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ACIDEZ E ALCALINIDADE EM AMOSTRAS DE PISCINA E ÁGUA DA CHUVA

Eduarda de Freitas Cardoso, Flávia Lopes Texeira, Gean Antônio Fogaça da Silva e Thais Carolina.
INTRODUÇÃO:
A qualidade da água e de efluentes está ligada a acidez ou alcalinidade que a mesma
apresenta. Em sua maioria as águas naturais apresentam mais reações alcalinas, porém não se pode
desprezar suas reações ácidas. A acidez na água é capaz de mostrar as variações que ela sofre, como
por exemplo, se há despejos de resíduos nela ou não. Já a alcalinidade na água não representa um
risco á saúde, não sendo usada como um padrão para a potalidade da água, mas é capaz de causar
alterações no paladar e até a rejeição da água em concentrações menores do que as que podem
gerar riscos mais sérios. Na pratica realizada em sala para o teste de acidez e alcalinidade, foram
utilizadas duas amostras: uma contendo água da chuva e outra com água de piscina. Primeiro foi
visto o valor de pH das amostras para se ter certeza do método usado, onde foram obtidos para a
água da chuva um pH de 5,5 e o da piscina um pH de 6,5. Essas experiências tiveram como objetivo
dosar o valor da alcalinidade/acidez das amostras e descobrir quais reagentes seriam responsáveis
pela mesma.
PALAVRAS-CHAVE: Acidez, Alcalinidade, pH.
MÉTODOS:
a) Materiais e reagentes
MATERIAIS REAGENTES
Pipeta volumétrica de 100 mL Solução indicadora de fenolftaleína
Erlenmeyer de 250 mL Solução titulada de NaOH 0,02 N
Bureta de 50 mL Ácido sulfúrico 0,02 N
Carbonato de sódio 0,02 N
Solução indicadora de metil orange
b) Técnica de análise de acidez de uma amostra
1) Foi pipetado 100 mL de amostra, utilizando aparelho de sucção e em seguida introduzido em
Erlenmeyer de 250 mL. Um teste em branco foi realizado logo em seguida para melhor verificar a
viragem.
2) Adicionado em cada Erlenmeyer 3 gotas de fenolftaleína.
3) Após os procedimentos anteriores a amostra foi titulada com NaOH 0,02 N até que a primeira
coloração rósea persistente tivesse aparecido. Em seguida foi anotado os volumes gastos de
hidróxido para os cálculos e o ensaio realizado em triplicata.
c) Técnica de análise de alcalinidade de uma amostra
1) Foi pipetado 100 mL da amostra da água a analisar, transferido para um erlenmeyer de 250 mL
adicionado junte 3 gotas de fenolftaleína.
2) Uma prova em branco foi realizada, colocando em outro erlenmeyer, 100 mL de água deionizada e
3 gotas de fenolftaleína.
3) Foi adicionado a cada frasco 3 gotas de metil orange, e, à prova em branco, 1 gota de ácido 0,02 N
que serviu como padrão obtendo uma cor vermelho-alaranjado.
4) Como a amostra tornou-se amarela, prosseguimos a titulação com o H2SO4 0,02 N, até que a cor
da mesma se igualou à da prova em branco.
5) Anotar o volume total gasto, descontando a gota utilizada na prova em branco.
6) O volume total foi chamado de ácido sulfúrico 0,02 N usado de t (gasto de H2SO4 0,02 N com
fenolftaleína e com metil orange) e em seguida calculado a alcalinidade total, bem como determinar
as espécies iônicas e alcalinidade correspondente.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
a) Análise da acidez de uma amostra de chuva:
Para determinar a acidez utilizamos NaOH 0,02017N na titulação da amostra, pois a
acidez é caracterizada por um pH baixo para neutralizar esse pH é preciso utilizar uma base que
possui pH alto como o NaOH, quando ocorreu a neutralização total houve uma mudança de
coloração que pode ser observada por causa da fenolftaleína inserida na solução.
Ao fazer a análise de acidez queremos apenas a acidez do nosso analito, então torna-se
necessário fazer um branco com todos os reagentes utilizados, menos a amostra, para que os outros
componentes não interfiram no resultado.
De acordo com o Standard Methods a equação de origem para o cálculo da acidez é a
seguinte:
[(𝐴. 𝐵) − (𝐶. 𝐷)]. 50000/𝑉𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎
Na equação acima A representa o volume de NaOH usado, B é a normalidade de NaOH,
C é o volume de H2SO4 e D é a normalidade de H2SO4. Na análise de acidez não foi utilizado H2SO4
então C.D é zero, a normalidade teórica é 0,02 que quando multiplicada por 50000 e dividida por 100
mL, que é o volume da amostra, se torna a constante 10 da equação simplificada. Como mostra
abaixo:
𝑚𝑔
Equação 1: 𝐿
𝐶𝑎𝐶𝑂3 = 𝑉𝑁𝑎𝑂𝐻 . 10. 𝑓𝑐
Em nossa titulação a diferença entre o volume de NaOH utilizado na amostra e o branco
foi de 1,2 mL, fc é o fator de conversão que corresponde a normalidade do NaOH utilizado dividido
pela normalidade teórica de NaOH. Substituindo os valores e realizando os cálculos temos:
𝑚𝑔 0,02017 𝑚𝑔
𝐿
𝐶𝑎𝐶𝑂3 = 1,2.10. 0,02 𝐿
𝐶𝑎𝐶𝑂3 = 12,102 𝑚𝑔/𝐿
Fazendo o tratamento estatístico dos dados de cada equipe, como mostrado na Tabela
1, concluímos que os resultados referentes a acidez em termos de CaCO3 são bastante dispersos
como evidenciado pelo desvio padrão relativamente alto de 2,97, aplicando o teste de Chauvenet e o
teste t Student observamos que quatro valores se encontram fora do intervalo, são eles: 14,119;
15,128; 8,068 e 7,05. Ou seja, mais da metade dos valores foram descartados, então podem ter
ocorridos erros no método ou na aplicação do método, por exemplo. Ao descartar os valores
mencionados e fazer um novo desvio padrão como mostra a Tabela 2 percebe-se que a diferença
entre os valores cai drasticamente visto que o desvio padrão é de apenas 1.
b) Análise da alcalinidade da amostra 2018/02/122
Na determinação da alcalinidade utilizamos H2SO4 0,025N para neutralizar características básicas da
amostra, titulou-se com H2SO4 até a mudança de coloração que indica o fim da titulação, fez-se
também o teste branco com água destilada e o indicador, foi necessária apenas uma gota de ácido
para o teste branco então concluímos que a água destilada e o indicador pouco interferem nos
resultados da amostra.
De acordo com o Standard Methods a equação de origem para o cálculo da alcalinidade em
termos de CaCO3 é a que se encontra abaixo:
𝐴.𝑁.50000
𝑉𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎
Onde A representa o volume em mL do ácido utilizado e N representa a normalidade
desse ácido. A normalidade teórica do ácido é 0,02N ao multiplicarmos esse valor por 50000 e
dividirmos pelo volume de 100 mL da amostra chegamos a constante 10 da equação 2, uma
simplificação da equação do Standard Methods.
Equação 2: 𝑝. 𝑝. 𝑚. 𝐶𝑎𝐶𝑂3 = 𝑉H2SO4 . 10. 𝑓𝑐
Na equação 2 fc é o fator de conversão, o volume de H2SO4 utilizado foi de 17 mL,
substituindo os valores temos:
0,025
𝑝. 𝑝. 𝑚. 𝐶𝑎𝐶𝑂3 = 17.10. 0,02
𝑝. 𝑝. 𝑚. 𝐶𝑎𝐶𝑂3 = 212,5
A alcalinidade em termos de CaCO3 encontrada está dentro do limite de 30 a 500 de
CaCO3 das águas naturais, assim como os resultados das outras equipes disponíveis na Tabela 4.
Fazendo uma análise estatística dos dados obtidos concluímos que para todas as equipes o volume
de fenolftaleína utilizado foi igual a zero, logo os índices de íons carbonato e íons hidróxido também
é zero para todos, já o valor da alcalinidade e íons bicarbonato em termos de CaCO3 variaram
bastante como mostra a Tabela 4, isso se reflete no desvio padrão altíssimo de 17,2. Ao aplicar o
teste de Chauvenet e o teste t Student dois valores estão fora do intervalo permitido, são eles: 237,5
e 248,75. Ao descartar esses valores o desvio padrão diminui significativamente a passa a valer 9,49,
como mostra a Tabela 6.
CONCLUSÕES:
Nos estudos pode-se compreender que a alcalinidade e acidez estão ligadas à qualidade da água ou
efluentes. Utilizando as técnicas de maneira correta durante a análise das amostras da água de
piscina e de água da chuva, foi possível perceber as mudanças de coloração no caso da amostra de
água de piscina que nos mostrava os pontos de viragem que a substancia sofria à medida que
adicionávamos ácido sulfúrico. Foi possível notar que a viragem, que encerra a titulação, demorou
um pouco para ocorrer, sendo utilizado 17mL de H2SO4. Já com a água da chuva podemos observar
que o pH da chuva se altera a medida que a mesma absorve os gases poluentes que estão presentes
na atmosfera, apesar de que a amostra estudada se encontrava com o pH próximo do ideal para a
água da chuva que seria em torno de 5,6. A titulação da água da chuva teve uma viragem rápida,
utilizando um volume baixo de NaOH 0,02017N, que foi a base utilizada para neutralizar o pH baixo
da amostra.

REFERÊNCIAS:
Determinação de acidez. Acessado em 11/03/2018 ás 20:03.
<https://www.tratamentodeagua.com.br/artigo/determinacao-da-acidez/>
Determinação de alcalinidade. Acessado em 11/03/2018 ás 20:12.
<https://www.tratamentodeagua.com.br/artigo/determinacao-da-alcalinidade/>
AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION; AMERICAN WATER WORKS ASSOCIATION; AMERICAN
WATER WORKS ASSOCIATION. Standard methods: for the examination of water and wastewater. 22.
ed. Washington, DC: APHA, 2012.
HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. ISBN 978-85-216-
2084-6.

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