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GUIA DE BOAS PRÁTICAS

PREPARO DO
LEITO DA LESÃO

DESBRIDAMENTO

APOIO INSTITUCIONAL
GUIA DE BOAS PRÁTICAS - SOBEST 3

ENF. ET
SUELY
RODRIGUES
THULER APRESENTAÇÃO
Enfermeira Estomaterapeuta TiSOBEST, pós-graduada em
Podiatria Clínica pela Universidade Federal de São Paulo -
DO GUIA PRÁTICO
UNIFESP, mestranda em Educação nas Profissões de Saúde
pela Pontifícia Universidade Católica-PUC SP, Diretora da Stay
Care. Diretora do Departamento de Comunicação e Marketing
da Associação Brasileira de Estomaterapia: estomias, feridas e
PREPARO DO LEITO DA
incontinências - SOBEST gestão 2015/2017. LESÃO: DESBRIDAMENTO
PROFA DRA. Na prática profissional cotidiana o enfer- A Associação Brasileira de Estomaterapia:
meiro se depara com diversas situações estomias, feridas e incontinências ao de-
MARIA ANGELA em que necessita realizar o desbridamento, senvolver este material tem como objetivo

BOCCARA DE componente importante no preparo do leito


da lesão, indispensável para oferecer condi-
contribuir para que a prática do enfermei-
ro especialista esteja sempre pautada no
PAULA ções adequadas para induzir o processo de conhecimento científico e em preceitos
reparação do tecido e para que o tratamento éticos, buscando sempre a qualidade da
a ser instituído possa ser eficiente. assistência prestada e o reconhecimento
Enfermeira Estomaterapeuta TiSOBEST, Mestre e doutora em
da profissão.
Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade de
Assim, este pequeno guia prático traz con-
São Paulo –USP, Coordenadora do Curso de Pós-Graduação
ceitos básicos sobre o procedimento, situa- Utilizem esse material no dia a dia profissio-
em Estomaterapia e Coordenadora Adjunta do Programa de
ções em que deve e não deve ser realizado, nal, compartilhem com os colegas e conti-
Mestrado em Desenvolvimento Humano: Formação, políticas
os tipos de desbridamento, bem como um nuemos a fazer a diferença na vida daqueles
e práticas sociais da Universidade de Taubaté, Presidente da
algoritmo para nortear a prática do enfer- que necessitam do nosso trabalho.
Associação Brasileira de Estomaterapia: estomias, feridas e
meiro nesta tão importante etapa do trata-
incontinências - SOBEST gestão 2015/2017.
mento da pessoa com lesão de pele.

Profa Dra Maria Angela Boccara de Paula


ESTE GUIA FOI DESENVOLVIDO COM
O APOIO INSTITUCIONAL DA URGO.
Presidente da SOBEST – Gestão 2015-2017
4 SOBEST - GUIA DE BOAS PRÁTICAS GUIA DE BOAS PRÁTICAS - SOBEST 5

FERIDAS
CRÔNICAS E
COMPLEXAS
As feridas crônicas e complexas constituem de corpos estranhos, células senescentes e lização2,3. Além de ser fator predisponente tratamento. O conceito do “Preparo do Leito
um desafio para os profissionais e grande microorganismos no leito da ferida são al- para formação de biofilmes. da Ferida - Wound Bed Preparation (WBP)”
problema de saúde pública, apesar de não guns dos fatores que prolongam/impedem Os biofilmes podem estar presentes no leito consiste na abordagem sistematizada das
quantificadas. Envelhecimento da popula- o processo de regeneração celular por oca- da ferida, no exsudato, no esfacelo e no teci-
barreiras que retardam ou impedem a ci-
ção, com conseqüente aumento de preva- sionar a permanência em qualquer uma das do necrótico. São altamente resistentes aos catrização de feridas crônicas. O acrônimo
lência de doenças crônicas, diagnostico tar- fases. Portanto, as características do tecido tratamentos antimicrobianos e são com- TIME (T – tecido: inviáveis ou deficientes,
dio das complicações, falta ou inexistência presente no leito da ferida desempenham postos por 10 a 20% de microrganismos I – infecção/inflamação, M – umidade em
de controle dos fatores de risco, recursos papel muito importante na evolução do pro- envolvidos por uma matriz tridimensional desequilíbrio e E – margem da ferida que
humanos, estrutura física adequada e de cesso de cicatrização e o reconhecimento e denominada substancia polimérica extrace- não avança ou apresenta espaço morto) foi
tecnologias para o tratamento constituem descrição destas são partes essenciais de lular (EPS) que perfazem os 80 a 90% res- desenvolvido por especialistas para siste-
elevados ônus sociais e econômicos1. uma boa avaliação1,2. tantes. As EPS são formadas por proteínas, matizar a observação das características do
polissacarídeos, íons aniônicos e catiônicos,leito, sua relação com anormalidades locais
A cicatrização de feridas é um processo O tecido inviável ou deficiente atrasa a cica- DNA extracelular e diversos micro e macro e sistêmicas e auxiliar na escolha da condu-
complexo desenvolvido em quatro fases: trização, proporciona meio adequado para componentes3,4. ta mais adequada 3,4. Tem início (T) com a
hemostase, inflamatória, proliferativa e re- crescimento de microorganismos, prolonga eliminação de tecidos inviáveis/senescen-
modelação, que se sobrepõem. Baixa per- a resposta inflamatória e cria barreira para A avaliação constante do leito e das margens tes, por meio da utilização de soluções para
fusão sanguínea, trauma/pressão, presença formação do tecido de granulação e epite- da ferida é indispensável para o sucesso do limpeza e desbridamento3,5.
6 SOBEST - GUIA DE BOAS PRÁTICAS GUIA DE BOAS PRÁTICAS - SOBEST 7

DESBRIDAMENTO
Desbridamento é um componente impor- carga biológica de uma ferida com o objeti- dições fisicas e emocionais da pessoa. to da qualidade de vida, redução de odores,
tante no gerenciamento da ferida e pode vo de promover a cicatrização da mesma6,7. melhora da microcirculação, normalização
ser definido como o ato de remoção de O conhecimento dos métodos dispo- Considerando uma abordagem global para bioquímica, incluindo balanço das metalo-
material necrótico, tecido desvitalizado, niveis para desbridamento, vantagens, cicatrização de feridas, o desbridamento não proteinases da matriz, controle da umidade
crostas, tecido infectado, hiperqueratose, desvantagens e riscos é indispensavel se restringe apenas ao leito da ferida e é consi- e estimulação das bordas da ferida, contri-
corpos estranhos, fragmentos de ossos, para definir o que será mais eficiente e derado parte de um processo para criar meios buindo para o desenvolvimento do tecido
microorganismos ou qualquer outro tipo de adequado para o tipo de ferida e as con- para atingir objetivos clínicos como o aumen- de granulação e de epitelização6.

REMOVER TECIDOS REDUZIR A CARGA PRESERVAR PREPARAR O LEITO DA LESÃO


INVIÁVEIS BACTERIANA TECIDOS VIÁVEIS PARA CICATRIZAÇÃO

Gráfico 1 Objetivos do desbridamento


8 SOBEST - GUIA DE BOAS PRÁTICAS GUIA DE BOAS PRÁTICAS - SOBEST 9

TIPOS DE
DESBRIDAMENTO
1. DESBRIDAMENTO INICIAL 2. DESBRIDAMENTO DE MANUTENÇÃO
O desbridamento inicial consiste na retirada O consentimento livre e esclarecido deve ser O desbridamento de manutenção caracteriza-se esfacelos após desbridamentos, de causa ainda
de tecidos inviáveis aderidos ao leito e/ou na assinado antes do início do tratamento, pelo pela contínua remoção da carga celular compos- desconhecida, supostamente, devido a reação do
área periferida, incluindo o tecido queratiniza- paciente ou responsável, quando este não for ta por fibroblastos envelhecidos, queratinócitos, organismo a presença de biofilme, necessitando
do, por meio de métodos autolíticos, enzimá- capaz de tomar a decisão4,6,7. materiais de matriz celular, não visíveis a olho nu de remoção constante. O desbridamento de ma-
ticos, biológicos, mecânicos ou instrumentais, e que necessitam ser permanentemente remo- nutenção deve ser realizado, mesmo em face de
abrangendo as bordas da ferida e a pele4,5,6,7. vidos para viabilizar a cicatrização5,6,7. Alguns um leito aparentemente saudável, se a ferida não
Difere do ato de limpeza, responsável pela tipos de feridas apresentam nova formação de está mostrando evidência de cicatrização6,7.
remoção de resíduos metabólicos soltos e
sujidades5. A remoção de hiperqueratose peri-
ferida está incluída nesta definição de desbri-
damento. Necessita ser repetido desde que os
3. DESBRIDAMENTO DE HIPERQUERATOSE
parâmetros clínicos persistam ou recorram7. Hiperqueratose é um espessamento da ca- evoluir com fissuras e feridas (Fig. 4). O uso
mada córnea da pele, resultado de excessiva de emolientes para higienização e umectação
Fig. 1 Tecido desvitalizado/esfacelo
O leito da ferida pode estar coberto por es- proliferação de células produtoras de quera- diária e, semanalmente, quando em terapia
facelo (Fig. 1), termo usado para descrever e tina sobre a superfície da pele que contribui compressiva, são medidas preventivas. Esta-
documentar o tecido inviável de consistên- para o aumento da espessura da epiderme belecida a hiperqueratose, após a aplicação de
cia macia, de coloração amarelada, forma- e da derme9. creme emoliente deve-se retitar suavemente o
do por bactérias, fibrina, elastina, colágeno tecido descamativo9. A hiperqueratose plantar
e leucócitos, microorganismos e materiais A hiperqueratose do membro inferior ocorre (calos e calosidades) tem como causa o atrito
proteicos, podendo estar bem aderidos ou com frequencia em pessoas com linfedema, e a pressão, são comuns nas bordas e na pele
não ao leito da ferida1,4,6. hipertensão venosa e eczemas. Apresenta-se adjacente das úlceras neuropáticas e requerem
como um tecido escamoso, seco e vermelho, desbridamento instrumental cortante após
O tecido necrótico apresenta-se como uma com manchas marrons ou cinza, podendo aplicacão de solução emoliente7,9 (Fig. 5 e 6).
crosta de consistência dura, seca, escura, deno- Fig. 2 Escara
minada escara (Fig. 2 e 3), que pode ocorrer em
úlceras de várias etiologias, portanto, escara
não é sinônimo de lesão por pressão8.
Imagens: arquivo Stay Care

Imagens: arquivo Stay Care


São pré-requisitos indispensáveis para es-
colha do método mais adequado a avaliação
integral, aceitação, compreensão e envol-
vimento da pessoa, familiares e cuidadores
no planejamento e execução do tratamento.
Fig. 3 Fig. 4 Hiperqueratose em membro Fig. 5 Hiperqueratose Fig. 6 Hiperqueratose após
inferior desbridamento
10 SOBEST - GUIA DE BOAS PRÁTICAS GUIA DE BOAS PRÁTICAS - SOBEST 11

QUANDO MÉTODOS DE
DESBRIDAR? DESBRIDAMENTO
Antes de proceder o desbridamento é necessário que o profissional avalie6: A escolha do método deve considerar, nica do profissional, avaliação da dor, ida-
além do tipo de tecido, de materiais bio- de, respeito a preferência e envolvimen-
lógicos presentes no leito da ferida e da to da pessoa, o que resultará em melhor
A PESSOA A NECROSE quantidade de exsudato, a habilidade téc- aceitação e sucesso7,10.

1. DESBRIDAMENTO AUTOLÍTICO
CONDIÇÕES CLÍNICAS
TIPO
DOENÇAS DE BASE
QUANTIDADE
PERFUSÃO SANGUÍNEA
ADERÊNCIA
CONDIÇÃO MENTAL E EMOCIONAL Trata-se de método seletivo e seguro que
consiste em promover meio úmido e manu-
tenção da temperatura em torno de 37º, pro- MICROAMBIENTE
ÚMIDO
porcionando ambiente adequado para que as

QUANDO NÃO enzimas presentes no leito da ferida e os ma-


crófagos realizem a lise e fagocitose do tecido QUEBRA NATURAL DO
TECIDO NECRÓTICO
DESBRIDAR? necrótico6,7,10.

A escolha deve atender ao tipo de tecido a ser


desbridado e a quantidade de exsudato: hidro-

Imagem: arquivo Stay Care


DOENTE EM FASE TERMINAL AÇÃO DE ENZIMAS
géis para fornecer umidade, hidrocolóides em LISOSSÔMICAS ENDÓGENAS
ESCARA ESTÁVEL NO CALCANHAR presença de pequeno/médio exsudato, algi-
ESCARA SECA EM MEMBROS natos, hidrofibras, fibras hidro-desbridantes e
ISQUÊMICOS espumas para controle do excesso de exsuda-
TERAPIA ANTICOAGULANTE E to; coberturas impregnadas com antissépticos
DISTÚRBIOS HEMORRÁGICOS ATIVIDADE
Fig. 7
para controle microbiano6,9,10,11. MACROFÁGICA

O desbridamento de escaras não é recomen- inferiores para descartar possível insuficiên- Dependendo da cobertura utilizada pode ter
dado quando a pessoa encontra-se em fase cia arterial, e na presença de baixa perfusão como desvantagem o aumento do odor, cres-
terminal, sem condições clinicas para a cica- ou ausência, a recomendação é efetuar lim- cimento bacteriano, vazamento, ocasionando, LIQUEFAÇÃO DE
trização e em escaras estáveis no calcanhar peza, aplicar antissépticos, cobrir com gaze por vezes a maceração das bordas da lesão, DETRITOS
(seca, aderente, intacta, sem eritema ou flutu- seca e observar sinais de infecção enquanto sendo necessário proteger a pele com um cre-
ação) porque servem como “cobertura bioló- aguarda a revascularização10. me de barreira. Desbridamento autolitico pode
gica natural”8 (Fig. 7). ser utilizado em feridas infectadas, apenas se a
Contra-indicações relativas incluem a te- infecção estiver sob controle. O método auto- SEPARAÇÃO DO TECIDO
VIÁVEL DO INVIÁVEL
É imprescindível a avaliação vascular, antes rapia anticoagulante e distúrbios hemor- lítico pode ser associado ao instrumental, para
do desbridamento de úlceras de membros rágicos6. facilitar a retirada dos tecidos inviáveis10.
12 SOBEST - GUIA DE BOAS PRÁTICAS GUIA DE BOAS PRÁTICAS - SOBEST 13

MÉTODOS DE
DESBRIDAMENTO
Produtos para desbridamento autolítico podem ser encontrados em formulações com semana e o tratamento não deve ultra-
VANTAGENS
propriedades diferentes e serem definidos nos seguintes grupos: passar 90 dias. Não devem ser utilizados
em pessoas com sensibilidade ao iodo,
Método seletivo de fácil aplicação.
Hidrogéis, ou coberturas à base de hi- sorventes), são compostas por polímeros de doença de Hashimoto, e distúrbios da
Pode reduzir custos devido a
drogel, são tridimensionais, homopolí- poliacrilato de amônia envoltas em um núcleo tireoide 6,11.
necessidade de menos trocas.
meros reticulados ou copolímeros, sa- acrílico. Ao gelificar em contato com o exsu-
turado com água. A proporção de água dato, elas possuem afinidade as estruturas Coberturas à base de mel exercem efeito
em coberturas de hidrogel pode variar moleculares que compõe o esfacelo e promo- osmótico que atrai linfa ao leito da ferida, DESVANTAGENS
de 30% a 90%. Agentes de formação vem um efeito desbridante. Esta composição produzindo o ambiente úmido. O mel
de gel diferentes, como carboximetil- promove coesão e resistência necessária para tem propriedade anti-bacteriana. Deve Hidrogéis: uso excessivo ou em uma
celulose, podem ser incorporados aos garantir a remoção do curativo em uma só ser evitado em pessoas com sensibilida- ferida altamente exsudativa, pode
hidrogéis, assim como alginato e propi- peça após a gelificação. A absorção vertical de a picadas de abelhas e produtos a base levar a maceração da pele peri-ferida,
lenoglicol 6,11. do exsudato nas fibras hidrodesbridantes, sem de mel 16,17. o que prejudica a função de barreira
difusão para as laterais, protege a pele das bor- protetora da pele, proporcionando uma
Hidrocolóides são compostos de carbo- das da ferida e impede a maceração. As fibras Algumas coberturas combinam carac- porta de entrada para as infecções
ximetilcelulose, gelatina, pectina e elas- hidrodesbridantes são associadas a matriz ci- terísticas autolíticas, de absorção e causadas por bactérias ou fungos.
tômeros que se transformam em um gel catrizante TLC, composta por uma camada de antimicrobiana no processo de desbri-
quando o exsudado é absorvido 2,6,11. carboximetilcelulose distribuídas sob a forma damento e podem incluir alginato de Antimicrobianos podem ocasionar
de partículas lipofílicas, quando em contato cálcio, polímeros hidratados, polietile- dermatite, citotoxicidade, resistência
Espumas hidrofílicas, hidropolímeros ou com o exsudato, forma um gel lipido-colóide no glicol, lipidocoloides, hidrocoloides, bacteriana e retardo da cicatrização.
hidrocelulares, tem como principal fun- que favorece a manutenção de um ambiente entre outros 6,11.
ção o controle da umidade no leito da úmido “ideal” para a ferida, promove a mul-
ferida. Quando adicionadas a substancias tiplicação dos fibroblastos e a cicatrização,
surfactantes e umectantes promovem e permite a retirada do curativo de maneira
desbridamento autolitico 6,11. atraumática, evitando sangramento e dor14, 15.
2. DESBRIDAMENTO BIOLÓGICO
Hidrofibras, incluindo fibras de carboxi- Iodo Cadexômero, foi introduzido em 1980
O desbridamento biológico (Maggot-tera- secretam enzimas que liquefazem o teci-
metilcelulose, que se transformam em gel como uma alternativa ao PVP-I. Promove li-
pia) consiste na utilização larvas esterili- do necrótico e o ingerem, limpando assim
quando entram em contato com o fluido beração controlada de iodo elementar a 0,9%
zadas colocadas no leito da ferida. Estas a ferida16.
da ferida, facilitando assim a remoção de com reduzida citotoxicidade, encapsulado
tecidos não-viáveis. São altamente absor- em microesfera de amido modificado e po-
ventes e tem como opção também apre- lietileno glicol. Indicado para desbridamento LARVAS Separação
LARVAS
sentações impregnadas com prata 6,12,13. e agente anti-séptico, controla o exsudato DE
Lucilia SECRETAM Liquefação LARVAS do tecido
e exerce ação antimicrobiana. A dose total sericata ENZIMAS dos detritos INGEREM viável/
MOSCAS
PROTEOLÍTICAS inviável
Fibras hidrodesbridantes (ou fibras poliab- recomendada não deve exceder 150g por
14 SOBEST - GUIA DE BOAS PRÁTICAS GUIA DE BOAS PRÁTICAS - SOBEST 15

MÉTODOS DE
DESBRIDAMENTO
3. DESBRIDAMENTO ENZIMÁTICO
O desbridamento enzimático é semelhante entre 6 a 8 e sua ação é decompor as fibras de trada em forma de pó, gel ou pasta. Em pó deve
ao autolítico por utilizar enzimas, neste caso colágeno, responsáveis pela adesão do tecido ser diluída imediatamente antes da execução do
ENZIMAS EXÓGENAS
enzimas exógenas. A escolha da enzima deve necrótico ao leito da lesão 10,11. curativo e age por 20 minutos e, em gel ou pasta
ser baseada no tipo de tecido presente e no por 24 horas. Em escaras pode ser utilizado o gel
pH da pele, como não é uma prática comum, é A fibrinolisina, obtida do plasma bovino é em concentração entre 10 a 15% e cobertas por
importante que a seleção da enzima a ser uti- específica para degradar a fibrina e age em filme transparente para manter a umidade, para Remoção enzimática
do tecido necrótico
lizada, seja por aquelas que atuem em vários pH de 7 a 8 10,11. esfacelos a concentração deve ser de 6 a 10%,
tipos de tecidos e em pHs variados10,11. com controle adequado do exsudato10,11,19.
A papaína, muito utilizada no Brasil é composta
A colagenase é uma enzima muito utilizada no por 17 diferentes aminoácidos e por enzimas As enzimas podem ser inativadas por agen- DESPRENDIMENTO
desbridamento enzimático, obtida da bactéria proteolíticas e peroxidases, atua em pH de 3 a tes de limpeza, na presença de metais pesa- DO TECIDO
clostridium histolyticum, mais efetiva em pH 12 e, em temperaturas entre 20º a 50º. É encon- dos e antibióticos.

4. DESBRIDAMENTO MECÂNICO 5. DESBRIDAMENTO INSTRUMENTAL


Trata-se de método não seletivo, pois retira também o tecido viável. Pode ser realizado No desbridamento instrumental são utilizados de para sua realização, bem como critérios de
com a utilização das seguintes técnicas4,6,10 instrumentais cortantes (bisturi e tesoura)4,6,10. avaliação.
Procedimento realizado exclusivamente por
Fricção: realizada com gazes ou es- médicos e enfermeiros, exige dos profissionais Contra-indicações: insuficiência arterial e
ponjas umedecidas em soluções de competência, conhecimento das estruturas as coagulopatias.
limpeza; TÉCNICAS anatômicas e dos riscos, segurança e habilida- Riscos: hemorragia, lesão de tendões e ossos.

Úmido-seco: consiste em cobrir a feri- REQUISITOS


da com gaze seca, aguardar que esta Fricção/ úmido seco/
fique aderida ao leito para retirá-la. irrigação/ hidroterapia
DOMÍNIO PARA UTILIZAÇÃO CONHECIMENTO DAS CONTRA-
Irrigação: realizada com soro morno DO MÉTODO INDICAÇÕES
em jato.
REMOÇÃO DE TECIDOS Conhecimento das estruturas Insuficiencia arterial.
Hidroterapia: realizada em tanques E CORPOS ESTRANHOS anatômicas. Oxigenação tecidual deficiente.
Conhecimento dos riscos. Coagulação alterada/ risco de hemorragia.
com turbilhonamento. Critérios de avaliação. Riscos de lesão óssea/ tendões.
16 SOBEST - GUIA DE BOAS PRÁTICAS GUIA DE BOAS PRÁTICAS - SOBEST 17

MÉTODOS DE
DESBRIDAMENTO
5.1 DESBRIDAMENTO Remoção seletiva de tecidos
INSTRUMENTAL CONSERVADOR necrosados. Realizados com
instrumentos cortantes.
É um método seletivo e tem como objetivo Tem como vantagens: ser seletivo, remover
a retirada do tecido necrótico com aborda- quantidade maior de tecido necrótico, pos- Realizada acima do tecido viável.

Imagem: arquivo Stay Care


gem conservadora, isto é, acima do tecido sibilidade de ser associado a outros méto- Não deve ocasionar dor e
viável4,10. Deve ser realizado em ambiente dos como o autolítico ou o enzimático4,10. sangramento.
iluminado, em posição confortável, obser-
vando-se constantemente as condições do Como desbridamento instrumental não faz Realizado apenas por médicos
doente, os fatores de risco envolvidos e o parte da formação do enfermeiro na gradu- e enfermeiros especializados/
procedimento deve ser interrompido quan- ação é imprescindível que busque a capaci- capacitados.
do há sangramento excessivo. tação ou especialização. Fig. 8

TÉCNICA DE COVER Descolar a borda da


escara utilizando uma
Uma das abordagens da escara se realiza lâmina de bisturi
por meio do deslocamento de uma das bor-
das da crosta, utilizando uma lâmina de bis- Pinçá-la e
turi (Fig. 9), a seguir pinçá-la e tracioná-la tracioná-la
prosseguindo com o corte paralelo ao leito
da ferida de forma a descolar toda escara Cortá-la paralelamente
(técnica de Cover) (Fig. 10). ao leito
Fig. 9 Fig. 10

TÉCNICA DE SQUARE Incisões paralelas no

Imagem: arquivo Stay Care


Outra técnica, mais simples e segura, con- sentido vertical e horizontal
siste em realizar incisões paralelas em toda
crosta (técnica de Square), formando qua- Cortar cada quadradinho
dradinhos e posteriormente pinçá-los e cor- paralelamente ao leito
tá-los um a um10 (Fig. 11, e 12).
Fig. 11 Fig. 12
18 SOBEST - GUIA DE BOAS PRÁTICAS GUIA DE BOAS PRÁTICAS - SOBEST 19

MÉTODOS DE
DESBRIDAMENTO
5.2 DESBRIDAMENTO INSTRUMENTAL
CONSERVADOR + DESBRIDAMENTO Quando a escara estiver muito seca e dura ou o esfacelo estiver muito aderido
ao leito da ferida, a associação do método autolítico ou enzimático facilitará a
AUTOLITICO/ENZIMÁTICO remoção, por meio do método instrumental conservador10.

Imagens: arquivo Stay Care


Fig. 12. Os esfacelos podem ser removidos, cuidadosamente, utilizando pinça e tesoura. Fig. 13A e 13B - Desbridamento autolítico e instrumental conservador

6. DESBRIDAMENTO EXCISÃO DE TODA NECROSE E DA MARGEM VIÁVEL


CIRÚRGICO
DEVE SER REALIZADO POR CIRURGIÃO EXPERIENTE
O método instrumental cirúrgico consiste na Tem como grande vantagem a rapidez
excisão ou ressecção de toda área necrótica, da retirada do tecido desvitalizado e
incluindo parte do tecido viável, na tentativa de como desvantagens o custo elevado, o
TIPO DE ANESTESIA DE ACORDO COM A REGIÃO,
transformar feridas crônicas em agudas, e deve risco anestésico, risco de sangramentos
TAMANHO E PROFUNDIDADE DA LESÃO
ser executada por cirurgião experiente4,6,10. e infecção.
20 SOBEST - GUIA DE BOAS PRÁTICAS GUIA DE BOAS PRÁTICAS - SOBEST 21

ALGORITMO
O algoritmo abaixo tem como objetivo pro- dutos disponíveis para desbridamento. O dade técnica e conhecimento, disponibili- sanguínea no local, comorbidades e idade.
por um modelo simples com abordagem profissional deve sempre levar em conta o dade da tecnologia, custo-efetividade do Cabe ressaltar ainda que é imprescindível con-
estruturada para escolha de técnicas e pro- tipo de tecido a ser desbridado, sua habili- procedimento a ser realizado, dor, perfusão siderar escolha e consentimento da pessoa.

ESFACELO SECO ESFACELO


ADERIDO ÚMIDO ESCARA HIPERQUERATOSE

DESBRIDAMENTO INICIAL DESBRIDAMENTO INICIAL DESBRIDAMENTO INICIAL OBJETIVO


Manter a pele saudável.
OBJETIVO OBJETIVO OBJETIVO
Fornecer umidade, desprender o Controlar a umidade, remover esfacelo. Remover o tecido necrótico seco MEDIDAS PROFILÁTICAS
esfacelo aderido ao leito. e aderido ao leito da ferida. Umectação diária.
TECNOLOGIA
TECNOLOGIA Fibras hidro-desbridantes/ fibras TECNOLOGIA TECNOLOGIA
Hidrogel/ enzimas exógenas poliabsorventes, hidrofibras, espumas Hidrogel, enzimas exógenas e Retirar com delicadeza
e iodo cadexômero. instrumental cortante. o tecido descamativo,
após aplicação de creme
emoliente.
DESBRIDAMENTO DE DESBRIDAMENTO DE
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO DESBRIDAMENTO DE
MANUTENÇÃO
OBJETIVO OBJETIVO
Controlar a umidade e remover Controlar a umidade e remover OBJETIVO
tecidos inviáveis presentes no leito tecidos inviáveis presentes no leito Controlar a umidade e remover HIPERQUERATOSE
e na área periferida. e na área periferida. tecidos inviáveis presentes no PERI-FERIDA
leito e na área periferida. NEUROPÁTICA
TECNOLOGIA TECNOLOGIA Desbridamento instrumental
Fibras hidro-desbridantes/ fibras Fibras hidro-desbridantes/ fibras TECNOLOGIA após aplicação de solução
poliabsorventes, hidrofibras, poliabsorventes, hidrofibras, Fibras hidro-desbridantes/ fibras emoliente.
espumas e iodo cadexômero. espumas e iodo cadexômero. poliabsorventes, hidrofibras,
espumas e iodo cadexômero.
22 SOBEST - GUIA DE BOAS PRÁTICAS GUIA DE BOAS PRÁTICAS - SOBEST 23

RESOLUÇÃO COFEN NO. 0502/2015

NORMA TÉCNICA QUE


CONSIDERAÇÕES REGULAMENTA A COMPETÊNCIA
DA EQUIPE DE ENFERMAGEM
FINAIS NO CUIDADO ÀS FERIDAS

O desbridamento, importante integrante do gerais da pessoa com ferida, suas crenças, I. OBJETIVO
processo de limpeza da ferida e do preparo estado emocional, limiar de dor, tendo como A) Abertura de consultório de enfermagem
do leito da ferida, tem como objetivo remo- foco a melhoria da qualidade de vida. Regulamentar a competência da equipe de para a prevenção e cuidado às feridas
ver tecidos inviáveis, reduzir a colonização enfermagem, visando o efetivo cuidado e de forma autônoma e empreendedora,
por microorganismos, favorecer a cicatri- Faz parte das competências do enfermeiro segurança do paciente submetido ao pro- preferencialmente pelo enfermeiro es-
zação em sua fase inicial e manter o leito executar o desbridamento autolítico, instru- cedimento. pecialista na área.
saudável durante todo processo até a total mental, químicoe mecânico, de acordo com
reepitelizacão. a Resolução COFEN no. 0502/2015: execu- II. GLOSSÁRIO B) O procedimento de prevenção e cui-
tar o desbridamento autolítico, instrumen- dado às feridas deve ser executado no
Exige conhecimento e capacitação do profis- tal, químico e mecânico20 (Anexo 1). III. COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO NO contexto do Processo de Enfermagem,
sional para escolha do melhor método a ser CUIDADO ÀS FERIDAS atendendo-se às determinações da Re-
empregado, tendo como objetivo a cicatri- solução Cofen nº 358/2009 e aos prin-
zação da lesão, observando-se as condições 1. GERAL: cípios da Política Nacional de Segurança
do Paciente, do Sistema Único de Saúde.
A) Realizar curativos, coordenar e supervi-
sionar a equipe de enfermagem na pre- C) Estabelecer prescrição de medicamentos/
venção e cuidado às feridas. coberturas utilizados na prevenção e cui-
dado às feridas, estabelecidas em Progra-
2. ESPECÍFICAS: mas de Saúde ou Protocolos Institucionais.
24 SOBEST - GUIA DE BOAS PRÁTICAS GUIA DE BOAS PRÁTICAS - SOBEST 25

NORMA
TÉCNICA
D) Realizar curativos de feridas em Estágio permanente para incorporação de no- cuidado às feridas, desde que haja compro- característica da ferida, procedimen-
III e IV. vas técnicas e tecnologias, tais como vação científica e aprovação pela Anvisa. tos executados, bem como as queixas
coberturas de ferida, laser de baixa in- apresentadas e/ou qualquer anorma-
E) Os curativos de feridas em Estágio III, tensidade, terapia por pressão negativa, S) Efetuar, coordenador e supervisionar as lidade, comunicando ao Enfermeiro as
após sua avaliação, poderão ser delega- entre outros. atividades de enfermagem relacionadas intercorrências.
dos ao Técnico de Enfermagem. à terapia hiperbárica.
L) Executar os cuidados de enfermagem F) Executar as ações prescritas pelo Enfer-
F) Executar o desbridamento autolítico, para os procedimentos de maior com- T) Quando necessário, realizar registro meiro.
instrumental, químico e mecânico. plexidade técnica e aqueles que exijam fotográfico para acompanhamento da
tomada de decisão imediata. evolução da ferida, desde que auto- G) Manter-se atualizado participando de
G) Participar em conjunto com o SCIH rizado formalmente pelo paciente ou programas de educação permanente.
(Serviço de Controle de Infecção Hospi- M) Garantir com eficácia e eficiência o re- responsável, através de formulário ins-
talar) da escolha de materiais, medica- posicionamento no leito (mudança de titucional. V. ATUAÇÃO DO AUXILIAR DE
mentos e equipamentos necessários à decúbito), devendo estar devidamente ENFERMAGEM EM FERIDAS
prevenção e cuidado às feridas. prescrito no contexto do processo de U) Registrar todas as ações executadas
enfermagem. e avaliadas no prontuário do paciente, A) Realizar o curativo de feridas em estágio I.
H) Estabelecer uma política de avaliação quanto ao cuidado com as feridas.
dos riscos potenciais, através de esca- N) Coordenar e/ou participar de testes de pro- B) Auxiliar o Enfermeiro nos curativos de
las validadas para a prevenção de feri- dutos/medicamentos a serem utilizados na IV. ATUAÇÃO DO TÉCNICO DE feridas em estágio III e IV.
das, elaborando protocolo institucional. prevenção e tratamento de feridas. ENFERMAGEM EM FERIDAS
C) Orientar o paciente quanto aos pro-
I) Desenvolver e implementar plano de O) Prescrever cuidados de enfermagem aos A) Realizar curativo nas feridas em estágio cedimentos realizados e aos cuidados
intervenção quando um individuo é Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, ob- I e II. com a ferida.
identificado como estando em risco de servadas as disposições legais da profissão.
desenvolver úlceras por pressão, asse- B) Auxiliar o Enfermeiro nos curativos de D) Registrar no prontuário do paciente a carac-
gurando-se de uma avaliação completa e P) Solicitação de exames laboratoriais ine- feridas em estágio III e IV. terística da ferida, procedimentos executa-
continua da pele. rentes ao processo do cuidado às feri- dos, bem como as queixas apresentadas e/
das, mediante protocolo institucional. C) Realizar o curativo nas feridas em estágio ou qualquer anormalidade, comunicando
J) Avaliar estado nutricional do pacien- III, quando delegado pelo Enfermeiro. ao Enfermeiro as intercorrências.
te através de seu IMC e se necessário Q) Utilização de materiais, equipamen-
utilizar-se de indicadores nutricionais tos e medicamentos que venham a ser D) Orientar o paciente quanto aos pro- E) Executar as ações prescritas pelo En-
como: hemoglobina, albumina sérica, aprovados pela Anvisa para a prevenção cedimentos realizados e aos cuidados fermeiro.
aporte de zinco, vitaminas B12 e D. e cuidado às feridas. com a ferida.
F) Manter-se atualizado participando de
K) Participar de programas de educação R) Utilização de tecnologias na prevenção e E) Registrar no prontuário do paciente a programas de educação permanente.
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