Historia General de España Tomo Xiv

/
HISTORIA G E N E R A L
D E ESPAÑA
HISTORIA G E N E R A L
D E ESPAÑA
DESDE LOS TIEMPOS PRIMITIVOS HASTA LA MUERTE DE FERNANDO VII
D O N MODESTO L A F U E N T E
CONTINUADA DESDE DICHA ÉPOCA HASTA NUESTROS DÍAS POR
DON J U A N V A L E R A
CON LA COLABORACIÓN DE D. ANDRÉS BORREGO Y D. ANTONIO PIRALA
TOMO VIGÉSIMO QUINTO &
1 r l'íí* j§ Z: I
BARCELONA
M O N T A N E R Y SIMON, E D I T O R E S
CALLE DE ARAGON, NUMS. 309-3"
1890
ES PROPIEDAD DE LOS EDITORES
REINADO D E ALFONSO XII
CAPITULO PRIMERO
L a Restauración. —Diversas tendencias que antes y después de entronizada luchaban

en el campo dinástico.—Triunfo del criterio conciliador defendido por don Antonio
Cánovas del Castillo.—El Ministerio-Regencia.—Desembarco de don Alfonso X I I
en Barcelona.—Su partida para Valencia.—Su entrada en Madrid.—Su marcha á
las provincias del Norte. — Divergencias fundamentales de doctrina entre las varias
fracciones monárquicas.—Los constitucionales y la fórmula de adhesión.—Polémi-
cas y disidencias que de ella resultaron.—La Constitución de 1845 y la de 1869.—
Proyecto constitucional.—La primera crisis ministerial d é l a Restauración.—Paci-
fícación de Cataluña.—Segundo ministerio Cánovas.—La nueva ley de Imprenta.
—Notable manifiesto del Sr. Castelar.—Actitud de los constitucionales.
Achaque ha sido siempre de las reacciones p o l í t i c a s prolongar la agita-

c i ó n de los á n i m o s y enconar los odios de los bandos, cohonestando con el
fervor de la lealtad los excesos de la venganza.
Carlos II y Jacobo II en Inglaterra, Luis XVIII y Carlos X en Francia
y Fernando VII en España, adoptaron por su mal esta desatentada polí-
tica que confunde con los agravios de la r e b e l d í a los justos clamores d é l a
o p i n i ó n p ú b l i c a , suscitando tempestades que dificultan la pacificadora
tarea del monarca, aclamado á su advenimiento como iris de paz y s í m -
bolo de clemencia.
Para volver á poner la i n s t i t u c i ó n de la Realeza en aquel estado y es-
t i m a c i ó n que t e n í a antes que el vendaval revolucionario conmoviese sus
cimientos y suprimiese transitoriamente sus atributos, no es adecuado
sistema exacerbar los odios y ahondar las disidencias. No se extirpan en
pocos d í a s los resabios de aquella a g i t a c i ó n que unos maldijeron como
mensajera de la anarquía y otros ensalzaron como m a n i f e s t a c i ó n de una
vida exuberante y expansiva.
E l libre ejercicio de los derechos p o l í t i c o s es una aspiración natural de
los hombres dignos; las d r a m á t i c a s peripecias de un p e r í o d o turbulento
fascinan y exaltan á las muchedumbres, y si es ardua tarea restringir esos
derechos y restablecer el sosiego, sube de punto la dificultad cuando el
azote de la p e r s e c u c i ó n hace que la cólera y el temor doten á esas muche-
dumbres de arrojados é inteligentes caudillos.
A s í hablaban en los albores de la R e s t a u r a c i ó n los corifeos de la frac-
c i ó n dominante.
Tales debieron de ser las consideraciones que inspiraron á don Alfonso
aquel párrafo de su famoso manifiesto de Sandhurst, que d e c í a :
«Sea la que quiera mi suerte, no dejaré nunca de ser buen e s p a ñ o l , ni
2 HISTORIA D E ESPAÑA
c o m o todos m i s antepasados b u e n c a t ó l i c o , n i c o m o h o m b r e d e l siglo ver-

daderamente l i b e r a l . »
Estas palabras e x p r e s a b a n e n c o m p e n d i o todo s u p r o g r a m a . P a g a b a
t r i b u t o á l a t r a d i c i ó n e n las f u n d a m e n t a l e s cuestiones de l a r e l i g i ó n y d e
la m o n a r q u í a representativa, y a que s i n Cortes no r e s o l v í a n los negocios
arduos los principes españoles a l l á en los antiguos tiempos de la, mo-
narquía.
Cuanto se está viendo, a ñ a d í a , enseña que las naciones m á s grandes
y prósperas, donde el orden, l a libertad y l a j u s t i c i a se a d u n a n mejor,
son aquellas que respetan m á s su p r o p i a h i s t o r i a ; e n c u y a s p a l a b r a s
f á c i l m e n t e se transparentaba u n a a l u s i ó n á l a l i b r e y poderosa Inglate-
rra, en c u y o h o s p i t a l a r i o suelo h a b í a fijado s u r e s i d e n c i a e l firmante d e l
manifiesto.
Y d e c í a á r e n g l ó n seguido: ÍYO i m p i d e esto, en verdad, que atentamen-
te observen, y sigan con seguros pasos, l a marcha progresiva de l a c i v i l i -
zación.
C o n seguros pasos, era c o m o decir: c o n t i e n t o y m e s u r a , n o atropellada-
mente y cediendo a l i m p u l s o de peligrosas i m p a c i e n c i a s . D o n A l f o n s o recor-
daba á los m o n á r q u i c o s a q u e l l a a n t i g u a m á x i m a : progresar conservando.
E n estos concisos, pero m u y m e d i t a d o s p á r r a f o s , e s t á r e s u m i d a t o d a
l a d o c t r i n a p o l í t i c a d e l p a r t i d o liberal-conservador.
C o m o é\ m i s m o l o r e c o r d a b a en este c é l e b r e d o c u m e n t o , no en v a n o
dehia a l infortunio el estar en contacto con los hombres y las cosas de l a
'Europa moderna.
E n l a G r a n B r e t a ñ a h a b í a n e n c o n t r a d o O l ó z a g a y P r i m e l p r o t o t i p o de
l a m o n a r q u í a c o n s t i t u c i o n a l que f u é e l i d e a l de t o d a s u v i d a . E n l a G r a n
B r e t a ñ a r e p u d i ó e l s u y o d o n E a m ó n C a b r e r a , r e c o n c i l i á n d o s e c o n las
ideas y las tendencias de nuestro siglo. E n l a G r a n B r e t a ñ a e n c o n t r ó d o n
Alfonso l a f ó r m u l a de su p r o g r a m a y l a p a u t a de s u c o n d u c t a .
Es obvio que esto n o p o d í a realizarse sino á costa de dolorosas desave-
nencias. E n todos los campos p o l í t i c o s h a y i n t r a n s i g e n t e s h a r t o propen-
sos á calificar de f e l o n í a las transacciones de l a p r u d e n c i a y á considerar
como signos c a r a c t e r í s t i c o s de l a v e r d a d e r a l e a l t a d los peligrosos extre-
mos d e l fanatismo de p a r t i d o . L o s que d u r a n t e e l r e i n a d o de d o ñ a Isa-
bel II h a b í a n p r o v o c a d o tantas tempestades c o n s u exagerado r e a l i s m o ;
los que con su preponderante influencia e n e l á n i m o de l a r e i n a h a b í a n
dado pie á l a c o a l i c i ó n de todos los elementos liberales y a l d e r r u m b a r s e
el trono escoltaron á s u soberana e n e l c a m i n o d e l destierro, no p o d í a n
ver con buenos ojos e l c r i t e r i o que p r e v a l e c í a e n los consejos de d o n A l
fonso. V e n c i d o s p o r l a R e v o l u c i ó n , e n t e n d í a n que les tocaba á s u v e z re-
gresar á E s p a ñ a c o m o vencedores. R e s i g n á b a n s e á r e n u n c i a r á u n a s a ñ u -
d a p o l í t i c a de represalias, m a s n o á r e p u d i a r e n e l p o d e r las c o n v i c c i o n e s
y los procedimientos que siempre h a b í a n defendido y a p l i c a d o . S i l a m a g -
n a n i m i d a d d e l m o n a r c a le i n d u c í a á o l v i d a r los agravios, l a l e a l t a d y l a
consecuencia les v e d a b a n á ellos renegar de sus p r i n c i p i o s . A l u c i n a d o s p o r
l a p a s i ó n , no se h a c í a n cargo de l a g r a n d í s i m a influencia que h a b í a n ejer-
cido e n el e s p í r i t u p ú b l i c o los trascendentales sucesos acaecidos e n E s -
p a ñ a durante e l p e r í o d o r e v o l u c i o n a r i o .
E D A D MODERNA o
S i d o n A l f o n s o hubiese dado o í d o s á sus consejos, a l traspasar l a fron-

tera h a b r í a t r a í d o l a r e v o l u c i ó n e n los pliegues de s u m a n t o . L a p o l í t i c a
que h a b í a adoptado e n l a d u r a escuela d e l o s t r a c i s m o era, n o s ó l o l a m á s
generosa, sino t a m b i é n l a m á s sensata y q u i z á l a x'mica posible.
D e c í a s e y r e p e t í a s e hasta l a saciedad q u e e l p a í s estaba cansado de
guerras y t u m u l t o s , las conciencias piadosas escandalizadas de l a a u d a c i a
de los i m p í o s , los opulentos a m e d r e n t a d o s p o r l a i n s o l e n c i a de l a dema-
gogia y l a plebe d e s e n g a ñ a d a p o r sus ojos d e l e r r o r e n q u e h a b í a c a í d o
figurándose que h a b í a dado c o n l a panacea capaz de c u r a r todos sus m a -
les. P e r o r e p l i c á b a s e á esto que e l estandarte de l a r e l i g i ó n y a d o n C a r l o s
lo h a b í a enarbolado en s u c a m p o ; que e l g o b i e r n o r e p u b l i c a n o p o d í a ale-
gar esas m i s m a s guerras y t u r b u l e n c i a s c o m o j u s t i f i c a c i ó n d e l i n c u m p l i -
m i e n t o de sus p r o p ó s i t o s y que, s i l a m u l t i t u d se l l a m a b a á e n g a ñ o v i -
t u p e r a n d o á m u c h o s de sus a n t i g u o s jefes, m a l p o d í a esperarse q u e de
buenas á p r i m e r a s dispensase m a y o r confianza y s i m p a t í a á los restaura-
dores d e l trono.
D a d a s las c i r c u n s t a n c i a s que a l c a n z a b a l a é p o c a , t a n fácil e r a q u e é s t o s
diesen c i m a á s u empresa, c o m o que se m a l o g r a s e n los frutos de s u v i c t o -
ria, si h a c í a n alarde de r i g u r o s a é i n t e m p e s t i v a i n t r a n s i g e n c i a .
Castelar h a b í a d i c h o en u n a r r a n q u e de i m p e t u o s a e l o c u e n c i a : « C u a n -
do l a sociedad se ve o b l i g a d a á o p t a r p o r l a d i c t a d u r a ó p o r l a a n a r q u í a ,
opta por l a dictadura »
L a frase se h i z o c é l e b r e y fué m u c h a s veces r e c o r d a d a ; m a s e n este
caso s u c i t a c i ó n pecaba de i n o p o r t u n a . N i las d i n a s t í a s n i los p a r t i d o s
p u e d e n excusarse de ser consecuentes c o n los p r i n c i p i o s que representan.
Si se hubiese i n t e n t a d o r e p r o d u c i r l a insensata t e n t a t i v a de G o n z á l e z
Brabo, que a r r o j ó a l c a m p o r e v o l u c i o n a r i o á todos los liberales de E s p a ñ a ,
hasta los adoquines de las calles se h a b r í a n l e v a n t a d o p o r s í solos c o n t r a
l a t i r a n í a d e l n u e v o gobierno. Y derrocado é s t e , s i n u e v a m e n t e se hubiese
visto l a sociedad e s p a ñ o l a en l a famosa a l t e r n a t i v a p r e v i s t a p o r e l g r a n
t r i b u n o , era i n c o n c u s o que n a d i e p o d í a d i s p u t a r l e á d o n C a r l o s el t r i u n f o .
P o r todas estas razones n o se a n u n c i ó l a R e s t a u r a c i ó n c o m o u n a dic-
t a d u r a . B i e n c l a r a m e n t e h a b í a manifestado d o n A l f o n s o a l m u n d o que n o
era s u i n t e n t o restaurar u n p a r t i d o , sino l a n a c i ó n e s p a ñ o l a
N o somos pesimistas y p o r l o t a n t o n o d u d a m o s s i s t e m á t i c a m e n t e de
n a d a n i de nadie. N o nos j u z g a m o s a u t o r i z a d o s p a r a i m a g i n a r que esta
c o n d u c t a no o b e d e c i ó á otro m ó v i l que e l i n t e r é s de p a r t i d o . E n a q u e l l a
s a z ó n d i r i g í a l a p o l í t i c a e n l a corte de d o n A l f o n s o e l i l u s t r e estadista d o n
A n t o n i o C á n o v a s d e l C a s t i l l o , q u i e n n o pecaba p o r cierto de exagerado n i
de impaciente. L o s u l t r a s le t i l d a b a n de tibio, r e c o r d a n d o sus anteceden-
tes liberales y c o n s i d e r á n d o l e c o n t a m i n a d o p o r e l v i r u s r e v o l u c i o n a r i o .
D e s p u é s de c o n s u m a d o e l acto de Sagunto, e c h á b a n l e e n c a r a s u tantas
veces a n u n c i a d o p r o p ó s i t o de n o f o m e n t a r n i tolerar conspiraciones y s u
c é l e b r e aforismo de que p a r a r e a l i z a r e l derecho n o se n e c e s i t a d e r r a m a r
sangre, pues basta c o n saber esperar; que era u n m o d o i n d i r e c t o de p o n e r
en t e l a de j u i c i o su m o n á r q u i c a o r t o d o x i a
E x c u s a d o es d e c i r c u a n t o d i s t a b a l a o p i n i ó n p ú b l i c a de r a t i f i c a r estas
apreciaciones de u n p a r t i d o b a t a l l a d o r y á p r u e b a de d e s e n g a ñ o s , a l c u a l
h a b í a de parecer m u y d u r o e l destino que e n tales m o m e n t o s le condenaba.

Sea c o m o fuere, p r e v a l e c i ó e l c r i t e r i o de l a m a g n a n i m i d a d , a d o p t á n -
dose u n a p o l í t i c a de a t r a c c i ó n y t o l e r a n c i a .
Tal fué l a s i t u a c i ó n entronizada en E s p a ñ a á consecuencia del pronun-
c i a m i e n t o i n i c i a d o e n S a g u n t o p o r e l g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s , á 29 de
d i c i e m b r e de 1874, a l frente de l a b r i g a d a m a n d a d a p o r e l b r i g a d i e r D a -
b á n , secundado i n m e d i a t a m e n t e p o r los generales J o v e l l a r y M a c l a s , c o n
las fuerzas que m a n d a b a n e n l a p r o v i n c i a de C a s t e l l ó n y a l c u a l se a d h i -
r i e r o n dos d í a s d e s p u é s e l c a p i t á n g e n e r a l de M a d r i d , c o n t o d a l a g u a r n i -
ción, el e j é r c i t o d e l N o r t e y tras é l todas las tropas de E s p a ñ a .
A l estallar e l m o v i m i e n t o , h a l l á b a s e e l G o b i e r n o e n u n a s i t u a c i ó n p o r
todo e x t r e m o c o m p r o m e t i d a y p e l i g r o s a . H a b í a n l e ofrecido s u a p o y o m u -
chos p r o h o m b r e s de los p a r t i d o s r a d i c a l y r e p u b l i c a n o , i n c l u s o s v a r i o s
generales de reconocido p r e s t i g i o ; pero, d a d a l a a c t i t u d en que i b a p o n i é n -
dose p o r todas partes e l e j é r c i t o , h a b r í a sido correr u n g r a n a l b u r é i n c u -
r r i r en u n a t r e m e n d a r e s p o n s a b i l i d a d e l e m p e ñ a r s e e n sostener u n a l u c h a
á m a n o a r m a d a . S i h u b i e s e h a b i d o m e d i o de i n t e n t a r l o h a b r í a sido a ñ a -
d i r otra g u e r r a c i v i l á las dos que t a n b r a v a s y destructoras a r d í a n e n
C u b a y en l a P e n í n s u l a , lo que, e n ú l t i m o resultado, s ó l o p o d í a r e d u n d a r
en beneficio de los carlistas.
Así, e n v i s t a de las e x p l i c a c i o n e s que m e d i a r o n entre e l G o b i e r n o y e l
c a p i t á n g e n e r a l de M a d r i d , P r i m o de K i v e r a , e l g a b i n e t e d e c l i n ó e n é s t o
sus facultades, protestando de los hechos que á ello l e obligaban.
E l c a p i t á n general envió inmediatamente á buscar al general Pezuela,
a l s e ñ o r C á n o v a s y d e m á s a m i g o s y c o r r e l i g i o n a r i o s suyos, detenidos á l a
s a z ó n e n e l gobierno de l a p r o v i n c i a , y e n c o m e n d ó l e s l a f o r m a c i ó n de u n
m i n i s t e r i o m o n á r q u i c o . R e u n i d o s c o n este m o t i v o e n e l m i n i s t e r i o de l a
G u e r r a casi todos los personajes m á s notables d e l p a r t i d o d i n á s t i c o y los
ex m i n i s t r o s anteriores á l a r e v o l u c i ó n , a c o r d ó s e l a c o m p o s i c i ó n d e l n u e v o
gabinete, r e s o l v i é n d o s e que l o formase e l s e ñ o r C á n o v a s , n o m b r a n d o m i -
nistro de l a G u e r r a a l g e n e r a l J o v e l l a r . A c o r d ó s e t a m b i é n que c o n t i n u a s e
en su puesto e l g e n e r a l P r i m o de R i v e r a y q u e se p r o m o v i e s e á teniente
general a l s e ñ o r M a r t í n e z C a m p o s , n o m b r á n d o l e a l m i s m o t i e m p o c a p i t á n
general de C a t a l u ñ a .
E l d u q u e de l a T o r r e , que se e n c o n t r a b a e n a q u e l l o s m o m e n t o s a l
frente d e l e j é r c i t o d e l N o r t e , a p r e s u r ó s e á e n v i a r s u r e n u n c i a de presiden-
te d e l P o d e r ejecutivo, m a n i f e s t a n d o a l m i s m o t i e m p o que q u e d a b a inte-
r i n a m e n t e en s u puesto c o m o g e n e r a l e n jefe, h a s t a que se hubiese decre-
tado su relevo.
A consecuencia de estos sucesos, e l d í a ú l t i m o de a q u e l a ñ o a p a r e c i ó
. en l a Gaceta, o r n a d a n u e v a m e n t e c o n e l escudo real, e l s i g u i e n t e decreto:
MINISTERIO-REGENCIA
P r o c l a m a d o p o r l a n a c i ó n y e l e j é r c i t o e l R e y D . A l f o n s o de B o r b o n y
B o r b ó n , h a llegado e l caso de usar de los poderes q u e p o r r e a l decreto de
22 de agosto de 1873 se m e confirieron. E n s u v i r t u d , y en n o m b r e de S u
M a j e s t a d e l R e y , V e n g o en decretar lo s i g u i e n t e :
E D A D MODERNA O
E l m i n i s t e r i o - r e g e n c i a , que h a de g o b e r n a r e l reino h a s t a l a l l e g a d a á
M a d r i d d e l R e y D . Alfonso, se c o m p o n d r á , bajo m i p r e s i d e n c i a , de las perso-
nas que s i g u e n : m i n i s t r o de E s t a d o , D . A l e j a n d r o de Castro, m i n i s t r o que
l i a sido de H a c i e n d a y U l t r a m a r y e m b a j a d o r e n R o m a ; m i n i s t r o de G r a -
c i a y J u s t i c i a , D . F r a n c i s c o de C á r d e n a s , a n t i g u o consejero de E s t a d o :
m i n i s t r o de l a G u e r r a , e l teniente g e n e r a l D . J o a q u í n J o v e l l a r , g e n e r a l e n
jefe d e l eje'rcito d e l C e n t r o ; m i n i s t r o de H a c i e n d a , D . P e d r o S a l a v e r r í a ,
m i n i s t r o que h a sido de F o m e n t o y H a c i e n d a ; m i n i s t r o de M a r i n a , d o n
M a r i a n o R o c a de Togores, m a r q u é s de M o l í n s , m i n i s t r o q u e h a s i d o de
M a r i n a y F o m e n t o y d i r e c t o r de l a A c a d e m i a E s p a ñ o l a ; m i n i s t r o de l a
G o b e r n a c i ó n , D . F r a n c i s c o R o m e r o R o b l e d o , m i n i s t r o que h a sido de F o -
m e n t o ; m i n i s t r o de F o m e n t o , D . M a n u e l de Orovio, m a r q u é s de O r o v i o ,
m i n i s t r o que h a sido de H a c i e n d a y F o m e n t o ; m i n i s t r o de U l t r a m a r , d o n
A d e l a r d o L ó p e z de A y a l a , m i n i s t r o que h a sido de U l t r a m a r .
M a d r i d 31 de d i c i e m b r e de 1874. — E l presidente d e l m i n i s t e r i o - r e g e n -
cia, A n t o n i o C á n o v a s d e l Castillo.
G l o r i á b a s e l a p r e n s a d i n á s t i c a de que u n c a m b i o t a n g r a v e y tras-
c e n d e n t a l se hubiese operado s i n e f u s i ó n de sangre y g l o s a b a c o n e n t u -
siasmo las palabras d e l j o v e n m o n a r c a , q u i e n a l r e c i b i r en P a r í s a l perso-
n a l de l a embajada de E s p a ñ a h a b í a manifestado que no i g n o r a b a las
dificultades de s u tarea; pero que se p r o p o n í a rodearse de h o m b r e s capa-
ces y p r u d e n t e s de todos los a n t i g u o s p a r t i d o s , esperando que, c o n l a
c o o p e r a c i ó n d e l e j é r c i t o y de todos, E s p a ñ a r e a l i z a r í a s u p r i m e r deseo,^
que era l a p a c i f i c a c i ó n d e l p a í s , y a ñ a d i e n d o : M i i n t e n c i ó n es ser rey de
todos los españoles.
« H e m o s asistido, d e c í a u n p e r i ó d i c o , á u n a p r o c l a m a c i ó n , n o á u n a
r e v o l u c i ó n n i á u n a i n s u r r e c c i ó n . H a t r i u n f a d o u n derecho, n o u n P r í n -
cipe, y si n o h a t r i u n f a d o e l P r í n c i p e , m e n o s h a b r á t r i u n f a d o u n p a r t i d o ;
y n a d i e tiene derecho á pensar n i p r e t e n d e r o t r a cosa d e s p u é s de leer las
declaraciones que en este sentido h a c í a d o n A l f o n s o e n su m a n i f i e s t o . N o
h a y a , pues, vencedores n i v e n c i d o s »
E n estas d o c t r i n a s y en estas promesas se a p o y a b a n los p a r t i d a r i o s de
l a R e s t a u r a c i ó n para c o n c i l i a r i o e l apoyo de los a n t i g u o s u n i o n i s t a s y
constitucionales, j a c t á n d o s e de que m u y p r o n t o h a b í a n de traerlos a l re-
d i l , confesos y convictos. N o era u n a v a n a p r e s u n c i ó n , sino u n a b i e n fun-
d a d a esperanza. H a b í a m u c h o s m o n á r q u i c o s que, obligados á o p t a r entre
d o n Carlos y l a R e p ú b l i c a , se h a b í a n declarado p o r é s t a a l i m p u l s o de sus
liberales sentimientos; r e p u b l i c a n o s c i r c u n s t a n c i a l e s , que sólo p o d í a n tar-
d a r e n v o l v e r á s u a n t i g u o c a m p o l o que tardasen en convencerse de que
n o era i n c o m p a t i b l e c o n l a l i b e r t a d l a r e s t a u r a d a m o n a r q u í a . L o s m o n á r -
q u i c o s ortodoxos y de abolengo, q u e se p r e c i a b a n de ser realistas antes
q u e liberales, se e s c a n d a l i z a b a n de esta a c t i t u d y v i t u p e r a b a n estas con-
descendencias; pero l a v e r d a d es que no estaban los t i e m p o s p a r a tales
alardes de escrupuloso p u r i t a n i s m o y que l a e v o l u c i ó n r e a l i z a d a p o r l a
p o l í t i c a e n el p e r í o d o r e v o l u c i o n a r i o e x i g í a l a f o r m a c i ó n de u n p a r t i d o
que representase dentro de l a l e g a l i d a d l a t e n d e n c i a p r o g r e s i v a y refor-
m a d o r a , á semejanza de los w h i g s de Inglaterra.
E n c u a n t o á los r e p u b l i c a n o s p u r o s , l e g í t i m o s y g e n u i n a m e n t e tales.
b HISTORIA D E ESPAÑA
c o n t á b a n s e entre los v e n c i d o s desde e l famoso golpe d e l 3 de enero. N o po-

d í a , en v e r d a d , e x i g i r s e de ellos que considerasen c o m o c o r r e l i g i o n a r i o s
á los m o n á r q u i c o s de l a v í s p e r a , c ó m p l i c e s d e l acto de í u e r z a que t a n
i g n o m i n i o s a m e n t e los h a b í a arrojado d e l t e m p l o de las leyes. P o r l o que
respecta a l hecho de S a g u n t o , n o p o d í a tener á los ojos d e l p a r t i d o repu-
b l i c a n o j u s t i f i c a c i ó n n i excusa. L a r e h a b i l i t a c i ó n d e l p r i n c i p i o de l a l e g i -
t i m i d a d c o n v e r t í a s e e n c i r c u n s t a n c i a a g r a v a n t e p a r a los que n o a d m i t e n
o t r a s o b e r a n í a l e g í t i m a que l a s o b e r a n í a n a c i o n a l , y l a n e c e s i d a d de pro-
clamar l a m o n a r q u í a para terminar l a guerra tampoco l a han reconocido
n u n c a los republicanos. L e j o s de esto, h a s t a los m á s t e m p l a d o s h a n con-
siderado c o m o u n desastre e l acto q u e v e n í a á r e t a r d a r i n o p i n a d a m e n t e
e l t é r m i n o de u n a e v o l u c i ó n que l e n t a y p a c í f i c a m e n t e confiaban v e r rea-
lizada. P o r todos estos m o t i v o s , e l p a r t i d o r e p u b l i c a n o , consecuente c o n
sus p r i n c i p i o s , n o v e í a e n e l g o l p e de S a g u n t o u n h e c h o p r o v i d e n c i a l , n i
u n acto p a t r i ó t i c o , sino u n a n u e v a desgracia.
E n t r e t a n t o p r e c i p i t á b a n s e los a c o n t e c i m i e n t o s . D o n Alfonso, d e s p u é s
de r e c i b i r l a b e n d i c i ó n d e l P a p a , r e a l m e n t e p r e c i o s a c u a n d o a u n estaban
alzados e n armas los carlistas, y los p l á c e m e s de las grandes potencias,
p ú s o s e en c a m i n o p a r a E s p a ñ a .
E l s á b a d o , 9 de enero, l l e g ó á B a r c e l o n a e n l a fragata de h é l i c e Navas
de Tolosa, á l a c u a l h a b í a s a l i d o á r e c i b i r l a D i p u t a c i ó n P r o v i n c i a l , p r e s i -
d i d a p o r e l g o b e r n a d o r i n t e r i n o , á b o r d o d e l v a p o r J a i m e II. E s t a corpo-
r a c i ó n se t r a s l a d ó á l a fragata, e n u n bote que desde é s t a le fué e n v i a d o ,
e n las aguas de B a d a l o n a , siendo p o r c o n s i g u i e n t e sus i n d i v i d u o s los
p r i m e r o s que en n o m b r e de E s p a ñ a f e l i c i t a r o n a l n u e v o m o n a r c a .
D o n A l f o n s o c o n t e s t ó á sus felicitaciones m a n i f e s t a n d o l a especial sa-
t i s f a c c i ó n que le c a b í a a l e n t r a r en E s p a ñ a p i s a n d o l a t i e r r a catalana,
c u y a g l o r i o s a h i s t o r i a c o n o c í a m u c h o , h a b i é n d o l e i n s p i r a d o v i v o s deseos
de estudiar su c o m e r c i o , s u i n d u s t r i a y su a g r i c u l t u r a ; que q u e r í a m u c h o
á C a t a l u ñ a y que e l t í t u l o que l l e v a b a c o n m á s o r g u l l o era e l de conde de
Barcelona.
E s t o ú l t i m o h a b í a l o d i c h o , casi e n los m i s m o s t é r m i n o s , C a r l o s V a l pre-
g u n t a r l e los concelleres de l a c i u d a d q u é clase de r e c e p c i ó n q u e r í a q u e
le hiciese l a c a p i t a l d e l P r i n c i p a d o ,
P r e s c i n d i e n d o de l a e x p l o s i ó n de e n t u s i a s m o que era de esperar de los
alfonsinos consecuentes y á p r u e b a de adversidades y de l a g e n e r a l y con-
tagiosa e m o c i ó n que n o p o d í a n m e n o s de p r o d u c i r las repetidas a c l a m a -
ciones, e l e s t a m p i d o de las salvas disparadas p o r los fuertes y p o r los b u -
ques de guerra, e l r e p i c a r de las c a m p a n a s y los acordes de l a m a r c h a
real tocada p o r las b a n d a s m i l i t a r e s de l a carrera, e l acto de l a r e c e p c i ó n
r e s u l t ó i m p o n e n t e p o r e l i n m e n s o g e n t í o que se a g o l p a b a e n las calles y
plazas d e l t r á n s i t o , desde e l p u e r t o h a s t a l a C a t e d r a l , e n d o n d e se c a n t ó
u n solemne Te D e u m .
M u c h o s a p l a u d í a n y v i t o r e a b a n a l rey c o m o i r i s de p a z y s í m b o l o de
orden, m á s que i n s p i r a d o s p o r u n fervoroso d i n a s t i s m o . P o r q u e las gen-
tes acomodadas apetecen l a t r a n q u i l i d a d , las clases p r o d u c t o r a s n e c e s i t a n
e l sosiego de los t i e m p o s n o r m a l e s , y los estragos de l a g u e r r a c i v i l p o r
u n a parte y l a i n s e g u r i d a d de lo v e n i d e r o p o r o t r a t e n í a n los á n i m o s e n
E D A D MODERNA 7
constante zozobra. L a s d i v i s i o n e s d e l p a r t i d o r e p u b l i c a n o , causa p r i n c i p a l

de su r u i n a , h a b í a n l l e n a d o los e s p í r i t u s de siniestros p r e s e n t i m i e n t o s , y
l a n u e v a s i t u a c i ó n creada p o r e l acto d e l 3 de enero t e n í a u n c a r á c t e r a n ó -
malo, t r a n s i t o r i o y ocasionado á t o d o ge'nero de sorpresas y peligros.
M u c h o s que n o se p i c a b a n de p o l í t i c o s y p o r l o m i s m o estaban exentos de
todo fanatismo de b a n d e r í a , se regocijaban de los ú l t i m o s sucesos, v i e n d o
en ellos l a a u r o r a de u n a s i t u a c i ó n p a c í f i c a y d e f i n i t i v a .
L a Correspondencia p r o v i n c i a l de B e r l í n d e f i n í a perfectamente l a s i -
t u a c i ó n diciendo: «Los acontecimientos ocurridos en E s p a ñ a no eran i m -
previstos; pero h a n o c u r r i d o antes de l o que se esperaba. L a s personas
que t o m a r o n l a i n i c i a t i v a e n e l r e c o n o c i m i e n t o d e l G o b i e r n o e s p a ñ o l es-
t u v i e r o n desde e l p r i n c i p i o e n l a c r e e n c i a de que ese G o b i e r n o n o p o d í a
d u r a r , p o r tener u n c a r á c t e r m e r a m e n t e t r a n s i t o r i o . »
E n efecto; i n i c i a d a l a r e a c c i ó n e l 3 de enero de 1874, l a n u e v a s i t u a -
c i ó n entonces creada á t o d a p r i s a n o representaba sino u n c o m p á s de es-
pera.
E l d í a de s u l l e g a d a á B a r c e l o n a f u é obsequiado e l r e y c o n u n b a n -
quete e n e l h i s t ó r i c o S a l ó n de C i e n t o de las Casas C o n s i s t o r i a l e s y l u e g o
c o n u n a f u n c i ó n de g a l a e n e l G r a n T e a t r o d e l L i c e o , e n e l c u a l h i z o l a
c i u d a d a l a r d e ostentoso de s u o p u l e n c i a y b u e n g u s t o .
A l d í a s i g u i e n t e , despue's de o í r u n a m i s a s o l e m n e e n S a n t a M a r í a d e l
M a r y de orar e n l a C a t e d r a l u n b u e n rato, fué á v i s i t a r l a e x p o s i c i ó n de
labores d e l Fomento de l a P r o d u c c i ó n N a c i o n a l , r e s p o n d i e n d o a l d i s c u r -
so que le d i r i g i ó s u presidente d o n P e d r o B o s c h y L a b r ú s : Seré breve en
m i contestación. S i lograse hacer de toda E s p a ñ a u n Barcelona, estoy se-
guro de que hubiera hecho de m i p a t r i a u n a g r a n n a c i ó n . L u e g o reco-
r r i ó las p r i n c i p a l e s v í a s d e l E n s a n c h e , p r e s i d i e n d o l a c e r e m o n i a de colo-
car l a p r i m e r a p i e d r a d e l p r o y e c t a d o I n s t i t u t o de s e g u n d a e n s e ñ a n z a , e n
c u y o acto m a n i f e s t ó e x p e r i m e n t a r u n v i v o p l a c e r e n que l a p r i m e r a pie-
d r a que p o n í a a l p i s a r e l t e r r i t o r i o e s p a ñ o l fuese de u n edificio d e d i c a d o
á l a e n s e ñ a n z a y que este gozo e r a m a y o r t o d a v í a p o r ser B a r c e l o n a l a
c i u d a d e n que este acto se r e a l i z a b a , y a q u e todos sus hijos, e n todas las
clases de l a sociedad, se h a b í a n d i s t i n g u i d o s i e m p r e p o r s u a m o r á l a i n s -
t r u c c i ó n . C o n c l u i d a l a c e r e m o n i a , r e c i b i ó afablemente á dos c o m i s i o n e s
que se l e presentaron, u n a de s e ñ o r a s y o t r a de obreros.
A las tres de l a tarde d e l m i s m o d í a , d o m i n g o 10 de enero, s a l i ó d o n
A l f o n s o de B a r c e l o n a e n l a fragata Navas de Tolosa.
A n t e s de p a r t i r h a b í a firmado u n R e a l D e c r e t o n o m b r a n d o m i n i s t r o s
responsables á las m i s m a s personas q u e f o r m a b a n e l M i n i s t e r i o - R e -
gencia.
A l d í a s i g u i e n t e d e s e m b a r c ó e n V a l e n c i a , e n d o n d e fué i g u a l m e n t e
m u y bien recibido.
A l a u n a de l a t a r d e d e l j u e v e s , 14 de a q u e l mes, l l e g ó á M a d r i d , e n
d o n d e se l e h i z o u n a r e c e p c i ó n entusiasta. P o e s í a s , flores, p a l o m a s , arcos
de t r i u n f o , v í t o r e s y aplausos; las s e ñ o r a s ostentando á g u i s a de manifes-
t a c i ó n l a t r a d i c i o n a l m a n t i l l a , l a p e i n e t a y las flores de l i s ; los p a l a c i o s de
l a n o b l e z a v i s t o s a m e n t e engalanados; las calles y las fachadas de m u c h o s
edificios p r e p a r a d a s y a p a r a u n a i l u m i n a c i ó n g e n e r a l : todas las demos-
traciones de l e a l t a d y regocijo que en tales casos s u e l e n hacerse las h a b í a n

a p e r c i b i d o los m o n á r q u i c o s p a r a que l a e n t r a d a de d o n A l f o n s o en s u
corte eclipsase las t a n celebradas ovaciones que e n B a r c e l o n a y e n V a l e n -
c i a se l e h a b í a n t r i b u t a d o .
C o m o á t o d o esto c o n t i n u a b a n las h o s t i l i d a d e s e n e l N o r t e , e n d o n d e
h a b í a a c u m u l a d o poderosos elementos e l a n t e r i o r G o b i e r n o p a r a e m -
p r e n d e r u n a c a m p a ñ a d e c i s i v a , c o m p r e n d i ó s e l a n e c e s i d a d de p r o s e g u i r l a
c o n e n é r g i c o e m p e ñ o , á c u y o efecto p a r t i ó de M a d r i d e l r e y , e l m a r t e s 19
de d i c h o mes*de enero, p a r a ponerse a l frente de las tropas.
A s u paso p o r Zaragoza, le r e c i b i e r o n t a m b i é n c o n g r a n d í s i m o entu-
siasmo.
E n las p r o v i n c i a s azotadas p o r l a g u e r r a i b a n c a d a d í a e n a u m e n t o las
presentaciones de los carlistas. L o s i r r e c o n c i l i a b l e s b a t í a n s e á l a desespe-
rada, e x t r e m a n d o s u i r a y e n s a ñ a m i e n t o . E l r e y p u b l i c a b a a l m i s m o
t i e m p o u n manifiesto, i n v i t a n d o á todos los e s p a ñ o l e s , s i n d i s t i n c i ó n de
p a r t i d o , á adherirse á l a m o n a r q u í a c o n s t i t u c i o n a l y ofreciendo á todos
p e r d ó n y o l v i d o de l o pasado.
N o hablaremos de las tristes p o s t r i m e r í a s de a q u e l l a g u e r r a f r a t r i c i d a ;
n o recordaremos los grandes sacrificios que d e b i e r o n hacerse p a r a p o n e r
t é r m i n o á a q u e l l a l u c h a i m p í a q u e asolaba las m á s preciosas comarcas de
E s p a ñ a c u b r i é n d o l a s de sangre y de r u i n a s . Otros h a n hecho esta d o l o r o s a
n a r r a c i ó n , c o n u n a c o m p e t e n c i a de que nosotros carecemos p o r c o m p l e t o ,
e n l a g r a n d e o b r a de l a c u a l este l i b r o es c o m o u n a p é n d i c e c o m p e n -
dioso.
Sólo nos i n c u m b e hacer c o n s t a r que desde l a p r o c l a m a c i ó n de l a m o -
n a r q u í a , y m e r c e d á las causas q u e m á s a r r i b a a p u n t a m o s , c a d a d í a i b a n
a u m e n t a n d o las esperanzas y las p r o b a b i l i d a d e s de que l a r e s t a u r a c i ó n do
l a paz s e g u i r í a m u y p r o n t o á l a d e l trono. Y estos s í n t o m a s a d v e r t í a n s e
e n e l terreno d i p l o m á t i c o a l p a r que e n l a a c t i t u d de los e j é r c i t o s belige-
rantes.
E n efecto; e n 16 de febrero v e r i f i c ó s e en e l p a l a c i o r e a l l a solemne re-
c e p c i ó n de los embajadores de P o r t u g a l y de R u s i a , que e n n o m b r e de
sus respectivos p a í s e s v e n í a n á reconocer a l n u e v o m o n a r c a . A l d í a s i -
g u i e n t e se c e l e b r a r o n las de los e n v i a d o s de F r a n c i a y A u s t r i a , e l 24 las
de los embajadores de B é l g i c a y A l e m a n i a , e l 26 l a d e l representante de
I n g l a t e r r a y e l 3 de m a y o l a d e l N u n c i o d e l P a p a .
D i b u j á b a n s e e n t r e t a n t o las t e n d e n c i a s y las aspiraciones de los p a r t i -
dos. L a Epoca, e l m á s c a r a c t e r i z a d o de los p e r i ó d i c o s m i n i s t e r i a l e s , pro-
c l a m a b a l a n e c e s i d a d de a t e n d e r á l a o r g a n i z a c i ó n p o l í t i c a d e l p a í s , h a -
c i é n d o l a p o r m a n e r a tan l i b e r a l y a m p l i a que á s u s o m b r a p u d i e s e n cobi-
jarse todos los p a r t i d o s m o n á r q u i c o s , pues p a r a l e v a n t a r u n edificio s ó l i d o
era preciso d o t a r l o de c i m i e n t o s robustos.
l i e p l i c a b a á esto L a Lberia q u e e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l d e b í a estar á
l a expectativa, a p l a z a n d o sus declaraciones de a d h e s i ó n h a s t a q u e e l G o -
b i e r n o concillase sus palabras c o n sus obras y n o tratase á los que l l a m a -
b a i n t e n c i o n a l m e n t e sagastinos c o n m a r c a d o desapego y s i s t e m á t i c a
h o s t i l i d a d , e n vez de hacer l a d e b i d a j u s t i c i a á sus m e r e c i m i e n t o s p o r l o s
servicios prestados á l a c a u s a de l a l i b e r t a d h e r m a n a d a c o n e l o r d e n .
EDAD MODERNA 9
A l o c u a l r e s p o n d í a á su vez l a p r e n s a m i n i s t e r i a l que los c o n s t i t u c i o -

nales c o n f u n d í a n l a s t i m o s a m e n t e l a m o n a r q u í a c o n s t i t u c i o n a l , i n v i o l a b l e
e irresponsable, c o n e l G o b i e r n o responsable que ejercitaba e l p o d e r e n s u
nombre.
t i n a v e z e n t a b l a d a l a d i s c u s i ó n , era i n d u d a b l e que m á s ó m e n o s tarde
h a b í a de encontrarse l a f ó r m u l a d e l r e c o n o c i m i e n t o . T a l era l a o p i n i ó n
general, c o r r o b o r a d a p o r m u c h o s y m u y v e h e m e n t e s i n d i c i o s .
P o r de c o n t a d o que no p o d í a n menos de s u r g i r d i f i c u l t a d e s suscitadas
por los recelos y a u n p o r los celos de a l g u n o s de los alfonsinos consecuen-
tes y leales de siempre, q u e — c o m o d e c í a e l Eco de E s p a ñ a —no p o d í a n lle-
v a r s u i m p r e v i s i ó n h a s t a e l p u n t o de v e r s i n a l a r m a ejercer u n a influen-
c i a p r e p o n d e r a n t e en l a n u e v a s i t u a c i ó n á h o m b r e s q u e antes de resol-
verse á reconocer l a l e g a l i d a d existente, m a n i f e s t a n d o s u l e a l y p ú b l i c a
a d h e s i ó n a l r e y d o n A l f o n s o y p r e s t a n d o apoyo á s u G o b i e r n o , e x c i t a b a n
á é s t e á d i v o r c i a r s e , ó p r e s c i n d i r de los e l e m e n t o s conservadores h i s t ó r i -
cos que c o n s t i t u í a n e l n ú c l e o p r i n c i p a l y l a base m á s s ó l i d a d e l p a r t i d o
n a c i o n a l alfonsino.
L a r e s t a u r a c i ó n es l a m á s a r d u a de las empresas p o l í t i c a s , p o r q u e sólo
p u e d e n l l e v a r l a felizmente á cabo los h o m b r e s capaces de ostentar u n a
m a g n a n i m i d a d y a b n e g a c i ó n m u y grandes, t e n i e n d o m u c h o s agravios
que v e n g a r y l e g í t i m a s reparaciones que p e d i r p o r su fidelidad a c r i s o l a d a
en e l i n f o r t u n i o .
Sea c o m o fuere, t a l sesgo i b a n t o m a n d o las cosas, que los espectado-
res desinteresados n o p u d i e r o n menos de creer que todo se a n d a r í a p o r
l a fuerza de los a c o n t e c i m i e n t o s , e n c a r g á n d o s e e l t i e m p o de i r estrechan-
do las distancias. E n p r u e b a de ello c i t á b a s e u n suelto d e l y a m e n c i o n a d o
Eco de España—ipocos d í a s antes t a n h u r a ñ o - e n e l c u a l , d a n d o c u e n t a
de u n a e n t r e v i s t a que h a b í a n celebrado los s e ñ o r e s C á n o v a s y Sagasta,
t r a t a n d o de las relaciones q u e d e b í a n tener los p a r t i d o s legales c o n e l
n u e v o p r i n c i p i o de gobierno, d a b a ostensibles m u e s t r a s de s a t i s f a c c i ó n y
tolerancia. S i n embargo, p o r p u n t o general, s u c e d í a l o que e n casos tales
no puede menos de acontecer. N i unos n i otros q u e r í a n que se dijese que
ellos h a b í a n dado los p r i m e r o s pasos.
L o que m á s eficaz y d e c i s i v a m e n t e c o n t r i b u y ó en aquellos m o m e n t o s
á l a r e c í p r o c a a p r o x i m a c i ó n de ambos p a r t i d o s f u é l a l a r g a y afectuosa
e n t r e v i s t a que e l d u q u e de l a T o r r e c e l e b r ó c o n e l r e y e n 8 de m a r z o . E s
fama que p r e g u n t á n d o l e d o n Alfonso s i e n e l caso de que l a g u e r r a h i -
ciese necesario s u concurso y e l d e l p a r t i d o que a c a u d i l l a b a p o d r í a c o n t a r
c o n él, l a c o n t e s t a c i ó n f u é a f i r m a t i v a de u n m o d o c a t e g ó r i c o y t e r m i n a n -
te. Dijese t a m b i é n que, a l d i f u n d i r s e l a n u e v a , a c u d i e r o n los c o n s t i t u c i o -
nales e n t r o p e l á casa d e l d u q u e , c o n t á n d o s e que á l a u n a de l a n o c h e
h a b í a a ú n 60 coches á su p u e r t a .
O t r o suceso o c u r r i ó aquellos d í a s que v i n o á robustecer l a s i t u a c i ó n
c o n u n e l e m e n t o de g r a n v a l í a E n 18 de d i c h o mes p r e s e n t ó s e d o n R a m ó n
C a b r e r a e n l a e m b a j a d a de E s p a ñ a á prestar o b e d i e n c i a y fidelidad a l r e y
d o n A l f o n s o . E s t e acto no t a r d ó e n p r o d u c i r sus n a t u r a l e s frutos, pues
varios jefes i m p o r t a n t e s d e l c a r l i s m o verificaron en s e g u i d a s u presenta-
c i ó n á los c ó n s u l e s e s p a ñ o l e s de l a frontera y desde entonces f u é y a v i s i -
b l e l a d e s c o m p o s i c i ó n que m i n a b a las huestes carlistas p o r o b r a de u n a

p r o p a g a n d a d i s o l v e n t e y t a n t o m á s fructuosa c u a n t o que se e j e r c í a en u n
terreno abonado p o r e l cansancio y las decepciones.
C l a m ó entonces m á s que n u n c a l a p r e n s a m i n i s t e r i a l que y a era h o r a
de que los c o n s t i t u c i o n a l e s dijesen de u n a vez s i se r e s o l v í a n á acatar 6
á consolidar l a s i t u a c i ó n . « Y a no es t i e m p o de a n d a r j u g a n d o a l escondi-
te, á los e n i g m a s y acertijos, d e c í a u n p e r i ó d i c o oficioso.—Esto es querer
y n o atreverse; es estar á las m a d u r a s siempre; es f a l t a de f o r m a l i d a d ,
falta de v a l o r y m á s que tocio, falta de i n t e l i g e n c i a ; es n o conocer los ele-
m e n t o s p o l í t i c o s en que se v i v e , n i l a n a c i ó n que se p r e t e n d e d i r i g i r y go-
bernar. L o s e s p a ñ o l e s d i s c u l p a n m á s u n a c a l a v e r a d a h e c h a c o n l a con-
ciencia de hacer b i e n , que u n a c u q u e r í a p o r c á l c u l o q u e r i e n d o estar á
todos los vientos y j u g a n d o á todo j u e g o . »
A l m i s m o t i e m p o . L a Política, p e r i ó d i c o que n o p o d í a parecer sospe-
choso á los constitucionales, a p r e m i á b a l e s t a m b i é n h a c i é n d o l e s observar
que l a a d h e s i ó n de C a b r e r a y l a v e n i d a d e l N u n c i o h a b í a n r o b u s t e c i d o
ciertos elementos que e l p a r t i d o l i b e r a l d e b í a c o n t r a r r e s t a r á t o d a costa
y s i n p é r d i d a de momento^ pues h a b í a p e l i g r o e n l a d e m o r a .
T o d o esto era m u y sensato; pero l a d i c h o s a f ó r m u l a l l e v a b a trazas de
ser u n parto laborioso. N o b i e n se t r a t ó de r e d a c t a r l a , c o n c r e t a n d o los
p r i n c i p i o s y las aspiraciones d e l p a r t i d o , a p a r e c i e r o n e n e l acto dos ten-
dencias inconciliables. L o s generales Serrano y Topete y e l s e ñ o r Sagasta
eran los encargados de r e d a c t a r e l d o c u m e n t o ; m a s i m p o s i b i l i t a d o s los
dos p r i m e r o s ele efectuarlo p o r los altos cargos q u e d e s e m p e ñ a b a n e n l a
m i l i c i a , r e c a y ó e x c l u s i v a m e n t e este c o m e t i d o e n e l s e ñ o r Sagasta, e l c u a l
p r o p e n d í a á a p r o x i m a r s e á los r a d i c a l e s de m o d o t a l que los s e ñ o r e s San-
ta Cruz, Alonso M a r t í n e z y Candan, inclinados por el contrario á l a polí-
tica d e l s e ñ o r C á n o v a s , r e d a c t a r o n p o r s u p a r t e o t r a f ó r m u l a , b u s c a n d o
t a m b i é n firmas de a d h e s i ó n entre sus c o r r e l i g i o n a r i o s .
C e l e b r ó s e c o n este m o t i v o e n casa d e l s e ñ o r S a n t a C r u z u n a r e u n i ó n
de representantes de varias fracciones m o n á r q u i c a s liberales á l a c u a l
asistieron n o sólo los a n t i g u o s u n i o n i s t a s , sino t a m b i é n los liberales d e l
p a r t i d o moderado, representados e n l a p r e n s a p o r E l Tiempo (1).
E s t a e s c i s i ó n d i ó m o t i v o á u n a a c a l o r a d a p o l é m i c a entre los dos ban-
dos. D e c í a n los disidentes e n su manifiesto de 14 de m a y o que e l p a r t i d o
c o n s t i t u c i o n a l , t a l c o m o lo c o n c e b í a e l s e ñ o r Sagasta, n o e s t a r í a c o n sus
p r i n c i p i o s sino d e n t r o de l a m o n a r q u í a que los respetase, y como q u i e r a
que c o n i g u a l derecho que el s e ñ o r Sagasta p o d í a n los conservadores, los
(l) E l Sr. D . Juan Lorenzana, individuo que había sido del Gobierno Provisional
en 18G8, escribió en aquel tiempo una notabilísima carta dirigida al periódico L a Pa-
tria, que decía así: «Desde que hube adquirido en Eoma cabal conocimiento del cam-
bio político ocurrido en nuestra patria el 30 de diciembre último, no sólo reconocí j
acátela, monarquía constitucional de don Alfonso X I I , sino que con hechos positivos
demostré mi intención y propósito de cooperar leal y desinteresadamente á su afianza-
miento y consolidación. Pero algunos actos anteriores de mi vida pública, ejecutados
con plena conciencia de su delicadeza y trascendencia, me imponen, creo yo, una cier-
ta modestia y compostura, si no en la profundidad y firmeza, al menos en la explosión
de mis afecciones dinásticas.»
E D A D MODERNA 11
m o d e r a d o s h i s t ó r i c o s y los r a d i c a l e s e l e v a r i d é n t i c a s pretensiones, s i se-

mejante d e l i r i o se elevase á d o c t r i n a , difícil f u e r a p r e d e c i r l o q u e q u e d a -
ría del sistema constitucional y del r é g i m e n representativo.
D i o l a p o l é m i c a m u c h o j u e g o , c r u z á n d o s e e n e l l a escritos b a s t a n t e
acerbos, e n los cuales se p a t e n t i z a b a e l d u a l i s m o que e n estado l a t e n t e
h a b í a e x i s t i d o h a s t a entonces e n las aspiraciones de los h o m b r e s p o l í t i c o s
que c o n s t i t u í a n l a p l a n a m a y o r d e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l . D e a q u í l a m a -
l i g n a i n s i s t e n c i a c o n que se c o m p l a c í a l a p r e n s a d i n á s t i c a e n estrechar á
los adeptos de esa f r a c c i ó n p a r a que p a l a d i n a m e n t e declarasen de q u é
m o n a r q u í a e r a n m o n á r q u i c o s y de q u é c o n s t i t u c i ó n e r a n c o n s t i t u c i o n a -
les. E n v e r d a d , l a p r e g u n t a d i s t a b a m u c h o de ser c a r i t a t i v a . A b i e n que,
en ú l t i m o resultado, a s í los que p r e t e n d í a n q u e e l ú l t i m o G o b i e r n o de l a
E e v o l u c i ó n c a r e c í a de i d e a l p r o p i o , c o m o los q u e s o s t e n í a n que s u p r o p ó -
sito h a b í a sido facilitar e l c a m i n o á l a R e s t a u r a c i ó n , a c e p t á b a n l a y a en
p r i n c i p i o , s i n negarse s i s t e m á t i c a m e n t e á prestarle sus s e r v i c i o s .
Sea c o m o fuere, los disidentes y los d e m á s m o n á r q u i c o s que h a b í a n
asistido á l a j u n t a m a g n a r e u n i d a e n casa d e l s e ñ o r S a n t a C r u z , c o n v o c a -
r o n c o n a n u e n c i a de l a a u t o r i d a d á los que h a b í a n sido d i p u t a d o s ó sena-
dores de sus respectivos p a r t i d o s , los cuales se r e u n i e r o n e l d í a 20 de
m a y o e n e l p a l a c i o d e l Senado, asistiendo a l acto 341 e x d i p u t a d o s ó e x
senadores y a d h i r i é n d o s e á é l 238.
H a b i é n d o s e acordado que o c u p a s e n p o r o r d e n de a n t i g ü e d a d l a presi-
d e n c i a los q u e h a b í a n ejercido este cargo e n e l Congreso, c o r r e s p o n d i ó
esta h o n r a á d o n A l e j a n d r o M o n , á q u i e n r e e m p l a z ó p o r causa de cansan-
cio d o n L u i s M a y a n s . E l r e s u l t a d o de esta g r a n j u n t a lo e x p r e s a y c o m -
p e n d i a u n a p r o p o s i c i ó n que se p r e s e n t ó y fué u n á n i m e m e n t e a p r o b a d a ,
l a c u a l d e c í a de este m o d o :
« L a r e u n i ó n d e c l a r a que e l t é r m i n o de dos g u e r r a s civiles, l a conser-
v a c i ó n d e l o r d e n y de l a l i b e r t a d y e l p r o n t o ejercicio de las libertades
p a r l a m e n t a r i a s d e p e n d e n e s e n c i a l m e n t e d e l a f i a n z a m i e n t o de l a m o n a r -
q u í a de d o n A l f o n s o X I I y de l a l e g a l i d a d c o m ú n , y todos sus i n d i v i d u o s
se c o m p r o m e t e n a l l o g r o de estos deseados y p a t r i ó t i c o s fines,
» U n a c o m i s i ó n de n o t a b i l i d a d e s , c o m p u e s t a de t r e i n t a y n u e v e i n d i v i -
duos, f o r m u l a r á las bases de l a l e g a l i d a d c o m ú n . »
A c o n s e c u e n c i a de este acuerdo, n o m b r ó s e u n a c o m i s i ó n de t r e i n t a y
n u e v e i n d i v i d u o s , l a c u a l á s u v e z n o m b r ó u n a s u b c o m i s i ó n de nueve, á
l a c u a l se confirió e l c o m e t i d o de r e d a c t a r u n p r o y e c t o de C o n s t i t u -
ción.
C o m o s i e n las altas esferas d e l E s t a d o hubiese e l p r o p ó s i t o de s e ñ a -
l a r u n a p a u t a de c o n d u c t a y ofrecer u n a e s p o n t á n e a g a r a n t í a de i m p a r -
c i a l i d a d y o l v i d o bastante á desvanecer todo resabio de desconfianza,
d i ó s e entonces (17 de j u n i o ) u n a c o m i d a e n p a l a c i o á l a que fueron
i n v i t a d a s las personas m á s calificadas de todas las fracciones m o n á r q u i -
cas. E l s e ñ o r Sagasta y sus amigos, q u e a u n no h a b í a n puesto los pies e n
e l real a l c á z a r desde e l d í a que f u é p r o c l a m a d a l a R e s t a u r a c i ó n , f u e r o n
con este m o t i v o á ofrecer sus respetos a l r e y horas antes de a s i s t i r a l
banquete.
E l paso estaba d a d o . Y a n o p o d í a l a prensa c o n s e r v a d o r a z a h e r i r á los
sagastinos e c h á n d o l e s e n cara sus n e b u l o s i d a d e s y v a c i l a c i o n e s , pues L a

Iberia, ó r g a n o de su p a r t i d o , p u b l i c ó d e s p u é s de este acto u n a r t í c u l o
d e s h a c i é n d o s e e n elogios d e l m o n a r c a .
Dos c a m i n o s se o f r e c í a n p a r a r e a l i z a r l a e m p r e s a a c o m e t i d a p o r l a
asamblea de los p a r t i d o s d i n á s t i c o s : e l de m o d i f i c a r e n sentido l i b e r a l l a
c o n s t i t u c i ó n de 1845, que los m o d e r a d o s c o n s i d e r a b a n t o d a v í a c o m o e l
n o n p l u s u l t r a de los c ó d i g o s f u n d a m e n t a l e s y e l de r e f o r m a r en s e n t i d o
conservador l a de 1869, c u y o e s p í r i t u n o j u z g a b a n los d e m ó c r a t a s alte-
r a b l e d e s p u é s de l a e v o l u c i ó n p r o g r e s i v a que se h a b í a r e a l i z a d o e n los
á n i m o s d u r a n t e e l p e r í o d o r e v o l u c i o n a r i o . L a p r e n s a m i n i s t e r i a l aconseja-
b a que se procediese e n a s u n t o de t a n t a t r a s c e n d e n c i a c o n e s p í r i t u p r á c -
tico y c o n c i l i a d o r , e n t a n t o que otros, c u y a v o z l l e v a b a L a Iberia, con-
c e d í a n m u y escasa i m p o r t a n c i a á las tareas c o n s t i t u y e n t e s que p u d i e s e n
hacerse fuera d e l P a r l a m e n t o . N o t e n í a n e n c u e n t a que a q u e l trabajo
s i e m p r e h a b í a de r e s u l t a r c u a n d o m e n o s u n pacto de c o n c o r d i a entre los
partidos c o n s t i t u c i o n a l e s d i n á s t i c o s , u n a r e c o p i l a c i ó n de las bases ó p r i n -
cipios sobre que h a b í a de fundarse l a l e g a l i d a d c o m ú n p o r todos acata-
d a y sostenida.
P e r o l a t a l f ó r m u l a de c o n c i l i a c i ó n era, y n o p o d í a m e n o s de ser, u n a
o b r a p o r todo e x t r e m o a r d u a y o c a s i o n a d a á i r r e m e d i a b l e s desavenen-
cias. A l d i s c u t i r s e e l a r t í c u l o 11, q u e c o n t e n í a l a base religiosa, e l m a r -
q u é s ele Corbera, d o n A l e j a n d r o M o n y d o n L u i s M a y a n s l o c o m b a t i e r o n ,
con u n a respetable f r a c c i ó n de los t r e i n t a y nueve, d i c i e n d o que l o que
se les p e d í a n o era y a u n a c o n c i l i a c i ó n necesaria p a r a l a s a l v a c i ó n de los
p r i n c i p i o s conservadores, sino u n a a p o s t a s í a y u n a c o n d e n a c i ó n de l a m á s
f u n d a m e n t a l d o c t r i n a conservadora.
M i e n t r a s de este m o d o se p r o d u c í a l a a l a r m a e n las conciencias t i m o -
ratas, c o n g r a n c o n t e n t a m i e n t o de los carlistas, l e í a s e e n L a B a n d e r a Es-
p a ñ o l a , ó r g a n o de los radicales: « E l e s p í r i t u de i n t r a n s i g e n c i a de escuela
que en e l p r o y e c t o de c o n s t i t u c i ó n d o m i n a ; e l c o m p l e t o o l v i d o e n q u e
deja e l p e r í o d o r e v o l u c i o n a r i o p o r q u e n u e s t r o p a í s h a pasado, en e l c u a l ,
por l o menos, se h a n h e c h o c o s t u m b r e s p o l í t i c a s ; e l m a l e n c u b i e r t o apego
que se manifiesta en favor de p r á c t i c a s y a j u z g a d a s , que e n p r i v a d o se
c o n d e n a n p o r aquellos m i s m o s que e n p ú b l i c o las q u i e r e n restablecer y
las defienden, n o son e n m a n e r a a l g u n a g a r a n t í a de que se b u s q u e de
buena fe e l p l a n t e a m i e n t o d e l s i s t e m a r e p r e s e n t a t i v o . » Y E l D i a r i o Es-
p a ñ o l le h a c í a coro, d i c i e n d o que los autores d e l p r o y e c t o e r a n m á s reac-
cionarios que d o n Carlos, y a que é s t e h a b í a d i c h o e n u n a c a r t a fechada
en octubre de 1869 que no t e n í a i n c o n v e n i e n t e e n c o n v o c a r p o r m e d i o
del sufragio u n i v e r s a l las Cortes que h a b í a p r o m e t i d o .
E n c a m b i o , los m i n i s t e r i a l e s , a l felicitarse de l a t e r m i n a c i ó n d e l pro-
yecto, ensalzaban s u e s p í r i t u c o n c i l i a d o r d i c i e n d o que, á f a l t a de otras
razones, q u e d a b a é s t e suficientemente d e m o s t r a d o e n e l m e r o h e c h o de
c o m b a t i r l o c o n t a n t a s a ñ a todos los p a r t i d o s e x t r e m o s .
E n r e a l i d a d de v e r d a d , a l redactar e l p r o y e c t o c o n s t i t u c i o n a l en l a
parte r e l a t i v a á l a m o n a r q u í a , l a l e g i t i m i d a d h e r e d i t a r i a , e l p o d e r ejecu-
t i v o y todo lo concerniente á estas i m p o r t a n t í s i m a s bases, a s í l a s u b c o m i -
s i ó n como l a c o m i s i ó n de los t r e i n t a y n u e v e dejaron subsistentes y casi
E D A D MODERNA 13
í n t e g r a s las disposiciones de l a C o n s t i t u c i ó n de 1845 referentes á estas

materias. P o r este l a d o n o t e n í a n m o t i v o de q u e j a n i a u n a q u e l l o s con-
s e j a d o r e s que p e d í a n l a r e s u r r e c c i ó n p u r a y s i m p l e de este c ó d i g o f u n -
d a m e n t a l , c o n s i d e r a d o p o r ellos c o m o u n i n s u p e r a b l e dechado de sabi-
duría.
E n lo relativo á l a provincia y el municipio, dejáronse í n t e g r a s para
las leyes especiales q u e p o s t e r i o r m e n t e d e b í a n d i c t a r s e las cuestiones de
gobierno y a d m i n i s t r a c i ó n p r o v i n c i a l y m u n i c i p a l de m a y o r trascenden-
cia,, c o m o p o r e j e m p l o l a d e l n o m b r a m i e n t o de alcaldes, q u e h a b í a m o t i -
v a d o e n 1840 e l l e v a n t a m i e n t o c o n t r a l a r e g e n c i a de d o ñ a M a r í a C r i s t i n a .
F a c u l t á b a s e a l G o b i e r n o p a r a a p l i c a r á las p r o v i n c i a s de U l t r a m a r , e n
todo ó en parte, c u á n d o y c ó m o l o j u z g a s e o p o r t u n o , las leyes de l a Pe-
n í n s u l a ; q u e e r a dejar a l a r b i t r i o m i n i s t e r i a l e l re'gimen de las .colonias.
Este p r o y e c t o s u s c i t ó grandes debates en e l seno de l a c o m i s i ó n . L o
firmaron 26 i n d i v i d u o s , 8 p r o t e s t a r o n c o n t r a él y 5 se a b s t u v i e r o n de vo-
tar, b i e n que s i n protesta. D e a h í t o m a r o n pie los p e r i ó d i c o s de l a oposi-
c i ó n p a r a sostener q u e l a c o n c i l i a c i ó n r e a l i z a d a e n los p r i m e r o s d í a s d e l
t r i u n f o estaba a m e n a z a d a de m u e r t e . J u s t i f i c a b a n este v a t i c i n i o r e c o r d a n -
do lo o c u r r i d o a l d i s c u t i r s e l a base r e l i g i o s a y las d i v i s i o n e s q u e y a empe-
z a b a n á manifestarse c o n m o t i v o de l a c u e s t i ó n d e l sufragio, q u e u n o s
q u e r í a n r e s t r i n g i d o y otros u n i v e r s a l , p a r a que l a s a n c i ó n p o p u l a r v i n i e s e
á robustecer l a realeza.
E n efecto, e r a i m p o s i b l e d e s t r u i r los g é r m e n e s de d i s i d e n c i a que exis-
t í a n e n t r e los d i n á s t i c o s de l a v í s p e r a y los n e ó f i t o s á los cuales t i l d a b a n
a q u é l l o s de m o n á r q u i c o s c i r c u n s t a n c i a l e s , a c u s á n d o l e s de tener u n pie e n
l a l e g a l i d a d y otro e n e l c a m p o r e v o l u c i o n a r i o L o s e n e m i g o s de l a s i t u a -
c i ó n a p r o v e c h a b a n n a t u r a l m e n t e t o d a c o y u n t u r a p a r a a h o n d a r estas d i -
visiones, en t a n t o que l a p r e n s a m i n i s t e r i a l h a c í a desesperados esfuerzos
p a r a e v i t a r su desarrollo, encareciendo l a n e c e s i d a d de d i s t i n g u i r « e n t r e
el e s p í r i t u r e a c c i o n a r i o d e l p a í s , q u e es e l deseo de o r d e n y e l o d i o á l a
a n a r q u í a , y l a r e a c c i ó n de l a i n t r a n s i g e n c i a , que l o m i s m o se h a l l a e n l a
r e t a g u a r d i a d e l p a r t i d o m o d e r a d o , que e n l a d e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l »
A d e c i r v e r d a d , l a m e j o r defensa que p o d í a h a c e r e l g a b i n e t e de s u
c o n d u c t a era m o s t r a r l a s a ñ a c o n que le a t a c a b a n todas las i n t r a n s i g e n -
cias; m a s esta d i v e r g e n c i a t a n r a d i c a l de apreciaciones que su p a r t i d o n o
p o d í a m e n o s de ensalzar c o m o u n a g r a n p r u e b a de t i n o p r á c t i c o y de cor-
d u r a p o l í t i c a , h i r i ó l e de m u e r t e e l d í a q u e h i z o s e n t i r s u l e t a l i n f l u e n c i a
en e l p r o p i o seno d e l m i n i s t e r i o .
E l p r o g r a m a de c o n d u c t a d e l s e ñ o r C á n o v a s d e l C a s t i l l o é l m i s m o l o
e x p l i c ó de u n a m a n e r a m u y g r á f i c a y c o n c i s a pocos a ñ o s d e s p u é s e n e l
Congreso, c u a n d o dijo:
« L a r e v o l u c i ó n de 1868 f u é o c a s i o n a d a p o r l a d i v i s i ó n d e l p a r t i d o m o -
n á r q u i c o : los u n o s se q u e d a r o n d e l l a d o de a c á de A l c o l e a , los otros pa-
saron d e l l a d o de allá. P o r eso todos m i s esfuerzos se d i r i g i e r o n á c o n c i l i a r
á todos los m o n á r q u i c o s y c u a n d o l o c o n s e g u í n o l l a m é R e s t a u r a c i ó n á l a
c o n t r a r r e v o l u c i ó n , sino Conciliación ( I ) . »
(1) Sesión del Congreso, de 11 de julio de 1879.

TOMO X X V
Pero h a y ocasiones en las cuales l a c o n c i l i a c i ó n es u n a o b r a t i t á n i c a ,

u n a empresa p u n t o menos que i r r e a l i z a b l e .
P o r m á s que l a p r e n s a oficiosa calificase de interesados e n c a r e c i m i e n -
tos los siniestros a u g u r i o s de las oposiciones, ello es que é s t o s se f u n d a b a n
en las dificultades que l a h e t e r o g é n e a a m a l g a m a de elementos p o l í t i c o s
que c o n s t i t u í a l a s i t u a c i ó n n o p o d í a menos de acarrearle e n u n p l a z o p o c o
lejano. L a s graves y trascendentales cuestiones que d e b i e r o n t r a t a r s e
m u y presto p u s i e r o n de manifiesto e l e s c o n d i d o d u a l i s m o q u e e x i s t í a e n
el gabinete y c u y a d e l e t é r e a i n f l u e n c i a no fueron p a r t e á c o n t r a r r e s t a r
p o r m u c h o t i e m p o todo e l t a l e n t o y p e r i c i a d e l presidente d e l Consejo,
p o r q u e h a y asuntos de t a l m o n t a que n o cabe e n ellos t r a n s a c c i ó n n i
arreglo.
A s í es que á n a d i e s o r p r e n d i ó l a n o t i c i a de l a p r i m e r a c r i s i s m i n i s t e -
r i a l o c u r r i d a e n e l n u e v o reinado. H a c í a m u c h o t i e m p o que estaba p r e v i s -
t a c o m o de todo p u n t o i n e v i t a b l e . S u s o l u c i ó n se r e a l i z ó e l d í a 12 de se-
tiembre, f o r m á n d o s e e l s i g u i e n t e m i n i s t e r i o : P r e s i d e n c i a y G u e r r a , d o n
J o a q u í n J o v e l l a r ; E s t a d o , conde de Casa V a l e n c i a ; H a c i e n d a , d o n P e d r o
Salaverría; Gracia y Justicia, don Fernando Calderón Collantes; Marina,
d o n Santiago D u r á n y L i r a ; G o b e r n a c i ó n , d o n F r a n c i s c o E o m e r o R o b l e d o ;
F o m e n t o , d o n C r i s t ó b a l M a r t í n de H e r r e r a ; U l t r a m a r , d o n A d e l a r d o L ó -
pez de A y a l a .
S e g ú n se dijo entonces, e l consejo de m i n i s t r o s d e l c u a l s u r g i ó l a c r i s i s
d u r ó seis horas, d u r a n t e las cuales h i z o e l s e ñ o r C á n o v a s todos los esfuer-
zos i m a g i n a b l e s p a r a e v i t a r que v i n i e s e n las cosas á p u n t o de r o m p i m i e n -
to. A t r i b u y ó s e l a causa i n m e d i a t a de é s t e á l a d i v e r g e n c i a de pareceres
que se m a n i f e s t ó entre los m i n i s t r o s a l d i s c u t i r s e e l p r o c e d i m i e n t o elec-
toral. E l s e ñ o r C á n o v a s y los s e ñ o r e s S a l a v e r r í a , J o v e l l a r , R o m e r o R o b l e -
do, A y a l a y e l m i n i s t r o de M a r i n a o p i n a b a n que d e b í a emplearse e l siste-
m a que á l a s a z ó n p o d í a considerarse vigente, a l paso que e l s e ñ o r C a s t r o
e r a de c o n t r a r i o parecer, a d h i r i é n d o s e a l m i s m o e l s e ñ o r O r o v i o . E l s e ñ o r
C á r d e n a s a p e t e c í a u n a f ó r m u l a de t r a n s a c c i ó n , d i c t a m e n q u e á n a d i e sa-
tisfizo.
C r e y ó s e e n los p r i m e r o s m o m e n t o s que e l s e ñ o r C á n o v a s se e n c a r g a r í a
de formar e l n u e v o m i n i s t e r i o ; pero c o m o n o se p r e s t a b a á ello sino á c o n -
d i c i ó n de que e n él quedase l a r e p r e s e n t a c i ó n d e l a n t i g u o p a r t i d o m o d e -
rado, no p u d o llegarse á v í a s de arreglo.
V a r i a s veces r o g ó e l rey a l s e ñ o r C á n o v a s q u e h i c i e s e u n esfuerzo p a r a
i n t e n t a r l a r e o r g a n i z a c i ó n d e l m i n i s t e r i o ; m a s v i e n d o l a fuerza de las ra-
zones que á ello o p o n í a l a d e l i c a d e z a d e l p r e s i d e n t e d e l Consejo, confirió
por i n d i c a c i ó n de é s t e e l encargo a l g e n e r a l J o v e l l a r y a l s e ñ o r S a l a v e r r í a
A j u z g a r p o r los antecedentes de sus i n d i v i d u o s , representaba e l nuevo
m i n i s t e r i o las d o c t r i n a s y las tendencias de l a a n t i g u a U n i ó n L i b e r a l . E l
s e ñ o r C á n o v a s d e c í a á cuantos q u e r í a n oirle q u e él y sus a m i g o s estaban
dispuestos á prestar t o d o su apoyo, firme é i n q u e b r a n t a b l e , a l g a b i n e t e
que á su i n d i c a c i ó n acababa de formarse.
E n cuanto a l s e ñ o r J o v e l l a r , n o o c u l t a b a s u o p i n i ó n de que l a p r i m e r a
necesidad d e l p a í s era l a c o n c l u s i ó n de l a g u e r r a y q u e á este fin d e b í a n
consagrarse todos los c u i d a d o s y todos los esfuerzos d e l xobierno, a u n q u e
EDAD MODERNA 15
siempre c o n e l p r o p ó s i t o de c o n v o c a r las Cortes y hacerlas a r b i t r a s de l a

c o n s t i t u c i ó n d e f i n i t i v a d e l p a í s , e n c u a n t o l a paz fuese u n hecho y n o u n a
esperanza.
P o r r e g l a general, l a p r e n s a extranjera, y e n especial l a i n g l e s a , mos-
t r ó g r a n d e a s o m b r o a l tener n o t i c i a d e l c a m b i o de m i n i s t e r i o , e n c o n t r á n -
dolo de t o d o p u n t o i n j u s t i f i c a d o y c o n d e n a n d o c o m o u n a falta de s e n t i d o
p o l í t i c o l a i n t r a n s i g e n c i a que h a b í a d a d o l u g a r a l r o m p i m i e n t o . Y a se
c o m p r e n d e r á c o n c u á n t a f r u i c i ó n h a b í a n de g l o s a r estas apreciaciones los
conservadores liberales.
P r e s c i n d i e n d o de t o d o c r i t e r i o de p a r t i d o , es l o c i e r t o que l a o p i n i ó n
p ú b l i c a v e í a e n e l n u e v o m i n i s t e r i o u n gabinete d e s t i n a d o á dedicarse t a n
sólo á l a g e s t i ó n a d m i n i s t r a t i v a y á l a t e r m i n a c i ó n de l a g u e r r a , q u e e r a
á l a s a z ó n l a m á s a p r e m i a n t e de las necesidades; es d e c i r : u n m i n i s t e r i o
esencialmente t r a n s i t o r i o . Este, p o r o t r a parte, estaba t a n lejos de p r e t e n -
der l a r e p r e s e n t a c i ó n de u n n u e v o p r o g r a m a , que n i s i q u i e r a q u i s o acep-
tar las d i m i s i o n e s que le p r e s e n t a r o n a l g u n o s altos f u n c i o n a r i o s i m p u l s a -
dos p o r s u e x t r e m a d a delicadeza. N o contento c o n esto y á fin de que n o
pudiese caber l a m e n o r d u d a acerca de sus i n t e n c i o n e s , d i r i g i ó á los pocos
d í a s de estar e n e l p o d e r u n a c i r c u l a r á los gobernadores civiles, a f i r m a n d o
c a t e g ó r i c a m e n t e que s e g u i r í a l a p o l í t i c a de s u predecesor y que, c o m o
este, era p a r t i d a r i o de l a c o n c i l i a c i ó n , d á n d o l e s i n s t r u c c i o n e s p a r a c o n -
s e r v a r l a y robustecerla.
C o m o e n p r u e b a y g a r a n t í a de l a s i n c e r i d a d de sus promesas, p r o m u l -
gó, en 1.° de octubre, u n r e a l decreto d i s p o n i e n d o que, á t e n o r de l o esta-
blecido e n e l a r t í c u l o 22 de l a l e y e l e c t o r a l de 23 de j u n i o de 1870, proce-
diesen los a y u n t a m i e n t o s á formar, c o n arreglo a l p a d r ó n de v e c i n d a d
u l t i m a d o e n 30 de setiembre ú l t i m o , las listas electorales q u e h a b í a n de
preceder a l l i b r o de censo electoral, i n c l u y e n d o e n ellas á todos los elec-
tores c o m p r e n d i d o s e n e l a r t í c u l o 10 de d i c h a ley, s i n otras e x c e p c i o n e s
que las consignadas e n e l a r t í c u l o 2,° de l a m i s m a (1).
Este decreto fué m u y a p l a u d i d o p o r los c o n s t i t u c i o n a l e s , p o r q u e c o n
él p r o c l a m a b a e l g o b i e r n o y r e c o n o c í a v i g e n t e e n todas sus partes y a p l i -
caciones l a l e g a l i d a d e l e c t o r a l de 1870, a p l i c á n d o l a i n m e d i a t a m e n t e s i n
(1) E l texto literal de estos artículos era el siguiente:

«Artículo 1.° Son electores todos los espaüoles que se hallen en el pleno goce de
sus derechos civiles, y los hijos de éstos que sean mayores de edad con arreglo á la le-
gislación de Castilla.
Art. 2.° Exceptúanse únicamente:
1. ' Los que por sentencia ejecutoria estén privados del ejercicio de derechos po-
líticos.
2. ° Los que al verificarse las elecciones ss hallen procesados criminalmente, si
contra ellos se hubiese dictado auto de prisión y no la hubieren subrogado con fianza
en los casos en que sea admisible con arreglo á derecho.
3. ° Los sentenciados á penas aflictivas ó correccionales, mientras no hayan extin-
guido sus condenas y obtenido rehabilitación con arreglo á las leyes.
4. " Los que careciendo de medios de subsistencia reciben ésta en establecimien-
tos benéficos, ó los que se hallen empadronados como mendigos y autorizados por los
municipios para implorar la caridad pública.»
l i m i t a c i o n e s n i cortapisas. P r o m e t í a n s e que, dado e l p r i m e r paso, c o n t i -

n u a r í a e l G o b i e r n o p o r esta senda, restablecie'ndose antes d e l decreto de
c o n v o c a t o r i a l a v i d a p o l í t i c a d e n t r o de los l í m i t e s legales y p u r g á n d o s e
la a d m i n i s t r a c i ó n , l a provincia y el m u n i c i p i o «del virus carlista y del
v i r u s r e a c c i o n a r i o que los i n f i c i o n a b a n , » c o m o d e c í a u n o de sus ó r g a n o s
m á s caracterizados.
C o m o sucede en casos tales, c a d a p a r t i d o y c a d a escuela e c h a b a n sus
c á l c u l o s y h a c í a n sus v a t i c i n i o s , s e g ú n las esperanzas que a c a r i c i a b a n so-
bre e l é x i t o de l a p r ó x i m a l u c h a . L o m i s m o a c o n t e c í a c o n las exageracio-
nes que en diversos sentidos se l e í a n e n l a prensa. S o n estos f e n ó m e n o s
v u l g a r e s en semejantes p e r í o d o s ; pero á los cuales d a b a entonces m a y o r
s i g n i f i c a c i ó n y t r a s c e n d e n c i a l a í n d o l e especial de las c i r c u n s t a n c i a s , pues
t r a t á b a s e n a d a m e n o s que de fijar l a a c t i t u d de los p a r t i d o s respecto á l a
R e s t a u r a c i ó n y de s e ñ a l a r e l r u m b o que d e b í a é s t a s e g u i r e n m e d i o d e l
h e r v o r de las pasiones.
Y a e n esto l a g u e r r a c i v i l t o c a b a á s u t é r m i n o , c o n f i á n d o s e c o n r a z ó n
en que é s t e n o se h a r í a esperar m u c h o t i e m p o , en c u a n t o e n t r a s e n e n c a m -
p a ñ a los c i e n m i l h o m b r e s que e l r e a l decreto de I I de agosto h a b í a l l a -
m a d o a l servicio de las armas. E s t e asunto era e l ú n i c o que c o m p a r t í a c o n
el de las a n u n c i a d a s elecciones e l p r i v i l e g i o de absorber l a a t e n c i ó n p ú -
blica.
N o b i e n se e m p e z ó á h a b l a r de é s t a s , r e a n i m ó s e e l m u n d o p o l í t i c o ,
m e n u d e a r o n los p r o g r a m a s , l l o v i e r o n las c a n d i d a t u r a s , d e b a t i é r o n s e aca-
l o r a d a m e n t e los p r i n c i p i o s y v i ó s e á todos los p a r t i d o s hacer g a l a de l a
o r g a n i z a c i ó n y d i s c i p l i n a e n que fiaban p a r a obtener l a v i c t o r i a en los
p r ó x i m o s comicios.
E l p u n t o f u n d a m e n t a l d e l debate f u é e n esa é p o c a e l de l a c o n s t i t u -
c i ó n q u e d e b í a s e r v i r de m o d e l o a l f u t u r o c ó d i g o p o l í t i c o , pues a l paso
q u e los m o n á r q u i c o s a v a n z a d o s q u e r í a n que fuese l a de 1869, los conser-
vadores p e r s i s t í a n en sostener q u e n o p o d í a ser o t r a que l a de 1845, pues
las posteriores h a b í a n sido e s e n c i a l m e n t e r e v o l u c i o n a r i a s , e f í m e r a s y p o c o
ó n a d a observadas, p o r l o c u a l n o h a b í a n echado r a í c e s e n e l p a í s , c u y o s
verdaderos s e n t i m i e n t o s n o representaban.
E n c a m b i o , los c o n s t i t u c i o n a l e s , r e u n i d o s e n g r a n d e a s a m b l e a e n e l
Teatro-Circo d e l P r í n c i p e , e n 6 de n o v i e m b r e , c o n asistencia de todos sus
p r o h o m b r e s y de representantes de todos los d i s t r i t o s , p r o c l a m a r o n u n
criterio c o m p l e t a m e n t e opuesto. E l Sr. Sagasta, q u e p r e s i d i ó l a s e s i ó n
m a n i f e s t a n d o h a c e r l o en l u g a r d e l g e n e r a l S e r r a n o a l c u a l n o p e r m i t í a n
ocupar s u puesto las disposiciones v i g e n t e s respecto á l a p a r t i c i p a c i ó n do
los m i l i t a r e s e n los asuntos p o l í t i c o s , d e c l a r ó que s u p a r t i d o era e l m á s l i -
beral d e n t r o de l a m o n a r q u í a de d o n A l f o n s o X I I ; que s u b a n d e r a era l a
C o n s t i t u c i ó n de 1869 y que en e l estado p o l í t i c o e n que se h a l l a b a l a na-
c i ó n « n o p o d í a saberse s i e l p a r t i d o d e b í a ó n o a c u d i r á las u r n a s c o n
a y u n t a m i e n t o s y d i p u t a c i o n e s f o r m a d o s en o d i o a l p a r t i d o c o n s t i t u c i o -
n a l , unos, compuestos de carlistas á quienes h a b í a s i e m p r e c o m b a t i d o , y
otros, de demagogos que t u v o sujetos á v i g i l a n c i a . »
Estas declaraciones t a n t e r m i n a n t e s y c o n m i n a t o r i a s fueron m u y d e l
agrado de l a c o n c u r r e n c i a , que las a p l a u d i ó estrepitosamente.
E D A D MODERNA 17
A c o r d ó s e e n esta j u n t a m a g n a e l n o m b r a m i e n t o de u n a c o m i s i ó n no-
m i n a d o r a q u e eligiese los i n d i v i d u o s que h a b í a n de c o m p o n e r l a J u n t a
D i r e c t i v a y que é s t a se acercase a l G o b i e r n o p i d i é n d o l e g a r a n t í a s y expo-
n i é n d o l e sus quejas p a r a d e c i d i r si e l p a r t i d o d e b í a i r ó n o é. las elec-
ciones.
E s t o s acuerdos l e v a n t a r o n n a t u r a l m e n t e g r a n p o l v a r e d a , m o t i v a n d o
en l a p r e n s a p o l í t i c a apasionados debates.
A l g u n o s d í a s d e s p u é s — á 21 de n o v i e m b r e — c a n t ó s e e n B a r c e l o n a u n
solemne Te Deum é h i c i é r o n s e en l a c i u d a d l u m i n a r i a s y otras manifes-
taciones de regocijo por haberse conseguido á l a postre de grandes traba-
j o s y sacrificios l a t a n a n h e l a d a p a c i f i c a c i ó n d e l t e r r i t o r i o de C a t a l u ñ a ,
Este feliz suceso p e r m i t í a a l g o b i e r n o e n v i a r a l N o r t e las tropas que
hasta a q u e l d í a o p e r a r o n en e l P r i n c i p a d o . C o n este refuerzo y c o n e l
c o n t i n g e n t e que p o d í a sacarse de l a ú l t i m a q u i n t a i b a á r e u n i r s e e n las
P r o v i n c i a s V a s c o n g a d a s u n e j é r c i t o c u y o empuje n o les era d a b l e r e s i s t i r
,á las huestes carlistas, m i n a d a s p o r l a f a l t a de recursos y p o r e l cansan-
cio d e l p a í s que e x i g í a l a p a z á v o z e n g r i t o .
Confióse l a g l o r i o s a tarea de a c a u d i l l a r este e j é r c i t o a l g e n e r a l J o v e l l a r ,
lo c u a l f u é o t r a de las causas de l a crisis m i n i s t e r i a l , p o r todos presenti-
íla. P o r o t r a parte, a p r o x i m á n d o s e l a c o n v o c a c i ó n de las Cortes y siendo
necesario d a r i m p u l s o y c a r á c t e r á l a p o l í t i c a de l a E e s t a u r a c i ó n , c o m -
p r e n d í a s e l a n e c e s i d a d de que v o l v i e s e á encargarse de d i r i g i r l a e l s e ñ o r
C á n o v a s d e l Castillo.
E n efecto, e n 2 de d i c i e m b r e firmó e l rey los reales decretos p o r los
cuales a d m i t í a a l g e n e r a l J o v e l l a r s u d i m i s i ó n de l a P r e s i d e n c i a d e l C o n -
sejo, c o n f i r m á n d o l e en su cargo de m i n i s t r o de l a G u e r r a y n o m b r a n d o a l
s e ñ o r C á n o v a s p r e s i d e n t e d e l n u e v o gabinete, en e l c u a l c o n s e r v a r o n sus
puestos los s e ñ o r e s S a l a v e r r í a , D u r a n y L i r a , R o m e r o E o b l e d o y L ó p e z
•de A y a l a . Confióse l a c a r t e r a de F o m e n t o a l c o n d e de T o r e n o , l a de Es-
tado á d o n F e r n a n d o C a l d e r ó n C o l l a n t e s , m i n i s t r o d i m i t e n t e de G r a c i a
y J u s t i c i a , y de este d e p a r t a m e n t o se e n c a r g ó d o n C r i s t ó b a l M a r t í n de
Herrera, m i n i s t r o de F o m e n t o d e l g a b i n e t e c a í d o
P a r a d e s c r i b i r e l efecto que a l p r o n t o c a u s ó esta s o l u c i ó n en las v a r i a s
fracciones m o n á r q u i c a s b a s t a r á r e c o r d a r l a s a ñ a c o n que l a c o m b a t i ó L a
Iberia y e l enojo c o n q u e le r e p l i c ó L i Epoca afeando e l p r o c e d e r d e l par-
tido c o n s t i t u c i o n a l , « q u e d e s e a r í a , e x c l a m a b a , condescendencias c u l p a -
bles en pago de m i n i s t e r i a l i s m o s p o r t a b l a . »
S i n embargo, este m i s m o p a r t i d o n o t a r d ó e n a d o p t a r u n a a c t i t u d co-
r r e c t a que, a l d e c i r de l a p r e n s a oficiosa, h a b í a de l l e v a r l e á c o n t r i b u i r a l
buen gobierno d e l p a í s , t a n t o desde las filas de l a o p o s i c i ó n c o m o desde las
sillas m i n i s t e r i a l e s . E l I m p a r c i a l . q u e t e n í a sus m o t i v o s p a r a no ser t a n
b e n é v o l o y o p t i m i s t a , atacaba acerbamente á los c o n s t i t u c i o n a l e s p o r q u e
e n n o v i e m b r e h a b í a n d i c h o que c o n a y u n t a m i e n t o s y d i p u t a c i o n e s n o m -
brados p o r e l p o d e r era i m p o s i b l e i r á l a l u c h a , y en d i c i e m b r e , c u a n d o
estaba e n s u m a n o que estas c o r p o r a c i o n e s fuesen o b r a d e l sufragio, de-
s i s t í a n de e x i g i r l o , s a t i s f a c i é n d o s e c o n que se diese en ellas p a r t i c i p a c i ó n
á sus amigos.
Así, puestos entre sus a n t i g u o s aliados que les t i l d a b a n de t r á n s f u g a s
y los d i n á s t i c o s de a n t a ñ o que los t a c h a b a n de t i b i o s y apegados á l a s

tradiciones r e v o l u c i o n a r i a s , los c o n s t i t u c i o n a l e s t u v i e r o n que sostener e n
aquella época u n a r u d a c a m p a ñ a .
R e g o c i j á b a n s e los conservadores a l v e r c ó m o se e n a r d e c í a l a p o l e ' m i c a
entre e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l y las fracciones n o c o n v e r t i d a s a l dinas-
t i s m o . U n p e r i ó d i c o m o d e r a d o dijo entonces que de los c a p í t u l o s de car-
gos que m u t u a m e n t e se e n d e r e z a b a n estos bandos r e s u l t a b a e l proceso
de l a R e v o l u c i ó n de Setiembre, L a v e r d a d es que unos y otros se aplica-
b a n c o n tanto e m p e ñ o á r e c o r d a r sus m á s tristes episodios, que difícil-
m e n t e p o d í a superarles e n s e v e r i d a d e l m á s s a ñ u d o e n e m i g o de l a s
escuelas revolucionarias. E c h á r o n s e e n c a r a á los c o n s t i t u c i o n a l e s l a s
partidas de l a p o r r a y las deportaciones á F i l i p i n a s y é s t o s r e p l i c a r o n á
s u vez c o n a i r a d a v e h e m e n c i a , r e c o r d a n d o á sus c o n t r a r i o s l a c o a l i c i ó n
carlo-republicana que h a b í a acabado p o r m o t i v a r l a a b d i c a c i ó n de d o n
Amadeo.
M i e n t r a s de este m o d o se d e s l i n d a b a n los c a m p o s y se o r g a n i z a b a n los
partidos d i n á s t i c o s , f a c i l i t á n d o s e c o n ello e l t u r n o pacífico de los p a r t i d o s
legales, s u r g i e r o n en l a i s l a de C u b a disensiones bastante graves entre e l
g e n e r a l V a l m a s e d a y e l c o m i s a r i o regio s e ñ o r R o d r í g u e z R u b í p a r a m o -
t i v a r l a d i m i s i ó n de l a a u t o r i d a d m i l i t a r . A c o n s e c u e n c i a de t a n g r a v e é
inesperado suceso fué n o m b r a d o c a p i t á n g e n e r a l de a q u e l l a c o l o n i a e l
s e ñ o r J o v e l l a r , r e e m p l a z á n d o l e e n e l m i n i s t e r i o de l a G u e r r a e l g e n e r a l
Cevallos y confióse e l cargo de jefe de E . M . d e l e j é r c i t o d e l N o r t e a l m a n -
do d e l rey á d o n J e n a r o Quesada, que á l a s a z ó n era a l l í g e n e r a l e n jefe.
E n l a P e n í n s u l a n o se h a b l a b a entonces sino de l a g u e r r a y de las
p r ó x i m a s elecciones. L a c i r c u l a r d e l m i n i s t r o de l a G o b e r n a c i ó n á los go-
bernadores civiles p r o c l a m a b a l a n e u t r a l i d a d d e l G o b i e r n o e n l a l u c h a
electoral, p o n í a t é r m i n o á las facultades que c o a r t a b a n l a l i b e r t a d i n d i -
v i d u a l y p r o c l a m a b a e l respeto a l derecho de r e u n i ó n . L a Iberia, ó r g a n o
de los constitucionales, se m o s t r ó satisfecha de l a l e a l t a d d e l m i n i s t e r i o ;
mas los r e p u b l i c a n o s a t a c a r o n c o n d u r e z a l a c i r c u l a r p o r conservarse e n
ella l a clasificación de los p a r t i d o s íegraíes é ilegales.
L l e v a b a e l decreto de c o n v o c a t o r i a l a fecha de 31 de d i c i e m b r e y esta-
b l e c í a que las elecciones de senadores y de d i p u t a d o s « s e v e r i f i c a r í a n p o r
aquella vez e n l a p r o p i a f o r m a y c o n arreglo á las m i s m a s disposiciones
bajo las cuales se v e r i f i c a r o n las de las Cortes c o n v o c a d a s e n 28 de j u n i o
de 1872.»
Es m u y d i g n o de notarse que e n e l p r e á m b u l o de este decreto se p r o -
c l a m a b a que l a c o n v o c a t o r i a se h a c í a e n v i r t u d d e l derecho p e r s o n a l d e l
rey, anterior y s u p e r i o r á todas las c o n s t i t u c i o n e s .
D e b í a e m p e z a r e l p e r í o d o e l e c t o r a l e n 20 d e l siguiente m e s de enero
y fijábase p a r a l a r e u n i ó n d e l P a r l a m e n t o e l 15 de febrero.
D i c t ó s e a s i m i s m o e n e l ú l t i m o d í a d e l a ñ o 1875 otro decreto, conte-
niendo u n a n u e v a l e y de i m p r e n t a que las oposiciones liberales calificaron
de draconiana. E l G o b i e r n o , p o r e l contrario, r e c o r d a b a en el p r e á m b u l o
que el m i n i s t e r i o - r e g e n c i a h a b í a sacado, p o r e l decreto de 29 de enero, l a
prensa p e r i ó d i c a d e l d o m i n i o d e l l i b é r r i m o a r b i t r i o a d m i n i s t r a t i v o , enu-
m e r a n d o y precisando los i i n i c o s delitos ó abusos p o r los que p o d í a n ser
E D A D MODERNA 19
suspendidos ó s u p r i m i d o s los p e r i ó d i c o s y g r a d u a n d o r a c i o n a l m e n t e estas

penas c o n r e l a c i ó n á a q u é l l o s . L a n u e v a l e y era, á s u j u i c i o , u n paso m á s
en el camino de l a libertad.
P r e s e n t a d a l a c u e s t i ó n e n este p u n t o de v i s t a no h a y d u d a que t e n í a
r a z ó n , pues n o h a y t i r a n í a m á s i n s o p o r t a b l e q u e l a de l a a r b i t r a r i e d a d ;
pero las necesidades de los t i e m p o s j u s t i f i c a n á veces actos de s e v e r i d a d
que fueran i n e x c u s a b l e s e n c i r c u n s t a n c i a s n o r m a l e s . A m b o s sistemas de-
b í a n j u z g a r s e e x a m i n a n d o sus c o n d i c i o n e s de o p o r t u n i d a d .
Sea c o m o fuere, e l G o b i e r n o d e c l a r a b a s u c r i t e r i o y los m o t i v o s de l a
ley e n u n a e x p o s i c i ó n e n l a c u a l d e c í a que a b a n d o n a r á l e y p e n a l c o m ú n
y a l j u i c i o c r i m i n a l o r d i n a r i o l a r e p r e s i ó n de todos los abusos que p o r l a
i m p r e n t a p u e d e n cometerse, es u n s i s t e m a que á p r i m e r a v i s t a seduce
por su s e n c i l l e z , pero que n o resiste á u n e x a m e n d e t e n i d o , pues las m á s
de las veces, a u n teniendo los caracteres necesarios p a r a considerarlos
punibles, n i se a m o l d a n b i e n á las d o c t r i n a s y definiciones d e l c ó d i g o , n i
se prestan á l a a p l i c a c i ó n de l a c r í t i c a o r d i n a r i a e n los j u i c i o s , n i á sus
t r á m i t e s y dilaciones, n i admiten tampoco l a penalidad c o m ú n , á no
traspasar e v i d e n t e m e n t e los l í m i t e s de l a r a z ó n y l a j u s t i c i a . D e c l a r a b a
a s i m i s m o e l G o b i e r n o que a l abrirse e l p e r í o d o e l e c t o r a l c o n l a s o l e m n e
c o n v o c a t o r i a de las Cortes, deseaba g a r a n t i z a r á los p a r t i d o s legales e l
noble p a l e n q u e de l a i m p r e n t a , p a r a q u e e n él c o m b a t i e s e n e n l u c h a pa-
cífica de opiniones, d o c t r i n a s y aspiraciones p a t r i ó t i c a s , i l u s t r a n d o á los
comicios.
E n aquellas i m p o r t a n t e s c i r c u n s t a n c i a s h i z o e l s e ñ o r Castelar u n acto
de g r a n s i g n i f i c a c i ó n y trascendencia, p u b l i c a n d o e l d í a 11 de enero u n
manifiesto d i r i g i d o á los electores de B a r c e l o n a y de V a l e n c i a , n o t a b i l í s i -
m o e n todos conceptos. E l c r i t e r i o d o m i n a n t e e n este escrito y las razones
en que se f u n d a b a e n c o n t r á b a n s e r e s u m i d o s e n s u p r i m e r p á r r a f o , c u y o
tenor l i t e r a l es c o m o sigue:
« A c e p t o r e s u e l t a m e n t e los votos q u e m e ofrecéis, sea c u a l fuere e l re-
sultado de vuestros esfuerzos. C o n o z c o las d i f i c u l t a d e s electorales engen-
dradas p o r los d e s e n g a ñ o s de estos t i e m p o s , p o r l a d e s o r g a n i z a c i ó n de l a
d e m o c r a c i a , p o r e l desaliento g e n e r a l , p o r las arraigadas p r á c t i c a s de u n a
a n t i g u a a b s t e n c i ó n . C o n o z c o a d e m á s que las reservas d e l G o b i e r n o sobre
l e g a l i d a d ó i l e g a l i d a d de los p a r t i d o s i m p u l s a n a l r e t r a i m i e n t o , y q u e las
condiciones generales de l a l u c h a , c o n estado de sitio, c o n prensa e s c l a v a ,
con m u n i c i p i o s n o m b r a d o s de r e a l o r d e n , c o n las confiscaciones y los
destierros; s i n g a r a n t í a n i n g u n a de s e g u r i d a d , y s i n n i n g ú n m e d i o de
ejercer las m á s r u d i m e n t a r i a s l i b e r t a d e s electorales, casi i m p o n e n y j u s -
tifican u n a s u p r e m a r e s o l u c i ó n .
» P e r o e n las Cortes de los c i n c o a ñ o s , y especialmente e n l a A s a m b l e a
ú l t i m a ; c u a n d o v i los frutos amargos de las a n t i g u a s abstenciones, v i e n d o
los p a r t i d o s m á s avanzados a b a n d o n a r los Congresos p a r a d a ñ a r y des-
t r u i r gobiernos a v a n z a d í s i m o s , p e r s u a d í m e de l a i m p o s i b i l i d a d de esta-
blecer las libertades modernas e n E s p a ñ a s i n restablecer los a n t i g u o s
p r o c e d i m i e n t o s p a r l a m e n t a r i o s y j u r é n o ausentarme de n i n g ú n P a r l a -
mento, n o abstenerme de n i n g u n a e l e c c i ó n , c o n s i d e r a n d o u n o y o t r a c o m o
l a b o r a t o r i o s de l a o p i n i ó n i l u s t r a d a e n lo presente y c o m o escuelas p r á c -
ticas de p r o g r e s i v a e d u c a c i ó n p a r a l o p o r v e n i r . E l g r i t o que l a n z o , pues,

en e l m o m e n t o de convocarse los c o m i c i o s y tener los c i u d a d a n o s u n
voto de que solamente puede l a v i o l e n c i a despojarlos, es e l g r i t o ¡A las
urnas!»
C o n v i e n e fijarse en estas declaraciones que e n c i e r r a n todo u n progra-
m a de c o n d u c t a , p o r q u e s e ñ a l a n l a t e n d e n c i a que desde los p r i m e r o s pasos
caracterizó al partido posibilista en el p e r í o d o histórico cuyos principales
i n c i d e n t e s vamos en s u c i n t a f o r m a r e s e ñ a n d o .
R e u n í a n s e en tanto los c o n s t i t u c i o n a l e s p a r a a c o r d a r l a l í n e a de con-
d u c t a que d e b í a n seguir en las p r ó x i m a s elecciones. P o q u í s i m o s fueron
los defensores d e l r e t r a i m i e n t o , p r o p ó s i t o que los s e ñ o r e s U l l o a y B a l a -
g u e r c o m b a t i e r o n c o n e n e r g í a . V o t ó s e p o r consiguiente l a l u c h a electoral,
á reserva de d i r i g i r a l p a í s u n a protesta m o t i v a d a , e x p l i c a n d o las coaccio-
nes que se cometiesen.
P o r donde se ve que, á j u i c i o de los constitucionales, hacerse u n a s
elecciones s i n perpetrarse v i o l e n c i a s y atropellos, n o p o d í a ser.
CAPITULO II
Las primeras Cortes de la Kestauración. — Terminación de la guerra civil.—Explica-

ciones del general Pavía en el Congreso, acerca del acto por él ejecutado en 3 de
enero de 1874.—Los presupuestos.—Famosa declaración conservadora del señor
Castelar.—Discusión de la base religiosa.—La abolición de los fueros délas Provin-
cias Vascongadas.— Optimismo de los conservadores.—Manifiesto de los señores
Salmerón j Ruiz Zorrilla.—Creación del Banco Hispano-Colonial, -hevanisimiento
de la suspensión de garantías.—Proyecto de reforma de las leyes municipal y pro-
vincial.—El empréstito de Cuba.—La ley de Instrucción pública —Modificación
del gabinete.—Descontento de los moderados.
E s t a b a t e r m i n a n d o e l p e r í o d o de l a i n t e r i n i d a d en todos terrenos, pues

el d í a 20 de enero d e l siguiente a ñ o 1876 d i ó c o m i e n z o e l e j é r c i t o d e l N o r -
te á los grandes m o v i m i e n t o s e s t r a t é g i c o s que d e b í a n d a r p o r resultado
l a t e r m i n a c i ó n de l a g u e r r a y e m p e z a r o n e n t o d a E s p a ñ a las elecciones
de las C á m a r a s encargadas de elaborar l a c o n s t i t u c i ó n de l a restaurada
monarquía.
N o t á b a s e e n todas partes a q u e l l a a n i m a c i ó n p r o p i a de tales p e r í o d o s
y á l a c u a l c o n t r i b u y e n , unos c o n s u p r o p a g a n d a desinteresada, otros c o n
su m a l e n c u b i e r t a a m b i c i ó n , siendo p o r lo i n u s i t a d o de las c i r c u n s t a n c i a s
m u c h o m a y o r q u e otras veces e l i n t e r é s que a q u e l l a l u c h a i n s p i r a b a
E n efecto, m u c h o s d u d a b a n que pudiese echar h o n d a s r a í c e s l a n u e v a
s i t u a c i ó n y no e r a n pocos los interesados e n que se realizase t a n negro
presagio, y esta d i v e r g e n c i a de opiniones, u n i d a á l a que se h a b í a m a n i -
festado en e l seno m i s m o d e l p a r t i d o d i n á s t i c o , e x c i t a b a los á n i m o s de u n
modo extraordinario.
A ello c o a d y u v a r o n e n g r a n parte los moderados, representados e n l a
prensa por L a E s p a ñ a Católica, p r o m o v i e n d o u n a g r a n d e a g i t a c i ó n c o n
m o t i v o de l a base religiosa, que d i ó l u g a r á l a p u b l i c a c i ó n de m u c h a s pas-
torales y exposiciones de los prelados en favor de l a u n i d a d c a t ó l i c a .
A l hacerse los comentarios v v a t i c i n i o s de c o s t u m b r e c o n m o t i v o de
E D A D MODERNA 21
los resultados de las elecciones, u n p e r i ó d i c o que pasaba p o r ó r g a n o ex-

clusivo d e l s e ñ o r E o m e r o R o b l e d o h a c í a n o t a r que e l p r i m i t i v o p a r t i d o
c o n s t i t u c i o n a l e r a e l que t e n í a r e p r e s e n t a c i ó n m á s n u m e r o s a e n e l C o n -
greso r e c i é n elegido y que no p o d í a c u l p a r s e a l G o b i e r n o s i , p o r d i s i d e n -
cias o c u r r i d a s e n e l seno de esta a g r u p a c i ó n , l a m a y o r í a que t u v o e n las
Cortes e l gabinete p r e s i d i d o por e l s e ñ o r Sagasta se e n c o n t r a b a d i v i d i d a
en tres fracciones, dos de las cuales e r a n m i n i s t e r i a l e s .
G l o s a b a n este t e m a los m o d e r a d o s a u g u r a n d o c o m p l i c a c i o n e s s i n c u e n -
to y d i c i e n d o que estaban de e n h o r a b u e n a los p a r t i d a r i o s d e l r e y ' X y d e l
m í n i m u m de m o n a r q u í a posible.
Sea c o m o fuere, ello es que e n t r a b a n e n e l P a r l a m e n t o m á s de 170 d i -
putados de los p a r l a m e n t o s r e v o l u c i o n a r i o s . E l e l e m e n t o a v a n z a d o d e l
partido c o n s e r v a d o r t r i u n f a b a en t o d a l a l í n e a .
S i n d u d a que e l G o b i e r n o p o d í a sacar de a h í u n g r a n a r g u m e n t o e n
p r u e b a de s u i m p a r c i a l i d a d , que los m o d e r a d o s n e g a b a n r e d o n d a m e n t e
diciendo que e l G o b i e r n o prestaba s u apoyo á m u c h o s c a n d i d a t o s c o n s t i -
tucionales, m o s t r a n d o t a l i n t e r é s e n s u t r i u n f o que se les puso p o r m o t e :
cuneros de oposición. Q u e j á b a n s e a m a r g a m e n t e de que m i e n t r a s t a n be-
n é v o l o se m o s t r a b a c o n sus adversarios c o m b a t i e s e c o n s a ñ a i m p l a c a b l e
á conservadores de a c r i s o l a d a l e a l t a d y respetable abolengo.
L a v e r d a d es que esta c o n d u c t a t e n í a s u e x p l i c a c i ó n e n los sinsabores
que le daba a l m i n i s t e r i o l a c u e s t i ó n religiosa.
P o r fin, e l martes, 15 de febrero, a b r i é r o n s e c o n l a solemne p o m p a de
costumbre las p r i m e r a s Cortes de l a R e s t a u r a c i ó n . T r a t a n d o e l rey de l a
guerra en s u d i s c u r s o de apertura, a n u n c i ó su r e s o l u c i ó n de i r á ponerse
al frente d e l e j é r c i t o que tantos laureles h a b í a a ñ a d i d o á los y a conquis-
tados e n todos tiempos. T a m b i é n h i z o constar que, desde e l d í a de s u
p r o c l a m a c i ó n , m á s de t r e i n t a y dos m i l h o m b r e s h a b í a n c r u z a d o y a e l
O c é a n o p a r a reforzar e l e j é r c i t o de C u b a , e n d o n d e l a g u e r r a r e t a r d a b a l a
e m a n c i p a c i ó n de 76,000 esclavos.
E n efecto, á las d i e z de l a n o c h e d e l d í a s i g u i e n t e p a r t i ó e l rey de l a
corte, d e s p i d i é n d o l e en l a e s t a c i ó n d e l N o r t e m u c h í s i m o s d i p u t a d o s , se-
nadores y altos funcionarios, a m é n de u n a c o p i o s a m u c h e d u m b r e q u e se
h a b í a a g r u p a d o e n aquellos alrededores.
D o c e d í a s d e s p u é s , h a c í a n s e e n M a d r i d grandes manifestaciones de
gozo y e n t u s i a s m o c o n m o t i v o de haberse r e c i b i d o l a n o t i c i a oficial de
que D o n Carlos, seguido de algunos batallones, h a b í a a b a n d o n a d o e l te-
r r i t o r i o e s p a ñ o l , e n t r a n d o e n F r a n c i a p o r e l p u e n t e de A r n e g u i .
P e r o n i este suceso, c o n ser t a n fausto y a n h e l a d o , n i l a a p r e m i a n t e
necesidad de afianzar l a paz y robustecer l a r e s t a u r a d a m o n a r q u í a p u d i e -
ron ser parte á sosegar los á n i m o s p o r c o m p l e t o . D e s p u é s * d e l p r o f u n d o
s a c u d i m i e n t o que l a n a c i ó n h a b í a e x p e r i m e n t a d o en el p e r í o d o r e v o l u
cionario y de los trascendentales a c o n t e c i m i e n t o s que acababan de cerrar-
lo de u n m o d o que n o todos c r e í a n definitivo, q u e d a b a n m u c h a s cosas
por e x p l i c a r , m u c h a s cuestiones p o r d i r i m i r , m u c h a s cuentas p o r l i q u i -
dar y no pocas deudas que satisfacer. D e a q u í l a a c a l o r a d a p o l é m i c a que
t u v i e r o n en e l Congreso e l s e ñ o r C á n o v a s y d o n A l e j a n d r o P i d a l , a c e r c a
<lel o r i g e n y las tendencias de l a R e s t a u r a c i ó n , p o l é m i c a e n l a c u a l e l re-
presentante d e l m o d e r a n t i s m o a t a c ó s a ñ u d a m e n t e c o n todos los r a y o s d e

su apasionada o r a t o r i a a l presidente d e l Consejo, e x c o m u l g á n d o l o c o m o
h e t e r o d o x o de l a escuela c o n s e r v a d o r a .
N o t a b i l í s i m a f u é tambie'n l a s e s i ó n celebrada p o r e l Congreso tres d í a s
d e s p u é s — 1 7 de m a r z o — p o r c u a n t o e n e l l a d i ó e l g e n e r a l P a v í a e x p l i c a c i o -
nes a m p l i a s y c i r c u n s t a n c i a d a s sobre «el acto v i o l e n t o que, c o n t r a s u v o -
l u n t a d y s ó l o cediendo á u n a n e c e s i d a d i m p e r i o s a , h a b í a ejecutado e l
d í a 3 de enero de 1874 E l s e ñ o r Castelar, dijo, t e n í a que l u c h a r c o n
aquellas Cortes perturbadas y perturbadoras, que h a b í a n i n u t i l i z a d o á los
s e ñ o r e s F i g u e r a s , P i y S a l m e r ó n y se h a b í a n v i s t o precisadas á suspender
sus sesiones p o r q u e e r a n i m p o t e n t e s p a r a gobernar. E l c a r l i s m o se pre-
sentaba potente, no sólo p o r s u v a l o r é i m p o r t a n c i a , sino p o r q u e los des-
manes d e l g r a n p a r t i d o l i b e r a l le a n i m a b a n c o n sus desaciertos y esperaba
con j ú b i l o que l l e g a r a e l d í a 2 de enero.
» L a b a n d e r a d e l c a n t o n a l i s m o t r e m o l a b a e n Cartagena, que e n c e r r a b a
en s u seno e l m á s p r o v i s t o de nuestros arsenales y ondeaba sobre los me-
jores barcos de n u e s t r a m a r i n a . E l pueblo, que se h a l l a b a a r m a d o y orga-
n i z a d o p o r batallones, estaba descompuesto y a m e n a z a d o r ; pero obede-
ciendo á l a c o n s i g n a de p e r m a n e c e r t r a n q u i l o h a s t a que l a A s a m b l e a
reanudase sus sesiones L a n a c i ó n se h a l l a b a a t e r r o r i z a d a c o n los recuer-
dos de A l c o y , S e v i l l a , M á l a g a , G r a n a d a , B a r c e l o n a y otros puntos.
» L a d i s c i p l i n a d e l e j é r c i t o , á pesar de los esfuerzos hechos, p r i m e r o
por e l s e ñ o r S a l m e r ó n y d e s p u é s p o r e l s e ñ o r Castelar, dejaba m u c h o q u e
desear: se v e í a n s í n t o m a s a l a r m a n t e s , p r o d u c i d o s spor los manejos d e l
c a n t o n a l i s m o . E l e j é r c i t o , escaso e n n ú m e r o y e n m a l estado, v e í a que á
su presencia se o r g a n i z a b a n los e j é r c i t o s carlistas y se a g i t a b a n las hues-
tes cantonales. E n v i s t a de t a l s i t u a c i ó n , m e d e c i d í á conferenciar c o n e l
s e ñ o r Castelar y á rogarle que s a l v a r a l a sociedad; le p i n t é e l estado d e l
p a í s y le m a n i f e s t é l a s e g u r i d a d que t e n í a de que s e r í a d e r r o t a d o y reem-
plazado p o r u n gobierno c o m p u e s t o d e l centro y de l a i z q u i e r d a , que con-
sideraba y o c o m o u n botafuegos a p l i c a d o á l a n a c i ó n . E l s e ñ o r Castelar, á
pesar de l a s e g u r i d a d que t e n í a de ser derrotado, a b r i g a b a s i n e m b a r g o
a l g u n a esperanza en c o n t r a r i o , s i n tener en c u e n t a que los p a r t i d o s p o l í -
ticos en E s p a ñ a se p r e c i p i t a n sobre e l p o d e r s i n atender á los consejos de
la prudencia.
» P r e g u n t é a l s e ñ o r C a s t e l a r p o r q u é n o d a b a u n decreto o r d e n a n d o
que c o n t i n u a s e n suspendidas las sesiones, decreto que y o h u b i e r a fijado
con cuatro obleas ó cuatro bayonetas, r e s p o n d i e n d o de l a t r a n q u i l i d a d d e
M a d r i d . E l s e ñ o r C a s t e l a r se n e g ó á acceder á m i d e m a n d a , d i c i e n d o que
no p e r d e r í a u n á t o m o de l e g a l i d a d ; q u e e l d í a 2 se p r e s e n t a r í a á las C o r -
tes y que, d e r r o t a d o que fuera, se r e t i r a r í a á s u casa. Y o m e r e t i r é e n t o n -
ces á l a m í a , s u m a m e n t e i m p r e s i o n a d o y p r e g u n t á n d o m e s i d e b e r í a y o
p e r m i t i r que estallase l a a n a r q u í a
» H a b í a yo escrito v a r i a s cartas á los e j é r c i t o s d e l N o r t e , d e l C e n t r o y
de C a t a l u ñ a y h a b í a m a n d a d o c o m i s i o n a d o s c o n e l objeto de saber c ó m o
o p i n a b a n respecto a l G o b i e r n o que s u c e d i e r a a l s e ñ o r C a s t e l a r y respecto
de aquellas Cortes. E n los e j é r c i t o s d e l N o r t e , d e l C e n t r o y de C a t a l u ñ a
r e i n a b a el m i s m o descontento que e n las fracciones p o l í t i c a s : todos esta-
E D A D MODERNA 23
ban u n á n i m e s e n obedecer a l s e ñ o r C a s t e l a r y e r a n c o n t r a r i o s a l G o b i e r -
no que le sucediera, y todos se m o s t r a b a n agresivos c o n t r a a q u e l l a s
Cortes.
» L a a n a r q u í a h u b i e r a sido e l t r i u n f o i n m e d i a t o y seguro d e l c a r l i s m o :
era preciso s a l v a r l a p a t r i a , y esto se c o n s e g u í a d i s o l v i e n d o a q u e l l a A s a m -
blea y u n i f i c a n d o tantas banderas y b a n d e r i n e s c o m o se v i s l u m b r a b a n p o r
todos lados.
»Mi s i t u a c i ó n de c a p i t á n g e n e r a l de M a d r i d , a n t e u n a s C o r t e s i m p o -
tentes p a r a gobernar, era dificilísima. A s í , pues, s i n o i r m á s v o z que l a de
m i c o n c i e n c i a , y s i n m á s m ó v i l que e l a m o r á m i p a t r i a , m e d e c i d í á l l e -
var á cabo e l acto v i o l e n t o d e l 3 de enero.
»iAh, s e ñ o r e s d i p u t a d o s ! S i y o n o h u b i e r a ejecutado a q u e l acto, E s p a -
ñ a entera m e h u b i e r a despreciado y e l eje'rcito m e h u b i e r a m a l d e c i d o ,
porque s i n a q u e l acto n o h u b i e r a q u i z á t e r m i n a d o e l 3 de enero, s i n q u e
hubiese e n t r a d o en M a d r i d d o n C a r l o s de B o r b ó n . »
L u e g o e x p l i c ó los interesantes p o r m e n o r e s de a q u e l m e m o r a b l e suce-
so, r e c o r d a n d o que e n los telegramas que d e s p u é s de o c u r r i d o e n v i ó á l a s
autoridades m i l i t a r e s y c i v i l e s y á los representantes de E s p a ñ a e n e l ex-
tranjero e x p l i c a b a los m ó v i l e s de s u c o n d u c t a , e l h e c h o de h a b e r c o n v o -
cado á los h o m b r e s m á s i m p o r t a n t e s de todos los p a r t i d o s , e x c e p t u a n d o
á los que estaban alzados en a r m a s c o n t r a s u p a t r i a , p a r a que formasen
u n G o b i e r n o N a c i o n a l y m a n i f e s t a n d o que é l n o f o r m a r í a p a r t e de é s t e ,
c o n t i n u a n d o e n s u puesto.
E e s p e c t o á l o o c u r r i d o m á s tarde, n e g ó haber manifestado que desea-
ba l a c o n s e r v a c i ó n de l a r e p ú b l i c a , n e g a c i ó n q u e f u é m u y d e l agrado de
los conservadores, p o r c u a n t o e q u i v a l í a á u n a a c u s a c i ó n c o n t r a los que, á
su decir, h a b í a n u t i l i z a d o este p r e t e x t o p a r a alejar á ciertos h o m b r e s d e l
G o b i e r n o que se t r a t a b a de formar, l o g r á n d o l o a l cabo e n 13 de m a y o .
E n c a m b i o , e l s e ñ o r Sagasta a f i r m ó en l a m i s m a s e s i ó n q u e p r e g u n -
t á n d o s e a l g e n e r a l P a v í a q u é s i g n i f i c a c i ó n y tendencias d e b í a t e n e r e l
n u e v o G o b i e r n o , h a b í a contestado: — C o n l a tendencia r e p u b l i c a n a ; por-
que yo soy republicano desde l a e m i g r a c i ó n ; q u e e l s e ñ o r C á n o v a s h a b í a
declarado que n o a d m i t í a sino l a t e n d e n c i a m o n á r q u i c a y c o m o e l s e ñ o r
Castelar hasta se h a b í a negado á a c u d i r á l a r e u n i ó n , sólo q u e d a b a n p a r a
constituir Gobierno el partido constitucional y el partido radical.
/ (pomo q u i e r a que sea, el acto violento del 3 de enero n o s o r p r e n d i ó á
n a d i e . E s t a b a , c o m o v u l g a r m e n t e se dice, e n e l aire, p e n d i e n t e de u n
suceso e v e n t u a l , pero p r o b a b i l í s i m o , y a s í l o e n t e n d í a n todos, u n o s de-
s e á n d o l o y otros t e m i é n d o l o , s e g ú n sus respectivas ideas. L a c o n v i c c i ó n
general e r a q u e l a s i t u a c i ó n se p a r e c í a á u n a e n r e d a d a m a d e j a y l a d u d a
no p o d í a versar s i n o acerca de c u á l s e r í a e l A l e j a n d r o , que l a cortase. M u -
chos l o a p l a u d i e r o n , n o p r e c i s a m e n t e p o r odio á las i n s t i t u c i o n e s r e p u b l i -
canas n i p o r afición á l a d i c t a d u r a , s i n o p o r q u e les l i b e r t ó de u n a inso-
portable p e s a d i l l a : de l a p e r s p e c t i v a de u n a a n a r q u í a , q u e á l a postre
h a b r í a venido á parar en el triunfo del absolutismo.
E n c u a n t o á los r e p u b l i c a n o s , p r e m a t u r a m e n t e l l a m a d o s a l p o d e r p o r
l a s ú b i t a a b d i c a c i ó n de d o n A m a d e o , a p r e n d i e r o n entonces que no h a y peor
enemigo que e l e n e m i g o d o m é s t i c o y que l a p r i m e r a c o n d i c i ó n de los par-
t i d o s es l a de ser g u b e r n a m e n t a l e s y b a s t a n t e avisados p a r a no c o n s u m i r
e n l u d i a s i n t e s t i n a s las fuerzas que n e c e s i t a n p a r a t e n e r á r a y a á sus
adversarios.
E n l a m i s m a s e s i ó n f u é aprobado e l d i c t a m e n de l a c o n t e s t a c i ó n a l
D i s c u r s o d e l T r o n o p o r 276 votos c o n t r a 30, á pesar de los v e h e m e n t e s
ataques que l e d i r i g i e r o n los s e ñ o r e s P i d a l y M o n , K o m e r o O r t i z y M o y a -
no. E n e l Senado sólo t u v o l a m i n o r í a 14 votos.
Tres d í a s d e s p u é s e l r e y y las tropas que v e n í a n a c o m p a ñ á n d o l e des-
de las p r o v i n c i a s d e l N o r t e e r a n r e c i b i d o s t r i u n f a l m e n t e e n M a d r i d . S i se
c o n s i d e r a que, p o r sus c o n d i c i o n e s e s p e c i a l í s i m a s , l a corte es e l p u n t o
d o n d e m e n o s se e x p e r i m e n t a n las c a l a m i d a d e s y a l a r m a s que s o n cortejo
i n e v i t a b l e de l a g u e r r a c i v i l , fácil es c o n c e b i r c o n q u é gozo v e r í a n resta-
b l e c i d a l a p a z las c o m a r c a s que d u r a n t e a q u e l t e m p e s t u o s o p e r í o d o ha-
b í a n v i s t o talados los campos, p a r a l i z a d a l a i n d u s t r i a , i n t e r r u m p i d o e l
tráfico, i n c e n d i a d a s las a l q u e r í a s , r e c r u d e c i d o s los odios de los bandos l o -
cales y amenazadas c o n s t a n t e m e n t e l a h a c i e n d a , l a v i d a y l a h o n r a de los
c i u d a d a n o s p a c í f i c o s p o r e l furor de los p a r t i d o s beligerantes y p o r l a i n -
fame d e l a c i ó n de l a e n v i d i a , disfrazada c o n l a m á s c a r a d e l e n t u s i a s m o l i -
beral ó r e a l i s t a .
M a d r i d , c o m o las grandes capitales de p r o v i n c i a , n o c o n o c í a sino de
o í d a s estas t e r r i b l e s escenas; pero se h a b í a estremecido de h o r r o r y de
v e r g ü e n z a a l enterarse de a q u e l l a serie de a t r o c i d a d e s q u e nos rebajaba
a l n i v e l de las t r i b u s m á s salvajes. Y los h o m b r e s de c o r a z ó n y e n t e n d i -
m i e n t o a c o n g o j á b a n s e h a c i e n d o l ú g u b r e s v a t i c i n i o s a l c o n s i d e r a r que to-
dos estos excesos y a b o m i n a c i o n e s e r a n m a l e s pasajeros c o m p a r a d o s c o n
los g é r m e n e s de i n d i s c i p l i n a s o c i a l y de b a r b a r i e , c o n los h á b i t o s de h o l -
g a n z a y los i n s t i n t o s de r a p a c i d a d y desenfreno q u e crea y f o m e n t a l a
g u e r r a c i v i l , m i n a n d o e l sentido m o r a l de los pueblos.
P o r esto e l e j é r c i t o p a c i f i c a d o r fué r e c i b i d o en todas partes c o n entu-
siastas ovaciones.
E n t r e t a n t o c o n t i n u a b a n las Cortes sus tareas, s u s c i t á n d o s e e n ellas,
desde las p r i m e r a s sesiones, debates de v e r d a d e r a i m p o r t a n c i a . C o n m o -
t i v o de u n o q u e p r o m o v i ó e l s e ñ o r Castelar, y c o n t i n u a r o n l u e g o e l sena-
dor s e ñ o r de B l a s y e l d i p u t a d o s e ñ o r U l l o a , m a n i f e s t ó e l p r e s i d e n t e d e l C o n -
sejo de m i n i s t r o s q u e l a i n v i o l a b i l i d a d d e l d i p u t a d o era a b s o l u t a y sobre
ella profesaba las ideas m á s exageradas que caben e n l a m a t e r i a . E n
cuanto á l a de l a p a l a b r a , dijo que t e n í a v a r i a s l i m i t a c i o n e s , y entre ellas
e l m i s m o r e g l a m e n t o de 1847, e l c u a l d a a l p r e s i d e n t e e l derecho de l l a -
m a r a l o r d e n y r e t i r a r l a p a l a b r a p o r t o d a u n a s e s i ó n a l o r a d o r e n ciertos
casos. A ñ a d i ó , á r e n g l ó n seguido, que t e n í a dadas d e m a s i a d a s m u e s t r a s
de p r u d e n c i a y a m o r á las p r á c t i c a s p a r l a m e n t a r i a s p a r a traer á las Cor-
tes u n a cuestión de ese género p o r el solo gusto de suscitar tempestades;
p o r consiguiente, q u e no l a p r o v o c a r í a de m o d o a l g u n o ; pero que si v i -
niese, entre p r o p o n e r á l a c á m a r a que a ñ a d i e s e e n s u r e g l a m e n t o a l g ú n
a r t í c u l o que p r o t e g i e r a a l g o m á s las altas i n s t i t u c i o n e s c o n t r a cierto l i n a j e
de abusos y aconsejar á sus a m i g o s q u e t u m u l t u a r i a m e n t e a h o g a r a n l a
voz d e l orador, e l e g i r í a e l p r i m e r m e d i o .
Importantísima era l a c u e s t i ó n de l a i n v i o l a b i l i d a d parlamentaria;
E D A D MODERNA 25
pero e x i s t í a n á l a s a z ó n otras tres q u e n o l o e r a n menos. E n p r i m e r l u g a r ,

l a de los fueros de las P r o v i n c i a s V a s c o n g a d a s , q u e p o d í a suponerse enton-
ces p r e j u z g a d a y resuelta, d e s p u é s de las contestaciones que h a b í a d a d o el
s e ñ o r C á n o v a s á los d i p u t a d o s que acerca de e l l a le i n t e r p e l a r o n . E r a l a
s e g u n d a l a base religiosa, á c u y o p r o p ó s i t o e r a n de n o t a r los b r í o s que ha-
b í a n cobrado los conservadores de l a o p o s i c i ó n c o n e l a p o y o de l a S a n t a
Sede y de los prelados. P o r ú l t i m o , e l p l a n financiero d e l s e ñ o r S a l a v e r r í a ,
pues n a d i e a c e r t a b a á p r e v e r c ó m o se r e s o l v e r í a e l p r o b l e m a d e l déficit y
el d e l pago de los intereses de l a D e u d a . A l a n u n c i a r s e los p r o y e c t o s d e l
m i n i s t r o de H a c i e n d a e x p e r i m e n t ó l a B o l s a u n a n u e v a baja, p u e s e l 3 de
a b r i l se h i c i e r o n operaciones d e l c o n s o l i d a d o á 17'05 y a l a t a r d e d e l 5 ha-
b í a q u e d a d o á 16,55.
E n v e r d a d q u e n o se c o m p r e n d e e l d e s e n g a ñ o de los q u e entonces se
a z o r a r o n c o n s i d e r a n d o esta l e c t u r a c o m o u n a r e v e l a c i ó n m u y triste y de
todo p u n t o inesperada. L o s c o m p r o m i s o s e n g e n d r a d o s p o r dos l a r g a s y
c o s t o s í s i m a s guerras civiles, l a n e c e s i d a d de sostener u n g r a n d e e j é r c i t o
y las i n c r e í b l e s p r o p o r c i o n e s que h a b í a t o m a d o l a D e u d a flotante e r a n
por s í solas razones m á s que suficientes p a r a hacerse cargo d e l l a s t i m o s o
estado e n que n o p o d í a menos de e n c o n t r a r s e l a H a c i e n d a e s p a ñ o l a .
S e g ú n e l r e s u m e n presentado á las C o r t e s p o r e l s e ñ o r S a l a v e r r í a , l a
s i t u a c i ó n era l a s i g u i e n t e :
Deuda d e l Estado definitivamente l i q u i d a d a y con- N

VGrticÍ.£t. . . * • • . . . • • • * • • « f 9 0 T G 5 0 8 1 . i l t^s
C r é d i t o s y otras deudas p e n d i e n t e s de r e c o n o c í - \ ' P •
miento t j
Deuda del Tesoro 1.418.800.942 »
A esta D e u d a h a b í a que a ñ a d i r l a que resultase p o r l i q u i d a c i ó n de v a -

rios s e r v i c i o s y p o r l a que p u d i e s e ofrecer e l p r e s u p u e s t o corriente, que
en j u n t o se c a l c u l a b a e n cien millones de pesetas, r e s u l t a n d o p o r consi-
guiente q u e e l t o t a l i m p o r t e de l a D e u d a d e l Tesoro s e r í a de 1.518.800.912
pesetas.
E l r e s u l t a d o de las o b l i g a c i o n e s generales d e l E s t a d o y las de los de-
p a r t a m e n t o s m i n i s t e r i a l e s , á e x c e p c i ó n de las p r o p i a s de l a D e u d a P ú b l i -
ca e n todos conceptos, a s í c o m o las e x t r a o r d i n a r i a s d e l m i n i s t e r i o de l a
G u e r r a , e r a e n j u n t o 481.331.015 pesetas.
C o m p r e n d í a n s e e n é s t e l a C a s a E e a l , los C u e r p o s C o l e g i s l a d o r e s , las
cargas de j u s t i c i a , las clases p a s i v a s y las o b l i g a c i o n e s de los departa-
mentos m i n i s t e r i a l e s . A d e m á s h a b í a que a ñ a d i r e l s e r v i c i o de l a D e u d a
del E s t a d o y de l a d e l Tesoro, que i m p o r t a b a n : l a p r i m e r a 61.870.182 pe-
setas y l a s e g u n d a 110.702.870.
A s c e n d í a e l t o t a l de gastos e n e l ejercicio de 1876-77 á 654.457.067 ptas.

A s c e n d í a e l de i n g r e s o s o r d i n a r i o s á 663.508.594 »
E r a u n c u a d r o que n a d a t e n í a de h a l a g ü e ñ o y que a m e d r e n t a b a c o n
la p e r s p e c t i v a de g r a n d e s é i n e x c u s a b l e s sacrificios; m a s se n e c e s i t a b a ser
e x a g e r a d a m e n t e o p t i m i s t a p a r a n o h a b e r l o p r e v i s t o , pues ias cansas de

t a n l a m e n t a b l e s i t u a c i ó n estaban á l a v i s t a de todos.
E n t r e t a n t o , d i s c u t í a s e e n e l C o n g r e s o e l p r o y e c t o de c o n s t i t u c i ó n c o n
n o t a b l e e l e v a c i ó n de ideas. D e f e n d i e n d o e l s e ñ o r P i d a l y M o n c o n pode-
rosa diale'ctica e l c ó d i g o f u n d a m e n t a l de 1845, n e g ó que é s t e pudiese es-
t a r derogado, n i p o r e l manifiesto de S a n d h u r s t , p o r q u e esto n o p o d í a
h a c e r l o e l r e y s i n las Cortes n i é s t a s s i n e l m o n a r c a . D i j o q u e n o acepta-
b a l a t e o r í a d e l derecho h e r e d i t a r i o , s e g ú n l a c u a l e l r e y es d u e ñ o de l a
n a c i ó n , p o r q u e n o se c o m p r e n d e sino e n u n r e y g a l i c a n o y cesarista y
e s t á e n a b i e r t a o p o s i c i ó n c o n los p r i n c i p i o s p r o c l a m a d o s e n las grandes
é p o c a s de l i b e r t a d c r i s t i a n a , e n q u e l a s o c i e d a d se f u n d a b a a l a m p a r o de
l a I g l e s i a N o es el r e i n o p a t r i m o n i o d e l rey. E s t e n e c e s i t a c o n s u l t a r á l a
n a c i ó n para variar l a ley fundamental del Estado.
Desde otro p u n t o de v i s t a c o m b a t i ó l a t e o r í a m i n i s t e r i a l e l s e ñ o r Cas-
telar, e l c u a l dijo, r e f i r i é n d o s e á l a c o n t e s t a c i ó n d e l s e ñ o r F e r n á n d e z J i -
m é n e z á este discurso, q u e l o calificaba de e l o c u e n t í s i m o ; pero que l e h a -
b í a parecido l a a p o l o g í a d e l e s c e p t i c i s m o y que, s i e n d o l a m o n a r q u í a u n a
i n s t i t u c i ó n de fe, los e s c é p t i c o s d e b í a n pertenecer á otras i n s t i t u c i o n e s .
C e n s u r ó a d e m á s e l a p o c a m i e n t o d e l G o b i e r n o , d i c i e n d o que e l h e c h o de
S a g u n t o d e b í a haberse l e g i t i m a d o d i s c u t i e n d o y v o t a n d o e l P a r l a m e n t o
las i n s t i t u c i o n e s y las leyes q u e a q u é l h a b í a e n g e n d r a d o ; pues a l q u i t a r l e
los votos de l a C á m a r a se h a b í a q u i t a d o á l a s i t u a c i ó n u n a base de l e g i t i -
midad.
T a n a m p l i a fué a q u e l l a d i s c u s i ó n , que e l s e ñ o r C a s t e l a r dijo t e x t u a l -
m e n t e , p o n d e r a n d o las m u c h a s cosas que e n e l l a se h a b í a n d i c h o : « H e -
m o s a p r e n d i d o m á s : h e m o s a p r e n d i d o que estas discusiones c o n s t i t u c i o -
nales s o n u n a n a c r o n i s m o ; que esto n o es u n Congreso; q u e esto es u n a
A c a d e m i a d o n d e se h a b l a de catedrales, de iglesias, de m o n a r q u í a s y de
repúblicas.»
Y esto l o d e c í a i n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s de h a b e r h e c h o a q u e l l a famo-
sa d e c l a r a c i ó n que e n c i e r t o m o d o c o m p e n d i a u n a p r o f e s i ó n de fe y u n
programa:
« A h o r a estamos a p r e n d i e n d o nosotros. H e m o s a p r e n d i d o y a que e l
poder, l l á m e s e r e p ú b l i c a ó m o n a r q u í a , necesita sus a t r i b u t o s esenciales,
sobre todo e l de ser obedecido; hemos a p r e n d i d o que todas las libertades
d e l p e n s a m i e n t o , de l a p a l a b r a , de l a t r i b u n a y de l a p r e n s a d e b e n e x i s t i r ,
pero son c o m o s i n o fueran c u a n d o falta l a s e g u r i d a d , p o r q u e s i u n o n o
puede s a l i r de casa, francamente, n o es l i b r e (risas); h e m o s a p r e n d i d o
que p a r a que h a y a esta s e g u r i d a d se necesita u n g r a n d e e j é r c i t o (rumo-
res); sí, s e ñ o r e s , c o n i n f a n t e r í a , c a b a l l e r í a y a r t i l l e r í a (risas), y a d e m á s
g u a r d i a c i v i l y carabineros, i n g e n i e r o s y m a r i n o s ; h e m o s a p r e n d i d o que
el e j é r c i t o n e c e s i t a u n a g r a n d i s c i p l i n a , p o r q u e n o se p u e d e e n v i a r á na-
die á que b u s q u e l a m u e r t e á s u frente, s i n o l l e v a l a m u e r t e á l a espalda.
(Fuertes rumores. E l s e ñ o r p r e s i d e n t e d e l Consejo de m i n i s t r o s : M á s v a l e
tarde que n u n c a . ) ¡Si n o estuve m á s q u e c u a t r o meses e n e l poder! ¿Qué
h a b í a de hacer e n c u a t r o meses? Y , s i n e m b a r g o , h i c e m u c h í s i m o . »
Sabido es c u á n t a s y c u á n t a s veces se h a n r e p e t i d o estas m e m o r a b l e s
palabras, que a q u í n o p o d í a n pasarse p o r alto.
E D A D MODERNA 27
C o n t e s t a n d o e l s e ñ o r C á n o v a s á los ataques que a l g a b i n e t e se h a b í a n

d i r i g i d o y á a l g u n a s declaraciones q u e e n e l curso de l a d i s c u s i ó n se ha-
b í a n hecho, m a n i f e s t ó q u e e l G o b i e r n o j a m á s h a b í a pensado que e l l l e v a r
á las Cortes e l p r o y e c t o c o n s t i t u c i o n a l fuese s a n c i o n a r q u e se p o d í a dis-
c u t i r l a m o n a r q u í a c o n s t i t u c i o n a l de d o n A l f o n s o X I I , d e f i n i t i v a m e n t e
establecida e n n u e s t r o p a í s , y acerca de l a c u a l n a d a p o d í a n r e s o l v e r las
Cortes, p o r q u e lejos de depender e l l a n i d i r e c t a n i i n d i r e c t a m e n t e de é s t a s ,
eran las Cortes las que d e p e n d í a n d e l uso que e l m o n a r c a h u b i e s e h e c h o
de su p r e r r o g a t i v a c o n s t i t u c i o n a l . A ella, dijo, se u n e l u e g o e l v o t o de l a
n a c i ó n y de a m b o s n a c e n los poderes y l a l e g a l i d a d d e l P a r l a m e n t o . D e -
c l a r ó q u e e l G o b i e r n o profesaba e l p r i n c i p i o de l a m o n a r q u í a h e r e d i t a r i a ,
no de u n a m o n a r q u í a p a t r i m o n i a l é i n d e p e n d i e n t e d e l i n t e r é s s u p r e m o
de l a p a t r i a , p o r q u e l a n a c i ó n es l o m á s y todos los poderes se h a n h e c h o
para ella; pero de u n a m o n a r q u í a u n i d a de t a l m o d o a l i n t e r é s de l a pa-
tria, que es i m p o s i b l e que l a p a t r i a e x i s t a s i n l a d i n a s t í a .
N e g ó r e d o n d a m e n t e , a p o y á n d o s e e n e l t e s t i m o n i o de l a H i s t o r i a , q u e
j a m á s se hubiese necesitado e n E s p a ñ a d a r c u e n t a á las C o r t e s de l a s ab-
dicaciones de los m o n a r c a s ; que p u d i e r a n citarse otros precedentes opor-
tunos que los de C a r l o s V , F e l i p e V y C a r l o s I V y q u e e l manifiesto de
Sandhurst hubiese derogado l a C o n s t i t u c i ó n de 1845, p u e s y a estaba d e -
rogada p o r los hechos. D e todo ello dedujo q u e l a c u e s t i ó n era l i b r e , í n t e -
gra y que n o p o d í a h a b e r l a presentado m á s l i b r e á n i n g u n a n a c i ó n e l
p r i n c i p i o h e r e d i t a r i o . N o hay, pues, m o t i v o , a ñ a d i ó , n i p a r a h a b l a r de car-
tas otorgadas, n i de i m p o s i c i o n e s de l a corona, y m e n o s a u n p a r a que,
acudiendo á m e n t i d o s precedentes h i s t ó r i c o s , h o m b r e s m o n á r q u i c o s , ó
que se p r e c i a n de serlo, h a y a n q u e r i d o , a u n e n caso de d u d a , v e n i r a q u í
á manosear e l p r i n c i p i o h e r e d i t a r i o , t r a t a n d o t a n l a r g a y t a n p e s a d a m e n t e
de l a a b d i c a c i ó n de d o ñ a Isabel I I .
U l t r a m o n t a n o s , d e m ó c r a t a s y d o c t r i n a r i o s i n t e r v i n i e r o n e n e l debate
poniéndolo á grande altura.
Pero l a d i s c u s i ó n m á s r e ñ i d a y m á s i n t e r e s a n t e de a q u e l p e r í o d o par-
l a m e n t a r i o f u é l a de l a base r e l i g i o s a . C o m b a t i é r o n l a desde l u e g o e l s e ñ o r
duque de A l m e n a r a A l t a , d o n F e r n a n d o A l v a r e z y e l s e ñ o r P i d a l , q u i e n
t i l d ó de i n c o n s e c u e n t e a l s e ñ o r C á n o v a s p o r l a c o n d u c t a que respecto á
esta c u e s t i ó n v e n í a observando. E l p r e s i d e n t e d e l gabinete e x p l i c ó que l o
que h a b í a defendido e n otras Cortes e r a l a u n i d a d r e l i g i o s a , c o m o l a pe-
d í a n t a m b i é n i l u s t r e s oradores d e l p a r t i d o progresista, l o c u a l p r o b a b a
que los h o m b r e s deben adaptarse a l e s p í r i t u y á los progresos de s u é p o -
ca; que p a r a m a n t e n e r l a d i n a s t í a de los Borbones, C u b a e s p a ñ o l a y e l
p a í s t r a n q u i l o era preciso acabar c o n todas las i n t r a n s i g e n c i a s ; que des-
p u é s de los ú l t i m o s ocho a ñ o s m u c h o s extranjeros h a b í a n v e n i d o a l a m -
paro de l a l e y de los tratados á ejercer sus i n d u s t r i a s , p u d i e n d o p r a c t i c a r
su l i b e r t a d r e l i g i o s a . «¿Se quiere, e x c l a m ó , o t r a r e v o c a c i ó n d e l E d i c t o de
Nantes? P u e s p r o p o n e d l o e n t é r m i n o s concretos. A l a r a i z de l a c o n q u i s t a
se t r a t ó c o n los m o r i s c o s . »
Estas palabras p r o m o v i e r o n u n a t e m p e s t a d de aplausos.
E l s e ñ o r A l v a r e z sostuvo que c o n s i g n a d a l a t o l e r a n c i a e n l a c o n s t i t u -
c i ó n c o n v e r t í a s e e n derecho, e q u i v a l i e n d o á l a l i b e r t a d . EL Tiempo, ó r g a -
28 HISTORIA JTE ESPAÑA
n o d e l s e ñ o r c o n d e de T o r e n o , c o n v e n í a e n que l o i n m u t a b l e de l a reve-
l a c i ó n d i v i n a , o r i g e n de l a ú n i c a r e l i g i ó n v e r d a d e r a , n o p u e d e sujetarse á
lo i n s t a b l e y a r b i t r a r i o de l a d é b i l r a z ó n h u m a n a y que, e n m a t e r i a r e l i -
giosa, n o es l í c i t o e l e g i r entre l a v e r d a d y e l error; p e r o que, t r a t á n d o s e
de l a o r g a n i z a c i ó n política de u n pueblo, no debe plantearse l a cuestión
en estos t é r m i n o s . A ñ a d í a q u e u n E s t a d o n o v i v e e n e l a i s l a m i e n t o abso-
l u t o y que l a m i s m a C h i n a a b r i ó sus fronteras, m á s que a l esfuerzo de los
ingleses, a l influjo i r r e s i s t i b l e de los t i e m p o s « S i g u e siendo i n t o l e r a n t e
el c a t ó l i c o , d e c í a , l a n a c i ó n sigue s i e n d o c a t ó l i c a t a m b i é n ; pero no r o m -
pamos lo existente apelando á l a represión, á l a p e r s e c u c i ó n , á l a violen-
c i a p a r a v o l v e r a l pasado, que de u n m o d o ú o t r o h a desaparecido p o r
i n e l u d i b l e s u c e s i ó n de a c o n t e c i m i e n t o s . »
E l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l i b a m á s a l l á , sosteniendo q u e l a u n i d a d , l a
l i b e r t a d ó l a t o l e r a n c i a r e l i g i o s a n o s o n m a t e r i a c o n c o r d a b l e , n i se t r a t a
p r e c e p t i v a m e n t e de este a s u n t o en e l a r t í c u l o 1.° d e l c o n c o r d a t o de 1851,
pues c o m o c u e s t i ó n de s o b e r a n í a , cae d i r e c t a é i n d e p e n d i e n t e m e n t e bajo
el i m p e r i o de los poderes p ú b l i c o s , c o n a b s o l u t a e x c l u s i ó n de otros pode-
res ó potestades, s i q u i e r a sea e'sta l a S a n t a Sede.
E n l a s e s i ó n d e l 4 de m a y o los s e ñ o r e s R o m e r o O r t i z , Sagasta, B a l a g u e r ,
U l l o a , N ú ñ e z de A r c e , N a v a r r o R o d r i g o y L ó p e z D o m í n g u e z p r e s e n t a r o n
u n a e n m i e n d a c o n c e b i d a e n estos t é r m i n o s : « L a n a c i ó n se o b l i g a á m a n -
tener e l c u l t o y los m i n i s t r o s de l a r e l i g i ó n c a t ó l i c a . E l ejercicio p ú b l i c o ó
p r i v a d o de c u a l q u i e r o t r o c u l t o q u e d a g a r a n t i d o á todos los e x t r a n j e r o s
residentes e n E s p a ñ a , s i n m á s l i m i t a c i o n e s que las reglas u n i v e r s a l e s de
l a m o r a l y d e l derecho. — S i a l g u n o s e s p a ñ o l e s profesasen o t r a r e l i g i ó n que
l a c a t ó l i c a , es a p l i c a b l e á los m i s m o s todo l o d i s p u e s t o e n e l p á r r a f o an-
t e r i o r . » E s t a e n m i e n d a f u é d e s e c h a d a p o r 188 v o t o s c o n t r a 33.
T a m b i é n el s e ñ o r C a s t e l a r d e f e n d i ó l a l i b e r t a d r e l i g i o s a , d i c i e n d o que
n o p o d í a v o t a r e l d i c t a m e n de l a c o m i s i ó n p o r q u e era l a t o l e r a n c i a y n o
q u e r í a deber á l a t o l e r a n c i a de n a d i e l o que era e l derecho de todos; por-
que en él se d e c l a r a b a u n a r e l i g i ó n oficial, s i n tenerse en c u e n t a que e l
h o m b r e es u n ser r e l i g i o s o y l a s o c i e d a d es y debe ser u n a e n t i d a d r e l i -
giosa; pero que n o tiene a u t o r i d a d e l E s t a d o p a r a establecer r e l i g i o n e s
oficiales, p o r q u e l a c o n c i e n c i a es i n c o e r c i b l e é i n v i o l a b l e , y s i b i e n p u e d e
m o v e r s e c o n u n a idea, n o p u e d e m o v e r s e c o n u n m a n d a t o .
D o s d í a s d e s p u é s atacaba e l s e ñ o r P i d a l e l a r t í c u l o 11, sosteniendo que
lo que e n é l se p r o p o n í a era u n c r i m e n de lesa n a c i ó n , de lesa m o n a r q u í a
y de lesa r e l i g i ó n ; que d e s p u é s de las g r a n d e s persecuciones que é s t a ha-
b í a sufrido d u r a n t e e l p e r í o d o r e v o l u c i o n a r i o d e b í a esperarse, y a s í se le
h a b í a d i c h o a l p a í s , que se r e s t a b l e c i e r a l a c o n c o r d i a c o n l a I g l e s i a . D i j o
t a m b i é n que h a b í a g r a n d i f e r e n c i a entre e l r e s t a b l e c i m i e n t o de l a u n i d a d
c a t ó l i c a y l a r e v o c a c i ó n d e l E d i c t o de N a n t e s , pues l a p r i m e r a sólo p o d í a
afectar á u n e s c a s í s i m o n ú m e r o de personas que, p o r s e g u i r las corrientes
de u n a é p o c a de g r a n d e s e x t r a v a g a n c i a s , h a b í a n i d o á pasar a l g u n a s horas
en los z a q u i z a m í e s que se h a b í a n abierto c o n aires de t e m p l o p o r los pro-
pagandistas extranjeros, a l paso que e l g o l p e de E s t a d o á que se h a b í a he-
cho referencia afectaba á tres m i l l o n e s de personas. T e r m i n ó d i c i e n d o que
todas las ventajas, t o d a l a a u t o r i d a d , t o d o e l c a r á c t e r de n a c i o n a l i d a d
E D A D MODERNA 29
p r o p i a que nos d a b a l a u n i d a d i b a n á ser sacrificados p o r e l a r t í c u l o 11,

ú n i c a m e n t e p o r e l p l a c e r i n ú t i l de h a c e r u n a c o n c e s i ó n a l e s p í r i t u r e v o l u -
cionario y ateo, c o n c e s i ó n que n o s e r í a o t r a cosa que favorecer d e n t r o de
nuestro t e r r i t o r i o á los q u e t i e n e n e n t a b l a d a l a l u c h a c o n t r a D i o s y e l
Catolicismo.
E n v e r d a d , e l c o n c e p t o l e g a l de l a t o l e r a n c i a c o n s i g n a d a e n e l famoso
a r t í c u l o 11 r e s u l t ó algo nebuloso, pues h a b i e n d o sentado e l s e ñ o r M o -
reno N i e t o , i n d i v i d u o de l a c o m i s i ó n , e l p r i n c i p i o de q u e a s e g u r a b a l a
i n v i o l a b i l i d a d de l a c o n c i e n c i a , l a i n v i o l a b i l i d a d d e l t e m p l o y l a l i b e r t a d
del l i b r o e n m a t e r i a s religiosas, esta a f i r m a c i ó n s u s c i t ó e n é r g i c a s protes-
tas e n los m i s m o s b a n c o s de l a m a y o r í a .
E s t o n o obstante, fuera i n j u s t o n e g a r que e l G o b i e r n o estuvo franco
en esta c u e s t i ó n , pues r e p l i c a n d o e l presidente d e l Consejo á u n apasio-
nado d i s c u r s o d e l s e ñ o r P i d a l , d e c l a r ó q u e s i a l g u i e n h u b i e s e e x i g i d o de
él que a l traer á E s p a ñ a l a g l o r i o s a b a n d e r a de l a R e s t a u r a c i ó n , que a l
querer l e v a n t a r a q u í e l t r o n o c o n s t i t u c i o n a l sobre t a n t a s r u i n a s levantase
al m i s m o t i e m p o u n a b a n d e r a de r e a c c i ó n c o n t r a todos los hechos exis-
tentes, n o h a b r í a t o m a d o s ó b r e su r e s p o n s a b i l i d a d , n i ante s u concien-
cia, n i ante l a H i s t o r i a semejante e m p r e s a . L o s sostenedores de l a u n i d a d
c a t ó l i c a n o d e b í a n e n s u concepto arredrarse a n t e las consecuencias de
su d o c t r i n a : d e b í a n p e d i r e l r e s t a b l e c i m i e n t o de l a i n q u i s i c i ó n ; d o n d e
no, c a í a n c o m o e l G o b i e r n o e n l a n o t a de transaccionistas, n o t e n í a n l a
conciencia de l a v e r d a d a b s o l u t a e n l a r e p r e s i ó n religiosa. « N o es, dijo,
que y o n o crea, c o m o los s e ñ o r e s de los bancos de enfrente, que l a r e l i -
g i ó n f o r m a p a r t e de l a v i d a i n t e r n a , ó de l a c o n s t i t u c i ó n i n t e r n a de los
e s p a ñ o l e s ; creo, y a s í l o he profesado, que n o es posible n i o r d e n s o c i a l n i
sociedad c i v i l s i n u n fuerte p r i n c i p i o r e l i g i o s o . P u e s bien, c o n t r i s t e z a l o
digo, h e m o s l l e g a d o g r a c i a s á ese f a n a t i s m o y á esa i n t o l e r a n c i a r e l i g i o s a
sin i n q u i s i c i ó n , h e m o s l l e g a d o á ser l a n a c i ó n m á s i n d i f e r e n t e respecto á
religión.»
E s t a f u é l a v e r d a d m á s p a l m a r i a y o p o r t u n a q u e se p r o c l a m ó en a q u e l
largo y e n c a r n i z a d o debate. E l s e ñ o r C á n o v a s puso, c o m o v u l g a r m e n t e se
dice, e l dedo e n l a l l a g a . L o s defensores de l a u n i d a d — y d i c h o sea c o n
todo e l respeto d e b i d o á l a s i n c e r i d a d de sus creencias—se forjan u n a s i n -
g u l a r i k i s i ó n c u a n d o h a b l a n de l a r e l i g i o s i d a d de los e s p a ñ o l e s , conside-
r á n d o l o s á todos c a t ó l i c o s e n e l m e r o h e c h o de h a b e r sido b a u t i z a d o s
como tifies. F í j e n s e e n los l i b r o s y p e r i ó d i c o s n a d a b e n é v o l o s c o n esta
u n i d a d , q u e se l e e n y c o m e n t a n c o n aplauso, y e n los p r o g r a m a s p o l í t i c o s
abiertamente h o s t i l e s á e l l a y fervorosamente abrazados p o r l a m u c h e -
d u m b r e ; o b s e r v e n l a t i b i e z a , p o r n o d e c i r e l a l e j a m i e n t o de t o d a p r á c t i c a
religiosa q u e se n o t a n p o r p a r t e de m u c h o s h o m b r e s e n los grandes cen-
tros de p o b l a c i ó n y v e r á n c u á n t o les e n g a ñ a s u piadoso o p t i m i s m o .
L a v e r d a d , l a t r i s t í s i m a v e r d a d es que, n o h a b i é n d o s e v i g o r i z a d o c o n
l a l u c h a , e l s e n t i m i e n t o r e l i g i o s o h a degenerado e n e l á n i m o de m u c h o s
en u n a p r á c t i c a r u t i n a r i a y p u r a m e n t e e x t e r n a , en l a c u a l n o e n t r a n p a r a
nada e l c o r a z ó n n i e l r a c i o c i n i o . Y este h á b i t o , cediendo á los e m b a t e s de
la p r o p a g a n d a a n t i r r e l i g i o s a , v a p e r d i é n d o s e á s u vez, q u e d a n d o s u m i d o e l
espíritu en l a m á s enervadora indiferencia. U n d í a p r e g u n t ó Castelar en
TOMO X X V 3
e l Congreso c u á n t o s h a b í a , e n t r e los que l e i m p u g n a b a n , que h u b i e s e n

c u i d a d o de c o m p r a r l a B u l a de l a S a n t a C r u z a d a y h u b i e s e n c u m p l i d o
c o n e l precepto de c o m u l g a r e n l a P a s c u a , y los padres de l a p a t r i a res-
p o n d i e r o n á este h á b i l apostrofe c o n u n coro de e s t e n t ó r e a s risas, que d i o
l a m e d i d a de sus religiosos s e n t i m i e n t o s .
M u c h o s h a n f o r m a d o p a r a s u uso p a r t i c u l a r u n credo e c l é c t i c o , adop-
t a n d o y desechando á s u antojo d o g m a s y p r á c t i c a s , c r e y e n d o que no p o r
esto d e j a b a n de ser c a t ó l i c o s , s i n echar de v e r q u e n a d i e p u e d e serlo s i n
acatar l a a u t o r i d a d de l a I g l e s i a y que p o r m e n o s que esto les h u b i e r a
e n v i a d o e l Santo Oficio á l a hoguera, a l l á e n los verdaderos t i e m p o s de l a
u n i d a d religiosa.
T a m b i é n e l s e ñ o r Sagasta a t a c ó l a r e d a c c i ó n d e l a r t í c u l o - 1 1 , d i c i e n d o
q u e n o h a b í a t é r m i n o m e d i o e n t r e l a u n i d a d c a t ó l i c a y l a l i b e r t a d religio-
sa y que h a c í a c o n s t a r que h a b í a e n E s p a ñ a u n p a r t i d o de o r d e n y de
gobierno, pero l i b e r a l , que n o estaba d i s p u e s t o á t r a n s i g i r c o n n i n g ú n po-
der que atentase á l a p r i m e r a , á l a m á s noble, á l a m á s g r a n d e de todas
las l i b e r t a d e s : á l a l i b e r t a d r e l i g i o s a .
P o r fin, e n l a s e s i ó n d e l 12 de m a y o se v o t ó e l a r t í c u l o 11, r e s u l t a n d o
aprobado p o r 221 v o t o s c o n t r a 33 que s u m a r o n las oposiciones.
V i ó s e entonces que é s t a s n o h a b í a n c o n s e g u i d o s u p r o p ó s i t o de des-
m e m b r a r de l a m a y o r í a á los i n d i v i d u o s d e l a n t i g u o p a r t i d o m o d e r a d o ,
y c u e n t a que d i f í c i l m e n t e p o d í a n suscitarse e n lo v e n i d e r o cuestiones t a n
graves y t a n i d ó n e a s p a r a p r o v o c a r disensiones y r o m p i m i e n t o s , c o m o l a
c u e s t i ó n religiosa.
E n e l Senado h a b l a r o n e l o c u e n t e m e n t e c o n t r a e l a r t í c u l o 11 los obis-
pos de O r i h u e l a y S a l a m a n c a .
O t r a c u e s t i ó n se d e b a t i ó aquellos d í a s , q u e t u v o e l p r i v i l e g i o de apa-
s i o n a r g r a n d e m e n t e los á n i m o s . T o d a v í a c o n t i n u a b a n las presentaciones
y l a e n t r e g a de armas y pertrechos p o r e l e j é r c i t o c a r l i s t a d e l N o r t e c u a n -
do se s u s c i t ó l a g r a v e y t r a s c e n d e n t a l c u e s t i ó n fuerista, á c u y o p r o p ó s i t o
d e c í a s e entonces q u e los generales M a r t í n e z C a m p o s , P r i m o de E i v e r a y
B l a n c o se h a b í a n d e c l a r a d o a b i e r t a m e n t e p a r t i d a r i o s de l a a b o l i c i ó n de
los fueros, e n t a n t o q u e o p i n a b a n e n p r o de s u c o n s e r v a c i ó n los generales
Quesada, M o ñ o n e s y L o m a .
M i e n t r a s e n todas partes se d i s c u t í a esta c u e s t i ó n c o n s i n g u l a r acalo-
r a m i e n t o , d i c t ó s e — e n 6 de a b r i l — u n a K e a l O r d e n , d i s p o n i e n d o que las
J u n t a s ferales de las P r o v i n c i a s V a s c o n g a d a s e n v i a s e n á M a d r i d e l d í a 1.°
d e l m e s s i g u i e n t e c o m i s i o n e s que las representasen p a r a a c o r d a r c o n el
G o b i e r n o l a m o d i f i c a c i ó n de los fueros.
D e c í a s e e n esta R e a l O r d e n que, q u i n c e d í a s d e s p u é s de r e u n i d o s los
c o m i s i o n a d o s de las tres p r o v i n c i a s h a s t a entonces exentas d e l c u m p l i -
m i e n t o de l a l e y de 25 de o c t u b r e de 1839, c o n c u r r i r í a n t a m b i é n á M a d r i d
los de N a v a r r a , á fin de p r e p a r a r l a m o d i f i c a c i ó n que e n l a l e y de 16 de
agosto de 1841 h a c í a n e l t r a n s c u r s o d e l t i e m p o y las c i r c u n s t a n c i a s i n d i s -
pensable. I n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s de o í d o s los representantes de las c u a t r o
p r o v i n c i a s , e l G o b i e r n o p r e s e n t a r í a e n u n o ó v a r i o s p r o y e c t o s de l e y á las
Cortes l a r e s o l u c i ó n t o t a l y e n todos conceptos d e f i n i t i v a de l a g r a n cues-
t i ó n c o n s t i t u c i o n a l y a d m i n i s t r a t i v a á que se r e f e r í a l a R e a l O r d e n .
EDAD MODERNA 31
L o s f u n d a m e n t o s de é s t a eran: el t é r m i n o que s i n pactos n i concesio-

nes p r e v i a s a c a b a b a de tener e n las P r o v i n c i a s V a s c o n g a d a s l a g u e r r a c i -
v i l ; los i n m e n s o s sacrificios de h o m b r e s y d i n e r o que e l l a h a b í a costado
á l a n a c i ó n ; l a especial s i t u a c i ó n en que t o d o e l a n t i g u o r é g i m e n foral de
las d i c h a s p r o v i n c i a s , p o r los sucesos m i s m o s de l a g u e r r a se e n c o n t r a b a ;
las manifestaciones i n e q u í v o c a s de l a o p i n i ó n p ú b l i c a , t a n t o d e n t r o c o m o
fuera de E s p a ñ a p r o n u n c i a d a , p o r que se coronase i n m e d i a t a y d e f i n i t i v a -
mente l a g r a n d e o b r a de l a u n i d a d n a c i o n a l ; l a c i r c u n s t a n c i a n o t a b i l í s i m a
de que, desde l a p r o m u l g a c i ó n de l a l e y de 25 de o c t u b r e de 1839 h a s t a
entonces, t a n s ó l o se hubiese l l e g a d o á a p l i c a r s u a r t í c u l o 2.ü á l a p r o v i n -
cia de N a v a r r a , ' q u e d a n d o s i n e j e c u c i ó n a l g u n a respecto de las de V i z c a -
ya, G u i p ú z c o a y Á l a v a , que c o n a q u é l l a e s t a b a n desde entonces e n u n a
desigualdad de c o n d i c i ó n p o r n i n g ú n a n t e c e d e n t e j u s t i f i c a d a ; l a c o m ú n
conveniencia p o r u n a parte, y l a i m p e r i o s a n e c e s i d a d p o r o t r a , de resol-
ver de u n a v e z , e n t o d a s u p l e n i t u d y e n p l a z o breve, esta c u e s t i ó n p o r
los m e d i o s y e n e l m o d o q u e m á s se ajustasen a l i n t e r é s de d i c h a s p r o -
vincias, d o n d e h a b í a t e n i d o s i e m p r e d e c i d i d o s p a r t i d a r i o s l a c a u s a de l a
n a c i ó n y d e l rey, s e ñ a l a d a m e n t e e n las capitales ó pueblos i m p o r t a n t e s y
en los ú l t i m o s t i e m p o s , s i n perjuicio, n o obstante, de las p r e s c r i p c i o n e s
de l a C o n s t i t u c i ó n d e l E s t a d o , p a r a todos los e s p a ñ o l e s o b l i g a t o r i a s , q u e
la ley de 1839 d e j ó e x p r e s a m e n t e á salvo.
E n u n a b r e v e e n t r e v i s t a que los c o m i s i o n a d o s vasco-navarros t u v i e r o n
con e l s e ñ o r C á n o v a s , é s t e les m a n i f e s t ó que e l G o b i e r n o j u z g a b a o b l i g a t o -
rio para aquellas p r o v i n c i a s e l a r t í c u l o 6.° de l a C o n s t i t u c i ó n de 1845, re-
producido e n las d e m á s , e l c u a l o b l i g a á todos los e s p a ñ o l e s á c o n t r i b u i r
á las cargas d e l E s t a d o , p o r lo c u a l e r a preciso que c o n t r i b u y e s e n c o n
hombres y d i n e r o s e g ú n s u p o b l a c i ó n y r i q u e z a .
E l presidente d e l Consejo no a d m i t í a d i s c u s i ó n sino e n l o referente á
las a t r i b u c i o n e s a d m i n i s t r a t i v a s de las d i p u t a c i o n e s . M a s , c o m o los dele-
gados n o t e n í a n i n s t r u c c i o n e s concretas respecto á este p u n t o , a c o r d ó s e
aplazar l a conferencia, n o s i n d e c l a r a r antes e l s e ñ o r C á n o v a s q u e e l G o -
bierno c o n s i d e r a b a v i g e n t e y e n t o d a s u fuerza l a l e y de 25 de o c t u b r e
de 1839, l a c u a l , d e s p u é s de restablecer los fueros, establece e n s u a r t í c u -
lo 2.° que las C o r t e s p o d r á n m o d i f i c a r l o s e n t o d o a q u e l l o que fuere i n -
compatible c o n l a u n i d a d c o n s t i t u c i o n a l .
Si a l g u n a esperanza a b r i g a b a n a l l l e g a r á l a corte los c o m i s i o n a d o s
v a s c o - n a v á r r o s de e n c o n t r a r u n a f ó r m u l a de a c o m o d a m i e n t o que p u d i e s e
satisfacer p o r i g u a l á vencedores y v e n c i d o s , de seguro q u e a l t e r m i n a r
esta conferencia v i e r o n d e s v a n e c i d o t a n g r a t o e n s u e ñ o .
Esto n o fué p a r t e á i m p e d i r que a l g u n o s i n t r a n s i g e n t e s z a h i r i e s e n a\
señor C á n o v a s p o r s u e x t r e m a d a c o n d e s c e n d e n c i a , d i s t i n g u i é n d o s e entre
todos e l serior S á n c h e z S i l v a , a d v e r s a r i o e n c a r n i z a d o d e l s i s t e m a foral
desde r e m o t a fecha, e l c u a l , l l e v a d o de u n encono que r a y a b a e n m a n í a , l l e -
gó á motejar de fuerista a l p r e s i d e n t e d e l Consejo de M i n i s t r o s . C o n v o z
débil y cascada, pero c o n u n a e n e r g í a que r e v e l a b a a r r a i g a d í s i m a c o n -
vicción, r e p i t i ó los a r g u m e n t o s a d u c i d o s e n c i e n l e g i s l a t u r a s , p o r q u e , á
i m i t a c i ó n d e l c é l e b r e o r a d o r r o m a n o q u e t e r m i n a b a todos sus d i s c u r s o s
d i c i e n d o : delenda est Carthago, e l s e ñ o r S á n c h e z S i l v a n o p e r d í a r i p i a
p a r a c o n c i t a r l a p ú b l i c a a n i m a d v e r s i ó n c o n t r a aquellas regiones p r i v i l e -
giadas.
S i n embargo, s u d i c t a m e n n o l o g r ó r e u n i r sino 24 votos e n l a c á m a r a
alta.
E l senador g u i p u z c o a n o A g u i r r e M i r a m ó n r e c o r d ó c o n este m o t i v o los
grandes sacrificios que los liberales de aquellas p r o v i n c i a s h a b í a n h e c h o
c o m b a t i e n d o a l c a r l i s m o y l a r e s i s t e n c i a h e r o i c a que, á fines d e l siglo pa-
sado, h a b í a n opuesto los vascos á l a i n v a s i ó n francesa. R e c o r d ó a s i m i s m o
que en l a E x p o s i c i ó n U n i v e r s a l de P a r í s de 1867 se c o n c e d i ó u n p r e m i o á
l a i n s t i t u c i ó n a d m i n i s t r a t i v a de a q u e l p a í s , a l c u a l denostaba e l s e ñ o r
S á n c h e z S i l v a l l a m á n d o l e petrificado, y d e s p u é s de c i t a r l a l a r g a serie de
p r o n u n c i a m i e n t o s habidos e n E s p a ñ a desde e l a ñ o 1833, h a c í a constar
que en e l m i s m o espacio de t i e m p o s ó l o h a b í a n o c u r r i d o dos e n aquellas
provincias.
E n el Congreso declaraba e n t a n t o e l conde de L l o b r e g a t , d i p u t a d o
por a q u e l l a r e g i ó n , que los fueros, l a d i n a s t í a y l a r e l i g i ó n c o n s t i t u í a n
todo e l p r o g r a m a p o l í t i c o de los vascongados; que l a o c a s i ó n e r a o p o r t u -
na p a r a hacer q u e todos aquellos habitantes acatasen y respetasen l a
a c t u a l d i n a s t í a , p o r q u e los carlistas y a no t e n í a n b a n d e r a y estaban des-
e n g a ñ a d o s , y los liberales a n t i d i n á s t i c o s p o r otro g é n e r o de considera-
ciones y los r e v o l u c i o n a r i o s q u e r í a n aprovecharse de aquellas c i r c u n s t a n -
cias p a r a i m p e d i r que se allegasen fuerzas á l a d i n a s t í a . H i z o u n a t r á g i c a
p i n t u r a de l a s i t u a c i ó n p o r que atravesaba e l p a í s e l a ñ o 1873, e n c u y a
fecha S a n S e b a s t i á n y B i l b a o s a l v a r o n á E s p a ñ a , e v i t a n d o e l t r i u n f o de
los carlistas. Sostuvo que los fueros, e n v e z de f o m e n t a r l a g u e r r a c i v i l ,
l a h a b í a n contenido en u n p r i n c i p i o , l a h a b í a n d e b i l i t a d o e n s u p e r í o d o
de g r a v e d a d y l a h a b í a n p r e c i p i t a d o á s u final, c o n t r i b u y e n d o s i e m p r e á
l a p a c i f i c a c i ó n d e l p a í s ; que las v í c t i m a s de las crueldades d e l c u r a S a n t a
C r u z y R o s a Samaniego h a b í a n sido los m i s m o s vascongados y q u e los
sencillos habitantes de a q u e l p a í s fueron e n g a ñ a d o s p o r a l g u n o s explotado-
res c o n t r a los cuales d e b í a e l Grobierno a d o p t a r sus medidas. P o r ú l t i m o ,
recordando e l t e s t i m o n i o de u n c o m a n d a n t e c a r l i s t a , dijo que si los rebel-
des se b a t i e r o n c o n t a n t a t e n a c i d a d e n V e r a fué p o r l a p r o t e c c i ó n que les
prestaban e n l a frontera francesa. D e ello dedujo que, s i se a p r o b a b a e l
d i c t a m e n de l a c o m i s i ó n ó e l v o t o p a r t i c u l a r q u e h a b í a presentado e l
s e ñ o r F i o r i , r e s u l t a r í a que los liberales de las P r o v i n c i a s Vascongadas
h a b r í a n s a l i d o castigados e n t a n t o que los carlistas de las otras partes
merecieron p e r d ó n y olvido.
E l s e ñ o r V i l l a v a s o , d i r e c t o r d e l a c r e d i t a d o p e r i ó d i c o vascongado I r u -
racbat, a f i r m ó á s u v e z que n o h a b í a n sido los fueros l a causa de l a i n s u -
r r e c c i ó n , n i é s t a se h a b í a t r a m a d o e n e l p a í s vasco, sino e n e l extranjero,
en e l castillo de Frohsdorf, c o n e l concurso de las c u a t r o r a m a s de l a casa
de B o r b ó n y e l de todas las m o n a r q u í a s de derecho d i v i n o destronadas
que e n v i a r o n a l l í sus representantes, desde F r a n c i s c o de Ñ á p e l e s h a s t a
los descendientes de los hospedares. P o r c o n s i g u i e n t e n o c a b í a d e c i r que
l a guerra hubiese t e n i d o s u o r i g e n e n aquellas p r o v i n c i a s . C o r r o b o r ó esto
aserto afirmando que l a g u e r r a h a b í a sido u n constante contrafuero, pues
d o n Carlos no h a b í a j u r a d o n u n c a aquellas i n s t i t u c i o n e s , á pesar de ha-
EDAD MODERNA 33
bérselo i n d i c a d o repetidas veces; h a b í a d e s d e ñ a d o c o n s t a n t e m e n t e á las

diputaciones, y s u d e s c o n o c i m i e n t o de los fueros h a b í a llegado h a s t a e l
punto de conferir l a p r e s i d e n c i a de las J u n t a s ferales á u n c l é r i g o e x p u l -
sado de l a C o m p a ñ í a de J e s ú s , c o n t r a e l t e x t o c a t e g ó r i c o de l a l e g i s l a c i ó n
foral. Este o r a d o r sostuvo que e n n a d a p e r j u d i c a b a á l a u n i d a d n a c i o n a l
la a u t o n o m í a de u n a p r o v i n c i a , c i t a n d o e n p r u e b a de ello l a o r g a n i z a c i ó n
y exenciones e s p a ñ o l a s de Canarias, C u b a y P u e r t o R i c o . H i z o presente
que l a u n i d a d a b s o l u t a s ó l o e x i s t í a en F r a n c i a , en d o n d e h a b í a e n g e n d r a -
do l a Commune y e l cesarlsmo, en t a n t o que H u n g r í a d i s f r u t a b a de u n a
o r g a n i z a c i ó n especial en e l i m p e r i o de los H a b s b u r g o s ; que S u e c i a y N o -
ruega eran dos naciones federadas; que A l e m a n i a c o n s e r v a b a á los E s t a -
dos secundarios, á los ducados y hasta á los t e r r i t o r i o s de A l s a c i a y L o -
rena l a a u t o n o m í a que les d a vida, s i n que todo esto r e d u n d a s e e n
menoscabo de l a u n i d a d c o n s t i t u c i o n a l de aquellos florecientes p a í s e s . P o r
ú l t i m o r e c o r d ó que H u n g r í a sólo t r a n s i t o r i a m e n t e p e r d i ó sus l i b e r t a d e s
d e s p u é s d e l l e v a n t a m i e n t o de 1848 y que los estados separatistas de l a
A m é r i c a d e l N o r t e n o p e r d i e r o n s u a u t o n o m í a en castigo de s u r e b e l i ó n .
E l s e ñ o r P i d a l , l l e v a d o de su entusiasmo, forzó a l g ú n t a n t o esta nota,
de m o d o que a l ensalzar á las P r o v i n c i a s Vascongadas p a r e c i ó á a l g u n o s
que h a c í a i n d i r e c t a m e n t e e l p a n e g í r i c o de los carlistas, lo c u a l m e n o s c a b ó
hasta cierto p u n t o e l efecto de s u discurso, que fué e n r e a l i d a d m u y sen-
tido y elocuente.
A l hacer e l s e ñ o r C á n o v a s e l r e s u m e n de esta d i s c u s i ó n , s e n t ó l a tesis
de que l a c u e s t i ó n de los fueros, c o m o las m á s de las cuestiones p r á c t i c a s ,
no c o m p o r t a b a soluciones absolutas y que, s i l a ley de 1839 d e b í a modifi-
carse d e s p u é s de l a ú l t i m a g u e r r a en sentido de l a u n i d a d c o n s t i t u c i o n a l ,
d e b í a partirse de e l l a p a r a su reforma y que sólo a s í p o d í a darse testimo-
nio de i m p a r c i a l i d a d y de j u s t i c i a . R e c o r d ó t a m b i é n l o funesta que h a
sido p a r a l a o r g a n i z a c i ó n a d m i n i s t r a t i v a l a d e s t r u c c i ó n de las i n s t i t u c i o -
nes h i s t ó r i c a s , c o n lo c u a l c o n d e n ó e l c r i t e r i o de los antifueristas r a d i c a -
les, h a c i e n d o u n a i m p o r t a n t e c o n c e s i ó n á los m á s conservadores e n e l te-
rreno de los p r i n c i p i o s .
P o r lo d e m á s , d e n t r o y fuera d e l P a r l a m e n t o se h i z o presente repetidas
veces que a s í en las P r o v i n c i a s V a s c o n g a d a s como e n N a v a r r a fueron m u -
chos los que c o n t r a su v o l u n t a d se v i e r o n arrastrados á las filas carlistas
y no pocos los que e n ellas se alistaron, no p o r su a d h e s i ó n á l a causa de
d o n Carlos, sino p o r odio á l a r e v o l u c i ó n , siendo i l ó g i c o é i n j u s t o que p o r
esta causa los castigase l a R e s t a u r a c i ó n , pues c o n ello h a c í a s e e n c i e r t o
modo s o l i d a r i a de las responsabilidades c o n t r a í d a s p o r los g o b i e r n o s re-
volucionarios.
P r e s c i n d i e n d o de l a c u e s t i ó n de d o c t r i n a , r e s u l t a n t e necesaria e n c a d a
caso d e l c r i t e r i o p a r t i c u l a r que respectivamente profesa y sostiene c a d a
escuela p o l í t i c a y c i ñ é n d o n o s a l e x a m e n i m p a r c i a l de los hechos, n o po-
demos menos de confesar que los a r g u m e n t o s d e l s e ñ o r V i l l a v a s o e r a n de
todo p u n t o irrebatibles. M e r c e d á l a e x t r a o r d i n a r i a f a c i l i d a d de c o m u n i -
caciones y de p r o p a g a n d a que c a r a c t e r i z a á n u e s t r a é p o c a , v a n desapare-
ciendo de hecho las fronteras que en l o a n t i g u o l o c a l i z a b a n las l u c h a s po-
l í t i c a s y sociales e n los territorios donde h a b í a n surgido. C a d a d í a a u m e n t a
l a s o l i d a r i d a d entre los diversos m i e m b r o s de l a s o c i e d a d p o l í t i c a europea;

cada d í a es m á s sensible e n todos ellos l a r e p e r c u s i ó n c a u s a d a p o r ciertos
f e n ó m e n o s que en otros t i e m p o s n o h u b i e r a n t e n i d o t r a s c e n d e n c i a sino e n
l a r e g i ó n e n que acontecieron. C i a l d i n i y Borso d i C a r m i n a t i peleando c o n -
t r a los carlistas en l a p r i m e r a g u e r r a c i v i l de E s p a ñ a , G a r i b a i d i a c a u d i -
l l a n d o u n a l e g i ó n de v o l u n t a r i o s de t o d a p r o c e d e n c i a e n l a r e v o l u c i ó n ita-
l i a n a y en l a g u e r r a franco-prusiana, C h a r r o t t e o r g a n i z a n d o e l e j é r c i t o de
P í o I X , p r u e b a n que en e l o r d e n social, p o l í t i c o y religioso, e l m u n d o m o -
d e r n o e s t á d i v i d i d o , m á s que e n E s t a d o s , e n sectas y escuelas q u e frater-
n i z a n , d á n d o s e las m a n o s á despecho de todas las fronteras creadas p o r l a
t r a d i c i ó n y l a d i p l o m a c i a . L a s grandes l u c h a s de clase y de p a r t i d o c o n -
v i é r t e n s e ele este m o d o e n cuestiones i n t e r n a c i o n a l e s , p o r m á s que n o
siempre i n t e r v e n g a n o f i c i a l m e n t e e n ellas los gobiernos de los Estados.
N a d i e i g n o r a que l a ú l t i m a g u e r r a c i v i l fué resuelta y e n g r a n p a r t e sos-
t e n i d a por los l e g i t i m i s t a s franceses, p o r los p r í n c i p e s destronados de Ita-
l i a , p o r l a prensa r e a c c i o n a r i a de t o d a E u r o p a y p o r las s i m p a t í a s de a l -
gunas potencias extranjeras entre las cuales d e b e m o s c o n t a r e n p r i m e r
t é r m i n o a l gobierno de l a r e p ú b l i c a francesa, que a p o y ó ostensiblemente á
los carlistas en v a r i a s ocasiones, y m u y p a r t i c u l a r m e n t e c u a n d o se m a q u i -
n a b a e n l a n a c i ó n v e c i n a e l golpe de E s t a d o que a b o r t ó p o r l a i n t r a n s i -
g e n c i a d e l conde de C h a m b o r d .
E r a a q u e l u n g r a n l i t i g i o en e l c u a l se c o n s i d e r a b a n interesados los
t r a d i c i o n a l i s t a s todos d e l viejo c o n t i n e n t e , Y p o r q u e é s t o s l o p e r d i e r o n ,
los vascongados fueron condenados en costas. E l l o s p a g a r o n , c u a l suele
decirse, los platos rotos, s i n tenerse en c u e n t a que, c o m o d e c í a c o n h a r t a
r a z ó n e l s e ñ o r V i l l a v a s o , ellos h a b í a n sido p r e c i s a m e n t e las p r i m e r a s víc-
t i m a s de a q u e l l a c r u e n t í s i m a l u c h a , y s i n considerar que los liberales de
a q u e l t e r r i t o r i o h a b í a n sido, p o r las especiales c i r c u n s t a n c i a s e n que se
encontraban, los m á s heroicos defensores que t u v i e r o n e n E s p a ñ a los p r i n -
cipios liberales en aquellos azarosos d í a s .
C o n s i d e r a d a l a c u e s t i ó n desde este p u n t o de v i s t a , es i n n e g a b l e que
no se r e s o l v i ó conforme á e q u i d a d . A s í d e b i ó c o n s i d e r a r l o e l m i s m o s e ñ o r
C á n o v a s c u a n d o , a b s t e n i é n d o s e de e n t r a r en este terreno, l a p l a n t e ó ex-
c l u s i v a m e n t e e n e l terreno l e g a l y en e l de l a c o m ú n c o n v e n i e n c i a .
A este p r o p ó s i t o no podemos menos de r e c o r d a r que a l darse e n F r a n -
c i a e l golpe de E s t a d o d e l 2 de d i c i e m b r e a l g u i e n h u b o de p r o p o n e r á N a -
p o l e ó n I I I l a s u p r e s i ó n d e l sufragio u n i v e r s a l , á c u y a i n d i c a c i ó n r e s p o n d i ó
m u y resuelto e l p r í n c i p e : Líbreme Dios de t i r a r u n a bandera que tan
ú t i l h a b r í a de ser á mis enemigos.
P o r a q u e l t i e m p o h i c i é r o n s e lenguas los p e r i ó d i c o s m i n i s t e r i a l e s d e l
g r a n triunfo financiero que h a b í a o b t e n i d o e l G o b i e r n o c o n l a o p e r a c i ó n
realizada sobre obligaciones hipotecarias. D e los 250 m i l l o n e s de pesetas
que c o n s t i t u í a n l a e m i s i ó n d e l i n t e r i o r se s u s c r i b i e r o n e n M a d r i d 615.891
obligaciones y e n p r o v i n c i a s 49.833. T o t a l : 1.331.448.000 de reales. L a s
proposiciones presentadas p a r a l a serie e x t e r i o r c o n t e n í a n p e d i d o s p o r
5.003.000 obligaciones y, siendo l a e m i s i ó n de 500.000, h u b o que prorra-
tear e l exceso entre los suscritores.
L l e g a d a y a l a é p o c a de las vacaciones p a r l a m e n t a r i a s , los p o l í t i c o s de
EDAD MODERNA 35
oficio e n t r e t u v i e r o n los ocios veraniegos c o m e n t a n d o los r u m o r e s de c r i -

sis y las s i b i l í t i c a s n o t i c i a s que se d i f u n d í a n de i n m i n e n t e s trastornos,
manifestaciones, y a transparentes, y a embozadas, d e l descontento y l a i m -
paciencia. U n o s p r o p o n í a n l a f o r m a c i ó n de u n m i n i s t e r i o P o s a d a H e r r e r a ,
el c u a l era á l a s a z ó n presidente d e l C o n g r e s o y c u y o b e n e p l á c i t o n e g a b a n
los m i n i s t e r i a l e s q u e se hubiese obtenido, e n t a n t o que otros j u s t i f i c a b a n
su o p o s i c i ó n d i c i e n d o que e l G o b i e r n o n o era n i c o n s t i t u c i o n a l n i dictato-
r i a l , n i v i v í a d e n t r o de l a C o n s t i t u c i ó n , n i estaba a r m a d o de l a fuerza de
l a d i c t a d u r a , de m o d o que era u n G o b i e r n o p u r a m e n t e a r b i t r a r i o , que n o
t e n í a m á s m ó v i l n i m á s p o l í t i c a que e l m i e d o .
C o m o g u e r r e r o que a r m a d o ele p u n t a e n b l a n c o sale de su t i e n d a á
recoger e l g u a n t e d e l adversario, e x c l a m ó E l D i a r i o E s p a ñ o l c o n s i n p a r
arrogancia: «¡Miedo! ¿De quie'n? ¿De los carlistas? E s t á n v e n c i d o s , abatidos
y desarmados. ¿De los demagogos? E s t á n dispersos y anonadados, ¿De l a
r e a c c i ó n moderada? E s i m p o t e n t e . ¿De l o s que se l l a m a n c o n s t i t u c i o n a -
les?,.. A q u í l a r i s a nos t i e n t a ; pero p r o c u r a r e m o s conservar n u e s t r a serie-
dad p a r a d e c i r á L a Ibei'ia que no tiene p o r q u é s e n t i r m i e d o e l que sabe
que c u m p l e c o n u n a l t o d e b e r de p a t r i o t i s m o que l a n a c i ó n h a de agra-
decerle, a t e n t a á los g r a n d e s beneficios que h a de p r o c u r a r l e . »
N o p u e d e darse m á s soberbio o p t i m i s m o . Conservadores h a b í a que,
cegados p o r e l e n t u s i a s m o , j a c t á b a n s e de los servicios que h a b í a n presta-
do a l p a í s , s i n tener e n c u e n t a l a e f i c a c í s i m a c o o p e r a c i ó n que á é s t e d e b í a n .
E n los p e r í o d o s de r e s t a u r a c i ó n , e l m á s poderoso de los elementos es l a
fuerza que p o d r í a m o s l l a m a r e n cierto m o d o n e g a t i v a é i n e r t e de l a o p i -
n i ó n p ú b l i c a , deseosa de p a z y sosiego. C u a n d o é s t a l l e g a á cansarse de
e s t é r i l e s agitaciones y p i e r d e l a fe en los h o m b r e s y e n los p r o c e d i m i e n t o s
que m á s confianza le i n s p i r a r o n , se acoge c o n j ú b i l o á l a b a n d e r a que le
garantiza e l apetecido reposo, c o m o se acoge e l n á u f r a g o á l a t a b l a que
puede l i b r a r l e de irse a l abismo.
D a n t ó n d e c í a y r e p e t í a s i n tregua e n l a C o n v e n c i ó n francesa: Citoyens,
i l f a u t piocher, encareciendo l a n e c e s i d a d de trabajar c o n m a n o firme e n
la e l a b o r a c i ó n de las reformas que l a o p i n i ó n p ú b l i c a r e c l a m a b a á v o z e n
grito, á fin de que l a R e v o l u c i ó n resultase j u s t i f i c a d a y los n u e v o s intere-
ses por e l l a creados le prestasen eficaz a p o y o . L a s reglas m á s elementales
de p r u d e n c i a aconsejan e n casos tales e v i t a r c o n d i l i g e n t e s o l i c i t u d todos
los excesos, a t r o p e l l o s y e s c á n d a l o s que p u e d a n dar p á b u l o á l a propagan-
da de los perjudicados, de los despechados y de los f a n á t i c o s adoradores
del r é g i m e n c a í d o — p u e s , sea é s t e c u a l fuere, s i e m p r e los tiene—para q u e
no r e s u l t e n e s t é r i l e s tantos esfuerzos y m a l o g r a d o s tantos sacrificios.
D e s a p a s i o n a d a m e n t e h a b l a n d o , n o h u b o e n E s p a ñ a , ó mejor, e n los
partidos avanzados, l a c o r d u r a y l a e x p e r i e n c i a necesarias p a r a e v i t a r
estos escollos, y de esta falta sacaron g r a n p a r t i d o los carlistas, sobre t o d o
en las p r o v i n c i a s d e l N o r t e y en C a t a l u ñ a
E n todo c a m p o r e v o l u c i o n a r i o h a h a b i d o siempre tres fracciones ó par-
cialidades perfectamente definidas y q u e c o e x i s t e n p o r v i r t u d de u n a l e y
ineludible, c o m o h i j a de l a m i s m a n a t u r a l e z a : l a de los h o m b r e s l l a m a d o s
de acción, que n o a c i e r t a n á c o m p r e n d e r p o r q u é debe d e m o r a r s e l a rea-
lización d e l derecho que ellos sienten, d e c l a r a n y defienden; l a de a q u e l l o s
36 HISTORIA DE ESPAÑA
á quienes N a p o l e ó n I l l a m a b a i d e ó l o g o s , c o n h a r t o menosprecio, s i n tener
en cuenta los servicios que prestan á l a d i n á m i c a p o l í t i c a y social los que
se a n t i c i p a n á su t i e m p o en l a a d q u i s i c i ó n de las ideas que h a n de p r i v a r
en lo v e n i d e r o , y l a de aquellos que, menos ambiciosos, pero m á s discre-
tos y sesudos, h u y e n s i s t e m á t i c a m e n t e de todo l o c o n v e n c i o n a l , h i p e r b ó -
l i c o y v i o l e n t o , a d a p t á n d o s e á las ideas y a las necesidades perentorias de
l a é p o c a y a t e n i é n d o s e á lo p r á c t i c o y hacedero.
Estas divergencias de criterio son de todo p u n t o inevitables. N o h a b í a
t e n i d o t i e m p o n i n g u n o de estos g r u p o s p a r a l l e v a r s u p r o p a g a n d a y s u
o r g a n i z a c i ó n t a n adelante como era menester p a r a e l logro de sus ideas y
menos a ú n p a r a afirmarse en e l poder, d e p u r a n d o c o n l a e x p e r i e n c i a sus
doctrinas y r e p u d i a n d o toda suerte de exageraciones. L a s i n c o n s i d e r a d a s
impaciencias, los e n g a ñ o s o s prejuicios y las funestas r i v a l i d a d e s que s o n
cortejo i n e v i t a b l e de los grandes s a c u d i m i e n t o s p o l í t i c o s y sociales, p r o d u -
j e r o n a q u í , c o m o en todas partes, sus frutos naturales. N o es nuestro co-
m e t i d o v i t u p e r a r n i p a n e g i r i z a r á h o m b r e s y p a r t i d o s a u n existentes y
m i l i t a n t e s ; pero es obvio, y p o r l o tanto m u y d i g n o de tenerse e n cuenta,
que m u c h o s e s p a ñ o l e s p u s i e r o n e n a q u e l l a é p o c a e l g r i t o e n e l cielo por-
que l a r e p ú b l i c a no supo obrar e l m a y o r de los prodigios.
S i n embargo, sus p a r t i d a r i o s n o se d a b a n p o r d e f i n i t i v a m e n t e v e n c i -
dos, n i cejaban en su propaganda. P r e c i s a m e n t e en aquellos d í a s p u b l i c ó
E l Tiempo, « c o n l a d e b i d a a u t o r i z a c i ó n , » u n manifiesto republicano-refor-
m i s t a que los s e ñ o r e s d o n M a n u e l R u i z Z o r r i l l a y d o n N i c o l á s S a l m e r ó n
h a b í a n firmado en P a r í s en 25 de agosto y que produjo grande a l a r m a p o r
sus tendencias socialistas y p o r e l r a d i c a l i s m o de s u c r i t e r i o p o l í t i c o .
E n efecto: los poseedores de bienes nacionales se a z o r a r o n ante l a pers-
p e c t i v a de u n a r e v i s i ó n de las adquisiciones hechas p o r m e d i o de l a des-
a m o r t i z a c i ó n ; los poseedores de censos a s u s t á r o n s e a l leer en este progra-
m a e l p r i n c i p i o de l a reforma de las leyes de s e ñ o r í o s , considerando que,
abolidos y a los derechos j u r i s d i c c i o n a l e s , sólo p o d í a referirse á l a a b o l i c i ó n
del d o m i n i o ; los tenedores de p a p e l de l a D e u d a e s p a n t á r o n s e a l pensar
c u á l p o d r í a ser e l arreglo de e'sta, hecho p o r u n p a r t i d o de t a n e x t r e m a d o s
principios.
L a prensa conservadora fomentaba l a a l a r m a evocando los recuerdos
m á s aterradores d e l p e r í o d o r e v o l u c i o n a r i o , a l m i s m o t i e m p o que p r o c u -
raban desautorizar e l manifiesto h a c i e n d o n o t a r l a c o n f e s i ó n de sus auto-
res de que sus fuerzas se c o m p o n í a n de parcialidades, «ó mejor dicho, ban-
d e r í a s , engendradas y m o v i d a s , m á s p o r m i r a s y afectos personales, que
por ideas y tendencias d i v e r s a s . » L a v e r d a d es que los s e ñ o r e s S a l m e r ó n
y R u i z Z o r r i l l a d e c í a n t e x t u a l m e n t e : las fuerzas p o l í t i c a s DE ESPAÑA. C o n
lo cual no h a c í a n m á s que repetir lo que u n a y c i e n veces h a b í a n d i c h o
sus adversarios e n aquellos m o m e n t o s e n que e l enojo predispone e l á n i -
mo a l pesimismo.
N o aceptaron las tendencias de los reformistas los r e p u b l i c a n o s u n i t a -
rios, n i los amigos d e l s e ñ o r Castelar, n i los antiguos socialistas d e l g r u p o
acaudillado p o r el s e ñ o r P i y M a r g a l l .
Todo esto c o n t r i b u í a á corroborar l a i d e a que i b a entonces generali-
z á n d o s e de que d e b í a n formarse nuevos partidos p o l í t i c o s , r e n u n c i a n d o
EDAD MODERNA 37
á reconstruir los antiguos en la forma y modo con que antes h a b í a n exis-

tido. Era que iba r e a l i z á n d o s e una e v o l u c i ó n de la cual todos t e n í a n con-
ciencia y á la cual c o n t r i b u í a n muchos sin darse cuenta de ello.
En 30 de octubre de aquel a ñ o q u e d ó constituida la sociedad adjudi-
cataria del e m p r é s t i t o de Cuba, cuyo domicilio social se e s t a b l e c i ó en
Barcelona y cuya d e n o m i n a c i ó n es la de Banco Hispano Colonial. Cons-
tituyóse desde luego con u n capital de 15 millones de pesos y con facul-
tad de elevarlo hasta 25, f o r m á n d o l a los tres grupos de la Habana, Barce-
lona y Banco de Castilla.
El primer acto de este Banco f u é facilitar al Tesoro de Cuba 15 millo-
nes de duros y transportar en menos de un mes allende el A t l á n t i c o un
ejército de 25.000 hombres. Esto ú l t i m o c a u s ó verdadero asombro á los
extranjeros, los cuales recordaban á este p r o p ó s i t o que hasta la poderosa
Inglaterra, cuando quiso enviar 10.000 hombres á Abisinia, p a s ó por una
verdadera crisis, pues el precio de los fletes a u m e n t ó un 90 por 100 y los
transportes llegaron á escasear de modo tal que el Gobierno se v i ó preci-
sado á embargar muchos buques, lo cual le acarreó un s i n n ú m e r o de liti-
gios. Sin encarecer la importancia del hecho, bien puede afirmarse que
fué un heroico esfuerzo el que hizo E s p a ñ a en aquellos momentos de pe-
nuria en que era un milagro encontrar quien prestase al Tesoro.
Dijese ya desde los primeros días que el Banco no se p r o p o n í a limitar
sus operaciones á la isla de Cuba, sino extenderlas al a r c h i p i é l a g o de las
Filipinas.
A l anudar las Cortes sus tareas, p r e s e n t ó el Gobierno al Senado (6 de
noviembre) un proyecto de ley levantando la s u s p e n s i ó n de g a r a n t í a s ,
con lo cual p o n í a t é r m i n o á las reclamaciones y protestas que con m á s
fruto h a c í a la o p o s i c i ó n , a c u s á n d o l e de t i r á n i c o y reaccionario. E l p r e á m -
bulo de este Decreto v e n í a á ser en puridad una e x p o s i c i ó n de motivos,
encaminada no sólo á justificar esta medida, por tantos solicitada, sino
t a m b i é n á la p e t i c i ó n de un bilí de indemnidad, como dicen los ingleses,
ó voto absolutorio, para los actos que el Gobierno h a b í a ejecutado en el
ejercicio de las facultades extraordinarias de que se encontraba inves-
tido.
Una semana d e s p u é s , d i s c u t í a s e ampliamente en el Congreso el pro-
yecto de reforma de las leyes municipal y provincial, con cuyo motivo
p r o n u n c i ó el s e ñ o r Castelar un n o t a b i l í s i m o discurso que fué muy aplau-
dido dentro y fuera de aquel recinto, como no puede menos de serlo cuan-
to se haga por destruir las exageraciones del centralismo, que es una de
las mayores plagas de E s p a ñ a .
«El e m p e ñ a r s e , decía, en que un pueblo que ha ejercido los derechos
naturales en toda su e x t e n s i ó n , pase á los privilegios restringidos en toda
su dureza, es como si nos e m p e ñ á r a m o s en que nuestro organismo vol-
viera á la vida rudimentaria del p ó l i p o ó de la acidia. Sin caer en el fede-
ralismo, admitiendo las tres grandes unidades que creo indispensables á
la vida, la unidad de la C o n s t i t u c i ó n , la unidad del Estado y la unidad
de la patria, puedo repetir a q u í lo mismo que d e c í a el a ñ o sesenta y
nueve:
»Los pueblos centralizados son pueblos enfermos; los pueblos centra-
l i z a d o s son los m á s expuestos á l a r e v o l u c i ó n y á l a g u e r r a . L o s p a r t i d o s

p o l í t i c o s en esos p u e b l o s n o son p a r t i d o s de ideas que a s p i r e n á l a gober-
n a c i ó n d e l p a í s p a r a l a b r a r s u felicidad, sino e j é r c i t o s e n a r m a s que po-
n e n en j u e g o l a c o n s p i r a c i ó n y l a i n t r i g a á fin de c o n q u i s t a r e l poder.
» U n d í a , e l d í a 24 de febrero, decide de l a suerte de los reyes, y u n a
n o c h e , l a n o c h e d e l 2 de d i c i e m b r e , decide de l a suerte de los pueblos.
C o m o t o d o l o a l c a n z a n p o r sorpresa, todo l o c o n s e r v a n p o r l a fuerza.
Así, e l que tiene l a P u e r t a d e l S o l t r a n q u i l a , e l ejercito que g u a r n e c e
á M a d r i d s u m i s o y e l h i l o t e l e g r á f i c o e n t r e sus m a n o s , b i e n p u e d e decir-
se que tiene v i n c u l a d a e n sí t o d a l a p a t r i a . E n sociedades a s í , u n a c i u d a d
es t o d a l a n a c i ó n , u n h o m b r e t o d a l a p o l í t i c a , u n d í a t o d o u n G é n e s i s , y
e l espacio que m e d i a e n t r e e l m i n i s t e r i o de l a G u e r r a y e l m i n i s t e r i o de
l a G o b e r n a c i ó n l a me'dula e s p i n a l de todo u n pueblo,
» Y las sociedades h u m a n a s , c o m o e l universo, t i e n e n s u m e c á n i c a y
su d i n á m i c a propias. Y c o n v i e n e á s u d i n á m i c a q u e l a a u t o r i d a d se dis-
t r i b u y a p o r t o d o e l c u e r p o p o l í t i c o , c o m o l a sangre se d i s t r i b u y e y d i f u n -
de p o r todo e l cuerpo h u m a n o . Y c o n v i e n e á l a m e c á n i c a que las fuerzas
t e n g a n s u esfera de a c c i ó n p r o p i a y los o r g a n i s m o s e x i s t a n y c o e x i s t a n
p o r m e d i o de leyes naturales.
» E n las sociedades h u m a n a s d e b e n r e i n a r t a m b i é n l a u n i d a d y l a v a -
r i e d a d ; y d o n d e e l m u n i c i p i o es e l todo y e l E s t a d o nada, l a u n i d a d n a -
c i o n a l desaparece. E n l a c o e x i s t e n c i a y a r m o n í a d e l i n d i v i d u o , e l m u n i c i -
pio, l a p r o v i n c i a y e l E s t a d o e s t á e l secreto de las a r m o n í a s sociales. Y
c o m o u n a s fuerzas se t r a n s f o r m a n e n otras fuerzas y se e n l a z a n e l c a l o r
y e l m o v i m i e n t o , l a a u t o r i d a d d e l i n d i v i d u o y d e l m u n i c i p i o se transfor-
m a n a l cabo en a u t o r i d a d d e l E s t a d o . »
S i n d u d a p o r tener e n c u e n t a l a g r a n d e i m p o r t a n c i a de este discurso,
l e v a n t ó s e á contestarle e l m i s m o presidente d e l Consejo de M i n i s t r o s , en
c u y a r é p l i c a se a d v i e r t e s u m i r a c o n s t a n t e de d e s v i r t u a r e n n o m b r e de l a
o r t o d o x i a c o n s e r v a d o r a e l efecto de las declaraciones conservadoras de
los r e p u b l i c a n o s .
E m p e z ó f e l i c i t a n d o a l s e ñ o r C a s t e l a r p o r las palabras de o r d e n y liber-
t a d que h a b í a p r o n u n c i a d o ; mas, c o m b a t i e n d o l u e g o su a f i r m a c i ó n d e q u e
n o h a y otro p a í s que E s p a ñ a d o n d e d e s p u é s de haberse dado ciertos pasos
en l a p o l í t i c a se v u e l v a a t r á s , r e p l i c ó que esto consiste e n que en otras
partes las reformas p o l í t i c a s se i m p o n e n p o r l a d i s c u s i ó n , p o r e l c o n v e n c i -
m i e n t o y p o r e l c o n c u r s o l e n t o y r a c i o n a l d e l t i e m p o , e n t a n t o que entre
nosotros, p o r d e s g r a c i a de todos, s u e l e n i m p o n e r s e p o r l a fuerza. R e c o r d ó
luego que las i n s t i t u c i o n e s l e v a n t a d a s á l a s o m b r a de l a r e v o l u c i ó n v i o -
lenta, e n n i n g u n a p a r t e h a n sido e s t r i c t a m e n t e respetadas, a d u c i e n d o en
p r u e b a x l e ello v a r i o s ejemplos. D e d u j o de todo ello que, lejos de consti-
t u i r E s p a ñ a e n estos m o m e n t o s u n a e x c e p c i ó n respecto de este p a r t i c u l a r ,
l a e x c e p c i ó n consiste e n que j a m á s , d e s p u é s de u n a r e v o l u c i ó n , y sobre
todo de u n a r e v o l u c i ó n q u e t a n extensos l í m i t e s h a a l c a n z a d o c o m o l a
ú l t i m a r e v o l u c i ó n e s p a ñ o l a , j a m á s h a v e n i d o u n g o b i e r n o d e t r á s que h a y a
tenido t a n t o respeto, t a n n i m i o respeto á los hechos creados.
Palabras son estas q u e n o p u e d e n pasarse p o r alto a l trazar, a u n q u e
sea á v u e l a p l u m a , l a h i s t o r i a de a q u e l p e r í o d o , pues las oposiciones que
EDAD MODERNA 39
negaban a l jefe d e l gabinete e l derecho de g l o r i a r s e de t a n t a m a g n a n i m i -
dad y t o l e r a n c i a , necesariamente h a b í a n de c o n s i d e r a r esta a t i r m a c i ó n
como u n a c o n f e s i ó n i m p l í c i t a de que e l efecto m o r a l p r o d u c i d o p o r l a re-
volución h a c í a imposible toda exagerada intransigencia.
E n este m i s m o d i s c u r s o y g l o s a n d o e l m i s m o t e m a , v e r t i ó a l g u n a s
ideas de las cuales p a r e c í a deducirse que, e n e l f o n d o , n o d i s c r e p a b a d e l
s e ñ o r C a s t e l a r e n c u a n t o a l i d e a l de esa g r a n d e i n s t i t u c i ó n d e l m u n i c i -
pio, t a n a n t i g u a , i m p o r t a n t e y famosa e n los anales de E s p a ñ a E n efec-
to, dijo entre otras cosas, q u e las n a c i o n e s c o m o I n g l a t e r r a y c o m o A l e -
mania, que h a n l l e v a d o l e n t a , s u c e s i v a y p a u l a t i n a m e n t e sus m o v i m i e n t o s
p o l í t i c o s ; las naciones que no se a v e r g ü e n z a n de c o n s e r v a r g r a n d e s res-
tos de l a E d a d M e d i a a l lado de los m a y o r e s adelantos de n u e s t r o s i g l o ;
las naciones que n o p r e t e n d e n l a u n i f o r m i d a d ; las naciones que n o t i e n e n
la a d o r a c i ó n de l a s i m e t r í a , las naciones, sobre todo, que t o d o l o h a c e n y
realizan p a r a e l d e s e n v o l v i m i e n t o n a t u r a l de las ideas y de las n e c e s i d a -
des d e l p a í s , y n o p o r v i o l e n t a s s a c u d i d a s y constantes r e v o l u c i o n e s ,
cuando u n a v e z d a n u n paso, no s u e l e n tener q u e v o l v e r l o á desandar.
A m e d i a d o s de d i c i e m b r e se v o t a r o n y p r o m u l g a r o n l a l e y r e l a t i v a á
l a o r g a n i z a c i ó n y r e e m p l a z o d e l e j é r c i t o y l a q u e m o d i f i c a b a l a s referen-
tes á las p r o v i n c i a s y á los m u n i c i p i o s .
Razones no f a l t a n p a r a abonar a s í el progreso c o m o e l retroceso, e n e l
orden p o l í t i c o y e n e l p u r a m e n t e a d m i n i s t r a t i v o ; pero ello es que e l legisla-
dor hace e n E s p a ñ a u n a v e r d a d e r a tarea de P e n é l o p e y q u e e n s u c o n t i n u o
tejer y destejer, u n a s veces p r e s c i n d e de a ñ e j a s t r a d i c i o n e s c o n u n desen-
fado que e s c a n d a l i z a á los conservadores y otras hace caso o m i s o de cos-
tumbres que e m p e z a b a n y a á arraigarse, d e s p l e g a n d o e n ello u n a s a ñ a
que i r r i t a á los a m a n t e s d e l progreso. S i e n a l g ú n p u n t o l e es dable a l
m á s c o n s e r v a d o r de los gobiernos m o s t r a r s e c o n c i l i a d o r y tolerante, es
sin d u d a e n l a d e s c e n t r a l i z a c i ó n a d m i n i s t r a t i v a . P o r e l l a c l a m a l a o p i -
n i ó n p ú b l i c a desde q u e i m p e r a e n E s p a ñ a e l s i s t e m a p a r l a m e n t a r i o ; de
ella se h a n v a l i d o m u c h a s fracciones p o l í t i c a s p a r a h a c e r p r o s é l i t o s estan-
do en l a o p o s i c i ó n ; pero a l c a n z a d o e l poder, p o q u í s i m a s se a c o r d a r o n de
sus promesas.
Y e l m a l h a l l e g a d o á agravarse de t a l m a n e r a y es de t a l trascenden-
cia, que c l a m a n p i d i e n d o s u p r o n t o y definitivo r e m e d i o los a y u n t a -
mientos desde sus consistorios, los c o n t r i b u y e n t e s desde sus hogares, los
c a t e d r á t i c o s e n las escuelas, los p u b l i c i s t a s e n los libros, revistas y
periódicos.
U n o de los m a y o r e s defectos de n u e s t r a l e g i s l a c i ó n en este p u n t o ,
como en otros m u c h o s , es e l p r u r i t o de l a u n i f o r m i d a d , q u e necesaria-
mente h a de p r o d u c i r d e p l o r a b i l í s i m o s resultados, a p l i c a n d o u n s i s t e m a
nivelador á u n a m a t e r i a e n l a c u a l no p u e d e menos de tropezarse c o n u n a
e x t r a o r d i n a r i a d i s p a r i d a d de casos. L a l e y n o hace d i s t i n c i ó n a l g u n a en-
tre las p o b l a c i o n e s rurales, escasas de i l u s t r a c i ó n y m á s t o d a v í a de me-
dios p a r a s a l v a r los conflictos e c o n ó m i c o s y los grandes centros d o n d e
sobran letrados c o m p e t e n t e s p a r a asesorar á los m u n i c i p i o s y a r b i t r i o s
de que echar m a n o p a r a n i v e l a r los presupuestos. D e l e x a m e n a n a l í t i c o
de é s t o s hase d e d u c i d o que las tres c u a r t a s partes de los ingresos las ab-
sorben l a c o n t r i b u c i ó n á las cargas p r o v i n c i a l e s , e l s o s t e n i m i e n t o de l a
c á r c e l d e l p a r t i d o y l a i n s t r u c c i ó n p ú b l i c a , obligaciones que h a n de satis-
facerse antes de t e r m i n a r e l segundo mes d e l t r i m e s t r e a l c u a l correspon-
de su v e n c i m i e n t o , c u a n d o m u c h o s c o n t r i b u y e n t e s n o h a n satisfecho
t o d a v í a sus cuotas y los a y u n t a m i e n t o s l l e v a n s i e m p r e u n retraso d e m á s
de u n t r i m e s t r e en e l cobro de los intereses que les p a g a e l E s t a d o p o r
las i n s c r i p c i o n e s representativas de los bienes de p r o p i o s .
D e a h í l a v i d a a n é m i c a que a r r a s t r a n las p o b l a c i o n e s subalternas; de
a h í e l l a m e n t a b l e atraso de s u i n s t r u c c i ó n ; de a h í l a falta de c a m i n o s ve-
cinales, t a n necesarios p a r a l a e x t r a c c i ó n de los p r o d u c t o s ; de a h í que l a
m a y o r c a l a m i d a d de que p u e d a verse afligido u n c i u d a d a n o h o n r a d o sea
l a i n v e s t i d u r a d e l cargo concejil, fuente de sinsabores y r e s p o n s a b i l i d a -
des s i n cuento. Todas estas causas e n g e n d r a n e l caciquismo, esa repug-
nante p l a g a de l a E s p a ñ a c o n t e m p o r á n e a que tantas i n i q u i d a d e s perpe-
t r a á l a s o m b r a de l a l e g a l i d a d , d i v i d i e n d o á los pueblos en dos c a t e g o r í a s :
l a de los vencedores y l a de los v e n c i d o s , y s e m b r a n d o odios y p r o v o c a n -
do represalias que r e p r o d u c e n á c a d a paso las tragedias de l a vendetta
corsa^—
N o es de e x t r a ñ a r que c o n semejante o r g a n i z a c i ó n sea t a n fácil encon-
trar i n f o r m a l i d a d e s é incorrecciones e n l a g e s t i ó n a d m i n i s t r a t i v a de los
m u n i c i p i o s y suspenderlos y empapelarlos, c o m o a h o r a "Se dice, c u a n d o
n o se m u e s t r a n t a n d ó c i l e s c o m o e l G o b i e r n o lo deseara e n ciertas oca-
siones.
A s í c o h i b i d a l a v o l u n t a d de los pueblos, sujeta a l i m p e r i o de los caci-
ques, ¿qué i n d e p e n d e n c i a puede tener a l e m i t i r sus votos, n i q u é p r e s t i g i o
los candidatos p o r tales m e d i o s elegidos? D e este m o d o se a t r e p e l l a n los
derechos m á s s o l e m n e m e n t e reconocidos p o r e l c ó d i g o f u n d a m e n t a l d e l
Estado y se falsea á m a n s a l v a l a v o l u n t a d d e l p a í s , c o n v i r t i é n d o s e en tor-
pe s i m u l a c r o e l ejercicio de sus i n a l i e n a b l e s p r e r r o g a t i v a s .
U r g e e x t i r p a r de r a í z estos abusos y atacar e l m a l de frente, p o r q u e
es t a n h o n d o y de t a l n a t u r a l e z a que todos l o s i e n t e n y se d a n c u e n t a de
sus causas, p r o p a g á n d o s e p o r tales razones e l e s c e p t i c i s m o y e l retrai-
m i e n t o de u n m o d o m u y a l a r m a n t e y peligroso, c o m o que esta i n c r e d u l i -
dad y desaliento sólo p u e d e n r e d u n d a r e n beneficio d e l a b s o l u t i s m o y de
los panegiristas de l a a n a r q u í a .
I m p o r t a n t e fué a s i m i s m o e n a q u e l p e r í o d o l a d i s c u s i ó n p a r l a m e n t a r i a
referente a l p r o y e c t o de l e y concediendo l a g a r a n t í a e v e n t u a l de l a n a -
ción a l e m p r é s t i t o de Cuba. E l g e n e r a l C o n c h a , c u y a c o m p e t e n c i a en las
cuestiones relacionadas c o n l a g r a n d e A n t i l l a es i n d i s c u t i b l e , sostuvo q u e
si e l Tesoro de a q u e l l a i s l a h a b í a l l e g a d o á encontrarse c o n u n a d e u d a
que se a p r o x i m a b a á 80 m i l l o n e s de duros, siendo a s í que e n 1859 e n v i a -
b a a l Tesoro N a c i o n a l 5 m i l l o n e s y m e d i o de d u r o s c o m o sobrante, d e b í a -
se á no haberse r e c u r r i d o m á s que a l c r é d i t o p a r a a t e n d e r á todos los
gastos, á las emisiones de billetes y no á los t r i b u t o s que l a i s l a h u b i e r a
soportado f á c i l m e n t e y que le h u b i e r a n p e r m i t i d o sostener l a g u e r r a c o n
sus propios recursos
A d m i t i d o este criterio, d e l c u a l r e s u l t a b a t a m b i é n u n a c e n s u r a p a r a
las a d m i n i s t r a c i o n e s anteriores, lo que p a r e c í a m á s p r o b a d o e r a l a ur-
EDAD MODERNA 41
g e n c i a de d o t a r á las c o l o n i a s de u n a a d m i n i s t r a c i ó n b i e n o r g a n i z a d a
E n este debate d e c l a r ó e l m i n i s t r o de U l t r a m a r que esa d e u d a d e b ' a
considerarse a m p a r a d a p o r l a n a c i ó n y p o r e l l a g a r a n t i d a , a u n c u a n d o e n
realidad no l l e g a r í a á ser necesario r e a l i z a r esa g a r a n t í a , t o d a v e z que los
impuestos r e c i e n t e m e n t e establecidos h a b í a n p r o d u c i d o 30 m i l l o n e s de
pesos en e l ú l t i m o semestre, p r o m e t i e n d o exceder de los 60 en todo
el a ñ o .
Este p r o y e c t o f u é aprobado en l a a l t a c á m a r a , e l d í a 28 de d i c i e m b r e ,
en v o t a c i ó n o r d i n a r i a .
Siguióle, c o m p l e t a n d o las tareas l e g i s l a t i v a s de a q u e l a ñ o , l a l e y d e
I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a , en c u y a e x p o s i c i ó n de m o t i v o s se d e c í a q u e e l esta-
do de l a l e g i s l a c i ó n c o n c e r n i e n t e á esta m a t e r i a , l a p e r t u r b a c i ó n p r o d u c i -
da en e l r a m o p o r r e c i é n pasados t r a s t o r n o s y e l a d v e n i m i e n t o , sobre
todo, de nuevos y trascendentales p r i n c i p i o s sancionados p o r l a C o n s t i t u -
ción vigente, d a b a n á l a r e f o r m a u n c a r á c t e r de e v i d e n t e n e c e s i d a d é i n -
declinable u r g e n c i a .
E l decreto de 20 de o c t u b r e de 1868 y l a l e y de 9 de s e t i e m b r e de 1857
c o n s t i t u í a n e l n ú c l e o y p r i n c i p a l f u n d a m e n t o de d i c h a l e g i s l a c i ó n . E s t a -
blecía e l p r i m e r o l a l i b e r t a d de e n s e ñ a n z a , p r i n c i p i o n u e v o e n t r e nos-
otros; m i e n t r a s l a l e y , a u n q u e p o r é l r e s t a b l e c i d a á f a l t a de o t r a m á s ade-
cuada, d e b í a s u o r i g e n a l influjo de m u y d i v e r s o e s p í r i t u . D e a q u í que
m u t u a m e n t e se l i m i t a r a n , e n v e z de completarse, y e l c o n s i d e r a b l e y
peligroso v a c í o p o r d o n d e a p r e s u r a d a m e n t e se h a b í a d e s l i z a d o e l abuso
y el i m p a c i e n t e a f á n de i m p r o v i s a r carreras y u s u r p a r t í t u l o s profesio-
nales.
L o s esfuerzos i n t e n t a d o s p a r a o c u r r i r a l m a l h a b í a n sido parciales y
por tanto i n s u ñ c i e n t e s d o n d e se necesitaba u n a r e f o r m a a r m ó n i c a y c o m -
pleta; y a d o l e c i e r o n frecuentemente y p o r n e c e s i d a d de l a i m p e r f e c c i ó n
inherente á todo ensayo. L a p r o t e c c i ó n d i s p e n s a d a a l n u e v o p r i n c i p i o
condujo t a l v e z á relajar l a d i s c i p l i n a escolar y a u n e l s i s t e m a o r g á n i c o
de los estudios a c a d é m i c o s , m i e n t r a s e l j u s t o deseo de establecer u n a y
otro i m p u s o m á s t a r d e á los estudios l i b e r a l e s l i m i t a c i o n e s y trabas q u e
se a v i e n e n m a l c o n s u p e c u l i a r n a t u r a l e z a . E l respeto d e b i d o a l precepto
c o n s t i t u c i o n a l y e l i n t e r é s de l a c i e n c i a r e q u e r í a p o r t a n t o u n a e n s e ñ a n z a
oficial v i g o r o s a m e n t e o r g a n i z a d a y u n a a m p l i a l i b e r t a d l e a l m e n t e conce-
dida. E l a r t í c u l o 11 de l a C o n s t i t u c i ó n es t a m b i é n de los que t r a s c i e n d e n
m á s i n m e d i a t a m e n t e a l r é g i m e n de l a p ú b l i c a e n s e ñ a n z a , pues n o p o d í a
negarse l a escuela á aquellos á quienes so c o n c e d í a e l templo. P o r o t r a
parte, e l atraso, l a c o n f u s i ó n y l a i n c o n g r u e n c i a de las leyes v i g e n t e s ;
l a c u e s t i ó n q u e desde h a c í a a ñ o s se a g i t a b a d e n t r o y fuera de E s p a ñ a
acerca d e l v e r d a d e r o l í m i t e entre los estudios c l á s i c o s y l a e n s e ñ a n z a l l a -
m a d a r e a l i s t a ó p o s i t i v a ; l a n o b l e i m p a c i e n c i a c o n que las clases p o p u l a -
res l l a m a b a n á las p u e r t a s d e l saber e n d e m a n d a de los c o n o c i m i e n t o s
que h a b í a n de c o n d u c i r l a s á l a p e r f e c c i ó n de las artes, o f r e c í a n otros tan-
tos problemas que n o p o d í a n ser resueltos c o n v e n i e n t e m e n t e s i n o á f a v o r
de u n a l e g i s l a c i ó n n u e v a y c o m p l e t a .
N o p a r e c e r á o c i o s a esta e x p o s i c i ó n d e l c r i t e r i o m i n i s t e r i a l á q u i e n se
haga cargo de l a i m p o r t a n c i a d e l asunto. E l l a es t a l , que e n c a r e c i é n d o l a
e n c i e r t a o c a s i ó n a n t e las Cortes, d o n C á n d i d o N o c e d a l d e c í a : Dejadme l a
I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a y concederé gustoso todas las d e m á s libertades.
P e r o las d e c l a r a c i o n e s c o n t e n i d a s e n e l p r e á m b u l o de este p r o y e c t o ,
a d o l e c í a n , c o m o m u c h a s otras, de u n e s p í r i t u y u n a t e n d e n c i a rematada-
m e n t e r e a c c i o n a r i o s á los ojos de los que n o p o d í a n v e r i m p a s i b l e s l a sis-
t e m á t i c a d e m o l i c i ó n de todas las reformas r e v o l u c i o n a r i a s .
A s í , e c h á b a s e e n c a r a u n o y otro d í a a l s e ñ o r C á n o v a s e l i n c u m p l i -
m i e n t o de las p r o m e s a s c o n q u e h a b í a s e d u c i d o á i m p o r t a n t e s h o m b r e s
p o l í t i c o s p a r a que c o n s u a p o y o d i e r a n a l g ú n t i n t e de l i b e r a l i s m o á l a
conciliación, y celebrábase l a disidencia acaudillada por el señor Alonso
M a r t í n e z , f u n d a d o r de l a f r a c c i ó n c e n t r a l i s t a .
C o m o en esto se d i s c u t í a e n e l Congreso e l p r o y e c t o de l e y p o n i e n d o
fin á l a s u s p e n s i ó n de g a r a n t í a s , las oposiciones a p r o v e c h a r o n t a n favora-
ble c o y u n t u r a p a r a f o r m u l a r s u M e m o r i a l de agravios. P a r a d a r u n a
i d e a de lo acerba é i n e x o r a b l e que f u é esta r e c a p i t u l a c i ó n de cargos basta
r e c o r d a r a q u e l l a s p a l a b r a s t a n d u r a s d e l s e ñ o r E o m e r o O r t i z , q u i e n afir-
m ó que l a s i t u a c i ó n era u n c o n j u n t o a b i g a r r a d o s i n n o r t e n i p r i n c i p i o s ,
u n a a g r u p a c i ó n d e l e z n a b l e c o m p u e s t a de r e v o l u c i o n a r i o s arrepentidos,
de m o d e r a d o s a c o m o d a t i c i o s y de u n i o n i s t a s que t u v i e r o n jefes que en-
tonces n o se s e n t a b a n e n e l poder.
Entretanto, l a prensa constitucional extremaba su oposición diciendo
que e l p e r i o d i s m o estaba aherrojado p o r l a m á s t r e m e n d a de las d i c t a d u -
ras, p o r u n a d i c t a d u r a que j u z g a b a de las i n t e n c i o n e s , y sufriendo castigos
p o r d e l i t o s que n o h a b í a n e x i s t i d o sino e n l a i m a g i n a c i ó n s i e m p r e recelo-
sa y s u s p i c a z d e l fiscal de i m p r e n t a ; q u e las leyes o r g á n i c a s e r a n mons-
truoso e n g e n d r o de u n a p o l í t i c a t o r p e m e n t e r e a c c i o n a r i a ; que el m i n i s t r o
de H a c i e n d a n o s a b í a e l a b e c é de l o que t e n í a entre m a n o s ; que e l de G r a -
c i a y J u s t i c i a se c o m p l a c í a e n a n u l a r p o r c o m p l e t o las leyes; que e n ver-
d a d n o se c o m p r e n d í a l a o b c e c a c i ó n que a s í l l e v a b a a l m i n i s t e r i o á
d i v o r c i a r s e de los liberales, c u a l s i estuviese sobrado de p o p u l a r i d a d y
prestigio.
A estos cargos r e p l i c a b a n los conservadores que, e n p u r i d a d , las opo-
siciones d e n o s t a b a n a l G o b i e r n o p o r q u e h a b í a p e r s e g u i d o á los c o n s p i r a -
dores, p o r q u e h a b í a castigado los abusos de l a p r e n s a , p o r q u e n o h a b í a
tolerado l a i n s u b o r d i n a c i ó n de los c a t e d r á t i c o s y p o r q u e no h a b í a c o n v e r t i -
do l a m e r a t o l e r a n c i a de c u l t o s e n a b s o l u t a y c o m p l e t a l i b e r t a d religiosa,
es decir, p o r q u e n o se h a b í a s u i c i d a d o , c e d i e n d o e l puesto á sus m á s en-
c a r n i z a d o s adversarios, á los e n e m i g o s i r r e c o n c i l i a b l e s de las i n s t i t u c i o n e s .
E s t a a c u s a c i ó n n o p e r m i t i e r o n los c o n s t i t u c i o n a l e s q u e quedase e n
pie. E l s e ñ o r Sagasta, t e r c i a n d o e n l a d i s c u s i ó n d e l p r o y e c t o sobre las ga-
r a n t í a s c o n s t i t u c i o n a l e s , d i j o h a b l a n d o de l a R e a l e z a que é l n o p o d í a
d i r i g i r amenazas á u n a i n s t i t u c i ó n q u e t a n t o a m a b a y p o r l a c u a l h a b í a
hecho tantos esfuerzos y e n favor de l a c u a l estaba d i s p u e s t o á h a c e r los
mayores sacrificios; p e r o q u e l a p o l í t i c a d e l G o b i e r n o e r a fatal p a r a e l
T r o n o y los altos poderes d e l E s t a d o d e b í a n t o m a r l o e n cuenta, c o n c l u -
y e n d o p o r fin su d i s c u r s o c o n l a t e r m i n a n t e d e c l a r a c i ó n de q u e s u p a r t i d o
estaba firmemente c o n v e n c i d o de q u e « e l r e y e r a e l p r i m e r y fiel g u a r -
d i á n de l a C o n s t i t u c i ó n , p a r a h o n r a s u y a y g l o r i a d e l p a í s . »
EDAD MODERNA 43
L a v e r d a d es que l a p o s i c i ó n de a q u e l m i n i s t e r i o era p o r todo e x t r e m o

difícil, pues h a l l á b a s e , c o m o suele decirse, e n t r e dos fuegos, i g u a l m e n t e
hostilizado p o r los l i b e r a l e s avanzados y p o r los m o d e r a d o s i n t r a n s i -
gentes.
N o t a r d ó m u c h o s d í a s e n verse u n a p r u e b a p a l p a b l e de ello. E n 5 de
enero h a b í a s e l e í d o e n ambas C á m a r a s e l D e c r e t o d e c l a r a n d o t e r m i n a d a
la p r i m e r a l e g i s l a t u r a de las Cortes. P a r e c í a q u e c o n esto h a b í a de cal-
mar l a a g i t a c i ó n p o l í t i c a , g o z a n d o p o r fin e l m i n i s t e r i o de l a r e l a t i v a t r a n -
quilidad que p o d í a p r o m e t e r s e suspendidos los debates p a r l a m e n t a r i o s .
S i n embargo, no f u é a s í . C i n c o d í a s m á s t a r d e ¡vino á m o d i f i c a r l o u n a
crisis, bastante l a b o r i o s a p o r cierto, r e s i g n á n d o s e p o r fin e l s e ñ o r C a l d e r ó n
Collantes, tras de u n a o b s t i n a d a resistencia, á t r o c a r l a c a r t e r a de E s t a d o
por l a de G r a c i a y J u s t i c i a y e n c a r g á n d o s e de a q u é l l a d o n M a n u e l S i l vela.
E l s e ñ o r A y a l a , m i n i s t r o de U l t r a m a r , fué r e e m p l a z a d o t a m b i é n , á c a u s a
de su q u e b r a n t a d a s a l u d , p o r d o n M a r t í n H e r r e r a .
Dijese entonces que e l s e ñ o r C á n o v a s t e n í a e m p e ñ o e n n o d e s e q u i l i b r a r
el gabinete y las fuerzas que lo a p o y a b a n , á fin de n o d a r p i e á las quejas
y m u r m u r a c i o n e s de los que h a r t o le a c u s a b a n y a de p r o p e n s o a l mode-
rantismo. P e r o si t a l se p r o p u s o , f u é h u i r d e l fuego p a r a caer e n las brasas,
pues d i ó m a r g e n á que los moderados se resintiesen, p r o m o v i e n d o u n lar-
go debate que los d e m á s p a r t i d o s e n c o n a b a n á p o r f í a . L o s c o n s e r v a d o r e s
procedentes de esta f r a c c i ó n c o n s i d e r á r o n s e desairados, q u e j á n d o s e amar-
gamente de q u e fuesen a s í pospuestos y sacrificados los q u e d u r a n t e e l
período r e v o l u c i o n a r i o h a b í a n m a n t e n i d o e n h i e s t a l a b a n d e r a a l f o n s i n a á
los que en a q u e l l o s d í a s de p r u e b a e n que se a c r i s o l a b a n las lealtades d i s
frutaban de los favores, honras y mercedes q u e se d i s t r i b u í a n e n e l c a m -
po r e v o l u c i o n a r i o . Y f u é t a n h o n d a l a d e s a z ó n de estos fieles y resentidos
m o n á r q u i c o s , que c o n este m o t i v o se s e p a r a r o n e s t r e p i t o s a m e n t e de las
filas ministeriales a l g u n o s de sus m á s calificados personajes, c o m o d o n A l e -
jandro de Castro, que h i z o d i m i s i ó n de s u cargo de e m b a j a d o r e n P o r -
tugal.
T e r m i n ó e l .mes c o n o t r a p e s a d u m b r e p a r a e l G o b i e r n o , y f u é q u e los
municipios de las P r o v i n c i a s Vascongadas, n o a t r e v i é n d o s e á a r r o s t r a r l a
i m p o p u l a r i d a d que h a b í a n de concitarse r e a l i z a n d o las operaciones p a r a
llevar á efecto las q u i n t a s , d i m i t i e r o n todos, o b l i g a n d o á los gobernadores
á enviar delegados que las efectuasen, y a u n é s t o s n o e n c o n t r a r o n e n n i n -
guna parte q u i é n se allanase á hacer e l oficio de testigo.
C A P I T U L O III
Deplorable estado de la Hacienda pública.—Las elecciones municipales,—Viaje del

rey por las provincias.—De la industria nacional.—Ketraimiento de los constitu-
cionales.—Discurso del Trono.—Arrecia la oposición de los liberales y los modera-
dos al ministerio.—Debates sobre la cuestión de Joló.—Modificación parcial del
ministerio.—Notable discurso del señor Sagasta.—Conspiraciones abortadas.—Em-
pieza á hablarse del enlace del rey.—Una embajada marroquí.—Una empresa po-
lítica del señor Posada Herrera.—Preparativos para el regio enlace.—Reúnense las
Cortes.—Doña Isabel II y el ministerio.—Vehemente discurso del señor Moyano
y enérgica contestación del señor Cánovas.— Comentario del periódico iê.—Las
bodas reales.—Fallecimiento de Pío I X . — L o s constitucionales abandonan el re-
traimiento—Abrense las cortes ordinarias.—Reclamaciones de los partidos libera-
les.—Los apuros del Tesoro y la crisis industrial.—Gestiones de los diputados y
senadores catalanes.—Debate relativo á la ratificación del convenio de comercio
franco-español.—Rápida enfermedad y temprana muerte de la reina.
C o t i z á b a s e á p r i n c i p i o s de febrero e l c o n s o l i d a d o i n t e r i o r á 10'87 y e l
exterior, e m i s i ó n de 1867, á 12, y a u n q u e de todas partes s a l í a n arbitristas
ofreciendo poner t é r m i n o á las angustias d e l Tesoro, c o m o b r o t a n m i l a -
grosamente los curanderos c u a n d o e s t á desahuciado e l enfermo, ello es que
l a confianza n o r e n a c í a y los a g ü e r o s de los p e s i m i s t a s h a l l a b a n eco d ó c i l
e n l a o p i n i ó n , a l a r m a d a p o r las revelaciones oficiales.
E l s o c o r r i d o e x p e d i e n t e de v i v i r a l d í a , s i n p r i v a r s e de satisfacer n i n -
g ú n apetito, p o r desordenado q u e sea, apelando a l e m p e ñ o c u a n d o n o
bastan los ingresos o r d i n a r i o s á c u b r i r los gastos desmedidos, es u n a r u -
t i n a desastrosa que m á s ó m e n o s tarde c o n d u c e a l a b i s m o a s í á los par-
ticulares c o m o á las naciones. M a s p a r a t o m a r otro c a m i n o m á s c u e r d o y
provechoso se necesita u n a r e s o l u c i ó n v i r i l de l a c u a l n o s o n capaces sino
los pueblos laboriosos, reflexivos y e n los cuales no h a l l e g a d o á a d q u i r i r
las p r o p o r c i o n e s de u n achaque n a c i o n a l e l deseo de v i v i r á costa d e l E s -
tado, c o n s i d e r a n d o como u n a p r e b e n d a l a p r e c a r i a p o s i c i ó n d e l q u e fía su
subsistencia e n los favores d e l presupuesto. T o d o s los p a r t i d o s estaban y
e s t a r á n s i e m p r e de acuerdo en p u n t o á l a i m p e r i o s a n e c e s i d a d de hacer
grandes y r a d i c a l e s reformas en l a a d m i n i s t r a c i ó n p ú b l i c a ; pero en cuan-
to se t r a t a de concretarlas, todas las clases sociales y todos los pueblos
que á v o z en c u e l l o las r e c l a m a b a n , p o n e n e l g r i t o e n e l cielo, e x i g i e n d o
en s u favor exenciones y p r i v i l e g i o s de todo p u n t o i m p o s i b l e s .
A s i es c o m o e n E s p a ñ a se pasa y se p i e r d e e l t i e m p o p i d i e n d o a l Go-
bierno, sea c u a l fuere, m i l a g r o s que n o caben e n l o h u m a n o . T o d a per-
sona m e d i a n a m e n t e i l u s t r a d a , a l v e r t a n t í s i m a s leguas de campos y e r m o s
y despoblados y t a n t o s r í o s caudalosos que e n v e z de f e r t i l i z a r l o s l l e v a n
á l a m a r sus aguas, p o r n u e s t r o m a l i m p r o d u c t i v a s , c o m p r e n d e l a nece-
sidad de f o m e n t a r l a a g r i c u l t u r a , de a b r i r canales de riego y v í a s de co-
m u n i c a c i ó n . V i e n d o l a m i s e r a b l e e x i s t e n c i a q u e a r r a s t r a n nuestras i n d u s -
trias, no h a y q u i e n n o c o n o z c a que es u r g e n t e e s t u d i a r los m e d i o s de i m -
p u l s a r su desarrollo y de p r o p o r c i o n a r l e s m e r c a d o s p o r m e d i o de t r a t a d o s
de comercio b i e n m e d i t a d o s p o r personas competentes y b i e n asesoradas:
m a s todo esto n o s e r á p o s i b l e m i e n t r a s no p r o c u r e m o s anteponer estas
EDAD MODERNA 45
cuestiones v e r d a d e r a m e n t e v i t a l e s p a r a l a p a t r i a a l eterno b a t a l l a r de
tantos grupos y b a n d e r í a s artificiales que enflaquecen á los grandes par-
tidos y r e v e l a n a l m u n d o l a e x c e s i v a i n f l u e n c i a de i n q u i e t a s personali-
dades.
Esto l o siente e l p a í s a c t i v o y p r o d u c t o r ; esto se d i c e y r e p i t e en todas
partes como n a t u r a l e x p a n s i ó n de u n a a m a r g a y p a t r i ó t i c a pena. D e a h í
la creciente f r i a l d a d d e l cuerpo e l e c t o r a l y e l e s c e p t i c i s m o e n e r v a d o r que
á todos i n v a d e , secando las fuentes d e l e n t u s i a s m o . E l b u e n s e n t i d o nos
dice que m i e n t r a s n o se t e n g a n e n c u e n t a estas g r a n d e s v e r d a d e s n o en-
t r a r á l a n a c i ó n e n l a senda de l a p r o s p e r i d a d y s e g u i r á d e s c e n d i e n d o l a
fatal pendiente d e l d e s c r é d i t o y l a r u i n a .
N o h a y que a c h a c a r á d e t e r m i n a d a s escuelas p o l í t i c a s y e c o n ó m i c a s
l a r e s p o n s a b i l i d a d e x c l u s i v a de este m a l que corroe las e n t r a ñ a s d e l p a í s
y á c u y a e x a c e r b a c i ó n hemos todos c o n t r i b u i d o , unos c o n sus obras, otros
con su p a s i v a i n d i f e r e n c i a . L a i m p r e v i s i ó n , e l despilfarro, l a i n s t a b i l i d a d
de nuestra l e g i s l a c i ó n p o l í t i c a y a d m i n i s t r a t i v a y otras m i l causas q u e á
tan m a l p u n t o nos h a n t r a í d o , n o p u e d e n curarse s i n u n c a m b i o r a d i c a l
de nuestras c o s t u m b r e s .
De l a m e n t a r es que los h o m b r e s p o l í t i c o s , cegados p o r sus pasiones, ó
preocupados p o r sus l u c h a s , n o v e a n estas cosas que s a l t a n á l a v i s t a ; pero
c o n v e n d r í a t a m b i é n q u e se c o n v e n c i e s e n todos los c i u d a d a n o s de q u e las
quejas y las m a l d i c i o n e s s o n de todo p u n t o e s t é r i l e s p a r a e l b i e n de l a
cosa p ú b l i c a , c u a n d o l a d e s c u i d a n los que e s t á n interesados e n s u b u e n a
marcha. S o l ó n c a s t i g a b a e n sus leyes á los atenienses que h a c í a n g a l a de
no pertenecer á n i n g ú n p a r t i d o : l e y que b a s t a r a á j u s t i f i c a r s u f a m a de
sabio, pues este r e t r a i m i e n t o es u n c r i m i n a l e g o í s m o .
E n l a p r i m e r a s e m a n a de este mes se h i c i e r o n las elecciones m u n i -
cipales c o n u n a t r a n q u i l i d a d y u n a falta de a n i m a c i ó n , que r e v e l a r o n
evidentemente, n o sólo e l r e t r a i m i e n t o de los p a r t i d o s avanzados, sino
t a m b i é n l a f r i a l d a d y a l e j a m i e n t o d e l cuerpo electoral. C o n d o l í a n s e amar-
gamente de ello los p e r i ó d i c o s conservadores, e c h a n d o e n c a r a á sus co-
rreligionarios l a i n c u r a b l e a p a t í a que les i n d u c e á esperarlo todo d e l G o -
bierno, s i n prestarle n i l a a y u d a de sus sufragios.
L a v e r d a d es que se estaba r e a l i z a n d o entonces u n a e v o l u c i ó n que t r a í a
consigo l a t r a n s f o r m a c i ó n de los a n t i g u o s partidos. A l g u n a s veces acusa-
ron las oposiciones a l s e ñ o r C á n o v a s de h a b e r l o s d e s o r g a n i z a d o , s i n echar
de ver que a g r a n d a b a n c o n ello d e s m e s u r a d a m e n t e á s u a d v e r s a r i o y a c h i -
caban con exceso á esas m i s m a s fracciones p o l í t i c a s , t o d a v e z que n o pue-
de n i n g ú n h o m b r e , p o r e m i n e n t e que sea, c o n s e g u i r semejantes resulta-
dos cuando sucesos de g r a n t r a s c e n d e n c i a y corrientes de o p i n i ó n de todo
punto incontrastables n o le s e c u n d a n e n s u t i t á n i c a e m p r e s a . L a n u e v a
s i t u a c i ó n h a b í a trocado de t a l m a n e r a e l aspecto de las cosas y m o t i v a d o
tal n o v e d a d e n las relaciones y las t e n d e n c i a s p o l í t i c a s de los p a r t i d o s ,
que esta t r a n s f o r m a c i ó n era i n e v i t a b l e e n todos los campos,
A l precederse á las elecciones p a r a l a r e n o v a c i ó n de los a y u n t a m i e n -
tos, c o n v o c ó s e a l cuerpo e l e c t o r a l p a r a e l 3 d e l p r ó x i m o mes de m a r z o c o n
objeto de elegir los n u e v o s d i p u t a d o s p r o v i n c i a l e s .
E n l a n o c h e d e l 21 de febrero e m p r e n d i ó e l r e y u n viaje p o r las pro-
TOMO X X V 4
vinc ia s , e m p e z a n d o p o r e l r e i n o de M u r c i a . E s p e r á b a l e e n C a r t a g e n a u n a
escuadra c o m p u e s t a de las fragatas b l i n d a d a s N u m a n c i a , V i t o r i a y Sa-
gunto, l a de h é l i c e B l a n c a y a l g u n o s otros b u q u e s menores. E m b a r c ó s e
allí, d i r i g i é n d o s e á A l i c a n t e , V a l e n c i a y T a r r a g o n a , desde c u y a c i u d a d h i z o
u n a e x c u r s i ó n á E e u s , y pasando l u e g o á B a r c e l o n a , de d o n d e s a l i ó e n l a
m a ñ a n a d e l 5 de m a r z o p a r a Rosas. L l e g ó á esta p o b l a c i ó n á las ocho de
l a n o c h e y s a l i ó de e l l a dos d í a s d e s p u é s c o n r u m b o á las Baleares; v i s i t ó
a l l í las ciudades de M a h ó n y P a l m a de M a l l o r c a y p a s ó r e v i s t a á l a escua-
d r a ; f u é l u e g o á A l m e r í a , M á l a g a , C e u t a y C á d i z , e n c u y a c i u d a d u n a es-
c u a d r a i n g l e s a d i ó u n b a n q u e t e e n s u obsequio. D e s p i d i ó s e de e l l a e l d í a
24, c o n t i n u a n d o s u viaje p o r J e r e z y S e v i l l a , e n d o n d e a s i s t i ó á las fun-
ciones religiosas de S e m a n a S a n t a y se u n i ó á l a r e g i a c o m i t i v a l a p r i n -
cesa de A s t u r i a s . E n 1.° de a b r i l e n t r ó e n G r a n a d a , t r a s l a d á n d o s e desde
a l l í á A n t e q u e r a y l u e g o á C ó r d o b a y regresando p o r fin e l d í a 5 á l a
corte.
E n a q u e l l a o c a s i ó n e l G o b i e r n o y l a p r e n s a oficiosa se d e c l a r a r o n ex-
t r a o r d i n a r i a m e n t e satisfechos de l a a c o g i d a q u e h a b í a e n c o n t r a d o e l r e y
en todas las poblaciones q u e v i s i t ó e n su l a r g o viaje.
E n M á l a g a i n a u g u r ó e l r e y u n a E x p o s i c i ó n A r t í s t i c a é I n d u s t r i a l y en
B a r c e l o n a h í z o s e e n su obsequio u n a m a n i f e s t a c i ó n de p r o d u c t o s de l a
i n d u s t r i a catalana, que en e l espacio de pocos d í a s h u b o de i m p r o v i s a r s e
e n e l g r a n d i o s o edificio de l a U n i v e r s i d a d l i t e r a r i a .
V e í a n s e allí, en m e d i o de u n a e x t r a o r d i n a r i a v a r i e d a d de artefactos,
entre los cuales figuraban los m á s ricos y a r t í s t i c o s a l l a d o de los m á s h u -
m i l d e s y baratos, las potentes m á q u i n a s que d a n i m p u l s o y v i d a á las
grandes i n d u s t r i a s d e l siglo, caldos y cereales procedentes de todas las
comarcas d e l P r i n c i p a d o , suntuosos m u e b l e s destinados á las v i v i e n d a s
a r i s t o c r á t i c a s y m i l modestos u t e n s i l i o s de uso frecuente é i n d i s p e n s a b l e
a u n e n los hogares de las f a m i l i a s m e n o s acomodadas.
A l v e r c o m o las ciudades m á s a c t i v a s y las regiones m á s emprendedo-
ras de E s p a ñ a a p r o v e c h a n todas las ocasiones p a r a hacer g a l a de s u labo-
r i o s i d a d y adelantos, n o puede m e n o s de considerarse c o n p a t r i ó t i c a tris-
teza c u á n i n s o p o r t a b l e es l a s i n r a z ó n de los extranjeros que á cada
t r i q u i t r a q u e nos m o t e j a n de atrasados é i n d o l e n t e s . P a r a probarles lo
i n j u s t o de sus b u r l a s basta recordarles e n q u é c i r c u n s t a n c i a s h a n n a c i d o
y se h a n d e s a r r o l l a d o casi todas n u e s t r a s i n d u s t r i a s , que h a b í a n m u e r t o
á m a n o s de l a t i r a n í a y d e l desgobierno. E n lo que v a de siglo, esto es, d u -
r a n t e l a é p o c a e n l a c u a l todos los r a m o s de l a a c t i v i d a d h u m a n a h a n
hecho m á s r á p i d o s y trascendentales progresos, E s p a ñ a y sus colonias
h a n sufrido u n a serie i n t e r m i n a b l e de c o n v u l s i o n e s capaz de d a r a l traste
c o n l a p r o s p e r i d a d , e l v i g o r y h a s t a l a i n d e p e n d e n c i a de u n a n a c i ó n menos
alentada que l a nuestra. L a l u c h a v e r d a d e r a m e n t e é p i c a de nuestros
abuelos c o n las huestes de N a p o l e ó n I, e n l a c u a l f u é asolado n u e s t r o te-
r r i t o r i o p o r espacio de siete a ñ o s ; l a g u e r r a de e m a n c i p a c i ó n de los esta-
dos hispano-americanos; l a r e v u e l t a de 1823, q u e a c a b ó c o n l a i n t e r v e n -
c i ó n de los cien m i l hijos de S a n L u i s ; l a c r u e n t í s i m a g u e r r a c i v i l de los
siete a ñ o s , que c u b r i ó n u e s t r o suelo de sangre y de r u i n a s ; los motines,
p r o n u n c i a m i e n t o s y b o m b a r d e o s que t a n t o m e n u d e a r o n á m e d i a d o s del
EDAD MODERNA 47
siglo y las dos largas y e n c a r n i z a d a s guerras c i v i l e s que nos afligieron d u -
rante e l ú l t i m o p e r í o d o r e v o l u c i o n a r i o en E s p a ñ a y en C u b a , n o e r a n p o r
cierto c i r c u n s t a n c i a s m u y favorables a l i n c r e m e n t o de l a p o b l a c i ó n y d e l
c r é d i t o n a c i o n a l , n i a l a u m e n t o de n u e s t r a p r o d u c c i ó n , n i a l progreso de
las i n d u s t r i a s y de las artes liberales.
T a n obvio es esto, que b i e n p o d e m o s atrevernos á p r e g u n t a r á los ex-
tranjeros que t a n i n c o n s i d e r a d a m e n t e nos s a t i r i z a n si, e n i g u a l d a d de
circunstancias, h u b i e r a n sido capaces de h a c e r l o q u e h a h e c h o E s p a ñ a e n
medio de tantas d e s v e n t u r a s .
Desde e l regreso d e l r e y á l a corte a r r e c i a r o n c o n desusado e m p ú j e l o s
ataques de las oposiciones a l G o b i e r n o . A l d í a s i g u i e n t e de d i c h a l l e g a d a ,
la prensa l i b e r a l m o n á r q u i c a r e s e ñ ó los a g r a v i o s que á s u p a r t i d o h a b í a
inferido e l m i n i s t e r i o , p i d i e n d o l a d e s t i t u c i ó n de é s t e a l p o d e r irresponsa-
ble. A l p u b l i c a r s e pocos d í a s d e s p u é s l a l i s t a de los senadores v i t a l i c i o s
juntamente c o n e l decreto de c o n v o c a t o r i a de las Cortes, s u b i ó de p u n t o
la i r r i t a c i ó n de los disgustados, los cuales n o t a r d a r o n e n hacer p ú b l i c a s u
resolución de a d o p t a r l a p o l í t i c a de r e t r a i m i e n t o , a s í c o m o l a i n i c i a c i ó n
de los tratos y negociaciones p o r c u y a v i r t u d h a b í a de realizarse l a f u s i ó n
de los centralistas y los c o n s t i t u c i o n a l e s .
Estos y los r a d i c a l e s b i e n c l a r o d i e r o n á e n t e n d e r c u a n s e r i a y f o r m a l
era l a amenaza, a b s t e n i é n d o s e de asistir á l a s e s i ó n p r e p a r a t o r i a p a r a l a
apertura d e l Congreso y a c o r d a n d o c o n s u l t a r á sus c o m i t é s de p r o v i n c i a s ,
a fin de acordar s i esta r e s o l u c i ó n d e b í a ser e l p r e l u d i o de u n a a b s t e n c i ó n
indefinida.
E n 25 de d i c h o mes de a b r i l verificóse c o n arreglo a l c e r e m o n i a l l a
sesión regia p a r a l a a p e r t u r a de las Cortes e n e l p a l a c i o d e l Senado.
E l discurso d e l T r o n o e m p e z ó encareciendo los bienes de l a paz, á c u y o
benéfico influjo a t r i b u í a «el v i s i b l e , a u n q u e difícil y pausado r e n a c i m i e n t o
de nuestra a g r i c u l t u r a , n u e s t r o c o m e r c i o , n u e s t r a i n d u s t r i a y nuestras
artes,» f e l i c i t á n d o s e l u e g o e l m o n a r c a de que, d e s p u é s de c o n s e g u i d o e n
la P e n í n s u l a este i n m e n s o beneficio, estuviese p r ó x i m a á a l c a n z a r l o l a
isla de Cuba. T r a t a n d o l u e g o d e l estado de p o s t r a c i ó n á que h a b í a l l e g a d o
el país, por causas que no juzgaba, d i j o q u e t o d a n a c i ó n que q u i e r e s a l i r
de semejante estado « d e b e p r o b a r s u b u e n t e m p l e p i d i e n d o á sus p r o p i o s
sudores, c o n entereza v i r i l , l a m e j o r a de f o r t u n a q u e b u s c a r í a en v a n o e n
las l a m e n t a c i p n e s . » D i j o t a m b i é n que d u r a n t e s u viaje p o r las p r o v i n c i a s
de Levante y M e d i o d í a , i n c e s a n t e m e n t e h a b í a o í d o b e n d e c i r a ú n p o r todas
partes l a reciente c o n q u i s t a de l a p a z ; que p o r d o n d e q u i e r a h a b í a v i s t o
honrar a l trabajo, y en é l c i f r a d o e l o r g u l l o de las c i u d a d e s c o m o de los
campos, a l presentarlo á sus ojos e n c e r t á m e n e s y manifestaciones de t o d a
clase; que p o r d o n d e q u i e r a h a b í a sentido p a l p i t a r a s i m i s m o e l deseo d e l
orden, de l a e c o n o m í a , de l a i n s t r u c c i ó n , d e l progreso t r a n q u i l o . E e s p e c t o
a la c u e s t i ó n ele H a c i e n d a , m a n i f e s t ó que se s o m e t e r í a n á las c á m a r a s las
leyes necesarias p a r a s a l d a r d e l todo e l e n o r m e descubierto e n q u e q u e d ó
el Tesoro P ú b l i c o p o r los e x t r a o r d i n a r i o s gastos de l a g u e r r a y p a r a a t e n d e r
al déficit d e l a n t e r i o r presupuesto.
A l d í a siguiente p r o c e d i ó s e e n e l Congreso á l a e l e c c i ó n de l a mesa,
resultando elegido presidente e l s e ñ o r P o s a d a H e r r e r a .
' E n l a s e s i ó n d e l 27 p r e s e n t ó e l m i n i s t r o de H a c i e n d a e l p r o y e c t o d e l
presupuesto p a r a e l p r ó x i m o a ñ o e c o n ó m i c o , e n e l c u a l se p r e s u p o n í a n
los gastos e n 735.775.184 pesetas y los ingresos e n 735.868.647 p o r c o n t r i -
buciones, i m p u e s t o s , rentas y derechos. L o s ingresos p o r v e n t a de bienes
d e s a m o r t i z a d o s fijábanse e n 33.943.337 pesetas y e n i g u a l c a n t i d a d los
gastos i m p u t a b l e s p o r intereses y a m o r t i z a c i ó n de los bonos d e l Tesoro.
E s t a l e c t u r a c a u s ó u n efecto asaz desagradable á los representantes
d e l p a í s , y á é s t e u n a i m p r e s i ó n n o m e n o s desconsoladora.
C o n t r i b u í a á a g r a v a r l a s i t u a c i ó n l a a c t i t u d de los p a r t i d o s , que i b a
d i b u j á n d o s e c o n u n r e l i e v e m u y s u b i d o y u n s i es n o es amenazador. L o s
c o n s t i t u c i o n a l e s se h a b í a n abstenido de presentarse e n e l Senado, m o t i -
v a n d o c o n ello u n a d e c l a r a c i ó n d e l s e ñ o r B a r z a n a l l a n a , presidente de esta
c á m a r a , q u i e n a l t o m a r p o s e s i ó n de s u puesto dijo a b r i g a r l a esperanza de
que v o l v i e n d o sobre s í i r í a n á o c u p a r sus puestos e n los C u e r p o s Colegis-
ladores. M i e n t r a s de este m o d o c o n m i n a b a a l G o b i e r n o c o n e l r e t r a i m i e n -
to e l p a r t i d o m o n á r q u i c o a v a n z a d o , c o n g r e g á b a n s e e n casa d e l c o n d e de
Cheste los m o d e r a d o s h i s t ó r i c o s , p r o t e s t a n d o de l a a s e v e r a c i ó n d e l s e ñ o r
C á n o v a s que los d a b a p o r m u e r t o s c o m o c o l e c t i v i d a d p o l í t i c a y d i c i e n d o
que p r o n t o h a b í a n de d a r g a l l a r d a m u e s t r a de s u v i d a y fortaleza.
S a c a b a n de todo esto g r a n p a r t i d o las oposiciones, m a n i f e s t a n d o que
desde e l m o m e n t o que e l s e ñ o r C á n o v a s n o representaba las tendencias
liberales y progresivas, c o m o l o d e m o s t r a b a e l despego de los constitucio-
nales y l a s e p a r a c i ó n de los centralistas, n i l o s p r i n c i p i o s d e l a n t i g u o mo-
d e r a n t i s m o , t o d a v e z que este r e a p a r e c í a r e i v i n d i c a n d o s u r e p r e s e n t a c i ó n ,
n i p o d í a g l o r i a r s e de h a b e r c o n s e g u i d o l a c o n c i l i a c i ó n , r e s u l t a b a s i n jus-
tificación, s i n objeto n i s í m b o l o l a a g r u p a c i ó n d o m i n a n t e p o r e l s e ñ o r
C á n o v a s p r e s i d i d a . M I m p a r c i a l r e s u m í a entonces los a r g u m e n t o s de l a
o p o s i c i ó n , p r o c l a m a n d o e l fracaso de l a p o l í t i c a c o n s e r v a d o r a - l i b e r a l con
estas p a l a b r a s : «Al q u e r e r a b r a z a r l o todo, e l G o b i e r n o sólo a b r a z ó e l v a c í o ;
q u i s o forjar u n l á b a r o c o n retazos y colores de todo e l m u n d o , c a d a c u a l
h a r e i v i n d i c a d o s u c o l o r y h a q u e d a d o e l m i n i s t e r i o s ó l o c o n e l asta d é l a
b a n d e r a . » N o h a y que d e c i r s i b a t i r í a n p a l m a s , l e y e n d o esto, los mo-
derados
C o n todo, l a firme o p o s i c i ó n que d e b í a n é s t o s hacer, s e g ú n se decía,
a l d i s c u t i r s e e n e l Senado l a c o n t e s t a c i ó n a l Mensaje, n o fué e n p u r i d a d
sino u n a m e r a e x p o s i c i ó n de d o c t r i n a s que n o d i ó l u g a r á largos n i empe-
ñ a d o s debates. E s p e r á b a s e t a m b i é n u n a e n é r g i c a c a t i l i n a r i a d e l e x m i n i s t r o
d e m ó c r a t a s e ñ o r B e c e r r a ; pero é s t e f u é m u c h o m á s t e m p l a d o de l o que se
h a b í a c r e í d o , d e c l a r a n d o c o n sorpresa de los m i n i s t e r i a l e s « q u e n o h a y que
buscar d e m o c r a c i a p a r a los pueblos, s i n o p u e b l o s p a r a l a d e m o c r a c i a »
U n acto h i c i e r o n , s i n embargo, los m o d e r a d o s que n o es p a r a olvidado
y fué p ú b l i c a r — 1 0 de m a y o — u n manifiesto firmado p o r s u J u n t a D i r e c t i v a ,
en e l c u a l d e c l a r a r o n p a l a d i n a m e n t e , q u e si b i e n a c a t a b a n l a C o n s t i t u c i ó n
de 1876, estaban resueltos á defender l a de 1845 c o m o s í n t e s i s de sus prin-
cipios y p r o g r a m a de s u p a r t i d o .
E n e l C o n g r e s o d i ó desde l u e g o i m p o r t a n c i a á esta d i s c u s i ó n e l dis-
curso d e l d i p u t a d o c e n t r a l i s t a s e ñ o r G a m a z o , e l c u a l t r a t ó \ arios puntos
d e l Mensaje, h a c i e n d o especialmente h i n c a p i é e n e l a s u n t o de J o l ó . La-
EDAD MODERNA 49
m e n t ó s e de que n o se h u b i e s e n l l e v a d o a l P a r l a m e n t o los antecedentes

del protocolo firmado e n C á d i z entre los representantes de I n g l a t e r r a y
Alemania por u n a parte y por el señor Silvela en r e p r e s e n t a c i ó n del Go-
bierno A f i r m ó q u e e l s e ñ o r C a l d e r ó n C o l l a n t e s h a b í a c o m p r o m e t i d o los
intereses de E s p a ñ a e n l a O c e a n í a c o n s u n o t a de a b r i l de 1876, en l a c u a l
se negaba l a c o m p l e t a s o b e r a n í a de n u e s t r a n a c i ó n sobre todas y c a d a u n a
de aquellas islas, f u n d á n d o s e e n que n o b a s t a b a p a r a tener p o r v á l i d a s u
posesión e l hecho de q u e a l g u n a que o t r a v e z pareciese p o r las C a r o l i n a s
un buque de g u e r r a e s p a ñ o l y plantase a l l í n u e s t r a b a n d e r a p o r a l g u n o s
días.
C o n t e s t ó e l s e ñ o r S i l v e l a , e s q u i v a n d o e l debate sobre este p u n t o , que e l
convenio e n c u e s t i ó n r e c o n o c í a y d e c l a r a b a l a s o b e r a n í a de E s p a ñ a sobre
el a r c h i p i é l a g o , s i n sentar e n p r o de las potencias extranjeras otro dere-
cho que e l de c o m e r c i a r l i b r e m e n t e c o n las islas n o r e d u c i d a s , y a u n c o n
sujeción á las a u t o r i d a d e s e s p a ñ o l a s , s i e m p r e y c u a n d o se estableciesen e n
cualquiera de d i c h a s islas.
Por otra p a r t e n e g ó e l s e ñ o r C a l d e r ó n C o l l a n t e s que l a c u e s t i ó n h u -
biese sido r e c i e n t e m e n t e suscitada, r e c o r d a n d o á este p r o p ó s i t o las c u a n -
tiosas sumas que los Grobiernos anteriores h a b í a n d e b i d o satisfacer p o r v í a
de i n d e m n i z a c i ó n á v a r i o s d u e ñ o s de b u q u e s extranjeros, apresados p o r
comerciar e n los a r c h i p i é l a g o s de J o l ó y las M a r i a n a s s i n a n u e n c i a do las
autoridades de M a n i l a y Z a m b o a n g a . A l a frecuencia c o n que s u r g í a n
estos peligrosos confiictos i n t e r n a c i o n a l e s a t r i b u y ó l a n e c e s i d a d de ajustar
el convenio que fijó u n a j u r i s p r u d e n c i a d e f i n i t i v a p a r a l o v e n i d e r o .
E n el Senado d i r i g i ó a l G o b i e r n o u n a i n t e r p e l a c i ó n sobre este a s u n t o
el s e ñ o r E s c o s u r a , c u y a c o m p e t e n c i a era e n él e v i d e n t e p o r los g r a n d e s
estudios que h a b í a h e c h o de estas cuestiones c u a n d o e l m i n i s t e r i o presi-
dido por e l g e n e r a l O ' D o n n e l l l e confió e l c o m e t i d o de e s t u d i a r todas las
relacionadas c o n las islas F i l i p i n a s H i z o u n a c o m p l e t a d e s c r i p c i ó n de
aquellos i m p o r t a n t e s y e x t e n s í s i m o s t e r r i t o r i o s y d e m o s t r ó p a l p a b l e m e n t e
que E s p a ñ a no p u e d e desprenderse de l a s o b e r a n í a de J o l ó s i n c o r r e r
inminente riesgo de p e r d e r t o d o e l a r c h i p i é l a g o , p o r ser a q u e l l a i s l a c o m o
la llave d e l m a r de M i n d o r o , d e l c u a l se e n s e ñ o r e a r í a l a p o t e n c i a q u e l o -
grase apoderarse de ella. P o r esto, dijo, h a t e n i d o t a n t o e m p e ñ o l a n a c i ó n
española e n que esta s o b e r a n í a fuese p o r todos r e c o n o c i d a , c o m o se h a
hecho en todos los tratados q u e se h a n celebrado desde e l siglo x v i , h a s t a
el que firmó e n 1852 e l g e n e r a l U r b i z t o n d o .
Teniendo e n c u e n t a estos hechos, e x t r a ñ á b a s e e l s e ñ o r E s c o s u r a de
que I n g l a t e r r a y A l e m a n i a nos h u b i e s e n e n v i a d o l a n o t a de 10 de a b r i l de
1876, negando e l derecho de E s p a ñ a á i n t e r v e n i r e n e l c o m e r c i o de los ex-
tranjeros c o n J o l ó . E n s u concepto, e l s e ñ o r C a l d e r ó n C o l l a n t e s n o s ó l o n o
había defendido l a s o b e r a n í a de E s p a ñ a c o n l a e n e r g í a que era de esperar
en defensa de t a n claros y l e g í t i m o s derechos, s i n o que i m p l í c i t a m e n t e
renunciaba á ella, s i n pararse á c o n s i d e r a r las consecuencias p o r t o d o ex-
tremo trascendentales q u e esta a b d i c a c i ó n t r a í a consigo.
êgó r e d o n d a m e n t e e l s e ñ o r C o l l a n t e s q u e t a l fuese s u i n t e n t o , n i l a
consecuencia que e n b u e n a l ó g i c a p o d í a d e d u c i r s e de sus declaraciones, y
el señor S i l v e l a s o s t u v o q u e c o n estas negociaciones h a b í a l o g r a d o E s p a ñ a
que fuese r e c o n o c i d a s u s o b e r a n í a sobre J o l ó y las islas q u e de é s t a de-
penden, s i n o t r a c o r t a p i s a que l a de avisar a l c o m e r c i o seis meses antes
de establecerse e n a l g ú n p u e r t o d e l a r c h i p i é l a g o p a r a que cesase de trafi-
car d i r e c t a m e n t e c o n ellas.
I m p o r t a fijarse en estos hechos, p o r q u e p r u e b a n c u á n a n t i g u a es l a
c o d i c i a que d e s p i e r t a n aquellas islas á algunas potencias; c o d i c i a que dio
l u g a r m á s adelante á r u i d o s o s i n c i d e n t e s d i p l o m á t i c o s que e n s u l u g a r
recordaremos.
F i n a l m e n t e , e l d í a 14 de a q u e l m e s fué a p r o b a d a e n e l Congreso l a con-
t e s t a c i ó n a l D i s c u r s o d e l T r o n o p o r u n a n i m i d a d m e n o s u n voto.
A q u e l m i s m o d í a y d i e z d í a s d e s p u é s fueron r e d u c i d o s á p r i s i ó n varios
m i l i t a r e s , unos e n s i t u a c i ó n de r e e m p l a z o y otros e n a c t i v o servicio, acu-
sados de c o n s p i r a r e n e l e j é r c i t o en favor de los z o r r i l l i s t a s .
C e r r ó s e a q u e l l a l e g i s l a t u r a en 11 de j u l i o , en c u y a fecha r e e m p l a z ó el
s e ñ o r m a r q u é s de O r o v i o e n e l m i n i s t e r i o de H a c i e n d a a l s e ñ o r B a r z a n a -
l l a n a , e l c u a l n o h a b í a estado m u y afortunado e n l a d i s c u s i ó n de los pre-
supuestos.
A l d í a s i g u i e n t e p a r t i ó e l r e y de M a d r i d y e n d o á A s t u r i a s y G a l i c i a ,
e n c u y a s regiones v i s i t ó á G i j ó n , Santiago, l a C o r u ñ a , L u g o , e l F e r r o l y
otras poblaciones, v o l v i e n d o á e n t r a r e n M a d r i d en 13 de agosto.
A l otro d í a d e s c u b r i ó s e en l a corte u n a n u e v a c o n s p i r a c i ó n , de cuyas
resultas fueron presas varias personas á las cuales se s u p o n í a c o m p l i c a d a s
e n ella, a s í en M a d r i d c o m o e n p r o v i n c i a s .
E n 8 d e l mes siguiente i n a u g u r ó e l r e y e n S a l a m a n c a e l f e r r o c a r r i l
de esta c i u d a d á Z a m o r a .
E l d í a 23 h i z o d i m i s i ó n e l m i n i s t r o de M a r i n a s e ñ o r A n t e q u e r a , s u s t i
t u y é n d o l e e l v i c e a l m i r a n t e d o n F r a n c i s c o de P a u l a P a v í a .
F u é m u y c o m e n t a d o u n d i s c u r s o que á p r i n c i p i o s de octubre p r o n u n c i ó
e l s e ñ o r Sagasta en u n b a n q u e t e c o n que le o b s e q u i a r o n e n V a l l a d o l i d sus
correligionarios, p r e s e n t á n d o s e c o m o n u n c a h o m b r e de g o b i e r n o y jefe de
u n p a r t i d o l l a m a d o á t u r n a r e n e l poder e n p l a z o m á s ó m e n o s remoto.
D i j o en s u s t a n c i a que e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l no t e n í a i m p a c i e n c i a por
a l c a n z a r e l p o d e r y que si e n a l g u n a o c a s i ó n llegase á o c u p a r l o , p o n d r í a
todo s u e m p e ñ o e n asegurar l a l i b e r t a d , que consiste e n l a c o n c o r d i a de
todos los derechos y e n s u p a c í f i c o ejercicio; pero q u e a l m i s m o tiempo
s e r í a i n e x o r a b l e c o n t r a todos los que desatendiendo los m e d i o s legales
apelasen s i n p r e t e x t o n i d i s c u l p a á los de fuerza p a r a t u r b a r e l o r d e n p ú -
b l i c o y l a paz de los c i u d a d a n o s . R e c o r d ó que l a l i b e r t a d y e l o r d e n necesitan
c o e x i s t i r d e n t r o de las sociedades m o d e r n a s , g a r a n t i z á n d o s e m u t u a m e n -
te; que e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l , fiel á sus antecedentes y c o m p r o m i s o s , re
presentaba l a t e n d e n c i a m á s l i b e r a l y e x p a n s i v a d e n t r o de l a m o n a r q u í a , y
c o n c l u y ó d i c i e n d o q u e a u n c u a n d o l a c o m u n i ó n p o l í t i c a á que se hon-
r a b a en pertenecer n o q u e r í a n i o i r h a b l a r de alianzas, pactos n i conve-
nios, porque t e n í a fe e n los p r i n c i p i o s y e n l a o r g a n i z a c i ó n de s u partido,
v e r í a c o n gusto que a c u d i e s e n cuantos quisiesen á engrosar sr.s filas, por-
que c o n s i d e r a r í a c o m o u n o de los d í a s m á s felices de s u e x i s t e n c i a aquel
e n que á l a s o m b r a de l a b a n d e r a c o n s t i t u c i o n a l viese agrupados y reuni-
dos á todos los buenos liberales. i
EDAD MODERNA 51
Este discurso t u v o m u c h a resonancia, p o r q u e f u é considerado c o m o u n

breve c o m p e n d i o de t o d o u n p r o g r a m a , a l p a r que c o m o u n a s o l e m n e de-
claración de d i n a s t i s m o .
T a m b i é n d i o m u c h o que h a b l a r u n suceso m i s t e r i o s o que p o r aquellos
días o c u r r i ó en l a corte y f u é que e n u n a g u a r d i l l a de l a c a l l e de l a F r e s a
se r e u n í a n v a r i o s h o m b r e s desconocidos y a r m a d o s , y c o m o l a p o l i c í a t u
viese c o n o c i m i e n t o d e l hecho, s o r p r e n d i ó e l c o n c i l i á b u l o y les e c h ó e l
guante. A l g u n o s se a l a r m a r o n a l p r o p a l a r s e l a n o t i c i a , c o n s i d e r a n d o e l
suceso como s í n t o m a de graves conjuraciones y p r e l u d i o de i n m i n e n t e s
trastornos. Otros d i j e r o n que l a t a l c o n s p i r a c i ó n era a p ó c r i f a , pues los c i u -
dadanos allí r e u n i d o s n o l l e v a b a n o t r a m i r a q u e l a de cenar alegremente
juntos; que las a r m a s encontradas en l a casa e r a n fusiles viejos y enmohe-
cidos y que los cohetes que d i s p a r a r o n n o t e n í a n p o r objeto h a c e r s e ñ a l
alguna á otros conjurados, s i n o s i m p l e m a n i f e s t a c i ó n de b á q u i c o regocijo.
L o cierto es que ese h e c h o aislado n o t u v o c o n s e c u e n c i a s .
A l cabo de a l g u n o s d í a s — 3 de n o v i e m b r e — e n c o n t r á r o n s e e n diversos
sitios de M a d r i d botellas l l e n a s de u n a s u s t a n c i a que l u e g o r e s u l t ó ser
nitroglicerina. H u b o c o n este m o t i v o m u c h o s asustados y n o pocos i n c r é -
dulos, a m é n de v a r i a s p r i s i o n e s .
E n esto u n a n t i g u o r e d a c t o r de L a E p o c a p u b l i c a b a u n l i b r o sobre los
casamientos de E s t a d o , o b r a á l a c u a l d a b a u n v i v o i n t e r é s de a c t u a l i d a d
el proyectado enlace d e l r e y c o n s u p r i m a d o ñ a M e r c e d e s de O r l e á n s ,
hija de los d u q u e s de M o n t p e n s i e r . C o m o g e n e r a l m e n t e se c r e í a q u e los
moderados h i s t ó r i c o s v e í a n c o n m a l o s ojos esta b o d a y estaban resueltos
á oponerse á e l l a p o r todos los m e d i o s legales, p e n s ó s e que e l a u t o r d e l
libro se h a b í a hecho eco de las p r e v e n c i o n e s y a n t i p a t í a s de este p a r t i d o .
Sin embargo, e l d í a 4 de d i c h o mes de n o v i e m b r e , r e u n i d o s los mode-
rados en casa d e l s e ñ o r conde de Cheste, a c o r d a r o n aceptar l a b o d a c u a n -
do fuese u n hecho c o n s u m a d o ; s i n m o s t r a r s e entusiastas, pero n o c o n v i r -
t i é n d o l a t a m p o c o antes n i d e s p u é s e n t e m a de o p o s i c i ó n E s t e acuerdo d i ó
mucho juego d e n t r o y fuera d e l p a r t i d o , c o m o l o v e r e m o s m á s adelante.
Desde luego p r o d u j o u n a d i s e n s i ó n t a n h o n d a en sus filas, que de resultas
de ella se d i s o l v i ó e l C í r c u l o P o p u l a r A l f o n s i n o .
E l d í a 22 h i z o su s o l e m n e y ostentosa e n t r a d a e n M a d r i d l a n u m e r o s a
embajada que e n v i a b a á E s p a ñ a e l e m p e r a d o r de M a r r u e c o s , S u p o n í a s e
que era su objeto conferenciar c o n n u e s t r o G o b i e r n o acerca de las conse-
cuencias d e l t r a t a d o q u e puso t é r m i n o á l a g u e r r a de A f r i c a , n o sólo e n lo
relativo á lo que faltaba c o b r a r de l a i n d e m n i z a c i ó n entonces e s t i p u l a d a ,
sino t a m b i é n y m u y e s p e c i a l m e n t e respecto a l e s t a b l e c i m i e n t o de u n a fac-
t o r í a en S a n t a C r u z de M a r P e q u e ñ a .
Parece m e n t i r a que c u a n d o t a n t a i m p o r t a n c i a v a n a d q u i r i e n d o los via-
jes de e x p l o r a c i ó n a l A f r i c a C e n t r a l ; c u a n d o todas las naciones e n v í a n a l l á
sabios y m i s i o n e r o s que l a e s t u d i e n y d e s c r i b a n , e c h a n d o en s u f é r t i l í s i m o
suelo l a s e m i l l a de l a c i v i l i z a c i ó n m o d e r n a ; c u a n d o e n las m á r g e n e s d e l
Congo, en las riberas d e l N i l o , e n las o r i l l a s d e l S t a n l e y - P o o l y de los i n -
mensos lagos V i c t o r i a y A l b e r t o N y a n z a y e n l a costa d e l O c é a n o í n d i c o
se han establecido tantas colonias a g r í c o l a s , t a n t a s f a c t o r í a s y arsenales,
la n a c i ó n e s p a ñ o l a q u e t a n cerca e s t á de A f r i c a , que t a n t a s posesiones
HISTORIA J)E ESPAÑA
tiene en e l l a y e n las islas adyacentes y de l a c u a l e m i g r a n a n u a l m e n t e
tantos m i l l a r e s de h a m b r i e n t o s , m i r e c o n g l a c i a l i n d i f e r e n c i a los progre-
sos que l a c i v i l i z a c i ó n v a r e a l i z a n d o en e l c o n t i n e n t e africano.
A u n careciendo de p r e v i s i ó n é i n i c i a t i v a p a r a e m u l a r en t a n g l o r i o s a
empresa, n o y a c o n las grandes potencias, sino c o n B é l g i c a y P o r t u g a l ,
que en ellas se c u b r e n de g l o r i a , b i e n p o d r í a m o s r e c o r d a r l a g r a n t r a d i -
c i ó n p o l í t i c a i n i c i a d a p o r Cisneros y p o r F e r n a n d o e l C a t ó l i c o y heroica-
m e n t e s e g u i d a p o r C a r l o s V y F e l i p e I I . V e r d a d es que p a r a esto se
n e c e s i t a r í a m á s a c t i v i d a d y menos bizantinismo.
E n obsequio de d i c h a e m b a j a d a y c o n m o t i v o d e l c u m p l e a ñ o s d e l rey
h u b o banquete en palacio, siendo m u y c o m e n t a d a l a asistencia de los
duques de l a T o r r e y d e l s e ñ o r Sagasta á esa fiesta p a l a t i n a .
C o i n c i d i ó c o n ello l a p u b l i c a c i ó n en e l p e r i ó d i c o i o s Debates de u n a
serie de a r t í c u l o s en los cuales se h a c í a n solemnes protestas de a d h e s i ó n
a l c ó d i g o f u n d a m e n t a l ; pero L a Iberia v i n o m u y p r o n t o á poner coto á
estos arranques de entusiasmo, e n a r b o l a n d o francamente l a b a n d e r a de
los constitucionales o r t o d o x o s . F i r m e e n sus a n t i g u o s p r i n c i p i o s , e l ó r g a -
no d e l s e ñ o r Sagasta d e c l a r ó uvbi et orbi que e l p a r t i d o n o e n t e n d í a re-
n u n c i a r á sus b i e n conocidos ideales, que eran: l a c o m p l e t a l i b e r t a d reli-
giosa, e l sufragio u n i v e r s a l , l a l i b e r t a d de i m p r e n t a e n s u m á s l a t a acep-
c i ó n y e l derecho de r e p r e s e n t a c i ó n de todas las ideas en e l estado p o l í t i c o .
N o p o d í a n desmentirse de u n a m a n e r a m á s c a t e g ó r i c a las i n s i n u a c i o n e s
y v a t i c i n i o s de los que s u p o n í a n que e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l h a b í a en-
trado e n u n c a m i n o de interesadas abdicaciones, n o e s c u c h a n d o o t r a v o z
que l a de u n c o n d e s c e n d i e n t e e g o í s m o .
E n esto m a n i f e s t ó e l r e y á los m i n i s t r o s r e u n i d o s e n Consejo —6 de d i -
c i e m b r e — s u r e s o l u c i ó n de contraer enlace c o n s u p r i m a l a i n f a n t a d o ñ a
Mercedes de O r l e á n s . K e t i r á r o n s e los consejeros responsables p a r a delibe-
r a r sobre t a n i m p o r t a n t e asunto y v o l v i e n d o a l poco rato á l a r e g i a cá-
m a r a f e l i c i t a r o n a l m o n a r c a p o r s u r e s o l u c i ó n , d e c l a r a n d o que esperaban
sus ó r d e n e s p a r a p r a c t i c a r las gestiones que fuesen de s u i n c u m b e n c i a .
A c o r d ó s e entonces que a l d í a siguiente partiese p a r a S e v i l l a e l m a y o r d o -
m o m a y o r de p a l a c i o , l l e v a n d o á los d u q u e s de M o n t p e n s i e r u n a c a r t a
a u t ó g r a f a d e l m o n a r c a p i d i é n d o l e s l a m a n o de l a infanta, y que e n cuanto
se hubiese c o n c e d i d o é s t a , se c o n v o c a r í a u n a l e g i s l a t u r a e x t r a o r d i n a r i a de
las Cortes, se p a r t i c i p a r í a e l suceso á las potencias y se s o l i c i t a r í a d e l
P a p a l a dispensa c a n ó n i c a , i n d i s p e n s a b l e p a r a r e a l i z a r e l p r o y e c t a d o
enlace.
E n c u m p l i m i e n t o de este acuerdo y o b t e n i d o e l c o n s e n t i m i e n t o de los
duques, e x p i d i ó s e , e l d í a 10, e l R e a l D e c r e t o c o n v o c a n d o á las Cortes p a r a
el 10 d e l mes s i g u i e n t e . N o t ó s e que n o c o n t e n í a este decreto e l a d i t a m e n t o
del adjetivo q u e a l g u n o s c r e í a n de r ú b r i c a . N o se calificó de e x t r a o r d i n a -
r i a l a l e g i s l a t u r a , a u n q u e b i e n p o d í a l l a m a r s e t a l p o r s u fin concreto y de-
t e r m i n a d o , p a r t i é n d o s e d e l p r i n c i p i o de que, p r e v i n i e n d o e l a r t í c u l o 56 de
l a C o n s t i t u c i ó n que e l rey h a de d a r c u e n t a á las Cortes de su m a t r i m o -
nio, cuando r e s u e l v a contraerlo, no h a b í a n e c e s i d a d d e l e p í t e t o a l dar
c u m p l i m i e n t o á t a n c a t e g ó r i c o precepto.
L a v í s p e r a de N a v i d a d s a l i ó de l a corte e l r e y , a c o m p a ñ a d o de s u her-
E D A D MODERNA 53
m a n a l a p r i n c e s a de A s t u r i a s y d e l m i n i s t r o de G r a c i a y J u s t i c i a s e ñ o r
C a l d e r ó n C o l l a n t e s , d i r i g i é n d o s e á S e v i l l a , a d o n d e d e b í a i r t a m b i é n tres
d í a s m á s tarde e l presidente d e l gabinete. D o n Alfonso y l a p r i n c e s a fueron
allí m u y ; agasajados, o b s e q u i á n d o l e s c o n c a c e r í a s , carreras de caballos,
regatas, j i r a s campestres, etc., en t a n t o que l a p o l í t i c a pasaba p o r u n pe-
r í o d o de c a l m a y a t o n í a en l a corte, s i n d a r á las discusiones de los aficio-
nados m á s p á b u l o q u e e l que o f r e c í a n las conjeturas y p r o f e c í a s formu-
ladas á p r o p ó s i t o de l a a c t i t u d d e l s e ñ o r P o s a d a H e r r e r a respecto á l a
a c e p t a c i ó n de l a p r e s i d e n c i a d e l Congreso.
P r o p o n í a s e este i l u s t r e h o m b r e p o l í t i c o l a f u s i ó n de todas las fraccio-
nes liberales, á fin de que e l p a r t i d o m o n á r q u i c o pudiese c o n t a r c o n dos
grandes agrupaciones capaces de a y u d a r a l T r o n o de u n m o d o eficaz, tur-
nando p a c í f i c a m e n t e e n e l poder, s i n que las enflaqueciese l a l u c h a pe-
renne que d e b í a n sostener c o n otras p a r c i a l i d a d e s afines y disidentes. P a -
rece ser que los esfuerzos d e l s e ñ o r P o s a d a H e r r e r a se e s t r e l l a r o n e n l a
inflexible a c t i t u d d e l s e ñ o r Sagasta, q u i e n n o a d m i t i ó p o r s u p a r t e l a i d e a
sino á c o n d i c i ó n de que los arrepentidos v o l v i e s e n á su c a m p o , r e n u n c i a n d o
á toda i m p o s i c i ó n y acatando e n u n t o d o e l p r o g r a m a y los acuerdos d e l
partido. D e s e n g a ñ a d o a l fin e l s e ñ o r P o s a d a , d e s i s t i ó de s u p r o p ó s i t o y
a c e p t ó l a p r e s i d e n c i a que e l G o b i e r n o le ofrecía.
L o s centralistas se m o s t r a r o n dispuestos á d a r l e sus votos. M u c h o s
constitucionales m a n i f e s t a r o n que l e n e g a r í a n los suyos p o r q u e no se ha-
bía declarado de o p o s i c i ó n , e n t a n t o que otros d e c í a n q u e c o n v e n í a votar-
le, porque tales p o d í a n ser las e v e n t u a l i d a d e s de l o v e n i d e r o que c o n v i -
niese l a f o r m a c i ó n de u n m i n i s t e r i o Posada-Sagasta. L a i d e a d e l s e ñ o r
Posada, e n e l p u n t o de v i s t a de sus o p i n i o n e s p o l í t i c a s , era e x c e l e n t e ;
mas por l o v i s t o p e c a b a de p r e m a t u r a .
M i e n t r a s l a m a y o r í a celebraba u n a r e u n i ó n e n e l p a l a c i o de l a P r e s i d e n -
cia, acordando l a r e e l e c c i ó n de l a m e s a de l a pasada l e g i s l a t u r a , los c o n s t i -
tucionales a c o r d a b a n p o r s u parte i n t e r v e n i r e n todo lo r e l a t i v o a l r e g i o
enlace;pero a b s t e n i é n d o s e e n todo lo d e m á s , s i n v a r i a r de c o n d u c t a d u r a n t e
l a p r ó x i m a l e g i s l a t u r a , en a t e n c i ó n á no haber o c u r r i d o n a d a que p u d i e s e
justificar u n c a m b i o e n l a a c t i t u d que e l a ñ o a n t e r i o r h a b í a n t o m a d o .
E n las sesiones celebradas p o r ambas C á m a r a s c o n e l objeto antes expre-
sado, l e y ó s e u n a c o m u n i c a c i ó n s u s c r i t a p o r todos los m i n i s t r o s , e n l a c u a l
d e c í a n que e l r e y les m a n d a b a p o n e r e n c o n o c i m i e n t o de las Cortes, c u m -
pliendo l o dispuesto e n el a r t í c u l o 56 de l a C o n s t i t u c i ó n , que d e s p u é s de
meditar d e t e n i d a m e n t e sobre lo que m á s c o n v e n í a a l b i e n de l a m o n a r -
q u í a y á s u p r o p i a felicidad, h a b í a d e t e r m i n a d o c o n t r a e r m a t r i m o n i o c o n
su augusta p r i m a l a i n f a n t a d o ñ a M a r í a de las M e r c e d e s .
A c t o seguido l e y ó s e u n p r o y e c t o de l e y s e ñ a l a n d o á l a f u t u r a r e i n a l a
a s i g n a c i ó n a n u a l de 250.000 pesetas, p a r a e l caso de que e n v i u d a s e , n o
pasando á segundas n u p c i a s . D e c l a r á b a s e e n e l p r e á m b u l o d e l p r o y e c t o
que los futuros c ó n y u g e s h a b í a n resuelto r e n u n c i a r t o d a o t r a d o t a c i ó n ,
teniendo en c u e n t a e l estado aflictivo de l a H a c i e n d a que, á pesar de ha-
llarse en v í a s de m e j o r a , h a b í a e x i g i d o y s e g u í a e x i g i e n d o , a s í de los
acreedores c o m o de los c o n t r i b u y e n t e s y de los servidores d e l E s t a d o , con-
siderables sacrificios.
P r e c i s a m e n t e e n estas c i r c u n s t a n c i a s , c u a n d o e l m u n d o p o l í t i c o de
ambos hemisferios t e n í a puestos los ojos en l a f a m i l i a real de E s p a ñ a ,
o c u r r i ó u n suceso que afligió p r o f u n d a m e n t e á sus a m i g o s y p a r t i d a r i o s .
Parece ser que á poco de h a b e r e n t r a d o d o n A l f o n s o en E s p a ñ a , y e n
o c a s i ó n que a u n devastaba l a g u e r r a c i v i l las p r o v i n c i a s d e l N o r t e , l a rei-
na d o ñ a Isabel m a n i f e s t ó deseos de veranear e n a l g ú n p u e r t o de m a r de
l a P e n í n s u l a , y c o m o e l G o b i e r n o designase á este objeto l a i s l a de M a -
l l o r c a , l a r e i n a d e s i s t i ó de s u p r o p ó s i t o , c o n s i d e r a n d o e q u i v a l e n t e esta
d e s i g n a c i ó n á u n destierro. E n t o n c e s d o n C a r l o s le p r o p u s o e s p o n t á n e a -
m e n t e que fuese á pasar e l v e r a n o e n e l l i t o r a l de las p r o v i n c i a s ocupadas
á l a s a z ó n p o r sus huestes, y a u n q u e l a r e i n a n o t u v o p o r c o n v e n i e n t e
aceptar l a i n v i t a c i ó n n o p u d o menos de agradecerla, m a n i f e s t á n d o l e las
altas razones p o l í t i c a s que l e v e d a b a n aprovecharse de ella.
E n 1876 e n v i ó d o ñ a Isabel a l gabinete u n a n o t a e n u m e r a n d o las con-
diciones c o n las cuales e n t e n d í a v o l v e r á E s p a ñ a y e r a n en s u s t a n c i a :
1.°, que a c o m p a ñ a d a de sus hijas P i l a r , P a z y E u l a l i a , l l e g a r í a c u a n d o
d o n A l f o n s o se hallase e n M a d r i d , de regreso d e l N o r t e ; 2.°, q u e conserva-
r í a í n t e g r o e l derecho de s a l i r de E s p a ñ a y e n t r a r en e l l a s i e m p r e que l o
estimase c o n v e n i e n t e , s i n que n a d i e pudiese oponerse á ello; 3.", que i r í a
d i r e c t a m e n t e á M a d r i d y d e s p u é s de c o n s u l t a r c o n e l rey su hijo, fijaría
el p u n t o de s u r e s i d e n c i a d e f i n i t i v a , s e ñ a l a n d o e n t r e t a n t o las c i u d a d e s
de B a r c e l o n a y S e v i l l a c o m o las m á s agradables y convenientes á sus de-
seos; 4.°, que c o n s e r v a r í a á s u l a d o á las i n f a m a s d o ñ a P i l a r , d o ñ a P a z y
d o ñ a E u l a l i a , sus hijas, s i n que e n n i n g ú n t i e m p o se pretendiese separarla
de ellas h a s t a e l d í a e n q u e contrajesen m a t r i m o n i o ; 5.o, que t e n d r í a y
n o m b r a r í a l i b r e m e n t e l a s e r v i d u m b r e que creyese c o n v e n i e n t e e n su casa,
s i n que e l G o b i e r n o se m e z c l a s e p a r a n a d a e n ella, a s í c o m o e n su a d m i -
nistración.
D e c í a e l s e ñ o r C á n o v a s e n s u c o n t e s t a c i ó n á esta n o t a : « E n r e s u m e n ,
el G o b i e r n o a c e p t a e l p e n s a m i e n t o de V . M . , t a l c o m o s i n d u d a é l es, en
todas sus partes R e s p e c t o á l a fecha de s u v u e l t a , he r e c i b i d o u n a i n d i c a -
c i ó n de P a r í s que m e hace creer que V . M . desea a p l a z a r ese viaje h a s t a
que l a l l a m a d a c u e s t i ó n r e l i g i o s a e s t é de todo p u n t o t e r m i n a d a . Seme-
j a n t e r e s o l u c i ó n . S e ñ o r a , s e r í a d i g n a i n d u d a b l e m e n t e de l a a l t a s a b i d u r í a
de V . M . , de s u c o n s u m a d a e x p e r i e n c i a y d e l a m o r que profesa á s u
augusto h i j o y á s u d e s v e n t u r a d a p a t r i a Lejos d e l G o b i e r n o e l pensa-
m i e n t o de i n f l u i r en l o m á s m í n i m o e n las c o n v i c c i o n e s de V . M . , que
V . M . p u e d e m u y b i e n c o n s e r v a r y s o n dignas, d i g n í s i m a s , d e l m á s pro-
fundo respeto. P e r o V . M . , c o n s u generosa a b d i c a c i ó n , se p u s o v o l u n t a -
r i a m e n t e aparte de estos peligrosos conflictos, q u e m á s de u n a v e z t u v o
que arrostrar d u r a n t e s u reinado, y n a d a l a o b l i g a h o y á c o m p r o m e t e r
de n u e v o s u t r a n q u i l i d a d e n l a l u c h a que, c o n p r e t e x t o de l a c u e s t i ó n
religiosa, m a n t i e n e n los opuestos p a r t i d o s e s p a ñ o l e s . C u a l q u i e r d i c h o ,
c u a l q u i e r a e x p a n s i ó n , c u a l q u i e r acto de V . M . p o d r í a a l e n t a r m á s y m á s
e l ardor de u n o de los p a r t i d o s y despertar e n otros desconfianzas, que
h a r í a n q u i z á de l a v u e l t a de V . M . á E s p a ñ a , p o r todos deseada a l pre-
sente, u n m o t i v o de d i s c o r d i a , e t c . »
Tales fueron las c o n d i c i o n e s c o n las cuales v i n o á E s p a ñ a l a r e m a Isa-
E D A D MODERJN A. 55
bel en 1876. A s u regreso á P a r í s , s i n las infantas, d e c l a r ó q u e n o se ha-

b í a n c u m p l i d o e n s u t o t a l i d a d las promesas q u e e l m i n i s t e r i o l e h a b í a
hecho, y j u z g ó s e p o r ende a u t o r i z a d a á n o g u a r d a r en sus relaciones perso-
nales l a reserva á q u e se h a b í a c r e í d o h a s t a entonces o b l i g a d a p o r altas
consideraciones p o l í t i c a s .
De a q u í que t o d a l a p r e n s a l i b e r a l , s i n d i s t i n c i ó n de colores, d e n u n c i a -
se m u y e s c a n d a l i z a d a e l h e c h o de que d o ñ a Isabel se v i s i t a b a c o n l a espo-
sa d e l pretendiente, hecho i n s ó l i t o y e x t r a ñ o , p o r m á s q u e m e d i a s e n
relaciones de parentesco e n t r e ambas s e ñ o r a s ; l e v a n t á n d o s e c o n este m o -
tivo t a l p o l v a r e d a , q u e d o ñ a Isabel se c r e y ó e n e l caso de j u s t i f i c a r s u
conducta, p u b l i c a n d o las a n t e d i c h a s n e g o c i a c i o n e s e n e l p e r i ó d i c o E l F í -
garo de P a r í s , m u y m a l t r a d u c i d a s p o r cierto. J u z g a n d o e l G o b i e r n o que
era preferible i l u s t r a r á l a o p i n i ó n d á n d o l e á conocer e l asunto, á p e r m i t i r
que se e x t r a v i a s e p o r deficiencia de datos a u t o r i z a d o s , c o n s i n t i ó que l a
prensa m i n i s t e r i a l reprodujese e n s u t e n o r e x a c t o y l i t e r a l los q u e m á s
arriba e x t r a c t a m o s .
C a d a c u a l los a p r e c i ó y c o m e n t ó s e g ú n sus p e c u l i a r e s c o n v i c c i o n e s y
sentimientos; m a s n o p o d í a evitarse que p r o d u j e s e n e n e l o r d e n p o l í t i c o
sus naturales consecuencias. L a r e i n a m a d r e n o a s i s t i ó á l a b o d a de s u
hijo, p o r q u e l o i m p i d i ó l a r a z ó n de E s t a d o .
A b r i ó s e e l d í a 10 e l P a r l a m e n t o y e l d í a 11 l e y ó s e e l mensaje e n e l
cual a n u n c i a b a e l r e y s u r e s o l u c i ó n á los C u e r p o s Colegisladores.
C a u s ó p r o f u n d a y g e n e r a l sorpresa e l h e c h o de p e d i r l a p a l a b r a c o n t r a
el proyecto de c o n t e s t a c i ó n a l mensaje e l g e n e r a l P a v í a y A l b u r q u e r q u e ,
pues no se s a b í a s i n o d e l s e ñ o r M o y a n o que tuviese e l d e s i g n i o de t o m a r
semejante a c t i t u d , s e p a r á n d o s e c o n t a l o c a s i ó n d e l v o t o y parecer de sus
correligionarios. E l s e ñ o r P a v í a d e c l a r ó q u e desaprobaba el p r o y e c t o de
l a c o m i s i ó n , t e n i e n d o e n c u e n t a l a g r a n d e i n f l u e n c i a que u n suceso de
tanta m o n t a d e b í a tener p o r n e c e s i d a d e n l a p o l í t i c a i n t e r i o r y e x t e r i o r
de E s p a ñ a . E n c e r r á n d o s e e n los l í m i t e s de u n e s c r u p u l o s o c o m e d i m i e n t o ,
que fué p o r e l gabinete m u y alabado, c o n t e n t ó s e c o n hacer veladas i n d i -
caciones, c u y o a l c a n c e n o escapaba s i n e m b a r g o á l a p e n e t r a c i ó n d e l a u d i -
torio.
R e p l i c ó l e e l s e ñ o r S i l v e l a , c o n t e n t á n d o s e c o n hacer constar que esta
d e c l a r a c i ó n , m á s que u n d i s c u r s o era u n acto, y que á fuer de t a l n o po-
d í a ser c o m b a t i d o s i n o p o r l a v o t a c i ó n , e n l a c u a l m u y presto h a b í a n de
demostrarle l a m a y o r í a y las oposiciones q u e l a o p i n i ó n p ú b l i c a n o p a r t i -
cipaba de sus ideas.
M á s g r a v e y de m u c h a m a y o r t r a s c e n d e n c i a f u é e l d i s c u r s o d e l s e ñ o r
Moyano, e l c u a l se p r o p u s o d e m o s t r a r : p r i m e r a m e n t e , que e l m a t r i m o n i o
de los reyes n o es u n suceso p r i v a d o , p o r c u a n t o afecta á t o d a l a na-
ción; segundo, q u e los representantes de é s t a d e b e n dar s u parecer e n t a n
grave asunto, y tercero, q u e e l p r o y e c t a d o enlace n o p o d í a m e n o s de
repugnar a l s e n t i m i e n t o m o r a l de l a n a c i ó n .
P r o t e s t ó e l s e ñ o r M o y a n o de q u e n a d a estaba t a n lejos de s u p r o p ó s i t o
como referirse e n n i n g u n a de sus p a l a b r a s á l a i n f a n t a d o ñ a Mercedes,
pues l a c o n s i d e r a b a c o m p l e t a m e n t e fuera de d i s c u s i ó n . L o s á n g e l e s n o se
discuten, dijo. H a b l a n d o luego de l a e x c e s i v a s u b d i v i s i ó n de los partidos.
t a n de l a m e n t a r c u a n d o a u n p o d í a n temerse n u e v a s t o r m e n t a s políticas^
p r e g u n t ó á q u i é n i b a á atraer e l d u q u e de M o n t p e n s i e r , y á este p r o p ó s i t o
c i t ó u n l i b r i t o e n e l c u a l d o n M a n u e l K u i z Z o r r i l l a c o n t a b a que e l d u q u e
se h a b í a a g i t a d o c o n s t a n t e m e n t e p o r l a e x p u l s i ó n de s u h e r m a n a y que
los progresistas r e p u g n a r o n frecuentemente a d m i t i r s u c o n c u r s o y sus
recursos.
R e s p e c t o á las s i m p a t í a s q u e p o d í a n profesarle los moderados, l e y ó u n
d o c u m e n t o , firmado p o r e l d u q u e e n L i s b o a e n 1868, e n e l c u a l se de-
c l a r a b a p a r t i d a r i o de l a s o b e r a n í a n a c i o n a l y de l a l i b e r t a d de cultos,
p r i n c i p i o s e s e n c i a l m e n t e i n c o m p a t i b l e s c o n los d o g m a s p o l í t i c o s que e l
p a r t i d o m o d e r a d o h i s t ó r i c o profesa y defiende.
T o c a n t e á los absolutistas, h i z o observar que n o a d m i t i r í a n de m o d o
a l g u n o a l n i e t o d e l que l l e v ó a l cadalso á L u i s X V I .
P a s a n d o l u e g o á e x a m i n a r l a c u e s t i ó n e n e l p u n t o de v i s t a de l a p o l í -
t i c a e x t e r i o r , r e c o r d ó e l a i s l a m i e n t o é i n s i g n i f i c a n c i a á que se v e í a redu-
c i d a E s p a ñ a e n e l c o n c i e r t o de las naciones, s i t u a c i ó n d e s a i r a d í s i m a , de
l a c u a l n o h a b í a de sacarnos l a d i n a s t í a de los O r l e á n s ,
A l t r a t a r este ú l t i m o p u n t o , e s t u v o e l o r a d o r i m p l a c a b l e . «¿A. q u i é n
debe e l d u q u e de M o n t p e n s i e r , dijo, s u e l e v a d í s i m a c a t e g o r í a e n E s p a ñ a ,
c o m o infante, c a b a l l e r o d e l T o i s ó n de oro, c a p i t á n g e n e r a l de los e j é r c i t o s ,
a u n q u e n o h a y a m e m o r i a de que h a y a m a n d a d o t o d a v í a c u a t r o soldados
en E s p a ñ a ? A l a m u n i f i c e n c i a de S. M . l a r e i n a d o ñ a Isabel II, s i n m á s
t í t u l o que e l de estar casado c o n s u h e r m a n a . ¿Gémo h a pagado tantas
mercedes á l a reina? D e s t r o n á n d o l a , t r a t a n d o de p r i v a r á sus hijos de sus
derechos, c o n l a i n g r a t i t u d y l a d e s l e a l t a d m á s espantosas, ¿ P o d é i s conce-
b i r que e n esta t i e r r a , d o n d e l a l e a l t a d se h a l l a c o m o e n s u p a í s n a t a l ,
p u e d a dispensarse esta d e s l e a l t a d y esta i n g r a t i t u d ? E s p a ñ a n o perdona-
r á n u n c a semejante ofensa á s u s e n t i m i e n t o m o r a l ; a q u í no se p e r d o n a r á
n u n c a a l que h a p r e t e n d i d o despojar de l a c o r o n a a l n i ñ o c u y a cabeza
a c a r i c i a b a c o n sus manos. E s t o d e b í a i s c o n o c e r l o vosotros, á n o ser que
q u e r á i s i n d e m n i z a r a l d u q u e de M o n t p e n s i e r de los m e d i o s que d i c e n
p r e s t ó p a r a lo de C á d i z , ó d e l chasco que se l l e v ó en A l c o l e a . »
N o p o d í a darse u n a t a q u e m á s terrible. C o n las c i r c u n s t a n c i a s agra-
vantes d e l e n s a ñ a m i e n t o y de hacerse sobre seguro, c o m o l o hizo n o t a r
el p r e s i d e n t e d e l Consejo de m i n i s t r o s . P o r q u e e l s e ñ o r M o y a n o h a b l a b a
escudado e n s u i n v i o l a b i l i d a d p a r l a m e n t a r i a .
C o n t e s t ó á este v i r u l e n t o discurso e l s e ñ o r c o n d e de X i q u e n a , l a m e n -
tando l a ineficacia de los m i l m e d i o s que se h a b í a n ensayado p a r a disua-
d i r a l s e ñ o r M o y a n o de su p e l i g r o s o d e s i g n i o y d e c l a r a n d o e n n o m b r e de
su respeto á l a r e g i a p r e r r o g a t i v a , que q u i e n tales cosas h a b í a d i c h o n o
sólo no p o d í a s e g u i r a l frente d e l p a r t i d o , s i n o q u e n i s i q u i e r a le era l í c i t o
i n v o c a r s u n o m b r e . E n apoyo de ello, c i t ó las p a l a b r a s c o n las cuales au-
toridades t a n respetables c o m o P a c h e c o , P a s t o r D í a z y C a s t r o y O r o z c o
h a b í a n t r a t a d o de esta p r e r r o g a t i v a d e l m o n a r c a , c o n t r a d i c i e n d o de todo
punto la teoría heterodoxa del señor Moyano.
T a m b i é n e l s e ñ o r C á n o v a s le r e c o n v i n o , s a l v a n d o e l respeto d e b i d o á
los derechos d e l d i p u t a d o , p o r haber a r g ü i d o de t a l suerte, que puestos
sus a r g u m e n t o s a l l a d o de los escritos d e l s e ñ o r E u i z Z o r r i l l a , d i f í c i l m e n -
E D A D MODERNA 57
te p o d í a d i s t i n g u i r s e p o r s u c o n t e x t o quie'n era e l a u t o r de los u n o s y

q u i é n e l de los otros. D i j o que los p a r t i d o s r e v o l u c i o n a r i o s se p r o p o n í a n
j u g a r su ú l t i m a p a r t i d a en a q u e l i n s t a n t e y que en t a l c o y u n t u r a e l s e ñ o r
M o y a n o , p o r i g n o r a r l o s i n d u d a , arrojaba l e ñ a a l fuego; s o p l a b a sobre las
m a l apagadas cenizas de nuestras tristes d i s c o r d i a s ; h a c í a todo a q u e l l o
que p o d í a d i v i d i r á los p a r t i d o s m o n á r q u i c o s y c o l o c á n d o s e fuera de to-
dos ellos, c o n t r a todos ellos e s g r i m í a s u espada, m á s q u e c o n t r a e l p r o p i o
duque de M o n t p e n s i e r .
C e n s u r ó l a i n n e c e s a r i a y e x t e m p o r á n e a e n u m e r a c i ó n de hechos, o l v i -
dados de p u r o sabidos, c o n que p r e t e n d í a e l s e ñ o r M o y a n o hacer r e v i v i r
odios y a e x t i n g u i d o s ó a m o r t i g u a d o s c u a n d o m á s c o n v e n í a n o v o l v e r l a
cara a t r á s y abstenerse de i n ú t i l e s y peligrosas r e c r i m i n a c i o n e s , y m o s t r ó -
se m u y e x t r a ñ a d o de que pretendiese e n l a h i s t o r i a de todo e l m u n d o l a
u n i ó n y l a c o n c o r d i a q u i e n n o acertaba, e n a q u e l m o m e n t o s i q u i e r a de
su v i d a p o l í t i c a , á estar de acuerdo c o n su p a r t i d o . C o m b a t i ó d e s p u é s ,
como e l conde de X i q u e n a , l a t e o r í a c o n s t i t u c i o n a l d e l s e ñ o r M o y a n o ;
hizo presente que e r a n m u c h o s los jefes de f a m i l i a s r e i n a n t e s que confie-
san deber e l t r o n o a l p r i n c i p i o de l a s o b e r a n í a n a c i o n a l ; r e c o r d ó que l a
H i s t o r i a r e g i s t r a i n f i n i t o s casos de guerras c r u e l í s i m a s t e r m i n a d a s p o r u n
casamiento; e n c a r e c i ó las ventajas de estrechar los lazos de afecto y
u n i ó n entre los i n d i v i d u o s de l a f a m i l i a r e a l y c o n d e n ó s e v e r a m e n t e e n
nombre de l a c i v i l i z a c i ó n m o d e r n a l a c r u e l t e o r í a q u e en t i e m p o s de i n -
ferior c u l t u r a h a c í a á los hijos responsables de las faltas de sus padres.
T e r m i n ó h a c i e n d o favorables a u g u r i o s p a r a l a m o n a r q u í a c o n s t i t u c i o n a l
y felicitando á los c o n s t i t u c i o n a l e s p o r h a b e r asistido á los debates de
aquella l e g i s l a t u r a e x t r a o r d i n a r i a , l o c u a l le p e r m i t í a c o n c e b i r l a esperan-
za de que estaban allí p a r a d i s p u t a r l e g í t i m a y c o n s t i t u c i o n a l m e n t e e l po-
der a l p a r t i d o d o m i n a n t e , á fin de constituirse, reorganizarse y a d q u i r i r
toda l a fuerza que n e c e s i t a b a n p a r a d e s e m p e ñ a r e l poder, y s e r v i r á l a
monarquía.
A m i g o s y adversarios d i j e r o n de este d i s c u r s o que era u n o de los m á s
h á b i l e s que h a b í a p r o n u n c i a d o e l s e ñ o r C á n o v a s e n s u y a l a r g a c a r r e r a
parlamentariaj pero los c o n s t i t u c i o n a l e s se a m o s c a r o n a l o í r sus ú l t i m a s
palabras, pues t a n t o h a b l a r de que se c o n s t i t u y e s e n , r e o r g a n i z a s e n y v i -
gorizasen e q u i v a l í a á a p l a z a r p a r a las calendas griegas s u t r i u n f o . V e n g á -
ronse d e l sarcasmo, ó de l o que t a l les p a r e c i ó , r i é n d o s e d e l o p t i m i s m o
del s e ñ o r C á n o v a s , á q u i e n d i j e r o n los p e r i ó d i c o s de l a c o m u n i ó n q u e
h a c í a m a l e n forjarse tales i l u s i o n e s , p o r q u e a u n h a b í a p a r a rato.
E l s e ñ o r C a n d a n , encargado p o r l a c o m i s i ó n de contestar a l s e ñ o r M o y a -
no, dijo e x t r a ñ a r m u c h o q u e é s t e n o supiese u n hecho que n o h a b í a n tra-
tado de p o n e r e n d u d a n i los m á s enconados e n e m i g o s d e l d u q u e de M o n t -
pensier, es decir, que é s t e n o t e n í a r i v a l c o m o p a d r e e n l a tarea de e d u c a r
á su f a m i l i a y que e n e l concepto p ú b l i c o s u m o r a d a se h a b í a c o n s i d e r a d o
siempre c o m o u n t e m p l o d o n d e se r e n d í a c u l t o á todas las v i r t u d e s do-
mésticas.
E n r e s u m e n : d e s p u é s de a l g u n o s breves discursos y rectificaciones c o n
que se puso t é r m i n o a l debate, p r o c e d i ó s e á l a v o t a c i ó n , a p r o b á n d o s e e l
d i c t a m e n p o r 311 votos c o n t r a 4, que fueron los d e l g e n e r a l P a v í a , e l se-
ñ o r M o y a n o , e l s e ñ o r C a p u a y d o n L o r e n z o D o m í n g u e z . E l s e ñ o r Castelar
se abstuvo.
E n e l Senado a p r o b ó s e e l d i c t a m e n p o r u n a n i m i d a d de votos, d e c l a -
r a n d o e l c o n d e de Cheste q u e s u p a r t i d o acataba l a v o l u n t a d d e l r e y y
esperaba que e l m a t r i m o n i o de é s t e u n i r í a á los p a r t i d o s ; c o n l o c u a l e l
s e ñ o r M o y a n o fué n u e v a y o f i c i a l m e n t e desautorizado.
D i s t i n g u i é n d o s e c o m o u n a n o t a d i s o n a n t e en e l a r m ó n i c o y general
concierto de anatemas que le v a l i ó a l s e ñ o r M o y a n o l a entereza de á n i m o
c o n q u e se a t r e v i ó á apartarse de sus c o r r e l i g i o n a r i o s , f e l i c i t ó l e e l p e r i ó -
d i c o L a Fe, h a c i e n d o n o t a r l a h e r o i c a a b n e g a c i ó n c o n que se cerraba á s í
m i s m o e l consecuente m o d e r a d o las p u e r t a s d e l poder, i n c a p a c i t á n d o s e
p a r a d i r i g i r l a p o l í t i c a de E s p a ñ a . E s t a o b s e r v a c i ó n era i n c o n t r o v e r t i b l e ,
y l a p r u e b a de que a s í l o j u z g ó l a o p i n i ó n p ú b l i c a , v i ó s e e n l a considera-
c i ó n g e n e r a l de que d i s f r u t ó e l s e ñ o r M o y a n o e n e l resto de s u e x i s t e n c i a
y e n e l homenaje de e s t i m a que á s u m u e r t e le t r i b u t a r o n h a s t a los par-
t i d o s m á s c o n t r a r i o s á sus ideas.
Desde a q u e l m o m e n t o y a n o se h a b l ó e n l a corte sino de los festejos
c o n que i b a á s o l e m n i z a r s e e l regio enlace, de los p r e p a r a t i v o s oficiales
que h a c í a n los C u e r p o s Colegisladores, las corporaciones populares, las
sociedades m e r c a n t i l e s , l a n o b l e z a , etc., p a r a c o n t r i b u i r á las p ú b l i c a s de-
m o s t r a c i o n e s de regocijo. C o m o suele suceder e n casos tales, r e f i r i é r o n s e
m u c h o s detalles que p r o b a b a n e l a n s i a febril que h a b í a i n v a d i d o los á n i -
mos p o r p a r t i c i p a r e n l a m e d i d a de l o posible de los e s p e c t á c u l o s q u e
i b a n á ofrecer las fiestas y manifestaciones proyectadas. L a s fondas esta-
b a n atestadas de forasteros; los balcones de las calles p o r d o n d e h a b í a de
pasar l a r e g i a c o m i t i v a e l d í a 23, se a l q u i l a b a n á r a z ó n ele 25 pesetas
por persona; los coches y los caballos de a l q u i l e r estaban p o r las nubes y
los b i l l e t e s p a r a las c o r r i d a s de toros y p a r a l a f u n c i ó n r e g i a de l a ó p e r a
eran t a n solicitados, que s u d i s t r i b u c i ó n d a b a m a r g e n á u n s i n n ú m e r o
de c o m p r o m i s o s y desazones.
L o s C u e r p o s Colegisladores, l a D i p u t a c i ó n P r o v i n c i a l y e l A y u n t a -
m i e n t o de M a d r i d fueron á ofrecer sus respetos á l a f u t u r a reina, que se
h a l l a b a c o n sus padres en e l r e a l s i t i o de A r a n j u e z . L a r e i n a d o ñ a C r i s t i n a
y el rey d o n F r a n c i s c o de A s í s l l e g a r o n á l a corte en l a m a ñ a n a d e l 21, e n
c o m p a ñ í a de los condes de P a r í s , sobrinos d e l d u q u e de M o n t p e n s i e r .
Estos p r o s i g u i e r o n s u viaje h a c i a A r a n j u e z , t o m a n d o e n e l acto l a l í n e a
del M e d i o d í a .
A q u e l l a m i s m a tarde r e c i b i ó e l r e y á los embajadores de I n g l a t e r r a ,
Francia y Alemania.
E l d í a 23 c e l e b r ó s e e n l a b a s í l i c a de A t o c h a e l regio enlace, c o n t o d a
l a p o m p a y aparato de c o s t u m b r e e n tales casos, e x c e d i é n d o s e á sí m i s m a
en ello l a corte de E s p a ñ a , t a n r e n o m b r a d a desde a n t i g u o s t i e m p o s p o r
l a a r t í s t i c a s u n t u o s i d a d de sus fiestas palatinas. E l t i e m p o fué e s p l é n d i d o ,
l a m u c h e d u m b r e i n m e n s a . T o d o s se h a c í a n lenguas de l a a f a b i l i d a d , ele-
g a n c i a y e s p a ñ o l d o n a i r e de l a reina, á l a c u a l n o p o d í a n a l c a n z a r las
pasiones p o l í t i c a s c o n sus odios y a n t i p a t í a s , e n t a n t o q u e s u j u v e n t u d y
m o d e s t i a a t r a í a n los corazones. B i e n p o d í a d e c i r e l d u q u e de M o n t p e n -
sier que h a b í a tocado a l c é n i t s u estrella, n u n c a c o m o entonces d i c h o s a
E D A D MODERNA 59
S i n embargo, ¡ c u á n r á p i d o h a b í a de ser s u descenso! L o s l ú g u b r e s y de

todo p u n t o i m p r e v i s t o s a c o n t e c i m i e n t o s q u e c o n a t r o p e l l a d a furia se su-
cedieron desde e l m e s de j u n i o de a q u e l m i s m o a ñ o , t r o c a r o n p o r c o m p l e -
to aquel cielo t a n r a d i a n t e e n lobreguez temerosa.
M e r c e d á l a e s p l é n d i d a h o s p i t a l i d a d q u e se o t o r g ó á los corresponsales
de l a prensa extranjera, todas las naciones p u d i e r o n enterarse de l a m a g -
nificencia de las fiestas q u e se c e l e b r a r o n e n e l p a l a c i o r e a l y e n e l de l a
Presidencia d e l Consejo, de l a b r i l l a n t e z d é l a s i l u m i n a c i o n e s , de l a e x t r a -
ordinaria a n i m a c i ó n que h u b o e n las c o r r i d a s de t o r o s , d e l l u j o d e s l u m b r a -
dor desplegado e n l a f u n c i ó n de g a l a d e l T e a t r o R e a l , etc. (1).
L o que m á s l l a m ó l a a t e n c i ó n p o r l o c a r a c t e r í s t i c o , f u é l a g r a n c o r r i d a
del d í a 25, e n l a c u a l figuraron 4 caballeros rejoneadores que t o r e a r o n á
la antigua usanza, a c o m p a ñ á n d o l e s y t o r e a n d o d e s p u é s á l a m o d e r n a u n a
gran c u a d r i l l a c o m p u e s t a de 17 espadas, 27 picadores y m u c h í s i m o s ban-
derilleros; e s p e c t á c u l o que se r e p i t i ó a l d í a siguiente.
Doña Concepción A r e n a l , en l a revista L a C a r i d a d , hizo notar m u y
oportunamente l a deplorable f r i v o l i d a d c o n que suelen gastarse c u a n t i o -
sas sumas e n semejantes ocasiones, s i n p r o c u r a r que de ello quede u n
rastro beneficioso p a r a e l p a í s , y e n c o m i ó c o n j u s t i c i a e l proceder de l a
D i p u t a c i ó n P r o v i n c i a l de B a r c e l o n a , que c o n e l mismo1 m o t i v o i n v i r t i ó
grandes cantidades e n obras p ú b l i c a s y de beneficencia.
V o l v i é n d o s e y a á las tareas de l a v i d a n o r m a l , e l d í a 28 se c e r r ó l a le-
gislatura, l e y e n d o e l presidente d e l Consejo u n D e c r e t o e n e l c u a l se de-
claraba que a q u e l l a l e g i s l a t u r a h a b í a sido e x t r a o r d i n a r i a , p o r c u a n t o no
t e n í a mas objeto que e l d a r c u e n t a á las C o r t e s d e l p r o y e c t o de m a t r i m o -
nio del r e y y someterles las c a p i t u l a c i o n e s m a t r i m o n i a l e s .
E n e l m i s m o D e c r e t o c o n v o c á b a n s e las Cortes o r d i n a r i a s p a r a e l d í a 15
del p r ó x i m o m e s de febrero.
A q u e l m i s m o d í a s a l i e r o n de M a d r i d l a r e i n a C r i s t i n a , d o n F r a n c i s c o
de Asís, los d u q u e s de M o n t p e n s i e r , los condes de P a r í s y los embajadores
extraordinarios de las potencias.
E n 7 d e l mes s i g u i e n t e r e c i b i ó s e l a n o t i c i a oficial d e l f a l l e c i m i e n t o de
Pío I X , y a p r e s e n t i d o c o m o u n a p r ó x i m a c a t á s t r o f e desde h a c í a a l g ú n "
tiempo. E l m i n i s t r o de E s t a d o t e l e g r a f i ó i n m e d i a t a m e n t e a l g o b i e r n o ita-
liano, p i d i e n d o que tuviese e l conclave a b s o l u t a i n d e p e n d e n c i a , á l o c u a l
c o n t e s t ó e l gabinete de R o m a d a n d o l a m á s c o m p l e t a s e g u r i d a d de ello.
E l embajador de F r a n c i a , en u n a conferencia que t u v o c o n e l s e ñ o r Cá-
novas, m a n i f e s t ó q u e s u p a í s estaba resuelto á proceder d e l m i s m o m o d o
que E s p a ñ a .
L a prensa u l t r a m o n t a n a , l a i n d e p e n d i e n t e , los p e r i ó d i c o s conservado-
res y los c o n s t i t u c i o n a l e s d e d i c a r o n s e n t i d í s i m o s a r t í c u l o s a l d i f u n t o p o n -
tífice. E l I m p a r c i a l d e c í a : « C u a l e s q u i e r a q u e sean los s e n t i m i e n t o s r e l i -
giosos de l a m a y o r í a y p o r m u y a m o r t i g u a d o s que se h a l l e n e n algunos,
no creemos que se e n c u e n t r e n i u n e s p í r i t u recto que n o v e a c o n sincero
•1) Contóse entonces que el corresponsal del New Yorh Herald había enviado el
día 23 á su periódico telegramas por valor de 15.000 pesetas.
pesar l a p é r d i d a d e l b o n d a d o s o anciano, e j e m p l o de v i r t u d e s y h o n r a de
nuestro siglo.»
E n esta o c a s i ó n h i z o n o t a r u n p e r i ó d i c o l a s i n g u l a r c o i n c i d e n c i a de
que e n dos d i s t i n t a s ocasiones se h a y a n celebrado e n E s p a ñ a y e n u n m i s -
i n o a ñ o u n m a t r i m o n i o r e g i o y e l f u n e r a l de u n r o m a n o p o n t í f i c e . E n
efecto: e n 1846 falleció G r e g o r i o X V I y contrajo m a t r i m o n i o d o ñ a Isa-
b e l II, y e n 1878 m u r i ó P í o I X y se c a s ó A l f o n s o X I I , s i n que e n e l de-
curso de 31 a ñ o s , 7 meses y 5 d í a s h u b i e s e o c u r r i d o n i n g ú n otro falle-
c i m i e n t o de papa, n i h u b i e s e celebrado sus bodas n i n g ú n otro r e y de
España.
P r ó x i m a y a l a r e a p e r t u r a de las Cortes, e n 11 de d i c h o mes de febrero,
r e u n i é r o n s e los c o n s t i t u c i o n a l e s e n e l s a l ó n de presupuestos d e l Congreso.
Dos tendencias se a d v i r t i e r o n desde l u e g o e n t r e los c o n c u r r e n t e s , pues
m i e n t r a s u n o s p r o p e n d í a n a l r e t r a i m i e n t o p a r a favorecer l a f o r m a c i ó n de
u n m i n i s t e r i o i n t e r m e d i o , c r e y e n d o f a c i l i t a r c o n esto e l acceso d e l par-
t i d o a l poder, j u z g a b a n otros que esto h a b r í a de p e r t u r b a r l a organiza-
c i ó n de los p a r t i d o s , s i e n d o preferible v o l v e r a l C o n g r e s o y c o m b a t i r a l
G o b i e r n o p o r todos los m e d i o s legales.
C a p i t a n e a b a n l a p r i m e r a f r a c c i ó n los s e ñ o r e s E o m e r o O r t i z y N a v a r r o
K o d r i g o y l a s e g u n d a e l s e ñ o r Sagasta. E l s e ñ o r N a v a r r o a b o g ó p o r l a i n -
t e l i g e n c i a c o n los c e n t r a l i s t a s ; pero l a c o m b a t i ó t a n d u r a m e n t e e l s e ñ o r
Sagasta, que h u b o de r e n u n c i a r á s u p r o p ó s i t o . D e todas suertes, fueron
v e n c i d o s e n esta j u n t a los q u e p r e t e n d í a n c o n v e r t i r l a a b s t e n c i ó n e n de-
finitivo r e t r a i m i e n t o , p r e v a l e c i e n d o l a o p i n i ó n d e l jefe d e l p a r t i d o .
N o p a r t i c i p a b a n de e l l a los c o m i t é s ; pero e l c o n v e n c i m i e n t o de q u e e l
p a r t i d o c o n s e r v a d o r estaba m u y q u e b r a n t a d o y n o h a b í a de o c u p a r e l
p o d e r m u c h o t i e m p o c o a d y u v ó t a l v e z á que se creyese l l e g a d a l a h o r a
de v o l v e r á o c u p a r los c o n s t i t u c i o n a l e s sus puestos e n e l P a r l a m e n t o , á
fin de ponerse e n c o n d i c i o n e s de r e e m p l a z a r l e á s u c a í d a
E l d í a 15 se c e l e b r ó l a s e s i ó n r e g i a de a p e r t u r a de las Cortes, l e y e n d o
el r e y u n d i s c u r s o q u e p a r e c i ó á todos u n t a n t o l a r g o y h a r t o a b u n d a n t e
en e l a n u n c i o de p r o y e c t o s de l e y q u e s i n d u d a n o h a b í a n de d i s c u t i r s e
p o r falta de t i e m p o .
P r o c e d i ó s e a l d í a s i g u i e n t e á l a e l e c c i ó n de l a mesa, o b t e n i e n d o p a r a l a
p r e s i d e n c i a e l s e ñ o r A y a l a 177 v o t o s y e l s e ñ o r Sagasta 81. H u b o a d e m á s
'¿0 papeletas e n b l a n c o . C o m p r e n d í a s e q u e los m o d e r a d o s n o v o t a s e n a l
s e ñ o r A y a l a ; p e r o f u é m u y c o m e n t a d o e l hecho de que m u c h o s d i p u t a d o s
de l a m a y o r í a se a b s t u v i e s e n de v o t a r , de m o d o que de los 230 d i p u t a d o s
que a s i s t i e r o n e l d í a antes á l a r e u n i ó n de é s t a , 53 n e g a r o n s u v o t o a l can-
didato del Gobierno.
A l votarse l a s v i c e p r e s i d e n c i a s h u b o e m p a t e e n t r e e l s e ñ o r B u g a l l a l y
e l m a r q u é s de C a m p o Sagrado, siendo v e n c i d o e n s e g u n d a v o t a c i ó n el
p r i m e r o , que era e l c a n d i d a t o d e l m i n i s t e r i o .
E n l a e l e c c i ó n de secretarios t a m b i é n t u v o e l G o b i e r n o u n a desagradable
sorpresa.
Estos hechos e r a n s í n t o m a s a l a r m a n t e s de d i v i s i ó n é i n d i s c i p l i n a que
r e g o c i j a r o n g r a n d e m e n t e á las oposiciones.
Desde las p r i m e r a s e s c a r a m u z a s v i ó s e que e l debate p o l í t i c o i b a á ser
E D A D MODERNA 61
m u y e m p e ñ a d o . E m p e z ó e l ataque d o n V e n a n c i o G o n z á l e z , p e r i t o e n m a -
terias e c o n ó m i c a s y q u e t r a t ó l a c u e s t i ó n de H a c i e n d a , atacando c o n
v e h e m e n c i a y b r í o a l m i n i s t e r i o . P i n t ó c o n l ú g u b r e s tonos l a p o s t r a c i ó n
del p a í s , e l d e c a i m i e n t o de las i n d u s t r i a s , l a r u i n a de los c o n t r i b u y e n t e s ,
agobiados bajo e l peso de tantos y t a n i n s o p o r t a b l e s t r i b u t o s y gabelas,
el s i n n ú m e r o de fincas e m b a r g a d a s p o r e l E s t a d o á c a u s a de n o p o d e r
sus d u e ñ o s p a g a r las c o n t r i b u c i o n e s que se les e x i g í a n , d e l déficit cre-
ciente que a r r o j a b a n los presupuestos y d e l espantoso t o t a l á q u e ascen-
día l a d e u d a fiotante á causa de t a n funesto d e s e q u i l i b r i o .
C o n t e s t ó e l s e ñ o r O r o v i o q u e estas e r a n las c o n s e c u e n c i a s de los enor-
mes descubiertos legados p o r los p e r í o d o s anteriores, y q u e á pesar de todo
los ingresos a u m e n t a b a n de u n m o d o m u y c o n s i d e r a b l e , de m o d o q u e e l
ú l t i m o semestre se h a b í a s a l d a d o s ó l o c o n u n déficit de 18 m i l l o n e s de
reales.
F u é esto e n l a s e s i ó n d e l d í a 26. E n l a d e l d í a s i g u i e n t e t o m ó l a p a l a b r a
el s e ñ o r Sagasta c o n t r a l a t o t a l i d a d d e l d i c t a m e n . C r e y ó s e o b l i g a d o á ex-
plicar con este m o t i v o las causas d e l a a b s t e n c i ó n y las q u e h a b í a n i m p u l -
sado á su p a r t i d o á v o l v e r a l P a r l a m e n t o . E n t r e l a s p r i m e r a s c i t ó l a orga-
nización de l a a l t a c á m a r a , c o n l a c u a l se c e r r a b a l a p u e r t a á todos los
partidos liberales. L a m e n t á n d o s e l u e g o de q u e á los c o n s t i t u c i o n a l e s se les
acusase de sed de m a n d o t a n t o s i l u c h a b a n c o m o s i n o l u c h a b a n , r e c o r d ó
que h a b í a n a s i s t i d o á l a m u e r t e v i o l e n t a de l a C o n s t i t u c i ó n de 1869; que
h a b í a n p r e s e n c i a d o l a m u e r t e de l a l i b e r t a d religiosa, l a a b s o r c i ó n p o r e l
poder c e n t r a l de l a v i d a d e l m u n i c i p i o y de l a p r o v i n c i a , y c ó m o f u n c i o n a b a
un t r i b u n a l de i m p r e n t a c o n t r a todos los a r t í c u l o s de l a C o n s t i t u c i ó n y
. que, tristes, pero resignados, h a b í a n esperado a ú n que e l p o d e r persona-
lísimo desapareciera. P e r o a q u e l acto de p r o s c r i p c i ó n y e x c l u s i v i s m o les
h a b í a abierto los ojos d e s v a n e c i e n d o sus i l u s i o n e s .
E n c u a n t o á las causas de h a b e r v u e l t o á t o m a r asiento en las C á m a r a s
su partido, l a s c o m p e n d i ó d i c i e n d o que c o n s i s t í a n : 1.°, e n que l a o r g a n i z a -
ción del Senado se h a b í a m o d i f i c a d o p o r d i s p o s i c i o n e s posteriores, p e r m i -
tiendo desde entonces e l acceso de los p a r t i d o s l i b e r a l e s a l poder; 2.°, e n
que el p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l n o p o d í a p e r m a n e c e r e n l a i n a c c i ó n ante los
sucesos que se d e s a r r o l l a b a n e n E u r o p a ; 3.°, e n q u e h a b í a deferido á los
deseos y á l a s e x c i t a c i o n e s d e l s e ñ o r P o s a d a H e r r e r a , que a s í l o a c o n s e j ó ;
p e n q u e c o n l a m i s m a l i b e r t a d que se i m p u s o l a l i m i t a c i ó n p a r l a m e n t a -
ria, l a h a c í a entonces desaparecer, p o s p o n i e n d o sus intereses de p a r t i d o a l
amor á l a p a t r i a .
R e p i t i ó tras esto las p a l a b r a s d e l s e ñ o r G o n z á l e z sobre l a s i t u a c i ó n
económica; h a b l ó de l a n e c e s i d a d de v o l v e r a l s i s t e m a descentralizaclor y
de mejorar l a A d m i n i s t r a c i ó n y l a H a c i e n d a ; dijo q u e s u p a r t i d o t e n í a me-
dios para r e a l i z a r t o d o esto y que se c o n s i d e r a b a c o m o l a base de l a i z -
quierda d i n á s t i c a , s i n renegar de n i n g u n o de sus p r i n c i p i o s , a b s o l u t a -
mente de n i n g u n o , p o n i e n d o s u c o n d u c t a e n a r m o n í a c o n los poderes
públicos, s i e m p r e q u e é s t o s se r e s o l v i e s e n á sostener l a l i b e r t a d .
E l s e ñ o r C a s t e l a r se l a m e n t ó a l d í a s i g u i e n t e de que e l d i s c u r s o d e l
Mensaje no h u b i e s e t e n i d o e n c u e n t a los g r a n d e s a c o n t e c i m i e n t o s q u e e n
este siglo h a b í a n t r a n s f o r m a d o l a s o c i e d a d europea, o r i g i n a n d o p r o b l e m a s
TOMO X X V 6
que l a C á m a r a n o p o d í a e c h a r e n o l v i d o . T r a t a n d o de l a p o l í t i c a i n t e r i o r
dijo q u e q u e r í a l a p a z y e l orden, p o r q u e l a r e v o l u c i ó n es l o m á s a n t i l i b e r a l
d e l m u n d o ; que s u i d e a l era: fines radicales, p r o c e d i m i e n t o s conservadores.
L a d e m o c r a c i a t r i u n f a , R u s i a m a n u m i t e pueblos, l a l i b e r t a d r e i n a e n I t a l i a ,
l a u n i d a d preside los destinos e n A l e m a n i a , e n F r a n c i a es d e f i n i t i v a l a re-
p ú b l i c a . D a d l a l i b e r t a d e l e c t o r a l , c o n c l u y ó d i c i e n d o , y se e m a n c i p a r á l a
Iglesia, s e r á l i b r e l a i m p r e n t a y l a p a z s e r á h e c h a .
E l s e ñ o r B u g a l l a l h a b í a c o m b a t i d o e l d i s c u r s o d e l s e ñ o r Sagasta califi-
c á n d o l o de v a g o y nebuloso é i n s t á n d o l e á que concretase b i e n todos los
p u n t o s de s u p r o g r a m a á fin de q u e fuese fácil d i s c u t i r l o s .
E l s e ñ o r C á n o v a s , p o r s u parte, c o n t e s t ó a l s e ñ o r C a s t e l a r h a c i e n d o
presente q u e e l G o b i e r n o h a b í a c o n c l u i d o c o n l a g u e r r a c i v i l , m á s difí-
c i l y m á s p e l i g r o s a que l a p r i m e r a , s i n h a b e r pasado p o r u n c o n v e n i o
c o m o e l de V e r g a r a , que r e c o n o c i ó m i l l a r e s de grados; e x p l i c ó las mejo-
ras a d m i n i s t r a t i v a s que se h a b í a n r e a l i z a d o , m a n i f e s t a n d o l a esperanza
de q u e en b r e v e s e r í a c o m p l e t a l a o r g a n i z a c i ó n perfecta de l a H a c i e n d a ;
r e c o r d ó que e l m i n i s t e r i o h a b í a e n c o n t r a d o a l p a í s e n t e r a m e n t e pertur-
b a d o y a r d i e n d o e n g u e r r a , y que n o era j u s t o que d e s p u é s de haber
a l c a n z a d o e n e l N o r t e y e n C u b a e l t r i u n f o que las m i s m a s oposiciones
confesaban y r e c o n o c í a n , q u i s i e s e n e'stas e x i g i r l e que hiciese h a s t a l a ale-
gría del país.
T o c a n t e á las cuestiones i n t e r n a c i o n a l e s d i j o que se p r e s e n t a b a n m u y
obscuras y c o m p l i c a d a s y q u e se necesitaba m u c h o t i n o y m u c h a p r u d e n c i a
p a r a tratarlas y tener m u c h a s consideraciones p a r a resolverlas, n o siendo
bastantes p a r a ello las d e c l a m a c i o n e s de los oradores p a r l a m e n t a r i o s .
M i e n t r a s v e r s ó l a d i s c u s i ó n sobre las generalidades, t e o r í a s y cargos
q u e s u e l e n ser e l t e m a o b l i g a d o de casi todos los oradores e n casos seme-
j a n t e s y sea c u a l fuere e l c o l o r d e l p a r t i d o d o m i n a n t e , c o n generalidades
y t e o r í a s y r e c o n v e n c i o n e s p u d o t a m b i é n defenderse e l m i n i s t e r i o . Pero
h í z o s e p ú b l i c o e l estado de l a H a c i e n d a , s ú p o s e q u e los presupuestos se
s a l d a b a n c o n ocho m i l l o n e s de d é f i c i t , p o r ascender e l de gastos á 760 mi-
l l o n e s y á 752 e l de ingresos y esto d i ó p á b u l o a l descontento, siendo causa
de que m u c h o s u n i e s e n s u v o z á l a de las oposiciones, que h a b í a n criticado
acerbamente e l i n j u s t i f i c a d o o p t i m i s m o d e l G o b i e r n o .
N o p o d í a haberse h e c h o e n s a z ó n m á s o p o r t u n a p a r a é s t a s l a interpe-
l a c i ó n q u e e n e l Congreso d i r i g i ó e l s e ñ o r L o s A r c o s a l m i n i s t r o de Fomento,
a t a c á n d o l e d u r a m e n t e p o r los m i l l o n e s que se h a b í a n gastado e n l a cons-
t r u c c i ó n d e l H i p ó d r o m o de M a d r i d , m i e n t r a s l a n a c i ó n g e m í a agobiada
bajo e l peso de insoportables t r i b u t o s , y l a a g r i c u l t u r a , l a i n d u s t r i a y hasta
l a p r o p i e d a d i n m u e b l e , estaban atravesando u n p e r í o d o de lamentable
decadencia.
E n esta o c a s i ó n b i e n p o d í a haberse j a c t a d o e l s e ñ o r L o s A r c o s de ex-
presar l a o p i n i ó n g e n e r a l d e l p a í s , pues a q u e l despilfarro f u é u n o de los
m á s severamente censurados p o r e l p ú b l i c o , s i n d i s t i n c i ó n de partidos.
M a l a o c a s i ó n e s c o g i ó e l m i n i s t r o p a r a echar l a casa p o r l a v e n t a n a en
obsequio á los o p u l e n t o s y desocupados de l a corte. A l a v e r d a d , defendióse
c o n s u m o i n g e n i o y m a e s t r í a ; pero, dejando aparte s u i n t e g r i d a d , que el
m i s m o i n t e r p e l a n t e d e c l a r ó i n v u l n e r a b l e , sus e x p l i c a c i o n e s dejaron al
E D A D MODERNA 63
auditorio m á s a d m i r a d o que c o n v e n c i d o , de m o d o que s a l i ó e l m i n i s t r o

m u y q u e b r a n t a d o de este debate.
M á s fácil le fué a l s e ñ o r Oro v i o contestar e n e l Senado á las oposiciones
al tratarse de l a a p u r a d a s i t u a c i ó n d e l Tesoro, pues lejos de n e g a r l a , c o n -
fesóla s i n ambajes, d i c i e n d o que e l G o b i e r n o t e n í a que p a g a r s i n d i l a c i ó n
un descubierto de seis m i l m i l l o n e s de reales p o r d e u d a flotante y d e l Te-
soro y atenciones faltas de pago, a m é n de u n a d e u d a de 40.000 m i l l o n e s ,
y que semejante s i t u a c i ó n e x i g í a i n d e c l i n a b l e m e n t e g r a n d e s esfuerzos y n o
menores sacrificios, n o s ó l o p o r de pronto, s i n o d u r a n t e u n l a r g o p e r í o d o de
tiempo. S i n e m b a r g o , c o n g r a t u l ó s e de que e n los presupuestos q u e i b a n á
presentarse á las C á m a r a s no se e s t a b l e c e r í a n i n g ú n n u e v o g r a v a m e n .
Más fácil h u b i e r a s i d o crearlo que p e r c i b i r l o , pues no r e s u l t a n u n c a t a n
hacedero a u m e n t a r l a r i q u e z a t r i b u t a r i a , c o m o c a r g a r l a e m p í r i c a m e n t e c o n
m á s impuestos de los que p u e d e s o b r e l l e v a r s i n c o r r e r p e l i g r o de m u e r t e .
Por a h í se l l e v ó l a o p i n i ó n u n triste d e s e n g a ñ o . E s p e r a b a o i r a l g ú n p l a n de
reforma e n c a m i n a d o á f o m e n t a r l a p r o d u c c i ó n n a c i o n a l y v i ó c o n d i s g u s t o
que no se presentaba u n p l a n r e n t í s t i c o , sino u n a m e r a r e p r o d u c c i ó n de l o
efectuado en anteriores ejercicios. L a r u t i n a , e l v i v i r p a r a e l d í a , e l i r t i r a n -
do como b u e n a m e n t e se p u e d a , s i n e s t u d i a r e l m o d o de a p l i c a r los g r a n d e s
remedios que n e c e s i t a n los g r a n d e s m a l e s de l a H a c i e n d a , es u n p r o c e d i -
miento v u l g a r que n o p u e d e satisfacer los deseos de l a o p i n i ó n p ú b l i c a e n
circunstancias t a n graves y angustiosas.
Este malestar, e n todas partes m u y h o n d o , e x p e r i m e n t á b a s e sobre t o d o
en los grandes centros i n d u s t r i a l e s , á c o n s e c u e n c i a de l a p a r a l i z a c i ó n d e l
trabajo que i b a t o m a n d o las p r o p o r c i o n e s de u n a crisis a l a r m a n t e y des-
consoladora.
R e u n i é r o n s e c o n t a n triste m o t i v o e n e l C o n g r e s o los d i p u t a d o s y se-
nadores que representaban d i s t r i t o s catalanes e n las Cortes, á fin de arbi-
trar los medios m á s o p o r t u n o s p a r a e v i t a r los g r a n d e s m a l e s q u e se pre-
sagiaban, e s t u d i a n d o de paso las reformas que p u d i e s e n hacerse p a r a q u e
saliesen las i n d u s t r i a s d e l m a r a s m o e n que y a c í a n postradas.
P r e s i d i ó d o n V í c t o r B a l a g u e r esta i m p o r t a n t e r e u n i ó n , e n l a c u a l e l d i -
putado s e ñ o r B o s c h y L a b r ú s e x p u s o c o n l a s e n c i l l e z y c l a r i d a d que ca-
racterizan á este c o n o c i d o e c o n o m i s t a las causas q u e á s u j u i c i o h a b í a n
engendrado a q u e l l a crisis p o r todos t a n d e p l o r a d a . A s u entender, d i m a -
naba de l a falta de ventas, r e s u l t a d o á s u v e z de l a escasez de c o n s u m o ,
procedente de l a a f l i c t i v a s i t u a c i ó n e n que se h a l l a b a todo e l p a í s , n o s ó l o
por efecto de las m e d i d a s t o m a d a s en a q u e l l o s ú l t i m o s a ñ o s , sino t a m b i é n
á consecuencia de l a s e q u í a q u e agostaba los c a m p o s y de las e x c e s i v a s
contribuciones q u e p e s a b a n sobre l a p r o d u c c i ó n e n todos sus r a m o s .
Consecuente c o n s u c r i t e r i o p r o t e c c i o n i s t a y h u y e n d o de i n j u s t o s é
irritantes e x c l u s i v i s m o s , h i z o n o t a r e l s e ñ o r B o s c h que C a s t i l l a n o p o d í a
vender sus trigos, p o r q u e los de Odesa r e s u l t a b a n m á s baratos e n B a r c e -
lona, á pesar de ser dos ó tres reales m á s caros e n s u m e r c a d o que los
castellanos; f e n ó m e n o q u e a t r i b u í a e n parte á l a l i b e r t a d de c o n t r a t a c i ó n
y en parte t a m b i é n a l elevado p r e c i o de las tarifas de nuestros ferrocarri-
les, las cuales n o s ó l o c o m p e n s a n e l flete, s i n o a u n e l sobreprecio de l a
m e r c a n c í a y l a g a n a n c i a . Respecto á l a i n d u s t r i a l a n e r a r e c o r d ó l o m u -
c h o que l a h a b í a n q u e b r a n t a d o las valoraciones, y q u e e l c o n v e n i o c o n

F r a n c i a nos estaba a m e n a z a n d o c o n u n a v e r d a d e r a i n u n d a c i ó n de g é n e -
ros, pues los almacenes d e l P e r t h ú s , de H e n d a y a y otros p u e b l o s de l a
frontera estaban l i t e r a l m e n t e atestados de g é n e r o s que i n v a d i r í a n nues-
t r o suelo t a n p r o n t o c o m o d i c h o c o n v e n i o se ratificase.
P r e g u n t ó e l senador s e ñ o r M a g a z si n o c a b í a a t r i b u i r d i c h a escasez de
ventas a l h e c h o de haber a u m e n t a d o l a p r o d u c c i ó n de u n a m a n e r a des-
p r o p o r c i o n a d a c o n las e x i g e n c i a s d e l consumo. R e s p o n d i ó e l s e ñ o r B o s c h
que no era p o s i b l e a c h a c a r l o á semejante causa, p o r c u a n t o e n e l a ñ o
de 1877 se h a b í a n i m p o r t a d o tres m i l l o n e s de k i l o s de a l g o d ó n m e n o s que
e n 1876 y u n m i l l ó n de k i l o s de l a n a m e n o s que e n esta ú l t i m a fecha y que
a l m i s m o t i e m p o nuestros ganaderos se v e í a n precisados á v e n d e r sus la-
nas c o n 30 reales de rebaja, q u e d a n d o a ú n a l m a c e n a d a s grandes existen-
cias de esta p r i m e r a m a t e r i a que t a n p i n g ü e s r e n d i m i e n t o s h a b í a p r o d u -
c i d o e n t i e m p o s mejores.
A c o r d ó s e e n esta r e u n i ó n : 1.°, p r o c u r a r que se concediese a l G o b i e r n o
u n c r é d i t o e x t r a o r d i n a r i o p a r a c o n s t r u i r las carreteras c u y o s proyectos y a
e s t u v i e s e n aprobados; 2.°, a p o y a r l a p e t i c i ó n d e l A y u n t a m i e n t o de Barce-
l o n a p a r a l e v a n t a r u n e m p r é s t i t o de 25 m i l l o n e s de pesetas c o n destino á
obras p ú b l i c a s ; 3.°, p e d i r m o r a t o r i a p a r a las c o n t r i b u c i o n e s y c o n d o n a c i ó n
p a r a e l i m p o r t e d e l semestre de l a c o n t r i b u c i ó n de c o n s u m o s p o r 1875
á 76.
P e d í a s e t a m b i é n e n l a p r o p o s i c i ó n l a r e f o r m a de los aranceles de F i l i -
p i n a s c o n e l objeto de d a r s a l i d a á los artefactos e s p a ñ o l e s y de propor-
c i o n a r transportes á l a m a r i n a m e r c a n t e ; pero los s e ñ o r e s A z c á r r a g a y
C a s t e l a r h i c i e r o n n o t a r que esto n o p o d í a resolverse de p l a n o , p o r q u e no
p o d í a m e n o s de d a r pie á u n debate de escuela entre proteccionistas y
l i b r e c a m b i s t a s , p o r l o c u a l e s t i m a b a n m á s c o n v e n i e n t e p e d i r que se abrie-
se sobre esto u n a i n f o r m a c i ó n p a r l a m e n t a r i a .
A l d í a s i g u i e n t e l a c o m i s i ó n n o m b r a d a a l efecto c o n f e r e n c i ó c o n el
p r e s i d e n t e d e l Consejo, q u i e n se m a n i f e s t ó dispuesto á acceder á todo lo
s o l i c i t a d o , r o g a n d o á los s e ñ o r e s B a l a g u e r y Castelar que, e n a t e n c i ó n á
n o e x i s t i r antecedentes p a r l a m e n t a r i o s c o n referencia á l a i n f o r m a c i ó n
q u e se p e d í a , v i e s e n e l p r o c e d i m i e n t o que se a d o p t ó e n l a v e c i n a repú-
b l i c a e n u n caso a n á l o g o , d u r a n t e l a p r e s i d e n c i a de M r . T h i e r s .
O t r a s e s i ó n m u y i m p o r t a n t e c e l e b r a r o n los p r e d i c h o s d i p u t a d o s y se-
nadores p a r a o í r á l a c o m i s i ó n de navieros de su r e g i ó n , los cuales expu-
s i e r o n q u e l a d e c a d e n c i a de este r a m o p r o c e d í a de a l g u n a s causas m u y
especiales, a d e m á s de las que de u n m o d o g e n e r a l p e r j u d i c a b a n á nues-
t r o c o m e r c i o . E n u m e r a b a n e n t r e d i c h a s causas p e c u l i a r e s l a abolición
d e l derecho d i f e r e n c i a l de b a n d e r a que h a b í a entregado á los b u q u e s ex-
tranjeros e l 84 p o r 100 de n u e s t r o c o m e r c i o e x t e r i o r , y las innovaciones
i n t r o d u c i d a s e n n u e s t r o s i s t e m a a r a n c e l a r i o , a s í c o n referencia a l extran-
j e r o c o m o t o c a n t e a l c o m e r c i o de a z ú c a r e s de l a P e n í n s u l a c o n l a i s l a de
Cuba.
E n concepto de l a c o m i s i ó n e r a u r g e n t e f o m e n t a r e l c o m e r c i o español
c o n las naciones a s i á t i c a s , r e f o r m a r l a l e g i s l a c i ó n m e r c a n t i l de nuestras
posesiones de O c e a n í a , ajustar t r a t a d o s de c o m e r c i o c o n las r e p ú b l i c a s
E D A D MODERNA 65
hispano-americanas y f u n d a r e n ellas f a c t o r í a s q u e fuesen verdaderos de-

pósitos p a r a e l c o m e r c i o e s p a ñ o l e n e l N u e v o M u n d o .
A p r o b ó s e este d i c t a m e n y se a c o r d ó n o m b r a r u n a c o m i s i ó n q u e a m -
pliase l a de n a v i e r o s y q u e ambas se pusiesen de a c u e r d o c o n los d i p u t a -
dos de las p r o v i n c i a s m a r í t i m a s á fin de a u n a r los esfuerzos de todas las
regiones interesadas e n e l asunto. P r e s e n t a d a l a c o m i s i ó n de n a v i e r o s p o r
el s e ñ o r B a l a g u e r a l p r e s i d e n t e d e l Consejo, r e c o n o c i ó é s t e l a r a z ó n que
les a s i s t í a y a u n c o n v i n o c o n ellos e n las causas q u e o c a s i o n a b a n las c r i s i s
industrial y n a v i e r a ; p o r l o c u a l se m a n i f e s t ó d i s p u e s t o á a d o p t a r los me-
dios que le p e d í a n p a r a r e m e d i a r l a s , a s í e n l o r e l a t i v o á v a l o r a c i o n e s aran-
celarias, c o m o en l o referente á l a c u e s t i ó n de b a n d e r a s p a r a las proce-
dencias i n d i r e c t a s . A s i m i s m o se r e p i t i ó p r o p i c i o á l a c o n c e s i ó n de u n
crédito e x t r a o r d i n a r i o p a r a l a c o n s t r u c c i ó n de carreteras.
H a b í a n s e u n i d o á los n a v i e r o s catalanes, p a r a p r a c t i c a r estas gestiones,
varios representantes de los c í r c u l o s n a v i e r o s de B i l b a o , C á d i z , M á l a g a ,
Mallorca y S a n t a n d e r . Satisfechas p o r todo e x t r e m o q u e d a r o n a m b a s co-
misiones, a s í é s t a c o m o l a de los i n d u s t r i a l e s d e l P r i n c i p a d o , de l a b u e n a
voluntad que e n c o n t r a r o n en los m i n i s t e r i o s ; pero tales d i f i c u l t a d e s sur-
gieron y tales o b s t á c u l o s se s u s c i t a r o n e n otros c e n t r o s oficiales, que a l
terminar el m e s t u v i e r o n que regresar todos los d e l e g a d o s á sus respecti-
vas provincias, s i n l l e v a r l e s o t r o c o n s u e l o q u e las b e n é v o l a s frases q u e e l
señor C á n o v a s y e l s e ñ o r O r o v i o les h a b í a n p r o d i g a d o .
Retratan estos h e c h o s t a n a l v i v o l a s i t u a c i ó n e c o n ó m i c a d e l p a í s , q u e
era de todo p u n t o i m p o s i b l e pasarlos p o r a l t o .
Precisamente á p r i n c i p i o s de a q u e l mes se h a b í a d i s c u t i d o e n e l Congreso
la ratificación d e l c o n v e n i o de c o m e r c i o c e l e b r a d o e n t r e E s p a ñ a y F r a n c i a -
E n aquel debate d e f e n d i ó e l s e ñ o r B o s c h y L a b r ú s e l c r i t e r i o p r o t e c c i o n i s t a ,
aduciendo g r a n n ú m e r o de datos p a r a p r o b a r q u e n o p o d í a m e n o s de sernos
perjudicial e n alto grado.
Decía el s e ñ o r B o s c h que, s i b i e n era v e r d a d q u e los v i n o s e s p a ñ o l e s ,
gravados en F r a n c i a c o n e l derecho de 5'50 francos, n o p a g a r í a n sino 3'50
por v i r t u d d e l c o n v e n i o , n o era esta v e n t a j a n i c o n m u c h o t a n i m p o r t a n t e
como se s u p o n í a E n 1872 l a i m p o r t a c i ó n de v i n o s e n l a v e c i n a r e p ú b l i c a
ascendió á 19 m i l l o n e s de francos y l a e x p o r t a c i ó n á 261 m i l l o n e s ; e n 1873 l a
i m p o r t a c i ó n f u é de 28 m i l l o n e s y l a e x p o r t a c i ó n de 281; e n 1874 se i m p o r -
taron 29 m i l l o n e s y se e x p o r t a r o n 283, y e n 1875 h u b o 14 m i l l o n e s de i m -
portación y 247 de e x p o r t a c i ó n : l o c u a l d a b a u n a i m p o r t a c i ó n m e d i a de 20
millones, c o r r e s p o n d i e n d o á E s p a ñ a p r ó x i m a m e n t e l a m i t a d . D i j o que esta
diferencia n o era de e x t r a ñ a r t e n i e n d o e n c u e n t a q u e l a p r o d u c c i ó n de v i -
nos en F r a n c i a es t r i p l e de l a de E s p a ñ a y q u e n o e r a p r o b a b l e q u e l a i m -
portación a u m e n t a s e de u n a m a n e r a sensible, pues los franceses, sea c u a l
fuere el derecho a r a n c e l a r i o , n o h a n de c o m p r a r s i n o los v i n o s que ne-
cesiten para m e j o r a r los suyos. P e r o , a u n s u p o n i e n d o q u e l a i m p o r t a c i ó n
aumentara u n 50 p o r 100, r e s u l t a r í a q u e en v e z de 10 m i l l o n e s de francos
i m p o r t a r í a m o s 15 m i l l o n e s .
Los vinos que de E s p a ñ a se e x p o r t a b a n á F r a n c i a , dijo, s o n de C a t a l u ñ a ,
Valencia, A l i c a n t e y A r a g ó n , y s u v a l o r p u e d e c a l c u l a r s e e n t r e 16 y 17 fran-
cos el h e c t ó l i t r o ; de m o d o que l o s derechos de 3'50, t o m a n d o e l t é r m i n o
m e d i o de 18 francos e l h e c t o l i t r o , v i e n e n á representar n a d a menos que e l

20 p o r 100 de s u valor.
E n c a m b i o , e x a m i n a n d o l o que, s e g ú n e l c o n v e n i o , d e b í a n pagar los
v i n o s franceses á s u i n t r o d u c c i ó n e n E s p a ñ a , r e s u l t a b a que los v i n o s espu-
mosos, c u y o v a l o r n o bajaba de m i l reales e l h e c t o l i t r o , p a g a r í a n 29 pesetas,
es decir, e l 8 p o r 100 de s u v a l o r , y los n o espumosos, c u y o v a l o r n o bajaba
de 500 p o r hectolitro, s ó l o d e b í a n pagar 6 pesetas, l o c u a l d a b a l a propor-
c i ó n de u n 5 p o r 100. E n r e s u m e n : que los v i n o s e s p a ñ o l e s á s u introduc-
c i ó n e n F r a n c i a p a g a r í a n e l 20 p o r 100, e n t a n t o que los franceses, a l entrar
en E s p a ñ a , n o p a g a r í a n sino d e l 5 a l 8 p o r 100.
L o s tejidos de m e z c l a p a g a b a n á l a s a z ó n 20 reales y s i n e m b a r g o la
i n d u s t r i a francesa h a c í a l a c o m p e t e n c i a á l a e s p a ñ o l a en n u e s t r o propio
suelo. ¿ Q u e s e r í a c u a n d o se bajasen los derechos de i n t r o d u c c i ó n á 14rea-
les? L a p a ñ e r í a fina, que p a g a b a 32 reales, sólo d e b í a pagar 20 c o n ésta
reforma. L o s p a ñ o s representan u n a p r o d u c c i ó n de g r a n v a l o r , y a l solo
a n u n c i o de que se i b a á h a c e r e l c o n v e n i o h a b í a dejado de f u n c i o n a r esta
i n d u s t r i a , l a m á s a n t i g u a de E s p a ñ a y que e n otros t i e m p o s h a b í a expor-
tado sus p r o d u c t o s n o s ó l o á A m é r i c a y a l Oriente, sino a u n á l a m i s m a
Inglaterra. Y esto p o r q u e los i n d u s t r i a l e s de n u e s t r o p a í s n o t i e n e n me-
dios, capitales y elementos c o m o los de otras naciones y p o r l o t a n t o n o les
es d a d o c o m p e t i r c o n ellos.
E e s p e c t o á las lanas, h i z o observar que pagaban, l o m i s m o las sucias
que las lavadas, 12'50 y e n l o sucesivo p a g a r í a n las sucias 7'50 y las lava-
das doble; pero los ganaderos n o s a b í a n que se entiende p o r l a n a lavada
l a que p i e r d e menos de 10 p o r 100; de m o d o que las lanas extranjeras que
a q u í se i n t r o d u c e n se p r e p a r a n p a r a que p i e r d a n m á s de 10 p o r 100 y vie-
n e n c o m o sucias.
E n los a z ú c a r e s se s u p r i m i ó l a d i s t i n c i ó n entre los refinados y los no
refinados, s i n d u d a p a r a e v i t a r á los empleados de a d u a n a s l a m o l e s t i a de
clasificarlos, r e s u l t a n d o de a h í que los refinados h a b í a n o b t e n i d o t a l reba-
j a que e n lo sucesivo n o s e r í a p o s i b l e l a e x i s t e n c i a de nuestras refinerías,
d á n d o s e e l e j e m p l o de que los e s p a ñ o l e s , que p r o d u c i m o s l a tercera parte
d e l a z ú c a r t o t a l d e l m u n d o , t e n d r e m o s q u e c o m p r a r e n F r a n c i a e l azúcar
refinado, que n o es p o r cierto s u p e r i o r a l nuestro, p o r q u e a l l í se trabaja
m u c h o l a remolacha.
H a b í a s e i n i c i a d o e n C a t a l u ñ a l a f a b r i c a c i ó n de tapones de corcho, in-
d u s t r i a que p a s ó d e s p u é s á E x t r e m a d u r a y p o r ú l t i m o á A n d a l u c í a , dan-
do o c u p a c i ó n á m i l l a r e s de trabajadores. L a c o m i s i ó n no se a c o r d ó de ella
y los franceses p o q u i t o á p o c o l a f u e r o n a r r u i n a n d o , gracias á que recibían
el c o r c h o e n b r u t o s i n derechos y los tapones p a g a n de 14 á 20 p o r 100.
T r a t a n d o de los p r o d u c t o s a g r í c o l a s r e c o r d ó que l a cosecha anterior
n o h a b í a sido m a l a ; q u e A n d a l u c í a h a b í a colocado sus aceit es á b u e n pre-
cio, m e r c e d á l a r e f o r m a r e l a t i v a á los aceites de a l g o d ó n , y C a s t i l l a ven-
d i ó sus t r i g o s a p r o v e c h á n d o s e de l a g u e r r a de O r i e n t e ; pero, levantada
por R u s i a l a p r o h i b i c i ó n de e x p o r t a r , e x i s t í a n en e l m a r N e g r o y e n el de
A z o f f 10 m i l l o n e s de fanegas que i b a n á ser t r a n s p o r t a d a s á Occidente.
P r e p á r e n s e nuestros labradores, dijo; a h o r a s í que v a m o s á tener e l pan
barato; pero ¡ah! ¿en d ó n d e p o d r á n g a n a r l o nuestros infelices obreros?
E D A D MODERNA 67
Nos lisonjeamos de q u e nuestros lectores n o h a n de calificar de i n j u s -

tificado e l e x t r a c t o de estos c u r i o s í s i m o s datos.
T o m ó a s i m i s m o l a p a l a b r a e n c o n t r a e l s e ñ o r V e r d u g o , q u i e n se l a m e n -
tó de l a i n d i f e r e n c i a de l a C á m a r a h a c i a u n o s debates q u e t a n t o interesa-
ban á l a p a t r i a .
E n efecto, e n e l m o m e n t o de f o r m u l a r s u q u e j a e l orador, no h a b í a
m á s que 54 d i p u t a d o s e n e l s a l ó n de sesiones.
¡Que' a r g u m e n t o p a r a los enemigos d e l s i s t e m a p a r l a m e n t a r i o ! ¿Qué h a
de pensar e l p a í s , e l v e r d a d e r o p a í s que p r o d u c e y p a g a y tiene derecho á
ser bien a d m i n i s t r a d o y á q u e e l poder l e g i s l a t i v o se desvele p o r s u pros-
peridad y progreso, a l v e r q u e e n e l r e c i n t o d o n d e se e l a b o r a n las leyes n o
interesan n i c o n m u e v e n los á n i m o s sino las l i d e s oratorias, las l u c h a s per-
sonales y las pasiones de partido? A l d í a s i g u i e n t e , c o n t e s t a n d o á este dis-
curso e l s e ñ o r A l b a c e t e , a f i r m ó que e l c o n v e n i o q u e se d i s c u t í a e r a segura-
mente e l m á s ventajoso que E s p a ñ a h a b í a firmado, y que si se h u b i e s e
negado á F r a n c i a e l t r a t o de l a n a c i ó n m á s f a v o r e c i d a nos e x p o n í a m o s
á que hubiese d e n u n c i a d o e l t r a t a d o d e l a ñ o 1865, g r a v a n d o c o n u n 100
por 100 nuestros p r o d u c t o s d e l l i t o r a l , que e m p i e z a e n C á d i z y c o n c l u y e
en las costas de C a t a l u ñ a .
N e g ó t a m b i é n q u e l a p r o d u c c i ó n n a c i o n a l se hallase e n e l l a m e n t a b l e
estado de d e c a d e n c i a que e l s e ñ o r B o s c h s u p o n í a , pues s e g ú n datos oficia-
les que t e n í a á l a v i s t a , t o d a a q u e l l a r u i n a se h a b í a c o n v e r t i d o e n des-
arrollo de l a i m p o r t a c i ó n , e n c r e c i m i e n t o de l a e x p o r t a c i ó n y e n a u m e n t o
de l a renta de aduanas.
E l diputado c a t a l á n s e ñ o r F a b r a y Floreta, d e c l a r ó que en su calidad
de comerciante n o p o d í a m e n o s de a p l a u d i r e l c o n v e n i o . D i j o q u e e l i n d u s -
trial c a t a l á n era e l p r i m e r o d e l m u n d o , p o r c u a n t o n o se c o n t e n t a b a j a m á s
con ser especialista, s i n o que p r o c u r a b a s i e m p r e atesorar m u c h o s c o n o c i -
mientos y que n o p o d í a quejarse de los frutos de s u i n t e l i g e n t e laboriosi-
dad, pues é l , a l l á p o r los a ñ o s de 1840 á 42, n o v e í a e n B a r c e l o n a s i n o á
algunos i n d u s t r i a l e s p r á c t i c o s y h o y sus hijos y sus nietos t e n í a n g r a n d e s
fortunas y o c u p a b a n altas posiciones.
Pero esto, d e c í a e l s e ñ o r F a b r a , d e b í a s e e n g r a n p a r t e á l a e x c e s i v a
p r o t e c c i ó n i n j u s t a m e n t e c o n c e d i d a á l a i n d u s t r i a , e n d e t r i m e n t o d e l co-
mercio y de los c o n s u m i d o r e s . E n concepto d e l orador, l a i n d u s t r i a espa-
ñola estaba y a e n s i t u a c i ó n de c o m p e t i r c o n todas las i n d u s t r i a s d e l
mundo, y no era posible sostener que p a r a proteger l a i n d u s t r i a n a c i o n a l ,
que produce los a r t í c u l o s m á s necesarios p a r a e l a b r i g o d e l obrero y d e l
menesteroso, debiesen c o n t i n u a r gravados los a r t í c u l o s s i m i l a r e s extranje-
ros con u n 55 p o r 100 de derechos, que agregados á los de t r a n s p o r t e y
comisión, a l c a n z a n á u n 65 p o r 100. E n c a m b i o , c o n s i d e r a b a j u s t o y se
hallaba dispuesto á a p o y a r l a l i b r e i n t r o d u c c i ó n de las p r i m e r a s m a -
terias.
A p l a u d í a e l convenio, p o r q u e e n é l se c o n s i g n a b a u n a rebaja m u y i m -
portante p a r a l a i n t r o d u c c i ó n de nuestros v i n o s en F r a n c i a , que e n a l g u n o s
años h a ascendido á 40 m i l l o n e s de litros, a l paso que el a ñ o q u e m á s nos
ha enviado F r a n c i a e n v i n o s espumosos n o h a llegado á 300.000 l i t r o s , y
porque en é l se p a c t a b a l a i n t r o d u c c i ó n e n F r a n c i a c o n derechos m ó d i c o s )
de u n a p o r c i ó n de p r o d u c t o s que a q u í se f a b r i c a n mejor, c o m o s o n e l
chocolate, los v i d r i o s , las salazones, etc., c u y a i n t r o d u c c i ó n h a b í a estado
h a s t a entonces p r o h i b i d a .
P o r l o d e m á s , e l c o n v e n i o estaba y a e n v i g o r c o n A l e m a n i a , I t a l i a y
B é l g i c a , p o r d o n d e p o d í a n v e n i r á E s p a ñ a los p r o d u c t o s franceses, c o n
rebaja de derechos; p o r l o c u a l h u b i e r a sido u n a insensatez no c o n c e d e r l a
d i r e c t a m e n t e á F r a n c i a e n c a m b i o de ventajas p o s i t i v a s p a r a algunos ar-
tículos españoles.
E n a q u e l l a m i s m a s e s i ó n f u é aprobado d e f i n i t i v a m e n t e e l d i c t a m e n .
E n 14 de j u n i o a p r o b ó s e u n p r o y e c t o de ley f a c u l t a n d o a l G o b i e r n o
p a r a c o n t r a t a r u n e m p r é s t i t o de 25 m i l l o n e s de pesetas c o n l a g a r a n t í a de
l a r e n t a de a d u a n a s de C u b a , p a r a a t e n d e r á las urgentes necesidades
e c o n ó m i c a s de l a isla.
C i n c o d í a s d e s p u é s l a Gaceta n o t i c i a b a q u e l a r e i n a estaba i n d i s p u e s t a ;
mas, c o m o a ñ a d í a á r e n g l ó n seguido que presentaba s í n t o m a s de embarazo,
n a d i e se a l a r m ó p o r ello y los a m i g o s de l a d i n a s t í a a u n se a l e g r a r o n de l a
n u e v a . P e r o a l d í a s i g u i e n t e a n u n c i á b a s e e l p r ó x i m o regreso de los d u q u e s
de M o n t p e n s i e r , que á l a s a z ó n se h a l l a b a n en P a r í s ; que l a r e i n a h a b í a
pasado l a n o c h e algo i n t r a n q u i l a y que a l relevarse e l d í a antes l a g u a r d i a
de alabarderos se h a b í a m a n d a d o r e t i r a r l a m ú s i c a p a r a que n o m o l e s t a r a
á l a a u g u s t a enferma. E l 21 los m é d i c o s de c á m a r a c e l e b r a r o n u n a c o n s u l t a
y a l d i f u n d i r s e l a n o t i c i a e m p e z a r o n á a c u d i r á p a l a c i o m u c h o s personajes
en b u s c a de noticias. L o s que p a r e c í a n a l p r i n c i p i o meros s í n t o m a s de
embarazo, h a b í a n s e t r o c a d o e n s e ñ a l e s evidentes de u n a fiebre g á s t r i c a m u y
i n t e n s a y a l a r m a n t e . E n l a m a ñ a n a d e l 23 e s p e r á b a s e e n M a d r i d á los d u -
ques, que t r a í a n consigo á dos de los m á s c é l e b r e s doctores de l a F a c u l t a d
de P a r í s P r e c i s a m e n t e e n a q u e l l a fecha t e r m i n a b a e l p r i m e r septenario de
l a enfermedad, d e b i e n d o p o r t a n t o efectuarse l a t r e m e n d a c r i s i s t a n t e m i d a
en casos tales, pues l o m i s m o puede ser e n b i e n q u e e n m a l .
A las n u e v e de l a m a ñ a n a d e l d í a 22 d e c í a e l p a r t e oficial que l a r e i n a
h a b í a pasado l a n o c h e c o n i n q u i e t u d y s u e ñ o i n t e r r u m p i d o , e x a c e r b á n d o s e
l a fiebre e n las p r i m e r a s horas de l a m a d r u g a d a c o n m á s i n t e n s i d a d que
e n l a n o c h e a n t e r i o r é i n d i c a n d o sus s í n t o m a s y curso que p o d í a l l e g a r á
u n estado g r a v e . A l a u n a de l a tarde d e c í a que l a r e i n a se h a b í a agravado,
c o n t i n u a n d o a l t a l a fiebre y c o n t e n d e n c i a n o t a b l e a l sopor. A las once de
l a noche esta t e n d e n c i a n o e r a t a n m a n i f i e s t a y l a fiebre h a b í a descendido
a l g ú n tanto.
E l r e y y l a p r i n c e s a de A s t u r i a s n o a b a n d o n a b a n l a cabecera d e l lecho
de l a r e i n a M e r c e d e s , a c o m p a ñ á n d o l e s p o r t u r n o los m i n i s t r o s ; e l p a t r i a r c a
de las I n d i a s y e l obispo de S a l a m a n c a p e r m a n e c í a n c o n s t a n t e m e n t e en
palacio; los soberanos extranjeros, sus c ó n s u l e s y embajadores y todas las
autoridades d e l p a í s , n o cesaban de p e d i r n o t i c i a s ; l a p r e n s a toda, s i n dis-
t i n c i ó n de colores, o c u p á b a s e c o n preferencia e n este triste asunto.
A l m i s m o t i e m p o h a c í a n s e en t o d a E s p a ñ a solemnes rogativas.
A las c u a t r o de l a t a r d e l l e g a r o n á M a d r i d los d u q u e s de M o n t p e n s i e r
y s u h i j a l a i n f a n t a d o ñ a C r i s t i n a e n t r e n expreso, h a b i e n d o r e c o r r i d o en
32 horas u n t r a y e c t o de c e r c a de 2.000 k i l ó m e t r o s . E n c o n t r a r o n á s u hija
e n t a n grave estado q u e se c r e y ó o p o r t u n o telegrafiar á E o m a p i d i e n d o
E D A D MODERNA 69
la b e n d i c i ó n d e l papa. E l c a r d e n a l arzobispo de T o l e d o , confesor de l a r e i n a ,

h a b í a sido l l a m a d o e l d í a antes y c o m o le p r e g u n t a s e s i q u e r í a confesar,
le r e s p o n d i ó d o ñ a M e r c e d e s q u e c o n t a b a h a c e r l o y c o m u l g a r t a m b i é n e l
lunes 24, fiesta de l a N a t i v i d a d de S a n J u a n B a u t i s t a , p o r ser e l d í a de s u
c u m p l e a ñ o s que e l l a t e n í a p o r c o s t u m b r e santificar de esta m a n e r a . E l
cardenal a l a b ó l a c o s t u m b r e y e l p r o p ó s i t o , h í z o l e a l g u n a s p r e g u n t a s y l e
dió l a a b s o l u c i ó n .
L l e g ó e l l u n e s y c o n é l l a a p a r i c i ó n en l a Gaceta d e l parte oficial a n u n -
ciando que se n o t a b a e n l a a u g u s t a e n f e r m a u n a g r a n d e p r e s i ó n de fuer-
zas y que h a b í a t e n i d o u n a a b u n d a n t í s i m a h e m o r r a g i a i n t e s t i n a l de c u y a s
resultas se h a l l a b a s u v i d a en g r a v í s i m o p e l i g r o . A q u e l l a m i s m a tarde se
le a d m i n i s t r a r o n los sacramentos de l a c o m u n i ó n y l a e x t r e m a u n c i ó n . L a
c o n s t e r n a c i ó n p ú b l i c a era p r o f u n d a : los alrededores de p a l a c i o estaban
ocupados p o r u n a i n m e n s a m u c h e d u m b r e ; los teatros s u s p e n d i e r o n espon-
t á n e a m e n t e las funciones a n u n c i a d a s ; e l m i n i s t e r i o se c o n s t i t u y ó e n con-
sejo p e r m a n e n t e ; e l n u n c i o d i ó á l a r e i n a l a b e n d i c i ó n p o n t i f i c i a , delegado
al efecto p o r e l papa.
De p r o n t o p a r e c i ó m e j o r a r e l estado de l a r e i n a . D ij ó s e q u e se h a b í a
iniciado u n a feliz r e a c c i ó n , o b s e r v á n d o s e e n l a p a c i e n t e r e l a t i v a t r a n q u i -
lidad y que p o d í a n abrigarse esperanzas de que desapareciese e l p e l i g r o ;
pero esperanzas m u y tenues, pues l a r e a c c i ó n n o p o d í a tener s i n o l a i m -
portancia que p e r m i t í a l a d e b i l i d a d de las fuerzas radicales. C o n todo, á
las dos de l a tarde d e l 24, los m é d i c o s de c á m a r a certificaban q u e l a reac-
ción c o n t i n u a b a s o s t e n i é n d o s e s i n o s c i l a c i ó n . A las siete c e l e b r a b a n u n a
consulta c o n ellos v a r i o s m é d i c o s e m i n e n t e s de l a corte.
C o n t i n u ó esta r e l a t i v a m e j o r í a h a s t a e l p r i n c i p i o de l a t a r d e d e l d í a 25
en que se o b s e r v ó l a e x a c e r b a c i ó n de los s í n t o m a s , a t r i b u i d a p o r los opti-
mistas a l recargo que a c o s t u m b r a a c o m p a ñ a r á esta clase de enferme-
dades, en t a n t o q u e los m é d i c o s n o se o l v i d a b a n j a m á s de hacer c o n s t a r
que el p e l i g r o n o h a b í a cesado, p o r q u e e l estado de g r a v e d a d e r a e l
mismo.
A las n u e v e de l a n o c h e h a b í a a u m e n t a d o de u n m o d o considerable; á
la u n a de l a m a d r u g a d a d e l 26 n o se a d v e r t í a n i n g ú n a l i v i o e n los s í n -
tomas, j u z g á n d o s e que p e l i g r a b a de u n m o d o i n m i n e n t e l a v i d a de l a
reina. Dos horas d e s p u é s h a b í a s e p e r d i d o t o d a esperanza de s a l v a r l a . D e
pronto y coriao s i hubiese e x p e r i m e n t a d o u n a f u g i t i v a r e a c c i ó n , r e c o b r ó
el c o n o c i m i e n t o é h i z o a d e m á n de i n c o r p o r a r s e t e n d i e n d o los brazos a l
rey, que se a r r o j ó á ellos deshecho e n l l a n t o .
A pesar de los e n é r g i c o s r e a c t i v o s a d m i n i s t r a d o s , l a fiebre n o c e d í a ,
c o n t á n d o s e 157 p u l s a c i o n e s p o r m i n u t o . A las c u a t r o de l a m a d r u g a d a l a
reina y a no h a b l a b a y apenas c o n o c í a y en sus descoloridos labios se n o t a b a
cómo el sello de l a m u e r t e h a c í a presa e n a q u e l l a j o v e n y l o z a n a exis-
tencia.
Á las siete de l a m a ñ a n a e m p e z ó l a a g o n í a , que f u é l a r g a y dolorosa,
porque s u n a t u r a l e z a , q u e no h a b í a t e n i d o fuerza bastante p a r a r e s i s t i r l a
e x a c e r b a c i ó n de l a e n f e r m e d a d , que p e r t u r b a b a las funciones de los cen-
tros nerviosos, r e s i s t í a desesperadamente c o n todo e l v i g o r de l a j u v e n t u d
las acometidas d e l m a l q u e l a a r r a s t r a b a a l s e p u l c r o .
E s t e e s p e c t á c u l o desgarrador y q u e n o o l v i d a j a m á s e l que a l g u n a v e z
t u v o l a d e s g r a c i a de presenciarlo, traspasaba e l c o r a z ó n de l a f a m i l i a r e a l y
de los cardenales que r o d e a b a n e l l e c h o de l a r e i n a . L a i n f o r t u n a d a d u q u e -
sa de M o n t p e n s i e r n o p o d í a m e n o s de recordar, c o n t e m p l a n d o l a a g o n í a
de s u h i j a , que de u n a e n f e r m e d a d a n á l o g a h a b í a fallecido o c h o a ñ o s antes
l a i n f a n t a d o ñ a A m a l i a , h e r m a n a de é s t a , y que e l i n f a n t e d o n F e r n a n d o
e s t u v o p o r l a m i s m a c a u s a desahuciado, s u c u m b i e n d o u n a ñ o m á s tarde.
A las doce y d i e z m i n u t o s de l a tarde, agotadas p o r c o m p l e t o las fuer-
zas físicas, cesaron y a los p a d e c i m i e n t o s de l a r e i n a , q u e e x h a l ó e n bra-
zos de s u esposo e l postrer s u s p i r o . L a s infantas c a y e r o n desmayadas,
t e n i e n d o que ser trasladadas á sus h a b i t a c i o n e s e n sillas de m a n o . L o s
cardenales y los m i n i s t r o s n o c o n s i g u i e r o n s i n o c o n grandes trabajos apar-
tar a l rey del lecho mortuorio.
E l d í a 23 h a c í a c i n c o meses que se h a b í a casado d o ñ a M e r c e d e s c o n el
rey s u p r i m o y e l 24 h a b í a c u m p l i d o l a i n f o r t u n a d a r e i n a 18 a ñ o s . A q u e l l a
i n e s p e r a d a t r a g e d i a c o n m o v i ó todos los corazones. C e r r á r o n s e e s p o n t á -
n e a m e n t e las tiendas y los c o m e r c i o s de l a corte; s u s p e n d i é r o n s e las ne-
gociaciones de l a B o l s a ; e n e l C o n g r e s o y e n e l Senado l e y ó s e e n m e d i o de
u n s i l e n c i o s e p u l c r a l l a c o m u n i c a c i ó n d e l G o b i e r n o p a r t i c i p a n d o á las cá-
m a r a s t a n triste suceso, a c o r d a n d o e n t r a m b a s e n v i a r c o m i s i o n e s á palacio
p a r a d a r en su n o m b r e e l p é s a m e á d o n A l f o n s o y p r o n u n c i a n d o c o n este
m o t i v o e l s e ñ o r A y a l a , p r e s i d e n t e d e l Congreso, e l m á s b e l l o y s e n t i d o de
sus discursos.
L a s cortes extranjeras m a n i f e s t a r o n c o n sus p a l a b r a s y c o n sus actos
e l sincero pesar que les h a b í a causado a q u e l l a i m p e n s a d a c a t á s t r o f e y toda
l a p r e n s a e u r o p e a c o n s a g r ó s e n t i d o s a r t í c u l o s á l a j o v e n r e i n a c u y a pre-
m a t u r a m u e r t e h a b í a i n s p i r a d o e n todas partes t a n p r o f u n d a l á s t i m a . L a
j u v e n t u d , l a b e l l e z a y l a v i r t u d n o s o n p a t r i m o n i o de n i n g ú n p a r t i d o é
i n s p i r a n s i m p a t í a s d o q u i e r se h a l l e n . P a r a a m a r l a s y l l o r a r s u i n f o r t u n i o
n o se necesita estar d o m i n a d o p o r p a s i ó n a l g u n a : basta pertenecer a l po-
b r e linaje h u m a n o , c u y a s d i c h a s s o n t a n fugaces y e n g a ñ o s a s c o m o ince-
santes y profundas s o n sus penas.
S i g u i e n d o l a c o s t u m b r e t r a d i c i o n a l en tales casos, d i s p ú s o s e que el
r e a l c a d á v e r fuese e x p u e s t o a l p ú b l i c o e n e l s a l ó n de c o l u m n a s de palacio,
d i c i é n d o s e e n él u n a m i s a r e z a d a de c u e r p o presente á l a c u a l fueron
i n v i t a d o s e l G o b i e r n o , c o m i s i o n e s de los C u e r p o s Colegisladbres, los capi-
tanes generales d e l e j é r c i t o y a r m a d a , directores de las armas, c a p i t á n
g e n e r a l de C a s t i l l a l a N u e v a y d e m á s generales e m p l e a d o s e n servicio acti-
v o , c o m i s i o n e s d e l T r i b u n a l S u p r e m o , Consejo S u p r e m o de G u e r r a y M a r i -
na, T r i b u n a l de Cuentas, A u d i e n c i a de M a d r i d y otras corporaciones del
E s t a d o , g o b e r n a d o r y D i p u t a c i ó n de l a p r o v i n c i a y A y u n t a m i e n t o de la
corte, a s í c o m o e l c u e r p o d i p l o m á t i c o extranjero.
T e r m i n a d a l a m i s a , l e v a n t ó s e e l c a d á v e r , siendo trasladado á l a estufa
donde h a b í a de ser c o n d u c i d o á l a e s t a c i ó n d e l f e r r o c a r r i l d e l N o r t e y de
a l l í a l m o n a s t e r i o d e l E s c o r i a l , e n c u y a i g l e s i a d e b í a ser enterrado. E r a n
las siete de l a m a ñ a n a a l verificarse l a t r a s l a c i ó n y c o n todo u n a i n m e n s a
m u c h e d u m b r e l l e n a b a todo e l t r á n s i t o , desde las plazas de l a A r m e r í a y
de O r i e n t e h a s t a l a e s t a c i ó n d e l c a m i n o de h i e r r o .
EDAD MODERNA 71
F u é e n t e r r a d a l a r e i n a e n l a c a p i l l a de S a n A n t o n i o de d i c h a i g l e s i a ,
a n u n c i á n d o s e a l m i s m o tiempo que en breve e m p e z a r í a á construirse u n
m a g n í f i c o p a n t e ó n q u e e l r e y q u e r í a e r i g i r p a r a e l eterno descanso d e l a s
cenizas de s u m a l o g r a d a esposa. T o d a s estas c e r e m o n i a s c e l e b r á r o n s e c o n
la pompa y gravedad tradicionales en l a corte e s p a ñ o l a .
CAPITULO I V
Muerte de la reina Cristina.—Viaje del rey á las provincias del Norte.—Tentativa de

regicidio de Oliva.—Protestas y felicitaciones.—Peripecias y fallo de la causa en
primera instancia.—Disensiones del partido moderado.—Se enardecen las discusio-
nes parlamentarias.—El proyecto de ley electoral.—El proyecto de ley de impren-
ta.—Muere don Nicolás M.a Rivero.—La fusión.—Ultimos momentos del regicida
Oliva.—Modificación ministerial.—Fallecimiento del general Espartero.—Manifies-
to de los posibilistas.—Llegada del general Martínez Campos á España.—Crisis
ministerial.—Encárgase de formar el nuevo ministerio el general Martínez Campos.
S e g ú n d e c l a r a c i ó n de l o s f a c u l t a t i v o s , l a e n f e r m e d a d q u e h a b í a causa-
do l a m u e r t e de l a r e i n a e r a u n a fiebre g á s t r i c a n e r v i o s a . A p l í c a s e esta
ú l t i m a d e n o m i n a c i ó n á t o d a fiebre c o m p l i c a d a d e a t a x i a , e s p e c i a l m e n t e
el tifus, esto es, de u n c o n j u n t o de f e n ó m e n o s nerviosos, n o t a b l e s p o r l a
irregularidad que i m p r i m e n á l a m a r c h a de l a enfermedad y que siempre
son i n d i c i o de u n a a f e c c i ó n c e r e b r a l m á s ó m e n o s g r a v e . E l e x p r e s a d o dic-
tamen c o n s i d e r a b a esta fiebre c o m o e s e n c i a l y n o c o m o s i n t o m á t i c a .
D i s c u r r i e n d o sobre esto l a prensa, a v e n t u r á r o n s e a l g u n o s p e r i ó d i c o s á
insinuar q u e q u i z á p u d o haber c o n t r i b u i d o á l a c a t á s t r o f e u n e r r o r d e tra-
tamiento ú otro n o m e n o s l a m e n t a b l e . N o l e p a r e c i ó b i e n á l a F i s c a l í a que
tales suposiciones se p r o p a l a s e n y e n s u c o n s e c u e n c i a f u e r o n d i c h o s pe-
riódicos d e n u n c i a d o s ; m a s c o m o se hiciese l a d e n u n c i a d e s p u é s d e e x p i -
rado e l p l a z o l e g a l , e l s e ñ o r C a s t e l a r i n t e r p e l ó a l G o b i e r n o e n e l Congreso,
clamando c o n t r a esta flagrante a r b i t r a r i e d a d . E l m i n i s t r o l e c o n t e s t ó ,
corno era de prever, q u e n o h a b i e n d o s i d o perseguidos aquellos p e r i ó d i c o s
por m e d i d a g u b e r n a t i v a , e l a s u n t o n o e r a d e i n c u m b e n c i a d e l G o b i e r n o ,
sino de los t r i b u n a l e s competentes. S e a c o m o fuere, é s t o s d i c t a r o n e n 15
de j u l i o u n fallo a b s o l u t o r i o .
E n aquellos d í a s y c o n m o t i v o de u n a i n t e r p e l a c i ó n d e l s e ñ o r L e ó n y
Castillo respecto á l a p o l í t i c a m i n i s t e r i a l , i n t e r p e l a c i ó n e n l a c u a l tercia-
ron oradores de v a r i o s p a r t i d o s , e l s e ñ o r M o y a n o t o m ó u n b r i l l a n t e des-
quite saboreando e l q u e se h a l l a m a d o p l a c e r de los dioses, pues se l e pre-
s e n t ó u n a excelente o c a s i ó n p a r a vengarse de l a d e r r o t a q u e a u n n o h a c í a
seis meses h a b í a sufrido e n e l Congreso. I n t e r v i n o e n l a d i s c u s i ó n e l c o n d o
de X i q u e n a y , s i n e m b a r g o d e pertenecer a l p a r t i d o m o d e r a d o h i s t ó r i c o ,
u n i ó s u v o z á l a d e los liberales, p i d i e n d o e l p o d e r p a r a e l p a r t i d o cons-
titucional. E n l a s e s i ó n d e l d í a s i g u i e n t e e l s e ñ o r M o y a n o l e d e s a u t o r i z ó
en plena c á m a r a , r e p r o b a n d o e n n o m b r e d e l a o r t o d o x i a m o d e r a d a l a e x -
t r a ñ a a c t i t u d d e l conde.
E l d í a 24 s u s p e n d i e r o n a m b a s c á m a r a s sus sesiones.
E n l a m a d r u g a d a d e l 23 d e l m e s s i g u i e n t e falleció e n s u q u i n t a d e l
H a v r e de G r a c e , e n e l d e p a r t a m e n t o d e l S e n a i n f e r i o r , l a a n c i a n a r e i n a
d o ñ a M a r í a C r i s t i n a , a b u e l a m a t e r n a de A l f o n s o X I I . E s t a b a y a m u y que-
b r a n t a d a y achacosa, p o r c u y o m o t i v o , no s i n t i é n d o s e c o n fuerzas p a r a
r e s i s t i r las fatigas de u n a l a r g a c e r e m o n i a , siete meses antes, d í a p o r d í a ,
se h a b í a v i s t o p r e c i s a d a á delegar á l a p r i n c e s a de A s t u r i a s p a r a que l a
representase e n las bodas de s u nieto, m i e n t r a s e l l a se r e p o n í a e n A r a n j u e z
de l a i n d i s p o s i c i ó n que l e h a b í a n acarreado las m o l e s t i a s d e l viaje.
N o c o n o c í a l a n u e v a g e n e r a c i ó n , c o m o los c o n t e m p o r á n e o s de l a r e i n a
C r i s t i n a , l o m u c h í s i m o q u e l e d e b í a l a causa l i b e r a l ; n o h a b í a p r e s e n c i a d o
las d e l i r a n t e s ovaciones q u e le h a b í a n p r o d i g a d o los p r o s c r i t o s r e s t i t u i d o s
á sus hogares y los a m a n t e s de los progresos m o d e r n o s q u e l a considera-
b a n c o m o l a p e r s o n i f i c a c i ó n de s u credo; a u n q u e algo h a b í a n o í d o de todo
esto y de l a i m p o p u l a r i d a d que a c i b a r ó s u e x i s t e n c i a en los d í a s de p r u e b a .
P o c o s reyes h a h a b i d o e n E u r o p a que h a y a n pasado u n a v i d a t a n
l l e n a de d r a m á t i c a s y peligrosas v i c i s i t u d e s . S u p r o d i g i o s a entereza d u -
r a n t e e l t e r r i b l e p e r í o d o de l a p r i m e r a g u e r r a c i v i l h a b í a sido e l a s o m b r o
de las n a c i o n e s P e r o los a ñ o s d i s c u r r e n c o n presteza, los recuerdos se bo-
r r a n , los s e r v i c i o s se o l v i d a n y las n u e v a s generaciones, h a r t o ocupadas
en sus p r o p i a s l u c h a s , v e n desaparecer, c o n u n a i n d i f e r e n c i a que á los
viejos parece i m p í a , las g r a n d e s figuras d e l t i e m p o pasado.
E l d í a 9 d e l s i g u i e n t e m e s de s e t i e m b r e se d i ó c o m i e n z o á las eleccio-
nes p a r a l a r e n o v a c i ó n p a r c i a l de las d i p u t a c i o n e s p r o v i n c i a l e s , e n c u y a
l u c h a , c o m o es i n v e t e r a d a c o s t u m b r e e n n u e s t r o suelo, h u b o e s c a s í s i m a
a n i m a c i ó n . E n e r a de las g r a n d e s capitales y á m e n o s de c o n c u r r i r c i r c u n s -
tancias m u y excepcionales, l a m a y o r de las dificultades, l a o b r a verdade-
r a m e n t e t i t á n i c a de los q u e desean i n f l u i r e n estas contiendas, consiste
e n v e n c e r l a p a s m o s a fuerza de i n e r c i a d e l cuerpo e l e c t o r a l . S a l i e r o n ele-
g i d o s 449 c a n d i d a t o s m i n i s t e r i a l e s y 66 de o p o s i c i ó n , que h a b í a n t r i u n f a d o
en los grandes centros.
E n e l m e s de o c t u b r e f u é e l r e y á h a c e r u n a e x c u r s i ó n p o r las p r o v i n -
cias d e l N o r t e , d e t e n i é n d o s e p r i m e r a m e n t e e n A v i l a , l u e g o e n V a l l a d o l i d ,
en d o n d e e s t u v o a l g u n o s d í a s d i r i g i e n d o u n a s g r a n d e s m a n i o b r a s m i l i t a -
res y d e s p u é s e n L o g r o ñ o , e n d o n d e h i z o u n a v i s i t a a l v e n e r a b l e g e n e r a l
Espartero. D e a l l í p a r t i ó p a r a Z a r a g o z a , a p r o v e c h a n d o l a o c a s i ó n p a r a v i -
sitar e l famoso p a l a c i o de l a A l j a f e r í a y d i r i g i e n d o u n a s m a n i o b r a s m i l i -
tares que t a m b i é n a l l í se ejecutaron.
E l d í a 25 l l e g ó e l r e y á l a c o r t e , asistiendo a l Te D e u m que se c a n t ó
en l a b a s í l i c a de A t o c h a L u e g o m o n t ó á c a b a l l o y d i r i g i ó s e á p a l a c i o , se-
g u i d o de los c a p i t a n e s generales Quesada y J o v e l l a r y v a r i o s otros y de
u n b r i l l a n t e estado m a y o r , d a n d o l a escolta e l e s c u a d r ó n real, u n o de
h ú s a r e s y o t r o de lanceros. C u b r í a n l a c a r r e r a 14 b a t a l l o n e s . E l P r a d o , l a
calle de A l c a l á , l a P u e r t a d e l S o l y l a calle M a y o r estaban h e n c h i d a s de
gente, a s í c o m o l o s balcones y v e n t a n a s de sus casas.
E n e l p r e c i s o m o m e n t o de pasar e l r e y p o r delante de l a s e ñ a l a d a c o n
el n ú m e r o 93 de l a c a l l e M a y o r y j u n t o á l a que h a b i t ó d o n P e d r o C a l d e r ó n
de l a Barca, u n h o m b r e m á s b i e n a l t o q u e bajo y d e c e n t e m e n t e v e s t i d o
a l z ó e l brazo y d i s p a r ó l e u n t i r o c o n u n a p i s t o l a L e f a u c h e u x . L a b a l a fué
á d a r en l a fachada de enfrente, s i n t o c a r p o r f o r t u n a á nadie, á pesar d e l
a p i ñ a d o g e n t í o que allí h a b í a .
E D A D MODERNA 73
E l rey v o l v i ó e l r o s t r o h a c í a e l p u n t o d o n d e h a b í a sonado l a detona-

ción, lo s e ñ a l ó á los q u e l e r o d e a b a n y l u e g o a c o r t a n d o e l paso p r o s i g u i ó
su c a m i n o s i n i n m u t a r s e . T a n c o m p l e t a f u é s u s e r e n i d a d q u e l a f a m i l i a
real no a d v i r t i ó l a m e n o r e m o c i ó n e n su s e m b l a n t e , n o e n t e r á n d o s e d e l
hecho hasta que l o p u b l i c a r o n los partes oficiales.
E n c u a n t o a l agresor, d e n u n c i a d o p o r las personas que l e r o d e a b a n y
que c o n t r i b u y e r o n á s u c a p t u r a , fué preso p o r las tropas que f o r m a b a n l a
carrera, d e s p u é s de d e r r i b a r l o á culatazos. S i n d u d a que a l l í l o h u b i e r a n
rematado, si n o h u b i e s e a c u d i d o m u y o p o r t u n a m e n t e e l g e n e r a l Q u e s a d a
ordenando que l o l l e v a s e n á l a C a p i t a n í a G e n e r a l , j u n t o c o n otro sujeto
que le a c o m p a ñ a b a . D e c l a r ó l l a m a r s e J u a n O l i v a M o n c o s í . T e n í a 23 a ñ o s
de edad, estaba casado y era n a t u r a l de C a b r a , p u e b l o de l a p r o v i n c i a de
T a r r a g o n a . E j e r c í a e l oficio de tonelero y m a n i f e s t ó h a b e r l l e g a d o á M a -
d r i d pocos d í a s antes. Se le o c u p a r o n v a r i a s c á p s u l a s m e t á l i c a s y u n a car-
tera c o n d o c u m e n t o s i m p o r t a n t e s que p r o b a b a n l a p r e m e d i t a c i ó n d e l c r i -
men. T a m b i é n d e c l a r ó que estaba afiliado á l a I n t e r n a c i o n a l , b i e n que
colectivamente, j u n t o c o n v a r i o s c o m p a ñ e r o s de oficio.
Todas estas cosas d í j o l a s c o n gesto s i n g u l a r m e n t e desenfadado.
E e u n i é r o n s e i n m e d i a t a m e n t e e n Consejo los m i n i s t r o s y las p r i m e r a s
autoridades p a r a d e l i b e r a r acerca de t a n g r a v e suceso, en t a n t o q u e los
representantes de las potencias extranjeras y m u c h í s i m o s personajes de
diversos p a r t i d o s a c u d í a n á p a l a c i o p a r a f e l i c i t a r a l rey, m a n i f e s t á n d o l e
la p r o f u n d a i n d i g n a c i ó n de que estaban p o s e í d o s y u n a c o m i s i ó n de cons-
titucionales, p r e s i d i d a p o r e l s e ñ o r Sagasta, i b a i g u a l m e n t e á ofrecerle
sus respetos, p r o t e s t a n d o e n é r g i c a m e n t e c o n t r a e l atentado,
A l d í a siguiente, e l rey, a c o m p a ñ a d o de l a p r i n c e s a de A s t u r i a s , d i r i -
gióse á A t o c h a e n u n f a e t ó n que é l m i s m o g u i a b a y s i n escolta, l o c u a l le
valió u n a o v a c i ó n i n m e n s a . L a s s e ñ o r a s le a r r o j a r o n desde los balcones
una l l u v i a de flores. L a m u l t i t u d que f u é en pos d e l carruaje desde l a
plaza de O r i e n t e , era e n l a P u e r t a d e l S o l t a n c o m p a c t a , que a q u é l á d u r a s
penas l o g r a b a a b r i r s e paso y l l e g ó á estar p a r a d o c e r c a de d i e z m i n u t o s
que algunos a p r o v e c h a r o n p a r a s u b i r á las ruedas y á los estribos d e l co-
che, agitando los s o m b r e r o s y p r o f i r i e n d o estruendosos v i v a s .
E n e l p ó r t i c o d e l C o n g r e s o h a b í a n s e r e u n i d o cerca de 200 senadores y
diputados que a c l a m a r o n a l r e y c o n e n t u s i a s m o . E n e l P r a d o , B o t á n i c o y
paseo de A t o c h a e s p e r á b a n l e m u c h í s i m o s carruajes y jinetes, que s i g u i e r o n
al coche d e l rey h a s t a l a b a s í l i c a y l u e g o de a l l í h a s t a palacio. E r a l a n a t a
y flor de l a s o c i e d a d m a d r i l e ñ a , que h a b í a q u e r i d o asociarse á l a manifes-
tación de u n a m a n e r a ostensible.
F u e r o n tantas las p e t i c i o n e s de a u d i e n c i a d i r i g i d a s a l r e y p a r a felici-
tarle, que r e s o l v i ó r e c i b i r todos los d í a s de u n a á tres de l a t a r d e á c u a n -
tas personas deseasen v i s i t a r l e c o n este objeto.
F e l i c i t á r o n l e a s i m i s m o todos los soberanos p o r haberse l i b r a d o de t a n
grave p e l i g r o y e l c u e r p o d i p l o m á t i c o f u é á m a n i f e s t a r l e s u s a t i s f a c c i ó n
por e l m i s m o m o t i v o .
L a prensa e x t r a n j e r a a n a t e m a t i z ó e l h e c h o c o n v e h e m e n c i a , p u d i e n d o
resumirse sus i m p r e s i o n e s e n estas p a l a b r a s d e l M o n i t e u r U n i v e r s e l : « E l
fanatismo que n o respeta l a a n c i a n i d a d d e l e m p e r a d o r G u i l l e r m o , t a m p o -
co h a respetado e l d o l o r y l a j u v e n t u d d e l r e y de E s p a ñ a . » H a c í a a l u s i ó n
a l reciente atentado de N o b i l i n g . L e J o u r n a l des Dehats h i z o n o t a r
c u á n c o n t r a p r o d u c e n t e s s o n estos c r í m e n e s que i n d i g n a n á l a o p i n i ó n
p ú b l i c a a u m e n t a n d o e l p r e s t i g i o y l a p o p u l a r i d a d de las i n s t i t u c i o n e s y
las personas c o n t r a las cuales se p e r p e t r a n . L e E a p p e l , p r o t e s t a n d o de l a
m a l a fe c o n que p r e t e n d í a n a l g u n o s p e r i ó d i c o s achacar l a r e s p o n s a b i l i d a d
de semejantes obras á l a p r o p a g a n d a de los p a r t i d o s avanzados, d e c í a que
l a escuela que n i e g a á l a s o c i e d a d e l derecho de m a t a r , m a l p u e d e conce-
derlo a l i n d i v i d u o .
H a y exageraciones respetables p o r l a s i n c e r i d a d d e l s e n t i m i e n t o que
las e n g e n d r a ; pero h a y excesos de l e a l t a d , n o s i e m p r e i n g e n u o s n i j u s t o s ,
q u e traspasan los l í m i t e s de l a p r u d e n c i a . H u b o p e r i ó d i c o e n l a corte que,
sólo p o r ser c a t a l á n é i n t e r n a c i o n a l i s t a e l reo, p i d i ó en serio l a p r o c l a m a -
c i ó n d e l estado de sitio e n C a t a l u ñ a , c u a l s i todos los hijos d e l P r i n c i p a d o
fueran i n t e r n a c i o n a l i s t a s y regicidas. Otros m e n o s e x c l u s i v o s y m á s l ó g i -
cos d e n t r o de s u criterio, p e d í a n esta m e d i d a p a r a todas las regiones e n
las cuales t u v i e s e n g r a n n ú m e r o de adeptos las ideas a n a r q u i s t a s .
S u s c i t ó s e c o n t a l m o t i v o e n l a p r e n s a u n g r a n debate, e n e l c u a l a n d u -
v i e r o n t a n discordes los pareceres de los p e r i ó d i c o s m i n i s t e r i a l e s , que L a
Fe, h a c i e n d o b u r l a de este d u a l i s m o , d e c í a :
« L o que h a y es que se h a n e n c o n t r a d o t a n perfectamente d i v i d i d o s e n
e l s i s t e m a de c u r a c i ó n , que u n o s r e s u l t a n h o m e ó p a t a s y otros a l ó p a t a s ;
p i d i e n d o u n o s g l o b u l i l l o s de l i b e r t a d y otros s a n g r í a s de d i c t a d u r a ; y
a n t e esta escandalosa d i v e r g e n c i a de pareceres, en l a m i s m a cabecera d e l
enfermo, temerosos los doctores de que l a f a m i l i a les p o n g a de p a t i t a s e n
l a calle, se a v i e n e n á dejar l a r e s o l u c i ó n d e f i n i t i v a d e l n e g o c i o á cargo d e l
i n s i g n e H i p ó c r a t e s que d i r i g e esta famosa c l í n i c a . »
A b i e r t a s las Cortes p o r R e a l D e c r e t o e n 30 de o c t u b r e , e l s e ñ o r M a r í n
en e l C o n g r e s o y e l s e ñ o r L l ó r e n t e e n e l Senado p r e s e n t a r o n proposicio-
nes firmadas p o r i n d i v i d u o s de d i v e r s o s p a r t i d o s y q u e f u e r o n aprobadas
p o r u n a n i m i d a d e n ambas c á m a r a s , p i d i e n d o que é s t a s m a n i f e s t a s e n a l
rey l a p r o f u n d a i n d i g n a c i ó n c o n q u e h a b í a n v i s t o e l a t e n t a d o y le felici-
tasen p o r h a b e r s a l i d o de é l p r o v i d e n c i a l m e n t e ileso.
E l s e ñ o r L l ó r e n t e t o m ó p i e de estas palabras p a r a i n d i c a r l a n e c e s i d a d
que á s u s e n t i r e x i s t í a de ajustar l a p o l í t i c a á las e x i g e n c i a s de l a situa-
c i ó n que r e v e l a b a n t a n graves sucesos, y a c a b ó d i r i g i e n d o u n l l a m a m i e n t o
á los conservadores p a r a q u e se aprestasen á defender los intereses so-
ciales.
P r e c i s a m e n t e e n aquellos m o m e n t o s r e p r o d u c í a l a p r e n s a de P a r í s
u n a c a r t a m u y c a r i ñ o s a que c o n m o t i v o d e l atentado h a b í a d i r i g i d o d o n
Carlos á l a r e i n a Isabel y e n l a c u a l se l e í a e l i n t e n c i o n a d o p á r r a f o si-
g u i e n t e : « E s t o p r u e b a que l a d e m a g o g i a , e n s u odio a l p r i n c i p i o m o n á r -
q u i c o , n o se detiene a n t e n i n g ú n m e d i o , c o n e l objeto que persigue de
d e s t r u i r los p r i n c i p i o s q u e l e c o m b a t e n de frente, de los que e l l a m i s m a
h a puesto sobre e l trono, y q u e e s t á n obligados, t a l v e z á pesar de ellos,
á ser sus e s c l a v o s . »
N o c o n s e n t í a e n semejante e s c l a v i t u d l a r e i n a m a d r e , q u e a l enterarse
d e l suceso p o r u n despacho de n u e s t r o embajador, t e l e g r a f i ó á s u hijo,
E D A D MODERNA 75
d i c i & i d o l e e n t r e otras cosas: « A s í p r i n c i p i a r o n ellos c o n m i g o , c u a n d o , d é -

b i l mujer, n o p o d í a h a c e r l o q u e debes t ú h a c e r p o r e l trono, e l p a í s y las
instituciones.»
Si á todo esto se a ñ a d e n los a g ü e r o s y las e x c i t a c i o n e s de l a p r e n s a
ultra-conservadora de E s p a ñ a y d e l extranjero, c u y o lenguaje era b i e n
e x p l í c i t o sobre l a m a t e r i a , preciso es confesar q u e s i d o n A l f o n s o y sus
consejeros responsables n o se l a n z a r o n p o r e l c a m i n o de l a r e a c c i ó n a ve-
las desplegadas, n o f u é p o r f a l t a de instigadores.
A l a u n a de l a m a d r u g a d a d e l d í a 29 h a b í a s i d o r e m i t i d a l a c a u s a a l
defensor de oficio, c o n e l encargo de que l a despachase e n e l p r e c i s o t é r -
mino de doce horas. E l l e t r a d o c u m p l i ó l a orden, p i d i e n d o en s u escrito
l a r a t i f i c a c i ó n de testigos y que se recibiese l a c a u s a á p r u e b a p o r e l t é r -
mino legal. F u n d á b a s e l a defensa en e x t r a v í o m e n t a l d e l procesado y pe-
día el defensor, p a r a c o m p r o b a c i ó n d e l a r g u m e n t o , que dos m é d i c o s q u e
designaba reconociesen y observasen a l acusado. E l j u e z d i c t d i n m e d i a t a -
mente u n auto a c c e d i e n d o á todo; mas c o n l a a d i c i ó n de dos m é d i c o s fo-
renses p o r é l n o m b r a d o s p a r a l a r e d a c c i ó n d e l d i c t a m e n f a c u l t a t i v o , de-
biendo efectuarse t o d o e n e l t é r m i n o de dos d í a s . L o s m é d i c o s forenses
declararon que n o se n o t a b a n i n g ú n s í n t o m a de e n a j e n a c i ó n m e n t a l e n
el regicida, y u n o de los f a c u l t a t i v o s n o m b r a d o s p o r l a defensa se a d h i r i ó á
este d i c t a m e n , d e c l a r a n d o e l otro que n o p o d í a j u z g a r s e suficiente e l t i e m -
po s e ñ a l a d o p a r a a p r e c i a r s i p o d r í a n manifestarse i n d i c i o s de m o n o m a n í a -
A p e l ó l a defensa d e l p r o v e í d o d e l J u z g a d o e n que se d e n e g a b a l a a m -
pliación d e l t é r m i n o p r o b a t o r i o p o r todo e l p l a z o l e g a l é i n s i s t i ó e n l a
prueba p r o p u e s t a y y a d e n e g a d a respecto á l a e s t a n c i a d e l procesado e n e l
hospital de S a n t a C r u z de B a r c e l o n a p a r a curarse de u n a e n f e r m e d a d
mental. E l J u z g a d o l a a d m i t i ó , p r o r r o g a n d o e l t é r m i n o p r o b a t o r i o p o r 24
horas m á s , á fin de p r a c t i c a r l a y o r d e n a n d o que se hiciese p o r l a v í a tele-
gráfica. L a defensa p i d i ó r e f o r m a de esta d e c i s i ó n , p o r n o c o n s i d e r a r l a
ajustada á los preceptos de l a l e y de E n j u i c i a m i e n t o c r i m i n a l . T a m b i é n
a r t i c u l ó n u e v a p r u e b a respecto a l r u m o r q u e h a b í a c i r c u l a d o de q u e O l i v a
h a b í a estado c u r á n d o s e de u n a e n f e r m e d a d m e n t a l e n e l m a n i c o m i o de
San B a u d i l i o d e l L l o b r e g a t .
A l d í a s i g u i e n t e n e g a b a e l J u z g a d o l a p r á c t i c a de esta prueba, d e c l a -
raba que no h a b í a l u g a r á a d m i t i r l a a p e l a c i ó n n i l a p r o t e s t a f o r m u l a d a s ,
declaraba cerrado e l t é r m i n o de p r u e b a y d á b a s e t r a s l a d o de l a c a u s a a l
ministerio fiscal p a r a l a a c u s a c i ó n , p o r t é r m i n o de 24 horas. N o se c o n -
formó l a defensa, y a d e m á s de sus apelaciones y protestas f o r m u l ó recur-
so de queja ante l a s a l a de l o c r i m i n a l e n l a a u d i e n c i a de l a corte. D e c í a
el letrado que e l m i n i s t e r i o fiscal se h a l l a b a e n mejores c o n d i c i o n e s q u e l a
defensa p a r a e l e x a m e n de u n o s autos que y a c o n o c í a a l serle trasladados
y que constaban de 389 folios; que c o n los t é r m i n o s que se le c o n c e d í a n
era m a t e r i a l m e n t e i m p o s i b l e e s t u d i a r l a c a u s a y redactar y c o p i a r los es-
critos. E l J u z g a d o c o n c e d i ó 24 horas m á s y l u e g o 12, lo c u a l o b l i g ó a l le-
trado á m a n i f e s t a r q u e r e n u n c i a r í a l a defensa e n el caso de d e n e g á r s e l e
u n tiempo b a s t a n t e y m a y o r que cuantos se l e h a b í a n c o n c e d i d o . E l j u e z
le i m p u s o u n a p e r c i b i m i e n t o ; mas luego r e f o r m ó e l auto, c o n c e d i é n d o l e
u n nuevo t é r m i n o de dos d í a s .
L a J u n t a d e l C o l e g i o de A b o g a d o s , d e s p u é s de u n d e t e n i d o estudio
de l a c u e s t i ó n , m a n i f e s t ó que n o era l l e g a d o e l caso en que c o n arreglo á
r e g l a m e n t o d e b í a creerse o b l i g a d a á i n t e r v e n i r e n ella; pero que estaba
dispuesta á a p o y a r a l defensor de O l i v a si se menoscabasen los l e g í t i m o s
derechos de l a defensa.
V e r i f i c ó s e e l d í a 11 l a v i s t a de l a causa. E l fiscal p i d i ó l a a p l i c a c i ó n de
l a p e n a de m u e r t e , y e l defensor que se restableciese l a causa e n s u m a r i o ,
c o m p r o m e t i é n d o s e á presentar n u e v a s pruebas.
A l d í a s i g u i e n t e e l s e ñ o r d o n F r a n c i s c o M o l i n a , m a g i s t r a d o de l a au-
d i e n c i a de fuera de M a d r i d y j u e z de p r i m e r a i n s t a n c i a d e l d i s t r i t o de
P a l a c i o , d i c t ó u n a s e n t e n c i a c o n f o r m e c o n e l parecer d e l M i n i s t e r i o p ú b l i -
co y e n t r e c u y o s r e s u l t a n d o s se h a c í a n c o n s t a r los hechos siguientes: O l i -
v a t e n í a p r e m e d i t a d o , desde q u e e l r e y v i n o á E s p a ñ a e n 1875, e l d e l i t o
r e c i e n t e m e n t e p e r p e t r a d o , t r a t a n d o de r e a l i z a r l o c u a n d o fué á T a r r a g o n a
el r e y c o n l a escuadra, á c u y o objeto le s i g u i ó , p r i m e r o e n u n a b a r q u i l l a
c u a n d o i b a á saltar á t i e r r a , y d e s p u é s e n e l a t r i o de l a catedral, no verifi-
c á n d o l o e n este p u n t o p o r h a b e r dejado e n s u casa, a l vestirse p r e c i p i t a -
damente, l a p i s t o l a c o n que l o h a b í a de r e a l i z a r . F r u s t r a d o s u p r o p ó s i t o ,
p r e s e n t ó á s u f a m i l i a u n a c a r t a p o r é l falsificada, e n l a c u a l s u p o n í a d e c i r l e
u n a m i g o s u y o que en A r g e l h a b í a trabajo de c u b e r o b i e n r e t r i b u i d o , y a s í
se p r o p o r c i o n ó m e d i o s p a r a h a c e r s u viaje á l a corte, a d o n d e l l e g ó e l 15
de octubre. E l d í a d e l suceso e s t u v o r e c o r r i e n d o y e x a m i n a n d o detenida-
m e n t e c o n a n t i c i p a c i ó n t o d a l a l a r g a carrera, i n s p e c c i o n a n d o los sitios
p a r a colocarse e n e l m e j o r ; e n t r ó e n e l c a f é I m p e r i a l , d o n d e e s c r i b i ó las
ú l t i m a s l í n e a s d e l d i a r i o que l e f u é o c u p a d o , d a n d o c u e n t a de l o que i b a
á suceder, y c a r g ó l a p i s t o l a e n l a c a l l e s o l i t a r i a de l a K e i n a Mercedes,
c o l o c á n d o s e p o r ú l t i m o e n e l p u n t o e v i d e n t e m e n t e m á s estrecho de l a
c a r r e r a que h a b í a de r e c o r r e r e l rey. L o s p a r i e n t e s d e l reo h a b í a n m a n i -
festado n o saber que h u b i e s e estado e n n i n g ú n e s t a b l e c i m i e n t o de alie-
nados c u r á n d o s e de e n f e r m e d a d m e n t a l , y los m é d i c o s directores d e l hos-
p i t a l de S a n t a C r u z y m a n i c o m i o s de las C o r t s y N u e v a B e l é n de B a r c e l o n a
a f i r m a b a n que O l i v a n o h a b í a estado e n sus e s t a b l e c i m i e n t o s T r e s de los
f a c u l t a t i v o s c o n s u l t a d o s d e c l a r a b a n que n o h a b í a n h a l l a d o s í n t o m a , signo
n i acto q u e demostrase p e r t u r b a c i ó n de sus facultades i n t e l e c t u a l e s ; que
h a b í a obrado p o r f a n a t i s m o d o c t r i n a r i o , pero bajo e l d o m i n i o de s u l i b r e
a l b e d r í o , y e l c u a r t o , c o n v i n i e n d o e n e l fondo c o n l o expuesto p o r sus
c o m p a ñ e r o s , d i j o que l a e d u c a c i ó n de O l i v a era poco s ó l i d a , h a b i e n d o
c u l t i v a d o s ó l o l a i n s t r u c c i ó n p o l í t i c a de u n a m a n e r a t o r c i d a , l o c u a l le
h i z o c o n s i d e r a r e l r e g i c i d i o c o m o e l m e d i o m á s eficaz p a r a e l l o g r o de sus
ideales, y que, p o r c o n s i g u i e n t e , p o d í a n d a r l u g a r sus actos á p r e s u m i r
que c o n u n e x a m e n m á s d e t e n i d o y p o r profesores m é d i c o - p s i c o l ó g i c o s se
h u b i e r a p o d i d o h a l l a r l a e x i s t e n c i a de u n d e s o r d e n de s u i n t e l i g e n c i a l l a -
m a d o m o n o m a n í a (1).
(1) Una rara coincidencia nos permite copiar las siguientes cartas que el reo di-
rigió á su familia, y no se echaron al correo por haber ésta llegado á Madrid antes de
ser expedidas. Dicen de este modo, sin añadirles una tilde ni quitarles más que los
nombres propios:
EDAD MODERNA 77
Esta c u e s t i ó n fué m u y debatida en m u c h o s círculos, como no puede

menos de serlo e n casos a n á l o g o s , pues e n v u e l v e u n o de los m á s f o r m i d a -
bles p r o b l e m a s d e l derecho p e n a l . ¿En d ó n d e a c a b a l a e x a l t a c i ó n y e m -
pieza l a locura? ¿ H a s t a q u é p u n t o es p o s i b l e l a c o e x i s t e n c i a d e l l i b r e albe-
d r í o c o n a q u e l f a n a t i s m o d o c t r i n a r i o que tres de los m é d i c o s c o n s u l t a d o s
j u z g a b a n c o m p a t i b l e c o n u n cerebro e x e n t o de p e r t u r b a c i ó n ? S u d i c t a m e n
es d i g n o de todo respeto, n o s ó l o p o r e l q u e m e r e c e n t a n r e p u t a d o s pro-
fesores, sino p o r h a b e r l o e m i t i d o c o n p u r a y h o n r a d a c o n c i e n c i a . P e r o e n
el terreno c i e n t í f i c o , estas s o n m a t e r i a s opinables, c o m o l o c o r r o b o r a el
voto p a r t i c u l a r de s u c o l e g a . E l m u n d o a n d a l l e n o de h o m b r e s m u y cuer-
dos, m u y i l u s t r a d o s y c i r c u n s p e c t o s que, e n c u a n t o les d a n e n e l flaco,
desbarran t a n e x t r a ñ a m e n t e c o m o los m á s r e m a t a d o s orates de L e g a n é s
y de S a n B a u d i l i o .
L a s cartas que p o r v í a de n o t a se t r a n s c r i b e n f u e r o n t r a z a d a s c o n
pulso firme y m e n t e serena, c o m o l o r e v e l a n e l c a r á c t e r de l e t r a y l a na-
t u r a l i d a d de u n estilo e n e l c u a l n o se a d v i e r t e e l m á s leve i n d i c i o de
d e p r e s i ó n m o r a l , n i l a m á s l i g e r a s o m b r a de r e m o r d i m i e n t o . ¿ D e b e m o s
achacar este f e n ó m e n o á l a i n s e n s i b i l i d a d de u n c o r a z ó n depravado? O l i v a
no h a b í a sido n u n c a procesado, y p o r o t r a p a r t e n o es a d m i s i b l e esta h i -
pótesis t r a t á n d o s e de u n h o m b r e que t a n t i e r n a m e n t e e s c r i b í a á los s u y o s .
Sr. D... Oliva...—Madrid 28 4e octubre 1878.—Apreciado hermano: ya sabrás, como

debe saberlo ya toda España el delito (subrayado) que he cometido, y si yo pudiera ver-
te te contaría muchas cosas curiosas que me han sudecido (sic) desde que estoy en Ma-
drid. Tu te habrás sorprendido mucho cuando habrás leido mi nombre en los partes en
que se habrá comunicado la nueva del atentado cometido contra el rey. Todo lo que
yo hice y te dije para ir á Argelia era con el pensamiento de hacer lo que he hecho, es
decir, no precisamente lo que he hecho, sino un poco mas bien. Por lo demás he tenido
suerte, porque el Sr. Juez apesar de que es muy rígido es también muy amable y me
concede todo lo que le pido y me puede conceder. E l señor alcaide y demás dependien-
tes de la cárcel en que estoy se esmeran también en complacerme y no tengo mas ata-
duras que unos grandes grillos en los pies que hoy me parece me quitarán ó á lo me-
nos me disminuirán de peso. Te pido por favor y piensa que tal vez es el último que
te pido que des el dinero suficiente para que mi esposa venga á verme y tendria tam-
bién mucha alegría que vinieras tu y los demás hermanos y familia aunque me se ha
puesto entre ceja y ceja que no he de morir de esta. Con esta fecha escribo también á
mi esposa. Adiós, hermano mió tengo muchas cosas que decirte pero que no quiero
comenzarlas tampoco por la poca estension que puede tener una carta. Adiós y espre-
siones á toda la familia tu hermano que te ama, Juan.
...Madrid 28 de octubre 1878.—Apreciada esposa: Te escribo esta carta en la cár-
cel de Madrid llamada el Saladero pero te ruego que no te aflijas por eso porque yo es-
toy tan contento como puede estarlo preso alguno y que la única pena que tengo es no
tenerte cerca. Sin embargo he escrito á mi hermano y es muy fácil que te den dinero
para el viaje. E n ese caso no tardes un momento en venir porque yo no me encuentro
bien sin verte pues ya sabes que siempre te he amado mucho y ahora que la fatalidad
nos separa me parece que te amo mas que nunca. No tengas por mi ningún cuidado
pues yo tengo el presentimiento de que pronto iremos otra vez á pasear juntos y no
pienses que el haberte engañado es una prueba de que no te amo pues te amo mas que
nunca y espero con ansia tu llegada junto con nuestra querida hija á la que darás m i l
besos de mi parte tu esposo Juan.—Darás muchas espresiones á... y su esposa y á mi
antiguo amo y hermanos de trabajo y particularmente á... y... ,,
TOMO X X V - • 6
P a r t i e n d o de este p r i n c i p i o , sólo de u n a m a n e r a puede e x p l i c a r s e e l aten-

tado, y es: a t r i b u y é n d o l o á u n d e s c a r r í o m e n t a l que se lo h a c í a considerar,
no c o m o u n acto p u n i b l e , s i n o c o m o u n acto inocente, p o r n o d e c i r m e r i -
torio. T a l era e l estado p s i c o l ó g i c o q u e e l v o t o p a r t i c u l a r d e l d i c t a m e n
f a c u l t a t i v o calificaba de f a n a t i s m o d o c t r i n a r i o .
P a r a negar que e l h o m b r e p u e d a ser l l e v a d o á t a n espantosos extra-
v í o s p o r l a e x a l t a c i ó n de u n s e n t i m i e n t o que fuera m u y l a u d a b l e conte-
n i d o d e n t r o de sus j u s t o s l í m i t e s , es preciso echar e n o l v i d o e l f a n a t i s m o
que h a c í a asistir t a n d e v o t a m e n t e á nuestros m a y o r e s á los autos de fe y
l a c r u e l d a d c o n que l a m u c h e d u m b r e se solazaba c o n t e m p l a n d o las eje-
cuciones capitales e n e l tempestuoso p e r í o d o de l a R e v o l u c i ó n francesa.
L o s c a t ó l i c o s c r e í a n que l a g l o r i a de D i o s e x i g í a e l a c h i c h a r r a m i e n t o de
los herejes, y los rojos c o n s i d e r a b a n necesario p a r a l a s a l v a c i ó n de l a re-
p ú b l i c a que fuesen g u i l l o t i n a d o s los realistas, los t i b i o s y los sospechosos.
¡Pobre humanidad!
D i ó m a r g e n aquellos d í a s á v i v a s p o l é m i c a s y numerosas conjeturas
l a t r a s c e n d e n t a l e v o l u c i ó n que i b a r e a l i z á n d o s e e n e l seno d e l p a r t i d o
m o d e r a d o h i s t ó r i c o , entre c u y o s adeptos no reinaba, a l parecer, c o m p l e t a
u n a n i m i d a d respecto á l a c o n v e n i e n c i a de c o n s e r v a r i n c ó l u m e l a i n f l e x i -
b i l i d a d de sus doctrinas. N e c e s i t á b a s e , en efecto, tener e n ellas u n a fe m u y
r o b u s t a p a r a p e r s i s t i r en u n a a c t i t u d que a b r í a u n a b i s m o i n f r a n q u e a b l e
entre e l p a r t i d o y las d e m á s fracciones m o n á r q u i c a s , las cuales le t i l d a -
b a n de arcaico y preocupado, r e p i t i é n d o l e todos los d í a s que, m i e n t r a s no
depusiese s u i n t r a n s i g e n c i a , las puertas d e l p o d e r e s t a r í a n p a r a ellos i n -
e x o r a b l e m e n t e cerradas.
C o n s i d e r a d o e l asunto e n e l p u n t o de v i s t a m e n o s elevado, es innega-
ble que se r e q u e r í a u n a a b n e g a c i ó n s o b r e h u m a n a p a r a perseverar en u n
c a m i n o e n el c u a l se cosechaban m i l sinsabores s i n l a p e r s p e c t i v a de n i n -
g u n a esperanza. L o s que o b r a b a n á i m p u l s o de m ó v i l e s m á s p u r o s y des-
interesados h a b í a n acabado p o r d u d a r de l a c o n v e n i e n c i a de p e r s i s t i r en
u n a a c t i t u d que les i m p o s i b i l i t a b a de i n f l u i r de u n a m a n e r a i n m e d i a t a y
eficaz e n l a m a r c h a p o l í t i c a d e l p a í s .
D e a q u í l a e s c i s i ó n que s u r g i ó en sus filas, d i v i d i e n d o l a c o m p a c t a fa-
lange de los m o d e r a d o s h i s t ó r i c o s e n dos fracciones perfectamente deslin-
dadas: l a de los o r t o d o x o s i n t r a n s i g e n t e s que p o r n a d a de este m u n d o
q u e r í a n b o r r a r de s u b a n d e r a n i n g u n o de los p r i n c i p i o s i n s c r i t o s e n l a
C o n s t i t u c i ó n de 1845, y l a de los progresivos, que t e n i e n d o e n c u e n t a las
exigencias de los tiempos, se a l l a n a b a n á a d o p t a r c o m o credo p o l í t i c o l a
de 1876, s i n p e r j u i c i o de a p l i c a r l a , e n e l caso de a l c a n z a r e l poder, con
criterio legalmente restrictivo.
A l tener n o t i c i a de estas l u c h a s i n t e s t i n a s que a m e n a z a b a n seriamente
l a e x i s t e n c i a d e l p a r t i d o t r a d i c i o n a l i s t a d i n á s t i c o , h u b o p e r i ó d i c o s que
p u s i e r o n e l g r i t o e n e l cielo, a t r i b u y e n d o e l hecho a l m a q u i a v e l i s m o d e l
s e ñ o r C á n o v a s , i n t e r e s a d o e n l a a p a r i c i ó n de u n p a r t i d o m á s conservador
que e l s u y o y e n c o n d i c i o n e s p a r a s u b i r a l poder, l o que h a b r í a equivali-
do hasta c i e r t o p u n t o á l a a n u l a c i ó n de los c o n s t i t u c i o n a l e s .
A esto r e p l i c a b a l a p r e n s a oficiosa que e l m i n i s t e r i o g o z a b a de perfec-
t a s a l u d , gracias a l excelente r é g i m e n que observaba y á l a a u s e n c i a de
E D A D MODERNA 79.
curanderos que m a t a r o n á sus antecesores; pero, a l m o d o de u n t e s t a d o r

prudente, b u s c a b a sujeto d i g n o á q u i e n dejar l a h a c i e n d a que t a n t o tra-
bajo le c o s t ó restaurar de quienes ó l a m a l b a r a t a b a n ó q u e r í a n arrebatar-
la, y como á s u a l r e d e d o r sólo h a l l a b a colaterales que p r o m e t í a n v o l v e r
á emprender e l m i s m o desastroso c a m i n o , de a h í que c u a n d o d e s c u b r í a
a l g ú n presunto heredero c o n c a p a c i d a d l e g a l de a d m i n i s t r a r y a b o n a d o
para ello, le alentase y se congratulase c o n l a esperanza de que s e r í a d i g -
no de sucederle.
P o r lo d e m á s , e l p a r t i d o liberal-conservador se d e c l a r a b a i n c o n d i c i o -
nalmente s u m i s o á l a r e g i a p r e r r o g a t i v a y resuelto á a c a t a r l a s i n protes-
ta, dado que n o p a r t i c i p a s e l a c o r o n a de las ideas q u e sobre este p u n t o
profesaban los m i n i s t e r i a l e s . I n v i t a b a á los c o n s t i t u c i o n a l e s á h a c e r l a
misma d e c l a r a c i ó n de p r i n c i p i o s y p r e g u n t á b a l e s desde las c o l u m n a s de
un p e r i ó d i c o m i n i s t e r i a l : «Si l a r e g i a p r e r r o g a t i v a n o se ejerce e n s u fa-
vor, si e l poder m o d e r a d o r en s u a l t a s a b i d u r í a cree que e l p a r t i d o cons-
titucional debe p o r a h o r a enfrenar s u i m p a c i e n c i a , ¿no h a b r á disgustos, n i
mal h u m o r , n i abstenciones, n i r e t r a i m i e n t o s , n i n a d a de a q u e l l o c o n q u e
en otro t i e m p o se nos a m e n a z ó ? »
E n l a s e s i ó n q u e c e l e b r ó e l Congreso e l d í a 11 de a q u e l mes, g l o s ó este
tema e l m i n i s t r o de l a G o b e r n a c i ó n , a g r i á n d o s e de t a l m a n e r a e l d e b a t e
que el s e ñ o r A l b a r e d a l e r e p l i c ó , r e c o r d a n d o h a b e r d i c h o e n o t r a o c a s i ó n
y en el m i s m o s i t i o que a s í é l c o m o sus c o r r e l i g i o n a r i o s t e n í a n escasa fe
en los buenos frutos de las restauraciones; pero q u e esto n o obstaba p a r a
que confesasen que c u a n d o los reyes t i e n e n p a t r i o t i s m o y t a l e n t o sufi-
cientes p a r a c o m p r e n d e r las necesidades de las n a c i o n e s y las e x i g e n c i a s
de los t i e m p o s p o d í a n d a r d í a s de g l o r i a y p r o s p e r i d a d á l a p a t r i a .
Luego, a t a c a n d o á s u v e z c o n s a ñ a i n e x o r a b l e a l m i n i s t r o , a ñ a d i ó :
«Yo no he d i c h o e n m i v i d a , n i e n e l seno de l a C á m a r a c o n s t i t u y e n t e
cuando se d i s c u t í a e l sufragio u n i v e r s a l , j u s t a m e n t e p a r a a t r a e r m e los
aplausos de a q u e l l a m a y o r í a , que l a m a y o r parte de todas las desgracias
ó de todas las v e r g ü e n z a s (no s é c u á l es l a frase, pero l a l e e r é si es preci-
so), que s e r í a l a m a y o r de las v e r g ü e n z a s que v o l v i e r a l a m a d r e ó e l hijo.
Nosotros todo l o que h e m o s sido, l o h e m o s s i d o c o n l a frente l e v a n t a d a ,
y estamos a q u í y estaremos e n todas partes c o n l a r e s p o n s a b i l i d a d de
nuestros actos; p e r o n o tenemos l a p r e t e n s i ó n de l a n z a r l o d o sobre l a
frente de n a d i e . »
Estas palabras p r o m o v i e r o n u n a t e m p e s t a d e n l a A s a m b l e a .
A c u d i e n d o e l s e ñ o r presidente d e l Consejo a l a u x i l i o de s u c o m p a ñ e -
ro, dijo que c o n r a z ó n h a b í a é s t e protestado e n s u defensa d e l e x a m e n
retrospectivo de sus actos; q u e l a p o l í t i c a d e l m i n i s t e r i o h a b í a sido e l
completo o l v i d o de las d i s i d e n c i a s de los m o n á r q u i c o s ; que desde s u pues-
to no a c e p t a r í a a q u e l debate p o l í t i c o , n o p o r razones personales, s i n o p o r
altos m o t i v o s p o l í t i c o s ; pero s i a l g ú n d í a fuera de a l l í se l e p r o v o c a b a ,
entonces h a b l a r í a y d i r í a lo que c a d a c u a l h a b í a h e c h o en favor de l a Res-
t a u r a c i ó n y entonces se s a b r í a t o d o .
Replicó el s e ñ o r Sagasta que e l m i n i s t r o de l a G o b e r n a c i ó n , e n l a pre-
gunta que h a b í a d i r i g i d o , e n l a d e c l a r a c i ó n que h a b í a e x i g i d o y e n l a m a -
nera como h a b í a f o r m u l a d o l a p r e g u n t a y l a e x i g e n c i a , h a b í a v e n i d o á
d u d a r de l a l e a l t a d de u n p a r t i d o que p o r espacio de c u a t r o a ñ o s , s i n l a z o
n i n g u n o de g r a t i t u d , s i n m á s i n t e r é s q u e e l i n t e r é s de l a p a t r i a y de las
i n s t i t u c i o n e s v e n í a á hacer l o m i s m o que p r o m e t í a hacer e l s e ñ o r presi-
dente d e l Consejo; que los c o n s t i t u c i o n a l e s n o h a b í a n trabajado p o r l a
K e s t a u r a c i ó n , y q u e de l a m i s m a m a n e r a que h a b í a n sido leales á l a revo-
l u c i ó n de s e p t i e m b r e s e r í a n leales á l a K e s t a u r a c i ó n , s i l a R e s t a u r a c i ó n ,
c o m o era de esperar y c o m o e r a p a r a ellos c l a r o y evidente, se m o s t r a b a
c o m p a t i b l e c o n los progresos y las l i b e r t a d e s de los t i e m p o s modernos.
S u p o el s e ñ o r C á n o v a s , c o n e x t r a o r d i n a r i a h a b i l i d a d , d i s c e r n i r l a leal-
t a d p r i v a d a é i n d i v i d u a l de l a l e a l t a d m o n á r q u i c a , c u y o s e n t i d o h i s t ó r i c o
es estar c o n l a m o n a r q u í a s i n c o n d i c i o n e s , de todas maneras, b i e n ó m a l ,
c o m o l a m o n a r q u í a se c o n d u z c a ; de todas suertes apegado á e l l a .
E s t o era r e s u c i t a r l a g r a n c u e s t i ó n q u e trajo d i v i d i d o s á los ingleses
d u r a n t e l a r e v o l u c i ó n q u e e n e l siglo x v n d e s t r o n ó p o r dos veces á los
Estuardos, pues mientras el partido ultra-conservador, ayudado por la
I g l e s i a p r o t e s t a n t e , i n f i n i t a m e n t e m á s r e a c c i o n a r i a e n esto q u e l a c a t ó -
l i c a , s o s t e n í a n q u e l a l e a l t a d a l t r o n o d e b í a ser a b s o l u t a m e n t e i n c o n d i -
c i o n a l , los w h i g s e n t e n d í a n q u e n u n c a n i de n i n g u n a m a n e r a h a b í a n de
anteponerse los intereses d e l t r o n o á los intereses de l a p a t r i a .
Ñ o se h i z o de r o g a r e l s e ñ o r Sagasta p a r a d a r u n a c a t e g ó r i c a e x p l i c a -
c i ó n de sus palabras. D i j o q u e s u p a r t i d o e n t e n d í a defender l a m o n a r q u í a
constitucional que representaba d o n Alfonso X I I y s i n l a cual él m i s m o
no h u b i e r a q u e r i d o ser r e y de E s p a ñ a , s e g ú n h a b í a d e c l a r a d o e n s u M a -
nifiesto, y q u e o t r a m o n a r q u í a de seguro q u e n o h u b i e r a q u e r i d o t a m p o c o
defenderla e l s e ñ o r C á n o v a s , p o r q u e p a r a defender l a m o n a r q u í a absoluta
n o b u s c a r í a n á d o n A l f o n s o , s i n o á d o n Carlos.
D i j o y c o n u n o de a q u e l l o s a r r a n q u e s o r a t o r i o s e n é l frecuentes y tan
t e m i b l e s p o r e l aire s e n c i l l o y b o n a c h ó n c o n q u e suele d a r sus acometidas
m á s bruscas, e x c l a m ó :
«¿Es q u e e l s e ñ o r p r e s i d e n t e d e l Consejo de m i n i s t r o s d e f e n d e r í a l a
m o n a r q u í a de d o n A l f o n s o X I I , s i d o n A l f o n s o X I I fuera p o s i b l e que se
d e c l a r a r a m o n a r c a a b s o l u t o de E s p a ñ a ? C o n t e s t e S. S. P u e s eso es ú n i c a -
m e n t e l o q u e h e q u e r i d o d e c i r y l o q u e he d i c h o , p o r q u e eso es l o que
h a d i c h o d o n A l f o n s o X I I ; n i m á s , n i m e n o s : n o d é S. S. m á s alcance á
m i s palabras. ¿Y p o r q u é h a de d á r s e l o S. S.? P u e s q u é ; ¿no s o n esas las
opiniones de S. S.1 ¿ X o r e c u e r d a S. S. los t i e m p o s a q u e l l o s e n q u e c o n g r a n
c o n v i c c i ó n , desde los bancos de l a o p o s i c i ó n , e n u n m a g n í f i c o discurso
c o m o todos los suyos, nos d e c í a q u e p a r a é l l o p r i m e r o era l a p a t r i a , lo
segundo l a l i b e r t a d y l o tercero l a m o n a r q u í a ? E s t o es l o que h e querido
decir, n i m á s n i menos, e n l a s p a l a b r a s e n q u e S . S . h a p r e t e n d i d o v e r una
condicional»
N o p o d í a e r g u i r s e c o n m á s b r í o e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l protestando
d e l p a l m e t a z o q u e e n n o m b r e de l a o r t o d o x i a m o n á r q u i c a l e h a b í a n su-
m i n i s t r a d o . L a v e r d a d es que s i en l a g u e r r a c i v i l , que p o r espacio de sie-
te a ñ o s e n s a n g r e n t ó e l suelo e s p a ñ o l , d o ñ a Isabel I I n o h u b i e s e t e n i d o m á s
apoyo que e l de los h o m b r e s capaces de c o m p r e n d e r l a e n m a r a ñ a d a cues-
t i ó n de l a l e g i t i m i d a d q u e t r a í a d i v i d i d o s e n dos c a m p o s á los m á s e x i m i o s
j u r i s c o n s u l t o s , h o y r e i n a r í a e n E s p a ñ a l a d e s c e n d e n c i a de d o n C a r l o s . L o s
E D A D MODERNA 81
liberales se b a t í a n e n c a r n i z a d a m e n t e e n defensa de d o ñ a Isabel p o r q u e l a
consideraban c o m o l a v i v a r e p r e s e n t a c i ó n de las libertades p ú b l i c a s , a l
paso que los c a r l i s t a s se h a c í a n m a t a r p o r d o n C a r l o s p o r q u e v e í a n e n él
la g e n u i n a e n c a r n a c i ó n de u n c o n j u n t o de t r a d i c i o n e s c u y a c o n s e r v a c i ó n
j u z g a b a n i n d i s p e n s a b l e á l a v i d a y p r o s p e r i d a d d e l E s t a d o , N o era u n a
mera l u c h a de personas, sino u n conflicto e n t r e dos p r i n c i p i o s .
E l s e ñ o r C á n o v a s r e c t i f i c ó d i c i e n d o h a b e r d i c h o é i m p r e s o q u e p a r a él,
t e ó r i c a m e n t e y e n l a r e g i ó n de l a d o c t r i n a , l a p a t r i a era l o p r i m e r o e n e l
orden de los conceptos p o l í t i c o s , d e s p u é s l a m o n a r q u í a r e p r e s e n t a t i v a ,
d e s p u é s l a d i n a s t í a ; q u e c u a n d o fué l l a m a d o p o r u n a a l t í s i m a p e r s o n a
para conferirle ciertos poderes, c r e y ó que l a o c a s i ó n e r a b a s t a n t e o p o r t u -
na p a r a declarar, a u n q u e n o e r a necesario, pero l a o c a s i ó n l o r e q u e r í a , que
él no se encargaba n i se e n c a r g a r í a j a m á s s i n o d e l r e s t a b l e c i m i e n t o d e l
r é g i m e n r e p r e s e n t a t i v o c o n todas sus n a t u r a l e s consecuencias. P e r o que
una cosa es que l o s p a r t i d a r i o s de l a m o n a r q u í a r e p r e s e n t a t i v a que pro-
fesan ideas m o n á r q u i c o - l i b e r a l e s n o p u e d a n ellos a p l i c a r o t r o s i s t e m a que
ese sistema q u e es e l s u y o , e l de sus c o n v i c c i o n e s y s u c o n c i e n c i a , y o t r a
cosa es l o que h i s t ó r i c a m e n t e se h a l l a m a d o s i e m p r e l a l e a l t a d m o n á r q u i -
ca, porque n o es a b s o l u t a m e n t e i n d i s p e n s a b l e que u n o p r a c t i q u e todas las
cosas y es de t o d o p u n t o i m p o s i b l e q u e p r a c t i q u e a q u e l l a s que e s t á n en
abierta c o n t r a d i c c i ó n c o n sus c o n v i c c i o n e s . D i j o q u e é l n o h a b í a q u e r i d o
ser n i liberal, n i c o n s e r v a d o r de u n a m a n e r a e x c l u s i v a , s i n o a m b a s cosas á
la vez, y que en efecto, a l encontrarse c o n l a l u c h a de estas dos t e n d e n -
cias h a b í a h a b l a d o d e l r e t r a i m i e n t o , m a n i f e s t a n d o que antes se aparta-
ría de l a p o l í t i c a q u e h a c e r l a e x c l u s i v a e n p r o de u n o solo de estos ele-
mentos.
T e r m i n a d a esta d i g r e s i ó n p a r l a m e n t a r i a , c u y a i m p o r t a n c i a n o cabe
desconocer p o r l o q u e c o n t r i b u y ó á d e t e r m i n a r l a a c t i t u d de personajes
muy s e ñ a l a d o s y de u n p a r t i d o e n todos conceptos c o n s i d e r a b l e , c o n t i -
nuó l a d i s c u s i ó n sobre e l p r o y e c t o electoral.
Terció e n e l l a e l s e ñ o r Castelar, q u i e n e m p e z ó l a m e n t á n d o s e de q u e
todos los c a m b i o s p o l í t i c o s trascendentales se h a y a n fraguado e n E s p a ñ a
en los cuarteles. E l r é g i m e n c o n s t i t u c i o n a l se r e s t a u r ó p o r u n a asonada
militar en 1820 y p e r e c i ó p o r u n a i n t e r v e n c i ó n e x t r a n j e r a e n 1823; l a su-
p r e m a c í a d e l p o d e r m o n á r q u i c o v i n o de este m o d o en 1823 y s u c u m b i ó
en 1836 p o r e l i r r e v e r e n t e m o t í n de l a G r a n j a ; e l p a r t i d o progresista s u -
bió por e l m o t í n de l a G r a n j a y c a y ó p o r l a i m p o s i c i ó n de P o z u e l o de A r a -
vaca; v o l v i ó á s u b i r p o r e l g o l p e m i l i t a r de 1840 y v o l v i ó á caer p o r o t r o
golpe m i l i t a r e n 1843; s u b i ó p o r v i r t u d de é s t e e l p a r t i d o m o d e r a d o y
cayó por otro g o l p e m i l i t a r e n 1854; s u b i ó de n u e v o p o r ese g o l p e e l par-
tido progresista; m a s c a y ó de l a m i s m a m a n e r a e n 1856, s u b i e n d o e n t o n -
ces l a s o b e r a n í a m o n á r q u i c a , d e r r i b a d a á s u v e z p o r otro g o l p e m i l i t a r
en 1868; v i n o m á s t a r d e l a r e p r e s e n t a c i ó n de l a s o b e r a n í a m o d e r n a y c a y ó
Por el infausto g o l p e de S a g u n t o .
Estas ú l t i m a s p a l a b r a s p r o v o c a r o n n a t u r a l m e n t e u n a t e m p e s t a d de
protestas en los bancos d e l a m a y o r í a .
«Todos esos m o v i m i e n t o s , d i j o e l orador, nos i m p o s i b i l i t a n m u c h o p a r a
entrar en l a v i d a m o d e r n a , ú n i c a l i z a que se h a l l a e n u n espacio q u e t i e n e
por m e c á n i c a l a p a z p e r p e t u a : e l espacio de l a l i b e r t a d . D e a h í las coaccio-

nes, de a h í los e x c l u s i v i s m o s , de a h í e l m o n o p o l i o e l e c t o r a l d i r i g i d o desde
e l m i n i s t e r i o de l a G o b e r n a c i ó n y de a h í t a m b i é n l a t e n d e n c i a a l retrai-
m i e n t o , q u e d e s o r g a n i z a los p a r t i d o s e n l a s o m b r a , q u e a n i m a l a s espe-
ranzas r e v o l u c i o n a r i a s y c o n v i e r t e á los c i u d a d a n o s e n conjurados que no
saben m á s q u e e s g r i m i r las a r m a s de l a o p o s i c i ó n , y q u e c u a n d o l l e g a n al
p o d e r se h a c e n l a o p o s i c i ó n á s í m i s m o s y caen e n l a t r e m e n d a t e n d e n c i a
del suicidio.»
Esos m a l e s n o p o d í a c o r r e g i r l o s , á s u j u i c i o , l a l e y q u e se d i s c u t í a , á
pesar de t e n e r e n s u p r o e l o r i g e n , l a c o m p e t e n c i a de los que p o r inspira-
c i ó n d e l G o b i e r n o l a h a b í a n d i c t a d o y ciertas i n n o v a c i o n e s que e x c e d í a n
á c u a n t o h a b í a n h e c h o los p u e b l o s m á s a c o s t u m b r a d o s á l a v i d a p o l í t i c a ;
pero t e n í a e l s e n t i m i e n t o de h a b l a r c o n t r a l a l e y , p o r q u e s u p r i m í a impre-
m e d i t a d a m e n t e e l sufragio u n i v e r s a l .
E n u m e r a n d o l u e g o todas las b u e n a s c u a l i d a d e s que l e encontraba, con-
fesó q u e l a a c u m u l a c i ó n de v o t o s l l e v a r í a a l Congreso los representantes
p r i m e r o s de todos los p a r t i d o s y los oradores de p r i m e r a i m p o r t a n c i a ; que
e l a l e j a m i e n t o de l a fuerza a r m a d a e v i t a r í a e s c á n d a l o s c u y o recuerdo aun
c a u s a b a d o l o r y a s o m b r o ; l a r e p r e s e n t a c i ó n d a d a á las m i n o r í a s atestigua-
b a q u e y a n o h a b í a p a r t i d o s desheredados e n e l lacerado seno de E s p a ñ a ,
y t o d o esto h a b í a de c o n t r i b u i r á q u e se h i c i e s e n valederas las fuerzas
v i t a l e s y l a p o l í t i c a de los p a r t i d o s , a s í de o p o s i c i ó n c o m o de gobierno.
P e r o , á pesar de todo, s i algo s i g n i f i c a b a a q u e l l a l e y era l a m u e r t e y la
d e r r o t a i r r e p a r a b l e de l a p o l í t i c a d o m i n a n t e . D i j o que h a y c r i s i s ministe-
r i a l e s y c r i s i s p o l í t i c a s . L a s p r i m e r a s sólo i m p l i c a n u n c a m b i o e n las per-
sonas y e n l a c o n d u c t a de los m i n i s t r o s , e n t a n t o que las segundas s o n un
c a m b i o e n los p r i n c i p i o s y e n l a d i r e c c i ó n d e l g o b i e r n o . P a r a r e s o l v e r las
p r i m e r a s b a s t a y sobra e l poder r e a l c o n e l c o n c u r s o de las Cortes; pero
p a r a las segundas se n e c e s i t a algo m á s , se n e c e s i t a e l c o n c u r s o de l a opi-
n i ó n p ú b l i c a , y é s t a reside e n e l cuerpo e l e c t o r a l .
S o r t e a n d o c o n s u m a destreza las d i f i c u l t a d e s d e l asunto, c o n c l u y ó su
d i s c u r s o v i n i e n d o á d e c i r e n p u r i d a d q u e de observarse fielmente los pre-
ceptos de u n a l e y v e r d a d e r a m e n t e l i b e r a l , los c o m i c i o s l l e v a r í a n a l poder
al partido republicano.
E l p r e s i d e n t e d e l Consejo r e p l i c ó q u e e s t i m a b a e n m u c h o l a persona
d e l s e ñ o r C a s t e l a r y sus p a c í f i c a s declaraciones; pero á r e n g l ó n seguido
a ñ a d i ó q u e n o l e c o n s i d e r a b a i n v e s t i d o de poderes p o r l a d e m o c r a c i a es-
p a ñ o l a p a r a h a b l a r e n s u n o m b r e , t o d a v e z que n o es p o s i b l e ser l o que
e l s e ñ o r C a s t e l a r q u e r í a ser c u a n d o esas cosas se d i v i d e n p o r l a naturaleza
de los h e c h o s e n m a n i f e s t a c i o n e s t o t a l m e n t e a n t i t é t i c a s y contradictorias.
E e c o r d a n d o d e s p u é s e l a d j e t i v o de i n f a u s t o c o n q u e h a b í a calificado el
s e ñ o r C a s t e l a r e l g o l p e de S a g u n t o , m a n i f e s t ó s e m u y e x t r a ñ a d o de que
h a b i e n d o a c u d i d o á sus l a b i o s hubiese p r e t e r i d o e l d e l 3 de enero, colo-
cando e l c a l i f i c a t i v o d o n d e e n e l p u n t o de v i s t a de sus deberes políticos
era m á s fácil y m á s n a t u r a l colocarlo. R e s p e c t o a l p r o y e c t o que se discu-
t í a , dijo que p o r é l p a s a r í a e n E s p a ñ a de 9U0 000 e l n ú m e r o de electores,
e l c u a l n o t e n í a entonces s u p e r i o r e n n i n g u n a parte, proporcionalmente
á la población del país.
E D A D MODERNA 83
Por lo d e m á s , no creía el s e ñ o r C á n o v a s que pudiese llegar l a injusticia

de nadie h a s t a e l p u n t o de s u p o n e r que esta s i t u a c i ó n d e l cuerpo elec-
toral fuese o b r a d e l m i n i s t e r i o . E l G o b i e r n o h a b í a l l a m a d o á los repre-
sentantes de todos los p a r t i d o s p o l í t i c o s y les h a b í a e x p u e s t o s u pensa-
miento, d i c i é n d o l e s : E s t u d i a d , f o r m a d , p r e p a r a d p a r a las Cortes a q u e l
proyecto de l e y q u e l a e x p e r i e n c i a de todos vosotros j u n t o s manifieste que
puede ser m á s eficaz p a r a d a r i n d e p e n d e n c i a á l o s electores, p a r a estable-
cer en E s p a ñ a , ó m e j o r d i c h o , p a r a restablecer l a v e r d a d e l e c t o r a l . H a y u n
punto en que es i m p o s i b l e que se p o n g a n de a c u e r d o , de t o t a l a c u e r d o , los
representantes de las d i s t i n t a s escuelas; es i m p o s i b l e q u e respecto á l a
e x t e n s i ó n d e l sufragio las diversas escuelas p o l í t i c a s p u e d a n ponerse de
acuerdo e n E s p a ñ a , n i fuera de E s p a ñ a , n i e n parte n i n g u n a . Dejemos,
pues, l i b r e esta c u e s t i ó n entre nosotros, p o r q u e s i e m p r e s e r á i m p o s i b l e
l l e g a r á u n a c u e r d o sobre este p u n t o e n t r e las d i s t i n t a s escuelas p o l í t i c a s ;
pero como e l ser e l v o t o m á s extenso ó ser m á s e s t r i c t o n a d a t i e n e q u e
ver con l a g a r a n t í a de los electores, c o n l a g a r a n t í a p a r a l a e l e c c i ó n , v a m o s
á buscar e n t r e todos, de b u e n a fe, c u a n t o s r e m e d i o s e x i s t a n , c u a n t o s re-
medios h u m a n o s q u e p a n p a r a c u r a r este m a l .
C r e í a c o m o e l s e ñ o r Castelar, s i n p a r t i c i p a r de sus i l u s i o n e s , q u e l a
m á s a b s o l u t a n e c e s i d a d d e l p a í s era l a v e r d a d e l e c t o r a l : que s i era esto lo
que e l s e ñ o r C a s t e l a r q u e r í a q u e quedase m á s e x p r e s a m e n t e c o n s i g n a d o ,
p a r t i c i p á b a l e que estaban conformes e n este p u n t o .
E n la sesión del d í a siguiente q u e d ó definitivamente aprobada en el
Congreso esta ley, c u y o s rasgos p r i n c i p a l e s y a se h a n e x p u e s t o .
E n l a s e s i ó n d e l d í a 14 e m p e z ó e n l a m i s m a C á m a r a l a d i s c u s i ó n d é l a
ley de i m p r e n t a , a c e r c a de l a c u a l f o r m u l ó d o n V í c t o r B a l a g u e r v o t o par-
ticular p i d i e n d o l a a p l i c a c i ó n d e l C ó d i g o p e n a l p o r e l J u r a d o , y a f i r m a n d o
que a s í e l s e ñ o r Sagasta c o m o todos sus d e m á s c o r r e l i g i o n a r i o s estaban
conformes e n este p u n t o . A p o y á r o n l e en e l c u r s o d e l debate los s e ñ o r e s
N ú ñ e z de A r c e , L i n a r e s R i v a s y Castelar, b i e n q u e e l s e ñ o r L i n a r e s se
m a n i f e s t ó p a r t i d a r i o de q u e se s u s t i t u y e s e l a l e y p o r u n n u e v o c a p í t u l o
del Código p e n a l . E n c u a n t o a l s e ñ o r Castelar, sostuvo q u e n o es p o s i b l e
hacer leyes que c o n f i s q u e n l a p r o p i e d a d i n t e l e c t u a l , n i e x p o n e r s e á h a c e r
las i n s t i t u c i o n e s i n c o m p a t i b l e s c o n esa l i b e r t a d m i s m a . D e p l o r ó q u e se
convirtiese e l derecho de e s c r i b i r e n p r i v i l e g i o ; pues a s í c o m o p o r l a l e y
electoral se h a b í a n creado electores de 25 pesetas, i b a n entonces á crearse
escritores de 500 pesetas, s i n p e r j u i c i o de confiscarles l a p r o p i e d a d mate-
rial que creasen c o n los futuros p e r i ó d i c o s .
E l s e ñ o r E s t e b a n C o l l a n t e s d e f e n d i ó e l d i c t a m e n n e g a n d o que l a pro-
yectada l e y fuese t r a n s g r e s i v a a l e s p í r i t u de l a C o n s t i t u c i ó n ; pues n o h a y
que c o n f u n d i r l a l i b e r t a d de e m i t i r e l p e n s a m i e n t o c o n l a l i b e r t a d de es-
cribir. E l l i b r o q u e p o r s u f o r m a m a t e r i a l y sus c o n d i c i o n e s es d o n d e se
encierra e l p e n s a m i e n t o d e l escritor, c i r c u l a l i b r e m e n t e ; pero e l p e r i ó d i -
co p o l í t i c o n o r e ú n e las c o n d i c i o n e s d e l l i b r o ; a h í i m p e r a l a p a s i ó n , y es
necesario p o n e r l e a l g u n a cortapisa. S i n e m b a r g o , l a l e y n o e x i g í a m á s
que algunas o p o r t u n a s f o r m a l i d a d e s p r e v i a s á l a p u b l i c a c i ó n : saber e l tí-
tulo d e l p e r i ó d i c o , e l n o m b r e de s u d i r e c t o r y l a i m p r e n t a d o n d e h a b í a de
hacerse. l í o c o n s i d e r a b a m a y o r e s estas f o r m a l i d a d e s q u e las q u e h a b í a n
establecido los d e m á s p a r t i d o s n i las q u e se e x i g í a n en los d e m á s p a í s e s .

H i z o presente q u e e n t i e m p o d e l s e ñ o r G o n z á l e z B r a b o se t r a t ó de hacer
u n a l e y de i m p r e n t a , y p i d i e n d o a l g u n o s l a a p l i c a c i ó n d e l C ó d i g o p e n a l
p a r a los delitos de esta clase, los p e r i ó d i c o s m á s liberales, e n t r e ellos La,
I b e r i a , e n e l c u a l se h a l l a b a e l s e ñ o r Sagasta, calificaron a q u e l p r o y e c t o de
reaccionario, y de e x t e r m i n i o , de b a l d ó n y de d e s h o n r a p a r a los escritores.
L a m i s m a o p i n i ó n h a b í a n manifestado e l m a r q u é s de A l b a i d a , Castelar,
M o n t e r o R í o s y A l b a r e d a , s e g ú n varios p á r r a f o s de sus discursos q u e l e y ó
e n a q u e l acto. L e y ó a s i m i s m o u n a p a r t e de u n d i s c u r s o d e l s e ñ o r Castelar
en c o n t e s t a c i ó n a l s e ñ o r Sagasta en q u e i n c r e p a b a á é s t e p o r s u c o n d u c t a
r e a c c i o n a r i a c o n l a prensa, d i c i e n d o que j a m á s h a b í a c o n o c i d o u n perio-
d i s t a m á s l i c e n c i o s o e n l a o p o s i c i ó n p a r a atacar á los gobiernos, n i m á s
t i r a n o desde e l p o d e r p a r a sus c o m p a ñ e r o s . S o s t u v o a d e m á s que l a legis-
l a c i ó n de i m p r e n t a debe v a r i a r s e g ú n las c i r c u n s t a n c i a s , y no a c o n s é j a l a
p r u d e n c i a q u e u n a l e y de c a r á c t e r p e r m a n e n t e c o m o e l C ó d i g o p e n a l se
e x p o n g a s i n cesar á discusiones y v a r i a c i o n e s e n p a r t e ó e n todo, porque
las c i r c u n s t a n c i a s e x i j a n q u e se m o d i f i q u e l a l e y de i m p r e n t a .
E l s e ñ o r E o m e r o R o b l e d o h i z o n o t a r que p o r p r i m e r a v e z abandonaba
entonces p o r c o m p l e t o y e n absoluto e l l e g i s l a d o r e n E s p a ñ a e l s i s t e m a de
l a p r e v i a c e n s u r a , y d e f e n d i ó e l s i s t e m a de penas que e n e l p r o y e c t o se
e s t a b l e c í a , esto es: l a s u s p e n s i ó n y l a s u p r e s i ó n . D e a n á l o g a s p u d o cali-
ficarlas c o n t o d a p r o p i e d a d , m a s n o de i g u a l e s n i e q u i t a t i v a s ; pues no
h a y d u d a que s e g ú n l a i m p o r t a n c i a d e l p e r i ó d i c o r e s u l t a n ellas m á s ó me-
nos rigurosas.
P i d i ó n u e v a m e n t e l a p a l a b r a e l s e ñ o r C a s t e l a r c o n d e n a n d o e l criterio
de las leyes que e s t a b l e c í a n penas p e c u n i a r i a s p a r a los delitos de i m p r e n -
ta, p o r q u e representaban l a i m p u n i d a d d e l r i c o y l a i m p o s i b i l i d a d de
escribir p a r a e l pobre. A s u j u i c i o , estos d e l i t o s d e b e n r e s t r i n g i r s e á los
atentados c o n t r a l a s e g u r i d a d d e l E s t a d o , á l a i n j u r i a y á l a c a l u m n i a . De
este m o d o n o v e í a i n c o n v e n i e n t e e n a d m i t i r las penas personales d e l có-
d i g o , e x i g i d a s p o r los p r o c e d i m i e n t o s o r d i n a r i o s , a u n q u e él y sus correli-
g i o n a r i o s c r e í a n que e l t r i b u n a l e s e n c i a l m e n t e a d m i n i s t r a d o r de l a j u s t i -
c i a h u m a n a es e l J u r a d o . A t a c ó a s i m i s m o l a p a l a b r a i n d i r e c t a m e n t e
c o n t e n i d a e n e l proyecto, p o r c o n s i d e r a r q u e p o d í a d a r m a r g e n á infinitas
arbitrariedades. H i z o presente que es c o n d i c i ó n e s e n c i a l de t o d a p e n a la
de corresponder a l d e l i t o , y que u n a p e n a a f l i c t i v a n o p u e d e j a m á s com-
pensar u n a f a l t a m o r a l . N o h a de defenderse e l derecho atrepellando
todos los derechos, n i es necesario p a r a restablecer l a j u s t i c i a cometer
n i n g u n a especie de i n j u s t i c i a . A l l í d o n d e n o existe d e l i t o y sólo existe
error, é s t e debe e n m e n d a r s e p o r l a v e r d a d ; s i l a p e n a h a de t e n e r l a vir-
t u d efectiva de l a c o r r e c c i ó n , es p r e c i s o q u e sea e s e n c i a l m e n t e m o r a l el
hecho sobre que recaiga.
L a m e n t ó s e e l presidente d e l Consejo de que, c o m o e n t a n t a s ocasiones,
se convirtiese e l P a r l a m e n t o e n u n a A c a d e m i a de H i s t o r i a ó de Filosofía
política, cuando lo que c o n v e n í a era discutir concretamente l a oportuni-
d a d d e l p r o y e c t o que se s o m e t í a á l a d e l i b e r a c i ó n d e l Congreso. D e s p u é s
de hacer constar que a s í e l s e ñ o r m a r q u é s de S a r d o a l c o m o e l s e ñ o r Cas-
telar r e c o n o c í a n l a e x i s t e n c i a d e l d e l i t o de i m p r e n t a , p r o p ú s o s e definir
E D A D MODERNA 85
su especial n a t u r a l e z a . E s t o d o d e l i t o de p a l a b r a , dijo, u n d e l i t o q u e n o
se parece á los d e m á s , p o r q u e difiere t a n t o de ellos c o m o l a p a l a b r a m i s -
ma en su a c c i ó n difiere de todo otro acto c o r p o r a l . Es, p o r ejemplo, p r i n -
cipio f u n d a m e n t a l de nuestro C ó d i g o , basado e n d o c t r i n a s e c l é c t i c a s , me-
dir e l delito p o r l a i n m o r a l i d a d d e l agente, ó p o r l a t r a n s g r e s i ó n de l a
m o r a l i d a d y p o r e l d a ñ o causado. Y p r e g u n t a b a : ¿Cuál es l a m e d i d a p a r a
apreciar e n los delitos de l a p a l a b r a e l d a ñ o causado? ¿ H a y a l g ú n m o d o
de establecer esa medida? ¿Quien pesa, q u i é n m i d e los efectos de l a p a l a -
bra h u m a n a c o n t r a u n i n d i v i d u o , c o n t r a l a sociedad, c o n t r a las i n s t i t u -
ciones d e l Estado? C l a r o e s t á que esto es i m p o s i b l e , y de a q u í que todo
delito de l a p a l a b r a , c o m é t a s e en u n discurso, c o m é t a s e e n u n l i b r o , co-
m é t a s e en u n p e r i ó d i c o , tiene e n sí u n a e s p e c i a l i d a d s u s t a n c i a l é i n c o n -
testable. P e r o esto n o h a sido p a r t e á que e n n i n g u n a n a c i ó n se le eli-
minase d e l derecho c o m ú n e n absoluto. E n t r a n d o e n l a c u e s t i ó n de
conducta, r e c o r d ó q u e e n l a r e p u b l i c a n a F r a n c i a y en e l espacio de a ñ o y
medio h a b í a h a b i d o 96 periodistas en l a c á r c e l , aparte de los m i l e s de
francos i m p u e s t o s p o r m u l t a s . L a e x i g u a c o n t r i b u c i ó n q u e p i d e l a l e y á
u n i n d i v i d u o p a r a ejercer u n o de los derechos m á s peligrosos que p u e d e n
ejercitarse e n las sociedades p o l í t i c a s es u n a fianza q u e t a m p o c o se h a
suprimido e n F r a n c i a , e n t r e otras cosas, p o r q u e responde de u n a p a r t e
de l a p e n a l i d a d , l a de las m u l t a s , que s i e m p r e v a u n i d a á las penas cor-
porales, y a d e m á s p a r a las costas de los j u i c i o s . L a c r e a c i ó n d e l e d i t o r
responsable era u n p r o c e d i m i e n t o desacreditado p o r q u e e n e l fondo era
injusto y r e s u l t a b a ineficaz en l a p r á c t i c a ; p o r esto se p r o p o n í a e l ensayo
del nuevo s i s t e m a d e s a r r o l l a d o e n e l proyecto.
D e s p u é s de este p r o l o n g a d o é i n t e r e s a n t e debate, q u e h e m o s t r a t a d o
de r e s u m i r lo m á s s u c i n t a m e n t e posible, a p r o b ó s e p o r ú l t i m o e l p r o y e c t o .
H a b l ó s e m u c h o e n a q u e l mes de l a a c t i t u d d e l p a r t i d o m o d e r a d o h i s t ó -
rico respecto á las cuestiones m á s i m p o r t a n t e s de l a p o l í t i c a , d a n d o p i e á
muchos c o m e n t a r i o s e l r u m o r q u e c i r c u l ó de que l a j u n t a d i r e c t i v a de d i -
cha fracción h a b í a aprobado p o r u n a n i m i d a d l a i d e a de aceptar l a toleran-
cia religiosa, b i e n q u e h a c i e n d o constar e l deseo de q u e e l p a p a l a aprobase.
Muchos dieron c r é d i t o á l a noticia; mas el s e ñ o r Moyano d e c l a r ó el
día 22 en e l Congreso, q u e e n c o n c e p t o de s u p a r t i d o , c u a n d o se p r o c l a m ó
á don Alfonso d e b í a haberse p u b l i c a d o en l a Gaceta u n decreto restable-
ciendo l a u n i d a d c a t ó l i c a ; pero que n o h a b i é n d o s e hecho así, c o n l o c u a l
se hubiera a h o r r a d o m u c h a sangre y dinero, y e x i s t i e n d o l a t o l e r a n c i a e n
la C o n s t i t u c i ó n , s e r í a u n a insensatez l a de c u a l q u i e r m i n i s t r o que p u s i e r a
á l a firma d e l r e y u n decreto que l a s u p r i m i e r a . E l p a r t i d o m o d e r a d o ,
fiel á sus p r i n c i p i o s , a ñ a d i ó , e n caso de ser l l a m a d o a l poder, a p l i c a r í a e l
artículo 11 e n e l s e n t i d o m á s r e s t r i c t i v o , s i n p e r j u i c i o de reservarse e l
derecho de p r o p o n e r á las Cortes l a r e f o r m a c o n s t i t u c i o n a l restableciendo
la u n i d a d c a t ó l i c a .
E s t a m a n i f e s t a c i ó n t a n franca, t a n c a t e g ó r i c a y t a n p r o p i a de l a leal-
tad c a r a c t e r í s t i c a d e l s e ñ o r M o y a n o , j a m á s d i s c u t i d a n i p o r sus m á s en-
carnizados adversarios p o l í t i c o s , p u s o fin á las conjeturas y tergiversacio-
nes á que h a b í a n d a d o l u g a r l o s r u m o r e s propalados a q u e l l o s d í a s sobre
el asunto.
P e r o esta m i s m a d e c l a r a c i ó n c o n t r i b u y ó p o r o t r a p a r t e á a h o n d a r las
divisiones que perturbaban y enflaquecían á aquella fracción política,
t a n u n i d a y v i g o r o s a en otros tiempos. v
E n efecto, en l a s e s i ó n d e l d í a 27 t o m ó l a p a l a b r a e n e l Congreso el
s e ñ o r conde de X i q u e n a , e l c u a l m a n i f e s t ó á su vez l a o p i n i ó n de que l a
a c t i t u d de l a j u n t a era u n acto de i n c o n s e c u e n c i a , p o r c u a n t o e l p a r t i d o
m o d e r a d o h a b í a sido s i e m p r e u n p a r t i d o de t r a n s a c c i ó n , c o m o l o probaba
el h e c h o de haber aprobado l a a b o l i c i ó n d e l d i e z m o , de los mayorazgos,
de l a d e s a m o r t i z a c i ó n , y p o r ú l t i m o e l r e c o n o c i m i e n t o d e l reino de Italia;
m e d i d a s todas que h a b í a c o m b a t i d o e n é r g i c a m e n t e y que s i n embargo
a c a t ó a l h a l l a r l a s c o n v e r t i d a s e n leyes. R e c h a z a r l a t o l e r a n c i a religiosa
era, e n s u concepto, q u e b r a n t a r l a t r a d i c i ó n d e l g e n u i n o p a r t i d o moderado
c o n f u n d i é n d o l o c o n e l u l t r a m o n t a n i s m o y pasarse c o n armas y bagajes
a l c a m p o n e o - c a t ó l i c o ; e v o l u c i ó n que e l s e ñ o r X i q u e n a , p o r su parte, no
j u z g a b a c o n v e n i e n t e y l e p o n í a e n l a d o l o r o s a n e c e s i d a d de manifestar
que s u c o n c i e n c i a le o b l i g a b a á separarse desde a q u e l m o m e n t o de sus
antiguos correligionarios. *
C o n t e s t ó l e e n e l acto e l s e ñ o r M o y a n o d i c i e n d o que l a c u e s t i ó n reli-
giosa estaba m u y p o r c i m a de todas las d e m á s citadas p o r e l conde, pues
l a u n i d a d c a t ó l i c a era u n s e n t i m i e n t o i n n a t o e n l a c o n c i e n c i a d e l pueblo
e s p a ñ o l , c o m o lo p r u e b a n todas las p á g i n a s de s u h i s t o r i a , y que e l cata-
c l i s m o c o n que a m e n a z a b a a l m u n d o l a escuela socialista, n o p o d í a pre-
caverse sino c o n l a a y u d a d e l c a t o l i c i s m o , c o m o lo h a b í a afirmado con
grande e l o c u e n c i a e l s e ñ o r M o r e n o N i e t o a l a b r i r las c á t e d r a s d e l Ateneo.
Dijese entonces, en p r u e b a de l a d i g n i d a d é h i d a l g a a b n e g a c i ó n con
que h a b í a p r o c e d i d o e l s e ñ o r M o y a n o e n este asunto que, n o u n a , sino
repetidas veces, se le h a b í a n hecho i n d i c a c i o n e s e n c a m i n a d a s á persuadir-
le de que l a i n t r a n s i g e n c i a que e n él m o s t r a b a era e l ú n i c o o b s t á c u l o serio
que se o p o n í a á que s u p a r t i d o p u d i e r a ser l l a m a d o a l poder e n plazo
m á s ó m e n o s remoto.
Sea c o m o fuere, e l conde de X i q u e n a r e c i b i ó aquellos d í a s l a v i s i t a de
m u c h o s i n d i v i d u o s pertenecientes a l a n t i g u o p a r t i d o m o d e r a d o y que te-
n í a n e m p e ñ o e n hacer p ú b l i c o a l a r d e de s u a d h e s i ó n á las ideas y a l pro-
ceder de s u d i s i d e n t e c o m p a ñ e r o . E n c a m b i o los a m i g o s d e l sefior Moyano
le e n v i a b a n á centenares sus telegramas desde todas las p r o v i n c i a s , feli-
c i t á n d o l e p o r s u a c t i t u d franca y resuelta. L a r u p t u r a estaba consumada,
E l d í a 5 d e l siguiente m e s de d i c i e m b r e r e u n i ó s e e n casa d e l s e ñ o r
M o y a n o l a j u n t a d i r e c t i v a d e l p a r t i d o , d i s c u t i é n d o s e a m p l i a m e n t e l a in-
t e r p r e t a c i ó n de los acuerdos h e c h a p o r este s e ñ o r e n e l Congreso, relati-
v a m e n t e á l a c u e s t i ó n religiosa. E l debate fué m u y a n i m a d o ; pero á la
postre a c o r d ó s e d e c l a r a r que a l ocuparse e l s e ñ o r M o y a n o e n el asunto
h a b í a i n t e r p r e t a d o fiel y l e a l m e n t e l a l e t r a y e l e s p í r i t u de l o resuelto por
l a j u n t a d i r e c t i v a e n s u ú l t i m a r e u n i ó n , p o r lo c u a l se h a c í a constar en
e l acta que l a j u n t a l e d e d i c a b a u n v o t o de gracias. T a m b i é n se hizo
constar que e x i s t í a perfecta u n i ó n e n todos los d e m á s p u n t o s d e l dicta-
m e n , los cuales e n cierto m o d o c o n s t i t u í a n e l credo p o l í t i c o d e l partido
moderado.
P r e c i s a m e n t e a q u e l m i s m o d í a falleció e n M a d r i d d o n N i c o l á s María
E D A D MODERNA 87
E i v e r o , que s i n d u d a f u é u n o de los h o m b r e s m á s notables de E s p a ñ a e n

nuestra é p o c a p o r l a p r o f u n d i d a d de s u t a l e n t o y l a e n e r g í a de s u c a r á c -
ter. E n los ú l t i m o s a ñ o s d e l r e i n a d o de d o ñ a Isabel I I h a b í a c o n q u i s t a d o
m u c h í s i m o s adeptos á l a d e m o c r a c i a c o n s u i n f a t i g a b l e y valerosa p r o p a -
ganda, y d u r a n t e e l p e r í o d o r e v o l u c i o n a r i o h i z o g a l a de u n a r o b u s t a elo-
cuencia y de u n a e n t e r e z a e x t r a o r d i n a r i a .
A u n q u e no se c o n v i r t i ó s u entierro e n m a n i f e s t a c i ó n p o l í t i c a c o m o e n
casos a n á l o g o s tantas veces se h a hecho y las gentes h a b í a n d a d o e n de-
cirlo, fué u n acto que d e m o s t r ó las grandes s i m p a t í a s de que d i s f r u t a b a
el ilustre finado. P r e s i d i e r o n e l duelo, á pie, e l d u q u e de l a T o r r e y los
señores Castelar y M a r t e s , seguidos de m u c h o s e x m i n i s t r o s y otros per-
sonajes d e l p e r í o d o r e v o l u c i o n a r i o y de 25 ó 30 oficiales generales. A l lle-
gar l a c o m i t i v a á l a P u e r t a d e l S o l n o bajaba de dos m i l personas; pero
al llegar á l a calle A n c h a pasaba y a de seis m i l , de m o d o que s i n o h u b o
m a n i f e s t a c i ó n t u m u l t u o s a , n i aparato de fuerzas p o l í t i c a s i n t e n c i o n a l -
mente preparado, r e s u l t ó e n c a m b i o u n acto i m p o r t a n t e p o r los recuerdos
que suscitaba, p o r los elementos que r e u n í a y p o r e l t e s t i m o n i o de cari-
ñoso respeto t r i b u t a d o p o r e l p a r t i d o l i b e r a l á t a n e m i n e n t e t r i b u n o . E l
féretro estaba l i t e r a l m e n t e c u b i e r t o de coronas y s e g u í a n l e , a d e m á s de
las comisiones p o l í t i c a s , l a d e l Congreso, las de v a r i a s corporaciones cien-
tíficas y m á s de 150 carruajes de p a r t i c u l a r e s .
E l s e ñ o r C a s t e l a r h a b í a trazado e n pocas palabras u n excelente retra-
to de R i v e r o c u a n d o dijo, a l darse c u e n t a de t a n triste a c o n t e c i m i e n t o en
el Congreso:
« A q u e l g r a n d e h o m b r e , c u y a r a z ó n , c o m o e l E t n a , t e n í a e l frío d e l
raciocinio y e l fuego e n s u seno, que estallaba d e s p u é s e n las ideas, h a
ido á estrellarse d o n d e ú n i c a m e n t e p u e d e n e n c o n t r a r fin estos seres, e n
la muerte... A u n m e parece que le estoy v i e n d o , c a m b i a n d o las l u c h a s de
la prensa p o r las l u c h a s d e l foro, l a g u e r r a de l a t r i b u n a c o n l a g u e r r a de
los elementos desencadenados de l a r e v o l u c i ó n . T ó c a m e , sí, declarar, q u e
era uno de esos g r a n d e s h o m b r e s c u y o a l i e n t o i m p u l s a b a y c u y o s hechos
encauzaban las p a s i o n e s . »
Sea c u a l fuere e l c r i t e r i o c o n que se j u z g u e á R i v e r o c o m o h o m b r e
político, ello es i n d u d a b l e que l a H i s t o r i a n o p o d r á menos de considerar-
le como u n o de los p r i m e r o s oradores de n u e s t r a é p o c a y como u n o de los
que m á s h a n c o n t r i b u i d o á l a p r o p a g a n d a de las ideas d e m o c r á t i c a s en l a
España moderna.
Grande y p r o f u n d a e m o c i ó n c a u s ó e n l a c á m a r a de d i p u t a d o s l a de-
claración que h i z o d o n V e n a n c i o G o n z á l e z d i c i e n d o que los centralistas y
los constitucionales v o l v í a n á estar t a n estrechamente u n i d o s c o m o antes
de que los d i v i d i e s e e n dos campos l a c u e s t i ó n c o n s t i t u c i o n a l . C o n t r a r i a -
dos por esta n o v e d a d , a l g u n o s conservadores s i n g u l a r m e n t e recelosos m o -
tejaban de i n f o r m a l e s á los i n d i v i d u o s de ambas fracciones y c o m p l a c í a n s e
en hacer n o t a r c ó m o r e n u n c i a b a n á sus resabios de p o p u l a c h e r í a , c o n v i r -
t i é n d o s e en h á b i l e s cortesanos los que h a s t a allí sólo h a b í a n fiado p a r a
escalar el p o d e r e n e l v o l u b l e favor de las m u c h e d u m b r e s .
M á s a v i s a d a y d i p l o m á t i c a L a E p o c a , a p l a u d í a s i n reserva l a f u s i ó n ,
proclamando que e r a y a u n a necesidad, u n acto de p r e v i s i ó n y de p r u -
dencia, y que la p o l í t i c a nada gana con la s u b d i v i s i ó n de los partidos. A

su juicio, el constitucionalismo, fundido con el centro parlamentario, re-
presentaba una fuerza importante que L a E p o c a no h a b í a de desconocer
ni ridiculizar, considerando cuan ventajoso h a b í a de ser aquel suceso para
las instituciones que ella t e n í a la gloria de haber defendido cuando t e n í a
a l g ú n m é r i t o el hacerlo.
Esta b e n é v o l a m a n i f e s t a c i ó n , tan e s p o n t á n e a m e n t e y sin rebozo formu-
lada por el p e r i ó d i c o oficioso m á s importante de la corte, no p o d í a n me-
nos de juzgarla los concillados como un f a v o r a b i l í s i m o augurio. Se les
consideraba, se les t e m í a , se les miraba como u n elemento legal indispen-
sable para lo que se ha llamado el turno pacífico de los partidos.
Algunos, q u i z á para distraer su mal humor, lo tomaban á chacota,
como por ejemplo L a P o l í t i c a , que recordando c u á n inesperadamente y
sin venir á cuento d i ó la noticia el s e ñ o r G o n z á l e z cuando el presidente
de la C á m a r a iba ya á levantar la s e s i ó n , d e c í a con mucho donaire: «Su-
ponga el lector que e s t á en misa, acto que verdaderamente no puede ser
m á s serio; que se vuelve el sacerdote á la c o n c l u s i ó n y dice: Ite, m i s s a e s t
y se prepara á echar la b e n d i c i ó n á los circunstantes. S u p ó n g a s e que en
estos momentos solemnes se acercan al sacerdote dos j ó v e n e s de distinto
sexo, se inclinan para recibir la b e n d i c i ó n ; y cuando el oficiante, d e s p u é s
de haberla dado, se prepara para entrar en la sacristía, se vuelven hacia
el p ú b l i c o y le dicen: S e ñ o r e s : sean ustedes testigos de que estamos casa-
dos. ¿Cuál es la i m p r e s i ó n que reciben los oyentes en aquel momento?
Pues esa f u é la que recibieron la m a y o r í a del Congreso y el p ú b l i c o en el
acto ejecutado ayer por el s e ñ o r G o n z á l e z , que a c t u ó como novio en la
fiesta.»
E l D i a r i o E s p a ñ o l les daba t a m b i é n su cencerradita, diciendo: «El ma-
trimonio, en efecto, es u n hecho; pero se ha llevado á cabo sin solemnida-
des de ninguna clase. De todos modos, deseamos á los r e c i é n casados todo
g é n e r o de felicidades, y no l o g r a r á n poco si dentro de algunos d í a s no
vuelven á divorciarse.»
A este tenor l l o v í a n los epigramas de varios p e r i ó d i c o s ministeriales
sobre los fusionados, quienes los tomaban como disfraz de u n mal com-
primido despecho, recordando cuantas veces los que entonces les ataca-
ban h a b í a n dicho que v e r í a n con j ú b i l o la f u s i ó n del centro y de la iz-
quierda, porque con ella q u e d a r í a resuelto un gran problema para la
c o n s o l i d a c i ó n de las instituciones y para el desenvolvimiento ordenado y
progresivo de la p o l í t i c a ; j ú b i l o que s ú b i t a m e n t e se h a b í a trocado en de-
sabrimiento y enojo.
Como quiera que fuese, el hecho h a b í a de tener una trascendencia ex-
traordinaria en el campo d i n á s t i c o y por consiguiente en la marcha de la
política e s p a ñ o l a
E n el mismo d í a 19 de diciembre, el Congreso y el Senado aprobaron
los d i c t á m e n e s de las comisiones mixtas sobre los proyectos de ley de
caza, electoral de Cuba y propiedad literaria. E n la misma fecha q u e d ó
definitivamente aprobado el proyecto de ley sobre e x p r o p i a c i ó n forzosa.
E l d í a 30 de aquel mes y p e n ú l t i m o del año, l e y ó s e en ambos Cuerpos
Colegisladores u n Decreto declarando terminadas las sesiones de las Cor-
EDAD MODERNA 89
tes en a q u e l l a l e g i s l a t u r a . H a b í a n s e r e ñ i d o e n l a p r e n s a descomunales ba-

tallas d e l m o d o y f o r m a e n que h a b í a n de contarse las l e g i s l a t u r a s ,
y el s e ñ o r C á n o v a s h a b í a e l u d i d o l a d i f i c u l t a d o m i t i e n d o e l hacer m e n c i ó n
del n ú m e r o o r d i n a l que le c o r r e s p o n d í a á l a que se daba p o r t e r m i n a d a .
Entonces se c a y ó e n l a c u e n t a de que l a d i s o l u c i ó n de las Cortes n o h a b í a
de serles de g r a n p r o v e c h o á las oposiciones, p u e s e l t r i u n f o de é s t a s , e n
su caso, no p o d í a ser s i n o á m e d i a s , p o r l a s e n c i l l a r a z ó n de que e l Sena-
do h a b í a t e n i d o u n a l e g i s l a t u r a m e n o s que e l Congreso y n o p u d i e n d o ser
disuelto c o m o é s t e , c o n t i n u a r í a prestando s u apoyo á l a p o l í t i c a conser-
vadora.
E n t r e t a n t o s e g u í a s u curso l a causa s e g u i d a c o n t r a O l i v a . E l d í a 27 p u -
blicóse e l fallo de l a A u d i e n c i a de M a d r i d , p o r e l c u a l se c o n f i r m a b a l a
pena de m u e r t e i m p u e s t a a l reo e n p r i m e r a i n s t a n c i a .
Desde a q u e l m o m e n t o , s u abogado defensor e l s e ñ o r J i m é n e z d e l C e r r o
y su p r o c u r a d o r s e ñ o r E l i a s d i e r o n muestras de u n a c e l o s í s i m a a c t i v i d a d
para apurar todos los recursos conducentes á s a l v a r l a e x i s t e n c i a de a q u e l
desgraciado. E l l e t r a d o defensor p i d i ó a u d i e n c i a a l presidente d e l Conse-
jo, con q u i e n c o n f e r e n c i ó l a r g o rato sobre t a n triste asunto y e l d í a 31 f u é
recibido j u n t a m e n t e c o n e l h e r m a n o y e l p r o c u r a d o r d e l reo e n a u d i e n c i a
particular p o r e l m o n a r c a , á q u i e n e n t r e g ó e l s e ñ o r J i m é n e z , d e s p u é s de
solicitar su p e r d ó n e n breves y sentidas frases, u n a s e n t i d a e x p o s i c i ó n e n
la cual alegaba las causas que e n s u concepto h u b i e r a n j u s t i f i c a d o e l uso
de l a m á s h e r m o s a p r e r r o g a t i v a d e l T r o n o . E s c u c h ó l e s e l r e y c o n b e n é -
vola a t e n c i ó n y p r o m e t i ó l e s q u e a q u e l l a m i s m a tarde l l a m a r í a a l p r e s i -
dente del Consejo de m i n i s t r o s p a r a t r a t a r de ello, a ñ a d i e n d o q u e p o r s u
parte; y dentro de l a ó r b i t a de sus a t r i b u c i o n e s , se h a l l a b a d i s p u e s t o á
hacer cuanto le fuera dable e n favor d e l reo. L a p r i n c e s a de A s t u r i a s les
recibió t a m b i é n c o n s u m a a f a b i l i d a d , m o s t r a n d o m u c h o i n t e r é s p o r cono-
cer los detalles q u e p u d i e r a n alegarse como atenuantes y ofreciendo t o d a
su influencia e n favor d e l condenado.
Don Víctor Balaguer, diputado por V i l l a n u e v a y G e l t r ú , conferenció
t a m b i é n c o n e l s e ñ o r C á n o v a s sobre este asunto.
E n esto h a b í a l l e g a d o á M a d r i d l a i n f o r t u n a d a esposa de O l i v a , l a c u a l
no t e n í a á l a s a z ó n a r r i b a de v e i n t e a ñ o s y estaba l a c t a n d o u n a c r i a t u r a
de 19 meses.
A pesar de las g r a n d e s y poderosas influencias que se p o n í a n e n j u e g o
para obtener e l i n d u l t o , pocos se a t r e v í a n á esperarlo. L o s recientes aten-
tados de N o b i l i n g y Passanante c o n t r a e l e m p e r a d o r de A l e m a n i a y e l r e y
de Italia h a b í a n causado m u c h a a l a r m a , y a l g u n o s n o se r e c a t a b a n de de-
cir que si b i e n l a c l e m e n c i a es e l m á s precioso a t r i b u t o de l a realeza, á
veces se d a n casos e n los cuales p u e d e r e s u l t a r i n t e m p e s t i v a y p e l i g r o -
sa. E l T r i b u n a l S u p r e m o a p r o b ó e n ú l t i m a i n s t a n c i a los fallos anteriores,
ordenando e n s u c o n s e c u e n c i a e l j u e z que entrase e l reo e n c a p i l l a a l d í a
siguiente, que f u é e l 3 de enero. A q u e l l a m i s m a noche a c u d i ó e l s e ñ o r
Cánovas á p a l a c i o , m a n i f e s t a n d o a l r e y que á pesar de los v i v o s deseos
que t e n í a e l m i n i s t e r i o de complacerle, n o h a l l a b a m é r i t o s bastantes p a r a
aceptar l a r e s p o n s a b i l i d a d d e l i n d u l t o .
O l i v a o y ó c o n s e r e n i d a d l a sentencia. L u e g o d e p a r t i ó l a r g a m e n t e c o n
el c u r a de S a n Ildefonso, á q u i e n p i d i ó u n confesor. D e s p u é s de l a confe-

s i ó n t u v o á i n t e r v a l o s a l g ú n d e c a i m i e n t o , e s c r i b i ó varias cartas á s u fami-
l i a y d e s p i d i ó s e de s u defensor. C o m o e'ste le dijese que t a m b i é n é l era
p a d r e y estaba d i s p u e s t o á v e l a r p o r los hijos de a q u e l desgraciado, res-
p o n d i ó O l i v a m u y c o n m o v i d o q u e l e a g r a d e c í a e n e l a l m a e l ofrecimiento;
pero q u e s u h e r m a n o era m u y b u e n o y n o los a b a n d o n a r í a . L u e g o s u p l i c ó l e
que hiciese p ú b l i c o que l e h a b í a v i s t o m o r i r c r i s t i a n a m e n t e , á fin de que
esta n o t i c i a sirviese de l e n i t i v o a l p r o f u n d o pesar q u e i b a á t e n e r s u fa-
milia.
E l r e y h a b í a m o s t r a d o r e a l m e n t e u n g r a n d e e m p e ñ o e n otorgar e l i n -
d u l t o . C u a n d o v i ó que o b s t á c u l o s de t o d o p u n t o i n s u p e r a b l e s se o p o n í a n
á l a r e a l i z a c i ó n de sus m a g n á n i m o s deseos, r e s o l v i ó , p r o f u n d a m e n t e ape-
sarado, p a r t i r c o n t o d a l a f a m i l i a r e a l a l P a r d o p a r a n o encontrarse en
M a d r i d e l d í a de l a e j e c u c i ó n de l a sentencia.
O l i v a n o d e s m i n t i ó n i u n m o m e n t o s u c a r á c t e r m i e n t r a s estuvo en
c a p i l l a . Sus cartas y palabras r e v e l a r o n que t e n í a el á n i m o e x c l u s i v a m e n t e
p r e o c u p a d o p o r e l r e c u e r d o de s u f a m i l i a y m u y ecpecialmente p o r e l de
su hija. Q u i s o q u e l e a c o m p a ñ a s e á c o m e r u n preso paisano s u y o , m a s él
no p u d o p r o b a r bocado; m i r ó de h i t o en h i t o á s u c o m p a ñ e r o y e x c l a m ó :
¡ T a n j u n t o s esta t a r d e y m a ñ a n a t a n lejos/
A m e d i d a que i b a a c e r c á n d o s e s u ú l t i m a h o r a i b a r e c o b r a n d o p o r gra-
dos s u serenidad. P r e g u n t ó á q u é h o r a h a b í a i d o á v e r l e s u esposa y s i esta-
b a m u y triste, a f l i g i é n d o s e m u c h o a l o i r l a respuesta a f i r m a t i v a d e l alcai-
de; b e s ó respetuosamente l a m a n o a l j u e z i n s t r u c t o r de l a causa que fué á
v i s i t a r l e y le p r o d i g ó c a r i ñ o s o s consuelos; h i z o testamento, firmándolo con
t r a n q u i l o p u l s o ; e s c u c h ó d ó c i l m e n t e las e x h o r t a c i o n e s de los sacerdotes
que le rodeaban; r e c o n c i l i ó s e á l a m a d r u g a d a c o n e l c a p e l l á n d e l estableci-
m i e n t o y o y ó c o n g r a n r e c o g i m i e n t o l a m i s a q u e é s t e ofició, c o m u l g a n d o
luego m u y d e v o t a m e n t e . D e s p u é s o y ó t o d a v í a otras dos misas, s i n cesar
de leer e n e l d e v o c i o n a r i o que l e h a b í a n dado, c o n t i n u a n d o sus oraciones
hasta las siete de l a m a ñ a n a , h o r a e n que los i n d i v i d u o s de l a j u n t a de
cárceles empezaron á acudir á l a capilla.
A las ocho m e n o s c u a r t o p e n e t r ó e l v e r d u g o e n l a c a p i l l a y profirió
las p a l a b r a s s a c r a m e n t a l e s :
— J u a n O l i v a , ¿ m e p e r d o n a V.?
L e v a n t ó s e e l reo c o m o i m p u l s a d o p o r u n resorte, c a y ó l e de las manos
el devocionario y r e s p o n d i ó :
—Sí, te perdono.
—¿Sabe V . q u i é n soy y l a triste m i s i ó n que t r a i g o ? — v o l v i ó á p r e g u n t a r
el v e r d u g o .
— M e lo he figurado,—respondió e l reo;—eres e l v e r d u g o .
E s t e le q u i t ó los grillos, v i s t i ó l e l a h o p a y p ú s o s e e n m a r c h a l a comiti-
va, e n t a n t o que los presos j ó v e n e s e n t o n a b a n l a Salve. B a j ó c o n paso firme
l a escalera, d e s p i d i ó s e c a r i ñ o s a m e n t e d e l i n s p e c t o r de c á r c e l e s y d e l jefe
del establecimiento, s u b i ó p o r s u pie a l coche de a l q u i l e r que aguardaba
a l condenado y á los sacerdotes, p r e s t a n d o atento o í d o á sus consoladoras
palabras y s i n hacer a l t o e n e l i n m e n s o g e n t í o que le rodeaba, s u b i ó al
p a t í b u l o c o n firmeza y e n t r e g ó s u a l m a á D i o s s i n d e b i l i d a d n i jactancia.
ESTATUA ECUESTRE DEL GENERAL ESPARTERO, EN MADRID (COPIA DE UNA FOTOGRAFÍA)
E D A D MODERNA 93
Dos d í a s d e s p u é s h u b o u n a p e q u e ñ a m o d i f i c a c i ó n e n e l m i n i s t e r i o ,
e n c a r g á n d o s e e l s e ñ o r d o n S a t u r n i n o A l v a r e z B u g a l l a l de l a c a r t e r a de
Gracia y J u s t i c i a . E s t e c a m b i o n o i n f l u y ó e n l o m á s m í n i m o en l a c o n d u c t a ,
significación y t e n d e n c i a s d e l m i n i s t e r i o .
E l d í a 8 r e c i b i ó s e e n M a d r i d u n a n o t i c i a que, a u n q u e n o c a u s ó á
nadie sorpresa, i m p r e s i o n ó m u y t r i s t e m e n t e a l p ú b l i c o y en especial á
los h o m b r e s p o l í t i c o s q u e h a b í a n m i l i t a d o e n las filas d e l a n t i g u o p a r t i -
do progresista. D o n B a l d o m c r o Espartero, d u q u e de M o r e l l a y de l a
V i c t o r i a y p r í n c i p e de V e r g a r a , h a b í a fallecido á l a a v a n z a d a e d a d de
86 a ñ o s en s u r e t i r o de L o g r o ñ o , e n d o n d e v i v í a completamente, a p a r t a d o
de las l u c h a s y sinsabores de l a p o l í t i c a , g a n a n d o e n l a e s t i m a de sus
conciudadanos c u a n t o p u d i e s e p e r d e r en vanas satisfacciones de a m o r
propio.
Espartero h a b í a s i d o p a r a s u g e n e r a c i ó n n o s ó l o u n g e n e r a l v i c t o r i o s o
y u n jefe de p a r t i d o u n á n i m e m e n t e respetado, s i n o u n a p e r s o n a l i d a d e n
torno de l a c u a l se a g r u p a b a n los liberales progresistas a n i m a d o s de u n a
invencible confianza, c o n s i d e r á n d o l e c o m o e l s í m b o l o y e l escudo de sus
principios. L l a m á b a n l e p o r a n t o n o m a s i a e l i l u s t r e c a u d i l l o , e n s a l z a b a n s u
i n v i c t a e s p a d a de L u c h a n a e n discursos, h i m n o s y loas, c e l e b r a b a n sus
c u m p l e a ñ o s c o n p ú b l i c a s demostraciones de a d h e s i ó n y regocijo, a c u d í a n
como en p e r e g r i n a c i ó n de remotas p r o v i n c i a s á v i s i t a r l e e n s u m o d e s t o
retiro, g u a r d a b a n sus retratos y r e c o r d a b a n sus palabras c o n u n a especie
de supersticioso f e t i c h i s m o y c o m p a r á b a n l e enternecidos c o n C i n c i n a t o ,
con W a s h i n g t o n y c o n los m á s v i r t u o s o s varones d e l m u n d o .
C o m o todos los h o m b r e s que h a n b r i l l a d o e n l a c ú s p i d e de l a g l o r i a ,
tuvo E s p a r t e r o s u apoteosis y s u calvario, a d m i r a d o r e s entusiastas y de-
tractores feroces. A l g u n o s h a b í a n l l e g a d o a l e x t r e m o de d e c i r que era u n
soldadote r u d o y e x h a u s t o de i n t e l i g e n c i a , c u a l s i p u d i e r a u n ser adoce-
nado e n c u m b r a r s e a l g r a d o m á s a l t o de l a j e r a r q u í a m i l i t a r , n i i n s p i r a r á
sus subordinados a q u e l f a n a t i s m o q u e p r o d u c e h e r o i c i d a d e s c o m o l a de l a
famosa n o c h e de L u c h a n a .
Su m a y o r defecto c o n s i s t i ó t a l v e z e n n o tener suficiente e n e r g í a p a r a
sobreponerse á las e x i g e n c i a s de sus consejeros; m a s sea c u a l fuere e l
criterio c o n que se l e j u z g u e , n o h a y d u d a q u e s u n o m b r e q u e d a r á en l a
Historia c o m o e l de u n o de los h o m b r e s m á s notables de l a E s p a ñ a con-
temporánea.
T a l d e b i ó ser e l j u i c i o de l a corte y d e l G o b i e r n o c u a n d o a q u e l m i s m o
día se d i c t ó u n E e a l D e c r e t o d i s p o n i e n d o que se t r i b u t a s e n « a l c a d á v e r
de t a n i n s i g n e p a t r i c i o » los h o n o r e s que las ordenanzas d e t e r m i n a n p a r a
c a p i t á n g e n e r a l de e j é r c i t o q u e m u e r e en p l a z a c o n m a n d o en jefe; c u a n -
do e n c a r g ó a l que l o era d e l e j é r c i t o d e l N o r t e que se trasladase á L o g r o -
ño con e l E s t a d o M a y o r m á s n u m e r o s o p o s i b l e y e l m a y o r n ú m e r o de
tropas que pudiese r e u n i r , á fin de asistir a l entierro d e l i l u s t r e finado,
p r e s i d i é n d o l o e n r e p r e s e n t a c i ó n d e l m o n a r c a ; cuando, p o r otro E e a l D e -
creto, se d i s p u s o a l d í a s i g u i e n t e q u e los gastos de entierro, funerales,
exequias y c u a n t o s se ocasionasen c o n m o t i v o de los honores q u e h a b í a n
de tributarse en L o g r o ñ o a l c a d á v e r de t a n esclarecido p a t r i c i o se h i c i e -
sen por c u e n t a d e l E s t a d o , y q u e se i n v i t a s e á los herederos d e l i l u s t r e
TOMO X X V 7
finado p a r a q u e entregasen l a espada que l l e v ó e n c a m p a r í a , á fin de colo-

c a r l a e n e l M u s e o de A r t i l l e r í a .
A l l l e g a r á M a d r i d l a n o t i c i a de t a n triste a c o n t e c i m i e n t o , l a f a m i l i a
r e a l q u i s o hacer u n a m a n i f e s t a c i ó n ostensible de s u pesar a b s t e n i é n d o s e
de i r a q u e l l a n o c h e a l teatro.
M u y poco s o b r e v i v i ó e l g e n e r a l E s p a r t e r o á l a r e i n a d o ñ a M a r í a Cris-
t i n a . E n e l espacio de c i n c o meses h a b í a n bajado á l a t u m b a los dos per-
sonajes que, c o m o regentes d e l reino, defendieron e l t r o n o de d o ñ a Isa-
b e l I I de las fieras embestidas d e l p a r t i d o a b s o l u t i s t a .
E l d í a 20 de a q u e l mes los r e p u b l i c a n o s p o s i b i l i s t a s c e l e b r a r o n u n a re-
u n i ó n en casa de s u jefe e l s e ñ o r Castelar, a c o r d a n d o a c u d i r á los c o m i -
cios y h a c e r todos los esfuerzos necesarios p a r a l l e v a r á las c á m a r a s el
m a y o r n ú m e r o p o s i b l e de representantes de s u p a r t i d o . D i ó s e g r a n d e i m -
p o r t a n c i a á este acuerdo que v e n í a á d e m o s t r a r e l firme p r o p ó s i t o que
a n i m a b a á esta f r a c c i ó n de ajustar s u c o n d u c t a á las ideas de pacífica
p r o p a g a n d a tantas veces e m i t i d a s y á l a t e o r í a de l a e v o l u c i ó n que es l a
base de s u sistema, e s e n c i a l m e n t e c o n t r a r i o á l a p o l í t i c a a v e n t u r e r a .
A c o n s e c u e n c i a de este acuerdo, p u b l i c a r o n e l d í a 2 d e l mes siguiente
u n m a n i f i e s t o firmado p o r 70 p r o h o m b r e s d e l p a r t i d o , todos e x senadores
ó e x d i p u t a d o s , d e c l a r a n d o s u i n t e n t o de n o r e n u n c i a r n i n g u n o de los
p r i n c i p i o s f u n d a m e n t a l e s n i renegar de n i n g u n a de las creencias que
s i e m p r e h a b í a n profesado, p u e s h a b í a n a p r e n d i d o á g o b e r n a r ejerciendo
l a l e g a l i d a d ; que l l e v a b a n p u e s t a l a m i r a e n e v i t a r c o n i g u a l d i l i g e n c i a
los excesos de l a d i c t a d u r a q u e los de l a a n a r q u í a , c o n s i d e r a n d o que la
n a c i ó n d e b í a d i s p o n e r s o b e r a n a m e n t e de sus destinos p o r m e d i o d e l Par-
amento.
A l d í a s i g u i e n t e s a l í a e l r e y de M a d r i d p a r a i r á p r e s i d i r l a i n a u g u r a -
c i ó n d e l f e r r o c a r r i l de C i u d a d K e a l , a p r o v e c h a n d o l a c o y u n t u r a p a r a visi-
tar, a d e m á s de esta c i u d a d , las de Badajoz, M e ' r i d a y E l v a s , e n d o n d e t u v o
c o n e l r e y de P o r t u g a l u n a afectuosa e n t r e v i s t a .
E l d í a 25 l l e g ó á C á d i z e n e l vapor-correo de l a H a b a n a e l general
M a r t í n e z C a m p o s , y todo se v o l v i e r o n desde entonces conjeturas y pro-
n ó s t i c o s acerca de l o q u e s u c e d e r í a ó d e j a r í a de suceder c o n m o t i v o de
s u v e n i d a . C a d a c u a l se e c h a b a á d i s c u r r i r sobre este p a r t i c u l a r á me-
d i d a de s u gusto, p r o c u r a n d o a v e r i g u a r las p r o b a b i l i d a d e s de tenerle por
aliado. L a v e r d a d es que e n a q u e l l a fecha, c o n e l p r e s t i g i o que h a b í a ad-
q u i r i d o e l g e n e r a l en las guerras c i v i l e s de l a P e n í n s u l a y de l a i s l a de
C u b a y c o n l a i n f l u e n c i a que n a t u r a l m e n t e d e b í a d a r l e e l g r a n p a p e l que
r e p r e s e n t ó e n l a o b r a de l a E e s t a u r a c i ó n , n o s ó l o n o era e x a g e r a d a esta
i m p o r t a n c i a que se le a t r i b u í a , s i n o que era preciso estar c o m p l e t a m e n t e
cegado p o r l a p a s i ó n p a r a n o v e r l a . S u apoyo p o d í a , e n d e t e r m i n a d a s cir-
cunstancias, i n c l i n a r l a b a l a n z a e n l a l u c h a de los p a r t i d o s , y s u i m p o r t a n -
cia p o l í t i c a y m i l i t a r p o n í a n l e e n a p t i t u d de p r e s i d i r u n a n u e v a s i t u a c i ó n ,
si a s í lo r e c l a m a b a n los a c o n t e c i m i e n t o s .
A t r i b u í a s e su v e n i d a á d i s e n t i m i e n t o s que l e separaban d e l m i n i s t e r i o
á p r o p ó s i t o de las reformas que d e b í a n hacerse e n e l r é g i m e n de las A n -
tillas, y esta c i r c u n s t a n c i a p a r e c í a i n d i c a r l e c o m o e l m á s i d ó n e o p a r a for-
m a r gabinete e n e l caso de q u e esta c u e s t i ó n p r o m o v i e s e u n a crisis.
E D A D MODERNA 9&
A l l l e g a r á l a corte e n c o n t r ó á v a r i o s personajes e s p e r á n d o l e e n l a
e s t a c i ó n y entre ellos á u n a y u d a n t e d e l rey; s a l u d ó m u y afablemente á
todos, d i ó u n c a r i ñ o s o abrazo a l s e ñ o r C á n o v a s y d i r i g i ó s e i n m e d i a t a m e n -
te con él a l p a l a c i o de l a P r e s i d e n c i a , en d o n d e c e l e b r a r o n u n a l a r g a con-
ferencia.
E s p e r a b a n los a m i g o s de l a s i t u a c i ó n que e'sta n o c a m b i a r í a , supuesto
que no e x i s t i e n d o y a l a c u e s t i ó n de l a e s c l a v i t u d , sólo q u e d a b a n l a d e l co-
mercio de cabotaje entre l a P e n í n s u l a y las A n t i l l a s y l a de las reformas
que en e'stas d e b í a n adoptarse p a r a s a l v a r las dificultades de s u angustio-
sa s i t u a c i ó n e c o n ó m i c a . S i n embargo, de a h í p o d í a n n a c e r d i s i d e n c i a s
bastante graves p a r a p r o v o c a r u n a crisis. L a s corporaciones y l a p r e n s a
conservadora de l a i s l a de C u b a m o s t r a b a n g r a n d e e m p e ñ o e n q u e v o l v i e -
se á encargarse de s u g o b i e r n o e l g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s y é s t e , e n sus
alocuciones de despedida, h a b í a manifestado l a firme esperanza de p o d e r
complacerles. L o s p e r i ó d i c o s oficiosos de l a P e n í n s u l a c o r r o b o r a b a n este
sentimiento c o n sus apreciaciones; pero d á b a n l e s m u y poco c r é d i t o sus
adversarios.
U n a l a r g a conferencia que t u v o e l g e n e r a l c o n e l r e y d i ó p á b u l o á los
rumores de crisis, los c u a l e s t o m a r o n m a y o r c o n s i s t e n c i a a l saber q u e c o n
el m i s m o objeto h a b í a sido l l a m a d o á p a l a c i o e l g e n e r a l Quesada. L o s m i -
nisteriales, e m p e z a n d o á a d o p t a r u n a a c t i t u d defensiva, d e c í a n , n o s i n
visos de r a z ó n , que p o r excelentes que fueran los planes d e l g e n e r a l M a r -
tínez Campos, h a b í a que estudiarlos e n e l p u n t o de v i s t a de los intereses
generales de l a p a t r i a y esto d e b í a n h a c e r l o las Cortes.
E n t r e t a n t o m e n u d e a b a n las conferencias e n t r e los h o m b r e s p o l í t i c o s y
crecía c o n ello l a a g i t a c i ó n y m u l t i p l i c á b a n s e las discusiones y los a g ü e r o s .
Cuando c o n m á s c a l o r n e g a b a n los m i n i s t e r i a l e s e l f u n d a m e n t o de las
noticias propagadas p o r los pesimistas, fueron é s t a s p l e n a m e n t e confir-
madas, y e n l a n o c h e d e l 3 de m a r z o e l s e ñ o r C á n o v a s p r e s e n t ó a l r e y s u
dimisión y l a de todos sus c o m p a ñ e r o s de gabinete, f u n d á n d o l a e n e l de-
seo de dejar a l m o n a r c a e n c o m p l e t a l i b e r t a d p a r a d e s i g n a r e l m i n i s t e r i o
al cual h a b í a de confiarse l a d i s o l u c i ó n de las Cortes. E l r e y a c e p t ó las
dimisiones, e n c a r g a n d o á los m i n i s t r o s que c o n t i n u a s e n e n sus puestos
hasta que fuesen e n ellos r e e m p l a z a d o s .
Tras esto c o n s u l t ó sobre l a f o r m a c i ó n d e l n u e v o m i n i s t e r i o á los pre-
sidentes de las c á m a r a s , a l c o n d e de Cheste, a l m a r q u é s de l a H a b a n a y
á los s e ñ o r e s M o y a n o y Sagasta. M a n i f e s t ó este ú l t i m o que, á s u j u i c i o , e l
ministerio que se formase d e b í a ser h o m o g é n e o . E l s e ñ o r M o y a n o e x p u s o
nuevamente y c o n s u c a r a c t e r í s t i c a s i n c e r i d a d e l p r o g r a m a que s i e m p r e
había defendido.
T a m b i é n fueron c o n s u l t a d o s p o r e l r e y e l d u q u e de l a T o r r e , e l g e n e r a l
Jovellar y e l s e ñ o r A l o n s o M a r t í n e z .
A s í a n s e entonces los m i n i s t e r i a l e s á u n a p o s t r e r a esperanza, á l a h i p ó -
tesis de u n n u e v o g a b i n e t e p r e s i d i d o p o r e l s e ñ o r C á n o v a s ; pero é s t e d i ó
al traste c o n sus i l u s i o n e s , aconsejando a l r e y l a c o n t i n u a c i ó n de l a p o l í t i
ca conservadora c o n u n n u e v o c a m b i o de personas, y d e s i g n a n d o p a r a pre-
sidente d e l futuro m i n i s t e r i o a l g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s , á q u i e n o f r e c í a
de antemano s u apoyo y e l de sus correligionarios.
O p o n í a s e e n é r g i c a m e n t e e l g e n e r a l á esta s o l u c i ó n , sosteniendo como

. m á s n a t u r a l y o p o r t u n a l a de encargarse e l m i s m o s e ñ o r C á n o v a s de re-
c o n s t i t u i r e l gabinete; mas a l fin h u b o de* ceder á las reiteradas instan-
cias de sus amigos y c o n m a y o r m o t i v o á l a v o l u n t a d d e l m o n a r c a , tantas
veces repetida, que n o p u d o evadirse de aceptar e l c o m e t i d o que se le
confiaba y que él d e c í a ser u n a carga harto pesada p a r a sus hombros.
E n s u consecuencia, e l d í a 7 q u e d ó c o n s t i t u i d o e l n u e v o m i n i s t e r i o en
l a forma siguiente:
P r e s i d e n c i a y G u e r r a , d o n A r s e n i o M a r t í n e z de C a m p o s ; G r a c i a y Jus-
ticia, d o n P e d r o N o l a s c o A u r i o l e s ; M a r i n a , d o n F r a n c i s c o de P a u l a P a v í a
y P a v í a ; H a c i e n d a é i n t e r i n o de U l t r a m a r , e l m a r q u é s de Oro v i o ; Gober-
n a c i ó n , d o n F r a n c i s c o S i l vela; F o m e n t o , c o n i n t e r i n i d a d d e l de Estado, e l
conde de Toreno.
E l d í a 11, l a Gaceta p u b l i c ó u n decreto n o m b r a n d o m i n i s t r o de Es-
tado a l m a r q u é s de M o l í n s . C i n c o d í a s d e s p u é s p u b l i c a b a otro decreto
d i s o l v i e n d o las Cortes y c o n v o c á n d o l a s de n u e v o p a r a e l 1.° de j u n i o .
L a s elecciones d e b í a n hacerse e n 20 de a b r i l . P u b l i c á b a s e a l m i s m o tiempo
u n decreto n o m b r a n d o m i n i s t r o de U l t r a m a r á d o n S a l v a d o r A l b a c e t e .
CAPITULO V
Manifiestos de los constitucionales y los posibilistas. — Actitud de los radicales demó-

cratas y de los federales.—Circular de ios moderados históricos.—La campaña elec-
toral.—El ministerio y el partido liberal-conservador.—Las oposiciones piden en las
Cámaras la supresión del juramento. —Los presupuestos.—Tempestades parlamen-
tarias.—Fallecimiento de la infanta doña Pilar.—Percance sufrido por el rey al tras-
ladarse la corte á la Granja.—Crisis de subsistencias.—Rumores de trastornos.
N o t a b l e fué e l manifiesto que p u b l i c ó e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l c o n fe-

c h a de 19 de m a r z o . I n d i c a b a e n é l á sus c o r r e l i g i o n a r i o s , e l D i r e c t o r i o
n o m b r a d o p o r l a J u n t a p a r a d i r i g i r el p a r t i d o d u r a n t e e l i n t e r r e g n o par-
l a m e n t a r i o , l a c o n v e n i e n c i a de t o m a r p a r t e e n las p r ó x i m a s elecciones,
buscando, s e g ú n los casos, e l concurso y a l i a n z a de los elementos libera-
les afines, « c o m o n a t u r a l contrapeso á l a e x t e n s a y t u p i d a r e d adminis-
t r a t i v a que e n v o l v í a h a c í a a ñ o s l a c o n c i e n c i a de l a n a c i ó n , i m p o s i b i l i t a b a
en los c o m i c i o s l a l i b e r t a d de sus m o v i m i e n t o s y ahogaba ó degradaba
sus m á s l e g í t i m a s y legales m a n i f e s t a c i o n e s . » D e c í a t a m b i é n e l D i r e c t o r i o
que n u n c a h a b r í a t e n i d o m a y o r j u s t i f i c a c i ó n q u e entonces e l retraimien-
to, s i e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l sólo hubiese a t e n d i d o á l a triste realidad
de los hechos, y s i d o l o r j s a s e x p e r i e n c i a s n o h u b i e s e n probado, dentro y
fuera de E s p a ñ a , que esta a r m a p e l i g r o s a y desesperada h i e r e siempre y
a n u l a m u c h a s veces á los m i s m o s p a r t i d o s q u e l a e s g r i m e n . Declaraba
que e l c a m b i o p o l í t i c o ú l t i m a m e n t e o c u r r i d o n o h a b í a alterado e n l o fun-
d a m e n t a l e l estado de las cosas, y q u e los c o n s t i t u c i o n a l e s n o ignoraban
que i b a n á s u f r i r m u c h a s coacciones; pero que i r í a n á l a l u c h a p a r a pro-
b a r u n a v e z m á s s u a m o r á las i n s t i t u c i o n e s p a r l a m e n t a r i a s , s u generosa
a b n e g a c i ó n y l a g r a n d e z a d e l sacrificio q u e q u i z á e s t é r i l m e n t e se impo-
nían.
EDAD MODERNA 97
F i r m a b a este manifiesto e l D i r e c t o r i o , c o m p u e s t o de d o n P r á x e d e s
Mateo Sagasta, d o n A u g u s t o U l l o a y d o n A . R o m e r o O r t i z .
A l a v e r d a d no t i e n e n e x c u s a los a m a ñ o s , seducciones y v i o l e n c i a s
con que los conservadores falseaban las manifestaciones d e l cuerpo elec-
toral fabricando m a y o r í a s artificiales y que d i s t a b a n m u c h o de ser e l eco
fiel y l a r e p r e s e n t a c i ó n g e n u i n a de l a o p i n i ó n p ú b l i c a ; pero e s t á n nuestras
costumbres p o l í t i c a s t a n p e r v e r t i d a s e n este p u n t o , que n o h a y q u i e n
pueda i m p u n e m e n t e arrojar piedras a l tejado v e c i n o , p o r q u e todos los
partidos l o t i e n e n de v i d r i o . A estas quejas, i n d u d a b l e m e n t e j u s t í s i m a s ,
pero estereotipadas y c o m o de c a j ó n a l i n a u g u r a r s e todo p e r í o d o electo-
ral, responde s i e m p r e e l p a r t i d o d o m i n a n t e r e c o r d a n d o á s u vez los abu-
sos y atropellos que e n otras é p o c a s c o m e t i e r o n los protestantes, y e l
cuerpo electoral, á fuerza de o i r las r e c r i m i n a c i o n e s de unos y otros, h a
acabado p o r n o creer e n n i n g u n o . Y es u n g r a n m a l , p o r q u e , c o m o h a d i -
cho m u y b i e n e l s e ñ o r Castelar, e l escepticismo c o n d u c e derechamente á
l a dictadura.
Este a n u n c i o de u n a i n t e l i g e n c i a entre los c o n s t i t u c i o n a l e s , los r a d i c a -
les y los d e m ó c r a t a s , q u e desde 1874 estaban d i v i d i d o s , a l a r m ó sobrema-
nera á los conservadores, que l a calificaron de c o a l i c i ó n desde los p r i m e -
ros momentos, r e p u t á n d o l a p o r todo e x t r e m o g r a v e y m o n s t r u o s a .
R e i n a b a aquellos d í a s e x t r a o r d i n a r i a a n i m a c i ó n en M a d r i d y t a m b i é n
en las capitales de p r o v i n c i a , e n las cuales a g i t a b a n l a o p i n i ó n los c o m i -
tés de los p a r t i d o s .
Tres d í a s d e s p u é s p u b l i c a r o n los p o s i b i l i s t a s s u manifiesto, r e c o m e n -
dando l a c o n v e n i e n c i a de e m p e ñ a r u n a l u c h a eficaz p a r a r e s t i t u i r e l mo-
v i m i e n t o á los p a r t i d o s y c o m b a t i r l a i n e r c i a p o l í t i c a d e l r e t r a i m i e n t o ,
que sólo puede c o n d u c i r a l e n t r o n i z a m i e n t o de l a d i c t a d u r a . L a r e v o l u c i ó n
de septiembre h a b í a consagrado el a d v e n i m i e n t o de l a d e m o c r a c i a , y n o era
dable p r e s c i n d i r de e l l a s i n arrostrar u n g r a v e p e l i g r o de p e r t u r b a r l a l i -
bertad hasta sus c i m i e n t o s . E l p a r t i d o d e m o c r á t i c o i b a á p e d i r á los par-
tidos progresivos que se uniesen á sus ideas f u n d a m e n t a l e s de c i v i l i z a c i ó n
moderna a d o p t a n d o las p r á c t i c a s seguras de gobierno y los p r o g r a m a s
concretos y realizables, á fin de que c o n tales precedentes estuviesen a u .
torizados p a r a defender e n e l gobierno las i n s t i t u c i o n e s d e m o c r á t i c a s
Decía de l a r e v o l u c i ó n de septiembre que h a b í a f u n d a d o u n r é g i m e n c u y o
eclipse no p o d í a ser perpetuo, y que e l p a r t i d o d e m o c r á t i c o o p o n d r í a l a
política de 1868 á l a que entonces i m p e r a b a ; que l a r e a c c i ó n era t a n i m .
posible c o m o necesarios los derechos naturales de los h o m b r e s y e l de
gobernarse á s í p r o p i a s las naciones. P o r l o d e m á s , l a r e a c c i ó n s ó l o po-
día subsistir m i e n t r a s los p a r t i d o s avanzados n o se u n i e s e n en sus ideas
de progreso, d a n d o iguales satisfacciones p a r a l a c o n s e r v a c i ó n de l a so-
ciedad.
F i r m a b a n este manifiesto 103 e x d i p u t a d o s y e x senadores.
L o s radicales d e m ó c r a t a s , p r e s i d i d o s p o r e l s e ñ o r M a r t e s , b i e n que
reconociendo c o m o p r e s i d e n t e h o n o r a r i o a l s e ñ o r R u i z Z o r r i l l a , q u e esta-
ba emigrado, a c o r d a r o n t a m b i é n p o r 114 votos c o n t r a 35 t o m a r p a r t e e n
las p r ó x i m a s elecciones. P o c o s d í a s d e s p u é s s ú p o s e que e l s e ñ o r R u i z Z o -
rrilla se negaba á firmar e l manifiesto, que se p u b l i c ó á m e d i a d o s d e l mes
siguiente, p r o c l a m a n d o c o m o b a n d e r a d e l n u e v o p a r t i d o l a C o n s t i t u c i ó n
de 1869, m o d i f i c a d a e n s e n t i d o l i b e r a l .
L o s federales de l a f r a c c i ó n d i r i g i d a p o r e l s e ñ o r P i y M a r g a l l p u b l i c a -
r o n u n manifiesto d e c l a r a n d o q u e n o a c u d i r í a n á las urnas, p o r conside-
r a r que se h a b í a p l a n t e a d o l a l u c h a e n tales te'rminos que r e s u l t a b a de
todo p u n t o este'ril.
A l otro d í a e l p a r t i d o m o d e r a d o - h i s t ó r i c o p u b l i c a b a u n a c i r c u l a r de l a
J u n t a D i r e c t i v a , aconsejando á sus c o r r e l i g i o n a r i o s que acudiesen á los
comicios. C o n f e s á b a s e en este d o c u m e n t o que los c a n d i d a t o s d e l p a r t i d o
t e n d r í a n q u e v e n c e r m u c h a s y m u y a r d u a s contrariedades, y n o t á b a s e
que estaba escrito e n u n s e n t i d o m u y b e n é v o l o p a r a c o n e l G o b i e r n o .
A s í las cosas, e l d í a 3 d e l s i g u i e n t e mes de a b r i l r e u n í a n s e los s e ñ o r e s
Sagasta, R o m e r o O r t i z y Castelar, a c o r d a n d o que en l a p r ó x i m a c o n t i e n d a
e l e c t o r a l se apoyasen m u t u a m e n t e c o n s t i t u c i o n a l e s y p o s i b i l i s t a s , e n l a
i n t e l i g e n c i a de que e n los d i s t r i t o s d o n d e se considerase m u y p r o b l e m á -
tico el t r i u n f o se aprovechasen los votos, d á n d o l o s p a r a los efectos de l a
a c u m u l a c i ó n á los s e ñ o r e s Sagasta, C a s t e l a r y M a r t e s .
A q u e l m i s m o d í a q u e d ó firmada e l a c t a de c o a l i c i ó n de estos par-
tidos.
L l e g ó e l d í a 20 y c o m e n z a r o n las elecciones, notables c i e r t a m e n t e p o r
e l o r d e n y t r a n q u i l i d a d c o n que se efectuaron y que algunos n o esperaban
e n v i s t a de los apasionados p r e l i m i n a r e s c o n que se h a b í a n a n u n c i a d o . N o
r e i n ó en ellas l a a n i m a c i ó n que se h u b i e r a observado e n otro p a í s donde
los c i u d a d a n o s fuesen m á s cuidadosos y v i g i l a n t e s en e l ejercicio de aque-
llos derechos, que e n cierto m o d o p u e d e n considerarse c o m o deberes cívi-
cos. S i n embargo, todos los h o m b r e s de p a r t i d o r e s p o n d i e r o n a l l l a m a -
m i e n t o de sus jefes, c o m o l o p r u e b a e l respetable n ú m e r o de votos que
l l e g a r o n á j u n t a r las m i n o r í a s , pues e l r e s u l t a d o de l a l u c h a fué l a elec-
c i ó n de 318 m i n i s t e r i a l e s , 48 c o n s t i t u c i o n a l e s , 14 centralistas, 13 posibi-
listas, 15 independientes, 10 p r o g r e s i s t a s - d e m o c r á t i c o s , 6 moderados y 4
ultramontanos.
A l p r i n c i p i a r e l mes de m a y o p r o c l a m ó s e e l resultado de las elecciones
de senadores, en las' cuales fueron reelegidos casi todos los que l o h a b í a n
sido en l a a n t e r i o r l e g i s l a t u r a , r e s u l t a n d o t r i u n f a n t e s 106 m i n i s t e r i a l e s ,
13 c o n s t i t u c i o n a l e s , 2 d e m ó c r a t a s , 1 m o d e r a d o y 2 i n d e p e n d i e n t e s .
S i g u i e r o n e l d í a 10 á estas elecciones las que d e b í a n verificarse p a r a
l a r e n o v a c i ó n p o r m i t a d de los concejales de todos los m u n i c i p i o s . A u n -
que l a a d m i n i s t r a c i ó n de los intereses locales toca t a n de cerca á todos
los c i u d a d a n o s , s i n d i s t i n c i ó n de clases n i c a t e g o r í a s , n o t ó s e c o m o antes
y d e s p u é s de a q u e l l a fecha e n e l c u e r p o e l e c t o r a l a q u e l s i s t e m á t i c o retrai-
m i e n t o que, s i p o r u n l a d o m e n o s c a b a e l p r e s t i g i o de las corporaciones
así elegidas, d e s a u t o r i z a p o r otro á los q u e c e n s u r a n s u o r i g e n y v i l i p e n -
dian su conducta.
A m e d i a d o s de a q u e l mes h u b o u n a p e q u e ñ a m o d i f i c a c i ó n m i n i s t e r i a l ,
siendo n o m b r a d o embajador en P a r í s e l m a r q u é s de M o l í n s , á q u i e n reem-
p l a z ó e l d u q u e de T e t u á n e n e l m i n i s t e r i o de E s t a d o .
T e r m i n ó a b r i l c o n u n a r e u n i ó n de l a m a y o r í a e n l a c u a l el g e n e r a l
M a r t í n e z C a m p o s se deshizo e n elogios d e l a n t e r i o r m i n i s t e r i o , d e c l a r a n d o
EDAD MODERNA 99
que e l que t e n í a él l a h o n r a de p r e s i d i r t e n d r í a m u y poco que h a c e r e n

política, p u d i e n d o p o r t a n t o d e d i c a r c o n preferencia s u a c t i v i d a d á las t a -
reas a d m i n i s t r a t i v a s . E l g e n e r a l se a c h i c a b a p a r a n o aparecer c o m o u n
é m u l o de s u predecesor, p o n i e n d o s i n g u l a r e m p e ñ o en a p r o v é c h a r t o d a s
las ocasiones p a r a mostrarse i n d i s o l u b l e m e n t e u n i d o á é l p o r u n a c o m -
pleta i d e n t i d a d de m i r a s . N o satisfecho t o d a v í a c o n t a n e x p r e s i v a y
b e n é v o l a d e c l a r a c i ó n , puso t é r m i n o á s u d i s c u r s o p i d i e n d o á los congre-
gados u n v o t o de gracias a l s e ñ o r C á n o v a s , q u e fué s i n d i f i c u l t a d y u n á -
n i m e m e n t e otorgado.
A g r a d e c i d o e l jefe d e l p a r t i d o c o n s e r v a d o r á tales m u e s t r a s de consi-
d e r a c i ó n y s i m p a t í a , quiso acentuar l a n o t a de l a u n i ó n , que era l a d o m i -
nante en e l d i s c u r s o d e l presidente d e l Consejo, d e c l a r á n d o s e solemne-
mente e l m á s l e a l , resuelto y s u b o r d i n a d o p a r t i d a r i o d e l G o b i e r n o .
E n 1.° de j u n i o a b r i ó s e l a l e g i s l a t u r a c o n l a s o l e m n i d a d acost u m b r a d a .
E l Discurso d e l T r o n o e m p e z ó c o n g r a t u l á n d o s e e l rey de v e r representa-
dos en el Congreso todos los partidos. L u e g o a n u n c i ó que e l G o b i e r n o se
c o n s a g r a r í a preferentemente á l a r e o r g a n i z a c i ó n i n t e r i o r , d e d i c á n d o s e á
la reforma d e l C ó d i g o P e n a l y de l a l e y de E n j u i c i a m i e n t o C i v i l , á l a or-
g a n i z a c i ó n de t r i b u n a l e s y de p r o c e d i m i e n t o s p a r a r e d u c i r los procesos
de toda clase de delitos á u n a i n s t a n c i a e n j u i c i o o r a l y p ú b l i c o , y t a m -
bién a l estudio de v a r i o s proyectos sobre beneficencia, o r g a n i z a c i ó n d e l
personal a d m i n i s t r a t i v o de las p r o v i n c i a s y a r r e g l o de l a h a c i e n d a m u n i -
cipal y p r o v i n c i a l . M a n i f e s t ó a s i m i s m o que e l G o b i e r n o estaba deseoso de
fomentar todo l o p o s i b l e l a c o n s t r u c c i ó n de canales y ferrocarriles, a s í
como de a s i m i l a r t a n p r o n t o c o m o le fuera d a b l e e l r é g i m e n de las pro-
vincias u l t r a m a r i n a s a l d e l continente.
A l d í a siguiente h u b o y a e n e l Congreso u n a v i v a e s c a r a m u z a p a r l a -
mentaria, que á todos p a r e c i ó p r e l u d i o de r e ñ i d a s batallas, á causa de h a -
ber p r o m o v i d o los representantes de los p a r t i d o s avanzados u n a d i s c u s i ó n
acerca d e l r e g l a m e n t o que d e b í a r e g i r e n l a C á m a r a , que ellos q u e r í a n
fuese e l de 1874, y á p r o p ó s i t o de l a s u p r e s i ó n d e l j u r a m e n t o , que r e c l a m a -
ban t a m b i é n c o n g r a n d í s i m o ahinco.
E l s e ñ o r M a r t e s l o c o m b a t i ó d i c i e n d o q u e c o n los j u r a m e n t o s n o se
defendía nada; que s i l a m a y o r í a q u e r í a respeto p a r a todo, d e b í a respetar
los derechos de todos; que n i e n e l aspecto r e l i g i o s o n i e n e l p u r a m e n t e
humano o b l i g a e l j u r a m e n t o , p o r q u e q u e d a a q u e l l o de las reservas y de
las consultas a n t e los t r i b u n a l e s de las c o n c i e n c i a s : de m o d o que e l j u r a -
mento no es beneficio p a r a e l que l o obtiene y s í m o r t i f i c a c i ó n p a r a e l q u e
lo presta. N o se h a de m a n c h a r , dijo, l a p u r e z a d e l a l m a n i l a p u r e z a de
los labios c o n l a m e n t i r a . D i o s nos d i ó e l p e n s a m i e n t o y l a p a l a b r a p a r a
conocer l a v e r d a d y p r e d i c a r l a .
A p o y ó l e e l s e ñ o r C a s t e l a r e x c l a m a n d o : « N o q u e r á i s q u e los v e n c i d o s
juren l a v i c t o r i a , p a r a que no se d i g a que de a q u í h a desaparecido l a leal-
tad á l a desgracia. E l j u r a m e n t o es f ó r m u l a f e u d a l y en l a C o n s t i t u c i ó n se
establecen j u r a m e n t o s que n o se h a n prestado y que nosotros n o pedire-
mos que se presten... E l j u r a m e n t o p o d í a d i s c u l p a r s e c u a n d o e l h o m b r e
era propiedad d e l h o m b r e y l a n a c i ó n d e l m o n a r c a ; pero h o y es u n recuer-
do que no se nos debe i m p o n e r . »
L u e g o t e r m i n ó c o n u n a p r o t e s t a t a n v i v a que f u é ahogada p o r los r u -

mores de l a m a y o r í a .
E l s e ñ o r L a b r a d e c l a r ó que era e n e m i g o de todos los j u r a m e n t o s y que
p a r a l a a b o l i c i ó n de é s t e p r e s e n t a r í a á s u t i e m p o u n a p r o p o s i c i ó n ; que él
lo p r e s t a r í a , p o r entender que sólo j u r a b a a q u e l l o que se define d i c i e n d o
que c o n l a i n m u n i d a d d e l d i p u t a d o n o se a d q u i e r e e l derecho de rebelar-
se y trabajar c o n t r a las i n s t i t u c i o n e s f u n d a m e n t a l e s ; p o r q u e s i fuera re-
n u n c i a r á t o d a s u h i s t o r i a y á t o d a s u v i d a p o l í t i c a , los m i s m o s i n d i v i -
duos de l a m a y o r í a n o h a b í a n de creerle d i g n o n i h o n r a d o .
A estas observaciones a ñ a d i ó e l s e ñ o r B e c e r r a que e l j u r a m e n t o era
a n t i c o n s t i t u c i o n a l , c o n t r a p r o d u c e n t e é ineficaz.
Estas manifestaciones t u v i e r o n eco e n l a C á m a r a alta, d o n d e ' l a s re-
p r o d u j o e l s e ñ o r R i v e r a , c o n g r a n sorpresa y e s c á n d a l o de los senadores,
a c o s t u m b r a d o s á las discusiones t r a d i c i o n a l m e n t e solemnes y reposadas
de a q u e l p a c í f i c o r e c i n t o .
E l d í a 19, r e s u m i e n d o e l presidente d e l Consejo los debates sobre la
c o n t e s t a c i ó n a l D i s c u r s o d e l T r o n o , d e c l a r ó que era liberal-conservador
y que se h a c í a s o l i d a r i o d e l gabinete anterior. E n s u m a , fué s u discurso
u n a m e r a r e p e t i c i ó n de lo que h a b í a d i c h o e n l a r e u n i ó n de l a m a y o r í a
tocante á l a s i g n i f i c a c i ó n p o l í t i c a d e l n u e v o m i n i s t e r i o .
E l p r o y e c t o de c o n t e s t a c i ó n fué a p r o b a d o p o r 149 votos c o n t r a 21, abs-
t e n i é n d o s e de v o t a r los senadores moderados. E s t a f r a c c i ó n c o n t i n u a b a
aquejada de sus d i v i s i o n e s , h a s t a a l p u n t o de que a l d i s c u t i r s u j u n t a di-
r e c t i v a l a c o n v e n i e n c i a de seguir a p o y a n d o a l m i n i s t e r i o sólo se a d o p t ó
u n acuerdo a f i r m a t i v o p o r 10 votos c o n t r a siete.
A l votarse e l d í a 211a m e s a d e l Congreso, d e f i n i t i v a m e n t e constituido,
r e e l i g i ó s e p a r a e l cargo de presidente a l s e ñ o r A y a l a , que y a l o desempe-
ñ a b a en l a mesa interina.
A los dos d í a s de haberse c o n s t i t u i d o e l Congreso y a h a b í a presentado
e l m i n i s t r o de H a c i e n d a los presupuestos generales d e l E s t a d o p a r a el
siguiente ejercicio. C a l c u l á b a s e e l de gastos en l a c a n t i d a d de 828.237.108
pesetas y e l de ingresos e n 812.363.790 pesetas, y fijábase e n l a cuarta
parte d e l i m p o r t e t o t a l de los presupuestos de gastos e l m á x i m u m á que
p o d r í a l l e g a r en e l a ñ o e c o n ó m i c o de 1879-80 l a d e u d a flotante d e l Tesoro
p a r a c u b r i r o b l i g a c i o n e s d e l expresado presupuesto. P e d í a e l Gobierno
que d e n t r o de ese l í m i t e se le autorizase p a r a a d q u i r i r s u m a s á p r é s t a m o
ó verificar c u a l q u i e r a o p e r a c i ó n de t e s o r e r í a ; pero sólo en los casos de gue-
r r a c i v i l ó extranjera, ó de g r a v e a l t e r a c i ó n d e l o r d e n p ú b l i c o , p o d r í a , sin
otra a u t o r i z a c i ó n especial, excederse d e l m á x i m u m fijado p a r a allegar re-
cursos e n c o n c e p t o de d e u d a flotante. E n e l p r e s u p u e s t o o r d i n a r i o de in-
gresos r e s u l t a b a u n a u m e n t o sobre e l d e l ejercicio a n t e r i o r de 27.848.086
pesetas.
N o i b a n errados e n sus p r o n ó s t i c o s los que v a t i c i n a b a n tempestades
p a r l a m e n t a r i a s a l observar los p r i m e r o s s í n t o m a s de a g i t a c i ó n que se
m a n i f e s t a r o n e n e l c o m i e n z o de l a l e g i s l a t u r a .
E l d i p u t a d o p o s i b i l i s t a s e ñ o r M a i s o n n a v e h a b í a presentado u n a enmien-
d a a l proyecto de c o n t e s t a c i ó n a l d i s c u r s o de l a C o r o n a , d e f e n d i é n d o l a con
g r a n calor e n l a s e s i ó n d e l 30 de j u n i o . H a b l ó entonces d e l m a l estado de
E D A D MODERNA 101
la a d m i n i s t r a c i ó n p ú b l i c a , de l a necesidad de o r g a n i z a r u n a n u e v a p o l i -
cía, de l a baja e x t r a o r d i n a r i a que h a b í a e x p e r i m e n t a d o l a r e n t a de C o -
rreos, de l a i n a c c i ó n que se a d v e r t í a e n e l m i n i s t e r i o d© F o m e n t o y de l a
misteriosa p o l í t i c a que se s e g u í a respecto á los asuntos de U l t r a r iar; h i z o
constar que e l m i n i s t e r i o h a b í a faltado á s u c o m p r o m i s o de i n a u g u r a r
una g r a n c a m p a ñ a a d m i n i s t r a t i v a , é h i z o e n cierto m o d o u n paralelo en-
tre el estado d e l p a í s e n aquellos m o m e n t o s y e l de l a é p o c a e n que
gobernaba e l p a r t i d o d e l orador, d e l c u a l r e s u l t a b a que, t e n i e n d o e n
cuenta l a d i v e r s i d a d de c i r c u n s t a n c i a s era, á p r o p o r c i ó n , m á s p r ó s p e r o
durante l a d o m i n a c i ó n de los r e p u b l i c a n o s p o s i b i l i s t a s .
A l rectificar e n l a s e s i ó n d e l d í a siguiente, dijo q u e e l c a n t ó n de V a l e n -
cia h a b í a s i d o u n c a n t ó n m o d e r a d o a l que c o o p e r a r o n m u c h o s h o m b r e s
de l a s i t u a c i ó n d o m i n a n t e e n e l m o m e n t o e n que é l u s a b a de l a p a l a b r a ,
y que m u c h o s de ellos h a b í a n estado t a m b i é n e n d i c h a é p o c a c o n los car-
listas; r e c h a z ó e l calificativo de p a r t i d o de fuerza d a d o a l p o s i b i l i s t a , y
v o l v i é n d o s e a l p r e s i d e n t e d e l Consejo p r e g u n t ó l e s i o c u p a b a s u puesto
por el derecho de l a fuerza ó p o r l a fuerza d e l derecho.
«¡Por l a fuerza d e l d e r e c h o ! » r e p l i c ó e l g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s c o n
voz e s t e n t ó r e a .
Y l a m a y o r í a r a t i f i c ó sus palabras c o n u n a s a l v a de aplausos.
Pero en esto l e v a n t ó s e e l s e ñ o r m a r q u é s de S a r d o a l , que h a b í a p e d i d o
la palabra c o n m o t i v o de las alusioues que se le h a b í a n d i r i g i d o e n e l cur-
so d e l debate, y c o n s u fogosa o r a t o r i a a c a b ó de enardecerlo. E m p e z ó
diciendo que h a b l a r de o r d e n desde los b u r l a d e r o s de las posiciones ofi-
ciales era cosa fácil; pero que e n m o m e n t o s difíciles, oponer e l p e c h o á las
balas, demostrar a l v u l g o que se h a sido e l a p ó s t o l de u n a i d e a y n o cor-
tesano de l a m u c h e d u m b r e , hacer s u b i r los escalones d e l regio a l c á z a r y
asentar a l l í d o n d e estaba l a s o b e r a n í a de los reyes l a s o b e r a n í a p o p u l a r ,
es cosa difícil, y esto lo h a b í a n hecho los que se sentaban á s u lado. D i j o
que no c o n o c í a á n i n g ú n c o n s e r v a d o r q u e hubiese i n t e n t a d o semejante
empresa. A ñ a d i ó que se h a b í a sentado e l p r i n c i p i o de c o n s i d e r a r las gue-
rras civiles c o m o c a l a m i d a d e s y c o m o tales acabarlas de c u a l q u i e r mane-
ra, y decir d e s p u é s de t e r m i n a d a s que b i e n t e r m i n a d a s estaban, y a s í se
había visto á i l u s t r e s generales que e n e l c a m p o de b a t a l l a h a b í a n re-
nunciado á sus laureles c o n v i r t i é n d o s e e n negociadores.
C u a l si n o h u b i e s e n bastado los r u m o r e s de l a m a y o r í a p a r a c o n v e n -
cerle de que l a a l u s i ó n h a b í a sido perfectamente c o m p r e n d i d a , r e c a l c ó s e
en lo dicho, r e c o r d a n d o l o que e l presidente d e l Consejo de m i n i s t r o s ha-
bía manifestado respecto de los 17 m i l l o n e s i n v e r t i d o s e n C u b a p a r a
mantener á los insurrectos. «¡No he d i c h o eso!» r e p l i c ó e l g e n e r a l M a r t í -
nez Campos.
«Lo que dijo S. S. escrito e s t á , repuso e l m a r q u é s , y s i n o l o e s t u v i e r a ,
todavía resuenan e n m i s o í d o s las palabras de S. S. y e s t á n grabados e n
la m e m o r i a de todos los conceptos q u e expuso. L a v e r d a d , es q u e S. S.
confesó que se g a s t a r o n 17 m i l l o n e s e n m a n t e n e r p u e b l o s rebeldes. E l
Gobierno q u e d a c o n l a g l o r i a de haberlo d i c h o : nosotros c o n e l d i s g u s t o
de haberlo o í d o ; E u r o p a c o n l a sorpresa de saberlo.»
Y a se c o m p r e n d e r á n los rumores, aplausos é i n t e r r u p c i o n e s de to-
das clases á q u e h a b í a n de d a r m a r g e n , esta s e r i é de v i r u l e n t o s ataques.

E n l a s e s i ó n d e l d í a siguiente—2 de j u l i o — e l s e ñ o r N a v a r r o R o d r i g o ,
en l a f o r m a t e m p l a d a que es l a n o t a c a r a c t e r í s t i c a de s u estilo oratorio,
s i n que de e l l a resulte m e n o s c a b a d o e l v i g o r d e l ataque, a p o y ó á su vez
u n a e n m i e n d a c e n s u r a n d o l a s o l u c i ó n de l a ú l t i m a c r i s i s a l par que la
p o l í t i c a d e l G o b i e r n o . D i j o de a q u é l l a que h a b í a sido u n a i n o c e n t e misti-
í i c a c i ó n , pues a u n c u a n d o p a r e c í a que los h o m b r e s d e l G o b i e r n o pensaban
lo m i s m o que sus antecesores, n o era a s í y h a b í a n v a r i a d o m u c h o las co-
sas. H i z o presente q u e en l a p o l í t i c a h a y dos grandes corrientes, u n a que
a m a l a l i b e r t a d y o t r a q u e desea l a r e v o l u c i ó n , y que e n m e d i o de esas
tendencias h a y u n a g r a n d e m a s a de o p i n i ó n h o n r a d a que, q u e r i e n d o l a
l i b e r t a d , r e c h a z a las r e v o l u c i o n e s , y é s t a era l a que h a b í a dado e l triunfo
d e l n ú m e r o á los c o n s t i t u c i o n a l e s sobre las d e m á s oposiciones; pero que
esa g r a n m a s a de o p i n i ó n p o d í a , á i m i t a c i ó n de l a M a r g a r i t a de Fausto,
que o l v i d ó sus deberes p o r n o concederle l a l i b e r t a d , o l v i d a r t a m b i é n sus
deberes y acercarse á l a r e v o l u c i ó n . D e c l a r ó s e p a r t i d a r i o de l a t e o r í a de
que d e n t r o de l a m o n a r q u í a c o n s t i t u c i o n a l debe haber dos grandes bra-
zos que l a defiendan de los p a r t i d o s e x t r e m o s y estos dos brazos son uno
el p a r t i d o c o n s e r v a d o r y otro e l p a r t i d o l i b e r a l . P o r esto e n c a r e c i ó l a ne-
cesidad de que n o se repitiese l o que h a b í a s u c e d i d o s i e m p r e e n este des-
g r a c i a d o p a í s en d o n d e n o p u e d e n entronizarse las ideas liberales sino
p o r e l c a m i n o de l a r e v u e l t a . P o r esto t a m b i é n c e n s u r ó l a c o n d u c t a del
s e ñ o r C á n o v a s , asegurando que se h a b í a opuesto s i e m p r e á los i m p u l s o s
que h a b í a n p o d i d o tener ciertos personajes de apoyarse e n las tendencias
liberales, a p u r a n d o todos los m e d i o s p a r a c o n s e g u i r s u objeto. P r o c u r ó
c o n s u m a h a b i l i d a d hacer aparecer l a p e r s o n a l i d a d d e l g e n e r a l M a r t í n e z
C a m p o s e c l i p s a d a p o r l a d e l s e ñ o r C á n o v a s , y p r e g u n t ó a l presidente del
Consejo s i n o t e m í a las c o m p a r a c i o n e s y s i n o consideraba que sus posi-
bles derrotas h a b í a n de hacer u n v i v o contraste c o n los t r i u n f o s d e l ilus-
tre jefe d e l p a r t i d o liberal-conservador.
L e v a n t ó s e é s t e á contestar á t a n i m p o r t a n t e discurso, r e c o r d a n d o en-
tre otras cosas que é l j a m á s h a b í a h e c h o p o l í t i c a p e s i m i s t a ; pero que
si e n m a r z o se h u b i e r a c o n s t i t u i d o u n a s i t u a c i ó n c o n s t i t u c i o n a l , m á s
p r o n t o h u b i e r a estado t o d a v í a en c o n d i c i o n e s de v o l v e r a l gobierno. Afir-
m ó q u e n a d a h a b í a m á s c o n t r a r i o á s u i n t e r é s p e r s o n a l que aconsejar al
rey que n o se c o n s t i t u y e r a u n g o b i e r n o d e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l ; pero
que h a b í a o l v i d a d o s u p r o p i o i n t e r é s p o r e l d e l T r o n o y e l de l a patria,
aconsejando que se c o n s t i t u y e s e u n gobierno p r e s i d i d o p o r e l general
M a r t í n e z C a m p o s , E s l o q u e se l l a m a a c u d i r a l reparo, d e v o l v i e n d o con
el q u i t e l a estocada.
E s t e se d e f e n d i ó c o n s i n g u l a r e n e r g í a , d e c l a r a n d o e n s u m a que era tan
i n c a p a z de arrogante d e s v a n e c i m i e n t o c o m o de i n d i g n a flaqueza; que
aceptaba e l a p o y o d e l s e ñ o r C á n o v a s y de l a m a y o r í a p o i q u e estaba se-
g u r o de que era l e a l y que e l d í a que é s t a le retirase s u c o n f i a n z a se reti-
r a r í a él d e l banco a z u l . A q u e l . d i s c u r s o f u é p a r a l a C á m a r a u n a sorpresa
que h i z o b u e n o e l v a t i c i n i o d e l s e ñ o r C á n o v a s de que e l g e n e r a l l l e g a r í a
á ser orador, p o r q u e t u v o verdaderos arranques de e l o c u e n c i a , como
c u a n d o e n u m e r ó sus s e r v i c i o s r e c o r d a n d o l a confianza que s u l e a l t a d ins-
E D A D MODERNA 103
piraba á los r e p u b l i c a n o s , quienes le e n c o m e n d a r o n los cargos m á s i m -

portantes y difíciles, a s c e n d i é n d o l e á m a r i s c a l de campo, y c u a n d o d i j o
que él no representaba l a f u e r z a ; pues no era s i n o u n g e n e r a l c o m o otros
muchos; pero que s i e n efecto e l representase l a fuerza y e l s e ñ o r C á n o -
vas l a i n t e l i g e n c i a , j u n t o s y b i e n u n i d o s p o d í a n l l e g a r m u y lejos. H a b l ó
con el calor d e l s e n t i m i e n t o y c o n l a e s p o n t a n e i d a d de l a i m p r o v i s a c i ó n ,
calificándose perfectamente á s í m i s m o c u a n d o dijo: « A q u e l G o b i e r n o m e
encargó que fuera á p o n e r m e a l frente d e l e j é r c i t o de V a l e n c i a , que se ha-
bía sublevado, que n o h a b í a q u e r i d o obedecer á s u g e n e r a l e n jefe, y allí se
p r e s e n t ó solo el g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s , y aquellos batallones m a r c h a r o n
obedeciendo m i s palabras; p o r q u e yo, que n o tengo e l o c u e n c i a p a r l a m e n -
taria, tengo e l o c u e n c i a p a r a h a b l a r a l soldado; conozco l o que vale, s é l o
que piensa, s é a p r e c i a r t a m b i é n sus buenos s e n t i m i e n t o s , y á ellos m e
dirijo: lo que n o e n t i e n d o t o d a v í a son las l u c h a s p o l í t i c a s ; pero l l e g a r é á
eutenderlas, y entonces n o h a b l a r é á l o s s e n t i m i e n t o s sino á las p a s i o n e s . »
E r a lo m i s m o que s i hubiese d i c h o : A h o r a os h a b l o c o n e l c o r a z ó n e n
la mano; q u i z á m á s adelante sepa hablaros c o n e l arte d e l r e t ó r i c o y l a
mala i n t e n c i ó n d e l sofista.
Sea c u a l fuere e l c r i t e r i o p o l í t i c o d e l que l e a este d i s c u r s o , c u e s t i ó n
que a q u í dejamos aparte, h a b r á de c o n v e n i r e n que fué u n d i s c u r s o ver-
daderamente notable.
Las dos sesiones i n m e d i a t a s fueron t a m b i é n m u y borrascosas p o r e l
brío con que a t a c ó e l s e ñ o r C a r v a j a l a l G o b i e r n o y á l a m a y o r í a y otras
cosas c u y a d i s c u s i ó n v e d a b a e l r e g l a m e n t o , p r o m o v i é n d o s e c o n ello u n a
serie inacabable de i n t e r r u p c i o n e s , protestas y c a m p a n i l l a z o s de l a presi-
dencia, l a c u a l a c a b ó p o r l l a m a r a l o r d e n p o r p r i m e r a vez a l orador, e n
medio de los aplausos de l a d e r e c h a y de los m u r m u l l o s de d e s a p r o b a c i ó n
de las izquierdas. É l s e ñ o r C a r v a j a l , e n c u a n t o p u d o hacerse oir, d i j o á l a
mayoría con d e s d e ñ o s a sonrisa:
«Regocijaos, h o y es s á b a d o ; h o y es d í a de c o n v e r t i r e l Congreso e n u n
aquelarre.»
Estas palabras p r o d u j e r o n n a t u r a l m e n t e u n n u e v o y m á s p r o l o n g a d o
tumulto. Se necesitaba t o d a l a s e r e n i d a d y e x p e r i e n c i a d e l o r a d o r p a r a
continuar i m p a s i b l e u n d i s c u r s o c o n t a n t a frecuencia y e s t r é p i t o inte-
rrumpido.
E n l a s e s i ó n d e l d í a 8 h a b l ó e l s e ñ o r Castelar, d i c i e n d o que todos sa-
bían de d ó n d e v e n í a e l m i n i s t e r i o , pero n a d i e s a b í a a d ó n d e i b a , p o r q u e
carecía de sistema; calificó su p o l í t i c a i n t e r i o r de p e r t u r b a d o r a y l a exte-
rior de deficiente; r e c o n o c i ó q u e e l presidente d e l Consejo t e n í a e s p í r i t u
liberal y c o n é l h a b í a v e n i d o á l a P e n í n s u l a ; pero que d e s p u é s e l e s p í r i t u
reaccionario que le rodeaba le h a b í a c o n v e r t i d o e n reaccionario h a s t a l a
medula de sus huesos. A f i r m ó q u e e l p a r t i d o liberal-conservador se h a b í a
e m p e ñ a d o en ser u n p a r t i d o conservador, y era u n p a r t i d o e x c l u s i v a m e n -
te reaccionario; que e l s e ñ o r C á n o v a s d e l C a s t i l l o , en su s u b l i m e elocuen-
cia, sentaba las ideas, sus a m i g o s las a d m i t í a n como d o g m a s y r e s u l t a b a
que las doctrinas d e l p a r t i d o liberal-conservador se f u n d a b a n e n abstrac-
ciones p e r s o n a l í s i r n a s d e l s e ñ o r C á n o v a s .
«Maldecís á l a R e v o l u c i ó n , dijo, y n o p o d é i s s a l i r o s d e e l l a ; . . . y m a l que
os pese, h a b é i s de seguir, a u n q u e n o q u e r á i s , a u n q u e n o l o s e p á i s , en el
c a m i n o de l a R e v o l u c i ó n . E l g e n e r a l M a r t í n e z Campos, m i m a d o p o r la
R e v o l u c i ó n , es h o y presidente d e l Consejo; e l s e ñ o r A y a l a , ese eminente
poeta que t a n t a parte t o m ó e n l a R e v o l u c i ó n , es presidente de l a C á m a r a ;
l a r e i n a d o ñ a Isabel, desterrada p o r l a R e v o l u c i ó n , sigue en e l d e s t i e r r o . »
¡ C u á n t o s reproches e n u n solo p e r í o d o !
T r a t a n d o de l a crisis de m a r z o , h i z o n o t a r que e l s e ñ o r C á n o v a s asegu-
r a b a que se h a b í a r e t i r a d o d e l G o b i e r n o p a r a descansar, y r e s u l t a b a que
entonces trabajaba m u c h o m á s que antes.
A l ocuparse e n l a p o l í t i c a exterior, r e c o r d ó e l hecho d e p l o r a b i l í s i m o
o c u r r i d o en d i c i e m b r e d e l a ñ o a n t e r i o r en P u e r t o P l a t a , en d o n d e dos ge-
nerales i n s u r r e c t o s q u e e m i g r a b a n de s u p a í s fueron e x t r a í d o s por la
fuerza de u n v a p o r e s p a ñ o l , e n e l c u a l se h a b í a n refugiado, y e n menospre-
cio d e l derecho i n t e r n a c i o n a l pasados p o r las armas. E s t a p a r t e de s u dis-
curso, d e d i c a d o á enaltecer nuestras g l o r i a s y á manifestar e l deseo de
que reviviese l a a n t i g u a p u j a n z a e s p a ñ o l a , fué estrepitosamente aplaudido
p o r t o d a l a C á m a r a y p o r las t r i b u n a s .
T e r m i n ó e l s e ñ o r C a s t e l a r s u discurso d e c l a r a n d o que l a d e m o c r a c i a no
es u n p a r t i d o p o l í t i c o ; es u n a escuela social, y no h a y q u i e n detenga e l pro-
greso de las ideas que e s t á n arraigadas e n l a c o n c i e n c i a de los pueblos-
C o n t e s t ó l e p o r l a c o m i s i ó n e l s e ñ o r M o r e n o N i e t o , n e g á n d o l e autori"
ciad p a r a h a b l a r e n n o m b r e de las ideas conservadoras, p o r q u e las masas
n o l e p r e s t a r í a n oídos. A f i r m ó que e l orden, que es e l p r o b l e m a m á s difícil
de los pueblos m o d e r n o s , n o se h a resuelto t o d a v í a y n o h a de resolverse
c o n l a i g u a l d a d que p r o c l a m a l a d e m o c r a c i a ; pues e l o r d e n permanente
s ó l o puede conservarse c o n las d o c t r i n a s de l a escuela conservadora, con
l a a u t o r i d a d , y que ese b i e n , c o n q u i s t a d o d i f í c i l m e n t e y á costa de sacrifi-
cios, de esfuerzos y q u i z á de a r r o y o s de sangre, n o d e b í a perderse á cada
m o m e n t o p a r a c a m b i a r los poderes c o m o las d o c t r i n a s d e m a g ó g i c a s lo
exigen. L a d e m o c r a c i a es u n i d e a l b e l l í s i m o , generoso; pero es u n ideal.
L a s escuelas m o d e r n a s p r o c l a m a n todas l a d e m o c r a c i a c o m o l a forma
de g o b i e r n o m á s conveniente, pero p a r a c u a n d o h a y a t e r m i n a d o esta lu-
c h a perenne de las ideas, p a r a c u a n d o h a y a m o s pasado e l p e r í o d o de tran-
s i c i ó n ; n o p a r a esta e d a d m i l i t a n t e , sino p a r a c u a n d o l l e g u e m o s á l a edad
reflexiva.
E n los d í a s 10 y 11 h a b l ó e l s e ñ o r M a r t e s , u s a n d o u n lenguaje mucho
m á s agresivo y a m e n a z a d o r que los s e ñ o r e s Castelar y N a v a r r o Rodrigo.
Contestóle el señor C á n o v a s del Castillo.
E n n o m b r e de los c o n s t i t u c i o n a l e s h a b l ó e l s e ñ o r Sagasta l a m e n t á n -
dose de q u e n o se hubiese secundado e l n o b i l í s i m o p r o p ó s i t o que t e n í a el
rey de f o r m a r u n m i n i s t e r i o i m p a r c i a l , á fin de q u é p o r m e d i o de unas
elecciones l i b r e s pudiese conocer las verdaderas aspiraciones de l a opinión
p ú b l i c a . E s t e p r o p ó s i t o n o h a b í a p o d i d o realizarse p o r q u e e l ministerio
h a b í a dejado s u b s i s t i r las redes tendidas p o r e l gabinete a n t e r i o r y prepa-
radas d u r a n t e c u a t r o a ñ o s , r e s u l t a n d o de a h í u n a l u c h a d e s i g u a l y l a ra-
reza de que u n m i n i s t e r i o que v e n í a á ser j u e z se hubiese declarado parte,
c o n v i r t i é n d o s e e n c o n t i n u a d o r de u n a p o l í t i c a que n o p o d í a n i d e b í a ser
l a suya y que h a b í a quedado vencida en el á n i m o del monarca.
EDAD MODERNA 105
De a b í dedujo c o n m u q h a g r a c i a , p r o v o c a n d o l a h i l a r i d a d de l a C á m a -
ra, que l a crisis de m a r z o h a b í a sido u n efecto de espejismo que b a b í a n
sufrido todos los p o l í t i c o s de E s p a ñ a , pues e n r e a l i d a d n o h a b í a h a b i d o
crisis n i n a d a . E x p l i c ó l u e g o c ó m o a q u e l m e r o c a m b i o de personas h a b í a
sido m o t i v a d o p o r las reformas de C u b a . C e n s u r ó e l a d v e n i m i e n t o a l po-
der d e l g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s , p o r q u e n o representaba e l t r i u n f o de
una idea, y d i r i g i é n d o s e á él, d í j o l e que en e l G o b i e r n o no era m á s que u n a
p e r t u r b a c i ó n , t a n t o si se dejaba g u i a r , c o m o s i n o escuchaba los consejos
de los hombres p o l í t i c o s que le rodeaban, y que v i v i r í a e s t e r i l i z á n d o s e
á costa de s u r e p u t a c i ó n m i l i t a r y siendo p r i s i o n e r o de sus amigos po-
líticos.
T r a t ó t a m b i é n de l a c u e s t i ó n d e l i n d u l t o que se h a b í a s o l i c i t a d o en
favor d e l r e g i c i d a O l i v a , como l o h a b í a n hecho los d e m á s oradores de l a
oposición, a ñ a d i e n d o á sus censuras l a o b s e r v a c i ó n de que e l r e y h a b í a
amparado á l a h i j a de a q u e l desgraciado c o n c e d i é n d o l e u n a p e n s i ó n de s u
peculio p a r t i c u l a r , l o c u a l en cierto m o d o p o d í a tomarse c o m o u n a cen-
sura a l proceder d e l G o b i e r n o , que n o quiso aceptar l a r e s p o n s a b i l i d a d d e l
indulto.
Este discurso, que u n p e r i ó d i c o conservador e s t i m a b a ser u n o de los
m á s h á b i l e s y de m a y o r efecto que h a b í a p r o n u n c i a d o e l s e ñ o r Sagasta
en su y a l a r g a v i d a p a r l a m e n t a r i a , d e b i ó m o r t i f i c a r m u y s i n g u l a r m e n t e
al general M a r t í n e z C a m p o s , y a que su m a y o r e m p e ñ o c o n s i s t í a e n dejar
sentado que n i n g u n a d i s i d e n c i a h a b í a e x i s t i d o entre él y e l s e ñ o r C á n o -
vas respecto á las reformas de C u b a , y que las elecciones ú l t i m a m e n t e ve-
rificadas e r a n las m á s l i b r e s que h a b í a h a b i d o en E s p a ñ a .
A q u e l m i s m o d í a —14 de j u l i o — q u e d ó aprobado e l Mensaje p o r 244 v o -
tos contra 47 que s u m a r o n las oposiciones, a b s t e n i é n d o s e los centralistas
y votando c o n e l G o b i e r n o los moderados.
Pocas veces se h a b í a v i s t o e n el P a r l a m e n t o u n a d i s c u s i ó n t a n a m p l i a
de los actos, s i g n i f i c a c i ó n y tendencias d e l G o b i e r n o y de los p r i n c i p i o s y
propósitos de los p a r t i d o s que le c o m b a t í a n . U n aficionado á e s t a d í s t i c a s
hizo notar que l a d i s c u s i ó n d e l Mensaje h a b í a d u r a d o 15 d í a s , p r o n u n -
ciando á este p r o p ó s i t o n u e v e discursos las oposiciones y diez y siete e l
Gobierno y l a m a y o r í a , a m é n de n u e v e d i p u t a d o s que h a b l a r o n p a r a a l u -
siones y de las m u c h a s rectificaciones que e n e l curso d e l debate se h i -
cieron.
A l g o t r a s c e n d i ó a l e x t e r i o r de l a a g i t a c i ó n p r o m o v i d a en e l r e c i n t o d e l
Congreso, t r a d u c i é n d o s e e n grandes manifestaciones p o l í t i c a s , c o m o e l
banquete o r g a n i z a d o e n obsequio d e l s e ñ o r M a r t e s , a l c u a l asistieron cer-
ca de 250 d e m ó c r a t a s y l a serenata c o n que obsequiaron a l s e ñ o r Sagasta
sus correligionarios.
T r a t ó s e t a m b i é n e x t e n s a m e n t e e n a q u e l l a s a z ó n de l a paz de C u b a y
de los medios que p a r a o b t e n e r l a se h a b í a n empleado, m a t e r i a m u y so-
corrida para los ataques de las oposiciones y que h a b í a dado p i e á q u e se
crease a t m ó s f e r a c o n t r a e l G o b i e r n o y á que e l general S a l a m a n c a pro-
nunciase algunos discursos m u y vehementes, causa de grandes alborotos
parlamentarios y c u y o e s p í r i t u r e s u m i ó en l a c é l e b r e frase: ¡ M a l d i t a sea
la p a z !
E s t a frase e s c a n d a l i z ó á m u c h o s c o m o u n a b l a s f e m i a a n t i p a t r i ó t i c a ,
m a s c o m o l a explicase el g e n e r a l d i c i e n d o que m a l d e c í a l a paz p o r enten-
der que n o se h a b í a h e c h o de u n m o d o adecuado p a r a asegurar s u dura-
c i ó n y l a d i g n i d a d de E s p a ñ a , h í z o s e necesario u n debate que esclareciese
l a c u e s t i ó n , desvaneciendo de u n a m a n e r a d e f i n i t i v a b á s t a l a s m á s ligeras
s o m b r a s que p u d i e s e n obscurecerla.
A este efecto, e l ex m i n i s t r o de U l t r a m a r s e ñ o r E l d u a y e n d e c l a r ó que
m i e n t r a s o c u p ó e l p o d e r e l m i n i s t e r i o C á n o v a s no h a b í a e x i s t i d o n i n g ú n
d i s e n t i m i e n t o entre e l G o b i e r n o y e l g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s , y que s i en
a q u e l l a é p o c a se a p e l ó á las negociaciones p a r a p o n e r t é r m i n o á l a gue-
rra, n o se h i z o m á s que aceptar e l precedente de los gobiernos anteriores,
los cuales h a b í a n entablado, a u n q u e c o n suerte escasa, esas negociaciones
e n 1869, c o n t i n u á n d o l a s h a s t a 1873, e n c u y a fecha n u e s t r a e x c e s i v a debi-
l i d a d nos o b l i g ó á suspenderlas.
E l s e ñ o r C á n o v a s r e c l a m ó p a r a los conservadores l a g l o r i a de haber
i n i c i a d o las reformas en C u b a , y ambos a f i r m a r o n que l a paz, t a l c o m o se
h a b í a ajustado, era h o n r o s í s i m a p a r a e l G o b i e r n o y p a r a las autoridades
que l a firmaron.
E l g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s d e m o s t r ó que era m á s necesaria y urgente
p a r a los i n s u r r e c t o s que p a r a nosotros m i s m o s ; que de é s t o s h a b í a n par-
t i d o las proposiciones, y que u n a v e z dado e l p r i m e r paso, q u i e n e n Cata-
l u ñ a y e n todas partes h a b í a l l e v a d o s i e m p r e l a espada en l a d i e s t r a y el
r a m o de o l i v o e n l a o t r a m a n o , n o p o d í a menos de acoger á aquellos hom-
bres c o m o h e r m a n o s . P o r esto cubanos é insulares, e j é r c i t o é insurrectos
h a b í a n a c o g i d o l a p a z c o n u n á n i m e s c l a m o r e s de a l e g r í a , p o r q u e y a no se
c o n s i d e r a b a n entre s í c o m o enemigos, sino c o m o leales c o m p a t r i o t a s .
P a r a que m á s c i r c u n s t a n c i a d a m e n t e p u d i e r a n enterarse los diputados
d e l asunto, l l e v ó s e á l a C á m a r a e l t r a t a d o d e l Z a n j ó n , t a n t r a í d o y llevado
en las discusiones de aquellos d í a s .
P r i n c i p i ó e l d í a 22 l a d i s c u s i ó n d é u n p r o y e c t o de l e y referente á la
t e r m i n a c i ó n d e l f e r r o c a r r i l d e l Noroeste, s u s p e n d i é n d o s e á los cuatro días
j u n t a m e n t e c o n las sesiones de las Cortes. D i ó s e en d e c i r que l a suspen-
s i ó n de é s t a s h a b í a v e n i d o c o n h a r t a o p o r t u n i d a d á s a l v a r a l G o b i e r n o de
u n c o m p r o m i s o p a r a que p u d i e r a achacarse e l suceso á u n a m e r a coinci-
dencia. L a v e r d a d es que se h a b í a h a b l a d o m u c h o d e l asunto y que la
o p i n i ó n p ú b l i c a n o l o v e í a c o n buenos ojos.
A p r i n c i p i o s de agosto r e c i b i ó s e e n M a d r i d u n a t r i s t e n o t i c i a , precur-
sora de u n a n u e v a c a t á s t r o f e p a r a l a f a m i l i a real, t a n a t r i b u l a d a p o r la
m u e r t e de l a r e i n a d o ñ a M e r c e d e s y p o r e l reciente f a l l e c i m i e n t o de su
abuela d o ñ a Cristina.
H a l l á b a n s e las infantas, h e r m a n a s d e l rey, t o m a n d o b a ñ o s e n Escoriaza,
c u a n d o de s ú b i t o , e l d í a 2. se v i ó d o ñ a P i l a r a t a c a d a p o r u n a i n d i s p o s i c i ó n
de v i e n t r e s i n c a l e n t u r a n i o t r a n o v e d a d , á l a c u a l se a t r i b u y ó a l pronto
u n c a r á c t e r m e r a m e n t e e s t a c i o n a l ; pero á las ocho y m e d i a de l a noche
d e l 3 fué a c o m e t i d a de u n p a r o x i s m o c o n v u l s i v o seguido de u n a fiebre in-
tensa y p e r t i n a z y de p é r d i d a d e l c o n o c i m i e n t o . Desde entonces, l a grave-
dad d e l m a l fué a u m e n t a n d o p o r instantes. A s i s t í a n l a e l m a r q u é s de San
G r e g o r i o y e l s e ñ o r Toca.
E D A D MODERNA 107
N o b i e n t u v i e r o n n o t i c i a de t a n a l a r m a n t e n o v e d a d , e l rey, l a p r i n c e s a
de A s t u r i a s y e l p r e s i d e n t e d e l Consejo s a l i e r o n p r e c i p i t a d a m e n t e de l a
Granja, e n d o n d e estaba l a corte veraneando, d i r i g i é n d o s e en t r e n r á p i d o
y especial á E s c o r i a z a .
A l d í a s i g u i e n t e d e c í a l a Craceía que l a i n f a n t a estaba g r a v í s i m a . E n
efecto, á las seis y c u a r e n t a m i n u t o s de l a m a ñ a n a d e l d í a 5 falleció l a i n -
fortunada d o ñ a P i l a r á l a t e m p r a n a edad de 18 a ñ o s y dos meses. E l r e y
y la princesa, que á pesar de t o d a su d i l i g e n c i a l l e g a r o n t a r d e p a r a encon-
trarla con v i d a , r e c i b i e r o n e n V i t o r i a l a f a t a l n o t i c i a . D i z que a l c u m p l i r
el general L o m a e l triste encargo de c o m u n i c á r s e l a , e l r e y a d i v i n ó lo que
iba á decirle c o n h á b i l e s c i r c u n l o q u i o s y , r o m p i e n d o á l l o r a r , e x c l a m ó :
¡Qué d e s g r a c i a d o s o y !
E n v e r d a d que le sobraba r a z ó n p a r a decirlo. D e a l g ú n t i e m p o á
aquella parte e l A n g e l de l a T r i b u l a c i ó n l l a m a b a c o n t a n t a f r e c u e n c i a á
la puerta d e l regio a l c á z a r , que n o p a r e c í a s i n o q u e e l cielo se h a b í a pro-
puesto poner á p r u e b a l a r e s i g n a c i ó n y fortaleza de á n i m o de sus m o -
radores. , • .,.
L a ciencia l l a m a m e n i n g i t i s a g u d a á l a r e p e n t i n a y c r u e l e n f e r m e d a d
que t r o n c h ó en flor l a e x i s t e n c i a de l a i n f a n t a .
Su c a d á v e r f u é e m b a l s a m a d o y t r a s l a d a d o a l E s c o r i a l , e n d o n d e se ce-
lebraron u n a s s o l e m n e s e x e q u i a s e n sufragio de s u a l m a , c o n a s i s t e n c i a
de la f a m i l i a real, de todos los m i n i s t r o s y altas autoridades, de m u c h o s
hombres p o l í t i c o s y de u n g r a n g e n t í o que h a b í a a c u d i d o de m u c h o s p u n -
tos, oficiando e l p a t r i a r c a de las Indias.
C u m p l i d o este r e l i g i o s o deber, v o l v i ó s e l a corte á l a G r a n j a , y a l l l e g a r
á la p e n ú l t i m a v u e l t a d e i c a m i n o v o l c ó e l c h a r a b á n que e l r e y c o n d u c í a ,
causándole e l v u e l c o l a d i s l o c a c i ó n d e l brazo derecho y a l g e n e r a l E c h a g i i e
la de u n a m u ñ e c a , siendo e n t r a m b o s curados de p r i m e r a i n t e n c i ó n p o r
el doctor A l o n s o , q u e i b a c o n l a c o m i t i v a .
Hubo dos felices c o i n c i d e n c i a s en este lance, que p u d o ser m u y desgra-
ciado: en p r i m e r l u g a r , l a de haberse t e n i d o que r e c o m p o n e r e n e l c a m i n o
la ballesta d e l carruaje, q u e se h a b í a roto, l o c u a l fué causa de que no co-
rriese el coche c o n l a v e r t i g i n o s a r a p i d e z c o n q u e s o l í a h a c e r l o e n a q u e l
paraje, y luego, l a de caer e l v e h í c u l o d e l l a d o opuesto d e l p r e c i p i c i o a l
romperse u n a r u e d a trasera, o c a s i o n a n d o el v u e l c o .
Los m é d i c o s c a l i f i c a r o n las h e r i d a s d e l rey de m u y leves. L a d i s l o c a c i ó n
del general E c h a g ü e t a m p o c o f u é gi?ave. L a s d e m á s personas que i b a n e n
el carruaje no s u f r i e r o n n i n g ú n d a ñ o .
Hacia fines d e l m e s p a r t i ó e l r e y de l a G r a n j a p a r a A r c a c h ó n , p i n t o r e s -
ca aldea d e l d e p a r t a m e n t o de l a G i r o n d a , á o r i l l a s d e l golfo de G a s c u ñ a ,
en la cual se e n c o n t r a b a n á l a s a z ó n l a a r c h i d u q u e s a C r i s t i n a de A u s t r i a
y su madre. H a b l ó s e c o n este m o t i v o de l a p r o x i m i d a d de u n suceso fausto
para l a d i n a s t í a .
Ocho d í a s d e s p u é s estaba d o n A l f o n s o de regreso en e l r e a l sitio de
San Ildefonso..
Como presagio de u n c a l a m i t o s o i n v i e r n o c a u s ó g r a n d e a l a r m a e n
Madrid, á p r i n c i p i o s de octubre, l a r á p i d a y e x t r a o r d i n a r i a s u b i d a d e l pre-
cio del pan, l a c u a l i n d u j o a l A y u n t a m i e n t o á p e d i r a l G o b i e r n o q u e c o n -
cediese l a f r a n q u i c i a á los puertos p a r a l a i m p o r t a c i ó n de t r i g o s extranjeros.

L a A d m i n i s t r a c i ó n M i l i t a r s é o b l i g ó á elaborar d i e z m i l panes diarios,
a u m e n t a n d o l a c a n t i d a d s e g ú n las necesidades; e l A y u n t a m i e n t o r e s o l v i ó
poner á l a v e n t a , si fuese p r e c i s o , h a s t a 20.000 panes; e l Consejo de m i n i s t r o s
se o c u p ó a s i m i s m o e n l a g r a v e c u e s t i ó n de subsistencias, n o m b r a n d o á
los de F o m e n t o y G o b e r n a c i ó n p a r a q u e e s t u d i a s e n á fondo los m e d i o s que
h u b i e s e n de adoptarse á fin de c o n j u r a r las consecuencias de u n a c a r e s t í a
de cereales. Desde l u e g o a c o r d ó s e p e d i r datos precisos á los gobernadores
de p r o v i n c i a s acerca de las e x i s t e n c i a s de cereales que hubiese e n cada
u n a de ellas, c o n e l objeto de p r o p o n e r e l G o b i e r n o á las Cortes, e n v i s t a
de estos datos, u n a rebaja c o n s i d e r a b l e de los derechos de aranceles p a r a l a
i m p o r t a c i ó n de a r t í c u l o s a l i m e n t i c i o s . E l G o b i e r n o confiaba que c o n estas
m e d i d a s y c o n l a rebaja de l a t a r i f a de t r a n s p o r t e c o n c e d i d a p o r las em-
presas de ferrocarriles, l e s e r í a d a b l e e v i t a r e l c o n f l i c t o que deseaba y d e b í a
precaver á t o d a costa. ,
L o s proteccionistas p u s i e r o n á este p l a n a l g u n o s reparos, h a c i e n d o notar
que, s e g ú n datos fehacientes, 16 p r o v i n c i a s h a b í a n t e n i d o b u e n a s cosechas;
15 las h a b í a n t e n i d o m e d i a n a s y 14 las h a b í a n t e n i d o m a l a s , l o c u a l daba
por r e s u l t a d o que, e n conjunto, l a cosecha h a b í a sido m e d i a n a . L o m i s m o
h a b í a a c o n t e c i d o e l a ñ o a n t e r i o r , s i n q u e hubiese h a b i d o n e c e s i d a d de
apelar á m e d i d a s e x t r a o r d i n a r i a s . E l p r e c i o d e l t r i g o n o h a b í a s u b i d o , de-
c í a n , p o r causa de escasez, sino s i g u i e n d o e l m o v i m i e n t o de a l z a general;
pues m i e n t r a s e n E s p a ñ a h a b í a a u m e n t a d o s u p r e c i o u n 20 p o r 100, en
otras partes h a b í a l l e g a d o este a u m e n t o h a s t a u n 30. N o e r a n estos arbi-
trios los que p o d í a n r e m e d i a r e l m a l , sino l a p r o t e c c i ó n á l a i n d u s t r i a y
á l a m a r i n a á fin de que e l obrero n o careciese de m e d i o s p a r a c o m p r a r el
p a n a l p r e c i o que debiese costarle. C u a n d o n o h a y trabajo, e l p a n es i n -
asequible p o r barato que se v e n d a ; c u a n d o se g a n a b u e n j o r n a l , e l p a n no
falta a l obrero, a u n q u e se encarezca. L a s m e d i d a s q u e se p r o p o n í a n res-
pecto á l a rebaja d e l a r a n c e l no p o d í a n p r o d u c i r otro r e s u l t a d o que l a r u i n a
de los a g r i c u l t o r e s y de los tenedores de trigos, que confiados e n l a solem-
n i d a d de las leyes h a b í a n i m p o r t a d o t r i g o s , f a c i l i t a n d o a s í l a baja de sus
precios. L a que se esperaba de l a rebaja de los derechos n o p o d í a ser sino
m o m e n t á n e a , pues l a s ú b i t a n o t i c i a de t a n i m p o r t a n t e d e m a n d a n o p o d í a
m e n o s de p r o v o c a r u n a r e a c c i ó n e n los m e r c a d o s extranjeros.
C u e s t i ó n es esta acerca de l a c u a l p o d r í a m o s d i s c u r r i r l a r g a m e n t e
l l e n a n d o m u c h a s p á g i n a s ; m a s n o l o c o n s i e n t e n los l í m i t e s n i l a í n d o l e de
este l i b r o : b á s t a l e a l a u t o r r e c o r d a r que f u é suscitada, c o n s i d e r a n d o que
no p e r m i t e s u i m p o r t a n c i a p a s a r l a p o r alto.
Y a que de esto tratamos, no p a r e c e r á i n o p o r t u n o r e c o r d a r unos datos
e s t a d í s t i c o s m u y curiosos que á l a s a z ó n p u b l i c ó e n l a corte e l m á s antiguo
y a c r e d i t a d o de los p e r i ó d i c o s m i n i s t e r i a l e s , el c u a l d e c í a de este modo:
« D u r a n t e los siete p r i m e r o s meses d e l a ñ o a c t u a l se h a n e x p o r t a d o por
las aduanas de l a P e n í n s u l a é islas Baleares a r t í c u l o s nacionales p o r valor
de 292.653.383 pesetas. L o s a r t í c u l o s que m á s c o n t r i b u y e r o n á esta expor-
t a c i ó n fueron, e n t r e otros, las naranjas, p l o m o e n barras, cobre, vinos,
aceite c o m ú n , esparto e n r a m a , a z a f r á n , avellanas, pasas, ganados, harina
de t r i g o , l i n o , hierros, p l o m o s y s a l c o m ú n .
E D A D MODERNA l09
j>Fijémonos e n los v i n o s e s p a ñ o l e s e x p o r t a d o s e n e l mes de j u l i o :
Litros Valoren ptas.

J»A F r a n c i a . . . , . . . . 12.976.298 4.720.705
»A Inglaterra 2.441.480 2.921.310
»A1 resto de E u r o p a 732.771 849.979
»A l a A m é r i c a española. . . . 4.057.725 1.556.250
»A1 resto de A m é r i c a 4.075.990 3.132.259
»AOceanía.. 45.889 22.712
y>Total 21.330.140 13.213.232
»E1 aceite c o m ú n , e x p o r t a d o e n e l m i s m o mes de j u l i o , ofrece los s i -

guientes resultados: 993.231 k i l o g r a m o s , c o n u n v a l o r de 893.908 pesetas.
^ R e s u m i e n d o los estados oficiales de los ú l t i m o s siete meses, ó sea
desde 1.° de enero á 31 de j u l i o ú l t i m o , c o m p a r a d o s c o n i g u a l p e r í o d o d e l
a ñ o anterior, figura l a s i g u i e n t e e x p o r t a c i ó n :
Pesetas
» V a l o r de a r t í c u l o s e x p o r t a d o s desde enero á j u l i o de 1878. 208.865.997
» I d e m i d . de enero á j u l i o de 1879 292.653.383
» L a d i f e r e n c i a á favor d e l a ñ o a c t u a l es i m p o r t a n t e y s a l t a á l a v i s t a .
E l aceite c o m ú n h a t e n i d o m e n o r d e m a n d a este a ñ o que e l a n t e r i o r ; l o
mismo sucede c o n e l aguardiente, las conservas a l i m e n t i c i a s , e l c o r c h o ,
los ganados, l a avena, l a cebada, el centeno, e l t r i g o , las algarrobas, los
hierros y sus h e r r a m i e n t a s y r e g a l i z E n c a m b i o a u m e n t ó l a e x p o r t a c i ó n
del a z a f r á n , a l m e n d r a s , naranjas, azogue, cobre e n barras, s a l c o m ú n , v i n o
c o m ú n y generoso.
» A h o r a que e l p r e c i o d e l t r i g o a d q u i e r e g r a n p r e c i o e n e l m e r c a d o ,
comparemos l a e x p o r t a c i ó n de cereales e n los siete p r i m e r o s meses de 1878
y 1879:
1878 1879
Valor en ptas. Valor en ptas.
^Centeno, . i - 668.168 366.549
^Trigo * 3.559.347 299.465
^ H a r i n a de t r i g o . 6.618.873 6.972.461
J>Resulta q u e e l centeno y e l t r i g o t u v i e r o n m e n o r e x p o r t a c i ó n este

año que e l anterior, p e r o l a h a r i n a de este ú l t i m o cereal s u p e r a e n 353.588
pesetas.»
H a b l á b a s e m u c h o e n a q u e l t i e m p o de c o n j u r a c i o n e s y de i n m i n e n t e s
trastornos E l arresto d e l g e n e r a l L a g u n e r o , á fines d e l mes a n t e r i o r , p o r
s u p o n é r s e l e c o m p l i c a d o e n estos trabajos y q u e á l a s a z ó n se h a l l a b a e n
el H o s p i t a l M i l i t a r p o r e l m a l estado de s u s a l u d , e l acerbo lenguaje de
ciertos oradores e n las postreras sesiones d e l P a r l a m e n t o , las i d a s y v e n i -
das de caracterizados personajes, c u y a s conferencias e n P a r í s c o n e l s e ñ o r
TOMO X X V 8
E u i z Z o r r i l l a e r a n m u y comentadas, y l a r e u n i ó n que e n casa d e l s e ñ o r

M a r t e s c e l e b r a r o n los i n d i v i d u o s d e l p a r t i d o p r o g r e s i s t a - d e m o c r á t i c o el
d í a 9 de octubre, d i e r o n p á b u l o á esos r u m o r e s , p r o v o c a n d o e n los á n i -
m o s m u c h o s y m u y d i v e r s o s afectos.
D e resultas de los debates h a b i d o s e n esta r e u n i ó n , s e p a r ó s e de sus an-
t i g u o s c o m p a ñ e r o s e l s e ñ o r G-asset y A r t i m e , q u e d a n d o c o n ello e l p a r t i d o
p r i v a d o d e l g r a n d e a p o y o c o n que c o n t a b a e n l a p r e n s a m e r c e d á l a po-
derosa influencia y a l n o m e n o s poderoso i n s t r u m e n t o de p r o p a g a n d a
que E l I m p a r c i a l l e p r o p o r c i o n a b a . E s t e p e r i ó d i c o d e c l a r ó que, conside-
r a n d o d i s u e l t o de hecho e l p a r t i d o , e n t e n d í a recobrar desde a q u e l m o m e n t o
s u c o m p l e t a i n d e p e n d e n c i a , s i n que esto arguyese n i r e m o t a m e n t e l a me-
n o r i n f i d e l i d a d á los p r i n c i p i o s que s i e m p r e h a b í a sustentado. E r a u n
m o d o m u y c i r c u n s p e c t o de d e c i r que n o f a l t a b a q u i e n h a b í a m u d a d o de
c r i t e r i o . L a c o n d u c t a de E l I m p a r c i a l n o p o d í a ser m á s c o r r e c t a .
L o s s e ñ o r e s M a r t e s , R u i z Z o r r i l l a , S a l m e r ó n y C a r v a j a l h a b í a n acor-
dado en P a r í s las bases d e l n u e v o p a r t i d o , á c u y o p r o p ó s i t o d e c í a L a U n i ó n
que e n aquellas conferencias n o h a b í a n estado representadas todas las
fracciones de l a d e m o c r a c i a , y que m a l p o d í a tratarse de s u f u s i ó n s i n
o i r í a s p r e v i a m e n t e ; pues esto t e n d r í a todas las trazas de u n a imposi-
c i ó n , h i p ó t e s i s de todo p u n t o i n a d m i s i b l e . E l Globo, ó r g a n o d e l s e ñ o r
Castelar, d e c l a r a b a que n o p o d í a entusiasmarse c o n misterios, r u m o r e s y
h a b l i l l a s . C o n l a m i r a de d i s i p a r estas s o m b r a s m a n i f e s t ó entonces L a
D i s c u s i ó n que a d o n d e se i b a era á l a f u s i ó n ; m a s p o r los grandes pro-
c e d i m i e n t o s p o l í t i c o s y c o n a c u e r d o c o m ú n , a s í e n las ideas c o m o e n l a
conducta.
CAPITULO VI
Terribles inundaciones en las provincias de Levante.—Rasgos de heroísmo. — L a sus-

crición nacional. — L a de Barcelona. — Espléndida liberalidad de los parisienses eu
favor de los inundados. — Suscriciones organizadas para socorrerles en otros pun-
tos de Francia, en Alemania, etc.—El rey en Murcia.—Proyecto de ley de abolición
de la esclavitud.—El Gobierno anuncia á las Cámaras el próximo enlace del rey.—
Disidencias en el partido conservador.—Información oral sobre el estado de la in-
dustria lanera.—Las bodas reales.—Crisis ministeriales.—Nuevo ministerio Cáno-
vas.—Protesta de las oposiciones.—Fallecimiento del general Zavala y del poeta
Ayala.—Tentativa de regicidio,—Evítase el retraimiento de las minorías.—Enco-
nadas discusiones en el Congreso.—Modificación del gabinete.
E l d í a 14 d e l e x p r e s a d o m e s de o c t u b r e a n u n c i a r o n los p e r i ó d i c o s de
l a corte que se h a l l a b a i n t e r r u m p i d o e l s e r v i c i o t e l e g r á f i c o e n las l í n e a s
de S e v i l l a , C á d i z y Badajoz, p o r efecto de l a s grandes t o r m e n t a s que en
aquellas regiones h a b í a n estallado.
A l d í a s i g u i e n t e t ú v o s e n o t i c i a de que e n M u r c i a h a b í a h a b i d o u n a
i n u n d a c i ó n q u e t o m ó m u y p r o n t o a l a r m a n t e s proporciones, causando va-
rias muertes, i n t e r r u m p i e n d o l a c i r c u l a c i ó n de l o s trenes é i n v a d i e n d o
por c o m p l e t o los b a r r i o s bajos de l a c i u d a d , á l a c u a l se h a b í a refugiado
d e s p a v o r i d a l a gente de l a huerta. L o s m u r c i a n o s estaban consternados,
porque t o d a l a p a r t e m e r i d i o n a l de su m a g n í f i c a h u e r t a h a b í a desapare-
E D A D MODERNA 111
cido bajo las aguas, que c u b r í a n la m i t a d de la superficie d e l v a l l e d e l

Segura. N o p o d í a n conjeturarse las desgracias causadas p o r a q u e l ince-
sante d i l u v i o que p a r e c í a q u e r e r anegar todo e l p a í s d e s p u é s de u n a pro-
longada s e q u í a , pues p o r m á s que las a u t o r i d a d e s m u l t i p l i c a b a n sus
esfuerzos, n o les era dable p r a c t i c a r los r e c o n o c i m i e n t o s y prestar los au-
xilios que se necesitaban.
R e t r a s á b a s e a l m i s m t ) t i e m p o e l servicio t e l e g r á f i c o de las p r o v i n c i a s
de M u r c i a , C a r t a g e n a , H u e l v a y M á l a g a , l o c u a l p r o b a b a c u á n i n t e n s a
era l a r e v o l u c i ó n m e t e o r o l ó g i c a y c u á n extensa l a z o n a q u e abarcaba.
A las n u e v e de l a n o c h e d e l 15, e l g o b e r n a d o r de A l i c a n t e p a r t i c i p a b a
al m i n i s t r o de l a G o b e r n a c i ó n que l a c i u d a d de O r i h u e l a estaba c o m p l e -
tamente i n u n d a d a á causa de u n a t e r r i b l e a v e n i d a d e l r í o que e n u n m o -
mento se h a b í a e x t e n d i d o p o r todas las calles. Pocas horas d e s p u é s que-
daba enteramente i n t e r r u m p i d a l a c o m u n i c a c i ó n entre esta c i u d a d y
Murcia, Albacete y Alicante.
P r o c e d í a e n p r i m e r l u g a r l a a v e n i d a de u n a l l u v i a v e r d a d e r a m e n t e
d i l u v i a n a q u e c a y ó en los dos V e l e z , p r o v i n c i a de A l m e r í a , desde l a m a -
drugada d e l d í a 14. E n L o r c a e m p e z ó l a c r e c i d a á las d i e z de l a m a ñ a n a , '
sin t o m a r e x t r a o r d i n a r i a s p r o p o r c i o n e s hasta las tres de l a tarde, á c u y a
hora y a estaban i n t e r r u m p i d a s las c o m u n i c a c i o n e s p o r t e l é g r a f o p o r l a
caída de los postes.
Poco antes de l a m e d i a n o c h e e m p e z ó á p e n e t r a r e l a g u a e n e l t é r m i -
no m u n i c i p a l de M u r c i a y c o n e l l a e l espanto y l a c o n s t e r n a c i ó n de los
pobres h u e r t a n o s q u e h u í a n e n t r o p e l de sus moradas, a b a n d o n a n d o sus
bienes y r e n u n c i a n d o á l a s esperanzas de las p r ó x i m a s cosechas, s i n tener
por esto l a s e g u r i d a d de s a l v a r sus v i d a s . C o n t ó s e entonces de u n p a d r e
que, r e n d i d o p o r l a f a t i g a y s i n t i é n d o s e i n c a p a z de s e g u i r á sus hijos e n
tan p r e c i p i t a d a fuga, d e s p i d i ó s e de ellos p a r a s i e m p r e , d i c i é n d o l e s : Co-
rred, yo n o p u e d o m á s ; m e a h o g a r é , y e r o s a l v a o s vosotros.
C a l c u l á b a s e que n o bajaban de d i e z m i l los labradores que e n a q u e l l a
noche t e r r i b l e h a b í a n p e r d i d o t o d a s u h a c i e n d a q u e d a n d o de s ú b i t o su-
midos en l a m i s e r i a C o n t e m p l a d a l a h u e r t a desde l a t o r r e de l a cate-
dral presentaba e l aspecto de u n m a r , pues d o q u i e r a que se v o l v i e s e n los
ojos no se v e í a m á s que agua.
E n M u r c i a las aguas h a b í a n i n v a d i d o á las dos de l a m a d r u g a d a el ba-
rrio de S a n B e n i t o , y las l í n e a s de M a d r i d y A n d a l u c í a estaban i n t e r c e p -
tadas. P a r a c o l m o de d e s g r a c i a h a b í a n r e s u l t a d o infructuosas todas las
tentativas que se h a b í a n hecho p a r a v a d e a r l a a v e n i d a . L a i n u n d a c i ó n de
los campos h a b í a causado t a n t a s v í c t i m a s y destrozos, que r e i n a b a e n la
ciudad u n p á n i c o i n d e c i b l e . R e l a t a b a u n t e l e g r a m a de a q u e l d í a que u n
guardia c i v i l , que e x p o n i e n d o g r a v e m e n t e l a e x i s t e n c i a h a b í a p o d i d o l l e -
gar de A l c a n t a r i l l a , h a b í a v i s t o ocho personas ahogadas en l a carretera.
La aldea de N o n d u e r m a s h a b í a desaparecido; las casas y chozas a r r u i -
nadas por las aguas e r a n i n n u m e r a b l e s . L a t r o p a y l a m a r i n e r í a i b a n
recogiendo en l a n c h a s á los que h a b í a n l o g r a d o salvarse e n c a r a m á n d o s e
a los á r b o l e s , ó s u b i é n d o s e á l o a l t o de las paredes de sus v i v i e n d a s demo-
lidas por l a f u r i a d e l d e s b o r d a d o e l e m e n t o E l g o b e r n a d o r civil dictaba
disposiciones metido en el lodo hasta la cintura.
E r a , e n s u m a , u n c u a d r o espantoso q u e r e c o r d a b a l o s m á s famosos
desastres q u e r e g i s t r a l a H i s t o r i a .
A u m e n t a b a e l h o r r o r de l a c a t á s t r o f e l a c i r c u n s t a n c i a de h a b e r ocu-
r r i d o e n l a l o b r e g u e z de l a noche, q u e p o r o t r a p a r t e f u é c a u s a t a m b i é n
de q u e n a d i e p u d i e s e salvarse de u n a c o m p l e t a r u i n a . E r a n m u c h í s i m o s
los m u l o s , b u e y e s y cerdos c u y o s c a d á v e r e s s o b r e n a d a b a n e n a q u e l lago
c u y a s t u r b i a s aguas r e e m p l a z a b a n l a m a g n í f i c a h u e r t a e l d í a a n t e r i o r t a n
admirablemente fértil y hermosa. L a s v í c t i m a s humanas c o n t á b a n s e por
centenares.
E n O r i h u e l a las aguas d e l r í o h a b í a n i n v a d i d o l a p o b l a c i ó n h a s t a u n a
a l t u r a de tres metros, c u b r i e n d o p o r c o m p l e t o s u f e r a c í s i m a vega. L a s
a u t o r i d a d e s h i c i e r o n p r o d i g i o s de celo: e l g o b e r n a d o r a c u d i ó t a m b i é n re-
c o r r i e n d o l a p o b l a c i ó n e n s u coche, q u e e n ciertos m o m e n t o s flotaba
sobre e l agua. E l o b i s p o y las a u t o r i d a d e s c i v i l e s y m i l i t a r e s le p r e s t a r o n
eficaz a y u d a , secundados v a l e r o s a m e n t e p o r l a g u a r d i a c i v i l y los carabi-
neros.
T a n p r o n t o c o m o se t u v o n o t i c i a e n C a r t a g e n a de l o q u e pasaba, salió
e l g o b e r n a d o r m i l i t a r , g e n e r a l A l a r c ó n , en u n t r e n e s p e c i a l p a r a B e n i a j á n
c o n sus a y u d a n t e s , e l b a t a l l ó n de i n g e n i e r o s c o m p u e s t o de 2 jefes, 9 ofi-
ciales y 228 i n d i v i d u o s de t r o p a , y a d e m á s 2 contramaestres, 20 marine-
ros y 6 botes d e l arsenal p r o v i s t o s de todos los ú t i l e s necesarios. F o r m a r o n
p a r t e a s i m i s m o de l a e x p e d i c i ó n 20 h o m b r e s de l a m a r i n a m e r c a n t e que
c o m o u n a g r a c i a l o s o l i c i t a r o n y f u e r o n a d m i t i d o s , p o n i é n d o l o s á las ór-
denes de u n cabo de m a t r í c u l a . T o d a s las a u t o r i d a d e s c i v i l e s y m i l i t a r e s
ofrecieron desde l u e g o s u a p o y o e n todos terrenos, y m u c h a s personas no-
tables s a l i e r o n e n carruajes p a r t i c u l a r e s p a r a O r i h u e l a , deseosas de con-
t r i b u i r a l s a l v a m e n t o de los v e c i n o s de a q u e l l a h u e r t a y de l a de M u r c i a .
E l d í a 16 h a b í a v u e l t o á e n t r a r e l S e g u r a e n s u cauce y e l cielo estaba
despejado. D e M u r c i a telegrafiaban que q u e d a b a e n las calles u n m a r de
fango. L a s p é r d i d a s m a t e r i a l e s e r a n i n c a l c u l a b l e s .
P r e c i s a m e n t e a c a b a b a n de c u m p l i r 228 a ñ o s , e l d í a de S a n Calixto,
q u e M u r c i a h a b í a s i d o v í c t i m a de o t r a espantosa i n u n d a c i ó n c u y o s deta-
lles h a b í a n i d o t r a n s m i t i é n d o s e de padres á hijos a l t r a v é s d e l t i e m p o . Este
r e c u e r d o n o p o d í a m e n o s de a c r e c e n t a r e l t e r r o r e n los á n i m o s conturba-
dos y a p o r t a n s ú b i t o desastre. T a m b i é n f u é n o t a b l e q u e é s t e ocurriese
d e s p u é s de c i n c o a ñ o s de s e q u í a .
E n c u a n t o se t u v o n o t i c i a e n M a d r i d de estos desastres, e l r e y y el
g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s se a p r e s u r a r o n á e n v i a r socorros y e l Gobierno
a c o r d ó a u x i l i a r á las c o m a r c a s p e r j u d i c a d a s , r e m i t i é n d o l e s l a m a y o r can-
t i d a d p o s i b l e de fondos d e l E s t a d o . E n M u r c i a las s e ñ o r a s a b r i e r o n unasus-
c r i c i ó n e n favor de las v í c t i m a s de a q u e l l a g r a n c a l a m i d a d , de l a c u a l se
i b a n r e c i b i e n d o d i a r i a m e n t e n u e v a s y dolorosas n o t i c i a s . E n a q u e l l a ciu-
d a d m i l q u i n i e n t a s personas v i v í a n d e l r a n c h o de l a c a r i d a d E n Lorca
pasaban de doscientas las personas m u e r t a s á causa de l a i n u n d a c i ó n . E n
O r i h u e l a h u b o calles e n las cuales n o p u d o apelarse á o t r o m e d i o para
socorrer á los v e c i n o s q u e el de e c h a r panes e n las cestas q u e colgaban
de los balcones y f u é p r e c i s o c o n s t r u i r balsas á t o d a p r i s a p a r a socorrer á
los pobres h u e r t a n o s , t a n p r o n t o c o m o l o p e r m i t i e s e e l í m p e t u de l a co-
E D A D MODERNA 113
rriente. E n l a c a t e d r a l e l a g u a c u b r í a e l a l t a r m a y o r . P a r a p r o v e e r á l a s
m á s urgentes necesidades, a c o r d a r o n los vocales de l a J u n t a de A g r i c u l -
t u r a costear desde l u e g o m i l panes p a r a e l d í a s i g u i e n t e , i m i t a n d o l a
cristiana c o n d u c t a d e l obispo, q u e h a b í a costeado otros m i l e l p r i m e r d í a .
E l A y u n t a m i e n t o , p o r s u parte, d i s t r i b u y ó m á s de c i n c o m i l e n m e n o s de
cuarenta y o c h o horas.
E n u m e r a n d o u n t e l e g r a m a los destrozos m á s c o n s i d e r a b l e s q u e h a b í a
causado l a i n u n d a c i ó n e n l a r e g i ó n m u r c i a n a , d e c í a que estaban a r r a n c a -
dos los postes t e l e g r á f i c o s e n u n a e x t e n s i ó n de 28 k i l ó m e t r o s y e n l a de 8
los postes y los rieles d e l c a m i n o de h i e r r o . T r a b a j á b a s e d í a y n o c h e s i n
parar e n los terrenos i n u n d a d o s , v i é n d o s e e n t r a r c o n t i n u a m e n t e e n l a
capital f ú n e b r e s recuas de carros c o n d u c i e n d o los c a d á v e r e s que p o r do-
quiera se e n c o n t r a b a n . H u b o q u e p r e p a r a r a l o j a m i e n t o p a r a m u c h í s i m a s
familias que h a b í a n q u e d a d o s i n hogar, pues p a s a b a n de dos m i l las ca-
sas c o m p l e t a m e n t e d e s t r u i d a s e n l a v e g a . A l g u n a s aldeas d e j a r o n de
existir c u a l s i las h u b i e r a arrasado l a a r t i l l e r í a e n a c c i ó n de g u e r r a . C o m -
p u t á b a n s e e n m á s de c i e n m i l l o n e s de reales las p é r d i d a s causadas p o r l a
inundación, sólo en l a región murciana.
N o p o d í a n leerse aquellos d í a s sus p e r i ó d i c o s s i n sentirse p r o f u n d a -
mente c o n m o v i d o . E l D i a r i o de M u r c i a p i n t a b a e n pocas y p a t é t i c a s fra-
ses el estado de los á n i m o s , d i c i e n d o :
« T o d o p o r M u r c i a , t o d o p a r a M u r c i a . L a s diferencias p o l í t i c a s h a n ter-
minado. L a desgracia, l a i n m e n s a d e s g r a c i a q u e nos agobia, nos debe
hacer á todos h e r m a n o s . N o d e b e m o s tener v o z m á s que p a r a pedir. Todos,
todos, nos h e m o s q u e d a d o pobres; y todos d e b e m o s a y u d a r n o s . E n las
grandes c a l a m i d a d e s q u e afligen á los pueblos, se p a r t e e l p a n y el lecho,
la casa y e l c a r i ñ o c o n e l desgraciado. M u r c i a n o s , l e v a n t a d v u e s t r o cora-
zón: los que t e n g á i s c a r i d a d , h a c e d l a p o r a m o r de D i o s . D a d las ropas de
desecho de v u e s t r o s hijos p a r a los hijos de los pobres que h a n q u e d a d o
desnudos; d a d los pedazos de p a n q u e os sobren; d a d e l d i n e r o de a l -
g ú n lujo, de a l g ú n v i c i o ó de a l g ú n c a p r i c h o , p o r q u e l a m i s e r i a es m u y
grande...»
P o d r í a n l l e n a r s e m u c h a s p á g i n a s e n u m e r a n d o los t r i s t í s i m o s episodios
que l a p r e n s a l o c a l refirió e n a q u e l l o s aciagos m o m e n t o s . E n e l B a r r i o ,
toda l a n o c h e se e s t u v o o y e n d o e l s i n i e s t r o e s t r é p i t o q u e h a c í a n las casas
al d e r r u m b a r s e ; las mujeres, casi desnudas, y los n i ñ o s se r e f u g i a b a n e n
los terrados, l e v a n t á n d o s e sus techos y h o r a d á n d o s e las paredes c o n las
manos p a r a s a l v a r á los d e s v e n t u r a d o s que c l a m a b a n p i d i e n d o socorro
desde sus a m e n a z a d a s v i v i e n d a s . A l g u n o s de ellos g r i t a b a n e n c o g i d o s
sobre los escombros de é s t a s . E n B e n i a j á n u n p a d r e l u c h ó de terrado e n
terrado p o r s a l v a r á sus hijos h a s t a que l e f a l t ó t i e r r a y p e r e c i e r o n todos.
U n a mujer, á o r i l l a s d e l c a m i n o de A l c a n t a r i l l a , se q u e d ó s i n u ñ a s y s i n
dientes, h o r a d a n d o c o n ellos e l t e c h o de l a c a s a que h a b i t a b a , h a s t a q u e
logró hacer u n agujero p o r d o n d e p u d o salvarse. U n m o l i n e r o , c o n d u e ñ o
del m o l i n o de A l m a g r o , r e c o r r i ó sobre u n m a d e r o u n a d i s t a n c i a ele m á s
de diez k i l ó m e t r o s H a c i a S a n g o n e r a u n p e ñ a s c o d e t u v o e l m a d e r o j u n t o
a un c a ñ a v e r a l e n d o n d e se r e f u g i ó e l n á u f r a g o c u a n d o b a j a r o n las aguas,
u n a mujer a t ó u n z a r z o á u n a m o r e r a d e p o s i t a n d o e n é l á dos h i j o s c o n
u n o de pecho y los a l i m e n t ó c o n e l p a n i z o de u n a s m a z o r c a s q u e pasaron

por s u l a d o l l e v a d a s p o r las olas. U n a m u c h a c h a h i l a n d e r a , d e s p u é s de
salir c o n s u f a m i l i a de l a b a r r a c a que h a b i t a b a n quiso v o l v e r p o r l a ropa
n u e v a y c u a n d o estaba s a c á n d o l a d e l a r c a c o m e n z ó á h u n d i r s e l a casa y
á crecer m á s e l agua; m e t i ó s e d e n t r o d e l a r c a y flotando é s t a c o m o u n a
c a n o a l a s a l v ó de perecer ahogada. P o r B e n i a j á n pasaba m e d i a barraca
c u a n d o o y e r o n l l a n t o d e n t r o los que estaban á las orillas, l o g r a r o n dete-
n e r l a y v i e r o n que v e n í a e n e l l a u n m u c h a c h o de siete á ocho a ñ o s , pro-
cedente, s e g ú n se e x p l i c ó , de las c e r c a n í a s de L o r c a . E l h u n d i m i e n t o de
u n a b a r r a c a , d e l que se s a l v ó m i l a g r o s a m e n t e u n m a t r i m o n i o , o b l i g ó á
é s t e á refugiarse e n u n á r b o l ; á los pocos m i n u t o s y c u a n d o se d o l í a n , si
es que no h a b í a n p e r d i d o todo s e n t i m i e n t o , de q u e entre las r u i n a s y a c í a
u n n i ñ o , o y e n l l o r a r , e l p a d r e ve u n b u l t o a r r a s t r a d o p o r las aguas, l o re-
coge y r e s u l t a ser e l h i j o flotando en l a c u n a .
A este tenor p o d r í a m o s c o n t i n u a r t r a n s c r i b i e n d o m u c h o s y m u y cu-
riosos y c o n m o v e d o r e s episodios relatados á l a s a z ó n p o r l a p r e n s a mur-
ciana; pero b a s t a n s e g u r a m e n t e los que acabamos de c i t a r p a r a que el
lector p u e d a formarse u n a i d e a a p r o x i m a d a de t a n espantosa c a t á s t r o f e .
D e c i m o s a p r o x i m a d a , p o r q u e n o h a y palabras p a r a d e s c r i b i r e l terror, la
congoja y e l l l a n t o de a q u e l l a n o c h e i n o l v i d a b l e , e l c l a m o r e o desgarrador
de los i n u n d a d o s p i d i e n d o a u x i l i o , los g e m i d o s de las mujeres, e l lloro
desesperado de los n i ñ o s , y d o m i n a n d o a q u e l coro de l a m e n t a b l e s voces
el estruendo de l a a v e n i d a que, c o m o u n m a r c o n v e r t i d o e n torrente i m -
petuoso, i n v a d í a e l t e r r i t o r i o e n aquellas horas de t e m e r o s a lobreguez.
E n m e d i o de tantos h o r r o r e s f u é u n l e n i t i v o p a r a l a h o n d a p e n a que
á todos c a u s ó a q u e l l a g r a n t r a g e d i a , e l h e r o í s m o q u e d e s p l e g a r o n l a guar-
d i a c i v i l , los bomberos, las fuerzas d e l e j é r c i t o y de l a m a r i n a enviadas
p a r a a y u d a r l e s e n s u h u m a n i t a r i a tarea y los paisanos q u e e s p o n t á n e a -
m e n t e se les u n i e r o n .
T o d o s se h a c í a n l e n g u a s de l a a b n e g a c i ó n y v a l e n t í a c o n q u e d o n E a -
fael F e r n á n d e z K o d r í g u e z , v e c i n o de L o r c a , s a l i ó a l saber l a c r e c i d a del
río, y g u i a n d o s u carruaje y arriesgando s u e x i s t e n c i a l o g r ó s a l v a r las de
m u c h o s de sus semejantes; d e l arrojo d e l t e n i e n t e de carabineros señor
C a b á s , que l i b r ó de las garras de l a m u e r t e á m u c h a s f a m i l i a s ; de l a biza-
r r í a d e l sargento de l a g u a r d i a c i v i l s e ñ o r A z c á r a t e , p a r a q u i e n p e d í a n los
p e r i ó d i c o s u n a r e c o m p e n s a i n m e d i a t a , y d e l a d m i r a b l e d e n u e d o que des-
p l e g a r o n los i n d i v i d u o s de este b e n e m é r i t o i n s t i t u t o y los d e l cuerpo de
carabineros, a s í c o m o de l a t r o p a y l a m a r i n e r í a .
L a P a z , p e r i ó d i c o de M u r c i a , d e c í a e n s u n ú m e r o d e l d í a 17: « D e éstos,
r e f i r i é n d o s e á los g u a r d i a s civiles, e r a n tres los de á c a b a l l o y p a r e c í a n
trescientos; v i á u n o de i n f a n t e r í a traer, c o n a g u a a l cuello, u n n i ñ o sobre
sus h o m b r o s ; o t r o de c a b a l l e r í a e c h ó á n a d o s u c a b a l l o p a r a s a l v a r á una
pobre a n c i a n a q u e apenas t u v o y a fuerzas p a r a cogerse a l g u a r d i a . U n mo-
m e n t o de v a c i l a c i ó n y h u b i e r a perecido. L o s carabineros r i v a l i z a b a n con
los g u a r d i a s civiles. L o s g u a r d i a s m u n i c i p a l e s se e x c e d i e r o n á s í mismos
y unos cuantos v e c i n o s d e l Barrio, m o n t a d o s t a m b i é n , r i v a l i z a b a n en arro-
j o c o n los bomberos y los g u a r d i a s . »
C o n t á b a s e de u n p a d r e q u e h a b í a sostenido á dos n i ñ o s p e q u e ñ o s en
E D A D MODERNA 116
alto tres horas p o r q u e e l a g u a l e s u b í a m á s a r r i b a d e l pecho; de u n a m u -

jer, esposa de u n e m p l e a d o d e l f e r r o c a r r i l , que s a l v ó á s u m a r i d o enfermo,
l l e v á n d o l o sobre sus h o m b r o s y t a m b i é n á m u c h a s personas que estaban
p r ó x i m a s á perecer e n e l paseo que l l a m a n d e l M a r q u é s de C o r v e r a , que
a t r a v e s ó v a r i a s veces c o n a g u a h a s t a l a c i n t u r a , p o n i e n d o e n i n m i n e n t e
peligro su e x i s t e n c i a ; de u n a v e c i n a l l a m a d a L r s u l a G a r c í a , q u e no q u i s o
abandonar s u casa h a s t a que puso en salvo á dos ancianas que v i v í a n c o n
ella y a d e m á s á sus dos hijos. D o n M a n u e l Mateos, c o n t r a t i s t a de carrete-
ras, v i v í a e n u n a de las casas que se h u n d i e r o n e s q u i n a a l c a m i n o de A l -
cantarilla; á u n farolero d e l t r e n y á s u f a m i l i a , que p e d í a n a u x i l i o , los
salvó p o r e l techo de l a casa; r e c o g i ó gente que se arrojaba p o r los balco-
nes en los h u n d i m i e n t o s y s a l v ó t a m b i é n a l i m p e r t é r r i t o s a r g e n t o A z c á -
rate, en o c a s i ó n q u e é s t e era arrastrado p o r l a c o r r i e n t e E n l a c a l l e de
Cartagena, J o a q u í n L ó p e z , a y u d a d o de sus v e c i n o s J o s é F u e n t e s y San-
tiago M a r t í n e z y á l a escasa l u z de u n c a n d i l , s a l v ó á d i e z y ocho personas.
T o m á s G a r c í a , l l a m a d o p o r apodo EL T o r r a o , j o v e n de 23 a ñ o s , s a l v ó á seis
personas e n e l Soto, á espaldas d e l C a l v a r i o ; en l a m a d r u g a d a a n t e r i o r ha-
bía l i b r a d o t a m b i é n de u n a m u e r t e segura á u n a m u j e r , u n n i ñ o y u n
hombre. E s t e valeroso m a n c e b o y s u b a l s a de zarzos se h i c i e r o n p o p u -
lares en M u r c i a .
M n g u n h o m b r e de c o r a z ó n e x t r a ñ a r á l a c o m p l a c e n c i a c o n que recoge-
mos estos p o r m e n o r e s , n i que francamente confesemos q u e nos d u e l e en
extremo n o p o d e r c o n t i n u a r los n o m b r e s de los m u c h o s q u e se s e ñ a l a r o n
en t a n c a l a m i t o s a s c i r c u n s t a n c i a s p o r s u e s p í r i t u d e n o d a d o y c a r i t a t i v o .
¡Cuanto m á s m e r e c e d o r n o es de pasar á l a H i s t o r i a e l n o m b r e d e l v i r t u o s o
ciudadano que p o r s a l v a r l a v i d a de u n h o m b r e e x p o n e l a s u y a , q u e n o
el del feroz c o n q u i s t a d o r que e n aras de s u a m b i c i ó n sacrifica m i l l a r e s de
existencias!
Desde los p r i m e r o s m o m e n t o s o r g a n i z á r o n s e e n M u r c i a c o m i s i o n e s
para recoger d o n a t i v o s , l l e n á n d o s e m u y p r o n t o de ropas m u c h o s carreto-
nes. L a s s e ñ o r a s se d e d i c a r o n á esta c a r i t a t i v a tarea c o n u n celo d i g n o de
todo e n c o m i o . A pesar de que, c o m o d e c í a g r á f i c a m e n t e u n p e r i ó d i c o a r r i -
ba citado: todos h a b í a n q u e d a d o pobres, los rasgos de filantrópico despren-
dimiento q u e a q u e l l o s d í a s se r e g i s t r a r o n fueron m u c h o s y m u y notables.
M u r c i a p e d í a a y u d a , pero e m p e z a n d o p o r a y u d a r s e á s í m i s m a ; y l a ver-
dad es que e l l a p o r sí sola n o p o d í a r e m e d i a r t a n t o desastre.
F u é a q u e l l a c a t á s t r o f e t a n e x t r a o r d i n a r i a y s e n t i d a y e x c e d í a de t a l
modo las p r o p o r c i o n e s de las m á s c é l e b r e s c a l a m i d a d e s que, n o b i e n e n u n -
ció E l I m p a r c i a l l a i d e a de o r g a n i z a r e n M a d r i d u n a j u n t a c o m p u e s t a de
las personas m á s calificadas de todas las clases sociales, s i n d i s t i n c i ó n de
partidos, á fin de i n i c i a r u n a s u s c r i c i ó n n a c i o n a l p a t r o c i n a d a p o r l a p r e n -
sa, todos a s i n t i e r o n c o n e n t u s i a s m o á t a n h u m a n i t a r i o y p a t r i ó t i c o de-
signio.
Desde a q u e l m o m e n t o e m p e z ó en E s p a ñ a u n o de aquellos e s p e c t á c u -
los n o b i l í s i m o s que r e c o n c i l i a n c o n l a h u m a n i d a d hasta á los m i s á n t r o p o s
m á s acongojados p o r e l p e s i m i s m o . P r í n c i p e s , magnates, sabios, i n d u s t r i a -
les, obreros, todas las clases, e n fin, r i v a l i z a r o n en celo y d e s p r e n d i m i e n t o ,
agotando todas las trazas de l a c a r i d a d , s i n d u d a e l m á s i n g e n i o s o de los
s e n t i m i e n t o s , p a r a a l l e g a r recursos c o n que enjugar las l á g r i m a s de tan-

tos d e s v e n t u r a d o s .
E l r e y h a b í a i n i c i a d o l a s u s c r i c i ó n n a c i o n a l e n t r e g a n d o 50.000 pesetas;
l a p r i n c e s a de A s t u r i a s h i z o u n d o n a t i v o de 25.000; e l B a n c o de E s p a ñ a
otro de 125.000; d o n J o s é M a r í a M u ñ o z , v e c i n o de A l i c a n t e , d o n ó cinco
m i l l o n e s de reales n o m i n a l e s e n t í t u l o s d e l 3 p o r 100; u n filántropo vas-
congado, residente e n N e w Y o r k , e n v i ó p o r t e l e g r a m a d i e z m i l l i b r a s ester-
l i n a s a l c a r d e n a l p a t r i a r c a de las I n d i a s p a r a que las repartiese á su j u i -
c i o e n t r e los i n u n d a d o s ; E l I m p a r c i a l se s u s c r i b i ó p o r 12.500 pesetas;
e l A y u n t a m i e n t o de B a r c e l o n a , p o r 25 000; los empleados d e l gobierno
c e d i e r o n u n d í a de s u h a b e r ; e l c é l e b r e — y p o r desgracia debemos a ñ a d i r
h o y y m a l o g r a d o — t e n o r G a y a r r e e s c r i b i ó r e m i t i e n d o u n b i l l e t e de m i l
pesetas y o f r e c i é n d o s e á c a n t a r g r a t i s e n c u a n t a s funciones diese e n el
T e a t r o R e a l l a j u n t a de socorros; e l s e ñ o r P e d r e ñ o , senador p o r Cartagena,
se s u s c r i b i ó p o r 30.000 pesetas; e l p r o p i e t a r i o de L a C o r r e s p o n d e n c i a de
E s p a ñ a e n v i ó m i l camisas; los redactores de los p e r i ó d i c o s m a d r i l e ñ o s
r e c o r r i e r o n las calles, r e c o g i e n d o efectos c o n los cuales se h a c í a diaria-
m e n t e e l e n v í o de u n g r a n n ú m e r o de fardos; los representantes de l a
p r e n s a v a l e n c i a n a l l e v a r o n á M u r c i a 50.000 pesetas, p r o d u c t o d e l a sus-
c r i c i ó n p o r ellos abierta. E n fin, n o h u b o c o l e c t i v i d a d n i p e r s o n a media-
n a m e n t e a c o m o d a d a que e n algo n o c o n t r i b u y e s e á a m i n o r a r los efectos
de tanta desdicha
E l d í a 10 de n o v i e m b r e l a s u s c r i c i ó n n a c i o n a l a s c e n d í a e n M a d r i d á
877.8 IG'Ot pesetas; l a de l a C o m i s i ó n d e l B a n c o de E s p a ñ a e n M u r c i a , á
270.410'48; l a d e l A y u n t a m i e n t o , á 61.830'79.
Y fuera de las listas de s u s c r i c i ó n e n l a c u a l se i n s c r i b í a n las cantida-
des y los efectos que i b a n r e m i t i é n d o s e de todos los p u n t o s de E s p a ñ a
¡ c u á n t o s rasgos de l a r g u e z a p a r a socorrer á los menesterosos que c a r e c í a n
de p a n y d o m i c i l i o ! ¡ c u á n t o s p r o d i g i o s d e a b n e g a c i ó n p a r a a r r e b a t a r á l a
furiosa a v e n i d a l a presa q u e y a a r r a s t r a b a e n sus olas! ¡ c u á n t a h u m a n i d a d
e n e l sacrificio d e l p o b r e obrero q u e se q u i t a b a de l a b o c a e l p a n para
c o n t r i b u i r a l a l i v i o de las a t r i b u l a d a s p r o v i n c i a s de L e v a n t e !
N o era p o s i b l e q u e c u a n d o t a n n o b l e e m u l a c i ó n se h a b í a suscitado en-
tre todas las regiones de E s p a ñ a n o respondiese l a i n d u s t r i o s a y opulen-
t a B a r c e l o n a a l g r i t o de a n g u s t i a de los i n u n d a d o s c o n e l a p r e s u r a m i e n t o
y g e n e r o s i d a d en e l l a p r o v e r b i a l e s . E l d í a 23 d e l c i t a d o mes de octubre,
p o r i n i c i a t i v a de v a r i o s p e r i o d i s t a s , se c e l e b r ó u n a j u n t a e n l a r e d a c c i ó n
d e l D i a r i o , decano de l a p r e n s a barcelonesa, asistiendo á e l l a m á s de 20
representantes de v a r i a s p u b l i c a c i o n e s , y a c ó r d o s e e n e l l a desde l u e g o ad-
m i t i r t o d a clase de d o n a t i v o s e n m e t á l i c o y ropas p a r a las v í c t i m a s de l a
i n u n d a c i ó n , e s t i m u l a n d o los c a r i t a t i v o s s e n t i m i e n t o s d e l v e c i n d a r i o para
e l m e j o r é x i t o de t a n h u m a n i t a r i a empresa.
H a b i e n d o telegrafiado á l o s gobernadores de M u r c i a , A l i c a n t e y A l -
m e r í a p a r a q u e m a n i f e s t a r a n q u é clase de socorros e r a n los m á s urgen-
tes, e l t e l e g r a m a o b t u v o las siguientes contestaciones: D e l g o b e r n a d o r de
M u r c i a : « L o s h a b i t a n t e s de esta V e g a p r e f e r i r í a n m a n t a s de a b r i g o y
aperos de l a b r a n z a á c u a l q u i e r otro d o n a t i v o . »
D e l de A l i c a n t e : « L a s ropas m á s necesarias p a r a las f a m i l i a s que
E D A D MODERNA. 117
h a n sufrido l a p é r d i d a de las que t e n í a n e n O r i h u e l a s o n las de c a m a . »

D e l de A l m e r í a : « C u b i e r t a s las m á s necesarias atenciones de las v í c t i -
mas de l a i n u n d a c i ó n c o n respecto á especies. S ó l o f a l t a m e t á l i c o p a r a
atender á l a a l i m e n t a c i ó n de cuantos h a n q u e d a d o e n l a m i s e r i a . »
E l 25 de o c t u b r e los estudiantes de l a U n i v e r s i d a d c o n c i b i e r o n l a i d e a
de r e a l i z a r u n a c u e s t a c i ó n p ú b l i c a , u n i é n d o s e á l a a s o c i a c i ó n de l a P r e n s a
que t a m b i é n t e n í a u n p r o y e c t o a n á l o g o , y desde entonces se f o r m ó , e n
v i r t u d de esta f u s i ó n , l a « S o c i e d a d de l a P r e n s a y estudiantes p a r a soco-
rrer á los i n u n d a d o s . »
P a t r o c i n a d a l a i d e a p o r las autoridades c i v i l , m i l i t a r y u n i v e r s i t a r i a ,
f o r m ó s e u n a b r i l l a n t e m a n i f e s t a c i ó n en l a c u a l los estudiantes, a g r u p a d o s
en torno de los estandartes de sus respectivas facultades, r e c a u d a r o n e n
varios d í a s — d e l 27 de o c t u b r e a l l.u de n o v i e m b r e — m á s de 16.000 pese-
tas é i n f i n i d a d de ropas y abrigos de todas clases. E n u n a g r a n j u n t a q u e
se c e l e b r ó p a r a resolver e n q u é f o r m a d e b í a n ser e n v i a d o s estos socorros,
a c o r d ó s e e l n o m b r a m i e n t o de u n a c o m i s i ó n c o m p u e s t a de representantes
de l a prensa y de los escolares que, á sus p r o p i a s expensas, se trasladase
i n m e d i a t a m e n t e á las p r o v i n c i a s de L e v a n t e , r e s u l t a n d o elegidos a l efecto
los periodistas d o n I n o c e n t e L ó p e z B e r n a g o s i y d o n F r a n c i s c o J a v i e r T o -
bella y los estudiantes d o n E n r i q u e V a l e r o , de l a f a c u l t a d de M e d i c i n a , y
don F r a n c i s c o M o l i n a , de l a de Derecho, a m b o s n a t u r a l e s de M u r c i a (1).
Las empresas de los ferrocarriles f a c i l i t a r o n b i l l e t e s g r a t u i t o s á l a c o m i -
sión, t r a n s p o r t a n d o g r a t i s t a m b i é n los 110 fardos de ropas q u e l l e v a b a á
los i n u n d a d o s y las casas de b a n c a no q u i s i e r o n c o b r a r los derechos de
giro p o r las letras c u y o e n v í o les f u é encargado.
L l e g ó l a C o m i s i ó n á M u r c i a e l d í a 24 y e n t e r a d a de las necesidades
m á s urgentes q u e e x p e r i m e n t a b a n los infelices i n u n d a d o s , r e p a r t i ó las
ropas m e d i a n t e j u s t i f i c a c i ó n de necesidad y p o b r e z a y d e s t i n ó desde lue-
go cerca de 20.000 pesetas á l a c o n s t r u c c i ó n de v i v i e n d a s , c o r r e s p o n d i e n -
do a l p a r t i d o d e l R a a l 21 barracas de n u e v a p l a n t a y l a r e c o m p o s i c i ó n de
otras tres; a l de S a n t a C r u z 8 c o n s t r u c c i o n e s y u n a r e c o m p o s i c i ó n , y a l
de P u e n t e T o c i n o s 60 de las p r i m e r a s y 28 de las segundas y l a edifica-
ción de S casas E s t o s p u n t o s h a b í a n q u e d a d o m u y p e r j u d i c a d o s y a u n n o
h a b í a p o d i d o l l e g a r á ellos n i n g ú n socorro.
E n esto l l e g ó á M u r c i a l a c o m i s i ó n delegada p o r e l i n s t i t u t o de F o m e n -
to del T r a b a j o N a c i o n a l , l a c u a l e n t r e g ó á l a de l a p r e n s a y e s t u d i a n t e s
12,500 pesetas. L u e g o f u é é s t a r e c i b i e n d o de B a r c e l o n a v a r i a s s u m a s i m -
portantes que le p e r m i t i e r o n acceder c o n m á s f a c i l i d a d a l s i n n ú m e r o de
peticiones que los afligidos p u e b l o s le d i r i g í a n y r e p a r t i r m á s l i m o s n a s á
la m u l t i t u d de menesterosos que c o n h a r t o m o t i v o las s o l i c i t a b a n .
D e s p u é s de h a b e r p e r m a n e c i d o unos d i e z y seis d í a s e n M u r c i a s a l i ó
para O r i h u e l a , ú n i c o p u e b l o de l a p r o v i n c i a de A l i c a n t e castigado t a m b i é n
por l a a v e n i d a de las aguas, a u n q u e n o t a n t o c o m o l a V e g a de M u r c i a .
D i s t r i b u y é r o n s e a l l í bastantes ropas y se d e s t i n a r o n 48.437'30 reales
(1) Este último es hijo de don Francisco Molina, magistrado de la audiencia te-
rritorial de Barcelona, á cuya humanidad como juez de primera instancia pagó con tan
sentidas palabras un tributo de gratitud el regicida Oliva.
p a r a limosnas. E s t e d o n a t i v o a m i n o r ó e n p a r t e l a m i s e r i a que a l l í e x i s t í a ,
y las personas m á s notables de l a p o b l a c i ó n se h i c i e r o n i n t é r p r e t e s d e l
a g r a d e c i m i e n t o de sus habitantes, e n v i a n d o á l a C o m i s i ó n , d e s p u é s de s u
regreso á B a r c e l o n a , u n mensaje en q u e se decia: « P a r a c o m p r e n d e r l a
i n m e n s a g r a t i t u d que los infelices i n u n d a d o s s i n t i e r o n p a r a c o n l a noble
é h i d a l g a C a t a l u ñ a que t a n o p o r t u n a m e n t e d e r r a m a b a sobre ellos e l fru-
to de s u c a r i d a d , baste saber que e l d o n a t i v o de l a P r e n s a y Escolares de
B a r c e l o n a f u é e l p r i m e r o que v i n o á e n j u g a r las l á g r i m a s de este p a í s de
u n m o d o d i r e c t o y p o s i t i v o , y c u a n d o p o r c i r c u n s t a n c i a s especiales n o ha-
b í a n p o d i d o a ú n repartirse los socorros v e n i d o s de otras p a r t e s . »
V i s i t ó d e s p u é s L o r c a , p o b l a c i ó n i m p o r t a n t e á l a c u a l h a b í a n alcanza-
do t a m b i é n los estragos de l a i n u n d a c i ó n . E e c o r r i ó los p u n t o s e n donde
e l d e s b o r d a m i e n t o d e l G u a d a l e n t í n h a b í a ocasionado m á s d a ñ o s , y c o m o
n o era posible a t e n d e r á todo, d e s t i n ó 82.291'50 reales p a r a l e v a n t a r u n
g r a n edificio, de i m p r e s c i n d i b l e n e c e s i d a d p a r a l a p o b l a c i ó n , e m p l a z á n d o l e
e n e l m i s m o s i t i o d o n d e e x i s t í a antes de l a c a t á s t r o f e y q u e s e r v í a p a r a
abastecer de a g u a á l a l o c a l i d a d , p a r a l a v a d e r o y abrevadero. F o r m ó los
p l a n o s e l maestro de obras s e ñ o r M a r t í . Se h a l l a s i t u a d o á l a m a r g e n de-
r e c h a d e l r í o y o c u p a u n a e x t e n s i ó n de 300 m e t r o s cuadrados; las dos
v e n t a n a s laterales d e l cuerpo c e n t r a l de l a fachada e s t á n cubiertas c o n
tableros de m á r m o l , u n o a u t é n t i c o d e l siglo x v n , é p o c a e n que se cons-
t r u y ó , y en él se h a puesto p o s t e r i o r m e n t e u n r ó t u l o m e n c i o n a n d o á l a
c o m i s i ó n que m a n d ó r e c o n s t r u i r e l edificio. E n c i m a de l a e n t r a d a p r i n c i -
p a l c o l o c á r o n s e los escudos de C a t a l u ñ a y de L o r c a entrelazados. E n v i á -
ronse t a m b i é n a l g u n a s ropas p a r a los pobres m á s necesitados.
E n C u e v a s de V e r a ( p r o v i n c i a de A l m e r í a ) se d e s t i n a r o n 16.145'80
reales p a r a reparar edificios y p a r a m e j o r a r las tierras de l a b o r q u e h a b í a n
sido m á s perjudicadas.
A d e m á s de l a i n i c i a t i v a t o m a d a p o r los c e n t r o s oficiales y p o r l a j u n -
t a de socorros que f o r m a r o n los n a t u r a l e s de M u r c i a y de las cantidades
recaudadas p o r l a prensa, o r g a n i z á r o n s e s u s c r i c i o n e s e n m u c h a s socie-
dades y casinos de B a r c e l o n a . C o n s t i t u y ó s e u n a J u n t a de S e ñ o r a s que re-
c o g i ó u n a m u l t i t u d de preciosos objetos p a r a u n a r i f a y l l e g ó á recaudar
37.842 pesetas; e l obispo t e n í a recogidas 7.500 á fines de n o v i e m b r e ; el
A y u n t a m i e n t o d i ó , c o m o d i j i m o s , 25.000; l a D i p u t a c i ó n P r o v i n c i a l , 10.000;
e l D i a r i o de B a r c e l o n a , que n o se h a b í a asociado á sus colegas, l l e v a b a
p e r c i b i d a s e n l a m i s m a fecha 40.000 y á fines de d i c i e m b r e l a s u c u r s a l
d e l B a n c o de E s p a ñ a h a b í a r e c i b i d o c o n t a n b e n é f i c o objeto 89.462 pese-
tas y e l B a n c o de B a r c e l o n a 101.317; e l m u n i c i p i o de S a b a d e l l s u s c r i b i ó
2.500, e l de G r a c i a 1.000, e l de B a d a l o n a 500 y a s í otros m u c h o s a y u n t a -
m i e n t o s catalanes. E n todos los teatros d e l P r i n c i p a d o se d i e r o n funcio-
nes á beneficio de los i n u n d a d o s ; e n todos l o s casinos y centros de ins-
t r u c c i ó n y recreo se a b r i e r o n suscriciones c o n e l m i s m o objeto.
Y n o fué s ó l o e n E s p a ñ a d o n d e se h i c i e r o n c o n t a l m o t i v o cuestaciones
y donativos, pues e l g e m i d o de a n g u s t i a de l o s m u r c i a n o s e n c o n t r ó gene-
roso eco allende los P i r i n e o s . A p e n a s se a b r i ó l a s u s c r i c i ó n e n l a embajada,
m u c h o s p e r i ó d i c o s de P a r í s h i c i e r o n o t r o t a n t o e n sus respectivas redac-
ciones, s u s c r i b i é n d o s e desde l u e g o L a E é p u b l i q u e F m n c a i s e p o r 200 fran-
E D A D MODERNA 119
eos, L a P a t r i e p o r otros 200, L e N a t i o n a l p o r 170, L e G a u l o i s p o r 500, L e

F í g a r o p o r 1.000, L e Temps p o r 500, L ' U n i v e r s p o r 500, L a G i r o n d e de
B u r d e o s p o r 100, etc. E l p a p a d i o 6.000 pesetas, l a r e i n a Isabel 5.000, e l
arzobispo de P a r í s 1.000, l a condesa de P a r í s 1.000 y otros t a n t o s e l p r í n -
cipe de J o i n v i l l e .
L a c o m i s i ó n de l a p r e n s a de a q u e l l a c a p i t a l , d e s v i v i é n d o s e p o r c o m p l a -
cer a l e m b a j a d o r e s p a ñ o l s e ñ o r m a r q u é s de M o l í n s , p o n í a e m p e ñ o e n
j u s t i f i c a r u n a v e z m á s e l d i c t a d o de A t e n a s m o d e r n a que e l sufragio de
las naciones le otorga, o r g a n i z a n d o u n a serie de fiestas y manifestaciones
que d e b í a n aventajar e n o r i g i n a l i d a d y e s p l e n d i d e z á las m á s j u s t a m e n t e
r e n o m b r a d a s y a c o r d a n d o l a p u b l i c a c i ó n d e l n ú m e r o ú n i c o de u n p e r i ó -
dico que se t i t u l ó P a r i s - M u r c i e , e n e l c u a l figuraron a u t ó g r a f o s de todos
los soberanos y h o m b r e s c é l e b r e s e n las letras, l a s artes, l a p o l í t i c a y las
ciencias. E l presidente de l a r e p ú b l i c a a u t o r i z ó á ruegos de l a r e i n a d o ñ a
Isabel l a c e l e b r a c i ó n de u n a l o t e r í a de dos m i l l o n e s de francos á beneficio
de los i n u n d a d o s ; d i é r o n s e m u c h a s funciones teatrales d e d i c a d a s a l m i s m o
objeto y se h i z o u n a g r a n t ó m b o l a de i n n u m e r a b l e s objetos preciosos re-
galados p o r m u c h a s corporaciones y o p u l e n t o s personajes. L a g r a n fiesta
del H i p ó d r o m o h a dejado e n a q u e l l a c a p i t a l recuerdos t a n i n d e l e b l e s c o m o
la g r a t i t u d de los corazones m u r c i a n o s p o r los grandes r e s u l t a d o s que pro-
dujo. L o m á s l u c i d o de l a aristocracia, los m á s i l u s t r e s c u l t i v a d o r e s de l a
ciencia, los m á s i n s i g n e s artistas y escritores, las actrices m á s famosas
acudieron presurosos a l l l a m a m i e n t o de l a p r e n s a , r i v a l i z a n d o e n celo y
en i n g e n i o p a r a a l l e g a r recursos de todos lados.
F u e r o n sus esfuerzos t a n eficaces que, á m e d i a d o s de d i c i e m b r e , el
m a r q u é s de M o l í n s e n v i a b a 250.000 francos, p r o d u c t o de las suscriciones
hechas e n P a r í s y 450.000 á c u e n t a d e l de l a l o t e r í a . L a fiesta d e l H i p ó -
dromo p r o d u j o m á s de 700.000 francos.
E n N i z a l a p r e n s a d e p a r t a m e n t a l a c o r d ó d a r u n b a i l e de n i ñ o s , hacer
carreras de caballos y u n a r e p r e s e n t a c i ó n t e a t r a l c o n r i f a de objetos; l a
prensa de M a r s e l l a r e s o l v i ó d a r u n concierto, o r g a n i z a r u n a r i f a y celebrar
una kermesse, t o m a n d o p a r t e e n e l p r i m e r o los mejores artistas de P a r í s y
v e n d i é n d o s e en l a ú l t i m a t o d a clase de objetos á beneficio de las v í c t i m a s
de las i n u n d a c i o n e s ; P e r p i ñ á n c e l e b r ó t a m b i é n u n a kermesse q u e f u é m u y
p r o d u c t i v a y á este t e n o r i b a n r e s p o n d i e n d o c o n fraternal s o l i c i t u d todas
las poblaciones i m p o r t a n t e s de F r a n c i a a l l l a m a m i e n t o de n u e s t r a acongo-
jada patria.
D e A l e m a n i a e s c r i b í a n que e l e m p e r a d o r G u i l l e r m o h a b í a d o n a d o 10.000
marcos, e q u i v a l e n t e s á 12.500 pesetas y A l f r e d o K r u p p , e l c é l e b r e fabri-
cante de c a ñ o n e s , 6.000 francos p a r a los i n u n d a d o s .
L a Gaceta de l a A l e m a n i a d e l N o r t e d e d i c ó u n sentido a r t í c u l o á las
v í c t i m a s de M u r c i a , m a n i f e s t a n d o l a esperanza de que s u p a í s figuraría
entre los p r i m e r o s e n l a g r a n m a n i f e s t a c i ó n de s i m p a t í a que se estaba rea-
lizando, p a r t i e n d o d e l p r i n c i p i o de que l a beneficencia no conoce fronteras
n i distancias.
S e r í a c u e n t o pesado l a r e l a c i ó n de c u a n t o se h i z o e n e l e x t r a n j e r o e n
tan tristes c i r c u n s t a n c i a s p a r a socorrer á los desventurados habitantes de
las p r o v i n c i a s de L e v a n t e . L a q u e e m p e z ó siendo o b r a p a t r i ó t i c a a c a b ó p o r
12Ü HISTORIA DE ESPAÑA
convertirse en u n a grande obra h u m a n i t a r i a en l a cual quisieron tomar

p a r t e todas las naciones c i v i l i z a d a s .
T e n í a r a z ó n l a Gaceta de l a A l e m a n i a d e l N o r t e : l a b e n e f i c e n c i a n o
conoce fronteras. L a g r a n m a n i f e s t a c i ó n de s i m p a t í a de que h a b l a b a este
p e r i ó d i c o n o d i m a n a b a de u n afecto f u n d a d o e n regios parentescos, n i e n
p o l í t i c a s alianzas, s i n o de u n s u b l i m e s e n t i m i e n t o h u m a n i t a r i o .
A las seis de l a t a r d e d e l d í a 20 de o c t u b r e e n t r a b a e l rey e n M u r c i a ,
c o n m o v i d o p o r e l e s p e c t á c u l o d e s g a r r a d o r de t a n t a r u i n a y estrago, de
a q u e l famoso v e r j e l de 25 leguas de e x t e n s i ó n c o n v e r t i d o e n cenagoso
p a n t a n o , de a q u e l l a s calles y p l a z a s c u b i e r t a s de fango y llenas de u n a
m u c h e d u m b r e consternada por tan terrible infortunio.
A l v e r l e bajar d e l coche e n N o n d u e r m a s , a v a n z a n d o c o n b a r r o h a s t a
las r o d i l l a s p o r el c a m p o s e m b r a d o de escombros y de a b a n d o n a d o s aperos
de l a b r a n z a , l a m u c h e d u m b r e p r o r r u m p i ó e n a t r o n a d o r a s a c l a m a c i o n e s ,
b e s á n d o l e las m a n o s c o n c a r i ñ o s a v e n e r a c i ó n . Y es que e n tales m o m e n -
tos d o n A l f o n s o era algo m á s q u e e l r e y p a r a a q u e l l o s infelices: e r a l a
v i v a p e r s o n i f i c a c i ó n d é l a c a r i d a d c r i s t i a n a , que n o c o n t e n t a c o n d e r r a m a r e l
oro á m a n o s llenas d e r r a m a b a e l consuelo e n los lacerados corazones c o n
a q u e l acento p r o f u n d a m e n t e h u m a n o que b o r r a las d i s t i n c i o n e s sociales.
L o s pobres campesinos le r o d e a b a n e n a p i ñ a d o g r u p o y é l e s c u c h a b a sus
l a m e n t a c i o n e s , i n f o r m á b a s e c o n i n t e r é s de sus desdichas y confortaba sus
á n i m o s , a s e g u r á n d o l e s y p r o b á n d o l e s que sus h e r m a n o s de las d e m á s co-
m a r c a s e s p a ñ o l a s n o les a b a n d o n a r í a n a l r i g o r de t a m a ñ o i n f o r t u n i o .
A q u e l l a e x c u r s i ó n f u é p a r a e l r e y u n viaje t r i u n f a l .
Sea c u a l fuere el c r i t e r i o c o n que se j u z g u e á d o n Alfonso X I I c u a n d o
l l e g u e l a h o r a de e s c r i b i r l a h i s t o r i a c r í t i c a de s u reinado, t e n d r á que con-
venirse e n que este episodio es l a p á g i n a de oro de s u v i d a , l a g l o r i a m á s
p u r a de c u a n t a s p u e d a a t r i b u i r l e e l e n t u s i a s m o de sus leales.
C o n los horrores de M u r c i a , L o r c a y O r i h u e l a h a l l á b a s e t a n preocupa-
d a l a a t e n c i ó n p ú b l i c a que apenas se h a b l a b a de o t r a cosa e n todos los
c í r c u l o s , n i t r a t a b a n de o t r o asunto los p e r i ó d i c o s .
S i n e m b a r g o , e l d í a 21 de a q u e l mes, e l d u q u e de B a i l é n , e n v i a d o
al efecto c o m o e m b a j a d o r e x t r a o r d i n a r i o á l a corte de A u s t r i a , p e d í a so-
l e m n e m e n t e l a m a n o de l a a r c h i d u q u e s a M a r í a C r i s t i n a p a r a e l r e y d o n
Alfonso. Confirióle e l e m p e r a d o r c o n t a l m o t i v o l a g r a n c r u z de l a o r d e n de
S a n E s t e b a n y á las personas de s u s é q u i t o l a c r u z de l a C o r o n a de h i e r r o ,
o b s e q u i á n d o l e a d e m á s c o n u n g r a n b a n q u e t e a l c u a l fueron i n v i t a d o s
el embajador de E s p a ñ a , los personajes de l a corte y l a f u t u r a r e i n a de
España.
Dijese a q u e l l o s d í a s que e n c u a n t o l a a r c h i d u q u e s a t u v o n o t i c i a de
los desastres o c u r r i d o s e n las p r o v i n c i a s de L e v a n t e h a b í a telegrafiado á
d o n A l f o n s o , s u p l i c á n d o l e que se ahorrase t o d o l o p o s i b l e e n los gastos de
sus bodas, c o n s a g r á n d o s e estas e c o n o m í a s a l socorro de los p u e b l o s i n u n -
dados.
E n M á l a g a , e n l a h u e r t a de T o r t o s a y e n e l a l t o A r a g ó n t a m b i é n h a b í a
habido i n u n d a c i o n e s causadas p o r c o p i o s í s i m o s aguaceros E l E b r o se h a b í a
desbordado, i n u n d a n d o l a h u e r t a de T o r t o s a y t a m b i é n e l A l m a n z o r a ,
i n u n d a n d o á V e r a , e n A l m e r í a , y l a s m i n a s de h i e r r o y p l a t a , p e r d i é n d o s e
E D A D MODERNA 121
m i n e r a l e s p o r v a l o r de c i e n m i l d u r o s . E n a q u e l l a p r o v i n c i a m u c h o s
pueblos q u e d a r o n t o t a l m e n t e a r r u i n a d o s .
E n u n viaje que a q u e l mes h i z o á C a t a l u ñ a e l s e ñ o r C á n o v a s d e l C a s t i -
l l o , v i s i t a n d o sus p r i n c i p a l e s centros fabriles y r e c o g i e n d o datos p a r a ente-
rarse d e l v e r d a d e r o estado de sus i n d u s t r i a s , o b s e q u i á r o n l e sus c o r r e l i -
gionarios c o n v a r i a s d e m o s t r a c i o n e s de a d h e s i ó n y s i m p a t í a . F u é l a m á s
notable de ellas u n g r a n b a n q u e t e que le d i e r o n e n los C a m p o s E l í s e o s de
B a r c e l o n a y en e l c u a l los conservadores m á s c a r a c t e r i z a d o s d e l P r i n c i p a d o
le d e d i c a r o n entusiastas b r i n d i s . E l s e ñ o r C á n o v a s c o n t e s t ó a g r a d e c i e n d o
tantos obsequios c o n u n l a r g o y elocuente d i s c u r s o , e n e l c u a l t e n i e n d o e n
c u e n t a que a q u e l acto d e b í a considerarse a n t e t o d o c o m o u n a g r a n m a n i -
f e s t a c i ó n p o l í t i c a , h i z o o p o r t u n a s reflexiones a c e r c a de l a c o n t e m p o r á n e a
e s p a ñ o l a . S u t e m a fué r e c o m e n d a r l a m á s e s t r e c h a u n i ó n á l o s conservado-
res á fin de que p u d i e s e n r e s i s t i r eficazmente los e m b a t e s de l a r e v o l u c i ó n ,
teniendo e n c u e n t a que las m a y o r e s d e s v e n t u r a s q u e h a n a z o t a d o a l p a í s
d i m a n a r o n de las d i v i s i o n e s d e l p a r t i d o c o n s e r v a d o r , p o r l o c u a l d e c l a r ó
s o l e m n e m e n t e que, p o r s u parte, n o h a b í a de c o n t r i b u i r j a m á s á t a n a n t i -
p a t r i ó t i c a tarea.
S i n embargo, apenas e s t u v o de regreso e n l a corte, s u s u r r ó s e q u e es-
taba e n c o m p l e t o desacuerdo c o n e l m i n i s t e r i o respecto á l a c u e s t i ó n de
l a a b o l i c i ó n de l a e s c l a v i t u d e n l a i s l a de C u b a , que u n o s q u e r í a n i n m e -
diata, s i n i n d e m n i z a c i ó n , p l a z o s n i r e s t r i c c i o n e s , y otros g r a d u a l , regla-
m e n t á n d o s e e l trabajo p a r a e v i t a r trastornos p o l í t i c o s y sociales que
j u z g a b a n i n m i n e n t e s s i n estas precauciones.
S e g ú n el proyecto patrocinado por el ministerio, l a esclavitud debía
cesar desde l a p r o m u l g a c i ó n de l a l e y , c o n t i n u a n d o los esclavos bajo l a
p r o t e c c i ó n de sus d u e ñ o s y r e c i b i e n d o s a l a r i o p o r espacio de o c h o a ñ o s ,
t r a n s c u r r i d o s los cuales q u e d a r í a n p o r a l g ú n t i e m p o bajo l a p r o t e c c i ó n y
vigilancia del Estado.
E n c u a n t o á los c o n s t i t u c i o n a l e s , r e u n i é r o n s e e l d í a 2 d e l s i g u i e n t e mes
de n o v i e m b r e e n e l s a l ó n de presupuestos d e l Congreso, y d e s p u é s de u n a
a m p l i a d i s c u s i ó n e n l a c u a l t o m a r o n p a r t e los s e ñ o r e s B a l a g u e r , R o m e r o
Ortiz, L ó p e z D o m í n g u e z y L i n a r e s R i v a s , t o m a r o n los s i g u i e n t e s acuerdos:
1. °, n o t e r c i a r e n l a d i s c u s i ó n de las regias c a p i t u l a c i o n e s m a t r i m o n i a l e s ;
2. °, esperar l a p r e s e n t a c i ó n de los p r o y e c t o s referentes á l a i s l a de C u b a
para fijar s u l í n e a de c o n d u c t a ; 3.°, dejar sentado que esto se e n t e n d í a s i n
perjuicio de defender e l p a r t i d o l a a b o l i c i ó n i n m e d i a t a de l a e s c l a v i t u d y
de p e d i r las reformas e c o n ó m i c a s que, á s u entender, necesitaba l a i s l a .
H a b í a e n l a p r e n s a y e n los c í r c u l o s p o l í t i c o s personas a d i c t a s e n
cuerpo y a l m a a l s e ñ o r C á n o v a s que n o profesaban grandes s i m p a t í a s a l
general M a r t í n e z C a m p o s c o m o p r e s i d e n t e d e l m i n i s t e r i o , y p a r t i d a r i o s
i n c o n d i c i o n a l e s de este personaje á quienes n o h u b i e r a pesado v e r l e
obrar p o r s u c u e n t a y s i n l a t u t e l a d e l s e ñ o r C á n o v a s . U n o s y otros a t i -
zaban e l fuego de l a d i s c o r d i a , sacando g r a n p a r t i d o de todas estas cir-
cunstancias p a r a a r r i m a r , c o m o v u l g a r m e n t e se dice, e l a s c u a á s u sar-
dina.
N o e r a esta u n a c u e s t i ó n de a q u e l l a s q u e s i n g r a n esfuerzo se trans-
forman e n cuestiones de p a r t i d o s i r v i e n d o de p r e t e x t o p a r a que todos
p u e d a n e n a r b o l a r sus respectivas banderas, n o y a sobre u n caso concreto,

sino e x p o n i e n d o u n c r i t e r i o y u n p r o g r a m a g u b e r n a m e n t a l e s . E r a u n
p r o b l e m a m u y arduo, u n a c u e s t i ó n n a c i o n a l y de g r a n d í s i m a trascenden-
c i a que t r a í a p r e o c u p a d o s á todos los h o m b r e s serios y p a t r i o t a s . P o r
esto se esperaba c o n c i e r t a a n s i e d a d l a d i s c u s i ó n d e l p r o y e c t o .
E l d í a 3 i n a u g u r a r o n las C o r t e s e l s e g u n d o p e r í o d o de s u p r i m e r a
l e g i s l a t u r a , s u b i e n d o desde e l p r i m e r m o m e n t o á l a t r i b u n a e l presidente
d e l Consejo de M i n i s t r o s , q u i e n l e y ó e l M e n s a j e e n e l c u a l p o n í a e l r e y
e n c o n o c i m i e n t o de las Cortes s u r e s o l u c i ó n de c o n t r a e r m a t r i m o n i o c o n
l a a r c h i d u q u e s a de A u s t r i a d o ñ a M a r í a C r i s t i n a . T e r m i n a d a l a l e c t u -
ra, m a n i f e s t ó e l p r e s i d e n t e d e l C o n g r e s o que p a s a r í a e l M e n s a j e á las
secciones p a r a e l n o m b r a m i e n t o de l a c o m i s i ó n que d e b í a encargarse de
p r o p o n e r l a c o n t e s t a c i ó n q u e l a C á m a r a h a b í a de d a r l e .
A c t o seguido e l m i n i s t r o de H a c i e n d a p r e s e n t ó u n p r o y e c t o de l e y
d i s p o n i e n d o q u e l a a r c h i d u q u e s a M a r í a C r i s t i n a , desde e l d í a e n que se
celebrase s u m a t r i m o n i o c o n e l r e y , disfrutase c o m o r e i n a de E s p a ñ a l a
a s i g n a c i ó n a n u a l de 450,000 pesetas, y q u e e n e l caso de q u e l a a r c h i d u -
quesa C r i s t i n a , d e s p u é s de celebrado s u m a t r i m o n i o c o n e l rey, l e sobre-
viviese, p e r c i b i r í a d e l presupuesto g e n e r a l d e l E s t a d o , m i e n t r a s n o pasase
á segundas n u p c i a s , l a a s i g n a c i ó n de 250.000 pesetas.
E n l a s e s i ó n que dos d í a s d e s p u é s c e l e b r ó e l S e n a d o l e y ó s e e l proyec-
to referente á l a a b o l i c i ó n de l a e s c l a v i t u d , c u y a s bases y a q u e d a n i n d i -
cadas y e n e l c u a l se d a b a n á los p a t r o n o s las a t r i b u c i o n e s de los tutores,
q u e d a n d o obligados á v e s t i r á los m a n u m i t i d o s , asistirles e n sus enfer-
medades, darles salario y a d e m á s e n s e ñ a n z a m i e n t r a s fuesen menores.
T r a n s c u r r i d o u n p e r í o d o de c u a t r o a ñ o s , d e b í a v e r i ñ c a r s e a n u a l m e n t e e l
sorteo de l a c u a r t a p a r t e de los m a n u m i t i d o s , cesando p a r a los agracia-
dos l a d e p e n d e n c i a d e l patronato. A s í d e b í a q u e d a r é s t e c o m p l e t a m e n t e
e x t i n g u i d o e n u n p e r í o d o de ocho a ñ o s . P r o h i b í a s e á los p a t r o n o s l a i m -
p o s i c i ó n de castigos personales.
Desde e l p r i m e r m o m e n t o f u é o p i n i ó n g e n e r a l l a ' d e que e l t a l proyec-
to h a b í a de d a r m u c h o j u e g o , Y a s í fué.
A q u e l m i s m o d í a se l e y ó en e l C o n g r e s o e l p r o y e c t o de Mensaje a l
rey, e l c u a l v e n í a á d e c i r e n s u m a que l a C á m a r a h a b í a o í d o c o n gusto l a
r e s o l u c i ó n que e l m o n a r c a h a b í a c o m u n i c a d o á las Cortes de contraer
m a t r i m o n i o c o n S. A . I. y R . l a s e ñ o r a a r c h i d u q u e s a M a r í a C r i s t i n a , y
que n o sólo l e f e l i c i t a b a p o r suceso t a n v e n t u r o s o y que h a b í a de c o n t r i -
b u i r á s u d i c h a d o m é s t i c a y á l a p e r p e t u i d a d de l a d i n a s t í a , sino que
a b r i g a b a l a c o n v i c c i ó n m á s p r o f u n d a de que d i c h a d e t e r m i n a c i ó n , afian-
z a n d o las i n s t i t u c i o n e s representativas y c o n s o l i d a n d o l a p a z p ú b l i c a ,
base esencial de l a c i v i l i z a c i ó n y de l a p r o s p e r i d a d y g r a n d e z a de l a
p a t r i a , s e r í a u n a g a r a n t í a m á s p a r a el trono.
Este d i c t a m e n y e l p r o y e c t o de d o t a c i ó n de l a f u t u r a r e i n a se aproba-
r o n s i n d i s c u s i ó n e n e l Congreso. L a a n i m a c i ó n de los p a s i l l o s y d e l s a l ó n
de conferencias h a c í a u n contraste m u y n o t a b l e c o n l a g l a c i a l t r a n q u i -
l i d a d que r e i n a b a e n e l . s a l ó n de sesiones. H a b l á b a s e en los c o r r i l l o s de
p r ó x i m o s d e s p r e n d i m i e n t o s en e l p a r t i d o c o n s e r v a d o r y de graves disi-
dencias promovidas por el proyecto de abolición de la esclavitud.
E D A D MODERNA 123
Como p a r a d a r c u e r p o y c o r r o b o r a c i ó n á estos r u m o r e s , d e c í a á este

p r o p ó s i t o Z - a J^pocct, ó r g a n o e l m á s g e n u i n o d é l o s liberales-conservadores,
que se d e s c o n o c í a e l c o m p r o m i s o de l a l e y M o r e t n o i n d e m n i z a n d o á los
propietarios de esclavos, á quienes c o m p e n s a b a e l p r o y e c t o c o n u n p a t r o -
nato que antes d e b í a considerarse c o m o u n g r a v a m e n y u n a responsabi-
l i d a d que c o m o u n a v e r d a d e r a c o m p e n s a c i ó n .
A c a u d i l l a b a á los descontentos e l s e ñ o r R o m e r o R o b l e d o , q u i e n n o se
recataba de d e c i r que c o m b a t i r í a r u d a m e n t e e l p r o y e c t o , e s t i m a n d o q u e
con ello n o sólo n o h a r í a u n acto de h o s t i l i d a d a l p a r t i d o c o n s e r v a d o r ,
sino que le p r e s t a r í a u n v e r d a d e r o servicio, v e l a n d o p o r l a i n t e g r i d a d de
sus p r i n c i p i o s y l a o r t o d o x i a de sus p r o c e d i m i e n t o s .
E c h á r o n s e á d i s c u r r i r los h o m b r e s p o l í t i c o s sobre las a n o m a l í a s y los
riesgos que p o d í a e n g e n d r a r e n aquellos m o m e n t o s u n a c r i s i s p o r t a l
causa p r o d u c i d a , y a q u e e l m i n i s t e r i o d e c í a s i n rebozo que c o m o e l pro-
yecto encontrase e n las Cortes l a m á s leve o p o s i c i ó n se r e t i r a r í a de s u
puesto, c o n p l e n a t r a n q u i l i d a d de c o n c i e n c i a . L o s m i n i s t e r i a l e s r e f o r z a b a n
sus a r g u m e n t o s c o n e l hecho de q u e en c u a n t o e l G o b i e r n o p u s o e n co-
n o c i m i e n t o de los h a b i t a n t e s de l a i s l a de C u b a e l consabido p r o y e c t o ,
a p r e s u r á r o n s e todas las clases sociales á f e l i c i t a r l e c o n e n t u s i a s m o , y q u e
era ser, c o m o se d i c e v u l g a r m e n t e , m á s p a p i s t a que e l papa, e l e m p e ñ a r -
se en c o m b a t i r e n n o m b r e de los intereses de C u b a u n p r o y e c t o de l e y
tan e x p l í c i t a m e n t e a p l a u d i d o p o r los m i s m o s cubanos.
C o n t a b a n los m i n i s t e r i a l e s o p t i m i s t a s c o n que se h a b í a c o n j u r a d o e l
peligro. S i n embargo, e n e l Senado f u é m u y r e ñ i d a l a v o t a c i ó n de los v o -
cales de l a c o m i s i ó n e n c a r g a d a de d i c t a m i n a r sobre este p r o y e c t o ; los
que hasta entonces h a b í a n hecho g a l a de a p o y a r c o n desinteresada l e a l t a d
al m i n i s t e r i o , p e r m i t í a n s e d i r i g i r l e a g r i d u l c e s observaciones, y a u n n o
faltaba q u i e n se t o m a b a l a l i b e r t a d de d e c i r l e a l G o b i e r n o que n o le que-
daba a l p a r t i d o c o n s e r v a d o r o t r a esperanza que l a a u t o r i d a d d e l s e ñ o r
C á n o v a s d e l C a s t i l l o , s i n l a c u a l era i n e v i t a b l e e l r o m p i m i e n t o .
C o m o l a o p i n i ó n d e l s e ñ o r C á n o v a s era b i e n c o n o c i d a , i n f e r í a s e de a h í
como i n d e c l i n a b l e c o n s e c u e n c i a que e l m i n i s t e r i o se h a l l a b a encerrado e n
la famosa a l t e r n a t i v a que e n u n caso a n á l o g o h a b í a f o r m u l a d o M r . G a m -
betta: Se soumettre o u se d é m e t t r e .
Y e l r o m p i m i e n t o p a r e c í a de todo p u n t o i n e v i t a b l e desde e l m o m e n -
to que e l s e ñ o r A l b a c e t e se n e g a b a á a l t e r a r n i u n a c o m a e l texto d e l
a r t í c u l o 1.0 de las bases p o r é l redactadas, y los conservadores que n o esta-
ban conformes c o n e l p r o y e c t o e x i g í a n p r e c i s a m e n t e l a m o d i f i c a c i ó n de
este a r t í c u l o c o m o c o n d i c i ó n i n d i s p e n s a b l e de t o d a f ó r m u l a de a v e n e n c i a .
E n m e d i o de los apasionados debates que h a c í a n que E l I m p a r c i a l se
lamentase de v e r s i e m p r e l a p o l í t i c a e n c e r r a d a e n los estrechos cauces
del personalismo., p r e g u n t á b a n s e m u c h o s s i n o era arrogante c o n exceso
la p r e t e n s i ó n de conocer l a s i t u a c i ó n y las necesidades de l a i s l a de C u b a
mejor que e l g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s que c o n t a n t a a s i d u i d a d las h a b í a
estudiado sobre e l t e r r e n o y q u e los m i s m o s cubanos q u e le f e l i c i t a b a n
por su p r o y e c t o .
C o n m o t i v o de l a p r o x i m i d a d d e l regio enlace e s t a b l e c i ó s e t á c i t a m e n -
te una tregua entre ambos campos. La batalla quedó sólo aplazada.
E n c a m b i o , e l Senado a p r o b ó s i n d i s c u s i ó n e l p r o y e c t o de Mensaje y e l
de d o t a c i ó n de l a f u t u r a r e i n a .
E n t r e t a n t o e x p l a n a b a e l s e ñ o r C a r v a j a l e n e l Congreso, e l d í a 12, su
a n u n c i a d a i n t e r p e l a c i ó n respecto á l a p o l í t i c a e x t e r i o r d e l G o b i e r n o . E l
s e ñ o r C a r v a j a l es u n h a b i l í s i m o o r a d o r p a r l a m e n t a r i o ; m a n e j a c o n arte
c o n s u m a d o l a a l u s i ó n y e l e u f e m i s m o , y tiene sobre s u e s p í r i t u d o m i n i o
b a s t a n t e p a r a d e c i r c u a n t o q u i e r e y n a d a m á s de l o que quiere.
A s í , c o n a c h a q u e de c e n s u r a r las tendencias d e l G o b i e r n o e n sus re-
laciones i n t e r n a c i o n a l e s , t o c ó u n a s u n t o m u y resbaladizo y de a c t u a l i d a d ,
s i n q u e e l presidente de l a C á m a r a p u d i e s e acusarle de faltar á altos res-
petos, n i pudiese l a m a y o r í a i n c r e p a r l e p o r n i n g u n a e x c e n t r i c i d a d de
m a l tono.
M a n i f e s t ó s e m a r a v i l l a d o de h a b e r o í d o pocos d í a s antes a l m i n i s t r o
de E s t a d o q u e n o t e n í a n o t i c i a de que e x i s t i e s e n negociaciones e n c a m i -
nadas á ajustar u n a a l i a n z a e n t r e A l e m a n i a y A u s t r i a , c u a n d o t a n t a par-
te h a b í a n t o m a d o e n ellas los representantes de n u e s t r o p a í s e n e l ex-
tranjero. E e c o r d ó que t o d o e l m u n d o h a b l a b a de este p r o y e c t o e n o c a s i ó n
q u e e l p r í n c i p e de B i s m a r c k h i z o u n viaje e n e l c u a l se o c u p ó t o d a l a
p r e n s a de E u r o p a y p r e c i s a m e n t e e n t a l s i t u a c i ó n se t r a t ó e n E s p a ñ a d e l
c a s a m i e n t o d e l r e y d o n A l f o n s o X I I c o n S. A . l a a r c h i d u q u e s a d o ñ a M a -
r í a C r i s t i n a . E s t o l e d i ó p i e p a r a e x p l i c a r l a d i f e r e n c i a que existe entre
los lazos de s i m p a t í a , de h i s t o r i a y de r a z a que nos u n e n c o n F r a n c i a y
los que p u d i e r a n i n v o c a r s e respecto a l i m p e r i o de A u s t r i a . Y s i g u i e n d o en
este o r d e n de ideas, r e c o r d ó a s i m i s m o l a e s p o n t á n e a g e n e r o s i d a d c o n que
F r a n c i a h a b í a a c u d i d o á a c o m p a ñ a r n o s e n nuestros dolores y á socorrer
nuestras desgracias, l o c u a l se e x p l i c a b a p o r las razones de c a r á c t e r , de
h i s t o r i a y de p o s i c i ó n que l i g a b a n nuestros intereses c o n los de F r a n c i a ,
m á s que c o n los de n i n g u n a o t r a n a c i ó n , n i a u n l a m i s m a I t a l i a .
N i n g ú n o t r o d i s c u r s o de o p o s i c i ó n se p r o n u n c i ó e n las C á m a r a s con
este m o t i v o .
L o que d i ó l u g a r aquellos d í a s á e m p e ñ a d o s debates f u é l a i n f o r m a c i ó n
o r a l sobre e l estado de l a i n d u s t r i a l a n e r a y sus v a l o r a c i o n e s , t o m a n d o
p a r t e e n ellos los m á s r e n o m b r a d o s a d a l i d e s de las dos opuestas escuelas
e c o n ó m i c a s . L o s s e ñ o r e s B o s c h y L a b r ú s , R o c a y Gales, Estasen, B a r ó , Cas-
t e l l á . A r a ñ ó , O r e l l a n a , Sert, F e l í u , P i ñ o l , T o r e l l ó y P u j o l F e r n á n d e z de-
f e n d i e r o n sus d o c t r i n a s c o n g r a n c o p i a de datos, t i l d a n d o de i n e x a c t a s las
valoraciones; a f i r m a r o n q u e e l m a l e s t a r de l a i n d u s t r i a e n g e n e r a l y de
l a l a n e r a e n p a r t i c u l a r se d e b í a e s p e c i a l m e n t e á l a r e f o r m a de 1877 y que
l a escuela l i b r e - c a m b i s t a i b a p e r d i e n d o m u c h o terreno, y r e c h a z a r o n con
e n e r g í a l a n o t a de e g o í s t a s , pues l a i n d u s t r i a p a ñ e r a estaba a m e n a z a d a do
m u e r t e lo m i s m o e n C a s t i l l a que e n C a t a l u ñ a y los fabricantes catalanes
a p o y a b a n los intereses de los ganaderos c o m o los suyos propios.
H a b l a r o n e n s e n t i d o l i b r e - c a m b i s t a los s e ñ o r e s H e r a s , L a r i b a , B o n a
M o r e t , G a b r i e l R o d r í g u e z , etc.
A l m i s m o t i e m p o l a J u n t a de reformas arancelarias referentes á las
h a r i n a s se d e c l a r a b a p o r u n a n i m i d a d e n favor de l a p r o t e c c i ó n de las ha-
r i n a s peninsulares. J u s t o es r e c o r d a r q u e los representantes de l a indus-
t r i a n o sólo se m o s t r a r o n consecuentes e n esta o c a s i ó n , s i n o que, haciendo
E D A D MODERNA 125
alarde de e s p a ñ o l i s m o , d e c l a r a r o n p o r b o c a d e l s e ñ o r L ó p e z F a b r a q u e
C a t a l u ñ a q u e r í a p a n barato, pero p a n e s p a ñ o l .
F u é esta c o m i s i ó n de i n d u s t r i a l e s á presentar sus respetos a l r e y , e l
c u a l d e s p u é s de manifestarles que estaba m u y enterado de estas discusio-
nes y de ensalzar l a a c t i v i d a d catalana, e n c a r e c i ó l a n e c e s i d a d de redo-
b l a r l a e n v i s t a de l o que estaba pasando en l a i s l a de C u b a , d i c i e n d o que
no h a b í a m e j o r m e d i o de a u m e n t a r nuestro p r e s t i g i o y n u e s t r a r i q u e z a y
de estrechar los lazos que nos u n e n á las p r o v i n c i a s U l t r a m a r i n a s .
E n t r e t a n t o h a b l á b a s e e n todos los c í r c u l o s de l a s i t u a c i ó n p o l í t i c a , co-
m e n t á n d o l a á s u m a n e r a c a d a p a r t i d o c o n a q u e l a r d o r apasionado q u e
todo lo c o n v i e r t e e n s u b s t a n c i a . P r e s i d í a l a j u n t a de socorros i n s t i t u i d a
en favor de los i n u n d a d o s de las p r o v i n c i a s de L e v a n t e e l s e ñ o r d o n A n t o -
nio C á n o v a s d e l C a s t i l l o , e l cual, s i n t i é n d o s e r e p e n t i n a m e n t e atacado de
una o f t a l m í a a g u d a , v i ó s e e n l a n e c e s i d a d de d i m i t i r este cargo. L o s m a l i -
ciosos d i e r o n en d e c i r que de perlas le h a b í a v e n i d o a l s e ñ o r C á n o v a s l a
ocasión que t a n s o c o r r i d o p r e t e x t o le deparaba, y e n v e r d a d que los he-
chos c o r r o b o r a r o n m u y p r o n t o e l f u n d a m e n t o de l a sospecha.
Y n o fué este e l ú n i c o i n d i c i o d e l c u a l se c o l i g i e r o n d i s c o r d i a s y r o m -
pimientos i n m i n e n t e s e n e l p a r t i d o c o n s e r v a d o r . P r e c i s a m e n t e en a q u e l l a
ocasión e l s e ñ o r P o s a d a H e r r e r a h i z o a l r e y u n a v i s i t a q u e fué m u y co-
mentada, e c h á n d o s e á d i s c u r r i r los n o t i c i e r o s acerca de l a t r a s c e n d e n c i a
de las entrevistas q u e d e s p u é s de este acto t u v o e l s e ñ o r P o s a d a c o n a l g u -
nos h o m b r e s i m p o r t a n t e s de l a m a y o r í a y d e l G o b i e r n o .
A u n q u e d a b a t i e m p o p a r a las conjeturas, que e r a n m u y variadas, y
para las negociaciones, q u e p a r e c í a n m u y laboriosas y q u e m u c h a s gra-
duaban de e s t é r i l e s y ociosas, pues las c i r c u n s t a n c i a s i m p o n í a n á los par-
tidos p o l í t i c o s u n a t r e g u a i n e l u d i b l e .
E n efecto, l a a r c h i d u q u e s a d o ñ a M a r í a C r i s t i n a , d e s p u é s de h e c h a u n a
solemne r e n u n c i a á sus derechos eventuales á l a c o r o n a de A u s t r i a , h a b í a
emprendido s u viaje á E s p a ñ a , n o d e t e n i é n d o s e s i n o e n P a r í s , e n d o n d e
le hizo l a r e i n a m a d r e u n a c a r i ñ o s í s i m a acogida.
E l d í a 24 l e y ó s e e n e l C o n g r e s o u n a c o m u n i c a c i ó n d e l G o b i e r n o a n u n -
ciando que l a f u t u r a r e i n a h a b í a l l e g a d o a l P a r d o y q u e e n a t e n c i ó n á l a
p r o x i m i d a d d e l regio enlace p r o p o n í a l a s u s p e n s i ó n de las sesiones h a s t a
el d í a 5 d e l p r ó x i m o mes de d i c i e m b r e .
C o m b a t i ó e l s e ñ o r M a r t e s l a p r o p o s i c i ó n , l a m e n t á n d o s e de q u e antes
de esta s u s p e n s i ó n n o hiciese e l G o b i e r n o las declaraciones que e l p a í s
tenía derecho á e x i g i r l e y a p r o v e c h a n d o l a o c a s i ó n p a r a d e c i r que era i n -
dispensable l a i n m e d i a t a a b o l i c i ó n de l a e s c l a v i t u d , y que a s í l o s e n t í a e l
presidente d e l Consejo, pero que se o p o n í a n á e l l a intereses p a r t i c u l a r e s .
E l g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s no se h i z o de rogar. L e v a n t ó s e e n e l acto
y n e g ó de l a m a n e r a m á s r o t u n d a que se h u b i e s e p l a n t e a d o l a crisis n i
hubiese m o t i v o s p a r a ello, y a que si h a b í a a l g u n a s diferencias e n l a m a -
yoría á p r o p ó s i t o de l a c u e s t i ó n de C u b a , se z a n j a r í a n s i n d u d a a l g u n a . A
renglón seguido d e c l a r ó q u e e l G o b i e r n o estaba dispuesto á a d m i t i r las
enmiendas que se presentasen c o n l a m i r a de m e j o r a r l a l e y , s i n a l t e r a r
su esencia, m a n i f e s t a n d o de paso que todos los p a r t i d o s e r a n responsables
de las faltas que e n C u b a se h a b í a n c o m e t i d o y q u e las reformas se l l e v a -
TOMO X X V 9
r í a n á cabo a u n q u e se encendiese l a guerra, p o r q u e l o j u s t o d e b í a hacerse.

L u e g o t e r m i n ó d i c i e n d o que á p e r m i t í r s e l o las leyes, n i s i q u i e r a hubiese
esperado l a v o t a c i ó n de las Cortes p a r a d a r l a l i b e r t a d á los doscientos
m i l esclavos.
Estas declaraciones fueron estrepitosamente a p l a u d i d a s p o r l a i z q u i e r -
da. F e l i c i t ó l e p o r ellas e l s e ñ o r M a r t e s e x c i t á n d o l e á c u m p l i r l a s ; pero
a ñ a d i e n d o que, á s u j u i c i o , l a c r i s i s era i n e v i t a b l e , y a que si n o l a causaba
l a a b d i c a c i ó n d e l m i n i s t e r i o , l a p r o v o c a r í a l a d e f e c c i ó n de u n a p a r t e de l a
mayoría.
L e v a n t ó s e á s u v e z el s e ñ o r Sagasta, m a n i f e s t a n d o que e l p a r t i d o cons-
t i t u c i o n a l , a s í en l a P e n í n s u l a c o m o e n las A n t i l l a s , m a n t e n d r í a siempre
los p r i n c i p i o s liberales; pero que se reservaba d i s c u t i r este p u n t o en s a z ó n
m á s o p o r t u n a y n o c u a n d o acababa de l l e g a r á E s p a ñ a l a a r c h i d u q u e s a
C r i s t i n a , q u e v e n í a á c o n s o l i d a r las m á s altas i n s t i t u c i o n e s .
T r a s esto a p r o b ó e l C o n g r e s o l a s u s p e n s i ó n p r o p u e s t a p o r e l G o b i e r n o ,
a c o r d a n d o a s i m i s m o q u e fuese u n a c o m i s i ó n a l P a r d o á s a l u d a r á l a fu-
t u r a r e i n a y á l a a r c h i d u q u e s a Isabel s u m a d r e .
D o s d í a s d e s p u é s r e c i b i ó e l rey á los embajadores e n v i a d o s p e r l a s po-
tencias p a r a representarlas e n e l regio enlace. E r a n é s t a s F r a n c i a , A l e m a -
n i a , I t a l i a , A u s t r i a , R u s i a , J a p ó n , G r e c i a , I n g l a t e r r a , B é l g i c a , P o r t u g a l , Sue-
c i a y N o r u e g a , a m é n d e l representante d e l papa, acto que se r e a l i z ó con
l a severa y g r a n d i o s a p o m p a c o n q u e desde m u y a n t i g u o suele h a c e r es-
tas cosas l a corte de E s p a ñ a .
E l d í a 27 l l e g ó á M a d r i d l a r e i n a m a d r e y e l 28 fué a l P a r d o e l m i n i s -
tro de G r a c i a y J u s t i c i a p a r a f o r m a l i z a r l a e s c r i t u r a p ú b l i c a de las capi-
tulaciones m a t r i m o n i a l e s y ratificar las e s t i p u l a d a s e n V i e n a , asistiendo
a l acto l a r e a l f a m i l i a .
Desde las p r i m e r a s horas de l a m a ñ a n a d e l d í a 29, m a d r i l e ñ o s y foras-
teros l l e n a b a n las calles p o r donde h a b í a n de pasar las dos c o m i t i v a s ,
procedente l a u n a de p a l a c i o y l a o t r a d e l m i n i s t e r i o de M a r i n a , dirigién-
dose á l a b a s í l i c a de A t o c h a . L a f a s t u o s i d a d p r o v e r b i a l de l a corte n o po-
d í a d e s m e n t i r s e e n t a n s o l e m n e o c a s i ó n ; l a g r a n d e z a e c h ó , c o m o vulgar-
m e n t e se dice, e l resto, e n l a m a g n i f i c e n c i a de sus trajes y e l boato de sus
trenes.
I b a n e n l a c o m i t i v a d e l r e y los m a y o r d o m o s de s e m a n a e n carruajes
de p a l a c i o , l a a l t a s e r v i d u m b r e , l a v i u d a d e l i n f a n t e d o n S e b a s t i á n , la
r e i n a Isabel y sus hijas y á l a i d a e l r e y c o n e l a r c h i d u q u e R a n i e r o y en
pos de ellos, e n carruajes de g a l a , e l G o b i e r n o , e l c u a l , t e r m i n a d a l a cere-
m o n i a r e l i g i o s a , se a d e l a n t ó p a r a r e c i b i r á los regios esposos á s u llegada
á palacio.
T r e s horas y m e d i a d u r a r o n l a b e n d i c i ó n n u p c i a l y las velaciones, y
t o d o este t i e m p o e s p e r ó i m p e r t é r r i t a l a m u l t i t u d l a v u e l t a de las dos ce-
m i t i v a s que, j u n t a s esta vez, se d i r i g i e r o n a l r e g i o a l c á z a r .
E l r e y y l a r e i n a f u e r o n m u y vitoreados.
A q u e l l a Tiisma n o c h e h u b o en e l p a l a c i o de l a P r e s i d e n c i a u n a m a g n í -
fica recepción, á l a c u a l asistió t o d a l a familia r e a l , á excepción de los re-
yes, y a d e m á s los m i n i s t r o s , l a nobleza, e l c u e r p o d i p l o m á t i c o y muchas
personas d i s t i n g u i d a s .
E D A D MODERNA 127
A l d í a s i g u i e n t e se efectuaron las recepciones e n p a l a c i o y h u b o p o r
la noche e n e l T e a t r o R e a l f u n c i ó n r e g i a de c o n v i t e .
D e l m i s m o m o d o se verificó en 1." de d i c i e m b r e u n a g r a n c o r r i d a de
toros c o n caballeros e n p l a z a .
A m b a s funciones se r e p i t i e r o n c o n b r i l l a n t e z e x t r a o r d i n a r i a .
E l d í a 3 h u b o e n p a l a c i o u n e s p l é n d i d o b a n q u e t e seguido de u n a g r a n
recepción, ensalzando l a p r e n s a e s p a ñ o l a y los corresponsales de l a e x t r a n -
jera l a a r t í s t i c a s u n t u o s i d a d d e l s a l ó n e n e l c u a l se h a b í a celebrado e l festín-
A los dos d í a s p a r t í a l a r e i n a m a d r e p a r a F r a n c i a e n c u m p l i m i e n t o de
la promesa q u e h a b í a hecho e s p o n t á n e a m e n t e e n P a r í s a l c o m i t é de l a
prensa de hallarse e n a q u e l l a c a p i t a l c u a n d o empezasen las fiestas q u e se
organizaban p a r a socorrer á los i n u n d a d o s de las p r o v i n c i a s de L e v a n t e .
E l 21 d e l mes a n t e r i o r el presidente d e l Consejo se h a b í a d e c l a r a d o c o n -
trario a l d i c t a m e n de l a c o m i s i ó n que e n t e n d í a e n e l p r o y e c t o de ley refe-
rente á l a a b o l i c i ó n de l a e s c l a v i t u d , no a d m i t i e n d o que se variase u n á p i c e
al que h a b í a presentado e l G o b i e r n o . N o se t u v o e n c u e n t a esta e x i g e n c i a
y el m i n i s t e r i o presento s u d i m i s i ó n , v i n i e n d o a l suelo de este m o d o los
favorables a g ü e r o s que u n C á n d i d o o p t i m i s m o h a b í a p r o p a g a d o e n las
ú l t i m a s semanas.
C o n s u l t ó e l r e y á los presidentes de las C á m a r a s ; l l a m ó l u e g o al s e ñ o r
Posada H e r r e r a , e n c a r g á n d o l e l a f o r m a c i ó n de u n n u e v o m i n i s t e r i o ; m a s
resultando infructuosos los esfuerzos de este g r a n a d a l i d de l a c o n c i l i a c i ó n
y e x c u s á n d o s e de a c e p t a r los s e ñ o r e s A y a l a y Quesada u n c o m e t i d o q u e
conceptuaban a r d u o c o n exceso p a r a sus fuerzas, lo confió entonces d o n
Alfonso a l s e ñ o r C á n o v a s d e l Castillo, q u i e n l o g r ó p o r fin c o n s t i t u i r m i n i s -
terio, presentando e l d í a 10 á l a a p r o b a c i ó n de l a C o r o n a l a l i s t a de los nue-
vos consejeros responsables e n esta f o r m a :
P r e s i d e n c i a s i n cartera, d o n A n t o n i o C á n o v a s d e l C a s t i l l o ; E s t a d o , se-
ñor conde de T o r e n o ; G r a c i a y J u s t i c i a , d o n S a t u r n i n o Á l v a r e z B u g a l l a l ;
Guerra, d o n J o s é I g n a c i o E c h e v a r r í a ; M a r i n a , d o n S a n t i a g o D u r á n y L i r a ;
Hacienda, s e ñ o r m a r q u é s de O r o v i o ; G o b e r n a c i ó n , d o n F r a n c i s c o R o m e r o
Robledo; F o m e n t o , d o n F e r m í n L a s a l a y C o l l a d o ; U l t r a m a r , d o n J o s é de
Elduayen,
A q u e l m i s m o d í a p r e s e n t á r o n s e los m i n i s t r o s á las C á m a r a s , d e c l a r a n d o
en el Senado que e l G o b i e r n o a p l a z a b a las e x p l i c a c i o n e s r e l a t i v a s á l a ú l -
tima crisis p a r a d e s p u é s de l e í d o s en e l Congreso los decretos de su n o m -
bramiento. L e v a n t á r o n s e m u c h o s d i p u t a d o s p i d i e n d o que las diese en e l
acto, y como e l s e ñ o r C á n o v a s hiciese observar que le era i m p o s i b l e acce-
der á ello hasta h a b e r c u m p l i d o l a p a l a b r a e m p e ñ a d a en el Senado, eno-
járonse las oposiciones, p r o m o v i é n d o s e u n t u m u l t o t a n g r a n d e q u e h u b o
de suspenderse l a s e s i ó n y é s t a s se r e t i r a r o n d e l Congreso, n o s i n a n u n c i a r
que v o l v e r í a n a l r e t r a i m i e n t o .
P a r a atenuar e l m a l efecto de esta escena, l a m a y o r í a d i ó e l d í a s i -
guiente u n v o t o de confianza a l m i n i s t e r i o , lo c u a l n o fué p a r t e á i m p e d i r
Que las m i n o r í a s realizasen s u amenaza, p u b l i c a n d o u n m a n i f i e s t o e n e l
cual declaraban su firme r e s o l u c i ó n de i r a l r e t r a i m i e n t o .
Cuarenta y ocho horas d e s p u é s , e l entierro d e l g e n e r a l L a g u n e r o d a b a
lugar á u n a m a n i f e s t a c i ó n de los p a r t i d o s a v a n z a d o s .
E l d í a 24 l a C á m a r a a l t a a p r o b ó el p r o y e c t o de l e y referente á l a abo-
l i c i ó n de l a e s c l a v i t u d e n l a i s l a de C u b a . A b s t u v i é r o n s e de v o t a r los se-
nadores cubanos.
L o s ú l t i m o s d í a s de a q u e l a ñ o fueron s i n g u l a r m e n t e aciagos. E l d í a
29 de d i c i e m b r e falleció e l c a p i t á n g e n e r a l de e j é r c i t o d o n J u a n Zabala,
que p o r s u i n t r e p i d e z y p e r i c i a p r o v e r b i a l e s h a b í a ganado e n l a gloriosa
c a m p a ñ a de Á f r i c a e l t í t u l o de m a r q u é s de S i e r r a B u l l o n e s . H a b í a s e dis-
t i n g u i d o e n l a p r i m e r a g u e r r a c i v i l n o s ó l o p o r sus dotes m i l i t a r e s , sino
t a m b i é n c o m o h á b i l n e g o c i a d o r d e l c o n v e n i o de V e r g a r a . E n l a segunda
c a m p a ñ a c o n t r a los carlistas h a b í a prestado t a m b i é n i n o l v i d a b l e s servicios,
que apelando á c l á s i c a s r e m i n i s c e n c i a s p o d r í a n caracterizarse diciendo
que e m p e z ó sus v i c t o r i a s v e n c i é n d o s e á s í m i s m o , pues h i r v i e n d o en su
pecho l a i m p e t u o s i d a d de A q u i l e s , supo refrenarla i m i t a n d o l a serena pru-
d e n c i a de F a b i o . H a b í a sido m i n i s t r o e n diferentes é p o c a s y e n diversos
d e p a r t a m e n t o s y presidente e n l a é p o c a de l a R e s t a u r a c i ó n de l a J u n t a
C o n s u l t i v a de G u e r r a , m o s t r a n d o e n e l d e s e m p e ñ o de todos estos cargos
u n celo y u n a c a b a l l e r o s i d a d que l e g r a n j e a r o n p r o f u n d a s s i m p a t í a s en
todos los campos.
A l d í a siguiente, d o n A d e l a r d o L ó p e z de A y a l a f a l l e c í a á consecuencia
de u n a h i p e r t r o f i a d e l c o r a z ó n . S i n e n c a r e c i m i e n t o p u e d e decirse que fué
u n d í a de l u t o p a r a l a p a t r i a a q u e l en que l a m u e r t e le a r r e b a t ó u n poeta
como e l a u t o r de M tejado de v i d r i o ' , E l hombre de E s t a d o , Consuelo y E l
t a n t o p o r c i e n t o ; u n h o m b r e p o l í t i c o que t a n t a i n t e g r i d a d é i l u s t r a c i ó n
h a b í a d e m o s t r a d o e n el m i n i s t e r i o de U l t r a m a r ; u n presidente d e l Con-
greso á q u i e n c o n c e d í a n t a n t o p r e s t i g i o p o r s u i m p a r c i a l i d a d y talento las
fracciones todas de l a C á m a r a de d i p u t a d o s .
A l tener e l r e y n o t i c i a de s u f a l l e c i m i e n t o , firmó u n decreto m a n d a n d o
que se le t r i b u t a s e n honores de c a p i t á n g e n e r a l m u e r t o e n c a m p a ñ a .
D e s p u é s de expuesto e l c a d á v e r d e l i n s i g n e p o e t a e n e l s a l ó n de con-
ferencias d e l Congreso, c o n v e r t i d o e n capelardente, verificóse s u entierro
c o n i n u s i t a d a p o m p a , d e s c u b r i é n d o s e a l pasar sus cenizas l a estatua re-
c i e n t e m e n t e e r i g i d a á C a l d e r ó n de l a B a r c a . S u f é r e t r o estaba c u b i e r t o de
i n n u m e r a b l e s y m a g n í f i c a s coronas; los teatros estaban e n l u t a d o s y á la
p u e r t a de todos ellos esperaban á l a f ú n e b r e c o m i t i v a c o m i s i o n e s d r a m á -
ticas que p r e s t a b a n s u ú l t i m o t r i b u t o de a d m i r a c i ó n a l g e n i o d e l poeta.
E l d u q u e de S e x t o a s i s t i ó a l e n t i e r r o e n r e p r e s e n t a c i ó n d e l rey, y l a mesa
d e l Congreso, e l G o b i e r n o y e l c a p i t á n g e n e r a l de C a s t i l l a l a N u e v a llega-
r o n á pie h a s t a e l borde m i s m o d e l s e p u l c r o e n e l c u a l d e b í a n enterrarse
los despojos m o r t a l e s de A y a l a .
A q u e l m i s m o d í a p r e s e n c i ó M a d r i d u n a n u e v a t e n t a t i v a de regicidio.
E n e l preciso m o m e n t o de i r á e n t r a r e n p a l a c i o e l coche de los reyes que
e l m i s m o d o n A l f o n s o g u i a b a , a c e r c ó s e á ellos u n h o m b r e q u e estaba allí
apostado y d i s p a r ó l e s u n a p i s t o l a de dos tiros. L a p r i m e r a b a l a p a s ó ro-
z a n d o l a cabeza d e l l a c a y o y l a s e g u n d a l a frente de l a r e i n a , s i n que, por
g r a n v e n t u r a , causasen n i n g ú n d a ñ o , á pesar de haber s i d o hechos los dis-
paros á b o c a de j a r r o . E l agresor puso i n m e d i a t a m e n t e pies e n polvorosa;
pero e l c a b a l l e r i z o le f u é á los alcances, e l c e n t i n e l a de c a b a l l e r í a le cerro
el paso y u n cabo de l a g u a r d i a c i v i l l o p r e n d i ó á pocos pasos de distancia.
E D A D MODERNA 4 129
A l a p r i m e r a d e t o n a c i ó n e l r e y b a j ó i n s t i n t i v a m e n t e l a cabeza y pre-
cipitó e l paso de los caballos; pero n i é l n i l a r e i n a p e r d i e r o n p o r u n
momento l a serenidad.
E l reo c o n f e s ó e n e l acto s u delito, d e c l a r a n d o l l a m a r s e F r a n c i s c o
Otero G o n z á l e z y ser n a t u r a l de Santiago de N a n t í n , a l d e a de l a p r o v i n c i a
de L u g o .
E n palacio, a d o n d e a c u d i e r o n c o n este m o t i v o i n f i n i t a s personas q u e
j a m á s h a b í a n pisado sus u m b r a l e s , e n e l T e a t r o R e a l y e n l a calle, a l i r y
volver de A t o c h a , adonde h a b í a n i d o á d a r g r a c i a s á D i o s p o r haber sa-
lido ilesos d e l atentado, fueron los reyes a c l a m a d o s c o n e n t u s i a s m o .
¡Qué triste c o i n c i d e n c i a ! A l d i r i g i r e l s e ñ o r A y a l a , e n e l P a r d o , u n sen-
tido discurso de b i e n v e n i d a á l a reina, d í j o l e que este p u e b l o h i d a l g o
p r o c u r a r í a que l a esposa de d o n A l f o n s o X I I n o echase de m e n o s s u p a t r i a .
A l o c u r r i r e l atentado, l a m u e r t e acababa de s e l l a r p a r a s i e m p r e los labios
del gran poeta.
A l prestar e l r e g i c i d a sus p r i m e r a s declaraciones t r a t ó de c o m p l i c a r e n
su c r i m e n á dos personas q u e fueron puestas e n l i b e r t a d a l d í a s i g u i e n t e
por resultar p r o b a d a s u c o m p l e t a i n o c e n c i a . E s t a p e r v e r s a a c c i ó n á p o c o
de haber perpetrado semejante c r i m e n a r g ü í a u n a p e r v e r s i ó n m o r a l ver-
daderamente desconsoladora. P o r l o d e m á s , e r a u n t i p o q u e n a d a t e n í a
del sectario n i d e l i l u m i n a d o . H a b í a ejercido e n M a d r i d e l oficio de pas-
telero; pero h a c í a a l g ú n t i e m p o que se le v e í a a n d a r e r r a n t e y desocu-
pado.
A c u d i e r o n á p a l a c i o p a r a f e l i c i t a r á los reyes l a m a y o r parte de los
representantes d e l p a í s e n ambos Cuerpos Colegisladores, e l cuerpo d i p l o -
mático y las corporaciones todas, y los jefes de todos los E s t a d o s f e l i c i t á r o n -
les igualmente, e n v i á n d o l e s expresivos t e l e g r a m a s .
A l c o n t i n u a r las Cortes sus tareas, e n 10 d e l s i g u i e n t e mes de enero
de 1880, a c o r d a r o n d i r i g i r u n mensaje a l r e y p r o t e s t a n d o d e l atentado.
Las m i n o r í a s a c o r d a r o n p e r s i s t i r e n s u r e t r a i m i e n t o , s i n p e r j u i c i o de i r á
palacio c o n las c o m i s i o n e s c o n este objeto n o m b r a d a s , los q u e á ellas q u i -
siesen u n i r s e .
E l d í a 20 c e l e b r ó s e e n e l p a l a c i o de l a p r e s i d e n c i a u n a r e u n i ó n de l a
mayoría, á l a c u a l d i r i g i ó e l s e ñ o r C á n o v a s u n d i s c u r s o e n c a r e c i e n d o l a
necesidad de estrechar sus filas los conservadores, r e p i t i e n d o l a declara-
ción que pocos d í a s antes h a b í a hecho contestando e n e l S e n a d o a l s e ñ o r
Guell y R e n t é , de q u e no h a b í a m o t i v a d o e l r e t r a i m i e n t o de las m i n o -
rías, n i h a b í a sido s u i n t e n t o a g r a v i a r l a s . A l m i s m o t i e m p o p r o p u s o a l
conde de T o r e n o p a r a r e e m p l a z a r a l m a l o g r a d o A y a l a en l a p r e s i d e n c i a
del Congreso.
A q u e l m i s m o d í a p u b l i c ó l a Gaceta l a d i m i s i ó n d e l conde de s u cargo
de m i n i s t r o , e n c a r g á n d o s e i n t e r i n a m e n t e p o r ello de l a c a r t e r a de E s t a -
do el s e ñ o r C á n o v a s d e l C a s t i l l o .
E n l a s e s i ó n d e l d í a s i g u i e n t e f u é elegido e l c a n d i d a t o m i n i s t e r i a l ,
quien t o m ó p o s e s i ó n de s u cargo, d e d i c a n d o á l a m e m o r i a de s u i l u s t r e
predecesor u n p a t é t i c o d i s c u r s o .
E n l a m i s m a s e s i ó n y e n v o t a c i ó n n o m i n a l se a p r o b ó p o r 231 v o t o s
contra 10 e l p r o y e c t o de a b o l i c i ó n de l a e s c l a v i t u d , e n e l c u a l l a c o m i s i ó n
m i x t a h a b í a aceptado a l g u n a s alteraciones propuestas e n e l C o n g r e s o y

entre ellas l a s u p r e s i ó n d e l p a t r o n a t o , c o m o m e d i o de i n d e m n i z a c i ó n que
p o d í a n d a r los p a t r o c i n a d o s .
C o n este m o t i v o d i r i g i e r o n los d i p u t a d o s cubanos u n a c a r t a á los elec-
tores, e x p l i c a n d o s u a b s t e n c i ó n y n e g a n d o t o d a v a l i d e z á l a v o t a c i ó n d e l
Senado. A ñ a d í a n q u e s u d i g n i d a d les c e r r a b a las p u e r t a s d e l Congreso y
q u e se r e s e r v a b a n p l a n t e a r n u e v a m e n t e e n e l P a r l a m e n t o l a c u e s t i ó n de
l a a b o l i c i ó n de l a e s c l a v i t u d c u a n d o v o l v i e s e n á é l todos los d i p u t a d o s que
estaban r e t r a í d o s .
L a a c t i t u d de é s t o s y sus probables consecuencias e r a n entonces el
t e m a favorito de los p o l í t i c o s , d a n d o pasto á discusiones y conjeturas sin
cuento. E s e l r e t r a i m i e n t o u n e x p e d i e n t e p e l i g r o s o p o r c u a n t o aleja á los
p a r t i d o s de los cauces de l a l e g a l i d a d , s u p r i m i e n d o las p a r l a m e n t a r i a s con-
tiendas e n las cuales d i s c u t e n p a c í f i c a m e n t e sus respectivos p r i n c i p i o s y
p r o c e d i m i e n t o s , y es á l a v e z u n a a r m a de dos filos q u e d e s o r g a n i z a y
e n e r v a á los m i s m o s q u e l a usan, o b l i g á n d o l e s á apelar á m e d i o s violen-
tos p a r a enardecer á los t i b i o s y sosegar á los i m p a c i e n t e s . T o d o s los par-
t i d a r i o s de l a m o n a r q u í a y e n g e n e r a l todos los a m a n t e s d e l s i s t e m a par-
lamentario deploraban aquella situación, a n ó m a l a , y a p e t e c í a n vivamente
que se encontrase u n a f ó r m u l a a d e c u a d a y p a r a ambas partes honrosa
con l a c u a l p u d i e s e t e r m i n a r s e e l conflicto y recobrar e l P a r l a m e n t o s u vicia
n o r m a l y a c t i v a . E n t a b l á r o n s e negociaciones, m e n u d e a r o n las conferen-
cias, o f r e c i é r o n s e c o m o m e d i a d o r e s personajes p o l í t i c o s de s u m o prestigio
y, p o r ú l t i m o , m e r c e d á sus esfuerzos y á l a b u e n a v o l u n t a d de unos y
otros, p u d o lograrse l a a n h e l a d a a v e n e n c i a .
E n l a s e s i ó n que c e l e b r ó e l Congreso e l d í a 26 de a q u e l mes, e l s e ñ o r
P o s a d a H e r r e r a i n t e r p e l ó a l G o b i e r n o acerca de l a a u s e n c i a de las mino-
r í a s , d i c i e n d o q u e c o n s i d e r a b a l a a c t i t u d de é s t a s m u y g r a v e y peligrosa
p a r a e l s i s t e m a r e p r e s e n t a t i v o y p a r a e l p r e s t i g i o d e l G o b i e r n o y de las
m i s m a s m i n o r í a s ; p i d i ó e x p l i c a c i o n e s sobre l a causa d e l conflicto y dijo
que los s e n t i m i e n t o s que le i n s p i r a b a n e r a n de paz, c o n c i l i a c i ó n y a r m o n í a .
C o n t e s t ó l e e l s e ñ o r C á n o v a s que t e n í a l a s e g u r i d a d de n o h a b e r ofen-
d i d o á n a d i e y que i n t e n c i o n a l m e n t e no h a b í a a g r a v i a d o j a m á s á n i n g ú n
d i p u t a d o ; que p o r s u p r o p i o h o n o r , p o r deber y p o r c o s t u m b r e h a b í a te-
n i d o que i r a l Senado á contestar á l a i n t e r p e l a c i ó n que h a b í a dejado en
suspenso, y esto c o n t a n t o m a y o r m o t i v o c u a n t o que a l l í se e n c o n t r a b a el
i l u s t r e g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s , y que c u a n d o s a l i ó d e l Congreso pidió
l a v e n i a de l a m e s a y de l a C á m a r a , a p e l a n d o a l t e s t i m o n i o de los mismos
d i p u t a d o s en c o r r o b o r a c i ó n de s u aserto.
E l s e ñ o r P o s a d a H e r r e r a d i ó las g r a c i a s a l s e ñ o r C á n o v a s p o r sus lea-
les e x p l i c a c i o n e s .
T r e s veces l a s h a b í a d a d o y a e l p r e s i d e n t e d e l Consejo. N o p o d í a n
quejarse de él los q u e c o n t a n t a f r e c u e n c i a l e m o t e j a b a n de soberbio é in-
transigente.
D i é r o n s e p o r satisfechas las m i n o r í a s y dos d í a s d e s p u é s v o l v i e r o n á
o c u p a r sus e s c a ñ o s e n e l Congreso.
Q u e d á b a l e , s i n e m b a r g o , a l m i n i s t e r i o u n a g r a n c u e n t a p o r saldar:
quedaba p o r d i s c u t i r l a crisis, causa d e l i n c i d e n t e p a r l a m e n t a r i o que á su
EDAD MODERNA 131
vez h a b í a m o t i v a d o e l r e t r a i m i e n t o . L o s aficionados á los debates de las

Cortes, no p o r a m o r á u n i d e a l p o l í t i c o n i p o r e l deseo de u n a b u e n a ad-
m i n i s t r a c i ó n p ú b l i c a , s i n o p o r afición á las emociones fuertes, r e s t r e g á b a n -
se las m a n o s de gozo p r o m e t i é n d o s e m u y buenos ratos. P o r q u e h a y g e n t e
tan f r i v o l a y t a n e x h a u s t a de p a t r i ó t i c o s s e n t i m i e n t o s , que h a llegado á
figurarse que si e s t u d i a n los p u b l i c i s t a s , d i s c u t e n los oradores y p e l e a n
los h o m b r e s de a c c i ó n , n o es p a r a l a b r a r l a p r o s p e r i d a d d e l p a í s , sino p a r a
darse en e s p e c t á c u l o en e l p a l a c i o de l a R e p r e s e n t a c i ó n N a c i o n a l / s i r v i e n -
do sus debates de sabroso e n t r e t e n i m i e n t o á u n a s c u a n t a s docenas de
desocupados.
P r o n t o se r o m p i e r o n las hostilidades. E n 3 de febrero e l d i p u t a d o c u -
bano s e ñ o r P o r t u o n d o e m p e z ó á e x p l a n a r u n a i n t e r p e l a c i ó n sobre las re-
formas e c o n ó m i c a s de l a grande A n t i l l a ; tres d í a s despue's e l b r i g a d i e r
Ochando l e y ó e n l a C á m a r a u n parte d e l m i n i s t r o de U l t r a m a r , a u t o r i z a n -
do al g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s p a r a reconocer los grados de los i n s u r r e c -
tos; el d í a 8 p r e s e n t ó otro elocuente d i p u t a d o p o r las A n t i l l a s , e l s e ñ o r
Labra, u n a p r o p o s i c i ó n p i d i e n d o que se declarase u r g e n t e l a d i s c u s i ó n de
las reformas en C u b a ; p r o p o s i c i ó n que d i ó t a n t o j u e g o que, a l r e t i r a r l a su
autor e l d í a 6 d e l mes siguiente, y a h a b í a d a d o pie á que se p r o n u n c i a s e n
á este p r o p ó s i t o l a friolera de 49 discursos.
H o s t i g a d o s a ñ u d a m e n t e el m i n i s t e r i o p o r todas partes, v i ó s e en l a ne-
cesidad de defenderse y l o h i z o c o n e n e r g í a .
E n l a s e s i ó n que c e l e b r ó e l Congreso e n 8 de febrero a f i r m a r o n los
constitucionales que el g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s h a b í a sido v í c t i m a de
una vasta i n t r i g a p o l í t i c a que revelaba l a m á s n e g r a de las i n g r a t i t u d e s
A n t e u n a a c u s a c i ó n t a n d u r a y escueta y a n o p o d í a g u a r d a r s i l e n c i o e l
señor C á n o v a s y a s í d i j o contestando á v a r i o s oradores, que n o h a b í a
caído el g e n e r a l p o r o b r a de n i n g u n a i n t r i g a , sino á c o n s e c u e n c i a de sus
propios errores y de l a escasa m e d i t a c i ó n c o n que h a b í a a c o m e t i d o l a re-
forma e c o n ó m i c a ; que, á pesar d e l decreto de 9 de j u n i o , que él calificaba
de funesto, n o h a b í a pensado s i q u i e r a en r e t i r a r s u apoyo a l m i n i s t e r i o , y
que, no obstante s u c o m p l e t a d i s c o n f o r m i d a d c o n e l p r o y e c t o de reforma
general, no t u v o reparo e n c o m p r o m e t e r s e á n o c o m b a t i r l o S i n embargo,
no todos los m i n i s t r o s l o aceptaban, y de a h í p r o v i n o l a crisis, n o p u d i e n -
do el general M a r t í n e z C a m p o s c u l p a r á n a d i e de que él n o supiese ó n o
quisiese d o m i n a r l a s i t u a c i ó n r e o r g a n i z a n d o e l g a b i n e t e y d i s o l v i e n d o las
Cortes si era preciso, a m é n de p l a n t e a r las reformas e c o n ó m i c a y s o c i a l
por decreto. H i z o constar que c o n l a esperanza de estas reformas y c o n e l
general M a r t í n e z C a m p o s a l frente d e l G o b i e r n o l a i n s u r r e c c i ó n se h a b í a
encendido de n u e v o en l a isla, e n t a n t o que d e s p u é s , s i n m e d i a r p r o m e s a
alguna, los s u b l e v a d o s h a b í a n i d o p r e s e n t á n d o s e c o n t a l priesa, que n o
quedaban sino u n o s pocos en e l d e p a r t a m e n t o O r i e n t a l ; q u e a l d i m i t i r e l
ministerio p o r él p r e s i d i d o , r e i n a b a l a paz e n l a g r a n d e A n t i l l a y estaba
nivelado s u presupuesto; m i e n t r a s q u e a l suceder a l g e n e r a l M a r t í n e z
Campos, se e n c o n t r ó c o n que l a i n s u r r e c c i ó n d o m i n a b a u n a g r a n p a r t e de
aquel t e r r i t o r i o y h a b í a e n e l presupuesto de C u b a u n déficit de v e i n t e
millones de duros.
L a r é p l i c a era d u r a . E l G o b i e r n o r e c o g í a e l g u a n t e que l e a r r o j á b a n l o s
partidarios del general M a r t í n e z Campos. A h o n d á b a s e cada vez m á s el

abismo que se h a b í a abierto entre aquellas dos agrupaciones antes tan
unidas y compactas, que cifraban su orgullo en formar un solo partido.
T o c ó l e al general tomar su desquite en la s e s i ó n que celebró el Senado
el d í a 9 de marzo, y lo hizo con la vehemencia del que ha debido reprimir
por mucho tiempo los impulsos del enojo. Dijo que le parecía notar en el
Gobierno la p r e t e n s i ó n de atribuirse la gloria de haber pacificado la isla
de Cuba, gloria que s ó l o p o d í a reclamar con justicia la n a c i ó n entera; que
á é l no se le h a b í a hecho venir de las Antillas por la c u e s t i ó n de las refor-
mas e c o n ó m i c a s , sino por fantasmas de conspiraciones en E s p a ñ a que
embargaban el á n i m o del s e ñ o r C á n o v a s ; que al salir él de la isla h a b í a
dejado un déficit de 10 millones de duros y no de 20 millones, como el
s e ñ o r C á n o v a s d e c í a ; que al tomar el poder no se h a b í a forjado ilusiones,
pues harto se le alcanzaba que no iba á ser m á s que un puente para faci-
litar la vuelta del s e ñ o r C á n o v a s , y esto no obstante, á fuer de soldado
leal y subdito fiel, d e c l a r ó s e aparejado á obedecer á todo Gobierno. Con
todo, las injustas acusaciones que se le h a b í a n dirigido le obligaban á
abandonar las filas del partido que acaudillaba el s e ñ o r C á n o v a s , á quien
no p o d í a menos de considerar como adversario personal y p o l í t i c o des-
p u é s de la conducta que con é l h a b í a observado.
Rectificó el s e ñ o r C á n o v a s con gran m o d e r a c i ó n algunas afirmaciones
del general, negando que le hubiese dado motivo para declararse su ad-
versario personal y a s e g u r á n d o l e que era vano e m p e ñ o el de agrupar á
diversos partidos liberales, pues t a m b i é n él lo h a b í a intentado fracasan-
do su empresa, y dijo solemnemente que, por su parte, no trabajaría nun-
ca para crear discordias en los partidos, porque en E s p a ñ a , para discor-
dias, cualquier partido se basta por sí solo.
Cuatro d í a s d e s p u é s de este c é l e b r e debate los generales Concha y
P a v í a se declaraban partidarios de las reformas propuestas por el general
M a r t í n e z Campos para la isla de Cuba.
E n 17 de febrero se h a b í a n presentado en el Congreso los presupues-
tos, ascendiendo el de ingresos á 823.158 576 pesetas y el de gastos á
792.150.792. E n E s p a ñ a es de c a j ó n y c o n s i d é r a s e como axioma indiscuti-
ble que estas cantidades son meramente f a n t á s t i c a s , siendo excusado
esperar que las corrobore la experiencia. Las exponemos para hacer cons-
tar u n dato oficial y no m á s
E n 17 de marzo el mal estado de salud del s e ñ o r Oro vio le o b l i g ó á
dimitir la cartera de Hacienda, lo cual d i ó lugar á una m o d i f i c a c i ó n mi-
nisterial por cuya virtud le r e e m p l a z ó el s e ñ o r Cos G a y ó n , pasando á Es-
tado el ministro de Ultramar y sustituyendo á é s t e don Cayetano Sán-
chez Bustillo.
E D A D MODERNA 133
CAPITULO V i l
La coalición liberal.—Manifiesto del partido democrático-progresista. — Creación del

partido fusionista.—Violenta discusión entre el seSor Cánovas y el general Martí-
nez Campos.—Importantes explicaciones de éste acerca del golpe de Sagunto.—
Notables declaraciones del señor Sagasta en el Congreso.—Tumulto producido en
esta cámara por unas palabras del señor Pidal.—Información relativa á la supre-
sión del derecho diferencial de bandera.—Debate parlamentario referente á la rati-
ficación del tratado de comercio con Austria-Hungría.—Conferencias diplomáticas
celebradas en Madrid para tratar de las relaciones de las potencias con el imperio
de Marruecos.—Emisión de billetes hipotecarios del tesoro de la isla de Cuba.—
Terremotos en Filipinas,—Propaganda liberal del señor Balaguer en las regiones
de la antigua Corona de Aragón.—Nacimiento de la infanta doña Mercedes.—Dis-
curso del señor Castelar en Alcira.—Banquetes políticos.—Inauguración total del
ferrocarril de Barcelona á San Juan de las Abadesas.—Fallecimiento del general
Morlones.—La Unión católica.—Agüeros de crisis.—Fórmase un ministerio Sa-
gasta.—Sus primeros actos.—Una carta del señor Castelar.—Manifiesto posibilista.
—Disolución de las Cortes. —Eeñidos debates en el nuevo Parlamento.—Vienen á
España el rey de Portugal y la reina doña Isabel.—Proyectos del ministro de H a -
cienda.
V a l i é n d o n o s de u n a m a n o s e a d a frase m e t a f ó r i c a p o d r í a m o s caracteri-
zar l a s i t u a c i ó n p o l í t i c a de aquellos m o m e n t o s , d i c i e n d o que p o r todos
lados se a g r u p a b a n las nubes a m e n a z a n d o a l m i n i s t e r i o c o n u n a r e c i a
tormenta. N o h a b í a f r a c c i ó n que n o se apercibiese p a r a r e ñ i r c o n e l G o -
bierno e n c a r n i z a d o s combates, y las n o t i c i a s q u e i b a n r e c o g i é n d o s e de
estos p r e p a r a t i v o s estaban contestes e n q u e pocas veces se h a b í a n enta-
blado tantas negociaciones n i dado tantos pasos p a r a l o g r a r l a m a n c o m u -
nidad de esfuerzos entre las agrupaciones afines q u e c o n s i d e r a b a n a l
Grobierno c o m o u n c o m ú n enemigo. D e c í a n los m i n i s t e r i a l e s q u e h a b í a
hipo de coaliciones, y l o cierto es que e n efecto estaban m u y e n boga.
B i e n p o d e m o s decir, s i n q u e se nos tache de lisonjeros, que a q u e l l o s
días d e b i ó de sentirse o r g u l l o s o e l s e ñ o r C á n o v a s d e l C a s t i l l o , p o r q u e es
preciso que sea u n r u d o a t l e t a u n h o m b r e p o l í t i c o p a r a q u e a s í se apres-
ten á c o m b a t i r l e t a n t o s y t a n poderosos c o n t r a r i o s .
E n 7 de a b r i l r o m p i ó e l fuego, p u b l i c a n d o s u manifiesto, e l p a r t i d o
d e m o c r á t i c o - p r o g r e s i s t a , que antes se a p e l l i d a b a p r o g r e s i s t a - d e m o c r á t i c o ,
á cuyo p r o p ó s i t o h i z o n o t a r m u y o p o r t u n a m e n t e L a , E p o c a que, a l t e r a n -
do e l o r d e n de las palabras, h a b í a m o d i f i c a d o a l g ú n t a n t o e l o r d e n de las
ideas. P r o c l a m a b a c o m o base de sus d o c t r i n a s l a C o n s t i t u c i ó n de 1869,
elevando á p r i n c i p i o c o n s t i t u c i o n a l e l s e r v i c i o m i l i t a r g e n e r a l y o b l i g a t o -
rio que n o figuraba e n e l l a . J u n t a m e n t e c o n l a u n i d a d de l a p a t r i a p a r a
todas las p r o v i n c i a s e s p a ñ o l a s , a d m i t í a u n a d e s c e n t r a l i z a c i ó n m u y g r a n d e ,
y p r o c l a m a b a e l sufragio u n i v e r s a l , l a i n a m o v i l i d a d j u d i c i a l , e l J u r a d o y
la l i b e r t a d de e n s e ñ a n z a .
F i r m a b a n este m a n i f i e s t o 50 federales, 224 radicales y u n p o s i b i l i s t a ;
pero n o t ó s e que n o l l e v a b a las firmas de los s e ñ o r e s Castelar, P i , B e c e r r a ,
Sardoal, M o r e t , Gasset y A r t i m e y otros h o m b r e s p o l í t i c o s de t a l l a , q u e l e
hubieron dado g r a n d e eficacia c o n e l p r e s t i g i o de sus nombres.
E l d í a 14 de a q u e l mes m u r i ó e n e l p a t í b u l o y m u y c o n t r i t o , e l des-
g r a c i a d o r e g i c i d a Otero.
E l 24 p a r t i c i p ó s e oficialmente á las C á m a r a s e l estado interesante de l a
r e i n a y dos d í a s d e s p u é s p r o m u l g á b a s e u n decreto i n d u l t a n d o á 24 p e r i ó -
dicos y á 6 escritores procesados p o r delitos de i m p r e n t a .
E n m a y o r e n a c i ó y c o n m a y o r e s b r í o s que antes l a a n i m a c i ó n p o l í t i c a
e n e l c a m p o de l a o p o s i c i ó n . E l d í a 19 r e u n i é r o n s e los jefes de las m i n o -
r í a s m o n á r q u i c o - l i b e r a l e s p a r a sentar los p r e l i m i n a r e s de l a f u s i ó n que se
p r o y e c t a b a y e l 23 c o n c u r r i e r o n 131 senadores y d i p u t a d o s á u n a g r a n
j u n t a que se c e l e b r ó e n e l s a l ó n de p r e s u p u e s t o s d e l C o n g r e s o .
P r e s i d i ó l a e l s e ñ o r Sagasta, q u i e n d i r i g i ó á l a c o n c u r r e n c i a u n notable
discurso d i c i e n d o que a n t e l a i n d i f e r e n c i a y l a a t o n í a que i b a n c u n d i e n d o
p o r e l p a í s á causa de l a p e r t i n a c i a c o n que e l G o b i e r n o se e m p e ñ a b a en
conservar e l poder, ante l a u r g e n c i a de regenerar e l sistema representati-
vo, c a d a d í a m á s v i c i a d o y c o r r o m p i d o , y a n t e l a p r o x i m i d a d de l a clau-
s u r a de las Cortes, era i n d i s p e n s a b l e q u e los a m a n t e s sinceros d e l r é g i m e n
c o n s t i t u c i o n a l se r e u n i e s e n , m e d i t a s e n , d i s c u t i e s e n y p r o c u r a s e n e n co-
m ú n i m p u l s o s a l v a r todos aquellos a l t í s i m o s intereses de los cuales de-
p e n d e n en todas partes e l bienestar y l a p r o s p e r i d a d de los pueblos.
M a n i f e s t ó l a firme c r e e n c i a de que todos los r e u n i d o s , á pesar de per-
tenecer á d i s t i n t a s agrupaciones, estaban de acuerdo e n tres p u n t o s esen-
ciales, á saber: 1.°, l a n e c e s i d a d de q u e se practicase s i n c e r a m e n t e e l
s i s t e m a representativo; 2.°, e n que l a fuerza y l a p o p u l a r i d a d indispensa-
bles á las m o n a r q u í a s c o n s t i t u c i o n a l e s p a r a e l c u m p l i m i e n t o de sus altos
fines, n o p o d í a n a l c a n z a r l a s sino p o n i é n d o s e a l frente d e l progreso de los
pueblos; 3.°, que e l m i n i s t e r i o que h a c í a t i e m p o v i v í a de l a s a v i a de l a
m o n a r q u í a , c o m o v i v e l a h i e d r a á costa d e l á r b o l q u e c o n sus r a m a s tiene
entrelazado, era u n m i n i s t e r i o c o n t r a r i o á l a l i b e r t a d , peligroso p a r a l a
m o n a r q u í a y p e r j u d i c i a l p a r a l a p a t r i a . L a c o n f o r m i d a d en estos tres
puntos, a u n q u e n o l a t u v i e r a n c o m o l a t e n í a n e n otros m u c h o s , bastaba
y sobraba á s u e n t e n d e r p a r a m a n c o m u n a r sus fuerzas enfrente de las
huestes m i n i s t e r i a l e s .
C o n u n rasgo p r o p i o de s u c a r a c t e r í s t i c a h a b i l i d a d , ufano de verse ro-
deado de t a n selecta asamblea, e x c l a m ó q u e a l m i r a r a l l í r e u n i d a s las
e m i n e n c i a s de l a p o l í t i c a , las d e l e j é r c i t o , las restauradoras de l a monar-
q u í a , las que m á s c o n t r i b u y e r o n á l a p a c i f i c a c i ó n de l a P e n í n s u l a , las que
t e r m i n a r o n l a g u e r r a de C u b a , los constantes defensores de l a l i b e r t a d y
e l r é g i m e n p a r l a m e n t a r i o , los que h i c i e r o n l a C o n s t i t u c i ó n vigente, los
que e x p l i c a r o n s u e s p í r i t u y sus tendencias, y hasta los que h a b í a n sido
presidentes d e l Consejo de m i n i s t r o s e n las dos ú n i c a s i n t e r r u p c i o n e s m i -
nisteriales que h a b í a sufrido d e n t r o d e l p a r t i d o c o n s e r v a d o r - l i b e r a l el
s e ñ o r C á n o v a s d e l C a s t i l l o , se o c u r r í a p r e g u n t a r : «¿Pues q u é q u e d a en
rededor d e l a c t u a l m i n i s t e r i o ? ¡Ah!, p r o s i g u i ó , en rededor d e l a c t u a l m i -
nisterio y e n c o n t r a p o s i c i ó n á t a n t a e m i n e n c i a , á t a n t a c e l e b r i d a d , á tan-
to h e r o í s m o , á t a n t a g l o r i a , á l a p e r s o n i f i c a c i ó n , e n fin, de t a n t o s y tan
relevantes s e r v i c i o s á l a p a t r i a , q u e d a n . . . ¡ d o s c i e n t o s c i n c u e n t a votos!,
ú n i c a calificación que c o n raras excepciones, m e r e c e n todos los elemen-
tos y todas las fuerzas c o n q u e c u e n t a esta s i t u a c i ó n . »
EDAD MODERNA 135
C o n c l u y ó p r o p o n i e n d o á los congregados q u e aceptasen l a f ó r m u l a

siguiente:
« L a o p o s i c i ó n d i n á s t i c a - l i b e r a l , e s t r e c h a m e n t e u n i d a en l o presente y
para lo v e n i d e r o , a c u e r d a conceder plenos poderes á u n a c o m i s i ó n direc-
t i v a p a r a que d e t e r m i n e l a l í n e a de c o n d u c t a q u e h a de seguirse e n las
c r í t i c a s c i r c u n s t a n c i a s p o r q u e atraviesa e l p a í s »
E l discurso fué estrepitosamente aplaudido y l a f ó r m u l a u n á n i m e -
m e n t e aceptada. E l s e ñ o r Sagasta propuso, y f u é a s i m i s m o n o m b r a d a p o r
a c l a m a c i ó n , l a J u n t a Directiva siguiente: general M a r t í n e z Campos,
A l o n s o M a r t í n e z , P o s a d a H e r r e r a , R o m e r o O r t i z , V e g a de A r m i j o y Sa-
gasta.
Q u e d a b a f u n d a d o e l p a r t i d o fusionista.
Desde los p r i m e r o s m o m e n t o s i n g r e s a r o n e n él c u a t r o d i p u t a d o s m i -
nisteriales y dos i n d i v i d u o s m u y i m p o r t a n t e s d e l p a r t i d o m o d e r a d o : los
condes de X i q u e n a y de V a l m a s e d a .
E l d í a 4 de j u n i o d e c l a r ó e l s e ñ o r P e l a y o C u e s t a e n e l Senado q u e las
antiguas fracciones, c o n s t i t u c i o n a l , c e n t r a l i s t a y otras e n q u e estuvo d i -
v i d i d a l a o p o s i c i ó n l i b e r a l - d i n á s t i c a h a b í a n dejado de e x i s t i r , c o n s t i t u -
yendo desde entonces u n a s o l a a g r u p a c i ó n c u y o p r o g r a m a era e l C ó d i g o
f u n d a m e n t a l de 1876, i n t e r p r e t a n d o c o n c r i t e r i o l i b e r a l s u base religiosa.
E n l a s e s i ó n d e l d í a s i g u i e n t e a d h i r i é r o n s e e n l a a l t a c á m a r a á las m i -
n o r í a s los generales J o v e l l a r y M a r t í n e z C a m p o s .
Tantos y tales p r o s é l i t o s i b a g a n a n d o e l n u e v o p a r t i d o , q u e a u n aque-
llos que m á s d e s d e ñ o s a m e n t e c o m b a t i e r o n e n otro t i e m p o las pretensio-
nes de los g r u p o s c o n s t i t u c i o n a l y c e n t r a l i s t a , se v i e r o n precisados á con-
siderar a l f u s i o n i s m o cotao u n factor i n d i s p e n s a b l e p a r a l o que se h a
l l a m a d o e l t u r n o p a c í f i c o de los p a r t i d o s .
C o n l a m i r a de oponer á a q u e l l a g r a n m a n i f e s t a c i ó n o t r a n o menos-
autorizada, e l s e ñ o r conde de Casa G a l i n d o h a b í a presentado e l d í a 3 e n
la c á m a r a a l t a u n a p r o p o s i c i ó n i n c i d e n t a l , p i d i e n d o que se declarase ne-
cesaria l a c o n t i n u a c i ó n d e l m i n i s t e r i o e n e l poder p a r a l a c o n s e r v a c i ó n de
las i n s t i t u c i o n e s y l a s e g u r i d a d d e l p a í s . E l s e ñ o r P e l a y o C u e s t a l a c o m -
batió, h a c i e n d o c o n s t a r que s u a u t o r a f i r m a b a c o n ella que c i n c o a ñ o s de
gobierno d e l s e ñ o r C á n o v a s n o h a b í a n p o d i d o afianzar las i n s t i t u c i o n e s , y
que si a l g ú n d í a p o r e l ejercicio de l a r e g i a p r e r r o g a t i v a abandonase e l
poder, l a C á m a r a a p a r e c e r í a c o m p r o m e t i d a ; c i t ó á v a r i o s h o m b r e s p o l í t i -
cos de los que m á s p r e s t i g i o d a b a n a l p a r t i d o conservador, que se h a b í a n
separado de él i n g r e s a n d o e n las filas d e l n u e v o p a r t i d o , y calificó de i n -
justificado é i n c o n v e n i e n t e e l v o t o de confianza, p o r n o ser m o t i v a d o ,
constitucional n i parlamentario.
L a d i s c u s i ó n f u é e n c r e s p á n d o s e , d a n d o l u g a r e n las siguientes sesiones
á escenas m u y tempestuosas é i n u s i t a d a s e n a q u e l alto cuerpo. E n m e d i o
de aquel apasionado debate h i z o e l s e ñ o r P e l a y o C u e s t a l a i m p o r t a n t e
d e c l a r a c i ó n que m á s a r r i b a c i t a m o s acerca d e l c a r á c t e r y s i g n i f i c a c i ó n d e l
nuevo p a r t i d o .
E n t r e el g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s y e l presidente d e l Consejo f u é ex-
cesivamente acerba l a p o l é m i c a , t o m a n d o desde luego u n sesgo d e p l o r a -
ble por las r e c r i m i n a c i o n e s personales á q u e d i ó m o t i v o .
A l a v e r d a d , e l s e ñ o r C á n o v a s se m a n t u v o e n a c t i t u d defensiva, de-
m o s t r a n d o u n g r a n d o m i n i o de s í m i s m o en l a m o d e r a c i ó n c o n que re-
c h a z ó los v i o l e n t o s ataques de s u a d v e r s a r i o y en l a i m p e r t u r b a b l e sereni-
d a d c o n q u e fué e x p o n i e n d o sus r a z o n a m i e n t o s e n m e d i o de las frecuentes
y r u i d o s a s i n t e r r u p c i o n e s de las m i n o r í a s .
E l g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s , m i l i t a r a n t e todo y s u s c e p t i b l e h a s t a l a
q u i s q u i l l o s i d a d en los asuntos que a t a ñ e n á l a h o n r a , estaba m u y i r r i t a d o ,
c r e y e n d o que se h a b í a b u r l a d o s u b u e n a fe h a c i é n d o l e representar u n pa-
p e l r i d í c u l o e n los ú l t i m o s a c o n t e c i m i e n t o s . C r e y ó s e e n e l deber de v i n d i -
car s u d i g n i d a d p o l í t i c a p u b l i c a n d o las causas de s u r e s e n t i m i e n t o , y lo
h i z o c o n t a l l u j o de detalles y t a l v e h e m e n c i a de lenguaje, que s u s c i t ó
acaloradas rectificaciones, protestas, aplausos y m u r m u l l o s s i n cuento.
E x p r e s a n d o l a o p i n i ó n q u e é l se h a b í a f o r m a d o de l a ú l t i m a crisis, dijo
que s i e m p r e h a b í a pensado que n o o c u p a r í a e l p o d e r sino el t i e m p o nece-
sario p a r a h a c e r las elecciones; pero que á l a c u e n t a n o era esto lo que de
él se esperaba, s i n o « q u e sacase d e l fuego l a c u e s t i ó n e s c l a v i t u d ; » que l a
p r e n s a c o n s e r v a d o r a le h a b í a puesto e n c a r i c a t u r a y los m i s m o s que l a
v í s p e r a l e h a l a g a r o n p a r a n g o n á n d o l e n a d a m e n o s que c o n C é s a r y N a p o -
l e ó n , d e c í a n de é l entonces q u e era u n pobre h o m b r e ; que n a d i e se l e v a n -
t ó á defenderle c u a n d o l e a t a c a r o n e n e l Congreso y que, p o r lo tanto, no
se le p o d í a t i l d a r de t r á n s f u g a , y a q u e él no se h a b í a separado de l a m a y o -
r í a , s i n o que l a m a y o r í a , p o r e l c o n t r a r i o , le h a b í a abandonado.
D e s p u é s de contestar e l s e ñ o r C á n o v a s c o n g r a n m e s u r a á los ataques
de s u a i r a d o a n t a g o n i s t a , h a b l ó d e l n u e v o p a r t i d o , c u y a a c t i t u d y tenden-
cias h a b í a n sido m u y c o m e n t a d a s e n a q u e l debate. C o n v i n o e n que es i n -
c o n c u s o q u e las oposiciones p a r l a m e n t a r i a s t i e n e n derecho á p e d i r e l p o d e r ;
pero a ñ a d i e n d o que e n t a l caso h a y q u e v e r c ó m o se p i d e y á q u i é n se
pide, pues los p a r t i d o s v e r d a d e r a m e n t e l i b e r a l e s y c o n s t i t u c i o n a l e s l o p i -
den á l a o p i n i ó n p ú b l i c a representada por el cuerpo electoral, mientras
que los q u e n o s o n liberales n i p a r l a m e n t a r i o s l o p i d e n a l m o n a r c a : de lo
c u a l d e r i v a b a p r e c i s a m e n t e u n a d i v i s i ó n f u n d a m e n t a l de derecho p ú b l i c o .
P o r lo d e m á s , l a f o r m a c i ó n de u n p a r t i d o l i b e r a l - d i n á s t i c o frente á frente
d e l p a r t i d o l i b e r a l - c o n s e r v a d o r , t a n a m a n t e de l a m o n a r q u í a c o m o él, y
a u n p r e t e n d i e n d o a m a r l a m á s q u e él, p a r e c í a l e u n suceso que fortificaba
todas nuestras i n s t i t u c i o n e s y p r i n c i p a l m e n t e nuestras i n s t i t u c i o n e s par-
l a m e n t a r i a s . É l , p o r su parte, se f e l i c i t a b a m u y s i n c e r a m e n t e de v e r califi-
cado de t i b i o s u m o n a r q u i s m o p o r e l n u e v o p a r t i d o , pues c o n l o m o n á r -
q u i c o q u e era é l bastaba p a r a q u e fuesen eternas las m o n a r q u í a s y m e r c e d
a l g r a n refuerzo q u e l a de E s p a ñ a a c a b a b a de recibir, n o h a b í a d u d a que
sería indestructible.
E n e l curso de este debate d i e r o n e l g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s y e l se-
ñ o r C á n o v a s a l g u n a s e x p l i c a c i o n e s s u m a m e n t e i m p o r t a n t e s y e n las cua-
les debemos o c u p a r n o s p o r referirse á u n p u n t o de e s p e c i a l í s i m o i n t e r é s
p a r a nosotros, esto es, a l famoso g o l p e d e S a g u n t o . E n l a i m p o s i b i l i d a d de
r e p r o d u c i r l a s p o r entero, á c a u s a de su s o b r a d a e x t e n s i ó n , v a m o s á extrac-
t a r sus p á r r a f o s m á s esenciales. D i j o e l g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s :
« N o creo e n m a n e r a a l g u n a que e n e l p a r t i d o d i n á s t i c o - l i b e r a l h a y a
n a d i e que piense e n a c u d i r á los m e d i o s de fuerza, y de c o n s i g u i e n t e no
E D A D MODERA á. 137
p o d í a y o c o n s e n t i r e l debate e n ese terreno. N o p u d e c o n t e n e r u n m o m e n -

to de i n d i g n a c i ó n y a l u d í , s i n querer ofender á nadie, á u n a cosa de que
estoy orgulloso: á l a p r o c l a m a c i ó n d e l rey e n S a g u n t o . ¿Era esto q u i t a r
glorias a b s o l u t a m e n t e á n a d i e por ese hecho? ¿No he m a n i f e s t a d o en c o n -
versaciones p a r t i c u l a r e s que f u i a l l á c o m o s e g u n d o d e l s e ñ o r conde de
Valmaseda? ¿He p r e t e n d i d o p a r a m í solo l a g l o r i a de l a R e s t a u r a c i ó n ? D e
n i n g u n a m a n e r a . ¿ E s t a b a y o solo allí? ¿No es s a b i d o que estaban a l l í v a r i a s
brigadas y d i v i s i o n e s c u y a r e s i d e n c i a era diversa? N i n g u n o de m i s d i g -
nos c o m p a ñ e r o s t e n í a los m e d i o s de a c c i ó n que y o p o r h a b e r m a n d a d o e l
e j é r c i t o d e l N o r t e en C a t a l u ñ a y el c u e r p o de e j é r c i t o d e l d i g n í s i m o s e ñ o r
m a r q u é s d e l D u e r o , c o n t a n d o c o n g r a n d e s s i m p a t í a s en v a r i a s p r o v i n c i a s .
V a r i o s generales c o o p e r a r o n m u c h o . Pero l a v e r d a d es que l a R e s t a u r a c i ó n
no l a hice y o n i n a d i e ; l a h i c i m o s todos; l a h i z o e l p a r t i d o m o n á r q u i c o - l i -
beral, que c r e í a era y a t i e m p o de que v i n i e r a a l t r o n o d o n A l f o n s o X I I .
Estaba h e c h a en l a o p i n i ó n , y sobre todo e n l a d e l e j é r c i t o . Y a he d i c h o
otra vez que S. M . d o n A l f o n s o n o v i n o p o r e l derecho de l a fuerza, s i n o
por l a fuerza del derecho... H a b l ó luego S. S. de l a o r g a n i z a c i ó n , y dijo:
«Esa o r g a n i z a c i ó n l a h i c e yo, y t a n adelante, que c u a l q u i e r a p o d í a h a b e r
hecho l a R e s t a u r a c i ó n . » E s p o s i b l e d e c i r esto á p o s t e r i o r i , p e r o á p r i o r i
le p a r e c í a á S. S. l o c o n t r a r i o . Y o sí que t e n í a c o n v i c c i ó n , p o r q u e c o n o c í a
l a o p i n i ó n d e l e j é r c i t o y de las p r o v i n c i a s y l a e x p r e s a b a g r á f i c a m e n t e
diciendo entonces: « U n c a p i t á n loco trae á d o n A l f o n s o e n e l t é r m i n o de
veinticuatro horas.»
M á s adelante l e y ó las cartas que h a b í a escrito e n 2 de m a r z o de 1874
ofreciendo su espada á l a d i n a s t í a y o t r a d i r i g i d a á m e d i a d o s de d i c i e m -
bre del m i s m o a ñ o á d o n A l f o n s o , en c u y a fecha sus d i s e n t i m i e n t o s c o n e l
s e ñ o r C á n o v a s h a b í a n l l e g a d o á tal e x t r e m o que e l g e n e r a l p e d í a que se
le autorizase bajo reserva p a r a obrar c o n i n d e p e n d e n c i a , pues se h a b í a
hecho i n c o m p a t i b l e c o n el s e ñ o r C á n o v a s , d e l c u a l c r e í a que n o i b a p o r
buen c a m i n o y s u c r é d i t o c o n el e j é r c i t o y c o n el p ú b l i c o se i b a g a s t a n d o
r á p i d a m e n t e , pues tres veces h a b í a t e n i d o que d e c i r á las personas á
quienes h a b í a c o m p r o m e t i d o que se a p l a z a b a el m o v i m i e n t o , en vez de
c u m p l i r l e s s u p a l a b r a . S i n o era posible l a a u t o r i z a c i ó n que s o l i c i t a b a ,
rogaba que se le devolviese s u p a l a b r a p a r a q u e d a r en l i b e r t a d de negar-
se á todo paso ó p r o c e d i m i e n t o que no fuese de su a g r a d o .
P o r ú l t i m o , l e y ó u n a c a r t a que h a b í a d i r i g i d o a l m i s m o s e ñ o r C á n o v a s
el d í a 27 d e l m i s m o mes y a ñ o ; c a r t a que n o v a c i l a m o s en calificar de i m -
p o r t a n t í s i m o d o c u m e n t o h i s t ó r i c o , p o r c u a n t o no sólo es u n dato de g r a n -
de i n t e r é s p a r a e l e x a c t o c o n o c i m i e n t o d e l suceso á que se refiere, s i n o
t a m b i é n p o r q u e e n e l l a t r a z ó u n m a g n í f i c o r e t r a t o de c u e r p o e n t e r o de s í
mismo e l personaje que l a firma.
N o p o d e m o s e x c u s a r n o s de r e c o r d a r los p r i m e r o s y e l ú l t i m o p á r r a f o
de esta e p í s t o l a , que n o t i e n e n desperdicio. D i c e n de este m o d o :
« C u a n d o r e c i b a u s t e d é s t a h a b r é i n i c i a d o e l m o v i m i e n t o e n favor de
Alfonso X I I : cargo c o n l a r e s p o n s a b i l i d a d de este acto, a l c u a l a r r a s t r o á
mis amigos: no t e n g o derecho á l a p r o t e c c i ó n del p a r t i d o : ustedes son los
jueces de si deben ó n o d á r m e l a : l a deseo, pero he p e r d i d o , s e p a r á n d o m e de
la o p i n i ó n de u s t e d e s , h a s t a l a triste s a t i s f a c c i ó n de q u e j a r m e ó d i s c u l p a r m e .
• » T e n g o m e n o s e l e m e n t o s de fuerza p a r a e l p r i m e r m o m e n t o que h a c e
mes y m e d i o ; casi estoy p o r d e c i r que tengo m e n o s de l a tercera parte,
pues he i d o p e r d i é n d o l o s paso á paso, y o creo que p o r las d i l a c i o n e s ; t a l
v e z e s t é e q u i v o c a d o ; hace mes y m e d i o p o d í a i n i c i a r á l a v e z A l m e r í a ,
C á d i z , Badajoz, L é r i d a , V a l e n c i a y e j é r c i t o d e l C e n t r o ; h o y sólo p u e d o ha-
cerlo e n e l e j é r c i t o d e l C e n t r o : n o c u l p o á n a d i e ; l a d e c i s i ó n que t o m o h o y
l a d e b í t o m a r hace c u a r e n t a y c i n c o d í a s .
»]Sro m e arrojo p o r a m o r p r o p i o n i p o r despecho; l o h a g o p o r l a fe y
c o n v i c c i ó n que tengo; lo h a g o p o r q u e ustedes a s e g u r a n q u e l a o p i n i ó n e s t á
h e c h a ; , . q u i e r o m e j o r que se p u e d a d e s p r e n d e r e l G o b i e r n o de fuerzas
p a r a c o m b a t i r n o s , q u e esperar que e l e j é r c i t o e s t é e n operaciones y se nos
h a g a l a a c u s a c i ó n q u e se d i r i g i ó á los de S a n C a r l o s de l a R á p i t a , p o r m á s
que fuese u n caso d i s t i n t o . M u c h o s de los q u e e n v í e n e n c o n t r a m í a se
m e u n i r á n , y s i l l e g a e l caso, pues que e n A l c o l e a se d e r r i b ó á l a m o n a r -
q u í a , o t r a v i c t o r i a l a l e v a n t a r á . M e parece que estoy e n los t i e m p o s e n
q u e P e d r o e l E r m i t a ñ o c o n D i o s lo q u i e r e l l e v ó m i l l a r e s de centenares de
h o m b r e s á los desiertos de P a l e s t i n a . L a v o z A l f o n s o X I I , l a p a z , r e l i -
g i ó n y l i b e r t a d l e v a n t a r á t a l v e z este p o s t r a d o p a í s , nos l l e v a r á á l a c o n -
c l u s i ó n de l a g u e r r a c i v i l y nos p e r m i t i r á acabar l a separatista.
»No me mezclo en política; d a r é por manifiesto l a c o n t e s t a c i ó n
de S. A . ; exijo, sí, q u e s i e l m o v i m i e n t o t r i u n f a e n M a d r i d , sea u s t e d e l
que se p o n g a a l frente d e l Gobierno...
^ N o h a y de m í á u s t e d a n t i p a t í a p o l í t i c a a l g u n a , y lo c o m p r e n d e r á u s t e d
c u a n d o le d i g a que n o he e s t u d i a d o m i p e n s a m i e n t o , y n o q u i e r o enten-
der de estas cosas. L a d i f e r e n c i a e n t r e u s t e d y y o estaba e n los d i s t i n t o s
m o d o s de p r o c e d i m i e n t o s e n l a c u e s t i ó n de a l z a m i e n t o »
iVb q u i e r o entender de estas cosas era en tales m o m e n t o s u n a soberbia
frase; era u n a frase m u y p r o p i a d e l h o m b r e de a c c i ó n q u e a l t i r a r de l a
espada arrojaba g a l l a r d a m e n t e l a v a i n a , d i c i e n d o c o n J u l i o C é s a r : « L a
suerte e s t á e c h a d a . »
¿Cómo e r a p o s i b l e que se e n t e n d i e s e n u n g e n e r a l c o m o e l s e ñ o r M a r t í -
nez C a m p o s y u n h o m b r e p o l í t i c o c u a l e l s e ñ o r C á n o v a s d e l Castillo? Y
c u e n t a que a l d e c i r esto n a d a e s t á m á s lejos de n u e s t r o á n i m o q u e l a idea
de z a h e r i r p o r ello á n i n g u n o de estos dos personajes. L a i n c o m p a t i b i l i d a d
q u e e n t r e ellos e x i s t í a e s t r i b a b a e n l a í n d o l e de sus respectivos tempera-
m e n t o s y caracteres E r a c u e s t i ó n de i d i o s i n c r a s i a .
A s í l o r e c o n o c i ó a l contestar a l g e n e r a l e l p r e s i d e n t e d e l Consejo.
F i n a l m e n t e , e n l a s e s i ó n d e l d í a 12, fué a p r o b a d a l a p r o p o s i c i ó n del
s e ñ o r c o n d e de C a s a - G a l i n d o p o r 170 votos c o n t r a 2, a b s t e n i é n d o s e de vo-
tar e l G o b i e r n o y las m i n o r í a s .
L a c o n s e c u e n c i a i n m e d i a t a de esta v o t a c i ó n f u é el presentar dos d í a s
d e s p u é s en e l C o n g r e s o los s e ñ o r e s Sagasta, A l o n s o M a r t í n e z , m a r q u é s de
l a V e g a de A r m i j o , N a v a r r o R o d r i g o , B a l a g u e r , g e n e r a l D a b á n y otros di-
putados u n a p r o p o s i c i ó n i n c i d e n t a l , p i d i e n d o á l a C á m a r a declarase que l a
regia p r e r r o g a t i v a es l a g a r a n t í a de las i n s t i t u c i o n e s liberales.
D e f e n d i é n d o l a e l s e ñ o r Sagasta, a s e v e r ó q u e l a i n t e m p e r a n c i a d e l par-
t i d o conservador h a b í a h e c h o i m p o r t a n t e s u d i s c u r s o ; d e c l a r ó que se rati-
ficaba en todas las afirmaciones e n él c o n t e n i d a s ; q u e l a f u s i ó n , t a n escar-
E D A D MODERNA 139
n e c i d a y v i l i p e n d i a d a d e s p u é s de hecha, c o m o deseada y h a s t a aconsejada
antes de realizarse, h a b í a creado u n g r a n p a r t i d o p a r a e l s e r v i c i o de l a
m o n a r q u í a y el b i e n de l a p a t r i a ; que e l n u e v o p a r t i d o se p r o p o n í a defen-
der en l a o p o s i c i ó n y p r a c t i c a r en e l G o b i e r n o l a C o n s t i t u c i ó n de 1876 e n
el sentido m á s a m p l i o y l i b e r a l posible, p r o p o n i é n d o s e a p l i c a r e n l a cues-
t i ó n religiosa, e n l a de i m p r e n t a , en l a de l a p r o v i n c i a , e n todas, las pres-
cripciones c o n s t i t u c i o n a l e s e n e l sentido m á s a m p l i o y m á s l i b e r a l q u e
la m i s m a C o n s t i t u c i ó n permitiese.
«Se h a d i c h o , e x c l a m ó , q u e e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l - l i b e r a l es m u y
n i ñ o , y este calificativo n o es exacto; es u n a g r a c i a m a l a g u e ñ a d e l s e ñ o r
presidente d e l Consejo de m i n i s t r o s . E l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l era y a m u y
h o m b r e c u a n d o se h a r e a l i z a d o l a fusión, y h o y es y a m á s que h o m b r e . Y
en c u a n t o á l a fuerza d e l p a r t i d o liberal-conservador, s i se v a á a p r e c i a r
por e l r e s u l t a d o de las ú l t i m a s elecciones, es u n feto, á j u z g a r p o r l a m a -
nera c o n q u e e m p l e ó e l f ó r c e p s electoral u n h á b i l c i r u j a n o . »
A s í d i c i e n d o , s e ñ a l ó a l s e ñ o r R o m e r o R o b l e d o , l o que p r o d u j o u n a
grande h i l a r i d a d en el Congreso.
N e g ó e l s e ñ o r Sagasta que hubiese p r o f e r i d o amenazas c o n t r a altas
instituciones, pues sólo h a b í a i n d i c a d o l a e x i s t e n c i a de c i e r t a z o z o b r a p r o -
d u c i d a p o r las frases de los m i n i s t r o s , a ñ a d i e n d o estas palabras, que c a u -
saron g r a n s e n s a c i ó n :
« E n e l ú l t i m o t é r m i n o , a q u í h a y u n d i l e m a , y es: H a y que o p t a r e n -
tre l a b u e n a fe d e l rey, ó l a b u e n a fe d e l G o b i e r n o . »
Y a ñ a d i ó m á s adelante, d e s p u é s de c e n s u r a r e l m o d o c ó m o se h a b í a n
hecho las postreras elecciones:
« T o d o , todo c u a n t o algo v a l í a y representaba os a b a n d o n a y se v i e n e
con nosotros. N o sólo t e n é i s enfrente á todas las e m i n e n c i a s d e l p a r t i d o ,
sino á l a L i g a de C o n t r i b u y e n t e s , y á C u b a y á P u e r t o R i c o ¿Qué os que-
da, pues? E l p o d e r y 250 votos, que si se pesan, p e s a n m e n o s q u e se c u e n -
tan. S i de estos votos se rebajan ciento, que s o n m i n i s t e r i a l e s de todos los
ministerios, sólo q u e d a n 150 votos que pesan m u y p o c o . »
C o n t e s t ó l e e l s e ñ o r R o m e r o R o b l e d o , d i c i e n d o que e l n u e v o p a r t i d o
carecía de jefe y e l s e ñ o r Sagasta h a b í a h e c h o u n m e m o r i a l p a r a o b t e n e r
ese n o m b r a m i e n t o , a ñ a d i e n d o que si se h a b í a r e a l i z a d o u n a v e r d a d e r a f u -
sión, e s t a r í a n de e n h o r a b u e n a e l rey, e l p a í s y e l G o b i e r n o ; pero q u e te-
m í a que fuese u n a f u s i ó n aparente, r e s u l t a n d o l u e g o u n a c o a l i c i ó n c o n t r a
el poder. E n este d i s c u r s o , m u y c o n s e r v a d o r y extenso, fué c o n t e s t a n d o
el m i n i s t r o de l a G o b e r n a c i ó n á todos los a r g u m e n t o s a d u c i d o s p o r e l se-
ñ o r Sagasta e n l a f a m o s a r e u n i ó n d e l 23 de m a y o . E n él p r o v o c ó á é s t e á
que expusiese e l p r o g r a m a d e l n u e v o p a r t i d o , á l o c u a l r e p l i c ó e l i n t e r p e -
lado que y a l o h a r í a desde e l poder.
C o n t i n u ó e l debate c o n g r a n c a l o r e n l a s sesiones de los d í a s 15 y 16,
con m o t i v o de l a p r o p o s i c i ó n de no h a l u g a r á deliberar, q u e h a b í a p r e -
sentado e l s e ñ o r S á n c h e z B e d o y a .
E n l a ú l t i m a de estas sesiones p r o m o v i ó e l s e ñ o r P i d a l u n t u m u l t u o s o
incidente q u e se h a h e c h o c é l e b r e e n nuestros anales p a r l a m e n t a r i o s . F u é
el caso que, a l u d i d o p o r e l s e ñ o r C á n o v a s , l e v a n t ó s e á d e c l a r a r e n n o m b r e
propio y e n e l de sus a m i g o s p o l í t i c o s , que c r e y e n d o r e p r e s e n t a r las ver-
daderas aspiraciones d e l p a í s laborioso y pacífico, ajeno á las interesadas

l u c h a s de l a p o l í t i c a , se a d h e r í a n á l a m a y o r í a e n a q u e l l a o c a s i ó n , s i n que
p o r esto entendiesen r e n u n c i a r á sus p r i n c i p i o s . I n c r e p ó a l p a r t i d o liberal,
dicie'ndole que l a espada i n v i c t a de l a R e s t a u r a c i ó n h a b í a c a í d o en s u po-
d e r c o m o e l A r c a S a n t a de los israelitas c a y ó e n p o d e r de los filisteos;
pero que él confiaba t o d a v í a e n que a l c o l g a r l a c o m o u n e x v o t o en el
t e m p l o de l a R e v o l u c i ó n , los í d o l o s de l a R e v o l u c i ó n se e s t r e m e c e r í a n y
se d e r r u m b a r í a n , c o m o se d e r r u m b a r o n los í d o l o s de D a g ó n delante d e l
A r c a S a n t a de Israel, y que los liberales, c o m o los filisteos, se v e r í a n obli-
gados á d e v o l v é r s e l a á sus n a t u r a l e s amigos.
T r a s esto d i r i g i ó á las fuerzas conservadoras d e l p a í s e l s i g u i e n t e apos-
trofe, causa de t a n t o e s t r é p i t o y r e c r i m i n a c i o n e s :
« Y esto se lo d i g o á l a m a y o r í a y a l a n t i g u o p a r t i d o m o d e r a d o y á las
masas h o n r a d a s que, arrojadas d e l c a m p o p o r l a R e v o l u c i ó n , f o r m a r o n el
deshecho p a r t i d o c a r l i s t a . Y o les digo, a b a n d o n a d v u e s t r a i n a c c i ó n . N o os
d e t e n g á i s a n t e p e q u e ñ a s d i v e r g e n c i a s p o l í t i c a s , agrupaos a l a m p a r o de l a
l e g a l i d a d , respetando las i n s t i t u c i o n e s v i g e n t e s , y p e n s a d en que t e n é i s
u n a p a t r i a que defender, u n a r e l i g i ó n q u e p r o p a g a r y en q u e creer, u n a
p r o p i e d a d que h a c e r respetar c o n t r a t o d a i n v a s i ó n r e v o l u c i o n a r i a , y a sea
de l a r e v o l u c i ó n v i o l e n t a que á m o d o de torrente todo l o r i n d e y avasalla,
y a sea de l a r e v o l u c i ó n m a n s a q u e c o m o asoladora i n u n d a c i ó n todo lo
i n v a d e y todo l o a n e g a . »
P r o p o n í a el s e ñ o r P i d a l l a u n i ó n de todos los elementos conservadores
p a r a h a c e r frente á l a que se h a b í a dado en l l a m a r c o a l i c i ó n de los p a r t i -
dos liberales; pero i b a e n ello t a n adelante, ó p o r m e j o r d e c i r , t a n ati'ás,
q u e h a s t a i n v o c a b a l a a y u d a de los carlistas, en t a n t o que e l n u e v o par-
t i d o l i b e r a l n o h a b í a p a c t a d o c o n los r e p u b l i c a n o s .
P a r e c i ó excesivo e l ataque, y e l s e ñ o r Sagasta, n o p u d i e n d o l l e v a r con
p a c i e n c i a que se l l a m a s e filisteo á s u p a r t i d o , c o m o d e c l a r á n d o l e enemigo
de D i o s y de l a p a t r i a , y q u e se l e presentase á los ojos de é s t a c o m o u n
p e l i g r o social, p r o t e s t ó c o n g r a n d e enojo, d e c l a r a n d o que e l t r o n o de don
A l f o n s o X I I estaba fundado e n e l p a r t i d o l i b e r a l , y p o r ú l t i m o , que en l a
a l t e r n a t i v a de tener que o p t a r entre l a r e p ú b l i c a , que a l fin y a l cabo pro-
c l a m a y defiende los p r i n c i p i o s liberales, y l a m o n a r q u í a c o n las sombras
e n que l a q u e r í a e n v o l v e r e l s e ñ o r P i d a l , que era l a m o n a r q u í a absoluta,
se i r í a á l a r e p ú b l i c a .
Estas palabras p r o d u j e r o n u n t u m u l t o i n d e s c r i p t i b l e . E n m e d i o de las
fogosas i n v e c t i v a s c o n que le i n t e r r u m p i ó l a m a y o r í a y de las r e c r i m i n a -
ciones que de b a n c o á b a n c o se c r u z a b a n , o y ó s e a l g u n o s m i n u t o s d e s p u é s
l a v o z d e l s e ñ o r Sagasta, q u e d o m i n a n d o a q u e l v o c e r í o e x c l a m a b a :
— ¿ A d ó n d e , a d ó n d e se i r í a e l s e ñ o r C á n o v a s d e l C a s t i l l o , c o n l a r e p ú b l i -
ca, ó c o n l a m o n a r q u í a absoluta?
— E s o es, eso es, c l a m a b a l a i z q u i e r d a ; que conteste.
Y r e p r o d u c í a s e e l estruendo y e l p r e s i d e n t e a g i t a b a e n v a n o l a campa-
nilla pidiendo orden.
—¡Ah, s e ñ o r e s ! c o n t i n u a b a i m p e r t é r r i t o e l orador; ¿ d e s p u é s de dos
guerras c i v i l e s , d e s p u é s de d e r r a m a r t a n t a sangre h a b í a i s de i r a l absolu-
tismo? V e o que e s t á i s s i m p a t i z a n d o con e l c a r l i s m o .
E D A D MODERNA 141
F u é este u n g r a n g o l p e oratorio, c o n e l c u a l p r o b ó e l s e ñ o r Sagasta l a

gran serenidad que tiene su e n t e n d i m i e n t o a u n e n m e d i o de las m á s v i v a s
emociones. L a m a y o r í a s a l t ó i n d i g n a d a r e c h a z a n d o l a a c u s a c i ó n , y en-
tonces repuso e l o r a d o r c o m o enternecido a l v e r que v o l v í a n a l r e d i l las
ovejas descarriadas:
— l A h ! y o m e alegro m u c h o de h a b e r p r o n u n c i a d o estas palabras,
porque las vuestras h a n sido u n a i n s i g n e p r o t e s t a c o n t r a las p r o n u n c i a d a s
por el s e ñ o r P i d a l , N u n c a p u e d e haber d u d a , p a r a los que somos liberales,
entre l a l i b e r t a d y e l a b s o l u t i s m o , bajo c u a l q u i e r a m á s c a r a que se disfrace.
E l presidente d e l Consejo dijo que e l v o t o d e l s e ñ o r P i d a l significaba
su deseo de que los p a r t i d o s q u e v i v í a n fuera de l a l e g a l i d a d se sometie-
sen, y que n o h a r í a m a l e l s e ñ o r Sagasta e n p r o c u r a r que otras masas h i -
cieran p o r sus labios i g u a l e s manifestaciones; y que e n c u a n t o á l a p r e g u n t a
que e'ste le h a b í a d i r i g i d o , contestaba lo que t e n í a sabido de sobra e l car-
lismo, que t e n í a e n él u n a n t i g u o y d e c i d i d o a d v e r s a r i o y pruebas t e n í a
recibidas de que l o era, y de los m a y o r e s ; que n o s e r í a j a m á s c a r l i s t a , p e r o
tampoco r e p u b l i c a n o : m o n á r q u i c o , m o n á r q u i c o s i e m p r e .
Rectificó e l s e ñ o r P i d a l d i c i e n d o que no e r a e l s e ñ o r Sagasta q u i e n pe-
día darle á é l lecciones de d i n a s t i s m o ; que era a c h a q u e a n t i g u o en el par-
tido progresista e l d a r esta calificación de c a r l i s t a s á sus a d v e r s a r i o s y a s í
lo h a b í a n h e c h o c o n e l g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s c u a n d o d e s e n v a i n ó s u
espada en S a g u n t o . D i j o que l a m o n a r q u í a que é l deseaba era t a n a m i g a
de l a l i b e r t a d que n o a d m i t í a c o m o n o r m a de g o b i e r n o l a t e o r í a s u s t e n t a d a
por l a i z q u i e r d a de que sea s i e m p r e e l m o n a r c a , á falta de u n c u e r p o elec-
toral que se negase, e l ú n i c o p o d e r de que dependiese s i e m p r e e l m i n i s t e -
rio. C o n c l u y ó d e c l a r a n d o que no era a m a n t e de l a m o n a r q u í a absoluta,
porque se le e r i z a b a n los cabellos pensando lo que p o d r í a n hacer m i n i s t r o s
como el s e ñ o r Sagasta de u n r e y absoluto, v i e n d o lo que h i z o c o m o m i n i s -
tro de l a r e v o l u c i ó n l i b e r a l .
A p r o b ó s e finalmente l a p r o p o s i c i ó n de n o h a l u g a r á d e l i b e r a r p o r
246 votos c o n t r a 13, que fueron los de los d e m ó c r a t a s , a b s t e n i é n d o s e de
votar los c o n s t i t u c i o n a l e s liberales.
E l d í a 23 l e y ó s e e n a m b a s C á m a r a s e l decreto s u s p e n d i e n d o las sesio-
nes de las Cortes.
Por no i n t e r r u m p i r l a r e l a c i ó n de los i m p o r t a n t í s i m o s debates que h u b o
en aquella é p o c a e n a m b o s Cuerpos Colegisladores hemos dejado de men-.
cionar dos asuntos de g r a n d e i m p o r t a n c i a acerca de los cuales debemos
decir algunas palabras.
F u é e l p r i m e r o l a i n f o r m a c i ó n que se c e l e b r ó sobre las consecuencias
de l a s u p r e s i ó n d e l derecho diferencial de bandera. L a A s o c i a c i ó n p a r a re-
forma de los aranceles a f i r m ó que este derecho sólo p r o d u c í a h o y graves
perturbaciones y n i n g ú n beneficio cierto basado en p r i n c i p i o s de e q u i d a d
y de j u s t i c i a , e n t a n t o que los p r o t e c c i o n i s t a s se l a m e n t a b a n d e l a b a n d o n o
en que se v e í a n los a s t i l l e r o s , d e b i d o á l a s u p r e s i ó n d e l derecho diferen-
cial que, a l abaratar los fletes, p u s o á l a m a r i n a m e r c a n t e e s p a ñ o l a e n l a
necesidad de sostener u n a c o m p e t e n c i a desastrosa, causa de u n a g r a n d i
minución de los b u q u e s de v e l a y de l a p a r a l i z a c i ó n de m u c h o s trabajos
Vie antes necesitaba e l c o m e r c i o m a r í t i m o .
TOMO X X V _ . , 10
E s t o s debates fueron b r i l l a n t í s i m o s , t e r c i a n d o en ellos los m á s r e n o m -

brados oradores de a m b a s escuelas.
A d u j e r o n los de l a p r o t e c c i o n i s t a , e n t r e otros a r g u m e n t o s , e l de que
n o dejaba de ser u n r a r o f e n ó m e n o que c u a n d o todos los n a v i e r o s espa-
ñ o l e s se q u e j a b a n de las disposiciones vigentes, h a c i é n d o l e s coro los centros
m e r c a n t i l e s y las corporaciones c o n ellos m á s í n t i m a m e n t e relacionados,
se e m p e ñ a s e n los l i b r e - c a m b i s t a s e n probarles que e r a n i n f u n d a d a s sus
quejas. H a c í a n n o t a r a s i m i s m o que de las 40 corporaciones y centros i n -
formantes, 28 e r a n p a r t i d a r i o s e n e l fondo d e l e s t a b l e c i m i e n t o de este de-
recho y s ó l o 4 le e r a n c o n t r a r i o s , siendo m a d r i l e ñ o s dos de ellos. A f i r m a b a n
que c o n las m e d i d a s e c o n ó m i c a s vigentes, e n v e z de favorecerse l a trans-
f o r m a c i ó n de l a m a r i n a de v e l a e n m a r i n a de vapor, se p e r j u d i c a b a á
entrambas; que l a b a r a t u r a d e l flete p u e d e alcanzarse s i n l a s u p r e s i ó n de
los derechos diferenciales, y que los n a v i e r o s e s p a ñ o l e s n o se o p o n e n á l a
baja de los fletes, sino á l a r u i n a d e l t r á f i c o , que es e l paradero i n e v i t a b l e
adonde corremos.
E e p l i c a b a n á esto sus adversarios que h a b í a pasado c o n l a m a r i n a de
v e l a y los vapores a n t i g u o s respecto á los grandes vapores dotados de m á -
q u i n a s poderosas y e c o n ó m i c a s , lo que a n t e r i o r m e n t e h a b í a s u c e d i d o á las
d i l i g e n c i a s en s u l u c h a c o n los ferrocarriles; efectuado el progreso n o era
posible sostener l a c o m p e t e n c i a e n semejante d e s i g u a l d a d de condiciones.
A estos i n c o n v e n i e n t e s , d e c í a n , h a y que a ñ a d i r las exigencias de nuestros
reglamentos, que encarecen sobre m a n e r a los gastos de l a n a v e g a c i ó n y,
por consiguiente, los fletes. P o r o t r a parte, e l derecho d i f e r e n c i a l de bandera
es u n a a r m a de dos filos, pues las d e m á s naciones l o e s t a b l e c e r í a n t a m b i é n
c o n t r a nosotros, en j u s t a r e c i p r o c i d a d de t a n m a l e n t e n d i d o e g o í s m o , ha.
c i e n d o i m p o s i b l e s los fletes de retorno. E n c u a n t o á l a r u i n a d e l comercio
de cabotaje, a t r i b u í a n l a p r i n c i p a l m e n t e á l a c o n c u r r e n c i a que h a c e n los
ferrocarriles á l o s b u q u e s de vela.
S i n embargo, a l c a n z a r o n los p r o t e c c i o n i s t a s u n a c o n c e s i ó n respecto al
a b a n d e r a m i e n t o de los buques, c o n l o que se r e c t i f i c a r o n los derechos es-
tablecidos en e l a r a n c e l de A d u a n a s y c o n l a p r i m a a b o n a d a á los cons-
tructores de b u q u e s nacionales, que se fijó e n 40 pesetas p o r c a d a tonelada
de arqueo.
E s t a c u e s t i ó n es de s u y o m u y c o m p l e j a y n o es posible t r a t a r l a con
acierto s i n poseer c o n o c i m i e n t o s m u y especiales. E l s e ñ o r d o n J o s é Ri-
c a r t y G i r a l t , c u y a c o m p e t e n c i a e n e l a s u n t o es b i e n c o n o c i d a , h a publi-
cado sobre e l p a r t i c u l a r u n a l u m i n o s a M e m o r i a , de l a c u a l h a d i c h o m u y
b i e n e l v i c e a l m i r a n t e d o n J a c o b o M a c - M a h ó n ' q u e «los datos e s t a d í s t i c o s
e n que se a p o y a t i e n e n u n a a u t o r i d a d y u n m é r i t o inapreciables, porque
ellos p u e d e n s e r v i r de s a l u d a b l e e n s e ñ a n z a p a r a lo p o r v e n i r . »
H a c e p r e s e n t e e l s e ñ o r R i c a r t que c u a n d o a u n n o e x i s t í a en E s p a ñ a la
r e d a c t u a l de ferrocarriles y el g r a n n ú m e r o de carreteras h o y construi-
das, n u e s t r a m a r i n a bastaba p a r a las necesidades de las poblaciones del
l i t o r a l , ú n i c a s q u e v i v í a n v e r d a d e r a m e n t e á l a europea, e n t a n t o que hoy
l a m a r i n a tiene que l l e n a r las necesidades de t o d o e l p a í s , que goza de
las ventajas de las m o d e r n a s v í a s de c o m u n i c a c i ó n ; en e l i n t e r i o r hay
m u c h a s poblaciones c o n f á b r i c a s , talleres y d e p ó s i t o s de p r o d u c t o s agrí*
E D A D MODERNA 143
colas: á c a d a k i l ó m e t r o l i n e a l de costa c o r r e s p o n d e n 238 k i l ó m e t r o s de

superficie t e r r i t o r i a l . E n t o n c e s , v i v i e n d o aislados y bajo u n r é g i m e n exage-
radamente protector, n o era e x t r a ñ o que pudiese s u b s i s t i r n u e s t r a m a r i n a
mercante c o n sus p e q u e ñ o s cascos de 300 toneladas p a r a e x p l o t a r e l ne-
gocio de l a i n t r o d u c c i ó n de nuestros v i n o s e n las A n t i l l a s , B r a s i l y R í o
de l a P l a t a ; e l negocio d e l tasajo entre este p u e r t o y las A n t i l l a s ; l a i m -
p o r t a c i ó n d e l cacao de G u a y a q u i l y Caracas y e l bacalao de T e r r a n o v a .
N o cree e l s e ñ o r R i c a r t que e l c r i t e r i o l i b e r a l a d o p t a d o p o r l a r e v o l u c i ó n
de 1868 h a y a causado l a r u i n a de n u e s t r a m a r i n a mercante. A s u sentir,
é s t a se h u b i e r a r e t a r d a d o i m p e r a n d o e l a n t i g u o r é g i m e n ; pero s u c a í d a
h a b r í a sido m á s estrepitosa. S i en 1860, a l i n i c i a r s e e n todas las n a c i o n e s
m a r í t i m a s e l c a m b i o de su a n t i g u o m a t e r i a l de v e l a y m a d e r a e n v a p o r
y hierro hubiese seguido E s p a ñ a s u ejemplo, e l p e r j u i c i o causado p o r l a
nueva l e g i s l a c i ó n h a b r í a sido m u y escaso. L o que h a pasado a q u í es q u e
nuestro c o m e r c i o m a r í t i m o se e n c o n t r ó de s ú b i t o c o n que casi t o d o s u
material flotante le r e s u l t a b a i n s e r v i b l e y no t e n í a m o s capitales p a r a
transformarlo de repente.
E n e l a ñ o 1887, de las 174.728 toneladas e s p a ñ o l a s y s i n s u b v e n c i ó n ,
sólo h a b í a u n a s 14.500 que e x p l o t a s e n e l c o m e r c i o entre l a P e n í n s u l a y
las A n t i l l a s c o n r e t o r n o p a r a los Estados U n i d o s ; u n a s 30.000 h a c i e n d o l a
carrera entre I n g l a t e r r a y las A n t i l l a s , y 5.282 que e n s e ñ a b a n n u e s t r a
bandera e n e l R í o de l a P l a t a . D e d ú c e s e de a h í que n u e s t r a n a v e g a c i ó n
de vapor de a l t u r a e s t á e n c e r r a d a e n u n c í r c u l o m u y angosto y q u e no
lleva trazas de dilatarse, b r i l l a n d o p o r su a u s e n c i a en todos los m e r c a d o s
de m á s p o r v e n i r , c o m o son los d e l m a r P a c í f i c o , e l O c é a n o I n d i c o y las
costas occidentales de A f r i c a .
P o r o t r a parte, de las 359.648 toneladas de n u e s t r a m a r i n a de v a p o r
hay que descontar l a s 75.012 que s o n de p r o p i e d a d e x t r a n j e r a . A este
p r o p ó s i t o r e c u e r d a e l a u t o r que l a r e v i s t a m a r í t i m a francesa L e Yacht, e n
su n ú m e r o 291, d e c í a e n u n a c a r t a que l e d i r i g i e r o n desde L i v e r p o o l :
« C u a n d o se v i s i t a á Nelson's Dock, causa sorpresa v e r t a n crecido n ú m e r o
de grandes vapores c o n p a b e l l ó n e s p a ñ o l . ¿Cómo u n a n a c i ó n de tercer or-
den puede tener t a n g r a n d e m a r i n a m e r c a n t e de vapor? S i p r e g u n t á i s
sobre esto á u n c a p i t á n , os c o n t e s t a : — E l c o m e r c i o de las c o l o n i a s espa-
ñ o l a s es casi p r o p i e d a d de los ingleses, pero á causa de los derechos loca-
les que t e n d r í a n que p a g a r sus buques dedicados a l s e r v i c i o r e g u l a r c o n
Cuba y P u e r t o R i c o , n a v e g a n c o n p a b e l l ó n e s p a ñ o l , c o n e l c a p i t á n y a l -
gunos t r i p u l a n t e s e s p a ñ o l e s . » C o m e n t a e l s e ñ o r R i c a r t esta c o n t e s t a c i ó n
haciendo observar que u n v a p o r de dos m i l toneladas que h a g a u n viaje
mensual de L i v e r p o o l á las A n t i l l a s , s i v a c o n b a n d e r a i n g l e s a p a g a r á
4.000 francos y s i l a l l e v a e s p a ñ o l a sólo p a g a r á m i l francos, de m o d o que
al cabo d e l a ñ o este v a p o r e c o n o m i z a r á -36.000 francos, pues sólo h a b r á
pagado 12.000 e n v e z de 48.000.
Pespecto á n u e s t r a m a r i n a de vela, hace presente q u e los t r a t a d o s de
comercio y las grandes gabelas q u e l a a b r u m a n l a h a n h e c h o r e t i r a r d e l
comercio de N o r u e g a , T e r r a n o v a y e l P a c í f i c o ; e l t r a t a d o de v i s i t a de na-
ves de 1835 l a p r i v a de n a v e g a r p o r los mares africanos y e l v a p o r l e h a
quitado los mercados d e l B r a s i l , F i l i p i n a s y el R í o de l a P l a t a , de c u y a s
resultas q u e d a h o y r e d u c i d a a l c o m e r c i o c o n nuestras A n t i l l a s , á los re-

tornos de a l g o d ó n y duelas de los E s t a d o s U n i d o s y á u n a m u y r e d u c i d a
n a v e g a c i ó n p a r a e l E í o de l a P l a t a , desde d o n d e v u e l v e n á las A n t i l l a s
cargados de tasajo.
E n concepto d e l autor, e l m a l consiste p r i n c i p a l m e n t e e n l a i n m e n s a
s u p e r i o r i d a d de I n g l a t e r r a respecto á las d e m á s naciones, pues c o n so-
b r a n t e de n u m e r a r i o , q u e a l l í se e n c u e n t r a s i n d i f i c u l t a d h i p o t e c a n d o los
m i s m o s buques, c o n v a s t í s i m o s astilleros, c o n m u c h a s y m u y b i e n m o n -
tadas fundiciones y c o n m i n a s de c a r b ó n inagotables p u e d e n p r o d u c i r l a
t o n e l a d a de c o n s t r u c c i ó n c o n u n a e c o n o m í a i n c o n t r a s t a b l e y l u e g o e n l a
n a v e g a c i ó n c a r g a n e l c o m b u s t i b l e á u n p r e c i o í n f i m o , pues de las m i n a s
v a d i r e c t a m e n t e á las carboneras. P o r esto los vapores ingleses se presen-
t a n e n todos los puertos d e l g l o b o y c a r g a n á c u a l q u i e r precio, ampara-
dos p o r leyes m u y protectoras y s i n las gabelas y e n t o r p e c i m i e n t o s que
ahogan particularmente a nuestra marina.
E n v i s t a de todos estos datos o p i n a que debemos i m i t a r á las naciones
extranjeras que h a n establecido e l s i s t e m a de las subvenciones, p a r t i e n d o
d e l p r i n c i p i o de que c o n las p r i m a s t e m p o r a l e s puede crearse u n g r a n
tonelaje r e p a r t i d o entre m u c h o s n a v i e r o s p a r a e x p l o t a r m e r c a d o s cono-
cidos; pero es i m p o s i b l e crear g r a n d e s l í n e a s de n a v e g a c i ó n y a b r i r nue-
vas p l a z a s a l c o m e r c i o .
E s p a ñ a c u e n t a c o n m a g n í f i c o s elementos p a r a esta l u c h a ; pero h a y que
a p r o v e c h a r l o s i m p u l s a n d o e l laboreo de las m i n a s de c a r b ó n y de hierro;
f a c i l i t a n d o e l t r a n s p o r t e de estos m i n e r a l e s ; f o m e n t a n d o e l estableci-
m i e n t o de las grandes f u n d i c i o n e s ; a l i g e r a n d o l a a b r u m a d o r a c a r g a do
gabelas que pesa sobre e l c o m e r c i o m a r í t i m o ; creando u n c r é d i t o m a r í t i -
m o q u e p r o p o r c i o n e á l a i n d u s t r i a n a c i o n a l capitales baratos y seguros;
favoreciendo á l a m a r i n a m e r c a n t e c o n u n a l e y de p r i m a s á l a construc-
c i ó n de cascos, sean m e t á l i c o s ó de m a d e r a ; á l a de m á q u i n a s y calderas
y á l a n a v e g a c i ó n n o c o n s i d e r a d a de cabotaje, y c o n u n a s o b r e p r i m a á los
b u q u e s que a b r a n a l c o m e r c i o n a c i o n a l n u e v o s m e r c a d o s extranjeros, ó
q u e h a y a n de c o m p e t i r c o n l í n e a s paralelas extranjeras c o n d e s t i n o ó es-
c a l a á u n p u e r t o n a c i o n a l ; d e c l a r a n d o de cabotaje t o d o e l t r á f i c o que se
haga con bandera nacional entre l a P e n í n s u l a y Cuba, P u e r t o E i c o , Fili-
pinas, M a r i a n a s , C a r o l i n a s y las posesiones africanas,, etc.
N o consiente l a í n d o l e de esta o b r a u n e x t r a c t o m á s c i r c u n s t a n c i a d o
de t a n i n t e r e s a n t e estudio. L o e x p u e s t o es suficiente p a r a d a r á conocer
e l estado de l a c u e s t i ó n e n l a é p o c a á que nos referimos y q u e p o r cierto
n o difiere e s e n c i a l m e n t e de l a n u e s t r a respecto á l a m a t e r i a . E l l a es tan
p r á c t i c a y c o m p l e j a que c o n v i e n e confiar s u e s t u d i o á personas compe-
tentes y e x p e r t a s c o m o se h a h e c h o e n las g r a n d e s naciones m a r í t i m a s ,
d e j á n d o n o s de r i d í c u l o s q u i j o t i s m o s . L a i n d u s t r i a n o h a de a r r a s t r a r u n a
v i d a ficticia y a r t i f i c i a l ; pero h a y q u e a u x i l i a r l a c u a n d o l o h a c e n las na-
ciones e x t r a n j e r a s , y sobre todo h a y q u e p r o p o r c i o n a r l e á todo trance los
elementos esenciales de s u e x i s t e n c i a y d e s e n v o l v i m i e n t o .
E n l a s e s i ó n q u e c e l e b r ó e l C o n g r e s o e l d í a 18 d e l m i s m o m e s y á l a
h o r a p r e c i s a e n q u e los representantes catalanes t e n í a n q u e r e u n i r s e á fin
de ponerse de a c u e r d o a c e r c a d e l t r a t a d o de c o m e r c i o c o n A u s t r i a - H u n -
E D A D MODERNA 145
gría, e m p e z ó s e á d i s c u t i r e l p r o y e c t o de l e y p o r e l c u a l se a u t o r i z a b a s u
ratificación, c u a n d o a u n n o h a b í a n t r a n s c u r r i d o v e i n t i c u a t r o horas desde
que h a b í a presentado s u d i c t a m e n l a c o m i s i ó n n o m b r a d a dos d í a s a n t e s
y l a prensa a u n n o h a b í a p o d i d o n i p u b l i c a r s i q u i e r a u n p r o y e c t o de t a n -
ta trascendencia.
C o n este m o t i v o los d i p u t a d o s catalanes s e ñ o r e s N i c o l a u y B o s c h y
L a b r ú s p r o t e s t a r o n c o n t r a u n t r a t a d o p o r e l c u a l se c o m p r o m e t í a E s p a ñ a
á conservar p o r espacio de doce a ñ o s l a a b o l i c i ó n d e l derecho d i f e r e n c i a l
de b a n d e r a y á otorgar considerables rebajas e n sus derechos de i m p o r t a -
ción a l c r i s t a l , l a p o r c e l a n a , los muebles, l a b o t o n e r í a y otros a r t í c u l o s de
no m e n o r i m p o r t a n c i a .
N o dejaba de ser m u y a n ó m a l o que a s í se prejuzgase u n a c u e s t i ó n de
tanta t r a s c e n d e n c i a c o m o l a d e l derecho d i f e r e n c i a l de b a n d e r a , s u p r i -
mie'ndolo e n u n t r a t a d o de c o m e r c i o , s i n esperar á q u e h u b i e s e e m i t i d o
d i c t a m e n l a c o m i s i ó n bajo c u y a p r e s i d e n c i a se h a b í a v e r i f i c a d o l a i n f o r -
m a c i ó n á que h i c i m o s referencia.
G r a n d í s i m a i m p o r t a n c i a t e n í a n a s i m i s m o , e n e l p u n t o de v i s t a d e
nuestras relaciones i n t e r n a c i o n a l e s , las conferencias d i p l o m á t i c a s que e n
aquel t i e m p o y á i n v i t a c i ó n d e l G o b i e r n o e s p a ñ o l c e l e b r a r o n e n M a d r i d
los p l e n i p o t e n c i a r i o s de A l e m a n i a , A u s t r i a - H u n g r í a , B é l g i c a , los Estados-4
U n i d o s de A m é r i c a , F r a n c i a , l a G r a n B r e t a ñ a , I t a l i a , M a r r u e c o s , los P a í -
ses Bajos, P o r t u g a l , S u e c i a y N o r u e g a , y e l p r e s i d e n t e d e l Consejo de m i -
nistros en r e p r e s e n t a c i ó n de E s p a ñ a . E l objeto de estas conferencias e r a
tratar ciertas cuestiones referentes a l derecho de p r o t e c c i ó n que las leg-a-
ciones y los c o n s u l a d o s extranjeros ejercen e n M a r r u e c o s y de otras c o n
ellas relacionadas,
A p r o p u e s t a d e l c o n d e de S o l m s - S o n n e w a l d e , e n v i a d o e x t r a o r d i n a r i o
y m i n i s t r o p l e n i p o t e n c i a r i o de A l e m a n i a , e l s e ñ o r C á n o v a s fué n o m b r a d o
por u n a n i m i d a d p r e s i d e n t e de l a conferencia,
A l i n i c i a r é s t a sus tareas l e y ó e l s e ñ o r C á n o v a s u n b r e v e y o p o r t u n o
discurso e n e l c u a l m a n i f e s t ó l a creencia de q u e las proposiciones que i b a
á presentar e l m i n i s t r o de M a r r u e c o s s e r í a n a n á l o g a s á las que h a b í a pre-
sentado á l a d e l i b e r a c i ó n de los representantes r e u n i d o s e n T á n g e r e n los
primeros meses d e l a ñ o anterior. E l m i n i s t r o r e s p o n d i ó que e r a n las m i s -
mas c o n ligeras variantes, y q u e i b a n p r i n c i p a l m e n t e e n c a m i n a d a s á h a -
cer cesar los abusos de l a p r o t e c c i ó n p a r a l l e g a r á ajustarse e x c l u s i v a -
mente en todo y p o r t o d o á los textos de los tratados.
Constaba e l p r o t o c o l o de 18 a r t í c u l o s : E l 1,° se refiere á l a m a n e r a de
adquirir e l derecho de p r o t e c c i ó n ; e l 2.° á l a e l e c c i ó n de i n t é r p r e t e s y e m -
pleados entre los s u b d i t o s m a r r o q u í e s p o r los representantes extranjeros,
d e c l a r á n d o l a l i b r e ; e l 3.° l i m i t a e l n ú m e r o d e los i n t é r p r e t e s , soldados y
criados, á todos, los cuales e x i m e de derechos y gabelas; e l 4.° p r e v i e n e
que e l s ú b d i t o m a r r o q u í , ó f a m i l i a que u n g o b i e r n o e x t r a n j e r o n o m b r e
para e l d e s e m p e ñ o d e l cargo c o n s u l a r , sea respetado y e s t é e x e n t o de i m -
puestos; e l 5,° e s t i p u l a q u e los representantes extranjeros p o d r á n p r o t e g e r
las m a g h a z n í a s , pero n o á las personas s o m e t i d a s á l a a c c i ó n de los t r i b u -
nales; e l 6.° t r a t a d e l derecho de p r o t e c c i ó n , q u e se hace e x t e n s i v o á l a
familia d e l p r o t e g i d o , pero s i n c a r á c t e r h e r e d i t a r i o ; e l T.0 y e l 8,Q d i c e n
que los representantes y c ó n s u l e s extranjeros d e b e r á n r e m i t i r u n a Hsta de

los protegidos a l representante d e l s u l t á n ; e l 9.° n i e g a l a p r o t e c c i ó n á los
criados i n d í g e n a s de los subditos extranjeros; e l 10.° t r a t a de los c ó n s u l e s ;
el 1 1 " d e l derecho de p r o p i e d a d , q u e se reconoce á todos los extranjeros,
p r e v i o e l c o n s e n t i m i e n t o d e l g o b i e r n o p a r a l a v a l i d e z de las c o m p r a s de
i n m u e b l e s ; e l 12." hace e x t e n s i v o este derecho á los s u b d i t o s protegidos,
s u j e t á n d o l o s a l pago d e l i m p u e s t o a g r í c o l a ; e l 13.° les o b l i g a tambie'n á
p a g a r e l i m p u e s t o de transporte; e l 14.° somete á todos los p r o t e g i d o s á
l l e v a r u n d o c u m e n t o que acredite s u c a l i d a d de tales; e l 15.° s e ñ a l a e l
t i e m p o necesario p a r a l a n a t u r a l i z a c i ó n , y los tres ú l t i m o s se refieren á l a
c o n c e s i ó n d e l derecho á ser t r a t a d a s c o m o l a n a c i ó n m á s f a v o r e c i d a á las
que e s t u v i e r e n representadas e n l a c o n f e r e n c i a .
S i n d u d a que f u é p a r a E s p a ñ a u n a h o n r a m u y s e ñ a l a d a l a de que estas
conferencias celebradas p o r s u i n i c i a t i v a se efectuasen e n M a d r i d y bajo
l a p r e s i d e n c i a d e l que d e s e m p e ñ a b a l a de s u m i n i s t e r i o . F u e r a p o r otra
parte i n j u s t o n o tener e n c u e n t a las repetidas m u e s t r a s de a l t a considera-
c i ó n que a q u e l l a a s a m b l e a d i p l o m á t i c a d i ó a l s e ñ o r C á n o v a s , a d m i t i e n d o
sus buenos oficios c o m o m e d i a d o r e n todas las d i f i c u l t a d e s q u e se susci-
taron, c o m o l o m a n i f e s t ó e n l a ú l t i m a s e s i ó n e l p l e n i p o t e n c i a r i o de A l e m a -
n i a a l p e d i r que constase e n e l acta l a e x p r e s i ó n s i n c e r a de l a g r a t i t u d que
todos s e n t í a n p o r s u d i g n o presidente.
E s p a ñ a , en esta o c a s i ó n , o c u p ó e l puesto y r e p r e s e n t ó e l p a p e l q u e le
p e r t e n e c í a p o r s u h i s t o r i a y p o r s u p o s i c i ó n g e o g r á f i c a ; m a s n u e s t r a legí-
t i m a i n f l u e n c i a e n M a r r u e c o s no se h a r á s e n t i r m i e n t r a s n o p o n g a n em-
p e ñ o nuestros g o b i e r n o s en s e g u i r a l l í u n a p o l í t i c a n a c i o n a l l ó g i c a y cons-
tante.'
P o r l o d e m á s , n o h a y q u e echar e n o l v i d o q u e l a i m p o r t a n c i a de los
tratados n o p u e d e m e n o s de ser m u y r e l a t i v a c u a n d o se ajustan c o n na-
ciones s e m i b á r b a r a s c o m o M a r r u e c o s , y l a s potencias europeas que para
ello se u n e n c i r c u n s t a n c i a l m e n t e , n o e s t á n a n i m a d a s de u n a perfecta u n i -
d a d d ^ m i r a s . S i n o c o r r e s p o n d i ó e l r e s u l t a d o de l a conferencia á los deseos
de los p l e n i p o t e n c i a r i o s y d e l m u n d o c i v i l i z a d o , p a r a é s t e f u é e l fracaso,
que n o e x c l u s i v a m e n t e p a r a E s p a ñ a .
E n l a s e s i ó n d e l 26 de j u n i o l e y ó e l s e ñ o r C á n o v a s u n a c a r t a d i r i g i d a
por l a S a n t a Sede a l g o b i e r n o e s p a ñ o l p o r c o n d u c t o de S. E m a . e l cardenal
N i n a , p i d i e n d o q u e l a conferencia hiciese l o p o s i b l e p a r a c o n s e g u i r que así
los s u b d i t o s d e l s u l t á n c o m o los extranjeros disfrutasen e n M a r r u e c o s del
l i b r e ejercicio d e l c u l t o c a t ó l i c o , c u a l se h a b í a h e c h o respecto a l i m p e r i o
o t o m a n o y los estados c o n t i g u o s e n e l congreso de B e r l í n . N o fué posible
a l c a n z a r q u e esta d e c l a r a c i ó n de t o l e r a n c i a r e l i g i o s a figurase e n e l conve-
nio, n i que en é l se estipulase n i n g u n a g a r a n t í a e n favor de l a desgraciada
r a z a hebrea, t a n m a l t r a t a d a e n M a r r u e c o s , p o r n o estar c o m p r e n d i d o s
estos p u n t o s e n t r e los q u e d e b í a n resolverse en e l congreso.
A b r i ó s e a l t e r m i n a r e l mes de j u n i o y c o n t i n u ó en los p r i m e r o s d í a s de
j u l i o l a s u s c r i c i ó n p a r a l a e m i s i ó n de b i l l e t e s h i p o t e c a r i o s d e l tesoro de la
I s l a de C u b a , siendo t a n lisonjero s u é x i t o que s u p e r ó las esperanzas de
los m á s o p t i m i s t a s . E n B a r c e l o n a , e l B a n c o H i s p a n o - C o l o n i a l t u v o que
a u m e n t a r c o n s i d e r a b l e m e n t e e l p e r s o n a l de sus oficinas p a r a r e c i b i r y re-
E D A D MODERAN á. 147
gistrar las hojas de p e d i d o e n v i s t a d e l i n m e n s o n ú m e r o de suscritores

que se presentaba; e n M a d r i d d e p o s i t á r o n s e e n u n a noche e n e l B a n c o
de C a s t i l l a 28 m i l l o n e s de d u r o s p a r a t o m a r p a r t e e n l a s u s c r i c i ó n , y a l
d í a siguiente, 30 de j u n i o , estaba c u b i e r t o e l e m p r é s t i t o en l a corte, con-
j e t u r á n d o s e que c o n las suscriciones hechas e n B a r c e l o n a y en otros p u n t o s
r e s u l t a r í a t r i p l i c a d o . E n esta c a p i t a l se s u s c r i b i e r o n 52 m i l l o n e s de d u r o s
en efectivo, en c u y o g u a r i s m o figuraba e l B a n c o H i s p a n o - C o l o n i a l p o r l a
suma de 45 m i l l o n e s , r e s u l t a n d o que l a s u s c r i c i ó n t o t a l a s c e n d í a en E s p a -
ñ a á 135 m i l l o n e s de pesos n o m i n a l e s , lo c u a l h a c í a necesario u n p r o r r a -
teo antes de precederse á l a a d j u d i c a c i ó n de los billetes.
S e g ú n e l R e a l D e c r e t o de 15 de j u n i o d e b í a n negociarse 520.500 b i l l e -
tes, representando l a s u m a de 260.250.000 pesetas n o m i n a l e s . H a b i é n d o -
se suscrito 1.356.667, ó sean 836.167 b i l l e t e s m á s de los ofrecidos, á t e n o r
de lo p r e v i s t o e n e l m i s m o R e a l Decreto, verificóse e l p r o r r a t e o á r a z ó n
de 38'36 p o r ciento,
A l d í a siguiente, 2 de j u l i o , c o t i z á b a n s e los b i l l e t e s c o n u n a p r i m a d e
dos p o r ciento.
Tan brillante resultado s o r p r e n d i ó m u c h o hasta á los mismos m i n i s -
teriales, c u y o s p e r i ó d i c o s l o p o n d e r a r o n c o n entusiasmo, d i c i e n d o que
aquella s u s c r i c i ó n , s i n precedentes e n l a h i s t o r i a de l a H a c i e n d a e s p a ñ o l a ,
era u n acto de v i r i l i d a d que d e m o s t r a b a l a g r a n confianza d e l p a í s , « n o
sólo h a c i a e l G o b i e r n o , sino respecto a l p o r v e n i r de C u b a . »
¿Qué v a á h a c e r e l p a í s c o n los 2.200 m i l l o n e s que q u e d a n s i n c o l o c a c i ó n ?
preguntaba u n p e r i ó d i c o oficioso. Y aconsejaba a l G o b i e r n o que pensase
en l a c o n v e n i e n c i a de r e a l i z a r c o n esta base a l g u n a g r a n d e o p e r a c i ó n des-
tinada á c o m p l e t a r l a r e d de nuestras v í a s de c o m u n i c a c i ó n , á c o n s t r u i r
en breve p l a z o todos n u e s t r o s puertos y á a p r o v e c h a r e n riegos e l a g u a
de nuestros r í o s . L a i d e a v a l í a l a p e n a de meditarse. E n n u e s t r o p a í s es-
casea e x t r a o r d i n a r i a m e n t e l a i n i c i a t i v a p a r t i c u l a r y es u n d o l o r q u e e l
Estado n o l a r e e m p l a c e , c u i d a n d o de s e ñ a l a r los g r a n d e s filones de r i q u e -
za que tiene o l v i d a d o s n u e s t r a i n c a l i f i c a b l e d e s i d i a .
Esto e x p l i c a e n g r a n p a r t e e l é x i t o q u e o b t u v o e l e m p r é s t i t o de C u b a ,
Colocar c o n b u e n a g a r a n t í a u n c a p i t a l casi a l 8 p o r c i e n t o c u a n d o e l atra-
so de n u e s t r a a g r i c u l t u r a y l o excesivo de l a t r i b u t a c i ó n h a c e n que sean
poco menos que i r r i s o r i o s los r e n d i m i e n t o s de l a p r o p i e d a d i n m u e b l e , y
la i n s t a b i l i d a d de nuestos aranceles hace t a n p r e c a r i a l a s i t u a c i ó n de los
industriales, n o h a y d u d a q u e es u n b o n i t o negocio. E s m u c h o m á s c ó m o -
do cobrar los cupones de u n e m p r é s t i t o negociados c o n p r i m a e n las casas
de banca que c o n s a g r a r l a i n t e l i g e n c i a y e l c a p i t a l á u n a e x p l o t a c i ó n
agrícola, ó á u n a azarosa e m p r e s a i n d u s t r i a l , a r r o s t r a n d o peligros, desa-
zones y quebraderos de cabeza s i n cuento.
P o r lo d e m á s , d e b í a tenerse e n c u e n t a que m u c h o s de los t o m a d o r e s
sólo buscaban e n este negocio u n a p r i m a y, p r e v i e n d o l o que h a b í a de su-
ceder, h a b í a n s u s c r i t o p o r e l doble ó m á s de l o que r e a l m e n t e deseaban
adquirir.
De todas suertes, a q u e l l a afluencia de capitales r e v e l a b a u n a desvia-
ción del cauce n a t u r a l q u e debe s e g u i r l a r i q u e z a p a r a r e p r o d u c i r s e , fecun-
dando todos los c a m p o s de l a a c t i v i d a d h u m a n a . ¡Mal a ñ o p a r a las n a c i ó -
nes c u a n d o a u m e n t a d e s m e s u r a d a m e n t e l a d e m a n d a d e l p a p e l d e l E s t a d o
a l p a r que d i s m i n u y e s u p r o d u c c i ó n p o r el r e t r a i m i e n t o de los capitales
y l a e m i g r a c i ó n de los brazos! N o h a y p o r q u é alegrarse de esas alzas artifi-
ciales, pues p o r desgracia s o n signo de u n a crisis m u y h o n d a y deplorable.
A t r i b u í a s e e n g r a n parte, y n o s i n r a z ó n , e l desarrollo de n u e s t r a rique-
z a a l e x t r a o r d i n a r i o a u m e n t o que h a b í a e x p e r i m e n t a d o l a e x p o r t a c i ó n de
los v i n o s e s p a ñ o l e s ; m a s n o h a b í a q u e echar en o l v i d o que este f e n ó m e n o
era d e b i d o á causas m á s b i e n pasajeras y c i r c u n s t a n c i a l e s que p e r m a n e n -
tes. E s p a ñ a n o t e n í a , p o r desgracia, el p r i v i l e g i o de l a i n m u n i d a d respec-
to á l a filoxera, y l a r e p l a n t a c i ó n de las v i ñ a s francesas no p o d í a menos
de d a r p o r r e s u l t a d o u n a m e r m a c o n s i d e r a b l e y p r o g r e s i v a e n n u e s t r a ex-
p o r t a c i ó n de vinos.
E n d o n d e se h a l l a b a g r á f i c a m e n t e r e t r a t a d o e l angustioso estado de l a
n a c i ó n era e n e l de l a H a c i e n d a P ú b l i c a , e n e l déficit constante de los
presupuestos, en los m i l l a r e s de fincas e m b a r g a d a s p o r haber s u c u m b i d o
sus d u e ñ o s bajo e l peso a b r u m a d o r de las c o n t r i b u c i o n e s , e n e l É x o d o
desgarrador que se p r e s e n c i a b a e n los puertos de mar, de los cuales par-
t í a n verdaderas m u c h e d u m b r e s p a r a A f r i c a y A m é r i c a e n b u s c a d e l pan
cotidiano que en su patria no encontraban.
E n l a n o c h e d e l 18 de j u l i o r e c i b i ó e l G o b i e r n o u n t e l e g r a m a d e l gober-
n a d o r g e n e r a l de F i l i p i n a s , p a r t i c i p a n d o q u e e n l a m a d r u g a d a d e l 13 se
h a b í a sentido u n v i o l e n t o t e m b l o r de t i e r r a , presagio de otros m á s intensos
t o d a v í a que luego le s i g u i e r o n . E n efecto, á l a u n a de l a tarde se reprodujo
el t e r r i b l e f e n ó m e n o c o n t a l v i o l e n c i a , que e n M a n i l a y e n sus alrededores,
h a s t a u n a m u y considerable d i s t a n c i a , los habitantes h u í a n despavoridos
de sus v i v i e n d a s c o m o temerosos de que los tragase l a tierra. C u a t r o días
m á s d u r ó a ú n l a espantable t r e p i d a c i ó n d e l suelo, de c u y a s resultas que-
d a r o n e n m a l í s i m o estado todos los edificios p ú b l i c o s y m u y especialmente
e l que es r e s i d e n c i a d e l c a p i t á n g e n e r a l , á causa de l a m i s m a s o l i d e z de su
c o n s t r u c c i ó n , que e n semejante c l i m a es, m á s que u n a ventaja, u n verda-
dero p e l i g r o .
P o r q u e e n M a n i l a o c u r r e n c o n t r i s t e frecuencia estos desastres. Desde
e l a ñ o 1601 a l de 1863 h u b o a l l í d i e z t e r r e m o t o s de aquellos que s i n enca-
r e c i m i e n t o p u e d e n g r a d u a r s e de c a t á s t r o f e s , a m é n de otros m u c h o s de
m e n o r i m p o r t a n c i a , t a n frecuentes e n a q u e l p a í s , que p o r esta r a z ó n se
c o n s t r u y e n sus casas de u n solo piso, h a c i é n d o l a s e n e l i n t e r i o r de l a isla
de t a b l a ó de c a ñ a y ñ i p a , á fin de a t e n u a r e n l o p o s i b l e los efectos de los
t e m b l o r e s de tierra.
F u é e l de 1863 t a n v i o l e n t o q u e b a s t ó m e d i o m i n u t o p a r a s e p u l t a r á
centenares de personas e n las r u i n a s de sus v i v i e n d a s , d e r r u m b á n d o s e el
p a l a c i o d e l gobernador, l a c a t e d r a l , los cuarteles y l a m a y o r p a r t e de los
edificios p ú b l i c o s h a s t a e l n ú m e r o de 46 y 528 casas de p a r t i c u l a r e s . Las
desgracias personales fueron t a m b i é n n u m e r o s í s i m a s , pues c o n t á r o n s e
hasta 400 m u e r t o s y 2.000 heridos.
E n 1880 n o f u é p o r d i c h a t a n fuerte e l terremoto, pero s í l o bastante
p a r a d e s t r u i r l a c o m a n d a n c i a de m a r i n a y cuartear m u c h a s casas de tal
m a n e r a que h a b í a n e c e s i d a d de d e r r i b a r l a s , y l o m i s m o se d e c í a de l a ma-
y o r parte de las iglesias.
E D A D MODERNA 149
C o n t ó s e desde los p r i m e r o s m o m e n t o s que h a b í a h a b i d o entre los i n d í -

genas varios h e r i d o s y a l g u n o s muertos.
E n l a noche d e l 20 s i n t i ó s e e n M a n i l a o t r o t e r r e m o t o que d u r ó c e r c a
de u n a h o r a , d e s t r u y e n d o ó agrietando los pocos edificios p ú b l i c o s que e n
la c i u d a d q u e d a b a n , c o n t a n d o entre los d e s p l o m a d o s l a iglesia de G u a -
dalupe, que n o h a b í a n p o d i d o d e r r i b a r los m u c h o s y m u y fuertes t e m b l o -
res de t i e r r a o c u r r i d o s e n e l espacio de tres siglos E l g e n e r a l P r i m o de
Rivera, g o b e r n a d o r d e l a r c h i p i é l a g o , telegrafiaba p i d i e n d o que se le per-
mitiese d i s p o n e r de los fondos de l a c o l o n i a p a r a a c u d i r e n lo necesario ó
remediar las m á s a p r e m i a n t e s necesidades.
A p r o x i m á b a s e e n esto l a é p o c a en que d e b í a renovarse l a m i t a d de las
diputaciones p r o v i n c i a l e s , c o n c u y o m o t i v o e l s e ñ o r Sagasta, e n n o m b r e
de l a c o m i s i ó n d i r e c t i v a d e l p a r t i d o l i b e r a l , d i r i g i ó u n a c i r c u l a r á los co-
m i t é s de p r o v i n c i a s , m a n i f e s t á n d o l e s que s i b i e n era i n d u d a b l e que e l
partido d e b í a e n p r i n c i p i o a c u d i r á las urnas, d o n d e q u i e r a que n o encon-
trase a b s o l u t a m e n t e cerradas las puertas de l a l e g a l i d a d , c o n todo, c o m o
el G o b i e r n o d a b a á l a c o n t i e n d a electoral q u e se preparaba, n o sólo u n
c a r á c t e r p o l í t i c o que n o c o n v e n í a á l a m i s i ó n de las corporaciones p r o v i n -
ciales, sino toda l a i m p o r t a n c i a de u n acto c o n e l c u a l p r e t e n d í a hacer
imposible p a r a sus adversarios e l ejercicio d e l poder, siendo p o r l o t a n t o
presumible t o d a suerte de arbitrariedades y coacciones, c o n s u l t a b a á
todos y á c a d a u n o de los c o m i t é s p r o v i n c i a l e s á fin de conocer s u o p i n i ó n
antes de t o m a r u n a c u e r d o definitivo.
D e c í a s e aquellos d í a s que l a m a y o r í a de los c o m i t é s a c o n s e j a r í a l a
a b s t e n c i ó n E n 18 d e l s i g u i e n t e mes ele agosto, r e u n i d a l a J u n t a D i r e c t i v a
del p a r t i d o e n S a n S e b a s t i á n , a c o r d ó dejar a l c r i t e r i o de los c o m i t é s l a con-
ducta que c o n v e n í a s e g u i r e n las p r ó x i m a s elecciones, t e n i e n d o e n c u e n t a
las c i r c u n s t a n c i a s especiales de c a d a d i s t r i t o .
E n t r e t a n t o n o d e s c u i d a b a e l p a r t i d o f u s i o n i s t a e l empleo de aquellos
medios que m á s f á c i l m e n t e p u d i e s e n c o n t r i b u i r a l r o b u s t e c i m i e n t o de l a
fe p o l í t i c a e n e l á n i m o de sus adeptos, á s u u n i d a d de m i r a s y de con-
ducta, á su v i g o r o s a o r g a n i z a c i ó n y d i s c i p l i n a . C o n este objeto e m p r e n d i ó
el ex m i n i s t r o d o n V í c t o r B a l a g u e r u n viaje de p r o p a g a n d a p o r las regio-
nes continentales de l a a n t i g u a C o r o n a de A r a g ó n , en las cuales tiene
innumerables a m i g o s p o l í t i c o s y p a r t i c u l a r e s y m u c h í s i m o s a d m i r a d o r e s
como h i s t o r i a d o r y c o m o poeta.
E n 27 de j u l i o d i é r o n l e sus c o r r e l i g i o n a r i o s en V a l e n c i a u n g r a n b a n -
quete en e l c u a l d e c l a r ó que e l credo d e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l e r a l a
C o n s t i t u c i ó n de 1869 c o n todas sus consecuencias, a ñ a d i e n d o que u n o de
los jefes de este p a r t i d o era e l g e n e r a l M a r t í n e z Campos. E n 30 de o c t u -
bre c o n t i n u a b a e l s e ñ o r B a l a g u e r s u tarea p r o p a g a n d i s t a , p r e s i d i e n d o e n
Barcelona otro b a n q u e t e de 400 cubiertos, e n e l c u a l h i z o d e c l a r a c i o n e s
m á s t e r m i n a n t e s t o d a v í a , r e p i t i é n d o s e p a r t i d a r i o de l a C o n s t i t u c i ó n
de 1869 y p e r m i t i é n d o s e a l g u n a s i n d i c a c i o n e s acerca de los p e l i g r o s q u e
trae consigo l a h a r t o p r o l o n g a d a p e r m a n e n c i a de los conservadores e n e l
poder en d e t r i m e n t o de las l e g í t i m a s aspiraciones d e l p a í s l i b e r a l A l cabo
de u n mes, d í a p o r d í a , 130 representantes de los c o m i t é s de l a p r o v i n c i a
de L é r i d a obsequiaban a l s e ñ o r B a l a g u e r e n esta c a p i t a l c o n o t r o banquete,
e n e l c u a l m a n i f e s t ó e l i n c a n s a b l e o r a d o r que l a m a y o r í a n o era h i j a d e l
sufragio, sino de l a r e a c c i ó n que a v a n z a b a c o n sofismas, i r r e g u l a r i d a d e s
y fraudes de todo g é n e r o .
A q u e l l a e x c u r s i ó n f u é p a r a e l s e ñ o r B a l a g u e r u n a c o n t i n u a d a serie
de triunfos, pues n o sólo l e r e c i b í a n y o b s e q u i a b a n sus c o r r e l i g i o n a r i o s
c o n transportes de e n t u s i a s m o , s i n o q u e de todas partes l e e n v i a b a n d i -
p u t a c i o n e s p a r a felicitarle, e m p e ñ á n d o s e m u c h a s de ellas e n que visitase
sus respectivas l o c a l i d a d e s . N o h a y d u d a q u e s u viaje c o n t r i b u y ó m u -
c h o á agitar l a o p i n i ó n y á l e v a n t a r e l e s p í r i t u de l o s fusionistas de pro-
vincias.
P r e t e n d i e r o n a l g u n o s que e l s e ñ o r B a l a g u e r , á q u i e n se h a b í a v i s t o
s i e m p r e figurar á l a v a n g u a r d i a de s u p a r t i d o , h a b í a obrado e x c l u s i v a -
m e n t e p o r s u c u e n t a y s i n c o n t a r c o n e l b e n e p l á c i t o de s u jefe p o l í t i c o ,
n o faltando q u i e n aseveraba q u e é s t e n o v e í a c o n entera s a t i s f a c c i ó n e l
arrojo de s u i l u s t r e c o r r e l i g i o n a r i o ; pero n o h a b í a u n a p a l a b r a de v e r d a d
e n todo esto.
L o cierto es que h a b í a m u c h a a n i m a c i ó n p o l í t i c a . T o d o s los p a r t i d o s
se aprestaban p a r a l a l u c h a .
E l d í a 20 d e l e x p r e s a d o m e s de agosto p u b l i c ó s e e n l a p r e n s a demo-
c r á t i c a u n a c a r t a d e l s e ñ o r Castelar, aconsejando á los p o s i b i l i s t a s que
t o m a s e n p a r t e a c t i v a e n las elecciones.
C i n c o d í a s d e s p u é s v i ó l a l u z p ú b l i c a u n a c i r c u l a r s u s c r i t a p o r e l conde
de P u ñ o n r o s t r o , p r e s i d e n t e a c c i d e n t a l de l a j u n t a d e l p a r t i d o m o d e r a d o ,
r e c o m e n d a n d o á sus c o m i t é s que, p a r a c o n t r a r r e s t a r l a u n i ó n de las frac-
ciones liberales, a p o y a s e n e n las p r ó x i m a s elecciones á los c a n d i d a t o s d e l
ministerio. U n a semana no m á s h a b í a transcurrido, cuando el señor Mo-
y a n o , c u s t o d i o i n t r a n s i g e n t e de los p r i n c i p i o s o r t o d o x o s de s u p a r t i d o
c o n d e n a b a e l p r o c e d e r d e l c o n d e y de los que e n s u e v o l u c i ó n l e h a b í a n
seguido.
F u é esto a l p r i n c i p i a r e l mes de setiembre.
E l d í a 11, á las n u e v e de l a noche, d i ó á l u z l a r e i n a u n a i n f a n t a que
fué b a u t i z a d a tres d í a s d e s p u é s c o n los n o m b r e s de M a r í a de las Merce-
des, Isabel, Teresa, siendo s u m a d r i n a l a r e i n a m a d r e , que p a r a e l l o h a b í a
v e n i d o de P a r í s a l t e r m i n a r e l mes anterior, y p a d r i n o e l c a r d e n a l M o r e n o
en representación del Papa.
C i n c o d í a s m á s tarde, p u b l i c á b a s e u n E e a l D e c r e t o d e c l a r a n d o termi-
nada l a legislatura.
F u é a q u e l l a l a p r i m e r a vez, desde que h a b í a t e r m i n a d o l a g u e r r a c i v i l ,
que fueron l l a m a d o s los vascos á e m i t i r sus votos p a r a ' r e e m p l a z a r las
d i p u t a c i o n e s de E e a l O r d e n que a d m i n i s t r a b a n a q u e l t e r r i t o r i o . C o m o no
p o d í a menos de suceder y de esperarse, t r i u n f a r o n e n aquellas elecciones
los fueristas, p r o d u c i e n d o e l h e c h o t a n t a a l a r m a , q u e e l G o b i e r n o e n c a r g ó
á los gobernadores de las P r o v i n c i a s V a s c o n g a d a s que n o p e r m i t i e s e n á
los alcaldes t o m a r p a r t e e n actos p o l í t i c o s , y q u e d e n u n c i a s e n á los predi-
cadores que a b u s a n d o de s u c a r á c t e r s a c e r d o t a l d i r i g i e s e n desde e l pul-
p i t o ataques d i r e c t o s ó e m b o z a d o s á las i n s t i t u c i o n e s vigentes.
E l d í a 10 d e l s i g u i e n t e mes de o c t u b r e p u b l i c ó l a Gaceta u n a c i r c u l a r ,
e q u i p a r a n d o las d i p u t a c i o n e s de aquellas p r o v i n c i a s á las d e l resto de
E D A D MODERNA 151
E s p a ñ a en c u a n t o á sus a t r i b u c i o n e s a d m i n i s t r a t i v a s , c o n l o c u a l t e r m i n ó
b r u s c a m e n t e e l s i s t e m a de t r a n s a c c i ó n hasta entonces a d o p t a d o .
A q u e l l a a l a r m a t a n g r a n d e p r o c e d i ó d e l e r r o r de c o n f u n d i r l a c a u s a
fuerista c o n l a c a r l i s t a ; e r r o r q u e se h u b i e r a d e s v a n e c i d o p o r c o m p l e t o
s ó l o c o n recordar las repetidas declaraciones que m u c h o s y m u y i l u s t r e s
vascongados h a b í a n h e c h o en l a p r e n s a y e n los C u e r p o s Colegisladores.
E l g r a n suceso d e l m e s de octubre de a q u e l a ñ o f u é e l d i s c u r s o q u e
p r o n u n c i ó e l s e ñ o r C a s t e l a r en e l b a n q u e t e c o n que le o b s e q u i a r o n e l d í a 2
sus amigos de A l c i r a . E n esta n o t a b l e p e r o r a c i ó n a c e n t u ó l a n o t a conser-
v a d o r a , que h a sido l a d o m i n a n t e en todas sus manifestaciones p r o p a g a n ,
distas desde los ú l t i m o s t i e m p o s d e . l a era r e p u b l i c a n a .
E e c o r d ó sus actos anteriores d i c i e n d o que h a b í a l u c h a d o e n l a j u v e n t u d
a l l a d o de los progresistas, c o n los que n o q u e r í a entonces n i n g ú n g é n e r o
de relaciones, p o r q u e si b i e n era v e r d a d que h a b í a n sabido sacrificar e n
aras de l a l i b e r t a d s u f o r t u n a y s u sangre, e n c a m b i o h a b í a n s i d o e n de-
m a s í a i m p a c i e n t e s , y este es u n defecto que e n p o l í t i c a se p a g a m u y caro.
T r a z ó u n c u a d r o m u y l ú g u b r e y p a t é t i c o de las desventuras que l l o v i e r o n
sobre E s p a ñ a e n e l i n o l v i d a b l e a ñ o 1873, d i c i e n d o q u e evocaba a q u e l t r i s t e
r e c u e r d o todos los d í a s y á todas horas á los ojos de l a d e m o c r a c i a p a r a
que aprendiese e n s u r e c u e r d o saludables y necesarios escarmientos. E x -
p l i c ó l a c o n d u c t a q u e h a b í a observado e n e l poder, m a n i f e s t a n d o que to-
das las exageraciones, todas las u t o p i a s y todos los federalismos h a b í a n
quedado c o n s u m i d o s p a r a s i e m p r e e n las l l a m a s de Cartagena, y c o n d e n s ó
de este m o d o l a d o c t r i n a f u n d a m e n t a l d e l p a r t i d o e n l a c u e s t i ó n de pro-
cedimiento:
« S e ñ o r e s : nosotros n o p o d e m o s ser n i cortesanos n i conspiradores. N o
podemos ser cortesanos de l a fortuna, p o r q u e nos l o i m p i d e , a d e m á s de
n u e s t r a c o n c i e n c i a y de n u e s t r o deber, e l c u l t o á ciertas t r a d i c i o n e s , s i n
las cuales, n i g o b e r n á r a m o s ayer, n i g o b e r n a r í a m o s hoy, n i gobernaremos
m a ñ a n a , pues á ellas se e n c u e n t r a estrechamente u n i d o n u e s t r o c r é d i t o
en e l m u n d o y n u e s t r o n o m b r e e n l a H i s t o r i a ; y n o p o d e m o s ser c o n s p i -
radores, p o r q u e nosotros n o nos g l o r i a m o s de tener e l r a y o d e l cielo e n las
manos n i de a p e r c i b i r á c a d a d e m ó c r a t a u n a r e v o l u c i ó n á d o m i c i l i o . L a s
revoluciones, m a l e s á veces necesarios, pero m a l e s siempre, n o e n t r a n n i
pueden e n t r a r en e l d o g m a de n i n g ú n p a r t i d o , y n a d i e las a d m i t e n i recha-
za en absoluto, p o r q u e n i n g ú n agente s o c i a l depende, e n e l g r a d o que las
revoluciones d e p e n d e n , d e l p o d e r de las c i r c u n s t a n c i a s . L o que y o d i g o es
que, o r g a n i z a r u n p a r t i d o p a r a l a r e v o l u c i ó n y n o p a r a l a l e g a l i d a d , m e
parece u n a d e m e n c i a ; y q u e h a c e r á fuerza de arengas exaltadas y de or-
ganizaciones v i o l e n t a s , á u n p a r t i d o c o m o e l d e m ó c r a t a , de c a r á c t e r p u r a -
mente r e v o l u c i o n a r i o , es d a r m u e s t r a de u n a i m p r e v i s i ó n que se paga, y
m u y caro, e l d í a de l a v i c t o r i a . A q u i e n m e p r e g u n t e s i v o y á hacer u n a
r e v o l u c i ó n , l e m i r a r é de a r r i b a abajo c o n e x t r a ñ e z a y le a l z a r é los h o m b r o s
como s i m e p r e g u n t a r a s i i b a á hacer u n a t o r m e n t a : que n o tengo e n m i s
manos, s e ñ o r e s , n i l a a t m ó s f e r a de l a t i e r r a n i e l e s p í r i t u de l a s o c i e d a d .
Las r e v o l u c i o n e s las t r a e n los poderes resistentes h a s t a l a ceguedad,.. N o
trajeron l a R e v o l u c i ó n de S e p t i e m b r e Serrano, T o p e t e y P r i m . l a t r a j e r o n
los errores i n c u r a b l e s de a q u e l l o s poderes s u i c i d a s ; h o y , á q u i e n debe pre^
g u n t á r s e l e s i t r a e r á ó n o t r a e r á l a r e v o l u c i ó n es á u n a s o l a persona e n
E s p a ñ a , á u n a sola, a l s e ñ o r C á n o v a s d e l Castillo.»
A cada nuevo discurso del célebre tribuno i b a a h o n d á n d o s e m á s pro-
f u n d a m e n t e e l a b i s m o e n t r e las que é l a p e l l i d a l a d e m o c r a c i a g u b e r n a -
m e n t a l y l a d e m a g ó g i c a . E n este p u n t o de v i s t a e l p r o g r a m a de A l c i r a f u é
u n a s o l e m n e d e c l a r a c i ó n de p r i n c i p i o s , que v i n o á c o r r o b o r a r las que e n
otras ocasiones h a b í a h e c h o e l jefe d e l p o s i b i l i s m o .
H a b í a e n a q u e l t i e m p o u n a especie de m a n í a p o r los banquetes, m a n í a
ó c o m e z ó n q u e a l g u n o s p e r i ó d i c o s conservadores r i d i c u l i z a r o n atacando
á E l L i b e r a l , que p r o p o n í a l a s i s t e m á t i c a c o n t i n u a c i ó n de las m i s i o n e s de
p r o p a g a n d a p o l í t i c a á fin de despertar e l e s p í r i t u p ú b l i c o . E n efecto, á los
festines q u e s i r v i e r o n de p r e t e x t o e n e l r e i n o de V a l e n c i a á los s e ñ o r e s B a -
l a g u e r y C a s t e l a r p a r a l a e x p o s i c i ó n de sus respectivos p r o g r a m a s , s i g u i ó
e l que d i e r o n e n C ó r d o b a e l d í a 29 a l m a r q u é s de l a V e g a de A r m i j o sus
c o r r e l i g i o n a r i o s y e l 30 a l e x p r e s a d o s e ñ o r B a l a g u e r los fusionistas e n e l
T í v o l i de B a r c e l o n a .
S i n embargo, n o t e n í a n derecho á h a c e r b u r l a de estos desahogos los
conservadores, que e l 24 de n o v i e m b r e o b s e q u i a b a n e n S e v i l l a c o n u n ban-
quete a l s e ñ o r K o m e r o R o b l e d o , e l c u a l p r o n u n c i ó e n t a l o c a s i ó n aquellas
m e m o r a b l e s palabras: —S'omos m á s l i b e r a l e s que todos d e n t r o d e l o r d e n , y
e n el d í a E s p a ñ a es l a n a c i ó n m á s l i b e r a l de E u r o p a . E s t o dijo e l s e ñ o r
Romero Robledo.
E l d í a 30 los fusionistas d a b a n otro b a n q u e t e e n L é r i d a a l s e ñ o r B a l a -
g u e r y e l 3 de d i c i e m b r e los r e p u b l i c a n o s de M á l a g a obsequiaban a l s e ñ o r
C a r v a j a l c o n u n b a n q u e t e m o n s t r u o de dos m i l c u b i e r t o s .
E n m e d i o de a q u e l g r a n d e h e r v o r p o l í t i c o , e n r e a l i d a d m á s a r t i f i c i a l y
aparente que v e r d a d e r o , l a J u n t a D i r e c t i v a d e l p a r t i d o m o d e r a d o h i s t ó r i -
co t o m ó u n a c u e r d o de g r a n t r a s c e n d e n c i a , c o n d e n a n d o l a c o n d u c t a , que
e s t i m ó i n c o r r e c t a p o r l o e x c e s i v a m e n t e c o n c i l i a d o r a , d e l conde de P u -
ñ o n r o s t r o . H a b í a t r i u n f a d o de n u e v o e l c r i t e r i o i n t r a n s i g e n t e d e l s e ñ o r
Moyano.
E n 30 de d i c i e m b r e c e l e b r ó s e l a s e s i ó n r e g i a de a p e r t u r a de las Cortes,
h a c i e n d o e l D i s c u r s o d e l T r o n o u n elogio de las libertades c o n s t i t u c i o n a -
les, y c o n g r a t u l á n d o s e d e l a c r e c e n t a m i e n t o que se a d v e r t í a e n l a r i q u e z a
p ú b l i c a , de l a p r o f u n d a t r a n q u i l i d a d q u e r e i n a b a e n e l p a í s y de las exce-
lentes relaciones q u e l e u n í a n á las p o t e n c i a s e x t r a n j e r a s .
N o p u e d e darse p o r t e r m i n a d a l a r e s e ñ a de los m á s trascendentales
sucesos acaecidos en E s p a ñ a e n 1880, s i n r e c o r d a r e l que e n 17 de octubre
fué m o t i v o de g o z o y de l e g í t i m o o r g u l l o p a r a e l P r i n c i p a d o de C a t a l u ñ a .
E n a q u e l l a fecha v i ó p o r fin t e r m i n a d a á costa de g r a n d í s i m o s afanes y
sacrificios u n a o b r a h a c í a t r e i n t a a ñ o s i n i c i a d a y que h a b í a estado á p i q u e
de fracasar r e p e t i d a s veces. N o s referimos á l a i n a u g u r a c i ó n t o t a l d e l
f e r r o c a r r i l de B a r c e l o n a á las m i n a s de c a r b ó n de S a n J u a n de las A b a -
desas, i n a u g u r a c i ó n p r e s i d i d a p o r el m i n i s t r o de F o m e n t o e n n o m b r e d e l
Gobierno.
E n 4 de enero d e l s i g u i e n t e a ñ o 1881 s u f r i ó n u e s t r o e j é r c i t o u n a sen-
sible p é r d i d a c o n e l f a l l e c i m i e n t o d e l teniente g e n e r a l d o n D o m i n g o M o -
xiones, que t a n b r i l l a n t e s t r i u n f o s h a b í a a l c a n z a d o en e l N o r t e d u r a n t e l a
E D A D MODERNA 153
ú l t i m a g u e r r a c i v i l c u a n d o c o n m á s elementos c o n t a b a n los c a r l i s t a s y
b a t i é n d o s e c o n t r a d o b l a d o n ú m e r o de e n e m i g o s parapetados en f o r m i d a -
bles posiciones. H a b í a l e agraciado e l r e y c o n e l t í t u l o de m a r q u é s de
O r o q u i e t a p a r a sí, sus herederos y sucesores e n r e c o m p e n s a de l a v i c t o r i a
que h a b í a o b t e n i d o e n este p u n t o c o n t r a 6,000 c a r l i s t a s m a n d a d o s p o r e l
m i s m o d o n Carlos. A l o c u r r i r s u f a l l e c i m i e n t o h a c í a p o c o t i e m p o q u e
h a b í a regresado de F i l i p i n a s , e n c u y o a r c h i p i é l a g o acababa de desempe-
ñ a r e l cargo de c a p i t á n general. E s i n d u d a b l e q u e esta i n e s p e r a d a c a t á s -
trofe d i o a l traste c o n m u c h a s i l u s i o n e s y f u é m u y s e n t i d a e n d i s t i n t o s
campos, pues e r a n v a r i o s los p a r t i d o s que a l i m e n t a b a n l a e s p e r a n z a de
v e r i n g r e s a r e n sus filas a l v e n c e d o r de O r o q u i e t a y M o n t e j u r r a .
A m e d i a d o s de a q u e l m e s v a r i o s de los m á s calificados c a t ó l i c o s de
M a d r i d e n v i a r o n u n mensaje de f e l i c i t a c i ó n a l p r e l a d o f r a n c é s m o n s e ñ o r
F r e p p e l por s u celo y e l o c u e n c i a e n l a defensa d e l c a t o l i c i s m o . E l p e r i ó d i -
co t r a d i c i o n a l i s t a JEl S i g l o F u t u r o , v i e n d o , n o s i n m o t i v o , e n a q u e l acto
el a n u n c i o de u n a n u e v a a g r u p a c i ó n « q u e t e n d í a e v i d e n t e m e n t e á desor-
g a n i z a r y deshacer e l p a r t i d o e n E s p a ñ a , » l a n z ó p o r o r d e n s u p e r i o r el ana-
t e m a c o n t r a los que a s í « d e s o b e d e c í a n a b i e r t a m e n t e las ó r d e n e s q u e c o n
r e p e t i c i ó n se les h a b í a d a d o . » S e g ú n este p e r i ó d i c o , los m ó v i l e s q u e i m -
p u l s a b a n á los i n i c i a d o r e s de l a i d e a n o e r a n m á s que e l e s p í r i t u d e l
e g o í s m o , puesto e n p r á c t i c a p o r u n a c o n f a b u l a c i ó n de carlistas revoltosos
que, r e s p o n d i e n d o a l l l a m a m i e n t o d e l s e ñ o r P i d a l , t r a t a b a n de pasarse
c o n armas y bagajes a l g o b i e r n o c o n e l s o c o r r i d o p r e t e x t o de defender l o s
intereses religiosos.
T a l era t a m b i é n l a o p i n i ó n d o m i n a n t e e n otros c í r c u l o s p o l í t i c o s , e n
los cuales se p e n s a b a que m u y o t r a h u b i e r a s i d o l a a c t i t u d de E l S i g l o JPw*
t u r ó s i n o h u b i e s e e s t i m a d o que e l i n t e n t o de los c o l i g a d o s e r a despojar
á d o n C á n d i d o N o c e d a l de su j e f a t u r a e n e l p a r t i d o c a r l i s t a , « ú n i c o , de-
cía t e x t u a l m e n t e , que representa e n E s p a ñ a u n a p o l í t i c a í n t e g r a m e n t e
católica.» ^
S i n embargo, e l s e ñ o r c a r d e n a l arzobispo de T o l e d o a c e p t ó l a presi-
dencia y r e d a c t ó las bases de l a U n i ó n C a t ó l i c a , l a c u a l o b t u r o a d e m á s
l a a p r o b a c i ó n de casi todos los prelados de E s p a ñ a y l a b e n d i c i ó n d e l
papa. P o r o t r a parte, d o n A l e j a n d r o P i d a l , u n o de los m á s ardientes y
caracterizados p r o m o v e d o r e s de L a U n i ó n , d e c l a r ó e n p l e n o C o n g r e s o
que s u p r o p ó s i t o era u n i r bajo u n a b a n d e r a c o m ú n á todos los c a t ó l i c o s ,
mas n o c o n l a m i r a de f o r m a r u n a n u e v a a g r u p a c i ó n p o l í t i c a , sino c o n e l
ú n i c o y e x c l u s i v o p r o p ó s i t o de a u n a r los esfuerzos de todos los c a t ó l i c o s
e s p a ñ o l e s p a r a l a defensa d é l o s intereses r e l i g i o s o s . A s í y todo, c o m p r e n -
d í a s e m u y b i e n e l m a l efecto que p r o d u c í a e n e l c a m p o c a r l i s t a l a a p a r i -
ción de a q u e l n u e v o g r u p o .
E n l a s e s i ó n d e l d í a 19 a p r o b ó e l Congreso p o r 209 votos c o n t r a 65 e l
Mensaje; v i c t o r i a q u e n o t r a n q u i l i z ó p o r c i e r t o á los m i n i s t e r i a l e s recelo-
sos, n i d e s a l e n t ó á los oposicionistas esperanzados. P a s á b a l e a l G o b i e r n o
lo peor que á u n m i n i s t e r i o le p u e d e suceder: c o r r í a entre e l p ú b l i c o l a
voz de que estaban contados sus d í a s y , á fuerza de d e c i r l o las gentes,
acabaron p o r creerlo hasta los m á s interesados en que n o fuera v e r d a d .
E l d í a 11 de a q u e l mes, e n u n v e h e m e n t e d i s c u r s o p r o n u n c i a d o e n l a
d i s c u s i ó n d e l Mensaje, se h a b í a v a t i c i n a d o que e l G o b i e r n o m o r i r í a á m a -
n o s de l a r e v o l u c i ó n , y c o m e n t a n d o los conservadores e l hecho, d e c í a n que
estas v i o l e n c i a s alejaban c a d a v e z m á s d e l p o d e r á los fusionistas. S i n
e m b a r g o , u n h e c h o de t o d o p u n t o i n e s p e r a d o v i n o á d e s m e n t i r sus au-
gurios.
C o n m o t i v o de c e l e b r a r e l r e y sus d í a s , a c u d i e r o n e l 23 á felicitarle los
jefes de todos los p a r t i d o s y u n a c o m i s i ó n d e l C o n g r e s o de l a c u a l forma-
b a n p a r t e los s e ñ o r e s Sagasta y A l o n s o M a r t í n e z . E l d u q u e de l a T o r r e ,
q u e se aprestaba á e m p r e n d e r u n a e x p e d i c i ó n a l c a m p o c o n s u f a m i l i a y
v a r i o s i n v i t a d o s , r e n u n c i ó á e l l a á ruegos de sus c o r r e l i g i o n a r i o s , asistien-
d o á l a r e c e p c i ó n de p a l a c i o . N o t ó s e q u e h a b í a n a c u d i d o t a m b i é n los ge-
nerales M a r t í n e z C a m p o s y J o v e l l a r , e l m a r q u é s de l a V e g a de A r m i j o , e l
de l a H a b a n a y m u c h o s otros personajes de l a m i s m a f r a c c i ó n , v i é n d o s e
e n t r e ellos n o pocos que e s t a b a n c o m p l e t a m e n t e r e t r a í d o s de t o d a cere.
m o n i a oficial. T r a n s p a r e n t á b a s e e n esta c o n d u c t a l a secreta esperanza de
ver prontamente realizada u n a ilusión por largo tiempo engañosa. L a
a m a b i l i d a d d e l m o n a r c a c o n los h o m b r e s m á s c a r a c t e r i z a d o s d e l p a r t i d o
c o n f i r m a r o n estos o p t i m i s t a s presagios, s u b i e n d o de p u n t o e l e n t u s i a s m o
d e l a o p o s i c i ó n l i b e r a l - m o n á r q u i c a a l saberse que d o n A l f o n s o h a b í a feli-
c i t a d o á los s e ñ o r e s Sagasta y A l o n s o M a r t í n e z p o r sus d i s c u r s o s parla-
mentarios.
A u n q u e los m i n i s t e r i a l e s p r o c u r a r o n a t e n u a r l a i m p o r t a n c i a de este
h e c h o , v e r d a d e r a m e n t e i n s ó l i t o , a c h a c á n d o l o cortesanamente á l a s u m a
g a l a n t e r í a d e l m o n a r c a , e l l o es q u e p r o d u j o e n e l c a m p o c o n s e r v a d o r u n a
a l a r m a y d e s c o n c i e r t o m u y grandes. V a r i o s p r o h o m b r e s de l a s i t u a c i ó n y
e n t r e ellos e l s e ñ o r S i l v e l a , c u y a s t e n d e n c i a s representaba e n l a prensa
L a E p o c a , se i n c l i n a b a n s i n ambages á u n a s o l u c i ó n fusionista, a l paso
q u e l a f r a c c i ó n i n t r a n s i g e n t e e x t r e m a b a e n l a s c o l u m n a s de L a P o l í t i c a
s u celo i n t o l e r a n t e , p i d i e n d o r i g o r i n e x o r a b l e p a r a e l p a r t i d o q u e n o se
h a b í a m o s t r a d o m o n á r q u i c o , n i h a b í a p r o t e s t a d o c o n t r a l a t e o r í a d e l se-
ñ o r B a l a g u e r respecto á ser u n a c u e s t i ó n m e r a m e n t e s e c u n d a r i a l a de l a
f o r m a de g o b i e r n o . L o s m á s avisados o p i n a b a n que L a P o l i t i c a h a b í a
errado e l c a m i n o . D e todas suertes, e l l o es q u e l a p o s i c i ó n d e l m i n i s t e r i o ,
a g r a v a d a p o r las d i s i d e n c i a s que m i n a b a n a l p a r t i d o d o m i n a n t e , distaba
m u c h o de ser h a l a g ü e ñ a , y j u s t i f i c a b a p l e n a m e n t e los r u m o r e s de crisis
q u e c i r c u l a r o n desde entonces c o n m a y o r i n s i s t e n c i a que n u n c a .
E n esto e l g e n e r a l J o v e l l a r r e p r o d u j o e n e l S e n a d o l a a m e n a z a que
h a b í a h e c h o e n e l C o n g r e s o e l s e ñ o r L e ó n y C a s t i l l o . L a a s e v e r a c i ó n de
q u e e l g o b i e r n o p r o v o c a b a a c o n t e c i m i e n t o s c o m o los de 1854, p u e s t a en
labios de u n m i l i t a r de t a n a l t a g r a d u a c i ó n y que h a b í a t o m a d o u n a par-
te t a n p r i n c i p a l e n e l h e c h o de S a g u n t o , n o p o d í a m e n o s de p r o d u c i r u n
efecto e x t r a o r d i n a r i o . Y este efecto a u m e n t ó c u a n d o a l d í a s i g u i e n t e dijo
en l a m i s m a c á m a r a e l g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s :
« E s t o y c o n f o r m e e n todo c u a n t o e n s u d i s c u r s o de a y e r e x p u s o m i
d i g n o a m i g o e l g e n e r a l J o v e l l a r . Y o n o h a b l o de p e l i g r o s e n s o n de ame-
n a z a : estoy e n e l deber de a d v e r t i r l o s a l g o b i e r n o y a l p a í s . »
Á t a l p u n t o h a b í a n l l e g a d o las cosas que e l m i n i s t e r i o estaba e n e l caso
do e m p e ñ a r s e en q u e se pusiese en c l a r o l a s i t u a c i ó n , que p a r e c í a p o r de-
E D A D MODERNA 155
m á s i n t r i n c a d a y confusa, y a s í l o h i z o e n efecto, a p r o v e c h a n d o l a p r i m e r a
o c a s i ó n que se le ofreció p a r a ello. T a l f u é l a d e l a r r e g l o de l a d e u d a . E n
e l p r e á m b u l o d e l p r o y e c t o i n t e r c a l ó e l s e ñ o r C á n o v a s l a d e c l a r a c i ó n de
q u e e l b u e n é x i t o de l a o p e r a c i ó n e x i g í a q u e e l m i n i s t e r i o c o n t i n u a s e to-
d a v í a e n e l p o d e r p o r a l g ú n t i e m p o , y c o m o se negase e l r e y á a d m i t i r se-
mejante a f i r m a c i ó n , d i m i t i ó e n t o t a l i d a d el g a b i n e t e .
N o e r a n i n f u n d a d o s los recelos de los conservadores: l a d i m i s i ó n f u é
aceptada.
Fu© esto e l d í a 8 de febrero y e n l a Gaceta d e l 10 a p a r e c í a n l o s decre-
tos p o r los cuales se a d m i t í a l a d i m i s i ó n d e l g a b i n e t e y e l n o m b r a m i e n t o
d e l que e n t r a b a á r e e m p l a z a r l e , e l c u a l se c o n s t i t u y ó e n l a f o r m a s i g u i e n -
te: P r e s i d e n c i a s i n cartera, d o n P r á x e d e s M a t e o Sagasta; m i n i s t r o de E s -
tado, s e ñ o r m a r q u é s de l a V e g a de A r m i j o ; m i n i s t r o de G r a c i a y J u s t i c i a ,
d o n M a n u e l A l o n s o M a r t í n e z ; m i n i s t r o de l a G u e r r a , e l g e n e r a l d o n A r s e -
n i o M a r t í n e z de C a m p o s ; m i n i s t r o de M a r i n a , e l a l m i r a n t e d o n F r a n c i s c o
de P a u l a P a v í a ; m i n i s t r o de H a c i e n d a , d o n J u a n F r a n c i s c o C a m a c h o ;
m i n i s t r o de l a G o b e r n a c i ó n , d o n V e n a n c i o G o n z á l e z ; m i n i s t r o de F o m e n -
to, d o n J o s é L u i s A l b a r e d a ; m i n i s t r o de U l t r a m a r , d o n F e r n a n d o L e ó n y
Castillo,
E l m i s m o d í a l a Gaceta p u b l i c ó u n decreto s u s p e n d i e n d o las sesiones
de las C o r t e s .
A l presentarse á é s t a s e l s e ñ o r Sagasta p a r t i c i p á n d o l e s l a f o r m a c i ó n
d e l n u e v o m i n i s t e r i o , m a n i f e s t ó que se p r o p o n í a s e g u i r u n a p o l í t i c a ex-
p a n s i v a , i n s p i r a n d o todos sus actos e n u n c r i t e r i o l i b e r a l e n a r m o n í a c o n
l a a c t i t u d e n que se h a l l a b a e l p a r t i d o c u a n d o t e n í a q u e c o m b a t i r desde
e l c a m p o de l a o p o s i c i ó n a l a n t e r i o r g o b i e r n o .
E s t a s manifestaciones fueron r e c i b i d a s c o n grandes aplausos.
N o t u v i e r o n m o t i v o p a r a l l a m a r s e á e n g a ñ o los que fiaron e n l a since-
r i d a d d e l gabinete, pues sus p r i m e r o s actos a c r e d i t á r o n l e de c o n s e c u e n t e
y l e a l , c o n c i t á n d o l e los a n a t e m a s de los conservadores. H a b í a n é s t o s a n u n -
ciado que r e p r i m i r í a n c o n m a n o fuerte t o d a t e n t a t i v a de m a n i f e s t a c i ó n
e n c a m i n a d a á c o n m e m o r a r e n 11 de febrero l a p r o c l a m a c i ó n de l a r e p ú -
blica, y a u n q u e los i n i c i a d o r e s de l a i d e a se m o s t r a b a n d i s p u e s t o s á r e n u n -
ciar á s u d e s i g n i o p o r n o crear dificultades a l m i n i s t e r i o l i b e r a l , é s t e p e r -
m i t i ó que e n todas p a r t e s se realizase, s i n m á s c o r t a p i s a que l a de n o
p e r t u r b a r e l o r d e n c o n actos m a t e r i a l m e n t e s u b v e r s i v o s .
E n 3 de m a r z o , u n a c i r c u l a r d e l s e ñ o r A l b a r e d a p a r t i c i p a b a á l o s rec-
tores de las u n i v e r s i d a d e s l a d e r o g a c i ó n de l a q u e e n febrero de 1875 se
les h a b í a d i r i g i d o acerca de l a n e c e s i d a d de q u e los p r o g r a m a s y los t e x -
tos adoptados e n las aulas se ajustasen á los preceptos c o n s t i t u c i o n a l e s .
C o m o a l g u n o s c a t e d r á t i c o s h a b í a n sido d e s t i t u i d o s p o r haberse n e g a d o á
c u m p l i m e n t a r e l decreto á que se r e f e r í a l a e x p r e s a d a c i r c u l a r , v o l v í a á
colocar á d i c h o s c a t e d r á t i c o s e n sus puestos. P r o t e s t a r o n los p r e l a d o s
contra l a n u e v a c i r c u l a r y r e c l a m ó e l N u n c i o , m a s e l g o b i e r n o l e c o n t e s t ó
que era a q u e l l a u n a m e d i d a de o r d e n i n t e r i o r d e l E s t a d o q u e n a d a t e n í a
que v e r c o n e l C o n c o r d a t o .
T r a s esta c i r c u l a r p u b l i c ó s e o t r a d i r i g i d a p o r e l fiscal d e l T r i b u n a l S u -
premo á los fiscales de las a u d i e n c i a s a c e r c a de los d e l i t o s c o n t r a los dife-
rentes c u l t o s y los c o m e t i d o s p o r m e d i o de l a i m p r e n t a , r e c o m e n d á n d o l e s
q u e resolviesen los casos dudosos c o n c r i t e r i o l i b e r a l . E n e l m i s m o d o c u -
m e n t o les d e c í a que n o era r e q u i s i t o necesario l a a u t o r i z a c i ó n p r e v i a p a r a
procesar á los empleados.
S i n e m b a r g o , d e n t r o de a q u e l m e s p u b l i c ó E l D e m ó c r a t a u n a r t í c u l o ,
d i c i e n d o que c o n l a s u b i d a a l p o d e r d e l p a r t i d o f u s i o n i s t a n o h a b í a t r i u n -
fado l o estable, sino l o t r a n s i t o r i o y l o pasajero, l o que t a r d e ó t e m p r a n o
h a b í a de someterse á u n a r e c t i f i c a c i ó n necesaria; que l o que d a b a fuerza
a l G o b i e r n o , l o que l e p r e s e r v a b a y aseguraba de t o d a asechanza era e l
p a í s m i s m o , q u e p a g a b a de este m o d o e l r e c o n o c i m i e n t o de sus derechos
y e l ejercicio de sus l i b e r t a d e s ; pero q u e e l p a í s n o se detiene n i fija su
asiento s i n o d o n d e e n c u e n t r a l a í n t i m a y v e r d a d e r a s a t i s f a c c i ó n de todas
sus e n e r g í a s y de todas sus aspiraciones.
M á s c l a r o n o se p o d í a h a b l a r . V e r d a d es que esta n o t a i n t r a n s i g e n t e no
h a l l ó eco p o r p u n t o g e n e r a l e n l a o p i n i ó n a v a n z a d a , y q u e e l m i n i s t e r i o
t u v o en esta p a r t e a b u n d a n t e s c o m p e n s a c i o n e s y entre ellas u n a m u y
s o n a d a y q u e d i ó m a r g e n á m u c h o s c o m e n t a r i o s y controversias.
A p r i n c i p i o s de a b r i l p u b l i c ó e n P a r í s e l p e r i ó d i c o L a F r a n c e , y repro-
dujo i n m e d i a t a m e n t e l a p r e n s a e s p a ñ o l a , u n a c a r t a n o d e s t i n a d a á l a p u -
b l i c i d a d y que e l s e ñ o r C a s t e l a r a c a b a b a de d i r i g i r a l c é l e b r e p u b l i c i s t a
f r a n c é s M r E m i l e de G i r a r d i n . E s t a e p í s t o l a , q u e m e t i ó e n a q u e l l a s a z ó n
mucho ruido y cuyo interés histórico juzgamos indiscutible, terminaba
c o n los i m p o r t a n t e s p á r r a f o s siguientes:
« H e m o s entrado en u n nuevo p e r í o d o político. E l ministerio h a b í a
p r e s t a d o relevantes s e r v i c i o s t e r m i n a n d o l a g u e r r a c i v i l e n E s p a ñ a y en
C u b a ; pero n o h a b í a sabido c o r o n a r e l o r d e n , a l c a n z a d o p o r los sacrificios
de todos, c o n l a l i b e r t a d p a r a todos. Y l a n a c i ó n , á pesar de sus desgracias
h i s t ó r i c a s , a m a los p r i n c i p i o s liberales. Y debo d e c i r l e que e l s e ñ o r Sagasta
los a p l i c a c o n s i n c e r i d a d y c o n deseo de n o asustarse de los i n c o n v e n i e n t e s
q u é consigo traen. H a c o l g a d o l a l e y de i m p r e n t a e n e l m u s e o a r q u e o l ó -
g i c o de las leyes i n ú t i l e s ; h a a b i e r t o l a u n i v e r s i d a d á todas las ideas y á
todas las escuelas; h a dejado u n a m p l i o derecho de r e u n i ó n q u e u s a l a
d e m o c r a c i a s e g ú n le place, y h a e n t r a d o e n u n p e r í o d o t a l de libertades
p r á c t i c a s y tangibles, que n o p o d e m o s e n v i d i a r cosa a l g u n a á los pueblos
m á s l i b e r a l e s de l a t i e r r a . N u e s t r a l i b e r t a d n o e n c u e n t r a los o b s t á c u l o s
que l a l i b e r t a d b e l g a e n las pasiones religiosas; n i los o b s t á c u l o s que l a
l i b e r t a d i n g l e s a e n los p r o b l e m a s sociales y e n l a r e s i s t e n c i a de I r l a n d a ;
n i los o b s t á c u l o s que l a l i b e r t a d francesa e n e l eterno estado de defensa
n a c i o n a l ; n i los o b s t á c u l o s q u e l a l i b e r t a d g e r m á n i c a en e l eterno estado
de i n v a s i ó n g u e r r e r a ; n i los o b s t á c u l o s q u e l a l i b e r t a d i t a l i a n a e n l a com-
p l i c a d a c u e s t i ó n pontificia. Nosotros, s i sabemos m a n t e n e r l a paz p ú b l i c a
y e l o r d e n r e g u l a r e n las calles y e n los c a m p o s , nada, pero a b s o l u t a m e n t e
nada, p o d e m o s t e m e r y a p o r nuestras l i b e r t a d e s . B i e n es v e r d a d que para
todo esto era necesario c a m b i a r l a c o m p l e x i ó n r e v o l u c i o n a r i a de l a demo-
c r a c i a e s p a ñ o l a e n c o m p l e x i ó n p a c í f i c a y l e g a l A esta o b r a m e he consa-
grado desde 1870, y e n esta o b r a he p r e v a l e c i d o , gracias, n o á m i talento,
á mi tenacidad.»
Estas b e n e v o l e n c i a s y estos elogios e x a s p e r a b a n á los conservadores
E D A D MODERNA 157
de m o d o t a l q u e l a m i s m a E p o c a , que poco antes e n c o n t r a b a t a n l ó g i c o

y t a n provechoso p a r a e l p a í s que subiesen a l p o d e r los fusionistas, se en-
caraba a h o r a c o n ellos, p r e g u n t á n d o l e s m u y i r r i t a d a si c r e í a n que c o n l a
p r o p a g a n d a r e p u b l i c a n a se i b a á robustecer l a m o n a r q u í a . A esto r e p l i c a -
b a n los m i n i s t e r i a l e s que l a a c t i t u d r e p a r a d o r a d e l s e ñ o r C a s t e l a r se i n f i l -
t r a b a en l a d e m o c r a c i a e n tales t é r m i n o s , que todas las fracciones en que
estaba d i v i d i d a se h a l l a b a n tocadas de g u b e r n a m e n t a l i s m o y s e n t i d o l e g a l ,
y que E s p a ñ a d e b í a a l s e ñ o r Castelar l a esperanza de c o n t a r e n d í a n o
lejano c o n u n a d e m o c r a c i a sensata, o r d e n a d a y p r u d e n t e .
E l d i a 21 d e l m i s m o mes c o r r o b o r a b a o f i c i a l m e n t e estos j u i c i o s e l m a -
nifiesto p o s i b i l i s t a . R a t i f i c á b a s e e l p a r t i d o e n sus anteriores y t a n t a s veces
repetidas d e c l a r a c i o n e s e n favor de l a l u c h a legal, perseverante y e n é r g i c a
y e n c o n t r a de los p r o c e d i m i e n t o s de fuerza; e n c a r e c í a l a n e c e s i d a d de
que los p a r t i d o s p o l í t i c o s p r o c u r a s e n d a r fuerza á l a a d m i n i s t r a c i ó n m u -
n i c i p a l p o n i e n d o coto á los abusos que/ en e l l a se c o m e t í a n ; e x p l i c a b a s u
benevolencia para con el Gobierno, fundada en la libertad que c o n c e d í a y
en l a c o n v e n i e n c i a de e v i t a r q u e v o l v i e s e a l p o d e r e l p a r t i d o c o n s e r v a d o r ;
d e c l a r a b a q u e l a d e m o c r a c i a g u b e r n a m e n t a l i r í a sola á las elecciones;
aconsejaba que se votase á los c a n d i d a t o s d e l p a r t i d o que ofreciesen m á s
condiciones de h o n r a d e z y m o r a l i d a d , y e n s u defecto á los c a n d i d a t o s
liberales c o n preferencia á los conservadores, y t e r m i n a b a aconsejando
respeto y a t e n c i ó n á l a Iglesia, pero s i n o l v i d a r l a l i b e r t a d de todos los
cultos y l a a s o c i a c i ó n de todas las creencias y p i d i e n d o q u e se r e i v i n d i c a s e
el sufragio u n i v e r s a l , pero c o m p e n s á n d o l o c o n e l s e r v i c i o m i l i t a r o b l i g a -
torio, y que se cooperase a l trabajo y a l progreso p a r a r e s t a u r a r a s í , p r i -
mero los c o m i c i o s p o p u l a r e s y l u e g o los cuerpos colegisladores, l a l i b e r t a d ,
la democracia y l a república.
E l d í a 3 d e l s i g u i e n t e m e s de m a y o se h i c i e r o n las elecciones p a r a l a
r e n o v a c i ó n de l a m i t a d de los concejales q u e á l a s a z ó n c o m p o n í a n los
a y u n t a m i e n t o s , r e s u l t a n d o elegidos 21,076 c a n d i d a t o s adictos y 3,824 de
las oposiciones.
E n 26 de j u n i o p u b l i c ó s e e n l a Gaceta u n decreto d i s o l v i e n d o las Cor-
tes y c o n v o c a n d o otras p a r a e l 20 de s e p t i e m b r e , d e b i e n d o precederse á las
elecciones de d i p u t a d o s e n 20 de agosto y á las de senadores e n 2 de sep-
tiembre. L a p r e n s a c o n s e r v a d o r a t i l d ó de i l e g a l este decreto p o r q u e con-
culcaba los preceptos c o n s t i t u c i o n a l e s r e l a t i v o s a l s e ñ a l a m i e n t o d e l c o n -
tingente d e l e j é r c i t o y á l a v o t a c i ó n de los presupuestos; pero e l G o b i e r n o
c o n t e s t ó i n m e d i a t a m e n t e á este cargo c o n l a p u b l i c a c i ó n de u n decreto
que p r o r r o g a b a p o r u n a ñ o los presupuestos anteriores.
E n 18 de s e p t i e m b r e c e l e b r ó s e c o n a s i s t e n c i a de 196 d i p u t a d o s l a
reunión preparatoria en l a cual acostumbra acordar l a m a y o r í a su plan
de c a m p a ñ a p a r l a m e n t a r i o . E n e l d i s c u r s o q u e c o n este m o t i v o p r o n u n c i ó
el s e ñ o r Sagasta h i z o c o n s t a r que p o r p r i m e r a v e z e l p a r t i d o l i b e r a l h a b í a
llegado a l p o d e r s i n m o t i n e s y s ó l o p o r l a fuerza de las ideas; h i z o u n
grande elogio d e l r e y , a l c u a l p i n t ó a n i m a d o de los p r i n c i p i o s liberales;
declaró que e l p a r t i d o estaba d o n d e h a b í a estado s i e m p r e y c u m p l i r í a los
compromisos c o n t r a í d o s e n l a o p o s i c i ó n ; mas q u e p a r a ello c o n s i d e r a b a
tan necesaria l a u n i ó n e n t r e todos sus i n d i v i d u o s que, c o m o é s t a dejase
TOMO X X V 11
de e x i s t i r , é l s e r í a e l p r i m e r o e n aconsejar á l a C o r o n a q u e usase de s u
| r e r r o g a t i v a e n favor de o t r o p a r t i d o .
Pas jse l u e g o á f o r m a r l a c a n d i d a t u r a p a r a l a m e s a de l a C á m a r a po-
p u l a r , siendo designados p a r a l a p r e s i d e n c i a e l s e ñ o r P o s a d a H e r r e r a y
para la primera vicepresidencia el s e ñ o r Balaguer. Acaudillaba éste l a
f r a c c i ó n m á s a v a n z a d a d e l f a s i o n i s m o , l a c u a l se p r o p o n í a v o t a r p a r a l a
p r e s i d e n c i a a l s e ñ o r E o m e r o O r t i z , s i n que b a s t a r a n á d i s u a d i r l a de s u
i n t e n t o las c o n c i l i a d o r a s reflexiones d e l s e ñ o r Sagasta; m a s l o que é l n o
p u d o l o g r a r l o a l c a n z ó e l d u q u e de l a T o r r e , c o n j u r a n d o de este m o d o u n
c i s m a que h u b i e r a s i d o de p é s i m o efecto e n tales c i r c u n s t a n c i a s .
A l d a r las g r a c i a s e l s e ñ o r P o s a d a H e r r e r a p o r s u e l e c c i ó n d i j o q u e á
dos causas l a a t r i b u í a : á s u a m o r á l a l e g a l i d a d y á l a s o b e r a n í a n a c i o n a l ,
y r e c o m e n d ó c o n a h i n c o l a u n i ó n y u n a fe a b s o l u t a en e l s e ñ o r Sagasta,
jefe ú n i c o d e l p a r t i d o l i b e r a l d i n á s t i c o . T a n a d e l a n t e l l e v a b a e l s e ñ o r P o -
sada s u apego á l a d i s c i p l i n a , q u e e n c a r e c i ó l a n e c e s i d a d de que los i n d i -
v i d u o s de l a m a y o r í a r e n u n c i a s e n á s u p r o p i a v o l u n t a d , v o t a n d o á ciegas
l o que e l m i n i s t e r i o les ordenase, s i n a t e n d e r sino á l a c o n v e n i e n c i a d e l
Gobierno; lo cual era convertir u n a m a y o r í a parlamentaria en c o m u n i d a d
m o n á s t i c a , ó e n c o l e c t i v i d a d m i l i t a r m e n t e r e g i m e n t a d a , s u s t i t u y e n d o el
sistema representativo por u n a dictadura ministerial, disfrazada con el
aparato e x t e r i o r d e l p a r l a m e n t a r i s m o .
N o c a b í a a t r i b u i r estos e x t r e m o s sino a l g r a n t e m o r que t e n í a n los
jefes d e l f u s i o n i s m o de q u e se desbandasen sus huestes, y a p o r l a incohe-
r e n c i a de los elementos q u e las c o n s t i t u í a n , y a p o r e l h u m o r l e v a n t i s c o y
las t u r b u l e n t a s t r a d i c i o n e s de a l g u n o s de sus m á s caracterizados i n d i -
viduos.
A l d í a s i g u i e n t e c e l e b r ó s e l a r e u n i ó n p r e p a r a t o r i a d e l Senado e n l a
c u a l se l e y e r o n los n o m b r a m i e n t o s de p r e s i d e n t e y vicepresidentes, ha-
b i e n d o r e c a í d o e l p r i m e r o en e l c a p i t á n g e n e r a l de e j é r c i t o d o n J o s é de
l a C o n c h a , m a r q u é s de l a H a b a n a . L a c i r c u n s t a n c i a de h a b e r s i d o este
personaje consecuente m o d e r a d o h a s t a l a R e v o l u c i ó n de S e p t i e m b r e , l a
c u a l e s t a l l ó m i e n t r a s él o c u p a b a l a p r e s i d e n c i a d e l Consejo de m i n i s t r o s ,
h i z o m á s d i g n a s de n o t a las declaraciones l i b e r a l e s que p r o f i r i ó a l darse
c u e n t a de s u n o m b r a m i e n t o .
C e l e b r ó s e e l d í a 20 e n e l p a l a c i o d e l Senado l a s o l e m n e s e s i ó n de aper-
t u r a de las Cortes. L a g r a n d e i m p o r t a n c i a d e l c a m b i o p o l í t i c o reciente-
m e n t e o c u r r i d o a u m e n t a b a e n e x t r e m o l a d e l d i s c u r s o d e l T r o n o , que de-
b í a d a r c u e n t a d e l suceso e x p o n i e n d o e l c r i t e r i o y p r o p ó s i t o s d e l nuevo
Gobierno.
D e c í a s e e n este d o c u m e n t o que e l p a í s h a b í a p r o n u n c i a d o s u fallo
favorable á l a m a r c h a i n i c i a d a e l 8 de febrero y estaba deseoso de que los
p a r t i d o s a l t e r n a s e n p a c í f i c a m e n t e e n e l poder. L a e x p e r i e n c i a h a b í a de-
m o s t r a d o q u e e r a n e f í m e r o s los t r i u n f o s l o g r a d o s fuera de las v í a s legales.
E l p a í s t e n í a n e c e s i d a d de o r d e n y reposo y a n h e l a b a v e r aseguradas sus
libertades y d e s a r r o l l a d a s sus fuerzas p r o d u c t i v a s . « L a p a z de los espíri-
tus e s t á de t a l m o d o asegurada, d e c í a , que los derechos g a r a n t i z a d o s en la
C o n s t i t u c i ó n se e j e r c i t a n c o n l a m á s c o m p l e t a l i b e r t a d , r e s p e t á n d o s e todas
las opiniones, s i n e x c e p t u a r las m á s apasionadas, p r e p a r a n d o este ejemplo
E D A D MODERNA 159
u n a s c o s t u m b r e s que e l progreso de las ideas y l a sensatez de todos m i r a n
c a d a d í a m á s p r o v e c h o s a s . » D e c l a r a b a t a m b i é n que e l G o b i e r n o e s t u d i a r í a
c o n preferencia l a c u e s t i ó n de l a d e s c e n t r a l i z a c i ó n a d m i n i s t r a t i v a p a r a
satisfacer las l e g í t i m a s aspiraciones de los pueblos.
S i n d u d a q u e h a de ser l a t a l c u e s t i ó n p o r todo e x t r e m o a r d u a é i n -
t r i n c a d a , pues siendo esta r e f o r m a l a m á s v i v a m e n t e a p e t e c i d a p o r l a
o p i n i ó n p ú b l i c a , desde que tenemos uso de r a z ó n l a h e m o s v i s t o s i e m p r e
s i s t e m á t i c a m e n t e a p l a z a d a ; de m o d o que s i n e n c a r e c i m i e n t o se p u e d e de-
c i r que e n esto, c o m o e n otras cosas, c u e n t a e l p a í s los d e s e n g a ñ o s p o r
las promesas. P o r q u e n o h a y p a r t i d o e n E s p a ñ a que e n esta p a r t e deje de
hacerlas p a r a escalar e l p o d e r n i de o l v i d a r l a s d e s p u é s que l o h a alcanza-
do. S i a l g ú n p a r t i d o e x t r e m o t r a t a de satisfacer e n esta parte los j u s t o s
deseos de l a n a c i ó n , m o t é j a n l e a l p u n t o de d i s o l v e n t e los q u e n o d e b i e r a n
i g n o r a r que l a d e s c e n t r a l i z a c i ó n a d m i n i s t r a t i v a y a u n l a p o l í t i c a son,
aparte l a R e l i g i ó n y e l T r o n o , las i n s t i t u c i o n e s m á s g e n u i n a m e n t e nacio-
nales de E s p a ñ a
H a b í a n acordado los d e m ó c r a t a s - p r o g r e s i s t a s p r e s i d i d o s p o r e l s e ñ o r
M a r t e s reservar sus ideas sobre e l j u r a m e n t o y v o t a r e n b l a n c o e n l a
e l e c c i ó n de las mesas. E n c u m p l i m i e n t o de este a c u e r d o p i d i ó e l s e ñ o r
M a r t e s q u e se le d i s p e n s a r a de votar, s i g u i e n d o s u e j e m p l o los s e ñ o r e s
Castelar y O r t i z de Z á r a t e y a p r o v e c h a n d o l a c o y u n t u r a p a r a declararse
r e p u b l i c a n o s los dos p r i m e r o s y c a r l i s t a e l tercero. E l presidente d e l C o n -
sejo d e c l a r ó que no le era dable acceder á sus deseos en a t e n c i ó n á que l a
p r e s t a c i ó n d e l j u r a m e n t o era u n a f o r m a l i d a d r e g l a m e n t a r i a q u e sólo p o d í a
s u p r i m i r l a C á m a r a c u a n d o estuviese c o n s t i t u i d a .
Sobre si h a b í a d i c h o ó n o e l s e ñ o r m a r q u é s de S a r d o a l que e n las ú l t i -
mas elecciones h a b í a h a b i d o c o a l i c i ó n e n t r e d e m ó c r a t a s y c o n s t i t u c i o n a -
les, h u b o e n e l C o n g r e s o u n debate m u y acalorado e n l a s e s i ó n d e l 6 de
octubre H a b i e n d o apelado c o n este m o t i v o e l s e ñ o r R o m e r o R o b l e d o á la
h i d a l g u í a de los d e m ó c r a t a s p a r a que dijesen s i h a b í a n o í d o estas palabras,
c o n t e s t ó e l s e ñ o r C a r v a j a l que a s í las h a b í a e n t e n d i d o t a m b i é n y p e n s a b a
protestar de ellas, y m á s adelante e l s e ñ o r B a s e l g a d e c l a r ó e n n o m b r e de
l a m i n o r í a r e p u b l i c a n a - d e m ó c r a t a - p r o g r e s i s t a q u e su p a r t i d o no s ó l o n o
había pedido n i obtenido benevolencia n i a y u d a del Gobierno, sino que
h a b í a t e n i d o que l u c h a r en todas partes c o n las coacciones y m e d i o s ile-
gales que é s t e h a b í a puesto e n j u e g o p a r a e v i t a r su t r i u n f o .
N o se c o n s i d e r a r á ocioso e l recuerdo de este i n c i d e n t e p a r l a m e n t a r i o ,
si se tiene e n c u e n t a l o que c o n t r i b u y ó á fijar l a p o s i c i ó n que en a q u e l l a
l u c h a e l e c t o r a l o c u p a r o n r e s p e c t i v a m e n t e los partidos liberales. Y es t a n t o
m á s c o n v e n i e n t e fijarla, c u a n t o que a l g u n o s se e m p e ñ a r o n e n a t r i b u i r e l
triunfo de é s t o s « á m o n s t r u o s a s c o a l i c i o n e s y c u l p a b l e s condescenden-
cias.»
M a l p o d í a ser esto v e r d a d c u a n d o e l p e r i ó d i c o m i n i s t e r i a l E l Correo,
tratando de l a r e ñ i d a d i s c u s i ó n á que h a b í a n d a d o l u g a r las actas de V a -
lencia, confesaba que todos, d i p u t a d o s , G o b i e r n o y hasta e l m i s m o s i s t e m a
representativo, h a b í a n s a l i d o de e l l a q u e b r a n t a d o s y m a l t r e c h o s ; i / í Pabe-
l l ó n N a c i o n a l , f u s i o n i s t a t a m b i é n , d e c í a q u e c o n tres sesiones c o m o a q u é -
lla h a b í a bastante para descomponer el partido mejor organizado; E l
Globo, ó r g a n o de los p o s i b i l i s t a s , h a c í a constar que de a q u e l l a l u c h a , y de

a q u e l apetito de v e n g a n z a y de a q u e l l a e x p l o s i ó n de rencores, r e s u l t a b a
m a l t r a t a d a y v e n c i d a l a p a r c i a l i d a d p o l í t i c a que todos p a r e c í a n interesa-
dos e n defender.
N o v i e n e a l caso r e p r o d u c i r las quejas y acusaciones f o r m u l a d a s p o r l a
p r e n s a conservadora, que n a t u r a l m e n t e l o h i z o de u n a m a n e r a m u y c u m -
p l i d a y acerba; pero s í creemos o p o r t u n o r e p r o d u c i r las donosas observa-
ciones siguientes de E l L i b e r a l , q u e r e l e g a n á l a r e g i ó n de l a f á b u l a t o d o
a q u e l l o que se h a b í a d i c h o de nefandos consorcios:
« A n o c h e n o se h a b l ó (en l a c o m i s i ó n de actas) de perros de presa dis-
puestos c o n t r a los electores d e l c a n d i d a t o c o n t r a r i o , n i de u n n o v i l l o encar-
gado de r e c i b i r á los electores d e l c a n d i d a t o de o p o s i c i ó n , n i de escaleras
q u e e n vez de c o n d u c i r a l cielo c o n d u c e n á que l e a b r a n á u n o l a cabeza
de u n t r a n c a z o ; pero h a b l ó s e , c o n g r a n d e l e c t a c i ó n de los presentes, de re-
lojes c u y a s saetas c o r r í a n horas c o n v e r t i g i n o s a r a p i d e z á p r e s e n c i a de
los electores; de escaleras de c a r a c o l p o r las q u e n o se deja s u b i r a l colegio
m i e n t r a s n o bajen los electores m i n i s t e r i a l e s , y é s t o s no bajan n u n c a ; de
forajidos p o l í t i c o s q u e salen á s u c a m i n o y r o b a n á m a n o a r m a d a las ac-
tas; de duendes que e x i s t e n d e n t r o de los colegios antes de abrirse, y que
e n v e z de cadenas a r r a s t r a n papeletas y listas electorales; de m á q u i n a s
electorales t a n b i e n m o n t a d a s , que, c o m o l a de C ó r d o b a , p o d r í a n d i s p u -
t a r e l p r e m i o á l a v a l e n c i a n a , s e g ú n d i j o e l s e ñ o r Isasa. E n u n a p a l a b r a ,
h a b l ó s e de l o q u e se h a b l a s i e m p r e que de elecciones se trata, y u n p o q u i -
to m á s ; q u e n o son los caciques y electores r u r a l e s t a n refractarios á l a
c i v i l i z a c i ó n que no p r o g r e s e n c o m o p r o g r e s a n las ideas y las c o s t u m b r e s . »
C o m o c u a d r o de c o s t u m b r e s p o l í t i c a s m e r e c í a ser r e p r o d u c i d o este
gracioso f r a g m e n t o de a r t í c u l o , si n o j u s t i f i c a s e su t r a n s c r i p c i ó n l a necesi-
d a d de p r o b a r que n o e x i s t i e r o n ciertas b e n e v o l e n c i a s e n a q u e l l a s eleccio-
nes. P o r l o d e m á s , l a d e s v e n t u r a de E s p a ñ a es que e n achaque de tram-
pas y a r b i t r a r i e d a d e s e n esta m a t e r i a s o n t a n maestros y t a n poco
escrupulosos los g o b i e r n o s , que fuera b i e n a r d u o e n c o n t r a r u n p a r t i d o
que en t a l c o n c e p t o n o t u v i e s e el tejado de v i d r i o .
Despue's de haberse a n u n c i a d o y a p l a z a d o repetidas veces, p o r fin cele-
b r a r o n e l r e y de E s p a ñ a y e l de P o r t u g a l u n a e n t r e v i s t a , que fué m u y
afectuosa, e n V a l e n c i a de A l c á n t a r a e l d í a 8 de o c t u b r e de a q u e l a ñ o .
L u e g o d i r i g i é r o n s e j u n t o s h a c i a C á c e r e s c o n sus c o r r e s p o n d i e n t e s comi-
t i v a s oficiales, c e l e b r á n d o s e e n a q u e l l a c a p i t a l c o n g r a n p o m p a y entu-
siasmo l a i n a u g u r a c i ó n d e l f e r r o c a r r i l d i r e c t o h i s p a n o - p o r t u g u é s .
C o m e n t ó s e m u c h o l a c i r c u n s t a n c i a de h a b e r d i c h o e l r e y de P o r t u g a l
a l s e ñ o r Sagasta que o b s e r v a b a c o n a t e n c i ó n s u p o l í t i c a y q u e l e a d m i r a -
ba, a ñ a d i e n d o á r e n g l ó n s e g u i d o que E s p a ñ a y P o r t u g a l s o n dos pueblos
h e r m a n o s que d e b e n v i v i r s i e m p r e u n i d o s , s i g u i e n d o u n a m i s m a p o l í t i c a
i n t e r n a c i o n a l . E s t a ú l t i m a d e c l a r a c i ó n era de agradecer p o r m á s que en
m i l a n á l o g a s ocasiones se h a y a r e p e t i d o h a s t a l a saciedad, s i n que de ello
h a y a r e s u l t a d o o t r a cosa que u n c a m b i o de c u m p l i d o s i n t e r n a c i o n a l e s .
G l o s a n d o e l m i s m o t e m a d o n A l f o n s o , dijo a l b r i n d a r en e l banquete
que se c e l e b r ó c o n t a l m o t i v o , que los e s p a ñ o l e s y los portugueses esta-
m o s u n i d o s p o r l a t r a d i c i ó n , l a h i s t o r i a y l a n a t u r a l e z a ; q u e somos her-
EDAD MODERNA 161
í n a n o s en armas, e n l i t e r a t u r a y e n n a v e g a c i ó n , y h e m o s l l e v a d o e n t r a m .
bos l a c u l t u r a á A m é r i c a y a l c o n t i n e n t e africano; y q u e e r a m u y j u s t o
que dos pueblos p o r t a n t o s v í n c u l o s u n i d o s , se a u x i l i a s e n p a r a f o m e n t a r
su progreso. Bhzose a l rey de P o r t u g a l u n a d e s p e d i d a m u y afectuosa.
E l d í a 17 l l e g ó á M a d r i d l a r e i n a d o ñ a Isabel. D e s p u é s de a b r a z a r á
sus hijos d i r i g i ó l a p a l a b r a c o n su c a r a c t e r í s t i c a a f a b i l i d a d á las personas
que h a b í a n a c u d i d o á r e c i b i r l a . D i z que e n t a l o c a s i ó n h a b l ó a l s e ñ o r Sa-
gasta en estos ó p a r e c i d o s t é r m i n o s : — i f e f e l i c i t o y te f e l i c i t o a l verte a l
l a d o de m i h i j o : b i e n sabes que lo deseaba h a m u c h o t i e m p o , y q u e n o
c o n t e n t a a ú n c o n t a n afectuoso p a r a b i é n , v o l v i ó s e m o m e n t o s d e s p u é s ha-
cia e l p r e s i d e n t e d e l Consejo, a ñ a d i e n d o : —Te r e i t e r o lo que antes te dije,
s i e m p r e he s a b i d o m o s t r a r m e a g r a d e c i d a á los f a v o r e s que se m e h a n
hecho, y n o p u e d o o l v i d a r que t ú , c o n m e n o s m o t i v o que m u c h o s o t r o s ¡
me los has hecho m u y s e ñ a l a d o s .
E s t a s palabras, p o r tales labios p r o n u n c i a d a s , e r a n n o t a b i l í s i m a s e n
m u c h o s conceptos y fueron g r a n d e m e n t e comentadas. A l g u n o s , n o sabe-
mos si p a s á n d o s e de l a d i n o s , h i c i e r o n m e m o r i a de recientes sucesos y
r e l a c i o n á r o n l a s c o n ellos, e x p l i c a n d o las causas r e c ó n d i t a s de l a ú l t i m a
crisis; lo que e n b o c a de m o n á r q u i c o s - c o n s t i t u c i o n a l e s n o era m u y respe-
tuoso, que digamos.
U n d í a o í m o s d e c i r e n e l Congreso a l s e ñ o r S a l m e r ó n , p r o n u n c i a n d o
u n v e h e m e n t e d i s c u r s o c o n t r a el G o b i e r n o : — V u e s t r a s c r i s i s m i n i s t e r i o ,
les se r e s u e l v e n e n l a s a n t e s a l a s de p a l a c i o . P e r o e l s e ñ o r S a l m e r ó n , fer-
voroso y consecuente r e p u b l i c a n o , n o h a h e c h o v o t o de v e l a r p o r e l pres-
tigio de l a realeza.
E n 22 d e l m i s m o mes, e l m i n i s t r o de G r a c i a y J u s t i c i a l e í a e n e l Sena-
do las bases d e l p r o y e c t o de C ó d i g o C i v i l .
E n la m i s m a sesión p r e s e n t ó igualmente dicho ministro u n proyecto
de l e y de e n j u i c i a m i e n t o c r i m i n a l p o r c u y a v i r t u d se e s t a b l e c í a e l j u i c i o
oral y p ú b l i c o .
D o s d í a s d e s p u é s l e í a e l m i n i s t r o de H a c i e n d a e n e l C o n g r e s o e l pro-
yecto de presupuestos, á c u y o t e n o r a s c e n d í a e l de gastos á 7t*2 648 212
pesetas y e l de ingresos á 782.99o.225, r e s u l t a n d o p o r c o n s i g u i e n t e u n su-
p e r á v i t de 346.000 y p i c o de pesetas. E n r e a l i d a d de v e r d a d e l tal s u p e r á -
v i t en E s p a ñ a es s i e m p r e u n m i t o , que sólo s i r v e p a r a p o e t i z a r las cuentas
alegres de a l g ú n m i n i s t r o o p t i m i s t a .
N o d e s m i n t i ó e l s e ñ o r C a m a c h o s u f a m a de l a b o r i o s o . E n a q u e l pro-
yecto s u p r i m í a n s e las rifas p e r m a n e n t e s ; r e b a j á b a s e a l 16 p o r 10o e l t i p o
de l a c o n t r i b u c i ó n t e r r i t o r i a l p a r a todas las p o b l a c i o n e s que antes d e l 15
de n o v i e m b r e presentasen los r e s ú m e n e s de las c é d u l a s de e s t a d í s t i c a te-
r r i t o r i a l ; s u p r i m í a n s e los portazgos, p o n t a z g o s y barcajes; r e f o r m á b a s e e l
impuesto de c é d u l a s personales y e l de c o n s u m o s , y se d i s m i n u í a e l des-
cuento á q u e estaban sujetos e l clero y las clases a c t i v a s y p a s i v a s .
P r o p o n í a a d e m á s e l m i n i s t r o u n a e m i s i ó n de t í t u l o s a l 4 p o r 100 y a l
tipo de e m i s i ó n de 85, a m o r t i z a b l e s en 40 a ñ o s , c o n objeto de r e t i r a r las
obligaciones de A d u a n a s , d e l B a n c o y d e l Tesoro, los bonos de é s t e y los
resguardos de l a C a j a de D e p ó s i t o s á l a p a r ; las o b l i g a c i o n e s de carrete-
ras, obras p ú b l i c a s , m a t e r i a l y p e r s o n a l a l t i p o q u e se acordase; e l 2 p o r
c i e n t o a m o r t i z a b l e a l 50 p o r 100; t o d a l a d e u d a flotante d e l Tesoro y sus

descubiertos.
P o r ú l t i m o , p r e s e n t ó u n tercer p r o y e c t o p i d i e n d o a u t o r i z a c i ó n p a r a
n e g o c i a r l a c o n v e r s i ó n de l a D e u d a .
C o n los p r e s u p u e s t o s p a s ó l o de s i e m p r e : discutie'ronse, s i v a l e d e c i r l o
a s í , e n m e d i o de l a g l a c i a l i n d i f e r e n c i a de l a C á m a r a , que d e j ó á u n a do-
c e n a de d i p u t a d o s l a t a r e a de h a c e r u n s i m u l a c r o de debate, m i e n t r a s los
m á s de ellos d e p a r t í a n fuera d e l s a l ó n de sesiones sobre otros m á s sabro-
sos asuntos.
E l d í a 28 e m p e z ó á d i s c u t i r s e e n e l Congreso e l p r o y e c t o de contesta-
c i ó n a l d i s c u r s o de l a C o r o n a , p r e s e n t á n d o s e desde l u e g o u n a e n m i e n d a
s u s c r i t a p o r d o n A l e j a n d r o P i d a l y M o n , d o n A n t o n i o C á n o v a s d e l Casti-
l l o , e l m a r q u é s de N a r r o s , d o n F e r n a n d o C o s - G a y ó n , d o n M a n u e l B a t a n e -
ro, d o n J o a q u í n L ó p e z D ó r i g a y e l marque's de P i d a l . C e n s u r á b a s e en esta
e n m i e n d a l a c o n d u c t a d e l G o b i e r n o p o r q u e n o h a b í a defendido c o n ente-
r e z a l a i ñ d e p e n d e n c i a d e l P a p a , v u l n e r a d a e n los d e s ó r d e n e s o c u r r i d o s e n
E o m a a l hacerse l a t r a s l a c i ó n de los restos m o r t a l e s de P í o I X . D e f e n d i ó l a
e l s e ñ o r P i d a l c o n s u h a b i t u a l é i n d i s c u t i b l e e l o c u e n c i a y fué desechada
e n v o t a c i ó n n o m i n a l p o r 204 v o t o s c o n t r a 28.
A l d í a siguiente p e d í a en l a m i s m a C á m a r a el s e ñ o r Portuondo iden-
t i d a d de derechos p a r a U l t r a m a r y l a P e n í n s u l a , m a n i f e s t a n d o l a espe-
r a n z a de que t r i u n f a r í a l a d e m o c r a c i a y s a l v a r í a á C u b a , d o t á n d o l a de las
reformas que necesita. C o n t e s t ó l e e l m i n i s t r o de U l t r a m a r que e l Gobier-
n o t e n í a el p r o p ó s i t o de p l a n t e a r l a s , pero de u n m o d o p r u d e n t e y m e d i -
tado, y que e n e l p r ó x i m o correo se r e m i t i r í a á C u b a u n a l e y de i m p r e n t a ,
c o n c l u y e n d o c o n l a d e c l a r a c i ó n de q u e e l G o b i e r n o era f r a n c a m e n t e asi-
m i l a d o r , pero que j a m á s s e r í a a u t o n o m i s t a .
E n 30 de d i c i e m b r e l e y ó s e e n a m b a s C á m a r a s e l decreto s u s p e n d i e n d o
las sesiones de a q u e l l a l e g i s l a t u r a .
CAPITULO VIII
Estallan graves disidencias entre los ministeriales.—La prensa democrática se declara

contraria al Gobierno.—Actitud especial del periódico posibilista E l Globo.—Viaje
de los reyes á Portugal.—Conflicto producido por las nuevas tarifas del subsidio
industrial.— Manifestaciones en Cataluña contra el proyecto de tratado de comer-
cio franco-español.—Notables palabras de los señores Ccirvajal, Balaguer y Cánovas
del Castillo en el Congreso á propósito de este proyecto.—Apruébanlo las Cortes.
— Foroiación de la Izquierda dinástica —Escisiones en el partido carlista.—Inau-
gúranse las obras de construcción de dos ferrocarriles.— Estragos causados por los
ciclones en la isla de Cuba y en Filipinas.—Fallecimientos de don Alejandro Mon y
don Estanislao Figueras.—Cae el ministerio, encargándose el señor Sagasta de for-
mar el que debe sucederle.—Resuélvese la cuestión del juramento parlamentario.—
Famoso proceso de L a mano negra.—Restablecimiento del Jurado.—Venida de los
reyes de Portugal á la corte de España. — Discusiones promovidas en el Congreso
por los izquierdistas.—Sublevaciones militares en Badajoz, en Santo Domingo do
la Calzada, la Seo de Urgel y otros puntos.
Graves e r a n s i n d u d a las d i f i c u l t a d e s c o n q u e h a b í a de t r o p e z a r e l
n u e v o g o b i e r n o a l i n a u g u r a r esta s e g u n d a e t a p a de l a R e s t a u r a c i ó n . Co-
E D A D MODERNA 163
locado entre los conservadores, que v i g i l a b a n sus pasos c o n l a m i r a de

a p u n t a r c u a l q u i e r d e s l i z que pudiese achacarse á l a t i b i e z a de s u m o n a r -
q u i s m o , y los liberales avanzados, que fiscalizaban s u c o n d u c t a r e c o r d á n -
dole á tocias horas las p r e n d a s soltadas e n l a o p o s i c i ó n , l a c o n d u c t a d e l
m i n i s t e r i o h a b í a de ser u n m i l a g r o c o n s t a n t e de e q u i l i b r i o .
Y este m i l a g r o n o p o d í a realizarse sino a c o m p a ñ a d o de u n p r o d i g i o de
a b n e g a c i ó n , m á s e x t r a o r d i n a r i o t o d a v í a , p a r a q u e n o se q u e b r a n t a s e l a
u n i ó n que h a b í a f u n d i d o e n u n solo g r u p o á t a n t o s h o m b r e s p o l í t i c o s de
distintas procedencias.
P o r a h í e m p e z ó á desbaratarse l a h u e s t e m i n i s t e r i a l . L o s f u s i o n i s t a s
c o n s t i t u c i o n a l e s r o m p i e r o n e l fuego c o n t r a l a f r a c c i ó n m á s t e m p l a d a , h i j a
del c e n t r a l i s m o , p i d i e n d o l a c o n s t i t u c i ó n de u n m i n i s t e r i o h o m o g é n e o .
D e c í a n los descontentos que, m e r c e d á l a i n f l u e n c i a de esta f r a c c i ó n , e l
p a r t i d o d o m i n a n t e c a r e c í a de empuje y de c a r á c t e r p o l í t i c o , p o r l o c u a l
u r g í a despejar l a s i t u a c i ó n , de m o d o que cesasen las d i l a c i o n e s y los pa-
liativos, a p l i c á n d o s e los p r i n c i p i o s d e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l c o n u n m i -
nisterio Sagasta, ó los d e l c e n t r a l i s m o c o n u n gabinete A l o n s o M a r t í n e z .
D e este c o m i e n z o de e s c i s i ó n sacaban g r a n p a r t i d o los conservadores,
d i c i e n d o que e l s e ñ o r Sagasta n o p o d í a p r e s c i n d i r d e l a p o y o de los cons-
titucionales, n i t a m p o c o sacrificar el e l e m e n t o c o n s e r v a d o r de s u p a r t i d o
en aras de los i m p a c i e n t e s , p o r q u e de c o n c e s i ó n e n c o n c e s i ó n le l l e v a r í a n
estos á entregarse c o n a r m a s y bagajes á los r e v o l u c i o n a r i o s . P i n t á b a n l e ,
por consiguiente, colocado entre dos i m p o s i b l e s , c o n l a p a r t i c u l a r i d a d de
que s u ú n i c o m o d o de c o n t i n u a r era no h a c e r n a d a , l o c u a l c o n s t i t u í a u n
tercer i m p o s i b l e . E s t e h o r ó s c o p o t a n l ú g u b r e se l o s a c ó L a E p o c a . E l se-
ñ o r Sagasta d e b i ó de s o n r e í r s e a l l e e r l o : e n p r i m e r l u g a r , p o r q u e es fata-
lista como u n m u s u l m á n y l u e g o p o r q u e es h o m b r e de suerte, y á los
hombres de suerte se les hace m u y cuesta a r r i b a d a r c r é d i t o á los agore-
ros pesimistas.
P o r o t r a parte, a l sentirse s o l i c i t a d o p o r dos i n f l u e n c i a s a n t i t é t i c a s ,
ambas i m p o r t a n t e s y poderosas, p a s á b a l e a q u e l l o que los físicos e x p r e s a n
con u n c o n o c i d o aforismo: dos fuerzas i g u a l e s y c o n t r a r i a s se n e u t r a l i z a n .
L a m e n t á b a n s e a m a r g a m e n t e de ello los c o n s t i t u c i o n a l e s avanzados, á
los cuales representaba e n l a p r e n s a e l p e r i ó d i c o L a M a ñ a n a , i n s p i r a d o
por d o n V í c t o r B a l a g u e r y c u y a a c t i t u d i b a a c e r c á n d o s e c a d a vez m á s á
una oposición declarada.
A todo esto las fracciones d e m o c r á t i c a s r e t i r a r o n s u b e n e v o l e n c i a a l
Gobierno, h a c i e n d o u n a solemne d e c l a r a c i ó n q u e c o n t e n í a los e x t r e m o s
siguientes: 1.°, l a a f i r m a c i ó n c a t e g ó r i c a de q u e c o n s i d e r a b a n y a p e t e c í a n
como f o r m a esencial de g o b i e r n o l a q u e es p e c u l i a r á l a d e m o c r a c i a ; 2.°, que
la prensa d e m o c r á t i c a estaba de acuerdo e n l a n e c e s i d a d de c o m b a t i r s i n
tregua los o b s t á c u l o s q u e se opusiesen á l a r e a l i z a c i ó n de sus ideales, fue-
sen a q u é l l o s cuales fuesen, e m p l e a n d o p a r a ello los m e d i o s y m a n t e n i e n d o
la l í n e a de c o n d u c t a q u e c a d a p e r i ó d i c o estimase m á s c o n v e n i e n t e ; 3.°, q u e
en las controversias q u e se v i e s e n o b l i g a d o s á e n t a b l a r ó m a n t e n e r sobre
principios ó p r o c e d i m i e n t o s , g u a r d a r í a n e n t r e s í las c o n s i d e r a c i o n e s q u e
m u t u a m e n t e se d e b e n los d e m ó c r a t a s ; 4.°, que p o r los c o m p r o m i s o s de las
declaraciones anteriores n o se p r o p o n í a n los firmantes p r e j u z g a r l a s solu-^
ciones q u e c a d a p e r i ó d i c o s u s t e n t a b a e n e l c a m p o r e p u b l i c a n o , a s í e n
c u a n t o afectaba á l a c o n s t i t u c i ó n de los organismos p o l í t i c o s , c o m o en l o
que se r e f e r í a á l a f u s i ó n , u n i ó n ó c o a l i c i ó n de los p i r t i d o s d e m o o r í t i c o s
existentes, respecto de todo lo c u a l c a d a p e r i ó d i c o c o n s e r v a b i su l i b e r t a d
de a c c i ó n , sino estrechar las relaciones de a m i s t a d y c o m p a ñ e r i s m o entre
escritores consagrados á defender aquellos p r i n c i p i o s p a r a todos esencia-
les y c o m b a t i r á los c o m u n e s enemigos.
E s t a d e c l a r a c i ó n , fechada e n 6 de enero de 1882, l a firmaban los re-
presentantes de L a D i s c u s i ó n , L a A m é r i c a , L a P r e n s a M o d e r n a , E l L i -
beral, L a s N a c i o n a l i d a d e s , E l P a t r i o t a , E l M o t í n , E l P r o g r e s o , E l Voto
Nacional, L a V a n g u a r d i a y E l Porvenir.
N o l a firmaron E l I m p a r c i a l n i E l Globo.
E s t e ú l t i m o d i j o en u n a r t í c u l o , que se a t r i b u y ó a l s e ñ o r Castelar, que
era ene'rgica é i n a p e l a b l e s u n e g a t i v a á t o m a r p a r t e e n la d e o l a r a c i ó n de
tolerancia y cortesía hecha recientemente por varios periódicos d e m o c r á -
ticos s i n que e l l a hubiese sido o b s t á c u l o p a r a d a r l a a l o l v i d o a l d í a siguiente,
pues l a c o m u n i d a d de ideas h a b í a dado y s e g u i r í a d a n d o s i e m p r e consis-
t e n c i a y firmeza á las aspiraciones de los h o m b r e s p o l í t i c o s ; pero n o l a
h a l l a r í a n u n c a en e l o r d e n p o l í t i c o l a a m a l g a m a de p e q u e ñ o s intereses.
Tocaban á deslindar campos.
T r e s d í a s d e s p u é s de p u b l i c a r s e l a D e c l a r a c i ó n de los once expresados
p e r i ó d i c o s , e m p r e n d í a n el r e y y l a r e i n a u n viaje á P o r t u g a l , a c o m p a ñ a -
dos d e l presidente d e l Consejo y d e l m i n i s t r o de E s t a d o . A l d í a s i g u i e n t e
c o n v e r t í a s e esta e x c u r s i ó n e n m o t i v o de p e s a d u m b r e p a r a los p a r t i d a r i o s
do l a i n s t i t u c i ó n m o n á r q u i c a y los a m i g o s de l a ' d i n a s t í a , á causa de l a
f r i a l d a d c o n que fueron r e c i b i d o s los reyes p o r e l p u e b l o l u s i t a n o ; frial-
d a d que n o p o d í a n ser p a r t e á c o m p e n s a r los obsequios oficiales que les
t r i b u t ó l a corte d e l v e c i n o r e i n o .
Que los r e p u b l i c a n o s portugueses n o l l e v a s e n su t o l e r a n c i a sino h a s t a
a d o p t a r l a a c t i t u d que e n semejantes c i r c u n s t a n c i a s i m p o n e n los deberes
de h o s p i t a l i d a d y c o r t e s í a , e r a l ó g i c o é i n e v i t a b l e ; pero esta a c t i t u d fuá
general, y p o r l o t a n t o cabe a t r i b u i r l a e n g r a n p a r t e á ese p a t r i o t i s m o sus-
c e p t i b l e h a s t a l a q u i s q u i l l o s i d a d , que h a c a r a c t e r i z a d o s i e m p r e á l o s pueblos
de l a p e n í n s u l a ibe'rica. A s í l o d e b i e r o n creer los periodistas e s p a ñ o l e s que
s e g u í a n á l a r e g i a c o m i t i v a c u a n d o se a p r e s u r a r o n á h a c e r t e r m i n a n t e s
declaraciones e n p r o de l a i n d e p e n d e n c i a de l a n a c i ó n p o r t u g u e s a .
L a s n u e v a s tarifas d e l s u b s i d i o i n d u s t r i a l d i e r o n m a r g e n á m u c h o s
conflictos que en ciertos casos a m e n a z a r o n c o n v e r t i r s e e n graves t u r b u -
lencias. E n 1.° de febrero los g r e m i o s de l a corte i n i c i a r o n l a resistencia al
pago, s i g u i e n d o m u y p r o n t o s u e j e m p l o v a r i a s capitales de p r o v i n c i a , y
c o m o a l g u n o s p e r i ó d i c o s p u b l i c a s e n boletines d e l s i n d i c a t o m a d r i l e ñ o m u y
e n é r g i c a m e n t e escritos, fueron d e n u n c i a d o s los p e r i ó d i c o s y d i c t ó s e auto
ele p r i s i ó n c o n t r a los s í n d i c o s . Estos se c o n s t i t u y e r o n e n p r i s i ó n e l d í a 25
y , como era de prever, c o n v i r t i ó s e su c o n d e n a en apoteosis, a p r o v e c h á n d o s e
la coyuntura para organizar u n a m a n i f e s t a c i ó n tanto m á s importante
cuanto que e n e l l a t o m a r o n parte m u c h í s i m a s personas, s i n d i s t i n c i ó n do
clases.
A fines de m a r z o e l s e ñ o r R o m e r o R o b l e d o atacaba c o n v e h e m e n c i a a l
E D A D MODERNA 165
G o b i e r n o e n e l Congreso á p r o p ó s i t o de este a s u n t o , y á los pocos d í a s

otro c o n s e r v a d o r n o m e n o s caracterizado, e l s e ñ o r S i l v e l a ( d o n F r a n c i s -
co), s e g u í a sus h u e l l a s , l a m e n t á n d o s e de q u e E s p a ñ a hubiese v u e l t o á
l a s i t u a c i ó n e n que se h a l l a b a n nuestros m a y o r e s a l l á e n los siglos x v i
y x v i i c u a n d o todos los ó r d e n e s sociales g e m í a n bajo e l y u g o de los go-
lillas.
B a r c e l o n a se a d h i r i ó a l m o v i m i e n t o de p r o t e s t a p o r M a d r i d i n i c i a d o ;
pero c o i n c i d i e n d o esta a d h e s i ó n c o n e l hecho de presentarse á las C á m a r a s
e l p r o y e c t o de t r a t a d o de c o m e r c i o f r a n c o - e s p a ñ o l , h u b o e n l a corte g r a n d e
a l a r m a , i n d i g n á n d o s e los d i p u t a d o s y senadores « d e l a p r e s i ó n á todas l u -
ces facciosa que se t r a t a b a de ejercer sobre e l P a r l a m e n t o . » Y p o r q u e varios
descontentos t u v i e r o n p o r c o n v e n i e n t e asociarse á l a m a n i f e s c a c i ó n re-
emplazando el gorro ó el sombrero por l a c a r a c t e r í s t i c a b a r r e t i n a , dióse
en d e c i r que e l g o r r o c a t a l á n era e l s í m b o l o y e l d i s t i n t i v o de u n bando
separatista.
U n a v e z sacada de q u i c i o l a c u e s t i ó n y h a b i e n d o a d q u i r i d o t a n f a n t á s -
ticas proporciones, era m u y n a t u r a l que los h o m b r e s de o r d e n , los seres
i m p r e s i o n a b l e s y los c i u d a d a n o s celosos de l a i n d e p e n d e n c i a d e l P a r l a -
m e n t o se u n i e s e n p i d i e n d o l a p r o c l a m a c i ó n d e l C a v e a n t C ó n s u l e s .
Desde luego e l C í r c a l o de l a U n i ó n M e r c a n t i l de M a d r i d a c o r d ó con-
denar e n é r g i c a m e n t e l a a c t i t u d de los c o m e r c i a n t e s é i n d u s t r i a l e s de C a -
t a l u ñ a , ofreciendo a l G o b i e r n o todo s u a p o y o respecto d e l t r a t a d o de
comercio; d e c l a r a r que r e p r o b a b a los excesos c o m e t i d o s e n B a r c e l o n a c o m o
atentatorios a l o r d e n p ú b l i c o y á las p r e r r o g a t i v a s d e l P a r l a m e n t o ; q u e
estaba dispuesto á sostener los sagrados intereses de l a a g r i c u l t u r a y d e l
comercio g e n e r a l de E s p a ñ a y á r e c l a m a r s i n t r e g u a e l r e s t a b l e c i m i e n t o
de l a l e y a r a n c e l a r i a , y t e r m i n a b a s u p l i c a n d o q u e se aprobase e l t r a t a d o
de c o m e r c i o c o n F r a n c i a , c o m o favorable a l progreso n a c i o n a l .
H í z o s e esta d e c l a r a c i ó n a l t i e m p o m i s m o que i b a n p r e s e n t á n d o s e ex-
posiciones a l Congreso, p i d i e n d o que se abriese u n a i n f o r m a c i ó n p a r l a -
m e n t a r i a antes de que se aprobase l a r e f o r m a de los aranceles.
E l F o m e n t o de l a P r o d u c c i ó n N a c i o n a l de B a r c e l o n a e n v i ó u n a c o m i -
sión á conferenciar c o n los s e ñ o r e s C a m a c h o y P o s a d a H e r r e r a , los cuales
manifestaron ser i m p o s i b l e acceder a l a p l a z a m i e n t o de l a d i s c u s i ó n d e l
tratado de c o m e r c i o p a r a p r a c t i c a r u n a e x t e n s a i n f o r m a c i ó n , a s í c o m o
aceptar e n m i e n d a s a l p r o y e c t o d e l tratado. T a m b i é n e n v i a r o n c o m i s i o n e s
á l a corte e l A y u n t a m i e n t o y l a D i p u t a c i ó n P r o v i n c i a l de B a r c e l o n a y l a
clase obrera de C a t a l u ñ a , c u y o s representantes t u v i e r o n c o n e l m i n i s t r o
de l a G o b e r n a c i ó n u n a l a r g a conferencia.
É s t e d e c l a r ó en e l C o n g r e s o que e l G o b i e r n o a g o t a r í a todos l o s m e d i o s
de p r u d e n c i a p a r a t e r m i n a r e l conflicto, pero q u e s a b r í a mostrarse ene'rgico
en caso necesario.
Así las cosas, e l s e ñ o r M o n t e j o R o b l e d o p r e s e n t ó a l Congreso u n v o t o de
confianza, encareciendo l a n e c e s i d a d de ponerse a l lado d e l G o b i e r n o todos
los interesados e n l a c o n s e r v a c i ó n d e l o r d e n p ú b l i c o , y l a C á m a r a se l e v a n t ó
u n á n i m e p a r a manifestar que l o t o m a b a e n c o n s i d e r a c i ó n . E n e l Senado
el m a r q u é s de M o l í n s m a n i f e s t ó e n n o m b r e de las m i n o r í a s conservadoras
que e l G o b i e r n o p o d í a c o n t a r c o n ellas p a r a las cuestiones de o r d e n p ú -
blico. E n e l m i s m o sentido estaba r e d a c t a d a l a p r o p o s i c i ó n que v o t ó p o r

u n a n i m i d a d e l Senado.
H a b í a c r e c i d o l a a l a r m a , p o r q u e tras el cierre de tiendas y f á b r i c a s en
m u c h a s poblaciones populosas y l a f o r m a c i ó n e n ellas de i m p o r t a n t e s
g r u p o s , v i n o e l l e v a n t a m i e n t o de a l g u n a s p a r t i d a s que fueron p r o n t a m e n t e
dispersadas.
N o fueron los catalanes los ú n i c o s que e n las Cortes y fuera de ellas
defendieron l a p r o d u c c i ó n n a c i o n a l , n i fueron t a m p o c o los i n i c i a d o r e s de
l a g r a n m a n i f e s t a c i ó n o r g a n i z a d a en M a d r i d y a p l a u d i d a y fomentada por
e l m i s m o C í r c u l o que m á s tarde h a b í a de c o n v e r t i r s e e n apasionado acu-
sador de sus i m i t a d o r e s . E l c a p i t á n g e n e r a l de C a t a l u ñ a d e c í a e n partes
oficiales que n i n g ú n acto de v i o l e n c i a h a b í a h e c h o necesaria l a i n t e r v e n -
c i ó n de l a fuerza a r m a d a , de m o d o q u e l a m a n i f e s t a c i ó n p o d í a ser i m p o -
nente, pero d e b í a calificarse de pacífica, y d a d o que debiese a t r i b u í r s e l e l a
s i g n i f i c a c i ó n de u n a p r o t e s t a c o n t r a e l p r o y e c t o de tratado, no t e n í a l a gra-
v e d a d de las e x c i t a c i o n e s hechas p a r a i m p e d i r e l c u m p l i m i e n t o de u n a ley
d i c t a d a c o n todos los requisitos que p o d í a n hacerla o b l i g a t o r i a .
S i n embargo, h a b í a s e formado t a l a t m ó s f e r a c o n t r a C a t a l u ñ a , que n i
los sensatos discursos p r o n u n c i a d o s p o r los obreros catalanes en e l m e e t i n g
de Capellanes, n i las razonadas exposiciones a r r i b a m e n c i o n a d a s , n i las
de l a A s o c i a c i ó n de navieros y consignatarios y l a d e l C í r c u l o de l a U n i ó n
M e r c a n t i l de B a r c e l o n a , n i cuantos medios de p e r s u a s i ó n e m p l e a r o n los
que c o n s i d e r a b a n desastroso e l t r a t a d o p a r a l a n a c i ó n entera, fueron parte
á sacar de s u error á los que c r e í a n que todo e l P r i n o r p a d o de C a t a l u ñ a se
p r o p o n í a n a d a m e n o s que i m p o n e r s u v o l u n t a d y sacrificar á s u e g o í s m o
á la nación española.
C u e s t i ó n es esta de m u c h a t r a s c e n d e n c i a p a r a t r a t a d a i n c i d e n t a l m e n -
te; m a s p o r lo m i s m o v a l í a l a p e n a de fijarse en los datos y argumentos
a d u c i d o s p o r los p r o t e c c i o n i s t a s e n n o m b r e d e l intere's g e n e r a l y n o con-
v e r t i r e n c a t a l a n a u n a c u e s t i ó n e m i n e n t e m e n t e n a c i o n a l , sea c u a l fuere el
c r i t e r i o c o n que se e x a m i n e y j u z g u e . A s í l o e n t e n d i e r o n los representan-
tes de C a t a l u ñ a e n a m b a s C á m a r a s y a s í l o d e c l a r a r o n s o l e m n e m e n t e no
sólo ellos, sino t a m b i é n todas las corporaciones d e l P r i n c i p a d o , que en uso
de u n derecho i n d i s c u t i b l e a p e l a b a n á todos los m e d i o s legales p a r a i m -
p e d i r que se aprobase e l tratado.
E s t e se a p r o b ó , á pesar de todos sus esfuerzos y de los que h i c i e r o n los
p r o t e c c i o n i s t a s de otras p r o v i n c i a s , e n e l Congreso, en l a s e s i ó n d e l 22 de
a b r i l , p o r 237 v o t o s c o n t r a 59, h a b i é n d o l o s d a d o e n p r o los d e m ó c r a t a s y
a b s t e n i é n d o s e el s e ñ o r Castelar.
E n l a m i s m a s e s i ó n dijo e l s e ñ o r C a r v a j a l :
« L o s tratados, c o m o p r o d u c t o de meras relaciones, d e b e n de ser natu-
r a l m e n t e p r o t e c c i o n i s t a s , y no son buenos sino e n c u a n t o a u m e n t a n la
r i q u e z a n a c i o n a l ó l a m a n t i e n e n en e l estado e n q u e se h a l l a b a antes de
l a c e l e b r a c i ó n de esos pactos internacionales... A m í n o m e d u e l e n esas
cuestiones d e l p r o v i n c i a l i s m o . Y o soy m u y m a l a g u e ñ o , y s i é n d o l o , creo
que soy m u y e s p a ñ o l . P e r o l o que h a y a q u í es u n a t e n d e n c i a irreflexiva
h a c i a lo l i b e r a l . E n c u a n t o nos tocan e l h i m n o de Riego, v a m o s d e t r á s de
l a m ú s i c a j a l e á n d o n o s . P o r eso se dice, c o n falta de e x a c t i t u d , que esta
E D A D MODERNA 167
c u e s t i ó n es de liberales. H a y en p o l í t i c a , c o m o en e c o n o m í a , n n o p o r t u -
n i s m o ; y c o m o y o m e d o y en u n i d a d , soy e n e c o n o m í a , c o m o en p o l í t i c a ,
o p o r t u n i s t a » L u e g o e n u m e r ó las desventajas d e l tratado, p o r c u y a v i r t u d
F r a n c i a p o d í a l l e g a r á a d q u i r i r el m o n o p o l i o de nuestro mercado.
S o s t u v o las m i s m a s d o c t r i n a s d o n V í c t o r B a l a g u e r , q u i e n pocos d í a s
antes h a b í a recordado e n e l m i s m o recinto que p r o t e c c i o n i s t a s h a b í a n
sido siempre d o n J u a n P r i m y d o n P a s c u a l M a d o z y p r o t e c c i o n i s t a s e r a n
los s e ñ o r e s P i y M a r g a l l y F i g u e r a s .
A b u n d a b a e n las m i s m a s ideas e l s e ñ o r C á n o v a s d e l C a s t i l l o c u a n d o
d e c í a en a q u e l l a m e m o r a b l e s e s i ó n :
« T o d o tratado, a l m e n o s en e l acto d e l tratado, es p r o t e c c i o n i s t a , t o d a
vez que representa u n c a m b i o de protecciones r e c í p r o c a s . . . E x i s t e a d e m á s
otra c o n f u s i ó n deplorable, que c o n s t i t u y e u n error c r a s í s i m o , l a de los q u e
creen que se h a de ser l i b r e - c a m b i s t a s i se es l i b e r a l . Y o p r e g u n t a r í a á los
que t a l sostienen si se c r e e n m á s libres que los c i u d a d a n o s de los E s t a d o s
U n i d o s , donde c a d a d í a s o n m á s v i v a s las corrientes h a c i a l a p r o t e c c i ó n .
L a d o c t r i n a d e l l i b r e - c a m b i o n o tiene n a d a q u e v e r c o n e l l i b e r a l i s m o , ó
lo que l l a m a n l i b e r a l i s m o algunos. E s u n a c u e s t i ó n especial; n o es u n a
c u e s t i ó n de d o c t r i n a . L i b r e - c a m b i o ó p r o t e c c i ó n depende de l a s i t u a c i ó n
especial en que c a d a p a í s se encuentra. E n esta o p i n i ó n a b u n d a b a e l ge-
neral G r a n t c u a n d o d e c í a á los ingleses: D e n t r o de c i e n a ñ o s seremos m á s
libre-cambistas que vosotros. P r e p a r a d á l a i n d u s t r i a n a c i o n a l e n c o n d i -
ciones de c o m p e t i r c o n los p a í s e s m á s adelantados; p r o t e g e d á l a r i q u e z a
del p a í s ; f o r m a d u n g r a n c a p i t a l n a c i o n a l , y entonces d i r e m o s corno e l ge-
neral G r a n t ; D e n t r o de c i e n a ñ o s seremos t a n l i b r e - c a m b i s t a s como vos-
otros.»
E l s e ñ o r C á n o v a s se d e c l a r a b a o p o r t u n i s t a , c o m o e l s e ñ o r C a r v a j a ^
en e l terreno e c o n ó m i c o .
E l s e ñ o r B a l a g u e r d e f e n d i ó l a i n t e g r i d a d de sus p r i n c i p i o s p o l í t i c o s a l
par que l a de sus p r i n c i p i o s e c o n ó m i c o s , d i c i e n d o que e n t r e e l G o b i e r n o
y el p a í s se d e c i d i r í a s i e m p r e p o r e l p a í s ; q u e él y otros 28 d i p u t a d o s ca-
talanes v o t a r í a n c o n t r a e l tratado; e n l a i n t e l i g e n c i a de que si e l G o b i e r n o ,
en vez de d e c l a r a r l a c u e s t i ó n l i b r e l a hubiese declarado de gabinete,
t a m b i é n h a b r í a n votado en contra.
E l d í a 8 d e l mes de m a y o , r e s u m i e n d o e l s e ñ o r Sagasta en e l Senado
los debates r e l a t i v o s á esta c u e s t i ó n , dijo q u e los perjuicios que l a ejecu-
ción de este t r a t a d o pudiese ocasionar á l a i n d u s t r i a n a c i o n a l se c o m p e n -
s a r í a n d e j á n d o s e e n suspenso l a base q u i n t a de l a reforma a r a n c e l a r i a
de 1869 p o r espacio de d i e z a ñ o s , t é r m i n o prefijado á l a d u r a c i ó n d e l c o m -
promiso i n t e r n a c i o n a l c o n F r a n c i a . T r a s esto a p r o b ó s e e l t r a t a d o p o r 143
votos c o n t r a 85.
D e entonces a c á , m u c h o s que en a q u e l l a s a z ó n eran a c é r r i m o s l i b r e -
cambistas r e c l a m a n l a p r o t e c c i ó n de m o d o t a l , que frisa c o n e l p r o h i b i c i o -
nismo su p r o g r a m a .
C u a l q u i e r a que l e a e n l a prensa francesa las reclamaciones de t a n t o
productor c o m o p i d e á v o z e n c u e l l o l a d e n u n c i a d e l tratado á l a e x p i r a -
ción d e l p l a z o c o n v e n i d o , no p o d r á menos de p r e g u n t a r s e á q u i é n h a fa-
vorecido este pacto i n t e r n a c i o n a l que t a n t a p o l v a r e d a h a l e v a n t a d o a l l e n d e
y aquende los P i r i n e o s . E s u n a c u e s t i ó n m u y c o m p l e j a y que n o se puede

j u z g a r s i n o e n conjunto, h u y e n d o d e l abuso de generalizar, causa fre-
cuente de errados p r e j u i c i o s .
P o r lo d e m á s es b i e n sabido que, de algunos a ñ o s á esta parte, se h a
p r o d u c i d o y desarrollado e n E u r o p a u n a g r a n r e a c c i ó n p r o t e c c i o n i s t a .
P o c o h a de tardarse e n saber si d i m a n a de l a m a n í a de i m i t a r á las nacio-
nes m á s poderosas y afortunadas, ó s i es h i j a de p o s i t i v o s d e s e n g a ñ o s .
F o r m á b a s e e n t r e t a n t o p o r l a fuerza de las cosas u n a c o a l i c i ó n ó, si se
quiere, u n a a p r o x i m a c i ó n de v o l u n t a d e s e n t r e los descontentos, los i m -
pacientes y los d e s e n g a ñ a d o s d e l p a r t i d o d o m i n a n t e y de otras proceden-
cias, a u g u r a n d o l a f o r m a c i ó n de u n g r u p o francamente r e f o r m i s t a y con-
trario á l a p o l í t i c a c o n t e m p o r i z a d o r a d e l G o b i e r n o , L o s ataques que en el
Congreso d i r i g i e r o n los s e ñ o r e s L i n a r e s Rivas, B a l a g u e r y L ó p e z D o m í n -
guez a l s e ñ o r A l o n s o M a r t í n e z d i c i e n d o que era u n a r e m o r a p a r a l a mar-
cha l i b e r a l d e l p a r t i d o y á los cuales c o n t e s t ó e l s e ñ o r Sagasta que no
c o n s i d e r a b a c o n v e n i e n t e t o d a v í a establecer e l J u r a d o , a u n q u e fuese d e l
mismo partidario, fué como u n a escaramuza á l a cual siguieron m u y
p r o n t o m á s serias hostilidades. E n 2 de j u n i o , á l a postre de u n a v i o l e n t a
d i s c u s i ó n c o n e l s e ñ o r Sagasta, s e p a r á b a s e de é s t e y d e l p a r t i d o e l s e ñ o r
B a l a g u e r , que t a n t o h a b í a c o n t r i b u i d o á su t r i u n f o c o n su a c t i v a c a m p a ñ a
de p r o p a g a n d a en las p r o v i n c i a s de l a a n t i g u a C o r o n a de A r a g ó n . A tines
de j u n i o e l s e ñ o r M o r e t d i r i g í a a l G o b i e r n o u n a i n t e r p e l a c i ó n , c a l i f i c á n d o l e
de p u s i l á n i m e é inconsecuente, d e c l a r a n d o e l s e ñ o r Sagasta en s u contes-
t a c i ó n que si h a b í a r e n u n c i a d o a l sufragio u n i v e r s a l era p o r q u e é s t e sig-
nificaba el p r e d o m i n i o de l a i g n o r a n c i a sobre las clases ilustradas. A ú í t i -
mos de agosto l e í a s e e n p e r i ó d i c o s que p o d í a n estar b i e n i n f o r m a d o s que
el general Serrano h a c í a p r o p ó s i t o de r e i v i n d i c a r l a d i r e c c i ó n d e l p a r t i d o
liberal, p r o p o n i é n d o s e r e o r g a n i z a r l o sobre u n a a n c h a base y adoptando
corno p r o g r a m a l a C o n s t i t u c i ó n de 1869, s i n o t r a m o d i f i c a c i ó n q u e l a re-
l a t i v a á l a persona d e l m o n a r c a . E l g e n e r a l se m o s t r a b a quejoso d e l G o -
bierno, porque lejos de seguir de u n m o d o resuelto u n c a m i n o que con-
dujera á crear u n p a r t i d o g e n u i n a m e n t e l i b e r a l destinado á t u r n a r c o n el
conservador, h a b í a adoptado u n a p o l í t i c a vacilante, que en vez de favore-
cer p e r j u d i c a b a l a r e a l i z a c i ó n de ese b e l l o i d e a l de los gobiernos repre-
sentativos.
Tales fueron los c o m i e n z o s d e l p a r t i d o que se t i t u l ó l a I z q u i e r d a di-
n á s t i c a , c u y o c o m i t é d i r e c t i v o se c o n s t i t u y ó e n 2 i de n o v i e m b r e bajo l a
p r e s i d e n c i a d e l g e n e r a l Serrano, siendo n o m b r a d o s vocales los s e ñ o r e s
Balaguer, Becerra, Beranger, los generales C ó r d o v a y R o s de Olano, Gasset
y A r t i m e , M o n t e r o R í o s , M o r e t y M o s q u e r a . Seis d í a s d e s p u é s r e u n i ó s e
de n u e v o e l p a r t i d o , a c o r d a n d o conferir poderes discrecionales a l duque
de l a T o r r e .
E l d í a 14 d e l mes s i g u i e n t e d e c l a r a b a e l s e ñ o r L i n a r e s R i v a s en el
Congreso que si l a I z q u i e r d a obtuviese e l poder g o b e r n a r í a c o n l a Consti-
t u c i ó n de 1876; pero en l a i n t e l i g e n c i a de que l o h a r í a á reserva de refor-
m a r l a e n caso de n e c e s i d a d hasta l l e g a r , si fuese preciso, á l a a d o p c i ó n de
l a de 1869.
Esto r e c u e r d a que e n n o v i e m b r e d e l a ñ o anterior, r e s u m i e n d o e l s e ñ o r
E D A D MODERNA 169
Sagasta en e l Congreso los debates r e l a t i v o s á l a c o n t e s t a c i ó n a l M e n s a j e

de l a C o r o n a dijo que p r e f e r í a l a C o n s t i t u c i ó n de 187») á l a de 1869, p o r
considerar m á s l i b e r a l s u c r i t e r i o que el de é s t a , sobre t o d o en l a p a r t e
religiosa; a ñ a d i e n d o a l d í a s i g u i e n t e que c u a n d o fuese necesario se m o d i -
ficaría el c ó d i g o p o l í t i c o v i g e n t e , á pesar de que los c a m b i o s de C o n s t i t u -
ción y los p r o n u n c i a m i e n t o s h a b í a n s i d o g r a n d e s c a l a m i d a d e s p a r a l a
nación española.
A n t e s de d a r p o r t e r m i n a d a esta c o m p e n d i o s a r e s e ñ a de los p r i n c i p a l e s
sucesos acaecidos e n E s p a ñ a e n 1882 c o n v i e n e r e c o r d a r a l g u n o s p a r t i c u -
l a r m e n t e relacionados c o n el p a r t i d o c a r l i s t a , e l c u a l , á fuer de e s p a ñ o l ,
se s i n t i ó t a m b i é n aquejado de dolorosas l u c h a s intestinas.
E l ú l t i m o d í a d e l mes de enero p u b l i c a r o n el s e ñ o r obispo de D a u l i a
y d o n C á n d i d o N o c e d a l u n escrito, i n v i t a n d o á los c a t ó l i c o s á adherirse á
u n a p e r e g r i n a c i ó n á R o m a que se estaba o r g a n i z a n d o . A l cabo de u n m e s
varios prelados desaprobaban p ú b l i c a m e n t e e l p r o y e c t o , d i c i e n d o que en
caso de realizarse c o r r e s p o n d í a d i r i g i r l a p e r e g r i n a c i ó n á los obispos,
d á n d o l e u n c a r á c t e r ú n i c a y e x c l u s i v a m e n t e religioso. U n B r e v e d e l P a p a
vino m u y p r o n t o á robustecer c o n l a a u t o r i d a d pontificia esta d e c i s i ó n
del episcopado. O r g a n i z ó s e entonces u n a n u e v a j u n t a d i r e c t i v a de l a pe-
r e g r i n a c i ó n , p r e s i d i d a p o r el c a r d e n a l arzobispo de T o l e d o ; m a s el s e ñ o r
obispo de D a u l i a y el s e ñ o r N o c e d a l no q u i s i e r o n aceptar los cargos que
en e l l a se les h a b í a reservado.
E l 4 d e l mes de n o v i e m b r e , e l p e r i ó d i c o t r a d i c i o n a l i s t a L a Fe, de c u y a
p u g n a c o n E l S i g l o F u t u r o y a hemos t e n i d o o c a s i ó n de hablar, felicitó á
don C a r l o s p o r ser e l d í a de su santo. E l 6 p u b l i c a b a e l ú l t i m o de d i c h o s
p e r i ó d i c o s u n t e l e g r a m a fechado c u a r e n t a y ocho horas antes e n V e n e c i a
y en e l c u a l d e c í a e l s e ñ o r I p a r r a g u i r r e : «El d u q u e de M a d r i d m e m a n d a
dar, p o r c o n d u c t o de usted, las gracias á todos los que, c o n m o t i v o d e l d í a
de S a n Carlos, le h a n d i r i g i d o t e l e g r á f i c a m e n t e s u f e l i c i t a c i ó n j E s t a con-
t e s t a c i ó n e r a m u y n a t u r a l , m u y c o r t é s y h a l a g ü e ñ a p a r a los interesados;
mas a l d í a s i g u i e n t e insertaba e l m i s m o p e r i ó d i c o este otro telegrama, q u e
debió hacer á m u c h o s u n efecto desastroso: «El d u q u e de M a d r i d h a reci-
bido c o n el d e s d é n que se merece u n a insolente f e l i c i t a c i ó n de los h o m b r e s
de L a Fe y E l C a b e c i l l a . O r d e n a e l s e ñ o r l o d e n u n c i e u s t e d a l desprecio
de los leales.»
P a r a t r a t a r de t a n desagradable suceso r e u n i é r o n s e en l a r e d a c c i ó n de
La Fe, d í j o s e que hasta 250 t r a d i c i o n a l i s t a s . E n esta a s a m b l e a l e y ó e l
señor Y i l d ó s o l a e l ú l t i m o de estos telegramas, q u e c o m e n t ó en u n e x t e n s o
discurso, d i c i e n d o que l o c o n s i d e r a b a d e s p r e c i a t i v o y h u m i l l a n t e m á s
para q u i e n l o h a b í a escrito que p a r a los que l o r e c i b i e r o n . P r o p ú s o s e lue-
go el n o m b r a m i e n t o de u n a c o m i s i ó n que fuese á V e n e c i a á v i s i t a r á d o n
Carlos « p r o c u r a n d o a r r a n c a r l e de l a v e r g o n z o s a p r i s i ó n en que l e t e n í a n
los n o c e d a l i s t a s , » l o c u a l f u é aprobado p o r u n a n i m i d a d , d e s i g n á n d o s e a l
efecto á los ex cabecillas m á s aguerridos. E s t e ú l t i m o acuerdo n o l l e g ó c o n
todo á realizarse, q u i z á p o r t e m o r de que resultase c o n t r a p r o d u c e n t e l a
tentativa, p r o v o c a n d o á enojo a l m i s m o á q u i e n i n t e n t a b a n c o n v e n c e r y
desagraviar.
A l l e e r estas cosas, c o n p e r d ó n sea d i c h o de los carlistas, n o h a b r á
q u i e n n o piense que t a m b i é n ellos "han acabado p o r inficionarse de aquel

v i r u s liberalesco d e l c u a l d e b e r í a estar e x e n t a l a l e a l t a d acrisolada.
E n t r e los m á s faustos a c o n t e c i m i e n t o s de a q u e l a ñ o merece citarse l a
s o l e m n e i n a u g u r a c i ó n que se h i z o e n los d í a s 22 y 23 de octubre de las
obras de c o n s t r u c c i ó n de los ferrocarriles de H u e s c a á C a n f r a n c y de V a l
de Z a f á n á S a n C a r l o s de l a R á p i t a .
E n c a m b i o h a y que m e n c i o n a r entre los m á s tristes sucesos e n i g u a l
p e r í o d o o c u r r i d o s , e l t e r r i b l e c i c l ó n que s e m b r ó l a m u e r t e y l a r u i n a
e n 18 d i s t r i t o s de l a i s l a de C u b a y e l que e n M a n i l a d e j ó s i n albergue á
q u i n c e m i l personas, c o m o d e c í a t e x t u a l m e n t e e l telegrama, destruyen-
do e l p a l a c i o d e l c a p i t á n g e n e r a l y a r r o j a n d o m u c h o s b u q u e s á l a playa.
P o r u n o de esos c a p r i c h o s c o n que l a suerte parece gozarse e n ator-
m e n t a r n o s p o r l a v i o l e n c i a de los contrastes, r e c i b i é r o n s e t a n tristes nuevas
m i e n t r a s se estaban c e l e b r a n d o p ú b l i c o s regocijos c o n m o t i v o de las pre-
citadas i n a u g u r a c i o n e s .
T a m b i é n h u b o de l a m e n t a r a q u e l a ñ o n u e s t r a p a t r i a e l fallecimiento
de dos c i u d a d a n o s ilustres, que p o r cierto m i l i t a b a n en b i e n distintos
campos. O c u r r i ó e l p r i m e r o e n O v i e d o e n 2 de n o v i e m b r e y f u é el de don
A l e j a n d r o M o n , personaje p o l í t i c o de v e r d a d e r a respetabilidad. Afiliado
desde m u y a n t i g u o a l p a r t i d o moderado, fué d i p u t a d o por p r i m e r a vez
á las Cortes C o n s t i t u y e n t e s e n 1837 y y a entonces o c u p ó u n a de las vice-
presidencias d e l Congreso y antes de t e r m i n a r d i c h o a ñ o l a r e i n a Gober-
n a d o r a l e e n c a r g ó l a c a r t e r a de H a c i e n d a , pruebas a m b a s de su mucho
v a l i m i e n t o , pues que n o s u e l e n confiarse dichos i m p o r t a n t e s cargos á un
d i p u t a d o j o v e n y n o v e l ; c o n t i n u ó s i é n d o l o p o r s u d i s t r i t o de O v i e d o en
todas las legislaturas, m e n o s e n las de 1841 y 1855; fué otras cuatro veces
m i n i s t r o de H a c i e n d a , dos presidente d e l Congreso de los d i p u t a d o s , del
Consejo de m i n i s t r o s e n m a r z o de 1864 y e m b a j a d o r e x t r a o r d i n a r i o en
las cortes de R o m a y P a r í s . R e t i r a d o á l a v i d a p r i v a d a e n e l p e r í o d o
de 1868 á 1875, n o t u v o p a r t i c i p a c i ó n a l g u n a e n los sucesos p o l í t i c o s ni
e n l a g o b e r n a c i ó n d e l E s t a d o , h a s t a que e n 1876 v o l v i ó á ser elegido di-
p u t a d o p o r s u consecuente d i s t r i t o y algo d e s p u é s n o m b r a d o senador
vitalicio.
E r a h o m b r e de v a s t a y s ó l i d a i n s t r u c c i ó n , de g r a n firmeza e n sus con-
vicciones, de r e c t i t u d y h o n r a d e z acrisoladas, y s i n s u b o r d i n a r j a m á s la
a d m i n i s t r a c i ó n á l a p o l í t i c a , n o d e s m a y ó á pesar de l a r u d a oposición
c o n que t r o p e z ó en su o b r a de establecer u n s i s t e m a t r i b u t a r i o que rom-
p í a los a n t i g u o s y v i c i o s o s m o l d e s y f o r m u l a b a u n a g r a n r e f o r m a finan-
c i e r a c o n s u j e c i ó n á los p r i n c i p i o s de l a c i e n c i a y á l a r i q u e z a d e l país,
r e f o r m a que h a colocado s u n o m b r e e n t r e l o s p r i m e r o s hacendistas
m o d e r n o s de E s p a ñ a .
E l s e g u n d o f u é el d e l ex p r e s i d e n t e d e l p o d e r e j e c u t i v o de l a R e p ú b l i c a ,
d o n E s t a n i s l a o F i g u e r a s , el c u a l m u r i ó e n M a d r i d , á las tres de l a madruga-
d a d e l 11 de n o v i e m b r e , á l a e d a d de 63 a ñ o s . G o z a b a u n a b i e n adquiri-
da r e p u t a c i ó n de j u r i s c o n s u l t o y de h a b i l í s i m o o r a d o r forense y parlamen-
tario, c o n s i d e r á n d o s e e n a m b o s conceptos c o m o f o r m i d a b l e adversario
p o r su i n g e n i o s a c a u s t i c i d a d y sus dotes de h á b i l p o l e m i s t a . L a h i d a l g u í a
de sus s e n t i m i e n t o s n o le p e r m i t i ó abusar e n n i n g u n a o c a s i ó n de estas
E D A D MODERNA 171
ventajas, y l a e x t r e m a d a a f a b i l i d a d de su c a r á c t e r , u n i d a a l a t r a c t i v o de
sus maneras sencillas y desnudas de toda a f e c t a c i ó n , c o n c i l i á b a n l e desde
el p r i m e r m o m e n t o l a s i m p a t í a de cuantos á él se acercaban. E n el terre-
no p o l í t i c o sus bondadosos i m p u l s o s le l l e v a r o n s i e m p r e á a p o y a r los
temperamentos c o n c i l i a d o r e s . M u c h o s son r e p u b l i c a n o s porque á ello les
obliga l a fuerza de sus c o n v i c c i o n e s ; otros, arrastrados p o r u n generoso
sentimiento que les hace a m a r l a R e p ú b l i c a c o m o l a f ó r m u l a y l a r e a l i z a -
ción de las d o c t r i n a s m á s h u m a n i t a r i a s . F i g u e r a s era de estos ú l t i m o s , l o
cual n o es d e c i r que n o t u v i e s e u n a fe r o b u s t a e n l a b o n d a d d é l o s ideales
que d e f e n d i ó t o d a s u v i d a . A m a b a á las m u c h e d u m b r e s p o r q u e c o m p a d e -
cía á los h u m i l d e s y á los desheredados, y de a h í a q u e l contraste, p a r a
muchos i n e x p l i c a b l e , q u e se a d v e r t í a entre l a n a t i v a d i s t i n c i ó n de sus
maneras y a q u e l l a p o p u l a r i d a d t a n grande que le rodeaba, s i n é l t o m a r s e
la m o l e s t i a de b u s c a r l a .
F i g u e r a s p e r t e n e c í a á a q u e l l a p l e y a d a d e m o c r á t i c a que, a d a p t a n d o á l a
p o l í t i c a los ideales y los p r o c e d i m i e n t o s de l a escuela r o m á n t i c a , c o n s i -
deraba l a R e p ú b l i c a c o m o u n a v i r g e n o s i á n i c a , e x t a s i á n d o s e a l leer los
himnos que le c a n t a b a L a m a r t i n e , e n t e r n e c i é n d o s e a l ver las generosas
utopias que i n s p i r a b a á Owen, á F o u r i e r y á S a i n t - S i m ó n . Estas aficiones
socialistas f u é d e p u r á n d o l a s y m o d i f i c á n d o l a s c o n los a ñ o s ; pero l a n o t a
d o m i n a n t e en s u c a r á c t e r fué s i e m p r e aquel santo a m o r á l a h u m a n i d a d ,
que s u b l i m a los corazones y d i s c u l p a los yerros T o d o l o n o b l e y generoso
le a t r a í a y c a u t i v a b a c o m o l a l u z á l a m a r i p o s a . L a m a y o r m o r t i f i c a c i ó n
de los m u c h o s clientes a r i s t o c r á t i c o s que frecuentaban s u bufete era l a
m u l t i t u d de desheredados de todas clases: r e v o l u c i o n a r i o s s i n c o l o c a c i ó n ,
emigrados extranjeros, b o h e m i o s d e l arte y de las letras, que i n v a d í a n l a
casa a c o m o d á n d o s e en todas sus dependencias c u a l si se h a l l a r a n e n s u
propia v i v i e n d a a l esperar e l t u r n o p a r a h a b l a r l e . P r e c i s a m e n t e e n esto,
como en s u e n e m i g a c o n t r a e l c a r l i s m o , F i g u e r a s , e l m á s t o l e r a n t e de l o s
hombres, e r a de todo p u n t o i n t r a n s i g e n t e . E l gustazo de c o n s o l a r y so-
correr á los l i b e r a l e s necesitados no se lo q u i t a b a nadie.
L o s m u c h o s personajes m á s ó menos conservadores que se h o n r a b a n
con s u a m i s t a d t o l e r á b a n l e este defecto, c o n t e n t á n d o s e c o n m u r m u r a r ;
— ¡ Q u é E s t a n i s l a o éste!, ¡ t i e n e u n a s cosas!; p o r q u e s a b í a n m u y b i e n que
dejarse q u e r e r era e l l í m i t e postrero de su condescendencia. N o era h o m -
bre F i g u e r a s p a r a t o l e r a r i m p o s i c i o n e s en tales materias, y ellos, p o r s u
parte, no q u e r í a n r e n u n c i a r a l trato de u n l e t r a d o c u y a h a b i l i d a d , h o n r a -
dez y asombrosa f a c u l t a d de a s i m i l a c i ó n eran proverbiales en e l foro m a -
d r i l e ñ o y de u n c a u s e u r c u y o chispeante i n g e n i o era e l encanto de las
tertulias S u i n d e p e n d e n c i a de c a r á c t e r y s u apego á las costumbres q u e
h a b í a adoptado d e s p u é s de m e d i t a r l o m u c h o e r a n t a n notables, que e n
Madrid, ú n i c a c a p i t a l d e l m u n d o que h a dado e n l a flor de trabajar casi
exclusivamente de noche, f u é s i e m p r e g r a n m a d r u g a d o r , a c o s t á n d o s e
invariablemente á las n u e v e de l a noche.
S u m e m o r i a e r a en todos conceptos p r o d i g i o s a ; su c a r á c t e r apacible,
despreocupado y j o v i a l h a s t a á p r u e b a de contratiempos. C o m o todos los
seres e x c e s i v a m e n t e bondadosos, cifraba s u o r g u l l o en poseer u n a i n f l e x i -
b i l i d a d que q u i z á s n o t u v o sino e n los asuntos que t o c a b a n á l a c o n c i e n c i a .
F i g u e r a s f u é u n o de los barceloneses que m e j o r s u p i e r o n a c l i m a t a r s e

y abrirse paso en l a corte. S u m u e r t e fué u m v e r s a l m e n t e s e n t i d a p o r q u e
raras veces v a u n i d a u n a i n t e l i g e n c i a t a n s u p e r i o r á u n c o r a z ó n de oro.
P u e d e decirse que el a ñ o 18t>3 se i n i c i ó c o n u n a crisis m i n i s t e r i a l , pues
h a b i e n d o presentado e l s e ñ o r C a m a c h o á sus c o m p a ñ e r o s de gabinete
unos presupuestos en los cuales figuraba l a v e n t a de los m o n t e s d e l Esta-
do, e l m i n i s t r o de F o m e n t o se opuso e n é r g i c a m e n t e á esta m e d i d a , ha-
c i e n d o c o n t a l m o t i v o d i m i s i ó n de s u cargo. P l a n t e a d a l a crisis, e l rey
e n c a r g ó a l s e ñ o r Sagasta l a f o r m a c i ó n d e l n u e v o gabinete, que se consti-
t u y ó del siguiente modo:
P r e s i d e n c i a , d o n P r á x e d e s M a t e o Sagasta; Estado, s e ñ o r m a r q u é s de
l a V e g a de A r m i j o ; G r a c i a y J u s t i c i a , d o n V i c e n t e R o m e r o G i r ó n ; G u e r r a ,
d o n A r s e n i o M a r t í n e z de C a m p o s ; M a r i n a , d o n V i c e n t e R o d r í g u e z A r i a s ;
G o b e r n a c i ó n , don P í o Gullón; Hacienda, d o n Justo Felayo Cuesta; Fomen-
to, d o n G e r m á n G a m á z o ; U l t r a m a r , d o n G a s p a r N ú ñ e z de A r c e .
A los pocos d í a s de c o n s t i t u i d o , s a c ó l e e l Senado de u n c o m p r o m i s o
que h a b í a dado a l g ú n m a l rato a l m i n i s t e r i o anterior, m e r c e d á u n arran-
que de l i b e r a l i s m o que e n l a s e s i ó n celebrada p o r a q u e l alto cuerpo en 12
de j u n i o pasado h a b í a t e n i d o e l s e ñ o r M o n t e j o R o b l e d o , p r o p o n i e n d o
n a d a menos que l a s u p r e s i ó n d e l j u r a m e n t o . Y a u n n o fué lo m á s notable
que u n m i n i s t e r i a l , v i c e p r e s i d e n t e d e l Senado p o r a ñ a d i d u r a , presentase
t a l p r o p o s i c i ó n , s i n o que é s t e se aviniese t a n f á c i l m e n t e c o m o lo hizo á
t o m a r l a en c o n s i d e r a c i ó n . E l hecho c a u s ó en palacio el p é s i m o efecto que
era de suponer y e l G o b i e r n o d i ó s e p r i s a á desvanecerlo, h a c i e n d o que
fuese e l e g i d a p a r a d i c t a m i n a r acerca de este p u n t o u n a c o m i s i ó n á todas
luces c o n t r a r i a á t a n a t r e v i d a r e f o r m a r e g l a m e n t a r i a .
E n efecto, en s e s i ó n d e l 24 de enero de 1883, e l s e ñ o r m a r q u é s de
M o l í n s , presidente de d i c h a c o m i s i ó n , l e y ó e l d i c t a m e n , c u y a s firmas eran
todas de conservadores, desechando l a p r o p o s i c i ó n c o n arreglo á los deseos
del G o b i e r n o y á los s e n t i m i e n t o s personales de los senadores d i c t a m i n a n -
tes. S i n embargo, c o m o este d i c t a m e n , a s í m o n d o y l i r o n d o , p o d í a parecer
á m u c h o s d e m a s i a d a m e n t e riguroso, e l seiior H e r r e r o s de Tejada, senador
c o n s t i t u c i o n a l que figuraba t a m b i é n en l a c o m i s i ó n , f o r m u l ó u n voto par-
t i c u l a r , p r o p o n i e n d o que á los senadores á quienes repugnase j u r a r se les
p e r m i t i e s e p r o m e t e r s i m p l e m e n t e lo que e l r e g l a m e n t o les e x i g í a . L a
c o m i s i ó n se d e j ó a b l a n d a r y p r o h i j ó e l voto d e l s e ñ o r H e r r e r o s .
A m e d i a d o s d e l mes s i g u i e n t e , e l g o b i e r n o t u v o c o n o c i m i e n t o de que
l a g u a r d i a c i v i l acababa de d e s c u b r i r dos sociedades secretas de í n d o l e
t a n peligrosa, y t a n e x t e n s a m e n t e ramificadas en A n d a l u c í a , que a c o r d ó
e n v i a r u n j u e z especial p a r a i n s t r u i r l a o p o r t u n a i n f o r m a c i ó n e n Jerez de
l a F r o n t e r a , que p a r e c í a ser e l centro de entrambas. L l a m á b a s e l a u n a La,
M a n o n e g r a y l a o t r a el T r i b u n a l p o p u l a r .
A los pocos d í a s p a s a b a n y a de sesenta los presos y o b r a b a n en poder
de l a j u s t i c i a d o c u m e n t o s , claves y listas de los p r i n c i p a l e s afiliados, que-
dando m u y p r o n t o t e r m i n a d o e l s u m a r i o de este c é l e b r e proceso, que
c a u s ó g r a n d í s i m a e m o c i ó n en E s p a ñ a y a u n fuera de ella.
D e s p r e n d í a s e del proceso que e l T r i b u n a l p o p u l a r estaba organizado
con m á s i n t e l i g e n c i a que L a Ulano n e g r a y p e r m i t í a m a y o r l i b e r t a d á los
afiliados. A m b a s p r o c l a m a b a n c o m o p r i n c i p i o f u n d a m e n t a l de s u progra-
m a e l c o l e c t i v i s m o , d e c l a r a n d o i l e g í t i m a t o d a p r o p i e d a d a d q u i r i d a sobre
el trabajo ajeno, a u n q u e fuese p o r l a r e n t a ó p o r e l i n t e r é s , y sólo l e g í t i m a
la a d q u i r i d a p o r e l trabajo personal, directo y ú t i l . E l T r i b u n a l p o p u l a r
d e c l a r á b a s e establecido p a r a sentenciar y castigar los c r í m e n e s de l a bur-
g u e s í a , p o r todos los m e d i o s posibles.
Estas d o c t r i n a s d i s t a b a n m u c h o de ser n u e v a s ; pero los efectos de s u
propaganda fueron terribles. N o h a y d u d a que e n estas asociaciones, c o m o
en todas las de s u clase, d e b í a n ser m u c h o s los afiliados que, i n d i g n a d o s
de u n estado s o c i a l t a n i m p e r f e c t o c o m o e l n u e s t r o , c r e í a n l l e g a d o e l mo-
mento de reparar todas las i n j u s t i c i a s y satisfacer todos los agravios. Des-
de el t r i u n f o d e l C r i s t i a n i s m o h a n sido m u c h a s las sectas de i l u m i n a d o s
y las escuelas socialistas que h a n p r o c l a m a d o l a n e c e s i d a d de b a r r e r todo
lo existente p a r a sentar sobre bases nuevas y m á s e q u i t a t i v a s e l edificio
social. M a s p a r a m u c h o s , estas asociaciones n o e r a n sino u n a f o r m a d e l
bandolerismo, u n m o d o de dar suelta á sus depravados i n s t i n t o s ; de a h í
p r o v i n i e r o n los secuestros y los robos á m a n o a r m a d a que t a n t o m e n u -
dearon en a q u e l t i e m p o .
E n l a ú l t i m a s e m a n a de febrero pasaban de 300 los presos p o r esta
causa en las c á r c e l e s de J e r e z y Cádiz. L a c a p t u r a d e l jefe p r i n c i p a l de
L a M a n o n e g r a e n A r c o s de l a F r o n t e r a d e s a l e n t ó á m u c h o s detenidos,
siendo causa de i m p o r t a n t e s revelaciones. P e r o , entretanto, e l p á n i c o i b a
cundiendo e n A n d a l u c í a de m o d o tal, que m u c h a s personas acaudaladas
emigraron, t r a s l a d á n d o s e á l a corte ó á otras p r o v i n c i a s .
E n el Congreso e l s e ñ o r C a n d a n d i r i g i ó u n a i n t e r p e l a c i ó n a l G o b i e r n o
sobre este asunto, e x p o n i e n d o los hechos y c a l i f i c a n d o á los anarquistas
de tiranos y l i b e r t i c i d a s , que a b u s a n de l a i g n o r a n c i a de los infelices
obreros y p r o v o c a n l a r e a c c i ó n . E x c i t ó a l G o b i e r n o á que procediese c o n
firmeza y e n e r g í a a t e n d i e n d o las necesidades de l a clase o b r e r á , y á que
protegiese l a p r o p i e d a d y afianzase l a s e g u r i d a d i n d i v i d u a l . C o n t e s t ó l e e l
ministro de l a G o b e r n a c i ó n que e l p r i n c i p a l o r i g e n d e l a n a r q u i s m o e n
A n d a l u c í a c o n s i s t í a e n e l deseo de l a d i s t r i b u c i ó n de l a p r o p i e d a d , u n i d o
á l a t r a d i c i ó n d e l b a n d o l e r i s m o y á lo escasas que h a b í a n sido las cosechas
en aquellos ú l t i m o s a ñ o s , a ñ a d i e n d o que t e n í a e n l a m a n o los h i l o s de l a
trama.
H a b l á b a s e de 50.000 asociados, y d e c í a s e que los planes y las ó r d e n e s
p a r t í a n de u n c e n t r o de o r g a n i z a c i ó n establecido e n G i n e b r a . L a s causas
entraban e n las e s c r i b a n í a s á montones, p o r q u e se h a b í a i n i c i a d o u n a
batida en t o d a regla. E n J e r e z de l a F r o n t e r a l a g u a r d i a c i v i l r e c o r r í a
campos y sierras á todas horas d e l d í a y de l a noche, registrando casas y
chozas y no dejando vericueto n i t r o c h a p o r v i s i t a r ; de c u y a s resultas f u é
aumentando de t a l m a n e r a e l n ú m e r o de los detenidos, que t u v i e r o n que
habilitarse p r o v i s i o n a l m e n t e p a r a c á r c e l e s v a r i o s edificios cuyas c o n d i c i o -
nes distaban m u c h o de corresponder a l objeto á que se les destinaba. F u é
preciso a m p l i a r el p e r s o n a l de l a a u d i e n c i a de J e r e z p a r a a d e l a n t a r e n l a
vista de las m u c h a s causas q u e se estaban t r a m i t a n d o .
A fines de m a r z o , e l fiscal de S. M . de l a a u d i e n c i a de J e r e z p e d í a , s ó l o
por efecto de l a causa l l a m a d a d e l asesinato d e l B l a n c o de B e n a o c a z , l a
TOMO X X V 13
p e n a de m u e r t e c o n t r a 15 i n d i v i d u o s c o m p l i c a d o s e n los actos de L a
M a n o n e g r a . E n 5 de a b r i l d e l a ñ o siguiente, e l T r i b u n a l S u p r e m o con-
firmó l a s e n t e n c i a d i c t a d a de c o n f o r m i d a d c o n este d i c t a m e n .
E n t r e los m u c h o s y m u y o p o r t u n o s c o m e n t a r i o s á que d i e r o n l u g a r
estos sucesos y c u y o s p u n t o s de v i s t a d i f e r í a n n a t u r a l m e n t e s e g ú n e l res-
p e c t i v o c r i t e r i o de c a d a escuela, es d i g n o de notarse e l de u n r e p u t a d í s i -
m o p e r i ó d i c o m u y m o n á r q u i c o y conservador, d e l c u a l t o m a m o s las si-
guientes líneas:
« E s e d r a m a p a v o r o s o que p o n e espanto e n l a sociedad, p u e d e m u y b i e n
h a b e r brotado d e l seno de l a s o c i e d a d m i s m a . E n e l teatro h u m a n o , como
e n e l c ó m i c o , todo procede ó parece n a c e r de l a e x i s t e n c i a real. L o s gér-
menes de l a m a l i c i a y de l a v e n g a n z a n o h a y n e c e s i d a d de i r á buscarlos
e n los antros misteriosos; e s t á n e n l a superficie, d o n d e se c o r r o m p e n las
c o s t u m b r e s ; d o n d e c u n d e l a d i f a m a c i ó n ; d o n d e todo l o absorbe e l medro
personal, e l e g o í s m o y l a c o d i c i a . E l d r a m a de l a c a l l e y d e l s a l ó n y de l a
t a b e r n a h a n s a l i d o d e l d r a m a d e l teatro, d e l l i b r o p o n z o ñ o s o , de l a falta
de c u l t u r a , d e l exceso, de l a l i c e n c i a , de l a v a n i d a d . Esos gusanos exter-
m i n a d o r e s , t r i q u i n o s i s d e l cuerpo social, que c o r r o e n sus e n t r a ñ a s , s o n los
v i c i o s que i m p e t u o s o s se desatan; las pasiones, los rencores, e l apetito
desordenado de a d q u i r i r , de absorber, de l u c i r , de i m p o n e r s e , de m a n d a r
T o d o s estos p u e d e n ser, y de seguro son, los dedos de esa M a n o n e g r a
c u y a a c c i ó n n o s ó l o se c o a r t a c o n las esposas de l a c á r c e l , sino c o n u n tra-
t a m i e n t o q u e c o n t e n g a los estragos de l a e n f e r m e d a d social.»
A h í l e duele. ¿Y c u á l es e l tratamiento? E l b u e n ejemplo: n o l a predi-
c a c i ó n h i p ó c r i t a , d e s a u t o r i z a d a p o r u n a c o n d u c t a i n m o r a l y escandalosa;
l a c a r i d a d a c t i v a y l a a b n e g a c i ó n p a t r i ó t i c a , p a r a tener derecho á reco-
m e n d a r a l p r ó j i m o l a r e s i g n a c i ó n y l a esperanza.
C o n s i d e r a d a l a c u e s t i ó n e n s u aspecto p u r a m e n t e e c o n ó m i c o y dejando
á u n l a d o las causas d e l o r d e n m o r a l , e x c e s i v a m e n t e agravadas e n aque-
l l a r e g i ó n p o r los m a l o s h á b i t o s d e l b a n d o l e r i s m o , preciso es recordar,
p o r m á s q u e sea u n a o b s e r v a c i ó n t r i v i a l de p u r o sabida, que e l malestar
especial de a q u e l p a í s depende e n g r a n p a r t e de l o poco d i v i d i d a que e s t á
a l l í l a p r o p i e d a d e n c o m p a r a c i ó n de otras regiones. E s i n d u d a b l e que esta
c i r c u n s t a n c i a es causa de que e n c u e n t r e n ciertas p r e d i c a c i o n e s m á s eco
que e n otras comarcas e n las cuales l a r i q u e z a e s t á m á s r e p a r t i d a , y p o r lo
t a n t o son m u c h o s m e n o s los que c o n j u s t i c i a p u e d e n t i t u l a r s e deshereda-
dos y m u c h o s m á s los que t i e n e n i n t e r é s e n c o m b a t i r las peligrosas uto-
pias d e l r a d i c a l i s m o s o c i a l i s t a .
P r e s c i n d i e n d o de q u e esta es u n a v e r d a d que s a l t a á los ojos, debemos
r e c o r d a r á este p r o p ó s i t o q u e l a p r e n s a a n d a l u z a h i z o c o n s t a r e n aquella
fecha que l a p r o p a g a n d a e n c u e s t i ó n se estaba efectuando desde h a c í a
a ñ o s e n a q u e l t e r r i t o r i o . A l m i s m o t i e m p o l a p r e n s a g a l l e g a manifesta-
b a p o r e l c o n t r a r i o q u e en aquellas p r o v i n c i a s , e n A s t u r i a s , Santander
y V a s c o n g a d a s e l s o c i a l i s m o era u n m i t o , y q u e l a I n t e r n a c i o n a l no te-
n í a n i t e n d r í a a l l í p a r t i d a r i o s , á pesar de las e x h o r t a c i o n e s de los co-
m i t é s n a c i o n a l e s y extranjeros y de los congresos regionales á que se
i n v i t a b a á los obreros d e l N o r t e de E s p a ñ a . Este n o t a b l e f e n ó m e n o social
l o e x p l i c a b a n d i c h o s p e r i ó d i c o s , d i c i e n d o q u e l a m a n e r a de ser de l a pro-
E D A D MODERNA 175
piedad h a c í a i m p o s i b l e de todo p u n t o e n aquellas regiones t o d a aspira-
ción a n á r q u i c a . E l p i i n i s t r o de l a G o b e r n a c i ó n s e ñ a l ó t a m b i é n en e l C o n -
greso, c o m o u n a de las causas p r i n c i p a l e s d e l v i o l e n t o s o c i a l i s m o e n
A n d a l u c í a , l a v i c i o s a o r g a n i z a c i ó n que a l l í tiene l a p r o p i e d a d , y p o r c i e r t o
que esta franqueza, que p o r todos d e b í a ser alabada, l e c o n c i t ó acer'uas
censuras.
E s t u d i a n d o l a c u e s t i ó n c o n á n i m o sereno y v e r d a d e r a m e n t e despre-
ocupado, e n l a a c e p c i ó n m á s a l t a y c i e n t í f i c a de l a p a l a b r a , fuerza es con-
venir en q u e este p r o b l e m a , e c o n ó m i c a m e n t e considerado, debe e n g r a n
parte su a g r a v a c i ó n á las i m p r u d e n t e s disposiciones de m u c h o s g o b i e r n o s
y p a r l a m e n t o s q u e se t i t u l a b a n y c r e í a n conservadores, c u a n d o menos
del orden social. L o s legisladores m o d e r n o s h a n errado m u c h a s veces e l
camino t o m a n d o e l de l a i n i q u i d a d p o r e l d e l progreso, y esto, u n i d o á
los adelantos c i e n t í f i c o s que h a n c e n t r a l i z a d o m u c h a s i n d u s t r i a s c o n .
virtiendolas en m o n o p o l i o de los grandes capitalistas, h a creado u n a de-
plorable t e n d e n c i a , h a c i a l a d i v i s i ó n de l a s o c i e d a d en dos grandes cate-
gorías: l a de los r i c o s y l a de los pobres. Y es u n d o l o r que esto s u c e d a e n
el p a í s que c o n m á s eiementos h a c o n t a d o p a r a e v i t a r l a asquerosa l l a g a
del p a u p e r i s m o . N o creemos pecar de o p t i m i s t a s a t r e v i é n d o n o s á creer
que l a r e s t a u r a c i ó n d e l r é g i m e n de propios, e l uso d e l censo e n f i t é u t i c o
y u n a d e s c e n t r a l i z a c i ó n a d m i n i s t r a t i v a que p e r m i t i e s e á los m u n i c i p i o s
contar c o n recursos bastantes p a r a a l i v i a r e n sus respectivos d i s t r i t o s
muchas de las crisis e c o n ó m i c a s que d e p l o r a m o s , s e r í a n medios m á s efi-
caces p a r a p r e c a v e r estos m a l e s que e l e m p í r i c o p a l i a t i v o de los m e d i o s
de fuerza. E s u n a v e r d a d i n c o n c u s a que e l m e j o r m o d o de e v i t a r los con-
flictos sociales h a sido y s e r á s i e m p r e l e g i s l a r de suerte que j a m á s p u e d a
acusarse a l l e g i s l a d o r de haberlos provocado, n i sus p r o m o v e d o r e s tener
argumentos que los j u s t i f i q u e n ó a t e n ú e n s u r e s p o n s a b i l i d a d á l o s ojos de
la o p i n i ó n desapasionada.
E l d í a 15 d e l s i g u i e n t e m e s de m a r z o , l a I z q u i e r d a d i n á s t i c a c e l e b r ó
una r e u n i ó n en l a c u a l n o m b r ó u n c o m i t é d i r e c t i v o que se c o m p o n í a d e l
general L ó p e z D o m í n g u e z y de los s e ñ o r e s M o r e t , B a l a g u e r , B e c e r r a y
Montero R í o s . E n 25 de a b r i l e l g e n e r a l S e r r a n o p r e s i d í a l a i n a u g u r a c i ó n
del c í r c u l o d e l p a r t i d o , c u y o objeto p r i m o r d i a l era, s e g ú n todos sus ora-
dores, h e r m a n a r á l a m o n a r q u í a c o n l a d e m o c r a c i a , p r o b a n d o c o n hechos
prácticos, p o r m e d i o de l a r e a l i z a c i ó n de s u p r o g r a m a , que n o e r a n a n t i -
téticas, sino antes m u y p r o v e c h o s a s u a l i a n z a e n los tiempos presentes.
A mediados de m a y o y d e s p u é s de u n a r e ñ i d a d i s c u s i ó n que h a b í a d u -
rado cerca de dos meses, a p r o b ó s e e n l a C á m a r a a l t a l a l e y de restableci-
miento d e l j u r a d o .
Pocos d í a s d e s p u é s , s u s p e n d í a n s e las sesiones de ambos cuerpos cole-
gisladores c o n m o t i v o de haber l l e g a d o á l a corte los reyes de P o r t u g a l , á
los cuales se o b s e q u i ó c o n fiestas palatinas, revistas m i l i t a r e s , c o r r i d a s de
toros y carreras de caballos; c o n u n a v i s i t a á l a i n s i g n e c i u d a d de T o l e d o
y la ceremonia de i n a u g u r a r p o m p o s a m e n t e c o n s u asistencia u n a E x p o -
sición m i n e r a que, c o n ser t a l , d i c h o se e s t á que f u é n o t a b i l í s i m a , pues y a
es sabido que. e n este p u n t o , es nuestro p a í s m u y opulento.
Como a l v i s i t a r l a corte e s p a ñ o l a e l reino l u s i t a n o , r e u n i é r o n s e e n fra-
t e r n a l b a n q u e t e periodistas e s p a ñ o l e s y portugueses, g l o s á n d o s e de n u e v o
e l o b l i g a d o t e m a de n o apetecer n u e s t r o p a í s l a a b s o r c i ó n d e l reino
vecino.
E n t r e t a n t o i b a n a g r a v á n d o s e las discusiones y a h o n d á n d o s e las distan-
cias e n t r e l a f r a c c i ó n m i n i s t e r i a l y l a o p o s i c i o n i s t a d e l p a r t i d o l i b e r a l di-
n á s t i c o . N o se trataba y a de d a r c o n u n a f ó r m u l a de a c o m o d a m i e n t o , sino
de resolver s i era l a derecha ó l a i z q u i e r d a q u i e n representaba los genuinos
p r i n c i p i o s d e l p a r t i d o y l a i n d i c a d a , p o r consiguiente, p a r a ponerlos en
p r á c t i c a e n e l poder.
E n t r a d o y a e l mes de j u l i o , l a c o m i d i l l a de los p e r i ó d i c o s y de los cír-
c u l o s p o l í t i c o s era l a c o m p l e t a r u p t u r a d e l s e ñ o r Sagasta c o n l a Izquierda,
de c u y a s resultas se esperaba u n a escena de s e n s a c i ó n e n e l Congreso.
E n efecto, en l a s e s i ó n que c e l e b r ó esta C á m a r a e l d í a 12 de a q u e l mes.
i n i c i ó e l s e ñ o r Canalejas e l debate c o n u n d i s c u r s o que á los ministeriales
p a r e c i ó m u y correcto y á los suyos d e m a s i a d a m e n t e frío; pero e l general
L ó p e z D o m í n g u e z se e n c a r g ó de caldear l a a t m ó s f e r a c o n s u fogosa orato-
r i a , d i r i g i e n d o á l a s i t u a c i ó n r u d í s i m o s ataques. D e f e n d i ó s e e l s e ñ o r Sagas-
t a c o n s u c a r a c t e r í s t i c a h a b i l i d a d , c o m p e n d i a n d o s u discurso en l a doble
d e c l a r a c i ó n de que n o h a b í a n i n g ú n m o t i v o p a r a c o n s i d e r a r deshecha l a
fusión n i p a r a q u é pensar en l a c o n v e n i e n c i a de i n t r o d u c i r modificaciones
en l a C o n s t i t u c i ó n vigente. A c u d i ó entonces e l s e ñ o r M a r t e s á apoyar á
los i z q u i e r d i s t a s , atacando a l G o b i e r n o c o n t a l dureza, q u e n o d e c a y ó n i
u n á p i c e e l d i a p a s ó n á que h a b í a llegado e l debate; pero c u a n d o a s c e n d i ó
á su g r a d o m á x i m u m , p r o d u c i é n d o s e e l estallido, fué c u a n d o el s e ñ o r
Castelar t e r c i ó e n l a l u c h a , ganoso de echar l e ñ a a l fuego y de decirles en
p u r i d a d á los d e m ó c r a t a s i z q u i e r d i s t a s que era c o m o querer a l i a r este ele-
m e n t o c o n e l a g u a su p r e t e n s i ó n de h e r m a n a r l a d e m o c r a c i a c o n l a mo-
narquía.
D i j o , t r a t a n d o de los r e p u b l i c a n o s , que esta i n s t i t u c i ó n e n 1808 los
h a b í a v e n c i d o , e n 1856 los h a b í a b o m b a r d e a d o y e n 1874 los h a b í a derro-
tado, de m o d o que sus derrotas eran las v i c t o r i a s de los republicanos y
sus v i c t o r i a s las tristes y vergonzosas derrotas de é s t o s . N o contento aun
c o n estas y otras parecidas declaraciones, h i z o presente que c u a n d o , allá
en 1876, a s o m a b a n en n u e s t r a p a t r i a las p o m p a s regias, é l h a b í a d i c h o en
sus d i s c u r s o s y en sus a r t í c u l o s y lo r e p e t í a entonces, que c u a n d o se rom-
pen las relaciones entre los poderes h i s t ó r i c o s y los pueblos, y a se sabe quien
pierde, p o r q u e los poderes h i s t ó r i c o s s o n t r a n s i t o r i o s y perecederos y los
pueblos s o n eternos.
C o m o era i n e v i t a b l e , p r o m o v i ó este discurso u n alboroto m u y recio en
l a C á m a r a . P r o t e s t a r o n i r r i t a d o s los m o n á r q u i c o s , que y a h a b í a n mostrado
repetidas veces c o n sus i n t e r r u p c i o n e s e l disgusto de que estaban p o s e í d o s ;
c r u z á r o n s e de b a n c o á banco apasionadas increpaciones, y e l s e ñ o r Sagasta,
saliendo, como suele decirse, de sus casillas, l e v a n t ó s e á contestar, excesi-
vamente airado.
N o era y a e l p o l í t i c o o p t i m i s t a y c o n c i l i a d o r , n i el jefe de partido
e c l é c t i c o , n i el h o m b r e de G o b i e r n o tolerante: era e l presidente d e l minis-
terio responsable, que s e n t í a llegado e l m o m e n t o de e s c u d a r l a i n s t i t u c i ó n
inviolable, p r e s e r v á n d o l a de irreverentes ultrajes. S u r é p l i c a f u é tanto ó
IGLESIA DEL BUEN SUCESO EN MADRID (COPIA DB UNA FOTOGRAFÍA)
E D A D MODERNA 179
m á s violenta que el ataque; de modo que bien pudo decirse que jugaba al
darla el todo por el todo, pues tras ella era inevitable el rompimiento con
la poderosa fracción que hasta entonces le h a b í a apoyado con su confesada
benevolencia.
Si va á decir verdad, el s e ñ o r Sagasta no p o d í a n i d e b í a obrar de otro
modo: i m p o n í a n l e de consuno este e n é r g i c o proceder, no s ó l o su alta po-
s i c i ó n oficial y p o l í t i c a , sino t a m b i é n sus convicciones y su honra. Pero
h a b í a a d e m á s otra r a z ó n muy poderosa para que, como el marino en caso
abonado de e c h a z ó n , arrojase al mar del olvido el lastre d e m o c r á t i c o que
p o d í a hacer naufragar la nave de la s i t u a c i ó n en la deshecha tormenta
que le rodeaba. Las severas censuras del s e ñ o r C á n o v a s , acusando al Go-
bierno de dejar sin defensa á la realeza, no p o d í a n menos de tener u n eco
formidable en elevadas regiones.
E n todas partes y por todos estilos se h a c í a en aquellos momentos
p ú b l i c a o s t e n t a c i ó n de radicalismo liberal, extremando todas las fracciones
d e m o c r á t i c a s su o p o s i c i ó n al ministerio. Tres d í a s d e s p u é s del r e ñ i d o de-
bate que acabamos de recordar, c e l e b r á b a s e en Fornos u n banquete en
obsequio del s e ñ o r Martes, con asistencia de casi todos los diputados y sena-
dores residentes en Madrid. Los discursos que allí se pronunciaron p o d í a n
resumirse en un párrafo del brindis del s e ñ o r Linares Rivas recordando la
frase de u n c é l e b r e estadista francés, « q u e d e c í a á la m o n a r q u í a que no
temiese la libertad y á los liberales que no temiesen la m o n a r q u í a . » L a
frase es tan ingeniosa como vaga. Por nuestra parte, preferimos las l ó g i -
cas y c a t e g ó r i c a s afirmaciones de los s e ñ o r e s C á n o v a s y Castelar á esos
artificios retóricos que parecen decir mucho y en realidad á nada com-
prometen.
Poco tardaron en transformarse en hechos g r a v í s i m o s los actos de
oposición que hasta entonces no h a b í a n salido del terreno relativamente
sosegado de la prensa y el Parlamento.
E n efecto, en la tarde del d í a 5 de agosto r e c i b i ó s e inopinadamente en
Madrid un telegrama que c a u s ó profundo asombro. E r a del director de '
Correos y T e l é g r a f o s de Portugal, quien participaba al de E s p a ñ a que se
hallaba interrumpida la c o m u n i c a c i ó n telegráfica con Badajoz á causa de
haberse sublevado la g u a r n i c i ó n de la plaza. A p r e s u r ó s e el Gobierno á
telegrafiar á diversos puntos de aquella provincia, sin que le fuese dable
adquirir los datos circunstanciados que con urgencia p e d í a , hasta que los
mismos sublevados, restableciendo las comunicaciones, expidieron u n
despacho en el cual participaban la p r o c l a m a c i ó n de la r e p ú b l i c a e s p a ñ o -
la y la C o n s t i t u c i ó n de 1869 por los zorrillistas y los federales de aquella
capital, unidos al ejército, que h a b í a iniciado la revuelta.
H a b í a ocurrido é s t a en la madrugada del 4 al 5, siendo los primeros
en pronunciarse el regimiento de c a b a l l e r í a de Santiago y el de infante-
ría de Covadonga. Los primeros actos de los insurrectos fueron encerrar
en la fortaleza á las autoridades civiles y militares, á los oficiales de Esta-
do Mayor, al jefe de carabineros y d e m á s personas que se negaron á ad-
herirse á la s u b l e v a c i ó n ; desarmar á la guardia civil y constituir una
junta revolucionaria que n o m b r ó c a p i t á n general al teniente coronel de
caballería en s i t u a c i ó n de reserva don Serafín Vega, segundo cabo al co-
mandante d o n Pedro M a r í n y gobernador civil a l señor E u b é n L i n d a ,

d i r e c t o r d e l p e r i ó d i c o L a C r ó n i c a de a q u e l l a c a p i t a l , p r o c l a m a n d o luego
l a a b o l i c i ó n de las q u i n t a s y los c o n s u m o s .
Estos interesantes p o r m e n o r e s los t r a n s m i t i ó a l G o b i e r n o desde L i s b o a
el d i r e c t o r de t e l é g r a f o s d e l v e c i n o r e i n o ; pero m á s t a r d e l a m i s m a J u n t a
se e n c a r g ó de ratificarlos a l d i r i g i r s e a l g e n e r a l M a r t í n e z C a m p o s i n v i -
t á n d o l e á que se a d h i r i e r a a l p r o n u n c i a m i e n t o , n o s i n a d v e r t i r l e , p o r si
acaso, q u e é s t e s e r í a m u y p r o n t o secundado p o r las regiones d e l N o r t e ,
Valencia y Andalucía,
F i e l e s á l a c o n d u c t a desenfadada c o n q u e h a b í a n e m p e z a d o á t r a t a r
c o n e l G o b i e r n o c o m o de p o t e n c i a á p o t e n c i a , q u i s i e r o n saber q u i é n h a b í a
de m a n d a r las fuerzas q u e c o n t r a ellos se e n v i a b a n y f u é l e s contestado
que era e l g e n e r a l B l a n c o , e l c u a l d e b í a l l e g a r á B a d a j o z a l d í a siguiente
con s e v e r í s i m a s instrucciones.
O r g a n i z ó s e e n c u a t r o horas l a d i v i s i ó n , q u e constaba de poco m á s de
dos m i l plazas y se c o m p o n í a de 2 r e g i m i e n t o s de l í n e a , 2 batallones de
cazadores, 300 caballos y 2 b a t e r í a s , p a r t i e n d o e n trenes especiales en
l a m i s m a n o c h e d e l 5, a n u n c i á n d o s e p a r a e l s i g u i e n t e e L e n v í o de otras
fuerzas.. Dijese entonces que l a e m p r e s a d e l N o r t e h a b í a ofrecido a l gene-
r a l M a r t í n e z C a m p o s t r a n s p o r t a r á B a d a j o z e n v e i n t i c u a t r o horas 8.000
hombres.
P a r a e v i t a r ó r e t a r d a r a l m e n o s l a a p r o x i m a c i ó n de las tropas que
c o n t r a ellos e n v i a b a e l G o b i e r n o , c o r t a r o n los sublevados e l p u e n t e de
h i e r r o de A l j u c é n .
A l a sazón presidía interinamente el ministerio el general M a r t í n e z
C a m p o s , p o r encontrarse el s e ñ o r Sagasta en P a u , e n d o n d e h u b o de sor-
prenderse m u y desagradablemente a l r e c i b i r t a n inesperadas noticias. E l
g e n e r a l d e s p l e g ó u n a a c t i v i d a d e x t r a o r d i n a r i a . S i n p e r j u i c i o de las ó r d e -
nes d i r i g i d a s á varias c a p i t a n í a s generales p a r a que hubiese fuerzas pre-
v e n i d a s p a r a u n caso de necesidad, e n l a m a d r u g a d a d e l 6 s a l i e r o n para
Badajoz otros dos r e g i m i e n t o s , u n o de i n f a n t e r í a y otro de c a b a l l e r í a . Es
innegable que l a g r a v e d a d de l a s u b l e v a c i ó n era m u c h a , p o r las especiales
c i r c u n s t a n c i a s de haber estallado e n u n a p l a z a fuerte y f r o n t e r i z a .
T a n r á p i d a s fueron las m e d i d a s de r e p r e s i ó n que se t o m a r o n y t a n
aislados se v i e r o n los p r o n u n c i a d o s , q u e s i n esperar l a l l e g a d a de las
fuerzas que i b a n á c o m b a t i r l o s e n t r a r o n e n P o r t u g a l , d e s p a r r a m á n d o s e
p o r É v o r a , E l vas y A r o n c h e s . E l g o b i e r n o p o r t u g u é s , q u e a l tener n o t i c i a
d e l suceso h a b í a c o n c e n t r a d o u n a d i v i s i ó n e n l a frontera, o r d e n ó á las
autoridades de E l v a s que recuperasen las a r m a s que l l e v a b a n los suble-
vados. D e resultas de esta fracasada s u b l e v a c i ó n e x p a t r i á r o n s e 900 solda-
dos de i n f a n t e r í a , 150 de c a b a l l e r í a y algunos paisanos. E l gobierno de
P o r t u g a l e n t r e g ó a l de E s p a ñ a las a r m a s y efectos q u e h a b í a recogido de
los fugitivos, los cuales fueron i n t e r n a d o s e n v a r i a s plazas fuertes.
Y a refugiados e n e l r e i n o v e c i n o , p u b l i c a r o n los jefes sublevados seño-
res V e g a y L a n d a u n manifiesto protestando de l a n o t i c i a p r o p a l a d a por
l a A g e n c i a H a v a s de que e l objeto de l a s u b l e v a c i ó n era j u s t i f i c a r e l em-
pleo de cantidades r e c i b i d a s , y d e c l a r a n d o que h a b í a otras plazas compro-
metidas á apoyar e l p r o n u n c i a m i e n t o y n o p u d i e r o n hacerlo á causa de
E D A D MODERNA 181
l a s r á p i d a s disposiciones que h a b í a t o m a d o e l G o b i e r n o . M a n i f e s t a b a n
a s i m i s m o que se h a b í a n r e t i r a d o á P o r t u g a l a t e m p e r á n d o s e á las ó r d e n e s
dictadas p o r e l g r u p o r e p u b l i c a n o d i r e c t o r d e l m o v i m i e n t o , y r e p e t í a n
que s u p r o g r a m a e r a l a r e f o r m a de l a a d m i n i s t r a c i ó n , l a C o n s t i t u c i ó n
de 1869, l a a b o l i c i ó n de l a e s c l a v i t u d , r e p ú b l i c a e s p a ñ o l a , s e r v i c i o m i l i t a r
o b l i g a t o r i o y l a p o l í t i c a d i r i g i d a p o r los s e ñ o r e s R u i z Z o r r i l l a y Sal-
merón.
C o m o en p r u e b a de que lo o c u r r i d o en B a d a j o z n o era m á s que n n chis-
p a z o de u n a g r a n c o n f l a g r a c i ó n que se h a b í a p r e p a r a d o e n v a r i o s p u n t o s
á u n t i e m p o , e l d í a 7 p r o n u n c i á b a s e e n Santo D o m i n g o de l a C a l z a d a , pro-
v i n c i a de L o g r o ñ o , e l r e g i m i e n t o de c a b a l l e r í a de N u m a n c i a , a l frente d e l
c u a l se puso d o n J u a n C e b r i á n , teniente de r e e m p l a z o .
D i r i g i é r o n s e los s u b l e v a d o s h a c i a V i l l a n u e v a de C a m e r o s . E l s e ñ o r
l i u b a l c a b a , c o r o n e l d e l cuerpo, j u n t ó á los oficiales y los pocos i n d i v i d u o s
que le quedaban, y c o n a q u e l p u ñ a d o de h o m b r e s e m p r e n d i ó denodada-
m e n t e l a p e r s e c u c i ó n de los fugitivos. A l l l e g a r á l a v i s t a de T o r r e c i l l a
los d i v i s a r o n dirigie'ndose h a c i a l a carretera de S o r i a , y e l c o r o n e l , s i n
titubear, m a n d ó á sus cornetas que tocasen l l a m a d a . C i r i o y destacarse
de l a fuerza i n s u r r e c t a u n g r a n n ú m e r o de soldados, v o l v i e n d o a t r á s c o n
a d e m á n que p a r e c í a e v i d e n t e m e n t e h o s t i l , f u é todo u n o . A s í h u b i e r o n de
creerlo en a q u e l i n s t a n t e los perseguidores y a p r e s t á b a n s e y a á hacer fue-
go, c u a n d o n o t ó e l c o r o n e l que los que de este m o d o se le acercaban
t r a í a n enarbolado u n p a ñ u e l o b l a n c o en u n a p i c a e n d e m o s t r a c i ó n de sus
pacíficos intentos. A d e l a n t ó s e á r e c i b i r l o s , d i r i g i ó l e s a l g u n a s breves y
o p o r t u n a s palabras y les m a n d ó que se colocasen á r e t a g u a r d i a , conti-
nuando la persecución u n momento interrumpida.
C e b r i á n h a b í a p r o m e t i d o á los suyos que e n T o r r e c i l l a se les u n i r í a
otra fuerza s u b l e v a d a ; m a s c u a n d o en vez d e l esperado refuerzo se v i ó
descender de l a e n h i e s t a c u m b r e d e l Serradero a l c o r o n e l rodeado de sus
oficiales y de m u c h o s de los i n d i v i d u o s q u e pocas horas antes i b a n c o n
los sublevados, d e s a l e n t ó s e s u c a u d i l l o , p i c ó espuelas y t o m ó l a carretera
de Soria, s i g u i é n d o l e a l galope t o d a su gente.
E s t a y a h a c í a rato que i b a d i s g u s t a d a y l l a m á n d o s e á e n g a ñ o . Q u i z á
los ú n i c o s c o n quienes p o d í a c o n t a r e l jefe de los p r o n u n c i a d o s e r a n los
sargentos. D e p r o n t o , a l pasar u n puente, u n s o l d a d o i n d i c ó á sus cama-
radas q u e s i q u e r í a n a y u d a r l e c o n t e n i é n d o l o s , é l se e n c a r g a b a de despa-
char á C e b r i á n , y c o m o l e respondiesen a f i r m a t i v a m e n t e , a c e r c ó s e á él y
d i s p a r ó l e p o r d e t r á s l a c a r a b i n a , t r a s p a s á n d o l e e l c o r a z ó n de u n balazo.
E l i n f e l i z c a y ó de caballo, q u e d a n d o t e n d i d o e l c a d á v e r hasta que m á s
tarde m a n d ó e l c o r o n e l q u e lo recogiesen. L o s sargentos, v i é n d o s e p e r d i -
dos, m a n i f e s t á r o n s e dispuestos á entregarse. E n efecto, los siete fueron
desarmados y c o n d u c i d o s p o r l a t r o p a á Pedroso, en d o n d e se p r e s e n t a r o n
todos á s u c o r o n e l . L a m u e r t e d e l desgraciado C e b r i á n o c u r r i ó á las d i e z
de l a noche.
A f o r t u n a d o fué e n s u e m p r e s a e l c o r o n e l R u b a l c a b a , que e n e l espacio
de horas h a b í a l o g r a d o r e c o b r a r s u r e g i m i e n t o h a c i é n d o l o v o l v e r á su
obediencia; pero n o h a y d u d a que a s í él c o m o sus oficiales d i e r o n en t a l
ocasión u n a p r u e b a de v e r d a d e r o h e r o í s m o .
182 HISTORIA D E ESBAÑA
T r a s esto v i n o e l t r á g i c o desenlace de a q u e l corto d r a m a p o l í t i c o , y

fué que sometidos á u n consejo de g u e r r a los m á s c o m p r o m e t i d o s en l a
s u b l e v a c i ó n , fueron pasados p o r las a r m a s e n Santo D o m i n g o c u a t r o sar-
gentos, y otro condenado á presidio; q u e m á s tristes resultados n o p o d í a
tener t a n e f í m e r o p r o n u n c i a m i e n t o .
D e las grandes poblaciones fabriles de Sans y S a n M a r t í n de P r o v e n s a l s
s a l i e r o n dos p a r t i d a s armadas que h i c i e r o n p a r a r las f á b r i c a s y d i f u n d i e r o n
l a a g i t a c i ó n p o r los d e m á s pueblos d e l l l a n o de B a r c e l o n a , que recorrieron
s i n cometer excesos n i causar e x t o r s i ó n a l g u n a , d i s o l v i é n d o s e á los tres
d í a s de haberse alzado, s i n que se notase en l a c i u d a d n i n g ú n p r o p ó s i t o de
apoyarlas. Estas partidas e r a n p e q u e ñ a s y l l e v a b a n m u y m a l a r m a m e n t o .
L e v a n t ó s e t a m b i é n u n a p a r t i d a en l a p r o v i n c i a de L é r i d a y o t r a en l a
de Tarragona, las cuales se d i s o l v i e r o n p o r s í solas c o m o las anteriores,
d e s p u é s de esperar dos ó tres d í a s ó r d e n e s que n o l l e g a r o n , ó sucesos que
no ocurrieron.
T o d o p a r e c í a i n d i c a r que h a b í a fracasado u n p l a n m u y v a s t o . Bastara
p a r a p r o b a r l o l o o c u r r i d o e n l a i m p o r t a n t í s i m a p l a z a fuerte de l a Seo de
Urgel.
A las c u a t r o de l a tarde d e l d í a 10, e l cabo de sometent de Castellciu-
tat telegrafiaba a l c a p i t á n g e n e r a l de C a t a l u ñ a q u e u n a h o r a y m e d i a
antes l a g u a r n i c i ó n de l a Seo se h a b í a sublevado, a b a n d o n a n d o los fuertes
y l a p l a z a ; p o r c u y o m o t i v o e l expresado cabo h a b í a i d o á ocuparlos con
fuerzas d e l sometent, a c o m p a ñ a d o d e l j u e z m u n i c i p a l , d e l a l c a l d e y el
gobernador de l a fortaleza d e s t i t u i d o p o r los sublevados.
L u e g o se supo q u e e l teniente de a r t i l l e r í a c o m a n d a n t e d e l a r m a en
a q u e l l a p l a z a n o h a b í a q u e r i d o adherirse a l p r o n u n c i a m i e n t o y se h a b í a
m a r c h a d o c o n los pocos a r t i l l e r o s que m a n d a b a y e l g o b e r n a d o r m i l i t a r á
l a p r ó x i m a v i l l a de P u i g c e r d á , desde d o n d e telegrafiaron p o n i é n d o s e á las
órdenes del Gobierno.
H a b í a s e calificado de m e t é o r o s á las sublevaciones de B a d a j o z y Santo
D o m i n g o y c o n m a y o r r a z ó n p u d o decirse l o m i s m o de l a de l a Seo, pues
e l m i s m o d í a p a s a r o n á F r a n c i a los i n s u r r e c t o s p o r e l v a l l e de A n d o r r a
U n centenar ó m á s de ellos n o se c o n f o r m a r o n c o n emigrar, prefiriendo
v o l v e r á l a Seo, e n d o n d e e n t r e g a r o n las a r m a s p i d i e n d o i n d u l t o .
Estos sucesos q u e b r a n t a r o n m u c h o e l p r e s t i g i o d e l p a r t i d o l i b e r a l mo-
n á r q u i c o , n o s ó l o p o r e l que de ellos sacaron los conservadores c o n v i r t i é n -
dolos e n a r g u m e n t o s a d t e r r o r e m c o n t r a las d o c t r i n a s p o l í t i c a s d e l m i -
nisterio, y e n pruebas palpables de s u i m p r e v i s i ó n y desidia, s i n o por el
p é s i m o efecto que p r o d u j e r o n e n E s p a ñ a y fuera de ella.
A l saberse l o acontecido e n B a d a j o z c r e y e r o n m u c h o s q u e era u n a ten-
t a t i v a a i s l a d a y s i n r a m i f i c a c i o n e s en e l resto de l a P e n í n s u l a , y c o m o fué
de breve d u r a c i ó n , d i ó s e l e t a n p o c a i m p o r t a n c i a que e n l a B o l s a de M a d r i d
se r e a l i z a r o n las operaciones a l contado y á plazos e l l u n e s 6 de agosto á
los m i s m o s c a m b i o s que dos d í a s antes. Pero a l tenerse n o t i c i a de los otros
alzamientos v i ó s e y a que l a cosa era m á s g r a v e de l o que a l p r i n c i p i o se
creía, c u n d i ó l a a l a r m a y r e s i n t i ó s e e l c r é d i t o n a c i o n a l , sufriendo en l a
Bolsa de P a r í s u n a baja n o t a b l e los valores e s p a ñ o l e s .
E m p e z a b a n á creer los extranjeros que e n n u e s t r o pr.ís se h a b í a cerrado
E D A D MODERNA 183
l a era de los p r o n u n c i a m i e n t o s , y q u e a p l i c á n d o n o s á r e s t a ñ a r las h e r i d a s

causadas p o r tantos trastornos é i n f o r t u n i o s í b a m o s á d e d i c a r n o s asidua-
m e n t e a l trabajo p r o d u c t o r y á l a pacífica p r o p a g a n d a de las ideas p o l í t i -
cas v e n c i d a s en e l terreno de l a fuerza, y estos a c o n t e c i m i e n t o s fueron
p a r a nuestros amigos d e l e x t e r i o r u n verdadero d e s e n g a ñ o .
E n E s p a ñ a c a u s a r o n t a m b i é n en g e n e r a l m u y m a l a i m p r e s i ó n . P e r o
los que sobre todo p o n í a n e l g r i t o e n e l cielo e r a n los i z q u i e r d i s t a s , los
cuales c l a m a b a n que a l i n s c r i b i r en s u b a n d e r a los i n s u r r e c t o s l a C o n s t i -
t u c i ó n de 1869 h a b í a n i n f e r i d o u n a h e r i d a m o r t a l á este c ó d i g o p o l í t i c o ,
que era l á b a n d e r a de los i z q u i e r d i s t a s . M u c h o s q u e r í a n v e r e n ello u n
rasgo m a q u i a v é l i c o d e l s e ñ o r R u i z Z o r r i l l a p a r a a n u l a r l a p o l í t i c a de sus
antiguos a m i g o s y c o r r e l i g i o n a r i o s los s e ñ o r e s M a r t e s y M o n t e r o R í o s . S i
no jera v e r d a d , n o h a y d u d a que v e r o s í m i l s í l o era. A s í a p r o b a r o n u n á -
n i m e s l a c o n d u c t a d e l d u q u e de l a Torre, e l g e n e r a l L ó p e z D o m í n g u e z y
los s e ñ o r e s M a r t e s , B e c e r r a y otros, que telegrafiaron a l G o b i e r n o r e p r o -
bando l a s u b l e v a c i ó n de Badajoz y ofreciendo s u i n c o n d i c i o n a l c o n c u r s o
p a r a su p r o n t a y e n é r g i c a r e p r e s i ó n .
Merece recordarse á este p r o p ó s i t o e l d i s c u r s o que e n u n a s e s i ó n ex-
t r a o r d i n a r i a celebrada p o r e l C í r c u l o de l a I z q u i e r d a , e n 24 d e l m e s
siguiente, p r o n u n c i ó e l s e ñ o r M o r e t y e n e l c u a l dijo, entre otras cosas, q u e
lo o c u r r i d o e n B a d a j o z era l a r e v e l a c i ó n de profundas causas de m a l e s t a r ,
de p e r t u r b a c i ó n y c o n f u s i ó n de las fuerzas v i v a s d e l p a i s ; d e las clases m i -
l i t a r y trabajadora: causas que n o n a c e n de o r í g e n e s pasajeros. « C u a n d o se
dice, repuso, que los sucesos de B a d a j o z s o n debidos á l a c o n d u c t a d e l
m i n i s t r o de l a G u e r r a , se p r e t e n d e e x t r a v i a r l a o p i n i ó n . L a h i s t o r i a de los
ú l t i m o s 50 a ñ o s ofrece a l e j é r c i t o m e z c l a d o e n l a p o l í t i c a p a r a c o n q u i s t a r
los p r i n c i p i o s c o n que h o y nos enorgullecemos. C u a n d o e l ascenso es
difícil; c u a n d o son m u c h a s las necesidades de l a v i d a , y ¿ p o r q u é n o de-
cirlo claro?, c u a n d o se v e n p o r otro l a d o b r i l l a n t e s carreras, surge l a nece-
sidad de r e m e d i a r e l m a l . L o s g r i t o s dados n o son p o l í t i c o s . L o s que los
d i e r o n no h a n s i d o i m p u l s a d o s p o r los conspiradores, n o : h a n c e d i d o á
otras causas. P a r a f o r m a r u n e j é r c i t o , n o h a y m á s q u e o r g a n i z a r l o sobre
la base de las leyes d e l deber y d e l h o n o r . »
Se nos antoja q u e los e m i g r a d o s á causa de aquellos sucesos n o debie-
ron de agradecerle a l s e ñ o r M o r e t que a s í les p r i v a s e d e l o r g u l l o de haberse
sublevado p o r u n i d e a l e x e n t o de t o d a m i r a e g o í s t a .
E n c u a n t o á los jefes d e l p a r t i d o federal p a c t i s t a , d e c í a n á q u i e n que-
ría o í r l e s q u e i g n o r a b a n c o m p l e t a m e n t e que se tramase u n a c o n s p i r a c i ó n
para p e r t u r b a r e l o r d e n p ú b l i c o , y q u e los hechos que acababan de o c u r r i r
les h a b í a n s o r p r e n d i d o á ellos n o m e n o s q u e á los m i s m o s m i n i s t e r i a l e s .
Los p o s i b i l i s t a s r e s p o n d í a n a l ser i n t e r r o g a d o s sobre este p u n t o , r e c o r d a n -
do que el s e ñ o r Castelar, redactor de l a C o n s t i t u c i ó n federal de 1873,
desde que e s t a l l ó l a s u b l e v a c i ó n c a n t o n a l i s t a a c o s t u m b r ó s e á d e c l a r a r e n
el P a r l a m e n t o , c a d a v e z que le p r e g u n t a b a n p o r a q u e l l a C o n s t i t u c i ó n , q u e
la h a b í a n q u e m a d o los federales en C a r t a g e n a .
P e r o e l c é l e b r e t r i b u n o fué p o r s u p r o p i a c u e n t a m á s e x p l í c i t o a ú n ,
pues p r o n u n c i ó e n V i g o u n d i s c u r s o c a l i f i c a n d o de c í n i c a l a r e b e ü ó n y de
enemigos de l a p a t r i a á los q u e l a e n s a n g r i e n t a n .
H i z o e n a q u e l l a s a z ó n E l I m p a r c i a l u n a r e s e ñ a de las i m p r e s i o n e s qne
se reflejaban e n los p e r i ó d i c o s m á s a c r e d i t a d o s y t e r m i n a b a su a r t í c u l o
1
c o m p e n d i á n d o l o de este m o d o : « N o nos e q u i v o c á b a m o s , desgraciadamente,
sobre l a i m p r e s i ó n que h a b í a n de p r o d u c i r e n e l extranjero los pasados
sucesos. E n I n g l a t e r r a l a f r i a l d a d , e n F r a n c i a c i e r t a h o s t i l c o m p l a c e n c i a ,
e n I t a l i a s i m p á t i c a t r i s t e z a y e n é r g i c a c o n d e n a de los culpables, h a s t a
desconfianza en P o r t u g a l . »
T o d o esto p o d r á ser cierto, sobre t o d o t o m a n d o c o m o eco de l a o p i n i ó n
de u n p a í s á u n a p a r t e de s u prensa; pero n o l o es m e n o s t a m b i é n e l que
u n a s i n s u r r e c c i o n e s t a n i m p o r t a n t e s n o las fragua y r e a l i z a sino u n par-
t i d o que c u e n t a c o n n u m e r o s o s y d e c i d i d o s adeptos. U n a cosa es n o s i m -
p a t i z a r c o n u n p a r t i d o y o t r a negarle l a i m p o r t a n c i a q u e a c r e d i t a tener
c o n acciones t a n sonadas.
P o r l o que respecta á l a h o s t i l c o m p l a c e n c i a de los franceses, e n c u é n -
trase m u y b i e n c a r a c t e r i z a d a en u n a l í n e a d e l p e r i ó d i c o de P a r í s L a Presse,
en d i c h o a r t í c u l o citada, y q u e d i c e t e x t u a l m e n t e : « S u p o n e m o s que e l r e y
A l f o n s o t e n d r á o t r a cosa e n q u é ocuparse que e n e l viaje á A l e m a n i a . »
E s t e viaje e r a l a p e s a d i l l a de los franceses, c u y a prensa, s e g ú n h a c í a
n o t a r m u y o p o r t u n a m e n t e E l I m p a r c i a l , c l a m a b a c o n t r a e l t r a t a d o de
c o m e r c i o h i s p a n o - a l e m á n , m o t e j á n d o l o de s e ñ a l de n u e s t r a s e r v i d u m b r e
á Alemania.
CAPITULO IX
Visita de don Alfonso X I I á las principales plazas fuertes de España.—Crisis minis-

terial y causas de su aplazamiento.—Viaje del rey á Alemania—Comentarios y
apreciaciones á que dio lugar, en diversos sentidos.—Obsequios tributados én Aus-
tria y en Alemania al rey de España.—El emperador Guillermo le nombra coronel
de huíanos.—Suspicacias y temores engendrados por este acto,—Ilusiones infanti-
les.—Don Alfonso llega á Bruselas.—Eecibe dos avisos confidenciales del embaja-
dor de España en París.—Entrada de don Alfonso en esta capital. —Tumultuosa
demostración de desagrado con que se le recibe.—Incidente diplomático. — Mani-
festaciones de desagravio.—Juicio de la prensa francesa, inglesa, alemana, italia-
na, etc., acerca de tan ruidosos sucesos.—Manifestaciones patrióticas en Madrid
con motivo del regreso del rey.
E r a de t o d o p u n t o i n d i s p e n s a b l e y a ú n u r g e n t e d e s v i r t u a r e l efecto de
estos sucesos y n e u t r a l i z a r l a d e p l o r a b l e i m p r e s i ó n que d e n t r o y fuera do
E s p a ñ a h a b í a n p r o d u c i d o . N a d i e p o d í a creer q u e fuesen p r o d u c t o de ais-
lados esfuerzos; a d i v i n á b a s e e n t r e ellos u n a c o n e x i ó n í n t i m a y p o r consi-
g u i e n t e u n p l a n extenso, u n a c o n j u r a c i ó n f o r m i d a b l e que de u n m o m e n t o
á o t r o p o d í a e s t a l l a r o t r a v e z c o n m e j o r fortuna. C o n v e n í a i m p e d i r que
se arraigase esta c o n v i c c i ó n y se difundiese esta a l a r m a que, á l a larga,
h a b r í a acabado p o r m i n a r e l prestigio de las i n s t i t u c i o n e s , l a fuerza m o r a l
d e l G o b i e r n o y e l c r é d i t o r e n t í s t i c o de l a n a c i ó n e n las p l a z a s extranjeras.
I m p u l s a d o p o r estas consideraciones, e l m i n i s t e r i o a c o n s e j ó al m o n a r c a
que e m p r e n d i e s e u n viaje á p r o v i n c i a s , v i s i t a n d o á s u paso las plazas
fuertes m á s i m p o r t a n t e s d e l t e r r i t o r i o . E r a l u c h a r e n b u e n a g u e r r a . Este
m o d o de acometer a l e n e m i g o a l l í d o n d e l e c o n v e n í a h a c e r creer q u e es-
E D A D MODERNA 185
t a b a m á s fuertemente a t r i n c h e r a d o era u n rasgo que p o r n e c e s i d a d h a b í a

de ser s i m p á t i c o á m u c h o s p a r t i d o s , p r o d u c i e n d o a l m i s m o t i e m p o m u y
b u e n efecto a l l e n d e las fronteras.
P o r l o d e m á s , l a e x c u r s i ó n fué m u y r á p i d a , pues e l r e y p a r t i ó de M a d r i d
e l d í a 17 d e l expresado m e s de agosto, d e t e n i é n d o s e d e l 18 a l 20 e n V a -
l e n c i a ; l u e g o e n C a s t e l l ó n de l a P l a n a , T o r t o s a , T a r r a g o n a y V i l l a f r a n c a ;
d e s p u é s en B a r c e l o n a , d o n d e estuvo h a s t a e l 23, e n c u y a fecha c o n t i n u ó
su viaje h a c i a Z a r a g o z a , p a r a n d o e n M a n r e s a y e n L é r i d a b r e v e rato. E l 25
s a l i ó de l a c a p i t a l de A r a g ó n , r e v i s t a n d o las tropas e n L o g r o ñ o .
A l l í estaba e l r e g i m i e n t o de N u m a n c i a , a l c u a l h a b í a n d a d o c e l e b r i d a d
los t r á g i c o s a c o n t e c i m i e n t o s m á s a r r i b a recordados; y e l r e y a p r o v e c h ó l a
o c a s i ó n p a r a d i r i g i r a l e j é r c i t o u n d i s c u r s o m u y e n é r g i c o y a d e c u a d o á las
c i r c u n s t a n c i a s E l 26 r e v i s t ó las tropas e n B u r g o s y e l 27 y a estaba de
v u e l t a , e n t r a n d o e n M a d r i d c o n l a reina, que se l e h a b í a u n i d o e n l a es-
t a c i ó n del Escorial.
E r a o p i n i ó n g e n e r a l que e l m i n i s t e r i o h a b í a sufrido u n fuerte q u e b r a n t o
c o n los graves sucesos a q u e l mes o c u r r i d o s , p u e s m i e n t r a s u n o s los acha-
c a b a n á su p o l í t i c a t o l e r a n t e y c o n t e m p o r i z a d o r a , los a t r i b u í a n otros á
censurable n e g l i g e n c i a . Y a es sabido q u e e n casos de esta n a t u r a l e z a , c o n
r a z ó n ó s i n r a z ó n , s i e m p r e p i e r d e e l G o b i e r n o s u fuerza m o r a l , ó c u a n d o
menos q u é d a l e é s t a de t a l m o d o enflaquecida, que n a d i e l e cree capaz de
a r r o s t r a r c o n é x i t o favorable o t r a c a m p a ñ a c o m o l a que t a n d e s a p e r c i b i d o
l e h a encontrado. N o b a s t a e n estos lances a h o g a r l a r e v u e l t a c u a n d o se
h a n echado á l a c a l l e los sublevados, cosa q u e s e g ú n c o n f e s i ó n de é s t o s
supo hacer á m a r a v i l l a el m i n i s t r o de l a G u e r r a , s i n o que es preciso tener
a q u e l i n s t i n t o p e r s p i c a z y a q u e l l a s u t i l destreza q u e p e r m i t e n rastrear las
conjuraciones y sofocarlas antes que e l p r o p ó s i t o s u b v e r s i v o se c o n v i e r t a
e n h e c h o c o n s u m a d o . E n t r e e l c o n s p i r a d o r y e l G o b i e r n o se e n t a b l a u n
d u e l o m o r t a l , c u y o é x i t o depende m u y á m e n u d o antes de l a a s t u c i a q u e
de l a fuerza. E n este p u n t o de v i s t a preciso es confesar que e l m i n i s t r o de
l a G o b e r n a c i ó n n o estuvo, c o m o suele decirse, á l a a l t u r a de s u c o m e t i d o .
D e a h í q u e a s í él c o m o s u colega e l de l a G u e r r a t o m a s e n l a i n i c i a t i v a e n
e l consejo en p r o p o n e r l a d i m i s i ó n d e l m i n i s t e r i o . E s t e a c e p t ó l a i d e a ; pero
n o a s í e l m o n a r c a , de m o d o que no se r e s o l v i ó l a crisis, p u e s á l a v e r d a d
n o q u e d ó a s í c o n j u r a d a , sino p u r a y s i m p l e m e n t e aplazada.
F u n d á b a s e este a p l a z a m i e n t o e n l a p r ó x i m a p a r t i d a d e l rey, q u e e n
efecto se e f e c t u ó tres d í a s d e s p u é s , ó sea en e l ú l t i m o de agosto. A c o m p a -
ñ á b a l e l a r e i n a en esta n u e v a e x c u r s i ó n , e m p r e n d i d a c o n e l objeto de con-
t i n u a r las v i s i t a s que y a h a b í a e m p e z a d o á h a c e r d o n A l f o n s o á las plazas
fortificadas. D i r i g i é r o n s e p r i m e r o á l a C o r u ñ a , d e t e n i é n d o s e p a r a a l m o r -
zar en L e ó n y p a r a r e v i s t a r las tropas e n P a l e n c i a .
E n 1.° de s e t i e m b r e r e s t a b l e c i é r o n s e las g a r a n t í a s c o n s t i t u c i o n a l e s ,
t r a n s i t o r i a m e n t e suspendidas c o n m o t i v o de las recientes t u r b u l e n c i a s .
A q u e l m i s m o d í a l l e g a r o n los reyes á l a C o r u ñ a e n d o n d e f u e r o n re-
cibidos c o n e n t u s i a s m o , d e d i c á n d o s e d o n A l f o n s o á v i s i t a r los cuarteles,
en t a n t o que r e c o r r í a l a r e i n a las casas de beneficencia.
E l 3 partieron para San Sebastián, adonde llegaron el d í a siguiente,
r e v i s t a n d o e l r e y las tropas e l d í a 5, d e s p u é s de l o c u a l p r o s i g u i e r o n s u
viaje h a c i a H e n d a y a , e n d o n d e se separaron, regresando l a r e i n a á l a

G r a n j a y c o n t i n u a n d o e l r e y e l s u y o p a r a l a c a p i t a l de F r a n c i a .
S e g ú n c o n f e s i ó n e s p o n t á n e a que hizo m á s t a r d e e n H o m b u r g o e l s e ñ o r
m a r q u é s de l a V e g a de A r m i j o , e n u n a e n t r e v i s t a q u e c e l e b r ó c o n e l d i -
r e c t o r d e l P a r í s N o u v e l l e s , d e b í a s e á s u consejo e l viaje que á l a s a z ó n
e m p r e n d i ó e l rey a l extranjero. E l m i n i s t r o se lisonjeaba de que h a b l a d o
ser m u y beneficiosa p a r a E s p a ñ a a q u e l l a v i s i t a á los jefes de E s t a d o de
t o d a s las grandes n a c i o n e s c o n las cuales s o s t e n í a l a n u e s t r a relaciones de
a m i s t a d y de c o m e r c i o .
E r a n m u c h o s los q u e e n este p u n t o d i f e r í a n e s e n c i a l m e n t e de s u pare-
cer, siendo m o t i v o de g r a n d e s c o m e n t a r i o s e l h e c h o de que u n p e r i ó d i c o
t a n m o n á r q u i c o y u r b a n o c o m o E l D í a reprobase c a t e g ó r i c a m e n t e «el
d e s d i c h a d o viaje á A l e m a n i a e n m a l h o r a aconsejado a l r e y . »
C o m o e n esto de l a s e n t r e v i s t a s c o n los altos personajes de l a p o l í t i c a
n o se d a n p u n t o de reposo los reporters de nuestros t i e m p o s , e l viaje regio
les d i ó m o t i v o p a r a l u c i r sus dotes p e r i o d í s t i c a s e n v a r i a s ocasiones. A p r o -
v e c h ó L e F í g a r o l a de encontrarse e n P a r í s á p r i n c i p i o s de a q u e l mes e l
s e ñ o r C á n o v a s d e l C a s t i l l o , p a r a i n q u i r i r s u m o d o de pensar acerca de t a n
g r a v e c u e s t i ó n , respondie'ndole é s t e que d o n A l f o n s o t e n í a pensado h a c í a
t i e m p o este viaje y, l l e g a d a l a é p o c a de r e a l i z a r l o , se d i s p u s o á s a l i r de
E s p a ñ a confiando en los i n f o r m e s d e l G o b i e r n o , que le i n d u c í a n á considerar
asegurado e l o r d e n p ú b l i c o . D e s p u é s de h a b e r a c o n t e c i d o las ú l t i m a s suble-
vaciones, e l r e y no d e s i s t i ó de s u p r o p ó s i t o , y a p ú b l i c a m e n t e a n u n c i a d o ,
j u z g a n d o s i n d u d a q u e l a d i g n i d a d r e a l se l o vedaba. D e c l a r ó a d e m á s e l
s e ñ o r C á n o v a s , s e g ú n e l c i t a d o p e r i ó d i c o parisiense, q u e si él hubiese sido
m i n i s t r o se h a b r í a opuesto a l viaje h a c i e n d o c o m p r e n d e r a l m o n a r c a los
g r a v e s i n c o n v e n i e n t e s que encerraba, y v i s t a l a v i d r i o s a s u s c e p t i b i l i d a d
c o n que se a p r e c i a b a n e n a q u e l l a s a z ó n e n e l e x t r a n j e r o todos los actos
q u e p u d i e s e n rozarse c o n las relaciones i n t e r n a c i o n a l e s . M a n i f e s t ó s e con-
t r a r i o á l a i n g e r e n c i a de n u e s t r o p a í s e n los asuntos exteriores y á todo
c o n a t o de i n t e r v e n c i ó n e n l a p o l í t i c a europea, o p i n a n d o q u e h a r t a ocu-
p a c i ó n tiene en e l i n t e r i o r p a r a que p u e d a p e r m i t i r s e e l distraer s u aten-
c i ó n y sus fuerzas en cuestiones exteriores. P o r l o d e m á s , é l n o c r e í a que
e l viaje d e l r e y t u v i e s e consecuencias p o l í t i c a s p a r a E s p a ñ a .
E l t i e m p o se e n c a r g ó de d e m o s t r a r q u e los recelos de E l D í a y d e l se-
ñ o r C á n o v a s t e n í a n m e j o r f u n d a m e n t o que l a confianza d e l m a r q u é s de
l a V e g a de A r m i j o . P a r e c e ser q u e no todos los i n d i v i d u o s d e l gabinete
p a r t i c i p a b a n de s u o p t i m i s m o ; pero, c o m o q u i e r a que fuese, p r e v i i l e c i ó su
consejo y l l e v ó s e adelante l a e x p e d i c i ó n p r o y e c t a d a .
V e r d a d es q u e esta d e t e r m i n a c i ó n se d e b i ó p r i n c i p a l m e n t e á l a circuns-
t a n c i a de h a b e r s i d o e l rey e l i n i c i a d o r d e l p e n s a m i e n t o , n o c o n las miras
d i p l o m á t i c a s q u e entonces y m á s tarde se le a t r i b u y e r o n , sino c o n l a de
satisfacer los v e h e m e n t e s deseos que t e n í a de p r e s e n c i a r las grandes m a -
niobras m i l i t a r e s q u e i b a n á p r i n c i p i a r s e m u y p r o n t o e n A l e m a n i a .
D o n A l f o n s o era e x t r e m a d a m e n t e aficionado á las cosas de l a m i l i c i a
y a u n , a l d e c i r de personas c u y a c o m p e t e n c i a e n l a m a t e r i a es de todo
p u n t o irrecusable, n o sólo aficionado, sino t a m b i é n m u y c o m p e t e n t e en
ellas. P o r otro l a d o , n o era h o m b r e que c o n f a c i l i d a d r e n u n c i a s e á u n pro-
E D A D MODERNA 187
p ó s i t o l i i j o de s u p r o p i a i n i c i a t i v a y l a r g o t i e m p o a c a r i c i a d o . E l m i n i s t r o
de E s t a d o h a b l ó c o n s t i t u c i o n a l m e n t e a l a c e p t a r l a r e s p o n s a b i l i d a d de u n
acto q u e él h a b í a a p r o b a d o y d e l c u a l r e s u l t a b a a u t o r a n t e l a representa-
c i ó n n a c i o n a l y l a o p i n i ó n p ú b l i c a de E s p a ñ a .
Y u n a v e z resuelto e l viaje á A l e m a n i a no era p o s i b l e dejar de h a c e r l o
á l a corte de A u s t r i a c o n l a c u a l le l i g a b a n t a n estrechos lazos de p a r e n -
tesco, n i p o d í a excusarse de aceptar p o r u n a t e m p o r a d a l a h o s p i t a l i d a d
q u e l e o f r e c í a n nuestros v e c i n o s los franceses.
A g r e g á r o n s e m u y p r o n t o á los temores de l a p r u d e n c i a las s u s p i c a c i a s
de l a c a v i l o s i d a d , que n o s i e m p r e se m a n i f i e s t a n c o n a q u e l l a c o r d u r a y
m i r a m i e n t o c o n q u e deben tratarse los asuntos de p o l í t i c a i n t e r n a c i o n a l ,
de s u y o ocasionados á peligrosas c o m p l i c a c i o n e s .
N o f a l t ó q u i e n p a r a h a c e r buenos sus v a t i c i n i o s h i z o n o t a r , n o se s a b í a
s i c o n p a t r i ó t i c o d i s g u s t o ó c o n e l j ú b i l o d e l a m o r p r o p i o satisfecho,
p o r q u e e'ste n o tiene e n t r a ñ a s , q u e e l r e y h a b í a r e c i b i d o u n desaire á s u
l l e g a d a á P a r í s p o r n o haberse e n c o n t r a d o entonces e n a q u e l l a c a p i t a l e l
presidente de l a R e p ú b l i c a . A v e r i g u ó s e que e n n o m b r e de e'ste h a b í a i d o
á s a l u d a r l e s u a y u d a n t e e l g e n e r a l P i t t i é y entonces d i j e r o n q u e los m i -
n i s t r o s se h a b í a n abstenido de hacerlo. P r o b ó s e que M r . C h a l l e m e l L a c o u r
lo h a b í a efectuado e n n o m b r e de todo e l gabinete y r e p u s i e r o n q u e é s t e
se h a b í a molestado p o r q u e n u e s t r o G o b i e r n o h a b í a desairado a l f r a n c é s n o
d e s i g n a n d o u n a p e r s o n a q u e asistiese e n su r e p r e s e n t a c i ó n á las m a n i o b r a s
m i l i t a r e s que se p r e p a r a b a n e n l a v e c i n a R e p ú b l i c a , al paso que e l r e y i b a
á presenciar las de los alemanes. A l a v e r d a d b i e n p o d í a c u l p á r s e l e de
r e m i s o en esta p a r t e pues c u a n d o i b a á ponerse á p r u e b a l a q u i s q u i l l o s a
s u s c e p t i b i l i d a d de nuestros vecinos, v a l í a l a p e n a de q u i t a r l e todo p r e t e x t o
de r e s e n t i m i e n t o .
E n P a r í s r e c i b i ó d o n A l f o n s o a l m i n i s t r o de N e g o c i o s E x t r a n j e r o s , a l
conde de P a r í s y á s u hijo, y e n d o l u e g o á E p i n a y á a l m o r z a r c o n e l d u -
que de M o n t p e n s i e r y siendo obsequiado p o r l a n o c h e c o n u n g r a n b a n -
quete e n l a e m b a j a d a de E s p a ñ a . L a p r e n s a l e t r a t ó c o n s u m a c o r t e s í a ,
los p e r i ó d i c o s r e p u b l i c a n o s se m o s t r a r o n n o t a b l e m e n t e c o m e d i d o s .
A q u e l l a m i s m a noche, e l 6, p a r t i ó p a r a M u n i c h , d e s p i d i é n d o l e e n l a
e s t a c i ó n e l d u q u e de M o n t p e n s i e r , las a u t o r i d a d e s y el p e r s o n a l de l a e m -
bajada. A las siete y c u a r t o de l a n o c h e s i g u i e n t e l l e g a b a á l a c a p i t a l de
B a v i e r a c o n e l m a r q u é s de l a V e g a de A r m i j o , e l m a y o r d o m o m a y o r m a r -
q u é s de A l c a ñ i c e s , e l g e n e r a l B l a n c o , e l c u a r t o m i l i t a r y otros i n d i v i d u o s
de s u s e r v i d u m b r e . C a r i ñ o s a m e n t e r e c i b i d o p o r s u h e r m a n a l a i n f a n t a d o ñ a
M a r í a de l a P a z y s u esposo, t r a s l a d ó s e d e s p u é s de las presentaciones de
c o s t u m b r e á l a r e s i d e n c i a de N i m p h e m b u r g , e n l a c u a l se l e h a b í a prepa-
rado e l a l o j a m i e n t o . A l d í a s i g u i e n t e v i s i t ó l a e x p o s i c i ó n de B e l l a s A r t e s ,
que á l a s a z ó n se estaba c e l e b r a n d o en a q u e l l a c a p i t a l , h a c i e n d o e n e l l a u n
l u c i d o p a p e l a l g u n o s de los m á s i l u s t r e s p i n t o r e s e s p a ñ o l e s y e l d í a 9 p o r
la m a ñ a n a s a l i ó de M u n i c h p a r a V i e n a , a d o n d e l l e g ó á las n u e v e de l a noche.
A l llegar á l a frontera a u s t r í a c a h a b í a abandonado el rey el i n c ó g n i t o ,
v i s t i e n d o e l u n i f o r m e de c o r o n e l de i n f a n t e r í a a u s t r í a c a . Allí h a b í a e n c o n -
trado u n a c o m i s i ó n c o m p u e s t a de v a r i o s generales, que p o r o r d e n d e l
emperador h a b í a n i d o á recibirle.
L a corte a u s t r í a c a , t a n r e n o m b r a d a p o r s u r í g i d a etiqueta, r e c i b i ó á
d o n A l f o n s o n o sólo c o n fastuosidad, sino c o n grandes manifestaciones de
afecto. E s p e r a b a n s u l l e g a d a e n l a e s t a c i ó n e l emperador, l a a r c h i d u q u e s a
Isabel, m a d r e p o l í t i c a de d o n A l f o n s o , doce generales y u n s é q u i t o m u y
n u m e r o s o , c o n u n a escolta c o m p u e s t a de dos c o m p a ñ í a s d e l r e g i m i e n t o
d e l c u a l era e l m o n a r c a e s p a ñ o l c o r o n e l h o n o r a r i o . N u n c a h a b í a a c u d i d o
l a familia i m p e r i a l á recibir á u n rey extranjero.
A l d í a siguiente, á las seis de l a m a ñ a n a , v e r i f i c á r o n s e e n s u obsequio
u n a s grandes m a n i o b r a s m i l i t a r e s y p o r l a t a r d e u n e s p l é n d i d o b a n q u e t e
a l c u a l a s i s t i e r o n t o d a l a f a m i l i a i m p e r i a l , setenta generales y los m á s
i l u s t r e s representantes de l a a r i s t o c r a c i a . A q u e l l a m i s m a n o c h e p a r t i ó
p a r a B a d é n , pasando g r a n p a r t e d e l d í a s i g u i e n t e c o n l a a r c h i d u q u e s a
Isabel. P o r l a n o c h e d i ó s e e n L a h o p b u r g u n a c o m i d a de g a l a á l a c u a l
asistieron e l e m p e r a d o r , e l r e y de E s p a ñ a , las personas de s u s é q u i t o , e l
p e r s o n a l de l a l e g a c i ó n de E s p a ñ a y de l a embajada de R u s i a , los agrega-
dos m i l i t a r e s , e l m i n i s t r o de l a G u e r r a , e l de N e g o c i o s E x t r a n j e r o s , los
a r c h i d u q u e s y v a r i o s generales. L u e g o p a r t i e r o n e l e m p e r a d o r y e l rey de
E s p a ñ a p a r a M o r a v i a , e n d o n d e h a b í a n de celebrarse otras m a n i o b r a s m i -
litares.
A p r o v e c h ó s e t a m b i é n l a e s t a n c i a de d o n A l f o n s o e n V i e n a p a r a cele-
b r a r c o n desusada p o m p a l a c o l o c a c i ó n de l a ú l t i m a p i e d r a ó, e n otros
t é r m i n o s , l a s o l e m n e i n a u g u r a c i ó n de las n u e v a s Casas Consistoriales,
m a g n í f i c o edificio q u e c o n t r i b u y e á l a r e p u t a c i ó n que g o z a V i e n a de ser,
como R o m a en lo antiguo, l a c i u d a d m o n u m e n t a l por excelencia.
V e í a s e c l a r a m e n t e en t o d o que l a corte a u s t r í a c a , t a n a v a r a p o r l o co-
m ú n de e x p a n s i v a s manifestaciones, se d e s v i v í a p o r d e m o s t r a r a l j o v e n
soberano s u b u e n afecto c o n t o d a suerte de d i s t i n c i o n e s y agasajos.
E l d í a 19 p o r l a t a r d e p a r t i ó d o n A l f o n s o de V i e n a , e n c o m p a ñ í a d e l
rey de S e r v i a , e n d i r e c c i ó n á H o m b u r g o , d e s p i d i é n d o l e s e n l a e s t a c i ó n el
e m p e r a d o r y los a r c h i d u q u e s ; d e t u v i é r o n s e e l 20 a l g u n a s horas e n F r a n c -
fort y a l anochecer c o n t i n u a r o n s u viaje.
P r e c i s a m e n t e e n a q u e l l a fecha los p e r i ó d i c o s de P a r í s d a b a n c o m o no-
t i c i a oficial l a de que e l r e y de E s p a ñ a d e b í a l í e g a r a l l á e l 27 ó e l 29 per-
m a n e c i e n d o e n a q u e l l a c a p i t a l tres d í a s , y e n d o p o r c o n s e c u e n c i a á reci-
birle e n l a e s t a c i ó n e l P r e s i d e n t e de l a R e p ú b l i c a a c o m p a ñ a d o de los
m i n i s t r o s y o b s e q u i á n d o s e a l regio viajero c o n v a r i a s fiestas, entre^ las
cuales se c i t a b a n u n a g r a n r e p r e s e n t a c i ó n de g a l a e n e l teatro de l a Ope-
ra y unas excursiones á Vincennes y á Versalles.
A g u a r d a b a n l a l l e g a d a d e l t r e n r e a l e l e m p e r a d o r de A l e m a n i a , e l p r í n -
cipe i m p e r i a l , e l de Gales, F e d e r i c o Carlos, e l r e y de S a j o n i a y u n s é q u i -
to de c i n c u e n t a generales y altos d i g n a t a r i o s de l a corte. P o r p a r t e de é s t a
l a r e c e p c i ó n f u é c o r d i a l í s i m a ; p o r p a r t e de l a p o b l a c i ó n , fastuosa, pues las
i l u m i n a c i o n e s y l a s c o l g a d u r a s n o f a l t a b a n e n n i n g ú n edificio y las ban-
deras y los arcos de t r i u n f o a b u n d a b a n en todas las calles. C o n o c í a s e que
h a b í a e m p e ñ o e n p r o d i g a r las m u e s t r a s de s i m p a t í a .
C o m o l o h i z o n o t a r m u y o p o r t u n a m e n t e u n p e r i ó d i c o aquellos d í a s ,
en l a e s t a c i ó n de H o m b u r g o se f o r m ó entonces u n g r u p o c u r i o s í s i m o y
c u a l pocas veces h a y a p o d i d o verse, pues h a b í a n s e j u n t a d o a l r e y m á s
E D A D MODERNA 189
a n c i a n o y e l m á s j o v e n d e l m u n d o y otros dos soberanos y tres p r í n c i p e s

l l a m a d o s á regir u n d í a los destinos de sus respectivas naciones. ¡Los des-
t i n o s ! ¿Quién sino D i o s puede preverlos? P o q u í s i m o s a ñ o s d e s p u é s de esta
m e m o r a b l e escena, e l a n c i a n o e m p e r a d o r cargado de laureles, e l j o v e n
r e y l l e n o de esperanzas y e l p r í n c i p e i m p e r i a l í d o l o de t a n t o s p u e b l o s ha-
b í a n c o m p a r e c i d o ante e l soberano de los soberanos y e l rey de S e r v i a
d e s c e n d í a d e l t r o n o m e n o s p r e c i a d o de las gentes. ¿Quién n o r e c u e r d a e l
i n f o r t u n i o de F e d e r i c o I I I , c u y a e x i s t e n c i a h e r o i c a hasta los ú l t i m o s m o -
m e n t o s de s u e f í m e r o r e i n a d o trae á l a m e m o r i a las t r a g e d i a s m á s p a t é -
ticas de Sófocles y Esquilo? M a l h a c e n los h u m i l d e s e n e n v i d i a r á los
grandes de l a tierra.
T o d a l a corte, p r e s i d i d a p o r l a a n c i a n a e m p e r a t r i z , a g u a r d a b a e n e l
castillo i m p e r i a l á los egregios viajeros, los cuales fueron i n v i t a d o s á u n a
e s p l é n d i d a c o m i d a , j u n t a m e n t e c o n sus respectivos m i n i s t r o s d i p l o m á -
ticos y los i n d i v i d u o s de s u s é q u i t o q u e t e n í a n m á s e l e v a d a j e r a r q u í a .
A d í a s i g u i e n t e v e r i f i c ó s e l a p a r a d a , p r e l u d i o de las m a n i o b r a s m i l i t a -
res e n las cuales t o m a r o n p a r t e 25.000 infantes, 3.000 caballos y 100 pie-
zas de a r t i l l e r í a , c a l c u l á n d o s e q u e n o bajaban de 15.000 las personas que
a c u d i e r o n á presenciarlas. P o r l a tarde los emperadores agasajaron á sus
h u é s p e d e s c o n u n fastuoso b a n q u e t e de m á s de 300 c u b i e r t o s a l c u a l fue-
r o n i n v i t a d o s los generales y jefes de d i v i s i ó n q u e h a b í a n estado en l a
parada. D o n A l f o n s o o c u p ó e l s i t i o de h o n o r . E l e m p e r a d o r b r i n d ó p o r
sus h u é s p e d e s , c o n g r a t u l á n d o s e de l a a s i s t e n c i a de E s p a ñ a á a q u e l l a fies-
ta, y e l rey l o h i z o á s u v e z d á n d o l e las gracias y h a c i e n d o votos p o r l a
p r o s p e r i d a d d e l i m p e r i o y p o r l a s a l u d de l a f a m i l i a i m p e r i a l .
A l a m a ñ a n a d e l s i g u i e n t e d í a , que f u é e l d o m i n g o 23 de a q u e l m e s , e l
emperador G u i l l e r m o e n t r e g ó á d o n A l f o n s o e l d i p l o m a de c o r o n e l pro-
pietario d e l r e g i m i e n t o de h u í a n o s que h a b í a m a n d a d o e l p r í n c i p e Carlos,
h e r m a n o d e l emperador, y se h a l l a b a entonces de g u a r n i c i ó n e n Estras-
burgo, r e g a l á n d o l e a l m i s m o t i e m p o los u n i f o r m e s de diario, de c a m p a ñ a
y de g a l a correspondientes á d i c h o grado. E l r e y se p u s o e l p r i m e r o a l i r
momentos d e s p u é s d e l conde de B e n o m a r , m i n i s t r o de E s p a ñ a e n
A l e m a n i a , que d a b a e n s u h o n o r u n s u n t u o s o a l m u e r z o .
H a s t a a q u í todas las h o n r a s y demostraciones de afecto t r i b u t a d a s á
clon A l f o n s o e r a n de t a l n a t u r a l e z a que s ó l o h u b i e r a p o d i d o e x p l i c a r s e s u
censura p o r u n a e x c e s i v a y r i d i c u l a s u s c e p t i b i l i d a d ; pero desde este m o -
mento l a c u e s t i ó n c a m b i ó de aspecto.
N o c o n t e n t o e l e m p e r a d o r c o n n o m b r a r á d o n A l f o n s o c o r o n e l de u n
r e g i m i e n t o a l e m á n h a b í a elegido p a r a ello u n r e g i m i e n t o de h u í a n o s , esto
es, de a q u e l l a m i l i c i a t a n p r o f u n d a m e n t e a b o r r e c i d a por. los franceses to-
dos s i n d i s t i n c i ó n de p a r t i d o s , c o m o l a v i v a p e r s o n i f i c a c i ó n d e l e j é r c i t o
prusiano. L a a c e p t a c i ó n de d o n A l f o n s o c a u s ó u n a penosa i m p r e s i ó n has-
ta e n los á n i m o s m á s serenos é i l u s t r a d o s , l o q u e v a l e t a n t o c o m o d e c i r
que p r o d u j o e n los d e m á s u n v e r d a d e r o a r r e b a t a m i e n t o . L a p r e n s a sensa-
ta, temerosa de los resultados que p o d í a e n g e n d r a r e l enojo a t i z a d o p o r
las pasiones p o l í t i c a s , d e d i c ó s e c o n a h i n c o á sosegar l a s o l i v i a n t a d a opi-
nión, a t r i b u y e n d o e l hecho a l m a q u i a v e l i s m o d e l p r í n c i p e de B i s m a r c k ,
que de este m o d o p e n s a b a e n t i b i a r las buenas relaciones que m e d i a b a n
TOMO X X V 13
entre E s p a ñ a y F r a n c i a . E l p r o p ó s i t o era m u y p l a u s i b l e ; pero e l p u e b l o

f r a n c é s se s e n t í a h e r i d o en l a fibra p a t r i ó t i c a , que s i e m p r e fué p a r a él
l a m á s d e l i c a d a , y no d e b í a esperarse g r a n cosa de estas p r u d e n t e s obser-
vaciones. C o m p r e n d i e n d o l a g r a v e d a d d e l asunto, l a p r e n s a i n g l e s a t a m -
b i é n t o m ó cartas en él, h a c i e n d o observar que el g r a d o c o n c e d i d o á d o n
A l f o n s o en e l e j é r c i t o a l e m á n era p u r a m e n t e h o n o r í f i c o y que E s p a ñ a
n i n g ú n beneficio h a b í a de r e p o r t a r de su a d h e s i ó n á l a p o l í t i c a austro-ale-
m a n a . L o s p e r i ó d i c o s de M a d r i d h i c i e r o n presente a s i m i s m o que l a dis-
t i n c i ó n c o n que acababa de h o n r a r s e en B e r l í n a l rey de E s p a ñ a y a se
h a b í a otorgado a n t e r i o r m e n t e a l e m p e r a d o r de R u s i a , a l de A u s t r i a , a l
p r í n c i p e de Gales y á otros personajes de sangre real, s i n que por ello se
les acusase de haberse d e c l a r a d o enemigos de F r a n c i a . T o d a s estas razo-
nes no fueron p a r t e á b o r r a r n i á a t e n u a r l a t r i s t e y p r o f u n d a i m p r e s i ó n
causada p o r e l h e c h o de h a b e r aceptado d o n A l f o n s o e l t í t u l o de coronel
y de c o r o n e l de h u í a n o s y p o r a ñ a d i d u r a de u n r e g i m i e n t o acantonado
en E s t r a s b u r g o , e n l a c a p i t a l de a q u e l l a A l s a c i a c u y a reciente p é r d i d a
l l o r a b a t o d a v í a l a n a c i ó n francesa c o n l á g r i m a s de sangre.
R e c o r d á b a s e e n P a r í s que, á pesar de los recelos que i n s p i r a b a a l l í el
p r o y e c t a d o viaje de d o n A l f o n s o , deseoso e l g o b i e r n o f r a n c é s de estrechar
las relaciones de a m i s t a d que u n í a n á e n t r a m b a s naciones, n o h a b í a te-
n i d o reparo en d e c l a r a r v i g e n t e el decreto p o r c u y a v i r t u d se e x p u l s a b a
de F r a n c i a a l s e ñ o r R u i z Z o r r i l l a , y que a d v e r t i d o é s t e oficiosamente de lo
que o c u r r í a p a r t i ó p a r a G i n e b r a , a d o n d e l l e g ó e l 29 de agosto, l o g r á n d o s e
así que no estuviese en P a r í s a l pasar p o r a q u e l l a c a p i t a l e l rey de E s p a ñ a .
Cierto, d e c í a n los conservadores franceses, que n o h a n faltado a q u í perió-
dicos rojos p a r a d e n o s t a r á d o n A l f o n s o X I I é i n c i t a r á su p u e b l o á l a
r e v u e l t a y a l asesinato; pero n i l a d e m a g o g i a es e l p u e b l o f r a n c é s , n i el
gobierno de l a r e p ú b l i c a es l a n a c i ó n francesa, y e l acto de d o n A l f o n s o ha
l a s t i m a d o á l a n a c i ó n e n t e r a e n el m á s v i v o de sus s e n t i m i e n t o s .
D e p l o r a n d o e l m a l sesgo que i b a t o m a n d o e l asunto, v a r i o s de los m á s
calificados personajes de l a c o l o n i a e s p a ñ o l a residente en P a r í s d i r i g i e r o n
u n a c o m u n i c a c i ó n a l p e r i ó d i c o L a B e p u b l i q u e F r a n c a i s e d i c i e n d o que el
viaje de d o n A l f o n s o á A l e m a n i a no l l e v a b a n i n g ú n objeto que pudiese
c o m p r o m e t e r l a p o l í t i c a de E s p a ñ a , pues é s t a no tiene n i n g u n a afinidad
con l a raza a l e m a n a y profesa v i v a s s i m p a t í a s á F r a n c i a ; que d o n Alfonso,
á fuer de rey c o n s t i t u c i o n a l , n o h a b í a de c o n t r a e r alianzas i m p o p u l a r e s
e n c a m i n a d a s á a p a r t a r l a de l a s e n d a que E s p a ñ a se h a b í a t r a z a d o p a r a su
r e o r g a n i z a c i ó n i n t e r i o r , siendo por o t r a p a r t e b i e n sabido que no se h a b í a
celebrado n i p o d í a celebrarse n i n g u n a a l i a n z a , p o r l a s e n c i l l a r a z ó n d e q u e
no h a b r í a s i d o d a b l e e n c o n t r a r u n m i n i s t e r i o que quisiese cargar c o n ta-
m a ñ a r e s p o n s a b i l i d a d . A ñ a d í a n los firmantes que las e s p o n t á n e a s decla-
raciones d e l rey les a u t o r i z a b a n p a r a a f i r m a r p e r s o n a l m e n t e que no h a b í a
c o n t r a í d o n i n g u n a clase de c o m p r o m i s o ; h a c í a n a l g u n a s refiexiones sobre
l a s i t u a c i ó n de E s p a ñ a y el c a r á c t e r m e r a m e n t e h o n o r í f i c o d e l g r a d o con-
ferido á d o n A l f o n s o y t e r m i n a b a n d i c i e n d o que l a c o l o n i a e s p a ñ o l a de-
seaba que a q u e l l a m a n i f e s t a c i ó n de sus s e n t i m i e n t o s respecto á F r a n c i a
se interpretase c o m o eco de palabras autorizadas.
L o s p e r i ó d i c o s m á s l e í d o s y m á s c a r a c t e r i z a d o s de P a r í s , á e x c e p c i ó n
E D A D MODERNA 191
de los u l t r a s d e l r a d i c a l i s m o , desde L e Temps, ó r g a n o de los r e p u b l i c a n o s

templados, h a s t a L e M o n d e , gaceta d e l l e g i t i m i s m o p u r o , e s f o r z á b a n s e á
p o r f í a en c a l m a r l a e x c i t a c i ó n de los á n i m o s , p r o b a b l e m e n t e c o n m á s b u e n
deseo que c o n l a esperanza de c o n s e g u i r e l fin q u e se p r o p o n í a n . E l d í a
27 p u b l i c ó L e F í g a r o , acerca de este asunto, u n a r t í c u l o e n e l c u a l se l e í a
este p á r r a f o , que b i e n p o d í a calificarse de a l a r m a n t e :
« P o r m u y dolorosos q u e sean los r e c u e r d o s que este i n c i d e n t e nos t r a e
á l a m e m o r i a , y p o r g r a n d e que sea l a i m p r e s i ó n q u e á a l g u n o s h a causado,
s e r i a p o r todo extremo l a m e n t a b l e que u n a m a n i f e s t a c i ó n c u a l q u i e r a d e l
pueblo p a r i s i e n s e v i n i e s e á c o m p r o m e t e r nuestras relaciones c o n u n a n a -
ción á l a c u a l estamos h a b i t u a d o s á c o n s i d e r a r desde l a r g o t i e m p o c o m o
amiga »
P a r t i c i p a n d o s i n d u d a de los m i s m o s temores, l a p r e n s a de V i e n a p r o -
c u r a b a a p a c i g u a r e l enojo p a t r i ó t i c o de los franceses, d e c l a r a n d o q u e n o
e x i s t í a n i e l m á s l i v i a n o m o t i v o p a r a sostener que a q u e l l a v i s i t a y aque-
llas demostraciones de afecto t u v i e s e n n i l a m á s r e m o t a c o n e x i ó n c o n l a
p o l í t i c a , pues l a a m i s t a d e n t r e e l r e y de E s p a ñ a y los emperadores de
A u s t r i a y A l e m a n i a era a n t i g u a y n o necesitaba ocasiones n i p r e t e x t o s
que l a estableciesen n i a f i r m a s e n .
S i n embargo, u n p e r i o d i s t a e s p a ñ o l que f u é c o n l a c o m i t i v a r e g i a con-
fesaba que l o s d i p l o m á t i c o s extranjeros se e x t r a ñ a b a n de las c o n s i d e r a -
ciones de que era objeto e l r e y de E s p a ñ a p o r p a r t e de l o s e m p e r a d o r e s ,
y a l paso q u e h a c í a presente que l a s i m p a t í a n a d a tiene q u e v e r c o n l a
p o l í t i c a y q u e n o h a b í a i d e n t i d a d de intereses n i de aspiraciones p o l í t i c a s
entre A l e m a n i a y E s p a ñ a , c o n v e n í a e n l a e x i s t e n c i a de u n fin c o m ú n , e l
de c o m b a t i r l a d e m a g o g i a y c o n s o l i d a r e l p r i n c i p i o m o n á r q u i c o .
A c e p t a d a esta i n t e r p r e t a c i ó n e n B e r l í n , c o n v e r t í a n s e todos a q u e l l o s
actos en otras tantas manifestaciones antifrancesas. P o r l o d e m á s , n o s e r í a
tan d e s c a b e l l a d a l a h i p ó t e s i s c u a n d o n o s ó l o e n F r a n c i a , s i n o t a m b i é n e n
A l e m a n i a y e n I n g l a t e r r a v o l v í a n los p e r i ó d i c o s á i n s i s t i r u n d í a y otro
en l a p o s i b i l i d a d de u n a a l i a n z a de E s p a ñ a c o n A u s t r i a y A l e m a n i a y
cuando e n n u e s t r o p r o p i o p a í s n o f a l t a r o n p e r i ó d i c o s q u e e n c o n t r a r o n
m u y l ó g i c a y n a t u r a l l a i d e a , a p l a u d i é n d o l a s i n r e s e r v a á v u e l t a s de m u -
chos dicterios c o n t r a F r a n c i a , l a g r a n c o r r u p t o r a de l a s n a c i o n e s . L o s q u e
tal d i c e n y r e p i t e n á c a d a t r i q u i t r a q u e c o m o u n m o n ó t o n o e s t r i b i l l o d e
sus estereotipadas l a m e n t a c i o n e s d e b i e r a n c o n s i d e r a r que dos siglos antes
de l a R e v o l u c i ó n F r a n c e s a h u b o e n A l e m a n i a t e r r i b l e s g u e r r a s sociales y
el c i s m a de L u t e r o ; que las d o c t r i n a s m á s calificadas de disolventes las
han p r e d i c a d o e n l a c á t e d r a , e n e l l i b r o y e n l a r e v i s t a los graves filósofos
alemanes antes q u e las p r o h i j a s e n y propagasen l o s p u b l i c i s t a s franceses,
y que no h a y t a l v e z n i n g ú n p a í s e n e l m u n d o e n e l c u a l e l r a d i c a l i s m o
socialista sea t a n f o r m i d a b l e p o r e l n ú m e r o de sus adeptos y p o r s u exce-
lente o r g a n i z a c i ó n c o m o e n A l e m a n i a .
L o que h u b o a q u í p o r p a r t e de m u c h o s f u é u n a i l u s i ó n e n g e n d r a d a p o r
un p a t r i o t i s m o m á s a r d i e n t e q u e j u i c i o s o ; i l u s i ó n á l a c u a l c o n t r i b u y e r o n
A u s t r i a y A l e m a n i a c o n sus halagos y F r a n c i a c o n sus recelos. C r e í a n que,
gracias á a q u e l viaje, i b a á ser d e c l a r a d a E s p a ñ a p o t e n c i a de p r i m e r o r d e n .
Sin embargo, u n p e r i ó d i c o de V i e n a , L a N u e v a P r e n s a , no e s p e r ó oue par-
tiese de a q u e l l a c a p i t a l e l r e y de E s p a ñ a p a r a p u b l i c a r e n sus c o l u m n a s
u n a r t í c u l o e n e l c u a l , d e s p u é s de p r e g u n t a r q u é i b a á hacer a l l í e l mar-
q u é s de l a V e g a de A r m i j o , e s t a m p a b a estas altaneras y d e s d e ñ o s a s frases:
« P r o b a b l e m e n t e v i e n e á b u s c a r l a a d m i s i ó n de E s p a ñ a entre las grandes
p o t e n c i a s europeas. Semejante a s p i r a c i ó n e q u i v a l e á l a d e l que s i n tener
m i l l o n e s a s p i r a á ser m i l l o n a r i o . »
S i E s p a ñ a h a de recobrar s u c a t e g o r í a de p o t e n c i a de p r i m e r orden
s e r á p o r derecho p r o p i o é i n c o n c u s o , c o m o l o fué e n otros siglos, que no
e x p o n i é n d o s e á que l e d e n c o n l a p u e r t a e n las narices, c o m o se hace c o n
e l c u r s i que m e n d i g a s u a d m i s i ó n e n l a s o c i e d a d de los grandes. Este
t í t u l o n o se p i d e n i se otorga: se c o n q u i s t a . P o r o t r a parte, es probado que
los pueblos m á s p r ó s p e r o s y dichosos n o son s i e m p r e los de las grandes
potencias. D í g a l o , sino, e l p u e b l o i t a l i a n o .
P e r o v o l v a m o s á nuestro relato. E l 27 de s e p t i e m b r e l l e g ó d o n Alfonso
á B r u s e l a s , e n c u y a e s t a c i ó n e n c o n t r ó e s p e r á n d o l e a l r e y a c o m p a ñ a d o de
los m i n i s t r o s y de los p r i n c i p a l e s personajes de s u corte, l l e v a n d o como
escolta l a g u a r d i a real. A q u e l l a n o c h e se d i ó e n su obsequio u n banquete
de 80 cubiertos e n palacio. A l d í a s i g u i e n t e v i s i t ó e n c o m p a ñ í a d e l rey el
P a l a c i o de J u s t i c i a , los M u s e o s y l a C a s a C o n s i s t o r i a l , asistiendo p o r l a no-
che á l a f u n c i ó n de g a l a que se d i ó e n e l T e a t r o de l a M o n e d a , siendo en
todas partes m u y b i e n r e c i b i d o y aclamado.
E n t r e t a n t o l a s i t u a c i ó n h a b í a i d o c o m p l i c á n d o s e e n P a r í s , m e r c e d á las
e x c i t a c i o n e s de los que estando m á s obligados á sosegar las pasiones po-
p u l a r e s se c o m p l a c í a n e n atizarlas. E n B r u s e l a s r e c i b i ó d o n A l f o n s o u n a
c o m u n i c a c i ó n reservada d e l d u q u e de F e r n á n N ú ñ e z , nuestro embajador
e n F r a n c i a , a v i s a n d o h a b e r t e n i d o n o t i c i a s ciertas de q u e se organizaba
e n P a r í s u n a g r a n m a n i f e s t a c i ó n c o n t r a e l r e y p a r a e l d í a de s u llegada.
A fin de e v i t a r e l ultraje y las consecuencias p o l í t i c a s que de él p o d í a n re-
s u l t a r t r a t ó s e de l a c o n v e n i e n c i a de regresar el r e y á E s p a ñ a e n u n buque
de g u e r r a de n u e s t r a a r m a d a . E l gobierno f r a n c é s i n s i s t i ó en p e d i r que el
viaje de regreso l o efectuase d o n A l f o n s o p o r l a v e c i n a r e p ú b l i c a , confor-
m e estaba a c o r d a d o , n o s ó l o p o r ser m á s n a t u r a l que a s í se hiciese, sino
p o r haberse a s í resuelto a l c r u z a r d o n A l f o n s o r á p i d a m e n t e a q u e l territo-
r i o a l d i r i g i r s e á A l e m a n i a , q u e d á n d o s e entonces e n q u e se a p l a z a r í a n
p a r a l a v u e l t a s u s o l e m n e r e c i b i m i e n t o y los obsequios que a l l í deseaban
tributarle.
C o m o á estas r e ñ e x i o n e s i b a u n i d a l a de q u e e l gobierno f r a n c é s ten-
d r í a e l d i s g u s t o de c o n s i d e r a r m a l de s u g r a d o c o m o u n desaire s u recha-
z a m i e n t o , e l rey y e l m i n i s t r o de E s t a d o n o c r e y e r o n que fuese cuerdo
arrostrar u n a c o m p l i c a c i ó n casi segura para evitar otra p r o b l e m á t i c a , y
a c o r d a r o n acceder á los deseos de a q u e l g o b i e r n o á pesar de que e l duque
de F e r n á n N ú ñ e z r a t i f i c ó las n o t i c i a s t r a n s m i t i d a s p o r e l correo, enviando
á B r u s e l a s á u n agregado de l a e m b a j a d a c o n o r d e n de p a r t i c i p a r a l rey
todos los datos q u e se h a b í a n a d q u i r i d o acerca de l a m a n i f e s t a c i ó n que
se p r o y e c t a b a y de l a c u a l n o h a b í a n i n g ú n i n d i c i o q u e se hubiese de-
sistido.
D o n A l f o n s o , y c o m o é l los personajes que le a c o m p a ñ a b a n , debieron
creer s i n d u d a que desde e l m o m e n t o que el g o b i e r n o f r a n c é s p o n í a tanto
E D A D MODERNA 193
e m p e ñ o en s u i d a á P a r í s , é l c u i d a r í a de e v i t a r t o d o acto capaz de c o m -
p r o m e t e r l a r e p u t a c i ó n de F r a n c i a c o m o n a c i ó n c u l t a y h o s p i t a l a r i a .
S i t a l pensaron, los hechos se e n c a r g a r o n m u y p r o n t o de d e m o s t r a r l e s
que se h a b í a n e q u i v o c a d o .
A l m i s m o t i e m p o a d o p t a r o n todas las precauciones necesarias p a r a
q u i t a r hasta e l m e n o r p r e t e x t o á t o d a d e m o s t r a c i ó n h o s t i l q u e c o n t r a
ellos se hiciese, l l e v á n d o l a s á t a l e x t r e m o que no s ó l o o s t e n t a r o n e n sus
uniformes l a c r u z de l a l e g i ó n de honor, s i n o que p r o c u r a n d o c o m b i n a r l o s
con u n arte m á s d i p l o m á t i c o q u e m i l i t a r , p u s i é r o n s e p a n t a l ó n e n c a r n a d o
de d i a r i o como p a r a asemejarse á los franceses y se a b s t u v i e r o n de usar e l
casco, siendo de r i g o r e n u n i f o r m e de gala, á fin de n o parecer a l e m a n e s .
A las once y v e i n t i c i n c o m i n u t o s de l a m a ñ a n a d e l d í a 29 l l e g a b a e l
rey c o n su s é q u i t o á l a frontera de F e i g n i e s . e n d o n d e le r e c i b i e r o n las
autoridades locales. E n e l t r e n especial i b a n e l jefe de e x p l o t a c i ó n de l a
C o m p a ñ í a d e l N o r t e y u n c o m i s a r i o especial agregado a l s e r v i c i o de se-
g u r i d a d g e n e r a l y encargado de l a v i g i l a n c i a desde Bruselas. E n M a u b e u g e
felicitó á d o n A l f o n s o e l c o r o n e l L i c h t e n s t e i n , oficial de o r d e n a n z a d e l
Presidente de l a R e p ú b l i c a en n o m b r e de é s t e , t o m a n d o asiento en e l v a g ó n
regio. Desde entonces e l t r e n se e n c a m i n ó d i r e c t a m e n t e á P a r í s , e n t r a n d o
en l a e s t a c i ó n d e l N o r t e á las tres y c u a r e n t a m i n u t o s , q u e era l a h o r a
prefijada.
A q u í e m p e z ó á desarrollarse l a escena t a n t a s veces n a r r a d a y c o m e n -
tada p o r l a p r e n s a p o l í t i c a de ambos m u n d o s .
F u e r a de l a e s t a c i ó n estaban formados los coraceros y l a g u a r d i a r e p u -
blicana de á pie y á caballo, e n t a n t o que l a p o l i c í a se afanaba p o r c o n t e n e r
las oleadas de u n a i n m e n s a m u c h e d u m b r e que l l e n a b a todos los alrede-
dores, a p r e t á n d o s e e n las aceras y e n c a r a m á n d o s e á los á r b o l e s p a r a n o
perder n i u n solo d e t a l l e de l a escena. A las tres l a g u a r d i a r e p u b l i c a n a
de á pie e n t r ó e n l a e s t a c i ó n , r e e m p l a z á n d o l a fuera de e l l a dos b a t a l l o n e s
de l í n e a c o n b a n d e r a y m ú s i c a .
Pocos m i n u t o s d e s p u é s l l e g ó M r . J u l i o F e r r y , presidente d e l Consejo,
solo en s u coche y e n pos de é l varios de sus colegas; l u e g o M r . J u l i o G r e v y
vestido de r i g u r o s a e t i q u e t a y ostentando e l c o r d ó n de l a L e g i ó n de H o n o r ,
lo c u a l f u é causa de que se n o t a r a que n o se h a b í a puesto e l T o i s ó n de
oro, a c o m p a ñ a d o d e l g e n e r a l P i t t i é , que i b a de g r a n u n i f o r m e y c o n l a
gran c r u z de Isabel l a C a t ó l i c a . L u e g o p r e s e n t ó s e todo e l p e r s o n a l de l a
embajada de E s p a ñ a en m a g n í f i c o s y elegantes trenes.
H a b í a s e c o n v e r t i d o e l g r a n s a l ó n de espera e n s u n t u o s o v e s t í b u l o de
la c a p i t a l p a r a r e c i b i r a l regio viajero. Allí l e e s p e r á b a n l o s personajes q u e
debían asistir c o n c a r á c t e r oficial á s u l l e g a d a .
A las tres y c u a r t o e n t r ó e n e l s a l ó n e l d u q u e de F e r n á n N ú ñ e z , e m -
bajador de E s p a ñ a e n P a r í s , de u n i f o r m e y c o n e l g r a n c o r d ó n de l a L e g i ó n
de H o n o r , a c o m p a ñ a d o de todo e l p e r s o n a l de l a embajada.
A l e n t r a r e l t r e n e n l a e s t a c i ó n e l d u q u e se a d e l a n t ó c o n t o d o e l p e r -
sonal á r e c i b i r a l r e y , q u i e n se a p e ó e n s e g u i d a d e l v a g ó n , h a c i e n d o o t r o
tanto e l n u m e r o s o s é q u i t o que l e a c o m p a ñ a b a . E l b a t a l l ó n de l a g u a r d i a
republicana p r e s e n t ó las armas, los tambores b a t i e r o n m a r c h a y l a m ú -
sica t o c ó l a m a r c h a r e a l e s p a ñ o l a .
E l rey, q u e v e s t í a e l u n i f o r m e de c a p i t á n g e n e r a l e s p a ñ o l , s a l u d ó á los
oficiales y d i r i g i ó s e a l s a l ó n de recibo, y e n d o á s u i z q u i e r d a e l d u q u e de
F e r n á n N ú ñ e z . D o n A l f o n s o a v a n z ó c o n gesto reposado y r i s u e ñ a fisono-
m í a , d e v o l v i e n d o á l a e s c o g i d a c o n c u r r e n c i a sus respetuosos saludos. A l
e n t r a r e n e l s a l ó n r e c i b i ó l e M . G r e v y , q u i e n le p r e s e n t ó los m i n i s t r o s que
c o n é l h a b í a n ido, y a q u e faltaba a l g u n o c u y a a u s e n c i a f u é d e s p u é s m o t i -
v o de graves c o m e n t a r i o s . C i n c o m i n u t o s d e s p u é s M . G r e v y i n v i t a b a a l
r e y á q u e s u b i e r a a l coche q u e le estaba preparado.
E n este m o m e n t o c a m b i ó p o r c o m p l e t o y de u n a m a n e r a d e p l o r a b l e l a
escena. A b r i é r o n s e las p u e r t a s de l a e s t a c i ó n y , n o b i e n a p a r e c i ó e l rey,
cuando hubo como por ensalmo en aquella agitada muchedumbre una
t u m u l t u o s a e x p l o s i ó n de g r i t o s y silbidos. D o n A l f o n s o s a l u d ó s i n i n m u -
tarse á M . G r e v y y s u b i ó a l coche, que se p u s o i n m e d i a t a m e n t e e n m a r c h a
precedido d e l e n que i b a n e l s e ñ o r A r e l l a n o , p r i m e r secretario de l a em-
bajada, y M . M o l l a r d , i n t r o d u c t o r de embajadores. L a c a b a l l e r í a de l a es
c o l t a se p u s o á s u v e z e n m o v i m i e n t o ; pero e n esto y a l a m u l t i t u d se
h a b í a p r e c i p i t a d o c o n t a n d e s b o r d a d a f u r i a que desde a q u e l m o m e n t o
q u e d ó d i v i d i d a l a fuerza en dos secciones, n o l o g r a n d o acercarse á los ca-
rruajes h a s t a l l e g a r a l s q u a r e M o n t h o l ó n .
E n t r e t a n t o , desde l a e s t a c i ó n hasta que h u b o atravesado l a c o m i t i v a
l a c a l l e M o n t m a r t r e , n o cesó l a h o s t i l m a n i f e s t a c i ó n , n o p a r a r o n los sil-
bidos, n i d e j a r o n de oirse u n m o m e n t o los desaforados g r i t o s de: / V i v a
F r a n c i a / ¡ V i v a l a R e p ú b l i c a / ¡ M u e r a n los h u í a n o s /
I b a n e n e l coche d e l r e y M . F e r r y , presidente d e l gabinete; M . C h a l e m e l
L a c o u r , m i n i s t r o de N e g o c i o s E x t r a n j e r o s , y e l g e n e r a l B l a n c o . L o s m i n i s -
tros estaban t a n afectados q u e c o n t o d a e x a c t i t u d p o d í a decirse de ellos
que u n c o l o r se les i b a y otro se les v e n í a , y e n v e r d a d que, si b i e n se mira,
e l caso n o era p a r a menos, pues ejerciendo de representantes de l a hospi-
t a l i d a d francesa h a c í a n s u p a p e l de u n m o d o m u y poco l u c i d o . E l m a r q u é s
de P e ñ a P l a t a c o n s e r v ó l a i m p e r t é r r i t a sangre fría que h a p r o b a d o e n cien
combates. E l rey e s t u v o p u r a y s i m p l e m e n t e a d m i r a b l e . N o c a m b i ó n i u n
m o m e n t o e l c o l o r de s u rostro, n o se contrajo n i u n m ú s c u l o de s u fisono-
m í a , n o dijo n i u n a p a l a b r a referente a l e s c á n d a l o que estaba presenciando,
no c e s ó de h a b l a r de cosas indiferentes, s i n que se notase e n s u acento l a
m e n o r a l t e r a c i ó n r e v e l a d o r a de u n á n i m o p e r t u r b a d o .
S i n embargo, a s í d o n A l f o n s o c o m o todas las personas de s u c o m i t i v a
no p o d í a n m e n o s de p r e g u n t a r s e de q u é h a b í a s e r v i d o hacer de i n c ó g n i t o
e l viaje de F r a n c f o r t á H o m b u r g o , e l h a b e r i d o d i r e c t a m e n t e á las m a n i -
obras m i l i t a r e s s i n e n t r a r e n B e r l í n n i h a b l a r a l p r í n c i p e de B i s m a r c k , haber
p a r t i d o de A l e m a n i a s i n asistir á l a i n a u g u r a c i ó n d e l famoso m o n u m e n t o
erigido p a r a c o n m e m o r a r las v i c t o r i a s d e l i m p e r i o y h a b e r i d o á P a r í s ha-
ciendo caso o m i s o de los avisos de l a e m b a j a d a p a r a que n o pareciese que
se q u e r í a d a r u n desaire á F r a n c i a
S i n o c u r r i r desde entonces n i n g ú n i n c i d e n t e l l e g ó l a c o m i t i v a a l pala-
cio de l a embajada, s i t u a d o e n l a o r i l l a i z q u i e r d a d e l S e n a y e n e l muelle
que l l a m a n de O r s á y , c e r c a d e l C u e r p o L e g i s l a t i v o , E n e l p a t i o d e l edificio
t r i b u t a r o n a l rey l o s correspondientes honores m i l i t a r e s dos c o m p a ñ í a s de
u n r e g i m i e n t o de l í n e a .
E D A D MODERNA 195
D o n A l f o n s o se n e g ó á a d m i t i r e l p i q u e t e que h a b í a de d a r l a g u a r d i a
en e l p a l a c i o d u r a n t e s u estancia e n P a r í s . E n t r ó e n s e g u i d a e n las habita-
ciones que l e estaban destinadas, m a n d ó l l a m a r a l m a r q u é s de l a V e g a de
A r m i j o y t u v o c o n é l u n a c o n v e r s a c i ó n que d u r ó tres cuartos de hora.
A las c i n c o y m e d i a , s i n m u d a r de u n i f o r m e , pero o s t e n t a n d o e n e l
pecho e l g r a n c o r d ó n de l a L e g i ó n de H o n o r , s u b i ó a l coche p a r a i r a l pa-
lacio d e l E l í s e o á v i s i t a r á M . G r e v y . A c o m p a ñ á r o n l e e l d u q u e de S e x t o
y e l c o r o n e l L i c h t e n s t e i n y s e g u í a n l e otros dos coches, pero n o l l e v a b a
escolta.
A l salir esta c o m i t i v a de l a embajada, u n e n j a m b r e de p i l l u e l o s apos-
tados en l a e s q u i n a de l a e x p l a n a d a de los I n v á l i d o s se p r e c i p i t ó d e l a n t e
de los caballos s i l b a n d o y vociferando:/^4ba/o A l f o n s o / / A b a j o e l h u l a n o '
A l pasar e l coche d e l r e y p o r delante d e l p a l a c i o de M . R o t h s c h i l d , e n l a
a v e n i d a M a r i g n y . o t r a m u l t i t u d de p i l l u e l o s , desembocando p o r las calles
i n m e d i a t a s , e c h ó á c o r r e r tras e l carruaje g r i t a n d o : / A b a j o el r e y h u l a n o /
T r a s u n a e n t r e v i s t a m u y c o r t é s , r e g r e s ó e l rey á las seis y c u a r t o a l
palacio de l a embajada, e n d o n d e r e c i b i ó á los i n d i v i d u o s de é s t a , a l c u e r p o
d i p l o m á t i c o y á todos los agregados m i l i t a r e s . L o s i n d i v i d u o s de l a e m b a -
j a d a de A l e m a n i a fueron los p r i m e r o s e n presentarse e n l a de E s p a ñ a . A
las siete r e t i r á r o n s e los embajadores y e l r e y c o m i ó c o n e l d u q u e de F e r -
nán Núñez.
A l d í a s i g u i e n t e , q u e f u é d o m i n g o , e n t e r ó s e á p r i m e r a h o r a de todos
los a r t í c u l o s de p e r i ó d i c o que h a c í a n referencia á su l l e g a d a á P a r í s y
m a n d ó coleccionarlos. A las once o y ó m i s a e n l a p e q u e ñ a c a p i l l a d e l C a -
tecismo, s i t u a d a e n l a c a l l e L e s Cases y d e p e n d i e n t e de l a i g l e s i a de S a n t a
Clotilde, a c o m p a ñ a d o de los duques de F e r n á n N ú ñ e z , de los personajes
de s u s é q u i t o , d e l p e r s o n a l de l a e m b a j a d a y d e l c o r o n e l L i c h t e n s t e i n ,
agregado á s u servicio. M i e n t r a s d u r ó l a m i s a n o se p e r m i t i ó l a e n t r a d a a l
público en l a capilla.
A l salir s u b i ó á u n coche c o n s u a y u d a n t e e l g e n e r a l B l a n c o . A m b o s
v e s t í a n traje de paisano. A l l l e g a r a l e x t r e m o de l a c a l l e R e a l , c e r c a de
la M a g d a l e n a , a p e á r o n s e , d i r i g i é n d o s e á los bulevares. A los pocos pasos
e n c o n t r ó á tres j ó v e n e s q u e r e s u l t a r o n ser a n t i g u o s c o n d i s c í p u l o s suyos
de c u a n d o e s t u d i a b a e n e l colegio S t á n i s l a s y c o n ellos y c o n el g e n e r a l
s i g u i ó paseando á pie, c o n v i s i b l e c o m p l a c e n c i a , h a s t a l l e g a r a l b u l e v a r
M o n t m a r t r e . A l l í se d e s p i d i ó afectuosamente de sus amigos de i n f a n c i a y
s u b i ó a l coche c o n el g e n e r a l B l a n c o , v o l v i e n d o á l a embajada.
A l a p u e r t a de é s t a i b a n l l e g a n d o y p a r á n d o s e s i n cesar m u c h í s i m o s
coches c o n d u c i e n d o u n g r a n n ú m e r o de personas, que a c u d í a n á dejar sus
tarjetas de v i s i t a ó á i n s c r i b i r s e en u n libro-registro que a l efecto se h a b í a
preparado. E r a n t a n t o s y t a n notables los sujetos que p a r a ello se presen-
taban, que b i e n p o d í a tomarse esta a c c i ó n c o m o u n acto de p r o t e s t a y
desagravio y p o r l o t a n t o c o m o u n a v e r d a d e r a c o n t r a m a n i f e s t a c i ó n q u e
en l a embajada n o p o d í a m e n o s de estimarse e n l o m u c h o que v a l í a y
significaba. L a m i s m a p r e n s a parisiense, e n l a c u a l se h i c i e r o n c o n s t a r
todos estos detalles, c o n t a b a que en e l patio d e l edificio se h a b í a n f o r m a d o
varios grupos, c o m p u e s t o s e n s u m a y o r p a r t e de e s p a ñ o l e s , e n los cuales
se c o m e n t a b a n c o n v i v e z a los sucesos de l a v í s p e r a , y que a l g u n o s i n d i v i -
d ú o s b i e n conocidos p o r sus opiniones a n t i d i n á s t i c a s los c o n d e n a b a n acer-

bamente c o m o e s p a ñ o l e s .
A p r o v e c h a n d o e l excelente p r e t e x t o que p r o p o r c i o n a b a e l m a l tiempo,
d e s i s t i ó s e de l a c a c e r í a que d e b í a hacerse e n R a m b o u i l l e t .
A las cuatro de l a tarde l l e g a b a á l a embajada e l P r e s i d e n t e de l a Re-
p ú b l i c a , a c o m p a ñ a d o d e l general P i t t i é , q u i e n v e s t í a de paisano. M . Grevy
v e s t í a de etiqueta, ostentando en e l pecho l a g r a n c r u z de l a L e g i ó n de
H o n o r . L a v i s i t a sólo d u r ó t r e i n t a m i n u t o s .
A l penetrar en e l s a l ó n de h o n o r de l a embajada, M . G r e v y d i r i g i ó á
d o n Alfonso estas expresivas palabras:
- V e n g o en n o m b r e de F r a n c i a á s u p l i c a r o s que no l a c o n f u n d á i s con
los miserables que c o m p r o m e t i e r o n a y e r su a n t i g u a f a m a c o n demostra-
ciones que y o condeno. P o r desgracia, nuestras leyes son ineficaces para
r e p r i m i r semejantes manifestaciones. S u p l i c o á S M . q u e nos d é u n a nue-
v a p r u e b a de s u generosa a m i s t a d asistiendo a l banquete que r e u n i r á
esta noche á todo e l G o b i e r n o á m i m o s a , y y a v e r é i s c u á l e s son los verda-
deros s e n t i m i e n t o s de F r a n c i a .
D o n Alfonso r e s p o n d i ó á este breve discurso d i c i e n d o :
— C o m o he v e n i d o á F r a n c i a p o s e í d o de los m á s amistosos sentimien-
tos h a c i a v u e s t r o p a í s , consiento, s e ñ o r Presidente, en d a r á vuestro país,
a l c u a l r e p r e s e n t á i s , este n u e v o t e s t i m o n i o de m i c o r d i a l s i m p a t í a ; pero
m e p e r m i t i r é i s que p a r a d e s p u é s de este sacrificio, m e reserve t o d a m i
l i b e r t a d de acción.
E n e l m o m e n t o en que i b a á retirarse e l Presidente, a ñ a d i ó d o n A l -
fonso:
— A d e m á s , s e ñ o r Presidente, p a r a que p u e d a aceptar esa satisfacción
á u n a ofensa p ú b l i c a , es preciso que m e a u t o r i c é i s á hacer igualmente
pública vuestra declaración.
M . G r e v y le r e s p o n d i ó :
— N o sólo os a u t o r i z o á ello, s i n o que h a s t a os l o suplico.
E l banquete en e l p a l a c i o de l a P r e s i d e n c i a f o r m a b a parte d e l progra-
m a de los obsequios. M . G r e v y d i ó p e r s o n a l m e n t e á l a p o l i c í a las debidas
i n s t r u c c i o n e s p a r a e v i t a r a q u e l l a noche t o d a m a n i f e s t a c i ó n . P r i n c i p i ó el
banquete á las siete y m e d i a , o c u p a n d o asiento e l r e y entre l a esposay la hija
de M . G r e v y . N o era sino de 44 cubiertos y c o n t a b a entre los i n v i t a d o s el
m a r q u é s de l a V e g a de A r m i j o , e l d u q u e de Sexto, e l g e n e r a l Blanco, el
b r i g a d i e r G o i c o e c h e a , los duques de F e r n á n N ú ñ e z , e l s e ñ o r y l a s e ñ o r a
R a m í r e z de A r e l l a n o , los m i n i s t r o s , e l prefecto d e l Sena, e l g e n e r a l Pittié,
el a l m i r a n t e P e y r ó n y s u esposa, e l c o r o n e l L i c h t e n s t e i n y otros perso-
najes.
Tres m i n i s t r o s faltaban: e l g e n e r a l T h i b a u d i n , que s e g u í a alegando su
i n d i s p o s i c i ó n desde l a l l e g a d a d e l rey de E s p a ñ a ; M . M e l i n e , que h a b í a
partido a q u e l l a m a ñ a n a p a r a i r a l l a d o de s u m a d r e enferma, l a cual fa-
lleció a q u e l m i s m o d í a , y M . H e r r i s s ó n , que se e n c o n t r a b a en e l campo
hacía una temporada.
E l Presidente de l a R e p ú b l i c a l l e v a b a e l T o i s ó n de Oro; los convidados
franceses n o ostentaban s i n o condecoraciones e s p a ñ o l a s y nuestros com-
patriotas sólo l a de l a L e g i ó n de H o n o r . L o s salones de l a Presidencia
E D A P MODERNA 197
estaban e s p l é n d i d a y a r t í s t i c a m e n t e adornados é i l u m i n a d o s , c o m o saben

hacerlo en P a r í s c u a n d o e n semejantes ocasiones se p r o p o n e n , c u a l suele
decirse, echar e l resto. D o n Alfonso, M . G r e v y y M . J u l i o F e r r y , sentados
en u n m i s m o sofá, d e p a r t i e r o n largo rato, de m a n e r a que nadie a l v e r l o s
hubiera p o d i d o i m a g i n a r que entre aquellos personajes hubiese p e n d i e n t e
una a r d u a y p e l i g r o s a c u e s t i ó n d i p l o m á t i c a .
A las once menos c u a r t o e l r e y estaba y a de regreso e n l a embajada.
A las ocho y v e i n t e m i n u t o s de l a m a ñ a n a d e l l u n e s 1.° de o c t u b r e
llegaba á l a e s t a c i ó n de Orleans a c o m p a ñ a d o d e l d u q u e de F e r n á n
N ú ñ e z y d e l p e r s o n a l de l a embajada de E s p a ñ a . E l rey v e s t í a de paisano
y no l l e v a b a c o n d e c o r a c i ó n a l g u n a . A c u d i e r o n á d e s p e d i r l e e l g e n e r a l
Pittie, e l c o r o n e l L i c h t e n s t e i n y otros personajes franceses y m u c h o s es-
p a ñ o l e s notables residentes e n P a r í s . A l g u n o s m i n u t o s antes de p a r t i r
d e s p i d i ó s e de todos afectuosamente y d i r i g i ó s e a l a n d é n de l a e s t a c i ó n .
P o r haber r e c i b i d o demasiado tarde l a c o m p a ñ í a de O r l e a n s l a o r d e n
de preparar u n t r e n especial, t u v o que p a r t i r d o n A l f o n s o e n e l t r e n r á -
pido, c o m p u e s t o ú n i c a m e n t e , c o m o es sabido, de coches de p r i m e r a clase
y a l c u a l se a g r e g a r o n dos vagones-salones y otro de los l l a m a d o s l i t -
toilette. E n el m o m e n t o de p a r t i r e l t r e n e n e l c u a l i b a n e l rey, e l mar-
q u é s de l a V e g a de A r r a i j o , e l c o r o n e l L i c h t e n s t e i n y las d e m á s personas
de su s é q u i t o , o y é r o n s e estrepitosos v i v a s proferidos p o r los e s p a ñ o l e s .
D o n A l f o n s o s a l u d ó l a r g o rato c o n l a m a n o á sus c o m p a t r i o t a s y á los pa-
risienses, b i e n ajeno de sospechar e l t r á g i c o m o t i v o que h a b í a de p r i v a r l e
de v o l v e r á v e r á a q u e l l o s leales s u b d i t o s n i l a c a p i t a l e n d o n d e acababa
de r e c i b i r t a n sangrientos ultrajes.
Estos h a b í a n p r o d u c i d o e n todo e l m u n d o c i v i l i z a d o u n a e x p l o s i ó n de
vehementes afectos y trascendentales resultados: desde l u e g o u n a com-
p l i c a c i ó n d i p l o m á t i c a q u e p o d í a e n g e n d r a r deplorables consecuencias y
luego u n s e n t i m i e n t o de i n d i g n a c i ó n que n o todos fueron capaces de re-
frenar y m a n t e n e r e n sus j u s t o s l í m i t e s en los p r i m e r o s m o m e n t o s .
E n l a m i s m a p r e n s a parisiense v i ó s e reflejada c o n e x t r a o r d i n a r i a v i -
veza esta n o t a d o m i n a n t e e n e l j u i c i o p ú b l i c o de a q u e l l a c u l t a c a p i t a l , de
un m o d o que n o s u p i e r o n tener en c u e n t a los que e n E s p a ñ a q u i s i e r o n
hacer s o l i d a r i o s á todos los parisienses y a u n á todos los franceses d e l
desacato.
E l m i s m o d í a que se c o m e t i ó , esto es, e l 29 de septiembre, d e c í a L e F í -
garo: « A n t e s de referir los i n c i d e n t e s de este triste d í a , nos c o n s i d e r a m o s
en el deber de protestar e n é r g i c a m e n t e e n n o m b r e de l a d i g n i d a d y de l a
cortesía francesas c o n t r a l a grosera m a n i f e s t a c i ó n que se h a hecho, ¿ H a n
pasado y a acaso los t i e m p o s e n que se d e c í a de este p a í s : s i l a u r b a n i d a d
desapareciese d e l m u n d o se l a e n c o n t r a r í a e n Francia? Desde e l m o m e n t o
en que e l r e y de E s p a ñ a h a transpuesto l a frontera, y a v e n g a de B e r l í n , y a
de c u a l q u i e r a o t r a parte, es n u e s t r o h u é s p e d ; es, s e g ú n p r o v e r b i a l e x p r e -
sión, u n ser sagrado. T o d a s las naciones, lo m i s m o las m á s c i v i l i z a d a s q u e
las m á s salvajes, se g l o r í a n de profesar esta m á x i m a . L o s alborotadores
de ayer no pertenecen á l a clase sensata y b i e n educada. Sí, lo d e c i m o s
muy alto y hacemos constar esta p r o t e s t a e n los m i l e s de ejemplares q u e
van á salir de nuestras prensas, á fin de que l o sepa e l m u n d o entero: n o
h a de hacerse responsable á l a n a c i ó n francesa d e l i n d i g n o e s p e c t á c u l o

que h a m a n c h a d o las calles de n u e s t r a c a p i t a l . »
L e J o u r n a l des D é b a t s d e p l o r a b a q u e e l b u e n sentido p ú b l i c o no h u -
biese c o n s e g u i d o frustrar m e j o r los c á l c u l o s de l a d i p l o m a c i a interesada e n
hacer p e r d e r l a serenidad á los franceses.
L e S o l e i l d e c í a que los i n s u l t o s que u n a parte de l a p o b l a c i ó n h a b í a
inferido á d o n Alfonso eran nuevos triunfos a ñ a d i d o s a l juego d e l prínci-
pe de B i s m a r c k .
Isa E é p u b l i q u e a f i r m a b a que l a m a n i f e s t a c i ó n d e l d í a 29 no i b a d i r i g i -
d a c o n t r a l a n a c i ó n e s p a ñ o l a n i c o n t r a e l r e y de E s p a ñ a , y que f u é r e s u l -
tado t a n sólo de l a i m p r e s i ó n q u e p r o d u j o e n F r a n c i a e l t í t u l o que se
h a b í a conferido á d o n Alfonso, t í t u l o que era p a r a los franceses u n san-
g r i e n t o ultraje que los alemanes les i n f e r í a n . C o n todo, d e c í a de l a m a n i -
f e s t a c i ó n que era u n a g r a n falta, p o r q u e los parisienses h a b í a n i n f r i n g i d o
los deberes de l a h o s p i t a l i d a d y se h a b í a n dejado coger e n e l lazo que les
h a b í a n tendido. « P o r f o r t u n a , a ñ a d í a , los manifestantes n o son l a n a c i ó n . »
L e Siecle m a n i f e s t ó l a esperanza de que E s p a ñ a a p r e c i a r í a e l acto de
l e a l t a d y de p r u d e n c i a c o n que h a b í a sabido M . G r e v y b o r r a r l a triste
p á g i n a del d í a veintinueve.
Le G a u l o i s , n o c o n t e n t o c o n l a protesta, z a h e r í a c o n acerbos sarcasmos
á los manifestantes, h a c i e n d o n o t a r q u e l a m u c h e d u m b r e que i n s u l t a b a
a l rey de E s p a ñ a , v i ó pasar s i n u n a sola p r o t e s t a á t o d a l a e m b a j a d a ale-
m a n a , á pie y c o n e l casco puesto, a l trasladarse á v i s i t a r á d o n Alfonso.
L a P a t r i e calificaba l a m a n i f e s t a c i ó n de l o c a y odiosa, d i c i e n d o : «Si
F r a n c i a debe v e r e n e l r e y de E s p a ñ a á u n e n e m i g o p o r q u e recibe u n a
m u e s t r a de d i s t i n c i ó n d e l e m p e r a d o r de A l e m a n i a , ¿por q u é p e r m i t e á los
oficiales y á los generales franceses aceptar y usar l a c r u z d e l Á g u i l a
R o j a y l a d e l Á g u i l a N e g r a de Prusia? ¡ C ó m o ! ¡ N u e s t r o s oficiales se hon-
r a n c o n ser condecorados p o r l a m a n o que d i ó l a s e ñ a l de b o m b a r d e a r á
P a r í s y nosotros nos i n d i g n a m o s p o r q u e u n rey extranjero h a recibido
u n a d i s t i n c i ó n de esta m i s m a m a n o ! Y n ó t e s e q u e e s t á fuera de toda
d u d a que e l rey d o n A l f o n s o h a v e n i d o á P a r í s d e s p u é s de v i s i t a r a l em-
perador G u i l l e r m o , sólo p o r acceder á las v i v a s i n s t a n c i a s d e l gobierno
f r a n c é s . H e m o s i n s i s t i d o antes de a h o r a e n hacer presente esta circuns-
t a n c i a y h a c e m o s de n u e v o h i n c a p i é e n e l l a p o r q u e p i n t a e l c a r á c t e r de
los sucesos o c u r r i d o s . »
C u a n d o a s í se e x p r e s a b a n los p e r i ó d i c o s franceses n o era de esperar
m a y o r i n d u l g e n c i a de otras naciones. L a p r e n s a i n g l e s a se m o s t r ó verda-
deramente e s c a n d a l i z a d a .
The T i m e s dijo que, á s u entender, l a m a n i f e s t a c i ó n h a b í a sido o b r a de
los franceses y n o de los e m i g r a d o s carlistas, a ñ a d i e n d o que F r a n c i a no
p o d í a lisonjearse de e v i t a r p o r c o m p l e t o l a r e s p o n s a b i l i d a d q u e l e i n c u m -
b í a p o r t a n d e p l o r a b l e suceso.
The D a i l y T e l e g r a p h h a c í a n o t a r q u e n o r e g i s t r a l a h i s t o r i a m o d e r n a
n i n g ú n ejemplo de sucesos c o m o los o c u r r i d o s e n P a r í s , q u e s i n d u d a ha-
b í a n de ser o b r a de los agitadores de p r o f e s i ó n .
The D a i l y News d e c l a r a b a que los parisienses h a b í a n rebajado su pro-
p i a d i g n i d a d , m á s b i e n q u e l a d e l rey de E s p a ñ a .
E D A D MODERNA 199
The S t a n d a r d d e c í a q u e F r a n c i a p o d í a tenerse p o r m u y d i c h o s a s i n o
p r o d u c í a n aquellas o c u r r e n c i a s otro r e s u l t a d o q u e e l de haberse a n t i c i p a d o
l a p a r t i d a de d o n A l f o n s o ; q u e á n i n g ú n f r a n c é s sensato p o d í a o c u r r í r s e -
le que é s t e hubiese h e c h o cosa a l g u n a capaz de j u s t i f i c a r a q u e l l a m a n i -
f e s t a c i ó n , antes p o r e l c o n t r a r i o , c u a n d o E s p a ñ a m o s t r a b a m á s s i m p á t i -
cas tendencias h a c i a F r a n c i a fué c u a n d o los parisienses l a s t i m a r o n c o n
s u c o n d u c t a l a a l t i v e z de l a n a c i ó n e s p a ñ o l a .
The M o r n i n g Post, The P a l l M a l í Gazette, The M o r n i n g A d v e r t i s e r , The
S a i n t J a m e s ' s Gazette, e n u n a p a l a b r a , todos los p e r i ó d i c o s de m á s c i r c u .
l a c i ó n y p r e s t i g i o de l a G r a n B r e t a ñ a c o n d e n a b a n e n é r g i c a m e n t e l a m a -
n i f e s t a c i ó n y l a i n e r c i a d e l G o b i e r n o f r a n c é s que n o s u p o ó no q u i s o
e v i t a r l a n i r e p r i m i r l a . P a r e c í a l e s i n c r e í b l e á los periodistas ingleses que
hubiese e n e l p u e b l o f r a n c é s u n solo h o m b r e capaz de h a b e r echado e n
o l v i d o los o r í g e n e s de l a g u e r r a franco-prusiana, p a r a F r a n c i a t a n desas-
trosa. L a g r a v e d a d , e l b u e n t o n o y e l b u e n sentido b r i t á n i c o s v i e r o n c o n
doloroso a s o m b r o a q u e l e s c á n d a l o y m a n i f e s t á r o n l o s i n rebozo n i eufe-
mismos.
L a prensa a l e m a n a a p r o v e c h ó l a o c a s i ó n p a r a a m o n e s t a r d e s d e ñ o s a -
mente á Francia, haciendo constar l a p r o í u n d a decadencia que revelaban
aquellos sucesos, n o s ó l o respecto a l sentido p o l í t i c o , s i n o t a m b i é n tocan-
te á l a p r o v e r b i a l c o r t e s í a de l a n a c i ó n francesa, l a c u a l p a r e c í a e m p e ñ a -
da m á s y m á s c a d a d í a e n i n d i s p o n e r s e c o n las m o n a r q u í a s europeas.
N o f u é menos e x p l í c i t a l a p r e n s a i t a l i a n a .
E l P o p ó l o R o m a n o , ó r g a n o m i n i s t e r i a l , d e c í a : « E s d e p l o r a b i l í s i m o que
u n g r a n p a í s c o m o F r a n c i a se deje d o m i n a r p o r e l cieno de P a r í s y que
desde e l p r i m e r o a l ú l t i m o de los franceses n o c o m p r e n d a n que r e c i b i r á
silbidos á u n h u é s p e d , sea e l que q u i e r a , y m á s c u a n d o es e l l e g í t i m o re-
p r e s e n t a n t e de u n a n a c i ó n , c o n s t i t u y e u n acto de t a n cobarde v i l l a n í a , que
no puede e n c o n t r a r a t e n u a c i ó n de n i n g ú n g é n e r o . A l f o n s o X I I no h a he-
cho sino seguir las h u e l l a s de todos los soberanos de E u r o p a y s u negati-
v a á aceptar u n t í t u l o p u r a m e n t e h o n o r í f i c o h a b r í a sido, sí, u n a ofensa
sangrienta para el emperador Guillermo y para toda Alemania. L a v i l l a ,
n a a c t i t u d de l a c a n a l l a y r a d i c a l i s m o parisienses i n s p i r a s ó l o asco; y l a
p r i m e r a i m p r e s i ó n que y a nos t r a e n los ecos de I n g l a t e r r a , á q u i e n n o se
a c u s a r á de p a r c i a l i d a d g e r m á n i c a , p r e l u d i a l o que s u c e d e r á no s ó l o e n
E s p a ñ a , s i n o e n K u s i a , A u s t r i a y A l e m a n i a . T o d a a l i a n z a franco-moscovita
es i m p o s i b l e d e s p u é s de sucesos s e m e j a n t e s . »
L ' I t a l i a y L a P e r s e v e r a n z a de M i l á n d e c í a n que s i se h u b i e s e inferi-
do u n i n s u l t o c o m o a q u e l á H u m b e r t o I, todos los p a r t i d o s de l a n a c i ó n se
h a b r í a n unido para pedir satisfacción cumplida.
L a Gazzetta d i V e n e z i a d e c í a que l a r e p ú b l i c a francesa t e n í a u n m o d o
s i n g u l a r de c o n v e n c e r á sus h e r m a n o s de l a r a z a l a t i n a de que era prefe-
rible s u a l i a n z a á l a de l a E u r o p a c e n t r a l y m o n á r q u i c a , i n s u l t a n d o todos
los d í a s a l r e y H u m b e r t o e n sus p e r i ó d i c o s , ajando l a d i g n i d a d i t a l i a n a
en A f r i c a y los intereses de a m b a s p e n í n s u l a s en e l M e d i t e r r á n e o a l m i s -
mo t i e m p o q u e e n P a r í s se s i l b a b a a l rey de E s p a ñ a .
i ' O p i n i o n e , d i a r i o c o n s e r v a d o r l i b e r a l , d e s p u é s de d e c i r que los fas-
tos de las naciones c i v i l i z a d a s n o c o n s i g n a n suceso t a n i n a u d i t o c o m o
é s t e , que n o e r a u n a ofensa s ó l o á E s p a ñ a , sino á t o d a E u r o p a , a ñ a d í a que

si e l e m b a j a d o r de A l e m a n i a hubiese a c o m p a ñ a d o e n P a r í s á A l f o n s o X I I ,
a l v e r l a a c o g i d a que l a plebe francesa h a c í a a l c o r o n e l de h u í a n o s , h u -
biese p o d i d o e x c l a m a r : « l a c a r t a e s t á d i r i g i d a á E s p a ñ a , pero s u c o n t e n i d o
es p a r a A l e m a n i a . C o n l a c i r c u n s t a n c i a , que l a hace m á s baja y v u l g a r , de
q u e n o h a h a b i d o v a l o r p a r a i n j u r i a r á los agregados m i l i t a r e s g e r m á n i c o s
y e n d o de g r a n u n i f o r m e á l a e m b a j a d a e s p a ñ o l a , p o r m i e d o a l poder de
A l e m a n i a . Y n o se d i g a que e n P a r í s f u é t a n sólo a g r a v i a d o e l r e y y n o E s -
p a ñ a , pues que a q u e l es e l representante de l a n a c i ó n , era e l h u é s p e d d e l
jefe d e l E s t a d o de l a n a c i ó n francesa; y t o d o e s p a ñ o l que t e n g a sangre, sea
c u a l q u i e r a su o p i n i ó n , s e n t i r á l a i n j u r i a q u e a l representante de s u p a t r i a
fué i n f e r i d a e n u n a c a p i t a l e x t r a n j e r a , c o m o todo f r a n c é s , a u n q u e m o n á r -
quico, s e n t i r í a ofensa i g u a l h e c h a a l p r e s i d e n t e de l a r e p ú b l i c a e n M a -
d r i d ó en R o m a . N o h a b e r i d o á P a r í s A l f o n s o X I I c u a n d o s u viaje esta-
b a i n t e r n a c i o n a l m e n t e a c o r d a d o , h a b r í a sido u n a ofensa a l g o b i e r n o de l a
r e p ú b l i c a y á F r a n c i a , p r o c l a m a n d o á l a faz d e l m u n d o que las condicio-
nes de P a r í s s o n tales, q u e d a n d o á l a plebe e l d o m i n i o de l a p l a z a
p ú b l i c a p r e s e n t a n a l g o b i e r n o i m p o t e n t e hasta p a r a e l c u m p l i m i e n t o de
los deberes m á s elementales, a l respeto á l a h o s p i t a l i d a d . L a s i n j u r i a s de
q u e h a sido v í c t i m a n o l e a l c a n z a n á él, sino á los q u e p r e p a r a r o n y con-
s i n t i e r o n i n s u l t o s semejantes. E s p e r e m o s a h o r a e l eco q u e t e n d r á n en
B e r l í n . E l p u e b l o parisiense h a c o m p l e t a d o l a o b r a d i p l o m á t i c a d e l go-
b i e r n o de l a r e p ú b l i c a ; y j a m á s a p a r e c i ó m á s g r a n d e e l a i s l a m i e n t o de
Francia en el m u n d o . »
L a Pdforma, periódico inspirado por Crispí, vituperaba con l a misma
s e v e r i d a d aquellos hechos, d i c i e n d o que e r a n s u m a m e n t e deplorables, en
p r i m e r l u g a r p a r a F r a n c i a , p u e s a d e m á s de l a j u s t a i n d i g n a c i ó n que no
p o d í a n m e n o s de p r o d u c i r e n E s p a ñ a , los s i l b i d o s de P a r í s p o r necesidad
h a b í a n de tener e n B e r l í n u n eco q u e r e s o n a r í a m u c h o s a ñ o s e n los o í d o s
de los alemanes.
E n B é l g i c a , e n A u s t r i a , e n todas las naciones c o n d e n ó l a o p i n i ó n e l
h e c h o c o n severa e n e r g í a .
C u a n d o t a l i n d i g n a c i ó n p r o d u j o e n e l extranjero es fácil c o m p r e n d e r
el efecto que c a u s a r í a e n E s p a ñ a . E n c u a n t o se t u v o n o t i c i a e n M a d r i d
de lo o c u r r i d o h u b o t a l efervescencia que las autoridades, temerosas de
u n a c o n t r a m a n i f e s t a c i ó n , c u y a s consecuencias p o d í a n ser fatales, m a n -
d a r o n v i g i l a r p o r l a p o l i c í a las i n m e d i a c i o n e s de l a e m b a j a d a de F r a n c i a .
L a c o n t r a m a n i f e s t a c i ó n fué pacífica, pero i n m e d i a t a .
M u c h o antes de l a l l e g a d a de l a r e i n a á M a d r i d , e n l a t a r d e d e l d í a 2
de octubre, u n a i n m e n s a m u c h e d u m b r e l l e n a b a los alrededores d e l pala-
cio r e a l y de l a e s t a c i ó n d e l N o r t e . E n l a o r d e n de l a p l a z a se i n v i t a b a á
asistir á l a r e c e p c i ó n s ó l o á los oficiales generales, y s i n e m b a r g o asistie-
r o n v o l u n t a r i a m e n t e todos los generales, jefes y oficiales c o n m a n d o y de
reserva.
A l a n u n c i a r l a l l e g a d a d e l t r e n los acordes de l a m a r c h a real, a q u e l l a
a p i ñ a d a m u l t i t u d p r o r r u m p i ó e n estrepitosos v i v a s á los reyes y á Espa-
ñ a , p r e c i p i t á n d o s e c o n a f á n t a n e x t r a o r d i n a r i o h a c i a l a r e i n a y las infan-
tas que á duras penas l o g r a r o n e l p i q u e t e y l a g u a r d i a de o r d e n p ú b l i c o
EDAD MODERNA 201
abrirles paso y ios m i n i s t r o s t u v i e r o n grandes trabajos p a r a l l e g a r h a s t a

ellas y ofrecerles sus respetos. L a s s e ñ o r a s y las mujeres d e l p u e b l o q u e
a c u d i e r o n á l a e s t a c i ó n fueron i n n u m e r a b l e s . U n g r u p o n u m e r o s í s i m o s i -
g u i ó a l coche u n i e n d o s i n cesar sus a c l a m a c i o n e s á las d e l g e n t í o q u e l o
esperaba e n l a carrera; desde los balcones y v e n t a n a s s a l u d a b a n t a m b i é n
á l a r e i n a y á las infantas c o n v i v a s y a g i t a n d o los p a ñ u e l o s , y m á s de dos
m i l carruajes p a r t i c u l a r e s las e s c o l t a r o n h a s t a p a l a c i o . F u é u n a v e r d a -
dera entrada triunfal. L o s gritos del pueblo obligaron á l a real familia á
asomarse a l b a l c ó n , r e d o b l a n d o entonces e l e n t u s i a s m o y los v i v a s .
D e m o d o que, p o r de p r o n t o , e l p r i m e r r e s u l t a d o p r á c t i c o que pro-
dujo e n M a d r i d l a a l g a r a d a de l a d e m a g o g i a parisiense f u é p r o p o r c i o n a r
á l a r e i n a de E s p a ñ a u n a o v a c i ó n i n m e n s a .
P r e c i s a m e n t e e n aquellos m o m e n t o s a c e r t ó á encontrarse e n l a p l a z a
de O r i e n t e e l c o r o n e l de a r t i l l e r í a s e ñ o r V e l a r d e , que tiene l a h o n r a de
pertenecer á l a f a m i l i a d e l h é r o e d e l 2 de m a y o , y e l p u e b l o , a l n o t a r l o , l e
a c l a m ó c o n entusiasmo.
N o satisfecha c o n t o d o esto l a m u l t i t u d , e n v i ó u n a c o m i s i ó n a l gober-
n a d o r c i v i l p i d i é n d o l e p e r m i s o p a r a ofrecer sus respetos á l a r e i n a , y acce-
d i e n d o gustosa d o ñ a C r i s t i n a á sus deseos, l l e n á r o n s e e n u n s a n t i a m é n
los salones d e l p a l a c i o r e a l , d i s p u t á n d o s e todas l a s clases sociales l a h o n -
r a de besarle l a m a n o y d a r l e l a b i e n v e n i d a .
A l m i s m o t i e m p o d e s t a c á b a n s e dos n u m e r o s o s g r u p o s de l a m u c h e -
d u m b r e r e u n i d a e n l a p l a z a : e l u n o d i r i g i ó s e á l a e m b a j a d a de A l e m a n i a
d a n d o v i v a s á este i m p e r i o y á s u e j é r c i t o ; e l o t r o h a c i a l a e m b a j a d a de
F r a n c i a , en d o n d e l a g u a r d i a c i v i l , apostada a l i n t e n t o , n o p e r m i t i ó q u e
n a d i e se d e t u v i e r a en l a calle, o b l i g a n d o a l g r u p o á pasar de l a r g o a n t e
el edificio.
H a b í a s e tocado l a fibra p a t r i ó t i c a y é s t a r e s p o n d í a v i b r a n d o c o n for-
m i d a b l e v i o l e n c i a . T o d o se v o l v í a n m a n i f e s t a c i o n e s ; de t o d o se sacaba
partido para hacer u n a colectiva y ruidosa protesta d e l agravio. E n e l
teatro E s l a v a los s i l b i d o s d e l p ú b l i c o i m p i d i e r o n que se cantasen u n o s
couplets franceses, siendo c o l m a d a de aplausos l a c a n t a t r i z q u e t u v o l a
o p o r t u n a i d e a de s u s t i t u i r l o s p o r l a j o t a aragonesa. E n l a Z a r z u e l a repre-
s e n t á b a s e e l E x c e l s i o r , y e n e l c u a d r o t i t u l a d o « E l b a i l e de las n a c i o n e s »
o p ú s o s e e l p ú b l i c o á que los coraceros franceses c r u z a s e n sus banderas c o n
los g u a r d i a s e s p a ñ o l e s , o b l i g a n d o á a q u é l l o s á q u e se r e t i r a s e n d é l a esce-
n a y a p l a u d i e n d o a r d i e n t e m e n t e á é s t o s y á los h u í a n o s .
I g u a l ó m a y o r , s i cabe, f u é e l e n t u s i a s m o á l a l l e g a d a d e l r e y q u e á l a de
la reina. D e c í a n los m o n á r q u i c o s que h a b í a n s i d o a q u e l l a s dos explosiones
del s e n t i m i e n t o n a c i o n a l y m o n á r q u i c o y n e g á b a n l o r e d o n d a m e n t e los re-
p u b l i c a n o s e n c u a n t o á este ú l t i m o significado. H a b l a n d o e n p u r i d a d u n o s
y otros t e n í a n r a z ó n . L o s p a r t i d a r i o s de l a d i n a s t í a a p r o v e c h a b a n n a t u r a l -
m e n t e l a o c a s i ó n p a r a a c l a m a r l a y a f i r m a r s u l e a l a d h e s i ó n ; mas, p o r o t r o
lado, n o p u e d e negarse que t o m a r o n p a r t e e n estas manifestaciones m u c h o s
que si se hubiese t r a t a d o de u n a m e r a d e m o s t r a c i ó n de d i n a s t i s m o , n o lo
h u b i e r a n h e c h o p o r todo e l oro d e l m u n d o . A este p r o p ó s i t o n o s e r á i n -
oportuno r e c o r d a r q u e l a p r e n s a c a r l i s t a a s o c i ó s u p r o t e s t a á l a de l o s pe-
riódicos d i n á s t i c o s , y que E l P o r v e n i r , ó r g a n o del s e ñ o r R u i z Zorrilla,
c o n d e n ó t a m b i é n los sucesos de P a r í s , d i c i e n d o que antes que r e p u b l i c a n o

e r a e s p a ñ o l y á fuer de t a l n o p o d í a t o l e r a r c o n c a l m a los ultrajes inferidos
a l jefe d e l Estado.
N o d e s a p r o v e c h ó esta o c a s i ó n l a I z q u i e r d a d i n á s t i c a p a r a s e ñ a l a r s e de
u n m o d o elocuente e n a q u e l d i l u v i o de manifestaciones, pues a l l l e g a r l a
n o t i c i a de l o s u c e d i d o e n P a r í s r e u n i ó s e a l p a r t i d o e n su C í r c u l o , i m p r o -
v i s a n d o e l s e ñ o r M o r e t u n n o t a b l e discurso, d e l c u a l m e r e c e n recordarse
los p á r r a f o s siguientes:
< A h o r a v a m o s á v e r s i h a y p a r t i d o s p o l í t i c o s e n c i m a de l a p a t r i a , ó s i
l a p a t r i a nos c u b r e á todos. E s p o s i b l e q u e se m e z c l e l a c u e s t i ó n p o l í t i c a
e n E s p a ñ a . N o l o q u i e r a D i o s , p o r q u e entonces s e r í a cosa de r e p e t i r u n a s
palabras de Castelar, c u a n d o era jefe d e l g o b i e r n o e n 1873: « A q u í h a y
> tres cosas q u e s a l v a r , l a p a t r i a , l a l i b e r t a d y l a r e p ú b l i c a . S i p u e d o salvar
» l a s tres, las s a l v a r é ; pero s i n o p u e d o s a l v a r m á s q u e u n a , s a l v a r é l a pa-
» t r i a . » V e r e m o s a h o r a si esas palabras h a n e n c o n t r a d o eco. V e r e m o s s i esta
sangre e s p a ñ o l a h i e r v e p r o n t o . »
E n l a m i s m a r e u n i ó n d i j o e l s e ñ o r B a l a g u e r q u e en o t r a q u e h a b í a n
celebrado e l d í a antes e l d u q u e de l a T o r r e , e l s e ñ o r M o r e t , e l g e n e r a l Ló-
pez D o m í n g u e z y él, se h a b í a a c o r d a d o e n v i a r telegramas suscritos p o r e l
d u q u e de l a T o r r e á los s e ñ o r e s C á n o v a s , B e c e r r a y M o n t e r o R í o s , aconse-
j á n d o l e s que regresasen á M a d r i d c u a n t o antes, p o r e x i g i r l o a s í altos i n -
tereses c o m u n e s á todos los p a r t i d o s m o n á r q u i c o s y á E s p a ñ a toda.
C o m o c o n t e s t a n d o á l a a l u s i ó n d e l s e ñ o r M o r e t , p u b l i c ó E l Globo, pe-
r i ó d i c o i n s p i r a d o p o r e l s e ñ o r Castelar, u n a r t í c u l o p i d i e n d o l a i n m e d i a t a
c o n v o c a c i ó n de las C o r t e s p a r a esclarecer antecedentes y c i r c u n s t a n c i a s
d e l viaje d e l rey, e x i g i r las r e s p o n s a b i l i d a d e s que correspondiesen, obte-
n e r las debidas satisfacciones, r e i n t e g r a r en e l l u g a r o p o r t u n o e l decoro y
l a d i g n i d a d de l a n a c i ó n é i l u s t r a r l a o p i n i ó n p ú b l i c a .
A l a gran recepción que el d í a 4 tuvo lugar en palacio acudieron mu-
chos generales, senadores, d i p u t a d o s y otras personas de n o t o r i a signiti-
c a c i ó n é i m p o r t a n c i a y a d e m á s u n g r a n n ú m e r o de franceses deseosos de
p r o t e s t a r de t o d a s o l i d a r i d a d c o n los fautores d e l g r a n e s c á n d a l o promo-
v i d o p o r a l g u n o s de sus c o m p a t r i o t a s . E s t a m a n i f e s t a c i ó n , t a n elocuente
c o m o e s p o n t á n e a , c o i n c i d i ó c o n l a p u b l i c a c i ó n en P a r í s de u n suelto co-
m u n i c a d o á los p e r i ó d i c o s p o r l a e m b a j a d a e s p a ñ o l a , en e l c u a l manifes-
t a b a é s t a h a b e r r e c i b i d o u n g r a n n ú m e r o de cartas y telegramas suscritos
p o r franceses que e x p r e s a b a n s u pesar p o r los sucesos o c u r r i d o s e l 29 de
s e p t i e m b r e e n P a r í s y que, e n l a i m p o s i b i l i d a d de contestar i n d i v i d u a l -
m e n t e á todos, e l e m b a j a d o r les p a r t i c i p a b a q u e h a b í a r e c i b i d o c o n satis-
f a c c i ó n a q u e l l o s t e s t i m o n i o s de s i m p a t í a a l r e y d o n A l f o n s o y á E s p a ñ a y
que les d a b a las gracias p o r m e d i o de l a prensa.
A d e m á s , u n a c o m i s i ó n de franceses v i s i t ó e l d í a 7 a l presidente d e l
Consejo de m i n i s t r o s , c o n d e n a n d o los sucesos de P a r í s .
A l m i s m o t i e m p o l a p r e n s a de V i e n a h a c í a n o t a r e l hecho de que, a l
d í a s i g u i e n t e de h a b e r é s t o s o c u r r i d o , las cortes de E u r o p a h a b í a n d i r i g i d o
por e s p o n t á n e o i m p u l s o a l rey de E s p a ñ a l a e x p r e s i ó n de sus v i v í s i m a s
simpatías.
Y a h e m o s v i s t o que o t r o t a n t o h i c i e r o n e n a q u e l l a s c i r c u n s t a n c i a s
E D A D MODERNA 203
m u c h a s personas que n o h a b í a n contado j a m á s entre sus fieles p a r t i d a -

rios E n t r e ellas merece citarse e l a n t i g u o d i p u t a d o federal y excelente
escritor d o n S e r a f í n 01 ave, q u i e n d i r i g i ó entonces a l A r c h i v o d i p l o m á t i c o -
poLitico una, c a r t a e n l a c u a l d e c í a e n t r e otras cosas:
« S a t i s f a c c i ó n s u p e r i o r á t o d o l o que m e h a desagradado he s e n t i d o a l
apreciar l a c o n d u c t a v a l e r o s a d e l r e y de E s p a ñ a , d e s p i d i e n d o e l b a t a l l ó n
de g u a r d i a y d i r i g i é n d o s e , s i n escolta, a l p a l a c i o d e l Elíseo, e n m e d i o de
los asquerosos é i n n o b l e s canallas que le e n a l t e c i e r o n q u e r i e n d o i n s u l t a r l e
i m p u n e m e n t e , si es cierto l o q u e de l a c o n d u c t a d e l g o b i e r n o y e s c u a d r ó n
f r a n c é s d i c e l a prensa. S i n q u e m i s palabras i n d i q u e n l a m e n o r abjura-
c i ó n de m i s d o c t r i n a s p o l í t i c a s , protesto, c o m o todo b u e n e s p a ñ o l debe
protestar, de l a c o n d u c t a de los sediciosos de P a r í s y de las a u t o r i d a d e s
francesas. O f e n d i d o u n presidente de u n a r e p ú b l i c a e s p a ñ o l a , d e b i e r a n
ponerse á s u l a d o todos los e s p a ñ o l e s , a u n q u e fuesen m o n á r q u i c o s ¡ V u é l -
vase l a o r a c i ó n p o r p a s i v a ! ¡ E s p a ñ o l e s sobre t o d o ! »
A l a v e r d a d l a c o n d u c t a d e l rey e n aquellas g r a v í s i m a s c i r c u n s t a n c i a s
fué u m v e r s a l m e n t e calificada de i r r e p r e n s i b l e , c o r r e c t a y d i g n a . E l I m -
p a r c i a l l a alababa, d i c i e n d o q u e e l p r o c e d e r d e l rey en P a r í s h a b í a sido
no sólo m o d e l o de c o s t u m b r e s caballerescas, sino t a m b i é n espejo de reyes
constitucionales. L o m á s fácil p a r e c í a ser que, d e j á n d o s e l l e v a r p o r l a pa-
s i ó n ó p o r las i m p r e s i o n e s d e l m o m e n t o , h u b i e r a p o d i d o c o m p r o m e t e r a l
p a í s ; pero h a b í a sabido s a l v a r s u decoro p e r s o n a l y e l de l a n a c i ó n , m a n -
t e n i e n d o y t r a y e n d o a l m i s m o t i e m p o á E s p a ñ a l a c u e s t i ó n que e l p a í s y
el g o b i e r n o h a b í a n de resolver.
Estas afirmaciones de E l I m p a r c i a l e r a n e l eco fiel de l a o p i n i ó n p ú -
blica, lo m i s m o de E s p a ñ a que d e l e x t r a n j e r o .
E e s p e c t o á l a r e s p o n s a b i l i d a d en que h a b í a i n c u r r i d o el g o b i e r n o fran-
c é s p o r aquellos sucesos, era i m p o s i b l e desconocerla teniendo e n c u e n t a
que d o n A l f o n s o h a b í a atravesado e l t e r r i t o r i o f r a n c é s y aplazado h a s t a
su regreso de A l e m a n i a l a r e c e p c i ó n oficial que e n P a r í s q u e r í a n hacerle,
cediendo á los ruegos d e l g o b i e r n o de l a r e p ú b l i c a ; que e l m i n i s t r o de l a
G u e r r a , M T h i b a u d i n , h i z o alarde de n o presentarse j a m á s a n t e e l r e y ;
que M G r e v y e s p e r ó á s u regio h u é s p e d e n e l s a l ó n de l a e s t a c i ó n , abste-
n i é n d o s e de s u b i r c o n é l al coche y a b a n d o n á n d o l o á los i n s u l t o s de las
turbas, cuyas m a l a s disposiciones n o p o d í a ignorar, c o n s t á n d o l e que las
a t i z a b a n v a r i o s p e r i ó d i c o s y entre ellos e l de s u p r o p i o y e r n o M . VVilson;
que no v i é n d o s e capaz e l G o b i e r n o de e v i t a r u n p e l i g r o que l a e m b a j a d a
de E s p a ñ a h a b í a a d v e r t i d o a l rey, d e b í a h a b é r s e l o manifestado á su v e z
p a r a precaver e l e s c á n d a l o ; q u e á f a l t a d o esto p o d í a e v i t a r l a i n e r t e a c t i
t u d de l a p o l i c í a y l a t o l e r a n c i a incalificable c o n que se p e r m i t í a v e n d e r
soeces folletos e n m i t a d de l a calle c o n t r a e l rey de u n a p o t e n c i a a m i g a .
T o d o esto era i n n e g a b l e ; pero, d a d a l a í n d o l e d e l asunto, de s u y o t a n
delicado, y l a v i d r i o s a s u s c e p t i b i l i d a d n u e s t r a , c o n h a r t a r a z ó n h e r i d a ,
t e m i ó s e e n e l extranjero que se e x t r e m a s e n n u e s t r a s e x i g e n c i a s t o m a n d o
m a l sesgo las cosas. L e Temps, p e r i ó d i c o r e p u b l i c a n o de P a r í s , que debe
precisamente s u i n f l u e n c i a á su p r o v e r b i a l r e p u t a c i ó n de c u e r d o y sensato,
m a n i f e s t ó entonces l a esperanza de q u e e l m i n i s t e r i o e s p a ñ o l l o p e n s a r í a
m u c h o antes de e n t a b l a r u n a a c c i ó n d i p l o m á t i c a , desde e l m o m e n t o e n
q u e e m p e z a b a n á t r a n q u i l i z a r s e los á n i m o s y l a o p i n i ó n p ú b l i c a r e d u c í a á
sus verdaderas p r o p o r c i o n e s los i n d i g n o s manejos de a l g u n o s e n e r g ú m e -
nos q u e antes i b a n d i r i g i d o s c o n t r a e l m i n i s t e r i o f r a n c é s q u e c o n t r a e l
rey de E s p a ñ a , E l m i s m o p e r i ó d i c o r e c o r d a b a c o n este m o t i v o las satis-
facciones dadas e s p o n t á n e a m e n t e p o r M . G r e v y y l a r e p r o b a c i ó n u n á n i m e
de l a p r e n s a y de l a o p i n i ó n p ú b l i c a e n F r a n c i a c o n t r a a l g u n o s i n d i v i d u o s
á quienes e l m i s m o p r e s i d e n t e de l a r e p ú b l i c a calificó de miserables, y
manifestaba l a c r e e n c i a de q u e E s p a ñ a n o q u e r r í a perder p o r u n a i m p r u -
d e n c i a las s i m p a t í a s que se h a b í a granjeado y m o d i f i c a r e n s u d e t r i m e n t o
u n a s i t u a c i ó n m o r a l de l a q u e n o t e n d r í a p o r cierto que lisonjearse, s i los
consejeros d e l rey d o n A l f o n s o n o e c h a b a n e n o l v i d o , d e s p u é s de las sa-
tisfacciones recibidas, u n i n c i d e n t e q u e n a d i e p o d í a tener i n t e r é s en eter-
n i z a r y que era p o r otro l a d o m u c h o m á s fácil de o l v i d a r p o r parte de
E s p a ñ a q u e de p e r d o n a r p o r l a de F r a n c i a .
T o d o esto r e a l m e n t e estaba m u y puesto e n r a z ó n ; s ó l o u n a cosa n o
p o d í a p a r e c e m o s aceptable á los e s p a ñ o l e s e n este a r t í c u l o y era s u tono
arrogante y u n s i es n o es c o n m i n a t o r i o . E l a u t o r e m p e z a b a apelando á
n u e s t r a b u e n a fe y á nuestros fraternales s e n t i m i e n t o s y acababa d a n d o
s u e l t a a l despecho de u n m o d o que n o p a r e c í a s i n o que se h a b í a p r o p u e s t o
meter miedo.
E n esto d i m i t i ó e l g e n e r a l T h i b a u d i n c o n aplauso de los m o n á r q u i c o s
y de los r e p u b l i c a n o s moderados. L a B e p u b l i q u e f r a n c a i s e d e c l a r a b a q u e
l a p e r m a n e n c i a d e l g e n e r a l e n e l poder h u b i e r a i m p o s i b i l i t a d o t o d a clase
de relaciones regulares c o n las naciones l i m í t r o f e s . E n L o n d r e s The S t a n -
d a r d m a n i f e s t a b a l a s a t i s f a c c i ó n q u e l e h a b í a causado este acto y acon-
sejaba a l g o b i e r n o e s p a ñ o l que n o insistiese d e m a s i a d o e n p e d i r u l t e r i o r e s
reparaciones. The D a i l y N e w s r e c l a m a b a l a p u b l i c a c i ó n t e x t u a l de las sa-
tisfacciones dadas e s p o n t á n e a m e n t e p o r M . G r e v y , a ñ a d i e n d o q u e n o se
le a l c a n z a b a q u é o t r a r e p a r a c i ó n p o d í a p r e t e n d e r E s p a ñ a . The T i m e s a b u n -
daba en las m i s m a s ideas, d i c i e n d o q u e l a c o n t i n u a c i ó n de l a f r i a l d a d de
relaciones c o n F r a n c i a n o s e r í a n i c o n m u c h o t a n p e r j u d i c i a l á é s t a c o m o
á E s p a ñ a y que. siendo é s t a l a p a r t e ofendida, se le o f r e c í a u n a excelente
ocasión para combinar l a generosidad con l a política perdonando y olvi-
dando.
A s í f u é e n efecto, pues e n e l terreno d i p l o m á t i c o n o c o n s i g u i ó e l go-
b i e r n o e s p a ñ o l sino l a t r a n s c r i p c i ó n , n o l i t e r a l , s i n o bastante atenuada,
e n L e J o u r n a l Officiel, de las satisfacciones v e r b a l m e n t e dadas p o r e l
presidente de l a r e p ú b l i c a , s i n q u e se consignase l a m e n o r a l u s i ó n á las
manifestaciones q u e se h i c i e r o n c o n t r a e l r e y c u a n d o se d i r i g í a de l a e m -
bajada a l p a l a c i o d e l E l í s e o .
V e r d a d es que, p o r o t r a parte, e l G o b i e r n o y l a n a c i ó n d e b í a n darse
por m u y satisfechos c o n las protestas q u e casi todos los p e r i ó d i c o s de l a
n a c i ó n v e c i n a y m u c h o s y m u y d i s t i n g u i d o s franceses h a b í a n f o r m u l a d o ,
a s í e n F r a n c i a c o m o e n E s p a ñ a , asistiendo m u c h o s á l a r e c e p c i ó n de pa-
lacio y v i s i t a n d o c o n e l m i s m o objeto a l presidente de Consejo de m i n i s -
tros u n a c o m i s i ó n de l a c o l o n i a francesa residente e n l a corte.
Desde e l m o m e n t o q u e se c o n s i d e r a b a i n f e r i d o e l a g r a v i o n o sólo a l
rey d o n A l f o n s o , sino á t o d a l a n a c i ó n e s p a ñ o l a , d e b í a n tenerse e n cuen-
E D A D MODERNA 205
t a estos hechos, pues p r o b a b a n que, e n t o d o caso, n o p o d í a m o s alegar n i

creer que nos hubiese i n j u r i a d o l a n a c i ó n francesa. E l p a t r i o t i s m o es u n
s e n t i m i e n t o n o b i l í s i m o ; pero, c o m o todos los s e n t i m i e n t o s , es s u s c e p t i b l e
de e x a g e r a c i ó n y esta e x a g e r a c i ó n c o n d u c e d e r e c h a m e n t e á l a i n j u s t i c i a
A l tenerse n o t i c i a e n M a d r i d de l o o c u r r i d o e n P a r í s , a p a r e c i ó en las esqui-
nas u n p a s q u í n e n e l c u a l se l l a m a b a á F r a n c i a n a c i ó n d e r a m e r a s . A q u e -
l l a n a c i ó n de r a m e r a s a c a b a b a de socorrer á los i n u n d a d o s de M u r c i a c o n
una largueza y u n fraternal i n t e r é s por cuya v i r t u d h a b í a c o n t r a í d o u n a
d e u d a de c o r a z ó n , l a h i d a l g u í a e s p a ñ o l a .
CAPITULO X
Opinión del señor Cánovas del Castülo respecto á la última administración fusionista
y al sufragio universal.—Juicio del señor Sagasta sobre los izquierdistas.—Notable
discurso del señor Moret en el círculo de la Izquierda. — E l ministerio Posada He-
rrera.—Venida á España del príncipe imperial de Alemania.—Preludios de la rup-
tura de la conciliación.—Importantes palabras de los señores Moret y Sagasta.—
E l programa de los federales orgánicos.—Proyéctase una ley para la conservación
de las antigüedades españolas.—Cómo se rompió la conciliación.—Interesantísimo
debate parlamentario con intervención de todos los partidos.—Caída del ministerio.
Y a se c o m p r e n d e r á q u e estos a c o n t e c i m i e n t o s n o e r a n m u y á p r o p ó s i t o
p a r a robustecer a l m i n i s t e r i o , q u e l a o p i n i ó n t e n í a p o r d e s a h u c i a d o antes
d e l viaje regio.
E n l a m i s m a entrevista ó interview, como decimos en el que p o d r í a m o s
l l a m a r lenguaje te'cnico p e r i o d í s t i c o , q u e t u v o u n r e p ó r t e r do L e F í g a r o
c o n e l s e ñ o r C á n o v a s á m e d i a d o s de s e p t i e m b r e y q u e m á s a r r i b a h e m o s
c i t a d o , d e c l a r ó e l jefe d e l p a r t i d o c o n s e r v a d o r q u e é l h a b r í a deseado con-
servar e l p o d e r a l g u n o s meses m á s á í i n de dejar h e c h a l a c o n v e r s i ó n de
l a D e u d a , q u e h a b í a n p r e p a r a d o los h a c e n d i s t a s de d i c h o p a r t i d o . S i n
embargo, n o t u v o reparo e n d e c l a r a r q u e l a s u b i d a d e l s e ñ o r S a g a s t a era
necesaria c u a n d o t u v o efecto. T r a t a n d o de l a g e s t i ó n de los fusionistas
d e c l a r ó que l a j u z g a b a desastrosa e n e l o r d e n p o l í t i c o y e n e l p u r a m e n t e
a d m i n i s t r a t i v o . A t r i b u í a e l s e ñ o r C á n o v a s las s u b l e v a c i o n e s m i l i t a r e s á l a
n e g l i g e n c i a d e l m i n i s t e r i o , que n o d e b i ó o l v i d a r n u n c a q u e á u n p a í s q u e
en t i e m p o s t o d a v í a n o r e m o t o s e s t u v o t a n a g i t a d o c o m o e l n u e s t r o , de-
b í a s e l e constante y d i s c r e t a v i g i l a n c i a . « N o c o m p r e n d o , dijo, c ó m o h a y a n
p o d i d o e x i s t i r asociaciones y afiliaciones secretas e n e l e j é r c i t o s i n que l o
s u p i e r a n los m i n i s t r o s , q u e l u e g o h a n q u e r i d o descargarse de l a responsa-
b i l i d a d que les c o r r e s p o n d e e c h á n d o l a sobre los h o m b r o s de l a e m b a j a d a
de P a r í s , á l a q u e a c u s a n de n o haberles a v i s a d o á t i e m p o de los i n t e n t o s
de los r e v o l u c i o n a r i o s , c u a n d o n a d i e i g n o r a q u e semejante p r e t e x t o es
falso.» E l s e ñ o r C á n o v a s a f i r m a b a que l a s i t u a c i ó n p o d í a d o m i n a r s e p o r
medio de p r u d e n t e firmeza, p o r q u e el r e y e r a q u e r i d o y p o p u l a r e n e l p a í s
y los r e p u b l i c a n o s n o p o d í a n estar m á s d i v i d i d o s . E l G o b i e r n o , á su j u i c i o ,
no p o d í a c o n t i n u a r t a l c o m o estaba c o n s t i t u i d o : c o n v e n í a que saliesen d e l
ministerio los elementos centralistas, siendo r e e m p l a z a d o s p o r e l e m e n t o s
de l a i z q u i e r d a d i n á s t i c a . P o r ú l t i m o c e n s u r ó d u r a m e n t e a l G o b i e r n o p o r
TOMO X X V 14
h a b e r p e r m i t i d o q u e l a p r e n s a r e p u b l i c a n a abriese suscriciones p ú b l i c a s
en favor de las f a m i l i a s de los sargentos i n s u r r e c t o s fusilados e n Santo D o -
m i n g o de l a C a l z a d a . D e c í a e l s e ñ o r C á n o v a s que p o r ese c a m i n o de i n c u -
r i a y de l i c e n c i a se l l e g ó en t i e m p o s de d o n A m a d e o á entregar a l rey
atado de pies y m a n o s á los ataques de los excesos d e m a g ó g i c o s . T o c a n t e
á l a a c t i t u d de los conservadores, m a n i f e s t ó que n o a m b i c i o n a b a n e l po-
der; pero que l o a c e p t a r í a n s i e l r e y los l l a m a s e a l G o b i e r n o y las circuns-
t a n c i a s lo p e r m i t i e s e n .
E n u n b a n q u e t e que dos d í a s despue's se c e l e b r ó e n B i a r r i t z en s u ob-
s e q u i o n e g ó n u e v a m e n t e e l s e ñ o r C á n o v a s l a o p o r t u n i d a d de que subiesen
a l p o d e r los conservadores, r e p i t i e n d o ante c u a r e n t a y tres de é s t o s las
anteriores declaraciones. A m p l i á n d o l a s i n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s , c o n c r e t ó
su o p i n i ó n d i c i e n d o que s i e l r e y creyese q u e e l p a r t i d o conservador d e b í a
aconsejar de n u e v o á l a C o r o n a , «él, respetuoso á las ó r d e n e s de s u sobe-
rano, a c e p t a r í a como u n sacrificio, c r e e r í a c u m p l i r c o n u n deber p a r a él
p e n o s í s i m o e l hacerse cargo d e l g o b i e r n o . »
N o t a b l e s fueron t a m b i é n las declaraciones q u e h i z o e n t a l c o y u n t u r a
respecto á l a C o n s t i t u c i ó n de 1869, de l a c u a l d i j o q u e t e n í a p a r a él tres
capitales defectos: e l sufragio u n i v e r s a l , l a c o n s t i t u c i ó n d e l Senado, e l de-
recho que las Cortes t i e n e n de elegir rey.
« E l sufragio u n i v e r s a l , dijo, ó es e l g é n e s i s d e l c o m u n i s m o , d e l canto-
n a l i s m o , l a d i s o l u c i ó n de l a sociedad, l a d e s t r u c c i ó n a b s o l u t a de todo p r i n -
c i p i o de c o n s e r v a c i ó n , de t o d a i d e a de orden, ó es e l a r m a m á s potente,
m á s d e s p ó t i c a que p u e d a poseer u n g o b i e r n o ; e l sufragio u n i v e r s a l es l a
n e g a c i ó n de l a v o l u n t a d n a c i o n a l y d e l r é g i m e n p a r l a m e n t a r i o . Y o , que
l o h a l l é c o m o base l e g a l de u n a s i t u a c i ó n c u y a l e g a l i d a d era d i s c u t i b l e , lo
a c a t é , lo c o n s i d e r é c o m o f u n d a m e n t o de l a C o n s t i t u c i ó n v i g e n t e d e l Esta-
do p o l í t i c o , hice uso de él y m e s i r v i ó t a n b i e n , q u e m e c o n f e c c i o n ó l a ma-
y o r í a m á s c o m p a c t a , m á s obediente y ¿por q u é n o l o h e de decir? m á s
d o c t a que h a a p o y a d o á u n G o b i e r n o . Soy, pues, e n e m i g o declarado d e l
sufragio u n i v e r s a l , pero s u m a n e j o p r á c t i c o n o m e a s u s t a . »
P r e c i s a m e n t e p o r aquellos d í a s E l L i b e r a l a t r i b u í a a l s e ñ o r Sagasta
las siguientes declaraciones respecto á los i z q u i e r d i s t a s :
« ¿ Q u i e r e n e l sufragio u n i v e r s a l ? P u e s n o tengo i n c o n v e n i e n t e e n acce-
d e r á ello y que sea l e y e n l a p r ó x i m a l e g i s l a t u r a . ¿ Q u i e r e n que se resta-
b l e z c a todo e l t í t u l o p r i m e r o de l a C o n s t i t u c i ó n de 1869? P u e s tampoco
m e opongo á q u e se t r a d u z c a e n leyes. ..»
E l 24 de a q u e l mes, e n u n a solemne s e s i ó n q u e c e l e b r ó e l C í r c u l o de
l a I z q u i e r d a , p r o n u n c i ó e l s e ñ o r M o r e t u n l i s c u r s o que t u v o g r a n reso-
n a n c i a c o m o e x p o s i c i ó n de los p r i n c i p i o s q u e profesaba e l d i r e c t o r i o . Dijo
que l a a c t i t u d de é s t e era de reserva p a r a acatar los acuerdos d e l partido,
e l c u a l n o h a r í a v a r i a c i o n e s e n su credo, c u y o s p r i n c i p i o s esenciales eran
d e m o c r a c i a y m o n a r q u í a , c o n s i d e r a n d o que su constante d o c t r i n a d e b í a
ser l a c o n t e n i d a e n las palabras d e l d u q u e de l a T o r r e c u a n d o dijo que él
c o n sus antecedentes y s u h i s t o r i a n o p r e s t a r í a d i r e c t a n i i n d i r e c t a coope-
r a c i ó n á n a d a q u e tendiese á rebajar e l p r e s t i g i o de l a m o n a r q u í a . Afirmó
c a t e g ó r i c a m e n t e q u e se h a b í a e x t i n g u i d o e n e l p a r t i d o e l g e r m e n de las
divisiones y d e c l a r ó a l t e r m i n a r que p o r l a d e m o c r a c i a y l a m o n a r q u í a .
E D A D MODERNA 207
por l a p a t r i a y l a p o l í t i c a l i b e r a l d e b í a i r l a I z q u i e r d a a l combate, e l c u a l
no estaba e n las b a r r i c a d a s n i e n los cuarteles, sino e n l a l u c h a de l a s
ideas.
S i e n d o y a de t o d o p u n t o i n e v i t a b l e l a crisis, die'ronse á p r i n c i p i o s de
o c t u b r e m u c h o s pasos c o n e l objeto de l o g r a r u n a c o n c i l i a c i ó n entre f u -
sionistas e i z q u i e r d i s t a s , q u e p e r m i t i e s e r e f o r m a r e l m i n i s t e r i o bajo l a
p r e s i d e n c i a d e l s e ñ o r Sagasta, c o n l a e n t r a d a de a l g u n o s de los d i s i d e n -
tes m á s calificados que figuraban e n e l n u e v o p a r t i d o .
T a n distantes se h a l l a b a n é s t o s de prestarse á semejante c o m b i n a c i ó n ,
que aquellos d í a s se a t r i b u y e r o n a l g e n e r a l Serrano estas palabras: P o -
d r á haber a l g ú n t r á n s f u g a , p e r o nosotros n o d a r e m o s u n solo hombre á
u n m i n i s t e r i o que p r e s i d a el s e ñ o r S a g a s t a . L a t r a n s a c c i ó n a p e t e c i d a p o r
los i z q u i e r d i s t a s e r a l a f o r m a c i ó n de u n gabinete p r e s i d i d o p o r e l s e ñ o r
P o s a d a H e r r e r a , e n e l c u a l confiaban tener u n a p r e p o n d e r a n c i a que n o
p o d í a n p r e t e n d e r e n u n m i n i s t e r i o Sagasta.
E n c u a n t o a l s e ñ o r P o s a d a , m o s t r á b a s e a d i c t o á los p r i n c i p i o s y á l o s
p r o c e d i m i e n t o s q u e c o n t a n t a c o n s t a n c i a y talento h a b í a defendido a l l á
e n los t i e m p o s de l a U n i ó n L i b e r a l . N o se prestaba á p r e s i d i r e l n u e v o
m i n i s t e r i o s i n o p o d í a c o n t a r c o n e l decreto de d i s o l u c i ó n , ó á f a l t a de
e'ste, c o n l a p r o m e s a s o l e m n e y f o r m a l d e l s e ñ o r Sagasta de p r o p o r c i o n a r -
le e l apoyo de l a m a y o r í a . S u p o l í t i c a h a b í a s i d o siempre, y é l d e c l a r a b a
serlo entonces m á s q u e n u n c a , de c o n c i l i a c i ó n y a r m o n í a , p o r c o n s i d e r a r
indispensable y u r g e n t e l a f o r m a c i ó n de u n g r a n p a r t i d o l i b e r a l . P o r l o
d e m á s , d e c í a que é l n o era n i h a b í a s i d o n u n c a defensor e n t u s i a s t a de l a
r e f o r m a de l a C o n s t i t u c i ó n n i d e l r e s t a b l e c i m i e n t o d e l sufragio u n i v e r s a l ;
pero q u e n i e l s u f r a g i o u n i v e r s a l n i l a r e f o r m a de l a C o n s t i t u c i ó n le asus-
taban.
E l d í a 9 el general M a r t í n e z Campos m a n i f e s t ó por l a m a ñ a n a a l rey
su firme r e s o l u c i ó n de n o c o n t i n u a r n i u n d í a m á s e n e l gabinete, r e p i -
tiendo m á s t a r d e l a m i s m a d e c l a r a c i ó n e n e l Consejo. L o s s e ñ o r e s G a m a z o
y P e l a y o C u e s t a h i c i e r o n presente l o a n ó m a l o de las c i r c u n s t a n c i a s y e l
i m p e r i o s o deber e n que estaba e l m i n i s t e r i o de responder a n t e l a s C o r t e s
de su c o n d u c t a d u r a n t e e l i n t e r r e g n o p a r l a m e n t a r i o ; m a s e l g e n e r a l per-
sistió c o n t a l e m p e ñ o e n s u a c t i t u d que necesariamente h u b o de darse l a
crisis p o r p l a n t e a d a .
A l m e d i o d í a d e l 11 fué e l s e ñ o r Sagasta á p a l a c i o p a r a d a r c u e n t a a l
rey de l o s u c e d i d o y c o m o é s t e le-encargase l a f o r m a c i ó n d e l n u e v o m i -
nisterio, e x c u s ó s e e l s e ñ o r Sagasta de aceptar e l honroso c o m e t i d o , ale-
gando que n o q u e r í a d a r pie á que n u e v a m e n t e dijesen sus a d v e r s a r i o s
que s u p e r s o n a d i f i c u l t a b a l a u n i ó n de los elementos liberales d i n á s t i c o s .
L o s i z q u i e r d i s t a s , q u e t a l d e c í a n , p r o c l a m a b a n que e l s e ñ o r P o s a d a H e -
rrera m e r e c í a t o d a s u confianza y era capaz de r e a l i z a r t a n p a t r i ó t i c o i n -
tento, p o r l o c u a l m a n i f e s t ó e l s e ñ o r Sagasta que se p e r m i t í a i n d i c a r a l
m o n a r c a l a c o n v e n i e n c i a de confiarle l a f o r m a c i ó n d e l futuro m i n i s t e r i o ,
ofreciendo a p o y a r l e c o n t o d a eficacia e n s u tarea. D e s p u é s de u n a b r e v e
conferencia c o n e l m o n a r c a , a c e p t ó e l s e ñ o r P o s a d a e l encargo.
N u n c a se h a b í a h a b l a d o t a n t o de c o n c i l i a c i ó n ; n u n c a se h a b í a n m a n i -
festado t a n c l a r a m e n t e los a n t a g o n i s m o s personales y las i n t r a n s i g e n c i a s
p o l í t i c a s . L o s n o m b r e s de los c a n d i d a t o s p a r a m i n i s t r o s c i r c u l a b a n á do-
cenas; las pretensiones de los aspirantes pecaban en algunos de r e a l m e n t e
excesivas. L o s i z q u i e r d i s t a s m á s radicales n o se c o n t e n t a b a n c o n menos
que c o n l a r e v i s i ó n c o n s t i t u c i o n a l y e l r e s t a b l e c i m i e n t o d e l sufragio u n i -
versal ; m a s c o m o e l n u e v o m i n i s t e r i o n o c o n t a b a c o n u n a m a y o r í a p r o p i a
y e l s e ñ o r Sagasta no r e s p o n d í a de que los suyos aceptasen estas condi-
ciones, v i é r o n s e p r i v a d o s de i n s i s t i r e n ellas. E l s e ñ o r C a m a c h o no aceptaba
l a c a r t e r a de H a c i e n d a sino m e d i a n t e u n a serie de requisitos que e q u i v a -
l í a n á l a a c e p t a c i ó n de u n a d i c t a d u r a e c o n ó m i c a , de m o d o que h u b o de
p r e s c i n d i r s e de s u concurso. E l g e n e r a l L ó p e z D o m í n g u e z d e c l a r a b a que
n o a c e p t a r í a n i n g ú n puesto e n e l n u e v o gabinete s i f o r m a b a n p a r t e de
é l los centralistas. E l s e ñ o r M o n t e r o E í o s d e c í a que él n o se o p o n d r í a á
que sus amigos entrasen e n e l gabinete, pero que él n o q u e r í a o c u p a r
n i n g ú n puesto.
E x i s t í a p a r a l a I z q u i e r d a u n g r a n p e l i g r o que le c o n v e n í a e v i t a r á t o d a
costa y era que si e l s e ñ o r P o s a d a H e r r e r a n o l o g r a b a f o r m a r u n m i n i s t e -
r i o de c o n c i l i a c i ó n p o d í a c o n s t i t u i r l o c o n elementos procedentes de l a
m a y o r í a , ó r e n u n c i a r á t a n a r d u a tarea dejando q u e e l s e ñ o r Sagasta se
encargase de l l e v a r l a á cabo.
P o r ú l t i m o , e l d í a 13 q u e d ó c o n s t i t u i d o e l n u e v o m i n i s t e r i o d e l m o d o
siguiente.
P r e s i d e n c i a s i n cartera, d o n J o s é de P o s a d a H e r r e r a ; G r a c i a y J u s t i c i a ,
d o n A u r e l i a n o L i n a r e s E i v a s ; Estado, d o n S e r v a n d o R u i z G ó m e z ; G u e r r a ,
d o n J o s é L ó p e z D o m í n g u e z ; M a r i n a , e l v i c e a l m i r a n t e d o n Carlos V a l c á r c e l ;
Hacienda, don José Gallostra y F r a u ; Gobernación, don Segismundo Moret
y Prendergast; F o m e n t o , d o n A n g e l C a r v a j a l y F e r n á n d e z de C ó r d o v a ,
m a r q u é s de S a r d o a l ; U l t r a m a r , d o n E s t a n i s l a o S u á r e z I n c l á n .
T a l e m p e ñ o t e n í a este m i n i s t e r i o en representar l a c o n c i l i a c i ó n y en no
desplegar s u b a n d e r a e n son de g u e r r a que s u p r i m e r acto, a l t o m a r po-
s e s i ó n d e l poder, fué manifestar e l deseo de que los empleados no d i m i t i e -
sen sus cargos, pues t o m a r í a á desaire las dimisiones. Y a se c o m p r e n d e r á
que h a b í a n de ser m u y pocos los que, d e s p u é s de esta advertencia, i n c u -
rriesen e n l a f a l t a de c o r t e s í a de m o l e s t a r a l gabinete c o n s u i n s i s t e n c i a
en querer a b a n d o n a r los cargos q u e d e s e m p e ñ a b a n , a s í c o m o l a p o q u í s i -
m a g r a c i a que d e b i ó hacer t o d o esto á m u c h o s pretendientes.
H a b í a s e d i c h o aquellos d í a s c o n s i n g u l a r i n s i s t e n c i a que á consecuen-
c i a d e l c a m b i o p o l í t i c o que acababa de o c u r r i r , e l s e ñ o r R u i z Z o r r i l l a esta-
b a resuelto á v o l v e r á E s p a ñ a , a b a n d o n a n d o d e f i n i t i v a m e n t e s u v o l u n t a r i o
ostracismo; m a s e l d í a EL P o r v e n i r , p e r i ó d i c o i n s p i r a d o p o r este per-
sonaje, d e s m i n t i ó de u n a m a n e r a c a t e g ó r i c a l a n o t i c i a atacando d u r a -
m e n t e a l m i n i s t e r i o , d e l c u a l d e c í a que n a d a serio p o d í a esperarse.
A p r i n c i p i o s de n o v i e m b r e de a q u e l a ñ o e m p e z ó á hablarse de l a p r ó -
x i m a v e n i d a d e l p r í n c i p e i m p e r i a l de A l e m a n i a á E s p a ñ a c o n e l objeto
de d e v o l v e r en n o m b r e de s u p a d r e e l e m p e r a d o r G u i l l e r m o l a v i s i t a que
d o n A l f o n s o le h a b í a hecho. C o n este m o t i v o d i é r o n s e á c a v i l a r los d ü e t -
t a n t i de l a p o l í t i c a , d e d u c i e n d o de u n h e c h o t a n s e n c i l l o u n s i n fin de
consecuencias, todas á c u a l m á s t r a s c e n d e n t a l y a r b i t r a r i a . U n o s v e í a n en
este acto de c o r t e s í a u n a d e m o s t r a c i ó n p o l í t i c a e n c a m i n a d a á patenti-
EDAD MODERNA ' 209
zar e l b u e n afecto q u e A l e m a n i a nos profesaba, r o b u s t e c i d o p o r los re-

cientes sucesos de P a r í s ; otros lo c o n s i d e r a b a n c o m o u n signo y u n paso
p r e l i m i n a r de l a a l i a n z a que i b a á celebrar E s p a ñ a c o n los i m p e r i o s d e l
centro, y m u c h o s v e í a n e n este suceso y e n sus n a t u r a l e s resultados l a
m a n o o c u l t a d e l c a n c i l l e r de hierro, e s t r i b i l l o que e n t r e los d i p l o m á t i c o s
de café h a s u s t i t u i d o á l a m a n o o c u l t a d e l p r í n c i p e de M é t t e r n i c h y de
l o r d P a l m e r s t o n , que fueron las pesadillas de nuestros m a y o r e s .
T a n t o se g l o s a r o n estas ideas y tales manifestaciones p r o v o c a r o n e n
l a p r e n s a y e n los c í r c u l o s p o l í t i c o s , que e l G o b i e r n o l l e g ó á i n t i m i d a r s e
t e m i e n d o que p r o v o c a s e n otras m á s sonadas y peligrosas e n las calles. E l
p r í n c i p e d e b í a e n t r a r en E s p a ñ a p o r m a r d e s e m b a r c a n d o e n B a r c e l o n a ; pero
t e m i ó s e u n m a l r e c i b i m i e n t o p o r parte de los r e p u b l i c a n o s y p o r los m u -
chos m i l e s de franceses que se h a l l a n d o m i c i l i a d o s e n e l l a y d e s i s t i ó s e de
este p l a n de i t i n e r a r i o . P r o c u r ó s e a d e m á s q u i t a r en lo posible todo c a r á c t e r
oficial á las fiestas y s o l e m n i d a d e s que se celebrasen e n obsequio d e l p r í n -
cipe, fuera d e l que les diese l a corte c o m o e n j u s t a r e c i p r o c i d a d de los
obsequios que l a de B e r l í n h a b í a dispensado á d o n A l f o n s o .
E l d í a 22 de a q u e l mes, á las ocho de l a m a ñ a n a , l l e g ó l a e s c u a d r a ale-
m a n a á V a l e n c i a , t r i b u t á n d o l e l a e s p a ñ o l a de i n s t r u c c i ó n los honores de
ordenanza. A q u e l l a m i s m a noche, antes de las once, s a l í a e l p r í n c i p e p a r a
l a corte.
A l l l e g a r á é s t a a l d í a siguiente, e n c o n t r ó e s p e r á n d o l e e n l a e s t a c i ó n a l
rey y los jefes superiores de palacio. E l p u e b l o m a d r i l e ñ o le h i z o u n res-
petuoso r e c i b i m i e n t o .
C o n f o r m e se h a b í a p r e v i a m e n t e acordado, los obsequios que a l p r í n c i p e
se h i c i e r o n m á s a t e s t i g u a b a n y r e c o r d a b a n las cordiales relaciones exis-
tentes entre dos d i n a s t í a s que e l m u t u o afecto que a m b a s naciones r e c í -
procamente se profesaban. E l ú l t i m o d í a de a q u e l mes d i ó s e e n l a l e g a c i ó n
a l e m a n a u n b a n q u e t e a l c u a l a s i s t i ó e l rey, hecho i n s ó l i t o que h u b i e r a s i d o
m u y comentado, si e l p r í n c i p e n o h u b i e r a hecho patente s u s i g n i f i c a c i ó n
saliendo á r e c i b i r á d o n A l f o n s o á l a p u e r t a de l a embajada, que f u é m a -
ní l e á t a r q u i é n era e l a n f i t r i ó n . N o h u b o b r i n d i s n i d e c l a r a c i ó n p o l í t i c a
directa n i i n d i r e c t a e n a q u e l l a fiesta que e n c i e r t o m o d o p o d í a considerarse
como de f a m i l i a .
A l d í a siguiente d i ó s e e n p a l a c i o u n fastuoso b a i l e e n e l c u a l v i s t i ó e l
rey e l u n i f o r m e de h u l a n o y a l c u a l a s i s t i e r o n m u c h o s e x m i n i s t r o s , a s í
conservadores c o m o fusionistas. E l p r í n c i p e v e s t í a e l u n i f o r m e b l a n c o de
coraceros de l a g u a r d i a y ostentaba e n e l p e c h o l a g r a n c r u z de S a n F e r -
nando que l a t a r d e d e l d í a a n t e r i o r le h a b í a puesto e l rey q u i t á n d o s e l a de
su u n i f o r m e . E l 3 de d i c i e m b r e h í z o s e e n e l r e a l sitio d e l P a r d o u n a g r a n
c a c e r í a , en l a c u a l t o m a r o n p a r t e e l rey, e l p r í n c i p e a l e m á n y los repre-
sentantes de A u s t r i a y A l e m a n i a ; e l d í a 4 v i s i t ó c o n e l rey e l m o n a s t e r i o
del E s c o r i a l , m o s t r á n d o s e m u y i m p r e s i o n a d o p o r su i m p o n e n t e g r a n d e z a
y m u y especialmente a l v i s i t a r e l m o d e s t í s i m o y c l a u s t r a l aposento desde
el c u a l F e l i p e I I d i c t a b a leyes á e n t r a m b o s hemisferios; e l d í a 5 h i c i é r o n s e
en l a dehesa de C a r a b a n c h e l u n a s m a n i o b r a s m i l i t a r e s . A este p r o p ó s i t o
dijese y l o r e p i t i e r o n los p e r i ó d i c o s s i n ser desmentidos, que e l p r í n c i p e
y los generales q u e le a c o m p a ñ a b a n h a b í a n h e c h o a l r e y y a l m i n i s t r o de
l a G u e r r a grandes elogios de n u e s t r a i n f a n t e r í a , t r i b u t á n d o l o s t a m b i é n a l
a r m a de a r t i l l e r í a , e s p e c i a l m e n t e á l a de c a m p a ñ a , y que respecto á l a
c a b a l l e r í a h a b í a n c r e í d o observar q u e era deficiente, n o p o r s u personal,
sino p o r otras c i r c u n s t a n c i a s á que n o parece concederse e n E s p a ñ a t a n t a
i m p o r t a n c i a c o m o e n otros p a í s e s .
E l d í a 7 s a l i ó e l p r í n c i p e de M a d r i d , l l e g a n d o e l 8 á S e v i l l a . E s p e r á b a l e
e n l a e s t a c i ó n e l d u q u e de M o n t p e n s i e r , q u i e n l e ofreció e l p a l a c i o de S a n
T e l m o . E l p r í n c i p e a g r a d e c i ó l a oferta, mas s i n aceptarla, h o s p e d á n d o s e
e n e l h o t e l de M a d r i d . E l d u q u e se c o n s t i t u y ó cicerone d e l p r í n c i p e ale-
m á n , o b s e q u i á n d o l e en su palacio con u n e s p l é n d i d o banquete y acompa-
ñ á n d o l e á S a n l ú c a r . E n s u v i s i t a á los museos a r q u e o l ó g i c o s y a r t í s t i c o s y
á los m o n u m e n t o s m á s notables de l a famosa c a p i t a l a n d a l u z a d i ó e l p r í n -
cipe repetidas pruebas de s u p r o f u n d a i l u s t r a c i ó n y d e l i c a d o gusto.
A las seis y m e d i a de l a t a r d e d e l d í a 13 l l e g ó á T a r r a g o n a y á las c u a t r o
de l a tarde d e l l 4 á B a r c e l o n a , a l m o r z a n d o e n l a C a p i t a n í a g e n e r a l y d i r i -
g i é n d o s e l u e g o c o n su s é q u i t o a l p a l a c i o de l a D i p u t a c i ó n P r o v i n c i a l p a r a
ver el c u a d r o de F o r t u n y « L a b a t a l l a de T e t u á n » y l u e g o á las Casas Consis-
toriales y á l a catedral. E n s e g u i d a v o l v i ó á embarcarse, n o s i n r e p e t i r m u -
c h í s i m a s veces que s e n t í a e n e l a l m a n o poder d e m o r a r s u p a r t i d a , pues de-
b í a i r i n m e d i a t a m e n t e á R o m a p a r a v i s i t a r a l rey de I t a l i a , m a r c h a n d o de
a l l í á B e r l í n , e n d o n d e d e b í a encontrarse d u r a n t e las fiestas de N a v i d a d ,
a t e m p e r á n d o s e á u n a a n t i g u a c o s t u m b r e de s u f a m i l i a . A l conde de S o l m s ,
embajador de A l e m a n i a , l e e n c a r g ó que reiterase á las a u t o r i d a d e s de
B a r c e l o n a l a e x p r e s i ó n de s u g r a t i t u d p o r e l r e c i b i m i e n t o sincero, afectuo-
so, atento y respetuoso q u e le h a b í a h e c h o B a r c e l o n a y d e l q u e c o n s e r v a r í a
s i e m p r e agradable recuerdo.
E n s u m a , e l p r í n c i p e i m p e r i a l de A l e m a n i a p a r t i ó de E s p a ñ a m u y b i e n
i m p r e s i o n a d o , á pesar de que e l respeto i m p u e s t o p o r l a c o r t e s í a f u é l a
n o t a d o m i n a n t e e n e l r e c i b i m i e n t o q u e e n todas p a r t e s se l e h i z o .
A m p l i a n d o las n o t i c i a s que d i ó aquellos d í a s l a p r e n s a respecto á los d i -
chos y hechos d e l p r í n c i p e d u r a n t e s u estancia entre nosotros, d i j o e n t o n -
ces u n p e r i ó d i c o de L o n d r e s : « E l p r í n c i p e F e d e r i c o G u i l l e r m o v i s i t ó los
cuarteles a c o m p a ñ a d o d e l r e y A l f o n s o y n u m e r o s o s é q u i t o m i l i t a r . E l
p r í n c i p e , c o m o es s u costumbre, fijóse e n todos los detalles y entre ellos
l l a m ó m u c h o s u a t e n c i ó n e l c a l z a d o y p o l a i n a s de l a i n f a n t e r í a e s p a ñ o l a ;
tanto, que d i ó o r d e n p a r a q u e se r e m i t i e s e n c u a n t o antes v a r i o s pares de
ambas cosas a l d e p a r t a m e n t o de l a G u e r r a e n B e r l í n . L a s botas que u s a
e l e j é r c i t o a l e m á n s o n m u y deficientes, á pesar de las mejoras i n t r o d u -
cidas d e s p u é s d e l fiasco de 1881 e n E s t r a s b u r g o , y t a n t o e l p r í n c i p e c o m o
sus a y u d a n t e s c r e e n que s e r á c o n v e n i e n t e i n t r o d u c i r e n s u p a í s e l calzado
y las p o l a i n a s que u s a e l e j é r c i t o de E s p a ñ a . »
C o n l a p a r t i d a d e l p r í n c i p e v o l v i ó á c o b r a r a n i m a c i ó n l a p o l í t i c a inte-
rior. L o de l a c o n c i l i a c i ó n era u n d e s i d e r á t u m c u y a r e a l i z a c i ó n i b a pare-
ciendo c a d a d í a m á s p o b l e m á t i c a . M L i b e r a l daba p o r p e r d i d o e l pleito,
d i c i e n d o : « L a c o n c i l i a c i ó n e s t á rota. N i los fusionistas t r a n s i g e n n i e l
G o b i e r n o cede. L a c o n s i g n a es d e c i r q u e p a r a N o c h e b u e n a se c o m e r á n los
dulces de l a b o d a . L a v e r d a d es que p a r a p r i m e r o de a ñ o c o n s t i t u c i o n a -
les é i z q u i e r d i s t a s se h a b r á n t i r a d o los trastos á l a c a b e z a . »
E D A D MODEBJSIA. ' 211
E n efecto, h í z o s e p ú b l i c o aquellos d í a s que e n u n a r e u n i ó n c e l e b r a d a

p o r e l d i r e c t o r i o i z q u i e r d i s t a se h a b í a a c o r d a d o m a n t e n e r l a i n t e g r i d a d ,
d e l sufragio u n i v e r s a l y l a r e v i s i ó n c o n s t i t u c i o n a l , e n t a n t o q u e los fusio-
nistas a c o r d a b a n r e c h a z a r a m b a s cosas d e l m o d o m á s c a t e g ó r i c o y s o l e m -
ne. L o grave d e l caso era q u e n o h a b i e n d o c o n c i l i a c i ó n , n o p o d í a v i v i r e l
m i n i s t e r i o s i n recabar de l a C o r o n a e l decreto de d i s o l u c i ó n de las C o r t e s
y é s t e no esperaban a l c a n z a r l o los i z q u i e r d i s t a s .
L a p r u e b a de que n o r e n u n c i a b a e l G o b i e r n o á sus p r o p ó s i t o s l a d i o e l
d í a 15 de a q u e l mes a l a n u n c i a r en e l d i s c u r s o d e l T r o n o l a l e y e l e c t o r a l
q u e d e b í a p o n e r fin á l a e x i s t e n c i a de las Cortes entonces r e u n i d a s y c u y o
otejeto d e b í a ser l a u n i v e r s a l i z a c i ó n d e l sufragio. L a s n u e v a s C o r t e s a s í
convocadas d e b í a n encargarse de l a r e v i s i ó n c o n s t i t u c i o n a l . A l g o t e n í a de
i n c o r r e c t a esta m a n e r a de encadenar las p r e r r o g a t i v a s de l a C o r o n a .
E l s e ñ o r Sagasta, d e s i g n a d o p a r a presidente d e l Congreso e n l a r e u n i ó n
de l a p r e s i d e n c i a , h a b í a aconsejado en s u d i s c u r s o de gracias que se apo-
yase á todo G o b i e r n o que consolidase l a l i b e r t a d s i n c o m p r o m e t e r l a : frase
q u e p a r e c í a e n v o l v e r u n a t á c i t a y c o n m i n a t o r i a a d v e r t e n c i a á los i m p a -
cientes de l a f r a c c i ó n i z q u i e r d i s t a .
E l m i s m o d í a de l a a p e r t u r a de las Cortes p u b l i c á b a s e u n manifiesto
d e l s e ñ o r E u i z Z o r r i l l a , en e l c u a l se c o n s i d e r a b a p r ó x i m a l a u n i ó n de
todos los r e p u b l i c a n o s y se p r o m e t í a n los derechos ilegislables, n i v e l a r los
presupuestos, m e j o r a r l a suerte de los acreedores d e l E s t a d o , e l m a t r i m o -
n i o c i v i l , l a s e c u l a r i z a c i ó n de los cementerios y l a s o l u c i ó n de los proble-
m a s s o c i o l ó g i c o s . L o s m i n i s t e r i a l e s h i c i e r o n b u r l a de este d o c u m e n t o ; pero
die'ronse m u c h a p r i s a en recogerlo, p e r s i g u i é n d o l o c o n t a n t a s a ñ a c o m o
s i les hubiese p a r e c i d o m u y serio y peligroso. V e r d a d es q u e en este m a -
nifiesto se t r a t a b a c o n s i n g u l a r é i r r e v e r e n t e desenfado de las i n s t i t u c i o -
nes f u n d a m e n t a l e s d e l Estado.
N o h a y q u e d e c i r s i e x p l o t a r í a n a q u e l a t r e v i m i e n t o los adversarios d e l
r e f o r m i s m o e n c a r e c i e n d o l a n e c e s i d a d de m o d e r a r los i m p u l s o s r e v o l u c i o -
narios. L o que d e b í a ser c o n c i l i a c i ó n fué desde los p r i m e r o s m o m e n t o s
d i v i s i ó n m a n i f i e s t a . E l s e ñ o r Sagasta f u é elegido presidente d e l C o n g r e s o
s i n o p o s i c i ó n ; pero e c h ó s e de v e r que s a l í a n de l a u r n a m á s papeletas e n
b l a n c o q u e d i p u t a d o s conservadores h a b í a , siendo a s í que s ó l o é s t o s ha-
b í a n d e c l a r a d o q u e v o t a r í a n en t a l f o r m a . Dedujese de ello q u e e r a n i z -
quierdistas los q u e a s í h a b í a n negado sus votos a l c a n d i d a t o m i n i s t e r i a l ,
corroborando esta s u p o s i c i ó n l a c i r c u n s t a n c i a de no haberse h a l l a d o pre-
sente en e l acto de v o t a r e l s e ñ o r M o r e t , á pesar de ser m i n i s t r o de l a
G o b e r n a c i ó n , y l a de h a b e r estado ausentes t a m b i é n e n t a n solemnes m o -
mentos dos personajes t a n calificados d e l i z q u i e r d i s m o c o m o los s e ñ o r e s
M a r t e s y M o n t e r o R í o s , L o s dos p r i m e r o s l l e g a r o n a ú n á t i e m p o p a r a to-
m a r p a r t e en l a e l e c c i ó n de los vicepresidentes; pero l a m a y o r í a t o m ó p i e
de lo o c u r r i d o p a r a m o d i f i c a r l a c a n d i d a t u r a acordada, a s í e n l o tocante á
las v i c e p r e s i d e n c i a s c o m o respecto á las s e c r e t a r í a s .
P a s ó e l s e ñ o r Sagasta á o c u p a r e l s i l l ó n p r e s i d e n c i a l y e n v e z de c e ñ i r s e
á p r o n u n c i a r e l d i s c u r s o de r ú b r i c a d a n d o s i m p l e m e n t e las gracias a l
Congreso p o r h a b e r l e elegido, c o n s t i t u y ó s e m e n t o r d e l G o b i e r n o é i n t é r -
prete de l a m a y o r í a , p r o d i g a n d o c o n i n s i s t e n c i a l a n o t a c o n s e r v a d o r a q u e
f u é l a d o m i n a n t e e n s u arenga. T a n t o h a b l ó de l a n e c e s i d a d de que los

m o n á r q u i c o s se c o n c i l l a s e n p a r a s a l v a r e l T r o n o y las i n s t i t u c i o n e s de t o d a
suerte de peligros; t a n c o n c r e t a m e n t e e n c a r e c i ó l a p r e c i s i ó n de que las
r e í o r m a s d e l e j é r c i t o h i c i e s e n de él l a g a r a n t í a d e l o r d e n y e l a m p a r o y
defensa de l a m o n a r q u í a ; t a n c l a r a m e n t e dijo que las cuestiones p o l í t i c a s
n o d e b í a n tratarse en a q u e l l a l e g i s l a t u r a , sino e n las posteriores, que no
y a l a a n t i g u a m a y o r í a , sino a u n l a m i n o r í a c o n s e r v a d o r a le i n t e r r u m p i e -
r o n c o n frecuentes m u e s t r a s de a p r o b a c i ó n , a p l a u d i é n d o l e e s t r e p i t o s a m e n .
te a l t e r m i n a r e l d i s c u r s o .
N o h a y d u d a q u e f u é este lo que h o y l l a m a m o s e n p o l í t i c a u n acto, u n a
m a n i f e s t a c i ó n de g r a n d í s i m a t r a s c e n d e n c i a , que fijaba de u n m o d o c l a r o
y e v i d e n t e l a r e s p e c t i v a s i t u a c i ó n de los dos c a m p o s en los m o m e n t o s e n
que p a r e c í a que d e b í a n estar m á s u n i d o s p a r a q u e l a n u e v a s i t u a c i ó n t u -
viese c o n d i c i o n e s de v i d a .
L o s i z q u i e r d i s t a s estaban i n d i g n a d o s . D e c í a n á q u i e n q u e r í a o í r l e s que
los fusionistas h a b í a n r o t o l a c o n c i l i a c i ó n y que e l G o b i e r n o s a b r í a defen-
derse c o n t o d a l a entereza necesaria de los que t i t u l á n d o s e aliados h a c í a n
causa c o m ú n c o n los conservadores.
A l n o m b r a r s e e n e l C o n g r e s o l a c o m i s i ó n de actas r e s u l t a r o n elegidos
ocho fusionistas, tres conservadores, dos r e p u b l i c a n o s y dos i z q u i e r d i s t a s .
E l G o b i e r n o d e c l a r ó entonces á sus a m i g o s que sólo esperaba q u e se le
provocase e n t o d a f o r m a p a r a p e d i r e l decreto de d i s o l u c i ó n , ó e n otros
t é r m i n o s , que estaba dispuesto á j u g a r e l todo p o r e l todo. L a p r e n s a de-
m o c r á t i c a a f i r m a b a y r e p e t í a que n o l e q u e d a b a otro r e m e d i o a l m i n i s t e -
r i o e n v i s t a d e l g r a n desconcierto p a r l a m e n t a r i o q u e todos los p a r t i d o s
deploraban.
E e i n a b a e n e l C o n g r e s o u n a a g i t a c i ó n i n u s i t a d a , m e n u d e a b a n las que-
jas, a g r i á b a n s e las p o l é m i c a s , l l o v í a n las r e c r i m i n a c i o n e s , y á favor de esta
c o n f u s i ó n y de este a p a s i o n a m i e n t o de los á n i m o s l o g r ó l a t r a v e s u r a d e l
d i p u t a d o c o n s e r v a d o r s e ñ o r E o m e r o R o b l e d o t r i u n f a r p o r 35 votos con-
t r a 17 de s u c o n t r i n c a n t e m i n i s t e r i a l e n las elecciones p a r a e l n o m b r a -
m i e n t o de l a c o m i s i ó n d e l M e n s a j e . E n l a v o t a c i ó n de l a c o m i s i ó n de Pre-
supuestos fueron e l i m i n a d o s v a r i o s c a n d i d a t o s m i n i s t e r i a l e s . C o m o e n l a
s e c c i ó n d o n d e t r i u n f ó e l s e ñ o r R o m e r o R o b l e d o n o h a b í a sino n u e v e con-
servadores, los i z q u i e r d i s t a s a c u s a b a n á los sagastinos de haberle dado
sus votos.
Y a n a d i e c r e í a e n l a c o n c i l i a c i ó n : n i los m á s ilusos, que t a l e p í t e t o
m e r e c e n los que desde e l p r i n c i p i o n o v i e r o n que era t a n i m p o s i b l e rea-
l i z a r l a c o m o a m a l g a m a r e l a g u a y e l fuego.
Difícil es saber á q u é i m p u l s o o b e d e c i ó e n t a n c r í t i c o s m o m e n t o s u n
h o m b r e tan p r o v e r b i a l m e n t e l a d i n o c o m o e l s e ñ o r P o s a d a H e r r e r a cuando
dijo e n s u s e c c i ó n a l votarse l a c o m i s i ó n d e l Mensaje en p r e s e n c i a de los
m i n i s t r o s M o r e t y S a r d o a l que e l sufragio u n i v e r s a l , t a l c o m o se m a n t u v o
e n 1870 era odioso, y que e n c u a n t o á l a r e f o r m a c o n s t i t u c i o n a l t a m b i é n
l a U n i ó n L i b e r a l l a ofreció s o l e m n e m e n t e y no l l e g ó á r e a l i z a r l a . D e estas
declaraciones se p r e v a l e c i ó e l s e ñ o r R o m e r o R o b l e d o p a r a p r o n u n c i a r u n
discurso que le c o n q u i s t ó m u c h o s votos y le valió m u c h o s p l á c e m e s y
aplausos.
E D A D MODERNA 213
C o n t ó s e entonces que a l s a l i r de esta r e u n i ó n i b a e l s e ñ o r M o r e t t a n

despechado, que a c e r c á n d o s e á u n corro de d i p u t a d o s felicitó á u n ex m i -
n i s t r o conservador p o r el inesperado y b r i l l a n t e t r i u n f o de s u correligio-
nario, a ñ a d i e n d o : B i e n es v e r d a d que n a d a de e x t r a ñ o tiene c u a n d o los
M i n i s i r o s que a l l í e s t á b a m o s le hemos votado. A u n q u e n o p o d í a ser m á s
transparente l a i n t e n c i ó n de estas i r ó n i c a s palabras, a l g u n o s las t o m a r o n
a l pie de l a l e t r a y de a h í l a p e r e g r i n a n o t i c i a de que los m i n i s t r o s se ha-
b í a n a l i a d o e n a q u e l l a s e c c i ó n c o n los conservadores c o n t r a s u p r o p i o
candidato. E n p o l í t i c a n o h a y e n o r m i d a d que n o se d i g a y q u e d i c h a n o
se crea.
L a siguiente e l e c c i ó n d i ó t a m b i é n , c o m o h e m o s v i s t o , graves desazo-
nes a l m i n i s t e r i o . Parece ser que e l g e n e r a l L ó p e z D o m í n g u e z , enojado
por l a d e r r o t a de a l g u n o s candidatos a m i g o s de s u t í o e l d u q u e de l a
T o r r e , h u b o de e x p o n e r sus quejas a l s e ñ o r Sagasta, e l c u a l l e r e s p o n d i ó
u n si es no es a m o s t a z a d o : ¿ D i s p o n g o yo acaso de l a m a y o r í a ? A h í e s t á
el t r i u n f o de R o m e r o Robledo que dice lo c o n t r a r i o . L o que h a y a q u í es
u n a m a y o r í a s i n gobierno y u n gobierno s i n m a y o r í a .
D e todos estos disgustos y confusiones n a c i e r o n , c o m o n o p o d í a m e n o s
de suceder, r u m o r e s persistentes de crisis y c o m b i n a c i o n e s m i n i s t e r i a l e s
á docenas, d e s p a c h á n d o s e á s u gusto los n o t i c i e r o s a l forjar c a n d i d a t u r a s
p a r a e l n u e v o gabinete.
A las siete y m e d i a de l a noche d e l d í a 30 de d i c i e m b r e t e r m i n a b a l a
j u n t a de l a C o m i s i ó n d e l Mensaje s i n haberse c o n s e g u i d o l l e g a r á u n a
a v e n e n c i a acerca de l a c u e s t i ó n d e l sufragio u n i v e r s a l y de l a r e v i s i ó n d e l
código fundamental del Estado.
Q u e d a b a rota, p o r consiguiente, l a c o n c i l i a c i ó n . V e r d a d es que pocos
c r e í a n y a en ella. E l Correo negaba que fuese c o n v e n i e n t e n i sincera; E l
Progreso d e c l a r a b a q u e n i e x i s t í a , n i e x i s t i r í a , n i p o d í a e x i s t i r , y sobre
todo que y a n o l a q u e r í a n i regalada.
T a l era n u e s t r a s i t u a c i ó n p o l í t i c a a l t e r m i n a r e l a ñ o de 1883: s i t u a c i ó n ,
como se ve, p o r d e m á s o b s c u r a y ocasionada á grandes sorpresas é i m p r e -
vistos desenlaces.
N o p o d e m o s d a r p o r t e r m i n a d a l a r e s e ñ a de este p e r í o d o s i n recor-
dar dos hechos i m p o r t a n t e s acaecidos en e l expresado mes de d i c i e m b r e
y que, e n obsequio a l m é t o d o adoptado p a r a m a y o r c l a r i d a d d e l relato,
h a b í a m o s pasado p o r alto.
F u é el primero l a r e u n i ó n que en l a tarde del d í a 8 celebraron en M a -
d r i d los afiliados a l p a r t i d o federal pertenecientes á l a f r a c c i ó n que reco-
n o c í a c o m o jefe a l s e ñ o r F i g u e r a s . L e y ó s e e n a q u e l l a asamblea u n a pro-
p o s i c i ó n e n c a m i n a d a á que se n o m b r a s e u n a c o m i s i ó n de c i n c o i n d i v i d u o s
con e l c o m e t i d o de d i r i g i r á p r o v i n c i a s u n a c o n v o c a t o r i a p a r a u n a asam-
blea m a g n a , q u e d e b e r í a celebrarse e l d í a ú l t i m o d e l p r ó x i m o mes de
enero. S e ñ a l á b a n s e e n d i c h a p r o p o s i c i ó n los siguientes p u n t o s ó temas,
que c o n s t i t u í a n c o m o e l p r o g r a m a d e l l l a m a d o p a r t i d o federal o r g á n i c o :
« A u t o n o m í a p e r s o n a l , m u n i c i p a l y p r o v i n c i a l ó r e g i o n a l . — L a s Cortes,
elegidas p o r sufragio u n i v e r s a l , o r g a n i z a r á n l a r e p ú b l i c a . — A r m o n í a de
los poderes l e g i s l a t i v o s — E l E s t a d o n o t e n d r á Iglesia oficial.—Respeto
profundo de todas las confesiones y creencias religiosas. — J u r a d o p a r a
todos los delitos. J u s t i c i a g r a t u i t a . — I n s t r u c c i ó n p r i m a r i a obligatoria,

g r a t u i t a y l a i c a . — L i b e r t a d profesional. — S e r v i c i o m i l i t a r g e n e r a l y obli-
g a t o r i o . — U n i f i c a c i ó n d e l p a r t i d o r e p u b l i c a n o f e d e r a l . — C o a l i c i ó n c o n to-
dos los d e m á s p a r t i d o s r e p u b l i c a n o s p a r a los fines c o m u n e s . — E n cuanto
sea p r o c l a m a d a l a r e p ú b l i c a , c o n c i l i a c i ó n p a r a a f i r m a r l a y s o s t e n e r l a . »
E r a de u n o r d e n m u y diferente e l segundo de los hechos á que nos
referimos; pero de g r a n d í s i m a i m p o r t a n c i a y s u m a m e n t e honroso p a r a el
G o b i e r n o . T a l fué e l E e a l D e c r e t o p o r c u y a v i r t u d se c r e ó u n a c o m i s i ó n
c o n e l encargo de presentar a l m i n i s t r o de F o m e n t o las bases de u n a ley
de c o n s e r v a c i ó n de a n t i g ü e d a d e s e s p a ñ o l a s , c o m p r e n d i e n d o bajo este
n o m b r e todos los recuerdos de las artes, ciencias é i n d u s t r i a s referentes á
los diversos pueblos q u e h a n h a b i t a d o e n n u e s t r a P e n í n s u l a , y los docu-
m e n t o s i m p o r t a n t e s p a r a l a h i s t o r i a de E s p a ñ a .
D e b í a abrazar e l p r o y e c t o e n c o m e n d a d o á esta c o m i s i ó n : l a r e s o l u c i ó n
de las cuestiones r e l a t i v a s á l a p r o p i e d a d y c o n s e r v a c i ó n de las a n t i g ü e -
dades que poseyesen e l E s t a d o , las D i p u t a c i o n e s P r o v i n c i a l e s , los A y u n -
t a m i e n t o s y las corporaciones, y á las reglas á q u e d e b í a someterse s u ena-
j e n a c i ó n e n d e t e r m i n a d o s casos d e n t r o de las prescripciones de las leyes.
I n c u m b í a n l e a s i m i s m o : l a r e s o l u c i ó n de las m i s m a s cuestiones respecto
de los d o c u m e n t o s de c a r á c t e r oficial; los m e d i o s de a d q u i r i r p a r a las
B i b l i o t e c a s , A r c h i v o s y M u s e o s p ú b l i c o s los objetos y d o c u m e n t o s impor-
tantes que e x i s t i e s e n e n e l extranjero, ó c u a n d o menos copias ó repro-
d u c c i o n e s que i l u s t r a s e n n u e s t r a h i s t o r i a ; l a c o n s e r v a c i ó n de los m o n u -
m e n t o s a r q u i t e c t ó n i c o s y las disposiciones generales á que h a b í a n de
someterse las D i p u t a c i o n e s P r o v i n c i a l e s , los A y u n t a m i e n t o s y las C o m i -
siones de m o n u m e n t o s h i s t ó r i c o s y a r t í s t i c o s ; los m e d i o s permanentes de
i n v e s t i g a c i ó n de a n t i g ü e d a d e s y los que t i e n d e n á facilitar l a p u b l i c i d a d
y e l estudio de los objetos ó d o c u m e n t o s i m p o r t a n t e s p a r a l a h i s t o r i a de
E s p a ñ a en todas sus manifestaciones, s i n p e r j u i c i o d e l respeto que mere-
cen y de los derechos de s u poseedor.
D e b í a n c o m p o n e r esta c o m i s i ó n e l d i r e c t o r de I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a , u n
consejero de I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a , u n a c a d é m i c o de l a H i s t o r i a , otro de
B e l l a s A r t e s , u n d i p u t a d o á Cortes, u n p r e l a d o de l a I g l e s i a ó u n eclesiás-
tico, u n jefe de l a s e c c i ó n de M u s e o s , tres vocales y u n secretario, nombra-
dos p o r e l m i n i s t r o de F o m e n t o . A q u e l m i s m o d í a n o m b r ó s e l a comisión,
e n c a r g a n d o su p r e s i d e n c i a a l s e ñ o r C á n o v a s d e l C a s t i l l o .
P o r d e s g r a c i a e l furor de las l u c h a s p o l í t i c a s , n o s i e m p r e fecundas y
desinteresadas, p r i v a á los gobiernos de consagrarse a l estudio de estas
cuestiones, que t a n d i r e c t a m e n t e i n f l u y e n e n e l progreso y e l b u e n nom-
bre de l a n a c i ó n á los ojos d e l extranjero.
Y todos los s í n t o m a s i n d i c a b a n c l a r a m e n t e q u e en e l a ñ o p r ó x i m o se-
r í a n estas l u c h a s c o m o n u n c a r e ñ i d a s é i m p l a c a b l e s .
V e r s a b a , c o m o se h a v i s t o , l a g r a n d i s i d e n c i a de los liberales s ó b r e l o s
dos i m p o r t a n t í s i m o s asuntos d e l sufragio y l a r e v i s i ó n constitucional,
habiendo e l e g i d o a m b a s fracciones e l p r o y e c t o de c o n t e s t a c i ó n a l Men-
saje como p a l e n q u e i d ó n e o p a r a r e ñ i r l a g r a n b a t a l l a de c u y o é x i t o depen-
d í a n el t r i u n f o ó l a d e r r o t a de sus respectivas tendencias.
U n p e r i ó d i c o de l a é p o c a r e s u m i ó estas discrepancias que se a d v e r t í a n
E D A D MODERNA 215
entre e l d i c t a m e n d e l s e ñ o r A l l e n d e Salazar, i z q u i e r d i s t a , y e l d e l s e ñ o r
C a ñ a m a q u e , c o n s t i t u c i o n a l , e x p o n i e n d o l a i g r á f i c a m e n t e de este m o d o :
LO QUE DICE E L DICTAMEN A L L E N D E LO Q U E DICE E L VOTO CAÑAMAQUE
Primer punto
L a u n i v e r s a l i z a c i ó n d e l sufragio L a u n i v e r s a l i z a c i ó n d e l sufragio
significa e l establecimiento d e l su- significa u n m o v i m i e n t o de progreso
fragio u n i v e r s a l . i n d e f i n i d o e n d i r e c c i ó n a l sufragio
universal.
Segundo p u n t o
L a s Cortes a c o m e t e r á n l a revi- N o se p o n d r á m a n o en l a r e v i s i ó n
sión c o n s t i t u c i o n a l i n m e d i a t a , que c o n s t i t u c i o n a l h a s t a que l a reclame
la o p i n i ó n r e c l a m a i m p e r i o s a m e n t e , l a opinión.
Tercer p u n t o
L a s Cortes r e a l i z a r á n e n esta D e s p u é s de que h a y a n sido p l a n -

m i s m a l e g i s l a t u r a las reformas po- teadas las reformas a d m i n i s t r a t i v a s
líticas anunciadas. anunciadas, s e r á n propuestas á las
Cortes las p o l í t i c a s .
Cuarto punto
L a s Cortes h a b r á n t e r m i n a d o su C u a n d o se estimare ( e n t i é n d a s e
m i s i ó n c u a n d o h a y a n v o t a d o l a re- p o r l a regia p r e r r o g a t i v a ) que las
forma electoral. Cortes actuales h a n t e r m i n a d o s u
m i s i ó n c o n s t i t u c i o n a l , entonces s e r á
llegado e l caso de que t e n g a fin s u
v i d a legal.
N o p o d í a n expresarse de u n a m a n e r a m á s c l a r a las profundas d i v e r -

gencias de c r i t e r i o que m e d i a b a n entre los liberales satisfechos y los re-
formistas impacientes.
U n o s y otros h a b í a n l l a m a d o c o n u r g e n c i a á los d i p u t a d o s q u e e s t a b a n
ausentes de M a d r i d p a r a que asistiesen á l a v o t a c i ó n d e l discurso de con-
t e s t a c i ó n a l Mensaje.
D e b í a é s t e leerse e n l a s e s i ó n que c e l e b r ó e l Congreso e l d í a 2 de enero
de 1884. E l s e ñ o r A l l e n d e Salazar s u b i ó á l a t r i b u n a y l e y ó e l p r o y e c t o .
A l llegar a l p á r r a f o que se r e f e r í a á l a u n i v e r s a l i z a c i ó n d e l sufragio, las
palabras que d e c í a n como en n u e s t r o s e n t i r hoy l a r e c l a m a , r e f i r i é n d o s e á
la reforma e l e c t o r a l y á l a o p i n i ó n p ú b l i c a , p r o r r u m p i e r o n los s e ñ o r e s
Hartos, Salas y otros d e m ó c r a t a s d i c i e n d o : / B i e n / / M u y b i e n / , á l o c u a l
contestaron otros m u c h o s d i p u t a d o s de l a derecha: / M u y m a l / / M u y
mal/, p r o d u c i é n d o s e c o n ello u n a l i g e r a c o n f u s i ó n en l a c á m a r a . E e p i t i ó
el s e ñ o r A l l e n d e e l p á r r a f o y reprodujese l a c o n f u s i ó n , s u s c i t á n d o s e u n
altercado entre los s e ñ o r e s M y t o s , A r a v a c a y N ú ñ e z de A r c e .
P o r fin l o g r ó e l presidente restablecer e l o r d e n y, t e r m i n a d a l a lectura,
a n u n c i ó que se i m p r i m i r í a , r e p a r t i r í a y s e ñ a l a r í a l a fecha p a r a su dis-
cusión.
E n l a m i s m a s e s i ó n y c o n m o t i v o de haber l e í d o e l m i n i s t r o de la
G u e r r a u n proyecto de l e y referente a l m o n t e p í o p a r a v i u d a s y h u é r f a n o s
de m i l i t a r e s y otro sobre a u m e n t o de sueldo á ciertas clases d e l ejército,
l e v a n t ó s e e l general D a b á n d e c l a r a n d o que a q u e l l a reforma t e n d í a á con-
s u m a r l a d e s o r g a n i z a c i ó n d e l e j é r c i t o , que y a h a b í a empezado e l m i n i s t r o
de l a G u e r r a . E e p l i c ó é s t e m u y airado que de a q u e l l a o p i n i ó n i n d i v i d u a l ,
p o r respetable que fuese, apelaba á l a de todo e l e j é r c i t o , c o n t e s t a c i ó n
que a p l a u d i e r o n sus correligionarios.
S i n embargo, estos incidentes, acaecidos a l p r i m e r d í a de reunirse las
Cortes, e r a n c o m o fuegos de g u e r r i l l a s que presagiaban u n r e ñ i d o com-
bate.
P r e c i s a m e n t e aquellos d í a s , personajes p o l í t i c o s enlazados p o r í n t i m a
a m i s t a d c o n e l s e ñ o r Sagasta d e c í a n que e l r e y h a b í a l l a m a d o a l señor
P o s a d a H e r r e r a r e i t e r á n d o l e l a c o n v e n i e n c i a de e v i t a r u n r o m p i m i e n t o
del c u a l n a d i e h a b í a de s a l i r ganancioso.
E s p e r á b a s e c o n e x t r a o r d i n a r i a ansiedad l a s e s i ó n d e l d í a 4, en l a cual
no p o d í a excusarse e l presidente d e l Consejo de e n t r a r de l l e n o en esta
g r a n c u e s t i ó n , y n o q u e d a r o n p o r cierto defraudadas estas esperanzas.
H a s t a en cierto m o d o puede decirse que se v i e r o n superadas, pues él mis-
m o i n i c i ó el debate a l presentarse e l v o t o p a r t i c u l a r de los s e ñ o r e s Cap-
d e p ó n y C a ñ a m a q u e , confesando que era u n acto c o n t r a r i o á las costumbres
parlamentarias. J u s t i f i c ó e l s e ñ o r P o s a d a esta a n o m a l í a d i c i e n d o que no
t e n í a s e g u r i d a d de c o n t a r c o n m a y o r í a de votos e n l a C á m a r a , porque el
P a r l a m e n t o n o h a b í a t e n i d o a ú n o c a s i ó n de o í r a l G o b i e r n o , y él h a b í a
c r e í d o necesario d a r algunas e x p l i c a c i o n e s p a r a que e l Congreso proce-
diese con c o n o c i m i e n t o de los precedentes de a q u e l m i n i s t e r i o . E e p i t i ó
luego l a h i s t o r i a de l a ú l t i m a crisis y sus protestas de que h a b í a aceptado
el poder, no por gusto, sino p o r c o m p r o m i s o , pues él y a se consideraba re-
t i r a d o de l a p o l í t i c a activa. D e s p u é s a ñ a d i ó : « M i ú n i c a a s p i r a c i ó n , m i
m a y o r deseo era e l de conseguir que todos los liberales se u n i e r a n bajo
u n a sola b a n d e r a ; que a l l l e g a r m i ú l t i m a h o r a m u r i e r a t r a n q u i l o excla-
m a n d o : ¡Señor!, h a y e n m i p a t r i a h o m b r e s de diferentes ideas políticas,
pero todos reconocen c o m o necesarias l a m o n a r q u í a , l a i n s t i t u c i ó n parla-
m e n t a r i a y l a r e l i g i ó n católica... ( A p l a u s o s generales.) YSL n o h a y revolu-
cionarios en m i p a í s , y a n o h a y m á s que h o m b r e s de o r d e n y l a paz está
asegurada. Y o s é que todos d e s e á i s esto m i s m o , y que si n o l l e v á i s á efecto
esta u n i ó n es p o r q u e e n este p a í s conservamos algo de l a r a z a africana.
(Risas.) Y o n o s é p o r q u é os a s u s t á i s d e l sufragio u n i v e r s a l . S i no conce-
déis derecho electoral a l c i u d a d a n o que tiene todos los d e m á s derechos,
a l c i u d a d a n o c o m p l e t o , ¿con q u é derecho v e n i m o s a q u í á representar al
país? ( G r a n d e s r u m o r e s . ) S i no se l l e v a á efecto l a c o n c i l i a c i ó n , creo que
no h a de ser p o r este o b s t á c u l o . S e r á p o r l o m i s m o que l o de u n cuento
de W á l t e r Scott. U n m i s i o n e r o c a t ó l i c o h a c í a g r a n d e s esfuerzos por con-
EDAD MODERNA 217
vertir a l c r i s t i a n i s m o á u n i d ó l a t r a y c u a n d o y a e l m i s i o n e r o c r e í a q u e
h a b í a conseguido l a c o n v e r s i ó n , e l i d ó l a t r a l e d i j o : — S e ñ o r , no os moles-
te'is, conozco que e l D i o s v e r d a d e r o es C r i s t o ; p e r o debo tantos favores a l
diablo que no p u e d o dejar de servirle. ( G r a n d e s r i s a s . ) Y o soy aficionado
á estudiar las cosas e n hechos p r á c t i c o s . S u p o n g a m o s dos c i u d a d a n o s : e l
uno p a g a c i n c o c é n t i m o s de c o n t r i b u c i ó n , y tiene derecho electoral; e l
otro no lo tiene p o r q u e n o es c o n t r i b u y e n t e . ¡ S e ñ o r e s , todo p o r u n perro
chico! ( G r a n d e s r i s a s . ) R e c u e r d o que en m i n i ñ e z d e c í a u n i l u s t r e orador
que l a m o n a r q u í a e n E s p a ñ a s i e m p r e h a sido d e m o c r á t i c a . L o s a y u n t a -
mientos y las d i p u t a c i o n e s p r o v i n c i a l e s eran de e l e c c i ó n p o p u l a r ; los a l -
caldes a d m i n i s t r a b a n j u s t i c i a e n las cuestiones de m e n o r c u a n t í a y hasta
los c u r a - p á r r o c o s e r a n puestos p o r los a y u n t a m i e n t o s . Desde e l m o m e n t o
en que e l p a r t i d o c o n s e r v a d o r a c e p t ó l a rebaja d e l censo á c i n c o d u r o s ,
dije p a r a m í : y a v a m o s a l sufragio u n i v e r s a l . ( R u m o r e s . ) L o que nosotros
pedimos es, p r i m e r o , l a r e f o r m a d e l sufragio y despue's, c u a n d o l l e g u e e l
caso oportuno y las Cortes l o c o n s i d e r e n c o n v e n i e n t e , u n a s i m p l e r e v i s i ó n
constitucional.»
C o n s u m i e n d o e l s e ñ o r A l l e n d e S a l a z a r e l p r i m e r t u r n o en c o n t r a d e l
voto p a r t i c u l a r de los s e ñ o r e s C a p d e p ó n y C a ñ a m a q u e , e n u m e r ó los p r i n -
cipales p u n t o s d e l p r o g r a m a d e l p a r t i d o l i b e r a l e s p a ñ o l , c i t a n d o l a des-
c e n t r a l i z a c i ó n a d m i n i s t r a t i v a , e l p l a n t e a m i e n t o d e l J u r a d o y e l sufragio
universal, que e n s u concepto h a b í a sido s i e m p r e - l e m a d e l p a r t i d o libe-
ral. Citó algunos de los sistemas adoptados p a r a establecer e l sufragio
universal, sosteniendo que los que n o aceptan este p r i n c i p i o d e m o c r á t i c o
pertenecen necesariamente á l a escuela c o n s e r v a d o r a , p o r q u e é s t a es pre-
cisamente u n a de las cuestiones que l a separan de l a escuela liberal. E s -
tudió luego l a s i g n i f i c a c i ó n que h a n t e n i d o todas las C o n s t i t u c i o n e s d e l
presente siglo, h a b i e n d o representado s i e m p r e l a u n i ó n de p r i n c i p i o s y l a
t e r m i n a c i ó n de d i s i d e n c i a s p o l í t i c a s , e x t r a ñ a n d o que los que l e v a n t a r o n
la bandera de l a C o n s t i t u c i ó n de 1869 n o a d m i t i e s e n h o y l a r e f o r m a de
la de 1873 p a r a i n f u n d i r en e l l a los p r i n c i p i o s de l a p r i m e r a , que antes
defendieron. M a n i f e s t ó que h a b í a llegado e l m o m e n t o de d e s l i n d a r los
campos y que era necesario que se supiese q u i é n e s e r a n los conservado-
res y q u i é n e s los liberales; pero que era preciso t a m b i é n q u e todos t u v i e -
sen en c u e n t a que e l p a r t i d o l i b e r a l es r e f o r m i s t a e n todas partes, c o m o
podía verse en I t a l i a , e n P o r t u g a l y e n I n g l a t e r r a . P a r t i e n d o de este p r i n -
cipio, c o n c l u y ó d i r i g i e n d o á sus adversarios este arrogante apostrofe:
« N o s o t r o s tenemos que serlo t a m b i é n . ¿Queréis reformas, fusionistas?
Pues v e n i d a l p a r t i d o l i b e r a l . ¿Xo q u e r é i s reformas? P u e s i d c o n los con-
servadores. E s c o g e d : abiertas t e n é i s las puertas de ambos lados de l a Cá-
mara.»
No s e r í a posible d a r u n a i d e a e x a c t a de a q u e l l a i m p o r t a n t í s i m a dis-
cusión si d e s p u é s de t r a n s c r i t a s estas palabras n o se reprodujesen asimis-
mo algunos de los p á r r a f o s m á s interesantes de l a r é p l i c a d e l s e ñ o r C a ñ a -
maque. Dijo, entre otras cosas, este d i p u t a d o :
«El sufragio u n i v e r s a l n o existe en n i n g u n a de esas naciones que e l
señor A l l e n d e h a c i t a d o c o m o gobernadas y d i r i g i d a s p o r e l p a r t i d o r a d i -
a l y reformista: n i e n I t a l i a n i e n I n g l a t e r r a existe e l sufragio u n i v e r -
sal. S i se estableciera e n E s p a ñ a s e r í a u n i n m i n e n t e , u n g r a n p e l i g r o p a r a
las i n s t i t u c i o n e s . ¿ Q u e r é i s saber c ó m o e l elocuente s e ñ o r Castelar d e f i n í a
c o n u n g r a n s í m i l este g r a n peligro? P u e s e l s e ñ o r Castelar d e c í a q u e de
l a m i s m a m a n e r a q u e es i m p o s i b l e a p l i c a r á l a m á q u i n a de u n reloj de
• b o l s i l l o t o d a l a fuerza m o t r i z de las cataratas d e l N i á g a r a , de l a m i s m a
m a n e r a es i m p o s i b l e a p l i c a r á l a m o n a r q u í a de d o n A l f o n s o X I I t o d a l a
fuerza p o l í t i c a d e l sufragio u n i v e r s a l . . . Y s i l a reforma c o n s t i t u c i o n a l y e l
sufragio u n i v e r s a l s o n u n p e l i g r o p a r a las i n s t i t u c i o n e s , nosotros, los m o -
n á r q u i c o s , t e n e m o s q u e m i r a r n o s m u c h o antes de e n t r a r en e l c a m i n o de
esas reformas. C l a r o es q u e á a l g u n a s respetables personalidades de l a
I z q u i e r d a , que h a n m i l i t a d o lo m i s m o e n l a r e p ú b l i c a que e n l a m o n a r -
q u í a , n o les p r e o c u p a n estos peligros. L a s i m p a c i e n c i a s y las exigencias
reformistas d i é r o n a l traste c o n l a m o n a r q u í a de d o n A m a d e o y d e s p u é s
con la r e p ú b l i c a E s t a t a r d e h a referido a q u í e l s e ñ o r P o s a d a H e r r e r a
lo que p a s ó c u a n d o f u é l l a m a d o p o r e l m o n a r c a . ¿En q u é concepto le llamó?
E n e l de presidente de l a C á m a r a . ¿De q u é m a n e r a h a representado y de-
fendido los p r i n c i p i o s de a q u e l l a m a y o r í a que le e l e v ó á l a presidencia?
N o son los d e l G o b i e r n o los que d e f e n d í a a q u e l l a m a y o r í a . P o r eso e l se-
ñ o r presidente d e l Consejo n o h a sido fiel á l a r e p r e s e n t a c i ó n que le con-
firió e l C o n g r e s o . »
Dos d í a s d e s p u é s , t o m a n d o e l s e ñ o r R o m e r o R o b l e d o l a p a l a b r a p a r a
contestar á las repetida^ alusiones que se le h a b í a n d i r i g i d o , r e s u m i ó en
breves palabras l a s i t u a c i ó n , d i c i e n d o :
« T o d o s d e c l a r a n que es necesaria l a c o n c i l i a c i ó n , que u n o s y otros l a
desean, y s i n e m b a r g o en este debate no se h a observado m á s que m u t u a s
r e c r i m i n a c i o n e s y se h a n resucitado p r i n c i p i o s que p o n e n e n p e l i g r o todo
lo e x i s t e n t e . »
L u e g o refirió l a h i s t o r i a de todo lo o c u r r i d o c o n u n a i m p a r c i a l i d a d y
e x a c t i t u d que e l s e ñ o r C a p d e p ó n se c o m p l a c i ó e n reconocer. R e s u l t a de
este relato q u e a l t o c a r e n los debates de l a c o m i s i ó n l a p a l a b r a u n i v e r -
s a l i z a c i ó n d e l sufragio, e l s e ñ o r C a p d e p ó n d i j o que n o le asustaba e l su-
fragio u n i v e r s a l , pero que l a p a l a b r a s u b r a y a d a n o significaba e l sufragio
u n i v e r s a l n i q u e r í a saber l o que significaba. E l s e ñ o r C a ñ a m a q u e d e c l a r ó ,
p o r s u parte, q u e j a m á s s e r í a p a r t i d a r i o d e l sufragio u n i v e r s a l . Propuso
e l m i n i s t r o de l a G o b e r n a c i ó n u n a f ó r m u l a c o n c i l i a t o r i a ; pero ambos di-
p u t a d o s d e c l a r a r o n q u e n o les era dable aceptarla s i n c o n s u l t a r l o antes
c o n e l jefe de su p a r t i d o . E n t o n c e s e l presidente d e l Consejo de ministros
h i z o u n d i s c u r s o que a l s e ñ o r R o m e r o R o b l e d o le p a r e c i ó « m u y bueno en
s u f o r m a y m u y m a l o en s u f o n d o , » e n e l c u a l dijo que él m o r i r í a abra-
zado á u n a b a n d e r a que t e n d r í a c o m o l e m a e l sufragio u n i v e r s a l y l a re-
f o r m a c o n s t i t u c i o n a l , p o r q u e c r e í a que estos dos p r i n c i p i o s eran necesa-
rios á l a p o l í t i c a e s p a ñ o l a . E n e l m i s m o s e n t i d o se e x p r e s ó e l m i n i s t r o de
la Guerra.
D e todo e l l o dedujo que l a c o n c i l i a c i ó n n o se h a b í a hecho porque los
m i s m o s interesados l a d i f i c u l t a r o n y que, p o r consiguiente, el ú n i c o ino-
cente que h a b í a h a b i d o e n e l seno de l a c o m i s i ó n era e l representante del
p a r t i d o conservador.
Estas palabras p r o d u j e r o n u n e s t a l l i d o de risas e n todos los bancos y
E D A D MODERNA 219
en las t r i b u n a s , p o r q u e e n labios d e l p o l í t i c o m á s l a d i n o y travieso de

E s p a ñ a e r a n e l m á s d e s c o m u n a l de los chistes. E l s e ñ o r R o m e r o R o b l e d o ,
que á fuer de h á b i l y e x p e r t o orador de todo saca p a r t i d o , t u v o entonces
u n feliz arranque, e x c l a m a n d o :
«Sí, s e ñ o r e s , y o necesito h a c e r constar y q u e sepa t o d o e l m u n d o que
e l p a r t i d o c o n s e r v a d o r , lejos de oponer o b s t á c u l o s á l a c o n c i l i a c i ó n , h a
cooperado c u a n t o h a p o d i d o p a r a favorecerla, p o r q u e nosotros queremos,
c u a n d o l l e g u e m o s a l poder, i r revestidos de t o d a s i n c e r i d a d , s i n h a b e r
e m p l e a d o ciertos p r o c e d i m i e n t o s , p a r a que p o d a m o s e x i g i r o s que s i g á i s
c o n nosotros i g u a l c o n d u c t a . ( B i e n , m u y bien.) H u b o q u i e n p r o p u s o
c o m o m e d i o de l l e g a r á l a c o n c i l i a c i ó n que ese g o b i e r n o dejara e l p o d e r
y l o ocupase el p a r t i d o conservador. ¡ S i e m p r e a r r o j a n d o los p r i n c i p i o s y
s a c r i f i c á n d o l o t o d o á las p e r s o n a l i d a d e s ! »
E l s e ñ o r C a p d e p ó n a l a b ó , como h e m o s d i c h o , l a fidelidad d e l relato,
a ñ a d i e n d o que, s i h a b í a en é l a l g u n a l i g e r a i n e x a c t i t u d , d e b e r í a s e e n t a l
caso á l a v o l u b i l i d a d de c a r á c t e r y falta de fijeza d e l G o b i e r n o a l tratarse
de l a f ó r m u l a propuesta. E l s e ñ o r M o r e t l a c o n s i d e r ó p r i m e r o difícil, lue-
go fácil, y d e s p u é s de o í r a l s e ñ o r m i n i s t r o de l a G u e r r a , l a c o n s i d e r ó i m -
posible.
E n a q u e l l a s e s i ó n e l m i n i s t r o de H a c i e n d a a m e n a z ó á l a m a y o r í a c o n
l a d i s o l u c i ó n ; p e r o n o l o g r ó i n t i m i d a r c o n ello á sus adversarios, p o r q u e
no c r e í a n que e l G o b i e r n o alcanzase d e l T r o n o semejante decreto.
H a b l ó t a m b i é n c o n elocuente s i n c e r i d a d e n p r o de l a c o n c i l i a c i ó n el
s e ñ o r Becerra, p r o n u n c i a n d o c o n t a l m o t i v o estas notables palabras:
«Si q u e r é i s d e r r o t a r a l G o b i e r n o , d e r r o t a d l o , que estoy seguro que
d e j a r á su puesto s i n pesar, c o m o l o t o m ó s i n querer. H e sido m u y conci-
liador, p o r q u e c u a n d o se tiene l a a u t o r i d a d que m i v i d a s i n i n c o n s e c u e n -
cias m e da, se e s t á en c o n d i c i o n e s de serlo s i n sospechas de nadie. Estas
diferencias que nos separan c o n s i s t e n en que p o r algo somos descendien-
tes de á r a b e s ; u n á m o n o s , que esta vez p a r a n u e s t r a d e r r o t a n o nos que-
da n i el p r e t e x t o de h a b l a r de o b s t á c u l o s t r a d i c i o n a l e s , pues A l f o n s o X I I
ha hecho m á s p o r l a l i b e r t a d que todos los liberales j u n t o s . »
F u é esto en l a s e s i ó n d e l d í a 12; e n l a d e l 14 h a b l ó e l s e ñ o r Castelar,
p i d i e n d o que se sacase l a c u e s t i ó n d e l h o r n o candente de las pasiones,
e l e v á n d o l a á l a serena r e g i ó n de los p r i n c i p i o s . H i z o presente que é l n o
representaba n i n g u n o de los odios que l u c h a b a n e n a q u e l debate, p o r
c u y a r a z ó n p o d í a d i s c u r r i r c o n t o d a t r a n q u i l i d a d ; que todos cometemos
errores, pero é s t o s p u e d e n rectificarse, y n o h a y n a d a m á s h e r m o s o que
una r e c t i f i c a c i ó n h o n r a d a . D i j o que p r e g u n t a r c ó m o se h a b í a l l e g a d o á l a
s i t u a c i ó n d e m o c r á t i c a e n que se e n c o n t r a b a E s p a ñ a , h u b i e r a sido lo m i s -
mo que i n q u i r i r p o r q u é transformaciones g e o l ó g i c a s h a v e n i d o á ser l a
tierra e l suelo que pisamos. L a d e m o c r a c i a p r i n c i p i ó p o r ser u n a i d e a ,
d e s p u é s fué escuela, m á s tarde fué p a r t i d o y p o r ú l t i m o , dijo, « s e r á E s -
tado, a u n q u e n o q u e r á i s . S i sois p r u d e n t e s , l o s e r á c o n l a m o n a r q u í a ,
porque los pueblos a c e p t a n s i e m p r e de b u e n g r a d o l o que e s t á m á s
cerca; pero, si n o sois prudentes, l o s e r á , a u n q u e os pese, c o n l a f o r m a
republicana.»
E x t r a ñ ó s e de que se temiese l a c o n c i l i a c i ó n entre d e m ó c r a t a s y m o -
n á r q u i c o s estando b i e n definidos los l í m i t e s de l a m o n a r q u í a y de l a

r e p ú b l i c a ; r e c o r d ó que e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l h a b í a sido a p l a u d i d o
s i e m p r e q u e h a b í a a c o m e t i d o a l g u n a r e f o r m a d e m o c r á t i c a y h a b í a sido
c e n s u r a d o cada v e z que se i n c l i n ó á los p r i n c i p i o s conservadores, y que
desde e l golpe de S a g u n t o h a s t a entonces, esto es, d u r a n t e u n p e r í o d o de
d i e z a ñ o s que l l e v a b a de fecha l a R e s t a u r a c i ó n , n o h a b í a gobernado m á s
p a r t i d o que e l conservador, u n a s veces p o r sí y otras p o r apoderado. ( R i -
sas.) E n s u consecuencia, s i e l p a r t i d o l i b e r a l h a b í a de p l a n t e a r y r e a l i z a r
sus reformas, era preciso que durase e n e l p o d e r v e i n t e a ñ o s .
E n l a s e s i ó n d e l d í a s i g u i e n t e t r a t ó d e l viaje d e l rey. S o s t u v o q u e
F r a n c i a es l a n a c i ó n representante d e l m u n d o , pues c a d a v e z que h a sido
necesario r e a l i z a r a l g u n a g r a n d e o b r a e n e l progreso, se h a l e v a n t a d o en
l a p e r s o n i f i c a c i ó n de u n h o m b r e . C a r l o - M a g n o representaba l a i n i c i a t i v a
de F r a n c i a e n e l I m p e r i o ; N a p o l e ó n e l p r i n c i p i o de l a R e v o l u c i ó n . D e c l a r ó
el orador q u e , c o m o h o m b r e de E s t a d o , le c o n v e n í a sentar e l p r i n c i p i o de
que en E s p a ñ a n o p u e d e haber j a m á s gobiernos antifranceses. A l e m a n i a ,
dijo, c o m o n a c i ó n g r a n d e y poderosa, t e m e m u c h o v e r á o t r a n a c i ó n
c o m o F r a n c i a g o b e r n a d a p o r l a d e m o c r a c i a , y p o r todos lados b u s c a los
m e d i o s de defenderse de l a i n v a s i ó n de las ideas d o m i n a n t e s . T o d o teo-
r i z a d o r debe v e r s i sus t e o r í a s s o n posibles, y p o r eso todo p a r t i d o gober-
n a n t e es e n e l fondo p o s i b i l i s t a , a s í c o m o todo g o b i e r n o debe v e r si sus
resoluciones son de o p o r t u n i d a d , y p o r eso todo m i n i s t e r i o r e s u l t a opor-
t u n i s t a . P o r esto c o n v e n í a e x a m i n a r si e l viaje de d o n A l f o n s o h a b í a sido
ó n o oportuno. E l viaje á A l e m a n i a d e l r e y de E s p a ñ a nos c o s t ó l a g u e r r a
de las C o m u n i d a d e s ; e l viaje d e l r e y de E s p a ñ a á F r a n c i a nos c o s t ó l a
g u e r r a de l a I n d e p e n d e n c i a . P o r esa r a z ó n e n nuestras anteriores consti-
t u c i o n e s se fijó u n a r t í c u l o e n que se i m p e d í a a l r e y v i a j a r á n i n g ú n p a í s
extranjero s i n p e r m i s o de las Cortes. S i n o se hubiese s u p r i m i d o ese ar-
t í c u l o en l a C o n s t i t u c i ó n de 1876, n o se h a b r í a r e a l i z a d o e l i n o p o r t u n o y
desastroso viaje de d o n A l f o n s o á A l e m a n i a .
L a m e n t ó s e de que e n v e z de a c o m p a ñ a r l e e l m i n i s t r o de l a G u e r r a á
a q u e l l a fiesta m i l i t a r , le hubiese a c o m p a ñ a d o e l m i n i s t r o de Estado, aun-
q u e l o m e j o r h u b i e r a sido n o asistir á e l l a u n r e y de l a d i n a s t í a de los
Borbones. D i j o que nosotros n o p o d e m o s n i debemos meternos e n aven-
t u r a s guerreras n i solos n i c o n nadie, p o r q u e E s p a ñ a es u n enfermo con-
valeciente, que se v a r e p o n i e n d o á costa de t i e m p o y de trabajo y no e s t á
e x e n t o de u n a m o r t a l r e c a í d a . S o s t u v o que e l I m p e r i o h a b í a hecho a l rey
deplorables desaires, c o n s i d e r a n d o c o m o tales e l n o ostentar e l empera-
d o r e l t o i s ó n de oro en e l b a n q u e t e p a l a t i n o y l a sequedad c o n que b r i n -
d ó p o r l a a n t i g u a m o n a r q u í a de E s p a ñ a , pues b i e n p u d o haber a ñ a d i d o :
p o r l a m á s g l o r i o s a de l a s m o n a r q u í a s .
D e a h í t o m ó p i e p a r a hacer u n a i n s p i r a d a r e s e ñ a h i s t ó r i c a de nuestras
glorias nacionales que p r o v o c ó en todos los bancos de l a C á m a r a u n es-
trepitoso aplauso. E n t o n c e s , e n c a r á n d o s e c o n los fusionistas, e x c l a m ó :
«¿Por q u é p e r m i t i s t e i s , m i n i s t r o s responsables, que se h i c i e r a este u l -
traje eij l a persona d e l rey de E s p a ñ a , r e c i b i é n d o l o c o m o u n p r í n c i p e
c u a l q u i e r a , c o m o a l p r í n c i p e de l a b á r b a r a é i n c i p i e n t e m o n a r q u í a de
Servia?... P e r o s i f u é m a l aconsejado e l viaje de<i> r e y á A l e m a n i a , n u n c a
E D A D MODERMá. 221
d e b i ó v o l v e r p o r F r a n c i a y m e n o s d e s p u é s de h a b e r r e c i b i d o e l r e y e l pe-
ligroso h o n o r c o n q u e f u é o b s e q u i a d o . »
T r a t a n d o de los sucesos de P a r í s , dijo que d e s p u é s de haber aceptado
el rey e l banquete c o n que se le o b s e q u i ó en e l p a l a c i o d e l Elíseo, n o de-
b í a n haberse p e d i d o m á s e x p l i c a c i o n e s a l g o b i e r n o f r a n c é s , p o r q u e e l sig-
no m a y o r de a m i s t a d es p a r t i r e l p a n y l a sal. E n l o c u a l estuvo m u y
justo.
O c u p á n d o s e m u y c o n c i s a m e n t e de l a p o l í t i c a i n t e r i o r p ú s o s e de p a r t e
de los i z q u i e r d i s t a s , t e r m i n a n d o c o n estas palabras:
« T e m é i s á l a s o b e r a n í a n a c i o n a l y este p r i n c i p i o f u é c o n s i g n a d o e n to-
das las C o n s t i t u c i o n e s l i b e r a l e s : e n l a de 1812, e n l a de 1837 q u e a c e p t ó
M a r t í n e z de l a Rosa, e n l a n o n - n a t a de 1855 y e n l a de 1869. C o n esta ce-
g u e d a d e s t á i s d a n d o v i d a á vuestros enemigos. P o r q u e n o e s t á i s solos: á
u n l a d o t e n é i s l a r e a c c i ó n en que vais c a y e n d o , y de otro l a d o t e n é i s l a
r e v o l u c i ó n que e s t á i s p r o v o c a n d o y vais a g r a n d a n d o poco á poco. Os
asusta e l sufragio u n i v e r s a l y a l t r a t a r de r e s t r i n g i r l o p e n s á i s e n p r i v a r
el derecho d e l sufragio. P a r a s a l v a r e l t e r r i t o r i o , l a h o n r a y l a i n t e g r i d a d
de l a p a t r i a s a c á i s de sus hogares á los hijos d e l pueblo, los l l e v á i s á tres
m i l leguas de a q u í p a r a l u c h a r c o n los e n e m i g o s i n v e n c i b l e s de los mias-
mas y las e p i d e m i a s de l a m a n i g u a , y luego, c u a n d o v u e l v e n a q u í , n o
p e r m i t í s que d e n u n v o t o p o r l a p a t r i a aquellos que p o r s u p a t r i a h a n
dado t o d a s u v i d a . »
C o n t e s t ó l e e l m a r q u é s de l a V e g a de A r m i j o , e n n o m b r e d e l a n t e r i o r
m i n i s t e r i o , d i c i e n d o q u e s i e l viaje d e l r e y n o se e x t e n d i ó á otras nacio-
nes fué p o r falta de t i e m p o , pues s u deseo h u b i e r a sido i r t a m b i é n á In-
glaterra y á I t a l i a . M a n i f e s t ó t a m b i é n que él n u n c a h a b í a p r e t e n d i d o
l a n z a r á E s p a ñ a en aventuras; pero que, á su sentir, n o p o d í a m o s perma-
necer c o m p l e t a m e n t e aislados de E u r o p a n i de A m é r i c a , d e b i e n d o alec-
cionarnos en l o pasado y p o n e r n o s en c o n t a c t o c o n e l m u n d o entero. N o
obstante, el g o b i e r n o a n t e r i o r no h a b í a c o n t r a í d o n i n g ú n c o m p r o m i s o i n -
ternacional respecto á alianzas, si b i e n confiaba que E s p a ñ a h a b í a de en-
trar p r o n t o en e l c o n c i e r t o europeo. E n c u a n t o a l viaje d e l rey, h a c í a
m u c h o t i e m p o que estaba p r o y e c t a d o y d e s p u é s de los sucesos de B a d a j o z
era m á s c o n v e n i e n t e t o d a v í a que antes, p a r a d e m o s t r a r que a q u e l conato
de r e v o l u c i ó n n o t e n í a l a i m p o r t a n c i a q u e se le h a b í a a t r i b u i d o . R e c t i f i -
cando lo d i c h o p o r e l s e ñ o r Castelar, refirió que e l e m p e r a d o r de A l e m a -
nia h a b í a ostentado n o s ó l o e l T o i s ó n de oro, sino t a m b i é n l a g r a n c r u z
de S a n F e r n a n d o 3^ que c u a n d o l l e g ó e l r e y a l p a l a c i o , e l e m p e r a d o r , con-
tra l a e t i q u e t a de a q u e l p a í s , b a j ó á l a escalera á r e c i b i r l e , y e n l a r e v i s t a
m i l i t a r t a m b i é n r e c i b i ó e l r e y u n a d i s t i n c i ó n e x t r a o r d i n a r i a , pues e l em-
perador y l a e m p e r a t r i z se separaron, c o l o c á n d o l e en m e d i o de ellos. Res-
pecto a l n o m b r a m i e n t o de c o r o n e l de h u í a n o s c o n que h a b í a sido h o n r a d o
el rey de E s p a ñ a , n i e l e m p e r a d o r n i é l c r e y e r o n que pudiese m o r t i f i c a r
á los franceses, pues n o era u n caso n u e v o y no h a c í a m u c h o t i e m p o q u e
el m i s m o e m p e r a d o r h a b í a otorgado i g u a l d i s t i n c i ó n a l r e y de B é l g i c a .
E r a m u y n a t u r a l que e n a q u e l g r a n debate t o m a s e n p a r t e todos los
grandes oradores d e l Congreso. H a b í a s e a n u n c i a d o que e n l a s e s i ó n d e l
día 16 h a b l a r í a e l s e ñ o r M a r t e s y esta n o t i c i a produjo m u c h a e x p e c t a c i ó n .
Tono X X V 15
p o r saberse que e l c é l e b r e d e m ó c r a t a a p r o v e c h a r í a l a c o y u n t u r a p a r a h a c e r
d e c l a r a c i o n e s favorables á l a m o n a r q u í a .
N o d e f r a u d ó c i e r t a m e n t e las esperanzas que respecto á su i m p o r t a n c i a
h a b í a n concebido a s í sus a m i g o s c o m o sus adversarios, pues e l t a l discur-
so f u é e n efecto m u y n o t a b l e p o r v a r i o s conceptos. C o m b a t i e n d o á los q u e
c r e e n que l a m o n a r q u í a n o p u e d e v i v i r s i n o resistiendo á los olea'es de
l a d e m o c r a c i a , p r e g u n t ó l e s s i h a p e n s a d o a l g u i e n e n s u p r i m i r e l fuego
p o r t e m o r á los i n c e n d i o s , ó e l a g u a p o r t e m o r á las i n u n d a c i o n e s . L a s
fuerzas, c u a n d o se g r a d ú a n y a j u s t a n á s u objeto, y p a r a esto h a d a d o
D i o s e l e n t e n d i m i e n t o y l a r a z ó n á los h o m b r e s , s o n u n g r a n e l e m e n t o
de a c c i ó n e n l a n a t u r a l e z a . P i d i ó que entrasen e n e l Congreso todos, los
altos, los bajos y los m e d i a n o s , p a r a d i s c u t i r y e x a m i n a r l a a d m i n i s t r a -
c i ó n y los negocios p ú b l i c o s , y q u e todos l l e v a s e n sus hijos a l e j é r c i t o
p o r q u e todos n a c e m o s c o n l a o b l i g a c i ó n de defender á l a p a t r i a ; que los
q u e saben y los que v a l e n se h a n de sobreponer s i e m p r e á las i n f l u e n c i a s
de las m u c h e d u m b r e s , y a s í e n l a p r á c t i c a no a s u s t a r í a á n a d i e e l sufra-
g i o u n i v e r s a l . H a b l ó de l a i n s u r r e c c i ó n de Badajoz, que calificó de «ini-
c u a , deplorable, c o n d e n a b l e y p o r m í c o n d e n a d a , » d i c i e n d o que c u a n d o
e l s e r v i c i o d e l e j é r c i t o fuese i g u a l m e n t e forzoso p a r a todos, c u a n d o los
j ó v e n e s fuesen de las aulas á los b a t a l l o n e s i m p r e g n a d o s de las ideas de
las discusiones p a r l a m e n t a r i a s , é l desafiaba á los conspiradores á q u e
r e a l i z a s e n o t r a i n s u r r e c c i ó n c o m o l a de Badajoz.
M o s t r ó s e p o c o esperanzado respecto á l a c o n c i l i a c i ó n , y t r a t a n d o es-
p e c i a l m e n t e d e l s e ñ o r Sagasta d i j o : « C u a n d o v e que p e l i g r a su l e g í t i m a ,
m e r e c i d a é i n d i s c u t i b l e j e f a t u r a , c u y a s ó r d e n e s se obedecen s i n chistar,
n o quiere l a c o n c i l i a c i ó n ; c u a n d o n o p e l i g r a , l a quiere, y c u a n d o ve e n
l o n t a n a n z a s o m e t i d a á su v o l u n t a d u n a g r a n s u m a de v o l u n t a d e s , e l se-
ñ o r Sagasta n o sabe l o que quiere: sólo sabe q u e quiere y que no p u e d e . »
H a b l a n d o de l a p o s i b i l i d a d de u n conflicto entre e l G o b i e r n o y l a m a y o r í a ,
m a n i f e s t ó que, á su entender, l a C á m a r a e n t a l caso d e b í a m o r i r . « D e c í s ,
a ñ a d i ó , q u e t e n é i s u n a Iglesia, u n d o g m a y u n pastor. ¿Cuál es e l dogma?
¿Quién es e l q u e h a r e c i b i d o l a d i v i n a p a l a b r a d e l i n f a l i b l e p o n t í f i c e que
h o y o c u p a l a c á t e d r a de S a n Pedro? L o que e x i s t e y lo que veo es e l pas-
tor, y s i ese p a s t o r desapareciera, e l r e b a ñ o se d i s p e r s a r í a ; unos i r í a n á
t r i s c a r e n los c a m p o s de l a i z q u i e r d a y otros i r í a n á p a s t a r . . ( G r a n d e s r i -
sas y r u m o r e s . ) E s u n a m e t á f o r a . I r í a n á pastar en los copiosos campos
d e l p a r t i d o conservador. S i nos c o n v e n i m o s , y o s e r é s o l d a d o de fila de
ese g r a n p a r t i d o l i b e r a l ; s i n o nos c o n v e n i m o s , q u i e r o ser a s i m i s m o sol-
d a d o de fila d e l p a r t i d o de l a i z q u i e r d a ; p o r q u e e x a m i n a n d o su p r o g r a m a
y m i c o n c i e n c i a , m e e n c u e n t r o , n o á d i s t a n c i a , sino a l l a d o de l a monar-
q u í a p a r a d e f e n d e r l a y defender á l a d e m o c r a c i a . »
E x c u s a d o es d e c i r q u e todos los m o n á r q u i c o s de l a C á m a r a aplaudie-
r o n y f e l i c i t a r o n c o n e n t u s i a s m o a l s e ñ o r M a r t e s . L o t e n í a b i e n ganado.
C o n t i n u ó esta interesante d i s c u s i ó n e n l a s e s i ó n d e l d í a 17, e n l a c u a l
t o m ó l a p a l a b r a e l s e ñ o r C á n o v a s d e l C a s t i l l o . E m p e z ó e l leader de los con-
servadores f e l i c i t á n d o s e á s í m i s m o y f e l i c i t a n d o a l Congreso y a l p a í s por
l a u n a n i m i d a d c o n q u e todos los p a r t i d o s representados en l a C á m a r a ha-
b í a n e n a l t e c i d o e l p r i n c i p i o de o r d e n , c o n d e n a n d o hechos recientes que
E D A D MODERNA 223
h a b í a n dado l u g a r á u n a t r i s t e c r u z a d a e x t r a n j e r a c o n t r a e l c r é d i t o de
E s p a ñ a . C o n todo, j u z g a b a i n d i s p e n s a b l e e x p o n e r las notas diferenciales
que d i s t i n g u í a n a l p a r t i d o c o n s e r v a d o r de los d e m á s p a r t i d o s q u e c o m o
él t r e m o l a b a n l a b a n d e r a d e l o r d e n p ú b l i c o y social. E m p e z a n d o p o r h a -
cerse cargo de las declaraciones d e l s e ñ o r Castelar, sostuvo que e l p r i n - -
c i p i o de g o b i e r n o h a de ser i n d i s c u t i b l e , t o t a l m e n t e i n d i s c u t i b l e , é i n v i o -
l a b l e é i n d i s c u t i b l e t a m b i é n l a persona e n l a c u a l e s t é p r i n c i p a l m e n t e
representado. A s u j u i c i o , n o p o d í a n p r e t e n d e r c o n t o d a s i n c e r i d a d los
d i p u t a d o s de l a e x t r e m a i z q u i e r d a que p u d i e s e n sostener s u f o r m a de go-
bierno p r e f e r i d a p e r m i t i e n d o á los m o n á r q u i c o s e s p a ñ o l e s t o d o l o q u e
p r e t e n d í a n que é s t o s les p e r m i t i e s e n á ellos. S i t a l fuese s u p r e t e n s i ó n ,
n o a s p i r a r í a n e n r e a l i d a d á n i n g u n a f o r m a de g o b i e r n o d e t e r m i n a d a : as-
p i r a r í a n sola y ú n i c a m e n t e á l a a n a r q u í a . R e c o r d ó que á pesar de sus
claras y repetidas declaraciones e l p a r t i d o c o n s e r v a d o r h a b í a s i d o t i l d a -
do de i n c o n s e c u e n t e y a c o m o d a t i c i o p o r s u f a c i l i d a d e n t r a n s i g i r c o n sus
m á s a c é r r i m o s adversarios, y e x p l i c a n d o á este p r o p ó s i t o l a s i t u a c i ó n de
los c o n s t i t u c i o n a l e s a l p r o c l a m a r s e l a E e s t a u r a c i ó n , dijo:
« N u e s t r a p r i m e r a c o n s i d e r a c i ó n fué é s t a : c u a n d o u n p a r t i d o se en-
c u e n t r a en v í a s de f o r m a c i ó n ; c u a n d o h a n pasado p o r u n p a í s e v o l u c i o -
nes c o m o las q u e h a n pasado p o r é s t e , e n q u e se r e f o r m a n , se d i s p e r s a n
ó se c r e a n de n u e v o los partidos, ó p o r l o m e n o s se m o d i f i c a n p r o f u n d í s i -
m a m e n t e , ¿es j u s t o y l e g í t i m o que desde l a p r i m e r a h o r a se les h a g a n i n -
terrogaciones m a l i c i o s a s ; es j u s t o y l e g í t i m o que se p e r t u r b e su elabora-
ción i n t e r i o r p o r m e d i o de i m p o r t u n a s cuestiones a n t i c i p a d a s ; es j u s t o y
l e g í t i m o que se t o m e n sus p a l a b r a s d e l p r i m e r instante, c e r r á n d o l e s l a
p u e r t a á t o d a r e c t i f i c a c i ó n l e g í t i m a y honrada? N o : esto n o es j u s t o ; y
porque n o l o es, n o l o h i c i m o s c o n e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l e n 1875 y
en 1876. E s p e r á b a m o s que e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l , q u e h a b í a empezado,
como acabo de decir, p r o c l a m a n d o l a C o n s t i t u c i ó n de 1869, a l e c c i o n a d o
poco á poco p o r l a e x p e r i e n c i a , p o n i é n d o s e m á s en contacto c o n l a rea-
l i d a d p o l í t i c a las e m a n a c i o n e s d e l e s p í r i t u p a t r i ó t i c o , q u e m a n d a , a n t e
todo, querer l o ú t i l p a r a l a p a t r i a s i n n i n g u n a i m p o s i c i ó n t e ó r i c a ; espe-
r á b a m o s , d i g o , que e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l l l e g a r a á hacer g r a n d e s m o -
dificaciones e n s u p r o g r a m a ; y las h i z o , ¿ n o las h a b í a de hacer? ¡ Q u é d i -
ferencia entre las manifestaciones d e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l a l p r i n c i p i o
de l a E e s t a u r a c i ó n y las q u e c o n m u c h o g u s t o estamos o y e n d o e n este
debate! ¡Ojalá p u d i é r a m o s a p l a u d i r , a l m i s m o t i e m p o que esas manifes-
taciones, todo l o que e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l h i z o d u r a n t e s u m a n d o !
Ahora bien; cuando u n a parte del m i s m o partido constitucional, sin i n -
t e r v e n c i ó n n u e s t r a d i r e c t a n i i n d i r e c t a , se h a b í a m o s t r a d o e n d i s i d e n c i a
con el p r o g r a m a a c o r d a d o ú l t i m a m e n t e p o r l a m a y o r í a d e l p a r t i d o , h o m -
bres i m p o r t a n t í s i m o s de n u e s t r o p a í s , q u e h a s t a entonces n o se h a b í a n
acercado á l a m o n a r q u í a de d o n Alfonso X I I , e m p r e n d i e r o n ese m o v i m i e n -
to de a p r o x i m a c i ó n ; d e c l a r a r o n que q u e r í a n agruparse p a r a s e r v i r c o n sus
ideas á l a m o n a r q u í a , d i e r o n á l u z e n B i a r r i t z cierto d o c u m e n t o é h i c i e -
ron otro g é n e r o de manifestaciones; ¿ c ó m o h a b í a de hacer y o respecto de
aquellos h o m b r e s y a q u e l l a a g r u p a c i ó n cosa d i s t i n t a de l o q u e c o n vues-
tro aplauso h i c e e n 1875 respecto d e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l ? »
D e f i n i ó e l orador e l concepto d é l a s o b e r a n í a s e ñ a l a n d o las diterencias

que en este p u n t o le separaban d e l sefior M a r t e s y d i c i e n d o que p a r a él
n o c o n s i s t í a en l a v o l u n t a d de u n n ú m e r o c u a l q u i e r a de i n d i v i d u o s , n i
grandes, n i p e q u e ñ o s , n i u n á n i m e s ; que l a s o b e r a n í a n a c i o n a l , c o m o su
m i s m o n o m b r e lo i n d i c a , es l a v o l u n t a d de l a n a c i ó n , y que u n a n a c i ó n no
es u n a r e u n i ó n de h o m b r e s , f o r t u i t a m e n t e r e u n i d o s y aglomerados e n
c u a l q u i e r a parte. L a s o b e r a n í a n a c i o n a l , dijo, es a q u e l estado de l a v o l u n -
t a d de l a n a c i ó n que nace de sí m i s m a , que e s t á p o r l o t a n t o conforme
c o n s u e s p í r i t u y c o n s u n a t u r a l e z a , y que c u a n d o l a v o l u n t a d de l a na-
c i ó n no sale, n o b r o t a de s u p r o p i o e s p í r i t u , c u a n d o l a n a c i ó n no se ins-
p i r a en s u p r o p i o e s p í r i t u , s i n o que se l a n z a p o r otros c a m i n o s y s u s t i t u y e
á su v i d a h i s t ó r i c a los c a p r i c h o s m o m e n t á n e o s de l a p a s i ó n ó de l a arit-
m é t i c a , l a n a c i ó n no ejecuta entonces, n o p u e d e hacer n u n c a e n tales
casos, actos de v e r d a d e r a s o b e r a n í a .
D i j o q u e si e l p a r t i d o c o n s e r v a d o r encontrase l e g a l m e n t e e s t a b l e c i d a
u n a m o d i ñ c a c i ó n c o n s t i t u c i o n a l , l a r e s p e t a r í a , s i n que p o r c a p r i c h o de
escuela, n i p o r v a n i d a d p o l í t i c a tratase de alterar este estado de cosas,
m i e n t r a s n o r e c l a m a s e evidentemente l a a l t e r a c i ó n e l b i e n p ú b l i c o .
P e r o si se c o m e t í a l a s o l e m n e i m p r u d e n c i a de n o i m i t a r l a c o n d u c t a d e l
p a r t i d o c o n s e r v a d o r y de los autores de l a C o n s t i t u c i ó n de 1876, q u e de-
j a r o n a l l í l i b r e l a f o r m a d e l sufragio p a r a que e n t o d o caso los d i s t i n t o s
partidos, s i n t o c a r l a C o n s t i t u c i ó n , p u d i e r a n p o n e r l a e n p r á c t i c a ; si con-
t r a esta p r u d e n c i a y estos antecedentes, c u y a h o n r a r e c l a m a b a p a r a s í y
p a r a s u p a r t i d o , h u b i e r a a l g u i e n q u e tratase de a t a r , de encerrar en u n a
C o n s t i t u c i ó n u n a f o r m a d e t e r m i n a d a de sufragio, c u a l q u i e r a que fuese;
« c o m o las formas d e l sufragio s o n variables, c o m o l a c i e n c i a tiene m u c h o
que d e c i r y e s t u d i a r acerca de esto, c o m o e l sufragio u n i v e r s a l en l a f o r m a
d e t e r m i n a d a que a l g u n o s l e e n t i e n d e n es a n t i c i e n t í f i c o y a n t i n a c i o n a l ,
y o n o m e c o m p r o m e t e r í a á respetarle n i u n i n s t a n t e s i q u i e r a , fuera de
a q u e l á que e l respeto de l a l e g a l i d a d m e o b l i g a r a E n el sufragio l o que
h a y que b u s c a r es l a v e r d a d e r a r e p r e s e n t a c i ó n de l a n a c i ó n , c o m o e n l a
s o b e r a n í a , y de l a n a c i ó n c o n todos sus elementos c o n s t i t u t i v o s . »
H a b l a n d o l u e g o de las tentaciones que t r a í a consigo e l ejercicio del
sufragio u n i v e r s a l p o n i e n d o e n p e l i g r o en d e t e r m i n a d a s c i r c u n s t a n c i a s la
p u r e z a e l e c t o r a l , dijo que m i e n t r a s este sufragio n o tiene c o n c i e n c i a de sí
m i s m o , n o es s i q u i e r a p e l i g r o s o ; p e r o que c u a n d o el p r o l e t a r i a d o t e n g a el
p o d e r i n t e l e c t u a l y a d e m á s e l p o d e r l e g i s l a t i v o en s u m a n o , entonces se
p r o d u c i r á u n conflicto social, q u e d e b i e r a n p r e v e r los que creen que el
c a p i t a l y l a a p r o p i a c i ó n de l a t i e r r a s o n e v i d e n t e m e n t e necesarios para
l a e t e r n i d a d d e l v í n c u l o social y lo s o n t a m b i é n en estas manifestaciones
parciales d e l o r d e n s o c i a l que se l l a m a n naciones.
N o estuvo menos e x p l í c i t o al t r a t a r c o n c r e t a m e n t e de l a l u c h a enta-
b l a d a entre las dos fracciones d e l p a r t i d o l i b e r a l d i n á s t i c o . S i n ambages
n i eufemismos d e c l a r ó á este p r o p ó s i t o q u e s i le d a b a n á elegir entre el
e s p í r i t u de l a r e v o l u c i ó n de s e p t i e m b r e y l a p u r a l e t r a , é l p r e f e r í a l a letra,
que a l cabo es m á s e s t r i c t a que e l e s p í r i t u , q u e es i n d e f i n i d o y descono-
cido. D i j o que á él no le asustaba n i n g ú n t e x t o de l e y , y m á s s i h a b í a
sido i n t e r p r e t a d o y r e d a c t a d o p o r personas- de intereses y opiniones
EDAD MODERNA 225
opuestas; pero s í le espantaba a q u e l l a v a g a m a n i f e s t a c i ó n de i r c o n l a

C o n s t i t u c i ó n d e l 76 á r e a l i z a r l a obra d e l 6y. A ñ a d i ó que l a m o n a r q u í a se
h a b í a visto m e n o s r e q u e r i d a , menos a m e n a z a d a , m e n o s hostigada, e n u n a
palabra, m á s respetada p o r l a p o l é m i c a a r d i e n t e de l a i z q u i e r u a p a r l a -
m e n t a r i a que p o r l a p o l é m i c a en l a o p o s i c i ó n d e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l .
A c u s ó á é s t e de carecer de p r i n c i p i o s de g o b i e r n o ; d i j o q u e era a b s u r d a
la p r e t e n s i ó n de hacer v i v i r e n u n a a t m ó s f e r a de i l e g a l i d a d e l derecho y
el deber estricto d e l soldado, y que era preciso ser m u y c a n d i d o y m u y
inocente p a r a creer que d o n d e n o h a y l e g a l i d a d n i n g u n a respetada h a de
permanecer, p o r ú n i c a e x c e p c i ó n , i n c ó l u m e l a l e g a l i d a d de l a o r d e n a n z a .
E l s e ñ o r M o r e t , m i n i s t r o de l a G o b e r n a c i ó n , t o m ó l u e g o l a p a l a b r a
d o l i é n d o s e de que se hubiese p e r d i d o t o d a esperanza de m a n t e n e r l a coa-
lición. H a b l ó tras é l e l s e ñ o r Sagasta, m o s t r á n d o s e m a r a v i l l a d o de que
tras las c a t e g ó r i c a s manifestaciones que s u p a r t i d o h a b í a hecho se le p i -
diese c o n t a n t a i n s i s t e n c i a u n a t r a n s a c c i ó n i m p o s i b l e , y a d e m á s de i m p o -
sible peligrosa, y dijo que é l , p o r su parte, t a n t o h a b í a h e c h o y t a n t a pa-
ciencia h a b í a t e n i d o e n aras de l a c o n c i l i a c i ó n , que e n adelante e n v e z de
decirse: T i e n e m á s p a c i e n c i a que Job, se d i r í a : T i e n e m á s p a c i e n c i a que
Sagasta.
M u y extenso h a r e s u l t a d o e l r e s u m e n de estos debates, y a u n a s í es
ardua empresa e x t r a c t a r l o s e n t a n c o m p e n d i o s a r e s e ñ a , pues fueron t a n
interesantes y lo son e n t a n t o grado t o d a v í a e n los actuales m o m e n t o s ,
que es m u c h o m á s difícil acertar c o n lo que e n e l l a debe o m i t i r s e que c o n
lo que necesariamente h a de ser t r a n s c r i t o .
N a d i e h a encarecido m e j o r su i m p o r t a n c i a q u e e l s e ñ o r C á n o v a s d e l
Castillo e n e l e x o r d i o de s u c i t a d o discurso, c u a n d o dijo:
« N o e x t r a ñ é i s , pues, que e l p a r t i d o conservador, e n esta d i s c u s i ó n so-
lemne, c u a n d o todas l a s b a n d e r a s se d a n a s í a l viento, c u a n d o tenemos
m á s que n u n c a fija sobre nosotros l a a t e n c i ó n p ú b l i c a , c o m o u n verdade-
ro t r i b u n a l , l e v a n t e a q u í t a m b i é n c o n este m o t i v o y desarrolle á todos
los vientos los pliegues de s u a n t i g u a b a n d e r a . »
E n efecto, a q u e l l a g r a n d i s c u s i ó n s u s c i t a d a c o n m o t i v o de los d i s e n t i -
mientos que f r a c c i o n a r o n a l p a r t i d o l i b e r a l d i n á s t i c o fué u n a v e r d a d e r a
e x p o s i c i ó n de p r o g r a m a s p o l í t i c o s , y a s í considerada, no p o d í a r e s u m i r s e
en t é r m i n o s m u y concisos, s i n d e t r i m e n t o de l a c l a r i d a d y d e l c o l o r q u e
todo cuadro h i s t ó r i c o requiere.
V o t a r o n e n favor d e l v o t o p a r t i c u l a r de los s e ñ o r e s C a p d e p ó n y C a ñ a -
maque 221 fusionistas y e n c o n t r a 66 i z q u i e r d i s t a s , 45 conservadores y
15 republicanos.
R e u n i ó s e a q u e l l a m i s m a noche e l gabinete, a c o r d a n d o d a r u n v o t o de
confianza a l s e ñ o r P o s a d a H e r r e r a p a r a q u e expusiese a l rey l a s o l u c i ó n
que juzgase m á s p a t r i ó t i c a .
Dijese que e l s e ñ o r P o s a d a se n e g a r í a á c o n t i n u a r en e l m i n i s t e r i o s i
no o b t e n í a e l decreto de d i s o l u c i ó n de las Cortes y que e l s e ñ o r M o r e t
h a b í a r e s u m i d o l a i m p r e s i ó n p r o d u c i d a e n su á n i m o p o r los ú l t i m o s de-
bates d i c i e n d o que e l p a r t i d o l i b e r a l h a b í a c o n s u m a d o u n v e r d a d e r o s u i -
cidio.
Respecto á l a s o l u c i ó n de l a crisis a n d a b a n m u y discordes los parece-
res, pues unos c o n s i d e r a b a n i n e v i t a b l e l a s u b i d a a l p o d e r de los conser-

vadores, e n t a n t o que otros a ú n c r e í a n p o s i b l e u n n u e v o m i n i s t e r i o de con-
c i l i a c i ó n c o n m a y o r í a de m i n i s t r o s fusionistas a c o m p a ñ a d o s de a l g u n o s
i z q u i e r d i s t a s templados.
A las d i e z de l a m a ñ a n a d e l d í a siguiente, 18 de enero, e l Sr. P o s a d a
H e r r e r a d a b a c u e n t a a l r e y de l o o c u r r i d o e n l a d i s c u s i ó n d e l Mensaje.
D o n A l f o n s o X I I le m a n i f e s t ó que h a b i e n d o s i d o e l m i n i s t e r i o n u m é r i c a -
m e n t e derrotado, n o p o d í a o t o r g a r l e e l decreto de d i s o l u c i ó n s i n faltar á
las p r á c t i c a s p a r l a m e n t a r i a s , que é l n o q u e r í a i n f r i n g i r á fuer de m o n a r c a
sinceramente constitucional.
U n p e r i ó d i c o c a r a c t e r i z a d a m e n t e c o n s e r v a d o r e n s a l z ó entonces l a
desinteresada c o n d u c t a d e l s e ñ o r P o s a d a H e r r e r a , c o n t a n d o que h a b í a d i -
cho al rey:
« V u e s t r a M a j e s t a d n o h a m e n e s t e r de a u t o r i z a c i ó n a l g u n a q u e no
v e n g a de s u a u t o r i d a d s u p r e m a ; pero, si l a necesitase, y o r o g a r í a á V . M .
q u e aceptase m i h u m i l d e a u t o r i z a c i ó n p a r a p r o c l a m a r m u y alto q u e y o
h e dado á m i soberano el l e a l consejo de o t o r g a r s u confianza a l s e ñ o r
C á n o v a s del Castillo, e n c a r g á n d o l e l a formación del nuevo gabinete.»
Sea c o m o fuere, á poco t i e m p o de h a b e r s a l i d o de p a l a c i o e l s e ñ o r
P o s a d a H e r r e r a e n t r ó e n él e l jefe d e l p a r t i d o conservador, e l c u a l d e s p u é s
de conferenciar m á s de u n a h o r a c o n e l m o n a r c a s a l i ó á su v e z c o n e l en-
cargo de f o r m a r e l n u e v o gabinete, que se c o n s t i t u y ó de este m o d o :
P r e s i d e n c i a s i n cartera, d o n A n t o n i o C á n o v a s d e l C a s t i l l o ; E s t a d o , d o n
J o s é de E l d u a y e n ; G u e r r a , d o n J e n a r o de Quesada; M a r i n a , d o n J u a n A n -
tequera; G o b e r n a c i ó n , d o n F r a n c i s c o R o m e r o R o b l e d o ; F o m e n t o , d o n A l e -
j a n d r o P i d a l y M o n ; G r a c i a y J u s t i c i a , d o n F r a n c i s c o S i l vela; U l t r a m a r ,
d o n M a n u e l A g u i r r e de T e j a d a ; H a c i e n d a , d o n F e r n a n d o C o s - G a y ó n .
CAPITULO X I
Actitud de los partidos avanzados respecto al nuevo ministerio.—Disolución de las

Cortes.—Proyecto de tratado de comercio con Inglaterra. — Acuerdo de los modera-
dos-históricos.—Preparativos para la lucha electoral.—Circular del ministro de la
Guerra.— Descubrimiento de una conjuración militar en la corte,—Estado de los
partidos políticos.— Resultado de las elecciones.—Conatos de insurrección militar
en Navarra y en Cataluña.—Horrenda catástrofe del puente de Alcudia.—Reforma
de la ley de montes,—La reunión de la mayoría.—Discurso del Trono,—Discurso
del marqués de Novaliches.—Hace otro más extremado el señor Moyano.—Manifes-
• taciones de los barceloneses por el indulto del comandante Ferrándiz y el teniente
Bellés.—Suscrición pública en favor de las familias de los ajusticiados,—Suspén-
dense las sesiones de las Cortes,—Partida del rey á Betelú.—Su viaje por Asturias
y Galicia.—Muerte de García Gutiérrez.—El Congreso de Berlín,—Abrense las
Cortes.—Violentos terremotos en Andalucía.
A l d í a s i g u i e n t e d e c l a r a b a E l E c o N a c i o n a l q u e los d e m ó c r a t a s h a b í a n
sido v e n c i d o s p o r l a t r a i c i ó n que se a b r i g a b a e n s u p r o p i o seno. E l Globo
notificaba a l n u e v o g o b i e r n o que e l s e ñ o r C a s t e l a r y sus amigos, dentro
siempre de l a l e g a l i d a d , á l a c u a l a j u s t a r í a n r i g u r o s a m e n t e s u c o n d u c t a ,
h a r í a n a l m i n i s t e r i o u n a o p o s i c i ó n i r r e c o n c i l i a b l e , pues e l d í a a n t e r i o r ha-
EDAD MODERNA 227
b í a n acabado todas las benevolencias y todos los o p t i m i s m o s . L a Refor-

ma, ó r g a n o del general López D o m í n g u e z , estimaba prematura l a vuelta
al poder d e l p a r t i d o c o n s e r v a d o r y l a m e n t á b a s e de q u e a s í se i n t e r r u m -
piese e l desarrollo de l a p o l í t i c a reformista. E s t e p e r i ó d i c o achacaba l a
c u l p a de l o o c u r r i d o á l a i n t r a n s i g e n c i a d e l f u s i o n i s m o y d e l s e ñ o r Sagas-
ta, d e l c u a l d e c í a : « A h o r a , c o m o siempre, h a sido u n h o m b r e funesto p a r a
el p a r t i d o l i b e r a l . S u y a es p o r c o m p l e t o l a r e s p o n s a b i l i d a d de n u e s t r a
derrota.»
A q u e l m i s m o d í a l e y ó e l s e ñ o r C á n o v a s e n e l Congreso e l decreto de
s u s p e n s i ó n de las sesiones, d a n d o e l s e ñ o r M a r t e s u n v i v a a l r e y d e s p u é s
de s u l e c t u r a .
F u e a q u e l l a u n a c r i s i s n o y a m e r a m e n t e p e r s o n a l , c o m o t a n t a s otras,
sino causada p o r u n conflicto de p r i n c i p i o s esenciales de d o c t r i n a y de
p r o c e d i m i e n t o . H a b í a s e entablado l a l u c h a entre los que c r e í a n q u e los
de l a escuela d e m o c r á t i c a n o sólo eran c o m p a t i b l e s c o n l a m o n a r q u í a s i n o
t a m b i é n los que m á s eficazmente p o d í a n sostenerla y v i g o r i z a r l a , y los que,
calificando de u t ó p i c a esta t e o r í a , t i l d a b a n de m o n á r q u i c o s t i b i o s y c i r -
cunstanciales á los que l a sustentaban.
P o r de c o n t a d o que l a s o l u c i ó n d a d a p o r l a C o r o n a á esta c r i s i s t a n
notable y t r a s c e n d e n t a l fué j u z g a d a c o n g r a n v a r i e d a d de c r i t e r i o s d e n t r o
y fuera de E s p a ñ a d i s c u t i é n d o s e c o n m u c h o c a l o r l a o p o r t u n i d a d y l a
c o n v e n i e n c i a de h a b e r l l a m a d o e l poder irresponsable á los conservado-
res en v e z de p e r m i t i r a l m i n i s t e r i o i z q u i e r d i s t a que desarrollase p o r c o m -
pleto sus planes N o parece m u y c o r r e c t a l a o p i n i ó n de los que t a l preten-
d í a n , si se e x a m i n a desde e l p u n t o de v i s t a p a r l a m e n t a r i o . D e n o l l a m a r s e
á los conservadores h a b í a que encargar l a f o r m a c i ó n d e l n u e v o m i n i s t e -
rio a l jefe de p a r t i d o q u e c o n t a b a c o n e l a p o y o de l a m a y o r í a de los C u e r -
pos Colegialadores. L a d i s o l u c i ó n de las Cortes s e r á s i e m p r e u n r e c u r s o
ah t r a t o , que a r g u y e m u y poco respeto á l a r e p r e s e n t a c i ó n n a c i o n a l , l a
falsea y desprestigia, p r o v o c a n d o peligrosos resentimientos. N o es de
liberales, sino ele cesaristas, p r o c l a m a r e l s i s t e m á t i c o m e n o s p r e c i o á las
m á s fundamentales a t r i b u c i o n e s d e l P a r l a m e n t o . S i e n a q u e l l a o c a s i ó n ,
como en otros casos excepcionales, se h i z o p r e c i s a l a d i s o l u c i ó n de las
Cortes, f u é c a b a l m e n t e p o r q u e no h a b í a m á s a l t e r n a t i v a que o p t a r p o r e l l a
ó por l a d e l p a r t i d o l i b e r a l , pues se h a l l a b a é s t e e n t a l s i t u a c i ó n que e l
l l a m a m i e n t o d e l jefe de l a m a y o r í a h u b i e r a agravado las d i s i d e n c i a s y
ahondado e l a b i s m o que separaba á las dos fracciones d e l p a r t i d o . C e r r a d a
la p u e r t a p a r a esta s o l u c i ó n , s i n d u d a l a m á s c o r r e c t a y apetecible, n o
quedaba m á s r e m e d i o que l l a m a r á los conservadores p a r a que goberna-
sen con u n a m a y o r í a p r o p i a m i e n t r a s los liberales se p o n í a n de a c u e r d o
y por lo t a n t o e n c o n d i c i o n e s p a r a v o l v e r á ser g o b i e r n o .
A g r e g á b a s e á estas y otras consideraciones p o l í t i c a s l a d e l estado eco-
n ó m i c o d e l p a í s , pues se p r e v e í a que e l futuro presupuesto se s a l d a r í a c o n
un déficit de 80 m i l l o n e s de pesetas, l o c u a l i m p o s i b i l i t a b a a l G o b i e r n o de
continuar e n e l p r ó x i m o ejercicio c o n e l presupuesto á l a s a z ó n vigente, i
Para superar esta d i f i c u l t a d , h u b i e r a sido necesario d i s o l v e r i n m e d i a t a - '
mente las Cortes y r e u n i r í a s de n u e v o c o n t a l p r e m u r a , que r a z o n a b l e m e n t e
no p o d í a e x i g i r s e u n esfuerzo t a n p r o d i g i o s o de u n p a r t i d o n u e v o , escaso '
de p e r s o n a l y s a ñ u d a m e n t e c o m b a t i d o p o r los liberales de l a a n t i g u a m a -
yoría.
E n b u e n a l ó g i c a , dadas las c i r c u n s t a n c i a s de l a s i t u a c i ó n , el m o n a r c a
no p o d í a menos de dar e l p o d e r á los conservadores, y e l s e ñ o r P o s a d a
H e r r e r a , h o m b r e de p r o v e r b i a l talento y l a r g a e x p e r i e n c i a p o l í t i c a , n o fué
t r a i d o r , n i m u c h o menos, a l aconsejarle que a s í lo hiciese.
D u r a n t e l a breve d o m i n a c i ó n de los i z q u i e r d i s t a s , h a c i a m e d i a d o s de
a q u e l mes, o c u r r i ó u n h e c h o m u y t r a s c e n d e n t a l y que no es p a r a olvida-
do. Deseaba e l m i n i s t r o de E s t a d o someter c u a n t o antes á las Cortes el
p r o y e c t o de c o n v e n i o p r o v i s i o n a l de c o m e r c i o ajustado c o n I n g l a t e r r a , y
c o n este m o t i v o a p r e m i a b a a l Consejo de E s t a d o p a r a que activase e l dic-
t a m e n que d e b í a e m i t i r respecto á t a n i m p o r t a n t e asunto L a d i s c u s i ó n
que t u v o l u g a r e n a q u e l alto cuerpo f u é r e ñ i d í s i m a E l consejero s e ñ o r
F a b i é c o m b a t i ó e l c o n v e n i o c o n g r a n d e e n e r g í a , y puesto á v o t a c i ó n el
d i c t a m e n favorable á su a p r o b a c i ó n fué desechado p o r 14 votos c o n t r a 13,
d e c i d i e n d o este r e s u l t a d o e l presidente de l a c o r p o r a c i ó n d o n V í c t o r B a -
laguer, v o t a n d o e n c o n t r a . E l d i c t a m e n de l a m a y o r í a lo r e d a c t ó e l ilus-
tre p u b l i c i s t a d o n M a n u e l C o l m e i r o . E s t a b a c o n c e b i d o en t é r m i n o s m u y
e n é r g i c o s , d i c i é n d o s e en él c o n s o b r a d í s i m a r a z ó n que era depresivo para
l a d i g n i d a d n a c i o n a l el que v i n i e s e u n a c o m i s i ó n i n g l e s a á d i s c u t i r nues-
tros aranceles y d e m o s t r a n d o que n a d a c o n c e d í a I n g l a t e r r a e n c a m b i o de
las ventajas que se le otorgaban.
C o m o e l s e ñ o r B a l a g u e r era e l ú n i c o c a t a l á n que h a b í a e n el Consejo
de Estado, no p o d í a en m a n e r a a l g u n a a t r i b u i r s e á e s p í r i t u p r o v i n c i a l el
acuerdo de l a m a y o r í a P o r o t r a parte, u n s i n n ú m e r o de cartas y telegra-
m a s recibidos aquellos d í a s p o r los consejeros y en especial p o r s u d i g n í -
s i m o presidente, d e m o s t r a r o n que e n todas las regiones de E s p a ñ a h a b í a
m u c h a s personas y corporaciones que c o n s i d e r a b a n desastroso p a r a el
p a í s el proyectado convenio.
Sea c o m o fuere, desde a q u e l m o m e n t o se c o n s i d e r a r o n fracasadas las
negociaciones p a r a celebrar u n t r a t a d o de c o m e r c i o c o n Inglaterra, pues
l a m a y o r í a estaba resuelta á r e c h a z a r todas las enmiendas.
E l s e ñ o r B a l a g u e r se a p r e s u r ó á presentar l a d i m i s i ó n de presidente
d e l Consejo de Estado, c o n s i d e r a n d o m u y pagado este sacrificio c o n el
acto p a t r i ó t i c o que t e n í a l a p r o f u n d a c o n v i c c i ó n de h a b e r realizado. E l
g o b i e r n o a p l a z ó su a d m i s i ó n p a r a d e s p u é s de resuelta l a crisis.
E n c a m b i o e l d í a 15 de a q u e l mes r e u n i é r o n s e en M a d r i d , en e l teatro
de l a A l h a m b r a , 290 libre-cambistas, obsequiando c o n u n banquete á los
m i n i s t r o s que h a b í a n i n t e r v e n i d o en l a c e l e b r a c i ó n de los tratados de co-
m e r c i o . E n los b r i n d i s que a l l í se p r o n u n c i a r o n a c u s ó s e de las desdichas
de l a p a t r i a á los proteccionistas y p r o n o s t i c ó s e que C a t a l u ñ a s e r í a pronto
u n a de las p r o v i n c i a s m á s libre-cambistas de E s p a ñ a .
A l caer e l m i n i s t e r i o i z q u i e r d i s t a h i c i é r o n s e m i l conjeturas acerca de
l a c o n d u c t a que o b s e r v a r í a el p a r t i d o conservador respecto á l a aproba-
c i ó n de los tratados de c o m e r c i o ajustados ó c o n v e n i d o s en p r i n c i p i o por
e l gabinete P o s a d a - H e r r e r a L a prensa l i b r e - c a m b i s t a m o s t r á b a s e a n i m a d a
de u n grande o p t i m i s m o , pero los p e r i ó d i c o s oficiosos l e r e c o r d a r o n que
d u r a n t e l a ú l t i m a a d m i n i s t r a c i ó n conservadora, e l s e ñ o r E l d u a y e n , á la
EDAD MODERNA • 229
sazón m i n i s t r o de E s t a d o , h a b í a rechazado las proposiciones de l a G r a n

B r e t a ñ a , las m i s m a s precisamente que luego a c e p t ó c o n t a n t a d o c i l i d a d e l
m i n i s t r o i z q u i e r d i s t a y se n e g ó á a d m i t i r e l Consejo de Estado. A ñ a d í a n
que el n u e v o m i n i s t e r i o no a c e p t a r í a el t r a t a d o sino t o m a n d o p o r base
u n a m a y o r s u m a de concesiones p o r parte de los ingleses, pues no j u z g a -
ba que t a l c o m o hasta entonces l o h a b í a n propuesto, llenase todas las
condiciones de r e c i p r o c i d a d que E s p a ñ a t e n í a derecho á e x i g i r p a r a c o n -
siderarlo e q u i t a t i v o .
E l d í a ú l t i m o de a q u e l mes r e u n i é r o n s e los moderados h i s t ó r i c o s e n
casa d e l s e ñ o r M o y a n o p a r a acordar l a l í n e a de c o n d u c t a que d e b í a n se-
g u i r en l a n u e v a s i t u a c i ó n p o l í t i c a creada por l a ú l t i m a crisis, y h a b i e n d o
presentado c o n t a l m o t i v o e l s e ñ o r G u t i é r r e z de l a V e g a u n a proposi-
ción p a r a que se acordase adoptar u n a a c t i t u d b e n é v o l a respecto a l G o -
bierno, fué a p r o b a d a p o r 11 votos c o n t r a 6, constando entre estos ú l t i m o s
el d e l s e ñ o r M o y a n o .
Este acuerdo t e n í a s u m a i m p o r t a n c i a . A p r i n c i p i o s de m a r z o empeza-
ron á a n u n c i a r los p e r i ó d i c o s que en los ú l t i m o s d í a s de a q u e l mes se
p u b l i c a r í a e l R e a l Decreto de d i s o l u c i ó n y c o n v o c a t o r i a de las Cortes, á
fín de que p u d i e s e n reunirse las nuevas e n l a ú l t i m a decena de m a y o ,
h a l l á n d o s e c o n s t i t u i d a s en j u n i o y q u e d a n d o este mes y l a m i t a d de j u l i o
para las discusiones p o l í t i c a s d e l Mensaje en a m b a s c á m a r a s y l a de l a
a u t o r i z a c i ó n en materias de H a c i e n d a . P o r cierto que á p r o p ó s i t o de l a
tal a u t o r i z a c i ó n se a n u n c i a b a que d e b e r í a ser m u y a m p l i a á causa de las
importantes reformas que se p r o y e c t a b a n e n s u p a r t i c u l a r a d m i n i s t r a c i ó n
y de las necesidades á que d e b í a atenderse e n e l r a m o de G u e r r a y en
algunos otros.
A p e r c i b i é n d o s e p a r a l a p r ó x i m a l u c h a , los fusionistas h a b í a n consti-
tuido u n a j u n t a de letrados p a r a entablar q u e r e l l a c o n t r a las autoridades
que, abusando de s u p o s i c i ó n , cometiesen arbitrariedades e n c a m i n a d a s á
cohibir l a v o l u n t a d de los electores e n e l ejercicio de s u derecho. A p r i n -
cipios d e l expresado mes de m a r z o esta j u n t a p r e s e n t ó y a u n a q u e r e l l a e n
el T r i b u n a l S u p r e m o c o n t r a e l g o b e r n a d o r de Badajoz y a n u n c i ó que á
ésta s e g u i r í a n otras v a r i a s .
Los republicanos avanzados r e s o l v i e r o n n o t o m a r parte en l a l u c h a
electoral. E l s e ñ o r P i y M a r g a l l , jefe de los r e p u b l i c a n o s federales pactis-
tas, y el c o m i t é z o r r i l l i s t a a c o n s e j a r o n á sus c o r r e l i g i o n a r i o s e l r e t r a i m i e n -
to, diciendo que s ó l o p o d í a n aceptarla los posibilistas y los d e m á s ele-
mentos r e p u b l i c a n o s que á l a s a z ó n se s o s t e n í a n e n l a l e g a l i d a d .
E n c u a n t o á los carlistas, dijese y a á m e d i a d o s de a q u e l mes que los
que pretendiesen l u c h a r c o m o tales s e r í a n considerados c o m o rebeldes,
pues e l s e ñ o r N o c e d a l t e n í a e n su poder l a superior a p r o b a c i ó n de s u
acuerdo de n o i r á los c o m i c i o s . N o t a r d ó q u i n c e d í a s en confirmarse de
un modo oficial esta n o t i c i a .
E l p a r t i d o que c o n m á s a r r o g a n c i a se aprestaba a l c o m b a t e era s i n
duda e l fusionista. H a b i é n d o s e a t r i b u i d o a l s e ñ o r R o m e r o R o b l e d o l a m a -
nifestación de que se v e í a agobiado por las d e m a n d a s de d i s t r i t o s y e n e l
compromiso de sacar triunfantes p o r l o menos á los ex m i n i s t r o s de l a
oposición, p r o t e s t ó i n d i g n a d a L a I b e r i a , d i c i e n d o que q u e r í a l a g u e r r a á
m u e r t e q u e h a b í a d e c l a r a d o e l m i n i s t r o á todos los d i p u t a d o s fusionistas,

y q u e e'stos n o se c o n f o r m a b a n c o n deber l a i n v e s t i d u r a de s u cargo á l a
misericordia del Gobierno.
M i e n t r a s de este m o d o se i b a p r e p a r a n d o l a l u c h a pacífica, b i e n que
no s i e m p r e e s c r u p u l o s a m e n t e l e g a l de los partidos, u n i n o p i n a d o aconte-
c i m i e n t o v i n o á d e m o s t r a r q u e n i h a b í a t e r m i n a d o l a era de los p r o n u n -
c i a m i e n t o s n i se h a b í a e x t i n g u i d o d e l todo e l fuego s u b t e r r á n e o revelado
por las postreras asonadas m i l i t a r e s .
H a b í a s e p u b l i c a d o e n l a Gaceta e l d í a 1.° de a q u e l mes u n a c i r c u l a r
d e l m i n i s t r o de l a G u e r r a c u y o e s p í r i t u se h a l l a b a c o m p e n d i a d o e n u n
p á r r a f o q u e d e c í a : « N o deben, p o r tanto, consentirse e n e l e j é r c i t o actos
vergonzosos n i demostraciones c o n t r a r i a s á l a d i s c i p l i n a y á las i n s t i t u -
ciones p o l í t i c a s , de l o q u e nos d a n ejemplo elocuente todas las naciones,
sean c u a l e s q u i e r a sus formas de gobierno, y en t a l concepto d e b e r á n ser
i n m e d i a t a m e n t e e x p u l s a d o s los que p o r abandono, c o b a r d í a , relajada
c o n d u c t a , ó p o r c o n t r a e r c o m p r o m i s o s m i s t e r i o s o s y bastardos, se h a g a n
i n d i g n o s de sus c o m p a ñ e r o s de a r m a s . »
Q u i n c e d í a s d e s p u é s de p u b l i c a r s e t a n c a t e g ó r i c a s p r e s c r i p c i o n e s en-
c o n t r ó s e a l despertar e l v e c i n d a r i o de l a corte c o n l a sorprendente n o t i c i a
de que l a noche a n t e r i o r h a b í a n s i d o r e d u c i d o s á p r i s i ó n e l g e n e r a l V e -
larde, e l b r i g a d i e r V i l i a c a m p a , q u i n c e sargentos y v a r i o s paisanos, siendo
c o n d u c i d o s p o r o r d e n d e l c a p i t á n g e n e r a l á las prisiones m i l i t a r e s d e l
c u a r t e l de S a n F r a n c i s c o . M á s adelante fueron presos los tenientes gene-
rales s e ñ o r e s F e r r e r é H i d a l g o .
D o s cosas se d i j e r o n desde los p r i m e r o s m o m e n t o s : que se h a b í a n en-
c o n t r a d o cartas y otros d o c u m e n t o s de los cuales se d e s p r e n d í a que l a
abortada c o n s p i r a c i ó n t e n í a e l c a r á c t e r de z o r r i l l i s t a , y que el G o b i e r n o
estaba resuelto á o b r a r c o n s e v e r i d a d ; a u n q u e L a E p o c a n e g a b a a l m i s m o
t i e m p o este p r o p ó s i t o , asegurando q u e l o ú n i c o q u e pensaba hacer e l Go-
bierno era entregar á los t r i b u n a l e s á los q u e r e s u l t a s e n c o m p r o m e t i d o s
en l a causa
É s t a d i ó l u g a r desde l u e g o á m u c h a s detenciones de m i l i t a r e s perte-
necientes á v a r i o s cuerpos y á que e l G o b i e r n o dictase r á p i d a m e n t e dis-
posiciones, p o n i é n d o s e a l h a b l a c o n las a u t o r i d a d e s de las p r o v i n c i a s en
las cuales c o n m á s f u n d a m e n t o p o d í a temerse q u e existiesen ramificacio-
nes de l a c o n j u r a c i ó n r e c i é n d e s c u b i e r t a .
P a r e c e que las a u t o r i d a d e s y a estaban sobre aviso y q u e de a l g ú n
t i e m p o á a q u e l l a parte s e g u í a n sus agentes l a p i s t a á algunas de las per-
sonas m á s c o m p l i c a d a s e n e l asunto y que l a p r i m e r a q u e e n él i n t e r v i n o
fué e l g o b e r n a d o r c i v i l , e l c u a l p a r t i c i p ó l u e g o l o que pasaba a l c a p i t á n
general d e l d i s t r i t o y p o r ú l t i m o a l m i n i s t r o de l a G o b e r n a c i ó n y a l pre-
sidente d e l Consejo.
A u n q u e los m i n i s t e r i a l e s aseguraban que todos los h i l o s de l a t r a m a
r e v o l u c i o n a r i a estaban e n m a n o s d e l G o b i e r n o y que l a t a l c o n s p i r a c i ó n
no t e n í a i m p o r t a n c i a a l g u n a , confesaban p o r o t r a parte q u e se h a b í a n
d i c t a d o e n é r g i c a s disposiciones p a r a e x t r e m a r l a v i g i l a n c i a y hasta se
l l e g ó á h a b l a r de l a p o s i b i l i d a d de que se suspendiesen las g a r a n t í a s
constitucionales. V e r d a d es q u e los conservadores n e g a r o n e l fundamen-
EDAD MODERNA 231
to de semejante s u p o s i c i ó n ; pero n a d i e d e s c o n o c í a que e l fracasado c o m -

p l o t t e n í a m u c h a m á s i m p o r t a n c i a de l a que l e a t r i b u í a l a prensa oficio-
sa, c o n u n c a l c u l a d o o p t i m i s m o que, p o r s u s a n a i n t e n c i ó n , n o p o d í a
v i t u p e r a r s e e n absoluto.
D e l o que sacaban g r a n p a r t i d o los p e r i ó d i c o s m i n i s t e r i a l e s era de l a
c i r c u n s t a n c i a de h a b e r descubierto e l G o b i e r n o l a c o n s p i r a c i ó n antes de
que se t r a n s f o r m a r a n e n hechos los designios de los conjurados, h a c i e n d o
notar que e n e l mes de agosto ú l t i m o e l G o b i e r n o f u é e l p r i m e r s o r p r e n d i -
do, e n c o n t r á n d o s e e l p a í s , m u d o de estupor, ante u n a s u b l e v a c i ó n de dos
plazas fuertes, s i n que n a d a se h u b i e r a p r e s e n t i d o .
A l tener n o t i c i a de estos hechos los i z q u i e r d i s t a s ofrecieron a l Gobier-
no s u i n c o n d i c i o n a l apoyo respecto de l a c u e s t i ó n de o r d e n p ú b l i c o ,
diciendo que e n aquellos m o m e n t o s n o h a b í a r a z ó n n i p r e t e x t o s i q u i e r a
para a b a n d o n a r las v í a s legales. E l d u q u e de l a T o r r e h a b í a c o m e n t a d o
la n u e v a d i c i e n d o : « H a pasado l a é p o c a de las revoluciones, e n q u e sólo
p o d í a conquistarse l a l i b e r t a d p o r l a fuerza: h o y todo debe esperarse d e l
triunfo de las ideas, i m p u e s t a s p o r los p r o c e d i m i e n t o s d e l derecho. L a s
revoluciones t u v i e r o n s u r a z ó n de ser en l a necesidad de t r a n s f o r m a r u n a
sociedad vieja y desterrar sus preocupaciones y sus errores, que h a c í a n
imposible todo g o b i e r n o l i b e r a l . »
D e l a m i s m a m a n e r a o p i n a b a l a m a y o r í a de los p e r i ó d i c o s .
E l d í a 1.° d e l s i g u i e n t e mes de a b r i l p u b l i c ó s e en l a Gaceta el decreto
de d i s o l u c i ó n d e l Congreso, c o n v o c a n d o p a r a e l d í a 27 y s e ñ a l a n d o e l
8 de m a y o p a r a las elecciones de senadores. E l 20 de este ú l t i m o m e s de-
b í a n i n a u g u r a r sus tareas ambos cuerpos colegisladores.
C o n este m o t i v o fijaron todos los p a r t i d o s sus respectivas actitudes, y
por cierto que a l v e r l o que pasaba e n todos ellos y c ó m o t r a í a n conver-
tida á E s p a ñ a e n u n c a m p o de A g r a m a n t e , n o y a c o n l a d i v e r g e n c i a de
sus doctrinas, sino c o n las d i v i s i o n e s i n t e s t i n a s que á c a d a u n o de ellos
e n f l a q u e c í a n , e x p l i c á b a s e perfectamente l a d o m i n a c i ó n de los conserva-
dores y c o m p r e n d í a s e m u y b i e n l a t r a n q u i l i d a d c o n que v e í a e l G o b i e r n o
aproximarse l a l u c h a .
E l m i s m o d í a de l a p r o m u l g a c i ó n del decreto p u b l i c ó E l S i g l o F u t u r o
una c a r t a de d o n C á n d i d o N o c e d a l e x p l i c a n d o los m o t i v o s q u e aconseja-
ban el r e t r a i m i e n t o de los t r a d i c i o n a l i s t a s y d e c l a r a n d o de o r d e n de d o n
Carlos que s e r í a considerado c o m o rebelde e l q u e tomase p a r t e e n las
elecciones.
R e u n i é r o n s e los i z q u i e r d i s t a s e n M a d r i d p a r a acordar l a c a n d i d a t u r a
del p a r t i d o y e n c o n t r á r o n s e desde l u e g o c o n que e l s e ñ o r M a r t e s se ha-
llaba en d i s i d e n c i a c o n s u jefe e l g e n e r a l Serrano y n a d a dispuesto á
transigir c o n los suyos. Quiere e l sino fatal de este h o m b r e p ú b l i c o q u e
sea e l eterno d i s i d e n t e en todos los p a r t i d o s e n que figura y que s u ex-
traordinario talento, s u e x q u i s i t a e l o c u e n c i a y su agudo i n g e n i o c a u s e n
iQás estragos en las filas de sus c o r r e l i g i o n a r i o s que en las huestes de sus
enemigos. F u é t a m b i é n caso n o t a b l e que a l acordarse a q u e l l a c a n d i d a t u -
ra no t u v i e s e n presentes los i z q u i e r d i s t a s a l s e ñ o r P o s a d a H e r r e r a n i á
ninguno de los que bajo s u p r e s i d e n c i a h a b í a n f o r m a d o e l ú l t i m o m i n i s -
terio.
T a m b i é n d e l i b e r a r o n los progresistas d e m o c r á t i c o s acerca de esta

c u e s t i ó n , p r o m o v i é n d o s e desde l u e g o l a d e l r e t r a i m i e n t o , e l c u a l se acor-
d ó p o r o c h o votos c o n t r a siete; a c u e r d o que fué m u y glosado p o r l a cir-
c u n s t a n c i a de haber p r e v a l e c i d o e n t a n r e ñ i d a v o t a c i ó n las tendencias d e l
s e ñ o r E u i z Z o r r i l l a sobre las d e l s e ñ o r S a l m e r ó n . E l P o r v e n i r , ó r g a n o d e l
p a r t i d o , d e c l a r ó que n o p o d í a n i n g ú n r e p u b l i c a n o p r o g r e s i s t a presentar
su c a n d i d a t u r a s i n i n c u r r i r e n d e l i t o de lesa d i s c i p l i n a .
R e u n i ó s e e n e l c í r c u l o c o n s t i t u c i o n a l e l c o m i t é p r o v i n c i a l de M a d r i d ,
bajo l a p r e s i d e n c i a d e l s e ñ o r Sagasta, p a r a designar c a n d i d a t o s p o r l a cir-
c u n s c r i p c i ó n de l a c a p i t a l , l l a m a n d o m u c h o l a a t e n c i ó n e l tono e n é r g i c o
que d o m i n ó e n e l d i s c u r s o de este h o m b r e p ú b l i c o , c u y a a c t i t u d h a b í a
sido t a n favorable á los t e m p e r a m e n t o s moderados y c o n c i l i a d o r e s e n las
postreras borrascas p a r l a m e n t a r i a s .
N e g ó que en e l seno d e l p a r t i d o e x i s t i e s e n las disensiones que supo-
n í a n sus enemigos t r a n s f o r m a n d o e n r e a l i d a d sus poco c a r i t a t i v o s deseos,
y adujo c o m o u n a p r u e b a i r r e c u s a b l e de l a u n i ó n que r e i n a b a en sus filas
el precioso á l b u m e n e l c u a l h a b í a n e s t a m p a d o sus firmas tantos h o m b r e s
p o l í t i c o s i m p o r t a n t e s , m a n i f e s t a n d o a l s e ñ o r Sagasta s u firme a d h e s i ó n á
los p r i n c i p i o s que d e f e n d í a y representaba c o m o jefe de los fusionistas.
H i z o n o t a r que e l G o b i e r n o i n c u r r í a en u n a flagrante c o n t r a d i c c i ó n ne-
g a n d o á é s t o s t o d a i m p o r t a n c i a a l m i s m o t i e m p o que e m p l e a b a c o n t r a
ellos todas sus fuerzas, lo c u a l e q u i v a l í a á m o v e r u n pedazo de p a p e l c o n
u n a m á q u i n a de m i l caballos. A ñ a d i ó que no pensaba e n s a n c h a r su pro-
g r a m a m i e n t r a s n o fuese u n a v e r d a d e l s i s t e m a representativo, y que no
se i b a á l a l u c h a p o r e l n ú m e r o , sino p o r hacerse g u a r d a r las considera-
ciones debidas a l p a r t i d o y s i n hacer e l p a p e l de c o m p a r s a s de gobiernos
a t r a b i l i a r i o s C o n c l u y ó m a n i f e s t a n d o que e l G o b i e r n o t e n í a e l p r o p ó s i t o
de l l e v a r a l P a r l a m e n t o u n a g r a n m a y o r í a y s e ñ a l a b a y a e l n ú m e r o de
d i p u t a d o s que s a c a r í a n t r i u n f a n t e s las oposiciones, lo c u a l t e n í a por objeto
m a n c i l l a r á é s t a s c o n l a b e n e v o l e n c i a g u b e r n a m e n t a l , y que en las cir-
c u n s c r i p c i o n e s d o n d e n o p o d í a obtener l a c a n d i d a t u r a entera presentaba
l a m i n o r í a que m á s g u e r r a hiciese á s u enemigo, e l p a r t i d o l i b e r a l d i n á s -
tico, de lo c u a l era b u e n e j e m p l o entonces l o que pasaba e n l a corte. P o r
todas estas razones r e c o m e n d a b a á sus c o r r e l i g i o n a r i o s que l u c h a s e n con
a r d o r e n las p r ó x i m a s elecciones.
A l d í a s i g u i e n t e p u b l i c ó L a I b e r i a u n a c a r t a d e l ex m i n i s t r o de l a Go-
b e r n a c i ó n , d o n V e n a n c i o G o n z á l e z , á los liberales d i n á s t i c o s de p r o v i n c i a s ,
r e c o m e n d a n d o que diesen sus votos p o r a c u m u l a c i ó n a l s e ñ o r Sagasta.
E e u n i é r o n s e e n l a o t r a n o c h e los c o m i t é s liberales-conservadores de
M a d r i d p a r a p r o c l a m a r l a c a n d i d a t u r a de s u p a r t i d o , y e l s e ñ o r R o m e r o
R o b l e d o a p r o v e c h ó l a o c a s i ó n p a r a contestar á todos los cargos que el jefe
de los c o n s t i t u c i o n a l e s h a b í a d i r i g i d o a l m i n i s t e r i o . E l s e ñ o r R o m e r o no
p e c a de b l a n d o : c u a n d o se le ataca r e v u é l v e s e c o n t r a e l enemigo, devol-
v i é n d o l e sus golpes c o n l a s a ñ a de los orientales: ojo p o r ojo y diente por
diente. D i j o que l a p o l í t i c a d e l p a r t i d o liberal-conservador h a b í a consis-
tido s i e m p r e en l a defensa de l a l e g a l i d a d y que á él se d e b í a l a depura-
c i ó n d e l censo e l e c t o r a l y l a e l i m i n a c i ó n de 8.000 votantes i n s c r i t o s s i n de-
recho p a r a ejercer e l sufragio; que se c o m b a t í a a l p a r t i d o d o m i n a n t e con
E D A D MODERNA 233
acusaciones tales, q u e si e l p a r t i d o que las h a c í a se l l a m a b a l i b e r a l , pare-

c í a n o m b r a r s e a s í p o r las libertades que se t o m a b a c o n l a c r e d u l i d a d p ú -
b l i c a . H i z o constar q u e e l gobierno de 1881 s u s p e n d i ó y e n c a u s ó en 17
p r o v i n c i a s 1.500 a y u n t a m i e n t o s . H a b l a n d o luego c o n t r a n s p a r e n t e a l u s i ú i
a l s e ñ o r Sagas ta, dijo:
« E l p a r t i d o progresista, q u e se d i s t i n g u i ó p o r s u b u e n a fe, n o l a h a de-
jado á sus herederos; pero s í les h a dejado e l fingir causas o c u l t a s c o n t r a
sus h o m b r e s y sus d o c t r i n a s , y esta t r a d i c i ó n , y a d e s a u t o r i z a d a , se r e v e l a
e n e l o d i o que se supone y que se finge p o r p a r t e d e l G o b i e r n o c o n t r a u n
d e t e r m i n a d o c a n d i d a t o de l a o p o s i c i ó n que n o teme e l G o b i e r n o , que n o
puede temerle, que n o es e l rey de l a t r i b u n a n i h a d e r r o c a d o g o b i e r n o a l -
g u n o ^ si a q u e l c a n d i d a t o h a d i c h o que deseaba l i b r a r á sus electores d e l
peso de v o t a r l e p o r no e x p o n e r l o s á persecuciones y desdichas, y o rueuo
á m i s c o r r e l i g i o n a r i o s que si e n c u e n t r a n á u n elector p a r t i d a r i o de a q u e l l a
c a n d i d a t u r a lo c o n v i d e n y lo agasajen. L o que n e c e s i t a n los p a r t i d o s es
d e m o s t r a r su fuerza y no e x c u s a r p r e m a t u r a m e n t e u n a derrota.. ..»
E l resultado de aquellas elecciones fué h a b e r s a l i d o t r i u n f a n t e s 295
conservadores, 39 fusionistas, 27 i z q u i e r d i s t a s , 11 u l t r a m o n t a n o s , 6 inde-
pendientes, 4 r e p u b l i c a n o s y 3 progresistas d e m o c r á t i c o s que no se con-
f o r m a r o n c o n e l acuerdo de l a m a y o r í a de s u p a r t i d o .
P o r lo d e m á s n o t á r o n s e e n aquellas elecciones dos f e n ó m e n o s que e n
casos tales n u n c a dejan de observarse entre nosotros y que p o r l o tanto
nadie e x t r a ñ a , á pesar de s u rareza E l p r i m e r o f u é que t r i u n f ó el G o b i e r n o
por u n a g r a n m a y o r í a de votos a u n en los p u n t o s d o n d e l a o p i n i ó n p ú -
b l i c a c r e í a que t e n í a n m á s arraigo y p o p u l a r i d a d los e n e m i g o s d é l a situa-
c i ó n ; y el segundo, que hasta en aquellas l o c a l i d a d e s e n las cuales el cuer-
po electoral se m o s t r ó m á s i n d o l e n t e y r e t r a í d o , las urnas v o m i t a r o n
r í o s de papeletas V e r d a d e r a m e n t e u r g e r e f o r m a r de u n a m a n e r a ú otra
el s i s t e m a electoral, p a r a que cese de e x i s t i r ese c o n v e n c i o n a l i s m o p a r l a -
m e n t a r i o que nos rige y nos desdora.
V o l v i ó s e á h a b l a r aquellos d í a s y c o n s i n g u l a r i n s i s t e n c i a de l a cues-
t i ó n de o r d e n p ú b l i c o , d á n d o s e á este p r o p ó s i t o n o t i c i a s t a n concret is y
detalles t a n especificados, que casi p o d í a excusarse l a prensa oticiosa de
manifestar que e l G o b i e r n o estaba sobre a v i s o . M a r a v i l l a d o s a l g u n o s de
que pudiese r e s u l t a r c i e r t a a q u e l l a c o n s p i r a c i ó n á voces, n o d a b a n c r é -
dito á l o que o í a n , a c h a c a n d o estos r u m o r e s á u n c o m p l o t m á s b u r s á t i l
que p o l í t i c o , t r a m a d o p o r bajistas poco escrupulosos, en t a n t o que otros,
p i c á n d o s e de sagaces, a t r i b u í a n aquellos n o t i c i o n e s á u n a r d i d de los con-
j u r a d o s p a r a despistar á l a p o l i c í a .
D e todas suertes, e l l o es que se h i c i e r o n á fines de a q u e l mes v a r i a s
prisiones e n B a r c e l o n a , C á d i z , C ó r d o b a y otros puntos, a u n q u e en los cen-
tros oficiales se aseguraba que los p e r i ó d i c o s h a b í a n exagerado m u c h o e l
n ú m e r o de los detenidos y que en todas partes r e n a c í a n l a t r a n q u i l i d a d y
la confianza E l G o b i e r n o c o n s i d e r a b a fracasado el m o v i m i e n t o .
E l m i s m o d í a que se c e l e b r a r o n las elecciones a c o n t e c i ó u n a espantosa
c a t á s t r o f e que l l e n ó de c o n s t e r n a c i ó n a l p a í s y t u v o g r a n r e s o n a n c i a
allende las fronteras. E l t r e n m i x t o s a l i d o de Badajoz y que d e b í a l l e g a r
á C i u d a d E e a l á las d i e z de l a m a ñ a n a , pasaba á las c i n c o p o r e l p u e n t e
de A l c u d i a . C o m p o n í a s e d i c h o t r e n de u n coche de p r i m e r a c o n u n o ó dos
viajeros, dos de s e g u n d a t a m b i é n c o n viajeros, c u a t r o de tercera comple-
t a m e n t e l l e n o s de soldados l i c e n c i a d o s , c u a t r o vagones-jaulas llenos de
carneros, dos vagones c o n m u í a s y potros y otros dos c o n p o l l i n o s , ade-
m á s de unos cuantos vagones v a c í o s y sus correspondientes furgones c o n
l a m á q u i n a E l t r e n e n t r ó p o r c o m p l e t o e n e l puente, pues n o p o d í a exis-
t i r n i l a m á s r e m o t a sospecha de p e l i g r o ; pero e n c u a n t o h u b o l l e g a d o a l
c e n t r o de é l l a l o c o m o t o r a , y a fuera q u e e s t u v i e s e n l e v a n t a d o s los rieles,
c o m o l u e g o a l g u n o s c o n j e t u r a r o n , y a p o r q u e ocurriese u n s ú b i t o desca-
r r i l a m i e n t o , s a l i ó s e de l a v í a e l tren, siendo arrastrado a l g u n o s m e t r o s
l a m á q u i n a h a c i a l a derecha. N o p u d o l a b a r a n d i l l a r e s i s t i r t a n fuerte
e m b e s t i d a y a r r a n c á n d o s e p o r l a u n i ó n de los pilares d i ó u n a v e r d a d e r a
v u e l t a , c a y e n d o e n e l r í o j u n t a m e n t e c o n e l t r e n que l a h a b í a d e r r i b a d o .
P a r a hacerse cargo de l a m a g n i t u d d e l desastre b a s t a c o n s i d e r a r que
s ó l o p u d i e r o n salvarse sesenta ó setenta personas de las 180 q u e i b a n en
e l t r e n y entre l a s cuales h a b í a 168 soldados l i c e n c i a d o s de l a g u a r n i c i ó n
de B a d a j o z que r e g r e s a b a n á sus hogares t r a n s p o r t a d o s de gozo, b i e n aje-
nos de sospechar e l t r á g i c o y p r e m a t u r o fin que les esperaba. L a m á q u i n a ,
p o r s u e n o r m e peso, q u e d ó l i t e r a l m e n t e c l a v a d a e n e l fondo d e l r í o , y e l
m a q u i n i s t a y e l fogonero s a l v á r o n s e m i l a g r o s a m e n t e p o r q u e l a e x p l o s i ó n
de l a l o c o m o t o r a los a r r o j ó á l a o r i l l a , q u e d a n d o encenagados e n u n charco.
E l c o n d u c t o r y e l guardafreno r e s u l t a r o n m u y m a l heridos. E l ú l t i m o
coche, c o n e l f u r g ó n de cola, q u e d ó sostenido p o r los otros q u e estaban
debajo, y a s í fuera d e l a g u a p u d i e r o n salvarse tres ó c u a t r o viajeros, tres
g u a r d i a s c i v i l e s y los pastores encargados d e l g a n a d o l a n a r y m u l a r que
i b a e n e l t r e n y q u e p e r e c i ó t o d o e n e l m o m e n t o d e l d e s p l o m e ó ahogado
en l a corriente.
C i r c u l ó entonces c o n g r a n d e i n s i s t e n c i a u n a v e r s i ó n s e g ú n l a c u a l no
d e b í a a t r i b u i r s e á u n a c c i d e n t e f o r t u i t o esta h o r r e n d a c a t á s t r o f e , l o c u a l
se h a c í a c o n l a m i r a de r e l a c i o n a r l a c o n las t e n t a t i v a s r e v o l u c i o n a r i a s de
aquellos d í a s . P a r a h o n r a de l a h u m a n i d a d , de n u e s t r a n a c i ó n y de nues-
tros p a r t i d o s , nos resistimos á dar c r é d i t o á t a n a b o m i n a b l e i n f a m i a : pre-
ferimos a c h a c a r este r u m o r á l a c a l u m n i o s a m a l e v o l e n c i a ó á l a l i g e r e z a
de los p o l í t i c o s apasionados L o d e c i m o s c o n t o d a s i n c e r i d a d Semejantes
h o r r o r e s n o p u e d e n creerse s i n o d e s p u é s de probados. Y a u n a s í cuesta
m u c h o a d q u i r i r e l c o n v e n c i m i e n t o de q u e tales m o n s t r u o s p u e d a p r o d u -
cir el género humano.
P a r e c e que s e g ú n e l a u t o r i z a d o t e s t i m o n i o de los ingenieros, l a c a t á s -
trofe a c a e c i ó p o r q u e á l a e n t r a d a d e l p u e n t e se h a b í a n q u i t a d o c o n ins
t r u m e n t o s adecuados los t o r n i l l o s q u e sujetaban los rieles á las traviesas,
y se h a l l ó c o r t a d o p o r u n a s i e r r a u n o de los postes d e l t e l é g r a f o y otro
d e r r i b a d o á h a c h a z o s á m á s de v e i n t e k i l ó m e t r o s de d i s t a n c i a . E s t a s cir-
c u n s t a n c i a s l e g i t i m a b a n y c o r r o b o r a b a n l a sospecha de u n c r i m e n , pero
n o b a s t a b a n p a r a que p u d i e s e a t r i b u i r s e t a n fría p e r v e r s i d a d a l fanatismo
de u n p a r t i d o , n o e x i s t i e n d o pruebas q u e j u s t i f i c a s e n u n a a c u s a c i ó n en
todos conceptos g r a v e y deshonrosa (1).
(1) E n aquella sazón publicó el periódico madrileño E l Imparcial una correspon-

E D A D MODERNA 235
D o s d í a s d e s p u é s de o c u r r i d a t a n espantosa desgracia, esto es, en l a

m a d r u g a d a d e l 29 de a b r i l , f u é a t a c a d a e n e l a l t a N a v a r r a , cerca d e l b a -
r r a n c o de Isabar y c a m i n o de l a f á b r i c a de O r b a i c e t a , u n a p a r t i d a r e p u -
b l i c a n a de i n s u r r e c t o s , que a l m a n d o d e l e x c a p i t á n de c a r a b i n e r o s d o n
H i g i n i o Mangado h a b í a penetrado en E s p a ñ a por Valcarlos. L a p a r t i d a
f u é d e s b a r a t a d a p o r l a fuerza que a l r m v i d o d e l s e g u n d o jefe de l a g u a r d i a
c i v i l de l a p r o v i n c i a , s e ñ o r S o r y D í a z , o p e r a b a en a q u e l l o s terrenos. E l
r e s u l t a d o d e l e n c u e n t r o f u é l a m u e r t e d e l e x c a p i t á n M a n g a d o y de siete
de sus secuaces, h a c i é n d o s e c u a t r o p r i s i o n e r o s y r e s c a t á n d o s e c i n c o c a r a -
bineros q u e h a b í a n a p r e h e n d i d o los sublevados. P o r p a r t e de l a c o l u m n a
h u b o u n c a r a b i n e r o m u e r t o , tres h e r i d o s y u n oficial c o n t u s o .
D e c í a l a p r e n s a oficiosa que e l G o b i e r n o se p r o p o n í a e x t r e m a r s u r i g o r
c o n t r a los p e r t u r b a d o r e s d e l orden.
A l m i s m o t i e m p o los oficiales d e l b a t a l l ó n de r e s e r v a de S a n t a C o l o m a
de F a r n é s a b a n d o n a b a n este p u n t o , d i r i g i é n d o s e c o n sus asistentes y orde-
nanzas h a c i a Castellfollit, y en e l A m p u r d á n se l e v a n t a b a n unas p a r t i d a s
que c o r t a b a n e l f e r r o c a r r i l de F r a n c i a e n S a n M i g u e l de F l u v i á .
E n C a t a l u ñ a , c o m o e n N a v a r r a , fué a h o g a d a a l n a c e r l a t e n t a t i v a revo-
l u c i o n a r i a . E l d í a 29 e l c o r o n e l C a m p r u b í d e c í a a l c a p i t á n g e n e r a l d e l
P r i n c i p a d o en parte e x p e d i d o desde Olot, que á las o c h o de l a m a ñ a n a d e
a q u e l d í a , y á costa de grandes p e n a l i d a d e s sufridas p o r l a c o l u m n a de
su m a n d o , h a b í a h e c h o p r i s i o n e r o s á estos s u b l e v a d o s e n n ú m e r o de 14,
á saber: u n c o m a n d a n t e , u n c a p i t á n , dos t e n i e n t e s , tres a l f é r e c e s , dos
sargentos p r i m e r o s , u n cabo p r i m e r o y c u a t r o soldados. L o s n o c o g i d o s
fueron u n sargento p r i m e r o que se v o l v i ó á S a n t a Colorna, u n t e n i e n t e
que e n t r ó en G e r o n a e l 28 p o r l a m a ñ a n a y otros dos q u e h a b í a n q u e d a d o
en los bosques. L a c o l u m n a h a b í a t e n i d o q u e operar p o r u n t e r r e n o m u y
dencia muy notable y curiosa, en la cual hay algunos párrafos que nos creemos obliga-
dos á transcribir por la luz que arrojan en tan misterioso asunto. Dicen de este modo:
«¿Se trata de un crimen privado, de una venganza personal?
»Algunos altos empleados de la compañía me han referido la siguiente circunstan-
cia. Hace tiempo, el maquinista, el guardafreno y otros dos empleados de un tren de
mercancías de la sección á que pertenece el puente de Alcudia, sorprendieron á cuatro
individuos en el acto de cometer un robo y los entregaron á los tribunales. Los presos
y sus parientes dirigieron á sus denunciadores tales amenazas, que éstos acabaron por
pedir á la compañía que los trasladasen á otra sección de la línea. La carta haciendo
esta demanda y explicando los motivos en que se fundaba obra en poder del jefe del
movimiento, según me dicen los altos empleados que ya cito. La traslación estaba acor-
dada y en la noche del 27 hacían su último viaje en aquel tren los operarios amena-
zados.
»E1 tren debía pasar por el puente antes que el mixto que sufrió el accidente; pero
al llegar á la estación próxima á Alcudia no le permitieron continuar su viaje por estar
interrumpido el telégrafo. El tren mixto, en la estación opuesta, lo halló también in-
terrumpido, pero siguió adelante, por tener horasfijasde marcha, y sufrió el desastre
de que habría sido víctima el de mercancías á haber funcionado el telégrafo.
»Esta fué la versión que me dieron. Pedí permiso para publicarla y lo obtuve. Pre-
gunté cómo no se había dado cuenta de indicio tan importante al juez instructor, y me
contestaron que el juez tiene conocimiento del hecho.—¿Y no ha hecho prisiones?—
fué mi natural pregunta.—Que nosotros sepamos no,—me contestaron.»
fragoso y a z o t a d a p o r u n v i o l e n t o t e m p o r a l que n o c e s ó de m o l e s t a r l a n i
u n momento.
E n l a p r o v i n c i a de G e r o n a l e v a n t ó s e u n a p e q u e ñ a p a r t i d a a l m a n d o
d e l e x c a b e c i l l a c a r l i s t a E s t a r t ú s , l a c u a l sostuvo u n c o m b a t e e n e l m o n t e
de S a n M i g u e l , cerca de F i g u e r a s , c o n u n a c o l u m n a d e l e j é r c i t o , disper-
s á n d o s e en seguida.
A c o n s e c u e n c i a de estos a c o n t e c i m i e n t o s r e f u g i á r o n s e en F r a n c i a doce
i n s u r r e c t o s e s p a ñ o l e s , figurando e n t r e ellos u n teniente, u n a l f é r e z , dos
sargentos, u n cabo y siete carabineros, todos los cuales f u e r o n i n t e r n a d o s
y conducidos á A n g u l e m a .
D i c t ó s e e l d í a 8 d e l s i g u i e n t e m e s de m a y o y p u b l i c ó s e dos d í a s des-
p u é s e n l a Gaceta l a r e f o r m a de l a l e y de montes. A s u n t o es é s t e de g r a n -
de i m p o r t a n c i a e n E s p a ñ a , y p o r l o t a n t o n o s e r á i n o p o r t u n o d e d i c a r l e
a l g u n o s renglones p a r a r e c o r d a r sus antecedentes.
D u r a n t e l a g u e r r a c i v i l e l s e r v i c i o forestal se p r a c t i c a b a de m a n e r a
t a n i m p e r f e c t a , que apenas d a b a fe de v i d a e n los d i s t r i t o s i n v a d i d o s
t e m p o r a l ó c o n s t a n t e m e n t e p o r l o s carlistas y las tropas d e l g o b i e r n o
n a c i o n a l . E n l a m a y o r p a r t e de los casos, e l p e r s o n a l de g u a r d e r í a estaba
r e c o n c e n t r a d o e n las capitales de p r o v i n c i a , y los i n g e n i e r o s y ayudantes,
amenazados p o r los c a r l i s t a s , n o se a t r e v í a n á s a l i r a l c a m p o p a r a desem-
p e ñ a r e l s e r v i c i o p r o p i o de su cargo.
E s t a s i t u a c i ó n difícil e m p e o r ó c o n s i d e r a b l e m e n t e p o r e l p i l l a j e á que
se e n t r e g a r o n los v e c i n o s de m u c h o s p u e b l o s , que se a c o s t u m b r a r o n á
c o n s i d e r a r los bosques c o m o cosas n u l l i u s y á d i s p o s i c i ó n d e l p r i m e r
o c u p a n t e D e a h í l a t a l a de extensas zonas forestales efectuada especial-
m e n t e e n l a r e g i ó n p i r e n a i c a , e n e l c e n t r o de C a s t i l l a , e n e l M a e s t r a z g o y
e n l a z o n a de altos m o n t e s de l a p r o v i n c i a de T a r r a g o n a , T e r u e l y tierras
bajas c e Z a r a g o z a , d u r a n t e los p e r í o d o s de i n v a s i ó n c a r l i s t a O b l i g a d o
entonces el G o b i e r n o á fijar t o d a s u a t e n c i ó n en las peripecias y necesida-
des de l a guerra, dejaba flojos é i n s e r v i b l e s todos los resortes de u n a ad-
m i n i s t r a c i ó n q u e s ó l o puede f u n c i o n a r á l a s o m b r a de l a paz, siendo e l
p r i n c i p i o de a u t o r i d a d p o r todos respetado.
D o n Alfonso, que se h a b í a e d u c a d o en V i e n a , q u e c o n o c í a e l profundo
respeto que merece á l a r a z a sajona c u a n t o tiene r e l a c i ó n c o n e l c u l t i v o
de los m o n t e s , y á q u i e n c o n s t a b a q u e e n A l e m a n i a , c u n a de l a c i e n c i a fo-
restal, hace y a u n siglo que n a d i e se entretiene e n l a d i s c u s i ó n ociosa de
q u i é n h a de c o n s e r v a r los m o n t e s altos; d o n Alfonso, q u e h a b í a v i s t o á
a q u e l p u e b l o m a n t e n e r u n a a d m i n i s t r a c i ó n i n t e l i g e n t e , severa, d i s c i p l i -
n a d a y á c u y a a c c i ó n responde e l respeto p ú b l i c o , signo i n f a l i b l e de que
h a e n c a r n a d o e n las c o s t u m b r e s y en l a v i d a de l a n a c i ó n , n o p o d í a olvi-
d a r las lecciones a p r e n d i d a s e n m e d i o de u n a r a z a que a m a á sus bosques
c o n s i d e r a n d o que, s i b i e n e m i g r a r o n de ellos las d i v i n i d a d e s g e n t í l i c a s ,
c o n s e r v a n t o d a v í a todos los prestigios de l a p o e s í a , d e l arte, d e l trabajo,
de l a c i e n c i a y de l a v i d a e c o n ó m i c a de l a r a z a a l e m a n a .
A gobiado e l p r e s u p u e s t o e s p a ñ o l c o n los gastos de l a g u e r r a e n l a me-
t r ó p o l i y en las c o l o n i a s , el M i n i s t e r i o de H a c i e n d a n o t e n í a grandes
reparos e n v e n d e r los m o n t e s p ú b l i c o s , y p a r a p o n e r coto á l o que era
u n a flagrante i l e g a l i d a d , e n 17 de enero de 1876 l a d i r e c c i ó n de A g r i c u l -
EDAD MODERNA 237
t u r a d i o u n a o r d e n d i c t a n d o reglas p a r a e v i t a r q u e se a n u n c i a r a n las
c o n t i n u a d a s subastas de m o n t e s i n c l u i d o s e n e l c a t á l o g o de los e x c e p t u a -
dos de l a v e n t a , y d a n d o g a r a n t í a s de respeto á los f u n c i o n a r i o s que se
o p o n í a n á enajenaciones peligrosas p a r a e l p o r v e n i r de l a H a c i e n d a y l a
r i q u e z a forestal e s p a ñ o l a .
M o t i v o de j ú b i l o f u é p a r a los amantes d e l p r i n c i p i o de a u t o r i d a d y de
l a c o n s e r v a c i ó n y e l f o m e n t o de los m o n t e s p ú b l i c o s , e l e n c a r g a r e l G o -
b i e r n o e n 23 de s e p t i e m b r e de 1876 á l a g u a r d i a c i v i l e l s e r v i c i o de guar-
d e r í a r u r a l y forestal, m e d i a n t e las a d i c i o n e s c o r r e s p o n d i e n t e s a l regla-
m e n t o y á l a c a r t i l l a q u e s i r v i e r o n de base á a q u e l i n s t i t u t o a r m a d o , q u e
c r e ó e l E e a l D e c r e t o de 2 de agosto de 1852. A l i n t r o d u c i r s e esta i n n o v a -
c i ó n e n e l r é g i m e n forestal, m u c h o s i n g e n i e r o s c r e y e r o n q u e l a regenera-
c i ó n de los m o n t e s s e r í a e n breve u n h e c h o t a n evidente, c o m o aceptado
estaba e l p r i n c i p i o de q u e l a g u a r d i a c i v i l p o n d r í a coto á todos los abusos
que l a i g n o r a n c i a , l a c o n c u p i s c e n c i a y l a m a l a fe desata e n las m o n t a ñ a s
c o n t r a l a p r o t e c t o r a p r o p i e d a d p ú b l i c a forestal.
F u é u n a i l u s i ó n d e l b u e n deseo. Y n o a c h a c a m o s e l d e s e n g a ñ o á n i n -
g u n a causa q u e c e d a e n desprestigio de ese i n s i g n e i n s t i t u t o , p o r t a n t o s
conceptos h o n r a de E s p a ñ a . L o s que entonces d e p l o r a b a n s u d e s e n g a ñ o ,
no h a b í a n s a b i d o hacerse cargo de los i n c o n v e n i e n t e s é i n c o m p a t i b i l i d a -
des, p u n t o m e n o s q u e i n v e n c i b l e s , que n o p o d í a n m e n o s de oponerse a l
b u e n é x i t o de l a reforma. E n p r i m e r l u g a r , a l sobrecargarse e l y a penoso
trabajo de l a g u a r d i a c i v i l , n o se t u v o e n c u e n t a l a í n d o l e e s p e c i a l d e l
servicio de m o n t e s , que p u g n a c o n e l u n i f o r m e , c o n e l peso d e l fusil, c o n
el correaje que o p r i m e los m ú s c u l o s d e l pecho, t o d o l o c u a l hace p o r todo
e x t r e m o c a n s a d a esta tarea e n u n p a í s t a n q u e b r a d o y fragoso c o m o e l
nuestro. L u e g o h a y q u e tener presente o t r a c u e s t i ó n t a n d e l i c a d a c o m o
trascendental. E l g u a r d a b o s q u e no p e r s i g u e otras f e c h o r í a s que las q u e
se c o m e t e n c o n t r a e l arbolado, e n t a n t o q u e a l g u a r d i a c i v i l , a c o s t u m b r a -
do á d a r t o d a suerte de forajidos, forzosamente h a de h a c é r s e l e
m u y cuesta a r r i b a c o n f u n d i r c o n los m a l h e c h o r e s a l r ú s t i c o j a m á s proce-
sado é i n c a p a z de p e r p e t r a r u n h u r t o d o m é s t i c o , sólo p o r haberse a t r e v i d o
á t a l a r a l g u n o s á r b o l e s de u n m o n t e p ú b l i c o p a r a satisfacer las necesida-
des de su hogar. E n efecto, c o m p a r a d o c o n u n salteador de c a m i n o s , a q u e l
hombre es u n cartujo. P a r a c o m p r e n d e r y a p r e c i a r e l c a r á c t e r de s u d e l i t o
es necesario tener n o c i o n e s j u r í d i c a s , que e l l e t r a d o a d q u i e r e p o r e l estu-
dio y e l g u a r d a b o s q u e p o r e l h á b i t o y l a i n t u i c i ó n de s u oficio. E l i n s t i n t o
p o p u l a r n o a c i e r t a , p o r r e g l a general, á darse c u e n t a de esos d e l i t o s q u e
i n d i v i d u a l m e n t e n o p e r j u d i c a n á n a d i e , p o r l a s e n c i l l a r a z ó n de q u e
perjudican á todos.
Es esta u n a c u e s t i ó n m u y especial y de c a r á c t e r m á s p s i c o l ó g i c o q u e
meramente j u r í d i c o ; es c u e s t i ó n de c r i t e r i o y de i d i o s i n c r a s i a , y n o h a y
que c o m b a t i r l a i d e a n d o r e g l a m e n t o s y m u l t i p l i c a n d o r e s p o n s a b i l i d a d e s
para agobiar á u n c u e r p o t a n necesario p a r a l a s e g u r i d a d p ú b l i c a y t a n
cargado y a de fatigosas o b l i g a c i o n e s c o n u n trabajo que d e b i e r a e n c o m e n -
darse á u n a especial g u a r d e r í a . N a d i e i g n o r a que, a u n p r e s c i n d i e n d o d e
este servicio, s o n t a n t o s y t a n penosos los q u e e s t á p r e s t a n d o l a G u a r d i a
C i v i l y t a n e x t e n s o e l r a d i o e n q u e debe o p e r a r c a d a p a r e j a p o r e l i n s u -
TOMO X X V 16
238 HISTOKIA D E ESPAXA
ficiente p e r s o n a l que c u e n t a este n o b l e i n s t i t u t o , que s o n v e r d a d e r a m e n t e

p r o d i g i o s a s l a a c t i v i d a d y a b n e g a c i ó n c o n que d e s e m p e ñ a sus m u c h o s
servicios.
N o f u é m e n o s n o t a b l e l a R e a l O r d e n de 20 de m a r z o de 1877 a p r o b a n d o
l a i n s t r u c c i ó n p a r a e l c u m p l i m i e n t o de l a l e y de 9 de enero d e l m i s i n o
a ñ o , e n c a m i n a d a a i m p e d i r q u e los c o m p r a d o r e s de m o n t e s realizasen u n
l u c r o de m a l a fe, p a g a n d o s ó l o u n o ó dos plazos, t a l a n d o t o d a l a finca,
p a g a n d o d i c h o s plazos c o n e l p r o d u c t o de las costas, e m b o l s a n d o e l resto
y d e c l a r á n d o s e luego e n q u i e b r a , c o n lo c u a l dejaban l a superficie rasa, e l
i n t e r é s p ú b l i c o c o n c u l c a d o , l a s e r i e d a d de l a a d m i n i s t r a c i ó n b u r l a d a y e l
p e c u l i o p r o p i o r e p l e t o á expensas de u n a r a p i ñ a o d i o s a A h o r a se necesita
p e r m i s o de las delegaciones de H a c i e n d a , o í d o e l i n g e n i e r o d e l d i s t r i t o ,
p a r a c o r t a r en los m o n t e s c u y o s pagos no e s t é n comjrtetamente terminados,
y se ejercita en ellos u n a fiscalización que i m p i d e t a n escandalosos abusos.
S e ñ a l a u n v e r d a d e r o a d e l a n t o e n e l s e r v i c i o forestal l a ley de r e p o b l a c i ó n
de 11 de j u l i o de 1«77 y e l r e g l a m e n t o p a r a s u e j e c u c i ó n de 1« de enero
de 1878, propuesto a l r e y p o r el s e ñ o r conde de T o r e n o , en c u y a legisla-
c i ó n se estatuye, entre otras cosas, que de todos los a p r o v e c h a m i e n t o s que
se r e a l i c e n e n los m o n t e s p ú b l i c o s se d e s t i n a r á e l d i e z p o r c i e n t o á l a me-
j o r a de d i c h a s fincas, p r o p o r c i o n a n d o a s í a l erario p ú b l i c o u n a c a n t i d a d
respetable que h a p e r m i t i d o r e a l i z a r trabajos de i m p o r t a n c i a , destinados
á d e m o s t r a r las ventajas que l a r e p o b l a c i ó n de las m o n t a ñ a s , l a o r d e n a c i ó n
de los bosques y e l d e s a r r o l l o de l a i n d u s t r i a forestal r e p o r t a r í a n á l a r i -
queza del Estado.
P o r desgracia, las transferencias de c r é d i t o s y l a creciente d i m i n u c i ó n
de las p a r t i d a s destinadas a l s e r v i c i o de m o n t e s en los presupuestos gene-
rales d e l E s t a d o , hechas e n n o m b r e de r u i n o s a s e c o n o m í a s , h a n falseado
m á s de u n a v e z e l b u e n s e n t i d o de l a l e y de 1877, d e m o s t r á n d o s e a s í que
en este p a í s n o f a l t a n leyes protectoras y sabias, sino gobiernos que se-
p a n defenderlas y Congresos capaces de c o m p r e n d e r l a s .
E e c u n d a l a R e s t a u r a c i ó n e n l e g i s l a c i ó n forestal, en 10 de agosto de 1877
c r e ó e l p e r s o n a l de capataces de c u l t i v o s , que v i g i l a r a n y ejecutaran las
p r e s c r i p c i o n e s f a c u l t a t i v a s de los i n g e n i e r o s y a y u d a n t e s ; pero, creado el
p e r s o n a l a u x i l i a r s i n l a p r e p a r a c i ó n d e b i d a , ha resultado deficiente como
t o d o lo que se hace de u n a m a n e r a poco m e d i t a d a .
D e m á s s ó l i d a t r a s c e n d e n c i a h a sido l a R e a l O r d e n de 8 de n o v i e m b r e
de 1877, c r e a n d o l a c o m i s i ó n r e v i s o r a d e l c a t á l o g o de m o n t e s p ú b l i c o s ,
e n c a r g a d a de rectificar los c a t á l o g o s p r i m i t i v o s , c o n l a m i r a de ajustar
á los p r i n c i p i o s de l a c i e n c i a forestal l a d e s a m o r t i z a c i ó n de l a m a s a ele
m o n t e s p ú b l i c o s que p o r s u í n d o l e p u e d e n venderse y l a q u e debe reser-
varse á p e r p e t u i d a d , p o r satisfacer necesidades de c a r á c t e r general y do1
m i n i o p ú b l i c o . L a r g a tarea nos i m p o n d r í a l a s e n c i l l a e n u m e r a c i ó n de
c u a n t o se h a r e g l a m e n t a d o este servicio desde 1877 hasta l a fecha; baste
decir que en 30 de j u n i o de 1881 se h a b í a n l e v a n t a d o y a los planos
de 3.012.578 h e c t á r e a s c o n u n gasto de l.363.205,58 pesetas, ó sea á r a z ó n
de 0'45 p o r h e c t á r e a , y que se h a b í a estudiado t o d a esa m a s a forestal con
u n c r i t e r i o c i e n t í f i c o que p e r m i t i r á d i c t a r u n a l e g i s l a c i ó n m á s ajustada á
las necesidades d e l s e r v i c i o y a l d e s e n v o l v i m i e n t o de l a r i q u e z a p ú b l i c a .
EDAD MODERNA 239
C o m p l e t a l o m á s n o t a b l e de c u a n t o se h a l e g i s l a d o sobre m o n t e s d u -
rante e l r e i n a d o de d o n Alfonso X I I e l R e a l D e c r e t o m o d i f i c a n d o las Orde-
nanzas de 22 de d i c i e m b r e de 1833, que l l e v a l a fecha de 8 de m a y o de 1884;
el c u a l v i n o á s u a v i z a r las penalidades, que p o r ser excesivas h a b í a n c a í d o
en desuso, si t a l p u e d e considerarse l a a p l i c a c i ó n de preceptos que se aca-
taban, pero no se c u m p l í a n .
J u s t o es que a l t r a t a r de n u e s t r a n o v í s i m a leg-islacion forestal, demos
cuenta de l a parte q u e en e l l a corresponde á l a i n i c i a t i v a d e l d i f u n t o m o -
narca, p o r q u e e n n u e s t r o concepto es lo que h a de d a r fisonomía p r o p i a
á sus m i r a s personales sobre t a n interesante m a t e r i a .
E s p a ñ a e n t e r a conoce los bosques de B a l s a i n d e l p a t r i m o n i o de l a C o -
rona, p o r q u e los e s c á n d a l o s á que d i e r o n l u g a r , d u r a n t e e l p e r í o d o r e v o -
lucionario, d e j a r o n h o n d a h u e l l a e n l a c o n c i e n c i a p ú b l i c a . D e s o r g a n i z a d o
allí el s e r v i c i o y e x c i t a d a l a c o n c u p i s c e n c i a de los que c o n o c e n l a r i q u e z a
de aquellos montes, n o h u b o u s u r p a c i ó n que n o se i n t e n t a r a , n i t a l a fu-
riosa que n o se e m p r e n d i e r a ; y a l v e n i r l a R e s t a u r a c i ó n y ampararse l a
Corona de los bienes de su p a t r i m o n i o , l o p r i m e r o que h i z o d o n A l f o n s o
fué m o n t a r el s e r v i c i o f a c u l t a t i v o y de g u a r d e r í a c o n a m p l i t u d e s p l é n d i d a
y d i g n a de s u n o m b r e y de s u casa.
Tres ingenieros, v a r i o s a y u d a n t e s y c u a r e n t a g u a r d a s m o n t a d o s to-
maron p o s e s i ó n de a q u e l servicio, y d e s p u é s de q u i n c e a ñ o s t r a n s c u r r i d o s ,
los montes de B a l s a i n ofrecen e l ejemplo de u n s e r v i c i o m o d e l o , q u e h a
puesto a q u e l l o s bosques á u n a a l t u r a e n v i d i a b l e y d i g n a de p a r a n g o n a r s e
con lo m e j o r que p u e d a verse en el extranjero.
L a o r d e n a c i ó n de las reales m a t a s de B a l s a i n , l a c o n s t r u c c i ó n de
puentes y c a m i n o s , e l e s t a b l e c i m i e n t o de u n v i v e r o p i s c í c o l a , e l t a l l e r de
aserreo m e c á n i c o y e l b a r r i o obrero c o n t i g u o l e v a n t a d o s , y l a o r d e n a c i ó n
del p i n a r que acaba de firmarse c o n f ó r m u l a s laudatorias, casi descono-
cidas en l a a d m i n i s t r a c i ó n e s p a ñ o l a , s o n l a o b r a á que d o n A l f o n s o X I I
i n f u n d i ó l a s a v i a de s u e s p í r i t u progresivo, l e g a n d o á los e s p a ñ o l e s salu-
dable e n s e ñ a n z a si, i n s p i r á n d o s e en t a n a l t o ejemplo, saben a p l i c a r l a á esa
obra de r e s t a u r a c i ó n n a c i o n a l l l a m a d a « r e p o b l a c i ó n de las m o n t a ñ a s . »
P a g a m o s gustosos á d o n A l f o n s o este t r i b u t o de j u s t i c i a p o r q u e esta
c u e s t i ó n es u n a de a q u e l l a s e n las cuales m á s p a l p a b l e m e n t e se r e v e l a e l
grado de adelanto de los p u e b l o s . E n E s p a ñ a u n e g o í s m o p é s i m a m e n t e
entendido h a h e c h o q u e se destruyesen los bosques c o n a b s u r d o e n c a r n i -
zamiento, y las consecuencias de este q u e b i e n p o d r í a m o s l l a m a r sacri-
lego atentado c o n t r a l a n a t u r a l e z a , h a n sido a u m e n t a r l a c r u d e z a d e l
clima e n m u c h o s lugares, desaparecer e n otros u n i n m e n s o n ú m e r o de
h e c t á r e a s de t i e r r a v e g e t a l que a l faltarle l a t r a b a z ó n de las r a í c e s f u é
d e s m o r o n á n d o s e h a s t a e l fondo de los torrentes, q u e d a n d o c o n v e r t i d o s
los montes e n á r i d o s y gigantescos p e ñ a s c a l e s , y cegarse las fuentes q u e
antes m a n a b a n a l i m e n t a d a s p o r l a perenne filtración de las aguas e n las
capas de t i e r r a que c u b r í a l a a r b o l e d a c o n su p r o t e c t o r a s o m b r a .
H a c í a n s e á l a s a z ó n m u c h a s y m u y diversas conjeturas a c e r c a d e l
c a r á c t e r de los p r ó x i m o s debates p a r l a m e n t a r i o s . L a Gaceta U n i v e r s a l
aconsejaba á los fusionistas u n a o p o s i c i ó n de m o n o s í l a b o s , y p o r c i e r t o
que en u n p a í s c u y o G o b i e r n o estuviese d o t a d o de i n i c i a t i v a y a m o r a l
progreso s e r í a i n f i n i t a m e n t e m á s p a t r i ó t i c a esta o p o s i c i ó n que l a i n t e m p e -

r a n t e l o c u a c i d a d c o n que m u c h a s veces se d e s p i l f a r r a e l t i e m p o e n las
c á m a r a s e s p a ñ o l a s . E n c a m b i o a s e g u r á b a s e que e l s e ñ o r Sagasta aconsejaba
u n a o p o s i c i ó n de rayos y centellas N o p a r e c í a probable que a n d u v i e s e n
las cosas p o r este c a m i n o c u a n d o L a E p o c a h a c í a constar c o n s a t i s f a c c i ó n
que l a prensa fusionista a l t r a t a r de las reformas que afectaban a l e n g r a n -
d e c i m i e n t o d e l p a í s y á l a p r o s p e r i d a d de l a p a t r i a , n i e x t r e m a b a sus cen-
suras n i cerraba los ojos á l a e v i d e n c i a .
N o dejaba de ser d i g n o de notarse este h e c h o e n u n t i e m p o e n que E l
P r o g r e s o h a c í a u n a e s t a d í s t i c a de los escritos que l e h a b í a n d e n u n c i a d o ,
los cuales f o r m a b a n u n t o t a l de t r e i n t a y dos causas c r i m i n a l e s que á d i e z
a ñ o s de presidio, c o m o p o r ellas p e d í a e l m i n i s t e r i o fiscal, s u m a b a n u n
t o t a l de 320 a ñ o s .
E n r e a l i d a d los m o n á r q u i c o s estaban bastante azorados c o n los recien-
tes conatos de p r o n u n c i a m i e n t o y c o m p r e n d í a n p o r p u n t o g e n e r a l l a ne-
c e s i d a d de estrechar sus filas y n o e x t r e m a r las i n t r a n s i g e n c i a s que los
d i v i d í a n y d e b i l i t a b a n , c o n g r a n v e n t a j a y c o n t e n t a m i e n t o de los r e p u -
blicanos.
E l d í a 19 d e l expresado mes de m a y o c e l e b r ó s e e n l a P r e s i d e n c i a d e l
Consejo de m i n i s t r o s l a r e u n i ó n p r e p a r a t o r i a , á l a c u a l a s i s t i e r o n 243 d i -
p u t a d o s de l a m a y o r í a , p r o n u n c i a n d o ante ellos e l s e ñ o r C á n o v a s e l dis-
curso de r ú b r i c a e n tales c i r c u n s t a n c i a s . D e él t o m a m o s los siguientes
párrafos, c u y a t r a n s c r i p c i ó n juzgamos sobradamente justificada tanto por
las ideas que c o n t i e n e n c o m o p o r l a fecha y o c a s i ó n e n que se e m i t i e r o n :
«... T r e m o l a m o s a q u í l a b a n d e r a c o n l a c u a l c o n s t r u i m o s , ó m á s b i e n ,
r e c o n s t r u i m o s l a m o n a r q u í a ; d i m o s l a p a z á l a n a c i ó n ; rescatamos, que
casi f u é rescatar, l a m á s p r e c i o s a de las c o l o n i a s , C u b a ; e l e v a m o s l a H a -
c i e n d a á u n g r a d o de e s p l e n d o r q u e n o se h a b í a c o n o c i d o a q u í h a c í a t i e m -
po d e s p u é s de t a n largos y t a n grandes desastres... H a c r e í d o e l G o b i e r n o
que e r a n estas c i r c u n s t a n c i a s o c a s i ó n de desplegar s u b a n d e r a y que no
d e b e r í a hacer u n s i m p l e d i s c u r s o de m e r a f ó r m u l a , s i n o u n v e r d a d e r o pro-
g r a m a . Esos p r i n c i p i o s l l e g a r á n á nuestros o í d o s de los labios augustos de
S u M a j e s t a d , y e n estos instantes p o r t a n t o n o s e r í a o p o r t u n o hacerlo.
B á s t e m e h a b l a r o s de l a i d e a f u n d a m e n t a l d e l p r o g r a m a .
^Nosotros c o n s t i t u i m o s e l v e r d a d e r o p a r t i d o conservador, que n o ve-
n i m o s a q u í á satisfacer pasiones, q u e n o v e n i m o s a q u í , c o m o n o debiera
venir n i n g ú n partido político, á informar absolutamente l a v i d a práctica
c o n e l i d e a l ; nosotros v e n i m o s a q u í p o s e í d o s , c o m o l o h a n de estar bajo
s u p u n t o de v i s t a los verdaderos p o l í t i c o s , de que l a p o l í t i c a es e l arte de
a p l i c a r e n c a d a é p o c a de l a h i s t o r i a a q u e l l a p a r t e d e l i d e a l que las cir-
c u n s t a n c i a s h a c e n p o s i b l e ; nosotros v e n i m o s ante t o d o c o n l a r e a l i d a d ;
nosotros n o h e m o s de hacer n i p r e t e n d e r todo l o que q u i s i é r a m o s , sino
todo l o que e n este i n s t a n t e puede aplicarse s i n p e l i g r o , todo l o q u e pue-
de realizarse p a r a e l e n g r a n d e c i m i e n t o de l a n a c i ó n ; y p o r c i m a de todo
esto, antes y sobre t o d o esto, debe haber, h a y , p a r a nosotros, u n a i d e a que
d o m i n a , l a que es preciso defender c o n t r a todo c u a n t o sea necesario, l a
m o n a r q u í a , y l e v a n t a r l a y e n g r a n d e c e r l a , puesto que es l a base de nues-
tras i n s t i t u c i o n e s y de l a i n t e g r i d a d n a c i o n a l , y h a c e r de e l l a á l a v e z el
f u n d a m e n t o de nuestras c o s t u m b r e s y d e n u e s t r a l e g i s l a c i ó n . ( B r a v o s ,
g r a n d e s a p l a u s o s . ) E s t e es e l f u n d a m e n t o p r i m o r d i a l á que debemos
atender.
» N o s o t r o s t e n e m o s y t e n d r e m o s de a q u í e n adelante u n a t o l e r a n c i a
g r a n d í s i m a , s i n l í m i t e s , p a r a todos los que r e c o n o z c a n l a m o n a r q u í a ; nos-
otros n o los c o n s i d e r a r e m o s enemigos n i adversarios, c u a l e s q u i e r a que
sean sus errores sociales y e c o n ó m i c o s , s i a n t e todo defienden y sostienen
que es p r e c i s o u n a E s p a ñ a m o n á r q u i c a ; pero a l p r o p i o t i e m p o que todo
lo a d m i t i m o s á l a d i s c u s i ó n c o n t a l q u e sea l e g í t i m o , a l m i s m o t i e m p o
que no p r e t e n d e m o s que l a m o n a r q u í a sea p a r a nosotros y sólo p a r a nos-
otros, s i n o q u e q u e r e m o s q u e p u e d a p e r t e n e c e r e n s u d e s a r r o l l o á todos
los m o n á r q u i c o s , nosotros v e n i m o s , á l a v e z q u e á esto, á n o tener n i n g ú n
g é n e r o de consideraciones c o n los que a t a q u e n á l a m o n a r q u í a , ( ñ l u y
bien, m u y b i e n . )
» E s t a es l a m i s i ó n de n u e s t r o p a r t i d o e n este m o m e n t o h i s t ó r i c o , y
e'sta d e b e r í a ser t a m b i é n l a m i s i ó n e n este i n s t a n t e de todos los buenos
e s p a ñ o l e s . P a r a eso y a l o h a b é i s v i s t o , y a l o s a b é i s , d e n t r o de l a l e y n o re-
trocederemos.
» H a b é i s v i s t o y a y v e r é i s que f á c i l m e n t e a b a n d o n a m o s nuestras per-
sonas á l a cobarde v e n g a n z a de los c r i m i n a l e s que e s g r i m e n tantas veces
l a p l u m a c o n m e n o s v a l e n t í a q u e otros e s g r i m e n e l p u ñ a l , m a n c h a n d o
esa g l o r i o s a i n s t i t u c i ó n , s i n l a c u a l s o n i m p o s i b l e s l a l i b e r t a d y l a m o -
narquía.
» P e r o si p o d e m o s a b a n d o n a r nuestras personas, n o p o d e m o s abando-
nar n i a b a n d o n a r e m o s l o q u e toque á l a p e r s o n a l i d a d a u g u s t a d e l rey:
esa h a de ser i n v u l n e r a b l e .
» D a d m e u n a m o n a r q u í a t a n r o b u s t a c o m o l a inglesa, n o d i s c u t i d a p o r
nadie, y l a m o n a r q u í a p o d r á d a r tantas l i b e r t a d e s c o m o l a m á s d e m o c r á -
t i c a r e p ú b l i c a ; p e r o s u p o n e d u n a m o n a r q u í a d é b i l , u n a base de l e g a l i d a d
t í m i d a y cobarde, y entonces a q u é l l a s n o p o d r á n m e n o s de r e s t r i n g i r s e á
todos los ciudadanos. E n t i e n d o , pues, l a m o n a r q u í a c o m o l a base de l a
l i b e r t a d y c o m o l a base e n t r e nosotros de todas las c o n q u i s t a s de l a c i v i -
lización m o d e r n a . »
E n efecto, e r a este d i s c u r s o u n p r o g r a m a : e l p r o g r a m a de u n g o b i e r n o
de combate.
C e l e b r ó s e a l d í a s i g u i e n t e l a s e s i ó n r e g i a c o n l a p o m p a de c o s t u m b r e ,
manifestando e l r e y e n s u d i s c u r s o que á pesar de las vociferaciones de l a
d e m a g o g i a n o se m o d i f i c a r í a n las leyes r e c i e n t e m e n t e p u b l i c a d a s , c o n t e n -
t á n d o s e el Gobierno con emplear l a legislación vigente para r e p r i m i r á
los i n c o r r e g i b l e s p e r t u r b a d o r e s d e l p a í s , a p l i c á n d o l a c o n firmeza y s i n
contemplaciones. L a C o r o n a r e c l a m a b a e l a p o y o de los representantes do
l a n a c i ó n p a r a p o d e r d o m i n a r los p e l i g r o s q u e l a a m a g a b a n p o r efecto do
l a d i s c o r d i a n o l e j a n a q u e h i z o sufrir á E s p a ñ a los horrores de l a anar-
quía.
E s t e p á r r a f o , a n t i c i p a d a m e n t e parafraseado en e l d i s c u r s o q u e e l se-
ñ o r C á n o v a s h a b í a p r o n u n c i a d o l a v í s p e r a , p r o d u j o bastante a l a r m a , pues
p a r e c í a a n u n c i a r u n a p o l í t i c a de r e s i s t e n c i a v i g o r o s a m e n t e r e p r e s i v a ; po-
l í t i c a que r e v e l a b a e l t e m o r de graves é i n m i n e n t e s trastornos.
L a n o t a o p t i m i s t a h a b í a l a reservado e l G o b i e r n o p a r a l a c u e s t i ó n de
H a c i e n d a , acerca de l a c u a l d e c í a e l d i s c u r s o de l a C o r o n a que h a b í a me-
j o r a d o n o t a b l e m e n t e c o n l a K e s t a u r a c i ó n ; que l a D e u d a P ú b l i c a o f r e c í a
c o n d i c i o n e s de s e g u r i d a d y n o f a l t a r í a n recursos p a r a e l pago de sus i n -
tereses; que los ingresos h a b í a n a u m e n t a d o h a s t a e l p u n t o de l e g i t i m a r
l a esperanza de l l e g a r m u y p r o n t o á u n a n i v e l a c i ó n p o s i t i v a de los pre-
supuestos.
P o r ú l t i m o a n u n c i a b a q u e a q u e l a ñ o se p r e s e n t a r í a á las Cortes u n
p r o y e c t o de C ó d i g o C i v i l c o m p l e t a m e n t e u l t i m a d o , a s í respecto d e l dere-
c h o de C a s t i l l a c o m o acerca de las e x c e p c i o n e s a l m i s m o q u e de acuerdo
c o n e m i n e n t e s j u r i s c o n s u l t o s d é l a s p r o v i n c i a s ferales se j u z g a s e o p o r t u n o
respetar; que d e s p u é s se h a r í a l a r e f o r m a d e l e n j u i c i a m i e n t o y finalmente
se i n t r o d u c i r í a n p r o f u n d a s m o d i f i c a c i o n e s e n l a l e g i s l a c i ó n p e n a l . A l
m i s m o t i e m p o m a n i f e s t a b a l a u r g e n c i a de r e s o l v e r e l p r o b l e m a de l a pe-
n a l i d a d c o r r e s p o n d i e n t e á los d e l i t o s de i m p r e n t a .
E x p r e s á b a s e t a m b i é n en este d i s c u r s o l a n e c e s i d a d de restablecer l a
i g u a l d a d e n t r e los c o n t r i b u y e n t e s p o r e l i m p u e s t o de i n m u e b l e s ; l a de
t r a n s f o r m a r e n o t r a c o n t r i b u c i ó n e q u i v a l e n t e l a de l a s a l ; l a de asentar l a
de c o n s u m o s sobre n u e v a s bases; l a de d i s p e n s a r á las clases pasivas de
los sacrificios q u e se les h a b í a n i m p u e s t o y de a u m e n t a r e l sueldo de cier-
tas clases de l a o f i c i a l i d a d d e l e j é r c i t o y los haberes de los soldados.
E x c u s a d o es hacer n o t a r e l c a r á c t e r y l a i n t e n c i ó n de las declaraciones
e n este p á r r a f o contenidas.
A l d í a s i g u i e n t e f u é e l e g i d o p r e s i d e n t e d e l C o n g r e s o e l s e ñ o r conde de
T o r e n o p o r 249 votos. E n e l Senado f u e r o n elegidos secretarios tres m i -
n i s t e r i a l e s y u n i z q u i e r d i s t a , s a l i e n d o d e r r o t a d o el f u s i o n i s t a s e ñ o r Abas-
c a l , u n o de los h o m b r e s m á s caracterizados d e l p a r t i d o . H a b í a sido n o m -
b r a d o p a r a p r e s i d i r esta C á m a r a e l conde de P u ñ o n r o s t r o .
A l p r i n c i p i a r en e l Senado l a d i s c u s i ó n d e l Mensaje, el g e n e r a l P a v í a ,
m a r q u é s de N o v a l i c h e s , p r o n u n c i ó u n d i s c u r s o e n e l c u a l se d e s q u i t ó c o n
creces d e l s i l e n c i o q u e h a b í a g u a r d a d o p o r espacio de t a n t o s a ñ o s . E m p e -
z ó c o n g r a t u l á n d o s e c o n acerba i r o n í a de h a b e r v i s t o p r e s i d i r a q u e l alto
c u e r p o a l s e ñ o r d u q u e de l a T o r r e , p o r l a v o l u n t a d d e l r e y d o n A l f o n s o ,
p r í n c i p e de A s t u r i a s e n 1868, h i j o de l a r e i n a de E s p a ñ a d o ñ a Isabel II;
de haber v i s t o á este personaje h a c e r e l sacrificio de b o r r a r a n t i g u a s y
c a t e g ó r i c a s d e c l a r a c i o n e s a c e p t a n d o e l cargo de e m b a j a d o r de d o n A l -
fonso X I I en l a c a p i t a l de F r a n c i a . L u e g o e x p l i c ó s u c o n d u c t a d u r a n t e e l
p e r í o d o r e v o l u c i o n a r i o y los a ñ o s t r a n s c u r r i d o s de l a R e s t a u r a c i ó n y con-
c l u y ó p i d i e n d o u n v o t o de g r a t i t u d y de a m o r p a r a l a r e i n a d o ñ a Isabel II,
« ú n i c a v í c t i m a q u e h a b í a dejado l a r e v o l u c i ó n de s e p t i e m b r e , á pesar de
su i r r e s p o n s a b i l i d a d c o n s t i t u c i o n a l . Y p a r a que c o m p r e n d á i s , a ñ a d i ó , has-
t a d ó n d e l l e g a m i i m p a r c i a l i d a d , y o que n o he q u e r i d o prestar j u r a m e n t o
de fidelidad y o b e d i e n c i a á d o n A m a d e o I, r e y de E s p a ñ a , y o p i d o para
él desde e l fondo de m i c o n c i e n c i a u n v o t o de respeto p o r l a c o n d u c t a que
h a observado, m u y d i s t i n t a de l a s e g u i d a p o r otros p r í n c i p e s . . . »
C o n t e s t ó e l d u q u e de l a T o r r e a s o c i á n d o s e a l m a r q u é s de N o v a l i c h e s
en l a p e t i c i ó n de « c u a n t o fuese necesario p a r a l a g r a n d e z a , esplendor y
d i g n i d a d de S. M . l a r e i n a d o ñ a Isabel II. h a c i e n d o u n e n t u s i a s t a p a u e g í -
EDAD MODERNA 243
r i c o de d o n A l f o n s o X I I , á q u i e n dijo q u e s e r v í a l e a l m e n t e y e x c u s á n d o -
se de sus p r o n u n c i a m i e n t o s c o n l a r e f l e x i ó n de q u e no h a b í a en E s p a ñ a
q u i e n h u b i e s e figurado en p o l í t i c a s i n haberse s u b l e v a d o n u n c a .
D i j o e l d u q u e q u e no i b a p r e p a r a d o n i h a b í a t e n i d o l a m e n o r s o s p e c h a
d e l ataque á é l d i r i g i d o p o r e l m a r q u é s de N o v a l i c h e s , y e n v e r d a d q u e
no h a b í a de j u r a r l o p a r a q u e le c r e y e r a n , pues b i e n c l a r a m e n t e se v i o q u e
le h a b í a desconcertado a q u e l l a b r u s c a a c o m e t i d a . E l p r e s i d e n t e d e l C o n -
sejo se l e v a n t ó en s e g u i d a , d á n d o l e l a r a z ó n respecto á l a necesidad de
relegar a l o l v i d o aquellos hechos y sosteniendo que los h o m b r e s sincera-
mente m o n á r q u i c o s que h a b í a n cooperado á a q u e l m o v i m i e n t o l o lucie-
r o n c o n otras m i r a s m u y diferentes, p o r causas m u y diversas, c o n esperan-
zas m u y c o n t r a r i a s a l r e s u l t a d o que d i ó de sí l a r e v o l u c i ó n de s e p t i e m b r e .
« ¿ D ó n d e estaba entonces, p r e g u n t ó , l a s e m i l l a d e m o c r á t i c a , n i m e n o s l a
republicana? A l l í n o t r i u n f ó l a d e m o c r a c i a n i e l p u e b l o , t r i u n f ó l a d i v i s i ó n
del partido m o n á r q u i c o . »
Y c o n t a n h á b i l c o m e n t a r i o d i é r o n s e todos p o r satisfechos y q u e d ó
t e r m i n a d o e l i n c i d e n t e . E l m a r q u é s de N o v a l i c h e s acababa de h a c e r u n
acto; pero n o u n acto de v i g o r o s a o p o s i c i ó n c o m o de é l esperaban los
moderados, c r e y e n d o que i b a á p r o d u c i r s e u n e s c á n d a l o p a r l a m e n t a r i o
con g r a n m e n o s c a b o de los canovistas. L l a m á r o n s e p o r c o n s i g u i e n t e á en-
g a ñ o , d i c i e n d o q u e e l d i s c u r s o d e l ú l t i m o c a m p e ó n de d o ñ a I s a b e l II h a b í a
sido u n a g r a n d e c e p c i ó n q u e p r o b a b a u n a v e z m á s s u escasa c a p a c i d a d
política. *
T r a s esto v i n o l a o b l i g a d a serie de r e c r i m i n a c i o n e s acerca de los a b u -
sos y a r b i t r a r i e d a d e s que se h a b í a n c o m e t i d o d u r a n t e e l p e r í o d o electo-
ral. E n e l Senado, e l conde de C a s a V a l e n c i a c o n t e s t ó á los cargos que e l
señor Mosquera dirigía á l a s i t u a c i ó n recordando atropellos cometidos en
o t r a é p o c a p o r los c o r r e l i g i o n a r i o s y a m i g o s de su c o n t r i n c a n t e , p r o n u n -
c i a n d o c o n t a l m o t i v o estas donosas p a l a b r a s : « E l p a r t i d o f u s i o n i s t a y é l
de l a i z q u i e r d a s o n h e r m a n o s de p a d r e ; e l p r i m e r o r e s u l t a de l a u n i ó n
del s e ñ o r d u q u e de l a T o r r e c o n e l s e ñ o r Sagasta y e l s e g u n d o de l a m i s -
m a c o n e l s e ñ o r M a r t e s . L a u n i ó n de todos los e l e m e n t o s l i b e r a l e s n o se
v e r i f i c a r á , a l m e n o s m i e n t r a s v i v a n las dos madres. E n E s p a ñ a h a y sobra-
das mujeres hermosas p a r a l a t r a n q u i l i d a d de l a v i d a d o m é s t i c a y sobra-
dos h o m b r e s p ú b l i c o s e m i n e n t e s p a r a l a t r a n q u i l i d a d d é l a v i d a p o l í t i c a . »
P o r d o n d e se v e q u e e l s e ñ o r conde posee e l d o n de d e c i r grandes v e r d a -
des en f o r m a s i m p á t i c a y graciosa.
A p r o v e c h ó l a o c a s i ó n e l s e ñ o r M o y a n o i n t e r v i n i e n d o e n el debate p a r a
decir las m u c h a s cosas que, á s u s e n t i r , n o d e b í a h a b e r c a l l a d o e l m a r q u é s
de N o v a l i c h e s y e c h ó u n a t r e m e n d a c a t i l i n a r i a á los r e v o l u c i o n a r i o s y á
los conservadores liberales. D i j o q u e e l s e ñ o r C á n o v a s h a b í a t r a n s i g i d o
con los p r i n c i p i o s y c o n las personas y p r e p a r a d o u n a p e r t u r b a c i ó n en l a
p o l í t i c a p r o t e g i e n d o á los c o n s t i t u c i o n a l e s y p r o c u r a n d o a n i q u i l a r a l par-
tido m o d e r a d o , que era l a t r a d i c i ó n m o n á r q u i c a en este p a í s , c o m p u e s t a
por h o m b r e s de c o n s e c u e n c i a i n q u e b r a n t a b l e y fe c i e g a e n los p r i n c i p i o s
m o n á r q u i c o s , y que s i n e m b a r g o fueron proscritos, p o l í t i c a m e n t e h a b l a n -
do. L o que antes h a b í a h e c h o c o n este p a r t i d o lo h i z o d e s p u é s c o n e l fu-
sionista, p r o t e g i e n d o á l a i z q u i e r d a . A r r e m e t i ó l u e g o c o n t r a e l s e ñ o r
244 HISTORIA DE ESPAÑA ,
Sagasta p o r n o h a b e r l l e n a d o s u c o m e t i d o e n e l p o d e r y p o r haberle sor-

p r e n d i d o e n e l extranjero, siendo p r e s i d e n t e d e l Consejo, u n a i n s u r r e c c i ó n
m i l i t a r . D e l d u q u e de l a T o r r e d i j o q u e l a i z q u i e r d a lo h a b í a c o n v e r t i d o
e n p r o g r a m a , lo c u a l era b i e n s i n g u l a r , d a d a s u p o c a fijeza de p r i n c i p i o s ,
pues a s í c o m o h a b í a j u r a d o l e a l t a d á l a r e i n a Isabel d e s t r o n á n d o l a des-
pue's, p o d í a ser que t u v i e s e que i n c u r r i r e n o t r a a n á l o g a c o n t r a d i c c i ó n
m á s adelante.
E l s e ñ o r C á n o v a s c o n t e s t ó r e p i t i e n d o l a s declaraciones que t a n t a s ve-
ces h a b í a hecho acerca d e l c r i t e r i o a d o p t a d o a l p r o c l a m a r l a R e s t a u -
ración.
E n l a s e s i ó n que c e l e b r ó e l C o n g r e s o e l d í a 23 de a q u e l m e s p r o n u n -
ció e l s e ñ o r P i d a l u n e l o c u e n t í s i m o discurso, defendiendo l a t e o r í a de los
p a r t i d o s legales é ilegales. L o s l í m i t e s de esta o b r a y l a í n d o l e p e c u l i a r
de l a o r a t o r i a q u e c a r a c t e r i z a a l s e ñ o r P i d a l , q u e p r e s e n t a e n t r a b a z ó n
c o m p a c t a u n a m u l t i t u d de a r g u m e n t o s a d u c i d o s c o n m a r a v i l l o s a fluidez
y g r a n g a l a de f a n t a s í a , n o c o n s i e n t e n u n e x t r a c t o de este discurso, s i n
d u d a uno de los m á s notables q u e h a n b r o t a d o de sus labios.
T o d a s estas c u a l i d a d e s tiene e l s e ñ o r P i d a l c o m o o r a d o r y a u n o t r a
que l e r e c o n o c e n t a m b i é n sus é m u l o s y a u n sus m i s m o s adversarios, y es
e l sincero c a l o r de s u e l o c u e n c i a , n a c i d a de l a c o n v i c c i ó n , q u e n o de las
necesidades de l a p o l é m i c a q u e t a n t a s veces o b l i g a n á e s g r i m i r e l sofisma
á oradores m á s ingeniosos q u e austeros.
"Este d i s c u r s o p r o d u j o b a s t a n t e a l a r m a , s i e n d o c a u s a de q u e e l s e ñ o r
L e ó n y C a s t i l l o afirmase q u e los conservadores e r a n peligrosos p a r a e l
o r d e n y p a r a l a m o n a r q u í a , y q u e se c a m i n a b a h a c i a u n a r e a c c i ó n q u e
c o n v e r t i r í a á E s p a ñ a e n u n c a m p o de b a t a l l a d o n d e los s e ñ o r e s C á n o v a s
y R u i z Z o r r i l l a se d i s p u t a r í a n e l m o n o p o l i o de l a l u c h a .
E s t a s palabras c a u s a r o n h o n d a i m p r e s i ó n d e n t r o y fuera de l a C á m a r a .
E n t r e t a n t o , c o n t i n u a b a s u s t a n c i á n d o s e l a c a u s a i n s t r u i d a c o n t r a e l co-
m a n d a n t e R a m ó n F e r r á n d i z y e l teniente g r a d u a d o de c a p i t á n M a n u e l
B e l l é s Casanovas, presos a l a b a n d o n a r sus puestos e n S a n t a C o l o m a de
P a r n é s . D i c t ó s e l a s e n t e n c i a á fines de mes y c o m o e l c a p i t á n g e n e r a l d e l
d i s t r i t o n o se conformase c o n ella, p a s ó á c o n o c i m i e n t o d e l Consejo S u -
p r e m o , e l c u a l c o n d e n ó á los reos á l a p e n a de m u e r t e .
I n t e r p e l a d o e l G o b i e r n o e n l a s e s i ó n que c e l e b r ó e l C o n g r e s o e l d í a 26
acerca de esta s e n t e n c i a y de l a c i r c u n s t a n c i a de d i s e n t i r e l consejo sen-
t e n c i a d o r y e l S u p r e m o , c o n t e s t ó e l m i n i s t r o de G r a c i a y J u s t i c i a q u e no
estaba e l G o b i e r n o e x h a u s t o de s e n t i m i e n t o s de g e n e r o s i d a d ; pero que
d e b í a ser p a r c o e n aconsejar a l m o n a r c a , a ñ a d i e n d o que v e r í a c o n g u s t o
las gestiones de los d i p u t a d o s y que se e x a m i n a r í a c o n d e t e n c i ó n e l ex-
pediente. E l g e n e r a l L ó p e z D o m í n g u e z e x c i t ó a l G o b i e r n o á q u e procurase
v e r s i h a b í a m e d i o p a r a e l i n d u l t o de los reos, u n i é n d o s e á esta e x c i t a c i ó n
varios diputados.
T a m b i é n e l d u q u e de l a T o r r e se h a b í a interesado p o r aquellos infelices
á los cuales no c o n s i d e r a b a i n d u d a b l e m e n t e l a c o n c i e n c i a p ú b l i c a acree-
dores á t a n t e r r i b l e castigo, c u a n d o de tantas m a n e r a s y c o n u n a e n e r g í a
t a n desusada se e m p e ñ a r o n todas las clases sociales e n c o n s e g u i r p a r a
ellos l a g r a c i a d e l i n d u l t o . I n t e r m i n a b l e s e r í a l a e n u m e r a c i ó n de los h u -
' E D A D MODERNA 245
m a n i t a r i o s esfuerzos que c o n t a l p r o p ó s i t o se h i c i e r o n , a s í e n l a corte

c o m o e n e l P r i n c i p a d o de C a t a l u ñ a .
E l 24 de a q u e l m e s u n a c o m i s i ó n de d i p u t a d o s catalanes fué á v i s i t a r
a l rey á fin de i m p l o r a r s u m a g n a n i m i d a d e n favor de los condenados.
D o n A l f o n s o les r e c o r d ó que, á fuer de m o n a r c a c o n s t i t u c i o n a l , d e b í a
a t e m p e r a r s u c o n d u c t a á l a o p i n i ó n de sus consejeros responsables; que
él, p o r s u parte, e r a n a t u r a l m e n t e propenso á l a c l e m e n c i a , pero c o m o
jefe d e l e j é r c i t o , sobre c u y a o r g a n i z a c i ó n h a b í a m e d i t a d o p r o f u n d a m e n t e ,
h a b í a a d q u i r i d o l a c o n v i c c i ó n de que l a d i s c i p l i n a m i l i t a r d e b í a observar-
se c o n r i g u r o s a fidelidad e n todas sus esferas.
H a b i e n d o c i r c u l a d o p o r B a r c e l o n a e l 27 l a n o t i c i a de que los reos h a -
b í a n sido puestos e n c a p i l l a e n G e r o n a , p r e s e n t á r o n s e v a r i a s c o m i s i o n e s
a l c a p i t á n g e n e r a l , a l obispo de l a d i ó c e s i s y a l a l c a l d e c o n s t i t u c i o n a l p i -
d i é n d o l e s que i n s i s t i e s e n e n l a p e t i c i ó n de i n d u l t o . P o r l a tarde n o t ó s e e n
l a c i u d a d u n m o v i m i e n t o i n u s i t a d o , fueron c e r r á n d o s e las tiendas, y
aparecieron e n m u c h í s i m a s de ellas u n o s carteles i m p r e s o s que d e c í a n :
« C e r r a d o c o m o m a n i f e s t a c i ó n de l u t o . ¡ P e r d ó n p a r a los condenados de
S a n t a C o l o m a de P a r n é s ! » L a s plazas y calles p r i n c i p a l e s l l e n á r o n s e de
u n i n m e n s o g e n t í o y a p a r e c i e r o n colgados de n e g r o m u c h o s balcones. E n
G e r o n a , a d e m á s de las m i l gestiones q u e a l l í se h i c i e r o n , n o m b r ó s e u n a
c o m i s i ó n que pasase á l a corte y c e r r á r o n s e t a m b i é n las tiendas.
A q u e l l a n o c h e u n a n u m e r o s a c o m i s i ó n f u é á v i s i t a r a l obispo de B a r -
celona s u p l i c á n d o l e que se dignase pasar a l G o b i e r n o c i v i l p a r a p e d i r de
n u e v o a l G o b i e r n o e l i n d u l t o de los reos. E l p r e l a d o a c c e d i ó á s u deseo
s i n hacerse de rogar, s a l i e n d o i n m e d i a t a m e n t e de s u m o r a d a á pie y se-
g u i d o de u n a m u l t i t u d que n o c e s ó de v i t o r e a r l e á l a i d a y á l a v u e l t a , y
que n o se d i s p e r s ó h a s t a q u e a s o m á n d o s e e l obispo a l b a l c ó n r o g ó á todos
que se r e t i r a s e n á fin de que e l acto de h u m a n i d a d q u e acababa de reali-
zarse n o fuese s i n i e s t r a m e n t e i n t e r p r e t a d o .
M u c h o s f u e r o n los t e l e g r a m a s que se e x p i d i e r o n de d i c h a c i u d a d c o n
el m i s m o objeto, e n t r e ellos u n o de t o d a l a p r e n s a l o c a l m e n o s é l D i a r i o ,
otro de las poetisas catalanas á l a p r i n c e s a de A s t u r i a s , otro de caballeros
grandes cruces de I s a b e l l a C a t ó l i c a a l c o n d e de M o r p h y , secretario par-
t i c u l a r d e l m o n a r c a , otro de los presidentes de A s o c i a c i o n e s b e n é f i c a s y
religiosas á d o n A l f o n s o X I I , otro d e l A t e n e o O b r e r o á d o n V í c t o r B a l a -
guer, otro de los obreros de las clases de v a p o r de C a t a l u ñ a a l p r e s i d e n t e
del Consejo de m i n i s t r o s , o t r o d e l i n s i g n e a r t i s t a E r n e s t o R o s s i a l c o n d e
de M o r p h y , etc. P o r l a n o c h e s u s p e n d i é r o n s e las funciones a n u n c i a d a s e n
los teatros y a l d í a s i g u i e n t e a m a n e c i e r o n cerradas las tiendas de l a c i u -
dad y de las i n m e d i a t a s v i l l a s d e l llano. V í c t o r H u g o e s c r i b i ó á d o n A l f o n s o
u n a c a r t a p i d i é n d o l e e l i n d u l t o de los infelices condenados. E n u n a pala-
bra, se a p e l ó á todos los m e d i o s legales y a p u r á r o n s e todos los a r b i t r i o s
posibles p a r a c o n s e g u i r l a g r a c i a ; pero t o d o f u é en v a n o . L a c o n t e s t a c i ó n
á t a n n u m e r o s a s y reiteradas s ú p l i c a s f u é u n t e l e g r a m a d e l p r e s i d e n t e d e l
Consejo de m i n i s t r o s que d e c í a l i t e r a l m e n t e de este m o d o ;
«El M i n i s t e r i o que tengo l a h o n r a de p r e s i d i r h a d e c l a r a d o respetuo-
samente á S u M a j e s t a d e l r e y que n o p o d r í a c o n t i n u a r g o b e r n a n d o a l p a í s
si se estableciera e l p r i n c i p i o de que s o l a m e n t e los sargentos, cabos y sol-
dados e s t á n sujetos a l r i g o r de l a o r d e n a n z a , c o m o se s u j e t ó hace a l g ú n

t i e m p o á a l g u n o s i n d i v i d u o s de l a clase de t r o p a en C e u t a y d u r a n t e e l
ú l t i m o v e r a n o á los c u a t r o sargentos de Santo D o m i n g o de l a C a l z a d a .
L o s deberes s o n m u c h o m a y o r e s p a r a los jefes y oficiales que p a r a las
clases de t r o p a , y s i es n a t u r a l que c o n t a n t a i n s i s t e n c i a r e c l a m e n p a r a
ellos u n p r i v i l e g i o los que n o d a n i m p o r t a n c i a á l a d i s c i p l i n a d e l e j é r c i t o
y a l o r d e n p ú b l i c o , confieso q u e no m e parece eso t a n p r o p i o de las per-
sonas de o r d e n , q u e t a n f á c i l m e n t e se a l a r m a n l u e g o c o n c u a l q u i e r a per-
t u r b a c i ó n de l a paz. Espero, pues, que las a u t o r i d a d e s de todas clases de
B a r c e l o n a e n v e z de a l i m e n t a r esperanzas i n ú t i l e s a y u d a r á n a l G o b i e r n o
á c u m p l i r en esta o c a s i ó n s u penoso d e b e r . »
L o s reos f u e r o n pasados p o r las armas. A q u e l d í a m u c h í s i m a s familias
a b a n d o n a r o n l a c i u d a d , n i n g ú n g e r u n d e n s e p r e s e n c i ó l a e j e c u c i ó n , y a1
v o l v e r e l p i q u e t e d e l l u g a r d o n d e se h a b í a c o n s u m a d o e n c o n t r ó cerradas
todas las puertas y v e n t a n a s de G e r o n a .
L a p r e n s a b a r c e l o n e s a a b r i ó u n a s u s c r i c i ó n p ú b l i c a p a r a socorrer á las
f a m i l i a s de los fusilados, r e c a u d á n d o s e e n m e n o s de u n mes m á s de c i e n
m i l pesetas.
E l m i s m o d í a de l a e j e c u c i ó n n o t i f i c ó s e á los generales V i l l a c a m p a y
V e l a r d e , a s í c o m o á los sargentos y d e m á s d e t e n i d o s en las p r i s i o n e s m i -
l i t a r e s á c a u s a de l a c o n s p i r a c i ó n m á s a r r i b a c i t a d a , el sobreseimiento dic-
tado p o r e l consejo de g u e r r a y se les p u s o e n l i b e r t a d , q u e d a n d o preso
t a n sólo e l e x teniente C o n t r e r a s y u n cabo de i n f a n t e r í a .
E l d í a 5 d e l s i g u i e n t e mes de j u l i o d e c l a r a b a s o l e m n e m e n t e e l s e ñ o r
Castelar e n e l C o n g r e s o q u e j a m á s a c e p t a r í a e l p o d e r s i d e b í a v e n i r l e de
los cuarteles.
C u a t r o d í a s d e s p u é s e l s e ñ o r Sagasta c o m b a t í a r u d a m e n t e a l G o b i e r n o
a c u s á n d o l e de consagrarse á l a d e s t r u c c i ó n de los p a r t i d o s y de o b r a r de
m a n e r a q u e p a r e c í a e m p ' e ñ a d o en p r o v o c a r l a r e v o l u c i ó n á todo trance.
E l s e ñ o r C á n o v a s le c o n t e s t ó c o n i g u a l e n e r g í a .
E l 26 d e l m i s m o m e s l e y ó e n e l C o n g r e s o e l decreto de s u s p e n s i ó n de
las sesiones.
A q u e l m i s m o d í a l l e g ó e l r e y á B e t e l ú , c u y a s aguas i b a á t o m a r p o r
p r e s c r i p c i ó n f a c u l t a t i v a . P o r m á s q u e se h a c í a n todos los esfuerzos posi-
bles p a r a o c u l t a r e l g r a v e estado de s u s a l u d , n o se h a b l a b a e n E s p a ñ a de
o t r a cosa. Y era u n t e m a que n a t u r a l m e n t e p r e o c u p a b a de u n a m a n e r a
m u y h o n d a á todos los c i u d a d a n o s s i n d i s t i n c i ó n de p a r t i d o s .
D e allí t r a s l a d ó s e c o n l a f a m i l i a r e a l á G i j ó n , i n a u g u r a n d o e l d í a 15 de
agosto e l f e r r o c a r r i l d e l Noroeste. C o n t a l m o t i v o c e l e b r ó s e e n e l p u e r t o
de P a s a j e / í í n g r a n b a n q u e t e a l c u a l a s i s t i e r o n l a f a m i l i a real, e l m i n i s t r o
de E s t a d o y e l o b i s p o de O v i e d o .
D e s p u é s fueron los reyes p o r m a r a l F e r r o l , l a C o r u ñ a , V i l l a g a r c í a y
V i g o , v o l v i e n d o de a l l í á G i j ó n y Oviedo, desde d o n d e se d i r i g i e r o n á l a
G r a n j a , á c u y o r e a l s i t i o l l e g a r o n e l d í a 5 de s e p t i e m b r e .
E l d í a 27 d e l mes a n t e r i o r h a b í a fallecido e n M a d r i d u n a de nuestras
m a y o r e s g l o r i a s l i t e r a r i a s , e l poeta que m á s j u s t a m e n t e h a p o d i d o paran-
gonarse p o r s u p o p u l a r i d a d c o n J o s é Z o r r i l l a , e l a u t o r d e l f a m o s í s i m o
d r a m a EL T r o v a d o r , t a n a p l a u d i d o p o r l a r a z a e s p a ñ o l a e n a m b o s hemis-
E D A D MODERNA 247
ferios y c u y o asunto i n s p i r ó á V e r d i u n a de las p a r t i t u r a s q u e m á s t r i u n -

fos y m á s oro l e h a n v a l i d o . C o m o Z o r r i l l a , E s p r o n c e d a , H a r t z e n b u s c h , e l
d u q u e de R i v a s , F e r n á n d e z y G o n z á l e z y otros p e r e g r i n o s i n g e n i o s q u e
florecieron en l a p r i m e r a m i t a d de este s i g l o , G a r c í a G u t i é r r e z p a r e c í a
n a c i d o p a r a p r o b a r á los franceses que e n esta E s p a ñ a de d o n d e h a b í a n
sacado sus m o d e l o s los r o m á n t i c o s de a l l e n d e los P i r i n e o s , n o se h a b í a n
cegado los m a n a n t i a l e s de a q u e l l a f a n t a s í a g a l l a r d a e i n a g o t a b l e que f u é
e n otros siglos a s o m b r o y e n v i d i a d e l m u n d o .
E n 10 de o c t u b r e a c e p t ó E s p a ñ a o f i c i a l m e n t e l a i n v i t a c i ó n q u e le h a -
o í a n d i r i g i d o las p o t e n c i a s p a r a t o m a r p a r t e e n las d e l i b e r a c i o n e s d e l
Congreso de B e r l í n , e n e l c u a l d e b í a n t r a t a r s e los asuntos referentes á l a
c o l o n i z a c i ó n d e l c o n t i n e n t e africano. S i n u e s t r a d i p l o m a c i a n o h i z o a l l í
u n p a p e l t a n b r i l l a n t e c o m o l a de otras naciones m á s poderosas y t e m i -
das, d é b e s e á n u e s t r a p o s t r a c i ó n p o l í t i c a y m e r c a n t i l , que nos c o n d e n a á
c o n t e m p l a r c o n los brazos c r u z a d o s e l r e p a r t o de a q u e l l o s i n m e n s o s y
v í r g e n e s territorios.
A l d í a s i g u i e n t e los a m i g o s d e l s e ñ o r M o r e t l e o b s e q u i a b a n c o n u n
banquete, que le d i ó o c a s i ó n p a r a d e c l a r a r q u e se a p a r t a b a de l a i z q u i e r -
da, a c e r c á n d o s e de n u e v o a l s e ñ o r Sagasta.
E l 30 d e l m i s m o m e s e l g e n e r a l L ó p e z D o m í n g u e z , q u e estaba h a c i e n -
do u n viaje de p r o p a g a n d a por A n d a l u c í a , p r o n u n c i ó en G r a n a d a u n dis-
curso d e c l a r a n d o , c o m o e l s e ñ o r Castelar, que a b o m i n a b a de los p r o c e d i -
m i e n t o s de fuerza y se a t e n d r í a s i e m p r e á los legales, c o n s i d e r a n d o q u e
e l e j é r c i t o debe estar a l s e r v i c i o de l a p a t r i a y n o a l de los p a r t i d o s .
N o era ocioso t o m a r n o t a de estas manifestaciones, pues t a n t o este
g e n e r a l c o m o e l s e ñ o r M o r e t t e n í a n m u c h o s adeptos y e j e r c í a n b a s t a n t e
i n f l u e n c i a en l a p o l í t i c a m i l i t a n t e .
E l 3 de d i c i e m b r e los delegados de l o s c o m i t é s i z q u i e r d i s t a s a d i c t o s
a l g e n e r a l d i é r o n l e u n b a n q u e t e que p r e s i d i ó e l g e n e r a l S e r r a n o , d u q u e
de l a T o r r e , e l c u a l p r o n u n c i ó u n d i s c u r s o e n s a l z a n d o l a C o n s t i t u c i ó n
de 1869. E l 15 se c e l e b r ó e n M a d r i d u n m e e t i n g a l c u a l c o n c u r r i e r o n tres
m i l p a r t i d a r i o s d e l s e ñ o r M o r e t , q u i e n i n s i s t i ó en l a n e c e s i d a d de l l e v a r
á l a C o n s t i t u c i ó n de 1876 los p r i n c i p i o s de l a de 1869.
E l d í a 27 v o l v i e r o n á abrirse las Cortes.
T e r m i n ó e l a ñ o 1884 de u n m o d o p o r t o d o e x t r e m o l ú g u b r e y cala-
mitoso. E n l a n o c h e de N a v i d a d s i n t i ó s e en M a d r i d u n t e r r e m o t o que,
aunque d u r ó pocos segundos, p r o d u j o u n g r a n p á n i c o e n e l v e c i n d a r i o c o n
l a t r e p i d a c i ó n de los edificios, l a v i b r a c i ó n de los cristales, e l m o v i m i e n t o
de los aparatos de i l u m i n a c i ó n y e l sonar de los t i m b r e s y c a m p a n i l l a s .
E n e l teatro R e a l c u n d i ó de t a l m o d o l a a l a r m a que h u b o de suspenderse
l a r e p r e s e n t a c i ó n p o r espacio de a l g u n o s m i n u t o s ; e n a l g u n o s b a r r i o s
l l e g ó e l espanto h a s t a e l e x t r e m o de h u i r de m u c h a s casas los i n q u i l i n o s ,
v i é n d o s e s a l i r á l a c a l l e á no pocas mujeres e n p a ñ o s menores y l l e v a n -
do en brazos á sus p e q u e ñ u e l o s . E n e l n u e v o b a r r i o de S a l a m a n c a f u é
singularmente notada l a oscilación, pues no faltó quien andando por s u
casa p e r d i ó e l e q u i l i b r i o y s i n p o d e r l o r e m e d i a r d i ó c o n s u c u e r p o e n
tierra. P o r f o r t u n a f u é de b r e v í s i m a d u r a c i ó n e l f e n ó m e n o que c o n t a n
amenazadores p r e l u d i o s se a n u n c i a b a .
P e r o n o h a b í a t r a n s c u r r i d o m u c h o rato c u a n d o e n e l m i n i s t e r i o de l a
G o b e r n a c i ó n e m p e z ó á r e c i b i r s e u n a serie de telegramas de l a r e g i ó n an-
d a l u z a , d a n d o c u e n t a de l a c o n s t e r n a c i ó n y de los desastres que a l l í h a b í a
causado e l terremoto. E n G r a n a d a , m o m e n t o s despue's de haberse senti-
do e n M a d r i d , h u b o tres t e m b l o r e s consecutivos, e l p r i m e r o de ellos asaz
v i o l e n t o p a r a p r o d u c i r desperfectos e n a l g u n o s edificios y u n t e r r o r t a n
g r a n d e e n l a p o b l a c i ó n q u e e l v e c i n d a r i o a c a m p ó e n las p l a z a s y paseos,
v i é n d o s e e n é s t o s m u c h o s carruajes desenganchados e n los cuales pernoc-
t a r o n las f a m i l i a s a c o m o d a d a s . N o f u é m e n o r e l p á n i c o e n M á l a g a , e n
d o n d e á l a m i s m a h o r a o c u r r i e r o n v a r i a s desgracias ocasionadas p o r e l
d e r r u m b a m i e n t o de a l g u n o s paredones y aleros de tejado. E n P o r i a n o y
P i z a r r a , p u e b l o s de l a p r o v i n c i a , h u b o m u c h o s h u n d i m i e n t o s . D e C ó r d o -
ba, J a é n , A l m e r í a , L o j a , M a r b e l l a , L i n a r e s , A n t e q u e r a , S e v i l l a y otros
p u n t o s i b a n r e c i b i é n d o s e desconsoladoras n o t i c i a s referentes a l m i s m o
asunto. D e V é l e z M á l a g a p a r t i c i p a b a n q u e h a b í a s i d o m u y v i o l e n t o e l
terremoto, siendo causa de v a r i a s desgracias personales y de l a r u i n a de
a l g u n o s edificios, c o n t a n d o e n t r e e l l o s l a e s t a c i ó n t e l e g r á f i c a , q u e h u b o de
trasladarse á otro l o c a l , q u e d a n d o h e r i d o s u jefe.
Y e n t r e t a n t o e l t e l é g r a f o f u n c i o n a b a c o n s u m o retraso y c a í a sobre
M a d r i d u n a nevada copiosísima, suspendiendo por completo l a circulación
de los coches y t r a n v í a s .
A m e d i d a q u e i b a n r e c i b i é n d o s e n o t i c i a s a m p l i a n d o los s u c i n t o s datos
t r a n s m i t i d o s p o r los p r i m e r o s telegramas, i b a p a t e n t i z á n d o s e l a i m p o r t a n -
c i a de los desastres p r o d u c i d o s p o r e l terremoto. S ú p o s e entonces que
en S e v i l l a se h a b í a n d e r r u m b a d o a l g u n a s casas y e n G r a n a d a varios
cortijos, de c u y a s resultas h a b í a q u e l a m e n t a r m u c h a s muertes. E n A l b u -
queros, p u e b l o de l a p r o v i n c i a de G r a n a d a , h a b í a n sido tantos los h u n -
d i m i e n t o s q u e se conjeturaba e n c i e n t o c i n c u e n t a e l n ú m e r o de c a d á v e r e s
sepultados entre las r u i n a s ; e n M u r c h a s , l o c a l i d a d de l a m i s m a p r o v i n c i a ,
h a b í a h a b i d o o c h o m u e r t o s y m u c h o s h e r i d o s ; doce m u e r t o s e n T a l a r r a y a ,
doce e n L o j a y u n s i n n ú m e r o de v í c t i m a s e n diversas poblaciones de
d i c h a p r o v i n c i a . D e é s t a y de l a de G r a n a d a telegrafiaban en l a m a ñ a n a
d e l d í a 27 q u e c o n t i n u a b a n los h u n d i m i e n t o s de edificios en v a r i o s pue-
b l o s y los trabajos p a r a l a e x t r a c c i ó n de los c a d á v e r e s q u e y a c í a n ente-
rrados bajo sus escombros. D e A l b u ñ u e l a s , p o b l a c i ó n s i t u a d a á c i n c o le-
guas de G r a n a d a , p a r t i c i p a b a n q u e se h a b í a n h u n d i d o casi todas las
v i v i e n d a s , h a b i e n d o o c u r r i d o m u c h a s desgracias personales. E n S e v i l l a
h a b í a sido extraordinario el p á n i c o , h u y e n d o atropelladamente el públi-
co de los cafés y teatros p o r l a g r a n v i o l e n c i a d e l terremoto, q u e o c a s i o n ó
l a r u i n a de u n a p a r t e d e l c o n v e n t o de l a M i s e r i c o r d i a y de u n a fachada
del h o s p i t a l d e l P o z o Santo, h a b i é n d o s e resentido bastante de l a trepida-
c i ó n l a c a t e d r a l y e n p a r t i c u l a r l a t o r r e de l a G i r a l d a . E n e l t é r m i n o de
L o j a se h a b í a n d e r r u m b a d o c u a t r o cortijos. E n V é l e z M á l a g a h a b í a s e re-
p e t i d o e l t e r r e m o t o h a s t a n u e v e veces e n l a m i s m a noche. E n A r e n a s del
R e y h a b í a n s e e x t r a í d o e n l a n o c h e d e l 27 c u a r e n t a c a d á v e r e s . E n l a pro-
v i n c i a de M á l a g a h a b í a h a b i d o estragos h o r r o r o s o s : l a m a y o r parte de
los edificios de B e r m e j o h a b í a q u e d a d o d e s t r u i d a á c a u s a de haberse re-
petido c i n c o veces e l t e m b l o r de t i e r r a . E n T o r r o x o c u r r i e r o n h a s t a vein-
EDAD MODERNA 249
tiséis, y c o n t a l fuerza que destrozaron t o d o e l c a s e r í o y h u y e r o n despa-

voridos sus habitantes. E n A n t e q u e r a todos los edificios p a r e c í a n a m e n a -
zar r u i n a .
E n v i s t a de q u e m u c h í s i m a s f a m i l i a s de a q u e l l a r e g i ó n se v e í a n o b l i -
gadas á acamparse a l raso, e l G o b i e r n o d i s p u s o e l e n v í o i n m e d i a t o de u n
g r a n n ú m e r o de tiendas de c a m p a ñ a , á fin de que p u d i e s e n guarecerse
p r o v i s i o n a l m e n t e e n ellas los desgraciados q u e h a b í a n q u e d a d o s i n h o g a r
por efecto de los terremotos.
D e M á l a g a e m i g r a r o n a l c a m p o m u c h í s i m o s v e c i n o s , c r e y e n d o que se
e n c o n t r a r í a n a l l í m á s seguros e n caso de repetirse e l t e m i d o f e n ó m e n o .
D e c í a n de a l l í que l a torre d e l c o n v e n t o d e l A n g e l v e n d r í a a l suelo s i n
remedio s i las autoridades n o se a p r e s u r a b a n á r e p a r a r l a , y que t a m b i é n
h a b í a n s u f r i d o m u c h o las torres de S a n T e l m o y de los M á r t i r e s y las
iglesias A u r o r a d e l E s p í r i t u S a n t o y S a n t o T o m é , e l l o c a l d e l C í r c u l o M e r -
cantil y l a torre del Faro.
F u e r o n m u c h a s las p o b l a c i o n e s c u y o s edificios p ú b l i c o s y p a r t i c u l a r e s
r e s u l t a r o n n o t a b l e m e n t e deteriorados y e n estado de m á s ó menos i n m i -
nente r u i n a ; e n a l g u n a s f u é é s t a c o m p l e t a , c o m o e n A l h a m a , y a c i t a d a ;
en C a n i l l a s A c e i t u n o , d o n d e apenas q u e d ó u n a casa e n p i e ; e n Neja, c u -
yos edificios fueron casi todos agrietados p o r tres sucesivos terremotos;
en P e r i a n a , p u e b l o que d e s a p a r e c i ó h u n d i é n d o s e l a iglesia, l a Casa consis-
torial y l a m a y o r parte de las d e m á s , q u e d a n d o i n h a b i t a b l e s las pocas q u e
no se d e s p l o m a r o n . E l p u e b l o de A l b u r q u e r q u e f u é c o m p l e t a m e n t e des-
t r u i d o , s u c u m b i e n d o l a m a y o r í a de los v e c i n o s y todas las autoridades; e n
F a y e n a d e r r u m b á r o n s e casi todos los edificios. H a l l á b a s e u n a j o v e n con-
versando c o n s u n o v i o , c u a n d o de p r o n t o a b r i ó s e l a t e c h u m b r e y c a y ó u n a
enorme p i e d r a sobre l a i n f e l i z , que estaba b i e n lejos de sospechar e l terri-
ble riesgo que le a m e n a z a b a . E l l a q u e d ó m u e r t a e n e l acto y e l n o v i o se-
p u l t a d o e n los escombros h a s t a que fueron á socorrerle a l cabo de u n a
hora. E n R í o G o r d o , p r o v i n c i a de G r a n a d a , se a b r i ó u n a p r o f u n d a s i m a
de l a c u a l s a l í a a g u a c a l i e n t e .
L o que m á s a t e r r a b a á las gentes, h a c i é n d o l a s v i v i r e n p e r p e t u a zozo-
bra, era l a f r e c u e n c i a c o n que se r e p e t í a n los t e m b l o r e s de t i e r r a e n los
puntos d o n d e a l p r i n c i p i o se s i n t i e r o n . N o p a r e c í a sino que u n m a l i g n o
genio s u b t e r r á n e o h a b í a j u r a d o l a d e s t r u c c i ó n de aquellas hermosas co-
marcas de A n d a l u c í a y que estaba resuelto á no cejar e n s u e m p e ñ o h a s t a
verla c o m p l e t a m e n t e c o n s u m a d a . E l d í a i i l t i m o d e l a ñ o h u y e r o n de G r a -
nada d i e z m i l personas, azoradas p o r l a r e p e t i c i ó n d e l terremoto; e l p r i -
mero de enero de 1885 c o n t i n u a b a n r e c i b i é n d o s e a l a r m a n t e s t e l e g r a m a s
participando que en Torrox, J a é n , Vélez-Málaga y Berenagorza s e g u í a n
d e s p l o m á n d o s e los edificios y se o í a n espantosos r u i d o s s u b t e r r á n e o s ,
precursores de n u e v o s s a c u d i m i e n t o s , y que e n A l b u ñ u e l a s se h a b í a abier-
to u n a s i m a i n m e n s a , h u n d i é n d o s e en e l fondo de e l l a c u a t r o cortijos c o n
sus h a b i t a n t e s . E l n ú m e r o de v í c t i m a s causadas p o r tantas c a t á s t r o f e s n o
p o d í a precisarse; pero c o m p r e n d í a s e que d e b í a ser espantoso á j u z g a r p o r
los datos parciales que i b a n r e c i b i é n d o s e de m u c h o s p u n t o s . L a s corres-
pondencias de A n d a l u c í a r e l a t a b a n episodios espeluznantes. E n todas ellas
se h a c í a n o t a r c u á n t o h a b í a c o n t r i b u i d o á a u m e n t a r los horrorosos efec-
S0O HISTORIA D E ESPAÑA
tos d e l c a t a c l i s m o l a v i o l e n t a t e m p e s t a d que se h a b í a desencadenado e n

u n a g r a n z o n a de a q u e l t e r r i t o r i o y el d e s p r e n d i m i e n t o de enormes pe-
ñ a s c o s q u e á i m p u l s o d e l t e r r e m o t o c a í a n de l a c u m b r e de los montes,
t r i t u r a n d o c u a n t o h a l l a b a n á s u paso h a s t a el fondo de los valles. A u -
m e n t a b a l a d e s o l a c i ó n y espanto de a q u e l c u a d r o l a s i n g u l a r c r u d e z a d e l
i n v i e r n o , que fué e x t r e m a d a m e n t e r i g u r o s o (1); de m o d o que m u c h a s
personas que se h a b í a n s a l v a d o de los terremotos p e r e c i e r o n de frío y de
h a m b r e e n las r u i n a s de los destrozados c a s e r í o s , e n e l fondo de los bos-
ques ó e n e l de las cuevas de los m o n t e s ; p o r q u e los infelices fugitivos,
s i n otro e s t í m u l o que e l d e l p a v o r n i otro g u í a que e l i n s t i n t o de conser-
v a c i ó n , c o r r í a n desalados e n b u s c a de u n l u g a r seguro, n o acertando á
p r e v e r los p e l i g r o s q u e i b a n á a r r o s t r a r e n a q u e l l a fuga i n c o n s i d e r a d a .
Los d a ñ o s materiales eran incalculables.
A c o n s e c u e n c i a de tantos y t a n h o r r i b l e s estragos i b a n a u m e n t a n d o
de u n a m a n e r a m u y a l a r m a n t e l a c o n s t e r n a c i ó n , e l p á n i c o y l a m i s e r i a ;
por l o q u e era u r g e n t í s i m o a r b i t r a r m e d i o s p a r a socorrer c o n p r e m u r a á
a q u e l l a s a t r i b u l a d a s comarcas.
E n Consejo de m i n i s t r o s p r e s i d i d o p o r e l r e y a c o r d ó s e a b r i r c o n este
objeto u n a s u s c r i p c i ó n n a c i o n a l i n v i t a n d o á todos los e m p l e a d o s d e l Esta-
d o á ceder u n a p a r t e de sus sueldos el p r i m e r d í a d e l siguiente mes de
febrero, e x i m i r d e l pago de l a c o n t r i b u c i ó n los edificios arruinados, an-
t i c i p a r á las p r o v i n c i a s perjudicadas los intereses de 80 p o r 100 de pro-
p i o s que les correspondiesen, a b r i r s u s c r i p c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s en las
embajadas y c o n s u l a d o s de E s p a ñ a é i n v i t a r á las empresas teatrales de
l a corte á dar funciones á beneficio de las comarcas azotadas p o r a q u e l l a
c a l a m i d a d s i n precedentes e n n u e s t r a p a t r i a y que r e c o r d a b a las m á s tre-
m e n d a s que r e g i s t r a l a H i s t o r i a .
C e l e b r ó s e este Consejo e n 2 de enero d e l n u e v o a ñ o . A q u e l m i s m o d í a
varios senadores y d i p i U a d o s a b r i e r o n u n a s u s c r i p c i ó n c o n e l m i s m o pro-
p ó s i t o , y e l m i n i s t r o de l a G o b e r n a c i ó n r e u n i ó en su despacho á los direc-
tores de los p e r i ó d i c o s p a r a t r a t a r d e este asunto, que á l a s a z ó n preocu-
p a b a tocios los á n i m o s y era e l t e m a de todas las conversaciones.
A b i e r t a l a s u s c r i p c i ó n n a c i o n a l , e n c a b e z á r o n l a e l m o n a r c a y l a real fa-
m i l i a c o n l a c a n t i d a d de 55.000 pesetas. E n P a r í s , e l s e ñ o r Blasco, redac-
tor de L a E p o c a , y e l b a n q u e r o c a t a l á n d o n Ibo B o s c h o r g a n i z a r o n u n a
c o m i s i ó n c o n e l c o n c u r s o de l a e m b a j a d a de E s p a ñ a , a c o r d a n d o e n v i a r i n -
m e d i a t a m e n t e 20.000 francos á A n d a l u c í a . D o n C a r l o s y d o ñ a M a r g a r i t a
de B o r b ó n e n v i a r o n 15.000 francos, e l n u n c i o d e l P a p a e n t r e g ó 40.000 pe-
setas en n o m b r e de L e ó n X I Í I , e l c o n s u l a d o de E s p a ñ a en L o n d r e s h a b í a
r e c a u d a d o e l d í a 5 de enero 44.000 pesetas, e l B a n c o de E s p a ñ a se s u s c r i b i ó
p o r 125.000 pesetas, etc. E l d í a 8 l a s u s c r i p c i ó n n a c i o n a l a s c e n d í a á 434.424
pesetas.
C o m o a l o c u r r i r las i n u n d a c i o n e s de M u r c i a , l a prensa y los estudian-
tes c o n t r i b u y e r o n eficazmente c o n su generosa i n i c i a t i v a a l b u e n e'xito de
(1) E l día 2 de enero de 1885 estaba la temperatura en.Soria á 22 grados bajo cero
á la sombra y á 16 grados bajo cero al sol. E n la frontera del Norte los trenes se halla-
ban detenidos por las nieves.
E D A D MODERNA 251
l a s u s c r i p c i ó n , y c o m o entonces, t a m b i é n r e s p o n d i e r o n á su l l a m a m i e n t o
las corporaciones de todas clases y los p a r t i c u l a r e s c o n u n e s p í r i t u de ca-
r i d a d y p a t r i o t i s m o v e r d a d e r a m e n t e consolador en t a n aflictivas c i r c u n s -
tancias.
A los pocos d í a s de haberse t o m a d o las m á s u r g e n t e s d i s p o s i c i o n e s
p a r t i ó e l rey p a r a A n d a l u c í a , v i s i t a n d o las poblaciones m á s p e r j u d i c a d a s
por los terremotos y p r o d i g a n d o p o r d o q u i e r a los consuelos, las d á d i v a s
y las pensiones á los m á s necesitados y las recompensas á los m á s heroicos
campeones de l a c a r i d a d c r i s t i a n a . E n l a tarde d e l d í a 10 h a b í a l l e g a d o á
G r a n a d a , y a l anochecer d e l d í a 12 y a l l e v a b a repartidos e n m e t á l i c o m á s
de dos m i l l o n e s de pesetas.
H a c í a u n t i e m p o e x t r e m a d a m e n t e borrascoso, y á pesar de l a l l u v i a , l a
nieve y e l g r a n i z o , e l rey y s u c o m i t i v a h a c í a n d i a r i a m e n t e m u c h a s leguas
de c a m i n o á caballo, a t r a í d o s p o r l a i r r e s i s t i b l e f a s c i n a c i ó n q u e ejercen las
l á g r i m a s sobre e l a l m a d e l que tiene l a v e n t u r a de p o d e r enjugarlas. M u -
chas veces e l m o n a r c a y s u s é q u i t o c o n f u n d i e r o n las suyas c o n las de los
desdichados á quienes i b a n á socorrer, v i e n d o tantas v i v i e n d a s a r r u i n a -
das, tantas f a m i l i a s s u m i d a s e n l a m i s e r i a , tantos h u é r f a n o s que g e m í a n
s i n c o m p r e n d e r a ú n t o d a l a e x t e n s i ó n de s u i n f o r t u n i o , y tantos pueblos y
c a s e r í o s c o n v e r t i d o s e n m o n t o n e s de escombros c u a l si los hubiese a r r a -
sado e l fuego d e l cielo.
A todo esto e l m a l t i e m p o , e n vez de ceder, arreciaba. E n los m o n t e s
de A n d a l u c í a a b r í a s e á trechos l a t i e r r a c o n u n fragor que a h u y e n t a b a á
los pastores y á los aldeanos, y e n los pueblos c o n t i n u a b a l a e m i g r a c i ó n
con e l d e r r u m b a m i e n t o incesante de edificios. A l m i s m o t i e m p o c o n t i -
n u a b a n los temporales y las nevadas en e l N o r t e , de m o d o t a l que n o bas-
taban las m á q u i n a s de m á s p o t e n c i a p a r a separar l a n i e v e de l a v í a f é r r e a
entre Á l a v a , N a v a r r a y G u i p ú z c o a .
D e todas las p o b l a c i o n e s s a l í a n las gentes e n t r o p e l a c l a m a n d o á d o n
Alfonso c o m o p a d r e de los pobres y p i d i e n d o socorro á g r i t o herido. E l
rey p a r e c í a i n f a t i g a b l e r e p a r t i e n d o los cuantiosos a u x i l i o s que h a b í a alle-
gado l a c a r i d a d p ú b l i c a , e x c i t a d a p o r t a n i n m e n s o i n f o r t u n i o , y p r o d i -
gando frases de consuelo á los afligidos y elogios y promesas de r e c o m -
pensa á los h é r o e s que e n aquellos d í a s de t r i b u l a c i ó n h a b í a n e x p u e s t o
generosamente su e x i s t e n c i a p a r a s a l v a r l a de sus semejantes.
C i t á b a n s e á este p r o p ó s i t o portentos de arrojo y de v i r t u o s a constan-
cia realizados p o r las H e r m a n a s de l a C a r i d a d y p o r los denodados i n d i v i -
duos de l a G u a r d i a c i v i l , á los cuales se h a b í a v i s t o s a l v a r m u c h a s v í c t i m a s
s a c á n d o l a s de los escombros s i n m á s h e r r a m i e n t a s que sus bayonetas, des-
preciando las amenazas d e l trueno, q u e r u g í a c o n m o v i e n d o l a t i e r r a , e l
agua que c a í a á torrentes y el frío que h e l a b a sus cuerpos e n aquellas no-
ches de h o r r o r i n o l v i d a b l e E l clero h i z o g a l a e n t a n aciagas c i r c u n s t a n c i a s
de u n celo e v a n g é l i c o q u e c o n r a z ó n a p l a u d i ó e n t u s i a s m a d o e l p e r i ó d i c o
p o s i b i l i s t a E l Globo.
A las doce de l a noche d e l 23 de enero l l e g ó el r e y á M a d r i d de regre-
so de s u filantrópico viaje, y á pesar de ser t a n i n t e m p e s t i v a l a h o r a se l e
hizo u n a o v a c i ó n entusiasta, i l u m i n á n d o s e l a carrera y a c o m p a ñ á n d o l e
m u c h a gente d e l p u e b l o c o n hachones encendidos.
T a m b i é n e n esta o c a s i ó n l a c a r i d a d h i z o p r o d i g i o s c o m o a l o c u r r i r las
i n u n d a c i o n e s de M u r c i a . E l s u l t á n , a l tener n o t i c i a de los terremotos, en-
v i ó e s p o n t á n e a m e n t e 500 l i b r a s t u r c a s , e q u i v a l e n t e s á m á s de 10.000 pe-
setas; P o r t u g a l e n v i ó m á s de 100.000; A l e m a n i a 80.000. A fines de enero
se h a b í a n r e c i b i d o d e l e x t r a n j e r o 600.000 pesetas; l a s u s c r i p c i ó n n a c i o n a l
h a b í a p r o d u c i d o en l a m i s m a fecha 1.074.000, l a de las p r o v i n c i a s de M á -
l a g a y G r a n a d a 769.000; B a r c e l o n a r e m i t í a fondos s i n cesar, l l e g a n d o á en-
v i a r m i l l o n e s de reales y reedificando p u e b l o s enteros. L a s c o m i s i o n e s
catalanas eran l l e v a d a s e n t r i u n f o p o r las asoladas c o m a r c a s de A n -
dalucía.
E n u n a c o r r e s p o n d e n c i a de G r a n a d a q u e p u b l i c ó L a C o r r e s p o n d e n c i a
de E s p a ñ a e l d í a 14 de enero de a q u e l a ñ o , se l e e n los notables p á r r a f o s
siguientes, r e l a t i v o s a l b a l n e a r i o de A l h a m a :
« A n t e s de p a r t i r e i n v i t a d o p o r e l d i r e c t o r d e l balneario, h e v i s i t a d o
l a p i s c i n a , e n d o n d e se h a observado u n f e n ó m e n o g e o l ó g i c o que, á no
desaparecer sus efectos, c o n v e r t i r á e n b a ñ o s sulfurosos los que hasta a q u í
y d u r a n t e este s i g l o h a n sido termales.
» L a s aguas m i n e r a l e s n a c e n a h o r a c o n m a y o r a b u n d a n c i a . T e n í a n an-
tes l a t e m p e r a t u r a de 47 grados c e n t í g r a d o s y c a r á c t e r s a l i n o , y h a n a d q u i -
r i d o l a n o c h e d e l 25 de d i c i e m b r e (fecha t r i s t e m e n t e c é l e b r e , p o r o c u r r i r
e n e l l a u n a de las c a l a m i d a d e s m a y o r e s que E s p a ñ a h a sufrido) m a r c a d í -
s i m o c a r á c t e r sulfuroso, que se n o t a apenas se p e n e t r a en e l balneario;
siendo s u a c t u a l t e m p e r a t u r a 50 grados, ó sea tres m á s de los que antes
tenía.
» E s de n o t a r que l a p a r t e m á s r e s e n t i d a d e l edificio es de m o d e r n a
c o n s t r u c c i ó n , m i e n t r a s que l a p i s c i n a , o b r a de acentuado estilo á r a b e de
l a m e j o r é p o c a , c o n s t r u i d a sobre c i m e n t a c i ó n de o b r a r o m a n a , n o h a su-
frido l a m e n o r grieta.
» S o b r e u n o de los arcos h a y u n a i n s c r i p c i ó n que r e c u e r d a q u e e l siglo
pasado h u b o otro terremoto y que las aguas sufrieron i d é n t i c a v a r i a c i ó n
á l a a h o r a a d v e r t i d a , l o c u a l hace sospechar si d e n t r o de a l g u n o s a ñ o s
p e r d e r á e l m a n a n t i a l e l c a r á c t e r sulfuroso q u e h o y t i e n e . »
E s t e f e n ó m e n o y otros a n á l o g o s que entonces se observaron d i s t a b a n
m u c h o de ser t a n i n u s i t a d o s c o m o m u c h o s c r e í a n y aseguraban. E l d i s t i n -
g u i d o i n g e n i e r o de m i n a s d o n L u i s M a r i a n o V i d a l , e n u n a interesante
M e m o r i a g e o l ó g i c a que p u b l i c ó acerca de las aguas termales de Caldas de
Malavella dice, citando al señor Q u i n t a n i l l a :
« L a c o m a r c a que d e s c r i b i m o s h a sufrido temblores de tierra, los cua-
les o r i g i n a r o n e n dos d i s t i n t a s é p o c a s l a d e s a p a r i c i ó n de las fuentes ter-
males, s e g ú n c o n s t a en los l i b r o s p a r r o q u i a l e s p o r dos notas puestas por
e l s a c r i s t á n N o g u e r a y e l d o m e r o B a y e r , las que t e x t u a l m e n t e d i c e n :
« E n l a noche d e l 1.° de n o v i e m b r e de 1755 c e s ó de m a n a r e l a g u a m i n e r a l
de l a presente v i l l a , á c o n s e c u e n c i a de los terremotos que se e x p e r i m e n -
t a r o n l a n o c h e a n t e r i o r y posterior, v o l v i e n d o a l cabo de u n mes á su cur-
so n a t u r a l . » E n l a tarde d e l d í a 11 de agosto de 1798 y noche siguiente
se o y e r o n a l g u n o s temblores de tierra, y de estos y otros q u e se n o t a r o n
e n varios d í a s d e l m i s m o mes, d e l de septiembre y e l de octubre, se desvia-
r o n algunas fuentes de a g u a m i n e r a l de las varias q u e h a y en l a v i l l a y
E D A D MODERNA / 253
su recinto, otras p e r d i e r o n m u c h a de s u a g u a y h a s t a n o v i e m b r e de 1799

no h a n recobrado s u estado p r i m i t i v o . L o s terremotos á que se hace refe-
r e n c i a en l a p r i m e r a de estas notas c o i n c i d i e r o n c o n los de L i s b o a . » E s t a
o p o r t u n í s i m a c i t a l a h i z o e n a q u e l l a é p o c a e l D i a r i o de B a r c e l o n a .
S e g ú n los informes de los ingenieros, los terremotos de A n d a l u c í a de-
b i é r o n s e p r i n c i p a l m e n t e á l a e s t r u c t u r a p e c u l i a r d e l suelo, p o r encontrarse
aquella z o n a c o m p l e t a m e n t e dislocada, h a l l á n d o s e e n e l l a capas secunda-
rias y terciarias e n t e r a m e n t e c o n f u n d i d a s y atravesadas p o r rocas erup-
tivas. O p i n a b a n d i c h o s ingenieros que las reedificaciones d e b í a n hacerse
lejos de aquellos sitios d o n d e o c u r r i e r o n los d e r r u m b a m i e n t o s , pues j u z -
gaban p r o b a b l e que se repitiesen t o d a v í a e n ellos los temblores de tierra.
CAPITULO XII
Agitación en Cataluña con motivo del Código civil y del proyectado modus vivendi que
se trata de ajustar con Inglaterra.—El cólera en Murcia y en Valencia.—Disenti-
miento entre el rey y el ministerio.—El invento del doctor Ferrán.—Fracaso del
modus vivendi. —Acuerdo entre los fusionistas y los izquierdistas. — Don Alfonso
en Aranjuez.—Rasgo memorable del señor Moyano.—Ciérrase la legislatura.—Mo-
difícase el gabinete.—Fallecimiento de don Cándido Nocedal.—La cuestión de las
Carolinas.—Muerte de don José Posada Herrera.
G r a n d e a l a r m a c a u s ó a q u e l a ñ o e n e l P r i n c i p a d o de C a t a l u ñ a l a n o t i -
cia de que e l n u e v o C ó d i g o c i v i l i b a á c o n v e r t i r s e e n l e y s u p l e t o r i a á las
legislaciones c i v i l e s especiales que estaban e n v i g o r en algunas p r o v i n -
cias de E s p a ñ a , en s u s t i t u c i ó n de las q u e entonces s u p l í a n y c o m p l e -
m e n t a b a n aquellas legislaciones. E l c a r á c t e r e n s u m o g r a d o deficiente de
la catalana, e n l a c u a l t a n t a i m p o r t a n c i a t i e n e n c o n todo y ser m e r a m e n t e
supletorios los derechos c a n ó n i c o y r o m a n o , y l a p r o f u n d a compenetra-
ción que existe e n C a t a l u ñ a entre las i n s t i t u c i o n e s de l a f a m i l i a y l a pro-
piedad m e r c e d á las capitulaciones m a t r i m o n i a l e s y a l derecho sucesorio,
puntos en los cuales difieren esencialmente l a l e g i s l a c i ó n y las c o s t u m -
bres de C a t a l u ñ a de las de C a s t i l l a , h a c í a n e n efecto a b s u r d a é i r r e a l i z a b l e
u n a p r e t e n s i ó n t a n poco m e d i t a d a . E l r é g i m e n d o t a l , e l contrato e n f i t é u -
tico, e l de r a b a s s a m o r t a , t a n c a r a c t e r í s t i c o y fecundo e n bienes p a r a
la a g r i c u l t u r a y e l estado social, e l derecho sucesorio, los fideicomisos y
hasta l a p r e s c r i p c i ó n c a t a l a n a se h a n desarrollado, t o m a n d o p o r base y
como r e g l a de i n t e r p r e t a c i ó n las disposiciones y los p r i n c i p i o s d e l dere-
cho r o m a n o y l a d o c t r i n a de sus comentadores; y no fuera posible p r i v a r
hoy á l a l e g i s l a c i ó n c a t a l a n a de estos elementos que l a c o n s t i t u y e n , carac-
terizan y c o m p l e t a n , s i n causar s u r u i n a y c o n e l l a l a d e l p a í s que c o n
tales leyes y c o s t u m b r e s j u r í d i c a s t a n t o h a prosperado. P o r q u e las conse-
cuencias i n m e d i a t a s de semejante d i s p o s i c i ó n no p o d í a n ser otras q u e l a
a n a r q u í a l e g i s l a t i v a p o r l a i n c e r t i d u m b r e y l a v a g u e d a d de c r i t e r i o en q u e
se h a l l a r í a n los t r i b u n a l e s y los j u r i s c o n s u l t o s ante l a i m p o s i b i l i d a d abso-
luta de s u p l i r las deficiencias d e l derecho escrito de C a t a l u ñ a p o r m e d i o
de u n a l e g i s l a c i ó n q u e t a n t o difiere de é l p o r s u í n d o l e y sus tendencias.
E l m i s m o m i n i s t r o de G r a c i a y J u s t i c i a se h a b í a hecho cargo de estas
insuperables d i f i c u l t a d e s y de l a grande é i n c o n c u s a r a z ó n que m i l i t a b a
TOMO X X V 17
e n p r o d e l respeto á las i n s t i t u c i o n e s j u r í d i c a s ferales a l decir, e n l a s o l e m n e

a p e r t u r a de los t r i b u n a l e s , q u e « r e ú n e n todos los caracteres de u n a v i d a
n a c i o n a l , e n c u a n t o c o n s t i t u y e n e n los p u e b l o s d o n d e se m a n t i e n e n ,
ideas, s e n t i m i e n t o s y afecciones u n á n i m e s , n o meras concepciones de
escuela ó intereses aislados de u n a clase d e t e r m i n a d a . S o n , dijo, leyes
i n c o r p o r a d a s á l a v i d a , e n las que h a n h e c h o s u m a r a v i l l o s a é i r r e e m p l a -
z a b l e l a b o r los siglos, pasando de ser algo e x t e r n o á n u e s t r a e x i s t e n c i a ,
c o m o son las leyes y las o r g a n i z a c i o n e s nuevas, p o r sabias y o p o r t u n a s
q u e ellas sean, á ser algo p e r s o n a l y p r o p i o e í n t i m o de u n p u e b l o entero,
de l o que n o se j u z g a s i q u i e r a c o n e l c r i t e r i o i n d e p e n d i e n t e y frío de u n
c r í t i c o , de u n e s t u d i a n t e ó de u n j u r i s c o n s u l t o , sino c o n l a p r e v e n c i ó n
c a r i ñ o s a y o b l i g a d a de u n h i j o p a r a c o n s u m a d r e , de u n a u t o r p a r a c o n
l a o b r a de s u v i d a y l a de s u e s c u e l a . »
H a b í a a d e m á s e n defensa de este c r i t e r i o o t r a r a z ó n , s i n d u d a l a m á s
poderosa de c u a n t a s p u d i e r a n alegarse y que e l m i n i s t r o a p u n t ó a l d e c i r
que e l G o b i e r n o se p r o p o n í a respetar « c u a n t a s o r g a n i z a c i o n e s v i v a s h o y
e x i s t e n , m i e n t r a s u n m o v i m i e n t o n a t u r a l y e s p o n t á n e o de las ideas n o
prepare s u m o d i f i c a c i ó n , ó n o p r i v e á los actuales o r g a n i s m o s de sus pres-
t i g i o s y de su v i r t u a l i d a d , h o y n o t o r i o s s u b o r d i n a n d o l o s consejos de
l a s i m e t r í a y de l a a r t í s t i c a y s e n c i l l a d i s p o s i c i ó n de u n cuerpo l e g a l á los
intereses p e r m a n e n t e s , q u e p a r a e l p a í s y p a r a las i n s t i t u c i o n e s conserva-
doras de l a s o c i e d a d s i g n i f i c a e l respeto á l a f a m i l i a y l a p r o p i e d a d foral
e n sus actuales f u n d a m e n t o s . » C a t a l u ñ a , l a r e g i ó n q u e m á s pruebas h a
d a d o e n E s p a ñ a de a m o r a l progreso, n o p e r m a n e c e apegada c o n supersti-
cioso f e t i c h i s m o á l a t r a d i c i ó n ; pero s í á l o que é s t a tiene de c o m p a t i b l e
c o n las necesidades y las aspiraciones de nuestros tiempos, y h a y que dejar-
le efectuar c o n t o d a l i b e r t a d las e v o l u c i o n e s q u e v a y a r e a l i z a n d o e n sus
c o s t u m b r e s j u r í d i c a s O t r a cosa s e r í a u n a m a n i f i e s t a i n i q u i d a d . P e r o s i real-
m e n t e n o existe e l solapado d e s i g n i o de d e s a r r a i g a r c o n c a u t e l a lo que
r e s i s t a de frente a l empuje de l a v o l u n t a d ó a l esfuerzo d e l b r a z o d e l po-
der, es preciso q u e e l p a r t i d o c o n s e r v a d o r , e n c u y o n o m b r e h a b l a b a e l se-
ñ o r S i l v e l a , n o se o p o n g a á l a c o d i f i c a c i ó n d é l o s derechos e s p e c i a l e s , n i se
c o m p l a z c a en p e r p e t u a r l a c o n f u s i ó n o r i g i n a d a p o r e l conflicto q u e h o y
existe entre e l derecho foral, que las n u e v a s c o s t u m b r e s v a n p a u l a t i n a m e n -
te m o d i f i c a n d o , y las a r b i t r a r i a s i n t e r p r e t a c i o n e s que l e d a n los encargados
de a p l i c a r l o , n i p e r m i t a q u e u n m o d e s t o r e g i s t r a d o r se a t r i b u y a y t e n g a en
efecto, s i se le antoja, las a t r i b u c i o n e s d e l p o d e r l e g i s l a t i v o p a r a m u t i l a r y
d e s t r u i r u n derecho a l c u a l d i c e profesar t a n solemne respeto l a escuela
conservadora.
A c o n s e c u e n c i a de l a a l a r m a p r o d u c i d a p o r a q u e l l a n o t i c i a y p o r las
q u e se t e n í a n respecto á l a c e l e b r a c i ó n de u n m o d u s v i v e n d i c o m e r c i a l
c o n I n g l a t e r r a , h u b o e l 11 de enero e n l a C a s a L o n j a de B a r c e l o n a u n a
n u m e r o s a r e u n i ó n c o n v o c a d a p o r e l Centre C a t a l á , a c o r d á n d o s e a c u d i r
d i r e c t a m e n t e a l r e y c o n t r a l a u n i f i c a c i ó n de c ó d i g o s y c o n t r a d i c h o pro-
y e c t o de tratado. L a D i p u t a c i ó n P r o v i n c i a l , e l A y u n t a m i e n t o de Barce-
l o n a y e l I n s t i t u t o de F o m e n t o d e l T r a b a j o N a c i o n a l , establecido en l a
m i s m a c i u d a d , e n v i a r o n t a m b i é n c o m i s i o n e s á l a corte p a r a gestionar
contra l a a p r o b a c i ó n del m o d u s v i v e n d i con Inglaterra.
E l d í a 3 de febrero e l m i n i s t r o de E s t a d o l e y ó e n e l congreso este
proyecto, p o r e l c u a l se c o n c e d í a á I n g l a t e r r a e l t r a t o de l a n a c i ó n m á s
favorecida s ó l o c o n q u e elevase á t r e i n t a grados e l l í m i t e de g r a d u a c i ó n
de los v i n o s q u e pagasen e n las islas B r i t á n i c a s u n c h e l í n de entrada. L o s
d i p u t a d o s y senadores p r o t e c c i o n i s t a s l o c o m b a t i e r o n e n a m b a s c á m a r a s
c o n g r a n d e e n e r g í a y a b u n d a n t e c o p i a de razones y datos e c o n ó m i c o s ,
á pesar de l o c u a l f u é a p r o b a d o en 12 de m a r z o p o r e l C o n g r e s o y e n 28
d e l m i s m o mes p o r e l Senado.
E l d í a 8 h a b í a s a l i d o de B a r c e l o n a p a r a l a corte l a c o m i s i ó n e n c a r g a d a
de entregar a l r e y e l m e m o r i a l y u n e j e m p l a r de l a M e m o r i a e s c r i t a é
i m p r e s a á t e n o r de lo a c o r d a d o en l a r e u n i ó n p ú b l i c a de l a C a s a L o n j a .
E l d í a 10, á las dos de l a tarde, r e c i b i ó d o n A l f o n s o á l a c o m i s i ó n , c u y o
presidente d o n M a r i a n o M a s p ó n s y L a b r ó s , d i p u t a d o c o n s e r v a d o r e n las C o r -
tes de 1878, l e d i r i g i ó en n o m b r e de sus c o m p a ñ e r o s y de todo e l P r i n c i p a d o
l a s ú p l i c a de que se dignase fijar s u a t e n c i ó n e n las desgracias q u e sobre
d i c h o t e r r i t o r i o i b a a c u m u l a n d o l a p o l í t i c a c e n t r a l i s t a y u n i f i c a d o r a de
los p a r t i d o s p o l í t i c o s de E s p a ñ a . M a n i f e s t ó q u e n o t e n í a n los s o l i c i t a n t e s
l a p r e t e n s i ó n de d e b i l i t a r , n i m u c h o m e n o s atacar l a g l o r i o s a u n i d a d de
l a p a t r i a e s p a ñ o l a ; pero q u e c r e í a n que e l m e j o r m o d o de c o n s o l i d a r l a e r a
d a r e x p a n s i ó n y d e s a r r o l l o y v i d a e s p o n t á n e a y l i b r e á las diversas p r o -
v i n c i a s de E s p a ñ a , i m p l a n t á n d o s e u n s i s t e m a r e g i o n a l adecuado á las
condiciones de e l l a y p a r e c i d o á a l g u n o de los que se s i g u e n e n los g l o r i o -
s í s i m o s i m p e r i o s de A u s t r i a - H u n g r í a y A l e m a n i a , e n e l R e i n o U n i d o de
l a G r a n B r e t a ñ a y s e g u i d o y a e n E s p a ñ a e n l o s d í a s de n u e s t r a g r a n d e z a .
Q u e j ó s e de q u e se hubiese arrebatado á C a t a l u ñ a u n s i s t e m a a d m i n i s t r a -
t i v o que h o y e n c u e n t r a n b u e n o é i m i t a n naciones c u l t a s de E u r o p a , p a r a
ser s u s t i t u i d o p r i m e r o p o r e l s i s t e m a c a s t e l l a n o y h o y p o r u n a c o p i a i m -
perfecta y v i c i o s a d e l s i s t e m a france's. L a m e n t ó s e i g u a l m e n t e de que l a
l e n g u a c a t a l a n a hubiese s i d o desterrada de las escuelas, de l a c o n t r a t a -
ción p ú b l i c a y de los t r i b u n a l e s , e n los cuales m u c h a s veces y p o r m u y
i l u s t r a d o s q u e sean, n i los jueces e n t i e n d e n á los testigos y procesados,
n i é s t o s e n t i e n d e n á los jueces. D e p l o r ó e l e m p e ñ o c o n que se p r e t e n d í a
destruir ó c u a n d o m e n o s a d u l t e r a r e l derecho c i v i l , que h a s i d o l a base
de l a r o b u s t a y m o r a l o r g a n i z a c i ó n de l a f a m i l i a catalana, y que d e s p u é s
que á fuerza de trabajos y p r i v a c i o n e s s i n c u e n t o los .catalanes h a b í a n
creado u n a i n d u s t r i a e s p a ñ o l a que e n e l espacio de c u a r e n t a a ñ o s h a b í a
hecho e x t r a o r d i n a r i o s progresos, se l a atacase s i s t e m á t i c a m e n t e , c u a l s i
existiese e l d e l i b e r a d o p r o p ó s i t o de a r r u i n a r l a , c o m o se hizo p o r m e d i o
del t r a t a d o c o n F r a n c i a y e l p r o y e c t o de m o d u s v i v e n d i c o n I n g l a t e r r a .
C o n t e s t ó e l r e y c o n u n d i s c u r s o breve, p e r o sustancioso, e n e l c u a l
hizo las siguientes manifestaciones: Que r e c i b í a satisfecho á los represen-
tantes de C a t a l u ñ a y á u n a c o m i s i ó n t a n n o t a b l e e n ciencias, l i t e r a t u r a ,
artes é i n d u s t r i a . Q u e c o m p r e n d í a p e r f e c t a m e n t e estas r e c l a m a c i o n e s ,
porque C a t a l u ñ a c u m p l í a m e j o r c o n s u l a b o r i o s i d a d l a l e y d e l trabajo i m -
puesta p o r D i o s á todos, m i e n t r a s d u r a n u e s t r o b r e v e t r á n s i t o p o r l a
tierra. Que, gracias á esto, E s p a ñ a n o e r a u n a n a c i ó n e x c l u s i v a m e n t e
a g r í c o l a y p o r l o t a n t o pobre, de m o d o que s i tiene i n d u s t r i a l o debe á
C a t a l u ñ a . Q u e E s p a ñ a s i n i n d u s t r i a y s ó l o c o n sus recursos n a t u r a l e s n o
p o d í a a l i m e n t a r á sus habitantes, y s i d e s g r a c i a d a m e n t e se llegase á per-

d e r l a que t e n í a , a b r i g a b a e l triste p r e s e n t i m i e n t o de que s i D i o s le con-
c e d í a l a r g o s a ñ o s de v i d a , a l final de s u r e i n a d o E s p a ñ a t e n d r í a m e n o s
h a b i t a n t e s que en a q u e l l a fecha. Q u e p o r s u c a r á c t e r de r e y c o n s t i t u c i o -
n a l t e n í a que atemperarse á los acuerdos de las Cortes y los m i n i s t e r i o s ,
y q u e e n e l caso p a r t i c u l a r de los tratados, a l ajustarse e l de F r a n c i a y a
p o d í a preverse que v e n d r í a f a t a l m e n t e e l de I n g l a t e r r a . D i j o que C a t a l u -
ñ a p o d í a llevarse l a s e g u r i d a d de q u e s e r í a s u abogado y abogado con-
v e n c i d o en las cuestiones de s u i n d u s t r i a y de sus leyes, p o r q u e en c u a n t o
á l a p r i m e r a era p r o t e c c i o n i s t a , y t a n i n d i v i d u a l i s t a c o m o l a c o m i s i ó n
respecto á las l e y e s , y c o n c l u y ó m a n i f e s t a n d o q u e r e c i b í a c o n m u c h o
gusto l a M e m o r i a y t e n d r í a i n t e r é s en estudiarla.
E s t a c o n t e s t a c i ó n l e v a n t ó g r a n p o l v a r e d a y f u é causa de c o m e n t a r i o s
n o s i e m p r e respetuosos. I n t e r p e l a d o e l G o b i e r n o en e l Congreso p o r e l se-
ñ o r P o r t u o n d o acerca de este asunto, n o t u v o m á s r e m e d i o que c u b r i r a l
rey c o n l a r e s p o n s a b i l i d a d m i n i s t e r i a l , r e s u l t a n d o de ello u n a m o n s t r u o s a
c o n t r a d i c c i ó n que, p a g a n d o t r i b u t o a l c o n v e n c i o n a l i s m o c o n s t i t u c i o n a l , no
p o d í a excusarse.
A p r i n c i p i o s de j u n i o de a q u e l a ñ o p u b l i c ó s e e n C a t a l u ñ a u n folleto
i m p o r t a n t í s i m o para l a historia del movimiento regionalista español, y
q u e debe a q u í m e n c i o n a r s e p o r s u í n t i m a r e l a c i ó n c o n u n o de los asun-
tos que m o t i v a r o n e l mensaje de los catalanes á d o n Alfonso X I I . M u c h o s
hijos de esta r e g i ó n h a b í a n elevado u n a e x p o s i c i ó n á las Cortes s u p l i -
c a n d o que n o se derogasen c o n e l p r o y e c t o de C ó d i g o C i v i l las legislacio-
nes ferales existentes e n E s p a ñ a . D e s p u é s de firmarla u n s i n n ú m e r o de
corporaciones y p a r t i c u l a r e s de todas las clases sociales, c r e y e r o n los i n i -
ciadores de l a i d e a que p a r a d a r á esta m a n i f e s t a c i ó n el c a r á c t e r de u n
v e r d a d e r o p l e b i s c i t o d e b í a c i r c u l a r s e l a e x p o s i c i ó n á los p r e l a d o s , cabildos
catedrales, v i c a r i o s y p r o v i s o r e s e c l e s i á s t i c o s d e l t e r r i t o r i o , y todos ellos
c o n t e s t a r o n abogando c o n e n t u s i a s m o p o r l a c o n s e r v a c i ó n de las leyes y
c o s t u m b r e s j u r í d i c a s d e l P r i n c i p a d o . E s t a s contestaoiones, r e u n i d a s en
u n folleto, c o n s t i t u y e n u n d o c u m e n t o h i s t ó r i c o de s u m o i n t e r é s y c u y a
p a t r i ó t i c a e l o c u e n c i a r e c u e r d a l a entereza c o n que e l b r a z o e c l e s i á s t i c o
d e f e n d í a e n l a g l o r i o s a C o r o n a de A r a g ó n los fueros y l i b e r t a d e s de l a tie-
r r a catalana.
Estos sucesos t r a e n á l a m e m o r i a u n a r t í c u l o m u y n o t a b l e que en
m a r z o de a q u e l a ñ o p u b l i c ó EL I m p a r c i a l d i c i e n d o que, á pesar de haber
c o m b a t i d o c o n p l e n a c o n v i c c i ó n las d o c t r i n a s y las tendencias de los di-
p u t a d o s y senadores catalanes, n o p o d í a menos de confesar que encontra-
b a a d m i r a b l e l a entereza p o r ellos desplegada en defensa de sus p r i n c i -
pios, y que era m u y de l a m e n t a r que n o hubiese e n todas las regiones de
E s p a ñ a l a e n e r g í a y e l e s p í r i t u de i n d e p e n d e n c i a é i n i c i a t i v a de que h a c í a
g a l a e l P r i n c i p a d o , ú n i c a c o m a r c a e n l a c u a l se t e n í a fe n o s ó l o e n l a acti-
v i d a d y e n los futuros destinos de l a r e g i ó n , sino en los de t o d a l a n a c i ó n
española.
A m e d i a d o s de a q u e l mes e l c ó l e r a m o r b o h i z o su a p a r i c i ó n en los rei-
nos de M u r c i a y V a l e n c i a . L a Gaceta h a c í a c o n s t a r que e l d í a 16 h a b í a n
o c u r r i d o e n V a l e n c i a 26 casos y 12 defunciones e n l a c a p i t a l y 251 casos
EDAD MODERNA 257
y 103 defunciones e n e l resto de l a p r o v i n c i a ; e n C a s t e l l ó n 85 casos y 43

defunciones r e s p e c t i v a m e n t e ; en M u r c i a 96 casos y 25 defunciones e n l a
c a p i t a l y 120 casos y 50 defunciones en l a h u e r t a , y en e l resto de l a pro-
v i n c i a 106 casos y 15 defunciones; en M a d r i d , 5 casos. L a d e c l a r a c i ó n ofi-
c i a l de l a e x i s t e n c i a d e l c ó l e r a en l a corte p r o v o c ó u n a protesta d e l
C í r c u l o M e r c a n t i l , e l c u a l a c o r d ó a d e m á s a c u d i r a l r e y y á las Cortes
e x p o n i é n d o l e s los perjuicios que de ello se s e g u í a n a l c o m e r c i o y e n l u t a r
el d í a s i g u i e n t e sus balcones, c e r r á n d o s e a l m i s m o t i e m p o las puertas de
todos los establecimientos, excepto las farmacias y las tiendas de comes-
tibles.
E n efecto, a l d í a siguiente, 19, los tenderos de l a c a l l e de T o l e d o e n l u -
t a r o n sus casas y o r g a n i z ó s e e n s e g u i d a u n a m a n i f e s t a c i ó n que r e c o r r i ó
varias calles, paseando u n a b a n d e r a n e g r a y o b l i g a n d o á cerrar los esta-
b l e c i m i e n t o s de las calles p o r donde pasaba. L o s agentes de l a a u t o r i d a d
que le s a l i e r o n a l paso fueron recibidos c o n u n a l l u v i a de l e g u m b r e s y
piedras; pero h a b i e n d o sido capturados a l g u n o s de los p r o m o v e d o r e s d e l
alboroto, d i s o l v i ó s e l a m a n i f e s t a c i ó n , n o pasando á m a y o r e s l a cosa.
E l r e y y l a r e i n a d e c l a r a r o n su firme r e s o l u c i ó n de quedarse e n M a d r i d
fuesen cuales fueren las c i r c u n s t a n c i a s ; pero sabedor d o n A l f o n s o de los
estragos que estaba h a c i e n d o e l c ó l e r a e n M u r c i a m a n i f e s t ó a l s e ñ o r Cá-
novas s u deseo de trasladarse á a q u e l l a c o m a r c a , p a r a c o n s o l a r l a c o n su
presencia y c o n los a u x i l i o s que p e r s o n a l m e n t e q u e r í a l l e v a r l e . E l p r e s i -
dente d e l Consejo l e e x p u s o respetuosamente las razones q u e le i n d u c í a n
á considerar q u e n o era d e l todo p o l í t i c o n i p r u d e n t e a q u e l valeroso de-
signio. S i n e m b a r g o , i n s i s t i ó n u e v a m e n t e e n é l d o n A l f o n s o a l despachar
con los m i n i s t r o s de G o b e r n a c i ó n y de G r a c i a y J u s t i c i a , y n o c o n t e n t o
con esto e s c r i b i ó a l presidente d e l Consejo u n a c a r t a m a n i f e s t á n d o l e de
u n a m a n e r a oficial s u i n q u e b r a n t a b l e p r o p ó s i t o de r e a l i z a r l a i d e a que de
u n a m a n e r a m á s í n t i m a y menos solemne le h a b í a notificado.
K e u n i ó s e e l m i n i s t e r i o y e l resultado de s u d e l i b e r a c i ó n fué m a n i f e s t a r
al rey s u u n á n i m e r e s o l u c i ó n de no aceptar l a r e s p o n s a b i l i d a d d e l viaje,
r o g á n d o l e p o r lo t a n t o que, s i p e r s i s t í a e n su i n t e n t o , se sirviese aceptar
l a d i m i s i ó n de todo e l gabinete. P r e g u n t ó d o n A l f o n s o a l s e ñ o r C á n o v a s
si h a b í a e n e l p a r t i d o conservador q u i e n opinase de otro modo, y c o m o
respondiese e l presidente d e l Consejo que h a b í a o í d o a l conde de T o r e n o
expresarse e n sentido favorable a l viaje, e l rey m a n d ó l l a m a r a l presidente
del Congreso. E s t e n o a c e p t ó l a h o n r a de f o r m a r m i n i s t e r i o alegando q u e
h a b í a observado u n a r e a c c i ó n c o n t r a r i a a l viaje e n los p a r t i d o s m o n á r q u i -
cos y que él p o r su p a r t e no p o d í a oponerse a l c r i t e r i o p o l í t i c o de s u jefe.
Entonces c o n s u l t ó e l r e y a l s e ñ o r Sagasta, e l c u a l le m a n i f e s t ó q u e n o se
a t r e v í a t a m p o c o á aceptar l a r e s p o n s a b i l i d a d d e l p r o y e c t a d o viaje y que,
á su sentir, q u i e n d e b í a e m p r e n d e r l o e r a e l G o b i e r n o . E n v i s t a de l a u n a -
n i m i d a d c o n que todas las fracciones m o n á r q u i c a s desaprobaban s u i n t e n t o
d e s i s t i ó e l r e y d e l e m p e ñ o , c o n f i r m a n d o los poderes g u b e r n a t i v o s al s e ñ o r
Cánovas del Castillo y continuando por consiguiente el Gobierno tal como
estaba c o n s t i t u i d o .
L a s manifestaciones c o n t r a l a d e c l a r a c i ó n oficial de l a e x i s t e n c i a d e l
cólera e n M a d r i d d i e r o n l u g a r á m u c h a s carreras, a l cierre de p u e r t a s y á
a l g u n a s desgracias personales, p u e s e n a l g u n o s b a r r i o s de l a c a p i t a l se
n e c e s i t ó e l e m p l e o de l a fuerza p a r a d i s o l v e r los g r u p o s . H a c í a n u n nota-
ble contraste c o n estas d e m o s t r a c i o n e s los v i v a s y aplausos c o n q u e salu-
d a b a e l p u e b l o á los reyes y á todos los i n d i v i d u o s de l a f a m i l i a r e a l que
acertaban á cruzar aquella compacta y soliviantada muchedumbre.
L o s s e ñ o r e s C á n o v a s y E o m e r o R o b l e d o e s t u v i e r o n v e i n t i c u a t r o horas
e n M u r c i a r e p a r t i e n d o a b u n d a n t e s socorros. A V a l e n c i a f u é e l m i n i s t r o de
Gracia y Justicia.
O c u r r i ó entonces u n h e c h o n o t a b i l í s i m o e n e l o r d e n c i e n t í f i c o y fué l a
aparición del sistema ideado por el m é d i c o b a r c e l o n é s don J a i m e F e r r á n
como preservativo del cólera morbo asiático; sistema empleado con sumo
é x i t o en e l r e i n o de V a l e n c i a , e n c u y a c a p i t a l se p r e s t a r o n todos los socios
d e l A t e n e o á s e r v i r de sujetos p a r a los e x p e r i m e n t o s d e l d o c t o r . L a i n o c u -
l a c i ó n m e t i ó m u c h o r u i d o , a p a s i o n a n d o g r a n d e m e n t e los á n i m o s de los fa-
c u l t a t i v o s , q u e se d i v i d i e r o n a l p u n t o e n dos c a m p o s i r r e c o n c i l i a b l e s , y
d a n d o l u g a r á q u e m u c h o s m é d i c o s extranjeros a c u d i e s e n á E s p a ñ a á
cerciorarse p o r sus p r o p i o s ojos de l a b o n d a d d e l p r o c e d i m i e n t o . E n t r e
otros v i n o c o m i s i o n a d o p o r e l g o b i e r n o f r a n c é s e l c é l e b r e d o c t o r B r o u a r -
del, d i r e c t o r de l a A s i s t e n c i a p ú b l i c a de P a r í s . L a c o m i s i ó n c i e n t í f i c a que
fué á V a l e n c i a p a r a e s t u d i a r l o r e d a c t ó u n a M e m o r i a e n l a c u a l se h a c í a n
c o n s t a r l a s siguientes c o n c l u s i o n e s : 1.°, q u e l a e n f e r m e d a d a l l í d o m i n a n t e
era e l c ó l e r a m o r b o a s i á t i c o d i s e m i n a d o ; 2.°, que e n las preparaciones d e l
d o c t o r F e r r á n e x i s t í a e l v í r g u l a ( s i n esporos); 3.°, q u e e x i s t í a i n o c u i d a d e n
la v a c u n a c i ó n y que d e b í a permitirse l a inoculación, aunque interviniendo
el E s t a d o , c u i d a n d o de l l e v a r las o p o r t u n a s e s t a d í s t i c a s , m i e n t r a s n o se
resolviese s i era p r o f i l á c t i c o e l sistema; y 4.°, q u e e l d o c t o r F e r r á n m e r e c í a
l a p r o t e c c i ó n oficial p a r a s e g u i r sus e x p e r i m e n t o s , p o r q u e r e s u l t a b a p o r
lo m e n o s u n d i s c í p u l o a p r o v e c h a d í s i m o ó c o n t i n u a d o r e n t u s i a s t a de l a
escuela de P a s t e u r .
L a v e r d a d es q u e h a b i é n d o s e p r a c t i c a d o m i l l a r e s de i n o c u l a c i o n e s , fa-
l l e c i e r o n m u y pocos de los i n o c u l a d o s .
C o m o l o h i z o observar entonces m u y o p o r t u n a m e n t e u n g r a n m é d i c o
f r a n c é s , l a t e o r í a d e l d o c t o r F e r r á n n o era u n a cosa i n a u d i t a , pues l a va-
c u n a c i ó n c o l é r i c a n o e r a e n ú l t i m o r e s u l t a d o s i n o l a c o p i a e x a c t a de l a
v a c u n a c i ó n del carbunco. Desde que Pasteur h a b í a demostrado que u n a
e n f e r m e d a d v i r u l e n t a p o d í a ser p r o d u c i d a p o r u n ser v i v i e n t e v e n i d o d e l
exterior, h a b í a s e esclarecido s o b r e m a n e r a l a e t i o l o g í a de las enfermedades
infecciosas. S i g u i e n d o p o r este c a m i n o se h a e n c o n t r a d o e l m i c r o b i o d é l a
t u b e r c u l o s i s , e l de l a e r i s i p e l a , e l b a c c i l l u s v i r g u l a d e l c ó l e r a , descubierto
p o r K o c h , etc. L a v a c u n a d e l c a r b u n c o es s i n d i s p u t a u n o de los m á s her-
mosos d e s c u b r i m i e n t o s de n u e s t r o siglo. H o y d í a a s c i e n d e n á centenares
de m i l e s los a n i m a l e s v a c u n a d o s . L o s resultados son m a r a v i l l o s o s , pues l a
mortalidad h a d i s m i n u i d o en proporciones extraordinarias. L a v a c u n a c i ó n
d e l c ó l e r a se presentaba, p o r consiguiente, c o m o u n p r o b l e m a posible.
A i s l a r e l m i c r o b i o y a t e n u a r l o en e l g r a d o c o n v e n i e n t e , t a l e r a l a l e y sen-
t a d a p o r P a s t e u r p a r a todas l a s v a c u n a c i o n e s .
Y e l e m i n e n t e d o c t o r á q u i e n nos referimos t e r m i n a b a d i c i e n d o : « K o c h
pretende h a b e r a i s l a d o e l m i c r o b i o d e l c ó l e r a y e l d o c t o r F e r r á n afirma
E D A D MODERNA 259
que l o h a a t e n u a d o ; pero t o d a v í a subsisten d u d a s acerca de l a e x i s t e n c i a

d e l h a c c i l l u s v i r g u l a . ¿Qué debe decirse de los e x p e r i m e n t o s d e l d o c t o r F e -
r r á n ? Q u e es preciso i r á verlos y c o m p r o b a r l o s . » E n efecto, t r a s l a d ó s e e l
m é d i c o f r a n c é s á V a l e n c i a y a l d í a s i g u i e n t e e n v i ó a l p e r i ó d i c o L e Temps,
d e l c u a l era colaborador, u n t e l e g r a m a c o n c e b i d o e n estos t é r m i n o s : « L a
c o m i s i ó n s a n i t a r i a p r o s i g u e sus trabajos. A y e r a n a l i z ó e l l í q u i d o de l a v a -
c u n a que e m p l e a e l d o c t o r F e r r á n y r e a l m e n t e h a e n c o n t r a d o e n él m i -
crobios v i r g u l a s . E l s e ñ o r F e r r á n h a d e m o s t r a d o v i c t o r i o s a m e n t e e l m i c r o -
bio p o r él d e s c r i t o . »
C o m o todos los i n v e n t o r e s é i n n o v a d o r e s que e n e l m u n d o h a h a b i d o ,
e l s e ñ o r F e r r á n t u v o que l u c h a r c o n t e r r i b l e s contrariedades que p u s i e r o n
á p r u e b a s u entereza. E l m i n i s t r o de l a G o b e r n a c i ó n , e l g o b e r n a d o r y e l
alcalde de V a l e n c i a m o s t r á r o n s e t a n c o n t r a r i o s á las i n o c u l a c i o n e s q u e á
pesar de haberlas declarado inofensivas l a c o m i s i ó n f a c u l t a t i v a n o m b r a d a
p o r e l G o b i e r n o , p r e s c i n d i ó s e de los generosos ofrecimientos d e l doctor,
que se o f r e c í a á i n o c u l a r gratis á los albergados de los asilos, á las f a m i l i a s
pobres, á las h e r m a n a s de l a C a r i d a d , etc E n c a m b i o , las a u t o r i d a d e s m i -
litares o r d e n a r o n q u e fuesen i n o c u l a d a s , v o l u n t a r i a m e n t e p o r s u p u e s t o ,
las fuerzas de l a g u a r n i c i ó n .
L o que m á s p e r j u d i c ó e n aquellos m o m e n t o s a l d o c t o r F e r r á n f u é
l a M e m o r i a que d i r i g i ó á l a A c a d e m i a de M e d i c i n a de P a r í s e l i l u s t r e
B r o u a r d e l , p r e s i d e n t e de l a c o m i s i ó n oficial francesa. D e c í a s e en este d o c u -
m e n t o que e l e m p e ñ o d e l d o c t o r F e r r á n en n o r e v e l a r los elementos de
que se c o m p o n í a su p r e p a r a c i ó n era u n q u e b r a n t a m i e n t o de todos los usos
c i e n t í f i c o s u m v e r s a l m e n t e adoptados é i n d u c í a á c o n s i d e r a r c o m o m e r a -
m e n t e e m p í r i c o s u p r o c e d i m i e n t o . S i n embargo, confesaba que l a e s t a d í s -
t i c a le era favorable.
ISTo l o c r e í a a s í e l p ú b l i c o , n i p a r t i c i p a b a n todos los m é d i c o s de tales
e s c r ú p u l o s , pues las d e m a n d a s de v a c u n a m e n u d e a b a n de t a l m a n e r a q u e
el d o c t o r t e n í a que e n v i a r todos los d í a s c o m i s i o n a d o s á varios p u n t o s q u e
l a s o l i c i t a b a n c o n u r g e n c i a , c o m o s u c e d i ó c o n A r a n j u e z , C u e n c a y otras
poblaciones d u r a m e n t e azotadas p o r l a p l a g a reinante.
D e c í a e l d o c t o r F e r r á n que de b u e n a g a n a d a r í a á conocer todos los
p o r m e n o r e s de s u s i s t e m a si e l E s t a d o obrase con é l c o m o A l e m a n i a l o h a -
b í a h e c h o c o n e l d o c t o r K o c h ; pero q u e e l G o b i e r n o sólo le h a b í a m o s t r a d o
indiferencia y suspicacia.
E n las A c a d e m i a s y d e m á s corporaciones c i e n t í f i c a s de E s p a ñ a y d e l
extranjero se d e b a t i ó c o n a p a s i o n a m i e n t o esta c u e s t i ó n , que a ú n h o y p u e d e
decirse que e s t á s u b j u d i c e .
E n M u r c i a h i z o e l c ó l e r a l a m e n t a b l e s estragos, c u y o v e r d a d e r o o r i g e n
revelaba L a C o r r e s p o n d e n c i a de E s p a ñ a , e l á i a , 24 de a q u e l mes, d i c i e n d o :
« H a c e falta que se t o m e n e n é r g i c a s m e d i d a s en favor de l a higiene, y é s t a
no es o b r a de u n m o m e n t o . E n M u r c i a o c u r r i r á n s i e m p r e c a t á s t r o f e s c o m o
é s t a p o r l a f a l t a de l i m p i e z a , p o r las aguas estancadas, p o r l a a g l o m e r a c i ó n
del v e c i n d a r i o e n p e q u e ñ a s y m a l s a n a s habitaciones, p o r l o s u c i o de los
barrios, p o r l a escasa p o l i c í a y p o r otras m u c h a s causas q u e es preciso re-
mediar á todo trance y á toda costa.»
S o n las m i s m a s causas que h a n h e c h o q u e fuesen s i e m p r e m u c h o m á s
m o r t í f e r a s las e p i d e m i a s e n e l a n t i g u o r e i n o de Ñ á p e l e s que e n e l c e n t r o
y e n e l N o r t e de I t a l i a . L a a b u n d a n c i a de aguas, sobre todo de las estan-
cadas, y a es p r o b a d o a c t u a l m e n t e q u e i n f l u y e de u n m o d o desastroso en
e l d e s a r r o l l o d e l c ó l e r a , pues e l b a c o i l l u s v i r g u l a se p r o p a g a c o n l a h u m e -
d a d , q u e es c o m o s u m e d i o a m b i e n t e .
A m e d i a d o s de a q u e l mes e x i s t í a e l c ó l e r a e n las p r o v i n c i a s de M u r c i a ,
Alicante, Valencia, Castellón, Tarragona, Zaragoza, Cuenca y Toledo.
D e s p u é s de tantos y t a n apasionados debates acerca d e l m o d u s v i v e n d i
q u e i b a á ajustarse c o n I n g l a t e r r a , e l 19 de m a y o d e c l a r a b a e l m i n i s t r o de
E s t a d o en l a c á m a r a a l t a que se h a b í a n roto las negociaciones á él r e l a t i v a s .
L a G r a n B r e t a ñ a n o se c o n t e n t a b a c o n las concesiones q u e nuestros i n d u s -
triales c o n s i d e r a b a n c o m o l a r u i n a i n e v i t a b l e de l a p r o d u c c i ó n e s p a ñ o l a .
E n c a m b i o , á m e d i a d o s de j u n i o p u b l i c a b a la. Gaceta l a r a t i f i c a c i ó n d e l
t r a t a d o de c o m e r c i o h i s p a n o - a l e m á n .
E n los p r i m e r o s d í a s d e l m i s m o mes h a b í a n s e p u b l i c a d o las bases d e l
a c u e r d o p a c t a d o e n t r e los fusionistas y los i z q u i e r d i s t a s , que e r a n las si-
g u i e n t e s : L e y de g a r a n t í a s ; las Cortes c o n e l r e y e n r e p r e s e n t a c i ó n de l a
s o b e r a n í a n a c i o n a l g a r a n t i z a r á n l a p l e n a p o s e s i ó n y l i b r e ejercicio de los
derechos c o n s t i t u c i o n a l e s , y n o p o d r á n r e s t r i n g i r estos derechos; todos los
c i u d a d a n o s que g o c e n de los derechos civiles y p o l í t i c o s t e n d r á n v o t o en
las elecciones; las a u t o r i d a d e s s e r á n responsables a n t e e l p o d e r j u d i c i a l ,
e x c e p t o los m i n i s t r o s ; e l p o d e r j u d i c i a l e s t a r á formado p o r los t r i b u n a l e s
y j u r a d o s ; n o p o d r á derogarse l a C o n s t i t u c i ó n sino p o r Cortes convocadas
a l efecto. Estas bases n o fueron aceptadas p o r los i z q u i e r d i s t a s d e l s e ñ o r
López Domínguez.
E n obsequio a l m é t o d o , era preciso i n t e r c a l a r a q u í estas noticias. P o r
l o d e m á s , y a se c o m p r e n d e r á q u e l a c u e s t i ó n s a n i t a r i a era l a que en aque-
l l a s a z ó n p r e o c u p a b a los á n i m o s de u n a m a n e r a m á s especial y casi e x c l u -
siva. A l t e r m i n a r a q u e l mes, e l c ó l e r a c o n t i n u a b a e x t e n d i é n d o s e p o r el
c e n t r o de E s p a ñ a . E l d í a 28 c o n t á r o n s e 1,040 casos y 513 defunciones, á
pesar de n o tenerse n o t i c i a s de M u r c i a y C u e n c a . E n M a d r i d p o d í a darse
p o r e x t i n g u i d o ; m a s p o r d e s g r a c i a p r o p a g á b a s e c o n notable i n c r e m e n t o en
A r a n j u e z , e n T o l e d o y e n otros p u n t o s . E l d í a 29 h u b o e n e l r e a l S i t i o 134
casos, todos g r a v í s i m o s , y 33 defunciones, p r o d u c i é n d o s e c o n este m o t i v o
u n p á n i c o i n d e c i b l e . Y e n v e r d a d se c o m p r e n d e q u e t a l sucediese a l con-
s i d e r a r que a q u e l l a p o b l a c i ó n se c o m p o n e de 8.000 a l m a s y q u e a u n este
n ú m e r o h a b í a sido m u y m e r m a d o p o r l a e m i g r a c i ó n p r o d u c i d a e n los p r i -
m e r o s m o m e n t o s de a l a r m a .
E n t o n c e s s u c e d i ó u n a cosa de todo p u n t o i m p r e v i s t a y q u e h a s t a p o d í a
calificarse de i n v e r o s í m i l d e s p u é s de l a crisis r e c i e n t e m e n t e abortada. E l
d í a 2 de j u l i o , á las siete de l a m a ñ a n a , s a l i ó e l r e y de p a l a c i o d i c i e n d o que
i b a á d a r u n paseo p o r e l R e t i r o y n o l l e v a n d o m á s a c o m p a ñ a m i e n t o que
u n solo a y u d a n t e . Y a e n l a calle, d i r i g i ó s e á l a e s t a c i ó n d e l M e d i o d í a , en
d o n d e t o m ó dos b i l l e t e s de p r i m e r a clase p a r a A r a n j u e z . D o n A l f o n s o v e s t í a
u n i f o r m e de c a m p a ñ a de c a p i t á n g e n e r a l y sobretodo abrochado. A d v e r -
t i d o e l jefe de l a e s t a c i ó n p o r u n e m p l e a d o que h a b í a c o n o c i d o a l rey, su-
p l i c ó á é s t e q u e ocupase e l d e p a r t a m e n t o d e s t i n a d o á las s e ñ o r a s , c u y o
t a r j e t ó n se q u i t ó e n e l acto.
E D A D MODERNA 261
D o n A l f o n s o n o h a b í a p a r t i c i p a d o á n a d i e s u designio. S ó l o h a b í a
dejado escrita u n a c a r t a q u e d e b í a entregarse á l a r e i n a en e l m o m e n t o
que se levantase y e n l a c u a l l a m a n i f e s t a b a e l acto que i b a á r e a l i z a r . A l
enterarse de ello e l g o b e r n a d o r de M a d r i d , p a r t i ó e n t r e n especial p a r a e l
r e a l sitio. P o c a s h o r a s d e s p u é s u n e x t r a o r d i n a r i o d e l p e r i ó d i c o M C o r r e o
i n f o r m a b a de este i n e s p e r a d o suceso a l v e c i n d a r i o de l a corte, q u e l o co-
m e n t a b a c o n e l e n t u s i a s m o que i n s p i r a n s i e m p r e los actos de arrojo.
E n t r e t a n t o e l r e y estaba r e c o r r i e n d o los hospitales y casas de c o l é r i -
cos, e l o g i a n d o e l v a l e r o s o c o m p o r t a m i e n t o de las a u t o r i d a d e s y e n espe-
c i a l de los jefes m i l i t a r e s , y ofreciendo su p a l a c i o p a r a c u a r t e l y departa-
m e n t o de convalecientes. E x c u s a d o es d e c i r q u e s u p r e s e n c i a de á n i m o y
los consuelos q u e t a n o p o r t u n a m e n t e p r o d i g a b a e n a q u e l l o s aciagos ins-
tantes le g r a n j e a r o n v í t o r e s y b e n d i c i o n e s s i n cuento.
E n a m b a s C á m a r a s f u é m u y alabado e l p r o c e d e r de d o n A l f o n s o . E l
s e ñ o r Sagasta d i j o e n e l Congreso:
« S e ñ o r e s d i p u t a d o s : S. M . e l r e y e s t á e n A r a n j u e z , á d o n d e h a i d o
p a r a l u c h a r d e n o d a d a m e n t e c o n l a m u e r t e . A n t e este n o b i l í s i m o rasgo de
g e n e r o s i d a d y de v a l o r , ú n i c a m e n t e se o c u r r e d a r u n e n t u s i a s t a v i v a á
su majestad el rey.»
E e p i t i ó l a C á m a r a esta a c l a m a c i ó n y á p r o p u e s t a d e l m i s m o s e ñ o r Sa-
gasta a c o r d ó l u e g o l e v a n t a r l a s e s i ó n é i r á esperar a l r e y á s u l l e g a d a . E l
s e ñ o r R o m e r o E o b l e d o m a n i f e s t ó que e l G o b i e r n o v e í a c o n g r a n satisfac-
c i ó n que l a i n i c i a t i v a p a r t i e r a de las m i n o r í a s .
E n e l S e n a d o o c u r r i ó u n i n c i d e n t e e n e x t r e m o curioso. A l p r e g u n t a r e l
presidente si a c o r d a b a p o r u n a n i m i d a d l a C á m a r a l e v a n t a r l a s e s i ó n , e x c l a -
m a r o n los senadores: / S i , s i ! c o n m u c h o e n t u s i a s m o ; pero i n m e d i a t a m e n t e
o y ó s e u n a v o z e s t e n t ó r e a que g r i t a b a c o n n o m e n o r v e h e m e n c i a : / N o , n o !
E r a e l s e ñ o r M o y a n o . S u s colegas q u e d a r o n absortos y c o m o n o atre-
v i é n d o s e á d a r c r é d i t o á sus sentidos. A p u r á n d o l e a l s a l i r d e l s a l ó n de se-
siones p a r a q u e manifestase l a r a z ó n de s u a c t i t u d , l a e x p l i c ó s i n rebozo,
d i c i e n d o que, á s u sentir, e l acto d e l r e y e r a l a u d a b l e p o r los s e n t i m i e n t o s
que lo h a b í a n m o t i v a d o , pero i n c o r r e c t o e n e l p u n t o de v i s t a c o n s t i t u c i o -
nal, p o r c u a n t o se h a b í a r e a l i z a d o s i n c o n s u l t a r a l G o b i e r n o ,
M u c h a s veces se h a m o t e j a d o a l s e ñ o r M o y a n o de r a n c i o y t r a s n o c h a -
do, s i n sospechar sus detractores c u á n t o l e h o n r a b a n c o n tales motes. ¡ Y
t a n r a n c i o y t a n t r a s n o c h a d o c o m o e r a ! F u é u n a g r a n figura p o l í t i c a q u e
á t o d a p e r s o n a m e d i a n a m e n t e i l u s t r a d a le r e c o r d a b a aquellos a l t i v o s m a g -
nates y s í n d i c o s p o p u l a r e s de los a n t i g u o s p a r l a m e n t o s castellanos y ara-
goneses q u e d e r r a m a b a n contentos s u sangre t o d a e n aras de s u fidelidad
m o n á r q u i c a y a r r o s t r a b a n i m p á v i d o s las iras d e l soberano p o r defender
las patrias l i b e r t a d e s . R i n d i ó á l a l e a l t a d u n c u l t o t a n sincero que, s i e n d o
archi-conservador, n o q u i s o ser cortesano y n i a l t r o n o n i a l p u e b l o en-
gañó nunca. ¡Qué rancia superstición! ¡Qué trasnochada inocencia! M u y
otra fuera l a suerte de esta n a c i ó n s i n v e n t u r a , c o n v e r t i d a á f u e r z a de
decepciones e n u n p u e b l o de e s c é p t i c o s , s i todos los h o m b r e s p o l í t i c o s h i -
ciesen g a l a de t a n t o d e s i n t e r é s y n o b l e z a .
A q u e l l a tarde M a d r i d recibió á d o n Alfonso h a c i é n d o l e u n a o v a c i ó n
extraordinaria.
E n los p r i m e r o s d í a s de a q u e l mes a t a c a r o n s u c e s i v a m e n t e a l Gobier-

no, p r o n u n c i a n d o extensos discursos p o l í t i c o s , los s e ñ o r e s M a r t e s , Caste-
lar. L a b r a y Sagasta. E l d í a 11 l e y ó e l s e ñ o r C á n o v a s e n e l C o n g r e s o e l
r e a l decreto d e c l a r a n d o t e r m i n a d a l a l e g i s l a t u r a .
A l d í a siguiente presentaron su d i m i s i ó n el s e ñ o r E o m e r o Robledo y
e l c o n t r a a l m i r a n t e A n t e q u e r a , f u n d á n d o s e e n l o q u e b r a n t a d o que h a b í a
q u e d a d o e l p r e s t i g i o d e l p r i m e r o p o r l a i m p o p u l a r i d a d de sus disposicio-
nes sanitarias y e l d e l s e g u n d o p o r e l fracaso de s u p l a n de r e f o r m a de l a
marina. R e e m p l a z ó al primero don R a i m u n d o F e r n á n d e z Villaverde y al
segundo e l c o n t r a a l m i r a n t e d o n M a n u e l de l a P e z u e l a .
E n l a m a ñ a n a d e l 18 falleció e n M a d r i d u n o de los h o m b r e s m á s i m -
p o r t a n t e s y c o n o c i d o s de l a E s p a ñ a c o n t e m p o r á n e a , d o n C á n d i d o Noce-
d a l , jefe d e l p a r t i d o a b s o l u t i s t a y r e p r e s e n t a n t e de d o n Carlos. H a b í a sido
m á s de l a m i t a d de s u v i d a l i b e r a l e x a l t a d o , desplegando en las l u c h a s de
l a p o l í t i c a sus g r a n d e s dotes de p r o p a g a n d i s t a . M á s adelante se afilió e n
el p a r t i d o c o n s e r v a d o r , l l e v á n d o l e l a r e a c c i ó n operada en su e s p í r i t u y l a
n a t u r a l i n t r a n s i g e n c i a de s u c a r á c t e r á figurar entre los u l t r a s de esta
f r a c c i ó n , c o m o l o d e m o s t r ó m u y e s p e c i a l m e n t e e n los postreros a ñ o s d e l
r e i n a d o de d o ñ a Isabel II. T a l vez h a s i d o e l g o b e r n a n t e que h a t r a t a d o
c o n m á s r i g o r y s u s p i c a c i a á l a p r e n s a e s p a ñ o l a , e n c u y a h i s t o r i a figura
c o m o f u n d a d o r de E l S i g l o F u t u r o , p e r i ó d i c o r e d a c t a d o c o n s u m o t a l e n t o
y e n c u y a s c o l u m n a s d e f e n d i ó c o n s t a n t e m e n t e l a t e o r í a que p r e t e n d e con-
f u n d i r l a causa d e l c a t o l i c i s m o c o n l a escuela a b s o l u t i s t a , c o n s i d e r a n d o
h e t e r o d o x o s á l o s l i b e r a l e s todos, s i n d i s t i n c i ó n de m a t i c e s . S u i n t r a n s i -
g e n c i a d o c t r i n a l , s u a u t o r i t a r i a e n e r g í a e n l a d i r e c c i ó n d e l p a r t i d o , l a se-
v e r a g r a v e d a d de s u e l o c u e n c i a y de s u estilo l i t e r a r i o , castizo y correcto
c o m o pocos, e r a n los rasgos c a r a c t e r í s t i c o s de esa n o t a b l e figura p o l í t i c a ,
q u e en sus ú l t i m o s t i e m p o s e j e r c i ó u n a c o n s i d e r a b l e i n f l u e n c i a e n m u y
d i l a t a d a s regiones de n u e s t r o suelo. D u r a n t e e l borrascoso b i e n i o de 1854
á 1856 d i é r o n l e m u c h a n o t o r i e d a d los elocuentes discursos q u e p r o n u n c i ó
en defensa d e l c e l e b é r r i m o P a d r e Cobos, a q u e l t e r r i b l e p e r i ó d i c o s a t í r i c o
en e l c u a l c o l a b o r a r o n A y a l a , V e n t u r a de l a V e g a , Selgas, E s t e b a n G a r r i -
do, S u á r e z B r a v o y otros i n s i g n e s escritores de a q u e l t i e m p o . N o c e d a l te-
n í a m á s de setenta a ñ o s y m u r i ó s i n h a b e r desfallecido j a m á s l a firmeza
de s u c a r á c t e r n i e l v i g o r de s u p r i v i l e g i a d o e n t e n d i m i e n t o . S u ingreso en
el p a r t i d o c a r l i s t a d a t a b a de l a r e v o l u c i ó n de septiembre. P e r t e n e c i ó á l a
A c a d e m i a de l a L e n g u a , e n l a c u a l f o r m ó p a r t e d u r a n t e m u c h o s a ñ o s de
l a c o m i s i ó n de d i c c i o n a r i o s .
H u b o a q u e l m e s sangrientos m o t i n e s e n L é r i d a y e n H u e s c a c o n t r a e l
odioso i m p u e s t o de consumos. M u c h a s veces h e m o s o í d o t i l d a r de popu-
lacheros á los q u e a l i n i c i a r u n m o v i m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o p r o c l a m a n l a
s u p r e s i ó n de este i m p u e s t o ; pero es l o c i e r t o q u e h a s t a p o r necesidad de-
b e n hacerlo, p u e s l a p i d e l a c o n c i e n c i a p ú b l i c a c o n s i d e r á n d o l o i n j u s t o é
i n s o p o r t a b l e á c a u s a de l a i m p o s i b i l i d a d de q u e se e f e c t ú e e q u i t a t i v a -
m e n t e s u r e p a r t o , de l o c u a l r e s u l t a que, á p r o p o r c i ó n , es t a n t o m á s gra-
voso c u a n t o m á s h u m i l d e l a p o s i c i ó n d e l c o n t r i b u y e n t e . N o h a y d u d a que
es arduo p r o b l e m a e l de s u s t i t u i r esta p a r t i d a e n e l presupuesto de ingre-
sos; pero esto n o q u i e r e d e c i r que sea i n s o l u b l e , y desde l u e g o n o s e r í a
E D A D MODERNA 263
t a n difícil h a l l a r u n m e d i o de a l i g e r a r e l de gastos e n u n p a í s d o n d e t a n -
tos centenares de m i l l o n e s se d e s p i l f a r r a n a n u a l m e n t e .
A m e d i a d o s d e l m e s s i g u i e n t e e n c o n t r ó s e m e t i d a E s p a ñ a en u n g r a v í -
s i m o conflicto i n t e r n a c i o n a l d e l m o d o m á s i n o p i n a d o q u e p u d i e r a darse,
pues lo p r o m o v i ó l a p o t e n c i a de l a c u a l n u e s t r o p a í s , y m á s e s p e c i a l m e n t e
n u e s t r a d i n a s t í a , h a b í a n r e c i b i d o s i e m p r e m á s fervientes protestas de
afecto. E n 13 de agosto r e c i b i ó s e e n M a d r i d l a n o t i c i a de q u e los a l e m a -
nes se h a b í a n apoderado de las islas C a r o l i n a s , estableciendo e n ellas e l
p r o t e c t o r a d o d e l i m p e r i o . N a t u r a l m e n t e e l G o b i e r n o se a p r e s u r ó á e n v i a r
á B e r l í n u n a n o t a c o n t e n i e n d o u n a r e c l a m a c i ó n y u n a protesta, dispo-
n i e n d o a l m i s m o t i e m p o q u e los vapores M a n i l a y S a n Q u i n t í n saliesen
a l p u n t o de las F i l i p i n a s p a r a e l a r c h i p i é l a g o c a r o l i n o .
S e g ú n relato de personas m u y competentes y b i e n enteradas d e l asun-
to, l o q u e p a s ó f u é l o siguiente.
A p r i n c i p i o s de a q u e l a ñ o , 1885, p a r t í a de M a n i l a e l v a p o r Vela seo, p o r
orden del c a p i t á n general Jovellar y al mando del c a p i t á n don Francisco
E m i l i o G u t r ó n , q u i e n llevaba como segundo á d o n J o s é Romero, con e l
objeto de v i s i t a r d e t e n i d a m e n t e e l a r c h i p i é l a g o c a r o l i n o á fin de r e d a c t a r
u n i n f o r m e c i r c u n s t a n c i a d o que p e r m i t i e s e apreciar e n todos los p u n t o s
de v i s t a s u s i t u a c i ó n y sus necesidades.
E s t a r e s o l u c i ó n , q u e p a t e n t i z a b a e l i n t e l i g e n t e p a t r i o t i s m o d e l gene-
ral, l l e v ó s e á cabo c o n celosa d i l i g e n c i a , y e n v i s t a de los datos y aprecia-
ciones e n d i c h o i n f o r m e contenidos, m a n d ó e l s e ñ o r J o v e l l a r f e n e l mes de
marzo, o r g a n i z a r u n a e x p e d i c i ó n que d e b í a c o m p o n e r s e d e l aviso M a r q u é s
del D u e r o y d e l t r a n s p o r t e S a n Q u i n t í n , y de c u y o m a n d o d e b í a encar-
garse e l expresado s e ñ o r E o m e r o , n o m b r a d o g o b e r n a d o r de las islas C a -
rolinas.
E s t a b a n y a aparejados los b u q u e s y t e r m i n a d o s todos los p r e p a r a t i v o s
c u a n d o e l s e ñ o r J o v e l l a r , p o r m o t i v o s de s a l u d , se v i ó precisado á p e d i r
con p r e m u r a s u relevo, regresando á E s p a ñ a . A p r i n c i p i o s de m a y o l l e g ó
á las islas F i l i p i n a s p a r a r e e m p l a z a r l e e l g e n e r a l Terreros, e l c u a l d i s p u s o
que e l S a n Q u i n t í n m a r c h a s e á C h i n a p a r a h a c e r u n a r e p a r a c i ó n q u e b i e n
p o d í a calificarse de necesaria, a u n q u e e n v e r d a d n o t e n í a e l c a r á c t e r d e
urgente. A l m i s m o t i e m p o e m b a r c á b a s e e l g e n e r a l e n e l M a r q u é s d e l
D u e r o , y e n d o á recorrer todo e l a r c h i p i é l a g o filipino, y e n 1.° de j u n i o
p a r t í a á s u v e z p a r a E s p a ñ a e n e l v a p o r correo e l s e ñ o r R o m e r o , n o v o l -
v i e n d o y a desde entonces á hablarse de l a e x p e d i c i ó n q u e d e b í a h a b e r
m a n d a d o este m a r i n o , s e g ú n e l p l a n que e l s e ñ o r J o v e l l a r t e n í a d i s p u e s t o
y t a n p r ó x i m o á ser ejecutado.
C o n todo, n o se h a b í a a b a n d o n a d o e n p r i n c i p i o l a idea. H a c i a m e d i a -
dos de j u l i o d i s p u s o e l g e n e r a l T e r r e r o s l a s a l i d a d e l v a p o r M a n i l a , l l e -
vando á b o r d o a l s e ñ o r Capriles, n o m b r a d o g o b e r n a d o r de las islas C a r o -
linas. Y a h a b í a é s t e p a r t i d o c u a n d o se o r d e n ó que e l S a n Q u i n t í n recogiese
y llevase á a q u e l a r c h i p i é l a g o a l g u n o s efectos que n o h a b í a n h a l l a d o ca-
b i d a e n e l M a n i l a ; pero s i n darse a l c a p i t á n m á s a m p l i a s i n s t r u c c i o n e s
que p u d i e s e n s e r v i r l e de g o b i e r n o e n otros asuntos.
Estas las l l e v a b a e l s e ñ o r C a p r i l e s y c o n s i s t í a n e n p r o c l a m a r e n e l ar-
c h i p i é l a g o l a s o b e r a n í a de E s p a ñ a c o n t o d a s o l e m n i d a d , r e u n i e n d o a l efecto
e l m a y o r n ú m e r o p o s i b l e de r e y e z u e l o s y caciques, y s i n efectuar e l acto

h a s t a q u e e s t u v i e s e n congregados los p r i n c i p a l e s de ellos.
L l e g ó l a e x p e d i c i ó n á Y a p y á los dos d í a s e l S a n Q u i n t í n , o c u p á n d o s e
desde l u e g o en p r e p a r a r l a i n s t a l a c i ó n de los personajes i n d í g e n a s c o n v o -
cados e n n o m b r e d e l G o b i e r n o e s p a ñ o l . E s t a n d o e n esto, s u c e d i ó á los
pocos d í a s que d i v i s a r o n los nuestros, á l a c a í d a de l a tarde, a l c a ñ o n e r o
a l e m á n l i t i s , que i b a a c e r c á n d o s e á aquellas aguas y que p o r c i e r t o v a r ó
á c a u s a de u n c h u b a s c o e n u n arrecife, a u x i l i á n d o l e los botes de las na-
,ves e s p a ñ o l a s , c u y a s t r i p u l a c i o n e s estaban b i e n ajenas de recelar los g r a -
ves a c o n t e c i m i e n t o s q u e d e b í a p r o d u c i r l a l l e g a d a de a q u e l b u q u e t a n
fraternalmente recibido.
A t o d o esto c o n t i n u a b a l l o v i e n d o á mares. D e p r o n t o s o n ó u n a des-
c a r g a e n e l b u q u e a l e m á n y d e s t a c ó s e de é l u n oficial, q u e f u é á p a r t i c i -
p a r á los nuestros que e l c a ñ o n e r o a c a b a b a de t o m a r p o s e s i ó n de l a i s l a
en n o m b r e d e l e m p e r a d o r . M a r a v i l l á r o n s e nuestros c o m p a t r i o t a s de
semejante c o m u n i c a c i ó n , y e l s e ñ o r E s p a ñ a , c o m a n d a n t e d e l S a n Q u i n -
t í n , r e p l i c ó que n o p o d í a aceptar e l hecho, p o r q u e a l l í estaban los espa-
ñ o l e s p a r a t o m a r p o s e s i ó n d e l a r c h i p i é l a g o e n n o m b r e de s u n a c i ó n y e l
g o b e r n a d o r n o m b r a d o p a r a r e g i r l o y c o n e l c u a l d e b í a n entenderse los
alemanes.
F u é e l oficial á d a r c u e n t a de l o s u c e d i d o á s u jefe, e l c u a l a c u d i ó á s u
vez á avistarse c o n nuestros m a r i n o s . A l p r i n c i p i o p r e t e n d i ó q u e l a con-
ferencia d e b í a c e l e b r a r l a c o n e l jefe m á s a n t i g u o de n u e s t r a e x p e d i c i ó n ,
q u e r e s u l t a b a ser e l s e ñ o r E s p a ñ a ; p e r o é s t e se n e g ó á ello, a l e g a n d o que
e l s e ñ o r C a p riles era e l g o b e r n a d o r d e l t e r r i t o r i o , e n v i s t a de l o c u a l no
t u v o e l a l e m á n otro r e m e d i o q u e plegarse á ello, b i e n q u e p r o t e s t a n d o que
l o h a c í a p o r p u r a n e c e s i d a d , pues n o p o d í a evadirse de d a r c u m p l i m i e n t o
de u n m o d o ú o t r o á s u c o m e t i d o . E m p e z ó entonces p o r p r e g u n t a r s i en
a q u e l l a e x p e d i c i ó n los e s p a ñ o l e s h a b í a n t o m a d o r e a l y efectiva p o s e s i ó n
d e l a r c h i p i é l a g o , á l o c u a l r e s p o n d i ó a f i r m a t i v a m e n t e e l s e ñ o r Capriles.
V o l v i ó s e entonces e l a l e m á n a l s e ñ o r E s p a ñ a y p r e g u n t ó l e s i aseveraba lo
m i s m o bajo s u p a l a b r a de h o n o r . E s t r e c h a d o n u e s t r o c o m p a t r i o t a e n t a n
d e l i c a d o terreno, r e s p o n d i ó á fuer de c a b a l l e r o que n o l e era d a b l e respon-
d e r de l o q u e n o h a b í a p r e s e n c i a d o y p o d í a m u y b i e n h a b e r s u c e d i d o an-
tes de s u l l e g a d a ; pero que, a u n a s í , q u e d a b a á s a l v o e l derecho de Espa-
ñ a , q u e p o r espacio de siglos y s i n c o n t r a d i c c i ó n a l g u n a h a b í a estado
p o s e y e n d o e l a r c h i p i é l a g o c o m o s u y o . E n t o n c e s repuso e l a l e m á n que,
s i e n d o a s í , i b a é l á t o m a r p o s e s i ó n oficial de las islas e n n o m b r e d e l i m -
perio g e r m á n i c o .
A l o i r esto e l s e ñ o r C a p r i l e s s i n t i ó h e r v i r s u sangre e s p a ñ o l a y c r e y ó
l l e g a d o e l caso de oponerse á l a fuerza á a q u e l acto de p i r a t e r í a . E l s e ñ o r
E s p a ñ a , a u n q u e p a r t i c i p a n d o , c o m o n o p o d í a menos, de s u p a t r i ó t i c a i n -
d i g n a c i ó n , j u z g ó q u e i b a n á c o n t r a e r c o n ello u n a t r e m e n d a responsabili-
dad, pues n i l l e v a b a n i n s t r u c c i o n e s p a r a este caso i n o p i n a d o n i l a t o m a
de p o s e s i ó n se h a b í a efectuado c o n las s o l e m n i d a d e s que s u s u p e r i o r j e r á r -
q u i c o h a b í a prescrito. N u e s t r o s b u q u e s p o d í a n echar á p i q u e e l c a ñ o n e r o ;
pero las consecuencias h u b i e r a n sido h a r t o trascendentales p a r a que de-
biesen a r r o s t r a r l a s dos m a r i n o s de c u y a b r a v u r a y p u n d o n o r n a d i e p o d í a
EDAD MODERNA 265
d u d a r y á los cuales se h a b í a n dado i n s t r u c c i o n e s concretas, á c u y a obser-

v a n c i a les o b l i g a b a n de c o n s u n o e l p a t r i o t i s m o y l a d i s c i p l i n a .
E x a m i n a d a s s e n s a t a m e n t e las c i r c u n s t a n c i a s , o p i n a r o n p o r ú l t i m o q u e
l o procedente era quedarse u n o de los buques, q u e f u é e l M a n i l a , apo-
y a n d o l a protesta q u e f o r m u l a r o n nuestros m a r i n o s e n n o m b r e de l a na-
c i ó n e s p a ñ o l a , e n t a n t o q u e e l S a n Q u i n t í n i b a á M a n i l a á d a r parte cir-
c u n s t a n c i a d o de todo l o o c u r r i d o , p i d i e n d o i n s t r u c c i o n e s á l a a u t o r i d a d
s u p e r i o r p a r a ajustar á ellas s u c o n d u c t a e n l o v e n i d e r o . F u é este a c u e r d o
u n acto de a b n e g a c i ó n que l a p a t r i a debe agradecerles, pues ahogar los
í m p e t u s de l a i n d i g n a c i ó n s o m e t i é n d o s e á los consejos de l a p r u d e n c i a , es
e l sacrificio m a y o r q u e en casos tales p u e d e hacer e l h o m b r e de g u e r r a .
A l l l e g a r estas n o t i c i a s á M a n i l a , e l c a p i t á n g e n e r a l m a n d ó p o r e l co-
rreo ó r d e n e s a l c r u c e r o Felasco, que estaba de apostadero e n J o l ó , p a r a
que r e l l e n a r a de c a r b ó n e n l a Isabela de B a s i l á n , i s l a s i t u a d a e n t r e J o l ó y
T a m b o a n g a , d i r i g i é n d o s e i n m e d i a t a m e n t e á las C a r o l i n a s . P e r o de p r o n t o
el v a p o r m e r c a n t e D o n J u a n , que h a b í a h e c h o l a t r a v e s í a p o r e l oriente
d e l a r c h i p i é l a g o p a r a cortarle l a d e r r o t a a l Felasco, l e t r a n s m i t i ó l a o r d e n
de suspender s u s a l i d a . P a r t i ó l u e g o de M a n i l a e l c r u c e r o A r a g ó n c o n
i n s t r u c c i o n e s reservadas, y como aquellos d í a s n o se h a b l a b a a l l í de otro
asunto y todo se v o l v í a n suposiciones y v a t i c i n i o s acerca de l o que p o d í a
acontecer, c r e y ó s e g e n e r a l m e n t e que estos hechos se d e b í a n á l a l l e g a d a
á las C a r o l i n a s de u n a c o r b e t a m á s poderosa que e l Felasco. N o r e s u l t ó
c i e r t a l a conjetura, pues las i n s t r u c c i o n e s que l l e v a b a e l A r a g ó n á su sa-
l i d a eran establecer destacamentos en las islas A r a n g a n i , que e s t á n s i t u a -
das cerca de l a p a r t e S u r de l a costa de M i n d a n a o y que se s u p o n í a n codi-
ciadas t a m b i é n p o r los alemanes.
A q u í c o n v i e n e r e c o r d a r l o que se dijo e n e l c a p í t u l o I I I acerca d e l pro-
tocolo de J o l ó y de l a a d v e r t e n c i a que h i c i e r o n á E s p a ñ a e n a q u e l l a s a z ó n
A l e m a n i a é I n g l a t e r r a sobre l a necesidad de que fuese efectiva l a ocupa-
c i ó n de u n t e r r i t o r i o p a r a que fuese respetada c o n arreglo á los p r i n c i p i o s
sentados en l a conferencia de B e r l í n .
A q u í f u é e l protestar y e l i n d i g n a r s e de aquellos que dos a ñ o s antes
a p l a u d í a n á r a b i a r á los comparsas que s a l í a n á las tablas disfrazados de
h u í a n o s y c r e í a n á pies j u n t i l l a s que A l e m a n i a i b a á a p a d r i n a r n o s a l h a c e r
n u e s t r a e n t r a d a e n e l consejo de las grandes potencias. C o n l a m i s m a i m -
p r e s i o n a b i l i d a d que les h a b í a h e c h o confiar e n las s i m p a t í a s d e l flamante
i m p e r i o , m a l d e c í a n a h o r a de s u desapoderada a m b i c i ó n y sus falaces ha-
lagos. L o s m i n i s t e r i a l e s estaban m u y confiados e n que A l e m a n i a recono-
c e r í a s i n d i f i c u l t a d l a j u s t i c i a de n u e s t r a s reclamaciones. L a prensa ale-
m a n a n o r e z a b a u n a p a l a b r a d e l asunto; l a francesa l o c o m e n t a b a , c o m o
era de suponer, e n sentido c o m p l e t a m e n t e favorable á E s p a ñ a .
C o n todo, b i e n p o d í a calificarse de d e s i d i o s a á l a n a c i ó n q u e t e n í a
abandonado y s i n g u a r n i c i ó n a l g u n a a q u e l i m p o r t a n t e a r c h i p i é l a g o , p o r
ella descubierto á m e d i a d o s d e l siglo x v i y a b a n d o n a d o d e s p u é s c o n t a l
n e g l i g e n c i a q u e e n los presupuestos de a q u e l a ñ o se h a b í a c o n s i g n a d o p o r
primera vez u n crédito para ocuparlo militarmente. Esta inexplicable
a p a t í a de nuestros gobiernos fué causa de que e n d i c c i o n a r i o s g e o g r á f i c o s
extranjeros se dijese que E s p a ñ a p o s e í a n o m i n a l m e n t e a q u e l l a s islas.
P e r o esta a p a t í a era m u c h o m á s i n e x p l i c a b l e y a n t i p a t r i ó t i c a desde q u e

e n e l congreso de B e r l í n se s e n t ó e l p r i n c i p i o de que los t e r r i t o r i o s q u e n o
f o r m a s e n p a r t e i n t e g r a n t e de u n a n a c i ó n , p o r h a l l a r s e situados d e n t r o de
sus fronteras, n o se c o n s i d e r a r í a n pertenecientes á e l l a sino e n c u a n t o se
h a l l a s e p r o b a d a s u s o b e r a n í a p o r u n a o c u p a c i ó n r e a l y efectiva. E s t e p r i n -
c i p i o p o d í a i n v o c a r l o l a s u t i l e z a d i p l o m á t i c a , p o r m á s que E s p a ñ a h u b i e s e
considerado siempre como suyo aquel a r c h i p i é l a g o d e l O c é a n o equinoc-
c i a l . Se c o m p o n e de islas p e q u e ñ a s , pero m u y f é r t i l e s . S u p o b l a c i ó n es es-
casa, pero i n t e l i g e n t e , y s u c l i m a a p a c i b l e y b e n i g n o , a u n q u e sujeto á l a
f u r i a de los huracanes.
L a Gaceta de C o l o n i a , p e r i ó d i c o c u y a s excelentes relaciones c o n e l
p r í n c i p e de B i s m a r c k n o e r a n de n a d i e i g n o r a d a s , p u b l i c ó entonces u n ar-
t í c u l o e n e l c u a l s o s t e n í a proposiciones m u y a l a r m a n t e s , d i c i e n d o e n s u m a
que e l c o m e r c i o d e l a r c h i p i é l a g o e r a casi e x c l u s i v a m e n t e a l e m á n , q u e los
derechos alegados p o r E s p a ñ a n o h a b í a n s i d o j a m á s r e c o n o c i d o s d i p l o m á -
t i c a m e n t e y a u n los h a b í a n i m p u g n a d o I n g l a t e r r a y A l e m a n i a e n 1875;
que, á pesar de todo, e l i m p e r i o n o se n e g a r í a á e x a m i n a r c o n t o d a i m p a r -
c i a l i d a d los a r g u m e n t o s que adujese E s p a ñ a e n a p o y o de sus pretensio-
nes, pero á c o n d i c i ó n de que fuesen m á s poderosos q u e l a m e r a t o m a de
p o s e s i ó n efectuada e n r e m o t í s i m a fecha y s i n q u e p o s t e r i o r m e n t e hubiese
v u e l t o n u e s t r a n a c i ó n á ocuparse p a r a n a d a e n a q u e l l a s islas.
D e f e n d í a las m i s m a s ideas l a Gaceta N a c i o n a l de B e r l í n , s e g ú n l a
c u a l los derechos de E s p a ñ a s ó l o e x i s t í a n e n e l papel, y desde e l m o m e n t o
que los a l e m a n e s h a b í a n establecido f a c t o r í a s e n las islas C a r o l i n a s , A l e -
m a n i a t e n í a e l d e b e r de protegerlas.
T o d a l a p r e n s a de B e r l í n h a b í a a d o p t a d o e l m i s m o tono, c o m o obede-
c i e n d o á u n a c o n s i g n a . C o n t e s t á n d o l e e n P a r í s L e S o i r , d e c í a que l a pro-
c l a m a c i ó n de tales p r i n c i p i o s era e q u i v a l e n t e á d e c l a r a r l a s u p e r i o r i d a d
de l a fuerza sobre e l derecho. E l J o u r n a l des De'bats a ñ a d í a q u e los viaje-
ros, los g e ó g r a f o s y hasta e l A l m a n a q u e de Gotha c i t a b a n a q u e l a r c h i p i é -
lago c o m o u n a p o s e s i ó n e s p a ñ o l a ; q u e los acuerdos de l a c o n f e r e n c i a no
p o d í a n tener efecto r e t r o a c t i v o , n i p o d í a n a p l i c a r s e m á s que a l A f r i c a .
L a p r e n s a i n g l e s a se a s o c i ó m u y p r o n t o á l a francesa e n estas m a n i -
festaciones.
E n E s p a ñ a l a o p i n i ó n p ú b l i c a estaba m u y e x c i t a d a , r e p i t i é n d o s e lo
o c u r r i d o c u a n d o e l r e y f u é u l t r a j a d o p o r l a d e m a g o g i a parisiense, sólo
que a h o r a estaban trocados los papeles. L a m a y o r í a de los p e r i ó d i c o s pe-
d í a l a r u p t u r a t o t a l de relaciones c o n a q u e l i m p e r i o , que e n g r e í d o c o n sus
victorias ostentaba en su p o l í t i c a exterior l a insoportable impertinencia
d e l advenedizo. L o n o t a b l e d e l caso fué q u e l a p r e n s a m i n i s t e r i a l m o s t r ó
aquellos d í a s m á s b r i o s a entereza q u e las oposiciones.
L a C o r r e s p o n d e n c i a M i l i t a r , y e n d o m á s adelante q u e sus colegas, pu-
b l i c a b a e n 20 de agosto u n a r t í c u l o d e m o s t r a n d o que e n caso de u n a l u -
c h a c o n A l e m a n i a l a p r e p o n d e r a n c i a de é s t a h u b i e r a sido m á s i l u s o r i a
que r e a l , pues n i c o n t a b a c o n e s c u a d r a p a r a t r a n s p o r t a r y desembarcar
u n e j é r c i t o , n i sobre t o d o e n F i l i p i n a s tiene l a base de operaciones, los
parques, a b a s t e c i m i e n t o s y d e m á s e l e m e n t o s q u e nosotros; q u e sus expe-
diciones h a b r í a n sido c o n o c i d a s , p o r q u e h a b r í a n t e n i d o que atravesar el
E D A D MODERNA 267
c a n a l de Suez, y s u tesoro n o estaba m u y desahogado p a r a u n a e x p e d i c i ó n

d é esta í n d o l e , e n q u e h a b r í a t e n i d o que o r g a n i z a r l o y d i s p o n e r l o todo, e n
t a n t o que nosotros y a lo t e n í a m o s en s u m a y o r p a r t e dispuesto, y c o n -
t a n d o a l l í c o n u n a e s c u a d r a s u p e r i o r á l a s u y a en r e a l i d a d y c o n soldados
i n d í g e n a s , q u e n o sufren las terribles bajas q u e e x p e r i m e n t a r í a n los ale-
manes.
A s í l a í n d o l e de este a r t í c u l o c o m o l a d e l i m p o r t a n t e y especial p e r i ó -
d i c o que lo p u b l i c a b a , e r a n u n a p r u e b a de l o i r r i t a d o s q u e estaban los
á n i m o s y de l o g e n e r a l i z a d a que estaba l a o p i n i ó n de que u n h o m b r e c o m o
B i s m a r c k n o era c a p a z de h a b e r dado u n g o l p e t a n a t r e v i d o p a r a rectifi-
carse l u e g o y a b a n d o n a r s i n g r a n resistencia l a p a r t i d a . E n a q u e l l o s ' m o -
m e n t o s e r a n pocos los que confiaban e n l a eficacia de las negociaciones
pacíficas.
E n t o n c e s e m p e z a r o n las manifestaciones de l a p ú b l i c a o p i n i ó n c o n i m -
ponente e n e r g í a . L a S o c i e d a d E s p a ñ o l a de A f r i c a n i s t a s c e l e b r ó u n a s e s i ó n
en l a cual el diputado posibilista señor Carvajal hizo notar m u y oportu-
n a m e n t e que los p r i n c i p i o s sentados e n l a C o n f e r e n c i a de B e r l í n n o po-
d í a n tener efecto r e t r o a c t i v o y que e l acto ejecutado p o r los alemanes,
m i r a d o e n sí y e n c o n s i d e r a c i ó n á las c i r c u n s t a n c i a s que l o h a b í a n a c o m -
p a ñ a d o , era u n a a l e v o s í a , y p r o p u s o q u e se p u b l i c a s e u n a M e m o r i a de-
m o s t r a n d o los derechos de E s p a ñ a sobre a q u e l l a s islas, celebrar u n meeting
c o n e l m i s m o objeto y manifestar o f i c i a l m e n t e a l Grobierno e l c r i t e r i o de
l a sociedad y s u p r o p ó s i t o de o b r a r a c t i v a m e n t e sobre l a o p i n i ó n .
E l s e ñ o r C o e l l o a ñ a d i ó q u e los acuerdos de l a C o n f e r e n c i a de B e r l í n
sólo se r e f e r í a n á l a costa o c c i d e n t a l d e l A f r i c a y p o r l o t a n t o n o p o d í a n
j u s t i f i c a r u n hecho q u e era s e n c i l l a m e n t e u n a t e n t a d o c o n t r a e l derecho
de gentes y p e r p e t r a d o c u a n d o estaba sufriendo n u e s t r o p a í s t a n t e r r i b l e s
c a l a m i d a d e s u n a v e r d a d e r a v i l l a n í a . D i j o que l a r a z ó n f u n d a m e n t a l q u e
asiste á E s p a ñ a p a r a e x i g i r que le sea respetado s u d o m i n i o e n a q u e l ar-
c h i p i é l a g o era l a u n i d a d g e o g r á f i c a de t o d a l a M i c r o n e s i a e s p a ñ o l a : las
M a r i a n a s , las Palaos y las C a r o l i n a s c o n s t i t u y e n u n a s o l a p r o v i n c i a , y es-
tablecido e l g o b i e r n o e n u n a i s l a c u a l q u i e r a , q u e d a b a n ocupadas de h e c h o
todas las d e m á s . E s t e es u n p r i n c i p i o i n c o n c u s o . I n g l a t e r r a n o o c u p a efec-
t i v a m e n t e n i l a m i t a d de l a A u s t r a l i a ; F r a n c i a tiene p o r j u n t o dos auto-
ridades en su a r c h i p i é l a g o de las M a r q u e s a s ó e n e l de T a h i t í , que s i n e m -
bargo s o n m á s extensos que los de l a M i c r o n e s i a e s p a ñ o l a . A d e m á s n o
puede echarse en o l v i d o que nuestros pasados fueron los descubridores de
aquellas islas; que t o m a m o s p o s e s i ó n de ellas antes que de las M a r i a n a s ;
que e n e l siglo x v n p u s i m o s g o b i e r n o e n u n a s y otras, p o r m á s q u e des-
p u é s se s u p r i m i e r a e l u n o p o r considerarse suficiente e l otro.
A b u n d a r o n e n las m i s m a s ideas y p r o p ó s i t o s los d e m á s oradores, a d u -
ciendo v a r i o s otros a r g u m e n t o s e n p r o de nuestro derecho, p r o p o n i e n d o
que se r e c o m e n d a s e a l G o b i e r n o u n a c o n d u c t a e n é r g i c a y l l e g a n d o a l -
gunos á p e d i r l a r u p t u r a de nuestras relaciones d i p l o m á t i c a s c o n A l e -
mania.
E n M a d r i d h u b o e l d í a 23 u n a g r a n m a n i f e s t a c i ó n en l a c u a l figuraron
m u c h o s senadores, d i p u t a d o s , ex m i n i s t r o s y h o m b r e s p o l í t i c o s de todos
los partidos, p r o n u n c i á n d o s e discursos m u y ardientes y a c l a m á n d o s e c o n
2G8 HISTORIA D E ESPAÑA
entusiasmo á España, l a integridad nacional, el ejército y l a marina. E n

las capitales de p r o v i n c i a h i c i é r o n s e t a m b i é n c o n e l m i s m o objeto p a t r i ó -
ticas manifestaciones. L o s p e r i ó d i c o s franceses e n s a l z a b a n l a v i r i l i d a d y
entereza de E s p a ñ a , d i c i e n d o que l e v a n t a b a e l n i v e l m o r a l de l a h u m a n i -
dad, c o n s e r v a n d o a l t r a v é s de las edades dos grandes v i r t u d e s : e l despre-
cio á l a m u e r t e y a l d i n e r o y d a n d o u n a l e c c i ó n y u n a sorpresa t o t a l m e n t e
inesperadas a l m á s soberbio d i p l o m á t i c o de n u e s t r o t i e m p o .
E l d í a 24 c e l e b r ó s e u n Consejo de m i n i s t r o s p r e s i d i d o p o r e l r e y y e n
e l c u a l se d i ó c u e n t a de l a p r i m e r a N o t a e n v i a d a p o r e l G o b i e r n o e s p a ñ o l
a l de A l e m a n i a ; de l a c o n t e s t a c i ó n de esta p o t e n c i a d e c l a r a n d o , d e s p u é s
de a l g u n a s s o f í s t i c a s y evasivas razones, q u e n o se o p o n í a á l a d i s c u s i ó n
de los derechos alegados p o r E s p a ñ a ; de l a v i v a p r o t e s t a f o r m u l a d a p o r e l
g a b i n e t e de M a d r i d en v i s t a de tales pretensiones, y p o r ú l t i m o de u n te-
legrama del gobierno a l e m á n prometiendo contestarla inmediatamente y
m a n i f e s t a n d o l a c r e e n c i a de que a q u e l i n c i d e n t e n o h a b í a de ser parte á
m e n o s c a b a r e n l o m á s m í n i m o l a c o r d i a l a m i s t a d que r e i n a b a entre a m -
bas potencias. A l e m a n i a d e c l a r a b a d e s p u é s que, e n e l caso de n o l l e g a r á
u n a c u e r d o p o r l a d i s c u s i ó n , estaba d i s p u e s t a á apelar a l arbitraje de u n a
p o t e n c i a a m i g a de ambas partes.
E n t r e t a n t o , e n I n g l a t e r r a , e n B é l g i c a , e n I t a l i a y e n las d e m á s nacio-
nes c o n d e n a b a l a p r e n s a c o n t a l c a l o r l a c o n d u c t a de los alemanes, que
é s t o s , no p u d i e n d o l u c h a r c o n l a c o n c i e n c i a p ú b l i c a , que p o r d o q u i e r a se
a l z a b a c o n t r a sus p r o c e d i m i e n t o s , fueron p a u l a t i n a m e n t e a t e n u a n d o l a
a r r o g a n c i a de s u lenguaje, m o s t r á n d o s e s u d i p l o m a c i a m á s tratable y sus
periodistas m e n o s fanfarrones.
E l m i s m o d í a que se c e l e b r ó e l m e n c i o n a d o Consejo de m i n i s t r o s p u -
b l i c ó s e en E l I m p a r c i a l , y c o n e l t í t u l o de «Los derechos de E s p a ñ a con-
t r a A l e m a n i a , » u n a interesante M e m o r i a , e n l a c u a l se d i l u c i d a b a n c o n
g r a n c o p i a de datos h i s t ó r i c o s y a r g u m e n t o s j u r í d i c o s todas las cuestiones
de h e c h o y de derecho referentes á t a n g r a v e asunto. E s e l u m i n o s o estu-
dio l o h a b í a r e d a c t a d o l a « S o c i e d a d E s p a ñ o l a de G e o g r a f í a c o m e r c i a l , »
p r e s t a n d o c o n ello u n v e r d a d e r o s e r v i c i o á l a p a t r i a , pues c o n s t i t u í a u n
precioso alegato d e l c u a l n o p o d í a p r e s c i n d i r s e en e l l i t i g i o i n t e r n a c i o n a l
q u e l a c o d i c i a g e r m á n i c a l e h a b í a suscitado.
T a l era l a s i t u a c i ó n : e l p a t r i o t i s m o e s p a ñ o l exasperado; los alemanes
s o r p r e n d i d o s de s u v e h e m e n c i a y p r o c u r a n d o a p a c i g u a r l a , y a o f r e c i é n d o s e
á someter l a c u e s t i ó n á u n arbitraje, y a a t r i b u y e n d o l a i n d i g n a c i ó n de los
á n i m o s á las interesadas e x c i t a c i o n e s de nuestros p a r t i d o s ; los franceses
a t i z a n d o c u a n t o p o d í a n l a c ó l e r a d e l p u e b l o e s p a ñ o l c o n t r a los vencedo-
res de S e d á n , y e l G o b i e r n o colocado en u n a p o s i c i ó n m u y c o m p r o m e t i d a
e n t r e las e x i g e n c i a s de l a s u s c e p t i b i l i d a d p a t r i ó t i c a h o n d a m e n t e l a s t i m a -
d a y los riesgos y r e s p o n s a b i l i d a d e s de u n peligroso conflicto internacio-
n a l c o n u n o de los m á s formidables i m p e r i o s de l a t i e r r a .
D e p r o n t o a p a r e c i ó e s t u d i a d a e n l a prensa esta c u e s t i ó n , no diremos
c o n n u e v o c r i t e r i o , pero s í e n u n n u e v o aspecto y l l a m a n d o l a a t e n c i ó n
d e l p ú b l i c o h a c i a a l g u n o s detalles, de los cuales a ú n n o se h a b í a tratado
y de los cuales p o d í a v e n i r , c o m o e n efecto v i n o , l a s o l u c i ó n , que de otro
modo p a r e c í a punto menos que imposible. U n redactor del periódico E l
EDAD MODERNA 2G9
R e s u m e n t u v o e n M a d r i d 11119, e n t r e v i s t a c o n e l teniente de n a v i o s e ñ o r
R o m e r o , segundo q u e h a b í a sido d e l v a p o r Velasco e n l a e x p e d i c i ó n que
h i z o á las islas C a r o l i n a s . E n esta conferencia d i o e l d i s t i n g u i d o m a r i n o
las siguientes n o t i c i a s , c u y a i m p o r t a n c i a fuera ocioso encarecer:
«El c a p i t á n a m e r i c a n o H a l k o m b , jefe de u n a de las casas de c o m e r c i o
a l l í establecidas, se puso de acuerdo p a r a p e d i r que E s p a ñ a ocupase l o que
de derecho l e c o r r e s p o n d í a c o n los residentes extranjeros, y p o r ende
c o n los alemanes, q u e s i b i e n n o firmaron l a s o l i c i t u d h e c h a a l c a p i t á n
g e n e r a l de F i l i p i n a s , E x c m o . s e ñ o r d o n J o a q u í n J o v e l l a r , m e consta que
a p r o b a r o n l a i d e a : y es m á s , a y u d a r o n á c o n q u i s t a r e l á n i m o de los jefes
carolinos p a r a que s u s c r i b i e r a n l a p e t i c i ó n á E s p a ñ a .
»Es de a d v e r t i r , a ñ a d e e l s e ñ o r R o m e r o , que esto les c o s t ó poco trabajo,
p o r q u e aquellos i n d í g e n a s , q u e e s t á n e n frecuente c o m u n i c a c i ó n c o n las
M a r i a n a s , desde m u c h o t i e m p o a t r á s v e n í a n h a c i e n d o m u y v i vas gestio-
nes cerca de los representantes de n u e s t r o p a í s en dichas islas, p a r a que
estableciera E s p a ñ a u n g o b i e r n o e n las C a r o l i n a s que los a m p a r a r a de las
r a p i ñ a s de los europeos.
» C r e o a s i m i s m o o p o r t u n o d e c i r á u s t e d que e n l a c a p i t a l de las M a r i a -
nas h a y t o d a u n a c o l o n i a de carolinos; de suerte que lejos de ser p a r a ellos
desconocida n u e s t r a s o b e r a n í a sobre las islas de s u n a t u r a l e z a , t i e n e n de
e l l a c o n o c i m i e n t o perfecto.
» P o r lo d e m á s , i n s i s t o sobre l a a p r o b a c i ó n que los s ú b d i t o s alemanes
d i e r o n á l a i d e a d e l c a p t a i n H a l k o m b , c o n t a n t o m á s m o t i v o c u a n t o que
durante m i p e r m a n e n c i a e n Y a p t u v e o c a s i ó n de tratarles á todos, y a u n
de contraer a m i s t a d c o n a l g u n o s de ellos, que m e e x p r e s a r o n s u deseo de
ver p r o n t o a l l í establecido u n g o b i e r n o r e g u l a r , y h a s t a se c o n g r a t u l a r o n
m u c h o de que y o fuera e l p r e s u n t o gobernador.
» N o creo q u e m e d e s m i e n t a n , entre otros que p u d i e r a citar, M . F r i e d -
lander, agente p r i n c i p a l e n Y a p de l a casa H e r n t h e i n y C.a de H a m b u r -
go, y M . Spiers, jefe de l a casa H a n d l e s y P l a n t a g e n d , tambie'n de H a m -
burgo, los cuales m e p r o m e t i e r o n a y u d a r m e eficazmente en c u a n t o de s u
parte e s t u v i e r a , p a r a n u e s t r a i n s t a l a c i ó n ; y a ú n d i r é m á s : e l c a p t a i i v
Spiers t u v o c o n m i g o u n a conferencia p a r a i n d a g a r si nosotros r e s p e t a r í a ,
mos sus propiedades p a r t i c u l a r e s , a d q u i r i d a s d i r e c t a m e n t e de los reyes
de l a isla, l o q u e desde l u e g o le a f i r m é s i n t i t u b e a r . »
E l i l u s t r a d o m a r i n o c r e í a que d e b í a m o s poseer las Palaos y C a r o l i n a s
centrales, no a s í las orientales. V e a m o s e n q u é se fundaba.
« C r e o que nos c o n v i e n e en g r a n m a n e r a l a o c u p a c i ó n de las C a r o l i n a s
occidentales y centrales, p o r q u e e l g r u p o de las p r i m e r a s se i n t e r p o n e en-
tre las F i l i p i n a s y las M a r i a n a s , y é s t a s y. las C a r o l i n a s centrales nos ce-
r r a r í a n , e n caso de poseerlas o t r a n a c i ó n , e l c a m i n o d e l Pacífico.
» L o m i s m o d i g o respecto á las P a l a o s , p o r q u e si b i e n t i e n e n m a l o s
puertos, e n c a m b i o se h a l l a n m u y p r ó x i m a s á M i n d a n a o ; s u p o s i c i ó n es
excelente p a r a a m e n a z a r este p u n t o , y a u n a l m a r de las C é l e b e s , y á
nuestras posiciones de T a v i - T a v i y J o l ó . *
» — Y respecto a l g r u p o de M a r s h a l l y G i l b e r t , ¿ q u é o p i n a usted? pre-
g u n t ó el p e r i o d i s t a .
» — P e r m í t a m e u s t e d que le p r e g u n t e á m i v e z si l o q u e t r a t a u s t e d de
TOMO X X V 18
i n q u i r i r es l o q u e pienso sobre n u e s t r o s derechos á esas islas ó sobre l a

c o n v e n i e n c i a de o S u p a r l a s .
» — M e refiero á l o segundo.
» — P u e s d i r é á u s t e d que o c u p a r los g r u p o s de M a r s h a l l y Grilbert, que
e s t á n á m á s de 3.000 m i l l a s de M a n i l a , q u e n o t i e n e n i s l a a l g u n a i m p o r -
t a n t e , q u e nos ofrecen p o q u í s i m o p r o d u c t o e i n m e n s o gasto, y que p o r
o t r a p a r t e no a m e n a z a n e n absoluto nuestras posesiones, en m i p r o p i o j u i -
cio n o s e r í a c o n v e n i e n t e , p o r q u e n i a u n s i q u i e r a puede p e r j u d i c a r n o s e l
q u e las ocupe o t r a n a c i ó n . »
E s t a c u e s t i ó n era t a n t o m á s i m p o r t a n t e c u a n t o q u e e l p ú b l i c o y a e m -
p e z a b a á p r e g u n t a r s e s i e l G o b i e r n o s o s t e n d r í a e l derecho de E s p a ñ a á
todas las islas conocidas p o r los g e ó g r a f o s c o n e l n o m b r e c o m ú n de las
C a r o l i n a s , d u d a que h a b í a m o t i v a d o l a n o t i f i c a c i ó n h e c h a p o r A l e m a n i a
e n e l e x t r a n j e r o respecto a l e s t a b l e c i m i e n t o de s u p r o t e c t o r a d o e n e l ar-
c h i p i é l a g o M a r s h a l l , que c o n s t i t u y e las l l a m a d a s C a r o l i n a s orientales.
H a b i é n d o s e h e c h o eco de estas d u d a s e l p e r i ó d i c o L a R e p ú b l i c a , l e con-
t e s t ó L a É p o c a , s i n d u d a e l m á s a u t o r i z a d o de los p e r i ó d i c o s oficiosos:
« P u e d e m u y b i e n suceder que e x i s t a en e l e x t r e m o O r i e n t e a l g ú n territo-
r i o que, a u n q u e E s p a ñ a l o considere s u y o , n o l o sea e n r e a l i d a d , p o r q u e
n o h a y a ejercido e n é l n i n g ú n acto de s o b e r a n í a n i de d o m i n i o , n i i m p u e s t o
á sus h a b i t a n t e s t r i b u t o s de n i n g u n a especie; n i nuestros soldados, n i nues-
tros m a r i n o s , n i n u e s t r o s m i s i o n e r o s , n i nuestros c o m e r c i a n t e s l o h a y a n
v i s i t a d o n u n c a . Y p u e d e suceder, s i n e m b a r g o , que ese t e r r i t o r i o fuese
d e s c u b i e r t o p o r a l g ú n e s p a ñ o l , c o m o t a n t o s otros que h o y poseen diferen-
tes naciones, s i n que E s p a ñ a , que los t u v o abandonados, i n t e n t a r a su res-
cate. E l G o b i e r n o d e f e n d e r á t o d o l o que considere pedazo de n u e s t r a na-
c i o n a l i d a d y n o c e d e r á en l o que l o sea r e a l m e n t e , y l o j u s t i f i q u e e n cual-
q u i e r a de las f o r m a s que e l derecho p ú b l i c o y e l derecho n a c i o n a l t i e n e n
establecidas. C o n e l a m p l i o c r i t e r i o de L a R e p ú b l i c a , pocas naciones
p o d r í a n l l e v a r s u b a n d e r a a l O c é a n o I n d i c o y a l m a r P a c í f i c o ; p o r q u e cua-
t r o q u i n t a s partes de a q u e l i n m e n s o t e r r i t o r i o fueron descubiertas p o r
e s p a ñ o l e s e n t i e m p o s de a v e n t u r a s y c o n q u i s t a s , q u e h i c i e r o n n o m i n a l -
m e n t e á E s p a ñ a d u e ñ a y s e ñ o r a de dos m u n d o s . »
E e f e r í a s e L a R e p ú b l i c a a l a r c h i p i é l a g o M a r s h a l l , c u y a o c u p a c i ó n por
p a r t e de A l e m a n i a d i ó e l D a i l y - N e i v s p o r r e a l i z a d a , d i c i e n d o que « I n g l a -
t e r r a n o se o p o n d r í a a l acto d e l g o b i e r n o i m p e r i a l , » de d o n d e i n f i r i e r o n m u -
chos que se t r a t a b a de u n t e r r i t o r i o i n g l é s . L a E p o c a d e c l a r a b a á este pro-
p ó s i t o q u e s u p e r t e n e n c i a á E s p a ñ a p o d í a dar m a r g e n á serias dudas, que
e l d o m i n i o de ese a r c h i p i é l a g o n o es t a n c l a r o c o m o fuera de desear, como
n o l o es e l de G i l b e r t , y q u e e n las C a r o l i n a s e j e r c i ó l a m e t r ó p o l i actos de
s o b e r a n í a y e n l a s M a r s h a l l no. T e r m i n a b a L a E p o c a d i c i e n d o que e l Go-
b i e r n o d e f e n d e r í a e n é r g i c a m e n t e todo l o q u e considerase t e r r i t o r i o espa-
ñ o l , pero p u d i e r a ser que n o se r e t u v i e r a m á s que a q u e l l o que pudiese
j u s t i f i c a r s e pertenecer á E s p a ñ a .
E s t o s d i s t i n g o s y salvedades y a e r a n bastantes p o r sí solos p a r a alar-
m a r e l p a t r i o t i s m o de los q u e c o n s i d e r a b a n afrentosas p a r a E s p a ñ a las
pretensiones de A l e m a n i a ; pero c u a n d o se supo de u n a m a n e r a p o s i t i v a
que los b u q u e s d e l i m p e r i o h a b í a n t o m a d o p o s e s i ó n de l a i s l a de Y a p , no
EDAD MODERNA 271
fué y a l a c u e s t i ó n de derecho l a que a g i t ó los á n i m o s , s i n o el h e c h o p o r
todos calificado de p i r á t i c o , e l ultraje i n f e r i d o á n u e s t r a bandera; l l e g a n d o
l a e x c i t a c i ó n p ú b l i c a hasta e l p u n t o de comentarse c o n desagrado l a con-
d u c t a de los m a r i n o s e s p a ñ o l e s que p r e s e n c i a r o n t a n a t r e v i d o desafuero.
E n M a d r i d produjo l a noticia una sensación extraordinaria. L l e n á r o n -
se las calles p r i n c i p a l e s y todos los p u n t o s m á s c é n t r i c o s de g r u p o s q u e
d i s c u t í a n a c a l o r a d a m e n t e acerca d e l asunto; a c u d i e r o n á los c í r c u l o s po-
l í t i c o s y á los centros de r e u n i ó n los hombres m á s caracterizados de todos
los p a r t i d o s á fin de d e l i b e r a r acerca de l a c o n d u c t a que c o n v e n í a s e g u i r
en v i s t a de l a g r a v e d a d de las c i r c u n s t a n c i a s ; j u n t á r o n s e e n casa d e l s e ñ o r
Sagasta los generales M a r t í n e z C a m p o s y J o v e l l a r y los e x m i n i s t r o s d e l
p a r t i d o l i b e r a l , á los cuales fué á v i s i t a r u n a c o m i s i ó n de d e m ó c r a t a s d e l
g r u p o p r e s i d i d o p o r e l s e ñ o r M o r e t ofreciendo su c o n c u r s o i n c o n d i c i o n a l
para c u a n t o se relacionase c o n e l asunto, y l a i z q u i e r d a d i n á s t i c a telegra-
fió á todos los d i p u t a d o s y senadores d e l p a r t i d o r e c o m e n d á n d o l e s q u e
acudiesen á l a corte c o n l a p r e m u r a posible.
A l m i s m o t i e m p o u n g r u p o n u m e r o s o y que i b a p o r i n s t a n t e s engro-
sando se s i t u ó frente á l a embajada de A l e m a n i a , d a n d o v i v a s y m u e r a s
con creciente v e h e m e n c i a ; i m p r o v i s á r o n s e discursos que e n a r d e c i e r o n los
á n i m o s , y c u a n d o m á s acalorados se e n c o n t r a b a n s u g i r i ó s e l a idea, q u e
s u s c i t ó u n a t e m p e s t a d de aplausos, de d e r r i b a r e l escudo y e l asta-ban-
dera q u e se o s t e n t a b a n e n el b a l c ó n p r i n c i p a l de l a embajada. E n m o m e n -
tos de e x a l t a c i ó n p o p u l a r , t r a t á n d o s e de u n acto de v i o l e n c i a , es a x i o m á -
tico q u e d e l d i c h o a l h e c h o n o v a g r a n trecho. E n u n a b r i r y c e r r a r de
ojos y s i n que fueran p a r t e á i m p e d i r e l atentado los t i t á n i c o s esfuerzos
de los agentes de o r d e n p ú b l i c o , d i e z ó doce j ó v e n e s t r e p a r o n p o r las rejas
del piso bajo, e n c a r a m á r o n s e a l b a l c ó n y a r r a n c a n d o e l escudo y e l asta
los arrojaron á l a calle, e n t a n t o que l a m u l t i t u d se e m p e ñ a b a e n i n v a d i r
el edificio, c u y a s p u e r t a s t u v i e r o n que cerrarse á t o d a p r i s a . E n a q u e l a l -
boroto fueron presos dos i n d i v i d u o s , m a s f u é necesario soltarlos a l cabo
de pocos m o m e n t o s ante l a i m p o n e n t e a c t i t u d de l a m u c h e d u m b r e .
É s t a o r g a n i z ó en e l acto u n a m a n i f e s t a c i ó n , l e v a n t a n d o en a l t o y pa-
seando p r o c e s i o n a l m e n t e e l asta y e l escudo p o r v a r i a s calles, y d a n d o
vivas á E s p a ñ a y a l e j é r c i t o a l pasar delante d e l C e n t r o M i l i t a r , c u y o s
halcones se h a l l a b a n c o m p l e t a m e n t e l l e n o s de socios. L u e g o d i e r o n l o s
manifestantes u n a v u e l t a a l r e d e d o r de l a P u e r t a d e l S o l , e n c e n d i e r o n u n a
hoguera c o n u n m o n t ó n de p e r i ó d i c o s y arrojaron á las l l a m a s e l asta y
el escudo de A l e m a n i a . A las fuerzas q u e s a l i e r o n d e l m i n i s t e r i o p a r a d i -
solver l a m a n i f e s t a c i ó n las r e c i b i ó l a m u l t i t u d v i t o r e a n d o á E s p a ñ a , a l ejér-
cito y á l a g u a r d i a c i v i l , y e n s e g u i d a d i r i g i ó s e á l a embajada francesa,
ante l a c u a l e n t o n ó c o n e n t u s i a s m o l a Marsellesa, d a n d o m u c h o s v i v a s á
la v e c i n a R e p ú b l i c a y á otras cosas.
Entretanto l a P u e r t a d e l Sol h a b í a sido ocupada militarmente y l a
g u a r n i c i ó n d i s t r i b u i d a e n los p u n t o s e s t r a t é g i c o s . A las dos de l a m a -
drugada h a b í a s e r e s t a b l e c i d o p o r c o m p l e t o e l orden. D u r a n t e l a manifes-
tación m u c h a s sociedades h a b í a n i z a d o e n sus balcones l a b a n d e r a espa-
ñola. E n l a j u n t a de los p r o h o m b r e s d e l p a r t i d o l i b e r a l d i n á s t i c o h a b í a s e
adoptado e l acuerdo de aceptar e l p o d e r s i e l E e y j u z g a b a c o n v e n i e n t e u n
c a m b i o de p o l í t i c a ; pero c o n e l c o m p r o m i s o de apelar á l a g u e r r a s i A l e -
m a n i a n o d a b a e x p l i c a c i o n e s satisfactorias d e l u l t r a j e que nos h a b í a infe-
rido. M u c h o s generales fueron á ofrecerse a l m i n i s t r o de l a G u e r r a y los
de l a a r m a d a a l de M a r i n a . É s t e p a s ó largas horas t r a n s m i t i e n d o e n é r g i c a s
ó r d e n e s á las a u t o r i d a d e s de s u d e p e n d e n c i a p a r a hacer frente á las even-
t u a l i d a d e s que o c u r r i r p u d i e s e n . U n p e r i ó d i c o expresaba l a i n t e n s a i n d i g -
n a c i ó n p r o d u c i d a p o r e l a t r o p e l l o de los alemanes á nuestros derechos
c o n estas sentidas palabras: « H a y que s e ñ a l a r e l d í a de h g y c o n p i e d r a
n e g r a e n l a h i s t o r i a de l a p a t r i a . U n suceso triste se nos h a c o m u n i c a d o ,
u n suceso á c u y a r e a l i d a d n u e s t r o c o r a z ó n y n u e s t r o e n t e n d i m i e n t o n o
a c i e r t a n á someterse. N o sabemos q u é decir, n i q u é e s c r i b i r . S e n t i m o s
agolparse l a sangre á n u e s t r a s m e j i l l a s ; s e n t i m o s v e r g ü e n z a p o r esos m a -
r i n o s que estaban en Y a p , y q u e n o son, que n o p u e d e n ser descendien-
tes de aquellos que s u p i e r o n v e n c e r e n L e p a n t e y m o r i r c o m o h é r o e s e n
Trafalgar. A l leer e L d e s p a c h o c r e í a m o s e n c o n t r a r á c o n t i n u a c i ó n l a n o t i -
c i a de l a m u e r t e de los m a r i n o s e s p a ñ o l e s que a l l í se h a l l a b a n y de que
nuestros b u q u e s de g u e r r a h a b í a n s i d o echados á p i q u e . D e s g r a c i a d a m e n t e
n o o c u r r i ó n a d a de esto. L o s c o m a n d a n t e s de nuestros b u q u e s de g u e r r a
se l i m i t a r o n á p r o t e s t a r de l a o c u p a c i ó n , p o r c o n s i d e r a r á E s p a ñ a d u e ñ a
y soberana de aquellas islas. E l s e ñ o r m i n i s t r o de M a r i n a , que m o s t r ó sus
relevantes c o n d i c i o n e s p e l e a n d o c o m o u n h é r o e frente a l Callao, debe
s e n t i r s u c o r a z ó n l l e n o de tristeza, c o m o lo h a b r á n s e n t i d o t a m b i é n sus
d i g n o s c o m p a ñ e r o s que, n o l o d u d a m o s , s a b r á n l a v a r c o n s u h e r o í s m o e n
lo p o r v e n i r esa m a n c h a que h a c a í d o sobre l a m a r i n a e s p a ñ o l a . P o r de
p r o n t o h a h e c h o lo que d e b í a ; h a d i c t a d o las m á s e n é r g i c a s ó r d e n e s , des-
t i t u y e n d o a l g o b e r n a d o r de Y a p y á los c o m a n d a n t e s d e l S a n Q u i n t í n y
d e l M a n i l a , o r d e n a n d o a d e m á s que se p r o c e d a c o n t r a ellos e n l a f o r m a
s u m a r i a que prescribe e l C ó d i g o N a v a l (1). E s t o n o basta, á n u e s t r o m o d o
de ver. P e r o preferimos ceder e n esta s o l e m n e o c a s i ó n l a p a l a b r a a l Go-
b i e r n o , en q u i e n debemos d e p o s i t a r h o y m á s que n u n c a l a c o n f i a n z a . »
O t r o p e r i ó d i c o , d e s p u é s de r e c o m e n d a r a l G o b i e r n o que p r o c e d i e r a c o n
e n e r g í a y á l a o p i n i ó n que n o perdiese l a c a l m a , t e r m i n a b a e l a r t í c u l o d i -
c i e n d o : «¡Dios salve á l a n a c i ó n ! ¡Dios i n s p i r e a l G o b i e r n o ! » E n V a l e n c i a
t a m b i é n h u b o m u c h a i n d i g n a c i ó n , y u n g r u p o de manifestantes a r r a n c ó el
escudo d e l c o n s u l a d o a l e m á n , p a s e á n d o l o p o r las calles y desahogando
s u i n d i g n a c i ó n c o n g r a n d e s voces de p a t r i ó t i c o e n t u s i a s m o . L o s e s p a ñ o l e s
q u e l l e g a r o n á P a r í s en los trenes de l a noche d e l d í a 5 fueron recibidos
c o n u n a o v a c i ó n p o p u l a r e n l a e s t a c i ó n d e l c a m i n o de h i e r r o .
E s t o s y otros i n c i d e n t e s que entonces o c u r r i e r o n p r u e b a n q u e i b a
a g r a v á n d o s e p o r m o m e n t o s l a s i t u a c i ó n , j u s t i f i c a n d o los temores expre-
sados p o r los p r i n c i p a l e s p e r i ó d i c o s de E u r o p a . E s t a n p r e c a r i a l a p a z que
é s t a d i s f r u t a de a l g u n o s a ñ o s á esta parte, que t o d a c o m p l i c a c i ó n inter-
n a c i o n a l puede ser causa i n m e d i a t a ó r e m o t a de u n conflicto en que se
h a l l e n e n v u e l t a s todas las potencias. P o r l a m i s m a r a z ó n l a p r e n s a ale-
m a n a r e c o m e n d a b a l a m o d e r a c i ó n y l a sangre f r í a .
(1) Ambos resultaron absueltos con buena nota, declarándose intachable su con-
ducta.
EDAD MODERNA 273
E l d í a 6 e l conde de Solms, e m b a j a d o r de A l e m a n i a , m a n i f e s t a b a e n
n o m b r e de é s t a a l s e ñ o r C á n o v a s que e l proceder d e l c a ñ o n e r o a l e m á n n o
p r e j u z g a r í a l a c u e s t i ó n de derecho; que A l e m a n i a , á haber sido p o s i b l e ,
h u b i e r a i m p e d i d o todo acto de p o s e s i ó n de l a i s l a ; que se p r o c u r a r í a u n
arreglo p o r l a v í a amistosa, y que e n e l caso de ser esto i m p o s i b l e , se so-
m e t e r í a l a c u e s t i ó n a l arbitraje de u n a p o t e n c i a a m i g a de a m b a s n a c i o -
nes. A l d í a s i g u i e n t e e l m i s m o d i p l o m á t i c o e n v i a b a u n a c o m u n i c a c i ó n a l
G o b i e r n o d e c l a r a n d o que e l hecho de p e r m a n e c e r tres d í a s dos buques es-
p a ñ o l e s s i n posesionarse de l a i s l a de Y a p , hacie'ndolo los alemanes, y q u e
t a n m a l efecto h a b í a p r o d u c i d o en E s p a ñ a , n o i n f l u í a e n l o m á s m í n i m o
en l a c u e s t i ó n de derecho, y que s i r e a l m e n t e t o m ó p o s e s i ó n u n buque
e s p a ñ o l antes de l l e g a r el c a ñ o n e r o a l e m á n , e l g o b i e r n o i m p e r i a l recono-
c e r í a en t a l caso n u e s t r a p o s e s i ó n .
N o s c o n t e n t a m o s c o n s u b r a y a r a l g u n a s palabras que p o d r í a n c o m e n -
tarse m u y l a r g a y t e n d i d a m e n t e , p o r q u e ellas p o r sí m i s m a s se g l o s a n .
E l s e ñ o r C á n o v a s d e l C a s t i l l o p l a n t e ó l a c u e s t i ó n de confianza e n e l
Consejo de m i n i s t r o s q u e se c e l e b r ó e l d í a 5 bajo l a p r e s i d e n c i a d e l m o -
narca, h a c i e n d o presente l a g r a v e d a d de l a c u e s t i ó n i n t e r n a c i o n a l q u e
estaba sobre e l tapete y que e n o r d e n á l a p o l í t i c a i n t e r i o r d e l E s t a d o se
h a l l a b a í n t i m a m e n t e r e l a c i o n a d a c o n e l p r e s t i g i o de l a m o n a r q u í a . E l r e y
c o n t e s t ó que él n o p o d í a tener e n c u e n t a otros intereses que los de l a pa-
tria, y que antes que u n a p o p u l a r i d a d e f í m e r a y m a l fundada, d e b í a pen-
sar si aceptando los p r o c e d i m i e n t o s de l a p a s i ó n n o d a r í a n l u g a r á m á s
dolorosos d e s m e m b r a m i e n t o s , que p o r n i n g ú n concepto d e b í a c o n s e n t i r .
N o es p a r a todos l a p r u d e n c i a d i p l o m á t i c a , sobre todo en u n p a í s i m -
presionable, a l t i v o y celoso de s u d i g n i d a d c o m o e l nuestro. L a manifes-
t a c i ó n p o p u l a r se reprodujo a l d í a s i g u i e n t e m á s f o r m i d a b l e que l a
p r i m e r a , p r o d u c i e n d o m a y o r a l a r m a e n e l v e c i n d a r i o de l a corte, v i n i e n d o
á las m a n o s l a m u l t i t u d y l a fuerza p ú b l i c a y r e s u l t a n d o de l a c o l i s i ó n
algunos h e r i d o s y m u c h o s presos L a z o z o b r a creada p o r todos estos suce-
sos reflejóse de u n m o d o elocuente en l a B o l s a , en l a c u a l el 4 p o r 100 inte-
rior b a j ó de 59'20 á 5 6 7 5 , e l e x t e r i o r de 59'15 á 57 y las C u b a s de 87'50
á 85'50.
A todo esto r e c i b i ó s e l a n o t i c i a de que t a m b i é n e n A l e m a n i a se h a b í a n
hecho belicosas manifestaciones y se estaban p r e p a r a n d o m u c h a s a r m a s
y m u n i c i o n e s , a s í e n e l arsenal de S p a n d a u c o m o e n varios e s t a b l e c i m i e n -
tos p a r t i c u l a r e s ; s u s u r r á b a s e que I t a l i a estaba r e c o n c e n t r a n d o tropas e n
sus puertos c o n u n fin desconocido, y l a p r e n s a de B e r l í n a t i z a b a l a c ó l e -
ra de sus lectores h a c i é n d o l e s n o t a r que e l atentado c o m e t i d o e n M a d r i d
c o n t r a l a e m b a j a d a de A l e m a n i a a c o n t e c i ó e l d í a aniversario de l a b a t a l l a
de S e d á n . S i n embargo, e l e m p e r a d o r G u i l l e r m o se m o s t r ó r e s u e l t a m e n t e
contrario á t o d a t e n d e n c i a e x a g e r a d a y b e l i c o s a , l a prensa m i n i s t e r i a l
m o d e r ó sus í m p e t u s y d o m i n ó e n todas partes l a n o t a pacífica, cooperan-
do á este resultado de u n a m a n e r a m u y eficaz l a n o t i c i a de que e l gobier-
no a l e m á n h a b í a d a d o o r d e n a l c a ñ o n e r o l i t i s de regresar i n m e d i a t a m e n -
te á M a n i l a . N o h a b í a dejado m a t e r i a l n i personal a l g u n o e n l a isla.
P r o s e g u í a n e n t a n t o las negociaciones, d i r i g i e n d o nuestro g o b i e r n o a l de
A l e m a n i a u n a n o t a m u y e n é r g i c a e n e l fondo, a u n q u e t e m p l a d a en l a
forma, a c o m p a ñ a d a de n u m e r o s o s a r g u m e n t o s q u e j u s t i f i c a b a n los dere-
chos de n u e s t r a n a c i ó n a l a r c h i p i é l a g o c a r o l i n o .
P a r a j u z g a r l a c o n d u c t a , no d e l gabinete d e l s e ñ o r C á n o v a s , pues
fuera i n j u s t o a c h a c a r l e l a c u l p a de todo, s i n o d e l g o b i e r n o e s p a ñ o l e n
esta c u e s t i ó n , de m u c h o s a ñ o s á a q u e l l a parte, basta leer las afirmacio-
nes c o n t e n i d a s e n l a N o t a que e l p r í n c i p e de B i s m a r c k d i r i g i ó e n 31 de
agosto a l representante de A l e m a n i a e n M a d r i d y entre las cuales se ha-
l l a n las siguientes:
« E n los expresados g r u p o s de islas e x i s t e n desde l a r g o t i e m p o , e n l a
s u p o s i c i ó n de que carecen de d u e ñ o , g r a n n ú m e r o de establecimientos
c o m e r c i a l e s alemanes. E s t o n o s u c e d e r í a s i aquellas islas f o r m a s e n parte
de las posesiones coloniales e s p a ñ o l a s , p u e s e n estas ú l t i m a s e l c o m e r c i o
extranjero tiene que l u c h a r c o n d i f i c u l t a d e s que i m p i d e n l a f u n d a c i ó n de
e s t a b l e c i m i e n t o s de esta clase L o s alemanes establecidos e n las C a r o l i n a s ,
que m e d i a n t e u n a s i d u o trabajo y considerables sacrificios p e c u n i a r i o s y
n o s i n riesgo p a r a s u s e g u r i d a d p e r s o n a l h a n a b i e r t o aquellas islas a l t r á -
fico c o n e l m u n d o e x t e r i o r , h a n i n v i t a d o v a r i a s veces a l g o b i e r n o i m p e -
r i a l á c o l o c a r d i c h a s islas bajo l a p r o t e c c i ó n d e l I m p e r i o .
» N o h u b i e r a n hecho c i e r t a m e n t e esas p r o p o s i c i o n e s y n o se h u b i e r a n
p o r l o d e m á s establecido e n aquellas c o m a r c a s á h a b e r c r e í d o en l a posi-
b i l i d a d de q u e las islas h u b i e s e n p o d i d o ser r e i v i n d i c a d a s c o m o territo-
r i o e s p a ñ o l y sometidas a l r é g i m e n de l a a d m i n i s t r a c i ó n c o l o n i a l e s p a ñ o -
l a . A c o n s e c u e n c i a de esas proposiciones se h a a v e r i g u a d o o f i c i a l m e n t e
q u e e n los t e r r i t o r i o s e n c u e s t i ó n , a l l a d o de los intereses alemanes, q u e
p r e d o m i n a n , e s t á n representados t a n sólo intereses ingleses, pero de n i n -
g ú n m o d o intereses e s p a ñ o l e s . E l g o b i e r n o i m p e r i a l h u b i e r a rechazado
i n m e d i a t a m e n t e las proposiciones de los s ú b d i t o s alemanes si hubiese po-
d i d o creer que e x i s t i e s e n pretensiones de E s p a ñ a sobre aquellas islas. M a s
faltaba t o d a base p a r a semejante c r e e n c i a . N o e x i s t í a e n d i c h a s islas n i n -
g u n a s e ñ a l que i n d i c a s e e l ejercicio d e l d o m i n i o de u n a p o t e n c i a e x t r a n -
j e r a , y n i n g u n a p o t e n c i a e x t r a n j e r a h a b í a ejercido h a s t a e l a ñ o a c t u a l n i
r e i v i n d i c a d o derechos de s o b e r a n í a .
» L a t e n t a t i v a de u n c ó n s u l de E s p a ñ a e n H o n g - K o n g , e n 1874, de pro-
ceder á actos oficiales r e l a t i v a m e n t e á las C a r o l i n a s , c a r e c í a de t o d o pre-
t e x t o legal, y esa t e n t a t i v a l a r e c h a z ó A l e m a n i a , a s í c o m o I n g l a t e r r a , y fué
objeto p o r p a r t e d e l g o b i e r n o i m p e r i a l y d e l g o b i e r n o i n g l é s de u n a pro-
testa c o n s i g n a d a e n N o t a s , q u e se e n t r e g a r o n s i m u l t á n e a m e n t e e l 4 de
m a r z o de 1875 a l g o b i e r n o e s p a ñ o l . S i é s t e c r e í a tener derechos de sobe-
r a n í a sobre las islas e n c u e s t i ó n , h u b i e r a d e b i d o hacerlos v a l e r en a q u e l l a
é p o c a ante las dos potencias, que e r a n las ú n i c a s que t e n í a n intereses en
aquellas islas. M a s e l g o b i e r n o e s p a ñ o l a c e p t ó l a protesta s i n contestar á
ella, p o r q u e r e c o n o c í a su f u n d a m e n t o y n o p o d í a i m p u g n a r l o ; y c o n pos-
t e r i o r i d a d h a o m i t i d o p r a c t i c a r g e s t i ó n a l g u n a q u e demostrase s u á n i m o
de ejercer ó de a d q u i r i r derechos de s o b e r a n í a e n aquellas islas ó de fijar-
se en ellas f u n d a n d o establecimientos comerciales, y m u c h o m e n o s se h a
notificado a l g o b i e r n o i m p e r i a l u n a t o m a de p o s e s i ó n e f e c t i v a de las mis-
m a s islas, en c o n f o r m i d a d á las t r a d i c i o n e s y á los arreglos efectuados
por las potencias e n l a ú l t i m a C o n f e r e n c i a de B e r l í n . »
EDAD MODERNA 275
A esto contestaba E s p a ñ a c o n m u c h a r a z ó n q u e l a d o c t r i n a s e n t a d a
en d i c h a C o n f e r e n c i a se r e f e r í a t a x a t i v a m e n t e á los territorios situados
en u n a d e t e r m i n a d a r e g i ó n de A f r i c a , y p o r l o t a n t o n o c a b í a darle u n a
i n t e r p r e t a c i ó n t a n e x t e n s i v a ; esto p r e s c i n d i e n d o de que e l n u e v o p r i n c i p i o
de derecho i n t e r n a c i o n a l allí sentado, n o p o d í a tener efecto retroactivo,
con arreglo á los m á s elementales p r i n c i p i o s j u r í d i c o s , n i f u é t a l l a i n t e n -
ción de las p o t e n c i a s contratantes.
P e r o esto n o j u s t i f i c a n i e x c u s a l a i n c o n c e b i b l e i n d o l e n c i a de los go-
biernos que p o r espacio de tantos a ñ o s dejaron o l v i d a d a u n a c u e s t i ó n de
t a m a ñ a i m p o r t a n c i a , d a n d o pie á que l u e g o se suscitase u n conflicto d e l
c u a l n o p o d í a m o s m e n o s de salir perdidosos.
A m e d i a d o s de s e p t i e m b r e los p e r i ó d i c o s y las correspondencias de
A l e m a n i a a q u í r e c i b i d o s v e n í a n m u y optimistas, m a n i f e s t a n d o l a c o m -
pleta s e g u r i d a d de que e l asunto se r e s o l v e r í a p a c í f i c a m e n t e , a u n q u e p a r a
ello hubiese de apelarse e n ñ l t i m o te'rmino á u n arbitraje, y que p a r a este
caso h a b í a n ofrecido su m e d i a c i ó n v a r i a s potencias, entre las cuales se
contaba á I n g l a t e r r a é I t a l i a .
P o c o s d í a s d e s p u é s c o n f i r m ó s e oficialmente l a n o t i c i a de q u e l a b a n -
dera e s p a ñ o l a .ondeaba e n l a i s l a de Y a p . A l m i s m o t i e m p o s ú p o s e q u e
iba g a n a n d o terreno p o r m o m e n t o s l a i d e a de que e l r o m a n o P o n t í f i c e
fuese e l á r b i t r o n o m b r a d o p o r ambas potencias p a r a resolver e l conflicto,
y que c o n este objeto h a b í a celebrado e l s e ñ o r C á n o v a s d e l C a s t i l l o v a r i a s
conferencias c o n e l n u n c i o pontificio. L a prensa a l e m a n a se m o s t r a b a fa-
vorable á esta s o l u c i ó n , h a s t a e l p u n t o de d e c i r u n p e r i ó d i c o t a n i m p o r -
tante c o m o l a Gaceta de C o l o n i a : « A l e m a n i a profesa t a n t a e s t i m a c i ó n á
l a persona de S u S a n t i d a d y tiene t a n t a confianza e n s u i m p a r c i a l i d a d ,
que n o le s e r í a p o s i b l e recusar u n á r b i t r o de t a n a l t a i m p o r t a n c i a . » S i g u i ó
á estas n o t i c i a s l a de que A l e m a n i a se d e c l a r a b a satisfecha c o n las e x p l i -
caciones dadas p o r E s p a ñ a c o n m o t i v o de los atropellos c o m e t i d o s e n l a
embajada y c o n s u l a d o s alemanes, q u e d a n d o e n s u c o n s e c u e n c i a t e r m i n a -
do este i n c i d e n t e . S i m u l t á n e a m e n t e c o n esta i m p o r t a n t e n u e v a p u b l i -
caban los p e r i ó d i c o s l a de que se h a b í a r e c i b i d o u n t e l e g r a m a oficial d e l
P a p a m a n i f e s t a n d o que aceptaba c o n r e c o n o c i m i e n t o e l cargo de m e d i a -
dor que E s p a ñ a y A l e m a n i a le h a b í a n ofrecido.
Desde entonces l a p r e n s a oficiosa c o n s i d e r ó c o m p l e t a m e n t e r e s u e l t a
la cuestión pendiente con Alemania.
E n efecto, e l d í a ú l t i m o de a q u e l mes h í z o s e p ú b l i c o que e l P a p a h a b í a
designado á los cardenales L a u r e n z i , L e d o c h o w s k i , M o n a c o V a l l e t t a , J a -
cobini, C z a s k i , B i a n c h i y P a r o c c h i p a r a que estudiasen esta grave c u e s t i ó n
i n t e r n a c i o n a l y l e presentasen s u d i c t a m e n , e l c u a l se c a l c u l a b a que n o
q u e d a r í a d e f i n i t i v a m e n t e redactado h a s t a h a b e r t r a n s c u r r i d o e l espacio
de m e d i o a ñ o .
Personas m u y competentes y reputadas p o r sus especiales conoci-
mientos en l a m a t e r i a , se l a m e n t a r o n entonces m u y a m a r g a m e n t e de l a
a p a t í a de nuestros g o b i e r n o s ante l a a u d a c i a con que los grandes E s t a d o s
se estaban r e p a r t i e n d o los postreros despojos d e l i m p e r i o c o l o n i a l de l a s
potencias secundarias. A s í v i e r o n c r u z a d o s de brazos c ó m o los a l e m a n e s
se apoderaban d e l C a m e r ó n , q u i t a n d o e l c i n c u e n t a p o r c i e n t o de v a l o r á
F e r n a n d o P o o ; luego, c ó m o los franceses se apoderaban de nuestros t e r r i -

t o r i o s d e l G a b ó n , y p o r fin c ó m o los alemanes nos d i s p u t a b a n las Caro-
linas, o c u p a n d o l a m e j o r y m a y o r de ellas, l a c u a l tiene u n a s i t u a c i ó n
e n v i d i a b l e ; pues p o r los s e r v i c i o s que puede prestar c o m o escala inter-
m e d i a entre s u n u e v a c o l o n i a de l a N u e v a G u i n e a y el Celeste I m p e r i o
y e l J a p ó n , s e r á u n a a m e n a z a p e r e n n e p a r a las F i l i p i n a s y las M a r i a n a s .
E x t r a ñ á b a n s e a s i m i s m o de que n o hubiese m o s t r a d o m á s a c t i v i d a d e l
d e p a r t a m e n t o de m a r i n a , v i s t o e l i n f o r m e d e l c o m a n d a n t e d e l crucero
Velasco, que v i s i t ó e l a r c h i p i é l a g o en febrero de a q u e l a ñ o , a l e n c o n t r a r
establecidas a l l í dos f a c t o r í a s alemanas, u n a i n g l e s a y o t r a irlandesa. L o s
alemanes las t e n í a n e n trece islas de a q u e l a r c h i p i é l a g o , enumeradas e n
el A t l a s G e o g r á f i c o de J u s t o Perthes, de G o t h a , y n a d a les dijo este dato
á nuestros gobiernos: las C a r o l i n a s y las M a r i a n a s q u e d a r o n s i s t e m á t i c a -
m e n t e a b a n d o n a d a s ó p o c o menos, y F i l i p i n a s s i n e s c u a d r a n i defensa.
N o era m e n o s e x t r a ñ o que se dijese en p e r i ó d i c o s serios que I n g l a t e r r a n o
p r o t e s t a r í a s i los alemanes se apoderaban d e l a r c h i p i é l a g o de M a r s h a l l ,
siendo a s í que p e r t e n e c i e n d o estas islas, c o m o las G i l b e r t , á l a M i c r o n e -
sia e s p a ñ o l a , n a d a t e n í a que v e r c o n ellas l a G r a n B r e t a ñ a .
T o d o era a n ó m a l o y confuso e n este desdichado asunto, c o m o n o pue-
de m e n o s de serlo c u a n t o se relacione c o n las trascendentales cuestiones
de l a p o l í t i c a i n t e r n a c i o n a l e n u n p a í s donde c o n t a n t a frecuencia c a m -
b i a n los m i n i s t e r i o s y e l p e r s o n a l d i p l o m á t i c o y a d m i n i s t r a t i v o , y e n el
c u a l n a d a se hace p a r a e s t i m u l a r e l celo de los f u n c i o n a r i o s p ú b l i c o s n i
l o s estudios serios que p u d i e r a n r e d u n d a r en beneficio de l a p a t r i a .
A p r i n c i p i o s d e l a ñ o s i g u i e n t e c o n o c í a s e y a e l fallo p r o n u n c i a d o p o r
e l V a t i c a n o y f u é de t a l n a t u r a l e z a que u n p e r i ó d i c o p o s i b i l i s t a l o p u d o
calificar d i c i e n d o : « E l t a l p r o t o c o l o es u n o de los m a y o r e s t r i u n f o s colo-
niales de l a p r o t e s t a n t e A l e m a n i a , y u n a v e r g o n z o s a d e r r o t a p a r a l a c a t ó -
l i c a E s p a ñ a . » E n efecto, c o n f e s á b a s e en a q u e l d o c u m e n t o que E s p a ñ a
f u n d a b a sus t í t u l o s de s o b e r a n í a e n las m á x i m a s d e l derecho internacio-
n a l i n v o c a d a s y seguidas e n esta é p o c a a l o c u r r i r a n á l o g o s conflictos,
p o r c u a n t o alegaba e l d e s c u b r i m i e n t o de las islas y u n a m u l t i t u d de actos
ejecutados e n ellas e n beneficio de los i n d í g e n a s y e n diversos tiempos,
como c o n s t a b a e n v a r i o s d o c u m e n t o s existentes en los a r c h i v o s de l a Con-
g r e g a c i ó n de P r o p a g a n d a fide. P e r o á r e n g l ó n seguido hace constar que
A l e m a n i a no reconoce l a s o b e r a n í a si n o v a a c o m p a ñ a d a de l a o c u p a c i ó n
efectiva, l o c u a l , t r a t á n d o s e de a r c h i p i é l a g o s t a n extensos c o m o los de l a
O c e a n í a , e q u i v a l e á l e g i t i m a r e l despojo de l a m a y o r parte de las islas que
los c o m p o n e n , á n o ser que las naciones que las d e s c u b r i e r o n y c i v i l i z a r o n
d e s p a r r a m e n p o r ellas u n e j é r c i t o de o c u p a c i ó n e n v e z de l i m i t a r s e á
establecer u n c e n t r o m i l i t a r e n e l p u n t o que les pai'ezca m á s adecuado.
«El a r t í c u l o 2.° d e l p r o t o c o l o , dijo á este p r o p ó s i t o u n a c r e d i t a d o pe-
r i ó d i c o , s e ñ a l a los l í m i t e s g e o g r á f i c o s d e n t r o de los cuales q u e d a recono-
c i d a l a s o b e r a n í a de E s p a ñ a , y son: e l E c u a d o r y e l 11° p a r a l e l o y los
m e r i d i a n o s 133° y 134° de G r e e n w i c h . ¡Si l l e v a m a l i c i a esta d i v i s i ó n ! P r i -
m e r a m e n t e y a se e m p i e z a p o r descartarnos los a r c h i p i é l a g o s de M a r s h a l l ,
G i l b e r t y M u l g r a v e , r e c o n o c i d o s p o r e s p a ñ o l e s s i e m p r e y t i t u l a d o s Caro-
l i n a s orientales. D e m a n e r a q u e e l p r o t o c o l o nos q u i t a c o m o u n a m i t a d
EDAD MODERNA. 277
d e l objeto d i s c u t i d o . E l m e r i d i a n o 133° pasa a l Oeste de las P a l a o s y deja
s i n c o m p r e n d e r á los a r c h i p i é l a g o s M a t e l o t a s , J o a n n e s y S a n A n d r é s , e n
los cuales q u i z á á estas horas ondea y a e l p a b e l l ó n de las á g u i l a s negras; y
como e s t á n s i t u a d o s á p o c a d i s t a n c i a de las F i l i p i n a s y entre é s t a s , l a s
M a r i a n a s y las C a r o l i n a s , d i g a n nuestros lectores s i n o t e n d r e m o s u n a
a m e n a z a c o n s t a n t e y s i se h a b r á dejado s i n i n t e n c i ó n fuera de l a sobera-
n í a de E s p a ñ a á los citados a r c h i p i é l a g o s . E r a lo m á s l ó g i c o y n a t u r a l , y
lo m á s p r o p i o de l a j u s t i c i a d e l Soberano P o n t í f i c e , q u e entre las P a l a o s
y F i l i p i n a s n o h u b i e r a s o l u c i ó n de c o n t i n u i d a d , y a que es u n m a r c o m -
p l e t a m e n t e e s p a ñ o l , y que los l í m i t e s occidentales h u b i e s e n sido: las F i l i -
pinas y e l p a r a l e l o m á s m e r i d i o n a l de M i n d a n a o h a s t a e n c o n t r a r e l m e •
r i d i a n o 132° de G r e e n w i c h y s i g u i e n d o é s t e h a s t a e l E c u a d o r , D e esta
m a n e r a se c o m p r e n d í a n t a m b i é n todas las islas que h a y entre e l m e r i -
d i a n o 133° y las F i l i p i n a s , isletas que s o n t a n e s p a ñ o l a s c o m o las otras
Carolinas y q u e a h o r a p u e d e n d a r l u g a r á m u y serios d i s g u s t o s . »
L u e g o h a c í a n o t a r que e l a r t í c u l o 5.° d e l protocolo f a c u l t a b a a l gobier-
no a l e m á n p a r a establecer e n u n a de las islas C a r o l i n a s ó P a l a o s u n a
e s t a c i ó n n a v a l y u n d e p ó s i t o de c a r b ó n p a r a l a m a r i n a i m p e r i a l , l o c u a l
e q u i v a l í a á concederle u n b u e n p u e r t o e n d o n d e p u d i e s e n guarecerse sus
buques de g u e r r a y tener talleres y d e p ó s i t o s bajo l a p r o t e c c i ó n de bue-
nas b a t e r í a s , p a r a precaverse de los ataques de los i n d í g e n a s . E s t a preten-
s i ó n era t a n t o m á s sospechosa c u a n t o que los alemanes n o necesitaban
semejante e s t a c i ó n e n las C a r o l i n a s n i e n las Palaos, poseyendo t o d a l a
costa s e p t e n t r i o n a l de l a N u e v a G u i n e a y los a r c h i p i é l a g o s d e l A l m i r a n -
tazgo y de N u e v a I r l a n d a á l a d i s t a n c i a de 220 leguas (1).
P a r a hacerse cargo de l a j u s t i c i a que a s i s t í a á E s p a ñ a e n sus r e c l a m a -
ciones y a d q u i r i r u n a c l a r a n o c i ó n d e l asunto e n e l doble p u n t o de v i s t a
h i s t ó r i c o y g e o g r á f i c o , c o n s ú l t e s e l a l u m i n o s a E x p o s i c i ó n que c o n m o t i v o
de t a n d e p l o r a b l e i n c i d e n t e d i p l o m á t i c o e l e v ó a l G o b i e r n o l a S o c i e d a d
Geográfica de l a corte.
V o l v i e n d o a l a ñ o de 1885, debemos r e c o r d a r que e n e l mes de septiem-
bre falleció e l i l u s t r e h o m b r e p o l í t i c o d o n J o s é P o s a d a H e r r e r a , de q u i e n se
h a h a b l a d o t a n t a s veces e n los postreros c a p í t u l o s de este l i b r o . N o f u é
u n g e n i o p o l í t i c o , pero s í u n h o m b r e de a g u d o i n g e n i o ; no fué u n g r a n
orador e n l a a c e p c i ó n u s u a l y c o r r i e n t e de l a palabra, pero s í u n h á b i l
p o l e m i s t a y u n i n f a t i g a b l e atleta p a r l a m e n t a r i o . D e c í a s e de é l q u e se ha-
l l a b a e n e l Congreso c o m o e n s u p r o p i o hogar. S u s r e ñ i d o s debates c o n
todas las oposiciones d u r a n t e e l famoso q u i n q u e n i o de l a U n i ó n L i b e r a l
y l a f a m a q u e a d q u i r i ó de g r a n maestro e n e l arte de p r e c a v e r y a p a c i -
guar desde l a p r e s i d e n c i a las tempestades p a r l a m e n t a r i a s , son u n a prue-
ba irrefutable de ello. C i t á b a n s e á centenares las donosas o c u r r e n c i a s y
los rasgos de h a b i l i d a d c o n que h a b í a l o g r a d o restablecer l a c a l m a e n l o s
(1) Véanse los artículos publicados en el excelente periódico L a Publicidad, de

Barcelona, por el reputado geógrafo y marino don José Ricart Giralt, en 28 de agosto
y en 4 de septiembre de 1885 y en 16 y 24 de enero de 1886. En el segundo de dichos
números publicóse también una interesante Carta general de l a Micronesia, copiada
de la de la Dirección de Hidrografía.
m o m e n t o s de m á s a p a s i o n a d o a l b o r o t o , ó sosegar los á n i m o s e x c i t a d o s
p o r u n a d i s c u s i ó n h a r t o v i v a , c o m o a q u e l d í a q u e v i e n d o m u y enzarzados
e n u n debate p a r t i c u l a r á los s e ñ o r e s B o s c h y L a b r a s y B o s c h y F u s t i g u e -
ras, los l l a m ó á m á s j o v i a l e s p e n s a m i e n t o s e x c l a m a n d o c o n j o c o s a grave-
d a d : ¡ O r d e n e n los Boschsf
S i n ser lo que se l l a m a u n sabio, era v e r d a d e r a m e n t e e r u d i t o , y los
vastos c o n o c i m i e n t o s que h a b í a atesorado, u n i d o s á u n a p r i v i l e g i a d a me-
m o r i a y á u n a rara p e n e t r a c i ó n , le daban u n prestigio a l c u a l c o n t r i b u í a
n o poco l a g r a n t o l e r a n c i a q u e á fuer de e s c é p t i c o p o s e í a . P o r s u p u e s t o
q u e este p r e s t i g i o era p u r a m e n t e p e r s o n a l é h i j o de las s i m p a t í a s que le
c a p t a b a s u a f a b i l i d a d , pues este e s c e p t i c i s m o l e p r i v ó de l l e g a r á l a t a l l a
á q u e p a r e c í a n d e s t i n a r l e sus graneles facultades.
L o s liberales no p o d í a n o l v i d a r que, d e s p u é s de l a t e n t a t i v a r e v o l u c i o -
n a r i a de j u n i o de 1866, s a l v ó á sus corifeos p r o p o r c i o n á n d o l e s m e d i o s
p a r a h u i r a l e x t r a n j e r o ; pero n o todos s u p i e r o n a g r a d e c é r s e l o . P o s a d a H e -
r r e r a n o les t e n í a p o r esto m a l a v o l u n t a d : era h o m b r e que a p l a u d í a e l b i e n
s i n asombrarse d e l m a l y propenso n a t u r a l m e n t e á l a b e n e v o l e n c i a , p o r l o
m i s m o q u e c o n s i d e r a b a a l h o m b r e c o m o u n ser m u y i m p e r f e c t o . D e d o n -
de se d e d u c e q u e t e n í a m u c h o de filósofo y d e m a s i a d o de p e s i m i s t a ; cir-
c u n s t a n c i a s q u e d a n l a c l a v e de s u c o n d u c t a p o l í t i c a v o l u b l e y m u c h a s
veces a c e r b a m e n t e c r i t i c a d a .
CAPITULO XIII
Muere el general Topete.—La situación política.—El partido liberal-conservador.—

Los constitucionales.—Los posibilistas.—Los federales.—Los zorrillistas.—Los tra-
dicionalistas.—Las bellas artes y las letras durante el reinado de Alfonso X I I . —
Las literaturas regionales. — Trabajos jurídicos. — Postrera enfermedad de Alfon-
so X I I . — S u muerte.
E n l a m a d r u g a d a d e l d í a ú l t i m o de o c t u b r e falleció e n l a corte e l céle-

bre g e n e r a l d o n J u a n B a u t i s t a T o p e t e y C a r b a l l o . H a b í a v i s t o l a l u z p r i -
m e r a e n 24 de m a y o de 1821 e n T a c o t a l p a , p r o v i n c i a de Y u c a t á n , c u a n d o
a ú n f o r m a b a p a r t e a q u e l t e r r i t o r i o de los d o m i n i o s e s p a ñ o l e s . S u p a d r e
era g e n e r a l de l a a r m a d a y é l e n t r ó e n é s t a de g u a r d i a m a r i n a á l a e d a d
de 14 a ñ o s . E r a u n o de los m a r i n o s e s p a ñ o l e s q u e h a b í a n n a v e g a d o m á s
t i e m p o y e n m a y o r n ú m e r o de buques. E n 1857 l e confió e l g o b i e r n o e l
m a n d o de u n a e s c u a d r i l l a de barcos m e n o r e s p a r a l a p e r s e c u c i ó n de l a
t r a t a de negros, h a c i e n d o en t a l o c a s i ó n u n a h o n r o s í s i m a c a m p a ñ a . E n l a
de A f r i c a f u é n o m b r a d o m a y o r g e n e r a l de las fuerzas navales y s u b r i l l a n t e
c o m p o r t a m i e n t o le v a l i ó e l e m p l e o de c o r o n e l , l a c r u z de S a n F e r n a n d o y
l a m e d a l l a de oro q u e e l c u e r p o de i n g e n i e r o s de m i n a s d e s t i n ó a l jefe ú
oficial de l a a r m a d a q u e m á s se d i s t i n g u i e s e e n a q u e l l a g u e r r a p o r sus
h a z a ñ a s y sus c o n o c i m i e n t o s . L a a m i s t a d q u e a l l í contrajo c o n e l g e n e r a l
O ' D o n n e l l y l a t e n d e n c i a n a t u r a l de sus ideas i n d u j é r o n l e entonces á afi-
liarse e n e l p a r t i d o de l a U n i ó n l i b e r a l . C o r r í a e l a ñ o de 1862 y m a n d a b a
Topete e l -navio « R e y d o n F r a n c i s c o de A s í s » c u a n d o C á d i z l e e l i g i ó d i p u -
tado y t o m ó p o r v e z p r i m e r a asiento e n e l Congreso. T e r m i n a d a l a legis-
EDAD MODERNA 279
l a t u r a se l e confió e l m a n d o de l a fragata « B l a n c a . » H a l l á b a s e á b o r d o
de e l l a en l a b a h í a de C a l d e r a s c u a n d o se r o m p i e r o n las h o s t i l i d a d e s e n t r e
E s p a ñ a y las r e p ú b l i c a s d e l P e r ú y C h i l e ; b l o q u e ó e l p u e r t o y a p r e s ó o n c e
buques c h i l e n o s ; e f e c t u ó l u e g o varios otros b l o q u e o s y u n i d o á l a fragata
« V i l l a de M a d r i d » b a t i ó e n A b t a o l a e s c u a d r a d e l P e r ú , á costa de u n a
t r a v e s í a que todos los m a r i n o s j u z g a r o n h e r o i c a p o r l a c i r c u n s t a n c i a de
n o haberse a t r e v i d o n u n c a á s u r c a r aquellas peligrosas aguas n i n g u n a
n a v e de t a n t o p o r t e . D i s t i n g u i ó s e a s i m i s m o e n e l g l o r i o s o c o m b a t e d e l
C a l l a o , en e l c u a l a v a n z ó sobre los fuertes hasta colocarse e n c u a t r o bra-
zas de fondo, siendo h e r i d o en e l antebrazo i z q u i e r d o e l b i z a r r o c o m a n
dante de a q u e l l a famosa « B l a n c a , » c u y a t r i p u l a c i ó n , c o m p u e s t a de cata-
lanes y andaluces, e x c i t a b a c o n su arrojo l a e m u l a c i ó n de sus valerosos
camaradas. A p e n a s l e h u b i e r o n h e c h o l a p r i m e r a c u r a v o l v i ó á o c u p a r s u
puesto en e l c o m b a t e , h a s t a que á las c u a t r o de l a t a r d e se a g o t a r o n las
m u n i c i o n e s y casi todos los fuertes d e l C a l l a o h u b i e r o n apagado sus fue-
gos M e d i o a ñ o se m a n t u v o l a « B l a n c a » en constante zafarrancho, esto es,
aparejada á e n t r a r e n l u c h a , y l a t r i p u l a c i ó n v i ó s i e m p r e á s u c o m a n d a n t e
t a n sereno, a n i m o s o y s o l í c i t o p o r l a s e g u r i d a d y bienestar de sus subor-
d i n a d o s , q u e l l e g ó á q u e r e r l e c o n i d o l a t r í a . A c o n s e c u e n c i a de estos he-
chos, f u é p r o m o v i d o a l e m p l e o de b r i g a d i e r y agraciado a d e m á s c o n l a
g r a n c r u z de Isabel l a C a t ó l i c a y l a de s e g u n d a clase d e l M é r i t o N a v a l .
A l estallar l a r e v o l u c i ó n de s e p t i e m b r e h a c í a u n a ñ o que d e s e m p e ñ a b a
Topete e l cargo de c a p i t á n d e l p u e r t o de C á d i z . F i g u r ó en e l famoso t r i u n -
v i r a t o c o n P r i m y Serrano, que c o n él p e r s o n i f i c a b a n á los ojos d e l p u e b l o
l a E e v o l u c i ó n y d e s e m p e ñ ó d u r a n t e a q u e l a g i t a d o p e r í o d o las carteras de
M a r i n a , U l t r a m a r , G u e r r a y E s t a d o , y l a p r e s i d e n c i a d e l Consejo c u a n d o
l l e g ó á E s p a ñ a d o n A m a d e o de S a b o y a y e n c o n t r ó asesinado a l m a r q u é s
de los Castillejos. E l g e n e r a l Topete, g r a n p a t r o c i n a d o r de l a c a n d i d a t u r a
del d u q u e de M o n t p e n s i e r , r e c i b i e n d o en tales m o m e n t o s a l d u q u e de
A o s t a , es s i n d u d a u n o de los cuadros m á s d r a m á t i c o s de l a h i s t o r i a con-
temporánea.
E n 2 de agosto de 1869, e l G o b i e r n o P r o v i s i o n a l l e n o m b r ó c o n t r a a l m i -
rante, ascenso que n o q u i s o a d m i t i r h a s t a el a ñ o 1871. D u r a n t e l a g u e r r a
c i v i l h i z o grandes proezas e n e l N o r t e a l frente de los batallones de i n f a n -
t e r í a de m a r i n a . E n 3 de enero de 1874 fué n o m b r a d o m i n i s t r o de este
ramo y e n 20 de agosto d e l m i s m o a ñ o l e fueron otorgadas l a p l a c a y g r a n
cruz de S a n H e r m e n e g i l d o . A l p r o c l a m a r s e l a E e s t a u r a c i ó n s o l i c i t ó l a
e x e n c i ó n d e l s e r v i c i o , que n o l e f u é c o n c e d i d a , n o m b r á n d o l e p o r e l con-
trario e l r e y e n 1879 presidente d e l consejo de g o b i e r n o y a d m i n i s t r a c i ó n
del fondo de p r e m i o s á l a m a r i n a , cargo que d e s e m p e ñ ó h a s t a e l d í a de
su m u e r t e . E r a entonces T o p e t e v i c e a l m i r a n t e p o r a n t i g ü e d a d y estaba
condecorado c o n l a c r u z de l a M a r i n a , l a de F r a n c i s c o I de N á p o l e s , l a
e n c o m i e n d a de S a n S i l v e s t r e de E o m a , l a e n c o m i e n d a de C a r l o s I I I , l a
m e d a l l a de P í o I X , las cruces de S a n F e r n a n d o y S a n H e r m e n e g i l d o , l a
m e d a l l a de A f r i c a , l a g r a n c r u z de I s a b e l l a C a t ó l i c a , las de s e g u n d a y
tercera clase d e l M é r i t o N a v a l , l a p l a c a y g r a n c r u z de S a n H e r m e n e g i l d o
y l a de B e n e m é r i t o de l a P a t r i a .
F u é p o r todos m u y s e n t i d a l a m u e r t e de a q u e l h o m b r e p r o v e r b i a l m e n t e
b r a v o y caballeroso, y b i e n se v i e r o n las p r o f u n d a s y generales s i m p a t í a s

d e que d i s f r u t a b a e n e l e m p e ñ o c o n que a c u d i e r o n á a c o m p a ñ a r sus ce-
n i z a s a l c a m p o santo los h o m b r e s m á s caracterizados de todos los par-
tidos.
C o m e n t a n d o t a n sensible f a l l e c i m i e n t o d e c í a L a U n i ó n , p e r i ó d i c o n a d a
sospechoso de p a r c i a l i d a d e n favor d e l i n s i g n e m a r i n o : « C o n e l s e ñ o r T o -
pete h a n muerto u n hombre honrado y u n cristiano convencido y p r á c t i -
co. D e s u h o n r a d e z d a n t e s t i m o n i o c u a n t o s l e h a n t r a t a d o e n s u l a r g a y
b r i l l a n t e c a r r e r a , y d a t a m b i é n t e s t i m o n i o e l h e c h o de q u e habie'ndolo
s i d o todo e n E s p a ñ a , h a m u e r t o s i n haberse l a b r a d o l o q u e se l l a m a u n a
f o r t u n a , n i m u c h í s i m o m e n o s . D e sus arraigadas creencias cristianas, de
su fe, de s u p i e d a d , de sus b u e n a s obras, d a n t e s t i m o n i o l a v i d a y l a m u e r t e
d e l i l u s t r e m a r i n o . R e t i r a d o e n estos ú l t i m o s a ñ o s de l a v i d a a c t i v a de l a
p o l í t i c a , v i v í a p a r a s u f a m i l i a y p a r a los deberes de s u c a r r e r a y de s u re-
l i g i ó n . ¡ C u á n t o s pobres d e l b a r r i o de S a l a m a n c a h a n v i s t o enjugadas sus
l á g r i m a s por la caridad del señor Topete!»
C o m o n o p u e d e m e n o s de s u c e d e r e n tales ocasiones, r e c o r d á r o n s e en-
tonces m u c h a s a n é c d o t a s que r e t r a t a b a n de u n m o d o c a r a c t e r í s t i c o á a q u e l
h o m b r e t a n p o p u l a r y t a n noble. U n d í a , c u a n d o l a c a m p a ñ a d e l Pacífico,
o c u r r i ó q u e estando f a l t a l a fragata « B l a n c a » de aceite p a r a los r a n c h o s y
p a r a las m á q u i n a s , u n b u q u e e x t r a n j e r o l l e v ó p o r e q u i v o c a c i ó n m i l bo-
t e l l a s de aceite refinado e n v e z de aceite de borras p a r a l a m a q u i n a r i a .
A l g u n a s b o t e l l a s d e s a p a r e c i e r o n y p r o n t o se supo s u d e s t i n o a l v e r que
t e n í a aceite l a c o m i d a , que antes c o n s i s t í a e n a r r o z y a l u b i a s cocidos sólo
c o n a g u a . T o p e t e dijo: E l s o s t e n i m i e n t o de l a s m á q u i n a s es lo p r i m e r o ,
y m a n d ó v a c i a r t o d o e l aceite e n u n aljibe d e l b u q u e , v e r t i e n d o en é l u n
v e n e n o p a r a que n a d i e se a t r e v i e r a á u s a r l o e n l a c o m i d a . L a t r i p u l a c i ó n
a p l a u d i ó l a e n e r g í a de s u c o m a n d a n t e .
E l d í a d e l c o m b a t e d e l C a l l a o d e c l a r ó s e u n i n c e n d i o á b o r d o de l a fra-
g a t a « B l a n c a , » y c o n u n a r r a n q u e d i g n o de u n a l m i r a n t e espartano g r i t ó
á los que c o r r í a n á apagar las l l a m a s : / N o m o j é i s l a p ó l v o r a /
B a t i é n d o s e c o n los c a r l i s t a s e n las avanzadas de S a n P e d r o A b a n t o , u n a
b a l a le r o m p i ó e l c i n t u r ó n y l a v a i n a d e l sable. T o p e t e e x c l a m ó : M e a l e g r o ;
n o p e n s a b a e n v a i n a r l o h a s t a que t o m á s e m o s la,8 p o s i c i o n e s .
C o n t á b a s e e n P a r í s e n t i e m p o de N a p o l e ó n I I I q u e e n u n b a i l e de las
T u l l e r í a s acercóse el emperador á u n anciano general á quien q u e r í a m u -
c h o y l e dijo: « A c a b o de r e c i b i r u n t e l e g r a m a p a r t i c i p á n d o m e e l falleci-
m i e n t o de v u e s t r o a n t i g u o c a m a r a d a e l g e n e r a l X . E s t e a ñ o h a sufrido el
e j é r c i t o bajas m u y s e n s i b l e s . » E l i n t e r p e l a d o q u e d ó u n m o m e n t o pensati-
v o y l u e g o e x c l a m ó : « E s v e r d a d , s e ñ o r ; n o parece s i n o q u e a l l á a r r i b a
e s t á n tocando l l a m a d a . »
O t r o t a n t o p o d í a m o s d e c i r los e s p a ñ o l e s d u r a n t e l a p r i m e r a d é c a d a de
l a R e s t a u r a c i ó n a l v e r l a p r i s a c o n q u e i b a n desapareciendo de l a escena
de l a v i d a los m á s i l u s t r e s representantes n o y a de u n a s i n o de dos suce-
sivas generaciones. L o s generales, los p u b l i c i s t a s y los t r i b u n o s q u e c o n
l a espada, l a p l u m a y l a o r a t o r i a h a b í a n l u c h a d o á p r i n c i p i o s d e l siglo
en l a g r a n c a m p a ñ a de l a l i b e r t a d c o n t r a e l a b s o l u t i s m o ; los escrito-
res q u e e n m e d i o de a q u e l l a g r a n c o n f l a g r a c i ó n h a b í a n r e s t a u r a d o en
EDAD MODERNA 281
n u e s t r o suelo e l c u l t i v o de las letras, c o m p i t i e n d o e n f e c u n d i d a d y g a l l a r -

d í a c o n los m á s e x i m i o s i n g e n i o s d e l e x t r a n j e r o ; los estadistas y poetas
que v i n i e r o n á r e e m p l a z a r l e s c u a n d o l a a n c i a n i d a d h a c í a flaquear sus
fuerzas; los atletas de l a K e v o l u c i ó n , que h a b í a n s e m b r a d o las s e m i l l a s de
t a n t a s reformas, desfilaban arrebatados p o r l a s i n i e s t r a c a r a v a n a de l a
m u e r t e , m u c h o s e n p l e n a v i r i l i d a d t o d a v í a , c o m o ansiosos p o r l l e g a r á l a
serena r e g i ó n d o n d e b r i l l a l a v e r d a d p u r a y s i n celajes.
A n t e s de d a r p o r t e r m i n a d a l a c o m p e n d i o s a r e s e ñ a q u e v a m o s trazan-
d o de los p r i n c i p a l e s sucesos e n a q u e l p e r í o d o acaecidos, n o e s t a r á p o r
d e m á s r e s u m i r e n pocas l í n e a s e l c a r á c t e r que t u v o entonces n u e s t r a ac-
tividad política, a r t í s t i c a y literaria; exposición que vamos á hacer con
s i s t e m á t i c a b r e v e d a d y s ó l o c o n e l i n t e n t o de que n o resulte deficiente
esta c o m p i l a c i ó n de a p u n t e s e i m p r e s i o n e s á l a q u e n o nos a t r e v e m o s á
d a r e l n o m b r e de h i s t o r i a .
E l s e ñ o r C á n o v a s d e l C a s t i l l o dijo e n l a r e u n i ó n p r e p a r a t o r i a c e l e b r a d a
por las m a y o r í a s de ambos cuerpos colegisladores e n 19 de m a y o de 1884:
L a p o l í t i c a es el a r t e de a p l i c a r e n c a d a época, de l a H i s t o r i a a q u e l l a
l i a r t e d e l i d e a l que l a s c i r c u n s t a n c i a s h a c e n posible.
T a l h a s i d o , de a l g u n o s a ñ o s á esta parte, l a n o t a d o m i n a n t e de nues-
t r a p o l í t i c a , y p o r c i e r t o q u e este f e n ó m e n o s e ñ a l a u n n o t a b l e progreso e n
l a e d u c a c i ó n p o l í t i c a de u n p u e b l o t a n i m p r e s i o n a b l e y arrebatado c o m o
el nuestro y t a n p r o p e n s o , p o r c o n s i g u i e n t e , á c o n f u n d i r c o n las r e a l i d a -
des de l a v i d a los s u e ñ o s de s u a r d i e n t e f a n t a s í a . T o d a l a d i f i c u l t a d de
esta d o c t r i n a consiste e n p r e c i s a r l a l í n e a de d i v i s i ó n entre l o posible y l o
q u i m é r i c o , l o v e r d a d e r o y lo i d e a l , l o r e a l i z a b l e y l o u t ó p i c o . L a A r i a d n a
de este l a b e r i n t o es l a e x p e r i e n c i a , c u y a v o z p u e d e n m u y á m e n u d o d e s o í r
e l fanatismo de escuela y e l e g o í s m o de p a r t i d o ; pero que l a o p i n i ó n p ú -
b l i c a e s c u c h a y r e p i t e s i e m p r e c o n d o c i l i d a d y confianza.
N o h a y d u d a q u e d e n t r o d e l p a r t i c u l a r c r i t e r i o que profesa e n o r d e n
á los p r i n c i p i o s p o l í t i c o s f u n d a m e n t a l e s , e l s e ñ o r C á n o v a s a t e m p e r ó s u
c o n d u c t a á esta d o c t r i n a . L a t o l e r a n c i a c o n los p r i n c i p i o s d i a m e t r a l m e n -
te opuestos á los que nosotros e s t i m a m o s j u s t o s y verdaderos, sólo p u e d e
achacarse a l e s c e p t i c i s m o . L a i n t o l e r a n c i a p a r a c o n las personas q u e n o
p i e n s a n c o m o nosotros, merece ser calificada de fanatismo. E l g r a n talento
d e l s e ñ o r C á n o v a s c o n s i s t i ó e n saber e v i t a r ambos escollos. F u é i m p l a c a -
ble c o n las ideas q u e é l c o n s i d e r a b a s u b v e r s i v a s y p o r ende p e r j u d i c i a -
les p a r a e l o r d e n p ú b l i c o y l a p r o s p e r i d a d d e l p a í s ; pero a l m i s m o t i e m p o
supo m o s t r a r s e t o l e r a n t e c o n los que las profesaban, m i e n t r a s n o traspa-
sase s u p r o p a g a n d a los l í m i t e s de l a l e g a l i d a d . E n todos sus discursos, de
los cuales parece ser e x t r a c t o y q u i n t a esencia e l ú l t i m o que h e m o s cita-
do y r e s u m i d o , p r o c l a m a l a c o n s u b s t a n c i a l i d a d de l a n a c i ó n y l a m o n a r -
q u í a , e q u i p a r a n d o a l c r i m e n de lesa p a t r i a e l que se comete e n ofensa de
l a realeza. S i n e m b a r g o , este d e c i d i d o c a m p e ó n d e l trono, a l c u a l consi-
dera c o m o e l p a l l a d i u m de n u e s t r a p r o s p e r i d a d y de nuestras l e g í t i m a s
libertades, n o c a y ó e n e l r e n u n c i o de s o ñ a r c e n i a s venganzas y r e i v i n d i c a -
ciones de u n a r e s t a u r a c i ó n i n e x o r a b l e : h í z o s e cargo de las e x i g e n c i a s de
los t i e m p o s y a b r i ó de p a r e n p a r las p u e r t a s d e l p a r t i d o d i n á s t i c o á to-
dos los h o m b r e s de b u e n a v o l u n t a d q u e bajo los p l i e g u e s de s u b a n d e r a
ó e n las filas de l a o p o s i c i ó n l e g a l q u i s i e s e n cooperar á l a p a c i f i c a d o r a ta-

rea que se h a b í a i m p u e s t o .
N o h e m o s de r e p e t i r a q u í los a r g u m e n t o s c o n que se h a n c o m b a t i d o
m i l y m i l veces e n e l p a r l a m e n t o y e n l a p r e n s a las d o c t r i n a s de l a escue-
l a c o n s e r v a d o r a ; c í ñ e s e n u e s t r o i n t e n t o á l l a m a r l a a t e n c i ó n sobre s u con-
d u c t a c o m o p a r t i d o m i l i t a n t e , pues n o p o d e m o s menos de c o n s i d e r a r l a
c o m o l o que l l a m a n los franceses u n signo de los tiempos. J u z g a d o c o n
u n c r i t e r i o r a d i c a l , e l l i b e r a l i s m o d e l s e ñ o r C á n o v a s y sus adeptos parece
a n t i c u a d o , estrecho y deficiente; pero en las p o s t r i m e r í a s d e l r e i n a d o de
d o ñ a Isabel I I h a b r í a e s c a n d a l i z a d o á los conservadores d e l m o d e r a n t i s m o
y a l restaurarse e l t r o n o de los B o r b o n e s pocos se a t r e v í a n á esperar que
fuese lo que f u é l a n u e v a s i t u a c i ó n e n t r o n i z a d a e n S a g u n t o .
E l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l , a p e l l i d a d o m á s t a r d e fusionista, no l l e g ó á
t o m a r p o s i c i ó n e n e l c a m p o de l a l e g a l i d a d , p o n i é n d o s e e n s i t u a c i ó n de
a l t e r n a r e n e l p o d e r c o n los conservadores, sino d e s p u é s de u n a c a m p a ñ a
t a n a r d u a c o m o p e l i g r o s a e n l a c u a l s u leader, e l s e ñ o r Sagasta, h i z o g a l a
de u n a d u c t i l i d a d de e n t e n d i m i e n t o y u n a f e r t i l i d a d de i m a g i n a c i ó n real-
m e n t e m a r a v i l l o s a s . N a v e g a n d o s i n cesar entre e l escollo d e l r e s e l l a m i e n -
to y e l arrecife de l a r e v o l u c i ó n , supo m a n t e n e r s e e q u i d i s t a n t e de ambos
peligros, i n s p i r a r á l a c o r o n a suficiente c o n f i a n z a p a r a que l e l l a m a r a á
sus consejos y c o n s e r v a r l a r e p u t a c i ó n de s u l i b e r a l i s m o h a s t a e l p u n t o
de p a c t a r c o n é l a m i s t a d y a l i a n z a los m i s m o s enemigos de las i n s t i t u -
ciones. L o s r e p u b l i c a n o s le t i l d a r o n á veces de a p ó s t a t a , los conservado-
res lo t a c h a r o n de m o n á r q u i c o c i r c u n s t a n c i a l y a c o m o d a t i c i o ; pero e l par-
t i d o fué u n e l e m e n t o necesario á l a d i n á m i c a p o l í t i c a de l a r e s t a u r a c i ó n
y e n su s e g u n d a etapa e l escudo y e l á n c o r a de l a regencia.
S i e n d o e l E s t a d o u n g r a n o r g a n i s m o p o l í t i c o de c o m p l i c a d a estruc-
t u r a , h á l l a s e sujeto á leyes precisas é i n e l u d i b l e s c u y a e s t r i c t a obser-
v a n c i a es de t o d o p u n t o necesaria p a r a q u e v i v a y funcione c o n a q u e l l a
perfecta r e g u l a r i d a d que c a r a c t e r i z a e l estado fisiológico e n los seres or-
g á n i c o s y l a p r o s p e r i d a d de l a paz e n las c o l e c t i v i d a d e s sociales. L o s pue-
b l o s c o m p r e n d e n p o r i n s t i n t o esta n e c e s i d a d , s i e n t e n u n a r e p u l s i ó n inna-
t a p o r las p e r t u r b a c i o n e s que t r a s t o r n a n l a t r a n q u i l i d a d de l a v í a p ú b l i c a
y d e l h o g a r d o m é s t i c o , i n t e r r u m p i e n d o las p a c í f i c a s tareas de l a produc-
c i ó n i n d u s t r i a l , c i e n t í f i c a y a r t í s t i c a , c o n v i r t i e n d o á l a sociedad e n u n
c u e r p o enfermo y a m e n a z á n d o l a c o n las plagas que m á s g r a v e m e n t e com-
p r o m e t e n l a p r o s p e r i d a d y hasta l a m i s m a e x i s t e n c i a de las naciones. P o r
esto l a o p i n i ó n p ú b l i c a no se resuelve á a p o y a r las t e n t a t i v a s revolucio-
narias sino c u a n d o o c u r r e u n conflicto e n t r e e l p o d e r y e l derecho, y es
a q u é l t a n t i r á n i c o y desatentado q u e sólo p o r l a fuerza es dable r e i v i n d i -
car y obtener e l r e c o n o c i m i e n t o y e l l i b r e ejercicio de é s t e . P e r o ¿cuáles
son los a t r i b u t o s , c u á l e s los o r í g e n e s y l a e x t e n s i ó n d e l poder social? ¿Cuá-
les los derechos i n a l i e n a b l e s d e l i n d i v i d u o , d e l m u n i c i p i o , de las regiones
h i s t ó r i c a s y de l a n a c i ó n respecto á l a e n t i d a d q u e los rige? ¿Cuál l a forma
de g o b i e r n o que m á s eficazmente c o n s e r v a y a m p a r a esa p a z y esos dere-
chos? Tales son los p r o b l e m a s que t r a e n y t r a e r á n s i e m p r e d i v i d i d o s á los
filósofos y á los p o l í t i c o s en m u l t i t u d de escuelas.
P e r o acontece a d e m á s que entre los adeptos de u n a m i s m a escuela y
EDAD MODERNA 283
entre los i n d i v i d u o s de u n m i s m o p a r t i d o se s u s c i t a n hondas d i v e r g e n c i a s

por cuestiones de m e r a f o r m a y sobre todo p o r l a de p r o c e d i m i e n t o . E s t o
le h a s u c e d i d o e n E s p a ñ a a l p a r t i d o r e p u b l i c a n o . E l que se h a t i t u l a d o
posibilista, ó h i s t ó r i c o , p u e d e decirse que n a c i ó e n l a m e m o r a b l e n o c h e
del 3 de enero de 1874. A l a postre de u n a r e ñ i d a v o t a c i ó n , e l s e ñ o r Cas-
telar acababa de ser d e r r i b a d o de l a p r e s i d e n c i a de l a R e p ú b l i c a y c o n t a l
m o t i v o p r o n u n c i ó u n discurso c u y a n o t a d o m i n a n t e fué l a e n é r g i c a con-
d e n a c i ó n de los p r o c e d i m i e n t o s r e v o l u c i o n a r i o s y de t o d a a s p i r a c i ó n u t ó -
p i c a ó p r e m a t u r a , i n c l u y e n d o e n este n ú m e r o a l federalismo. L a f r a c c i ó n
m á s moderada y oportunista del partido republicano a d o p t ó el programa
del i l u s t r e t r i b u n o .
D u r a n t e e l fugaz y t r a n s i t o r i o p e r í o d o que s i g u i ó á a q u e l suceso, e l
p a r t i d o p o s i b i l i s t a , d a n d o a l o l v i d o los agravios sufridos, p r e s t ó s u a p o y o
al gobierno que p r e s i d í a e l d u q u e de l a Torre, c o m b a t i d o p o r los c a r l i s t a s
en l a p e n í n s u l a y p o r los separatistas en l a m a n i g u a . E l t r i u n f o de l a res-
t a u r a c i ó n le c o n d e n ó á l a i n a c t i v i d a d e n espera de mejores t i e m p o s , pero
no b i e n se c o n v o c a r o n los comicios, c u a n d o e l s e ñ o r Castelar, c o n d e n a n d o
por e s t é r i l y c o n t r a p r o d u c e n t e e l r e t r a i m i e n t o á que se i n c l i n a b a l a m a -
y o r í a de las fracciones republicanas, d i ó en P a r í s a q u e l c é l e b r e manifiesto
en e l c u a l se ratificaba e n las ideas que h a b í a e m i t i d o en su discurso d e l
3 de enero, p r o c l a m a n d o l a i m p e r i o s a necesidad de a c u d i r á las urnas.
Los c a n d i d a t o s p o s i b i l i s t a s fueron c o m b a t i d o s y arrollados en todas par-
tes c o n u n a s a ñ a que n o reparaba en los medios; pero l a d e c i s i ó n de los
electores barceloneses l o g r ó sacar t r i u n f a n t e l a c a n d i d a t u r a d e l s e ñ o r
Castelar, siendo d i g n o de notarse que m u c h o s de los r e p u b l i c a n o s que se
m o s t r a b a n escandalizados de su c o n d u c t a fueron á v o t a r l e á i m p u l s o de
l a i n d i g n a c i ó n que les c a u s ó e l a r b i t r a r i o proceder de las autoridades.
Castelar f u é á las p r i m e r a s cortes de l a r e s t a u r a c i ó n a c o m p a ñ a d o t a n
sólo de d o n J u a n A n g l a d a , d i p u t a d o electo p o r A l i c a n t e . Y a h e m o s v i s t o
la parte a c t i v a que t o m ó e n sus tareas, defendiendo c o n infatigable cons-
tancia todas las c o n q u i s t a s d e m o c r á t i c a s de l a r e v o l u c i ó n de septiembre.
Su v i g o r o s a c a m p a ñ a c o n t r a l a t e o r í a de l a d i v i s i ó n de los p a r t i d o s en le-
gales é ilegales c o n t r i b u y ó m u c h o á t e m p l a r l a i n t r a n s i g e n c i a de los par-
tidos m o n á r q u i c o s , a l p a r que l a p r o p a g a n d a p o s i b i l i s t a se i b a d i f u n d i e n d o
por todos lados m e r c e d á l a c r e a c i ó n de los c o m i t é s , c í r c u l o s y p e r i ó d i c o s ,
que t o m a r o n sobre sí l a e m p r e s a de o r g a n i z a r el p a r t i d o en toda E s p a ñ a
c o n q u i s t á n d o l e adeptos e n todas las clases sociales.
C o n d e n a b a n las d e m á s fracciones r e p u b l i c a n a s estos p r o c e d i m i e n t o s ,
que, á s u sentir, s ó l o p o d í a n r e d u n d a r e n beneficio de l a m o n a r q u í a ; m a s
el s e ñ o r C a s t e l a r s i g u i ó i m p e r t é r r i t o s u c a m i n o , d i c i e n d o que antes de
alcanzar e l p o d e r se d e b í a g a n a r e l sufragio de l a o p i n i ó n , y é s t e no e r a
asequible s i n o á c o n d i c i ó n de t r a n q u i l i z a r los á n i m o s apocados y desva-
necer injustos p r e j u i c i o s ; empresa que r e q u e r í a á s u vez e l prestigio de
u n noble p r o p ó s i t o y de u n a sensata c o n d u c t a . A t e n t o p r i n c i p a l m e n t e á
hacer o s t e n t a c i ó n de sentido g u b e r n a m e n t a l , no se e m p e ñ ó e n ajustar
e f í m e r a s alianzas c o n las agrupaciones afines. Prefirió u n i r sus esfuerzos
á los de los liberales m o n á r q u i c o s , cooperando a s í a l r e s t a b l e c i m i e n t o de
los p r i n c i p i o s d e m o c r á t i c o s , á fin de que c u a n d o l a n a t u r a l e v o l u c i ó n de
284- HISTORIA DE ESPAÑA
las ideas produjese e l a d v e n i m i e n t o de l a r e p ú b l i c a , é s t a encontrase u n

a m b i e n t e p o l í t i c o adecuado p a r a asegurarle u n a d i l a t a d a y r o b u s t a exis-
tencia.
J ú z g - u e s e c o m o se q u i e r a este c r i t e r i o , desde e l p u n t o de v i s t a de los
p r i n c i p i o s , ello es i n d u d a b l e que h a granjeado a l p a r t i d o r e p u b l i c a n o l a
a d h e s i ó n y el apoyo de m u c h í s i m a s personas que, p o r s u c a r á c t e r , p o r s u
p o s i c i ó n y p o r sus antecedentes, n o h u b i e r a n s u s c r i t o j a m á s u n p r o g r a m a
radical é intransigente.
D e c í a n o s e n c i e r t a o c a s i ó n u n o de los h o m b r e s m á s caracterizados d e l
p a r t i d o federalista:
« N o m e s o r p r e n d i ó l a r e s t a u r a c i ó n : l a t e m í a , b i e n que n o l a conside-
r a b a t a n cercana. J a m á s t u v e u n a confianza m u y firme en que pudiese
a r r a i g a r u n a r e p ú b l i c a e n t r o n i z a d a i m p r e m e d i t a d a m e n t e y c o n tantos
adeptos i m p r o v i s a d o s e i n c o n s c i e n t e s . A d e m á s nos s o b r a b a n h o m b r e s
de p r i m e r a talla, d i g n o s y capaces de ejercer l a j e f a t u r a , y nos faltaba
gente de s e g u n d a y tercera fila. N o s era m u c h o m á s fácil e n c o n t r a r dos
presidentes que u n g o b e r n a d o r c i v i l , y esto n o p o d í a m e n o s de acarrear-
nos grandes sinsabores y dificultades. P o r o t r a parte, los radicales que c o n
nosotros p r o c l a m a r o n l a r e p ú b l i c a , lo h i c i e r o n s i n fe, b i e n que t a m p o c o
l a t e n í a n e n l a m o n a r q u í a . V i n o l a r e s t a u r a c i ó n , y e l alto sentido p o l í t i c o
de C á n o v a s d i ó a l m u n d o e l i n u s i t a d o e s p e c t á c u l o que todos sabemos.
A q u e l l a i n e s p e r a d a m a g n a n i m i d a d , a q u e l l a r e l a t i v a t o l e r a n c i a nos hicie-
r o n m a l tercio. C o i n c i d i ó c o n esta a c t i t u d d e l g o b i e r n o l a a c t i t u d de Cas-
telar defendiendo a r d o r o s a m e n t e l a t e o r í a de l a e v o l u c i ó n , que fué p a u l a -
t i n a m e n t e i n f i l t r á n d o s e e n las conciencias, y l a a c t i t u d de R u i z Z o r r i l l a
f u n d a n d o u n tercer p a r t i d o r e p u b l i c a n o e n v e z de i r á reforzar e l de los
liberales m o n á r q u i c o s , de c u y a s filas p r o c e d í a , ó e l de Castelar, que a l fin
y á l a postre d e f e n d í a los m i s m o s p r i n c i p i o s , y a que n o i d é n t i c o s proce-
d i m i e n t o s . D e este m o d o f u é a m o r t i g u á n d o s e n o l a fe e n l a eficacia de
nuestros ideales, pero sí l a esperanza de verlos realizados; de este m o d o
se e x p l i c a q u e n o pocos r e p u b l i c a n o s c o m o M o n t e r o R í o s , M a r t e s y m u -
chos otros se v o l v i e s e n m o n á r q u i c o s . . . ¿ Q u i e r e u s t e d q u e l e manifieste m i
o p i n i ó n c o n t o d a llaneza? P u e s creo que C á n o v a s c o n su p r u d e n t e p o l í t i c a ,
Sagasta c o n s u sentido p r á c t i c o , C a s t e l a r c o n s u e v o l u c i ó n , S a l m e r ó n con
s u nebuloso i d e a l i s m o y R u i z Z o r r i l l a c o n s u tercer p a r t i d o , todos h a n
c o n t r i b u i d o , unos q u e r i é n d o l o y otros s i n querer, á a r r a i g a r l a d i n a s t í a . . .
¿Qué d e b í a hacer e l p a r t i d o federal? M u c h o s c o n d e n a r o n l a c o n d u c t a de
n u e s t r o jefe, á q u i e n y o e s t i m o y venero, d i r i g i é n d o l e l a i n c r e p a c i ó n de
los a n t i g u o s r o m a n o s á B r u t o . P i n o d o r m í a ; e s c r i b í a obras que m e han
l l e n a d o de a d m i r a c i ó n . P e r o confieso de b u e n grado que, r e n d i d o m i tri-
b u t o a l jefe de escuela, echaba de m e n o s l a a c t i v i d a d d e l jefe de partido.
A m i j u i c i o c o m e t i ó u n e r r o r d e j á n d o s e i m p o n e r e l r e t r a i m i e n t o , pues con
ello nos cerramos e l acceso á l a t r i b u n a p a r l a m e n t a r i a y echamos á los
i m p a c i e n t e s en brazos de R u i z Z o r r i l l a . P o d e m o s g l o r i a m o s de h a b e r con-
servado e l arca santa de los p r i n c i p i o s ; pero en p u r i d a d h e m o s sido casi
t a n e v o l u c i o n i s t a s c o m o Castelar. S i n embargo, l a f e d e r a c i ó n es l a serie,
l a o r g a n i z a c i ó n c i e n t í f i c a , l a f o r m a p o l í t i c a y s o c i a l de l o venidero. E n
este sentido n o m e a t r e v o á d e c l a r a r e n c o n c i e n c i a s i se h a p e r d i d o de-
EDAD MODERNA 285
j a n d o que e l t i e m p o v a y a elaborando s u o b r a e n e l c o r a z ó n y e n l a con-
c i e n c i a de los pueblos. L o q u e s í creo firmísimamente es que e n E s p a ñ a
n o t r i u n f a r á d e f i n i t i v a m e n t e l a r e p ú b l i c a c o m o n o sea ó n o se ¡ c o n v i e r t a
en f e d e r a l . »
E l p a r t i d o z o r r i l l i s t a n o a d m i t e l a c a l i f i c a c i ó n de r e v o l u c i o n a r i o p o r
t e m p e r a m e n t o y sostiene q u e n o lo es de u n m o d o esencial, p o r gusto y p o r
fanatismo, s i n o i n c i d e n t a l m e n t e y p o r necesidad, pues n o cree que p u e d a
lograrse l a r e f o r m a de l a c o n s t i t u c i ó n a b a n d o n á n d o s e l a a c t i t u d r e v o l u -
c i o n a r i a . E n l a a c t u a l i d a d p r o c l a m a que á s u a c t i t u d se d e b e n las conquis-
tas d e m o c r á t i c a s r e a l i z a d a s e n e l p e r í o d o de l a regencia.
J u z g a m o s q u e los datos c o n t e n i d o s e n esta c o n c i s a r e s e ñ a y los que
v a n a p u n t a d o s e n e l curso de l a n a r r a c i ó n b r e v e m e n t e t r a z a d a e n los an-
teriores c a p í t u l o s , b a s t a n p a r a dejar c o n s i g n a d a l a s i t u a c i ó n e n q u e res-
p e c t i v a m e n t e se e n c o n t r a b a n á fines d e l a ñ o 1885 las diversas fracciones
del p a r t i d o r e p u b l i c a n o .
E l t r a d i c i o n a l i s t a e x p e r i m e n t ó , á c o n s e c u e n c i a d e l f a l l e c i m i e n t o de d o n
C á n d i d o N o c e d a l , u n a n o t a b l e m o d i f i c a c i ó n o r g á n i c a , que se e x p l i c a e n l a
siguiente c a r t a d e l d u q u e de M a d r i d :
« P a l a c i o L o r e d á n ( V e n e c i a ) , 9 de o c t u b r e de 1 8 8 5 . — M i q u e r i d o V i -
lloslada: M u c h o he a g r a d e c i d o tus cartas, en las q u e he v i s t o r e v i v i r e l
claro e n t e n d i m i e n t o y l a l e a l t a d a c r i s o l a d a que t a n de cerca a p r e n d í á
e s t i m a r e n t í c u a n d o , e n c i r c u n s t a n c i a s b i e n difíciles, m e prestabas c o m o
secretario s e r v i c i o s que n u n c a o l v i d a r é .
» T u o p i n i ó n c o i n c i d e c o n l a de l a i n m e n s a m a y o r í a de las personas
que he c o n s u l t a d o , y corresponde t a m b i é n á m i s secretos deseos.
» N o delego h o y p o r h o y en n a d i e e l p o d e r que c o n t a n v a r o n i l e n e r g í a
como r e c t i t u d i n f l e x i b l e e j e r c i ó e n n o m b r e m í o n u e s t r o l l o r a d o N o c e d a l ,
y a s u m o y o m i s m o el g o b i e r n o de los leales, á quienes q u i e r o d i r i g i r per-
sonalmente.
» P a r é c e m e q u e los lazos que m e u n e n á todos vosotros se estrechan y se
fortifican a s í , y p a r a afianzarlos m á s y m á s , c a d a v e z que t e n g a n e c e s i d a d
de haceros saber m i v o l u n t a d m e v a l d r é de u n o de los fieles servidores de
l a causa, e l que m á s adecuado m e p a r e z c a s e g ú n e l caso de que se trate,
» C o n e l c o n c u r s o de todos los buenos cuento, p o r q u e de todos necesi-
t a r á E s p a ñ a c u a n d o l l e g u e n horas de p r u e b a , que l a P r o v i d e n c i a retarda,
pero que l a c e g u e d a d de los h o m b r e s se o b s t i n a e n apresurar.
» E u é g o t e , m i q u e r i d o V i l l o s l a d a , hagas p ú b l i c a esta m i d e t e r m i n a c i ó n ,
c o m u n i c a n d o l a c a r t a presente á l a p r e n s a leal, y p i d o á D i o s que te guar-
de, c o m o de c o r a z ó n l o desea t u a f e c t í s i m o : C a r l o s . »
E l que c o n á n i m o v e r d a d e r a m e n t e despreocupado estudie e l c a r á c t e r
del p a r t i d o c a r l i s t a , sus antecedentes, sus ideales, las fuerzas de q u e dis-
pone y los e l e m e n t o s e x t e m o s y c i r c u n s t a n c i a l e s que e n d e t e r m i n a d o s ca-
sos p o d r í a n favorecerle, c o m o l o h a n h e c h o y a e n ciertas ocasiones q u e
fuera ocioso r e c o r d a r , c o n v e n d r á e n q u e c o n s t i t u y e t o d a v í a u n factor m u y
i m p o r t a n t e de l a p o l í t i c a e s p a ñ o l a . L o es e n e l sentido p o s i t i v o de l a p a -
labra p o r e l v i g o r y l a c o h e s i ó n que l e d a e l s e n t i m i e n t o religioso, y e n
sentido n e g a t i v o p o r l a a l a r m a y l a i n d i g n a c i ó n que s u s c i t a n los excesos
revolucionarios, n o y a e n e l á n i m o de los e n e m i g o s declarados d e l l i b e r a -
Tono X X V 19
l i s m o , s i n o t a m b i é n e n l a c o n c i e n c i a de m u c h o s que, a l p r e s e n c i a r ciertos
desmanes, a c a b a n p o r persuadirse d é que las d o c t r i n a s liberales son i n c o m -
p a t i b l e s c o n el p ú b l i c o sosiego y l a p r o s p e r i d a d de l a p a t r i a . E s t a v e r d a d ,
de todos s a b i d a , se e c h a e n o l v i d o c o n h a r t a frecuencia.
N o decayó en E s p a ñ a l a actividad artística durante el período cuyos
p r i n c i p a l e s sucesos r e c o r d a m o s .
L a p r i m e r a E x p o s i c i ó n N a c i o n a l de B e l l a s A r t e s que se c e l e b r ó en Es-
p a ñ a d u r a n t e e l r e i n a d o de d o n A l f o n s o X I I , se e f e c t u ó e n M a d r i d e n e l
a ñ o 1876. N o se a d j u d i c a r o n e n e l l a m e d a l l a s de oro á l a p i n t u r a , m a s
obtuvo el p r i m e r premio el artista barcelonés don Modesto U r g e l l por su
h e r m o s o c u a d r o : L a o r a c i ó n de l a t a r d e , c u y a p o é t i c a , i n t e n s a y conta-
giosa m e l a n c o l í a fué m u y justamente celebrada, valiendo á su autor u n
a u m e n t o de p o p u l a r i d a d y r e n o m b r e . E l s e ñ o r M a u r a fué r e c o m p e n s a d o
e n l a m i s m a E x p o s i c i ó n c o n m e d a l l a de oro p o r s u g r a b a d o r e p r o d u c c i ó n
d e l c u a d r o L a s l a n z a s de V e l á z q u e z .
Dos a ñ o s m á s t a r d e c e l e b r ó s e en M a d r i d o t r a E x p o s i c i ó n N a c i o n a l de
B e l l a s A r t e s , q u e f o r m ó p a r t e de las s o l e m n i d a d e s y festejos que se hicie-
r o n c o n m o t i v o d e l enlace de d o n A l f o n s o X I I c o n s u p r i m a l a i n f a n t a
d o ñ a M a r í a de las M e r c e d e s . E n a q u e l c e r t a m e n a r t í s t i c o d e s c o l l a r o n P r a -
d i l l a y Eosales, a m b o s p e n s i o n a d o s e n l a a c a d e m i a e s p a ñ o l a de E o m a ,
f u n d a d a en 1873 p o r e l s e ñ o r Castelar, á l a s a z ó n m i n i s t r o de E s t a d o . L o s
c u a d r o s que r e s p e c t i v a m e n t e e x p u s i e r o n , y q u e m u y p r o n t o se h i c i e r o n
famosos r e p r o d u c i é n d o s e p o r t o d a suerte de p r o c e d i m i e n t o s , fueron: D o ñ a
J u a n a l a L o c a y L a m u e r t e de L u c r e c i a . G a n ó e l p r i m e r o y p o r v e z p r i -
m e r a e n E s p a ñ a e l p r e m i o de h o n o r y e l s e g u n d o m e d a l l a de oro, a l c a n -
z a n d o i g u a l r e c o m p e n s a F e r r a n t , otro de los p e n s i o n a d o s e n E o m a , p o r s u
c u a d r o representando E l e n t i e r r o de S a n S e b a s t i á n m á r t i r .
E n e l m i s m o a ñ o de 1878 figuraron estas obras en l a E x p o s i c i ó n U n i v e r -
sal de P a r í s , e n d o n d e P r a d i l l a v o l v i ó a g a n a r e l p r e m i o de h o n o r y figu-
r a r o n e n p r i m e r a l í n e a e l c u a d r o de E o s a l e s y u n a g r a n c o l e c c i ó n de obras
de F o r t u n y , c r e á n d o s e u n p r e m i o especial p a r a estos dos m a l o g r a d o s ar-
tistas, t a n p r e m a t u r a m e n t e arrebatados á l a a d m i r a c i ó n y a l c a r i ñ o de sus
c o n t e m p o r á n e o s E n aquel gran certamen internacional hicieron u n bri-
l l a n t e p a p e l n u e s t r o s artistas, sobresaliendo p a r t i c u l a r m e n t e e n t r e ellos
Eibera, E i c o y E a i m u n d o Madrazo.
E n a q u e l a ñ o se i n a u g u r a r o n t a m b i é n las i m p o r t a n t e s obras de deco-
r a c i ó n y r e s t a u r a c i ó n del a n t i q u í s i m o templo m a d r i l e ñ o dedicado á Nues-
t r a S e ñ o r a de los Á n g e l e s y v u l g a r m e n t e l l a m a d o S a n F r a n c i s c o e l G r a n -
de. S i n e x a g e r a c i ó n se h a d i c h o que este m o n u m e n t o es c o m o u n m u s e o
e n d o n d e las generaciones v e n i d e r a s p o d r á n a p r e c i a r e l estado de las artes
g r á f i c a s y p l á s ticas e n E s p a ñ a d u r a n t e l a p e n ú l t i m a d é c a d a de n u e s t r o
siglo. H a n cooperado á esta g r a n d e o b r a los p i n t o r e s E i b e r a , W a t e l e t , C o n -
treras, P l a s e n c i a , M a r t í n e z C u b e l l s , J o v e r , D o m í n g u e z , F e r r a n t , M a e l l a ,
Castillo, Ferro, L a Plaza, H e r n á n d e z , M o r e n o Carbonero, M u ñ o z D e g r a í n ,
A m é r i g o , O l i v a y E o d r i g o , Casado, P r a d i l l a , S i l vela y V e r a ; los escultores
M o l i n e l l i , Vancells, M a r t í n , Vallmitjana, Samsó, Bellver, Suñol, Gandarias,
B e n l l i u r e , M o l t ó , N i c o l i y S a n m a r t í ; los a r q u i t e c t o s P r e n d e r g a s t y A m a d o r
de los E í o s , etc.
EDAD MODERNA 287
A l celebrarse e n 17 de j u l i o de 1878 las e x e q u i a s funerales de l a r e i n a

M e r c e d e s o c u r r i ó s e l e a l s e ñ o r C á n o v a s d e l C a s t i l l o esta s u n t u o s a restaura-
ción, costeada c o n fondos de l a O b r a P í a , y que h a b i e n d o e m p e z a d o e n 1878
no t e r m i n ó h a s t a fines de enero de 1889.
E n 1881 f a l l e c i ó e l d i s t i n g u i d o p i n t o r d o n F r a n c i s c o Sans, d i r e c t o r d e l
M u s e o N a c i o n a l , que p o r cierto d e b i ó á su i n i c i a t i v a i m p o r t a n t e s mejoras.
Celebróse aquel a ñ o otra Exposición, en l a cual p r e s e n t ó el pintor Ca-
sado, tras m u c h o s a ñ o s de r e t r a i m i e n t o , s u c é l e b r e c u a d r o : L a c a m p a n a
de H u e s c a , q u e a l c a n z ó m e d a l l a de oro. I g u a l p r e m i o o b t u v i e r o n los p i n -
tores Sala, M o r e n o C a r b o n e r o y M u ñ o z D e g r a í n . E n a q u e l l a é p o c a e x h i b i ó
V i l l e g a s s u famoso c u a d r o É l b a u t i z o .
E n l a E x p o s i c i ó n N a c i o n a l que e n 1884 se c e l e b r ó e n e l p a b e l l ó n de
m i n e r í a , s i t u a d o e n l a p a r t e a l t a de los j a r d i n e s d e l B u e n R e t i r o , se d i ó á
conocer e l j o v e n p i n t o r L u n a c o n s u c u a d r o S p o l i a r i u m , que o b t u v o l a
p r i m e r a de las m e d a l l a s de oro, siendo las s i g u i e n t e s a d j u d i c a d a s á M o r e -
no C a r b o n e r o p o r s u C o n v e r s i ó n d e l d u q u e de G a n d í a y á M u ñ o z D e g r a í n
por L o s a m a n t e s de T e r u e l .
D u r a n t e e l r e i n a d o de A l f o n s o X I I p i n t a r o n p o r encargo d e l Senado:
P r a d i l l a , i « r e n d i c i ó n de G r a n a d a , ; L u n a , L a b a t a l l a de L e p a n t o ; M u ñ o z
D e g r a í n , L a c o n v e r s i ó n de E e c a r e d o ; G-isbert, E l f u s i l a m i e n t o de T o r r i j o s ;
d e c o r á r o n s e en M a d r i d los palacios de M u r g a y de A n g l a d a , t o m a n d o p a r t e
en esta o b r a P r a d i l l a , D o m í n g u e z , F e r r a n t , S u ñ o l y otros r e n o m b r a d o s
artistas; e r i g i ó s e t a m b i é n e n l a corte el m o n u m e n t o d e d i c a d o á Isabel l a
Católica, obra del malogrado escultor Oms, y otro á Cristóbal Colón, por
M é l i d a , y c u y a e s t a t u a es d e b i d a a l c i n c e l de S u ñ o l .
N o p o d e m o s o m i t i r el n o m b r e de d o n J o s é L u i s P e l l i c e r , e l e m i n e n t e
artista que t a n t a r e p u t a c i ó n h a a d q u i r i d o d e n t r o y fuera de E s p a ñ a c o n
sus m a g n í f i c o s dibujos, p u b l i c a d o s en v a r i a s i l u s t r a c i o n e s nacionales y ex-
tranjeras y e n d i v e r s a s ediciones de lujo; c o m o no p o d e m o s t a m p o c o o l v i -
dar á los dos p i n t o r e s barceloneses d o n J o s é y d o n F r a n c i s c o iM as riera, t a n
renombrados e l p r i m e r o p o r sus paisajes y e l segundo p o r sus c u a d r o s de
genero, y c u y o taller, que es a l p r o p i o t i e m p o u n m a g n í f i c o m u s e o , n o
tiene rival e n E s p a ñ a y pocos en otras naciones.
U r g e l l merece t a m b i é n m e n c i ó n y e n c o m i o m u y especiales c o m o fun-
dador d e l m u s e o de G e r o n a , que h o y tiene y a v e r d a d e r a i m p o r t a n c i a .
E n los dos grandes centros a r t í s t i c o s d e l e x t r a n j e r o nuestros a r t i s t a s
m a n t u v i e r o n a l t o y respetado e l p a b e l l ó n e s p a ñ o l , d i s t i n g u i é n d o s e e n esta
noble tarea D o m i n g o , C a s a n o v a , los h e r m a n o s J i m é n e z A r a n d a , M i r a l l e s
y otros e n P a r í s , y Galofre, Mas, F a b r é s , G a r c í a R a m o s , T u s q u e t s , E n r i q u e
Serra, etc., en R o m a .
M u c h o p o d r í a m o s d e c i r acerca d e l m o v i m i e n t o l i t e r a r i o o b s e r v a d o
durante e l p e r í o d o h i s t ó r i c o c u y a s u c i n t a r e s e ñ a estamos t r a z a n d o : p e r o
no t a n c a r a c t e r í s t i c o q u e las reflexiones p o r él sugeridas no fuesen i g u a l -
mente a p l i c a b l e s á l a é p o c a r e v o l u c i o n a r i a y á l a que se i n a u g u r ó c o n l a
regencia á l a m u e r t e de d o n A l f o n s o .
E l t r i u n f o d e l r é g i m e n c o n s t i t u c i o n a l se a l c a n z ó e n n u e s t r o suelo
a costa d e crueles hecatombes, sacrificadas en u n a l u c h a b á r b a r a q u e
lo c u b r i ó de sangre y de ruinas. E l n u e v o s i s t e m a e n t r o n i z a d o a l pre-
c i ó de t a n d u r o s sacrificios n o p o d í a h a c e r e l p r o d i g i o de t r a n s f o r m a r de
l a n o c h e á l a m a ñ a n a u n a s o c i e d a d o p r i m i d a p o r espacio de tantos a ñ o s
p o r u n degradante a b s o l u t i s m o , e n u n a sociedad i l u s t r a d a , tolerante y
e n t u s i a s t a p o r l a ciencia, p o r e l arte, p o r todos los trabajos e n que c i f r a n
s u o r g u l l o y f í a n s u p r o s p e r i d a d las naciones modernas. E l progreso f u é
r e a l i z á n d o s e , c o n todo, m á s r á p i d a m e n t e de lo q u e p o d í a esperarse; pero
e x p e r i m e n t a n d o á c a d a paso t r o p i e z o s y contrariedades que de m i l m a -
neras l o d i f i c u l t a b a n : los resabios de l a a n t i g u a i n t o l e r a n c i a que i n t i m i -
d a b a n el á n i m o de los autores, l a i n e x p e r i e n c i a de los i m p a c i e n t e s , que
q u e r í a n p r e c i p i t a r l a m a r c h a de l a r e f o r m a p o l í t i c a s i n hacerse cargo m u -
chas veces de las d i f i c u l t a d e s y p e l i g r o s de su e m p e ñ o , y e n ciertas ocasiones
l a i n s e n s a t a r e s i s t e n c i a de a l g u n o s gobiernos, t o r p e m e n t e obstinados e n
l u c h a r c o n las corrientes de l a o p i n i ó n p ú b l i c a .
D e esta l u c h a t a n l a r g a c o m o e n c a r n i z a d a d i m a n a r o n los p r o n u n c i a -
m i e n t o s , los m o t i n e s p o p u l a r e s y l a fiebre p o l í t i c a , q u e t a n t o h a n c o n t r i -
b u i d o a l desbarajuste a d m i n i s t r a t i v o , á l a c o r r u p c i ó n de las c o s t u m b r e s
p ú b l i c a s y a l escaso d e s a r r o l l o d e l c o m e r c i o y de l a i n d u s t r i a , c u y a pros-
p e r i d a d n o p u e d e fomentarse s i n o c o n l a a y u d a de l a p a z y d e l b u e n go-
b i e r n o . E n c u a n t o á los escritores, los artistas y los h o m b r e s dedicados
e x c l u s i v a m e n t e a l c u l t i v o de las ciencias, presto d e b i e r o n convencerse de
que n i l a s i t u a c i ó n e n que se h a l l a b a n casi s i e m p r e los gobiernos, n i e l
estado de los á n i m o s , n i e l de l a c u l t u r a g e n e r a l d e l p a í s les p e r m i t í a n
a l i m e n t a r l a i l u s i ó n de l i b r a r s u s u b s i s t e n c i a c o n e l m e r o p r o d u c t o de sus
obras.
E n t r e t a n t o los p a r t i d o s p o l í t i c o s a f a n á b a n s e p o r r e c l u t a r u n p e r s o n a l
l u c i d o y de e m p u j e p a r a sostener sus ideales en l a p r e n s a y e n l a t r i b u n a
y p a r a r e a l i z a r l o s e n e l p o d e r e l d í a d e l t r i u n f o , y esto, u n i d o á las c i r -
c u n s t a n c i a s que s o m e r a m e n t e a c a b a m o s de apuntar, h i z o que m u c h o s
escritores se l a n z a s e n a l c a m p o de l a p o l í t i c a a c t i v a p e l e a n d o p o r e l t r i u n -
fo de los p r i n c i p i o s que de o t r a suerte n o h u b i e r a n profesado q u i z á sino
de u n a m a n e r a p l a t ó n i c a y s i n salirse j a m á s d e l terreno p u r a m e n t e espe-
culativo.
P o r o t r a parte, l a e x t r a o r d i n a r i a y á veces e x c e s i v a p r e p o n d e r a n c i a
q u e h a a d q u i r i d o l a p o l í t i c a entre nosotros h a hecho que e l v u l g o se
acostumbrase á m e d i r l a i m p o r t a n c i a de los c i u d a d a n o s p o r l a que polí-
t i c a m e n t e se les a t r i b u í a y q u e e l p r e s t i g i o y r e p r e s e n t a c i ó n en t a l con-
cepto a d q u i r i d o s fuesen c o m o e l sello y l a c r e d e n c i a l d e l m é r i t o e n todos
terrenos. A s í se h a v i s t o figurar e n l a d i p l o m a c i a a l l a d o y á c o n t i n u a c i ó n
de los i l u s t r a d í s i m o s p r ó c e r o s d u q u e de O s u n a y m a r q u é s de M o l í n s , á
los i n s i g n e s poetas M a r t í n e z de l a R o s a y E u l o g i o F l o r e n t i n o Sanz, a l
a u t o r d r a m á t i c o R o d r í g u e z R u b í y a l i n i m i t a b l e p r o s i s t a d o n J u a n Vale-
r a ; a s í se h a v i s t o figurar e n p r i m e r a l í n e a en nuestras c o n t i e n d a s p o l í t i -
cas a l e x i m i o y m a l o g r a d o p o e t a d o n A d e l a r d o L ó p e z de A y a l a y á don
J o s é E c h e g a r a y , ese g e n i o a d m i r a b l e c u y a s obras c i e n t í f i c a s y d r a m á t i c a s
t r a d u c e n y e n s a l z a n los extranjeros.
A estos n o m b r e s h a y que a ñ a d i r los de otros i l u s t r e s escritores que du-
r a n t e este r e i n a d o s o s t u v i e r o n l a e x i s t e n c i a y e l l u s t r e de l a escena es-
p a ñ o l a , y entre los cuales debemos c i t a r los de G a r c í a G u t i é r r e z , Ensebio
•EDAD MODERNA 289
Blasco, M a r i a n o P i n a , V i t a l A z a , Selles, C a n o , D i c e n t a , F a l e n c i a , M i g u e l
E c h e g a r a y , Gaspar, etc.
E n e l m i s m o p e r í o d o h a n sobresalido entre los autores de zarzuelas
L a r r a , C a b a l l e r o , P u e n t e y B r a ñ a s , R a m o s C a r r i ó n , V e g a , e t c , y entre los
maestros que las c o m p u s i e r o n B a r b i e r i , V e h i l s , Cereceda, L l a n o s , C h a p í ,
Caballero, etc.
E n e l c u l t i v o d e l g é n e r o novelesco se h a n h e c h o populares, l a b r á n d o -
se u n a r e p u t a c i ó n que h a traspasado las fronteras, P é r e z G a l d ó s , V a l era,
Alarcón, Pereda, d o ñ a E m i l i a Pardo B a z á n , Palacio Valdés, Alas, Picón,
B a r r i o n u e v o , F e r n á n d e z D u r o , etc.
E n l a c r í t i c a l i t e r a r i a de alto v u e l o se h a n s e ñ a l a d o m u y especialmen-
te d o n M a r c e l i n o M e n é n d e z F e l a y o y d o n L e o p o l d o A l a s , m á s c o n o c i d o
por su s e u d ó n i m o de C l a r í n .
E n l a p o e s í a l í r i c a h a n descollado p r i n c i p a l m e n t e Z o r r i l l a , e l poeta
r o m á n t i c o y castellano p o r excelencia, h o y decano y a de los vates espa-
ñ o l e s ; N ú ñ e z de A r c e , C a m p o a m o r , V e l a r d e , F e r r a r i , M a n u e l d e l P a l a c i o ,
P a l a u , etc.
D i s t i n g u i é r o n s e e n e l m i s m o p e r í o d o como c u l t i v a d o r e s de los estudios
h i s t ó r i c o s , a d e m á s de C á n o v a s d e l C a s t i l l o , M e n é n d e z P e l a y o y otros i n -
signes escritores b i e n conocidos d e l p ú b l i c o p o r anteriores trabajos, M u r -
g u í a , jefe d e l r e g i o n a l i s m o gallego, A r í s t i d e s de A r t í ñ a n o , B r a ñ a s , d o ñ a
E m i l i a P a r d o B a z á n y otros notables autores de las p r o v i n c i a s septentrio-
nales; A n t o n i o B o f a r u l l , C o r o l e u , Sanpere y M i q u e l , P e l l a , J . N a r c i s o R o c a
y otros en C a t a l u ñ a , r e g i ó n en l a c u a l se h a n escrito de q u i n c e ó v e i n t e
a ñ o s á esta parte m u c h í s i m a s m o n o g r a f í a s h i s t ó r i c a s é historias locales.
Hanse p u b l i c a d o i g u a l m e n t e c u r i o s í s i m a s y m u y i m p o r t a n t e s M e m o r i a s
debidas a l g e n e r a l C ó r d o b a , á M e s o n e r o R o m a n o s y á Z o r r i l l a .
D o n J o s é P é r e z Ballesteros e n s u C a n c i o n e r o p o p u l a r gallego y d o n
L e a n d r o de S a r a l e g u i e n l a obra G a l i c i a y sus poetas, nos h a n dado á co-
nocer los n o m b r e s y las p r o d u c c i o n e s m á s notables de l a l i t e r a t u r a regio-
n a l gallega, e n l a c u a l t a n b r i l l a n t e r e p u t a c i ó n h a n c o n q u i s t a d o E n r í q u e z ,
P o n d a l , V i c e n t i , Saco, V a l l a d a r e s , B e n i t o L o s a d a , A ñ ó n , L l a m a s C a r v a j a l ,
C u r ó s E n r í q u e z , G a r c í a F e r r e i r o y l a i n s i g n e R o s a l í a de Castro.
E n e l r e n a c i m i e n t o l i t e r a r i o c a t a l á n se h a n d i s t i n g u i d o en p r i m e r a
l í n e a V e r d a g u e r , c u y o p o e m a A t l á n t i d a se h a t r a d u c i d o en m u c h a s na-
ciones; G u i m e r á , a u t o r de varias tragedias y el p r i m e r o de los poetas líri-
cos d e l P r i n c i p a d o , e n t r e los cuales m e r e c e n especial m e n c i ó n P a g é s de
P u i g , B a r t r i n a , F r a n q u e s a , P i c ó , M a t h e u , C o l l e l l , B r i z , A p e l e s Mestres, etc.;
los autores d r a m á t i c o s F e d e r i c o Soler, e l m á s fecundo de los escritores
catalanes, A r n a u , U b a c h , F e l i u , R o c a y R o c a , V i d a l ( E d u a r d o ) . R o u r e ,
Molas, L l a n a s , A u l é s y m u c h o s otros; los novelistas Oller, c u y a s obras se
h a n t r a d u c i d o e n F r a n c i a , V i d a l (Cayetano), P i n y Soler, Bassagoda, etc. E n
este p e r í o d o p u b l i c ó d o n V í c t o r B a l a g u e r sus inspiradas tragedias.
P o r r e g l a g e n e r a l , los escritores y los artistas catalanes, l l e v a d o s de
u n i n s t i n t o n a t u r a l de su raza, h a n b u s c a d o e l m a n a n t i a l de sus i n s p i r a -
ciones e n l a o b s e r v a c i ó n d i r e c t a de l a n a t u r a l e z a , sacando de e l l a los cua-
dros y los caracteres h u m a n o s que p i n t a n en sus obras. L a m i s m a tenden-
cia se a d v i e r t e e n sus historiadores, c u y a s obras se basan p r i n c i p a l m e n t e
e n l o s datos recogidos e n los a r c h i v o s á costa de laboriosas investig-acio-

nes y en e l estudio de los m o n u m e n t o s a n t i g u o s y de los cantos y t r a d i -
ciones populares, que c a r i ñ o s a m e n t e h a n coleccionado M i l á y F o n t a n a l s ,
B r i z , M a s p ó n s y L a b r o s y e l m a l o g r a d o f o l k - l o r i s t a B e r t r á n y Bros, pre-
m a t u r a m e n t e a r r e b a t a d o a l c u l t o de Ja p o e s í a y a l afecto de sus amigos.
C o m o e n A n d a l u c í a y en otras regiones de E s p a ñ a , e l f o l k - l o r e tiene
e n C a t a l u ñ a n u m e r o s o s adeptos. H a y en B a r c e l o n a dos sociedades c u y o s
individuos hacen p e r i ó d i c a s excursiones por el territorio del Principado,
sacando vistas f o t o g r á f i c a s de los paisajes y los m o n u m e n t o s m á s nota-
bles, de las r u i n a s m á s i m p o r t a n t e s y los t i p o s m á s c a r a c t e r í s t i c o s , y co-
p i a n d o los cantares y las l e y e n d a s e n los cuales se c o n s e r v a n las viejas
t r a d i c i o n e s de l a t i e r r a catalana. E n esta l a u d a b l e tarea se h a d i s t i n g u i d o
por su a c t i v i d a d y superior i l u s t r a c i ó n el entusiasta folk-lorista don R a -
m ó n A r a b í a y Solanas.
S a n a y v i g o r o s a es l a p o e s í a que e s p o n t á n e a m e n t e b r o t a de las entra-
ñ a s de l a n a t u r a l e z a , m a n i f e s t á n d o s e d e s n u d a de c o n v e n c i o n a l e s artificios,
con l a s i n c e r i d a d y e l e n c a n t o de l a i n s p i r a c i ó n e n g e n d r a d a p o r el espec-
t á c u l o de l a s u b l i m i d a d y l a b e l l e z a h o n d a m e n t e sentidas E n este concepto
n o h a y d u d a que l a l i t e r a t u r a e s p a ñ o l a h a r e a l i z a d o e n los postreros a ñ o s
de este s i g l o u n n o t a b l e progreso. H a y e n las obras de los autores con-
t e m p o r á n e o s u n a s i n c e r i d a d de s e n t i m i e n t o y u n a e x a c t i t u d de c o l o r i d o
i m p o s i b l e s de a l c a n z a r c u a n d o se pretende s u s t i t u i r c o n r e t ó r i c o s afeites
ó s i s t e m á t i c a s exageraciones los i n c o m p a r a b l e s a t r a c t i v o s de l a r e a l y
verdadera belleza.
E s i n d u d a b l e q u e á esta e v o l u c i ó n h a n c o n t r i b u i d o m u y eficazmente
las l i t e r a t u r a s regionales, pues todas y c a d a u n a de ellas h a n p r o d u c i d o
m u c h o s cuadros de c o s t u m b r e s y retratos de tipos y caracteres t o m a d o s
del n a t u r a l , y de c u y o c o n j u n t o r e s u l t a c o m o u n precioso m o s a i c o e n e l
c u a l se v e n a r t í s t i c a m e n t e r e p r o d u c i d a s todas las m a r a v i l l a s , tradiciones
y curiosidades de nuestro suelo.
K o es de e x t r a ñ a r q u e sean tantos los escritores que s i m u l t á n e a m e n t e
se d e d i c a n a l c u l t i v o de l a l e n g u a c a s t e l l a n a y a l de l a r e g i ó n que h a b i t a n
y en l a c u a l v i e r o n l a l u z p r i m e r a . L a s obras en las cuales p r e d o m i n a el
e l e m e n t o s u b j e t i v o y c u y o p r i n c i p a l encanto reside p o r c o n s i g u i e n t e e n
l a s i n c e r i d a d y v i g o r d e l s e n t i m i e n t o , d e b e n escribirse en l a l e n g u a p r o p i a
y n a t u r a l de sus autores. E n l a p a t r i a de A r ó l a s , e n l a h e r m o s a V a l e n c i a ,
d o n d e t a n t o h a n a b u n d a d o s i e m p r e los poetas y los artistas, Boix,* Q u e r o l ,
P i z c u e t a , Tranzo, L l ó r e n t e y otros r e p u t a d o s escritores castellanos n o se
h a n d e s d e ñ a d o de e s c r i b i r en s u l e n g u a m a t e r n a , d o t a n d o de obras maes-
tras á l a l i t e r a t u r a r e g i o n a l v a l e n c i a n a , y los c e r t á m e n e s d e l B a t p e n a t
nos l a m u e s t r a n l o z a n a y f e c u n d a e n las obras de l a b r i l l a n t e l e g i ó n de
i n g e n i o s que l a c u l t i v a n .
E n el p a í s vasco se h a n a c l i m a t a d o tamhie'n los concursos p o é t i c o s y
las fiestas e'uskaras, d i s t i n g u i é n d o s e entre estos c e r t á m e n e s p o r el c a r á c t e r
g e n u i n a m e n t e i n d í g e n a de los elementos que los m a n t i e n e n los que pa-
t r o c i n a e l c o n s i s t o r i o de S a n S e b a s t i á n y e n los cuales se h a s e ñ a l a d o el
g r a n poeta A r r e s e .
N o p e r m i t i e n d o los l í m i t e s de esta o b r a t r a t a r sino m u y c o m p e n d i o -
EDAD MODERNA 291
s á m e n t e y á grandes rasgos las m u c h a s m a t e r i a s q u e e n e l l a d e b e n tocar-

se, nos abstenemos de e n t r a r e n m á s p o r m e n o r e s respecto de este a s u n t o .
M u c h o s de los escritores á los cuales m á s a r r i b a c i t a m o s c o m o d e d i c a -
dos a l c u l t i v o de l a H i s t o r i a h a n dado á l u z i m p o r t a n t e s p u b l i c a c i o n e s de
c a r á c t e r h i s t ó r i c o - j u r í d i c o . N o p o d e m o s e x c u s a r n o s de a ñ a d i r á esos n o m -
bres a l g u n o s de los de aquellos que c o n m á s a s i d u i d a d y l u c i m i e n t o se h a n
consagrado a l e s t u d i o de l a h i s t o r i a y l a filosofía d e l derecho, c o m o G i -
ner, A z c á r a t e , R o m e r o G i r ó n , J o a q u í n C o s t a , B i e n v e n i d o O l i v e r , D u r a n y
Bas, A l m i r a l l , Sitjar, N a r c i s o B a r á i b a r , etc.
V o l v a m o s y a á n u e s t r o relato.
E n e l mes de agosto de 1885 no cesaba de hablarse e n todos los c í r c u -
los de l a s a l u d d e l rey, c o m e n t á n d o s e las alusiones m á s ó m e n o s v e l a d a s
que h a c í a l a p r e n s a á este g r a v e asunto y las n u e v a s q u e respecto á é l co-
m u n i c a b a n los q u e p r e s u m í a n de b i e n enterados. A fines de s e p t i e m b r e
h a b l á b a s e frecuentemente de sus indisposiciones, n o t i c i á n d o s e c o m o u n a
feliz n o v e d a d c u a n d o a b a n d o n a b a e l lecho p a r a conferenciar ó d e s p a c h a r
c o n los m i n i s t r o s . E l p r i m e r o de o c t u b r e t e l e g r a f i á b a s e que h a b í a e x p e r i -
m e n t a d o u n a notable m e j o r í a y a l d í a s i g u i e n t e que h a b í a s a l i d o á d a r u n
paseo, y h a c í a s e constar que no h a b í a t e n i d o sino u n catarro m a l c u i d a d o ,
aconsejando los m i n i s t e r i a l e s que se desconfiase de las n o t i c i a s que sobre
este p a r t i c u l a r p r o p a l a b a n las oposiciones, interesadas n a t u r a l m e n t e e n
exagerar las cosas y e n a l a r m a r a l p ú b l i c o h a c i é n d o l e e n t r e v e r l a p o s i b i -
l i d a d de p r ó x i m a s tragedias.
C o n esto s a t i s f a c í a n s e los medrosos que, p o r n o v e r e l p e l i g r o , c i e r r a n
d e l i b e r a d a m e n t e los ojos á l a l u z que se l o m u e s t r a , y m á s de u n o que c o n -
sideraba l a m u e r t e d e l rey c o m o p r e l u d i o de u n i n e v i t a b l e c a t a c l i s m o , t i l -
d a b a de i m p o s t o r e s é interesados agoreros á cuantos osaban p o n e r e n
d u d a l a r o b u s t a c o n s t i t u c i ó n d e l m o n a r c a P e r o p r o c e d í a s e e n esto c o n
escasa l ó g i c a . N o d a b a e l r e y u n paso fuera de s u aposento, n o h a b l a b a
c o n n i n g ú n personaje, n o m a n i f e s t a b a e l p r o p ó s i t o de s a l i r á l a calle, s i n
que a l p u n t o se comentase e l hecho c o m o e l m á s estupendo de los f e n ó -
menos; oficiosidad m a l e n t e n d i d a y c o n t r a p r o d u c e n t e , p o r c u a n t o n o po-
d í a m e n o s de e x c i t a r los recelos de t o d a persona sensata y j u i c i o s a .
A l d e c i r de los o p t i m i s t a s , e l r e y h a b í a c o n t r a í d o u n a l i g e r a fiebre
c a t a r r a l y , c o m o h i c i e s e l a i m p r u d e n c i a de salir e n carruaje d e s c u b i e r t o
antes de h a l l a r s e restablecido, l a t a l fiebre t o m ó e l c a r á c t e r de i n t e r m i -
tente. E l d í a 6 d á b a s e a l r e y p o r c o m p l e t a m e n t e curado. E n c a m b i o e l 7
v o l v í a n á c i r c u l a r r u m o r e s acerca de u n p r o y e c t a d o viaje de d o n A l f o n s o
á las costas d e l M e d i t e r r á n e o . T r e s d í a s m á s tarde celebraban u n a confe-
r e n c i a e l s e ñ o r C á n o v a s , e l d u q u e de S e x t o y e l d o c t o r C a m i s ó n , m é d i c o
de cabecera d e l m o n a r c a , y dijo l a p r e n s a oficiosa que l a t a l e n t r e v i s t a n o
t e n í a n i n g u n a i m p o r t a n c i a , c o n l o c u a l se l a d i ó desmesurada.
H a b l ó s e entonces de l a p r o b a b i l i d a d de u n viaje d e l rey á N i z a , p r o -
yecto que fué m u y p r o n t o desechado, r e s o l v i é n d o s e en c a m b i o q u e pasase
u n mes e n e l r e a l sitio d e l P a r d o . E s t o y l a v i s i t a que le h i z o e l d o c t o r es-
p e c i a l i s t a s e ñ o r S á n c h e z O c a ñ a , l l a m a d o á c o n s u l t a p o r los de l a f a c u l t a d
de l a r e a l c á m a r a en 19 de o c t u b r e , d i ó p á b u l o n u e v a m e n t e á los c o m e n -
tarios y suposiciones d e l p ú b l i c o , c a d a d í a m á s c o n v e n c i d o de l a g r a v e d a d
292 HISTOKIA DE ESPAÑA
d e l caso, p o r m á s que asegurasen los m i n i s t e r i a l e s que d e s p u é s de a q u e l l a
pasajera c r i s i s q u e d a r í a e l r e y m á s fuerte y v i g o r o s o que antes.
E l d í a ú l t i m o de a q u e l mes m a r c h a b a efectivamente a l P a r d o a c o m -
p a ñ a d o d e l d u q u e de Sexto, d e l d o c t o r C a m i s ó n , de sus a y u d a n t e s los ge-
nerales B l a n c o y E c h a g ü e y de los condes de M o r p h i y V i l l a p a t e r n a . A los
c u a t r o d í a s n o se h a b l a b a sino d e l p r ó x i m o enlace de l a i n f a n t a d o ñ a E u -
l a l i a c o n e l p r i m o g é n i t o de los d u q u e s de M o n t p e n s i e r , y d e c í a s e , relacio-
n á n d o l o c o n esta boda, que d o n A l f o n s o i r í a á pasar u n a t e m p o r a d a e n
S a n l ú c a r a l l a d o de sus t í o s , « n o p o r q u e estuviese peor de s a l u d sino p o r
creerse que h a b í a de serle m u c h o m á s favorable a q u e l c l i m a que e l d e l
P a r d o , en e l r i g o r d e l i n v i e r n o . » S i n embargo, á los tres d í a s y a se h a b í a
desistido t a m b i é n de este viaje y a s e g u r á b a s e a l p r o p i o t i e m p o q u e e l r e y
v o l v e r í a á M a d r i d antes de lo que se h a b í a d i c h o .
E l d í a 11 de n o v i e m b r e a l m o r z ó e n e l m o n t e c o n las reinas d o ñ a Isa-
b e l y d o ñ a C r i s t i n a . D e c í a s e entonces que estaba e n t e r a m e n t e restableci-
do y q u e e l 16 r e g r e s a r í a á M a d r i d . L l e g ó e l 16 y dijese que e l r e y i b a me-
j o r a n d o á ojos vistas, de m o d o q u e m u y p r o n t o e s t a r í a c o m p l e t a m e n t e
c u r a d o ; que paseaba, c o m í a y d o r m í a á las m i l m a r a v i l l a s ; pero que se abu-
r r í a soberanamente e n e l P a r d o , sobre todo desde que l a p e r t i n a c i a de las
l l u v i a s i m p e d í a los paseos, q u e s o n e l m a y o r a t r a c t i v o d e l r e a l sitio, y
que, finalmente, p o r todas estas causas r e g r e s a r í a á M a d r i d e l d í a 28, que
era e l de s u c u m p l e a ñ o s y e n e l c u a l se p r o p o n í a tener r e c e p c i ó n y c o m i -
d a oficial.
C o m o c o m p l e m e n t o de t a n o p t i m i s t a s n o t i c i a s , e l d í a 19 se m a n d ó
suspender l a p u b l i c a c i ó n e n l a Gaceta d e l p a r t e s a n i t a r i o , p o r conside-
r a r s e i n n e c e s a r i o . A l m i s m o t i e m p o , los que antes p o n d e r a b a n e l a b u r r i -
m i e n t o que i m p o n í a á d o n A l f o n s o y á s u s e r v i d u m b r e l a estancia e n e l
P a r d o , h a c í a n s e lenguas de l a h e r m o s u r a y a m e n i d a d d e l r e a l sitio e n
aquellos d í a s y de l o m u c h o que le p r o b a b a a l rey, l o a n d o c o n entusiasmo
l a r e s o l u c i ó n ú l t i m a m e n t e a d o p t a d a de r e t a r d a r s u regreso á l a corte,
« a u n q u e n o fuese s i n o p a r a e v i t a r l e las m o l e s t i a s de l a r e c e p c i ó n d e l d í a
de s u c u m p l e a ñ o s . »
E l l u n e s 23 se telegrafiaba á l a p r e n s a de p r o v i n c i a s q u e á los ocho
d í a s , esto es, e l 30, m a r c h a r í a n e l r e y y e l d u q u e de M o n t p e n s i e r á San-
l ú c a r de B a r r a m e d a , regresando e l p r i m e r o á M a d r i d l a v í s p e r a d e l d í a
s e ñ a l a d o p a r a l a a p e r t u r a de las cortes. E n l a m i s m a fecha d e s m e n t í a s e
e n u n tono que p a r e c í a r e v e l a r u n o r i g e n a u t o r i z a d o , q u e e l r e y debiese
e m p r e n d e r u n viaje á las islas Terceras. L a p r e n s a oficiosa d e s a t á b a s e en
vigorosos a n a t e m a s c o n t r a « l a t á c t i c a a l a r m i s t a de las o p o s i c i o n e s , » que
sacaban p a r t i d o de estas n o t i c i a s p a r a d e d u c i r de ellas q u e e s t á b a m o s e n
v í s p e r a s de graves sucesos.
S i n embargo, l a c a t á s t r o f e era i n m i n e n t e . L o s d í a s de d o n A l f o n s o es-
taban contados.
N o se l e o y ó u n a p a l a b r a q u e revelase a l a r m a n i desaliento. Fuese
porque fiado e n s u j u v e n t u d n o diese á l a e n f e r m e d a d l a i m p o r t a n c i a que
realmente t e n í a , ó que s u entereza de á n i m o llegase hasta e l p u n t o de
o c u l t a r á los que le rodeaban los temores que a c i b a r a b a n s u e s p í r i t u , ello
es que, s e g ú n t e s t i m o n i o de los que p u d i e r o n observarle de cerca en
EDAD MODERNA 293
a q u e l l a l ú g u b r e t e m p o r a d a , s u s e r e n i d a d n o se d e s m i n t i ó n i u n solo ins-
tante (1).
S i n embargo, parece i n c r e í b l e q u e n o t u v i e s e c o n c i e n c i a de s u g r a v e
estado s i se c o n s i d e r a l a incesante y r a p i d í s i m a d e c a d e n c i a de sus fuer-
zas, q u e t e n í a consternados á cuantos l e r o d e a b a n . L o s recursos d e l a
c i e n c i a e r a n i m p o t e n t e s p a r a atajar los progresos d e u n a c o n s u n c i ó n t a n
devoradora.
Sólo e n u n a o c a s i ó n se l e escaparon a l g u n a s palabras q u e p a r e c í a n
eco d e u n a triste y a r r a i g a d a c o n v i c c i ó n . F u é e l d o m i n g o 22 de n o v i e m -
bre. L a f a m i l i a real, de v u e l t a de paseo, se h a l l a b a r e u n i d a j u n t o á l a
c h i m e n e a . L a d u q u e s a de M o n t p e n s i e r r e c o r d ó á d o n A l f o n s o q u e e l 28
era e l d í a de s u c u m p l e a ñ o s , y l e dijo: « A q u e l d í a vendremos á c o m e r
c o n t i g o . » E l r e y se puso p e n s a t i v o y r e s p o n d i ó á m e d i a v o z , c o m o contes-
t a n d o á u n a o b s e r v a c i ó n de s u p r o p i o j u i c i o : « ¡ B o n i t a m a n e r a de c u m -
p l i r v e i n t i o c h o a ñ o s / » Sabe Dios s i e n a q u e l l o s m o m e n t o s c r u z ó s u enten-
d i m i e n t o l a sospecha de q u e n o era s u m a l u n a pasajera e n f e r m e d a d s i n o
u n a i n c u r a b l e y m o r t a l dolencia.
H a l l á b a s e t a n e x t r e m a d a m e n t e d e l i c a d o q u e los m é d i c o s h a b í a n pres-
c r i t o q u e se l e evitase c o n s u m o c u i d a d o t o d a o c a s i ó n de e n f r i a m i e n t o .
P o r desgracia, d o n A l f o n s o e r a tenaz e n sus p r o p ó s i t o s . N o c o n t r a r i a b a
j a m á s á nadie, n o d i s c u t í a , n o se n e g a b a r o t u n d a m e n t e á s e g u i r n i n g u n a
i n d i c a c i ó n q u e se l e h i c i e s e ; pero e n l a s cosas q u e p e r s o n a l m e n t e l e toca-
ban, n o h u b o m e d i o de torcer n u n c a s u a l b e d r í o : h a c í a s i e m p r e s u sobe-
r a n a v o l u n t a d . E n este p u n t o , é l , q u e h a s t a a l a r d e a b a de ser u n r e y
c o n s t i t u c i o n a l i r r e p r o c h a b l e m e n t e correcto, f u é s i e m p r e u n m o n a r c a ab-
soluto.
Y esta f u é s u desgracia. C r e í a s e robusto, y s u endeble n a t u r a l e z a n o
era p a r a r e s i s t i r e l m e n o r despilfarro de fuerzas; j u z g a b a d e l a e n e r g í a d e
su c o n s t i t u c i ó n física p o r l a de s u e n t e n d i m i e n t o y n o echaba d e v e r q u e
su l i n f á t i c o t e m p e r a m e n t o necesitaba e l m é t o d o y l a s precauciones h i -
g i é n i c a s de u n a e x i s t e n c i a m u y ordenada.
H a b í a n p r e s c r i t o los m é d i c o s que n o fuese s i n o e n coche cerrado; m a s
c o m o é s t e e r a u n o d e los m a y o r e s sacrificios q u e p o d í a n pedirle, n o d e j ó
(1) El día 26 de noviembre de aquel año el Excmo. señor don Ramón Blanco, jefe
del cuarto militar de don Alfonso, dirigió al periódico £ 1 Imparcial una carta rectifi-
cando algunos errores que inadvertidamente se habían deslizado en la narración que
hizo aquellos días la prensa de los postreros momentos del monarca. En esta carta ha-
bía un párrafo que decía de este modo: «Yo, que no me he separado del rey un mo-
mento durante su enfermedad, puedo asegurar que no ha tenido un solo instante de
desaliento ni apenas ha desaparecido de su semblante la sonrisa; por el contrario, nin-
guno daba menos importancia que él á sus padecimientos, que procuraba siempre ate-
nuar ante los demás, y jamás, ni antes ni ahora, ha visto nadie asomar las lágrimas á
los ojos de don Alfonso, como no fueran provocadas por algún noble sentimiento de
compasión ó de ternura »
El general Blanco, á cuya proverbial amabilidad debemos muchos de los detalles
que hemos transcrito al referir los sucesos ocurridos en el viaje del rey á París y en los
últimos días de su reinado, nos repitió esta declaración con enérgico y conmovido
acento, y el marqués de Peña Plata es juez competente en achaque de valentía.
294 HISTORIA UE ESPAÑA
por esto s u c o s t u m b r e de pasear en coche abierto. S u f a m i l i a , sus a y u d a n -
tes, su s e r v i d u m b r e toda exageraban de i n t e n t o l a i m p r e s i ó n que les cau-
saba e l i r í o , l l e g a n d o á meterse a l g u n a v e z c i n c o ó seis personas en u n
coche de c u a t r o asientos, p r e t e x t a n d o que n o se a t r e v í a n á a c o m p a ñ a r l e
en s u carruaje. D o n A l f o n s o se s o n r e í a c o m o c o m p a d e c i é n d o s e de su p u -
s i l a n i m i d a d y l l e v a b a a d e l a n t e s u p r o p ó s i t o desafiando las i n c l e m e n c i a s
del t i e m p o .
A q u e l d í a que las reinas d o ñ a Isabel y d o ñ a C r i s t i n a fueron á v i s i t a r -
le y a l m o r z a r o n c o n é l en e l c a m p o , se p u s o el t i e m p o e x t r e m a d a m e n t e
n e b u l o s o y frío, y e l aire g l a c i a l de l a m o n t a ñ a i m p r e s i o n ó á d o n A l f o n s o
de u n m o d o m u y v i v o y desagradable, c a u s á n d o l e u n a desusada mo-
lestia.
E r a el e n f r i a m i e n t o que t a n t o t e m í a y p r o c u r a b a e v i t a r e l m é d i c o de
cabecera.
D e s d e a q u e l d í a l a e n f e r m e d a d a v a n z ó á pasos agigantados, l l e n a n d o
de c o n s t e r n a c i ó n á los que p o r c a r i ñ o ó p o r deber estaban cerca de él,
c o n t e m p l a n d o el t r á g i c o e s p e c t á c u l o de u n a n a t u r a l e z a j o v e n , pero ende-
ble y p r e m a t u r a m e n t e enflaquecida, p u g n a n d o p o r desasirse de las garras
de l a m u é r t e . L a c i e n c i a l u c h a b a c o n ella, agotando todos sus recursos;
pero hay casos e n que é s t o s s o n m u y l i m i t a d o s y consisten m á s en las
influencias n a t u r a l e s y e n las p r e c a u c i o n e s h i g i é n i c a s que e n todo e l ar-
senal de l a farmacopea E l a ñ o a n t e r i o r h a b í a n l e probado m u y b i e n las
aguas de B e t e l ú , á pesar de que p o r los i n e v i t a b l e s c o m p r o m i s o s de s u
a l t a p o s i c i ó n n o l e fué d a d o t o m a r l a s c o n t a n t o reposo c o m o los s i m p l e s
p a r t i c u l a r e s . D e s p u é s e l c ó l e r a , los debates p a r l a m e n t a r i o s y los terremo-
tos de A n d a l u c í a p r i v á r o n l e de r e p e t i r l a p r u e b a . L o s catorce d í a s que
p a s ó v i s i t a n d o las poblaciones d e s t r u i d a s p o r los temblores de tierra, en
m e d i o de u n deshecho t e m p o r a l de l l u v i a s y nieves, n o p o d í a n menos de
serle funestos. E n efecto: u n c o n s t i p a d o que t u v o en o t o ñ o y que á p r i -
m e r a v i s t a no p a r e c í a t r a s c e n d e n t a l f u é h a c i é n d o s e rebelde y c o m p l i c á n -
dose c o n l a a g r a v a c i ó n d e l m a l de g a r g a n t a q u e d o n A l f o n s o p a d e c í a ;
m a n i f e s t ó s e en e l l a u n a g r a n u l a c i ó n que desde l u e g o se e s t i m ó como u n a
l e s i ó n o r g á n i c a de m a l a g ü e r o , y en pocos d í a s p ú s o s e e l rey t a n demacra-
do y d e c a y e r o n sus fuerzas de t a l m a n e r a , que se necesitaba estar m u y
obcecado p a r a n o v e r su e x i s t e n c i a seriamente amenazada.
E n t o n c e s p e n s ó s e e n p r o b a r si le c a u s a r í a b u e n efecto u n a tempora-
d a de reposo en e l t ó n i c o c l i m a d e l P a r d o . Y a h e m o s v i s t o l o que d e s p u é s
sucedió.
D o n A l f o n s o era de s u y o a m a b l e , b u e n n a r r a d o r , j o v i a l y m u y aficio-
n a d o á referir a n é c d o t a s y c h a s c a r r i l l o s , poseyendo u n g r a n repertorio de
historietas r e l a t i v a s á f a m i l i a s reinantes extranjeras, de m o d o que su con-
v e r s a c i ó n era p o r todo e x t r e m o a n i m a d a y e n t r e t e n i d a . E s t a r e p u t a c i ó n
de c a u s e u r l a d e f e n d i ó p a l m o á p a l m o , y n o c i e r t a m e n t e p o r f r i v o l a vani-
d a d A d v e r t í a s e en él u n e m p e ñ o m u y especial en n o p e r m i t i r que se en-
terasen de s u estado n i que j u z g a n d o de él p o r las apariencias le creyesen
m á s g r a v e m e n t e enfermo de lo que él c r e í a estarlo, y a s í era de v e r con
q u é c u i d a d o se p r e p a r a b a y a c i c a l a b a c a d a vez q u e t e n í a que r e c i b i r á u n
m i n i s t r o , á u n e m b a j a d o r ó á a l g ú n otro de esos g r a n d e s personajes á
EDAD MODERNA 295
quienes u n m o n a r c a n o p u e d e excusarse de r e c i b i r s i n o e n casos m u y
contados y e x c e p c i o n a l e s .
A u n q u e lo d e s m i n t i ó c a t e g ó r i c a m e n t e l a p r e n s a oficiosa, h u b o u n
m o m e n t o e n q u e se c o n c i b i ó e l p l a n de l l e v a r l o á l a i s l a de M a d e r a , h a -
c i é n d o l e pasar antes u n a t e m p o r a d a en e l b e n i g n o c l i m a de S a n l ú c a r ,
e n c a r g á n d o s e d o ñ a C r i s t i n a de l a r e g e n c i a d e l r e i n o d u r a n t e l a a u s e n c i a
d e l m o n a r c a . D i z que a l proyectarse este p l a n m a n i f e s t ó e l s e ñ o r C á n o v a s
que estaba d i s p u e s t o á retirarse d e l poder, c e d i e n d o el puesto á los fusio-
nistas, s i se l l e v a b a a d e l a n t e este p r o p ó s i t o , pues n o c o n v e n í a darles pre-
t e x t o p a r a que dijesen que s i s t e m á t i c a m e n t e se p r e s c i n d í a de ellos.
Y a se h a v i s t o que t a m b i é n h u b o de desistirse de esta idea, p o r q u e n o
d i ó l u g a r á su r e a l i z a c i ó n l a i m p e t u o s a m a r c h a de l a e n f e r m e d a d que m i -
n a b a r á p i d a m e n t e l a e x i s t e n c i a de d o n A l f o n s o . P r o n t o se t u v o o t r a
p r u e b a m u c h o m á s a t e r r a d o r a t o d a v í a de ese r á p i d o progreso de l a c o n -
s u n c i ó n , y fué que h a b i e n d o l l e g a d o á M a d r i d u n a e m b a j a d a m a r r o q u í
con el objeto de n e g o c i a r l a r e n u n c i a p o r p a r t e de E s p a ñ a a l t e r r i t o r i o
de S a n t a C r u z de M a r P e q u e ñ a , que le c o r r e s p o n d í a p o r e l t r a t a d o de
W a d - R a s , en c a m b i o de otros situados e n las i n m e d i a c i o n e s de C e u t a , n o
se h a l l ó u n m e d i o a d e c u a d o p a r a que e l rey pudiese i r á r e c i b i r perso-
n a l m e n t e á los mensajeros d e l m o n a r c a africano. E l t e m o r de q u e re-
sultase i n ú t i l y c o n t r a p r o d u c e n t e e l esfuerzo f u é c a u s a de que t a m b i é n
se abandonase este p r o p ó s i t o , e n el c u a l h u b o , s i n embargo, m u c h o empe-
ñ o , como q u e era m u y g r a n d e e l que se t e n í a en o c u l t a r todo el t i e m p o
posible e l g r a v e estado d e l rey, p o r l a p e r t u r b a c i ó n p o l í t i c a y financiera
que no p o d í a m e n o s de p r o d u c i r semejante n o t i c i a .
E n t r e t a n t o c u n d í a el p á n i c o p o r todos los á m b i t o s de l a p e n í n s u l a ,
y m i e n t r a s u n o s p r o c u r a b a n l l a m a r l a a t e n c i ó n d e l G o b i e r n o sobre las
conspiraciones r e p u b l i c a n a s , que s ó l o e x i s t í a n en l a c a l e n t u r i e n t a i m a g i -
n a c i ó n de los miedosos, p o n í a n otros el g r i t o en e l cielo d i c i e n d o que m u y
p r o n t o i b a n á presenciarse terribles a c o n t e c i m i e n t o s , p o r q u e los carlistas
se estaban p r e p a r a n d o p a r a u n l e v a n t a m i e n t o e n masa. L o p e r e g r i n o d e l
caso es que estas cosas las i b a n d i c i e n d o los m i s m o s q u e pocos d í a s antes
r e p e t í a n en todas partes y e n todos los tonos que e n v a n o se afanaban
los p a r t i d o s e x t r e m o s p o r p r o m o v e r d i s t u r b i o s , pues l a o p i n i ó n p ú b l i c a
no estaba d i s p u e s t a á s e c u n d a r sus p r o p ó s i t o s , d e s e n g a ñ a d a por los e s t é -
riles trastornos d e l p e r í o d o r e v o l u c i o n a r i o .
L a v e r d a d r e a l é i n c o n t r o v e r t i b l e era q u e l a m o n a r q u í a en a q u e l l o s
m o m e n t o s t e n í a e n s u p r o n o sólo e l h o r r o r que e x p e r i m e n t a l a s o c i e d a d
ante l a o b s c u r a p e r s p e c t i v a de u n g r a n s a c u d i m i e n t o p o l í t i c o , s i n o t a m -
b i é n y m u y p r i n c i p a l m e n t e las d i v i s i o n e s q u e e n f l a q u e c í a n á sus a d v e r -
sarios.
S i n embargo, s u b s i s t í a e l t e m o r de q u e u n azar i m p r e v i s t o v o l v i e s e á
l a n z a r el p a í s á u n c a m i n o de peligrosas a v e n t u r a s , y esta a l a r m a se reve-
ló en l a B o l s a c o n l a baja de los valores p ú b l i c o s , que á pesar de sostener-
se en B a r c e l o n a c o n m á s firmeza que e n M a d r i d , d e s c e n d i e r o n h a s t a coti-
zarse e l c u a t r o p o r c i e n t o i n t e r i o r , que estaba e n l a noche d e l 21 á 58,32 ' / ^
n a d a menos que á 52.
A l a v e r d a d , no f a l t a b a n m o t i v o s p a r a esta z o z o b r a n i p a r a l e g i t i m a r
las a p r e m i a n t e s e x h o r t a c i o n e s de los p e r i ó d i c o s d i n á s t i c o s , que e n c a r e c í a n

l a necesidad de estrechar sus filas los p a r t i d a r i o s de l a m o n a r q u í a p a r a
hacer frente á los p e l i g r o s c o n que l a a m a g a b a n sus adversarios.
E n l a m a d r u g a d a d e l d í a 24 h a b í a e x p e r i m e n t a d o e l r e y u n recargo en
s u e n f e r m e d a d , de cuyas resultas se r e u n i e r o n p r e c i p i t a d a m e n t e e n e l
P a r d o todos los i n d i v i d u o s de l a f a m i l i a real, los m i n i s t r o s y los me'dicos
s e ñ o r e s R u b i o , Santero y otros. S u estado era t a n grave, que. á pesar de
encontrarse m u c h o m e j o r p o r l a tarde, h a b i e n d o t o m a d o a l g ú n a l i m e n t o
y descansado despue's c o n t r a n q u i l i d a d , e n l a c a p i l l a de p a l a c i o se h a c í a n
r o g a t i v a s i m p e t r a n d o d e l cielo e l r e m e d i o q u e se desconfiaba de encon-
t r a r e n l a tierra.
E n l a m a ñ a n a de a q u e l m i s m o d í a , l a r e i n a madre, q u e h a b í a apelado
á todos los recursos d e l a m o r y d e l i n g e n i o p a r a c o n s e g u i r que s u h i j o
consintiese e n r e c i b i r l a v i s i t a de los c u a t r o m é d i c o s l l a m a d o s p a r a l a j u n -
ta, l o g r ó p o r ú l t i m o su p r e t e n s i ó n , m á s c o n sus l á g r i m a s que c o n sus ar-
gumentos. D o n A l f o n s o c o n s i d e r a b a c o m o u n leve y pasajero accidente
el ataque de d i s n e a que h a b í a sufrido; r e p r o b a b a que se hubiese l l a m a d o
á los doctores, p o r l a e x c e s i v a i m p o r t a n c i a que se d a r í a á este paso, d i -
ciendo que s i se s e n t í a m á s d é b i l a l v o l v e r á M a d r i d d e n t r o de dos ó tres
d í a s , entonces se les p o d í a l l a m a r , y c o m o en este caso e m p r e n d e r í a inme-
d i a t a m e n t e u n viaje, n o se d a r í a t a n t a i m p o r t a n c i a á l a c o n s u l t a .
E n esto fueron e n t r a n d o en e l aposento los i n d i v i d u o s de l a r e a l fami-
l i a , a p o y a n d o todos l a o p i n i ó n f a c u l t a t i v a de los doctores C a m i s ó n y
A l o n s o E u b i o ; p e r o e l m o n a r c a c o n t i n u a b a r e s i s t i é n d o s e , n o s i n protestar
de que h a b i é n d o s e l e encargado t a n t o que hablase poco, q u i s i e s e n obligar-
le á e x p l i c a r á los doctores t o d o e l curso de s u enfermedad. R e s p o n d i ó á
esto e l d o c t o r C a m i s ó n que él se e n c a r g a r í a de h a c e r l a r e s e ñ a y que por
l o d e m á s l a j u n t a s e r í a corta.
N o p u d i e n d o r e s i s t i r á t a n generales y reiteradas instancias, a c c e d i ó
p o r ú l t i m o á ellas d o n A l f o n s o , q u i e n dijo á los m é d i c o s , a l verles entrar
en l a estancia, que e n m e j o r o c a s i ó n h u b i e r a t e n i d o e l g u s t o de recibirles
c o n m á s agrado, y v o l v i e n d o l u e g o á s u i d e a favorita, q u e p a r e c í a perse-
g u i r l e como u n a o b s e s i ó n , a ñ a d i ó :
— Y a v e r á n ustedes c ó m o se c o m e n t a esta c o n s u l t a .
— S e ñ o r , r e s p o n d i ó e l d o c t o r L e d e s m a , las gentes h a b l a n de todos
modos.
— S í , r e p l i c ó e l rey, pero m u c h o m á s c u a n d o se les d a m o t i v o .
C o m o se ve, d o n A l f o n s o n o t u v o j a m á s c o n c i e n c i a de s u verdadero
estado, p o r m a n e r a que b i e n puede d e d u c i r s e d e s u robusto o p t i m i s m o
que n o d e b i ó s u f r i r las crueles a n g u s t i a s d e l enfermo q u e siente aproxi-
marse s u ú l t i m a hora.
A c o r d a r o n los m é d i c o s que se encargase de reconocer a l r e y e l s e ñ o r
S á n c h e z O c a ñ a , y t e r m i n a d a esta o p e r a c i ó n c e l e b r a r o n c o n s u l t a p o r espa-
cio de m á s de u n a hora, c o n v i n i e n d o u n á n i m e s e n l a g r a v e d a d d e l caso,
que p a r t i c i p a r o n á l a r e a l f a m i l i a y l u e g o á los m i n i s t r o s , c o n los cuales
estuvieron r e u n i d o s en j u n t a hasta las siete y c u a r t o de l a n o c h e .
A c o n s e c u e n c i a de este d i c t a m e n r e s o l v i e r o n los i n d i v i d u o s de l a fa-
m i l i a r e a l quedarse a q u e l l a n o c h e e n e l P a r d o , b i e n que s i n manifestarlo
EDAD MODERNA 297
á d o n A l f o n s o , á fin de q u e no se alarmase; p o r c u y o m o t i v o s ó l o s u es-
posa l a r e i n a d o ñ a C r i s t i n a p u d o asistirle, e n t a n t o que l a r e i n a m a d r e ,
las infantas y los d u q u e s de M o n t p e n s i e r n o s a l í a n de las habitaciones
m á s p r ó x i m a s á l a r e g i a alcoba.
A q u e l l a n o c h e r e t i r á r o n s e los m é d i c o s , v o l v i é n d o s e todos á M a d r i d
menos e l d o c t o r C a m i s ó n , que q u e d ó e n e l P a r d o . A l p a r t i r h a b í a n d i c h o ,
r e s u m i e n d o e l criterio* de l a j u n t a , que si b i e n no j u z g a b a é s t a que hubie-
se p e l i g r o i n m i n e n t e de u n t r á g i c o desenlace, c a b í a e n lo posible q u e
é s t e o c u r r i e r a s i se presentaba a l g u n a c o m p l i c a c i ó n , m u y p o s i b l e e n las
c i r c u n s t a n c i a s e n q u e se h a l l a b a e l enfermo.
A las siete de l a noche e l p r i m e r m é d i c o de c á m a r a d a b a u n p a r t e m a -
nifestando que e l r e y no h a b í a v u e l t o á tener acceso de d i s n e a y s u s i t u a -
c i ó n era u n poco mejor, y á l a u n a de l a m a d r u g a d a p a r t i c i p a b a que se-
g u í a l a s i t u a c i ó n d e l m i s m o modo. C o m o estas n o t i c i a s c o i n c i d í a n c o n l a
de no observarse m o v i m i e n t o f e b r i l e n e l p u l s o d e l m o n a r c a , r e n a c i ó e n
el á n i m o de las personas que le rodeaban l a r e l a t i v a t r a n q u i l i d a d que e n
tales m o m e n t o s p o d í a esperarse.
L o s m i n i s t r o s , e l c a r d e n a l B e n a v i d e s y los jefes de palacio e s t u v i e r o n
r e u n i d o s h a s t a cerca de l a m e d i a noche.
E n t r e tres y c u a t r o de l a m a d r u g a d a s i n t i ó s e e l r e y a m e n a z a d o de otro
ataque, pues l a r e s p i r a c i ó n v o l v í a á hacerse fatigosa, y p i d i ó a l d o c t o r C a -
m i s ó n que le recetase algo p a r a c a l m a r l a tos y a l i v i a r l a fatiga. A d m i n i s -
t r á r o n l e entonces u n a i n y e c c i ó n h i p o d é r m i c a de m o r f i n a , que le n a r c o t i -
z ó , c a l m á n d o l e a l g ú n t a n t o ; de m o d o q u e a l acercarse l a r e i n a á s u lecho
vióle t a n t r a n q u i l o , que n o p u d o menos de e x c l a m a r :
«¡Qué b i e n d u e r m e ! ¡Gracias, D i o s m í o ! »
A las c i n c o t u v o otro acceso m á s d é b i l que é s t e y que p u d o f á c i l m e n t e
dominarse. A las ocho p a r e c í a h a l l a r s e en u n estado satisfactorio y pro-
fundamente dormido.
A c e r t ó á e n t r a r l a r e i n a de p u n t i l l a s , p o r q u e d o n A l f o n s o l a h a b í a ro-
gado que se fuese á descansar, d i c i e n d o que de otro m o d o n o p o d r í a é l
hacerlo p e n s a n d o e n l a i n q u i e t u d de s u f a m i l i a , y v i e n d o que estaba c o m o
inerte y que t e n í a u n a r e s p i r a c i ó n m u y leve, a l a r m ó s e , d i ó u n g r i t o ; a c u -
d i e r o n los m é d i c o s s e ñ o r e s C a m i s ó n y E i e d e l , p u l s a n d o á d o n Alfonso, y
mientras l a r e i n a le l l a m a b a p o r su n o m b r e c o n d o l o r i d o acento, c o r r i ó
el general B l a n c o e n b u s c a d e l c a r d e n a l Benavides, d i c i e n d o a l pasar p o r
l a estancia d o n d e se h a l l a b a n r e u n i d o s los m i n i s t r o s :
— ¡El r e y se muere!
E n efecto, a u x i l i a d o p o r e l c a r d e n a l y rodeado de s u f a m i l i a y de los
m i n i s t r o s , e x h a l ó d o n A l f o n s o e l postrer a l i e n t o á las ocho y c u a r e n t a y
cinco m i n u t o s de l a m a ñ a n a d e l m i é r c o l e s 25 de n o v i e m b r e de 1885.
C o n t a b a entonces 27 a ñ o s , 11 meses y 26 d í a s , habiendo r e i n a d o 10 a ñ o s ,
diez meses y 26 d í a s .
A l d í a s i g u i e n t e h a c í a constar L a E p o c a que c u m p l í a n once a ñ o s q u e
don A l f o n s o h a b í a firmado e l M a n i t í e s t o de S a n d u r h s t (1!.
(1) A principios del mes siguiente publicó E l Liberal una conferencia celebrada
entre el doctor Camisón y otro médico amigo suyo. E l tema de la conversación fué la
A q u í debemos hacer punto, considerando terminada l a m o d e s t í s i m a

t a r e a que nos h a b í a m o s i m p u e s t o .
N o c u m p l e á nuestro c o m e t i d o t r a z a r u n retrato c o m p l e t o , e n e l p u n -
to de v i s t a p o l í t i c o , de este m o n a r c a , a n t i c i p a n d o e l fallo de las genera-
ciones venideras. H e m o s p r o c u r a d o r e l a t a r l a p a r t e que t o m ó e n los su-
cesos p o l í t i c o s y e n los a c o n t e c i m i e n t o s m á s trascendentales de s u t i e m p o
p r o c u r a n d o hacer caso o m i s o de t o d a i d e a p r e c o n c e b i d a y de t o d a ten-
d e n c i a y afición p e r s o n a l , y n o l l e v a n d o o t r a m i r a q u e l a de a p u n t a r á
v u e l a p l u m a , á m a n e r a de c r ó n i c a s u c i n t a , los hechos de m á s b u l t o acae-
cidos e n s u b r e v e y reciente r e i n a d o .
S i h e m o s c o n s e g u i d o este p r o p ó s i t o s i n que se nos p u e d a t i l d a r de
p a r c i a l e s n i de apasionados, n u e s t r a ú n i c a a m b i c i ó n q u e d a r á c o m p l e t a -
m e n t e satisfecha.
enfermedad que llevó al sepulcro á don Alfonso. E l doctor Camisón dijo, entre otras
cosas:
«Mi opinión, conforme con la de todos los que han visto al monarca, ha sido que
murió de una bronquitis capilar aguda, desarrollada en el curso de una tuberculosis
lenta; el rey no ha muerto, por consiguiente, de tuberculosis; ésta se desarrollaba len-
tamente y hubiera podido prolongarse la vida del monarca todavía muchos meses, y
tal vez años; pero la debilidad natural del rey, aumentada por lus efectos de un catarro
intestinal persistente, que había sufrido hacía poco, y d proceso que se iba desenvol-
viendo ya de una manera clara en sus pulmones, hacían un sujeto de escasísima resis-
tencia. Y en estas condiciones se desarrolló por enfriamiento una bronquitis capilar
que produjo tres ataques de asistolia (ó de disnea asfixiante): uno primero, brusco,
inesperado, en la noche del día último que salió á pasear, y se enfrió, y del cual salió
casi milagrosamente; otro más ligero, y ei tercero que lo mató.»
Habiéndole interrogado su interlocutor á propósito de las razones que motivaron la
reserva guardada acerca del curso de la enfermedad del rey, contestó:
«Este silencio mío lo explican numerosas razones, entre ellas las dos siguientes:
disuelta la Real Cámara facultativa, yo era un médico particular del rey, que no tenía
facultades para dirigirme á más personas que al mayordomo mayor de palacio; cual-
quiera opinión que expusiera al mismo señor Cánovas sena ya oticiosa, pero no oficial;
por eso yo no tenía que ver nada con lo que la Gaceta dijese; otra razón era la de que,
antes de la bronquitis accidental que mató al rey, este no sufría enfermedad que ame-
nazase su existencia en breve plazo: había sólo una enfermedad incipiente, y ésta, por
su curso, de ordinario largo, ofrecía treguas y esperanzas que no podíamos ni debíamos
desatender.»
FIN DEL TOMO VIGÉSIMO QUINTO Y ÚLTIMO

NI
w
a
a
t,
w
Q
w
Q
J
O
<
a.
w
<!
ü
05
<
Z
O
¡a
a
<
(C
E
w
<:
Q
w
W
J
INDICE
DE LOS LIBROS V CAPÍTULOS DEL TOMO VÍGÉSIMO QUINTO
R E I N A D O D E A L F O N S O XII
PÁGINAS
CAPITULO PRIMERO
La Restauración.'—Diversas tendencias que antes y después de entronizada lu-

chaban en el campo dinástico.—Triunfo del criterio conciliador, defendido
por don Antonio Cánovas del Castillo. — El Ministerio-Regencia.—Desera-
barco de don Alfonso XII en Barcelona.—Su partida para Valencia.—Su
entrada en Madrid.—Su marcha á las provincias del Norte. — Divergencias
fundamentales de doctrina entre las varias fracciones monárquicas.—Los
constitucionales y la fórmula de adhesión.—Polémicas y disidencias que de
ella resultaron.—La Constitución de 1845 y la de 1869. —Proyecto constitu-
cional.—La primera crisis ministerial de la Restauración.—Pacificación de
Cataluña.—Segundo ministerio Cánovas.—La nueva ley de Imprenta.—
Notable manifiesto del señor Castelar. — Actitud de los constitucionales... 1
CAPITULO II
Las primeras Cortes de la Restauración.—Terminación de la guerra civil.—

Explicaciones del general Pavía en el Congreso, acerca del acto por él eje-
cutado en 3 de enero de 1874. — Los presupuestos.—Famosa declaración
conservadora del señor Castelar.—Discusión de la base religiosa.—La aboli-
ción de los fueros de las Provincias Vascongadas.—Optimismo de los conser-
vadores.—Manifiesto de los señores Salmerón y Ruiz Zorrilla.—Creación del
Banco Hispano-Colonial, — h&v&ni&rcáento de la suspensión de garantías.—
Proyecto de reforma de las leyes municipal y provincial.—El empréstito de
Cuba.—La ley de Instrucción pública.—Modificación del gabinete.—Des-
contento de los moderados 20
CAPITULO III
Deplorable estado de la Hacienda pública. — Las elecciones municipales.—

Viaje del rey por las provincias.—De la industria nacional.—Retraimiento
de los constitucionales.—Discurso del Trono.—Arrecia la oposición de los
liberales y los moderados al ministerio.—Debates sobre la cuestión de Joló.
—Modificación parcial del ministerio.—Notable discurso del señor Sagasta.
—Conspiraciones abortadas —Empieza á hablarse del enlace del rey.—Una
embajada marroquí.—Una empresa política del señor Posada Herrera.—
PIGS.
Preparativos para el regio enlace.—Reúnense las Cortes.—Doña Isabel I I y

el ministerio.—Vehemente discurso del señor Moyano y enérgica contesta-
ción del señor Cánovas. —Comentario del periódico L a Fe.—Las bodas rea-
les.—Fallecimiento de Pío I X . — L o s constitucionales abandonan el retrai-
miento.—Abrense las cortes ordinarias.—Reclamaciones de los partidos l i -
berales.— Los apuros del Tesoro y la crisis industrial.—Gestiones de los
diputados y senadores catalanes.—Debate relativo á la ratiñcación del con-
venio de comercio franco-español.—Rápida enfermedad y temprana muerte
de la reina 44
-CAPITULO IV
Muerte de la reina Cristina.—Viaje del rey á las provincias del Norte.—Tenta-

tiva de regicidio de Oliva.—Protestas y felicitaciones.—Peripecias y fallo de
la causa en primera instancia.—Disensiones del partido moderado.—Se enar-
decen las discusiones parlamentarias,—El proyecto de ley electoral.—-El pro-
yecto de ley de imprenta.—Muere don Nicolás M.a Rivero.—La fusión.—Ul-
timos momentos del regicida Oliva. — Modificación ministerial.—Falleci-
miento del general Espartero.—Manifiesto de los posibilistas.—Llegada del
general Martínez Campos á España.—Crisis ministerial.—Encárgase de for-
mar el nuevo ministerio el general Martínez Campos 71
CAPITULO V
Manifiestos de los constitucionales y los posibilistas. — Actitud de los radicales

demócratas y de los federales.—Circular de los moderados históricos.—La
campaña electoral. — E l ministerio y el partido liberal-conservador. - Las opo-
siciones piden en las Cámaras la supresión del juramento.—Los presupues-
tos.—Tempestades parlamentarias.—Fallecimiento de la infanta doña Pilar.
—Percance sufrido por el rey al trasladarse la corte á la Granja.—Crisis de
subsistencias.—Rumores de trastornos 96
CAPITULO V I
Terribles inundaciones en las provincias de Levante.—Rasgos de heroísmo.—

La suscrición nacional.—La de Barcelona. — Espléndida liberalidad de los
parisienses en favor de los inundados.— Suscriciones organizadas para soco-
rrerles en otros puntos de Francia, en Alemania, etc.—El rey en Murcia.—
Proyecto de ley de abolición de la esclavitud.—El Gobierno anuncia á las
Cámaras el próximo enlace del rey.—-Disidencias en el partido conservador.
—Información oral sobre el estado de la industria lanera.—Las bodas reales.
—Crisis ministeriales.—Nuevo ministerio Cánovas.—Protesta de las oposi-
ciones.—Fallecimiento del general Zavala y del poeta Ayala.—Tentativa de
regicidio.—Evítase el retraimiento de las minorías.—Enconadas discusio-
nes en el Congreso.—Modificación del gabinete, » 110
CAPITULO VII
La coalición liberal,—Manifiesto del partido democrático-progresista.—Crea-

ción del partido fusionista.—Violenta discusión entre el señor Cánovas y el
general Martínez Campos, — Importantes explicaciones de éste acerca del
golpe de Sagunto,—Notables declaraciones del señor Sagasta en el Congreso.
—Tumulto producido en esta cámara por unas palabras del señor Pidal.—
INDICE 301
PÁGS.
Información relativa á la supresión del derecho diferencial de bandera.—

Debate parlamentario referente á la ratificación del tratado de comercio con
Austria-Hungría. — Conferencias diplomáticas celebradas en Madrid para
tratar de las relaciones de las potencias con el imperio de Marruecos.—Emi-
sión de billetes hipotecarios del Tesoro de la isla de Cuba.—Terremotos en
Filipinas.—Propaganda liberal del seííor Balaguer en las regiones de la an-
tigua Corona de Aragón.—Nacimiento de la infanta doña Mercedes.—Dis-
curso del señor Castelar en Alcira.—Banquetes políticos. — Inauguración
total del ferrocarril de Barcelona á San Juan de las Abadesas.—Falleci-
miento del general Morlones.—La, Unión católica.—Agüeros de crisis.—
Fórmase un ministerio Sagasta.—Sus primeros actos.—Una carta del señor
Castelar.—Manifiesto posibilista.—Disolución de las Cortes.—Reñidos deba-
tes en el nuevo parlamento.—Vienen á España el rey de Portugal y la reina
doña Isabel. — Proyectos del ministro de Hacienda 133
CAPITULO VIII
Estallan graves disidencias entre los ministeriales. — L a prensa democrática se

declara contraria al Gobierno.—Actitud especial del periódico posibilista E l
Globo.—Viaje de los reyes á Portugal.—Conflicto producido por las nuevas
tarifas del subsidio industrial.—Manifestaciones en Cataluña contra el pro-
yecto de tratado de comercio franco-español. — Notables palabras de los se-
ñores Carvajal, Balaguer y Cánovas del Castillo en el Congreso á propósito de
este proyecto.—Apruébanlo las Cortes.—Formación de la Izquierda dinás-
tica.— Escisiones en el partido carlista.—Inaugúranse las obras de construc-
ción de dos ferrocarriles.—Estragos causados por los ciclones en la isla de
Cuba y en Filipinas.—Fallecimientos de don Alejandro Mon y don Estanislao
Figueras.—Cae el ministerio, encargándose el señor Sagasta de formar el que
debe sucederle.—Resuélvese la cuestión del juramento parlamentario.—Fa-
moso proceso de L a mano negra,—Restablecimiento del Jurado.—Venida
délos reyes de Portugal á la corte de España.—Discusiones promovidas en
el Congreso por los izquierdistas. — Sublevaciones militares en Badajoz, en
Santo Domingo de la Calzada, la Seo de Urgel y otros puntos 1G2
CAPITULO IX
Visita de don Alfonso X I I á las principales plazas fuertes de España.—Crisis

ministerial y causas de su aplazamiento. — Viaje del rey á Alemania.—
Comentarios y apreciaciones á que dió lugar, en diversos sentidos.—Obse-
quios tributados en Austria y en Alemania al rey de España.—El emperador
Guillermo le nombra coronel de huíanos.—Suspicacias y temores engendra-
dos por este acto.—Ilusiones infantiles.— Don Alfonso llega á Bruselas.—
Recibe dos avisos confidenciales del embajador de España en París.—En-
trada de don Alfonso en esta capital.—Tumultuosa demostración de des-
agrado con que se le recibe.—Incidente diplomático. — Manifestaciones de
desagravio. — Juicio de la prensa francesa, inglesa, alemana, italiana, etc.,
acerca de tan ruidosos sucesos.—Manifestaciones patrióticas en Madrid
con motivo del regreso del rey 184
CAPITULO X
Opinión del señor Cánovas del Castillo respecto á la última administración fu-
sionista y al sufragio universal. —Juicio del señor Sagasta sobre los izquier-
TOMO X X V 20
302 HISTORIA DE ESPA.ÑA
PÁGS.
distas.—Notable discurso del señor Moret en el círculo de la Izquierda.—El

ministerio Posada Herrera.—Venida á España del príncipe imperial de Ale-
mania.—Preludios de la ruptura de la conciliación.—Importantes palabras
de los señores Moret y Sagasta.—El programa de los federales orgánicos.—
Proyéctase una ley para la conservación de las antigüedades españolas.—
Cómo se rompió la conciliación.—Interesantísimo debate parlamentario con
intervención de todos los partidos.—Caída del ministerio 205
CAPITULO X I
Actitud de los partidos avanzados respecto al nuevo ministerio. — Disolución
de las Cortes.—Proyecto de tratado de comercio con Inglaterra. — Acuerdo
de los moderados-bistóricos.—Preparativos para la lucha electoral. —Circular
del ministro de la Guerra.—Descubrimiento de una conjuración militar en
la corte,—Estado de los partidos políticos.—Eesultado de las elecciones.—
Conatos de insurrección militar en Navarra y en Cataluña.—Horrenda ca-
tástrofe del puente de Alcudia.—Eeforma de la-ley de montes.—La reunión
de la mayoría.—Discurso del Trono.—Discurso del marqués de Novaliches.
—Hace otro más extremado el señor Moyano.—Manifestaciones de los bar-
celoneses por el indulto del comandante Ferrándiz y del teniente Bellés.—
Suscrición pública en favor de las familias de los ajusticiados.—Suspéndense
las sesiones de las Cortes.—Partida del rey á Betelú.—Su viaje por Asturias
y Galicia.—Muerte de García Gutiérrez.—El Congreso de Berlín.—Abrense
las Cortes.—Violentos terremotos en Andalucía , . . . 22G
CAPITULO XII
Agitación en Cataluña con motivo del Código civil y del proyectado modus vi-
vendi que se trata de ajustar con Inglaterra.—El cólera en Murcia y en V a -
lencia.—Disentimiento entre el rey y el ministerio.—El invento del doctor
Ferrán.—Fracaso del modus vivendi.—Acuerdo entre los fusionistas y los
izquierdistas. — Don Alfonso en Aranjuez.—Rasgo memorable del señor Mo-
yano.—Ciérrase la legislatura.—Modifícase el gabinete.—Fallecimiento de
don Cándido Nocedal.—La cuestión de las Carolinas.—Muerte de don José
Posada Herrera. . 253
CAPITULO XIII
Muere el general Topete.—La situación política. - E l partido liberal-conserva-

dor.—Los constitucionales.—Los posibilistas.—Los federales.—Los zorrillis-
tas.—Los tradicionalistas.—Las bellas artes y las letras durante el reinado
de Alfonso X I I . — L a s literaturas regionales.—Trabajos jurídicos.—Postrera
enfermedad de Alfonso X I I . — S u muerte 278
Í N D I C E G E N E R A L ALFABÉTICO
A B A S S 1 D A S (LOS).—Raza descendiente de Abbas, tío de Mahoma; tomo II, pág. 157.

A B D U L A B B A S E L S A ^ F A H . — L e v a n t a el negro pendón de los Abassidas contra el
estandarte blanco de los Omeyas.—Siéntase en QJ trono de Damasco.—Bárbaro y
horrible furor desplegado contra la familia del mDtiarca destronado. — Horrible de-
güello en un festín; tomo II, pág. 158.
A B D E L A Z I Z . — S e encarga del gobierno de España.—Su administración.—Crea un
consejo ó diván, con el cual comparte la dirección de los negocios —Establece ma-
gistrados con el nombre de alcaides. — Deja á los españoles sus jueces, sus obispos
y sacerdotes, sus templos y sus ritos. — Origen de los mozárabes. — Su clemencia con
los cristianos.—Se enamora de la reina Egilona, viuda de Rodrigo.—Se casa con
ella.—Se hace sospechoso á los musulmanes, y le suponen traidor á la fe del Islam.
—Decreta Suleimán la muerte de Abdelaziz. — Dónde y cómo se llevó á cabo la
sentencia.—Es enviada á Damasco su cabeza alcanforada.—Sufren la misma suerte
los hermanos de Abdelaziz.—Vaheen Antequera conocido con este nombre; tomo II,
páginas 130 á 137.
A B D E L M E L I K . — E n t r a en Córdoba, y es nombrado por la sultana Sóbheya primer
ministro del califa Hixem. — Sus incursiones contra los cristianos.—Pasa á tierras
de León y vence á los leoneses.—Tregua que otorga á los cristianos.—Paces que se
entablan y bajo qué condiciones.—Muerto Abdallah se renueva la guerra, yAbdel-
melik invade nuevamente las tierras de Castilla. - Penetra después en Galicia, aco-
mete á los cristianos y los destroza—Estos se reponen y obtienen una victoria.—
Enfermedad y muerte de Abdelmelik; tomo III, págs. 28 y 29.
ABDERRAMÁN. —Su justicia y afabilidad con los cristianos y con los muslimes.—
Visita las provincias y restablece el orden en todas partes.—Su famosa expedición
de la Galia.—Celos de Munuza.—Manda Abderramán que le prendan.—Munuzaes
sorprendido, le cortan la cabeza y se la llevan á Abderramán. — Se dirige á los P i -
rineos.—Saquea á Burdeos y hace prisionero al jefe que mandaba la ciudad.—Pasa
el Dordoña y el Carona y destroza el ejército aquitanio. — Incendio de Poitiers.—
Sucumbe Abderramán peleando en las llanuras que se extienden entre Tours y
Poitiers; tomo II, págs. 139 á 141.
ABDERRAMÁN B E N M O A W I A , nieto de Hixem, décimo califa de los Omeyas.—
Su vida errante—Sus aventuras en el país de Barca.—Concierto de ochenta mu-
sulmanes para elegir un jefe que les gobernara con independencia del imperio de
Oriente.—Eligen á Abderramán. — Parten los emisarios para ponerlo en su conoci-
miento.— Llega este suceso á noticia de Yussuf.—Su indignación y sus actos de
crueldad.—Entrada triunfal de Abderramán en España.— Su recepción en Sevilla.
—Bate al hijo de Yussuf que le había salido al encuentro.—Embiste contra el mis-
mo Yussuf y le vence.—Se hace dueño de Córdoba.—Batalla de Elvira y triunfo de
Abderramán.—Conciertos amistosos entre Abderramán y Yussuf.—Abderramán
planta por su misma mano una palma en sus jardines. — Vuelve Yussuf á moles-
tarle.—Manda Abderramán perseguirle y destroza el ejército, y el rebelde sucumbe.
—Levantan los hijos de Yussuf la bandera de la rebelión.—Los Abassidas de
Oriente insurreccionan la Andalucía contra Abderramán,—Levanta tropas y los
vence.—Cruel escarmiento que ejerce contra los rebeldes.—Alzase Hixem contra
Abderramán.—Es vencido por las tropas de éste. — Guerra de Abderramán en las
Alpujarras.—Manda estrechar el cerco de Toledo. — Sale de Córdoba en dirección
de las costas de Cataluña.—Sangrientos sucesos de Sevilla. — Decide Abderramán
dirigir en persona las operaciones militares,—Se apresta para una campaña decisiva.
—Después de una completa victoria, publica un edicto de perdón.—Goza de una
paz de diez años.—Cargos que desempeñan los hijos de Abderramán.—Conspiracio-
nes berberiscas contra el emirato.—Se levanta Zaragoza y acude Abderramán para
reprimir á los sediciosos.—Restablece la tranquilidad y pasa á Pamplona.—Regresa
triunfante á Córdoba —Evasión de Yussuf el Feheri. — Se rebela contra Abderra-
mán.—Sale éste de Córdoba en persecución de los rebeldes.—Los alcanza y los de-
rrota en Cazorla—Visita la Extremadura y Lusitania.—Levanta mezquitas y esta-
blece escuelas.—Pasa á Toledo.—Rasgo de clemencia dé Abderramán—Enriquece
á Córdoba con soberbios monumentos.—Elige á su hijo Hixem por sucesor.—Parte
á Mérida.—Es acometido de una enfermedad, y muere en Mérida; tomo II, pági-
nas 168 á 1 8 6 ,
A B D E R R A M A N II.—Prendas excelentes de este personaje.—Rebelión y sumisión
extraña de su tío Abdallah. — Generoso comportamiento de Abderramán, — S u
alianza con los vasco-navarros.—Curioso episodio de la vida de Abderramán.—Mur-
muraciones y disgustos del pueblo por sus prodigalidades.—Revoluciónenla Marca
suscitada por Abderramán. — Proyectos para una grande expedición contra la Aqui-
tania.—Revolución de Mérida contra Abderramán,—Suspende su salida alas fron-
teras de Aquitania,—Rebelión de Toledo.—Se reproduce la insurrección de Mérida
y marcha contra ella Abderramán.—Su conducta magnánima y generosa para con
los rebeldes. — Publica un indulto general en favor de los insurrectos de Toledo,—
Manda un ejército contra la Marca.—Una expedición marítima se dirige á las cos-
tas de Provenza.—Se rompen las paces entre Abderramán y Carlos el Calvo.—Sitio
de Barcelona por las tropas árabes. — E l emperador Teófilo solicita la alianza de
Abderramán.—Magnífico comportamiento de Abderramán en las calamidades que
ocurrieron á las provincias meridionales en 846.—Sus crueldades á consecuencia de
las reyertas religiosas entre cristianos y mahometanos,—Período de sangrientos
martirios sobre los cristianos.—Convoca Abderramán un concilio nacional de mo-
zárabes en Córdoba,—Objeto de esta asamblea.—Muere de un accidente; tomo I I ,
páginas 238 á 253,
A B D E R R A M A N I I I , — E s el primer emir de Córdoba que tiene el título de califa y
el primero que hace grabar su nombre y sus títulos en las monedas, — Se dedica á
pacificar la España musulmana.—Hace un llamamiento general á todos los buenos
muslimes para atacar á los rebeldes.—Acuden en gran número. — Se encamina con
este ejército á Toledo y se le someten las fortalezas de la comarca. —Batalla cam-
pal entre Toledo y las montañas de Cuenca, — L a caballería de Abderramán desor-
dena las filas contrarias de Hafsún, el cual se retira á Cuenca —Regreso del califa
á Córdoba,—Se dirige á las sierras de Jaén y Elvira, donde había rebeldes que in-
quietaban eí reino.—Los guerrilleros se someten y se ponen á su servicio.—Nom-
bra Abderramán á Azomor alcaide de Alhama —Regresa de nuevo á Córdoba donde
fué recibido en triunfo.—Satisfactoria noticia que recibe Abderramán de las venta-
jas conseguidas contra los rebeldes de Ben Hafsún.—Parte Abderramán á Zaragoza
y somete á los rebeldes, y publica un indulto para los partidarios de Ben Hafsún,
—Tratos de paz propuestos por Ben Hafsún.—Respuesta de Abderramán—Suble-
vación de Ronda y de la Alpujarra,—Recibe Abderramán la noticia de la muerte
de Caleb-ben-Hafsún.—Vuelve Abderramán á apagar el incendio de la rebeldía que
estalla en la Sierra de Elvira.—Cerco de Toledo, — Entra Abderramán en Toledo y
trata con benevolencia á los sitiados. — Se proclama la guerra santa, y sale Abde-
rramán de Córdoba para pelear contra los cristianos.—Sitia á Zamora. —Se avistan
los ejércitos árabe y cristiano cerca de Simancas.—Descripción de esta gran batalla.
—Batalla del foso de Zamora.—Conciertos de paz entre el rey Ramiro y Abderra-
mán.—Grandeza y esplendidez de Abderramán III; descripción del maravilloso
palacio de Zahara.—Mezquita de Medina de Zahara.—Zeka ó casa de moneda.—
Cacerías de Abderramán.—Embajada del emperador griego Constantino Porphila,
hijo de León VI—Solicita la renovación de las antiguas relaciones de amistad con-
tra los califas de Bagdad.—Recibimiento que le hace Abderramán.—Se extiende
la fama de Abderramán por toda Europa.—Proyectos de conspiración contra él por
uno de sus hijos.— îsticia de Abderramán y sentencia de muerte contra su hijo.—
ÍNDICE GENERAL ALFABÉTICO 305
Abderramán mediador entre las diferencias de los cristianos.—El monje Juan do
Lorza.—Ultimos momentos de Abderramán III.—Dicho célebre; tomo I I , pági-
nas 299 á 336.
A B D E R R A M A N , segundo hijo de Almanzor.—Toma el título de A l Nasir Ledin Allah,
como Abderramán I I I el Grande.—Se rebela contra él Mohammed, biznieto de
Abderramán I I I . — F i n desastroso del hijo de Almanzor; tomo III, páginas 29 y 30.
ABDICACION.—Solemne abdicación de Carlos V.—Resuelve el emperador retirarse
á España.—Llama á su hijo Felipe para renunciar en él. los Estados de Flandes.—
Ceremonia solemne de la abdicación en Bruselas.—Discursos notables.—Reconoci-
miento y jura de Felipe.—Renuncia Carlos en su hijo los reinos de España.—Pro-
clamación de Felipe II en Valladolid.—Renuncia Carlos V el gobierno y adminis-
tración del imperio en su hermano Fernando.—Determina encerrarse en el monas-
terio de Yuste.—Venida del emperador á España.—Su entrada en el monasterio;
tomo I X , páginas 107 á 126. Abdicación de Felipe V.—Sorpresa que causa esta
determinación.—Abdica en su hijo Luis.—Causas á que se atribuyó este hecho y
juicios que se formaron acerca del mismo.—Retíranse Felipe y la reina al palacio
de la Granja.—Proclamación de Luis I ; t o m o X I I I , p á g i n a s 208 á 2 1 2 . Abdicación
de Carlos IV.—Reconocimiento de Fernando VII.—Alegría pública, turbaciones y
excesos en Madrid.—Protesta Carlos I V sobre su renuncia, y carta suya á Napo-
león ; tomo X V í , páginas 228 á 239. Abdicación de Isabel I I ; tomo X X I V , pág. 25.
ACUÑA.—Import ancia de este personaje en la guerra de las comunidades.—Su su-
plicio; tomo V I I I , páginas 87 á 134.
A D R I A N O (ELIO).—Honra la memoria de Trajano. — Su vasta ilustración.—Sus vir-
tudes y vicios.—Visita todas las provincias del imperio.—Reedifica en Zaragoza el
templo de Augusto.—Tentativa de asesinato frustrada por su destreza.—Su resen-
timiento contra Itálica.—Inscripción hallada en Munda en loor de Adriano.—Em-
prende la reforma del derecho civil. — Ruina nacional de los judíos bajo el imperio
de Adriano.—Se ocupa en la fabricación de armas para sus tropas.—Muerte sin-
gular y caprichosa de Adriano; tomo I, páginas 163 á 167.
A D R I A N O V I . — S u carácter.—Intenta la reforma en la Iglesia.—Sus tentativas in-
útiles en favor de la paz.—Se adhiere á la confederación de los Estados italianos
contra Francisco I.—Muere lleno de amargura por los males que veía dentro y fuera
de la Iglesia; tomo V I I I , páginas 159 á 162.
A G R I P A , — E s enviado por Augusto á España para sujetar á los cántabros. — Es ven-
cido por el valor de los españoles,—Severidad que usó con la legión llamada A u -
gusta, por haberse conducido cobardemente en el combate.—Queda vencedor en
otra acción contra los españoles.—Ocupa Agripa militarmente todo el país; tomo 1,
página 130.
A G U S T I N A ZARAGOZA.—Véase Zaragoza, primer sitio.
ALARICO.—Sus primeras invasiones por Oriente.—Pasa el desfiladero de las Termó-
pilas y penetra en Grecia.—Arcadio le concede la soberanía de la Iliria. — Medita
otra expedición y se dirige á Occidente.—Traspasa los Alpes Julianos.—Estilicón
derrota al ejército de Alarico.—Sufre otra derrota en Verona. — Sale de Italia.—
Vuelve á aparecer Alarico en las fronteras de Italia.—Estilicón acoge la amistad
que le ofrece Alarico.—Las tropas de Honorio se pasan á Alarico en número de
treinta mil.—Se pone delante de los muros de Roma.—Salen de la plaza diputados
para pedir la paz.—Condiciones que impone Alarico.—Se retira de Roma cargado
de oro y engrosadas sus bandas con cuarenta mil bárbaros rescatados en aquella
ciudad.—Preséntase otra vez delante de Roma.—Se apodera de la ciudad.—Su
destrucción.—Procesión del monte Quirinal.—Ordena Alarico que respeten los
templos cristianos.—Se retira de Italia cargado de botín.—Muerte de Alarico;
tomo I, páginas 219 á 224.
A L A R I C O lí.—Sus cualidades.—Sus debilidades con Clodoveo.—Su entrevista con
el monarca francés.—Se aprovecha de la paz para dotar al pueblo de nuevas leyes.
—Breviario de Alarico.—Acepta el combate que le presenta Clodoveo.—Perece
Alarico en la pelea; tomo II, páginas 18 y 19.
A L B A (DUQUE DE).—Entra en Italia precedido de su fama.—No saca de Italia el fruto
que se había propuesto.—Se retira á cuarteles de invierno; tomo I X , página 117.—
Su sistema sangriento en los Países Bajos. — Irritación del duque de Alba por la
derrota de Frisia.—Publica la sentencia contra el príncipe de Orange, condenán-
dole á destierro perpetuo.—Carta del duque de Alba al rey dándole cuenta de al-
gunas ejecuciones.—Contestación del monarca.—Otra carta del duque dando cuenta
al rey de los medios que empleaba para sacar dinero.—Se dirige á Frisia para ven-
gar la muerte del conde de Aremberg —Da una batalla en las inmediaciones de
Groninga contra el ejército de Nassau.—Nueva derrota de los alemanes cerca de
Geming — Parte el duque de Alba para ponerse sobre Maestrich.—Después de una
serie de victorias, vuelve á Bruselas para ocuparse de las cosas del gobierno de
Flandes.—Su recibimiento en Bruselas, y donativo de Pío V por sus victorias.—
Fabricación de una estatua con los cañones cogidos á Luis de Nassau.—Gravoso
tributo que impone á los flamencos. — Maximiliano envía comisionados al de Alba
para que templara su rigor hacia los protestantes flamencos. — Pide el de Alba al
rey que le releve del gobierno de los Países Bajos.—Carta del rey al duque de Alba
relativa á la sentencia contra Montigny.— Publica el de Alba en Flandes el perdón
general.—Nuevas insurrecciones en Flandes contra el duque de Alba.—Sale éste de
Bruselas y pone su campamento delante de Mons.—Capitulación y entrega de esta
plaza.—Famoso sitio de Harlem.—Se decide el reemplazo del duque de Alba en el
gobierno político de Flandes y su venida á España.—Disidencias entre el de Alba
y el duque de Medinaceli.—Sale el duque de Bruselas con dirección á España;
tomo I X , páginas 252 á 356.—Muerte del duque de Alba, después de la conquista
de Portugal; tomo X , páginas 126 á 137.
A L B A L A T (BARÓN DE).—Le suponen partidario de los franceses.—Sale de Requena
con dirección á Valencia aconsejado de sus amigos, á quienes consta su inocencia.
—Le trasladan á la cindadela escoltado. — Los amotinados rompen las fllas de la
escolta que le custodiaba y le asesinan bárbaramente; tomo X V I . págs. 300 y 301.
A L B E R O N I (JULIO).—Historia y retrato de este personaje.—Su amistad con Vendó-
me.—Este le presenta á Luis XIV.—Acompaña á Vendóme á Flandes en clase de
secretario.—Viene á España con Vendóme. - Señala Felipe V á Alberoni una pen-
sión sobre las rentas del arzobispado de Toledo.—Muere Vendóme en los brazos de
Alberoni.—Pasa á Versalles y da cuenta á Luis X I V de la situación de España.—
Vuelve á España recomendado por el monarca francés, y se granjea la confianza
del de España.—Aconseja á la princesa de los Ursinos la conveniencia del enlace
del rey con Isabel Farnesio de Parma.—Se convierte en consejero áulico del rey —
Transmite al soberano sus proyectos de engrandecer á España.—Se propone resta-
blecer el dominio del rey Católico en los Estados de Italia.—Envía en ayuda de Vé-
ncela las galeras españolas mandadas por don Baltasar de Guevara.—Despoja á
Giudice del cargo de ayo del príncipe. — Trabaja astutamente para revestirse de la
púrpura cardenalicia.—Oposición de Alberoni á la guerra de Italia —Consigue el
codiciado capelo y se decide entonces por la guerra. — Indignación del papa contra
Alberoni.—Se rompe la armonía entre España y la Santa Sede.—Concede Alberoni
plenos poderes á don José Patiño para la organización de una armada.—Rechaza
las condiciones de un tratado entre Francia, Austria ó Inglaterra. — Carta notable
enviada por Alberoni á Monteleón.—Envía agentes á las cortes de Suecia y Rusia
para reconciliar á los dos soberanos Carlos X I I y el czar Pedro I.—Intrigas de A l -
beroni para derribar de la regencia de Francia al duque de Orleáns.—Proyecta en-
viar una expedición naval á Escocia.—Comienza el rey á manifestarse descontento
de la política de Alberoni.—Decreto real destituyendo á Alberoni del cargo de con-
sejero y disponiendo su salida del reino.—Escrutinio hecho á sus papeles.—Su en-
trada en Francia; tomo X I I I , páginas 166 á 195.
A L B U E R A (PEQUEÑO LUGAR DE).—Su situación.—Posición que toma el ejército aliado
contra los franceses.—Nómbrase jefe superior al mariscal inglés Beresford.—Ope-
raciones estratégicas.—Preludios de buen éxito para los aliados.—Se decide la ba-
talla en favor de los aliados; tomo X V I I , páginas 179 á 181.
A L C O L E A (PUENTE DE).—Combate en este sitio contra las fuerzas deDupont; t. X V I ,
página 339.
A L C O L E A . — B a t a l l a de este nombre; tomo X X I I I , página 322.
A L C U D I A (CONDE DE LA).—Su ministerio.—Tendencias reaccionarias de este minis-
tro.—Es encargado de la cartera de Estado; tomo X I X , página 256.
A L E J A N D R O SEVERO.—Provee á España de sabios y entendidos gobernadores.—
Gratitud de los españoles.--Pone Alejandro en su capilla una imagen del Crucifi-
cado.—Máxima de Alejandro Severo, que hace grabar en su palacio y en todos los
edificios públicos.—Muere asesinado á manos de Maximino; tomo 1, página 173.
A L F O N S O I,—Su advenimiento al trono.—Se propone seguir el ejemplo de sus ante-
cesores.—Situación de la España al advenimiento de Alfonso.—Partido que sacan
los cristianos del Norte de esta circunstancia.—Levanta Alfonso el pendón de la
conquista.—Comparte el mando de las tropas con su hermano Fruela.—Triunfos
obtenidos por Alfonso sobre los sarracenos. — La devastación y el incendio señalan
la marcha de Alfonso sobre las poblaciones árabes —Restablece el culto católico en
todas partes.—Levanta fortalezas y castillos en las fronteras.—Muere Alfonso en
Cangas, y sus restos son trasladados á Covadonga al lado de los de Pelayo; tomo II,
páginas 153 y 154.
A L F O N S O II, llamado el Casto.—Invade las Asturias un ejército sarraceno, y reúne
Alfonso toda su gente para expulsarlo. — Derrota de los africanos en un lugar lla-
mado Lutos (Lodos).—Traslada Alfonso su corte á Oviedo.—Fomenta la prosperi-
dad del reino.—Hace una atrevida excursión á Lusitania.—Su alianza con Carlo-
Magno.—Le encierran algunos descontentos en el monasterio de Abelanica.—Los
vasallos leales le sacan de la reclusión y le devuelven la libertad y el trono.—Domi-
nación de Alfonso el Casto en el segundo año del siglo ix.—Se dedica en los perío-
dos de paz á fomentar la religión y á regularizar el gobierno de su Estado —Hace
singulares donativos á la basílica de San Salvador.—Prodigio de la Cruz de los A n -
geles. — Prodigio del Campo del Apóstol. - Restablece el orden gótico en su palacio.
—Rasgo de generosidad que ejerce en favor de un árabe refugiado.—Ingratitud del
refugiado y venganza humana de Alfonso.—Muerte de Alfonso el Casto; tomo I I ,
A L F O N S O III.—Su proclamación.—Penetra el conde Fruela en Oviedo, y se apodera
del palacio y de la corona del nuevo rey.—Asesinan los vasallos de Alfonso á Fruela
y reponen á Alfonso en el trono —Reprime á los alaveses, que se habían rebelado
contra su dominio. — Atraviesa el Duero y ocasiona una gran derrota á los árabes.
—Su alianza con García, gobernador de Pamplona.—Conjuración tramada contra
Alfonso por sus cuatro hermanos.—Terrible castigo impuesto por el monarca.—
Rechaza á los musulmanes de Galicia ó invade su territorio.—Derrota á los musul-
manes en los campos de Polvoraria.—Pasa el Guadiana y derrota á los moros.—
Condiciones y tratados de paz entre Alfonso y los musulmanes. — Manda Alfonso
construir en Asturias una línea de castillos fortificados.—Nuevas conjuraciones
contra Alfonso, dentro de sus propios dominios. —Aparece Alfonso en los campos
de Zamora con un ejército para batir á los musulmanes.—Su triunfo sobre los ára-
bes.—Su amistad con el emir de Córdoba.—Se conjuran contra el rey sus hijos y
su esposa.—Renuncia solemnemente la corona y abdica en favor de sus hijos.—
Estos se reparten los dominios de su padre—Pide á su hijo García entraren bata-
lla con los moros; se lo concede García; emprende su última campaña, sale victo-
rioso, y fallece al poco tiempo; tomo 11, páginas 261 á 276.
A L F O N S O I V D E LEON.—Sus primeros actos.—Hace cesión del reino á su hermano
Ramiro y se retira al monasterio de Sahagún.—Deja la morada religiosa y tómalas
vestiduras reales.—Penetra Ramiro en León, se apodera de Alfonso y le encierra
en un calabozo.—Manda Ramiro que saquen los ojos á Alfonso.—Muerte de Alfon-
so I V ; tomo II, páginas 308 á 310.
A L F O N S O V.—Sube al trono á la edad de cinco años.—Alianza entre los príncipes
cristianos durante la minoría de Alfonso.—Celebra paces con Abdelmelik, al que
le da su hermana en casamiento.—Levanta obras de reparación, y vuelve á León
su esplendor primitivo.—Desavenencias entre Alfonso V y su tío el conde don
Sancho de Castilla.—Congrega el célebre concilio de León de 1020.—Decretos, le-
yes y ordenanzas que salieron de este concilio—Promueve la devoción religiosa con
su ejemplo personal. — Pasa el Duero y pone sitio á Viseo.—Muere á consecuencia
del disparo de una flecha musulmana; tomo III, páginas 23 á 52.
A L F O N S O V I D E LEON.—Proyectan los castellanos en Burgos alzarle por soberano.
—Generoso comportamiento de Al-Mamún con Alfonso su prisionero.—Mutuo ju-
ramento de fidelidad entre Alfonso y Al-Mamún.—Juramento de Alfonso en Santa
Gadea.—Encierra á su hermano García en el castillo de Luna.—Auxilia á Al-Ma-
mún en sus guerras contra el rey de Sevilla —Levanta fuerzas contra Toledo.—
Acepta Alfonso el donativo que el rey de Sevilla le hace de su hija Zaida en señal
de alianza.—Se apodera Alfonso del país comprendido entre Tala vera y Madrid.—
Apurada situación de los toledanos sitiados por las tropas de Alfonso.—Se entrega
Toledo al rey Alfonso bajo ciertas condicio/ies. — Su entrada»triunfal en Toledo.—
Auxiliares que tuvo Alfonso para esta empresa—Congrega en concilio los obispos
y proceres del reino.—Sale después para León.—Vuelve á Toledo para castigar los
desmanes de los cristianos.—Otorga el perdón que le piden en favor de los agreso-
res.—Muere asesinado en Sevilla un judío tesorero de Alfonso y éste manda emba-
jada al rey pidiendo satisfacción del agravio.—Carta que expresa el mensaje.—Con-
testación arrogante del rey de Sevilla.—Levanta Alfonso el sitio de Zaragoza y se
apresta á la pelea contra el rey moro de Sevilla.—Contestación que manda á Yus-
suf por medio de un mensajero de éste, que le intimaba á que se hiciera musul-
mán.—Vienen á las manos y lleva Alfonso lo peor en la contienda.— Manda
Alfonso desmantelar el castillo de Aledo y regresa á Toledo.— Enojo injustificado
de Alfonso contra el Cid y sus determinaciones.— Pone sitio á Valencia en ausen-
cia de Rodrigo de Vivar.—Desavenencias entre los sitiadores que obligan á Alfonso
á volverse á Castilla.— Entra Alfonso en Valencia; pero la abandona poco des-
pués poniéndola fuego.—Casa Alfonso sus dos hijas Urraca y Teresa con dos con-
des franceses.—Dales en dote los condados de Galicia y Portugal.— Se casa A l -
fonso con Berta, repudiada de Enrique IV.—Por muerte de Berta, se casa con
la mora Zaida.— Proyecta acudir en defensa de Uclés, pero se lo impiden sus acha-
ques.—Muerte de don Sancho, hijo de Alfonso, en esta refriega.—Dolor de su padre.
—Muere Alfonso en Toledo á los sesenta y nueve años de edad; tomo III, pági-
nas 89 á 203.
A L F O N S O V I I . — S u proclamación.—Sus desavenencias con el rey de Aragón.—Le
niegan la obediencia algunos condes.—Desavenencias de Alfonso con su tía doña
Teresa de Portugal.—Se casa con doña Berenguela, hija del conde don Ramón Be-
renguer III.—Su energía desplegada contra los infieles.—Resuelve invadir la A n -
d a l u c í a — E n t r a sin resistencia en Zaragoza después de la muerte de Alfonso el
Batallador.—Se proclama solemnemente emperador de España.—Acatan al monarca
castellano los condes y señores de los Estados franceses.—Alianza entre García de
Navarra y Alfonso Enríquez de Portugal contra el emperador.—Entra éste en Túy.
—Pacto de amistad entre el emperador y Alfonso Enríquez de Portugal.—Se vuelve
Alfonso el Emperador contra los infieles y sienta sus reales á orillas del Guadalqui-
vir.—Regresa á Toledo y pone sitio á Coria. — Emprende después la conquista del
famoso castillo de Aurelia.—Piden los moros un armisticio que Alfonso les concede.
—Por fin se rinden los musulmanes al emperador.—Concierto de Alfonso con el
conde don Ramón Berenguer IV.—Acometen á Navarra.—Por qué quedó frustrado
el pacto de Carrión.—Conquista de Coria por el emperador.—Bodas de don García
do Navarra con una hija bastarda de Alfonso el Emperador.—Queda Almería en
poder de Alfonso V I I de Castilla.—Saquea á Jaén y regresa á Toledo. — Acude á
Andalucía con su hijo don Sancho.—Muere, postrado por la fiebre, en un punto
llamado Fresneda; tomo I I I , páginas 241 á 301.
A L F O N S O V I I I DE C A S T I L L A . — E s proclamado rey á la edad de tres años.—Dis-
turbios durante la minoría de este príncipe.—Asiste á un combate á la edad de
ocho años.—Casamiento de Alfonso V I I I con la princesa Leonor.—Entra en el
ejercicio de su autoridad á la edad de quince años.—Pacto de alianza entre Alfonso
de Castilla y Alfonso de Aragón.—Asiste Alfonso V I I I á las bodas de Alfonso II
de Aragón con la princesa Sancha.—Entra Alfonso V I I I en Cuenca después de un
dilatado asedio.—Arreglan Alfonso y el rey de Navarra sus diferencias.—Funda
Alfonso la catedral de Plasencia.—Arma caballero á su primo Alfonso I X de León.
—Hace lo mismo con el príncipe Conrado de Suabia.—Confederación de los prín-
cipes cristianos contra Alfonso.— Penetra éste en Algeciras.—Carta atrevida que
envía al emperador de Marruecos.—Contestación del moro,—Pide el rey castellano
auxilio contra los moros á los reyes de León, Navarra, Aragón y Portugal.—Asen-
timiento de estos soberanos. — Batalla de Alarcos, ganada por los musulmanes.—
Los reyes de León y de Navarra rompen abiertamente contra Alfonso.—Se recon-
cilia éste con el rey de León.—Pasa á la casa de Francia la hija menor de Alfon-
so VIII.—Instituye Alfonso la universidad de Falencia.—Provoca de nuevo la
guerra contra los infieles.—Congrega sus prelados y ricohombres en Toledo para
deliberar sobre la próxima campaña.—Emprende su movimiento la hueste cristia-
na.—Triunfo de los cristianos sobre Calatrava.—Por qué no auxiliaron á Alfonso
en la jornada de las Navas de Tolosa, sus yernos los reyes de Portugal y de León.
—Se apodera de Dueñas.—Alivia la miseria pública de Toledo.—Renueva su ave-
nencia con el rey de León para hacer la guerra á los moros.—Penetra en Andalucía
y pone cerco á Baeza.—Intenta tener una entrevista con su yerno Alfonso II de
Portugal.—Muere en las inmediaciones de Arévalo.—Se le apellida Alfonso de las
Navas; tomo I I I , páginas 323 á 375.
A L F O N S O I X . — S u corto reinado.—Sus tíltimos hechos.—Su muerte; tomo I V , pá-
gina 38.
A L F O N S O X (EL SABIO).—Su advenimiento al trono.—Sus dilatados territorios.—
Eeconoce la alianza que había hecho su padre con el rey moro de Granada.—Dis-
gusto de sus vasallos por la alteración que establece en la moneda.—Revoca el
edicto de la tasa.—Utiliza la alianza con el rey moro de Granada para emprender
guerra contra los sarracenos de Jerez, Arcos, Medína-Sidonia y Lebrija.—Sírvese
también de la alianza del africano para la conquista del Algarbe y la plaza de Nie-
bla.—Entrega de la plaza á don Alfonso y condiciones que se establecen.—Pro-
yecto de Alfonso de llevar la guerra á Africa.—Aprestos para su expedición.—
Breve y aprobación del papa Inocencio IV.—Ajústase el matrimonio del rey de
Portugal con una hija bastarda del de Castilla.—Don Alfonso hace donación á su
hija del dominio y jurisdicción del Algarbe.—Acelera los aprestos para la guerra
contra Africa. — Se dirige á las fronteras de Navarra con ánimo de apoderarse del
reino.—Tregua ajustada entre el monarca castellano y el navarro.—Declárase por
don Alfonso la mayor parte de la Gascuña. — Hace amistad con el rey de Inglate-
rra.—Rebeldías, defecciones por parte de sus principales subditos.—Confederación
del infante don Enrique con el rey de Aragón contra don Alfonso.—Pide éste al
papa Alejandro I V , sucesor de Inocencio, nuevo breve de indulgencias para los que
tomaren parte en la expedición á Africa.—Regocijo del rey de Castilla por el naci-
miento de su primer hijo.—Es don Alfonso aclamado emperador de Alemania.—
Repugnancias de Alfonso en aceptar la corona imperial.—Elecciones del monarca
de Castilla para la adquisición legal del imperio.—Alejandro I V se niega á dar á
Alfonso el título de emperador. — Igual conducta observa Clemente I V con el mo-
narca castellano.—Motivos que tenían los pontífices para esquivar esta aprobación.
—Negativa de Gregorio X , sucesor de Clemente, en el mismo asunto.—Insistencia
de don Alfonso para hacer reconocer sus derechos al trono imperial.—Celebra Cor-
tes en Burgos para pedir recursos al fin que solicitaba. — Sus proyectos de pasar á
Italia y á Alemania para sostener sus derechos al imperio.—Celebra una entrevista
en Languedoc con el pontífice Gregorio X.—Negativa absoluta del jefe de la Igle-
sia.—Desgraciado remate que tuvieron para Alfonso sus pretensiones al imperio de
Alemania.—Alianza entre el rey de Castilla y el de Aragón concertada en Soria.—
Causas que reúnen en Toledo á los monarcas de Castilla y Aragón.—Invitación del
rey de Castilla para que don Jaime asista á las bodas del infante don Fernando de
la Cerda.—Rebelión de don Ñuño González de Lara contra Alfonso X.—Sus des-
acertadas disposiciones contra la conjuración.—Su debilidad.—Condiciones que im-
pone el de Lara al rey.—Congrega Alfonso Cortes en Burgos — Desavenencias y
rompimiento entre el monarca y los ricohombres. — Solicita el auxilio del rey de
Aragón para castigar á los rebeldes.—Entrevista y conciertos enti-e Alfonso y el rey
moro de Granada. — Satisface el primero las peticiones del de Lara —Situación en
que halla sus Estados al regreso de su expedición á Italia.—Planes de Alfonso para
luchar contra los moros. —Su armada formidable y ejército de tierra—Recursos de
que carecían.—Consecuencias desastrosas de esta situación.—Triunfo del empera-
dor de Marruecos.—Término vergonzoso del sitio de Algeciras.—Proyectos del rey
de Francia contra el de Castilla.—Pasa Alfonso á Bayona.—Conciertos entre el rey
de Castilla y el de Francia.—Mueve Alfonso sus armas contra el rey moro de Gra-
nada.—Es derrotado el ejército castellano en el primer encuentro con los árabes.—
Renueva la guerra contra el rey de Granada.—Nueva derrota de los cristianos.—
Errores y desaciertos de Alfonso.—Odios y escisiones entre éste y su hijo.—Vuelve
á disponer el rey de Castilla la alteración de la moneda.—Amenaza del rey á su
hijo don Sancho y respuesta de éste.—Alianzas de Sancho contra el rey de ('astilla
su padre.—Aislamiento de Alfonso y apoyo que encuentra don Sancho.—Mensaje
enviado por Alfonso á su hijo.—Declaran á Alfonso privado de la autoridad real y
depuesto del trono de Castilla.—Mercedes concedidas por don Sancho en favor de
sus parciales —Publica Alfonso el acta de la sentencia contra su hijo.—Solicita del
papa excomunión contra su hijo.—Socorro que presta el emperador de Marruecos
al rey Alfonso.—Entrevista en Zahara de los dos príncipes cristiano y musulmán.
—Derrota de las tropas de don Sancho. — Comienza á decaer su prestigio.—Ascen-
diente de Alfonso entre los nobles de Castilla. — Enfermedad de Alfonso.—Muero
perdonando á su hijo y á todos los que se le habían rebelado; tomo I V , páginas

116 á 163.
A L F O N S O X I (EL JUSTICIERO); en Castilla.—Proclamación y minoría del rey.—Pre-
tendientes á su tutela.—Conferencia entre los pretensores.—Convocación de Cortes
en Palencia para tratar acerca de la tutoría.—División de los procuradores respecto
al nombramiento de tutor.—Hácese entrega del r e y á la reina doña María.—Situa-
ción de Castilla durante la menor edad del rey.—Queda dona María de Molina
tínica tutora del rey por acuerdo de las Cortes de Burgos.—Se multiplican los pre-
tendientes á la tutoría.—Intrigas de don Juan el Tuerto contra la reina doña Ma-
ría.—Muerte de la reina.—Cuadro desconsolador que ofrecía el reino después de la
muerte de doña María. — Declaración de la mayor edad de Alfonso XI.—Conjura-
ción contra el rey eu Valladolid.—Casamiento de Alfonso.—Separación lamentable
del servicio de Alfonso.—Su inesperada severidad en vista de sus pocos años.—Su
conducta en las Cortes de Medina del Campo.—Su cooperación para el asesinato
del infante don Juan.—Prosigue la guerra de Granada. — Recibimiento que le hacen
los sevillanos.—Su proyecto de matrimonio con doña María de Portugal y reclu-
sión de Constanza en el castillo de Toro.—Disgusto de los castellanos por la con-
ducta del rey. —Ciérrale Valladolid sus puertas.—Asesinato de Alvar Núñez por dis-
posición del joven rey.—Bodas de Alfonso con doña María de Portugal.—Dispensa de
parentesco con su nueva esposa otorgada por el papa Juan X X I I . — L l e v a Alfonso
otra vez la guerra al reino granadino.—Conquista de Teva.—Ruidosos amores del
rey con doña Leonor de Guzmán.—Nacimiento de Pedro de Aguilar.—Armase
Alfonso caballero en Santiago de Galicia. — Da la reina á luz un infante.—Muerte
de éste y nacimiento de otro.—Fecundidad prodigiosa de doña Leonor.—Prestigio
de la favorita con detrimento del de la reina—Situación de la guerra de Granada.
—Tregua de cuatro años ajustada entre los moros y Alfonso.—Su energía en los
asuntos interiores del reino.—Su crueldad ejercida contra un mensajero de don
Juan Núñez.—Proyectos del rey para destruir á don Juan de Lara. — Sentencia de
muerte contra Lope G i l de Almmada.—Actos del rey contra el alcaide del castillo
de Isar.—Paz ajustada entre Alfonso y don Juan Manuel.—Nuevo acomodamiento
entre el monarca y don Juan Manuel.—Actos de sumisión y vasallaje de don Juan
Manuel.—Intimación del rey de Portugal á Alfonso de Castilla.—Guerra declarada
entre ambos soberanos.—Mediación del papa Benito XII.—Consiguen una tregua.
—Congrega Alfonso las Cortes en Burgos. — Sale de Sevilla y penetra en tierra de
moros—Congrega Cortes en Madrid, y pide subsidios de hombres y dinero.—Ba-
talla de Lebrija ganada por los cristianos.—Perniciosa influencia de doña Leonor
de Guzmán.—Cartas irreverentes del maestre de Alcántara Gonzalo Martínez V i -
viedo al rey Alfonso,—Desastroso fin del maestre.—Combate naval en las aguas de
Algeciras.—Derrota de la escuadra castellana delante de Gibraltar. —Descripción
de este combate.—Carta sentida y severa de Benito X I I al rey de Castilla.—Gene-
roso comportamiento de la reina castellana.—Tratado definitivo de paz entre el rey
de Castilla y el de Portugal. —Repara Alfonso sus naves. — Aprestos de los africa-
nos.—Destrucción de la flota castellana por una borrasca.—Se acerca Alfonso á
Tarifa acompañado del rey de Portugal.—Disposiciones que toma el rey castellano
para atacar á los moros.—Misa y comunión del rey antes de la batalla.—Pasa el
río Salado en persecución de los moros.—Triunfo de los castellanos.—Queda reco-
nocida esta batalla con el nombre de Victoria d d Salado.—Víctimas musulmanas.
—Entrada triunfal de los vencedores castellanos en Sevilla.—Ricos despojos de la
victoria.—Presentes que hace Alfonso al papa Benito XII.—Fiestas en Aviñón.
—Recorre Alfonso las tierras granadinas. — Vuelve á congregar Cortes en Burgos.—
Visita las ciudades de Castilla pidiendo alcabalas.—Se mueve otra vez para Tarifa
y Algeciras.—Pone sitio á Tarifa—Tentativas de asesinato de los moros contra A l -
fonso.—Comienzan los trabajos para el asalto, en los cuales toma parte el rey. —Ade-
lantos que experimentan estos trabajos después de grandes lluvias.—Recibe Alfonso
auxiliares extranjeros.—Expone á los prelados y ricohombres la penuria y pobreza
en que se hallaba.—Privaciones y fatigas de los castellanos. — Intenta Alfonso in-
cendiar la flota musulmana.—Vigilancia del monarca con exposición de su vida.—
Su entrada triunfal en Algeciras.—Término del sitio de Algeciras.—Medita Alfonso
la conquista de Gibraltar. — Reúne Cortes; sus deliberaciones. —Petición de Alfon-
so acercado las Siete Partidas. — Sienta sus reales delante de Gibraltar.—Muerte de
Alfonso.—Hecho grande que honra la memoria de este rey; t. I V , págs. 332 á 372.
A L F O N S O X I I , — S u carta-programa.—Su proclamación en el ejército del Centro;
tomo X X I V , páginas 344 á 349.—Su desembarco en Barcelona; su entrada en Ma-
drid; su marcha á las provincias del Norte.—Terminación de la guerra civil.—
Abolición de los fueros do las Provincias Vascongadas.—Modificación del gabinete.
—Descontento de los moderados.—Deplorable estado de la Hacienda pública. —
Viaje del rey por las provincias.—Conspiraciones abortadas. —Casamiento del rey
con doña Mercedes de Orleáns.—E, ípida enfermedad y temprana muerte de la reina.
—Muerte de la reina Cristina. — Viaje del rey á las provincias del Norte.—Tenta-
tiva de regicidio de Oliva.—Disensiones del partido moderado.—La fusión.—Crisis
ministerial.—Ministerio Martínez Campos.—Tempestades parlamentarias.—Falle-
cimiento de la infanta doña Pilar,—Percance sufrido por el rey al trasladarse á la
Granja —Terribles inundaciones en las provincias de Levante.—Easgos de heroís-
mo.—La suscrición nacional.—El rey en Murcia.—Proyecto de ley de abolición de
la esclavitud.—Casamiento del rey con doña María Cristina de Hapsburgo.—Nuevo
ministerio Cánovas.—Tentativa de regicidio.—Terremotos en Filipinas.—Naci-
miento de la infanta doña Mercedes.—Disolución de las Cortes.—Vienen á España
el rey de Portugal y la reina doña Isabel.—Viaje de los reyes á Portugal.—Mani-
festaciones en Cataluña contra el tratado de comercio franco-español.—Escisiones
en el partido carlista.—Cae el ministerio y le sustituye otro presidido por el señor
Sagasta.—Famoso proceso de L a mano negra.—Sublevaciones militares en Bada-
joz, Santo Domingo de la Calzada, Seo de Urgel y otros puntos.—Visita de don A l -
fonso á las principales plazas fuertes de España. —Viaje del rey á Alemania.—
Comentarios y apreciaciones á que dió lugar, en diversos sentidos. — Obsequios tri-
butados en Austria y en Alemania al rey de España.—El emperador Guillermo le
nombra coronel de huíanos.—Suspicacias y temores engendrados por este acto.—
Ilusiones infantiles.—Don Alfonso llega á Bruselas.—Recibe dos avisos confiden-
ciales del embajador de España en París. —Entrada de don Alfonso en esta capital.
—Tumultuosa demostración de desagrado con que se le recibe.—Incidente diplomá-
tico.—Manifestaciones de desagravio.—Juicio de la prensa francesa, inglesa, ale-
mana, italiana, etc., acerca de tan ruidosos sucesos.—Manifestaciones patrióticas
en Madrid con motivo del regreso del rey.—Ministerio Posada-Herrera.—Venida á
España del príncipe imperial de Alemania.—Caída del ministerio.—Conatos de in-
surrección militar en Navarra y Cataluña.—Partida del rey á Betelú.—Su viaje por
Asturias y Galicia.—Violentos terremotos en Andalucía.—Agitación en Cataluña.
— E l cólera en Murcia y en Valencia.—Don Alfonso visita los coléricos en Aran-
juez.— L a cuestión de las Carolinas. — Las bellas artes y las letras durante el
reinado de Alfonso X I I . — Postrera enfermedad de don Alfonso. — Su muerte;
tomo X X V , páginas 1 á 298.
A L F O N S O I; en Aragón.—Flaquezas y maldades atribuidas á este monarca.—Desig-
nios para unir las coronas de Castilla y de Aragón.—Amenaza Alfonso los estados
de Castilla.—Su casamiento con doña Urraca.—Ruidosas desavenencias entre los
consortes,—Proyecto de divorcio. — Reconciliación de los reales cónyuges. — Nue-
vas desavenencias y pública separación de los consortes.—Alianza del rey de Por-
tugal con Alfonso de Aragón.—Combate de Vidangos.—Levanta Alfonso el cerco
de Astorga.—Asiento y capitulación de Alfonso propuestos por el papa.—Mala fe
del monarca aragonés en este concierto.—Solicita reunirse con la reina.—Conquista
de Zaragoza.—Engrandecimiento de los límites de Aragón.—Levanta Alfonso el
cerco de Zaragoza.—Adquiere el título de Batallador. — Entra triunfante en Zara-
goza.—Donativos y mercedes del rey.—Junta nuevas tropas y se dirige á Moncayo.
— Rendición de Calatayud.—Batalla de Cutanda ganada por Alfonso.—Atraviesa
los Pirineos.—Gana el pueblo y castillo de Alcolea.—El estandarte aragonés ondea
en la vega de Granada.—Gloriosa expedición de Alfonso.—Sus proyectos hacia Cas-
tilla por la muerte de doña Urraca. — Se aprestan al combate Alfonso y el rey de
Castilla—Avenencia entre los monarcas por mediación de los prelados.—Pone A l -
fonso sitio á Bayona —Muerte de Alfonso en la batalla de Fraga.—Extraño testa-
mento de este monarca; tomo III, páginas 216 á 243.
A L F O N S O II; en Aragón.—Ajuste de límites de territorios y tratado de alianza y
amistad con Alfonso V I I I . — S u pacto con este monarca para hacer juntos la guerra
á Sancho de Navarra.—Esta confederación se extiende contra Azagra.—Se que-
branta el pacto entre los dos monarcas.—Pide Alfonso por esposa á la hija del em-
perador de Coustantinopla.—Sus bodas con la princesa Sancha de Castilla.—Re-
nuevan los dos Alfonsos sus antiguas confederaciones contra el rey de Navarra.—
Juramento de Alfonso en las Cortes de Zaragoza. — Anade á sus títulos el de mar-
qués.—Aumenta sus posesiones por muerte del conde Gerardo del Rosellón.—So-
juzga á los moros que poblaban las riberas de Alhambra y Guadalaviar.—Fortifica
á Teruel.—Se adelanta hasta los muros de Valencia.—Acude contra don Sancho
de Navarra, que invadía sus estados.—Acepta la alianza que le propone el rey de
Portugal.—Su tratado de paz con los reyes de Portugal y León.—Muerte de Alfonso
en Perpiñán.—Sus disposiciones testamentarias; tomo I I I , páginas 324 á 344,
A L F O N S O I I I (EL FRANCO); en Aragón. — Arrogancia de los ricohombres de Ara-
gón.—Toma Alfonso el título de rey de Aragón, de Mallorca y de Valencia.—Arro-
gante misión de los ricohombres al rey.—Respuesta de Alfonso á los mensajeros.
—Recibe en Zaragoza la corona de rey.—Escisiones y discordias entre los rico-
hombres y el rey acerca del arreglo de la casa real.—Salida del rey de Zaragoza.—
Juramento de la Unión.—Amenazas al rey.—Convoca Alfonso Cortes en Huesca
para tratar los asuntos de los de la Unión.—Inesperada entereza del monarca.—
Nuevas exigencias de los ricohombres y respuesta de Alfonso.—Cortes en Alagón.—
Actos de rigor de Alfonso en Tarazona.—Concesión de privilegios.—Privilegio de la
Unión. —Negocios exteriores. —Prendas y rehenes que guardaba el monarca arago-
nés.—Proclama en Jaca al mayor de los Cerdas como rey de Castilla y de León.—
Embajadas entre el monarca de Aragón y el de Inglaterra.—Negocia un armisticio
con los navarros.—Restablece sus relaciones con la Iglesia.—Peticiones que hace al
papa el rey de Aragón.—Reclama sus derechos al reino de Navarra.—Visitas entre
el rey de Aragón y el de Inglaterra en Olorón.—Conciertos celebrados entre ambos
monarcas.—Acude Alfonso en persona á la frontera del Rosellón.—Envía embaja-
dores al papa Nicolás IV.—Dificultades para el cumplimiento del tratado de Olo-
rón.—Nueva entrevista de Alfonso con el rey de Inglaterra.—Nuevos conciertos en
Canfranc.—Concierto de matrimonio de Alfonso con la princesa Leonor, hija del
rey de Inglaterra.—Hostilidades del rey de Francia contra el de Aragón.—Nuevas
capitulaciones relativas al tratado de Olorón.—Manifiesta Alfonso al rey de Ingla-
terra el desleal comportamiento del monarca francés.—Conferencias de Tarascón
para la paz general.—Condiciones de la paz.—Disgusto con que se reciben en Ara-
gón estas condiciones,—Envía Alfonso embajadores á Roma.— Prepara festejos
para su enlace con la princesa Leonor.—Muerte de Alfonso y su testamento; t. I V ,
A L F O N S O I V (EL BENIGNO); en Aragón.—Extraordinaria magnificencia y desusada

pompa con que se hizo su coronación.—Descripción de esta ceremonia.—Bodas del
rey de Aragón con la infanta doña Leonor, hermana del rey de Castilla. — Los ge-
noveses declaran la guerra á Aragón.— Convoca el rey de Aragón á todos los nobles
que tenían feudos en Cerdeña. — Proyectos del papa para poner en paz á Aragón y
Genova.—Querellas de Alfonso con su hijo primogénito. — Discurso notable que
Guillén de Vinatea dirigió al rey.—Contestación del rey. — Interés de los reyes de
Navarra en enlazarse con la casa de Aragón.—Graves dolencias del rey.—Falleci-
miento del rey; tomo IV, páginas 321 á 332.
A L F O N S O V (EL MAGNÁNIMO); en Aragón.—Proclamación de este soberano.—Sus
primeras decisiones.—Envía embajadores al Concilio general de Constanza.—Cele-
bración del Concilio.—Notifica Alfonso á don Pedro de Luna la sentencia del Con-
cilio.—Ordena y provee los oficios de su casa.—Prepara una expedición para apaci-
guar á Córcega y Sicilia.—Requiere á d o n Juan Jiménez Cerdán, justicia mayor del
reino, y le declara público perjuro.—Reduce Alfonso á la obediencia á los descon-
tentos de Cerdeña y Sicilia.—Cerca la plaza de Calvi y la rinde.—Perspectiva que
se le ofrece para coronarse rey de Nápoles. — Antonio Carafa solicita el amparo de
Alfonso para defender á Nápoles de sus agresores.—Se decide á proteger á la reina
Juana contra el dictamen del consejo.—El pueblo italiano saluda con júbilo al rey
de Aragón.—Confirma el pontífice por bula apostólica el derecho de sucesión de
Alfonso al reino de Nápoles.—Proyectos contra el rey de Aragón en Italia.—Com-
bate entre genoveses y aragoneses en que estos últimos son envueltos y derrotados.
—Nuevo combate entre genoveses y aragoneses en las calles de Nápoles y triunfo
del rey dé Aragón.—Se retira Alfonso á España dejando la defensa de Nápoles al
infante don Pedro su hermano.—Se propone conquistar la ciudad de Marsella.—
Incendia la ciudad y se retira. —¿Qué sucedía mientras en Nápoles?—Situación en
que encontró Alfonso el reino de Castilla.—Proyectos contra Nápoles.—Reconcilia-
ción de Alfonso con el papa Martín V.—Invitaciones que recibe Alfonso para diri-
girse contra Nápoles.—Se decide á marchar contra esta ciudad.—Llega Alfonso con
su armada á la isla de Gerves.—Célebre batalla dirigida por Alfonso contra el rey
de Túnez.—Los moros se humillan ante el rey de Aragón. —Nuevas negociaciones
entre la reina de Nápoles y el rey de Aragón.—Este estipula con la reina de Nápo-
les una tregua de diez años.—Protege al pontífice.—Realiza los preparativos de
guerra contra Nápoles.—Envía algunas compañías para que se reúnan al príncipe
de Tarento.—Pone Alfonso cerco á Gaeta.—Rasgo de clemencia en favor de las mu-
jeres y ancianos de Gaeta.—Combate naval en el que triunfan los marinos genove-
ses.—Cae Alfonso prisionero.—Consideraciones con que le trata el duque de Milán.
—Apvirada situación de la reina de Aragón.—El duque de Milán pone en libertad al
rey de Aragón.—Se declara el papa Eugenio enemigo de Alfonso.—Pide el papa
Eugenio al rey de Aragón que desista de su empresa á Nápoles.—Reverente ame-
naza que hace Alfonso al pontífice.—Entra en tratos con el papa.—Proposiciones
de Alfonso.—Tregua entre el papa y el rey de Aragón.—El duque de Anjou envía
á Alfonso un guante de desafío.—Cerca el rey de Aragón á Nápoles por mar y tierra,
—Levanta el cerco después de treinta y seis días.—Rechaza la mediación del papa
para entrar en tratos con el duque de Anjou. — Conducta reservada de Alfonso en
la cuestión del nuevo cisma.—Gana cada día más terreno la causa del rey de Ara-
gón en Italia.—Señalado triunfo de Alfonso contra Sforza.—Defección del duque
de Milán, antes aliado de Alfonso.—Notable respuesta que da al duque de Milán,
—Vuelve á poner cerco á la ciudad de Nápoles. — Hácese dueño de la ciudad.—So-
mete después la provincia del Abruzzo.—Entrada solemne de Alfonso en Nápoles.
—Publica un indulto general para todos sus antiguos enemigos.—Se resuelve por
la concordia y confederación con el papa Eugenio. — Pasa el rey á la Marca contra
el conde Sforza.— Grave enfermedad de Alfonso en Puzzolo.—Se restablece y hace
la guen-a al marqués de Cotrón.—Conciertos para la paz de Italia entre el papa
Eugenio y el rey de Aragón.—Testimonios de su deseo por la paz dados al nuevo
papa Nicolás V.—Engrandecimiento del rey de Aragón.—Comienza la guerra con-
tra los florentinos.—Entrevista del cardenal patriarca de Aquilea con el rey de
Aragón en el castillo de Trajeto.—Conciertos y proposiciones.—Firma Alfonso paz
perpetua con la república de Florencia.—Amores imprevistos de Alfonso con L u -
crecia de Alañó.—Preferencia que da Alfonso á la guerra de Italia.—Sus deseos de
libertar á Constantinopla del imperio griego.—Proyecto de federación general con-
tra el turco.—Envía Alfonso embajadores á Roma.—Se firma paz y amistad entre
Alfonso, el duque de Milán y la república de Florencia. — Envía Alfonso solemne
embajada al nuevo papa Calixto 111.—Desavenencias del rey con el nuevo papa.—
Razonamiento de Alfonso para marchar contra los turcos.—Indiferencia del papa
Calixto.—Conducta de Alfonso al notar la del papa.—Pacto de concordia entre los
reyes de Castilla y Aragón.—Enfermedad y muerte de Alfonso V de Aragón.—Tes-
tamento de este monarca.—Cualidades de este príncipe; tomo V I . págs. 54 á 96.
ALGECIRAS.—Memorable sitio de este nombre.— Véase ALFONSO XÍ.
A L H Á K E N I.—Su apatía en socorrer á los defensores de Barcelona.—Ofrece su amis-
tad y su alianza á Edris-ben-Edris, emir independiente de Magreb.—Crueldades
ejercidas contra los toledanos.—Envía Alhakén á la España oriental cinco mil ca-
ballos mandados por su hijo Abderramán.—Trágico fin que tuvo un festín en que
se supuso había tenido parte Alhakén.—Perdona á Esaf por la intercesión de su
hermana.— Sangriento castigo que da á los conjurados de Córdoba.—Se desprenden
los vascones y los pamploneses de la sumisión de Alhakén. — Envía el emir una di-
putación á Cario-Magno con proposiciones de paz.—Encomienda Alhakén la di-
rección de la guerra contra Cario-Magno á Abdaláy á Abdelkerim.—Declara futuro
sucesor del imperio á su hijo Abderramán.—Atribúyese á Alhakén la introducción
en España de los eunucos.—Disgusto del pueblo por su vida licenciosa y por su
despotismo.—Niégase el pueblo á pagarle tributo.—Alborotos y ejecuciones dicta-
das por Alhakén.—Disminuye en más de veinte mil hombres la población de Cór-
doba.—Remordimientos de Alhakén.—Muere arrepentido de sus crueldades; t. I I ,
A L H A K E N II.—Su solemne proclamación.—Protege las letras.—Riquísima bibliotea
de Meruán.—Afecciones de Alhakén hacia los sabios.—Publica la guerra santa con-
tra los cristianos de Castilla.—Célebre proclamación de Alhakén.—Su expedición
por tierra de cristianos.—Sus victorias sobre las tropas castellanas.—Acepta las
314 ^ HISTORIA DE ESPAÑA
proposiciones de paz del rey de León. — Envía Sancho de León nueva embajada á
Alhakén. — Se consagra á las reformas interiores de su reino.—Contestación d a d a á
los que le hostigaban para la guerra.—Recibe de Africa nuevas desagradables.—•
Victoria que alcanzan las armas de Alhakén contra los fatimitas.—Generosidad de
Alhakén con los prisioneros.—Se consagra al fomento de las letras —Mujeres lite-
ratas en el reinado de Alhakén.—Asambleas de hombres cultos y eruditos.—Esta-
dística formada por Alhakén de la población y riqueza de España.—Obras literarias
y artísticas que se debieron á Alhakén.—Consejos que daba á su hijo Hixem.—
Muerte de Alhakén I I ; tomo II, páginas 336 á 353.
A L H A M A . — I m p o r t a n t e conquista de esta plaza.—Dificultades para tomarla.—Estra-
tegia de los escaladores.—Hácense los cristianos dueños de la ciudad.—Himnos
sagrados en loor de este triunfo.—Avanza Muley sobre Alhama.—Emprende el
asalto de la ciudad por diferentes puntos.—Notable ejemplo de privaciones por
parte de los sitiados.—Refuerzo oportuno que reciben los sitiados y temor de los
sitiadores.—Se declaran los moros en retirada. — Resuelve Muley volver sobre A l -
hama con gente de refresco. — Nuevo asalto y nueva derrota. — Respetable guarni-
ción de cristianos para defensa de la plaza; tomo V I , páginas 320 á 323.
A L J U B A R R O T A . — M e m o r a b l e batalla de este nombre.—Posición favorable de los
portugueses.—Acometen éstos á los castellanos.—Altos personajes castellanos que
sucumbieron en esta batalla—Luto del rey de Castilla y júbilo del de Portugal.—•
Recobra el rey de Portugal las plazas que le habían tomado los castellanos; tomo V ,
páginas 191 y 192.
A L - M A M U N . — S u generoso comportamiento con Alfonso V I , su prisionero.—Pide el
musulmán á Alfonso que renueve su juramento de fidelidad. — Tierna y afectuosa
despedida. — Pruebas de gratitud tributadas por Alfonso al musulmán —Al-Mamún
y Alfonso entran unidos por las tierras de Córdoba.—Muerte de Al-Mamún; t. I I I ,
páginas 91 á 99.
A L M A N S A . — Célebre batalla de este nombre bajo Felipe V . — Comienza el combate
atacando la caballería española.—Completa victoria por parte de las armas españo-
las.—Recompensas á los jefes superiores que tomaron parte en esta jornada.—Pri-
vilegios especiales concedidos á la ciudad de Almansa. — Curiosos pormenores conser-
vados acerca de esta famosa batalla.—Orden de colocación de las fuerzas españolas.
— Extraño heroísmo y pericia de los reclutas españoles. — Felicitaciones hechas á
Berwick con este motivo; tomo X I I I , páginas 64 y <í5.
ALMANZOR.—¿Quién era este famoso personaje?—Preliminares de su elevación.—
Es nombrado primer ministro.— Su política.—Medios que emplea para ganarse las
simpatías de los musulmanes. — Su terrible juramento de acabar con los cristianos.
— Sus primeras excursiones por el territorio de los cristianos.—Penetra en territo-
rio de Galicia.—Restablece la costumbre de dar banquetes después de una señalada
victoria.— Su rigidez con la disciplina del soldado.—Su clemencia con los vencidos.
—Su liberalidad y largueza con los cristianos. — Entusiasmo de los musulmanes por
Almanzor.—Sus frecuentes invasiones. — Curioso diálogo entre Almanzor y Mus-
hafa.—Toma de Zamora. — Derrota de los musulmanes en las márgenes del Esla.—
Medita Almanzor destruir la corte de los cristianos. —Parte con su ejército para las
fronteras de León. — Pone cerco á esta ciudad.—Asalto, toma y saqueo déla ciudad.
—Toma después la ciudad de Astorga. — Establece en Córdoba una especie de es-
cuela normal para la enseñanza superior. — Emprende la guerra de Africa. —Resul-
tados de esta expedición.—Emprende nuevas excursiones contra Cataluña.—Se
dirige á Barcelona.—Se hace Almanzor dueño de esta ciudad. — Asiste á las bodas
de Abdelmelik.—Sus larguezas con este motivo.—Descripción detallada de estas
bodas. — Continúan después sus periódicas campañas. — Vuelve sobre Castilla y
toma sin resistencia á Sepúlveda.—Vuelve los pasos hacia Cataluña—Invade á
Galicia y llega cerca de Santiago.—Disgustos domésticos entre los reyes de Castilla
favorables á las armas de Almanzor.—Rebelión musulmana contra Almanzor.—
Sucesos de Africa que desconciertan los planes de Almanzor.—Batalla de Alcocer
y Langa.—Ardides de Almanzor para la victoria.—Homenaje funerario dado por
Almanzor al conde García.—Tratados de paz entre Almanzor y don Bermudo.—•
Marcha el caudillo musulmán sobre Santiago.—Entra en Córdoba precedido de
cuatro cautivos.—Nuevas turbulencias en Africa.— Triunfa Almanzor de la rebe-
lión.— Reposo musulmán, preludio de graves acontecimientos.—Desembarca A l -
manzor en Algeciras con grandes huestes musulmanas.—Batalla de Calatañazor. -
ÍNDICE GENP:EAL ALFABÉTICO 315
Derrota j retirada de los sarracenos.—Muere Almanzor en los brazos de su hijo.—
Funerales tributados á este caudillo árabe; tomo III, páginas 3 á 26.
A L M O H A D E S . — S u origen y principio. — Doctrina y predicaciones de Mohammed
Abu-Abdallah.—Toma el título de Mahedí.—Persecuciones, progresos y aventuras
de este nuevo apóstol mahometano.—Abdelmumén: sus cualidades; se asocia al
profeta.—Triunfos materiales y morales de estos reformadores en Africa.—Toman
sus sectarios el nombre de almohades.—Conquistas de éstos.—Muerte del Mahedí
y proclamación de Abdelmumén.—Victorias del nuevo emir de los almohades.—
Muere el emperador de los almorávides.— Los almohades conquistan á Oran, Tre-
mecén. Fez y Mequinez.—Revolución de España en favor de los almohades.—Fin
del imperio de los almorávides en Africa.—Dominan acá y allá los almohades;
tomo III, páginas 301 á 310.
A L M O R A V I D E S . — Quiénes eran los almorávides.—Retrato de su rey Yussuf-ben-
Tachfin, fundador y emperador de Marruecos.—Vienen los almorávides á España.
—Nueva y formidable irrupción de mahometanos.—Se unen con los musulmanes
españoles.—Salen á combatirlos Alfonso y los demás príncipes cristianos.—Célebre
batalla de Zalaca.—Completa derrota y horrible mortandad del ejército cristiano.—
Logra salvarse el rey Alfonso y se refugia en i Toledo.—Ausencia de Yussuf.—Se
reaniman los cristianos.—Resuelve Yussuf hacerse dueño de toda la España musul-
mana.—Se apoderan los almorávides nuevamente de Granada, Córdoba, Sevilla,
Almería, Valencia, Badajoz y las Baleares.—Suerte desastrosa de los emires de es-
tas ciudades.—Consideraciones con el de Zaragoza.—Dominación de los almorávi-
des en España; tomo III, páginas 160 á 174.
ALPUJARRAS.—Sublevación de los moros en las Alpujarras.—Los somete Gonzalo
de Córdoba y el conde de Tendilla.—Nuevo alzamiento.—Acude el rey Fernando
y le sofoca.—Condiciones de la sumisión; tomo V I I , páginas 159 á 164.—Reducción
de los lugares de la Alpujarra.—El marqués de los Vélez.—Sus triunfos sobré los
moriscos—Indisciplina de sus tropas.—Pacificación de la Alpujarra.—Riesgo que
corrió Aben-Humeya.—Su salvación; tomo X , páginas 1 á 12.
A L V E N T O S A . — H o r r i b l e s fusilamientos mandados ejecutar en este pueblo por Cabre-
ra; tomo X X I , páginas 181 y 182.
A L Z A M A . — H a c e una estadística de España. — Es desterrado á Tolosa de Francia;
tomo II, página 138.
A L Z A M I E N T O . — D e las provincias contra el Regente. Véase ESPARTERO,
A M A D E O f.—Las Cortes constituyentes de 1869 eligen á Amadeo, duque de Aosta,
rey de España.—Reinado de don Amadeo.—Diputación á Italia.—Asesinato de
Prim.—El rey en Madrid.—Su primer ministerio; piúmeras Cortes.—Rompimien-
to de la coalición.—Zorrilla y Sagasta.—Junta y jurado de conciliación.—Caída
del ministerio.—Disolución de las Cortes.—Crisis.—Nueva legislatura.—Cambios
de ministerio.—Atentado contra el rey.—Levantamiento carlista.—Los carlistas
en Navarra, Vascongadas, Cataluña y Maestrazgo.—Nuevo alzamiento carlista.—
Apertura de las Cortes,—Sublevación republicana en el Ferrol.—Trabajos de los
alfonsinos.—Trabajosa organización de la guerra civil, — Cuestión artillera. — Re-
nuncia de don Amadeo; tomo X X I V , páginas 43 á 181.
A M A L A R I C O . — S u reinado.—Guerra con los francos.—Sus Causas.—La princesa Clo-
tilde.—Su muerte; tomo II, páginas 19 y 20.
A M A L I A , E S P O S A D E F E R N A N D O V i l . — S u muerte.—Su carácter y virtudes.—
Esperanzas y temores que empiezan á fundarse en su fallecimiento.—Fundamento
de estos juicios; tomo X l X , páginas 219 y 220.
AMPERES,—Memorable cerco de Amberes.—Puente sobre el Escalda.—Medios admi-
rables que se emplearon para su construcción.—Recursos extraordinarios de los si-
tiados.—Navios monstruos.—Revienta y estalla una de estas soberbias máquinas.
—Horribles efectos que produce.—Destrucción y reparo del puente.—Diques, con-
tradiques é inundaciones.—Batalla en los campos inundados. - Sangriento combate
sobre el dique.—Triunfo de Alejandro Farnesio y los españoles.—Capitulación y
entrega de Amberes; tomo X , páginas 162 á 170.
A M B I Z A . — S u prudente y equitativo gobierno,—Conquista toda la Septimania; t, II,
página 139.
AMERICA.—Reflexiones sobre el descubrimiento y conquista del Nuevo Mundo.—
Unidad del globo.—Relaciones generales de la humanidad.—Destino de la gran
familia humana.—España pone en contacto los dos mundos.—Síntomas de marcha
hacia la fraternidad universal; tomo V I I , páginas 8 á 12.—Errores políticos y eco-
nómicos en el sistema de administración colonial de América.—Crueldades de los
indios.—Abundancia de oro y plata en España.—Pobreza de la nación en medio
de la opulencia.—Sus causas.—Conmociones en la América del Sur.—Causas del
descontento.—Rebelión de Tupac-Amarú en el Perú.—Sangrienta alevosía con que
la inauguró.—Cunde el fuego de la insurrección á otras provincias.—Amenazan los
suMevados las ciudades de Cuzco y la Plata.—Trágicas escenas y horribles excesos
de los indios en Oruso y otras poblaciones.—Triunfos de Reseguín sobre los rebel-
des.—Prisiones y suplicios.—Arrogancia de Tupac-Amarú al frente de sesenta mil
indios.—Le persiguen Valle y Areche.—Marcha penosa de los españoles.—Derrota
Valle á los sublevados.—Tupac-Amarú prisionero.—Mantienen sus parientes la re-
belión.—Son vencidos. — Atroz ejecución de Tupac-Amarú y su familia en la plaza
de Cuzco.—La insurrección de Buenos Aires. — L a sofoca Reseguín. — Los rebeldes
se acogen al indulto.—Nuevas alteraciones.—Prisión y castigo de sus autores—Pa-
cificación de la América española; tomo X V , páginas 1 á 7.—Principio de la
insurrección de las provincias americanas en 1810.—Causas remotas y próximas.—
Medidas de la Junta Central y de la Regencia para sofocarla.—Movimiento en Ca-
racas.—En Buenos Aires.—En Nueva Granada.—Trátase este punto en las Cortes
españolas.—Providencias.—Derecho que se concede á los americanos; tomo X V I I ,
páginas 149 á 152.—Estado de América en 1815.—Imprudente conducta del gobierno
con aquellas provincias.—Funestos resultados que produce.—Infructuosos esfuerzos
de Morillo y de otros capitanes.—Preparación de un ejército para Ultramar; t. X V I I I ,
páginas 201 y 202.—Pérdida de nuestras antiguas colonias.—Daño que nos hizo la
conducta de Inglaterra; tomo X I X , páginas 180 y 181.
AMÉR1CO VESPUCIO.—Quién era.—Su primer viaje.—Por qué se dió al Nuevo
Mundo el nombre de América; tomo V I I , página 176.
A M I L C A R . — S u s conquistas.—Embajada de los saguntinos. - Echa los cimientos de
Barcelona.—Estratagema de los españoles y oportunidad de Orison.—Muerte de
Amílcar; tomo I, páginas 23 á 26.
A M N I S T I A . — D e c r e t o de amnistía de 1.° de mayo de 1824.—No satisface á ningún
partido; tomo X I X , páginas 143 á 147.—Memorable decreto de este nombre. Véase
DECRETO.
A N G E L E X T E R M I N A D O R . — S o c i e d a d conocida con este nombre. Véase REACCIÓN
ABSOLUTISTA.
A N G U L E M A . — S u proclama en Bayona.—Su entrada en Madrid.—Su corresponden-
cia con Fernando VII.—Nueva correspondencia con el monarca.—Disgustado por
la conducta reaccionaria de Fernando V I I regresa á Francia; tomo X I X , páginas 51
á 119.
A N I B A L . — R e t r a t o moral de este famoso guerrero.—Subyuga á los oleadas, arevacos,
carpetanosy vaceos.—Guerra saguntina.—Heroicidad asombrosa de los saguntinos,
—Combates.—Destrucción de la ciudad.—Marcha de Aníbal á Roma.—Sus triun-
fos en el Tesino, en Trebia, en Trasimeno, en Caimas.—Temor de Roma.—Aníbal
en Capua; tomo 1, páginas 27 á. 37.—Campañas de Aníbal en Italia.—Aníbal es
llamado de Italia en socorro de Cartago. Acude. —Famosa batalla de Zaina.—Muerte
de Aníbal, tomo I, páginas 54 á 60.
ANILLEROS.—Sociedad con este nombre y con el de Amigos de la Constitución;
tomo X V I I I , páginas 321 y 322.
A N N A M . — G u e r r a con este imperio, tomo X X I I I , páginas 260.
A N T E Q U E R A . — G l o r i o s o combate de este nombre en tiempo de Juan II de Castilla;
tomo V , páginas 315 y 317.
A N T 1 L L O N (DON ISIDORO).— Desgraciado fin de este hombre ilustre; tomo X V I I I ,
página 184.
A N T O N I N O PIO.—Su feliz reinado; tomo I, páginas 167 y 168.
A N T O N I O PEREZ.—Ruidosa prisión de este personaje.—Proceso acerca del asesinato
de Escobedo.—Primeros procedimientos contra Antonio Pérez.—Primera sentencia
contra Antonio Pérez.—Se refugia en la iglesia de San Justo.—Le conducen á la
fortaleza de Turégano.—Prisión de su esposa y familia.—Vicisitudes del proceso y
del acusado.—Carta del rey acerca de lo que quiere que declare Antonio Pérez.—
Tenacidad del procesado.—Tormento.—Su confesión, su enfermedad y su fuga.—
Se acoge al fuero de Aragón.—Antonio Pérez en la cárcel de Manifestación de Za-
ragoza.—Acusación de Felipe II contra él.—Defensa del acusado ante el tribunal
del Justicia.—Declara que cometió el asesinato por mandato del rey.—Fórmanse
otras dos causas á Antonio Pérez.—Es denunciado á la Inquisición.—Le conducen
á las cárceles secretas del Santo Oficio.—Conducta del marqués de Almenara en
el negocio de Antonio Pérez.—Antonio Pérez libertado de las cárceles de la Inqui-
sición.—Nuevo mandamiento inquisitorial contra Antonio Pérez.—Su fuga.—An-
tonio Pérez quemado en estatua.—Resumen de la vida de Antonio Pérez desde su
fuga de Zaragoza hasta su muerte; tomo X , páginas 220 á 260.
A R A B E S E N ESPAÑA.—Véase ESPAÑA MUSULMANA.
ARAGON.—Contraste entre las dos monarquías aragonesa y castellana.—Situación
del reino aragonés en lo exterior al advenimiento de don Jaime II.—Mudanza en
la política del reino aragonés.—Situación política interior de Aragón.—Estado de
la lucha entre el trono y la nobleza.—Triunfo de la corona contra la Unión.—Espí-
ritu y tendencia de los pueblos de Aragón y de Castilla hacia la unidad nacional;
tomo V , páginas 19 á 26. — Juicio crítico de don Pedro el Ceremonioso.—Carácter y
política de este monarca.—Condición social del reino de Aragón bajo don Juan I.
—Modificaciones en su organización política.—Comercio, industria, lujo, cultura;
tomo V , páginas 262 á 278.
A R A N D A (CONDE DE).—Su popularidad y su intervención política bajo el reinado de
Carlos I I I ; tomo X I V , páginas 185 y 186.— Su política y conducta con la Asam-
blea francesa.—Su separación de los negocios.—Su caída y su destierro; tomo X V ,
ARANJUEZ.—Agitación en este real sitio en 1808.—Proclama del rey.—Primer tu-
multo en Aranjuez.—Acometen la habitación del favorito y queman su casa y sus
muebles.—Se oculta Godoy.—Es descubierto y preso.—Le conducen con gran riesgo
de su vida al cuartel de Guardias.—Segundo alboroto; tomo X V I , págs. 222 á 226.
Sucesos del día de San Fernando en Aranjuez el año de 1822; tomo X V I I I , pági-
na 362.
A R A V I A N A . — C o m b a t e de este nombre, funesto para don Pedro el Cruel; tomo V ,
página 120.
A R C H I D U Q U E . — S u entrada en Madrid.—Desdeñoso recibimiento que encuentra.—
Su dominación y gobierno.—Saqueos, profanaciones y sacrilegios que cometen sus
tropas.—Abandona desesperadamente el archiduque á Madrid.—Retirada de su
ejército.—Es proclamado y coronado emperador de Alemania; tomo X I I I , págs. 107
á 130.
A R G U E L L E S . — S u s discursos en la memorable sesión de 7 de setiembre de 1820;
tomo X V I I I , pág. 264. — Templanza de este diputado en sus peroraciones; t. X V I I I ,
página 351.—Es elegido por las Cortes tutor de Isabel I I ; tomo X X I I , página 95.
A R L A B A N (ACCIONES DE); tomo X X , páginas 335 á 337.
A S D R U B A L . — S u conducta en España.—Funda á Cartagena.—Es asesinado por un
esclavo; tomo I, págs. 26 y 27.—Asdrúbai Barcino. — Después de la derrota de Be-
cula logra pasar á Italia..—Es derrotado y muerto en Metauro; tomo I, páginas 39
á 57.
A S O N A D A y matanza de carlistas en Barcelona y Aragón; tomo X X , págs. 3u7 á315.
A S T A P A . — R u d o heroísmo de Astapa sitiada por Marcio; tomo 1, página 62.
A T A N A G I L D O . — R e i n a d o de este monarca—Los griegos bizantinos en España.—
Casamiento de las dos hijas de Atanagildo, Brunequilda y Galsuinda, con dos reyes
francos.—Suerte desgraciada de estas princesas.—Muerte de Atanagildo; tomo I I ,
páginas 22 á 24.
A T A U L F O . — S u matrimonio con Placidia, hermana del emperador romano.—Ruptura
entre Ataúlfo y Florencio.—Invasión de los bárbai'os en España.—Venida de Ataúl-
fo y de los godos.—Disolución general del imperio romano.—Se inicia en España la
dominación de los godos; tomo I, páginas 226 y 227.
ATELLA.—Célebre sitio de este nombre; tomo V I I , páginas 118 y 119.
AUGUSTO.—Mejoras morales y materiales que debió España á Augusto.—Su muerte.
—Españoles distinguidos en letras durante el .reinado de Augusto; tomo I, pági-
nas 123 á 141.
A U R E L 1 A N O . — S u reinado; tomo I, pá ginas 176 y 177.
A U S T E R L I T Z . — Famosa batalla de este nombre.— Derrota Napoleón al ejército
austro-ruso.—El emperador de Austria en la tienda de Napoleón.—Negociaciones
para la paz; tomo X V I , páginas 65 y 66.
A U T O S D E FE.—Famoso auto de Valladolid. - E l doctor Cazalla.—Nómina de las
TOMO X X V 2X
víctimas.—Otros autos.—En Zaragoza.—En Murcia.—En Sevilla.—Segundo auto
de Valladolid.—Asiste el rey Felipe II, recién venido á España.—Dicho célebre del
rey.—Número y nombre de los quemados; tomo i X , páginas 186 á 190,
A Y U B . — S u breve reinado; tomo II, página 137.
A Z A R A (DON JOSÉ NICOLÁS DE).—Sus servicios al Papa como ministro español en
Roma.—Su embajada en París; tomo X V , páginas 271 y 272—Reanuda las nego-
ciaciones con Portugal.—Representación de este ministro al Directorio.—Su relevo
de la embajada de París; tomo X V I , página 31)8.—Vuelve á ser nombrado embajador
cerca de la República francesa; tomo X V I , página 381.
B A D A J O Z . — S i t i o de esta plaza en 1811.—Briosa conducta del gobernador Menacho.

—Operaciones de Mendizábal.—Le ahuyenta Soult.—Gran pérdida de los nuestros.
—Honrosa y desgraciada muerte de Menacho.—Flojedad de su sucesor.—Rendi-
ción de la plaza.—Sensación que este suceso hace en las Cortes; t. X V I I , págs. 166
á 168.
BAILEN.—Memorable y gloriosa batalla de este nombre.—Inteligencia y bravura de
Reding.—Célebre capitulación entre Castalios y Dupont.—Rinde las armas todo el
ejército francés de Andalucía.—Es conducido prisionero á los puertos de la costa.
—Le insultan y le maltratan los paisanos.—No se cumple la capitulación.—Efecto
que hizo en Napoleón el desastre de Bailón.—Impresión que produjo en toda Euro-
pa; tomo X V I , páginas 349 á 360.
B A L L E S T E R O S . — S u expedición; tomo X V I I , págs. 251 y 252.—Su retirada á Aragón
y Valencia sitiada por los realistas.—Libértala Ballesteros del segundo cerco.—Se
retira á Murcia.—Se encamina Ballesteros á Granada.—Le persigue el conde Moli-
tor.—Batalla de Campillo de Arenas.—Capitulación de Ballesteros.—Reconoce la
regencia de Madrid; tomo X I X , páginas 70 y 71.
B A L L E S T E R O S . — S i s t e m a administrativo de este ministro; tomo X I X , página 178.
B A N C O N A C I O N A L D E S A N C A R L O S . — S u creación.—Su objeto, organización y
gobierno.—Cabarrús.—Impugnaciones que se hicieron ai establecimiento y á su
fundador.—Primeros efectos de la institución del Banco; tomo X V , páginas 49 y 50.
BANDOS.—Bando inquisitorial sobre libros en 1824.— Facultades á los obispos para
reconocer las librerías públicas y privadas; tomo X I X , páginas 163 á 165,—Bando
terrible y monstruoso del superintendente de policía don Juan Recacho; t, X I X ,
página 169,
BARBARROJA.—Quién era,—Sus famosas piraterías.—Su elevación y encumbra-
miento.—Cómo se hizo rey de Argel.—Se hace gran almirante de Turquía.—Con-
quista á Túnez.—La Europa asustada vuelve los ojos hacia Carlos V.—Célebre sitio
y ataque de la Goleta.—Porfiada resistencia de los derBarbarroja.—Fuerza numé-
rica de cristianos y moros.— Combates.—Disposiciones de Barbarroja contra los
cristianos.—Espera á los imperiales fuera de la ciudad.—Derrota y retirada de Bar-
barroja.—Huye de Túnez; tomo V I I I , páginas 293 á 311.—Carta del capitán Alarcón
á Barbarroja.—Entrevista de Alarcón y Barbarroja en Constantinopla.—Tratos para
atraer á Barbarroja al servicio de Carlos V , y condiciones que faltaban para venir
al concierto.—Capítulos á que Barbarroja accedía — Proposiciones de Barbarroja.
—Cómo se desconcertaron los trabajos.—Barbarroja en Francia.—Retirada de Bar-
barroja y aislamiento del monarca francés.—Muerte de Barbarroja; ídem, págs. 358
á 369.
BARBAROS.—Primeras irrupciones de los bárbaros del Norte; tomo I , página 175.
B A R C E L O N A . — O r i g e n y principio del condado de este nombre; tomo II, pág. 223.—
Insurrección de esta ciudad contra el Regente en 1841.—|Motín que degenera en
insurrección.—Elementos que la fomentan y le dan importancia.—Toma incre-
mento la revolución.—Disposicjpnes del capitán general.—Activa y general parti-
cipación del vecindario en la insurrección. — Se da ésta un jefe civil.—Declaración
de la ciudad y su provincia en estado de sitio.—Ruptura de las hostilidades entre
la guarnición y el pueblo.—Son rechazadas con pérdida las tropas.—Ríndense por
capitulación los fuertes interiores.—Quejas del capitán general contra la marina.
—Acusaciones contra el cónsul de Francia.— Junta de gobierno revolucionaria: sus
actos,—Préstase el capitán general á negociar con la junta. — Partidos que se agi-
tan dentro de la insurrección.—Quiere ésta á su vez negociar con el gobierno.—
Caída de la primitiva junta revolucionaria.—Es reemplazada con otra de color más
templado.—Llegada del Eegente al campamento del capitán general.—Rechaza el
gobierno las proposiciones de avenencia,—Impone condiciones que la nueva junta
no se atreve á aceptar,—Disolución de la junta conciliadora.—Anarquía; desórde-
nes; bombardeo,—Reacción.—Entrada de las tropas.—Medidas represivas tomadas
por el gobierno,—Apologías y acusaciones.—Agrias y complicadas negociaciones
con el gobierno francés; tomo X X I I , páginas 136 á 151.—Intento de proclamar el
Estado catalán en Barcelona.'—Indisciplina del ejército.—Actos de la diputación
provincial; tomo X X I V , páginas 192 y 193.
BASSA,—Asonada en Barcelona y muerte de este general; tomo X X , págs. 205 á 212.
BAYONA,—Sucesos de Bayona después de la abdicación de Carlos IV.—Cruza Fer-
nando V I I la frontera y entra en Bayona —Recibimiento que le hace el emperador.
—Conferencia de éste con el canónigo Escoiquiz.—Hace intimar Napoleón á Fer-
nando su pensamiento de destronar á los Borbones de España.— Pláticas de aque-
llos días.—Conducta de Fernando, de sus ministros y de sus consejeros.—El prín-
cipe de la Paz es sacado de la prisión y enviado á Bayona.—Godoy en Bayona.—
Acuden también á Bayona Carlos I V y María Luisa.—Son recibidos como reyes.—
Célebre convite imperial..—Primera renuncia de Fernando en su padre —Respuesta
de Carlos I V no admitiendo las condiciones.—Contestaciones entre padre é hijo.—
— E l 5 y 6 de mayo en Bayona.—Renuncia segunda vez Fernando V i l l a corona de
España en su padre.—La renuncia Carlos I V en Napoleón.—Carácter de estas re-
nuncias.—Abdica Fernando sus derechos como príncipe de Asturias.—Breve juicio
de estos sucesos; tomo X V I , págs. 243 á 267.—Constitución de Bayona.—Proclama
de la Junta de Madrid acerca de la convocatoria á Cortes en Bayona.—Algunos dipu-
tados se niegan á concurrir y no van.—Escrito notable del obispo de Orense sobre
este asunto.—Llega á Bayona José Bonaparte.—Es reconocido como soberano de
España por los españoles allí existentes. —Primer decreto de José como rey.—Otros
decretos.—Reunión y apertura de la asamblea de los notables españoles para dis-
cutir el proyecto de Constitución.—Sesiones dedicadas á este objeto.—Aprobación
y jura de la ( onstitución.—Los diputados españoles en presencia de Napoleón,—
Breve idea de aquel Código,— Felicitaciones de Fernando y de su servidumbre á
Napoleón y al rey José,—Ministerio de José Napoleón.—Negativa de Jovellanos,—
Influencia de estas impresiones y acontecimientos sucesivos; i d , , págs. 312 á 330.
BAZA.—Célebre conquista de Baza. —Se emprende el cerco.—Él príncipe moro Cid-
Hiaya en Baza.—Trabajos y dificultades para el cerco.—Conflicto y desaliento en
el eje-cito cristiano.—Enérgica resolución de la reina Isabel.—Tala general de las
fron -¿¡as alamedas de Baza hecha por los cristianos.—Hazaña de Hernán Pérez
del Pulgar.—Premio que obtuvo.—Embajadores del gran Turco en el campamento
do Fernando y respuesta de la reina y el rey. - Inmensos servicios que desde Jaén
hizo la reina al ejército.—Desprendimiento heroico de Isabel y de sus damas.—
Rasgo igualmente patriótico de las doncellas moras.—Valor y serenidad de Cid-
Hiaya.—Ardid del príncipe moro y astucia de Fernando.—Rigor y crudeza del
invierno.—Los cristianos convierten su campamento en una población.—Trabajos
que pasan,—Desaliento general.—Admirable viaje de Isabel desde Jaén á los reales
de Baza.—Pasa revista al ejército.—Entusiasmo.—Galantería del príncipe Cid-
Hiaya.—Capitulaciones.—Rendición de Baza. — Entrada de Fernando é Isabel,—
Generosa conducta del príncipe y de los caudillos moros,—Término feliz de esta
campaña; tomo V I , páginas 367 á 376.
B A Z A N , — L o s hermanos conocidos con este nombre.—Sus tentativas,—Fusilamien-
tos; tomo X I X , página 183.
B E L L I D O - D O L F O S . — S u traición; tomo I I I , página 95.
B E L T R A N D E L A C U E V A . — S u s amores con la reina,—Paso de armas de Madrid.—
Conducta del rey,—Resentimiento de los grandes,—Confederación de los grandes
contra el rey; tomo V I , páginas 138 á 147,
B E L T R A N D E LIS.—Palabras descompuestas de este diputado contra el ministro de
Estado; tomo X V I 1 1 , página 363.
B E L T R A N E J A . — N a c i m i e n t o de esta princesa,— Por qué la denominaron l a Beltra-
neja.—Favor y engrandecimiento de don Beltrán de la Cueva.—Audacia de los
magnates.—Atentados contra el rey.—Peligros de éste.—Manifiesto délos conjura-
dos al rey.—Afrentosa ceremonia y destronamiento del rey en Avila —Proclamación
del príncipe don Alfonso.—Escena burlesca en Simancas.—Fallecimiento del prín-
cipe don Alfonso—Los confederados ofrecen la corona á Isabel.—Enojo del rey j
de los partidarios de la Beltraneja.—Revoca don Enrique el tratado de los Toros
de Guisando y deshereda á Isabel.—Conducta de ésta y de don Fernando su espo-
so.—Reconciliación del rey y de los príncipes.—Túrbase de nuevo la concordia;
tomo V I , páginas 145 á 168.
B E N E F I C E N C I A PÚBLICA. — Sistema establecido bajo el reinado de Carlos III.—
Su empeño en desterrar la holganza y en inspirar apego al trabajo.—Ejemplo del
rey con los mendigos de los sitios reales.—Asilos de beneficencia.—Hospicio de
Madrid.—Providencias para el recogimiento de mendigos. — Junta general y dipu-
taciones de caridad.—Sus deberes y atribuciones.—Distribución de limosnas.—
Medidas contra vagos, ociosos y pretendientes en corte. — Asociación benéfica de
señoras.—Escuelas gratuitas de niños y niñas pobres.—Enseñanza de labores y ofi-
cios.—Multiplicación de hospicios y casas de misex-icordia en provincias.—Hospita-
lidad domiciliaria—Celo caritativo de los prelados españoles.— Fondo Pío Benefi-
cial.—Sistema organizado para desterrar la vagancia y socorrer la verdadera nece-
sidad.—Ideas del ministro Floridablanca sobre este punto.—Escritos y publicacio-
nes sobre el ejercicio discreto de la caridad y de la limosna.—Certamen promovido
por la Sociedad Económica de Madrid.—Premios.—Declara el rey oficios honestos
y honrados los que antes se tenían por viles ó infamantes.—Provisión contra falsos
peregrinos, fingidos estudiantes, titereros y buhoneros ambulantes.—Célebre prag-
mática reduciendo los gitanos á la vida civil y cristiana.—Resultado que produjo.
—Ocupación de mujeres en fábricas y manufacturas.—Organización de socorros
públicos en las epidemias.—Ejemplo del rey.—Pragmática para la formación y
construcción de cementerios fuera de las poblaciones.—Firmeza, pulso y discreción
con que se planteaban estas reformas; tomo X V , páginas 17 á 31.
B E N E F I C E N C I A M I L I T A R . — L e y conocida con este nombre, dictada por las Cortes
de 1814; tomo X V I I I , página 3.
B E R E N G U E R E L F R A T R I C I D A . — S u s hechos.—Sus guerras con el Cid.—Impor-
tante conquista de Tarragona.—Acusación y reto por el fratricidio.—Su resultado.
—Se ausenta Berenguer de Cataluña; tomo III, páginas 209 á 212.
B E R E N G U E R E L G R A N D E . — S u s guerras con los moros.—Ensanches y agregacio-
nes que recibe su condado.—Conquista de las Baleares.—Expedición á Genova y
Pisa.—Sus alianzas con el de Aragón.—Profesa de templario y muere; tomo I I I ,
B E R E N G U E R IV.—Establece la orden de templarios en Cataluña.—Casa con la hija
de Ramiro el Monje de Aragón.—Se unen Aragón y Cataluña y forman un solo
Estado; tomo I I I . páginas 262 á 263.
B E R M U D O E L DIÁCONO.—Su breve reinado; tomo II, página 174.
B E R M U D O II.—Su proclamación.—Fuga de Bermudo II á Asturias.—Muerte de
Bermudo; tomo III, páginas 3 á 22
B E S S I E R E S . — S u rebelión armada.—Famosos decretos contra este rebelde y sus se-
cuaces.—Tropas enviadas á perseguii-los.—Captura de Bessieres y de algunos oficia-
les que le seguían.—Son fusilados.—Premios y gracias por este suceso; tomo X I X ,
BIDASOA.—Tratado conocido con este nombre.—Entrevistas de Enrique I V de Cas-
tilla y Luis X I de Francia. — Circunstancias notables.—Tratado.—Enojo y resolu-
ción de los catalanes; tomo V I , página 119.—Combate del Bidasoa en 1813.—Son
arrojados los franceses del territorio español; tomo X V I I , página 338.
B I L B A O . — L o s voluntarios realistas se sublevan en favor de don Carlos; tomo X X ,
páginas 8 á 10.—El cabecilla Eraso pretende apoderarse de la ciudad, siendo recha-
zado por Espartero; ídem, páginas 141 y 142 —Primer sitio de Bilbao.—Vacilacio-
nes del general Valdés.—Acuden en auxilio de la plaza Espartero, L a Heray Latre.
—Herida y fallecimiento de Zumalacárregui; ídem, páginas 194 á 200.—Segundo
sitio de Bilbao.—Afírmase el asedio de la plaza.—Crece con el peligro el denuedo
de los bilbaínos.—Sublime esfuerzo de la defensa.—Movimientos de Espartero en
auxilio de la plaza.—Acción de Castrejana.—Retroceso.—Luchana.—La victoria;
tomo X X I , páginas 137 á 171.—Tercer sitio de Bilbao en 1874.—Su brillante resis-
tencia.—Levantamiento del sitio; tomo X X I V , páginas 297 á 309.
B L O Q U E O . — E l general francés Bordesoulle enfrente de Cádiz.—Bloqueo de la isla;
tomo X T X , páginas 89 á 95.
ÍNDICE GENKUAL ALFABÉTíCO 321
B O A B D I L (EL REY CHICO).—Discordias en Granada.—Las dos sultanas.—Muley-
Hacén y su hijo Boabdil.—Tumultos.—Sangrientos combates en las calles.—Muley
es arrojado de Granada por Boabdil.—Triunfo de los cristianos en Lucena —Prisión
de Boabdil.—El rey Chico.—Muerte de Aliatar.—Rescate de Boabdil.—Condiciones
humillantes para el rey moro.—Boabdil en Granada.—Horrible carnicería entre los
partidarios de Boabdil y de Muley.—Armisticio.—Queda Muley en Granada y el
rey Chico va á reinar en Almería.—Discordias de los moros.—Abdallah el Zagal
intenta prender á Boabdil.—Este se refugia en Córdoba.—Abdicación y muerte de
Muley.—Se divide el reino entre el Zagal y Boabdil; tomo V I , páginas 327 á 346.—
Declara Fernando la guerra á Boabdil.—Sitio de Loja.—Combates—Asaltos.—Ca-
pitulación.—Condiciones á que se sujetó el rey Chico.—Evacúan los moros la ciu-
dad.—Guerra á muerte entre Boabdil y el Zagal en las calles de Granada.—La
fomentan los cristianos; ídem, páginas 347 á 351.—Intimación de Fernando á Boab-
dil para que le entregue la ciudad de Granada.—Respuesta negativa del rey moro.
—Invade la frontera cristiana y toma algunas fortalezas —Acampa el grande ejér-
cito cristiano en la vega de Granada.—Resolución del rey Chico y de su consejo.—
Abatimiento de los moros.—Propuesta de capitulación por parte de Boabdil.—Con-
ferencias secretas.—Insurrección en Granada.—Apuros y temores de Boabdil.—
Acuérdase anticipar la entrega.—Salida del rey Chico y entrada del cardenal Men-
doza en la Alhambra.— Encuentro de Boabdil y Fernando.—Entrega el rey moro las
llaves de la ciudad.—Saluda á la reina y se despide;, tomo V I I , páginas 1 á 18.
BONAPARTE.—Bonaparte primer cónsul.—Ofrece la paz á Europa.—No la admite.
—Inglaterra y Austria se aprestan á la guerra.—Peligra, pero se restablece la amis-
tad con España.—Bonaparte en Milán.—Bonaparte dueño de Italia.—Regresa á
París.—Ovaciones, fiesta nacional.—Política de Bonaparte con el emperador de
Rusia.—Interés de Bonaparte en disponer de la escuadra española'de Brest.—Re-
sistencia y firmeza de Mazarredo.—Consecuencias; tomo X V , páginas 360 á 379.—
Compromiso del gobierno español con Bonaparte sobre el empleo de la fuerza naval
española; ídem, página 382. —Tratado de Badajoz entre Portugal y Francia, que
rechaza indignado Bonaparte. —¿Por qué?; ídem, página 387.—Pensamiento de Bo-
naparte de casarse con una infanta española.—Es rechazado; tomo X V I , páginas 13
y 14.—Conságrase Bonaparte á la organización interior de la república.—Leyes
notables.—La Legión de Honor.—Bonaparte cónsul perpetuo.—Efecto de la eleva-
ción de Bonaparte en Jas diferentes cortes de Europa.—Venta dé la Luisiana por
Bonaparte.—Inmensos y prodigiosos aprestos de mar y tierra que hace Bonaparte.
—Pretensiones y exigencias de Bonaparte con el gobierno español.—Imperioso y
altivo lenguaje de Bonaparte.—Conducta del príncipe de la Paz y del embajador
Azara.—Irritación de Bonaparte; amenazas.—Francia proclama emperador á N a -
poleón Bonaparte.—Sus primeros actos como emperador.—Proyecta ser consagrado
en París por el Pontífice. — Solemne ceremonia de la consagración y coronación.—
Convenio de París para el contingente y distribución de las fuerzas aliadas; ídem,
páginas 17 á 46.—Ofrece Bonaparte la paz á Inglaterra.—Respuesta negativa.—
Bonaparte se corona y se titula rey de Italia—Sus planes marítimos.—Bonaparte
en Italia —Proyecto de una repartición general de Europa.—Recelo y conducta de
Bonaparte.—Su plan de desembarco en Inglaterra.—Manda volver la escuadra de
Villeneuve —Imponente actitud de las potencias coligadas.—Atrevida y magnáni-
ma resolución de Bonaparte.—Sorpresa general.—Prosigue Bonaparte su campaña
contra los rusos.—Derrota Bonaparte al ejército austro-ruso.—El emperador de
Austria en la tienda de Bonaparte.—Negociaciones para la paz.—Amenaza de Bo-
naparte á la reina de Ñápeles.—Dispone regresar á Francia.—Su entrada y recibi-
miento en París.—Regocijo del pueblo francés. — Felicitaciones del príncipe de la
Paz.—Tratados de avenencia entre Bonaparte y el ministro inglés Fox. — Destrona-
miento de los reyes de Ñápeles por Bonaparte.—Coloca en aquel trono á su herma-
no José.—Proyecta la formación de un imperio de Occidente —Repartición de rei-
nos y principados.—Destruye Bonaparte la Confederación germánica. —Forma la
Confederación del Rhin. —Se frustran los tratados de paz con Rusia é Inglaterra.
— Reacción del espíritu público en Prusia.—Exaltación nacional contra Francia,—
Proclamación de guerra.—La acepta Bonaparte y marcha á Prusia al frente del
grande ejército.—Bonaparte en Berlín.—Marcha á Polonia en busca de los rusos.
—Bonaparte en Varsovia.—Levanta Bonaparte un ejército de seiscientos m i l hom-
bres.—Entrevista de Bonaparte con el emperador de Rusia y el rey de Prusia.—
Conferencias de los emperadores Bonaparte j Alejandro en Tilsit.—Estrecha amis-
tad que hacen.—Regreso de Bonaparte á París.—Negociaciones entre Bonaparte,
Godoy, Talleyrand é Izquierdo sobre la invasión y repartición del reino lusitano.—
Explicación de la conducta recíproca de Bonaparte y el príncipe de la Paz.—Feli-
citación de éste al emperador.—Amistad y condescendencias de Godoy con Bona-
parte.—Cambio repentino en la política de Godoy.—Su proclama llamando á las
armas á los españoles.—Se arrepiente de esta ligereza y procura enmendarla.—Di-
simulo de Bonaparte.—Cuerpo auxiliar de tropas españolas pedido por Bonaparte
y enviado al Norte.—Vuelve Bonaparte á sus proyectos sobre España y Portugal.
—Resuelve la invasión y partición del reino lusitano.—Destina los Algarbes al prín-
cipe de la Paz.—Ordenes de Bonaparte de avanzar las tropas francesas á Portugal
por España; ídem, páginas 46 á 104.—Bastardo proceder de Napoleón contra los
reyes de España.—Alarma de la corte.—Venida y misión de Izquierdo.—Ultimas
proposiciones de Bonaparte.—Prepara nuevos ejércitos para España.—Sucesos pos-
teriores; tomo X V I , páginas 213 á 216.—Impresiones de Napoleón al saber los su-
cesos de Aranjuez,—Carta á su hermano Luis ofreciéndole la corona de España.—
Política de Bonaparte respecto á Fernando V I L — Su carta al gran duque de Berg.
—Nuevas instrucciones que le da.—Envía á Madrid al general Savary. - Excitan
todos á Fernando á que salga á recibir al emperador.—Carta de Napoleón á Fer-
nando recibida en Vitoria.—Falaces promesas de Savary.—Cruza Fernando V I I la
frontera y entra en Bayona.—Recibimiento que le hace Bonaparte.—Conferencias
de éste con el canónigo Escoiquiz. — Hace intimar Bonaparte á Fernando su pen-
samiento de destronar á los Borbones de España. — Pláticas de aquellos días.—Cé-
lebre convenio imperial en Bayona.—Cólera de Napoleón Bonaparte producida por
las noticias recibidas de Madrid.— Renuncia segunda vez Fernando V I I la corona
de España en su padre y éste en Napoleón.—Carácter de estas renuncias.—Breve
juicio de estos sucesos; ídem, páginas 243 á 266.— Determina Napoleón venir á
España.— Su mensaje al Cuerpo legislativo.—Llega á Bayona.—Distribución de
un ejército en ocho cuerpos. — Entra Napoleón Bonaparte en España.—Llega á
Vitoria.—Toma el mando de los ejércitos y resuelve emprender las operaciones;
ídem, páginas 394 á 398. — Disposiciones y movimientos de Bonaparte.—Derrota
cerca de Burgos al ejército de Extremadura. — Exagerada importancia que dió Bo-
naparte á aquel triunfo.—Incendio y pillaje de la ciudad.—Decretos imperiales.
—Impuestos y prescripciones. — Prosigue Bonaparte su marcha á Madrid.—Des-
truye al general San Juan en el puerto de Somosierra.—Bonaparte en Chamartín.
—Hace intimar primera y segunda vez la rendición de la plaza.—Respuesta.—
Atacan los franceses y toman el Buen Retiro.—Mensaje al campo imperial.—Capi-
tulación y entrega de Madrid. — Notables decretos del emperador Napoleón en
Chamartín.—Disgustos de José Bonaparte con su hermano. — Hace dimisión de
la corona de España.—El emperador se la cede de nuevo y exige que le presten ju-
ramento en todos los templos de Madrid. — Distribución que hace de sus ejércitos.
—Sucesos posteriores; ídem, páginas 402 á 414.—Lucha gigantesca entre Napoleón
y las potencias del Norte.—Grandes pérdidas del ejército francés.—Sombríos pre-
sentimientos de Bonaparte.—Infortunios de Bonaparte. — Su regreso á París.—Sus
nuevos proyectos.—Su visible decadencia; tomo X V I , páginas 401 á 408.—Nueva
campaña de Bonaparte. — Sale por última vez de París.—Sus prodigiosos triunfos.
—Abdicación de Bonaparte.—Fin de la guerra; ídem, páginas 427 á 437.
B O R R O N (CASA DE).—Felipe V en España; tomo X I I , páginas 327 á 341.

BORBONES.—Reflexiones acerca de los reinados de esta casa; tomo X I V , páginas
61 á 111.
B R A G A N Z A (DUQUE DE).—Cómo se fué preparando la insurrección de Portugal.—
Odio del pueblo portugués á los castellanos.—Carácter del pueblo portugués.—
Conjuración para libertarse del yugo de Castilla.—Tratan de proclamar al duque
de Braganza. — Carácter de este príncipe y de su esposa.—Desacertadas medidas
del gobierno español.—Sírvese de ellas el de Braganza para disponer mejor su em-
presa.—Cxómo engañó al de Olivares.—Reunión y acuerdo de los conjurados portu-
gueses.—Decide la duquesa de Braganza á su marido á aceptar la corona que le
ofrecían.—Estalla la conjuración en Lisboa.—El de Braganza es proclamado rey de
Portugal con el nombre de Juan IV.—Juramento del nuevo rey.—Sensación que
causa esta noticia en Madrid.—Queda rota la unidad de la península ibérica;
tomo X I , páginas 312 á 323.
INDICE GENERAL ALFABÉTICO 323
B R A V O M U R I L L O (DON JUAN).—Su ministerio.—Arreglo de la deuda.—Proyecto
de reforma constitucional; tomo X X I I I . páginas 139 á 167.
B R E V E C C E L E S T 1 U M . — S u publicación bajo Clemente XIV.—Memorias de los em-
bajadores de las coronas contra el Breve.—Informe de todos los prelados españoles.
—Compromiso que adquiere el Pontífice.—Notable carta de Carlos I I I al papa.—
Irresolución y vacilaciones de Clemente XIV.—Esperanza de los jesuítas y su fun-
damento; tomo X I V , páginas 244 á 248.
B U L A S . — Bula Apostolici Ministerii. — Su objeto; tomo X I V , página 113.—Bula
Apostolicum pascendi, expedida por Clemente X I I I en favor de los jesuítas;
tomo X I V , página 225.—Bula para aplicar á la extinción de la deuda ciertas ren-
tas eclesiásticas; tomo X V I I I , página 217.
B U R G O S (DON JAVIER DE).—Célebre y notable exposición de este personaje al rey, y
efecto que produce; tomo X I X , página 185.
B U S S O N S O J E P D E L S E S T A N Y S . — S u captura. —Sus papeles. — S u muerte;
tomo X I X , páginas 207 y 208.
C A B E Z A S D E S A N JUAN.—Alzamiento militar de este nombre en 1820.—Procla-

mación de la Constitución de Cádiz; tomo X V I I I , páginas 226 y 227.—Erección
de los monumentos en honor á la libertad; tomo X V I I I , página 353.
C A B O D E S A N VICENTE.—Combate de este nombre entre españoles ó ingleses.—
Derrota de nuestra escuadra.—Castigo del general Córdoba y nombramiento de
' Mazarredo, y demás sucesos marítimos; tomo X V , páginas 255 y 256.
CABRERA.(DON RAMÓN). — Afiliase al partido carlista.—Sus primeros combates;
tomo X X , página 33.—Viaje de Cabrera á Navarra para conferenciar con don Car-
los.—Reasume Cabrera el mando de las facciones de Aragón.—Prisión y fusila-
miento de Carnicer; ídem, páginas 144 á 157.—Operaciones de Cabrera en el Bajo
Aragón y en Valencia.—Cabrera en Segorbe.—Rubielos.—Gallarda defensa deLu-
cena.—Cerco de Alcañiz. — Régimen administrativo de Cabrera en los pueblos que
domina.—Acción de Molina; ídem, páginas 286 á 300. — Fusilamiento de la madre
de Cabrera.—Representación del coronel Fontiveros; ídem, páginas 317 á 322.—
Cabrera y Palarea.—Más sobre la muerte de la madre de Cabrera.—Operaciones
en Aragón y Valencia.—Derrota de Bañón.—Cantavieja; tomo X X I , págs. 93 á 108.
—Reunión de Cabrera y de Gómez.—Ataque y defensa de Requena.—Invade Gó-
mez á Andalucía.—Su entrada en Córdoba.—Ataque y toma de Almadén.—Sepa-
ración de Gómez y de Cabrera; ídem, páginas 117 á 123.—Vuelve Cabrera á cam-
paña.—Fusilamientos de Burjasot.—Mando de Oraá en Aragón; ídem, páginas 194
á 198.—Paso del Ebro.—Don Ramón Cabrera.—Después del paso del Ebro. — Ba-
talla de Chiva; ídem, páginas 231 á 240.—Sus operaciones en el Maestrazgo al
finalizar el año 1837; ídem, páginas 286 á 290.—Correrías de los carlistas anterio-
res al sitio de Morella.—Sitio de Morella.—Consecuencias políticas y militares del
levantamiento del sitio de Morella.—Acción de Maella.—Paroxismo de crueldad en
el carácter de la guerra; ídem, páginas 328 á 340.—Cabrera y Van-Halen.—Regu-
larización de la guerra en las provincias del Centro.—Acrecentamiento del poderío
de Cabrera.—Tentativa para asesinarlo.—Batalla de Tueras. — Levantamiento del
sitio de Lucena; ídem, páginas 388 á 399.—Campaña de 1840.-Enfermedad de
Cabrera.—Reveses de sus tropas; tomo X X I I , páginas 12 á 18.—Vese obligado á
pasar á Cataluña.—Nuevos reveses.—Se refugia en Francia.—Terminación de la
guerra civil; ídem, páginas 30 á 40.—Cabrera penetra de nuevo en España para
renovar la guerra civil.—Derrota de Estany.—Acción de Aviñó.—Recelos de este
general carlista.—Es herido en la acción de Amer.—Actos de rigor de Cabrera.—
Se refugia en Francia; tomo X X I I I , páginas 106 á 120.—Actitud de Cabrera res-
pecto á la conspiración carlista de 1868.—Acepta la dirección de los negocios de su
partido, pero dimite al poco tiempo; tomo X X I V , páginas 49 á 56.—Acepta de
nuevo la dirección de los asuntos carlistas, mas tropezando con antagonismos y di-
ficultades, dimite otra vez; ídem, páginas 60 á 62.—Reconoce la monarquía de don
Alfonso X I I y trabaja por que los carlistas la reconozcan también; ídem, pág. 362.
C A D I Z . — Levantan los franceses el sitio de esta plaza.—Regocijo en aquella ciudad;
tomo X V I I , páginas 294 y 295.
C A L A H O E R A . — S u heroica defensa después de la muerte de Sertorio; tomo T, pági-
na 104.
CALATAÑAZOR.—Famosa batalla de este nombre.—Glorioso triunfo de los cristia-
nos.—Derrota lamentable de Almanzor.—Su muerte; tomo III, páginas 24 y 25.
C A L A T E A VA.—Institución de esta orden; tomo III, página 320.
C A L A T E A V A (DON EAMÓN MARÍA).—El gabinete Calatrava en acción.—Cortes cons-
tituyentes.—La Milicia nacioual.—El ministerio y la oposición.—Insurrección mi-
litar en Madrid; tomo X X I , páginas 143 á 156.—Caída del ministerio Calatrava;
ídem, página 260, ,
C A L D E E O N (DON EODRIGO).—Engrandecimiento de este personaje.—Su conducta.—
Envidias que suscita.—Su embajada á Flandes.—Le hacen marqués de Sieteigle-
sias.—Conspiraciones contra su valimiento. — Guerras de favoritismo en palacio.
—7Prisión y proceso célebre de don Eodrigo Calderón, marqués de Sieteiglesias.
— Cargos que le hicieron. — Tormento que se le dió. — Grandeza de Eodrigo en
sus padecimientos.—Descargos del abogado defensor.—Nuevas rivalidades de pri-
vanza; tomo X I , páginas 177 á 184.—Suplicio de don Eodrigo Calderón; ídem, pá-
ginas 206 á 208.
C A L I G U L A . — Instintos sanguinarios, crueldades, locuras y delirios de este empera-
dor; tomo í, página 150.
C A L O M A E D E . — S u entrada en el ministerio.—Antecedentes de su vida.—Sus opi-
niones.—Su manejo con el rey y con los partidos.—Influencia y ascendiente que
toma.—Eeal cédula sobre causas y pleitos fallados en la época constitucional, y
otras determinaciones inspiradas por su política.—Calomarde y la policía.—Nue-
vas prisiones de liberales. — Pasiones y venganzas; tomo X I X , páginas 136 á 148.
—Protección y privilegios que concede á los realistas.—Sigue persiguiendo á los
liberales; ídem, página 203.—Sus crueldades contra los liberales; página 233.—
Consulta Cristina á Calomarde acerca de la situación del reino.—Eespuesta del
ministro. — Transacciones que se proponían á don Carlos.—Tribulaciones en el re-
gio alcázar.—Escena entre la infanta Carlota y Calomarde.—Caída de este minis-
tro.—Su destierro.—Su fuga; páginas 258 á 264.
C A L V O (DON BALTASAR).—Abominable conducta de este canónigo.—Horrible mor-
tandad de franceses ordenada y dirigida por él.—Sangrientas ejecuciones en la cin-
dadela y en la plaza de Toros.—Espanto y consternación de la ciudad.—El canó-
nigo Calvo es preso, procesado y ahorcado.— Suplicio de sus cómplices; tomo X V I ,
C A M A C H O (DON MIGUEL).—Siendo gobernador de Valencia, muere á manos del pue-
blo amotinado contra el gobierno del Eegente; tomo X X I I , páginas 185 y 186.
C A M B E A Y (CONGRESO DE ESTE NOMBRE).—Plenipotenciarios.—Dificultades por parte
del emperador.—Cuestión de la sucesión española á los ducados de Parma y Tos-
cana.—Intrigas del duque de Orleáns. — Instrucciones apremiantes á los plenipo-
tenciarios franceses de Cambray.—Despacha el emperador las cartas eventuales
sobre los ducados de Parma y Toscana.—No satisfacen al rey don Felipe V.—Tran-
sacción de las potencias.—Sucesos consiguientes á este Congreso; tomo X I I I , pá-
ginas 204 á 208.
C A M P A N A D E H U E S C A (LA).—Célebre anécdota de la campana de Huesca; t. III,
páginas 253 y 254.
C A M P I L L O D E A B E N A S . - Batalla de este nombre dada por Ballesteros—Capitu-
lación. — Eeconoce Ballesteros la regencia de Madrid. — Desaliento de los liberales;
C A N A L E S D E N A V E G A C I O N Y D E E I E G O A B I E E T O S B A J O C A E L O S III.—
E l Imperial de Aragón.—El Eeal de Tauste.—Los pantanos de Lorca.—El canal
de Tortosa.—Los de Manzanares y Guadarrama; tomo X V , páginas 32 á 36.
C A N N A S . - Memorable batalla de este nombre ganada por Aníbal contra Varrón;
tomo I, páginas 36 y 37.
CÁNOVAS D E L C A S T I L L O (DON ANTONIO).—Eedacta el célebre Manifiesto de Man-
zanares; tomo X X I I I , página 183.—Es nombrado en 1875 Presidente del Ministe-
rio-Eegencia.—La primera crisis ministerial de la Eestauración.—Segundo minis-
terio Cánovas; tomo X X V , páginas 1 á 20.—Doña Isabel II y el ministerio.—
Vehemente discurso del señor Moyano y enérgica contestación del señor Cánovas;
ídem, páginas 56 y 57.—Crisis ministerial y dimisión del señor Cánovas; ídem, pá-
gina 96.—Nuevo ministerio Cánovas.—Modificación del gabinete; ídem, páginas 127
á 132.—Cae el ministerio Cánovas; ídem, página 155.—Opinión del señor Cánovas
respecto á la administración fusionista y al sufragio universal; ídem, páginas 205
y 206.—Nuevo ministerio Cánovas; sucesos posteriores; ídem, páginas 226 á 253.
—Muerte del rey y dimisión del ministerio; ídem, página 297.
C A N T A B R O S . — Véase OCTAVIO.
C A N T E R A C (EL GENERAL).—Muere durante la sublevación de 18 de enero de 1835 en
Madrid; tomo X X , páginas 127 y 128.
C A R D E R O (DON CAYETANO).—Se pone al frente de la sublevación del 18 de enero
de 1835 en Madrid; tomo X X , páginas 122 á 133.
CARLISTAS.—Iniciase la primera guerra civil.—Desarrollo de la insurrección; t. X X ,
páginas 7 á 16.—Continuación de las operaciones militares en el Norte.—Don Je-
rónimo Valdés, general en jefe.—Su primera campaña; ídem, páginas 23 y 24.—
Organización del ejército carlista. — Primeros triunfos de Zumalacárregui.—Capi-
tulación de Orbaiceta.—Acción de Huesa.—Espartero en Vizcaya.—Estado y vici-'
situdes de las facciones; ídem, páginas 27 á 36. — Operaciones militares; ídem, pá-
ginas 38 á 47.—Generalato de Rodil.—Llegada de don Carlos á las provincias del
iN'orte.—Acciones de Puente la Reina y de las Peñas de San Fausto.—Operaciones
hasta la terminación del mando de Rodil; ídem, páginas 50 á 53.—Operaciones mi-
litares en el Norte en la segunda mitad del año 1834.—Desastrosa jornada de Ale-
gría; ídem, páginas 94 á 98.—Campaña del general Mina.—Mina y los navarros.—
Heroica defensa de los urbanos de Peralta.—Acciones de Onzuó y de Mendaza.—
Jornada de Arquijas; ídem, páginas 107 á 120.—Operaciones en el Norte anterio-
res al segundo mando del general Valdés; ídem, páginas 133 á 144.— Estado de la
guerra en el Maestrazgo.—Viaje de Cabrera á Navarra para conferenciar con don
Carlos.—Reasume Cabrera el mando de las facciones de Aragón.—Prisión y fusila-
miento de Carnicer.—Estado de la guerra en las provincias en los primeros meses
de 1835.—Cataluña.—Castilla la Nueva y Extremadura.— La Mancha.—Galicia —
Merino en Castilla la Vieja; ídem, páginas 144 á 155 —Operaciones militares del
general Valdés.—Las Amezcuas.—Evacuación del Baztán. — Derrota de Descarga.
—Abandono de los puntos fortificados; ídem, páginas 160 á 173. — Primer sitio de
Bilbao.— Vacilaciones del general Valdés.—Acuden en auxilio de la plaza Esparte-
ro, L a Hera y Latre.—Herida y fallecimiento de Zumalacárregui.—Estado en que
de sus resultas quedó el campo carlista; ídem, páginas 193 á 205.—Mendigorría.—
Generalato interino del general Córdova.—Su brillante campaña.—El brigadier
don Narciso López; ídem, páginas 229 á 234.—Operaciones de guerra posteriores
al advenimiento de Mendizábal.—Entrada en campaña de la legión auxiliar inglesa,
—Operaciones sobre Bilbao.—Acción de Guevara.—Ocupación y abandono de Es-
tella.—Sitio de San Sebastián; ídem, páginas 264 á 273.— Expedición á Cataluña
de una división del ejército carlista del Norte; ídem, páginas279 á285. —Operacio-
nes de Cabrera en el Bajo Aragón y en Valencia.—Nogueras en campaña.—Cabrera
en Segorbe.—Rubielos.—Estado y condiciones de la guerra en el Maestrazgo.—Ga-
llarda defensa de Lucena.—Cerco de Alcañiz.—Régimen administrativo de Cabrera
en los pueblos que domina.—Acción de Molina.—Las facciones castellana y galle-
ga.—El tradicionalismo y la libertad; ídem, páginas 286 á 302.—Finanzas de don
Carlos.—La generalísima de sus ejércitos.—Fusilamiento de la madre de Cabrera;
ídem, 305 á 319.—La guerra en el Norte.—Planes carlistas.—Sistema de Córdova,
—Corta y fructífera campaña de Eguía.—Acciones de OrduuayUnzá.—Pérdida de
Lequeitio.—Sucesos militares del Norte de enero á mayo.—Victorioso ataque de las
líneas de San Sebastián.—Segunda campaña de Córdova.—Juicio crítico sobre las
operaciones del mes de mayo en Arlabán; ídem, páginas 334 á 350.—Operaciones
en el territorio vascongado.—Juicio sobre el mando de Eguía.—Mando de Villarreal.
—Ultimas operaciones de Córdova; tomo X X I , páginas 23 á 34.—Campaña de
Mina en Cataluña —Acción de Pelotillo. — Invade Torres la Cerdaña.—Carácter que
toma la guerra.—Maroto en Cataluña. — Mando del Royo.—Operaciones del gene-
ral Iriarte.—Cabrera y Palarea. - Operaciones en Aragón y Valencia. — Derrota de
Bañón. — Cantavieja; ídem, páginas 81 á 107. —La democracia castrense.—Las fac-
ciones de la Mancha, Asturias y Galicia.—Expedición de Gómez. — Invade Asturias
y Galicia.—Invasión de Castilla. — Catástrofe de Jadraque. — Reunión de Cabrera
y de Gómez.—Ataque y defensa de Requena.—Acción de Villarrobledo.—Rodil en
campaña— Invade Gómez á Andalucía. — Su entrada en Córdoba. — Ataque y toma
de Almadén.—Pánico é indignación,—Separación de Cabrera y de Gómez. - Vuelve
32o HISTORIA DE ESPAÑA
Gómez á Andalucía. — Invasión de Extremadura.— Exoneración de Rodil. — Gó-
mez y Narváez. — Marcha y movimientos de Narváez; ídem, páginas 108 á 149.—
Segundo sitio de Bilbao.—Afírmase el asedio de la plaza.—Movimientos de Espar-
tero en auxilio de la plaza —Acción de Castrejana.—Retroceso.—Luchana.—Los
carlistas levantan el sitio; ídem, páginas 156 171.—Ataque por Evans de las líneas
de San Sebastián.—Campaña frustrada.—Toma de las líneas de Hernani por Es-
partero.—Operaciones en Cataluña hasta la llegada de don Carlos.—Vuelta de Ca-
brera á campaña.—-Mando de Oraá en Aragón; ídem, páginas 179 á 198.—Expedi-
ción de don Carlos.—La batalla de Huesca.—La batalla de Barbastro.—Paso del
Cinca por don Carlos.—Sus perplejidades.—La batalla de Gra y sus consecuencias;
ídem, páginas 218 á 231.—Paso del Ebro.—Don Ramón Cabrera.—Después del
paso del Ebro.—La batalla de Chiva.—Marcha de Espartero al Centro.—Expedi-
ción de Zariátegui.—Primera venida de Espartero en auxilio de Madrid.—Movi-
mientos de don Carlos y de Espartero.—Retirada de don Carlos.—Su regreso á las
provincias vascongadas; ídem, páginas 231 á 267.—Cataluña después de la expedi-
ción de don Carlos.—Cómo finaliza el año 1837; ídem, páginas 268 á 296.—Nuevas
expediciones carlistas.—La campaña de 1838.—Evacuación de Balnaaseda.—Toma
de Belascoain.—Estado del campo carlista.—Toma de Peñacerrada.—Mando de
Maroto.—Operaciones en Navarra; ídem, págs. 312 á 322.—La guerra en Cataluña.
— E l conde de España.—La guerra en Aragón.—Zaragoza (el 5 de marzo); ídem,
páginas 322 á 328.—Correrías de los carlistas anteriores al sitio de Morella.—Sitio
de Morella.—Consecuencias políticas y militares del levantamiento del sitio de Mo-
rella.—Acción de Maella.—Paroxismo de crueldad en el carácter de la guerra;
ídem; páginas 328 á 340.—La pacificación de la Mancha.—La guerra en Castilla,
Extremadura, Asturias y Galicia; ídem, páginas 340 á 376.—La campaña de 1839.
Situación de los beligerantes.—Planes de pacificación, tentativa de Muñagorri, mi-
sión de Aviraneta.—Fracaso de la tentativa diplomática iniciada por el gabinete
Ofalia.—La guerra en Cataluña.—Caída y asesinato del conde de España.—Cabrera
y Van-Halen.—Regularización de la guerra en las provincias del Centro.—Acrecen-
tamiento del poderío de Cabrera.—Tentativa para asesinarlo,—O'Donnell en el
Centro.—Batalla de Tueras —Levantamiento del sitio de Lucena; ídem, págs. 376
á 399.—Descomposición del campo carlista—Jefatura del general Maroto.—Dis-
cordias y luchas. — Antecedentes de los fusilamientos de Estella. — Consecuen-
cias.—Planes y operaciones de Espartero. — Acciones en Navarra —Apuros de Ma-
roto.— Quemas en Navarra.— Pronunciamiento del campo carlista; ídem, pági-
nas 399 á 423.—El convenio de Vergara.—Apertura de la campaña en el Norte.—
Avance de Espartero.—Crisis interior en el campo carlista.—Negociaciones entre
Espartero y Maroto.—Quiere Maroto interesar á don Carlos en las negociaciones
de paz.—Ruptura de Maroto con don Carlos.—Preliminares del convenio.—Conve-
nio de Vergara. — Proposiciones de Francia ó Inglaterra; ídem, páginas 423 á 442.
— L a campaña de 1840; tomo X X I I , páginas 12 á 18.—Balmaseda en Castilla.—•
Don Carlos en Bourges.—Ultima campaña en Cataluña.—Terminación de la guerra
civil; ídem, páginas 18 á 23.—El partido carlista y la guerra civil hasta fin de 1847;
tomo X X I I I , páginas 63 á 70.—Guerra civil en Cataluña durante los años 1848
y 1849; ídem, páginas 104 á 120.—Movimientos de los carlistas en 1855; ídem, pá-
ginas 205 y 206.—Intento de Ortega en San Carlos de la Rápita; su fusilamiento.
—Prisión de Montemolín y de su hermano; ídem, páginas 283 y 284. —Asuntos
carlistas. — Sumisión de don Juan.—Juntas de Londres y París.—Trabajos carlis-
tas.—Sus recursos.—Actitud de Cabrera.—Excursión de don Carlos de Borbón y
Este á España; tomo X X I V , páginas 45 á 56.—Carta-manifiesto de don Carlos.—
Partidas.—Dirección de Cabrera.—Junta de Vevey.—Levantamiento de nuevas
partidas.—Proyectos y alianzas; ídem, páginas 56 á 67.—Trabajos carlistas.—Gon-
zález Bravo y Nocedal.—Dirección de Nocedal.—Discordia.—Levantamiento car-
lista.—Oroquieta; ídem, páginas 103 á 120.—Los carlistas en Navarra y en las
provincias Vascongadas.—Convenio de Amorevieta. — Cataluña.—Maestrazgo y
otros puntos; ídem, páginas 120 á 143.—Crisis carlista.—Jefatura de Dorregaray.
—Nuevo alzamiento carlista; ídem, páginas 143 á 160.—Trabajosa organización de
la guerra civil.—Lizárraga, Dorronsoro, Velasco.—El cura Santa Cruz; sus desma-
nes.—Olio y Férula en Navarra.—Don Alfonso de Borbón y Este en Cataluña.—
E l Maestrazgo y otros puntos; ídem, páginas 160 á 175.—Operaciones militares.—
E l cura Santa Cruz.—Eraul.—Correrías carlistas.—Cataluña.—Ripoll.—Berga.—
Puigcerdá.—Sanahuja —Maestrazgo; ídem, páginas 208 á236.—Estella.- Lizárraga
y Santa Cruz.—Entrada de don Carlos, Dorregaray, Olio, Lizárraga y Elío.—Capi-
tulación de Estella; ídem, páginas 236 á, 261.—Prosigue la guerra.—Acciones de
Santa Bárbara de Mañeru, de Montejurra y de Velabieta.—Cataluña.—Maestraz-
go; ídem, páginas 261 á 286.—La Guardia.—Portugalete.—San Pedro de Abanto.
—Combates del 25, 26 y 27 de enero de 1874.-Sitio y defensa de Bilbao.—Las
Muñecas.—Galdames; ídem, páginas 294 á 314.—Acción de Monte Muro.—Muerte
del general Concha.—Apogeo de los carlistas; ídem, páginas 314 á 325.—Cataluña.
—Centro; ídem, páginas 325 á 329.—Mando de los generales Zavala y Laserna.—
Pacificación del Centro y Cataluña; ídem, páginas 339 á 358. — Operaciones mi-
litares hasta la conclusión de la guerra; ídem, páginas 358 á 381.
CARLO-MAGNO.—Carlo-Magno y su hijo Luis en Aquitania, intentan en vano por
tres veces distintas tomar á Tortosa.—Frústrase otra expedición de los francos
contra Huesca.—Invasión de Ludovico Pío, rey de Aquitania, hasta Pamplona.—
Famosos rescriptos de Carlo-Magno y Luis el Pío en favor de los españoles de la
Marca-Hispana.—Abdicación del emperador Carlo-Magno en su hijo Luis.—Muerte
de Carlo-Magno, y división de sus Estados; tomo II, páginas 206 á 212,
CARLOS M A R T E L . — Véase ABDEREAMIN.
CARLOS I D E ESPAÑA Y V E N A L E M A N I A . — S u entrada en Valladolid.—Cortes.
—Firme y digna actitud de los procuradores.—Condiciones que le ponen para la
jura.—Cláusulas del juramento,—Peticiones notables de las Cortes. — Grave descon-
tento de los castellanos con el nuevo rey y sus causas,—Pasa Carlos á Aragón.—
Dificultades para su reconocimiento.—Es jurado en Cortes.— Resistencia de los
catalanes á reconocer el nuevo rey en vida de su madre.—Es al fin jurado como en
Castilla y Aragón; tomo V I I I , páginas 39 á 53.—Conducta de Carlos con los comu-
neros vencidos.—Medidas de rigor, suplicios.—Quejas del almirante sobre la calidad
de los jueces y forma de los procedimientos.— Perdón general.—Excepciones.—In-
justas y apasionadas alabanzas de los historiadores á la clemencia del emperador.
—Su severidad; ídem, páginas 125 á 135.—Su salida de España.—Va á Inglaterra.—
Su alianza con .Enrique VIII.—Coronación de Carlos V e n Aix-la-Chapelle.—Rom-
pimiento de Carlos V y Francisco I.—Guerra de Navarra.—Alianza entre el empe-
rador, el papa y Enrique VIII.—Vuelta de Carlos V á Inglaterra. — Regreso del
emperador á Castilla; páginas 150 á 159.—Carta de Carlos V á la madre de Fran-
cisco I.—Conducta de Carlos después de la batalla de Pavía.—Condiciones que
exigía á Francisco I como precio de su libertad.—Contestación de éste; mensajes.
—Desatención del emperador con el regio cautivo.—Peligrosa enfermedad de Fran-
cisco en la prisión.—Le visita Carlos.—Nuevo desvío.—Abdicación de Francisco y
temores del emperador.—Célebre Concordia de Madrid entre Carlos V y Francisco l
para la libertad de éste.—Capítulos del tratado.—Pláticas amistosas entre los dos
soberanos.—Casamiento del emperador.—Anuncios de grandes complicaciones;
ídem páginas 183 á 199.—Prisión del papa Clemente. — Manifiesto de Carlos V á
los príncipes sobre el asalto y saco de Roma. — Manda hacer rogativas por la liber-
tad del papa. — Conspiración europea contra el emperador. — Anuncios de nuevas
guerras. — Nueva alianza de príncipes contra Carlos V.—Tratado y liga de Amiens.
—Tratos del papa contra Carlos V.—Desafío personal entre Francisco y Carlos V .
—Conducta de cada soberano en este negocio, y su resultado.—Conciertos entre el
papa y el emperador —Tratado de Cambray entre Carlos V y Francisco I.—Paz de
las damas.—Juicio crítico sobre este tratado y sobre las causas que le produjeron;
ídem, páginas 210 á 237.—Carlos V en Italia.—Su recibimiento enGénova.—Favo-
rable impresión que produjo su vista en los italianos.—Sus proyectos de paz.—Con-
cierto con Venecia. — Solemne y doble coronación de Carlos V en Bolonia.—El papa
y el emperador. — Tratado de paz general. —Florencia no acepta la paz — Guerra de
Florencia.—Triunfo de los imperiales.—Muda el emperador la forma de gobierno
de Florencia. - Pasa Carlos V á Alemania; ídem, páginas 239 á 246.—Carlos V en
La dieta de Worms.—Regresa el emperador á España. — Vuelve Carlos á Alemania.
—Dieta y Confesión de Augshurgo.—Entrevista y tratos entre el emperador y el
papa Clemente en Bolonia sobre convocación de un concilio general.—Forma Car-
los V una liga defensiva en Italia.—Regresa á España.—Nuevos planes de Fran-
cisco I contra Carlos.-Muerte del papa Clemente V I I ; páginas 246 á 2«2.—Car-
los V sobre Túnez. —Proyecta el emperador pasar al Africa. — Grandes preparati-
vos. — Naciones y flotas que concurren á la empresa. - Parte la grande armada de
Barcelona.—Carlos y su ejército en África. — Célebre sitio y ataque de la Goleta.—>
Rasgo de nobleza del emperador.—Entrada de Carlos V en Túnez.—Saqueo; exce-
sos de la soldadesca.—Eepone Carlos á Muley-Hacen en el trono, y con qué condi-
ciones.—Sale el emperador de África y pasa á Italia.—Fama y reputación que ganó
con esta expedición Carlos V ; ídem, páginas 293 á 311. — Solemnísima declaración de
guerra hecha á Francisco I por el emperador en Roma, en plena asamblea del papa,
cardenales y embajadores; reto arrogante.—Entrada del emperador con grande
ejército en Francia: imprudente confianza de Carlos.—Comprometida situación del
ejército imperial.—Vuelve Carlos V á España.—Se negocia la paz entre Carlos y
Francisco —Buenos oficios del papa y de los dos reinos.—Célebre entrevista de
Carlos y Francisco en Aguas Muertas.—Se abrazan y se separan amigos.—Resul-
tado de estas guerras; ídem, páginas 315 á 329.—Compromisos y consecuencias para
España de la liga contra el turco —Alzamiento y revolución en Gante y sus causas.
—Perplejidad del emperador.—Determina ir por Francia.—Caballeroso y cordial
recibimiento que le hizo el rey Francisco.—Festejos que le hacen en París.—Disi-
mulado y falso proceder de Carlos.—Marcha á Flandes.—Sofoca la rebelión de
Gante.—Medidas y castigos crueles.—Desembózase con el rey de Francia y le niega
abiertamente la cesión de Milán.—Justo enojo del francés. — Se vaticinan nuevos
rompimientos.—Demandas de los protestantes de Alemania, y respuesta del empe-
rador; ídem, páginas 340 á 347.—Tratos de Carlos V con Barbarroja.—Capítulos á
que Barbarroja accedía.—Sentida carta del rey de Túnez al secretario de Carlos V
exponiéndole su situación y pidiendo auxilio.—Cómo se desconcertaron los tratos.
—Determina Carlos V la conquista de Argel.—Razones que alegaba para justificar
la expedición. — Las de sus generales contra la empresa.—Resuélvese Carlos contra
el dictamen de éstos.—Grande ejército y armada.—Peligrosa navegación.—Estragos
grandes en la flota y en el campamento.—Valor y serenidad de Carlos V. — Desas-
trosa retirada.—Magnanimidad del emperador. - Regreso de Carlos á España; ídem,
páginas 358 á 369.—Guerra general con Francisco I. — Motivo en que fundó el fran-
cés la guerra. — Busca aliados contra el emperador.—Alianza del emperador con el
rey de Inglaterra.—Marcha de Carlos á Italia y Alemania.—Extraña propuesta
del pontífice, que rechaza Carlos.—Conquista el ducado de Güeldres.—Carlos V cu
la dieta de Spira. — Terrible derrota de imperiales en Cerisoles.—Entrada de Car-
los V y Enrique V I I I de Inglaterra en Francia.—Progresos del emperador.—Se
aproxima á París.—Tratos de paz.—Retirada del emperador y su ejército.—Carlos V
en Bruselas.—Proceder del emperador con los protestantes.—Consecuencias dé sus
concesiones en las dietas de Ratisbona y de Spira.—Designios de Carlos V contra
los reformistas.—Preparativos de guerra.—Alianza con el papa.—Falsa situación de
Carlos V en Ratisbona.—Guerra de religión.—Prudente y heroica conducta del
emperador en Ingolstadt.—Proposiciones de paz, que rechaza el emperador.—Rín-
dense al emperador las ciudades protestantes de la Alta Alemania.—Castigos.—
Licénciamiento del ejército imperial.—Quietud del emperador y sus causas.—Con-
juración de Genova.—Recelos y cuidados del emperador.—Resuélvese á proseguir
la campaña.—Triunfos del emperador.—Nueva confederación contra Carlos V . —
Enojo del emperador con el papa, á quien trata con dureza.—Traslación del concilio
de "rento á Bolonia con gran disgusto del emperador; proceder de éste.—Marcha
Carlos contra el elector de Sajonia.—Triunfo de Carlos y prisión del elector.—Le
condena á muerte y le perdona.—Domina Carlos la Sajonia.—Marcha contra el
landgrave de Hesse.—Ríndese el landgrave y le pide perdón.—Le humilla y le
ultraja Carlos V.—Conducta del emperador en la Alta Alemania. — Toma más de
quinientos cañones y los distribuye en sus dominios.—Carlos en Bohemia.—Graves
disidencias entre el papa y el emperador en lo relativo al concilio.—Insistencia de
uno y otro—Resolución que toma Carlos V . — E l Interim.—Carlos V e n Flandes —
Llama allá á su hijo Felipe. — Carlos V y Mauricio de Sajonia.—Misteriosa y artera
política de Mauricio de Sajonia.—Engaña y entretiene al emperador y los confe-
derados.—Guerra de Parma entre el papa, el emperador, el rey de Francia y Oc-
tavio Farnesio.—Refuerza el emperador el concilio.—Traslada Carlos su residen-
cia á Inspruk. — E l duque Mauricio se confedera con el rey de Francia contra
el emperador, y conquista la ciudad de Magdeburgo para Carlos V . — Política
sagaz del duque.—Apuro en que pone al emperador.—Desastrosa fuga de Car-
los V.—Situación del emperador,— Se ve obligado á transigir con Mauricio de
Sajonia.—Decadencia del emperador.—Reflexiones,—Carlos V y Enrique II de
Francia.—Campaña del emperador contra Enrique I I de Francia—Grande ejér-
cito. — Célebre sitio de Metz. — Pásase al emperador el de Brandeburgo con su
gente.—Heroica defensa de Metz.—Trabajos y calamidades del ejército imperial.
—Desastrosa retirada.—Guerra entre franceses y flamencos.—Enrique I I de Fran-
cia en Flandes.— Casamiento del príncipe don Felipe de España con la reina de
Inglaterra.—Carlos V le cede el reino de Nápoles y el ducado de Milán.—Nue-
vas guerras entre Carlos y Enrique.—Estragos horribles de ambos ejércitos.—Suce-
sión de pontífices.—Paulo I V . —Su odio al emperador.—Alianza de Paulo I V y
Enrique I I contra Carlos V.—Proceder de Carlos y de su hijo Felipe con el papa.
—Abdicación de Carlos V en su hijo; tomo I X , páginas 1 á 70.—Determina Car-
los V encerrarse en el monasterio de Yuste.—Situación del monasterio.—Venida
del emperador á España.— Desembarca en Laredo.—Curiosos pormenores de su
viaje.—Entrada de Carlos V en el monasterio de Yuste.—Se refieren las inexacti-
tudes, invenciones y falsedades que nos han transmitido los historiadores acerca de
la vida de Carlos V en Yuste.—Demuéstrase que no vivió abstraído de la política
y de los negocios del mundo.—Que era consultado en todo y que lo dirigía todo
desde su retiro.—Pruébase que no vivió tan sobria y pobremente como han dicho
los historiadores.—Número de sus criados y sirvientes.—Valor de su ajuar y me-
naje.—Otras especies inverosímiles que han corrido acerca de su vida claustral.—
Es cierto que se ejercitaba en actos de devoción y piedad, y que recibía con fre-
cuencia los sacramentos.— No lo es la famosa anécdota de los funerales en vida.—
Causa verdadera de su última enfermedad y de su fallecimiento.—Muerte cristiana
y ejemplar de Carlos V.—Circunstancias de su entierro.—Su testamento y codicilo.
—Exequias en Yuste, en Valladolid y en Roma.—Célebres honras que le hizo su
hijo en Bruselas; ídem, páginas 122 á 151.
CARLOS (EL PRÍNCIPE).—Por qué interesa tanto la historia de este príncipe.—Fábu-
las con que se ha desfigurado.— Su nacimiento y educación.—Su carácter, genio y
costumbres.—Si tuvo y pudo tener las intimidades que se han supuesto con la
reina.—Juramento del príncipe en las Cortes de Toledo. — Falta de salud de don
Carlos.—Proyecta su padre enviarle á u n a ciudad de la costa.—Le envía por último
á Alcalá.—Caída fatal del príncipe.—Peligro de muerte en que se vió.—Su resta-
blecimiento.—Cómo quedó su cerebro.—Testamento del príncipe.—Cláusulas nota-
bles.—Atentados y desmanes que cometió.—Quiere asesinar al duque de Alba.—
Intenta fugarse á Flandes.—Proyecta después marcharse á Alemania.—Decreta y
ejecuta el rey el arresto de su hijo.—Circunstancias de la prisión.—Lo que resulta-
ba del proceso.—Severidad con que era guardado y vigilado.—Cartas de Felipe I I
dando cuenta de la reclusión del príncipe.—Proceso de don Carlos.— Discúrrese
sobre las causas de su prisión.—Entereza y severidad del rey.—Loca y desarreglada
conducta del príncipe en la prisión.—Enfermedad que le producen sus desórdenes.
— Muerte de Carlos.—Falsedades y errores que acerca de ella se han escrito.—Jui-
cio del autor sobre este suceso; tomo I X , páginas 301 á 323.
CARLOS II (LLAMADO EL HECHIZADO).—Acontecimientos de España durante la menor
edad de este príncipe; tomo X I I , páginas 110 á 167.—Entra Carlos en su mayor
edad—Acontecimientos posteriores; ídem, páginas 167 á 178.—Gobierno de don
Juan de Austria.—Lleva al rey á las cortes de Zaragoza.—Trátase de casar al rey
CarloSw—Miras que se atribuían á don Juan.—Conciértase el matrimonio del rey
con la princesa María Luisa de Borbón.—Preparativos para las bodas reales.—Re-
cibimiento de la reina en el Bidasoa.—Va el rey á Burgos á esperar á su esposa.—
Ratifícase el matrimonio en Quintanapalla.—Viaje de los reyes—Llegan al Buen-
Retiro.—Entrada solemne en Madrid—Alegría del pueblo.—Fiestas y regocijos
públicos; ídem, páginas 178 á 189.—Nombra el rey ministro á Medinaceli.—Acon-
tecimientos extraños en el reino hasta la caída de este ministerio; ídem, págs. 204
á 223.—La corte y el gobierno de Carlos.—Influencias que rodeaban al rey.—In-
moralidad y degradación.—Debilidad del rey.—Busca el acierto y se confunde más.
—Lucha de rivalidades y envidias entre los palaciegos.—Monstruosa junta de te-
nientes generales.—Medidas ruinosas de administración.—Estado miserable de la
monarquía.—Vigorosa representación del cardenal Portocarrero al rey; ídem, pági-
nas 223 á 233.—Cuestiones de sucesión.—Fundados temores de que faltara suce-
sión directa al trono de España á la muerte de Carlos. — Partidos que se formaron
en la corte con motivo de la cuestión de sucesión.—Consultas é informes de los
consejos.—Trabajos de los embajadores austríaco y francés en la corte de España.
—Pretendientes á la corona de Castilla, y títulos y derechos que alegaba cado uno.
—Partido dominante en Madrid en favor del austríaco.—Hábil política del emba-
jador francés para deshacerle.—Dádivas y promesas.—Gana terreno el partido de
Francia.—Vacilación de la reina.—Retírase disgustado el embajador alemán.—Mu-
da de partido el general Portocarrero.—Separación del confesor Matilla.—Reem-
plázale fray Froilán Díaz.—Vuelve el conde de Oropesa á la corte.—Declárase por
el príncipe de Baviera.—Célebre tratado para el repartimiento de España entre
varias potencias.—Enojo del emperador.—Indignación de los españoles.—Protestas
enérgicas.—Nombra Carlos sucesor al príncipe de Baviera.— Muere el príncipe
electo.—Nuevo aspecto de la cuestión.—Motín en Madrid.—Peligro que corrió el
de Oropesa.—Su destierro.—Dominación del partido francés.—Qué dió motivo para
sospechar que el rey estaba hechizado.—Sus padecimientos físicos, su conducta.—
Cobra cuerpo la especie de los hechizos.—Monjas energúmenas; conjuros; respuesta
de los malos espíritus sobre los hechizos del rey.—Relaciones extravagantes.—Su-
frimientos de Carlos.—Nuevas relaciones de unos endemoniados de Viena sobre
los hechizos del rey.—Viene de Alemania un famoso exorcista á conjurarle.—In-
dagaciones que se hicieron de otras energúmenas en Madrid.—Quiénes jugaban en
estos enredos.—Delata á la Inquisición el confesor Fr. Froilán Díaz.—Célebre pro-
ceso formado á F r . Froilán Díaz sobre los hechizos.—Término que tuvo este proce-
so.—Segundo tratado de partición de los dominios españoles.—Protesta del empe-
rador.—Indignación de los españoles y quejas de Carlos.—Manejos de los partidos
en la corte de España.—Incertidumbre y fluctuación del rey.—Escrúpulos de Car-
los.—Agrávase su enfermedad.—Instálase á su lado el general Portocarrero.—In-
dúcele á que haga testamento y le otorga.—Nombramiento de sucesor.—Séllase el
instrumento y permanecen ignoradas sus disposiciones.—Codicilo.—Relación de la
muerte de Carlos—Ábrese el testamento.—Expectación y ansiedad pública.—
Anécdota.—Resulta nombrado rey de España Felipe de Borbón.—Sucesos poste-
riores á la muerte de Carlos; ídem, páginas 247 á 277.
C A R L O S III.—Establece el orden de sucesión en Nápoles antes de venir á España.—

Sentimiento general que produce su despedida en el pueblo napolitano.—Beneficios
que le debía aquel reino.—Se embarca y llega á Barcelona.—Fiestas y agasajos pú-
blicos.—Mercedes que dispensa á los catalanes.—Corresponde con beneficios al amor
que le muestran los aragoneses.—Llega Carlos á Madrid.—Alegría pública.—Tierna
entrevista con la reina madre.—Elige ministros y crea otros empleos.—Levanta el
destierro de Ensenada.—Distinciones con que honra á Macanaz y á Feijóo.—Mur-
muraciones de los fanáticos.—Establece medidas en alivio de los pueblos.—Pago
de deudas atrasadas.—Providencias sobre los bienes del clero.—Reforma las cos-
tumbres públicas.—Hace su entrada solemne en la corte—Fiestas populares.—Jura
solemne del rey y del príncipe don Carlos.—Amargura del rey por la muerte de su
esposa.—Resolución de no volver á casarse.—Prescribe cómo han de ser los lutos
por las personas reales.—Establece medidas de seguridad pública.—Pragmática
prohibiendo el uso de armas blancas y de fuego.—Providencia sobre ornato público.
—Organiza el cuerpo de inválidos.—Crea salvaguardias para la vigilancia pública.
Forma una milicia urbana.—Sn reglamento, servicio y obligaciones.—Pacto de fa-
milia y guerra con la Gran Bretaña durante el reinado de Carlos.—Situación de las
potencias.—Cuestión de Francia ó Inglaterra, en la cual se mezcla el monarca es-
pañol.—Antecedentes y causas de la política de Carlos.—Se declara la guerra é in-
tentan Francia y España comprometer en su causa á Portugal.—Manifiesto de Car-
los I I I de España.—Guerras exteriores.—Tratos de paz.—Deseos de Francia y
España.—Tratado de paz de París y condiciones.—Consecuencias de la guerra y de
la paz — L a América española.—Motín en Madrid.—Condiciones y carácter de los
ministros Esquiladle y Grimaldi.—Escenas sangrientas.—Gran consejo en palacio.
— E l rey desde un balcón de palacio accede á la demanda de los sediciosos.—Fuga
nocturna del rey y de la real familia á Aranjuez.—Representación al rey.—Conducta
de los amotinados.—Respuesta del monarca.—Motines en provincias.—Prudencia
del conde de Aranda.—Permanencia del rey en Aranjuez.—Disgusto y murmura-
ción de la corte.—Medio escogido por el conde de Aranda para reconciliar al rey con
su pueblo.—Inopinada traslación del monarca á San Ildefonso.—Regreso de Carlos á
la corte. — Aclamaciones populares.—Diversiones públicas.—Expulsión y extraña-
miento de los jesuítas.—Real decreto de expulsión y extrañamiento.—Carta de Cur-
ios al papa spbre la expulsión de los jesuítas.—Notable respuesta del pontífice.
Célebre consulta del Consejo sobre el breve pontificio.—Contestación del rey al papa,
y tenor de la consulta.—A instancias de Carlos reciben los genoveses á los jesuítas
en la isla de Córcega.—Severidad que empleó el rey con los expulsos.—Severísimas
penas contra los que volvieron á España.—Reales cédulas sobre supresión de cáte-
dras de la escuela jesuíta.—Antecedentes y causas de la expulsión de los jesuítas,
—Ideas y actos de Carlos de Borbón cuando era rey de Nápoles sobre poder y ju-
risdicción espiritual y temporal.—Predisposición de Carlos respecto á los jesuítas
cuando vino á España.—Suceso ruidoso del destierro del inquisidor general y sus
causas.—Conducta del rey, del Consejo, del inquisidor y del nuncio en este nego-
cio.—Eeal cédula sobre prohibición de libros.—Voces esparcidas contra el monarca
y su gobierno.—Extinción de la Compañía de Jesús por la Santa Sede.—Muerte
ipesperada del papa Clemente XIII.—Condiciones que Carlos exigía del que hubiera
de ser electo pontífice.—Notable carta de Carlos al nuevo papa.—Estado de Europa
durante el reinado de Carlos.—Islas Malvinas.—Marruecos, Argel y Portugal.—De-
bilidad de Carlos.—Mal comportamiento de Luis X V con Carlos.—Carta del empe-
rador de Marruecos al rey de España y guerra que ocasiona.—Eenuncia de Grimal-
di.—La admite el rey; tomo X I V , páginas 121 á 181.—Los Estados Unidos de
América.—Guerra de Francia y España contra Inglaterra durante el reinado de
Carlos.—Conducta de este monarca en esta contienda.—Hácese Carlos mediador
para la paz.—Encontradas pretensiones de aquellas dos potencias.—Proposiciones
que hace Carlos.—Deséchalas la Inglaterra.—Negociaciones para la paz.—La neu-
tralidad armada; ídem, páginas 320 á 344.—Situación de la América española, de los
estados Berberiscos y la general de Europa durante el reinado de Carlos.—Tratos
de Carlos para ponerse en paz con las regencias berberiscas.—Tratado de amistad
y comercio entre España y Turquía.—Pégalos del monarca español al sultán.—Pru-
dente política de Carlos con las potencias europeas.—Amenaza nueva guerra.—In-
terviene discretamente y la evita Carlos.—Reformas útiles en España inspiradas
por Carlos.—Sistema de beneficencia pública.—Declara el rey oficios honestos y
honrados los que antes se tenían por viles ó infamantes.—Organización de socorros
públicos en las epidemias y ejemplo del rey y de los príncipes.—Administración
económica y civil.—Instrucción para la junta de Estado. — Previsión admirable de
Carlos acerca los proyectos de Rusia y de la Alemania sobre Turquía.—Intrigas
contra el primer ministro de Carlos.—Pretextos para desacreditarle con el rey.—
—Mantiénele el rey en su gracia y valimiento.—Enfermedad de Carlos.—Tranqui-
lidad y entereza de espíritu con que se prepara á la muerte.—Bendice y exhorta á
sus hijos.—Religiosa y edificante muerte del rey.—Su testamento.—Sentimiento
general.—Fisonomía, carácter y costumbres de Carlos.—Regularidad inalterable en
su método de vida.—Su afición á la caza.—Su intachable conducta como esposo y
como padre.—Inquebrantable veracidad de Carlos.—Su constancia en el cariño.—
—Piedad, devoción, amor á la justicia y otras virtudes de este príncipe.—Sus cua-
lidades intelectuales; tomo X V , páginas 1 á 74.
C A R L O S IV.—Proclamación de Carlos IV.—Amenaza un rompimiento entre España

é Inglaterra.—Caída de Floridablanca.—Aranda y Godoy.—Guerra entre España y
la república francesa.—Guerra con la Gran Bretaña.—Paz de Campo-Formio.—
Declaración de guerra á la Gran Bretaña.—Manifiesto del rey.—Sucesos exteriores.
—Portugal, Parma, Roma; retirada del príncipe de la Paz.—Oficios de Carlos para
evitar un rompimiento entre FranciaFy Portugal.—Solicitud de Carlos para mejorar
la suerte de su hermano el duque de Parma. —Mediación intentada por Carlos con
el Directorio en favor del papa.—Envíale socorros y personas que le acompañen,—
Preparación y dificultades'para traer al pontífice á España.—Administración y go-
bierno en España durante el reinado de Carlos.—España y la República francesa
hasta el Consulado.—Abdicación del rey del Piamonte y reclama Carlos su derecho
á la corona de las Dos Sicilias. —Humillante carta de Carlos al Directorio. - Minis-
terio de Saavedra, Jovellanos, Soler, Urquijo y Caballero.—España y la República
francesa.—El Consulado hasta la paz de Luneville.—Propónese hacer de la Toscana
un reino para el infante espaaol duque de Parma, y alegría de Carlos.—Guerra de
España con Portugal.—La paz de Amiens; tomo X V , páginas 156 á 398.—Gobierno
interior.—Segundo ministerio del príncipe de la Paz.—Breve aunque peligrosa en-
fermedad del rey. — Se constituye gran maestre de la orden de San Juan.—Consu-
lado é Imperio.—Neutralidad española.—Manifiesto de Carlos declarando la guerra
á l a G r a n Bretaña.—Ulma, Trafalgar, Austerlitz.—Paz de Presburgo.—Jena, Fried-
land, paz de Tilsit—Proyectos de Napoleón sobre España y Portugal.—Gobierno
del príncipe de la Paz.—Situación económica del reino.—Movimiento intelectual;
estado de las letras durante el reinado de Carlos.—Intrigas políticas.—La familia
real y don Manuel Godoy.—Carácter y designios de Escoiquiz, quien impera contra
el príncipe de la Paz,—Disgusta á Carlos y es desterrado á Toledo.—Ambiciosos
proyectos del príncipe de la Paz.—El proceso del Escorial. — Relaciones y ocupacio-
nes del príncipe de Asturias.—Sorpréndele Carlos .en su habitación y le ocupa sus
papeles.—Manifiesto de Carlos anunciando á la nación la criminalidad de su hijo.
—Carta del rey á Napoleón.—Pide Fernando perdón á sus padres.—Decreto de
perdón y segundo manifiesto del rey.—Otra carta de Carlos á Napoleón procurando
desagraviarle.—Los franceses en España.—Proceder insidioso de Bonaparte.—El
tumulto de Aranjuez.—Abdicación de Carlos.—Proclamación de Fernando V I I . —
Proclama del rey.—Protesta de Carlos sobre su renuncia, y carta suya á Napoleón.
—Sucesos de Bayona.—Murat intenta que la junta reconozca á Carlos como rey.—
Acuden á Bayona Carlos y María Luisa.—Primera renuncia de Fernando en su
padre.—Pospuesta de Carlos no admitiendo las condiciones.—Contestaciones entre
padre ó hijo.—Eenuncia segunda vez Fernando la corona de España en su padre.—
L a renuncia Carlos en Napoleón—El Dos de Mayo en Madrid.—Levantamiento
general de España.—La Constitución de Bayona.—José Bonaparte rey de España;
tomo X V I , páginas 1 á 330.—Conspiraciones y suplicios.—Abdicación definitiva de
Carlos.—Cómo fué obtenida; tomo X V I I I , páginas 193 y 194.—Muerte de María
Luisa y de Carlos, padre de Fernando; página 220.
C A R L O S (DON) Infante de España.—Sucesos en que interviene á la muerte de Fer-
nando V i l . — D o n Carlos y la princesa de Beira son enviados á Portugal —Decreto
para que los reinos juren á la princesa Isabel como heredera del trono, y protesta
^le don Carlos.—Importante y curiosa correspondencia que con este motivo se en-
tabla entre los dos hermanos Fernando y Carlos.—Sucesos posteriores; tomo X I X ,
páginas 281 á 283.—El Pretendiente en Portugal; tomo X X , páginas 18 y 19.—Sus
manifiestos; ídem, páginas 25 y 26.—Su carta á Zumalacárregui; ídem, página 47.
—Llegada de don Carlos á las provincias del Norte; ídem, página 50.—Exposición
presentada á la Reina Gobernadora por el Ministro de Gracia y Justicia acerca de
las comunicaciones mediadas con don Carlos; ídem, páginas 98 á 107. —Viaje de
Cabrera á Navarra para conferenciar con don Carlos.—Confiérele éste el mando de
las facciones de Aragón; ídem, páginas 144 á 146.—Hace don Carlos su entrada en
Vergara; ídem, página 170.—Don Carlos se presenta en el sitio de Bilbao; ídem,
página 195.—Finanzas de don Carlos.—La generalísima de sus ejércitos; ídem, pá-
ginas 305 y 306.—Recorre las líneas y puntos estratégicos de sus reducidos domi-
nios; tomo X X I , página 35.—Resuelve poner sitio nuevamente á Bilbao; ídem,
páginas 158 á 171.—El gobierno, la corte y la diplomacia de don Carlos; ídem,
páginas 171 á 175.—Don Carlos en campaña; ídem, página 176.—Expedición de
don Carlos.—La batalla de Huesca.—La batalla de Barbastro —Paso del Cinca por
don Carlos.—Sus perplejidades.—La batalla de Grá y sus consecuencias; ídem, pá-
ginas 218 á 231.—Paso del Ebro.—Batalla de Chiva.—Movimientos de don Carlos
y de Espartero.—Retirada de don Carlos.—Su regreso á las provincias vasconga-
das; ídem, páginas 231 á 268 —Situación del Pretendiente al finalizar el año 1837;
ídem, páginas, 268 á 296.—Estado del campo carlista—Manda reducir á prisión á
los generales Elío, Zariátegui y Gómez, y llama á Maroto para confiarle el mando
del ejército carlista; ídem, páginas 212 á 322.—Llegada al país vascongado de douaMa-
ría Teresa de Braganza, segunda esposa de don Carlos; ídem, página 367.—Descom-
posición del campo carlista; ídem, páginas 399 á 423.—El convenio de Vergara.—
Refugiase don Carlos en Francia; ídem, páginas 423 á 442. — Don Carlos en Bourges;
tomo X X I I , páginas 22 á 25.—Muerte de don Carlos; tomo X X I I I , página 205.
C A R L O T A (Infanta). Su intervención directa en el gobierno interior de doña María
Cristina.—Su llegada á palacio.—Magnánima resolución de la infanta.—Prodigioso
cambio que produce.—Escena con Calomarde.—Partido cristino y partido carlista;
C A R O L I N A S (ISLAS).—Los alemanes intentan posesionarse de ellas. —Agitación que
esto hecho produce en España.—Opiniones de la prensa nacional y extranjera.—
Manifestaciones populares.—Creciente irritación de los ánimos contra Alemania —
Se somete la cuestión al arbitraje del Papa.—Decisión recaída en este asunto;
tomo X X V , páginas 263 á 277.
CAETAGINESES.—Los españoles piden socorro á Cartago.—Vienen los cartagineses
y se establecen en la costa.—Expulsan á los fenicios de Cádiz.—Guerras interiores
de los cartagineses.—Españoles auxiliares de Cartago.—Resuelven la conquista de
España.—Conquistas deAmílcar.—Triunfo de los cartagineses.—Son derrotados.—
Sucesión de Asdrúbal.—Eundación de Cartagena.—Amenazas contra Sagunto.—
Conducta del senado cartaginés.—Declaración de guerra entre Roma y Cartago.—
Prodigiosa marcha de Aníbal.—Combates y triunfos de AníbaL—Venida de Cneo
Escipión á España.—Bate á los cartagineses y los derrota.—Angustiosa situación
de los cartagineses.—Se recobran y vencen en dos grandes batallas.—Los cartagi-
neses ante Escipión el Grande.—Toma de Cartagena.—Logra Asdrúbal pasar á
Italia.—Los cartagineses reducidos á Cádiz.—Los cartagineses son expulsados de
España.—Caída de Cartago.—Campañas de Aníbal en Italia.—Aníbal es llamado
de Italia en socorro de Cartago.— Entrevista entre Aníbal y Escipión.—Sumisión
de Cartago; tomo I, páginas 20 á 60.—Situación de España desde la expulsión de
los cartagineses hasta su completa sumisión al imperio romano; tomo I, pági-
nas 131á142,
CARVAJAL (DON JOSÉ).—SU conducta como ministro al lado de Fernando VI.—Su
sencillez, integridad y rectitud.—Su política.—Su amor á la independencia españo-
la.—Contraste entre este personaje y el marqués de la Ensenada.—Trabajos políti-
cos de Carvajal y Ensenada en opuesto sentido.—Sistema y palabras notables del
ministro Carvajal.—Entusiasmo de Carvajal y agradecimiento de los reyes; t. XIX,
páginas 3 á 12.—Carvajal y Ensenada.—Proposición de un pacto de familia entre
los Borbones, que rechaza muy políticamente el ministro Carvajal.—Instancias del
embajador inglés que resiste Carvajal.—Integridad y pureza de este ministro.—Su
muerte; páginas 18 y 19.
CASIO LONGINO.—Avidez de este pretor.—Sublevaciones que produce.—Su muer-
te; tomo I, páginas 115 y 116.
CASPE (COMPROMISO DE) en tiempo de Fernando el de Antequera.—Jueces electores.
—Es nombrado rey de Aragón el infante de Antequera.—Proclamación;—Sermón
de San Vicente Ferrer; tomo V, páginas 330 á 332. f
CASTAÑOS. — Véase BAILÉN.
CASTELAR (DON EMILIO)—Las cortes de 1873 le nombran presidente déla república.
—Sus esfuerzos por restablecer el orden, alterado en algunas provincias por los can-
tonales, así como la disciplina en el ejército.—El golpe de Estado del 3 de enero
de 1874 ponefiná la presidencia de Castelar; tomo XXIV, páginas 234 á 293,
CASTELLANO.—Origen de esta lengua —Do la lengua que se hablaba en España en
el siglo ix.—Principio de la formación de un nuevo idioma.—Qué elementos entra-
ron en él.—Origen del castellano.—Origen del lemosín; tomo II, páginas 296 á 299.
CASTILLA.—Su estado social al advenimiento de los Reyes Católicos.—Análisis del
reinado de Enrique III.—Situación del reino en su menor edad.—Conducta de los
regentes y tutores.—Mayoría y gobierno del rey.—Cualidades de don Enrique.—
Estado interior y exterior de la monarquía.—Lucha entre el trono y la nobleza.—
Las Cortes.—Juicio del reinado de don Juan II.—Menor edad del rey.—Justo y
merecido elogio del príncipe regente don Fernando de Antequera.—Momentánea
prosperidad de Castilla.—Observación sobre la ley de sucesión hereditaria y directa
al trono.—Mayoría de don Juan II.—Qué parte cupo á cada cual en las turbulen-
cias que agitaron al reino, al rey, á los infantes de Aragón, á la nobleza de Castilla,
á don Alvaro de Luna.—Retrato político y moral de este famoso privado. - Ideas
del rey don Juan.—Situación del reino.—Causa de mantenerse los sarracenos en Es-
paña.—Las artes en este reinado.—Decadencia del elemento popular.—Invasiones
de la corona.—Juicio del reinado de Enrique IV,—Usurpación de los derechos del
pueblo.—Carácter del rey.—Poder y orgullo de la nobleza.—Debilidad y falta de
tino del monarca.^—Imprudente prodigalidad de don Enrique.—Daños que produ-
jo.—Desatinadas ordenanzas sobre monedas.—Espantosa situación del reino.—In-
moralidad pública y privada.—Escándalos.—Retrato del marqués de Villena.—
Sobre la legitimidad ó ilegitimidad de doña Juana la Beltraneja.—Osadía de la
nobleza y último vilipendio del trono.—Júzgase el acto de la degradación de Avila.
—El reconocimiento de la princesa Isabel en los toros de Guisando, ignominioso
para el rey, y de buen agüero para el reino.—Por qué extrañas combinaciones vi-
nieron Isabel y Fernando á heredar los tronos de Castilla y Aragón.—Cómo Dios
convierte en bienes los males de los hombres.—Triste y lamentable cuadro que
TOMO XXV 22
presenta Castilla á la muerte de Enrique el Impotente; tomo V I . páginas 163
á 216.
CATALUÑA.—Sus guerras y rebeliones.—Causas que contribuyen á preparar la re-
belión.—Antiguo desafecto entre los catalanes y el primer ministro.—Conducta de
unos y de otros en las Cortes de 1626.—Se reproducen los desabrimientos en 1632.
—Carácter de los catalanes.—Servicios mal correspondidos de los catalanes en la
guerra del Rosellón.—Proceder indiscreto del marqués de los Balbases concluida la
guerra.—Alojamiento de las tropas —Excesos de los soldados.—Quejas de los cata-
lanes.—Primeros choques entre la tropa y los paisanos.—Indignación del pueblo
contra el virrey conde de Santa Coloma.—Graves desórdenes. — Irritación general
contra la tropa y contra todos los castellanos.—Aliéntala el clero.—Medidas del
virrey.—Ordenes de la corte.—Irrupción de segadores en Barcelona.—Se pronuncia
la rebelión.—Asesinato del conde de Santa Coloma.—Estragos en la ciudad.—Se
extiende la rebelión por todo el Principado.—Guerra entre la tropa y el paisanaje.
E l duque de Cardona virrey de Cataluña.—Excomulga el obispo de Gerona algunos
regimientos.—Efectos que produce la excomunión.—Escenas sangrientas en Perpi-
ñán entre los habitantes y las tropas del rey.—Bombardeo y sumisión de la ciudad.
—Providencias del de Cardona contra los jefes de la tropa.—Las desaprueba la
corte y muere el virrey de pesadumbre.—Comisión de los catalanes al rey.—Nié-
gasele la audiencia —Manifiesto de Cataluña.—Nómbrase virrey al obispo de Bar-
celona.—Junta de ministros en Madrid.—Resuélvese hacer la guerra á los catala-
nes.—Nómbrase general al marqués de los Vélez.—Prepáranse los catalanes á la
resistencia.—El canónigo Claris.—Piden socorro á Francia.—Desaciertos del conde-
duque de Olivares.—Empieza la guerra en eL Rosellón.—Trabajos inútiles de las
Cortes.—Júntase el ejército real en Zaragoza.—Pasa elEbro.—Juramento del mar-
qués de los Vélez en Tortosa.—Sujeta aquella comarca.—Defienden los catalanes el
paso del Coll.—Son vencidos.—Toma el ejército real el Hospitalet.—General y tro-
pas francesas en Tarragona.—Ataque, defensa y rendición de Cambrils.—Cruel-
dad con los jefes rebeldes desaprobada por todos. — Capitulación entre el general
francés d'Espenan y el marqués de los Vélez.—Entrega de Tarragona.—Furor y des-
aprobación de los barceloneses.—Excesos del populacho.—Escenas sangrientas en
la ciudad; tomo X I , páginas 287 á 312.—Insistencia y tesón de los catalanes.—
Sale nuestro ejército de Tarragona — E l paso de Martorell.—Son arrollados los ca-
talanes.—Marcha del ejército real hasta la vista de Barcelona—Consejo de gene-
rales.—Intimación y repulsa.—Preparativos de defensa en la ciudad y castillo.—
Se entregan los catalanes á la Francia y proclaman conde de Barcelona á Luis X I I I .
Ordena el marqués de los Vélez el ataque de Monjuich. — Heroica defensa de los
catalanes.—Auxilios de la ciudad y de la marina.—Valor, decisión y entusiasmo de
todas las clases de Barcelona.—Gran derrota del ejército castellano en Monjuich.
Pérdida de generales.—Retirada á Tarragona.—Dimisión de los Vélez.—Le reem-
plaza el príncipe de Putera.—Fiestas en Barcelona.—Entrada del general francés
conde de la Motte en Cataluña.—Se apodera del Campo de Tarragona.—Escuadra
del arzobispo de Burdeos.—Sitian los franceses á Tarragona por mar y por tierra,
—Grande armada española para socorrer la ciudad.—Es socorrida.—Diputados
catalanes en París.—Ofrecimiento que hacen al rey. —Palabras notables de Riche-
lieu.—Ejército francés en el Rosellón.—El mariscal de Bresé, lugarteniente gene-
ral de Francia en Cataluña.—Es reconocido en Barcelona.— E l marqués de la H i -
nojosa reemplaza en Tarragona al príncipe de Butera. — E l marqués de Povar, don
Pedro de Aragón, es enviado con nuevo ejército á ( ataluña.—Le mandan pasar al
Rosellón.—Franceses y catalanes hacen prisionero al de Povar y á todo su ejército
sin escapar un soldado.—Son enviados á Francia. — Se explican las causas de este
terrible desastre—Regocijo en Barcelona.—Consternación en Madrid.—El rey de
Francia y el ministro Richelieu en el Rosellón.—Se pierde definitivamente el Rose-
llón para España.—Entrada del conde de Lamotte en Aragón.—Se vuelve á Lérida.
—Formación de otro grande ejército en Castilla.—Joi'nada del rey Felipe I V á
Aragón.—Llega á Zaragoza y no se mueve. — E l marqués de Leganés entra con el
nuevo ejército en Cataluña.—Acción desgraciada delante de Lérida —Retírase el
ejército castellano.—Separan del mando al de Leganés.—Vuélvese el r e y á Madrid.
—Por resultado de esta guerra se ha perdido el Rosellón y los franceses dominan
en Cataluña; ídem, páginas 324 á 345.—Prosigue la guerra de Cataluña.—Recursos
que votan las Cortes.—Don Felipe de Silva derrota á la Motte.—Jornada del rey;
entra en Lérida.—Sitia el francés á Tarragona.—Huye derrotado.—Mucre la reina
doña Isabel de Borbón.—Vuelve el rey don Felipe á Aragón.—Desgraciada campa-
ña de Cataluña.—Piérdese Rosas.—Triunfa el marqués de Leganés sobre el de
Harcourt en Lérida.—Muere el príncipe don Baltasar Carlos.—Mudanza en la vida
del rey.—Nombra generalísimo de la mar á su hijo bastardo don Juan de .Austria.
—Privanza de don Luis de Haro.—Nuevo sitio de Lérida por el francés.—Defensa
gloriosa.—Retirada del marqués de Aytona á Aragón; tomo X I I , páginas 6 á 12.—
Sumisión de Cataluña.—El mariscal Schomberg.—Toma por asalto á Tortosa.—
Virreinato de don Juan de Gara y.—Reemplaza á Schomberg el duque de Vendóme.
Recobra á Falset.—Causas de la tibieza con que se hacía la guerra.—Espíritu pú-
blico de Cataluña favorable á España.—Odio á los franceses.—Virreinato del mar-
qués de Mortara.—Sitia á Barcelona.—Le ayuda don Juan de Austria por mar.—
Defensa de Barcelona.—Ríndese la ciudad y vuelve á la obediencia del rey.—Indulto
general.—Concesión de privilegios.—Alegría en Cataluña.—Se somete casi todo el
Principado.—Continúan la guerra los franceses en unión con algunos caudillos ca-
talanes.—Sitio de Gerona.—Virreinato de don Juan de Austria.—Cerco de Rosas.
—Puigcerdá.—Va don Juan de Austria áFlandes.—Segundo virreinato de Mortara;
ídem, páginas 57 á 65.—Espíritu de los catalanes en las cuestiones de sucesión des-
pués de la muerte de Carlos 11.—Ataque á Monjuich.—Muerte de Darmstadt.—
Toman los enemigos el castillo.—Bombardeo de Barcelona.—Estragos; capitulación.
—Horrible tumulto en la ciudad.—Se proclama en Barcelona á Carlos III de Aus-
tria.—Declárase toda Cataluña por el archiduque áexcepción de Rosas; tomo X I I I ,
páginas 29 á 34.—Nueva guerra en Cataluña.—Muerte del duque de Vendóme.—
Movimiento de Schomberg.—Evacúan las tropas inglesas el Principado.—Sale de
Barcelona la emperatriz de Austria.—Bloqueo y sitio de Gerona -—Se estipula la
salida de las tropas imperiales de Cataluña.—Piden últimamente los catalanes que
se les conserven sus fueros.—Resuelven continuar ellos solos la guerra.—Marcha
de Staremberg.—El duque de Popoli se aproxima con el ejército á Barcelona.—Es-
cuadra en el Mediterráneo.—Bloqueo de la plaza.—Insistencia y obstinación d é l o s
barceloneses.—Guerra en todo el Principado.—Incendio, talas, muertes y calami-
dades de todo género.—Tratado particular de paz entre España é Inglaterra.—Ar-
tículo relativo á Cataluña.—Justas quejas de los catalanes.—Intimación á Barce-
lona.—Altiva respuesta de la diputación,—Bombardeo.—Llegada de Berwich con
un ejército francés.—Sitios y ataques de la plaza.—Resistencia heroica.—Asalto
general.—Horrible y mortífera lucha.—Sumisión de Barcelona.—Gobierno de la
ciudad; id., págs. 145 á 154,—Estado de las primeras facciones carlistas; tomo X X ,
página 20.—Estado de la guerra en 1835; ídem, páginas 157 y 15^. — Expedición
carlista á las órdenes de Guergué; ídem, páginas 278 á 289.—Campaña de Mina en
Cataluña.—Acción de Pelotillo.—Invade Torres la Cerdaña.—Mando del Royo.—
Situación de los pueblos; tomo X X , páginas 81 á 92.—Operaciones en Cataluña
hasta la llegada de don Carlos; tomo X X I , páginas 189 á 193.—Cataluña después
de la expedición de don Carlos.—La indisciplina militar; ídem, páginas 268 á 295.
— L a guerra en Cataluña. — Caída y asesinato del conde de España; ídem, pági-
nas 381 á 388—Ultima campaña en Cataluña.—Terminación de la guerra civil;
tomo X X , págs. 27 á 38,—Insurrección de Barcelona contra el regente; ídem, pági-
nas !36á 152.—Nueva sublevación de Barcelona en favor d é l a Junta central; ídem,
pá^rs. 330 á 332.—Insurrección con motivo de las quintas; ídem, páginas 433 á434.
—Guerra civil en Cataluña durante los años 1848 y 1849; tomo X X I I I , págs. 104
á 120.—Movimientos de los carlistas en 1855; ídem, páginas 205 y 206.—Nuevo le-
vantamiento carlista en 1872; tomo X X I V , páginas 103 á 119.—Partidas carlistas.
—Castells, Francesch, Galcerán, Savalls, Tristany y otros cabecillas.—Invasión de
Francesch en Reus y su muerte.—Mando del general Baldrich.—Sorpresa de Man-
resa.—Acción de San Pedro de Torelló.—Ventajas de Savalls.—Relevo de Baldrich
por el general Gaminde. —Derrota de Caserras y destitución de Custells; ídem, pá-
ginas 120 á 143.—Don Alfonso de Borbón y Este en Cataluña.—Operaciones;
ídem, páginas 143 á 176—Gravedad de la guerra en Cataluña.—Ripoll.—Berga.—
E l brigadier Cabrinetty obliga á los carlistas á levantar el sitio de Puigcerdá.—
Acción de Sanahuja; ídem, páginas 208 á 223.—Motín militar de Igualada.—Ope-
raciones de Savalls.—Muerte de Cabrinetty.—Don Alfonso de Borbón y Este gene-
ral en jefe del ejército carlista de Cataluña.—Acción de Prades; ídem, págs. 325
á 332.—Sorpresa de Vich.—Derrota de Nouvilas.—Acción del Grau de Llusanós.
—Toma de la Seo de Urgel por los carlistas.—Defensa de Puigcerdá.—Acción de
Castellón de Ampurias; ídem, páginas 325 á 332.—Sorpresa de Granollers, Molíns
de Rey—Eendición de la Seo de Urgel. — Destitución de Savalls.—Conclusión de
la guerra civil en Cataluña; ídem, páginas 353 á 357.
CATON.—Se levantan los españoles contra la dominación romana.—Guerra nacional.
—Catón el Censor en España —Su crueldad en la guerra.—Destruye cuatrocientos
pueblos; tomo I, páginas 68 á 71.
CAVA (FLORINDA LA). Véase ROBKLGO. fe.
CEBALLOS ESCALERA (DON RAFAEL).—Encargado del mando del ejército del Norte
durante la ausencia de Espartero; es asesinado por la soldadesca en Miranda;
tomo XXI, páginas 275 y 276.
CELTAS, CELTIBEROS.—Respectiva posición de estas tribus.—Subdivisiones.—Su
estado social.—Sus costumbres; tomo I, páginas 5 á 9.
CERIÑOLA,—Famosa batalla de este nombre ganada por el Gran Capitán.—Muerte
del duque de Nemours; tomo VII, páginas 198 á 200.
CERISOLES.—Terrible derrota del ejército de Carlos V en Cerisoles.— Véase CARLOS I.
CESAR —Famosa batalla de Farsalia entre César y Pompeyo, y sus consecuencias. —
Cuádruple triunfo de César en Roma.—Viene César por cuarta vez á España.—
Célebre batalla y sitio de Munda, en que César triunfa definitivamente de los pom-
peyos.—Horribles crueldades del vencedor. — Entrada de César en Córdoba. — Entra
en Sevilla. — Queda dueño de España.—Exacciones de César. — Despoja el templo
de Hércules —Vuelve á Roma.—Es nombrado emperador y dictador perpetuo.—
—Le erigen altares. —Reforma la administración y las leyes.—Es asesinado; tomo I,
CID CAMPEADOR (EL).—Enojo del rey de Castilla con Rodrigo de Vivar.—Le des-
tierra del reino.—Alianza del Cid con el rey Al-Mutamín de Zaragoza.—Sus cam-
pañas contra Al-Mondhir de Tortosa, Sancho Ramírez de Aragón y Berenguer de
Barcelona.—Vence y hace prisionero al conde Berenguer; le restituye la libertad.—
Acorre al rey de Castilla en un conflicto; sepárase de nuevo de él.—Correrías y
triunfos del Cid en Aragón.—Sus primeras campañas en Valencia. —Política y maña
de Rodrigo con diferentes soberanos cristianos y musulmanes.—Se reconcilia de
nuevo con el rey de Castilla, y vuelve á indisponerse y á separarse.—Vence segunda
vez,y hace prisionero á Berenguer de Barcelona.—Tributos que cobra el Campeador
de diferentes príncipes y señores. — Sus conquistas en la Rioja.— Pone sitio á Va-
lencia.—Muerte del rey Alkadir.—Apuros de los valencianos.—Hambre horrorosa
en la ciudad. —Tratos y negociaciones.—Proezas del Cid.—Rendición de Valencia.
—Comportamiento de Rodrigo.—Sus discursos á los valencianos.—Horrible castigo
que ejecutó en el cadí BenGehaf. — Rechazay derrota á los almorávides.—Conquista
á Murviedro.—Muerte del Cid Campeador.—Sostiénese en Valencia su esposa «li-
meña.—Aventuras romancescas del Cid; tomo III, páginas 174 á 198.—Juicio crí-
tico acerca del Cid.—Por qué ha sido el héroe de los cuentos y de los romances po-
pulares.—Comparaciones; ídem, páginas 267 á 271.
CINTRA.—Convención llamada de este nombre. — Es mal recibida de los españoles y
portugueses.—Profundo disgusto en Inglaterra.—Evacúan los franceses el Portugal.
—Se restablece la regencia de aquel reino, y se disuelven las juntas populares; t. XVI,
CISMA DE LA IGLESIA BAJO FERNANDO I DE ANTEQUERA.—Tres papas;
medios que se adoptan para la extinción del cisma; concilio de Constanza.—Parte
activa que toma don Fernando de Aragón en este negocio.—Renuncia de dos papas.
—Vistas del emperador Segismundo y de don Fernando en Perpiñán.—Gestiones
para que renuncie el antipapa Benito XIII, Pedro de Luna.—Dura inflexibilidad
de éste.—Sálese de Perpiñán y se refugia en Peñíscola.—El rey y los reinos de Ara-
gón se apartan de la obediencia de Benito XIII. — Ultimos momentos del rey don
Fernando.—Audacia de un conceller de Barcelona.—Muerte del rey; tomo V, pági-
nas 344 á 349.
CISNEROS (FR. FRANCISCO JIMÉNEZ).—Su nacimiento, estudios y carrera.—Cómo y
porqué fué preso el arzobispo de Toledo.—Su carácter independiente.—Cisneros
en Sigüenza.—Toma el hábito en la orden de San Francisco.—Su vida penitente y
austera.—Sus virtudes. — Cisneros en los conventos del Castañar y de Salceda.—Le
eligen guardián de un convento.—Cómo fué nombrado confesor de la reina.—Su
virtuosa abnegación.—Medita la reforma de las órdenes religiosas; dificultades que
encuentra.—Es nombrado arzobispo de Toledo.—Tenacidad con que se resiste á
aceptar la mitra.—Le obligan la reina y el Papa.—Notable ejemplo de indepen-
dencia y de justificación.—Vida ascética, frugal y penitente de Cisneros.—Prosiguen
la reina y el arzobispo la obra de la reforma.—Dulzura de Isabel y severidad de Cis-
neros.—Medios que emplean sus enemigos para desacreditarle con la reina.—Sigue
Isabel protegiéndole.—Obstáculos para la reforma.—Oposición del cabildo de Tole-
do; resistencia de los franciscanos; breves del Papa.—Perseverancia de la reina y
del arzobispo.—Superan las dificultades y reforman las órdenes religiosas.—Eefor-
ma del clero secular; tomo VII, páginas 147 á 154.—Cisneros en Granada.—Violen-
tas medidas que tomó para la conversión de los moros.—Quema de libros arábigos.
—Muchedumbre de conversos.—Se rebelan los moros de Albaicín.—Peligro de Cis-
neros.—Acción heroica de Talavera.—Sosiega á los amotinados.—Culpan los reyes
á Cisneros de la rebelión.—Justifícase el arzobispo; id., págs. 155 á 158.—Injusticias
de Felipe I, desconcierto en la administración, y digna amonestación del arzobispo
Cisneros.—Inesperada muerte de Felipe; consejo de regencia; Cisneros.—Aviso al
rey Católico y su respuesta.—Enérgica política de Cisneros. — Llamamiento al rey
Católico.—Resuelve éste volver á Castilla; ídem, páginas 249 á 258.—Conquista de
Orán por Cisneros.—Sus antiguos proyectos acerca de la conquista de Africa.—
Acógelos el rey.—Primera expedición; toma de Mazalquivir.—Conquista del Peñón
de la Gomera.—Empresa de Orán.—Anticipa el cardenal los gastos de la armada.
—Convenio entre el rey y el arzobispo.—Va Cisneros en persona á la conquista.—
Batalla y triunfo de los españoles.—Entrada de Cisneros en Orán —Desavenencias
entre el cardenal y el conde Navarro.—Vuelve Cisneros á España.—Mal comporta-
miento del rey con el prelado.—Modestia y rápida conducta de éste.—Se suspende
la conquista de Africa; ídem, páginas 274 á 285.—Cisneros regente.—Ocupaciones
de Cisneros en el tiempo que precedió á la regencia.—Gobierno de su diócesis.—
Fundación de la universidad de Alcalá.—Famosa edición de la Biblia Polyglota.—
Confirma Carlos el título de regente al cardenal.—Proclama Cisneros á Carlos rey
de España.—Disgusto del pueblo; oposición de los grandes; energía del cardenal.—
Dicho célebre de Cisneros.—Política del regente.—Ensanche de la autoridad real.
—Abatimiento de la nobleza.—Creación de una milicia.—Sublevación de ciudades,
—Reformas administrativas.—Regentesflamencos.—Superioridaddel regente espa-
ñol.—Insta á Carlos á venir á España.—Cartas y consejos del cardenal al rey.—
Célebre carta del rey al cardenal.—Insigne ingratitud del rey.— Muere Cisneros á
poco de recibir la carta.—Juicio del cardenal Cisneros.—Sus virtudes.—Paralelo
entre Cisneros y Richelieu.—Superioridad del prelado español; ídem, páginas 821
á 338.
CLAUDIO NERON.—Claudio Nerón en España.—Su única hazaña es dejarse burlar
por la astucia de un cartaginés; tomo I, página 45.
CLAUDIO, Tío DE CALÍGULA.—Su imbecilidad.—Suplicios y ejecuciones; tomo I, pá-
gina 154.
CLAVIJO (BATALLA DE).— Véase RAMIRO I y ORDOÑO I.
COALICION.—Consecuencias del triunfo de la de progresistas y moderados en 1843.
—Gobierno provisional, tomo XXII, págs. 384 á 398.
COJO DE MALAGA (EL).—Reacción absolutista.—Sentencias de muerte por causas
extravagantes y fútiles.—Célebre sentencia del Cojo de Málaga; tomo XVIII, pá-
gina 184.
COLERA MORBO.—Su aparición en Portugal en 1833.—Su aparición en España;
tomo XX, pág. 69.
COLON (CRISTÓBAL).—Descubrimiento del Nuevo Mundo.—Quién era Colón.—Su
patria, educación y juventud.—Cómo vino á Lisboa. — Ideas de Colón respecto á
los mares de Occidente. — Presenta su proyecto al rey de Portugal, y es desechado.
—Viene Colón á España: sus primeras relaciones: propónese su plan á los reyes.—
Consejo de sabios en Salamanca. — Es desaprobado en él el proyecto de Colón.—De-
termina salir de España.—Es llamado á la corte.—Le recibe Isabel y acoge suplan.
—Tratado entre Colón y los reyes de España. — Prepara su primera expedición.—
Parte laflotadel pequeño puerto de Palos.—Sucesos en España durante su expedi-
ción —Noticias del regreso de Cristóbal Colón.—Desembarca en Palos.—Descubri-
miento del Nuevo Mundo.— Festejos, alegría general en toda España: asombro
universal.—Colón en presencia de los reyes en Barcelona. — Honores que recibe.—
Relación de su viaje.—Sus trabajos; su constancia y su fe.—Primeros descubrimien-
tos.—Las Lucayas. — Cuba.—La Española.—Toma posesión de aquellas tierras en
nombre de la corona de Castilla. — Desastre en la flota.— Conducta del capitán
Alonso Pinzón.—Fundación de un fuerte y una colonia en la Española.—Regreso de
Colón á España.—Mercedes que le hicieron los reyes: título de almirante: nobleza:
su escudo de armas.—Preparativos para el segundo viaje.—Grave cuestión con Por-
tugal.—Famosa línea divisoria tirada por el papa de polo á polo y célebre partición
del Océano.—Arréglase la contienda entre España y Portugal; tratado de Tordesi-
llas.—Segundo viaje del almirante Colón.—Nuevos descubrimientos.—La Domini-
ca, Mari galante, Guadalupe: islas de los Caribes: peligros, hazañas de Alonso de
Ojeda.—Otras islas. — Puerto Rico.—Desastrosa suerte de la colonia española en
Haiti.—Conflicto de Colón: abatimiento de la escuadra.—Fundación de la ciudad de
Isabela. — Enfermedades de la colonia.—Descubrimiento de las montañas del oro.
—Vuelve la mayor parte de la flota á España.—Se renueva el entusiasmo general;
tomo V I I , páginas 33 á 68.—Ultimos viajes de Colón,—Desórdenes y guerras en la
isla Española. — Conducta de Colón.—Castigos, -medidas de gobierno. — Quejas y
acusaciones contra el almirante.—Viene Colón á España á dar sus descargos.— Se
justifica con los reyes.—Nuevas honras y mercedes que recibe. — Prepárase su ter-
cera expedición. — Causas que la entorpecen. — Tercer viaje de Colón.—Descubri-
mientos.—Nuevos desórdenes en la Española; medidas de paz.—Más quejas contra
el virrey.—Comisionado especial de España para averiguar y castigar los desórdenes.
—Colón es enviado á España preso y cargado de grillos.—Cambio favorable en el
espíritu público —Tierno recibimiento que le hacen los reyes.—Nombramiento de
nuevo gobernador de Indias; Ovando. — Instrucciones benéficas de la reina Isabel.
—Cuarto y último viaje de Colón.—Desaire que recibe en la Española.—Gran nau-
fragio de una flota que venía á España. — Trabajos de Colón en su cuarto viaje.—
Su penoso regreso á España. — Otras expediciones de españoles en aquel tiempo.—
Ojeda, los Pinzones, Lope, Bastidas.—Expediciones y descubrimientos de navegan-
tes; ídem, páginas 164 á 177.—Triste situación del almirante al regreso de su última
expedición.—Padecimientos físicos y morales.—Muere su constante bienhechora la
reina Isabel y le falta su apoyo y su esperanza.—Pide al rey Fernando remedie sus
necesidades y le reponga en sus empleos.—Pasa á la corte á proseguir sus reclama-
ciones.—Ineficacia de sus gestiones; fría y desdeñosa conducta del rey.—Colón, en-
fermo y mal correspondido, ofrece sus servicios á don Felipe y á doña Juana. — Se
agravan sus males.—Testamento.—Codicilo de Colón. —Su muerte —Retrato físico
y moral de este personaje. — Merecidos elogios que unánimemente le tributan los
escritores ó historiadores extranjeros; ídem, páginas 240 á 248.
C O L O N I A S . — Véase AMÉRICA.
C O L L (PASO DEL). — Véase CATALUÑA.
COMODO.—Su depravación ó iniquidades.—Suplicios y ejecuciones; tomo I, pág. 170.
COMPAÑIAS B L A N C A S D E F R A N C I A . — Quiénes componían estas compañías;
tomo V , páginas 134 y 135.
C O M U N E R O S O H I J O S D E PADILLA.—Formación de la sociedad de los Comu-
neros durante el reinado de Fernando V I L — S u carácter y organización.—Sus mo-
vimientos y trabajo; tomo X V I I I , páginas 276 y 277.—Honores tributados por las
Cortes españolas de 1822 á los comuneros de Castilla y á los mártires de la libertad
de Aragón; ídem, páginas 353 y 354.
C O M U N I D A D E S D E CASTILLA.—Alteraciones de 1520.—Disgusto de los eapaño-
les y sus causas. — Se convocan Cortes en Santiago de Galicia.—Crece el desconten-
to.—Tumulto en Valladolid y apuro del rey.—Resuelve Carlos pasar á Alemania y
va á Galicia.—Cortes famosas de Santiago y la Coruña.—Servicio cuantioso que
pidió el rey en ellas.—Conducta de los procuradorés.—Firmeza de unos y venalidad
de otros. — Vota el subsidio la mayoría.—Nombramiento del regente y salida del
rey para Alemania.—Indignación en los pueblos.—Sublevaciones.—Tumulto en
Toledo. — Juan de Padilla y Hernando Dávalos.—Alboroto en Segovia.—Suplicio
horrible del procurador Tordesillas. — Alteraciones en otras ciudades.— Zamora,
Toro, Madrid, Guadalajara, Soria. Avila. Cuenca. Burgos.—Excesos del pueblo.—
Causas y carácter de estos alzamientos; tomo V I I I , páginas 55 á68.—Providencias
del regente y del Consejo.—Envían al alcalde Ronquillo contra Segovia.—Juan Bra-
vo, capitán de los segovianos.—Acude en su auxilio Juan de Padilla y derrotan á
Ronquillo.—Alzamiento de Salamanca, León, Murcia y otras ciudades. — Fonseca
y Ronquillo marchan contra Medina del Campo.—Horroroso incendio de Medina.
—Defensa heroica de los medineses.—Notable y lastimosa carta de Medina á Valla-
dolid.—Enérgica y elocuente carta de Segovia á Medina.—Nuevos y horribles albo-
rotos en Valladolid y Burgos.—Reunión de los procuradores de la Unión en Avila;
la Santa Junta. — Padilla capitán general de las Comunidades.—Depone la Junta
al regente y Consejo.—Trasládase á Tordesillas,—La reina doña Juana.—Prosperi-
dad de los conmneros.—Cómo la malograron.—Memorial de capítulos que la Junta
envió al rey—Peligro que corrieron los portadores.—Nombra el emperador nuevos
regentes.—El condestable y el almirante.—Decláranse los nobles contra la causa
popular.—El descontento en Burgos; el cardenal Adriano en Eioseco; reunión de
grandes.—División entre los comuneros.—Noble y conciliadora conducta del almi-
rante.—Promesas que hace á la Junta.—Negociaciones frustradas.—Causas por que
se irritaron de nuevo los comuneros.—Se aperciben todos para la guerra; ídem,
páginas 68 á 86.—Don Pedro Girón es nombrado general de los comuneros.—Re-
sentimiento y retirada de Padilla.—Marcha del ejército de las comunidades hacia
Riosecq.—Peligro de los regentes y magnates.—Extraña conducta de Girón.—Sos-
pechosa intervención de fray Antonio de Guevara. —Traición de don Pedro Girón.
Injustificable retirada del ejército á Valladolid.—Apodéranse los imperiales de Tor-
desillas.—Sensación y resultados de este suceso.—Girón y el obispo Acuña en V a -
lladolid.—Descrédito de aquél y popularidad de éste. — Retírase Girón de la guerra
odiado y escarnecido.—Triste situación de Castilla.—Valladolid y Simancas.—Pa-
dilla es nombrado segunda vez capitán general de las Comunidades.—Entusiasmo
popular.—Sublevación de las Merindades.—El conde de Salvatierra.—Operaciones
y triunfos de Padilla y del obispo Acuña.—Crítica situación de Valladolid.—Tratos
y negociaciones de paz.—Rómpese de nuevo la guerra. — Padilla se apodera de To-
rrelobatón.—Nuevos tratos de concordia; tregua; error de los comuneros.—Se
rompe la tregua.—Campaña del obispo Acuna en Toledo. — Derrota al prior de San
Juan.—Incendio horrible de la iglesia de Mora. — Quémanse más de tres mil perso-
nas.—Acuña es proclamado tumultuariamente arzobispo de Toledo.—Escándalos y
sacrilegios en la catedral. — Entereza y dignidad del cabildo. — Decadencia de la
causa de las Comunidades; ídem, páginas 86 á 107.—Justas reclamaciones de las
ciudades,—Falta de dirección en el movimiento.—Cómo se malograron sus elemen-
tos de triunfo.—Errores de la Junta y de los caudillos militares.—Danoáa inacción
de Padilla en Torrelobatón.—Cómo se aprovecharon de ella los gobernadores.—Cé-
lebre jornada de Villalar, desastrosa para los comuneros.—Prisión y sentencia con-
tra Padilla, Bravo y Maldonado.—Ultimos momentos de Juan de Padilla.—Supli-
cios.—Sumisión de Valladolid y de las demás ciudades.—Dispersión de la Junta.—
Derrota del conde de Salvatierra—Rasgo patriótico de los comuneros vencidos;
ídem, páginas 107 á 118.—Venida del emperador á España y su conducta con los
comuneros vencidos.—Medidas de rigor; suplicios. — Quejas del almirante sobre la
calidad de los jueces y la forma de los procedimientos.—Perdón general.—Son ex-
ceptuados del perdón cerca de trescientos.—Injustas y apasionadas alabanzas de los
historiadores á la clemencia del emperador.—Sentida desaprobación de su rigor por
parte del almirante.—Suplicio del conde de Salvatierra.—Severidad de don Carlos.
Piadosos consejos del Padre Guevara.—Suplicio del obispo Aéuña; ídem, páginas
125 á 135.—'Origen de las Germanías de Valencia.—Opresión en que vivía la clase
plebeya de Valencia. — Injusticias y tiranías de los nobles.—Lo que sirvió de pre-
texto á la plebe para insurreccionarse.—Alzamiento en Valencia.—Junta de los
Trece.—Por qué se llamó Germanía.—Alarma de los nobles.—La conducta del rey
alienta á los plebeyos.—Alarde de fuerza de los sublevados.—Alzamiento en Játiva
y Murviedro.—Nombramiento de virrey.— Gran tumulto en Valencia.—Fuga del
virrey conde de Mélito.—Guerra de las Germauías.—Fidelidad de Morella al rey.—
Demasías y excesos de los agermanados.—Suplicios horribles ejecutados por los
plebeyos y nobles. — Escenas sangrientas.— Fuerzas respetables de uno y otro ban-
do.—Batallas.—Sitios de ciudades.—Agermanados célebres.—Juan Lorenzo.—Gui-
llén Sorolla.—Juan Caro.—Vicente Peris.—Alzamiento de moros en favor de los
nobles.—Imponente Motín en Valencia, y sus causas.—Grande expedidión del ejér-
cito de la Germanía.—Auxilio que reciben los nobles.—Derrota de los agermanados
en Orihuela.—Anarquía en la capital.—Rendición de la capital al virrey.—Germa-
nías de Játiva y Alcira.—Guerra obstinada.—Suplicios horribles en Onteniente.—
E l marqués de Zenete.—Vicente Peris en Valencia.—Acción sangrienta que motiva
en las calles de la ciudad.—Su temerario valor.—Es cogido y ahorcado.—Es arra-
sada su casa. — Prosigue la guerra el Encubierto.—Es hecho prisionero y decapitado
en Játiva.—Quién era el Encubierto.—Rendición de Játiva y Alcira.—Fin de la
guerra de las Germanías.—Persecución y suplicios de los agermanados.—Reflexio-
nes sobre esta guerra; ídem, «páginas 130 á 150.
COMUNIDADES RELIGIOSAS. - Su deñnitiva extinción por decreto de 11 de octu-
bre de 1835; tomo XX, página 262. — Efectos de su supresión, tomo XXI, pági-
nas 201 y 202.
CONCILIOS.—Célebre concilio de León de 1020.—Sus principales cánones y decretos;
tomo III, páginas 49 á 51. — Concilio de Coyanza en 1050.—Sus principales cáno-
nes; ídem, páginas 77 y 78.—Concilio de San Juan de la Peña.—Concilio de Jaca;
ídem, página 109.—Concilio de Gerona; ídem, página 116.—Concilio de Constanza.
—Elección de Martín V . — Inflexibilidad del antipapa Pedro de Luna. — Muere en
Peñíscola; tomo V, páginas 344 á 347. — Concilio de Trente.—Sus primeras sesio-
nes.—No le reconocen los protestantes.—Muerte de Martín Lutero.—Decisiones
del concilio.—Designios de Carlos V contra los reformistas; tomo IX, páginas 20 á
23.—Traslación del conci|io de Trente á Bolonia con gran disgusto del emperador.
— Proceder de éste.—Prelados que quedaron en Trente; ídem, páginas 33 y 34.—
Julio 111 convoca de nuevo el Concilio de Trente; ídem, página 48.—Nueva convo-
cación del concilio de Trento bajo Felipe II,—Parte principal que en él tuvo este
monarca.—Graves disputas entre Felipe y el papa Pío IV.—Firmeza de carácter
de los embajadores y obispos espauoles.—Número de prelados que asistieron al
concilio.—Decretos sobre dogmas, disciplina y reforma.—Terminación del concilio.
—Cómo fué recibido en cada nación. —Cédula de Felipe mandándole guardar y ob-
servar.— Lo que se debió á los reyes de España relativamente al concilio. - Emi-
nentes prelados, teólogos y barones españoles que á él asistieron; ídem, páginas 223
á 228.
CONCORDATOS BAJO EL REINADO DE FELIPE V.—Antiguas disputas entre la corte
de España y Roma en 1753. — Concordia Fachenetti.—Disidencias en,tiempo de
Felipe V. — Bula Apostolici Ministerii.—Coneordato de 1737.—Cuestión del regio
patronato.—Nuevas controversias.—Concordato de 1753.—Objeto y principales ar-
tículos de esta transacción. — Ventajas que de él resultaron al reino. —Observacio-
nes de un docto jurisconsulto español; tomo XIV, páginas 12 á 17. — Concordato
celebrado con Roma en 1851; tomo XXIII, páginas 170 á 174.
CONCORDIA FACHENETTI.—Véase CONCORDATOS.
CONCHA (DON MANUEL).—Ataca el palacio con objeto de apoderarse de las personas
reales y es rechazado; tomo XXII, páginas 107 á 112.—Desembarca en Valencia y
toma parte en la sublevación contra el Regente.—Impulsa la insurrección de las
provincias de Andalucía. — Persigue á las tropasfielesal Regente en su retirada;
ídem, páginas 220 á 225.—Nómbrasele capitán general de Cataluña, donde sofoca
Ja insurrección con motivo de las quintas; ídem, páginas 433 y 434.—Manda la ex-
pedición española que pasó á Portugal para afianzar en el trono á doña María de la
Gloria; tomo XXIII, páginas 61 á 63.—Desígnasele para sofocar la nueva insurrec-
ción carlista en Cataluña; ídem, páginas 68 á 70.—Nuevamente nombrado para
vencer la insurrección carlista de Cataluña en 1848, emprende con vigor las ope-
raciones y consigue reducir á los sublevados.—La reina le nombra capitán general
de ejército; ídem, páginas 112 á 120.—Se le confía el mando de un cuerpo de ejér-
cito contra los carlistas y contribuye á obligarlos á levantar el sitio de Bilbao;
ídem, páginas 311 á 314.—Asume el mando en jefe del ejército del Norte.—Acción
de Monte Muru.—Muerte del general Concha; ídem, páginas 314 á 318.
CONDADO DE BARCELONA.—Su origen; tomo II, páginas 201 y 202.
CONGRESO DE VIENA.—Tratado de París.—Objeto del congreso de Viena.—Poten-
cias que estuvieron en él representadas. —Títulos que España tenía á influir en sus
resoluciones.—Pobre papel que hicieron la nación y sus plenipotenciarios.—Ingra-
titud de las potencias,—Espíritu que en la asamblea dominaba, — Resultado de sus
trabajos.—^La célebre Acta general.—La Santa Alianza,—Relaciones entre el rey
de España y el emperador de Rusia.—Abdicación definitiva de Carlos IV.—Cómo
fué obtenida; tomo XVIII, páginas 190 á 194.
CONSPIRACIONES.—Xas que ocurrieron contra el régimen constitucional en 1820;
tomo XVIII, página 218.
CONSTANTINO.—Su conversión al cristianismo,—Cambio político y religioso en el
mundo romano,—Edictos imperiales en favor de los cristianos y de su culto,—Su
tolerancia con los paganos.—Herejía arriana.—Concilio general de Nicea.—Ossio,
obispo de Córdoba.—Estado de la Iglesia en España en este tiempo.—Decretos y
cánones del concilio de Illiberis.—Reformas políticas de Constantino.—Fundación
de Constantinopla.—Nueva aristocracia en el imperio romano.—Duques, condes,
altezas, excelencias, etc.—Leyes humanitarias de Constantino.—Opuestos y encon-
trados juicios con que ha sido calificado este célebre emperador.—Nuestra opinión.
—Muerte de Constantino; tomo I, páginas 196 á 203.
CONSTITUCION.— Constitución de Bayona.— Véase BAYONA.—Concluye la Constitu-
ción de 1812. — Idea de este código.—Títulos de que consta y disposiciones princi-
pales que cada uno comprende.— Discusión sobre la sucesión déla corona.—Exclu-
siones que se hicieron.—Breve juicio crítico sobre aquella Constitución.—Decretos
sobre el día y la forma de su promulgación.—Juramento en Cádiz; tomo XVII pá-
ginas 270 á 276.—Carácter del primer período de la segunda época constitucional.
•—Consecuencia de la transición repentina —El rey.—Los ministros.—Las Cortes.
—Los partidos, el pueblo.—Turbulencias en el segundo período de la segunda época
constitucional,—Exposición de sus causas.—Exaltación de las pasiones políticas.—
Excesos de unos y otros partidos. — Conspiraciones. — Choques. — Guerra civil;
tomo XIX, páginas 306 á 332.—Restablecimiento de la Constitución de 1812;
tomo XXI, página 45.—Proyecto de Constitución formado por el ministerio Istú-
riz; ídem, páginas 75 á 80.—Reforma constitucional; tomo XXIII, páginas 1 á 8.
—Proyectos de reforma de Bravo Murillo; ídem, páginas 160 á 163.—Constitución
de 1854; ídem, páginas 199 á 201.—Acta adicionalá la Constitución de 1845; ídem,
página 227.—Constitución de 1869; torno XXIV, páginas 12 á 14.
CONVENI O.—Celébrase uno en París para el contingente y distribución de las fuer-
zas aliadas en 1802; tomo XVI, páginas 44 á 46.
CONVENIO de lord Elliot: su discusión en las Cortes; tomo XX, páginas 173 á 184.
CONVENIO de Vergara; tomo XXI, página 423.
CORDOVA (DON FERNANDO).—Se le designa para sofocar la sublevación carlista en
Cataluña en 1848.— Sus operaciones y medidas severas; tomo XXIII, páginas 103
á 112.—Manda la expedición que pasa á Italia en defensa del Papa; ídem, pági-
nas 126 á128.
CORDOVA (DON LUIS FERNÁNDEZ).—Empieza sus operaciones contra los carlistas;
tomo XX, páginas 34 y 35.—Acciones de Mendaza y de Arquija; ídem, páginas 114
á 118.—Lleva refuerzos al ejército liberal del Norte; ídem, página 142.—Encárgase
del mando del ejército del Norte; ídem, página 215.—Mendigorría.—Generalato
interino del general Córdova.—Su brillante campaña; ídem, páginas 229 á 234.—
Operaciones de guerra posteriores al advenimiento de Mendizábal.—Entrada en
campaña de la legión auxiliar inglesa.—Operaciones sobre Bilbao.—Acción de Gue-
vara.— Ocupación y abandono de Estella.—Ideas de Córdova sobre las líneas de
bloqueo.—Sitio de San Sebastián.—El general en jefe y el ministerio; ídem, pági-
nas 259 á 272.—Sistema de Córdova.—Corta y fructífera campaña de Eguía.—Ac-
ciones de Orduña y de Unzá.—Pérdida de Lequeitio.—Exposición apologética del
general Córdoba.—Su división. — Segunda campaña de Córdova.—Juicio crítico
sobre las operaciones del mes de mayo en la cordillera de Arlabán; ídem, pági-
nas 334 á 351.—Viaje á Madrid del general en jefe del ejército del Norte.—Opera-
ciones en el territorio vascongado.—Ultimas operaciones de Córdova.—El ejército
del Norte y su general ante la revolución; tomo XXI, páginas 13 á 36.—Carta de
Córdova al Estamento; ídem, páginas 36 á 40.—Pronunciamiento de Sevilla en 1838,
en el que aparece complicado el general Córdova, quien emigra á Portugal; ídem,
CORIA (CONQUISTA DE).—Episodio del famoso capitán Ñuño Alfonso; tomo III, pá-
ginas 290 y 291.
CORTES.—Cortes de Alcalá de Henares de 1348.—Ordenamiento de Alcalá.—Las
Partidas.—Alcabala; tomo IV, páginas 15 y 16.—Cortes de Valladolid en 1351.—
Leyes que en ellas se hicieron.—Libro de las Behetrías.—Trátase del casamiento
del rey con doña Blanca de Borbón; ídem, páginas 81 á 85.—Cortes de Toro.—Le-
yes contra malhechores.—Títulos y mercedes á los capitanes extranjeros; ídem, pá-
ginas 162 y 163.—Segundas Cortes de Toro en 1371.—Leyes importantes.—Orde-
namiento de justicia.—Audiencia.—Ordenanzas de oficios.—Ley sobre judíos; ídem,
páginas 165 á 167.—Cortes de Burgos en 1379.—Ley suntuaria.—Indulto.—Ley de
vagos; ídem, páginas 173 á 180.—Cortes de Segovia bajo el reinado de Juan I.—
34:2 HISTOKIA DE ESPAÑA
Reforma en la manera de contar los años; ídem, página 185 y 186.—Famosas Cortes
de Briviesca.—Reformas importantes en la legislación; ídem, páginas 201 y 202.—
Cortes de Guadalajara bajo Juan H de Castilla.—Subsidios para la guerra; ídem,
páginas 310 y 311.—Convocación de. Cortes en Santiago de Galicia en 1519.—Crece
el descontento. — Tumulto en Valladolid y apuros del rey.—Resuelve Carlos V pasar
á Alemania y va á Galicia.—Cortes famosas de Santiago y la Coruña.—Servicio
cuantioso que pidió el rey en ellas. - Conducta de los procuradores.—Firmeza de
unos y venalidad de otros.—Vota el subsidio la mayoría.—Nombramiento de Re-
gente y salida, del rey á Alemania; tomo V I I I , páginas 58 á 61.—Importantes Cor-
tes de Madrid en 1534.—Responde el monarca á las peticiones de las de Segovia.
—Recopilación de leyes.—Acuerdos contra la amortización eclesiástica.—Peticiones
de las de Madrid.—Leyes que produjeron.—Varias reformas en el estado eclesiás-
tico.—Reformas en la administración de justicia.—Reformas en la administración
económica.—Leyes sobre mendigos y gitanos.—Ley para disminuir el excesivo nú-
mero de doctores y licenciados de universidades.—Idea que dan estas Cortes de la
marcha política y del estado interior del rfeino; ídem, páginas 267 á 269.—Cortes
de 1507, bajo Felipe III.—Servicio de millones.—Medios para ganar los votos de
los procuradores.—Condiciones que éstos imponían.—Repugnancia de las ciudades
á otorgar el servicio.—Otros arbitrios para salir de apuros.—Capítulos de estas
Cortes.—Peticiones notables.—Jura el príncipe don Felipe.—Cortes de 1611.—Ser-
vicio ordinario y extraordinario.—No quiere el rey congregar Cortes en Aragón;
tomo X I , páginas 151 á 154.—Cortes de 1810.—Consulta de la Regencia sobre una
cláusula de la convocatoria.—Acuérdase la reunión en una sola cámara ó estamen-
to.—Decreto de 18 de junio.—Método de elección.—Diputados suplentes.—Repre-
sentación que se dió en las Cortes á las provincias de Ultramar —Número de sus
representantes y modo de nombrarlos.—Se restablecen los antiguos Consejos.—
Cuestión sobre la presidencia de las Cortes.—Cómo se resolvió.—Solemne apertura
é instalación de las Cortes generales y extraordinarias en la isla de León. — Jura-
mento.—Salón de sesiones—Sesión primera.—Discurso.—Nombramiento de mesa.
—Primeras proposiciones y acuerdos.—Célebre decreto de 24 de septiembre—De-
claración de la legitimidad del monarca.—Soberanía nacional.—División de poderes.
—Oradores que comenzaron á descollar en este debate.—Consulta de la Regencia.—
Resolución.—Sesiones públicas.—Felicitaciones.—Notable proposición y acuerdo
sobre incompatibilidad entre el cargo de diputado y los empleos públicos.—Sesio-
nes secretas.—Incidente del duque de Orleáns.—Idem del obispo de Orense sobre
su resistencia á reconocer y jurar la soberanía nacional.—Marcha y terminación de
este enojoso conflicto.—Renuncia de la Regencia.—Su número, nombramiento y
cualidades.—Insurrección de América.—Se trata este punto en las Cortes.—Provi-
dencias.—Derecho que se concede á los americanos.—Debate y decreto sobre la
libertad de imprenta.—Partidos políticos que con motivo de esta discusión se des-
cubrieron en la asamblea.—Oradores que se distinguieron.—Establecimiento y re-
dacción de un diario de Cortes.—Varios asuntos en que éstas se ocuparon.—Dietas
á los diputados.—Empréstitos.—Supresión de provisiones eclesiásticas.—Reducción
de sueldos á los empleados.—Declaración sobre incompatibilidades.—Moción sobre
los proyectos de Fernando VIL—Discusión sobre el reglamento del poder ejecutivo.
—Comisión para un proyecto de Constitución.—Comisión para el arreglo y gobierno
de las provincias.—Proposiciones varias.—Nuevas concesiones á los americanos.—
Crítica que algunos hacían'de las Cortes;—Cuestión sobre trasladarse á punto más
seguro—Incontrastable firmeza de los diputados; tomo X V I I , páginas 135 á 163.—
Cortes de 1811.—Decreto de 1.° de enero.—Reglamento del poder ejecutivo.—Atri-
buciones y disposiciones más notables.—Concesiones de las Cortes en favor de los
americanos.—Recursos económicos.—Empréstito nacional.—Traslación de las Cor-
tes á Cádiz.—Reglamento de juntas para el gobierno de las provincias.—Primer
presupuesto de gastos ó ingresos.—Juntas de confiscos y de represalias.—Enajena-
ción de edificios y fincas de la corona —Contribución extraordinaria de guerra.—
Empréstito del embajador inglés.—Mediación ofrecida por Inglaterra, y condicio-
nes.—Reformas políticas y civiles.—Superintendencia de policía.—Universidades y
colegios.— Declárase fiesta nacional el 2 de mayo.— Incorporación de los derechos
señoriales al Estado.—Abolición de privilegios.—Extinción de pruebas de nobleza.
—Orden nacional de San Fernando.—Juzgados especiales de artillería é ingenieros.
—Reconocimiento de la Deuda.—Junta de crédito público.—Arreglo de la secreta-
ría de las Cortes.—Graves y ruidosos incidentes en la Asamblea.—El manifiesto de
Lardizábal.—Irritación que produce.—Decrétase su arresto.—Nombramiento do
un tribunal especial para juzgar su escrito.—Publicación de otro impreso ofensivo
á las Cortes.—Mándase recoger la imprenta.—Unese esta causa á la de Lardizábal.
—Tumulto que produce un discurso de don José Pablo Valiente.—Suspéndese la
sesión.—Alborótase el pueblo j amenaza al diputado á la salida del Congreso.—Le
salva el gobernador de la plaza y le embarca.—Quejas del desorden en las sesiones.
—Abuso de la libertad de imprenta.—Trátase de la mudanza de regentes.—Pre-
tensiones de la infanta Carlota. — Aspiraciones de los partidos opuestos.—Vence el
partido liberal.—Lectura del proyecto de Constitución.—Se discuten sus primeros
títulos.—Entorpecimientos que procura poner el partido antiliberal.—Fin de las
tareas legislativas de este año; ídem, páginas 225 á 240.—Célebre informe sobre la
abolición de la Inquisición.—Importantes y luminosos debates.—Discusión empe-
ñada.—Oradores que se distinguieron en pro y en contra del dictamen,— Solemne
triunfo de los reformadores.—Famoso manifiesto y decreto aboliendo la Inquisición.
—Mándase leer por tres días en todas las iglesias del reino.—Reformado las comu-
nidades religiosas.—Reducción de terrenos baldíos y comunes á dominio particular.
—Su repartimiento.—Premio patriótico.—Disidencia entre la Regencia y la mayo-
ría de las Cortes.—Sus causas antiguas y recientes.—Espíritu antiliberal de la
Regencia.—Lleva á mal los decretos sobre Inquisición y supresión de conventos.—
Actitud del clero.—Ofició del nuncio.—Manejos y maquinaciones contra los auto-
res de la reforma.—Oposición formidable en las Cortes á la Regencia y al gobierno.
—Síntomas alarmantes de perturbación.—La Regencia consiente que no se lea en
Cádiz el decreto sobre la Inquisición.—Sesión de Cortes permanente.—Exonérase
en ella á los regentes.—Nombramiento de nueva Regencia, compuesta de tres indi-
viduos.—Juicio de la que cesaba.—Reglamento para la nueva Regencia.—Se la
declara irresponsable y se limita lá responsabilidad á los ministros. — Se obliga á
leer el decreto sobre Inquisición.—Origen de aquella resistencia. — Obispos refugia-
dos en Mallorca.—Cabildo de Cádiz.—Obispo de Santander.—Conducta del nuncio.
—Formación de causa á los canónigos de Cádiz.—Destierro yextramiento del nun-
cio Gravina.—Otras reformas.—Abolición de la información de nobleza para la
entrada en los colegios.—Idem del castigo de azotes.—Mándase destruir todo signo
de vasallaje en los pueblos de la monarquía.—Libertad de industrias y fabricación.
—Biblioteca de las Cortes.—Suscripción á su Diario.—Adiciones á la ley de impren-
ta.—Nuevo reglamento y nombramiento de la Junta suprema de censura.—Ley
sobre propiedad literaria.—Establecimiento de cátedras de agricultura.—Medidas
de protección á la clase agrícola.—Liquidación, clasificación y pago de la deuda del
Estado.—Responsabilidad de los empleados públicos.—Reformas económicas.—
Nuevo plan de contribuciones públicas.—Impuesto único directo.— Presupuesto do
gastos é ingresos para el año de 1814.—Debate sobre la traslación de las Cortes y
del gobierno á Madrid.—Resolución provisional. —Nombramiento de la diputación
permanente de Cortes.—Determinan éstas cerrar sus sesiones.— Ciérranse, y se
vuelven á abrir.—La fiebre amarilla en Cádiz.—Conflictos y debates en las Cortes
con este motivo.—Calor é irritación de los ánimos.—Situación congojosa.—Mueren
varios diputados de la epidemia.—Ciérranse definitivamente y concluyen las Cortes
extraordinarias; ídem, páginas 362 á 382.—Instalación de las Cortes ordinarias.—
Sesión preparatoria.—Discurso del señor Espiga.—Causas por que faltaban muchos
diputados.—Súplenlos los de las extraordinarias.—Influencia que éstos ejercieron
en las deliberaciones.—Diferencias de ideas políticas entre estas Cortes y las pasa-
das.—Causas de estas diferencias.—Cómo se mantuvo el equilibrio de los partidos.
—Acuerdan trasladarse á la Isla de León á causa de la epidemia de Cádiz.—Presu-
puesto de ingresos y gastos.—Medios para cubrir el déficit.—Cuestión ruidosa sobre
el mando de lord Wellington. No se resuelve.—Diputados reformistas y anti-
reformistas. —Atentado contra la vida de Antillón. —Acuerdan las Cortes y el go-
bierno trasladarse á Madrid.—Júbilo de la capital con motivo de la llegada de la
Regencia; ídem, páginas 3!)3 á 401.—Segunda legislatura.—Memoria de los secre-
tarios del despacho.—Causas de conspiración.—Audinot.—Ley de beneficencia mi-
litar.—Recompensas á la familia de Velarde.—Decreto para solemnizar el aniversa-
rio del Dos de Mayo.—Declárase día de luto nacional.—Monumentos históricos y
artísticos para perpetuar la memoria de la revolución.—Medidas económicas.—
Desestanco del tabaco y de la sal.—Comisiones para redactar los códigos, criminal.
civil y mercantil.—Trabajos sobre reformas de aranceles.—Reglamento de milicia
nacional.—Designación del patrimonio del rey.—Dotación de la casa real. — Antici-
po para ayuda de gastos de su establecimiento en la corte.—Asignación para ali-
mento de los infantes.—Adhesión de las Cortes al rey.—Preparativos para solem-
nizar su entrada en el reino.—Rogativas públicas.— Erección de monumentos.—
—Indultos.—Decreto para no reconocerle sin que jure la Constitución.—Carta del
rey á la Regencia y entusiasmo que produce en las Cortes su lectura.—Carta de
Fernando á la Regencia desde Gerona y júbilo en las Cortes.—Propónese que se le
novabre Fernando el Adamado. — Apártase el rey del itinerario prescrito por las
Cortes y se va á Zaragoza.—Cartas de las Cortes al rey no contestadas.—Trasladan
éstas sus sesiones al convento de doña María de Aragón.—Proposición de Martínez
de la Rosa.—Disuelve Eguía la representación nacional y cierra el salón de se-
siones. — Encarcelamiento de los diputados constitucionales. — Funesta política
de Fernando V I I ; tomo X V I I I , páginas 1 á 23.—Cortes de 1820.—Apertura de
las Cortes.—Sesión regia.—Jura el rey solemnemente la Constitución.—Su dis-
curso.—Contestación del presidente al discurso del monarca.—Comisión de mensaje
—Manifiesto de la Junta provisional.—Regocijo público.—Fisonomía de estas Cor-
tes.—Resultado de la falta de dirección en las elecciones.—Diputados antiguos del
año 12.—Diputados nuevos del 20.—Se dibujan los dos partidos, moderado y exal-
tado.—Conducta de los americanos.—Primeras sesiones.—Desórden nacido de la
iniciativa individual.—Multitud de proposiciones en sentido monárquico y en sen-
tido revolucionario.—Presión que ejercían las sociedades secretas y públicas.—Res-
tablecen las Cortes el plan de estudios de 1807.—Amnistía á los afrancesados.—
Memorias presentadas por cada ministro sobre el estado de la nación.—Riego in-
tenta hablar en la barra del Congreso.—Léese su discurso.—Acaloradas sesiones
que produce.—Pénense de frente los partidos.—Memorable sesión del 7 de septiem-
bre.—Fogosos debates.—Discursos de Arguelles y Martínez de la Rosa.—Rompen
los dos partidos liberales.—Decretos sobre vinculaciones y órdenes monásticas.—
Otras reformas políticas y administrativas.—Retroceden de este sistema.—Refor-
mas en sentido contrario.—Reglamento de imprenta.—Prohiben las sociedades pa-
trióticas. — Se fija la fuerza del ejército permanente.—Presupuestos de gastos é
ingresos.—Déficit.—Ciérrase la deuda nacional.—Recursos para amortizarla.—Pla-
nes de reacciones.—Niégase el rey á sancionar el decreto sobre monacales.—Esfuer-
zos del gobierno.—Cede el rey con protesta.—Va al Escorial.—Cierran las Cortes su
primera legislatura; ídem, páginas 248 á 272.—Sesiones preparatorias en 1821;
ídem, páginas 286 y 287.—Cortes en 1821.—Segunda legislatura.—Discurso de la
Corona.—Parte añadida por el rey, sin conocimiento de los ministros.—Asombro y
despecho de éstos.—Resuelven dimitir. — Se anticipa el rey á exonerarlos.—Singular
mensaje del rey á las Cortes.—Les encarga que le indiquen y propongan los nuevos
ministros.—Discusión importante sobre esta irregularidad constitucional y sobre
las intenciones del rey.—Digna contestación de las Cortes.—Respuesta de las mis-
mas al discurso del trono.—Llaman á su seno á los ministros caídos y les piden ex-
plicaciones.—Decorosa negativa ó inquebrantable reserva de éstos.—Nuevo minis-
terio.—Situación embarazosa en que se encuentra.—Tareas de las Cortes.—Precau-
ciones y medidas de seguridad y orden público.—La célebre ley de 17 de abril.—Su
espíritu y principales disposiciones.—Se prohiben las prestaciones en dinero á Roma.
—Castigos á los eclesiásticos que conspiraban contra el sistema constitucional.—
Extinción definitiva del cuerpo de guardias de Corps.—Alteraciones del tipo de la
moneda. —Reglamento adicional para la milicia nacional.—Horrible asesinato del
canónigo Vinuesa, llamado el cura de Tamajón.—Susto y temor del rey.—Vivos de-
bates que provoca el suceso en las Cortes.—Discursos de Toreno, Martínez de la
Rosa y Garelly.—Aumento del ejército y de la armada. — Prorróganse por un mes
las sesiones.—Ley constitutiva del ejército.—Gravísimos inconvenientes de algunas
de sus prescripciones.—Pingües rentas anuales que se señalan á los jefes del ejér-
cito revolucionario.—Reducción del diezmo á la mitad.—Aplicación del diezmo.—
Juntas diocesanas.—Indemnización á los partícipes legos.—La ley de señoríos.—
Las clases definidas con las reformas no la agradecen.—Medidas económico-admi-
nistrativas.—Empréstito.—Sistema de contribuciones.—Presupuesto general de
gastos.—Plan general de instrucción pública.—División de la enseñanza.—Escuelas
especiales.—Nombramiento de una Dirección general.—Garantías de los profesores.
—Creación de una Academia nacional.—Reglamento interior de las Cortes.—Cié-
rrase la segunda legislatura; ídem, páginas 287 á 306. — Cortes extraordinarias
en 1821.—Graves disturbios populares.—Asuntos en que iban á ocuparse las Cortes,
señalados en la convocatoria.—Contestación al discurso de la Corona.—Celo y labo-
riosidad de estas Cortes; marcha digna y majestuosa.—Hacen la división del terri-
torio español. - Organización de los cuerpos de milicia nacional—Arreglo y resello
de moneda francesa.—Redención de censos.—Junta de partícipes legos de diezmos.
—Aduanas y aranceles.—Ley orgánica de la armada.—Reglamento de beneficencia
pública.—Notable discusión sobre el código penal.—Situación del reino y sobre los
partidos políticos.—Disturbios.—Mensaje del rey á las Cortes con motivo de estos
sucesos.—Respuesta provisional de la Asamblea.—Comisión para la contestación
definitiva.—Singular y misterioso dictamen.—Frases notables de él.—Abrese el
pliego cerrado que contenía la segunda parte —Importante y acalorada discusión.
—Indiscreción de algunos ministros.—Votación definitiva.—Censura ministerial.—
Nuevo incidente en las Cortes sobre los mismos sucesos.—Vehementes discursos.—
Otro incidente.—Representación de Jáurregui.—Resolución y votación.—Nuevos
disturbios en Madrid y en las provincias.—Cuestión de independencia de la América
española en las Cortes.—Medidas que se acordaron para mantenerla en la obedien-
cia.— Proyecto de ley adicional á la libertad de imprenta para reprimir sus abusos.
—Discursos de Toreno y Martínez de la Rosa.—Son acometidos por las turbas estos
diputados al salir de la sesión.—Allanan la casa de Toreno.—Intentan lo mismo
con la de Martínez de la Rosa.—Vivísima discusión sobre este atentado.—Discur-
sos de los señores Cepedo, Sancho y Calatrava.—Resolución.—Proyecto, discusión
y ley para reducir á justos límites el derecho de petición.—Discurso del rey y con-
testación del presidente.—Cierran las Cortes extraordinarias sus sesiones.—Juicio
de aquellas Cortes; ídem, páginas 317 á 344.—Cortes ordinarias de 1812.—Nueva
faz que toma la política.—Fisonomía de las Cortes.—Sus tendencias.—Riego presi-
dente.—Cambio de ministerio.—Condiciones de los nuevos ministros—Comienza
la oposición en las Cortes.—Proposición de censura.—Complicación producida por
la ley de señoríos.—Otra proposición de censura.—Inexperiencia de la oposición.—
Arguelles ministerial.— Sus discursos.—Impugna á Alcalá Galiano.—Ovación de las
Cortes al segundo batallón de Asturias.—Escena singular del sable de Riego —
Creación del regimiento de la Constitución.—Honores tributados por las Cortes á
los comuneros de Castilla y á los mártires de la libertad de Aragón.—Arde la llama
de la guerra civil.—Sesiones borrascosas sobre los sucesos de Valencia.—Exaltación
de Beltrán de Lis.—Dictamen de una comisión especial.—Medidas generales que
proponía para remediar aquellos y otros semejantes desórdenes.—Actitud de las
cortes extranjeras para con el gobierno español.—Conducta de la corte de Francia.
—Sesiones del Congreso.—Cuestión de Hacienda.—Guerra entre los ministros y las
Cortes.—Plan de economías.—Largueza en punto á recompensas patrióticas.—Se
declara marcha nacional el himno de Riego.—Erección de dos monumentos en las
Cabezas de San Juan.—Ordenanza para la milicia nacional.—Excitación oficial del
entusiasmo público.—Enérgico y riguroso decreto contra los obispos desafectos á la
Constitución.—Mensaje de las Cortes al rey.—Su espíritu anti-ministerial.—Dis-
cursos de Alcalá Galiano y Argüelles.—Graves disturbios en Valencia.—Ardientes
sesiones sobre ellos.—Beltrán de Lis y el ministro de Estado: frases descompues-
tas.—Votación.—Crecen en todas partes las turbulencias.—Tareas y decretos de las
Cortes: en la parte militar; en materias económicas; presupuestos; contribuciones.
—Se cierran las Cortes.—Frialdad con que es recibido el rey dentro y fuera del
Congreso.—Síntomas de graves disturbios; ídem, páginas 345 á 367.—Cortes ex-
traordinarias de 1822—Sesión regia.—Discurso del rey contra los enemigos de la
libertad. - Fisonomía de las Cortes.—Primeros asuntos en que se ocupan.—Triste
pintura que el ministro de la Gobernación hace del estado del reino.—Medidas qup
se proponen para remediarle.—Arreglo del clero.—Extrañamiento de prelados y
párrocos.—Traslaciones de empleados públicos.—Obligación á los pueblos de defen-
derse contra las facciones.—Creación de sociedades patrióticas.—Medios de fomen-
tar el entusiasmo jDÚblico.—Debates acalorados sobre estas y otras medidas.—
Fogosa discusión sobre la de suspender las garantías de la seguridad personal.—
Discursos templados de Argüelles.—Exaltadas peroraciones de Alcalá Galiano.—
Autorización de las Cortes al gobierno para tomar ciertas medidas.—Decreto famoso
sobre conspiradores.—Conceden las Cortes más de lo que el gobierno pedía.—Re-
ducción y supresión de comunidades religiosas.—Prohíbese la circulación de uu
breve pontificio.—Oblígase á los directores y empresarios de teatros á dar funciones
patrióticas.—La milicia nacional y la guarnición de Madrid son admitidas en el
salón de sesiones del palacio de las Cortes para oir de la boca del presidente lo gra-
tos que han sido á la patria sus servicios.—Operaciones y triunfos de Mina en Ca-
taluña.—Quéjase de la censura que en la corte se hace de sus operaciones y pide su
relevo del mando; tomo X I X , páginas 1 á 11.—Cortes de 1823.—Su apertura.—
Discurso del rey.—Sus protestas de ardiente liberalismo —Informe del ministro de
Estado sobre la actitud del ejército francés de observación.—Acuérdase manifestar
al rey la necesidad de trasladarse el gobierno y las Cortes á punto más seguro.—
Accede Fernando á la traslación.—Se designa la ciudad de Sevilla.—Señálase la
salida para el 20 de marzo.—Ocupaciones y tareas de las Cortes en este período.—
Salida del rey y de la familia real.—Llegan á Sevilla.—Abren allí las Cortes sus
sesiones.—Discurso arrogante del presidente.—Noticia de la invasión de los france-
ses en España.—Declaración de guerra á la Francia.—Cambio de ministerio.—
Asuntos en que se ocupan las Cortes.—Manifiesto del rey á la nación española.—
Mensaje de las Cortes al rey.—Proclama del duque de Angulema en Bayona.—En-
trada del ejército francés.—Vanguardia de realistas españoles —Regencia absolutista
en Oyarzun.—Los franceses en Madrid.—Vuelven las cosas al 7 de marzo de 1820.
—Sesiones de las Cortes en Sevilla.—Dictamen de la comisión diplomática.—Sen-
sación que causan los sucesos de Madrid.—Medidas de las Cortes.—Alarma en
Andalucía.—Trátase de la traslación del rey y de las Cortes á Cádiz.—Resistencia
del monarca.—Comisión ds las Cortes.—Respuesta brusca del rey.—Proposición de
Alcalá Galiano.—Se declara al rey incapacitado momentáneamente.—Nómbrase
una regencia provisional.—Traslación del rey, de la familia real y de las Cortes á
Cádiz.—Desmanes en Sevilla.—Llegada del rey y del gobierno á Cádiz.—Cesa la
Regencia provisional y se repone al monarca en sus funciones; ídem, páginas 45 á 65.
— F i n de la segunda época constitucional.—Espíritu y fisonomía de las Cortes.—
Causas á los diputados.—Facultades extraordinarias al gobierno.—Creación de tri-
bunales especiales.—Calma aparente.—Palabras atrevidas de un diputado.—Arro-
gancia fingida de las Cortes.—Discusiones extemporáneas.—Se cierran.—Extraños
discursos del rey y del presidente.—Variación de autoridades en Cádiz.—Sitio de
Cádiz.—Ataque y toma del trocadero—Cortes extraordinarias para deliberar sobre
la paz.—Facultan las Cortes al rey para que pueda presentarse libre en el campo
francés.—Sale el rey de Cádiz.—Desencadenamiento popular contra los liberales;
ídem, páginas 97 á 115.—Cortes constituyentes.—La Milicia nacional.—El minis-
terio y la oposición.—Insurrección militaren Madrid; tomo X X I , páginas 152 á 156,
—Las Cortes constituyentes de 1836.—La política de los progresistas; ídem, pági-
nas 198 á 218.—Las primeras Cortes ordinarias do la Constitución de 1837; ídem,
páginas 256 á 312.—Reúnense las Cortes de 1838. — E l ministerio Pérez de
Castro; ídem, páginas 360 á 363.—Las Cortes de 1843, últimas de la Regencia.—
Célebre sesión del Congreso del 20 de mayo.—Disolución de las Cortes y sus conse-
cuencias; tomo X X I I . , páginas 163 á 182.—Cortes constituyentes de 1854; t. X X I I I ,
páginas 198 á 203.—Ultimas tareas de las Cortes constituyentes; ídem, páginas 215
á 219.—Muerte violenta de las Cortes constituyentes; ídem, página 227.—Apertura
de las Cortes constituyentes de 1869; tomo X X I V , páginas 13 y 14.—Las Cortes
constituyentes eligen rey de España al duque de Aosta; ídem, página 43.
C O S T U M B R E S —Costumbres desde fines del siglo x m hasta fines del xiv.—Contraste

entre el lujo de los grandes y la pobreza del pueblo.—Banquetes y otros festines.—
Lujo inmoderado de todas las clases, quejas, leyes suntuarias.—Afeminación en el
vestir.—Uso de los afeites.—Refinamiento del gusto en las mesas.—Espectáculos.—
—Justas y torneos.—Retos, empresas, pasos de armas.—El Paso honroso de Suero
de Quiñones.—Costumbres del clero.—Su influencia; tomo V I , páginas 216 á 225.
—Costumbres de España al advenimiento de la casa de Austria. — Organización
interior de España.—El trono y la nobleza.—El estado llano.—Las Cortes.—La ad-
ministración de justicia.—Consejos, tribunales.—Legislación. —Sistema económico.
—Medidas restrictivas.—Leyes suntuarias.—Reforma del lujo; torno V I I I , páginas
19 á 23.—Costumbres en el siglo xvi.—Situación interior de España bajo el domi-
nio de la casa de Austria.—Despoblación. — Pobreza. — Clamores de las Cortes;
tomo X , páginas 342 y 343.—Costumbres de 1606 á 1611.—Conducta del monarca.
—Pensiones, mercedes, fiestas.—Medios para ganar los votos de los procuradores.
—Jura del príncipe don Felipe.—Acrecentamiento de la casa y familia del duque
ÍNDICE GENERAL ALFABÉTICO '347
de Lerma.—Disgusto y murmuración del pueblo.—Proceso ruidoso contra conseje-
ros de hacienda por haberse enriquecido abusando de sus cargos.—Opulencia del
de Lerma en medio de la pobreza pública.—Obras de utilidad y de ornato.—Medi-'
das para atajar el lujo y la relajación de costumbres.—Casa-galera.—Providencia
sobre coches.—Leyes suntuarias.—Interrupción de fiestas.—Muerte de la reina;
tomo X I , píginas 148 á 159.—Costumbres bajo el reinado de Felipe I V . — A d m i -
nistración — Política —Distracciones del rey fomentadas por el duque de Olivares.
—Medios que empleaba este ministro para conservar su privanza.—Lujo y frecuen-
cia de las fiestas públicas.—La Inquisición, autos de fe.—Célebre y ruidoso suceso
de las monjas de San Plácido en Madrid.—Costumbres del rey y de la corte.—Ga-
lanteos y aventuras amorosas.—Gusto por los espectáculos de recreo.—Comedias,
ídem, páginas 256 á 273.—La corte y el gobierno de Carlos II.—Influencias que
rodeaban al rey.—La reina y sus confidentes.—Inmoralidad y degradación.—Escan-
dalosos nombramientos para los altos empleos.—Lucha de rivalidades y envidias
entre los palaciegos.—Privanza del duque de Montalto.—Medidas ruinosas de ad-
ministración.—Contribución tiránica de sangre.—Estado miserable de la monar-
quía.—Vislúmbrase el período de la decadencia; tomo X I I , páginas 223 á 233.—
Costumbres desde la muerte de Fernando V I I hasta la mayoría de Isabel II.—Los
periódicos.—Las costumbres.—Los partidos.—La aristocracia.—El militarismo.—
E l clero; tomo X X I I , páginas 335 á 359.
C O V A D O N G A (COMBATE DE). Véase PELAYO.
CRISTIANISMO.—Pintura de las costumbres del pueblo romano.—Corrupción y d i -
solución moral.—En los emperadores y en el pueblo, en los hombres y en las letras.
—Causas que la producían.—Politeísmo.—Constitución orgánica del imperio.—Ti-
ranía, esclavitud, condición abyecta y miserable del pueblor—Vicios de la legisla-
ción.—Derecho tiránico de los padres.—Prostitución del matrimonio, facilidad de
los divorcios, leyes sobre celibatismo, esclavitud de las mujeres, falta de vínculos
de familia, exposición de los hijos.—Escandaloso lujo y vida licenciosa de los ricos,
egoísmo universal, estrago y desenfreno de costumbres.—Filosofía epicúrea, filosofía
estoica.—Necesidad de una revolución social en el mundo.—La trae el cristianismo.
—Filosofía cristiana.—El cristianismo considerado como principio moralizador y
como principio civilizador.—-Su doctrina, su nacimiento y progresos.—Costumbres
de los primeros cristianos.—Persecuciones, martirios, edad heroica del cristianismo.
—Cómo fué ganando al pueblo.—Cómo á las clases elevadas de la sociedad.—Filó-
sofos cristianos, apologistas—El cristianismo en España.—Mártires españoles.—
Zaragoza.—Osio.—Situación religiosa del mundo al comenza,r el cuarto siglo,
tomo I, páginas 180 á 196.—Conversión de Constantino al cristianismo.—Cambio
religioso y político en el mundo romano.—Edictos imperiales en favor de los cris-
tianos y su culto.—Tolerancia con los paganos.—Herejía arriana.—Concilio general
de Nicea.—Estado de la Iglesia en España en este tiempo.—Decretos y cánones del
concilio de Illiberis.—Fundación de Constantinopla.—Leyes humanitfirias.—Reac-
cióncfel paganismo.—Irrupción de los godos en el imperio; ídem, páginas 196 á 211.
—Teodosio.— Conserva la tranquilidad de Oriente. — Lucha del cristianismo y la
idolatría.—Herejías en España.—Concilio de Zaragoza.—Teodosio y San Ambrosio.
Penitencia pública del emperador.—Edicto contra el paganismo.—Triunfo del cato-
licismo en el Senado.—Costumbres del clero español —Famosa decretal del papa
Siricio, en respuesta á una carta del obispo de Tarragona.—Santos Padres.—Leyes
de Teodosio; ídem, páginas, 211 á 219.
CRISTINA.—Fernando V I I soporta mal su viudez.—Propónenle nuevo matrimonio.—
Trabajos del partido apostólico para impedirlo.—Resuélvese el rey, y elige para es-
posa á María Cristina de Nápoles.—Se ajustan los contratos.—Disgusto y mal com-
portamiento de los apostólicos.—Salida de Nápoles de la princesa Cristina con los
reyes sus padres.—Vienen á España.—Aclamaciones en los pueblos.—Desposorios
en Aranjuez. — Su entrevista con el rey.—Contento de Fernando.—Entrada en Ma-
drid.—Bodas, velaciones, regocijos públicos.—Lisonjeros presentimientos que se
forman sobre las consecuencias de este matrimonio; tomo X I X , páginas 222 y 223.
—María Cristina. — Circunstancias y oportunidad de su venida.—Su talento y con-
ducta. — Embarazo de la reina.—Esperanzas y temores de los partirlos.—Pragmática
sanción sobre el derecho de las hembras á la sucesión del trono.—Disgusto y enojo
del bando carlista; ídem, páginas 224 á 230.—Gobierno interino de María Cristina.
—Ministerio del conde de la Alcudia. —Nacimiento de la infanta María Luisa Fernán-
348 . HISTORIA DE ESPAÑA
da.—Reformas.—Abolición de la pena de horca.— Portugal.—Expedición de don
Pedro. — Impulso que le dió Mendizábal.—Apodérase don Pedro de Oporto.—La
L a corte española en San Ildefonso.—Se agrava la enfermedad del rey. — Afanoso
cuidado y esmerada solicitud de María Cristina.—Angustias y vacilaciones de la
reina —Consulta á Calomarde.— Respuesta de éste.—Transacciones que se propo-
nen á don Carlos.—Entereza del príncipe.—Fernando en peligro de muerte.—Nue-
vas tribulaciones de Cristina.—Vése circundada de enemigos.—Momentos terribles.
—Arranca en ellos la intriga un decreto derogando la Pragmática-sanción.—Créese
muerto á Fernando.—Celebra su triunfo el bando carlista.—Señales de vida del rey.
—Alivio inesperado.—Partido en favor de Cristina.—Llegada'á Palacio de la infanta
Carlota.—Magnánima resolución de la infanta.—Prodigioso cambio que produce.—
Escena con Calomarde.—Partido cristino y partido carlista.—Caída de Calomarde,
— Ministerio de Cea Bermúdez. — Cristina gobernadora del reino durante la enfer-
medad del rey, —Sus primeros decretos. — Indulto.—Apertura de las universidades.
—Cambio de autoridades en Madrid y en las provincias.— Memorable decreto de
amnistía.—Regocijo de los liberales, y enojo de los absolutistas.—Vuelven los reyes
á Madrid. — Destierro de Calomarde.—Su fuga.—Mándase al obispo de León ir á su
diócesis.—Destemplada respuesta del prelado. —Felicitaciones á Cristina. — Movi-
miento de sus enemigos en varios puntos.—Creación del ministerio de Fomento.—
Venida de Cea Bermúdez.—Su influencia en contra de los liberales.—Sorprendente
manifiesto de la reina Cristina. — Circular de Cea á los agentes diplomáticos.—Su
sistema de despotismo ilustrado.—Caída del conde de España.—Frenética alegría
de los catalanes. — Peligro y fuga del conde.—Modificación del ministerio.—Solem-
ne y célebre declaración del rey en favor de la reina y de sus hijas.—Impresión que
causa en los partidos; ídem, páginas 256 á 272.—Toma el rey otra vez las riendas
del gobierno.—Tierna y afectuosa carta de gracias que dirige á la reina.—Aprueba
públicamente todos sus actos como gobernante,—Manda acuñar una medalla para
perpetuar sus acciones; ídem, páginas 273 y 274.—Sorprendente anuncio oficial de
la muerte del rey.—Decretos de la reina,—Abrese el testamento de Fernando,—
L a reina Cristina gobernadora del reino. — Conducción del cadáver de Fernando al
panteón del Escorial; ídem, páginas 286 á290.—La gobernadora ratifica los poderes
del ministerio Cea. — L a oposición liberal.—El testamento del rey. — Oposición rea-
lista contra el gabinete.—El manifiesto del 4 de octubre.—Situación del gobierno y
sus actos. — Ampliación de la amnistía y desarme de los realistas; tomo X X , pági-
nas 1 á 13.—Manifiesto de la Reina Gobernadora á los súbditos de su augusta hija;
tomo X X I , páginas 41 á 44.—Fin de la Regencia de doña María Cristina. — Los
conservadores y los progresistas.—Consecuencias del convenio de Vergara sobre la
política interior.— Disolución y nuevas elecciones. — L a mayoría conservadora y la
oposición progresista; tomo X X I I , páginas 1 á 12,—Viaje de la Reina á Cataluña.
— L a Gobernadora en Zaragoza y en. Esparraguera. — L a ley de Ayuntamientos.—
Crisis final; ídem, páginas 18á46.—Abdicación de la Reina gobernadora.—Sucesión
de crisis ministeriales.—El elemento municipal.—Llamamiento de la Reina gober-
nadora al general en jefe de los ejércitos.—El partido progresista y el general Es-
partero.—Renuncia de la Reina gobernadora; ídem, páginas 46 á 72. — Manifiesto
de la reina Cristina á los españoles;ídem, páginas 76 á 78.—Matrimonio de estase-
ñora con don Fernando Muñoz; ídem, página 84.—Nuevo manifiesto protestando
contra la tutela de sus hijas; ídem, páginas 96 y 97. —María Cristina y don Satur-
nino de Olózaga; ídem, páginas 119 á 121.—Regresa á Madrid; ídem, página 413.-
Vóse obligada á salir de Madrid á conseeuencia de la revolución de 1854; ídem, pá-
gina 193.—Muerte de María Cristina; tomo X X V , páginas 71 y 72 , •
C U A D R U P L E A L I A N Z A (TRATADO DE LA); tomo X X , página 51.
C U B A . — E s t a d o de la isla de 1852 á 1860; tomo X X I I I , páginas 257 y 258,—Refor-
mistas,—La insurrección en Yara.—Ineptitud de las autoridades. - Desórdenes. -
Destitución de Dulce. - Caballero de Rodas—Tratos con los Estados Unidos,—Es-
tado de la guerra y de la isla al concluir el año 1869; ídem, páginas 335 á 370,—
—Prosigue la guerra,—Operaciones de Caballero de Rodas en 1870.— Reemplázale
el conde de Valmaseda; su plan de campaña. — Centro Hispano-ultramarino.—
Mando de Ceballos, Pieltain y Jovellar.—Captura del Virginius.—La guerra desde
1873 á 1877.—Máximo Gómez; Calixto García. — Mando de los generales Concha y
Martínez Campos.—Convenio de Zanjón.—Fin de la guerra; tomo X X I V , páginas
381 á 396.
CUENCA.—Conquista de esta ciudad por Alfonso V I I I . Véase ALFONSO V I I I . — L a
toman los carlistas cometiendo grandes excesos; tomo X X I V , páginas 335 y 336.
OH
CHAMBERGA.—Creación de la Guardia chamberga en Madrid bajo el reinado de

Carlos II.— Oposición que suscita; tomo X I I , página 129.
C H A P E R O N . — E p o c a de terror, llamada Epoca de Chaperón en 1825; tomo X I X , pá-
ginas 171 y 172.
C H A T E A U B R I A N D . — T r a t a d o del gobierno de España con el de Francia en 1824 y
despachos del vizconde de Chateaubriand sobre compensaciones á que aspira en
premio de la invasión y de la guerra.—Rivalidad de Francia y de Inglaterra.— Lo
que consiguió el gabinete de las Tullerías; tomo X I X , páginas 149 á 153,
CHINDASV1NTO.—Enérgico y riguroso reinado de Chindasvinto.—Séptimo concilio
de Toledo.—Sus principales disposiciones; tomo I I , páginas 62 á 64.
C H I N T I L A . — S u reinado.— Concilios quinto y sexto de Toledo. — Decretos para ase-
gurar la inviolabilidad de los reyes.—Se prescriben las condiciones que han detener
los que ocupen el trono,—Juramento de no tolerar el judaismo; tomo II, pági-
nas 61 y 62.
D A O I Z . — S u patriótica resolución y su muerte; tomo X V I , página 2Y4.

D A V A L O S (CONDESTABLE).— Proceso contra este personaje bajo el reinado de don
Juan I I de Castilla; tomo V I , página 7.
DECRETOS.—Facultan las Cortes al rey Fernando V I I para que pueda presentarse
libre en el campo francés.—Conmoción popular oponiéndose á su salida sin que an-
tes dé seguridades y garantías.—Las da Fernando en el célebre decreto de 30 de sep-
tiembre de 1823.—Horrible decreto de 1.° de octubre de 1823: condena á pena de
horca á los individuos de la Regencia de Sevilla. — Los salvan los generales france-
ses.—Decreto de proscripción dado en Jerez. — Nuevos decretos semejantes á los
anteriores; tomo X I X , páginas 111 á 118.—Notable decreto de Fernando sobre em-
pleos públicos; sus buenos efectos; ídem, página 208. — Decreto sangriento y cruel
contra los emigrados liberales de España; ídem, páginas 235 y 236.—Memorable
decreto de amnistía dado por María Cristina.—Regocijo de los liberales y enojo de
los absolutistas; ídem, página 263.—Solemne declaración de Fernando en favor de
María Cristina y do sus hijas; impresión que causa este decreto; ídem, páginas 271
y 272.
DELACIONES.—Abominable sistema de delaciones en 1825 y sus consecuencias;
tomo X I X , página 170.
DESAGRAVIOS,—Festividad de este nombre instituida por Felipe V ; tomo X I I I ,
página 119,
D E S A M O R T I Z A C I O N (LEY.LE); tomo X X I I I , páginas 202 y 203.
D E S E S T A N C O . — S e decreta el del tabaco y el de la sal en 1814; tomo X X , página 5,
D E U D A (ARREGLO DE LA) por el conde de Toreno; tomo X V I I I , página 79.
D I A R I O D E CORTES.—Estab'ecimiento de esta publicación; tomo X V I I , pág. 155.
D I C C I O N A R I O M A N U A L . — F o l l e t o crítico-burlesco publicado en 1812.—Abusos de
libertad de imprenta.—Célebre sesión del 22 de mayo con este motivo; tomo X V I I ,
D I E T A I M P E R I A L D E A U G S B U R G O ; tomo I X , página 48.
DIEZMO.—Su reducción en la mitad en 1821.—Su aplicación; tomo X V I I I , páginas
301 y 302.—Su abolición y efectos; tomo X X I , página 202.—Observaciones sobro
el diezmo; ídem, páginas 212 á 218,
D I N A S T I A A U S T R I A C A . — E s t a d o general de la monarquía española cnando vino á
ocupar el trono la dinastía austríaca; tomo V I I I , páginas 35 y 36,
DIOCLECIANO.—División del imperio.—Cruda persecución contra los cristianos;to-
mo I, página 178.
D I V I S I O N D E L M I N O . — Ghiemllas organizadas con este nombre en Galicia contra
los franceses; tomo X V I I , página 19.
Tono X X V . . v . . 2 3
350 HISTOKIA DE ESPAÑA
DOMICIANO.—Su crueldad.—Persecución contra los cristianos; tomo I, página 158.
DONOSO C O R T E S (DON JUAN).—Consideraciones sobre este hombre público; to-
mo X X I I I , páginas 74 á 78.—Discurso contra el ministerio Narváez.—Doctrinas
de dicho escritor; ídem, página 140.
D O R I A (ANDREA).—Este famoso almirante genovés deja el servicio de Francia y pasa
al del emperador.—Consecuencias; tomo V I I I , página 223.—Sus hechos de armas;
tomo I X , páginas 71 á 74.
DOS D E M A Y O E N M A D R I D E N 1808.—Recelo y desconfianza pública.—Exigen-
cias de Murat.—Flojedad y vacilación de la Junta de gobierno. —Sus consultas al
rey.—Se le agregan nuevos vocales.—Se crea otra junta para el caso en que aquélla
carezca de libertad.—Llamamiento á Bayona de la reina de Etruria y del infante
don Francisco.—El Dos de Mayo.—Síntomas de enojo en el pueblo.—Intenta im-
pedir la salida del infante.—Conmuévese la multitud al grito de una mujer y se
arroja sobre un ayudante de Murat. — Patrulla francesa —Hace armas contra la
muchedumbre.—Propágase la insurrección por todos los barrios de la corte.—He-
roica y desesperada lucha entre los habitantes y las tropas francesas. — Crueldad
de la guardia imperial.—Forzada inacción de las tropas españolas.—Rudo y san-
griento combate en el cuartel de artillería.—Patriótica resolución y muerte gloriosa
de Velarde y Daoiz.—Oficios y esfuerzos de la Junta para hacer cesar la lucha y
• restablecer el sosiego. —Ofrecimiento de perdón no cumplido. —Nuevo espanto en
la población.—Bando monstruoso de Murat.—Prisiones arbitrarias. — Horribles
ejecuciones.—Noche espantosa.—Carácter de los sucesos de este memorable día.—
Proclama del duque de Berg.—Salida del infante don Francisco.—Marcha y extra-
ña despedida del infante don Antonio.—Murat presidente de la Junta suprema.—
Es nombrado lugarteniente general del reino. — Son comunicadas á la Junta la re-
nuncias de los reyes en Bayona.—Errada conducta de la Junta de gobierno.—Elige
Napoleón para rey de España á su hermano José—Manéjase de modo que parezca
como propuesto y pedido por los españoles.—Determina dar una Constitución po-
lítica á la nación española.—Alocución imperial.—Convocatoria para un Congreso
español en Bayona.—Desígnanse las clases y personas que habían de concurrir á
aquella asamblea; tomo X V I , páginas 267 á 285.—Se declara el Dos de Mayo fiesta
nacional; tomo XVII,'página 232.—Ley de beneficencia militar.—Recompensas á la
familia de Velarde.—Decreto para solemnizar el aniversario del Dos de Mayo.—
Declárase día de luto nacional. —Monumentos históricos y artísticos para perpetuar
la memoria de la revolución; tomo X V I I I , páginas 3 á 5.
DRAGUT.—Quién era Dragut.—Su carrera al servicio de Barbarroja. —Cae prisionero
de Andrea Doria.—Recobra su libertad.—Sus progresos en la piratería. — Le persi-
guen los almirantes y generales del imperio. — Se apodera de la ciudad de Africa —
Empléase contra él todo el poder marítimo del emperador.—Sitio de Africa por los
cristianos.—Combate con Dragut.—Llegan refuerzos de Italia á los imperiales.—
Combates sangrientos.—Dragut en las costas de Italia.—Sinán y Dragut en Cór-
cega. —Otros sucesos; tomo I X , páginas 70 á 77.
D R A K E . — S u s depredaciones contra España; tomo X , página 181.
D U E N D E CRITICO.—Periódico clandestino de este nombre. Véase CARLOS I I .
D U G U E S C L I N (BELTRÁN). - Entrada de don Enrique de Trastamara en Castilla.—
Quiénes componían su ejército.—Qué eran las Compañías blancas de Francia.—
Quién era el terrible Beltrán Duguesclin; tomo V , páginas 134 á 136.
D U P O N T . —Su entrada en Castilla con un cuerpo de ejército, y se sitúa en Vallado-
lid; tomo X V I , página 210.
D U R A S . — S u s ligerezas como embajador de Francia en Madrid. —Paralelo entre el
francés Duras y el inglés Keene; tomo X I V , páginas 31 á 33.
E C U A D O R —Planes contra esta República; tomo X X I I I , página 32.

E D A D MEDIA.—Alfonso V I . — L o s Almorávides.—El Cid Campeador.—Fin de A l -
fonso V I de Castilla.—Sancho Ramírez y Pedro I en Aragón.—Berenguer Ramón II.
—Ramón Berenguer III en Cataluña. — Doña Urraca en Castilla. — Don Alfonso I
en Aragón.—Alfonso el Emperador en Castilla.—Ramiro el Monje en Aragón.—
García Ramírez en Navarra.—Marcha y situación de España desde la conquista de
Toledo hasta la unión de Aragón con Cataluña.—Alfonso V I I en Castilla.— García
Ramírez en Navarra.—Ramón Berenguer I V en Aragón y Cataluña.—Los Almoha-
des.— Portugal.—Alfonso V I I I en Castilla.—Fernando III en León.—Alfonso II
en Aragón.—Alfonso I X en León.—Pedro II en Aragón.—Batalla de las Navas de
Tolosa.—Alfonso V I I I y Enrique I en Castilla; tomo I I I , páginas 157 á 381.—Si-
tuación material y política de España desde la unión de Aragón y Cataluña hasta
el reinado de San Fernando.—Fernando III el Santo en Castilla.—Jaime I el Con-
quistador en Aragón.—España bajo los reinados de San Fernando y de don Jaime.
—Alfonso X el Sabio en Castilla.—Jaime I el Conquistador en Aragón.—Fin del
reinado de Alfonso el Sabio.—Pedro I I I el Grande en Aragón.—Sancho I V el Bra-
vo en Castilla.—Alfonso III el Franco en Aragón.— Estado social de España en la
segunda mitad del siglo xm.—Aragón.—Fernando I V el Emplazado en Castilla.—
Jaime II el Justo en Aragón.—Alfonso I V el Benigno en Aragón.—Alfonso X I el
Justiciero en Castilla; tomo I V , páginas 1 á 372.—Castilla en la primera mitad del
siglo x i v — Aragón á fines del siglo x m y principios del xiv.—Pedro I V el Cere-
monioso en Aragón.—Pedro el Cruel en Castilla.—Enrique I I el Bastardo en Cas-
tilla.—Don Juan I de Castilla.—Juan I el Cazador en Aragón.—Martín el Humano
en Aragón.—Estado social de España.—Castilla en la segunda mitad del siglo x i v .
—Estado social de España.—Aragón en el siglo xiv. — Enrique III el Doliente en
Castilla.—Juan II en Castilla.— Desde su proclamación hasta su mayor edad.—
Fernando I el de Antequera en Aragón, tomo V , páginas 1 á 349.—Concluye, el
reinado de don Juan II de Castilla.—Alfonso V el Magnánimo en Aragón,—Juan II
el Grande en Navarra y Aragón.—Enrique I V el Impotente en Castilla.—Estado
social de España: Aragón y Navarra en el siglo xv.—Estado social de Castilla al
advenimiento de los Reyes Católicos —Costumbres de esta época.—Cultura intelec-
tual.— Los Reyes Católicos. — Proclamación de Isabel.—Guerra de Sucesión.— Go-
bierno: reformas administrativas.—La Inquisición.—Principio de la guerra de Gra-
nada.—El Zagal y Boabdil.—Sumisión de Loja, Vélez y Málaga.—Célebre conquis-
ta de Baza; tomo V I , páginas 1 á 376.—Rendición y entrega de Granada.—Ex-
pulsión de los judíos.—Cristóbal Colón.—Descubrimiento del Nuevo Mundo.— Go-
bierno y política de los reyes. —Guerra de Nápoles.—El Gran Capitán.—Los hijos
de Fernando é Isabel.—Cisneros.—Reforma de las órdenes religiosas.—Alzamiento
de los moros de Granada.—Rebelión de las Alpujarras.—Ultimos viajes de Colón.
•—Guerras de Italia.—Partición de Nápoles.—Gonzalo de Córdova en Nápoles.—
Gonzalo de Córdova en el Careliano.—Muerte de la reina Isabel.—Regencia de Fer-
nando.—Muerte de Cristóbal Colón.— Breve reinado de Felipe I de Castilla.—El
Rey Católico y el Gran Capitán.—Segunda regencia de Fernando.—¡Conquista de
Orán. — L a Liga de Cambray.—Conquista de Navarra.—Muerte del Gran Capitán.
—Muerte del Rey Católico.—Cisneros regente; tomo V I I , páginas 1 á 338.
E D A D M O D E R N A ; — Advenimiento de la casa de Austria.—Su dominación.—Reina-

do de Carlos I de España.—Dificultades para la jura.—Carlos electo emperador.—
Alteraciones en Castilla.—La junta de Avila.—La guerra de las Comunidades.—
Villalar.—Toledo.—La viuda de Padilla,—Suplicios.—Perdón del emperador.—Las
Germanías de Valencia.—Coronación de Carlos V.—Primeras guerras de Italia.—
Pavía.—Prisión de Francisco I en Madrid.—Memorable asalto y saqueo de Roma,
—Tratado de Cambray.—La paz de las Damas.—Sucesos interiores de España.—
Carlos V en Italia.—En Alemania.—Lutero y la Reforma.—Castilla y Aragón.—
Príncipes, cortes.—México.—El Perú.—Hernán Cortés.—Francisco Pizarro.—Car-
los V sobre Túnez.—El emperador eü Francia. —Nuevas guerras con Francisco L
—Situación económica del reino. — Cortes.—Liga contra el turco.—Motín y castigo
de Gante.—Progresos de la Reforma.—Institución de los jesuítas.—Tratos con
Barbarroja.—Desastrosa jornada de Carlos V en Argel; tomo V I H , páginas 1 á369.
—Guerra general con Francisco I. — Muerte de Lutero.—Concilio de Trento.—
Guerra de religión.—Triunfos del emperador.—El concilio.—El Interim.—Carlos V
y Mauricio de Sajonia.—Carlos V y Enrique II de Francia.—Africa.—Dragut.—El
príncipe don Felipe.—Su infancia y juventud.—Felipe, regente de España.—Feli-
pe II rey.—Carlos V en Yuste.—San Quintín.—Paz de Chateau-Cambresis.—Si-
tuación interior del reino.—Los gelbes, — Orán.—El Peñón de la Gomera.—Malta,
—Rentas del Estado.—Cortes.—Los hugonotes.—Concilio de Trento.—Flandes.—
Origen y causa de la rebelión.—El duque de Alba en Flandes. —Escorial,—Refor-
mas.—Moriscos,—El príncipe Carlos.—Guerra de Flandes,—Retirada del duque de
Alba; tomo I X , páginas 1 á 356.—Los moriscos.—El marqués de Mondéjar y el de
los Velez.—Don Juan de Austria.—Lepanto.—Don Luis de Requesens.—Portugal.
—Alejandro Farnesio.—Muerte de Alenzón y de Orange.—El conde de Leicester.
—Inglaterra.—La armada Invencible.—Enrique IV y Alejandro Farnesio.—Enri-
que IV y Felipe II.—Prisión y proceso de Antonio Pérez.—Sucesos de Zaragoza.
—Cortes de Castilla. —Los dominios de España en los últimos años de Felipe II.—
Enfermedad y muerte de Felipe II.—España en el siglo xvi; tomo X, páginas 1
á 362.—Reinado de Felipe III.—Privanza del duque de Lerma.—Gobierno interior.
—Célebre sitio de Ostende.—La tregua de doce años.—La expulsión de los moris-
cos.—Hacienda.—Costumbres. — Política de España con Francia, Italia y Alema-
nia.—El duque de Lerma y el de Uceda.—Intrigas palaciegas.—Africa, Asia y
América,—Portugal. — Estado económico de España á la muerte de Felipe III.—
Situación del reino.—Guerras exteriores.—Italia, Alemania, Flandes.—Adminis-
tración, política y costumbres. — Campañas de Flandes, de Italia, del Rosellón, de
la India.—Rebelión y guerra de Cataluña.—Rebelión y emancipación de Portugal.
—La guerra de Cataluña.—Guerra de Portugal.—Caída del conde-duque de Oliva-
res; tomo XI, páginas 1 á 363.—La paz de Westfalia.—Insurrección de Ñápeles,—
Luchas de España en Flandes con Francia é Inglaterra.—Sumisión de Cataluña.—
Guerra en Francia —Portugal y Castilla.—Paz de los Pirineos. — Pérdida de Portu-
gal.—Muerte de Felipe IV.—Causas de la decadencia de este reinado.—Estado de
la moral, de la hacienda, de las letras y de las artes.—Proclamación de Carlos.—
Paz de Aquisgrán.—Don Juan de Austria y el padre Nithard.—Guerra de Luis XIV
contra España, Holanda y el Imperio.—Rebelión de Messina.—La paz de Nimega.
—Privanza y caída de Valenzuela.—Gobierno de don Juan de Austria.—Ministerio
del duque de Medinaceli.—Ministerio del conde de Oropesa.—La corte y el gobierno
de Carlos II.—Guerra con Francia.—Paz de Riswyk.—Cuestión de sucesión,—Los
hechizos del rey.—Muerte de Carlos II.—Su testamento.—España en el siglo xvn.
—Felipe V en España.—La reina doña María Luisa de Saboya.—Principio de la
guerra de Sucesión; tomo XII, páginas 1 á 356.—Felipe V en Italia.—Lucha de in-
fluencias en la corte.—Actividad del rey.—Guerra de Portugal. — Novedades en el
gobierno de Madrid.—Guerra civil,—Valencia, Cataluña, Aragón, Castilla,—La ba-
talla de Almansa.—Abolición de los fueros de Valencia y Aragón.—Negociaciones
de Luis XIV.—Guerra general; campañas célebres.—El archiduque en Madrid.—
Batalla de Villaviciosa.—Salida del archiduque de España.—La paz de Utrecht.—
Sumisión de Cataluña.—La princesa de los Ursinos.—Alberoni.—Expedición naval
de Sicilia.—La cuádruple alianza. — Caída de Alberoni.—El congreso de Cambray.
—Abdicación de Felipe V.—Disidencias entre España y Roma.—Breve reinado de
Luis I.—Segundo reinado de Felipe V.—Paz entre España y el Imperio.—Gobierno
y caída de Riperdá.—Segundo sitio de Gibraltar.—Acta del Pardo.—Tratado de
Sevilla ,—El infante don Carlos en Italia—Reconquista de Orán.—Don Carlos rey
de Nápoles y de Sicilia.—Guerra marítima entre Inglaterra y España.—Ejército de
los tres Borbones en Italia.—Los hermanos Carlos y Felipe.—Célebres campañas
de Italia.—Muerte de Felipe V.—Gobierno y administración. — Reinado de Fer-
nando VI.—La paz de Aquisgrán; tomo XIII, páginas 1 á 378.—Ofrecimiento de
Francia é Inglaterra.—Neutralidad española.—Muerte de la reina doña Bárbara.—
Muerte de Fernando VI.—Su gobierno y administración.—Carlos III en Madrid.
—Cortes.—Primeras medidas de gobierno.—El pacto de familia.—Guerra de la
Gran Bretaña.—Consecuencias de la guerra y de la paz.—La América española.—
Motín en Madrid.—Motines en provincias.—Prudencia del conde de Aranda.—Ex-
pulsión y extrañamiento de los jesuítas.—Antecedentes y causas de la expulsión.—
Extinción de la Compañía de Jesús por la Santa Sede. — Estado de Europa. —Islas
Malvinas.—Marruecos.—Argel.—Portugal.—Colonización de Siena Morena —Re-
formas y mejoras administrativas,—Sociedades económicas.—Los Estados Unidos
de América.—Guerra de España contra Inglaterra.—Negociaciones para la paz.—
La neutralidad armada. — Menorca, Gibraltar.—Fin de la guerra; tomo XIV, pági:
ñas 1 á 359.—Estados berberiscos.—Situación general de Europa.—Reformas úti-
les.—Sistema de beneficencia pública.—Fomento de la agricultura, de la industria
y del comercio. — Administración económica y civil. — Institución para la junta de
Estado,—Disgustos de Floridablanca.—Muerte del rey.—Su carácter.—Reinado de
Carlos IV.—Alianza entre España y la república francesa.—Guerra con la Gran
Bretaña.—Paz de Campo-Formio.—Sucesos exteriores.—Portugal, Parma, Roma.—
Eetirada del príncipe de la Paz.—Administración y gobierno.—España y la repú-
blica francesa, basta el consulado.—Ministerio de Saavedra, Jovellanos, Soler, Ur-
quijo y Caballero,—El consulado hasta la paz de Luneville.—Guerra de España con
Portugal.—La paz de Amiens; tomo XV, páginas 1 á 398—Segundo ministerio del
príncipe de la Paz.—Consuladoéimperio.—Neutralidad española.—Ulma.—Trafal-
gar —Austerlitz.—Paz de Presburgo.—Jena.—Friedland.—Paz de Tilsit.—Proyectos
de Napoleón sobre España y Portugal.—Gobierno del príncipe de la Paz.—Situa-
ción económica del reino.—Movimiento intelectual.—Estado de las ciencias y délas
letras.—Intrigas políticas.—La familia real y don Manuel Godoy.—Ambiciosos pro-
yectos del príncipe de la Paz.—El proceso del Escorial.—Los franceses en España.
—Proceder insidioso de Bonaparte.—El tumulto de Aranjuez—Abdicación de Car-
los IV.—Proclamación de Fernando VII.—Sucesos de Bayona.—El Dos de Mayo
en Madrid.—Levantamiento general de España.—La constitución de Bayona.—
José Bonaparte rey de España.—Guerra de la Independencia de España.—Prime-
ros combates.—Cabezón, Rioseco, Bailen.—Primer sitio de Zaragoza.—Gerona.—
Portugal; convención de Cintra.—La Junta Central.—Napoleón en España.—De-
rrota de ejércitos españoles.—Napoleón en Chamartín.—Traslación de la Central á
Sevilla.—Campaña y marcha de Napoleón.—Retirada de los ingleses. — Segundo
sitio de Zaragoza; tomo XVI, páginas 1 á 435. — El rey José y la Junta Central.—
Medellín.—Portugal.—Galicia.—Cataluña. — Tala vera.—Gerona.—Las guerrillas.
—Ocaña.—Modiñcación de la Central.—Invasión de Andalucía.—La Regencia.—
Astorga.—Lérida.—Mequinenza.—Proyecto para la fuga de Fernando VII. — Por-
tugal.—Massena y Wellington.—La guerra en toda España.—Situación del rey
José.—Cortes. Su imtalacióu.—Primeras sesiones.—Badajoz.—La retirada de Por-
tugal.—La Albuera. — Tarragona.—Viaje y regreso del rey José.—Valencia.—Re-
formas importantes. — Operaciones militares.—Mudanza de la situación del rey
José. — Miseria y hambre general. — La Constitución. —Wellington.—Los Arapiles.
—Los aliados en Madrid.—Levantamiento del sitio de Cádiz.—Resultado general
de la campaña de 1812.—El voto de Santiago.—Mediación inglesa.—Alianza con
Rusia.—La gran campaña de los aliados.—Vitoria.—Tarragona.—San Sebastián.—
Estado general de Europa.—La inquisición.—Nueva regencia.—Reformas.—Fin de
las Cortes extraordinacias —Los aliados en Francia.—Las Cortes en Madrid.—De-
cadencia de Napoleón.—El tratado de Valencey.—Combate de Tolosa de Francia.
—Fin de la guerra; tomo XVIÍ, páginas 1 á 437.—Ultima legislatura de las Cor-
tes.—Fernando VII en su trono.—Reinado de Fernando.—Reacción absolutista.—
El congreso de Viena.—Estado de España y América.—Conspiraciones, suplicios.
—Funesto sistema de gobierno.—Nuevas conspiraciones.—Revolución del año veinte.
—Segunda época constitucional.—Cortes de 1820.—Primera legislatura.—El rey y
los partidos.—Segunda legislatura —La Santa Alianza.—Los enemigos de la Cons-
titución.—Cortes extraordinarias.—Graves disturbios populares.—Cortes ordinarias.
—Ministerio de Martínez de la Rosa.—El 7 de julio de 1822.—Ministerio de San
Miguel.—La regencia de Urgel; tomo XVIII, páginas 1 á 403.—Cortes extraordi-
narias.—La guerra en Cataluña.—El congreso de Verona.—Las notas diplomáticas.
—Salida del rey y del gobierno de Madrid.—Las Cortes en Sevilla.—Sesión memo-
rable.—Progreso del ejército realista.—Sitio de Cádiz.—Fin de la segunda época
constitucional.—Segunda época del absolutismo.—Reacción espantosa.—Tratados
con el gobierno francés. — Purificaciones.—Amnistía.—Conspiraciones.—Lucha y
vicisitudes de los partidos realistas.—Política varia del rey.—Pérdida de colonias
en América.—insurrección de Cataluña.—La guerra de los Agraviados. —Naci-
miento de la princesa Isabel.—Invasiones de emigrados.—Torrijos.—Gobierno in-
terino de Cristina.—Amnistía.—Muerte de Fernando VII; tomo XIX, páginas I
á 409.—Estado de la nación al fallecimiento de Fernando VII.—Insurrección car-
lista.—Ministerio de Cea Bermúdez.—Organización del ejército carlista.—Genera-
lato de don Jenaro Quesada.—El Estatuto real.—El cólera morbo asiático.—Pri-
mera legislatura de las cámaras del Estatuto.—Cariipaña del general Mina.—
—Decadencia del régimen del Estatuto.—Campaña de Mina en el Norte,—Estado
de la guerra en el Maestrazgo.— Las Amezcuas.—El convenio de lord EUiot.—
Primer sitio de Bilbao.—Los pronunciamientos. — Mendigorría.—Insurrección del
15 de agosto en Madrid.—Efímera y negativa victoria del gabinete Toreno.—De
Toreno á Mendizábal.—El ministerio Mendizábal. — Mina en Cataluña. — Deca-
dencia de la popularidad del ministerio Mendizábal.-Vicisitudes de su adminis-
tración.—La legislatura de 1835. — L a guerra en el Norte.—Arlabán.—Caída de
Mendizábal; tomo X X , páginas 1 á 383. — Sistema económico de Meudizábal.—
Ministerio»Istúriz.—Restablecimiento de la Constitución de 1812.—El apogeo de la
guerra civil.—Las Constituyentes en 1836.—Gómez, Cabrera y Narváez.—Bilbao.—
E l gobierno, la corte y la diplomacia de don Carlos.—Evars en Guipúzcoa.—Las
Cortes constituyentes de 1836.—Expedición de don Carlos.—Continúa la expedición
de don Carlos.—La expiación.—La nueva Constitución.—La campaña de 1838.—
L a guerra en Cataluña.—La guerra en Aragón.—Paroxismo de crueldad en el ca-
rácter de la guerra.—Preponderancia del elemento militar en la política.—La cam-
paña de 1839.—Descomposición del campo carlista.—-El convenio de Vergara;
tomo X X I , páginas 1 á 446.—La campaña de 1840.—La corte y el cuartel general.
—Abdicación de la reina gobernadora.—Regencia del duque de la Victoria.—La
tutela.—Conspiraciones.—Consecuencias del alzamiento de octubre. — Ministerio
Rodil.—Insurrección de Barcelona.—La emigración de Cristina y la coalición.—Las
Cortes de 1843.—Los alzamientos.—Desarrollo del alzamiento de 1843.—Asedio de
Madrid.—Torrejón de Ardoz.—Situación de España al declararse la mayor edad de
doña Isabel II.—Movimiento intelectual.—Las costumbres.—Población, agricultu-
ra, industria, comercio, cultura material en auge.—Política de 1843 á 1848; t. X X I I ,
páginas 1 á 436.—Reforma constitucional.—Sistema tributario.—Sublevación de
Galicia.—Bodas reales.—Intervención en Portugal.—El partido carlista y la guerra
civil hasta fin de 1847.—Dictadura de Narváez en 1848.—Guerra civil en Cataluña
en 1848 yl849.—Amnistía.—Expedición á Italia.—Arreglo de la Deuda por Bravo
Murillo.—El concordato.—Revolución de 1854.—Ley de desamortización.—Rompi-
miento de relaciones con Roma.—Incendios en Castilla.—Muerte violenta de las
Cortes constituyentes.—El ministerio O'Donnell.—La reacción.—Los cinco años de
la Unión liberal.—Guerras de Africa, Méjico y Pacífico.—Anexión de Santo Do-
mingo.—Arrecia la reacción —Revolución de 1868.—Destronamiento de Isabel 11.
—Regencia del duque de la Torre.—Insurrección de Cuba.—Filipinas; tomo X X I I I ,
páginas 1 á 388. - Período constituyente.—Constitución de 1869.—Insurrección fe-
deral.—Abdicación de Isabel II.—Candidatos regios.—Asuntos carlistas.—Reinado
de don Amadeo.—Asesinato de Prim.—Atentado contra el rey.—Levantamiento
carlista.—Oroquieta.—Los carlistas en Navarra y Provincias vascongadas.—Con-
venio de Amorevieta.—Nuevo alzamiento carlista.—Cuestión artillera.—Abdicación
de don Amadeo.—Px-oclamación de la república.—Anarquía.—Andalucía, Cartage-
na.—Alfonsinos.—Operaciones militares. — Fomento de los carlistas.—Disolución
de las Cortes el 3 de enero de 1874.—Muerte del general Concha.—La guerra en
Cataluña y en el Centro.—Pronunciamiento alfonsino. — Pacificación del Centro y
de Cataluña—Conclusión de la guerra carlista; tomo XXIV,páginas 1 á 409.—Rei-
nado de Alfonso XII.—Cortes Constituyentes.—Ministerio Cánovas.—Deplorable
estado de la hacienda pública.—Abolición de los fueros en las Provincias vascon-
gadas.—Conspiraciones abortadas.—Las bodas reales.—Temprana muerte de la
reina.—Tentativa de regicidio de Oliva.—Fallecimiento del general Espartero.—
Constitucionales y posibilistas.—Radicales, demócratas y federales.—El partido libe-
ral-conservador.—Rumores de trastornos.—Terribles inundaciones en las provincias
de Levante.—El rey en Murcia.—Segundo casamiento de Alfonso XII.—Coalición
liberal.—Viaje de los reyes á Portugal.—Proceso de L a Mano negra. — Sublevacio-
nes militares en Badajoz, Santo Domingo de la Calzada y Seo de ürgel.—Viaje del
rey á Alemania y sus consecuencias.—Conatos de insurrección militar en Navarra
y Cataluña.—Terremotos en Andalucía.—El cólera en Murcia y en Valencia.—
Cuestión de las Carolinas.—Los partidos políticos.—Las bellas artes y las letras.—
Muerte de Alfonso X I I ; tomo X X V , páginas 1 á 298.
EGICA.—Transmite Ervigio la corona á Egica, su yerno.—Decimoquinto concilio tole-

dano.—Resuélvese en él una grave duda y escrúpulo del rey.—Disposiciones conci-
liares sobre las viudas de los reyes.—Conspiraciones contra Egica.—Durísimas leyes
contra los judíos.—Asociación de Witiza en el reino.—Queda reinando solo por
muerte de su padre; tomo I L páginas 77 á 80.
E G I L O N A (VIUDA DE DON RODRIGO). Yéase ABDELAZIZ.
E G U I A (DON NAZARIO).—Reemplaza á Moreno en el mando del ejército carlista.i-
Sus primeros combates; tomo X X , páginas 268 y 269.—Corta y fructífera campaña
de Eguía.—Acciones de Orduña y Unzá.—Se apodera de Lequeitio.—Acciones de
Arlabán; ídem, páginas 334 á 364,—Operaciones en el territorio vascongado.—Jui-
ció sobre el mando de Eguía; tomo X X I . páginas 18 á 24.—Don Carlos le enco-
mienda el sitio de Bilbao; ídem, páginas 158 á 171.
ELIO.—Triste situación de los liberales.—Tiranías y atropellos deElío en Valencia.—
Conspiración de Vidal.—Suplicio de Vidal y de otros compañeros de conspiración.
—Heroísmo del joven Beltrán de Lis.—Luto grande en Valencia; tomo X V I I I , pá-
ginas 218 á 221. — Prisión del general Elío en Valencia; ídem, páginas 237 y 238.
—Causa que se forma al general Elío.—Muere en un cadalso.—Circunstancias del
proceso y de su muerte.—Carta que escribió en la capilla; ídem, páginas 386 á 389.
E L I O (DON JOAQUÍN).—Confíale Zumalacárregui el mando de una columna carlista;
tomo X X , página 135.—Es reducido á prisión por orden de don Carlos; ídem, pá-
gina 319.
ELIOGÁBALO ó E L ACÁBALO ó E L A G A B A L . — Sus monstruosidades; tomo t,
páginas 172 y 173.
E M P E C I N A D O (EL).—Don Juan Martín Díaz, partidario célebre de Castilla.—Sus
acciones en la guerra de la Independencia; tomo X V I I , página 24. — Proceso, pri-
sión y martirios borribles de don Juan Martín el Empecinado.—Desesperada situa-
ción en que le ponen.—Muere en la horca peleando con el verdugo; tomo X I X , pá-
ginas 176 y 177.
E N R I Q U E I I E L B A S T A R D O , EN CASTILLA.—Situación material del reino des-
pués de la catástrofe de Montiel.—Dificultades que halló don Enrique, y cómo las
fué venciendo.—Ley sobre moneda. — Pretensiones de don Fernando de Portugal;
entrada de don Enrique en aquel reino y sus triunfos.—Cortes de Toro; leyes con-
tra malhechores.—Títulos y. mercedes á los capitanes extranjeros.—Rendición de
Carmena.—Castigos.—Entrégase Zamora.—Paz con Portugal.—Segundas Cortes
de Toro; leyes importantes; ordenamiento de justicia; audiencia; ordenanzas de ofi-
cios; ley sobre judíos.—Triunfo de una flota castellana en la costa de Francia; pri-
sión del almirante inglés.—Renuévase la guerra con Portugal, llega don Enrique
hasta Lisboa; paz humillante para el portugués; casamiento de príncipes.—Tratos
con Carlos el Malo de Navarra; ciudades que de él recobró don Enrique.—Diferen-
cias y negociaciones con don Pedro I V de Aragón.—Proyectos alevosos de Carlos
el Malo de Navarra.—Don Enrique en Bayona.—Casamiento del infante don Juan
de Castilla con doña Leonor de Aragón.—Conducta de don Enrique en el cisma que
afligía á la Iglesia.—Guerra entre Navarra y Castilla; paz vergonzosa para el nava-
rro.—Enfermedad y muerte de don Enrique; su testamento; sus hijos; tomoV,pá-
ginas 155 á 1 7 9 .
E N R I Q U E III E L D O L I E N T E , EN C A S T I L L A . — M e n o r edad de don Enrique.—
Cuestiones sobre la tutoría —Formación de un consejo-regencia en Madrid.—Esci-
siones entre los regentes.—El arzobispo de Toledo don Pedro Tenorio.—Gravísimas
disputas sobre el testamento del rey don Juan.—Síntomas de guerra civil.—Lison-
jera situación de Castilla en sus relaciones exteriores.—Cortes de Burgos.—Refór-
mase la regencia con arreglo al testamento.—Nuevas discordias entre los regentes.
•—Toma el rey el cargo del gobierno antes de los catorce años. — Posesiones del se-
ñorío de Vizcaya.—Cortes de Madrid; reformas.—Disidencias de algunos magnates;
el duque de Benavente, los condes don Pedro y don Alfonso, la reina de Navarra,
el marqués de Villena; enérgica conducta de don Enrique para subyugarlos á todos.
—Fanatismo, aventura caballeresca y trágica muerte del maestre de Alcántara. —
Ley suntuaria y curioso ordenamiento sobre muías y caballos.—Institución de co-
rregidores.—Tregua con Granada.—Guerra y paz con Portugal.—Conducta de don
Enrique en la cuestión del cisma.—Actos de severidad con los magnates; anécdotas
célebres.—Cortes de Tordesillas.—Ruidosa embajada al gran Tamerlán.—Conquista
de las islas Canarias.—Nacimiento del príncipe don Juan.—Guerra con los moros
de Granada.—Cortes de Toledo.—Muerte del rey don Enrique; tomo V , págs. 278
á 301.
E N R I Q U E I V E L I M P O T E N T E , EN C A S T I L L A . - S u s primeros actos.—Rasgos de
demencia.—Paz con el rey de Navarra.—Pomposas pero ineficaces campañas contra
los moros; muestras de debilidad en el rey;disgusto de los capitanes.—Matrimonio
del rey con doña Juana de Portugal.—Amores de don Enrique con una dama de la
corte.—La reina y don Beltrán de la Cueva.—Paso de armas de Madrid.—Conducta
del rey; resentimiento de los grandes.—Don Juan Pacheco, marqués de Villena; don
Alfonso Carrillo, arzobispo de Toledo.—Confederación de los grandes contra el rey.
—Ofrócenle los catalanes la corona del Principado: el rey los abandona.—Vistas de
Enrique I V de Castilla y Luis X I de Francia: circunstancias notables; tratado del
Bidasoa; enojo y resolución de los catalanes.—Nacimiento de la princesa doña
Juana; por qué la denominaron la Beltraneja.—Atentados contra el rey.—Peligros
de éste.—Manifiesto de los conjurados al rey.—Debilidad de Enrique. Transaccio-
nes: junta en Medina del Campo: célebre sentencia.—Afrentosa ceremonia y des-
tronamiento del rey en Avila; proclamación del príncipe don Alfonso: bandos; dos
reyes en Castilla: guerra civil; escena dramática y burlesca en Simancas.—Batalla
de Olmedo entre los dos reyes hermanos.—Fallecimiento del príncipe rey don A l -
fonso.—Isabel es reconocida heredera del reino. — Pretendientes á la mano de la
princesa Isabel.—Decídese ella por don Fernando de Ai-agón.—Realízase el enlace.
—Enojo del rey y de los partidarios de la Beltraneja. —Revoca don Enrique el tra-
tado de los Toros de Guisando, y deshereda á Isabel.—Reconciliación del rey y los
príncipes.—Muerte de don Enrique.—Carácter de este monarca; tomo V I , pági-
nas 132 á 171.—Juicio crítico de este reinado; ídem, páginas 208 á 216.
E N S E N A D A (MARQUÉS DE LA).—Sus antecedentes y servicios.—Su talento.—Su pa-
sión á la magnificencia y al lujo.—Opuesto carácter y encontrada política con Car-
vajal; tomo X I V , páginas 4 y 5.—El marqués de la Ensenada después de la muerte
de Carvajal.—Cómo se preparó la caída de Ensenada.—Negocia Ensenada secreta-
mente una alianza indisoluble entre losBorbones.—Plan de ataque de los enemigos
• de aquel ministro.—Logran su caída.—Prisión y destierro de Ensenada.—Ensá-
ñanse contra él sus adversarios.—Le amparan la reina y Farinelli.— Sátiras y pape-
les contra el ministro caído.—Cargos que le hacían.—Reseña de los actos de su
ministerio.—Proyectos y medidas útiles de administración.—Lo que fomentó las
ciencias, la industria y las artes.—Obras y establecimientos literarios.— Protección
á la agricultura.—Caminos.—Canales.—Restauración, aumento y prosperidad de la
marina española.—Sistema político de Ensenada.—Capacidad, talento y actividad
de este ministro, confesada por sus mismos adversarios; ídem, páginas 20 á 29.
E N S E Ñ A N Z A PÚBLICA.—Su lamentable estado en 1826.—La hipocresía erigida en
sistema. —Excepción honrosa.—Célebre y notable exposición de don Javier de Bur-
gos al rey.—Efecto que produce; tomo X I X , páginas 184 á 186.
EPiLA.—Meiúorable batalla de este nombre en que quedó abatida definitivamente la
bandera de la Unión durante el reinado de Pedro I V en Aragón; tomo V , página49.
—Otra batalla de este nombre contra los franceses en 1808 desfavorable á Palafox;
tomo X V I , páginas 365 y 366.
E R A S O (DON BENITO).—Queda encargado del sitio de Bilbao por los carlistas.—Sitia
á Puente la Reina; tomo X X , página 231.
ERVIGIO.—Temores y remordimientos de este monarca.—Se hace reconocer y confir-
mar en el duodécimo concilio toledano.—Se revocan en él algunas leyes de Wamba.
—Preeminencia dada al metropolitano de Toledo.—Sínodo X I V toledano.—Decre-
tos de este concilio sobre materias políticas.—Transmite Ervigio la corona á Egica
su yerno; tomo II, páginas 74 á 77.
E S C [PIONES.—Venida de Cneo Escipión á España.—Bate al cartaginés H a n n ó n y le
derrota.—Venida del cónsul romano Publio Escipión, hermano de Cneo.—Casi todos
los pueblos de España se declaran por los romanos—Los Escipiones se apoderando
Sagunto.—Angustiosa situación de los cartagineses.—Se recobran y vencen en dos
grandes batallas.—Masinisa.—Mueren los dos Escipiones.—Congoja délos romanos;
tomo I, páginas 32 á 44.—Escipión el Grande —Es nombrado procónsul de España.
—Desembarca en Tarragona.—Toma á Cartagena.—Generosidad de Escipión con
los españoles.—Noble y galante conducta del romano con una joven española.—
Acción de Bócula—Gánala Escipión.—Nuevos triunfos de los romanos en España.
—Los cartagineses reducidos á Cádiz.—Enfermedad de Escipión.—Propágase la
falsa voz de su muerte.—Sublévase una parte del ejército romano.—Somételos á
todos Escipión.—Tratos de Masinisa por la entrega de Cádiz.—Los cartagineses son
expulsados de España; ídem, páginas 46 á 54.—Pasa Escipión de España á Roma.
—Sus designios.—Oposición que encuentra en el Senado.—Pasa á Sicilia y desde
allí á Africa.—Pérfida estratagema que emplea para derrotar á Siphax.—Entrevista
de Aníbal y Escipión,—Famosa batalla de Zama.—Triunfa Escipión y sucumbe
Cartago; ídem, páginas 57 á 59.—Escipión Emiliano.— Pide servir en la guerra
contra España; ídem, página 72.—Viene contra Numancia Escipión el Africano.—
Moraliza el ejército.—Esquiva entrar en batalla con los numantinos.—Sitia N u -
mancia con 60,000 hombres.—Línea de circunvalación.—Fortificaciones.—Arrojo
de algunos numantinos.—Angustiosa situación de Numancia. —Mensaje áEscipión.
—Su respuesta.—Hambre y desesperación de los numantinos. - Ejemplo singular
de heroísmo; ídem, páginas 88 á 93.
ESCOIQUIZ. conocido vulgarmente por el canónigo Escoiquiz.—Carácter y designios
de este eclesiástico.—Es nombrado preceptor del príncipe de Asturias.—Se apodera
del corazón del joven alumno.—Conspira contra el príncipe de la Paz.—Disgusta á
Carlos I V y es desterrado á Toledo.—Sigue correspondencia secreta con Fernando
y le visita clandestinamente.—Mutua desconfianza entre los reyes y su hijo primo-
génito.—Dirige Escoiquiz el partido de Fernando.—Los parciales de Fernando se
conciertan con el embajador francés.—Conferencia secreta de Escoiquiz y Beauhar-
nais en el Buen Retiro.—Acuerdan que Fernando pida á Napoleón por esposa una
princesa de su familia.—Se anuncian las tristes escenas del Escorial; tomo X V I ,
ESCORIAL.—Causas de su fundación.—Su objeto.—Consideraciones que influyeron
en la elección del sitio.—El arquitecto Juan de Toledo.—Fray Antonio de Villacas-
tín.^—La silla de Felipe II,—Iglesia provisional.—Carcáter del edificio y de su regio
fundador; tomo I X , páginas 277 á 283.—Proceso del Escorial. Véase PROCESO.
E S C U D O D E FIDELIDAD.—Creación de esta insignia en favor de los que habían
combatido contra los liberales; tomo X I X , página 133.
ESPAÑA.—Su estado social bajo el imperio romano.—Diferentes divisiones que se
hicieron en España.—Clases y categorías de las poblaciones.—Colonias, munici-
pios, etc.—Derechos que cada uno gozaba.— Administración.—Servicio militar.—
Estadística de la población—Riqueza territorial de España.—Artículos de que
abastecía á Roma.—Agricultura, industria y comercio.—Minería.—Cómo beneficia-
ban y elaboraban las minas los romanos.—Cómo estaban administradas.—Acuña-
ción de moneda en España.—Artes y oficios.—Riqueza monumental.—Grandes
vías militares.—Cultura intelectual.—Literatura hispano-romana.—Los Sénecas.—
Escritos religiosos.—Prepárase España á recibir una modificación social; tomo I,
páginas 227 á 249.—La España cristiana en el primer siglo de la reconquista.—
Marcha y desarrollo del reino cristiano en Asturias.—Cómo contribuyó á él cada
monarca.—Bases sobre que se organizó el Estado.—Tradiciones góticas.— Orden de
sucesión al trono.—Dos ejemplos de odio á la dominación extranjera—Marca his-
pana.—Origen y carácter de la organización de este Estado; tomo II, páginas 218
á 224.—La España musulmana en el primer siglo de su dominación.—En qué con-
sistía la religión de los musulmanes.—Juicio crítico del Corán.—Conducta de los
árabes con los cristianos de España.—Iglesias, obispos y monjes en Córdoba.—
Cómo se condujeron los conquistadores entre sí mismos en sus guerras civiles.—
Carácter de los árabes.—Gobierno de los árabes en España en este período.—Varias
costumbres de los árabes; ídem, páginas 224 á 238.—Fisonomía social de España
en el siglo ix.—Extensión material de los tres Estados cristianos á la muerte de
Alfonso III.—Observación importante sobre las turbulencias que señalaron estos
reinados.—Extrañas relaciones entre unos y otros pueblos.—Espíritu religioso del
pueblo.—Conducta de los monarcas.—Respeto de los árabes á Alfonso el Magno.—
Estado de las letras en esta época.—Qué leyes regían en cada uno de los Estados.
—Otras observaciones sobre el gobierno de los Estados cristianos. — De la lengua
que en este tiempo se hablaría en España.—Principio de la formación de un nuevo
idioma.—Origen del castellano.—Idem del lemosín; ídem, páginas 281 á 299.—Es-
tado material y moral de la España árabe y cristiana.—Reinos cristianos.—Progre-
so de la obra de la restauración.—Lo que se debió á cada monarca.—Tendencia de
los castellanos hacia la emancipación.—Obispos guerreros de aquel tiempo.—Piedad
religiosa y moralidad de los reyes.—Jueces de Castilla.—Sistema de sucesión al
trono.—Manejo de los príncipes.—Imperio árabe.—Equivocado juicio de nuestros
historiadores sobre su ilustración en esta época.—Prosperidad del imperio.—Cultura
de los árabes en este tiempo.—Protección á las letras.—Observación sobre las his-
torias arábigas; ídem, páginas 353 á 369.—Gobierno, leyes, costumbres de la España
cristiana en la Edad media.—Atribuciones de la corona,—Cómo se desprendía de
algunos derechos.—Conservaba el alto y supremo dominio.—Funcionarios del rey.
—Sistema de sucesión. — Impuestos.—Mudanza en legislación. — Jurisprudencia
foral.—Examen del fuero y concilio de León.—Los siervos; behetrías: sus diferentes
especies.—Milicia; jueces.—Diversas clases de señoríos.— Si hubo feudalismo en
Castilla.—Sistema feudal de Cataluña. - Los Usajes.—Gran mudanza mozárabe en
el rito eclesiástico.—•Historia de la abolición del misal gótico-mozárabe é introduc-
ción de la liturgia romana —Empeño de los papas j del rey. —Resistencia del clero
y del pueblo.—Comienza á sentirse la influencia y predominio de Eomaen España.
—Estado intelectual de la sociedad cristiana.—Ignorancia y desmoralización del
clero en toda Europa.—El clero español era el menos ignorante y el menos corrom-
pido.—Costumbres públicas.—Espíritu caballeresco.—El duelo como lance de ho-
nor y como prueba vulgar.—Otras pruebas vulgares.—Respeto al juramento.—For-
malidades de los matrimonios.—Fiestas populares; tomo III, páginas 137 á 157.—
Marcha y situación de España desde la reconquista de Toledo hasta la unión de
Aragón con Cataluña.—Funesto resultado que .trajo á los árabes de España el lla-
mamiento de los almorávides de Africa como auxiliares.—Importante lección para
el gobierno de los pueblos, sacada de este y otros análogos sucesos históricos.—Con-
flicto en que puso á los cristianos la venida de los almorávides.—A qué extraordi-
narios incidentes debieron su elevación los españoles. — Cómo supieron aprovechar-
los para reparar sus desastres y hacer nuevas conquistas.—Juicio crítico del Cid
Campeador.—Por qué ha sido el héroe de los cantos y de los romances populares.
—Agitaciones, disturbios, guerras y calamidades.—Dase razón y explícase la causa
de estos sucesos.—Revista crítica de los personajes que figuraron en este tempes-
tuoso reinado.— Sublevaciones populares.—Rápida mudanza de la situación de
Castilla.—Aragón y Cataluña—Cómo y por qué medios se engrandecieron estos
Estados en este período. — Conducta y proceder de cada uno de sus soberanos.—
Extraña combinación y concurso de circunstancias que prepararon la unión de
Aragón con Cataluña.—Reflexiones sobre este punto.—Importancia y conveniencia
de la unión; ídem, páginas 263 á 285.—Situación material y política de España desde
la unión de Aragón y Cataluña hasta el reinado de San Fernando.—Juicio crítico sobre
los sucesos de este período. - Consecuencias y males de haberse segregado Navarra
de Aragón.—Reflexiones sobre la emancipación de Portugal.—Conspiraciones entre
varios soberanos.—Ordenes militares españolas.—Influencia de la autoridad ponti-
ficia en España.—Progresos de la legislación en Castilla.—Cortes.—Legislación de
Aragón.—Ricoshombres y caballeros; el estado llano, — E l Justicia. — Sobre el jura-
mento de los reyes.—Comparación entre Aragón y Castilla.—Estado de la litera-
tura.—Primera universidad,—Nacimiento de la poesía castellana.—Poema del Cid.
—Cómo se fué formando el habla castellana.—Primeros documentos públicos en
romance.—Causas que produjeron el cambio de idioma; tomo I V , páginas 1 á 31.
—Estado social de España en la última mitad del siglo xm.—Segundo período de
don Jaime el Conquistador.—Su generoso comportamiento con los reyes de Nava-
rra, de Castilla y de Francia, y con los moros rebeldes.—Errores de su política
interior; causas de ellos.—Luchas entre el rey y la aristocracia.— Examen de la
constitución política de Aragón.—Pretensiones de los nobles; tendencia del pueblo
aragonés á la libertad; índole de las cortes; conducta del rey.—Don Jaime como
protector de las letras y como historiador.—Grandeza del reino de Pedro III.—He-
chos heroicos; episodios dramáticos; digno asunto de una epopeya.—Carácter de
don Pedro; su profunda política.—Habilidad con que se condujo en la empresa de
Sicilia.—Situación interior del reino; invasión extranjera; pugna entre el monarca,
la nobleza y el pueblo, graves conflictos.—Serenidad, firmeza, energía y prodigiosa
actividad del rey.—Vence á los enemigos exteriores y es vencido por sus vasallos.—
Progresos de la libertad política de Aragón.—El Privilegio general.—Reinado de
Alfonso III.—Reconvención que sufre de los ricoshombres. —Desmedidas exigen-
cias de éstos.—Atrevidas intimaciones al rey: conducta de Alfonso.—Punto culmi-
nante de las libertades aragonesas: humillación de la corona: juicio crítico del famoso
privilegio de la Unión.—Graves cuestiones exteriores.—Complicaciones en Europa:
manejo de Alfonso en ellas: negociaciones diplomáticas: embajadas: congresos
europeos: paz general humillante para Aragón.—Comportamiento de los pontífices
con los monarcas aragoneses.—Sostienen los sicilianos con heroica constancia los
reyes de la dinastía de Aragón; ídem, páginas 267 á 282.—Estado social de España
en la segunda mitad del siglo xiv.—Juicio crítico del reinado de don Pedro de Cas-
tilla.—Sus primeros actos. — Observación sobre el ministro Alburquerque.—Sobre
las Cortes de Valladolid.—Sobre los amores de don Pedro con doña María de Padi-
lla.—Paralelo entre don Alfonso X I y don Pedro,—Liga contra el rey: su carácter:
sus fines; conducta de los confederados.—La guerra de Aragón: comportamiento
del rey, de sus hermanos, de los magnates y caudillos,—Suplicios horribles en Cas-
tilla.—Sise condujo en ellos como justiciero ó como cruel.—Reflexiones sobre el
carácter de don Pedro: sobre su época: comparaciones: ejemplos de otros príncipes.
—Cuestión del casamiento de don Pedro con la Padilla.—Carácter y conducta de
don Enrique: cotejo entre los dos hermanos.—Reinado de don Enrique.—Juicio de
este monarca antes y después de subir al trono.—Don Enrique como legislador,
como guerrero, como gobernador. — Sus costumbres morales. — Reinado de don
Juan I.—Cómo se manejó en el asunto del cisma.—Sus errores en la guerra de
Portugal.—Causas del desastre de Aljabarrota.—Lo que salvó la independencia
portuguesa — E l maestre de Avis.—Prudencia del rey en la guerra con el de Lan-
cáster.—Títulos del rey don Juan á la gratitud de su pueblo.—Respeto de este mo-
narca á las Cortes.—Llega á su apogeo el elemento popular en este reinado. — Esta-
do de la literatura en este período.—Comercio, artes, industria de Castilla en esta
época.—Ordenanzas de menestrales.—Gasto de la mesa real.—Costumbres públicas.
—Inmoralidad política.—Delitos comunes: leyes de reprensión.—Vicios de aquella
sociedad.—La incontinencia en todas las clases.—Leyes sobre la vagancia.—Influen-
cia del dinero; tomo V , páginas 233 á 262. —Estado social de España en cuanto
á sus leyes y costumbres: Aragón y Navarra en el siglo xv.—Interregno. —Admi-
rable sensatez y cordura del pueblo aragonés en este período crítico. —Juicio crítico
de la conducta de los parlamentos, de los competidores, de los jueces y de los pue-
blos hasta la provisión de la corona.—Reinado de Fernando I.—Síntomas precur-
sores de la unidad española.—'Inconvenientes que por entonces se ofrecían.—Réce-
os y prevenciones de los catalanes.—Cómo se aseguró en el trono aragonés la
dinastía de Castilla.—Situación política del país.—Paz interior y exterior.—Noble
y enérgico comportamiento de Fernando en la cuestión del cisma.—Reinado de
Alfonso V.—Extinción del cisma.—Juicio del famoso Pedro de Luna.—Nuevas des-
confianzas de los catalanes.—Analogía entre la conquista de Sicilia y la conquista
de Nápoles.—Paralelo entre Pedro el Grande y Alfonso el Magnánimo.—Alfonso V
como capitán, como conquistador y como rey.—Su política con los príncipes italia-
nos, con las repúblicas, con la corte de Roma, con Castilla.-—Nobleza y magnanimi-
dad de la reina María.—Reinado de don Juan 11.—Paralelo entre Navai'ra y Aragón
antes del siglo xv.—Situación de ambos reinos en este siglo.—Don Juan como rey
de Navarra; como rey de Navarra y Aragón; como padre del príncipe de Viana.—
Retrato político y moral de este príncipe.—Altivez, tesón y tenacidad de los cata-
lanes en la rebelión y guerra de los Diez años.—Grandeza de don Juan II en el úl-
timo período de su vida.—Matrimonio del príncipe Fernando con la princesa Isabel.
—Estado de la riqueza pública del reino aragonés en este siglo.—Comercio, industria
y artes —Cultura intelectual.—Certámenes literarios.—Poetas—Libros de caballe-
ría.—Ciencias.—Protección, respeto y consideración al saber.—Alfonso V y el prín-
cipe de Viana como hombres de letras.—Síntomas de un nuevo período de la vida
social; tomo V I , páginas 171 á 193.—Espaaa al advenimiento de la casa de Aus-
tria.—Consideraciones sobre la transición dé la Edad media á la Edad moderna.—
Transformación social de España.—Carácter de la guerra y conquista de Granada.
—Unidad religiosa.—Reflexiones sobre el descubrimiento y conquista del Nuevo
Mundo.—Unidad del globo.—Relaciones generales de la humanidad.—Destino de
la gran familia humana.—España pone en contacto los dos mundos.—Síntomas de
marcha hacia la fraternidad universal.—Guerras de Italia.—El rey Fernando y el
Gran Capitán.—Conquista de Nápoles.—Preponderancia de España en Europa.—
Confederaciones y ligas.—Sagacidad política de Fernando.—Las conquistas de Es-
paña en Africa.—Cisneros y Navarro.—Sobre la incorporación de Navarra á Cas-
tilla.—Unidad nacional.—Pensamientos y proyectos de la reina Isabel sobre la
unión de Portugal y Castilla.—Juicio sobre el destino futuro de Portugal.—Organi-
zación interior de España.—El trono.—La nobleza.—El estado llano.—Las cortes.
— L a administración de justicia.—Consejos.—Tribunales.—Legislación.—Costum-
bres.—Sistema económico.—Medidas restrictivas.—Leyes suntuarias.—Reforma del
lujo.—El principio religioso en los reyes y el pueblo.—Sobre el fanatismo y la i n -
moralidad.—El clero.—Provechosa reforma que hizo en él la Reina Católica.—Con-
ducta de Isabel y Fernando con la corte pontificia.—Regalías de la corona.—La
Inquisición.—Bautismo y expulsión de los moriscos.—ideas religiosas de aquella
época.—Errores políticos y económicos en el sistema de administración colonial de
América.—Crueldades con los indios.—Abundancia de oro y plata en España.—
Pobreza de la nación en medio de la opulencia.—Sus causas.—Hombres insignes
queflorecieronen este tiempo en España.—Capitanes y guerreros.—Sacerdotes /
prelados.—Diplomáticos y embajadores.—Jurisconsultos y letrados.—Profesores y
literatos ilustres.—Mujeres célebres.—Sabios extranjeros que vinieron á ilustrar la
España y á naturalizarse en ella.—Diferente conducta de Isabel y Fernando con los
grandes hombres de su tiempo.—Estado general de la monarquía española cuando
vino á ocupar el trono la dinastía austríaca; tomo VIII, páginas 1 á 39.—Situación
económica de España bajo el reinado de Felipe II.—Rentas del Estado.—No alcan-
zan á cubrir los gastos ordinarios.—Grandes necesidades del rey.—Arbitrios ex-
traordinarios.—Ventas de oficios, jurisdicciones ó hidalguías.—Empréstitos forzo-
sos.—Mitad de las rentas elesiásticas.—Legitimación de los hijos de los clérigos.—
Apremios del rey.—Qué se hacía del dinero de Indias.—Escándalos y quejas de
tomarlo el rey.—Remedio que se procuró aplicar.—Ruina del comercio.—Ideas del
rey en materias de jurisdicción.—Célebre consulta del Consejo Real sobre excesos
del Nuncio.—Vigorosas medidas que proponía.—Espíritu del pueblo —Cortes
de 1558.—Peticiones notables.—Valentía de los procuradores castellanos.—Res-
puestas ambiguas del rey.—La herejía luterana en España.—Rigores de la Inquisi-
ción.—Procesados ilustres.—Famoso auto de fe en Valladolid.—Otros autos.— Se-
gundo auto de Valladolid.—Asiste el rey Felipe II, recién venido á España.—Dicho
célebre del rey.—Número y nombre de los quemados.—Terceras nupcias de Feli-
pe II con Isabel de Valois.—Solemne y fastuosa entrada de^ la nueva reina en To-
ledo.—Fiestas, espectáculos.—Jura y reconocimiento del príncipe Carlos.—Otro
auto de fe en Toledo.—Cortes en 1560.—Peticiones notables.—Establece Felipe II
la corte de España en Madrid; tomo IX, páginas 177 á 198.—España en el siglo xvi.
—Lo que heredó de la Edad media.—Misión de los soberanos de la casa de Aus-
tria.—Las Cortes y las Comunidades de Castilla.—Las Germanías de Valencia.—
Situación general de Europa.—El papa.—Paz universal.—Revolución religiosa y
política de Europa.—Conducta de los papas.—Enrique de Inglaterra.—La Compa-
ñía de Jesús.—Guerras de religión. — Libertad de conciencia en Alemania. — Retos
célebres.—Guerra universal.—Guerras contra turcos y africanos.—Descubrimiento
y conquista del Nuevo Mundo.—Ensánchanse las relaciones de la gran familia hu-
mana en los dos hemisferios del globo.—Medidas contra los moriscos de España y
su efecto. — Despoblación, pobreza, clamores.—La Inquisición.—Desamortización
eclesiástica—Movimiento intelectual de España.—Las artes liberales; inventos úti-
les; tomo X, páginas, 311 á 362.—Paralelo entre las cualidades de Carlos I y Fe-
lipe II.—Paralelo entre Felipe II y los monarcas extranjeros sus contemporáneos.
Funesta y ruinosa administración de Felipe II.—Situación política del reino.—
Cómo acabó Felipe II con las libertades de Castilla y Aragón.—Siglo de oro de la
literatura española.—Observación sobre el progreso literario de este siglo.—Guerras
contra infieles.—Resultados de estas guerras para España.—La guerra de los mo-
riscos—Sus consecuencias. — Causas y principios de la guerra de Flandes. — Guerra
con Inglaterra.—Guerra con Francia.—Guerra y conquista de Portugal; tomo XI,
páginas 1 á 77.—Estado económico de España á la muerte de Felipe III.—Cortes
de 1618.—Nuevo servicio de millones.—Pobreza y despoblación de España.—Céle-
bre consulta del Consejo de Castilla.—Expone las causas de las calamidades públi-
cas y aconseja los medios para remediar los males del reino.—Quedan los remedios
sin ejecución.—Nuevos abusos, en la atribución de cargos.—Juicio acerca de Feli-
pe III; ídem, páginas 193 á 200.—Situación económica de España bajo Felipe IV.
—Falta de comercio y de industria y sus causas.—Pragmática prohibiendo todo
comercio con los enemigos y sus resultados.—Servicios de millones.—Papel sellado.
—Calamidades públicas.—Distracciones del rey fomentadas por el conde-duque de
Olivares.—Abuso de los consejos.—Muchedumbre de juntas.—Lujo y frecuencia de
lasfiestaspúblicas.—La Inquisición.—Costumbres del rey y de la corte. — Galan-
teos y aventuras amorosas. — Gusto por los espectáculos de recreo.—Comedias;
ídem, páginas 256 á 273.—Gobierno y administración de España bajo el reinado de
Felipe V.—Carácter de este príncipe.—Sus virtudes y defectos.—Medidas de go-
bierno interior.—Aumento, reforma y organización que dió al ejército.—Brillante
estado en que puso la fuerza naval.—Impulso que recibió la marina mercante.—
Comercio colonial.—Industria naval.—Leyes suntuarias.—Fabricación y manufac-
turas españolas.—Sistema proteccionista.—Aduanas.—Agricultura.—Contribucio-
nes.—Arbitrios extraordinarios.—Corrección de abusos en la administración.—Pro-
vincias Vascongadas; aduanas y tabacos.—Rentas públicas.—Aumento de gastos
de la casa real.—Pasión del rey á la magnificencia.—Protección á las ciencias y á
las letras.—Afición á las reuniones literarias.—Sabios y eruditos españoles.—Mé-
dicos.— Historiadores.—Aurora de la regeneración intelectual; tomo X I I I , pági-
nas 340 á 368.—España bajo el reinado de Carlos III.—Política exterior.—El rom-
pimiento de la neutralidad.—La invasión de Portugal.—La paz de París.—El Pacto
de familia.—La cuestión de las Maluínas.—La guerra de los Estados Unidos.—La
neutralidad armada.—Juicio sobre la política de Carlos III en la cuestión de la in-
dependencia de la América del Norte.—Consejos, pronósticos y pensamientos del
conde de Aranda.—La reconquista de Argel.—Las regencias berberiscas.—El tra-
tado de límites con Portugal.—Carlos III mediador entre todos los soberanos y po-
tencias de Europa.—Los jesuítas. — Antigua lucha de escuelas.—El jansenismo.—
Filósofos enciclopedistas.—El regalismo y el jesuitismo.—Ministros y consejeros
regalistas en casi toda Europa.—Juicio sobre la expulsión de ios jesuítas de Portu-
gal y de Francia.—Conducta de los jesuítas en el acto de la expulsión.—Política
interior.—Principio de la desamortización eclesiástica.—Reforma de las órdenes
regulares.—Providencias para desterrar la ociosidad y la vagancia.—Beneficencia
pública y domiciliaria.—Sociedades económicas.—Colonización de Sierra Morena.—
Vigilancia y policía.—Ornato público.—Medidas administrativas. — Robustez dada
al poder civil. — Sistema hipotecario. — Organización y empleo de la fuerza pública.
—Escuelas militares.—Fomento de la marina.—Movimiento intelectual; tomo X V ,
páginas 74 á 156.—Situación económica de España bajo el reinado de Carlos IV.—
Enorme deuda ocasionada por las guerras exteriores.—Calamidades públicas.—Me-
didas económicas.—Oficinas de Fomento.—Obras públicas.—Providencias en favor
de los labradores, cosecheros y panaderos. - Nueva guerra con la Gran Bretaña y
nuevos apuros del tesoro.—Loterías extraordinarias.—Nuevas contribuciones.—
Quejas y exigencias del gobierno francés.—Empréstito de Holanda.—Total de la
deuda de España en aquel tiempo. — Estado de la agricultura, de la industria y del
comercio.—Idem de nuestra marina.—Causas de su decadencia; tomo X V I , pági-
nas 105 á 133.—Movimiento intelectual de España bajo el reinado de Carlos I V . —
Estado de las ciencias y de las letras; ídem, páginas 133 á 148.—Consideraciones
acerca de España desde el reinado de Carlos 111 hasta Fernando V I L — Reseña his-
tórica; tomo X V I I I , páginas 24 á 171. — Estado social de España desde la muerte
de Fernando V I I hasta la mayoría de Isabel II.—Los periódicos.—Las costumbres.
—Los partidos.—La aristocracia.—Relaciones diplomáticas. —Relaciones con Roma;
tomo X X I I , páginas 231 á 359.—Revolución social que vino en apoyo de la políti-
ca.—Su influjo en la producción de la riqueza.—Población.—Agricultura, industria
y comercio.—Cultura material en auge; ídem, páginas 359 á 384. — Estado de Es-
paña al estallar la revolución de 1868.—Hacienda.—Presupuestos.—Deuda flotante.
—Crédito.—Deuda pública; tomo X X I I I . páginas 327 á 335.—Estado de la Ha-
cienda desde 1868 á 1873; ídem; páginas 181 á 188.
ESPAÑA (CONDE DE).—SU mando en Barcelona.—Primeros actos de su sistema de
tiranía.—Ruda persecución contra los liberales.—Inventa conspiraciones.—Instru-
mentos de que se rodea.—Policía que organiza.—Medios indignos de buscar crimi-
nales.—Se llenan las cárceles de presos.—Comienzan los suplicios. — Los cañonazos,
los pendones y las horcas.—Terror y espanto en la ciudad—Suicidios de desespera-
ción en los calabozos.—Tormentos y martirios de los presos.—Destierros y presi-
dios.—Nuevas y repetidas ejecuciones. — Aparato lúgubre.—Cómo se seguían y
sentenciaban las causas.—Explicación de los feroces instintos del conde de España.
—Sus extravaganciasyexcentricidades.—Su tiranía con su propia familia; tomo X I X ,
páginas 212 á 219. — Caída del conde de España.—Frenética alegría de los catalanes.
—Péligro y fuga del conde; ídem, página 270.—Toma el mando de las facciones ca-
talanas.—Pierde á Solsona.—Reveses que experimenta; tomo X X I , páginas 322
á 326.—La guerra en Cataluña.—Caída y asesinato del conde de España; ídem, pá-
ginas 381 á 387.
E S P A R T E R O (DON BALDOMERO). - Comandante general de Vizcaya; tomo X X I I , pá-

ginas 30 y 31.—Obliga al cabecilla Eraso á desistir de su ataque á Bilbao; ídem,
página 112.— Sufre un descalabro en Descarga; ídem, página 169.— Acude en so-
corro de Bilbao; ídem, página 198. — Pelea en Mendigorría; ídem, páginas 232
á 234.—Combate de Arrigorriaga y entrada en Bilbao. — Espartero y los chapelgo-
rris; ídem, páginas 267 á 273. — Toma parte, en las acciones de Arlabán.—Acción
de Orduña; ídem, páginas 335 á 351.—Es nombrado general en icfe del ejército del
Norte; tomo X X I , página 35.—Persigue al cabecilla Gómez; ídem, páginas 112 y 113.
—Situación del ejército del Norte bajo el mando de Espartero.—Planes del ejército
carlista.—Segundo sitio de Bilbao.—Movimientos de Espartero en auxilio de la
plaza. —Acción de Castrejana.—Retroceso.—Luchana.—La victoria; ídem, páginas
156 á 171. - Campaña frustrada. - Toma de las líneas deHernani por Espartero; ídem,
páginas 184 á 188.—Marcha de Espartero al Centro.—Expedición de Zariátegui.—
Primera venida de Espartero en auxilio de Madrid.—Movimientos de don Carlos y
Espartero.—Retirada de don Carlos; ídem, páginas 243 á 267.—Regresa Espartero
á las provincias Vascongadas y castiga severamente á los soldados que habían per-
petrado los asesinatos de los generales Ceballos Escalera, Sarsfield y otros jefes;
ídem, páginas 280 á 285.—Nómbrasele ministro de la Guerra; ídem, página 297.—
Renuncia á este cargo; ídem, página 309.—Derrota la expedición del cabecilla conde
de Negri.—La campaña de 1838.—Toma de Balmaseda.—Toma de Peñacerrada;
ídem, páginas 314 á 321.—Espartero y Narváez; rivalidad entre ambos generales;
ídem, páginas 343 á 364.—Planes y operaciones de Espartero.—Ramales y Guarda-
mino.—Apuros de Maroto; ídem, páginas 413 á 423.—Apertura de la campaña en
el Norte.—Avance de Espartero.—Negociaciones entre Espartero y Maroto.—Con-
venio de Yergara; ídem, páginas 423 á 442.—Espartero en Aragón. - Sitio de Se-
gura.—Sitio de Castellote. —Toma de Morella; tomo X X I I , páginas 12 á 2 8 — U l t i m a
campaña en Cataluña.—Terminación de la guerra civil.—Espartero en Barcelona.
— L a ley de Ayuntamientos.—Crisis final; ídem, páginas 32 á 46.—Sucesión de cri-
sis ministeriales.—Llamamiento de la Reina gobernadora al general en jefe de sus
ejércitos.—El partido progresista y el general Espartero; ídem, páginas 46 á 72.—
Regencia del duque de la Victoria.—El ministerio-regencia.—Protesta de los ex di-
putados de la mayoría de las últimas cortes.—El infante don Francisco de Paula.—
—Comisión investigadora del estado económico del real patrimonio.—Divergencias
con Portugal.—Los manifiestos de la reina María Cristina y de la Regencia.—Ten-
tativas y desengaños diplomáticos.—Ruptura con la corte de Roma.—Reformas ad-
ministrativas.—La prensa; ídem, páginas 73 á 86.—La regencia definitiva. - Primer
ministerio de la regencia. — L a tutela y sus consecuencias; ídem, páginas 86 á 99.—
— L a conspiración. — Fuerzas y probabilidades con que contaban los conjurados.—
—Alzamiento de Borso en Aragón; ídem de las provincias de Alava y Vizcaya;
ídem de Madrid.—La catástrofe. — Inmolación de Diego León y de Montes de Oca.
—Modificación de los fueros del país vascongado; ídem, páginas 99 á 116.—Conse-
cuencias de la derrota del alzamiento de octubre.—María Cristina y don Salustiano
de Olózaga. — Nuevas desavenencias con el gobierno francés.—Retirada del embaja-
dor conde de Salvandi. —Abrese la legislatura — Puritanismo progresista.—Apunta
la idea republicana.—Fraccionamiento de la mayoría.—Crisis ministerial.—Coali-
ción parlamentaria.—Caída del gabinete González; ídem, páginas 116 á 128.—Ne-
gativa de Olózaga á formar gabinete.—Acude el Regente á la mayoría del Senado.
—Llamamiento del general Rodil.-—Su gabinete.—Uñense las tres fracciones de la
oposición.—Levántase bandera por la mayoría de la Reina.—Los ayacuchos.—La
cuestión algodonera.—Cruzamiento de negociaciones diplomáticas; ídem, páginas
128 á 136.—insurrección de Barcelona; ídem, páginas 136 á 153.—Sociedad secreta
organizada en París.—Propaganda anti-esparterista.—Sus resultados en la Penín-
sula.—Regreso del Regente á Madrid.—Iniciase su impopularidad.—Alianza de los
progresistas con los moderados.—Fuerzas morales y materiales de la coalición.—
Disolución de las Cortes.—La campaña electoral.—Comités coalicionistas.—Mani-
fiesto electoral del Regente; ídem, páginas 153 á 163.—Ultimas cortes de la Regen-
cia.—Las elecciones.—Ministerio López.—Ministerio Becerra. — Célebre sesión del
Congreso del 20 de mayo.—Disolución de las cortes y sus consecuencias.—Prelimi-
nares del alzamiento; ídem, páginas 163 á 182.—Los alzamientos.—Actitud de los
zaragozanos.—Prim en Cataluña.—Generalato de don Antonio Seoane.—Pronun-
ciamiento de Valencia.—Alzamiento general de las provincias.—Conducta y actos
del Regente.—El Regente del reino á la nación.—El general Serrano y el ministe-
rio universal; ídem, páginas 182 á 195.—Desarrollo del alzamiento.—Sale el Regente
á campaña.—Desembarque de los generales emigrados.—El Regente en Albacete.—
—Van Halen en Andalucía.—Operaciones de Seoane y el Regente; ídem, páginas
195 á 209.—Marcha del Regente.—El general Azpiroz bloquea á Madrid; sus comu-
nicaciones con las autoridades de esta capital.—Esperanzas de los defensores de
Madrid en la Hegada del ejército de Seoane.—Intimaciones de Narváez.—Ineficacia
del auxilio que traen á Madrid los generales Iriarte y Ena. — Acción de Torrejón de
Ardoz. — Capitulación y toma de Madrid por los coligados.—Ultimos actos y opera-
ciones del Regente.— Gallarda defensa de Sevilla.—Retirada del Regente; disolución
de su ejército.—Embarque, despedida y expatriación del duque de la Victoria; ídem,
páginas 209 á 231.—La reina llama de nuevo á Espartero.—Entrada en Madrid
de Espartero y de los generales de Vicálvaro.—Ministerio Espartero-O'Donnell;
tomo XXIII,páginas 19U á 198. — Modificación del ministerio—Ultimas tareas de
las Cortes constituyentes; ídem, páginas 206 á 219.—Dimisión de Espartero.—Su-
blevación en Madrid y otros puntos.—Espartero se retira á Logroño; ídem, pági-
nas 219 á 224.—Su muerte; tomo X X V , página 93.
E S P I N O L A (MARQUÉS DE).—Su venida á España.—Cómo fué recibido.—Vuelve á
Flandes con refuerzo de tropas y socorro de dinero.—Campaña de 1605.—Viene Es-
pinóla otra vez á España.—El reino no tiene dinero que darle. — Los comerciantes
le anticipan fondos bajo la garantía de sus propios bienes en Italia.—Regresa á
Flandes.—Campaña de 1606; tomo X I , páginas 120 á 123.
E S P I N O S A D E L O S M O N T E R O S . —Batalla de este nombre desgraciada para los
españoles en 1808.—Penosa retirada de Blake á León; tomo X V I , páginas 393
y 400.
ESQUILACHE.—Condición y carácter de los ministros Esquilache y Grimaldi.—Pro-
videncias y reformas administrativas debidas á Esquilache.—La abolición de la tasa
de granos y semillas: importación de trigos extranjeros.—Cómo fué recibida.—Fa-
ma de codicioso que tenía el ministro.—Cómo era mirado eidero.—Carestía en los
víveres.—Célebre bando sobre las capas y sombreros,—Imprudencia en la ejecución.
—Disgusto público.—Principio del motín.—Sucesos del domingo de Ramos.—Es in-
vadida por los amotinados la casa de Esquilache.—Carácter del alboroto el lunes.—
. Escenas sangrientas.—Gran consejo en palacio.—Anécdota curiosa del Padre Cuen-
ca. — E l rey desde un balcón de palacio accede á las demandas de los sediciosos. —
Alegría tumultuaria. — Rosario y procesión de palmas la noche del lunes.—Fuga
nocturna del rey y de la familia real á Araujuez. — Indignación del pueblo.—Sucesos
del martes — E l obispo Rojas.—Representación al rey.—Conducta de los amotina-
dos.— Respuesta del monarca.—Sosiégase el tumulto el Miércoles Santo.—Destierro
de Esquilache.—Nuevos ministros.—Otros sucesos; tomo X I V , páginas 162 á 177.
S T A D O D E L A 1$KOiON al fallecimiento de Fernando VII. — L a gobernadora ra-
tifica los poderes del ministerio Zea.—La oposición liberal,—El testamento del rey.
—Oposición realista contra el gabinete.—El manifiesto de 4 de octubre.—Insurrec-
ción de Talavera y de Vizcaya. — Desarrollo de la insurrección.—Movimientos en
Alava.—Situación del gobierno y sus actos.—Ampliación de la amnistía y desarme
de los realistas.—Crece la oposición á Zea Bermúdez. — Insurrección de Navarra,
fusilamiento del general don Santos Ladrón.—Don Tomás Zumalacárregui; to-
mo X X , páginas 1 á 16.
ESTAMENTOS.—Situación que para el porvenir de la Hacienda de España crea la
gestión del conde de Toreno; tomo X X , página 63. —Disolución del Estamento de
procuradores; ídem, página 333.
E S T A T U T O REAL.—Relaciones exteriores.—El tratado de la cuádruple alianza; to-
mo X X , páginas 48 á 53. — Estatuto real promulgado en forma de decreto; ídem,
página 53.—Primera legislatura de las cámaras del Estatuto; ídem, páginas 89 á
94.—Decadencia del régimen del Estatuto.— Dobles intrigas ministeriales y oposi-
cionistas.—El 18 de enero de 1835.—Asalto y toma del principal.—Muerte dada al
capitán general de Madrid.—Capitulación y triunfo de los sublevados.—Consecuen-
cias de la jornada del 18 de enero; ídem, páginas 121 á 133.—La agonía del régi-
men del Estatuto real; tomo X X I , página 10.
E S T E L L E R . —Muerte de este general por el pueblo de Zaragoza amotinado; tomo X X I ,
página 327.
E S T I L I C O N . Véase ALARICO.
E S T U D I O S . — Plan general de estudios bajo el ministerio Calomarde; tomo X I X pá-
gina 138.—Utro plan de estudios por Calomarde; ídem, páginas 162 y 163.
E U R I C O . — S u reinado.—Sus conquistas en la Galia.—En España.—Termina definiti-
vamente la dominación romana en la Península.—Recopilación de leyes hecha por
Eurico.—Su muerte; tomo I I , páginas 15 á 18.
E U R O P A . — S u situación general de 1780 á 1788 bajo Carlos I I I ; tomo X I X , páginas
13 á 17,—Estado de las diferentes potencias en 1848; tomo X X I I I , págs. 91 á 98.
FABULAS.—Oscuridad histórica respecto á los primeros pobladores de España.—Es-

tériles investigaciones del autor para averiguarlo; tomo I, páginas 3 y 4.
FANATISMO.—Fanatismo de liberales y absolutistas bajo el reinado de Fernando V I I ;
tomo X I X , páginas 354 á 357.
F A R I N E L L I . — T r i u n f o s artísticos de este célebre cantor.—Cómo y por qué fué traído
al palacio de los reyes de España.— Causa de su grande influencia con los sobera-
nos.—Solicitan su favor hasta los embajadores y los príncipes.—Modestia, honra-
dez y justificación de Farinelli; tomo X I V , páginas 5 y 6.
F A R N E S I O (ALEJANDRO).—Tropas alemanas y francesas en auxilio de los flamen-
cos.—Va á encontrarlos el ejército español.—Conducta heroica del príncipe Farne-
sio. — E l príncipe de Parma Alejandro Farnesio es nombrado gobernador de Flan-
des; tomo X , páginas 104 á 108.— Cualidades del duque de Parma.—Situación do
Flandes.—Sitia y toma Farnesio á Maestricht.—Se concierta con las provincias
walonas.—Se da á la princesa de PaiToa el gobierno de los Países Bajos.— Divídese
la autoridad entre la madre y el hijo,—Queda Alejandro con el gobierno de Flandes.
—Se proyecta asesinar al duque de Parma.—Triunfos del duque de Parma.—Otros
acontecimientos con los cuales interviene Alejandro Farnesio; idem, páginas 138 á
160.—Alejandro Farnesio renueva la guerra con energía.—Triunfos de Alejandro
Farnesio y los españoles.—Rinde el de Parma las principales ciudades de Brabante.
—Generosidad y moderación de Farnesio.—Prosigue Farnesio sus conquistas.—Si-
tio y toma de la Esclusa por el de Parma. —Reflexiones; ídem, páginas 161 á 180.
—Alejandro Farnesio en París con los tercios de Flandes.— Guarnición española.'—
Vuelve Farnesio á Flandes. - Situación de los Países Bajos.—Progresos de Enrique I V
en Francia —Vuela el de Parma á este reino. — Hace levantar el sitio de Ruán.—
Admirable maniobra de Farnesio en el Sena.—Sorpresa y asombro de Enrique I V .
—Llega Alejandro otra vez á París.—Regresa á Flandes.—Mándale Felipe II vol-
ver tercera vez á Francia.—Alejandro Farnesio en Arras.—Enferma y muere.—
Elogio de Alejandro Farnesio, duque de Parma; ídem, páginas 200 á 206.
F A R S A L I A . — F a m o s a batalla de este nombre entre César y Pompeyo y sus conse-
cuencias; tomo I, página 116.
F E D E R A C I O N . — L a llamada de realistas puros; tomo X I X , páginas 189 y 190.
F E L I P E I D E C A S T I L L A (LLAMADO EL HERMOSO).—Su empeño en hacer recluir á
la reiría, su esposa, como demente.—Propónela en las Cortes de Valladolid y no lo
consigue.—Declaración de estas Cortes.—Injusticias del nuevo rey: desconcierto en
la administración: digna y servera amonestación del arzobispo Cisneros.—Excesos
de inquisidores, alborotos. — Inesperada muerte del rey don Felipe.—Situación de
los partidos, temores; tomo V I I , páginas 248 á 254.
F E L I P E II.—Su nacimiento.—Es jurado en las Cortes de Valladolid.—Su infancia,
su educación física y moral.—Rasgos de carácter de Felipe.—Es jurado en Aragón.
—Su casamiento con doña María de Portugal.—Solemnes y suntuosas bodas.—Lla-
ma Carlos V á su hijo Felipe á Alemania.—Notables instrucciones que le envió.—
Marcha de Felipe á Flandes.—Le festejan en competencia en Italia, en Alemania y
en los Países Bajos.— Su llegada á Bruselas.—Es jurado heredero y sucesor en
Flandes.—Recorre las ciudades de Flandes, Brabante, Luxemburgo y otros estados.
—Fiestas públicas.—Desagradable impresión que su presencia produce en los fla-
mencos.—Carlos y Felipe en la Dieta de Augsburgo.—Pretended emperador hacer
reconocer á Felipe sucesor del imperio.— Resistencia que encuentra.—Negativa.—
Vuelve Felipe á España con plenos y amplios poderes para regir y gobernar el rei-
no; tomo I X , páginas 18 á 37.—Segundo casamiento de Felipe con María de Ingla-
terra.—Capítulos matrimoniales.—Disgusto y oposición del pueblo inglés y sus
causas.—Viaje de Felipe á Inglaterra. — Su recibimiento.—Sus bodas.—Felipe
rey de Ñapóles y de Inglaterra. — Política de Felipe con los ingleses.—Llama Car-
los V á su hijo Felipe para renunciar en él los estados de Flandes. — Ceremonia so-
lemne de la abdicación en Bruselas.—Discursos notables.— Reconocimiento y jura
de Felipe.—Renuncia Carlos en su hijo los reinos de España. — Proclamación de
Felipe II en Valladolid —Odio del papa Paulo I V á Felipe I I . - I n t e n t a despojarle
del reino de Nápoles.—Guerra que le mueve.—Templada conducta de Felipe con el
Papa. — Tregua entre Felipe y el Papa.—Entrada de Carlos V en el monasterio do
Yuste; ídem, páginas 98 á 126.—Extensión de los dominios de España al adveni-
miento de Felipe al trono de Castilla.—Rompe de nuevo el papa Paulo I V la gue-
rra contra Felipe II.—Determina Felipe hacer la guerra al francés por la parte de
Flandes.—Sitio de San Quintín.—Regresa Felipe II á Bruselas.—Paz entre el pon-
tífice y el rey de España.—Muerte de la reina María de Inglaterra, mujer de Feli-
pe II.—Sucédele en el trono su hermana Isabel.—Ofrécele su mano Felipe; contes-
tación de la reina. — Matrimonio de Felipe I I con Isabel de Valois.—Vuelve Feli-
pe II á España; ídem, páginas 126 á 151.—El gran maestre de Malta y el virrey do
Sicilia solicitan de Felipe que les ayude á recobrar á Trípoli de Berbería.—Felipe II
les envía una flota. — Hechos de esta expedición.—Otra expedición enviada por Fe-
lipe I I para la reconquista del Peñón de la Gomera.—Grandes proyectos del turco
contra el rey de España; ídem, páginas 198 á 205.—Memorable sitio de Malta.—
Conducta de Felipe II en este asunto; ídem, páginas 205 á 210.—Rentas del Esta-
do.—Cortes.—Los hugonotes.—Concilio de Trento. — Conducta de Felipe ante las
Cortes.—Felipe II y los protestantes de Francia.—Auxilios de Felipe I I á los cató-
licos.—Parte principal que tuvo Felipe II en el Concilio de Trento.—Graves dispu-
tas entre Felipe y el papa Pío I V . —Cédula de Felipe II; ídem, páginas 212 á 229.
—Flandes.—Origen y causas de la rebelión.—Conducta de Felipe II en los Países
Bajos.—El carácter del rey—Su preferencia á los españoles.—Tesón del rey.— Pe-
tición al rey contra Granvela. — Dilaciones de Felipe en proveer á lo de Flandes.—
Venida de Egmont á Madrid.—Respuesta que lleva del monarca.—Disposiciones
de Felipe II contra las instrucciones dadas á Egmont.— Segunda venida de Mon-
tigny á España.—Entretiénele el rey sin responderle á su comisión.—Doble y arte-
ra política del rey.—Apremiantes reclamaciones de la princesa al rey, y respuestas
dilatorias y ambiguas de Felipe.—El rey ofrece ir á Flandes.—Determina Felipe
subyugar á los confederados con las armas.—Nombra al duque de Alba general del
ejército que ha de enviar á Flandes; ídem, páginas 229 á 251.—El duque de Alba
en Flandes.—Aconsejan todos al rey que vaya á Flandes.—Lo ofrece muchas veces
y muy solemnemente y no lo realiza.—Resiéntese la gobernadora délos amplios po-
deres de que iba investido el de Alba, y hace vivas instancias al rey para que la re-
leve del gobiei'no.—Admite el rey la renuncia de la gobernanora. - Notable corres-
pondencia entre el duque de Alba y Felipe II; ídem, páginas 251 á 277.—Escorial.
—Reformas.—Moriscos.—La silla de Felipe II.—Reformas que en las órdenes mo-
násticas hizo Felipe II.— Cuestión entre el rey y el pontífice sobre jurisdicción.—
Sostiene el rey el derecho del Regium execuatur.—Medida contra los moriscos de
Granada; ídem, páginas 277 á 301.—El príncipe Cárlos. — Casamiento de Felipe I I
con Isabel de Valois.—Falta de salud de don Cárlos. — Proyecta su padre enviarle
á una ciudad de la costa. —Decreta y ejecuta el rey el arresto de su hijo.—Cartas
de Felipe II dando parte de la reclusión del príncipe. — Entereza y severidad del
rey.—Muerte de la reina Isabel de Valois y sentimiento del rey; ídem, páginas 301 á
325.—Guerra de Flandes.—Retirada del duque de Alba.—Célebre proceso y horro-
roso suplicio del barón de Montigny y abominable conducta del rey en este nego-
cio.—Casamiento de Felipe II con Ana de Austria.—A visos del embajador de Fran-
cia al rey.—Noticia de las tropas que componían el ejército de Felipe II en los Paí-
ses Bajos; ídem, páginas 325 á 356.—Los moriscos.—El marqués de Mondójar y el
de los Vélez.—Da el rey á don Juan de Austria la dirección de la guerra; tomo X ,
páginas 1 á 14.—Los moriscos. — Don Juan de Austria.—Dónde y cómo reconoció
Felipe II á don Juan de Austria por hermano.—Acompaña don Juan al príncipe
Carlos en Alcalá; intenta ir á la guerra de Malta y es detenido de orden del rey.—
Felipe II nombra á don Juan para dirigir la guerra contra los moriscos.—Pragmá-
tica del rey para sacar del reino los moros de paz; ídem, páginas 14 á 38.—Don
Juan de Austria.—Lepante.—El papa y el rey de España; ídem, páginas 38 á 66.
—Flandes.—Don Luis de Requesens.—Proyectan asesinarle, y los nuestros al prín-
cipe de Orange.—Conducta de Felipe II en este negocio; ídem, páginas 66 á 83.—
Don Juan de Austria.—Viene á España contra el gusto del rey. — Recibe instruc-
ciones y va á Luxemburgo. — Providencias del rey don Felipe; ídem, páginas 83 á
108.—Portugal.— E l rey don Sebastián.—Su empeño en pasar á Africa á guerrear
contra los moros.—Pide ayuda á Felipe II.— Entrevista de don Felipe y don Sebas-
tián en Guadalupe, y su resultado.—Muerte del rey don Sebastián; cuestión de su-
cesión al trono portugués; derechos de cada uno; el de Felipe de Castilla.—Nego-
TOMO X X V 24
ciaciones sobre la declaración.—Dudas entre la duquesa de Braganza y Felipe II.—
Notable intimación de Felipe I I á la ciudad de Lisboa.—Mercedes que ofrecía á
los portugueses.—Entra en Portugal Felipe I I . — E s jurado rey de Portugal en las
Cortes de Tomar.—Va á Lisboa.—Cómo procedió con sus nuevos subditos.—Nié-
gase á reconocerle la isla Tercera. —Regresa Felipe II á España.—Su entrada en
Madrid; ídem, páginas 108 á 138.—Flandes.—Alejandro Farnesio.—Muerte de
Alenzón y de Orange; ídem, páginas 138 á 161.—Flandes.—Alejandro Farnesio.—
E l conde de Leicéster; ídem, páginas 161 á 181.—Inglaterra.—La armada Invenci-
ble.—Justas quejas de Felipe II contra la reina de Inglaterra.—Medita Felipe una
invasión en Inglaterra.—Simuladas negociaciones de concordia.—Inmensos apres-
tos de guerra por parte de España. - Procura Felipe II encubrir sus intentos. - Regre-
so desastroso del duque de Medina. — Serenidad del rey; ídem, páginas 181 á 194.
— Francia.—Enrique I V y Alejandro Farnesio.—Intervención de Felipe II en los
asuntos de Francia.—Tratado de Felipe I I y los coligados.— Sitio famoso de París
y conducta de Felipe I I en esta ocasión.—Envía á Alejandro Farnesio con los ter-
cios de Flandes.— Manda Felipe I I por tercera vez á Farnesio á Francia; ídem, pá-
ginas 194 á 206.—Francia.—Enrique I V y Felipe II.—Política de Felipe II en los
asuntos de Francia.—Su empeño en excluir de aquel trono á Enrique de Borbón.—
Conducta del papa Sixto V hostil al rey de España.—Firmeza de Felipe eon el
pontífice.—Fuertes contestaciones.—Muerte del papa. — Los que le suceden favore-
cen al rey de España.—Importante y concisa instrucción de Felipe II sobre el ne-
gocio de sucesión á la corona de Francia.—Cómo se fueron frustrando los planes
de Felipe.—Guerra entre Felipe II y Enrique I V ; ídem, páginas 206 á 220.—Pri-
sión y proceso de Antonio Pérez.—Manejos misteriosos del rey.—Notables cartas
del confesor de Felipe II Fr. Diego de Chaves.—Carta del rey sobre lo que quiere
que declare Antonio Pérez.—Acusación formal de Felipe II contra Antonio Pérez.
—Desiste Felipe II solemnemente de la acusación; ídem, páginas 220 á 240.
— Sucesos de Zaragoza.— Incompatibilidad de las libertades aragonesas con el
carácter y la política de Felipe I I . — Pleito entre el monarca y el reino sobre el
nombramiento de virrey.—Situación del espíritu del pueblo; conducta del rey.—
Envía el rey un ejército á Aragón. — Ordenes secretas del rey; ídem, páginas 240
á 260. — Cortes de Castilla.—Obra del Escorial, su coste y juicios encontrados de
Felipe II por este insigue monumento.—Juicio del autor acerca del mismo asun-
to.—Enérgicas reclamaciones de los procuradores sobre la dilación del rey en
responder á las peticiones y promulgar los capítulos. — Impotencia de las cortes.
—Nulidad á que Felipe I I las dejó reducidas; ídem, páginas 260 á292.—Los domi-
nios de España en los últimos años de Felipe II.—Cómo dejaba Felipe I I los Esta-
dos sujetos á su corona.—Célebre proceso del pastelero de Madrigal. — Recelo y cui-
dado de Felipe II.—Determina casar á su hija Isabel con el cardenal archiduque.—
Abdica en ella y en Alberto la soberanía de los Países Bajos y con qué condiciones.
—Proyectos de Felipe I I sobre Irlanda.—Ultima y desastrosa tentativa de Feli-
pe I I contra Inglaterra; ídem, páginas 292 á 306.—Enfermedad de Felipe II.—Su
antiguo padecimiento de gota.—Fiebre ética.—Hidropesía.—Ulceras en los dedos
de manos y pies.—Crueles dolores que padecía.—Hácese trasladar en este estado al
Escorial.—Desarróllansele otras enfermedades.—Tumores malignos. — Horrible y
miserable estado del augusto enfermo.—Cuadro lastimoso.—Fortaleza de su espíri-
tu.—Su piedad y fervorosa fe en sus últimos momentos.— L a bendición apostólica.
— L a Extrema-unción.— Hace colocar el ataúd al lado de su lecho.—Tierna despe-
dida de sus hijos.—Su muerte.—Exequias fúnebres.—Sucédele en el trono su hijo
Felipe III; ídem, páginas 306 á 311.
F E L I P E III.—Educación y carácter de Felipe III.—Lo que de él pronosticó su padre.

—Entrégase al marqués de Denia y le transmite toda su autoridad.—Matrimonio de
Felipe I I I con Margarita de Austria.—Suntuosas bodas en Valencia.—Desaires é
injusticias del nuevo rey con los antiguos servidores de su padre.—Prodigalidad del
rey y miseria pública en el reino.—El rey en Barcelona.—Felipe III en Zaragoza.
—Su clemencia con los procesados por la causa de Antonio Pérez.—Perdón general
á los perseguidos por los disturbios de 1591.—Regreso del rey á Madrid.—Da al de
Denia el título de duque de Lerma. — Le colma de mercedes.—Visita el rey perso-
nalmente las ciudades para obtener el servicio de diez y ocho millones.—Indolencia
del rey.—Nuevos trastornos y quejas; tomo X I , páginas 77 á 103.—Flandes.—In-
glaterra.—Celebre sitio de Ostende.—Continúa la guerra de los Países Bajos en el
ÍNDICE GENERAL ALFABÉTICO 3G7
reinado de Felipe I I I ; ídem, páginas 103 á 120.—Flandes.—Tregua de los doce
años,—Conducta del rey, de los archiduques y de los Estados flamencos; ídem, pá-
ginas 120 á 129.—La expulsión de los moriscos.—Alianza de Felipe III con el rey
del Cuco.—Fogosa, representación del arzobispo de Valencia á Felipe III, pidiendo
la expulsión total de los moriscos.—Segundo y más fuerte papel del arzobispo R i -
vera al rey.—Consejo del duque de Lerma al rey.—Decreta Felipe III la expulsión
de todos los moriscos del reino; ídem, páginas 129 á 148.—Hacienda y costumbres.
—Conducta del rey después de establecida la corte en Madrid.—Esquiva que le mo-
lesten con negocios.—Jura del príncipe don Felipe.—No quiere el rey congregar
Cortes en Aragón.—Muerte de la reina.—Proyecto de enlace entre príncipes; ídem,
páginas 148 á 159.—Francia, Italia y Alemania. —Política de España en estos Es-
tados.—Felipe I I I protege al de Mantua.—Protege Felipe al emperador Fernan-
do I I ; ídem., páginas 159 á 175.—Rivalidades é intrigas de palacio.—Asombrosa
autoridad de que invistió Felipe III al duque de Lerma.—Cae el de Lerma de la
gracia del rey, derribado por su mismo hijo; ídem, páginas 175 á 185.—Africa.—
Asia.—América.—Portugal.—Jornada de Felipe III al reino de Portugal.—Entrada
solemne del rey en Lisboa—Jura y reconocimiento del príncipe don Felipe.—Re-
greso del rey á Castilla.—Enferma el rey en 'Casarrubio.—Entra en Madrid; ídem,
páginas 185 á 193.—Estado económico de España á la muerte de Felipe III.—Enfer-
medad del rey.—Remordimientos que le agitaban.—Arrepentimiento de su anterior
conducta.—Muerte cristiana de Felipe III.—Juicio de este monarca; ídem, pági-
nas 193 á 200.—Ojeada crítica sobre el reinado de Felipe I I I ; tomo X I I , págs. 277
á 284.
F E L I P E IV.—Proclamación de Felipe.—Novedades y mudanzas en la corte.—Situa-

ción interior del reino al advenimiento de este príncipe.—Viaje del rey á Aragón.
—Fuertes contestaciones entre el rey y el brazo militar de Valencia.—Despóticas
intimaciones del monarca.—Pasa Felipe á Barcelona.—Desaire que le hacen los ca-
talanes.—Carta del rey á las Cortes de Aragón desde Cariñena.—Rasgo de pruden-
cia y generosidad del rey.—Regreso del rey.—Se apuntan las causas de sus necesi-
dades y las del reino; tomo X I , páginas 200 á 229.—Guerras exteriores; ídem,
páginas 229 á 244.—Italia, Alemania, Flandes.—Cuestión del ducado de Mantua y
parte que toman en ella el rey de España y el duque de Saboya.—Manifiesto del rey
de Francia y contestación de Felipe I V ; ídem, páginas 244 á 256.—Administración,
política y costumbres en España bajo el reinado de Felipe IV.—Distracciones del
rey fomentadas por el conde-duque de Olivares.—Costumbres del rey y de la corte.
—Galanteos y aventuras amorosas.—Nacimiento de don Juan de Austria, hijo bas-
tardo de Felipe I V ; ídem, páginas 256 á 273.—Campañas de Flandes.—De Italia.
—Del Rosellón.—De la India.—Cómo arruinaban á España estas guerras.—Por
causa de quién se sostenían; ídem, páginas 283 á 287.—Rebelión y guerra de Cata-
luña; ídem, páginas 287 á 312.—Rebelión y emancipación de Portugal.—El duque
de Braganza proclamado rey de Portugal.—Sensación que causa esta noticia en
Madrid.—Cómo dijo el de Olivares la noticia al rey, y respuesta de Felipe; ídem,
páginas 312 á 324.—Se reproduce la guerra de Cataluña.—Jornada del rey Feli-
pe I V á Aragón.—Llega á Zaragoza y no se mueve.—Vuelve el rey áMadrid;ídem,
páginas 324 á 345.—Guerra de Portugal; ídem, páginas 345 á 353.—Caída del conde
duque de Olivares.—Distracciones del rey; ídem, páginas 353 á 363. — Cataluña.—
Portugal.—Flandes.—La paz de Westfalia.—Nueva vida y conducta del rey.—Jor-
nada del rey; entra en Lérida.—Vuelve el rey don Felipe á Aragón.—Mudanza en
la vida del rey.—Nombra generalísimo de mar á su hijo bastardo don Juan de Aus-
tria; tomo X I I , páginas 1 á 25.—Insurrección de Nápoles; ídem, páginas 25 á 42.
—Luchas de España y Flandes contra Francia é Inglaterra; ídem, páginas 42 á 57.
Sumisión de Cataluña.—Guerra con Francia; ídem, páginas 57 á 65.—Portugal y
Castilla.—Conspiración para asesinar al rey de España.—Es descubierta y llevados
al suplicio los conjurados; ídem, páginas 65 á 75.—Paz de los Pirineos.—Se fijan
los preliminares de la paz.—Conferencia en el Bidasoa.—La isla de los Faisanes;
ídem, páginas 75 á 82.—Pérdida de Portugal.—Célebre batalla y funesta derrota
del ejército castellano en Villa viciosa.—Dolor y aflicción del rey.—Melancolía de
Felipe IV.—Le faltan las fuerzas del cuerpo y del espíritu.—Testamento del rey.—
Nombramiento de regencia.—Fallecimiento de Felipe I V ; ídem, páginas 82 á 93.
—Causas de la decadencia en este reinado.—Estado de la moral, de la hacienda, de
las letras y de las artes; ídem, páginas 93 á 110.
FELIPE V.—Aclamaciones.—Reconocimiento y jura del rey en las Cortes de Madrid.
— Conciértase el matrimonio de Felipe con María Luisa de Saboya.—Jornada del
rey á Cataluña á recibir á la reina.—Nombra á Portocarrero gobernador del reino
en su ausencia.—Recibimiento de Felipe en Zaragoza y en Barcelona.—Determina
el rey pasar á Nápoles.—Reforma de costumbres; tomo XII, páginas 327 á 341.—
Principio de la guerra de sucesión—Felipe V en Italia.—Reconocen algunas poten-
cias á Felipe V como rey de España.—Se niega el Imperio á reconocer á Felipe.^
Espíritu y comportamiento de los napolitanos con el rey de España.—Pasa Felipe
á Milán.—Se pone al frente del ejército.—Derrota Felipe al ejército austríaco á ori-
llas del Po.—Uniforma las divisas de las tropas francesas y españolas.—Arrojo y
denuedo del rey en los combates.—Regresa Felipe V á España.—Decreto notable
expedido desde Figueras.—Aclamaciones y festejos con que es recibido en Madrid;
ídem, páginas 341 á 356.—Lucha de influencias en las cortes.—Actividad del rey.
—Su conducta á su regreso á España.—Aplicación del rey á los negocios del Esta-
do.—Reorganiza el ejército; tomo XIII, páginas 1 á 10.—Guerra de Portugal.—
Novedades en el gobierno de Madrid.—Sale á campaña el rey Felipe. —Regresa á
Madrid —Fiestas y regocijos públicos; ídem, páginas 10 á 26.—Guerra civil.—Va-
lencia, Cataluña, Aragón y Castilla.—Sale Felipe V de Madrid con intento de reco-
brar á Barcelona.—Se retira el rey don Felipe de Barcelona.—Jornada desastrosa.
—Vuelve el rey á Madrid.—El ejército aliado de Portugal marcha sobre Madrid, y
sálense de la corte el rey y la reina.—Entereza de ánimo de Felipe V.—Reanima á
los suyos y los vigoriza.—Sacrificios y esfuerzos de las Castillas en defensa de su
rey.—Entusiasmo y decisión del pueblo por Felipe.—Regreso del rey y de la reina
á Madrid; ídem, páginas 26 á 60.—Batalla de Almansa.—Abolición de los fueros
de Valencia y Aragón.—Reveses é infortunios de Felipe en la guerra exterior.—
Bautizo del príncipe de Asturias; ídem, págs. 60 á 76.—Negociaciones de Luis XIV.
— Guerra general.—Célebres campañas.—Quejas de los catalanes contra el rey.—
Firmeza, dignidad y españolismo de Felipe V.—Conferencias de la Haya.—Se exige
á Felipe que abdique la corona de España.—Noble resolución de Felipe y de los
españoles.—Entereza de Felipe con el Papa.—Causas de su resentimiento.—Des-
pide al nuncio y suprime al tribunal de la Nunciatura.—Decisión del pueblo espa-
ñol por Felipe.—Discurso notable del rey.—Situación de la corte y gobierno de
Madrid; ídem, páginas 76 á 101.—El archiduque en Madrid.—Batalla de Villavi-
ciosa.—Salida del archiduque de España.—Resuelve el rey salir nuevamente á cam-
paña.—Vuelve el rey á Madrid.—Se traslada á Valladolid con toda la corte.—
Viaje del rey á Extremadura.—Entrada de Felipe en Madrid.—Entusiasmo popu-
lar.—Va en pos del fugitivo ejército enemigo.—Felipe en Zaragoza.—Gobierno que
establece Felipe para el reino de Aragón.—Gravísima enfermedad de la reina; ídem,
páginas 101 á 131.—La Paz deUtrecht.—Sumisión de Cataluña.—Situación deFe-
, lipe.—Opta por la corona de España, renunciando sus derechos á la de Francia.—
Renuncia recíproca de los príncipes franceses á la corona de España y de Felipe á
la de Franciax—Altera Felipe la ley de sucesión al trono de España.—Cómo fué re-
cibida esta novedad.—Concluye la guerra de sucesión en España; ídem, págs. 131
á 154.—La princesa de los Ursinos.—Alberoni.—Muerte de la reina de España.—
Aflicción del rey.—Confianza y protección que sigue dispensando á la princesa de
los Ursinos.—Resuelve Felipe pasar á segundas nupcias.—Parte que en ello tuvie-
ron la de los Ursinos y Alberoni.—Conducta de Felipe con motivo de la regencia
del duque de Orleáns en Francia; ídem, páginas 154 á 177.—Expedición naval á Si-
cilia.—La cuádruple alianza. — Caída de Alberoni.—Manejos de Felipe.—Sale á cam-
paña, -Frustradas esperanzas de Felipe—Vuelve apesadumbrado á Madrid.—De-
creto de Felipe expulsando á Alberoni de España; ídem, páginas 177 á 196.—El
congreso de Cambray.—Abdicación de Felipe.—Da Felipe su adhesión al tratado de
la cuádruple alianza.—Vida retirada y estado melancólico de Felipe.—Causas á que
se atribuyó la abdicación de Felipe y juicios que acerca de esta resolución se forma-
ron.—Retíranse Felipe y la reina al palacio de la Granja —Proclamación de Luis I;
ídem, páginas 196 á 213.—Disidencias entre España y Roma.—Relación impresa
de orden de Felipe —Breve del Papa condenando las medidas del rey.—Enérgica y
vigorosa respuesta del rey don Felipe á Su Santidad.—Firmeza del rey acerca del
dictamen del Consejo de Castilla.—Procedimientos de Roma contra los agentes de
España; indignación y decreto terrible del rey.—Consulta del rey al Consejo de Cas-
tilla.—Se restablece el tribunal de la Nunciatura en Madrid; ídem, páginas 213
á 234.—Breve reinado de Luis I.—Sigue gobernando el rey Felipe desde su retiro.
—Muerte prematura de Luis, y duda Felipe si volverá á ocupar el trono.—Eesuelve
Felipe ceñir segunda vez la corona qne había renunciado; ídem, páginas 234 á 247.
—Segundo reinado de Felipe.—Paz entre España y el Imperio; ídem, páginas 247
á 256.—Gobierno y caída de Eiperdá; ídem, páginas 256 á 263.—Segundo sitio de
Gibraltar.—Acta del Pardo; ídem, páginas 263 á 277.—Tratado de Sevilla.—El in-
fante don Carlos en Italia.—Intenta Felipe hacer segunda abdicación de la corona.
—Cómo se frustró su designio.—Melancolía y enfermedad del rey.—Influjo y poder
de la reina.—Viaje de los reyes á Extremadura y Andalucía; ídem, págs. 277 á 293.
Reconquista de Orán.—Don Carlos rey de Nápoles y de Sicilia. — Sale de Alicante
una poderosa escuadra.—Manifiesto del rey declarando el objeto de la expedición.
—Accede Felipe al tratado de Viena; ídem, páginas 293 á 310.—Guerra marítima
entre Inglaterra y España.—Ofenden á Felipe las peticiones del parlamento britá-
nico; ídem, páginas 310 á 319.—Ejército de los tres Borbones en Italia.—Los her-
manos Carlos y Felipe; ídem, páginas 319 á 333.—Célebres campañas de Italia.—
Muerte de Felipe; ídem, páginas 333 á 340.—Gobierno y administración.—Movi-
miento intelectual.—Carácter de Felipe.—Sus virtudes y defectos.—Brillante esta-
do en que puso la fuerza naval.—Pasión del rey á la magnificencia; ídem, págs. 340
á 366.
FENICIOS.—Primeras colonias fenicias en España.—Cádiz.—Templo de Hércules.—
Se derraman por la Península.—Depósitos y establecimientos de comercio.—Rique-
zas que extraían de España; tomo I, páginas 13 á 18.
FERNÁN GONZÁLEZ.—Muerte de este conde.—Juicio crítico acerca de este per-
sonaje; tomo II, páginas 361 y 362.
FERNANDO I DE CASTILLA Y DE LEON.—Cómo se captó el afecto de los leone-
ses,—En qué empleó los primeros años de su reinado.—Guerra con su hermano
García de Navarra.—Noble conducta de Fernando antes y después de esta guerra.
—Primeras campañas de Fernando contra los sarracenos.—Conquistas de Viseo,
Lamego y Coimbra,—Sus campañas en el centro de la Península.—Testamento de
Fernando; distribución de reinos.—Enfermedad de Fernando.—Se retira á León.—
Religiosa y ejemplar muerte de este gran monarca; tomo III, páginas 76 á 88.
FERNANDO II.—Pretensiones de Fernando de León á la tutela de su sobrino el rey
de Castilla.—Invasiones y guerras.—Fernando puebla á Ciudad Rodrigo.—Guerras
con su suegro el rey de Portugal.—Hácele prisionero en Badajoz.—Noble y gene-
roso comportamiento de Fernando.—Socorre al de Portugal en el sitio de Santarén.
—Situación de la monarquía aragonesa á la muerte de Fernando de León; tomo III,
FERNANDO III (EL SANTO), en Castilla. — Turbulencias que agitaron los primeros años
del reinado de San Fernando.—Guerras que le movieron su padre Alfonso IX y el
de Lara.—Término que tuvieron.—Primeras campañas de Fernando contra los mo-
ros.—Erige la catedral de Toledo.—Dificultades para suceder Fernando en el reino
de León.—Véncelas su madre, y las coronas de León y Castilla se unen definitiva-
mente y para siempre en Fernando.—Prosigue la guerra contra los moros.—Triun-
fos del rey en Andalucía.—Resuelve Fernando la conquista de Sevilla. — Preparati-
vos; marcha; paso del Guadalquivir; sumisión de muchos pueblos.—Cerco de Sevi-
lla.—Rendición de Sevilla.—Entrada triunfal de San Fernando.—Medita pasar á
Africa.—Muerte edificante y glorioso tránsito de San Fernando.—Llanto general.
—Proclamación de su hijo Alfonso; tomo IV, páginas 31 á 66.
FERNANDO IV (EL EMPLAZADO), en Castilla.—Críticas circunstancias en que subió
al trono.—Rebelión del infante don Juan.—Conducta del infante don Enrique.—
Los pretendientes al trono se reparten entre sí los reinos de la corona de Castilla.
—Invasión de un ejército aragonés.—Retirada de los aragoneses.—Noble compor-
tamiento de doña María de Molina.—Tratado de Mohammed III con el rey de Cas-
tilla.—Expedición de Fernando á Andalucía.—Cerco y entrega de Alcaudete.—Ex-
trañas circunstancias de la muerte de Fernando IV. — Por qué se le llama el Em-
plazado; tomo IV, páginas 282 á 294.
FERNANDO I (EL DE ANTEQUERA), en Aragón.— Aspirantes al trono, cuántos y quié-
nes; circunstancias de cada uno.—Es nombrado rey de Aragón el infante de Ante-
quera.^—Es jurado don Fernando de Castilla en Zaragoza.— Cómo pacificó las islas
de Cerdeña y Sicilia.—Suntuosa coronación de Fernando en Zaragoza.—Muda la
forma de gobierno de esta población.—Medios que se adoptan para la extinción del
cisma; concilio de Constanza.—Parte activa que toma Fernando de Aragón en este
negocio.—Vistas del emperador Segismundo y de don Fernando en Perpiñán. — El
rey y los reinos de Aragón se apartan de la obediencia de Benito XIII.—Ultimos
momentos del rey don Fernando.—Muerte del rey; sus virtudes; tomo V, pági-
nas 324 á 349.
FERNANDO (EL CATÓLICO).—Su regencia.—Alianza entre el rey de romanos, el archi-
duque Felipe su hijo y Luis XII de Francia contra el rey Católico.—Lo que discu-
rrió Fernando para deshacerla.—Su casamiento con Germana de Foix, sobrina de
Luis XII.—Tratado con este monarca.—Disgusto y sentimiento que este enlace
produce en Castilla.—La famosa concordia llamada de Salamanca entre Fernando
y su yerno Felipe.—Celébranse las bodas del rey Católico y la princesa Germana.—
Célebre entrevista de Fernando y Felipe en el Eemesal; su resultado.—Tratado de
Villafafila entre suegro y yerno.—Renuncia Fernando en Felipe el gobierno de
Castilla.—Segunda entrevista de suegro y yerno en Renedo.—Profundo disimulo
de Fernando.—Despídese de los castellanos y se vuelve á su reino de Aragón;
tomo VII, páginas 229 á 240.—El rey Católico y el Gran Capitán.—Segunda regen-
cia de Fernando.—Carácter receloso del rey.—Sospechas que concibe acerca del
Gran Capitán. —Crecen los recelos del rey —Notable carta del Gran Capitán al
rey Católico.—Deja Fernando la regencia de Castilla y pasa á Italia.—Encuén-
trase en Genova con el Gran Capitán.—Demostraciones amistosas.—Van juntos
á Nápoles.—Gobierno d3 Fernando el Católico en Nápoles.—Pomposa cédula del
rey nombrando á Gonzalo duque de Sessa.—Lo que determinó la vuelta del rey
á Castilla.—Trae consigo á Gonzalo.—Célebres vistas de Fernando el Católico y
Luis XII de Francia en Saona.—Entrada del rey en Castilla y tierna entrevista
con su hija doña Juana.—Sediciones de grandes en Castilla.—Las va sofocando el
rey.—Severidad de Fernando con el marqués de Priego.—Desaira al Gran Capitán
y á los principales nobles castellanos.—Tibieza y desvío del rey con el Gran Ca-
pitán.—Noble y arrogante respuesta de Gonzalo á una proposición del rey.—So-
mete Fernando en Andalucía á otros nobles disidentes.—Pretensiones y demandas
del emperador Maximiliano yfirmezay prudencia del rey.—Vuelve el rey á Castilla.
—Lleva á Tordesillas á su hija doña Juana; ídem, páginas 259 á 274.—Conducta
de Fernando con el Gran Capitán.—Dureza con que Gonzalo habló al rey.—Nuevos
recelos del monarca; desaires.—Enfermedad del rey; su causa.—Prorroga Fernando
la tregua con Luis XIII.—Promueve el rey Católico una liga contra Francisco I de
Francia.—El rey Fernando en las Cortes de Calatayud.—El papa abandona al rey
Católico y se une al francés.—Alianza entre Fernando el Católico y Enrique VIH
de Inglaterra.—Se agrava la enfermedad del rey.—Su testamento.—Disposiciones
para la sucesión y gobierno del reino.—Su muerte; ídem, páginas 308 á 321.
FERNANDO VI.—Carácter y primeros actos de este monarca.—Su generosidad con la
reina viuda.—Estado en que encontró la guerra de Italia.—Encomienda su direc-
ción al marqués de la Mina.—Paz de Aquisgrán bajo este reinado.—Vuelven á Es-
paña las tropas de Italia; tomo XIII, págs. 366 á378.—Cualidades de Fernando VI.
—Discreto sistema de neutralidad adoptado por el rey; tomo XIV, páginas 1 á 12.
—El concordato bajo el reinado de Fernando; ídem, páginas 12 á 18.—Carvajal y
Ensenada.—Sistema de neutralidad del rey.—Él tratado de las colonias con Portu-
gal; ídem, páginas 18 á 30.—Ofrecimientos de Francia é Inglaterra.—Neutralidad
española.—Prudente política del rey.—Firmeza de Fernando en su sistema de neu-
tralidad.—Disposición del rey á no faltar á su sistema; ídem, páginas 30 á 40.—
Muerte de la reina doña Bárbara.—Profundo dolor del rey.—Retírase á Villavicio-
sa.—Enferma de melancolía.—Circunstancias notables de su enfermedad. — Su
muerte.—Carácter y virtudes de Femando VI.—Cómo socorría la miseria pública.
—Medidas económicas.—Sobrante que dejó Fernando en las arcas públicas.—Mo-
vimiento intelectual en este reinado; ídem, páginas 40 á 61.
FERNANDO VII.—Tumulto de Aranjuez.—Abdicación de Carlos IV.—Conducta del
príncipe Fernando.—Reconocimiento de Fernando.—Entrada triunfal de Fernando
en Madrid.—Frenético entusiasmo de la población.—Confianza de Fernando en el
emperador de los franceses —Anuncia su próxima llegada á Madrid y manda que
le agasajen con esmero todas las clases del Estado.—Murat proyecta que Fernando
salga á encontrar á Napoleón; tomo XVI, páginas 220 á 243.— Sucesos de Bayona.
—Abril y mayo.—Política del emperador respecto á Fernando.—Excitan todos á
Fernando á que salga á esperar al emperador.—Se resuelve y anuncia al público la
salida del rey.—Viaje de Fernando.—Personas que le acompañaban. — Llega á Bur-
gos y á Vitoria sin encontrar al emperador.—Carta del emperador á Fernando,
recibida en Vitoria.—Proyectos de evasión que proponen al rey.—No son aceptados.
—Se acuerda continuar el viaje hasta Bayona.—Vitoria intenta impedirle —Procla-
ma de Fernando para tranquilizar al pueblo.—Cruza Fernando la frontera y entra
en Bayona.—Recibimiento que le hace el emperador. — Hace intimar Napoleón á
Fernando su pensamiento de destronar á los Berbenes de España.—Conducta de
Fernando y de sus ministros y consejeros.—Murat intenta que la Junta reconozca
á Carlos I V como rey.—Consulta ésta á Fernando.—Su respuesta.—Primera renun-
cia de Fernando en su padre.—Contestaciones entre padre ó hijo.—Renuncia segun-
da vez Fernando la corona de España en su padre.—Abdica Fernando sus derechos
como príncipe de Asturias.—Proclama á los españoles y breve juicio de estos suce-
sos; ídem, páginas 243 á 267.—El dos de Mayo en Madrid en 1808; guerra de la
Independencia.—Flojedad y vacilación de la Junta de gobierno y sus consultas al
rey; ídem, páginas 267 á 270.—Levantamiento general de España; ídem, páginas 285
á 312.—La Constitución de Bayona.—José Bonaparte rey de España.—Felicitacio-
nes de Fernando V I I y de su servidumbre á Napoleón y al rey José; ídem, pági-
nas 312 á 330.—Primeros combates.—Cabezón; Rioseco.—Bailón; ídem, páginas 330
á 361.—Primer sitio de Zaragoza.—Gerona.— Portugal. — Convención de Cintra;
ídem, páginas 361 á 383.—La Junta Central.—Napoleón en España; ídem, pági-
nas 383 á 389.—Derrota de ejércitos españoles.—Napoleón en Chamartín.—Trasla-
ción de la Central á Sevilla; ídem, páginas 389 á 405.—'Campaña y marcha de Na-
poleón.—Retirada de los ingleses.—Segundo sitio de Zaragoza; ídem, páginas 405
á 435.—El rey José y la Junta Central.—Medellín.—Portugal.—Galicia.—Cataluña;
tomo X V I I , páginas 1 á 30.—Talavera.—Gerona; ídem, páginas 3 0 á 5 7 . — L a s gue-
rrillas.—Ocaña.—Modificación de la Central.—Deplorable conducta del rey Fernan-
do en Valencey.—Planes para proporcionar la fuga á Fernando.— Artificio de la
policía francesa.—Envía un falso emisario á Valencey.—Es denunciado al goberna-
dor y Fernando se opone á la fuga.—Felicitaciones y cartas de Fernando á Napo-
león.—Solicita de nuevo el enlace con una princesa imperial.—Se publican aquellos
documentos en el Monitor.—Impresión que hacen en España.—Consulta del Consejo
de Castilla sobre esta materia.—Decreto de convocatoria á Cortes; ídem, páginas 98
á 113.—Portugal.—Massena y Wéllington.—La guerra en toda España.—Situación
del rey José; ídem, páginas 113 á 135.—Cortes.—Su instalación.—Primeras sesio-
nes.—Declaración de la legitimidad del monarca.—Moción sobre los proyectos de
Fernando V I I ; ídem, páginas 135 á 164.—Badajoz.—La retirada de Portugal.—La
Albuera; ídem, páginas 164 á 183.—Tarragona.—Viaje y regreso del rey José; ídem,
páginas 183 á 204.—Valencia; ídem, páginas 204 á 225.—Cortes.—Reformas im-
portantes; ídem, páginas 225 á 241.—Operaciones militares en el resto de España;
ídem, páginas 241 á 251.—Continuación de la guerra.—Mudanza de la situación
del rey José.—Miseria, hambre general; ídem, páginas 251 á 266.—Cortes.—La
Constitución; ídem, páginas 266 á 278.—Wéllington. —Los Arapiles.—Los aliados
en Madrid; ídem, páginas 278 á 292.—Levantamiento del sitio de Cádiz.—Resulta:
do general de la campaña de 1812; ídem, páginas 292 á 305.—Cortes.—El voto de
Santiago.—Mediación inglesa.—Alianza con Rusia; ídem, páginas-305 á 320.—La
gran campaña de los aliados.—Vitoria; ídem, páginas 320 á 339.—Tarragona.—
San Sebastián.—Estado general de Europa; ídem, páginas 339 á 360.—La Inquisi-
ción.—Nueva Regencia. - Reformas.—Fin de las Cortes extraordinarias; ídem, pá-
ginas 360 á 380.—Los aliados en Francia.—Las Cortes en Madrid.—Decadencia de
Napoleón; ídem, páginas 380 á 405.—El tratado de Valencey.—Tratos que entabla
Napoleón con Fernando V I L — C a r t a del emperador á Fernando y respuesta de
éste.—Instrucciones que recibe de Fernando el duque de San Carlos.—Otra vez el
canónigo Escoiquiz al lado de Fernando.—Respuesta de la Regencia á una carta
del rey; ídem, páginas 405 á 420.—Combate de Tolosa de Francia.—Fin de la
guerra; ídem, páginas 420 á 437.—Ultima legislatura de las Cortes.—Adhesión de
las Cortes al rey.—Preparativos para solemnizar su entrada en el reino. —Causas
que prepararon y produjeron la libertad de Fernando en Valencey.—Dispónese el
viaje de Fernando á España.—Carta del rey á la Regencia y entusiasmo que pro-
duce en las Cortes su lectura.—Sale Fernando de Valencey con los infantes don
Carlos y don Antonio.—Pisa el territorio español.—Carta de Fernando á la Regen-
cia desde Gerona.—Propónese que se le nombre Fernando el Adamado. —Apártase
el rey del itinerario prescrito por las Cortes, y se va á Zaragoza—Síntomas de las
intenciones anti-constitucionales del rey, revelados por el duque de San Carlos.—
Llega el rey á Valencia.—Cartas de las Cortes al rey no contestadas.—Salida del
rey para la corte.—Entra el rey en Madrid.—Comienza el reinado de Fernando VII
é inaugúrase su funesta política; tomo XVIII, páginas 1 á 24.—Reacción absolutista.
—La camarilla del rey.—Causas contra los liberales.—Resuélvelas el rey guberna-
tivamente; ídem^ páginas 171 á 190.—El congreso de Viena.—Estado de España y
de América.—Conspiraciones; suplicios.—Relaciones entre el rey de España y el
emperador de Rusia.—Abdicación definitiva de Carlos IV.—Fernando presidente
del tribunal de la Inquisición.—Restablecimiento de la Compañía de Jesús y felici-
taciones al rey.—Gastos del rey.—Segundo matrimonio de Fernando; ídem, pági-
nas 190 á 208.—Funesto sistema de gobierno.—Nuevas conspiraciones.—Laudable
conducta de la reina y mala correspondencia del rey.—Escenas deplorables.—Dolo-
rosa y sentida muerte de la reina Isabel de Braganza.—Tercer matrimonio de Fer-
nando VII con la princesa María Amalia de Sajonia; ídem, páginas208 á226.—Re-
volución del año 1820.—Segunda época constitucional.— Consternación del rey y
de su gobierno.—Susto y alarma de palacio—Decreto de la noche del 7, decidién-
dose el rey á jurar la Constitución.—Conflicto del rey.—Jura la Constitución ante
el ayuntamiento.—Manifiesto del rey á la nación española.—Palabras célebres de
este documento; ídem, páginas 226 á 248.—Cortes de 1820.—Primera legislatura.
—Jura el rey solemnemente la Constitución. — Su discurso,—El rey, la nobleza, el
clero y el pueblo.—Oculta desconfianza entre los ministros y el rey.—Niégase el rey
á sancionar el decreto sobre monacales.—Cede el rey con protesta.—Va al Escorial.
—Proyectos reaccionarios que allí se fraguan; ídem, páginas 248 á 273.—El rey y
los partidos.—Intenta el rey un golpe de Estado.—Frústrase el proyecto.—Mensa-
je de la diputación permanente al rey.—Respuesta de Fernando.—Viene á la corte.
—Demostración insultante de la plebe y enojo y despecho del monarca.—Desacatos
al rey.—Antipatía entre el rey y sus ministros.—Quéjase de ellos ante el Consejo
de Estado —Respuesta que recibe.—Síntomas y anuncios de rompimiento entre el
monarca y el gobierno; ídem, páginas 273 á 287.—Cortes. — Segunda legislatura.—
Discurso de la corona.—Parte añadida por el rey sin conocimiento de los ministros.
—Resuelven los ministros dimitir y el rey se anticipa á exonerarlos.—Singular
mensaje del rey á las Cortes.—Les encarga que le indiquen y propongan los nue-
vos ministros.—Asesinato del cura de Tamajón y susto y temor del rey; ídem, pá-
ginas 287 á 306. — La Santa Alianza.—Los enemigos de la Constitución.—Discurso
del rey de España en las Cortes respecto á la intervención de Nápoles.—Regreso
del rey á Madrid; ídem, páginas 306 á 317.—Cortes extraordinarias.—Graves dis-
turbios populares.—Mensaje del rey á las Cortes con motivo de los sucesos turbu-
lentos de España.—Cierran las Cortes extraordinarias sus sesiones.—Discurso del
rey, y contestación del presidente; ídem, páginas 317 á 345.—Cortes ordinarias.—
Ministerio de Martínez de la Rosa.—Conducta del monarca.—Agentes de Fernando
en el extranjero.—Mensaje de las Cortes al rey.—Frialdad con que es recibido el
rey dentro y fuera del Congreso; ídem, páginas 345 á 368.—El 7 de julio de 1822.
—Conducta del rey.—Consulta del rey al Consejo de Estado. - Contestación de este
cuerpo; ídem, páginas 368 á 384.—Ministerio de San Miguel.—La regencia de Urgel.
—Los ministros no son aceptos al monarca.—No permiten al rey salir de San Ilde-
fonso.-Propone el gobierno que se reúnan las Cortes extraordinarias.—Repugnan-
cia del rey, que alfines vencida.—Manifiesto notable del rey á la nación; ídem,
páginas 384 á 403.—Nuevas Cortes extraordinarias.—La guerra de Cataluña.—Sesión
regia y discurso del rey contra los enemigos de la libertad; tomo XIX, págs. 1 á 20.
—El Congreso de Verona.—Las notas diplomáticas.—Comisión de mensaje al rey;
ídem, págs. 20 á 45.—Salida del rey y del gobierno de Madrid.—Las Cortes en Sevi-
lla.—Sesión memorable.—Discurso del rey.—Sus protestas de ardiente liberalismo.
—Salida de Madrid del rey y de la familia real.—Manifiesto del rey á la nación
española.— Trátase de la traslación del rey y de las Cortes á Cádiz.—Resistencia
del monarca.—Comisión de las Cortes y respuesta brusca del rey.—Se declara al
rey incapacitado momentáneamente.—Traslación del rey y de las Cortes á Cádiz.
—Llegada del rey y del gobierno á Cádiz.—Cesa la regencia provisional y se repone
al monarca en sus funciones; ídem, páginas 45 á 66.—Progreso del ejército realista.
—Sitio de Cádiz.—Manifiesto del rey á los gallegos y asturianos.—Correspondencia
entre el rey Fernando y el duque de Angulema; ídem, páginas 66 á 96. — Fin de la
segunda época constitucional.—Extraños discursos del rey.—Nuevas contestacio-
nes entre el rey y el duque de Angulema.—Niégase el príncipe francés á tratar de
paz mientras Fernando no se presente libre en su cuartel general.—Cortes extraor-
dinarias para deliberar sobre este asunto.—Facultan las Cortes al rey para que
pueda presentarse libre en el campo francés.—Conmoción popular oponiéndose á la
salida del rey sin que antes dé seguridades y garantías.— Las da Fernando en el
célebre decreto de 30 de setiembre de 1823.—Sale de Cádiz.—Su entrevista con
Angulema en el Puerto de Santa María.—Horrible decreto de 1.° de octubre.—Con-
dena á pena de horca á los individuos de la Regencia de Sevilla.—El rey y sus
consejeros,—Consejos de templanza de Luis XVIII y del duque de Angulema á
Fernando.—El rey en Sevilla.—Es aclamado el rey con loco entusiasmo en su
viaje.—Entrada del rey en Madrid.—Ovaciones populares. — Segunda época de ab-
solutismo.— Reacción espantosa.—Felicitaciones al rey excitándole al exterminio
de los liberales.—Manejos de Calomarde con el rey y con los partidos.—Pídese al
rey el establecimiento de la Inquisición.—Rehúsalo Fernando y por qué.—Instan-
cias del gobierno francés á Fernando para que adopte una política templada y con-
ciliadora —Alocución del rey; ídem, páginas 96 á 149.—Tratados con el gobierno
francés.—Purificaciones.—Amnistía.—Conspiraciones.—El gobierno francés preten-
de dominar al rey y al gobierno español.—Nuevo tratado de Fernando VII con
Carlos X sobre permanencia de las tropas francesas en España; ídem, páginas 149 á
167.—Lucha y vicisitudes de los partidos realistas.—Política varia del rey.—Pérdida
de colonias en América.—Solemne declaración de absolutismo hecha por Fernando;
ídem, páginas 167 á 182. - Insurrección de Cataluña. - La guerra de los Agraviados. —
Célebre y notable exposición de don Javier de Burgos al rey.—Viaje de Fernando á los
baños deSacedón. - Manifiesto del monarca. - Consejos del gobierno francés á Fernan-
do.—Son desoídos.—Resuelve el rey pasar en persona á Cataluña.—Va acompañado
de Calomarde.—Su alocución á los catalanes. — La reina Amalia es llamada por el
rey.—La recibe en Valencia.—Festejos en esta ciudad.—Pasan á Tarragona el rey
y la reina. — Se trasladan á Barcelona los reyes. — Cómo son recibidos y tratados;
ídem, páginas 182 á 205.—El conde de España en Barcelona.—Muerte de la reina
Amalia.—Notable decreto de Fernando sobre empleos públicos, y sus buenos efec-
tos.—Estancia del rey en Barcelona.—Sale á visitar varias provincias.—Se detiene
en ellas.—Obsequios que recibe.—Su regreso á la corte; recibimiento.—Fernando
soporta mal el estado de la viudez.—Propónenle nuevo matrimonio.—Resuelve el rey
y elige para esposa á María Cristina de Nápoles.—Ajústanse los contratos.—Des-
posorios en Aranjuez.—Entrada de los reyes en Madrid.—Contento de Fernando.
—Bodas, velaciones, regocijo público; ídem, páginas 205 á 244.—Nacimiento de la
princesa Isabel. — Invasiones de emigrados.—Torrijos. — Preocupaciones de Fer-
nando y de su gobierno.— Decreto sangriento y cruel.— Reconoce Fernando á Luis
Felipe.—Distintos caracteres y diversas tendencias de Cristina y de Fernando.—
Padecimientos del rey; ídem, páginas 244 á 256. —Gobierno interino de Cristina.—
Nacimiento de la infanta María Luisa Fernanda.—Agrávase la enfermedad del rey.
—Fernando en peligro de muerte.—Créese muerto á Fernando.—Señales de vida
del rey. — Alivio inesperado.—Primeros decretos de Cristina durante la enfermedad
del rey.—Solemne y célebre declaración del rey en favor de la reina y de sus hijas;
ídem, páginas 256 á 273.—Toma el rey otra vez las riendas del gobierno.—Tierna
y afectuosa carta de gracias que dirige á la reina.—Aprueba públicamente todos sus
actos como gobernante.—Manda acuñar una medalla para perpetuar sus acciones.
Importante y curiosa correspondencia entre Fernando y don Carlos.—Repugnan-
tes síntomas de la enfermedad del rey.—Sorprende el anuncio oficial de la muerte
del rey.—Abrese el testamento de Fernando.—La reina Cristina gobernadora del
reino.—Conducción del cadáver de Fernando al panteón del Escorial; ídem, páginas
273 á 290.—Consideraciones acerca de España en el reinado de Fernando VIL—La
reacción de 1814 á 1820.—La revolución de 1820 y sus causas.—El rey, los minis-
tros, las cortes, los partidos, el pueblo.—Turbulencias, exaltación de las pasiones
políticas, guerra civil.—La intervención de la Santa Alianza; arrogancia y flaqueza
de las cortes, de los ministros y del rey.—Página negra de la historia de España.
—Fernando rey absoluto.—Juicios sobre la mayor ó menor duración que debía es-
perarse de esta segunda época constitucional.— Desatentado proceder del rey.—
Arrepentimiento de los que derribaron el sistema y de los que lo consintieron.—La
reacción del 23.—Conducta recíproca de Fernando y el rey de Francia.—Oscilado-
nes del rey.—Principio y origen del bando carlista. — Origen, tendencia y carácter
de la guerra de los Agraviados.—Comienza Fernando á obrar como rey.—Le apar-
tan del buen camino un ministro y un capitán general.—Nuevo horizonte.—Cómo
se prepara el desenlace de la crisis política por que va atravesando España.—Prodi-
giosa mudanza en el carácter del rey.—A qué y á quién fué debida. —Explicación
de este fenómeno.—Consecuencias y derivaciones de las escenas de San Ildefonso.
—La correspondencia de Fernando y don Carlos.—Primeros sucesos después de
la muerte del rey. — Nueva era para España; ídem, páginas 290 á 409.
FERNANDO POO.—Los ingleses proponen la adquisición de esta isla y la de Anno-
bón, á lo cual se niega el gobierno español; tomo XXII, página 99.—Colonización
de dichas islas; tomo XXIII, páginas 259 y 260.
FIGUERAS.—Desgraciada expedición de Figueras en 1823.—Rendición de aquel cas-
tillo; tomo XIX, páginas 87 y 88.
FILADELFÜS (LOS).—Sociedad secreta de este nombre establecida enOporto.—Cuá-
les eran sus designios; tomo XVII, página 16.
FILIPINAS.—Fomento de la agricultura, de la industria y del comercio en el siglo
xviii.— Comercio interior y exterior.—Libre comercio de Indias y su resultado.—
Compañía de Filipinas; tomo XV, página 50.—Expedición á Joló; tomo XXIII, pági-
na 102.—Estado de estas islas de 1852 ál860.—Nueva expedición á Joló; ídem, pá-
gina 259.—Mandos de Lemery y de Echagüe.—Mindanao.—Joló.—Mandos de los
generales Soler, Lara, Sanz, Gándara y Latorre.—Terremoto de Manila en 1863.—
Productos del tabaco; ídem, páginas 370 á 389.—Mando del general Izquierdo.—
Insurrección militar de Cavite.—Mando del general Malcampo.—Expedición á Jo-
ló.—Reconocimiento de la soberanía de Alfonso XII por el sultán de. Joló.—Consi-
deraciones sobre los derechos de España al dominio del archipiélago joloano.—Man-
do del general Morlones; tomo XXIV, páginas 396 á 409.
FINISTERRE.—Armada,flotillay ejército de Boulogne.—Combate entre la escuadra
franco-española y la inglesa en Finisterre, en 1805. — Fatal irresolución y timidez
del almirante francés; valor y resolución del español Gravina; tomo XVI, páginas
51 á 53.
FLANDES.—Origen y causas de la rebelión en el siglo xvi.—Causas del disgusto de
losflamencos.—Losedictos imperiales.—Permanencia de las tropas españolas.—La
ambición y el resentimiento de los nobles.—Quejas contra Gran vela.—Odio que le
tenían losflamencos.—Primerossíntomas de sedición.—Planes de rebelión en Flan-
des.—Rigor inquisitorial; oposición del país.—Se resisten á recibir los decretos del
concilio de Trento.—Resistencia de losflamencosá admitir la Inquisición y los
edictos.—Conflictos de la princesa regente.—Confederación de los nobles contraía
Inquisición.—El Compromiso de Breda.—Petición de los confederados á la gober-
nadora.— Respuesta de la princesa.—Notable distintivo de los coligados.—Situa-
ción crítica de Flandes. — Estalla la revolución religiosa en los Países Bajos.—Tu-
multos, profanación, saqueos y destrucción de templos.— Luchas sangrientas entre
católicos y herejes.—Grandes proporciones que tomó la revolución.—Nombramiento
del duque de Alba como general del ejército destinado á Flandes; tomo IX, pági-
nas 229 á 251.—Suplicios en Flandes.—Disgusto de la princesa gobernadora por
la ida á Flandes del duque de Alba.—Alzamiento de ciudades.—Enérgico y heroico
comportamiento de la princesa de Parma para sofocar la revolución.—Restablece
la paz.—Nuevo juramento que exige á los nobles.—Quiénes se negaron á prestarle.
—Desconcierto y fuga de los rebeldes. —Castigo de herejes y restablecimiento del
culto católico.—Paz de que gozaba Flandes cuando emprendió su marcha el duque
de Alba.—Resiéntese la gobernadora de los amplios poderes de que iba investido el
de Alba, y hace vivas instancias al rey para que la releve del gobierno.—Instituye
el de Alba el Consejo de los tumultos ó Tribunal de sangre.—Pesadumbre de los
flamencos por la marcha de la princesa Margarita. — Invasión de rebeldes en los
Países Bajos.—Derrota de españoles en Frisia. — Tiránicas medidas del duque de
Alba en Flandes; ídem, páginas 251 á 277.— Guerras de Flandes.—Excesos del ejér-
cito real.—Franceses en auxilio de los orangistas.—Conducta de las ciudades fla-
mencas.—Continúan las vejaciones y suplicios en Flandes.—Comienza otra guerra
en los Países Bajos.—Sublevaciones en Holanda y Zelanda. — Memorable sitio de
Harlem.—Insurrección de tropas españolas. — Sale el duque de Alba de los Países
Bajos y viene á España; ídem, páginas 225 á 356.—Carácter y gobierno de don Luis
de Requesens, — Célebre sitio de Leyden por los españoles.—Rompen los rebeldes
INDICE GENERAL ALFABÉTICO , 375
ios diques y sueltan las aguas.—Próspera campaña de Holanda. — Peligrosa y teme-
raria expedición de Zelanda.—Levantamiento general en Flandes contra los espa-
ñoles.—Lamentable tesón de los amotinados.—Don Juan de Austria gob'ernador de
Flandes; tomo X , páginas 66 á83.—Tratado de paz con los Países Bajos.—Evacúan
los Estados de Flandes los españoles. —Vuelven los tercios españoles á Flandes.—
Tropas alemanas y francesas en auxilio de los flamencos. — Conspiración descu-
bierta contra la vida de don Juan de Austria.—Alejandro Farnesio gobernador de
Flandes; ídem, páginas 90 á 108. — Situación de Flandes.—Confederación de las
provincias rebeldes entre sí.—Vuelven á salir de Flandes las troptis de España.—
Se da otra vez á la princesa de Parma el gobierno de los Países Bajos.— Se eman-
cipan las provincias del dominio de España.—Matanza de franceses en Amberes por
los flamencos.—Asesinato del príncipe de Orange, y suplicio y admirable serenidad
del asesino.—Consternación de las provincias; ídem, páginas 138 á 161.—El conde
de Leicéster.—Memorable cerco de Amberes.—Ofrecen los Estados su soberanía á
la reina de Inglaterra.—Respuesta de Isabel.—Sitio y toma de la Esclusa por el de
Parma.—Graves disidencias entre ingleses y flamencos; ídem, páginas 161 á 181.
—Guerra de los Países Bajos en el reinado de Felipe I I I . — E l cardenal Andrés
gobernador de Flandes durante la ausencia del archiduque.—Operaciones del almi-
rante de Aragón en Cíe ves y Westfalia.— Toma de Rhinberg.—Excesos de las tro-
pas del almirante.—Liga de príncipes alemanes contra el general español,—La isla
de Bommel.—Van á Flandes los archiduques Alberto ó Isabel.—Desgraciada cam-
paña del archiduque.—Batalla de las Dunas.—Derrota del ejército español.—Reco-
bra Mauricio á Rhinberg.—Guerra incesante que las flotas holandesa ó inglesa hacen
á las naves españolas en todos los mares.—Memorable sitio de Ostende por el ar-
chiduque Alberto y los españoles.—Pérdida de Grave y la Esclusa.—Larga dura-
ción del cerco de Ostende.—Mortandad horrible.—Ríndese Ostende á los tres años
al marqués de Espinóla; torno X I , páginas 103 á 120.—La tregua de los doce años.
—Campaña en Flandes en 1605. — Campaña de 1606.—Cansancio de la guerra por
ambas partes.—Comienza á tratarse la paz. — Quién y por qué conducto se hace la
primera propuesta.—Condiciones que exigen las provincias rebeldes.—Intervención
de todas las potencias.—Nombramiento de plenipotenciarios.—Conferencias en el
Haya,—Dificultades para la concordia.—Peligro de rompimiento.—Se trasladan las
pláticas á Amberes.—Se ajusta el tratado, se firma y se ratifica.—Reconocimiento
de la independencia de las Provincias unidas y humillación de España; ídem, pá-
ginas 120 á 129. — Guerra de Flandes bajo Felipe IV.—Campaña de 1637.—Chati-
llón en Luxemburgo.—Guerra de los Países Bajos desfavorable á los franceses.—
Cómo arruinaban á España estas guerras; ídem, páginas 273 á287.—Continuación
de la guerra de Flandes.—El duque de Orleáns.—Pérdidas y reveses para España.
— E l duque de Enghien.—División entre los generales españoles —Nuevas pérdidas.
E l archiduque Leopoldo de Austria nombrado virrey y gobernador de Flandes.—
Vicisitudes de la guerra.—Tratado de Munster.—Reconoce España la independen-
cia de la república holandesa.—Paz de Westfalia; tomo X I I , páginas 16 á 21.—
Luchas de España en Flandes contra Francia ó Inglaterra.—Progresan nuestras
armas en Flandes.—El mariscal de Turena pasa á Flandes al servicio de España.
—Campaña y triunfos del archiduque y de Condé en Flandes.—Reemplaza don Juan
de Austria al archiduque Leopoldo.—Campaña feliz de don Juan de Austria.—
Ejército anglo-francés en los Países Bajos.—Pierde España algunas plazas.—Deca-
dencia de nuestra dominación en Flandes.—Preparativos y anuncios de paz; ídem,
páginas 42 á 57.—Paz de Aquisgrán bajo Carlos II.—Guerra de Flandes movida
por Luis XIV.—Rápidas conquistas del francés.—Triple alianza de Inglaterra, Ho-
landa y Suecia.—Condiciones de paz, inadmisibles para España.—Congreso de ple-
nipotenciarios para tratar de la paz; ídem, páginas 115 ál20.—Guerra de Luis X I V
contra España, Holanda y el Imperio.—Consigue Luis X I V disolver la triple alian-
za.—Proyecta subyugar la Holanda.—Situación de los holandeses y auxilios de Esr
paña. —Confederación de E s p a ñ a , Holanda y el Imperio contra los franceses.—
Conferencias en Colonia para tratar de la paz.—No tienen resultado.—Guerra en
Flandes, en Alemania y el Rosellón.—Progreso de los franceses en los Países Bajos.
—Nuevos triunfos y conquistas de Luis X I V en Flandes. — Conquista Luis X I V
las mejores plazas de Flandes.—Nuevo tratado entre Inglaterra, Holanda y Espa-
ña.—Recíbese la noticia de la paz en el sitio de Mons; ídem, páginas 132 á 150.—
Paz de Nimega.—Lentitud de los plenipotenciarios en concurrir al congreso. — In-
teres de cada nación en la continuación de la guerra. —Mediación del rey de Ingla-
terra para la paz.—Correspondencia diplomática.—Alianza de Inglaterra y Holanda.
—Conclusión de la guerra; ídem, páginas 154 á 161. — Guerra con Francia.—Paz
de Riswick,—Campaña de Flandes.—Tratados y negociaciones para la paz general.
—Desconfianza de que descanse Europa de tantas guerras; ídem, páginas 23'3
á 247.
F L O R I D A B L A N C A —Floridablanca ministro de Estado; tomo X I V , página 275.—
Ideas de Floridablanca para desterrar la vagancia y socorrer la verdadera necesidad.
—Escritos y publicaciones sobre el ejercicio discreto de la caridad y de la limosna;
tomo X V , páginas 17 á 28.—Disgustos de Floridablanca.—Intrigas contra este mi-
nistro.—Pretextos para desacreditarle con el rey.—Manejos del conde de Aranda.
— E l decreto sobre tratamientos.—Sátiras y otros escritos contra Floridablanca.—
Sospecha acerca de sus autores.—Escribe y presenta el ministro de Estado al rey su
célebre Memorial en propia defensa.—Mantiénele el rey en su gracia y valimiento;
ídem, páginas 61 á 65.—Proclamación de Carlos IV.—Continúa Floridablanca en
el ministerio.—Medidas de desamortización.—De fomento, de comercio y de mari-
na.—De orden y de decencia pública.—Abolición del Auto acordado de Felipe V
sobre la sucesión á la corona.—Razones de no haberse publicado la pragmática;
ídem, páginas 156 á 157.
F O N D O PIO B E N E F I C I A ! / . — S u establecimiento bajo el reinado de Carlos III; to-
mo X V , página 25.
F O M E N T O (OFICINAS DE).—Sus trabajos extraordinarios; tomo X V I , página 108.—
Creación del ministerio de este nombre en 1832; tomo X I X , página 268.
F O N T A N A D E ORO.—Sociedades patrióticas.—Espíritu de estas reuniones. - Céle-
bre club político de Madrid en 1820 conocido con el nombre de Fontana de Oro;
tomo X V I I I , página 255.
FOSO D E Z A M O R A (BATALLA DEL). Fease ABDERRAMÁN I I I .
F R A N C E S E S . — L o s franceses en España en 1807.—Proceder insidioso de Bonapartc
para el logro de este fin.—Situación de España cuando Junot recibió orden de avan-
zar á Portugal.—Entran juntos franceses y españoles.—Entra Dupont en Castilla
con nuevo cuerpo de ejército y se sitúa en Valladolid.—Penetra Moncey en España
con el tercer cuerpo. — Alevosía con que se apoderan los franceses de la ciudadela
de Pamplona.—Cómo los franceses se hicieron dueños del castillo de Figueras.—
Cómo les fué entregada la plaza de San Sebastián.—Alarma de la corte.—Penetra
Murat en la península y llega á Burgos.—Medida que Godoy propone al rey para
salir del conflicto.—Sucesos posteriores; tomo X V I , páginas 201 á 220.
F R A N C I S C O I DE FRANCIA.—Guerras de Italia—Sitio de Pavía.—Solapada con-
ducta del Papa.—Imprudencia y presunción de Francisco I.—Su reto al marqués
de Pescara y contestación de éste. - Incidentes notables en la batalla de Pavía. - Cé-
lebre derrota de los franceses.—Prisión de Francisco L—Cartas del rey prisionero
á su madre y al emperador. — Carta de Carlos V á la madre de Francisco I; tomo
V I I I , páginas 159 á 185.—Prisión de Francisco I en Madrid.—Conducta de Car-
los V después de la batalla de Pavía. — Condiciones que Carlos V exigía á Francis-
co I como precio de su libertad.—Contestación de éste; mensajes.—Es traído á
Madrid.—Desatenciones del emperador con el regio cautivo.—Peligrosa enfermedad
de Francisco I en la prisión. — Le visita Carlos V.—Nuevo desvío.—Proyecto de
fuga—Abdicación de Francisco.—Pláticas amistosas entre los dos soberanos.—Sa-
le el rey Francisco para Francia.—Casamiento del emperador 'y ceremonial que se
observó en el rescate de Francisco I.—Dramática escena en el Bidasoa.— Entra en
su reino y vienen sus hijos en rehenes á España. — N o cumple el rey de Francia lo
pactado; ídem, páginas 185 á 199.—Desafío personal entre Francisco y Carlos V .
—Conducta de cada soberano en este negocio y su resultado.—Tratado de Carnbray
entre Carlos V y Francisco I; ídem, páginas 212 á 227.—Muerte de Francisco I en
Francia.—Cómo juzgan á este monarca los franceses; tomo I X , páginas 36 y 37.
FRIEDLAND.—Memorable triunfo de este nombre por el emperador Napoleón;
tomo X V I , páginas 82 y 83
FRISIA.—Derrota de los españoles en este lugar. Véase FLANDES.
F R U E L A 1.—Su reinado.—Se rebelan los vasccnes y los sujeta.—Medida sobre los
matrimonios de los clérigos.—Rebelión en Galicia.—La sofoca Fruela.—Funda á
Oviedo.—Mata á su hermano, y él es después asesinado por los suyos; tomo II, pá-
ginas 169 á 172.
F E U E L A II.—Efímero reinado de este monarca; tomo II, páginas 306 y 307.
F U E R O D E SOBRARBE.—Qué era.—Diversos juicios sobre este código,—Opinión
del autor; tomo II, páginas 291 á 293.
F U E R O S D E L E O N . Véase ALFONSO V .
F U E R O S D E C A S T I L L A . Véase ALFONSO V .
FULVIO.—Quién era Fulvio y qué hizo en España; tomo I, páginas 70 y 71
GALBA.—Sus crueldades y alevosías.—Matanzas horribles ó indignación de los espa-

ñoles; tomo I, página 74.
G A L I A N O (DON ANTONIO ALCALÍ.).—Dase á conocer como orador en la Fontana de
Oro.—Sus discursos y sus tendencias revolucionarias; tomo X V I I I , páginas 155
y 156.—Exaltadas peroraciones de Galiano en las Cortes extraordinarias de 1822;
ídem, página 361.—Proposición de Alcalá Galiano en las memorables Cortes de Se-
villa; tomo X I X , página 63.
G A N T E —Alzamiento y revolución en Gante y sus causas bajo Carlos V.—Perplejidad
del emperador.—Marcha á Flandes.—Sofoca la rebelión de Gante.—Medidas y cas-
tigos crueles.—Demandas de los protestantes de Alemania y respuesta del empera-
dor; tomo V I I I , páginas 342 á 346.
G A R A Y.—Infructuosos esfuerzos de este ministro para la mejora del crédito y el arre-
glo de la Hacienda, y sus causas.—Lastimoso estado del reino; tomo X V I I I , pá-
gina 217.
G A R C I A (DON BASILIO).—Expedición de este cabecilla carlista; tomo X X I , pági-
nas 312 y 314.
G A R D O Q U I (DON DIEGO).—Sistemas de empréstitos.—Condiciones y reglas con que
se hacían bajo la administración de Carlos IV.—Memoria del ministro Gardoqui
sobre el estado de la Hacienda—Recursos y arbitrios que propuso para cubrir las
obligaciones; tomo X V , páginas 284 á 287.
G A R C I L A S O D E L A VEGA.—Suplicio horrible de este personaje en Burgos; tomo I V ,
páginas 79 y 80.
GARILLANO.—Célebre batalla y glorioso triunfo de los españoles en.el Garillano
en 1504; tomo V I I , páginas 207 á 211.
GELBES.—Ida de don García de Toledo á Africa en 1510.—Funesto y memorable
desastre de los españoles en la isla de Gelbes.—Sus causas y consecuencias.—Sus-
péndese la conquistado Africa; tomo V I I , páginas 283 á 285.—Arriba una armada
de Felipe II á los Gelbes.—Toma del castillo.—Piérdese lastimosamente la arma-
da; tomo X I X , páginas 200 y 201.
GENOVA.—Famosa conspiración en Génova en 1547.—Fieschi.—Recelos y cuidados
del emperador Carlos V . — S u resolución; tomo I X , páginas 23 á 31.
GEOGRAFIA.—Situación geográfica de España. —Producciones y riqueza de su suelo;
G E R M A N I A S D E VALENCIA.—Origen de las Germanías.—Opresión en que vivía
la clase plebeya en Valencia.—Lo que sirvió de pretexto á la plebe para insurrec-
cionarse.—Alzamiento en Valencia.—Junta de los Trece.—Por qué se llamó Ger-
manía.—Alarma de los nobles—La conducta del rey alienta á los plebeyos.—Alar-
de de la fuerza de los sublevados.—Alzamiento en Játiva y Murviedro.—Nombra-
miento del virrey.—Gran tumulto en Valencia. - Fuga del virrey conde de Mélito.
—Guerra de las Germanías.—Fidelidad de Morella al rey. — Desmanes y excesos de
los agermanados.—Suplicios horribles ejecutados por plebeyos y nobles.—Escenas
sangrientas.—Fuerzas respetables de uno y otro bando.—Batallas y sitio de ciuda-
des.—Agermanados célebres.—Juan Lorenzo.—Guillén Sorolia.—Juan Caro.—Vi-
cente Peris.—Alzamiento de moros en favor de los nobles.—Imponente motín de
Valencia y sus causas.—Grande expedición del ejército de la Germanía. — Auxilio
que reciben los nobles.—Derrota de los agermanados en Orihuela.—Anarquía en la
capital.—Rendición de la capital al virrey.—Germanías de Játiva y AIcira.—Guerra
obstinada.—Suplicios horribles en Onteniente.—El marqués de Zenete.—Vicente
Peris en Valencia: acción sangrienta que motiva en las calles de la ciudad; su teme-
rario valor; es cogido y ahorcado; es arrasada su casa.—Prosigue la guerra el Encu-
bierto.—Es hecho prisionero y decapitado en Játiva.—Quién era el Encubierto.—
Bendición de Játiva y Alcira.—Fin de la guerra de las Germanías.—Persecución y
suplicio de los agermanados.—Reflexioijes sobre esta guerra; tomo V I I I , pági-
nas 135 á 149.
GERONA.—Expedición de Duhesme contra Gerona en 1808.—Confianza y arrogancia
del general francés.—Atacan Duhesme y Reille la plaza de Gerona.—Baterías in-
cendiarias; no hacen efecto.—Alzan los franceses el sitio.—Desastroso regreso de
Duhesme á Barcelona; tomo X V I , páginas 375 á 377.—Empeño de los franceses en
tomar á Gerona.—Ejército sitiador.—Desventajosas condiciones de la plaza.—Ad-
mirable decisión de las tropas y de los moradores de la ciudad.—Entereza, valor y
heroísmo del gobernador Alvarez de Castro.—Operaciones de sitio: ataques, asal-
tos. —Hambre horrorosa en Gerona.—Epidemia. — Cuadro desolador.—Constancia
de los defensores.—Serenidad heroica de Alvarez.—Horrible mortandad de gente.
—Congreso catalán en Manresa; no puede socorrer á Gerona.—Enfermedad y pos-
tración de Alvarez.—Resigna el mando.—Imposibilidad de prolongar la resistencia.
—Honrosa capitulación.—Lo que admiró á Europa este memorable sitio.—Dolorosa
y trágica muerte de Alvarez.—Justas recompensas y honores tributados por la na-
ción á su heroísmo; tomo X V I I , páginas 46 á 56.
G I B B A L T A B . — A r m a d a anglo-holandesa contra Gibraltar bajo Felipe V.—Piérdese
esta importante plaza.—Funesta tentativa para recobrarla.—Sitio desastroso.—
Levántase después de haber perdido un ejército; tomo X I I I , páginas 14 á 18. —Pro-
yectos de España sobre Gibraltar bajo Felipe V.—Sitio de Gibraltar.—Quejas de
los generales.—Terquedad del conde de las Torres.—Acta del Pardo.—Levántase el
sitio de Gibraltar; ídem, páginas 268 á 276.—Conviértese en sitio el bloqueo de
Gibraltar bajo el reinado de Carlos III.—Planes diversos y extravagantes invencio-
nes para rendirle.—Son desechados —Se adopta el famoso proyecto de las baterías
flotantes de M . dArzon.—Descripción de estos navios monstruos.—Ejército de
cuarenta m i l hombres en el campo de San Boque.—Obras admirables de ataque y
defensa.—Curiosidad y ansiedad pública.—Expectación de toda Europa.—Pénense
en juego con soberbio aparato las baterías flotantes.—Horrible estruendo causado
por cuatrocientas piezas de grueso calibre disparadas á un tiempo.—Se incendian
las flotantes.—Noche funesta y terrible.—Se malogra la empresa naval.—Continua-
ción del sitio.—Contratiempo de la escuadra española.—Llegada y maniobras de
la escuadra inglesa.—Introduce socorros en la plaza.—Combate y se salva de las
escuadras combinadas.—Proyecto de minar el Peñón.—Nuevas negociaciones para
la paz.—Condiciones que exigía España.—Modifica sus proposiciones. — Se frustran
sus esperanzas de la restitución de Gibraltar.—Fin de la guerra; tomo X I V , pági-
nas 348 á 359.
G I G A N T E S . — Memorables y sangrientas batallas de Leipzig, de las mayores y m á s
terribles que registra la historia de todos los siglos.—Combate llamado de los G i -
gantes.—Infortunios de Napoleón; tomo X V I I , páginas 402 á 408.
G l B O N (DON PEDRO).—Es nombrado general de los comuneros.—Besentimiento y re-
tirada de Padilla.—Extraña conducta de Girón.—Sospechosa intervención de fray
Antonio de Guevara.—Traición de don Pedro Girón.—Girón y el obispo Acuña en
Valladolid; descrédito de aquél y popularidad de éste.—Betírase Girón de la guerra
odiado y escarnecido; tomo V I I I , páginas 86 á 91.
GODOS.—Dominación goda.—Desde Ataúlfo hasta Eurico.—Procedencia de las tribus
bárbaras que se apoderaron de nuestro suelo.—Alanos, vándalos, suevos, godos.—
Ataúlfo.—Sigerico.—Walia.—Teodoredo.—Bechiario, primer rey suevo cristiano.—
Atila.—Proclamación de Turismundo.—Teodorico;—Su muerte; tomo II, pági-
nas 1 á 15.—Peinado de Eurico.—Llega el imperio gótico al apogeo de su grandeza.
—Becopilación de leyes hecha por Eurico.—Su muerte.—Alarico II.—Código de
Alarico ó de Aniano.—Muere peleando con Clodoveo, rey de los francos.—Beinado
de Amalarico.—Beinado de Teudis.—Beinado de Teudiselo.—Id. de Agila.—De
Atanagildo.—Muerte de Atanagildo.—Elección de Liuva.—Elección de Leovigildo;
ídem, páginas 15 á 24.—Befrena Leovigildo á los imperiales y les toma varias pla-
zas.—Hermenegildo.—Becaredo.—Becaredo convertido á la fe católica.—Principio
de la fusión política y civil entre godos y españoles.—Muerte de Becaredo.—Sus
virtudes; ídem, páginas 24 á 36.—Organización religiosa, política y civil del reino
godo-hispano hasta el siglo v n ; ídem, páginas 36 á 52.—Breve reinado de Liuva II.
—Viterico.—Muere desastrosamente y sé ensaña con su cadáver el furor popular.—
Gundemaro.—Sisebuto.—Recaredo 11.—Suintila.—Sisenando. — Chintila.—Tulga.
—Chindasvinto. — Recesvinto.—Complemento de la unidad política entre godos y
españoles; ídem, páginas 52 á 66.—Wamba.—Concilios celebrados en el remado de
Wamba. — Sus principales disposiciones.—Ervigio es ungido rey; ídem, páginas
66 á 74.—Ervigio se hace reconocer y confirmar en el duodécimo concilio de Toledo.
—Transmite Ervigio la corona á Egica, su yerno.—Conspiración contra Egica.—Du-
rísimas leyes contra los judíos.—Asociación de Witiza en el reino.—Elevación de
Rodrigo; ídem, páginas 74 á 85.—Bandos y discordias que dividían el reino al ad-
venimiento de Rodrigo. — E l metropolitano Oppas.—Causas que fueron preparando
la ruina de la monarquía goda.—Desmoralización de. los monarcas, del clero y del
pueblo.—Discúrrese sobre la autenticidad de los amores de Rodrigo y la Cava.—
Situación de los árabes en Africa.— Sus tentativas é invasión de la Península.—Ins-
tigaciones de los judíos.—Idem de los partidarios de Witiza.—El conde don Julián.
—Conducta de Muza.—Se resuelve la invasión y se realiza.—Primer choque entre
el africano Tarik y el godo Teodomiro.—Preparativos de Rodrigo para la resisten-
cia. — Memorable y funesta batalla del Guadalete. — Triunfo de los mahometanos.—
Destrucción del reino godo—El llanto de E s p a ñ a ; ídem, páginas 85 á 96.—Estado
social del reino godo-hispano en su último período.—Mudanza de la organización
política del Estado desde Recaredo.—Relaciones entre los concilios y los reyes.—
Se fija la verdadera naturaleza de estas congregaciones.—Independencia de la Igle-
sia goda. —Examen histórico del Fuero-Juzgo,—Literatura hispano-goda y su índo-
le.—Estado de las artes, industria y comercio de los godos.—Consideraciones gene-
rales sobre la civilización goda.—Si ganó ó perdió España con la dominación visigoda;
GODOY (DON MANUEL).—Separación del conde de Aranda del ministerio, y le reem-
plaza don Manuel Godoy, duque de Alcudia.—Noticias de este personaje y causas
de su rápida elevación.—Disgusto general; tomo X V , páginas 199 á 201.—Quejas
del príncipe de la Paz contra el gabinete inglés.—Consulta al Consejo sobre la alianza
con la República francesa. — Opinión del Consejo; ídem, páginas 246 y 247.—El prín-
cipe de la Paz, generalísimo; ídem, página 386.—Segundo ministerio del príncipe
de la Paz,—Cómo volvió á la gracia de los reyes, que había perdido.—Es nombrado
generalísimo de los ejércitos de mar y tierra.—Se le recomienda la reorganización
del ejército y marina.—Graves disturbios en Valencia y facilidad con que sosegó el
tumulto el príncipe de la Paz.—Juicio del medio que empleó.—Proyecto de regen-
cia que se atribuyó á la reina y á Godoy.—Otros sucesos; tomo X V I , páginas 1 á 17.
— L a familia real y don Manuel Godoy. — Principio y motivos de la aversión popu-
lar á don Manuel Godoy—Causas que la alimentaron.—Ceguedad de los reyes y
fascinación del favorito.—Crítica situación de España y de Europa al encargarse
éste del gobierno.—Le culpan de todos los males.—Resentimientos de todas las cla-
ses del Estado.—Es, no obstante, objeto de bajas adulaciones.—Mérito que tuvo en
haber llevado al ministerio á Jovellanos y á Saavedra.—Caída de Godoy,—Si influ-
yeron en ella los dos ministros.—Recobra su valimiento el príncipe de la Paz.—
Destierro, prisión y largos padecimientos del ilustre Jovellanos y parte que tuvo en
ellos Godoy. — Lo que este suceso aumentó contra él el disgusto público.—Escoiquiz
conspira contra el príncipe de la Paz.—Enlace de Fernando con la princesa de Ñá-
peles y consejo de Godoy al tratarse de esta boda, y significación que se le dió.—
Formación de un partido fernandista contra el príncipe de la Paz. — Conspira la
princesa de Asturias contra la política de Godoy.—Correspondencia secreta de Ma-
ríá Antonia con su madre la reina de Nápoles, que descubre Napoleón y la denun-
cia á Godoy.—Godoy se adhiere á la Inglaterra, y Fernando y sus parciales se de-
claran por Francia.—Esfuerzos del príncipe de la Paz por desenojar á Napoleón.—
Proyectan casar al príncipe de Asturias con la cuñada de Godoy.—Es nombrado
Godoy gran almirante con tratamiento de alteza.—Indignación que produce,—Re-
laciones de Godoy con el príncipe Murat,—Se anuncian las tristes escenas del
Escorial; ídem, páginas 148 á 170.—Ambiciosos proyectos del príncipe de la Paz.—
Aspiraciones que le fueron atribuidas.—Verdadero pensamiento que tuvo y en ol
que más se fijó.—Silencio de los historiadores sobre este punto.—Principio de sus
inteligencias con Napoleón para el logro de su proyecto.—Curso que fué llevando
la negociación.—Correspondencia entre Izquierdo y el príncipe de la Paz.—Notas
de Bonaparte, y explica Godoy sus deseos.—Interrupción que sufrió este negocio y
sentimiento de Godoy y de Izquierdo.—Cambia de política el príncipe de la Paz.—
Enoja á Napoleón.—Se arrepiente y se esfuerza por recobrar su amistad.—Se
reanuda la negociación interrumpida.—Sospechas de Godoy después del tratado de
Fontainebleau.—Principio de grandes calamidades; ídem, páginas 170 á 190.—El
proceso del Escorial en 1807.—Papel que en estos sucesos hizo el príncipe de la
Paz.—Se atribuyen á intrigas de Godoy los sucesos del Escorial.—Espera el príncipe
de Asturias que Bonaparte venga en su favor y contra el príncipe de la Paz.—In-
tenta éste retirarse y no lo consienten ni Carlos ni Fernando.—Otros sucesos; ídem,
páginas 190 á 207.—El tumulto de Aranjuez.—Sospechas y recelos del príncipe de
la Paz respecto á la conducta insidiosa de Napoleón.—Proyecta y propone la reti-
rada de los reyes á Andalucía.—Agitación en Aranjuez.—Es acometida la casa del
favorito y destruidos y quemados sus muebles.—Ocúltase Godoy.—Es descubierto
y preso.—Le conducen con gran riesgo de su vida al cuartel de guardias. — Confis-
cación de los bienes de Godoy.—Es trasladado al castillo de Villaviciosa; ídem, pá-
ginas 220 á 230.—Pide Murat que le sea entregada la persona de Godoy.—Savary
acuerda desistir de esta pretensión; ídem, página 248.—El príncipe de la Paz es
sacado de la prisión y enviado á Bayona.—Godoy en Bayona; ídem, páginas 256 y 257.
GOLPE DE ESTADO.—El intentado por el rey Fernando VII en 1820.-Se frustra
el proyecto.—Divúlgase por Madrid.—Agitación y tumulto.—Mensaje de la dipu-
tación permanente al rey.—Respuesta de Fernando.—Viene á la corte.—Demos-
traciones insultantes de la plebe.—Enojo y desesperación del monarca.—Tregua
entre el gobierno y los exaltados; tomo XVIII, páginas 273 á 276.
GOMERA (PEÑÓN DE LA).—Expedición enviada por Felipe II á la reconquista del
Peñón de la Gomera.—Frústrase esta priméra empresa.—Segunda y más numerosa
armada contra el Peñón.—Don García de Toledo.—El corsario Mustafá.—Recobran
el Peñón los españoles.—Grandes proyectos del rey turco contra el rey dé España;
tomo IX, páginas 203 á 205.
GOMEZ (DON MIGUEL).—Expedición de este cabecilla.—Invade Asturias y Galicia.—
Invasión de Castilla.—Catástrofe de Jadraque. —Reunión de Cabrera y de Gómez.
—Ataque y defensa de Requena. —Acción de Villarrobledo.—Invade Gómez á An-
dalucía.—Ataque y toma de Almadén.—Separación de Cabrera y de Gómez.—
Vuelve éste á Andalucía.—Invasión de Extremadura.—Acción de Majaceite; t. XXI,
páginas 110 á 148.—Es reducido á prisión por orden de don Carlos; ídem, pági-
na 313.
GONZALEZ BRABO (DON LUIS).—Su carácter y condiciones.—Ministerio González
Brabo.—Sublévanse contra él Alicante, Cartagena y otras ciudades.—Sofoca la su-
blevación.—Dimite su cargo; tomo XXII, páginas 394 á 412.—Encárgase nueva-
mente de formar ministerio; tomo XXIII, páginas 312 á317.—Pronunciamiento de
la Marina.—Triunfo de la revolución; ídem, páginas 317 á 327.—Se afilia al partido
carlista.—Su muerte; tomo XXIV, páginas 103 á 106.
GONZALEZ MORENO—Infamia de este hombre contra los liberales en 1831.—Era
llamado el verdugo de Málaga; tomo XIX, páginas 246 á 253. — Es nombrado jefe
del ejército carlista.—Pierde la batalla de Mendigorría; tomo XX, páginas 231 á 234.
—Es separado del mando del ejército; ídem, página 268.
GONZALO DE CORDOBA.—Sus triunfos en las guerras de Nápoles.—Envía el rey
de España á Gonzalo de Córdoba á Sicilia.—Campañas y triunfos de Gonzalo de
Córdoba en Calabria.—Acude Gonzalo de Córdoba llamado por el rey á Nápoles.—
Le dan por aclamación el dictado de Oran Capitán. — Triunfo del Gran Capitán en
Atolla.—Acaba el Gran Capitán de someter la Calabria.— Recobra para el Papa la
plaza de Ostia.—Conferencia entre el papa Alejandro y Gonzalo de Córdoba.—Se-
veras reconvenciones que el Gran Capitán hizo al pontífice.—Vuelve Gonzalo á Ná-
poles.—Recibe el título de duque de Sautángelo.—Hace oficios de pacificador en
Sicilia.—Regresa á Nápoles y acaba de expulsar á los franceses.—Fin de la primera
campaña de Gonzalo de Córdoba en Italia.—Vuelve á España.—Entusiasmo con
que fué recibido; tomo VII, páginas 107 á 126.—El Gran Capitán recobra á Cefa-
louia de los turcos.—Rivalizan en generosidad Gonzalo de Córdoba y don Fadrique
de Nápoles.—Gonzalo de Córdoba sitia á Tarento.—Trabajo de las tropas en el
cerco.—Insurrección militar.— Peligro y serenidad de Gonzalo.—Sosiega el motín.
—Rendición de Tarento.—Comportamiento del Gran Capitán con el duque de Ca-
labria.—Falta á la capitulación.—El duque es traído prisionero á España; ídem,
páginas 181 á 186.—Gonzalo de Córdoba en Nápoles.—El Gran Capitán se retira á
Barletta.—Célebres combates caballerescos.—Triunfo de los caballeros españoles.—
Prudente conducta de Gonzalo en Barletta.—Tratado de paz entre Francia y Es-
paña, celebrado entre Luis XII y el archiduque Felipe de Austria, que no recono-
cen ni el rey Católico ni el Gran Capitán, y prosigue la guerra.—Famosa batalla y
glorioso triunfo de Gonzalo en Ceriñola.—Entrada triunfal de Gonzalo de Córdoba
en Ñápeles.—Otros sucesos en los cuales interviene el Gran Capitán; ídem, pági-
nas 187 á 205.—Gonzalo de Córdoba prosigue las guerras de Italia.—Medidas de
defensa de Gonzalo de Córdoba.—Se sitúa á orillas del Careliano.—Combates.—
Puente de barcas.—Lucha temible en el puente.—Posiciones de ambos ejércitos.—
Constancia y sufrimientos de las tropas.—Sublime modelo de paciencia del Gran
Capitán.—Su objeto y sistema.—Célebre batalla y glorioso triunfo de los españoles
en el Careliano.—Rendición de Gaeta. — Noble conducta del Gran Capitán.—Gon-
zalo en Nápoles.—Elogio de Gonzalo; ídem, páginas 205 á 217.—Sospechas que con-
cibe el rey Fernando acerca del Gran Capitán.—Instigaciones de los enemigos de
Gonzalo en la corte.—Situación de Gonzalo de Córdoba en Nápoles.—Crecen los
recelos del rey.—Le ofrece el gran maestrazgo de Santiago para ver de atraerle á
España.—Notable carta del Gran Capitán al rey Católico.—Deja Fernando la re-
gencia de Castilla, pasa á Italia y encuéntrase en Génova con el Gran Capitán.—
Demostraciones amistosas; van juntos á Nápoles.—Favor de que gozaba allí Gon-
zalo.—Pomposa cédula del rey nombrándole duque de Sessa.—Las cuentas del Gran
Capitán.—Lo que determinó la vuelta del rey á Castilla.—Trae consigo á Gonzalo.
—Célebres vistas de Fernando el Católico y Luis XII de Francia en Saona, y ho-
nores extraordinarios que allí recibe el Gran Capitán.—El rey desaira al Gran Ca-
pitán y á los principales nobles castellanos.—Tibieza y desvío del rey con el Gran
Capitán.—Se retira éste á Loja.—Noble y arrogante respuesta de Gonzalo á una
proposición del rey.—Otros sucesos; ídem, páginas 259 á 273.—Conducta de Fer-
nando con el Gran Capitán—Sentimiento que produce en el ejército.—Quejas da
Gonzalo.—Dureza con que habló al rey.—Devuélvele los poderes.—Nuevos recelos
del monarca; desaires.—Muerte de Gonzalo de Córdoba.—Luto en la corte.—Virtu-
des del Gran Capitán; ídem, páginas 308 á 313.
GRANADA.—Principio de esta guerra contra los moros.—Antecedentes que la prepa-
raron.—Gobierno de Muley Hacén en Granada, y sus relaciones con los reyes de
Castilla.—Profecía de un santón.—Venganza de los cristianos.—Importante con-
quista de Albania.—La sitian los moros; admirable defensa de los sitiados; socorro
de caballeros andaluces.—Segundo sitio y ataque de Alhama.—Derrota y escar-
miento de los musulmanes.—La reina Isabel en Córdoba; su resolución; efecto má-
gico de sus palabras.—El rey Fernando va con ejército á Alhama y vuelve.—Dis-
cordias en Granada; las dos sultanas.—Muley-Hacén y su hijo Boabdil.—Tumultos;
sangrientos combates en las calles.—Muley es arrojado de Granada por Boabdil.—
Desgraciada expedición del ejército cristiano á Loja.—Tercer sitio de Alhama.—
Campaña formal contra los moros.—Funesto desastre de un ejército cristiano en la
Ajarquía.—Triunfos de los cristianos en Lucena.—Prisión de Boabdil el rey Chico.
—Rescate de Boabdil.—Boabdil en Granada; horrible carnicería entre los partida-
rios de Boabdil y de Muley.—Armisticio.—Queda Muley en Granada y el rey Chico
va á reinar en Almería.—Sistema general de guerra. — Conquistas del rey Fernan-
do.—Discordias de los moros.—Refugiase Boabdil el rey Chico en Córdoba.—Celo
y actividad de la reina Isabel.—Nueva campaña de Fernando. —Sorpresa y rendi-
ción de Ronda.—Efectos de estas conquistas.—Tumultuaria proclamación de El
Zagal en Granada.—Abdicación y muerte de Muley.—Divídese el reino entre El
Zagal y Boabdil; tomo VI, páginas 318 á 346.—El Zagal y Boabdil.—Resultado de
la partición del reino granadino —Declara Fernando la guerra á Boabdil.—Sitio de
Loja.—Combates, asaltos y capitulación.—Condiciones á que se sujeta el rey Chico.
—Evacúan los moros la ciudad.—Rendición de Illora.—Preséntase la reina Isabel
en el campamento de Modín.—Se rinden varias fortalezas.—Guerra á muerte entre
Boabdil y El Zagal en las calles de Granada.—La fomentan los cristianos.—Aven-
turas del comendador Juan de Vera dentro de la Alhambra.—Expedición de un
grande ejército cristiano á Vélez Málaga. — Sitio de Vélez.—Riesgo que corrió la
vida del rey.—Rendición de Vélez.—Importantes resultados.—Le cierran al Zagal
las puertas de Granada.—Sitio de Málaga por mar y tierra.—Emplea Fernando la
artillería gruesa contra la ciudad.—Desánimo en los reales cristianos.—Se aparece
la reina Isabel en el campamento; efecto mágico que produce.—Lance ocurrido con
un santón musulmán y peligro que corrieron el rey y la reina de ser asesinados por
el fanático moro.—Hambre horrible en Málaga. — Predicaciones de un profeta, que
TOMO XXV 25
entusiasma al pueblo.—Proponen los malagueños la rendición.—Duras condiciones
que impone Fernando.—Carta sumisa al rey.—Cautiverio de todos los habitantes
de Málaga.—Vuelven los reyes con el ejército victorioso á Córdoba; ídem, pági-
nas 347 á 364.—Célebre conquista de Baza.—Situación del reino granadino.—Ha-
zañas de Hernán Pérez del Pulgar, y premio que obtuvo.—Toman los reyes posesión
de Almería. — Término feliz de esta campaña; ídem, páginas 365 á 376.—Intimación
de Fernando á Boabdil para que entregue la ciudad de Granada.—Respuesta nega-
tiva del rey moro.—Invade la frontera cristiana y ataca y toma algunas fortalezas.
— E l rey Fernando con ejército en la Vega de Granada; combates; sorpresas.—
Cerco y ataque de Salobreña, y hazañas de Hernán Pérez del Pulgar.—Otras proe-
zas del Pulgar.—Campaña de 1491.—Acampa el grande ejército cristiano en la
Vega de Granada.—Resolución del rey Chico y de su consejo.—Fíjanse los reales
en la Vega.—Pabellón de la reina Isabel.—Se aproxima la reina á examinarlos ba-
luartes de Granada.—Batalla de la Zubia, favorable á los cristianos.—Vuelven los
monarcas á los reales.—lucéndiase el campamento cristiano.—Abatimiento de los
moros.—Propuesta de capitulación por parte de Boabdil.—Conferencias secretas.
—Capítulos y bases para la entrega de la ciudad.—Insurrección de Granada.—
Apuros y temores de Boabdil.—Acuérdase anticipar la entrega.—Salida del rey
Chico y entrada del cardenal Mendoza en la Alhambra.—Encuentro de Boabdil y
Fernando; entrega el rey moro las llaves de la ciudad.—Saluda á la reina y se des-
pide.—Ondea la bandera cristiana en la Alhambra.—Alegría en el campamento.—
Entrada solemne de los reyes Católicos en Granada.—Fin de la guerra, y acaba la
dominación mahometana en España; tomo V I I , páginas 1 á 21.
G R A N D E ORIENTE.—Sociedad conocida con este nombre en el reinado de Fernan-
do V i l , tomo X V I I I , página 277.
GRANJA.—Pronunciamiento de la guarnición de este real sitio, de cuyas resultas se
promulga la Constitución de 1812; tomo X X I , páginas 61 á 70.
G R I M A L D I . — E s nombrado ministro de Estado bajo el reinado de Carlos III.—Su
adhesión á Francia.—Quejas del embajador inglés; tomo X I V , página 152.
G U A D A L E T E (BATALLA DE). Véase RODRIGO.
G U A R D I A C I V I L . — S u creación en 1844; tomo X X I I , página 413.
G U A R D I A S D E CORPS.—Sucesos de los guardias de Corps en 1821.—Desarme y
disolución del cuerpo; tomo X V J I I , páginas 283 y 284.—Extinción definitiva de
este cuerpo; ídem, páginas 295 y 296.
GUATIMOCIN.—Hernán Cortés sobre Méjico y resistencia de Guatimocín.—Ataques
repetidos, combates furiosos, peligros de Cortés.—Bloqueo, hambre, sacrificio de
españoles.—Captura y suplicio de Guatimocín.—Conquista definitiva de Méjico;
tomo V I I I , páginas 282 á 284.
G U E R G U E (DON JUAN ANTONIO).—Su expedición á Cataluña al frente de una divi-
sión del ejército carlista del Norte; tomo X X , páginas 179 á 185.—Es nombrado
general en jefe del ejército carlista y destituido al poco tiempo; tomo X X I , pági-
na 319. — Muere fusilado en Estella por orden de Maroto.
G U E R R A D E SUCESION.—Principio de esta guerra.—Reconocen á Felipe V como
rey de España algunas potencias.—Se niega el Imperio á reconocer á Felipe.—Con-
ducta de Inglaterra y de Holanda.—Invasión francesa en los Países Bajos.—Jor-
nada de Felipe V en Nápoles.—Pasa Felipe á Milán.—Derrota Felipe al ejército
austríaco á orillas del Po.—Inglaterra y Holanda juntamente con el Imperio decla-
ran la guerra á Francia y á España.—Guerra en Alemania y en los Países Bajos.—
Expedición naval de ingleses y holandeses contra Cádiz.— Se frustra el objeto déla
expedición anglo-holandesa.—Lastimosa catástrofe de la flota españolado Indias en
el puerto de Vigo.—Regresa Felipe á España; tomo X I I , páginas 341 á 356.—Lu-
cha de influencias en la corte de España.—Actividad del rey.—Espontaneidad de
las provincias en levantar tropas y aprontar recursos.—Anuncios de guerra.—Lígase
el rey de Portugal con los enemigos de España.—Viene el archiduque de Austria á
Lisboa.—Declaración de guerra por ambas partes.—Estado de la guerra general en
Alemania, en Italia y en los Países Bajos; t. X I I I , págs. 1 á 9.-Guerra de.Portu-
gal.—Novedades en el gobierno de Madrid.—Ilusiones del archiduque y de los alia-
dos.—Grandes preparativos militares en España.—Sale á campaña el rey don Feli-
pe,—Triunfos de los españoles.—Sé apoderan de varias plazas portuguesas.—Se
retiran á cuarteles de invierno.—Empresa naval de los aliados.—Dirígese la armada
anglo-holandesa á Gibraltar.—Se pierde esta importante plaza.—Funesta tentativa
para recobrarla.—Recobran algunas plazas los portugueses.—Intrigas de las cortes
de Madrid y de Versalles.—Campaña de Portugal.—Tentativas de los portugueses
sobre Badajoz.—Nueva política del gabinete de Madrid.—Situación de los ánimos;
ídem, páginas 10 á 25.—Guerra civil.—Valencia, Cataluña, Aragón y Castilla.—
Formidable armada de los aliados en las costas de España.—Comienza la insurrec-
ción en el reino de Valencia. — Embiste la armada enemiga la plaza de Barcelona.
—Bombardeo de Barcelona.—Horrible tumulto en la ciudad.—Proclámase en Bar-
celona á Carlos III de Austria.—Declárase toda Cataluña por el archiduque, á ex-
cepción de Rosas.—Se decide Aragón por el austríaco.—Combinación de los ejérci-
tos castellano y francés con la armada francesa. — E l ejército aliado de Portugal sa
apodera de Alcántara.—Marcha sobre Madrid.—Ocupa el ejército enemigo la capi-
tal.—Proclámase rey de España al archiduque Carlos. — Parte de Barcelona el ar-
chiduque y viene hacia Madrid.—Sacrificios y esfuerzos de las Castillas en defensa
de su rey.—Cómo se recuperó á Madrid.—Se revoca y anula la proclamación del
austríaco.—Entusiasmo y decisión del pueblo por Felipe.—Movimiento de los ejér-
citos.—Retirada de todos los enemigos á Valencia.—Pérdidas que sufren.—Hechos
gloriosos de algunas poblaciones.—Ardimiento con que se hizo la guerra por una y
otra parte.—Cuarteles de invierno; ídem, páginas 26 á59.—La batalla de Almansa.
—Abolición de los fueros de Valencia y Aragón.—Reveses ó infortunios de Felipe
en la guerra exterior.—Piérdese la Flandes española.—Españoles y franceses son
arrojados del Piamonte.—Proclámase á Carlos de Austria en Milán y en Nápoles.
—Guerra de España.—Vuelve el archiduque á Barcelona.—El duque de Orleánsen
Madrid.— Se edifica sobre la ciudad de Játiva la nueva de San Felipe; ídem, pági-
nas 60 á 75.—Negociaciones de Luis X I V . — Guerra general; campañas célebres.—
Bodas del archiduque Carlos—Campañas de Valencia.—Recóbrase para el rey De-
nla y Alicante.—Piérdense Cerdeña y Menorca.—Obligan al Sumo Pontífice á reco-
nocer á Carlos de Austria como rey de España.—Campaña de 1708 en los Países
Bajos.—Apuros y conflictos de Luis X I V . — S e exige á Felipe que abdique la corona
de España.—Conferencias de la Haya.—Juran las Cortes españolas al príncipe Luis
como heredero del trono.—Francia y España ponen en pie cinco grandes ejércitos.
—Ponen otros tantos y más numerosos los aliados.—Célebres campañas de 1709.—
Situación de la corte y gobierno de Madrid; ídem, páginas 76 á 100.—El archidu-
que en Madrid —Batalla de Villaviciosa.—Salida del archiduque de España.—Re-
suelve el rey salir nuevamente á campaña.—Derrotas de nuestro ejército.—Saqueos
y profanaciones que cometen las tropas del archiduque.—Admirable formación de
un nuevo ejército castellano.—Abandona el archiduque desesperadamente á Madrid.
—Gloriosa acción de Brihuega.—Memorable triunfo de las armas de Castilla en
Villaviciosa.—Pierden los aliados la plaza de Gerona.—Paralización de la guerra.—
Se acuerdan las conferencias de Utrech.—El archiduque Carlos de Austria es pro-
clamado y coronado emperador de Alemania; ídem, páginas 101 á 130.—La paz de
Utrech.—Sumisión de Cataluña.—Campaña de Flandes; triunfos de los franceses.
—Guerra en Alemania; triunfo del francés.—La guerra de Cataluña.—Bloqueo y
sitio de Gerona.—Escuadra en el Mediterráneo. — Guerra en todo el Principado.—
Bombardeo.—Asalto general.—Sumisión de Barcelona.—Concluye la guerra de su-
cesión; ídem, páginas 131 á 154.
G U E R R A DE FRANCIA Y ESPAÑA CONTRA INGLATERRA. - Declaración de guerra.—
Plan del conde de Aranda.—Reunión de las escuadras francesa y española.—Expe-
dición contra Inglaterra.—Fatales resultados de esta malograda tentativa.—Blo-
queo de Gibraltar.—Apuro de la plaza.—La escuadra inglesa de Rodney.—Apresa
una flota española.—Sorprende y destruye la escuadra de Lángara.—Heroico, aun-
que desastroso combate naval.—Expedición inglesa y española á las Indias Occi-
dentales.—Sucesos de las islas Azores.—Guerra entre Inglaterra y Holaada; t. X ,
G U E R R A ENTRE ESPAÑA Y LA REPÚBLICA FRANCESA.—Declaración de guerra entre
Francia y España.—Calor y entusiasmo de los españoles.—Ofrecimiento prodigioso
de personas y caudales. —Formación de tres ejércitos —Campañas de 1793.—Pene-
tra el general Ricardos en Francia por Cataluña —Victorias y conquistas del ejér-
cito español.—Ricardos vencedor de cuatro generales de la República.—-Excelente
y digno comportamiento del ejército español en el Pirineo Occidental. Famoso
sitio y conquista de Tolón por los republicanos franceses. Daseá conocer Napoleón
Bonaparte.—Vituperable conducta de los ingleses y generosidad del almirante espa-
ñol.—El gobierno español resuelve la continuación de la guerra.—Muerte de Ricar-
dos y de O'Reilly.—Campaña de 1794.—El ejército español del Pirineo Oriental
pierde todas las conquistas de la campaña anterior.—Es arrojado á España.—En-
trega vergonzosa de la plaza de Figueras.—Piérdese por el Occidente, Fuenterrabía,
Pasajes y San Sebastián.—Amenazan los franceses á Pamplona.—Cambio político
en Francia.—Primeros tratos de paz.—Campaña de 1795.—Pérdida de Rosas.—To-
man los franceses á Vitoria y á Bilbao.—Por Oriente son arrojados de ambas Cer-
dañas.—Nuevas proposiciones de paz.—•Fírmase en Basilea el tratado de paz entre
Francia y España; tomo X V , páginas 205 á 224,
G U E R R A . — L a de España en Portugal bajo el reinado de Carlos I V . — L a corte de
Madrid se obliga á hacer la guerra á Portugal para separarle de la alianza inglesa.
—Guerra de Portugal, llamada generalmente de las Naranjas.—Paz de Badajoz,
entre España y Portugal.—Expedición franco-española á la isla de Santo Domingo;
tomo X V , páginas 383 á 398.
G U E R R A ENTRE ESPAÑA ± INGLATERRA Y EXPEDICIONES INGLESAS CONTRA NUESTRAS
POSESIONES DE AMÉRICA. — Gloriosa defensa de Buenos Aires. — Heroísmo de don
Santiago Liniers.—Relaciones entre Francia y España.—Tratos entre ambos go-
biernos sobre Portugal; tomo X V I , páginas 87 á 89.
G U E R R A D E L A I N D E P E N D E N C I A D E E S P A Ñ A D E 1808. - Primeros combates.
—Cabezón, Rioseco, Bailón; tomo X V I , páginas 330 á 360.—Primer sitio de Zara-
goza.—Gerona.— Portugal. - Convenio de Cintra; ídem, páginas 361 á 382.—La
Junta Central.—Napoleón en España; ídem, páginas 383 á 398.—Derrota de ejér-
citos españoles.—Napoleón en Chamartín.—Traslación de la Central á Sevilla;
ídem, págs. 399 á 414.—Campaña y marcha de Napoleón.—Retirada de los ingleses.
—Segundo sitio de Zaragoza; ídem, págs. 415 á 435.—El rey José y la Junta Central.
—Medellín. — Portugal.—Galicia.—Cataluña en 1809; tomo X V I I , páginas 1 á 30.
—Talavera.—Gerona; ídem, páginas 30 á 56.—Las guerrillas.—Ocaña.—Modifica-
ción de la Central; ídem, páginas 57 á 73.—Invasión de Andalucía.—La Regencia.
—1810; ídem, páginas 74 á 98.—Astorga.—Lérida.— Mequinenza.—Proyecto para
la fuga de Fernando V I I ; ídem, páginas 98 á 112.—Portugal.—Masena y Wélling-
ton.—La guerra en toda España.—Situación del rey José; ídem, páginas 113 á 134.
—Cortes.—Su instalación. — Primeras sesiones; ídem, páginas 135 á 163.—Badajoz.
— L a retirada de Portugal.—La Albuera; ídem, páginas 164 á 183.—Tarragona.—
Viaje y regreso del rey José.—1811; ídem, páginas 183 á 203.—Valencia.—Enco-
mienda Napoleón á Suchet la conquista de Valencia.—Cómo recompensó Napoleón
á los generales, oficiales y soldados del ejército conquistador; ídem, páginas 204
á 224.—Cortes. — Reformas importantes.—Decreto de 1.° de enero de 1811.—Entor-
pecimiento que procura poner el partido anti-liberal.—Fin de las tareas legislativas
de este año; ídem, páginas 225 á 240 —Operaciones militares en el resto de España.
—Sucesos de Cataluña.—Situación del rey José en Madrid; ídem, páginas241 á252.
—Continuación de la guérra.—Mudanza en la situación del rey José.—Miseria y
hambre general.—1812.—Defiéndese Alicante contra el general Montbrún.—Alegría
y bienestar de que se gozaba en Cádiz; ídem, páginas 253 á 268.—Cortes.—La Cons-
titución.—Tareas legislativas.—Tentativas para restablecerla Inquisición.—Alarma
de los diputados liberales; ídem, páginas 268 á 280.—Wéllington.—Los Arapiles.—
Los aliados en Madrid.—Desobediencia de los generales franceses al rey José.—Pasa
Wéllington á Lisboa; ídem, páginas 280 á 293.—Levantamiento del sitio de Cádiz.—
• -Resultado de la campaña de 1812.—Influencia de los sucesos de Castilla en Anda-
lucía.—Resumen y resultado de la campaña de 1812 hecho por un historiador fran-
cés; ídem, páginas 264 á 306.—Cortes.—El voto de Santiago.—Mediación inglesa.
—Alianza con Rusia.—Tareas legislativas en 1812.—Presenta la comisión de Cons-
titución un famoso informe sobre la abolición del Santo Oficio; ídem, páginas 307
á 322.—La gran campaña de los aliados.—Vitoria.—Movimiento en las provincias
del Norte.—Toman los nuestros los fuertes de Pancorbo y Pasajes.—Juicio sobre
esta importante campaña; ídem, páginas 322 á 340.— Tarragona.—San Sebastián.
—Estado general de Europa.—Valencia. — Suchet.—Precede España á Europa en
vencer á los franceses, ídem, páginas 341 á 362.—Cortes.—La Inquisición.—Nueva
Regencia.—Reformas.— F i n de las Cortes extraordinarias. —1813.—Célebre infor-
me sobre la abolición de la Inquisición.—Ciérranse definitivamente y concluyen
las Cortes extraordinarias; ídem, páginas 362 á 382.—Los aliados en Francia.— Las
Cortes en Madrid.—Decadencia de Napoleón. — Posiciones de nuestras tropas en el
Pirineo.—Situación general de Europa y particularmente de España al terminar el
año de 1813; ídem, páginas 382 á 408.—1814.—El tratado de Valencey.—Esquiva
Napoleón la paz que le ofrecen las potencias.—Se abre la segunda legislatura
de 1813; ídem, páginas 409 á 424.—Combate de Tolosa de Francia.— Fin de la
guerra.—Situación de Suchet.—Evacúan las tropas francesas las plazas que aún
tenían en España; ídem, páginas 424 á 437.— Ultima legislatura de las Cortes.—
Fernando V i l en el trono; tomo XVIII, páginas 1 á 23.
GUERRA CIVIL EN LAS PROVINCIAS DE ESPAÑA EN 1822.—Cataluña.—Misas.—Mo-
sén Antón.—El Trapense.—Navarra.— Don Santos Ladrón.—Valencia.—Jaime el
Barbudo.—Choques y conflictos entre la tropa y la milicia, en Madrid, en Pamplo-
na, en Barcelona y en Valencia; tomo XVIII, páginas 354 á 356.
GUERRILLAS.—Importantes servicios que hacen contra los franceses. — Insurrección
del paisanaje gallego.—Reconquista de Vigo.—La división del Miño; tomo XVII,
páginas 18 y 19.—Organización de las guerrillas.—Decreto de la Central.—Tenden-
cia de los españoles á este género de guerra.—Motivos que además les impulsaban
á adoptarle.—Opuestos y apasionados juicios que se han hecho acerca délos guerri-
lleros.—Cómo deben ser imparcialmente juzgados.—Su valor ó intrepidez.—Servi-
cios que prestaban.—Su sistema de hacer la guerra.—Crueldad de los franceses con
ellos.—Represalias horribles.—Partidas y partidarios célebres.—En Aragón y en
Navarra.—Servicios que hicieron á las provincias ocupadas por los franceses, y á
las provincias libres; ídem, páginas 58 á 63.
GUNDEMARO.—Su reinado; tomo II, página 54.
GURREA,—Cae prisionero en poder de los franceses; tomo XIX, página 83.
GUZMAN EL BUENO.—Sancho IV el Bravo en Castilla.—Su coronación.—Quejas
de los nobles.—Desavenencias del rey con el infante don Juan.—Es asesinado don
Lope de Haro en las Cortes de Alfaro, en presencia del rey. —Prisión del infante
don Juan.—Confederación de los de Haro con el rey de Aragón contra el de Casti-
lla.—Proclaman á don Alfonso de la Cerda.—Guerra contra los moros y conquista
de Tarifa—Nueva rebelión del infante don Juan.—Sitio de Tarifa.—Heroica acción
de Guzmán el Bueno.—Se retiran don Juan y los africanos; tomo IV, páginas 202
á 221.
GUZMÁN (DOÑA LEONOR DE). —Célebres y funestos amores de Alfonso XI de Castilla
y doña Leonor de Guzmán.—Hijos adulterinos del rey.—Hijos legítimos; tomo IV,
páginas 342 á 344.—Prisión de esta señora en Sevilla.—Enfermedad del rey y pla-
nes frustrados de sucesión.—Trágica muerte de doña Leonor de Guzmán en Tala-
vera; tomo V, páginas 77 á 79.
HABANA.—Ataque de los ingleses á la Habana en 1770.—Célebre sitio.—El almirante

Pocock.—El capitán general Prado.—El comandante Velasen.—Medios de defensa.
—Se apoderan los ingleses de la Cabaña.—El castillo del Morro.—Resistencia he-
roica de Velasen.—Estallido de una mina.—Asalto del fuerte.—Muerte gloriosa de
. Velasco.—Ondea el pabellón británico en el Morro.—Ataque á la plaza.—Intima-
ción y capitulación.—Los ingleses dueños de la Habana; tomo XIV, páginas 144
á 148.
HAMBRE.—Miseria pública en España en 1812.—Carestía horrible.—Hambre general.
—Cuadro doloroso que ofrecía la nación.—Alegría y bienestar de que gozaba Cádiz;
tomo XVII, páginas 267 y 268.
HANNON.—Es derrotado en la Celtiberia y cae prisionero; tomo I, página 31.
HARLEM.—Memorable sitio de este nombre.—Heroica defensa de los sitiados.—Tra-
bajos y triunfo de los españoles.—Toma de Harlem.—Insurrección de tropas espa-
ñolas.—Noticia de las tropas que componían el ejército de Felipe II en los Países
Bajos; tomo IX, páginas 351 á 354.
HARO (DON LUIS DE).—Privanza de este personaje con Felipe IV; tomo XII, páginas
10 á 11.—Muerte de este favorito; tomo XII, página 85.
HAYA (LA). — Conferencias de la Haya bajo el reinado de Felipe V.— Artificios in-
fructuosos de Luis XIV.—Exígese á Felipe que abdique la corona de España.—
Noble resolución de Felipe y de los españoles; tomo XIII, páginas 93 á 95.
HEREJIA.—La herejía luterana en España.— Rigores de la Inquisición.— Procesados
ilustres.—El arzobispo de Toledo.—Otros prelados.—Famoso auto de fe en Valla-
dolid.—El doctor Cazalla.—Nómina de las víctimas.—Otros autos en Zaragoza, en
Murcia, en Sevilla.—Segundo auto de Valladolid.—Asiste el rey Felipe II, recién
venido á España —Dicho célebre del rey.—Número y nombres de los quemados;
tomo I X . páginas 185 á 194.
H E R M A N D A D D E CASTILLA.—Célebre hermandad de este nombre.—Su objeto,
consecuencias y resultados; tomo V , páginas 5 y 6.
H E R M E N E G I L D O . F á ^ e LEOVIGILDO.
H E R N A N - C O R T E S . — S u patria, educación y juventud.—Sale de Cuba á la conquista
de Méjico.—Buques y hombres que llevaba.—La isla de Cozumel y su conducta en
ella.—Hernán Cortés en Tabasco; célebre victoria.—Efecto de las armas de fuego y
de los caballos en los indios.—La bella esclava Marina.—Embajadores mejicanos.
— E l emperador Motezuma y sus primeros tratos con el caudillo español.—Apuros
de Cortés con su misma gente, y resultados felices de su mañosa política.—Hernán
Cortés en Zempoala; sumisión y agasajos del cacique —Abolición de los sacrificios
y destrucción de los ídolos por Hernán Cortés.—Conspiraciones en el campamento
español y heroica resolución de Hernán Cortés quemando las naves.—Cortés en
Tlascala y su triunfo.—Marcha á Méjico y recibimiento que le hace Motezuma.—
Recelos de Cortés y prisión de Motezuma.—Pánfilo de Narváez enviado contra
Cortés.—Cortés le derrota y hace prisionero.—Hernán Cortés en Otumba.—Prodi-
gioso triunfo.—Vuelve Cortés sobre Méjico, y resistencia de Guatimocín.—Comba-
tes y peligros de Cortés.—Captura y suplicio de Guatimocín.—Otros descubri-
mientos de Hernán Cortés.—Disensiones, rivalidades de españoles y disgustos de
Cortés.—Ingratitud de Carlos V.—Cortés en España.—Muere retirado en Sevilla;
tom9 V I I I , páginas 274 á 285.
H E R N Á N P É R E Z D E L PULGAR.—Hazañas de este personaje en la conquista de
Baza en 1488 —Premio que obtuvo; tomo V I , página 369.
H I X E M I.—Solemne proclamación de Hixem I en Córdoba.—Guerra que le movieron
sus dos hermanos Suleimán y Abdallah.—Véncelos el emir.—Noble y generoso
comportamiento de éste.—Rebeliones de walíes de la frontera oriental —Proclama
Hixem la Guerra santa.—Progresos de los musulmanes de uno y otro lado del Piri-
neo.—Termina Hixem la gran mezquita de Córdoba. — Muerte de Hixem y elevación
de su hijo Alhakén 1; tomo II, páginas 187 á 194.
HORCA.—Abolición de la pena de horca en 1832; tomo X I X , página 257.
H O R R (EL).—Primera invasión de los árabes en la Galia.— Toma de Narbona.—Es
depuesto el Horr por sus exacciones; tomo II, páginas 137 y 138.
HOSPICIO.—Asilos de beneficencia.—Hospicio de Madrid; tomo X V , página 21.
H U G O N O T E S (Los).—Guerras civiles y religiosas.-^Matanzas horribles; tomo I X ,
páginas 221 y 222.
I B E R O S . — S u procedencia.—Su lengua; tomo I, página 1.

I D O L A T R I A . — C u l t o de los cartagineses en España; tomo I, página 66.
I G N A C I O D E L O Y O L A (SAN). Véase JESUÍTAS.
I M P E R I O R O M A N O E N ESPAÑA.—Se levantan los españoles contra la dominación
romana.—Conducta de los romanos para con los españoles.—Crueldades y alevosías
de Lúculo y Galba.— Indignación de los españoles; tomo I, páginas 67 á 75.—Vi-
riato.—Quién era Viriato.—Se someten los lusitanos; ídem, páginas 75 á 82.—Nu-
mancia.—Lo que preparó la guerra de Numancia.—Numancia destruida; ídem,
páginas 82 á 94.—Sertorio.—Paz que siguió á la destrucción de Numancia.—Se
somete la España á Porapeyo; ídem, páginas 94 á 104.—Julio César en España.—
Primera venida de César á España.— Gobernadores de España bajo el imperio ro-
mano; ídem, páginas 104 á 115. - César y los Pompeyos.—Famosa batalla de Farsa-
lia entre César y Pompeyo, y sus consecuencias. — F i n de la guerra civil; ídem, pá-
ginas 115 á 123.—Augusto.—Guerra cantábrica.—Segundo triunvirato romano.—
Paz octaviana; ídem, páginas 123 á 131.—Situación de España desde la expulsión
de los cartagineses hasta su completa sumisión al imperio romano.—Se examinan
las causas de la guerra.—Influjo de Sertorio en la civilización de España.—Idem
de Augusto.—Reflexiones; ídem, páginas 131 á 142.—Desde Augusto hasta Traja-
ÍNDICE GENERAL ALFABÉTICO 38?
no.—Cambio feliz en la situación de Espaüa.—Breve y benéfico reinado de Nerva;
ídem, páginas 142 á 158,—Desde Trajano hasta Marco Aurelio.—Un español es
el primer emperador extranjero que ocupa el trono romano.—Punto culminante
del imperio romano; ídem, páginas 158 á 169.—Desde Marco Aurelio hasta Cons-
tantino.—Comienza á sentirse la decadencia del imperio,—Cruda persecución contra
los cristianos; ídem, páginas 169 á 180,—El cristianismo.—Pintura de las costum-
bres del imperio romano.—Situación religiosa del mundo al comenzar el cuarto
siglo; ídem, páginas 180 á 196.—Desde Constantino hasta Teodosio.—Cambio reli-
gioso y político del mundo romano.— Elevación de Teodosio; ídem, pn'ginas 196
á 211.—Teodosio el Grande.—Teodosio es sacado de su retiro para ensalzarle al
trono imperial—División del imperio; ídem, páginas 211 á 219.—Los bárbaros.—
Arcadio emperador de Oriente y Honorio de Occidente.—Se inicia en España la
dominación de los godos; ídem, páginas 219 á 227.—Estado social de España bajo
el imperio romano.—Diferentes divisiones que se hicieron de España,—Prepárase
España á recibir una modificación social; ídem, páginas 227 á 249.
IMPRENTA.—Debate y decreto sobre libertad de imprenta en 1810.—Partidos polí-
ticos que con motivo de esta discusión se descubrieron en la Asamblea.—Oradores
que se distinguieron.—Establecimiento y redacción de un Diario de Cortes; t. X V I I ,
páginas 153 á 155.—Desagradables incidentes en las Cortes de 1813 por abusos de
la libertad de imprenta.—El Diccionario crítico burlesco; ídem, páginas 277 y 278.
—Castigos por delitos de imprenta bajo Fernando V i l . —Gimen en la expatriación
y en los calabozos los hombres más eminentes de España; tomo X V I I I , págs. 183
y 184.—Reglamento de imprenta en 1820; ídem, páginas 268. — Proyecto de ley
adicional á la libertad de imprenta para reprimir los abusos, en 1822; ídem, pági-
nas 339 y 340.—Ley decretada por las Cortes de 1836; tomo X X I , páginas 297
y 298.
I N C E N D I O S en Castilla en 1855; tomo X X I I I , páginas 212 y 213.
I N D E P E N D E N C I A (GUERRA DE LA). Véase GUERRA DE LA INDEPENDENCIA.
I N D I C E —Indice de la policía en 1824; tomo X I X , página 131.
I N D I V I L . — S e levanta contra los romanos á la cabeza de treinta mil españoles.—
Muerte de Indivil en el campo de batalla; tomo I, página 68.
I N M A C U L A D A C O N C E P C I O N . —Se proclama la Inmaculada Concepción patrona
de España, bajo el reinado de Carlos I I I ; tomo X L V , página 122.
INQUISICION.—Inquisición antigua.—Su principio y su historia.—Luchas religiosas
en los primeros siglos de la Iglesia.—Durante el imperio romano.—En la domina-
ción visigoda. — E n los primeros siglos de la Edad media. — Conducta de los pontí-
fices, de los concilios y de los príncipes soberanos, con los infieles, herejes y judíos
en las diferentes épocas.—La Inquisición antigua en Francia, en Alemania, en Ita-
lia y en España. — Sus vicisitudes, su carácter.—Procedimientos; sistema penal y
penitencial.—Estado de la Inquisición en Castilla en los siglos x i v y xv.—Situación
de los judíos en España.—Cultura de los judíos. — Odio de los cristianos á la raza
judaica.—Precedentes para el establecimiento de la Inquisición moderna.—Quejas
dadas á Fernando é Isabel sobre la conducta y excesos délos judíos.—Primera pro-
puesta de Inquisición.—Repugnancia de la reina.—Se establece la Inquisición en Se-
villa.— Primeros inquisidores y sus primeros actos.—'Nombramiento de inquisidor
general.—Torquemada.—Tribunales subalternos.—Consejo de Inquisición.—Orga-
nización del tribunal.—Resistencia en Aragón al establecimiento del Santo Oficio.
—Conspiración contra los inquisidores.—Asesinato del inquisidor Pedro Arbués en
el templo.—Castigo de los asesinos y cómplices. — Queda establecido en Aragón el
Santo Oficio; tomo V I , páginas 295 á 318,—La Inquisición bajo el ministerio de
Torquemada.—Fanatismo de este inquisidor; rigores del Santo Oficio; quejas al
Papa.—Usurpación de autoridad.—Obispos perseguidos por la Inquisición. — Nú-
mero de penados por el Santo Tribunal durante el tiempo que lo presidió Torque-
mada,—Por qué le protegían Fernando ó Isabel; tomo V I I , páginas 9 6 á 9 9 —Ten-
tativa para restablecer la Inquisición en 1812.—Proposición presentada al efecto.—
Alarma de los diputados liberales.—Medios que emplearon para frustrar aquella
tentativa,—Se aplaza la resolución; tomo X V I I , páginas 278 á 280,—Célebre informe
sobre la abolición de la Inquisición.—Importantes y luminosos debates,—Discusión
empeñada,—Oradores que se distinguieron en pro y en contra del dictamen.—So-
lemne triunfo de los reformadores. — Famoso decreto y manifiesto aboliendo la In-
quisición,—Se manda leer por tres días en todas las iglesias del reino; ídem, pági-
ñas 363 á 366.—Reinstalación del Santo Oñcio en 1814; tomo XVIII, páginas 173
y'174.—Abolición definitiva del Santo Oficio; ídem, página 235.
INSTRUCCION PUBLICA.—Plan general de Instrucción pública en 1824.—Divi-
sión de la enseaanza.—Escuelas especiales.—Nombramiento de una dirección gene-
ral.—Garantías de los profesores.—Creación de una academia nacional,—Otros
sucesos; tomo XIX, páginas 162 y 163.
INSURRECCIONES. —En Filipinas y Cuba en 1845; tomo XXII, páginas 29 y 30.
—Insurrecciones militares en 1837.—Asesinato de generales.—San Sebastián.—
Miranda.—Pamplona,—Gayangos.—Ejecuciones; tomo XXI, páginas 274 á 285.—
Insurrecciones de Madrid contra el ministerio Narváez; tomo XXIII, páginas 80 á
84.—Insurrección cantonal en 1873; ídem, página 203.
INTERIM.—Graves disidencias entre el Papa y Carlos V en lo relativo al concilio de
Trento.—Insistencia de uno y otro. — Resolución que toma Carlos V.—El Interim.
—Efectos que produjo en Alemania.—Otros sucesos; tomo IX, páginas 43 á 46.
INVALIDOS.—Organización de este cuerpo bajo el reinado de Carlos III; tomo XIV
página 131.
INVALIDOS (HOSPITAL).—Creado por Mendizábal en 1835; tomo XX, páginas 263
y 264.
INVENCIBLE (LA ARMADA).-—Justas quejas de Felipe II contra la reina de Inglate-
rra.—Medita Felipe una invasión en Inglaterra.—Inmensos aprestos de guerra por
parte de España.—Procura Felipe encubrir sus intentos. — Previénese la reina de
Inglaterra.—Armada y ejército inglés.—Sale la armada Invencible del puerto de
Lisboa.—Avista á la armada inglesa en Plymouth.—Por qué no la acomete.— So-
bresalto de la armada española.—Navios ardientes.—Determinación precipitada.—
Furioso temporal.—Lastimosa catástrofe de la grande armada.—Regreso desastroso
del duque de Medina.—Serenidad del rey.—Discúrrese sobre las causas de este in-
fortunio.—Desfavorables juicios que se hicieron del duque de Parma.—Se justifica
- de ellos.—Destínase á Alejandro Farnesio á hacer la guerra á Francia; tomo X, pági-
nas 181 á 194.
IRACHETA (DON FERMÍN).—Su heroica defensa de la iglesia de Peralta; tomo XX,
páginas 111 y 112.
ISABEL LA. CATOLICA.—Es proclamada Isabel en Segovia.—Mancomunidad de
los dos esposos en el reino.—Partido en favor de la Beltraneja.—Actividad de Fer-
nando ó Isabel.—Destina Isabel á las atenciones de la guerra la mitad de la plata
de los templos. —Tumulto en Segovia; prudencia y magnanimidad de la reina.—
Entrada de Isabel en Toro.— Isabel y Fernando en Andalucía y Extremadura —
Unión de las coronas de Aragón y de Castilla en Fernando é Isabel; tomo VI, pá-
ginas 254 á 276.—Gobierno.—Reformas administrativas.—Anarquía en Castilla al
advenimiento de Isabel.—Severidad de la reina en la aplicación de las leyes y en el
castigo de los crímenes. — Isabel presidiendo los tribunales.—Su protección á las le-
tras y á los letrados.—Conducta de Isabel con los grandes del reino.—Conducta de
Isabel y Fernando con la corte de Roma en materia de provisión de beneficios ecle-
siásticos.—Triunfo de la prerrogativa real; ídem, páginas 276 á 295.—Principio de
la guerra de Granada.—La reina Isabel en Córdoba, y su resolución; efecto mágico
de sus palabras.—Celo y actividad de la reina Isabel.—Otros sucesos de este reina-
do; ídem, páginas 318 á 347.—El Zagal y Boabdil.—Sumisión de Loja y Vélez Má-
laga.— Se presenta la reina Isabel en el campamento de Modín. — Entusiasmo del
ejército.—Trajes de la reina y de sus damas; tiernas ceremonias.—Se aparece la rei-
na Isabel en el campamento cristiano y entusiasmo que produce.—Lance ocurrido
con un santón musulmán y peligro que corrieron el rey y la reina de ser asesinados
por el fanático moro.—Entrada de los reyes en Málaga.—Vuelven con el ejército
victorioso á Córdoba; ídem, páginas 347 á 365.—Célebre conquista de Baza.—Isa-
bel y Fernando en Aragón. — Los reyes en Valencia, Murcia y Valladolid.—Van á
Jaén á renovar la guerra.—Enérgica resolución de la reina Isabel.—Embajadores
del Gran Turco en el campamento de Fernando y respuesta de la reina y del rey.—
Inmensos servicios que desde Jaén hizo la reina al ejército. — Desprendimiento he-
roico de Isabel y de sus damas.—Admirable viaje de Isabel desde Jaén á los reales
de Baza—Pasa revista al ejército; entusiasmo.—Entrada de Fernando ó Isabel en
Baza.—Término feliz de esta campana; ídem, páginas 365 á 376. —Rendición y en-
trega de Granada —Pabellón de la reina Isabel en la Vega de Granada.—Se aproxima
la reina á examinar los baluartes de Granada.—Saluda Boabdil á la reina ysedespi-
de.—Entrada solemne de los reyes Católicos en Granada; tomo VII, páginas 1 á
22.—Expulsión de los judíos.—Júzgase la conducta de los reyes al sancionarla; efec-
tos que produjo; ídem, páginas 22 á 33.—Cristóbal Colón.—Descubrimiento del
Nuevo Mundo.—Recibe á Colón la reina y acoge su plan. —Tratado entre Colón y
los reyes de España. - Fernando é Isabel en Aragón.—Entusiasmo general en Es-
paña; ídem, páginas 33 á 68. — Gobierno y política de los reyes. —Universal y mi-
nuciosa atención de los reyes Católicos á todos los asuntos de gobierno interior del
reino.—Movimiento intelectual bajo el reinado de Isabel la Católica.—Talento y
erudición de la reina Isabel.—Ejemplar educación de sus hijos.—Influencia que
ejerció en la nobleza.—Decidida protección de Isabel á las letras y á los estudios.—
ÍSincera devoción y religiosidad de la reina Isabel; su veneración á los sacerdotes.—
Severidad con que castigaba á los clérigos delincuentes.—Por qué Fernando ó Isa-
bel protegían á Torquemada.—Hábil política de ambos monarcas; ídem,páginas 68
á.100.—Guerra de Nápoles durante el reinado de Isabel la Católica.—El Gran Ca-
, pitán; ídem, páginas 100 á 127.—Los hijos de Fernando é Isabel; ídem, páginas
127 á 140.—Eeforma de las órdenes religiosas.—Confesores y consejeros de la reina
Isabel.—Hacen la reina y Cisneros la obra de la reforma.—Dulzura de Isabel y se-
veridad de Cisneros.—Perseverancia de la reina y de Cisneros.—Reforma del clero
secular; ídem, páginas 140 á 154.—Alzamiento de los moros de Granada bajo el rei-
nado de Isabel.—Rebelión de las Alpujarras; ídem, páginas 154 á 164.—Ultimos
viajes de Colón.—Instrucciones benéficas de la reina Isabel en favor de los indios;
ídem, páginas 164 á 177.—Guerras dejltalia bajo el reinado de Isabel la Católica.—
Partición de Nápoles; ídem, páginas 177 á 187.—Más guerras en Italia bajo el rei-
nado de Isabel.—Gonzalo de Córdoba en Nápoles.—Prosiguen las guerras de Italia
bajo el reinado de Isabel.—Gonzalo de Córdoba en el Careliano; ídem, páginas 187
á 205. — Padecimientos de la reina Isabel y sus causas. — Extravagancias de doña
Juana y aflicción de su madre.—Enferman Fernando é Isabel. — Se restablece el rey
y se agrava la enfermedad de la reina. — Célebre testamento de la reina Isabel.—
Sus últimas y más notables disposiciones.—Admirable fortaleza, piedad, prudencia
y previsión de la reina moribunda.—Su muerte ejemplar y cristiana.—Sentimiento
público.—Traslación de sus restos mortales en procesión solemne á Granada; ídem,
ISABEL DE VALOIS.—Muerte de esta reina. — Sentimiento del rey Felipe II; to-
mo IX; páginas 323 y 324.
ISABEL FARNESIO.—Venida de esta reina á España.—Brusca y violenta despedida
de la princesa de los Ursinos.—Nuevas influencias de la corte; tomo XIV, páginas
161 á 163.
ISABEL DE BRAGANZA. — Dolorosa y sentida muerte de doña Isabel de Braganza.
—Triste situación en que vuelven á encontrarse los liberales en España á conse-
cuencia del fallecimiento de esta princesa; tomo XVIII, página 218.
ISABEL II.—Nacimiento de esta princesa en 1830.—Satisfacción de Fernando VIL
—Sentimiento de los realistas; tomo XIX, páginas 40 y 41.—Decreto para que los
reinos juren á la princesa Isabel como heredera del trono.—Preparativos para las fies-
tas.—Programas.—Acto y ceremonia de la jura. — Festejos, alegría pública.—Pro-
testa de don Carlos; ídem, páginas 279 á 283.—La reconocen las potencias, excepto
las tres del Norte; tomo XX, página 51.—Declaración de la mayoría de Isabel II.
—La reina llama á Olózaga para que forme ministerio. — Ministerio Olózaga.—Mi-
nisterio González Brabo; tomo XXII, páginas 399 á 411.—Primer ministerio Nar-
váez.—Nuevas Cortes.—Discurso de la Corona.—Primeros pasos y gestiones en
Roma de Castillo y Ayensa.—Sublevaciones y castigos; ídem, páginas 411 á 436.—
La reforma constitucional—Otras leyes. — Proyecto de Concordato.—Sistema tri-
butario; tomo XXIII, páginas 1 á 21.—Ministerio Miraflores.—Nuevo ministerio
Narváez.—Planes contraía república mejicana.—Ministerio Isturiz.—Sublevación
de Galicia—El nuevo partido ó fracción de los puritanos.—El general Flores.— El
matrimonio regio; ídem, páginas 21 á 41.—Ministerio Sotomayor.—Popularidad de
la reina.—Desavenencia de los regios consortes.—Ministerio Pacheco.—Interven-
ción en Portugal; ídem, páginas 41 á 63.—El partido carlista y la guerra civil hasta
fin de 1847.—El advenimiento al pontificado de Pío IX.— Influjo momentáneo que
ejerció en ei partido católico inclinándolo al liberalismo; ídem, páginas 63 á 80.—
Dictadura de Narváez en 1848. — Los gobiernos de Austria, Prusia y CerdeSa re-
conocen á Isabel II; ídem, páginas 80 á 104.— Legislatura de 1849. — Amnistía.—
Expedición á Italia.—El ministerio relámpago.— Nueva legislatura.—Crisis.—Di-
misión de Narváez y de sus compañeros de ministerio; ídem, páginas 120 á 139.—
Ministerio Bravo Murillo. — Arreglo de la deuda. — Proyecto de reforma; ídem, pá-
ginas 139 á 167.—El Concordato.—Ministerio Roncali.—Ministerio Lersundi.—
Ministerio del conde de San Luis; ídem, páginas 167 á 183.—Ministerio del duque
de Rivas. — L a dictadura de San Miguel. —Entrada en Madrid de Espartero y de
los generales de Vicálvaro.—Ministerio Espartero.— O'Donnell; ídem, páginas 183
á 198.—Desórdenes.—Base de la Constitución.—Ley de desamortización. — Movi-
mientos de los carlistas; ídem, páginas 198 á 206. — Modificación del ministerio.—
Rompimiento de relaciones con Roma.—Incendios en Castilla.—Ultimas tareas de
las Cortes Constituyentes; ídem, páginas 206 á 219.—Disidencia entre Escosura y
O'Donnell.—Dimisión de Escosura.—Dimisión de Espartero. — Muerte violenta de
las Cortes Constituyentes.—El ministerio O'Donnell; ídem, páginas 219 á 231.—
Ministerio Narváez-Nocedal.—Ministerio Armero.—Ministerio Isturiz; ídem, pági-
nas 231 á 241.—La Unión liberal.—La circular de Posada Herrera.—Nuevas Cortes.
—Política interior de O^Donnell.—Las oposiciones.—El proceso de Esteban Collan-
tes; ídem, páginas 241 á256.—Negociaciones con Roma.—Cuba.—Filipinas.—Fer-
nando Poo.—Guerra con el imperio de Annam.— Guerra de Africa,—Expedición á
Méjico.—El Pacífico.—Trabajos para la reconciliación de la familia real.—Intento
de Ortega.—Antecedentes y consecuencias.—Anexión de Santo Domingo; ídem, pá-
ginas 256 á 285.—Nueva legislatura —Viajes de la reina—Política interior y exte-
rior.—Crisis; ídem, páginas 285 á 291.—Ministerio de Miraflores.— Retraimiento
de los progresistas.—Nuevos ministerios; ídem, páginas 291 á296.—Insurrecciones.
—Cambios de política. — L a reacción en el poder; ídem, páginas 296 á 307.—Nue-
vas insurrecciones.—Arrecia la reacción.—Preliminares de la revolución; ídem, pá-
ginas 307 á 317.—Pronunciamiento de la marina. — Declaraciones.—Alcolea.—
Triunfo de la revolución.— Destronamiento de Isabel II; páginas 317 á 327.—Ma-
nifiesto de Isabel II protestando contra las medidas del ministerio de la revolución";
tomo X X I V , página 10.—Abdicación de Isabel II en favor de su hijo don Alfonso;
ídem, página 25.
ISABELA.—Fundación de la ciudad Isabela por Colón en el Nuevo Mundo. —Enfer-
medades de la colonia; tomo V I I , página 64.
ISIDORO D E S E V I L L A (SAN).—Historia de la traslación del cuerpo de San Isidoro
de Sevilla á León; tomo III, páginas 84 á 86.
I S T U R I Z (DON FRANCISCO JAVIER).—Sus disidencias con Mendizábal y su adveni-
miento al poder; tomo X X , páginas 376 á 383.—Ministerio Isturiz.—Su formación.
—Su ruptura con el Estamento de procuradores.— Breve y tumultuosa legislatura.
— L a disolución.—Prepara la revolución un nuevo triunfo.—Desatendido medio de
haberlo evitado; tomo X X I , páginas 10 á 36.— Situación del gabinete Isturiz des-
pués de la disolución del Estamento.—Alzamiento de las provincias.—La insurrec-
ción sofocada en Madrid triunfa en la Granja con el pronunciamiento de la guarni-
ción de aquel real sitio en el que residía la corte.—La revolución en Madrid; ídem,
páginas 45 á 74. — Isturiz nombrado ministro de la Gobernación en 1845; ídem, pá-
gina 436.—Ministerio Isturiz.—Sublevación de Galicia.— E l matrimonio regio;
tomo X X I I I , páginas 25 á 41.—Breve ministerio Isturiz en 1857; ídem, páginas
239 á 241.
IZQUIERDO.—Correspondencias entre Izquierdo y el príncipe de la Paz.—Interven-
ción de Talleyrand y de Duroc en este negocio.—Sentimiento de Godoy y de Iz-
quierdo.—Importante comunicación de este agente diplomático.—Activas gestiones
de Izquierdo; tomo X V I , páginas 171 á 187.
JACA.—Capitulación de esta plaza en 1814; tomo X V I I , página 427.

J A I M E I (EL CONQUISTADOR), en Aragón.—Principio de su reinado.—Cómo salió del
castillo de Monzón.—Casa con doña Leonor de Castilla.—Apuros de don Jaime en
sus tiernos años —Resolución y anticipada prudencia del joven r e y — V á n s e l e so-
metiendo los infantes sus tíos.—Resuelve la conquista de Mallorca.— Prelados y
ricohombres que se ofrecen á la expedición. — Dase á la vela en Salou.— Borrasca
en el mar y serenidad del rey.—Arriba á la isla.—Sitio y rendición de la ciudad de
Mallorca,—Vuelve don Jaime á Ai-agón.—Alianzu y pacto mutuo de sucesión con
el rey de Navarra.—Se reembarca el rey para las Baleares.—Conquistado Menorca
é Ibiza—Regresa don Jaime [ el Conquistador á Aragón. — Resuelve la conquista "
de Valencia.—Sitia y toma áBurriana.—Carácter y tesón del rey.—Entrega de Pe-
ñíscola y otras plazas.—Muerte de don Sancho el Fuerte de Navarra, sucesión de
Teobaldo I y conducta de don Jaime en este asunto.—Segundas nupcias del rey
con doña Violante de Hungría.—Prosigue la conquista. — Sitio y ataque de Valen-
cia.—Serenidad de don Jaime.—Entrada triunfal de don Jaime.—Divide el reino
don Jaime entre sus hijos.— Diferencias con el infante don Alfonso de Castilla.—•
Completa don Jaime la conquista del reino de Valencia; tomo IV, páginas 66 á 95.
—España bajo el reinado de don Jaime el Conquistador.—Paralelo entre don Jai-
me y San Fernando; ídem, páginas 95 á 104.—Política de don Jaime dentro y fue-
ra del reino.—Auxilia don Jaime á su yerno don Alfonso.—Don Jaime el Conquis-
tador emprende una expedición á Tierra Santa.—Va don Jaime al concilio general
de Lyon y vuelve desabrido con el Papa.—Muerte y testamento de don Jaime I el
Conquistador; ídem, páginas 128 á 150.—Juicio acerca de don Jaime el Conquista-
dor.—Segundo período del reinado de don Jaime.—Su generoso comportamiento
con los reyes de Navarra, de Castilla y de Francia, y con los moros rebeldes.—
Errores de su política interior. —Luchas entre el rey y la aristocracia.—Don Jaime
como protector de las letras y como historiador; ídem, páginas 267 á 274.
J A I M E II (EL JUSTO), en Aragón.—Tratos y negociaciones de don Jaime dentro y fuera
de España.—Matrimonio de don Jaime con Blanca de Ñapóles.—Guerra entre los
dos hermanos, don Jaime de Aragón y don Fadrique de Sicilia. —Retirada de don
Jaime á Cataluña.—Sabias leyes de don Jaime en las cortes de Zaragoza.—Por qué
mereció el título de Justo,—Su muerte; tomo I V , páginas 294 á 316.
J A M A I C A . — E l protector Cromwell se apodera de la Jamaica; tomo XTI, página 54.
JATIVA.—Rendición de esta plaza bajo el reinado de Felipe V ; tomo X I I I , página 68.
JENA.—Célebre batalla de este nombre en 1806; tomo X V I , página 77.
JERUSALEN.—Destrucción del templo de Jerusalén; tomo I, página,155.
JESUCRISTO.—Nacimiento de Nuestro Señor Jesucristo.—Pasión y muerte del Sal-
vador del mundo bajo el reinado de Tiberio; tomo I, página 144.
JESUITAS.—Progreso de la Reforma —Fundación de los jesuítas.—Sectas religiosas.
—Ignacio de Loyola.—Su patria, su carrera militar y literaria.—Su pensamiento
de fundar una sociedad religiosa.—Sus primeros adeptos.—Sus viajes á la Tierra
Santa y á Roma.—Bula del papa Paulo III para la institución de los jesuítas —
Organización de la Compañía.—Sus propósitos y fines.—Influencia que estaba lla-
mada á ejercer.—Otros sucesos; tomo V I I I , páginas 351 á 356.—Expulsión y ex-
trañamiento de los jesuítas.—Misterioso sigilo y pavoroso aparato con que se eje-
cutó la expulsión de Madrid.—Circunstancias del suceso.—Los jesuítas de Madrid
son transportados á Leganésyde allí á Cartagena.—Cómo se hizo simultáneamente
la expulsión de todas las casas y colegios del reino.—Pliego cerrado á los alcaldes.
—Real decreto de expulsión y extrañamiento.—Cajas de depósito y sitios de em-
barque.—Principal inculpación que se hace á los jesuítas.—Expediente de pesquisa.
—Consejo extraordinario.—Célebre consulta de 29 de enero de 1767.—Resolución
del rey.—Comisión del conde de Aranda.—Carta de Carlos III al Papa sobre la
expulsión de los jesuítas.—Notable respuesta del pontífice. — Célebre consulta del
Consejo sobre el breve pontificio. — Contestación del rey al Papa, y tenor de la
consulta.—Son embarcados y transportados los jesuítas á los Estados Pontificios —
Se niega Clemente V I I I á admitirles en sus Estados.—A instancias de Carlos I I I
los reciben los genoveses en la isla de Córcega.—Los consiente luego el Papa en sus
dominios.—Severidad que empleó el rey con los expulsados.—Severísimas penas
contra los que volvieran á España.—Otras disposiciones sobre los jesuítas.—Apli-
cación y destino que se dió á los bienes de la Compañía.—Creación de seminarios
conciliares.—Casa de corrección para clérigos.—Reales cédulas sobre supresión de
cátedras de la escuela jesuítica; tomo X I V , páginas 193 á 214.—Antecedentes y
causas de la expulsión.—Predisposición de Carlos III respecto á los jesuítas cuando
vino á España.—Escritos contra los jesuítas.—Son arrojados de Portugal.—Son ex-
pulsados de Francia.—Bula de Clemente X I I I en su favor.—Cómo fué reoibida en
España. — Cúlpase á los jesuítas de motores é instigadores del motín de Madrid.—
Causas á que atribuyeron los parciales de los jesuítas su expulsión.—Cartas apócri-
fas.—Fundamento de esta opinión.—Exposición de los sucesos que les fueron atri-
392 HISTORIA DE ESPAÑA '
buidos; ídem, páginas 158 á 166.—Extinción de la Compañía de Jesús por la Santa
Sede.—Expulsión y extrañamiento de los jesuítas de Nápoles. — Son echados de
Parma los jesuítas.—Unión de los Borbones y de Portugal para pedir la total ex-
tinción de la Compañía de Jesús.—Muerte de Clemente XIII, y cómo se fué con-
duciendo Clemente XIV en la famosa cuestión de los jesuítas.—Esperanza de los
jesuítas y su fundamento.—Sobresalto del Papa y temor grande de los jesuítas.—Se
resuelve Clemente XIV á extinguir los jesuítas en toda la cristiandad.—Memorable
breve de abolición.—Se ejecuta en Roma.—Cómo se cumplió en todas las naciones.
—Resistencia que encontró en algunas. — Representación del arzobispo de París
contra el breve de extinción.—Invenciones y fábulas de los amigos y enemigos de
los jesuítas, para desacreditarse mutuamente.—Muerte natural del Papa; ídem,
páginas 214 á 237.—Restablecimiento de la Compañía de Jesús bajo el reinado de
Fernando VII.—Felicitaciones al rey; tomo XVIII, páginas 195 á 197.
JOFRE.—Su heroico comportamiento delante de Gibraltar contra lasflotasmusulma-
nas; tomo IV, página 354.
JOSE NAPOLEON.—Elige Napoleón para rey de España á su hermano José.—Ma-
néjase de modo que aparezca como propuesto y pedido por los españoles; tomo XVI,
páginas 281 á 284.—La constitución de Bayona y José Bonaparte rey de España.—
Llega á Bayona José Bonaparte.—Es reconocido como soberano de España por los
españoles allí existentes. - Primer decreto de José como rey.—Otros decretos.—
Felicitaciones de Fernando VII á Napoleón y al rey José.—Ministerio de José Na-
poleón I.—Dispone José su entrada en España.—Su viaje hasta Madrid.—Entrada
en la capital.—Su solemne proclamación.—Silencio y frialdad en el pueblo.—Ca-
rácter y prendas del rey José.—Cómo las desfiguró el odio popular,—Cómo se le
retrataba á los ojos del pueblo.—Influencia de estas impresiones en los aconteci-
mientos sucesivos; ídem, páginas 315 á 323.—Segunda entrada de José en Madrid.
—Jura y reconocimiento; ídem, página 421.—Desacuerdos entre Napoleón y José.
—Adóptase el plan de campaña de éste.— Marcha á Andalucía con 80,000 vetera-
nos —Paso de Sierra Morena; tomo XVII, páginas 75 y 76.—Disgustos y desespe-
rada situación del rey José y sus causas; ídem, páginas 132 á 134.—Trasládase José
por disposición de su hermano á Valladolid; ídem, página 329.—El rey José dura-
mente tratado por Napoleón con motivo del desastre de Vitoria.—Retírase á Mont-
fontaine.—El mariscal Soult nombrado por lugarteniente general suyo en España;
ídem, páginas 347 y 348.
JOSEFINA COMMERFORD.—Curioso episodio de la célebre realista Josefina Com-
merford.—Prisión y castigo de Josefina; tomo XIX, páginas 200 á 203.
JOVELLANOS (DON GASPAR MELCHOR).—Comportamiento de Saavedra y Jovellanos
con el príncipe de la Paz.—Intenta Jovellanos la reforma de los estudios públicos.
—Válese para ello del sabio obispo Ta vira.—Proyecta sujetar la Inquisición á la
regla de los demás tribunales.—Es exonerado del ministerio y enviado á Asturias.
—Le reemplaza Caballero; tomo XV, páginas 344 á 346.—Destierro, prisión y lar-
gos padecimientos del ilustre Jovellanos.—Qué parte tuvo en ellos Godoy.—Lo que
este suceso aumentó contra él el disgusto público; tomo XVÍ, páginas 155 y 156.—
Es declarado benemérito de la patria por las Cortes de 1812; tomo XVII, pág. 269.
JOVELLANOS.—Sociedad secreta de este nombre en el año 1837; tomo XXI, pág. 255.
JUAN I DE CASTILLA.—Primeros actos de este rey.—Actos de justicia y de gene-
rosidad de don Juan.—Su decisión en el asunto del cisma de la Iglesia.—Casamiento
de don Juan con doña Beatriz de Portugal.—Invasión de Portugal por el rey do
Castilla.—Segunda invasión.—Tratado de Bayona entre don Juan I y el duque de
Lancáster sobre el casamiento de sus hijos.—Se celebran las bodas.—Las Cortes
de Falencia piden cuentas al rey.—Ultimos actos de don Juan I.—Su desgraciada
muerte.—Proclamación de Enrique II; tomo V, páginas 179 á 209.
JUAN I EL CAZADOR, EN ARAGON.—Trata cruelmente á la reina viuda, su ma-
drastra, y á sus parciales.—Deliberación que tomó en el asunto del cisma; se declara
por Clemente VII.—Distracciones del rey; lujo, boato y disipación de su corte.—
Quejas y reclamaciones de los aragoneses que le hacen reformar su casa.—Promesas
del rey; su inacción. — Muerte de don Juan I de Aragón; tomo V, páginas 209 á 217.
JUAN II, EN CASTILLA.—Proclamación del rey niño en Toledo.—Tutela y regencia.
—Nueva regencia en Castilla.—Se desprende la reina madre de la crianza de su
hijo.—Se casa el rey don Juan y se declara mayor de edad; tomo V, páginas 301
á 324.—Concluye el reinado de don Juan II de Castilla.—El rey sitiado en Montal-
ván por el infante don Enrique.—Prende el rey alevosamente á don Enrique en
Madrid; le encierra en un castillo y le confisca los bienes.—Ciego amor del monarca
á don Alvaro.—Inconsecuencias del rey.—Cautiverio del rey.—Cómo fué libertado.
—Triunfo del rey y de don Alvaro.—Inacción del rey.—Sus segundas nupcias con
doña Isabel de Portugal,—Desavenencias entre el rey y su hijo.—Ultimos hechos
de don Juan II de Castilla; su muerte; tomo V I , páginas 1 á 54.
J U A N II E L G R A N D E , EN N A V A R R A Y ARAGON.—Situación de Navarra á fines
del siglo x i v y principios del xv.—Doña Blanca y don Juan, reyes de Navarra.—
Conducta de don Juan.—Muerte de doña Blanca.—Casa el rey con doña Juana E n -
ríquez de Castilla.—Odio y persecución del rey y de la reina al príncipe Carlos.—
Niégale su padre el título de primogénito y sucesor del reino.—Cataluña contra el
rey don Juan.—El rey don Juan pierde la vista: cómo la recobró.—Se someten los
catalanes al rey, y con qué condiciones.—Recobra el rey don Juan el Rosellón y la
Cerdaña, que le tenía usurpados Luis X I . — Entrada triunfal de don Juan en Bar-
celona.—Muerte de don Juan.—Cualidades de este monarca.—Estado en que dejó
el reino de Navarra.—Doña Leonor condesa de Foix. — Francisco Febo; tomo V I ,
páginas 97 á 132.
J U A N D E A U S T R I A (DON).—Nacimiento, infancia y pubertad de don Juan de Aus-
tria.—Quién fué su madre.—Secreto y misterio con que fué criado en casa de Luis
Quijada.—Dónde y cómo le reconoció Felipe lí.—Acompaña al príncipe Carlos en
Alcalá.—Intenta ir á la guerra de Malta, y es detenido de orden del rey.—Confié-
rele su hermano el mando de las galeras.—Expedición contra corsarios.—Nómbrale
para dirigir la guerra contra los moriscos.— Primeras disposiciones de don Juan en
Granada.—Sale á campaña don Juan de Austria.—Rinde á Galera.—Nuevos triun-
fos de don Juan.—Bando solemne que hizo publicar don Juan de Austria.—El H a -
biquí humillado ante don Juan de Austria.—Intenta un reyezuelo moro engañar á
don Juan de Austria.—Vuelve don Juan de Austria á Granada.—Regresa don Juan
de Austria á Madrid.—Fin de la guerra; tomo X , páginas 1 á 14.—Don Juan de
Austria en Lepanto.—Don Juan de Austria generalísimo.—Sale de Madrid, va á
Barcelona, Génova, Ñápeles y Mesina. —Pericia y denuedo de don Juan de Austria
en Lepanto.—Detención de don Juan de Austria y sus quejas.—Hácese otra vez á
la vela.—Marcha don Juan á Berbería y reconquista á Túnez—Vuelve á Italia;
ídem, páginas 51 á 66.— Don Juan de Austria en Flandes.—Lo que hizo después
de la conquista de Túnez.—Su conducta en las alteraciones de Génova.—Viene á
España.—Regresa á Italia.—Planes y tratos de don Juan y del pontífice sobre In-
glaterra y sobre Escocia.—Es nombrado gobernador y capitán general de Flandes.
—Viene á España contra el gusto del rey. - Recibe instrucciones y va á Luxembur-
go.—Maquinaciones contra don Juan y peligros que éste corre.—Se retira á Namur.
—Batalla y triunfo de don Juan de Austria en Gembloux.—Conquista de don Juan
en Henao.—Medios que empleó el de Orange para malquistar á don Juan de Austria
con su hermano.—Planes de casamiento de don Juan.—Envía á Madrid al secreta-
rio Escobedo.—Asesinato de Escobedo y sentimiento de don Juan de Austria.—
Conspiración descubierta contra la vida de don Juan de Austria,—Enfermedad de
don Juan—Su muerte.—Llanto de todo el ejército. - Pompa fúnebre.—Elogio de
sus virtudes; ídem, páginas 83 á 108.
J U A N D E A U S T R I A (DON).—Hijo bastardo de Felipe IV.—Su nacimiento,—Quién
era su madre; tomo X I , página 270.—Nombra Felipe IV generalísimo de la mar á
su hijo bastardo don Juan de Austria; tomo X I I , página 11,—Don Juan de Aus-
tria y el padre Nithard.—Causas de las desavenencias de estos dos personajes.—
Prisión y suplicio de Malladas, é indagación de don Juan de Austria contra el con-
fesor de la reina.—Se intenta prender á don Juan. —Se fuga de Consuegra.—Carta
que dejó escrita á S. M.—Don Juan de Austria en Barcelona.—Contestaciones con
la reina.—Se acerca don Juan á Madrid con gente armada.—Nuevas exigencias de
don Juan de Austria.—Nuevas quejas de don Juan.—Es nombrado virrey de Ara-
gón y va á Zaragoza.—Extrañeza que causa su nombramiento; ídem, páginas 121
á 132.—Gobierno de don Juan de Austria.—Altivez del príncipe.—Su espíritu de
venganza.—Ocúpase don Juan de cosas frivolas.—Recelos é inquietud de don Juan.
—Lleva al rey á las cortes de Zaragoza. — Descuida don Juan los negocios de la
guerra.—Miras que te atribuían á don Juan.—Decaimiento de la privanza de don
Juan de Austria.—Pierde la salud.—Muerte de don Juan; ídem, páginas 179 á 186.
J U A N L O R E N Z O . Véase GERMANÍAS DE VALENCIA.
394 IILSTORIA DE ESPAÑA
J U A N A , LLAMADA LA LOCA.—Su nacimiento. —Proyecto de enlace de doña Juana
con el archiduque Felipe.—Ida de doña Juana á Flandes. - Bodas.—Recae la suce-
sión de la corona en doña Juana; tomo V I I , páginas 130 á 138.—Empeño del rey-
archiduque en hacer recluir á la reina su esposa como demente.—Inesperada muerte
de Felipe.—Convocatoria á Cortes en Burgos, y resistencia de la reina en firmarla.
Notables rasgos de demencia de doña Juana.—Extravagante procesión fúnebre.—
Otros sucesos; ídem, páginas 248 á 259.—Lleva el rey Fernando á Tordosillas á su
hija doña Juana.—Encierro de la reina; ídem, página 273.—Fallecimiento de doña
Juana; tomo I X , páginas 106 y 107.
J U D I O S CONVERSOS.—Cómo cooperaron al desarrollo de la literatura cristiana;
tomo V I , páginas 236 á 238.—Situación de los judíos en España —Situación de los
judíos durante la dominación goda.—En los primeros siglos de la restauración.—
E n los tiempos de San Fernando.—De don Alfonso el Sabio.—De don Pedro de
Castilla.—De los reyes de la dinastía de Trastamara.—Cultura de los judíos.—Su
influjo en la administración. — Odio de los cristianos á la raza judaica.—Persecucio-
nes.—Protección que les dispensaron algunos monarcas.—Peticiones de las Cortes
contra ellos.—Leyes contra los judíos.—Hebreos conversos.—Escenas sangrientas.
—Clamor popular; ídem, páginas 304 á 309.—Expulsión de los judíos.—Edicto de
31 de marzo de 1492 expulsando de los dominios españoles todos los judíos no bau-
tizados.—Plazo y condiciones para su ejecución.—Salida general de familias he-
breas.—Países y naciones en donde sufrieron.—Cálculo numérico de loa judíos que
salieron de España.—Juicio crítico del famoso edicto de expulsión.—Examínase la
verdadera causa del ruidoso decreto.—Júzgase de la conducta de los reyes al san-
cionarle.—Efectos que produjo; tomo V I I , páginas 22 á 33.
J U L I A N (CONDE DON). Véase RODRIGO.
J U L I A N O APOSTATA.—Reacción del paganismo.—Juicio crítico acerca de Juliano;
J U L I O CESAR.—^ Julio César en España. — Primera venida de César á E s p a ñ a . —
Vuelve en calidad de pretor.—Carácter ambicioso de César.—Su crueldad con los
habitantes del monte Herminio.—Va á la Coruña y á Cádiz. — Enormes riquezas
que saca de la Península.—Vuelve á Roma y compra con ellas la dignidad consu-
lar.—Triunfos de César en las Galias.—Pasa el Rubicón, y va á Roma contra Pom-
peyo.—Se hace dictador.—Viene tercera vez á España.—Asombrosa campaña en
que vence á Petreyo y Afranio.—Somete también á Varrón en la Bética.—Hace á
todos los moradores de C tdiz ciudadanos romanos.—Vuelve á Roma y se hace otra
vez dictador.—Gobernadores de España; tomo I, páginas 104 á 115. — César y los
Pompeyos.—Famosa batalla de Farsalia entre César y Pompeyo, y sus consecuen-
cias.—Cuádruple triunfo de César en Roma.—Viene César por cuarta vez á Espa-
ña.—Célebre batalla y sitio de Munda, en que César triunfa definitivamente de los
Pompeyos.—Horribles crueldades del vencedor.—Entrada de César en Córdoba.—
E n Sevilla,—Queda dueño de España —Exacciones de César.—Despoja el templo
de Hércules.—Vuelve á Roma.—Es nombrado emperador y dictador perpetuo.—
Le erigen altares.—Es asesinado. —Otros sucesos consiguientes á la muerte de Cé-
sar; ídem, páginas 115 á 123.
J U N T A A P O S T O L I C A . — J u n t a de este nombre creada en 1820; tomo X V I I I , pági-
na 256.
J U N T A C E N T R A L EN 1808.—Se reconoce la necesidad de crear una autoridad so-
berana.—Opiniones y sistemas sobre reforma y condiciones.—Prevalece el de la
instalación de una Junta central. — Se instala en Aranjuez la Junta suprema cen-
tral y gubernativa del reino.— Personajes notables que había en ella.—Partidos que
se forman; organización de la Junta.—Quintana secretario.—Primeras providencias
de aquélla.—Se da tratamiento de Majestad; tomo X V I , págs. 383 á 388.—Decreto
de la Central.—Marcha política de nuestro gobierno.—Descontento y conspiración
contra la Central.—Ambiciones é intrigas en su mismo seno.— Desacuerdo entre la
Central y las juntas provinciales. — Proyectos sobre regencia.— Decreto de 4 de no-
viembre.—Nuevas intrigas en la Junta.—Síntomas de próxima caída de la comisión
y de la Junta general.—Determinan retirarse de Sevilla; t. X V I I , págs. 68 á 73.—
Apurada situación de la Junta central en Sevilla.—Refugiase á la costa —Conmo-
ción en Sevilla y sus causas; ídem, páginas 77 y 78. — Se disuelve la Suprema Junta
central.—Fórmase la regencia del reino y se establece en la isla de León.—Perse-
cución contra los centrales y arresto de algunos; ídem, páginas 80 á 87.
J U N T A CENTRAL.—Sublevación de varias capitales en su favor; tomo X X I I , pági-
nas 388 á 391.
J U N T A D E E S T A D O . — S u origen y objeto.—Su utilidad.-Célebre instrucción reser-
vada para gobierno de la Junta.—Máximas y principios que contenía para toduslos
ramos de la administración pública.—Plan general de gobierno; tomo X V , pági-
nas 56 y 57.
J U N T A E C L E S I Á S T I C A D E V A L E S R E A L E S . — S u s planes económicos; tomo X V ,
página 353.
J U N T A S formadas en Valencia, Zaragoza y Barcelona contra el gabinete del conde de
Toreno; tomo X X , páginas 253 á 255.
J U N T A S A N T A D E AVILA.—Reunión de los procuradores de las ciudades en Avila.
— L a Santa Junta.—Depone la Junta al regente y consejo.—Memorial de capítulos
que la Junta envió al rey.—Peligro que corrieron los portadores.—Promesas que el
almirante hace á la Junta.—Se aperciben todos para la guerra; tomo V I I I , pági-
nas 73 á 85.
J U N T A S U P R E M A D E S E V I L L A EN 1808.—Insurrección de Sevilla.—Manifiesto
y prevenciones notables de la Junta de Sevilla; tomo X V I , páginas 293 y 294.
LA-BISBAL.—Extraña y torcida conducta de los condes del Montijo y de La-Bisbal

en 1823.—Comunicaciones que entre ellos mediaron; tomo X I X . , páginas 53 y 54.
LACY.—Conspiración de Lacy en Cataluña.—Trágico fin que tuvo —Censurables ma-
nejos en el proceso y en la ejecución de la sentencia.—Muere Lacy arcabuceado en
Mallorca; tomo X V I I I , páginas 210 á 212.
L A C Y E V A N S , JEFE DE LA LEGIÓN AUXILIAR INGLESA.—Desembarca en Santander y
sufre un descalabro en Hernani; tomo X X , página 266.— Derrota á los carlistas
cerca de San Sebastián; ídem, página 347.—Evans en Guipúzcoa—Ataque por
Evans de las líneas de San Sebastián.—Campaña frustrada; tomo X X I , págs. 179
á 184.
L A D R O N (DON SANTOS).—Se subleva en favor de don Carlos.—Es cogido y fusilado;
tomo X X , páginas 14 y 15.
L A N D A B U R U (en 1822).—Es asesinado.—Consternación que produce.—Alarma en la
población; patrullas.—Síntomas de rompimiento serio.—Cuatro batallones de la
guardia real salen de noche de Madrid; tomo V I I I , páginas 368 y 369.
L A N G E L A N D . — T i e r n o y sublime juramento de los españoles en Langeland en 1808.
—Se embarcan para España y arriban á Santander; tomo X V I . páginas 390 y 391.
L A N U Z A , JUSTICIA MAYOR DE ARAGÓN.—Sucesos de Zaragoza bajo el reinado de Fe-
lipe II.—Causas que prepararon los sucesos de Zaragoza.—Salida del justicia con
gente armada.—Retírase á Epila.—Prisión y suplicio del justicia mayor don Juan
de Lanuza.—Le derriban hasta los cimientos de su casa y las de otros nobles.—
Otros sucesos; tomo I X , páginas 240 á 260.
L A R A (LOS SIETE INFANTES DE). Véase ALMANZOR.
LARDIZÁBAL.—Su manifiesto en 1811. —Irritación que produce. — Se decreta el
arresto de Lardizábal.—Nombramiento de un tribunal especial para juzgar su es-
crito; tomo X V I I , páginas 235 y 236.
L A - V A L E T T E . —Su comportamiento en Malta en 1565. — Memorable sitio de Malta.
—Medidas de defensa del gran maestre de la orden La-Valette.—Carácter impe-
tuoso y heroico del gran maestre.—Hechos repetidos de heroísmo. — Asaltos.— Re-
clama el gran maestre el socorro prometido de España.—Contestaciones del virrey
de Sicilia.—Dilaciones.—-Inmortalidad que alcanzó el gran maestre La-Valette.—
Otros sucesos; tomo I X , páginas 205 á 212.
LEGION.—Legión liberal extranjera en 1823; tomo X I X , página 84.
L E G I O N I N G L E S A . — E l gobierno inglés autoriza el alistamiento de voluntarios para
formar una legión con objeto de combatir á los carlistas; tomo X X , página 181.—
Entrada en campaña de la legión auxiliar inglesa; ídem, página 266.
L E I C E S T E R (CONDE DE) —Su comportamiento en las guerras de Flandes.—Envía
Isabel de Inglaterra á Leicéster con un ejércitoauxiliar. — Confiérenle las provincias
la autoridad suprema.—Flojedad y poca inteligencia del de Leicéster en la guerra.
—Mal gobierno del inglés.—Se disgustan con él los Estados.—Vuelve á Inglaterra.
—Vuelve Leicéster á Flandes con nuevos refuerzos.—Sitio y toma de la Esclusa
por el de Parma.—Cobardía del inglés.—Regresa Leicéster á Londres.—Hace dimi-
sión del gobierno de Flandes.—Reflexiones; tomo X, páginas 174 á 180.
LEMOSIN.—Origen de esta lengua; tomo V, página 298.
LEON (OBISPO DE).—Mándase al obispo de León ir á su diócesis en 1832.—Destem-
plada respuesta de este prelado; tomo XIX, páginas 265 y 266.
LEON. — Sublevación carlista en León.— Parte que tuvo en ella el obispo Abarca. —
Su fuga; tomo XIX, páginas 275 á 278.
LEON (DOX DIEGO).—Derrota á la caballería del cabecilla Gómez en la acción de Vi-
llarrobledo; tomo XXI, página 118.—Arrolla á los carlistas en la batalla de Gra;
ídem, páginas 229 y 230.—Acción de Belascoaín; ídem, página 318.—Quemas en
Navarra; ídem, página 420.—Su campaña en el Maestrazgo; tomo XXII, pág. 318.
—Sitio de Berga; ídem, página 33.—Sublévase contra el ministerio-regencia y es
fusilado; ídem, páginas 104 á 113.-
LEOVIGILDO.—Su elección.—Enfrena á los griegos imperiales y les toma varias pla-
zas.—Somete á Córdoba.—Sujeta á los cántabros sublevados.—Da Leovigildo par-
ticipación en el gobierno á sus hijos, Hermenegildo y Recaredo.—Disidencias reli-
giosas en palacio.—Hermenegildo hace armas contra su padre.—Guerra entre el
padre y el hijo.—Refunde Leovigildo el reino suevo y el visigodo.—Leovigildo como
legislador.—Su muerte; tomo II, páginas 24 á 31.
LEPANTO.—Batalla de este nombre.—Antecedentes.—Planes del sultán Selim II.—
Reunión de la armada de la liga. — Número de naves y de hombres. — Parte la ar-
mada á Levante.—Armada turca.—Muerte de Alí-Bajá.—Triunfo glorioso de la
liga y destrucción de la armada turca.—Retirada de los aliados.—Festejos en Vene-
cia, Roma y Madrid.—Escaso fruto que se recogió de la victoria y sus causas.—Re-
pone el turco su armada.—Lentitud de los coligados.—Otra campaña.—Retirada de
los aliados.—Bochornosa paz de Venecia con Turquía.—Se disuelve la liga; tomo X,
páginas 38 á 66.
LÉRIDA.—De orden de Napoleón sitia Suchet la plaza de Lérida en 1810.—Intenta
socorrerla O'Donnell.—Es derrotado.—Incidentes notables de este célebre sitio.—
Ataque de los fuertes.—Es atacada la ciudad. —Pueblo y guarnición se refugian al
castillo.—Bombardeo horrible.—Plaquea el gobernador y se entrega; tomo XVII,
LERIN.—Malograda acción de este nombre contra los franceses en 1808; tomo XVÍ,
página 394.
LERMA (DUQUE DE).—Su privanza.—Antecedentes.—Educación y carácter de Feli-
pe III.—Entrégase al marqués de Denia y le transmite toda su autoridad.—Cuali-
dades personales del valido; su ineptitud para el gobierno.—Sus primeros actos.—•
Profusión de empleos de la casa real.—Da Felipe III al de Denia el título de duque
de Lerma. — Le colma de mercedes.—Arbitrios del de Lerma para remediar la nece-
sidad pública.—Manda inventariar toda la plata labrada del reino.—Ineficacia de
esta medida.—El duque de Lerma divierte á los reyes con espectáculos y festines.
—Manejo infausto de la hacienda; tomo XI, páginas 77 á 103.—Rivalidades ó in-
trigas en palacio.—El duque de Lerma y el de Uceda.—Asombrosa autoridad de
que invistió Felipe III al duque de Lerma.—Uso que éste hizo de su poder.—Cómo
engrandeció á don Rodrigo Calderón.—Conducta de don Rodrigo.—Discordias.—
Conspiraciones contra el valimiento del de Lerma y de don Rodrigo Calderón —
Trabaja el duque de üceda contra el de Lerma, su padre, y aspira á reemplazarle
en la privanza del rey.—Guerra de favoritismo en palacio.—Cae el de Lerma de la
gracia del rey, derribado por su mismo hijo.—Viste el de Lerma el capelo de carde-
nal y se retira.—Anuncios de la caída del de Uceda; ídem, páginas 175 á 185.
LEVANTAMIENTO GENERAL DE ESPAÑA EN 1808. —Sentimiento público.—
Indignación popular.—Levantamiento de Asturias.—Conmoción en León.—Insu-
rrección de Santander.—Sublevación de Galicia.—Conmoción de Castilla la Vieja.
—Segovia.—Valladolid.—Insurrección de Sevilla.— Cádiz.—Granada—Badajoz.—
Cartagena.— Murcia.— Villena.—Valencia. — Zaragoza. — Armamento y organiza-
ción.—Cataluña; Lérida; Tolosa.—Las Baleares; Canarias.—Navarra y las Provin-
cias Vascongadas.—Carácter de este gran sacudimiento nacional.—Observaciones
y reflexiones; tomo XVI, páginas 285 á 312.
LEVANTAMIENTO. - El de Burdeos en favor de losBorbones; tomo XVII, pág. 431
LEY AGRARIA.—Informe de la Ley Agraria de Jovellanos; tomo XV, página 38.
LEYDEN.—Célebre sitio de este nombre por los españoles bajo el reinado de Feli-
pe II.—Rompen los rebeldes los diques y sueltan las aguas.—La armada enemiga
navegando sobre los campos y por entre las poblaciones.—Socorro de Leyden.—
Los españoles peleando entre las aguas.—Se amotinan las tropas; tomo X , pági-
nas 74 y 75.
LIBKRALES.—Ruda persecución al partido liberal de España en 1814.—Prisiones y
procesos.—Crímenes que se imputaban á los diputados liberales.—Invenciones ca-
lumniosas y ridiculas.—Premios á los delatores.—Tribunales que entendieron en
aquellas causas.—Dudas y vacilaciones para su fallo.—Resuélvelas el rey guberna-
tivamente.—Personajes condenados á presidio, reclusión ó destierro.—Castigos por
delitos de imprenta—Gimen en la expatriación ó en los calabozos los hombres más
eminentes de España.—Sentencias de muerte por causas extravagantes y fútiles.—
Horrible y misteriosa trama contra algunos capitanes generales.—Conspiración que
se dijo descubierta en Cádiz.—Modificación de ministerio; tomo XVIII, págs. 173
á 188.
LIBRO VERDE (EL).—Apuntaciones y notas hechas contra la conducta de los libe-
rales; tomo XIX. página 51.
LlEBANA.—Estado de la guerra en Liébana en 1811. — Heroísmo de sus habitantes;
LIGA SANTA.—Gran confederación promovida por Fernando el Católico.—Ejército
de la Liga.—Campañas y triunfos de Gonzalo de Córdoba; tomo VII, págs. 111
á 126.
LIGA DE CAMBRAY.—Quiénes y con qué objeto se formó la Liga.—Bases del con-
venio.—Guerra de los confederados contra Venecia.—Conducta de cada príncipe.—
Recélase el Papa del francés y proyecta echarle de Italia.—Partido que saca el rey
Católico de estas desavenencias. — Intenta Fernando establecer la Inquisición en
Nápoles.—Oposición que encuentra en la capital y en todo el reino.—Alborotos y
pretextos.—Desiste el rey de poner el Santo Oficio en Nápoles.—Otra liga llamada
Santa—Confederación del Papa, el rey de España y la república de Génova contra
los franceses.—Guerra.—Carácter del papa Julio II.—Proyecto del pontífice contra
el rey Católico.—Tregua entre Fernando y Luis XII.—Batalla de Novara entre
franceses y suizos.—Apuro en que ponen los españoles á Venecia.—Gran triunfo de
las armas españolas en Vicenza.—Ultimos resultados de la Liga de Cambray;
tomo VII, páginas 285 á 295.
LINIERS (DON SANTIAGO).—Expediciones inglesas contra las colonias españolas
en 1807. — Gloriosa defensa de Buenos Aires. — Heroísmo de don Santiago Liniers;
tomo XVí, páginas 86 á 88.
LITERATURA ESPAÑOLA—Estado intelectual de España desde la expulsión délos
cartagineses hasta su completa sumisión al imperio romano.—Respectiva civiliza-
ción de los habitantes de las diferentes comarcas españolas.—Poetas cordobeses.—
Influjo de Sertorio en la civilización de España.—Idem de Augusto.—Reflexiones;
tomo I, páginas 138 á 141.—Cultura intelectual bajo el imperio romano —Litera-
tura hispano-romana.—Los Sénecas, Lucano, Quintiliano, Silio Itálico, Floro, Mar-
cial, Columela, Pomponio Mela, Trajano, Adriano.—Letras cristianas.—Escritores
religiosos. —Osio, Juvencio, Gregorio de Illiberis, Prudencio, Prisciliano.—Prepárase
España á recibir una modificación social; ídem, páginas 241 á 249.—Literatura his-
pano-goda y su índole.—Historia.—Ciencias.—Poesía.—Extravagante idea de los
godos sobre la medicina.—Ilustración del alto clero.—Prodigiosa erudición de San
Isidoro.—Numeración de sus obras; tomo II, páginas 108 á 112.—De la lengua que
se hablaba en España en el siglo ix.—Principio de la formación de un nuevo idio-
ma.—Qué elementos entraron en él.—Origen del castellano —Idem del lemosín;
ídem, páginas 296 á 299 —Cultura de los árabes en el siglo ix. — Protección á las
letras; progreso intelectual; cómo se desarrolló y á quién fué útil—Observaciones
sobre las historias arábigas; ídem, páginas 367 y 368.—Estado intelectual de la so-
ciedad cristiana en el siglo x.—Ignorancia y desmoralización general del clero en
toda Europa.—El clero español era el menos ignorante y el menos corrompido;
tomo III, páginas 146 á 154.—Estado de la literatura en el siglo xn. — Historia.—
Otras ciencias.—Primera universidad.—Nacimiento de la poesía castellana.—Poe-
ma del Cid.—Gonzalo de Berceo.—Cómese fué formando el habla castellana.—Pri-
meros documentos públicos en romance.—Causas que produjeron el cambio de
idiomas; tomo IV, páginas 23 á 30.—Fijación de dos idiomas vulgares, el lemosía
TOMO X X V 26
y el castellano, bajo los reinados de San Fernando y de don Jaime el Conquistador,
—Ejemplos.—Comienzan á escribirse los documentos oficiales en la lengua vulgar.
—Estado de las letras en Aragón y Castilla. — Protección que les dispensan los re-
yes.— Universidad de Salamanca.—Junta y consejo de doce sabios.—Jurispruden-
cia; historia; ídem, páginas 104 á 108.—Alfonso el Sabio como legislador.—El Es-
péculo.—El Fuero Real.—Las Partidas.—Juicio crítico de este código.—Alfonso X
como hombre de letras.—Sus obras en prosa y verso. — La traducción de la Biblia.
—La conquista de Ultramar.—Las Cantigas.—Las Querellas.—El Tesoro.—Las
Tablas astronómicas. — La Crónica general.—La perfección que dio al idioma cas-
tellano; ídem, páginas 252 á 262.—Estado de la literatura castellana en la primera
mitad del siglo xiv.—El poema de Alejandro.—Obras literarias de don Juan Ma-
nuel.—El conde Lucanor.—Comparaciones; tomo V, páginas 16 á 19.—Estado de
la literatura española en la segunda mitad del siglo xiv.—El judío Eabí don San-
tob.—La doctrina cristiana.—La danza general de la muerte.—Ayala; sus obrasen
prosa y en verso.—El reinado de Palacio; id., págs. 256 y 257.—Cultura intelectual
en el siglo xv.—Certámenes literarios.—Poetas.—Libros de caballería.—Ciencias.
—Protección, respeto y consideración al saber.—Alfonso V y el príncipe de Viana
como hombres de letras; t. VI, págs. 189 á 192.—Cultura intelectual al advenimien-
to de los reyes Católicos.— Estado de la literatura. — Causas que influyeron en su
prosperidad y en el giro que tomó.—Poesía.—Imitación de clásicos antiguos; gusto
provenzal; escuela italiana; don Enrique de Villena; el marqués de Santillana; Juan
de Mena, Villasandino y otros; sus producciones más notables.—Jorge Manrique.—
Las coplas de Mingo Revulgo.—Género epistolar.—Literatura histórica.—Crónica
de reyes y de reinados; de personajes y sucesos particulares,—Semblanzas; viajes,
—Ciencias eclesiásticas; el Tostado.—Judíos conversos.—Cómo cooperaron al des-
arrollo de la literatura cristiana.—La familia de los Cartagenas,—Baena; Juan el
Viejo; fray Alonso de Espina; varias de sus obras—Reflexión sobre la situación
literaria y social de esta época; ídem, páginas 225 á 233.—Desmedida afición de
Felipe IV á las comedias.—Cómo contribuyó á la prosperidad del arte dramático.—
Llega el teatro español á su mayor elevación en este reinado.—Autores y actores
célebres.—Brillante estado de la literatura.—Causas de su corrupción y decadencia,
—Góngora; el culteranismo; tomo XII, páginas 102 á 109.—Real Seminario de No-
bles, creado por Felipe V.—Protección á las ciencias y á las letras.—Creación de
academias y escuelas.— Real Academia Española.— Universidad de Cervera. — Bi-
blioteca Real de Madrid.—Real Academia de la Historia.—Idem de Medicina y Ci-
rugía.—Afición á las reuniones literarias.—El Diario délos literatos.—Sabios y eru-
ditos españoles.—Feijóo,—Macanaz,—Médicos; Martín Martínez.—Fray Antonio
Rodríguez.—Historiadores; Forreras, Miñana, Beladón, San Felipe.—Mayáns y Cis-
car.—El deán Martí,—Poesía.—Luzán, su Poética.—Aurora de la regeneración in-
telectual; tomo XIII, páginas 356 á 365.—Movimiento intelectual de España bajo
el reinado de Carlos III.—Instrucción pública.—Escuelas, colegios, universidades,
—Reforma de los colegios mayores.—Planes de estudios,—Estado de las ciencias.
—Teología.—Jurisprudencia,—Medicina.—Botánica.—Historia natural,—Física y
química.—Matemáticas.—Astronomía.—Náutica,—Obras filosóficas, — Literatura,
—Historia.—Memorias históricas.—Crítica.—Escritos satíricos.—Oratoria sagrada.
—Elocuencia del foro,—Elocuencia política y popular.—Historia de la literatura.—
Poesía.—Colecciones, bibliotecas, parnasos y teatros.—Cantos épicos.—La tragedia,
la comedia, la zarzuela, el saínete.—Periódicos, revistas, semanarios.—Nobles artes.
—Obras y progresos; tomo XIV, páginas 302 á 320.—Movimiento intelectual de
España en 1800.—Juicio de los eruditos contemporáneos sobre esta materia.—
Adopción del sistema del célebre Pestalozzi.—Seminario de caballeros pajes.—Fo-
mento especial de la botánica.—Estado de la imprenta y librería.—Providencia so-
bre las obras por suscripción y por entregas.—Se hace á la Academia de la Histo-
ria inspectora y cuidadora de todas las antigüedades y monumentos históricos del
reino.—Carácter de aquella literatura.—Reforma y reglamento general de teatros.
—Hombres eminentes que se formaron; tomo XVI, páginas 133 á 148.—Movimien-
to literario de España desde Carlos III hasta Fernando VIL—Progresos en la
enseñanza y en la instrucción pública. — Estado comparativo de la ilustración espa-
ñola en la época de los reyes de la dinastía austríaca y la de los príncipes de la casa
de Borbón.—Opuesto y constante paralelismo entre la decadencia y el renacimiento
de las ciencias, y la pujanza y decadencia del poder inquisitorial, desde el siglo xvl
hasta principios del xix; tomo XVIII, páginas 61 á 68.—Movimiento intelectual de
España desde la muerte del rey don Fernando VII hasta la mayoría de la reina
doña Isabel II.—Florecimiento literario.—Causas que lo prepararon.—Los afrance-
sados y los emigrados liberales.—La poesía romántica.—Don Leandro Fernández de
Moratín; Hermosilla; don Francisco Javier do Burgos; don Félix José Reinoso;don
Alberto Lista; don Juan María Maury; don Telesforo de Trueba y Cosío; Martínez
de la Eosa; don Agustín Duran; Bohl de Faber; don Angel de Saavedra, duque de
Rivas; don Antonio Alcalá Galiano; tomo XXII, páginas 231 á259.—El movimiento
intelectual en Cataluña.—Las letras en el resto de España.—Los periodistas litera-
rios.-—Mesonero Romanos; Estébanez Calderón y Larra.—Los nuevos poetas ro-
mánticos en Madrid.—Gil y Zárate, García Gutiérrez, Hartzenbusch y Zorrilla;
ídem, páginas 259 á 294.—El entusiasmo literario de Madrid se difunde por las pro-
vincias.—Arólas,—Vida literaria en Madrid.—El Ateneo.—El Liceo.—Aparición
de nuevos poetas.—Roca de Togores, Pastor Díaz, Tassara, Campoamor, la Avella-
neda y la Coronado, Rubí, Patricio de la Escosura, Enrique Gil, Miguel de los San-
tos Alvarez, Espronceda, el duque de Frías; ídem, páginas 294 á 335. — Las bellas ar-
tes y las letras durante el reinado de Alfonso XII; tomo X X V , páginas 286 á 291.
LTUVA.—Breve reinado de este rey; tomo II, página 24.
LOPE GIL AHUMADA.—Su resistencia contra Alfonso XI.—Capitulación y entrega
del castillo que defendía.—Sentencia de muerte; tomo IV, página 247.
LOPE DE HARO.—Excesivo influjo de don Lope de Haro, señor de Vizcaya.—Quejas
de los nobles: disturbios.—Desavenencias del rey con el infante don Juan y con don
Lope de Haro.—Es asesinado don Lope en las Cortes de Alfaro á presencia del rey;
prisión del infante don Juan.—Confederación de los de Haro con el rey de Aragón
contra el de Castilla: proclaman á don Alfonso de la Cerda. - Guerra en la frontera
de Aragón y de Vizcaya; tomo IV, páginas 209 á 213.
LOPEZ (DON NARCISO).—Conducta de este brigadier en la batalla de Mendigorría;
tomo X X , página 233. - Es derrotado por el cabecilla Gómez, quien le hace prisio-
nero junto con la brigada que mandaba; ídem, página 105.—Se le nombra capitán
general de Valencia; ídem, página 339.—Trama una conjuración para entregarla
isla de Cuba á los Estados Unidos; ídem, página 121. — Desembarca en Cuba al
frente de una expedición filibustera, pero vese obligado á huir; ídem, página 137.—
Desembarca de nuevo al mando de otra expedición, siendo derrotado, cogido y
muerto en garrote; ídem, páginas 151 y 152.
LOZANO D E TORRES.—Llega á ser ministro de Gracia y Justicia bajo el reinado de
Fernando VIL—Elevación escandalosa.—Sistema de opresión; t. XVIII, pág. 209.
LUCIO MARCIO.—Arrojo y heroicidad de este personaje.—Hace cambiar de nuevo
la suerte de las armas; tomo I, páginas 44 y 45.
LUCULO.—Crueldades y alevosías de Lúculo y Galba.—Matanzas horribles.—Indig-
nación de los españoles; tomo I, páginas 73 y 74.
LUIS X I (en Francia).—Su política; tomo VI, página 115.
LUIS I.—Su breve reinado.—Cualidades del joven rey.—Su consejo de gabinete.—
Cartas de Luis I á favor de su hermano el infante don Carlos.—Trátase de enviarle
á Italia.—Partidos en España á favor de uno y otro rey. - Ligerezas y extravíos de
la joven reina.—La manda recluir el rey su esposo.—Travesuras pueriles del mismo
monarca.—Muerte prematura del rey Luis; tomo XIII, páginas 234 á 256.
LUIS FELIPE D E ORLEANS.—Su elevación al trono de Francia.—Impresión que
causa en España; tomo XIX, página 232.
LU1SIANA.—La vende Napoleón á los Estados Unidos; tomo X V I , página 26.
L U N A (DON ALVARO DE).—Papel que representa en el reinado de don Juan II de
Castilla.—Los infantes don Juan y don Enrique.—Sorprende don Enrique al rey
en Tordesillas y se apodera de su persona.—Libértale don Alvaro de Luna en Tala-
vera.—Don Alvaro de Luna es nombrado condestable de Castilla.—Conjuración
contta don Alvaro de Luna.—Es desterrado de la corte; efecto de su salida: turbu-
lencias, anarquía. —Vuelve á la corte don Alvaro y toma más ascendiente sobre el
ánimo del rey.—Ciego amor del monarca hacia don Alvaro.—Guerra con los musul-
manes y comportamiento del rey y de don Alvaro con ellos.—Riqueza, influjo y
autoridad de don Alvaro de Luna en Castilla.—Cómo empezó la gran conjuración
contra el condestable.—Segundo destierro de don Alvaro de la corte.—Acusaciones.
—Otra sentencia contra el privado don Alvaro de Luna. — Otra gran confederación
contra don Alvai'O —Principio de la gran caída de don Alvaro.—Su prisión en Bur-
gos.—Es ajusticiado en la plaza de Valladolid. — Circunstancias de su suplicio;
tomo VI, páginas 1 á 53.
LUSITANíA.—Sus primeras insurrecciones contra el poder romano; tomo I, pági-
nas 95 y 96.
LUTERO (MARTÍN).—Origen de la cuestión de reforma. - Martín Lutero.—Su doctrina
y predicaciones.—Lutero en la dieta de Augsburgo.—Bula del Papa condenando
como herética la doctrina luterana.—Lutero la quema públicamente. — Escritos
injuriosos contra el pontífice.—Comparece Lutero en la dieta de Worms.—Su popu-
laridad.—Lutero en el castillo de Wartbuge.—Escandaloso matrimonio de Lutero.
—Consecuencias de la doctrina de Lutero; tomo VIII, páginas 246 á 272.—Muerte
de Martín Lutero.—Juicio de su carácter y de sus obras; tomo IX, páginas 21 y 22.
LL
LLAUDER.—Sus correrías en 1813.—Su acción honrosa en el valle de Rivas;t. XVII,
página 326.—Llauder, capitán general de Cataluña; tomo XX, páginas 21 y 22, 33
á36.—Es nombrado ministro de la Guerra.—Sublevación del 18 de enero de 1835 en
Madrid; medidas de Llauder; ídem, páginas 121 á 133.—Procura reanimar el espí-
ritu liberal en Cataluña; ídem, páginas 151 y 152.—Su conducta durante la asonada
de Barcelona y muerte dada al general Bassa; ídem, páginas 205 á 207.
M
MACANAZ.—Caída de este ministro de Fernando VII y sus causas; tomo XVIII,
páginas 188 y 189.
MAESTRAZGO.—Primeras facciones carlistas; tomo XX, páginas 32 á 36.—Estado
de la guerra en el Maestrazgo; ídem, páginas 144 á 151.—Estado y condiciones de
la guerra en el Maestrazgo; ídem, páginas 286 á 300.
MAGON.—Conducta de este gobernador; tomo I, páginas 52 á 54.
MAHOMA.—Nacimiento, educación y predicación de Mahoraa.—El Korán.—La Meca,
Medina, la Hegira.—Contrariedades y progresos del islamismo.—Muerte deMaho-
ma.—Sus discípulos y sucesores; tomo II, páginas 121 á 124.
MALTA.—Memorable sitio de esta plaza por la armada y ejército de Turquía en 1565.
—Medidas de defensa.—Atacan los turcos á San Telmo.—Defensa brillante de los
caballeros.—Asaltos.—Sacrificios sublimes. — Peligro de la isla.—Conducta de Feli-
pe II.—Llega la armada española á Malta.—Fuga y derrota de la escuadra y ejér-
cito otomano.—Temores de nueva invasión por mayor ejército turco.—Se desvane-
cen. -Muerte de Solimán II; tomo IX, páginas 205 á 211.
MALLORCA,—Resuelve don Jaime I la conquista de esta plaza.—Cortes de Barcelo-
na, y prelados y ricohombres que se ofrecen á la expedición.—Preparativos, arma-
da de 155 naves; dase á la vela en Salou.—Borrasca en el mar.—Serenidad del rey
y arribo á la isla.— Primeros choques con los moros.—Triunfo de los catalanes —
Sitio y rendición de la ciudad de Mallorca; prisión del rey musulmán,—Repartición
de tierras entre los conquistadores; tomo IV, páginas 74 á 80.
MANDONIO.—Cambio de conducta de los romanos para con los españoles.—Solevan-
ta índivil y Mandonio.—Su muerte; tomo I, páginas 67 y 68.
MANIFIESTOS.—Manifiesto que hace Carlos IV contra la Inglaterra; tomo XV, pá-
ginas 251 á 253.—Célebre manifiesto de Carlos .IV denunciando á la nación la cri-
minalidad de su hijo. Véase CARLOS IV.—Manifiesto de la Regencia de España
en 1814; tomo XVII, páginas 413 á 421.—Publicación del famoso manifiesto de 4 de
mayo de 1814 en Valencia; tomo XVIII, páginas 16 á 18.—Manifiesto de Fernan-
do Vil después de jurada la Constitución en 1820; ídem, páginas 243 á 250.—Ma-
nifiesto notable de Fernando VII á la nación en 1822; ídem, páginas 393 y.394.—
Otro manifiesto notable de Fernando VII á los españoles en 1823; tomo XIX, pá-
ginas 50 y 51.—Manifiesto de Fernando VII á los gallegos y asturianos en 1823;
ídem, páginas 78 y 79.—Sorprendente manifiesto de María Cristina en 1832; ídem,
página 268,—Mísfiifiesto de la Junta auxiliar consultiva de Barcelona, en 13 de
agosto de 1835; tomo XX, páginas 216 á.220.—Manifiesto de la de Zaragoza en el
propio mes y año; ídem, páginas 223 á 229.—Manifiesto llamado del Manzanares;
tomo XXIIÍ, páginas 183 y 184.—Manifiesto de Isabel II en 1854; ídem, pági-
nas 189 y 190.—Manifiesto de los generales sublevados en 1868; ídem, páginas 319
ÍNDICE G E N E R A L ALFABÉTICO 401
y 320.—Manifiesto de Alfonso XII, fechado en Sandhurst;t. XXIV, págs. 344 á 346.

MANSO.—Su defección del bando liberal en 1823 con algunos cuerpos; tomo XIX,
páginas 84 á 86.
MANZANARES.—Traición que se hace á este caudillo de la libertad.—Su muerte;
tomo XIX, páginas 243 y 244.
MARCA-HISPANA. — Origen y carácter de la organización de este Estado en el
primer siglo de la reconquista de la España cristiana; tomo II, página 211.
MARCELO.—Campañas de Aníbal en Italia; constancia de los romanos y primer
triunfo del cónsul Marcelo sobre Aníbal; tomo I, páginas 54 y 55.
MARCO CLAUDIO MARCELO.—Reemplaza á Fulvio en el gobierno de la España
Citerior; tomo I, página 13.
MARCO AURELIO.—Es llamado el Filósofo, y fué oriundo de España.—Grandeza
de este príncipe; tomo I, páginas 168 á 170
MARIA LUISA FERNANDA.—Su nacimiento; cuestión de sucesión resuelta; t. XIX,
páginas 256 y 257.
MAROTO (DON RAFAEL).—Obtiene de don Carlos elmandodeuna columna.—Batalla
de Arrigorriaga. — Su rivalidad con González Moreno y su retirada á Francia;
tomo XX, páginas 266 á 268.—Encárgale don Carlos el mando de las facciones de
Cataluña. — Sufre una derrota en San Quirse.—Se retira á Francia y don Carlos le
prohibe regresar á España; tomo XXI. páginas 87 á 90.—Don Carlos le vuelve á
llamar para confiarle el mando de su ejército.—Mando de Maroto.—Operaciones en
Navarra; ídem, páginas 320 y 321.—Jefatura del general'Maroto.—Discordias y
luchas.—Antecedentes de los fusilamientos de Estella.—Consecuencias.—Acciones
en Navarra.—Apuros de Maroto. — Quemas en Navarra. — Pronunciamiento del
campo carlista; ídem, páginas 333 á 423.—Aperüira de la campaña en el Norte.—
Crisis interior en el campo carlista.—Negociaciones entre Espartero y Maroto.—
Quiere Maroto interesar á don Carlos en las negociaciones de paz.—Ruptura de
Maroto con don Carlos.—Preliminares del convenio.—Convenio de Vergara; ídem,
MARRUECOS.—Guerra con este imperio; tomo XXIII, página 262.
MARSILIO. Véase ABDERRAMÁN BEN MOAWIA.
MARTIN (EL HUMANO), EN ARAGÓN.—Cómo sucedió don Martín en el reino.—Viene
de Sicilia; lo que le pidieron las Cortes de Zaragoza.—Lo que se proponía para esta-
blecer la unidad de la Iglesia.—Rey don Martín, hijo del de Aragón; luchas entre
ellos.—Triunfos de don Martín en Cerdeña.—Muere sin dejar sucesión.—Le hereda
don Martín de Aragón, su padre.—Ultimos momentos de don Martín de Aragón;
muere también sin heredero directo.—Pretendientes á la corona; tomo V, págs. 217
á 232. ,
MARTINEZ DE LA ROSA.—Su comportamiento durante el levantamiento de España
de 1808 contra los franceses; tomo XVI, página 296.—Discurso de Martínez de la
Rosa en la sesión del 7 de setiembre de 1820; tomo XVIII, página 265,—Sus dis-
cursos en las cortes de 1821 á consecuencia del asesinato de Vinuesa; tomo XX,
página 23.—El ministerio Martínez de la Rosa y la oposición liberal; ídem, pági-
nas 89 á 94. - El convenio de lord Elliot.—Las intervenciones extranjeras.—El
ministerio Martínez de la Rosa y los Estamentos.—Negativa de los gabinetes alia-
dos á la intervención.— Dimisión del ministerio Martínez de la Rosa; ídem, pá-
ginas 173 á 181.
MARTINICA.—Reunión de las escuadras francesa y española y expedición á la Mar-
tinica; tomo XVI, páginas 47 y 48.
MASANIELLO.—Insurrección de Nápoles.—Antecedentes.—Masaniello; cobardía y
debilidad del virrey.—Abraza el duque de Arcos públicamente á Masaniello—Des-
vanecimiento de Masaniello.—El pueblo le asesina por malvado, y al día siguiente
adora su cadáver.—Sangrientos combates en Nápoles; tomo XII, páginas 25 á 36.
MASONES.—Son tratados como sospechosos de herejía en 1824; tomo XIX, pág. 156.
Es sorprendida en Granada una logia de masones.—Sufren el suplicio de horca;
ídem, páginas 175 y 176.
MASSENA.—Proclama de Massena á los portugueses de Ciudad-Rodrigo en 1810;
tomo XVII, página 115.
MATAFLORIDA (MARQUÉS DE).—Ministerio Mataflorida bajo Fernando VII.—An-
tecedentes y conducta de este personaje.—Se aumenta el disgusto público que
existía; tomo XVIII, página 222.
MATANZA DE LOS FEAILES,—Sucesos de Madrid.—Conspiración liberal; tomo
XX, páginas 69 á 71.
MAUREGATO.—Su reinado; tomo II, páginas 173 y 174.
MAURICIO DE SAJONIA.—Marcha Carlos V contra el elector de Sajonia.—Prisión
del elector.—Le condena Carlos V á muerte y le perdona.—Tratado de Witemberg.
—Domina Carlos la Sajonia; tomo IX, páginas 37 á 41.
MEDELLIN.—Lamentable derrota de Medellín en 1809,— Retirada de Cuesta; tomo
XVII, páginas 11 y 12.
MEDIACION. — Mediación de Inglaterra para reconciliar las provincias de Ultramar
en 1812.—Marcha que llevó esta negociación.—Conducta poco generosa de la Gran
Bretaña.—Recelos de los españoles.—Término que tuvo este negocio.—Nuevas me-
didas en favor de los indios.—Abolición de las mitas.— Repartimiento de tierras;
tomo XVII, páginas 318 á 320.
MEDINACELI (DUQUE DE).—Su ministerio bajo Carlos II.—Aspirantes al puesto del
primer ministro.—Da el ministerio al de Medinaceli.—Males y apuros del reino.—
Rivalidades ó intrigas en la corte de Madrid — La reina madre; el ministro; la ca-
marera y otros personajes.—Caída y destierro del duque de Medinaceli.—Le sucede
el conde de Oropesa; tomo XII, páginas 189 á 204.
MEER (BARÓN DE). Véase CATALUÑA.
MEJICO.—Planes contra la República mejicana; tomo XXIII, página 25.
MELENDEZ VALDES.—Peligro en que se vió en 1808 en el levantamiento de Astu-
rias; tomo XVI, páginas 287 y 288.
MENDEZ VIGO (DON FROILÁN).—Muerte de este general en Valencia durante un
motín; tomo XXl, página 337.
MENDIGORRIA.—Batalla de este nombre perdida por los carlistas; tomo XX, pági-
nas 231 á 234.
MENDIZABAL (DON JUAN ALVAREZ).—Impulso que dió este personaje á la expedi-
ción de don Pedro de Portugal á las costas portuguesas en 1832; tomo XIX, pági-
nas 257 y 258. — Nómbrasele ministro de Hacienda en el gabinete formado por el
conde de Toreno; tomo XX, página 180.—Antecedentes del nuevo ministro.—En-
cárgase de formar ministerio; su exposición á la Reina y sus primeras disposicio-
nes; ídem, páginas 256 á 259.—Decadencia de la popularidad del ministerio Men-
dizábal.—Vicisitudes de su administración; ídem, páginas 305 á 323.—La legislatura
de 1835.—El voto de confianza.—Proyecto de ley electoral. — Disolución del Esta-
mento de Procuradores; ídem, páginas 323 á 334.—Fraccionamiento de la mayoría
progresista del Estamento de procuradores traído por Mendizábal. — Pierde éste la
confianza de la Reina Gobernadora.—La legislatura de 1836. — Lance de honor.
—Crisis ministerial; ídem, páginas 364 á 383.—Sistema económico de Mendizábal;
tomo XXI, páginas 1 á 10.—Vuelta de Mendizábal al poder; ídem, páginas 151 á
156.—Su salida del ministerio; ídem, página 232.— Segunda época de la adminis-
tración económica de Mendizábal; ídem, páginas 291 á294.—Forma parte como mi-
nistro de Hacienda del gabinete Becerra; tomo XXII, páginas 173 á 181.
MENORCA.—Los ingleses toman á Menorca en 1798, bajo el reinado de Carlos IV;
tomo XV, página 315.
MENSAJE.—Singular mensaje del rey á las Cortes en 1821.—Les encarga que le indi-
quen y propongan los nuevos ministros,—Discusión importante sobre esta irregula-
ridad constitucional, y sobre las intenciones del rey.—Digna contestación de las
Cortes.—Respuesta de las mismas al discurso del trono. — Llaman á su seno á los
ministros caídos y les piden explicaciones.— Decorosa negativa ó inquebrantable
reserva de éstos.—Nuevo ministerio; tomo XVIII, páginas 289 á 291.—Mensaje del
rey á las Cortes en 1821, con motivo de los grandes sucesos de Sevilla y Cádiz.—
Respuesta provisional de la Asamblea.—Comisión para la contestación definitiva.
—Singular y misterioso dictamen.—Frases notables de él.—Abrese el pliego cerra-
do que contenía la segunda parte, — Importante y acalorada discusión.—Indiscre-
ción de algunos ministros.—Votación definitiva.—Censura ministerial.—Nuevo in-
cidente en las Cortes sobre los mismos sucesos.—Vehementes discursos; ídem, pá-
ginas 325 á 334.
MEQUINENZA.—Sitio y rendición de esta plaza en 1810; tomo XVIII, página 106.
MERINO (EL CURA).—Sus hechos de armas contra los franceses.—Se afilia al partido
carlista.—Sus operaciones al frente de una numerosa partida; tomo XX, páginas 16
á 18.—Merino en Castilla la Vieja; ídem, páginas 154 y 155.— Otras operaciones
en las que toma parte este cabecilla; tomo XXI, página 365.
MERINO (DON MARTÍN).—Intenta este clérigo asesinar á Isabel II, y paga su delito
en el cadalso; tomo XXIII, páginas 152 á 157.
MESINA.—Eebelión de Mesina en 1674.—Causa y principio de la rebelión.—Medidas
del virrey para sofocarla.—Protección y socorro de los franceses á los sublevados.
—Van tropas de Cataluña contra ellos.—Reconocen los rebeldes por soberano á
Luis XIV de Francia.—Declaración de Inglaterra contra la dominación francesa en
Mesina.—Término de la rebelión.—Rigor en los castigos de los rebeldes; tomo XII,
METAURO.—Es Asdrúbal derrotado y muerto en el Metauro y su cabeza arrojada en
el campamento de Aníbal; tomo I, páginas 56 y 57.
METELO.—Q. Cecilio Mételo conquista las Baleares.—Nuevas insurrecciones; tomo I,
página 94
METZ.—Célebre sitio de este nombre bajo Carlos V.—Pásase al emperador el de
Brandeburgo con su gente.—Heroica defensa de Metz.—El duque de Guisa.—Tra-
bajos y calamidades del ejército imperial.—Desastrosa retirada; tomo IX, pági-
nas 59 á 61.
MEZQUITA DE CORDOBA.—Su descripción; tomo II, página 190.
MIGUEL DE PORTUGAL (DON), tiam PORTUGAL.
MILICIA NACIONAL. — Reglamento adicional para este cuerpo dado en 1821;
tomo XVIII, página 296.—Discuten las Cortes la organización de la milicia nacio-
nal; ídem, páginas 319 y 320.—Ordenanzas para la milicia nacional; ídem, pági-
na 359.—La milicia nacional y la guarnición de Madrid son admitidas en el salón
de las Cortes para oir de boca del presidente lo grato que le han sido sus servicios;
tomo XIX, página 9.—Reglamento para su organización dado por el Estatuto real;
tomo XX, página 93.—Acalorada discusión habida acerca de él en el Estamento de
procuradores; ídem, páginas 166 y 167.—La milicia nacional; tomo XXI, págs. 153
y 154.—Desarme general de la milicia dispuesto por el gabinete González Bravo;
tomo XXIII, página 413.
MINA.—Sus hechos en Navarra.—Pregonan los franceses su cabeza.—Tientan des-
pués ganarle con halagos.—Arranque enérgico de Mina.—Va á Aragón.—Derrota
una columna enemiga.—Embarca los prisioneros.—Bando notable de represalias
expedido por Mina; tomo XVII, páginas 245 á 248.—Destierro de Mina á Pamplo-
na en 1814.—Intenta este caudillo apoderarse de la cindadela.—Es descubierto y
huye á Francia; tomo XVIII, página 188.—Separación de Mina de la capitanía ge-
neral de Galicia y su acusación.—Disturbios que produce.—Entusiasmo de la Co-
ruña por Mina.—Pasa éste de cuartel á León.—Cómo es recibido; ídem, págs. 335
y 336.—Mina nombrado capitán general del Principado.—Emprende la campaña.
— Primeras operaciones y triunfos de Mina en Cataluña en 1822.—Terrible escar-
miento y completa destrucción del pueblo de Castellfollit.—Famosa inscripción que
se puso sobre sus ruinas.—Bando terrible.—Apodérase Mina del pueblo y fuerte de
Balaguer.—Se queja de la censura que en las Cortes se hace de sus operaciones y
pide ser relevado del mando.—El gobierno le confiere amplias facultades para
obrar.—Ahuyenta los facciosos de Tremp.—Los vence en Pobla de Segur.— Entra
en Puigcerdá. — Obliga á tres columnas realistas á refugiarse en Francia con el ba-
rón de Eróles.—Huye tras ellas la regencia de Urgel.—Sitio y toma de los fuertes
de Urgel por el ejército de Mina.—Pasa éste á Barcelona; tomo XIX, páginas 10 á 17.
—Decisión y constancia de Mina y los jefes y tropas constitucionales.—Abandó-
nase la plaza de Gerona.—Bando terrible de Mina.—Trabajos y penalidades de
Mina y de su división en una expedición por el Pirineo.—Mina enfermo en Barce-
lona. — Defección del general Manso y sentimiento é indignación de Mina. — Des-
agradables contestaciones entre Mina y Miláns; ídem, páginas 80 á 89.—Conducta
de Mina en Barcelona después de la entrada de Fernando VII en Madrid en 1823.
—Negociaciones con Moncey.—Capitulación y emigración de Mina.—Fin de la
guerra y de la segunda época constitucional; ídem, páginas 124 á 128.—Es nombra-
do Mina general en jefe en 1830.—Discordia entre los emigrados.—Diferentes inva-
siones por el Pirineo.— Apuros y retirada de Mina; ídem, págs. 235 á 237.—Campa-
ña del general Mina.—Mina y los navarros.—Heroica defensa de los urbanos de Pe-
ralta.—El drama de Villafranca.—Acciones de Onzué y de Mendaza.—Jornada de
Arquijas; tomo XTX, páginas 107 á 121.—Campaña de Mina en el Norte.—Juicio
sobre el generalato de Mina.—Operaciones en el Norte anteriores al segundo man-
do del general Valdés; ídem, páginas 133 á 144.—Mina en Cataluña; ídem, pági-
na 286.— Asonada y matanzas en Barcelona.— Fusilamiento de la madre de Ca-
brera.—Mina dando memorable ejemplo de respeto á la opinión pública; ídem, pá-
ginas 307 á 312.—Campaña de Mina en Cataluña,—Invade Torres la Cerdaña.—
Carácter que toma la guerra. — Maroto en Cataluña.—Mando del Hoyo.—Falleci-
miento de Mina; tomo XXI, páginas 81 á 91.
MINGO REVULGO.—Sus coplas; tomo VI, página 233.
MISIONES.—Misiones en los templos para exhortar al perdón de los agravios y á la
fraternidad, en 1824.—Malos misioneros renuevan, en vez de apagar, las pasiones y
las venganzas; tomo XIX, páginas 147 y 148.
MITAS.—Su abolición en 1812; tomo XVII, página 320.
MIYAR (EL LIBRERO).—Prisiones y suplicios en Madrid.—Muero ahorcado el librero
Miyar; tomo XIX, páginas 44 y 45.
MOHAMMED.—Su ministerio en unión con el esclavo Wahada.—Encierran al califa
Hixem en una prisión y publican que ha muerto.—Mohammed se proclama califa.
—Le destrona Suleimán con auxilio del conde Sancho de Castilla. — Recobra Mo-
hammed el trono con ayuda de los catalanes.—Saca Wahada al califa Hixem de la
prisión y le enseña al pueblo que le creía muerto.—Entusiasmo de Córdoba.—Mo-
hammed muere decapitado, y su cabeza es paseada por las calles de la capital;
tomo III, páginas 30 á 33.
MOLINA (DOÑA MARÍA DE).—Rebelión del infante don Juan, y conducta del infante
don Enrique, que se apodera de la regencia. — Firmeza de la reina madre. —Contra-
riedades que experimenta por parte del rey de Portugal, del de Aragón, del de Fran-
cia, de los infantes, de los nobles, y lealtad de los concejos.—Noble comportamiento
de doña María de Molina.—Entrevista y tratado de la reina madre con don Dionís
de Portugal. - Bula pontificia legitimando los hijos de doña María.—Virtudes de
esta reina.—Ingratitud de su hijo seducido por el infante don Juan y el de Lara.—
Prudencia y amor de madre.—Cortes de Medina del Campo y confunde en ellas á
sus acusadores; tomo IV, páginas 282 á 289.—Menor edad del rey don Alfonso XI.
—Conducta de la reina doña María de Molina.—Nuevas guerras sobre la tutoría
doña María, don Juan Manuel, don Felipe, don Juan el Fuerte.—Mayoría del rey;
ídem páginas 33ti á 338
MONCEY.—Penetra en España en 1808 con el tercer cuerpo del ejército francés;
tomo XVI, página 210.
MONDEJAR (MARQUÉS DE).—El marqués de Mondéjar y el de los Vélez en 1569.
—Primeras operaciones de campaña del marqués de Mondéjar.—Paso del puente
de Tablate —El marqués de Mondéjar en Andarax y üjijar.—Su política con los
rendidos.—Expedición del de Mondéjar á las Cuajaras.—Conquista del Peñón.—
Crueldad del marqués con los vencidos.—Acusaciones é intrigas en Granada y en la
corte contra el marqués de Mondéjar.—Don Juan de Austria en Granada; tomo X,
páginas I á 14.
MONJAS DE SAN PLACIDO EN MADRID.—Célebre y ruidoso proceso de las mon-
jas de San Plácido en Madrid bajo el reinado de Felipe IV; tomo XI, páginas 265
á 269.
MONTALVAN.—El rey don Juan II de Castilla sitiado en Montalván por el infante
don Enrique.—Apuros, padecimientos y extrema miseria que pasa.—El infante don
Juan concurre á salvarle; tomo VI, páginas 4 y 5.
MONTALVO.—Ordenanzas de Montalvo. — Reformas administrativas en el siglo xv.
—Sistema de legislación.—Organización de tribunales.—Ordenanzas llamadas de
Montalvo; tomo VI, píginas 284 y 285.
MONTEMAR (CONDE DE).—Reconquista de Orán.—Don Carlos rey de Nápoles y de
Sicilia.—Grandes y misteriosos armamentos en los puertos y costas de España.
—El conde de Montemar en Sevilla. — Expedición española á Nápoles. — El du-
que de Montemar.— Regreso de Montemar á España; tomo XIII, páginas 284
y 285.
MONTIEL. — Reinado de don Pedro de Castilla.—Cerco de Toledo por don Enrique.
—Se buscan los dos hermanos.—Combate en Montiel. — Muerte de don Pedro de
Castilla; tomo V, páginas 150 á 154.
MONTIGNV (BARÓN DE).—Célebre proceso y horroroso suplicio del barón de Mon-
tigny.—Abominable conducta del rey en este negocio; tomo IX, páginas 335 á341.
MOÑINO (DON JOSÉ).— Asunto sobre la extinción de la Compañía de Jesús.—Reem-
plaza á Azpuru en Roma don José Moñino.—Sobresalto del Papa y temor grande
de los jesuítas.—Talento, rigor y energía de Moñino.— Domina en Roma.—Apuray
estrecha al pontífice,—Lucha diplomática entre el pontífice y el ministro de Espa-
ña— Plan de Moñino.— Se resuelve Clemente XIV á extinguir los jesuítas; tomo
XIV, páginas 249 á 255.
MORILLO.—Firmeza y energía de Morillo en 1821; tomo XVIII, página 314. —Ase-
sinato de Landáburu. — Se sitúan en el Pardo los batallones insurrectos.—Situación
del minjsterio y del ayuntamiento.—Conducta de Morillo; ídem, páginas 368 ¿370.
—Abandona Morillo la causa del gobierno de Sevilla en 1823.— Su proclama á las
tropas.—Sepárase Quiroga de él.—Llegada del general francés Bourcke á Galicia.—
Se le une Morillo; tomo XIX, páginas 72 á 75.
MORISCOS.—Medidas contra los moriscos de Granada por Felipe II.—Reclamacio-
nes.—Primeros síntomas de rebelión.—Providencias desacertadas.—Pragmática cé-
lebre.—Efecto que produce en los moriscos.—Irritación general.-- Discurso de Núñez
• Muley. — Prepárase la rebelión.—Los moriscos de Albaicín.— Los de Alpujarra. —
Plan general. — Insurrección general. — Horribles crueldades y abominaciones que
cometieron con los cristianos.—Medidas que se tomaron en Granada.—Campaña de
Mondéjar; tomo IX, páginas 289 á 300.—Causas de las guerras de los moriscos.—
Su índole.—Sus consecuencias; tomo X, páginas 1 á 14. — Expulsión de los moris-
cos.—Corsarios, berberiscos y turcos.—Relaciones secretas de los moriscos de Valen-
cia con los berberiscos y turcos.—Conjuraciones y planes que se les atribuían.—Si-
tuación de los moriscos en España. — Proyectos de expulsión. - Sermón profético.—
Fogosa representación del arzobispo de Valencia pidiendo á Felipe III la expulsión
total de los moriscos. — Inteligencias de éstos con los franceses.— Segundo y más
fuerte papel del arzobispo Ribera al rey.—Laboriosidad, carácter y economía de los
moriscos.—Se interesan por ellos los nobles de Valencia. — Congreso de prelados y
teólogos para tratar de su conversión.—Decreta Felipe IIl la expulsión de todos
los moriscos del reino. — Grandes preparativos por mar y tierra para su ejecución.
—Edicto real para la expulsión de los moriscos valencianos.—Bando del rey.—Prin-
cipia el embarque.—Excesos que con ellos se cometen.—Se resienten los de algunos
valles y sierras y nombran su rey.—Guerra de algunos meses.—Derrota de los mo-
riscos, suplicio del titulado rey y expulsión definitiva de los de Valencia.— Bando
para la expulsión de los de Andalucía y Murcia,—Emigran unos y son embarcados
otros.—Edicto para los de Aragón,—Memorial de los diputados del reino desesti-
mado por el rey. — Salen á diferentes puntos.—Malos tratamientos que sufren.—
Edicto para los de Cataluña; ídem para los de Castilla y Extremadura.—Se com-
pleta la expulsión.—Consecuencias y males que empezaron á sentirse. — Juicio del
autor sobre esta providencia: como medida económica: como medida religiosa: como
medida política; tomo XI, páginas 129 á 148.
MORLA (DON TOMIS). — Muerte desgraciada del general ¡Solano en 1808, y sucédele
Moría, que se apodera de la escuadra francesa; tomo XVI, página 295.
MOTEZUMA.—Hernán Cortés en Méjico y primeros tratos del emperador Motezuma
con este caudillo español.— Recibimiento que hace Motezuma á Hernán Cortés.—
Sorpresa y alegría de los españoles.—Recelos de Cortés y prisión de Motezuma.—
Muerte de Motezuma; tomo VIII, páginas 279 á 282.
MOTIN CONTRA ESQUILACHE. Véase ESQÜILACHE.
MOTINES.—Motines en las provincias de España en 1766.—Tumulto grave en Zara-
goza.—Peticiones del pueblo. — Conducta de las autoridades.—Excesos.—Noble
comportamiento de algunos vecinos honrados.—Término de los desórdenes.—Cas-
tigos.—Indulto real—Motín de Cuenca.—Debilidad del corregidor. — Rebaja en el
precio de los comestibles.—Perturbación en Falencia. — Satisfacción de los tumul-
tuados.—Actos sediciosos en Andalucía, Aragón y Navarra.— Síntomas de rebelión
en Barcelona.—Firmeza y prudencia del capitán general. — Excelente porte de los
jefes de los gremios.—Se previene la sedición.—Escenas tumultuarias en Guipúz-
coa.—Movimiento de los rebeldes en Azcoitia.—Resistencia que encuentran en Ver-
gara y San Sebastián.—Se disuelven las partidas de amotinados.—Providencias del
conde de Aranda para afianzar el sosiego en Madrid.—Medio excogitado por el conde
de Aranda para reconciliar al rey con su pueblo.—Buenos efectos que produce.—
Nuevas precauciones del conde de Aranda.—Regreso de Carlos i l l á la corte.—
Aclamaciones populares.—Aniversario del motín contra Esquilache.—Tranquilidad
general; tomo X I V , páginas 179 á 193.
M U L E Y HACEM.—Principios de la guerra de Granada.—Antecedentes que se prepa-
raron.—Gobierno de Muley Hacem, y sus relaciones con los reyes de Castilla.—
Origen de la guerra.—Discordia en Granada; las dos sultanas; Muley Hacem y su
hijo Boabdil.—Muley es arrojado de Granada por su hijo Boabdil.—Horrible carni-
cería entre los partidarios de Boabdil y de Muley.—Queda Muley en Granada y el
rey Chico va á reinar á Almería.—Abdicación y muerte de Muley.—División del
reino; tomo V I , páginas 318 á 347. ,
M U N D A . — Célebre batalla y victoria de Munda, en que César triunfa definitivamente
de los Pompeyos.—Horribles crueldades del vencedor.—Muerte de Cneo Pompeyo.
—Entrada de César en Córdoba; tomo I, páginas 118 y 119.
M U N U Z A . Véase ABDERRAMÁN.
M U E . A T . — E l tumulto de Aranjuez.—Se queja Murat á Napoleón de ignorar su pen-
samiento respecto de España.—Respuesta del emperador.—Primer tumulto de
Aranjuez.—Entrada de Murat con el ejército francés en Madrid.—Conducta indis-
creta de Murat.—Pide Murat á nombre de Napoleón la espada de Francisco I.—
Solemne y humillante ceremonia de la entrega.—Vergonzosa correspondencia entre
los reyes padres, la reina de Etruria su hija y el general francés Murat.—Planes de
Murat.—Proyecta que Fernando salga á encontrar á Napoleón; tomo X V I , pági-
nas 220 á 243.—Pide Murat que le sea entregada la persona de Godoy.—Savary
acuerda desistir de esta pretensión.—Murat intenta que la Junta reconozca á Car-
los I V como rey.—Consulta ésta á Fernando.—Su respuesta.—Breve juicio de estos
sucesos; ídem, páginas 257 á 266.—El Dos de Mayo.—Exigencias de Murat.—
Flojedad y vacilación de la Junta de gobierno.—Se conmueve la multitud al grito
de una mujer y se arroja sobre un ayudante de Murat.—Bando monstruoso de M u -
rat.—Prisiones arbitrarias.—Horribles ejecuciones.—Murat presidente de la Junta
suprema.—Es nombrado lugarteniente del reino; ídem, páginas 267 á 277.—Enfer-
medad del príncipe Murat.—Retírase de España.—Le reemplaza Savary; ídem,
página 341.
M U S U L M A N E S . — C o n q u i s t a de España por los árabes,—Pasan los árabes y moros á
España.—Sucesos que siguieron á la batalla del Guadalete.—Se posesionan de toda
la península.—Conducta de los primeros conquistadores y carácter de la conquista;
tomo II, páginas 119 á 135. Véase además ESPAÑA MUSULMANA.
M U Z A . — S u venida á España.—Desavenencias entre Muza y Tarik.—Muza y Tarik
son llamados por el califa á Damasco.—Castigo de Muza; tomo II,págs. 127 á 134.
M U Z Q U I Z (DON MIGUEL).—LOS ministros Muzquiz y Lerena.—Reformas administra-
tivas hechas por Muzquiz; tomo X V , páginas 51 á 53.
NAJERA.—Reinado de don Pedro de Castilla.—Célebre batalla de Nájera.— Derrota

del ejército de don Enrique y fuga de éste á Francia. — Recobra don Pedro el reino
de Castilla; tomo V , páginas 143 á 145.
N A P I E R . — S e apodera este almirante de la escuadra portuguesa en 1833; tomo X I X ,
página 284.
N A P O L E O N . Véase BONAPARTE.
Ñ A P O L E S (GUERRA DE).— Situación política de Italia, — Planes de Carlos V I H de
Francia sobre Nápoles. — Origen de la guerra.— Se apoderan los franceses de la ca-
pital y reino de Nápoles,—Consternación de los Estados y príncipes italianos.—Re-
claman el auxilio del rey de España,—Opónese éste al francés,—La liga santa,—
Recobra Fernando II de Nápoles el trono,—Guerra de Nápoles,— Acude Gonzalo
de Córdoba llamado por el rey de Nápoles.—Muerte de Fernando II de Nápoles.—
Vuelve Gonzalo á Nápoles.—Expulsa á los franceses de Nápoles.—Fin de la prime-
ra campaña; tomo V I I , páginas 100 á 127,—Insurrección de Nápoles en el siglo xvir.
—Causa del disgusto de los napolitanos, — Mal comportamiento de los virreyes es-
pañoles.—Triunfo popular,—Sangrientos combates en Nápoles.— Acude don Juan
de Austria con buena escuadra,—Nuevo triunfo del pueblo.—Proclama de los napo-
litanos al duque de Guisa.—Escuadra francesa en las aguas de Nápoles.—Es nom-
brado virrey de Nápoles el conde de Oñate.—Se someten los rebeldes.—Son seve-
ramente castigados los sediciosos.—Situación de Italia después de la insurrección
de Ñapóles; tomo XII, páginas 27 á 42.— Destronamiento de los reyes de Nápoles
por Napoleón.—Coloca en aquel trono á su hermano José. — Proyecta Bonaparte
la formación de un imperio de Occidente; tomo XVI, páginas 70 á 72.—Revolu-
ción de Nápoles en 1820.—Proclamación de la Constitución española; tomo XVIII,
página 308.
NAEVAEZ (DON RAMÓN).—Su conducta en la acción de Arlabán; tomo XX, página
336.—Se le designa para mandar la brigada de vanguardia del ejército del Norte; to-
mo XXI, página 26.—Jura la Constitución de 1812; ídem, página 62.—Gómez y
Narváez.—Marcha y movimientos de Narváez.—Acción de Majaceite, — Insurrec-
ción militar de Cabra; ídem, páginas 132 á 149.—Sucesos posteriores á la expedi-
ción de Gómez.—Destiérrase á Narváez á varios puntos.—Su ascenso y su nombra-
miento de jefe del ejército de reserva que debía operar en la Mancha; ídem, páginas
176 á 179.— La pacificación de la Mancha.—Espartero y Narváez. — Paso por Ma-
drid del ejército de la Mancha.—Dimisión de Narváez.—Pronunciamiento de Sevi-
lla. — Narváez, encausado, emigra á Gibraltar.—Su manifiesto á la nación; ídem, pá-
ginas 340 á 358.—Figura á la cabeza de la conspiración tramada en París contra el
Regente; tomo XXII, páginas 154 á 157.—Desembarca en Valencia y se pone al
frente de las tropas sublevadas contra el Regente.—Sus operaciones; ídem, páginas
198 á 208,—Llegada de Narváez á las inmediaciones de Madrid.—Acción deTorre-
jón de Ardoz.—Capitulación y toma de Madrid por los coligados.—Narváez es nom-
brado capitán general de Madrid ; ídem, páginas 208 á 217.—Primer ministerio Nar-
váez.—Reacción conservadora. — Sublevaciones y castigos; ídem, páginas 411 á 436.
—Nuevo ministerio Narváez.—Planes contra la República mejicana; tomo XXIII,
páginas 23 á 25.—Nuevo gabinete Narváez; ídem, página 59.—Conducta de Nar-
váez en el ministerio; ídem, páginas 70 á 79.—Dictadura de Narváez en 1848.—
Despide al embajador de Inglaterra; ídem, páginas 80 á 103.—Legislatura de 1849.
—Expedición á Italia. — Nueva legislatura. — Dimisión de Narváez; ídem, páginas
120 á 139.—Ministerio Narváez-Nocedal; ídem, páginas 231 á 238.—Vuelve á for-
mar ministerio.—Contrariedades que experimenta; ídem, páginas 293 á 295. — For-
ma nuevo ministerio.—Aumenta la reacción; ídem, páginas 304 á 306.—Falleci-
miento de Narváez; ídem, página 311.
NAVARRA.—Conquista de este reino por Fernando el Católico.—Situación especial
de este reino.—Encontrados intereses yfinesde Francia y España respecto á Nava-
rra.—Conducta de sus reyes.—Bula del Papa excomulgándolos y privándoles del
reino, y por qué—Proposiciones y requerimientos del rey Católico.—Situación com-
prometida de los navarros.—Se declaran por el francés. — Resuelve el rey Católico
invadir la Navarra. — El duque de Alba se apodera de Pamplona. — Se somete casi
todo el reino al aragonés.—Invasión de franceses en Navarra. — Se retiran sin lograr
su objeto.—Asegura Fernando la conquista de Navarra.—Incorpora este reino á la
corona de Castilla.—Sobre la justicia ó legitimidad de esta conquista; tomo VII,
NAVAS DE TOBOSA—Gran batalla de este nombre á principios del siglo xm.—
Preparativos.—Rogativas públicas en Roma.—Gracias apostólicas.—Reunión de
los ejércitos cristianos en Toledo. — Extranjeros auxiliares.—Innumerable ejército
musulmán.—Emprenden los cristianos el movimiento. —Orden de la expedición.
—Abandonan los extranjeros la cruzada so pretexto de los calores, y se retiran.—
Se une el rey de Navarra á los cruzados.—Llegan los confederados á Sierra Mo-
rena y ganan la cumbre. - Orden y disposición de ambos ejércitos.—Se da la batalla.
— Proezas. — Emblemas y divisas de los principales caballeros paladines.—Completo
y memorable triunfo de los cristianos.—Fuga del Gran Miramamolín. — Otras cir-
cunstancias de esta prodigiosa batalla.—Por qué no asistieron á la batalla los reyes
de León y de Portugal.—Turbulencias en Castilla.—Advenimiento de Fernando III
el Santo al trono de Castilla; tomo III, páginas 359 á 381 —Completa dispersión
del ejército español en las Navas de Tolosa en 1810; tomo XVII, página 76,
NEGRETE.—Temor que infundió el comisario regio Negrete en Andalucía en 1814
bajo el reinado de Fernando VII; tomo XVIII, página 187,
NEGRI (EL CONDE DE).—Expedición de este cabecilla carlista; tomo XXI, páginas 314
á 316.
NEGRO (EL PRÍNCIPE).—Tratado de alianza en Bayona entre don Pedro de Castilla,
el Príncipe Negro de Inglaterra y Carlos el Malo de Navarra.—Quién era el Prínci-
pe Negro; tomo V, págiuas 140 á 146.
NELSON.—Bombardeo de Cádiz por el almirante Nelson.—Es rechazado y ahuyenta-
do. -Recobra su honor la marina española; tomo XV, páginas 256 y 257.
NERON.—Sus monstruosidades.—Incendio de Roma; tomo 1, páginas 152 y 153.
NERVA.—Su breve y benéfico reinado; tomo I, página 158.
NEUTRALIDAD ARMADA.—Negociaciones de paz bajo el reinado de Carlos III.—
Origen de estos tratos. — Comisión dada por Floridablanca al irlandés Hussey.—
Cuestión sobre la base de la devolución de Gibraltar. — Proposiciones del gobierno
británico al español.—Proyecto de un convenio de neutralidad armada.—Aislamien-
to de Inglaterra.—Escasos resultados de esta confederación.—Impavidez heroica de
la Gran Bretaña.—Continuación de la guerra; tomo XIV, páginas 335 á 344.
NIMEGA.—Paz conocida con este nombre. Véase PAZ DE NIMEGA.
NITHARD (EL PADRE).—Proclamación de Carlos II; elevación de su confesor; disgus-
to público y primeras disidencias entre don Juan de Austria y el padre Mthard;
tomo XII, páginas 110 y 111.—Causas de las desavenencias entre don Juan de
Austria y el padre Nithard.—Prisión y suplicio de Malladas é indignación de don
Juan de Austria contra el confesor de la reina.—Partido austríaco y partido ni-
thardista.—Enemigos contra el padre Nithard.—Sale el confesor de la corte.—In-
sultos en las calles.—El padre Nithard en Roma.—Obtiene el capelo.—Otros suce-
sos; ídem, páginas 121 á 132.
NUEVO MUNDO. - Reflexiones acerca del descubrimiento del Nuevo Mundo.—Uni-
dad del Globo.—Relaciones generales de la humanidad.—Destino de la gran fami-
lia humana.—España pone en contacto los dos mundos.—Síntomas de marcha ha-
cia la fraternidad universal; tomo VIII, páginas 8 á 12.
NUMANCIA.—Lo que preparó la guerra de Numancia.—Fuerza de los numantinos.
Ejército del cónsul Pompeyo.—Primeras operaciones de sitio.—Se ve obligado á
pedir la paz.—Inicuo comportamiento de éste y testimonio de la fe romana.—El
cónsul Popilio.—Es derrotado.—El cónsul Mancino.—Completa derrota que sufre.
—Tratado de paz glorioso para Numancia y vergonzoso para Roma.—Rómpele el
Senado.—Castigo bochornoso que sufre Mancino.—Generosa conducta de los de
Numancia. — Apuros en que se ve el cónsul Lépido.—Terror que Numancia inspira
á Roma.—Viene contra ella Escipión el Africano.—Moraliza el ejército.—Esquiva
entrar en batalla con los numantinos.—Sitia á Numancia con 60,000 hombres.—
Línea de circunvalación;—Fortificaciones.—Arrojo de algunos numantinos.—Salen
á pedir socorro y no le encuentran.—Angustiosa situación de Numancia.—Mensaje
á Escipión.—Su respuesta.—Hambre y desesperación de los numantinos.— Ejemplo
sin igual de heroísmo.—Numancia destruida; tomo I, páginas 82 á 94.
OBISPO DE ORENSE.—Su resistencia en reconocer la soberanía nacional.—Marcha

y terminación de este enojoso conflicto; tomo XVII, páginas 142 á 147.
OBSERVATORIO ASTRONOMICO DE MADRID.—SU fundación; tomo XV, pá-
gina 41.
OCAÑA.—Célebre batalla de este nombre, en 1809.—Fatal y completa derrota del
ejército español; tomo XVII, páginas 66 á 68.
OCTAVIO.—Segundo triunvirato romano.—Octavio triunviro.—Venga la muerte de
César.—Sucesivamente se deshace de Lépido y de Marco Antonio.—Octavio empe-
rador, cónsul, procónsul, tribuno perpetuo, gran pontífice, Augusto.—Sucesos de
España—Octavio la hace tributaría del imperio. — Era española.—Nueva división
de provincias.—Guerra cantábrica.—Paz octaviana; tomo I, páginas 123 á 131.
O'DONNELL (DON JUAN).—Es asesinado juntamente con otros muchos prisioneros
carlistas en una asonada ocurrida en Barcelona; tomo XX, páginas 307 á 309.
O'DONNELL (DON LEOPOLDO).—Es herido en Arlabán; tomo XX, pág. 348.—O'Don-
nell en el Centro.—Batalla de Tueras.—Levantamiento del sitio de Lucena; t. XXI,
páginas 394 á 397.—Se subleva en Pamplona contra el ministerio-regencia; t. XXII,
páginas 102 y 103.—Figura á la cabeza de la conspiración tramada en París contra
el regente; ídem, páginas 154 y 155. —Pénese al frente de la sublevación contra el
ministerio Sartorius.—Acción de Vicálvaro.—Programa del Manzanares; t. XXIII,
páginas 169 y 170.—Entrada en Madrid de los generales de Vicálvaro.—Ministerio
Espartero-O'Donnell; ídem, páginas 122 y 123.—Modificación del ministerio.—Ul-
timas tareas de las Cortes Constituyentes; ídem, páginas 206 á 213.—Disidencia
entre Escosura y O'Donnell.—Muerte violenta de las Cortes Constituyentes.—El mi-
nisterio de O'Donnell.—Caída de este ministerio; ídem, páginas 219 á 230.—Nuevo
ministerio O'Donnell.—La Unión liberal.—Política interior de O'Donnell.—Las opo-
siciones; ídem, páginas 241 á 255.—Guerra de Africa. —O'Donnell toma el mando
del ejército.—Batalla de los Castillejos.—Batalla de Tetuán.—Toma de esta ciudad.
Batalla de Vad-Ras.—Tratado de paz con Marruecos; ídem, páginas 261 á 273.—
Nueva legislatura,—Política interior y exterior.—Crisis.—Encárgase O'Donnell nue-
vamente de la formación de ministerio. —Insurrecciones del 2 de enero y 22 de ju-
nio de 1866.—O'Donnell consigue dominarlas.—Caída del ministerio.—Muerte de
O'Donnell; ídem, página 310.
OLAVIDE (DON PABLO).—Colonización de Sierra-Morena.—Nombramiento deOlavide
para director y superintendente de estas colonias.—Antecedentes ó ideas de Olavi-
de.—Fundación de poblaciones.—Visita que se manda girar.—Informes.—Se de-
fiende Olavide y es repuesto en la superintendencia de la cual le habían despojado.
•—Nueva persecución contra Olavide.—Es delatado á la Inquisición por hereje.—
Proceso que se le forma.—Sentencia y autillo de fe.—Va á cumplir su penitencia á
un convento.—Sale con licencia á baños y se fuga á Francia.—Vicisitudes de su
vida.—Se convierte.—Escribe M Evangelio en triunfo.—Cómo logró volver á Espa-
ña.—Su muerte; tomo XIV, páginas 278 á 288.
OLIVARES (CONDE DUQUE DE).—Caída del duque de Uceda y elevación del conde de
Olivares.—Junta de reformación de costumbres creada por el conde-duque.—Con-
ducta de éste con los infantes don Carlos y don Fernando; tomo XI, páginas 203
á 219.—Distracciones del rey fomentadas por el conde-duque de Olivares.—Medios
que empleaba este ministro para conservar su privanza; ídem, páginas 322 y 323.—
Ineptitud de este ministro.—Sus miserables providencias.—Le culpan de todas las
desgracias y calamidades de la nación.—Conjuración para derribarle del poder.—
Cómo se preparó su caída.—Personajes que ayudaron á ella.—Caída del conde-
duque.—Billete del rey.—Se retira el de Olivares á Loeches.—Júbilo del pueblo.—
Muere el conde-duque de Olivares en Toro.—Cuán funesta fué á España su privan-
za; ídem, páginas 353 á 376.
OLIVO.—Terrible ataque de los franceses al fuerte del Olivo en 1811.—Asalto, resis-
tencia heroica, mortandad.—Consejo de guerra en la plaza.—Sale de ella Campo-
verde y queda mandando Senén de Contreras.—Ataque y lucha en el fuerte de
Francolí; tomo XVII, páginas 193 y 194.
OLMEDO.—Batalla de Olmedo bajo el reinado de Enrique IV el Impotente; tomo VI,
páginas 157 y 158.
OMM1ADAS D E CORDOBA.—Revolución en Oriente.—Cambio de dinastía en el ca-
lifato de Damasco.—Los Omoyas.—Los Abassidas.—Horrible exterminio de la fa-
milia destronada.—Acuérdase la fundación do un imperio independiente en España.
— Prosiguen las guerras civiles.—Los hijos de Yussuf.—Irrupciones de africanos.—
Sitio de Toledo.—Guerra de las Alpujarras.—Considerable fomento y desarrollo que
dan á su marina los árabes de España; tomo II, páginas 157 á 169.—Caída y diso-
lución del califato.—Alarmas de los musulmanes,—Campañas contra cristianos.—
Ministerio de Mohammed el Ommiada. — Gran batalla y triunfo de los castellanos
en Gebal-Quintos.—Entusiasmo y alborotos en Córdoba.—Se precipita la disolución
del imperio.—Ultimos califas.—Acaba definitivamente el imperio Ommiada; t. III,
páginas 27 á 47.
OLOZAGA (DON SALUSTIANO).—Es nombrado gobernador civil de Madrid; tomo X X ,
página 262.—María Cristina y don Salustiano de Olózaga; tomo XXII, páginas 119
á 123. — Sesión del 20 de mayo de 1843 en la que se distingue particularmente este
orador; ídem, páginas 165 y 166.—Ministerio Olózaga.—Obliga á la reina á firmar
el decreto de disolución de Cortes.—La reina lo exonera; ídem, páginas 400 á 409.
—Es nombrado embajador en París.—Conducta de Olózaga en las Cortes de 1855;
tomo XXIII, páginas 215 y 216.—Sus planes revolucionarios; ídem, páginas 297 á
327.—Las Cortes de 1870 le eligen presidente; tomo XXIV, página 78.
OPAS. Véase RODRIGO.
OPORTO.—Expedición de don Pedro en 1832.—Impulso que le dió Mendizábal.—Se
apodera don Pedro de Oporto.—Bloquea la plaza don Miguel; tomo XIX, páginas
257 y 258.
ORA A.—Encárgase este general de parte de las tropas de Sarsfield; tomo XX, pági-
na 25.—Primeros triunfos de Zumalacárregui; ídem, páginas 27á32.—Operaciones
militares; ídem, página 46.—Acciones de Mendaza y de Arquija; ídem, páginas 114
y 115.— Sufre un descalabro en Larraizar; ídem, páginas 165 y 166.—Se bate en
Mendigorría; ídem, páginas 232 á 234.—Encárgase interinamente del ejército del
Norte; tomo XXI, página 34.—Vuelve á encargarse del mando por enfermedad de
Espartero; ídem, página 170.—Mando de Oraá en Aragón; ídem, páginas 197y 198.
—Batalla deBarbastro; ídem, páginas 225 á 227.—Gana la batalla de Chiva y se le
concede la cruz laureada de San Fernando; ídem, páginas 238 á 240.—Sus opera-
ciones en el Maestrazgo alfinalizarel año 1837.—Correrías de los carlistas anterio-
res al sitio de Morella.—Sitio de esta plaza.—Levantamiento del mismo —Oraá es
separado del mando del ejército del centro y procesado, pero se le absuelve; ídem,
ORAN.—Conquista de esta plaza por Cisrieros.—Sus proyectos sobre la conquista de
Africa.—-Los acoge el rey.—Primera expedición.—Conquista del Peñón de la Gome-
ra.—Empresa de Orán.—Anticipa el cardenal los gastos de la armada.— Convenio
entre el rey y el arzobispo.—Va Cisneros en persona á la conquista.—Entrada de
Cisneros en Orán.—Sucesos de Africa; tomo VII, páginas 274 á 285.— Reconquista
de Orán bajo Felipe V.—Grandes y misteriosos armamentos en las costas y puer-
tos de España.—Expectación y alarma pública. — Sale de Alicante una poderosa
armada.—Manifiesto del rey declarando el objeto de la expedición.—Gloriosa recon-
quista de Orán.—Combates en Africa para mantener las plazas de Orán y Ceuta;
tomo XIII, páginas 293 á 297.
ORAN GE (PRÍNCIPE DE).—Su conducta durante la estancia del duque de Alba en
Flandes.—Situación de los Países Bajos.—El príncipe de Orange se retira á Alema'
nia.—Sentencia del duque de Alba contra el príncipe de Orange —Sentimiento é
indignación general.—Medidas tiránicas del de Alba; tomo IX, páginas 271 á 277.
—Continúan las guerras de Flandes.—Guerra que mueve el príncipe de Orange por
la frontera de Alemania.—Provoca el de Orange al de Alba la batalla y éste rehusa.
—Franceses en auxilio de los orangistas.—Derrota don Fadrique de Toledo al de
Orange y á los franceses.—El príncipe de Orange en Francia.—Contratiempos; su'
retirada á Alemania.—Segunda invasión del príncipe de Orange en Flandes con
grueso ejército.—El de Orange se retira á Holanda.—Sale el duque de Alba de los
Países Bajos; ídem, páginas 325 á 356.—Se proyecta asesinar al príncipe de Orange.
—Conato de asesinar al de Orange.—Asesinato del príncipe de Orange.—Suplicio
horrible y admirable serenidad del asesino.—Consternación de las provincias.—
—Nombran en reemplazo del príncipe de Orange á su hijo Mauricio de Nassau;
tomo X, páginas 154 á 160.
ORDEN MILITAR ESPAÑOLA, creada en París para derribar al regente Espartero;
tomo XXII, página 155.
ORDENANZAS DE ANDUJAR.—Célebre ordenanza de este nombre; tomo XIX,
página 90.
ORDENES MILITARES DE CABALLERIA.—Templarios y hospitalarios de San
Juan de Jerusalén en Cataluña, en Aragón, Castilla, León, Portugal y Navarra.—
Ordenes militares españolas.—Santiago, Calatrava; su instituto, su carácter, su
progreso, sus Servicios; tomo IV, páginas 19 á 23.
ORDENES RELIGIOSAS.—Fundación de órdenes religiosas.—Santo Domingo, San
Pedro Nolasco, San Francisco de Asís; dominicos, mercedarios, hermanos menores;
conventos; su instituto, su influencia.—Cómo y por quién se estableció la antigua
Inquisición en Cataluña.—Breves del papa Gregorio IX.—Castilla, Navarra; t. IV,
ORDENES MODERNAS.—Fundación de la orden nacional de San Fernando; t. XVII,
páginas 233 y 234.
ORDOÍfO I.—Su reinado en Asturias.—Verdadera batalla de Clavijo.—Muza el rene-
gado.—Muerte de Ordoño I; tomo II, páginas 255 á 260.
ORDOÑO II.—Su elección.—Su triunfo sobre los árabes en San Esteban de Gormaz.
—Llega Ordoño II hasta una jornada de Córdoba.—Prende y ejecuta á cuatro con-
des de Castilla.—Muerte de Ordoño 11; tomo II, páginas 304 á 306.
ORDONO III.—Ordoño III de León.—Conspira contra él su hermano Sancho y el
conde Fernán González.—Frustra su empresa y repudia á su mujer Urraca.—Muerte
de Ordoño III; tomo II, páginas 323 j 324.
OUDOÑO IV.—Su breve reinado; tomo II, páginas 325 y 326.
OROPESA (CONDE DE).—Su ministerio.—Reformas económicas emprendidas por este
ministro.—Trabajos diplomáticos.—Gobierno del conde de Oropesa.—Escandalosa
granjeria de los empleos.—Trabajos y manejos pai'a derribar al ministro Oropesa.
—Caída del conde de Oropesa.—Nombramiento de nuevos consejeros, tomo XII,
ORTHEZ.—Batalla de este nombre en 1814.—Triunfo de los aliados y retirada de
Soult; tomo XVII, páginas 428 á 432.
OSTENDE.—Flandes; memorable sitio de Ostende por el archiduque Alberto y los
españoles bajo el reinado de Felipe III.—Dificultades, pérdidas, gastos inmensos.—
Porfiado empeño de todas las naciones.—Esfuerzos y sacrificios de una y otra parte.
—Campaña durante el cerco.—Larga duración del sitio de Ostende.—Mortandad
horrible.—Se rinde Ostende á los tres años al marqués de Espinóla.—Alta reputa-
ción de este personaje; tomo XI, páginas 116 á 119.
OSUNA (DUQUE DE).—Su prisión y su proceso bajo el reinado de Felipe IV; tomo XI,
páginas 205 y 206.
OTHON.—Othon bajo el imperio romano.—Agrega á España una nueva provincia;
tomo I, página 154.
OUVRARD—Gobierno del príncipe de la Paz.—Célebre contrato con M. Ouvrard;
tomo XVI, páginas 113 y 114.
OVIEDO.—Su fundación. Véase FRUELA.
PACHECO (DOÑA MARÍA). Véase PADILLA (VIUDA DE).

PACIFICO—Guerra con las repúblicas hispano-americanas del Pacífico.—Combate de
Abtao.—Méndez Núñez.—Bombardeo del Callao y Valparaíso; tomo XXIII, pági-
nas 277 á 279.
PACTO DE FAMILIA.—Estado de la guerra general en España en 1760.—El Pacto de
familia.—Artículos y cláusulas del tratado.—Quejas y'reclamaciones de Inglaterra.
—Contestaciones entre Pitt, Bristol y Wall.—Retirada del embajador inglés.—Se
declara la guerra; tomo XIV, páginas 132 á 139.
PADILLA (JUAN DE).—Alteraciones en Castilla en el siglo xvi.—Tumulto en Toledo:
Juan de Padilla.—Causas y carácter de estos alzamientos; tomo VIII, páginas 53
á 68.—La junta de Avila. — Padilla capitán general de las comunidades.—Se aper-
ciben todos para la guerra; ídem, páginas 68 á 86.—La guerra de las Comunidades,
i—Resentimiento y retirada de Padilla!—Es nombrado segunda vez capitán general
de las Comunidades: entusiasmo popular.—Operaciones y triunfos de Padilla.—
Padilla se apodera de Torrelobatón.—Decadencia de la causa de las Comunidades;
ídem, páginas 86 á 107.—Villalar.—Dañosa inacción de Padilla en Torrelobatón.—
Prisión y sentencia contra Padilla.—Ultimos momentos de Juan de Padilla.—Ras-
go patriótico de los comuneros vencidos; ídem, páginas 107 á 118.
PADILLA (VIUDA DE).—Mantiene la viuda de Padilla el pendón de las Comunidades.—
Nobleza, carácter y cualidades de doña María Pacheco.—Algunos hechos de su vida.
—Amor y respeto que le tenían los toledanos.—Prisión y suplicio de un artesano,
é infructuosos esfuerzos de doña María de Padilla para librarle.—La viuda de Padi-
lla se esconde en un convento.—Huye de la ciudad disfrazada de aldeana.—Se refu-
gia en Portugal.—Demolición de la casa de Padilla.—Se siembra de sal su terreno
y se coloca en él un padrón de infamia.—Término de la guerra de las Comunidades;
tomo V, páginas 118 á 125.
PAISES BAJOS. Véase FLANDES (GUERRAS DE).
PALAFOX. Féase ZARAGOZA.
PAMPLONA.—Decadencia de Napoleón.—Rendición de Pamplona.—Capitulación.—
Avanzan Wéllington y los aliados; tomo XVII, páginas 385 y 386.
PASO HONROSO DE SUERO DE QUIÑONES.—Costumbres de España en el si-
glo xv.—Espectáculos, justas, torneos.—Retos, empresas, paso de armas.—El Paso
honroso de Suero de Quiñones; tomo VI, páginas 239 á 253.
PASTELERO DE MADRIGAL.—Portugal.—Los que se fingían el rey don Sebastián.
—Célebre y curioso proceso del pastelero de Madrigal.—Fray Miguel de los Santos.
—La monja doña Ana de Austria—Gabriel de Espinosa.—Recelo y cuidados de
Felipe II.—Mueren ahorcados los autores de esta farsa.—Tranquilidad en Portugal;
PATIÑO (DON JUAN).—Nuevas disidencias entre España y Roma en 1736.—Muerte
del ministro español Patino.—Sus excelentes prendas.—Grandes beneficios que de-
bió E.spaña á su administración.—Cómo y entre quiénes se dividieron sus ministe-
rios; tomo XIII, páginas 310 á 313.
PAVIA.—Guerras de Italia.—Sitio de Pavía.—Antonio deLeyva.—Apurada situación
de los imperiales en Pavía y Lodi.—Recursos de Antonio de Leyva y el marqués de
Pescara.—Célebre sorpresa de Melzo; notable estratagema; los encamisados.—Con-
tinúa el sitio de Pavía.—Solapada conducta del Papa.—Imprudencia y presunción
de Francisco I.—Su reto al marqués de Pescara y contestación de éste—Admirable
rasgo de desprendimiento de los españoles.—Famosa batalla de Pavía.—Incidentes
notables.—Célebre derrota de los franceses.—Prisión de Francisco I.—Cartas del
rey prisionero á su madre y al emperador.—Carta de Carlos V á la madre de Fran-
cisco I; tomo VIII, páginas 167 á 184.
PAZ OCTAVIAN A.—España, provincia del imperio romano.—Paz octaviana; tomo I,
página 130.
PAZ DE LAS DAMAS.—Juicio crítico de este célebre tratado y sobre las causas que
le produjeron; tomo VIII, páginas 225 á 227.
PAZ DE VERVINS.—Guerra entre Felipe II y Enrique IV.—Cansancio y casi impo-
sibilidad de continuar la guerra.—Mediadores para la paz.—Paz de Vervins; t. X,
página 219.
PAZ DE WESTFALIA.—Guerras de Flandes.—Reconoce España la independencia de
la república holandesa.—Paz de Westfalia; tomo XII, páginas 16 á 21.
PAZ.DE AQUISGRAN.—Congreso de plenipotenciarios para tratar de esta paz.—Paz
de Aquisgrán; tomo XII, página 120.—Paz de Aquisgrán bajo el reinado de Fer-
nando VI.—Negociaciones diplomáticas para esta paz. — Tratos secretos entre Es-
paña é Inglaterra.—Proposiciones del gabinete francés.—Plenipotenciarios y con-
ferencias en Breda.—Se trasladan á Aquisgrán.—Se ajustan los preliminares.—
Armisticio.—Tratado definitivo de paz.—Cédense al infante don Felipe de España
los ducados de Parma, de Plasencia y Guastalla.—Reflexiones sobre este tratado.—
Convenio particular entre España é Inglaterra.—Vuelven á España las tropas de
Italia; tomo XIII, páginas 375 á 378.
PAZ DE NIMEGA. Véase NIMEGA.
PAZ DE RISWICK.—Objeto y miras de los franceses en el tratado de paz de Riswick;
tomo XII, página 254.
PAZ DE BASILEA. - Guerra entre España y la república francesa.—Proposiciones
de paz.—Sefirmaen Basilea el tratado de paz entre Francia y España. — Don Ma-
nuel Godoy, príncipe de la Paz; tomo XV, páginas 223 y 224.
PAZ DE AMIENS —Rompimiento de esta paz.—Declaración de guerra entre Francia
y la Gran Bretaña.—Inmensos y prodigiosos aprestos de guerra por mar y tierra que
hace Napoleón.—Disposición de las potencias de Europa; tomo XVI, páginas 27 y 28.
PEDRO I DE ARAGON.—Su proclamación.— Muerte de don Pedro I; tomo III, pá-
ginas 206 á 209.
PEDRO II.—Su proclamación.—Su reinado.—Va á coronarse á Roma por mano del
Papa.—Hace su reino tributario de la Santa Sede.—Se oponen los aragoneses y se
ligan á la voz de unión para sostener los derechos del reino.—Matrimonio do don
Pedro con doña María de Mompeller.—Ruidosas consecuencias de este enlace.—
Intervención del Pontífice.—Guerra de los albigenses en Francia y parte que toma
en ella el aragonés.—Principio de la Inquisición; tomo III, páginas 350 á 356.—
Muerte de don Pedro II; ídem, páginas 376 y 377.
PEDRO III (EL GRANDE), EN ARAGÓN.—El primero que se coronó en Zaragoza é im-
portante declaración que hizo.—Subyuga á los moros valencianos.—Sujeta á los ca-
talanes rebeldes.—Hace feudatario á su hermano el rey de Mallorca. — De dónde
deriva su derecho á la corona de Sicilia.—Ruidosa expedición de Pedro III de Ara-
gón á Africa.—Le ofrecen el trono de Sicilia; es proclamado en Palermo.—Célebre
desafío de Pedro de Aragón y Carlos de Anjou.—Término que tuvo el famoso reto.
—Gobierno que dejó en Sicilia el rey de Aragón.—Excomulga el Papa al rey de
Aragón.—Entrada del grande ejército francés en el Rosellóu, y apurada situación
del rey don Pedro; heroica defensa del Paso del Pirineo.—Generosa conducta del
rey de Aragón con los vencidos.—Muerte de don Pedro el Grande de Aragón.—Me-
recido elogio de este príncipe.—Su testamento; tomo IV, páginas 163 á 202.
PEDRO IV (EL CEREMONIOSO), EN ARAGÓN.—Cuestión entre catalanes y aragoneses
sobre el punto donde debía ser coronado.—Es jurado en Zaragoza.—Enojo de los
catalanes.—Odio profundo del rey á doña Leonor de Castilla, su madrastra, y á los
infantes don Fernando y donjuán, sus hermanos; persecución que les mueve; gue-
rra civil.—Conducta del aragonés en las expediciones de Algeciras y Gibraltar.—
Casa con la infanta doña María de Navarra; extrañas condiciones de este enlace.—
Ruidoso proceso que movió contra su cuñado don Jaime II de Mallorca.—Artificio-
sa conducta de don Pedro para arruinar al mallorquín.—Mañosas negociaciones
con el de Francia y con el de Mallorca; grave acusación que hace á éste.—Malicia
de don Pedro y falta de discreción de don Jaime.—Sentencia de privación del reino
contra el de Mallorca.—Se apodera el aragonés de esta isla.—Le despoja del Rose-
llón y de la Cerdaña.—Guerra civil en Aragón y Valencia, la más sangrienta de to-
das.—Apuros, conflictos y situaciones críticas en que se encontró el rey.—Célebres
Cortes de Zaragoza.—Jura el privilegio de la Unión.—Astuta, pero poco noble po-
lítica de don Pedro.—Muere el infante don Jaime, con sospechas de haber sido en-
venenado por su hermano.—Se enciende más la guerra.—Cortes de Zaragoza, en
que rasga el rey el privilegio de la Unión con su puñal.—Llámanle don Pedro el
del Puñal.—Confirma las antiguas libertades del reino.—Indulto general; horribles
suplicios parciales.—Matrimonio del rey.—Intervención del monarca aragonés en
los asuntq^ de Sicilia.—Cuarto y último matrimonio del rey don Pedro.—Discordias
que trajo al seno de la familia real.—Persiguen el rey y la reina á los infantes don
Juan y don Martín.—Amarguras y sinsabores que acibararon los últimos momen-
tos del monarca.—Fuga de la reina.—Muerte de don Pedro IV.— Por qué es llama-
do el Ceremonioso; tomo V, páginas 26 á 72.
PEDRO (EL CRUEL), EN CASTILLA.—Proclamación de don Pedro.—Sucesos de Medina-
Sidonia.—Privanza de Alburquerque.—Prisión de doña Leonor de Guzmán en So»
villa.—Enfermedad del rey y planes frustrados de sucesión —Trágica muerte do
doña Leonor de Guzmán.—Trátase del casamiento del rey con doña Blanca de Bor-
bón.—Rebelión de don Alfonso Fernández Coronel.—Principio de los amores de don
Pedro con doña María de Padilla.—Matrimonio del rey con doña Blanca.—La
abandona; la recluye en una prisión.—Matrimonio de don Pedro con doña Juana
de Castro.—Liga contra el rey.—Los bastardos.—Peticiones de los de la liga y con-
ducta del monarca.—Cautiverio del rey en Toro y su fuga.—Castigos crueles.—En-
trada de don Pedro en Toro.—Escenas horribles.—Desastrosa muerte de la reina
doña María.—Huida de don Enrique á Francia; tomo V, páginas 72 á 108.—Causa
y principio de la guerra de Aragón.—Se apodera don Pedro de Castilla do algunas
plazas de Aragón.—Excesos y crueldades de don Pedro en Sevilla —Horrible muerte
que dió á su hermano don Fadrique.—Intenta matar á don Tello.—Engaña don
Pedro al infante don Juan de Aragón y le mata alevosamente en Bilbao.—Prosigue
la guerra de Aragón.—Intrepidez de don Pedro.—Otras prisiones y otras muertes
ejecutadas por don Pedro.—Combate de Arabiana, funesto para el rey de Castilla.—
Coléricos desahogos del rey.—Combate de'Azofra, ventajoso para don Pedro.—Otros
castigos de éste.—Muerte alevosa que mandó dar á don Gutierre de Toledo—Su-
plicio del tesorero Samuel Leví.—Guerra de Granada y su resultado.—Se renueva
la guerra de Aragón y triunfos de don Pedro—Concibe don Enrique el proyecto de
hacerse rey de Castilla y prepara una invasión á este reino; ídem, páginas 108 á 134.
—Entrada de don Enrique de Trastamara en Castilla—Huye don Pedro de Burgos
á Sevilla.—Castigos que ejecuta en esta ciudad.—Don Pedro sale expulsado de Sc-
.villa —Se refugia en Galicia.—Se embarca para Bayona.—Tratado de alianza en
Bayona entre don Pedro, el Príncipe Negro de Inglaterra y Carlos el Malo de Na-
varra—Entrada de don Pedro con el ejército auxiliar en Castilla.—Recobra don
Pedro el reino de Castilla.—Desavenencias entre el rey y el príncipe de Gales.—
Don Pedro en Toledo, en Córdoba y en Sevilla.—Ataque de Córdoba por las tropas
de don Pedro y del rey moro de Granada.—Se buscan los dos hermanos.—Combate
de Montiel y muerte de don Pedro de Castilla; ídem, páginas 134 á 155.
PEDRO DE LUNA, CARDENAL DE ARAGÓN.—El cisma de la Iglesia bajo el reinado de
don Juan 1 en Aragón.—Muerte de Clemente VII y elección del cardenal do Ara-
TOMO XXV 27
gon, don Pedro de Luna.—Carácter y conducta del pontífice electo.—Prosigue el
cisma. — Muerte de don Juan I de Aragón; tomo V, páginas 215 y 216.
PELAYO.—Los cristianos en Asturias.—Combate de Covadonga.—Formación de un
reino cristiano en Asturias y principio de la independencia española.—Reinado de
Pelayo.—Su muerte; tomo II, páginas 142 á 150.
PEÑA DE MARTOS.—Guerra contra los moros.—Gloriosa y dramática defensa de la
Peña de Martos bajo Fernando III el Santo; tomo IV, páginas 46 y 47.
PEÑÍSCOLA.—Afrentosa rendición de la plaza de Peñíscola á los franceses, en 1812;
tomo XVII, página 255.
PERIS (VICENTE).—Sus hechos en las Germanías de Valencia. Véase GERMANÍAS DE
VALENCIA.
PERPENA.—Crea Sertorio en España un Senado, ejército y gobierno á la romana, y
se le une por aclamación el ejército de Perpena.—Viene contra él el gran Pom-
peyo.—Traición y alevosía de Perpena. — Muere Sertorio asesinado.—Merecida
muerte de Perpena.—Otros sucesos; tomo I, páginas 98 á 104.
PESTALOZZI.—Movimiento intelectual y estado de las ciencias y de las letras en
España en 1800.—Multiplicación de escuelas y protección de maestros.—Adopción
del sistema del célebre Pestalozzi; tomo XVI, páginas 135 y 136.
PI Y MARGALL(DON FRANCISCO).—Es elegido Presidente de la República.—Subleva-
ciones cantonales.—Dimite su elevado cargo; tomo XXIV, páginas 198 á 204.
PINEDA (DOÑA MARIANA DE).—Triste episodio de esta señora en Granada en 1831;
PINZON (ALONSO).—Descubrimiento del Nuevo Mundo.—Conducta del capitán
Alonso Pinzón; tomo VII, páginas 42 á 56.
PÍO VI.—Breves pontificios otorgados en agradecimiento al rey de España en 1790.—
Muerte del papa Pío VI.—Novedad en la disciplina eclesiástica española; tomo XV,
páginas 355 y 356.
PIRINEOS.—Paz conocida con este nombre.—Deseo general de la paz bajo el reinado
de FelipeIV.—Tentativas que antes habían hecho para ajustaría.—Causas porque
se frustraron.—Se renuevan las negociaciones.—Dificultades sobre el matrimonio
de Luis XIV con la infanta de España.—Sefijanlos preliminares de la paz.—Con-
ferencias del Bidasoa.—La isla de los Faisanes.—Capítulos de la paz de los Pirineos.
Condiciones humillantes para España. — Matrimonio del rey Luis XIV de Francia
con la infanta Teresa de Austria, hija de Felipe IV.—Otros acontecimientos á con-
secuencia de esta paz; tomo XII, páginas 75 á 82.
PIZARRO (FRANCISCO). — Su patria, educación y primeras expediciones marítimas.—
Asociación de Pizarro, Almagro y Luque para la conquista del Perú. —Pizarro, jefe
de la empresa. —Se embarca en Panamá; contratiempos.—Pizarro en Tumbez; rique-
za del país.—Es nombrado gobernador de los países que descubriera.—Justo resenti-
miento de Almagro; se reconcilian.—Triunfos de Pizarro en Tumbez.—Derrota Pi-
zarro y cautiva al rey Atahulpa. — Llena éste de oro la sala de su prisión para obte-
ner su rescate.—No le sirve y muere en garrote.—Repartimiento de oro.—Pizarro
y los españoles en Cuzco; riqueza inmensa que hallan en esta ciudad.—Funda Pi-
zarro la ciudad de Lima.—Insurrección general de los peruanos.—Guerra civil en-
tre Almagro y Pizarro.— Domina aquél en Cuzco y éste en Lima.—Artificios de
Pizarro para vencer á su rival; le derrota y hace prisionero.—Almagro ajusticiado
por Pizarro.—Indignación que causa la crueldad de éste.—Medidas de la corte de
España para atajar sus tiranías.—Muere Pizarro asesinado por los españoles.—Pro-
clamación del hijo de Almagro en el Perú; tomo VIII, páginas 286 á 292.
PLACIDO (MARQUÉS DE SAN). Véase COSTUMBRES.
PLATERIAS.—Los enemigos de la Constitución en 1821.—La batalla de las Platerías.
—Arrebata San Martín el retrato de Riego y deshace la procesión.—Tranquilidad
de la corte y regreso del rey á Madrid; tomo XVIII, páginas 314 y 315.
POITIERS (BATALLA DE). Véase ABDERRAMIN.
POLICIA.- Reglamento de policía para todo el reino hecho en 1824; tomo XTX, pá-
gina 10.—Creación de la superintendencia de la policía general del reino; ídem,
página 135.
POLVORARIA (BATALLA DE); tomo II, páginas 264 y 265.
POMPEYO.—Viene contra Perpena á España el gran Pompeyo.—Vicisitudes de la
guerra.—Apurada situación de Pompeyo.—Se somete la España á Pompeyo; tomo I,
páginas 98 á 104.
PORLIER.—Conspiraciones y suplicios bajo Fernando VII.—La de Porlier en Galicia.
—Suplicio de aquel caudillo.—Destierro de ministrós'y de amigos privados del rey;
tomo XVI11, páginas 198 á 200.
PORTOCARRERO. -Medinaceli.—Oropesa.—Las reinas.—Portocarrero.—Cambio de
dinastía; tomo XII, páginas 311 á 327.
POR.TUGAL —Origen y principio de este reino.—Cuándo empezó á sonar en la histo-
ria el distrito portucalense.—Primer conde de Portugal.—Proyectos ambiciosos.—
Tendencia de los portugueses á la emancipación.—Revolución en Portugal; sus
causas.—Guerras y negociaciones del príncipe de Portugal con el monarca castella-
no.—Fundamento de la monarquía portuguesa.—Es reconocido Alfonso Enrique
primer rey de Portugal.—Cuestión de independencia.—Separación definitiva de Por-
tugal; tomo III, páginas 310 á 319.—Grandeza de Portugal en los siglos xv y xvi.
—Su estado al advenimiento del rey don Sebastián.—Educación y carácter del jo-
ven monarca.—Su empeño en pasar á Africa á guerrear contra los moros.—Pide
ayuda á Felipe II.—Funesta jornada de don Sebastián en Africa—Muerte del rey.
—Cuestión de sucesión al trono portugués.—Cuántos y quiénes eran los preten-
dientes; derechos de cada uno.—Negociaciones sobre la declaración.—Notable inti-
mación de Felipe II á la ciudad de Lisboa. — Mercedes que ofrecía á los portugue-
ses.—Preparativos de guerra.—Cortes de Almeida.—Regencia de Portugal.—Ejér-
cito español para invadir el reino.—Se hace proclamar rey de Portugal don Antonio,
prior de Grato.—Entrada del ejército de España en Portugal. - Fuga del prior de
Crato.—Resistencia que intentó hacer en Oporto.—Entrada en Portugal de Feli-
pe II; es jurado rey de Portugal.—Se niega á reconocerle la isla Tercera.—El prior
de Crato en la Tercera.—Terrible combate naval entre españoles y portugueses.—
Triunfo de los españoles.—Huye á Francia el prior de Crato.—Juramento del prín-
cipe don Felipe como sucesor al trono de Portugal.—Regresa el rey don Felipe II á
España.—Su entrada en Madrid; tomo X, páginas 108 á 138.—Rebelión y emanci-
pación de Portugal.—Cómo se fué preparando la insurrección de Portugal.—Odio
1 del pueblo portugués á los castellanos.—Poco tino de los reyes de Castilla en el go-
bierno de aquel reino.—Carácter del pueblo portugués.—Primer levantamiento en
los Algarbes.—Conjuración para libertarse del yugo de Castilla —Tratan de procla-
mar al duque de Braganza.—Carácter de este príncipe y el de su esposa.—Desacer-
tadas medidas del gobierno español.—Se sirve de ellas el de Braganza para disponer
mejor su empresa.—Reunión y acuerdo de los conjurados portugueses.—Esta'la la
conjuración en Lisboa.—Asesinato de Vasconcellos.—Arresto de la virreina.—Ren-
dición de la cindadela y de los castillos.—El de Braganza es proclamado rey de Por-
tugal.—Juramento del nuevo rey.—Sensación que causa esta noticia en Madrid.—
Queda rota la unidad de la península ibérica; tomo XI,páginas 312á324.—Fuerza
militar francesa que había en España en 1810 y su distribución.—Preparativos para
la famosa expedición de Portugal.—Sitio de Ciudad-Rodrigo.—Capitulación y en-
trega de la plaza.—Abandono en que la dejaron los ingleses.—Proclamado Massena
á los portugueses desde Ciudad-Rodrigo.—Sitio y toma de Almeida.—Desaliento de
los ingleses yfirmezade Wóllington. — Los franceses en Viseo.—Ataque y derrota
de éstos en las montañas de Busaco.—Retírase Wéllington á las famosas líneas de
Torres-Vedras.—Descripción de estas posiciones.—Detiénese Massena.—Fuerza y
recursos respectivos de ambos ejércitos.—Impasibilidad de Wéllington.—El francés
hostigado por todas partes; tomo XVII, páginas 113 á 120.—Sucesos de Portugal
en 1824.—Conspiración del infante don Miguel.—Su destierro; tomo XIX, pági-
na 153.- Sucesos de Portugal en 1826.—Muerte de don Juan Vi.—Conducta del
infante don Miguel.—Renuncia don Pedro la corona en su hija doña María de la
Gloria.—Otorga una carta constitucional al reino lusitano.—Disgustos y agitación
en los realistas portugueses y españoles.—Protección de Inglaterra á doña María de
la Gloria.—Manifiesto del monarca español.—Movimiento en España con motivo
de los sucesos de Portugal; ídem, páginas 186 á 188.—Tiranía de don Miguel de
Portugal y sus consecuencias; ídem, páginas 254 y 255.—Portugal en 1832.—Expe-
dición de don Pedro.—Impulso que le dió Mendizábal.—Se apodera don Pedro de
Oporto.—Bloquea la plaza don Miguel; ídem, páginas 257 y 258.—Sucesos de Por-
tugal en 1833.—Nueva expedición contra don Miguel. — Mendizábal.—Desembarco
de tropas liberales en los Algarbes.—Se apodera de la escuadra portuguesa el almi-
rante Napier.—Derrota de tropas miguelistas.—Entran las de don Pedro en Lisboa.
—Regencia de don Pedro.—Llegada y proclamación de doña María de la Gloria.—
El cólera morbo en Portugal; ídem, páginas 283 y §84.—Expedición española para
añrmar en el trono á doña María de la Gloria; tomo XXIII, páginas 61 á 63.
POZOS DE ANIBAL.—Grande extracción de plata que se hacía en estos célebres po-
zos en la antigüedad; tomo 1, página 63.
POZZO DI BOfiGO.—Reacción espantosa en España.—Resultado de las gestiones del
conde Pozzo di Borgo; tomo XIX, páginas 129 á 134.
PRAGMATICA SANCION.—Sobre el derecho de las hembras á la sucesión del tro-
no.—Disgusto y enojo del bando carlista.—Actitud de los realistas y del gobierno
francés; tomo XIX, páginas 226 á 229.—Tribulaciones de María Cristina en la úl-
tima enfermedad del rey.— Momentos terribles.—Arranca en ellos la intriga un
decreto derogando la Pragmática-sanción.—Créese muerto á Fernando.—Celebra
su triunfo el bando carlista.—Señales de vida del rey.—Alivio inesperado.—Parti-
do en favor de Cristina.—Llegada á palacio de la infanta Carlota.—Magnánima re-
solución de esta infanta.—Prodigioso cambio que produce.—Escena con Calomar-
de; ídem, páginas 258 á 261.
PRESUPUESTOS.—Presupuesto general de gastos en 1821; tomo XVIII, págs. 301
á 303.—Tareas y decretos de las Cortes en 1822.—Presupuestos, contribuciones;
PRETORES.—Sórdida avaricia de los pretores romanos en España; tolerancia del Se-
nado romano respecto á su rapacidad; tomo I, página 71.
PR1M (DON JUAN).—Se subleva en Reus contra el regente; tomo XXII, página 184.—
Combate á los centralistas en Cataluña; ídem, páginas 390y 391. —Conspira contra
el ministerio Narváez, y es sentenciado á prisión en un castillo; ídem, páginas 427
y 428.—Manda un cuerpo de ejército en la guerra de Africa.—Batalla de los Casti-
llejos.—Batalla de Tetuán.—Pónese al frente de la expedición de Méjico.—Disidencia
con el jefe de la expedición francesa. - Su oportuna retirada; tomo XXTII, págs. 263
á 277.—Se ponePrim á la cabeza del partido progresista.—Planes de insurrección;
ídem, páginas 293 y 294,—Sublevación del 2 de enero de 1866. — Otras sublevaciones.
—Prim se ve obligado á refugiarse en Portugal.—Insurrección del 22 de junio de 1866.
— Preside en Bruselas un centro revolucionario—Trabajos de este centro; ídem, pági-
nas 298 á 306.—Prosiguen los trabajos revolucionarios.—Sublevaciones en Aragón y
Cataluña.—Preliminares déla revolución; ídem,páginas 307 á 317.—Viaje de Prim
á Cádiz.—Pronunciamiento de la marina.—Triunfo de la revolución.—Entrada de
Prim en Madrid; ídem, páginas 317 á 327.—Prim, ministro de la Guerra; t. XXIV,
página 1.—Es nombrado por la Regencia presidente del Consejo de ministros.—Sus
trabajos para la elección de monarca; ídem, páginas 15 á 26.— Continúan estos
trabajos.—Misión del conde de Keratry; ídem, páginas 26 á 44.—Asesinato del
general Prim; ídem, páginas 69 y 70.
PRINCIPE DE LA PAZ. Véase GODOY.
PRIVILEGIO DE LA UNION.—Alfonso III en Aragón.—Se oponen los aragoneses
á que se titule rey de Aragón hasta que reciba la corona y les confirme sus fueros.
—Razón que dió el monarca para haber usado de aquel título. — Pretenden los de
la Unión que el consejo y casa real se ordenen á gusto y acuerdo de las Cortes: res-
puesta de Alfonso.—Exageradas pretensiones de los de la Unión.— Cede el mo-
narca y les concede el famoso privilegio de la Unión.—Se explica lo qué era éste;
tomo IV, páginas 222 á 228.
PROBO.—Sus virtudes.—Su trágicofin;tomo I, páginas 177 y 178.
PROCESO DEL ESCORIAL EN 1807.—Relaciones y ocupaciones del príncipe de
Asturias. — Misteriosa denuncia que de él se hizo á los reyes. — Le sorprende Car-
los IV en su habitación y le ocupa sus papeles.—Cartas y documentos que le fue-
ron hallados.—Formación de causa y arresto del príncipe y de sus cómplices.—
Manifiesto de Carlos IV denunciando á la nación la criminalidad de su hijo.—Pide
Fernando perdón á sus padres. — Decreto de perdón y segundo manifiesto del rey.
—Papel que en estos sucesos hizo el príncipe de la Paz.—Prosigue la causa contra
los demás procesados.—Acusaciónfiscal.— Sentencia absolutoria —Extrañeza que
causó y por qué.—Juicio que se ha formado de este fallo.—Causas que pudieron in-
fluir en el ánimo de los jueces. — Se irrita Napoleón al ver mezclado el nombre de
su embajador en estos sucesos.—Prohibe que en el proceso del Escorial se publique
cosa alguna que aluda á su persona ó á la de su embajador. - Otras amenazas.—
Aturdimiento que produce en la corte y en los jueces.—Juicio que el pueblo forma-
ba de la causa del Escorial. — Atribuyela á intriga de Godoy.—Carta de Carlos IV
á Napoleón procurando desagraviarle.—Respuesta de Bonaparte desde Milán.—
Doblez que se advierte en la conducta de Napoleón.—Cálculos que se hacían sobre
sus intenciones y planes; tomo XVI, páginas 190 á 207.
PRONUNCIAMIENTOS.—De Málaga, Granada, Cádiz, Huelva, Jaén, Valencia,
Murcia y Castilla contra el gabinete del conde de Toreno; tomo XX, páginas 205
á 229. — Pronunciamiento de las provincias contra el ministerio Isturiz; tomo XXT,
páginas 45 á 81.
PROTESTA.—La que hace Carlos IV acerca de su renuncia á la corona. Véase CAR-
LOS IV.
PROTESTA.—El infante don Carlos protesta contra el juramento defidelidadá la he-
redera del trono la infanta Isabel. Véase CARLOS (DON), INFANTE DE ESPAÑA.
PUBLIO FURIO PHILON.—Sus estafas.—Es acusado al Senado por sus latrocinios.
— Partido español que se forma en el Senado; tomo I, página 72.
PURIFICACIONES. — Se establece el sistema de las purificaciones para los emplea-
dos; tomo XIX, página 140. — Reales cédulas sujetando á purificación á todos los
catedráticos y estudiantes del reino; ídem, página 155.
QUESADA (DON JENARO).— Su generalato.—Sus planes de campaña.—Sus negocia-

ciones con Zumalacárregui.—Ruptura de éstas.— Operaciones militares.—Acciones
de Muez y de Calima.—Juicio sobre el mando de Quesada; tomo XX, páginas 38
á 48. — Conducta de Quesada durante la insurrección del 15 de agosto de 183') en
Madrid; ídem, páginas 236 á 246. - Muerte del general Quesada; tomo XXI, pági-
nas 73 y 74.
QUINTO CECILIO METELO.—Conquista de las Baleares, lo que le vale el sobre-
nombre de Baleárico; tomo I, página 94.
QU1R1NAL (PROCESIÓN DEL MONTE); tomo I, página 223.
QUIROGA (DON ANTONIO).—Jefe de una sublevación militar en sentido liberal; tomo
XVIII, página 227.—Su entrada en Madrid el 23 de junio de 1820; ídem, página
246.—Se separa de Morillo en 1823; tomo XIX, página 73.
EÁBAGO( EL PADRE). — Confesor de Fernando VI. — Sü influencia con el rey; tomo

XIV, página 5.
RAMIRO 1 DE ASTURIAS.—£1 de la vara de la justicia—Supuesta batalla de Cla-
vijo atribuida á este príncipe; tomo II, páginas 247 á 250.
RAMIRO II DE LEON. — Encierra en un calabozo á su hermano Alfonso y á sus tres
primos y hace sacarles los ojos.—Su primera campaña contra los sarracenos; toma
y destruye á Madrid.—Célebres batallas de Simancas y Zamora; triunfos de Rami-
ro II.—Muerte de Ramiro II y elevación de Ordoño III; tomo II, páginas 309á317.
RAMIRO III DE LEON.—Menoría de Ramiro III de León.— Le ponen bajo la tutela
de dos religiosas.—Imprudencias y desórdenes del monarca en su mayor edad.—
Irrita á los nobles y proclaman á Bermudo II el Gotoso; tomo III, páginas 1 á 3.
EAMIRO 1 DE ARAGON.—Estrechos límites de su reino. — Frustrada expedición
contra su hermano García de Navarra.—Hereda lo de Sobrarbe y Ribagorza por
muerte de su hermano Gonzalo.—Toma algunas plazas á los sarracenos.—Testa-
mento de Ramiro I.—Errores en que nuestros historiadores han incurrido acerca de
su muerte, y se cuenta cómo fué ésta; tomo III, páginas 107 á 111.
RAMON BERENGUER I.—Condado de Barcelona.—Ramón Berenguer I el Viejo.—
Resultados de su prudente y sabio gobierno.—Ensancha los límites de su Estado.—
Reforma eclesiástica.—Famosas leyes de los Usages.—Auxilia al rey musulmán de
Sevilla.—Extensión que en su tiempo adquiere el condado de uno y otro lado del
Pirineo.—Muere asesinada su esposa la condesa Almodis.—Aflicción del conde y su
muerte.—Heredan el condado pro indiviso sus hijos.—Hace asesinar Berenguer á
su hermano Ramón, llamado Cabeza de Estopa.—Queda con la tutela de su sobrino
y con el gobierno del Estado.—Causas por qué se suspende esta narración; t. III,
REACCION ABSOLUTISTA—Noviembre de 1823 á mayo de 1824—Lúgubre cua-
dro que bosquejan varios escritores.—La sociedad del Angel exterminador.—Los
conventos convertidos en clubs.—Abuso en las predicaciones.—Provocativo lenguaje
de los periódicos.—Junta secreta de Estado.—El índice de la policía.—Disgusto de
los gabinetes aliados por esta política.—Cambio de ministerio.—Caída de Sáez y
premio de sus servicios.—Felicitaciones al rey excitándole al exterminio de los libe-
rales.—Ejemplos.—Restablecimiento del Consejo de Estado.—Concesión de gran-
des cruces, ascensos y títulos de Castilla á los más exaltados realistas.—Creación
del Escudo de Fidelidad.—Se dividen los realistas en dos bandos.—El infante don
Carlos al frente del partido apostólico.—Formidable poder de los voluntarios realis-
tas.—Abolición de la Constitución en las provincias de Ultramar.—Creación en
España de la superintendencia de la policía general del reino.—Las comisiones mi-
litares ejecutivas.—Entrada de Calomarde en el ministerio.—Sus opiniones; su ma-
nejo con el rey y los pattidos.—Real cédula sobre causas y pleitos fallados en la
época constitucional.—Sentencias de las comisiones militares—Disolución de las
bandas de la Fe.—Disgusto é indignación de los realistas.—Vuelven las purificacio-
nes para los empleados civiles.—Se pide al rey el restablecimiento de la Inquisición.
—Instancias del gobierno francés para que se adopte una política templada y con-
ciliadora.—Proyecto de amnistía.—Innumerables excepciones que neutralizan el
efecto de la amnistía.—No satisface á ningún partido.—Calomarde y la policía.—
Nuevas prisiones liberales.—Misiones en los templos para exhortar al perdón de los
agravios y á la fraternidad.— Malos misioneros renuevan en vez de apagar las pa-
siones y las venganzas; tomo XIX, páginas 128 á 149.—Muere Luis XVIll de Fran-
cia y el gobierno español se entrega sin miramiento á medidas reaccionarias.—Ar-
bitraria y desusada renovación de ayuntamientos.—Bando inquisitorial del super-
intendente de policía sobre libros — Facultades á los obispos para reconocer las
librerías públicas y privadas; ídem, páginas 160 á 165. — Consideraciones acerca de
la reacción de 1814 á 1820; ídem, páginas 290 á 300.—Consideraciones acerca de la
reacción de 1823—Lo notable de aquella reacción.—La plebe y la clase culta.—
Plan de exterminio. — Amenazas y designios de destruir una raza hasta la cuarta
generación.—Consejos humanitarios de los príncipes y gobiernos de la Santa Alianza
al rey.—Dos partidos realistas.—Vence el partido apostólico, perseguidor é inquisi-
torial.—Suplicios horribles.—Principio y origen del bando carlista; ídem, pági-
nas 366 á 376.
RECAREDO. — Se convierte á la fe católica.—Conjuraciones de arríanos.—Son deshe-
chas y castigadas.—Abjura solemnemente el arrianismo ante un concilio de Toledo.
—Conversión de obispos arríanos.—La religión católica se declara religión del Esta-
do.—Recaredo como legislador.— Muerte de Recaredo.—Sus virtudes; tomo II,
páginas 31 á 36.
RECAREDO II.—Su breve reinado; tomo II, página 56.
RECESVINTO.—Octavo concilio toledano.— Decreto sobre elección de reyes.—Com-
plemento de la unidad política entre godos y españoles; tomo II, páginas 64 á 66.
RED1NG.—Muerte de este jefe militar en 1809; tomo II, página 28.
REFORMA. Véase FLANDES y LUTERO.
REFORMAS.—Célebre informe sobre la abolición de la Inquisición en 1813.—Solem-
ne triunfo de los reformadores.—Reforma de las comunidades religiosas.—Reduc-
ción de terrenos baldíos y comunes á dominio particular—Manejos y maquinacio-
nes contra los autores de la reforma.—Sesión de Cortes permanente.—Reglamento
para la nueva regencia.—Otras reformas.—Abolición de la información de nobleza
para la entrada en los colegios.—Idem del castigo de azotes.—Mándase destruir todo
signo de vasallaje en los pueblos de la monarquía.—Libertad de industria y fabri-
cación.—Ley sobre propiedad literaria.—Establecimiento de cátedras de agricultu-
ra.—Medidas de protección á la clase agrícola.—Reformas económicas.—Nuevo plan
de contribuciones públicas.—Se cierran definitivamente las Cortes de 1813; t. XVII,
REGALIA DE AMORTIZACION.—El tratado de Regalía de Amortización, de Cam-
pomanes; tomo XV, página 38.
REGENCIA.—Fórmase la Regencia del reino en 1810 en la isla de León—Manifiesto
que publica.—Regentes.—Reglamento para la regencia.—Juramento de los regen-
tes.—Melancólico cuadro del estado de España al instalarse la regencia.—Influencia
del Consejo en la regencia.—Trasládase la regencia á Cádiz.—Lo que hizo en todo
este período.—Otros sucesos; tomo X V I I , páginas 80 á 98.—Disidencia entre la
regencia de 1813 y la mayoría de las Cortes.—Sus causas antiguas y recientes.—
Espíritu antiliberal de la regencia.—Lleva á mal los decretos sobre Inquisición y
supresión de conventos.—Actitud del clero.—Oposición formidable en las Cortes á
la regencia y al gobierno.—La regencia consiente que no se lea en Cádiz el decreto
sobre Inquisición.—Sesión de Cortes permanente.—Exonérase en ella á los regen-
tes.—Nombramiento de nueva regencia compuesta de tres individuos.—Juicio de
la que cesaba.—Reglamento para la nueva regencia.—Se la declara irresponsable y
se limita la responsabilidad á los ministros; ídem, páginas 366 á 369.
R E G E N C I A del duque de la Torre en 1869. Véase SERRANO.
R E G E N C I A D E L D U Q U E D E L A V I C T O R I A . Véase ESPARTERO.
R E G E N C I A D E U R G E L . Véase URGEL.
R E G 1 U M E X E Q U A T U R . — F a m o s a pragmática del regium exequátur bajo el reinado
de Carlos I I I ; tomo X I V , página 21.
RENTAS.—Situación rentistica.de España bajo el reinado de Felipe II.—Rentas del
Estado.—No alcanzan á cubrir los gastos ordinarios.—Grandes necesidades del rey.
—Arbitrios extraordinarios.—Apremios del rey.—Qué se hacía del dinero de In-
dias.—Escándalos y quejas de tomarlo el rey.—Ruina del comercio.—Establece Fe-
lipe II la corte en Madrid; tomo I X , páginas 177 á 198.
R E P R E S A L I A S . — B a n d o notable de represalias expedido por Mina en 1811. Véase
MINA.
R E P Ú B L I C A E S P A Ñ O L A . — A p u n t a por primera vez la idea del republicanismo en
las Cortes de 1840; tomo X X I I , página 125. — Manifiesto del partido republicano
en 1868; tomo X X I V , página 7.—Proclamación y primeros actos de la República.
—Conflictos.—El 23 de abril.—Cortes Constituyentes.—Anarquía.—Andalucía.—
Cartagena.—Alfonsinos; ídem, páginas 189 á 208.—Situación política. — Presiden-
cia de Castelar.—Sofocación de la insurrección cantonal.—Reorganización del cuer-
po de artillería; ídem, páginas 236 á 240.—Administración.—El 3 de enero de 1874;
R E P Ú B L I C A FRANCESA.—España y la República francesa hasta el Consulado.—El
ministro Saavedra sumiso á la voluntad del Directorio.—-Providencias contra los
emigrados franceses.—Azara embajador en París.—Célebre expedición de Bonapar-
te á Egipto.—Sus triunfos —Esfuerzos de España para el mantenimiento de la.paz.
—Reclama Carlos I V su derecho á las Dos Sicilias.—Desdén con que oye el Direc-
torio su reclamación. — No logra el emperador de Rusia hacer entrar á España en
la coalición—Representación del embajador español.—Relaciones entre España y
Francia.—Escuadras españolas al servicio de la República.—Sus movimientos y
destino. — Sumisión del gobierno español al francés.—Humillante carta de Carlos I V
al Directorio.—Es relevado Azara de la embajada de París.— Sus relaciones con
Bonaparte.—Se retira á Barcelona.—Declaración de guerra entre Rusia y España
y sus causas.—Situación de las cosas á fines de 1799; tomo X V , páginas 307 á 344.
R E Q U E S E N S (DON LUIS DE).—Carácter y gobierno de este personaje.—Manda quitar
de Amberes la estatua del duque de Alba. — Proyéctase asesinar á Requeséns.—
Conducta de Felipe II en este negocio.—Muerte del comendador Requeséns.—Don
Juan de Austria nombrado gobernador de Plandes; tomo X , páginas 66 á 83.
R E V O L U C I O N DE 185i. — Sublevación de la caballería en el Campo de Guardias.—
Acción de Vicálvaro.—Programa de Manzanares. - Sublevación general; tomo XXI11,
R E V O L U C I O N DE 1868.—Primer ministerio de la Revolución.—Manifestaciones.—
Orden público. — Insurrecciones de Jerez, Cádiz y Málaga; tomo X X I V , páginas 1
á 12.
R E V O L U C I O N F R A N C E S A —Causas que la habían preparado.—Carácter de
Luis X V I . — S u s primeras concesiones.—Los ministros Necker y Calonne. — Asam-
blea de los notables.—Estados generales.—Asamblea nacional.—Reunión del Juego
de Pelota.—Asalto de la Bastilla.—El rey y los revoltosos de París. — Lafayette.—
Triunfos de la democracia. —Excesos en París y provincias.—Armamento general,
—Los clubs.—Asamblea constituyente. — Declaración de los derechos del hombre.
—Sesión célebre. — E l banquete de Versalles.—Tumultuaria invasión de la Asam-
blea.—Las mujeres en el Palacio Real.— Conflicto y conducta del rey.—Agitación
general.—Emigración.—Estremecimiento en toda Europa.—Amenaza un rompi-
miento entre España é Inglaterra. - Protege á España la Asamblea nacional.—La
granfiestade la confederación.—Fuga y prisión del rey y la familia real de Fran-
cia.— Acepta el rey la Constitución.—Partidos en la Asamblea.—Gobierno de los
girondinos.—Actitud de los emigrados en las cortes extranjeras.—Planes de contra-
rrevolución.—Exaltación en Francia.—Situación de Luis XVI.—Su carta álos so-
beranos.—Respuestas.—Conducta del gobierno español.—Floridablanca, enemigo
declarado de la revolución francesa.—Medidas para preservar á España del contagio
revolucionario. —Causas y fundamentos de sus temores.—Su nota á la Asamblea.
— Mal efecto que produce.—Sus providencias contra los extranjeros, especialmente
franceses.—Su obstinación en considerar á Luis XVI privado de libertad. —Notas
imprudentes de aquel ministro. — Compromiso en que pone al rey y á la nación.—
Benevolencia del gobierno francés.—Insistencia de Floridablanca.—Prepárase su
caída.—Causas que contribuyeron á ella.—Su caída y su destierro.—Proceso que se
le forma. — Su defensa. — Le reemplaza el conde de Aranda; tomo XV, páginas 167
á 192.
REVOLUCION DE ESPAÑA EN 1820.—Alzamiento general en las Cabezas de San
Juan.—Comprometida y apurada situación de los jefes y de los cuerpos sublevados.
—Espíritu del país.—Insurrección en la Coruña.—Triunfa en Galicia la revolución
en favor de la libertad.—Alarma en la corte.—Se proclama la Constitución en Za-
ragoza.—Revolución en Barcelona.—En Pamplona.—En Cádiz. — Horrible acuchi-
llamiento del pueblo.—Proclama la tropa la Constitución en Ocaña; consternación
del rey y del gobierno.—Decreto de 6 de marzo mandando celebrar Cortes.—Actitud
imponente de la población de Madrid.—Susto y alarma en palacio.—Decreto de la
noche del 7 decidiéndose el rey á jurar la Constitución: regocijo popular del 8; gra-
ves sucesos del 9.—Conflicto del rey.—Jura la Constitución ante el ayuntamiento.
—Nombramiento de una junta consultiva provisional.—Abolición definitiva de la
Inquisición.—Manifiesto del rey á la nación española.—Juran las tropas de la guar-
nición el nuevo código.—Cómo se recibió el cambio político en las provincias.—De-
cretos restableciendo los de las Cortes ordinarias y extraordinarias.—Convocatoria
á Cortes. — Oblígase á todos los ciudadanos á jurar la Constitución.—Premios á los
jefes militares que la proclamaron en Andalucía.—Exagerado liberalismo de la
junta.—Ministerio constitucional.—Sociedades patrióticas. — Intentona reaccionaria
en Zaragoza.—Conspiraciones contra el régimen constitucional.—Preparativos para
la apertura de las Cortes; tomo XVIII, páginas 226 á 248.—Consideraciones acerca
de la revolución de 1820; tomo XIX, páginas 300 á 306.
REYES CATOLICOS.—Es proclamada Isabel en Segovia.—Mancomunidad de los dos
esposos en el gobierno.—Actividad de Fernando ó Isabel.—Destina Isabel á los
gastos de la guerra la mitad de la plata de los templos.—Batalla y triunfo de don
Fernando en Toro.—Tumulto en Segovia y prudencia y magnanimidad de Isabel.
Entrada de Isabel en Toro.—Isabel y Fernando en Andalucía y Extremadura.—
Hereda don Fernando el trono de Aragón.—Unión de las coronas de Aragón y
Castilla en Fernando é Isabel; tomo VI, páginas 254 á 276.—Principio de la guerra
de Granada—La reina Isabel en Córdoba; su resolución; efecto mágico de sus pala-
bras.—El rey Fernando va con ejército á Alhama y vuelve.—El rey Fernando de-
rrotado por Aliatar.—Resolución de los reyes Católicos.—Conquistas del rey Fer-
nando.—Celo y actividad de la reina Isabel—Nueva campaña de Fernando; ídem,
páginas 318 á 347.—El Zagal y Boabdil.—Sumisión de Loja, Vélez y Málaga.—
Declara Fernando la guerra á Boabdil.—Sitia segunda vez á Loja.—Se presenta la
reina Isabel en el campamento de Modín; entusiasmo del ejército.—Traje de la
reina y de sus damas.—Tiernas ceremonias.—Riesgo que corrió la vida del rey.—
Aparece la reina Isabel en el campamento; efecto mágico que produce.—Peligros
que corren el rey y la reina de ser asesinados por un fanático moro.—Entrada de
los reyes en Málaga.—Medidas de gobierno que toman los reyes.—Vuelven con el
ejército victorioso á Córdoba; ídem, páginas 347á365.—Célebre conquistado Baza.
—Isabel y Fernando en Aragón.—Digna contestación de Fernando áun embajador
de Francia.—Los reyes en Valencia, Murcia y Valladolid.—Van á Jaén á renovar
la guerra.—Embajadores del Gran Turco en el campamento de Fernando y respuesta
del rey y de la reina.—Desprendimiento heroico de Isabel y de sus damas —Admi-
rable viaje de Isabel desde Jaén á Baza; pasa revista al ejército; entusiasmo.—En-
trada de Fernando é Isabel en Baza.—Toman los reyes posesión de Almería.—Tér-
INDICE GKNERAL ALFABÉTICO 421
mino feliz de la campaña; ídem, páginas 365 á 376.—Intimación de Fernando el
Católico á Boabdil para que le entregue la ciudad de Granada.—El rey Fernando
con ejército en la vega de Granada.—Irrupción del rey Fernando en las Alpujarras.
—Sefijanlos reales en la Vega; pabellón de la reina Isabel.—Se aproxima la reina
á examinar los baluartes de Granada.—Encuentro de Boabdil y de Fernando.—Sa-
luda Boabdil á la reina y se despide.—Entrada solemne de los reyes Católicos en
Granada; tomo VII, páginas 1 á 22.—Expulsión de los judíos; ídem, págs. 22 á 33.
—Descubrimiento del Nuevo Mundo. - Propone Cristóbal Colón su plan á los reyes
Católicos.—Le recibe Isabel y acoge su plan benévolamente.—Tratado entre Co-
lón y los reyes de España.—Fernando é Isabel en Aragón.—Atentado contra la
vida del rey en Barcelona.—Conducta de Fernando.—Recobra Fernando los conda-
dos de Rosellón y Cerdaña.—Colón en presencia de los reyes en Barcelona.—Mer-
cedes que hicieron los reyes á Colón; ídem, páginas 33 á 68.—Gobierno y política
de los reyes Católicos.—Universal "y minuciosa atención de los reyes Católicos á
todos los asuntos del gobierno interior del reino.—Movimiento intelectual.—Talen-
to ó instrucción de la reina Isabel —Ejemplar educación de sus hijos.—Influencia
que ejerció en la de la nobleza.—Decidida protección de Isabel á las letras.—Mane-
jo y política de los reyes en los negocios eclesiásticos.—Sincera religiosidad y devo-
ción de la reina Isabel.—Firmeza y energía de los reyes Católicos en defender las
regalías de la corona contra las pretensiones de la curia romana.—Piden ó intentan
la reforma de las comunidades religiosas.—Toman la administración de los grandes
maestrazgos de las órdenes militares.—Por qué Fernando é Isabel protegían á Tor-
quemada.—Hábil política de los reyes en los asuntos exteriores—Renuevan los
portugueses las pretensiones de doña Juana la Beltraneja, y diestro manejo de los
reyes en este negocio; ídem, páginas 68 á 100.—Guerra de Nápoles.—El Gran Ca-
pitán.—Da el Papa á los rey^s de España el dictado de Reyes Católicos; ídem, pági-
nas 100 á 127.—Los hijos de Fernando é Isabel.—Política délos reyes en los enla-
ces que procuran á sus hijos.—Solemnidad do las bodas del príncipe don Juan; gran
regocijo en España y suntuoso regalo de la reina.—Muerte desgraciada del príncipe
de Asturias y aflicción de los reyes; ídem, páginas 127 á 140.—Cisneros.—Reforma
de las órdenes religiosas.—Confesores y consejeros de la reina Isabel.—Cómo fué
nombrado Cisneros confesor de la reina. — Esta obliga á Cisneros á aceptar la mitra.
—Prosiguen la reina y el arzobispo la obra de la reforma.—Dulzura de Isabel y se-
veridad de Cisneros.—Perseverancia de la reina y del arzobispo; ídem, páginas 140
á 154.—Alzamiento de los moros de Granada —Rebelión de las Alpujarras.—Cul-
pan los reyes á Cisneros de la rebelión.—Otro alzamiento y acude el rey Fernando
y le sofoca—El rey con nuevo ejército en la Sierra.—Edicto de los reyes Católi-
cos.—Pragmática de los reyes para los moros mudéjares de Castilla.—Unidad de
culto en la Península; ídem, páginas 154 á 164 —Ultimos viajes de Colón.—Viene
Colón á España y se justifica con los reyes.—Colón enviado á España cargado de
grillos y tierno recibimiento que le hacen los reyes.—Nombramiento de un nuevo
gobernador de Indias é instrucciones benéficas de Isabel; ídem, páginas 164 á 177.
—Guerras de Italia.—Partición de Nápoles.—Conducta de don Fernando el Cató-
lico.—Propone al rey de Francia partir entre sí el reino de Nápoles; ídem, pági-
nas 177 á 187.—Siguen las guerras de Italia—Gonzalo de Córdoba en Nápoles.—
Actividad de Fernando é Isabel.—Ignominiosa retirada de los franceses, y persí-
gnelos personalmente el rey Fernando hasta Narbona; ídem, páginas 187 á 205.—
Siguen las guerras de Italia.—Gonzalo de Córdoba en el Careliano; ídem, págs. 205
á 218.—Padecimientos de la reina Isabel y sus causas.—Extravagancia de doña
Juana y aflicción de su madre.—Enferman Fernando é Isabel.—Se restablece el rey
y se agrava la enfermedad de la reina.—Rogativas públicas por su salud.—Senti-
miento é inquietud del pueblo.—Célebre testamento de la reina Isabel.—Nombra
sucesora y heredera á su hija doña Juana y regente del reino á su esposo Fernando.
—Sus últimas y más notables disposiciones.—Admirable fortaleza, piedad, pruden-
cia y previsión de la reina moribunda.—Su muerte ejemplar y cristiana.—Senti-
miento público.—Traslación de sus restos mortales en procesión solemne á Grana-
da; ídem, páginas 218 á 220.
RICHARD.—Conspiración llamada del triángulo en 1816 y suplicio de Richard; tomo
XVIII, páginas 203 y 204.
RIEGO.—Alzamiento militar en las Cabezas de San Juan.—Expedición desesperada
de Riego.—Se disuelve su columna; tomo XVIII, páginas 226 á 229.—Representa-
ción de Riego.—Paseo procesional de su retrato.—Procesión del día de San Rafael.

—La batalla de las Platerías; ídem, páginas 313 á 315.—Riego presidente de las
Cortes.—Escena singular del sable de Riego; ídem, páginas 348 á 353.—Se declara
marcha nacional el himno de Riego; ídem, páginas 359. — Salida y expedición de
Riego en 1823.—Arresta á Zayas en Málaga.—Arresta á Ballesteros en Priego.
—Libertan á Ballesteros los suyos y Riego huye. - Es batido y derrotado por las
tropas francesas.—Le prenden unos paisanos. — Peligros que corre.—Le reclaman
los generales franceses; tomo XIX, páginas 102 ál04.—Riego es conducido preso á
Madrid.—Insultos en el camino.—Proceso y acusación.—Se le condena á la pena de
horca.—Suplicio de Riego; ídem, páginas 120 á 123.—Fiesta religiosa instituida en
conmemoración de la prisión de Riego,—Premios ásus aprehensores; ídem, páginas
158 y 159.
RIPERDA (JUAN GUILLERMO, BARÓN DE).—Impaciencia de la esposa de Felipe V por
la colocación de su hijo Carlos. —Pónese en relaciones directas con el emperador é in-
tervención de Riperdá —Noticias y antecedentes de este personaje.—Es enviado á
Viena.—Entra en negociaciones con el emperador.—Disgusto de la corte de Fran-
cia.—Ajusta Riperdá un tratado de paz entre España y el Imperio.—Armamento
en Inglaterra.—Imprudencias de Riperdá.^—Vuelve á Madrid.—Su recibimiento.—•
Es investido de la autoridad de primer ministro; tomo XIII, páginas 247 á 256.
—Proyectos pomposos de reformas.—Jactancias imprudentes del ministro.—
Apuro en que le ponen los embajadores inglés y holandés.—Imprudencia y lige-
reza notable de Riperdá.—Descúbreles el tratado secreto con el Imperio.—Graves
consecuencias de esta indiscreción.—Locos proyectos que concibe.—Cómo se prepa-
ró su caída.—Busca un asilo en la embajada inglesa.—Prisión ruidosa de Riperdá.
-Restablecimiento del anterior gobierno.—Juicio acerca de Riperdá; ídem, pági-
nas 256 á 263.
RISWICK (PAZ DE). Véase PAZ DE RISWICK.
RODIL.—Conducta de este general como defensor del Callao.—Generalato.—Acciones
de Puente la Reina y de las Peñas de San Fausto.—Operaciones hasta la termina-
ción del mando de Rodil; tomo XXI, páginas 53 á 59.—Rodil en campaña. — Inva-
de Gómez á Andalucía.—Su entrada en Córdoba.—Ataque y toma de Almadén.—
Pánico é indignación.—Invasión de Extremadura.—Exoneración de Rodil; ídem,
páginas 119 á 132.—Gabinete Rodil.—Uñense las tres fracciones de la oposición.—
Cruzamiento de negociaciones diplomáticas; tomo XXII, páginas 128 á 136.— Pre-
senta su dimisión; ídem, página 163.
RODRIGO.—Ultimo rey de los godos.—Bandos y discordias que dividían el reino.—
Causas que fueron preparando la ruina de la monarquía.—Desmoralización de los
monarcas, del clero y del pueblo.—Se discurre acerca de la autenticidad de los amo-
res de Rodrigo y la Cava.—Tentativas de invasión por parte de los árabes. — Pre-
parativos de Rodrigo para la resistencia.—Memorable y funesta batalla de Guada-
lete.—Triunfo de los mahometanos.—Muerte de Rodrigo y destrucción del reino
godo.—El llanto de España; tomo II, páginas 85 á 96.
ROGER DE FLOR.—Curioso episodio histórico de la expedición de catalanes y ara-
goneses contra turcos y griegos: aventuras de Roger de Flor; tomo IV, págs. 305
á 308.
ROMA.—Memorable asalto y saqueo de Roma. Véase SAQUEO DE ROMA.
ROMANOS.—Caída de Cartago.—Constancia de los romanos.—Primer triunfo de.
cónsul Marcelo.—Pasa Escipión de España á Roma.—Sus designios.—Famosa ba-
talla de Zama.—Triunfa Escipión y sucumbe Cartago; tomo I, páginas 54 á 60.—
España bajo la república romana.—Se levantan los españoles contra la dominación
romana.—Cambio de conducta de los romanos para con los españoles. — Guerrana-
cional.—División de la España Citerior y Ulterior.—Idea que se tenía en Roma de
España.—Partido español que se forma en el Senado.—Primeras concesiones polí-
ticas que obtienen los españoles.—Colonias romanas en España.—Causas de la
prolongación de la guerra.—Indignación délos españoles; ídem, páginas 67 á /5.—
Viriato.—Vicisitudes de la guerra emprendida contra Roma por este caudillo.—Paz
entre Roma y Viriato.—Se someten los lusitanos; ídem, páginas 75 á82.—Numan-
cia.—Lo que preparó la guerra de Numancia; ídem, páginas 82 á 94—Sertorio.—
Paz que siguió á la destrucción de Numancia.—Nuevas insurrecciones.—Vicisitu-
des de la guerra.—Se someta la España á Pompeyo; ídem, páginas 94 á 104.—Julio
César en España.—Ley para corregir la usura en España.—Primer triunvirato ro-
ÍNDICE G E N E R A L ALFABÉTICO 42 3
mano.—Gobernadores de España; ídem, páginas 104 á 115.—Augusto, guerra de

Cantabria.—Segundo triunvirato romano.—Sucesos de España.—Nueva división de
provincias.—Los cántabros sitiados en el monte Medulio.—Rasgos de ruda heroici-
dad.—Sitio y rendición de Lancia.—Segunda guerra cantábrica.—Sumisión de los
cántabros.—España provincia del imperio.—Paz octaviana; ídem, páginas 123 á 131.
—Situación de España desde la expulsión de los cartagineses hasta la completa sumi-
sión del imperio romano; ídem, páginas 131 á 142.—España desde Augusto á Trajano.
—Cambio feliz en la situación de España.—Nacimiento de Nuestro Señor Jesucris-
to.—Casos de bárbara ferocidad. — Excesos de los gobernadores de España.—Supli-
cios y ejecuciones.—Incendio de Roma.—Destrucción del tepaplo de Jerusalén; ídem,
páginas 142 á 158.—Desde Trajano á Marco Aurelio.—Un español el primer empe-
rador extranjero que ocupa el trono romano.—Asamblea de Tarragona.—Indepen-
dencia de los diputados españoles.—Exterminio de los judíos.—Primeras irrupciones
de los bárbaros del Norte.—Punto culminante del imperio romano; ídem, pági-
nas 158 á 169.—Desde Marco Aurelio hasta Constantino.—Comienza á sentirse la
decadencia del imperio.—Abyección del Senado.—Guerras civiles.—Primeras irrup-
ciones de los bárbaros.—Godos, francos, escitas.— Los treinta tiranos.—Frecuentes
asesinatos de emperadores.—Interregno de ocho meses.— División del'imperio.—
Cruda persecución contra los cristianos.—Martirios en España; ídem, páginas 169
á 180.—El cristianismo.—Pintura de las costumbres del imperio romano.—Vicios
de la legislación.—Filosofía —Necesidad de una revolución social en el mundo.—
Mártires españoles; ídem, páginas 180 á 196.—España desde Constantino hasta
Teodosio.—Cambio religioso y político en el mundo romano.—Herejía arriana.—
Fundación de Constantinopla.—Nueva aristocracia en el imperio romano.—Reac-
ción del paganismo.—Irrupción de los godos en el imperio; ídem, páginas 196 á 211.
—Teodosio el Grande.—Emperadores de Occidente.—Lucha del cristianismo y la
idolatría.—Herejías en España,—Edicto contra el paganismo.—Triunfo del catoli-
cismo en el Senado —Costumbres del clero español.—División del imperio; ídem,
páginas 211 á 219.—Los bárbaros.—Sus primeras invasiones por Oriente.—Guerras
civiles. — Humillación de los romanos.—Invasión de los bárbaros en España.—Gran
desolación de España.—Disolución moral del imperio romano.—Se inicia en Espa-
ña la dominación de los godos; ídem, páginas 219 á 227.—Estado social de España
bajo el imperio romano; ídem, páginas 227 á 249.
RONCESVALLES.—Célebre derrota del ejército de Carlo-Magno en Roncesvalles.—
Canto de guerra de los vascos; tomo II, páginas 177 á 181.
RONQUILLO (EL ALCALDE).—La junta de Avila en 1520.—Providencias del regente
y del consejo.—Envían al alcalde Ronquillo contra Segovia.—Derrota de Ronquillo.
—Fonseca y Ronquillo marchan contra Medina del Campo; t. VIII, págs. 68 á 70.
ROSAS.—Sitio y toma de Rosas por los franceses; tomo XVI, páginas 425 y 426.
SAAVEDRA.—El ministerio Saavedra sumiso á la voluntad del Directorio francés

en 1798.—Providencias contra los emigrados franceses; tomo XV, págs. 307 y 308.
SACUDIMIENTO NACIONAL DE ESPAÑA EN 1808—Sentimiento público.—In-
dignación popular.—Insurrecciones.— Junta llamada de España ó Indias. —Otros
sucesos; tomo XVI, páginas 285 á 312.
SAGUNTO.—Aníbal amenaza á Sagunto.—Pretexto de la guerra.—Embajada de los
saguntinos á Roma.—Su resultado.—Conducta del senado cartaginés.—Guerra sa-
guntina.—Heroicidad asombrosa de los saguntinos.—Combates.—Destrucción de la
ciudad.—Ultimo ejemplo de heroísmo.—Inexcusable proceder de Roma; tomo I,
páginas 28 á 31.
SAGUNTO.—Sitio y defensa del castillo de este nombre en 1811.—El gobernador An-
driani, — Ataques y asaltos de franceses rechazados. —Es batido en brecha.—Tra-
bajos y fatigas de la guarnición.—Combate heroico sostenido en la brecha.—Rendi-
ción del fuerte de Sagunto.—Capitulación honrosa; tomo XVII, páginas 210á214.
SAINT-JU8T, comandante militar de Málaga.—Es muerto á balazos por el pueblo
amotinado; tomo XXI, página 49.
SALADO (CÉLEBRE BATALLA DEL). Véase ALFONSO XT EL JUSTICIERO.
SALAMANCA (DON JOSÉ)—Su carácter y condiciones.—Es nombrado ministro de
Hacienda; tomo XXIII, páginas 42 á 58.—Fomenta la insurrección del 7 de mayo
de 1848 en Madrid; ídem, página 83.—Acusación contra el ex ministro Salamanca;

ídem, página 87.
SALICA.—Por qué el gobierno francés sufrió la abolición de la Ley Sálica en este rei-
no; tomo XIX, página 385.
SALMERON (DON NICOLÁS).—Es elegido Presidente de la República.—Sucesos ocu-
rridos durante su presidencia.—Causas que le indujeron á dimitir; tomo XXIV,
SALOBREÑA. — Cerco y ataque de esta plaza por los reyes Católicos. Véase GRA-
NADA.
SALSAS.—Guerras de'Italia. —Sitio de Salsas.—Ignominiosa retirada de los france-
ses.— Los persigue el rey don Fernando personalmente hasta Narbona. — Pide tre-
guas el francés. — Se ajusta la tregua entre Francia y España; tomo VII, páginas
202 á 205.
SAN BARTOLOME.—Sucesos espantosos en Francia en el siglo xv .—La matanza de
San Bartolomé.—Lo que influyó en la guerra de Flandes; tomo IX, página 350.
SANCHEZ SALVADOR.—Fin de la segunda época constitucional de España.—Cá-
diz.—Suicidio del general Sánchez Salvador; tomo XIX, página 97.
SANCHO EL GORDO. — Muerte de Ordoño III y elevación de Sancho el Gordo. —
Sancho es destronado: se refugia en Pamplona. — Pasa á Córdoba á curarse de su
extremada obesidad: su amistad con Abderramán. —Le repone el califa en el trono
de León; tomo II, páginas 324 á 326. —Ajuste de paz entre Alhakén y Sancho I
de León.—Muere Sancho alevosamente envenenado; ídem, páginas 341 y 342.
SANCHO DE CASTILLA.—Juicio de la distribución de reinos que hizo Fernando I
de Castilla en sus tres hijos.—Guerra de Sancho de Castilla con sus primos Sancho
de Aragón y Sancho de Navarra, y su resultado.—Despoja Sancho de Castilla á sus
dos hermanos Alfonso y García de los reinos de León y Galicia. — Quita Sancho la
ciudad de Toro á su hermana Elvira.—Sitia en Zamora á su hermana Urraca: muere
Sancho en el cerco de Zamora; tomo III, páginas 88 á 96.
SANCHO RAMIREZ.—Conquista á Barbastro.—Muere asesinado Sancho Garcés de
Navarra y se unen Navarra y Aragón en Sancho Ramírez.—Campaña de Sancho
Ramírez con ]os árabes; tomo III, páginas 111 áll4.—Nuevas campañas de Sancho
Ramírez.—Muere herido deflechaen el sitio de Huesca; ídem, páginas 204 á 206.
SANCHO III DE CASTILLA, — Breve reinado y temprana muerte de Sancho III de
Castilla; tomo III, páginas 319 á 321.
SANCHO IV (EL BRAVO), en Castilla.—Coronación de Sancho en Toledo.—Mensaje
del rey moro de Granada y respuesta arrogante de Sancho al emir africano.—Inva-
sión de los Merinitas en Andalucía.—Acude Sancho contra ellos —Negociaciones
con Felipe el Hermoso de Francia. —Desavenencias del rey con el infante don Juan
y con don Lope de Haro.—Vistas y tratado de Sancho el Bravo de Castilla y Feli-
pe el Hermoso de Francia en Bayona.— Testamento de Sancho el Bravo: su muer-
te; tomo IV, páginas 202 á 222.—Juicio crítico acerca de este monarca; ídem, pá-
ginas 262 á 267.
SAN ILDEFONSO.—Consecuencias y derivaciones de las escenas de San Ildefonso
bajo Fernando VIL—Partidos carlista y cristino.—Enlace de la cuestión dinástica
y de la cuestión política. —Providencial encadenamiento de estos sucesos.—Influen-
cia de la jura de Isabel.—Nueva era para España; tomo XIX, páginas 395 á 409.
SAN MIGUEL.—Es nombrado jefe del ejército del Centro y se apodera de Cantavie-
ja; tomo XXI, páginas 103 á 107.—La dictadura de San Miguel en 1854; t. XXIII,
páginas 186 á 192.—Es nombrado inspector de la milicia nacional; ídem, pág. 195.
SAN PELAYO.—Traslación del cuerpo del joven mártir San Pelayo á León; tomo II,
página 341.
SAN QUINTIN.—Sitio de San Quintín; memorable batalla y derrota de los franceses
en San Quintín.—Ataque y conquista de la plaza por los españoles y aliados.—Ex-
cesos de los vencedores; tomo IX, páginas 155 á 161.
SAN SEBASTIÁN.—Cerca el inglés Graham con los anglo-portugueses á San Sebas-
tián. — Abre brecha en la plaza.—Costoso é inútil asalto.—Hace Wéllington conver-
tir el sitio en bloqueo.—Motivo de esta determinación.—Intenta Soult socorrer á
San Sebastián.—Es desalojado de las montañas de Tolosa.—Sitio de San Sebastián.
—Cruza un ejército francés el Bidasoa en socorro de la plaza; le detiene el 4.° ejér-
cito español.—Asaltan los anglo-lusitanos la plaza de San Sebastián y la toman.—
Horribles excesos que en ella cometen.—Incendian la ciudad, que es toda entera re-
ducida á cenizas; tomo XIX, páginas 348 á 357.
SANTA ALIANZA (LA).—Alarma de las potencias de la Santa Alianza; tomo XVIII,
página 308.
SANTA HERMANDAD—Reformas administrativas á consecuencia de la anarquía
en Castilla al advenimiento de Isabel I.—Medidas para el restablecimiento del or-
den público.—Organización de la Santa Hermandad.—Sus ordenanzas y estatutos.
—Disgusto de los nobles.—Firmeza de la reina.—Servicios prestados por la Her-
mandad; tomo VI, páginas 276 á 281.
SANTA GADEA.—Juramento de Alfonso VI en Santa Gadea, exigido por Rodrigo de
Vivar. Véase ALFONSO VI.
SANTI-PETRI.—Toman los franceses el fuerte de Santi-Petri en 1823; tomo XIX,
página 109.
SANTO DOMINGO.—Anexión de esta república á España; tomo XXIII, páginas 283
J 284.
SAN VICENTE FERRER.—Es nombrado rey de Aragón el infante de Antequera;
proclamación; sermón de San Vicente Ferrer; tomo III, página 332.
SAQUEO DE ROMA.—Memorable asalto y saqueo de Roma.—Conjuración contra el
Papa.—Entrada de los conjurados en Roma. — Prisión del Pontífice.—Condiciones
con que recobró su libertad.—Terribles medidas del duque deBorbón.— Arrojada y
funesta marcha de Borbón contra Roma.—Imprudente confianza del Pontífice.—
Asalto de Roma por los imperiales.—Muerte de Borbón.—Entrada y saqueo horri-
ble de Roma.—Escándalos, sacrilegios, crímenes inauditos.—Prisión del papa Cle-
mente.—Manifiesto de Carlos V á los príncipes sobre el asalto y saco de Roma.—
Manda hacer rogativas por la libertad del Papa.—El Papa sigue cautivo.—Conjura-
ción europea contra el emperador,—Anuncio de nuevas guerras; tomo VIII, pági-
nas 204 á 211.
SARSFIELD.—Su campaña contra los carlistas; tomo XX, páginas 17 á 25.—Toma
parte en el ataque de las líneas de San Sebastián como capitán general de Navarra.
—Su retirada; tomo XXI, páginas 179 á 185.—Muere asesinado duran1|B una sedi-
ción militar en Pamplona; ídem, páginas 277 y 278.
SARTORIUS (CONDE DE SAN LUIS).—Sus medidas como ministro de la Gobernación.
—Reglamento para la propiedad literaria.—Fundación de la escuela de Ingenieros
de montes, etc.; tomo XXIII, páginas 133 y 134.—Su nombramiento de presidente
del Consejo de ministros.—Votación contraria á él en el Senado.—Desprestigio de
Sartorius.—Conjuraciones.—Revolución.—Caída de Sartorius; ídem, páginas 175
á 182.
SAVARY.—Sucesos de Bayona en 1808.—Conducta de Napoleón respecto á Fernando
VII.—Su carta al gran duque de Berg.—Nuevas instrucciones que le da.—Envía
á Madrid al general Savary.—Pide Murat que le sea entregada la persona de Go-
doy.—Savary acuerda desistir de esta pretensión; tomo XVI, páginas 243 á 248.
SEBASTIAN (EL INFANTE DON).—Defiende las líneas de San Sebastián al frente de
un cuerpo de ejército carlista; tomo XXI, páginas 180 á 184.—Pónese al frente de
la expedición carlista al interior del reino dispuesta por el Pretendiente; ídem,
páginas 220 á 231.—Continúa la expedición de don Carlos.—Batalla de Chiva.—
Retirada de don Carlos y regreso á las Provincias Vascongadas; id., págs. 231 á268.
SEBASTIAN (DON), REY DE PORTUGAL. Véase PORTUGAL.
SEMPRONIO GRACO —Su probidad y desinterés; tomo I, páginas 26 y 27.
SENADO.—Reforma de este cuerpo en 1857; tomo XXIII, página 234.
SEÑORÍOS (LEY DE).—Segunda legislatura de España en 1821.—La ley de señoríos;
tomo XXI, página 202.
SERRANO (DON FRANCISCO).—Liberta á Calaf atacada por Tristany; tomo XXI, pá-
gina 190.—Acción de Utrillas; ídem, páginas 391 y 392.—Acción de Peracamps;
tomo XXII, página 29. — Es nombrado ministro de la Guerra; ídem, página 166.—
El general Serrano y el ministerio Universal; ídem, páginas 194 y 195.—Su predo-
minio en palacio; tomo XXIII, páginas 52 á 58.—Contribuye á sofocar la subleva-
ción de 1856 contra el ministerio O'Donnell; ídem, página 224.—Combate contra
las tropas sublevadas el 22 de junio de 1866. — Su oposición al ministerio Narváez.
—Es desterrado á Canarias; ídem, páginas 302 á 312.—Regresa á la Península.—
Batalla de Alcolea. — Entrada en Madrid; ídem, páginas 319 á 325.—Regencia del
duque de la Torre.—Insurrección federal.—Perturbación política; tomo XXIV, pá-
ginas 15 á 26—"Reanudan las Cortes sus tareas.—Candidatos regios y misión del
conde de Keratry.—Moutpensier.—El duque de Genova—Don Fernando de Portu-
gal.—El príncipe Leopoldo de Hohenzollern.—Espartero.— El duque de Aosta,—
Votación favorable á este último; ídem, páginas 26 á 44. — Es nombrado presi-
dente del primer ministerio de don Amadeo.— Dimite á causa del rompimiento de
la coalición; ídem, páginas 75 á 80.—Nuevo ministerio del duque de la Torre,
que dimite al poco tiempo; ídem, páginas 99 y 100. Pónese al frente del ejército
destinado á sofocar la insurrección carlista.—Operaciones; ídem, páginas 114 á 119.
—Convenio de Amorevieta; ídem, páginas 124 á 127.—Toma el mando del ejército
del Norte—Combates de San Pedro Abanto.—Levantamiento del sitio de Bilbao;
ídem, páginas 301 á 314,
SERTORIO.—Quién era y cómo vino á España—Primera y desgraciada campaña de
Sertorio.—Pasa á Africa.—Vuelve llamado por los lusitanos.—Su conducta con los
indígenas.—Mutuo amor entre los españoles y el caudillo romano.—La cierva blanca
de Sertorio.—Triunfos y progresos de este insigne romano.—Crea en España un
senado, universidad, ejército y gobierno á la romana.—Se le une por aclamación el
ejército de Perpena. — Viene contra él el gran Porapeyo. — Victorias de Sertorio.—
Apurada situación de Pompeyo y engrandecimiento de Sertorio.—Muere Sertorio
asesinado—Otros sucesos; tomo I, páginas 94 á 104.
SEVILLA.—Resuelve Fernando el Santo la conquista de Sevilla.—Preparativos.—
Marcha; paso del Guadalquivir. — Sumisión de muchos pueblos.—Cerco de Sevilla.
—El almirante don Ramón Bonifaz.—Don Pelayo Correa.—Garci-Pérez de Vargas.
—Rotura del puente de Triana.—Rendición de Sevilla.—Entrada triunfal de San
Fernando.—Medidas de gobierno; tomo IV, páginas 53 á 62.
SEVILLA (JUNTA SUPREMA DE). Véase JUNTA.
SEXTO POMPEYO.—Se levanta en la Celtiberia.—Transige el Senado con él.—Fin
de la guerra civil; tomo I, página 120.
SIERRA ELVIRA.—Memorable batalla de este nombre bajo el reinado de don Juan II
de Castilla y glorioso triunfo de los castellanos; tomo VI, páginas 17 y 18.
SIERRA-MORENA.—Su colonización bajo el reinado de Carlos III.—Origen de las
nuevas poblaciones de Andalucía.—Proposición del alemán Humsegel para traer
colonos extranjeros.—Condiciones de la contrata ajustada con Campomanes.— Real
cédula con la instrucción del régimen y administración de las futuras colonias.—
Nombramiento de Olavide para director y superintendente en ellas.—Antecedentes
ó ideas de Olavide.—Fundación de poblaciones.—Aspecto risueño de la comarca.—
Quejas sobre abusos.—Visita que se manda girar.—Informes.—Se defiende Olavide
y es repuesto en la superintendencia.—Halagüeños resultados de la colonización.—
Nueva persecución contra Olavide.—Es delatado ála Inquisición por hereje.—Sen-
tencia.—Vicisitudes de Olavide hasta su muerte; tomo XIV, páginas 278 á 288.
SIETE PARTIDAS (LAS).—Cortes de Alcalá de Henares bajo Alfonso XI el Justicie-
ro en Castilla.—Ordenamiento de Alcalá; las Siete partidas: alcabala; tomo IV, pá-
ginas 369 á 371.— Reforma en la legislación de Castilla.—El Ordenamiento. — Los
Fueros.— Las Partidas.— En qué orden obligaban cada uno de estos códigos; tomo
V, páginas 13 á 16.
SIETE DE JULIO DE 1822.— Asesinato de Landáburu. — Consternación que produ-
ce.—Alarma en la población.—Síntomas de rompimiento serio.—Cuatro batallones
de la Guardia Real salen de noche de Madrid.—El batallón Sagrado.—Los guardias
del servicio de palacio. — Se sitúan en el Pardo los batallones insurrectos. — Situa-
ción del ministerio y del ayuntamiento.—El general Morillo.—Planes en palacio.—
Representación de diputados á la diputación permanente.—Nota al Consejo de Es-
tado.—Tratos con los sediciosos.—Faltan al convenio.—Conducta del rey.—Dimi-
sión de los ministros no admitida.—Invaden los guardias de noche la capital.—
Primer encuentro.—Salen rechazados y escarmentados de la plaza Mayor.— Heroi-
ca decisión de la milicia.—Se acuerda su desarme.—Desobedecen y salen huyendo
de Madrid.—Son perseguidos y acuchillados.—Sensatez y moderación del pueblo de
Madrid.—Importancia de los sucesos del 7 de julio.— Contestaciones entre el cuer-
po diplomático y el ministro de Estado.—Reiterán los ministros sus dimisiones.—
Pide su separación el ayuntamiento.—Consulta el rey al Consejo de Estado.—Con-
testación de este cuerpo.—Se prohibe el Trágala y los vivas á Riego.—Cambio de
ministerio.—San Miguel; tomo XVIII, páginas 368 á 384.—Proceso de los sucesos
de julio.—Ejecuciones. — Causa que se formó al general Elío.— Muere en un cadal-
ÍNDICE GENERAL ALFABÉTICO 4:27
so.—Circunstancias del proceso y su muerte.—Carta que escribió en la capilla;
ídem, páginas 384 á 389.—Exequias fúnebres por las víctimas del 7 de julio.—
Fiesta cívica popular en el salón del Prado de Madrid; ídem, páginas 395 y 396.—
Se manda erigir en la plaza Mayor un monumento público en que se inscriban los
nombres de las víctimas del 7 de julio; tomo XIX, página 9.
SILO.—Su breve reinado; tomo II, página 173.
SiSEBUTO.—Sujeta á los astures sublevados y venced los imperiales.—Famoso edic-
to de proscripción contra los judíos,—Cómo le juzgó San Isidoro; tomo II, páginas
54 á 56.
SISENANDO.—Se humilla ante el cuarto concilio de Toledo para legitimar su usur-
pación.—Importancia histórica de este concilio.—Leyes políticas que se hicieron en
él.-Înfluencia grande de los obispos en los negocios de España; tomo II, páginas 58
á 61.
SISTEMA económico de Mendizábal; tomo XXI, páginas 1 á 10.
SISTEMA TRIBUTARIO.—Su planteamiento en 1845 y sus consecuencias; t.XXII,
páginas 430 y 431.—Sistema tributario; tomo XXIII, páginas 18 á 21.
SOBRARBE (FUERO DE). Véase FUERO DE SOBRARSE.
SOCIEDADES ECONOMICAS.—Instrucción pública bajo el reinado de Carlos III.—
Arreglo y fomento de la enseñanza.—Sociedades económicas.—Su origen y princi-
pio. —El conde de Peñaflorida.—Sociedad vascongada de Amigos del País.—Creación
de la Sociedad Económica en Madrid.—Su objeto y estatutos.—Sociedades en pro-
vincias.—La Junta de Damas.—Admisión de socias demérito.—Servicio de la Jun-
ta.—Utilidad de estas asociaciones.—Mérito de Carlos III y sus ministros; tomo XV,
SOLANO. — Cádiz en el levantamiento general de 1808.—Muere desgraciadamente el
general Solano; tomo XVI, páginas 294 y 295.
SOLIMAN II.—Muerte de Solimán II; tomo X, página 211.
SOMOSIERRA.—Sucede La Peña á Castaños en el mando del ejército.—Llega tarde
á Somosierra y se dirige á Guadalajara.—Prosigue Napoleón su marcha á Madrid.
—Destruye al general San Juan en el puerto de Somosierra.—Brillante y memora-
ble carga de los lanceros polacos.—San Juan se refugia en Segovia; tomo XVI, pá-
ginas 405 y 406.
SOULT.—Recibe órdenes el general Soult para ir en auxilio de Massena; tomo XVII,
página 164.—Regreso de Soult á Sevilla; ídem, página 182.
SUBLEVACION.—Sublevación carlista en León y parte que en ella tuvo el obispo de
la diócesis. Véase LEÓN.— Sublevación del 18 de enero de 1835 en Madrid; t. XX,
páginas 123 á 132. —Sublevación de Galicia en 1846; tomo XXIII, páginas 27 á 31.
—Sublevación de Madrid, Barcelona, Zaragoza y otros puntos contra el ministerio
O'Donnell en 1856; ídem, páginas 221 á 226.—Sublevación federal en 1869; t. XXIV,
páginas 17 y 18. — Sublevación cantonal.—Granada.—Málaga.—Sevilla.—Cádiz.—
Alcoy.—Cartagena; ídem, páginas 201 á 207.
SUCESION DE CARLOS II.—Cuestiones relativas á este asunto. Véase CARLOS II.
SUCHET.—Entra Suchet en Valencia.—Recibimiento y arenga con que le recibe una
comisión del pueblo.—Conducta del arzobispo y del clero secular.—Prisión y fusi-
lamiento de frailes —Recibe Suchet el título de duque de la Albufera.—Cómo re-
compensó Napoleón á los generales, oficiales y soldados del ejército conquistador;
SU1NT1LA.—Expulsa definitivamente á los imperiales del territorio español, y es el
primer rey godo que domina á toda España.—Tiraniza al pueblo y es destronado;
tomo II, páginas 56 á 58.
SULEIMAN.—Mohammed se proclama califa.—Le destrona Suleimán con auxilio del
conde Sancho de Castilla.—Recobra Mohammed el trono.—Mohammed muere de-
capitado.—Se apodera Suleimán otra vez del trono, y desaparece para siempre mis-
teriosamente el califa Hixem.—Muere Suleimán asesinado por Alí el Edrisita, que
á su vez se proclama califa; tomo III, páginas 31 á 40.
TABLATE. — Paso del puente de este nombre por Mondójar. Véase MONDÍJAB (MAR-
QUÉS DE).
TAFALLA.—Einde Mina la población de este nombre en 1813; tomo XVII, pág. 324.
TALAYERA.—Síntomas y preparativos para una gran batalla en 1809.—Se avistan
los ejércitos enemigos.—Célebre batalla de Talavera, la mayor que en esta guerra
se babía dado.—Triunfo importante de los anglo-españoles.—Premios.—Wellesley
es nombrado capitán general del ejército y vizconde de Wéllington; tomo XVII, pá-
ginas 38 á 40.
TALLEYRAND.—Ambiciosos proyectos del príncipe de la Paz.—Notas de Bonaparte.
—Explica Godoy sus deseos.—Intervención de Talleyrand en este negocio.—Inte-
rrupción que sufrió y sus causas.—Sentimiento de Godoy; t. XVI, págs. 170 á 190.
TAMAJON (EL CURA DE). Véase VINUESA.
TAMPICO.—Expedición á Tampico en 1829; tomo XIX, página 221.
TARASCON (CONFERENCIAS DE).— Capitulaciones de la paz de Tarascón, humillantes
para Alfonso III, rey de Aragón.—Otros sucesos; tomo IV, páginas 234 y 235.
TARENTO. — Sitio de esta plaza por Gonzalo de Córdoba. Véase GONZALO DE
CÓRDOBA.
TARIFA.—Sitio de esta plaza en la segunda mitad del siglo xm.—Reflexiones sobre
Guzmán el Bueno y el infante don Juan; tomo IV, páginas 264 y 265. — Alzamiento
de partidas liberales en 1824.—Se apoderan de Tarifa.—Tropas francesas y realis-
tas sitian á la plaza.—Fuga de los rebeldes. — Algunos son cogidos y fusilados;
tomo XIX, páginas 157 á 159.
TARRAGONA.^—Guerra de Cataluña en 1811.—Toman los franceses el castillo de San
Felipe.—Sus proyectos sobre Tarragona.—Toma el mando del Principado el mar-
qués de Campoverde.—Bullicios dentro de Tarragona.—Encomienda Napoleón á
Suchet el sitio de Tarragona.—Posición y condiciones de la plaza, —Campoverde y
Sarsfield van á su socorro.—Terrible ataque de los franceses al fuerte del Olivo.—
Asalto; resistencia heroica; mortandad.—Consejo de guerra en la plaza.—Sale de
ella Campoverde y queda mandando Senén de Contreras.—Ataque y brecha en el
fuerte de Francolí.—Se retiran los nuestros á la ciudad.—Gran pérdida de los fran-
ceses para tomar otros baluartes.—Llega á la plaza la división de Valencia.—Lla-
ma también más fuerzas el enemigo.—Ataque y asalto simultáneo de tres fuertes.
—Quema de cadáveres franceses y españoles.—Embisten éstos el recinto de la ciu-
dad alta.—Inútil arribada de una columna inglesa.—Asalto general de la ciudad.—
Sangrientos y furiosos combates.—Penetran en ella los franceses.—El gobernador
herido y prisionero.—Desolación, desastres.—Pérdidas de una parte y otra.—La
guarnición prisionera de guerra.—Influencia y efectos de la pérdida de Tarragona
en Cataluña y en toda España.—Lacy reemplaza á Campoverde.—Suchet mariscal
del imperio.—Otros sucesos en Cataluña; tomo XVII, páginas 187 á 195.—Expedi-
ción de la escuadra anglo-siciliana á Cataluña en 1813.—Malograda tentativa con-
tra Tarragona.—Actividad de Suchet.—Faltas de Moncey.—Regreso desgraciado
de la expedición; ídem, páginas 341 y 342.—Misteriosos y horribles suplicios en
Tarragona en 1827.—Pasan á Tarragona el rey y la reina; tomo V, página 484.
TAUROMAQUIA.—El conservatorio de música y la escuela de tauromaquia, institui-
da por Fernando VII; tomo XIX, página 239.
TEATRO.—Reforma y reglamento general de teatros llevado á cabo por el príncipe de
la Paz; tomo IV, págs. 407 y 408.— Idem por el conde de San Luis; tomo XXIII,
páginas 133 y 134.
TEMPLARIOS.—Memorable proceso de los templarios.—Crímenes horribles de que
se les acusaba.—Prisión general de templarios en Francia.—Empeño y gestiones de
Felipe el Hermoso para su total destrucción.—Conducta del papa Clemente V.—
Concilio general de Viena.—Decreto y bula de supresión.—Suplicios horrorosos de
los templarios en Francia.—Los templarios en Aragón, Castilla y Portugal.—De-
claraciones solemnes de su inocencia.—Su abolición.—Aplicación de sus bienes.—
Discúrrese sobre la naturaleza y causas de este proceso; tomo TV, páginas 316 á320.
TEODOREDO.—Guerra entre los vándalos y los suevos de Galicia.—Correrías des-
tructoras de los vándalos.—Sitios de Arlés y Narbona.—Triunfo de Teodoredo.—
Paz con Aecio.—Célebre batalla de los Campos Cataláunicos.—Átila es vencido.—
Muere Teodoredo en la batalla.—Proclamación de Turismundo; tomo II, pági-
nas 6 á 11.
TEODOSIO (EL GEANDE) -Teodosio es sacado de su retiro para ensalzarle al trono
imperial.—Restablece el valor y la disciplina del ejército.—Incorpora en él á los
godos. — Conserva la tranquilidad de Oriente.—Emperadores de Occidente.—Queda
Teodosio emperador único en Oriente y Occidente.—Lucha del cristianismo y la
idolatría.—Teodosio y San Ambrosio.—Penitencia pública del emperador.—Edicto
contra el paganismo.—Triunfo del catolicismo en el Senado.—Leyes de Teodosio.
—Su muerte.—División del imperio; tomo I, páginas 211 á 219.
TEEREMOTOS.—Terremotos, siniestros y calamidades en algunas comarcas del reino
en 1829; tomo XIX, página 219.—Desastrosos terremotos en Andalucía en 1884;
tomo XXV, páginas 247 á 253.
TESTAMENTO.—Ábrese el testamento de Fernando VIL—La reina Cristina gober-
nadora del reino.—Conducción del cadáver de Fernando al Panteón del Escorial;
tomo XIX, páginas 286 á 289.
TEUDIS.—Reinado de Teudis.—Invasión de los francos en España.—Célebre sitio de
Zaragoza. — Tregua de veinticuatro horas; tomo II, páginas 21 y 22.
TEUDISELO.—Reinado de Teudiselo; tomo II, página 22.
TIBERIO.—Comienza á reinar dulcemente y se convierte en tirano.—Casos de bár-
bara ferocidad.—Acaba de arrebatar sus derechos al pueblo romano.—Excesos de
sus gobernadores en España,—Son procesados.—Enemiga de Tiberio hacia los
españoles.—Sus venganzas.—Pasión y muerte del Salvador bajo el imperio de Ti-
berio; tomo I, páginas 146 á 150.
TILSIT. — Conferencias de los emperadores Alejandro y Napoleón en Tilsit.—Estrecha
amistad que hacen.—Paz de Tilsit.— Regreso de Napoleón á París; tomo XVI, pá-
ginas 83 á 85.
TITO.—Dulces reinados de Vespasiano y Tito.—Beneficios que hacen á España y
amor que les profesan los españoles; tomo I, páginas 155 á 158.
TOBOSA.—Combate y toma de Tolosa por los aliados en 1813; tomo XVII, pági-
na 338.—Marcha de Soult hacia Tolosa de Francia en 1814.—Persigue Wéllington
á Soult camino de Tolosa.—Batalla de Tolosa favorable á los aliados y última de
esta guerra; ídem, páginas 433 y 434.
TORDESILLAS.—Alboroto en Segovia en 1520 y suplicio horrible del procurador
Tordesillas; tomo VIII, páginas 62 y 63.
TORDESILLAS.—Tratado de este nombre. Véase COLÓN; DESCUBRIMIENTO DEL
NUEVO MUNDO.
TORENO (CONDE DE).—Discursos de Toreno y Martínez de la Rosa en las Cortes
extraordinarias.—Son acometidos por las turbas estos dos diputados al salir de la
sesión.—Allanan la casa de Toreno.—Vivísima discusión sobre este atentado.—
Discursos de los señores Cepero, Sancho y Calatrava.—Resolución; tomo XVIII,
. páginas 340 á 344.—Arreglo de la deuda por el conde de Toreno; tomo XX, pági-
nas 76 á 82. — Ministerio del conde de Toreno; ídem, páginas 180 á 183.—Subleva-
ción de las provincias contra el gabinete Toreno. — Asonada en Barcelona y muerte
violenta dada al general Bassa,—Restablecimiento del orden.—Cunde la insurrec-
ción en todo el reino; ídem, páginas 205 á 229.—Paralelismo entre el ejército, el
. ministerio del conde de Toreno y la opinión pública; ídem, páginas 235 y 236.—
Insurrección del 15 de agosto de 1835 en Madrid contra el conde de Toreno; ídem,
páginas 236 á 246.—Efímera y negativa victoria del gabinete Toreno.—Extrémase
el movimiento insurreccional en las provincias; ídem, páginas 246 á 252.—Caída
del ministerio presidido por el conde de Toreno; ídem, página 259.
TORO.—Proclamación de Isabel I en Segovia.—Batalla y triunfo de don Fernando en
Toro.—Derrota de los portugueses.—Entrada de Isabel en Toro; tomo VI, pági-
nas 254 á 265.
TOROS DE GUISANDO.—Es reconocida Isabel I heredera del reino.—Vistas y tra-
tos de los Toros de Guisando.—Pretendientes á la mano de la princesa Isabel.—
Decídese ella por Fernando de Aragón.—Dificultades que se oponen á este matri-
monio.—Cómo se fueron venciendo.—Interesante situación de los dos novios.—Se
realiza el enlace.—Enojo del rey y los partidarios de la Beltraneja.—Revoca don
Enrique el tratado de los Toros de Guisando y deshereda á Isabel.—Conducta de
ésta y de Fernando su esposo.—Otros sucesos; tomo VI, páginas 160 á 170.
TOMO XXV 28
TOROS.—Abolición de las corridas de toros y novillos bajo el reinado de Carlos IV.
V/ase TEATRO.
TORQUEMADA (FR. TOMÁS DE).—Nombramiento de un inquisidor general.—Torque-
mada.—Otros sucesos inquisitoriales; tomo VI, páginas 313 á 317.
TORRIJOS.—Planes de este caudillo de la libertad. — Es llamado con alevosía á Es-
paña.—Su expedición.—Trágicofiade Torrijos y de sus eminentes compañeros.—
Infamia de González Moreno; tomo XIX, páginas 246 á 253.
TORTOSA.—Sitio, ataque y conquista de Tortosa en 1708; tomo XIII, págs. 78 y 79.
—Aragón y Cataluña en 1810.—Célebre sitio de Tortosa.—Operaciones de los gene-
rales franceses,—Idem de los españoles.—Dificultades del sitio de Tortosa.—Movi-
lidad y servicios de Villacampa.—Cómo fué llevada la artillería francesa por el
Ebro.—Ataque terrible de la plaza.—Capitula la guarnición.—Otros sucesos; to-
mo XVII, páginas 123 á 129.
TOSTADO (EL).—Ciencias eclesiásticas en el siglo xv.—El Tostado.—Prodigiosa fe-
cundidad de este escritor español; tomo VI, página 236.
TRAFALGAR.—Memorable combate naval de este nombre en 1805; tomo XVI, pági-
nas 56 á 63.
TRÁGALA (EL).—Se probiben esta canción nacional y los vivas á Riego en 1822; to-
mo XVIII, página 382.
TRAJANO.—Cualidades de Trajano.—Sus defectos.—Sus grandes virtudes.—Sus
triunfos militares.—Columna Trajana.—Erige en España magníficos monumentos.
Famoso puente de Alcántara.—Justicia que hace el Senado á los españoles; tomo I,
TRAPENSE (EL).—Aumento de facciones en 1822.—Toma de la Seo de Urgel por el
Trapense.—Importancia de este hecho; tomo XVIII, página 364.
TRAST AMARA (CONDE DE).—Asesinatos de Garcilaso déla Vega y del conde deTras.-
tamara; tomo IV, página 341.
TRATADO DE NIZA.—Negóciase la paz entre Carlos V y Francisco 1.—Buenos ofi-
cios del Papa.—Tratado de Niza.—Tregua de diez años.—Célebre entrevista de
Carlos y Francisco en Aguas Muertas. —Se abrazan y se separan amigos.—Resul-
tado de estas guerras; tomo VIII, páginas 325 á 328.
TRATADO DE WlTEMBERG; tomo IX, página 39.
TRATADO DE PAZ DE CATEAU-CAMBRESIS.—Pláticas de paz en Cateau-Cam-
bresis.—Dificultades.—Paz entre Francia ó Inglaterra.—Célebre tratado de paz en-
tre Francia y España.—Capítulos.—El matrimonio de Felipe II con Isabel de Va-
lois; tomo IX, página 174.
TRATADO DE SEVILLA.—Célebre tratado de Sevilla entre Inglaterra, Francia y
España.—Artículo concerniente al envío de tropas españolas á Italia.—Quejas del
emperador.—Armamentos navales en Barcelona.—Inacción de las potencias signa-
tarias en el tratado de Sevilla.—Esfuerzos de la reina Isabel.—El cardenal Fleury.
Ultimátum del emperador.—Respuesta y notas.—Impaciencia de los monarcas es-
pañoles; tomo XIII, páginas 284 á 287.
TRATADO DE LUNEV1LLE.—Negociaciones relativas á Parma y Toscana en 1801.
—Artículos del tratado de Luneville.—Convenio de Madrid; tomo XV, páginas
379 á 381.
TRATADO DE NEUTRALIDAD entre España y Francia bajo el Consulado francés;
tomo XVI, página 34.
TRATADO DE AMISTAD Y ALIANZA entre España y Rusia en 1812; tomo X V I I ,
páginas 310 y 311.
TRATADO DÉ VALENCEY EN 1814.—Esquiva Napoleón la paz que le ofrecen las
potencias.—Célebre manifiesto de Francfort.—Tratos que entabla Napoleón con
Fernando VII en Valencey.—Misión del conde Laforest.—Sus conferencias con los
príncipes españoles.—Carta del emperador á Fernando y respuesta de éste.—Nego-
cian el conde de Laforest y el duque de San Carlos.—Tratado de Valencey.—Trae
el de San Carlos el tratado á España.—Instrucciones que recibe de Fernando VII.
—Viene á Madrid,—Viene tras él el general Palafox con nuevas cartas y nuevas
instrucciones del rey.—Emisarios franceses en España.—Objeto que traían y suerte
que corrieron.—Mal recibimiento que halló el de San Carlos en Madrid.—Presenta
el tratado á la Regencia.—Respuesta de la Regencia á la carta del rey.—Pónelo en
conocimiento de las Cortes.—Consultan éstas al Consejo de Estado.—Digno informe
de este cuerpo.—Famoso decreto de las Cortes, y manifiesto que con este motivo
publicaron.—Cómo y por quiénes se conspiraba contra el sistema constitucional.—
Tratado con Prusia.—Se abre la segunda legislatura en 1814; tomo XVII, pági-
nas 405 á 420.
TRATADO ENTRE FERNANDO VII Y CARLOS X.—Nuevo tratado entre Fer-
nando VII y Carlos X sobre permanencia de las tropas francesas en España en 1824;
TRATADO DE WAD-RAS entre España y Marruecos; tomo XXIII, página 269.
TREGUA DE LOS DOCE AÑOS.—Flandes.—Venida del marqués de Espinóla á Es-
h paña.—Cansancio de la guerra. — Comienza á tratarse de paz.—Quién y por qué
conducto se hace la primera propuesta.—Condiciones que exigen las provincias re-
beldes.—Conducta del rey, de los archiduques y de los Estadosflamencosen esta
negociación.—Intervención de las potencias.—Nombramiento de plenipotenciarios.
Conferencias en la Haya.—Dificultades para la concordia.—Peligro de rompimien-
to.—Mediación de los soberanos y de los embajadores inglés y francés.—Interven-
ción de los religiosos.—Se trasladan las pláticas á Amberes.—Se ajusta el tratado.
—Sefirmay se ratifica.—Capítulos de la famosa tregua de los doce años.—Recono-
cimiento de la independencia de las provincias unidas.—Humillación de España;
• tomo XI, páginas 120 á 129.
TRENTO. Véase CONCILIO DE TRENTO. — Nueva convocación bajo Felipe II. Véase
CONCILIO.
TRIAN A.—Influencia de los sucesos de Castilla en Andalucía en 1812. — Levantan
los franceses el sitio de Cádiz.—Abandona Soult á Sevilla.—Combate y triunfo de
los españoles en el barrio de Triana.— Entran en Sevilla los aliados; tomo XVII,
TRIANGULO.—Conspiraciones en 1816.—La conocida con el nombre del Triángulo;
tomo XVIII, páginas 203 y 204.
TRIBUNAL DE SANGRE.—Instituye el duque de Alba el Consejo de Tumultos ó
Tribunal de Sangre en los Países Bajos; tomo IX, página 260.
TRIBUNAL SUPREMO DE JUSTICIA.—Creación de este tribunal en 1812; to-
mo XVII, página 276.
TRIBUNAL DE GUERRA Y MARINA.—Tareas legislativas en 1812.—Creación
del Tribunal de Guerra y Marina; tomo XVII, página 307.
TRIBUNAL ESPECIAL.—Creación de tribunales especiales en 1823; tomo XIX, pá-
ginas 135 y 136.
TRISTANY (DON BENITO).—Se subleva en favor de Carlos; tomo XX, página 36.—
Acciones de la Panadella y de Calaf; tomo XXI, páginas 190 y 191. — Operaciones
de Tristany en Cataluña en 1837; ídem, páginas 272 y 273.—Toma y saqueo de
Monistrol y Montserrat; ídem, página 322.—Intenta renovar la guerra civil en Ca-
taluña en 1847 y es fusilado; tomo XXIII, página 67.
TROCADERO.—Sitio de Cádiz en 1823.—Ataque y toma del Trocadero y de otros
fuertes.—Temor de los sitiados; tomo XIX, páginas 105 y 106.
TROPPAU.—La Santa Alianza.—Sensación que produjo en Europa el cambio políti-
co de España en 1821.—Revolución de Nápoles.—Desórdenes en Sicilia. — Alarma
de las potencias de la Santa Alianza.— Congreso de Troppau y deLaybach.—Se re-
suelve la intervención en Nápoles; tomo XVTII, páginas 306 á 308.
TUDELA (ACCIÓN DE).—Situación y operaciones del ejército del Centro en 1808.—Es
derrotado en la acción de Tudela; tomo XVI, página 404.
TUMULTO.—El ocurrido en Aranjuez bajo el reinado de Carlos IV Véase ARANJÜEZ.
TUPAC-AMARU. — Conmociones en la América del Sur en 1780. — Rebelión de Tu-
pac-Amarú en el Perú.—Sangrienta alevosía con que la inauguró.—Cunde el fuego
de la insurrección. — Arrogancia de Tupac-Amarú al frente de sesenta mil indios.—
Persígnenles Valle y Areche. — Marcha penosa de los españoles.—Derrota Valle á
los sublevados.—Tupac-Amarú prisionero.—Mantienen sus parientes la rebelión.—
Son vencidos.—Atroz ejecución de Tupac-Amarú y su familia en la plaza de Cuzco;
tomo XV, páginas 1 á 6.
UBEDA (CONQUISTA DE).— Guerra contra los moros que hace Fernando III el Santo.
—Batalla en el Guadalete á la cual sigue la conquista de Ubeda; tomo IV, pág. 42.
UCLES.—Funesta batalla de este nombre. Féase YUSSUF.
UCLES.—Ejército del Centro.—El Infantado.—Venegas.—Desastre de Ucles.—Horri-
bles crueldades j demasías de los franceses en aquella villa.—Huye el Infantado á
Murcia, después á Sierra Morena; tomo XVI, páginas 422 á 424.
ULMA.—Ofrece Napoleón la paz á Inglaterra en 1805.—Respuesta negativa.—Napo-
león se corona y se titula rey de Italia.—Sus planes marítimos.—Reunión de las
escuadras francesa y española. — Expedición de Villeneuve y Gravina á la Martini-
ca .—Napoleón en Italia.—Tercera coalición europea.—Grandes aspiraciones y pro-
yectos del emperador de Rusia.—Proyecto de una repartición general de Europa.—
Recelo y conducta de Napoleón. — Su plan de desembarco en Inglaterra.—Manda
volver la escuadra de Villeneuve.—Armada,flotillay ejército de Boulogne.—Com-
bate entre la escuadra franco-española y la inglesa en Finisterre.—Fatal irresolu-
ción y timidez del almirante francés: valor y resolución del español Gravina.—Guía
Villeneuve la escuadra á Cádiz en lugar de llevarla á Brest.—Imponente actitud de
las potencias coligadas.—Atrevida y magnánima resolución de Bonaparte. — Sorpre-
sa general.—El ejército grande.—Admirable maniobra.—Hace prisionero al ejérci-
to austríaco en Ulma; tomo XVI, páginas 46 á 56.
ULTRA-REALISTAS.—Indulto de 30 de mayo de 1825 en favor de los ultra-realistas
y apostólicos; tomo XIX, página 171.
UNION LIBERAL.—Causas y origen de este partido; tomo XXIII, página 241,
URBIZTONDO (DON ANTONIO).—Nómbrale don Carlos mariscal de campo y le enco-
mienda la organización de las partidas carlistas catalanas; tomo XXI, páginas 268
á 274.—Se subleva en Vergara contra el ministerio-regencia; tomo XXII, pág. 104.
URGEL (CONDE DE), Fernando I el de Anteqtiera en Aragón.—Estado del reino á la
muerte de don Martín.—Aspirantes al trono; cuántos y quiénes; circunstancias de
cada uno.—Competencia entre el conde de Urgel y el infante don Fernando de Cas-
tilla.—Bandos y parcialidades en Aragón, Cataluña y Valencia.—Rebelión y gue-
rras del conde de Urgel.—Célebre sitio de Balaguer.—El conde es hecho prisionero,
juzgado y encerrado en un castillo.—Paz en Aragón; tomo V, páginas 324 á 340.
URGEL.—Formación é instalación de la regencia de Urgel en 1822.—Proclama de los
regentes.—La que dió por su parte el barón de Eróles. —Reconocen todos los abso-
lutistas la regencia.—Vuelo que toman las facciones en Cataluña.— Queman los
liberales en Barcelona el manifiesto de la regencia.—Prisiones arbitrarias; t. XVIII,
páginas 389 á 392.—Manifiesto de esta regencia; ídem, páginas 396 á 403. - Fuga
de la regencia de Urgel; tomo XIX, página 13.—Sitio y toma de los fuertes de Ur-
gel por el ejército de Mina; ídem, página 16.
URQUÍJO.—Desavenencias entre el ministro Urquijo y el embajador Azara bajo el
reinado de Carlos IV; tomo XV, páginas 320 y 321.—Extraña enfermedad de Saa-
vedra.—Urquijo y Soler ministros interinos de Estado y Hacienda.—Estado lasti-
moso del Tesoro.—Informe desconsolador de la Junta de Hacienda.—Arbitrios y
recursos.—Empréstitos, donativos; venta de alhajas, enajenación de bienes vincu-
lados, eclesiásticos y civiles.—Nuevos préstamos.—Fondos de Pósitos, — Emisión
de vales.—Caja de descuentos. —Igualación forzosa del papel con el metálico.—Im-
puesto sobre los objetos de lujo,—Junta eclesiástica de vales reales.—Sus planes
económicos.—Espantoso déficit en las rentas.—Situación angustiosa.—Crédito ili-
mitado para socorrer al Papa.—Breves pontificios otorgados en agradecimiento al
rey de España.—Novedad en la disciplina eclesiástica española.—Guerras de escue-
las con este motivo.—El ministro Urquijo apoya á los reformadores.—Sus ideas
respecto á la Inquisición.—Otros sucesos durante su ministerio; ídem, páginas 349
á 360.—Caída del ministro Urquijo.—Interviene en ella el Pontífice.— Parte que
tuvo el príncipe de la Paz.—Otros sucesos; ídem, páginas 376 á 379.
URRACA (DOÑA).—Dificultades de este reinado.—Opuestos juicios de los historiado-
res.—Matrimonio de doña Urraca con don Alfonso I de Aragón.—Desavenencias
conyugales.—Disturbios, guerras, calamidades que ocasionan en el reino.—La rei-
na presa por su esposo.—Indole y carácter de los dos consortes,—Alternativas de
avenencia y discordia.—Guerras entre castellanos y aragoneses.—Batallas de Can-
despina y Villadangos.— Proclamación de Alfonso Raimúndez en Galicia. — Gue-
rrean entre sí la reina y el rey, la madre y el hijo, Enrique de Portugal, el obispo
Gelmírez, doña Urraca y su hermana doña Teresa.—Se declara la nulidad del ma-
trimonio.—Se retira don Alfonso á Aragón.—Nuevas turbulencias en Castilla, Ga-
licia y Portugal.—Gran motín en Santiago; los sublevados incendian la catedral,
maltratan á la reina ó intentan matar al obispo; paz momentánea.—Nuevos distur-
bios y guerras.—Amorosas relaciones de doña Urraca.—Su muerte y proclamación
de don Alfonso VII, su hijo; tomo III, páginas 214 á 229.
URSINOS (PRINCESA DE LOS).—Su llegada á Madrid acompañada de la reina María
Luisa de Saboya; tomo XII, página 336.—Lucha de influencias en la corte de Feli-
pe V.—Rivalidades entre la princesa de los Ursinos y el embajador francés.—In-
trigas del cardenal.—Contestaciones entre Luis XIV y los reyes de España sobre
este punto.—Triunfo de la princesa sobre sus rivales.—Separación del cardenal
embajador. — Retirada de Portocarrero.—Nuevas intrigas en la corte.—El abate
Estrees.—Aplicación del rey á los negocios de Estado. — Estado de la guerra gene-
ral en Alemania, en Italia y en los Países Bajos; tomo XIII, páginas 1 á 10.—In-
trigas de las cortes de Madrid y de Versalles.—Separación de la princesa de los
Ursinos.—Profundo dolor de la reina.—Nuevo embajador francés,—Carácter y con-
ducta de Gramont,—Cambio de gobierno.—Habilidad de la princesa de los Ursinos
para captarse de nuevo el afecto de Luis XIV.—Va á Versalles.—Obsequios que le
tributan en aquella corte.—Vuelve á Madrid y es recibida con honores de reina.—
El embajador Amelot.—El ministro Orri—Campaña de Portugal.—Nueva política
del gabinete.—Conspiraciones.—Mudanza de gobierno; ídem, páginas 18 á 26.—
Muerte de la reina de Inglaterra.—Muerte de la reina de España.—Aflicción del
rey.—Confianza y protección que sigue dispensando á la princesa de los Ursinos.
Mudanza en el gobierno por influjo de la princesa.—Entorpece la conclusión de los
tratados y por qué.—Tratado de paz entre España y Holanda.—Resuelve Felipe
pasar á segundas nupcias.—Parte que en ello tuvieron la princesa de los Ursinos
y Alberoni. - Venida de la nueva reina Isabel Farnesio.—Brusca y violenta despe-
dida de la princesa de los Ursinos.—Cómo pasó el resto de su vida.—Nuevas in-
fluencias en la corte; ídem, páginas 154 á 164.
USAGES.—Famosas leyes de este nombre. Véase RAMÓN BERENGUER I.
UTRECHT.—Se acuerdan las conferencias de Utrecht en 1712.—El archiduque de
Austria es proclamado y coronado emperador de Alemania; tomo XIII, página 130.
—Plenipotenciarios que concurrieron á Utrecht.—Conferencias.—Proposición de
Francia.—Pretensiones de cada potencia.—Manejos de Luis XIV.—Situación do
Felipe V.—Opta por la corona de España, renunciando sus derechos á la de Fran-
cia.—Tregua entre ingleses y franceses.—Sepárase Inglaterra de la confederación.
—Campaña en Flandes.—Triunfos de los franceses.—Renuncias recíprocas de los
príncipes franceses á la corona de España y de Felipe V á la de Francia.—Aproba-
ción y ratificación de las Cortes españolas.—Altera Felipe V la ley de sucesión á la
corona de España.—Cómo fué recibida esta novedad.—Tratado de la evacuación
de Cataluña hecho en Utrecht.—Tratados de paz.—De Francia con Inglaterra.—
Con Holanda.—Con Portugal.—Con Prusia.—Con Saboya.—Tratado entre España
ó Inglaterra.—Concesión del asiento ó trata de negros.—Niégase el emperador á ha-
cer la paz con Francia.—Guerra en Alemania.—Triunfos del francés.—Tratado de
Rastadt ó de Badén. -r-Paz entre Francia y el imperio; ídem, páginas 131 á 145.
VAGOS.—Empeño de Carlos III en desterrar la holganza. Véase BENEFICENCIA PÚ-

BLICA.
VALDEPEÑAS.—Primeros combates contra los franceses en 1808.—Artificio que
empleó la villa de Valdepeñas contra los franceses.—Se retira Dupont á Andújar;
tomo XVI, páginas 340 y 341.
VALDÉS (DON JERÓNIMO).—Es nombrado general en jefe del ejército liberal.—Su
primera campaña; tomo XX, página 24.—Segundo mando del general Valdés.—
Consecuencias militares de su campaña.—Consecuencias políticas de la misma.—
Evacuación del Baztán.—Derrota de Descarga.—Abandono de los puntos fortifica-
dos; ídem, páginas 160 á 173.—Primer sitio de Bilbao.—Vacilaciones del general
Valdós.—Entrega á Córdova el mando del ejército; ídem, páginas 193 á 199. — Es
nombrado capitán general de Galicia.—Sus disposiciones; tomo XXI, págs. 366 y
367.—Nómbrasele capitán general de Cataluña.—Su campaña; ídem, páginas 383
y 384.
VALENCEY.—Tratado de este nombre en 1814. F/ase TRATADO.
VALENCIA.—Resuelve don Jaime I la conquista de Valencia.—Sitia y toma á Eu-
rriana.—Carácter y tesón del rey.—Entrega de Peñíscola y otras plazas.—Muerte
de don Sancho el Fuerte de Navarra.—Prosigue don Jaime la conquista. — Sitio y
ataque de Valencia.—Peligro y serenidad de don Jaime.—Entrega la ciudad el rey
Ben Zeyán.—Condiciones de la rendición.—Entrada triunfal de los cristianos en
Valencia. — Cortes de Daroca.—Divide el reino entre sus hijos.—Diferencias con el
infante don Alfonso de Castilla.—Su término.—Excisiones entre el rey de Aragón
y su hijo.—Eesistencia de Játiva.—Se rinde.—Completa don Jaime la conquista
del reino de Valencia; tomo IV, páginas 82 á 95.—Sublevación de los moros de Va-
lencia bajo el reinado de Carlos V.—Sus causas.—Medidas y providencias del em-
perador para reducirlos.—Conversionesficticias.— Rebelión y sumisión de los de
Benaguacil.—Gran levantamiento de moros en la sierra de Espadán.—Guerra.—
Dificultades para someterlos.—Son vencidos y subyugados; tomo VIH, páginas 227
á 232.—Encomienda Napoleón á Suchet la conquista de Valencia en 1811.—El go-
bierno español confía su defensa á don Joaquín Blake.—Parte de Cádiz. - Tropas
que lleva.—Descalabro de nuestro tercer ejército en Zujar. — Prudentes disposicio-
nes de Blake en Valencia. — Se presenta el ejército de Suchet.— Sitio y defensa del
castillo de Sagunto.—El gobernador Adriani.—Ataque y asaltos de franceses recha-
zados.—Es batido en brecha.—Trabajos y fatigas de la guarnición.—Combate he-
roico sostenido en la brecha—Batalla y derrota del ejército español entre Valencia
y Murviedro.—Retirada de Blake á Valencia.—Rendición del fuerte de Sagunto.—
Capitulación honrosa.—Situación de la capital.—Empeño de Suchet en su conquis-
ta y de Blake en su defensa.—Estado de sus fortificaciones.—Espíritu de los valen-
cianos.—Distribución de las tropas españolas. — Colocación de los franceses.—Línea
atrincherada.—Recibe Suchet refuerzos de Navarra y Aragón.—Pasan de noche los
franceses el Guadalaviar: acometen nuestra izquierda.—Floja defensa y retirada de
Mahy.—Sorprende este suceso á Blake.—Recógese ála ciudad.—La acordonan los
franceses. — Consejo de generales; cuestiones que propuso Blake.—Se acuerda la sa-
lida de las tropas.—Empréndese de noche.—Embarazos que se encuentran.—Tie-
nen que retirarse á los atrincheramientos.—Inquietud de la población.—Comisión
popular que se presenta á Blake: cómo la recibe—Proposición del pueblo desecha-
da.—Estrechan los franceses el cerco.—Abandonan los nuestros la línea y se retiran
á la ciudad.—Bombardeo y destrucción.— Propuesta de capitulación.—Consejo de
generales españoles.—Divídense por mitad los pareceres.—Decide el voto de Blake.
Se acepta la capitulación: sus condiciones.—Parte oficial de Blake á la Regencia.—
Entran los franceses en la ciudad.—Su guarnición prisionera de guerra.—Es lleva-
do Blake al castillo de Vincennes en Francia.—Entrada de Suchet en Valencia: re-
cibimiento y arenga con que le recibe una comisión del pueblo.—Conducta del ar-
zobispo y del clero secular.—Prisión y fusilamiento de frailes.—Recibe Suchet el
título de duque de la Albufera—Cómo recompensó Napoleón á los generales, ofi-
ciales y soldados del ejército conquistador; tomo XVII, páginas 204 á 225,
VALENTINIANO. — Irrupción de los godos en el imperio romano. — Trágica muerte
de Valentiniano.—Graciano.—Elevación de Teodosio;tomo I, páginas 207 á 210.
VALENZUELA.—Privanza y caída de este personaje bajo Carlos II.—Cómo se intro-
dujo en palacio.—Sus relaciones con el padre Nithard.—Casa con la camarista fa-
vorita de la reina.—Servicios que hizo al confesor en sus disidencias con el infante
don Juan de Austria.—Conferencias secretas con la reina después de la salida del
inquisidor general.—Llámanle el Duende de palacio y por qué.—Progresa en la pri-
vanza.—Emulos y enemigos que suscita.—Murmuraciones en la corte.—Entretiene
Valenzuela al pueblo con diversiones y ocupa los brazos en obras públicas.—Sátiras
sangrientas contra la reina y el privado.—Conspiración de sus enemigos para traer
á la corte al infante don Juan de Austria.—Entra el rey Carlos II en su mayor
edad.—Viene don Juan de Austria á Madrid. — Hácele la reina volverse á Aragón,
Destierros. — Danse á Valenzuela los títulos de marqués de Villasierra, embajador
de Venecia y grande de España.—Apogeo de su valimiento.— Confederación y com-
promiso de los grandes de España contra la reina y el privado.—Favorece Aragón
á don Juan de Austria.—Viene don Juan otra vez á la corte llamado por el rey.—
Fúgase Valenzuela. —El rey se escapa de noche de palacio y se va al Buen Retiro.
Ruidosa prisión de Valenzuela en el Escorial.—Notables circunstancias de este su-
ceso.—Decreto exonerándole de todos los honores y cargos.—Va preso á Consuegra
y es desterrado á Filipinas.—Desgraciada suerte de su esposa y familia. — Misera-
ble conducta del rey en este suceso; tomo XII, páginas 161 á 179. — Juicio crítico
acerca de este personaje; ídem, páginas 305 á 307.
VALERIANO.—Su trágica y afrentosa muerte; tomo I, páginas 175 y 176.
VAPOR.—Sobre el descubrimiento del vapor, que se ha atribuido á Blasco de Qaray;
VARSOVIA.—Marcha Napoleón en busca de los rusos.—Napoleón en Varsovia.—
—Sangrienta batalla de Eylau; tomo XV, páginas 79 á 81.
VELARDE.—Su patriótica resolución y su muerte. Véase Dos DE MAYO.
VELEZ (EL MARQUÉS DE LOS).— El marqués de los Vélez en la sierra de Filabres y en
la de Gador.—Sus triunfos sobre los moriscos en Huécija y Filix.—Indisciplina de
sus tropas.—Atrevida expedición de don Francisco de Córdoba —El marqués de los
Vélez en Ohanes.—Escenas trágicas.—Pacificación de la Alpujarra.—Riesgo que
corrió Aben-Humeya de ser cogido.—Sálvase mañosamente.—Acusaciones ó intri-
gas en Granada y en la corte contra el marqués de Mondéjar.—Da el rey á don Juan
de Austria la dirección de la guerra.—Don Juan de Austria en Granada; tomo X,
páginas 9 á 14.
VELEZ-MÁLAGA.— Expedición de un grande ejército cristiano contra esta plaza y
su rendición. Véase GRANADA.
VENDOME.—El archiduque de Austria en Madrid.—Batalla de Villaviciosa.—Salida
del archiduque de España.—El duque de Vendóme generalísimo de las tropas espa-
ñolas; tomo XIII, páginas 101 á 122.
VERA.—Acción conocida con este nombre en 1830.—Apuros y retirada de Mina.—
Espíritu de Navarra, Aragón y Cataluña; tomo XIX, páginas 236 á 238.
VERA CRUZ. — Fundación de Veracruz por Hernán Cortés. — Religión bárbara de
aquellos indios.—Sacrificios humanos.—Banquetes horribles.—Abolición de los sa-
crificios y destrucción de los ídolos por los españoles.—Efectos que causa.—Cons-
piraciones en el campamento español; tomo VIII, páginas 277 y 278.
VERONA.—Congreso de este nombre en 1822.—Espíritu de la Santa Alianza.—Con-
ferencias en Verona.—Representación de la Regencia de Urgel á los plenipotencia-
rios.—No envía España representantes á Verona.—Preguntas formuladas por el
plenipotenciario francés.—Contestaciones de las potencias.—La de la Gran Bretaña.
—Tratado secreto de las cuatro grandes naciones en Verona.—Desaprobación del
ministro inglés.— Conferencias de Wéllington con M. de Villéle.—Notas de las po-
tencias al gabinete español.—La de Francia.—La de Austria.—Las de Prusia y Ru-
sia.—Respuestas del gobierno español.—Da conocimiento de ellas á las Cortes.—
Impresión que causa en la asamblea.—Proposición de Galiano aprobada por unani-
midad.—Idem de Arguelles.—Aplausos á uno y otro.—Tierna escena de concilia-
ción.—Célebre y patriótica sesión del día 11 de enero.—Comisión de mensaje al
rey.—Discursos notables.—Pasaportes á los plenipotenciarios de las cuatro poten-
cias.—Idem al nuncio de Su Santidad.—Comunicación del ministro británico sobre
la actitud del gobierno francés.— Discurso de Luis XVIII en la apertura de las Cá-
maras francesas.—Amenaza que envuelve.—Intentos y gestiones de la Gran Bre-
taña para impedir la guerra.—Consejos á España.—Firmeza del gobierno español.
—Se prepara á la guerra.—Distribución de los mandos del ejército. — Proyecto de
traslación de las Cortes y del gobierno de Madrid á punto más seguro.—Proposición
y discusión en las Cortes sobre este proyecto.—Se aprueba.—Censuras que se le-
vantan contra esta resolución.—Repugnancia y resistencia del rey.—Exoneración
de los ministros.—Alboroto en Madrid. — Vuelven á ser llamados.—Terminan las
Cortes extraordinarias sus sesiones; tomo XIX, páginas 20 á 45.
VERVINS (FAZ DE). Véase PAZ DE VERVINS.
VESPASIANO. Véase TITO.
VIANA (EL PRÍNCIPE DON CARLOS DE). — Situación de Navarra á últimos del
siglo xiv y principios del xv.—Doña Blanca y don Juan reyes de Navarra.—Con-
ducta de don Juan y disgusto de los navarros.—Muerte de doña Blanca.—El prín-
cipe don Carlos de Viana —Bandos de agramonteses y biamonteses.—Casa el rey
con doña Juana Enríquez de Castilla.—Odio y persecución del rey y de la reina al
príncipe Carlos.—Graves disturbios que produjo.—Sitios de Estellay Aibar.—El
príncipe prisionero de su padre.—Cómo y por qué fué puesto en libertad.—Su ida
á Nápoles y Sicilia.—Cualidades y prendas del príncipe Carlos.—Su popularidad.
—Vuelve á Mallorca y Cataluña.—Entusiasmo de los catalanes.—Niégale su padre
el título de primogénito y sucesor del reino.—Prisión de don Carlos.—Indignación
pública. — Se sublevan en su favor los catalanes.—Le rescatan.—Le festejan en Bar-
celona.—Actitud de Cataluña.—Duras condiciones que impone el rey don Juan de
Aragón.—Tratado de Villafranca.—Muerte del príncipe de Viana.—Su índole, con-
dición é inmerecidos infortunios; tomo VI, páginas 97 á 114.
VIDAL (DON JOAQUÍN).—Conspiraciones en 1817.—Conspiración de Vidal.—Suplicio
de Vidal y de otros compañeros de conjuración; tomo XVIII, páginas 218 á 220.
VILLALAR.—Justas reclamaciones de las ciudades en 1521.—Falta de dirección en
el movimiento revolucionario.—Cómo se malograron sus elementos de triunfo.—
Errores de la junta y de los caudillos militares.—Dañosa inacción de Padilla en
Torrelobatón.—Cómo se aprovecbaron de ella los gobernadores.—Célebre jornada
de Villalar, desastrosa para los comuneros.—Prisión y sentencia contra Padilla,
Bravo y Maldonado.—Ultimos momentos de Juan de Padilla.—Suplicios.—Sumi-
sión de Valladolid y de las demás ciudades.—Dispersión de la junta. — Derrota del
conde de Salvatierra.—Rasgo patriótico de los comuneros vencidos; tomo VIH, pá-
ginas 107 á118.
VILLADANGOS (BATALLA DE).—Bajo el reinado de don Alfonso I en Aragón.
Véase DOÑA URRACA.
VILLARREAL (DON BRUNO).—Le nombra don Carlos para reemplazar á Eguía en el
mando del ejército carlista.—Sus primeras operaciones; tomo XXI, págs. 23 á 28.
—Segundo sitio de Bilbao.—Acción de Castrejana.—Lucbana; ídem, páginas 157
á 171.—Batalla de Huesca; ídem, página 224.
VILLA VICIOSA.—Memorable triunfo de las armas de Castilla en Villaviciosabajoel
reinado de Felipe V.—Se retiran los confederados á Cataluña; tomo XIII, pági-
nas 115 á119.
VILLENA (MARQUÉS DE\—Don Juan Pacheco, marqués de Villena.—Don Alfonso
Carrillo, arzobispo de Toledo.—Confederación de los grandes contra el rey.—Favor
y engrandecimiento de don Beltrán de la Cueva.—Audacia de los magnates y falsa
política del marqués de Villena.—Muerte de don Juan Pacheco, gran maestre de
Santiago.—Muerte de don Enrique IV.—Su carácter; tomo VI, páginas 132 á 171.
VINUESA (DON MATÍAS).—El rey y los partidos en 1820.—Conspiraciones absolutis-
tas.—Conjuración de Vinuesa, el cura de Tamajón; tomo XVIII, págs. 279 á 284.
VIRIATO.—Quién era Viriato.—Lo que le movió á salir á campaña.—Le eligen por
jefe los lusitanos.—Burla al pretor Vetilio.—Primer ardid de guerra.—Derrota y
muerte del pretor.—Otros triunfos de Viriato. — Se conduce ya con la prudencia de
un consumado general.—Vence á otros dos pretores.—El cónsul Fabio Máximo
Emiliano.—Vicisitudes de la guerra.—El cónsul Mételo.—El cónsul Serviliano.—
Singular táctica de Viriato.—Ofrece la paz al cónsul cuando le tenía vencido.—Paz
entre Roma y Viriato.—El cónsul Copión.—Escandalosa violación del tratado y re-
novación de la guerra.—Muere Viriato traidoramente asesinado. —Carácter y virtu-
des de este héroe.—Se someten los lusitanos; tomo I, páginas 75 á 82.
VISPERAS SICILIANAS.—Qué fueron las Vísperas Sicilianas.—Sus causas.—Sus
consecuencias; tomo IV, páginas 171 y 172.
VITELIO.—España bajo el imperio romano.—Vitelio.—Su repugnante glotonería.—
Su muerte desastrosa; tomo I, página 154.
VITERICO.—Breve reinado de Liuva II.—Viterico.—Muere desastrosamente y se
ensaña con su cadáver el furor popular; tomo II, páginas 53 y 54.
VITORIA.—Gran campaña de los aliados en 1813.—Movimiento de las provincias del
Norte.—Conjuración de generales franceses contra Mina.—Clausel y Abbé.—Ojean
el país—Los burla el caudillo español.—Se retiran por último hacia Vitoria.—
Evacúan los franceses la ciudad de Burgos.—Prosigue José retirándose hacia Vito-
ria.—Pasan tras él el Ebro Wéllington y los aliados.—José en Vitoria.—Llama y
espera á Clausel y á Foy, y no acuden.•—Fuerzas y posiciones de los ejércitos ene-
migos.—Célebre batalla en los campos de Vitoria.—La comienza don Pablo Mori-
ÍNDICE GENERAL ALFABÉTICO 43/
lio. - Accidentes principales del combate.—Gran triunfo délos aliados. — Pérdida
enorme de los franceses en el material de guerra.—Recompensas á lord Wellington.
•—Penosa retirada de José á Pamplona.—Se refugia en el Pirineo.—En traen Fran-
cia.—Otros sucesos, y juicio de esta importante campaña; t. XVII, págs. 320 á 339.
VOLUNTARIOS REALISTAS. —Creación de los voluntarios realistas.—Desenfreno
de la plebe; tomo XIX, página 57.—Reglamento para la reorganización de los vo-
luntarios realistas.—Circunstancias notables que acompañaron su circulación.—
Disgusto é indignación de los realistas.—Queman el reglamento y no lo cumplen;
ídem, página 139.—Privilegios y concesiones que otorga á los realistas el ministro
Aymerioh; ídem, página 158.—Otros privilegios á los voluntarios realistas; ídem.
página 184.
VOTO
)TO" DE SANTIAGO. - Abolición del Voto de Santiago; tomo XVII, página 310.
WALIA .-^Combate á los vándalos y alanos y los vence.—Cédele Honorio la Segunda

Aquitania, yfijasu corte en Tolosa; tomo II, páginas 5 y 6.
WAMBA.—Extrañas circunstancias que acompañaron la elección de Wamba.—Su re-
pugnancia á aceptar la corona.—Alteraciones en la Vasconia.—Idem en la Galia
gótica.—Famosa rebelión de Paulo.—Simulacro de coronación.—Sujeta Wamba á
los vascones y á los tarraconenses.—Toma de Narbona.—Célebre ataque deNimes.
—Se posesiona de la ciudad y hace prisionero á Paulo y á los principales rebeldes.
—Solemnidad con que fueron juzgados, —Sentencia de muerte.—Indulgencia de
Wamba.—Su entrada triunfal en Toledo. — Humillación afrentosa de Paulo y sus
cómplices.—Notable ley de Wamba.—Flota sarracena en el Mediterráneo.—Es des-
truida por las naves godas.—Concilios celebrados en el reinado de Wamba.— Sus
principales disposiciones—Singular traza inventada por Ervigio para destronar á
Wamba.—Le visten el hábito de penitencia y se retira gustoso al claustro.—Ervi-
gio es escogido rey; tomo II, páginas 66 á 74.
WELLINGTON.—Talavera y Gerona.—Plan de campaña concertado en 1809 —
Fuerza y posiciones respectivas de los ejércitos francés y anglo-españoL—Célebre
batalla de Talavera y premios.—Wellesley es nombrado capitán general de ejército
y vizconde de Wéllington.—Desavenencias entre Cuesta y Wóllington. —Wéllington
con los ingleses se replega á la frontera de Portugal.—Resultado de esta campaña
para unos y otros; tomo XVII, páginas 35 á 46.—Fuerza militar francesa que ha-
bía en España y su distribución.—Preparativos para la famosa expedición de Por-
tugal.—Sitio de Ciudad-Rodrigo; capitulación, entrega de la plaza y abandono en
que la dejaron los ingleses.—Sitio y toma de Almeida.—Desaliento de los ingleses
yfirmezade Wéllington.—Se retira Wéllington á las famosas líneas de Torres-Ve-
dras.—Descripción de estas posiciones. — Impasibilidad de Wéllington; ídem,pági-
nas 113 á 121.—Continuación de la guerra.—Formaliza Wéllington el sitio de Ciu-
dad-Rodrigo.—Toma la plaza y hace prisionera la guarnición.—Emprende el sitio
de Badajoz.—Brillante defensa que hacen los franceses.—La asaltan y toman los
aliados.—Mal comportamiento de los ingleses en la ciudad; ídem, págs. 256 á 258.
—Levanta Wéllington sus reales de Fuenteguinaldo.—Toma los fuertes de Sala-
manca.—Premio de las Cortes á Wéllington.—El toisón de oro.—Parte Wéllington
de Madrid á Burgos.—Cerca y combate el castillo.—Levanta Wéllington el sitio con
pérdida y se retira de Burgos.—Fatal ocasión en que lo hizo, cuando las Cortes le
acababan de nombrar generalísimo de todos los ejércitos de España.—Se resiente el
general Ballesteros de este nombramiento.—Es separado del mando de Andalucía.
•—El ejércitofrancéspersigue á Wéllington y á los aliados.—Evoluciones de unos y
otros en Castilla la Vieja.—Se retira Wóllington á Salamanca.—Destrucción de
puentes. — Sigúele el francés.—Retrocede el general británico á Portugal.—Va Wé-
llington á Cádiz.—Obsequios que recibe.—Se presenta en las Cortes.—Le dan
asiento entre los diputados; su discurso. —Contestación del presidente.—Pasa Wé-
llington á Lisboa; ídem, páginas 280 á 292.—Prepara Wéllington la grande cam-
paña.—Alza Wéllington sus reales,—Muévese hacia Salamanca.—Fuerzas que lleva.
—Retírase José hacia Vitoria.—Pasan tras él el Ebro Wéllington y los aliados.—
Célebre batalla en los campos de Vitoria.—Recompensas á lord WéUington.—Juicio
de esta importante campaña; ídem, páginas 328 á 339,—Conferencias de Wélling-
ton con M. de Villéle en 1822; tomo XIX, página 25.
TOMO XXV 29 1
WESTFALTA (PAZ DE). Véase PAZ DE WESTPALIA.
WITEMBERG (TRATADO DE) Véase TRATADO DE WITEMBERG.
WITIZA.—Asociación de Witiza en el reino. — Queda reinando solo por muerte de su
padre.—Vicios, excesos y crímenes que le han atribuido las crónicas.—Diferentes y
encontrados juicios sobre las cualidades y conducta de este príncipe.—Opinión del
autor.—Término del reinado de Witiza, y elevación de Rodrigoj tomo II, páginas
79 á 85.
YECLA.—Derrota de los españoles en Yecla el año 1813; tomo XVII, página 327.
YüSSUF-BEN-TACHFIN—Quiénes eran los almorávides —Retrato de su rey Yus-
suf-ben-Tachfín, fundador y emperador de Marruecos.—Resuelve Yussuf hacerse
dueño de toda la España musulmana.—Se apoderan los almorávides de Granada,
Córdoba, Sevilla, Almería, Valencia, Badajoz y las Baleares; tomo III, págs. 160
á 174.—Muere Yussuf y su hijo Alí es proclamado emperador de Marruecos y emir
de España; ídem, páginas 200 y 201.
YUSSUF EL FEHERI. Véase ABDERRAMÁN BEN MOAWIA.
YUSTE. — Carlos V en el monasterio de Yuste. Véase CARLOS I DE ESPAÑA T V EN
ALEMANIA.
ZAGAL (EL) —El Zagal y Boabdil.—Resultado de la partición del reino granadino

en 1486.—Guerra á muerte entre Boabdil y El Zagal en las calles de Granada; la
fomentan los cristianos.—Sitio de "Vélez y derrota de El Zagal.—Le cierran al Za-
gal las puertas de Granada; tomo VI, páginas 347 á 355.
ZALACA.—Célebre batalla de este nombre. Véase ALFONSO VI.
ZAMA.—Caída de Cartago.—Entrevista de Aníbal y Escipión.—Famosa batalla de
Zama.—Triunfa Escipión y sucumbe Cai'tago; tomo I, página 58.
Z AMBR ANO (MARQUÉS DE).—El marqués de Zambrano ministro de la Guerra. — Cam-
bio notable en la política.—Supresión de las comisiones militares. — Respiran los
liberales perseguidos.—Se irritan los realistas; tomo XIX, páginas 172 y 173.
ZARAGOZA.—Acontecimientos que produjo en esta ciudad el proceso de Antonio
Pérez. Véase ANTONIO PÉREZ. — Primer sitio de Zaragoza en 1808.— Zaragoza
amenazada.—Salida de Palafox.—Resolución del pueblo.—Ataca el enemigo por
tres puntos: es rechazado.—Combate de las Eras.—Enérgicas y acertadas disposi-
ciones de Calvo de Rozas.—Recibe Lefebvre refuerzos de Pamplona.—Intima la
rendición á la ciudad: digna respuesta que se le da.—Acción de Epila desfavorable
á Palafox; se retira á Calatayud.—Solemne juramento cívico en Zaragoza.—Sereni-
dad de Calvo de Rozas y entereza del marqués de Lazán.—El general Berthier trae
refuerzos á Lefebvre; toma el mando en jefe.—Bombardeo.—Ataque general.—De-
fensa heroica.—Proeza de Agustina Zaragoza: maravilloso efecto que produce.—
Nuevos ataques.—Aparición de Palafox.—Alegría y entusiasmo popular.—Circun-
vala Berthier la población.—Puente de balsas en el Ebro.—Combates diarios.—
Ruda y sangrienta pelea en calles y casas.—Mortandad de franceses.—Levantan el
sitio y se retiran.—Son perseguidos hasta Navarra; tomo XVI, páginas 361 á 374.
—Segundo sitio de Zaragoza.—Fortificaciones y medios de defensa.—Fuerza de
sitiadores y sitiados.— Primeros ataques; pérdida del Monte-Torrero.—Mortier,
Suchet, Moncey, Junot.—Sangriento combate de San José y del antepuerto del
Huerva.—Zaragoza circunvalada.—Bombardeo.—Nuevos combates. —Epidemia.—
Heroísmo de los zaragozanos.—Partidas fuera de la ciudad.—Es asaltada la pobla-
ción por tres puntos.—Resistencia admirable.—Lannes general en jefe del ejército
sitiador.—Mortífero ataque del arrabal.—Minas, contraminas, voladuras de con-
ventos y casas. — Porfiada lucha en cada casa y en cada habitación.—Estragos
horribles de la epidemia: espantosa mortandad.—Firmeza de los zaragozanos.—Pa-
lafox enfermo.—Disgusto y murmuraciones de los franceses.—Ultimos ataques y
voladuras,—Capitulación.—Elogios de este memorable sitio hechos por los enemi-
gos.—Cuadro desgarrador que presenta la ciudad.—Resultado general de esta se-
gunda campaña; ídem, páginas 428 á 435.—El cabecilla carlista Cabañero sorpren-
de á esta ciudad el 5 de marzo de 1838, pero es arrojado de ella con grandes pér-
didas; tomo XXI, páginas 326 y 327.
2ARTÁTEGUI (DON JUAN ANTONIO).—Confíale Zutnalacárregui el mando de una
columna carlista; tomo XX, página 135.—Expedición de Zariátegui; tomo XXI,
páginas 245 á 267.—Es reducido á prisión por orden de don Carlos; ídem, pági-
na 313.
ZAVALA (DON JUAN).—Su brillante conducta en la batalla de Grá; tomo XXI, pági-
nas 223 y 230.—Sofoca en el Maestrazgo la insurrección carlista de 1841; t. XXIII,
página 63.—Desterrado á Ceuta por Narváez, contribuye á sofocar una sublevación
en aquella plaza; ídem, página 84.—Es nombrado ministro de Estado. - Sofoca un
motín en Valencia; ídem, páginas 206 á 213.—Manda un cuerpo de ejército en la
guerra de Africa.—Queda baldado del costado derecho y tiene que retirarse; ídem,
páginas 263 á 266.—Su oposición al ministerio González Bravo.—Es desterrado á
Canarias; ídem, página 312.— Es nombrado ministro de la Guerra; tomo XXIV,
página 294 —Sus esfuerzos por reorganizar el ejército y arbitrar recursos contra los
carlistas; ídem, páginas 323 á 325.—Se encarga del mando del ejército del Norte y
le reorganiza.—Dimite por causas políticas; ídem, páginas 339 á 341.
ZAYAS.—Queda el general Zayas en Madrid en 1823 para conservar el orden público.
—Entra Angulema en Madrid.—Sale Zayas; tomo XIX, página 55.
ZEA BERMÚDEZ,—Su ministerio en 1824.—Reales cédulas.^Sujetando á purifica-
ción á todos los catedráticos y estudiantes del reino.—Sobre espontaneamiento de
los que hubieran pertenecido á sociedades secretas.—Los masones y comuneros son
tratados como sospechosos de herejía.—Los que no se espontanearan eran conside-
rados como reos de lesa majestad.—Premios por servicios hechos al absolutismo;
tomo XIX, páginas 154 á 156.—Dos partidos dentro del gobierno.—Consigue Zea
Bermúdez el alejamiento de Ugarte.—Opuesta conducta de otros ministros.—Sus
circulares sobre purificaciones; ídem, páginas 168 y 169.—Caída de Zea Bermúdez;
ídem, página 178.—Caída de Calomarde y ministerio de Zea Bermúdez; ídem, pági-
na 261.—Venida de Zea Bermúdez.—Su influencia en contra de los liberales.—Cir-
cular de Zea á los agentes diplomáticos.—Su sistema de despotismo ilustrado.—
Otros sucesos; ídem, páginas 268 á 272.—Consideraciones acerca de la política de
este ministro; ídem, páginas 407 y 408.—La reina gobernadora ratifica los poderes
de su ministerio.—Oposición contra él; tomo XX, páginas 1 á 12.—Caída de Zea
Bermúdez; ídem, páginas 20 á 23.
ZORNOZA.—Acción de este nombre dada en 1808 entre Blake y Lefebvre.—Su resul-
tado.—Se retira Blake á Balmaseda; tomo XVI, páginas 396 y 397.
ZORRAQU1N.—Muerte de este jefe constitucional en el campo de batalla; tomo XIX,
página 81.
ZUBIA (BATALLA DE LA). Véase GRANADA.
ZUJAR.—Descalabro de nuestro tercer ejército en Zújaren 1811; tomo XVII, pág. 208.
ZÜMALACÁRREGUI (DON TOMÁS).—Se subleva en favor del Pretendiente; t. XX,
páginas 15 y 16.—Sus primeros triunfos; ídem, páginas 27 á 36.—Negociaciones con
el general Quesada y su ruptura.—Operaciones militares; ídem, páginas 39 á 48.—
Operaciones militares en el Norte hasta la segunda mitad del año 1834.—Desas-
trosa jornada de Alegría; ídem, páginas 94 á 97.—Campaña del general Mina.—
Heroica defensa de los urbanos de Peralta y de Villafranca.—Acciones de Onzúe
y de Mendaza,—Jornada de Arquija; ídem, páginas 103 á 120.—Operaciones en el
Norte anteriores al segundo mando del general Valdés; ídem, páginas 134 á 143.—
Opónese á los planes del general liberal Valdés.—Le derrota en las Amézcuas.—
Dispersa la división de Espartero en Descarga; ídem, píginas 161 á 170.—Conve-
nio de lord Elliot; ídem, página 173.—Primer sitio de Bilbao.—Acuden en auxilio
de la plaza Espartero, La Hera y Latre.—Herida y fallecimiento de Zumalacárre-
gui; ídem, páginas 193 á 200.
ZÜRBANO (DON MARTÍN).—Levanta una partida y auxilia á las fuerzas liberales;
tomo XXI, página 36.—Zurbano en el sitio de Segura.—Acciones de Aliaga y de
Beceite; tomo XXII, páginas 15 y 16.—Sofoca la sublevación délas Provincias Vas-
congadas contra el Regente; ídem, páginas 113 y 114.— Esfuérzase por sofocar el
alzamiento de Cataluña contra el Regente; ídem, páginas 184 y 185.—Operaciones
en Cataluña; ídem, páginas 205 á 208.—Sublévase el general Zurbano contra el
ministerio Narváez y es cogido y fusilado juntamente con sus hijos; ídem, pági-
nas 425 y 426.
FIN DEL ÍNDICE GENERAL ALFABÉTICO

P A U T A P A R A L A COLOCACIÓN D E L A S LÁMINAS
PIGS.
F a c s í m i l e s de firmas de m o n a r c a s e s p a ñ o l e s ( l á m i n a p r i m e r a ) 294
Id. id. id. id. ( l á m i n a segunda) 298

Historia General de España Tomo Xiv

Transféré par

Informations du document

Copyright

Formats disponibles

Partager ce document

Partager ou intégrer le document

Options de partage

Avez-vous trouvé ce document utile ?

Ce contenu est-il inapproprié ?

Droits d'auteur :

Formats disponibles

Historia General de España Tomo Xiv

Transféré par

Droits d'auteur :

Formats disponibles

/

CON LA COLABORACIÓN DE D. ANDRÉS BORREGO Y D. ANTONIO PIRALA

TOMO VIGÉSIMO QUINTO &

L a Restauración. —Diversas tendencias que antes y después de entronizada luchaban

Achaque ha sido siempre de las reacciones p o l í t i c a s prolongar la agita-

c o m o todos m i s antepasados b u e n c a t ó l i c o , n i c o m o h o m b r e d e l siglo ver-

S i d o n A l f o n s o hubiese dado o í d o s á sus consejos, a l traspasar l a fron-

h a b í a de parecer m u y d u r o e l destino que e n tales m o m e n t o s le condenaba.

c o n t á b a n s e entre los v e n c i d o s desde e l famoso golpe d e l 3 de enero. N o po-

constante zozobra. L a s d i v i s i o n e s d e l p a r t i d o r e p u b l i c a n o , causa p r i n c i p a l

traciones de l e a l t a d y regocijo que en tales casos s u e l e n hacerse las h a b í a n

A l o c u a l r e s p o n d í a á su vez l a p r e n s a m i n i s t e r i a l que los c o n s t i t u c i o -

b l e l a d e s c o m p o s i c i ó n que m i n a b a las huestes carlistas p o r o b r a de u n a

m o d e r a d o s h i s t ó r i c o s y los r a d i c a l e s e l e v a r i d é n t i c a s pretensiones, s i se-

sagastinos e c h á n d o l e s e n cara sus n e b u l o s i d a d e s y v a c i l a c i o n e s , pues L a

í n t e g r a s las disposiciones de l a C o n s t i t u c i ó n de 1845 referentes á estas

(1) Sesión del Congreso, de 11 de julio de 1879.

Pero h a y ocasiones en las cuales l a c o n c i l i a c i ó n es u n a o b r a t i t á n i c a ,

siempre c o n e l p r o p ó s i t o de c o n v o c a r las Cortes y hacerlas a r b i t r a s de l a

(1) E l texto literal de estos artículos era el siguiente:

l i m i t a c i o n e s n i cortapisas. P r o m e t í a n s e que, dado e l p r i m e r paso, c o n t i -

y los d i n á s t i c o s de a n t a ñ o que los t a c h a b a n de t i b i o s y apegados á l a s

suspendidos ó s u p r i m i d o s los p e r i ó d i c o s y g r a d u a n d o r a c i o n a l m e n t e estas

ticas de p r o g r e s i v a e d u c a c i ó n p a r a l o p o r v e n i r . E l g r i t o que l a n z o , pues,

Las primeras Cortes de la Kestauración. — Terminación de la guerra civil.—Explica-

E s t a b a t e r m i n a n d o e l p e r í o d o de l a i n t e r i n i d a d en todos terrenos, pues

los resultados de las elecciones, u n p e r i ó d i c o que pasaba p o r ó r g a n o ex-

presentante d e l m o d e r a n t i s m o a t a c ó s a ñ u d a m e n t e c o n todos los r a y o s d e

pero e x i s t í a n á l a s a z ó n otras tres q u e n o l o e r a n menos. E n p r i m e r l u g a r ,

Deuda d e l Estado definitivamente l i q u i d a d a y con- N

Deuda del Tesoro 1.418.800.942 »

A esta D e u d a h a b í a que a ñ a d i r l a que resultase p o r l i q u i d a c i ó n de v a -

A s c e n d í a e l t o t a l de gastos e n e l ejercicio de 1876-77 á 654.457.067 ptas.

e x a g e r a d a m e n t e o p t i m i s t a p a r a n o h a b e r l o p r e v i s t o , pues ias cansas de

C o n t e s t a n d o e l s e ñ o r C á n o v a s á los ataques que a l g a b i n e t e se h a b í a n

p r o p i a que nos d a b a l a u n i d a d i b a n á ser sacrificados p o r e l a r t í c u l o 11,

e l Congreso c u á n t o s h a b í a , e n t r e los que l e i m p u g n a b a n , que h u b i e s e n

L o s f u n d a m e n t o s de é s t a eran: el t é r m i n o que s i n pactos n i concesio-

bérselo i n d i c a d o repetidas veces; h a b í a d e s d e ñ a d o c o n s t a n t e m e n t e á las

l a s o l i d a r i d a d entre los diversos m i e m b r o s de l a s o c i e d a d p o l í t i c a europea;

oficio e n t r e t u v i e r o n los ocios veraniegos c o m e n t a n d o los r u m o r e s de c r i -

á reconstruir los antiguos en la forma y modo con que antes h a b í a n exis-

l i z a d o s son los m á s expuestos á l a r e v o l u c i ó n y á l a g u e r r a . L o s p a r t i d o s

L a v e r d a d es que l a p o s i c i ó n de a q u e l m i n i s t e r i o era p o r todo e x t r e m o

Deplorable estado de la Hacienda pública.—Las elecciones municipales,—Viaje del

m e n t ó s e de que n o se h u b i e s e n l l e v a d o a l P a r l a m e n t o los antecedentes

Este discurso t u v o m u c h a resonancia, p o r q u e f u é considerado c o m o u n

bel en 1876. A s u regreso á P a r í s , s i n las infantas, d e c l a r ó q u e n o se ha-

te p o d í a d i s t i n g u i r s e p o r s u c o n t e x t o quie'n era e l a u t o r de los u n o s y

S i n embargo, ¡ c u á n r á p i d o h a b í a de ser s u descenso! L o s l ú g u b r e s y de

auditorio m á s a d m i r a d o que c o n v e n c i d o , de m o d o que s a l i ó e l m i n i s t r o

c h o que l a h a b í a n q u e b r a n t a d o las valoraciones, y q u e e l c o n v e n i o c o n

hispano-americanas y f u n d a r e n ellas f a c t o r í a s q u e fuesen verdaderos de-

m e d i o de 18 francos e l h e c t o l i t r o , v i e n e n á representar n a d a menos que e l

Nos lisonjeamos de q u e nuestros lectores n o h a n de calificar de i n j u s -

la b e n d i c i ó n d e l papa. E l c a r d e n a l arzobispo de T o l e d o , confesor de l a r e i n a ,

Muerte de la reina Cristina.—Viaje del rey á las provincias del Norte.—Tentativa de

E l rey v o l v i ó e l r o s t r o h a c í a e l p u n t o d o n d e h a b í a sonado l a detona-

d i c i & i d o l e e n t r e otras cosas: « A s í p r i n c i p i a r o n ellos c o n m i g o , c u a n d o , d é -

Esta c u e s t i ó n fué m u y debatida en m u c h o s círculos, como no puede

Sr. D... Oliva...—Madrid 28 4e octubre 1878.—Apreciado hermano: ya sabrás, como

P a r t i e n d o de este p r i n c i p i o , sólo de u n a m a n e r a puede e x p l i c a r s e e l aten-

curanderos que m a t a r o n á sus antecesores; pero, a l m o d o de u n t e s t a d o r

por m e c á n i c a l a p a z p e r p e t u a : e l espacio de l a l i b e r t a d . D e a h í las coaccio-