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Aglutinogênio

Por Isabela Canhas


Mestrado em Genética (UFMG, 2011)
Graduação em Ciências Biológicas (PUC-Minas, 2008)

O aglutinogênio é uma substância antigênica que estimula a formação de uma


aglutinina específica. A aglutinina funciona como anticorpo que pode provocar a
aglutinação de células quando identificadas como antígeno.

O termo aglutinogênio é usado principalmente para os antígenos do sistema sanguíneo


humano. Assim, os aglutinogênios são glicoproteínas presentes na superfície de todas
as hemácias do sangue humano. São eles que nos permitem determinar o tipo de
sangue de uma pessoa. Uma pessoa com tipo sanguíneo A, apresenta aglutinogênio
(antígeno) A na superfície de suas hemácias. O mesmo acontece para o tipo sanguíneo
B. Como o sistema ABO apresenta codominância entre A e B, uma pessoa com o tipo
sanguíneo AB, apresenta tanto o aglutinogênio A quanto o B. E o tipo O, não apresenta
aglutinogênios sobre a superfície de suas células vermelhas.

Quando um indivíduo recebe uma transfusão sanguínea de um tipo sanguíneo diferente


do seu, seu organismo reconhece os aglutinogênios das novas hemácias como um corpo
estranho, ou seja um antígeno, e inicia a produção de aglutininas, anticorpos do plasma
sanguíneo, que formam aglomerados de hemácias. As aglutininas para o sistema
ABO são anti-A e anti-B. Os indivíduos AB não as produzem, pois possuem ambos os
antígenos e os indivíduos O produzem ambas.

Os antígenos sanguíneos dos sistemas Rh e MNS também são chamados de


aglutinogênio e funcionam da mesma forma que o sistema ABO. No sistema Rh temos
diversos aglutinogênios, mas os principais são Rh+ (D) e Rh- (d). No sistema MNS
também existem inúmeros aglutinogênios, mas os principais são M, N, S, s, U. Para
cada aglutinogênio de Rh e MNS também existem as respectivas aglutininas.

No sistema Rh, assim como no sistema ABO, é necessário saber se o indivíduo


apresenta ou não o aglutinogênio Rh. Apesar de ser pouco reativa num primeiro contato,
a partir do segundo contato as aglutininas anti-Rh produzem uma reação forte de
aglutinação, como pode ser visto nos casos de eritroblastose fetal. No sistema MNS, as
aglutininas anti-M e anti-N são de ocorrência natural e normalmente são provocam
aglutinação, não sendo considerada obrigatória sua identificação em processos de
transfusões sanguíneas.

Os aglutinogênios podem também estar presentes na superfície de células bacterianas.


Em Bordetella pertussis, bactéria causadora da coqueluche, existem três tipos de
aglutinogênios na superfície de suas células, e o papel provável delas é a adesão
bacteriana à mucosa respiratória do infectado. Estes aglutinogênios podem também
acarretar a produção de aglutininas contra eles, levando a agregação de partículas
aglutinogênio-aglutinina.

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