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MEDICINA LEGAL – AULA 01

Documentos Médico-Legais e Antropologia Forense


INTRODUÇÃO
Os documentos são anotações escritas que têm a finalidade de reproduzir e
representar uma manifestação do pensamento. Eles são também qualquer base de
conhecimento, fixada materialmente e disposta de maneira que se possa utilizar para
consulta, estudo, prova etc.
A Medicina Legal tem como finalidade oferecer os conhecimentos médicos nos
documentos, a fim de auxiliar a justiça.
NOTIFICAÇÃO
A notificação é um informe compulsório e obrigatório, feitas pelos médicos às
autoridades competentes a cerca de um fato profissional, por necessidade social ou
sanitária. Exemplos: acidente de trabalho, situações de maus tratos, doenças
infectocontagiosas (meningite, difteria, cólera, coqueluche, febre amarela, TB, varíola) etc.
ATESTADO MÉDICO
Atestado é a afirmação simples e por escrito de um fato médico e de suas
consequências. Esse documento resume o que resultou do exame feito no paciente, sua
doença ou sua sanidade e as consequências mais imediatas. Ele tem por finalidade provar
a realidade de um estado mórbido atual.
O atestado médico deve conter: cabeçalho, qualificação do paciente, referência à
solicitação do interessado, finalidade a que se destina, o fato médico e suas consequências
(tempo de repouso ou afastamento do trabalho, por exemplo), local, data e assinatura com
carimbo.
Se o médico dar um atestado falso, o médico estará sujeito à penalidades, com
detenção de um mês a um ano. Se o crime for cometido com fim de lucro, aplica-se também
uma multa.
DECLARAÇÃO DE ÓBITO
Atestado de óbito e declaração de óbito (DO) são a mesma coisa. Quando o
documento do falecido vai para o cartório, será emitida a certidão de óbito (CO). Através
da certidão de óbito, a prefeitura emite a guia de sepultamento.
A DO tem 3 vias:
1. Branca: recolhida nas Unidades Notificadoras, devendo ficar em poder do
setor responsável pelo processamento dos dados, na instância municipal ou
na estadual (Secretaria de Saúde);
2. Amarela: entregue pela família ao cartório do registro civil, devendo nele ficar
arquivada para os procedimentos legais;
3. Rosa: fica no local que morreu (hospital, posto de saúde).
A DO serve para fins epidemiológicos e jurídicos.

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Quando emitir DO?
 Todos os óbitos (natural ou violento);
 Criança nasce viva e morre logo após o nascimento, independente da duração da
gestação, peso ou do tempo que tenha permanecido vivo;
 Óbito fetal, se a gestação teve:
▫ Duração ≥ 20 semanas;
▫ Peso ≥ 500g;
▫ Estatura ≥ 25 cm.
Quando não emitir DO?*
 Óbito fetal que não atinge os critérios supracitados;
 Peças anatômicas amputadas.
*Nos casos que a família queira realizar sepultamento, torna-se facultativa a emissão
da DO.
Assinatura do atestado
Se for morte for por causa externa (homicídios, acidentes, suicídios, mortes
suspeitas), a assinatura fica a cargo do médico do IML (é um órgão da justiça). Se for por
causa natural e sem assistência médica, é o SVO (Serviço de verificação de óbito – Serviço
da secretaria do Estado da Saúde – são médicos patologistas). Se for por causa natural
com assistência médica com causa conhecida deve ser o médico do paciente ou substituto,
porém se for mal definido será o SVO. Deve-se sempre analisar a causa base.

Na DO, nós temos 2 partes principais. Na parte I, coloca-se a causa imediata da


morte na primeira linha (ex: edema agudo de pulmão) e depois vai evoluindo para a doença
base (ex: hipertensão). As doenças que contribuem para a morte do indivíduo, mas que
não estão ligadas diretamente a cadeia de eventos da causa mortis, devem ser colocadas
na parte II do documento.

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No atestado de óbito não se coloca parada cardiorrespiratória, nem falência múltipla
de órgãos como causa imediata, pois isso acontece em todas as mortes. Deve-se analisar
o caso melhor para definir a causa mortis imediata, como um choque hipovolêmico, por
exemplo. Não esquecer de preencher, ao lado da causa, a duração de tempo aproximado
da doença (do diagnóstico até a morte).
O médico não pode cobrar pelo atestado de óbito, mas pode cobrar para atestar uma
morte caso seja solicitado.
Ação do instrumento contundente, perfuro contundente, perfuro cortante – utiliza-se
essas terminologias ao invés de queda de andaime, tiro, facada etc.
Causa a determinar – sem lesões externas; isso é necessário ser colocado caso
você tenha que assinar um atestado em que não se sabe a morte e foi verificado que não
tem lesões externas e que você não acompanhou a história.
Em um local em que não se tem IML e SVO e o juiz solicita que o médico dê um
atestado a uma pessoa vítima de acidente, o médico deverá conceder.
Exemplo 01
Masculino, 65 anos. Há 35 anos, sabia ser hipertenso e não fez tratamento. Há dois
anos, começou a apresentar dispneia de esforço. Foi ao médico, que diagnosticou
hipertensão arterial e cardiopatia hipertensiva, e iniciou o tratamento. Há dois meses,
insuficiência cardíaca congestiva e, hoje, teve edema agudo de pulmão, falecendo após 5
horas. Há dois meses, foi diagnosticado câncer de próstata.

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Exemplo 02
Paciente diabético, deu entrada no pronto-socorro às 10h00 com história de vômitos
sanguinolentos desde às 6h00 da manhã. Desde às 8h00 com tonturas e desmaios. Ao
exame físico, descorado +++/4+, e PA de 0mmHg. A família conta que paciente é portador
de Esquistossomose mansônica há 5 anos, e que 2 anos atrás esteve internado com
vômitos de sangue, e recebeu alta com diagnóstico de varizes de esôfago após exame
endoscópico. Às 12h00, apresentou parada cardiorrespiratória e teve o óbito verificado pelo
médico plantonista, após o insucesso das manobras de reanimação.

Exemplo 03
Paciente chagásico, com comprometimento cardíaco, internado com história de
distensão progressiva do abdômen. Há 2 dias vem apresentando fraqueza, febre alta, e
não suporta que lhe toquem o abdômen. Sem evacuar há 3 dias, tem diagnóstico
colonoscópico de megacólon há 5 anos. Na visita médica das 8h00 da manhã, paciente
suava muito, e apresentava pressão sistólica de 20mmHg. O diarista, após avaliar o
hemograma trocou o antibiótico, e ao longo do dia ajustou várias vezes o gotejamento de
dopamina. Às 16h00, apresentou parada cardiorrespiratória e teve o óbito confirmado pelo
médico substituto, após o insucesso das manobras de reanimação.

Exemplo 04
Masculino, 25 anos, pedreiro, estava trabalhando quando sofreu queda de andaime
(altura correspondente a dois andares). Foi recolhido pelo serviço de resgate e
encaminhado ao hospital, onde fez cirurgia em virtude de traumatismo crânio encefálico.
Morreu após três dias.
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Exemplo 05
Falecimento de homem com traumatismo torácico consequente à perfuração na
região precordial, por projétil de arma de fogo.

*Rotura/lesão/transfixão do coração → Ação de instrumento contundente.


Exemplo 06
Médico do serviço público emite DO para paciente que morreu sem assistência
médica. Posteriormente, por denúncia, surge suspeita de que se tratava de
envenenamento. Quais as consequências legais e éticas para esse médico?
1) Afastar qualquer possibilidade de causa externa;
2) Como o médico não acompanhou o paciente e não recebeu informações sobre
esta suspeita, não tendo, portanto, certeza da causa básica do óbito, deverá anotar, na
variável causa, "óbito sem assistência médica" / “causa indeterminada”;
3) Anotar no campo 59 “não há sinais externos de violência”.
*Mesmo se houver exumação e a denúncia de envenenamento vier a ser
comprovada, o médico estará isento de responsabilidade perante a justiça.
Exemplo 07
Paciente idoso, vítima de queda de escada, sofre fratura de fêmur, é internado e
submetido à cirurgia. Evoluía adequadamente, mas adquire infecção hospitalar, é internado
na UTI, vindo a falecer, 12 dias depois, por broncopneumonia. Quem deve fornecer a DO
e o que deve ser anotado com relação à causa da morte?
Causa externa: consequência direta ou indireta de um evento lesivo (acidental, não
acidental, ou de intenção indeterminada), qualquer que seja o tempo decorrido entre o
evento e o óbito. O fato de ter havido internação e cirurgia e o óbito ter ocorrido 12 dias
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depois não interrompe essa cadeia. O importante é considerar o nexo de causalidade entre
a queda que provocou a lesão e a morte. O corpo deve ser encaminhado ao IML e a DO
emitida por médico legista.

*É a causa base que determina quem assina.


Exemplo 08
Óbito ocorrido em ambulância com médico. Quem deve fornecer a DO?
Causa natural ou se existirem informações suficientes → médico da ambulância (fez
o primeiro atendimento ao paciente);
Causa externa → IML.
Exemplo 09
Óbito ocorrido em ambulância sem médico é considerado sem assistência médica?
Sim!
Ausência de sinais externos de violência →SVO
Violência → IML
A DO deverá ser emitida por qualquer médico em localidades onde não houver SVO,
em caso de óbito por causa natural, sendo declarado na parte I "Causa de morte
desconhecida”.
Exemplo 10
RN com 450g que morreu minutos após o nascimento, deve-se ou não emitir a DO?
Considera-se óbito fetal?
Se houve sinais de vida → DO fornecida pelo médico do hospital.
Não é óbito fetal, já que existiu vida extrauterina (dar Declaração de Nascido Vivo).
Exemplo 11
Paciente chega ao pronto-socorro (PS) e, em seguida, tem parada cardíaca.
Iniciadas manobras de ressuscitação, estas não tiveram sucesso. O médico é obrigado a
fornecer DO? Como proceder com relação à causa da morte?
Causa externa → IML;
Causa natural → Esgotar todas possibilidades de hipótese diagnóstico. Se não
conseguir → SVO. Se não tiver SVO na localidade, deve-se emitir DO com causa
desconhecida.

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Exemplo 12
Médico de um município onde não existe IML é convocado pelo juiz local a fornecer
atestado de óbito de pessoa vítima de acidente. O médico pode se negar a fazê-lo? Sim!
Mas com apenas exame externo do cadáver.
Exemplo 13
Quando o médico for o único profissional da cidade, é dele a obrigação de emitir a
DO após o exame externo do cadáver?
Se não prestou assistência, deve examinar o corpo e, não havendo lesões externas
→ DO com “causa de morte desconhecida” com “ausência de sinais externos de violência”.
Colocar na parte II patologias anteriores referidas pela família ou acompanhantes
Lesão → emitir DO com a natureza da lesão e as circunstâncias do evento,
preenchendo os campos 56 e 60 do bloco VII.
Exemplo 14
De quem é a responsabilidade de emitir a DO de doente transferido de hospital,
clínica ou ambulatório para hospital de referência, que morre no trajeto?
Transferido sem acompanhamento médico mas com relatório que possibilite o
diagnóstico → DO pode ser emitida pelo médico que recebeu o doente ou pelo que
encaminhou;
Relatório não permite conclusão da morte → SVO;
Caso de morte suspeita → IML.
*Transferir sem médico e sem relatório é um ato ilícito ético → DO emitida pelo
médico que encaminhou.
Médico acompanhou a transferência → ele emite a DO, caso consiga firmar a causa
da morte. Se não conseguir →SVO. Morte suspeita →IML.
Exemplo 15
Quem deverá emitir a DO em caso de óbito de paciente assistido pelo Programa de
Saúde da Família (PSF)? O médico da família (prestava assistência médica ao falecido,
conhecida o quadro clínico e o prognóstico; mas deve verificar pessoalmente o cadáver).
*No SAMU o médico regulador não tem condições de assinar o DO nunca, pois ele
não vê o corpo. Deve-se mandar pro SVO.
Exemplo 16
Peças amputadas.
Fornecer relatório sobre as circunstâncias da amputação, em receituário ou
formulário próprio, mas nunca DO.

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RELATÓRIO
O relatório é a narração escrita e minuciosa de todas as operações de uma perícia
médica determinada por uma autoridade policial ou judicial a um ou mais profissionais
médicos. O relatório pode ser um laudo, quando o próprio perito escreve o que está vendo
ou um auto, quando existe um auxiliador (escrivão) que está digitando o que o perito está
vendo.
Estrutura do Relatório
 Preâmbulo: hora, data e finalidade da perícia. Identificação, títulos e residências do
perito. Qualificação da autoridade que requereu e da que autorizou a perícia.
Qualificação do examidado;
 Quesitos: perguntas formuladas pela autoridade judiciária ou policial, pela
promotoria ou advogados das partes;
 Histórico: registro dos fatos mais significativos que motivaram o motivo da perícia ou
que possam esclarecer ou orientar a ação do perito;
 Descrição: principal parte, descrição minuciosa, clara, metódica e singular de todos
os fatos apurados diretamente pelo perito;
 Discussão: análise e comparação dos informes disponíveis relatados no histórico e
na descrição;
 Conclusões: sumário de todos os elementos objetivos observados e discutidos pelo
perito;
 Resposta aos quesitos: resposta aos quesitos iniciais que lhe foram solicitados.
Devem ser precisas e concisas.
PRONTUÁRIO
Constitui-se não apenas do registro da anamnese do paciente, mas sim de todo o
acervo documental padronizado, organizado e conciso, referente ao registro dos cuidados
médicos prestados, assim como dos documentos pertinentes a essa assistência. Mesmo
sendo um documento criado para interesses médicos, o prontuário pode produzir efeitos
jurídicos de grande significado médico-legal. O médico incorre em falta ética grave se deixar
de elaborá-lo.
Estrutura do Prontuário
Identificação; Queixa e duração; Anamnese; Exame físico geral; Exame físico
especial; Exames complementares; Diagnóstico; Conduta; Prognóstico.
Podem estar presentes outros elementos, tais como: Ficha de serviço social; Ficha
de serviço de enfermagem; Ficha de serviço de nutrição; Controle metabólico; Controle de
anestesistas; Descrição da cirurgia; Opiniões de Especialistas; Exames específicos; Ficha
radioterapia e/ou quimioterapia; Prontuário do RN + declaração de nascido vivo; Resumo
de alta; Relatório da necropsia / Atestado de óbito.
Importância
 Médica: pesquisas, acompanhamentos
 Jurídica: questões civis, penais, trabalhistas

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CONSULTA MÉDICO-LEGAL
Solicitação onde se ouve a opinião e um ou mais especialistas a respeito do valor
científico de determinado relatório médico legal.
PARECER MÉDICO-LEGAL
É a resposta escrita do médico, médicos ou de comissão de profissionais ou de
sociedade científica, a consulta formulada com intuito de esclarecer questões de interesse
jurídico.
Estrutura do parecer:
 Preâmbulo;
 Exposição
 Discussão; e
 Conclusão.
DEPOIMENTO ORAL
Esclarecimentos dados pelo perito acerca do relatório apresentado, perante júri ou
em audiência.
PERITOS E PERÍCIA
Perito, do latim perior: saber, experimentar. Os peritos podem ser oficiais (médicos
legistas e peritos criminais (são eles que fazem o corpo delito dos objetos), nomeados
(designados e não oficiais) e assistentes (indicados pelas partes em litígio nas pericias civil
e trabalhista). O perito pode escusar-se por motivo legítimo e pode ser recusado por
suspensão. Pode ser impedido legalmente por indignidade, incompatibilidade e
incapacidade.
O médico clínico não pode ser perito em processo que esteja envolvido seu paciente,
devendo declarar-se suspeito ao juiz.
A perícia compreende os procedimentos médicos e técnicos que tem como
finalidade esclarecer fatos. Podem ser realizadas no morto (cadáver e esqueletos), no vivo,
nos animais e em objetos.
 No vivo, temos: exames de lesão corporal, exames de crimes sexuais,
determinação de idade, observação da gravidez, parto e puerpério;
determinação de aborto, doenças profissionais e de acidente de trabalho;
estudo da paternidade e maternidade, verificação de doenças psíquicas,
contágio por moléstia graves etc.
 No morto: identificação de cadáver, diagnóstico da causa da morte, tempo
aproximado da morte, causa jurídica da morte nas suas mais variadas formas
(inclusive toxicológicas); se houve tortura, meio insidioso ou crueldade na
morte.
 Nos objetos: procura-se os vestígios, DNA, sangue, saliva etc.
A perícia pode ser no foro penal (corpo delito, necropsia), no foro civil e no foro
trabalhista. O médico legista só exige no foro penal. A perícia pode ser direta, indireta,
contraditória ou complementar. Fazer falsa perícia pode dar pena de 1 a 3 anos e multa.

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ANTROPOLOGIA FORENSE
Identidade
Conjunto de caracteres que individualiza uma pessoa a fazendo distinta das demais.
Identificação
Processo pelo qual se estabelece a identidade. Baseia-se na comparação de uma
base de dados previamente declarada, antiga (passada) com uma base de dados atual
(presente). A identidade só pode ser estabelecida quando há certeza de terem sido
afastadas todos os pontos duvidosos. Há importância da identificação no foro civil, criminal
(penal), eleitoral e internacional.
Para que a identificação seja aceitável tem que ter:
 Unicidade (individualidade) – uma característica que é única do ser humano
(ex. digital, tipos de tatuagem) (ex. o cabelo preto não é único);
 Imutabilidade – tatuagem é para sempre;
 Perenidade – ela “permanece” alguns dias após a morte;
 Praticabilidade – qualidade de ser prático, fácil;
 Classificabilidade – ser possível classificar. Ex.: digital.
Métodos de identificação
 Empírico;
 Sinais Individuais
▫ Mutilações (provocadas ou acidentais);
▫ Marcas (congênitas ou adquiridas);
▫ Tatuagens;
▫ Retrato falado.
 Fotografia sinalética (idealizada por Alphonse Bertillon);
 Antropometria
▫ Sinais profissionais (estigmas profissionais);
▫ Arcada dentária (método confiável, fidedigno);
▫ Identificação por superposição de imagem;
▫ Dactiloscopia/Papiloscopia (Juan Vucetich);
▫ Impressão genética – DNA;
 Identificação médico-legal.
DACTILOSCOPIA
Sistema dactiloscópico de Vucetich
Esse sistema de classificação divide a digital em regiões: marginal, nuclear, delta e
basal. Com dois deltas temos verticilo, com um delta a direita temos presilha externa, com
um delta a esquerda temos presilha interna e sem deltas temos um arco.

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Para o polegar, usamos inicias dessas classificações e os demais dedos utilizamos
números. Ex: A1243.

Problemas de identificação
 Crianças;
 Cadáveres incompletos – restos humanos, esquartejados;
 Cadáveres parcialmente destruídos – putrefeitos, carbonizados.
Obs: toda morte de causa externa, o corpo é propriedade do estado, até a DO ser
feita. Uma pessoa se morrer de causa externa, tem que ser enterrado, mesmo que não seja
reconhecido. Nesse caso não se faz DO, apenas emite o certificado de sepultamento. Já
de morte de causa interna, espera 1 mês um reconhecimento, se não der, vincula em jornal
de grande circulação um ano, se ainda assim não for identificado, pode-se doar para
instituições de estudo.
ABORTO
Feto com 20 semanas, 25cm ou 500g considera-se óbito fetal, porém antes disso
(ou menor que isso) é aborto. Com aborto não obrigatoriamente precisa ser enterrado e ter
DO, só se a família quiser, nos óbitos fetais é obrigatoriamente feita DO e enterro.

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