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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS

AJUDÂNCIA-GERAL

SEPARATA
DO
BGPM

Nº 77

BELO HORIZONTE, 17 DE OUTUBRO DE 2017.

Para conhecimento da Polícia Militar de Minas


Gerais e devida execução, publica-se o
seguinte:
RESOLUÇÃO Nº 4605/2017- CG

PORTFOLIO DE SERVIÇOS DA POLÍCIA MILITAR


DE MINAS GERAIS

Belo Horizonte
2017
RESOLUÇÃO Nº 4605/2017-CG

Portfolio de Serviços da Polícia Militar


de Minas Gerais

Belo Horizonte - MG
2017
RESOLUÇÃO Nº 4605, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017.

Dispõe sobre o Portfolio de Serviços


da Polícia Militar de Minas Gerais.

O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso


das atribuições previstas no artigo 2º, § 1º, inciso II, do R-100, aprovado pelo
Decreto 18.445, de 15Abr77, RESOLVE:

Art. 1º - Ficam instituídos os conceitos relacionados ao Portfolio de Serviços da


Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), como instrumentos de padronização
dos esforços operacionais à população do Estado, nas Unidades até o nível de
Companhia Independente com modelo territorial e policiamento especializado.

§ 1º - O Portfolio de Serviços Operacionais da PMMG constitui a relação de


todos os serviços previamente validados pelo Comando da Polícia Militar e
executados para o cumprimento das missões legais ordinárias da Organização,
na sua atividade-fim, seus respectivos conceitos operacionais, bem como o
pessoal e os recursos logísticos necessários à sua implementação e
desenvolvimento. A possibilidade de emprego da Polícia Militar em missões
extraordinárias e especiais serão objeto de instruções específicas.

§ 2º - Para os fins desta Resolução, consideram-se os seguintes conceitos:

I - Serviços Operacionais Ordinários - serviços operacionais ordinários são


aqueles em que o efetivo da Polícia Militar é empregado prioritariamente com
ênfase no policiamento preventivo e de atendimento à comunidade, em suas
diversas modalidades, nos locais onde houver indicativos de sua necessidade,
e atenderão, preferencialmente, locais georreferenciados, objetivando
potencializar a atuação da Instituição, evitando-se a sobreposição de esforços,
com aumento da sensação objetiva de segurança, a prevenção e a reação
qualificada.

1
II - Reação Qualificada - reação qualificada é o conjunto de reações efetivas
perante a ação criminosa, violência ou forças adversas 1, desenvolvido de modo
sistemático nos locais, territórios ou momentos conhecidos e identificados
como de violência, antagonismos internos ou incidência criminal elevada
(delitos específicos), instruído previamente por uma avaliação adequada da
situação (embasada em atividade de inteligência ou estudo de situação) e com
a execução norteada pela doutrina de emprego operacional da Polícia Militar
de Minas Gerais.

III - Malha Protetora - a malha protetora é baseada na ocupação de espaços


territoriais mediante a intercalação de esforços de policiamento, a partir da
célula básica do policiamento preventivo, conforme conceito estabelecido pela
Diretriz 3.01.01/2016-CG, obedecendo ao princípio da responsabilidade
territorial, elevando-se em complexidade até a utilização de unidades e
esforços em recobrimento para fazer frente a eventuais situações de crise,
forças adversas ou elevação demasiada da criminalidade e violência em
determinados territórios.

IV - Modelo Operacional Territorial - o modelo operacional territorial é a


divisão do Estado de Minas Gerais em espaços geográficos denominados
regiões, áreas, subáreas, setores e subsetores, de responsabilidade,
respectivamente, de RPM, batalhões, companhias, pelotões e grupos PM,
podendo estes ser desdobrados em subgrupos. Esse modelo tem como
princípios básicos a maior proximidade aos cidadãos, descentralização dos
serviços policiais militares e a modernização dos serviços relacionados com a
atenção ao público. Articulado em respostas autossuficientes tanto quanto
possível, e multifuncionais, permite, utilizando critérios de descentralização, a
adequação entre o serviço policial militar e as necessidades de segurança e
defesa social que surjam nos respectivos espaços geográficos.

1
- Forças Adversas são pessoas, grupos de pessoas ou organizações cuja atuação
comprometa a preservação da ordem pública, o estado democrático de direito, o
funcionamento dos poderes constituídos ou a soberania nacional.

2
V - Modelo Operacional de Recobrimento - o modelo operacional de
recobrimento é sustentado na qualificação especial e na atuação em
ocorrências complexas, ou potencialmente violentas, ou que por sua dimensão
ou repercussão extrapolem temporariamente a capacidade de atuação do
policiamento ordinário e exijam respostas estratégicas e qualificadas. A
organização operacional neste modelo configura-se em três níveis de
recobrimento, delineados na Diretriz nº 3.01.01/2016-CG.

VI - Análise Criminal - a análise criminal é uma atividade desenvolvida por


profissional com o perfil e treinamento adequados que visa à identificação e o
estabelecimento de proporção dos fatores que envolvem a criminalidade, por
meio de abordagem qualitativa e quantitativa, bem como a identificação das
variáveis que se relacionam com esses fatores, apresentando as correlações
existentes ou não, com base nos aspectos espaço e tempo, fundamental no
planejamento das ações e operações policiais militares.

VII - Inteligência de Segurança Pública - exercício permanente e sistemático


de ações especializadas para identificar, avaliar e acompanhar ameaças reais
ou potenciais na esfera de Segurança Pública, basicamente orientadas para
produção e salvaguarda de conhecimentos necessários para subsidiar os
tomadores de decisão, para o planejamento e execução de uma política de
Segurança Pública e das ações para prever, prevenir, neutralizar e reprimir
atos criminosos de qualquer natureza que atentem à ordem pública, à
incolumidade das pessoas e do patrimônio.

§ 3º - Todos os serviços operacionais ordinários da PMMG constarão no


Portfolio de Serviços Integrados do Sistema Integrado de Defesa Social
(PSI/SIDS), a ser regulado em norma própria.

§ 4º - O desenvolvimento de serviço operacional ordinário observará como


fundamentos condicionantes de ativação:

3
I - Prevenção - o serviço deverá possuir características predominantemente
preventivas, articulando ações de polícia comunitária e atividades de reação
qualificada, operações típicas de polícia, monitoramento do ambiente e a
dinâmica do fenômeno criminal, de suas variáveis causais, antagonismos
internos e outros eventos ou fenômenos que possam impactar a preservação
da ordem pública e garantia da lei no estado de Minas Gerais.

II - Repressão - compreende-se por ações necessárias para se fazer cessar


delito, ato ilegal, a perturbação ordem pública ou neutralização de força
adversa, em obediência ao estado de flagrância ou planejamento específico,
sob o enfoque da técnica e tática policial militar, seja pela demanda direta da
comunidade à Guarnição, seja pelo atendimento às chamadas transmitidas
pelo serviço de emergência policial militar. A natureza policial militar permite
um significado funcional importante e estratégico à Corporação, posto que esta
característica orgânica permite a passagem insensível da atividade policial para
a potencialidade militar, e, assim, o emprego de força em perspectivas de
variadas intensidades, conforme a circunstância operacional.

III - Coerência - somente poderá ser ofertado serviço cujo provimento permita
lidar com uma demanda local específica por segurança pública e defesa social,
própria do espaço de responsabilidade territorial ou da natureza da atividade
executada pela Unidade ou Comando Operacional.

IV - Racionalidade - a ativação de um serviço deve proporcionar maior eficácia


e efetividade no emprego dos recursos humanos e logísticos disponíveis na
Unidade de Execução Operacional em vista dos resultados a serem atingidos.

V - Cientificidade - a inclusão ou supressão de um serviço em cada espaço de


responsabilidade territorial deve ser baseada em estudo de situação específico,
instruído com diagnósticos técnicos, científicos, de análise criminal e de
inteligência de segurança pública.

4
VI - Controle - todo serviço operacional deve ser validado, previamente,
quanto à ativação e à supressão, pelo Gabinete do Comando Geral da Polícia
Militar, segundo o processo decisório prescrito nesta Resolução e deve ser
mensurado e avaliado periodicamente.

VII - Ostensividade - a escolha dos serviços deve permitir a eficiência


operacional, a visibilidade, presença, aproximação da comunidade, a redução
da criminalidade, da desordem, violência e demonstração de vigor operacional
segundo a missão inerente ao policiamento ostensivo.

VIII - Abrangência - o conjunto dos serviços ativados deve cobrir toda a área
de responsabilidade territorial da Unidade.

IX - Sinergia - a conjugação dos esforços lançados deve permitir que os


serviços interajam e sejam complementares entre si, de forma a criar a
chamada “Malha Protetora”.

X - Complementaridade - a utilização de um serviço não pode reduzir ou


inviabilizar a eficácia de outro já implementado.

§ 5º - Observar-se-á para a atuação e intervenção do policial militar na


execução dos serviços elencados neste portfolio os seguintes requisitos
básicos 2:

I - Conhecimento da missão - o desempenho das funções de Policiamento


Ostensivo impõe, como condição essencial para eficiência operacional, o
completo conhecimento da missão, que tem origem no prévio preparo técnico-
profissional, decorre da qualificação geral e específica e se completa com o
interesse do indivíduo.

2
Conforme “Procedimentos Básicos” do Manual Básico de Policiamento Ostensivo (MINAS
GERAIS. Polícia Militar. Manual Básico de Policiamento Ostensivo. Belo Horizonte:
Imprensa Oficial, 1987).

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II - Conhecimento do local de atuação - compreende o conhecimento dos
aspectos físicos do terreno, do interesse policial-militar, assegurando a
familiarização indispensável ao melhor desempenho operacional.

III - Relacionamento - compreende o estabelecimento de contatos com os


integrantes da comunidade, proporcionando a familiarização com seus hábitos,
costumes e rotinas, de forma a assegurar o desejável nível de controle policial-
militar, para detectar e eliminar as situações de risco, que alterem ou possam
alterar o ambiente de tranquilidade pública.

IV - Postura e compostura - a atitude, compondo a apresentação pessoal,


bem como, a correção de maneiras no encaminhamento de qualquer
ocorrência influem decisivamente no grau de confiabilidade do público em
relação à Corporação e mantém elevado o grau de autoridade do policial
militar, facilitando-lhe o desempenho operacional.

V - Comportamento na ocorrência - o caráter impessoal e imparcial da ação


policial-militar revela a natureza eminentemente profissional da atuação, em
qualquer ocorrência, requer que seja revestida de urbanidade, energia serena,
brevidade compatível e, sobretudo, isenção.

§ 6º - Classificação dos serviços operacionais:

I - Essenciais - são aqueles indicados como atividades consideradas basilares,


sustentáculos no desenvolvimento da polícia ostensiva e preservação da
ordem pública de modo ordinário. Tratam-se de serviços operacionais
imprescindíveis e obrigatórios.

II - Eletivos - os serviços eletivos não possuem caráter impositivo quanto a sua


implantação, servindo de guia aos Comandantes que são os responsáveis pelo
lançamento do efetivo policial militar sob sua responsabilidade e respectivo
aporte logístico para execução das ações e operações, respeitadas a realidade
social, cultural e geográfica da comunidade a que se destina. Os serviços

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eletivos possuem características de discricionariedade, com escolha
fundamentada, ainda, segundo diagnóstico da demanda local e a análise do
fenômeno criminal de cada localidade e território.

Art. 2º - Constituem serviços destinados ao policiamento ostensivo geral:

§ 1º - Os serviços destinados ao Policiamento Ostensivo Geral (POG) visam


satisfazer as necessidades basilares de segurança da sociedade, por
intermédio da presença real ou potencial do policial militar, em contínuo contato
com a comunidade. São empregados com ênfase no policiamento preventivo,
em suas diversas modalidades a fim de potencializar a atuação da Instituição,
evitando-se a sobreposição de esforços, com aumento da sensação objetiva de
segurança, sendo descritos a seguir:

I - Policiamento a Pé (PA) - consiste na movimentação de policial militar,


atuando isoladamente ou não, em áreas residenciais, centros comerciais,
praças públicas, pontos turísticos ou locais de grande presença de pessoas
nas atividades cotidianas, segundo um planejamento alicerçado na análise
criminal, nos conhecimentos produzidos pela inteligência de segurança pública,
resultando em um itinerário programado no respectivo cartão-programa.
Representa o serviço de maior proximidade com a comunidade com vistas a
prevenir e inibir a prática criminosa pela presença ostensiva.

II - Radiopatrulhamento (Rp) - é um instrumento de patrulhamento em que 02


(dois) policiais militares atuam no processo motorizado, em veículo de quatro
rodas, realizando o patrulhamento preventivo, atendimento de ocorrências, a
partir de iniciativa de intervenção e de pedidos formulados diretamente pela
comunidade ou mediante empenho pelo sistema de teleatendimento de
emergência policial. É empregado conforme planejamento contido em cartão-
programa que contemple prevenção, repressão e a proximidade com a
comunidade a fim de que sejam desenvolvidas ações com maiores níveis de
eficiência e eficácia.

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Como variante operacional poderá ser ativado o Radiopatrulhamento
Unitário, que realiza o policiamento preventivo com 01 (um) policial militar em
viatura de quatro rodas, precedido de análise criteriosa para implantação,
visando acima de tudo, à segurança da atuação do policial militar. Objetiva
maior segurança objetiva e ostensividade, e se apresenta como importante
instrumento a ser empregado junto às Redes de Segurança Preventiva, que
são destinadas a despertar a consciência solidária e incentivar a vigilância
informal, potencializando a coesão social local, coibindo a ação de possíveis
infratores e garantindo a segurança pessoal e patrimonial. É vedado o emprego
em áreas de risco.

A Motopatrulha (Mp) é uma outra variante operacional do radiopatrulhamento,


sendo integrada por policial militar que atua no processo motorizado,
isoladamente ou não, utilizando motocicleta a fim de aumentar
consideravelmente a mobilidade e potencializar o atendimento e registro de
ocorrências policiais. Tem ainda como objetivo, a ocupação preventiva
mediante planejamento contido em cartão-programa ou a reação imediata ao
surgimento de um delito nos espaços de responsabilidade territorial com vistas
a criar um clima de segurança nas comunidades ou restabelecer a ordem
pública.

Como variante operacional também poderá ser ativada a Patrulha de


Operações (POp), que é uma Guarnição integrada por 03 (três) policiais
militares que utiliza um veículo de quatro rodas e atua nas subáreas das
Companhias PM, mediante o uso de cartão-programa, com o desenvolvimento
de operações policiais preventivas em locais estrategicamente definidos e
apontados pelo mapeamento criminal e inteligência de segurança pública ou
desenvolvendo operações repressivas conforme planejamento prévio
específico.

III - Ciclopatrulha (Cp) - utiliza a bicicleta tipo mountain bike como veículo
policial militar, sendo empregada no mínimo dois policiais militares, a partir da
análise científica e geográfica que constate a viabilidade local para emprego,

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visando aumentar consideravelmente a capacidade operacional do seu
executor, em virtude da maior mobilidade em relação ao policiamento a pé.
Desenvolvido com aplicação de técnicas e táticas específicas, cumprindo um
itinerário programado no respectivo cartão-programa, baseia-se nos princípios
da filosofia de Polícia Comunitária e permite um estreito contato do policial
militar com a comunidade, além de suplementar os demais processos de
policiamento.

IV - Base Comunitária (BC) e Base Comunitária Móvel (BCM) - serviço


preventivo prestado por uma equipe de policiais militares para aplicação do
“policiamento orientado para o problema” com o apoio da comunidade, que
utiliza como referência uma edificação policial militar (BC) ou uma viatura tipo
trailer ou van adaptados (BCM), e outros processos em apoio. Tem como
missão executar o policiamento ostensivo geral personalizado, conforme
necessidade de cada comunidade para identificar, analisar e responder aos
problemas de segurança pública e contribuir para melhorar a sensação de
segurança e respectiva qualidade de vida da comunidade local.

V - Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica (PPVD) - equipe


constituída, no mínimo, por 02 (dois) policiais militares (preferencialmente
composta por uma policial militar feminina), que prestam serviço de proteção à
vítima real ou potencial, e têm a missão de desestimular ações criminosas no
ambiente domiciliar e intrafamiliar. Essa atuação obedece a um protocolo de
atendimento específico, regulado em norma própria e consiste ordinariamente
na “segunda resposta” de intervenção em ocorrências dessa natureza (a
“primeira resposta” é em regra de competência das radiopatrulhas). A Patrulha
de Prevenção a Violência Doméstica deverá atuar, sempre que possível, em
conjunto com outros órgãos da rede de enfrentamento à violência doméstica e
familiar do município, visando um ciclo completo de atendimento à vítima.

VI - Patrulha Escolar (PEsc) - consiste na execução do policiamento ostensivo


no entorno e no interior dos estabelecimentos de ensino, com vistas à
prevenção da criminalidade e à restauração da ordem e da tranquilidade,

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fundamentada em planejamento especifico e convencionado em cartão-
programa. Deve atuar em sincronia com o Programa Educacional de
Resistência às Drogas (PROERD). A composição básica da patrulha escolar
será no mínimo de 01 (um) PM, devendo utilizar veículo adequado equipado
com rádio e giroflex. Recomenda-se que militares empregados na Patrulha
Escolar atuem também nas atividades do PROERD.

VII - O Programa Educacional de Resistência às Drogas (PROERD) -


consiste no esforço cooperativo entre a Polícia Militar, a escola e a família,
aplicado nas instituições de ensino público e privado, por policiais militares
devidamente treinados para esta atividade. Destina-se a evitar que crianças e
adolescentes iniciem o uso das diversas drogas, despertando-lhes a
consciência para esse problema por meio de curso específico ministrado na
escola ou comunidade, além de civismo, patriotismo e deveres da cidadania.

VIII - Grupo Especial de Policiamento em Área de Risco (GEPAR) - serviço


cujas Guarnições são integradas por 03 (três) ou 04 (quatro) policiais militares
em veículos de quatro rodas, com emprego em áreas de risco,
aglomerados/vilas, mediante planejamento contido em cartão-programa e
treinamento específico, cujo trabalho consista em ações de polícia preventiva e
de reação qualificada. Tem como objetivo principal a prevenção do crime de
homicídio nessas localidades, além de monitorar o contexto social,
proporcionar segurança aos moradores, resgatar/consolidar a credibilidade da
comunidade local da Polícia Militar e evitar que a população tenha sua rotina
modificada por imposição de pessoas ou grupos envolvidos na criminalidade.
Militares do GEPAR deverão possuir, além de treinamento próprio,
conhecimento e adestramento em “Patrulha Policial Militar”.

IX - Patrulha Rural (PRr) - Guarnição composta por 02 (dois) ou 03 (três)


policiais militares que atuam em veículo de quatro rodas utilizando armamento
e equipamento adequados para atuação preventiva e pronta resposta no meio
rural, mediante planejamento contido em cartão-programa ou operações
específicas. O policiamento em zona rural é uma atividade sistemática de

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preservação da Ordem Pública, com o suporte de veículos apropriados, que
tem por objetivo prevenir e reprimir delitos em fazendas, sítios, condomínios e
cooperativas, dentre outras áreas rurais.

X - Tático Móvel (TM) - o serviço TM é composto por Guarnições pertencentes


às Companhias e Pelotões Tático Móvel, que são formadas com 03 (três)
policiais militares e tem como objetivo principal o recobrimento às atividades de
policiamento nas áreas de Batalhões e Companhias Independentes. É
empregado em locais estrategicamente definidos e apontados pelo
mapeamento criminal e inteligência de segurança pública, mediante
planejamento contido em cartão-programa, em ocorrências com maior grau de
complexidade e na reação ao crime violento.

Como variante operacional desse serviço poderá ser constituído o Grupo


Especial para Prevenção Motorizada Ostensiva Rápida (GEPMOR), que
consiste no lançamento de moropatrulhas (um policial militar por motocicleta),
dispostos em duplas ou trios motorizados, previamente selecionados e
capacitados com a missão precípua de dar recobrimento ao policiamento
ordinário, notadamente nos aspectos de antecipação, presença e visibilidade
dos pontos considerados, bem como a realização de operações policiais
militares. Tem por característica principal, a mobilidade urbana, atuando na
prevenção e repressão a crimes violentos, com foco em ocorrências de roubos
à mão armada com a utilização de motocicletas pelos infratores.

Também poderá ser efetivada a Patrulha de Prevenção ao Homicídio (PPH),


voltada para a redução da incidência do crime do homicídio. O foco da
Guarnição será a atuação nas causas primárias do delito, por meio da análise
qualitativa de cada ocorrência (diagnóstico criminal) e levantamento da
inteligência de segurança pública, proporcionando atuação reativa qualificada
no enfrentamento dos conflitos interpessoais e envolvimento da comunidade na
busca da solução dos problemas aflorados e consequente redução da
incidência dos delitos de homicídio.

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Policiais militares componentes do serviço Tático Móvel e suas variações
deverão possuir, além de treinamento próprio específico, conhecimento e
adestramento em “Patrulha Policial Militar”.

Deverá ser criado um Grupo Tático de Ação Presença para fazer face às
demandas inerentes à necessidade de presença preventiva e repressiva da
Unidade com responsabilidade territorial, mediante o desencadeamento de
operação-presença, batida policial, incursão em zonas quentes de
criminalidade, aglomerados urbanos e afins. Além das operações descritas,
esse Grupo deverá receber treinamento especializado para emprego inicial em
missões de distúrbios e rebeliões em delegacias, cadeias e presídios, atuação
subsidiária em eventos, tendo em vista suprir eventual indisponibilidade de
tropa do CPE. É de caráter essencial nas Cias TM.

XI - Grupo Especial para Policiamento Turístico (GEPTur) - é um serviço no


qual os policiais militares atuam nos pontos turísticos de maior fluxo de
pessoas e circulação de bens, visando prevenir e reprimir, de forma qualificada
e hospitaleira, a prática de crimes e desordens. É desenvolvido por meio de
Guarnição composta, no mínimo, com 02 (dois) policiais militares que atuam
mediante apoio de militares escalados no policiamento a pé, em motocicleta ou
em ciclopatrulha, que também integram o GEPTur.

XII - Equipes de Prevenção e Qualidade (EPQ) - as EPQ são equipes da


Corregedoria e Subcorregedorias da Polícia Militar, que atuam motorizadas no
ambiente operacional, composta por 03 (três) ou 04 (quatro) policiais militares,
em viatura de 04 (quatro) rodas caracterizada, devidamente equipada com
material facilitador do trabalho. As EQP atuam em apoio ao atendimento de
ocorrências policiais, garantindo a lisura e a transparência nas ações e
operações, bem como contribuindo para que as atividades operacionais
estejam em estrita consonância com os princípios da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade e da eficiência; orientando o policiamento
quando necessário; acompanhando ocorrências de destaque ou que necessite
da presença da Correição, evitando-se denúncias infundadas ou com o intuito

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de prejudicar militares que atuam no combate à criminalidade; atuando
preventivamente e repressivamente, de maneira ostensiva e efetiva, inibindo a
prática de desvios de conduta por parte dos policiais militares, primando ainda
pelos princípios da hierarquia e disciplina, preceitos militares e postura e
compostura do policial militar.

XIII - Videomonitoramento (Vm) - serviço caracterizado pelo emprego de


tecnologias de videovigilância em vias e locais públicos com o intuito de
potencializar a presença da PMMG e aperfeiçoar o uso de recursos humanos e
logísticos, provendo segurança objetiva e subjetiva para as pessoas e proteção
para o patrimônio público. Destina-se ao monitoramento rotineiro de pessoas,
veículos, objetos e eventos de interesse da defesa social com foco primário na
prevenção ao delito e na repressão qualificada, caracterizada pela
disponibilidade de imagens que auxiliem na identificação de transgressores ou
contribua com o processo de persecução penal.

XIV - Teleatendimento 190 - serviço destinado a receber e processar as


diversas chamadas de urgência e emergência policiais realizadas por
intermédio do número telefônico 190; atendimento realizado por profissionais
que se revezam ininterruptamente encaminhando as demandas ao turno de
serviço de modo coordenado e consoante normas específicas. Nas localidades
onde existirem Grupo PM, esta atividade poderá ser executada de forma
móvel, por meio de equipamentos especiais junto à Guarnição.

O Centro de Registro de Ocorrências Policiais (CROP) - constitui-se


variante operacional de forma a propiciar o direcionamento dos registros de
ocorrências posteriores para local de fácil acesso e visibilidade para
comunidade, capaz de atender o cidadão com qualidade e celeridade, sem
comprometer os demais serviços executados pela Instituição. Poderá ser
criada variação do CROP para registro específico de ocorrências de trânsito.

XV - Policiamento de Guardas (PGd) - consiste no emprego de policiais


militares nos processos a pé, motorizado ou de bicicletas, com finalidade de

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garantir a proteção de pessoas e patrimônio que fazem parte do funcionamento
administrativo e executivo do estado de Minas Gerais ou infra-estruturas
críticas 3 relacionadas ao cumprimento da missão constitucional da Polícia
Miltiar.

XVI - Policiamento Velado (PV) - consiste em ações ou operações de caráter


preventivo/repressivo, mediante planejamento prévio, em determinado espaço
ou território, coletando dados que se transformarão em subsídios básicos. O
policiamento velado não se confunde com a investigação criminal, afeta à
Polícia Judiciária, pois sua missão é prevenir, evitando a prática de delitos,
efetuando prisões em flagrante, quando necessário.

As orientações para a execução desta modalidade de policiamento, vinculação


técnica-operacional, formas de controle, dentre outras, serão detalhadas em
norma específica a cargo do SIPOM.

As eventuais propostas de inclusão, inovação, alteração ou exclusão dos


serviços destinados ao Policiamento Ostensivo Geral (POG) deverão ser
submetidas sob a forma de Estudo de Situação da Unidade do Nível Tático
responsável, para apreciação técnica preliminar da Assessoria Estratégica de
Emprego Operacional, enviando ao SubComandante-Geral para
assessoramento ao Comandante-Geral e decisão final.

Art. 3º - Constituem serviços destinados ao policiamento especializado:

§ 1º - Os serviços destinados ao Policiamento Especializado englobam as


atividades executadas por policiais militares com treinamento específico para
atuar em determinado evento complexo ou em recobrimento às Unidades com
responsabilidade territorial, no intuito de dissuasão da desordem, garantia no
cumprimento da Lei, combate à criminalidade violenta no Estado e defesa
territorial, conforme descrição seguinte:
3
Infraestruturas críticas constituem estruturas, serviços, bens e sistemas, que, se forem
interrompidos ou destruídos total ou parcialmente, poderão provocar graves impactos sociais,
ambientais, econômicos, políticos ou à segurança do Estado de Minas Gerais e da sociedade.

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I - Rondas Táticas Metropolitanas (ROTAM) - serviço exclusivo do Batalhão
ROTAM, que consiste no emprego de Guarnições formadas com 04 (quatro)
policiais militares que atuam no enfrentamento da criminalidade violenta, de
forma suplementar as atividades das UEOp com responsabilidade territorial.
Atua em zonas quentes de criminalidade ou reforça locais críticos executando a
repressão qualificada, além de atuar na neutralização de forças adversas e
defesa territorial. A Guarnição deverá atuar com equipamentos, armamentos e
treinamento adequados para o grau de periculosidade da sua atividade e
missão.

A Moto ROTAM (MR) - é uma variante operacional caracterizada pela maior


mobilidade de deslocamentos, atuando na repressão qualificada e no
enfrentamento da criminalidade violenta. Consiste no emprego de policiais
militares exclusivamente em motocicletas atuando em duplas, trios ou grupos
maiores (conforme natureza da missão), para o desenvolvimento de
intervenções policiais militares e ocupação de determinada localidade ou
território. Em situação de normalidade, por meio de planejamento orientado na
análise criminal e na inteligência de segurança pública, estes recursos poderão
ser empregados em centros comerciais e nas proximidades de
estabelecimentos bancários e financeiros, grandes corredores ou locais
críticos, com a finalidade de coibir ou reprimir a prática de infrações penais.

II - Grupo Especializado em Recobrimento (GER) - é composto por


Guarnições formadas por 04 (quatro) policiais militares e tem como objetivo
principal o recobrimento às atividades de policiamento nas áreas de Batalhões
e Companhias Independentes das Regiões do interior do Estado. Desempenha
atividades em locais estrategicamente definidos e apontados pelo mapeamento
criminal e inteligência de segurança pública, em ocorrências com maior grau de
complexidade, na reação ao crime violento, forças adversas ou defesa
territorial.

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A Moto GER (M GER) - é uma variante operacional caracterizada pela maior
mobilidade de deslocamentos, atuando na repressão qualificada e no
enfrentamento da criminalidade violenta. Consiste no emprego de policiais
militares exclusivamente em motocicletas atuando em duplas, trios ou grupos
maiores (conforme natureza da missão), para o desenvolvimento de
intervenções policiais militares e ocupação de determinada localidade ou
território. Em situação de normalidade, por meio de planejamento orientado na
análise criminal e na inteligência de segurança pública, estes recursos poderão
ser empregados em centros comerciais e nas proximidades de
estabelecimentos bancários e financeiros, grandes corredores ou locais
críticos, com a finalidade de coibir ou reprimir a prática de infrações penais.

III - Policiamento de Choque (PChq) - consiste na mobilização policial militar


de prevenção criminal, controle e restauração da ordem pública, intervenção
em estabelecimento prisional, conflitos agrários, manifestações diversas,
violentas ou não, policiamento em eventos, praças desportivas, incursão em
aglomerados urbanos, patrulhamento em zonas quentes de criminalidade e
defesa territorial. O emprego da tropa de choque deverá ser planejado e
orientado pela análise criminal e pela inteligência de segurança pública com
vistas à prevenção e repressão qualificada.

IV - Policiamento Montado (PMont) - consiste no emprego do cavalo


conduzido por um policial militar com a finalidade de executar o policiamento
ostensivo preventivo ou controle de distúrbios, destacando-se no cenário da
sociedade pela sua maior visibilidade e ostensividade.

V - Rondas Ostensivas com Cães (ROCCA) - sua atuação é direcionada para


a repressão qualificada no atendimento e apoio às ocorrências ocasionais e de
alta complexidade, que necessitem do emprego de cães, voltada para a busca
de infratores homiziados em locais de difícil acesso, bem como na localização
de drogas ilícitas. Participa ainda de operações conjuntas com as demais
equipes especializadas e de área.

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Como variante operacional poderá ser ativado o Faro de Drogas (FDr)
caracterizado na utilização do conjunto policial militar e cão capaz de localizar,
por meio do faro do animal adestrado, substâncias entorpecentes ilícitas como
maconha, crack, cocaína, mesmo que enterradas, misturadas em outras
substâncias, escondidas no interior de objetos diversos, seja no interior de
edificações ou fora delas.

O Faro de Explosivos (FEx) consiste em outra variante operacional,


evidenciado na utilização do conjunto policial militar e cão, este adestrado para
localizar substâncias explosivas. Atua em complemento à equipe do Esquadrão
Antibombas, mediante o acionamento. Executa vistoria (caráter preventivo)
para detecção de explosivos em eventos de grande vulto e que envolvam a
presença de autoridades. Também será empregado na realização de busca
(caráter reativo) de resposta imediata a uma ameaça envolvendo explosivos.

O Policiamento Ostensivo com Cães (POC) consiste em uma variante


operacional a ser empregado a pé, potencializado pelo emprego dissuasivo do
conjunto policial militar e cão. Recomenda-se o emprego mínimo de uma dupla
de policiais militares, com um ou dois cães. Poderão ser utilizados em centros
comerciais, áreas residenciais, operações de controle de distúrbios,
reintegração de posse, em eventos esportivos e culturais.

VI - Radiopatrulhamento Aéreo (RpAer) - consiste no emprego de aeronave 4


de asas fixas (aviões) e rotativas (helicópteros), devidamente comandada e
pilotada por Oficial PM ou Piloto Civil contratado, apoiado por graduados nas
funções de apoio terrestre, manutenção e/ou tripulantes operacionais. O rápido
deslocamento aéreo e posição de visão privilegiada favorecem o apoio às
Unidades terrestres.

Destacam-se as seguintes atividades para o emprego da aeronave: busca de


informações; identificação de pontos sensíveis, vulneráveis e infra-estruturas

4
Aplica-se também a hipótese de utilização pela PMMG de Aeronave Remotamente Pilotada
(ARP) por Oficial ou Praça devidamente treinado e habilitado conforme normas em vigor.

17
críticas; apoio na produção de imagens de interesse operacional; apoio a
transporte de tropa; inserção de forças policiais militares no teatro de
operações; segurança da força policial militar; transporte e escolta de pessoas
e valores; varreduras em matas e terrenos baldios; acompanhamento,
interceptação, cerco e bloqueio de pessoas e veículos em fuga; monitoramento
preventivo de trânsito; apoio em eventos e ocorrências de alta complexidade;
apoio à tropa de choque no controle e restauração da ordem pública,
intervenção em estabelecimento prisional, conflitos agrários, manifestações
diversas e policiamento em eventos e praças desportivas; apoio à prevenção e
ao combate de incêndios florestais e operações de fiscalização da atividade de
Meio Ambiente; socorro; transporte de equipe médica; apoio ao Complexo MG
Transplantes; apoio a atividades de Defesa Civil, radiopatrulhamento urbano,
rural, ambiental e de mananciais, dentre outros.

VII - Operações Policiais Especiais (OPEsp) - intervenções de repressão


qualificada em incidentes críticos que exigem resposta especial da Polícia
Militar para a garantia da aplicação da lei e preservação/restauração da ordem,
realizadas sob coordenação e controle do Batalhão de Operações Especiais
segundo protocolos ou planejamento específicos, logística apropriada e
capacitação técnica, com empenho exclusivo nas missões típicas ou em
treinamento, sendo vedado seu emprego no policiamento ordinário.

As equipes possuem as seguintes descrições:

a) Unidade de Intervenção Tática (UIT) – policiais militares divididos em Time


de Negociadores, Time De Atiradores de Precisão, Time de Entradas Táticas e
Time De Gerenciamento de Crises, com as seguintes particularidades:

1) Time de Negociadores - policiais militares especialistas em negociação,


composta por um negociador principal, um negociador secundário, um
negociador anotador e um chefe da equipe de negociação. Entre as funções
deste Time, destacam-se a Negociação Técnica ou Tática, nas ocorrências

18
típicas de atuação, com a busca da solução aceitável para o fato, visando à
proteção da vítima, público e autor.

2) Time de Atiradores de Precisão - policiais militares com as funções de


sniper, caçador e spotter. O Tiro de Precisão Policial consiste no serviço
especializado prestado por esses policiais militares devidamente treinados e
preparados com armas, munições e equipamentos específicos para a atividade
do tiro de precisão em situações complexas e operações de contraterrorismo.
Suas missões envolvem o levantamento de informações, repasse na
transmissão de inteligência em incidentes críticos com reféns ou situações que
seja necessária a neutralização de ameaças iminentes à vida de quaisquer
pessoas envolvidas em seu cenário de atuação ou disparos seletivos nas
missões urbanas e/ou rurais.

3) Time de Entradas Táticas - policiais militares que utilizam armamento,


equipamento e treinamento específicos para atuação na gestão de incidentes
críticos tais como: conter situação crítica; prover segurança aos Times de
Negociadores, Gerenciamento de Crises e Antibombas; conduzir e proceder à
rendição dos tomadores de reféns; realizar intervenção tática para resgate de
reféns por meio do uso diferenciado de força; resgatar cidadão que esteja em
tentativa de autoextermínio com uso de armas ou explosivos; operações de
contraterrorismo; dominar infratores armados barricados; atuar em confrontos
armados entre infratores, ou no enfretamento entre infratores e policiais
militares; varredura em edificações a procura de infratores de alta
periculosidade; utilizar das técnicas e táticas de Patrulhamento em Local de
Alto Risco; retomar pontos sensíveis ou infraestruturas críticas sob domínio de
infratores; neutralização de forças adversas; defesa territorial e atuar na
retomada de pavilhões de presídios onde os presos se encontrem rebelados.

4) Time de Gerenciamento de Crises - policiais militares com a função de dar


suporte técnico para a gestão do incidente crítico com a finalidade de controlar
e coordenar as ações de respostas. Tem como funções principais a montagem
do posto de comando, a redefinição do isolamento e montagem dos perímetros

19
táticos, a produção de informações e relatórios para assessoria ao gestor e
gerente do incidente crítico e o gerenciamento dos recursos humanos e
logísticos. O objetivo é possibilitar uma solução aceitável para o incidente
crítico, preservar vidas e garantir o cumprimento da lei.

b) Esquadrão Antibombas (EAB) - policiais militares especialistas em


bombas e explosivos que realizam: vistorias, buscas, localização e destruição
de explosivos e acessórios, fiscalização de explosivos (Indústria, Comércio e
Mineração), desativação de artefatos explosivos improvisados ou
convencionais, operações de contraterrorismo e defesa química, biológica,
radiológica e nuclear. Além da qualificação profissional, os policiais militares do
Esquadrão Antibombas utilizam equipamentos específicos, entre os quais: traje
antibombas, sistema de raios-x portátil e braço robótico. É vedado o
desenvolvimento deste serviço por qualquer policial militar que esteja
desamparado da logística apropriada, treinamento adequado e sem
conhecimento dos protocolos de atuação.

c) Comando de Operações em Mananciais e Áreas de Florestas (COMAF) -


policiais militares capacitados para intervenções peculiares, direcionadas para
trabalhos que necessitem de respostas típicas das operações especiais
diferenciadas em áreas não urbanas ou interioranas. Especializada em captura
de infratores de alta periculosidade ou busca e resgate de pessoas em áreas
de matas, mananciais ou locais de difícil acesso, defesa territorial e ainda
ações de neutralização de ameaças assimétricas (guerrilha, cangaço, crime
organizado ou terrorismo) ou forças adversas.

VIII - Policiamento Velado (PV) - consiste em ações ou operações de caráter


preventivo/repressivo, mediante planejamento prévio, em determinado espaço
ou território, coletando dados que se transformarão em subsídios básicos. O
policiamento velado não se confunde com a investigação criminal, afeta à
Polícia Judiciária, pois sua missão é prevenir, evitando a prática de delitos,
efetuando prisões em flagrante, quando necessário.

20
As orientações para a execução desta modalidade de policiamento, vinculação
técnica-operacional, formas de controle, dentre outras, serão detalhadas em
norma específica a cargo do SIPOM.

As eventuais propostas de inclusão, inovação, alteração ou exclusão de


serviços destinados ao Policiamento Especializado deverão ser submetidas
sob a forma de Estudo de Situação da Unidade do Nível Tático responsável,
para apreciação e emissão de parecer técnico do Comando de Policiamento
Especializado, seguida de envio ao Subcomandante-Geral para
assessoramento ao Comandante-Geral e decisão final.

Art. 4º - Os serviços destinados ao Policiamento de Meio Ambiente e de


Trânsito constituem as atividades desenvolvidas com ênfase no policiamento
preventivo às degradações ambientais, de segurança do trânsito, combate ao
crime, desordem e violência no campo, áreas rurais e rodovias, em suas
diversas modalidades.

Constituem serviços destinados ao policiamento de meio ambiente e de


trânsito:

§ 1º - Policiamento de Meio Ambiente:

I - Patrulha de Atendimento de Meio Ambiente (P MAmb) - é o tipo de


patrulhamento motorizado ou embarcado com o objetivo de proceder à
fiscalização ambiental integrada das atividades e empreendimentos com
potencial poluidor degradador, recursos hídricos, intervenções ambientais,
fauna, solo, patrimônio cultural e patrimônio urbano, visando contribuir para
cumprimento das normas ambientais, preservação, conservação e proteção do
meio ambiente, além do combate ao crime e violência no campo.

Como variante operacional poderá ser ativado o Patrulhamento Aquático


(PAq), que consiste no patrulhamento dos recursos hídricos, bem como em

21
complemento à patrulha de atendimento de meio ambiente com embarcações,
visando facilitar deslocar rapidamente pelo espelho d’água proporcionando,
durante as ações e operações, maior eficiência e objetividade nas abordagens.
O referido serviço também é adequado para locais turístico e extenso espelhos
d’água, considerando proporcionar maior presença, mobilidade e
ostensividade.

A Patrulha de Operações de Meio Ambiente (Pop Mamb) também se


apresenta como variante operacional, caracterizada por policiais militares em
veículo de quatro rodas, com a finalidade de realizar operações policiais em
locais estrategicamente definidos e apontados pelo mapeamento das infrações
e crimes ambientais, considerando a inteligência de segurança pública
ambiental, além do combate ao crime violento no campo. As operações podem
ser apenas com policiais militares empregados na atividade ambiental ou em
conjunto com militares empregados no policiamento rodoviário ou ostensivo
geral.

II - Patrulha de Prevenção à Degradação do Meio Ambiente (PPMAmb) -


serviço baseado na filosofia de promover a educação, esclarecendo e
sensibilizando o cidadão como forma de evitar as ocorrências dos delitos
ambientais, visando ainda melhorar a imagem institucional da PMMG, garantir
os direitos e garantias individuais, em busca do desenvolvimento sustentável,
provimento da ordem e cumprimento da lei .

Neste mesmo segmento, poderão ser desenvolvidos o Programa de


Educação Ambiental (PROGEA) e a Ecolândia, que visam conscientizar
crianças e adultos sobre a importância da preservação ambiental, preservação
da ordem, cumprimento dos deveres de cidadania, civismo e patriotismo.

O Programa de Educação Ambiental (PROGEA) - tem como objetivo


estimular estudantes do 4º ano do ensino fundamental das escolas das redes
públicas e particulares do estado de Minas Gerais a serem competentes e
hábeis para a adoção de comportamentos que visem contribuir para a

22
prevenção ambiental, a sustentabilidade, melhoria da qualidade de vida,
promovendo ainda o civismo e patriotismo com vistas ao cumprimento da lei,
preservação da ordem e desenvolvimento do país e do Estado de Minas
Gerais.

A Ecolândia constitui-se num importante espaço para a prática da educação


ambiental e formação de cidadãos conscientizados com o meio ambiente,
cumprimento da lei e desenvolvimento de valores morais. Possibilita aos
visitantes (crianças e adultos) adquirir conhecimentos socioambientais, e o
desenvolvimento do sentimento de proteção ao meio ambiente, fomento a
valores cívicos, patriotismo, respeito à lei e cumprimento dos deveres de
cidadão.

III - Patrulha Rural (PRr) - Guarnição composta por 02 (dois) ou 03 (três)


policiais militares que atuam em veículo de quatro rodas utilizando armamento
e equipamento adequados para atuação preventiva e pronta resposta no meio
rural, mediante planejamento contido em cartão-programa ou operações
específicas. O policiamento em zona rural é uma atividade sistemática de
preservação da Ordem Pública, com o suporte de veículos apropriados, que
tem por objetivo prevenir e reprimir delitos em fazendas, sítios, condomínios e
cooperativas, dentre outras áreas rurais.

IV - Policiamento Velado (PV) - consiste em ações ou operações de caráter


preventivo/repressivo, mediante planejamento prévio, em determinado espaço
ou território, coletando dados que se transformarão em subsídios básicos. O
policiamento velado não se confunde com a investigação criminal, afeta à
Polícia Judiciária, pois sua missão é prevenir, evitando a prática de delitos,
efetuando prisões em flagrante, quando necessário.

As orientações para a execução desta modalidade de policiamento, vinculação


técnica-operacional, formas de controle, dentre outras, serão detalhadas em
norma específica a cargo do SIPOM.

23
§ 2º - Policiamento de Trânsito

I - Patrulha de Trânsito (PATRAN) - atua em veículo de quatro rodas, formada


por um ou dois policiais militares, podendo haver complementação por militar a
pé. É empregada em meio urbano, de forma preventiva mediante planejamento
contido em cartão-programa, inibindo o cometimento de
irregularidades/infrações de trânsito, garantindo a obediência à sinalização e a
proteção dos condutores e pedestres, o atendimento e registro de ocorrências
de trânsito urbano, assim como de forma repressiva, no enfrentamento à
criminalidade e desordem. A Motopatrulha de Trânsito (MOTOPATRAN) atua
em veículo de duas rodas e enquadra-se nesta conceituação. Como variação
da Patrulha de Trânsito poderá ser constituída Base de Segurança de
Trânsito (BSTRAN) que atuará na execução de operações blitzen e outras, de
modo a fazer frente aos problemas de trânsito, combate ao crime e desordem
local.

Neste mesmo segmento, poderá ser desenvolvida a “Transitolândia”, inserta


em espaço destinado a prática da educação e formação de cidadãos
conscientizados em cumprir a lei, voltados à correção de atitudes e ao
desenvolvimento do sentimento de respeito ao trânsito, à lei, à ordem,
fortalecendo sentimentos cívicos, patrióticos e valores morais.

II – Grupo Tático de Trânsito (GT) - grupamento formado por policiais


militares experientes na condução de motocicletas, comandados por graduado
que pode estar ambarcado em viatura quatro rodas (e motorista) que atue em
apoio às blitzen e demais operações desenvolvidas pela Unidade. A Patrulha
Tática de Trânsito poderá ainda ser empregada nas escoltas para viabilizar
deslocametos rápidos de autoridades/dignitários, em manifestações populares
para fins de controle de trânsito e ainda em combate a desordem no trânsito. A
Motopatrulha Tática de Trânsita (MTTran), composta por um policial militar
motociclista atua em veículo de duas rodas e enquadra-se nesta conceituação,
como variante do serviço.

24
III - Radiopatrulhamento Rodoviário (RpRv) - tradicional instrumento de
radiopatrulhamento, composto por policiais militares atuando no processo
motorizado em veículo de quatro rodas, com a finalidade de realizar ações
previamente estabelecidas nas rodovias, visando principalmente atendimento
de ocorrências de trânsito, o combate ao tráfico de entorpecentes, porte ilegal
de armas e o crime em geral. O Motopatrulhamento Rodoviário (MpRv)
atua em veículo de duas rodas e enquadra-se nesta conceituação.

Como variante operacional poderá ser ativada a Patrulha de Operações


Rodoviária (Pop Rv), que consiste na realização de operações repressivas e
preventivas objetivando despertar no usuário da via a importância do respeito à
sinalização, à legislação de trânsito em prol da vida, e o combate ao crime. As
operações em rodovias podem ser realizadas apenas por policiais militares
rodoviários ou com o apoio do policiamento ambiental e/ou policiamento
ostensivo geral.

IV - Posto de Fiscalização Rodoviário (PFRv) - É um serviço preventivo


prestado em uma edificação, às margens da rodovia, onde são realizadas
operações policiais em conjunto com outros órgãos. Serve de referência para
atendimento aos usuários da via.

V - Grupo Tático Rodoviário (GTR) - Equipe composta por 03 (três) policiais


militares, devidamente equipados e armados, que atuam em viatura de grande
porte e tem como objetivo principal o patrulhamento ostensivo das rodovias de
forma preventiva e repressiva a atos criminosos de qualquer natureza que
atentem à ordem pública e à incolumidade das pessoas e, ainda, o
recobrimento tático às outras modalidades de policiamento.

VI - Policiamento Velado (PV) - consiste em ações ou operações de caráter


preventivo/repressivo, mediante planejamento prévio, em determinado espaço
ou território, coletando dados que se transformarão em subsídios básicos. O
policiamento velado não se confunde com a investigação criminal, afeta à

25
Polícia Judiciária, pois sua missão é prevenir, evitando a prática de delitos,
efetuando prisões em flagrante, quando necessário.

As orientações para a execução desta modalidade de policiamento, vinculação


técnica-operacional, formas de controle, dentre outras, serão detalhadas em
norma específica a cargo do SIPOM.

As eventuais propostas de inclusão, inovação, alteração ou exclusão no rol de


natureza de serviços destinados ao Policiamento de Meio Ambiente e de
Trânsito deverão ser submetidas sob a forma de Estudo de Situação da
Unidade do Nível Tático responsável, para apreciação técnica preliminar da
Diretoria de Meio Ambiente e Trânsito (DMAT), envio ao SubComandante-
Geral para assessoramento ao Comandante-Geral e decisão final.

Art. 5° Os serviços ativos nas Unidades, para os quais tenha ocorrido o


direcionamento específico de recursos logísticos, mediante convênios diversos,
como nos casos do GEPAR, Patrulha Rural e a Base Comunitária Móvel de
determinadas localidades, não poderão ser desativados sem prévia autorização
do SubComandante-Geral.

Art. 6° - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, devendo os


Comandos Operacionais da Polícia Militar proceder à
desativação/adequação dos serviços em discordância com esta
Resolução até 01Dez17-sex, ocasião em que deverão encaminhar à A.E.3 e
DAOp a relação dos serviços ativos por Unidade.

§ 1º - A Academia de Polícia Militar será responsável pela elaboração e


difusão de diretrizes para a execução de cursos e treinamento na Corporação
com vistas à capacitação/habilitação do policial militar conforme os serviços
definidos no presente Portfólio, adequando conteúdo e malhas curriculares
diversas; e as Diretorias deverão apoiar, naquilo que lhes compete, à
readequação técnica para plena execução operacional dos serviços deste
Protfólio.

26
Art. 7º - Revogam-se os dispositivos em contrário, em especial a Resolução
4185, de 18 de dezembro de 2011, a Resolução 4212, de 22 de maio de 2012,
e a Instrução 3.03.06-2012-CG, 17 de maio de 2012.

QCG em Belo Horizonte, 28 de setembro de 2017.

(a) HELBERT FIGUEIRÓ DE LOURDES, CORONEL PM.


COMANDANTE-GERAL

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ANEXO ÚNICO - GRADE DE ATIVAÇÃO DE SERVIÇOS

ANEXO ÚNICO À RESOLUÇÃO Nº4605/2017, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017.

1. Grade de ativação dos serviços destinados ao POG.

Ord SERVIÇO UEOp


1
1 POLICIAMENTO A PÉ (PA) Essencial
2
2 RÁDIOPATRULHAMENTO (Rp) Essencial
3 CICLOPATRULHA (Cp) Eletivo
BASE COMUNITÁRIA (BC) e BASE COMUNITÁRIA MÓVEL
4 Eletivo
(BCM)
PATRULHA DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
5 Eletivo
(PPVD)
3
6 PATRULHA DE POLICIAMENTO ESCOLAR (PEsc) Eletivo
PROGRAMA EDUCACIONAL DE RESISTÊNCIA ÀS DROGAS E
7 Eletivo
A VIOLÊNCIA (PROERD)
GRUPO ESPECIAL DE POLICIAMENTO EM ÁREA DE RISCO
8 Eletivo
(GEPAR)
4
9 PATRULHA RURAL (PRr) Essencial
5
10 TÁTICO MÓVEL (TM) Essencial
GRUPO ESPECIAL PARA POLICIAMENTO TURÍSTICO
11 Eletivo
(GEPTur)
12 EQUIPE DE PREVENÇÃO E QUALIDADE (EPQ) Eletivo
13 VIDEOMONITORAMENTO (Vm) Eletivo
6
14 TELEATENDIMENTO 190 Essencial
7
15 POLICIAMENTO DE GUARDAS (PGd) Essencial
16 POLICIAMENTO VELADO (PV) Eletivo
Notas:
(1) POLICIAMENTO OSTENSIVO A PÉ: serviço essencial até nível de Grupo PM;
(2) RADIOPATRULHAMENTO: serviço essencial até nível de Grupo PM, condicionado à disponibilidade de recursos
logísticos na fração;
(3) PATRULHA DE POLICIAMENTO ESCOLAR: será obrigatória a ativação em localidades com o mínimo de 30.000
(trinta mil) habitantes instrução nº 3.03.09/2011-CG;
(4) PATRULHA RURAL: os Batalhões e Cias PM Ind que possuam áreas rurais críticas sob sua responsabilidade
planejarão e executarão o policiamento ostensivo em zona rural;
(5)TÁTICO MÓVEL: serviço essencial nas Cias TM e Pelotões TM;
(6) TELEATENDIMENTO 190: serviço essencial, condicionado à disponibilidade de recursos humanos e logísticos nos
destacamentos e subdestacamentos;
(7) POLICIAMENTO DE GUARDAS: serviço essencial no Batalhão de Polícia de Guarda.

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2. Grade de ativação dos serviços destinados ao Policiamento Especializado.
Ord SERVIÇO UEOp
1
1 RONDAS TÁTICAS METROPOLITANAS (ROTAM) Essencial
2
2 GRUPO ESPECIALIZADO EM RECOBRIMENTO (GER) Essencial
3 POLICIAMENTO DE CHOQUE (PChq) Essencial
3
4 POLICIAMENTO MONTADO (PMont) Essencial
4
5 RONDAS OSTENSIVAS COM CÃES (ROCCA) Essencial
5
6 RADIOPATRULHAMENTO AÉREO (RpAer) Essencial
6
7 OPERAÇÕES ESPECIAIS (OEsp) Essencial
8 POLICIAMENTO VELADO (PV) Eletivo
Notas:
(1) RONDAS TÁTICAS METROPOLITANAS: serviço essencial no Batalhão ROTAM;
(2) GRUPO ESPECIALIZADO EM RECOBRIMENTO: serviço essencial nas Unidades que tem como missão o 2º
esforço de recobrimento da 2ª e 3ª RPM e do interior do Estado;
(3) POLICIAMENTO MONTADO: este serviço é essencial no RCAT;
(4) RONDAS OSTENSIVAS COM CÃES serviço essencial na Cia PM Ind P Cães;
(5) RADIOPATRULHAMENTO AÉREO: este serviço é essencial no COMAVE e eletivo nas Unidades da PMMG em
relação a Aeronave Remotamente Tripulada (deve ser observada, rigorosamente, a legislação em vigor);
(6) OPERAÇÕES ESPECIAIS: serviço essencial no BOPE.

3. Grade de ativação dos serviços destinados ao Policiamento de Meio


Ambiente e de Trânsito.
Ord MEIO AMBIENTE UEOp
1
1 PATRULHA DE ATENDIMENTO DE MEIO AMBIENTE (P Mamb) Essencial
PATRULHA DE PREVENÇÃO À DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
2 Eletivo
(PPMamb)
3 PATRULHA RURAL (PRr) Essencial
4 POLICIAMENTO VELADO (PV) Eletivo
Nota:
(1) PATRULHA DE ATENDIMENTO DE MEIO AMBIENTE: serviço essencial nas Unidades de Meio Ambiente.

Ord TRÂNSITO UEOp


1
1 PATRULHA DE TRÂNSITO (PATRAN) Essencial
2 GRUPO TÁTICO DE TRÂNSITO (GT) Eletivo
2
3 RADIOPATRULHAMENTO RODOVIÁRIO (RpRv) Essencial
4 POSTO DE FISCALIZAÇÃO RODOVIÁRIO (PFRv) Eletivo
5 GRUPO TÁTICO RODOVIÁRIO (GTR) Eletivo
6 POLICIAMENTO VELADO (PV) Eletivo
Notas:
(1) PATRULHA DE TRÂNSITO: serviço essencial nas Unidades de área que possuem Pelotão de Trânsito Urbano.
(2) RADIOPATRULHAMENTO RODOVIÁRIO: serviço essencial nas Unidades de Policiamento Rodoviário.

QCG em Belo Horizonte, 28 de setembro de 2017.

(a) HELBERT FIGUEIRÓ DE LOURDES, CORONEL PM.


COMANDANTE-GERAL

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Página: ( - 34 - )

( - Separata do BGPM Nº 77, de 17 de Outubro de de 2017 - )

HELBERT FIGUEIRÓ DE LOURDES, CORONEL PM


COMANDANTE-GERAL

CONFERE COM O ORIGINAL:

ADRIANA VALERIANO DE SOUZA, MAJOR PM


RESPONDENDO PELA AJUDANCIA-GERAL

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