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DIREITO INTERNACIONAL

03 questões
Profº: Darlan

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

RAMOS DO DIREITO INTERNACIONAL


- D. I. PRIVADO- se ocupa dos conflitos de lei no espaço.
Tudo que for conflitante é regulado pela LICC (atual LINDB)
Ex: uma empresa brasileira fecha contrato com uma empresa inglesa,
o contrato será regidos por qual ordenamento?
R: Estas questões serão resolvidas pelo direito internacional.

-D. I. PÚBLICO- relação entre sujeito do DIP

-D. I. COMUNITÁRIO- é um ramo híbrido/misto ele regula tanto


situações pública quanto privado.
É um ramo que trata das regras de integração regional. (ex:
MERCOSUL, União Européia, NAFTA).

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO


Regula conflitos de lei no espaço.
Elementos de conexão internacional- para o qual perguntamos “qual a
Lei aplicável?”
Elementos de conexão internacional:
1. Personalidade/capacidade/ direito de família
Utiliza-se da Lei do domicílio da pessoa
EX: mãe brasileira casada com pai canadense, o filho está com o pai
no Canadá.
Para discutir pensão alimentícia utiliza-se a lei do Canadá, pois o filho
está lá.

2. Obrigações ou negócio jurídico


Utiliza-se lei do local da celebração do negócio (EX: celebração do
contrato)
EX: industria brasileira contrata com industria francesa e contrata na
África.
Utiliza-se da lei africana.
O TESTAMENTO para ter efeitos no Brasil ele deve respeitar a
SOLENIDADE brasileira.

3. Bens
Todos direito real relacionado a bens (ex: hipoteca...)
Utiliza-se a lei do local da situação da coisa.
4. Casamento
Casamento entre estrangeiros
Se o casamento for celebrado perante autoridade de nacionalidade dos
estrangeiros, aplica-se a lei da nacionalidade.
Se o casamento for celebrado perante autoridade estrangeira, aplica-se
a lei do local da celebração.
Em relação aos IMPEDIMENTOS matrimoniais e ao REGIME DE
BENS do casamento, utiliza-se a lei do domicílio dos cônjuges.

5. Morte
EX: Português
Nacionalidade-portuguesa
Residente- no Iraque
Deixa bens- no Brasil
Morreu- na Argentina
Deixou filho em todos os países
Problemas do exemplo:
-Direito material
REGRA- usa a lei de domicílio o defunto.
Usa a lei do Iraque
EXCEÇÃO- utiliza-se a lei brasileira ou a lei pessoal do morto, se for
mais benéfica aos cônjuges ou aos filhos brasileiros.
Lei pessoal do morto= lei da nacionalidade do morto.

- Direito processual
Onde será feito o inventário?
R: CPC (art. 89, II), para os bens situados no Brasil é competência
exclusiva da justiça brasileira.
No exemplo o inventário será feito no Brasil com a aplicação da lei
iraquiana.

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO


1. DEFINIÇÃO- Relação entre sujeito do DIP
2. FUNDAMENTO DO DIP
-Teorias:
a) Teoria Subjetivista ou voluntarista (depende da vontade dos
sujeitos).
b) Teoria objetivista ou “pacta sunt servanda” ( o direito internacional
se funda em uma vontade universal)
Segue o princípio da “pacta sunt servanda” (o pacto/tratado deve ser
seguido).
*** Para a FGV prevalece à teoria objetivista.
IPC3. SUJEITOS DO DIP
- Estados (Vaticano)
- Organizações (SÓ as intergovernamentais)
- Indivíduo (Quando o indivíduo for SUJEITO DE DIREITOS E
OBRIGAÇÕES internacionais)
- Beligerantes (grupos revoltosos)
- Insurgentes (grupos revoltosos)

- Estado
Pessoa Jurídica de direito Interno e de Direito Internacional Público
O ESTADO contém POVO que ocupa o espaço físico chamado de
TERRITÓRIO, possui um GOVERNO/SOBERANIA, possui FINALIADE e
RECONHECIMENTO.
Povo é DIFERENTE de população, cidadania, nação (povo ≠
população ≠ cidadania ≠ nação)
POVO é o conjunto de nacionais (nato e nacionalizado).
NACIONALIDADE é vínculo/elo com o ESTADO (POVO TEM a
ver com a NACIONALIDADE).
POPULAÇÃO é o conjunto de habitantes estáveis de um território
(tem que fixar residência).
NAÇÃO é o conjunto de pessoas com vínculo cultural (EX: os
ciganos).
CIDADANIA é a aptidão para o exercício de direito e deveres perante
o Estado (conceito de Direito Internacional).
Pode existir cidadania SEM nacionalidade (quase-nacionalidade é a
cidadania SEM a nacionalidade- EX: o que ocorre entre portugueses e brasileiros)
TERRITÓRIO (possui 02 conceitos):
Conceito político- limites de fronteira (é o mapa)
Conceito Jurídico- área em que o Brasil exerce soberania (mapa+
espaço aéreo + mar territorial+ navios e aeronaves MILITARES onde quer que se
encontrem)
Embaixadas- NÃO é território, ou seja, é área de inviolabilidade
Soberania- poder de autoadministração
FINALIDADE é o fim alcançado pelo estado (bem comum).
RECONHECIMENTO é a admissão internacional da independência.
VATICANO:
O Vaticano foi criado pelo Tratado de Latrão, que oficializou o
Vaticano como uma Cidade Estado.
O Vaticano tem território, soberania, governo, finalidade (religiosa),
reconhecimento (participa da ONU- o Vaticano é Estado observador da ONU), tem
embaixada, tem função diplomática.
Apesar de ser um Estado o Vaticano NÃO se envolve com CIVIS, ou
seja, quem resolve estas questões é ROMA.
O povo do Vaticano é o PAPA e quando ele morre o Vaticano torna-se
Estado provisoriamente SEM povo.
- Organizações:
-Intergovernamentais -são formadas por estados por meio de Tratados
Internacionais multilaterais.
Multilaterais- pelo menos 03 países.
Ex: ONU, UNESCO, OIT, Fundo monetário internacional, OMC...
-Não-governamentais- são formadas por particulares por meio de
contratos.
EX: FIFA, CIA, cruz vermelha internacional, Green peace.
OBS: SOMENTE as INTERGOVERNAMENTAIS são sujeitos do
DIP.
As NÃO-GOVERNAMENTAIS são pertencentes ao Direito Público.

- Indivíduo
Quando o indivíduo for SUJEITO DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES
internacionais.
EX: quando eu faço uma denúncia internacional.
A pessoa física PODE ser réu no Tribunal Internacional Penal.

- Beligerante (grupo revoltoso)


Revolta com uso da força armada.
EX: ETA...

-Insurgente (grupo revoltoso)


Uso da força civil.

04/06/11
Ana Carolina

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

FONTES DO DIP (art. 38, Estatuto de Corte Internacional de Justiça)


Corte Internacional de Justiça: é um órgão da ONU que julga Estados
membros da ONU.
Está localizada em Aia/Holanda:

-Fontes primárias:
*Tratados
*Costumes internacionais (para ser fonte tem que ser uma prática
geral e aceita como direito).
*Princípios gerais (EX: igualdade entre os Estados; autodeterminação
dos povos)
Ler o art. 4º, da CF
-Fontes auxiliares:
*Doutrina dos publicistas (autores que escrevem sobre direito
internacional público)
*Jurisprudência (EX: litígio envolvendo Brasil e Itália- extradição)
As jurisprudências deverão ser SÓ de cortes INTERNACIONAIS.
Eu não posso invocar disposições do meu direito interno, sendo assim,
eu não posso ma valer das jurisprudências do STF, TSJ...
*Equidade: desde que as partes ACEITEM/CONCORDEM (ex aequo
et bono- é o uso da equidade)

TRATADOS INTERNACIONAIS:
1. Evolução histórica:
Os tratados se firmaram pelo costume internacional.
-Em 1969 foi criada a Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados
(CVDT)- é o que disciplina a elaboração dos tratados. Ela veio para regular as relações
entre Estados.
A ONU foi criada em 1945.
-Em 1986 foi feita a Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados
para incluir as Organizações Intergovernamentais.

2. Definição (o que é tratado)


Art. 2º
Tratado é ...
-Acordo: manifestação de vontade + capacidade (capacidade para
assinatura) + objeto lícito
-Escrito: o tratado é solene- NÃO pode ser ORAL
-Celebrado entre:
*Estado X Estado
*Estado X Organizações Internacionais
* Organizações Internacionais X Organizações Internacionais
-Regido pelo DIP: a matéria/conteúdo tem que ser do DIP.
-Elaborado em um único ou vários instrumentos: em um único papel
ou em vários anexos/adendos.
-Sob qualquer denominação: se preencher os requisitos o nome NÃO
IMPORTA (REGRA).
EX: Convenção, Tratado, Acordo, Carta, Pacto, Protocolo, Estatuto...
EXCEÇÃO: Tratado internacional entre Estado e o Vaticano levará o
nome de CONCORDATA quando tiver um OBJETO ESPECÍFICO.
OBJETO ESPECÍFICO: privilégio ao cidadão católico ou ao Estado
católico.
O Brasil NÃO pode assinar uma Concordata por é um Estado LAICO
e se assim fizéssemos estaríamos ferindo o princípio da isonomia.
3. Princípios que devem reger os tratados
a) Pacta sunt servanda: as partes devem cumprir de boa-fé aquilo que
foi acordado em pacto internacional (art. 26, CVDT).
b) Uma parte NÃO pode invocar as disposições de seu direito interno
para o inadimplemento do tratado (art. 27, CVDT).

4. Formação dos tratados


ITER/FASES/ETAPAS de formação (como se formam um tratado
internacional)
1º fase:
Negociação preliminar + assinatura
Negativa: discussão
Assinatura: aceitação/concordo
Art. 84, VIII, CF- competência privativa
Art. 7º, §2º CNDT:
1. Chefe de Estado, Chefe de Governo e Ministro das Relações
Exteriores
2. Chefe de Missão Diplomática- pode adotar o texto do tratado no
Estado em que tiver acreditado.
Estado acreditante: quem manda/envia a missão diplomática
Estado acreditado: quem recebe a missão diplomática
3. Agente delegado: é aquele que detém a carta de plenos poderes
(plenipotenciários)

2º fase:
Referendo congressual
O Congresso REFERENDA
Artigo 49, II, CF (competência EXCLUSIVA)
“Resolver definitivamente sobre tratados”
O congresso diz SIM ou NÃO.

3º fase:
Fase da ratificação
O Presidente RATIFICA
Quem ratifica é o Presidente da República
O Presidente NÃO é obrigado a ratificar o tratado, pois é ato de
CONVENIÊNCIA.

4º fase:
Promulgação + publicação
Promulgação: decreto do Presidente
Publicação: DOU, respeitando a vacatio legis
*1º fase e a 3º fase são EXTERNAS.
*2º fase e a 4º fase são INTERNAS.

RESERVA:
Reserva é a manifestação unilateral de exclusão de responsabilidade
(se trata de uma “ressalva”, neste ponto eu não me responsabilizo).
Cabimento:
- somente em tratados multilaterais (3 ou + partes)
-quando o próprio tratado NÃO proibir expressamente (EX: Estatuto
de Roma, que criou o Tribunal Penal Internacional) (ou eu aceito tudo ou não aceito
nada)

Momentos:
-assinatura
-ratificação
-adesão ao tratado

CORTES INTERNACIONAIS
Possuem jurisdição transnacional e se sobrepõe a soberania dos
Estados.
EX: TPI (Tribunal Penal Internacional), CIJ (Corte Internacional de
Justiça- Julga membros da ONU), TIM (Corte Montego Bay), Cortes de DH (Corte
Européia, Corte Interamericana)

Tribuna Penal Internacional (TPI)


-Foi criado em 1998 pelo chamado Estatuto de Roma.
-Fica em Haia/Holanda
-NÃO é o 1º da história da humanidade, pois já existiu o Tribunal de
Nuremberg, Ruanda para a antiga Iugoslávia (eram Tribunais de EXCEÇÃO/AD HOC
primeiro o crime é praticado depois é criado Tribunal)
-O TPI foi criado em caráter AUTONÔMO e PERMANETE
-Competência material (quais crimes o TPI julga?)
O TPI julga PESSOAS/INDIVÍDUOS.
A Corte julga ESTADOS.
Julga crimes de GENOCÍDIO (crime contra GRUPOS), CONTRA A
HUMANIDADE (crimes GERAIS), GUERRA e AGRESSÃO (agressão de um Estado
para o outro-EX: julga o mandante do crime).
-Competência ratione temporis: O TPI julgará crimes ocorridos
crimes após entrada em vigor (o TPI entrou em VIGOR em 01 de junho de 2002)
OBS: a data da criação é DIFERENTE da data da entrada em vigor,
pois só entraria em vigor quando alcançasse a ratificação de 60 Estados, o que ocorreu
apenas em 2002.
-Penas do TPI:
*prisão por 30 anos
*prisão perpétua (dependendo da gravidade)
*multa
*perda de bens

-NÃO tem no TPI:


*pena de morte
*pena cruel
*pena de banimento

O Brasil RATIFICOU o TPI através do decreto 112/02 e foi


acrescentado através da EC 45/04 o §4º, do art. 5º, CF.
No TPI NÃO tem:
*prescrição
*não tem imunidade
*menor de 18 anos NÃO pode ser julgado
*o TPI NÃO admite RESERVAS (excluir a responsabilidade)
*é o único lugar onde HÁ DIFERENÇA entre ENTREGA (o Estado
envia uma pessoa do Estado para ser Julgado no TPI) EXTRADIÇÃO (envia a pessoa
para ser julgada em outro Estado).

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