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CROMATOGRAFIA LIQUIDA E GASOSA: DA TEORIA A PRATICA 8 PEBRSUL Doutoranda em Ciéncias Farmacéuticas pela UFRGS Mestre em Ciéncias Farmacéuticas pela UFRGS 51 9 8157 0467 - mai.krps@gmail.com CURSO DE CROMATOGRAFIA LiQUIDA E GASOSA: DA TEORIA A PRATICA CROMATOGRAFIA A cromatografia é uma técnica de separacao baseada na distribuico dos componentes de uma mistura entre um fluido (fase mével ou eluente) e um adsorvente (fase estaciondria). A fase estaciondria pode ser um sélido ou um Iiquido depositado sob um sélido inerte, empacotado em uma coluna ou espalhado por uma superficie formando uma camada fina. A distribuigdo, particdo e a adsorcao seletiva dos componentes constitui um proceso de equilibrio dindmico. Neste processo as moléculas dos analitos séo retidas na fase estacionaria ou deslocam-se com a fase mével. Fatores como a caracteristica quimica do analito, da prépria fase estacionéria, da interacdo entre o analito e a fase estacionéria, entre outros, irdo influenciar diretamente a sua separacao e/ou identificagdo. Desta forma, para a obten¢do de resultados satisfatérios através da técnica cromatografica selecionada o entendimento destes conceitos basicos é de fundamental importancia. A cromatografia é dividida didaticamente por diferentes critérios. Os principais so a natureza da fase mével, o fendmeno responsével pela separacdo, o tipo de suporte da fase estacionaria, 0 objetivo da separagdo e sua resolu¢do ou eficiéncia. Devido a grande variedade de técnicas disponiveis a cromatografia passou a ocupar um lugar de destaque pela facilidade com que possibilita a separacao, identificacao e quantificagdo das espécies quimicas, de forma independente ou associada & diferentes métodos instrumentals de andlise como a espectrometria. Em destaque esto a Cromatografia Liquida de Alta Eficiéncia (CLAE) e a Cromatografia em Fase Gasosa (CG), que associadas a detectores de alta especificidade e sensibilidade permitiram uma grande e diversa aplicabilidade, sendo utilizadas em areas como, por exemplo, a industria farmacéutica, quimica, petroquimica, de alimentos, além de laboratérios forenses, laboratérios de identificagao e isolamento de produtos naturais e etc. CRITERIOS PARA CLASSIFICAGAO DOS METODOS CROMATOGRAFICOS DOAFASE ESTACIONARIA vane ‘Seeanagne COLUNA aBsorcAo |CROMATOGRAFIA| —ANALITICA LX CLAE PLANAR PaRTIcAo | GASOSA(CG) | pREPARATIVA CCD XCCDAE EXCLUSAO GX CGAR ‘ AO _ |cromatocraria| PXTRATIVA DU ccD TROCA DE iONS if PARA PRE eamayate wi carga delpsca) LIQuiDa (LC) TRATAMENTO op AFINIDADE eontore on + CROMATOGRAFIA Imunoatinidade FLUIDO Bioafinidade © SUPERCRITICO (cFL) Figura 1. Critérios para a classificacdo dos métodos cromatogréficos com destaque para a CROMATOGRAFIA LIQUIDA e CROMATOGRAFIA EM FASE GASOSA. - CROMATOGRAFIA LIQUIDA: método fisico de separagdo dos componentes de uma mistura através de uma fase mével liquida e uma fase estacionéria sélida. A CLAE utiliza colunas recheadas com material especialmente preparado e fase mével pressurizada com auxilio de bombas de alta pressao permitindo maior rapidez na vazdo da fase mével. As unidades basicas que compde um Cromatégrafo Liquido de Alta Eficiéncia (CLAE) sao: * Fase mével: pode ser um solvente ou uma mistura de solventes. Cuidados importantes a respeito dos solventes utilizados devem ser considerados e so de suma importéncia para o correto desempenho do equipamento e sucesso das anélises cromatograficas. * Bomba: responsdvel pelo bombeamento da fase mével através do sistema. Pode apresentar diferentes sistemas de funcionamento, formas de bombeamento e ainda possibilitar a variacdo na composicao da fase mével de forma automatizada. * Injetor: local onde a amostra é introduzida. Diferentes tipos de injecdo e injetores podem ser encontrados na CLAE. * Coluna: fase estaciondria contendo particulas sdlidas empacotadas em um material inerte onde ocorreré a separagdo dos analitos. Existe uma grande variedade nas colunas cromatogréficas disponiveis comercialmente para CLAE. As particulas que compée as colunas podem apresentar caracteristicas polares e apolares (fase normal e reversa), com diferentes grupos ligados ao material sdlido. Também apresentam variacdo no diametro das particulas e comprimento. * Detector: dispositive que gera um sinal elétrico proporcional & quantidade de material eluido. O sinal gerado ¢ apresentado na forma de picos cromatogréficos, correspondentes a cada analito presente na mistura submetida a separac3o. Os detectores em CLAE sdo classificados como universais, seletivos, destrutivos e nao destrutivos. - CROMATOGRAFIA EM FASE GASOSA (CG): método fisico de separacao dos componentes de um mistura através de uma fase mével gasosa e uma fase estacionéria (liquida ou sdlida). A CG é utilizada para separar substdncias volateis ou volatilizaveis e que ndo sofram degradacao com as temperaturas empregadas durante a separacaio cromatografica. As unidades basicas que compde um Cromatégrafo Gasoso so: * Fase mével: representada por um gés inerte conhecido como “gas de arraste”. Sua funcdo é transportar os analitos através da coluna. Deve possuir caracteristicas de pureza especificas e compatibilidade com o detector. Cuidados basicos devem ser considerados, pois o gés de arraste utilizado pode influenciar no sinal obtido pelo detector. * Injetor: na CG a amostra é vaporizada e dependendo do tipo de injetor empregado pode ser dividida antes de chegar & coluna cromatografica (split/splitless). Ainda, caracteristicas como volume da amostra, temperatura do injetor e tipo de injecao realizada influenciam diretamente nos resultados obtidos. Existem diferentes tipos de injetores e formas de injecao em CG * Coluna: na CG existem colunas empacotadas ou tubulares abertas. As colunas tubulares abertas so as mais empregadas atualmente e normalmente so recobertas por um filme liquido contendo a fase estaciondria. A programagdo da temperatura na CG é um fator determinante para que ocorra a separagdo dos compostos. Também existe uma grande variedade de colunas cromatogréficas disponiveis comercialmente para a CG, com caracteristicas apolares e polares e diferentes dimensdes (comprimento, espessura do filme que recobre o suporte sdlido e diémetro interno) * Detector: os detectores empregados em CG podem ser clasificados como universais seletivos ou especificos. - CONCLUSGES: A importancia do conhecimento do funcionamento basico dos cromatégrafos e a compreensao dos principios basicos das interagées que ocorrem entre os compostos que sdo submetidos separagdo, identificacdo e/ou quantificagdo, esta diretamente relacionada ao sucesso pretendido das anélises cromatograficas. Assim, o analista pode aprender a selecionar corretamente a melhor a coluna cromatografica considerando seu desempenho, custo e beneficio, além de todos os demais cuidados com a fase mével empregada (gasosa ou liquida), a forma de injecdo mais apropriada e avaliar 0 desempenho do detector, considerando também o preparo da amostra que deve ser empregado antes das andlises (técnicas de extraco, pré-concentragao e injegao). © CURSO DE CROMATOGRAFIA LIQUIDA E GASOSA realizado pela ABQ-RS visa proporcionar o conhecimento de manutengao e das principais unidades que compée os cromatégrafos (liquide e gasoso), possibilitando um melhor desempenho das anilises pretendidas, e, desta forma, a obtengdo dos resultados esperados de acordo com o objetivo inicial proposto pelo analista, considerando fatores como tempo, custo e beneficio das anilises. - REFERENCIAS * COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L. Introdugdo a Métodos Cromatogréficos. 3.ed, Campinas: Editora da UNICAMP, 2006. + McNAIR, H. M. Cromatografia de Gases. Secretaria General de la Organizacién de los Estados Americanos, Serie de Quimica, Monterrey: Eva V.Chesneau, 1998. + LANCAS, Fernando M. Cromatografia em fase Gasosa. Sao Carlos: Acta, 1993. + SEQUINEL, Rodrigo et al. Cromatografia gasosa ultrarrdpida: uma visdo geral sobre parametros, instrumentagao e aplicages. Quim. Nova [online]. 2010, vol.33, n.10 + PEDROSO, Marcio Pozzobon et al. Cromatografia gasosa bidimensional abrangente (GC x GC). Quim. Nova [online]. 2009, vol.32, n.2. + PAVIA et al. introdution to Spectroscopy. 4 ed, norte americana, 2010. PATROCINIO % PEbR SiC EQUIPAMENTOS PARA LABORATORIOS Av. Cristovao Colombo, 1801, Conj. 303 Bairro Floresta, Porto Alegre - RS Fone: (51) 3346.1008 IDEALIZACAO DIAGRAMACAO of ABQRS DELT.

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