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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL


Disciplina: FUNDAÇÕES

FUNDAÇÕES EM SAPATAS
Parte IV
Prof. John Eloi Bezerra

Prof. John Eloi – FUNDAÇÕES - UFERSA 1


Sapatas sob ações excêntricas
No caso de ação axial, a tensão admissível a ser adotada no dimensionamento da sapata é
considerada em seu total. No entanto, a sapata pode ser sujeita a carregamento excêntrico
(figura 2.5a) e, quando a excentricidade é muito grande, tensões de tração podem ocorrer em um lado da
sapata, o que não é aceitável, pois entre o solo e a sapata não pode haver tensões de tração.

Diz-se que uma fundação é solicitada à ação excêntrica quando submetida a:


a. uma força vertical cujo eixo não passa pelo centro de gravidade da superfície de
contato da sapata com o solo;
b. forças horizontais situadas fora do plano da base da fundação;
c. qualquer outra composição de forças que gerem momentos na fundação.

Figura 2.5 - Sapata sob ação excêntrica


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Proposta de Hansen p/ Sapatas Excêntricas

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VIGAS DE EQUILÍBRIO
As vigas de equilíbrio devem ser empregadas,
como uma solução estrutural, para absorver
o momento fletor oriundo da excentricidade
nos casos de sapatas dos pilares situados nas
divisas de terrenos.

NÚCLEO CENTRAL DE INÉRCIA

O núcleo central de inércia é uma área cujo


centro geométrico coincide com o centro
geométrico da sapata, onde se a força
normal estiver localizada, em qualquer ponto
do núcleo, não ocorrerá tensões de tração na
sapata. A área do núcleo central é
determinada geometricamente pelas retas
onde a força pode estar localizada e provocar
tensões nulas nos vértices da seção como
mostra a figura 2.5-b.

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Limitação das tensões admissíveis do terreno, no caso
de ações excêntricas
O valor da tensão máxima na borda mais comprimida da sapata deve ser limitado ao valor
da tensão admissível do solo, com a qual deve ser feito o dimensionamento estrutural da
fundação.

Conforme a NBR 6122 [1996], quando forem levadas em consideração todas as


combinações possíveis entre os diversos tipos de carregamentos previstos pelas normas
estruturais, inclusive a ação do vento, poder-se-á, na combinação mais desfavorável,
majorar 30% os valores admissíveis das pressões no terreno, logo  ≤ 1,3.adm.
Entretanto, esses valores admissíveis não podem ser ultrapassados quando consideradas
apenas as ações permanentes e acidentais .

O valor da tensão máxima é obtido através de princípios básicos da resistência dos


materiais, relacionados ao caso geral de ação excêntrica. A distribuição de tensões depende
do ponto de aplicação da ação; no entanto este ponto limita-se a uma região, de modo que
não ocorram tensões de tração entre o solo e a sapata.

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Tratamento das Cargas Excêntricas em Sapatas

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Relembrando....

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Exercício – Centros de Massa e de Gravidade
a) Calcular o centro de massa do poço de elevador:

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Exercício – Centros de Massa e de Gravidade

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Exercício – Centros de Massa e de Gravidade

Por simetria, pode-se afirmar que y = 230/2 = 115 cm

Tendo calculado os CG’s passamos ao cálculo do CM:

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Cálculo do Centro de Massa

Coordenadas
Centro Massa

* Em fundações associadas usa-se (CM) como centro da sapata.


** Em fundações isoladas usa-se CG como centro.

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Exemplo: Dimensionar a sapata do pilar a seguir:

CAF = cota de assentamento da fundação


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B’=B-2.ey
L’=L-2.ex

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B’=B-2.ey
L’=L-2.ex

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(Verificação Tensão Média)

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Força Resistente por atrito na base da sapata

𝐹𝑅 = 𝑉. 𝑡𝑎𝑛 𝜙´ + 𝑐´. 𝐴 𝑒𝑛𝑡ã𝑜:

𝐹𝑅 = 480.1,05. tan 26° + 1,0. (5,3 ∗ 3,3)

𝐹𝑅 = 235,59 𝑡𝑓

𝐹𝑅 235,59
𝐹𝑆 = = = 3,9 > 1,5 … 𝑂𝐾
𝐹𝐻 60

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SAPATA DIMENSIONADA:

A dimensão e disposição final da sapata é dada a seguir.

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DISTRIBRUIÇÃO DAS TENSÕES ABAIXO DA SAPATA
As sapatas podem ser classificadas em blocos, sapatas rígidas (incluindo as semi-
rígidas) e sapatas flexíveis. Para carga centrada e solos deformáveis, os diagramas
de tensão na interface sapata/solo apresentam aspectos como:
SAPATA MUITO RÍGIDA OU UM BLOCO

SAPATA RÍGIDA

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DISTRIBRUIÇÃO DAS TENSÕES ABAIXO DA SAPATA
As sapatas podem ser classificadas em blocos, sapatas rígidas (incluindo as semi-
rígidas) e sapatas flexíveis. Para carga centrada e solos deformáveis, os diagramas
de tensão na interface sapata/solo apresentam aspectos como:
SAPATA SEMI-RÍGIDA

SAPATA FLEXÍVEL

Normalmente, as sapatas utilizadas no projeto de fundações são do tipo rígida.


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SAPATAS ASSOCIADAS
Casos em que as cargas estruturais são muito altas em relação à tensão admissível do solo
ou haver superposição de áreas. A sapata deverá estar centrada no centro de carga dos
pilares. Quando há superposição das áreas de sapatas vizinhas, procura-se associá-las por
uma única sapata, sendo os pilares ligados por uma viga.

Sendo P1 e P2 as cargas dos dois pilares, a área da sapata associada será:

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SAPATAS ASSOCIADAS

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Cálculo da Sapata Associada:

Dimensionar a fundação para os pilares abaixo locados:

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Cálculo da Sapata Associada:

Área da Fundação:

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Cálculo da Sapata Associada:

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Projeto de Sapatas Associada – Em Síntese

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Outro Exemplo – Sapata Associada

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Outro Exemplo – Sapata Associada

CONFIGURAÇÃO FINAL DA SAPATA

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Sapatas de Divisa

Para fazer com que a resultante R na base da sapata fique centrada,


são empregadas vigas de equilíbrio ou vigas alavancas, de maneira
que fique compensado o momento proveniente da excentricidade “e”.

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OBSERVAÇÕES:

O CG da sapata de divisa deve estar sobre o eixo da viga alavanca.


As faces laterais (sentido da menor dimensão) da sapata de divisa sevem ser
paralelas a da viga alavanca.

O sistema pode ser calculado para a viga sobre 2 apoios (R1 e R2), recebendo as
duas cargas P1 e P2, sendo R1 > P1 e, portanto R2 < P2. Tomando-se os
momentos em relação ao eixo P2R2, tem-se:

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RESUMO SEQUÊNCIA SIMPLIFICADA PARA DIMENSIONAMENTO

Pilar

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Leitura Complementar:

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Exemplo – Texto Complementar:

Sapatas de Divisa

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Referências Bibliográficas:
1. ALONSO, U. R. Exercício de Fundações. 9a edição. Edgard
Blucher, 1995.
2. ALONSO, U. R. Dimensionamento de Fundações Profundas. 1a
edição, Edgard Blucher, 1994.
3. Anjos, G. M. – Apostila Fundações – UFPA.
4. HACHICH, W.; FALCONI, F.; FROTA, R.; CARVALHO, C.S.;
NIYAMA, S. Fundações: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Pini,
2003.
5. Soares , J. M. D. Apostila de Fundações. UFSM.

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