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5.3.2.

- Formação de conceitos em crianças com deficiência intelectual


Assim como nos participantes com desenvolvimento típico, as análises
das crianças com deficiência intelectual foi realizada seguindo as orientações
de Vigotski (2001)(,) no que ser refere formação de conceitos.

Os dados demonstraram que as tentativas efetivas(realizadas) por


Gustavo foram maiores que as efetivadas (feitas)pelos outros participantes,
com 36 (trinta e seis). E Anderson com(,) 22 (vinte e duas) (,) efetivou o menor
número de tentativas que os outros. Evidenciou-se(,) assim(,) que, (retirar
vírgula) Gustavo necessitou de mais tentativas que para identificar e selecionar
os blocos pelos atributos criteriais dos mesmos. Essas diferenças podem ser
atribuída(s) pelo(ao) fator idade, pois, Gustavo tem 09 (nove) anos e Anderson
11(anos). Ou ainda, pela diferença de escolarização, (:) Gustavo cursa o
Terceiro Ano do ensino Fundamental e Anderson o Quinto Ano. Observou-se
que o nível de abstração e generalização de Anderson é maior do que o de
Gustavo.

No que tange as escolhas, os dados demonstraram que, que as(retirar


parte sublinhada) mesmas foram efetivadas no pensamento por complexo do
tipo associativo, no conceito potencial e no conceito propriamente dito. No
pensamento do tipo associativo foi evidenciado 01 (uma) escolha por Jonas.
Nessa fase do pensamento por complexo, o complexo associativo, os objetos
são escolhidos por diferentes vínculos associativos com qualquer aspecto
percebido pela criança. Já no complexo do tipo pseudoconceito, Odair obteve o
maior número de escolhas nessa fase, 08 (oito), (ponto final) suas(Suas)
escolhas foram efetivadas pelos vínculos factuais e concretos, ora forma, ora
cor.

No conceito potencial as escolhas foram realizadas por um dos atributos


dos blocos em estudo. Nessa fase, “em condições experimentais, a crianças
dessa fase de desenvolvimento costuma destacar um grupo de objetos que ela
generaliza depois de reunidos segundo um atributo comum”. (VIGOTSKI, 2001,
p. 221). Foi constado(constatado) que o maior número de escolhas nessa fase
foi de Gustavo com 16 (dezesseis), e o menor número foi o de Anderson com
01 (uma).
No conceito propriamente dito, verificou-se que Edson e Anderson
efetuaram o mesmo número de escolhas 21 (vinte e uma), e o menor número
foi o de Jonas(,) com 19 (dezenove). Nessa última fase da formação de
conceitos, os atributos abstraídos foram sintetizados pela criança e essa
síntese se tornou basilar do pensamento, ou seja, a criança abstraiu e
generalizou os atributos criteriais do objeto.

Os dados evidenciaram que as justificativas foram efetivadas nos três


estágios da formação de conceito. No primeiro estágio(,) no pensamento
amontoados, ocorreram 02 (duas) justificativas na primeira fase, na imagem
sincrética ou amontoados de objetos. Essa fase se caracteriza(,) segundo
Vigotski (2001) (,) pela coincidência com o período de provas e erros no
pensamento infantil, as justificativas são realizadas pelo acaso, (ponto final)
sua(Sua) lógica é subjetiva e fruto de percepções subjetivas para reunir os
objetos. Odair realizou 02 (duas) justificativas nessa fase do primeiro estágio.

No segundo estágio da formação de conceitos, o pensamento por


complexo, “A criança concebe com o significado da palavra aqueles objetos
graças aos quais se torna possível a compreensão entre ela e o adulto, mas
concebe a mesma coisa de modo diferente, por outro meio e com
auxilio(auxílio) de outras operações intelectuais.” (VIGOTSKI, 2001, 203).

Constatou-se um número maior de justificativas. (retirar ponto final)


Na(na) quarta fase do pensamento complexo, o complexo difuso. A criança
escolhe qualquer objeto, depois junta com outros objetos por algum traço
semelhantes. Nessa fase foi evidenciada 01 (uma) justificativa, a mesma
efetivada por Odair. Já na quinta fase do pensamento por complexo, no
complexo do tipo pseudoconceito, foi realizada 36 (trinta e seis) justificativas
por Gustavo e 03 (três) por Jonas. O pseudoconceito é caracterizado por
vínculos factuais e concretos evidenciados pela criança.

No terceiro estágio, a formação de conceito-decomposição, (retirar


vírgula) (-) análise e síntese(-), foi observado que na primeira fase, a do
conceito potencial, as justificativas realizadas, (retirar vírgula) foram atribuídas
em um dos atributos criteriais do objeto (bloco), (ponto final) a(A) criança
consegue destacar dentro de um grupo de objetos um atributo que ele
generalizou. Jonas foi quem mais justificou suas escolhas nesse sentido, 24
(vinte e quatro) e, Roberto quem menos o fez, 04 (quatro).

Na última fase do terceiro estágio, o conceito propriamente dito, foi


observado que Roberto realizou um número maior de justificativas, 14 (catorze)
e Edson 10 (dez). Nessa fase a criança abstrai e generaliza todos os traços
dos objetos.

5.3.3- Crianças com desenvolvimento típico e crianças com


desenvolvimento intelectual

Após análise dos dados das crianças com desenvolvimento típico e das
crianças com deficiência intelectual observou-se alguns dados que chamaram
atenção. Para analisar esses dados e para facilitar a identificação dos
participantes, houve a necessidade de dividi-los em grupos. O grupo I foi
constituído pelas crianças com desenvolvimento típico, e(enquanto), (retirar
vírgula ) o grupo II pelas crianças com deficiência intelectual.

Inicialmente foi verificado que no grupo I o maior número de tentativas


foi de Júlio, 31 (trinta e uma) e no grupo II foi Gustavo com 39 (trinta e nove).
Esperava-se que Júlio, por ser mais velho e ter um nível de escolaridade mais
avançado, que (apresentasse) esses dados fossem menores(em menor
número), pois considerava-se que o seu nível de abstração e generalização de
Júlio fosse mais elevado. Já Gustavo necessitou de um número maior de
tentativas para abstrair e até mesmo generalizar os atributos referentes ao
objeto (blocos).

Andressa do grupo I e Edson do grupo II executaram o mesmo número


de tentativas, 26 (vinte e seis). Percebeu-se que o nível de abstração e
generalização de Edson em suas tentativas foi igual ao de Andressa, ao tentar
identificar os atributos criteriais dos objetos.

No que se refere às escolhas foi verificado que, no grupo I ocorreram 05


(cinco) escolhas no pensamento por complexo do tipo pseudoconceito
efetivados por Joana e Hélio, 02(duas) escolhas e Gisele com 01 (uma). Essas
escolhas foram realizadas pelos vínculos factuais e concretos por eles
identificados.

No grupo II o maior número de escolhas foi o de Edson e Anderson, 21


(vinte e uma), o menor foi de Jonas, com 19 (dezenove) escolhas. Esperava-se
que Jonas por ser mais novo, 09 (anos), e por cursar o Terceiro ano do Ensino
Fundamental tivesse um número maior de escolhas.

No conceito potencial, no qual as crianças efetuaram suas escolhas por


abstrair um dos atributos criteriais do objeto, constatou-se que, (retirar
vírgula)Júlio(,) do grupo I, foi quem mais escolheu os blocos por um dos
atributos criteriais e Gisele quem menos abstraiu um dos atributos dos blocos,
com 01 (uma) escolha.

Gisele do grupo I e Anderson do grupo II efetuaram o mesmo número de


escolhas no conceito potencial. As mesmas foram efetivadas por um dos
atributos dos blocos.

No conceito propriamente dito, Joana, Fredy, Gisele, Andressa, Hélio, do


grupo I; Edson e Anderson, do grupo II, executaram 21 (escolhas). Júlio do
grupo I, Odair, Gustavo e Roberto(,) do grupo II, executaram 20 (vinte)
escolhas.

Os dados demonstraram que nas justificativas realizadas foi evidenciado


que no estágio do pensamento amontoados- imagem sincrética ou amontoados
de objetos foi constatado 02 (duas) justificativas de Odair, e não nenhuma
justificativa do grupo I nesse estágio.

No estágio pensamento por complexo(,) evidenciou-se que, no grupo I,


(retirar vírgula) ocorreu 01 (uma) justificativa de Júlio no complexo difuso e, no
grupo II, 01 (uma) justificativa de Odair. Verificou-se que as justificativas
realizadas no complexo difuso foram efetivadas por vínculos diversos que
combinam entre si, por elos subjetivos.

No complexo do tipo pseudoconceito(,) o maior número de justificativas


foi no grupo I, com Joana, 08 (oito) e o menor número Fredy(,) com 01 (uma).

No grupo II o maior número foi de Gustavo com 36 (trinta e seis)


justificativas. Edson e Anderson não efetivaram justificativas nesse estágio,
(ponto final) os(Os) mesmos não justificaram os blocos por vínculos factuais e
concretos, como ocorreu com Gustavo

Observou-se que Júlio do grupo I e Roberto do grupo II, efetuaram o


mesmo número de justificativas, (retirar vírgula) (-) por vínculos factuais e
concretos(-), 06 (seis). Ressalta-se que ambos cursam o Quinto Ano do Ensino
fundamental e (possuem) a mesma faixa etária(,) 12 (anos).

No que se refere às justificativas no conceito potencial, na qual as


mesmas são efetivadas por um dos atributos criteriais dos blocos(,) foi
verificado que o maior número foi o de Júlio, 24 (vinte e quatro) e, o menor foi
de Joana com 02 (duas) justificativas.

No grupo II constatou-se que o maior número foi o de Jonas com 24


(vinte e quatro) e, (retirar vírgula) Gustavo não justificou nenhuma pergunta
nesse estágio.

Verificou que Gisele e Roberto, de grupos diferentes, executaram o


mesmo número de justificativa no conceito potencial, 04 (quatro); o mesmo
aconteceu com Júlio e Jonas, também de grupos diferentes, 24 (vinte e quatro)
justificativas.

No conceito potencial o número de justificativas foi maior que o número


de escolhas, pois, nesse momento houve uma reflexão da criança, na hora de
justificar, de explicar o porquê de suas escolhas.

As justificativas emitidas no conceito propriamente dito, na qual a criança


realizoua(realizou) após ter abstraído e generalizado os atributos criteriais dos
blocos, constatou-se que, (retirar trecho e colocar ponto final)
Verificou-se que no conceito propriamente dito, no grupo I, o maior
número foi o de Joana e Andressa com 18 (dezoito) justificativas, e o menor,
(retirar vírgula) o de Júlio, pois o mesmo não justificou nenhuma de suas
escolhas nesse estágio. No grupo II observou-se que o maior número foi o de
Roberto com 14 (catorze) e, (retirar vírgula) Odair, Jonas e Gustavo não
efetuaram justificativas.

No bojo das reflexões aqui desenvolvidas, ressalta-se que existe uma


inversão, com relação ao conceito potencial e o conceito propriamente dito
(escolhas e justificativas). As escolhas, no conceito potencial, aumentaram em
relação às justificativas, com exceção de Joana e Gustavo. No conceito
propriamente dito(,) as justificativas diminuíram em relação às escolhas nesse
mesmo estágio.

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