Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
mpprreessaa
[Draft]
Instituto Público da Empresa
ÍNDICE
ÍNDICE 2
Agradecimentos 4
0. Introdução 5
2.4. Procura – Indústrias - Cliente – Volume de Negócios (VN) – Mercados - Alvo de Destino – Países
Concorrentes 36
2.12. Custos com Pessoal – Benefícios Adicionais – Horas médias de trabalho – Salário hora médio 60
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 2 de 97
Instituto Público da Empresa
3. Caracterização concorrencial 74
Oportunidades 79
implementação 81
6. Anexos 84
QUADRO VIII – Saldo da Balança Comercial dos Moldes por tipos de produtos 1996-2005 93
7. Referências e Bibliografia 96
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 3 de 97
Instituto Público da Empresa
Agradecimentos
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 4 de 97
Instituto Público da Empresa
0. Introdução
Com este trabalho pretendeu-se reunir um conjunto de elementos dispersos, alguns deles
sem tratamento, preparando-os para uma melhor leitura pelos interessados, visando dar a
conhecer quantificada e qualitativamente a realidade desta actividade económica, num
período longo de tempo, que se encontre o mais próximo possível do momento actual.
Assim, há séries de dados que se prolongam até ou 2003 ou 2004 ou 2005.
Uma parte da informação estatística internacional que iremos referir, foi reunida a partir dos
dados publicados pela ISTMA – International Special Tooling and Machining Association nos
seus relatórios anuais relativos a um período de 8 anos, compreendidos entre 1996 e 2003,
sobre as empresas suas associadas, conseguindo-se agrupar um conjunto de 9 países com
séries completas de dados que designaremos por “grupo dos 9”, representativo em média de
90% daquele universo (Quadros I e II em anexo), incluindo os países da: América do Norte
(EUA e Canadá); Ásia (Japão e Coreia do Sul); e, Europa (Alemanha, Reino Unido,
Espanha, Portugal e Finlândia). As constatações centrar-se-ão, pela sua maior coerência, no
sub - período 1998-2003. Para os países em que existam dados dispersos serão referidos
esporadicamente em alguns indicadores ao longo do texto, nomeadamente a China pela sua
importância mundial actual ligada à actividade de moldes e às principais indústrias suas
clientes. Dispusemos, também, do fornecimento de elementos das várias entidades referidas
nos agradecimentos.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 5 de 97
Instituto Público da Empresa
Dada a extensão do trabalho optámos por realizar uma síntese inicial, dando destaque a
alguns dos aspectos mais relevantes caracterizadores da actividade de moldes no contexto
internacional os quais se encontrarão fundamentados na parte de desenvolvimento do
trabalho.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 6 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 7 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 8 de 97
Instituto Público da Empresa
Entre 1990 e 2005 registou-se em Portugal uma variação do nível das exportações, tendo
quase que triplicado o seu valor (a preços correntes) nesse período a um ritmo médio
anual de crescimento superior a 7%. Este abrandou para os 5% ao ano considerando o
intervalo 1996-2005.
Houve uma mudança significativa no destino das exportações portuguesas de moldes
observando-se uma maior concentração na zona geográfica U E (25) em desfavor da
diversificação dos mercados para outras zonas geográficas de países terceiros como os
EUA/Canadá/América Latina, Ásia e países europeus não comunitários
Relativamente a Portugal na U E (25) as grandes alterações de quota relativa de mercado
1996- 2005 deram-se com:
o os ganhos de quota em França (~+7%), que já era desde 1999 o principal país cliente e
Espanha (+10%);
o as perdas na Suécia (-5,6%) e Holanda (-4,8%).
Nos Países Terceiros, relevamos a perda portuguesa de quota relativa de mercado 1996-
2005:
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 9 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 10 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 11 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 12 de 97
Instituto Público da Empresa
Havia 94 empresas e entidades com actividade declarada relacionada com a fileira dos
moldes (fornecedores de equipamentos e ferramentas, I&D, concepção, produção,
comercialização e outros serviços) que possuíam certificação do sistema de garantia da
qualidade pela NP EN ISO 9001:2000 à data de 30 de Junho de 2006, registadas no
IPAC – Instituto Português de Acreditação. Duas das empresas de moldes possuíam
certificação pela NP EN ISO 14001:2004.
O peso dos Custos com Pessoal, entre 1996-2003, no “grupo dos 9” face ao respectivo
Volume de Negócios foi inicialmente de 42,5% e no final de 42%,tendo um decréscimo
médio anual de - 0,2% e mais acentuado entre 1998-2003 ou seja, de -0,9%.
Considerando as práticas de cada um dos países ISTMA, verifica-se que em 2003 os
Custos com Pessoal tiveram um peso na estrutura de Custos face ao VN maiores na
Finlândia (62%), Itália (48,6%), EUA (48,4%) e Alemanha (45,7%) e menores na Coreia do
Sul (18%), Malásia (22,1%), Estónia (35,3%), Canadá (37,6%) e nas Filipinas os dados de
2001 apontam para os 16,6%.
As empresas portuguesas membros da ISTMA representaram Portugal a um nível de 42%
na proximidade da média e perto de países como a Eslovénia (42,5%) e a Austrália
(42,3%) e Reino Unido (41,8%), Espanha (39,5%) e Suíça (38%).
A média ISTMA para Portugal foi consideravelmente superior ao nível de incorporação de
Custos com Pessoal no Volume de Negócios ocorrida em termos nacionais que foi de:
o 16% na Indústria Transformadora;
o 23% nas Máquinas e Equipamentos n.e. ;
o 30% na Fabricação de Outras Máquinas e Equipamento para Uso Específico.
Ocorreram tendências de redução dos Custos com Pessoal face ao VN na Alemanha,
Japão, Eslovénia, Suécia Holanda, França, Suíça, Canadá, Taiwan e Coreia do Sul.
Ocorreram tendências de aumento dos Custos com Pessoal face ao VN na Finlândia,
Itália, EUA, Argentina, Portugal e Reino Unido.
As horas médias de trabalho normal anual por trabalhador no “grupo dos 9” ISTMA em
2003 foram de 1.887. A Coreia do Sul liderou com o máximo de 2.326 h (+23% em relação
à média) e a Alemanha esteve no extremo oposto com 1.554 h (-18% em relação à
média).
Portugal em 2003, estava nas 1.840 horas (98% da média 1998-2003).
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 13 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 14 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 15 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 16 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 17 de 97
Instituto Público da Empresa
As empresas têm-se distinguido umas das outras, normalmente, pelo seu nível de recursos,
conhecimento e tecnologia de que dispõem que lhes permite a concepção e fabrico de
moldes - ferramenta usada como meio intermédio na produção / formatação posterior de
outros bens -, podendo agrupar-se pela diferenciação do porte:
Fabricantes de moldes de Pequeno e Médio porte se o peso do molde for < 10 tons.
Fabricantes de moldes de Grande porte se o peso for 10 tons.
Tem vindo a desenvolver-se uma maior distinção entre as empresas, atendendo ao tipo de
especialização em moldes:
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 18 de 97
Instituto Público da Empresa
1.100
Evolução 1996-2003 Universo Empresas ISTMA
1.000
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
EUA Japão Canadá Alemanha Espanha Reino Unido Portugal Finlândia Coreia Itália
1996 900 53 83 27 25 13 47 15 19 26
1997 1.043 59 82 35 18 13 45 15 23 25
1998 820 84 91 34 17 8 40 15 22 24
2001 647 44 96 34 10 14 36 15 24 16
2002 506 32 78 38 18 18 38 15 34 18
Os EUA passaram de uma quota de empresas superior a ¾ em 1996 para 60% em 2003.
Havia em média 113 empresas de moldes por país tendo os EUA quase o quádruplo
dessa média e Portugal apenas 28%, muito próximo da Alemanha com 30% das
empresas.
Embora não tenhamos dados totais, a China (não tratada no grupo das empresas ISTMA)
mas, como país integrante dos primeiros maiores produtores mundiais de moldes, onde se
incluem os EUA, Japão e Alemanha, será o país com maior nº de empresas nesta
actividade, sabendo-se que, segundo o mencionado no “Estudo sobre a Utilização da Propriedade
Industrial nos Sectores dos Plásticos e dos Moldes” – INPI, estimava-se já em 2000, que a China teria
18.000 empresas com actividade de fabrico de moldes e ferramentas. Apenas numa das
províncias chinesas existiam em 2002 mais de 6.000 a qual representava cerca de 28% da
sua produção total, o que nos induz a uma segunda estimativa superior às 20.000
empresas.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 19 de 97
Instituto Público da Empresa
A primeira empresa em Portugal de Moldes para matérias plásticas data de 1943, localizada
na Marinha Grande, surgiu a partir das experiências para a produção destes moldes, feitas
desde 1936, muito ligadas aos irmãos, serralheiros e produtores de moldes para vidro, Aires
Roque e Aníbal Abrantes. O primeiro molde de injecção para plástico foi fabricado em 1945.
Em 1953 foi desfeita a sociedade entre os dois irmãos e inaugurada a Aníbal H. Abrantes,
Lda..
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 20 de 97
Instituto Público da Empresa
Referem-se algumas das principais empresas / grupos nacionais que operam nesta
actividade,:
Grupo Iberomoldes
Grupo Simoldes
Moldes de Azeméis, Lda.
Moldit – Indústria de Moldes, S A
Afa – Produção de Moldes, S A
…
Encontra-se no anexo IX uma lista das empresas que compilámos como operadoras nesta
actividade. No entanto, para uma maior actualização, esta pode ser complementada com a
lista de empresas fabricantes nacionais registadas no site da respectiva Associação
Empresarial em www.cefamol.pt .
Em alguns países como o Reino Unido, Alemanha, Espanha, Japão, Itália e França o nº
médio de trabalhadores aponta para um predomínio de empresas de grande dimensão
(GE - Grandes Empresas).
No conjunto do “grupo dos 9”, cada empresa teve uma dimensão média aprox. de 450
trabalhadores, tendo essa dimensão decrescido entre 1998-2003.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 21 de 97
Instituto Público da Empresa
As empresas coreanas em 2003 representaram 1/10 (46) dessa média do “grupo dos 9”,
equivalente, mesmo assim, a quase o dobro da dimensão empregadora empresarial
portuguesa.
00 Evolução 1996-2003
2.5
Em prego m édio por Em presa ISTMA (estim ativa)
50
2.2
00
2.0
50
1.7
00
1.5
50
1.2
00
1.0
0
75
0
50
0
25
0 EUA Japão Canadá Alemanha Espanha Reino Unido Portugal Finlândia
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 22 de 97
Instituto Público da Empresa
O país ISTMA maior empregador relativo, do “grupo dos 9”, foram os EUA até 2001,
perdendo esse lugar para a Alemanha desde 2002.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 23 de 97
Instituto Público da Empresa
O nível de emprego total ISTMA terá tido o seu pico máximo em 1997 com ~267.000
trabalhadores e os mínimos inferiores a 200.000 empregados em 2002/2003 (estimativas
com base no volume de negócios e volume de negócios por trabalhador).
Os EUA foram responsáveis por 1/3 do emprego em 1996 e 28% em 2003, naquele grupo.
Cada um dos países terá em média cerca de 17.000 empregados nesta actividade,
variando num intervalo mínimo - máximo [844 – 38.281], pertencendo essas posições à
Finlândia e Alemanha, respectivamente.
Portugal situou-se a cerca de 1/3 da média do emprego do “grupo dos 9”, representou na
ISTMA 2003 aprox. 7,5 milhares de trabalhadores e aumentou a sua quota relativa de cerca
de 3% para 4% (1996-2003). Isto é, reduziu o emprego em termos absolutos nesse
período mas, não tanto quanto outros países.
o 63% em 190 empresas da Marinha Grande com uma média de 26 activos por empresa;
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 24 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 25 de 97
Instituto Público da Empresa
No “Estudo sobre a Utilização da Propriedade Industrial nos Sectores dos Plásticos e dos
Moldes” – INPI é mencionado que “…verifica-se a existência de significativas bolsas de
sobre-capacidades nas economias mais desenvolvidas, incluindo o Japão …, os Estados
Unidos, a Alemanha … e outros países europeus.” Situação bastante justificada pela
“…deslocalização industrial de um nº muito significativo de grandes empresas das indústrias
- clientes para a China, na área da montagem electrónica mas também noutros sectores,
levou a uma redução da procura junto dos fornecedores tradicionais nas economias mais
desenvolvidas.”
Mesmo não sendo possível saber-se o valor da produção mundial de moldes, só para
possuirmos uma ordem de grandeza aproximada, se fizermos uma estimativa, incluindo os
membros ISTMA, a China (com forte crescimento da produção de moldes equivalente a 5,6
mil milhões de USD em 2003) e alguns outros países, os valores apontam para que em 2005
se situe à volta dos 30 mil milhões de €.
o 1/3 da produção 2004 do grupo 295 - Fabricação de outras máquinas e equipamento para
uso específico;
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 26 de 97
Instituto Público da Empresa
O exercício de 2005 reflectiu o ponto produtivo mínimo em valor dos últimos 5 anos.
o 9ª posição nas trocas comerciais mundiais de moldes com uma quota de 3,6%;
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 27 de 97
Instituto Público da Empresa
Não obstante o nível de produção interna, mesmo assim, Portugal comprou ao exterior o
equivalente a 0,7% das importações mundiais de moldes, sendo o 26º. país importador em
2004.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 28 de 97
Instituto Público da Empresa
o em tonelagem de 89,2%.
A maior taxa de crescimento médio relativo anual por família de moldes é atribuível aos
Moldes para Matérias Minerais, se bem que o seu peso relativo no conjunto seja diminuto:
o em valor = +63,5%; e,
o em tonelagem = +48,1%.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 29 de 97
Instituto Público da Empresa
Os totais produzidos para exportação cresceram a uma taxa média anual de 5% em valor,
enquanto, comparativamente, as quantidades tiveram um ritmo médio de crescimento
superior ou seja de ≅9%, com impactos nos preços médios na ordem dos -3,5% ao ano.
A tendência nos últimos 10 anos tem sido no sentido da diminuição da produção para
exportação dos moldes para borracha ou plástico, tendo atingido um mínimo em 2005.
Essa diminuição tem sido +/- compensada pelo aumento da produção dos moldes para
metais.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 30 de 97
Instituto Público da Empresa
O preço médio em 10 anos do mix de produtos das famílias NC 8480 - Moldes foi de 24,1
milhares Euros por tonelada, correspondendo à seguinte estrutura média:
3
o Moldes para Metais ou Carbonetos Metálicos 15,8 (10 €/ton) 8,40%
3
o Modelos para Moldes 20,2 (10 €/ton) 0,88%
3
o Moldes para Matérias Minerais 11,4 (10 €/ton) 0,68%
3
o Caixas de Fundição 38,3 (10 €/ton) 0,03%
Os preços médios anuais por tonelada das duas principais famílias de moldes produzidos
em Portugal para exportação tiveram uma progressiva redução ao longo dos 10 anos,
sendo:
Preço Médio Preço Médio Taxa crescimento média
Máximo Mínimo anual preço médio por ton.
3 3
o Moldes para Borracha ou Plástico 27,8 (10 €/ton) 19,3 (10 €/ton) -3,50%
o Moldes para Metais ou Carbonetos Metálicos 18,2 (103 €/ton) 12,8 (103 €/ton) -2,18%
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 31 de 97
Instituto Público da Empresa
As Placas de Fundo para Moldes embora tenham o preço médio mais elevado de 65,1
milhares Euros/ton. acabam por pesar pouquíssimo na estrutura de produtos. Aliás este é
um produto em que as necessidades de consumo interno excedem largamente a
exportação.
Os saldos comerciais médios deficitários com o exterior 1996-2005 englobam nos 10 anos as
seguintes famílias de produtos:
milhares Euros taxa cobertura média
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 32 de 97
Instituto Público da Empresa
Entre 1997-2001, os “Moldes para Injecção de Borracha ou Plástico” (MIBP) que tiveram a
principal quota de produto exportado com 43% de peso no comércio internacional de
moldes e produto importado de 42%. Em Portugal a quota de exportação de MIBP esteve
acima do dobro desta actividade (86,5% das exportações2004 de moldes).
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 33 de 97
Instituto Público da Empresa
Nas análises existentes sobre as exportações mundiais por país, Portugal teve o seguinte
posicionamento no ranking dos maiores exportadores de MIBP:
5º país exportador para os EUA em 2002 que foi o 1º importador mundial com 20% (1996-
2002), antecedido pelo Canadá (57%), Japão (19%), Alemanha (4%) e Taiwan(3%), tendo
perdido 2 lugares relativamente a 1996;
13º país exportador para o México em 2002 (2º importador mundial com 9% 1996-2002),
perdendo 3 lugares face a 1996, com a entrada da Coreia do Sul (6%), China (2%) e
Singapura (2%);
7º país exportador para a Alemanha em 2002 (3º importador mundial com 8% 1996-2002),
ganhando 2 lugares face a 1996 [neste período a República Checa que estava em 8º lugar
passou para 2º retirando essa posição à Itália, embora esta tenha aumentado a sua quota
relativa];
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 34 de 97
Instituto Público da Empresa
Portugal está bem posicionado a nível mundial no âmbito da Indústria de Moldes para
plásticos porque, se distingue pela:
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 35 de 97
Instituto Público da Empresa
A procura de moldes pela Indústria visa que aqueles sirvam de matriz a produtos como:
Mobiliário,
Brinquedos,
A tendência nacional nos últimos 21 anos (1984-2004), quanto às indústrias clientes, tem
sido para a perda de significado dos moldes para brinquedos, electrónica e
telecomunicações, electrodomésticos, utilidades domésticas, embalagem e material
eléctrico, em favor dos moldes de precisão produzidos para servirem de forma aos
componentes para a indústria automóvel.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 36 de 97
Instituto Público da Empresa
Para termos uma noção, a indústria automóvel teve um crescimento médio anual do valor
do comércio internacional de veículos ligeiros de 7% entre 1986 – 2001 e veículos
pesados de 4% entre 1996-2001, o qual atingiu os 555 mil milhões de USD neste último
ano.
Os países que em 2001 mais veículos ligeiros exportaram foram a Alemanha, Japão,
Canadá, Bélgica e Luxemburgo, EUA, México, Espanha e Coreia do Sul.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 37 de 97
Instituto Público da Empresa
África tem adquirido uma crescente importância como destino das exportações de veículos
ligeiros e pesados produzidos na China.
De entre estes, atendendo aos dados dos destinos das exportações portuguesas de
moldes, nos potenciais mercados clientes, aparentemente, menos directamente
abordados por Portugal encontrar-se-ão o Japão, México e a Coreia do Sul.
Não obstante, em Portugal a dependência dos moldes, directa e indirecta, face à indústria
automóvel significou 60% da produção de 2004. Comparativamente, em França a
dependência foi de apenas 46%.
Outra das constatações das alterações ocorridas nos moldes em Portugal abrange as
Indústrias clientes de Material Eléctrico, Electrónico e Telecomunicações com uma forte
redução do seu peso relativo na estrutura das vendas.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 38 de 97
Instituto Público da Empresa
A indústria cliente de Electrodomésticos teve uma redução do seu peso relativo mas não
de uma forma tão drástica. Mais uma vez os países asiáticos concorrentes, China,
Tailândia e Indonésia, com destaque para o primeiro, explicarão a perda de importância
desta indústria em Portugal entre 1994 e 2004.
Fonte:IEA
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 39 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 40 de 97
Instituto Público da Empresa
2% do VN da Região Centro e
A Alemanha e os EUA detinham conjuntamente uma quota de 40% do VN médio 1998 ISTMA
e reduziram o seu peso relativo conjunto em 3% até 2003, pela influência negativa da
evolução da actividade de moldes nos EUA.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 41 de 97
Instituto Público da Empresa
Também, o Japão tem vindo a reduzir a sua influência relativa, ainda que, conjuntamente
com a Alemanha e os EUA continuem a dominar mais de 50% do VN ISTMA.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 42 de 97
Instituto Público da Empresa
No ranking 2004 das exportações mundiais de moldes Portugal detém a 9ª posição com
uma quota de 3,6%. É antecedido pelo Japão, Alemanha, Itália, EUA, Canadá, República
da Coreia, China e China - Hong-Kong.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 43 de 97
Instituto Público da Empresa
O nível médio de exportações face ao VN 1998-2003 no “grupo dos 9” foi de 37,2%, num
intervalo de variação [33,3% e 46,9%].
A Alemanha foi, nesse grupo, o maior país exportador em valor absoluto (1,29 mil M €) e
os EUA o menor (893 M €).
O ritmo de crescimento médio anual das exportações por país foi de +3,2%.
Portugal tem vindo a aumentar o seu peso relativo na estrutura das exportações do grupo,
passando de 3% em 1996 para 6% em 2003.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 44 de 97
Instituto Público da Empresa
A exportação nacional de moldes iniciou-se em 1955 com destino ao Reino Unido e 25 anos
após, já eram mais de 50 os países de destino destas exportações. Nessa altura existiam 54
empresas operacionais só na zona da Marinha Grande, empregando perto de 2.000
pessoas.
Nos anos mais recentes, a procura tem-se feito sentir em Portugal, cada vez mais, pela parte
de grandes multinacionais da indústria automóvel que seleccionam empresas nacionais para
o fabrico dos seus moldes, destinados a servirem de base a alguns dos seus produtos
associados a grandes marcas internacionais.
Entre 1990 e 2005 registou-se uma variação do nível das exportações, tendo quase que
triplicado o seu valor (a preços correntes) nesse período a um ritmo médio anual de
crescimento superior a 7%, este abrandou para os 5% ao ano considerando o intervalo
1996-2005.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 45 de 97
Instituto Público da Empresa
Em média, nos últimos 10 anos, cerca de 90% do volume de produção tem sido absorvido
por clientes de mercados externos.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 46 de 97
Instituto Público da Empresa
Na U E (25) as grandes alterações de quota relativa de mercado 1996- 2005 deram-se com:
o os ganhos de quota em França (~+7%), que já era desde 1999 o principal país cliente e
Espanha (+10%);
o as perdas na Suécia (-5,6%) e Holanda (-4,8%).
Nos Países Terceiros, relevamos a perda de quota relativa de mercado 1996- 2005:
o França (21%-23%),
mercado onde Portugal deteve a 2ª posição fornecedora entre 1996-2002;
o Alemanha (18%-16%);
o Espanha (12%-14%),
com Portugal na 3ª posição fornecedora 1996-2002;
o EUA (9%-7%),
o qual perdeu a posição de 2º. 1996 e 1º.1997 país cliente.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 47 de 97
Instituto Público da Empresa
A Suécia que foi em 1996 o 4º maior país cliente com 9,5% de quota de exportação
nacional passou para a 6ª posição 2005 com 3,9%.
Portugal foi o 2º maior fornecedor de MIBP da Suécia em 1996 e 2002.
A Espanha, embora melhor posicionada como país cliente, baixou a sua quota relativa que
era de ~15% em 2002.
o Brasil (0,34%);
o Angola (0,12%);
o Guiné-Bissau (0%).
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 48 de 97
Instituto Público da Empresa
Os 20 países que representaram entre 1996-2005 mais de 80% dos mercados clientes de
moldes produzidos em Portugal constam do gráfico anterior, bem como a evolução das
respectivas exportações.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 49 de 97
Instituto Público da Empresa
Os EUA mantinham-se em 2004 como o principal país importador com uma quota de
14,8% do total de importações mundiais, seguindo-se a China com 12% e a Alemanha
com 7,9%.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 50 de 97
Instituto Público da Empresa
A taxa de cobertura das importações pelas exportações de moldes no ‘grupo dos 9’ foi
entre 1998-2003 de:
o 402,9% em média
o 630,3% no máximo
o 283,1% no mínimo
No ano de 2003 o Japão atingiu a taxa máxima de cobertura com 703,2% e a Finlândia a
mínima com 15,3%.
A taxa de cobertura em Portugal esteve acima da média, rondando os 576% nesse ano.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 51 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 52 de 97
Instituto Público da Empresa
O nível de precisão dos moldes é muito exigente pelo que a sua concepção e execução se
torna complexa para que garanta a qualidade dos produtos que vierem a ser moldados a
partir deles.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 53 de 97
Instituto Público da Empresa
Esta indústria tem tido como preocupação o assegurar o seu nível de desenvolvimento
tecnológico, o correcto planeamento da produção e o controle de qualidade, a modernização
constante dos equipamentos em utilização e o investimento na formação profissional e
qualificação dos seus recursos humanos.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 54 de 97
Instituto Público da Empresa
A I&DT na área dos moldes tem evoluído no sentido da utilização de novos materiais ou de
materiais compósitos na realização dos moldes e na forma de conjugação dos seus
diferentes subconjuntos por forma a minimizar as perdas de materiais ou resíduos no fabrico,
bem como o nº de horas de trabalho incorporadas e associadas, suas e do cliente.
Uma melhor caracterização com alguns dados quantificados quanto à Capacidade de I&DT e
Inovação e Transferência de Tecnologia da actividade de moldes podem ser encontrados no
“Estudo sobre a Utilização da Propriedade Industrial nos Sectores dos Plásticos e dos
Moldes” – INPI, onde se refere que no conjunto das empresas que responderam ao
inquérito é apontado que quanto à ‘engenharia de produto’ e às actividades de I&D, 26% e
12% revelam gastar mais de 5% do seu volume de negócios nessas actividades.
Não obstante, “ … os sectores confessaram dependências ‘muito alta’ e ‘alta’ dos clientes,
…, para o sector dos moldes de 73% e 18%.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 55 de 97
Instituto Público da Empresa
a) Grupo Simoldes em 1999, 2001, 2003 (engloba as empresas Simoldes Plásticos, IMA –
Indústria de Moldes de Azeméis, Lda., Simoldes Aços, Lda.);
b) Iberomoldes, S A em 1999;
Este Centro tecnológico desenvolve e participa num conjunto de projectos que são
consultáveis no respectivo site www.centimfe.com . Cita-se um deles, o projecto de I&DT em
parceria, de âmbito comunitário, designado HIPERMOULDING, a decorrer desde 2004,
financiado pela U E, que tem como participantes nacionais, a CEFAMOL, o CENTIMFE e 2
empresas, a LN Moldes e a Intermolde e participantes da Holanda, Bélgica, Polónia, Reino
Unido e Espanha.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 56 de 97
Instituto Público da Empresa
Uma melhor caracterização com alguns dados quantificados podem ser encontrados no
“Estudo sobre a Utilização da Propriedade Industrial nos Sectores dos Plásticos e dos
Moldes” – INPI, onde em resultado de um inquérito lançado a 163 empresas desta
actividade houve 44 que responderam, tendo-se constatado que:
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 57 de 97
Instituto Público da Empresa
Quanto ao nível de exigência qualitativa, os moldes de gama alta são feitos com aços de
elevada qualidade, com superfícies perfeitas para uma duração longa, destinando-se à
moldagem de peças com reduzidíssimas margens de tolerância de imperfeições de fabrico,
especificadas e normalizadas.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 58 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 59 de 97
Instituto Público da Empresa
2.12. Custos com Pessoal – Benefícios Adicionais – Horas médias de trabalho – Salário
hora médio
O peso dos Custos com Pessoal no “grupo dos 9” face ao respectivo Volume de Negócios
teve um decréscimo médio anual de - 0,2% entre 1996-2003 e mais acentuado entre
1998-2003 ou seja, de -0,9%, sendo inicialmente de 42,5% e no final de 42%, com um
máximo de 44% em 1998 e um mínimo de 41% em 2001.
o menores na Coreia do Sul (18%), Malásia (22,1%), Estónia (35,3%), Canadá (37,6%);
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 60 de 97
Instituto Público da Empresa
Quanto às tendências ocorridas no período nos vários países em termos do peso dos
Custos com Pessoal na estrutura de Custos face ao VN elas foram de:
o Tendência de Redução na
Intervalo amplitude
o Tendência de Aumento na
Intervalo amplitude
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 61 de 97
Instituto Público da Empresa
As horas médias de trabalho normal anual por trabalhador no “grupo dos 9” em 2003
foram de 1.887.
em %
Portugal encontrava-se em 2003 +/- a meio termo, nas 1.840 h, isto é a 98% da média
1998-2003.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 62 de 97
Instituto Público da Empresa
O intervalo de variação média anual no período do salário - hora médio foi de [+2,64% e
+2,98%].
o máximos
o mínimos
o Portugal esteve abaixo da média (€ 9,62 e € 10,20) e muito próximo dos níveis de 2001
da Argentina.
Intervalo países
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 63 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 64 de 97
Instituto Público da Empresa
o mais elevados
Itália 101,0%,
Alemanha 75,6%,
Finlândia 71,4%;
o mais reduzidos
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 65 de 97
Instituto Público da Empresa
Não possuímos dados desta actividade económica com um nível de desagregação suficiente
para possibilitar medir e comparar o seu peso e contributo para a economia mundial e
europeia.
Contributos da produção de Moldes para o PIB / Indústria Transformadora / Sector de Máquinas e Equipamentos n.e.
13,00%
12,00%
11,00%
10,00%
9,00%
8,00%
7,00%
6,00%
5,00%
4,00%
3,00%
2,00%
1,00%
0,00%
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Peso Produção Moldes / Ind.Máq. e equip. ne (CAE 29) 9,44% 10,30% 10,01% 9,75% 10,29% 12,44% 12,76% 12,51% 11,90%
Peso Produção Moldes / Indústria transformadora 0,37% 0,39% 0,41% 0,43% 0,44% 0,53% 0,53% 0,52% 0,51%
Peso Produção Moldes / PIB 0,24% 0,25% 0,24% 0,24% 0,245% 0,285% 0,265% 0,261% 0,256%
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 66 de 97
Instituto Público da Empresa
O VAB por trabalhador no ‘grupo dos 9’ ISTMA cresceu entre 1998/2003 a um ritmo médio
anual de + 2,1% situando-se:
o nos 94.754 €;
Portugal foi, comparativamente, o país que sempre teve a menor das produtividades por
trabalhador na actividade de moldes, no conjunto considerado, correspondendo a:
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 67 de 97
Instituto Público da Empresa
115.000
100.000
85.000
70.000
55.000
40.000
25.000
10.000
Alem anha EUA Japão Canadá Es panha Reino Unido Portugal Coreia Finlândia
1998 53.841 70.732 81.950 53.484 39.896 44.235 22.439 23.299 48.109
1999 57.122 75.905 93.181 58.038 64.068 52.033 25.139 29.549 49.952
2000 56.267 86.090 110.652 67.421 67.956 45.575 27.550 34.704 48.438
2001 55.611 84.704 99.504 64.831 66.087 56.476 29.590 33.726 46.000
2002 56.744 72.418 86.655 55.790 57.662 61.568 30.047 61.652 45.200
2003 62.711 56.395 67.272 61.378 57.324 73.115 26.560 50.134 43.300
O VAB por trabalhador face ao volume de negócios por trabalhador foi em média de 59%
no ‘grupo dos 9’ ISTMA, evoluindo a uma taxa anual de 0,65%.
o 66% da Finlândia;
o 65% dos EUA;
o 64% do Japão;
o 63% do Canadá;
o 63% da Espanha;
o 62% do Reino Unido;
o 56% da Alemanha;
o 42% da Coreia.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 68 de 97
Instituto Público da Empresa
A distinção dos outros países em relação a Portugal é explicada, em parte, pelo maior
nível de incorporação da prestação de serviços e acréscimo de valor para além do
fornecimento do produto.
De facto, esse acréscimo de valor resultante dos serviços prestados aos clientes permite
situar Portugal, em média e salvo algumas empresas de excepção, num dos patamares
inferiores da seguinte classificação do valor acrescentado no fornecimento de moldes:
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 69 de 97
Instituto Público da Empresa
A Coreia destaca-se com a melhor das rendibilidades operacionais relativas na ordem dos
12,3% e a Finlândia com a pior.
12
11
10
4
Alemanha EUA Japão Canadá Espanha Reino Unido Portugal Coreia Finlândia
% ROLI / VN 5,45 5,65 5,65 10,53 7,45 6,78 7,47 12,33 5,17
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 70 de 97
Instituto Público da Empresa
Investimento / VN 1996-2000 9,6 10,3 12,6 10,2 15,1 10,3 7,0 7,2 6,8 11,4
Investimento M&IM / VN 1996-2000 6,32 6,68 7,94 8,00 10,90 6,32 4,80 5,62 4,58
Investimento M&IM / VN 1996-2003 5,53 4,84 6,94 7,36 9,79 7,04 5,13
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 71 de 97
Instituto Público da Empresa
Comparação
Investimento Médio / Volume Negócios de Portugal com média do 'grupo dos 9'
Investimento Médio em Máquinas e Instalações Mecânicas / Volume Negócios com média do 'grupo dos 9'
(%) (membros ISTMA)
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 72 de 97
Instituto Público da Empresa
O rácio de liquidez média foi de 1,5 no período 1998-2003 no ‘grupo dos 9’ ISTMA, tendo
tido uma tendência de decrescimento médio anual de 1,8%.
sobre a Utilização da Propriedade Industrial nos Sectores dos Plásticos e dos Moldes” – INPI).
3,50
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
Reino
Alemanha EUA Japão Canadá Espanha Portugal Coreia Finlândia Itália França Suíça
Unido
A deterioração das condições de gestão financeira das empresas nacionais ISTMA foi
mais grave do que nos outros países onde o rácio de liquidez sofreu deteriorações
pontuais acentuadas como na Suíça, França ou Coreia.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 73 de 97
Instituto Público da Empresa
3. Caracterização concorrencial
Desde o início deste século que as empresas francesas de moldes se estão a posicionar
para que a sua maioria se qualifique com uma oferta diversificada de nível superior de valor
acrescentado. Espera-se que o peso do produto venha a ser, apenas, uma pequena parcela
do VN, no qual a diversificação da oferta de serviços relacionados será um factor - chave
para o sucesso.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 74 de 97
Instituto Público da Empresa
Poderão vir a constituir barreiras futuras à entrada o não fornecimento ao cliente de uma
oferta completa produto-serviços relacionados.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 75 de 97
Instituto Público da Empresa
As barreiras ambientais poderão colocar-se quanto à reciclagem dos moldes usados no final
da sua vida útil e à exigência de reutilização dos materiais subjacentes.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 76 de 97
Instituto Público da Empresa
o cliente – fabricante,
o concepção – prototipagem - fabrico – qualidade,
o assistência pós-venda;
Capacidade de avançar para uma tipologia de oferta baseada numa maior intervenção no
sistema de valor, de forma a ultrapassar o nível de expectativas preponderante de sector
que espera ser subcontratado;
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 77 de 97
Instituto Público da Empresa
A concorrência tem-se feito sentir através dos baixos preços da mão-de-obra incorporada
nos moldes, nomeadamente através de países do Sudeste Asiático.
Esta situação tem despoletado uma alteração das preferências dos sectores clientes em
desfavor dos fornecedores europeus.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 78 de 97
Instituto Público da Empresa
verifica redução dos impactos ambientais negativos (emissões CO2 e maior recuperação
dos plásticos em final de vida).
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 79 de 97
Instituto Público da Empresa
As ameaças que determinam a situação actual da actividade de moldes pode ser encarada
como um desafio e uma oportunidade para a criação de condições gerais para um ambiente
favorável conducente a:
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 80 de 97
Instituto Público da Empresa
Será esperada, também em Portugal, uma maior incorporação de serviços ligados aos
produtos industriais.
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 81 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 82 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 83 de 97
Instituto Público da Empresa
6. Anexos
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 84 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 85 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 86 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 87 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 88 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 89 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 90 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 91 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 92 de 97
Instituto Público da Empresa
QUADRO VIII – Saldo da Balança Comercial dos Moldes por tipos de produtos 1996-2005
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 93 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 94 de 97
Instituto Público da Empresa
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 95 de 97
Instituto Público da Empresa
7. Referências e Bibliografia
1. Site www.centimfe.pt
2. Site www.cefamol.pt
7. Site www.min-economia.gee.pt
8. Le 4 Pages des Statistiques Industrielles - Boletim nº 124 de Nov 1999 do Sessi - Ministère
de l’Économie des Finances et de l’Industrie de la France
10. ‘La Sous-Traitance en chiffres – Métaux, Plastiques, Électronique‘ – édition 2000 du SESSI
– Service des Études et des Statistiques Industrielles du Ministère de l’Économie, des
Finances et de l’Industrie de la France
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 96 de 97
Instituto Público da Empresa
18. Estudo de Mercados Emergentes – Países da Europa Central e de Leste – Leonor Sopas –
CEGEA - Centro de estudos de Gestão e Economia Aplicada do Centro Regional do Porto
da Universidade Católica Portuguesa – Edição CEFAMOL – Associação Nacional da
Indústria de Moldes
20. Estudo sobre a Utilização da Propriedade Industrial nos Sectores dos Plásticos e dos
Moldes – INPI - Colecção Leituras de Propriedade Industrial – Vol.II
Realização: Branca Soares - RGE – Rede de Gabinetes de Empresa do IAPMEI - Outubro 2006
Página 97 de 97