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INTRODUÇÃO

As obras de engenharia são peculiares e especializadas em vários


aspectos com características diferentes, para que sejam atendidas
as necessidades de cada projeto. 

Este e-book, escrito pelo Prof. D. Sc. Roberto Chust Carvalho, tem
como objetivo, ressaltar os principais pontos das estruturas de
concreto. Separado por tópicos, o texto apresenta dicas que
podem auxiliar o profissional e estudante da área a desenvolver
D. Sc. Roberto projetos que são frequentemente solicitados.
Chust Carvalho
No material são fornecidos exemplos, diretrizes e referências que
Doutor em Engenharia permitem uma adequada clareza do cenário destas estruturas.
de Estruturas - USP,
Mestre em Engenharia Embora as dicas apresentadas sejam inerentes a assuntos
de Estruturas - USP, distintos, a aplicação maior está voltada para os cálculos
Graduação em estruturais, onde o autor tem grande participação profissional.
Engenharia Civil - UFRJ. Autor de dois livros, Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais
de Concreto Armado (volumes 1 e 2) e coordenador do curso de
Especialização nessa área, o Prof. Chust é Especialista no assunto.
► Celebrar um contrato com os objetivos do serviço a ser
prestado

► Ter um projeto de arquitetura definitivo ou outro específico bem


detalhado

► Estar com conhecimento atualizado das normas vigentes da


área de projeto (mudam pelo menos de cinco em cinco anos)

► Ter experiência no tipo de estrutura requerida a se projetar, ou


se associar a quem tenha.

► Ter informações seguras geotécnicas, geométricas,


pluviométricas (quando for o caso) identificar a classe de
agressividade do meio ambiente do entorno, e preferencialmente,
visitar o local que será erguida a estrutura

► Trabalhar em equipe. Se precisar de expertise fora da sua área


de conhecimento, contatar profissional qualificado para participar.
► Conhecer os equipamentos, qualidade da mão obra, da empresa
que executará a estrutura, para que a escolha do sistema
estrutural seja adequada, possível de ser executado sem muita
dificuldade, com velocidade razoável.

► Detalhar ao máximo a estrutura, seguindo ao menos as normas


técnicas, e colocando o máximo de informações nas pranchas de
desenho do projeto

► As plantas de forma devem conter no mínimo as informações:


Classe de agressividade ambiental considerada, tipo de edificação
(residencial, comercial etc), resistência à compressão mínima do
concreto, fator água/cimento máximo, cobrimentos mínimos,
especificações do aço

► Ter uma ferramenta computacional (programa) adequada para a


análise e para o detalhamento (pode ser apenas um programa que
faça as duas coisas) do projeto.
► Ter rotinas de verificação de projeto, de preferência com outra
pessoa revisando os procedimentos.

► Não liberar nenhuma planta sem antes verificar.

► Entregar um jogo completo de plantas, ao final do trabalho, com


uma legenda com os dizeres: “Este projeto é cópia fiel do original
entregue...” e pedir que o celebrante do contrato assine e date,
mantendo as cópias na sua posse para dirimir dúvidas.
► Conhecer as normas de contratação e especificações exigida
pelo órgão contratante (variam de acordo com o órgão ou cliente)

► Ter um projeto de geometria bem detalhado, planimétrico,


altimétrico e batimétrico (quando for o caso) do local da
implantação

► Ter informações seguras geotécnicas, geométricas (largura de


pista e etc.), dados de pluviometria (máxima e mínimas enchentes),
identificar a classe de agressividade do meio ambiente do entorno,
visitar o local em que será erguida a estrutura, documentando
com fotos e verificando a interferência (cabos de alta tensão,
tubulações existentes, etc)

► Aprovar com o cliente um ante projeto, para evitar que na


entrega final haja discordância a quesitos básicos (vãos, sistema
construtivo, uso de protensão, pré-moldagem etc).
► Estar com conhecimento atualizado das normas vigentes da
área de projeto (mudam pelo menos de cinco em cinco anos).
Principalmente ná área de pontes

► Ter experiência no tipo de estrutura requerida a se projetar, ou


se associar a quem tenha.

► Estudar a viabilidade do emprego da protensão e pré-moldagem


que é o caso mais usual de pontes modernas no Brasil.

► Trabalhar em equipe. Se precisar de expertise fora da sua área


de conhecimento, contatar profissional qualificado para participar.

► Ter uma ferramenta computacional (programa) adequada para


a análise e para o detalhamento do projeto. No caso de pontes
os programa de análise são mais sofisticados, muitas vezes
estrangeiros, e nem sempre contemplam as normas Brasileiras.
► Assim, é preciso ter cuidado na escolha dos programas a usar,
lembrando que muitas vezes o detalhamento tem que ser feito
através de desenhistas projetistas.

► Detalhar ao máximo a estrutura, seguindo ao menos as normas


técnicas, e colocando o máximo de informação nas pranchas de
desenho do projeto.

► As plantas de fôrma devem conter no mínimo as informações:


Classe de agressividade ambiental considerada, classe da ponte,
resistência a compressão mínima do concreto, fator agua/cimento
máximo, cobrimentos mínimos, especificações do aço. No caso de
protendido há um claro aumento nas especificações, que além de
instruções da operação da protensão, devem indicar a intensidade
da mesma: parcial, limitada ou completa.

► Ter rotinas de verificação de projeto, de preferência com outra


pessoa revisando os procedimentos.
► Não liberar nenhuma planta sem antes verificar.

► Entregar um jogo completo de plantas, ao final do trabalho, com


uma legenda com os dizeres: “Este projeto é cópia fiel do original
entregue...” e pedir que o celebrante do contrato assine e data,
mantendo as cópias na sua posse para dirimir dúvidas.
► As maneiras mais simples de se estimar uma proposta financeira
de projeto é estabelecer um preço por m2, por volume de
concreto, por número de plantas a se desenhar, e finalmente por
horas de trabalho gastas. Todas estas maneiras são muito simples
e geralmente falhas. Somente em um projeto é tipo (parecido
e quase repetido), estas maneiras simples acabam, resultando
em um valor justo para o calculista. O critério de horas gasta é,
geralmente aplicável, em geral, a consultorias. Por último haveria
uma última forma, não muito comum, uma percentagem, do valor
final da obra.

► A primeira variável a se levar em conta, mesmo usando os


critérios anteriores, é o tipo de obra a calcular: prédio residencial,
comercial; escola, shopping, prédio industrial, pontes, e outros. Os
tipos estão listados na ordem de menor dificuldade e de preço
unitário mais baixo. Os mais simples costumam ser os prédios
residenciais. Isto se deve a existência de programas comerciais
que permitem uma única pessoa lançar a estrutura e fazer todo o
detalhamento de armadura com bastante rapidez, desde que de
arquitetura simples. Assim, os preços unitários são distintos para
cada tipo de obra. Na medida que as obras vão caminhando para
a parte final da lista o número de pessoas envolvidas (ou o tempo
gasto) é maior.

► Obras moldadas no local ou pré-fabricadas. As primeiras são


mais fáceis de se calcular, pois já há programas que fazem análise
e detalhamento. Também o projeto arquitetônico deste tipo de
obra, geralmente, já está definido. A maneira de construir não
interfere no cálculo. Na obra pré-fabricada o projeto arquitetônico
usado para orçamento, em geral, não é o final. O projeto tem
que ser feito de acordo do equipamento de quem vai executar
as peças. Também neste caso, é necessário fazer verificações
de montagem e portanto o cálculo e detalhamento é mais
trabalhoso. Ainda nesta situação ainda não existe programas
totalmente integrados, há muito desenho a ser feito por
desenhistas.

► Avaliar a dificuldade inerente de projetar a estrutura. Há


estruturas que por si só, tem geometria simples, vãos usuais e,
portanto, permitem obter soluções estruturais simples. Outras
nem tanto.
► Prazo para realizar o cálculo e detalhamento. Estimar a
quantidade de homem x horas trabalhados para chegar no preço
do projeto. Esta parte requer muita experiência e é difícil de
precisar. Quanto mais gente envolvida mais risco de imprevistos.

► Considerar a necessidade de retrabalho e incorporar isto no


custo

► Manter um banco de dados com valores de custo de projeto


para os diversos tipos de obras já realizados.

► Comparar com tabelas de Associações de engenharia do


local mais próximo do seu escritório e de associações de classe
especializada, tais como A ABECE (Associação Brasileira de
Engenharia e Consultoria Estrutural).

► Redigir um bom contrato em que fique claro as necessidades


de informações e obrigações, prazos e datas de recebimentos
de forma que os custos do projeto não sejam onerados com
despesas financeiras de custeio.

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