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A escravidão e a família escrava - Aula 03/04

 Tradição historiográfica do século XX sobre escravidão:


o Escravo: incapaz de desenvolver identidade pessoal e autônoma
o Regime escravocrata: esgotou a existência de indivíduos submetidos a ele:
incapacidade de atuar como sujeitos
o Anos 60-70: historiografia tradicional: Escravo sem capacidade de almejar a
formação de famílias estáveis e resistência à violência senhorial
o Inexistência de normas e nexos sociais

 A partir de 1980: historiadores incorporam medidas para compreender a cultura e o


cotidiano dos escravos
o Cultura: campo de conflito

 Ponto pacífico dessas visões: escravos sem qualquer proteção da lei


 Slenes começa evidenciando os laços estreitos entre os escravos
 “Perdidos uns dos outros”: visões clássicas da família escrava
o Gilberto Freyre e “Casa Grande e Senzala” (1933)  “avaliação positiva da
‘civilização’ criada na fazenda escravista por portugueses e africanos”
o Caio Prado Jr. e “Formação do Brasil Contemporâneo” (1942)  conteúdo cultural
dos escravos se anulou com a escravidão; A escravidão degradava os negros
o “Escola Paulista de Sociologia”
o Florestan Fernandes e “A integração do negro no Brasil” (1965)  Escravos
“perdidos” uns dos outros, sem laços, anômicos  nulidade política
o Roger Batiste  “impacto da escravidão em dois aspectos centrais da cultura
africana: a ‘linhagem’, como princípio organizador da família e, ligada a esta, a vida
religiosa”
o Emília Viotti da Costa  Processo estrutural de desagregação do regime escravista
o Fernando Henrique Cardoso  As lutas de resistência dos escravos eram “desvios
da história [...] que não apontam as saídas estruturalmente viáveis”
 Bibliografia clássica sobre escravidão na América do Norte  Visão de escravos “anômicos”
o Franklin Frazier  negros (escravos da América do Norte) despojados da sua
herança cultural e de suas normas africanas de família, parentesco e vida sexual
o Herskovits
o Abram Kardinar e Lionel Ovesey
o Stanley Elkins
o Daniel Patrick Moynihan

 Virada historiográfica:
o Interesse pela cultura subalterna
o Reavaliação do legado da cultura da senzala

 Eugene D. Genovese, Herbert Gutman, Sidney Mintz, Richard Price (Captar lógica dos
escravos)  Reformulação das ideias a partir de 1970  foco na família cativa e na
existência de uma herança cultural
 Revendo a questão da família cativa no Brasil (a partir de meados de 1970)
 A família escrava no Brasil: novas abordagens e o enfoque de Slenes
o Existência de um ceticismo em relação a nova historiografia
o Slenes e Campinas
o Na senzala havia “flor”

Slenes: Método normativo de fontes

Escravo: sujeito ativo na sociedade

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