4 Linhas de Transmissao

Profa.
Patrícia Romeiro da Silva Jota

SISTEMAS ELÉTRICOS DE
POTÊNCIA
1 Valor eficaz e Linha de transmissão
Sistemas Elétricos de Potência - SEP
VALOR RMS
 O valor RMS ou eficaz de uma tensão é uma

medida de sua eficiência em liberar potência para
Profa. Patrícia Romeiro da Silva Jota

um resistor carga.
 O conceito vem do desejo de se ter uma tensão (ou
corrente) senoidal que libere para um resistor de
carga a mesma potência média de uma tensão (ou
corrente) cc equivalente.
2
VALOR RMS
 Para uma onda puramente senoidal

T  to
1
P  
2 2
i Rdt ieficaz R
T to
T  to
1
  i dt
2 2
ieficaz
T to
1/ 2
1 T  to

  to i dt 
2
ieficaz
T 3
VALOR RMS
i  I m sin(t )

1/ 2
1 T  to

ieficaz   to I m sin(t ) dt 
2
T
sabe  se
1  cos 2
cos 2  1  2 sin   sin  
2 2
2
T
 cos 2tdt  0
0
4
VALOR RMS
1/ 2
1 T  to

  to I m sin(t ) dt 
2
ieficaz

T
1/ 2 1/ 2
1 T  to
 I
2 T  to
1  cos 2t 
  to I sin (t )dt     dt 
2 2 m
ieficaz m
T T to
2 
1/ 2 1/ 2
I 2
 T  to T  to
 I2

ieficaz 
 2T
m 
  1dt   cos 2tdt  

  m
T  to  to 
  to to   2T 
1/ 2
I2
 Im
ieficaz   m
  5
 2  2
Conceitos de P e Q
Potências Monofásicas: Regime senoidal
v  Vˆsent

i  Iˆsen(t   )
No tempo:
p  VI cos  V 1I  RMS
VˆIˆ
p cos   cos2t    Vˆ 1Vˆ  pico
2
2V  2 I
p cos   cos2t   
2 6
p  VI cos   cos 2t cos   sen2tsen 

p  VI cos  1  cos 2t   VIsen sen2t 
  
p q

Obs.:
O termo 1 cos 2t  será sempre > 0
O termo sen2t pulsa com a frequencia 2w
P  VI cos - valor médio do 1° termo

Q  VIsen - valor de pico do 2° termo
7
Potência Trifásica
pt   pa t   pb t   pc t   3P  P3

 A potência trifásica instantânea é constante e é
igual ao seu valor médio
 As parcelas oscilantes das 3 fases estão defasadas
de 120°, e portanto, somam, zero. No entanto
define-se tradicionalmente potência reativa
trifásica como:
Q3 3Q
8

9
MODELO DOS
COMPONENTES DE UM SEP
1.1 – Elementos de um sistema elétrico de potência

a) Linha de transmissão;
b) Transformador de potência;
c) Gerador;
d) Carga.
Existe mais de um modelo para cada um dos elementos listados.
Para cada tipo de estudo, existe um modelo específico do
elemento.
10
Fonte: Apostila Profª. Carmen L.T. Borges

DIAGRAMA UNIFILAR

11

LINHAS DE TRANSMISSÃO
 As linhas podem ser modeladas de
formas variadas, dependendo da

aplicação.
 Características: resistência,
indutância, capacitância e
condutância.
 Os métodos de determinação dos
parâmetros serão apresentados a
seguir. 12
CÓDIGO PARA CABOS

 Utiliza-separa designação dos cabos o
código canadense de referência comercial.

Para os cabos CA as palavras-código são
nomes de flores e para CAA utilizam-se
nomes de aves.
 As palavras-código são sempre
pertencentes à língua inglesa. Como
exemplo, é mostrado a descrição de um
cabo de alumínio (CA) e de um cabo de
alumínio com alma de aço (CAA). 13
Fonte: Dissertação Carolina Goulart

EXEMPLOS

14
CIRCUITO SIMPLES E DUPLO (138 E
230KV)

A figura apresenta a estrutura para circuito simples e circuito duplo, onde a largura da faixa de passagem é de 30
metros e a largura da faixa com queimada proibida é de 60 metros. Para linha de 88 kV a cadeia de isoladores é
composta por 6 ou 7 discos, para linha de 138 kV a cadeia de isoladores é composta por 9 ou 10 discos. Para
circuito duplo de linhas de 230 kV, a largura da faixa de passagem é de 50 metros, e a largura da faixa com
15
queimada proibida é de 80 metros, tal estrutura possui uma cadeia de isoladores com 15 ou 16 discos, podendo ter
dois cabos condutores por fase.
CIRCUITO SIMPLES E DUPLO (345 E
440KV)

A figura mostra a estrutura para circuito duplo e circuito simples, para as linhas de 345kV e 440kV,
respectivamente. Para os dois tipos de estruturas a largura da faixa de passagem é de 50 metros e a largura da faixa
com queimada proibida é de 80 metros. A cadeia de isoladores para o circuito simples é de 24 a 30 discos, já para
16
o circuito duplo a cadeia de isoladores é de 19 ou 20 discos e possui dois ou quatro cabos condutores por fase.

O CIRCUITO DUPLO VERTICAL E O
CIRCUITO SIMPLES DA LINHA DE 440KV

O circuito duplo vertical e o circuito simples da linha de 440kV, da Figura apresentam a
largura da faixa de passagem de 50 metros e a largura da faixa com queimada proibida de
17
80 metros, as cadeias de isoladores possuem 24 discos e cada fase tem 4 cabos condutores.
RESISTÊNCIA

18
Fonte: Notas de aula Prof. Sérgio Haffner.


19

20

21


22


23


24

25

26


27


28

 Indutância: Para ambas as configurações

29

 Capacitância: Linha vertical
Considerando o efeito da terra:

Desconsiderando o efeito da terra:
A capacitância calculada, desprezando-se o efeito do solo, corresponde a 99,6%

daquela calculada levando-se em consideração o seu efeito. 30

 Capacitância: Linha horizontal
Considerando o efeito da terra:

Desconsiderando o efeito da terra:
A capacitância calculada, desprezando-se o efeito do solo, corresponde a 99,5%

daquela calculada levando-se em consideração o seu efeito. 31


32


33

EXERCÍCIOS

34

ETAPA 1 E 2 DO TRABALHO
 Buscar o projeto de uma linha de transmissão de
tensão igual ou superior a 138kV. Levantar os
dados físicos da torre (dimensões físicas) e da

linha (número de cabos por fase e tipo do cabo). A
partir dos dados obtidos, calcular as
características elétricas da linha por km.
Apresentar um relatório com toda a descrição da
linha e todos os passos do cálculo.
 Buscar na literatura um sistema de transmissão
em anel com no mínimo 6 barras com 2 trafos
(defasador e tap) bem como suas características
elétricas. 35
MODELOS DA LINHA DE TRANSMISSÃO
 O modelo da linha de transmissão depende do

comprimento da mesma. A linha é caracterizada a partir de
quatro características: Resistência e indutância séries e
capacitância e condutância em derivação.
 A seguir a modelagem de cada um dos três comprimentos
típicos.
36

MODELO DA LINHA CURTA (ATÉ 80 KM)
Neste caso a capacitância da linha, por ser pequena, é

desprezada, sendo a linha representada pelos parâmetros
série, ou seja, a resistência e a indutância. A Figura a
seguir mostra o modelo da linha curta.
37

MODELO DA LINHA CURTA (ATÉ 80 KM)

Da figura 1.2 pode-se
tirar as seguintes
equações:
38


 Explicitando-se as variáveis da receptora vem:
39

MODELO DE LINHA MÉDIA

(ENTRE 80 KM E 240 KM)
 Neste caso considera-se a capacitância da linha

concentrada em ambas as extremidades da mesma.
 A linha é representada pelo modelo pi-nominal, mostrado
na Figura 1.3
40


Da Figura 1.3 pode-se tirar as seguintes
equações:
41

Substituindo-se a corrente I1 na equação de Vs e

agrupando os termos tem-se:

42

Substituindo-se na equação de IS a corrente I1 e a tensão

VS e agrupando os termos vem:

43

 Explicitando-seas variáveis da receptora,

considere o sistema formado pelas equações:

44


 Substituindo-se valores tem-se:
45


46


47

MODELO DA LINHA LONGA (ACIMA DE 240 KM)

O modelo da linha longa é determinado considerando-
se os parâmetros da linha distribuídos, o que resulta
em equações diferenciais parciais, as quais são
ajustadas a um modelo pi-equivalente, mostrado na

Figura 1.4.
48

Os valores dos parâmetros da Figura 1.4 estão

mostrados a seguir.

49


50

51
EXERCICIO
 Para o circuito ao lado, calcule os circuitos
equivalentes, considerando r=0,10054ohm/km,
60Hz, e que o comprimento da linha é:

a. 500km
b. 150km
c. 50km
52
EXEMPLO
 Linha de transmissão longa que conecta duas
barras. Sabe-se o valor da tensão na barra 1, a
potência da carga na Barra 2 e a tensão de

operação e os dados da linha de transmissão.
Deseja-se saber a tensão na Barra 2 e a potência
que flui da Barra 1 para a Barra 2.
53
Fonte: Livro Olle Elgerd


L x 1
Z j 2  j 400   2  j 25,1
C  100
C x 1 1
Y1  Y 2  j j     j 0,785 10 4  1
L  400 100
V 2 120k 
2
Z Base    288
S 50M
Z j 25,1
Z pu     j 0,0872 pu
Z Base 288
Y 54
Ypu  mho  Ymho  Z Base  j 0,785 10  4  288  j 0,0226 pu
Ybase Fonte: Livro Olle Elgerd

 V1 V2
2 2
QC1  Ypu  V1  0,0226  1  0,0226 puMVAr P
 A  PB  sen
 X
 
2 2
QC 2  Ypu  V2  0,0226  V2 puMVAr  1 2
Q
 A  V1  V1 V2 cos 
 X

Q 
1
 B X 1 2V V cos   V2
2


55

S A  S1  jQC1
S B  S 2  jQC 2
PA  P1 , PB  P1
QA  Q1  QC1

QB  Q2  QC 2
 30MVA 1V2
 V1 V2   sen
P  P  sen
 A

B
X  50MVA 0,0872


QA 
X
1
 2
V1  V1 V2 cos   Q1  0,0226 
1
1  V2 cos  
  0,0872

Q 
1
 B X 1 2V V cos   V2
2
 15MVA
 0,0226 V
2

1
V  cos   V
2

  2 2 2
 50 MVA 0 ,0872
56

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 O valor RMS ou eficaz de uma tensão é uma

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 Para uma onda puramente senoidal

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p  VI cos   cos 2t cos   sen2tsen 

Profa. Patrícia Romeiro da Silva Jota

P  VI cos - valor médio do 1° termo

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1.1 – Elementos de um sistema elétrico de potência

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Fonte: Apostila Profª. Carmen L.T. Borges

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Fonte: Apostila Profª. Carmen L.T. Borges

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CÓDIGO PARA CABOS

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Fonte: Dissertação Carolina Goulart

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Fonte: Dissertação Carolina Goulart

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Fonte: Notas de aula Prof. Sérgio Haffner.

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Fonte: Notas de aula Prof. Sérgio Haffner.

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Fonte: Notas de aula Prof. Sérgio Haffner.

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Fonte: Notas de aula Prof. Sérgio Haffner.

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Fonte: Notas de aula Prof. Sérgio Haffner.

 Indutância: Para ambas as configurações

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 Capacitância: Linha vertical

Considerando o efeito da terra:

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A capacitância calculada, desprezando-se o efeito do solo, corresponde a 99,6%

Fonte: Notas de aula Prof. Sérgio Haffner.

 Capacitância: Linha horizontal

Considerando o efeito da terra:

Profa. Patrícia Romeiro da Silva Jota

A capacitância calculada, desprezando-se o efeito do solo, corresponde a 99,5%

Fonte: Notas de aula Prof. Sérgio Haffner.

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Fonte: Notas de aula Prof. Sérgio Haffner.

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