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APOSTILA DE HIDROLOGIA
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1. INTRODUÇÃO
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2. CONCEITOS INICIAIS
2.1. HISTÓRICO
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3. CICLO HIDROLÓGICO
3.1. INTRODUÇÃO
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4. BACIA HIDROGRÁFICA
4.1. INTRODUÇÃO
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4.2.2. Forma
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• Fator de forma ( )
É a relação entre a largura média da bacia (L) e o comprimento axial do
cursa da água (L). O comprimento “L” é medido seguindo-se o curso d’água mais
longo desde a cabeceira mais distante da bacia até a desembocadura. A largura
média é obtida pela divisão da área da bacia pelo comprimento da bacia.
Temos que = , mas = .
Logo:
=
Este índice também indica a maior ou menor tolerância para enchentes de
uma bacia. Uma bacia com baixo, ou seja, com o L grande, terá menor propensão
a enchentes que outra com a mesma área, mas o maior.
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Figura 5: Ordem dos cursos de água na bacia do Rio Jaguaribe (Fonte: Carlos Dudene)
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Onde:
S é a declividade média (%)
D é a distância entre as curvas de nível (m)
L é o comprimento total das curvas de nível (m)
A é a área da bacia hidrográfica (m²)
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∑($ ∙ %)
= ∙ 100
∑ $
Onde:
S é a declividade média (%)
F( é a freqüência de ocorrência
PM é o ponto médio da classe
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5. BALANÇO HÍDRICO
∆*% = + , + *- + - + . − 01 − *2 − 2 −
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∆*% = − 01 −
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6. PRECIPITAÇÃO
6.1. DEFINIÇÃO
6.2. FORMAÇÃO
6.3. CLASSIFICAÇÃO
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6.5.1. Pluviômetro
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6.5.2. Pluviógrafos
Os pluviógrafos (figura 14) são aparelhos que faz o registro contínuo das
variações das alturas pluviais ao longo do tempo (ver figura 16).
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Figura 18: bacia hidrográfica para cálculo de precipitação média por método da média aritmética.
(Fonte: Tucci, 2009)
(88 + 9: + ;; + ;:)
67 = = 9:77
;
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Figura 19: bacia hidrográfica para cálculo de precipitação média por método de Thiessen. (Fonte:
Tucci, 2009).
Figura 20: Traço de linhas unindo postos pluviométricos de uma bacia hidrográfica. (Fonte: Tucci,
2009).
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Figura 21: Determinação do ponto médio e traçando linha perpendicular (Fonte: Tucci, 2009).
Figura 22: Definição da região de influência de cada posto (Fonte: Tucci, 2009).
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∑ ∙
< =
Desse modo:
15 40 30 5 10
< = 120 ∙ + 70 ∙ + 50 ∙ + 75 ∙ + 82 ∙
100 100 100 100 100
< = 73<<
Se o método da média aritmética fosse utilizado teríamos apenas dois
postos no interior da bacia, logo a média seria 60 mm.
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Figura 23: Traço de linhas unindo postos pluviométricos de uma bacia hidrográfica (Fonte: Tucci,
2009).
Figura 24: Dividir as linhas escrevendo os valores da precipitação interpolados (Fonte: Tucci, 2009).
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Figura 26: Determinação da precipitação média utilizando o método das isoietas (Fonte: Tucci,
2009).
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Solução:
Método de ponderação regional
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• S. Osório
RS = 0,3071
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• B. Santana
RS = 0,3519
• P. Vitorino
RSF = 0,3410
• B
B = 89,8 ∙ 0,3071 + 80 ∙ 0,3519 + 92,7 ∙ 0,3410
B = 87,34 <<
Conforme os cálculos indicados observa-se que todos os métodos
produziram valores inferiores àquele registrado. A vazão básica deste
comportamento é que o valor realmente observado no ano de 1968 foi
sensivelmente maior que os registrados nos postos vizinhos.
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• Mudança de Declividade
A inconsistência pode ser causada por: alterações de condições
climáticas ou condições físicas do local, mudança de observador, ou ainda devido a
erros sistemáticos.
A seguir nos gráficos 3, 5 e 6 mostram inconsistências com mudança de
tendência, diferentes regimes e erros de transcrição, respectivamente.
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%J
[\\ = ]^E_ + ∙ ∆ [
%2
Onde: [\\ é a precipitação acumulada após o ajuste a tendência
desejada;
]^E_ é o valor da ordenada correspondente à interseção das
duas tendências;
%J é o coeficiente angular da tendência desejada;
%2 é o coeficiente angular da tendência a corrigir;
∆ [ é a resposta da diferença [ − ] , onde [ é o valor
acumulado a ser corrigido, e ] é o valor acumulado da tendência desejada.
Por exemplo, considerando os dados dos postos apresentados na tabela
3, fazer a consistência dos dados do posto de Indaial. Na tabela 4 é mostrado o
procedimento para o traçado da Dupla Massa.
Posto a ser
Postos Confiáveis
Ano consistido
Apiuna Blumenau Ibirama Indaial
1945 1208,1 1352,4 1111,4 1319,5
1946 1770,8 1829 1645 2002,3
1947 1502,3 1516,7 1461,4 1976,1
1948 1409,9 1493,8 1471,8 1510,2
1949 1258,8 1301,2 1145,4 1432,9
1950 1358 1403,9 1443,9 1548
1951 1044,7 1230,2 1197,7 1295,4
1952 1159,1 1322,1 1243,8 1330,9
1953 1255,6 1289,4 1249 1356,8
1954 1851,3 1652,3 1673,3 1692,2
1955 1240 1289,2 1474,3 1274,4
1956 1237 1266,5 1402,8 1246,6
1957 1854,7 1941,1 1928,6 2036,6
1958 1758 1844,6 1404,5 1893,5
1959 1204 1564,6 1025,1 1287,5
1960 1318,9 1882,5 1224,9 1583,7
1961 1751,9 1808,3 1410,6 1712,1
1962 1219,5 1274,5 1178,2 1144,1
1963 1530,9 1630 1392,4 1649
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Tabela 4 – Correção dos valores de precipitação do posto Indaial a partir da Análise de Dupla
Massa
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Quando usado o termo precipitação média anual, significa que foi obtida uma média
a partir dos totais anuais. Por exemplo, para a série apresentada na tabela 7, a
precipitação média anual é 1072,7 mm.
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1
1S =
S
5) Plotar o gráfico Precipitação x Tempo de Retorno.
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Tabela 8 – Valores de α
Duração α
5 min 0,108
15 min 0,122
30 min 0,138
1h 0,156
2h 0,166
4h 0,174
8h 0,176
14h 0,174
24h 0,170
48h 0,166
3d 0,160
4d 0,156
6d 0,152
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Valores de β
Postos a b c
5 min 15 min 30 min 1h-6d
Aracaju - SE 0,00 0,04 0,08 0,20 0,6 24 20
Belem- PA -0,04 0,00 0,00 0,04 0,4 31 20
B. Horizonte - MG 0,12 0,12 0,12 0,04 0,6 26 20
C. do Sul - RS 0,00 0,08 0,08 0,08 0,5 23 20
Cuiabá - MT 0,08 0,08 0,08 0,04 0,1 30 20
Curitiba - PR 0,16 0,16 0,16 0,08 0,2 25 20
Florianópolis - SC -0,04 0,12 0,20 0,20 0,3 33 10
Fortaleza - CE 0,04 0,04 0,08 0,08 0,2 36 20
Goiana - GO 0,08 0,08 0,08 0,12 0,2 30 20
R. Janeiro - RJ -0,04 0,12 0,12 0,20 0,0 35 10
João Pessoa - PA 0,00 0,00 0,04 0,08 0,6 33 10
Maceió - AL 0,00 0,04 0,08 0,20 0,5 29 10
Manaus - AM 0,04 0,00 0,00 0,04 0,1 33 20
Natal - RN -0,08 0,00 0,08 0,12 0,7 23 20
Niterói - RJ 0,08 0,12 0,12 0,12 0,2 27 20
Porto Alegre - RS 0,00 0,08 0,08 0,08 0,4 22 20
Porto Velho - RO 0,00 0,00 0,00 0,04 0,3 35 20
Rio Branco - AC -0,08 0,00 0,04 0,08 0,3 31 20
Salvador - BA -0,04 0,08 0,08 0,12 0,6 33 10
São Luiz - Ma -0,08 0,00 0,00 0,08 0,4 42 10
São Carlos - SP -0,04 0,08 0,08 0,12 0,4 29 20
Uruguaiana - RS -0,04 0,08 0,08 0,12 0,2 38 10
Tabela 10 – Coeficientes da equação das curvas i-d-f para algumas cidades brasileiras (Fonte:
Adaptado de Tucci, 1998)
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Gráfico 12 – Distribuição real (a) e medida de um pluviômetro (b) (Fonte: Tucci, 2009).
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]∙[(w@)∙(x ⁄y )fh]
-] ( v ) = [(x ⁄y )fh]{|}
, 0 ≤ v ≤ ih - antes do pico
]∙[(w@)∙(x ⁄y)fh]
- (v) = [(x ⁄y )fh]{|}
, 0 ≤ v ≤ i] – depois do pico
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Onde
Com isso, o cálculo do volume precipitado no período de máxima é, em
mm:
1
5EáS.\. = ∙ - (v)Nv − - (v)Nv = (v = ih ) + (v = i] )
60
Tabela 12– Coeficientes da equação das curvas i-d-f para algumas cidades brasileiras
Cidade a b N Obs.
Porto Alegre (Redenção) 1265*Tr0,052 12 0,88/Tr0,05
Porto Alegre (IPH) 509,859*Tr0,196 10 0,72
Porto Alegre (Aeroporto) 748,342*Tr0,191 10 0,803
Porto Alegre (8° D. Met.) 2491,78*Tr0,192 16 1,021
Tr=5 anos
Lages - SC - 0,465
t≤20 min
0,217
Curitiba - PR 5950*Tr 26 1,15
São Paulo - SP 29,13*Tr0,0181 15 0,89 em mm/min
0,112 0,0144
27,96*Tr 0,86/Tr t≤60min
São Paulo - SP 42,23*Tr0,15 15 0,82 t>60 min
42,23*Tr0,15 0,82 t>60 min
0,15
Rio de Janeiro - RJ 1239*Tr 20 0,74 t>60 min
Tabela 13 – Valores de
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Local ou autor γ
Chicago (83 postos) 0,37
Winnipeg (60 postos) 0,31
Montreal (22 enchentes) 0,50
Hershfield (50 postos) 0,53
SCS 0,37
Los Angeles 0,56
Cleveland 0,50
Sidney 0,50
São Paulo (1 posto) 0,36
Porto Alegre (1 posto) 0,44
6.14. QUESTÕES
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7. ESCOAMENTO SUPERFICIAL
7.1. DEFINIÇÃO
A água, uma vez precipitada sobre o solo, pode seguir três caminhos para
atingir o curso d’água: escoamento superficial que representa o fluxo sobre a
superfície do solo e pelos seus múltiplos canais; escoamento sub-superficial
(hipodérmico) que representa o fluxo que se dá junto às raízes da cobertura vegetal;
e o escoamento subterrâneo, que é fluxo devido à contribuição do aqüífero. Sendo
que as duas últimas modalidades sob velocidades mais baixas.
Observa-se que o deflúvio direto (gráfico 16) abrange o escoamento
superficial e grande parte do sub-superficial, visto que este último atinge o curso da
água tão rapidamente que, comumente, é difícil destingi-lo do verdadeiro
escoamento superficial.
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7.5.1. Método 1
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Tucci apresenta esse método como o mais fácil dentre os três. O que
precisa ser feito é ligar os pontos A e C por uma reta, como mostra o gráfico 19.
Gráfico 19 – Método 2
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7.5.2. Método 3
Gráfico 20 – Método 3
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Escoamento Escoamento
T(30 min) Q(m³s-1) K subterrâneo Superficial (m³s-
(m³s -1) 1
)
1 5 - 5,0 0,0
2 5 - 5,0 0,0
3 4,5 - 4,5 0,0
4 5 (A) - 5,0 0,0
5 10 - 6,25 (=5+1,25) 3,75 (=10-6,25)
6 15 - 7,5 (=6+1,25) 7,5 (=15-7,50)
7 18 - 8,75 9,25
8 25 - 10,0 15,00
9 27 - 11,3 15,75
10 24 - 12,5 11,50
11 20 - 13,75 6,25
12 15 (C) 0,75 15,0 (=13,75+1,25) 0,0
13 13 0,87 13,0 0,0
14 11 0,85 11,0 0,0
15 10 0,91 10,0 0,0
16 9 0,9 9,0 0,0
17 8 0,89 8,0 0,0
18 7 0,88 7,0 0,0
Solução:
Cálculo da taxa de variação da vazão (inclinação da reta de escoamento)
como mostra o gráfico 21.
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Gráfico 21 – Linigrama
∆Q 15 − 5 1,25mF«
¬{
= =
∆t 12 − 4 30min
Cálculo do deflúvio pela regra do trapézio:
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¨ Q ∙ ∆t = 69,00 ∙ 30 ∙ 60 = 124200 m³
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é de determinação mais complexa. Vários critérios podem ser utilizados para a sua
determinação. Tucci apresenta três métodos os quais serão vistos a seguir.
• Linsley et al. (1975) indicam a equação:
N = 0,827 ∙ A,
Onde: N representa o intervalo de tempo entre o pico do hidrograma;
Ponto C, em dias;
A a área da bacia, em Km².
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Escoamento
Tempo Precipitação Vazão
superficial
(30min) (mm) (m³/s)
(m³/s)
1 0,9 10 0
2 0,9 10 0
3 1,6 10 0
4 1,9 10 0
5 2,2 22 11,1
6 2,2 40 28,3
7 3,8 68 55,4
8 6 108 94,6
9 5,7 136 121,7
10 52,5 138 122,9
11 1,9 124 108,0
12 1,3 100 83,1
13 1,6 78 60
14 - 58 39,4
15 - 44 24,6
16 - 34 13,7
17 - 26 4,9
18 - 22 0
19 - 18 0
20 - 16 0
21 - 15 0
Totais 32,5 1088 768
Solução:
Na figura 42 é apresentado o hidrograma e a identificação dos pontos A e
C. o escoamento superficial é estimado pela parte superior da reta ligando A e C.
estes valores podem ser obtidos graficamente ou por cálculo. Na tabela 16 são
apresentados os valores obtidos.
A vazão total superficial é 768m³/s. Para converter este valor de m³/s para
mm, divide-se pelo fator
f = 10wF ∙ A(km) ∙ 10⁄30 ∙ 60 = 59,3
Convertendo o total de precipitação em escoamento superficial, fica:
768
P²³ = = 13 mm
59,3
O coeficiente de escoamento fica:
13
.= = 0,40
32,5
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7.6.1. Infiltração
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7.6.2. Índices
a. Índice s
b. Índice Φ
c. Índice W
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Em curvas de nível 67 77 83 87
Plantações
Terraceado em nível 64 76 84 88
Regulares
Em fileiras retas 64 76 84 88
Em curvas de nível 62 74 82 85
Plantações de
Terraceado em nível 60 71 79 82
Cereais
Em fileiras retas 62 75 83 87
Em curvas de nível 60 72 81 84
Plantações de Terraceado em nível 57 70 78 89
Legumes ou Pobres 68 79 86 89
Cultivados Normais 49 69 79 94
Boas 39 61 74 80
Normais 30 58 71 78
Campos Esparsas, de baixa transpiração 45 66 77 83
Permanentes Normais 36 60 73 79
Densas, de alta transpiração 25 55 70 77
Chácaras Normais 56 75 86 91
Estradas de Más 72 82 87 89
terra De superfície dura 74 84 90 92
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Zonas industriais 81 88 91 93
Zonas residênciais
Lotes de (m²) % média impermeável
<500 65 77 85 90 92
1000 38 61 75 83 87
1300 30 57 72 81 86
2000 25 54 70 80 85
4000 20 51 68 79 84
Arruametnos e estradas
asfaltadas e com drenagem de águas pluviais 98 98 98 98
paralelepípedos 76 85 89 91
terra 72 82 87 89
• Solo Tipo A
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• Solo Tipo B
• Solo Tipo C
• Solo Tipo D
Condição A B C D
Florestas 41 63 74 80
Campos 65 75 83 85
Plantações 62 74 82 87
Zonas comerciais 89 92 94 95
Zonas industriais 81 88 91 93
Zonas residenciais 77 85 90 92
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Solução:
A bacia tem solos do tipo B e está coberta por florestas. Conforme a
tabela Y o valor do parâmetro CN é 63 para esta combinação. A partir deste valor de
CN obtém-se o valor de S:
25400
= ! − 254
63
= 149,2 <<
A partir do valor do S obtém-se o valor de J
J =
5
149,2
J =
5
J = 29,8
Como ≥ J, o escoamento superficial é dado por:
( − J)
¥=
− J +
(70 − 29,8)
¥=
70 − 29,8 + 149,2
¥ = 8,5 <<
Tempo Precipitação
(min) (mm)
10 5
20 6
30 14
40 11
Solução:
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Precipitação
tempo Precipitação
Acumulada
(min) (mm)
(mm)
10 5 5
20 6 11
30 14 25
40 11 36
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Precipitação Escoamento
tempo Precipitação
Acumulada acumulado
(min) (mm)
(mm) (mm)
10 5 5 0,0
20 6 11 0,0
30 14 25 0,7
40 11 36 3,5
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Exemplo: Dada a tabela 24, com dados de vazão e sabendo-se os valores da área
de drenagem (A=115 ∙ 10 m²) e altura de chuva (h=160 mm), procede-se da
seguinte forma para calcular o coeficiente de deflúvio:
Tabela 24–Exemplo
Vazão
Dia Hora
(m³/s)
0 12,1
1 6 18,2
12 30
18 52
0 58
2 6 63,5
12 55
18 46,3
0 43,3
3 6 32,8
12 27,7
18 29,8
0 30,2
4 6 21,5
12 19,2
18 18,2
0 17,3
5 6 15,5
12 14
18 10,5
Solução:
Com os dados de vazão acima traça-se a hidrógrafa (gráfico 32), e a
partir desse gráfico traça-se a reta que separa o escoamento superficial direto do
escoamento básico (método 2 referido no item 7.5.4). Esta reta tem o seu ponto
inicial numa mudança brusca na inclinação da curva de vazão (início do escoamento
superficial) e o seu ponto final no ponto de máxima curvatura e, sempre, relativo a
um período igual a um número inteiro de dias ou pelo menos um ponto
imediatamente superior que satisfaça esta segunda condição. Obtém-se, agora, o
escoamento de base a partir de leitura direta do gráfico, conforme representado na
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Vazão Qb Qe
Dia Hora
(m³/s) (m³/s) (m³/s)
0 12,1 12,1 0
1 6 18,2 12,82 5,38
12 30 13,54 16,46
18 52 14,26 37,74
0 58 14,98 43,02
2 6 63,5 15,7 47,8
12 55 16,42 38,58
18 46,3 17,14 29,16
0 43,3 17,86 25,44
3 6 32,8 18,58 14,22
12 27,7 19,3 8,4
18 29,8 20,02 9,78
0 30,2 20,74 9,46
4 6 21,5 21,46 0,04
12 19,2 19,2 0
18 18,2 18,2 0
0 17,3 17,3 0
5 6 15,5 15,5 0
12 14 14 0
18 10,5 10,5 0
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• Proporcionalidade de descargas
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• Princípio da Aditividade
Precipitações anteriores não influenciam a distribuição no tempo do
escoamento superficial de uma dada chuva.
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5 = ¨ ¥ ∙ ∆i
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7.8.3. Determinação do hidrograma unitário para uma chuva de dada duração (t)
a partir de outra duração maior (t)
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Tabela 26–Exemplo
Solução:
Para termos uma precipitação a cada 2h soma-se as colunas (1) e (2),
como foi feito na tabela 27. A coluna (4) fornece as ordenadas do hidrograma
relativo a uma precipitação excedente de duas horas.
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• Método de Snyder
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f) Traçar o gráfico
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i = 0,5 ∙ ∆i + 0,6 ∙ i
Onde, ∆i é o tempo de duração da chuva (horas);
i é o tempo de concentração da bacia (horas).
Obs.: recomenda-se a adoção de i\ compreendido entre 1⁄4 O 1⁄5 de i .
,F
F
i = 57
Em que, i é o tempo de concentração (min);
é a extensão do rio principal (Km);
é o máximo desnível ao longo de L (m).
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8. INFILTRAÇÃO
8.1. DEFINIÇÃO
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• Zona de saturação
Corresponde a uma camada com cerca de 1,5cm, isto é, próxima da
superfície, e é uma zona em que o solo está saturado, ou seja, com um teor de
umidade igual ao teor de umidade de saturação.
• Zona de transmissão
É uma zona com espessura em torno de 5cm, cujo teor de umidade
decresce rapidamente com a profundidade.
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8.3.6. Temperatura
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Coloca-se água ao mesmo tempo nos dois anéis e com uma régua
graduada faz-se a leitura da lâmina de água no cilindro interno ou anota-se o volume
de água colocado no anel, com intervalo de tempos pré-determinados. A diferença
de leitura entre dois intervalos de tempo representa a infiltração vertical neste
período.
Quando não tiver o cilindro externo pode-se fazer uma bacia ao redor do
cilindro menor e mantê-la cheia de água enquanto é realizado o teste. A função do
cilindro externo ou da bacia é evitar que a água do anel interno infiltre lateralmente.
A altura da coluna de água nos dois anéis deve ser de 15 cm, variando no máximo 2
cm. Esse valor no início do teste pode influenciar nos resultados, mas no decorrer do
tempo não irá ter muito efeito.
O teste termina quando a taxa de infiltração permanecer constante. Na
prática, isso ocorre quando num intervalo de 1 hora a taxa variar menos de 10%.
Nesse momento considera que o solo atinge a chamada taxa de infiltração estável.
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Exemplo:
Durante a cheia, em uma bacia produzida por uma chuva cuja altura é de
= 76<< o escoamento superficial foi equivalente a ¥ = 33<<. A distribuição do
tempo da chuva é dado abaixo:
Tabela 28 – Exemplo
Horas 1 2 3 4 5 6 Total
Chuvas (mm) 8 18 25 12 10 3 76
Solução:
a) Recarga da bacia ( − ¥)
− ¥ = 76 − 33 = 43 <<
b) Supondo que o excesso de chuva de 6 horas:
43
íWN-MO ∅ = = 7,2 <</ℎ
6
c) Comparando com cada hora, temos que esse valor é menor que a
sexta hora, por este motivo retiramos esse valor.
− ¥ = (76 − 3) − 33 = 40 <<
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• Método analítico
Para resolver nossa equação transformaremos a equação exponencial
em linear multiplicando por log toda a equação.
= ∙ 1]
log = log + J ∙ log 1
Comparando essa equação com uma linear (H = + ÉI) temos:
- H = log
- = log
-É=J
- I = log 1
Aplicando o método da regressão linear temos que os valores de e É
são determinados pelas seguintes equações:
∑ I ∙ ∑ IH − ∑ I² ∙ ∑ H
=
(∑ I ) − < ∙ ∑ I²
∑ I ∙ ∑ H − < ∙ ∑ IH
É=
(∑ I) − < ∙ ∑ I²
Em que < é o número ímpar de dados e 1.
Com isso temos que
= log , = JWi-2Ê, então = 10
É = , então J = É
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Exemplo:
Em um teste de infiltração foram levados os seguintes dados:
Tabela 29 - exemplo
Solução:
Número pares de valores TxI (m): 26
Calculando os valores de A e B:
47,1834 ∙ 75,3191 − 90,9012 ∙ 29,2123
= = −0,3578
(47,1834) − 26 ∙ 90,9012
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8.6. QUESTÕES
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9. EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO
9.1. INTRODUÇÃO
9.2. DEFINIÇÃO
9.2.1. Evaporação
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9.2.2. Transpiração
9.2.3. Evapotranspiração
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9.3.1. Vento
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9.3.2. Umidade
9.3.3. Temperatura
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Figura 31 – Média global de fluxos de energia na atmosfera da Terra. (Fonte: Tucci, 1998).
9.4. EVAPORAÇÃO
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• Tanques de Evaporação
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• Evaporímetros
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• Balanço Hídrico
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é a precipitação;
é a área do reservatório.
Usando as unidades padrão de cada variável, e considerando que o
volume e a área podem ser relacionar por uma função do tipo 5 = J ∙ h (5 é em hm
e em km²), a equação acima resulta em:
<< ( − ¥) [(i + 1) − (i)]
0 Î Ð = 2,592 ∙ + − 1000 ∙ J ∙ K ∙ hw ∙
<ê ∆i
Onde é a área da superfície do reservatório no mês (km²);
(mm/mês);
e ¥ são as vazões médias do mês (m³/s).
O uso da equação do balanço hídrico para estimar a evaporação é
teoricamente correto, pois está alicerçado no princípio de conservação de massa. O
maior problema encontrado em campo é fazer a medição das variáveis.
9.5. TRANSPIRAÇÃO
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9.6. EVAPOTRANSPIRAÇÂO
9.6.1. Lisímetros
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9.6.2. Evaporímetros
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9.6.3. Fitômetro
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Período de
Coeficiente de evapotranspiração "k"
Culturas crescimento
(meses ) Litoral Zona árida
Algodão 7 0,60 0,65
Arroz 3-4 1,00 1,20
Batata 3 0,65 0,75
Cereais
3 0,75 0,85
menores
Feijão 3 0,60 0,70
Milho 4 0,75 0,85
Pastos - 0,75 0,85
Citrus - 0,50 0,65
Cenoura 3 0,60 -
Tomate 4 0,70 -
Hortaliças 0,60 -
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Latitude Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
10 N 0,98 0,91 1,03 1,03 1,08 1,06 1,08 1,07 1,02 1,02 0,98 0,99
5N 1,00 0,93 1,03 1,02 1,06 1,03 1,06 1,05 1,01 1,03 0,99 1,02
0N 1,02 0,94 1,04 1,01 1,01 1,01 1,04 1,04 1,01 1,04 1,01 1,04
5S 1,04 0,95 1,04 1,00 1,02 0,99 1,02 1,03 1,00 1,05 1,03 1,06
10 S 1,08 0,97 1,05 0,99 1,01 0,96 1,00 1,01 1,00 1,06 1,05 1,10
15 S 1,12 0,98 1,05 0,98 0,98 0,94 0,97 1,00 1,00 1,07 1,07 1,12
20 S 1,14 1,00 1,05 0,97 0,96 0,91 0,95 0,99 1,00 1,08 1,09 1,15
25 S 1,17 1,01 1,05 0,96 0,94 0,88 0,93 0,98 1,00 1,10 1,11 1,18
30 S 1,20 1,03 1,06 0,95 0,92 0,85 0,90 0,96 1,00 1,12 1,14 1,21
35 S 1,23 1,04 1,06 0,94 0,89 0,82 0,87 0,94 1,00 1,13 1,17 1,25
40 S 1,27 1,06 1,07 0,93 0,86 0,78 0,84 0,92 1,00 1,15 1,20 1,29
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01 = $ ∙ 1$ ∙ .
Onde : $ fator mensal dependente da latitude (mm/mês);
1$ temperatura média em °F;
. fator de correlação da umidade relativa média mensal.
Mas:
1$ = 32 + 1,81
. = 0,158 ∙ (100 − Ñ), , com valor máximo de 1,0.
Resumindo:
01 = $ ∙ 0,158 ∙ (100 − Ñ), ∙ (32 + 1,81)
Onde $ é obtido pela tabela 34;
Ñ é a umidade relativa média mensal (%);
(Ñ: + Ñ: + 2 ∙ ÑP:)
Ñ=
4
1 é a temperatura média mensal (°C);
(1: + 2 ∙ 1P: + 1E]S + 1E@ )
1=
4
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LAT MÊS
SUL JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
0 2.255 2.008 2.350 2.211 2.165 2.023 2.123 2.237 2.200 2.343 2.205 2.229
-1 2.288 2.117 2.354 2.197 2.137 1.990 2.091 2.216 2.256 2.358 2.234 2.265
-2 2.371 2.136 2.357 2.182 2.108 1.936 2.059 2.194 2.251 2.372 2.263 2.301
-3 2.353 2.154 2.360 2.167 2.079 1.902 2.076 2.172 2.246 2.386 2.290 2.337
-4 2.385 2.172 2.362 2.151 2.050 1.908 1.993 2.150 2.240 2.398 2.318 2.372
-5 2.416 2.189 2.363 2.134 2.020 1.854 1.960 2.126 2.234 2.411 2.345 2.407
-6 2.447 2.205 2.363 2.117 1.989 1.800 1.926 2.103 2.226 2.422 2.371 2.442
-7 2.479 2.221 2.363 2.099 1.959 1.785 1.893 2.078 2.218 2.433 2.397 2.476
-8 2.509 2.237 2.362 2.081 1.927 1.700 1.858 2.054 2.210 2.443 2.423 2.520
-9 2.538 2.251 2.360 2.062 1.896 1.715 1.824 2.028 2.201 2.453 2.448 2.544
-10 2.567 2.266 2.357 2.043 1.864 1.673 1.789 2.003 2.191 2.462 2.473 2.577
-11 2.596 2.279 2.354 2.023 1.832 1.644 1.754 1.976 2.180 2.470 2.407 2.010
-12 2.575 2.292 2.350 2.002 1.799 1.608 1.719 1.950 2.169 2.477 2.520 2.043
-13 2.657 2.305 2.345 1.987 1.767 1.572 1.684 1.922 2.157 2.484 2.543 2.075
-14 2.680 2.317 2.340 1.959 1.733 1.536 1.648 1.895 2.144 2.490 2.566 obs
-15 2.707 2.328 2.334 1.937 1.700 1.500 1.612 1.867 2.131 2.496 2.588 obs
-16 2.714 2.339 2.327 1.914 1.666 1.404 1.576 1.838 2.117 2.500 2.610 2.769
-17 2.760 2.349 2.319 1.891 1.632 1.427 1.540 1.809 2.103 2.504 2.631 2.799
-18 2.785 2.359 2.311 1.867 1.598 1.391 1.504 1.780 2.089 2.508 2.651 2.930
-19 2.811 2.368 2.302 1.843 1.564 1.354 1.467 1.750 2.072 2.510 2.671 2.859
-20 2.835 2.377 2.293 1.818 1.529 1.319 1.471 1.719 2.056 2.512 2.691 2.899
-21 2.860 2.395 2.282 1.792 1.494 1.281 1.394 1.689 2.039 2.514 2.710 2.918
-22 2.883 2.392 2.272 1.767 1.459 1.244 1.357 1.658 2.021 2.514 2.728 2.947
-23 2.907 2.399 2.260 1.740 1.423 1.208 1.320 1.626 2.003 2.514 2.747 2.975
-24 2.930 2.405 2.248 1.713 1.388 1.171 1.283 1.595 1.984 2.513 2.754 3.003
-25 2.952 2.411 2.234 1.686 1.352 1.104 1.246 1.583 1.965 2.512 2.781 3.031
-26 2.975 2.416 2.221 1.659 1.316 1.097 1.209 1.530 1.946 2.510 2.798 3.058
-27 2.996 2.420 2.206 1.630 1.280 1.001 1.172 1.497 1.924 2.507 2.814 3.085
-28 3.018 2.424 2.191 1.502 1.244 1.024 1.134 1.464 1.903 2.503 2.830 3.112
-29 3.039 2.427 2.178 1.573 1.208 0.988 1.097 1.431 1.881 2.499 2.845 3.139
-30 3.059 2.430 2.159 1.544 1.172 0.952 1.060 1.397 1.859 2.494 2.859 3.185
-31 3.079 2.432 2.142 1.514 1.135 0.916 1.023 1.364 1.836 2.493 2.874 3.191
-32 3.099 2.434 2.125 1.484 1.099 0.830 0.996 1.329 1.812 2.493 2.883 3.217
-33 3.119 2.435 2.106 1.453 1.067 0.844 0.949 1.295 1.788 2.476 2.901 3.242
-34 3.138 2.436 2.087 1.422 1.026 0.808 0.912 1.261 1.764 2.469 2.914 3.268
-35 3.157 2.436 2.068 1.391 0.999 0.773 0.876 1.226 1.739 2.460 2.927 3.293
-36 3.149 2.415 2.030 1.348 0.945 0.731 0.832 1.180 1.698 2.430 2.914 3.289
-37 3.120 2.378 1.980 1.297 0.895 0.606 0.784 1.129 1.647 2.385 2.982 3.265
9.7. QUESTÕES
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10.1. INTRODUÇÃO
• Porosidade do subsolo
• Cobertura vegetal
• Inclinação do terreno
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• Tipo de chuva:
Figura 36 – Caracterização esquemática das zonas não saturadas e saturadas no subsolo. (fonte:
BOSCARDIN BORGUETTI, 2004)
143
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excedente de água da zona não saturada que se move em velocidades muito lentas
(em/dia), formando o manancial subterrâneo propriamente dito. Uma parcela dessa
água irá desaguar na superfície dos terrenos, formando as fontes, olhos de água. A
outra parcela desse fluxo subterrâneo forma o caudal basal que deságua nos rios.
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Figura 37 – Fases do solo. (a) três fases presente no solo natural e (b) fases separadas. (fonte:
BOSCARDIN BORGUETTI, 2004)
5Ú
W=
5
Onde 5Ú é o volume de vazios
5 é o volume total
A porosidade mostra a quantidade de vazios que uma amostra de solo ou
rocha possui.
Nos solos controla-se pela quantidade granulométrica, a forma e o arranjo
dos grãos. Em solos uniformes a porosidade é maior, enquanto que em solos com
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5Ú
O=
5Â
Onde 5Ú é o volume de vazios
5Â é o volume de sólidos
O índice de vazios é outra medida da proporção de vazios no solo e se
relaciona com a porosidade pelas seguintes expressões:
@
O= eW=
w@Û f
5]
=
5Ú
Onde 5] é o volume de ar
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5Ú é o volume de vazios
O grau de saturação é uma medida da porção dos vazios que está
preenchida com água. Pode ser representada em valores decimais ou por
porcentagem. O valor de S=1 ou S=100% corresponde a condição em que os vazios
estão totalmente preenchidos por água (material saturado). Com S = 0, o material
está seco. Se S estiver entre 0 e 1, o material é dito não saturado ou, menos
corretamente, parcialmente saturado.
]
Ø=
Â
Onde ] é o peso da água
 é o peso de sólidos
O teor de umidade é uma medida da quantidade de água contida no solo
ou rocha e expressa em termos de peso.
5]
Ì=
5Â
Onde 5] é o volume de ar
5Â é o volume de sólidos
u =
5
<
Ù =
5
Onde é o peso total
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5 é o volume total
< é a massa total
O peso específico e a massa específica podem ser chamados também de
peso unitário e massa unitária. O peso específico é relacionado com a massa
específica pela expressão:
γ= Ù∙Ê
Sendo que Ê é a aceleração da gravidade.
Â
u =
5
<Â
ÙÂ =
5
Onde  é o peso de sólidos
5 é o volume total
<Â é a massa total
10.3.8. Peso específico de sólidos (u ) e massa específica dos sólidos (ÙÂ)
Â
u =
5Â
<Â
ÙÂ =
5Â
Onde  é o peso de sólidos
5Â é o volume de sólidos
<Â é a massa total
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]
u] =
5]
<]
Ù] =
5]
Onde ] é o peso de água
5] é o volume de água
<] é a massa de água
Os valores de massa específica da água são tabelados em função da
temperatura. Ù] = 1Ê/M<³ a 4°C.
u] ÙÂ
Ò= =
Ó] Ù]
Sendo que u] e Ù] são valores para a temperatura de 4°C.
10.4.1. Aqüífero
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10.4.2. Aquitargo
10.4.3. Aquicludo
10.4.4. Aquifugo
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=Ë∙-
Onde é a velocidade do fluxo (cm/s).
Como a velocidade está sendo calculada dividindo-se a vazão pela área
total, esta velocidade da água entre dois pontos situados acima ou abaixo da
amostra, por exemplo, entre os pontos 1 e 2, como mostra a figura 39.
Esta velocidade é numericamente igual a ki. No entanto, k pode ser
interpretado como uma velocidade superficial ou velocidade de aproximação para
um gradiente unitário (i=1):
=Ë∙-
Ë=
-
Mas - = 1:
=
Da posição 3 para a 4 da figura 39, o escoamento da água através do
meio poros, é mais rápido do que da posição 1 para 2, isso porque a área média do
canal disponível para o fluxo é menor que a área total (que é igual a área dos vazios
de uma seção) e a trajetória das partículas não é retilínea, mas tortuosa, como já foi
dito anteriormente. A área reduzida do canal de escoamento é mostrada na figura
40.
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ßÛ
Temos que = , onde W é a porosidade, 5 é o volume total da amostra
ßà @
10.5.2. Cargas
à =Ë∙-
Onde - é a perda de carga por unidade de comprimento, ou seja,
gradiente hidráulico (como visto na seção anterior).
Consideramos que a altura h é a altura de carga total e considerando a
direção z:
áℎ
-=−
áâ
Logo a Lei de Darcy pode ser expressa como:
áℎ
à = −Ë ∙
áâ
Esta Lei se aplica a uma seção transversal de meio poroso sempre
quando esta seção seja grande, comparada com a seção deixada pelos poros e
grãos individuais no meio. As forças atuantes que intervém no fluxo saturado não
confinado são de fricção e da gravidade. Em um fluxo não saturado intervêm essas
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duas forças, mais a força de sucção. A força de sucção é a força que une a água
com as partículas do solo através da tensão superficial.
O efeito da força de sucção pode ser avaliado colocando uma coluna de
solo seco em forma vertical sobre uma lâmina de água. A água se elevará dentro da
coluna de solo até que a força da gravidade se iguale a força de sucção. A parte da
altura de carga devido a força de sucção se chama de altura de sucção (ℎÂ ) e pode
ser desde uns poucos milímetros (areias grossas) até vários metros (argilas).
Tanto a força de sucção quanto a condutividade hidráulica variam com o
conteúdo de umidade do solo. Em um meio poroso não saturado, a altura de carga
total, ℎ, pode ser considerada igual à força de sucção mais a altura de gravidade, â.
ℎ = ℎÂ + â
Substituindo na equação de Darcy:
áℎ á(ℎÂ + â)
à = − ∙ = − ∙
áâ áâ
áℎ áÌ
à = − ∙ ∙ +
áÌ áâ
ãÝä
Mas = ∙ , onde é a difusividade da água. Aplicando na equação
ãå
acima, temos:
áÌ
Ã=− ∙ + !
áâ
11.1. DEFINIÇÃO
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11.2. ELABORAÇÃO
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11.3. ANÁLISE
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Como podemos ver pelo gráfico 45, percebemos que para bacias grandes
com maior regularização natural, temos uma curva mais suave. Para bacias
pequenas com pequenas regularização natural a inclinação da curva é mais
acentuada.
O gráfico 46 apresenta as curvas de permanência de vazão afluente
(entrada) e efluente (saída) do reservatório de Três Marias, no rio São Francisco
(MG). Este reservatório tem um grande volume e uma grande capacidade de
regularização, permitindo reter grande parte das vazões altas que ocorrem durante o
período do verão, aumentando a disponibilidade de água no período de estiagem.
Como resultado observa-se que a vazão Q90 é alterada de 148 m³.s-1 para 379
m³.s-1 pelo efeito de regularização do reservatório, enquanto a vazão Q95 é alterada
de 120 m³.s-1 para 335 m³.s -1.
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11.5. QUESTÕES
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12.1. INTRODUÇÃO
Gráfico 47 – Hidrógrafa.
12.2. DEFINIÇÕES
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¥\ (i)
H (i ) =
¥
Onde: ¥\ (i) é a vazão regularizada em função do tempo;
¥ é a vazão média ponderada no período considerado.
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2. Analítico
São aqueles que seguem a Teoria dos “Range”, Teoria das Filas, ou
Teoria das Matrizes de Transação (Teoria de Moran).
3. Experimental
Método Monte Carlo, que consiste na geração de séries sintéticas de
deflúvio e posterior operação simulada do reservatório.
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Descrição do Método
O modelo em questão busca solução para a equação:
æ = ´(Ë, .Ú , ç, , 0Ú , s, <)
Onde: æ é a probabilidade do reservatório esvaziar em um dada ano;
Ë é a capacidade do reservatório;
.Ú é o coeficiente de variação dos deflúvios anuais;
ç é o valor médio dos deflúvios anuais;
é a probabilidade de um ano ser totalmente seco;
0Ú é a lâmina evaporada do reservatório durante a estação
seca;
s é o fator de forma da bacia hidráulica obtido supondo que a
relação cota volume é do tipo (5 = s ∙ ℎF );
< é a retirada anual do reservatório para fins utilitários.
Devido ao grande número de variáveis envolvidas, o autor reuniu os
parâmetros nos adimensionais:
è
´è = é
é o fator adimensional de capacidade
`
´` = é
é o fator adimensional de retirada
F∙o∙æà ⁄F
´æ = é o fator adimensional de evaporação
é∙⁄F
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c) Evaporação
JAN FEV MAR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANO
162 133 132 137 151 172 198 206 215 204 203 2059
3 ∙ s ∙ 0Ú ⁄3
´æ =
ç ∙ 1⁄3
Como: s = 2118,2; 0Ú = 1,511 < e ç = 7,1 ∙ 10 <F , substituindo na
fórmula acima, temos que:
3 ∙ 2118 ∙ 1,511
´æ =
7,1 ∙ 10 ∙ 1⁄3
´æ = 0,30
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è `
Como ´è = e ´` = , sabe-se que o volume anual regularizado (%) para
é é
Tabela 36 – Relação entre a capacidade do Açude Várzea Alegre, o volume anual regularizado
com 80% de garantia e a vazão regularização. (UFC)
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Descrição do Método
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1
É = â + - − ! ∙ ( + 1 + ) ∙ 0 − %
2
â + 1 = se É > Ë
â + 1 = É se 0 < É ≤ Ë
â + 1 = 0 se É ≤ 0
A sangria é calculada por:
= max(îf − Ë, 2)
Onde: - é o Volume afluente no reservatório durante o período t;
â é o Volume da reserva no início do tempo t;
é a Área do lago do reservatório no início do período t;
0 é a Lâmina evaporada do lago durante o período t;
% é o Volume retirado do reservatório durante o período t
Ë é a Capacidade do reservatório;
é o Volume perdido por sangria durante o período t.
A partir dos resultados obtidos, o autor construiu diagramas triangulares
onde o volume afluente foi dividido em três partes: percentual sangrado, evaporado
e utilizado, com uma garantia de 90%.
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