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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................3
2. MEMÓRIA JUSTIFICATIVA................................................................................................3
3. MEMÓRIA DESCRITIVA....................................................................................................3
4. MEMÓRIA CONSTRUTIVA – EXECUÇÃO DE TRABALHOS.......................................6
5. MEMÓRIA CONSTRUTIVA – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS.......................................7
6. BETÃO DE LIMPEZA, BETÃO SIMPLES E BETÃO ARMADO.....................................8
7. AÇOS EM ARMADURAS..................................................................................................13
8. ALVENARIAS DE BLOCOS DE CIMENTO E AREIA....................................................14
9. TECTO FALSO EM PLACAS DE GESSO........................................................................14
10. TELA IMPERMEABILIZANTE.......................................................................................15
11. APLICAÇÃO DE ARGAMASSAS EM REBOCOS........................................................15
12. REPARAÇÃO DE FENDAS EM REBOCOS...................................................................18
13. REDE DE ESGOTOS INTERIORES................................................................................18
14. LOUÇAS SANITÁRIAS...................................................................................................19
15. AZULEJOS - RECEPÇÃO E ASSENTAMENTO............................................................20
16. COBERTURA....................................................................................................................22
17. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - ABASTECIMENTO DE ÁGUA.............................22
18. ELEMENTOS DE CARPINTARIA e aluminio.................................................................22
19. MADEIRA - CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE...................................................23
20. CAIXILHARIA DE MADEIRA........................................................................................23
21. PORTAS DE MADEIRA...................................................................................................24
22. PINTURA COM TINTA PLÁSTICA................................................................................25
23. PINTURA DE FERRO COM ESMALTE SINTÉTICO....................................................26
24. FECHADURAS.................................................................................................................26
25. ACESSÓRIOS DE SANITÁRIO.......................................................................................27
26. INSTALAÇÃO ELÉCTRICA............................................................................................27
27. REVESTIMENTOS DOS PAVIMENTOS INTERNOS e exterior...................................28
28. IMPERMEABILIZAÇÕES................................................................................................28
29. REDE MOSQUITEIRA.....................................................................................................28
30. FERRAGENS.....................................................................................................................28
31. ARRANJOS EXTERIORES E PAISAGÍSTICOS............................................................28
32. LIMPEZA...........................................................................................................................29
INTRODUÇÃO
MEMÓRIA JUSTIFICATIVA
MEMÓRIA DESCRITIVA
3.1. LOCALIZAÇÃO
A moradia localiza-se no na Mozal-Beluluane, Município da Matola na Província de Maputo.
3.2. LIMITES
A área de implatação do edificio no terreno será de 54m2:
O Terreno é de 30m de comprimento por 15m de largura.
3.3. CONDICIONANTES
Para a concepção do edifício habitacional teve-se como condicionantes principais:
O contexto urbano em que este está inserido, evitando-se deste modo prejudicar quer do
ponto de vista estético como ambiental o ambiente actualmente existente naquela área;
As normas para edifícios desta natureza;
A natureza do terreno ;
Uma possível réplica do edifício no terreno adjacente;
4.2.1. Generalidades
O Empreiteiro deverá fornecer e manter as instalações necessárias para executar os trabalhos de
acordo com as normas aplicáveis e boa prática de engenharia.
Admite-se que o Empreiteiro, para formular a sua Proposta, se tenha inteirado completamente
das condições locais em tudo que possa ser considerado como condicionamento de produção,
pelo que não serão aceites quaisquer reclamações sobre eventuais dificuldades que possam
surgir na execução dos trabalhos por alegado desconhecimento e/ou insuficiência de
informação.
Da mesma forma, deverá o Empreiteiro, para a elaboração da sua Proposta, procurar inteirar-se,
junto do Dono da Obra, da melhor localização para o estaleiro da obra.
5.1. DEMOLIÇÕES
5.1.2. IMPLANTAÇÃO
O edifício será implantado de acordo com a planta de implantação. Os afastamentos são os
definidos na mesma planta.
5.2.1. ESCAVAÇÕES
O modo de escavação é de livre escolha do Empreiteiro. O equipamento e os meios humanos
utilizados deverão permitir sempre o bom andamento dos trabalhos.
A escavação não deve ser levada abaixo das cotas indicadas nos desenhos, salvo por
indicação da Fiscalização, face à presença de solos que não correspondem à resistência
exigida em projecto para as fundações e que devem por isso ser removidos. Os materiais
removidos abaixo das cotas de projecto, deverão ser substituídos por solos devidamente
compactados.
Dever-se-á atender a conveniência de reduzir ao mínimo possível, o tempo entre a abertura
dos caboucos ou valas e o seu enchimento, de modo a evitar o desmoronamento ou
desagregação das paredes das trincheiras e o alagamento demorado destas. Os fundos das
escavações serão regularizados, nivelados e bem compactados.
O material escavado não aplicado em aterros será transportado a vazadouro.
10.1. DEMOLIÇÕES
10.2. FUNDAÇÕES.
10.2.1. CABOUCOS
Deverão ser abertos de acordo com os desenhos de estrutura devendo-se atingir sempre a
camada firme da terra obedecendo todas as medidas indicadas na planta de fundações. Devem
ser devidamente regados, nivelados e batidos a maço em camdas de 200mm depois da
colocação de solo limpo.
10.2.2. ENROCAMENTO
Deverá ser feito com pedra mediana, dura, limpa de terras, areia ou lodo, não margosa, não
geladiça, não fendida.
10.2.4. ENCHIMENTO
Os leitos das caixas de fundações e de pavimentos, deverão ser convenientemente regados e
batidos a maço até atingirem boa compactação. O enchimento da caixa de pavimentos será
feito com saibro, e deverá respeitar as dimensões previstas nas peças desenhadas; geralmente
será a diferença entre a altura total da caixa e a soma das espessuras do enrocamento e do
betão.
6.3. MATERIAIS
6.3.1. Cimento
Salvo determinação expressa em projecto, o ligante a empregar deverá ser de presa normal.
Só será admitida a utilização de cimento que se encontre em boas condições de aplicação.
Não é autorizado o uso de ligante com elevadas temperaturas resultantes do fabrico, com
grânulos endurecidos que possam desfazer com pressão de dedos; ou, qualquer outra
característica que ponha em perigo o tipo, classe e qualidade do betão pretendido.
6.3.2.4. Água
A água a empregar nas amassaduras ou na lavagem de inertes, deverá ser doce e limpa, isenta
de substâncias orgânicas, de cloretos, sulfatos e outros sais em percentagens prejudiciais bem
como óleos e outras impurezas.
As águas captadas na zona das obras poderão ser utilizadas, desde que obedeçam aos
documentos normativos sobre o seu uso e após aprovação da Fiscalização.
6.3.2.5. Areia
6.3.2.6. Pedra
A pedra para o fabrico de betão, poderá ser obtida por britagem ou pela simples extracção de
depósitos naturais. Sempre que possível, deverá ser dada preferência à pedra britada. Britas
provenientes de rochas ígneas, poderão ser aceites, quando satisfaçam o exigido nos
documentos normativos.
Pedra proveniente de depósitos naturais, deverá tanto quanto possível, ser de natureza siliciosa,
e as superfícies não devem apresentar-se excessivamente polidas.
A pedra a utilizar deverá ser isenta de quaisquer substâncias que prejudiquem a boa ligação
com os outros materiais, tais como: argilas, (especialmente as aderentes à pedra ou em
módulo), mica solta, carvão, detritos, partículas vegetais ou outros materiais orgânicos,
cloretos, sulfatos ou outros sais em percentagens prejudiciais.
Deverá ser rija, apresentar aspecto homogéneo, não ser margosa nem geladiça, porosa ou
quebradiça, alongada ou achatada.
A pedra deverá ser separada ou ensilada por granulometrias, de forma a não se misturarem no
decorrer dos trabalhos.
A Fiscalização pode impedir a entrada em estaleiro dos materiais que não estejam em
condições ou promover a remoção imediata do material rejeitado, por encargo do Empreiteiro.
A Fiscalização poderá permitir a lavagem da pedra, quando se verificar que da lavagem resulta
a sua recuperação. No caso de a pedra ser lavada para eliminar impurezas, somente deverá ser
usada água doce, potável.
Os inertes das diversas categorias devem ser armazenados separadamente por lotes, tomando-
se os cuidados necessários para que não haja mistura de inertes entre si ou com substâncias
estranhas.
Cada lote não deverá conter mais de 10% em peso, de partículas fora das suas dimensões
limites, nem mais de 10%, também em peso, de elementos lamelares.
Qualquer que seja a composição do betão a utilizar, ela carece da aprovação da Fiscalização,
que poderá exigir a apresentação dos estudos que conduziram às dosagens propostas para cada
um dos componentes.
6.3.3.4.2. Amassadura
O Empreiteiro é obrigado a equipar-se com os meios necessários à satisfação das quantidades
de betão a colocar. Todos os betões, qualquer que seja o seu tipo ou a sua aplicação, serão
fabricados mecanicamente.
Deve utilizar-se equipamento que promova a mistura homogénea dos componentes e que não
dê lugar a segregação, assentamento ou fractura dos inertes.
O volume de cada amassadura, não deve ser superior à capacidade nominal da betoneira,
indicada pelo fabricante.
A saída das amassaduras das betoneiras, deve ser feita com esta em rotação e de modo a não
provocar a desagregação total ou parcial dos materiais.
6.3.3.5. BETONAGEM
6.3.3.5.1. Plano de Betonagem
Antes do início das betonagens, o Empreiteiro deverá apresentar à Fiscalização o plano das
betonagens a executar, onde se indique, claramente, a localização das juntas de trabalho.
Quando sejam de recear efeitos de retracção, a Fiscalização poderá mandar deixar em aberto as
juntas de betonagem com largura suficiente para que possam ser betonadas posteriormente.
6.3.3.5.2. Transporte
Os processos a utilizar para o transporte ou transbordo do betão, desde a descarga da betoneira
até ao local de aplicação, deverão ser submetidos à aprovação da Fiscalização.
O intervalo de tempo entre a amassadura e a colocação do betão deve ser o menor possível.
Não será permitido qualquer processo de transporte ou transbordo que possa causar segregação,
assentamento ou fractura dos inertes, excessiva secura, exagerada exposição à chuva e ao sol,
ou quaisquer outros inconvenientes que prejudiquem a sua qualidade.
6.3.3.5.3. Colocação
Os meios a utilizar para colocar o betão “in situ”, deverão estar em correspondência com as
restantes instalações, com os volumes exigidos, o tipo, classe e quantidade de betão, bem
como, o local da sua aplicação. Só se deverá colocar o betão no espaço que o irá conter, depois
de se verificar que este está em condições de o receber.
A colocação deve ser efectuada de modo a evitar a segregação e desagregação do betão e em
condições de temperatura e humidade, que permitam que a presa e o endurecimento do betão,
se realizem normalmente.
O enchimento deve processar-se tanto quanto possível de modo contínuo. No caso da
interrupção, a escolha da localização desta e a preparação da superfície de betão para o
recomeço da colocação, devem ser objecto de cuidados especiais.
O enchimento deve fazer-se por camadas de espessura proporcionada aos meios de
compactação.
Em caso algum a espessura das camadas deve exceder 50cm.
O espalhamento do betão para formar estas camadas, poderá ser efectuado por meios manuais
ou mecânicos, mas nunca por vibração.
Todas as operações de transporte, depósito e colocação propriamente ditas, deverão realizar-se
antes de se iniciar a presa do betão. Durante a colocação e a posterior compactação do betão,
não será permitido transitar directamente sobre as armaduras, se as houver, ou, por qualquer
outra forma, modificar a sua posição em relação aos elementos estruturais.
6.3.3.5.4. Compactação
Salvo determinação em contrário, todo o betão será compactado com vibração mecânica à
massa ou, no caso de peças pouco espessas, com vibração especial por meio de águas ou
chapas vibradoras, ou ainda, nos casos justificáveis e devidamente autorizadas pela
Fiscalização, por qualquer sistema de vibração à cofragem. A vibração deverá ser caracterizada
por alta frequência e pequena amplitude.
O número, a massa e a potência dos vibradores deverão estar de acordo com o volume de betão
a vibrar.
Cada camada deve ser vibrada até que, depois de obtido o refluimento da água e das partículas
mais finas, cesse a libertação de bolhas de ar.
A compactação do betão deve ser feita de modo que o betão venha a constituir, dentro dos
moldes, uma massa homogénea.
Após a desmoldagem ou descibramento, as superfícies do betão deverão ficar sem perdas à
vista, ninhos de pedras, poros, concavidades ou convexidades.
NOTA:
Lajes de pavimento
As lajes de piso serão executadas em betão ligeiramente armado com uma espessura de
200mm, lançado sobre uma camada de enrocamento muito bem regado e compactado e
deverão cobrir completamente a face exterior das paredes de fundações.
Pilares e vigas
Serão executados enchimentos em betão armado, nos pilares e vigas com armaduras e
dimensões identificadas nas peças desenhadas. Todo o processo de betonagem deverá
respeitar o preceituado no regulamento respectivo no concernente a cofragem, preparação,
colocação de betão, vibração, tempo de pega, descofragem entre outros elementos.
AÇOS EM ARMADURAS
7.2. GENERALIDADES
As classes e características dos aços, deverão obedecer às condições estipuladas no
“REGULAMENTO DE ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO”, Decreto nº 47842, de 11 de
Agosto de 1967.
As classes e diâmetros a utilizar, serão os que constam dos desenhos de execução do projecto.
As armaduras devem ser executadas dentro das tolerâncias dimensionais admissíveis.
Durante o período de betonagem, dever-se-á evitar o mais possível a deslocação e deformação
das armaduras.
Será por isso obrigatória a utilização de arames recozidos a fim de atar os varões das
armaduras, de forma a manter entre os varões o posicionamento e o afastamento indicados em
projecto, como também, para que o conjunto de armaduras apresente a rigidez suficiente para
não sofrer deformações, além das tolerâncias admissíveis, quer durante a betonagem e a
respectiva vibração e compactação, quer durante as operações complementares da betonagem.
Recorrer-se-á a ferros complementares, mesmo quando não indicados em projecto, sempre que
necessários à manutenção da indeformabilidade necessária às armaduras.
De igual modo, recorrer-se-á a calços, os quais serão intercalados entre as armaduras e a face
interior dos moldes, que assegurem o recobrimento regulamentar das armaduras ou o indicado
em projecto, quando este for superior à dimensão de recobrimento regulamentar. De
preferência, estes calços serão pré-fabricados com material que possa ficar incorporado na peça
a betonar - desde que não interfiram na sua estabilidade - de espessura constante e contendo já
o arame de atar.
Os varões colocados em obra devem estar convenientemente limpos de ferrugem solta, de
qualquer material destacável, de matérias orgânicas, óleos ou outros materiais que possam
afectar a aderência dos varões ao betão ou a sua durabilidade.
8.2. CARACTERÍSTICAS
8.2.1. Generalidades
As espessuras das paredes a construir corresponderão às indicadas no projecto.
O material a utilizar será o bloco de cimento e areia para alvenaria, de acordo com a
Especificação E160 do LNEC que classifica os formatos entendendo-se por:
o Bloco maciço: Bloco cujo volume de cimento não é inferior a 85% do seu volume total
aparente.
o Bloco furado: Blocos com furos ou canais paralelos às suas menores arestas e tais que a
sua área não é inferior a 30% da face correspondente nem superior a 75% da mesma
área.
o Bloco Vazado: Bloco com furo único não possuindo leito.
8.2.2. Tolerância
As Tolerâncias das deformações das faces dos blocos em relação às arestas que as definem não
devem ser superiores a 5mm.
8.2.3. Recepção
8.2.3.1. Inspecção de Carácter Geral
Esta inspecção deve ser realizada pelo comprador ou pela Fiscalização, compreendendo
verificações de dimensões e de deformação, além da satisfação às exigências de identificação,
aparência e toque.
Para o efeito, os fornecimentos de blocos da mesma marca, tipo, dimensões e forma, deverão
considerar-se repartidos por lotes. De cada lote será escolhida uma amostra contendo 30 blocos
inteiros, tomados, quanto possível, casualmente.
9.1. CARACTERÍSTICAS
Apenas o segundo piso do bloco administrativo terá um tecto falso sob a estrutura de cobertura.
As placas de gesso a utilizar em tecto falso deverão ser do tipo liso com revestimento plástico,
homogéneas, com espessura nominal de 4 mm. Deverão vir acompanhadas, aquando da entrega
em obra, de um certificado do fabricante, atestando a origem e qualidade de placas.
As placas não apresentarão fendas, deformações ou qualquer defeito. Devem ser de secção
constante, tipo liso conforme especificado. Deverão ser perfeitamente rectilíneas em todas as
suas arestas de forma a obterem-se encaixes perfeitos.
As placas deverão satisfazer com margem suficiente a resistência aos esforços de flexão
previstos para os vãos a vencer sem que daí resultem flexões que provoquem aberturas visíveis
de juntas.
TELA IMPERMEABILIZANTE
10.2. APLICAÇÃO
As telas de impermeabilização serão em PVC, conforme especificado em Mapa de Medições,
devendo ser aplicadas segundo as instruções do fabricante.
11.2. APLICAÇÕES
A presente especificação é aplicável a rebocos destinados a receber outros acabamentos e
àqueles em que o acabamento será dado directamente à superfície do próprio reboco.
utilizar deverá ter o traço de 1:1 a 1:3, conforme os casos, que será projectada com força contra
a parede, formando uma camada rugosa e aderente de espessura compreendida entre 1 e 3mm.
11.4.3.2. Impermeabilização
O reboco aplicado em paredes exteriores, deverá conter sempre um produto hidrófugo
previamente aprovado pela Fiscalização.
Quando o reboco for aplicado em mais de uma camada, o produto impermeabilizante só será
aplicado na argamassa que constituirá a primeira camada de reboco.
Deverá ser dada preferência a produtos hidrófugos, que se misturem previamente com água de
amassadura, líquidos ou diluir antes da amassadura.
Quando se verifiquem temperaturas elevadas, sol forte ou vento, deverão os rebocos recém-
colocados manter-se permanentemente húmidos, durante o mínimo de três dias, o que poderá
ser feito por meio de rega, de aspersão ou qualquer outro sistema adequado.
Só a Fiscalização poderá dispensar o cumprimento desta determinação.
12.2. PROCEDIMENTOS
Nos casos em que a superfície da parede rebocada apresentar fendas, será necessário proceder à
verificação da extensão dos danos, isto é, é necessário verificar se a zona em que se vai intervir
se limita efectivamente à fenda.
Caso a área de intervenção se limite à zona da fenda, será necessário:
o Abrir a fenda de ambos os lados até à extensão em que se encontrar reboco são;
o Humedecer a parede e criar condições para uma boa aderência entre o novo reboco, a
parede e o reboco existente;
o Aplicar a argamassa de betão.
O acabamento deverá ser executado de forma que a parede apresente uma superfície lisa e
uniforme. A aplicação do novo reboco será feita após a aprovação da Fiscalização.
13.2.2. TERMINOLOGIA
Ramal de ligação - Troço de canalização que recebe os esgotos dos diferentes tubos de queda e
os conduz para o exterior do edifício.
Tubo de queda - Canalização em prumada que recebe os esgotos dos diferentes ramais de
descarga e os conduz ao ramal de ligação.
Ramal de descarga - Canalização que recebe os esgotos dos aparelhos sanitários e os conduz ao
tubo de queda.
Ramal de ventilação - Tubo destinado a assegurar a ventilação das canalizações de esgoto e o
bom funcionamento dos sifões.
LOUÇAS SANITÁRIAS
14.2. CARACTERÍSTICAS
14.2.1. Generalidades
Serão considerados os seguintes tipos de aparelhos sanitários: bacias de retrete turcas e
normais, lavatórios e urinol.
Todos os aparelhos sanitários deverão ser fabricados de materiais não absorventes tais como
grés cerâmico vidrado e aço inox no caso do urinol corrido.
De uma maneira geral, os aparelhos sanitários deverão ser de primeira escolha, ter superfícies
lisas, ser isentos de fendas, falhas ou outros defeitos de fabrico e ser inatacáveis pelos ácidos e
outros produtos corrosivos.
14.3. ASSENTAMENTO
Os aparelhos sanitários serão sempre instalados de nível servindo de referência as arestas das
abas laterais das superfícies curvas.
Os aparelhos sanitários serão fixados quer às paredes quer aos pavimentos onde se localizarem.
A fixação às paredes será obtida por intermédio de consolas metálicas que permitam a
mobilização do aparelho e o seu apoio. A fixação também poderá ser obtida por meio de tacos
embebidos na parede e parafusos inoxidáveis, os quais deverão dispor de anilhas de chumbo ou
de borracha para permitir o aperto sem danificar o material cerâmico.
Nas fixações aos pavimentos serão utilizados parafusos inoxidáveis a anilhas, como descrito
anteriormente. Quando se trata de uma sanita - e os aparelhos sanitários actuais deste tipo
dispõem eles próprios de sifão incorporado - é indispensável que o tubo de esgoto desemboque
francamento o sifão do aparelho. Não será permitido cortar o tubo de esgoto, que emergir do
pavimento.
Ao assentamento precederá uma colocação de ensaio da peça a instalar, aproveitando-se essa
operação para marcar as furações a executar na parede ou pavimento considerando desde logo
as concordâncias da ligação à rede de águas de esgotos.
O aparelho sanitário deverá ficar perfeitamente à face da superfície onde encosta, com
interposição de uma massa vedante ou junta.
14.4. PARTICULARIDADES
As qualidades e tipos dos aparelhos sanitários a utilizar deverão corresponder ao que se
encontra referenciado no Mapa de Medições de Trabalhos. As cores dos mesmos deverão ser
acordados com o Dono da Obra e a Fiscalização.
15.2.2. Características
As características a ensaiar são:
a) Dimensão das arestas (NP-305)
b) Deformação (NP-306)
c) Estabilidade do vidrado (NP-307)
15.3. ASSENTAMENTO
15.3.1. Generalidades
O assentamento do azulejos não deve ser iniciado sem estarem instaladas todas as tubagens e
terminados quaisquer trabalhos que possam interferir com esse assentamento.
15.3.2. Argamassa a utilizar
As dosagens de cimento a utilizar, serão:
- Camadas de regularização - 400 kg/m³
- Camadas de assentamento - 300 kg/m³
A água de amassadura deverá ser a mínima para obtenção de uma argamassa trabalhável.
15.3.3. Juntas
É muito corrente a utilização de cimento branco no refechamento das juntas mesmo com
azulejos de cor, aproveitando-se o contraste para embelezamento da superfície. Como
alternativa incorporam-se anilinas de colocação na massa de refechamento de juntas, da mesma
tonalidade do azulejo a assentar. Este pormenor deverá ser sujeito à apreciação do Proprietário
e, se necessário, executado um painel de ensaio, para escolha do tipo de junta a adoptar.
COBERTURA
16.1. Estrutura
O edifício levará estrutura de cobertura em vigas e vigotas no bloco, sera e lajes.
16.2. Revestimento
A estrutura da cobertura foi dimensionada de forma a aplicar-se sobre os elementos de pilares e
vigas. Em todos ambientes interiores e exteriores, fechados e abertos.
17.2. GENERALIDAES
Toda a instalação tanto de abastecimento de água (tal como a de esgotos) deverá ser feita de
acordo com as peças desenhadas.
17.3. CARACTERÍSTICAS
Toda a tubagem será de embutir e será em Hidronil de ¾”. O sistema deverá ter todos os
acessórios necessários para o seu correcto funcionamento e mecanismos de segurança.
A fonte de água é a rede pública de abastecimento de água da Águas de Moçambique que será
captada e bombeada para um depósito elevado a uma altura mínima de 6.000mm do nível
térreo com uma capacidade mínima de 5.000 litros. Haverá também armazenamento de água
da rede de 10.000 litros e um tanque de decantação que precisará de um reservatório 50.000
litros. Os tanques estão localizados no jardim. Para escoar a água usada no processamento da
pedra haverá caleiras de pavimento pela fábrica com 30cm de largura que direccionam a água
para o tanque de decantação conforme indicado nas peças desenhadas.
Deste depósito a água será distribuída por meio de gravidade para o consumo.
Toda a instalação inclusive os pontos de saída de água deverá estar devidamente equipada
com os respectivos acessórios, torneiras de passagem, torneiras de esquadria, válvulas de
segurança e outros.
Todos os componentes que não forem fornecidos com a loiça sanitária deverão basear-se nos
catálogos da INDUSA ou COBRA.
De referir ainda que são usados painéis solares para o aquecimento da água usada nos
sanitários e balneários como forma de aproveitamento da energia solar
18.2. CARACTERÍSTICAS
As características das madeiras e aluminio a utilizar, deverão satisfazer a especificação
“MADEIRA - CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE BEM COMO O ALUMINIO “ e a
natureza dos diversos elementos corresponder ao indicado nos vários elementos do Projecto.
18.3. ASSENTAMENTO
Os elementos a assentar na obra, devem estar bem secos para que não sejam susceptíveis de
deformações futuras. Quer em execução, quer em assentamento, deverão ser observados
cuidados esmerados com ligações, sambladuras, moldados, etc...
As partes móveis deverão trabalhar levemente, sem prisões, e deverão apresentar uma folga
sempre igual e nunca superior a 1,5mm em relação às partes fixas onde se inserem. Todos os
trabalhos deverão garantir uma perfeita rigidez de travamentos e fixações.
Todos os parafusos de fixação de ferragem, que fiquem ou não a vista, serão de latão.
19.2. CARACTERÍSTICAS
A madeira a utilizar será de fibras direitas e unidas, sem nós podres, fundidos ou lascados, sem
fendas ou podridões, resultantes ou não de ataques de fungos. Não deverão apresentar sinais de
infestamento duração, resistência ou efeito estético. A madeira de falso borne será também
rejeitada.
Dever-se-á seguir, para determinação da qualidade das madeiras e de acordo com o fim a que
se destinam, as Normas Portuguesas:
- NP 180 - ANOMALIAS E DEFEITOS DA MADEIRA
- NP 987 - MADEIRAS SERRADAS - MEDIÇÃO DE DEFEITOS
Deste modo, a madeira apresentar-se-á seca no ar, isto é com um humidade média de
aproximadamente 15%, perfeitamente desempenada, sem descimentos ou falhas de laboração,
observando nas suas características mecânicas, os valores para o efeito fixados pelas Normas
Portuguesas em vigor.
19.3. PARTICULARIDADES
Serão protegidas com produtos com solvente orgânico, tendo como produto preservador ou
substância activa Naftalenos Clorados, especialmente indicados para tratamentos preventivos e
curativos contra Fungos da Podridão e Insectos Xilófagos: carunchos e térmites.
Quando no Projecto estiverem previstos tratamentos de pré-imunização em autoclave ou outros
processos especificamente ali indicados, dispensar-se-á o tratamento acima indicado.
O acabamento final sobre as superfícies à vista é objecto de especificação própria.
CAIXILHARIA DE MADEIRA
20.2. CARACTERÍSTICAS
As caixilharias a aplicar deverão corresponder às características gerais requeridas pelos Ensaios
de Qualificação de Edifícios do Laboratório Nacional de Engenharia Civil de Portugal
20.3. EXECUÇÃO
Todos os caixilhos deverão ser executados de forma a garantir a rigidez e indeformabilidade do
conjunto, o perfeito funcionamento dos elementos móveis e a estanquidade pretendida.
As estruturas assim obtidas serão preenchidas por vidro ou outros materiais de acordo com o
tipo de caixilho, os desenhos e pormenores de projecto.
Aros, bites massas ou bites e massas, fixarão os vidros ou outros materiais de preenchimento.
Os aros e guarnições dos caixilhos serão constituídos também por peças, sem emendas, de
madeira da mesma qualidade dos caixilhos ou por madeira diferente, se tal for indicado nos
desenhos e pormenores de projecto.
Os aros e guarnições ligar-se-ão aos elementos rígidos da construção por intermédio de
parafusos fixados a tacos de madeira previamente colocados, por parafusos e buchas
expansíveis não oxidáveis; ou, quando tal não for aconselhado, por grampos de ferro
galvanizado em número e com o comprimento adequado a uma boa fixação.
Os elementos móveis devem apresentar uma resistência conveniente aos esforços que resultam
de manobras normais de utentes e da utilização a que se destinam.
Para garantir a vedação entre os aros e as alvenarias ou betões aplicar-se-ão vedantes de acordo
com os desenhos e pormenores de projecto. Na sua omissão aqueles que forem considerados
convenientes e adequados, a uma boa vedação.
20.4. ASSENTAMENTO
Os assentamentos deverão ser efectuados de forma que as partes móveis trabalhem suavemente
sem prisões, apresentando uma folga sempre igual e nunca superior a 1,5mm em relação aos
elementos onde se inserem.
A fixação de caixilho à estrutura deve oferecer segurança suficiente em função das dimensões
do vão e dos mecanismos ou ferragens as aplicar.
Toda a ferragem a utilizar será de 1ª qualidade, de acordo com o Mapa de Medições, devendo
merecer a aprovação da Fiscalização, pelo que o Empreiteiro deverá apresentar amostras em
tempo oportuno.
20.5. ACABAMENTO
Serão de acordo com o indicado nos elementos de projecto e com a especificação respectiva.
PORTAS DE MADEIRA
21.2. CARACTERÍSTICAS
21.2.1. Generalidades
As portas a utilizar deverão corresponder ás características gerais requeridas pelos Ensaios de
Qualificação de Componentes de Edifícios do Laboratório Nacional de Engenharia Civil de
Portugal (L.N.E.C.) ou especificação equivalente proposta pelo Empreiteiro e aceite pela
Fiscalização, devendo a ferragem obedecer ás normas específicas do mesmo Laboratório.
Quanto ao modo de abrir, serão portas com movimento de rotação em torno do eixo vertical
constituído pelos fiéis das dobradiças.
As características das madeiras a utilizar deverão satisfazer às especificações “MADEIRA-
CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE” e “CARPINTARIAS”.
21.2.2. Constituição
Os aros, aduelas e guarnições das portas poderão ser da mesma qualidade de madeira, folheado
ou contraplacado aplicado na folha ou folhas da porta de acordo com o indicado nos desenhos e
pormenores de projecto. Os aros fixar-se-ão aos elementos rígidos da construção, por
intermédio de tacos de madeira previamente colocados e parafusos de material não oxidável.
Quando tal não for aconselhado, usar-se-ão grampos de ferro galvanizado em número e com o
cumprimento adequado a uma boa fixação.
As portas devem apresentar uma resistência aos esforços que resultam das manobras normais
dos utentes e da utilização a que se destinam.
21.3. ASSENTAMENTO
Os assentamentos deverão ser efectuados de forma que as partes móveis trabalhem
suavemente, apresentando uma folga sempre igual e nunca superior a 1,5mm, em relação ás
partes fixas onde se inserem.
A fixação da porta à estrutura deve oferecer segurança suficiente em função das dimensões do
vão e dos mecanismos ou ferragens, aplicando-se um mínimo de 3 dobradiças por folha.
Toda a ferragem a utilizar será de 1ª qualidade, de acordo com o Mapa de Medições, devendo
merecer a aprovação da Fiscalização, pelo que o Empreiteiro deverá apresentar amostras em
tempo oportuno.
21.4. ACABAMENTOS
Serão de acordo com o indicado nos elementos do projecto e com a especificação respectiva.
24.3. PARTICULARIDADES
A cor da tinta de acabamento (esmalte sintético) será definida na obra. As segundas demãos de
primário e de esmalte deverão ser de cor contrastante com a demão inicial.
Sempre que uma pintura, antes de completamente seca, venha a ficar exposta a acção da chuva
ou humidade, deverá ser definida imediatamente qual a zona que ficou afectada pela
ocorrência.
Após secagem das superfícies atingidas, as pinturas danificadas terão que ser totalmente
refeitas, procedendo-se para isso à remoção da tinta já aplicada nessas zonas e repetindo-se
todo o esquema de pintura até à fase em que se tenha verificado a ocorrência assinalada.
Serão igualmente refeitas, todas as pinturas que tenham ficado danificadas por operações de
transporte ou montagem.
FECHADURAS
Em todas as portas de acesso a partir do exterior serão aplicadas fechaduras de segurança. Para
as interiores serão aplicadas fechaduras recomendadas para o efeito. Todas as fechaduras serão
colocadas de forma que o seu manípuilo esteja a cota de 1.000mm do pavimento a limpo.
Todas as fechaduras serão baseadas em catálogos da YALE ou UNION, de acordo com
referências especificadas no Mapa de Vãos e deverão ser fornecidas com 3 cópias de chaves,
devidamente seladas e com todos acessórios de montagem e funcionamento.
ACESSÓRIOS DE SANITÁRIO
INSTALAÇÃO ELÉCTRICA
27.1.GENERALIDADES
A instalação eléctrica será objecto de projecto próprio por técnicos especializados que será
submetido a aprovação das entidades competentes.
Contudo a fonte de energia eléctrica será a rede pública da Empresa Electricidade de
Moçambique de acordo com as normas regulamentares em vigor na República de
Moçambique.
O layout de iluminação deverá prever de entre outros elementos:
Iluminação interior
Iluminação exterior
Iluminação de emergência
De referir ainda que estas intalações devem estar à vista de modo que se possa manuseá-las com
maior facilidade sempre que necessário.
Ainda no que diz respeito à iluminação, importa refrir que no projecto desta fábrica prevê-se o
uso de iluminação natural, artificial e de emergência (através de um gerador para o caso de
cortes de energia). A complementaridade destas três formas de iluminação trará à fábrica um
melhor conforto visual, permitindo uma iluminação adequada no ambiente de trabalho.
Opta-se por uma Iluminação Semi-Indirecta: A luz incide sobre o receptor de forma directa (luz
artificial) e indirecta (luz natural), sendo a percentagem de luz indirecta superior à percentagem
de luz directa graças ao aproveitamento da luz natural (quer natural, quer zenital).
Outra medida tomada em relação à iluminação foi a utilização de cores claras nas paredes,
tectos ou outras superfícies, para reduzir a absorção da luz e evitou-se também a presença de
superfícies reflectoras.
O piso da área de circulação exterior deverá ser em gravilha fixa conforme indicado nos desenhos.
IMPERMEABILIZAÇÕES
O edifício foi concebido de tal forma que seja impermeável às águas, que caiam tanto
directamente da chuva como as que corram ao nível do solo e sub-solo. Contudo, sempre que
necessário será aplicada uma membrana de PVC nos pontos que se identificarem críticos.
REDE MOSQUITEIRA
A rede mosquiteira será plástica de cor cinza, com aros em caixilhos de alumínio
especificados nos catálogos do fabricante.
FERRAGENS
33.1. JARDIM
Será executado um jardim, compreendendo a limpeza, desinfecção e enriquecimento dos solos,
preparação adequada com terra vegetal, compostos orgânicos e fertilizantes para a plantação de
arbustos, plantas decorativas e relva conforme indicado no projecto.
LIMPEZA
Depois de realizados todos os trabalhos referentes a presente obra serão feitas limpezas de todo
o interior e exterior. Todos os elementos restantes da obra, desperdícios, entulhos e outros
deverão ser removidos para vazadouro. A loiça sanitária e todos os elementos laváveis tais
como tijoleiras, vidraças e outros deverão ser devidamente limpos com produtos apropriados
para o efeito. Toda a tubagem e sistema de abastecimento de água deverão ser devidamente
desinfectados antes da sua utilização.
CONSIDERAÇÕES FINAIS