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organização de um partido político que não deve ser instrumentalizado pelo Estado, mas
que
E, com isso,
institucional do País.
eleitorais.
O que
prevaleça.
e dezenas de anos.
consciência política.
etc.
Assunto: idem
poder?
Assunto: idem
consciência política.
Constituição.
Há uma série
cumpridas.
Assunto: idem
Parlamento.
fundamental.
Assunto: idem
que se processam, não pode admitir que a direção nacional ou a direção regional
interfira para impedir
Assunto: idem
federativos.
deve:
Assunto: idem
mundo a fora.
Os problemas de natureza
municipal.
Assunto: idem
cidadãs.
do sistema.
A minha preocupação a
Assunto: idem
Esta preocupação vale ser colocada particularmente num País como o nosso, que tem
uma pesada tradição normativizante, legiferaste, corporativista – e também essa é uma
questão que deve ser colocada, num País como o nosso, em que às vezes, a
argumentação em favor de uma Constituição enxuta, de princípios, acaba sendo uma
argumentação em favor de uma Constituição que defina generalidades que não se
sustentam.
Gostaria de deixar clara a minha opinião que, no meu entendimento, o voto é um direito
do cidadão, o voto é uma espécie de umbral de acesso à cidadania, o voto é também um
dever no sentido de que é um dever cívico. Mas, no meu entendimento, não vejo como
compatibilizar com uma concepção democrática a tradição brasileira, segundo a qual se
estabelece a obrigatoriedade do voto.
Penso que nós não podemos tratar o voto na mesma categoria do dever cívico que é, por
exemplo, pagar impostos. Aquele que atrasa no pagamento de impostos terá que pagar
uma multa, normalmente, em Estados democráticos, por falhar com certo dever em
relação à comunidade, em relação à sociedade, em relação ao Estado.
Parece-me que o voto é uma outra coisa. O voto é uma afirmação de vontade de
participar dos destinos da Nação. O voto é uma reivindicação de acesso à cidadania.
Não vejo como se possa estabelecer a noção do dever do voto, no sentido em que temos
na tradição brasileira, acaba se criando uma multa ou um impedimento burocrático de
qualquer natureza para aquele que não exerce o direito do voto. Portanto, acho que o
voto deve ser facultativo. Isto há de significar, a meu ver, uma função educativa do
ponto de vista democrático para o exercício do direito do voto, uma função educativa no
sentido de que o cidadão consciente é aquele que também é consciente da
responsabilidade das suas omissões. Não vejo como é que se possa já naquilo que é o
primeiro degrau de acesso à participação democrática, estabelecer regulamentações do
gênero que a tradição política brasileira tem definido nesse tópico.
Aqui também sou de opinião que uma Constituição poderia, em outras circunstâncias,
inclusive se omitir, a propósito do sistema de voto a ser adotado no País, uma vez
definidos os direitos fundamentais do cidadão quanto à sua capacidade eleitoral. Mas
uma Constituição poderia eventualmente, em outro país, se omitir quanto à definição
dos mecanismos eleitorais ou poderia mesmo se omitir quanto à definição daquilo que
entendo seja a sua concepção dos partidos políticos. No caso do nosso País, eu creio é
dever dos Constituintes, creio que é dever de todos os cidadãos brasileiros propugnarem
por uma Constituição que defina princípios fundamentais com relação ao sistema de
voto e com relação ao sistema partidário.
partidária.
18.
criminal.
premissa do sistema democrático. Sobre isso houve muita luta na história; sobre a
questão
cidadania.
autoritárias que, vêm algumas de pois de 1964, outras que vêm de há muito
mais tempo.
democrática no País.
saídas.
Assunto: idem
cidadão e, sendo um d
o voto é facultativo.
em milhões.
Assunto: idem
imediatamente.