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TERESINA/PI
2018
WEYNE AZEVEDO DA SILVA
TERESINA/PI
2018
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INTRODUÇÃO
O direito de ação pode ser executado tanto pelo Ministério Público, como pelo
particular nos casos dos crimes que tem iniciativa privada, que reúna suficientes
elementos de prova e indícios de autoria e materialidade de fato criminoso. De
modo, que é fundamental que o MP provoque a manifestação do Estado (Juiz), para
que ele exerça o Ius Puniendi. O direito de ação, no processo penal, permite que a
parte acusadora provoque o Estado-Juiz para que tome conhecimento e
providencias, sobre um fato criminoso.
não poderá mais desistir. Em nosso ordenamento jurídico há varias situações que
presumem a mitigação desse principio.
Trata-se de toda ação promovida por iniciativa da vitima ou, se for menor ou
incapaz, por seu representante legal. De acordo com o art. 100, § 2º, do Código
Penal:
O artigo 30 do CPP expõe que: “Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para
representá-lo caberá intentar a ação privada.”.
Vale relembrar que o autor não pode esquecer-se que o ius puniendi é do
Estado e nunca do particular. Neste caso o interesse do ofendido é o de poder de
decidir acionar ou não o órgão publico. Enquanto o MP possui legitimidade ativa na
ação penal pública, na ação privada o ofendido é quem a possui.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Finalmente, percebe-se que a Ação penal, é condição sine qua non, para a
satisfação do ofendido. Tratamos dos tipos de ação penal, condições da ações,
possibilidade de renuncia e outros detalhes que compõem o gigantesco instituto
doutrinário sobre o assunto. Através da ação penal o individuo busca a satisfação do
dano sofrido e o Estado acusa através do MP e o Estado-Juiz aplica o ius puniendi
no individuo infrator.
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REFERENCIAS
BONFIM, Edílson Mougenot. Curso de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2006
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 12 ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
LOPES Junior, Aury. Direito Processual Penal. 14. Ed. São Paulo: Saraiva, 2017.