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CONCEITOS EM BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

POSTURA E
ESTRUTURA
CORPORAL

Ft. Milena Carrijo Dutra Tratado de exercícios


Atividade física
adaptada e saúde: da
milenadutra@bol.com.br corretivos aplicados a
reeducação motora postural
teoria à prática
(Luzimar Teixeira)
(Francesco Tribastone) Editora Phorte
Editora Manole

EVOLUÇ
EVOLUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EVOLUÇ
EVOLUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA
POSTURA ERETA POSTURA ERETA
 Ancestral comum  Vantagens e desvantagens: bípede x quadrúpede
 Postura ereta: bipedestação
• habilidade manual
• Visão
• Locomoção

4
1 2 3 1 2
ESTABILIDADE

HISTÓ
HISTÓRICO DA POSTURA HISTÓ
HISTÓRICO DA POSTURA
 Egípcios e gregos: Deformidades do esqueleto

 Hipócrates (460-377 a.C):

• Variedade de curvaturas
hábitos e anatomia

• Deformações com a idade.

1
HISTÓ
HISTÓRICO DA POSTURA HISTÓ
HISTÓRICO DA POSTURA
 Especialistas: recomendações
terapêuticas e preventiva:
 (leis mecânicas da Física)
• Aparelhos metálicos,

• Espartilhos,

• Tutores,

• Cruzes de ferro,

• Alavancas de distensão corporal

HISTÓ
HISTÓRICO DA POSTURA CONCEPÇ
CONCEPÇÕES DE POSTURA
 Metade de século XVIII: no exército utilização de  Primeiras décadas do século XX – ideal de postura
exercícios físicos para modelar o corpo.
• “Os soldados, antes selecionados pelas suas
aptidões físicas, porte e postura, nesse período
passaram a adquirir tais qualidades através de
exercícios físicos, que lhes corrigiria a postura aos
poucos,permitindo a camponeses franzinos
adquirirem a autêntica fisionomia de soldado”
(Focault, 1987).

 Século XIX: exercícios para reforço muscular e correção


postural extravasaram o campo militar e passaram a ser
recomendada a toda a sociedade (antes restrito aos
artistas de circo)

DESENVOLVIMENTO DA POSTURA ERETA


CONCEPÇ
CONCEPÇÕES DE POSTURA
 CURVATURAS DA COLUNA:
 Final do século XX – ideal de postura • NASCIMENTO: coluna côncava
anteriormente/flexionada (curvas primárias);
• CRESCIMENTO: curvas convexas
anteriormente/estendidas (curvas secundárias);
• 3 meses: controle cervical / lordose (fisiológica) cervical
• 6 a 8 meses: sentar e andar/ lordose (fisiológica) lombar
• *OBS: No idoso, as curvas tendem a desaparecer!

Kendall, McCreary & Provance (1995).

2
ANATOMIA DA COLUNA ANATOMIA DA COLUNA
 CURVATURAS FISIOLÓGICAS
• Cervical – 7 vértebras cervicais.
• Torácica – 12 vértebras dorsais.
• Lombar – 5 vértebras lombares.
• OBS: Sacral – 5 vértebras sacrais
e 4 ou 5 coccígeas (não flexivel/inativa)
COLUNA CERVICAL COLUNA TORÁ
TORÁCICA

COLUNA LOMBAR SACRO/COCCIX

BIOMECÂNICA DA COLUNA BIOMECÂNICA DA COLUNA

VÉRTEBRAS E DISCO INTERVERTEBRAL


PRESSÃO DISCOS INTERVERTEBRAIS
 ESTRUTURA E FUNÇÃO: PRESSÃO EIXO
• Anulo fibroso COLUNA

• Núcleo pulposo
COMUNICAÇÃO
NÚCLEO-TECIDO
 NUTRIÇÃO: difusão (obs: fase embrionária até 2 ESPONJOSO ÓSSEO
anos)
DESIDRATAÇÃO
DO NÚCLEO

DIMINUIÇÃO
ESPESSURA DISCO
INTERVERTEBRAL

OBS: A altura acumulada sobre


a altura total da coluna pode
chegar a 2 cm.

3
PRESSÃO DISCOS INTERVERTEBRAIS PRESSÃO DISCOS INTERVERTEBRAIS
PUXAR  OBSERVAÇÕES:
• Os discos são responsáveis por ¼ do comprimento da coluna
• Os discos cervicais e lombares são mais espessos na porção
anterior que na posterior
Indivíduo de 70 kg
Fig. 11. Forces generated in pushing versus pulling. B.
When pulling, the erector spinae muscles resist the
bending moment with a horizontal pulling force. D. When kg
pushing, the rectus abdominis muscle resists the bending
moment with a pushing force and a larger lever arm than
the erector spinae muscles. (Reproduced with permission
of author and publisher

EMPURRAR

JENSEN,GM (1980)
Nachemson,1975

ANATOMIA DA COLUNA ANATOMIA DA COLUNA

ANATOMIA DA COLUNA ANATOMIA COLUNA

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MAS AFINAL...O QUE É DEFINIÇ
DEFINIÇÕES DE POSTURA
POSTURA??? • “Uma posição ou atitude do corpo, a disposição
relativa das partes do corpo para uma atividade
específica, ou uma maneira característica de
sustentar o próprio corpo” (Lehmkuhl et all,1997).

• “Postura é uma composto das posições das


diferentes articulações do corpo num dado momento.
(Magee, 2002)

• É o retrato do equilíbrio de um indivíduo num dado


momento!

DEFINIÇ
DEFINIÇÕES DE POSTURA INFLUÊNCIAS NA POSTURA

 CAUSAS INTRÍ
INTRÍNSECAS
• Patologias (força muscular e a
mobilidade);
• Fraqueza muscular;
• Atitude Mental;
• Hereditariedade;
• Etnia
• Sexo

INFLUÊNCIAS NA POSTURA “BOA”


BOA” POSTURA
 CAUSAS
EXTRÍ
EXTRÍNSECAS
É a posição onde um mínimo
• Traumatismos; esforço é aplicado em cada
• Hábitos de postura articulação, ou seja, a atividade
viciosa;
muscular necessária para manter
• Estética
• Indumentária Inadequada um posicionamento é mínima.
• Obesidade
• Atividade
Física

(Magee, 1997, Kendall, 1995)

5
“MÁ” POSTURA PADRÕES DE POSTURA
 POSTURA PADRÃO
• Postura “ideal” ao invés de uma postura
É uma relação defeituosa média; CG nos eixos da articulações
entre as várias partes do corpo • Para que serve?
que produz uma maior tensão
sobre estrutura de suporte e onde
ANTERIOR POSTERIOR
ocorre um equilíbrio menos
eficiente do corpo sobre a cabeça.
VISTAS

(Smith et al. 1997)

LATERAL LATERAL
DIREITA ESQUERDA

ALINHAMENTO POSTURAL ALINHAMENTO POSTURAL


 VISTA LATERAL: linha mediana
Manutenção do equilíbrio com gasto tronco;
mínimo de energia; • Tornozelo: neutro , CG
anterior ao maléolo lateral
A postura do indivíduo é mantida • Joelho: extensão, CG
posterior a patela
independente do seu padrão postural;
• Quadril e pelve: CG através
do trocânter maior;
Quanto menos alinhada a postura • Coluna vertebral: CG passa
maior dispêndio de energia e restrição pela linha média do tronco;
de ADM • Cabeça: CG passa através
do meato auditivo externo.

Kendall et all, 1994

ALINHAMENTO POSTURAL
CENTRO DE GRAVIDADE x CENTRO DE MASSA
 VISTA POSTERIOR:  CENTRO DE GRAVIDADE (CG): é um ponto em
torno do qual o peso esta distribuído em todas as
Referência vertical (secções direções.
direita e esquerda)
 O CENTRO DE MASSA (CM): é o ponto onde se CM

• O CG passa a meio concentra toda a massa corporal.


caminho entre os  Ação da gravidade: CM= CG.
calcanhares.
 CG varia entre os indivíduos de acordo com a sua
• A cabeça e o pescoço constituição:
devem estar localizados na – 3a. Vértebra lombar (Bienfait,1995)
linha média, sem qualquer – 2a. Vértebra sacral (Magee, 1997; Braune e Fischer, 1984)
inclinação lateral ou rotação – ± 55% da altura da pessoa (Hellebrandt et al, 1938)
– L5/S1 (João, 2006)
Kendall et all, 1994

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EQUILÍ
EQUILÍBRIO ORIENTAÇ
ORIENTAÇÃO POSTURAL
 Estabilidade = capacidade de controlar o CM dentro da
base de suporte sob uma variedade de condições ORIENTAÇ
ORIENTAÇÃO POSTURAL:
POSTURAL
ESTÁTICO X DINÂMICO
SNC
LIMITES DE ESTABILIDADE
INDIVÍDUO (sistema músculo esquelético e neural)
x

“Filme da postura”

Importância da oscilação (1cm) TAREFA AMBIENTE


CONE DE OSCILAÇÃO
“Quando permanecemos parados, não permanecemos sem
movimento, nós oscilamos” (KAUFFMAN,2001)

CONTROLE POSTURAL POSTUROGRAFIA


• DEFINIÇÃO: medida da oscilação do corpo ou de uma
• Capacidade de manutenção do Centro de variável associada a essa oscilação.
Massa (CM) corporal sobre a base de suporte • A medida posturográfica mais comumente utilizada no controle
postural é o Centro de Pressão (COP)
(limites de estabilidade)

POSTERIOR
ÂNTERO-
• Objetivo: estabilidade e orientação

MÉDIO-
LATERAL

Plataforma de força Exemplo de um estatocinesigrama de um indivíduo na


postura ereta quieta por 40 segundos

SISTEMAS SENSORIAIS UTILIZADOS NO SISTEMAS SENSORIAIS UTILIZADOS


CONTROLE POSTURAL NO CONTROLE POSTURAL
SISTEMA
NERVOSO
 Estabilidade do corpo e dos segmentos corporais em resposta a CENTRAL
forças perturbadoras (internas e externas) do equilíbrio corporal
SISTEMA VESTIBULAR
SISTEMA NERVOSO CENTRAL

SISTEMA VISUAL SISTEMA VESTIBULAR


SISTEMA
SOMATO-
SENSORIAL

SISTEMA
MÚSCULO-
SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO
ESQUELÉTICO
ARTICULAÇÕES (propriocepção)

ARTICULAÇÕES
(propriocepção)

SISTEMA
SISTEMA SOMATO-SENSORIAL
VISUAL
(toque , posição, pressão, dor)

7
ESTRATÉ
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE ESTRATÉ
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
POSTURAL POSTURAL
SIMULTANEAMENTE OU ANTES
A PERTURBAÇ
PERTURBAÇÕES EXTERNAS

AJUSTE ESTRATÉGIAS (sinergia


ANTECIPATÓRIO PERTURBAÇÃO muscular):

 TORNOZELO: mm
tornozelo, joelho e quadril.

IMEDIATAMENTE APÓ
APÓS A QUADRIL: mm anteriores
PERTURBAÇ
PERTURBAÇÃOES EXTERNAS
do tronco e perna.

AJUSTE PASSO: deslocamento do


PERTURBAÇÃO COMPENSATÓRIO CM fora da base de suporte.

( SHUMWAY-COOK E WOLLACOTT, 1995)

ESTRATÉ
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE ESTRATÉ
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
POSTURAL POSTURAL
ESTRATÉ
ESTRATÉGIA DO TORNOZELO ESTRATÉ
ESTRATÉGIA DO QUADRIL

CENTRO DE MASSA LIMITE DE ESTABILIDADE AJUSTES COMPENSATÓRIOS

ESTRATÉ
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE ESTRATÉ
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
POSTURAL POSTURAL
A velocidade e a carga regulam a magnitude resposta

SHUMWAY-COOK e
WOOLLACOTT (1995)

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ESTRATÉ
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE SISTEMAS SENSORIAIS UTILIZADOS
POSTURAL NO CONTROLE POSTURAL

SHUMWAY-COOK, A. & WOOLLACOTT, M.H. (2002)

AÇÕES MUSCULARES NO CONTROLE


MÚSCULOS TÔNICOS X FÁ
FÁSICOS
DA POSTURA ERETA
MÚSCULOS TÔNICOS MÚSCULOS FÁSICOS
 Músculos posturais estão sempre ativos alinhamento = atividade mínima (Estabilizadores primários) (“Estabilizadores”
GRAVIDADE
secundários)
• Elevada % fibras lentas/tipoI
• Elevada % fibras rápidas/tipo II
• Profundos e monoarticulares
• Predomina nos mm do • Superficiais e biarticulares
tronco • Predomina nos MMSS e MMII
• Função postural/estabilidade
(Movimentos rápidos)
• Fixam as articulações e
previnem movimento
• Criam movimento, produzem
• Resistentes e pouco força
fatigáveis (anti- • Pouco resistentes e muito
gravitacionais) fatigáveis
• Encurtamento e fraqueza •Fraqueza quando inibidos
quando pouco solicitados

MÚSCULOS TÔNICOS X FÁ
FÁSICOS PAREDE ANTERIOR DO ABDOME
• RETO:
 Flexão de tronco + impede
posteriorização pelve
• OBLIQUO EXTERNO :
 Rotação tronco para lado
oposto
• OBLIQUO INTERNO:
 Rotação tronco mesmo lado
e estabilização
• TRANSVERSO:
 Estabilizador
EX: Hipertonia abdominais

NORIS,1993

9
ABDOMINAIS E ERETORES DA ESPINHA
DURANTE MOV DE TRONCO EMG EQUILÍ
EQUILÍBRIO MUSCULAR
ABDOMINAIS DURANTE MOVIMENTOS EM
DIFERENTES VELOCIDADES DOS MMSS

• Encurtamento dos mm
posturais (tônicos)
podem causar fraqueza
nos seus antagonistas
fásicos (inatividade ou
lesão)

RICHARDSON et al (2005)

FUNÇ
FUNÇÃO ESTÁ
ESTÁTICA AS ALTERAÇ
ALTERAÇÕES MORFOLÓ
MORFOLÓGICAS
• CLASSIFICAÇÃO (TRIBASTONE,2001):
 Distúrbios psicomotores: esquema corporal, dominância
Divide o corpo em três blocos: lateral,organização espaço-temporal;
 Hábitos posturais: vícios posturais (estática e dinâmica do corpo
alteradas);
• Membros Inferiores = base
 Paramorfismos: além (para) da forma (morfe); alterações
estável funcionais sem lesão estrutural, modificações funcionais
reversíveis (desequilíbrios musculares)
 Dismorfismos: alterações no componente esquelético.
• Tronco = bloco oscilante ALTERAÇÕES VALORES
MORFOLÓGICAS
Hábitos posturais 65%
• Cabeça = harmoniza o
Paramorfismos 26,5%
conjunto estático
Dismorfismos 2,5%
Indivíduos isentos 5,5%

Alguma Dúvida

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