Vous êtes sur la page 1sur 8

Sal Marinho – O Que é, Benefícios e

Diferenças Para o Sal Refinado


em Alimentos Para Dieta, Dieta
Hoje barato e encontrado por toda parte, o sal já foi uma das principais
commodities do mundo, sendo inclusive utilizado como meio de pagamento no
antigo Império Romano. Desta época herdamos o termo “salário”, e a consideração
por um dos elementos mais importantes para a vida.
Formado por cloreto de sódio, o sal que utilizamos não serve apenas para realçar o
sabor dos alimentos: o mineral é essencial para o transporte de oxigênio e
nutrientes para as células, além de participar dos processos que produzem a
contração muscular e os batimentos cardíacos.
A nova onda fitness e o maior destaque dado à alimentação nos últimos anos
trouxe outro tipo de sal para os holofotes: o sal marinho. Embora também seja
formado por cloreto de sódio, o sal marinho não passa por processamento como o
sal comum de mesa, e muitos acreditam que o sal marinho é melhor que o sal
refinado. Será que essa afirmação procede ou o sal marinho é apenas mais um
alimento da moda?

Tipos de sal
Todo sal que utilizamos na alimentação é composto por dois elementos básicos,
cloro e sódio, e se encaixa em quatro tipos principais: sal de cozinha (que
conhecemos como refinado), sal marinho, sal de rocha e sal kosher.
– Sal Marinho
image: http://www.mundoboaforma.com.br/wp-content/uploads/2016/04/sal-
marinho.jpg

Obtido a partir da evaporação da água do mar, o sal marinho não contém aditivos
químicos e não passa por processo de refinamento. Assim, mantém todos os
microminerais e nutrientes que costumam ser removidos durante o processo de
secagem e refino utilizado para produzir o tradicional sal de mesa.
E é exatamente por não sofrer nenhum tratamento térmico ou químico que o sal
marinho mantém sua coloração natural, que pode ser cinza, preto, rosa ou até
mesmo branca.

ARTIGOS COMPLEMENTARES

Os Substitutos do Açúcar Mais Leves e Saudáveis para Você Utilizar


Sal Rosa do Himalaia – Benefícios, Como Usar, Propriedades e Dicas


Açúcar Orgânico Engorda?


Rapadura Engorda? Calorias e Análise

O sal grosso utilizado para churrasco é um tipo bastante comum de sal marinho
que passou por processo de moagem (procedimento que apenas reduz o tamanho
dos cristais de sal), mas não por tratamento químico.
– Sal Refinado
image: http://www.mundoboaforma.com.br/wp-content/uploads/2016/04/table-
salt.jpg

Produzido com o próprio sal marinho ou então através mineração de jazidas


subterrâneas formadas milhões de anos atrás por atividade tectônica, o sal
refinado passa por uma série de etapas que reduzem o valor nutritivo do alimento.
Este tipo de sal passa por processo de secagem em temperaturas elevadas e
recebe agentes antiaglomerantes (como o aluminosilicato de sódio) que permitem
que o produto “corra solto” no saleiro.
O refinamento do sal leva à perda de uma série de nutrientes (pelo menos 84
minerais traço) e algas microscópicas que fixam o iodo natural (mineral necessário
para o funcionamento adequado da tireoide). Por este motivo, o sal de mesa
necessita de um acréscimo de iodeto antes de chegar ao consumidor final.
– Sal de Rocha
Assim como o sal marinho, o sal de rocha não é refinado, mas pode conter
impurezas não-comestíveis. Apesar disso, é utilizado em receitas de sorvete caseiro
para reduzir a temperatura de fusão durante o preparo do alimento – ou seja, para
impedir que o sorvete derreta rapidamente.
O sal de rocha também é empregado para descongelar estradas e calçadas em
países mais frios.
– Sal Kosher
image: http://www.mundoboaforma.com.br/wp-content/uploads/2016/04/Coarse-
Kosher-Salt.jpg

Apesar do nome, o sal kosher não é exatamente kosher (termo utilizado para
alimentos que obedecem a lei judaica), mas pode ser utilizado para preparar
alimentos que podem ser consumidos pelos que seguem o Judaísmo.
O uso mais comum para o sal kosher é no preparo de carnes kosher, uma vez que
os cristais maiores facilitam a remoção de sangue do alimento. A textura mais
grossa do sal kosher também o torna uma boa opção para finalizar pratos (como é
possível ver na foto acima, este tipo de sal se apresenta na forma de “flocos”).
Outra particularidade deste tipo de sal é que ele não é acrescido de iodo como o
sal refinado.

Definição
É importante ressaltar que nem todo sal marinho é extraído a partir da água do
mar (é claro que um dia estes depósitos e minas de sal fizeram parte do oceano).
image: http://www.mundoboaforma.com.br/wp-
content/uploads/2016/04/c2ede22ea099fadf3cbc84ab24d02747.jpg

O sal rosa do Himalaia (foto acima) é um exemplo de produto que, embora não
seja retirado diretamente do mar (é extraído de depósitos milenares nas cadeias de
montanhas do Himalaia), é considerado um sal marinho.
A definição mais comum para o sal marinho é de um sal que não passou por
processamento e por isso mantém seu valor nutritivo e as características originais
de sabor, textura e coloração.

Propriedades
O sal marinho é composto basicamente por:
 55,5% de cloreto
 30,8 % de sódio
 7,7% de sulfato
 3,7% de magnésio
 1,2% de cálcio
 1,1% de potássio

Diferenças do Sal Marinho para o Sal Refinado


Agora que já sabemos o que é o sal marinho, vamos enumerar as principais
diferenças entre ele e o sal refinado:
 Pureza: o sal marinho é mais puro que o sal refinado porque não passa por
processamento e não contém agentes antiaglomerantes e de branqueamento;
 Valor nutricional: Como regra geral, quanto mais escuro for o sal, maior será
seu teor de minerais. O branqueamento e o processo térmico que retiram a
impureza e reduzem a umidade do sal refinado acabam também por eliminar
dezenas de importantes oligoelementos. O sal marinho contém pequenas
concentrações de cálcio, potássio, zinco, ferro e iodo, enquanto o sal refinado
contém basicamente uma alta taxa de sódio;
 Iodo: o refinamento destroi o iodo presente no sal marinho (que é pouco, de
qualquer maneira), então ambos podem ser iodados a fim de prevenir o bócio.
Caso opte por um sal marinho não-iodado, certifique-se de que sua dieta
contenha outros alimentos ricos em iodo, como algas marinhas, iogurte, ovos e
bacalhau;
 Poluentes: as minas de sal podem sofrer contaminação pelo ar, chuva ou
qualquer outro poluente presente na jazida. Já o sal marinho pode conter traços
de metais pesados presentes devido à poluição da água do mar;
 Teor de sódio: ambos contêm cerca de 40% de sódio em sua composição,
mas o sal marinho pode apresentar um teor levemente menor do mineral devido
ao tamanho dos cristais. Uma colher de chá contém 2.300 mg de sódio, mas o
mesmo volume de sal marinho ou kosher pode conter menos do mineral porque
menos cristais podem ser acomodados;
 Sabor: os minerais acrescentam cor e sabor ao sal marinho, existindo inclusive
um grande mercado mundial de sais gourmet com sabor mais ou menos
pronunciados. Com cristais maiores e sabor mais marcante, o sal marinho pode
ser utilizado em quantidades menores para salgar o alimento.

Qual sal devo escolher?


Os entusiastas da alimentação saudável e os fabricantes de sal marinho afirmam
que este é nutricionalmente superior ao sal refinado.
De fato, o sal marinho preserva mais microminerais que o sal de mesa, mas de
acordo com a Mayo Clinic dos Estados Unidos, essa quantidade seria insuficiente
para fazer tanta diferença assim.
Se esse é um ponto que pode gerar controvérsia, o fato do sal refinado conter uma
série de aditivos não está sob dúvida. Soma-se a isso as altas temperaturas a que
é submetido o sal das minas e o que temos é um produto altamente processado.
Não se trata de dizer que o sal marinho é melhor que o sal refinado, mas sim que
ele tem vantagens em relação ao alimento habitualmente consumido nas mesas
brasileiras. Há de se levar em consideração também o fato do sal marinho conter
menos sódio quando comparado com o mesmo volume de sal refinado.
Assim, é possível ingerir menos sódio com o sal marinho, além de obter um
produto mais natural e próximo ao que consumiam nossos antepassados.
Portanto, se tiver que escolher, vá com o marinho, lembrando-se no entanto de
que ambos devem ser consumidos com moderação. Em excesso, o sal marinho
pode trazer os mesmos riscos à saúde que o sal refinado: hipertensão,
complicações cardíacas, osteoporose, pedra nos rins, inchaço e insuficiência renal.

Benefícios do Sal Marinho


Um adulto tem cerca de 250 gramas de sal em seu corpo, e podemos afirmar que
a falta do mineral pode ser tão prejudicial para o corpo quanto o excesso do
mesmo. Ou seja: ainda que seu consumo deva ser moderado, o sal marinho tem
muito espaço no seu cardápio. Confira por quê:
1. Ajuda a manter o balanço eletrolítico
Como já vimos anteriormente, o sal marinho contém cerca de 80 minerais e
nutrientes essenciais que são literalmente indispensáveis para a manutenção do
equilíbrio eletrolítico no organismo. E para que serve esse balanço?
Uma estabilidade nos níveis de minerais que conduzem a eletricidade (como o
sódio) é necessária para garantir a transmissão de informação entre o cérebro e as
células nervosas, o que por sua vez influencia:
 a pressão arterial;
 frequência cardíaca;
 tensão muscular.
2. É importante para atletas
Praticantes de atividade física devem prestar bastante atenção ao seu consumo
diário de sal, pois uma deficiência do mineral pode causar câimbras durante
exercícios intensos.
Isso porque o sódio tem um papel importante na comunicação entre o sistema
nervoso e o tecido muscular para controlar os movimentos do músculo.
Antes que uma contração muscular possa ocorrer é necessário que o sódio entre
nas células nervosas e dê início à transmissão de um pequeno sinal elétrico. Ao
“notarem” este sinal, as fibras musculares se encurtam e contraem.
Sem sódio em nosso corpo não seríamos capazes de manter a postura, caminhar,
correr, fazer musculação, ou mesmo manter os batimentos cardíacos durante o
treino.
3. Tem menos sódio quando se compara com o mesmo volume de sal
refinado
Quem está acostumado a consumir sal pelo volume (uma pitada, meia colher, etc.)
pode acabar consumindo menos sódio do que o habitual. Como por exemplo, uma
colher de sal rosa do Himalaia contém menos sal do que o sal convencional, é
possível terminar o dia com um consumo menor do mineral.
Apenas há de se tomar cuidado para não colocar sal a mais nos pratos, uma vez
que o sal marinho é menos “salgado” que o sal refinado (este é mais concentrado).
4. Favorece a saúde renal
Brasileiros estão consumindo quase duas vezes mais sal do que o recomendado
pela Organização Mundial da Saúde. Como resultado, problemas como insuficiência
renal e pedras nos rins tornam-se cada vez mais comuns.
Com teor menor de sódio, o sal marinho acaba sendo uma melhor opção para
manter o balanço eletrolítico sem sobrecarregar os rins.
5. Alcaliniza o corpo
Cientistas já sabem que muitas doenças – entre elas o câncer – necessitam de um
ambiente ácido para se desenvolverem.
O sal marinho pode ajudar a combater o risco de desenvolvimento de uma série de
condições porque promove a alcalinização dos fluidos corporais – efeito contrário
ao do sal refinado, que foi exposto a altas temperaturas e recebeu uma série de
ativos químicos.
6. Regula as taxas de glicose no sangue
O sódio facilita a absorção de glicose pelas células, efeito que colabora para a
manutenção de níveis adequados de açúcar no sangue e reduz a necessidade de
insulina.
Temos então que o sal (em pouca quantidade) é um aliado de quem está com
risco elevado para ou então sofre de diabetes.
7. Depressão
O sal marinho pode ser eficaz no tratamento de quadros de depressão porque
ajuda a preservar duas substâncias que melhoram o controle do estresse – a
serotonina (neurotransmissor associado ao bem estar) e a melatonina (hormônio
indispensável para uma boa noite de sono).
Estudos demostraram que ratos com deficiência de cloreto de sódio se afastam das
atividades das quais gostavam anteriormente. E um dos principais sinais de
depressão é exatamente este: perder o interesse em atividades que antes traziam
satisfação.
8. É aliado da pele
O sal marinho serve também para melhorar a saúde da pele. Um banho com o sal
natural pode ajudar a melhorar desde condições mais simples, como pele seca e
coceiras, até problemas mais sérios como psoríase e eczema.
E como abre os poros, o banho de sal marinho melhora a circulação de sangue na
pele e reidrata o tecido, favorecendo não só a parte estética como também
ajudando-o a se curar.
9. Osteoporose
Quando nada menos que 25% da concentração total de sódio do corpo se encontra
nos ossos, fica fácil entender porque o sal marinho pode auxiliar no combate à
osteoporose. Na deficiência do mineral, o organismo é obrigado a retirar sódio dos
ossos, favorecendo o surgimento da osteoporose.
Mas não exagere, pois o excesso de sódio na alimentação pode ter efeito contrário,
acelerando o desenvolvimento da condição. Isso ocorre porque o sódio estimula a
excreção de sódio na urina, efeito que pode levar ao enfraquecimento ósseo.
10. Asma
Existem indícios de que o sal marinho pode ser eficiente na redução de inflamações
do sistema respiratório. Como resultado, há uma menor produção de muco e a
respiração pode voltar ao normal.
Há quem diga inclusive que colocar alguns cristais de sal marinho na língua logo
após tomar um copo de água pode ser tão eficiente quanto usar um inalador.
Ainda que não funcione, tal técnica tem a vantagem de não trazer efeitos colaterais
(quando o sal é utilizado com moderação) como os medicamentos antiasmáticos.
11. Peso
Esse é um dos benefícios do sal marinho que pouca gente conhece. Em excesso, o
sódio promove retenção de líquidos e pode causar uma percepção de ganho de
peso.
Já uma quantidade moderada do mineral pode, no entanto, ter efeito oposto, já
que muitos dos minerais do sal marinho participam da composição de sucos
gástricos.
Um sistema digestivo que funciona adequadamente evita que os alimentos se
acumulem no intestino – problema que pode causar inflamações e facilitar o
acúmulo de quilos extras.
Além disso, as células da parede intestinal necessitam de sal para poder fazer uma
melhor absorção dos nutrientes que ingerimos através da alimentação.

Quantidade diária
O consumo diário de sódio para um adulto é de no máximo cinco gramas (ou
aproximadamente 2.300 mg de sódio).
Pessoas com mais de 51 anos ou que tenham histórico de complicações
cardiovasculares devem ingerir menos da metade dessa quantidade por dia.
E lembre-se: não é porque o sal marinho faz bem à saúde que significa que seu
consumo está liberado. Na verdade, todos os tipos de sal devem ser consumidos
com parcimônia a fim de evitar complicações de saúde.

Onde encontrar
image: http://www.mundoboaforma.com.br/wp-content/uploads/2016/04/sal-
marinho-1.jpg

Você pode encontrar o sal marinho nas lojas de produtos naturais ou mesmo na
seção de alimentos funcionais dos supermercados. Fique atento aos rótulos: caso
existam conservantes, aglutinantes ou agentes branqueadores na lista de
ingredientes, não é o sal marinho verdadeiro.
Algumas lojas podem comercializar o produto como “sal integral” ou mesmo “flor
de sal”, mas ambos se referem ao sal marinho que não passou por processo de
refinamento.

Leia mais http://www.mundoboaforma.com.br/sal-marinho-o-que-e-beneficios-e-


diferencas-para-o-sal-refinado/#KuVTTFyzek5L45py.99

Vous aimerez peut-être aussi