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APRESENTAÇÃO DO CURSO 2

Aula
1 PSICOLOGIA GERAL: PSICOTERAPIA INDIVIDUAL.
PSICOTERAPIA DE GRUPO. LUDOTERAPIA. PSICOLOGIA
EXPERIMENTAL. 6
QUESTÕES 36
QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS 53
PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

Apresentação do Curso
Meus queridos colegas, amigos e alunos, sejam bem vindos ao
nosso curso para a Prefeitura de São Bernardo do Campo. É com
muuuuita felicidade que estou aqui com vocês. Eu sou o professor Alyson
Barros, o professor mais bonito1 do Brasil quando o negócio é concurso
público na área da psicologia!
Lembre-se: o curso que você tem em mãos é direcionado para a
parte objetiva específica de psicologia do nosso concurso.
Nosso curso será baseado em vídeo-aulas e aulas escritas (pdf) para
a parte objetiva do cargo de Psicólogo. A banca deste concurso é a
VUNESP e a prova ocorrerá no dia 26 de agosto de 2018.
Eu sou o Professor Alyson Barros, não sou novato na área, ao
contrário, posso dizer que sou um dos professores com a carreira mais
sólida na área de concursos de psicologia 2 . Já trabalhei nas maiores
empresas preparatórias de concursos (Estratégia Concursos, Aprova
Concursos, Questões de Concurso, Eu Vou Passar e CERS), e sempre
senti uma pontinha de inveja das áreas de direito, português ou até
informática. Eles possuem, como vocês sabem, uma variedade maior de
cursos e de plataformas de ensino. Desde 2012 trabalho lecionando o que
amo (psicologia) e depois de mais de 160 cursos lecionados (!!!), eis que
consegui estruturar um portal à altura dos meus alunos de psicologia: o
PSICOLOGIA NOVA.
Fui aprovado em um dos concursos mais difíceis e surreais do
Brasil (Analista do Planejamento e Orçamento do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão) e de outros concursos. Mestre em
avaliação psicológica, três especializações, formado em psicologia, etc.
Currículo impressionante, não acha? Não. Currículo de professor na
preparação de candidatos para concursos é praticamente inútil. Ter
passado em um grande concurso (nível Auditor da Receita), ter um
grande currículo acadêmico e ter toda essa experiência na área não lhes
oferece um diferencial, não é verdade?
E se eu disser que no meu primeiro trabalho como professor
aprovei o primeiro lugar do STJ (2012)? Preenchi as duas únicas vagas do
TCDF? Aprovei mais de 65% dos candidatos na SES/DF? Mais de 70%
dos candidatos no TJ-GO? O primeiro lugar da AL-RN? O segundo
lugar do TRT-SC? O primeiro lugar do TRT 15ª Região? O primeiro
lugar do CNJ? Mais de 50% dos que já foram chamados no INSS? O

1
E o mais convencido.
2
Procurem pelas evidências no nosso canal no Youtube:
https://www.youtube.com/psicologianova. Não acreditem em qualquer argumentação
sem provas concretas.
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Professor Alyson Barros

primeiro lugar do TRT 8ª Região? O primeiro lugar do EBSERH


Fortaleza? O segundo lugar do TRT-PB? Os cinco primeiros lugares do
TRT-MG? Os primeiros lugares do TRE-RS? Os primeiros lugares do
TJDFT?3 Os primeiros da Prefeitura de Teresina? Tivemos 3 entre os 7
primeiros do TRF 2º Região e estamos aguardando o resultado do TJ-SP
e do IGP-RS! Na Secretaria de Educação do DF marcamos 8 entre os 12
primeiros! TJ-SP marcamos mais de 50% das aprovações. No TJPE
demos um show de aprovação nos primeiros lugares. No DPE-RS
marcamos os 3 primeiros lugares. 2017 foi um ano excelente! E 2018?
Como está sendo? Dá uma olhadinha nas 3 postagens que fiz há alguns
dias em nosso Instagram (@psicologianova):

Agora melhorou, não foi? =] Máquina Mortífera!!!


Uma das coisas que mais gosto é competir por resultados, ainda
mais em concursos! Tenho a plena convicção que nossos alunos estão
representando o nosso trabalho na hora da prova. Por isso, faço questão

3
Esses são os que lembro agora! Fora os aprovados que usam nosso material para
estudar para outros concursos!
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de elaborar o melhor material do mercado, com os melhores pdfs e os


melhores vídeos.
Eis os principais dados do concurso:

Cargo: Psicólogo
Vagas para provimento imediato: 9 vagas
Requisitos Exigidos: Ensino Superior completo em Psicologia - Registro
no Conselho Regional de Psicologia – CRP/SP
Carga horária semanal de trabalho: 40 horas
Remuneração Inicial: 5.946,50
“O Município de São Bernardo do Campo oferecerá o benefício de
auxílio-alimentação, nos termos da Lei Municipal no 4168/1994, e
Auxílio Transporte, nos termos da Lei Municipal no 5.107/2002, e Lei
Municipal no 6.269/2013”.
Valor da taxa de inscrição: R$ 82,20
Inscrições: entre os dias 06.06.2018 e 26.06.2018, pelo site
www.vunesp.com.br.
Data de aplicação da prova: 26 de agosto de 2018

Sobre a prova:
A prova objetiva possuirá 60 questões, cada uma com 5 alternativas,
e terá a duração de 3 horas e meia. Elas serão realizadas em São
Bernardo do Campo/SP no dia 26/08/2018, no período da manhã.

PROVA OBJETIVA
Conhecimentos Gerais Questões
Língua Portuguesa 10
Matemática 10
Atualidades 05
Noções de Informática 05
Conhecimentos
Específicos Questões
Conhecimentos
Específicos 30
TOTAL 60 questões

MOTIVOS PARA ENTRAR NESSE CONCURSO:


1. Não tem prova discursiva
2. Não tem prova de títulos.
3. Tem curso Psicologia Nova.
4. É VUNESP.

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Vamos trabalhar com os seguintes assuntos distribuídos pelo


seguinte calendário:

Aula Conteúdo Data de


Lançamento
1 Psicologia geral: Psicoterapia individual. 31/05/2018
Psicoterapia de grupo. Ludoterapia. Psicologia
experimental.
2 Metodologia. Ética. Noções de estatística, 7/06/2018
antropologia, sociologia e filosofia.
3 Psicologia do Desenvolvimento: René Spitz. 14/06/2018
Jean Piaget. Escala de Gesell. Teorias da
Personalidade e Teoria Psicoterápica:
Abordagem centrada no cliente. Abordagem
corporal. Abordagem psicanalítica. Abordagem
cognitivo-comportamental. Abordagem
existencialista. Abordagem analítica.
Abordagem gestáltica. Abordagem
psicodramática. Abordagem psicossomática.
4 Psicodiagnóstico: Entrevistas. Bateria 21/06/2018
psicométrica: testes projetivos, psicomotores e
nível intelectual. Observação lúdica. Conduta e
encaminhamento. Equipe multiprofissional.
Pesquisa. Assistência domiciliar. Atendimento
familiar.
5 Psicopatologia: Noções de psicopatologia geral. 28/06/2018
Noções de nosologia psiquiátrica: transtornos
psiquiátricos e suas manifestações sintomáticas.
Modalidades de tratamentos biológicos e
psicológicos atuais: indicações, limitações,
antagonismos, sinergismos.
6 A psicologia na equipe psiquiátrica 05/07/2018
multiprofissional: definições de papéis,
atribuições e responsabilidades. A psicologia nas
diversas modalidades de atendimento: oficina
abrigada, centros de convivência, programas
comunitários: métodos, objetivos, indicações e
limitações.
7 Ética dos profissionais de saúde mental: 12/07/2018
responsabilidades, atribuições, sigilo,
compromisso com atualização do conhecimento.
Legislação em saúde mental (Lei Federal no
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10.216/01, conteúdo e repercussão na prática


assistencial). A Política Nacional de Saúde
Mental.
8 Ética Profissional. Regras básicas de 18/07/2018
comportamento profissional para o trato diário
com o público interno e externo e colegas de
trabalho. Lei Municipal no 6.662/2018 – art.
472, incisos IV e XIV e artigos 492 e 493.
Disponível em: www.leismunicipais.com.br.

Podemos ter atrasos? Claaaaro que sim. Se isso acontecer, avisarei


em nosso grupo do WhatsApp e mudarei o calendário da descrição do
curso em nossa página: www.psicologianova.com.br.

AH, LEMBRE-SE: Temos pouco tempo. Algumas aulas serão dadas


em mapas mentais!

Psicologia geral: Psicoterapia individual. Psicoterapia


de grupo. Ludoterapia. Psicologia experimental.
Você deve ter percebido que a banca, em seu edital, não propôs
bibliografia para os nossos conteúdos. Na verdade, apresentou apenas a
bibliografia para o cargo Psicólogo (Secretaria de Educação). Como
estudaremos então? A melhor maneira é entendendo a banca. Separei
algumas questões da VUNESP sobre os assuntos desta primeira aula.
São poucas, pois a VUNESP não tem tanta tradição em concursos de
psicologia. Na verdade, as últimas provas da VUNESP para a área da
psicologia foram:
Prefeitura de Presidente Prudente/SP – 2016
Prefeitura de São José do Rio Preto/SP – 2016
Prefeitura de Alumínio/SP – 2016
UNIFESP – 2016
TJ/SP – 2017
Verá nas questões que muitas são de 2015, 2014. Prudentemente
estudaremos seus conteúdos, mas alerto que não são mais parâmetro de
fonte de conteúdo.
Ah, último aviso antes de começarmos. Agrupei TODOS os
conteúdos de hoje embaixo do guarda-chuva “Teorias e Técnicas

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Psicoterápicas”. Vamos começar com mapas mentais e em seguida um


pouquinho de texto!

São mais de 250 abordagens clínicas na psicologia

Definição Técnicas de tratamento de doenças e problemas psíquicos

Teorias e Terapia feita por psicólogo


Técnicas
Efetividade da psicoterapia
Psicoterápicas
I Possui diversos psicoterapias
psicodinâmicas o insight
objetivos e
modalidades
terapias
comportamentais novas aprendizagens

Objetivos terapias correção de pensamentos ou


(Cordioli) cognitivas as crenças disfuncionais

terapias mudança de fatores


familiares ambientais ou sistêmicos

terapias de grupo uso de fatores grupais

Fatores são os relacionados à técnica em si


específicos
técnicas, formas de atuar, frequência das sessões, hipóteses, etc

a pessoa do terapeuta, empatia, interesse genuíno

Fatores não- a qualidade da relação terapêutica, aliança terapêutica e o vínculo;


específicos
fatores pessoais do próprio paciente (como capacidade de
Teorias e vincular-se ao terapeuta, nível educacional, cultura, crenças,
expectativas, motivação e flexibilidade para adaptar-se a um
Técnicas método específico)

Psicoterápicas
é um método de tratamento realizado por um profissional
II (Cordioli) treinado, com o objetivo de reduzir ou remover um problema,
queixa ou transtorno definido de um paciente ou cliente que
deliberadamente busca ajuda

o terapeuta utiliza meios psicológicos como forma de influenciar


o cliente e o paciente
Características
da Psicoterapia é realizada em um contexto primariamente interpessoal (a
relação terapêutica)

utiliza a comunicação verbal como principal recurso

é uma atividade eminentemente colaborativa entre paciente e terapeuta

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I – Entrevista inicial

II – Fase de levantamento de dados (Anamnese e Avaliação Psicológica)


Primeira
Classificação III – Aplicação das técnicas psicoterapêuticas

IV – Sessão de desligamento

V – Sessões de Follow-up

1. Indicação
Fases da
a estruturação dos papéis (terapeuta e paciente),
Psicoterapia 2. Promoção de um estabelecimento de contrato terapêutico,
relacionamento estabelecimento de uma aliança terapêutica,
terapêutico e desenvolvimento de uma expectativa de sucesso,
trabalho de promoção do relacionamento entre paciente e
clarificação do terapeuta, transmissão de um modelo etiológico do
problema problema;
Segunda
Classificação
aquisição, por exemplo, de novas
competências (terapia cognitivo-
3. Encenação do comportamental) e análise e experiência
aprendizado de padrões de relacionamento e insights
terapêutico (psicanálise);

verificação do atingimento dos objetivos propostos,


estabilização dos resultados alcançados, fim formal da
4. Avaliação psicoterapia e da relação paciente-terapeuta.

terapias diretivas (psicoterapeuta conduz a terapia),

psicoterapias não-diretivas (psicoterapeuta deixa o paciente conduzir a


Condução terapia),
da Terapia
terapias de mediação (auxílio não é direcionado ao paciente diretamente,
mas a pessoas relevantes para ele),

grupos de auto-ajuda (pessoas os mesmos problemas procuram juntas se


ajudar mutuamente na superação do problema).

Numero de Pessoas Individual, de casal, familiar ou de grupo

Situação em que Superação do problema, clarificação dos motivos e objetivos


Tipos de ocorre a alta pessoais do paciente, etc.
Psicoterapia
Mudanças intrapessoais, mudanças nos grupos sociais, alívio de ansiedade,
Objetivos assertividade, etc.

Setting terapêutico Presencial ou Online

Curtas (em torno de 15 ou 20 sessões)


Duração
longas (mais de um ano)

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variáveis relacionadas ao paciente: a natureza do transtorno que ele é


portador, sua história de vida e clínica pregressa, a presença de rede
de apoio social e afetiva e a motivação para o processo de mudança.
Variáveis
negativas variáveis associadas ao quadro psicopatológico: severidade e duração
do paciente da doença, prejuízos de ordem cognitiva, déficits comportamentais
graves, problemas interpessoais, familiares e conjugais.

variáveis de comorbidades: uso de substâncias psicoativas e


transtornos de personalidade, etc.

Variáveis
positivas do comprometimento
paciente
Variáveis do confiança
Paciente e
Variáveis
do relacionadas ao
competência técnica

Terapeuta terapeuta sua experiência clínica

seu estilo pessoal

Estilo
pessoal do compreende características, tais como autenticidade, capacidade
terapeuta empática, entre outras.

O vínculo de confiança entre terapeuta e paciente, bem como a capacidade


da dupla para realizar as tarefas psicoterápicas.
A Aliança É um importante preditor de resultados terapêuticos em diferentes
Terapêutica abordagens psicoterápicas

1. Fase "pré-contemplativa"

2. Fase "contemplativa"
Prochaska,
DiClemente 3. Fase de preparação
e Norcross
4. Fase da ação

Mudanças 5. Fase da manutenção


em 6. Fase da estabilidade
Psicoterapia
Tipos de Transcursos

1. Relacionamento terapêutico:
Mecanismos
básicos de 2. Ativação de recursos:
mudança (K.
Mudanças Grawe ) 3. Atualização do problema:
em
4. Esclarecimento motivacional ou Clarificação e transformação de interpretações:
Psicoterapia
5. Competência na superação dos problemas:

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(1) Autoexploração ou autoreflexão (conscious raising), ou seja, o


paciente procura se conhecer melhor, o que leva a uma

(2) auto-reavaliação,

(3) autolibertação da convicção de que uma mudança não é possível,


[o sujeito se liberta da convicção de que não é possível mudar].

(4) contra-condicionamento, ou seja, a substituição do comportamento


problemático por outro, mais adequado,

Dez processos de (5) controle dos estímulos, ou seja, o evitar ou combater estímulos que
levam ao comportamento problemático,
mudança
(Prochaska e Di
Mudanças Clemente)
(6) Administração de reforços, ou seja, o paciente se dá uma
recompensa cada vez em que se comporta da maneira desejada,
em
(7) relacionamentos auxiliadores, ou seja, o paciente se abre à
Psicoterapia possibilidade de falar sobre seus problemas com uma pessoa de
confiança (de maneira especial o terapeuta),

(8) alívio emocional através da expressão de sentimentos em relação ao


problema e as suas soluções,

(9) reavaliação ambiental, ou seja, o paciente percebe como o seu


problema provoca estresse não apenas para si mas também para as
pessoas à sua volta, e

(10) libertação social, ou seja, o paciente realiza gestos construtivos para


seu ambiente social (família, amigos, sociedade em geral).

Conceito relacionado com a contratransferência

É identificável em todas as abordagens

surge do contato emocional dos pacientes com a situação analítica

pode ser entendida como uma forma de resistência

são reedições de elementos inconscientes e que tornam-se conscientes

substitue uma pessoa anterior pela pessoa do médico


Transferência
Transferên
cia Sentimentos hostis para a pessoa do analista
Negativa
Ou defesa contra o aparecimento da transferência positiva

Sentimento de amor para a pessoa do analista


Transferência
Erótica É um tipo de resistência

Tipos O foco das sessões será o amor que o paciente exige que seja retribuído

transferência de sentimentos amistosos ou afetuosos (transferência afetuosa)

sentimentos admissíveis à consciência

Transferên simpatia e afetos conscientes


cia Positiva
é a ideal

transferência de prolongamentos desses sentimentos no inconsciente

possui natureza erótica

reação do analista provocada pela transferência do paciente

é inconsciente

Contra- deve ser analisado pelo analista


Transferência um obstáculo

pode ser um instrumento terapêutico

um campo de experiência

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São terapias focais e limitadas no tempo

Podem ser de curta ou de longa duração (Cordioli)

Também é conhecida como psicoterapia de emergência

Possuem metas mais modestas

Geralmente são de base analítica

Possuem foco determinado

Psicoterapias Mesmo assim, trabalha em profundidade o foco


Breves Trabalham omissões deliberadas negligenciando os outros aspectos da personalidade

Atuam com estratégia multidimensional e operam pelo princípio da


flexibilidade

O terapeuta interpreta, orienta e reduz ansiedades

Estão intimamente ligadas a situações emergenciais

Cria condições adequadas, nas quais o paciente se torna consciente de


distorções aperceptivas, de conflitos e de desejos.

Apresenta experiência emocional corretiva, aliança terapêutica e foco.

amadurecimento das reações emocionais

Experiência Emocional Corretiva paciente revivencia situações emocionais difíceis do passado

resulta numa experiência emocional que corrige a experiência primitiva.

o mecanismo de potencialização dos ganhos terapêuticos por meio da técnica focal

Psicoterapias Se o conflito nuclear estiver contido no conflito focal, este, ao ser resolvido, permitirá uma
repercussão no conflito primário que possibilitará mudanças mais profundas.
Breves Efeito Carambola
mecanismo que possibilita a irradiação dos resultados obtidos através da psicoterapia focal
permitindo a sua potencialização para outras áreas

o termo "Efeito Carambola" surge do jogo de bilhar,

Há limitação das possibilidades de regressão transferencial em virtude das


condições de enquadre

Não se busca a regressão

O terapeuta oferece evidências não-ambíguas de que é capaz de


compreender o que o paciente expresso, e de compreender, além
Contato empático manifesto. disso, dentro da perspectiva do paciente.

Espontaneidade, de liberdade, criatividade, tolerância entre sensibilidade e expressividade.


Acolhimento.
Iniciativa, papel ativo, estimula a tarefa e as capacidades do paciente aplicáveis á tarefa.

Motiva para a tarefa

Esclarece os objetivos

Psicoterapias Reforça todo avanço na tarefa


Breves Atitude docente
Clareza do método expositivo

Exposição aberta de seu método de pensamento

Utilização de todo o recurso facilitador do processo da investigação e compreensão


da problemática

o terapeuta elabora um plano de abordagem individualizado


Projeto Terapêutico
possui metas realizáveis

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Diagnóstico

O papel da entrevista Fixação de contrato

Possui efeito terapêutico

Diagnóstico aproximativo inicial a partir dos dados fornecidos pelo paciente.


Psicoterapias
Breves Esclarecimento inicial do terapeuta acerca de problemática formulada e de orientação terapêutica
que decorre do diagnóstico dessa problemática.

Elaboração conjunta desse panorama por meio de reajustes progressivos.


Objetivos da entrevista
Obtenção de acordos gerais sobre o sentido e os objetivos que a atribuiriam à relação terapêutica
que se proponha instalar entre os dois.

Acordos específicos sobre as condições de funcionamento dessa relação (contrato).

Antecipações mínimas sobre o modo de conduzir a interação na tarefa.

é não-transferencial

não-regressiva

elaborativa de predomínio cognitivo


Características
da entrevista de mutação objetal

Psicoterapias (Knobel, 1986)


experimenta uma nova vivência de uma situação conflitiva
Breves
Avalia a capacidade egóica, mecanismos de defesa mais utilizados capacidade intelectual, etc.

Pode ocorrer em mais de um encontro

Ao final da entrevista deve-se efetuar a devolução do material, através do qual se faz uma
avaliação da entrevista, formulação de um diagnóstico e uma proposta terapêutica

Tipos As de abordagem psicodinâmica, com origem nos primeiros atendimentos psicanalíticos do início
(Lemgruber, do século XX – psicoterapias breves psicodinâmicas;
2008)
As de abordagem cognitivo e comportamental, originadas das teorias de aprendizagem de Skinner
e Thorndike – psicoterapias breves cognitivo/comportamentais.

1) Interrogar o paciente pedir-lhe dados precisos, ampliações e esclarecimentos do relato. Explorar


em detalhes suas respostas.

2) Proporcionar informações.

3) Confirmar ou retificar os conceitos do paciente sobre sua situação.


Psicoterapias
Breves 4) Elucidar, reformular o relato do paciente de modo tal que certos conteúdos e relações deste
assumam maior importância.

5) Recapitular, resumir pontos essenciais surgidos no processo exploratório de cada sessão e do


conjunto do tratamento.

Técnicas da 6) Assinalar relações entre dados, seqüências, constelações significativas, capacidades manifestas
Psicoterapia e latentes do paciente.
Breve (Fiorini)
7) Interpretar o significado dos comportamentos, das motivações e das finalidades latentes, em
particular os conflituosos.

8) Sugerir atitudes determinadas, mudanças a título de experiência.

9) Assinalar especificamente a realização de certos comportamentos com caráter de prescrição


(intervenções diretivas).

10) Dar um enquadre à tarefa.

11) Meta-intervenções: comentar ou esclarecer o significado de ter recorrido a qualquer das


intervenções anteriores.

12) Outras intervenções (cumprimentar, anunciar interrupções, variações ocasionais dos horários
etc.).

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A primeira
entrevista em
psicoterapia a compreensão da dinâmica do caso clínico (história, sintomas e contexto)
breve deve
conter 3 planos a motivação do cliente para o tratamento

o diagnóstico sobre as condições de vida do cliente.

contato empático
Psicoterapias O foco em O terapeuta no contexto da psicoterapia breve deve
psicoterapia
Breves breve deve ser
apresentar no mínimo as seguintes características espontaneidade

estabelecido iniciativa
junto com o
cliente. motivar a tarefa

aclarar os objetivos
São tarefas do terapeuta em
psicoterapia breve reforçar todo o processo da tarefa

utilizar-se de recursos facilitadores na


investigação e compreensão da
problemática.

compreensão psicodinâmica dos determinantes atuais da situação de


doença, crise ou descompensação
Objetivos:
proporcionar compreensão psicodinâmica da vida cotidiana do paciente

compreensão da estrutura da personalidade como uma subestrutura

Terapeutas mais ativos, que estimulam o desenvolvimento da aliança terapêutica e


transferência positiva.

Psicoterapia Focalização em conflitos específicos ou temas definidos previamente no início da terapia.


Breve
Manutenção de foco de trabalho e objetivos definidos.
Psicodinâmica Características

(Fiorini) Atenção dirigida para as experiências atuais do paciente, inclusive os sintomas.

Ênfase na situação transferencial da dimensão do “aqui e agora”, que não


necessariamente é correlacionada ao passado.

Origens (Cordioli, 2008, página 167) Psicanálise

contribuições de Ferenczi (técnica ativa)

Alexander (Experiência Emocional Corretiva)

Surge Malan (Foco e Triângulos de Interpretação)

Sifneos (Psicoterapia como experiência de aprendizado para o paciente)

McCullought (Integração de diferentes táticas terapêuticas)

Terapia Focal Experiência Emocional Corretiva

Efeito Carambola
Trabalha
com o alto nível de atividade do terapeuta

posição face a face com o paciente, impedindo, assim, o


desenvolvimento da neurose de transferência
Atividade e
Planejamento
propiciando o máximo possível a ocorrência de Experiência
Emocional Corretiva

deve ser flexível permitindo-se adequá-lo à dinâmica do


tratamento

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Baseia-se em alguns princípios e teorias da aprendizagem para


explicar tanto o surgimento como a eliminação de sintomas
psicopatológicos mediante a aplicação de suas técnicas.

Condicionamento Operante
Skinner
Modelagem

Autores relevantes Wolpe Dessensibilização Sistemática


Terapia
Comportamental Bandura Modelação/Aprendizagem Social

avaliação clínica

formulação e discussão
Etapas da terapia
intervenção terapêutica

acompanhamento

1. Estímulos todas as situações, atividades etc. que eliciam ou tornam mais prováveis as respostas;

todas as variáveis (intervenientes, mediacionais) pessoais. como motivações,


predisposições genéticas, bioquímicas, endocrinológicas ou neurofisiológicas;
2. Organismo valores morais e religiosos, crenças, regras etc.

Fatores toda resposta abrange três sistemas interligados


considerados
Terapia na terapia a) cognitivo: todos os pensamentos, imagens ou quaisquer outros processos cognitivos
que uma pessoa apresenta em relação a uma situação estimuladora externa ou interna;
Comportamental 3. Respostas
b) autonômico: todas as reações corporais correspondentes à experiência emocional,
como reações de taquicardia, sudorese, tensões musculares, tremores etc.;

c) comportamental propriamente dito: todos os comportamentos operantes por meio


dos quais uma pessoa atua em e modifica o seu ambiente.

4. Consequências: mudança no próprio organismo (cognitiva ou autonômica) e/ou no ambiente

Encoberto pode ser verbal ou não verbal.

pode ser verbal ou não verbal.


Manifesto
É observado por terceiros

O comportamento verbal é um comportamento operante no qual o


reforço é mediado pelo ouvinte.

É uma variável “mediacional” que opera sobre comportamentos sociais

Comportamentos Não tem objetivo comunicativo, mas adaptativo


Comportamento
É operante
verbal
Ele é mantido por conseqüências mediadas por um ouvinte que foi
especialmente treinado pela comunidade verbal para operar como tal.

É um comportamento com significado social

Terapia O emissor também pode ser o receptor do comportamento verbal

Comportamental comportamento operante que ocorre pela ação física/motora direta.


Comportamento não verbal
guarda relação mecânica com a resposta a que são contingentes.

Variável independente é a característica que é manipulada ou alterada.

Variáveis
São os resultados da prova
Variável dependente
A variável independente altera a variável dependente

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uma relação de interdependência entre estímulos, o


comportamento e sua probabilidade de ocorrência
futura

Tríplice contingência reforço positivo (Sr+)

reforçado negativo (Sr-)


Sd – R – Sr+
punição positiva (P+)

punição negativa (P-).

Contingência é o efeito da resposta sobre a probabilidade de um estimulo.


Terapia
Comportamental rede de contingências entrelaçadas

Metacontingência um organismo depende do outro para obter reforçamento

produz um produto agregado e uma consequência cultural

contingências não entrelaçadas que são reforçadas


individualmente mas acabam produzindo uma
Macrocontingências consequência cultural a longo prazo.

Exposição

Prevenção de respostas

Modelação

Reforço Positivo

Reforço Negativo

Extinção

Técnicas Relaxamento Muscular e treino de respiração


Terapia Comportamentais
Biofeedback
Comportamental
Reversão de Hábitos

Treino de habilidade sociais

Inibição Recíproca

Contracondicionamento.

Condicionamento Aversivo

Dessensibilização Sistemática

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Análise do Descrição do comportamento em seu


comportamento contexto interacional ambiental

É o behaviorismo aplicado à clínica psicológica

treina o paciente para enfrentar seus


Terapia ações/Escolas
pensamentos, emoções e lembranças
Comportamental associados com sofrimento
a) Terapia da
Terapia Analítico- Aceitação e evita as esquivas emocionais
Comportamental Compromisso
(TAC)
não elimina fontes de sofrimento,
desenvolve comportamentos
adaptativos

A relação com o terapeuta é


b) Psicoterapia semelhante ao modo pelo qual o
Analítica paciente interage com outros
Funcional (FAP) pacientes

Beck era psicanalista

Começou com a depressão


Terapia
Focal
Cognitivo
Comportamental Diretiva

Características De curta duração (média de 16 sessões)

Psicoeducativa

Utiliza também técnicas comportamentais

Vulnerabilidade Cognitiva

Visão de si

Tríade Cognitiva Visão dos outros

Visão do futuro
Terapia Conceitos
Cognitivo nível pré-consciente
Comportamental Níveis de cognição nível consciente

nível metacognitivo

Formas erradas de estruturação cognitiva podem levar à psicopatologias

Pensamentos Automáticos
Elementos da
estruturação Esquemas (significados interepretativos)
cognitiva
Crenças centrais

Crenças intermediárias (relações de causa e efeito)


Terapia
Cognitivo Catastrofização

Comportamental Dicotomia cognitiva (pensamento dicotômico)

Distorções Cognitivas Filtro mental

Personalização

Generalização

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Identificação de
pensamentos
automáticos negativos Registros Diários de Pensamentos Disfuncionais (RDPD)

Treino de relaxamento muscular progressivo (Jacobson)

Técnicas de respiração diafragmática

Exposição voluntária

Desenvolvimento de Habilidades Sociais


Técnicas
Terapia Cognitivas ACALME-SE
Cognitivo
Tarefas de Casa
Comportamental
Questionamento Socrático

Exames de Vantagens e Desvantagens

Treino de Reconceitualização
Inoculação do
Estresse Antecipação de eventos críticos e suas consequências

Aplicação na vida real

é estar plenamente consciente do momento presente

escolher a maneira de viver o momento


Autenticidade
assumir a responsabilidade da escolha feita

significa escolher baseado em si mesmo e não em


referenciais externos

Crença no
A Perspectiva potencial O potencial humano está em constante mudança
humano
Existencialista a patologia acontece quando a pessoa fracassa no uso de
sua liberdade para atualização de seu potencial individual.

Morte como algo


positivo é a consciência da morte que dá sentido à vida.
(existencialismo)
Quem teme a morte, teme a vida.

Ansiedade (ou
angústia) existencial Decorre da consciência da liberdade

Decorre do fracasso em realizar


Culpa existencial plenamente aquilo que poderia ter
(existencialismo) sido.

A Perspectiva Processo constante e automático


Existencialista Busca de sentido
Para os existencialistas a neurose é a
perda do sentido do ser.

o homem luta pela auto realização


Autorrealização
é vir a ser tudo o que é capaz

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Fundamentos do Existencialismo Fenomenológico

Busca chegar ao
fenômeno em sua
essência
REDUÇÃO
FENOMENOLÓGICA Considera a totalidade

permite a recapitulação da realidade total

A Perspectiva
Atribuição de sentido do fenômeno
Fenomenológica
a consciência e o objeto, o sujeito e o mundo estão unificados
INTENCIONALIDADE
só surge após a
compreensão da realidade obtida pela redução fenomenológica.

SUBJETIVIDADE E Encontro de subjetividades


INTERSUBJETIVIDADE
Estabelece a comunicação verdadeira

não visa a explicação do objeto

busca entender o momento fenomenológico


A Perspectiva
Fenomenológica o processo terapêutico deve, portanto, conectar a experiência interior ao
mundo da objetividade.

perspectiva holística Seres humanos vistos como um todo

A existência humana ocorre em um contexto interpessoal

Expoentes Maslow e Rogers


A Perspectiva
Humanista Considerado “pai da Psicologia Humanista”

tendência inata que cada pessoa traz em si para se tornar autorrealizadora

Maslow Hierarquia de necessidades

Necessidades são inatas

Devemos estudar pessoas saudáveis

Tendência Atualizante

padrão organizado e consistente de características percebidas em


Rogers cada um desde a infância

indivíduos bem ajustados psicologicamente têm autoconceitos realistas

Autoconceito a angústia psicológica advém do impasse ou desarmonia entre o


autoconceito real (o que se é de fato) e o ideal para si (o que se
deseja ser).
A Perspectiva
por isso o cliente deve determinar o conteúdo e a direção do tratamento
Humanista
Psicologia
Humanista e o é uma técnica de crescimento pessoal ou de desenvolvimento do
processo potencial humano
psicoterapêutico
não é uma técnica de tratamento de doenças mentais

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Abordagem humanista, existencial e fenomenológica

Temos uma tendência à atualização

Cada campo é único

Detentor de liberdade
Homem em processo
de construção Possui poder de escolha

Comporta-se de maneira intencional

Abordagem O sujeito é essencialmente livre e não


É o sujeito quem escolhe sempre.
Centrada na determinado.
Pessoa
Transtornos mentais originam-se através do
bloqueamento do desenvolvimento natural do A auto consciência é uma
ser humano por fatores externos. capacidade humana

pode nos fazer sentir mais intensamente solidão, ausência


de sentido, esvaziamento, culpa e isolamento

O sentido da vida é uma criação individual.

A ansiedade é inerente a vida Deriva das escolhas

Não cabe ao terapeuta direcionar


as escolhas do cliente Mas ajudar na tomada de consciência

Cabe ao terapeuta Dirigir o cliente para uma maior liberdade e maior autonomia

O terapeuta aprende com o cliente

O diagnóstico não é importante (Existencialismo e Rogers)


Abordagem
O cliente é um companheiro existencial, não um objeto a ser
Centrada na diagnosticado e analisado
Pessoa
Termo Cliente No lugar do termo “paciente”

Não, pois afastam o cliente de seu verdadeiro self


Uso de
Técnicas O indivíduo é capaz de encontrar dentro de si todos os recursos
diretivas? necessários para manter o equilíbrio em sua vida

O terapeuta serve como um guia para que os clientes possam


encontrar suas próprias respostas

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Consideração positiva Terapeutas demonstram total aceitação e


incondicional apoio aos seus clientes sem julgamento.

Genuinidade compartilhar seus sentimentos honestamente

Características aceitar o cliente como ele é


Olhar Positivo Incondicional
do Terapeuta
oferecer suporte
Abordagem
Terapeuta age como um espelho dos
Centrada na Compreensão empática sentimentos e pensamentos do cliente.
Pessoa
Autoconceito conjunto organizado de crenças e ideias sobre o eu.

Congruência Autoconceito alinhado com a realidade

Incongruência Autoconceito conflitante com a realidade

terapia de formato breve

desenvolvida para o tratamento de pacientes ambulatoriais adultos

foco inicial

pacientes com depressão


Terapia
Reorientação das relações sociais do indivíduo e a condição atual destes relacionamentos.
Interpessoal
Método Foco nos elementos mantenedores

Não busca a causa dos problemas depressivos

Objetivo Alívio da sintomatologia e a melhora das relações interpessoais.

J. Moreno

Pacientes são encorajados a “passar ao ato”

Utiliza a representação dramática ou teatral de eventos significativos

Melhorar e desenvolver a comunicação interpressoal

Psicodrama Objetivo Recuperar a criatividade e a espontaneidade

Permitir percepções profundas (através do grupo)

relação na qual terapeuta e paciente conseguem viver, no


tempo presente, uma relação livre de transferências ou de
Estabelecimento de interferências dos climas afetivos negativos, inibidores,
Método uma relação télica vividos nos anos iniciais de suas existências.

Socionomia Divide-se em sociodinâmica, sociometria e socioatria

estuda o funcionamento (ou dinâmica) das relações interpessoais


Sociodinâmica
método de estudo: o role-playing
Psicodrama
Sociodinâmica É a medida das relações entre as pessoas

Socioatria É o tratamento das relações sociais

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Matriz de
Identidade O indivíduo torna-se pessoa através de sua relação familiar/social

Métodos

eu-auxiliar ou ego-auxiliar (geralmente o terapeuta)

Técnica do protagonista que expressa as reações emocionais que acredita que o paciente
possua mas que não perceba
Duplo
assume postura idêntica ao do paciente, que ainda não é capaz de se expressar

Psicodrama Paciente apresenta a indiferenciação do Eu/Tu

terapeuta assume a postura física que o paciente assume em determinado


Técnica do momento da dramatização
Espelho
Paciente em nível de diferenciação do Eu e do Tu

Técnica da
Inversão de Indivíduo concretamente toma o lugar do outro, sente, age, pensa e fala como este.
Papéis
Técnica utilizada para oferecer ao protagonista condição de atingir a perspectiva
do outro, de captar o ponto de vista do outro sobre ele e sobre si mesmo.

Psicanálise

Freud e a observação do trabalho de Breuer

O método catártico e a Hipnose


Psicanálise -
Método A paciente Emmy von N
Catártico e
Associação A associação Livre (A regra fundamental)
Livre
A atenção Flutuante

Psicanálise - A
hipótese do O descerramento do Sujeito
inconsciente e o
descentramento
do sujeito.

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Determinismo
Psicanálise -
Determinismo e Causalidade
Causalidade

Processos Mentais Inconscientes

Recalque

Psicanálise - As Resistência
pedras
angulares da Transferência
psicanálise Sexualidade

Complexo de Édipo

A metapsicologia

O ponto de vista tópico


Psicanálise -
Metapsicologia O ponto de vista dinâmico

O ponto de vista econômico

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Métodos “Antigos”

Associação Livre

Investigação Análise dos Sonhos

Análise dos Chistes

Análise dos Atos falhos

Observação
Psicanálise -
Cordioli Confrontação
Investigação
e Cura Interpretação

Freud, lá pelos anos 20, deixou de ver a psicanálise como ciência.

Passa a ver como uma ética.


Cura
O ideal da cura terapêutica foi substituído pela tarefa do
analisando de criar para si um estilo de vida.

O sujeito deve ser capaz de lidar com os conflitos insuperáveis.

Lacan e a linguagem

Os fenômenos neuróticos são o produto final da simbolização

Sintomas possuem sentido oculto


Psicanálise -
O tratamento psicanalítico desvela o sentido oculto
processo
analítico e a A linguagem estrutura a formação dos sintomas
questão da
linguagem Ela é o pilar estruturador do método terapêutico e instrumento clínico que
possibilita a cura das neuroses.

o determinismo psíquico
A formação da linguagem respeita
a psicodinâmica

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Escola Freudiana

Escola Kleiniana

Escola da Psicologia do Ego


Psicanálise - Escola da Psicologia do Self
Escolas
Psicanalíticas Escola Francesa (Lacan)

Escola de Winnicott

Escola de Bion

Ludoterapia
Aproveitaremos para reforçar nossos estudos sobre s psicoterapia não-
diretiva:

Convergências entre a Psicoterapia nãodiretiva e Ludoterapia não-diretiva


Rogers (1942/2005) e Axline (1947/1984), ao falarem de suas teorias,
informam que têm um ponto de partida: proporcionar ao indivíduo uma
relação sem o controle do terapeuta, uma relação sem diretividade, onde
ele passa a ser o foco da terapia, ao invés do seu problema. Segundo
Gobbi, Missel, Justo e Holanda (2002), a noção de "não-direção" diz
respeito à abstenção do terapeuta de intervenções que possam se interpor
ao processo do indivíduo. O indivíduo dá, portanto, a direção ao
terapeuta em sua consulta psicológica. Nesse contexto, Rogers
(1942/2005) entende que, nessa terapia
[...] um dos principais objetivos do psicólogo é ajudar o cliente a exprimir
livremente as atitudes afetivas que estão na base dos seus problemas de
adaptação e dos seus conflitos [...] o cliente encontra neste processo uma
libertação afetiva dos sentimentos até então reprimidos, uma maior
consciência dos elementos fundamentais de sua própria situação e uma
capacidade crescente para reconhecer seus sentimentos de uma maneira
livre e sem receio (p. 173-174).
Axline (1947/1984) trouxe, sobre sua proposta teórica, que

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[...] a ludoterapia não-diretiva [...] pode ser descrita como uma


oportunidade que se oferece à criança de crescer sob melhores condições.
Sendo o brinquedo seu meio natural de auto-expressão lhe é dada a
oportunidade de, brincando, expandir seus sentimentos acumulados de
tensão, frustração, insegurança [...] libertando-se desses sentimentos
através do brinquedo, ela se conscientiza deles, esclarece-os, enfrenta-os,
aprende a controlá-los, ou os esquece. Quando ela atinge uma certa
estabilidade emocional, percebe que sua capacidade para se realizar como
um indivíduo, pensar por si mesma, tomar suas próprias decisões, tornar-
se psicologicamente mais madura e, assim sendo, tornar-se pessoa (p. 28).
Estes dois autores seguiram apresentando outros aspectos semelhantes em
suas teorias, que consideramos importante ilustrar neste artigo.
Sobre as semelhanças entre as ideias de Rogers e Axline, ambos
defendiam a ideia de que o terapeuta deve confiar na capacidade de
crescimento do indivíduo, para possibilitar uma relação onde o cliente
possa se autodirigir e esta direção possa ser seguida pelo terapeuta, sem
receios. Dessa forma, Rogers informava que a terapia, com esse
pressuposto, serviria de apoio para que o indivíduo pudesse desenvolver-
se. Rogers (1942/2005) afirmou que "a terapia não é uma forma de fazer
algo para o indivíduo ou de induzi-lo a fazer algo sobre si mesmo. É antes
um processo de libertá-lo […], de remover obstáculos que o impeçam de
avançar" (p. 28, grifo no original).
Axline (1947/1984) apresentava um posicionamento semelhante sobre a
ludoterapia, afirmando que a confiança na capacidade da criança é
fundamental para que a terapia possa alcançar êxito. Na ludoterapia, de
acordo com essa premissa de confiança na capacidade da criança, ela pode
"descobrir seu caminho, testar a si própria, deixar revelar sua
personalidade, tomar a responsabilidade por seus próprios atos […], a
criança adquire a coragem de seguir em frente e de se tornar um indivíduo
mais maduro e independente" (p. 32).
Pode-se compreender, então, que ambos os autores entendiam que a
confiança do terapeuta na capacidade da pessoa à sua frente, seja uma
criança ou um adulto, serve de base para uma terapia que promove
libertação, auto-responsabilidade e maturidade.
Continuando a abordar as semelhanças entre Rogers e Axline na
psicoterapia nãodiretiva, enfocamos os critérios que são necessários para o
estabelecimento da relação terapêutica. Rogers (1942/2005) os
denominava de "aspectos fundamentais"; Axline (1947/1984) chamou de
"princípios básicos". Independentemente da terminologia utilizada, os
dois autores falaram de critérios que devem existir numa psicoterapia,
com adultos ou crianças.

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Com a finalidade de esclarecimento destas propostas, expomos abaixo os


aspectos fundamentais descritos por Rogers e os princípios básicos de
Axline. Rogers (1942/2005) propôs como aspectos fundamentais:
1. Calor e capacidade de resposta por parte do psicólogo que torna a
relação possível e a faz evoluir gradualmente para um nível afetivo mais
profundo. [...] porém, trata-se de uma relação nitidamente controlada,
uma ligação afetiva com limites definidos;
2. Permissividade em relação à expressão dos sentimentos;
3. Existem limites definidos à ação do indivíduo […], ajudando a criar
uma estrutura que o cliente possa utilizar para conseguir uma melhor
compreensão de si mesmo;
4. Relação psicológica livre de qualquer pressão ou coerção (p. 87-88).
Axline (1947/1984) destacou, como princípios básicos, as seguintes
propostas:
1. O terapeuta deve desenvolver um bom relacionamento com a criança
para o estabelecimento do rapport;
2. Aceitar a criança completamente;
3. Estabelecer um sentimento de permissividade;
4. Reconhecer e refletir os sentimentos;
5. Manter o respeito pela criança;
6. A criança indica o caminho;
7. A terapia não pode ser apressada;
8. O valor dos limites (p. 87, grifo no original).
Para Rogers (1942/2005), a terapia deve ser uma relação de calor e
afetividade controlados pelo terapeuta. Ou seja, "[...] trata-se de uma
relação nitidamente controlada, uma ligação afetiva com limites
definidos" (p. 87). Dessa forma, esse autor entendia que o terapeuta não
deve se envolver com as questões do cliente a ponto haver identificação
com suas questões pessoais.
Axline (1947/1984) também apresenta a mesma postura, ao apresentar
uma postura terapêutica de "sensibilidade […], compreensão e genuíno
interesse pela criança" (p. 77). Junto a essa postura sensível, também
estaria presente uma postura profissional ao lidar com a criança, sem
envolvimento emocional. Isso fica claro quando ela afirma que "o
terapeuta não deve se envolver emocionalmente com a criança pois,
quando isso acontece, a terapia desvirtua-se, e a criança não se beneficia
nestas complicadas circunstâncias" (p. 79).
Compreendemos a visão trazida por Rogers e Axline exposta acima.
Consideramos, inclusive, que o limite da atuação profissional do terapeuta
ou do ludoterapeuta de orientação rogeriana e uma possível compreensão
do cliente dessa relação de calor e segurança como de afetividade, por
parte do terapeuta, seja tênue. Mas entendemos também que esta postura
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suscite mal-entendidos e uma atitude do terapeuta de não-afetividade


extrema, gerando o que chamamos de 'distanciamento seguro' entre
terapeuta e cliente (a criança), de forma que a relação possa ser
comprometida pela excessiva preocupação do terapeuta em não se mostrar
afetivo, podendo gerar incongruência entre o que o terapeuta sente e o
que ele expressa.
O terapeuta deve, para minimizar isso, estar seguro de seu papel de
atuação, de seus pressupostos teóricos, bem como estar emocionalmente
preparado para o desenvolvimento da relação terapêutica com a pessoa
atendida. É possível confirmar nossa afirmação em Rogers (2002), em
que ele descreve quais seriam os elementos importantes para o
treinamento de um terapeuta: uma boa base teórica que sustente sua
prática; a participação do terapeuta em grupos de encontro e em
acompanhamento psicoterápico – neste último, caso haja necessidade; que
o terapeuta tenha contato – o mais cedo possível – com a sua própria
prática; e a compreensão do terapeuta de que, provavelmente, leva-se uma
vida inteira para o seu aprimoramento.
Outro critério proposto por Rogers e que pode ser verificado na obra de
Axline é quanto à relação de permissividade que o terapeuta disponibiliza
ao cliente. Segundo Rogers (1942/2005), na relação terapêutica, deve
haver permissividade sobre a expressão de sentimentos do cliente. O
psicólogo deve proporcionar ao cliente um lugar onde poderá falar de
qualquer sentimento, positivo ou negativo, que ele experimentar e ele será
compreendido e aceito. Ou seja, "[...] através da aceitação [...] da
completa ausência de qualquer atitude moralista ou judicativa da atitude
de compreensão […], acaba por reconhecer que todos os sentimentos e
atitudes podem se exprimir" (p. 88).
Axline também enfatizou a importância da permissividade e do não
julgamento na expressão de sentimentos da criança. A profundidade com
a qual ela expressa seus sentimentos está intimamente ligada à essa
permissividade. A aceitação dos sentimentos da criança, segundo a autora,
pode acontecer tanto por meio verbal, quanto por meio nãoverbal.
Independentemente da forma de expressão desse sentimento, a
permissividade possibilita que a criança adquira, pouco a pouco, a
consciência da sua responsabilidade quanto às escolhas que faz. Ela
poderá, então, decidir a direção que a relação terapêutica pode tomar.
Dessa forma, Axline (1947/1984) alerta para o fato de que "o grau de
permissividade que faz com que a terapia seja realmente bem sucedida é
diretamente proporcional à aceitação da criança" (p. 106).
A questão da permissividade em Rogers e Axline, então, apresenta-se
como ponto de convergência, no que tange à completa aceitação de
sentimentos e atitudes e aos efeitos proporcionados por essa postura do
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terapeuta: o reconhecimento por parte do cliente de aspectos de si, até


então negados; uma maior responsabilidade sobre as escolhas realizadas
pelo indivíduo; um direcionamento do processo terapêutico cada vez mais
encaminhado ao crescimento. Em resumo, um processo terapêutico
eficaz.
Outro critério semelhante entre Rogers e Axline a ser enfocado é o da
construção de limites terapêuticos na relação entre o psicólogo e o cliente.
Rogers (1942/2005) abordou essa questão, defendendo que os limites na
relação terapêutica criam uma estrutura onde o cliente pode
compreenderse melhor. Os limites representariam um dos "elementos
vitais" (p. 89) que aumentariam a percepção do cliente da
responsabilidade sobre seus atos e sentimentos na terapia. A existência
dos limites é importante para a manutenção da aceitação incondicional do
terapeuta, importante para a manutenção da relação terapêutica. O
posicionamento de Rogers (1942/2005) fica claro na citação a seguir:
[...] em qualquer situação terapêutica, quer com crianças, quer com
adultos, surgem exigências, exprimem-se desejos, em relação aos quais o
psicólogo tem que tomar uma atitude. O iniciante ou psicólogo pouco
treinado [...] tem tendência a ceder a essas exigências [...] até que essas
exigências crescem a um ponto tal que o psicólogo não pode ceder. Nesse
momento, a afeição e o desejo de ajudar tornam-se aversão e tentativa de
evitar a relação (p. 96).
Para evitar essa situação prejudicial ao cliente e ao terapeuta, este deve ter
consciência da necessidade de existirem limites e que estes devem ser bem
definidos, claramente compreendidos pelo cliente e utilizados de maneira
construtiva.
Axline (1947/1984), assim como Rogers, enfatiza que o terapeuta deve ter
os limites definidos de maneira clara e que estes devem ser poucos,
geralmente limitados aos materiais utilizados ou ao ataque físico sobre o
terapeuta. Axline (1947/1984) defendia que os limites servem para
vincular, minimamente, a psicoterapia à vida cotidiana da criança, para
que esta aprenda a canalizar suas ações sobre o material presente na sala
de terapia, bem como para que a terapia seja construída em torno do
respeito entre terapeuta e criança. Dessa forma, ela reorganiza melhor
suas experiências e lida de maneira mais construtiva com os limites
impostos pelos relacionamentos cotidianos.
Ainda sobre os limites que o terapeuta deve colocar na relação terapêutica,
ambos os autores enfatizaram a necessidade de que os limites na
psicoterapia fossem esclarecidos ao cliente, seja ele adulto ou criança.
Rogers justificou essa necessidade para a manutenção da aceitação
incondicional, tão importante para a eficácia da terapia. Axline
compreendia a importância dos limites para situar a criança de que a
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terapia faz parte do mundo de relações em que ela vive. Uma relação com
características diferenciadas, sem dúvida, mas ainda assim uma relação
onde o respeito mútuo é fundamental.
Mais uma semelhança percebida na teoria de Rogers e Axline refere-se à
capacidade do terapeuta de não apressar o processo de seu cliente. Rogers
(1942/2005) entendia que a relação terapêutica deveria ser livre de
qualquer tipo de pressão ou coerção por parte do terapeuta. Ele enfatiza
que "o psicólogo competente abstém-se de introduzir nas situações
terapêuticas os seus próprios desejos, reações e inclinações" (p. 89). A
hora terapêutica pertence ao cliente e não ao terapeuta. Rogers
compreendia que a recusa de influenciar o cliente seria "uma base positiva
para o crescimento e desenvolvimento da personalidade, para a escolha
consciente e para a integração autocomandada" (p. 90).
Pode-se fazer um paralelo desse aspecto da relação terapêutica de Rogers
com o sexto princípio de Axline (1947/1984), na Ludoterapia não-
diretiva: a criança indica o caminho e o terapeuta o segue. A hora da
terapia pertence à criança. As opiniões e sentimentos do terapeuta não são
bemvindos naquele momento. A autora entende que "a criança é
bloqueada pela intromissão da personalidade do terapeuta, no brinquedo.
Consequentemente, este deve se manter de fora [...]" (p. 129).
Para Rogers e Axline, a relação terapêutica eficaz é aquela na qual o
cliente dá o direcionamento. Dessa forma, posicionamentos, julgamentos
de valor, opiniões de qualquer natureza que o terapeuta insistir em inserir
na relação poderão ser refutadas pelo cliente ou atrasar avanços na terapia,
por se tratar de uma direção dada pelo terapeuta.
O último aspecto que abordamos aqui como convergência entre as teorias
de Rogers e Axline diz respeito as respostas do terapeuta aos sentimentos
que o cliente expressa na terapia. Ambos os autores compreendem que o
terapeuta deve responder não aos conteúdos, mas sim aos sentimentos que
o cliente (adulto ou criança) coloca nesses conteúdos. Rogers
(1942/2005), ao falar de sua teoria nãodiretiva, propõe que o terapeuta
mantenhase vigilante para reconhecer os sentimentos que o cliente
expressa, de forma a tornar o cliente capaz de conduzir-se de maneira
mais eficaz para os sentimentos que permeiam seu problema de
adaptação. Isso fica visível na seguinte afirmação de Rogers (1942/2005):
"quando o psicólogo está atento à resposta às atitudes expressas pelo
cliente, reconhece e clarifica esses sentimentos, a entrevista está centrada
no cliente e os elementos que surgem são efetivamente relevantes para o
problema do cliente" (p. 139).
Axline (1947/1984) dá ênfase à resposta reflexiva, um termo mais
característico da fase reflexiva do que do período não-diretivo (Wood,
1977, citado por Cury, 1987). No desenvolvimento dessa resposta, porém,
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percebemos que ela utiliza o termo "resposta-reflexiva" para caracterizar


uma resposta que surja de um terapeuta que esteja sempre atento aos
sentimentos que a criança expressa, reconhecendo-os, objetivando que a
criança clarifique sua forma de pensar e ajude a si própria. Para Axline
(1947/1984) "a terapeuta é sensível ao que a criança está sentindo e
expressando […]. Ela reflete essas atitudes emocionalmente expressas, de
tal maneira que a ajude a compreender-se melhor" (p. 27).
Diante do exposto, sobre a forma de clarificar os sentimentos expressos
pelo cliente, podemos concluir que apesar da terminologia diferenciada,
os dois autores estão se referindo, conceitualmente, ao mesmo tipo de
resposta.
Em acordo ao que escrevemos no início deste artigo, abordaremos
características que consideramos convergente nas teorias de Rogers e
Axline. Percebemos pontos de encontro nestes autores quanto aos
objetivos da terapia, quanto ao pressuposto que ampara as duas teorias,
quanto à importância da permissividade, aos limites terapêuticos, quanto
à postura do terapeuta de nãocoerção do cliente e quanto ao tipo de
respostas que o cliente recebe do terapeuta diante dos sentimentos que ele
expressa.

Desencontros entre a Psicoterapia não-diretiva e Ludoterapia não-


diretiva
Apesar de Rogers e Axline apresentarem semelhanças no que tange à
psicoterapia não-diretiva, podemos verificar que os autores têm pontos de
divergência ao abordarem a psicoterapia na perspectiva do método não-
diretivo.
Em Psicoterapia e Consulta Psicológica, sobre a ludoterapia desenvolvida
no contexto não-diretivo, Rogers (1942/2005) afirmou que não parecia
haver outra diferença entre a terapia de adultos e a ludoterapia, com
exceção à questão da comunicação entre terapeuta e criança. Segundo o
autor, "a diferença mais notável está em que na ludoterapia a relação é
definida muito mais através das ações do que das palavras" (p. 95). Ou
seja, a diferença não ocorreria nas atitudes do terapeuta,
independentemente da faixa etária atendida. O terapeuta continua
caminho e o terapeuta o segue. A hora da terapia pertence à criança. As
opiniões e sentimentos do terapeuta não são bemvindos naquele
momento. A autora entende que "a criança é bloqueada pela intromissão
da personalidade do terapeuta, no brinquedo. Consequentemente, este
deve se manter de fora [...]" (p. 129). Para Rogers e Axline, a relação
terapêutica eficaz é aquela na qual o cliente dá o direcionamento. Dessa
forma, posicionamentos, julgamentos de valor, opiniões de qualquer
natureza que o terapeuta insistir em inserir na relação poderão ser
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refutadas pelo cliente ou atrasar avanços na terapia, por se tratar de uma


direção dada pelo terapeuta. O último aspecto que abordamos aqui como
convergência entre as teorias de Rogers e Axline diz respeito as respostas
do terapeuta aos sentimentos que o cliente expressa na terapia. Ambos os
autores compreendem que o terapeuta deve responder não aos conteúdos,
mas sim aos sentimentos que o cliente (adulto ou criança) coloca nesses
conteúdos. Rogers (1942/2005), ao falar de sua teoria nãodiretiva, propõe
que o terapeuta mantenhase vigilante para reconhecer os sentimentos que
o cliente expressa, de forma a tornar o cliente capaz de conduzir-se de
maneira mais eficaz para os sentimentos que permeiam seu problema de
adaptação. Isso fica visível na seguinte afirmação de Rogers (1942/2005):
"quando o psicólogo está atento à resposta às atitudes expressas pelo
cliente, reconhece e clarifica esses sentimentos, a entrevista está centrada
no cliente e os elementos que surgem são efetivamente relevantes para o
problema do cliente" (p. 139).
Axline (1947/1984), ao analisar as semelhanças com o aconselhamento
nãodiretivo, não enfoca diferenças entre as duas teorias, nem na sua
prática profissional. No entanto apresenta uma sistematização
diferenciada e mais detalhada das atitudes a serem desenvolvidas pelo
terapeuta na relação com criança. Rogers (1942/2005) faz uma divisão
menos detalhada que a proposta por Axline.
Axline (1947/1984) também traz uma discussão que pode se apresentar
como diferença e que está relacionada à terminologia de sua proposta
psicoterápica. Ela afirmou que o termo não-diretivo traz uma ideia clara
do papel do terapeuta na relação, mas não deixa muito claro o papel do
cliente. Ela propôs, então, um termo que enfatizaria mais o papel do
cliente: "terapia auto-diretiva" (p. 37). Com isso, podemos inferir que
Axline tentava focar sua terapia em termos do cliente, em paralelo ao foco
nas atitudes do terapeuta na relação, gerando uma aproximação com a fase
posterior da teoria rogeriana: a Terapia Centrada no Cliente.
Com base nas questões apresentadas acima, mesmo que Axline não tenha
apresentado claramente as diferenças entre as duas teorias, estas
diferenças tornam-se visíveis a partir da sistematização diferenciada à de
Rogers e da proposição de uma nomenclatura desse ênfase ao papel do
cliente na terapia.
Outro desencontro entre Rogers e Axline é sobre a eficácia da
psicoterapia e sua relação com o estado emocional do indivíduo que chega
ao terapeuta. Para Rogers (1942/2005) haveria a necessidade de se
verificar a existência de um estado de tensão que o "habilitasse" a iniciar a
psicoterapia.
Fonte: BRITO, Rosa Angela Cortez de; PAIVA, Vilma Maria Barreto.
Psicoterapia de Rogers e ludoterapia de Axline: convergências e
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divergências. Rev. NUFEN, São Paulo , v. 4, n. 1, p. 102-


114, jun. 2012 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-
25912012000100009&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 03 jun. 2018.

Teoria e Técnica de Psicoterapias (Hector Fiorini) –


Pontos bem Pontuais
Meus queridos, se for possível, comprem o livro do Fiorini e leiam!
Vou apenas dedicar algumas páginas ao livro aqui. Selecionei alguns
pontos que creio que sejam os principais:
Terapia Breve
No âmbito da assistência institucional em equipe, o terapeuta é não
apenas o agente da psicoterapia, mas também o supervisor e coordenador
do conjunto de atividades terapêuticas. Sua relação com o paciente se
toma mais complexa pelo fato de manter, ao mesmo tempo, contatos com
o paciente e com seus familiares, bem como outra série de vínculos
indiretos, através de outros pacientes, do pessoal, e em outros contextos
fora das sessões (por exemplo, em assembléias, reuniões culturais etc.
dentro da instituição). Essas conexões permitem ao terapeuta conhecer
uma gama mais ampla de comportamentos do que os revelados na
psicoterapia, assim como destacam mais, para o paciente, características
da personalidade do terapeuta (em contraste com a impessoalidade
necessária no enquadro analítico). Essa diferença de contextos entre uma
técnica e outra é significativa de um ponto de vista dinâmico: estabelece
condições diferenciais para o desenvolvimento de reações transferenciais e
contratransferenciais, o que gera importantes diferenças quanto ao tipo e
ao nível de interpretações prevalentes indicadas numa e em outra técnicas.
O terapeuta deve desempenhar na terapia breve um papel
essencialmente ativo. Exige-se dele uma ampla gama de intervenções: não
se limita ao material fornecido pelo paciente; além disso, explora,
interroga (começando pela minuciosa coleta de dados com a qual elabora
desde o começo a história clínica); eventual- mente inclui nas sessões
aspectos do comportamento "extra-terapêutico" do paciente, no âmbito
da instituição, em seu grupo familiar etc. Sua participação orienta a
entrevista de modo mais direto do que a do analista na técnica standard,
cujo papel é mais passivo no sentido de limitar-se a interpretar segundo o
material que o paciente vai trazendo espontaneamente (19, 71, 74). Um
terapeuta que introduz na sessão suas iniciativas para a confrontação, que
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promove o diálogo, é um dos componentes originais dessa técnica, talvez


o mais específico para sua caracterização. Sem essa intervenção
abertamente participante do terapeuta, o curso de uma terapia breve,
entregue à espontaneidade do paciente, passa por sérias dificuldades. A
falta de uma compreensão adequada desse fato fundamental por parte do
terapeuta parece ser detectada com freqüência como um dos
determinantes fundamentais de fracassos em tratamentos breves.
A participação ativa do terapeuta assume nessa técnica aspectos
particulares específicos: a partir da avaliação da situação total do paciente,
compreendendo a estrutura dinâmica essencial de sua problemática, ele elabora
um plano de abordagem individualizado.
Esse projeto terapêutico estabelece determinadas metas
fundamentais, por certo limitadas, a serem atingidas em prazos
aproximadamente previsíveis. Para alcançar esses objetivos parciais, esboça
uma estratégia geral, que compreende por sua vez objetivos táticos
escalonados. A direção que a interação médico-paciente assume, suas
características dinâmicas peculiares, determinantes por sua vez das
limitações de um tratamento breve e de seu alcance potencial, dependem
da estrutura conferida ao processo terapêutico por esse planejamento
estratégico deliberado.
[…]
Recapitulando: iniciativa pessoal do terapeuta, individualização,
planejamento, focalização, flexibilidade definem parâmetros específicos da
psicoterapia breve e conferem a essa técnica uma estrutura própria,
diferente da técnica psicanalítica. Essas características peculiares da
psicoterapia breve tomam essa técnica suscetível de objetivação; permitem
pretender para ela algum grau aproximativo de formalização, o que se
revela importante do ponto de vista da supervisão e ensino dessa técnica.
A casuística existente na literatura mostra a possibilidade de aplicar
aqueles critérios distintivos com certo rigor, fato que pode impulsionar
essa psicoterapia a um nível científico mais elevado do que aquele que
tradicionalmente lhe foi atribuído: o de "arte intuitiva não-transmissível".
[...]
Pilares para a mudança:
a) Ativação egóica
b) Elaboração de um foco
c) Relação de trabalho

Os traços gerais da contribuição do terapeuta


Um conjunto de traços permite esboçar um certo perfil do papel do
terapeuta em psicoterapia:
1. Contato empático manifesto. O terapeuta oferece evidências não-
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ambíguas de que é capaz de compreender o que opa- ciente expressa, e de


compreender além disso dentro da perspectiva do paciente (que pode não
ser a única possível, nem a mais correta, mas é decerto a base a partir da
qual poderá rumar para outra, dado que o caminho a percorrer juntos até
essa outra perspectiva exigirá acordos sobre o ponto de partida). A
empatia do terapeuta se toma manifesta mediante gestos de escutar
atentamente, de seguir as guinadas dramáticas do relato em contato com
as emoções que despertam, gestos de assenti- mento, que indicam que o
relato pode continuar, de facilitação da comunicação.
2. Acolhimento. O terapeuta evidencia em seus gestos e tons de voz que a
pessoa de que está tratando não lhe é indiferente. Que, como ser humano,
sente por ela um afeto pro- fundo, discreto, não invasivo, mas palpável.
Sua discrição permite obstar pelo afeto a emergência de uma hostilidade
transferencial que ultrapasse certo limiar, assim como evita uma excessiva
erotização do vínculo que poderia chegar a interferir na relação de
trabalho. [...] Essas dimensões da oferta do terapêuta exercem influências
dinâmicas de importância no processo terapêutico, influências que serão
discutidas em seu vínculo com as mudanças que se verificam no processo.
3. Espontaneidade. Através desta, o terapeuta contribui para criar um
clima de liberdade, criatividade, tolerância. Ela tem todo o caráter de uma
mensagem do terapeuta que convida o paciente a relaxar, a exprimir
melhor o que nele acontece, a encontrar ele também gestos pessoais que
possam transmitir fielmente a imensa capacidade de variação, de salto, de
flutuação de perspectivas das situações vividas/Uma parte do processo em
psicoterapias consiste na ligação progressiva, cada vez mais íntima, entre
sensibilidade e expressividade. A espontaneidade do terapeuta é o modelo
oferecido dessa ligação íntima, um modelo corporal, postura!, gestual,
tonal, que fala de alguém capaz de imaginar, de rir, de brincar e também
de sofrer, sem barreiras forçadas.
4. Iniciativa. O terapeuta desempenha um papel ativo, que estimula a
tarefa e as capacidades do paciente aplicáveis à tarefa/Com essa função,
ele interroga, orienta a busca, solicita detalhes, constrói modelos, propõe
ao paciente que os teste, faz balanços, traça perspectivas, vai muito além
da "interpretação de um material". Não fica quieto nem silencioso por
muito tempo pelo fato de a índole docente da tarefa lhe conferir uma
liderança. Esta pode levá-lo a ser ele quem inicie uma sessão (para
introduzir impressões elaboradas no intervalo entre as sessões ou
esclarecimentos que tinham ficado pendentes). Isso significa conceber a
tarefa como trabalho de equipe, cuja direção, intensidade e ritmos são
assuntos de ambos em todos os momentos. Desempenhar esse papel ativo
implica uma moderada vivacidade corporal.
[...]
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1. Funções egóicas
Este conceito abarca um conjunto no qual é necessário, pelas razões
precedentemente expostas, fazer diferenciações hierárquicas em três
ordens de funções.
A Funções egóicas básicas, voltadas para o mundo exterior, para os outros e
para aspectos de si mesmo: percepção, atenção, memória, pensamento,
antecipação (planejamento ou programação da ação), exploração
(atividades de tenteio e rodeio), execução, controle (regulação) e
coordenação da ação. Essas funções se mostram dotadas de certo
potencial de autonomia primária (6) (atuam com eficácia dentro de
determinada margem de condições, apesar da ação contrária de forças
que, ao longo do desenvolvimento e em cada corte transversal do
comportamento, tendem a enfraquecê-las ou prejudicá-las). Esse
potencial de ação "livre de conflitos" é relativo, reversível, móvel quanto à
sua amplitude, mas constatável com base na capacidade de ajuste do
comportamento avaliado em seus matizes mais sutis (plasticidade,
correção por retroalimentações).
B. Funções defensivas, destinadas a neutralizar ansiedades por meio de
diversas modalidades de manejo de conflitos criados entre condições de
realidade, impulsos e proibições. Tais funções defensivas (dissociação,
negação, evitações) não podem ser colocadas ao lado das que chamamos
de básicas, já que são funções de outra ordem, atuam simultaneamente
com aquelas, cavalgam-nas e, por isso, com freqüência, prejudicam-nas
em seus outros fins de ajustamento. A repressão atua não só sobre afetos e
impulsos, mas, ao mesmo tempo e basicamente, afetando percepções,
recordações, pensamentos e execuções motoras. Por seu turno, aquelas
funções básicas, sua força e disponibilidade constitucional influem na
configuração do repertório defensivo.
C. Funções integradoras, sintéticas ou organizadoras. Trata-se de funções de
terceira ordem, isto é, que constituem um estrato funcional
hierarquicamente sobreposto aos anteriores. Permitem manter, no interior
de uma enorme variedade de comportamentos, uma coesão, uma
organização, um predomínio das sinergias sobre os antagonismos
funcionais. A força dessas funções integradoras é posta à prova
particularmente quando, diante de mudanças na situação, o sujeito deve
reorganizar suas relações com o mundo, através de uma mobilização
seletiva de novas funções de adaptação. Revelam-se igualmente na
possibilidade de coordenar metas "racionalmente escolhi- das" com outras
necessidades arraigadas na zona irracional dos impulsos. A síntese
consiste, por exemplo, em articular eficazmente o contato com o próprio
desejo e o controle racional sobre as condições reais de satisfação do
desejo.
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Questões
1. VUNESP - FUNDAÇÃO CASA - Analista Técnico – Psicólogo
– 2013
A psicoterapia de grupo tem como objetivo principal
a) remover conflitos que se expressem na situação grupal.
b) ter a dinâmica do grupo como alvo primordial do tratamento.
c) desenvolver habilidades sociais em um contexto seguro.
d) estimular a criatividade propondo tarefas diversificadas.
e) usar o grupo como principal elemento terapêutico.

2. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico – Psicólogo – 2013


Nas psicoterapias psicodinâmicas, atenção flutuante significa
a) um estado de relaxamento que favoreça, ao analisando, o fluir
espontâneo de associações livres.
b) a atitude subjetiva do clínico de escutar o analisando sem privilegiar, a
priori, aspectos específicos do discurso.
c) capacidade do clínico de voltar a atenção a comportamentos verbais e
não verbais simultaneamente.
d) a narrativa de experiências oníricas pelo analisando, alternando o ponto
de vista de observador e o ponto de vista de participante.
e) capacidade do analisando de voltar a atenção simultaneamente às
interpretações do analista e às emoções por ele mobilizadas.

3. VUNESP – HCFMUSP - Psicologia – 2015


De acordo com Fiorini (2013), a respeito da interpretação transferencial
em psicoterapia breve, é correto afirmar que
a) tem como estratégia básica estabelecer um vínculo tranquilizador,
protetor e orientador, por meio da regressão transferencial.
b) tende a fortalecer as funções egoicas adaptativas, a fim de se obter o
equilíbrio homeostático.
c) permite a discriminação da pessoa real do terapeuta e de seu papel
específico.
d) deve ser favorecida a regressão transferencial como forma de se manter
um clima de aprendizagem, com um nível baixo de ansiedade.
e) cumpre a função de neutralização de obstáculos transferenciais que
entravam o funcionamento da relação de trabalho.

4. VUNESP – HCFMUSP - Psicologia - 2015

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Segundo Semer et al (In: Volich, 2008), o atendimento em psicoterapia


psicanalítica a pacientes psicossomáticos pode contribuir para
a) acompanhar as possibilidades de mentalização e, a partir da catarse,
promover redução dos danos somáticos.
b) expandir o mundo mental e permitir que a dor seja o eixo de
sustentação do seu discurso e identidade.
c) a passagem de um modo de funcionamento pela descarga corporal para
o desenvolvimento da capacidade de simbolização.
d) atenuar o bloqueio da expressão afetiva e promover a utilização do
corpo enquanto modo de comunicação.
e) o fortalecimento emocional do sujeito e a ampliação do uso do corpo e
suas manifestações como via de descarga afetiva.

5. VUNESP – HCFMUSP - Psicologia – 2015


De acordo com Fiorini (2013), dentre as ferramentas utilizadas pelo
terapeuta em psicoterapia breve, os esclarecimentos são intervenções
verbais que
a) visam conseguir desembaraçar o relato emaranhado do paciente a fim
de recortar seus elementos significativos.
b) buscam explorar o mundo interno do paciente por meio da formulação
de hipóteses sobre seus conteúdos psíquicos.
c) almejam a passagem do nível dos fatos para o das significações e para o
manejo singular que o sujeito faz dessas significações.
d) procuram explicitar situações transferenciais significativas no processo.
e) propiciam um questionamento das dificuldades criadas pelas
contradições da estrutura social vigente.

6. VUNESP – HCFMUSP - Psicologia – 2015


De acordo com Fiorini (2013), o foco na psicoterapia breve tem um eixo
central estabelecido tanto pelo motivo da consulta como
a) pelas características de vida do paciente relacionadas ao seu meio
pessoal e familiar.
b) pelos aspectos genéticos, históricos e grupais do paciente.
c) pelo conflito nuclear subjacente, que se insere numa situação grupal
específica.
d) pelos conflitos decorrentes do choque entre as necessidades infantis e
adultas do paciente.
e) pela impressão diagnóstica estabelecida pelo terapeuta já nas primeiras
sessões.

7. VUNESP - SAP-SP - Psicólogo – 2011

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Durante a realização de uma entrevista inicial para psicoterapia


individual, além de investigar a queixa, é importante que o psicólogo
defina papéis e funções do terapeuta e do paciente, assim como discuta,
com seu cliente, as condições que vão conduzir a relação terapêutica. Essa
tarefa define a
a) criação da aliança terapêutica.
b) apresentação do contrato terapêutico.
c) criação de uma transferência positiva.
d) proteção contra acting-outs.
e) existência de aceitação incondicional.

8. VUNESP - Prefeitura de São José dos Campos – SP - Analista em


Saúde – Psicólogo – 2015
Como forma de prevenção junto às famílias nas quais a agressividade é
um tema recorrente nas sessões, o terapeuta deve
a) trabalhar o luto pela separação inevitável entre os pais violentos e os
filhos.
b) desenvolver a comunicação não violenta como um novo padrão de
relacionamento.
c) realizar visitas domiciliares frequentes para controlar situações de
violência.
d) favorecer, por meio de material lúdico, a catarse dos impulsos
agressivos da família.
e) identificar o membro violento da família e atendê-lo em psicoterapia
individual.

9. VUNESP - Prefeitura de São José dos Campos – SP - Analista em


Saúde – Psicólogo – 2015
Os principais teóricos da abordagem psicodinâmica
a) dedicam-se ao conhecimento da estrutura da personalidade e à
definição do conjunto sistemático de características que resumem a
personalidade.
b) preocupam-se com as forças dinâmicas que determinam o
comportamento e com as estruturas defensivas que protegem o homem
dessas forças.
c) afirmam que as pessoas não são vítimas de suas biografias e estão livres
para escolherem e para mudarem suas vidas.
d) acreditam que a aprendizagem desempenha papel fundamental na
aquisição das tendências e características de personalidade.
e) enfatizam a importância da hereditariedade na determinação dos traços
fundamentais que definem a personalidade.

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10. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico – Psicólogo – 2013


Uma das estratégias usadas pelos terapeutas cognitivo-comportamentais é
a do questionamento socrático. Considere a situação relatada a seguir e
assinale, entre as alternativas, a que ilustra esse tipo de questionamento.
Durante uma sessão, uma paciente declara: Eu gritei com meu filho
porque ele se comportou mal. Eu não sou uma boa mãe.
O terapeuta responde:
a) Você não seria exigente demais com você mesma?
b) O que você acha que é ser uma boa mãe?
c) Você se sente culpada por ter gritado?
d) Gritar com ele significa que você não o ama?
e) Sua mãe costumava gritar com você?

11. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico – Psicólogo – 2013


Para a abordagem existencial, no processo terapêutico, a angústia é
a) uma experiência preciosa relacionada à consciência da própria condição
humana.
b) sintoma de depressão relacionado a acentuado vazio existencial.
c) uma versão exagerada e distorcida do sentimento de culpa.
d) ausência do devir decorrente de um estilo de vida inautêntico.
e) um sentimento cuja eliminação é uma das metas do processo
terapêutico.

12. VUNESP - Prefeitura de São José dos Campos – SP - Analista em


Saúde – Psicólogo – 2015
Para os pacientes que sofrem com quadros de fobia, transtorno de pânico,
transtornos alimentares, disfunções sexuais, autismo e dependência
química, a abordagem terapêutica mais indicada é a
a) psicanálise.
b) terapia interpessoal.
c) terapia centrada na pessoa.
d) técnica do psicodrama.
e) terapia comportamental.

13. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico – Psicólogo – 2013


Para psicanalistas como Melanie Klein e Arminda Aberastury, o brincar,
no contexto da ludoterapia, é
a) uma forma de atuação que não pode ser comparada às associações livres
dos adultos.
b) uma etapa de aquecimento para o verdadeiro trabalho analítico que é
realizado pela palavra.

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Professor Alyson Barros

c) uma expressão do cotidiano da criança, independentemente do grau de


consciência que ela tenha de sua doença.
d) a linguagem típica da criança e transmite conteúdos que se encontram
no seu inconsciente.
e) uma estratégia de sedução que visa promover a abertura da criança para
o processo e as interpretações analíticas.

14. VUNESP - SAP-SP - Psicólogo - 2011


Durante a realização de uma observação lúdica, um garoto de quatro anos,
embora tenha acompanhado o terapeuta até a sala de entrevistas, não
trocou nenhuma palavra ou contato visual com ele, evitando qualquer
aproximação física. Passou a maior parte do tempo, ora correndo pela
sala, ora andando em círculos, ora andando na ponta dos pés, balançando
as mãos e movimentando os dedos. Também pegou um boneco da caixa
lúdica e bateu com ele na própria cabeça.
A modalidade de brincar apresentada por esse garoto pode ser
considerada
a) rígida e não adaptativa, própria de crianças com componentes
neuróticos.
b) patológica em relação ao funcionamento do ego, característica de
crianças com funcionamento psicótico.
c) plástica, com riqueza de recursos egoicos e ausência de mecanismos de
controle excessivos.
d) estereotipada, com tendência à inibição e característica de
comportamento antissocial.
e) criativa, com facilidade para exploração do ambiente e do corpo,
característica de personalidade narcísica.

15. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico – Psicólogo – 2013


Na hora de jogo diagnóstica, é recomendável deixar o conteúdo da caixa
lúdica
a) à mostra, como um amontoado indiscriminado, de modo a representar,
para a criança, sua própria confusão interna.
b) à mostra, bem organizado, de modo a representar, para a criança, a
função egóica do brincar.
c) à mostra, sem agrupamentos rígidos, de modo a permitir que a criança
o ordene a seu próprio modo.
d) disperso pela sala, sem caixa, para evitar que a criança guarde os
brinquedos e não brinque com o que lhe é oferecido.
e) fechado na caixa, oferecendo-a à criança quando ela solicitar que a caixa
seja aberta e mostrar disposição para revelar seus próprios conteúdos.

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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

16. VUNESP - FUNDAÇÃO CASA - Analista Técnico – Psicólogo


– 2013
Para muitos dos profissionais de orientação psicanalítica, o primeiro
encontro entre o psicólogo e a criança se dá em uma sessão de
ludodiagnóstico. O principal objetivo desse primeiro contato é
a) apreciar a consciência que a criança tem dos problemas que levaram ao
seu encaminhamento e deixá-la livre para expressar suas vivências
b) oferecer à criança uma oportunidade de acting out que reduza sua
ansiedade antes do processo de avaliação psicológica propriamente dito.
c) avaliar os recursos de que a criança dispõe para tolerar a angústia,
propondo situações que a mobilizem e estimulem sua manifestação.
d) averiguar se a criança é capaz de compreender os limites e os objetivos
específicos da hora de jogo como parte do processo de avaliação
diagnóstica.
e) observar a criança de modo a confirmar ou rejeitar a queixa original
trazida pelos pais na primeira entrevista do processo de avaliação
psicológica.

17. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo


Hospitalar – 2007
Em relação à psicoterapia de orientação analítica na infância, é correto
afirmar que
(A) as crianças se comunicam muito pela ação, de forma não-verbal e por
intermédio de material lúdico, não utilizando a livre associação.
(B) a atividade lúdica proporciona o domínio e a integração de
experiências difíceis e traumáticas, transformando o passivo em ativo.
(C) o brincar é um fórum para a experimentação e a resolução de
problemas, mas não permite a com- preensão profunda do funcionamento
emocional da criança.
(D) a interpretação extratransferencial é a mais pode- rosa ferramenta
para ajudar a criança a atingir uma melhor compreensão de si mesma e de
sua interação com os outros.
(E) o brincar não requer a participação ativa do terapeuta, de forma a
permitir a exploração segura de afetos, conflitos, idéias, papéis, desejos.

18. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo


Hospitalar – 2007
Considerando as fases da terapia psicodinâmica infantil, de acordo com
Lewis (1995), assinale a afirmação correta.
(A) A meta principal da fase inicial consiste em formar uma aliança
terapêutica, a qual geralmente é alcançada através de interpretações
transferenciais.
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(B) Na fase intermediária, a criança ainda não compreende que tudo o


que ela disser ou fizer poderá ser utilizado pelo terapeuta.
(C) Na fase de término, ao se depararem com a hipótese de deixar o
terapeuta e retornar à família, algumas crianças passam por uma regressão
temporária, com o ressurgimento dos sintomas iniciais.
(D) Os critérios para seu término, em sua forma ideal, incluem algum
progresso verdadeiro, incluindo uma “fuga para a saúde”.
(E) A fase intermediária é o melhor período para se explorarem questões
de separação, reações a per- das, dependência versus independência e
ansiedade acerca dos progressivos movimentos evolutivos.

19. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo


Hospitalar – 2007
Considerando a psicoterapia na adolescência, assinale as afirmações
abaixo com V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) Na adolescência intermediária e final, a primeira entrevista deve ser
feita preferencialmente com o próprio adolescente.
( ) Desde o início, o terapeuta apresenta uma postura ativa, utilizando-se
de interpretações transferenciais.
( ) No que se refere ao setting, para um adolescente inicial e
intermediário, o terapeuta pode deixar à disposição materiais gráficos, tais
como lápis, papel, tinta, massa de modelar e borracha, para que ele possa
se expressar de outras formas que não só a verbal.
( ) É sugerido, neste período inicial, a aplicação de testes projetivos no
adolescente.
( ) Em transtornos de conduta graves, a psicoterapia de escolha é a
psicodinâmica.
A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo,
é
(A) V–F–V–V–F.
(B) F–V–V–F–V.
(C) F–F–F–V–V.
(D) V–F–V–F–V.
(E) V–V–F–V–F.

20. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo


Hospitalar – 2007
Em relação à Psicoterapia Breve Psicodinâmica (PBP), assinale a
afirmação INCORRETA.
(A) A PBP está embasada em conceitos psicodinâmicos oriundos da
teoria de desenvolvimento da personalidade, elaborada por Freud, e
utiliza táticas psicanalíticas específicas, tais como associação livre,
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resistência, transferência e insight.


(B) A neurose de transferência deve ser utilizada e interpretada no
contexto da relação terapêutica, sendo imediatamente remetida ao foco,
de forma a servir como um elemento a mais para que o paciente possa
perceber a vinculação de seu sintoma ou problema atual com algum
conflito inconsciente que foi identificado.
(C) De forma geral, as abordagens de PBP apresentam como uma de
suas características técnicas a ênfase na situação transferencial da
dimensão do “aqui e agora”, que não necessariamente é correlacionado ao
passado.
(D) As defesas adaptativas são interpretadas, em PBP, com a finalidade
de fortalecimento, sendo que confrontação e clarificação são táticas
utilizadas em relação às defesas mal-adaptadas, de forma que o paciente
possa identificá-las e, posterior- mente, abrir mão delas ou substituí-las
por outras mais saudáveis.
(E) Aspectos importantes da metapsicologia freudiana, tais como
processos mentais inconscientes, sinto- mas como expressão de conflitos
internos, mecanismos de defesa e relação entre paciente e terapeuta como
fator de tratamento, são, até hoje, elementos fundamentais para a
compreensão do paciente e para o manejo das técnicas de PBP.

21. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo


Hospitalar – 2007
Aspectos descritos na literatura como característicos da psicanálise e/ou
da função do psicanalista podem ser transpostos para a psicoterapia de
orientação psicanalítica, a qual, muitas vezes, é utilizada no contexto
hospitalar.
Em relação à técnica psicanalítica, conforme Zimerman (2004), assinale a
afirmação INCORRETA.
(A) O propósito fundamental do contato preliminar é, entre outros, o de
avaliar as condições mentais, emocionais, materiais e circunstanciais da
vida do paciente, bem como o grau e o tipo de psicopatologia, de modo a
permitir alguma impressão diagnóstica e prognóstica.
(B) A resistência tanto pode ser consciente quanto inconsciente, mas
sempre provém do ego, ainda que possa vir orquestrada pelas demais
instâncias psíquicas.
(C) Uma das condições necessárias à função do terapeuta é acolher as
projeções daquilo que é intolerável para o paciente, decodificando-as,
transformando-as, buscando dar a elas um significado, um sentido e um
nome para devolvê-las ao paciente somente depois de estarem
devidamente desintoxicadas, sob a forma de assinalamentos ou
interpretações em doses adequadas ao ritmo que cada paciente, em
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particular, consegue suportar.


(D) A transferência é um fenômeno presente unicamente no processo
psicanalítico.
(E) Uma das capacidades fundamentais de um terapeuta é a de
“sobreviver” às diversas modalidades de ataques – agressivos, eróticos,
depressivos e narcisistas – que muitos pacientes vão lhe impor no curso do
tratamento.

22. FAURGS - Prefeitura de Alvorada – Psicólogo – 2011


Considere as afirmações abaixo.
I- A ________________________ representa a possibilidade de o
paciente experimentar situações traumáticas do passado penosamente
reprimidas, revivendo-as na relação com o terapeuta.
II - Retardo mental, transtornos factícios ou de simulação, significativos
prejuízos cognitivo ou de memória, agressividade oferecendo risco ao
terapeuta e recusa do paciente a qualquer forma de tratamento
psicoterápico são contraindicações comuns da _____________________.
III- O pensamento sistêmico, a teoria da comunicação e o conceito de
resiliência são alguns dos referenciais teóricos da
__________________________.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas
das afirmações acima.
(A) experiência emocional corretiva – psicoterapia de apoio – terapia
comunitária
(B) terapia focal – psicoterapia de apoio – terapia comunitária
(C) transferência – terapia breve – terapia familiar
(D) terapia focal – terapia familiar – terapia comunitária
(E) transferência – terapia focal – terapia familiar

23. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo


Hospitalar – 2012
Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma etapa do processo de
avaliação de um paciente, com vistas à sua possibilidade de levar a cabo
uma psicoterapia de orientação analítica.
(A) Entrevista inicial
(B) Avaliação neuropsicológica
(C) Definição do diagnóstico psicodinâmico
(D) Indicação ou não de psicoterapia
(E) Efetivação do contrato terapêutico

24. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo –


2014
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

No que se refere à psicoterapia de orientação analítica da infância, assinale


a alternativa que NÃO é considerada critério de alta terapêutica.
(A) Demonstração de sentimentos de ambivalência com relação à alta,
porém acompanhados de alívio.
(B) Apresentação de menor modulação afetiva quanto ao espectro,
intensidade e conteúdo do material.
(C) Apresentação de ideias mais realistas do terapeuta e de suas funções,
tolerando melhor as separações.
(D) Maior flexibilidade e evolução das defesas do paciente.
(E) Maior reflexão e busca de entendimento do paciente acerca das
causas dos fenômenos que encontra em si.

25. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo I –


2013
Assinale a alternativa que NÃO apresenta objetivo da psicoterapia de
apoio traçado por Cordioli (2008).
(A) Redução ou eliminação do sintoma.
(B) Melhora da autoestima.
(C) Diminuição dos déficits de funcionamento do SUPEREGO por
meio do reforço de defesas consideradas adaptativas.
(D) Manutenção ou o restabelecimento do nível de funcionamento
anterior a uma crise.
(E) Desenvolvimento da capacidade de lidar com os estressores internos
e externos.

26. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo I –


2013
Com base em Cordioli (2008), considere as afirmativas abaixo, em relação
à terapia familiar e de casal.
I- A terapia de família tem seus fundamentos na teoria geral dos
sistemas, na teoria da comunicação, dos pequenos grupos, na teoria
psicodinâmica, na teoria cognitivo-comportamental, entre outras.
II - A terapia familiar originou-se da insatisfação de muitos clínicos com
a evolução muito lenta de pacientes quando tratados individualmente ou
frustrados com o fato de que, muitas vezes, tais progressos eram
neutralizados por outros membros da família.
III- Casais com problemas conjugais egossintônicos apresentam
contraindicação para a realização de terapia familiar e de casal.
Quais estão corretas?
(A) Apenas II.
(B) Apenas III.
(C) Apenas I e II.
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Professor Alyson Barros

(D) Apenas II e III.


(E) I, II e III.

27. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo I –


2013
Em relação à indicação de tratamentos psicoterápicos dentro do
continuum expressivo-de apoio (Gabbard, 2006), numere a segunda
coluna de acordo com a primeira, relacionando os tipos de tratamento às
suas indicações.
(1) Psicoterapia de apoio
(2) Psicoterapia expressiva
( ) pouca tolerância à frustração
( ) capacidade de insight
( ) bom controle dos impulsos
( ) relações objetais com prejuízos severos
( ) capacidade de regressão a serviço do ego
( ) pouca capacidade de auto-observação
A sequência correta de preenchimento dos parênteses da segunda coluna,
de cima para baixo, é
(A) 1–2–1–1–1–2.
(B) 2–1–1–1–1–1.
(C) 1–2–2–1–2–1.
(D) 1–2–1–2–1–2.
(E) 2–2–2–1–1–2.

28. IBFC - Psicólogo Clínico - Fundação Hemominas - 2013


O trabalho em psicoterapia de grupos como prática teve início numa
instituição de saúde na década de 20. Desde então, tal forma de atuação,
principalmente nas instituições de saúde, vem contribuindo para atender
tanto objetivos da instituição quanto dos usuários do serviço que
procuram atendimento. Assinale a alternativa que não corresponde a um
objetivo do atendimento psicológico em grupos nas instituições de saúde:
a) Contribuir para aumentar o vínculo do usuário do serviço de saúde com
a instituição.
b) Possibilitar que mesmo participantes com riscos agudos, como o do
suicídio, sejam atendidos em situações de grupo.
c) Contribuir para que pacientes com uma patologia em comum passem a
admitir uma melhor resolução da doença através da troca de experiências.
d) Atender à grande demanda de usuários que esperam longos períodos
pela consulta, garantindo um atendimento de qualidade.

29. IBFC - Psicólogo - Pref. Jandir - SP - 2016


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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

Uma das abordagens para o trabalho terapêutico com famílias é Terapia


Familiar Sistêmica, que evoluiu a partir de uma multiplicidade de
influências, e tem como um de seus objetivos o tratamento de problemas
das relações entre os membros familiares. Com relação à Terapia Familiar
Sistêmica, pode-se afirmar que:
a) A dinâmica da família consiste essencialmente em uma compreensão
abrangente de que o sistema é constituído pela soma de suas partes.
b) O sistema familiar se comporta como um conjunto integrado, no qual
uma modificação de um elemento do sistema não necessariamente afeta o
sistema como um todo.
c) As famílias representam sistemas abertos em interação com o meio em
que estão inseridas.
d) No atendimento conjunto de um paciente com a família, a principal
tarefa do terapeuta familiar é a de reforçar a ideia de que existe, de um
lado, um único paciente, e de outro, uma família desesperançada, para que
assim possa ser realizado o trabalho terapêutico.

30. IBFC - SES-PR – Psicólogo - 2016


Desde a consolidação da psicologia como ciência, diversos autores
propuseram conceitos próprios, criando diferentes escolas e tendências
teóricas. Assinale a alternativa que associa corretamente o autor com suas
propostas teóricas no campo da psicologia.
a) Jacob Levi Moreno - Adaptou a abordagem de campo da física a um
conceito chamado Teoria de Campo, e aplicou tal teoria no trabalho com
grupos. A dinâmica de grupo refere-se à interação entre seus membros,
que dependem uns dos outros. O grupo pode exercer pressão sobre uma
pessoa para que ela mude seu comportamento, mas esta também
influencia o grupo quando a ameaça ocorre.
b) Melanie Klein - Postulou a Teoria dos Papéis e realizou atendimentos
em grupo através do que considerou a ciência que explora a “verdade”
mediante a ação, utilizando métodos dramáticos.
c) Kurt Lewin - Desenvolveu uma teoria de relações internas de objeto
intimamente ligada aos impulsos. Trabalhou amplamente no atendimento
psicanalítico com crianças estudando o papel das fantasias intrapsíquicas
inconscientes. Postulou que o ego passa por um processo de clivagem para
lidar com o medo e a aniquilação.
d) Carl Rogers - Seus estudos foram relacionados à Teoria Centrada na
Pessoa, na qual os principais conceitos são a auto-realização e a
autodireção. De acordo com esta teoria, as pessoas nascem com a
capacidade de se direcionarem de forma mais saudável até um nível de
completude chamado auto-realização.

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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

31. COMPERVE – UFRN – Psicólogo Social – 2009


Na terapia centrada no cliente, compreende-se a personalidade,
principalmente, por meio da
A) clarificação das experiências recalcadas.
B) análise do material onírico.
C) interpretação simbólica do discurso.
D) explicitação do campo fenomenal do cliente.

32. COMPERVE – UFRN – Psicólogo Clínico – 2015


A abordagem centrada na pessoa, teoria psicológica construída por Carl
Rogers, considera que o psicoterapeuta deve ser dotado de atitudes
facilitadoras do processo terapêutico, as quais devem ser expressas de
maneira eficiente ao paciente. São atitudes fundamentais na psicoterapia
rogeriana
A) empatia, aceitação incondicional e autenticidade.
B) compreensão, aceitação e empatia.
C) aceitação incondicional, afinidade e empatia.
D) autenticidade, compreensão e afinidade.

33. COMPERVE – UFRN – Psicólogo Clínico – 2015


A terapia em grupo é uma efetiva psicoterapia, que pode ser, pelo menos,
igual à psicoterapia individual, em sua capacidade de proporcionar
benefícios significativos a partir de um processo complexo que ocorre
através das experiências humanas, que podem ser compreendidas como
fatores terapêuticos. São fatores terapêuticos:
A) instilação da esperança, coesão grupal, catarse.
B) instilação da esperança, aconselhamento grupal, coesão grupal.
C) apoio social, fatores existenciais, comportamento imitativo.
D) aconselhamento grupal, altruísmo e catarse.

34. COMPERVE – UFRN – Psicólogo Clínico – 2015


A Gestalt-terapia é uma abordagem terapêutica cujos princípios básicos
foram propostos por Frederick S. Perls. Um dos princípios filosóficos
dessa abordagem psicológica é:
A) Fundamenta-se no princípio do humanismo, segundo o qual o homem
possui a tendência a se preservar e a se regular.
B) Acredita que o mundo do indivíduo é compreendido a partir da
avaliação do psicoterapeuta sobre a situação vivida pelo paciente.
C) Parte do princípio de que é apenas no aqui e agora, ou seja, no
presente, que o sofrimento deve ser compreendido.
D) O sentido dos atos psíquicos deve ser compreendido pela descrição e
análise minuciosa dos fatos.
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Professor Alyson Barros

35. COMPERVE – UFRN – Psicólogo Clínico – 2015


A terapia familiar evoluiu a partir de uma multiplicidade de influências,
tendo recebido contribuições de diferentes áreas do conhecimento. Essa
terapia enfatiza a mudança no sistema familiar, sobretudo pela
reorganização da comunicação entre os membros da família. A alternativa
que melhor justifica a utilização da terapia familiar é:
A) Conflitos individuais que precisam ser entendidos pelos membros da
família.
B) Membros familiares são citados na queixa do paciente.
C) O problema atual envolve dois ou mais membros da família.
D) Insatisfação na relação de um membro familiar.

36. COMPERVE – UFRN – Psicólogo Clínico – 2015


A psicoterapia em grupo tem sido usada como uma possibilidade
terapêutica em diversas situações e para diversas problemáticas. Sobre essa
modalidade psicoterápica, é correto afirmar que
A) o psicoterapeuta tem papel fundamental ao conduzir os processos de
mudança dos participantes.
B) qualquer paciente se beneficia da psicoterapia em grupo,
independentemente de sua problemática e da circunstância vivida.
C) a psicoterapia em grupo favorece o trabalho do participante como
agente de sua própria mudança.
D) para participar da psicoterapia em grupo, há necessidade de o paciente
ter passado por psicoterapia individual.

37. IF-TO - Psicólogo - 2016


O principal fundamento da Gestalt está referenciado em entender que:
a) O todo compõe a parte.
b) O todo e a parte são estudados isoladamente.
c) O estudo da parte pouco importa para o todo.
d) A parte compõe o todo.
e) O fechamento, simetria e regularidade são indiferentes para o estudo
do todo.

38. CONSULPLAN - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante – ES –


Psicólogo – 2016
Subjacente a todo o pensamento de Freud está o pressuposto de que o
corpo é a fonte básica de toda experiência mental. Ele esperava o tempo
em que todos os fenômenos mentais pudessem ser explicados com
referência direta à fisiologia do cérebro. Freud sentia que seu próprio
trabalho era frequentemente apenas descritivo e que seria superado por
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

pesquisas aperfeiçoadas em neurologia. A partir desse ponto, começaram


a surgir os principais conceitos fundamentais de seus estudos; assinale-os.
a) Determinismo psíquico; consciente, pré-consciente e inconsciente;
pulsões ou instintos; libido; catexia.
b) Consciente, pré-consciente e inconsciente; pulsões ou instintos; libido;
catexia e estrutura da personalidade.
c) Determinismo psíquico; consciente, pré-consciente e inconsciente;
libido; catexia e estrutura da personalidade.
d) Determinismo psíquico; consciente, pré-consciente e inconsciente;
pulsões ou instintos; libido; catexia e estrutura da personalidade.

39. CONSULPLAN - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante – ES


– Psicólogo – 2016
“De acordo com a Psicanálise Freudiana, podemos afirmar que à medida
que um bebê se transforma numa criança, uma criança em adolescente e
um adolescente em adulto, ocorrem mudanças marcantes no que é
desejado e em como estes desejos são satisfeitos. As modificações nas
formas de gratificação e as áreas físicas de gratificação são os elementos
básicos das fases de desenvolvimento. Freud usa o termo fixação para
descrever o que ocorre quando uma pessoa não progride normalmente de
uma fase para outra, mas permanece muito envolvida numa fase
particular. Uma pessoa fixada numa fase preferirá satisfazer suas
necessidades de forma mais simples ou infantil, ao invés dos modos mais
adultos que resultariam de um desenvolvimento normal. Estas seriam as
fases psicossexuais do desenvolvimento: oral, anal, fálica e genital.”
Com base na afirmação anterior, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Fase anal: ocorre entre dois e quatro anos, quando a criança geralmente
aprende a controlar os esfíncteres anais e a bexiga. A obtenção do controle
fisiológico é ligada à percepção de que esse controle é uma nova fonte de
prazer. Além de ser fonte de atenção e elogio por parte dos pais.
b)Fase oral: ocorre desde o nascimento. Mostra-se pela necessidade e
gratificação concentradas predominantemente em volta dos lábios, língua
e, um pouco mais tarde, nos dentes. A pulsão básica do bebê não é social
ou interpessoal, é apenas receber alimento para atenuar as tensões de fome
e sede.
c) Fase genital: a fase final do desenvolvimento biológico e psicológico
ocorre com o início da puberdade e o consequente retorno da energia
libidinal aos órgãos sexuais. Neste momento, meninos e meninas estão
ambos conscientes de suas identidades sexuais distintas e começam a
buscar formas de satisfazer suas necessidades eróticas e interpessoais.
d) Fase fálica: bem cedo, já aos 7 anos, a criança entra na fase fálica, que
focaliza as áreas genitais do corpo. Freud afirmava que a descoberta de
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

que é castrada representa um marco decisivo no crescimento da menina.


Daí partem três linhas de desenvolvimento possíveis: uma conduz à
inibição sexual ou à neurose, outra à modificação do caráter no sentido de
um complexo de masculinidade e a terceira, finalmente, à feminilidade
normal. Em meninos, há o Complexo de Édipo.

40. CONSULPLAN - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante – ES -


Psicólogo – 2016
Sobre a estrutura da personalidade, as observações de Freud a respeito de
seus pacientes revelaram uma série interminável de conflitos e acordos
psíquicos. A um instinto opunha-se outro; proibições sociais bloqueavam
pulsões biológicas; e, os modos de enfrentar situações sociais
frequentemente chocavam-se uns com os outros. Ele tentou ordenar este
caos aparente propondo três componentes básicos estruturais da psique;
analise-os.
I. Id: contém tudo que é herdado, que se acha presente no nascimento,
que está presente na constituição – acima de tudo, portanto, os instintos
que se originam da organização somática e que encontram uma primeira
expressão psíquica, sob formas que nos são desconhecidas; é a estrutura da
personalidade original, básica e mais central, exposta tanto às exigências
somáticas do corpo quanto aos efeitos do ego e do superego.
II. Ego: parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade
externa. Desenvolve-se a partir do id, à medida que o bebê torna-se
cônscio de sua própria identidade, para atender e aplacar as constantes
exigências do id. Tem a tarefa de garantir a saúde, a segurança e a
sanidade da personalidade.
III. Superego: última parte da estrutura que se desenvolve, não a partir do
id, mas a partir do ego. É o depósito de códigos morais, modelos de
conduta e dos construtos que constituem as inibições da personalidade.
Freud descreve três funções do superego: consciência, auto-observação e
formação de ideias.
Estão corretas as afirmativas
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.

41. CONSULPLAN - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante – ES -


Psicólogo – 2016
Em relação à teoria centrada no cliente de Carl Rogers, assinale a
afirmativa INCORRETA.

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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

a) A importância da relação mãe/filho afeta o senso de self em evolução


da criança.
b) As pessoas psicologicamente saudáveis não necessitam maximizar o seu
potencial.
c) A personalidade é moldada pelo presente e pela maneira como o
indivíduo percebe a circunstância.
d) As pessoas plenamente funcionais são realizadoras e não realizadas, isto
significa que a evolução do self está em constante andamento.

42. CESPE - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário –


Psicologia – 2016
Assinale a opção correta referente à terapia sistêmica familiar.
a) O genetograma é um instrumento exclusivamente voltado para a
avaliação intergeracional de uma família.
b) Na avaliação intergeracional, considera-se que alguns problemas de um
ou mais membros de uma família são transmitidos a outras gerações por
meio do inconsciente coletivo.
c) No atendimento psicoterapêutico, consideram as crenças e tradições
presentes na atual geração da família. As crenças e tradições da geração
anterior não influenciam no problema trazido pela família, pois não são
transmissíveis a outras gerações dentro da família.
d) O genetograma é utilizado pelo clínico para visualizar tanto a família
quanto um de seus membros que tem um problema e que passa a ser
identificado como um componente do sistema disfuncional, que é o
gerador do problema.
e) O psicólogo baseia-se no eixo vertical para avaliar e determinar os
problemas do “paciente identificado” na presente geração de uma família.

43. FUNIVERSA - Governo do Distrito Federal - Secretaria de


Estado de Saúde do Distrito – 2009
As teorias psicodinâmicas definem o fenômeno da transferência nas
relações pessoais, que devem ser observadas pelo profissional de saúde,
pois
(A) é uma situação passageira que pode enganar médicos e enfermeiros a
respeito do real estado fisiológico e autoimune da pessoa.
(B) pode ter sentido de amor ou ódio pelo profissional, sendo necessário
compreendê-la de forma técnica, não emotiva ou romântica.
(C) a transferência vai ser diagnosticada e interpretada pelos profissionais
médicos, psicólogos e de enfermagem.
(D) a transferência refere-se a uma distorção neurológica e a medicação
psiquiátrica pode ser alterada quando a confusão for identificada.

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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

(E) o psicólogo sabe promover e suprimir a transferência, sendo necessária


no auxílio dos profissionais quando identificam o fenômeno.

44. FUNIVERSA - Governo do Distrito Federal - Secretaria de


Estado de Saúde do Distrito – 2009
Segundo a psicanálise, as pessoas podem reproduzir o inconsciente em
situações diversas, como no sonho, no ato falho e na relação
transferencial, que devem ser observadas pelo profissional de saúde, pois
(A) conteúdos inconscientes devem ser diagnosticados e interpretados
pelos profissionais médicos, psicólogos e de enfermagem para que as
intervenções tenham o efeito esperado.
(B) essas manifestações são atuação intencional e causam prejuízo na
recuperação do paciente, se ele exagerar em alguma direção, sendo
desejável evitá-las.
(C) emoções e ideias rejeitadas pelo ego interferem em todo o
funcionamento da pessoa sendo necessária a compreensão dessas
possibilidades.
(D) o inconsciente refere-se a uma confusão e o profissional não pode
deixar-se enganar por sintomas inconscientes privilegiando os exames
conscientes.
(E) a manifestação do inconsciente precisa ser reconhecida e contida para
não interferir nos procedimentos da pessoa em tratamento.

Questões Comentadas e Gabaritadas


45. VUNESP - FUNDAÇÃO CASA - Analista Técnico – Psicólogo
– 2013
A psicoterapia de grupo tem como objetivo principal
a) remover conflitos que se expressem na situação grupal.
b) ter a dinâmica do grupo como alvo primordial do tratamento.
c) desenvolver habilidades sociais em um contexto seguro.
d) estimular a criatividade propondo tarefas diversificadas.
e) usar o grupo como principal elemento terapêutico.
Gabarito: E
Comentários: Uma das principais vantagens do grupo terapêutico é
justamente a sua capacidade de apresentar elementos que não são
possíveis na terapia individual. Assim, podemos dizer que a psicoterapia
de grupo tem como objetivo principal usar o grupo como principal
elemento terapêutico. Um autor que detalha mais isso é o Irvin Yalom.

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46. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico – Psicólogo – 2013


Nas psicoterapias psicodinâmicas, atenção flutuante significa
a) um estado de relaxamento que favoreça, ao analisando, o fluir
espontâneo de associações livres.
b) a atitude subjetiva do clínico de escutar o analisando sem privilegiar, a
priori, aspectos específicos do discurso.
c) capacidade do clínico de voltar a atenção a comportamentos verbais e
não verbais simultaneamente.
d) a narrativa de experiências oníricas pelo analisando, alternando o ponto
de vista de observador e o ponto de vista de participante.
e) capacidade do analisando de voltar a atenção simultaneamente às
interpretações do analista e às emoções por ele mobilizadas.
Gabarito: B
Comentários: Cuidado! O analisando é o paciente. Ele está em análise
pelo analista. O analista é quem utiliza a atenção flutuante. Segundo
Freud, a atenção flutuante seria a contrapartida do terapeuta à regra
fundamental da associação livre que o paciente deve seguir para que a
análise funcione. Do mesmo modo que o analisando deve evitar selecionar
os pensamentos que irá comunicar em análise, o analista também deve
escutar de forma homogênea tudo aquilo que o paciente diz, escutando o
analisando sem privilegiar, a priori, aspectos específicos do discurso.

47. VUNESP – HCFMUSP - Psicologia – 2015


De acordo com Fiorini (2013), a respeito da interpretação transferencial
em psicoterapia breve, é correto afirmar que
a) tem como estratégia básica estabelecer um vínculo tranquilizador,
protetor e orientador, por meio da regressão transferencial.
b) tende a fortalecer as funções egoicas adaptativas, a fim de se obter o
equilíbrio homeostático.
c) permite a discriminação da pessoa real do terapeuta e de seu papel
específico.
d) deve ser favorecida a regressão transferencial como forma de se manter
um clima de aprendizagem, com um nível baixo de ansiedade.
e) cumpre a função de neutralização de obstáculos transferenciais que
entravam o funcionamento da relação de trabalho.
Gabarito: E
Comentários: Segundo Fiorini:
Diante de alguns dos obstáculos que interferem na possibilidade de o
paciente aceitar um tratamento e compro- meter-se com o contrato
terapêutico, a interpretação transferencial pode com freqüência
desempenhar um papel decisivo. Sua função é neutralizar ansiedades
ligadas a fantasias transferenciais intensas que podem precipitar a
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

desistência a curto prazo. Destina-se a reforçar a motivação para o


tratamento e só num plano secundário, a esclarecer em si aspectos do
com- portamento do paciente, tarefa que requer um timing mínimo.

Apenas por curiosidade, também podemos entender que a


interpretação é um tipo de intervenção verbal do terapeuta. O autor, em
seu livro Teoria e Técnica de Psicoterapias, enumera as seguintes
intervenções verbais:
1. Interrogar
2. Informar
3. Confirmar ou retificar enunciados do paciente
4. Esclarecimentos
5. Recapitulações
6. Assinalamento
7. Interpretações
8. Sugestões
9. Intervenções diretas
10. Operações de enquadre
11. Meta-Intervenções
Fonte: FIORINI, H.J. Teoria e Técnica de Psicoterapias. Marins Fontes:
São Paulo, 2013.

48. VUNESP – HCFMUSP - Psicologia - 2015


Segundo Semer et al (In: Volich, 2008), o atendimento em psicoterapia
psicanalítica a pacientes psicossomáticos pode contribuir para
a) acompanhar as possibilidades de mentalização e, a partir da catarse,
promover redução dos danos somáticos.
b) expandir o mundo mental e permitir que a dor seja o eixo de
sustentação do seu discurso e identidade.
c) a passagem de um modo de funcionamento pela descarga corporal para
o desenvolvimento da capacidade de simbolização.
d) atenuar o bloqueio da expressão afetiva e promover a utilização do
corpo enquanto modo de comunicação.
e) o fortalecimento emocional do sujeito e a ampliação do uso do corpo e
suas manifestações como via de descarga afetiva.
Gabarito: C
Comentários: Questão colada do livro Psicossoma IV (Volich, Ferraz e
Ranna (orgs). Psicossoma IV – Corpo, história e pensamento. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2008), nas páginas 25 e 26:
Enquanto isso, Norma Semer e colaboradoras examinam
especificamente a natureza do trabalho psicoterapêutico
psicanalítico com pacientes portadoras de fibromialgia em um
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

hospital-escola. Lembrando que a fibromialgia é uma síndrome


caracterizada por uma sensação de dor difundida por todo o corpo,
elas relatam que médicos reumatologistas freqüentemente
constatam a presença de dificuldades emocionais nas pacientes com
essa síndrome. O atendimento em psicoterapia psicanalítica
permitiu observar o funcionamento psíquico de pacientes com esse
diagnóstico e suas possibilidades de mudança, investigando
também diferentes aspectos técnicos desse trabalho.
Acompanhando as possibilidades de mentalização e promovendo a
expansão do mundo interno das pacientes, as autoras buscaram
diminuir a necessidade de que o corpo fosse utilizado como via de
descarga ou modo de comunicação. E constataram que, a partir da
expansão do mundo mental das pacientes em psicoterapia, a
doença e as dores deixam de ser o eixo de sustentação de suas
identidades. Semer e colaboradoras concluem que pacientes com
queixas somáticas podem se beneficiar de uma intervenção
psicanalítica, mesmo que, no trabalho ainda em curso, aspectos
relativos a questões da identidade e da constituição do si mesmo
ainda estejam por vir. Concluem ressaltando que a passagem de
um modo de funcionamento pela descarga corporal para o
desenvolvimento da capacidade de simbolização é um processo
longo e construído de modo artesanal, mas que pode permitir
caminhar da dor física à dor psíquica.

49. VUNESP – HCFMUSP - Psicologia – 2015


De acordo com Fiorini (2013), dentre as ferramentas utilizadas pelo
terapeuta em psicoterapia breve, os esclarecimentos são intervenções
verbais que
a) visam conseguir desembaraçar o relato emaranhado do paciente a fim
de recortar seus elementos significativos.
b) buscam explorar o mundo interno do paciente por meio da formulação
de hipóteses sobre seus conteúdos psíquicos.
c) almejam a passagem do nível dos fatos para o das significações e para o
manejo singular que o sujeito faz dessas significações.
d) procuram explicitar situações transferenciais significativas no processo.
e) propiciam um questionamento das dificuldades criadas pelas
contradições da estrutura social vigente.
Gabarito: A
Comentários: Segundo Fiorini:
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Professor Alyson Barros

Estas intervenções visam conseguir desembaraçar o relato emaranhado


do paciente a fim de recortar seus elementos significativos. Esse
emaranhado costuma esclarecer-se mediante uma reformulação sintética
do relato. Essas intervenções no imediato preparam o campo para
penetrar em seus aspectos psicologicamente mais ricos e abrangentes, o
que se fará mediante assinalamentos e interpretações. Ao mesmo tempo,
"ensinam" um modo de perceber a própria experiência: o paciente aprende
com elas a olhar seletivamente, a percorrer a massa dos acontecimentos e
de suas vivências e captar balizas; o paciente incorpora, assim, um
método que consiste em discriminar para compreender-se. Em pacientes
com funções egóicas enfraquecidas, concomitantemente afetadas por uma
delimitação precária do ego (ou seja, tendências ao sincretismo e à
confusão), os esclarecimentos desempenham durante grande parte do
processo terapêutico o papel de instrumentos primordiais, na medida em
que estabelecem as premissas para que em algum momento outras
intervenções, de tipo interpretativo, por exemplo, possam ser ativamente
elaboradas.
Fonte: FIORINI, H.J. Teoria e Técnica de Psicoterapias. Marins Fontes:
São Paulo, 2013.

50. VUNESP – HCFMUSP - Psicologia – 2015


De acordo com Fiorini (2013), o foco na psicoterapia breve tem um eixo
central estabelecido tanto pelo motivo da consulta como
a) pelas características de vida do paciente relacionadas ao seu meio
pessoal e familiar.
b) pelos aspectos genéticos, históricos e grupais do paciente.
c) pelo conflito nuclear subjacente, que se insere numa situação grupal
específica.
d) pelos conflitos decorrentes do choque entre as necessidades infantis e
adultas do paciente.
e) pela impressão diagnóstica estabelecida pelo terapeuta já nas primeiras
sessões.
Gabarito: C
Comentários: Vejamos o que diz Fiorini:
Na prática psicoterapêutica, o foco tem um eixo central. Na maioria das
vezes, esse eixo é dado pelo motivo de consulta (sintomas mais
perturbadores, situação de crise, ameaças de descompensação que
alarmam o paciente ou o grupo familiar, fracassos adaptativos).
Intimamente ligado ao motivo de con- sulta, subjacente a ele, localiza-se
certo conflito nuclear exacer- bado. Para Ernesto, paciente de 30 anos,
com um filho de 3, que acaba de separar-se da mulher, o motivo da
consulta é um estado de angústia e depressão que afeta sua vida cotidiana
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

e seu rendimento profissional. As desavenças crônicas tomavam a


separação necessária para ele, mas Ernesto sente que não pode tolerá-la,
que não conseguiria substituir sua mulher nem admitir que ela se unisse a
outro homem. Em Andrea, pacien- te solteira de 26 anos, profissional
recém-formada, o motivo da consulta reside no medo paralisante que
sente diante de um projeto, já iniciado em seus trâmites, de transferir-se
por vários anos para o exterior com o objetivo de se especializar. Sua
ambivalência diante desse projeto é muito intensa.
Em cada um desses focos, o eixo dado pelo motivo de con- sulta e pelo
conflito nuclear subjacente se insere numa situação grupal específica. [...]
Motivo de consulta, conflito nuclear subjacente e situação grupal são
aspectos fundamentais de uma situação que condensa um conjunto de
determinações.
Fonte: FIORINI, H.J. Teoria e Técnica de Psicoterapias. Marins Fontes:
São Paulo, 2013.

51. VUNESP - SAP-SP - Psicólogo – 2011


Durante a realização de uma entrevista inicial para psicoterapia
individual, além de investigar a queixa, é importante que o psicólogo
defina papéis e funções do terapeuta e do paciente, assim como discuta,
com seu cliente, as condições que vão conduzir a relação terapêutica. Essa
tarefa define a
a) criação da aliança terapêutica.
b) apresentação do contrato terapêutico.
c) criação de uma transferência positiva.
d) proteção contra acting-outs.
e) existência de aceitação incondicional.
Gabarito: B
Comentários: O contrato terapêutico inclui o enquadre descrito no
cabeçalho da questão.

52. VUNESP - Prefeitura de São José dos Campos – SP - Analista em


Saúde – Psicólogo – 2015
Como forma de prevenção junto às famílias nas quais a agressividade é
um tema recorrente nas sessões, o terapeuta deve
a) trabalhar o luto pela separação inevitável entre os pais violentos e os
filhos.
b) desenvolver a comunicação não violenta como um novo padrão de
relacionamento.
c) realizar visitas domiciliares frequentes para controlar situações de
violência.

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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

d) favorecer, por meio de material lúdico, a catarse dos impulsos


agressivos da família.
e) identificar o membro violento da família e atendê-lo em psicoterapia
individual.
Gabarito: B
Comentários: A resposta sai do livro Manual de Terapia Familiar –
Volume II. De Luiz Carlos Osorio, Maria Elizabeth Pascual do Valle. Lá
na página 47 temos:
Programa de prevenção contra a violência intrafamiliar
O programa de prevenção contra a violência intrafamiliar tem como
objetivo as formas de prevenção secundária através da mudança da cultura
da violência. Segundo a Organização Mundial de Sande (OMS, a
prevenção ocorre em três níveis:
• Primária: analisa os fatores ligados à questão da violência contra a
infância. São identificadas estratégias em um esforço para reduzir o índice
de ocorrência de novos casos. Incluem programas junto aos pais, de
treinamento em escolas e campanhas pelos meios de comunicação. É a
mais importante, pois atinge todos os indivíduos que venham a se
envolver direta ou indiretamente nos casos de violência.
• Secundária: identificação precoce das situações de risco. As estratégias
incluem visita domiciliar para prover cuidados às famílias do grupo de
risco, encaminhamento de crise para atendimento, programas de creches
para as crianças do grupo de risco.
• Terciária: foco nas famílias com membros agressores ou vítimas com o
objetivo de reduzir as consequências ou de evitar a cronificação do
sintoma, através de encaminhamento para tratamento para as vítimas
(Ladvocat, 2003).
Como forma de prevenção nas famílias que a agressividade é um tema
recorrente, o terapeuta deve desenvolver a comunicação não violenta
como um novo padrão de relacionamento. E, frente a casos de suspeita ou
confirmação da violência na família contra a criança ou adolescente, o
terapeuta deve acompanhar e notificar imediatamente o conselho tutelar,
a Vara de Infância ou a uma autoridade policial, para garantir a proteção
da criança (Brasil, 1990, art. 245).

53. VUNESP - Prefeitura de São José dos Campos – SP - Analista em


Saúde – Psicólogo – 2015
Os principais teóricos da abordagem psicodinâmica
a) dedicam-se ao conhecimento da estrutura da personalidade e à
definição do conjunto sistemático de características que resumem a
personalidade.

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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

b) preocupam-se com as forças dinâmicas que determinam o


comportamento e com as estruturas defensivas que protegem o homem
dessas forças.
c) afirmam que as pessoas não são vítimas de suas biografias e estão livres
para escolherem e para mudarem suas vidas.
d) acreditam que a aprendizagem desempenha papel fundamental na
aquisição das tendências e características de personalidade.
e) enfatizam a importância da hereditariedade na determinação dos traços
fundamentais que definem a personalidade.
Gabarito: B
Comentários: O fundamento da psicodinâmica é a influência do
inconsciente e da estrutura psicológica na determinação do
comportamento humano.

54. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico – Psicólogo – 2013


Uma das estratégias usadas pelos terapeutas cognitivo-comportamentais é
a do questionamento socrático. Considere a situação relatada a seguir e
assinale, entre as alternativas, a que ilustra esse tipo de questionamento.
Durante uma sessão, uma paciente declara: Eu gritei com meu filho
porque ele se comportou mal. Eu não sou uma boa mãe.
O terapeuta responde:
a) Você não seria exigente demais com você mesma?
b) O que você acha que é ser uma boa mãe?
c) Você se sente culpada por ter gritado?
d) Gritar com ele significa que você não o ama?
e) Sua mãe costumava gritar com você?
Gabarito: B
Comentários: Segundo o NUNAP (Núcleo de Novas Abordagens em
Psicoterapia): Questionamento Socrático
O questionamento socrático é um dos procedimentos mais
utilizados para auxiliar o paciente a realizar descobertas sobre a
estrutura do seu pensamento, para flexibilizá-los e mudar crenças
rígidas sobre si mesmo, os outros e o ambiente. Na Terapia
Cognitiva, o terapeuta não tenta convencer o paciente de que os
pensamentos estão incorretos. O terapeuta, através de
questionamentos, conduz o paciente para que ele mesmo faça esta
descoberta (Descoberta Guiada), buscando explorar os conceitos
através dos quais a situação é interpretada bem como as evidências
que apóiam e desconfirmam os conteúdos cognitivos.
Por meio de simples questionamentos – perguntas com respostas
abertas, como era o método de Sócrates – o terapeuta vai
permitindo a possibilidade de flexibilização. Neste método, o
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

terapeuta faz-se de certa forma de ignorante sobre o assunto e o


cliente é instigado a investigar o seu próprio pensamento, como um
cientista que testa e refuta hipóteses, que pensa sobre o pensar. O
pensamento é considerado uma hipótese a ser testada. No seu
processo de explicação e investigação, o cliente acaba transmitindo
pontos de vista específicos, crenças, distorções cognitivas,
pensamentos automáticos disfuncionais , podendo identificá-los e
avalia-los de maneira mais pragmática.
Fonte: Mendes, Marco Aurélio. Questionamento Socrático. Núcleo de
Novas Abordagens em Psicoterapia. Disponível em:
http://www.nunap.com.br/artigos_detail.asp?cod_blog=176

55. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico – Psicólogo – 2013


Para a abordagem existencial, no processo terapêutico, a angústia é
a) uma experiência preciosa relacionada à consciência da própria condição
humana.
b) sintoma de depressão relacionado a acentuado vazio existencial.
c) uma versão exagerada e distorcida do sentimento de culpa.
d) ausência do devir decorrente de um estilo de vida inautêntico.
e) um sentimento cuja eliminação é uma das metas do processo
terapêutico.
Gabarito: A
Comentários: A angústia é algo positivo e que relaciona-se com o ato da
auto-descoberta. Um dos melhores artigos sobre o assunto, em minha
limitada opinião, é o DA ANGÚSTIA À TRANSCENDÊNCIA:
Heidegger e a condição existencial humana, de Álvaro Queiroz.
Ele diz:
Tocado pela angústia, o ser humano faz de uma só vez uma recapitulação
de toda a sua existência e toma consciência do caráter essencialmente temporal
do ser. Isso quer dizer que o homem toma consciência da finitude de sua
existência e de que está entregue somente a si mesmo e à manifestação do ser. A
angústia, portanto, pode despertar a consciência humana entorpecida na
inautenticidade.
A partir desse estado de angústia, abre-se para o homem a alternativa da
transcendência sobre o mundo e sobre si mesmo. De acordo com Werle (2009),
tal fato mostra o “lado positivo” do fenômeno da angústia, pois faz com que a
existência humana, colocada pela primeira vez diante de si mesma, possa
ultrapassar-se, isto é, ir além ou transcender.
O artigo está disponível no link:
http://revistas.cesmac.edu.br/index.php/psicologia/article/viewFile/258/1
95

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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

56. VUNESP - Prefeitura de São José dos Campos – SP - Analista em


Saúde – Psicólogo – 2015
Para os pacientes que sofrem com quadros de fobia, transtorno de pânico,
transtornos alimentares, disfunções sexuais, autismo e dependência
química, a abordagem terapêutica mais indicada é a
a) psicanálise.
b) terapia interpessoal.
c) terapia centrada na pessoa.
d) técnica do psicodrama.
e) terapia comportamental.
Gabarito: E
Comentários: Segundo Cordioli, a terapia comportamental é a mais
indicada para tais casos.

57. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico – Psicólogo – 2013


Para psicanalistas como Melanie Klein e Arminda Aberastury, o brincar,
no contexto da ludoterapia, é
a) uma forma de atuação que não pode ser comparada às associações livres
dos adultos.
b) uma etapa de aquecimento para o verdadeiro trabalho analítico que é
realizado pela palavra.
c) uma expressão do cotidiano da criança, independentemente do grau de
consciência que ela tenha de sua doença.
d) a linguagem típica da criança e transmite conteúdos que se encontram
no seu inconsciente.
e) uma estratégia de sedução que visa promover a abertura da criança para
o processo e as interpretações analíticas.
Gabarito: D
Comentários: A brincadeira PODE ser comparada à associação livre.
Além disso, ela é uma forma de transmissão de conteúdos inconscientes.
Segundo o livro de Jurema Alcides Cunha (Psicodiagnóstico V):
As discrepâncias entre Melanie Klein e Anna Freud e o
debate dos respectivos pontos teóricos perduram, de certa forma,
até hoje, lembra Hinshelwood (1992), nas teorias da psicanálise
kleiniana e da psicologia do ego. Mas, mesmo que discrepantes,
ambos os posiciona- mentos ajudaram em muito na
conceitualização e no desenvolvimento da psicoterapia infantil.
Certamente envolvida no mesmo intuito, a conceituada
psicanalista argentina Arminda Aberastury (1978) entendeu que
a criança não só estabelece uma transferência positiva e/ou
negativa com o psicoterapeuta, como expressava Klein, como
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

também é capaz de estruturar, através dos brinquedos, a


representação de seus conflitos básicos, suas principais defesas e
fantasias de doença e cura, deixando em evidência, já nos
primeiros encontros do acompanhamento, o seu funcionamento
mental. Aberastury sugeriu, ainda, que possivelmente esses
fenômenos surgem devido ao temor da criança de que seu
psicoterapeuta repita com ela a conduta negativa dos objetos
originários que lhe provocaram a perturbação, prevalecendo agora
o desejo de que o psicólogo assuma uma função através da qual lhe
dê condição para melhorar.
Aberastury evidenciou, assim, o valor diagnóstico da
entrevista lúdica, falando, pela primeira vez, no nosso meio mais
próximo, sobre a hora de jogo diagnóstica, estabelecendo diferenças
com a primeira hora de jogo terapêutica.

58. VUNESP - SAP-SP - Psicólogo - 2011


Durante a realização de uma observação lúdica, um garoto de quatro anos,
embora tenha acompanhado o terapeuta até a sala de entrevistas, não
trocou nenhuma palavra ou contato visual com ele, evitando qualquer
aproximação física. Passou a maior parte do tempo, ora correndo pela
sala, ora andando em círculos, ora andando na ponta dos pés, balançando
as mãos e movimentando os dedos. Também pegou um boneco da caixa
lúdica e bateu com ele na própria cabeça.
A modalidade de brincar apresentada por esse garoto pode ser
considerada
a) rígida e não adaptativa, própria de crianças com componentes
neuróticos.
b) patológica em relação ao funcionamento do ego, característica de
crianças com funcionamento psicótico.
c) plástica, com riqueza de recursos egoicos e ausência de mecanismos de
controle excessivos.
d) estereotipada, com tendência à inibição e característica de
comportamento antissocial.
e) criativa, com facilidade para exploração do ambiente e do corpo,
característica de personalidade narcísica.
Gabarito: B
Comentários: Se a criança ignora o examinador, a conexão com a
realidade está afetada 4 . Assim, a B é a única plausível. A questão é

4 Lembre-se que estamos estudando para concurso público. Aqui é preciso ser

estereotipado nos julgamentos.


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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

apresentada no livro de Jurema Alcides Cunha (Psicodiagnóstico V), na


página 101:
Por outro lado, os jogos estereotipados e perseverantes são a
modalidade mais patológica do funcionamento egóico, típica de
crianças com funcionamento psicótico, como é o caso de Antônio,
que é um menino de 4 anos, encaminhado para avaliação
psicológica pelo neurologista para ajudar na classificação
diagnóstica. Embora tenha aceitado facilmente se separar dos pais
para entrar na sala de entre- vista, não realizou nenhum
intercâmbio verbal ou contato visual com o examinador, evitando
qualquer tentativa de aproximação por parte deste. Não atendeu
a qualquer solicitação direta, desprezando blocos, carrinhos e
outros brinquedos oferecidos, usando apenas um boneco para bater
na sua própria cabeça. Passou a maior parte do tempo ora
correndo pela sala, ora andando em círculos, ora andando na
ponta dos pés, balançando as mãos e movendo os seus dedos,
indiferente ao ambiente onde estava inserido.
O comportamento de Antônio, na entrevista lúdica, deixa
clara a falta de resposta afetiva e a presença de maneirismos e
movimentos estereotipados, assim como de ações auto- agressivas,
evidenciando uma desconexão com o mundo externo, tendo como
única finalidade a descarga de impulsos do id sem fins
comunicacionais.

59. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico – Psicólogo – 2013


Na hora de jogo diagnóstica, é recomendável deixar o conteúdo da caixa
lúdica
a) à mostra, como um amontoado indiscriminado, de modo a representar,
para a criança, sua própria confusão interna.
b) à mostra, bem organizado, de modo a representar, para a criança, a
função egóica do brincar.
c) à mostra, sem agrupamentos rígidos, de modo a permitir que a criança
o ordene a seu próprio modo.
d) disperso pela sala, sem caixa, para evitar que a criança guarde os
brinquedos e não brinque com o que lhe é oferecido.
e) fechado na caixa, oferecendo-a à criança quando ela solicitar que a caixa
seja aberta e mostrar disposição para revelar seus próprios conteúdos.
Gabarito: C
Comentários: A organização dos conteúdos não pode direcionar as
escolhas da criança. Desse modo, o conteúdo da caixa lúdica deve estar à
mostra, sem agrupamentos rígidos, de modo a permitir que a criança o
ordene a seu próprio modo.
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

60. VUNESP - FUNDAÇÃO CASA - Analista Técnico – Psicólogo


– 2013
Para muitos dos profissionais de orientação psicanalítica, o primeiro
encontro entre o psicólogo e a criança se dá em uma sessão de
ludodiagnóstico. O principal objetivo desse primeiro contato é
a) apreciar a consciência que a criança tem dos problemas que levaram ao
seu encaminhamento e deixá-la livre para expressar suas vivências
b) oferecer à criança uma oportunidade de acting out que reduza sua
ansiedade antes do processo de avaliação psicológica propriamente dito.
c) avaliar os recursos de que a criança dispõe para tolerar a angústia,
propondo situações que a mobilizem e estimulem sua manifestação.
d) averiguar se a criança é capaz de compreender os limites e os objetivos
específicos da hora de jogo como parte do processo de avaliação
diagnóstica.
e) observar a criança de modo a confirmar ou rejeitar a queixa original
trazida pelos pais na primeira entrevista do processo de avaliação
psicológica.
Gabarito: A
Comentários: Segundo Jurema Alcides Cunha (Psicodiagnóstico V):
No psicodiagnóstico infantil, costuma-se entrevistar os
pais, antes de ver a criança, com o objetivo de obter informações o
mais abrangentes possíveis sobre o problema e sobre como a
criança é. Após as entrevistas com os pais, mantém-se o primeiro
contato com a criança, que pode ser por meio de uma entrevista
lúdica. Nas entrevistas que foram realizadas com os pais, deve-se
combinar que eles conversem com a criança a respeito do motivo
pelo qual é levada ao psicólogo. Assim, esse pode ser o início do
diálogo com a criança, dentro da sala de jogo, sendo importante,
então, perguntar se sabe o que está fazendo ali, porque veio ou o
que os pais falaram da sua vinda ao psicólogo. Esclarecendo esse
aspecto, compreender-se-ão as fantasias da criança a respeito do
processo de avaliação, e, se a res- posta for negativa, deve-se fazer
um breve relato do que foi falado com os pais, sem detalhes muitos
profundos, mas sempre explicitando a verdade.

61. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo


Hospitalar – 2007
Em relação à psicoterapia de orientação analítica na infância, é correto
afirmar que
(A) as crianças se comunicam muito pela ação, de forma não-verbal e por
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

intermédio de material lúdico, não utilizando a livre associação.


(B) a atividade lúdica proporciona o domínio e a integração de
experiências difíceis e traumáticas, transformando o passivo em ativo.
(C) o brincar é um fórum para a experimentação e a resolução de
problemas, mas não permite a com- preensão profunda do funcionamento
emocional da criança.
(D) a interpretação extratransferencial é a mais pode- rosa ferramenta
para ajudar a criança a atingir uma melhor compreensão de si mesma e de
sua interação com os outros.
(E) o brincar não requer a participação ativa do terapeuta, de forma a
permitir a exploração segura de afetos, conflitos, idéias, papéis, desejos.
Gabarito: B
Comentários: No capítulo de Cordiolli que trata da psicoterapia de
orientação analítica na infância (capítulo 38), temos o seguinte trecho:
Ao brincar, a criança possibilita ao analista o acesso a seus
pensamentos inconscientes, desejos e conflitos. A atividade lúdica
proporciona também o domínio e a integração de experiências
difíceis e traumáticas, transformando o passivo em ativo (Freud S.,
1920/1976). O brincar existe em um espaço entre o mundo
psíquico da criança e sua vida externa e entre ela e seu
psicoterapeuta. Requer a participação ativa deste, permitindo a
exploração segura de afetos, conflitos, idéias, papéis, desejos, etc. É
um fórum para a experimentação e a resolução de pro- blemas,
permitindo a compreensão profunda do funcionamento emocional
da criança.

62. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo


Hospitalar – 2007
Considerando as fases da terapia psicodinâmica infantil, de acordo com
Lewis (1995), assinale a afirmação correta.
(A) A meta principal da fase inicial consiste em formar uma aliança
terapêutica, a qual geralmente é alcançada através de interpretações
transferenciais.
(B) Na fase intermediária, a criança ainda não compreende que tudo o
que ela disser ou fizer poderá ser utilizado pelo terapeuta.
(C) Na fase de término, ao se depararem com a hipótese de deixar o
terapeuta e retornar à família, algumas crianças passam por uma regressão
temporária, com o ressurgimento dos sintomas iniciais.
(D) Os critérios para seu término, em sua forma ideal, incluem algum
progresso verdadeiro, incluindo uma “fuga para a saúde”.
(E) A fase intermediária é o melhor período para se explorarem questões
de separação, reações a per- das, dependência versus independência e
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

ansiedade acerca dos progressivos movimentos evolutivos.


Gabarito: C
Comentários: Podemos responder por Cordioli (página 708). Na fase
final da terapia psicodinâmica com a criança:
É comum uma piora durante essa fase, com o reaparecimento de
conflitos previamente tratados, embora de forma mais atenuada. Dessa
maneira, são de grande importância intervenções transferenciais que
interpretem a mobilização de ansiedades de separação, as questões de
dependência/independência da criança, bem como os desejos de
reparação. Ao mesmo tempo, os sentimentos contratransferenciais
necessitam ser constantemente examinados, pois o psicoterapeuta
também deverá elaborar o luto pela separação. Nesse momento, talvez
o sentimento contratransferencial mais difícil seja aquele relacionado
com o desejo irrealístico de tornar a criança perfeita ou, em outras
palavras, o de imunizá-la contra qualquer conflito futuro. Mais uma
vez, é fundamental a lembrança de que a criança é um ser em
desenvolvimento, devendo-se, constantemente, apostar nela.

63. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo


Hospitalar – 2007
Considerando a psicoterapia na adolescência, assinale as afirmações
abaixo com V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) Na adolescência intermediária e final, a primeira entrevista deve ser
feita preferencialmente com o próprio adolescente.
( ) Desde o início, o terapeuta apresenta uma postura ativa, utilizando-se
de interpretações transferenciais.
( ) No que se refere ao setting, para um adolescente inicial e
intermediário, o terapeuta pode deixar à disposição materiais gráficos, tais
como lápis, papel, tinta, massa de modelar e borracha, para que ele possa
se expressar de outras formas que não só a verbal.
( ) É sugerido, neste período inicial, a aplicação de testes projetivos no
adolescente.
( ) Em transtornos de conduta graves, a psicoterapia de escolha é a
psicodinâmica.
A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo,
é
(A) V–F–V–V–F.
(B) F–V–V–F–V.
(C) F–F–F–V–V.
(D) V–F–V–F–V.
(E) V–V–F–V–F.
Gabarito: A
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

Comentários: Segundo Cordioli (página 763):


Entrevista com o adolescente
Para a maioria dos autores, destacando-se Meeks (1975) e
Schwartzberg (1979), a primeira entrevista, sempre que
possível, deve ser realizada com o adolescente.
Sobre a postura inicial (página 763):
O contato inicial
A avaliação de um adolescente não comporta a obediência às
regras rígidas e preestabelecidas. O profissional precisa
utilizar sua sensibilidade, flexibilidade e criatividade a fim de
que possa obter os dados suficientes e estabele- cer uma
adequada aliança de trabalho.
Sobre o setting (página 764):
Há diferenças fundamentais no setting con- forme o estágio
de desenvolvimento em que se encontra o paciente. Para um
adolescente inicial e intermediário, o avaliador pode deixar à
disposição material gráfico, incluindo lápis, papel, borracha,
pincéis, tinta e massa de mo- delar, a fim de que ele possa se
valer de outras formas de expressão, que não a estritamente
verbal. Para adolescentes tardios, o setting não difere
necessariamente do utilizado na avaliação do adulto. Durante
a adolescência, as manifestações não-verbais são muito ricas.
O psi- coterapeuta, além de se valer das comunicações
verbais do adolescente para compreendê-lo, deverá estar
muito atento para o seu compor- tamento, como sua
apresentação, postura, ges- tos e propostas. Muitas vezes, o
adolescente utiliza CDs, fotos, cartas ou diário real e/ou vir-
tual para transmitir informações acerca de sua pessoa, que
devem ser acolhidos pelo terapeuta.
Sobre os testes projetivos (página 764/765)
Chabert (apud Vasconcelos, 1996) sugere a aplicação de
testes projetivos nos adolescentes, com o objetivo de situar o
terapeuta quanto ao nível de funcionamento do paciente.
Por fim (página 766):
Indicações para psicoterapia psicodinâmica:
Transtornos de adaptação
Transtornos de ansiedade
Conflitos normais do desenvolvimento
Transtornos da personalidade
Transtornos depressivos
Contra-indicações para psicoterapia psicodinâmica:
Retardo mental
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

Transtorno global do desenvolvimento


Quadros neurológicos incapacitantes
Transtornos de conduta grave
Transtorno da personalidade anti-social

64. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo


Hospitalar – 2007
Em relação à Psicoterapia Breve Psicodinâmica (PBP), assinale a
afirmação INCORRETA.
(A) A PBP está embasada em conceitos psicodinâmicos oriundos da
teoria de desenvolvimento da personalidade, elaborada por Freud, e
utiliza táticas psicanalíticas específicas, tais como associação livre,
resistência, transferência e insight.
(B) A neurose de transferência deve ser utilizada e interpretada no
contexto da relação terapêutica, sendo imediatamente remetida ao foco,
de forma a servir como um elemento a mais para que o paciente possa
perceber a vinculação de seu sintoma ou problema atual com algum
conflito inconsciente que foi identificado.
(C) De forma geral, as abordagens de PBP apresentam como uma de
suas características técnicas a ênfase na situação transferencial da
dimensão do “aqui e agora”, que não necessariamente é correlacionado ao
passado.
(D) As defesas adaptativas são interpretadas, em PBP, com a finalidade
de fortalecimento, sendo que confrontação e clarificação são táticas
utilizadas em relação às defesas mal-adaptadas, de forma que o paciente
possa identificá-las e, posterior- mente, abrir mão delas ou substituí-las
por outras mais saudáveis.
(E) Aspectos importantes da metapsicologia freudiana, tais como
processos mentais inconscientes, sinto- mas como expressão de conflitos
internos, mecanismos de defesa e relação entre paciente e terapeuta como
fator de tratamento, são, até hoje, elementos fundamentais para a
compreensão do paciente e para o manejo das técnicas de PBP.
Gabarito: B
Comentários: Nem todo elemento da neurose de transferência é útil.
Além disso, estamos no campo da psicoterapia breve!!! Reduza a neurose
de transferência!

65. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo


Hospitalar – 2007
Aspectos descritos na literatura como característicos da psicanálise e/ou
da função do psicanalista podem ser transpostos para a psicoterapia de
orientação psicanalítica, a qual, muitas vezes, é utilizada no contexto
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

hospitalar.
Em relação à técnica psicanalítica, conforme Zimerman (2004), assinale a
afirmação INCORRETA.
(A) O propósito fundamental do contato preliminar é, entre outros, o de
avaliar as condições mentais, emocionais, materiais e circunstanciais da
vida do paciente, bem como o grau e o tipo de psicopatologia, de modo a
permitir alguma impressão diagnóstica e prognóstica.
(B) A resistência tanto pode ser consciente quanto inconsciente, mas
sempre provém do ego, ainda que possa vir orquestrada pelas demais
instâncias psíquicas.
(C) Uma das condições necessárias à função do terapeuta é acolher as
projeções daquilo que é intolerável para o paciente, decodificando-as,
transformando-as, buscando dar a elas um significado, um sentido e um
nome para devolvê-las ao paciente somente depois de estarem
devidamente desintoxicadas, sob a forma de assinalamentos ou
interpretações em doses adequadas ao ritmo que cada paciente, em
particular, consegue suportar.
(D) A transferência é um fenômeno presente unicamente no processo
psicanalítico.
(E) Uma das capacidades fundamentais de um terapeuta é a de
“sobreviver” às diversas modalidades de ataques – agressivos, eróticos,
depressivos e narcisistas – que muitos pacientes vão lhe impor no curso do
tratamento.
Gabarito: D
Comentários: A neurose de transferência ocorre somente no contexto
clínico, mas a transferência ocorre em todo canto!

66. FAURGS - Prefeitura de Alvorada – Psicólogo – 2011


Considere as afirmações abaixo.
I- A ________________________ representa a possibilidade de o
paciente experimentar situações traumáticas do passado penosamente
reprimidas, revivendo-as na relação com o terapeuta.
II - Retardo mental, transtornos factícios ou de simulação, significativos
prejuízos cognitivo ou de memória, agressividade oferecendo risco ao
terapeuta e recusa do paciente a qualquer forma de tratamento
psicoterápico são contraindicações comuns da _____________________.
III- O pensamento sistêmico, a teoria da comunicação e o conceito de
resiliência são alguns dos referenciais teóricos da
__________________________.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas
das afirmações acima.
(A) experiência emocional corretiva – psicoterapia de apoio – terapia
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

comunitária
(B) terapia focal – psicoterapia de apoio – terapia comunitária
(C) transferência – terapia breve – terapia familiar
(D) terapia focal – terapia familiar – terapia comunitária
(E) transferência – terapia focal – terapia familiar
Gabarito: C
Comentários: A transferência ajuda a reviver o passado na relação com o
terapeuta. A psicoterapia breve é contra indicada para o tratamento de
Síndromes Orgânicas, Esquizofrenia, Transtorno Bipolar, Transtorno de
Personalidade Anti-Social, Retardo Mental e Autismo. O pensamento
sistêmico é o baluarte da terapia familiar.
Cordioli (página 193):
Contra-indicações mais comuns da PA (Psicoterapia de Apoio):
Retardo mental severo
Transtornos factícios ou simulação
Prejuízo cognitivo ou de memória significa tivo
Agressividade oferecendo perigo ao tera peuta
Pacientes que recusam qualquer forma de tratamento
psicoterápico

67. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo


Hospitalar – 2012
Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma etapa do processo de
avaliação de um paciente, com vistas à sua possibilidade de levar a cabo
uma psicoterapia de orientação analítica.
(A) Entrevista inicial
(B) Avaliação neuropsicológica
(C) Definição do diagnóstico psicodinâmico
(D) Indicação ou não de psicoterapia
(E) Efetivação do contrato terapêutico
Gabarito: B
Comentários: Avaliação neuropsicológica? Really? Rs.

68. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo –


2014
No que se refere à psicoterapia de orientação analítica da infância, assinale
a alternativa que NÃO é considerada critério de alta terapêutica.
(A) Demonstração de sentimentos de ambivalência com relação à alta,
porém acompanhados de alívio.
(B) Apresentação de menor modulação afetiva quanto ao espectro,
intensidade e conteúdo do material.
(C) Apresentação de ideias mais realistas do terapeuta e de suas funções,
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

tolerando melhor as separações.


(D) Maior flexibilidade e evolução das defesas do paciente.
(E) Maior reflexão e busca de entendimento do paciente acerca das
causas dos fenômenos que encontra em si.
Gabarito: B
Comentários: A modulação é o controle. O objetivo da terapia é
desenvolver o controle (modulação) das emoções. Assertiva B errada.

69. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo I –


2013
Assinale a alternativa que NÃO apresenta objetivo da psicoterapia de
apoio traçado por Cordioli (2008).
(A) Redução ou eliminação do sintoma.
(B) Melhora da autoestima.
(C) Diminuição dos déficits de funcionamento do SUPEREGO por
meio do reforço de defesas consideradas adaptativas.
(D) Manutenção ou o restabelecimento do nível de funcionamento
anterior a uma crise.
(E) Desenvolvimento da capacidade de lidar com os estressores internos
e externos.
Gabarito: C
Comentários: Página 27:
OBJETIVOS DAS PSICOTERAPIAS DE APOIO
Redução ou a eliminação dos sintomas
Manutenção ou o restabelecimento do nível de funcionamento anterior a
uma crise
Melhora da auto-estima
Melhora da capacidade de lidar com os estresses internos e externos,
eventualmente por meio do afastamento das pressões ambientais ou da
adoção de medidas que visam ao alívio dos sintomas
Diminuição de déficits de funcionamento do EGO por meio do reforço
de defesas consideradas adaptativas
Desenvolvimento de capacidades de lidar com déficits provocados por
doenças físicas ou suas seqüelas

70. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo I –


2013
Com base em Cordioli (2008), considere as afirmativas abaixo, em relação
à terapia familiar e de casal.
I- A terapia de família tem seus fundamentos na teoria geral dos
sistemas, na teoria da comunicação, dos pequenos grupos, na teoria
psicodinâmica, na teoria cognitivo-comportamental, entre outras.
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

II - A terapia familiar originou-se da insatisfação de muitos clínicos com


a evolução muito lenta de pacientes quando tratados individualmente ou
frustrados com o fato de que, muitas vezes, tais progressos eram
neutralizados por outros membros da família.
III- Casais com problemas conjugais egossintônicos apresentam
contraindicação para a realização de terapia familiar e de casal.
Quais estão corretas?
(A) Apenas II.
(B) Apenas III.
(C) Apenas I e II.
(D) Apenas II e III.
(E) I, II e III.
Gabarito: E
Comentários: Todas absolutamente corretas!

71. FAURGS – Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Psicólogo I –


2013
Em relação à indicação de tratamentos psicoterápicos dentro do
continuum expressivo-de apoio (Gabbard, 2006), numere a segunda
coluna de acordo com a primeira, relacionando os tipos de tratamento às
suas indicações.
(1) Psicoterapia de apoio
(2) Psicoterapia expressiva
( ) pouca tolerância à frustração
( ) capacidade de insight
( ) bom controle dos impulsos
( ) relações objetais com prejuízos severos
( ) capacidade de regressão a serviço do ego
( ) pouca capacidade de auto-observação
A sequência correta de preenchimento dos parênteses da segunda coluna,
de cima para baixo, é
(A) 1–2–1–1–1–2.
(B) 2–1–1–1–1–1.
(C) 1–2–2–1–2–1.
(D) 1–2–1–2–1–2.
(E) 2–2–2–1–1–2.
Gabarito: C
Comentários: Cordioli, página 23:
Várias modalidades de psicoterapia fundamentam-se na teoria
psicanalítica: a psicanálise, a psicoterapia de orientação analítica, a
psicoterapia de apoio, a psicoterapia breve dinâmica, além da terapia
de grupo e de algumas formas de terapia familiar. A psicoterapia
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

psicodinâmica é freqüentemente referida como psicoterapia


expressiva-suportiva, dependendo de cada situação específica ou de
cada paciente. É mais exploratória e expressiva quando seu objetivo
preferencial é a análise das defesas, da transferência e a obtenção de
insight sobre conflitos inconscientes; é mais suportiva (de apoio)
quando se propõe a fortalecer as defesas e a suprimir os conflitos
inconscientes. Em um extremo expressivo, situa-se a psicanálise, e, no
extremo oposto (suportivo), a terapia de apoio, embora ambas tenham
por base a mesma teoria do desenvolvimento da personalidade e da
formação dos sintomas.

72. IBFC - Psicólogo Clínico - Fundação Hemominas - 2013


O trabalho em psicoterapia de grupos como prática teve início numa
instituição de saúde na década de 20. Desde então, tal forma de atuação,
principalmente nas instituições de saúde, vem contribuindo para atender
tanto objetivos da instituição quanto dos usuários do serviço que
procuram atendimento. Assinale a alternativa que não corresponde a um
objetivo do atendimento psicológico em grupos nas instituições de saúde:
a) Contribuir para aumentar o vínculo do usuário do serviço de saúde com
a instituição.
b) Possibilitar que mesmo participantes com riscos agudos, como o do
suicídio, sejam atendidos em situações de grupo.
c) Contribuir para que pacientes com uma patologia em comum passem a
admitir uma melhor resolução da doença através da troca de experiências.
d) Atender à grande demanda de usuários que esperam longos períodos
pela consulta, garantindo um atendimento de qualidade.
Gabarito: B
Comentários: O atendimento em grupo é contraindicado para pessoas
com riscos agudos.

73. IBFC - Psicólogo - Pref. Jandir - SP - 2016


Uma das abordagens para o trabalho terapêutico com famílias é Terapia
Familiar Sistêmica, que evoluiu a partir de uma multiplicidade de
influências, e tem como um de seus objetivos o tratamento de problemas
das relações entre os membros familiares. Com relação à Terapia Familiar
Sistêmica, pode-se afirmar que:
a) A dinâmica da família consiste essencialmente em uma compreensão
abrangente de que o sistema é constituído pela soma de suas partes.
b) O sistema familiar se comporta como um conjunto integrado, no qual
uma modificação de um elemento do sistema não necessariamente afeta o
sistema como um todo.
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

c) As famílias representam sistemas abertos em interação com o meio em


que estão inseridas.
d) No atendimento conjunto de um paciente com a família, a principal
tarefa do terapeuta familiar é a de reforçar a ideia de que existe, de um
lado, um único paciente, e de outro, uma família desesperançada, para que
assim possa ser realizado o trabalho terapêutico.
Gabarito: C
Comentários: A constituição das relações familiares vai bem além da
soma de seus elementos. A família se comporta dinamicamente, com uma
série de subsistemas interdependentes. O papel da terapia familiar não é
separar o paciente principal da família. Na verdade, o trabalho é com a
família como um todo.

74. IBFC - SES-PR – Psicólogo - 2016


Desde a consolidação da psicologia como ciência, diversos autores
propuseram conceitos próprios, criando diferentes escolas e tendências
teóricas. Assinale a alternativa que associa corretamente o autor com suas
propostas teóricas no campo da psicologia.
a) Jacob Levi Moreno - Adaptou a abordagem de campo da física a um
conceito chamado Teoria de Campo, e aplicou tal teoria no trabalho com
grupos. A dinâmica de grupo refere-se à interação entre seus membros,
que dependem uns dos outros. O grupo pode exercer pressão sobre uma
pessoa para que ela mude seu comportamento, mas esta também
influencia o grupo quando a ameaça ocorre.
b) Melanie Klein - Postulou a Teoria dos Papéis e realizou atendimentos
em grupo através do que considerou a ciência que explora a “verdade”
mediante a ação, utilizando métodos dramáticos.
c) Kurt Lewin - Desenvolveu uma teoria de relações internas de objeto
intimamente ligada aos impulsos. Trabalhou amplamente no atendimento
psicanalítico com crianças estudando o papel das fantasias intrapsíquicas
inconscientes. Postulou que o ego passa por um processo de clivagem para
lidar com o medo e a aniquilação.
d) Carl Rogers - Seus estudos foram relacionados à Teoria Centrada na
Pessoa, na qual os principais conceitos são a auto-realização e a
autodireção. De acordo com esta teoria, as pessoas nascem com a
capacidade de se direcionarem de forma mais saudável até um nível de
completude chamado auto-realização.
Gabarito: D
Comentários: A primeira alternativa trata de Lewin, a segunda de
Moreno. A terceira trata de Klein.

75. COMPERVE – UFRN – Psicólogo Social – 2009


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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

Na terapia centrada no cliente, compreende-se a personalidade,


principalmente, por meio da
A) clarificação das experiências recalcadas.
B) análise do material onírico.
C) interpretação simbólica do discurso.
D) explicitação do campo fenomenal do cliente.
Gabarito: D
Comentários: Para Rogers TUDO depende do campo fenomenal. As
tomadas de decisão são realizadas sempre no presente.

76. COMPERVE – UFRN – Psicólogo Clínico – 2015


A abordagem centrada na pessoa, teoria psicológica construída por Carl
Rogers, considera que o psicoterapeuta deve ser dotado de atitudes
facilitadoras do processo terapêutico, as quais devem ser expressas de
maneira eficiente ao paciente. São atitudes fundamentais na psicoterapia
rogeriana
A) empatia, aceitação incondicional e autenticidade.
B) compreensão, aceitação e empatia.
C) aceitação incondicional, afinidade e empatia.
D) autenticidade, compreensão e afinidade.
Gabarito: A
Comentários: Essa é a tríade mais comum do mundo para Rogers -
empatia, aceitação incondicional e autenticidade.

77. COMPERVE – UFRN – Psicólogo Clínico – 2015


A terapia em grupo é uma efetiva psicoterapia, que pode ser, pelo menos,
igual à psicoterapia individual, em sua capacidade de proporcionar
benefícios significativos a partir de um processo complexo que ocorre
através das experiências humanas, que podem ser compreendidas como
fatores terapêuticos. São fatores terapêuticos:
A) instilação da esperança, coesão grupal, catarse.
B) instilação da esperança, aconselhamento grupal, coesão grupal.
C) apoio social, fatores existenciais, comportamento imitativo.
D) aconselhamento grupal, altruísmo e catarse.
Gabarito: A
Comentários: Quais são os fatores terapêuticas descritas por Irving
Yalom?

78. COMPERVE – UFRN – Psicólogo Clínico – 2015


A Gestalt-terapia é uma abordagem terapêutica cujos princípios básicos
foram propostos por Frederick S. Perls. Um dos princípios filosóficos
dessa abordagem psicológica é:
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

A) Fundamenta-se no princípio do humanismo, segundo o qual o homem


possui a tendência a se preservar e a se regular.
B) Acredita que o mundo do indivíduo é compreendido a partir da
avaliação do psicoterapeuta sobre a situação vivida pelo paciente.
C) Parte do princípio de que é apenas no aqui e agora, ou seja, no
presente, que o sofrimento deve ser compreendido.
D) O sentido dos atos psíquicos deve ser compreendido pela descrição e
análise minuciosa dos fatos.
Gabarito: A
Comentários: A visão da personalidade para Perls e muito semelhante a
forma pela qual Rogers vê a personalidade. O ser humano é capaz de se
preservar e de se regular. O mundo do indivíduo é compreendida a partir
do seu campo fenomenológico. O aqui e agora deve ser compreendido,
mas o passado e o futuro também devem ser considerados. O sentido dos
atos psíquicos deve ser compreendido através do campo fenomenológico.

79. COMPERVE – UFRN – Psicólogo Clínico – 2015


A terapia familiar evoluiu a partir de uma multiplicidade de influências,
tendo recebido contribuições de diferentes áreas do conhecimento. Essa
terapia enfatiza a mudança no sistema familiar, sobretudo pela
reorganização da comunicação entre os membros da família. A alternativa
que melhor justifica a utilização da terapia familiar é:
A) Conflitos individuais que precisam ser entendidos pelos membros da
família.
B) Membros familiares são citados na queixa do paciente.
C) O problema atual envolve dois ou mais membros da família.
D) Insatisfação na relação de um membro familiar.
Gabarito: C
Comentários: Segundo Cordioli:
Indicações da terapia familiar
• Quando é solicitada terapia de casal ou familiar
• Doença física ou mental grave em adultos, gerando um alto grau de
disfunção familiar (esquizofrenia, transtorno bipolar, TOC,
transtorno do pânico com agorafobia, dependência a drogas ou ao
álcool, transtornos alimentares, etc.)
▪ O problema atual envolve dois ou mais membros da família
• A família enfrenta uma crise de transição que pode leva-la à
ruptura (mudanças de papéis)
▪ Uma criança ou adolescente é o problema presente (autismo,
TDAH, abuso de drogas, transtorno alimentar, obesidade,
transtornos de impulsos, depressão)
• Ruptura da harmonia familiar em razão de conflitos interpessoais
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

(Fields; Morrison; Beels, 2003)

80. COMPERVE – UFRN – Psicólogo Clínico – 2015


A psicoterapia em grupo tem sido usada como uma possibilidade
terapêutica em diversas situações e para diversas problemáticas. Sobre essa
modalidade psicoterápica, é correto afirmar que
A) o psicoterapeuta tem papel fundamental ao conduzir os processos de
mudança dos participantes.
B) qualquer paciente se beneficia da psicoterapia em grupo,
independentemente de sua problemática e da circunstância vivida.
C) a psicoterapia em grupo favorece o trabalho do participante como
agente de sua própria mudança.
D) para participar da psicoterapia em grupo, há necessidade de o paciente
ter passado por psicoterapia individual.
Gabarito: C
Comentários: O psicoterapeuta é importante, mas é o próprio grupo que
irá conduzir as mudanças (lembre-se dos fatores grupais). Nem todo
paciente será beneficiado pela psicoterapia de grupo, tampouco há a
necessidade de passar pela psicoterapia individual antes de adentrar na de
grupo.

81. IF-TO - Psicólogo - 2016


O principal fundamento da Gestalt está referenciado em entender que:
a) O todo compõe a parte.
b) O todo e a parte são estudados isoladamente.
c) O estudo da parte pouco importa para o todo.
d) A parte compõe o todo.
e) O fechamento, simetria e regularidade são indiferentes para o estudo
do todo.
Gabarito: D
Comentários: Mais fácil que essa só se pedirem para você assinar o seu
nome no dia da prova. Nós já sabemos que as partes compõem o todo,
mas o todo não deve ser entendido como a mera soma das partes.

82. CONSULPLAN - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante – ES –


Psicólogo – 2016
Subjacente a todo o pensamento de Freud está o pressuposto de que o
corpo é a fonte básica de toda experiência mental. Ele esperava o tempo
em que todos os fenômenos mentais pudessem ser explicados com
referência direta à fisiologia do cérebro. Freud sentia que seu próprio
trabalho era frequentemente apenas descritivo e que seria superado por
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

pesquisas aperfeiçoadas em neurologia. A partir desse ponto, começaram


a surgir os principais conceitos fundamentais de seus estudos; assinale-os.
a) Determinismo psíquico; consciente, pré-consciente e inconsciente;
pulsões ou instintos; libido; catexia.
b) Consciente, pré-consciente e inconsciente; pulsões ou instintos; libido;
catexia e estrutura da personalidade.
c) Determinismo psíquico; consciente, pré-consciente e inconsciente;
libido; catexia e estrutura da personalidade.
d) Determinismo psíquico; consciente, pré-consciente e inconsciente;
pulsões ou instintos; libido; catexia e estrutura da personalidade.
Gabarito: D
Comentários: Sério? Isso foi questão? Temos de marcar a mais completa!

83. CONSULPLAN - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante – ES


– Psicólogo – 2016
“De acordo com a Psicanálise Freudiana, podemos afirmar que à medida
que um bebê se transforma numa criança, uma criança em adolescente e
um adolescente em adulto, ocorrem mudanças marcantes no que é
desejado e em como estes desejos são satisfeitos. As modificações nas
formas de gratificação e as áreas físicas de gratificação são os elementos
básicos das fases de desenvolvimento. Freud usa o termo fixação para
descrever o que ocorre quando uma pessoa não progride normalmente de
uma fase para outra, mas permanece muito envolvida numa fase
particular. Uma pessoa fixada numa fase preferirá satisfazer suas
necessidades de forma mais simples ou infantil, ao invés dos modos mais
adultos que resultariam de um desenvolvimento normal. Estas seriam as
fases psicossexuais do desenvolvimento: oral, anal, fálica e genital.”
Com base na afirmação anterior, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Fase anal: ocorre entre dois e quatro anos, quando a criança geralmente
aprende a controlar os esfíncteres anais e a bexiga. A obtenção do controle
fisiológico é ligada à percepção de que esse controle é uma nova fonte de
prazer. Além de ser fonte de atenção e elogio por parte dos pais.
b)Fase oral: ocorre desde o nascimento. Mostra-se pela necessidade e
gratificação concentradas predominantemente em volta dos lábios, língua
e, um pouco mais tarde, nos dentes. A pulsão básica do bebê não é social
ou interpessoal, é apenas receber alimento para atenuar as tensões de fome
e sede.
c) Fase genital: a fase final do desenvolvimento biológico e psicológico
ocorre com o início da puberdade e o consequente retorno da energia
libidinal aos órgãos sexuais. Neste momento, meninos e meninas estão
ambos conscientes de suas identidades sexuais distintas e começam a
buscar formas de satisfazer suas necessidades eróticas e interpessoais.
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

d) Fase fálica: bem cedo, já aos 7 anos, a criança entra na fase fálica, que
focaliza as áreas genitais do corpo. Freud afirmava que a descoberta de
que é castrada representa um marco decisivo no crescimento da menina.
Daí partem três linhas de desenvolvimento possíveis: uma conduz à
inibição sexual ou à neurose, outra à modificação do caráter no sentido de
um complexo de masculinidade e a terceira, finalmente, à feminilidade
normal. Em meninos, há o Complexo de Édipo.
Gabarito: D
Comentários: Aos 7 anos a criança ainda está na fase fálica, que ocorre
dos 4 aos 6 anos. Alguns autores falam que começa a partir dos 3 anos...
Anyway, tá errada de qualquer jeito.

84. CONSULPLAN - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante – ES -


Psicólogo – 2016
Sobre a estrutura da personalidade, as observações de Freud a respeito de
seus pacientes revelaram uma série interminável de conflitos e acordos
psíquicos. A um instinto opunha-se outro; proibições sociais bloqueavam
pulsões biológicas; e, os modos de enfrentar situações sociais
frequentemente chocavam-se uns com os outros. Ele tentou ordenar este
caos aparente propondo três componentes básicos estruturais da psique;
analise-os.
I. Id: contém tudo que é herdado, que se acha presente no nascimento,
que está presente na constituição – acima de tudo, portanto, os instintos
que se originam da organização somática e que encontram uma primeira
expressão psíquica, sob formas que nos são desconhecidas; é a estrutura da
personalidade original, básica e mais central, exposta tanto às exigências
somáticas do corpo quanto aos efeitos do ego e do superego.
II. Ego: parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade
externa. Desenvolve-se a partir do id, à medida que o bebê torna-se
cônscio de sua própria identidade, para atender e aplacar as constantes
exigências do id. Tem a tarefa de garantir a saúde, a segurança e a
sanidade da personalidade.
III. Superego: última parte da estrutura que se desenvolve, não a partir do
id, mas a partir do ego. É o depósito de códigos morais, modelos de
conduta e dos construtos que constituem as inibições da personalidade.
Freud descreve três funções do superego: consciência, auto-observação e
formação de ideias.
Estão corretas as afirmativas
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

Gabarito: A
Comentários: Todas estão absolutamente corretas.

85. CONSULPLAN - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante – ES -


Psicólogo – 2016
Em relação à teoria centrada no cliente de Carl Rogers, assinale a
afirmativa INCORRETA.
a) A importância da relação mãe/filho afeta o senso de self em evolução
da criança.
b) As pessoas psicologicamente saudáveis não necessitam maximizar o seu
potencial.
c) A personalidade é moldada pelo presente e pela maneira como o
indivíduo percebe a circunstância.
d) As pessoas plenamente funcionais são realizadoras e não realizadas, isto
significa que a evolução do self está em constante andamento.
Gabarito: B
Comentários: As pessoas psicologicamente saudaveis são aquelas que
estão usiliando sua tendência à autoatualização.

86. CESPE - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário –


Psicologia – 2016
Assinale a opção correta referente à terapia sistêmica familiar.
a) O genetograma é um instrumento exclusivamente voltado para a
avaliação intergeracional de uma família.
b) Na avaliação intergeracional, considera-se que alguns problemas de um
ou mais membros de uma família são transmitidos a outras gerações por
meio do inconsciente coletivo.
c) No atendimento psicoterapêutico, consideram as crenças e tradições
presentes na atual geração da família. As crenças e tradições da geração
anterior não influenciam no problema trazido pela família, pois não são
transmissíveis a outras gerações dentro da família.
d) O genetograma é utilizado pelo clínico para visualizar tanto a família
quanto um de seus membros que tem um problema e que passa a ser
identificado como um componente do sistema disfuncional, que é o
gerador do problema.
e) O psicólogo baseia-se no eixo vertical para avaliar e determinar os
problemas do “paciente identificado” na presente geração de uma família.
Gabarito: D
Comentários: O genetograma é um recurso de avaliação psicológica
(principlamente). É aplicado em contextos hospitalares, do trabalho e até
com drogadictos. Essa técnica avalia transtornos familiares, rede de apoio
psicossocial, antecedentes genéticos, causa de morte de pessoas da família,
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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

aspectos psicossociais, etc. Assim, a primeira assertiva está errada. Mas,


creio que o erro da primeira assertiv nem seja esse. Mas sim o que é
apresentado na página 143 do livro Psicodiagnóstico V de Jurema Alcidez
Cunha. Lá temos o seguinte:
O genetograma é um instrumento clínico de investigação inter e
transgeracional da família, baseado na teoria sistêmica familiar
de Murray Bowen, que, até os anos 80, não apresentava um
formato aceito por todos os pro- fissionais, existindo várias formas
diferentes de construí-lo, de modo que cada especialista tinha seus
próprios símbolos e maneiras de traçar as constelações familiares,
provocando confusões e impossibilitando a sua leitura por parte de
outros profissionais.
O erro da segunda assertiva é falar que os problemas são passados
através das gerações através do inconsciente coletivo, não podemos
afirmar isso aqui. Em verdade, uma série de problemas são passados por
imitação, outros pela genética ou até por condições sociais. O erro da C é
o mais óbvio possível: as crenças e tradições da geração anterior não
influenciam no problema trazido pela família. O genetograma, como
corretamente afirma a letra D, apresenta de forma gráfica tanto a família
quanto os indivíduos dentro desta. Como ferramenta de uma abordagem
sistêmica, o genetograma permite contextualizar o sistema como sendo
disfuncional, que é gerador de sofrimento e doença.
Qual o erro da última assertiva? A troca dos Eixos. Vejamos o que
diz o livro Psicodiagnóstico V, de Jurema Alcidez Cunha, em sua página
138:
A análise da transmissão dessa cultura familiar, de uma
geração para outra e entre os membros da mesma geração,
identificando padrões, costumes, segredos, mitos e problemas
que determinam o funcionamento pessoal/ familiar, é a
proposta dessa abordagem intergeracional. Assim, o
psicólogo trabalha, segundo Sampaio e Gameiro (1985), em
dois eixos: o eixo vertical, ou transgeracional, onde são
identificados papéis e funções característicos da família, bem
como o nível de autonomia e diferenciação de cada elemento
face à sua família de origem; e o eixo horizontal, ou eixo do
aqui e agora, que inclui o estudo dos padrões da interação
pessoal e familiar, bem como o modo como o indivíduo e/ou
o grupo familiar lida com as dificuldades da sua vida.
Em outras palavras, o eixo vertical trata dos assuntos legados pelas
gerações anteriores que influenciam essa. O eixo horizontal trata das
pressões da própria família imediata do paciente identificado.

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PSICOLOGIA – Prefeitura de São Bernardo do Campo - 2018
Professor Alyson Barros

87. FUNIVERSA - Governo do Distrito Federal - Secretaria de


Estado de Saúde do Distrito – 2009
As teorias psicodinâmicas definem o fenômeno da transferência nas
relações pessoais, que devem ser observadas pelo profissional de saúde,
pois
(A) é uma situação passageira que pode enganar médicos e enfermeiros a
respeito do real estado fisiológico e autoimune da pessoa.
(B) pode ter sentido de amor ou ódio pelo profissional, sendo necessário
compreendê-la de forma técnica, não emotiva ou romântica.
(C) a transferência vai ser diagnosticada e interpretada pelos profissionais
médicos, psicólogos e de enfermagem.
(D) a transferência refere-se a uma distorção neurológica e a medicação
psiquiátrica pode ser alterada quando a confusão for identificada.
(E) o psicólogo sabe promover e suprimir a transferência, sendo necessária
no auxílio dos profissionais quando identificam o fenômeno.
Gabarito: B
Comentários: A transferência pode ser positiva, negativa ou erótica.

88. FUNIVERSA - Governo do Distrito Federal - Secretaria de


Estado de Saúde do Distrito – 2009
Segundo a psicanálise, as pessoas podem reproduzir o inconsciente em
situações diversas, como no sonho, no ato falho e na relação
transferencial, que devem ser observadas pelo profissional de saúde, pois
(A) conteúdos inconscientes devem ser diagnosticados e interpretados
pelos profissionais médicos, psicólogos e de enfermagem para que as
intervenções tenham o efeito esperado.
(B) essas manifestações são atuação intencional e causam prejuízo na
recuperação do paciente, se ele exagerar em alguma direção, sendo
desejável evitá-las.
(C) emoções e ideias rejeitadas pelo ego interferem em todo o
funcionamento da pessoa sendo necessária a compreensão dessas
possibilidades.
(D) o inconsciente refere-se a uma confusão e o profissional não pode
deixar-se enganar por sintomas inconscientes privilegiando os exames
conscientes.
(E) a manifestação do inconsciente precisa ser reconhecida e contida para
não interferir nos procedimentos da pessoa em tratamento.
Gabarito: C
Comentários: Apenas a letra C completa adequadamente o comando da
questão.
Complementando os conteúdos da questão, é válido citar:
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...seria o fato de Freud ter, de modo geral, concebido a mente como um


sistema de estados intencionais (desejos, impulsos, temores, propósitos,
etc.) dinamicamente integrados: ao considerar a intencionalidade – no
sentido originariamente definido por Brentano (1874/1944), que aponta
para o fato de esses estados se referirem a algo, seja real, virtual ou
possível, que lhes é exterior e que eles representam de alguma maneira –
como a característica distintiva do mental, ao invés da consciência, Freud
estaria se dando os meios para justificar a hipótese do inconsciente, desde
que pudesse demonstrar que essas propriedades intencionais podem ser
realizadas na ausência de uma apreensão consciente, na contramão de
demonstrações clássicas da identidade necessária entre consciência e
intencionalidade, como as de Brentano e James mencionadas aqui. É,
pois, o argumento freudiano a favor da existência de estados intencionais
e representacionais inconscientes que precisa ser resgatado.
Fonte: CAROPRESO, Fátima and SIMANKE, Richard
Theisen. Uma reconstituição da estratégia freudiana para a justificação do
inconsciente. Ágora (Rio J.) [online]. 2008, vol.11, n.1 [cited 2015-10-
02], pp. 31-51 . Available from:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
14982008000100003&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1809-
4414. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-14982008000100003.

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