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DEFLEXÃO EM VIGAS E FLAMBAGEM

Discente: Ana Caroline Garcia Feltrini de Souza, R.A.: 151051178


Curso: Engenharia Mecânica
DEM – Departamento de Engenharia Mecânica
Docente: Prof. Dr. Gilberto Pechoto de Melo
Disciplina: Resistência dos Materiais II

Ilha Solteira - SP
Novembro, 2017
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SUMÁRIO

1. Objetivo 3

2. Introdução Teórica 3

3. Materiais, Procedimento experimental e Resultados 6

4. Discussões e Conclusões 8

5. Referências Bibliográficas 9
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1. OBJETIVO

Para o experimento de deflexão, objetivou-se medir as deflexões das vigas


bi-apoiada e engastada experimentalmente e, por conseguinte, comparar com
os valores das deflexões encontrados pela equação obtida teoricamente. Já para
o de flambagem, analisou-se a mesma em 2 vigas, determinando a carga
máxima e sua respectiva tensão crítica.

2. INTRODUÇÃO TEÓRICA

2.1. Linha elástica

A linha elástica de uma viga é a representação da flexão sofrida pelo material


quando submetido a carregamentos. Com as equações de carregamento, força
cortante e momento fletor, é possível descrever a equação da linha elástica
como:

d 2 y M ( x) (1)

dx 2 EI ( x)

onde o termo EI representa a rigidez da viga, com E como o módulo de


elasticidade e I o momento de inércia, obtido através de

𝑏ℎ3 (2)
𝐼=
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Ainda com essas equações, é possível descobrir a declividade da viga, termo


que representa o ângulo formado entre a tangente da linha elástica e uma reta
horizontal qualquer. Tal equação é dada por:

L
dy
dx 0
EI  M ( x)dx  c1 (3)

Ambas equações também servem para descobrir as condições de contorno


do sistema.
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2.2. Viga Bi-apoiada

No esquema 1 nota-se uma viga bi-apoiada em equilíbrio:

Figura 1 – Viga bi-apoiada

Fonte: Referência [1]

Através das reações de apoio e equações de equilíbrio, determina-se a


equação (4) por meio da função singular:
M ( x )  V A .x  P x  a (4)

Utilizando como condições de contorno y(0) = 0 e y(L) = 0 após a integração


da equação (3), obtém-se as 2 equações da linha elástica para o cálculo das
deformações teóricas:

y ( x) 
Pbx 2
6EIL
 
x  b 2  L2 para 0  x  a (5)

y ( x) 
6 EIL

Pa( L  x) 2

x  a 2  2Lx para a  x  L (6)

2.3. Viga engastada – apoiada


No esquema 2 nota-se uma viga engastada-apoiada em equilíbrio:

Figura 2 – Viga engastada-apoiada

Fonte: Referência [1]


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Utilizando os mesmos conceitos e condições de contorno anteriores, tem-se


as seguintes equações da linha elástica para o cálculo das deformações teóricas
para essa viga:

y ( x) 
Pbx 2
12EIL3
3L(b 2
 L2 )  x(3L2  b 2 )  para 0  x  a (7)

Px  a 2
y ( x) 
Pbx 2
12EIL3
3L(b 2
 L2 )  x(3L2  b 2 )  6 EI
para a  x  L (8)

2.4. Flambagem

Na engenharia, as vigas e colunas são muito utilizadas. Porém, essas


estruturas podem ser instáveis quando sofrem carregamentos axiais de
compressão, causando uma deformação lateral na estrutura. Essa deformação
é denominada flambagem. Para prevenir esse fenômeno é necessário que a
carga máxima aplicada não ultrapasse a carga crítica dada pela equação (9):

 2 EI (9)
Pcr  2
Le

onde Pcr é a carga crítica ou carga axial máxima na coluna imediatamente antes
de começar a flambagem; L, o menor momento de inércia da área da seção
transversal e Le, o comprimento da flambagem.
O comprimento de flambagem Le, visto na Figura 3, depende do tipo de apoio:
• Bi-articulada: Le = L

• Engastada-livre: Le = 2L

• Bi-engastada: Le = 0.5L

• Engastada-articulada Le = 0.7L
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Figura 3 – Condições de contorno das colunas de acordo com o apoio

Fonte: Referência [2]

A tensão crítica é obtida pela equação (10):

 2E
 cr  2
(10)
 Le 
 r
 

r I
onde r é o menor raio de giração da coluna, determinado por A.

As colunas são classificadas, de acordo com normas pré-estabelecidas, como


curta ou longa.

3. MATERIAIS, PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL E RESULTADOS

Os materiais utilizados para a realização dos experimentos foram:

• Aparelho de Ensaio de deflexão, WP120 da GUNT com relógio


comparador;
• Pesos de 5N;
• Viga de Aço bi-articulada de comprimento L = 650 mm;
• Viga engastada apoiada L = 650 mm;
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Ambas as vigas possuem as dimensões: largura b = 20 mm, espessura h =


4 mm e módulo de Elasticidade = 210 GPa.

Inicialmente, para o experimento de deflexão, utiliza-se a viga bi-apoiada, ou


seja, ela é fixada no aparelho onde o ponto A é um apoio fixo e o B, móvel. Em
seguida, é definido um local para que a força atue, nesse caso, escolheu-se 2
pontos: o 1, à 100 mm e 2, à 535 mm distantes de A. Com o local definido, é
adicionado gradualmente as cargas de 5N até 20N. Para cada valor da carga, e
ponto, é medida a deflexão da viga com o auxílio do relógio comparador. Repete-
se o experimento para a viga engastada-apoiada.

Na Tabela 1 contém os dados coletados e os resultados obtidos para a viga


bi-apoiada e engastada-apoiada.

Tabela 1 – Dados e resultados obtidos para o experimento de Deflexão


VIGA BI-APOIADA
Ponto 1 Ponto 2
Pesos y Exp. y Teórica y Exp. y Teórica
(N) (mm) (mm) E% (mm) (mm) E%
5 -0,8 -0,5994 33,4745 -0,8 -0,6820 17,2975
10 -1,7 -1,1987 41,8167 -1,6 -1,3641 17,2975
15 -2,4 -1,7981 33,4745 -1,25 -2,0461 38,9075
20 -2,98 -2,3975 24,2982 -3,2 -2,7281 17,2975
VIGA ENGASTADA-APOIADA
Ponto 1 Ponto 2
Pesos y Exp. y Teórica y Exp. y Teórica
(N) (mm) (mm) E% (mm) (mm) E%
5 -0,17 -0,1160 46,5937 -0,4 -1,6982 76,4456
10 -0,4 -0,2319 72,4632 -0,8 -3,3964 76,4456
15 -0,6 -0,3479 72,4632 -1,2 -5,0946 76,4456
20 -0,8 -0,4639 72,4632 -1,6 -6,7928 76,4456
Fonte: Elaborado pelo autor

Para o experimento de flambagem também utilizou-se o aparelho ilustrado


na Figura 4, porém, para cada tipo de viga (bi-articulada e engastada-articulada),
aplicou-se uma carga inicialmente baixa, aumentando-a gradativamente até ser
possível a visualização da flambagem. Novamente, os dados e resultados
obtidos estão presentes na Tabela 2.
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Tabela 2 – Dados e resultados obtidos para o experimento de


Flambagem
VIGA BI-ARTICULADA

Prático Teórico E%
Carga Crítica (N) 500 523,40 4,47
Tensão Crítica (MPa) 6,25 3,37 85,46
VIGA ENGASTADA-ARTICULADA
Prático Teórico E%
Carga Crítica (N) 900 1067,89 15,72
Tensão Crítica (MPa) 11,25 6,95 61,87
Fonte: Elaborado pelo autor

Figura 4 – Foto do Aparelho de Ensaio de deflexão, WP120 da GUNT

Fonte: Elaborado pelo autor

4. DISCUSSÕES E CONCLUSÕES

O experimento de Deflexão apresentou altos valores para os erros


percentuais. Acredita-se que isso se deve a uma série de problemas.
Primeiramente, foram realizadas poucas medidas, o que interfere no desvio
padrão do sistema; ainda, as medidas feitas não apresentavam um cuidado
especial, o que pode ocasionar erros; e, por fim, não se sabe perfeitamente qual
material foi utilizado para a medida, dificultando calcular sua rigidez, uma vez
que os módulos de elasticidade são diferentes.
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Já para o de Flambagem, os erros extremamente altos na tensão crítica são


devido ao manômetro, pois é necessário girá-lo até estabilizar, passando da
carga crítica, ou seja, a coluna já tinha flambado. Comparou-se dois “casos”
diferentes.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] Roteiro do experimento disponibilizado pelo Professor – “Lab2_Deflexão”.

[2] Roteiro do experimento disponibilizado pelo Professor – “Lab3_Flambagem”.

[3] Notas de aula.

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