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Das Microalgas

ao Biodiesel
Oficinas de Verão

Angelina Pinto (Visionarium)


Joaquim C.G. Esteves da Silva
Faculdade de Ciências
Universidade do Porto | Julho 2009
ÍNDICE

1. CULTURA DE MICROALGAS………………………………………………………3
1.1 O que são algas?.....................................................4
1.2 Microalgas……………………………………………………………………….4
1.3 Procedimento Experimental……………………………………………6
Observação Microscópica (MOC) e
1.3.1
Microfotografia……………………………………………..6

1.3.2 Cultura de Microalgas……………………………….…8

1.3.3 Fases de Crescimento………………………….……..9

1.3.4 Parâmetros de cultura……………………………….10

1.3.5 Biotecnologia das Microalgas…………………….12

1.4 Utilização de Microalgas……………………………………………….13


1.4.1 Das Microalgas ao Biodioesel…………………….13

1.4.2 Vantagens da Utilização de Microalgas…...14

1.5 Edição de Blogues……………………………………………..………….14


2. PREPARAÇÃO DE BIODIESEL…………………………………………………15
2.1 O que é o Biodiesel………………………….……………………………16
2.2 Matérias-Primas…………………………………………………………….17
2.3 Procedimento Experimental………………………………………….18
Preparação da Solução de Hidróxido de Sódio
2.3.1
em Metanol………………………………………………..18

2.3.2 Reacção de Transesterificação……………… …18

2.3.3 Separação de Fases Biodiesel/Glicerol…….19

2.4 Utilizações do Biodiesel e Glicerina………………………………19


2.5 Edição de Blogues – Continuação ………………………………20
3. BIBLIOGRAFIA…..……………………………………………………………………21

2
1. CULTURA DE MICROALGAS

Cultura de microalgas

Observação de microalgas

Optimização de
parâmetros de cultura

Biotecnologia das
microalgas

3
1.1 O que são Algas?
Algas são organismos fotossintéticos
que vivem na água ou em locais
húmidos e cujo corpo é um talo.
É um grupo com grande diversidade
de organismos, no que respeita à
morfologia, ao grau de complexidade
e ao tamanho.
As algas são geralmente divididas em
MICROALGAS e MACROALGAS.

Fonte: Santos e Santos, 2002

1.2 Microalgas

Organismos simples, constituídos por


uma célula ou um número reduzido de
células.
Maioritariamente eucariontes (núcleo
individualizado).
Coloniais ou não.
De dimensões muito reduzidas (1-500
µm), pelo que, só podem ser
observadas à lupa ou ao microscópio.
Possuem maquinaria fotossintética
muito eficiente que converte energia
solar em biomassa.

Fonte: Santos e Santos, 2002

4
Energia solar

H2 O O2

N,P,
minerais Lípidos
vitaminas Glícidos
Proteínas
CO2

As microalgas (e as macroalgas) podem ser agrupadas em 5 grandes


grupos (Filos ou Divisões) com base na natureza dos diferentes pigmentos
fotossintéticos, no tipo de substância de reserva e na composição da
parede celular:

Divisão Cyanophyta
(Cyanobacteria) ou Algas Azuis
Divisão Chlorophyta ou Algas
Verdes
Divisão Euglenophyta
Divisão Chromophyta ou Algas
Castanhas
Divisão Rhodophyta ou Algas
Vermelhas

Fonte : Santos e Santos, 2002

5
1.3 Procedimento Experimental
1.3.1 Observação Microscópica (M.O.C.) e Microfotografia

Colheita Observação Isolamento


Identificação
Cultura

Preparações Microscópicas

Lamela Agulha de
dissecção

Lâmina

Preparação

6
Motic Images Plus 2.0.lnk

Microalgas Marinhas (Câmara de Cultura - Visionarium):

Tetraselmis sp. Phaeodactylum tricornutum


Microalga marinha verde Microalga marinha castanha
Móvel (4 flagelos) Diatomácea
Forma ovóide Imóvel
Diâmetro: 12-16µm Formas oval e fusiforme
Dimensões: 3-5x25-35µm

MOC 400x

Microalgas de Água Doce (Lago – Jardins Visionarium):


Pediastrum sp. Surirella sp.

7
1.3.2 Cultura de Microalgas

Material necessário:
Pipeta de Pasteur 1 ml
Cultura de Chlorella vulgaris
(inóculo)
Meio de Cultura 1 L
Álcool etílico 70%
Gaze e algodão
Tubo de arejamento
Bomba de ar
Regulador de fluxo de ar
Pipeta de Pasteur de vidro
Água destilada
Erlenmeyer de vidro 1– 2 L
Bico de Bunsen/Lamparina/Câmara
de fluxo laminar

PROCEDIMENTO

- Agitar a cultura de Chlorella vulgaris


para homogeneizar.
- Retirar 20 ml por litro de meio e
adicionar ao Erlenmeyer de vidro, já com
o meio de cultura, tapando com uma
rolha de algodão e gaze.
- Inserir na rolha um tubo de arejamento
encaixado numa pipeta de Pasteur de
vidro; de modo a evitar contaminações
colocar um pouco de algodão na parte
mais larga da pipeta de Pasteur.
- Ligar a extremidade exterior do tubo de
arejamento à bomba de ar (colocar um
regulador).
- Em condições ideais as culturas são
arejadas permanentemente, e mantidas
num fotoperíodo de 16h luz / 8h escuro.
- Agitar as culturas 2 em 2 dias
- Verificar o arejamento com
regularidade.

8
Culturas em
grande escala
Culturas em
Culturas Inóculos escala
“stock” intermédia

1.3.3 Fases de Crescimento

Nº células/ml
Fase de
Desaceleração

nº células

Fase de Fase Fase Fase de Tempo


Latência (lag) Exponencial Estacionária Declínio (Dias)

9
1.3.4 Parâmetros de Cultura

Temperatura
Luz pH
Pluviosidade
Fonte de Carbono

Contaminação
Nutrientes
PRODUTIVIDADE
Potencial MICROALGAL Salinidade
Redox

Agitação
Profundidade do
Recipiente
Evaporação Inóculo
Aclimatação

Procedimento
Colocaram-se culturas de Tetraselmis sp. nas seguintes condições:

Cultura A - água do mar enriquecida com nutrientes.


Cultura B - água do mar.

Cultura C - fotoperíodo de 15 horas luz e 9 horas de obscuridade.


Cultura D - no escuro.

Cultura E – em meio e material esterilizado.


Cultura F - em meio e material não esterilizado.

Cultura G – com arejamento


Cultura H – sem arejamento

Completar a Tabela

10
Resultados
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4
Obtidos

Cultura
A B C D E F G H
Água mar Água do mar 15 h luz 0 h luz Com Sem Com Sem
+nutrientes 9 h escuro esterilização esterilização arejamento arejamento

Parâmetro
em estudo

Resultados
Previstos

Resultados
Obtidos

Conclusão

+++ cresce bem, ++ cresce, + cresce pouco, - não cresce

11
1.3.5 Biotecnologia das Microalgas

Cultura de Microalgas
Concentração das Microalgas

Centrifugação
Filtração
Floculação

Preparação de Extracção do óleo das microalgas


Biodiesel Óleo
Prensagem
Extracção por
Centrifugação solvente
Decantação Extracção fluida
Destilação supercrítica
Extracção

Procedimento

1,2 ml de 1,5 ml Ciclohexano 1,5 ml


microalgas Água

Vortex 90s Vortex 60s

4,5 ml solvente
ciclohexano/isopropanol
(1:2)

Vortex 60s

Óleo

Decantação Centrifugar a 3000rpm


Destilação 4 minutos

12
1.4 Utilização de Microalgas

Rações

Aquacultura

Cosmética
Farmaceutica

Microalgas

Tratamento de águas
residuais Produtos dietéticos

Energia: metano,
biogás, hidrogénio,
Biodiesel

1.4.1 Das Microalgas ao Biodiesel

O2

CO2
Microalgas
Recirculação
da água

Desidratação

Biomassa Algal

Biodiesel Etanol Rações Outros


Metanol

13
1.4.2 Vantagens da utilização de microalgas
Podem crescer praticamente em qualquer lugar onde exista luz do sol.
Elevada eficiência fotossintética.
Crescimento mais rápido → Maior produtividade.
Maior facilidade na industrialização do processo.
Menores tempos de colheita.
Elevado consumo de CO2.

Produção de óleo

Origem l/ha/ano

Óleo de soja (nos E.U.A. e Brasil) 580

Óleo de girassol 776

Óleo de colza (na Alemanha) 1.178

Óleo de jatrofa (na América do Sul e Índia) 1.879

Óleo de palma (na Malásia) 5.936

Óleo de microalgas 63.167

1.5 Edição de Blogues

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14
2. PREPARAÇÃO DE BIODIESEL

Reacção de Transesterificação

Separação de fases
Biodiesel/Glicerol
Combustão do Biodiesel

15
2.1 O que é o Biodiesel ?

Biodiesel
Recicla CO2

É um combustível renovável e biodegradável – um Biocombustível.


Obtém-se a partir da reacção química entre os ésteres de ácidos
gordos de óleos ou gorduras com um álcool, na presença de um
catalisador – reacção de transesterificação.

O Catalisado
O
R C + R O R C + R O
O R H O R H
Álcool
Ácidos Gordos (Metanol Biodiesel Glicerol
ou Etanol)

R, R´ e R´´ – Cadeias carbonadas


Catalisador – NaOH ou KOH

16
2.2 Matérias-Primas

Sementes de Oleaginosas

Girassol Mamona Soja

Colza Jatropha Palma Milho

Outros

Óleos alimentares usados Gorduras animais

Microalgas

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2.3 Procedimento Experimental

2.3.1 Preparação da Solução de Hidróxido de Sódio em


Metanol

+ NaOH

Pesar (aprox.) 0,9 g


32,5 ml
NaOH
Metanol

Colocar no agitador
até dissolver

2.3.2 Reacção de Transesterificação

32,5 ml
250 ml Sol. NaOH em
Óleo (50 ºC) Metanol

Agitar
Aquecer 48-54 ºC vigorosamente
Magnete durante aprox.
1h

18
2.3.3 Separação de fases Biodiesel/Glicerol

Separar as 2
Biodiesel fases

Biodiesel
Glicerol

Glicerol
(Glicerina)
Colocar a mistura num funil de
separação e deixar em repouso

Observar a combustão do
Biodiesel preparado, na
chama de uma lamparina.

2.4 Utilizações do Biodiesel e Glicerina


Utilizações do Biodiesel Utilizações da Glicerina

19
2.5 Edição de Blogues – Continuação

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20
3. BIBLIOGRAFIA

 De Boni, A., Goldani, E. (2006). Manual Básico para o Preparo de


Biodiesel. Versão 4.1 Tchequimica Consultoria Educacional, Lda. Porto
Alegre.

 Santos, M., Santos, L. (2002). Iniciação ao Estudo das Microalgas.


ACOI. Departamento de Botânica U. C. Coimbra.

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