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Dieta para Diabéticos

Publicado em Tudo sobre diabetes

A dieta para pessoas que tenham diabetes é fácil, não precisa ser sem sabor nem sem tempero, ela deve ser
feita sempre, mesmo quando se está tomando insulina.

Nada justifica não fazê-la e ela é fundamental no tratamento de qualquer pessoa com diabete.

Pontos Importantes:

 É fundamental que a dieta seja seguida todos os dias, mesmo nas férias e finais de semanas.
 É importante comer pouca quantidade por vez e várias vezes por dia, tentar manter um intervalo de 3 a 4 horas
entre cada refeição.
 Não coma muito numa refeição, ficando depois várias horas sem comer.
 A pessoa com diabete principalmente se estiver usando insulina ,deve ter os horários de refeições o mais fixos
possíveis, tentando não variar os tipos e quantidades de alimentos nos vários dias, por exemplo:
 O almoço de hoje, deve ser o mais parecido possível com o de ontem e o de amanhã, etc.
 Se for atrasar uma refeição principal (almoço ou jantar) coma alguma coisa mais leve, enquanto espera.
 Se você não fizer isso, pode ter uma hipoglicemia. (queda dos níveis de glicose sanguineo).
 Você pode comer qualquer tipo de fruta, não deve comer mais de uma fruta de cada vez, porisso deve-se evitar
sucos de frutas concentrados.
 (Um copo de suco de laranja por exemplo contém 3 a 4 laranjas, e daí sua taxa de glicemia subirá muito,
portanto não é bom tomá - lo).
 Os cereais ( arroz, feijão e mesmo massas) podem ser comidos em quantidade moderada, e devem ser sempre
acompanhadas de verduras e legumes.
 Cereais integrais (arroz e trigo integral) são melhores, porém cereais refinados também podem ser consumidos.
 Pães e bolos salgados também podem ser consumidos, em pequenas quantidades.
 Não existe nenhuma vantagem no uso de farinha de glúten.
 Gorduras devem ser evitadas - principalmente se você estiver com excesso de peso ou tiver alterações de
colesterol e triglicérides.
 Evite gorduras de origem animal.
 Queijos gordos (amarelos) devem ser evitados, é melhor comer queijo branco ou ricota e prestar atenção para
não exagerar na quantidade.
 Use sempre margarina do tipo light ao invés de manteiga.
 Cozinhe e tempere alimentos com óleos vegetais ( milho, soja, girasol ou azeite.
 Carnes branca ( peixe e aves) são preferíveis às vermelhas, antes de preparar as aves retire sua pele, senão
aumentará o teor de colesterol do alimento.
 Não existe nenhuma vantagem em comer muita carne vermelha ou branca, tente não comer mais de uma
porção média por refeição

Arroz, pães e massas integrais

A endocrinologista e nutrólga Ellen Paiva, do CITEN, explica que os carboidratos complexos


presentes nesses alimentos são digeridos mais lentamente pelo organismo, liberando a glicose em
pequenas doses. Isso é benéfico para o diabético, que não terá picos de índice glicêmico quando
comer esse nutriente.

Porém, lembre-se de preferir sempre aos integrais, pois eles são ricos em fibras, que melhoram a
ação da insulina.
Carboidratos simples e açúcar

Doces, pães e massas não precisam ser abolidos completamente da dieta do diabético. Entretanto, é
preciso estar atento à quantidade.

"Os doces podem ser consumidos esporadicamente, atendendo a princípios rigorosos de quantidade
e frequência e acompanhados de compensação de carboidratos", afirma Ellen. No geral, uma dieta
para diabéticos deve ser constituída 50% de carboidratos.

Por isso, quando o portador de diabetes resolve comer um doce, deve reduzir o consumo de outras
formas de carboidrato para manter a equivalência ou, no caso do dependente de insulina, aumentar a
sua dose de insulina para aquela refeição.

Atenção às frutas

"As frutas, muitas vezes, são uma armadilha para a dieta dos diabéticos", conta Ellen. É muito comum
a pessoa achar que pode consumir frutas à vontade, pois são alimentos muito saudáveis. Mas, na
verdade, não podem.

Todas as frutas têm carboidratos simples, como a glicose. Só que, por conta das fibras e outros
diversos nutrientes presentes nelas, podem ser consumidas em quantidades maiores que as de
outros carboidratos simples.

A recomendação para os diabéticos é ingerir no máximo três a quatro porções de fruta por dia, e
sempre optando pelas menos calóricas. "As frutas podem dificultar a perda de peso nos obesos e a
titulação da insulina nos pacientes insulino dependentes".

Sucos

Embora muito saudáveis, os sucos geralmente consomem as três porções de frutas que o diabético
tem direito durante todo o dia. "Um exemplo disso é suco de laranja. Um copo equivale em calorias ao
consumo de um bombom e tem quantidade de glicose capaz de elevar em muito a glicemia do
paciente", alerta a nutróloga.

A recomendação, portanto, é que as frutas sejam consumidas como tal, em lanches e sobremesas.
Durante refeições, o ideal é evitar o consumo de líquidos ou optar pela água.

Leite desnatado

Para reduzir o consumo de gordura, a recomendação é trocar leite integral por desnatado e preferir
derivados mais magros. Não caia no mito de que a versão desnatada do leite tem menos quantidade
de cálcio e proteínas que a integral. Na verdade, você ingere apenas menos gordura e não perde os
benefícios.
Cortes magros de carne vermelha

A maior riqueza das carnes vermelhas são os micronutrientes, como o ferro e a vitamina B12, já que
as proteínas podem ser facilmente encontradas em carnes brancas e proteínas vegetais. Por conta
disso, a carne vermelha não só pode como deve ser consumida, mas evite as opções que possuem
uma quantidade muito grande de gorduras saturadas, como filé mignon, picanha e contra-filé. "Os
melhores cortes de carne são o lagarto, o patinho e a alcatra", conta Ellen.

Peixes

Eles são os mais indicados entre as carnes brancas. Os melhores são aqueles ricos em gorduras
boas, como trutas, salmão e sardinha. "Esses peixes, apesar de saudáveis, são muito calóricos e, por
isso, as porções devem ser controladas e nunca preparadas fritas ou empanadas", lembra a
nutróloga.

Legumes e verduras à vontade

Ricos em fibras, vitaminas e minerais antioxidantes, os legumes e verduras são importantes à nutrição
e à saúde de todas as pessoas, mais ainda dos diabéticos, cuja dieta deve ser rica e variada nesses
alimentos. "A regra é colorir o prato e variar de acordo com legumes e verduras da estação",
aconselha Ellen.

Não exagere nas porções

O diabético pode estar fazendo uma dieta correta e rica em alimentos saudáveis, mas, se exagerar
nas porções, estará caminhando na direção oposta. "O excesso de calorias é nocivo ao diabético,
mesmo que ele esteja comendo os alimentos mais indicados", alerta Ellen.

Cardápio completo para uma dieta para diabetes tipo 2 - Saiba como
fazer dieta para diabetes tipo 2 saudável e equilibrada:
Café da manhã
Opção 1
200 ml de chá verde com adoçante;
2 fatias de pão integral;
1 colher (sopa) rasa de requeijão light;
1 banana.
Opção 2
Mingau de aveia com adoçante feito com 200 ml de leite desnatado e 2 colheres (sopa) de aveia.

Lanche da manhã
Opção 1
1 maçã.
Opção 2
1 Nectarina.

Almoço
Opção 1
 3 colheres (sopa) de arroz integral
 4 colheres (sopa) de feijão
 1 prato (sobremesa) de salada de agrião e tomate
 1 colher (sopa) de cenoura ralada
 100 g de filé de frango (tamanho da palma da mão)
 1 laranja
Opção 2
 4 colheres (sopa) de arroz
 1 concha (média) de lentilha
 1 prato (sobremesa) de salada de alface e tomate cereja
 2 colheres (sopa) de abobrinha refogada com cebola
 100 g de filé de peixe grelhado
 1 taça (sobremesa) de gelatina diet

Lanche da tarde
Opção 1
1 iogurte natural, se preferir use adoçante, misturado com 4 morangos picados.
Opção 2
200 ml de bebida a base de soja sem açúcar.

Jantar

Opção 1
 4 colheres (sopa) de macarrão ao sugo;
 1 prato (sobremesa) de salada de alface, tomate e cebola;
 100 g de peixe grelhado;
 1 colher (servir) de chuchu refogado;
 1 fatia de abacaxi.
Opção 2
 4 colheres (sopa) de macarrão ao sugo;
 3 colheres (sopa) de carne moída refogada;
 1 prato (sobremesa) de salada de rúcula com cenoura;
 1 colher (servir) de escarola refogada com cebola;
 1 fatia (média) de abacaxi.
Opção 3
 1 prato (fundo) de sopa de legumes (feita com cenoura, filé de frango desfiado, chuchu, abobrinha e couve),
 1 caqui.

Ceia
Opção 1
200 ml de leite desnatado sem açúcar.
Opção 2
1 copo (americano) de iogurte desnatado.
Opção 3
1 maçã.

Cardápio da dieta para diabetes tipo 2


Indicamos aqui um exemplo de dieta para diabetes tipo 2:

1 xícara de leite sem açúcar


Café da Meio pão integral
manhã

Colação 1 fruta como maçã

3 bolachas Maizena ou Torrada

Almoço 1 batata média cozida


50g de pescada média grelhado

10 g de couve manteiga cozida


1 colher de chá de azeite para temperar
1 fruta como pera para a sobremesa

Lanche 1 iogurte líquido

2 biscoitos de água e sal

Jantar 3 colheres de sopa de arroz


1 bife de peru grelhado
Salada com alface, tomate, pepino, pimentão e uma colher de chá de azeite para
temperar
1 fatia de melão para sobremesa

Ceia Cevada ou chás sem açúcar

2 torradas

O nutricionista poderá fazer um cardápio mensal para facilitar o dia a dia do diabético.

Alimentação para diabéticos

O diabetes mellitus é uma alteração no metabolismo da glicose causada pela deficiência


na produção ou na ação da insulina – hormônio responsável pela diminuição da taxa
glicêmica no sangue. Para pessoas com a doença, a ingestão exagerada de alguns
alimentos pode ser um perigo. Uma dúvida bastante comum entre elas é sobre como criar
e manter uma dieta saudável.
As recomendações nutricionais para esses indivíduos não são tão diferentes da população em geral. A pirâmide alimentar é
um guia com o objetivo de propiciar uma noção de proporcionalidade entre os grupos alimentares e a quantidade dos
alimentos que devem ser consumidos ao longo do dia. Uma alimentação equilibrada é aquela que contém todos os
nutrientes: carboidratos, proteínas, gorduras, sais minerais, vitaminas, fibras vegetais e água (veja abaixo a descrição de
cada um deles).

Dicas para uma boa alimentação

 Para evitar episódios de hipoglicemia ou hiperglicemia, faça o fracionamento da dieta, fazendo de cinco a
seis refeições ao dia, a cada três horas, com alimentos variados em pequena quantidade.

 Realize as refeições em local tranquilo, mastigando bem os alimentos. A boa mastigação contribui para
uma boa digestão e melhor saciedade.

 Comece a refeição sempre pela salada para aumentar a saciedade, varie os tipos de verduras, legumes e
frutas.

 Evite tomar líquidos durante as refeições, mas mantenha a boa hidratação, consumindo em média dois
litros de água por dia - se não houver nenhuma restrição.

 Evite frituras e alimentos gordurosos. Prefira assados, grelhados e cozidos.

 Atenção ao consumo de sal! Tempere os alimentos com ervas aromáticas, temperos naturais. Eles realçam
o sabor e dão cor aos alimentos, além de enriquecer o valor nutricional.

É imprescindível que o tratamento e o controle do diabetes seja acompanhado por um médico e por uma nutricionista para
auxiliar a montar um plano nutricional individualizado, considerando características como idade, nível de atividade física,
peso, altura, hábitos alimentares, utilização de hipoglicemiantes ou insulina.
Entenda abaixo o papel de cada grupo de alimentos

Carboidratos

O grupo dos carboidratos, que são os alimentos energéticos, inclui pães, cereais, arroz, massas, farinhas, biscoitos
integrais, batata, mandioca, frutas e açúcares de modo geral. Estes alimentos devem representar aproximadamente 50%
do total diário de calorias e constituem a base da alimentação. Entretanto, a preferência no momento da escolha deste
grupo deve ser por alimentos ricos em fibras, como pães, arroz e cereais integrais, além de frutas frescas, vegetais e
leguminosas que exercem importante papel no controle da absorção dos carboidratos. Também é importante evitar os
açúcares simples, doces, mel e refrigerantes, pois são alimentos que favorecem o aumento da glicemia (hiperglicemia) no
organismo.

Proteínas

As proteínas ajudam na construção, reparação e formação dos tecidos, ossos, pele, mucosas e cartilagens, e devem
representar de 15 a 20% do total diário de calorias. São divididas em dois grupos: proteínas de origem animal -
encontradas nas carnes bovina, suína, pescados, aves, leite e derivados, e as proteínas de origem vegetal encontradas em
frutas oleaginosas, amendoim, nozes, castanhas, lentilha, soja e seus derivados, feijão, grão de bico, lentilha e ervilha. As
proteínas favorecem o melhor controle glicêmico.

Gorduras

Ao contrário do que pensam, as gorduras também possuem a sua importância em uma alimentação equilibrada, pois tem a
função de fornecer energia. Representando de 25 a 30% do total diário de calorias, o ideal é priorizar óleos vegetais de boa
qualidade como o azeite de oliva, óleo de canola, milho e girassol, e ainda evitar o consumo de gorduras hidrogenadas e
saturadas.

Fibras

As fibras pertencem ao grupo dos carboidratos, mas não são absorvidas e digeridas como os demais de sua referida
classe. A recomendação no consumo é de no mínimo 20g/dia e possui a função básica de auxiliar o funcionamento
intestinal e tornar a absorção da glicose mais lenta, contribuindo no controle glicêmico. Para melhorar o papel das fibras, é
essencial proporcionar hidratação adequada, por este motivo é de grande importância o consumo de água ao longo do dia.

As fibras são classificadas em: solúveis - encontradas em frutas, vegetais, leguminosas e farelos como o de aveia - que
contribuem para o retardo do esvaziamento gástrico; e insolúveis - contidas em alimentos vegetais como grão de milho,
soja, grão de bico, feijão, lentilha, ervilha e frutas com casca - que aumentam a saciedade, melhorando o controle do
apetite.

Alimentos funcionais

Os alimentos funcionais são aqueles que contribuem com os efeitos metabólicos benéficos à saúde, além de suas funções
nutricionais básicas. Este efeito ocorre, em sua maioria, quando estes alimentos são consumidos como parte de uma dieta
usual, podendo desempenhar um papel potencialmente benéfico na redução do risco de doenças crônicas degenerativas.
Porém, para que seus benefícios sejam alcançados, é necessário que o consumo seja regular. A indicação é a inclusão de
vegetais, frutas, cereais integrais na alimentação regular, já que a grande parte dos componentes ativos estudados se
encontram nesses alimentos. Outra dica é substituir em parte o consumo de carnes vermelhas e embutidos por carne
branca, em especial os peixes ricos em ômega 3.
Vitaminas e minerais

Em relação às vitaminas e minerais, a recomendação é o consumo de duas a quatro porções de frutas, sendo pelo menos
uma rica em vitamina C (frutas cítricas) e de três a cinco porções de hortaliças cruas e cozidas, além de, sempre que
possível, dar preferência aos alimentos integrais. É importante ressaltar que não há evidência de benefícios sobre o uso de
suplementação de minerais e vitaminas em pessoas com diabetes mellitus que não apresentem deficiências.

Diferença entre diet e light

Para evitar engano na hora da compra, vale salientar a importância da diferença entre produtos diet e light. Produtos diet
são aqueles que têm exclusão de algum nutriente específico, como por exemplo, o açúcar. Nem todos os produtos diet
apresentam quantidade significativa na redução de calorias. Já os produtos light apresentam redução mínima de 25% em
alguns dos seus nutrientes ou na quantidade total de suas calorias em relação aos produtos tradicionais.

Ver a transcrição do Vídeo

Fontes: Ana Claudia Santos e Eneida Ramos, nutricionistas clínica do Einstein e Educadoras em diabetes

Publicado em 26/06/2012

Britânico reverte diabetes com dieta de


apenas 11 dias
Getulio MarquesDa BBC Brasil em Londres

 12 agosto 2013
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Richard Doughty: "foi muito difícil, mas consegui"

Na Grã-Bretanha, mais um caso de sucesso na reversão do diabetes tipo 2 voltou a chamar a atenção para a teoria de
que por meio de uma dieta de restrição calórica, feita por um período determinado de tempo, é possível se livrar da
condição que afeta cada vez mais pessoas em todo o mundo.
O jornalista britânico Richard Doughty, de 59 anos, que até o ano passado estava entre os 371 milhões de portadores do
diabetes no mundo, reverteu o quadro da própria condição com uma dieta de apenas 800 calorias por dia.

Num período de apenas 11 dias, Doughty enfrentou o duro regime de ingerir três doses diárias de shakes de reposição
alimentícia com 200 calorias cada, somada a uma uma porção de legumes e vegetais de mais 200 calorias. Como parte da
dieta, ele também teve que tomar um total de três litros de água por dia.
O drástico regime, que para efeito de comparação tem menos calorias do que apenas um dos lanches vendidos pela rede
de fast food McDonalds – o Big Tasty tem 843 calorias – não foi "nada fácil de enfrentar", contou o jornalista em
entrevista à BBC Brasil.

"Frequentemente me sentia muito cansado... Uma noite, depois de ir ao teatro, quase não consegui subir as escadas da
minha estação local de trem, e caminhar para casa parecia praticamente impossível. Também sentia muito frio, chegando a
colocar quatro camadas de roupa no meio do verão, quando sentia meus dedos ficarem dormentes", disse o jornalista.

Doughty seguiu a dieta depois de procurar na internet estudos referentes ao diabetes tipo 2. Antes de começar o regime, ele
procurou o pesquisador Roy Taylor, da Universidade de Newcastle, autor da teoria da dieta de 800 calorias, além do próprio
médico, de quem obteve o aval para cortar as calorias diárias.
Ranking do diabetes no mundo

Mais de 371 milhões* de pessoas são portadoras do diabetes no mundo. No ranking dos países com os maiores
índices da condição, estão as nações onde o poder de compra aumentou nos últimos anos.
1. China: 92,3 milhões
2. Índia: 63 milhões
3. EUA: 24,1 milhões
4. Brasil: 13,4 milhões
5. Rússia: 12,7 milhões
6. México: 10,6 milhões
7. Indonésia: 7,6 milhões
8. Egito: 7,5 milhões
9. Japão: 7,1 milhões
10. Paquistão: 6,6 milhões
Fonte: Federação Internacional do Diabetes
*Pessoas entre 20 e 79 anos de idade, incluindo os casos de diabetes tipo 1.

Ele já havia tentando uma dieta considerada menos radical, com cerca de 1.500 calorias por dia, com a qual emagreceu, mas
não reduziu a glicose no sangue para o nível adequado.

A teoria

O diabetes tipo 2 se desenvolve quando o pâncreas para de produzir insulina em quantidades suficientes para manter o nível
normal de glicose no sangue. No caso do diabetes tipo 1 - também chamado de diabetes congênito -, o pâncreas para
totalmente de produzir insulina, que precisa ser injetada no paciente.

Nos dois casos, sem o controle adequado, o nível de glicose no sangue alcança um patamar de risco, o que pode gerar a
longo prazo diversas complicações nos rins, pressão arterial alta, perda parcial ou total da visão, problemas no coração,
dentre outros males.
No caso da diabetes tipo 2, a condição está fortemente associada à obesidade, uma condição que se alastra em todo o
mundo.

Foi justamente a associação com a gordura que intrigou professor Roy Taylor, da Universidade de Newcastle, no norte da
Inglaterra, quando iniciou seus estudos sobre o diabetes tipo 2 há dois anos.

Ele notou que pacientes que se submetiam à cirurgia para redução de estômago passavam por um período de transição, logo
após a cirurgia, de redução drástica da quantidade de calorias ingeridas.

"Até se acostumarem com a redução do próprio estômago, os pacientes comiam muito pouco, porque se sentiam saciados
muito rápido e tinham náuseas. Com isso eles perdiam muito peso, num espaço de tempo bem curto", afirmou Taylor em
entrevista à BBC Brasil.

Passados alguns meses depois do emagrecimento, o pesquisador notou que a maioria dos pacientes que tinham diabetes tipo
2 tinham se livrado da condição.

Todos eles tinham algo em comum: haviam perdido uma grande quantidade de gordura na região abdominal.
Obesidade e diabetes

O obesidade é citada por especialistas como a principal "vilã" no desenvolvimento do diabetes tipo 2. Alguns
cientistas, como o professor Roy Taylor, já defendem que o aspecto genético já não é mais relevante. Segundo
ele,"qualquer um pode desenvolver a condição se não adotar hábitos mais saudáveis".

Estudos preliminares mostraram, então, que esse tipo de gordura, localizada na barriga, próxima de órgãos como o pâncreas
e o fígado, tinha uma associação com o desenvolvimento do diabetes tipo 2.

"Descobrimos que a gordura na região abdominal provoca uma reação metabólica que dificulta a digestão da glicose pelo
pâncreas. A simples presença da gordura nessa região causa uma mudança no metabolismo, que dificulta a produção de
insulina", explicou Taylor.

Ao fazer a relação entre calorias ingeridas, tempo gasto para perder peso e a quantidade de gordura perdida, principalmente
na região abdominal, Taylor chegou à teoria da dieta de hiper redução calórica.

"Cada pessoa é diferente, mas notamos que a redução calórica para algo em torno de 800 calorias por dia causava a reversão
do diabetes. Alguns pacientes demoram mais que outros, mas todos conseguem reverter a condição dentro de oito semanas",
afirmou o pesquisador.
O estudo de Taylor foi divulgado em 2011, na publicação científica Diabetologia.
Riscos

Roy Taylor: o "criador" da dieta 800 calorias

A dieta das 800 calorias é considerada segura, mas precisa ser feita com acompanhamento médico, pois há vários riscos e
fatores que devem ser levados em consideração.

De acordo Taylor, o primeiro passo é saber se o indivíduo está bem nutrido e não possui falta de vitaminas no organismo,
principalmente ferro.

Ele ressalta que a dieta de hiper restrição calória poderia ser um meio seguro de reduzir o índice de diabetes "até mesmo em
países pobres, desde que todas as precauções sejam tomadas".

"Seria importante, porém, se tomar extrema precaução com pessoas que são mal nutridas, que devem ter os níveis de
vitaminas, e especialmente ferro, verificados antes de se iniciar a dieta. Ainda assim, seria muito barato prover suplementos
vitamínicos para estas pessoas e continuar a recomendar a dieta para reverter o diabetes".

Curto prazo X longo prazo

O Brasil ocupa a quarta colocação no ranking dos países com maior índice de diabetes no mundo, com 13,4 milhões de
portadores no país, o que equivale a 6,5% da população, de acordo com o último levantamento da Federação Internacional
do Diabetes (FID).

Em primeiro lugar está a China (92,3 milhões), seguida da Índia (63 milhões) e Estados Unidos (24,1 milhões).

"Notamos que há uma relação direta entre aumento poder de compra e o crescimento de casos de diabetes no mundo. Em
Países como o Brasil, China e Índia, onde a população está podendo consumir mais, o aumento do diabetes é tipo 2 é
assustador", ressaltou o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Balduino Tschiedel, em entrevista à BBC Brasil.

Para Tschiedel, "a pesquisa britânica de hiper redução calórica na reversão da diabetes tipo 2 tem uma validade científica
muito grande, porque vem a confirmar a importância da alimentação como fator fundamental no combate a doença".

No entanto, ele ressalta que manter-se livre da obesidade e consequentemente do diabetes tipo 2 por um longo período de
tempo é o maior desafio.

"O maior problema está em manter uma dieta adequada por um longo período de tempo. Esse é o nosso maior desafio,
porque envolve uma mudança comportamental muito difícil de ser alcançada num mundo em que a oferta de alimentos
hiper calóricos é muito grande", explica Tschiedel.

Ele ainda ressalta que o esforço para combater a obesidade e o diabetes envolve uma ação conjunta de várias entidades.
"Nós, da Sociedade Brasileira de Diabetes, acreditamos que uma mudança nos hábitos da população só seja possível com
um conjunto de medidas que envolvam o governo, sociedade civil e a mídia num esforço conjunto para conscientizar e
educar as pessoas sobre a importância de se manter uma alimentação mais saudável e atividades físicas regulares", alerta.
Poder de compra

Os dados da Federação Internacional do Diabetes (acima) revelam que países que aumentaram o poder de
compra são os que mais têm casos de diabetes. Mas para o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes,
Balduino Tschiedel, "o consumo, principalmente no Brasil, que segue os padrões americanos, com grandes
quantidades de açúcar adicionados a quase todos os alimentos, está entre as principais causas do aumento
da dieta calórica".

No longo prazo, a eficácia da teoria do professor Roy Taylor ainda está sendo testada.

"Notamos em nossos estudos, que as pessoas que contraíram o diabetes tipo 2 há menos de quatro anos são as que melhor
respondem ao tratamento da dieta de 800 calorias. Com mais de quatro anos, notamos que se torna mais difícil a reversão da
diabetes tipo 2. Então, ainda é muito cedo para dizer que o mesmo método vá funcionar em pessoas que têm diabetes há
muito tempo. Estamos tentando entender qual seria o melhor método para essas pessoas", disse Taylor.

Genética x hábitos

De acordo com estudos feitos na Universidade de Newcastle, a genética parece não ser mais um fator fundamental no
desenvolvimento do diabetes tipo 2.

"Mesmo pessoas com tendência genética ao diabetes tipo 2 podem evitar o desenvolvimento da condição se mantiverem
uma dieta mais restrita de açúcares e uma rotina de exercícios regulares. O mais importante é não chegar ao ponto de
acumular gordura na região abdominal”, explicou o professor Taylor.

“Pessoas com histórico na família estão mais suscetíveis a desenvolver o diabetes tipo 2, porque isto é uma tendência
genética. Mas o fato é que, qualquer pessoa pode desenvolver a doença pelo simples fato de acumular gordura,
principalmente na região do abdômen. Então, hoje em dia, podemos dizer que as pessoas desenvolvem o diabetes tipo dois
mais por hábitos alimentares inadequados e falta de exercício físico – com um estilo de vida sedentário – do que pela
questão genética”.

O jornalista Richard Doughty disse que, apesar da dieta ter sido difícil de ser seguida, ele não desistiu porque acreditou nos
benefícios.

"Durante a dieta, fiquei relembrando a mim mesmo os benefícios do regime pare reduzir a glicose no sangue. O fato dos
portadores do diabetes tipo 2 terem 36% mais risco de morrer mais cedo e grandes chances de ter ataques cardíacos,
aneurisma, danos na visão e problemas de circulação que podem provocar até esmo amputação de membros, e 50% mais
chance de tomarem medicação para o resto da vida, foi meu grande incentivo".

Ele disse que sua maior alegria foi quando seu médico ligou e disse: "O seu diabetes se reverteu completamente, parabéns!".
Cardápio com os alimentos certos para controlar o açúcar no sangue

Confira um cardápio perfeito para quem tem diabetes saber controlar o nível de açúcar no sangue. As
refeições incluem massas, frutas, legumes e outros carboidratos, mas tudo dentro do limite seguro para evitar
que a glicose vá às alturas. E se você já tem diabetes, lembre-se de consultar um médico antes de começar
qualquer dieta nova.

Dia 1
Café da manhã
1 xícara (chá) de café com leite desnatado e adoçante
2 fatias de pão integral
1 colher (café) rasa de margarina light
1 maçã
Lanche da manhã
1 laranja
Almoço
4 colheres (sopa) rasas de arroz
4 colheres (sopa) de feijão
1 prato (sobremesa) de salada de alface e tomate
1 colher (servir) de cenoura cortada em rodelas refogada
100 g de bife acebolado (tamanho da palma da mão)
1 banana-nanica
Lanche da tarde
1 prato (raso) de mingau de aveia [faça com 180 ml de leite desnatado com 1 colher (sopa) de aveia em flocos)]
Jantar
4 colheres (sopa) de macarrão ao alho e óleo com brócolis
1 prato (sobremesa) de salada de tomate com cebola
100 g de peixe grelhado (tamanho da palma da mão)
1 colher (servir) de abobrinha refogada
1 pera
Ceia
1 copo (americano) de leite desnatado sem açúcar

Dia 2
Café da manhã
1 xícara (chá) de café com leite desnatado e adoçante
4 bolachas de água
2 pontas de faca de margarina light sem sal
1 fatia de melão
Lanche da manhã
1 banana
Almoço
4 colheres (sopa) de arroz
1 concha (média) de feijão
1 prato (sobremesa) de salada de alface e tomate
1 colher (servir) de espinafre refogado com cebola
100 g de filé de frango grelhado (tamanho da palma da mão)
1 taça (sobremesa) de gelatina diet
Lanche da tarde
1 copo de vitamina de leite desnatado com maçã (feita com 180 ml de leite e 1 unidade da fruta)
Jantar
4 colheres (sopa) de macarrão ao sugo
3 colheres (sopa) de carne moída refogada
1 prato (sobremesa) de salada de rúcula com cenoura
1 colher (servir) de escarola refogada com cebola
1 fatia (média) de abacaxi
Ceia
1 copo (americano) de iogurte desnatado

Dia 3
Café da manhã
Mingau de aveia com adoçante [feito com 180 ml de leite desnatado e 2 colheres (sopa) de aveia]
2 kiwis
Lanche da manhã
1 laranja
Almoço
1 prato (sobremesa) de salada de brócolis com beterraba
1 batata assada
1 porção de peixe ensopado
1 colher (servir) de abobrinha refogada com cebola
6 morangos
Lanche da tarde
1 xícara (chá) de café com leite desnatado com adoçante
½ pão francês
1 ponta de faca de margarina light sem sal
Jantar
1 prato (fundo) de canja de galinha (feita com arroz, cenoura, filé de frango desfiado, salsão, abobrinha e
repolho)
1 caqui
Ceia
1 xícara de chá de camomila com adoçante
2 torradas
1 fatia (média) de queijo branco

Dia 4
Café da manhã
1 copo (americano) de iogurte desnatado batido com leite desnatado e adoçante
2 fatias de pão integral
1 colher (café) de geleia diet
½ mamão papaia
Lanche da manhã
1 mexerica
Almoço
1 pires de salada de repolho roxo com tomate
4 colheres (sopa) de arroz integral
1 concha (média) de lentilha
100 g de carne assada
1 colher (servir) de legumes mistos (cenoura, vagem e chuchu)
1 taça (sobremesa) de salada de frutas sem açúcar
Lanche da tarde
1 copo (médio) de suco de abacaxi com hortelã e adoçante
2 torradas integrais
1 fatia (média) de queijo branco
Jantar
1 prato (sobremesa) de salada de couve-manteiga com beterraba
2 colheres (sopa) de purê de batatas
1 porção (100 g) de quibe de forno
1 colher (servir) de refogado de berinjela com tomates
1 taça (sobremesa) de gelatina diet
Ceia
1 copo (americano) de leite desnatado

Dia 5
Café da manhã
1 taça (sobremesa) de cereal integral sem açúcar
1 copo (americano) de leite desnatado
1 pires (chá) de morango
Lanche da manhã
1 copo (americano) de iogurte desnatado
Almoço
4 colheres (sopa) de purê de mandioquinha
3 colheres (sopa) de carne em cubos com molho
1 prato (sobremesa) de salada de soja e vinagrete
1 goiaba
Lanche da tarde
1 xícara de chá de camomila com adoçante
2 torradas integrais
1 colher (sobremesa) de patê de ricota
Jantar
1 prato (fundo) de sopa de legumes (carne, magra, legumes, verduras e batata)
2 bananas-maçã
Ceia
1 copo (americano) de leite desnatado sem açúcar

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