Vous êtes sur la page 1sur 11

Cadeira de Finanças Públicas

Docentes : Professor Domingos Pereira de Sousa


Professor Miguel Furtado

Realizado por : Irina Munteanu, nº 21600867


Jessica Charrua,
2017/2018

Crédito Público
Introdução--------------------------------------------------------
Origem do Crédito ---------------------------------------------
Conceito de Crédito Público---------------------------------
Indispensabilidade do Crédito Público-------------------
Importância do crédito para a sociedade----------------
Espécies de empréstimos públicos-------------------------
-Empréstimos perpétuos e temporários-----------------
-Empréstimos reembolsáveis-------------------------------
-Empréstimos internos e externos ------------------------
-Empréstimos voluntários e forçados -------------------
Vantagens dos subscritores --------------------------------
Modalidades dos subscritores-----------------------------
-Subscrição pública----------------------------------------
-Venda direta na bolsa -----------------------------------
-Negociação com os bancos -------------------------------
Conclusão-------------------------------------------------------
Bibliografia----------------------------------------------------
2017/2018

Introdução
O presente trabalho realizou-se no âmbito da cadeira de Finanças
Públicas I, por incitação do Professor Miguel Furtado.
Tem como objetivo reunir as questões essenciais que envolvem o Crédito
Público.
Está organizado por partes, englobando o tema de forma simples e
acessível para uma fácil compreensão.
Numa primeira parte iniciamos o tema com a explanação de origem de
crédito, reunindo as particularidades consideráveis.
Continuado com a relevância que o Crédito Público traz ao Estado e à
sociedade.
Seguindo para o conceito do crédito público, continuado em direção ás
espécies de empréstimos públicos
2017/2018

Origem do Crédito
A origem etimológica da palavra “Crédito” provém de “credere”, que
significa confiança. Portanto crédito é confiança. Os elementos que o
compõem é a confiança e o prazo. Posto isto, a noção de crédito está
associada a qualquer relação ou transação que assenta na confiança que
o credor deposita na pessoa a quem concede o crédito, e que este irá
retornar o valor presente por um valor futuro.
Na idade média era considerado ilegal, dada a prática cobrar juros. Os
pioneiros do comércio da banca foram os comerciantes ditos burgueses
dos Países Baixos e de Itália, sendo os polos mais dinâmicos das
operações de crédito. Esta prática dava-se com o intuito de aumentar o
capital nos seus negócios.
Vivendo-se numa época em que a igreja católica tinha influência e
considerando tal pratica uma usura como pecado, justificando o
retardamento das primeiras bancas com serviços financeiro que por sua
vez foram desenvolvidas por judeus.
O custo do crédito é a quantia adicional, acima do montante emprestado,
quem o toma emprestado tem de pagar.
2017/2018

Conceito de Crédito Público


Reporta a uma transferência de recursos financeiros proveniente de
pessoa física ou jurídica, para pessoa política estatal ou entidade
administrativa e em contrapartida o Estado se compromete a devolver o
aludido crédito com o acréscimo de juros para compensar o período que a
outra parte fique privado desse capital.
O Estado recorre ao mercado em busca de recursos para realizar certos
fins sociais e poder fazer face ao atendimento das necessidade públicas.
Assim o crédito público é considerado uma operação negocial feito pelo
Estado com uma terceira pessoa que pode encontrar-se em território
Português e tenha capital para ajudar o Estado ou então pode recorrer a
uma pessoa jurídica de direito público externo.
Este terceiro entrega a receita ao Estado e o Estado se compromete a
devolver esse recurso, em um prazo estipulado nessa transação com
acréscimo de juros. Não é um contrato livre e discricionário
demonstrando um acordo bilateral, onde o Estado pode negociar
livremente, mas é considerada uma relação de empréstimo sob regras de
direito administrativo.

De entidades públicas ou
privadas, nacionais,
estrangeiras ou internacionais

O Estado obtém Crédito


Público

Emitindo títulos e colocando-os


junto aos tomadores privados
de um mercado.
2017/2018

Indispensabilidade do Crédito
Público
O Estado no intuito de aumentar a receita pode lançar mão ao
empréstimo, voltados para a finalidade pública quando não são
suficientes os recursos que têm ao seu dispor.
Em regra, o Estado para fazer face a situações de défice seja da
Tesouraria, seja do Orçamento recorre ao crédito.
Ao longo do ano ocorrem situações de insuficiência de liquidez da
tesouraria, visto que as receitas e as despesas se processam em
diferentes ritmos.
Nestas circunstâncias o Estado tem necessidade de recorrer ao crédito
de curto prazo, cobrindo por essa via um défice transitório da sua
tesouraria.
Pois até aos termos do ano económico dará entrada nos cofres do
Estado receitas efetivas necessárias para custear as despesas, poderá o
estado reembolsar os empréstimos contraídos naquele mesmo ano.
Sempre que se trate de um défice do Orçamento, então o reembolso terá
lugar posteriores àquele em que ocorreu o empréstimo. Neste caso,
foram previstas e inscritas no orçamento do estado despesas que
excedem as recetas efetivas a cobrar durante o ano, não sendo possível,
por isso, efetuar o reembolso no próprio ano em que o empréstimo foi
contraído. Em situação de défice orçamental o credito é, pois de longo
prazo.

Para além das razões apresentadas, podem existir razões de ordem


exclusivamente económica que aconselhem o recurso ao crédito público
por parte do Estado.
Mesmo não havendo défice, o Estado pode recorrer ao lançamento de
empréstimos públicos para esterilizar o poder de compra dos
particulares, visando estimular a poupança e controlar a inflação,
procurando reduzir a liquidez de forma a diminuir a pressão da
procura.
2017/2018

Importância do Crédito
Desnecessário se torna , evidenciar a importância do crédito nos
dias de hoje, tanto na economia como nas relações sociais.
Através do crédito se multiplicam e diversificam as várias
atividades económicas, desde a produção ao consumo, sendo o
grande motor de criação e da circulação de bens. Possibilita os
investidores criarem riqueza. Empresários enfrentarem problemas
momentâneos de tesouraria (salários, despesas correntes). E
possibilita os consumidores a terem acesso aos produtos necessários
para o seu bem-estar.
Sendo inegável a importância económica do papel desempenhado
pelo crédito, há que não esconder os inconvenientes que também
apresenta, do ponto de vista tanto económico como social. O recurso
exagerado ao crédito pode gerar processos inflacionistas.
Perigo no plano dos consumidores gastarem a crédito muito acima
as suas reais possibilidades, assumindo, seduzidos pelas
“facilidades” com que lhes acenam os produtores e os distribuidores
de bens e serviços, compromissos que não podem honrar depois.
Atualmente podemos notar que o empréstimo se tornou tão normal
quanto o imposto.
Sendo uma questão de oportunidade, o empréstimo fixou-se
modernamente como instrumento de governo e não expediente de
exceção para cobrir gastos. Hoje o empréstimo público não é mais
uma técnica para conseguir determinados fins.
O crédito é uma receita não efetiva, pois não aumenta o
património do Estado, visto que este implica reembolso do capital e
pagamento de juros.
2017/2018

Espécies de Créditos Públicos


Os empréstimos são suscetíveis de diversas classificações conforme a sua
duração, ao lugar onde são emitidos ou à situação em que se encontram
os prestamistas.

Empréstimos perpétuos e temporários


Quanto à sua duração os empréstimos públicos podem ser perpétuos ou
temporários.
São perpétuos aqueles em que o Estado fica obrigado a pagar um
determinado juro anual, não estando obrigado a proceder ao reembolso do
capital. No empréstimo perpetuo não existe previsão de pagamento, este
será remível ou irremível, conforme haja ou não a faculdade de o Estado
efetuar a restituição do capital quando quiser.
Nos empréstimos temporários, além de pagar o juro, o Estado assume a
obrigação de reembolsar o capital emprestado. Nos temporários existe
uma amortização e o pagamento de juros e renda têm um prazo, onde o
Estado se compromete a devolver os recursos obtidos dentro do mesmo
exercício financeiro ou até certo dia do mês.

Empréstimos reembolsáveis
Atendendo ao momento em que o reembolso dos empréstimos temporários
vai ocorrer, estes podem ser de quatro tipos:

a) Reembolsáveis à vista – quando o pagamento do capital


emprestado se efetua na data em que o credor o solicitar.

b) Amortizáveis por sorteio – sempre que o Estado reembolsa todos os


anos um numero de títulos representativos do empréstimo, títulos
esses escolhidos por sorteio.
2017/2018

c) Amortizáveis em data fixa- quando o pagamento integral do


capital emprestado ocorre na data certa.

d) Rendas vitalícias- empréstimos em que o Estado se obriga a pagar


uma renda anual ao credor enquanto este for a favor. No fundo, é
através da renda que o reembolso se vai efetuando.

Empréstimos internos e externos


Quanto ao lugar de emissão, os empréstimos podem ser internos dentro do
território nacional, juntos aos cidadãos e estrangeiros.
Empréstimos externos são aqueles que podem ser adquiridos fora do país,
junto a cidadão ou organismos internacionais.
Esta distinção hoje não é relevante, sendo apenas de utilidade de mera
administração, organização e conhecimento no que diz respeito aos
empréstimos internos quanto ao valor do PIB, produto interno bruto.

Empréstimos voluntários e forçados

Atendendo à situação os empréstimos podem classificar-se em voluntários


e forçados.

Os voluntários dependem da livre vontade de aderir ao pedido formulado


pelo Estado. Resulta de um contrato mutuo ou aquisição de títulos da
divida pública.
No caso do empréstimo público forçado caracteriza-se, pela prática de um
ato unilateral praticado no uso do poder de autoridade por parte do
Estado que exige que os particulares lhe emprestem.
O que pode ser confundido o empréstimo público forçado com a figura do
imposto. A distinção é clara relembrando que o imposto se processa na
transferência definitiva de rendimentos, sem reembolso, enquanto no
empréstimo forçado aquele que suporta o sacrifício patrimonial do
empréstimo dica sempre na posição do credor do Estado, com direito ao
reembolso e ao pagamento de juros.
Em Estado democráticos como Portugal os empréstimos forçados não
2017/2018

acontecem, só se fosse mesmo necessário por exemplo para guerras sendo


um caso de soberania.
2017/2018

Bibliografia

Finanças Públicas e Direito Financeiro volume I, Domingos Pereira de


Sousa.

Vous aimerez peut-être aussi