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Centro de Investigação em Saúde da Manhiça

CP 1929, Maputo
MOZAMBIQUE
Tel./Fax. +258 1 810002
Tel./Fax. +258 1 810181
Tel. Cel. +258 082 304 157
e-mail cism@manhica.net

Promoção de Estratégias Comunitárias para a prevenção e tratamento no


domicílio da malária na província da Zambézia, 1999-2001
MISAU - UNICEF - PSI - CISM

Mortalidade Geral, Mortalidade Especifica, Prevalência da Malária e Cobertura


das Redes Mosquiteiras em Crianças Menores de 5 anos Mocuba Rural

Eusébio V. Macete
Xavier Bosch-Capblanch
Carlos Machava
John Jairo Aponte
Sergi Sanchez
Llorenç Quintó
Melanie Renshaw
F.Xavier Gómez-Olivé
Avertino Barreto
Samuel Mabunda
Pedro L. Alonso

Financiado por UNICEF Moçambique. Maputo.

Programa de Colaboração
Ministério da Saúde (MISAU) - Faculdade de Medicina (UEM) - Fundació Clínic (CSC-UB) - Cooperación Española
CISM. ZAM B-MORTAL/2001
Índice

Abreviatura s VI

Participantes VI - VIII

Agradecimentos IX

I. Resumo X

II. Introdução 2

III. Metodologia 3

ii
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

Tabelas

Tabela 1. Número de mulheres entrevistadas por aldeia

Tabela 2. Distribução da frequência de mulheres por número de nados vivos que teve

Tabela 3. Tabela de vida

Tabela 4: Distribuição das frequências e % de morte por sexo

Tabela 5: Distribuição das frequências e % de morte por grupos etários

Tabela 6: Distribuição das frequências e % de mortes segundo o local onde ocorreu

Tabela 7: Idade minima, maxima e media das das crianças na mortalidade especifica

Tabela 8: Distribuição da frequências e % das mortes, segundo a procura ou não da


assistencia antes da morte

Tabela 9: Distribuição das frequências e % das mortes, pelo número de diagnóstico


que cada morte teve

Tabela 10: Distribuição das frequências e % das mortes, pelos diagnósticos de morte

Tabela 11: Distribuição das frequências e % das mortes, segundo o diagnótico e a


idade na altura da morte

Tabela 12: Descrição da Idade (minima, media e maxima)

Tabela 13: Distribuição das frequências e % das crianças com Infecção por
plasmodium

Tabela 14: Distribuição das frequências e % das crianças segundo o tipo e forma
parasitária encontrada na leitura da lamina

Tabela 15: Distribuição das frequências e % das crianças segundo o tipo e forma
parasitária encontrada na leitura da lamina entre (PF Asexuada, PF Sexuada e PM
Asexuada) e o respectivo intervalo interquartilico da densi dade parasitária

Tabela 16: Distribuição das frequências e % das crianças com infecção por plasmodio
falciparum forma asexuada por grupos etários.

Tabela 17: Distribuição das frequencias e % das crianças segundo as densidades


parasitárias encontradas na leitura das laminas, por grupos etários.

Tabela 18: Distribuição das frequências e % das crianças, cujas as mães relataram
história de febre nas últimas 24 horas.

Tabela 19: Distribuição das frequências e % das crianças, segundo a temperatura axilar
na altura da entrevista.

Tabela 20: Distribuição das frequências das crianças com temperatura axilar, media,
SD, Minima e Maxima encontrada.

Tabela 21: Distribuição das Frequências e % das crianças com febre mais parasitémia

iii
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

Tabela 22: Distribuição das Frequências e % das crianças com febre e parasitémia por
grupo etários

Tabela 23: Distribuição das Frequências e % das crianças segundo o resultado do teste
rápido

Tabela 24:Concordancia entre teste rápido e o exame microscopico de pesquisa de


plasmodium

Tabela 25:Concordância entre teste rápido e o exame microscopico de pesquisa de


plasmodium

Tabela 26: Freqência de crianças com resultado de hemoglobina, volor medio e o


intervalo interquartilico

Tabela 27: : Distribuição das Frequências e % das crianças segundo os valores das
hemoglobinas

Tabela 28: Distribuição de frequências e % dos entrevistados com rede mosquiteira

Tabela 29: Distribuição de frequências e % dos entrevistados com rede mosquiteira

Tabela 30: Distribuição de frequências e % das pessoas que usam a rede ao nível do
agregado

Tabela 31: Distribuição de frequências e % das pessoas que usam a rede ao nível do
agregado

Tabela 32: Distribuição de frequências e % das crianças que usam rede mosquiteira
segundo os grupos de idade

Tabela 33: Distribuição de frequências e % dos entrevistados com rede mosquiteira


segundo o local de compra

Tabela 34: Distribuição de frequências e % dos entrevistados com rede mosquiteira


segundo a marca da mesma

Tabela 35: Distribuição de frequências e % dos entrevistados segundo a demostração


do uso da rede mosquiteira( correcta ou incorrecta)

Tabela 36: : Distribuição de frequências e % dos entrevistados segundo o tempo até a


data da entrevista que tem a usar a rede mosquiteira

Tabela 37: Distribuição de frequências e % dos entrevistados segundo se já tratou ou


não a rede mosquiteira

Tabela 38: Distribuição de frequências e % dos entrevistados que já trataram a rede


com o insectisida, e o número de vezes que já tratou

Tabela 39: Distribuição de frequências e % dos entrevistados que já trataram a rede


usando o produto chamado força da rede

Tabela 40: Distribuição de frequências e % dos entrevistados que lavaram a rede


depois de trata - la

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CISM. ZAM B-MORTAL/2001

Anexos 1 Tabelas de vida por aldeias ou Clusters

Graficos

Graficos 1: Causas de morte em menores de um mes

Graficos 2: Causas de morte em crianças de 1 a 12 meses

Graficos 3:Causas de morte en crianças de 12 a 60 meses

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CISM. ZAM B-MORTAL/2001
ABREVIATURAS

CISM: Centro de Investigação em Saúde da Manhiça

CS: Centro de Saúde (ou Hospital)

DDS: Direcção Distrital da Saúde.

DPS: Direcção Provincial de Saúde

ES: Erro Standard

IC95: Intervalo de confiança 95%

KAP: Conhecimentos, atitudes e práticas.

Lx: Probalidade cumulativa de sobrevivência desde o principio de cada


intervalo

MISAU: Ministério da Saúde, Moçambique

Mr: Mocuba Rural

Mu: Mocuba Urbano

MZM: metical.

Npx: Probabilidade de sobrevivência dentro do intervalo de idade

Nqx: A probabilidade de morrer durante o intervalo de idade

PMT: Praticantes de Medicina Tradicional

PSI: Population Services International

vi
CISM. ZAM B-MORTAL/2001
PARTICIPANTES

EQUIPE DE COORDENAÇÃO

Em Quelimane:
?? Dr. Leonardo Chavane, Médico Chefe Provincial DPS Zambézia.
Quelimane.
?? Sr. Azevedo, Responsável Saúde da Comunidade DPS Zambézia.
Quelimane.
?? Sr. António. Responsável Programa Malária DPS Zambézia. Quelimane.
?? E os membros da equipe técnica.

Em Mocuba:
?? Director Distrital DDS de Mocuba. Mocuba.
?? Sr. Caetano, DDS de Mocuba.
?? E os membros da equipe técnica.

EQUIPE TÉCNICA

?? Dr. Eusébio Macete, DNS - MISAU, Training Fellow CISM. Manhiça.


?? Dr. Xavier Bosch-Capblanch, coordenador, CISM. Manhiça.
?? Sr. Carlos Machava, Supervisor CISM. Manhiça.

COLABORADORES

?? Dr. Jonás Chambule, UNICEF. Maputo.


?? Dra. Melanie Renshaw, UNICEF. Maputo
?? Dra. Jill Schumann, PSI. Maputo
?? Equipe do CISM

TRADUTORES

?? Verónica Casmo
?? Elizabete Júnior

INQUIRIDORES

?? Sr. Zito Tomé


?? Edrisse Namaciana
?? Euzito Navela
?? Maria Juliana
?? Nazir Mamade
?? Daniel Agostinho
?? Tomas Alexandre
?? Zainique Arlindo
?? Teresa Neves
?? Abacar Manuel
?? Paulo Alquissone
?? Tomé Bacião

vii
CISM. ZAM B-MORTAL/2001
?? Tonito Francisco
?? Catarina Carlos
?? Mouzinho Vitorino
?? Ricardo Amisse
?? Caniço
?? Verónica Casmo
?? Caetano

ANALISES
?? Sr. Sergi Sanchez
?? Sr. Llorenç Quintó
?? Dr. John J Aponte
?? Dr. Eusébio Macete
?? Dr. Xavier Bosch-Capblanch

REDACÇÃO DO RELATÓRIO
?? Dr. Eusébio Macete
?? Dr. Xavier Bosch-Capblanch
?? Dr. F. Xavier Gómez-Olivé

DIRECÇÃO CIENTIFICA
?? Dr. Pedro Alonso. Director Científico do CISM. Chefe Unitat d'Epidemiologia
i Bioestadística. Fundació Clínic - Hospital Clínic (Universitat de Barcelona).

viii
CISM. ZAM B-MORTAL/2001
AGRADECIMENTOS

?? Dr. Samuel Mabunda, responsável do Programa Nacional de Controlo da


Malária, MISAU, Maputo, pelas suas contribuições e facilidades na
participação do seu pessoal no estudo e apoio em geral.
?? Aos membros da equipe de coordenação em Quelimane e em Mocuba, pela
sua dedicação, disponibilização e oferecimento de recursos e infra-
estruturas para a realização do estudo.
?? Dr Bento Patia Director Provincial de Saúde da Zambézia pela recepção e
disponibilidade de recursos.
?? Dr. Leonardo Chavane, Médico Chefe DPS, Zambézia, pela recepção e
disponibilidade de recursos.
?? Sr. Azevedo, Chefe do Departamento da Saúde da Comunidade Zambézia
pela sua colaboração em todo momento e disponibilidade pessoal e dos
recursos da DPS.
?? Dr. Nicolas e a representação da Unicef em Quelimane, pela obtenção de
informação e coordenação com a DPS nos preparativos.
?? Sr. António, Responsável Malária DPS, Zambézia, pela sua colaboração
nos preparativos do estudo.
?? Director Distrital da Saúde DDS, Mocuba, pelo acolhimento e as grandes
facilidades criadas em Mocuba.
?? Sr. Caetano, pela obtenção de informação e a guia dos inquiridores em
Mocuba.
?? Sra. Langa e Sr Rui Dimande, administração do CISM, pela rápida e
eficiente obtenção dos recursos do CISM.
?? Equipa de investigadores do CISM, pelos comentários e acréscimos ao
protocolo e inquérito.
?? Sr Alexandre dos santos, António Casmo e Mariano Casmo pela sua
colaboração na elaboração do calendário histórico
?? Proprietários de duas casas de fotocópias de Quelimane e Mocuba, por
abrir o serviço pelas facilidade criadas na prestação de serviços.
?? Aos Srs Secretários, régulos e chefes das zonas onde os estudo teve lugar
por facilitar o contacto com a população
?? E outras pessoas que facilitaram o nosso trabalho ou nos encorajaram.

ix
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

I. RESUMO

Introdução

Dentro da colaboração do CISM com a UNICEF, MISAU e PSI, e depois do estudo KAP1
de 1999 cujos resultados já estão divulgados, se propôs que o CISM levasse a cabo um
segundo estudo com os objectivos listados a continuação. Este novo estudo deveria se
fazer durante os meses de Maio a Julho de 2001.

Objectivo

1. A determinação da mortalidade em crianças menores de 5 anos, usando a história de


paridade das mães dos seus últimos 3 nascimentos.

2. A mortalidade especifica em crianças menores de 5 anos através da autopsias verbais

3. A avaliação do nível da cobertura das redes mosquiteiras desde o lançamento do


projecto.

4. A prevalência da malária em crianças menores de 5 anos

Metodologia

O estudo fez-se a história de paridade de mulheres de 15 a 49 anos, residentes em


Mocuba na área rural, em 30 aldeias sorteadas a partir de 100 existe ntes na área rural.
Nestas sorteadas, fez-se o censo de todos os agregados. Durante o censo de 10 em 10
famílias fazia-se o inquérito de cobertura de redes mosquiteiras entrevistando ao chefe da
família ou pessoa responsável com mais de 18 anos de idade. Das famílias que eram
sorteadas para o inquérito de mortalidade, sorteava-se de 6 em 6 famílias, e a que
calhasse todas as crianças menores de 5 anos entravam para o estudo de prevalência da
Malária. Para estas crianças fazia-se um inquérito e colhia-se amostra de sangue para a
pesquisa de plasmodio. Para as mães que tivessem crianças falecidas no último ano com
menos de 5 anos de idade fazia-se a autopsia verbal usando o respectivo inquérito.

Resultados

O estudo foi feito nas datas previstas, entre Maio e julho, de 2001, e foram entrevistadas
no total 2384 mulheres para o calculo doas taxa de mortalidade do qual resultaram os
seguintes valores, em menores de um mês ( Infantil) igual a 47.9/1000, em menores de 1

1
KAP Conhecimentos, atitudes e práticas neste caso foi em relação as mães de Quelimane, Mocuba Cidade e Mocuba Rural.
CISM. ZAM B-MORTAL/2001
ano 131/1000 e para menores de 5 anos (5q0) de 229/1000 nados vivos. Para o efeito
usaram-se dados da história obstétrica dos três últimos nascimentos. Fizeram-se
autopsias verbais para todas as mortes de crianças menores de 5 anos acontecidas de
Maio de 2000 até Maio de 2001, sendo a malária a principal causa de morte / (27.07%)
em menores de 5 anos, dos quais 94% ocorreram em casa.

A cobertura das redes mosquiteiras na área rural até ao momento da realização do estudo
era de 3.8% (n=19/494). Das 19 redes encontradas 18 tinham sido compradas ao PSI.

Para o estudo da prevalência da Malária entraram 435 crianças destas. Das crianças com
resultados de hematozoários 361 (87.2%) tiveram resultado positivo e 362 (87.5%)
tinham anemia com Hgb<10g/dl.

Discussão e conclusões

Na zona rural de Mocuba a taxa de mortalidade geral em crianças menores de 5 anos é


alta. A maior parte das mortes ocorreram fora do Hospital sendo a malária a principal
causa especifica de morte nestas crianças (27%). Na mesma área a prevalência da
infecção por Plasmodio em crianças menores de 5 anos é de 87.2%. Por haver uma
prevalência muito alta a mortalidade desloca-se a esquerda, a prevalência da anemia não
muda com a idade, e é alta acima de 80%, mas a anemia severa desloca-se
completamente a esquerda.

A pesar de ter iniciado o programa de distribuição das redes mosquiteiras a cerca de um


ano, a cobertura das redes na área rural onde elas são mais necessárias é de 3.8% isso
aliado ao facto de na área rural as pessoas encontrarem-se mais exposta ao vector
devido as condições quer das casas oferecem assim como o meio que as circunda. Dada
por tanto, a alta mortalidade na área rural de Mocuba, o facto da malária ser a principal
causa de morte nas crianças menores de 5 anos e a baixa cobertura de redes
mosquiteiras no momento actual, seria preciso trabalhar mais para fazer chegar as redes
nestas comunidades e por outro lado procurar novas alternativas de distribuição de redes
mosquiteiras e programar novas avaliações do sistema de distribuição e do seu impacto
na redução da prevalência da malária no futuro.

1
CISM. ZAM B-MORTAL/2001
II.INTRODUÇÃO

A malária continua sendo um dos maiores problemas de saúde pública em Moçambique.


Durante os últimos anos, os casos de malária tem vindo a aumentar no país
principalmente nas regiões rurais, onde vive cerca de 73% da população Moçambicana.

Em Janeiro de 1998 um 44% de consultas externas e 57% de todas as admissões em


serviços de pediatria foram atribuídos a malária, tanto nos hospitais rurais assim com nos
hospitais gerais de Moçambique. A província da Zambézia constitui uma das prioridades
para o Programa Nacional de Controle da Malária porque em 1998 a cidade de
Quelimane teve a mais alta taxa de letalidade por malária do país com 9.6%. (Promoção
de estratégias comunitárias para a prevenção e tratamento ao domicilio da malária na
província da Zambézia Junho 1999)

Dada a eficácia das redes mosquiteira tratadas com insecticidas como método de controle
da malária (Alonso et al1991., Armstrong et al 1995, UNICEF 1977) está em estudo a sua
implementação a larga escala como estratégia complementar as outras medidas.

Dentro do projecto “Promoção de estratégias Comunitárias para a prevenção e tratamento


no domicílio da malária na província da Zambézia, 1999-2001”, elaborado em Maio de
1999 fez-se um estudo KAP na Zambézia. A fase seguinte seria a criação de dados base
para analisar o impacto do projecto a medida que este for avançando.

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CISM. ZAM B-MORTAL/2001
III.METODOLOGIA

Este estudo pretende avaliar indicadores de impacto da estratégia de marketing social na


distribuição das redes mosquiteiras e criar dados base para depois de um período de
implementação do projecto se possa fazer comparação da taxa de mortalidade em
crianças menores de 5 anos, assim como a prevalência da Malária ao longo do tempo.

III.1- ÁREA DE ESTUDO E AMOSTRAGEM

O estudo teve lugar na Província da Zambézia, distrito de Mocuba na área rural, porque
para além do programa de distribuição das redes mosquiteiras a parte urbana já havia tido
muitos programas de fumigação o que dificultaria atribuir qualquer mudança encontrada
nas variáveis a serem estudadas como resultado do projecto.

A população na zona rural é de 90.098 habitantes dos quais 21.062 são mulheres em
idade fértil. (II RECEAMENTO GERAL DA POPULAÇÃO E HABITAÇÃO 1997) Sabendo
que a zona rural tem 100 aldeias, assumimos que cada aldeia teria 900 habitantes e que
a distribuição da população é uniforme. Segundo o KAP- Zambézia cada agregado tem
5.95 pessoas das quais 1.36 seriam mulheres.

III.1.a- Obtenção da amostra


A amostra deste estudo foi feita a partir da lista de todas as aldeias de Mocuba rural
(n=100) fornecida pela DDS. Das subdivisões geográficas das aldeias seleccionaram-se
30 clusters1 ao acaso.
Calculou-se que 50 agregados por cluster seria suficiente para atingir o número mínimo
de mulheres necessário (n=2000).
Para facilitar a logística os quatro componentes do protocolo foram feitos ao mesmo
tempo.

1
Henderson T, Sundaresan RH. Cluster Sampling to assess immunization coverage: A review of experience
with simplified sampling method. Bull WHO, 1982:60(2) 253-260.

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CISM. ZAM B-MORTAL/2001

?? Mortalidade em menores de 5 anos

?? Mortalidade especifica

?? Prevalência da malária

?? Cobertura de redes mosquiteiras

III.2- CENSO
III.2.a- Procedimento geral
Os inquéritos foram traduzidos do Português ao Chuabo e Lomué e depois destas duas
línguas ao Português por duas equipes independentemente e as questões de linguagem
foram tratadas especificamente até conseguir uma perfeita compreensão dos termos.

Formou-se uma equipa técnica do pessoal do CISM mobilizado a Zambézia. Formaram-


se também equipas de coordenação ao nível da Direcção Provincial de Saúde da
Zambézia e no distrito de Mocuba para fazer o seguimento do estudo e assegurar uma
bom feedback entre as instituições envolvidas.

Manuseamento dos Inquéritos


Antes de ir ao campo os supervisores dos grupos de censo e de inquérito de mortalidade
se encarregavam de pôr os inquéritos nas pastas de arquivo. No campo estes inquéritos
eram distribuídos aos inquiridores segundo o número de agregados que se previa atender
neste dia.

Ao fim da jornada os supervisores faziam a revisão dos inquéritos no campo e só depois


de assegurar que estavam bem preenchidos eram embalados na respectiva pasta e
levados para Mocuba cidade, onde eram registados e armazenados.

Concluído o trabalho com os inquéritos eram levados ao CISM e entregues em caixas ao


centro de dados depois de identificados e corrigidos.

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CISM. ZAM B-MORTAL/2001

III.2.b- Procedimento do censo

O censo foi feito em 30 aldeias escolhidas ao acaso. Para se fazer o censo numa
determinada comunidade avisava -se ao chefe da aldeia com antecedência de um dia que
se iria trabalhar com a sua comunidade. Chegado o dia a equipe de censo deslocava-se a
respectiva comunidade e se apresentavam as pessoas que iriam trabalhar. Confirmavam-
se as dimensões e o número de habitantes da aldeia com os chefes e decidia-se, em
relação ao tamanho da aldeia, se o censo se faria a nível de toda a aldeia ou de forma
repartida (só em algumas zonas escolhidas ao acaso). Depois desta avaliação, que se
fazia junto com as estruturas da comunidade, constituíam-se as equipes formadas por
duas pessoas, um chefe por zona e um inquiridor.

O inquiridor saia com uma listagem de números (lista do censo) que eram usados para
identificar as famílias censadas. Esta listagem incluía uns números marcados ao acaso
(50 por cluster) para poder escolher as casas onde fazer o inquérito de mortalidade para
crianças menores de 5 anos. Chegados a cada casa apresentavam-se e faziam o censo
de toda a gente da família. Se na lista de censo a família calhasse com o número
sorteado perguntava-se ao chefe se nesta família existia alguma mulher com idade entre
dos 15 a 49 anos. Em caso afirmativo no fim da entrevista convocava-se as mulher em
idade fértil e as crianças menores de 5 anos daquela família a comparecerem num dia,
hora e local de concentração preestabelecido, indicado pelas estruturas locais. Na maior
parte eram escolas ou postos de saúde.

5
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

III.3- ESTUDOS REALIZADOS

III.3.a- Tipo de estudo por objectivo

?? Para a mortalidade geral fez-se um estudo transversal. A través de um inquérito á


mulheres em idade fértil de 15 á 49 anos baseado no modelo divulgado pela UNICEF
(MEASURING CHILDHOOD MORTALITY, Guide for Sample Surveys - Short Birth
History), a mortalidade encontrada representa de forma retrospectiva os últimos 5
anos .

?? Para a mortalidade especifica usou-se a técnica das autopsias verbais. As famílias


inquiridas foram sorteadas a partir das mulheres que participaram no primeiro inquérito
(mortalidade geral) que tivessem uma criança menor de 5 anos falecida a menos de
12 meses até a data da entrevista.
?? Para a prevalência da malária fez-se um estudo transversal, colhendo amostras de
sangue para a pesquisa do Plasmodio as crianças menores de 5 anos.
?? Para a cobertura das redes mosquiteiras fez-se um estudo transversal através de um
inquérito a todos os chefes dos agregados ou pessoa responsável do agregado maior
de 18 anos. Os agregados foram escolhidos um em cada dez a partir das famílias
sorteadas para o primeiro inquérito.

III.3.b- Metodologia dos estudos

No dia da concentração havia um inquiridor responsável pela segurança e organização


das pessoas. As mulheres eram chamadas por este inquiridor, seguindo a listagem do
censo. Quando se confirmava a presença da mulher com todas as crianças do agregado,
todos os membros da casa eram vistas pelos inquiridores.

6
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

As famílias que tivessem aceite participar no estudo e que não tivessem aparecido eram
visitadas e reconvidadas. Nos casos em que a família ou o indivíduo aceitasse levava-se
ao local de concentração. O mesmo fazia-se para o membro da família que tivesse
faltado.
Fazia-se o inquérito de mortalidade onde se inquiria a mulher em idade fértil sobre a
história dos três últimos nascimentos. O investigador médico da equipa confirmava a
coerência da informação. Caso existissem erros estes eram corrigidos logo de imediato
pelos respectivos inquiridores com as mesmas mães. Caso a mãe tivesse um filho
falecido com menos de 5 anos nos últimos 12 meses até a data da entrevista, fazia-se a
autopsia verbal da referida morte. (Autopsia verbal estudo descritivo retrospectivo, em
que é feito um inquérito sobre sintomas e sinais da doença que o morto apresentava nos
últimos dias antes da morte. O inquérito faz-se aos familiares ou pessoas que
acompanharam os últimos momentos da sua vida do falecido).
.

Se a família tivesse sido sorteada para o inquérito de prevalência de malária ia para a


zona de colheita de amostras onde se fazia o seguinte:
?? Assinava-se o consentimento informado depois de lido e concordado. O secretario do
bairro ou o chefe de posto onde se trabalhava assinava o consentimento como
testemunho.
?? Eram colhidas amostras a todos as crianças menores de 5 anos de 6 em 6 famílias
sorteadas para o estudo de mortalidade geral. Colhia-se amostra de sangue para

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CISM. ZAM B-MORTAL/2001

pesquisa de Plasmodio, determinação de hemoglobina, e teste rápido de malária só se a


criança tivesse história de febre ou temperatura igual ou superior a 37.5ºC. As crianças
que tivessem o resultado positivo eram tratadas segundo as normas nacionais. Para
casos de Malária sem sinais de gravidade medicava-se com Cloroquina 25mg por Kg de
peso durante 3 dias (uma dose diária (10 mg, 10mg e 5 mg) respectivamente 1º, 2º e 3º
dia). E para control da febre dava-se paracetamol 10mg por Kg de peso de 8 em 8 horas.
Para casos de crianças com Hgb <10 g/dl recomendava -se Sal ferroso na dose de 6mg
por Kg de peso por dia de ferro elementar.

Antes de ir a casa a mãe esperava pelo resultado de hemoglobina e o teste rápido para
receber tratamento em caso necessário.

O trabalho num cluster terminava quando todos os inquéritos tivessem sido revistos, os
resultados de testes rápidos entregues, as amostras para leitura imediata lidas e as
família que tivesse alguém para tratamento já tivessem sido atendidas.

III.4- ANALISES LABORATORIAIS


III.4.a- Hematozoário
Foi determinado pela leitura da preparação da gota espessa usando o microscópio
óptico. Esta analise fez-se no CISM.
As laminas chegavam ao laboratório já secas a temperatura ambiental e coradas em
Giemsa. Depois eram lidas. O resultado foi dado em cruzes assim como em densidade
parasitária. As lâminas tem um único número chamado por NIDA que é igual ao do
inquérito.

III.4.b- Hemoglobina
Foi determinado no mesmo local de concentração usando o Hemocue (aparelho
fotometria para a determinação rápida da hemoglobina).

III.4.a- Teste rápido P. falciparum e P. vivax


As crianças com temperatura axilar igual ou superior a 37.5 gruas eram feitas o teste
rápido para a pesquisa de antigenios do Plasmodio Falciparum por Imunocromatografia

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CISM. ZAM B-MORTAL/2001
no local de concentração (Rapid imunochromatography test ICT Malária PF – Gholam-
Hossein EdrissianD, Abbas Afshar, Gholam Muhsseni)..

III.5- AUTOPSIAS VERBAIS

No CISM os inquéritos das autopsias verbais foram distribuídos de forma rotatória a três
médicos com experiência em patologia tropical para darem o diagnóstico presuntivo da
causa especifica de morte. Cada clínico trabalhava independentemente sem ter
conhecimento do diagnóstico dos outros dois.
Para fazer os diagnósticos os médicos usaram algoritmos determinados previamente das
patologias mais comuns como a malária para uniformizar os critérios de diagnóstico. O
diagnóstico verbal definitivo era baseado nos diagnósticos concordantes de pelo menos
dois dos três médicos. Nos casos onde os três diagnósticos não coincidissem o
diagnóstico final foi considerado “sem consenso”.

III.6- ÉTICA
O estudo teve a aprovação do Comité Ético do Instituto Nacional de Saúde.

III.7- MÉTODOS ESTATÍSTICOS


III.7.a- Mortalidade Geral

Para a Mortalidade Geral usou-se o método indirecto de calculo da Mortalidade com base
história obstétrica das mulheres em idade fértil usando a tabela de vida. (MEASURING
CHILDHOOD MORTALITY, Guide for Sample Surveys - Short Birth History),

III.7.b-Mortalidade Especifica, Prevalência Da Malária e Cobertura das redes


mosquiteiras

Para todas as outras partes do estudo partiu-se das bases de dados de Zambézia em
formato original Fox-Pro que se exportaram a Stata 7 para serem analisadas. (StataCorp.
1999. Stata Statistical Software: Release 7.0. College Station, TX: Stata Corporation).

9
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

Especificamente em cada uma das partes fizeram-se os seguintes analises:

1- Mortalidade Especifica

?? Descrição dos padrões de valores perdidos da base de dado de causas de morte.


?? Analise descritivo global de todas as variáveis
?? Distribuição de frequências das causas de morte segundo o diagnóstico final da
autopsia verbal.
?? Distribuição de frequências das causas de morte segundo o diagnóstico final da
autopsia verbal, separado por sexo.
?? Distribuição de frequências das causas de morte segundo o diagnóstico final da
autopsia verbal, separado por grupo de idade.
?? Distribuição sazonal das frequências das 3 primeiras causas de morte.

2.- Prevalência Da Malária


?? Descrição dos padrões de valores perdidos das base de dados de prevalência de
malária.
?? Análises descritivo global de todas as variáveis.

3.- Cobertura das redes mosquiteiras

Descrição dos padrões de valores perdidos das base de dados de cobertura das redes
mosquiteiras
?? Analise descritivo Global de toadas as variáveis

10
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

III.8- LIMITAÇÕES
Nos primeiros dias o poder de convocatória das estruturas locais não era satisfatório o
que levava a uma taxa de perda de cerca de 35%. Isso obrigou a equipe a duplicar o
número de famílias das inicialmente sorteadas convocando também as famílias
imediatamente a seguir das inicialmente sorteadas na lista de censo. Assim consegui-se o
número previsto de mulheres em idade fértil por cada aldeia.
Nos dias de concentração ao nível das comunidades havia sempre uma grande
percentagem de pessoas que acudiam a estes encontros não porque tivesse sido
sorteada mas sim a procura de assistência médica ou medicamentosa. Os doentes
graves encontrados nestes encontros sempre foram transportados ao hospital rural depois
de uma avaliação pelo médico investigador.
Fez-se todo esforço em recuperar os membros das famílias que não respondiam as
convocatórias mas em muitos casos devidos a distancia que separavam as casas dos
locais de concentração tornou-se difícil manter este processo para todas as famílias,
criando a possibilidade de um viés ao seleccionar as famílias que viviam mais perto das
escolas ou postos de saúde. A equipe de censo teve acidente de viação em plena viagem
de trabalho. Foram tomados todos procedimentos policias, fez-se um informe a DPS
assim com a Unicef. Não houve vitimas mortais.

III.9- FLUXO E QUALIDADE DA INFORMAÇÃO DE MALÁRIA

Em relação ao fluxo e qualidade da informação de malária ao nível do Distrito, neste


momento existem 4 tipos de fichas, nomeadamente: Resumo de internamento - mensal,
Resumo mensal de casos e óbitos por malária, BES e o Resumo semanal dos casos de
malária que são preenchidas pelo chefe do sector de plano do Distrito na ausência deste
por uma pessoa treinada para o efeito.

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CISM. ZAM B-MORTAL/2001

RESULTADOS

Mortalidade em crianças menores de 5 anos

Tabela 1. Número de mulheres entrevistadas por aldeia

TOTAL POR ENTREVISTADAS % DE ENTREVISTADAS POR


ALDEIA
ALDEIA (% DA ALDEIA) ALDEIA RESPECTO AO
TOTAL DE ENTREVISTAS
ALTO BENFICA 241 94 (39) 3.9
CHAONDA 237 89 (37.5) 3.7
CHIMBUA 271 121 (44.6) 5.1
GULUMANHA NA 55 (NA) 2.3
INTINHA 131 68 (51.9) 2.9
MADIGA 75 53 (70.7) 2.2
MANGANHA 323 106 (32.8) 4.4
MARIHA 102 59 (57.8) 2.5
MARUO 95 42 (44.2) 1.8
MATEBE NA 40 (NA) 1.7
MATEUS 80 42 (52.5) 1.8
MATHAIA 34 32 (94.1) 1.3
MOCEDA 230 82 (35.6) 3.4
MOCUBA SISAL 214 115 (53.7) 4.8
MPOTO 161 84 (53.1) 3.5
MUADUA 387 128 (33) 5.4
MUAGO 168 33 (19.6) 1.4
MUCAMURA 111 43 (38.7) 1.8
MUCHARO NA 30 (NA) 1.3
MUHA 194 83 (42.7) 3.5
MULINGUANHA 66 25 (37.8) 1.0
MUNGOGORA 329 144 (43.8) 6.0
MUNHIBA
SEDE 221 100 (45) 4.2
MURAMBA 166 73 (43.9) 3.1
MURROTONE 509 204 (40.2) 8.6
NADALA NA 95 (NA) 4.0
NAMABIDA 136 65 (47.7) 2.7
NIGULA 204 71 (34.8) 3.0
DERRUBA 371 141 (38) 5.9
TOLE 139 67 (48.2) 2.8
TOTAL 2384 100%
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CISM. ZAM B-MORTAL/2001

Tabela 2. Distribução da frequência de mulheres por número de nados vivos que teve

Filhos nascidos %
Frequência %
vivos Cumulativa
1 390 18.1 18.1
2 377 17.5 35.7
3 326 15.2 50.8
4 227 10.6 61.4
5 218 10.1 71.5
6 166 7.7 79.3
7 136 6.3 85.6
8 124 5.8 91.3
9 69 3.2 94.6
10 62 2.9 97.4
11 24 1.1 98.6
12 18 0.8 99.4
13 9 0.4 99.8
14 1 0.0 99.9
15 3 0.1 100.0

Gráfico 1. Perfil do estudo

2384 mulheres entrevistadas

2150 com pelo menos um filho 234 Sem filhos

5291 crianças

1033 estavam mortos


4258 estavam vivos
1104 nasceram em 1995 ou antes 436 morreram 60 meses
antes da data do estudo
141 nasceram entre 01 e 05 de
1996
74 nasceram justo ummes antes 597 estavam mortos
da entrevista e por tanto tinham 48 tinham uma idade
61 meses descordante > a 1.5
2939 estavam vivos e aptos meses

148 tem uma idade descordante 549 estavam mortos


> a 1.5 meses

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CISM. ZAM B-MORTAL/2001

Tabela 3. Tabela de vida

Crianças Crianças
Idade nascidas vivas por Mortes por Expostos
(meses) vivas no intervalo de intervalo ao Risco Nqx* Npx** Lx***
principio idade de idade
0 3340 86 158 3297,0 0,0479 0,9521 1,0000
1 3096 62 34 3065,0 0,0111 0,9889 0,9544
3 3000 165 119 2917,5 0,0408 0,9592 0,9434
6 2716 144 68 2644,0 0,0257 0,9743 0,9043
9 2504 137 27 2435,5 0,0111 0,9889 0,8792
12 2340 353 74 2163,5 0,0342 0,9658 0,8683
18 1913 257 19 1784,5 0,0106 0,9894 0,8352
24 1637 506 25 1384,0 0,0181 0,9819 0,8247
36 1106 557 19 827,5 0,0230 0,9770 0,8070
48 530 476 4 292,0 0,0137 0,9863 0,7845
60 50 48 2 26,0 0,0769 0,9231 0,7710
* Nqx: A probabilidade de morrer durante o intervalo de idade,
** Npx: Probabilidade de sobrevivência dentro do intervalo de idade,
*** Lx: Probalidade cumulativa de sobrevivência desde o principio de cada intervalo
Em anexo apresentam-se as tabelas de vida por aldeias ou comunidades onde o estudo teve lugar.

Taxa de mortalidade Infantil = 47.9/1000 nados vivos

Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano = 131.7/1000 nados vivos

Taxa de mortalidade em menores de 5 anos = 229/1000 nados vivos

Mortalidade Específica

Em toda zona de estudo, houve 177 mortes referidas pelas mães ocorridas nos últimos
12 meses. Foram realizadas 165 entrevistas para a mortalidade especifica destas 10
foram mortes ocorridas a mais de um ano, 1 tinha idade superior a 5 anos e 1 não
completou a entrevista.

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CISM. ZAM B-MORTAL/2001
Tabela 4: Distribuição das frequências e % de morte por sexo

Sexo Frequência Percentagem Percentagem cumulativa


Masculino 90 58.8% 58.8%
Feminino 63 41.2% 100.0%

Tabela 5: Distribuição das frequências e % de morte grupos etários

Grupos etários Frequência Percentagem Percentagem cumulativa


0-1 meses 34 22.2% 22.2%
1-12 meses 80 52.3% 74.5%
1-5 años 39 25.5% 100.0%

Tabela 6: Distribuição das frequências e % de mortes segundo o local onde ocorreu

Local de morte Frequência Percentagem Percentagem cumulativa


Casa 144 94.1% 94.1%
Hospital 7 4.6% 98.7%
Viagem 1 0.7% 99.3%
Outro 1 0.7% 100.0%

Tabela 7: Idade mínima, máxima e mediana das idades das crianças na mortalidade especifica

Variável Obs Median (Centile 25; Centile 75) Min Max


N. de dias enfermo 151 4 ( 2; 7) 1 90

Tabela 8: Distribuição da frequência e % das mortes, segundo a procura ou não da assistência antes
da morte

Procurou assistência Frequência Percentagem Percentagem cumulativa


No 40 26.1% 26.1%
Si 112 73.2% 99.3%
No se sabe 1 0.7% 100.0%

Tabela 9: Distribuição das frequências e % das mortes, pelo número de diagnóstico que cada morte
teve
diag Frequência Percentagem Percentagem cumulativa
1 125 81.7% 81.7%
2 28 18.3% 100.0%

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CISM. ZAM B-MORTAL/2001

Tabela 10: Distribuição das frequências e % das mortes, pelo pelos diagnósticos de morte

Diagnóstico Frequência Percentagem (%)


Malária 49 27.07
Pneumonia 33 18.23
Meningite 18 9.94
Sem consenso 16 8.84
Septicemia 15 8.29
Anemias 8 4.42
Malnutriçao 8 4.42
Prematuridade 8 4.42
Desconhecido, não claro, não determinado 7 3.87
Sida 5 2.76
Diarreia 4 2.21
Shigelose, Disenteria 4 2.21
Outras deficiências nutricionais 3 1.66
Outras doenças endocrinas, nutricionais, metabólicas
1 0.55
ou hematológicas
Sarampo 1 0.55
Desidratação 1 0.55

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CISM. ZAM B-MORTAL/2001

Tabela 11: Distribuição das frequências e % das mortes, segundo o diagnóstico e a idade na altura
da morte

Idade na altura da morte


0 < 1 meses 1 < 12 meses 12 < 60 meses Total
Diagnóstico
40 89 52 181
n % n % n % n %
Shigelose, Disenteria 1 3% 2 2% 1 2% 4 2%
Sarampo 0 0% 1 1% 0 0% 1 1%
Malária 3 8% 31 35% 15 29% 49 27%
Outras deficiências nutricionais 0 0% 0 0% 3 6% 3 2%
Anemias 0 0% 2 2% 6 12% 8 4%
Outras doenças endocrinas, nutricionais,
metabólicas ou hematológicas 1 3% 0 0% 0 0% 1 1%
Meningite 3 8% 10 11% 5 10% 18 10%
Pneumonia 6 15% 18 20% 9 17% 33 18%
Septicemia 14 35% 0 0% 1 2% 15 8%
Malnutriçao 0 0% 5 6% 3 6% 8 4%
Desconhecido, não claro, não determinado 2 5% 3 3% 2 4% 7 4%
Prematuridade 7 18% 1 1% 0 0% 8 4%
Diarreia 0 0% 2 2% 2 4% 4 2%
Sem consenso 2 5% 11 12% 3 6% 16 9%
Sida 1 3% 2 2% 2 4% 5 3%
Desidratação 0 0% 1 1% 0 0% 1 1%

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Gráfico 1

Causas de morte em menores de um mes

Meningite
Desconhecido
8%
10%
Malária
Outras
8%
8%
Pneumonia
15%

Septicemia
Prematuridade 34%
17%

Gráfico 2

Causas de morte em crianças de 1 a 12 meses

Diarreia Anemias
Outros
4% 2%
6%
Malnutriçao
6%
Meningite
11% Malária
35%

Desconhecido
16%

Pneumonia
20%

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CISM. ZAM B-MORTAL/2001
Gráfico 3

Causas de morte en crianças de 12 a 60 meses


Diarreia
6% Outros
6%
Desconhecido
10%
Malnutriçao
12%

Meningite Malária
10% 28%

Anemias
12% Pneumonia
16%

Conclusão da mortalidade específica

Apartir das tabelas e gráficos apresentados pode-se concluir que 1 em cada 5 crianças
falecidas tem como causa de morte a Malária. Em recém nascidos a prematuridade e a
septicemia tem um peso importante nas causas de morte. A maior parte das crianças
morrem em casa e 95,5% sem assistência médica. O tempo médio de espera para
buscar assistência é de 4 dias.

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CISM. ZAM B-MORTAL/2001
Prevalência da Malária

Perfil do estudo

Foram vistas 435 crianças

4 foram excluídas por terem idade fora do intervalo do estudo.

17 laminas foram excluídas por não se encontrarem resultados da laminas.

Isto faz com que a base de dados disponível para a analise seja de 414 crianças com
idade correcta e dados completos.

Tabela 12: Descrição da Idade (mínima, media e máxima) das crianças do estudo de prevalência
variavel Obs Media SD Min Max
Idade em meses 414 26.7 16.6 0 59

Tabela 13: Distribuição das frequências e % das crianças com Infecção por plasmodium

Malária Frequência Percentagem Percentagem cumulativa

Não 53 12.8 12.8


Sim 361 87.2 100.0

Tabela 14: Distribuição das frequências e % das crianças segundo o tipo e forma parasitária
encontrada na leitura da lamina

Combinações parasitárias Frequência Percentagem % Percentagem cumulativa

Pfasex 292 70.5 70.5


Pmasex 21 5.1 75.6
Pfasex + Pfsex 10 2.4 78.0
Pfasex + Pmasex 58 14.0 92.0
Pfasex + Pfsex + Pmasex 1 0.2 92.3
Negativo para las tres 32 7.7 100.0

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CISM. ZAM B-MORTAL/2001
Tabela 15: Distribuição das frequências e % das crianças segundo o tipo e forma parasitária
encontrada na leitura da lamina entre (PF Asexuada, PF Sexuada e PM Asexuada) e o respectivo
intervalo interquartilico da densidade parasitária
variável Obs Mediana Intervalo interquartilico
PF Asexual 361 3392.996 ( 536.4891; 20039.21)
PF Sexual 11 80 ( 59.92509; 155.3398)
PM Asexual 80 419.0205 ( 134.6014; 1827.381)

Tabela 16: Distribuição das frequências e % das crianças com infecção por plasmodio falciparum
forma assexuada por grupos etários.
Grupo etários
0-12 meses 13-24 meses 25-36 meses 37-48 meses 49-60 meses Total
(114) (85) (86) (83) (46) (414)
Variável n % n % n % n % n % n %
Infecção por No 23 20 % 10 12 % 7 8% 10 12 % 3 7% 53 13 %
PF assexual
Sim 91 80 % 75 88 % 79 92 % 73 88 % 43 93 % 361 87 %

Tabela 17: Distribuição das frequências e % das crianças segundo as densidades parasitárias
encontradas na leitura das laminas, por grupos etários.
Grupo etários
0-12 13-24 25-36 37-48 49-60
Total
meses meses meses meses meses
(414)
(114) (85) (86) (83) (46)
Variáveis n % n % n % n % n % n %
Distribuição 13
0 23 20 % 10 12 % 7 8% 10 12 % 3 7% 53
parasitemias %
>=1 9 8% 5 6% 5 6% 11 13 % 7 15 % 37 9 %
19
>=100 14 12 % 6 7% 16 19 % 28 34 % 13 28 % 77
%
30
>=1000 30 26 % 24 28 % 31 36 % 20 24 % 19 41 % 124
%
27
>=10000 33 29 % 36 42 % 26 30 % 13 16 % 2 4 % 110
%
>=100000 5 4% 4 5% 1 1% 1 1% 2 4% 13 3 %

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CISM. ZAM B-MORTAL/2001
Tabela 18: Distribuição das frequências e % das crianças, cujas as mães relataram história de febre
nas últimas 24 horas.
Percentagem
Febre nas últimas 24 horas Frequências Percentagem
cumulativa
Sim 300 72.5 72.5
Não 110 26.6 99.0
Não sabe 4 1.0 100.0

Tabela 19: Distribuição das frequências e % das crianças, segundo a temperatura axilar na altura da
entrevista.
Percentagem
Temperatura da criança (axilar) Frequências Percentagem
cumulativa
< 37.5ºC 375 90.6 90.6
37.5ºC - 38ºC 27 6.5 97.1
> 38ºC 12 2.9 100.0

Tabela 20: Distribuição das frequências das crianças com temperatura axilar, a media, SD, Mínima e
Máxima encontrada.

Variavel Obs Media SD Min Max

Temperatura da criança (axilar) 414 36.73 0.6 35 39.9

Tabela 21: Distribuição das Frequências e % das crianças com febre mais parasitémia
Percentagem
Febre + parasitémia Frequências Percentagem
cumulativa

Não 379 91.5 91.5


Sim 35 8.5 100.0

Tabela 22: Distribuição das Frequências e % das crianças com febre mais parasitémia por grupo
etários
Grupos Etários
0-12 meses 13-24 meses 25-36 meses 37-48 meses 49-60 meses Total
(114) (85) (86) (83) (46) (414)
Variável n % n % n % n % n % n %
Febre + parasitémia Não 96 84 % 77 91 % 85 99 % 78 94 % 43 93 % 379 92 %
Sim 18 16 % 8 9% 1 1% 5 6% 3 7% 35 8 %

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CISM. ZAM B-MORTAL/2001

Tabela 23: Distribuição das Frequências e % das crianças segundo o resultado do teste rápido
Percentagem
Teste rápido de Malária Frequências Percentagem
Cumulativa
Positivo 354 85.5 85.5
Negativo 40 9.7 95.2
Resultado duvidoso 20 4.8 100.0

Tabela 24: Concordância entre teste rápido e o exame microscópico de pesquisa de plasmodium
Teste rápido de Malária Plasmodio Total
Positivo Negativo
Positivo 325 29 354
Negativo 20 20 40

Total 345 9 394

Tabela 25:Concordancia entre teste rápido e o exame microscópico de pesquisa de plasmodium

Expected
Agreement Agreement Kappa Std. Err. Z Prob>Z
-----------------------------------------------------------------
87.56% 79.94% 0.3801 0.0501 7.60 0.0000

Tabela 26: Frequência de crianças com resultado de hemoglobina, valor médio e o intervalo
interquartilico
variavel Obs Media (IQR)
Hemoglobina 413 7.9 ( 6.6; 9)

Tabela 27: : Distribuição das Frequências e % das crianças segundo os valores das hemoglobinas
Hemogoblina
0-5.9 g/dl 6-9.9 g/dl > 10 g/dl Total
(64) (298) (51) (413)
variavel n % n % n % n % p-value
1
Grupos etários 0-12 meses 36 56 % 65 22 % 13 25 % 114 28 % 0.000
13-24 meses 12 19 % 70 23 % 3 6% 85 21 %
25-36 meses 8 13 % 68 23 % 9 18 % 85 21 %
37-48 meses 6 9 % 61 20 % 16 31 % 83 20 %
49-60 meses 2 3 % 34 11 % 10 20 % 46 11

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CISM. ZAM B-MORTAL/2001

Conclusão

A prevalência é alta 8 em cada 10 crianças tem parasitas no sangue mais de 70% com
formas assexuadas de plasmodio falciparum. A maior parte das crianças tem
hemoglobina com valor abaixo de 10g/dl com um valor médio de 7.9 g/dl.

Cobertura de Redes Mosquiteiras

Foram entrevistados 494

407 sabiam o que era é uma rede mosquiteira

19 famílias tinham rede mosquiteira

Tabela 28: Distribuição de frequências e % dos entrevistados segundo o conhecimento ou não da


rede mosquiteira no estudo de cobertura de redes

Percentagem
Sabe o que é uma rede mosquiteira frequência Percentagem
cumulativa
Sim 407 82.4 82.4
Não 87 17.6 100.0

Tabela 29: Distribuição de frequências e % dos entrevistados com rede mosquiteira

Percentagem
Tem mosquiteira em casa frequência Percentagem
cumulativa
Sim 19 3.8 3.8
Não 475 96.2 100.0

Tabela 30: Distribuição de frequências e % dos entrevistados sem rede e a respectiva causa de não
ter rede mosquiteira

Percentagem
Porque não tem mosquiteira frequência Percentagem
cumulativa
É caro 377 97.2% 97.2%
Vende-se longe de casa 9 2.3% 99.5%
Não serve para nada 1 0.3% 99.7%
Outros 1 0.3% 100.0%

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CISM. ZAM B-MORTAL/2001

Tabela 31: Distribuição de frequências e % das pessoas que usam a rede ao nível do agregado

Percentagem
Quem usa? frequência Percentagem
cumulativa
Mãe e Pai 7 36.8% 36.8%
Filhos 6 31.6% 68.4%
Outros 6 31.6% 100.0%

Tabela 32: Distribuição de frequências e % das crianças que usam rede mosquiteira segundo os
grupos de idade

Percentagem
Idade das crianças que usam as redes mosquiteiras frequência Percentagem
cumulativa

< 5 anos 6 60.0 60.0


>= 5 anos 2 20.0 80.0
Ambos 2 20.0 100.0

Tabela 33: Distribuição de frequências e % dos entrevistados com rede mosquiteira segundo o local
de compra

Percentagem
Onde comprou a rede frequência Percentagem
cumulativa
Comerciante 6 31.6% 31.6%
Consejo de salud 1 5.3% 36.8%
Mercado 11 57.9% 94.7%
Outros 1 5.3% 100.0%

Tabela 34: Distribuição de frequências e % dos entrevistados com rede mosquiteira segundo a
marca da mesma

Percentagem
De que marca é frequência Percentagem
cumulativa
SALVA 18 94.7% 94.7%
Não sabe 1 5.3% 100.0%

Tabela 35: Distribuição de frequências e % dos entrevistados se gundo a demonstração do uso da


rede mosquiteira( correcta ou incorrecta)

Percentagem
Demonstração do uso da rede mosquiteira frequência Percentagem
cumulativa
Correcta 17 94.4% 94.4%
Incorrecta 1 5.6% 100.0%
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Tabela 36: Distribuição de frequências e % dos entrevistados segundo o tempo até a data da
entrevista que tem a usar a rede mosquiteira

Percentagem
Há quando tempo usa a rede mosquiteira frequência Percentagem
cumulativa
Menos de 6 meses 15 78.9% 78.9%
Entre 6 meses - 1 ano 2 10.5% 89.5%
Mas de 1 ano 2 10.5% 100.0%

Tabela 37: Distribuição de frequências e % dos entrevistados segundo se já tratou ou não a rede
mosquiteira

Percentagem
Já tratou algum vez a rede frequência Percentagem
cumulativa
Sim 16 84.2% 84.2%
Não 3 15.8% 100.0%

Tabela 38: Distribuição de frequências e % dos entrevistados que já trataram a rede com o
insecticida, e o número de vezes que já tratou

Percentagem
Quantas vezes tratou a rede frequência Percentagem
cumulativa
1 vez 13 81.3% 81.3%
2 vezes 3 18.8% 100.0%

Tabela 39: Distribuição de frequências e % dos entrevistados que já trataram a rede usando o
produto chamado força da rede

Percentagem
Que produto utilizou para tratar frequência Percentagem
cumulativa
A FORCA DA REDE 5 100.0% 100.0%

Tabela 40: Distribuição de frequências e % dos que lavaram a rede depois de trata - La

Percentagem
Lavou a rede mosquiteira depois de tratá-la frequência Percentagem
cumulativa
Sim 7 46.7% 46.7%
Não 8 53.3% 100.0%

26
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

Resumo de cobertura de redes mosquiteiras

A percentagem de cobertura das redes nas pessoas entrevistadas foi de 3.8% (19/494)

Dos que disseram que conheciam a rede mas que não tinham (n=388) perguntava-se o
motivo que não lhe permite ou possibilita ter uma rede mosquiteira. E destes 377 (97.2%),
não tinham porque acham a rede cara pelo preço, 9 (2.3%), porque vendia-se longe do
local onde moram, 1 (0.2%) pessoa disse que não servia para nada e 1 (0.2%) alegou
outro motivo.

Quanto a pessoa da família que usa a rede mosquiteira, dos 19 entrevistados que
responderam que tinham rede em casa na altura da entrevista , 7 disseram que a rede era
usada pelos pais, 6 pelos filhos e 6 para outros graus de parentesco.

Das 10 crianças que usavam a rede mosquiteira, 6 eram menores de 5 anos.

Das 19 pessoas que tinham comprado rede, 11 pessoas haviam comprado no mercado,
6 compraram com o comerciante, e das outras 2 pessoas uma havia comprado uma no
conselho de saúde e a outra no outro local.

Das 19 redes encontradas durante o inquérito 18 (94.7%) eram da marca Salva ( que é o
nome que se atribuiu a rede do projecto). Uma pessoa não sabia a marca da rede que
tinha. Dos que usam pedia-se a pessoa entrevistada para fazer uma demonstração de
como usa a rede mosquiteira. Destas 18 demostram o uso correcto , uma demostrou
incorrectamente.

Outra parte do inquérito era referente ao tempo que a pessoa levava usando rede e por
outro lado se já tinha tratado alguma vez a rede. O gráfico abaixo mostra a distribuição
das pessoas entrevistadas com rede e o tempo de uso que tinham.

Destas redes encontradas só 16 já tinham sido tratadas 13 só tinham sido tratadas uma
única vez desde a sua compra e 3 duas vezes. Só 5 pessoas conseguiram dizer a marca
do produto que haviam utilizado para a impregnação das redes.

27
CISM. ZAM B-MORTAL/2001
DISCUSSÃO

Neste estudo a taxa de mortalidade encontrada em crianças menores de 5 anos não


estava fora dos valores que tem sido encontrados em regiões como esta 229/1000, tendo
em conta que é um distrito vasto populoso, e o esto de características especifica da
própria província da Zambézia.

A distancia entre a maior parte destas comunidades e os postos de saúde pode ser uma
das causas.

Quanto aos resultados das autopsias verbais a Malária resultou ser a primeira causa de
morte (27.07%) seguido de pneumonias (18.23). A Meningite e a septicémica com 9.94 e
8.29% respectivamente. No caso da Meningite é possível que quadros convulsivos de
outras origem, como por exemplo convulsões febris, malária cerebral etc., tenham
contribuído no número total de casos que tiveram o diagnóstico de Meningite.

Segundo o resultado da prevalência da infecção cerca de 87.2%. Se tivermos em conta


que este estudo realizou-se numa época fria lava a supor que na altura de maior
transmissão (época quente e chuvosa), este valor pode ser mais alto.

O valor médio de hemoglobina encontrado foi de 7.9 g/dl o que faz com que a maior
`parte das crianças, não possa registar a quadros agudos de malária clinica morrendo
muitas vezes de baixa rápidas de valores de Hgb por causa da hemilise que a malária
provoca o que pior o quadro de anemia já existente. Por haver uma prevalência muito
alta a mortalidade desloca-se a esquerda, a prevalência da anemia não muda com a
idade, e é alta acima de 80% em todos os grupos etários, mas a anemia severa desloca-
se completamente a esquerda havendo mais casos de anemia severa em crianças
menores de 1 ano que a idade acima.

De recordar que o estudo foi feito em maio e Junho que o que corresponde a principio da
época fria quer dizer que se este estudo tivesse sido feito na época quente talvez os
valores seriam mais altos. Com o difícil acessos aos serviços de saúde as que
conseguem chegar ao hospital logicamente chegam graves pela longa distancia que
devem percorrer até alcançar estas unidades.

Também devemo-nos recordar que segundo o estudo KAP predomínio dos PMT,
(praticantes de Medicina tradicional), como segunda eleição em Mocuba Rural, Mocuba

28
CISM. ZAM B-MORTAL/2001
Rural isso justifica porque as crianças com quadros convulsivos muitas morrem em casa
por outro lado porque estas doenças tem uma conotação cultural muito importante.
Quanto a cobertura das redes mosquiteira é certo que o programa já havia arrancado
quando o estudo foi realizado, mas o alcance ainda era muito circunscrito a área urbana
de mocuba. supomos que devem existir muitos factores que devem ter influenciado mas o
certo é que nas 30 aldeias onde o inquérito teve lugar e as 494 famílias entrevistadas só
foram encontradas 19 redes mosquiteiras. O que se viu das pessoas que ainda não
haviam comparado a rede apesar de conhecer a importância estava relacionado com o
pereço praticado para a venda das redes que era muito alto (97%).

Cerca de 40% das pessoas entrevistadas no estudo KAP respondiam que podiam
comprar a rede mosquiteira por um valor compreendido entre 11.000 á 25000 Mts ( KAP
Zambézia relatório final 2001). E na altura em que o estudo de cobertura se fez, cada
rede mosquiteira custava 110.000Mts o que provavelmente fica muita muito fora do poder
de compra dos camponeses que são a maioria da população.

29
CISM. ZAM B-MORTAL/2001
RECOMEDAÇÕES

Esperamos que estes resultados sejam úteis para o trabalho da Direcção provincial,
Distrital e as todas as organizações que trabalham na província.

?? Que dentro das possibilidade da DPS, segundo a informação ao seu dispor se a


situação de mortalidade de Mocuba não é semelhante a de outros distritos que sejam
tomadas medidas que possam moderar a actual situação.

?? Que sejam encorajados e reforçados todos as iniciativas que tenham como objectivo a
redução do peso da Malária na Mortalidade em crianças menores de 5 anos.

?? Que se reforcem e encorajem tados as iniciativas que estejam direccionadas para a


área de menor acesso ou rural de forma geral.

?? Que reverifique e se encontre melhores alternativas que possibilitem reduzir o preço


das redes mosquiteiras.

Manhiça 19 de Agosto 2002

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CISM. ZAM B-MORTAL/2001
Anexos 1

Tabelas de vida por aldeias ou Clusters

ALDEIA 1- MARUO

Filhos vivos
Sim Não Total
(51) (7) (58)
Variável n % n % n %
Interval 0-1 month 1 2 % 5 71 % 6 10 %
1-2 months 2 4% 0 0% 2 3%
3-5 months 3 6 % 2 29 % 5 9%
6-8 months 2 4% 0 0% 2 3%
9-11 months 2 4% 0 0% 2 3%
12-17 months 7 14 % 0 0 % 7 12 %
18-23 months 3 6% 0 0% 3 5%
24-35 months 11 22 % 0 0 % 11 19 %
36-47 months 11 22 % 0 0 % 11 19 %
48-59 months 9 18 % 0 0 % 9 16 %

ALDEIA 2 - NAMABIDA

Filhos vivos
Sim Não Total
(76) (16) (92)
Variável n % n % n %
Interval 0-1 month 2 3 % 7 44 % 9 10 %
1-2 months 2 3% 0 0% 2 2%
3-5 months 2 3 % 3 19 % 5 5%
6-8 months 8 11 % 3 19 % 11 12 %
9-11 months 5 7% 0 0% 5 5%
12-17 months 6 8 % 2 13 % 8 9%
18-23 months 10 13 % 0 0 % 10 11 %
24-35 months 17 22 % 1 6 % 18 20 %
36-47 months 10 13 % 0 0 % 10 11 %
48-59 months 11 14 % 0 0 % 11 12 %
60 months 3 4% 0 0% 3 3%

31
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

ALDEIA 3 - MURAMBA

Filhos vivos
Sim Não Total
(92) (18) (110)
Variável n % n % n %
Interval 0-1 month 6 7 % 6 33 % 12 11 %
1-2 months 0 0% 1 6% 1 1%
3-5 months 5 5 % 3 17 % 8 7%
6-8 months 4 4 % 2 11 % 6 5%
9-11 months 7 8% 0 0% 7 6%
12-17 months 8 9 % 4 22 % 12 11 %
18-23 months 7 8% 1 6% 8 7%
24-35 months 16 17 % 1 6 % 17 15 %
36-47 months 20 22 % 0 0 % 20 18 %
48-59 months 17 18 % 0 0 % 17 15 %
60 months 2 2% 0 0% 2 2%

ALDEIA 4 - MPOTO

Filhos vivos
Sim Não Total
(108) (19) (127)
Variável n % n % n %
Interval 0-1 month 2 2 % 3 16 % 5 4%
1-2 months 3 3 % 3 16 % 6 5%
3-5 months 8 7 % 9 47 % 17 13 %
6-8 months 8 7% 0 0% 8 6%
9-11 months 5 5% 0 0% 5 4%
12-17 months 9 8 % 2 11 % 11 9 %
18-23 months 7 6% 1 5% 8 6%
24-35 months 25 23 % 0 0 % 25 20 %
36-47 months 14 13 % 1 5 % 15 12 %
48-59 months 26 24 % 0 0 % 26 20 %
60 months 1 1% 0 0% 1 1%

32
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

ALDEIA 5 – MOCUBA CISAL

Filhos vivos
Sim Não Total
(125) (27) (152)
Variável n % n % n %
Interval 0-1 month 4 3 % 6 22 % 10 7 %
1-2 months 6 5 % 3 11 % 9 6%
3-5 months 3 2 % 7 26 % 10 7 %
6-8 months 7 6 % 5 19 % 12 8 %
9-11 months 5 4% 0 0% 5 3%
12-17 months 17 14 % 5 19 % 22 14 %
18-23 months 10 8 % 0 0 % 10 7 %
24-35 months 18 14 % 0 0 % 18 12 %
36-47 months 24 19 % 0 0 % 24 16 %
48-59 months 28 22 % 1 4 % 29 19 %
60 months 3 2% 0 0% 3 2%

ALDEIA 6 - TOLE

Filhos vivos
Sim Não Total
(79) (20) (99)
Variável n % n % n %
Interval 0-1 month 3 4 % 8 40 % 11 11 %
1-2 months 1 1 % 2 10 % 3 3%
3-5 months 6 8 % 4 20 % 10 10 %
6-8 months 3 4 % 2 10 % 5 5%
9-11 months 8 10 % 0 0 % 8 8%
12-17 months 8 10 % 2 10 % 10 10 %
18-23 months 7 9% 0 0% 7 7%
24-35 months 11 14 % 2 10 % 13 13 %
36-47 months 18 23 % 0 0 % 18 18 %
48-59 months 14 18 % 0 0 % 14 14 %

33
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

ALDEIA 7 - MUCEDA

Filhos vivos
Sim Não Total
(112) (13) (125)
Variável n % n % n %
Interval 0-1 month 3 3 % 4 31 % 7 6%
1-2 months 4 4 % 3 23 % 7 6%
3-5 months 8 7% 0 0% 8 6%
6-8 months 5 4% 1 8% 6 5%
9-11 months 3 3% 1 8% 4 3%
12-17 months 12 11 % 2 15 % 14 11 %
18-23 months 8 7% 1 8% 9 7%
24-35 months 22 20 % 1 8 % 23 18 %
36-47 months 18 16 % 0 0 % 18 14 %
48-59 months 26 23 % 0 0 % 26 21 %
60 months 3 3% 0 0% 3 2%

ALDEIA 8- MUNHIMBA SEDE

Filhos vivos
Sim N4ao Total
(113) (19) (132)
Variável n % N % n %
Interval 0-1 month 1 1 % 8 42 % 9 7%
1-2 months 1 1% 0 0% 1 1%
3-5 months 7 6 % 2 11 % 9 7%
6-8 months 3 3 % 3 16 % 6 5%
9-11 months 8 7% 0 0% 8 6%
12-17 months 17 15 % 2 11 % 19 14 %
18-23 months 14 12 % 1 5 % 15 11 %
24-35 months 25 22 % 2 11 % 27 20 %
36-47 months 20 18 % 1 5 % 21 16 %
48-59 months 14 12 % 0 0 % 14 11 %
60 months 3 3% 0 0% 3 2%

34
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

ALDEIA 9 - INTINHA

Filhos vivos
Sim Não Total
(85) (13) (98)
Variável n % N % n %
Intervalo 0-1 month 4 5 % 4 31 % 8 8%
1-2 months 3 4% 0 0% 3 3%
3-5 months 2 2 % 5 38 % 7 7%
6-8 months 7 8% 1 8% 8 8%
9-11 months 3 4% 0 0% 3 3%
12-17 months 5 6% 1 8% 6 6%
18-23 months 5 6% 0 0% 5 5%
24-35 months 17 20 % 0 0 % 17 17 %
36-47 months 24 28 % 1 8 % 25 26 %
48-59 months 11 13 % 0 0 % 11 11 %
60 months 4 5% 1 8% 5 5%

ALDEIA 10 - MUNGOGORA

Filhos vivos
Sim Não Total
(175) (37) (212)
Variáve l n % n % n %
Interval 0-1 month 6 3 % 12 32 % 18 8 %
1-2 months 6 3% 5 14 % 11 5 %
3-5 months 7 4% 6 16 % 13 6 %
6-8 months 12 7 % 3 8 % 15 7 %
9-11 months 5 3% 3 8% 8 4%
12-17 months 27 15 % 5 14 % 32 15 %
18-23 months 14 8 % 1 3 % 15 7 %
24-35 months 27 15 % 1 3 % 28 13 %
36-47 months 39 22 % 1 3 % 40 19 %
48-59 months 29 17 % 0 0 % 29 14 %
60 months 3 2% 0 0% 3 1%

35
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

ALDEIA 11 - MUCAMURA

Filhos vivos
Sim Não Total
(58) (8) (66)
Variável n % n % n %
Interval 0-1 month 2 3 % 4 50 % 6 9%
1-2 months 0 0 % 1 13 % 1 2%
3-5 months 4 7 % 1 13 % 5 8%
6-8 months 1 2 % 1 13 % 2 3%
9-11 months 5 9% 0 0% 5 8%
12-17 months 8 14 % 1 13 % 9 14 %
18-23 months 6 10 % 0 0 % 6 9%
24-35 months 11 19 % 0 0 % 11 17 %
36-47 months 11 19 % 0 0 % 11 17 %
48-59 months 9 16 % 0 0 % 9 14 %
60 months 1 2% 0 0% 1 2%

ALDEIA 12 - MADIGA

Filhos vivos
Sim Não Total
(52) (18) (70)
Variável n % n % n %
Interval 0-1 month 1 2 % 2 11 % 3 4%
1-2 months 2 4% 0 0% 2 3%
3-5 months 5 10 % 5 28 % 10 14 %
6-8 months 0 0 % 4 22 % 4 6%
9-11 months 3 6 % 2 11 % 5 7%
12-17 months 5 10 % 4 22 % 9 13 %
18-23 months 3 6% 1 6% 4 6%
24-35 months 13 25 % 0 0 % 13 19 %
36-47 months 15 29 % 0 0 % 15 21 %
48-59 months 5 10 % 0 0 % 5 7%

36
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

ALDEIA 13 - CHAONDA

Filhos vivos
Sim Não Total
(110) (20) (130)
Variável n % n % n %
Interval 0-1 month 4 4 % 5 25 % 9 7%
1-2 months 2 2% 1 5% 3 2%
3-5 months 8 7 % 2 10 % 10 8 %
6-8 months 10 9 % 3 15 % 13 10 %
9-11 months 3 3 % 2 10 % 5 4%
12-17 months 16 15 % 4 20 % 20 15 %
18-23 months 11 10 % 2 10 % 13 10 %
24-35 months 12 11 % 0 0 % 12 9 %
36-47 months 25 23 % 1 5 % 26 20 %
48-59 months 16 15 % 0 0 % 16 12 %
60 months 3 3% 0 0% 3 2%

ALDEIA 14 – ALTO BENFICA

Filhos vivos
Sim Não Total
(100) (34) (134)
Variável n % n % n %
Interval 0-1 month 2 2 % 9 26 % 11 8 %
1-2 months 4 4% 2 6% 6 4%
3-5 months 4 4 % 8 24 % 12 9 %
6-8 months 2 2 % 7 21 % 9 7%
9-11 months 3 3% 0 0% 3 2%
12-17 months 15 15 % 2 6 % 17 13 %
18-23 months 15 15 % 1 3 % 16 12 %
24-35 months 15 15 % 1 3 % 16 12 %
36-47 months 20 20 % 3 9 % 23 17 %
48-59 months 17 17 % 0 0 % 17 13 %
60 months 3 3% 1 3% 4 3%

37
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

ALDEIA 15 - MATEUS

Filhos vivos
Sim Não Total
(47) (10) (57)
Variável n % n % n %
Interval 0-1 month 6 13 % 4 40 % 10 18 %
3-5 months 3 6 % 2 20 % 5 9%
6-8 months 3 6 % 2 20 % 5 9%
12-17 months 5 11 % 0 0 % 5 9%
18-23 months 4 9% 0 0% 4 7%
24-35 months 9 19 % 1 10 % 10 18 %
36-47 months 10 21 % 1 10 % 11 19 %
48-59 months 6 13 % 0 0 % 6 11 %
60 months 1 2% 0 0% 1 2%

ALDEIA 16 - MURROTONE

Filhos vivos
Sim Não Total
(239) (51) (290)
Variável n % n % n %
Interval 0-1 month 4 2 % 18 35 % 22 8 %
1-2 months 3 1% 3 6% 6 2%
3-5 months 12 5 % 16 31 % 28 10 %
6-8 months 12 5 % 2 4 % 14 5 %
9-11 months 17 7 % 3 6 % 20 7 %
12-17 months 35 15 % 5 10 % 40 14 %
18-23 months 25 10 % 2 4 % 27 9 %
24-35 months 45 19 % 0 0 % 45 16 %
36-47 months 46 19 % 1 2 % 47 16 %
48-59 months 36 15 % 1 2 % 37 13 %
60 months 4 2% 0 0% 4 1%

38
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

ALDEIA 17 - NADALA

Filhos vivos
Sim Não Total
(94) (22) (116)
Variável n % n % n %
Interval 0-1 month 4 4 % 8 36 % 12 10 %
1-2 months 2 2% 0 0% 2 2%
3-5 months 10 11 % 3 14 % 13 11 %
6-8 months 3 3% 1 5% 4 3%
9-11 months 6 6 % 4 18 % 10 9 %
12-17 months 9 10 % 2 9 % 11 9 %
18-23 months 14 15 % 0 0 % 14 12 %
24-35 months 19 20 % 3 14 % 22 19 %
36-47 months 17 18 % 1 5 % 18 16 %
48-59 months 9 10 % 0 0 % 9 8%
60 months 1 1% 0 0% 1 1%

ALDEIA 18 - MUCHARO

Filhos vivos
Sim Não Total
(26) (9) (35)
Variável n % n % n %
Interval 3-5 months 2 8 % 1 11 % 3 9%
6-8 months 4 15 % 4 44 % 8 23 %
9-11 months 1 4% 0 0% 1 3%
12-17 months 2 8 % 3 33 % 5 14 %
24-35 months 7 27 % 0 0 % 7 20 %
36-47 months 4 15 % 1 11 % 5 14 %
48-59 months 4 15 % 0 0 % 4 11 %
60 months 2 8% 0 0% 2 6%

39
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

ALDEIA 19 - MUAGO

Filhos vivos
Sim Não Total
(46) (9) (55)
Variável n % n % n %
Interval 0-1 month 0 0 % 3 33 % 3 5%
3-5 months 5 11 % 4 44 % 9 16 %
6-8 months 2 4 % 1 11 % 3 5%
9-11 months 1 2% 0 0% 1 2%
12-17 months 8 17 % 0 0 % 8 15 %
18-23 months 2 4 % 1 11 % 3 5%
24-35 months 7 15 % 0 0 % 7 13 %
36-47 months 10 22 % 0 0 % 10 18 %
48-59 months 10 22 % 0 0 % 10 18 %
60 months 1 2% 0 0% 1 2%

ALDEIA 20 - MUADUA

Filhos vivos
Sim Não Total
(158) (36) (194)
Variável N % n % n %
Interval 0-1 month 7 4 % 7 19 % 14 7 %
1-2 months 2 1% 2 6% 4 2%
3-5 months 7 4 % 6 17 % 13 7 %
6-8 months 9 6 % 4 11 % 13 7 %
9-11 months 4 3 % 4 11 % 8 4%
12-17 months 18 11 % 7 19 % 25 13 %
18-23 months 19 12 % 3 8 % 22 11 %
24-35 months 23 15 % 2 6 % 25 13 %
36-47 months 36 23 % 1 3 % 37 19 %
48-59 months 33 21 % 0 0 % 33 17 %

40
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

ALDEIA 21 - MATEBE

Filhos vivos
Sim Não Total
(36) (3) (39)
Variável N % n % n %
Interval 0-1 month 0 0 % 1 33 % 1 3%
3-5 months 4 11 % 0 0 % 4 10 %
6-8 months 0 0 % 2 67 % 2 5%
9-11 months 2 6% 0 0% 2 5%
12-17 months 3 8% 0 0% 3 8%
18-23 months 4 11 % 0 0 % 4 10 %
24-35 months 4 11 % 0 0 % 4 10 %
36-47 months 11 31 % 0 0 % 11 28 %
48-59 months 7 19 % 0 0 % 7 18 %
60 months 1 3% 0 0% 1 3%

ALDEIA 22 - GULUMANHA

Filhos vivos
Sim Não Total
(57) (5) (62)
Variável n % n % n %
Interval 0-1 month 1 2% 0 0% 1 2%
1-2 months 3 5% 0 0% 3 5%
3-5 months 3 5 % 3 60 % 6 10 %
6-8 months 2 4 % 1 20 % 3 5%
9-11 months 2 4 % 1 20 % 3 5%
12-17 months 5 9% 0 0% 5 8%
18-23 months 8 14 % 0 0 % 8 13 %
24-35 months 10 18 % 0 0 % 10 16 %
36-47 months 9 16 % 0 0 % 9 15 %
48-59 months 14 25 % 0 0 % 14 23 %

41
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

ALDEIA 23 - MANGANHA

Filhos vivos
Sim Não Total
(134) (27) (161)
Variável n % n % n %
Interval 0-1 month 3 2 % 4 15 % 7 4%
1-2 months 5 4 % 4 15 % 9 6%
3-5 months 9 7 % 9 33 % 18 11 %
6-8 months 8 6 % 3 11 % 11 7 %
9-11 months 6 4 % 3 11 % 9 6%
12-17 months 25 19 % 3 11 % 28 17 %
18-23 months 5 4% 0 0% 5 3%
24-35 months 21 16 % 1 4 % 22 14 %
36-47 months 28 21 % 0 0 % 28 17 %
48-59 months 22 16 % 0 0 % 22 14 %
60 months 2 1% 0 0% 2 1%

ALDEIA 24 - MATHAIA

Filhos vivos
Sim Não Total
(41) (6) (47)
Variável N % n % n %
Interval 0-1 month 2 5 % 3 50 % 5 11 %
1-2 months 0 0 % 1 17 % 1 2%
6-8 months 2 5 % 1 17 % 3 6%
9-11 months 1 2% 0 0% 1 2%
12-17 months 6 15 % 1 17 % 7 15 %
18-23 months 2 5% 0 0% 2 4%
24-35 months 11 27 % 0 0 % 11 23 %
36-47 months 9 22 % 0 0 % 9 19 %
48-59 months 7 17 % 0 0 % 7 15 %
60 months 1 2% 0 0% 1 2%

42
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

ALDEIA 25 - MULINGUANHA

Filhos vivos
Sim Não Total
(22) (6) (28)
Variável n % N % n %
Interval 0-1 month 1 5 % 3 50 % 4 14 %
1-2 months 1 5% 0 0% 1 4%
3-5 months 1 5 % 1 17 % 2 7 %
6-8 months 1 5% 0 0% 1 4%
12-17 months 3 14 % 0 0 % 3 11 %
18-23 months 1 5 % 0 0 % 1 4 %
24-35 months 6 27 % 1 17 % 7 25 %
36-47 months 6 27 % 1 17 % 7 25 %
48-59 months 2 9 % 0 0 % 2 7 %

ALDEIA 26 - MUHA

Filhos vivos
Sim Não Total
(107) (20) (127)
Variável n % n % n %
Interval 0-1 month 4 4 % 3 15 % 7 6%
1-2 months 2 2% 1 5% 3 2%
3-5 months 6 6 % 3 15 % 9 7%
6-8 months 4 4 % 3 15 % 7 6%
9-11 months 6 6% 1 5% 7 6%
12-17 months 13 12 % 4 20 % 17 13 %
18-23 months 8 7% 1 5% 9 7%
24-35 months 28 26 % 1 5 % 29 23 %
36-47 months 21 20 % 3 15 % 24 19 %
48-59 months 13 12 % 0 0 % 13 10 %
60 mont hs 2 2% 0 0% 2 2%

43
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

ALDEIA 27 - NIGULA

Filhos vivos
Sim Não Total
(90) (13) (103)
Variável n % n % n %
Interval 0-1 month 5 6 % 3 23 % 8 8%
3-5 months 8 9 % 2 15 % 10 10 %
6-8 months 5 6 % 2 15 % 7 7%
9-11 months 4 4% 1 8% 5 5%
12-17 months 17 19 % 5 38 % 22 21 %
18-23 months 7 8% 0 0% 7 7%
24-35 months 11 12 % 0 0 % 11 11 %
36-47 months 21 23 % 0 0 % 21 20 %
48-59 months 12 13 % 0 0 % 12 12 %

ALDEIA 28 - MARIHA

Filhos vivos
Sim Não Total
(58) (16) (74)
Variável n % n % n %
Intervalo 0-1 month 2 3 % 5 31 % 7 9%
1-2 months 2 3% 0 0% 2 3%
3-5 months 6 10 % 6 38 % 12 16 %
6-8 months 1 2% 1 6% 2 3%
9-11 months 3 5% 1 6% 4 5%
12-17 months 5 9 % 2 13 % 7 9%
18-23 months 5 9% 1 6% 6 8%
24-35 months 11 19 % 0 0 % 11 15 %
36-47 months 11 19 % 0 0 % 11 15 %
48-59 months 11 19 % 0 0 % 11 15 %
60 months 1 2% 0 0% 1 1%

44
CISM. ZAM B-MORTAL/2001

ALDEIA 29 - CHIBUA

Filhos vivos
Sim Não Total
(150) (30) (180)
Variável n % n % n %
Interval 0-1 month 2 1 % 8 27 % 10 6 %
1-2 months 3 2% 2 7% 5 3%
3-5 months 9 6 % 4 13 % 13 7 %
6-8 months 4 3 % 3 10 % 7 4%
9-11 months 12 8 % 1 3 % 13 7 %
12-17 months 25 17 % 3 10 % 28 16 %
18-23 months 16 11 % 1 3 % 17 9 %
24-35 months 25 17 % 6 20 % 31 17 %
36-47 months 26 17 % 1 3 % 27 15 %
48-59 months 27 18 % 1 3 % 28 16 %
60 months 1 1% 0 0% 1 1%

Manhiça 19 de Agosto de 2002

45

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