Vous êtes sur la page 1sur 5

CHAMADA PARA SUBMISSÃO DE ARTIGOS

A Revista VERBO DE MINAS (Qualis B1), publicação semestral do Programa de


Mestrado em Letras do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF), está
recebendo artigos inéditos sobre:

LITERATURA, MÍDIAS, MATERIALIDADES


LITERATURA, MEDIOS, MATERIALIDADES
LITERATURE, MEDIA, MATERIALITIES

As mudanças operadas pelas tecnologias de informação no domínio das práticas sociais,


culturais e estéticas, nas últimas três décadas, têm exigido um reexame dos modos como
concebemos as relações entre literatura e mídia. Como pensar, por exemplo, a natureza
do que entendemos tradicionalmente como literatura, autor, livro, poesia e gênero
literário em face às novas formas de interação, imersão, transposição e hibridização
oferecidas pelas mídias eletrônicas? Embora esta questão remonte aos debates relativos
à espacialização do signo verbal (Mallarmé), à produção de uma poesia verbivocovisual
(Haroldo de Campos) e, até mesmo, à performance dos trovadores medievais (Paul
Zumthor), a plasticidade oferecida pelos meios digitais complexifica o problema,
chamando a atenção para questões relativas às especificidades materiais dos diferentes
suportes (analógico, digital, acústico, visual, tátil etc.), suas operações de mediação e
seus modos de produção de sentido – o que implica ampliar os horizontes do que
tradicionalmente se entende como mídia para além dos enquadramentos sociológicos
(mass media; meios de comunicação de massa), englobando e enfatizando, sobretudo,
sua dimensão técnica. É dentro dessa perspectiva que este número da revista Verbo de
Minas pretende acolher trabalhos que contribuam com os debates atuais acerca das
relações entre literatura, mídia e materialidades, buscando examinar, particularmente:

a) As relações entre literatura e mediações tecnológicas. De que modo as formas de


mediação tecnológica que acompanham a literatura, como os códices, o livro impresso e
a máquina de escrever, por exemplo, influem sobre suas formas de inscrição e de
produção de sentido? (Gumbrecht, Chartier, Kittler, Flusser). Como a emergência de
formas híbridas de apresentação da literatura (audiobook, instapoets, slam poetry) produz
novos regimes de experiência e se mostram refratárias às categorias tradicionais de
análise literária? Assim como o surgimento da imprensa nos possibilitou conceber a
oralidade como uma tecnologia, de que forma os novos meios nos permitem repensar
fenômenos da história literária pré-moderna? O que é exatamente um processo de
mediação tecnológica? (Medienwissenchaft). Quais são as implicações políticas dos
processos de agenciamento sociotécnicos? (Walter Benjamin).

b) Os estudos de intermidialidade. Como operar, analiticamente, com objetos que


envolvem processos de transposição midiática, combinação de mídias e referências
intermidiáticas (Irina Rajewsky, Claus Clüver)? De que forma a consideração do caráter
intermidiático de toda mídia nos ajuda a complexificar os modos de descrição e análise
do próprio fenômeno literário? (McLuhan, Grusin, Bolter).

c) A noção de literatura expandida. Quais são as implicações da expansão dos


mercados de bens culturais no processo de deslizamento da literatura para diferentes
suportes e meios artísticos, como a canção, as artes plásticas, os roteiros
cinematográficos e as narrativas transmidiáticas? (Vera Foullain). Como blogs, fotos,
book trailers e festas literárias, dentre outros, influem sobre a representação que o
escritor constrói de si por meio de postagens, poses, declarações e performances? Como
pensar elementos marginais que, embora tenham ficado fora do livro, o acompanharam
em algum momento e ajudaram a construir a sua forma de recepção? (Gonzalo Aguilar e
Mario Cámara).

LITERATURA, MEDIOS, MATERIALIDADES

Los cambios operados por las tecnologías de la información en el dominio de las


prácticas sociales, culturales y estéticas, en las últimas tres décadas, han exigido un
reexamen de los modos en que concebimos las relaciones entre literatura y medios.
¿Cómo pensar, por ejemplo, la naturaleza de lo que tradicionalmente entendemos como
literatura, autor, libro, poesía y género literario frente a las nuevas formas de interacción,
inmersión, transposición e hibridación ofrecidos por los medios electrónicos? Aunque esta
cuestión pueda remontarnos a los debates relativos a la espacialización del signo verbal
(Mallarmé), a la producción de una poesía verbivocovisual (poesía concreta brasileña), y,
aun, a la performance de los trovadores medievales (Paul Zumthor), la plasticidad
ofrecida por los medios digitales complica el problema, llamando nuestra atención hacia
problemas relativos a las especificidades materiales de los diferentes soportes
(analógico, digital, acústico, visual, táctil, etc.), sus operaciones de mediación y sus
modos de producción de sentido – lo que implica ampliar los horizontes de lo que
tradicionalmente se entiende como “medios”, más allá de sus encuadramientos
sociológicos (mass media; medios de comunicación de masa), englobando y enfatizando,
especialmente, su dimensión técnica. Es dentro de esta perspectiva que este número de
la revista Verbo de Minas pretende recoger trabajos que contribuyan con los debates
actuales acerca de las relaciones entre literatura, medios y materialidades, buscando
examinar, particularmente:

a) Las relaciones entre literatura y mediaciones tecnológicas. ¿De qué modo las
formas de mediación tecnológica que acompañan a la literatura, como los códices, el libro
impreso y la máquina de escribir, por ejemplo, influyen sobre sus formas de inscripción y
de producción de sentido? (Gumbrecht, Chartier, Kittler, Flusser) ¿Cómo la emergencia
de formas híbridas de presentación de la literatura (audiobook, instapoets, slam poetry)
produce nuevos regímenes de experiencia y se muestran refractarias a las categorías
tradicionales de análisis literaria? Así como el surgimiento de la imprenta nos dio la
posibilidad de concebir la oralidad como una tecnología, ¿de qué manera los nuevos
medios nos permiten repensar fenómenos de la historia literaria pre moderna? ¿Qué es
exactamente un proceso de mediación tecnológica? (Medienwissenchaft) ¿Cuáles son
las implicaciones políticas de los procesos de agenciamiento sociotécnico? (Walter
Benjamin).

b) Los estudios de intermedialidad. ¿Cómo operar, analíticamente, con objetos


que implican procesos de transposición mediática, combinación de medios y referencias
intermediáticas (Irina Rajewsky, Claus Clüver)? ¿De qué forma la consideración del
carácter intermediático de todo medio nos ayuda a tornar más complejos los modos de
descripción y análisis del propio fenómeno literario? (McLuhan, Grusin, Bolter).

c) La noción de literatura expandida. ¿Cuáles son las implicaciones de la


expansión de los mercados de bienes culturales en el proceso de deslizamiento de la
literatura hacia diferentes soportes y medios artísticos, como la canción, las artes
plásticas, los guiones cinematográficos y las narrativas transmediáticas (Vera Foullain).
¿Cómo blogs, fotos, book trailers y fiestas literarias, entre otros, influyen sobra la
representación que el escritor construye de sí por medio de posteos, poses,
declaraciones y performances? ¿Cómo pensar elementos marginales que, aunque hayan
quedado fuera del libro, lo acompañaron en algún momento y ayudaron a construir su
forma de recepción? (Gonzalo Aguilar y Mario Cámara).
LITERATURE, MEDIA, MATERIALITIES

The transformations brought about by information technologies in the domain of social,


cultural and aesthetic practices have compelled us to re-examine the ways in which we
understand relations between literature and media. How should we reassess, for instance,
what we usually designate as literature, author, book, poetry, genre, in the wake of these
new forms of interaction, immersion, transposition and hybridization offered by electronic
media? Although the origins of a question like this can be retraced to the debates around
the spatialization of verbal signs (Mallarmé), the production of a verbi-voco-visual poetry
(Brazilian concrete poetry), and perhaps even to the performative aspects of Medieval
troubadours’ work (Paul Zumthor), the plasticity offered by digital media has greatly
contributed to increase the complexity of this problem. It has called attention to questions
related to the material specificity of different media (analogical, digital, acoustic, visual,
tactile), the ways in which they carry out specific mediations that entail sense-making
processes, opening up the horizons of what we traditionally understand as media beyond
a sociological framework created to understand the phenomenon of mass media, in order
to include and underline the specificity of their technical dimension. It is starting from
these perspectives that the Verbo de Minas journal is receiving papers that contribute to
recent debates about the relations between literature, media, and materialities, focusing in
particular on the following:

a) Relations between literature and technological mediations. How do the


different technological mediations accompanying the development of literature
(codex, printed book, typewriter) affect its ways of inscription and sense-making
processes? (Gumbrecht, Chartier, Kittler, Flusser). How does the emergence of
hybrid formats (audiobook, instapoets, slam poetry) produce new regimes of
experience that challenge traditional categories of literary analysis? The
emergence of print culture allowed us to understand orality as a technology: how
does the emergence of new media open up possibilities of rethinking pre- or early-
modern literary history? What is exactly a process of technological mediation?
(Medienwissenschaft). What are the political implications of sociotechnical agency
processes? (Walter Benjamin).
b) Intermediality studies. How can we analyze objects involving processes of
intermedial transposition, combinations of different media and intermedial
references (Irina Rajewsky, Claus Clüver)? How does the consideration of the
intermedial nature of every medium help us to describe and analyze the literary
phenomenon itself (McLuhan, Grusin, Bolter)?

c) The notion of expanded literature. What are the implications of the expansion of
the cultural production market in the process of transposition of the literary
phenomenon onto different artistic formats and media, such as songs, visual arts,
scriptwriting, transmedia fiction (Vera Foullain). How do blogs, photographs, book
trailers and literary parties, among others, transform the self-fashioning of writers
through posting, posing, statements and performances? How can we think about
paratextual elements that, in spite of being external to a book, accompany and
orient its reception? (Gonzalo Aguilar and Mario Cámara).

v.19, n. 34, ago/dez. 2018

Prazo: 08 de JUNHO de 2018 a 31 de AGOSTO de 2018


Consulte as normas na barra de navegação da Revista

Organizadores desta edição:

Prof. Dr. Alex Sandro Martoni


Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF)

Prof. Dr. Fernando Pérez Vilallón


Universidad Alberto Hurtado (Chile)

Prof. Dr. Hernán Ulm


Universidad Nacional de Salta (Argentina)

Vous aimerez peut-être aussi