Vous êtes sur la page 1sur 14

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO N o: IT-OST-EAC-006

ISO 9001/ISO14001/OHSAS 18001/AS 8000 Rev.: 1


INSTRUÇÃO DE TRABALHO Data: 04/08/05
Engenharia de Acesso
Manutenção em Instalações Folha: 1 / 14
Marítimas em Partes Emersas

ENGENHARIA DE ACESSO
MANUTENÇÃO EM INSTALAÇÕES
MARÍTIMAS EM PARTES EMERSAS

CONTROLE DE REVISÕES
N.º REV. DESCRIÇÃO DAS ALTERAÇÕES DATA
0 Emissão Inicial 11/12/03
1 Revisão Geral 04/08/05

NOME ASSINATURA DATA


Elaborado Marcelo Silveira do Nascimento
Aprovado Adhemar Pereira Lima Júnior
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO N o: IT-OST-EAC-006
ISO 9001/ISO14001/OHSAS 18001/AS 8000 Rev.: 1
INSTRUÇÃO DE TRABALHO Data: 04/08/05
Engenharia de Acesso
Manutenção em Instalações Folha: 2 / 14
Marítimas em Partes Emersas
1 – OBJETIVO

Estabelecer as condições para remoção de sucatas, remoção e fixação de acessórios,


calçamento de condutores, reparo em linhas flexíveis e montagem estruturais em geral
executada pela OFFSHORE.

2 – CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta Instrução aplica-se aos Setores de Obras e Engenharia de Acesso da OFFSHORE.

3 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

N-6 - Limpeza de superfície de aço com ferramentas manuais .


N-7 - Limpeza de superfície de aço com ferramentas mecânicas .
N-9 - Limpeza de superfície de aço com jato abrasivo .
PDP-073 - Manutenção Submarina - Remoção e fixação de acessórios.
PDP 074 - Manutenção Submarina – Aplicação de massa epoxi .
PDP-076 - Manutenção Submarina - Limpeza de superfície de aço

4 – DEFINIÇÕES

Não Aplicável.

5 – RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES

Gerente Técnico Comercial


Aprovar Instrução de Trabalho.

Escalador Irata Nível lII


Elaborar Instrução de Trabalho.
Treinar Escaladores.
Monitorar atividades de Engenharia de Acesso.

Supervisor
Montar sistema de acesso;
Retirar a Permissão para Trabalho-PT;
Checar o local antes de iniciar qualquer operação;
Checar os equipamentos e fazer os lançamentos dos executantes;
Seguir o procedimento de trabalho em altura;
Abandonar e saber quando pode reiniciar um trabalho;
Realizar o resgate;
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO N o: IT-OST-EAC-006
ISO 9001/ISO14001/OHSAS 18001/AS 8000 Rev.: 1
INSTRUÇÃO DE TRABALHO Data: 04/08/05
Engenharia de Acesso
Manutenção em Instalações Folha: 3 / 14
Marítimas em Partes Emersas
Deve ser o ultimo a sair em situações de risco eminente;
Zelar na seguinte ordem: segurança, conforto, qualidade e produção.

6 – DESCRIÇÃO

6.1 – Relação de Equipamentos e Ferramentas Necessários a Execução do Serviço

- Estropos e eslingas de 1/2”, 3/4” e 1”de diâmetro e alma de fibra ou o que for aplicável;
- Clipes e sapatilhas para estes cabos ;
- Manilhas com cavirão de diâmetros de 1/2”, 3/4”e 1” ou o que for aplicável;
- Patescas de cada diâmetro de cabo que vier a ser utilizado;
- Tirfors;
- Fergons ;
- Talhas ;
- Moitões ;
- Guincho pneumático auxiliar com capacidade de 2 toneladas ;
- Macacos hidráulicos ;
- Jogos de chaves de boca, estria, combinada, de impacto, chave, inglesa, martelo;
- Marreta, arco de serra, punção, talhadeira ;
- Raspadeira manual, escova de aço manual, escova de aço e furadeira hidráulicas ;
- Equipamentos de limpeza específicos previstos para trabalhos específicos ;
- Cabos de aço, manilhas, sapatilhas, clipes, gatos e patescas de outras dimensões
conforme previrem procedimentos mais específicos.

Quanto as cargas de trabalhos e dimensões das ferramentas e equipamentos acima


relacionados serão definidas em comum acordo com a fiscalização, antes da mobilização da
frente de serviço.

6.2 – Preparação das Superfícies

Para remoção de sucatas:

Não é necessário preparação de superfície para remoção de sucatas. Entretanto, caso seja
oportuno a fiscalização definirá o procedimento para sua retirada

Para fixação de acessórios:

a) - Braçadeiras - A área da estrutura sob a braçadeira mais 50mm para cada lado deve ser
limpa de modo a remover todo resíduo de óleo e graxa aí depositadas. A camada de tinta que
estiver aderindo a estrutura deve ser preservada (padrão 4 de limpeza de superfície de aço,
item 2.3 deste procedimento ).

b) - Calçamento de condutores de poços guias - Antes do calçamento deverá ser removida a


camada de cimento ou lama de perfuração que viesse a ficar entre os calços e as guias ou os
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO N o: IT-OST-EAC-006
ISO 9001/ISO14001/OHSAS 18001/AS 8000 Rev.: 1
INSTRUÇÃO DE TRABALHO Data: 04/08/05
Engenharia de Acesso
Manutenção em Instalações Folha: 4 / 14
Marítimas em Partes Emersas
condutores, de modo a garantir que os calços fiquem realmente apoiados nas guias e nos
condutores.

6.3 – Descrição da Utilização de Ferramentas

Cabos de aço, patescas, manilhas, clipes e sanativas:

• Antes da utilização de um cabo de aço deve-se verificar seu estado, bem como as
condições das mãos nas suas extremidades. Caso a mão tenha sido feita com clipes, a
seguinte tabela deve ser seguida:

DIÂMETRO DO CABO DE AÇO NÚMERO DE CLIPES


1/2” 3
3/4” 4
1” 5

• As manilhas, sapatilhas, patescas, e equipamentos tensionadores devem ser compatíveis


com os diâmetros dos cabos de aço. Caso tenha necessidade de se utilizar cabos de aço
para manobras que não possa aplicar patesca dobrando em cantos vivos, com o gato
pegando o cabo pelo seio e etc. , as cargas admissíveis da tabela abaixo devem ser
respeitadas.

DIÂMETRO ARGA ADMISSÍVEL (TONELADAS) A ADMISSÍVEL (TONELADAS)


Cabo de aço Cavirão da manilha
1/2” 0.9 1.5
3/4” 2.0 3.2
1” 4.5 5.7

• Grande atenção deve ser dada aos pontos da estrutura onde vão ser fixados os
guinchos, tifors, fergons, patescas e apoio da carga de modo a não danificar a mesma
nem causar acidentes. Estes pontos devem ser capazes de resistir a solicitação .
• Durante a movimentação da carga, sempre haverá alguém observando o cabo, a carga e
os pontos de fixação para informar sobre possíveis inadequações do processo (carga
presa em algum obstáculo, fixação cedendo, etc.)
• Os cabos de aço devem ser sempre manuseados com luvas grossas para evitar
acidentes.
• Os trabalhadores não podem ficar sob cargas suspensas.
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO N o: IT-OST-EAC-006
ISO 9001/ISO14001/OHSAS 18001/AS 8000 Rev.: 1
INSTRUÇÃO DE TRABALHO Data: 04/08/05
Engenharia de Acesso
Manutenção em Instalações Folha: 5 / 14
Marítimas em Partes Emersas
• É proibido ficar em frente a patescas e ao lado de cabos quando estes estiverem
tencionados.

Tifor, fergon, guincho:

• Operador ao escolher o equipamento deve levar em conta o peso da carga a ser


deslocado. O ponto onde o tifor vai ser fixado deve ser escolhido considerando sua
capacidade de resistir ao esforço a que será submetido. Ao ser iniciado o tensionamento
do cabo, as fixações devem ser verificadas para a certificação de que o procedimento
escolhido está funcionando bem.
• É proibido guiar o cabo de aço com os pés, junto aos guinchos, quando este estiver sendo
recolhido.

Macacos hidráulicos

• Quando da sua utilização, o operador deverá verificar a resistência do solo/piso e a


possibilidade de puncionamento da peça a ser levantada utilizando, caso seja necessário,
uma base de distribuição de peso e uma sela respectivamente.

6.4 – Relação dos Materiais a Serem Utilizados

A relação de materiais para cada obra será elaborada em comum acordo com a fiscalização.

6.5 – Descrição e Critérios Para Execução dos Serviços

• Antes do início de qualquer campanha, o operador inspecionará a área avaliando as


cargas, os pontos de apoio, as capacidades de suporte destes, a posição destes com
relação à carga a ser movimentada, a fim de prever quais os equipamentos, ferramentas e
acessórios são mais convenientes a esta manobra, e quando for possível, planeja-las em
conjunto da fiscalização.

6.5.1 – Remoção de Sucata

• Conhecido o tamanho, forma, peso e posição da peça a ser removida, decide-se pela
melhor maneira de passar os estropos, como por exemplo envolvendo à peça .
• Os estropos, manilhas, patescas, tifors e fergons devem ser escolhidos entre os mais
leves capazes de realizar o trabalho com segurança, pois isto facilita o trabalho do
operador e aumenta a rapidez da manobra.
• Os equipamentos mais adequados para remover as peças do local de trabalho serão
escolhidos considerando a disponibilidade, a rapidez e a segurança para a realização da
manobra.
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO N o: IT-OST-EAC-006
ISO 9001/ISO14001/OHSAS 18001/AS 8000 Rev.: 1
INSTRUÇÃO DE TRABALHO Data: 04/08/05
Engenharia de Acesso
Manutenção em Instalações Folha: 6 / 14
Marítimas em Partes Emersas
• Durante o içamento o supervisor instruirá os membros da equipe para observarem o
comportamento das fixações das patescas, guinchos e da lingada, para se prevenir quanto
a erros de avaliação que levariam a danos e acidentes.

6.5.2 – Instalação de Braçadeiras

• Para a instalação das braçadeiras alguns dados devem ser considerados, como segue:

- O peso e geometria das mesmas;


- A braçadeira ser ou não articulada;
- A existência de junta de vedação no caso de estar previsto injeção de cimento;
- A posição prevista para braçadeira

• As partes móveis das braçadeiras articuladas devem ser fixadas de maneira a não se
movimentarem durante o manuseio. Esta fixação deve ser facilmente removível pelo
operador após o assentamento da braçadeira e permitir a movimentação lenta da parte
articulada.

• O arranjo abaixo (figura 1) facilita bastante as manobras de instalação de braçadeiras em


posição inclinada, pois o operador consegue controlar a inclinação da peça.

Figura 1

• Uma vez resolvido o procedimento a ser seguido no manuseio da peça desde o convés até
seu local definitivo, um operador removerá com instrumento manual de limpeza raspadeira
manual qualquer aderências existentes na área da estrutura que ficará sob a braçadeira, e
mais 50 mm para cada lado ( padrão 4 de limpeza). Áreas que apresentam-se com
corrosão, impossibilitando a limpeza por este método, deverão ser limpas com escova de
aço rotativa ou outra ferramenta para tal finalidade.
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO N o: IT-OST-EAC-006
ISO 9001/ISO14001/OHSAS 18001/AS 8000 Rev.: 1
INSTRUÇÃO DE TRABALHO Data: 04/08/05
Engenharia de Acesso
Manutenção em Instalações Folha: 7 / 14
Marítimas em Partes Emersas
• Quando as superfícies já estiverem preparadas a peça será colocada na posição. A parte
articulada da braçadeira será movimentada lentamente e o operador observará se há
tendência da peça girar em torno do membro saindo da posição. Se necessário, usar um
fergon ou tirfor para evitar isso.
• Após o fechamento da braçadeira, apertar os parafusos .

6.5.3 – Calçamento de Condutores

• Os calços a serem utilizados serão do tipo cunha e instalados por atrito.


• Antes de iniciar a colocação dos calços, deverá ser verificada a presença de cimento ou
lama de perfuração endurecidos na região onde vão ser colocados os calços. Estes
materiais são indesejáveis e serão removidos com talhadeira e/ou marreta.
• A seqüência de calçamento deverá ser a constante na especificação dos trabalhos ou
aquela indicada pela fiscalização.
• A tarefa de calçamento de cada condutor deve ser iniciada pela colocação do primeiro
calço no lado onde a folga entre o condutor e a guia for menor.
• Ao término da operação de calçamento de cada condutor , os calços estarão instalados
eqüidistantes e interligados por cabos de nylon, de modo a evitar o deslocamento da
posição original e o condutor estará praticamente centrado na guia.

6.5.4 – Proteção Anticorrosiva por aplicação de Fita Adesiva em Riser Flexível

• Fazer a limpeza da região avariada, mais 40 cm da extremidade inferior e superior da


avaria, cota “d “, conforme demostrado na figura 2 ;
• Aplicar graxa sobre a malha de aço exposta ;
• Aplicar 02 camadas de fita anticorrosiva com sobreposição de 50%, ou seja, cobrindo
metade da fita já aplicada. O reparo deve ultrapassar a extremidade da avaria em
aproximadamente 20 cm, cota “a” ;
• Aplicar 02 camadas de fita filamentosa, com sobreposição de 50% , ultrapassando a
aplicação da fita anticorrosiva em, no mínimo, 5 cm , cota “b” ;
• Aplicar, finalmente, 01 camada de fita anticorrosiva ultrapassando a camada de fita
filamentosa em, no mínimo, 5 cm , cota “c” ;

Obs.: As fitas utilizadas neste procedimento são de fabricação da Scotch-3M, conforme a


seguinte especificação :
- Fita anticorrosiva, ref. 50, com 50mm de largura, fornecida em rolos de 30 m ;
- Fita filamentosa, ref. 893, com 50mm de largura, fornecida em rolos de 50 m .
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO N o: IT-OST-EAC-006
ISO 9001/ISO14001/OHSAS 18001/AS 8000 Rev.: 1
INSTRUÇÃO DE TRABALHO Data: 04/08/05
Engenharia de Acesso
Manutenção em Instalações Folha: 8 / 14
Marítimas em Partes Emersas

20 (a)

25 (b)

30 (c)
COTAS EM CM

40 (d)

Figura 2

6.5.5 – Registro dos Resultados

Os resultados e manobras usadas em toda operação deverão ser registrados no formulário


padrão conforme Item 7.

6.6 – Limpeza de Superfície de Aço Em Estruturas

6.6.1 - Objetivos

Este procedimento estabelece os parâmetros mínimo exigíveis de limpeza em superfície de


aço, necessários à realização dos trabalhos de manutenção .

6.6.2 – Relação dos Equipamentos e Ferramentas Necessários à Execução Dos


Serviços

- Raspadeiras manuais de aço


- Escovas de aço manuais
- Escovas rotativas pneumáticas ou hidráulicas
- Marteletes de agulhas pneumática
- Equipamento para jateamento abrasivo
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO N o: IT-OST-EAC-006
ISO 9001/ISO14001/OHSAS 18001/AS 8000 Rev.: 1
INSTRUÇÃO DE TRABALHO Data: 04/08/05
Engenharia de Acesso
Manutenção em Instalações Folha: 9 / 14
Marítimas em Partes Emersas
6.6. 3 – Padrões de Preparação de Superfícies de Aço

A seguir definição de alguns padrões de preparação da superfície estabelecido quando da


limpeza :

PADRÃO 1 Todo material estranho é removido e a superfície apresenta aspecto fosco


PADRÃO 2 Todo material estranho é retirado e a superfície apresenta aspecto espelhado
PADRÃO 3odo material estranho é removido e a superfície apresenta aspecto rugoso brilhante .
PADRÃO 4 Os materiais estranhos são parcialmente removidos.
PADRÃO 5 Todo material graúdo que impeça uma inspeção da superfície original.
PADRÃO 6 Camadas de óxido e camadas fortemente aderidos à superfície são removidos .

6.6.4 – Tabela que Relaciona Equipamento com Padrão de Limpeza

A seguir tabela onde podemos relacionar a que equipamento deveremos utilizar para o padrão
de limpeza atingido por cada um. Relacionando também as tarefas em que são utilizados com
mais freqüência :

EQUIPAMENTO PADRÃO DE LIMPEZA UTILIZAÇÃO USUAL


Jato de areia Padrão 1 Aplicação de massa epoxi
assa epoxi/Inspeção com partícula magnéticas e visual
Escova rotativa Padrão 2
detalhada
assa epoxi/Inspeção com partículas magnéticas e visual
Martelete de agulhas Padrão 3
detalhada
inspeção visual e medição de espessura de parede, a
Escova de aço manual Padrão 4
critério do inspetor.
o de acessórios e durante inspeção visual e medição de
Raspadeira manual Padrão 5
espessura a critério do inspetor

Os procedimentos fixam o grau de limpeza requerido para cada tipo de trabalho. A


disponibilidade, a eficiência de cada equipamento e as características da tarefa, podem levar
eventualmente ao uso dos equipamentos a aplicações fora da tabela acima.

6.6.5 – Descrição da Execução do Trabalho

Escolha do tipo de limpeza:

O operador manutenção emersa, deverá, em função do tipo de trabalho a ser executado, das
dimensões da superfície a ser limpa e do grau de intemperismo na superfície, escolher o tipo
de limpeza a ser executada, bem como as ferramentas necessárias e providenciar o meio de
apoio mais conveniente para que consiga realizar seu trabalho com rapidez e atendendo aos
requisitos aplicáveis dos procedimentos.
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO N o: IT-OST-EAC-006
ISO 9001/ISO14001/OHSAS 18001/AS 8000 Rev.: 1
INSTRUÇÃO DE TRABALHO Data: 04/08/05
Engenharia de Acesso
Manutenção em Instalações Folha: 10 / 14
Marítimas em Partes Emersas

LIMPEZA COM RASPADEIRA MANUAL: É o método empregado em pequenas áreas, com o


objetivo de remover produtos grosseiros de corrosão onde o acabamento desejado esteja
conforme PADRÃO 4 deste procedimento.

LIMPEZA COM ESCOVAS MANUAIS : É o método empregado na preparação de pequenas


áreas, com objetivo de remover a oxidação parcial onde se deseja um acabamento conforme
PADRÃO 3 deste procedimento.

ESCOVAS ROTATIVAS: É o método empregado para remover totalmente os materiais


grosseiros e a oxidação, de modo a se obter uma superfície com o acabamento conforme o
PADRÃO 2 deste procedimento. É o método recomendado para preparação de superfícies de
pequenas dimensões.

MARTELETE DE AGULHA PNEUMÁTICO: É o método empregado para obtenção de


rugosidade em superfícies conforme PADRÃO 2A deste procedimento, sendo utilizado em
complementação ao método descrito no parágrafo anterior .

JATO DE AREIA: É o método empregado para preparação de superfícies de grandes


dimensões e com o objetivo de remover totalmente qualquer material grosseiro e a oxidação
com a formação de rugosidade para a obtenção de uma superfície com o acabamento
conforme o PADRÃO 1 deste procedimento. A areia deverá possuir granulometria entre 8 e 16
mesh. Seus grãos deverão ser angulosos com cantos vivos, isentos de umidade, argila, pó,
mica e outras contaminações. A pressão do ar na saída do bico deverá ser superior a
6Kg/cm2. O operador de manutenção emersa manterá o bico à distância da superfície que
está jateando e dirigido perpendicularmente a esta, realizando movimentos circulares.

6.6.6 – Execução da Limpeza

Definido o método de limpeza a ser empregado, esta será executada de forma a atender ao
estabelecido no item 6.6.4.

6.6.7 – Verificação Final

A superfície limpa será vistoriada a fim de que se verifique sua conformidade com os padrões
estabelecidos.

6.6.8 – Registro de Resultados

Os resultados deverão ser registrados no formulário padrão conforme Item 7.

6.7 – APLICAÇÃO DE MASSA EPOXI


SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO N o: IT-OST-EAC-006
ISO 9001/ISO14001/OHSAS 18001/AS 8000 Rev.: 1
INSTRUÇÃO DE TRABALHO Data: 04/08/05
Engenharia de Acesso
Manutenção em Instalações Folha: 11 / 14
Marítimas em Partes Emersas
6.7.1 – Objetivo

Estabelecer as condições e parâmetros para a aplicação de revestimentos ou reparos à base


de resina epoxi curada com poliamida (massa epoxi), destinados a cobrir superfícies
metálicas, situadas em áreas emersas.

6.7.2 – Características da Massa e Fabricante

Fabricante: TUBOLIT
Tipo: MEP-301
Características: Massa epoxi poliamida, de dois componentes para aplicação a seco .
Estocagem: Lugar fresco e arejado. Não deixar ao sol. Os recipientes devem ser mantidos
fechados com as respectivas tampas.

6.7.3 – Utilização

A massa epoxi será utilizada como revestimento e como reparo de revestimento, aplicada
diretamente sobre a superfície do metal .Pode ser usada também em regiões que estejam
eventualmente em contato com água .

6.7.4 –Técnicas de Utilização

Ao ser aplicada a massa epoxi serão cumpridas as etapas abaixo listadas :

- Preparação da superfície;
- Preparação da massa;
- Tempo decorrido entre o início da preparação da massa e o final da aplicação;
- Aplicação da massa;
- Reparos na massa já aplicada (caso necessário);
- Verificação final;
- Teste de aderência.

Estas etapas devem ser desenvolvidas na ordem listada acima.

6.7.4.1 – Preparação da Superfície

• A superfície apresentará o PADRÃO 1 de limpeza no momento da aplicação da massa.


Para tal será jateada com areia seca, isenta de argila, mica, pó e outras contaminações,
de granulometria entre 8 e 16 mesh , formada por grãos com ângulos vivos. A pressão do
ar na saída do bico será superior a 6 kgf/cm2.
• O operador manterá o bico de jatear a distância entre 10 cm e 20 cm da superfície a ser
limpa, perpendicular a esta, e realizará movimentos circulares com o mesmo.
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO N o: IT-OST-EAC-006
ISO 9001/ISO14001/OHSAS 18001/AS 8000 Rev.: 1
INSTRUÇÃO DE TRABALHO Data: 04/08/05
Engenharia de Acesso
Manutenção em Instalações Folha: 12 / 14
Marítimas em Partes Emersas
• Atenção particular será dada à limpeza na zona de transição, pois por ocasião da
aplicação da massa não pode haver graxa ou óleo na área que receberá o revestimento.
• No caso de aplicação de massa epoxi em áreas pequenas ou de pequenos reparos
admite-se que a limpeza seja feita com escovadeira rotativa ou martelete de agulhas.
Neste caso o padrão de limpeza aceito passa a ser o 2 ou 2a.

6.7.4.2 – Preparação da Massa

• A preparação da massa será feita à sombra.


• Utilizando-se uma balança de dois pratos, será pesado 500 g de um dos componentes em
um dos pratos. Em seguida o peso de 500 g será retirado e neste prato da balança será
colocado o outro componente até que os pesos se equilibrem.
• A pessoa encarregada de misturar as duas partes, molhará suas mãos, antes de começar
esta tarefa, para evitar que a massa cole nelas dificultando seu trabalho. Durante o período
em que estiver misturando a massa, molhará as mãos novamente sempre que esta começar a
grudar nas mãos. A mistura não pode ser feita com a massa imersa.
• Os dois componentes serão misturados manualmente pela pessoa mencionada acima até
que a massa fique de cor verde escura, uniforme e de consistência homogênea. Esta
operação demora aproximadamente 3 minutos.
• Os recipientes contendo os componentes devem ser mantidos fechados e à sombra.

6.7.4.3 – Aplicação da Massa Epoxi

• Devido a rápida oxidação da superfície jateada, o intervalo entre o término do jateamento e


o início da aplicação da massa não deve ser maior que 20 minutos. A superfície jateada
primeiro será a primeira a ser recoberta. A superfície jateada exposta ao ambiente por vinte e
cinco minutos ou mais NÃO será revestida com epoxi. Será jateada novamente.
• O tempo máximo decorrido entre o início da mistura dos componentes da massa e o
término da aplicação deverá ser inferior a 30 minutos.
• A técnica de aplicação consiste em pressionar a massa, com as mãos, sobre a superfície
a ser revestida, eliminando-se durante este manuseio os enrugamentos, bolhas e outras
descontinuidades, e distribuindo a massa homogeneamente até que a camada de
revestimento fique com espessura entre 3mm e 5mm.
• Em grandes áreas recomenda-se que seja aplicado com auxilio de mais de um operador
de manutenção.

6.7.4.4 – Reparos na Massa já Aplicada

• As áreas que porventura vierem a ser necessitar de reparadas deverão cumprir as etapas
3.4.1, 3.4.2 e 3.4.3 acima. Como já mencionado em 3.4.1, no caso de aplicação de massa
epoxi em áreas pequenas ou de pequenos reparos admite-se que a limpeza seja feita com
escova rotativa ou martelete de agulhas. Neste caso o padrão de limpeza aceito passa a ser o
2 ou 2a .
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO N o: IT-OST-EAC-006
ISO 9001/ISO14001/OHSAS 18001/AS 8000 Rev.: 1
INSTRUÇÃO DE TRABALHO Data: 04/08/05
Engenharia de Acesso
Manutenção em Instalações Folha: 13 / 14
Marítimas em Partes Emersas
6.7.4.5 – Verificação Final

• Antes de considerar a tarefa como pronta, a área trabalhada será inspecionada, à procura
de bolhas, empolamentos, enrugamentos, sobre-espessuras, descascamentos ou qualquer
outra descontinuidade. Os reparos necessários serão feitos conforme 6.7.4.4.

6.7.4.6 – Teste de Aderência

• Após 90 horas da aplicação da massa, serão feitos os testes de dureza e de aderência,


com as mãos, sem auxilio de ferramentas. Caso ocorra desprendimento da massa, será feito
o reparo conforme 6.7.4.4 .
• Sempre que for aplicada massa epoxi, será realizado o teste de aderência. Serão colhidas
amostras a cada 20 metros quadrados revestidos ou fração.
• O teste consiste na remoção, usando talhadeira bem afiadas, com 25mm de largura, 7 dias
após a aplicação da massa, de quadrados de massa com 25mm de lado para posterior
avaliação de sua aderência .
• A superfície do metal assim como a superfície inferior de massa retirada devem
apresentar-se completamente isentas de camada de oxidação ou outro resíduo qualquer.
• A superfície do teste deve ser recomposta conforme 6.7.4.4.

6.7.5 – Registro dos Resultados

Os resultados serão apresentados sob a forma de relatório onde constará:

- Nome da instalação;
- Composição da equipe;
- Número de dias de trabalho;
- Quantidade de metros quadrados revestidos;
- Número de horas de jateamento;
- Quantidade de areia consumida;
- Número de horas de aplicação de massa;
- Quantidade de massa aplicada (kg);
- Outras informações que se julgar necessário.

Os resultados serão registrados no formulário padrão conforme Item 7.


SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO N o: IT-OST-EAC-006
ISO 9001/ISO14001/OHSAS 18001/AS 8000 Rev.: 1
INSTRUÇÃO DE TRABALHO Data: 04/08/05
Engenharia de Acesso
Manutenção em Instalações Folha: 14 / 14
Marítimas em Partes Emersas

7 - REGISTROS

M A N U T E N Ç ÃO E M E R S A
M O N T A G E M E S T R UT U R A IS

IN S T A LA Ç Ã O : D E S E N H O N °: E S P E C IF . D E IN S :

D A T A D A IN S P .: F O LH A : R E V IS Ã O :

S E R V IÇ O R E A LIZ A D O :

M A T E R IA IS U T ILIZ A D O S :

PESO D A EST R U T U R A:

R E S U LT A D O F IN A L:

O BSER VAÇ Õ ES:

PET R O BR AS: C LA S S IF IC A D O R A : EXEC U T AN T E:

O BSER VAÇ Õ ES:

Vous aimerez peut-être aussi