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THE CITY UNDER A CITY

AMFORA

Grandes Projetos Urbanos


NOME: AMFORA
(Alternative Multi Functional Underground Space Amesteram)
INVENTOR DO CONCEITO: Strukton
ARQUITETOS: Zwarts & Jansma architects (Amesterdam)
FICHA ARQUITETOS PAISAGISTAS: OKRA
TÉCNICA LOCALIZAÇÃO: Amesterdão
INÍCIO: 2018
ÁREA: 304.800 m 2 - 50km de túneis subterrâneos
CUSTO: €14.4 biliões

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Antes

Depois

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O ‘charme’ da cidade de Amesterdão reside no centro da
cidade, que continua a atrair milhões de turistas todos os
anos, no entanto, relativamente a outras cidades europeias, a
capital da Holanda é relativamente pequena, sofrendo da
falta de espaço para o estacionamento. Para resolver esta
questão e o congestionamento do trânsito, bem como para
‘proteger’ o centro histórico da cidade, a firma de construção
holandesa Strukton, desenvolveu uma proposta que
apresenta uma solução para estes problemas: “city under the
city”.

INTRODUÇÃO

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Antes

Depois

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A AMFORA é um projeto que pretende melhorar o ambiente
e a vivência na cidade de Amesterdão, sem comprometer a
mobilidade. Através de um sistema de túneis subterrâneos,
com espaços que integram diversas funções, a AMFORA
poderá vir a ser então uma ‘cidade sob a cidade’.
Dando especial atenção ao impacto ambiental, este
proposta apresenta uma solução integral e sustentável,
altamente inovadora que tem vindo a ser exploradas já
noutros países.

INTRODUÇÃO
(continuação)

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CONTEXTUALIZAÇÃO

A cidade de Amesterdão foi construída sobre uma terra drenada e pantanosa, pelo qual
algumas das casas construídas ao longo do canal ainda são suportadas por vigas de
madeira subterrâneas, pelo qual alguns engenheiros avançaram com a ideia de que
começassem a construir sob os canais, sobre argila.
Muito do sucesso do sistema de canais de Amesterdão deve-se ao sistema de
planeamento da cidade. Os três canais principais da cidade, conhecidos como
‘Grachtengordel’, são usados para o desenvolvimento residencial, enquanto que um
outro canal (mais externo), Singelgracht, é usado para fins de defesa e controle da
água. Estes canais consistem em quatro meios círculos concêntricos que terminam na
Baía de Amesterdão.
Este plano que pretendia ligar o norte ao centro da cidade, foi terminado em 1999, mas
foi posto em prática logo no século XVII, com o objetivo de interligar canais em torno
de um raio, criar canais paralelos ao baixo Jordaan, e ter um canal com fins defensivos
que seria posteriormente alterado para fins comerciais e residenciais.

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PROJETO

Os canais de Amesterdão são


construídos sobre várias camadas
sobre as quais está uma plataforma,
32 metros abaixo do solo. Strukton
acredita que esta pode ser a maior
limitação da AMFORA, que terá mais
seis ou sete camadas construídas
sobre ela, que ocuparão cerca de 1
milhão de metros quadrados. Pelo
menos três delas serão dedicadas à
circulação, transporte e ao
estacionamento, enquanto que as
restantes terão uma variedade de
funções, que inclui lojas, desporto e
armazéns.
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PROJETO
ACESSIBILIDADE

Amesterdão é rodeada pela circular Ringweg A10, que poderá ser utilizada como elo
principal de acesso à AMFORA, permitindo que todo o tráfego local vindo da A10 tenha
acesso a qualquer parte da cidade através das vias subterrâneas. Estas contêm um sistema
de identificação que controla o tráfego através de uma frequência rádio de identificação
(RFID), que reconhece qualquer veículo que entre na AMFORA, e se estão autorizados a
entrar no complexo – os titulares deverão ter um chip RFID, e os visitantes um ticket. A
capacidade dos parques de estacionamento também será controlada por este sistema, e
todo o espaço terá sensores e câmaras que funcionam como uma medida de segurança.
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“O acesso à AMFORA só poderia ser feito pela via circular, mas distribuindo o tráfego pelas
vias subterrâneas, o centro histórico teria muito menos trânsito e tornar-se-ia num
ambiente muito mais seguro para o público em geral. Além disso, as estradas atuais
seriam mantidas livres para serviços de emergência, permitindo que a chegada ao local de
qualquer acidente demorasse cerca de 10 minutos, ao invés de ficar sempre preso no
trânsito”. Obladen

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Apesar de, à partida, a ideia de criar grandes
SUSTENTABILIDADE estruturas subterrâneas não pareça a melhor
AMBIENTAL opção, a possibilidade de ventilação de gases
perigosos do subsolo e o facto de ser CO2-
neutro, mantendo o ar limpo, torna este projeto
muito viável a nível ambiental.
As paredes são revestidas por tubos ligados ao
reforço de aço pré-fabricado, que assumem a
temperatura do solo da cidade, conjugando-a
com a temperatura exterior através de uma
roda de calor, permitindo que o complexo seja
mantido à temperatura de 18 graus Celsius.
Devido ao excesso de ar frio que se criará no
subsolo, é possível este ser utilizado para
assegurar os sistemas de refrigeração e ar
condicionado nas lojas acima do solo, o que
ajudaria a enfrente alguns problemas
ambientais e também de saúde, descartando a
necessidade de recorrer a outros mecanismos
de arrefecimento, o que também é um ponto
positivo a nível económico.
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Um projeto desta dimensão exige, evidentemente, um
grande orçamento, que neste caso em particular chegará
aos €14.4 biliões. Apesar de se pensar que o complexo
compensará o investimento – tanto pelo seu impacto
ambiental quanto social – este continua a ser um valor SUSTENTABILIDADE
muito elevado, o que acaba por ser um dos pontos mais ECONÓMICA
negativos da proposta.
Para ter acesso ao parque de estacionamento, os residentes
da zona histórica da cidade terão que esperar 7 anos, e o
valor da garagem poderá atingir os €83.000. Este é outro
ponto dá origem à questão: durante esse período, onde é
que essas pessoas terão estacionamento, sendo que as
zonas à superfície serão transformadas em percursos
pedestres e para ciclistas?
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Antes

A viabilidade ambiental e social deste projeto, como já foi falado, são as duas
grandes vantagens da AMFORA.
Este projeto permite que sejam criados mais espaços verdes no centro histórico da
cidade, tornando-o mais atraente e sustentável, e a criação de novos percursos
pedonais e de ciclovias cria dinamismo na cidade. Estas características tornam o
espaço mais agradável tanto para os residentes como para turistas, e permite que
possamos usufruir de uma bela paisagem, sem a poluição visual e sonora do
trânsito.
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Depois

O facto de todo o edificado ser projetado para o


subsolo, também diminui o risco de um sismo, o que
melhora a segurança das pessoas que frequentam
aqueles espaços.
A água dos canais também passa a ser mais segura,
devido ao novo impulso que liberta o lixo e a água suja.
VANTAGENS
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Tal como qualquer outro projeto, este também apresenta algumas desvantagens, ainda que
mínimas. A meu ver, o investimento exigido para a realização deste projeto é uma delas,
visto ser um valo muito elevado, como dito anteriormente.
Dado a duração da obra ser aproximadamente 20 anos – no entanto, geralmente a
estimativa é ultrapassada, dadas algumas complicações que podem surgir no decorrer da
obra – faz com que os canais fiquem vazios durante um grande período de tempo,
perturbando a vista e o funcionamento da cidade

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O facto de todo o complexo ser projetado para o subsolo,
também me cria um certo desconforto dado a falta de luz
natural, e de ‘ar puro’. Penso que é possível que o espaço se
torne um pouco desconfortável, por ser debaixo de terra, e
ainda debaixo dos canais de água da cidade.
Todo o edifício é criado apoiado nas novas tecnologias, mas
supondo que haja qualquer tipo de problemas a esse nível, as
acessibilidades poderão ser afetadas, dado que o projeto é
pensado para ter entre 6 a 7 pisos inferiores. DESVANTAGENS
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Antes Depois

De modo a combater os problema apresentados, acho que a AMFORA devia ser pensada
apenas com intuito de ser uma zona de estacionamento e um túnel para a circulação de
veículos. Desta forma, o trânsito, o excesso de tráfego e o estacionamento sobrelotado na
cidade, deixariam de ser um problema, porque todo esse programa passaria para o subsolo,
como num Shopping.
Desta forma a cidade ficaria com muito mais espaço, como o pretendido, que poderia então
ser utilizado para a criação de espaços verdes e percursos pedestres, tornando a experiência
desta cidade muito mais interessante e aliciante para quem a visita.
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O restante programa previsto para os 2 ou 3 pisos mais
acima, penso que deveria ser dirigido para complexos acima
do solo, dadas as suas funções. Apesar de neste ponto o
projeto se assemelhar a um centro comercial, é de realçar
que seria menos de metade do programa a ser passado para
a superfície, dado que o objetivo principal do projeto é
libertar espaço ocupado pelos carros.
Acho que seria interessante, no entanto, se se criasse um
piso com um percurso – talvez em veículos próprios – e se SUJESTÃO
pudesse observar os canais, proporcionando uma experiência
subaquática, e um ponto de vista diferente sobre os canais
PROJETUAL
de Amesterdão.
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Amesterdam Physical PlanningDepartment. Amsterdam: planning and
development/.
Physical PlanningDevelopment. Amsterdam: P.P.D., 1983.

ODÉ, Lodewijk; POLAK, Bob. Amesterdam: the major projects. Amsterdam, 2000
http://www.zja.nl/en/Amfora_Amsterdam
http://www.zja.nl/en/page/2819/amfora-amstel-amsterdam
BIBLIOGRAFIA https://www.archdaily.com/48635/amfora-zwarts-jansma-architects
http://www.isocarp.net/Data/case_studies/1489.pdf
http://www.worldarchitecturenews.com/wan-editorial/amfora-in-amsterdam.html
https://www.gizmodo.com.au/2012/01/amsterdams-giant-underground-city/
https://www.struktonciviel.nl/projecten/amfora-/
https://www.youtube.com/watch?v=nxWJLFr_Wps
http://www.dw.com/en/city-under-a-city/a-36158541
https://www.e-architect.co.uk/amsterdam/amfora-underground-parking
https://www.revitcity.com/gallery.php?action=view&gallery_id=5568
http://www.greenarchitext.com/2010/02/city-under-the-city-in-amsterdam.html
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Ficha Técnica 1
Introdução 4
Contextualização 7
Projeto 9
Acessibilidade 13
ÍNDICE Sustentabilidade
Ambiental 15
Económica 18
Vantagens 20
Desvantagens 22
Sugestão projetual 23
Bibliografia 26
Carolina Guerra Anica de Mendonça Varela
201603602
FAUP
2017/2018
TRABALHO 2
Grandes Projetos Urbanos

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