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TEXTO DO CAIO PRADO

Economia colonial Brasileira → pilares: grande propriedade, monocultura e trabalho escravo.

Concentração de terras → gera consequências.

Colônias de povoamento e exploração → como o clima influenciou nisso e o tipo de terra

Atividades acessórias: pecuária e outras agriculturas → finalidade: manutenção das atividades


essenciais.

O crescimento interno foi apenas quantitativo e não qualitativo → demanda interna miserável.

Situação de fato correspondia à de direito. As poucas tentativas de quebrar com o ciclo exportador
foram reprimidas. Ciclos de prosperidade localizada, seguido de misérias.

TEXTO EDUARDO GALEANO

A América Latina sempre teve o papel de colônia; sempre perdeu, enquanto outro país ganhava,
lucrava em cima de nossa produção. Também perdemos a medida que os outros mercados lucram
com empréstimos e investimentos estrangeiros dentro dos nossos mercados dominados.

Nem mesmo o ouro e obras em Minas Gerais escaparam à dura realidade do colonialismo.

CANA DE AÇÚCAR

Importância do açúcar para a Europa. Busca era por Ouro, mas encontrar a Cana foi essencialmente
o “ouro branco” da Europa. Plantações no nordeste do Brasil, nas ilhas do Caribe, competindo com
a África.
Escravos africanos no continente sul-americano → FORÇA GRATUITA.

Terras férteis foram devastadas pela cana em sua fertilidade.

Impulsionou desenvolvimento de Holanda, França, Inglaterra, Estados Unidos.


Início de um comércio internacional, busca pelo lucro. União do feudalismo, mercantilismo e
escravatura.

Dela decorre o latifúndio atual. → marginalização da américa latina. → temos trabalhadores


baratos → impulsionados pela migração, procuram emprego.

FIM DA RIQUEZA DA CANA

Cada área cumpria seu ciclo e era liquidada:


→ Pela concorrência de outros produtos;
→ Pelo esgotamento da terra;
→ Pela concorrência de zonas melhores;

Resultado para as áreas decadentes: cultura da pobreza, economia de subsistência e letargia com o
curso dos anos.

O Nordeste era a zona mais rica e hoje é a mais pobre.

Isso ocorreu também em Cuba (cultivo do açúcar, dominado pelos EUA); com o Cacau em Caracas;
c om o Algodão no Maranhão e com os Seringais da Amazônia e o Café em várias regiões da
América do Sul (incluindo o Brasil). Além da mesma situação causada pelos minérios.

Quanto mais cobiçado pelo mercado mundial, maior é a desgraça que o produto causa ao povo
latino-americano que com sacrifícios o cria.

Até mesmo a zona menos castigada, o rio da Prata, que produzia couros, carne e lã, esteve na mira
do subdesenvolvimento.

CONTA A HISTÓRIA DA PLANTAÇÃO DE CANA NO NORDESTE → INFLUÊNCIA


HOLANDESA E INVASÃO. Fim da invasão: declínio da cana-de-açúcar no Brasil em razão da
concorrência Holandesa em Barbados: maior desenvolvimento técnico, maior proximidade com a
Europa, desgaste do solo nordestino (tornou-se uma região de fome, a não ser para a elite que
continuava abastada enquanto a massa vivia em estado de subnutrição (hábito de comer terra). Deu-
se início à criação de Gado no interior do Nordeste, mas a carne não era de melhor qualidade.

Nordeste hoje: região miserável com grandes áreas improdutivas, pouquíssimas ainda utilizadas
para o cultivo da cana. Contrário sensu, a região que mais padece com a fome é a litorânea, não a do
sertão nordestino.

Irônico como uma região que por natureza deveria ser produtiva, tornou-se tão improdutiva e
castigada.

Custo de vida altíssimo, hábitos coloniais e retrógrados (prostituição infantil, por ex.), fomes,
prisões privadas e trabalho em condições análogas à de escravos.

Hoje o Estado de SP produz mais açúcar do que o Nordeste, mas Pernambuco ainda vive do açúcar,
apesar das condições inferiores que caracterizam sua produção.

O progresso no nordeste continua na mão de poucos e a fome na boca de muitos.

1950: houve uma expansão da industrialização no Brasil, mas a região do Nordeste não ganhou em
qualidade com isso. A Produção da cana foi aumentada, mas em detrimento das áreas utilizadas para
a plantação de alimentos. Ou seja, ocorreu absorção das terras menores pelos maiores latifúndios.

As ilhas do caribe permanecem na mesma situação de pobreza.

Em Cuba, em razão da reforma agrária de 1950, houve uma diversificação da economia da Ilha,
diminuindo o desemprego.

ORIGENS AGRÁRIAS DO ESTADO BRASILEIRO

Influência da ditadura no campo x influência do capital estrangeiro no campo

Golpe apoiado pela elite rural.


PALESTRA – Jonathan Jaumont

Autor como marco de trazer o pensamento marxista para o Brasil, pensando o Brasil por suas
particularidades.

Entender o momento atual a partir das raízes históricas → responsabilidade coletiva

América Latina sob desenvolvimento e revolução → André Gander Frank: o BR e a América latina
não tem um mesmo passado que as sociedades desenvolvidas. Fundamental estudar o colonialismo.
Raízes da subordinação.

Colonialismo: expressão da derrota entre sociedades originárias e o colonialismo. Genocídio para


consolidar modo de produção pautado nas necessidades europeias centrais. Sociedades anteriores
eram baseadas na propriedade coletiva da tela.

Independências do séc. XIX: o colonialismo formalmente termina com as independências, mas a


colonização se reproduz a partir da derrota de um projeto alternativo (popular). No momento das
independências colocam-se dois projetos antagônicos: resistências populares x dominação. A
subordinação ocorre em razão da derrota do projeto haitiano e bolivariano, desarticulando a
federação latino-americana (EUA e Inglaterra fazem isso). Não foi um processo linear e
homogêneo, como costuma-se dizer. A independência tem início junto com a revolução industrial na
Inglaterra. Esta foi permitida pela exploração colonial (Eric Williams – Capitalismo e Escravidão).
Revolução industrial chega com muitas demandas no cenário nacional; devendo, a Inglaterra
institucionalizar uma Divisão Internacional do Trabalho para responder às demandas. As sociedades
latino-americanas entram no cenário respondendo a essas demandas inglesas. A dependência
estrutura-se como polo subordinado da DIT. As elites que derrotaram o projeto popular de
independência, lucraram muito com isso. Sociedades latino-americanas são produzidas para
responder demandas alheias. Formalmente: libertação da mão de obra escrava; materialmente: não
há reforma agrária, os trabalhadores continuam em condições sub-humanas.

Troca desigual entre as nações. As mais ricas em possibilidades de produção de riquezas, recursos
naturais, se empobrecem comercializando as riquezas. Comércio de bens primários para o centro →
processo de intercâmbio desigual; nossas mercadorias primárias perdem preço e valor.
Transferência de valor da periferia para o centro.
Na sociedade ideal, troca-se mercadorias iguais, mas assim mesmo, a diferença de capacidade
produtiva geraria possibilidade de extração de mais valia por parte das economias centrais. Ex.:
trocamos canetas iguais, mas a Inglaterra consegue produzir uma caneta em 1 hora e o Brasil a
produz em 2 horas. Na hora da troca, a Inglaterra não vende por 1 hora, nem o Brasil por 2 horas. A
troca dar-se-á pela média, 1,5; o Brasil que produziu por 2 perde meio e este meio será apropriado
pela Inglaterra. → transferência de valor por centro via intercâmbio internacional.

O problema é que trocamos banana por celular, a disparidade é gigantesca. Não temos a capacidade
de produção. Isso permite o falseamento da lei do valor, ou seja, a venda muito mais elevada.

Diferença da capacidade produtiva do centro para a preferia e o monopólio → mais valia.

A economia dependente responde ao intercâmbio desigual (transferência de valor), produzindo


mais. Reação da economia latino-americana. Isso ocorre redobrando a exploração do trabalhador. A
burguesia latino-americana, não reage ao intercâmbio desigual produzindo em condições mais
avançadas, aumentando a produtividade, investindo em capital fixo para avanço das forças
produtivas; mas, o faz explorando mais o trabalhador.

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