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Tópicos de Instalações
Elétricas em Canteiro
de Obras
Comentários da NR-18
ISBN 978-85-910927-2-7
CDU - 34:331.823:621.3(81)(094)
Apresentação 5
Objetivo e campo de aplicação 7
Instalações Elétricas 8
Máquinas, Equipamentos e Ferramentas Diversas 24
Apresentação
Seguindo o caminho aberto pela NR-10 Comentada o
trabalho é continuado por esta obra: Tópicos de Instalações Elé-
tricas em Canteiro de Obras.
A obra apresenta comentários da seção 21 da NR-18, on-
de o autor procura esclarecer o texto legal com exemplos e vincu-
lações à normalização e às demais normas regulamentadoras, em
particular com a NR-10.
Nas instalações elétricas de canteiros de obras existe uma
ligação, nem sempre muito clara, entre a NR-10 e a NR-18. Esta
ligação é ainda dificultada pelas terminologias adotadas nos dois
regulamentos - que são diferentes. Tenta-se neste livro fazer uma
ligação entre as duas terminologias, e ainda entre a da NR-18
com a das normas técnicas brasileiras, publicadas pela ABNT.
O autor espera que tenha contribuído para o entendimen-
to deste importante regulamento de segurança.
Julho de 2011
João Gilberto Cunha
18.1 Objetivo e Campo de Aplicação
7
18.21 Instalações Elétricas
8
estabelece que a desenergização é uma medida prioritária para o
controle do risco elétrico.
Um aspecto importante de ser lembrado é que, de acordo
com o o item 10.5.1 da NR-10, somente serão consideradas dese-
nergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, me-
diante os procedimentos apropriados, obedecida a sequência
abaixo:
a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão;
d) instalação de aterramento temporário com equipotencializa-
ção dos condutores dos circuitos;
e) proteção dos elementos energizados existentes na zona con-
trolada; e
f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
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A NR-18 estabelece que quando não for possível dese-
nergizar o circuito devem ser adotadas outras medidas de prote-
ção coletiva para controlar os riscos elétricos, chamada na norma
regulamentadora de medidas de proteção complementares. Estas
medidas devem garantir a segurança dos trabalhadores.
As normas técnicas brasileiras de instalações elétricas
definem as condições necessárias para que uma medida possa
efetivamente garantir a segurança das pessoas. Somente com o
atendimento de todas as prescrições estabelecidas na norma técni-
ca uma medida tem a eficácia necessária para ser considerada
como medida de proteção coletiva (medidas de proteção comple-
mentares).
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IP3X, para alta tensão. Sendo que quando for necessário remover
as barreiras, abrir os invólucros ou remover partes dos invólucros,
tal ação só deve ser possível:
a) com a ajuda de chave ou ferramenta; ou
b) após desenergização das partes vivas protegidas pelas
barreiras ou invólucros em questão, exigindo-se ainda que a ten-
são só possa ser restabelecida após recolocação das barreiras ou
invólucros; ou
c) se houver ou for interposta uma segunda barreira, entre
a barreira ou parte a ser removida e a parte viva, exigindo-se ain-
da que essa segunda barreira apresente grau de proteção no míni-
mo IPXXB ou IP2X, para baixa tensão, ou no mínimo IPXXC ou
IP3X, para alta tensão, impeça qualquer contato com as partes
vivas e só possa ser removida com o uso de chave ou ferramenta.
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isolantes e das vibrações que ocorrem em serviço normal. Em
particular, devem ser consideradas as influências da dilatação
térmica e das tensões eletroquímicas, que variam de metal para
metal, bem como as influências da temperatura que afetam a re-
sistência mecânica dos materiais.
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aplicavél ao condutor. Esta conformidade pode ser verificada por
exemplo, pela marca de conformidade (sêlo do INMETRO).
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A manutenção destes circuitos (fiação) após o final da tarefa faz
com que este circuito possa ser usado de forma inadequada para
outras tarefas ou mesmo introduzindo riscos no ambiente de tra-
balho. Devido a isto estes circuitos devem ser retirados imediata-
mente após o seu uso. Isto é uma características de instalações
elétricas temporárias.
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trabalhos de substituição dos fusíveis, pois este trabalho é realiza-
do sem tensão.
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a) chave geral do tipo blindada de acordo com a
aprovação da concessionária local, localizada
no quadro principal de distribuição.
16
c) chave-faca blindada em quadro de tomadas;
17
contatores;
telerruptores;
tomadas de corrente com corrente nominal igual ou inferior a
16 A.
18
In é a corrente nominal do dispositivo de proteção (ou
corrente de ajuste, para dispositivos ajustáveis), nas condições
previstas para sua instalação.
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classificados pela NR-10 como trabalho em proximidade, que
exige que os trabalhadores para realizarem estes trabalhos, que
não são elétricos, devem ser autorizados e devem receber os trei-
namentos de segurança estabelecidos para estes trabalhos.
20
tas partes. A NR-18 exige no item 18.22.20 que todos os equipa-
mentos manuais sejam classe II.
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unidade consumidora, situado entre o ponto de derivação
(conexão) da rede de distribuição da distribuidora e a origem da
instalação.
No caso do canteiro de obras possuir um sistema de gera-
ção própria de energia elétrica considera-se quadro de distribui-
ção principal o primeiro quadro de distribuição à jusante (depois)
do sistema de geração.
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equipamento fixo;
equipamento manual e
equipamento portátil.
Os equipamentos de uma instalação elétrica podem ser
alimentados diretamente (por caixas de derivação, utilizadas para
a ligação de equipamentos) ou através de tomadas de corrente. Os
equipamentos fixos são alimentados diretamente os equipamentos
estacionários, manuais ou portáteis são alimentados através de
tomadas de corrente. Os equipamentos manuais e os equipamen-
tos portáteis são chamados genericamente de equipamentos mó-
veis.
A definição na normalização brasileiras para os diversos
tipos de equipamentos é a seguinte:
Equipamento estacionário - equipamento fixo, ou equipamento
sem alça para transporte, com massa tal que não possa ser mo-
vimentado facilmente.
Equipamento fixo - equipamento projetado para ser instalado
permanentemente em um lugar determinado.
Equipamento manual - equipamento portátil projetado para ser
suportado pelas mãos durante sua utilização normal e no qual o
motor elétrico de acionamento, se existente, é parte integrante
do equipamento.
Equipamento portátil - equipamento elétrico que é movimenta-
do quando em funcionamento, ou que pode ser facilmente des-
locado de um lugar para outro, mesmo quando ligado à fonte de
alimentação.
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18.22 Máquinas, Equipamentos e Ferramentas Di-
versas
De acordo com o item 18.1.4, a observância do estabele-
cido na NR-18 não desobriga os empregadores do cumprimento
das outras Normas Regulamentadores, em particular no caso de
máquinas, equipamentos e ferramentas diversas devem ser aplica-
das as prescrições da NR-12 - Segurança no o trabalho em máqui-
nas e equipamentos.
A NR-12 define referências técnicas, princípios funda-
mentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integrida-
de física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a
prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto
e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos.
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b) não se localize na zona perigosa da máquina ou
do equipamento;
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proporcionado ao trabalhador um ambiente com iluminação ade-
quada. O nível de iluminamento prescrito vale para que o traba-
lhador possa realizar suas atividades em condições adequadas não
importando se a instalação é de carater permanente ou temporá-
rio. A iluminação é considerada adequada, quando for atendido
os níveis de iluminamento estabelecidos pela NR-17.
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18.22.20 É proibida a utilização de ferramentas elé-
tricas manuais sem duplo isolamento.
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