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ATOS, TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS

• ATOS PROCESSUAIS
São os acontecimentos voluntários que ocorrem no processo, isto é, os que dependem de
manifestações dos sujeitos do processo. (Bezerra Leite)
A CLT trata dos atos, termos e prazos processuais nos arts. 770 a 782.
A lei 11.419/06 acrescentou o §2º do art. 154 do CPC/73 => atos e termos processuais
podem ser produzidos, transmitidos, armazenados e assinados por meio eletrônico – sem
correspondente no CPC 2015
• Princípios
a) Instrumentalidade das formas ou finalidade - art. 188 e 277 CPC
b) Liberdade de forma – obediência ao devido processo legal
c) Publicidade – art. 11 e 189 CPC
d) Segurança Jurídica e estabilidade das relações sociais – documentação
e) Obrigatoriedade de uso da língua portuguesa – art. 192 do CPC
Os atos processuais trabalhistas devem ser realizados nos dias úteis, das 6 às 20
horas, nos termos do art. 770 da CLT.
Art. 771, CLT: "os termos e atos processuais poderão ser escritos a tinta, datilografados ou a
carimbo"
• Classificação dos atos processuais
1 – Atos das partes
a) Postulatórios – petição inicial, contestação
b) Dispositivos – declarações de vontade, seja de uma (desistência da ação) ou de ambas as
partes (transação, conciliação)
c) Instrutórios – alegações e provas
d) Reais – apresentação de documento, preparo de recurso, pagamento de custas.
No PJe- JT todos os atos das partes são praticados eletronicamente o que dispensa o uso do papel.
2 – Atos do Juiz
a) Despachos – citação, intimação
b) Interlocutórios –deferimento de liminar, oitiva de testemunhas, apreciação de incompetência
relativa
c) Sentenças – terminativa ou processual (485 CPC) ou definitivas ou de mérito (487 CPC)
• COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS: NOTIFICAÇÃO, CITAÇÃO E INTIMAÇÃO
NOTIFICAÇÃO (art. 841 CLT) => citação e intimação no processo do trabalho e podem ser feitas:
• por postagem, que é realizada pelo Correio, é a mais usual, principalmente no primeiro grau
de jurisdição trabalhista; (art. 841, § 1º CLT)
• pessoalmente, por intermédio de Oficial de Justiça ou pelo Diretor de Secretaria;
• por publicação do edital no Diário Oficial (DEJT) ou no órgão que publicar o expediente da
Justiça do Trabalho;
• por afixação do edital na sede da Vara do Trabalho, Juízo do Direito ou Tribunal do Trabalho.
(art. 880, §3º CLT)
• Quando as partes são representadas por advogados, as notificações são remetidas aos
endereços declinados nos autos do processo, geralmente na petição inicial.

Tratando-se de notificação postal, no caso de não ser encontrado o destinatário ou no de


recusa de recebimento, o Correio está obrigado, sob pena de responsabilidade do servidor, a
devolvê-la no prazo de 48 horas, ao juízo ou Tribunal de origem.

Nem sempre, porém, o Correio encaminha a devolução da notificação postal, não apenas
quando o destinatário não é encontrado ou cria embaraços ao seu recebimento, mas também
quando o destinatário não assina o recebimento ou, ainda, em área não servida pelos
Correios.

Para superar as dificuldades operacionais, o TST editou a Súmula nº 16, instituindo o critério
da presunção juris tantum do recebimento da notificação.

• ATO PROCESSUAL POR FAC-SÍMILE


(admitido apenas nas Varas ou Tribunais em que não tiver sido instituído o PJe)
A Lei n. 9.800/99 permite a transmissão de dados e imagens por fac-símile ou afim nos atos
processuais que dependem de petição escrita. Todavia, os originais deverão ser protocolados
até cinco dias do prazo para a prática do respectivo ato. Inexistindo prazo legal ou judicial, os
originais devem ser entregues em cinco dias contados da recepção dos dados. No que
concerne à interposição de recurso (ato processual) por fac-símile, o TST editou a Súmula
387.
• Súmula nº 387 – TST - 26.04.2016
I - A Lei nº 9.800/1999 é aplicável somente a recursos interpostos após o início de sua vigência.

II - A contagem do quinquídio para apresentação dos originais de recurso interposto por intermédio
de fac-símile começa a fluir do dia subsequente ao término do prazo recursal, nos termos do art.
2º da Lei 9.800/1999, e não do dia seguinte à interposição do recurso, se esta se deu antes do termo
final do prazo.

III - Não se tratando a juntada dos originais de ato que dependa de notificação, pois a parte, ao
interpor o recurso, já tem ciência de seu ônus processual, não se aplica a regra do art. 184 do CPC
quanto ao "dies a quo", podendo coincidir com sábado, domingo ou feriado
IV – A autorização para utilização do fac-símile, constante do art. 1º da lei 9.800 de 26 de maio de
1999, somente alcança as hipóteses em que o documento é dirigido diretamente ao órgão
jurisdicional, não se aplicando à transmissão ocorrida entre particulares.
❖ ATO PROCESSUAL POR E-MAIL (CORREIO ELETRÔNICO)
Está previsto na lei 11.419/2006.
A Lei nº 11.419/2006 trata em seu art. 2º que:
“Art. 2º - O envio de petições, de recursos e a prática de atos processuais em geral por meio
eletrônico serão admitidos mediante uso de assinatura eletrônica, na forma do art. 1º desta Lei,
sendo obrigatório o credenciamento prévio no Poder Judiciário, conforme disciplinado pelos órgãos
respectivos.”
O art. 10 da Lei de Informatização do Processo Judicial versa que:
“Art. 10 – A distribuição da petição inicial e a juntada da contestação, dos recursos e das petições em
geral, todos em formato digital, nos autos do processo eletrônico, podem ser feitas diretamente pelos
advogados públicos e privados, sem necessidade da intervenção do cartório ou secretária judicial,
situação em que a autuação deverá se dar de forma automática, fornecendo-se recibo eletrônico de
protocolo.”
Toda peça enviada deverá ser no formato PDF (Portable Document Format), quando do envio será
gerado protocolo de envio, constando a data e a hora do envio, o número do processo e o nome do
remetente.
Caso sejam constatados problemas nos sistemas dos Tribunais, que impeçam a postagem da
petição, sendo o último dia do prazo para protocolar a petição, “o prazo fica automaticamente
prorrogado para o primeiro dia útil seguinte a resolução do problema”, conforme dispõe o art. 10, § 2º
da Lei nº 11.419/2006.
A lei do Processo Eletrônico prevê a comunicação dos atos processuais por meio eletrônico.
Juntada de documentos no processo cf. art. 11: “os documentos produzidos eletronicamente e
juntados aos processos eletrônicos com garantia de origem e de seu signatário, na forma
estabelecida nessa Lei, serão considerados originais para todos os efeitos legais”.
Todas as vezes que se peticiona de forma eletrônica, é gerado um aviso de recebimento, fornecido
pelo sistema de cada Tribunal, onde constará o dia e a hora da postagem do documento, o número
de autenticação, o nome das partes e o número do processo.
• TERMOS PROCESSUAIS
Termo é a reprodução gráfica do ato processual.
A CLT dispõe nos arts. 771 a 773 de forma incompleta acerca dos termos, o que permite a aplicação
subsidiária, no que couber, dos arts. 206 a 211 do CPC, desde que observada a principiologia
peculiar do direito processual do trabalho.
• PRAZOS PROCESSUAIS
Corresponde ao lapso de tempo para prática ou abstinência do ato processual.
Sendo o processo um caminhar adiante que tem seu ponto culminante na sentença (prestação da
jurisdição que é traduzida na coisa julgada) - (no processo de conhecimento), - ou na satisfação do
credor (no processo de execução), seria ilógico que os atos processuais não tivessem de observar
determinadas regras quanto ao tempo, pois isso desaguaria na perpetuação da lide, colocando em
risco a paz social e a própria segurança da atividade jurisdicional do Estado.
• CLASSIFICAÇÃO
QUANTO à ORIGEM DA FIXAÇÃO
a) legais - são os fixados pela própria lei (ex.: prazo para interposição de recursos, que, no processo
do trabalho, é, em regra, de oito dias);
b) judiciais - são os fixados pelo juiz (ex.: prazo para o perito apresentar o laudo técnico, nos termos
do art. 852-H, § 1°, da -CLT);
c) convencionais - são os que podem ser objeto de acordo entre as partes (ex.: suspensão do
processo para tentativa de acordo, nos termos do art. 313, II, do CPC). Todavia, a suspensão dos
prazos, e do próprio processo, por convenção das partes não poderá exceder de seis meses. Findo
esse, o prazo convencional converte-se em prazo judicial, na medida em que o juiz ordenará o
prosseguimento do processo, como determina o art. 313, § 4°, do CPC, aplicado subsidiariamente ao
processo do trabalho.
QUANTO à NATUREZA
a) dilatórios: também chamados de prazos prorrogáveis, são os que decorrem de normas de natureza
dispositiva, isto é, normas que permitem à parte dispor do prazo para a prática de determinado ato.
Os prazos convencionais também são dilatórios. No processo do trabalho tem sido comum o juiz
deferir a dilatação do prazo de vista dos autos solicitado por uma parte para manifestar-se sobre
determinado documento juntado pela outra parte. É importante assinalar que a prorrogação do prazo
dilatório somente pode ser autorizada pelo juiz antes do seu término. Se for requerida a prorrogação
depois do término do prazo, já haverá ocorrido a preclusão;
b) peremptórios: também chamados de prazos fatais ou improrrogáveis, são os que decorrem de
normas cogentes, imperativas ou de ordem pública. Os prazos peremptórios não podem ser objeto de
convenção. Todavia, o art. 222, do CPC abre uma exceção ao permitir ao juiz, nas comarcas onde for
difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por prazo superior a dois meses.
QUANTO AOS DESTINATÁRIOS
• a) próprios - são os destinados às partes. Os prazos próprios são informados pelo fenômeno
da preclusão. Normalmente, são previstos em lei ou fixados judicialmente. Se não houver
previsão legal ou judicial específica, incide a regra do art. 218, § 3º do CPC. Essa regra é
aplicável ao processo do trabalho (CLT, art. 769).
❖ As pessoas jurídicas de direito público, ou seja, os órgãos da Administração Pública Direta,
Autárquica e Fundacional da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, têm o prazo em
quádruplo para contestar, razão pela qual deve ser de vinte dias o prazo entre a data da
propositura da reclamação e a da audiência (DL 779/69, art. 1 °, II), e em dobro para a
interposição de qualquer recurso (DL 779/69, art. 1°, III) No CPC a previsão é apenas de
prazo em dobro para todas as manifestações processuais para a União, Estados e
Municípios, contando-se o prazo da intimação pessoal. Art. 183.
❖ O Ministério Público do Trabalho tem prazo em dobro para se manifestar nos autos, quer atue
como órgão agente (parte), quer atue como órgão interveniente, (custos legis), a teor do art.
180 do CPC, aplicado subsidiariamente ao processo do trabalho.
O art. 191 do CPC/73 informava que quando os litisconsortes tivessem diferentes procuradores, ser-
lhes-ão contados em dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos
autos. A mens legis repousa no princípio da ampla defesa e do contraditório e pode ter por
destinatário tanto os trabalhadores quanto os empregadores. No CPC/2015 art. 229.
A SDI-1 do TST editou a OJ 310, afirmando ser o art. 191 do CPC incompatível com o processo do
trabalho por ser incompatível com o princípio da celeridade.
OJ 310.SDI – I TST
LITISCONSORTES PROCURADORES DISTINTOS. PRAZO EM DOBRO. art. 229, caput e §§ 1º e
2º, do CPC de 2015. ART. 191 DO CPC de 1973. INAPLICÁVEL AO PROCESSO DO TRABALHO
(atualizada em decorrência do CPC de 2015) –26.04.2016
Inaplicável ao processo do trabalho a norma contida no art. 229, caput e §§ 1º e 2º, do CPC de 2015
(art. 191 do CPC de 1973), em razão de incompatibilidade com a celeridade que lhe é inerente.
• b) impróprios são os legalmente previstos e destinados aos juízes e aos servidores do Poder
Judiciário. Diz-se impróprios porque não são vulneráveis ao fenômeno da preclusão. Daí
porque mesmo aqueles praticados fora do prazo são válidos.
• O art. 658, d, da CLT determina que os Juízes do Trabalho deverão despachar e praticar os
atos processuais dentro dos prazos legais.
• Os servidores têm prazo de 48 horas para remeter cópia da petição inicial ao réu (art. 841 da
CLT) e para a juntada do termo de audiência aos autos (§ 1 °- do art. 851 da CLT). O
descumprimento reiterado e sem justificativa de prazo processual destinado a juízes e
servidores pode implicar sanções de ordem disciplinar e perda de vencimentos.
• CONTAGEM DOS PRAZOS
A contagem dos prazos no processo do trabalho é feita com base nos arts. 774 e 775 da CLT,
aplicando-se as regras supletivas dos arts. 218 e seguintes do CPC, quando isso não implicar
incompatibilidade com a principiologia do processo especializado.
Art. 774 da CLT - regra geral => os prazos são iniciados a partir do conhecimento (do notificado)
sobre os termos da comunicação.
• Lei 13.467/2017
Art. 775 CLT. Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do
dia do começo e inclusão do dia do vencimento.
§ 1º Os prazos podem ser prorrogados, pelo tempo estritamente necessário, nas seguintes hipóteses:
I – quando o juízo entender necessário;
II – em virtude de força maior, devidamente comprovada.
§ 2º Ao juízo incumbe dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de
prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do
direito
• Portanto, temos dois momentos para fruição do prazo:
Início do prazo ou dies a quo: ocorre no momento em que o interessado toma ciência do ato
processual a ser praticado, ou seja, dies a quo non computatur in termino, isto é, o dia do começo
não se computa no prazo.
Início da contagem do prazo: ocorre no dia seguinte ao do início do prazo. A contagem do prazo
processual inicia-se no dia seguinte ao da ciência do ato processual pelo interessado e vai até o seu
término (dies ad quem), que é o último dia do prazo processual, ou seja, dies ad quem computatur in
termino, isto é, o dia do vencimento inclui-se no prazo. Todavia, os prazos que se vencerem em
sábado, domingo e feriado terminarão no primeiro dia útil seguinte.
• EXEMPLOS:
1. notificação por publicação - a data do início do prazo é a da própria publicação, sendo que o
início da contagem do prazo opera-se no primeiro dia útil seguinte ao da publicação do ato.
Se a publicação da notificação é feita numa sexta-feira, o início do prazo ocorre neste dia e a
sua contagem segunda-feira.
2. notificação postal - a data do início do prazo ocorre com a ciência do ato, presumindo-se
recebida a notificação em 48 horas da data de sua postagem (Súmula 16 do TST). Se a
notificação postal é expedida na sexta-feira, presume-se o seu recebimento 48 horas depois
(na prática contam-se 2 dias úteis), ou seja, na terça-feira. A contagem do prazo inicia-se na
quarta-feira.
Todavia, se a notificação foi postada na quarta-feira, presume-se (TST, Súmula n. 16)
recebida na sexta-feira, que é o início do prazo (dies a quo). Logo, o início da contagem do prazo
ocorre na segunda-feira. É o que se infere da Súmula n. 1 do TST

SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DOS PRAZOS


A regra geral é a de que o prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, é contínuo, não se interrompendo
nos feriados. Todavia, o juiz pode prorrogar os prazos se a parte provar que houve justa causa para a
não realização do ato.
Suspensão: quando se paralisa a contagem do prazo processual. Cessada a causa suspensiva,
recomeça-se a contagem do prazo, isto é, retoma-se a contagem do prazo no estado em que parou.
Interrupção: o prazo também se reinicia quando cessada a causa interruptiva, mas o prazo é
devolvido integralmente à parte interessada, como se ele nunca tivesse iniciado. Um exemplo de
interrupção do prazo ocorre com a citação válida (art. 240, CPC)

SÚMULA Nº 262 TST


PRAZO JUDICIAL. NOTIFICAÇÃO OU INTIMAÇÃO EM SÁBADO. RECESSO FORENSE
I - Intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no primeiro dia útil imediato e a
contagem, no subsequente.
II - O recesso forense e as férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho suspendem
os prazos recursais.
Súmula nº 385 do TST
FERIADO LOCAL. AUSÊNCIA DE EXPEDIENTE FORENSE. PRAZO RECURSAL.
PRORROGAÇÃO. COMPROVAÇÃO. NECESSIDADE ATO ADMINISTRATIVO DO JUÍZO “A QUO
I – Incumbe à parte o ônus de provar, quando da interposição do recurso, a existência de feriado local
que autorize a prorrogação do prazo recursal.
II – Na hipótese de feriado forense, incumbirá à autoridade que proferir a decisão de admissibilidade
certificar o expediente nos autos.
III – Na hipótese do inciso II, admite-se a reconsideração da análise da tempestividade do recurso,
mediante prova documental superveniente, em Agravo Regimental, Agravo de Instrumento ou
Embargos de Declaração.

• PRINCIPAIS PRAZOS PROCESSUAIS

Contestação Em audiência no prazo de 20 minutos – oral ou por


escrito Art. 847 CLT. PJe deve ser inserida antes da
audiência com sigilo
Recursos Regra Geral – 8 dias
Embargos de Declaração 5 dias
Reconvenção Na Contestação (art. 343, caput, NCPC)
Exceção de Suspeição e Impedimento 5 dias (art. 800, § 2º CLT) alteração Lei 13.467/2017
Custas e Depósito recursal Comprovação no prazo do recurso
Embargos à Execução 5 dias Art. 884 CLT
Reclamação Verbal 5 dias para comparecer à Secretaria da Vara para
reduzir a termo a Reclamação, art. 786, § único CLT
Audiência – Duração Não pode durar mais de cinco horas seguidas (art.
813, CLT) e devem ser realizadas de 8h às 18h
Audiência – designação em outro local 24 horas de antecedência com edital fixado na sede
da Vara
Os presentes poderão se retirar após 15 minutos da
Ausência do Juiz hora marcada. O advogado poderá retirar-se após 30
minutos da hora marcada.
Nulidades Devem ser alegadas na primeira oportunidade em que
a parte tiver de falar nos autos – art. 795 CLT
Extensão do Dissídio Coletivo Não inferior a 30 nem superior a 60 dias, art. 870,
CLT.
Revisão de Dissídio Coletivo 30 dias para partes serem ouvidas quanto às novas
condições de trabalho, art. 874 CLT.
Execução 48 horas para pagamento sob pena de penhora, art.
880 CLT
Notificação do reclamado para audiência Deve ser recebida nos cinco dias anteriores a
audiência, art. 841 CLT.
Ação rescisória Pode ser proposta em até 2 anos contados do trânsito
em julgado da última decisão proferida no processo,
art. 975 NCPC
Petição Inicial Deve ser enviada ao reclamado em 48 horas art. 841
CLT
Razões Finais Oferecidas oralmente em 10 minutos na audiência,
art. 850 CLT
Ata do Julgamento Deve ser juntada aos autos em 48 horas, art. 851 CLT
Inquérito para apuração da falta grave deve ser
Empregado Estável Suspenso proposto em 30 dias contados da suspensão do
empregado
Audiências em Dissídio Coletivo Devem ser designadas em 10 dias para a tentativa de
conciliação, art. 850 CLT.

• Custas Processuais
Art. 789 CLT (redação Lei 13.467/2017):
➢ Na fase de conhecimento as custas serão pagas sempre no final e incidirão no percentual de
2% observado o mínimo de 10,64 e o máximo de quatro vezes o limite máximo de benefícios
do Regime Geral de Previdência Social ...
➢ Atualmente o valor do teto é de R$ 5.645,80 x 4 = 22.583,32
➢ Nos dissídios coletivos as partes vencidas respondem solidariamente => art. 789, § 4º CLT.
➢ O art. 789-A CLT disciplina as custas na fase de execução que são de responsabilidade do
executado e pagas a final.
➢ Isentos de custas: art. 790 CLT

Lei 13.467/2017- Gratuidade de Justiça:
§ 3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer
instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a
traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento)
do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. (R$ 2.212,52)
§ 4º O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência de recursos
para o pagamento das custas do processo.
Súmula nº 463 do TST
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. COMPROVAÇÃO - 14.07.2017
I – A partir de 26.06.2017, para a concessão da assistência judiciária gratuita à pessoa natural, basta
a declaração de hipossuficiência econômica firmada pela parte ou por seu advogado, desde que
munido de procuração com poderes específicos para esse fim (art. 105 do CPC de 2015);
II – No caso de pessoa jurídica, não basta a mera declaração: é necessária a demonstração cabal de
impossibilidade de a parte arcar com as despesas do processo.
Súmula 25 TST:
CUSTAS PROCESSUAIS. INVERSÃO DO ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. (alterada DEJT divulgado em
14, 15 e 18.05.2015)
I - A parte vencedora na primeira instância, se vencida na segunda, está obrigada,
independentemente de intimação, a pagar as custas fixadas na sentença originária, das quais ficara
isenta a parte então vencida;
II - No caso de inversão do ônus da sucumbência em segundo grau, sem acréscimo ou atualização
do valor das custas e se estas já foram devidamente recolhidas, descabe um novo pagamento pela
parte vencida, ao recorrer. Deverá ao final, se sucumbente, reembolsar a quantia; (ex-OJ nº 186 da
SBDI-I)
III - Não caracteriza deserção a hipótese em que, acrescido o valor da condenação, não houve
fixação ou cálculo do valor devido a título de custas e tampouco intimação da parte para o preparo do
recurso, devendo ser as custas pagas ao final; (ex-OJ nº 104 da SBDI-I)
IV - O reembolso das custas à parte vencedora faz-se necessário mesmo na hipótese em que a parte
vencida for pessoa isenta do seu pagamento, nos termos do art. 790-A, parágrafo único, da CLT.
Súmula 36 TST:
Nas ações plúrimas, as custas incidem sobre o respectivo valor global.
Súmula 86 TST:
Não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou de depósito do
valor da condenação. Esse privilégio, todavia, não se aplica à empresa em liquidação extrajudicial.

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