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Módulo 1 – Conceito
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Com toda a empolgação em torno da virtualização da SAN, é fácil perder de vista os
benefícios imediatos desse processo, que podem ser obtidos também na
predominante arquitetura de armazenamento de dispositivos conectados diretamente
– DAS (Direct Attached Storage). Seja em mainframe, seja em ambientes de sistema
aberto, as tecnologias de Virtualização são utilizadas para simplificar e centralizar o
gerenciamento e para fornecer a flexibilidade no atendimento à demanda dos atuais
requisitos de dados.
Conceito de Storage
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Já as redes NAS (Networked Attached Storage) configuram-se com um local de
armazenamento, em que os dados são transferidos usando protocolos como TCP/IP.
Uma NAS une os servidores aos subsistemas de storage. Com ela, os sistemas de
arquivos, em lugar dos volumes de informação sem processar (raw), estão
disponíveis na rede. O administrador de arquivos (file system) maneja e administra a
colocação real dos dados.
Necessidade recente
Orçamento apertado
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As tecnologias implementadas no ambiente de TI devem garantir uma estratégia de
gerenciamento simplificada e centralizada, com o objetivo de aumentar a eficiência
dos profissionais e reduzir custos. Geralmente, os usuários finais não estão
interessados nos aspectos físicos dos recursos de armazenamento de seus aplicativos
e sim em tempo de resposta, resultados, capacidade suficiente para armazenamento
de dados na medida em que a quantidade aumenta e ocorre redução ou eliminação
do tempo de desativação. Em resumo, os usuários se preocupam com a
disponibilidade e o acesso aos seus dados, e não com os aspectos físicos do
armazenamento. A Virtualização proporciona vários meios de acessar, gerenciar e
utilizar os recursos de storage existentes.
Emulação e Virtualização
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E agora chegamos ao ponto em que um micro pode simular a si mesmo com
velocidade suficiente para uso normal. Hoje, as ferramentas de desenvolvimento
podem subir mais um degrau de qualidade e complexidade.
Uma empresa do Vale do Silício alega ter alcançado um dos objetivos mais
perseguidos da indústria da tecnologia: um emulador quase universal que permite
rodar softwares desenvolvidos para uma determinada plataforma, em qualquer
outra, praticamente sem quedas no desempenho. Isso inclui Macs, PCs e diversos
tipos de mainframes e servidores.
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Módulo 2 – Impactos no mercado
Manter um Business Continuity Plan passou a ser algo fundamental, de fato. Algumas
empresas optam por uma estratégia definida por áreas para garantir recuperação
total de seus dados estratégicos diante de qualquer contratempo. Para algumas
organizações, a continuidade de negócios é vista como um organismo. O
gerenciamento de riscos e os processos apontam o que é preciso para o
prosseguimento das operações e isso é feito gerando avaliações e revisões que
atualizam o plano de continuidade conforme as necessidades atuais do negócio, que
podem mudar de ano para ano.
Mas como os dados não estão armazenados de forma linear no mesmo lugar, é
preciso ter um mecanismo para encontrá-los, em caso de necessidade. E, por vezes,
não é possível esperar vários dias para localizá-los. Então, entra em cena a solução
de Virtualização, que proporciona uma visão holística do armazenamento. Sem falar
na explosão do volume de dados das empresas, que, segundo analistas, cresce até
400% ao ano. Portanto, trata-se de uma decisão fundamental para as empresas.
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Tudo sob demanda
Essas soluções têm como alvo a definição dos processos críticos das empresas, a
visualização dos componentes implicados (aplicações, middlewares, servidores,
armazenamento e rede), a detecção pró-ativa dos problemas de funcionamento, a
correlação dos diferentes alertas e a automatização das correções necessárias, de
acordo com uma base de conhecimento. No entanto, o campo de ação desses
softwares é limitado com freqüência pela sua incapacidade de gerir diretamente os
recursos.
Novos investimentos
Em recente pesquisa da IDC com 782 empresas brasileiras, o nível de satisfação com
a base instalada de hardware e software de segurança, sistemas de storage e
softwares de gerenciamento de sistemas mostrou-se como um dos mais baixos na
pesquisa. Esse resultado reflete novos investimentos em capacidade de TI, que
acabam por gerar uma série de pequenas ilhas de sistemas, difíceis de controlar,
gerenciar e proteger.
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Quanto aos desafios e preocupações atuais dos CIOs em relação à infra-estrutura de
TI, a IDC observou que há uma apreensão crescente com a escalabilidade e com os
custos de gerenciamento e manutenção para garantir alta disponibilidade,
performance e agilidade dos equipamentos, aumentar o controle sobre a infra-
estrutura sem, no entanto, ampliar a equipe de manutenção e gerenciamento e os
custos.
Além disso, é preciso crescer a segurança dos dados críticos sem elevar os custos
das informações armazenadas e, finalmente, ter como parceiro um Full Service
Provider de infra-estrutura, ou seja, aquele fornecedor capaz de prover soluções de
hardware, software e serviços.
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Módulo 3 – Tecnologias de Virtualização
O que as soluções existentes podem fazer por empresas de grande porte e casos de
quem já as está usando
As vantagens
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Especialistas do mercado acreditam que a Virtualização deve revolucionar a forma de
gerenciar os aplicativos, a segurança e o armazenamento nas empresas, convergindo
os sistemas para um único ponto, facilitando a manutenção e o controle da rede.
Portanto, os seus benefícios passam pela gestão centralizada de todo storage,
melhor acesso de usuários e aplicações, redução de custos de treinamento, facilidade
de administração, redução de custos de storage físico, eliminação do downtime, mais
escalabilidade e alocação de capacidade sob demanda.
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Armazenamento virtual precisa de gerenciamento
Mesmo sem sistemas formalizados, toda empresa faz alguma espécie de organização
dos dados quando existem informações importantes. Algumas plataformas de
sistemas operacionais oferecem ferramentas de gerenciamento de storage, mas em
geral é necessária a utilização de programas internos para administrar os dados.
Enquanto isso, fabricantes investem cada vez mais em software e conceitos de
gerenciamento.
É possível criar regras para cada tipo de arquivo e fazer com que seja transferido
automaticamente para o disco certo. Com um software para esse fim, a empresa
pode bloquear arquivos MP3, ou mandar uma mensagem para alertar o usuário que
está sendo monitorado. O conceito vale para pequenas e médias empresas, cada
qual na proporção do volume dos seus dados.
Mas isso ainda não é suficiente para grandes volumes de informação. Com um
crescimento de dados de 34% ao ano, dois velhos conceitos da época dos
mainframes estão ressurgindo: o Information Lifecycle Management (ILM) e o
Hierarchical Storage Management (HSM).
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O primeiro nada mais é do que classificar os dados armazenados em uma empresa,
conforme a periodicidade em que são acessados e a data do armazenamento. E o
segundo refere-se à hierarquização da informação, como veremos a seguir.
Prioridade da informação
Alguns especialistas de mercado sugerem que um dado não pode ser administrado
apenas pelo tempo de vida. Deve ser classificado pela sua importância e hierarquia
dentro dos negócios, com o conceito da hierarquização das informações (HSM). Ele
estabelece limites para cada usuário armazenar arquivos, variando conforme a
atividade e o cargo de cada um.
O HSM pode ser usado não só nos dados, mas também nas aplicações, como e-mail
e banco de dados, a partir de uma classificação detalhada. Apesar dos discursos
otimistas dos fornecedores, apenas agora os clientes começam a implementar o
HSM.
Várias regras podem ser definidas. Arquivos de imagem e aqueles não acessados há
mais de cinco anos, por exemplo, podem ser direcionados para fitas para
armazenamento fora do equipamento, bem como arquivos do presidente, no storage
caro. Em geral, nenhum usuário quer apagar seu e-mail e aí todos ficam com o
storage caro (saturado). O software faz automaticamente as mudanças de acordo
com as regras criadas: informações com mais de dois anos vão para um storage
secundário, por exemplo. Para o usuário, tudo isso é transparente.
Normalmente, uma empresa tem várias marcas de storage na rede, mas um não fala
com o outro – se existem três discos de 1 GB cada, a companhia tem três discos de
1 GB cada, e não um total de 3 GB. Isso muitas vezes faz com que um disco fique
saturado, enquanto outro está com baixo uso. A administração de dados fica mais
complicada.
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Os fabricantes não têm ferramentas que gerenciem os equipamentos da
concorrência. Isso acontece porque as fornecedoras não trocam instruções que
permitem gerenciar completamente o produto de outro desenvolvedor – ou API
(application program interface), um conjunto de rotinas, protocolos e ferramentas
para a construção do software.
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Módulo 4 - A evolução
Além disso, os usuários estão arriscados a ficar limitados a soluções que dependam
dos fabricantes, com base nas restrições de compatibilidade de hardware do array
mais amplo ou dos servidores diretamente conectados. A Virtualização com base no
armazenamento pode então ser mais dispendiosa do que outras alternativas de
menor prioridade.
Embora os dados estejam concentrados para acesso apenas por meio de um único
servidor, esse pode se tornar altamente disponível, garantindo a utilização dos
dados. A desvantagem em potencial dessa solução surge quando vários servidores
exigem o acesso compartilhado aos mesmos dados. Assim, podem ser considerados
a duplicação dos dados ou outros métodos de Virtualização de armazenamento.
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Em um dado momento, para grandes ambientes, até mesmo a estratégia de
escalabilidade pode se provar insuficiente e será necessário desenvolver um novo
dispositivo in-band. Cada um desses dispositivos tem responsabilidade de domínios
de virtualização separados, resultando na necessidade de gerenciar ilhas
independentes de Virtualização. A conseqüência disso pode potencializar e “pesar”
nos benefícios originais de redução da complexidade e da simplificação do
gerenciamento proporcionados pela Virtualização.
Arquitetura Out-of-Band
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Fornecedores aprimoram produtos
Esse problema recorrente tem sido a justificativa de empresas do mundo inteiro para
aderirem às novidades sobre Virtualização dos sistemas de armazenamento de dados
que chega ao País. Os fornecedores de soluções de Virtualização, como EMC, Hitachi,
Storagetek, HP e IBM acreditam que seus novos produtos precisam ter o objetivo de
superar dificuldades de gerenciamento de ambientes heterogêneos de storage e
reduzir a escalada de custos.
A HP incluiu em seu portfólio pelo menos cinco linhas de soluções: Virtualização via
software no servidor; interna no disk array, em arquitetura in-band; em rede SAN de
alta performance; e por meio de grid computing. Com presença muito forte no
segmento high end, a HP investe forte também no segmento das pequenas e médias
empresas com a família de sistemas EVA.
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É uma solução de disk array virtual que pode atingir capacidades acima de 8
terabytes. O sistema faz a Virtualização dos discos, ou seja, a agregação das
informações no storage. Impõe facilidades de criar caminhos de acesso aos dados e
favorece o crescimento dinâmico dos volumes armazenados sem prejudicar as
aplicações, além de implementar o espelhamento remoto.
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A tecnologia de Virtualização da Intel necessita de um computador com um único
processador, chipset, BIOS, Virtual Machine Monitor (VMM) e em alguns casos,
software de plataforma habilitado para ela. Funcionalidades, desempenho e outros
benefícios irão variar de acordo com as configurações de hardware e software. No
próximo módulo, veremos como a tecnologia de Virtualização da Intel evoluiu nos
últimos meses.
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Módulo 5 – Solução completa (Intel + Vmware)
A parceria da Intel com a VMware, incluindo os investimentos feitos pela Intel Capital
e a oferta do Intel Virtualize ASAP
Versões do produto
Essa versão possibilita "unir" várias máquinas virtuais, e permite que todas elas
sejam iniciadas ou desligadas com um mesmo comando. Também é possível definir
redes internas.
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Essa versão do software também permite criar registros instantâneos (snapshots) de
uma máquina virtual num dado momento. Assim, é possível testar configurações, e,
se não der certo, pode-se reverter.
VMware ESX Server: Voltado para uso em servidores de grande porte. Trata-se de
um sistema operacional dedicado, que usa um kernel proprietário, baseado no
SimOS. O Red Hat Linux é usado para prover os diversos serviços, como
gerenciamento remoto. Por rodar em um nível mais próximo do hardware, elimina-se
o overhead de ter um sistema base, e aumenta-se a segurança. Por isso, é usado em
servidores de grande porte.
Outros produtos são: VMware P2V, ferramenta para migrar servidores físicos para
máquinas virtuais; VMware VirtualCenter, ferramenta para centralizar o
gerenciamento de instalações do VMware; e VMotion, ferramenta para transferir
máquinas virtuais entre servidores, de forma tão transparente quanto possível,
resultando no mínimo de downtime (tempo com o servidor fora do ar).
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Não é um emulador
Outra utilidade diz respeito aos ambientes de suporte, em que é preciso dar suporte
a diversas aplicações e sistemas operacionais. Um técnico de suporte pode
rapidamente usar uma máquina virtual para abrir um ambiente Linux ou Windows.
Ele também costuma ser usado para manter a compatibilidade de hardware, ou seja,
alguns hardwares não têm drivers para o Linux ou para versões mais recentes do
Windows. Nesse caso, é possível usar hardwares (ligados pela porta paralela ou USB)
com uma máquina virtual.
Aporte da Intel
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Interesse crescente
Os investimentos da Cisco devem ficar em torno de US$ 150 milhões, o que dará à
companhia participação de 1,6% no capital da EMC. A solução VMware para criar e
gerenciar máquinas virtuais é um fenômeno no mercado financeiro. Segundo a EMC,
os lucros com a venda do sistema de virtualização crescem ao ritmo de 90% a cada
trimestre. Com o investimento, a Cisco também poderá ter um representante no
conselho diretor da EMC.
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Módulo 6 – Simplificando e otimizando o datacenter
Forte crescimento
Desafio e investimentos
Para que a inovação seja priorizada nas empresas brasileiras é preciso ampliar ainda
mais os incentivos fiscais e as subvenções econômicas. A Lei de Inovação já
representa um grande avanço no setor, pois permite às corporações inovadoras
abaterem no Imposto de Renda, por exemplo, 160% do total investido em P&D,
podendo chegar a 200%, caso apresentem em seus quadros mestres e doutores,
além de produtos patenteados. Hoje, as companhias com mais de 500 funcionários
são as que apresentam as maiores taxas de investimento em P&D.
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Virtualização avançada
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Virtualização e ciclo de vida da informação
A lista do potencial desperdício em storage é tão grande que torna possível misturar
todas essas soluções e reduzir muito a necessidade de novos investimentos nessa
área. Talvez essa seja a maior justificativa para o fato de os próprios fabricantes de
discos estarem discursando que seus produtos se tornaram commodities e que o
diferencial da área está na oferta de softwares e serviços.
Adoção crescente
De acordo com levantamento feito pela Forrester Research, mais de 50% das
empresas do mundo testaram e implementaram soluções de Virtualização de
servidores em 2006, que também registrou forte alta em 2005, quando a
porcentagem de empresas que exploraram a tecnologia chegou a 29%. A amostra
ouvida pelo instituto foi de 1.770 corporações e pequenas e médias empresas no
país.
A Forrester indica em seu relatório que essa evolução pode ser atribuída a dois
fatores principais: mais disponibilidade de tecnologias sobre o tema, e maior esforço
dos fornecedores do setor. De acordo com o instituto de pesquisas, a Virtualização
de servidores tornou-se mainstream nos servidores x86 em diversas empresas em
2006, ao contrário de ser uma tecnologia de nicho em Unix. O levantamento destaca
a competição do líder VMware com a solução da Microsoft Virtual Server e o produto
open source Xen.