Vous êtes sur la page 1sur 30

UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADE CATARATAS

FACULDADE DINÂMICA DAS CATARATAS


CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

ENRAIZAMENTO DE MICRO-ESTAQUIA DE IPÊ ROXO (TABEBUIA),


COM AUXILIO DE ÁCIDO INDOL BUTIRICO (AIB)

CRISTIANE LEDIR ANDREOLLA

Foz do Iguaçu - PR
2009
CRISTIANE LEDIR ANDREOLLA

ENRAIZAMENTO DE MICRO-ESTAQUIA DE IPÊ ROXO


(TABEBUIA), COM AUXILIO DE ÁCIDO INDOL BUTIRICO (AIB)

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado à banca examinadora da
Faculdade Dinâmica de Cataratas –
UDC, como requisito parcial para
obtenção de grau de Engenharia
Ambiental.

Prof(ª). Orientador (a): Rodrigo


Augusto Zembrzuski Pelissari.

Foz do Iguaçu – PR
2009
III

TERMO DE APROVAÇÃO

UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADES CATARATAS

ENRAIZAMENTO DE MICRO-ESTAQUIA DE IPÊ ROXO (TABEBUIA), COM


AUXILIO DE ÁCIDO INDOL (AIB)

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PARA OBTENÇÃO DE GRAU DE


ENGENHARIA AMBIENTAL

Aluno (a): CRISTIANE LEDIR ANDREOLLA

Orientador (ª) Rodrigo Augusto Zembrzuski Pelissari.

Nota Final

BANCA EXAMINADORA:

Prof.(ª):

Prof.(ª):

Foz do Iguaçu, 30 de junho de 2009.


IV

Aos meus pais Osvaldo João Disaresz e


Lenir Salete Andreolla, pela educação, por
estarem sempre comigo nas horas mais
difíceis e no auxilio fundamental nos
momentos mais importantes.
Ao meu marido Augusto Bruchez pelo
carinho e pela paciência nos momentos de
ausência..
V

AGRADECIMENTO

Agradeço a DEUS em primeiro lugar por estar sempre comigo me dando força e

iluminando os meus caminhos.

Aos meus pais por estarem sempre ao meu lado me apoiando em todas as horas.

Ao meu querido marido pela sua paciência e compreensão.

Agradeço o meu orientador Rodrigo Augusto Zembrzuski Pelissari, por confiar no

meu potencial.

Aos colegas que me ajudaram nessa longa jornada.


VI

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Mostra como são os tratamentos.......................................................... 18

Figura 2: Padronização das estacas retiradas da planta matriz de Ipê Roxo...... 18

Figura 3: Estacas imersas no ácido indol butirico (AIB)....................................... 19

Figura 4: Mistura de casca de arroz carbonizada com substrato comercial........ 19

Figura 5. Bandejas utilizadas para os tratamentos............................................... 20

Figura 6: Gráfica de porcentagem de mudas no T1 a 10.000mg/l-1 em pó......... 23

Figura 7: Gráfico da porcentagem de mudas sobreviventes no T2 a 5.000mg/l-


1 líquida................................................................................................................. 24

Figura 8: Gráfico de porcentagem de mudas sobreviventes no T3 a


10.000mg/l-1 líquida.............................................................................................. 25

Figura 9: Gráfico de porcentagem de mudas sobreviventes no T4 5.000mg/l-


1em pó................................................................................................................... 26

Figura 10: Gráfico de comparação da porcentagem de mudas sobreviventes


em cada um dos tratamentos, e o respectivo número de muda........................... 26
VII

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................8
1.1 Objetivo Geral......................................................................................................9
1.2 Objetivos Específicos .........................................................................................9
1.3 Justificativa..........................................................................................................9

2 REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................10
2.1 Ipê .......................................................................................................................10
2.2 Propagação Vegetativa .....................................................................................11
2.3 Estaquia .............................................................................................................12
2.4 Mini-Estaquia .....................................................................................................13
2.5 Tratamentos com fito reguladores de enraizamento .....................................15

3 MATERIAL E MÉTODOS ......................................................................................17


3.1 Local ...................................................................................................................17
3.2 Preparo do material coletado ...........................................................................17
3.3 Substrato............................................................................................................19
3.4 Recipiente ..........................................................................................................20
3.5 Irrigação .............................................................................................................20
3.6 Sombreamento ..................................................................................................21

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................22

CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................28

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICA..............................................................................29
8

1 INTRODUÇÃO

Esse estudo proporciona a clonagem como uma forma de

reprodução e aumento de indivíduos de Ipê Roxo (tabebuia impetiginosa) que não

possui disseminação natural de ipê roxo (tabebuia impetiginosa), que é uma árvore

representativa do Brasil árvore símbolo do município de Foz do Iguaçu (PR), de uma

beleza rara e flores extremante lindas e difícil para encontrá-la. Esta espécie tem

grande importância; pois é capaz de fornecer muitos produtos, como: alimentos para

seres humanos e animais, madeira, lenha e valor medicinal.

O cotidiano afasta o ser humano cada vez mais da natureza, criando

a necessidade de se levar plantas para mais próximo do seu convívio, nos lares,

escritórios, jardins, praças públicas e áreas de lazer. Dessa forma, promovendo um

sentimento de unidade entre o ser humano e a natureza. Esses fatores aliados à

produção de alimentos (frutos, raízes, folhas), sombra, flores e utensílios (madeira,

papel, energia) uma demanda de mudas de plantas nativas arbóreas. O êxito de um


9

empreendimento com plantas arbóreas depende da escolha da espécie ideal para

cada local de plantio, do objetivo e, principalmente, da qualidade das mudas a serem

plantadas. Estas além de resistirem às condições adversas encontradas, (secas,

insolação, solos de baixa fertilidade, pragas e doenças) devem ser capazes de se

desenvolver e satisfazer o objetivos para os quais foram produzidos, (WENDLING et.

al., 2002).

1.1 Objetivo Geral

Propagar de clones de ipê por micro-estaquia, com auxilio de acido

indol butirico (AIB).

1.2 Objetivos Específicos

Realizar tratamentos com fito-reguladores de enraizamento.

Fazer teste de protocolo para a técnica de micro-estaquia e mini-

estacas.

1.3 Justificativa

A justificativa deste trabalho é devido a importância da espécie na

região especialmente no município de Foz do Iguaçu- PR. Todavia a manutenção da

planta matriz que através de técnicas de estaquia e fito reguladores deverá deixar

progênie.
10

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Ipê

Espécie arbórea que pode atingir até 15m de altura dotada de copa

alongada. Tronco entre 20-30 cm de diâmetro, revestido por casca grossa e fendida.

Possui folhas simples, mais ou menos glabras, de 1-6cm de comprimento por 0,5-

1,8cm de largura, sobre pecíolo de 2-5mm. Flores solidária em grupos de 2-3,

terminadas auxiliares. Madeira moderadamente pesada (densidade 0,70 g/cm-3),

medianamente resistente, a árvore totalmente despida da folhagem ou já com o

surgimento de folhas.(LAURAINO et.al., 2000).

É também indicada para reflorestamentos mistos destinados à

recomposição de áreas degradadas de preservação permanente. Da entre casca

faz-se um chá que é usado no tratamento de gripes e as folhas são utilizadas contra

úlceras sifilíticas e blenorragias, possuindo propriedades anticancerígenas, anti-


11

reumáticas e antianêmicas. A casca da espécie está entre os produtos amazônicos

de reconhecido poder medicinal.(BOCCESE et.al., 2008).

Segundo Boccese et.al., (2008), várias espécies do gênero Tabebuia

estão ameaçadas pela degradação ambiental, fator preocupante, devido à ampla

possibilidade de aproveitamento dessas espécies. Além disso, há dificuldades no

estabelecimento de técnicas de cultivo para Tabebuia, visando à produção de

mudas, pois as sementes de muitas espécies desse gênero possuem o período de

viabilidade natural relativamente curto.

2.2 Propagação Vegetativa

Em espécies lenhosas a aptidão à propagação vegetativa está

associada ao grau de maturação, em que a fase juvenil, na maioria das plantas,

apresenta maior potencial de enraizamento que a fase adulta, expresso tanto em

porcentagem quanto pelo tempo requerido para a verificação do vento e, ainda

qualidades das próprias raízes (TITON et.al., 2002).

A propagação vegetativa, assexuada, ou clonagem, consiste na

produção de novas plantas a partir de partes ou órgãos vegetativos da planta

(ramos, gemas, folhas, raízes e outros). O sucesso da estaquia somente é possível

através da manipulação das condições ambientais e fisiológicas das estacas, as

quais propiciam a diferenciação dos tecidos, e, finalmente, a formação de raízes

adventícias. (WENDLING et.al., 2002).

Segundo Wendling et.al., (2002), existem vários métodos para a

propagação vegetativa de plantas, dentre os quais se cita a estaquia e a micro-


12

estaquia. A definição do método varia de acordo com os objetivos da técnica, da

espécie envolvida, da época do ano e das condições ambientais.

A propagação vegetativa, pelo processo convencional de estaquia

ou pela técnica da micro-propagação, facilita a multiplicação de genótipos

desejados. O processo não inclui meiose, portanto, os rametes (brotações

originárias da planta matriz) são geneticamente idênticos às otites (planta matriz).

Variações fenotípicas entre os rametes dentro de um clone, todavia, existem. As

causas das variações são, provavelmente, ambientais e causadas por fatores

relacionadas ao propágulo, isto é, tamanho da estaca, período que as estacas são

coletadas e as em viveiro (ou seja, vigor do propágulo ou a qualidade do sistema

radículas). O estado de maturação do material a ser propagado (ontogenia) tem um

grande efeito na capacidade de propagação e subseqüência crescimento.(HIGASHI

et.al., 2000).

As estacas consistem em destacar da planta original um ramo, uma

folha ou raiz e colocá-los em um meio adequado para que se forme um sistema

radicular e, ou, desenvolva a parte aérea. Dentre os métodos de propagação

vegetativa, a estaquia é, ainda, a técnica de maior viabilidade econômica para o

estabelecimento e plantio clonais, pois permite, a um custo menor, a multiplicação

de genótipos selecionados, em curto período de tempo.(FCRUVI et.al., 2006).

2.3 Estaquia

O tipo de estaca utilizado varia de acordo com a espécie e, ás

vezes, em função da época. Diversas plantas apresentam folhas com capacidade de


13

originarem plantas completas tais como: begônia, língua-de-sogra, violeta africana,

peperômia, camélia e fícus. (WENDLING et.al., 2002).

As estacas caulinares podem ser herbáceas, lenhosas ou semi-

lenhosas, o que varia em função do local de coleta e do tipo de planta. Dentre os

tipos de caule, o que possui maior capacidade de enraizamento é o herbáceo, pois

quanto mais herbácea e nova for à estaca maior será a sua capacidade de

enraizamento.(MATIAS et.al., 2007).

A multiplicação clonal permite a manutenção plena das

características da planta mãe, de modo a obter estantes uniformizados de rápido

crescimento, a produção de matéria prima homogenia. Na estaquia convencional o

porcentual de enraizamento de alguns clones é geralmente baixo (FERREIRA et.al.,

2004).

As fases mais importantes são enraizamento e a produção de

brotos, porque limitam a possibilidade ou não e a quantidade de mudas a produzir.

Plantas que não enraízam estão fora do processo, assim como plantas que não

rebrotam; se enraízam ou produzem brotos com dificuldade, à quantidade de mudas

que se podem obter é pequeno, o que dificulta em escala comercial (HOPPE et.al.,

2004).

2.4 Mini-Estaquia

A técnica da mini-estaquia é uma variação da estaquia convencional.

Consiste na utilização de brotações de plantas propagadas pelo método de estaquia

convencional como fontes de propágulos vegetativos. Numa seqüência esquemática

desta técnica, inicialmente, faz-se a poda do ápice da brotação da estaca enraizada,


14

e em intervalos variáveis em função da época do ano, do clone/espécie, das

condições nutricionais, entre outras, há emissão de novas brotações, que são

coletadas e colocadas para enraizar (MATIAS et.al., 2002).

Segundo Wendling et.al., (2002), a coleta de mini-estacas nas

mudas podadas é realizada de forma seletiva, em períodos a serem definidos

conforme o vigor das brotações, colhendo-se todas aquelas que se enquadram nos

padrões de mini-estacas, são acondicionados em recipientes com água, para que

possam chegar ao local de enraizamento em perfeitas condições de turgor.

Segundo Wendling et.al., (2002), as mini-estacas são colocadas

para enraizamento em casa de vegetação com umidade relativa acima de 80%,

seguindo posteriormente para a casa de sombra, para uma pré-adaptação às

condições de menor umidade e, finalmente transferida a pleno sol para rustificação e

posterior plantio. Os períodos de permanência das mini-estacas em casa de

vegetação dependem da época do ano, do clone/espécie envolvido e do seu estado

nutricional.

A principal limitação da realização de micro-estaquia é a

necessidade de um laboratório de cultura de tecidos para o rejuvenescimento do

material vegetativo, nem sempre existente na maioria das empresas florestais, o que

implica maior custo de produção de mudas. A micro-estaquia tem sido utilizada

apenas para o rejuvenescimento de clones recalcitrantes ao enraizamento, quando

se empregam técnicas de estaquia convencional e mini-estaquia (FERREIRA et.al.,

2004).

Segundo Ferreira et.al. (2004), a mini estaquia pode, didaticamente,

ser dividida nas fases de produção de brotos em mini-jardim clonal, indução do

enraizamento adventício em casa de enraizamento sob nevoeiro intermitente e


15

temperatura elevada, aclimatação à sombra, crescimento e rustificação. A

otimização de todas as operações em cada uma destas fases contribui para o

sucesso da produção de mudas. Assim, diante do alto custo das instalações do

viveiro.

2.5 Tratamentos com fito reguladores de enraizamento

O hormônio mais comumente usado no processo de enraizamento

de estacas é o ácido indol butirico (AIB). As condições utilizadas varia de acordo

entre a espécie, com variações de 20 a 10.000mg/-1 (miligramas por litro, antigo

PPM – partes por milhão), sendo as maiores concentrações utilizadas para estacas

mais lenhosas, de enraizamento mais difícil. A aplicação do hormônio pode ser feita

na forma de pó, misturado com talco ou na forma líquida, dissolvida em álcool etílico

a 95%, acrescentando-se ainda água para completar a concentração desejada.

(WENDLING et.al., 2002).

O potencial de enraizamento, bem como a qualidade e a quantidade

de raízes nas estacas, pode variar com a espécie, condições ambientais (fatores

externos) e condições implícito da própria planta. Sabe-se que esses fatores não

estão claramente elucidados, não permitindo generalização do método de

propagação (NORBETO et.al., 2001).

Ainda segundo Norberto et.al., (2001), reserva mais abundantes de

carboidratos correlacionam-se com maiores porcentagens de enraizamento e

sobrevivência de estacas. Assim, a real importância dos carboidratos para formação

de raízes é que auxina requer fonte de carbono para a biossíntese de ácidos


16

nucléicos e proteínas, levando a necessidade de energia e carbono para formação

das raízes.

Segundo Norberto et.al., (2001), as condições internas da planta

podem ser traduzidas pelo balanço hormonal entre inibidores, promotores e fatores

de enraizamento que interferem no crescimento das raízes. Quando o balanço

hormonal entre promotores e inibidores é favorável aos promotores, ocorre o

processo de iniciação radicular.

Segundo Higashi et.al., (2000), para obter uma alta taxa de

enraizamento alguns fatores são importantes, tais como: ambiente limpo,

nebulização para prevenir o estresse hídrico, substrato que proporcione uma boa

drenagem e aeração; temperaturas elevadas (25-30*c); e auxina (ácido indol

butirico), usualmente utilizada na base da estaca.


17

3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Local

O experimento foi feito em uma árvore de ipê roxo (tabebuia), as amostras foram

coletadas no bairro de três lagoas na cidade de FOZ DO IGUAÇU-PR, as análises

foram feitas em laboratório de botânica da UDC-UNIÃO DINAMICA DE

FACULDADES CATARATAS.

3.2 Preparo do material coletado

Em laboratório foram utilizadas 10.000mg/l-1 e 5.000mg/l-1

(miligramas por litro, antigo PPM – partes por milhões), misturando talco, dissolvido

em álcool etílico a 95% acrescentando água para completar concentração desejada,

assim formando o ácido indol butirico (AIB), em forma de pó, e também de forma
18

liquida; apenas diluído em forma líquida álcool P.A. Na figura 1 encontra-se a

descrição de cada tratamento realizado.

Tratamento AIB mg/l Sobreviventes Não sobreviventes

1 10.000 mg/l pó 2 mudas 4

2 5.000 mg/l liquida 3 mudas 3

3 10.000 mg/l liquida 2 mudas 4

4 5.000 mg/l pó 1 muda 5

Figura 1: Mostra como são os tratamentos

No preparo das estacas foi utilizado para a propagação do Ipê o

plantio por estaquia, utilizando das hastes: (caules e ramos), cortadas em pedaços

de 5 a 15 cm. As estacas foram coletadas em matriz adulta através de podas em um

ponto na aérea rural, de melhor acesso e conduzido para local adequado e utilizado

para o processo de clonagem (FIGURA 2).

Figura 2: Padronização das estacas retiradas da planta matriz de Ipê Roxo.


19

Figura 3: Estacas imersas no ácido indol butirico (AIB).

3.3 Substrato

Casca de arroz carbonizada mistura manual misturando com

substrato comercial e colocados nas bandejas que permitiram a troca de ar na base

das raízes a figura 4 mostra como foram feitos.

Figura 4: Mistura de casca de arroz carbonizada com substrato comercial.


20

3.4 Recipiente

O recipiente em que foram colocadas as estacas na profundidade

suficiente para que ela fique firme (enterrar cerca de 1/3 do seu tamanho), sem,

contudo encostar-se ao fundo (FIGURA 5).

Figura 5. Bandejas utilizadas para os tratamentos.

3.5 Irrigação

Importante manter a umidade nas estacas, e assim sendo, foram

borrifadas pelo menos três vezes por dia. A água utilizada para irrigação é

proveniente de chuva ou poço. A coleta da água de chuva isenta de qualquer

tratamento químico ou residual.


21

3.6 Sombreamento

As mudas foram regadas com água rigorosamente todos os dias de

manhã e a tarde, durante trinta dias depois foram regadas uma vez ao dia, coberta

durante o verão com tecido de náilon perfurado tipo “som brite”, esse procedimento

protegeu as mudas contra o sol e chuva em excesso.


22

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nas amostras do tratamento T1, em pó 10.000mg/l-1, emitiram

raízes apenas duas plantas em uma porcentagem 33% , segundo o autor Matias

(2007), conseguiu em seu trabalho 6.000mg/l-1, numa porcentagem de 30%, de

enraizamento de estacas oito mudas, que mostrou diferenças significativas de

tratamentos, evidenciando o uso desta diluição para plantas semi-lenhosas,

enquanto que no tratamento T2 5.000mg/l-1 liquida três plantas sobreviveram com a

porcentagem de 50%, e T3 10.000mg/l -1liquida, á porcentagem de 33%, segundo o

mesmo autor, apresentou um menor valor absoluto nas diferenças entre os

tratamentos. O tratamento T4 5.000mg/l-1 pó, sua porcentagem foi de 16,67% com

apenas uma planta de sobrevivência.(TABELA 1).


23

Tabela 1: Porcentagem de Mudas sobreviventes em cada um dos quatro


tratamentos
Tratamento 1
Não sobreviveram Sobreviveram Total % Sobreviventes
4 2 6 33,33%

Tratamento 2
Não sobreviveram Sobreviveram Total % Sobreviventes
3 3 6 50%

Tratamento 3
Não sobreviveram Sobreviveram Total % Sobreviventes
4 2 6 33,33%

Tratamento 4
Não sobreviveram Sobreviveram Total % Sobreviventes
5 1 6 16,67%

No T1 de 10.000mg/l-1 em pó, encontram-se a porcentagem de

sobrevivência de 33%, isso significa que duas plantas enraizaram e quatros plantas

não obterem resultados numa porcentagem de 67%. Segundo Norberto (2001), o

AIB na concentração de 10.000mg/l-1 é eficiente para estimular o enraizamento,

bem como aumentar o peso da matéria seca tanto das raízes quanto da parte aérea.

(FIGURA 6); não observado no tratamento1.

Sobreviveram
33%; 2
Não
sobreviveram
67%; 4

Figura 6: Gráfico de porcentagem de mudas no T1 a 10.000mg/l-1 em pó.


24

O T2 de 5.000mg/l-1, líquida observa-se o desenvolvimento das

plantas enraizadas foi melhor para estaquia desta forma houve um acréscimo da

porcentagem aonde que 50%, sobreviveram e 50%, não sobreviveram isso significa

que das seis mudas plantadas três sobreviveram. De acordo com Andres (2005), o

alto índice de sobrevivência de estacas não garante que as estacas estejam em

processo de diferenciação, ou seja, ocorrendo a formação de calos. O mesmo autor

comenta ainda que a taxa média que conseguiu em seu trabalho foi de 65%, de

sobrevivência (FIGURA 7).

Não
Sobreviveram sobreviveram
50 % ; 3 50% ; 3

Figura 7: Gráfico da porcentagem de mudas sobreviventes no T2 a 5.000mg/l-1


líquida.

O T3 de 10.000mg/l-1, liquida obteve o mesmo resultado do t1 de

10.000 mg/l-1 em pó. Mattiuz (1996), diz que com estacas semi-lenhosas,

sobrevieram 31,6% de enraizamento em seu trabalho (FIGURA 8).


25

Sobreviveram
33%; 2
Não
sobreviveram
67%; 4

Figura 8: Gráfico de porcentagem de mudas sobreviventes no T3 a 10.000mg/l-1


líquida.

Evidencia na figura 8 que o T4 de 5.000mg/l-1 em pó uma

concentração muito baixa sobreviveu apenas uma planta numa porcentagem de

16,67%, evidencia a, pois a porcentagem de plantas que não sobreviveram foi muito

alta de 83,33%. Matias (2007) proporcionou 17,3%, de enraizamento com estacas

cobertas com TNT. Biasi et.al. (2002), utilização de AIB não apresentou efeito

positivo em seu trabalho na emissão de raízes em estacas semi-lenhosa (FIGURA

9).
26

Sobreviveram
16,67% ; 1

Não
sobreviveram
83,33% ; 5

Figura 9: Gráfico de porcentagem de mudas sobreviventes no T4 5.000mg/l-1 em


pó.

A figura 10 apresenta um resumo dos tratamentos destacando-se o

T2 que teve maior índice de sobrevivência.

Mudas Sobreviventes

50%

50
45
33,33% 33,33%
40
35
30
25 16,67% % Sobreviventes
20
15 Número de
10 Mudas
5 2 3 2 1
0
1

4
to

to

to

to
en

en

en

en
am

am

am

am
at

at

at

at
Tr

Tr

Tr

Tr

Figura 10: Gráfico de comparação da porcentagem de mudas sobreviventes em


cada um dos tratamentos, e o respectivo número de muda.
27

No gráfico acima podemos observar a porcentagem das mudas no

tratamento um a 10.000 mg/l-1 em pó deu uma porcentagem de 33,33%, no

tratamento dois de 5.000 mg/l-1 em forma liquida uma porcentagem de 50%,

tratamento três a 10.00 mg/l-1 deu 33,33% de enraizamento e no tratamento quatro

a 5.000 mg/l-1 a sua porcentagem foi a menor de todas 16,67%, podemos observa

neste gráfico que o tratamento um e o tratamento três igualo a porcentagem.


28

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A técnica de mini estaquia com uso de fito regulador se mostrou

viável em Ipê Roxo tabebuia impetiginosa, usando-se acido indol butírico.

A quantidade recomendada de acido indol butírico segundo os

resultados obtidos é de 5.000 mg/L-1 em forma líquida, pois apresentou as maiores

médias em enraizamento, conseqüentemente com maior taxa de sobrevivência.


29

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICA

ALBUQUERQUE,W.A. et.al.. Foz do Iguaçu e sua historia. Ed. Percilima, p.17,


2001. Acesso em: 18 de novembro de 2008.

ANDRES, L. et.al.. Enraizamento de estacas de Pau-Brasil (caepinia echinata


Lam) tratadas com ácido naftaleno acético. V.1, p.35-89, 2005. Acesso em 15 de
abril de 2009.

BIASI,L.A.; CARVALHO, D.C.; WOLF,G.D.; ZANETTI,F. Potencial


gorgonogenético de tecidos caulineares e radiculares de caquizeiro. Revista
Brasileira de fruticultura, jaboticabal, v.24, n.1, p.29-34, 2002. Acesso em 21 de
março de 2009.

BOCCCESE.A.R. et.al.. Efeito de diferentes tipos de solos na germinação de


sementes de tabebuia heptaphylla, em casa telada. Campo Grande-MS, v.14,
n.1, p.62-67, 2008. Disponível em: <http:www.dcf.ufla.br/cerne/revistav14n1-
2008/08%20artigo%20492.pdf>. Acesso em: 10 de outubro de 2008.

FCRUVI,B.A.et.al.. Método de clonagem de mudas. Disponível em:


<http://guia.mercadolivre.com.br/estaquia-metodo-clonagem-mudas-8468-VGP>.
Acesso em 12 de outubro de 2008.

FERREIRA,M.E. et.al.. Determinação do Tempo Ótimo de Enraizamento de Mini-


estaquia de Clones de Eucalyptus spp. Revista Árvore, Viçosa-MA, v.28, n.2,
2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0100-
67622004000048script=sci_arttxt&thg=en. Acesso em 12 de outubro, 2008.
30

HIGASHI,N.E. et.al.. Propagação vegetativa de Eucalyptus: princípios básicos e


a sua evolução no Brasil, n. 192, 2000. Disponível
em:<htt://www.ipef.br/publicações/ctécnica/nr192.pdf>. Acesso em: 10 de outubro,
2008.

HOPPE,M.J. et.al.. Produção de sementes e mudas florestais. Cadernos


Didáticos, Santa Maria-RS, 2* edição, n.1.
<http:www.cesnors.ujsn.br/professores/cantarelli/caderno_didatico/livro%20producao
%20de%20sementes%20e%20florestais>pdf#page=242>, 2004. Acesso em: 15 de
outubro de 2008.

LAURAINO,M.H. et.al. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas


Nativas do Brasil. ÁRVORES BRASILEIRAS: 2* Edição. Nova Oeste, SP: HARRI
LORENZI, 2000. v. 3 ,368 p. Acesso em: 05 de novembro de 2008.

MATIAS,R.S. et.al.. Enraizamento de Estacas de Celtis Triflora (KI) Mig sob


diferentes coberturas. Fortaleza-CE, v.38, p.90-94, 2007. Disponível em:
<http://www.ccarevista.cmpat.embapa.br/site down.php?org=15rca38-1.pdf>: Acesso
em: 11 de outubro, 2008.

MATTIUZ,B.; FACHINELLO,J.C. Enraizamento de estacas de kiwi actnidia


deliciona (A. helos.) C. F. Liang A. Rfergusom var. deliciosa. Pesquisa
agropecuária Brasileira, v.31, n.7, p.503-508, 1996.

NORBERTO,M.P. et. al.. Efeito da época de estaquia e do AIB no enraizamento


de estacas de figueira. Lavras-MG, v.25, n.3, p.533-541, 2001. Disponível em:<
http://www.editora.ufla.br/revista/25_3/art07.pdf>: Acesso em 15 de outubro, de
2008.

SOUZA,F.X. Casca de Arroz Carbonizada, um Substrato para a Propagação de


Planta. EMBRAPA. v, 46 nº. 406 jan./fev. 1993 - pag. 11. Disponível em:
http://www.cultivodeflores.com.br/casca_de_arroz.htm. Acesso em: 05 de novembro
de 2008.

TITON,M. et. al.. Dinâmica do Enraizamento de Micro-estacas e Mini-estacas de


clones de Eucalypitus grandis. Viçosa-MG, v.26, n.6, p.665-673, 2002. Disponível
em: http://www.scielo.br/praf/rarv/v26n6/a03v26n6.pdf>. Acesso em: 11 de outubro,
2008.

WENDLING,I. et al. Curso Intensivo de Viveiros e Produção de Mudas.


EMBRAPA. DOCUMENTO 79, Dezembro 2002.

Vous aimerez peut-être aussi