Vous êtes sur la page 1sur 25

CEFET/RJ - Centro Federal de Educação Tecnológica

Celso Suckow da Fonseca

Aula nº 9
Para-raios e Centelhadores

Prof. Marcos Vinícius Pimentel Teixeira


E-mail: marcos_eng.eletrica@hotmail.com
27 de Outubro de 2017
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Introdução
• Os para-raios são responsáveis por funções de grande
importância nos sistemas elétricos de potência
contribuindo decisivamente para a sua confiabilidade,
economia e continuidade de operação

• Equipamento bastante simples do ponto de vista


construtivo

• Constituído de um elemento resistivo e não linear


associado, ou não, a um centelhador em série
Princípio de Funcionamento: Para-Raios Ideal
• Em operação normal, o para-raios é semelhante a um
circuito aberto
• Quando ocorre uma sobretensão, o centelhador dispara
e uma corrente circula pelo resistor não-linear
impedindo que a tensão terminal nos seus terminais
ultrapasse um determinado valor
• É possível a eliminação do centelhador, utilizando-se
somente o resistor não-linear
Princípio de Funcionamento: Para-Raios
• Na realidade, a característica ideal não existe, sendo a
característica não-linear tal como indicada para os para-
raios de carboneto de silício (SiC) e para o óxido de zinco
(ZnO)
• Esses elementos são utilizados no componente não-linear
do para-raios
Funções na Rede

• SUBESTAÇÕES:
• Proteger os equipamentos e instalações contra as sobretensões:
- Origem externa (descargas atmosféricas)
- Origem interna (surtos de manobra)
• LINHAS:
• Diminuir os índices de desligamentos por descargas atmosféricas e limitar as
sobretensões de manobra (compactação de LTs)

• GERADORES:
• Cubículos de proteção contra surtos
Localização nas SEs e LTs

c - ELETRICAMENTE EM PARALELO COM


CADEIAS DE ISOLADORES DAS LTs

a - VÃOS DE LINHAS DE
TRANSMISSÃO:
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS b - VÃOS DE TRANSFORMADORES E
E SURTOS DE MANOBRA REATORES:
ISOLAMENTOS NÃO-REGENERATIVOS
Localização nas SEs e LTs

d - EVENTUALMENTE EM VÃOS DE
BANCOS DE CAPACITORES: PROTEÇÃO DOS
CAPACITORES (FUNÇÃO DA POTÊNCIA DO
BANCO) E DISSIPAÇÃO DE ENERGIA (NO DE
BANCOS - MANOBRAS BACK-TO-BACK)
Centelhadores
• CENTELHADORES: primeiros dispositivos de proteção contra as
sobretensões (descargas atmosféricas)

FURNAS - SE CACHOEIRA PAULISTA 138 kV


Centelhadores

CESP - SE SÃO CARLOS 138 kV


Acoplados aos TCs de entradas de linhas
Centelhadores

COPEL - SE CAMPO COMPRIDO 230 kV

LACTEC
Ensaios dielétricos e arco de potência
Para-Raios e Centelhadores:
Evolução, Tipos e Detalhes Construtivos
• CENTELHADORES: primeiros dispositivos de proteção contra as sobretensões
(descargas atmosféricas)

• PÁRA-RAIOS: de CARBONETO DE SILÍCIO (SiC) e de ÓXIDO DE ZINCO (ZnO)

SiC SiC ZnO


Para-Raios e Centelhadores:
Evolução, Tipos e Detalhes Construtivos

a) CENTELHADOR (problema curto-circuito


a ser eliminado pela proteção)

b) CENTELHADOR EM SÉRIE COM O


RESISTOR NÃO-LINEAR (resistor limita a
corrente de descarga que só é eliminada
quando a tensão passa por zero)

c) PARA-RAIOS COM “GAP” ATIVO


(alongamento do arco com auxílio de um
SiC SiC ZnO campo magnético)

d) BLOCO DE RESISTORES NÃO-LINEARES


ZnO (característica não-linear muito
superior quando comparado ao SiC)
Para-Raios: Componentes Principais
Dispositivos Auxiliares
•Anéis anti corona
•Contador de descargas
•Medidor de corrente de fuga

CD Amp
Comparação entre as Seções dos Para-raios

Para-raios
Convencionais SiC
(Carbureto de
Silício) com sopro
magnético

ZnO
(Óxido de Zinco)
Comparação entre as Seções dos Para-raios
PARA-RAIOS CONVENCIONAIS SiC
(CARBONETO DE SILÍCIO) COM
SOPRO MAGNÉTICO

PARA-RAIOS ZnO
Dispositivos Auxiliares
Dispositivo de Alívio de Pressão

PRESSURE RELIEF
Dispositivos Auxiliares
ATUAÇÃO DO DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE PRESSÃO SEM EXPLOSÃO DE PÁRA-RAIOS
DE BANCO DE CAPACITORES DE 138 kV - SE JACAREPAGUA

Abertura do pára-raios para inspeção


(quebrando a porcelana)
Dispositivos Auxiliares

PÁRA-RAIOS SiC SEM SOPRO MAGNÉTICO


(DANIFICADO)
Função Principal: Limitar as Sobretensões Transitórias

Para-raios
absorve onda
de corrente ia
Características Principais
•TENSÃO NOMINAL (RATING / RATED VOLTAGE) – kV RMS:
•CRITÉRIOS DE ESCOLHA (SOBRETENSÕES 60Hz)
•Para-raios SiC: V60Hz_min => 1,35 x Vrating
ENERGIA => Estudos e Curvas fabricante
•Para-raios ZnO: V60Hz => Magnitudes e durações
ENERGIA => Estudos e Curvas fabricante

•NÍVEIS DE PROTEÇÃO PARA IMPULSOS – kV crista:


•TENSÕES DE DISPARO (SiC) ou TENSÕES RESIDUAIS (ZnO)

•CAPACIDADE DE ABSORÇÃO DE ENERGIA


•SiC => 1 - 5 kJ / kV rating (resistor SiC + gap)
• ZnO =>7 – 13 a 20 kJ / kV rating
•Colunas em paralelo: maior capacidade de absorção de energia
Colunas em paralelo:
maior capacidade de
absorção de energia
Submódulo 2.3 - Requisitos mínimos para transformadores e
para subestações e seus equipamentos (Revisão 2012.1)
7.7 Para-raios conectados à Rede Básica
7.7.1 Devem ser instalados para-raios nas entradas de LT, nas conexões
de unidades transformadoras de potência, de reatores em derivação e
de bancos de capacitores não autoprotegidos.
7.7.2 Os para-raios devem ser do tipo estação, a óxido metálico, sem
centelhador.
7.7.3 Para as conexões de LT em 230 kV pode ser proposto o uso de
centelhadores nas subestações terminais, desde que:
(a) Não exista e também não esteja prevista a instalação de bancos de
capacitores série, em derivação ou unidades FACTS.
(b) O proponente demonstre, por meio de estudos de coordenação de
isolamento, que os equipamentos da subestação são protegidos
adequadamente, ou seja, os equipamentos não são submetidos a riscos
de falha superiores àqueles que utilizam para-raios a óxido metálico.
Bibliografia
• D’Ajuz, A. & Outros - Equipamentos
Elétricos/Especificação e Aplicação em Subestações de
Alta Tensão - Convênio Furnas Centrais Elétricas S.A. e
Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 1985.
• Frontin, S.O. & Outros - Equipamentos de Alta Tensão:
Prospecção e Hierarquização de Inovações Tecnológicas -
Programa de P&D da Aneel, Brasília, 2013.
• Mamede, J. Manual de Equipamentos Elétricos, 4ª
Edição, LTC, Rio de Janeiro, 2013.
• Mamede, J. Instalações Elétricas Industriais, 6ª Edição,
LTC Editora, Rio de Janeiro, 2001.
• Salgado Carvalho, F. Apostila de Subestações,
Universidade Federal Fluminense, 2001.
Dúvidas?
marcos_eng.eletrica@hotmail.com.br

Vous aimerez peut-être aussi