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Texto de Marcelo Guimarães

Lima

Érica Burini esboça o corpo


tornando-se uma figura
ambígua, feita de rápidas e
assertivas linhas, nas quais o
movimento da mão da artista
segue as formas da figura vista
de cima, descrevendo um
movimento de espiral
ascendente. O resultado é um
tipo de figura embrionária no
processo de formação e
desenvolvimento. Ou talvez seja
o contrário: um corpo no
processo de regressão e
decadência em direção à morte.
O tempo da arte aqui parece
refletir a natureza precária do
tempo humano.
(Extraído e traduzido de
https://archive.org/details/ITINER
ARIESCrossingTheLine2015M.Gu
imaraesLima )
Texto de Sérgio Niculitcheff:

Érica Burini faz uso recorrente


de figuras retorcidas no espaço
atemporal em um ambiente
metafísico. Suas imagens
possuem um aspecto cênico e
de movimento contido, nelas são
apresentados pujantes
semblantes nas quais a angústia
dos rostos que nos dirigem o
olhar de tensão, nos observam
causando um certo incômodo.
Sua pintura de paleta baixa,
reduzida a marrons e ocres;
estes tons ao invés de
transmitirem tranquilidade
tornam ainda mais potentes
suas imagens.
Érica Burini, São Manuel, 1994
Formada em Licenciatura e Bacharelado em Artes Visuais na Unicamp.
Tem paralela à sua prática artística enfocada na pintura e no desenho,
a pesquisa em história da arte.
Realizou projetos fomentados pela FAPESP sobre os artistas Goya e
Marcello Grassmann, este último sendo tema de sua monografia de
conclusão de curso.
Apoiada pela Universidade, estudou o tema da Lucrécia e a pintora
Artemisia Gentileschi. Em 2014 esteve em intercâmbio na Universidade
do Porto, Portugal, e em 2016 teve a oportunidade de realizar pesquisa
relacionada aos Gabinetes de Estampa em Madri, Espanha, onde também
desenvolveu seus estudos sobre as gravuras de Goya no Museu do Prado,
Calcografia Nacional e Biblioteca Nacional da Espanha.

Quanto à pratica artística, figurou em exposições e mostras de destaque:


em 2018, a coletiva Las Meninas, com curadoria de Sérgio Niculitcheff
no MAC-Campinas;
em 2017, realizou a curadoria da exposição do 14o Cardápio Underground,
realizado pela Edith Cultura, em Bragança Paulista;
em 2016, a III BIG Bienal Internacional de Guarulhos de pequenos formatos;
em 2015, no contexto do Global Drawing Project esteve em exposição na
conferência internacional Crossing The Line, hospedada pelo Studio Art
Center International, em Florença, Itália;
em 2014 teve trabalhos exibidos na Estação Verão, na Pinacoteca Potiguar,
em Natal, RN;
e em 2013 integrou a Mostra Livre SOMOS na Galeria de Arte do Instituto
de Artes da Unicamp, Campinas, SP.

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