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Desflorestação 1

Desflorestação
Desflorestação, desflorestamento ou desmatamento
é o processo de desaparecimento de massas florestais,
fundamentalmente causada pela atividade humana. A
desflorestação é diretamente causado pela ação do
homem sobre a natureza, principalmente devido à
destruição de florestas para a obtenção de solo para
cultivos agrícolas ou para extração de madeira, por
parte da indústria madeireira.

Uma consequência da desflorestação é o


desaparecimento de absorventes de dióxido de carbono,
reduzindo-se a capacidade do meio ambiente em
absorver as enormes quantidades deste causador do
efeito estufa, e agravando o problema do aquecimento
global.

Para tentar conter o avanço do aquecimento global


diversos organismos internacionais propõem o
reflorestamento, porém essa medida é apenas
parcialmente aceita pelos ecologistas, pois estes desflorestação na Bolívia (área no canto superior esquerdo da
acreditam que a recuperação da área desmatada não imagem, ao longo de uma estrada)

pode apenas levar em conta apenas à eliminação do gás


carbônico, mas também a biodiversidade de toda a região.

O reflorestamento é, no melhor dos casos, um conjunto de árvores situadas segundo uma separação definida
artificialmente, entre as quais surge uma vegetação herbácea ou arbustiva que não costuma aparecer na floresta
natural. No pior dos casos, se plantam árvores não nativas e que em certas ocasiões danificam o substrato, como
ocorre em muitas plantações de pinheiro ou eucalipto.

O desmatamento no Brasil
Segundo dados da FAO anunciados em março de 2010, o Brasil reduziu a área líquida desmatada em 20 anos, mas
continua líder no ranking, seguido por Indonésia e Austrália. Cerca de 4 milhões de hectares são perdidos
anualmente na América do Sul[1] [2] .
Há três importantes fatores responsáveis pela desflorestamento no Brasil: as madeireiras, a pecuária e o cultivo da
soja. Como boa parte opera ilegalmente, principalmente na Amazônia, os estragos na floresta são cada vez maiores.
No Brasil, os estados mais atingidos pela desflorestamento são Pará e Mato Grosso. Este último é o campeão em área
desmatada, apesar de ter havido uma redução nos últimos anos.
A média de madeira movimentada na Amazônia - de acordo com um relatório divulgado pelo Governo Federal em
agosto de 2006 - é de aproximadamente 40 milhões de m³, incluindo madeira serrada, carvão e lenha. Desse total,
apenas 9 milhões de m³ vieram de manejo florestal (previamente autorizado).
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Desmatamento na Amazônia
O desflorestamento é uma das intervenções humanas que mais
prejudica a sustentabilidade ambiental na Amazônia. Na região
amazônica, a desflorestamento já removeu 17% da floresta original.
Além disso, extensas áreas do bioma Amazônia abrigam florestas
empobrecidas e degradadas por queimadas e exploração madeireira
predatória.

De acordo com Barreto et al. (2005), 47% do bioma Amazônia estava


sob algum tipo de pressão humana em 2002, dos quais 19% Desflorestamento para extração de madeira

representavam pressão consolidada (desflorestamento, centros urbanos


e assentamentos rurais) e 28% pressão incipiente (medida pela incidência de focos de calor). Despesas com a gestão
ambiental representaram apenas 0,3% (R$ 96 milhões) das despesas orçamentárias públicas dos Estados da
Amazônia Legal em 2005. Em contraste, as despesas orçamentárias com meio ambiente de toda a Amazônia foram
oito vezes inferiores aos gastos efetuados pelo Estado de São Paulo em 2005.

A desflorestamento no bioma Amazônia passou de 10%, em 1990,


atingindo 17% em 2005. Entre 1990 e 2006, a área desmatada
anualmente continuou elevada. Em média, a área desmatada subiu de
16 mil quilômetros quadrados, na década de 1990, para
aproximadamente 20 mil quilômetros quadrados entre 2000 e 2006. A
maior desflorestamento registrada na Amazônia ocorreu em 1995 (29,1
mil quilômetros quadrados). Em 2004 foi registrado a segunda maior
desflorestamento da história da região –27,4 mil quilômetros
quadrados. Em 2005, a área desmatada foi de 18,8 mil quilômetros
quadrados, o que representa uma queda de mais de 30% em relação ao
ano anterior. Em 2006 foi registrada uma queda ainda mais relevante
na desflorestamento da Amazônia (13,1 mil quilômetros quadrados).
Nos últimos cinco anos, o Mato Grosso foi o campeão de
desflorestamento na região.

A União Democrática Ruralista patrocina um projeto de lei no


Madeira de desflorestamento irregular
Congresso Nacional, já aprovado pelo Senado, que aumenta em 150%
o limite legal para desflorestamento nas fazendas da Amazônia e dá
anistia aos fazendeiros que já desmataram, ilegalmente, suas propriedades nos últimos sete anos.[3] [4]

Monitoramento
No Brasil monitora a cobertura florestal da Amazônia com imagens do satélite Landsat desde o final da década de
1970. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) conduz o mapeamento das áreas desmatadas na Amazônia
através do projeto Prodes (Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélite) e gera estimativas de taxa de
desflorestação anual para a Amazônia. A informação sobre a taxa de desflorestação é importante para planejar ações
de combate à desflorestação em escala regional. Contudo, apenas informações sobre a taxa de desflorestação são
insuficientes para o monitoramento e controle da desflorestação em escala local - é também necessário saber onde a
conversão florestal ocorreu e acompanhar as tendências da desflorestação. Em 2003, o Inpe passou a disponibilizar
os mapas de desflorestação da Amazônia para toda a sociedade ([5]). Há, entretanto, refinamentos que precisam ser
feitos nos dados fornecidos pelo Inpe. Primeiro, a escala de mapeamento de 1:250.000, não permite mapear com
detalhes fragmentos de florestas e áreas desmatadas menores que 6.25 ha. Segundo, áreas de exploração madeireira e
de florestas queimadas não são mapeadas. Por último, a liberação dos dados tem sido temporalmente defasada, ou
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seja, pelo menos depois de um ano após as áreas terem sido desmatadas. Esta defasagem também limita as ações de
controle de desflorestação. Tem havido também divergências no que deve ser considerada desflorestação. No caso
do Estado do Acre, por exemplo, áreas de florestas ricas em bambu já foram classificadas como áreas desmatadas o
que levou a superestimar a taxa anual de desflorestação para 2003. Os problemas descritos acima têm estimulado os
Estados da Amazônia a desenvolverem seus próprios programas de monitoramento florestal, como é o caso dos
estados do Mato Grosso e Acre.

Impactos Ambientais
Os impactos ambientais causados pela
desflorestação são diversos e dentre
eles está um problema ambiental
bastante preocupante que é a emissão
de gases de efeito estufa e a principal
causa dos impactos de atividades
humanas no sistema de clima é o uso
de combustíveis fósseis nos países
desenvolvidos. No entanto, a
desflorestação está se tornando uma
fonte muito importante de emissões de
gases de efeito estufa. Estima-se que a
desflorestação já seja responsável por
10% a 35% das emissões globais
Desflorestação no Morro da Covanca em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, para extração de
anuais, com algumas estimativas ainda saibro para aterramento de obras na Barra da Tijuca.
mais altas. A principal fonte global de
emissões por desflorestação é proveniente das florestas tropicais.

A desflorestação tropical está ocorrendo a taxas crescentes e os países que mais desmatam são: Brasil, Indonésia,
Sudão, Zâmbia, México, República Democrática do Congo e Myanmar, estes países já perderam mais de 71 milhões
de hectares de florestas entre 1990 e 2000. Cada um destes países perdeu uma média anual de pelo menos 500.000
ha de florestas. O Brasil (com desflorestação anual médio de 2,3 milhões de ha) e Indonésia (com desflorestação
anual médio de 1,3 milhões de ha) lideram a lista de destruição florestal naquele período.
A desflorestação tropical e a degradação das florestas são a principal causa de perda de biodiversidade no planeta e
estão contribuindo para uma extinção em massa de espécies, em um índice 100 a 1.000 maior do que o que poderia
ser considerado normal no tempo evolutivo. Estima-se que as mudanças climáticas, que é uma das consequências da
desflorestação, possam afetar os ecossistemas e as espécies de diversas maneiras e, por esta razão, já são
consideradas uma ameaça adicional à biodiversidade. As florestas tropicais podem ser muito suscetíveis aos efeitos
das mudanças climáticas. Serviços ambientais fundamentais em ecossistemas florestais tropicais estão em risco
devido às mudanças climáticas, tal como a manutenção do ciclo das águas e o balanço de carbono na atmosfera. Isto
representa uma enorme ameaça adicional à biodiversidade das florestas tropicais. Alterar a dinâmica dos
ecossistemas florestais tropicais pode afetar o balanço de carbono da Terra, alterar os ciclos de água e energia e,
portanto, afetar o clima.
A interação entre a desflorestação e as mudanças climáticas pode levar as florestas tropicais a entrarem em um ciclo
vicioso extremamente perigoso, em que, por um lado, a desflorestação representa uma fonte importante de emissões
de gases de efeito estufa, e, por outro, as mudanças climáticas aumentam a vulnerabilidade das florestas tropicais aos
incêndios florestais e à desflorestação, e aceleram a conversão de florestas em ecossistemas muito mais secos e mais
pobres em espécies, resultando em enormes emissões ao longo do processo. Mas não são apenas o clima e a
biodiversidade que são afetados pela desflorestação. Milhões de pessoas que vivem e dependem das florestas
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também são dramaticamente ameaçadas. A desflorestação em regiões em desenvolvimento como a Amazônia, está
frequentemente associado à violência e ameaças contra os povos indígenas e comunidades locais e tradicionais, que
são expulsas de suas terras. O trabalho escravo ou degradante também está ligado normalmente à destruição de
florestas em diversos países.
A desflorestação é, portanto, um enorme problema, com sérios impactos sobre o clima, a biodiversidade e as
pessoas. Ações urgentes são necessárias para combater esse mal. Para ajudar a prevenir as mudanças climáticas
perigosas é absolutamente necessário que se estabeleçam medidas eficientes contra a desflorestação tropical. Isto
será importante não apenas para o clima do planeta, mas também para a manutenção da biodiversidade e para o
sustento e a segurança de milhões de pessoas que dependem destas florestas.

Ver também
• Floresta portuguesa
[1] Brasil é o maior desmatador, mostra estudo da ONU - O Estado de S.Paulo, 26 de março de 2010 (visitado em 26-3-2010)
[2] Mundo perdeu dois Estados de SP de florestas na última década, diz ONU (http:/ / www. estadao. com. br/ noticias/
vidae,mundo-perdeu-dois-estados-de-sp-de-florestas-na-ultima-decada--diz-onu,528985,0. htm) - O Estado de S.Paulo, 25 de março de 2010
(visitado em 26-3-2010)
[3] Bancada ruralista festeja saída de Marina do cargo. da Folha de S.Paulo, em Brasília da Agência Folha, em Cuiabá, 14/05/2008 - 10h35
(http:/ / www1. folha. uol. com. br/ folha/ brasil/ ult96u401682. shtml)
[4] Congresso na encruzilhada: legalizar aumento da destruição ou garantir mais produção sem destruir o que resta de nossas florestas. 17 de
outubro de 2007, Greenpeace (http:/ / www. terrazul. m2014. net/ spip. php?article492)
[5] http:/ / www. obt. inpe. br/ prodes/

Bibliografia
• Alencar, Ane [et. al]. Desmatamento na Amazônia: indo além da "Emergência Crônica. Belém: Instituto de
Pesquisa Ambiental da Amazônia, 2004. 85 p.
• Barreto, P.; Souza Jr., C.; Anderson, A.; Salomão, R. & Wiles, J. Pressão humana no bioma Amazônia, 2005. O
Estado da Amazônia, nº 3. Belém: Imazon. 6 p.
• Conservação Internacional. Megadiversidade. Desafios e oportunidades para a conservação da biodiversidade
brasileira. Volume 1. N° 1. Julho 2005.
• INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Números divulgados pelo governo apontam diminuição expressiva dos
índices de desmatamento. 29 ago. 2005. Disponível em <http://www.isa.org.br.> Acesso em: 25 set. 2007.
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