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Fé, que significa crer?

Fé, que significa crer?


Texto Básico: Romanos 10.9-13
Texto Devocional: Mateus 13.1-23
Versículo-chave: Romanos 10.9
“Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus
o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.”
Alvo da Lição: aluno entenderá o verdadeiro significado da fé no processo de conversão
como recurso acessível para promover o relacionamento cotidiano e eterno entre Deus e
o salvo.
Leia a Bíblia diariamente:
S – Rm 1.18-32
T – At 26.24-29
Q – Jo 1.1-12
Q – Gl 3.1-14
S – Jo 3.1-17
S – Jo 6.22-70
D – Ef 1.1-10
O Brasil é um país de multiforme cultura e religiosidade, onde se prega “fé como um
assunto que não se discute”. Esse fato reforça a necessidade de repensarmos e
discutirmos o valor da genuína fé salvadora, à luz da Bíblia. A doutrina da salvação
bíblica não acomoda uma fé pluralista, cujas diferentes expressões populares,
sofisticadas, intelectualizadas ou místicas, servem como diferentes maneiras de se falar
a mesma coisa ou chegar ao mesmo fim.

A fé e o arrependimento desempenham papel de cooperação no processo de salvação. O


arrependimento sem a fé não tem efeito, entretanto, a fé salvadora por si é suficiente.
Fé em Cristo corresponde ao abandono do pecado, e abandono do pecado revela fé em
Cristo. Ou seja, fé e arrependimento apontam para Cristo como Salvador e Senhor!

Abordaremos a verdadeira fé, trabalhando seu significado original, discorrendo sobre


falácias e verdades, levantando suas evidências e definindo o que vem a ser crer em
Cristo.

I. Fé e seu significado original


O conceito de fé no Antigo Testamento surge da raiz de alguns termos hebraicos que
indicam “confiança digna, lealdade e fidelidade”, “confiante descanso numa pessoa,
coisa ou testemunho”, “aceitação da veracidade de um testemunho”, ”entrega
confiante”, “esperança em Deus quanto ao presente e futuro”.

No Novo Testamento, fé é altamente preeminente. O substantivo no grego (fé,


fidelidade, confiança, lealdade) e o verbo cognato (crer, estar convencido, confiar, dar
crédito) ocorrem ambos mais de 240 vezes, e o adjetivo (fiel, confiável, digno de
confiança) ocorre 66 vezes. Sua aplicação mais comum é de crença ou convicção
intelectual apoiada em testemunho (2Co 4.13; Fp 1.27) e completa confiança em Deus e
em Cristo para redenção (Rm 3.22,25; Ef 2.8).

No Evangelho de João, o verbo crer ocorre quase 100 vezes, e seu uso mais forte focaliza
a pessoa de Jesus Cristo, a partir do propósito do livro em João 20.30. Para João, a fé
revela a atitude mediante a qual o homem abandona toda a confiança em seus próprios
esforços para obter a salvação. A fé não consiste em aceitar meramente as coisas como
sendo verdadeiras, mas confiar numa Pessoa, em Jesus Cristo.

II. Falácias sobre a fé bíblica


Há alguns conceitos distintos que precisamos registrar, pois não dizem respeito à fé
salvadora.

1. Fé intelectual
É necessário que o homem tenha conhecimento sobre a pessoa e obra de Cristo: “como
crerão naquele de quem nada ouviram?” (Rm 10.14). Mas conhecimento de fatos sobre
Deus ou Cristo não é suficiente porque os pecadores têm conhecimento de Deus (Sl 19.1-
4; Rm 1.18-21,32) e os próprios demônios têm conhecimento da pessoa e das obras de
Deus (Tg 2.19).
2. Fé histórica
Concordar com ou aprovar determinados fatos também não basta. A fé salvadora vai
muito além. Nicodemos parecia concordar com fatos sobre a identidade e missão de
Jesus, porém, isso não lhe garantia a entrada no reino dos Céus ( Jo 3.1-3). O Rei Agripa
acreditava nos profetas, mas não tinha a fé salvadora (At 26.26-28). A fé histórica resulta
da tradição ou educação religiosa.

3. Fé miraculosa
Muita gente acreditou no poder de Jesus após a multiplicação dos pães e peixes, a ponto
de desejarem torná-Lo seu rei ( Jo 6.14-15), porém, isso não isentou que Jesus
identificasse sua incredulidade ( Jo 6.26,64). O interesse das pessoas dizia respeito
somente àquilo que Ele poderia oferecer.

4. Fé temporal
Por ser passageira e momentânea essa fé “se baseia na vida emocional e busca a
satisfação pessoal” (Louis Berkhof). A parábola do semeador ilustra muito bem a fé
temporal que sucumbe às tribulações e provações da vida (Mt 13.20-22).

Aplicação
Tem fundamentado sua salvação ou vida cristã num destes tipos de fé? Por acaso algumas
destas falácias têm contaminado sua “fé”?

III. Verdades sobre a fé bíblica


A partir da Bíblia, a fé salvadora é apresentada como confiança.

1.Confiança individual
A fé salvadora é apresentada em termos individuais ( Jo 3.16,36; 6.47; At 16.31; Rm
1.16; Gl 2.20). Seu modo de operação não se dá coletivamente, mas individualmente.
Assim, como na experiência da vida cada pessoa “nasce e morre sozinha”, o mesmo
acontece com a fé salvadora.
2. Confiança pessoal
A fé salvadora não é mística, imaginária, psicológica ou relativa; porém, real e pessoal
(Rm 8.16), e atinge integralmente o âmago do ser.

a) Esfera intelectual: Reconhecimento real e positivo do evangelho;


b) Esfera emocional: Atração pela verdade e pessoa de Cristo;
c) Esfera volitiva: Apropriação da verdade e da pessoa de Cristo.
3. Confiança relacional
Por ser pessoal, a fé salvadora também se caracteriza como uma experiência relacional.
Através da fé salvadora o pecador justificado entra na esfera de eterna comunhão e
filiação com Deus: “a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos
filhos de Deus” ( Jo 1.12; ver também Jo 6.37; 7.37; 14.16, 23; Mt 11.28-30).
IV. As evidências da fé
A Bíblia ensina que a fé salvadora apresenta evidências internas e externas.
1. Internamente
Ministério do Espírito Santo, habitando cada salvo (Rm 8.9; 1Jo 4.13) e testificando o seu
relacionamento com Deus (Rm 8.16; Gl 4.6).

2. Externamente
Sinais da nova vida refletindo a transformação em Cristo, a qual, entre outras evidências,
manifesta:

a) Fome e obediência à palavra de Deus (Jo 5.4; 14.21; 1Pe 2.2-3)


b) Desejo de orar (Rm 12.12; Cl 4.2; 1Ts 5.17-18)
c) Amor pelo povo de Deus (Jo 13.34-35; Hb 10.24-25)
d) Abandono do pecado (Tt 2.11-12; 1Co 6.9-11; 1Pe 1.14-16)
e) Repúdio ao ocultismo e à idolatria (At 19.18-20; 1Ts 1.9)
f) Testemunho espontâneo do amor de Deus (At 1.8; 4.20; 1Pe 3.15)
V. O significado do crer em Jesus Cristo
O exclusivo objeto da fé salvadora é Jesus Cristo. Crer em Cristo implica não depender
nem confiar mais na religiosidade, cerimonialismo, rituais, misticismo, boas obras,
piedade, instituições religiosas, pessoas ou ética pessoal com vistas a algum merecimento
eterno. Mas depender e confiar unicamente na graça de Deus estendida aos pecadores
através da pessoa e obra de Cristo, o Filho de Deus ( Jo 20.31), que foi morto em lugar
dos pecadores e ressuscitou ao terceiro dia (Rm 10.8-9; 1Co 15.3-4), e é o único meio de
Deus para oferecer gratuitamente a salvação ( Jo 3.16, 6.47; 14.6; 2Co 5.17; Ef 2.8-10;
1Tm 2.5-6).

Aplicação
Posso afirmar que um dia, minha vida depositou fé em Cristo? Posso afirmar que, hoje, a
minha fé em Cristo pode ser vista através da minha vida?

Conclusão
A fé em Cristo não apenas é a base de nossa salvação, mas a provisão para a vida cristã,
santificação, crescimento e amadurecimento. Que você, como salvo, possa a cada dia
reafirmar as palavras de Paulo: “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e
esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si
mesmo se entregou por mim” (Gl 2.20)! Amém!
>> Autor da Lição: Pr. Emerson da Silva Pereira

,pediram para que aumentassem sua fé . Se a fé vem pelo ouvir , entende-se que é uma dádiva
conforme Ef. 2: 8….. Sou grato pela atenção….
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A Fé É O Elemento Vital Para O Sucesso Do Cristão

A FÉ É O ELEMENTO VITAL PARA O SUCESSO DO CRISTÃO

"Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer
nele.” (Hebreus 10:38)

ESSA CAMINHADA NÃO PERMITE RETORNOS

Precisamos até o fim, com nossos olhos fitos no “Autor e Consumador da Fé”:

"Fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe
está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do
trono de Deus." (Hebreus 12:2)

Perseverar, obtendo os resultados dessa fé que é “O firme fundamento das coisas


que se esperam, e a prova de coisas que não se vêem”:

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que
não se vêem."(Hebreus 11:1)

A fé verdadeiramente bíblica pode nos tornar vitoriosos e experimentar bênçãos maiores


que pensamos, visto que Jesus é poderoso para fazer “ infinitamente mais” através da
nossa fé que é a nossa vitória, pois, a Palavra testifica:

“Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o
mundo: a nossa fé.” (1 João 5:4)
Nessa caminhada, mesmo nos cristãos, existe diferenças de medidas de fé, onde
um pode ter uma maior ou menor medida de fé:

"Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não tenha de si
mesmo mais alto conceito do que convém; mas que pense de si sobriamente, conforme
a medida da fé que Deus, repartiu a cada um." (Romanos 12:3)

Sendo assim, as diferenças dos benefícios produzidos por ela, podem variar.

Esse estudo tem a intenção de nos levar as maiores bênçãos espirituais, muitas vezes
não vividas ou praticadas por nossa falta ou pequena fé.

1. A FÉ PODE TORNÁ-LO VERDADEIRAMENTE SANTO.

Sem santidade ninguém verá ao Senhor:

"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." (Hebreus
12:14)

Precisamos da presença de Deus não apenas após essa vida terrena. Precisamos dela
hoje, pois ela pode ser o refrigério para nossas dores lutas e toda sorte de
dificuldades.

PRECISAMOS DE DEUS, PRECISAMOS DA SANTIDADE, QUE É A CONDIÇÃO PARA


SUA MANIFESTAÇÃO

Por isso, use sua fé para a apropriação da santidade que já foi alcançada por Cristo, na
cruz, por você. Não permita que sua frágil condição e seus dilemas pessoais lhe
roubem a fé que pode produzir a santidade plena em você.

Essa santidade plena e instantânea produzirá as características inerentes a ela em você.


Sendo assim, você terá alegria, paz, amor:

"Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais robustecidos com
poder pelo seu Espírito no homem interior; que Cristo habite pela fé nos vossos
corações, a fim de que, estando arraigados e fundados em amor, possais compreender,
com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a
profundidade." (Efésios 3:16-18)

E quando, necessário, essa mesma fé e santidade farão com que você tome consciência
do que é ter “a mente” de Cristo em relação a vários aspectos do cotidiano.

A oração, os gemidos, o coração de Cristo poderá se manifestar a tal ponto que, sua
vida de abnegação e serviço poderão se tornar a sua vida. Para que vida seja continua,
sua fé, responsável por tal feito, precisara ser renovada.

O segredo, portanto, é olhar para o “AUTOR E CONSUMADOR DA FÉ” (Hebreus


12:2)

NÃO OLHE PARA SI PRÓPRIO, PARA OS SEUS RECURSOS, PARA SUA CONDIÇÃO.

Olhe para Cristo, a fé é o canal, o meio para esse fim. Esse fim é a glória de Deus
em tudo que somos e fazemos:

“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais, qualquer outra coisa, fazei tudo para
glória de Deus."(1Coríntios 10:31)
Em suma, Deus quer, através da sua medida de fé, manifestar ainda mais sua glória. Por
isso seja santo, agora, através da sua medida de fé.

SEJA OUSADO, DESEJE MAIS A GLÓRIA DE DEUS

Aumente sua medida de fé. A santidade de Deus em nós é o cumprimento das suas
promessas e requisitos e não dos nossos argumentos falhos e inconstantes.

A falta de santidade, não trata-se de uma possível falta de elevadas obras, mas de uma
firme convicção naquilo que Deus já tem produzido e proporcionado.

A santidade de Deus está fundamentada no “está consumado” de Jesus, na cruz:

"Então Jesus, depois de ter tomado o vinagre, disse: está consumado. E, inclinando a
cabeça, entregou o espírito." (João 19:30)

E sua eficiente pratica em nós revela-se na apropriação que temos feito dela. Deus já de
antemão preparou obras nas quais devemos andar:

"Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus
antes preparou para que andássemos nelas." (Efésios 2:10)

O QUE CARECEMOS É O ENCHIMENTO DO ESPÍIRITO SANTO

Para que esse Espírito Santo, nos enchendo, queime todo pecado, tudo aquilo que é
contrário a sua natureza santa e gloriosa. Consumindo-nos, onde todo egoísmo e glória
pessoal humana desfazem-se por completo, assim nosso corpo estará sendo oferecido
como “sacrifício vivo”:

“Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos
como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não
vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para
que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos
12:1-2)

A santidade de Deus se revela pela separação ao mundo, que antes de tudo, temos
em nosso coração.

E não somente nas relações manifestas exteriormente. A santificação da intenção é a


base para a manifestação e o testemunho da luz e do sal, ao mundo. Sendo assim, com
a santidade de Cristo no coração e anseio por sua glória, podemos por andarmos em
todo lugar, manifestar a “fragrância do seu conhecimento”

"Graças, porém, a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo, e por meio de nós
difunde em todo lugar o cheiro do seu conhecimento; porque para Deus somos um
aroma de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para uns, na verdade, cheiro
de morte para morte; mas para outros cheiro de vida para vida. E para estas coisas
quem é idôneo?" (2 Coríntios 2:14)

2. A FÉ pode levar SEUS OLHOS para ONDE “CRISTO ESTÁ ASSENTADO”.

Jesus afirmou que seu reino não é deste mundo e que, embora estejamos no mundo,
não pertencemos ao mundo:
"Eu não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo,
guarda-os no teu nome, o qual me deste, para que eles sejam um, assim como
nós." (João 17:11)

O apóstolo Tiago afirmou que quem deseja se tornar amigo de Deus necessariamente se
torna inimigo do mundo:

"Infiéis, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto
qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus." (Tiago 4:4)

O MUNDO É APRESENTADO NA PALAVRA COMO UM CONJUNTO DE VALORES


CONTRÁRIOS A DEUS

O mundo tem seus sistemas, seus métodos, suas fórmulas. A ênfase naturalista
marcante tem um fim mesmo, e o resumo de toda pratica mundana visa os interesses do
homem. Adaptando o meio para tal fim. Observado, com os olhos do entendimento da fé
abertos, percebemos, que não de hoje, a igreja tem assimilado as praticas humanas e
sutilmente introduzido elas na igreja.

Paulo aos Coríntios disse que “Um pouco de fermento leveda toda massa”

"Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa
toda? Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem
fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado." (1 Coríntios 5:6-7)

O FERMENTO, como símbolo do PECADO, está impregnado na Igreja, sutilmente,


de tal forma, que PRECISAMOS NOS ENCHER DO ESPÍRITO SANTO, para que o
discernimento abra os nossos olhos para a realidade:

"Irmãos, não sejais meninos no entendimento; na malícia, contudo, sede criancinhas,


mas adultos no entendimento." (1 Coríntios 14:20)

"E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios
até a inteira plenitude de Deus." (Efésios 3:19)

A vida essencialmente espiritual precisa brotar nos nossos corações e alimentar a alma.
O que verdadeiramente alimenta a alma é o Pão espiritual:

"Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda
palavra que sai da boca de Deus." (Mateus 4:4)

TRISTEMENTE ESSE PÃO ESPIRITUAL TEM SIDO TROCADO PELO PÃO MATERIAL

Tudo em nome da teologia da prosperidade. Jesus disse que pelos frutos nos
conheceriam. Em outra passagem ele afirma:

“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos
outros.” (João 13:35).

Como temos sido interpretados pelo mundo como cristãos? Pelos bens, pela riqueza,
sucesso material necessário.

O próprio mundo tem entendido o evangelho como sinônimo de sucesso material.


Precisamos refletir e buscarmos entender a verdadeira razão do crescimento da igreja. A
forte ênfase para amanifestação de Cristo e da sua vida recai na mortificação da
carne e suas concupiscências.

O GENUÍNO CRESCIMENTO ESPIRITUAL RECAI NA MORTIFICAÇÃO DOS


PRAZERES CARNAIS E MUNDANOS

Paulo, enquanto habitante deste mundo, pela incompreensão gerada pela sua
palavra, dizia que o “Evangelho é loucura”:

"Porque a palavra da cruz é deveras loucura para os que perecem; mas para nós, que
somos salvos, é o poder de Deus. Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos
sábios, e aniquilarei a sabedoria o entendimento dos entendidos. Onde está o sábio?
Onde o escriba? Onde o questionador deste século? Porventura não tornou Deus louca
a sabedoria deste mundo? Visto como na sabedoria de Deus o mundo pela sua
sabedoria não conheceu a Deus, aprouve a Deus salvar pela loucura da pregação os
que crêem."(1 Coríntios 1:18-21)

Sinceramente, quanto o Evangelho tem sido interpretado como loucura pelo mundo,
hoje?
Será que não existem os psiquiatras do Evangelho que desejam torna-lo normal aos
olhos do mundo, quando ele deveria ser loucura?

O coração, como sede do entendimento, das intenções, das emoções, dos próprios
cristãos, está saturado por apelos que não condizem com Cristo e a realidade do seu
reino.

Jesus disse: “MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO”

"Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo,
pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; entretanto o
meu reino não é daqui." (João 18:36)

No entanto, não somente a propaganda do sucesso material secular, mas a propaganda


da igreja vem, aos poucos, incentivando e conclamando ouvintes a um estilo de vida
mercantil: DE SUCESSO MATERIAL, INFALÍVEL, NA IGREJA.

Cristo “HABITA NOS CORAÇÕES PELA FÉ”

"Que Cristo habite pela fé nos vossos corações, a fim de que, estando arraigados e
fundados em amor."(Efésios 3:17)

Além de habitar nos céus com dimensões vastas e inexplicáveis, porém temos permitido
e desejado que nossos corações estejam desvendados para então contemplarmos a
glória do alto e sermos, assim, “ transformados de glória em glória”:

"Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor,
somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do
Senhor." (2 Coríntios 3:18)

3. A FÉ Verdadeira provém DE CRISTO.

A fé como elemento da vida cristã, tem sua origem em Cristo. O autor e consumador.
Tudo foi feito por Ele e para Ele:
"Porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as
invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo
foi criado por ele e para ele." (Colossenses 1:16)

"Fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe
está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do
trono de Deus." (Hebreus 12:2)

A fé não pode se interpretada como algo separado de Cristo, à parte da Bíblia e do


Espírito Santo, se como cristãos pudéssemos nos valer dela, sem que os reais
interesses de Cristo e necessidades da igreja fossem supridos.

Existe a fé independente, entendida como um poder divinizante, dos círculos místicos, e


que não tem nenhum interesse nas coisas relacionadas a Cristo. É oriunda e centrada
no homem. Como sua origem não provém de Cristo e donde Ele está assentado:

"Se, pois, fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas que são de cima,
onde Cristo está assentado à destra de Deus." (Colossense 3:1)

Essa fé pode ser entendida também como uma força motivacional. As empresas, no
mundo dos negócios, visando ampliar mercados e qualificar os produtores e
consumidores de tecnologia, utilizam-na todo vapor, com relativo sucesso. Essa fé,
independente de Cristo, não tem nenhuma ligação também aos ensinos de Cristo. Ela
explora e aperfeiçoa o necessário humano. A sua presença na igreja é evidente. Onde
ela é ensinada pouco se fala de santificação pratica.

Como sua origem é terrena seus interesses serão terrenos.

A fé bíblica, testemunhada na galeria da fé em Hebreus capítulo 11, trata-se de uma fé


provada, diretamente ligada com a cidade, cujo arquiteto é Deus (Hebreus 11:10 ).

Não se trata de uma mera força motivacional, mas, de uma firme convicção pela
busca dos valores de Cristo.

Ao contrario da fé moderna, elaborada em laboratórios artificiais, a fé, dos heróis


de Hebreus, foi provada com toda sorte de dificuldades.
Onde a vida dos tais foi colocada em xeque em virtude dela.
A glória e santidade de Cristo fora vislumbrada tal ponto, que os anseios mais ardentes
de tais exemplos de fé era Cristo.
Buscá-lo, tê-lo, era a ânsia mais profunda.

A VERDADEIRA FÉ NOS LEVA À CRISTO.

Tudo foi criado por Ele e para Ele, inclusive você.

"Porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as
invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo
foi criado por ele e para ele." (Colossenses 1:16)

VOCÊ FOI CRIADO PARA A GLÓRIA DE CRISTO

"A todo aquele que é chamado pelo meu nome, e que criei para minha glória, e que
formei e fiz." (Isaías 43:7)
Grandes aglomerações de fé tornam-se freqüentes, onde estádios, avenidas são
tomadas, a mídia disponível aos pregadores cristãos é uma realidade e eles tem se
valido deste meio.
Não se discute a fé do ouvinte e a intenção do pregador; o que precisa se discernir é o
autor e o alvo final dessa fé.

É a promoção da glória de Cristo? Ou a promoção de um empreendimento pessoal?

Não se questiona, no discernimento, a idoneidade dos milagres, mas a intenção da


pregação, o reino de Deus ou o reino dos homens?

4. A FÉ e os PROFETAS no CONTEXTO MODERNO.

O testemunho de Jesus é o Espírito da profecia (Apocalipse 19:10).


O Espírito de Deus, como agente inspirador dos profetas, apóstolos e homens de Deus,
ao longo dos períodos tem ensinado, direcionado e encaminhado os homens ao
propósito divino de salvação.

O Espírito Santo “esquadrinha as profundezas de Deus”:

"Porque Deus no-las revelou pelo seu Espírito; pois o Espírito esquadrinha todas as
coisas, mesmos as profundezas de Deus." (1 Coríntios 2:10)

E desde nossos primeiros passos, como crianças espirituais, começamos a entender os


mistérios de Deus. Nosso caminhar neste mundo, desde já se constitui numa perene e
continua busca pelo “dia perfeito”.

Essa é a “VEREDA DO JUSTO”:

"Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser
dia perfeito."(Provérbios 4:18)

NÃO PODEMOS NOS CONFORMAR COM ESSE SÉCULO, COM AS ÊNFASES DO


MUNDO MODERNO.

Somos profetas no sentido de que a Palavra, Cristo em nós, aguarda ansiosamente


nossa completa redenção, o “Espírito e a noiva dizem vem” (Apocalipse 22:17). O
Espírito Santo, como o agente dos eternos planos divinos em relação a nós, “geme”
(Romanos 8:26), para nos libertar do cativeiro, para então sermos postos para
a “liberdade da glória dos filhos de Deus” (Romanos 8:21).

Enquanto no deserto deste mundo, não podemos retroceder, voltar à vida do Egito.

Como o Egito, o mundo, espiritualmente falando, não pode ser localizado


geograficamente, não podemos adaptá-lo com sua velha vida, à igreja, em forma de
satisfação e ênfase nos desejos.

Toda sorte de dificuldades e obstáculos servem para provar nossa fé, como no deserto,
tudo contribui para nosso bem, pois fomos chamados para o propósito de Deus. Estar
em Canaã.

No entanto, no percurso as dificuldades aparecem, assim como para israelitas, para nós.
O Egito, ainda tão vivido e presente nos corações daqueles recém libertos eram
evidentes.

Além das reclamações e murmúrios, criaram o ídolo, o bezerro de ouro (Êxodo 32:8). A
fé deles se desviou do Deus que havia os libertado para um dos deuses do antigo
sistema do qual faziam parte.

Quando Deus, sua glória, sua sabedoria, seus desígnios não são suficientes, os
acessórios aparecem em forma de solução. Assim pode ocorrer na igreja. Aquilo que
antes a igreja combatia, agora acaba sendo aceito, como acessório de evangelismo.

Nossa auto-analise envolve a seguinte questão: quanto nos temos valido do mundo,
para a obtenção do sucesso espiritual, que imaginávamos possuir?

Será que não estamos contaminados pela “síndrome de Asafe” que nos leva a olhar por
cima dos muros da vizinhança?

Onde então questionamos nossa própria vida cristã, em função do sucesso material
alheio, dos não-cristãos.

A verdade é que nos colocamos em jugo desigual, onde minimizamos os valores e


profundidade das riquezas de Cristo:

"Para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de
misericórdia, que de antemão preparou para a glória" (Romanos 9:23)

"Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão
insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!" (Romanos
11:33)

"Sendo iluminados os olhos do vosso coração, para que saibais qual seja a esperança
da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos" (Efésios 1:18)

Em troca das lentilhas:

"E disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse guisado vermelho, porque estou
muito cansado. Por isso se chamou Edom. Respondeu Jacó: Vende-me primeiro o teu
direito de primogenitura. Então replicou Esaú: Eis que estou a ponto e morrer; logo, para
que me servirá o direito de primogenitura?

Ao que disse Jacó: Jura-me primeiro. Jurou-lhe, pois; e vendeu o seu direito de
primogenitura a Jacó. Jacó deu a Esaú pão e o guisado e lentilhas; e ele comeu e
bebeu; e, levantando-se, seguiu seu caminho. Assim desprezou Esaú o seu direito de
primogenitura." (Gênesis 25:30-34)

5. A FÉ e A ESCATOLOGIA.

Jesus indagou se ainda haveria fé na terra quando o Filho do homem voltar:

"Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Contudo quando vier o Filho do homem,
porventura achará fé na terra?" ( Lucas 18:8)

Paulo e Pedro predisseram que nos últimos dias haveria uma apostasia generalizada:

"Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens
serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos,
desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis,
caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos,
mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas
negando-lhe o poder. Afasta- te também desses.
Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres
néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; sempre
aprendendo, mas nunca podendo chegar ao pleno conhecimento da verdade." (2
Timóteo 3:1-7)

"Amados, já é esta a segunda carta que vos escrevo; em ambas as quais desperto com
admoestações o vosso ânimo sincero; para que vos lembreis das palavras que dantes
foram ditas pelos santos profetas, e do mandamento do Senhor e Salvador, dado
mediante os vossos apóstolos; sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão
escarnecedores com zombaria andando segundo as suas próprias concupiscências, e
dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram,
todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.

Pois eles de propósito ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade
existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste; pelas
quais coisas pereceu o mundo de então, afogado em água; mas os céus e a terra de
agora, pela mesma palavra, têm sido guardados para o fogo, sendo reservados para o
dia do juízo e da perdição dos homens ímpios." (2 Pedro 3:1-7)

VIVEMOS DIAS DE UM ENTUSIASMO CRISTÃO AVASSALADOR

As perspectivas de lideres, pastores e daqueles que são designados como apóstolos,


profetas, mestres, etc., abarcam a idéia de que o mundo será alcançado mediante o
poder do Evangelho.

Diante do entusiasmo profético em comparação as perspectivas bíblicas sobre o


fim dos tempos, qual será a realidade que nos aguarda?

Fé como sinônimo de confiança, de convicção, envolve muito mais aspectos do que


imaginamos.

Quando Jesus questiona a existência de fé nos dias anteriores à sua vinda, certamente
podemos concluir que esses dias, seriam dias onde a convicção em valores eternos,
seria nula.

A apostasia, o abandonar, o deixar, predito por Cristo pelos apóstolos Paulo e Pedro,
não se trata de algo instantâneo, imediato.

Certamente se trata de uma profecia que se cumpre ao longo dos tempos, já nos dias da
igreja primitiva, onde ela se encaminha, gradativamente, para seu pleno cumprimento.

O ápice são os dias anteriores a vinda Cristo. Precisamos ser sóbrios e vigilantes.

Precisamos nos certificar de que não estejamos usando na igreja métodos e práticas
que, por menor que sejam nas conseqüências, afaste nossa convicção na suficiência de
Jesus, da Palavra, do Espírito.

Precisamos ser sinceros numa auto-analise, a fim de nos certificar, até que ponto, os
meios utilizados pela igreja, para a propagação do evangelho, não acabam sendo
instrumentos para o encaminhamento do cristianismo, para tal fim, de apostasia.

Essa apostasia será o reflexo de ênfases invertidas da igreja. Prosperidade material,


pouca ênfase e prática de santificação, critérios distorcidos na seleção dos lideres dentre
outras características da igreja moderna, são agentes diretos que, desde já contribuem
para o encaminhamento da igreja para os dias profetizados, tanto por Cristo quanto por
Paulo.
Uma das fortes características do período apocalíptico evidente no livro profético de
João é a acirrada atividade mercantil (Apocalipse 18).

A busca pelo lucro obsessivo não tem limites, anticristãos, por parte dos promotores e
fomentadores do amor ao dinheiro. Os valores mundanos, destacadamente anticristãos
se tornam a alma da propaganda pela louca busca do lucro.

O sexo, descrito como santo, incentivado na Bíblia dentro dos padrões e condições
estabelecidas por Deus, tem se reduzido como uma mera arma mercantil nos dias
atuais.

Essa tendência revela àquilo que a Bíblia sempre combate e revela nos homens de
todos os tempos, a prostituição.

A prostituição, em todos os tempos, além do prazer pervertido, e de uma afronta direta


aos padrões divinos, se revela como fundamento de lucro. Como o lucro será uma das
características fundamentais dos últimos tempos, segundo o livro de Apocalipse, os
promotores dele, se valerão de todos os meios possíveis para sua obtenção.

Em função disso, a moda, o vestuário sensual, os apetrechos de enfeites, são utilizados


para estimular o apetite do instinto sexual humano. Esses estímulos para o sexo
desmedido adentram na área da instituição divina do casamento. O casamento,
monogâmico, heterossexual, tradicionalmente bíblico e aceitável aos olhos de Deus tem
sido substituído por relações convenientes e pragmáticas de satisfação, sem
compromissos (ceticismo).

Essa também é uma das características fortes dos últimos tempos, Jesus disse que
os “últimos dias seriam como nos dias de Noé” (Mateus 24:37). Onde “casavam e davam
se em casamento”.

Paulo disse que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (1 Timóteo 6:10). Seria
conveniente ainda, descobrir, até que ponto, como igreja, em nossa auto-análise, ser a
glória de Deus ou o amor ao dinheiro, nossa razão maior.

E se amor ao dinheiro, não está disfarçado em nome de grandes e ambiciosos projetos


pessoais.

QUAL É A REAL INTENÇÃO DESSES GRANDES PROJETOS DENOMINACIONAIS


MODERNOS?

O dinheiro ou a glória de Deus.

Talvez a resposta se encontre na liberalidade que a igreja tem dado em práticas


pecaminosas, encontradas dentro da igreja, e pouco combatidas (santificação) pelos
pregadores do Evangelho.

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A Fé É O Elemento Vital Para O Sucesso Do Cristão

A FÉ É O ELEMENTO VITAL PARA O SUCESSO DO CRISTÃO

"Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer
nele.” (Hebreus 10:38)

ESSA CAMINHADA NÃO PERMITE RETORNOS

Precisamos até o fim, com nossos olhos fitos no “Autor e Consumador da Fé”:

"Fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe
está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do
trono de Deus." (Hebreus 12:2)

Perseverar, obtendo os resultados dessa fé que é “O firme fundamento das coisas


que se esperam, e a prova de coisas que não se vêem”:

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que
não se vêem."(Hebreus 11:1)

A fé verdadeiramente bíblica pode nos tornar vitoriosos e experimentar bênçãos maiores


que pensamos, visto que Jesus é poderoso para fazer “ infinitamente mais” através da
nossa fé que é a nossa vitória, pois, a Palavra testifica:
“Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o
mundo: a nossa fé.” (1 João 5:4)

Nessa caminhada, mesmo nos cristãos, existe diferenças de medidas de fé, onde
um pode ter uma maior ou menor medida de fé:

"Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não tenha de si
mesmo mais alto conceito do que convém; mas que pense de si sobriamente, conforme
a medida da fé que Deus, repartiu a cada um." (Romanos 12:3)

Sendo assim, as diferenças dos benefícios produzidos por ela, podem variar.

Esse estudo tem a intenção de nos levar as maiores bênçãos espirituais, muitas vezes
não vividas ou praticadas por nossa falta ou pequena fé.

1. A FÉ PODE TORNÁ-LO VERDADEIRAMENTE SANTO.

Sem santidade ninguém verá ao Senhor:

"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." (Hebreus
12:14)

Precisamos da presença de Deus não apenas após essa vida terrena. Precisamos dela
hoje, pois ela pode ser o refrigério para nossas dores lutas e toda sorte de
dificuldades.

PRECISAMOS DE DEUS, PRECISAMOS DA SANTIDADE, QUE É A CONDIÇÃO PARA


SUA MANIFESTAÇÃO

Por isso, use sua fé para a apropriação da santidade que já foi alcançada por Cristo, na
cruz, por você. Não permita que sua frágil condição e seus dilemas pessoais lhe
roubem a fé que pode produzir a santidade plena em você.

Essa santidade plena e instantânea produzirá as características inerentes a ela em você.


Sendo assim, você terá alegria, paz, amor:

"Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais robustecidos com
poder pelo seu Espírito no homem interior; que Cristo habite pela fé nos vossos
corações, a fim de que, estando arraigados e fundados em amor, possais compreender,
com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a
profundidade." (Efésios 3:16-18)

E quando, necessário, essa mesma fé e santidade farão com que você tome consciência
do que é ter “a mente” de Cristo em relação a vários aspectos do cotidiano.

A oração, os gemidos, o coração de Cristo poderá se manifestar a tal ponto que, sua
vida de abnegação e serviço poderão se tornar a sua vida. Para que vida seja continua,
sua fé, responsável por tal feito, precisara ser renovada.

O segredo, portanto, é olhar para o “AUTOR E CONSUMADOR DA FÉ” (Hebreus


12:2)

NÃO OLHE PARA SI PRÓPRIO, PARA OS SEUS RECURSOS, PARA SUA CONDIÇÃO.

Olhe para Cristo, a fé é o canal, o meio para esse fim. Esse fim é a glória de Deus
em tudo que somos e fazemos:
“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais, qualquer outra coisa, fazei tudo para
glória de Deus."(1Coríntios 10:31)

Em suma, Deus quer, através da sua medida de fé, manifestar ainda mais sua glória. Por
isso seja santo, agora, através da sua medida de fé.

SEJA OUSADO, DESEJE MAIS A GLÓRIA DE DEUS

Aumente sua medida de fé. A santidade de Deus em nós é o cumprimento das suas
promessas e requisitos e não dos nossos argumentos falhos e inconstantes.

A falta de santidade, não trata-se de uma possível falta de elevadas obras, mas de uma
firme convicção naquilo que Deus já tem produzido e proporcionado.

A santidade de Deus está fundamentada no “está consumado” de Jesus, na cruz:

"Então Jesus, depois de ter tomado o vinagre, disse: está consumado. E, inclinando a
cabeça, entregou o espírito." (João 19:30)

E sua eficiente pratica em nós revela-se na apropriação que temos feito dela. Deus já de
antemão preparou obras nas quais devemos andar:

"Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus
antes preparou para que andássemos nelas." (Efésios 2:10)

O QUE CARECEMOS É O ENCHIMENTO DO ESPÍIRITO SANTO

Para que esse Espírito Santo, nos enchendo, queime todo pecado, tudo aquilo que é
contrário a sua natureza santa e gloriosa. Consumindo-nos, onde todo egoísmo e glória
pessoal humana desfazem-se por completo, assim nosso corpo estará sendo oferecido
como “sacrifício vivo”:

“Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos
como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não
vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para
que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos
12:1-2)

A santidade de Deus se revela pela separação ao mundo, que antes de tudo, temos
em nosso coração.

E não somente nas relações manifestas exteriormente. A santificação da intenção é a


base para a manifestação e o testemunho da luz e do sal, ao mundo. Sendo assim, com
a santidade de Cristo no coração e anseio por sua glória, podemos por andarmos em
todo lugar, manifestar a “fragrância do seu conhecimento”

"Graças, porém, a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo, e por meio de nós
difunde em todo lugar o cheiro do seu conhecimento; porque para Deus somos um
aroma de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para uns, na verdade, cheiro
de morte para morte; mas para outros cheiro de vida para vida. E para estas coisas
quem é idôneo?" (2 Coríntios 2:14)

2. A FÉ pode levar SEUS OLHOS para ONDE “CRISTO ESTÁ ASSENTADO”.


Jesus afirmou que seu reino não é deste mundo e que, embora estejamos no mundo,
não pertencemos ao mundo:

"Eu não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo,
guarda-os no teu nome, o qual me deste, para que eles sejam um, assim como
nós." (João 17:11)

O apóstolo Tiago afirmou que quem deseja se tornar amigo de Deus necessariamente se
torna inimigo do mundo:

"Infiéis, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto
qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus." (Tiago 4:4)

O MUNDO É APRESENTADO NA PALAVRA COMO UM CONJUNTO DE VALORES


CONTRÁRIOS A DEUS

O mundo tem seus sistemas, seus métodos, suas fórmulas. A ênfase naturalista
marcante tem um fim mesmo, e o resumo de toda pratica mundana visa os interesses do
homem. Adaptando o meio para tal fim. Observado, com os olhos do entendimento da fé
abertos, percebemos, que não de hoje, a igreja tem assimilado as praticas humanas e
sutilmente introduzido elas na igreja.

Paulo aos Coríntios disse que “Um pouco de fermento leveda toda massa”

"Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa
toda? Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem
fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado." (1 Coríntios 5:6-7)

O FERMENTO, como símbolo do PECADO, está impregnado na Igreja, sutilmente,


de tal forma, que PRECISAMOS NOS ENCHER DO ESPÍRITO SANTO, para que o
discernimento abra os nossos olhos para a realidade:

"Irmãos, não sejais meninos no entendimento; na malícia, contudo, sede criancinhas,


mas adultos no entendimento." (1 Coríntios 14:20)

"E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios
até a inteira plenitude de Deus." (Efésios 3:19)

A vida essencialmente espiritual precisa brotar nos nossos corações e alimentar a alma.
O que verdadeiramente alimenta a alma é o Pão espiritual:

"Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda
palavra que sai da boca de Deus." (Mateus 4:4)

TRISTEMENTE ESSE PÃO ESPIRITUAL TEM SIDO TROCADO PELO PÃO MATERIAL

Tudo em nome da teologia da prosperidade. Jesus disse que pelos frutos nos
conheceriam. Em outra passagem ele afirma:

“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos
outros.” (João 13:35).

Como temos sido interpretados pelo mundo como cristãos? Pelos bens, pela riqueza,
sucesso material necessário.
O próprio mundo tem entendido o evangelho como sinônimo de sucesso material.

Precisamos refletir e buscarmos entender a verdadeira razão do crescimento da igreja. A


forte ênfase para amanifestação de Cristo e da sua vida recai na mortificação da
carne e suas concupiscências.

O GENUÍNO CRESCIMENTO ESPIRITUAL RECAI NA MORTIFICAÇÃO DOS


PRAZERES CARNAIS E MUNDANOS

Paulo, enquanto habitante deste mundo, pela incompreensão gerada pela sua
palavra, dizia que o “Evangelho é loucura”:

"Porque a palavra da cruz é deveras loucura para os que perecem; mas para nós, que
somos salvos, é o poder de Deus. Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos
sábios, e aniquilarei a sabedoria o entendimento dos entendidos. Onde está o sábio?
Onde o escriba? Onde o questionador deste século? Porventura não tornou Deus louca
a sabedoria deste mundo? Visto como na sabedoria de Deus o mundo pela sua
sabedoria não conheceu a Deus, aprouve a Deus salvar pela loucura da pregação os
que crêem."(1 Coríntios 1:18-21)

Sinceramente, quanto o Evangelho tem sido interpretado como loucura pelo mundo,
hoje?
Será que não existem os psiquiatras do Evangelho que desejam torna-lo normal aos
olhos do mundo, quando ele deveria ser loucura?

O coração, como sede do entendimento, das intenções, das emoções, dos próprios
cristãos, está saturado por apelos que não condizem com Cristo e a realidade do seu
reino.

Jesus disse: “MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO”

"Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo,
pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; entretanto o
meu reino não é daqui." (João 18:36)

No entanto, não somente a propaganda do sucesso material secular, mas a propaganda


da igreja vem, aos poucos, incentivando e conclamando ouvintes a um estilo de vida
mercantil: DE SUCESSO MATERIAL, INFALÍVEL, NA IGREJA.

Cristo “HABITA NOS CORAÇÕES PELA FÉ”

"Que Cristo habite pela fé nos vossos corações, a fim de que, estando arraigados e
fundados em amor."(Efésios 3:17)

Além de habitar nos céus com dimensões vastas e inexplicáveis, porém temos permitido
e desejado que nossos corações estejam desvendados para então contemplarmos a
glória do alto e sermos, assim, “ transformados de glória em glória”:

"Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor,
somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do
Senhor." (2 Coríntios 3:18)

3. A FÉ Verdadeira provém DE CRISTO.


A fé como elemento da vida cristã, tem sua origem em Cristo. O autor e consumador.
Tudo foi feito por Ele e para Ele:

"Porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as
invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo
foi criado por ele e para ele." (Colossenses 1:16)

"Fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe
está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do
trono de Deus." (Hebreus 12:2)

A fé não pode se interpretada como algo separado de Cristo, à parte da Bíblia e do


Espírito Santo, se como cristãos pudéssemos nos valer dela, sem que os reais
interesses de Cristo e necessidades da igreja fossem supridos.

Existe a fé independente, entendida como um poder divinizante, dos círculos místicos, e


que não tem nenhum interesse nas coisas relacionadas a Cristo. É oriunda e centrada
no homem. Como sua origem não provém de Cristo e donde Ele está assentado:

"Se, pois, fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas que são de cima,
onde Cristo está assentado à destra de Deus." (Colossense 3:1)

Essa fé pode ser entendida também como uma força motivacional. As empresas, no
mundo dos negócios, visando ampliar mercados e qualificar os produtores e
consumidores de tecnologia, utilizam-na todo vapor, com relativo sucesso. Essa fé,
independente de Cristo, não tem nenhuma ligação também aos ensinos de Cristo. Ela
explora e aperfeiçoa o necessário humano. A sua presença na igreja é evidente. Onde
ela é ensinada pouco se fala de santificação pratica.

Como sua origem é terrena seus interesses serão terrenos.

A fé bíblica, testemunhada na galeria da fé em Hebreus capítulo 11, trata-se de uma fé


provada, diretamente ligada com a cidade, cujo arquiteto é Deus (Hebreus 11:10 ).

Não se trata de uma mera força motivacional, mas, de uma firme convicção pela
busca dos valores de Cristo.

Ao contrario da fé moderna, elaborada em laboratórios artificiais, a fé, dos heróis


de Hebreus, foi provada com toda sorte de dificuldades.
Onde a vida dos tais foi colocada em xeque em virtude dela.
A glória e santidade de Cristo fora vislumbrada tal ponto, que os anseios mais ardentes
de tais exemplos de fé era Cristo.
Buscá-lo, tê-lo, era a ânsia mais profunda.

A VERDADEIRA FÉ NOS LEVA À CRISTO.

Tudo foi criado por Ele e para Ele, inclusive você.

"Porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as
invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo
foi criado por ele e para ele." (Colossenses 1:16)

VOCÊ FOI CRIADO PARA A GLÓRIA DE CRISTO

"A todo aquele que é chamado pelo meu nome, e que criei para minha glória, e que
formei e fiz." (Isaías 43:7)
Grandes aglomerações de fé tornam-se freqüentes, onde estádios, avenidas são
tomadas, a mídia disponível aos pregadores cristãos é uma realidade e eles tem se
valido deste meio.
Não se discute a fé do ouvinte e a intenção do pregador; o que precisa se discernir é o
autor e o alvo final dessa fé.

É a promoção da glória de Cristo? Ou a promoção de um empreendimento pessoal?

Não se questiona, no discernimento, a idoneidade dos milagres, mas a intenção da


pregação, o reino de Deus ou o reino dos homens?

4. A FÉ e os PROFETAS no CONTEXTO MODERNO.

O testemunho de Jesus é o Espírito da profecia (Apocalipse 19:10).


O Espírito de Deus, como agente inspirador dos profetas, apóstolos e homens de Deus,
ao longo dos períodos tem ensinado, direcionado e encaminhado os homens ao
propósito divino de salvação.

O Espírito Santo “esquadrinha as profundezas de Deus”:

"Porque Deus no-las revelou pelo seu Espírito; pois o Espírito esquadrinha todas as
coisas, mesmos as profundezas de Deus." (1 Coríntios 2:10)

E desde nossos primeiros passos, como crianças espirituais, começamos a entender os


mistérios de Deus. Nosso caminhar neste mundo, desde já se constitui numa perene e
continua busca pelo “dia perfeito”.

Essa é a “VEREDA DO JUSTO”:

"Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser
dia perfeito."(Provérbios 4:18)

NÃO PODEMOS NOS CONFORMAR COM ESSE SÉCULO, COM AS ÊNFASES DO


MUNDO MODERNO.

Somos profetas no sentido de que a Palavra, Cristo em nós, aguarda ansiosamente


nossa completa redenção, o “Espírito e a noiva dizem vem” (Apocalipse 22:17). O
Espírito Santo, como o agente dos eternos planos divinos em relação a nós, “geme”
(Romanos 8:26), para nos libertar do cativeiro, para então sermos postos para
a “liberdade da glória dos filhos de Deus” (Romanos 8:21).

Enquanto no deserto deste mundo, não podemos retroceder, voltar à vida do Egito.

Como o Egito, o mundo, espiritualmente falando, não pode ser localizado


geograficamente, não podemos adaptá-lo com sua velha vida, à igreja, em forma de
satisfação e ênfase nos desejos.

Toda sorte de dificuldades e obstáculos servem para provar nossa fé, como no deserto,
tudo contribui para nosso bem, pois fomos chamados para o propósito de Deus. Estar
em Canaã.

No entanto, no percurso as dificuldades aparecem, assim como para israelitas, para nós.
O Egito, ainda tão vivido e presente nos corações daqueles recém libertos eram
evidentes.
Além das reclamações e murmúrios, criaram o ídolo, o bezerro de ouro (Êxodo 32:8). A
fé deles se desviou do Deus que havia os libertado para um dos deuses do antigo
sistema do qual faziam parte.

Quando Deus, sua glória, sua sabedoria, seus desígnios não são suficientes, os
acessórios aparecem em forma de solução. Assim pode ocorrer na igreja. Aquilo que
antes a igreja combatia, agora acaba sendo aceito, como acessório de evangelismo.

Nossa auto-analise envolve a seguinte questão: quanto nos temos valido do mundo,
para a obtenção do sucesso espiritual, que imaginávamos possuir?

Será que não estamos contaminados pela “síndrome de Asafe” que nos leva a olhar por
cima dos muros da vizinhança?

Onde então questionamos nossa própria vida cristã, em função do sucesso material
alheio, dos não-cristãos.

A verdade é que nos colocamos em jugo desigual, onde minimizamos os valores e


profundidade das riquezas de Cristo:

"Para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de
misericórdia, que de antemão preparou para a glória" (Romanos 9:23)

"Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão
insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!" (Romanos
11:33)

"Sendo iluminados os olhos do vosso coração, para que saibais qual seja a esperança
da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos" (Efésios 1:18)

Em troca das lentilhas:

"E disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse guisado vermelho, porque estou
muito cansado. Por isso se chamou Edom. Respondeu Jacó: Vende-me primeiro o teu
direito de primogenitura. Então replicou Esaú: Eis que estou a ponto e morrer; logo, para
que me servirá o direito de primogenitura?

Ao que disse Jacó: Jura-me primeiro. Jurou-lhe, pois; e vendeu o seu direito de
primogenitura a Jacó. Jacó deu a Esaú pão e o guisado e lentilhas; e ele comeu e
bebeu; e, levantando-se, seguiu seu caminho. Assim desprezou Esaú o seu direito de
primogenitura." (Gênesis 25:30-34)

5. A FÉ e A ESCATOLOGIA.

Jesus indagou se ainda haveria fé na terra quando o Filho do homem voltar:

"Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Contudo quando vier o Filho do homem,
porventura achará fé na terra?" ( Lucas 18:8)

Paulo e Pedro predisseram que nos últimos dias haveria uma apostasia generalizada:

"Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens
serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos,
desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis,
caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos,
mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas
negando-lhe o poder. Afasta- te também desses.
Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres
néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; sempre
aprendendo, mas nunca podendo chegar ao pleno conhecimento da verdade." (2
Timóteo 3:1-7)

"Amados, já é esta a segunda carta que vos escrevo; em ambas as quais desperto com
admoestações o vosso ânimo sincero; para que vos lembreis das palavras que dantes
foram ditas pelos santos profetas, e do mandamento do Senhor e Salvador, dado
mediante os vossos apóstolos; sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão
escarnecedores com zombaria andando segundo as suas próprias concupiscências, e
dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram,
todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.

Pois eles de propósito ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade
existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste; pelas
quais coisas pereceu o mundo de então, afogado em água; mas os céus e a terra de
agora, pela mesma palavra, têm sido guardados para o fogo, sendo reservados para o
dia do juízo e da perdição dos homens ímpios." (2 Pedro 3:1-7)

VIVEMOS DIAS DE UM ENTUSIASMO CRISTÃO AVASSALADOR

As perspectivas de lideres, pastores e daqueles que são designados como apóstolos,


profetas, mestres, etc., abarcam a idéia de que o mundo será alcançado mediante o
poder do Evangelho.

Diante do entusiasmo profético em comparação as perspectivas bíblicas sobre o


fim dos tempos, qual será a realidade que nos aguarda?

Fé como sinônimo de confiança, de convicção, envolve muito mais aspectos do que


imaginamos.

Quando Jesus questiona a existência de fé nos dias anteriores à sua vinda, certamente
podemos concluir que esses dias, seriam dias onde a convicção em valores eternos,
seria nula.

A apostasia, o abandonar, o deixar, predito por Cristo pelos apóstolos Paulo e Pedro,
não se trata de algo instantâneo, imediato.

Certamente se trata de uma profecia que se cumpre ao longo dos tempos, já nos dias da
igreja primitiva, onde ela se encaminha, gradativamente, para seu pleno cumprimento.

O ápice são os dias anteriores a vinda Cristo. Precisamos ser sóbrios e vigilantes.

Precisamos nos certificar de que não estejamos usando na igreja métodos e práticas
que, por menor que sejam nas conseqüências, afaste nossa convicção na suficiência de
Jesus, da Palavra, do Espírito.

Precisamos ser sinceros numa auto-analise, a fim de nos certificar, até que ponto, os
meios utilizados pela igreja, para a propagação do evangelho, não acabam sendo
instrumentos para o encaminhamento do cristianismo, para tal fim, de apostasia.

Essa apostasia será o reflexo de ênfases invertidas da igreja. Prosperidade material,


pouca ênfase e prática de santificação, critérios distorcidos na seleção dos lideres dentre
outras características da igreja moderna, são agentes diretos que, desde já contribuem
para o encaminhamento da igreja para os dias profetizados, tanto por Cristo quanto por
Paulo.

Uma das fortes características do período apocalíptico evidente no livro profético de


João é a acirrada atividade mercantil (Apocalipse 18).

A busca pelo lucro obsessivo não tem limites, anticristãos, por parte dos promotores e
fomentadores do amor ao dinheiro. Os valores mundanos, destacadamente anticristãos
se tornam a alma da propaganda pela louca busca do lucro.

O sexo, descrito como santo, incentivado na Bíblia dentro dos padrões e condições
estabelecidas por Deus, tem se reduzido como uma mera arma mercantil nos dias
atuais.

Essa tendência revela àquilo que a Bíblia sempre combate e revela nos homens de
todos os tempos, a prostituição.

A prostituição, em todos os tempos, além do prazer pervertido, e de uma afronta direta


aos padrões divinos, se revela como fundamento de lucro. Como o lucro será uma das
características fundamentais dos últimos tempos, segundo o livro de Apocalipse, os
promotores dele, se valerão de todos os meios possíveis para sua obtenção.

Em função disso, a moda, o vestuário sensual, os apetrechos de enfeites, são utilizados


para estimular o apetite do instinto sexual humano. Esses estímulos para o sexo
desmedido adentram na área da instituição divina do casamento. O casamento,
monogâmico, heterossexual, tradicionalmente bíblico e aceitável aos olhos de Deus tem
sido substituído por relações convenientes e pragmáticas de satisfação, sem
compromissos (ceticismo).

Essa também é uma das características fortes dos últimos tempos, Jesus disse que
os “últimos dias seriam como nos dias de Noé” (Mateus 24:37). Onde “casavam e davam
se em casamento”.

Paulo disse que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (1 Timóteo 6:10). Seria
conveniente ainda, descobrir, até que ponto, como igreja, em nossa auto-análise, ser a
glória de Deus ou o amor ao dinheiro, nossa razão maior.

E se amor ao dinheiro, não está disfarçado em nome de grandes e ambiciosos projetos


pessoais.

QUAL É A REAL INTENÇÃO DESSES GRANDES PROJETOS DENOMINACIONAIS


MODERNOS?

O dinheiro ou a glória de Deus.

Talvez a resposta se encontre na liberalidade que a igreja tem dado em práticas


pecaminosas, encontradas dentro da igreja, e pouco combatidas (santificação) pelos
pregadores do Evangelho.

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