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A atividade do setor agrícola é uma das mais importantes da economia brasileira, pois,
embora componha pouco mais de 5% do PIB brasileiro na atualidade, é responsável por
quase R$100 bilhões em volume de exportações em conjunto com a pecuária, segundo
dados da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (SRI/Mapa). A produção agrícola no Brasil, portanto, é uma das principais
responsáveis pelos valores da balança comercial do país.
Ao longo da história, o setor da agricultura no Brasil passou por diversos ciclos e
transformações, indo desde a economia canavieira, pautada principalmente na produção
de cana-de-açúcar durante o período colonial, até as recentes transformações e expansão
do café e da soja. Atualmente, essas transformações ainda ocorrem, sobretudo garantindo
um ritmo de sequência às transformações técnicas ocorridas a partir do século XX, como a
mecanização da produção e a modernização das atividades.
A modernização da agricultura no Brasil atual está diretamente associada ao processo de
industrialização ocorrido no país durante o mesmo período citado, fator que foi
responsável por uma reconfiguração no espaço geográfico e na divisão territorial do Brasil.
Nesse novo panorama, o avanço das indústrias, o crescimento do setor terciário e a
aceleração do processo de urbanização colocaram o campo economicamente subordinado
à cidade, tornando-o dependente das técnicas e produções industriais (máquinas,
equipamentos, defensivos agrícolas etc.).
Podemos dizer que a principal marca da agricultura no Brasil atual – e também, por
extensão, a pecuária – é a formação dos complexos agrícolas, notadamente
desenvolvidos nas regiões que englobam os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de
Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso
do Sul. Nesse contexto, destacam-se a produção de soja, a carne para exportação e
também a cana-de-açúcar, em razão do aumento da necessidade nacional e internacional
por etanol.
Na região Sul do país, a produção agrícola é caracterizada pela ocupação histórica de
grupos imigrantes europeus, pela expansão da soja voltada para a exportação nos últimos
decênios e pela intensiva modernização agrícola. Essa configuração é preponderante no
oeste do Paraná e de Santa Catarina, além do norte do Rio Grande do sul. Além da soja,
cultivam-se também, em larga escala, o milho, a cana-de-açúcar e o algodão. Na pecuária,
a maior parte da produção é a de carne de porco e de aves.
Na região Sudeste, assim como na região sul, a mecanização e produção com base em
procedimentos intensivos de alta tecnologia são predominantes. Embora seja essa a
região em que a agricultura encontra-se mais completamente subordinada à indústria,
destacam-se os altos índices de produtividade e uso do solo. Por outro lado, com a maior
presença de maquinários, a geração de empregos é limitada e, quando muito, gerada nas
agroindústrias. As principais culturas cultivadas são o café, a cana-de-açúcar e a
fruticultura, com ênfase para os laranjais.
Agricultura é: a arte de cultivar a terra; lavoura em ponto grande; livro de agricultura; lavoura;
Por definição do dicionário Priberam da língua portuguesa. Ou seja, para o cultivo de vegetais -
que tem objetivos de: alimentar homens e animais, produzir matérias-primas e ornamentação –
usa-se uma adesão de técnicas associadas denominada Agricultura.
Agricultura esta ligada ao trabalho humano. Apesar de muitas pessoas quando passam por
fazendas de grandes agricultores se sentirem como se estivessem em maior contato com a
natureza do que o de costume, esse cultivo induzido não tem nada de natural, apesar de ter
como elementos principais da natureza (o clima e o solo).
O clima tem sua importância vista de um mais generoso ângulo quando se analisa as
expressividades e tolerâncias de cada espécie, do quanto elas aguentam quando se trata de
calor, de frio, de umidade. O clima irá influenciar na capacidade de uma espécie em questão,
que esteja em foco para um futuro cultivo, irá suportar a ponto de ter uma produção barata, que
não exija tantos cuidados quanto exigiria se ela fosse plantada em um clima que não lhe é
propicio.
Sem o solo não há lugar para nenhuma espécie florescer, sem o solo não há um lugar propício
ao desenvolvimento das plantas que lhes forneça água e nutrientes.
O intuito do fornecimento do alimento, no primeiro parágrafo citado, porem, não é da mais pura
generosidade, como tudo que o homem faz, a agricultura visa o acumulo de capital lucrando
sobre a venda nos gastos para cultivar tais alimentos para uma população, por exemplo.
A ação humana sobre a natureza se deu de forma desigual no planeta. A atividade agrícola
não é igual em todos em países. Para entender que tipos de agricultura podem ser realizadas
em cada pais. Em muitos aspectos países desenvolvidos e subdesenvolvidos se diferem, a
atividade agrícola não é uma exceção.
Em países subdesenvolvidos, como africanos e na America Latina existe a prevalência de
um sistema agrícola em que se produz para o mercado externo, a produção é feita para
abastecer primeiramente o mercado externo e para o mercado interno fica apenas o
excedente, o que sobra. Isso torna o processo mais lucrativo, e com consequências ruins,
como a falta de alimento à população ( provocando subnutrição e fome) e, quando há alimento,
torna-se mais caro pelo fato de ser importado.
Nesses países não houve uma reforma agrária, que consiste em uma redistribuição mais justa
das terras. Devido à ausência de uma reforma agrária a agricultura é marcada pela presença
de grandes monopólios (latifúndios).
A agricultura mais utilizada é o Plantation, que é um tipo de sistema agrícola (uma plantação)
baseado em uma monocultura de exportação mediante a utilização de latifúndios e mão-de-
obra escrava, segundo o site Wikipédia.
Pelo fato de não haver verba suficiente, nesses países, produtores praticam uma agricultura
extensiva, ou seja, não utilizam solo de maneira conservativa, empobrecendo-o com o tempo (
isso faz que com seja necessário abandona-lo e queimar mais mata para uma nova plantação
extensiva que logo será abandonada de novo, infértil), não realizam separação de sementes
boas de ruins (piorando a qualidade, em consequência o preço de custo), não utilizam
fertilizantes (diminuindo a produção), quando usam maquinaria, tem pouca tecnologia.
Engana-se quem pensa que o Brasil precisa de uma reforma agrária (agrária tem haver com
destribuiçao de terras), o que o Brasil precisa é de uma reforma agrícola (tem haver com
produtos). Pelo fato do Brasil exportar antes de pensar em abastecer o mercado interno, nota-
se que seus produtos estão seguindo um curso não ideal para o pais, esse fluxo para o exterior
é que deve ser mudado, os produtos devem receber uma reforma, não a distribuição de terras.
Em países desenvolvidos, como Itália, Inglaterra, nos EUA, no Japão, a atividade agrícola é
voltada para abastecer primeiramente o mercado interno e, depois, o mercado externo. Assim
o valor dos produtos, para o consumidor do país em que se esta sendo cultivado fica mais
barato, pois não vem “acumulado” nele o preço da importação. Concluindo-se que obtêm
elevados índices de produtividade.
Nesses países houve a chamada reforma agrária. Utiliza pouca mão de obra porque esta
fortemente associada ao uso de maquinarias tecnologicamente avançadas que substitui essa
mão- de obra.
Justamente por haver mais recursos para a compra, em países desenvolvidos pros
subdesenvolvidos, que utilizam o solo de maneira mais consciente, com a ajuda de fertilizantes
e técnicas de separação de sementes, ou seja, praticam uma agricultura intensiva, com
utilização de biotecnologia e conhecimentos científicos em grandes proporções.
Essa diferença se da porque países desenvolvidos realizam uma pratica que é, pela OMC
(organização mundial do comercio), contra lei: dar subsídios aos agricultores.
O que são subsídios? É uma ajuda do governo (com dinheiro ou com consumo) aos
agricultores para que eles possam melhorar seu cultivo e elevar seu nível. Esse dinheiro
poderia ser utilizado de tal modo: aumentando o desenvolvimento tecnológico de sua
maquinaria, comprando fertilizantes, elevando o grau de mecanização de preparo ao solo, no
plantio e na colheita, são exemplos.
A OMC descrimina essa pratica porque considera que permitindo isso ela estaria favorecendo
um pais e que isso passaria por cima da lei do livre comercio, uma vez que isso seria uma
pratica protecionista. A OMS (organização mundial de saúde) simulou o impacto nacional
desse protecionismo quando proibiu a exportação de aves, por exemplo, por uma suspeita
nunca confirmada de caso de gripe suína, como as aves não podiam ser exportadas, ficavam
aqui no pais, pela lei da oferta e da procura o preço do frango caiu absurdamente.
Dar subsídios aos seus agricultores é considerado uma técnica protecionista porque, com seus
agricultores vendendo para o mercado interno movimentaria mais dinheiro neste próprio, o que
seria o justo, se você produziu você deveria consumir; ou se você se pode produzir, por que
importar?
Isso faz com o a população do pais se torne auto suficiente e não proporciona a outros países
dinheiro em seus mercados internos.
Países desenvolvidos praticam essa técnica de forma mascarada, e estão, como sempre,
fazendo praticas ilícitas para conseguires de dar bem, justamento porque o que movimenta o
mundo é o capital, uma vez que estamos, na maioria do planeta num sistema econômico
capitalista, esses países saem impunes pela magnitude de seu poder econômico.
Nosso atual presidente do pais, Luiz Inácio Lula da Silva também tem tentado fazer o mesmo,
ou menos parecido mascaradamente, dando à população ajudas financeiras chamados de
benefícios. O programa visa inclusão social da faixa da população brasileira menos favorecida,
por meio da transferência de renda e da garantia de acesso a serviços essenciais, como bolsa
família, auxilia a gás, bolsa escola, entre outros.
Os motivos que fazem as pessoas saírem do campo para tentar ganhar a vida na cidade são
diversos, muitos tem aquela visão da polis idealizada, mas todos vem buscando uma melhor
qualidade de vida.
Em países desenvolvidos o que atrai as pessoas do campo para a cidade é a grande oferta de
emprego gerada pelo desenvolvimento da industrialização seja nas indústrias como nos
comércios, a bons salários. Esses atrativos surgiram por conta da industrialização como
consequência da 1ª Revolução Industrial, justamente por isso que se iniciou na Inglaterra, pois
lá se iniciou o processo de revolução industrial. Entretanto também uma revolução agrícola, ou
seja, uma modernização da agropecuária. A modernização agropecuária fez com que as
pessoas que ali moravam melhorassem sua qualidade de vida, estavam assim, mais felizes e
não tinham a necessidade de ir buscar isso na urbes.
A urbanização em países subdesenvolvidos tem diversos fatores respulsores, tais como a falta
de indústrias ou, quando tem, tem um baixo nível de industrialização. Entretanto, se a vida na
cidade não é muito atraente, a vida no campo é muito menos, em função da estrutura fundiária
bastante concentrada, dos baixos salários, da falta de apoio aos pequenos agricultores, entre
outros. Com isso, muitas pessoas vão para a cidade e principalmente para as metrópoles, que
acarreta em uma serie de problemas urbanos, resultados da macrocefalia urbana.
Revolução verde:
Marcado pela monocultura, outro impacto ambiental caudado veio com o cultivo de um só
produto em um solo acostumado com uma variedade deles, extinguindo um grande numero de
espécies de espécies de animais.
O grande problema não foi na ideia da proposta revolucionaria, mas na sua realização. A
agricultura, por ter variantes de solo e clima, não pode ser feita igualmente em todos os
lugares, nem a sua modernização, mas assim foi feita a revolução verde, de maneira padrão.
Com ela era visível a melhoria de produção em certas plantações, como as que eram
realizadas em propriedades que eram terras propícias a essa modernização, pelo seu relevo,
clima. Países que não realizaram uma reforma agrária não tinham terras propricias a isso, o
que aumentou o abismo entre grandes e pequenos produtores, o que deixou esses pequenos
mais insatisfeitos com a qualidade de vida em que viviam e os fez deixar em maior quantidade
o campo e irem para a cidade, ou seja, aumentou o êxodo rural e agravando os problemas
urbanos trazidos pelo urbanismo consequente.
Componentes: