Vous êtes sur la page 1sur 9

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

ENGENHARIA DE ALIMENTOS
LABORTÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS
CILENE MENDES REGES

BOMBAS

ANTONINA MADALENA SANTANA PONTES

PALMAS - TO
MAIO – 2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3
1.1. Bombas Dosadoras: .................................................................................................. 3
1.2. Bombas Centrífugas: ................................................................................................ 3
2. OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 4
3. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................... 4
3.1. Materiais ...................................................................................................................... 4
3.2. Métodos ....................................................................................................................... 4
3.2.1. Experimento 1 ...................................................................................................... 4
3.2.2. Experimento 2 ...................................................................................................... 5
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................................................... 5
4.1. Experimento 1 .................................................................................................................. 5
4.2. Experimento 2 .................................................................................................................. 7
5. CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 9
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................... 9
1. INTRODUÇÃO
Bombas de maneira geral são equipamentos que têm por finalidade transportar,
movimentar e aumentar a pressão de fluidos incompressíveis, levando-os de um ponto a
outro. Existem muitos tipos, a classificação das bombas depende de vários aspectos como o
tipo de acionamento, o tipo de fluido, dentre outros.

É usual falar em bombeamento quando se trata do escoamento de líquidos e o


equipamento envolvido é denominado bomba. Bombas são dispositivos que cedem parte da
energia de uma fonte motora a um fluido, a fim de transportá-lo de um ponto a outro. Esta
energia pode fornecida através do aumento de velocidade, pressão ou ambos. Usualmente usa-
se a expressão bombeamento quando se trata de líquido, e o equipamento utilizado é
denominado bomba. (FOUST et al. 1989).

1.1. Bombas Dosadoras:


As bombas dosadoras mecânicas ou a bombas dosadoras eletrônicas, são
equipamentos destinados a processos industriais onde a variação no controle de vazão ou
volume se faz necessário ao longo do tempo. As bombas dosadoras são muito utilizadas em
processos de tratamento de água, efluentes ou para processos industriais. O controle de vazão
das bombas dosadoras pode ser manual ou automático por sinal de 4 a 20 m A ( por pulso ou
por tempo).

1.2. Bombas Centrífugas:


Em função da direção do movimento do fluído dentro do rotor, estas bombas
dividem- se em:

 Centrífugas Radiais (puras): A movimentação do fluído dá-se do centro para a


periferia do rotor, no sentido perpendicular ao eixo de rotação, este tipo de bomba
hidráulica é o mais usado no mundo, principalmente para o transporte de água
(SCHNEIDER, 2006).
 Nas bombas centrífugas de fluxo misto, o movimento do líquido ocorre na dire- ção
inclinada (diagonal) em relação ao eixo de rotação. Nas bombas desse tipo, o líquido
penetra no rotor em sentido paralelo ao eixo de rotação; sai do rotor, numa trajetória
ligeiramente inclinada, seguindo um plano perpendicular ao eixo de rotação. A
pressão é comunicada pela força centrífuga e pela ação de sustentação ou propulsão
das pás (FOUST et al, 1982).
 Centrífugas de Fluxo Axial (helicoidais): O movimento do fluído ocorre paralelo ao
eixo de rotação. As bombas deste tipo são empregadas quando se necessita de grandes
vazões em pequenas e médias alturas de elevação. Estas bombas são projetadas para
que sua vazão e altura correspondam a um melhor rendimento hidráulico e, como
consequência, a uma maior economia de energia (PROCEL, 2009).

2. OBJETIVO GERAL

O experimento tem por objetivo realizar o bombeamento da água entre dois


reservatórios, determinar a vazão e aplicar o balanço de energia para cada um. Nesse
experimento foram utilizadas uma centrífuga e dosadora.

3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Materiais
 Água;

 Baldes;

 Bomba centrífuga ( Mod. C560196 Weg, 3465rpm, ½ cv );

 Bomba dosadora (Mod. BL 20; pressão 18,3L/H; 0,5 bar);

 Cronômetro;

 Mangueiras;

 Provetas de 1000 ml;


 Balança Toledo Prixlll (máx. 5 Kg, precisão ± 0,005).

3.2. Métodos
3.2.1. Experimento 1

Nesta etapa utilizou-se uma bomba dosadora, onde ajustou-se a vazão da mesma em
frações de capacidades de 20%, 60% e 90% . Ressaltando que o fluxo não é contínuo e a
vazão é baixa e intermitente. Então, ligou-se a bomba e cronometrou-se o tempo de 2 minutos
fixos até que a água atingisse a um determinado volume no outro reservatório que se
encontrava a uma diferença de altura. Anotou-se o volume, esse procedimento foi realizado
em 4 repetições para cada fração de capacidade. De acordo com o fabricante a potencia
máxima dessa bomba é de 200W.

3.2.2. Experimento 2
Observou-se a potência da bomba centrífuga sendo a mesma de ½ cv, e
desconsiderou-se a variação de energia potencial (∆P) devido os níveis de água nos
reservatórios estar na mesma altura da bomba.

Em uma balança pesou se o recipiente que a agua iria ser transportada. O recipiente
plástico contendo água foi acoplado à mangueira ligado a bomba centrífuga para iniciar o
processo de bombeamento do fluido, isso feito para que o corpo da bomba fosse preenchido, a
fim de evitar a cavitação e consequentemente danificação do rotor da mesma. Com um
termômetro de mercúrio foi determinada a temperatura inicial do fluido. Após testes
preliminares, decidiu-se que o experimento seria conduzido fazendo uma marca em um ponto
aleatório do recipiente e simultaneamente enquanto a bomba era ligada o cronômetro era
acionado, e quando o líquido bombeado atingiu a marca, o cronômetro foi desligado. Assim o
tempo gasto foi anotado. Então o conteúdo do recipiente foi pesado na balança. Em uma
proveta mediu-se o volume médio que havia no recipiente. Foram realizadas seis repetições.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1. Experimento 1

Nesta etapa utilizou-se uma bomba dosadora, onde ajustou-se a vazão da mesma em
frações de capacidades de 20%, 60% e 90% . Ressaltando que o fluxo não é contínuo e a
vazão é baixa e intermitente. Então, ligou-se a bomba e cronometrou-se o tempo de 2 minutos
fixos até que a água atingisse a um determinado volume no outro reservatório que se
encontrava a uma diferença de altura. Anotou-se o volume, esse procedimento foi realizado
em 4 repetições para cada fração de capacidade. De acordo com o fabricante a potencia
máxima dessa bomba é de 200W. Segue as tabelas abaixo com o resultados obtidos no
experimento 1.

Para realização dos cálculos utilizou se as equações abaixo:

Para encontrar o volume

𝒎
𝝆= Equação (1)
𝑽
Onde: = densidade (kg/m³)

m= massa (kg)

V= volume (m³)

Para encontrar vazão volumétrica

𝑽
𝑸= Equação (2)
𝒕

Onde: V= volume (m³)

t= tempo (s)

Para encontrar vazão mássica

m= Q* Equação (3)

Para encontrar o Trabalho de eixo

𝑃𝑜𝑡
𝑊𝑒 = Equação (4)
𝑚

Onde: Pot= Potencia (W)

m= vazão mássica (kg/s)

Tabela1: Dados fixos para o experimento um.

Temperatura (°C) (kg/m³) Pot (W)


28 996,4 200

Tabela 2: Dados obtidos da Bomba Dosadora com a capacidade de 20%.

Repetição Tempo (s) Volume (m³) Vazão Vol.(m³/s) Vazão mássica (kg/s)
1 120 0,000220 0,00000183 0,0018
2 120 0,000210 0,00000175 0,0017
3 120 0,000215 0,00000179 0,0018
4 120 0,000220 0,00000183 0,0018
Média 120 0,000216 0,00000180 0,0018
Fonte: Autor, 2018.
Tabela 3: Dados obtidos da Bomba Dosadora com a capacidade de 60%.

Repetição Tempo (s) Volume (m³) Vazão Vol. (m³/s) Vazão mássica (kg/s)
1 120 0,000540 0,00000450 0,0045
2 120 0,000520 0,00000433 0,0043
3 120 0,000540 0,00000450 0,0045
4 120 0,000560 0,00000467 0,0047
Média 120 0,000540 0,00000450 0,0045
Fonte: Autor, 2018.

Tabela 4: Dados obtidos da Bomba Dosadora com a capacidade de 90%.

Repetição Tempo (s) Volume (m³) Vazão Vol. (m³/s) Vazão mássica (kg/s)
1 120 0,000775 0,00000646 0,0064
2 120 0,000770 0,00000642 0,0064
3 120 0,000780 0,00000650 0,0065
4 120 0,000778 0,00000648 0,0065
Média 120 0,000776 0,00000646 0,0064
Fonte: Autor, 2018.

Utilizando a equação 4 temos o trabalho de eixo para cada capacidade.

200
20% 𝑊𝑒 = 0,0018 = 𝟏𝟏. 𝟏𝟏𝟏, 𝟏𝟏 𝑱/𝒌𝒈

200
60% 𝑊𝑒 = 0,0045 = 𝟒𝟒. 𝟒𝟒𝟒, 𝟒𝟒 𝑱/𝒌𝒈

200
90% 𝑊𝑒 = 0,0064 = 𝟑𝟏. 𝟐𝟓𝟎, 𝟎𝟎 𝑱/𝒌𝒈

4.2. Experimento 2

Observou-se a potência da bomba centrífuga sendo a mesma de ½ cv, e


desconsiderou-se a variação de energia potencial (∆P) devido os níveis de água nos
reservatórios estar na mesma altura da bomba.
Em uma balança pesou se o recipiente que a agua iria ser transportada. O recipiente
plástico contendo água foi acoplado à mangueira ligado a bomba centrífuga para iniciar o
processo de bombeamento do fluido, isso feito para que o corpo da bomba fosse preenchido, a
fim de evitar a cavitação e consequentemente danificação do rotor da mesma. Com um
termômetro de mercúrio foi determinada a temperatura inicial do fluido. Após testes
preliminares, decidiu-se que o experimento seria conduzido fazendo uma marca em um ponto
aleatório do recipiente e simultaneamente enquanto a bomba era ligada o cronômetro era
acionado, e quando o líquido bombeado atingiu a marca, o cronômetro foi desligado. Assim o
tempo gasto foi anotado. Então o conteúdo do recipiente foi pesado na balança. Em uma
proveta mediu-se o volume médio que havia no recipiente. Foram realizadas seis repetições.

Segue abaixo os resultados obtidos do experimento 2.

Tabela 5: Dados fixos para o experimento dois.

Temperatura (°C)  (kg/m³) Pot (W)


29 996,2 367,749

Tabela 6: Dados obtidos do experimento 2 com a bomba centrifuga.

Repetição Tempo (s) Massa (kg) Volume (m³) Vazão Vol. (m³/s) Vazão mássica (kg/s)
1 14,53 3,480 0,00349 0,00024 0,23950
2 14,21 2,970 0,00298 0,00021 0,20901
3 14,55 2,985 0,00300 0,00021 0,20515
4 15,01 3,115 0,00313 0,00021 0,20753
5 14,76 2,930 0,00294 0,00020 0,19851
6 14,96 2,755 0,00277 0,00018 0,18416
Media 14,67 3,039 0,00305 0,00021 0,20731
Fonte: Autor, 2018.

Utilizando a equação 4 temos o trabalho de eixo a bomba centrifuga.

367,749
𝑊𝑒 = 0,20731= 1.773,90 𝑱/𝒌𝒈

Analisando os resultados dos experimentos, foi possível notar que a bomba dosadora
apresentou uma vazão superior a do fabricante (18,3 L/h) utilizando 90% de sua potência,
com valores de 6,48 L/h para 20%, 16,2 L/h para 60% e 23,28 L/h para 90%. Portanto isso se
dar por algum erro experimental. Além disso, notou-se que a bomba centrífuga apresentou
uma vazão superior à bomba dosadora, pois as bombas dosadoras possuem capacidade de
bombeamento pequena.

5. CONCLUSÃO

Diante dos experimentos, determinou-se a vazão para as duas bombas, centrífuga e


dosadora, e realizou-se também o calculo do trabalho de eixo, onde para a segunda parte do
experimento, usando a bomba centrífuga, apresentou um valor de 1773,90 J/kg, no entanto
para a primeira parte do experimento, foram encontrados valores bem superiores de trabalho,
utilizando a bomba dosadora.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

UAEC. Unidade Acadêmica de Engenharia Civil. Bombas Centrífugas. Disponível em:


<http://www.dec.ufcg.edu.br>. Acesso em 17 de junho 2016.

FOUST, A. L. Princípios das Operações Unitárias - 2. ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros
Técnico e Científicos Editora SA, 1982. p. 555.

FOUST, A. S., et al.; Princípios das Operações Unitárias. Ed. 2ª. LTC, Rio de Janeiro.
Apêndice B. 1989.

PROCEL INDÚSTRIA. Manual de Bombas. Disponível em: <


http://arquivos.portaldaindustria.com.br>. Acesso em 17 de junho de 2016.

SCHNEIDER MOTOBOMBAS. Manual técnico de Bombas. Disponível em:


<http://wiki.sj.cefetsc.edu.br>. Acesso em 17 de junho 2016.

Vous aimerez peut-être aussi