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1- Qual é o legado do Código de Hamurabi ?

O Código de Hamurabi é um dos mais importantes códigos do direito


antigo, na medida que este constitui um marco no estabelecimento e
desenvolvimento do direito como conhecemos hoje; isto é, baseado em
regras que regulam as ações humanas na vida social estabelecida por uma
organização soberana e imposta coativamente e à observância de todos.

As contribuições do código de Hamurabi para o desenvolvimento do direito


moderno são: a codificação escrita das leis; padronização das penas
evitando tratamentos distintos para casos/crimes diferentes; o
estabelecimento de certa proporcionalidade entre os crimes e as leis
através do princípio da Lei do Talião. Além disso o código de Hamurabi
prevê questões relacionadas a vários institutos que basearam a formação e
a ideologia das leis modernas como: no direito de família no tocante ao
casamento, adoção, sucessão; no direito civil / comercial, no tocante a
regulamentação de compra e venda de mercadorias, regulamentação do
uso de terras agricultáveis; e no direito do consumidor estabelecendo
severas punições para profissionais como pedreiros e médicos que
prestassem serviços mal feitos ou causassem prejuízo aos destinatários
daqueles serviços.

2- Qual é o legado do direito grego ?

O legado do direito grego para o desenvolvimento do direito moderno, em


sentido amplo remete-se as bases teóricas para o direito romano e os
princípios jurídicos e políticos do estado de direito democrático. A seguir
serão descritas em detalhe algumas das contribuições do direito grego para
o direito moderno.

A organização e a institucionalização do poder por meio da organização da


polis, cidade-estado são referências para os sistemas político
contemporâneos; na medida em que existiam dois grupos de instituições: o
primeiro dedicado a administração pública e política, e o segundo dedicado
a administração da justiça em questões cíveis e criminais. Dentro desses
grupos distinguiam-se funções legislativas, executivas e judiciárias; que
seriam as bases teóricas da separação de poderes atual.

A administração pública era feita pelas seguintes instituições: a Assembléia


do Povo (Eclésia) com atribuições legislativas e executivas; o Conselho
(Boulê) ajudava a assembléia funcionando como parlamento moderno,
examinando e preparando o projeto de leis; os estrategos que administram

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a guerra; distribuem os impostos; e dirigem a polícia; e os magistrados que
que tinham funções religiosas e exerciam funções municipais.

O segundo grupo dedicado a administração da justiça era composto pelas


seguintes instituições: o Areópago que era um tribunal aristocrático, com
amplos poderes, tanto na condição de corte de justiça como na de conselho
político; os Efetas que julgava casos eivados pelo Areópago (homicídios
involuntários ou desculpáveis, legítima defesa); os juízes dos demos que
julgavam casos em territórios das cidades; os Árbitros que procuravam uma
solução negociada, sem possibilidade de apelação, que se assemelhava à
mediação dos dias atuais; o Helieu (heliastas) que foi a grande
demonstração de que o povo era soberano em matéria judiciária, por ser
um tribunal que permitia que a maior parte dos processos fosse julgada por
grandes júris populares; era o grande tribunal onde a cidade se reunia para
julgar e os Juízes dos Tribunais Marítimos que se ocupavam dos assuntos
concernentes ao comércio e à marinha mercante, além das acusações
contra os estrangeiros que usurpavam o título de cidadão.

A partir da organização das instituições da pólis grega, surge o conceito de


cidadania onde todos (com exceção dos escravos e mulheres) tinham
direito de opinião, votar e discutir leis, bem como participar em assembléias,
exercer e ser escolhido para funções públicas e ter assento nos tribunais.

Além do legado oriundo das instituições das cidades-estado pode-se citar: a


mediação e arbitragem; a assistência jurídica gratuita (árbitros públicos); júri
popular; a figura do advogado, originária do logógrafo; diferenciação de
homicídio voluntário, involuntário e legítima defesa; gradação das penas de
acordo com a gravidade dos delitos;retórica e eloquência forense; o poder
paternal é limitado e pela maioridade o filho escapa à autoridade do pai;
transferência da propriedade apenas por copntrato, sendo organizado
sistema de publicidade, que traz proteção aos tereceiros interessados;
existência de juízes especializados (comprar, venda, depósito, locação,
fiança etc); e o Júri que garantia o direito a um julgamento por um júri
fromado de cidadãos comuns, no lugar de especialistas, é parte
fundamental da democracia.

3- Qual é o legado do direito romano ?

O direto romano reúne mais de doze séculos de evolução e aplicação, e


portanto para estudar o legado deixado ao direito moderno, é necessária a
divisão da história do direito romano em três partes:

a) Época Antiga: caracterizada pela organização da sociedade romana em


clãs de grandes famílias, numa sociedade rural; onde o chefe de família

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tinha poderes ilimitados sobre a terra e seus filhos. A sociedade nesta
época era dividia entre os indivíduos pertencentes aos clãs, as gentes, os
patrícios e os plebeus que eram os indivíduos as margens desta
organização. As leis eram feitas pelos patrícios, que as impunham sobre
toda a sociedade, inclusive os plebeus que insatisfeitos reivindicavam uma
maior transparência e observância dos direitos deles pelos magistrados
patrícios. Neste contexto surge a “Lei das XII Tábuas” que resolveu, em
parte, os conflitos entre essas classes sociais. O Direito Romano originou-
se dessa lei que legou a o direito moderno as bases do direito civil. A “Lei
das XII Tábuas” dividia-se em três ramos:

 ius civile (direito civil), baseava-se nas fontes tradicionais — a lei e o


costume — e era aplicado apenas aos homens livres que possuíam a
cidadania romana;
 ius gentium (direito das gentes), surgiu como decorrência da expansão
romana e da conquista dos povos da Itália. Era aplicável aos habitantes
do Império — homens livres sem a cidadania romana — e serviu de
base para o desenvolvimento do direito internacional;
 ius naturale (direito natural), era uma filosofia jurídica que afirmava que,
como fim ideal e princípio universalmente válido, a justiça e o direito
deveriam refletir a ordem racional da natureza (“O verdadeiro direito é a
razão justa, consoante à natureza, comum a todos os homens,
consoante, eterna.” CÍCERO).

b) Época Clássica: nesta época o direito romano era caracterizado por ser
aplicado a uma sociedade evoluída e individualista e fixado por juristas. O
legado desta época para o direito moderno é:

 Os jurisconsultos que eram homens muito experientes na prática do


direito, que davam consultas jurídicas, redigiam atos e orientavam as
partes nos processos. Essa prática remete-se aos juristas
formuladores da doutrina do direito e aos parececistas.
 Processo Formular: o pretor, a partir da Lex Aebulia, passou ater
uma atuação mais ampla podendo além de organizar a primeira fase
do processo, verificando as alegações das partes e fixando os limites
do caso para orientação do juiz ele poderia dar instruções ao juiz de
como ele deveria analisar o caso. Parta tanto ele elaborava a
chamada fórmula do processo que poderia ser modelo quando tinha
disposição abstrata e dirigia-se a todos ou Judicium quando a
fórmula modelo era aplicada ao caso concreto específico com
identificação dos casos e das partes. Na fórmula modelo se tem um
paradigma de caráter geral a respeito de uma ventual questão,
corrente e na fórmula Judicium a fórmula adquire vida para o caso
concreto. Esse processo remete-se a jurisprudência e as súmulas
dos tribunais dos dias atuais.

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c) Época do Baixo Império: Esta época o direito é marcado pelo absolutismo
do Imperador na atividade legislativa e pela influência do cristianismo. O
legado desta época para o direito moderno é:

 Publicação do Corpus Juris Civilis compilação do direito romano da


era clássica e composto de quatro partes: o Código (Codex): coleção
de leis imperiais; o Digesto ou Pandectas: coleção dos livros escritos
pelos jurisconsultos, (doutritna); Institutiones: manual elementar
destinado ao ensino do direito feito pelo jurisconsulto chamado Gaio
e a Novelas (Novellae ou Autêntica): compêndio com leis imperiais
mais recentes do próprio imperador Justiniano;
 Direito de Família: casamento; divórcio; sucessão, bens
matrimoniais;direitos de defesa da propriedade como direito real erga
com; legítima defesa da posse; direito de obrigações (tipos de
contratos (a compra e venda, o mútuo, o comodato, o depósito, o
penhor, a hipoteca);
 Princípio da anterioridade: Não há crime sem lei anterior que o defina. (Em
Roma era: “Onde não há lei, não há pecado”)
 Princípio do contraditório no processo de execução: entendeu-se que só se
poderia dar continuidade a expropriação dos bens do devedor depois de
sua manifestação com a finalidade de combater injustiças;
 Execução de Pré-Executividade: entende-se a possibilidade do executado
de apresentar a sua defesa antes mesmo de garantida a dívida e o juízo;
 Interdito: entende-se a ordem emanada de autoridade competente com de
natureza proibitiva, restritiva ou exibitória.

4- Qual o legado direito germânico ?

Características do Direito Germânico:

 Origem costumeira oral,


 Particularista;
 Rudimentar e fortemente impregnado de sentido comunitário;

Código de Eurico encontravam-se lei do costume germânico e leis dos direitos


romanos. Este código tinha origem visigótica composta por 12 livros:
 1-Eleição do Príncipe; Processo e suas causas;3 e 4- Casamento e
Sucessão; Contratos e Assuntos Correlatos; 5-Contratos; 6 ao 9-
Direto Penal; 10 ao 12 –Terras, Mercadorias, Marinheiros Hereges e
Judeus.

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5- Qual o legado do direito canônico ?

A contribuição e influência, foram muito além da transmissão para o nosso


sistema jurídico, de normas, costumes e filosofia, incluindo também, aspectos
funcionais e organizacionais para o sistema. Dente os legados do direito
canônico temos:

 hierarquia e interpretação das normas; hierarquizar e expressar os


princípios pelos quais se eliminavam as antinomias dos cânones;
ratione significationis (investigação filológica); b) ratione
temporis(tempo de vigência lei posterior revoga anterior); c) ratione
loci (pelo seu espaço de vigência; lei loocal revoga lei geral) d)
ratione dispensiationis (a Lei especial revogaria a lei geral)
 o processo deve ser conduzido por profissionais em direito (juiz
natural);
 adquiriu uma perspectiva investigativa (inquisitorial) mais do que
acusatória ou adversária (duelística);
 impôs a escrita sobre a oralidade, constituiu o sistema cartorial,
surge a figura do notário;
 regras e normas para o Direito Comercial ou Empresarial de nossos
dias. Os juramentos julgavam-se pelo direito canônico, e vem daí
uma parte da disciplina de contratos e dívidas.
 regras sobre processo penal, sucessões, família, além de matérias
sobre ilícitos públicos. Toda matéria de pecados públicos que podia
incluir simonia, usura, adultério, heresia. Desta jurisdição construída
especialmente procederam regras de família, sucessões, contratos,
processo penal, etc.
 estabelecimento do processo penal racional, adotando o inquérito
como método de obtenção e avaliação técnica de provas, dentro de
uma sistematização lógica. Os canonistas e a legislação pontifícia ou
apostólica introduzem os princípios de aceitabilidade das provas:
probabilidade, relevância, materialidade.
 princípios da pessoa jurídica; separação da pessoa natural da
jurídica; estatutos, contratos sociais etc.
 direito a legítima defesa;

6- Qual o legado do direito Inglês Common Law ?

O direito não foi influenciado pelo direito romano pois:

 As causas dos tribunais ingleses eram essencialmente de direito público


enquanto que o direito romano em sua essência regula relações
privadas;
 Caráter nacionalista do direito inglês baseado em costumes de
autodeterminação que resistiam ao direito estrangeiro;

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 O direito romano possui em sua fonte principal a lei e o direito inglês é
de estabelecer suas próprias regras (fontes do direito é o costume)

O legado da Common Law para o direto moderno reside em:

 apreciação das leis com base nos costumes: no direito brasileiro o uso de
costumes é utilizado como forma de interpretação e aplicação de leis.
 Os precedentes judiciais dispõem de uma força específica que não se limita à
hipótese concretamente resolvida, mas pode estender-se com efeito normativo
aos casos futuros que apresentem a mesma configuração e venham a se
enquadrar nos mesmos limites. Isso é o legado de isonomia que impede que
casos semelhantes sejam julgados de maneira diferente ou é a Jurisprudência ?.
 Habeas Corpus
 Carta magna 1215 (João Sem Terra) – Constitucionalismo.
 Júri, todos os caso são decididos por ele

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7- Qual o legado do direito português?

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