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COMSOL Multiphysics
Prefácio ................................................................................................................................................... 7
Conteúdo ............................................................................................................................................ 7
Módulos ................................................................................................................................................ 10
- Módulo AC/DC................................................................................................................................. 10
- Módulo Acústico.............................................................................................................................. 10
- Módulo de Importar CAD (modelo computacional assistido) ........................................................... 10
- Módulo de Engenharia Química....................................................................................................... 10
- Módulo de Ciência do Planeta Terra ................................................................................................ 11
- Módulo de Transferência de Calor ................................................................................................... 11
- Biblioteca de Material ..................................................................................................................... 11
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Criar objetos usando a barra de desenho........................................................................................... 18
Criar objetos usando o menu Draw .................................................................................................... 19
Técnicas de modelo sólido 2D............................................................................................................ 19
Objetos sólidos .............................................................................................................................. 19
Começando um modelo 2D............................................................................................................ 19
Criando Buracos............................................................................................................................. 19
Criando um buraco circular: ........................................................................................................... 19
Sólidos Cortados ............................................................................................................................ 20
Adicionando domínios ................................................................................................................... 21
Modelando fronteiras 2D................................................................................................................... 22
Criando Objetos Curvos ................................................................................................................. 22
Modelando Fronteira Usando a Interface Gráfica do Usuário ......................................................... 22
Criando Fillets e Chamfers: ............................................................................................................ 23
Desenhando tangentes: ................................................................................................................. 24
Criando um Modelo de Geometria 3D ................................................................................................... 28
Usando a barra de desenho 3D e o menu de desenho: ...................................................................... 28
Sólido, Linha e Pontos Primitivos ................................................................................................... 29
Usando a barra de desenho ........................................................................................................... 29
Usando o Menu Draw .................................................................................................................... 30
Criando uma Geometria 3D a partir de Objetos Geométricos 2D.................................................... 30
Extruding (extrudir), Revolving (girar) e Embedding (combinar) ..................................................... 30
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Condições de Subdomínio ................................................................................................................. 65
Densidade...................................................................................................................................... 65
Viscosidade Dinâmica .................................................................................................................... 66
Força de Volume............................................................................................................................ 66
Definição do Modelo ..................................................................................................................... 66
Difusão .................................................................................................................................................. 72
Módulo de Aplicação de Difusão........................................................................................................ 72
Módulo de Aplicação de Difusão e Condução .................................................................................... 72
Difusão Efetiva em Meios Porosos ..................................................................................................... 72
Fluxo de Fluido ...................................................................................................................................... 74
Fluxo Turbulento Através de um Cano Curvo ..................................................................................... 74
Introdução ..................................................................................................................................... 74
Modelando Usando a Interface Gráfica do Usuário ........................................................................ 74
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Universidade Federal Fluminense
Prefácio
COMSOL começou por alunos de graduação baseado em desenvolvimento de códigos para um curso do
Instituto Royal de Tecnologia (KTH) em Estocolmo, Suécia.
1 Módulos
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1.9 Módulo RF
1.10 Módulo de Mecânica Estrutural
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Universidade Federal Fluminense
Módulos
- Módulo AC/DC
- Módulo Acústico
Facilita ler a maioria dos formatos CAD padrão de indústrias. Inclui pacotes com programas de
assistência que suportam o formato de arquivo de programas de núcleos de geometrias CAD específicos.
Faz análise de CFD (Dinâmica dos Fluidos Computacional) e balanço de massa energia acoplados com
reações cinéticas químicas. Incorpora uma série de modelos de aplicação em fenômeno de transporte
incluindo transporte iônico e difusão de múltiplos componentes.
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- Módulo de Ciência do Planeta Terra
Consiste de modelos de aplicação avançadas para análise de transferência de calor por condutividade,
convecção e radiação. Específico para aplicações industriais, assim como resfriamento de eletrônicos e
processos de engenharia.
- Biblioteca de Material
Consiste de um banco de dados com mais de 2500 materiais e 20000 propriedades. A base de dados
contém dependência de temperatura elétrica, térmica e propriedades estruturais de materiais sólidos.
A biblioteca pode também importar dados do MatWeb. Esta base de dados possui mais de 59.000
materiais, incluindo informações de propriedades em termoplástica e conjunto térmico de polímeros,
metais e outros materiais da engenharia. (www.matweb.com).
- Módulo MEMS
- Módulo RF
Caracteriza campo magnético, correntes e ondas RF, microondas, ótica e outros dispositivos de alta
Possui uma análise clássica de alta tensão com alta capacidade multifísica. Engloba modelos de material
não linear, grande deformação e habilidades de contato, todas permitem serem acopladas com outras
físicas.
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Universidade Federal Fluminense
Procedimentos Básicos
1 – No Model Navigator, selecione a dimensão do espaço na lista Space dimension. As geometrias 1D,
2D e 3D são dadas em coordenadas cartesianas. Também podemos optar por simetria axial 1D ou 2D em
coordenadas cilíndricas.
2 – Selecione um modo de aplicação na lista de modos de aplicações na esquerda. Para alguns modos de
aplicação, podemos selecionar diferentes tipos de análises ou tipos de solucionador.
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3 - Clique OK.
1 – Clique em Multiphysics.
2 – Faça a seleção apropriada na lista de modos de aplicação.
3 – Clique em Add para adicioná-lo ao modelo corrente.
4 – Continue adicionando modos de aplicação selecionando-os e clicando no botão Add.
5 – Para mais modelos multifísicos usando mais de uma geometria, clique no botão Add Geometry para
especificar a nova geometria. Então proceda por adicionar modos de aplicação à nova geometria.
6 – Clique OK.
Podemos também iniciar o COMSOL Multiphysics sem nenhuma física ou equação. Desse modo
podemos criar um modelo de geometria e depois adicionar à física, equações e geometrias adicionais
abrindo o Model Navigator do menu Multiphysics. Para abrir um modelo só com a geometria, use os
passos:
1 – Clique em New no Model Navigator.
2 – Selecione a dimensão do espaço da geometria na lista Space dimension.
3 – Clique OK sem fazer a seleção na lista de modos de aplicação.
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Universidade Federal Fluminense
Modelos de Geometria
e Ferramentas Cad
No COMSOL Multiphysics você pode usar a modelagem de sólidos ou modelagem de fronteira para criar
objetos em 1D, 2D e 3D. Eles podem ser combinados (união, interseção ou diferença) na mesma
geometria.
A barra de desenho 2D aparecerá no lado esquerdo da área de desenho. A ferramenta consiste de cinco
grupos de botões:
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- Retângulo/Quadrado
- Retângulo/Quadrado (centrados)
- Elipse/Círculo
- Elipse/Círculo (centrados)
- Ponto
- Linha
- Curva do 2 0 grau
- Curva do 3 0 grau
- Espelho
- Mover
- Rotacionar
- Escala
- Tangente
- União
- Interseção
- Diferença
- Dividir objeto
- Deletar o interior do objeto
- As ferramentas disponíveis por esses botões também podem ser acessadas pelo menu Draw.
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Geometria de Objetos 2D
A barra de desenho contém ferramentas para a criação de sólidos geométricos 2D primitivos, linhas,
curvas e pontos:
- Retângulo/Quadrado: Use o botão esquerdo do mouse para criar um retângulo; use o botão direito
para criar um quadrado, com um ponto de referência no bordo.
- Retângulo/Quadrado (centrados): Use o botão esquerdo do mouse para criar um retângulo; use o
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Criar objetos usando o menu Draw
Para criar um objeto 2D geométrico com o mouse: no menu Draw, vá em Draw Objects e selecione a
geometria que você deseja criar.
Para criar um objeto 2D geométrico usando uma caixa de diálogo: no menu Draw, vá em Specify
Objects e selecione o comando do objeto desejado.
Na área Size, especifique o tamanho da geometria primitiva (largura, altura, raio); na área Position você
especificará a ponto base da geometria e assim por diante.
Essa seção ensina passo a passo exemplos de como se usam operações booleanas para combinar
sólidos.
Objetos sólidos
Um objeto sólido consiste do bordo e da parte interior. Às vezes um objeto sólido tem um bordo interior
que o divide em mais de um subdomínio.
Começando um modelo 2D
Criando Buracos
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2 Clique com o botão direito do mouse e arraste o cursor a partir de (0, 0).
3 Solte o botão do mouse quando o círculo tiver raio 0.4.
Para fazer o buraco crie um objeto composto:
1 Pressione Ctrl+A para selecionar os dois objetos.
2 Clique no botão Difference na barra de desenho para criar o buraco.
Forma alternativa de criar buracos:
Draw - Create Composite Object - Select All - Set Formula
Clique em OK.
Sólidos Cortados
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2 Abra a opção CO1 e selecione os vértices 1, 2, 7 e 8.
3 Clique no botão Chamfer, e escreva 0.4 na parte de edição Distance.
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Se você quiser combinar domínios para representar um material homogêneo, clique em Delete Interior
Boundaries na barra de desenho.
Modelando fronteiras 2D
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Criando Fillets e Chamfers:
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7 Clique Apply.
Note que o objeto se transformou automaticamente de um retângulo para um objeto composto.
8 Abra a pasta CO1 e selecione os vértices 1, 2, 7 e 8.
9 Clique no botão Fillet e escreva 0.5 na parte de edição de Radius.
Desenhando tangentes:
Use a caixa de diálogo Tangent para desenhar tangentes a objetos 2D. Para abrir a caixa de diálogo,
clique no botão Tangent na barra de desenho ou escolha Tangent do menu Draw.
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Exemplo
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17 Selecione todas as geometrias pressionando Ctrl+A e clique no botão Difference na barra de
desenho.
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Universidade Federal Fluminense
Criando um Modelo de
Geometria 3D
A barra de desenho 2D aparecerá no lado esquerdo da área de desenho. Você também pode acessar as
ferramentas de desenho pelo menu Draw. A barra de desenho consiste de quatro grupos de botões:
- Geometria para desenhar geometrias primitivas: sólidos, linhas e pontos
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Sólido, Linha e Pontos Primitivos
Na barra de desenho você encontra botões para criar as seguintes geometrias 3D primitivas: bloco,
cone, cilindro, elipsóide e esfera. Clicando em um desses botões uma caixa de diálogo é aberta.
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Na caixa de diálogo Block, por exemplo, você usa a opção Style para especificar se o objeto será um
sólido ou uma face. O tamanho é definido na área Length. Na área Base, você escolhe se o objeto será
centralizado em relação ao eixo z ou se o objeto terá uma extremidade nesse ponto de base. Para
posicionar o ponto de base no eixo z, edite valore na área Axis base point. Para especificar a direção a
orientação do objeto em relação ao eixo z, edite valores na área Axis direction vector. O ângulo de
rotação em relação ao eixo z é editado na área Rotational angle. Você também pode especificar o nome
do objeto na parte de edição Name.
A caixa de diálogo para as outras geometrias primitivas 3D são feitas de forma similar.
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Caixa de diálogo Extrude
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Girando uma geometria 2D
Escolha a opção Revolve do menu Draw para abrir a caixa de diálogo Revolve. Você irá criar objetos 3D
pela rotação de objetos geométricos 2D entre dois ângulos e eixos de rotação.
Esse exemplo cria uma polia 3D usando 2 planos no qual você fará uma extrusão e revolução 2D.
Operações booleanas, espelho, rotação e arredondamentos irão ajudar a criar as seções transversais 2D.
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Polia 3D no COMSOL Multiphysics
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9 Selecione os círculos C2, C3, C4, C5 e C6 com o botão Shift pressionado (clicando em cada um deles).
Clique no botão Difference na barra de desenho para remover os círculos externos. O objeto agora é
uma geometria composta CO1.
10 Pressione Crtl+A para selecionar todos os objetos. Clique no botão Difference na barra de desenho
para remover a parte interna, criando o objeto composto CO2 com um buraco no centro.
Criando 6 buracos de raio 7 mm, separados com um ângulo de 60 0 em volta do círculo:
11 Com o botão Shift pressionado clique, na barra de desenho, em Ellipse/Circle (Centered). Abrirá a
caixa de diálogo Circle. Digite 0.007 na parte de edição Radius e 0.03 na parte de edição x. Clique OK
para criar o círculo (C1).
12 Pressione Ctrl+C e Ctrl+V para copiar e colar o círculo C1. Clique OK.
13 Clique no Botão Rotate na barra de desenho. Digite 60 na parte de edição . Clique OK para
rotacionar C2 em 600 (anti-horário).
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Geometria no plano xy
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Universidade Federal Fluminense
Transferência de Calor
Transmissão (ou transferência) de calor é a denominação dada à passagem da energia térmica (que
durante a transferência recebe o nome de calor) de um corpo para outro ou de uma parte para outra de
um mesmo corpo. Essa transmissão pode se processar de três maneiras diferentes: condução,
convecção e irradiação.
- Condução: É a transferência de calor por difusão num meio estacionário devido ao gradiente de
temperatura. O meio pode ser sólido ou líquido.
- Convecção: É a transferência de calor entre uma superfície quente e uma fria movendo fluido.
Convecção ocorre em fluidos (líquidos ou gases).
- Radiação: É a transferência de calor via ondas eletromagnéticas entre duas superfícies (A e B) com
diferentes temperaturas TA e TB. A energia emitida por um corpo (energia radiante) se propaga até o
outro, através do espaço que os separa.
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Definição do Modelo – Condução em um Cilindro
O modelo do domínio descreve um corte de seção de um sólido 3D como mostra a figura abaixo.
A equação para este modelo é de calor estacionário para condutividade com a origem do calor
Resultado
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Distribuição da Temperatura
Geometria do Modelo
1 Abra a caixa de diálogo Rectangle pressionando a techa Shift (teclado) e clicando no botão
Rectangle/Square na barra de desenho.
2 Especifique o retângulo seguinte; quando feito, clique OK.
Property Value
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Width 0.08
Height 0.14
Base Corner
r-position 0.02
z-position 0
Depois divida a fronteira vertical esquerda em três fronteiras adicionando dois pontos.
3 Pressione a tecla Shift (teclado) e clique no botão Point na barra de desenho. Na caixa de diálogo que
abrirá, vá na parte de edição r e digite 0.02 0.02, e vá na parte de edição z e digite 0.04 0.1. Clique OK.
4 Clique no botão Zoom Extends na barra de ferramenta principal.
Condições Físicas
T0 273.15
Condições do Subdomínio
Property Value
k (isotropic) 52
Ρ 0
Cp 0
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Calculando a Solução
Esse exemplo ilustra como construir e resolver um problema de transferência de calor por condução e
convecção usando o modelo de aplicação General Heat Transfer.
A figura abaixo mostra a geometria de um conversor de calor (aparelho que transfere calor entre
matérias). Só é necessário modelar uma das células, pois elas são idênticas, exceto pelo efeito das
arestas das outras células.
A equação para este modelo é a equação do calor para transferência de calor por condutividade e
convectividade.
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Onde,
- Cp é denota a capacidade térmica específica (J/(kg.K);
- T é a temperatura (K)
- k é a condutividade térmica (W/(m.K));
- é a densidade (kg/m3);
- u é o vetor velocidade (m/s);
- Q é o termo de origem (consideraremos igual a zero, pois não há produção ou consumo de calor no
dispositivo);
- Consideraremos também o vetor velocidade u=(u,v,w), para zero em todas as direções das partes do
sólido do conversor de calor.
Para o fluxo quente, a expressão
Você descreve a velocidade no fluxo frio da mesma forma, mas na direção oposta
A condição de fronteira é isolamento térmico para todas as superfícies externas exceto para as
fronteiras internas e externas no canal do fluido. Você especifica a constante
Resultados
A figura abaixo mostra a temperatura da iso-superfície e o fluxo de calor para o fluxo de calor no
dispositivo. A temperatura na iso-superfície mostra claramente a influência do termo de convecção no
canal. O campo de direção indica que a corrente de calor da região mais quente da geometria vai para a
região mais fria.
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Curva Isotérmica e campo de direção do fluxo de calor convectivo na célula
Para visualizar o campo de velocidade nas correntes dos canais, plote a velocidade nas fronteiras dos
tubos. A velocidade máxima é de 5 mm/s. A mesma figura também exibe o curso do fluido para o fluxo
de calor condutivo.
Desenho da fronteira do campo de velocidade nos canais, com iso-superfícies para temperatura
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Modelo Usando a Interface Gráfica do Usuário
Opções e Configurações
Geometria do Modelo
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property VALUE
Width 3e-4
Height 1e-4
Radius 5e-5
Base Center
x-position 2e-4
y-position 1e-4
property VALUE
Width 2*5e-5
Height 5e-5
x-position 5e-5
y-position -5e-5
13 Da mesma forma, crie um segundo retângulo com as seguintes propriedades:
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property VALUE
Width 2*5e-5
Height 5e-5
x-position 1.5e-4
y-position 1e-4
14 Usando o mouse (pressionando o botão Ctrl no teclado), selecione ambos os objetos CO1, R1 e R2 e
clique no botão Difference na barra de desenho. Isso criará o objeto composto CO2.
15 Pressione Ctrl+A para selecionar o objeto resultante.
16 Do menu Draw selecione Extrude.
17 Na parte de edição Distance, digite 4e-4 e clique OK.
Condições Físicas
Condições de Subdomínio
Para permitir que expressemos o perfil de velocidade nos canais, precisamos de uma expressão variável
para a distância do centro dos canais.
1 No menu Options, selecione Expressions>Subdomain Expressions.
2 Selecione os Subdomínios 2 e 3. Na parte de edição Name digite r, então selecione cada subdomínio
em volta e na parte de edição Expression coloque os valores apropriados de acordo com a tabela a
seguir; feito isso clique OK.
Subdomain 2 Subdomain 3
Property Value
k (isotropic) k_w
ρ rho_w
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Cp Cp_w
Q 0
Condições de Fronteira
Geração da Malha
Para resolver os campos de velocidade e pressão nas regiões da camada da fronteira, use uma malha
fina na interface das fronteiras.
1 Do menu Mesh, escolha Free Mesh Parameters.
Calculando a Solução
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Pós Processamento e Visualização
O desenho default mostrará pedaços da temperatura. Para criar a figura exibida anteriormente, siga os
seguintes passos:
1 Do menu Postprocessing selecione Plot Parameters.
2 Vá para a aba General, desmarque a opção Slice e selecione Isosurface e Arrow.
3 Na aba Isosurface encontre a lista Predefined quantities e selecione Temperature.
4 Na área Isosurface levels, clique no botão Vector with isolevels, e na sua parte de edição
correspondente digite 301:2:329.
5 Na aba Arrow, clique em Subdomain Data. Ache a lista Predefined quantities e selecione Conductive
heat flux.
6 Vá para a lista Arrow type e selecione 3D arrow.
7 Clique OK.
6 Na aba Streamline, ache a lista Predefined quantities e selecione Conductive heat flux.
7 Selecione Tube da lista Line type.
8 Clique OK.
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Construindo e Resolvendo um Modelo de Convecção Natural – Fluxo
Laminar
Esse exemplo resolve um problema de convecção livre no qual uma garrafa térmica de café quente
dissipa energia térmica. O interesse principal é calcular o quanto de calor é perdido por unidade de
tempo.
Definição do Modelo
A garrafa térmica foi desenvolvida pelo pacote CAD 2D. Você pode importar essa geometria do arquivo
DXF (Vacuum_Thermos.dxf).
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Um corte 3D (figura da esquerda) na garrafa térmica com café; concha de aço inoxidável que pode preenchida
com um material isolante como a espuma; um anel isolante em volta do pescoço da garrafa; rolha (cinza
escuro). Na direita, a representação eixo simétrica.
Volume de Controle
O modelo usa volume de controle em volta da garrafa térmica para representar o domínio do ar ao
redor. Escolher um volume de controle apropriado para modelar convecção natural é difícil. Sua escolha
influencia fortemente o modelo, a malha, a convergência e, especialmente, o comportamento do fluido.
No “mundo real” o domínio do ar em volta da garrafa térmica é todo o ambiente em que a garrafa se
encontra. Para tornar a conta possível é importante considerar o comportamento esperado do fluido e
condições térmicas. Nesse caso, você espera que os termos quentes induzam um fluxo ascendente. Isso
significa que o fluxo entra no volume de controle radialmente, na direção da garrafa térmica, e, então,
saia axialmente para cima. Na entrada, a temperatura é a mesma que a do ar em volta, e o fluxo de
calor tem domínio convectivo, pois o fluxo sai do volume de controle para cima. Para a corrente, você
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Propriedades do Material
Agora consideraremos o material que compõe a garrafa térmica. A rolha e o anel isolante são feitos de
nylon. A garrafa térmica consiste de aço inoxidável e o material entre a parte interna e externa é uma
espuma plástica. O fluido que envolve é o ar atmosférico.
O módulo de transferência de calor fornece uma biblioteca de propriedades de material que inclui todos
os materiais usados no modelo, exceto a espuma, que especificaremos manualmente. Aqui temos um
sumário das propriedades da espuma térmica:
Property value
Conductivity 0.01 W/(m·K)
Density 60 kg/m3
Specific heat capacity 200 J/(kg·K)
Propriedades da Espuma
Esse exemplo desconsidera o fluxo convectivo do líquido quente (café). A condutividade térmica no
líquido é grande o suficiente para manter o gradiente de temperatura suficientemente pequeno. Os
primeiros dois modelos estudam a térmica como sendo estacionariamente térmica, embora uma garrafa
térmica real perde continuamente calor e resfria-se. No entanto, pelo processo de perda de calor no
líquido quente ser lento comparado ao fluxo convectivo, um modelo quase estacionário é aplicado,
assumindo que o café tem uma temperatura constante de 95 0C (203 0F). Esse modelo mostra o
gradiente de temperatura e poder de resfriamento. O modelo resultante mostra onde a perda principal
aparece e, dessa forma, onde a melhora é possível – onde um fabricante de garrafa térmica está
realmente interessado.
Nota: Esse modelo funciona na unidade SI. No entanto, usando a sintaxe de unidades do COMSOL Multiphysics você pode
entrar com a temperatura na unidade que quiser (kelvin, Fahrenheit ou Celsius). Você pode também exibir os resultados
O primeiro modelo usa uma abordagem simplificada e resolve a equação de condução térmica fazendo
uso do coeficiente de transferência de calor, h, para descrever a convecção natural de resfriamento na
parte de fora da garrafa térmica. Essa abordagem é ótima em várias situações, especialmente se o
interesse principal não é o comportamento do fluido, mas sim seu poder de resfriar. Usando o h
apropriado, podemos geralmente chegar no resultado exato com um custo computacional muito baixo.
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Além disso, várias correlações são válidas para todo o regime de fluido, do fluido laminar ao turbulento.
Isso faz possível abordar o problema diretamente sem precisar especificar se o fluido é laminar ou
turbulento.
No primeiro modelo, o termo convectivo na equação é zero. Não existe geração de calor na garrafa
térmica, ou seja, Q=0. Além disso, a equação é resolvida como sendo estacionária, fazendo a derivada
do tempo ser zero. Assim, a equação é simplificada como
Condições de Fronteira
Consideraremos as fronteiras verticais do eixo de simetria como condição simétrica (gradiente zero); a
superfície molhada da parte de aço inoxidável tem temperatura constante de 950 C (2030 F); assuma que
a parte inferior é perfeitamente isolada (fluxo zero). As superfícies da garrafa são expostas ao ar e
resfriadas convectivamente.
O único balanço de energia nas condições de fronteira restante é para a superfície da garrafa. Na
primeira abordagem um coeficiente de transferência de calor convectivo junto com a temperatura do
ambiente, 200 C (680 F), descrevem o fluxo de calor.
A superfície externa dissipa calor por convecção natural. Essa perda é caracterizada pelo coeficiente de
transferência de calor, h, que na prática pode ser determinado por correlações de handbook empíricos.
Por essas correlações dependerem da temperatura da superfície, Tsurface, engenheiros precisam estimar
Tsurface e, então, interar entre h e Tsurface para um valor convergente para h. A maioria dessas correlações
necessitam de cálculos tediosos e propriedades de interpolação que fazem esse processo iterativo
cansativo.
COMSOL Multiphysics lida com esses tipos de não-linearidades internamente e adiciona algumas
conveniências para o cálculo, então não há a necessidade de iteração. No modelo final desse exemplo
de térmica você ativa esse tipo de correlação manualmente. No entanto, esse primeiro exemplo embute
este trabalho.
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Abordagem 2 – Modelando o Fluido Externo
A segunda abordagem para simular a garrafa térmica resfriada é produzir um modelo que calcule o
campo de velocidade de convecção próxima a garrafa em detalhes. Antes de proceder com essa
simulação, é uma boa idéia tentar estimar o número de Grashof (veja “Nature of the Flow – the Grashof
Number”), pois esse número influencia na escolha entre assumir fluxo laminar e aplicar o modelo
turbulento.
As propriedades do material do ar nas condições ambientes (293 K, 1 atm) estão na tabela seguinte:
Property value
Dynamic viscosity 1.77·10-5 Pa·s
Density 1.178 kg/m3
Propriedades materiais do ar
Geometria
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5 Usando o mouse, selecione o ponto da parte inferior esquerda do desenho importado e digite as
coordenadas r = 0, z = 0. A geometria precisa estar alinhada com o eixo de simetria.
6 Selecione Draw>Specify Objects>Rectangle. Digite With de 0.1 e Height de 0.5, então clique OK.
7 Clique no botão Zoom
Extents na barra de
ferramenta principal.
Aparecerá a seguinte
imagem:
Constantes
2 Clique OK.
Condições de Subdomínio
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Neste ponto o balanço de calor não estará modelado nessa região, e nenhuma equação térmica foi
criada para esse subdomínio.
4 Da lista Subdomain selection, selecione o Subdomain 1 (parte de aço inoxidável).
5 Abra Materials/Coefficients Library clicando o botão Load.
6 Carregue as propriedades do material selecionando Basic Material Properties>Steel AISI 4340. Clique
OK.
7 Da lista Subdomain selection selecione Subdomain 2 (cavidade isolada).
8 Entre com as propriedades do material da espuma plástica: digite k_foam na parte de edição Thermal
conductivity, digite 60 na parte de edição Density e digite 200 na parte de edição Heat capacity.
9 Da lista Subdomain selection selecione Subdomain 4 (o ar acima do café).
10 Clique no botão Load. Selecione o material Basic Material Properties>Air, 1 atm, que é um dos
primeiros materiais da biblioteca. Clique OK.
11 Na parte de edição Density, troque p por p_atm de modo que a função chamada seja
rho(p_atm[1/Pa],T[1/K])[kg/m^3]. Agora a densidade é calculada segundo as condições atmosféricas.
12 Da lista Subdomain selection selecione Subdomain 5 (rolha) e Subdomain 7 (anel de plástico).
13 Clique no botão Load. Selecione o material MEMS Material Properties>Polymers>Nylon, então
clique OK para fechar a caixa de diálogo Materials/Coefficients Library.
14 Clique OK para fechar a caixa de diálogo Subdomain Settings.
Condições de Fronteira
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4 Clique no botão Load para acessar Materials/Coefficients Library.
5 Selecione Heat Transfer Coefficients>Air, Ext. Natural Convestion>Nat. Vertical wall, L=height, então
clique OK. Isso carregará a função de coeficientes para as condições de fronteira.
A função que você carregará é válida para casos de convecção natural para o ar para superfícies
verticais. Isso requer que você forneça a superfície e temperaturas do ar ambiente (em Kelvin) e da
altura da superfície em metros. As temperaturas estão definidas para a variável T e Tinf (que tem nome
de Tinf_htgh), respectivamente. Você pode manter esses valores, mas precisa modificar a entrada da
altura do muro:
6 Na parte de edição h, troque L_htgh por Length.
A função no campo de edição h será h_ave(T[1/K],Tinf_htgh[1/K],Length[1/m])[W/(m^2*K)] em
negrito.
7 Na parte de edição Tinf digite T_amb.
8 Clique OK.
Malha e Solução
Pós-Processamento
A imagem default mostrará a temperatura. Para mudar a unidade para Celsius, faça como se segue:
1 Clique no botão Plot Parameters no barra de ferramenta principal.
2 Na caixa de diálogo que abrir, clique na aba Surface. Na lista Unit selecione 0C, então clique OK.
O resultado será a imagem seguinte:
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O interesse principal nesse modelo é calcular o poder de resfriamento, que indica o quanto o café se
manterá quente. É fácil calcular a perda de calor usando a caixa de diálogo PostProcessing>Boundary
Integration seguindo os passos seguintes:
1 Selecione PostProcessing>Boundary Integration.
2 Mude a seleção na lista Predefined quantities para Normal total heat flux. Note que as superfícies
externas da garrafa (Fronteiras 13, 25, 26, 28 e 38) estão selecionadas da operação anterior.
3 Selecione a caixa de diálogo Compute surface integral (para axisymmetric modes), clique OK para
integrar.
COMSOL Multiphysics mostra o resultado da integral no log de mensagem na parte inferior da interface.
A taxa de perda de calor da garrafa térmica é de 11,1 W.
Uma segunda pergunta é como o poder de resfriamento é distribuído na superfície da garrafa. O
coeficiente de transferência de calor representa essa propriedade.
1 Para visualizar o valor do coeficiente de transferência de calor na superfície térmica, selecione
Postprocessing>Domain Plot Parameters.
2 Na parte Line/Extrusion vá para a lista Predefined quantities e selecione Heat transfer coefficient.
3 Da lista Boundary selection, selecione as fronteiras 13, 25, 26, 28 e 38 (a parte externa da garrafa).
4 Da lista x-axis data, selecione z e clique em Aplly.
Esses passos produzem a imagem seguinte do coeficiente de transferência de calor da superfície da
garrafa.
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1 Na caixa de diálogo Domain Plot Parameters clique na aba Line/Extrusion. Na lista Predefined
quantities selecione Temperature e na lista Unit selecione 0C.
2 Na página General, selecione New figure da lista Plot in, então clique OK.
A temperatura da superfície da garrafa alcança de 36 0C a 45 0C ao longo de sua altura.
3 Escolha File>Save As e salve o modelo com o nome de Thermos_load_h.
O modo de aplicação do fluxo é válido somente no ar, Subdomínio 6. Desative a equação do fluxo no
outros subdomínios.
A variável rho_chns se refere ao campo de edição para as propriedades do material para densidade
nesse modo de aplicação (chamado chns, designado rho_chns). Ele usa a função da biblioteca do
material para a densidade, logo dependente da temperatura.
7 Clique em Density.
58
Esses passos configuram a difusão artificial GLS para manter as contas estáveis.
11 Clique OK.
Expressões
Essa expressão se chama função densidade do Material 2 no modelo, onde aqui é o ar. Ela evolue a
densidade na temperatura Tamb e a pressão patm. Se você quiser verificar o número de algum material
usado, vá em Options>Materials/Coefficients Library e olhe na pasta Model. O material Air, 1 atm é o
segundo na lista e, assim, é o Material 2.
Propriedades Físicas
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2 Selecione a Boundary 12 e coloque a Boundary condition para Axial symmetry.
3 Selecione a Boundary 14 e coloque a Boundary condition para Convective flux. Isso significa que o
fluxo de calor que sai é denominado por convecção e o gradiente de temperatura é zero.
4 Selecione a Boundary 29. Verifique que a condição de fronteira default é Thermal insulation.
5 Selecione a Boundary 30 e mude a Boundary condition para Temperature.
6 Na parte de edição Temperature digite T_amb, clique OK.
3 Clique OK.
Malha e Solução
Problemas de convecção natural podem ser difíceis de resolver, pois o fluido anda internamente pela
fronteira com certa camada limite. Uma boa solução requer resolução suficiente da fronteira da camada
limite.
60
As ferramentas do solucionador são herdadas do modo de Transferência de Calor Geral. O sistema,
incluindo a Formulação Fraca de Navier-Stokes é mais complicado e requer algum ajuste nas
ferramentas do solucionador.
Pós-Processamento
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Os passos seguintes mostram como plotar a distribuição do coeficiente h ao longo da superfície da
garrafa:
1 Selecione Postprocessing>Domain Plot Parameters.
2 Se você ainda tiver o resultado de h do modelo anterior abra numa figura de plotagem, vá para a parte
General, selecione Figure 1 da lista Plot in e selecione a caixa Keep current plot.
3 Clique na aba Line/Extrusion e verifique se as Boundaries 13, 25, 26, 28 e 38 estão selecionadas.
4 Clique no botão Line Settings, selecione o estilo Dashed line e clique OK.
5 Na parte de edição Expression digite abs(ntflux_htgh)/(T-T_amb), que corresponde ao cálculo do
coeficiente de transferência de calor.
6 Selecione z na lista x-axis data e, então, clique OK.
Terá a seguinte imagem:
62
63
Universidade Federal Fluminense
Mecânica dos Fluidos
Introdução
Esse modelo explica como usar o modelo de aplicação de Navier-Stokes incompressível para modelar e
simular mecânica dos fluidos e fluidos estáticos. Note que os engenheiros muitas vezes usam o termo
CFD, dinâmica dos fluidos computacional (computational fluid dynamics), para se referir à simulação
numérica dos fluidos. Essa seção finaliza com instruções passo-a-passo de como modelar um problema
real: corrente sobre um degrau na ausência de forças externas.
Mecânica dos fluidos lida com estudo de gases e líquidos, usando movimento (dinâmica de fluidos) ou
não (fluido estático). No estudo de corrente de líquido é, muitas vezes, melhor assumir que a densidade
Nota: O Módulo de Engenharia Química contém uma aplicação extensiva para os problemas de Navier-Stokes
incompressível incluindo fluxo não-Newtoniano e modelo turbulento e . Também fornece modos para
fluido compressível não-isotérmico e formulação fraca, fluido com “redemoinho”, e as equações de Brinkman e lei
de Darcy para corrente em meios porosos.
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Variáveis e Dimensão do Espaço
COMSOL Multiphysics usa uma versão generalizada da equação de Navier-Stokes para permitir uma
viscosidade variável.
Começando pelo balanço de momento em termos de estresse, a equação generalizada em termos de
propriedades de transporte e gradiente de velocidade é
é a viscosidade dinâmica;
é a densidade;
u é o campo de velocidade;
é a pressão;
F é um campo de volume de força como a gravidade.
Esse modo de aplicação é geral o bastante para explicar todos os tipos de fluxo incompressível. Na
prática, de qualquer forma, análises bem sucedidas de fluxo turbulento requerem simplificações da
descrição de transporte de momento.
Densidade
Essa propriedade material especifica a densidade do fluido.
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Viscosidade Dinâmica
Esse termo descreve a relação entre o estresse cisalhante num fluido e o valor do cisalhamento.
Intuitivamente, água e ar têm uma baixa viscosidade e substâncias muitas vezes descritas como
grosseiras, como o óleo, tem alta viscosidade. Você pode descrever algum fluido não-Newtoniano
definindo a taxa de cisalhamento dependente da viscosidade. Exemplos de fluidos não-Newtonianos
incluem iogurte, papel celulose e polímero de suspensão.
Nota: O Módulo de Engenharia Química contém um modo de aplicação para fluidos não Newtonianos com
modelos de viscosidade pré-definidos.
Força de Volume
O vetor força de volume, F = (Fx, Fy, Fz), descreve um campo de força distribuído como a gravidade. A
unidade da força de volume é força/volume. Você especifica as propriedades do subdomínio na caixa de
diálogo Subdomain Settings.
Definição do Modelo
O fluido entra na parte esquerda com perfil de velocidade parabólico, passa por um degrau e sai pela
fronteira da direita. Veja a figura abaixo.
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Geometria do Modelo
Opções e Ferramentas
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Modelando a Geometria
1 Com o botão Shift pressionado, clique no botão Rectangle/Square para incluir um retângulo.
2 Na caixa de diálogo Rectangle, digite 0.08 na parte de edição Width e 0.0101 na parte de edição
Height. Na área Position, digite 0.02 na parte de edição x.
3 Clique OK.
4 Com o botão Shift pressionado, clique em Rectangle/Square para especificar outro retângulo.
5 Na caixa de diálogo Rectangle, digite 0.02 na parte de edição Width e 0.0052 na parte de edição
Height. Na área Position, digite 0.0049 na parte de edição y.
6 Clique OK.
7 Clique no botão Zoom Extents.
Condições de Subdomínio
Em escala apropriada é possível usar densidade de fluido e viscosidade . Para este modelo,
o número de Reynolds contém informações sobre a densidade do fluido, juntamente com a dimensão
do comprimento, velocidade escalar e viscosidade.
Este modelo usa a atual unidade SI para propriedades do fluido.
1 No menu Physics, selecione Subdomain Settings para abrir a caixa de diálogo Subdomain Settings.
2 Selecione os Subdomínios 1 e 2.
3 Na parte de edição Density digite rho.
4 Na parte de edição Dynamic viscosity digite eta.
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O solucionador não linear precisa de um valor inicial. Com um valor de Reynolds baixo, uma expressão
simples constante é suficiente.
5 Com ambos os subdomínios ainda selecionados, clique na aba Init.
6 Entre com o valor inicial V_mean na parte de edição u(t0); esse valor corresponde a uma velocidade
uniforme x-velocidade de magnitude Vmean por todo o domínio.
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v0 0
p0 0
A condição no-slip (antiderrapante) é default, logo você só precisa mudar as condições das Fronteiras 1
e 8.
5 Selecione a Boundary 8.
6 Na lista Boundary type, selecione Outlet.
7 Clique OK.
Pela equação de Navier-Stokes ser computacionalmente difícil, é importante usar uma malha
apropriada. Se a malha for muito grosseira, a solução não irá convergir ou ocorrerão muitos erros. De
outra forma, se a malha for muito refinada, o tempo para resolução para o sistema não linear
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Settings Boundaries 1–4, 6 Boundaries 5, 7
Number of mesh elements 34 62
Calculando a Solução
Pós-Processamento e Visualização
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Difusão
Nesta seção explicaremos como usar o modo de aplicação de Difusão e Difusão-Condução para modelar
e simular vários problemas de transporte. Incluiremos um exemplo passo-a-passo que introduz o
conceito de difusão efetiva em meios porosos.
Esse modelo introduz o conceito de difusão efetiva em meios porosos comparando com o transporte
por um meio poroso artificial descrito em um modelo detalhado com porosidade média
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73
Universidade Federal Fluminense
Fluxo de Fluido
Esta seção contém modelos selecionados de fluxo de fluido. Nos exemplos você encontrará modelos de
fluxo laminar e turbulento, fluxo não-newtoniano e fluxo em meios porosos. Todos os modelos são
simples e instrutivos, mostrando como você pode usar o módulo de aplicação de fluxo de fluido para
modelar diferentes tipos de fluxo isotérmico.
Introdução
Esse exemplo modela o fluxo de fluido através de um cano curvo com número de Reynolds alto.
Modelo do Navegador
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3 Clique OK.
Modelando a Geometria
4 Na parte de edição digite 90. Selecione o botão Angle from x-axis, então digite 0.8 na parte de
edição x. Clique OK.
5 Na parte Model Tree selecione Geom2.
6 Selecione Extrude do menu Draw.
7 Na parte de edição Distance digite -1.45, então clique OK.
8 Do menu Draw, selecione Work-Plane Settings.
9 Clique na aba Face Parallel e selecione REV1>6 da lista Face selection. Clique OK.
10 Dê um duplo clique no circulo inferior esquerdo para abrir a caixa de diálogo Circle. Digite 0.49 nas
partes de edição x e y. Clique OK.
11 Selecione Extrude do menu Draw.
12 Na parte de edição Distance digite 4, então clique OK.
Opções e Ferramentas
3 Expanda Geom1 no Model Tree e dê um clique com o botão direito em Turbulence Model
(chns), clique, então, em Properties.
4 Da lista Corner smoothing selecione On e clique OK.
Geração da Malha
Uma vez que o fluxo varia significativamente menos na direção que acompanha a corrente do que na
direção radial, malhas de varredura são excelentes quando o tubo é reto. Uma malha de varredura será,
porém, ineficiente na dobra e no Subdomínio 2 será, portanto, utilizado uma malha desestruturada.
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1 Do menu Mesh selecione Free Mesh Parameters.
2 Troque (em Predefined mesh sizes) para Coarse.
3 Clique na aba Boundary. Selecione as fronteiras 3 e 16, digite 0.25 na parte de edição Mesh curvature
factor.
4 Clique em Mesh Selected e clique OK.
5 Do menu Mesh, selecione Swept Mesh Parameters.
6 Selecione o Subdomain 1, então selecione a caixa de diálogo Manual specification of element layers.
7 Na parte de edição Number of element layers digite 6.
8 Clique em Mesh selected.
9 Selecione o Subdomain 3 e selecione a caixa de diálogo Manual specification of element layers.
10 Na parte de edição Number of element layers digite 16.
11 Clique em Mesh Selected e clique OK.
12 Do menu Mesh, selecione Free Mesh Parameters outra vez.
13 Da lista Predefined mesh sizes selecione Fine.
14 Clique na aba Subdomain. Selecione o Subdomain 2 e clique Mesh Selected.
15 Clique OK.
Ferramentas de Subdomínio
Condições de Fronteira
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p0 0
δw 0.01
3 Clique OK.
Calculando as Soluções
Pós-Processamento do Resultado
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A seguir, importe os dados experimentais:
9 Do menu Options selecione Functions.
10 Clique no botão New.
11 Na parte de edição Function name, digite exp_data.
12 Clique no botão Browse e localize o arquivo 3Dpipe_exp-data_Re300e3.txt na pasta
models/Clemical_Engineering_module/Fluid_Flow no diretório de instalação do COMSOL Multiphysics.
Clique em Open e, então, clique OK.
13 Da lista Extrapolation method, selecione Constant.
14 Clique OK para fechar a caixa de diálogo Functions.
15 Do menu Solve, selecione Update Model.
16 Do menu Postprocessing, selecione Cross –Section Plot Parameters.
17 Clique na aba General e selecione a caixa de diálogo Keep current plot.
18 Clique na aba Line/Extrusion.
19 Na parte de edição Expression, digite exp_data(z-0.8).
20 Na área Cross-section line data, entre com os valores de acordo com a seguinte tabela:
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30 Clique OK.
Calculando a Solução
Agora recalculando a solução usando modelo turbulento . Quando você escolhe modelo
turbulento, COMSOL Multiphysics ajusta os valores iniciais, então a solução computacional inicia pela
solução
1 Retorne a interface do usuário do COMSOL Multiphysics.
2 Dê um clique com o botão direito do mouse em Turbulence Model (chns) em Model Tree, e
clique em Properties.
Pós-Processamento e Solução
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