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The thomistic conception of natural law- maria magdalen owen

O pensamento positivista desde suas origens – David Hume - sustenta que


o jusnaturalismo se equivoca porquanto não consegue construir uma
doutrina que resolva o problema da lacuna existente entre a ordem do ser e
a do dever-ser.

Para os detratores do jusnaturalismo o direito natural não consegue fazer


uma explicação lógica de como o dever-ser deriva do ser. John Finnis
aborda essa questão em “Lei Natural e direitos naturais”. Nessa obra se
afirma que a doutrina jusnaturalista clássica de são tomás de aquino não
incorre nessa falácia. A corrente jusnaturalista capitaneada por Finnis
sustenta que o dever-ser não deriva do ser. Outra vertente jusnaturalista,
que também reivindica uma matriz clássica, por outro lado, diz que deriva.

Segundo Finnis, o dever-ser não deriva do ser uma vez que entre os bens
básicos e o ser há requisitos de razão prática que orientam as escolhas e,
com efeito, têm, estes sim, natureza moral e que suprem essa lacuna que
configuraria a falácia naturalística criticada desde hume.

A Falácia Naturalística fora descrita por hume e GE Moore, que dizem que
a moral não pode decorrer de nenhuma propriedade natural. Por sua vez, o
que Aquino dissera é que o homem é capaz, diante da sua natureza
racional, perceber o que “constitui uma forma de vida ética”. Aquino
também observara que, sendo os homens de natureza racional, é

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moralmente apropriado que se comporte em conformidade com sua
natureza racional. Desta forma, aquino afirma que a “lei moral deriva da
natureza” dos seres humanos”.

A teoria da Falácia naturalística conforme elaborada por GE Moore em


“Principia Ethica” confrontou a teoria tomista do direito natural e a teoria
clássica do direito natural como um todo indistinto.

A teoria de ge moore, apesar de similar ou próxima da teoria de hume, não


se identifica com essa última.

Finnis e Grisez têm por objetivo reabilitar a teoria do direito natural na


clave tomista e essa tentativa vem sendo denominada Nova Teoria do
Direito Natural. Os jusnaturalistas clássicos mais conservadores ou seja os
tomistas tradicionais como Russel Hittinger, Alasdair Mac Intyre, Henry
Veatche Antony Lisska, buscam combater o criticismo de hume e de moore
para preservar a teoria jusnaturalista tomista. Aquino mesclou elementos da
ética estóica e da teoria aristotélica no que toca à finalidade de todas as
coisas (teleologia e fim deliberado). Dito de outra forma, a ética tomística
seria eudaimonística e teológica (verificar “A Vida Intelectual”de
Sertillanges, aproximadamente página 23).

Tese de Superposição “Overlap thesis”.

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Definist Fallacy – é normalmente o termo utilizado para o termo utilizado
para a versão do GE Moore acerca da falácia naturalística. “Is and Oughto
to Question” é a expressão mais utilizada quando se trata da ótica de Hume.

No livro de Robert P. Georte “In Defense of Natural Law”, o autor trata da


crítica de Goldsworth que chama a teoria Grisez-Finnis “non-cogniscive
putative”, uma vez que essa sustenta, ainda que de modo temperado, que as
ações sofrem influência do desejo e do sentimento e que a razão apenas
“baliza” o agir.

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