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UNIVERSIDADE DE SAO PAULO

ESCOLA DE ENGENHARIA DE SAO CARLOS

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22 Edição

JOÃO .CARLOS ANTUNES . DE O. E SOUZA


HELENA M. ·e. CAflMO ANTUNES
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA OE ENGENHARIA DE SAO CARLOS

UNIVERSIDADE DE SÃO PAU LO


Reitor: Roberto Leal Lobo e Silva Filho
Vice-Reitor: Ruv Laurenti

Obra produzida na Escola de Engenharia de São Carlos- EESC

Composição e Edição:
CETEPE - Centro de Tecnologia Educacional para Engenharia da EESC
PROCESSOS GERAIS
Impressão:
Serviço Grâfico da EESC

DA
"' ,,,.
HIPERESTATICA CLASSICA
2ª edição - 1995

JOÃO CARLOS ANTUNES DE O. E SOUZA


HELENA M. C. CARMO ANTUNES
TOOOS 05 DIAEITOS RESERVADOS - Nos termos da Lei que resguarda os
Direitos Autorais, é proibida a reprodução total ou parcial deste
trabalho, de qualquer fornia ou por qualquer iaeio - eletrônico ou
mecânico, inclusive através de processos Kerográficos, de fotocó-
pia e de gravação - sell per•lssão, por escrito, do(s) autor(es) . PREFÁCIO

Er. te livro , como o já publicado "Processo de


Cross" e os em fase de preparação , "Técnicas Computacionais
na Estática das Estruturas" e "I n trodução à Isostáti c a" ,
pretende ter um caráter didát i co, apresentando os tópicos
tratados se m cornpl i cações desnecessárias, mas senrl o ,
entretanto, c onscientemente prolixo como muitas v e r. es o
processo de ensino necessita ser. Os processos aqui
tratados são gerais tanto no aspecto da aplicabilidode a
qualquer tipo de estruturas quanto no de poderem ser
encarados como variações duais de woa mesma idéia ;
correspondem a alguns d os temas abordados na di sc ip lina
Catalogação na Fonte - Se r viço de Bibl i oteca da Estática das Estruturas na Escola de Engenharia de São
EESC - USP carlos, a par com processos de uso restrito, como os de
Cross e de Propagação, e antecedendo todo o desen volvi mento
matri~]al visando a programação em computador.
S729p SOUZA, João Carlos Antunes de OI iveira e
Processos gerais da hiperestática clãs
sica/Joâo Carlos Antunes de OI i ve i ra ~
Souza, Helena Maria Cunha do Carmo Antu-
nes. São Carlos: Escola de Engenharia São Carlos , março de 1992
de São Carlos, Serviço Gráfico, 1992.
346p.
ISBN 85- 85205 -02 - 4
Os Autores
1. Estruturas - Estática 1. Titulo.
CDD - 624 .1 715
rN D1eE

1. 1NTROOUÇÃO · · · -•· · · · · ·· •· · · · · ·· · · · -· · ·· -· · · · · · · · · · ·
l . 1. OBJETIVOS l.ERA IS ••. . . . . . • . . . . .. . . . . . • . . . . . . . . 1
1. 2. ESTRUTLJRllS LI N F.ARF.S . .. . .. .. . .. . .. . . . . .. . .. . .. 2
I.3 . O MÉTODO CLÁSS TCO 2
1. ~. li ~[Jl'F.H Pn~; 1çiio IW F FE r·r ·o~: . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 7

2. O PR 1NCfP1 O DOS TR ARALHOS V 1RTLJA 1S F SUAS API 1CACõFS 9


2.1. CONSTDERAÇÕFS G F RAIS • . . • . . • . • . • . . . . . . . . . . . • •• 9

2. 2. o PRINC1 PIO Dor; THABALHOS VIR'flll\IS . . . .. .. . . . . 'J

2.1. POSSIBILIDADES DE J\PLICAÇÃO DO PRTNCiPTO DOS


TRABALllOS VIRTlll\ I S . . . . .•. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2l
2.1.1. Cálculo de deslocamentos em estruturas
isostáticas .. . .. . . . . .. . . . . . .. . .. .. . . . . 22
2.1.2. Seleção de uma equação de equilíbri o
numa estrutura isostáti ca . . . . . . . . . . . . . 27
2.1 .l. o teorema da reciprocidade dos t rabalho s
ou Teorema de Betti . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2.3 . 4. O teorema da reciprocidade dos desloca-
mC'ntos ou Teorema de Ma x wrl 1 . . . . . . . . . . 34

3. CALCULO DE DESLOCAMENTOS EM ESTRUTURAS ISOSTAT ICAS


US UA i S . .. ........ . ... ... . . 37
3.1. CONSIDERAÇÕE S GERAIS . •.• . . . • . . . . . ••• . . . . . • . . . 37
3. 2. DESLOCAMENTOS EM TRELIÇAS PLANAS IDEAIS •. . • . . 38
3.2.1. A treliça plana ide a l . . . .. . . . . ....... . 38
J .2 .2 . Exemplo l 40
J. 2.3 . Exemplo 2 49
3 . J . DESLOCAME NTOS EM ESTR U TURAS PLANAS FLETIDAS
USUAIS 55
J.J .1 . Estruturas planas fletidas usuais . .. . . 55
l.J .2. Exe mpl o l - Integração analítica . . . . . . 63
3. 3. 3. Exemplo 2 - Integração numérica ...... . 66 4 . 4. 2.. Exemplo 1 ...... . . . . . . .. . ... . - ... .. · · · · · · · 161
3. 3.4. Exemplo 3 - Integração utilizando tabelas 72 165
4 . 4. 3. Exemplo 2 . . . . ..... - - ... · · · · · · · · · · · · · · · · ·
3. 4. DESLOCAMENTOS EM OUTROS TIPOS DE ESTRUTURA . .. 84 4 . 4.4. Cálculo de grelhas desprezando a rigidez
3. 4 .1. outros Tipos usuais de estrutura ....... 84 à torção das barras ... . ... . .... . ··· · · · 169
3. 4. 2. Exemplo 1 - Pórtico atirantado . ....... 84 4. 4. 5. Exemplo 3 ......... . .... .. .... .. .... .. . 176
3. 4. 3. Exemplo 2 - Viga com vínculos elásticos 87 4. 5. O PROCF.SSO DOS F.SFORÇOS APLTCADO AOS ARCOS . . . 181
3. 4. 4. Exemplo 1 - Grelha . - - ....... .. .... - . - ....... 90 4.5.1. o que caracteri z a um arco . .. . . ..... . .. 181
4. '> . ;,>. 'J' i pos u,;11;i i s de a r-co,; . . . . . . . . . • . . .. . ..

4. O PROCESSO DOS ESFORÇOS • · · • • · • · · • • • • · · · • • • • · • • • • · · 95 4. 5 . 3 . Exemplo de def in .i ção de eixos de ar cos 1 87


4. 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS . . . . . . . . . . . . • . . • . . . . . . . . . 95 4.5.4. Formulários para arcos h i perestáL icos
4.2. O PROCESSO OOS ESFORÇOS APLICADO A VIGAS . . . . . 101 188
usuais ... . ........ .. .... · - · · · · · · · · · · · ·
4.2.1. Detalhes característicos das vigas •. . . 101 4.5 .4. 1. Convenções ... . ... .. .. . .... . . . 188
4.2.2. Exemplo 1 . • . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103 4.5.4 . 2. Arco biarticulado simétrico . . 1 90
4.2.2.1. Resolver a viga submetida ao 4.5.4.3 . Arco atirantado simétrico . . .. 1 95
carregamento dado . . . . . . . . . . . . 104 4.5.4.4 . Arco biengastado simétrico 199
4.2.2.2. Resolver a viga submetida a uma 4.5.5. Casos usuais de integ ração em arcos 20 8
variação de temperatura ...••. 114
4. 5. 6 . Exemplo 1 - Integração analítica ..... . 209
4.2.2.1. Resolver a viga submetida are-
4.5. 7 . Exemplo 2 - Integração numérica 215
calques de apoio............. 121
4. 5 .8. Exemplo 3 - Variação imposta de EI .... 223
4.2.J. Exemplo 2 •......... ...••.. •.• . . . . . . . .. 128 4. 5. 9 . Exemplo 4 - Arco prismático por trechos 229
4.3. O PROCESSO DOS ESFORÇOS APLICADO A PóRTICOS 4.5.10.Exemplo 5 - Adaptação para pórticos
PLANOS 134 simétricos 234
4.3.1. Detalhes característicos dos pórticos 4. 5 .11.0bservações adicionais . .. .. ..... . ... . . 240
planos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 134 4 .6. O PROCESSO DOS ESFORÇOS APLICADO ÀS 'l'REI. IÇAS
4 . 3. 2. Exemplo 1 . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . 136 PLANAS IDEAIS . ........ .. . . . . . . . . . . . . . ..... .. . 246
4.3.2.1. Resolver o pórtico submetido ao 4.6 . 1 . Detalhes ca racterísticos da treliça
carregamento dado •.•......... 138 plana ideal .. . . . . .. . .. . ..... . ... .. . .. · 246
4 .3 .2.2. Resolver o pórtico para efeito 248
4 . 6. 2. Exemplo l . ... . . .. .. .. . . ... ..... . · · · · · ·
de recalque de apoio . . . . . . . . . 142 4.7. O PROCESSO DOS ESFORÇOS APLICADO A ESTRUTURAS
4.1.2.3. Resolver o pórtico para efe ito MISTAS . . . . . . . . . . . ... .....• • . . . . . . . . . . . . . . . . . . 255
de variação de temperatura ... 144 255
4. 7. l. Estruturas mistas usuais . . . ... . ...... . .
4 . 3 . 3 . Exemplo 2 •.•................ . . . . . . . . . . 149 255
4 . 7 . 2. Exemplo l - Viga sobre apoios e lásticos
4.4. O PROCESSO DOS ESFORÇOS APLICADO A GREI.J{AS ... 1 57 260
4. 7.3 . Exemplo 2 - Pórtico treliçado .. ... . . ··
4.4.1 . Detalhes característicos das qrelhas .. 157
PROCESSOS GERAIS DA HIPEREST ATICA CLÁSSICA
5. O PROCESSO DOS DESLOCAMENTOS ••••··••••••••••······ 267
5 .1. CONSIDERAÇÕES GERAIS .............. . ............ 267
5. 2. EXEMPLO DE APLICAÇÃO A VIGAS . .................. 273
5. J. EXEMPLO DE APLICAÇÃO A PóRTICOS . .............. 277 CAPITULO 1
5. 4. EXEMPLO DE APLICAÇÃO A TRELIÇAS PIANAS IDEAIS 284
5. 5. EXEMPLO DE API.ICAÇÃO A GRELHAS . . - ....... "' ....... 289
INTRODUCÃO
6. O PROCESSO M 1STO • . . . . • . . . • • . . . . . . • . • • . . . • . • . • . . . . . 297
6. 1. r;oNSIDERAÇÕES GERAIS ••......•.........•••.... 297 1. l . OH,J E'!' I VOS G ERA JS

6.2. EXEMPLO DE PÓRTICO PLANO..................... 302


Esta publicação pretende ter um caráter didático de
309 introdução à hiperestática clássica de estruturas lineares,
7. Sltvf>LIFICACOES DEVIDAS A SIMETRIA·················
7. 1 . CONSIDERAÇÕES GERAIS . . . • . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . 309 discutindo hipóteses de cálculo , c omportamento df> estruturas
7.2. REDUÇÃO DA ESTRUTURA • •. .............•..... . .. 312 e simplificações gera i s para estruturas usuais, utilizando
7.3. EXEMPLO 1 - PÓRTICO PLANO SIMÉTRICO •••••• . ... 318 process os de cálculo muito simples mas aplicáv eis a qualquer
7.4. EXEMPLO 2 - GRELHA COM DOIS EIXOS DE SIMETRIA. 324 tipo de estrutura linear.
7.5. EXEMPLO 3 - VIGA VIERENDELL 333 Os proc essos aqui tratados , que poderiam ser c olocado s
c omo u m úni c o proc esso geral de solução de uma estrutura a
8. BIBLIOGRAFIA · · · .•. • · • • · · · · . • . . . . . • . . • . . • • • • • •••••...• 339 partir de outra supo sta conhec ida, incluem o processo dos
esforços, o dos deslocamentos e o misto . o proc esso dos
esforços tem um caráter apropriado para uma introdução à
hiperestútica, permitindo, em sua ci.plicação mais simples,
resolver estruturas hiperestáticas recaindo no cál c ulo
elementar de estruturas isostáticas. O pro cesso dos
desl oca me n t os , dual do anterior ,tem como maior v antagem a
sua s i mpli c idade, o que o torna ideal para uma posterior
automatizaç ão c omputacional ; resolve estruturas
hiperestátic as recaindo no c álc ul o de estrutur~s c om maior
grau de hiperestatícidade, mas mais simples , e v entualmente
até tabeláveis. O processo misto tem apenas o caráter
demonstrativo de uma generali z ação de idéias , sendo
vantajoso a penas em alguns c asos particulares.
Todos os inúmeros processos partic ulares , aplicáveis só

1
CAPfTULO li

O PRINCIPIO DOS TRABALHOS VIRTUAIS E SUAS APLICACõES

2.1. CONSIIJEHAÇÕES GERAIS

O Princípio dos Trabalhos Virtuais, ou Teorema dos


Trabalhos Virtuais, doravante apelidado de P.T.V . , é o único
teorema da energia realmente essencial ao desenvolvimento de
toda a estática c lássi c a; diversos outros teoremas que
venham, por questão de síntese , a ser utilizados, serão
demonstrados a partir dele .
As condições de equ ilibrio po dem ser demonstradas a
partir do P. T. V. , ou o P. T . V. pode ser demonstrado, agora
como teorema , não como principio, a partir das condições de
equilíbrio; optar-se-á por esta última versão, por mera
questão de se ter em geral uma previa assimilação, em
caráter mais intuitivo, das relações de equilíbrio .
A utilidade essencial do P. T. V. será a de permitir
interessantes transformações de problemas eminentemente
geométricos em problemas estáticos e vice-versa, fornecendo
alternativas extremamente simples e eficientes em diversas
situações .

2.2. O PRINCÍPIO DOS TRABALHOS VIRTUAIS

Seja definida uma estrutura linear qualquer e estejam


definidas suas vinculações, isto é, suas ligações internas e
vínculos externos.
Seja um estado de forç as (a) sobre essa estru~ura, com

8
9

j
CAPíTU..O 111

CÁLCU..O DE OESLOCAtvENTOS EM ESTRUT~AS ISOSTATICAS USUAIS

3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Conforme discutido no capitulo II, item 2.3.1, dado um


estado de deslocamentos ( b), real mas satisfazendo as
hipóteses do Método Clássico, conhecido a partir das
deformações dub, dvb e d~b de um elemento infinitesimal de
coaprimento ds situado numa posição genérica I, provocadas
por uma causa física qualquer, é possível utilizar o P.T.V.
para calcular qualquer tipo de deslocamento dos pontos da
estrutura. Para isso cria- se ua estado de forças (a), com
"forças externas" convenientes e criteriosamente escolhidas
de forma que, se se impuser o estado de deslocamentos (b) ao
estado de forças (a), seu trabalho, o trabalho externo , seja
exatamente igual ao deslocamento que se quer medir. Se a
estrutura for isostática, ter-se-á waa única distribuição de
esforços inte:rnos, tendo-se, em .§., Nª , V• e M• . Do P. T. V. ,
então, ter-se-á:

T T
lnl
••l

ou:

T
• "l
J N

du
b + J V

dv b +
f M
• d.b (3.1)
e• t. r ealr ••tr

O que se pretende, em todo o transcorrer deste capitulo


III, é detalhar a aplicação da expressão (3.1), tanto para o

37
CAPITU..O IV

O PROCESSO DOS ESFORÇOS

4.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

o processo dos esforços é certamente o processo mais


simples para resolver estruturas hiperestáticas, rompendo a
indeterminação dos esforços internos e das reações nesse
tipo de estruturas. Numa estrutura hiperestática as
condições de equilíbrio não são suficientes para determinar
esses esforços internos e reações; existem infinitas
possibilidades de se ter equilíbrio, donde a necessidade . de
se gerar equações adicionais, provenientes de hipóteses
adicionais, para resolver o problema; essas equações
adicionais se caracterizarão, no caso da estática clássica,
como condições de compatibilidade, ou condições de coerência
de deslocamentos, donde a ênfase que se deu, no capítulo
anterior, ao cálculo de deslocamentos.
O processo dos esforços se caracteriza essencialmente
por se procurar determinar esforços em número igual ao grau
de indeterminação estática, ou grau de hiperestaticidade;
conhecidos esses esforços, arbitrados como incógnitas
hiperestáticas, com as condições de equilíbrio se determinam
os diagramas de esforços internos e as reações.

94
95
7,875 + 2,200 F 0,567 F 2 o
{ -7,875
1

0,567 F 1 + 1,922 F 2 o
a diferença de temperatura de uma face para outra das barras
provoca flexão; também a variação uniforme é capaz disso; de
qualquer forma o encaminhamento da solução é o mesmo.
Seja, no exemplo, o caso de se computar os efeitos de
donde:
um aquecimento uniforme de t.t = 60°C.

F -2,731 t f m
{ F
1

2
3,292 t f m
a) Esquema de solução

Consta da fig. 4.35.

e) Montagem de resultados
t. t àt
àt àt
Tendo F 1 e F 2 , para quaisquer resultados que se
queira basta analisar o probleaa isostático da fig. 4.34.a: +
(r) (r)
observe-se que, para efeito de cálculo de deslocamentos, (0)

tem-se que computar também os deslocamentos impostos à


estrutura isostática básica. Na fig. 4.34.b está 1 1
esquematizado o diagrama de Mr, devido ao recalque. l

( 1) 12)

3,292
Fig . 4 .35 - Esquema c:te so luçõo poro variação c:te temperatura

Com isso se tem, também:

(o 1 1b1

b) Condições de coerência de deslocamentos


Fig . 4 . 34 - Montagem de resultados

4. 3. 2. 3. Resolver o pórtico para' efeito de variação de o


temperatura o

Nos pórticos, diferentemente do caso das vigas, não só


ou:

144
145
o 0,200
ô
10
+Fô
1 11
+Fô
2 12
o
"'"' "'"'ó "'"' "'
"'...<
ô-·
...<
ô
20
+Fô
1 21
+Fô
2 22
o ...<
ó ó
' '

c) Cálculo de deslocamentos

F 19 4 36 Esforços ax i ais
Os dos problemas (1) e (2) já foram calculados no item
4.3.2.2 e valem, em unidades coerentes com tf e m:
Do P.T.V.:

E I ô
e e 11
2,200 ô
)o Jest r
N du
1 J
f': Stf
N .a.tit.ds
l

E I 6
e e 22
1,922
Sendo a e tit constantes para a estrutura e sendo N ,
constante por barra:

ô a.tit [ N l
E (_·I e 6 12 E I ô -0,567 Jo li 1
e t.· 21

donde:

Resta, então, calcular os ô , do problema (O).


'º ô
10
10- 5 60(0+0,12 5 .5,0-0,125.5,0) o
No estado de deslocamentos correspondente ao problema
10-5 .60(0,200.8,0-0,125.5,0+0,125.5,0) 0,000960
(O) , sendo uniforme a variação de temperatura ao longo da
altura das barras, tem-se, num elemento de barra de
Para ter todos os deslocamentos multiplicados por Ecic:
comprimento ds, uma única deformação:

E I ô o
duo a.tit.ds e e 10

E I ô 2100.10000.10- 4 .0,000960 2,016


o estado de forças convenierrte é o próprio problema e e 20

( j), só que agora interessam os esforços axiais N1 : esses


Observe-se que o cálculo dos ô j o foi feito de maneira a
,
esforços axiais N , para j = l; 2, constam da fig. 4.36.
mais geral possível, prevendo um tratamento semelhante em
situações mais complicadas; no exemplo, com geometria

146 147
4.3.3. Exemplo 2
elementar,se obteria esses deslocamentos de modo muito mais
simples.
Determinar os diagramas de esforços internos e também
o deslocamento horizontal do ponto 4 para o pórtico com
d) Solução do sistema de equações
barras de mesma seção transversal da fig. 4.38.

Multiplicando as equações por I I e substituindo:

o + 2,200 F 0,567 F 2 o
{ l

2,016 - 0,567 F l + 1,922 F 2 o


4
E
donde: N

F -0,293 t f m
{ F
l

2
-1,135 t f m
5 6
E
V

e) Montagem de resultados 3m 4m 4m 4m

Tendo F 1 e F2 , o problema consiste agora em resolver a EI ~ 3 000 t f m 2

estrutura isostática da fig. 4.37.a; é interessante observar


Fig 4 36 - Exemplo 2 _Estruturo e carregamento
que no cálculo de deslocamentos não se pode esquecer das
deformações axiais du0 , provocadas pela variação de
temperatura; essas não são desprezíveis como as provocadas a) Determinação do grau de hiperestaticidade
por esforço áxial. Na fig. 4.37.b está esquematizado o
diagrama de Mr. É imediato, no caso:

1,135 e 1 b 3c 3 b 6 sobram 3 h 3
0.293 ~........................................................._._, n

b) Esquema de solução

Recaindo numa estrutura básica triarticulada, esse


lo l esquema de solução está esquematizado na fig. 4.39.

Fig 4 37 Montagem de resultados poro vorioçõo de temperatura

149
148
rT l rI II n ' l EUII:I 1 ITD 1. .s
Jk J
estr .

+
(01 Sendo EI constante para a estrutura:

EH MM ds
Jk J k
l l
111 121 131

Os momentos fletores M1 e Mk constam da fig. 4.40.


F19 4 39 - Esquema de soluc;õo poro o Exemplo 2

Com esse esquema, formalmente se tem:

0,250

c) Condições de coerência de deslocamentos

c'i
lr
o c'i
10
+Fc'i
1 11
+Fc'i
2 12
+Fc'i
3 13
l,000

c'i
2r
o

c'i
3r
o c'i
30
+F.S
1 31
+F.S
2 32
+F.S
3 33
o - o, 750

d) Cálculo de deslocamentos
"-1 .000

No cálculo de .SJk' tem-se:


Fig . 4 . 40 - Momentos fletores nos diversos problemas

estado de deslocamentos prpblema (k)


estado de forças problema (j) Utilizando convenientemente a TABELA 1:

Do P.T.V.:
EI.S 10 1
-4,00.~.10,58(2.0,833+1,00) +

150 151
1 2 1 2 . 2
EicS 22 = 4 , 00.--.0,50
3 +8,944.-
3-(0,50 +0,50.1,00+1,00 )+
8,944.-}-.15,08.o,833 + e,944.-}-.18,00.0,833 +

+ 4,472.-j--.c1,00 2 +1,oo.o,15+0,15 2 ) + 6,oo.-j--.0,150 2 =10,123


+ 4,472. ~.2,00(0,833+0,417) + 4,472.-j--.2,00.0,417 +

+ 4,472.-j--.15,88.0,250 - 4,472.-j--.2,00.0,250 + 1 2 1 2
EicS 4,00.-3-.0,333 +8,944.-3-.0,333 +
33
1
+ 6,00.-3-.15,88.0,250 -4,646
1 2 1 2 2
+ 4,472.-
3-.0,50 + 6,0o.-
3-.(1,00 +l,00.0,50+0,50) 4,351

-4,oo.-j--.10,5e.o,5-8,944. ! .15,08(2.0,50+
EI6 12 = EicS 21 = 4,00.-
1
6 .0,50(1,00+2.0,833) +
+l,o) + 8,944.-}-.18,ooco,50+1,0)+4,472. ~.2,00(0,50+0,15) +
+ e,944.-i--.o,833(2.0,50+1,oo) - 4,472.-i--.0,250(1,00+

+ 4,472.--j--.2,00(0,75+1,00) - 4,472.~.15,88(1,0+2.0,75) + 1
+2.0,75) - 6,00.-3-.0,75.0,25 2,531

+ 4,412.--j--.2,00(1,oo+o,15) - 6,oo.-j--.15,88.0,75 -30,888

EU 1
-4,00.~.0,333(1,00+2.0,833) +
13

EicS 30 4,oo.-j--.10,58.0,333 + 8,944.--}-.15,08.0,333 + 1 1


8,944.-3-.0,333.0,833-4,472.-3-.0,25.0,50 +

8,944.i.18,00.0,333 - 4,472. ~.2,ooco,333+0,161) + 1


6 ,00 ·~·o ,.25( 2. o, 50+1,00) -2,105

4,472.-j--.2,00.0,161 - 4,472.~.15,88.0,50 +

+4,472.-j--.2,00.0,50 - 6,00. ! .15,88.(2.0,50+1,00)= -37,828


EU 1
-4,00.-3-.0,50.0,333 +
23

1 1
- 8,944.~.0,333(2.0,50+1,00) + 4,472.~.0,50.(l,OO+
EicS = 4,0o.~
3 (l,002 +0,833.1,00+0,833 2 ) +
11

1
+2.0,75) + 6,00.~.0,75(2.0,50+1,00) 1,217
1 -.o,833 2 + 4,472.-
+ 8,944.- 1-. 0,2'50 2 + 6,oo.-
1 -.o, 2502
3 3 3

5,656

152
153
e) Solução do sistema

Multiplicando as equações por EI e substituindo-se os


valores obtidos:

10,704 11 m M,
- 4,646 + 5,656 F + 4,52211 m
1
2,531 F
2
- 2,105 F
3
o ( lf m)
4,52 -

[
1o) 1 b)
-30,888 + 2,531 F + 10,123 F + 1,217 F o
1 2 3

-37,828 - 2,105 F + 1,217 F + 4,351 F o 7,512


1 z 3

donde:

3,647 3,647
1b) 1 t)

4,522 t,m
Fio . 4 . 41 - Montooem de resultados

[ F
3
0,634 t,m

10,704 t,m
em equilíbrio com essa carga externa unitária; com qualquer
delas se obtem o mesmo valor para o deslocamento. Uma
possibilidade, descartável de imediato pela dificuldade
intrínseca da solução, seria resolver a estrutura
f) Montagem de resultados hiperestática outra vez, impondo as condições de coerência
de deslocamentos; outra seria obtida carregando a estrutura
básica isostática da fig. 4.41.a, conforme fig. 4.42.a,
Tendo F 1 , F2 e F3 o problema consiste em resólver a obtendo o diagrama de Na da fig. 4.42.b, isso em coerência
estrutura isostática da fig. 4.41.a. Os diagra•as de com a afirmação de que o problem~ isostático expresso na
esforços internos constam das fig. 4.41.b, c e d. fig. 4.41.a é idêntico ao problema real hiperestático; outra
Para calcular o deslocamento horizontal do ponto 4, possibilidade seria carregar com a carga unitária qualquer
cria-se um estado de forças (a)'• com uma carga externa outra estrutura isostática obtida da real pela retirada de
unitária na direção e sentido desse deslocamento. Sendo a vínculos, por exemplo a estrutura da fig. 4.42.c com a qual
estrutura hiperestática existiriam infinitas distribuições se obtem a distribuição extremamente simples de Mª da fig.
de esforços internos, em particular de momentos fletores M , 4.42.d .

154

155
1 1
EU! H4 = -4,0.~6-.2,0(2.10,06-4,52)-8,944.~3-.2,0.14,56+

-
3,0
l
1 1
+ 3 -.2,0.(~,0+l,O)
4 -.2,0.18,0+4,472.~
8,944.~ +

+ 4,472.~
1 1
3 -.2,o.1,o + 4,472.~.3,0(-o,63+2.11,18) +
1bl
1 1
4,472.~3-.3,0.2,0 + 6,0.~.3,0(2 . 11,18-10,70) 59;4

-1
e portanto:

59,4 0,0198 m
3000
lc 1

Adotando agora como estado de forças (a) o da fig.


Fi9. 4 42 - Estados de forças la 1 interessantes
4.42.c, com os momentos fletores da fig. 4.42.d, tem-se,
também com o uso conveniente da TABELA 1:

Com qualquer dos estados de forças (a) e o estado d•


1
EU! 6,0.~.6,0(-11,18+2.10,70) 61,3
deslocamentos (r), tem-se, do P.T.V.: H4

e portanto:
M
J
eatr
M r
.. EI
ds
8 84 0,0204 m

A ménos de imprecisão devida á diferença no número de


ou: operações numéricas efetuadas, ambos os resultados são
idênticos.

EI6 H4 M M ds
a r
o
4.4. O PROCESSO DOS ESFORÇOS APLICADO A GREIJIAS

Adotando o estado de forças (a) da fig. 4.42.a, com os 4.4.1. Detalhes característicos das grelhas
momentos fletores da fig. 4.42.b, tem-se, com o uso
conveniente da TABELA 1: Uma grelha é definida como uma estrutura plana, com
cargas normais ao seu plano, com vinculações que não
introduzam solicitações no plano, e com elementos lineares
simétricos em relação a planos que os contenham e sejam
156

157
CAPfTULO V

O PROCESSO DOS DESLOCAMENTOS


Fig. 4.115 - Esforços finois pedidos

fig.
5.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

O prqcesso dos deslocamentos é, de certa forma, dual do


processo dos esforços; toda a linha de raciocínio é mantida
se se trocar esforços por deslocamentos, coerência de
deslocamentos por coerência de esforços, retirada de
vínculos por introdução de vínculos, estrutura básica
estaticamente determinada por estrutura básica
geometricamente determinada, e assim sucessivamente.
A idéia essencial para resolver uma estrutura
hiperestática é a de adicionar vínculos para recair numa
estrutura básica conhecida, mais ve7.es hiperestática mas
mais simples; nesta altura dos acontecimentos isso seria
didaticamente viável, já que o processo dos esforços permite
a solução de estruturas hiperestáticas que possam servir
como estruturas básicas no processo dos deslocamentos. Como
nesse caso são adicionados vínculos, ou anulados
deslocamentos, o processo fica mais flexível, por se poder
trabalhar não com um número fixo de incógnitas, mas com um
número mínimo de incógnitas; não existe o risco, inerente ao
processo dos esforços, de a estrutura resultar hipostática;
a única implicação de se introduzir um vínculo a mais é de
se ter urna incógnita a mais no problema.

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