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Muito foi dito no início da era da informática que a utilização do papel iria diminuir drasticamente
e que haveria a busca cada vez maior para o mundo digital. Então a cada momento não seria mais
utilizado arquivos físicos.
Hoje em dia a maioria das residências possuem uma impressora onde se imprimem, textos, fotos
e trabalhos escolares, o que fez com que a utilização do papel aumentassem muito mais do que se
imaginava.
Vemos então que mesmo sendo utilizado grandemente a tecnologia, algumas coisas ainda não
mudaram. A maioria das pessoas não gostam de ler na Tela do Computador, nem mesmo em aparelhos
para leitura digital.
Vemos então que a implantação de uma Biblioteca hibrida, sendo a maior parte de acervo físico
e uma porcentagem de elementos digitais, se tornará em uma ambiente de convívio, aprendizagem e
compartilhamento de informações, com bases mais sólidas, do que encontramos muitas vezes no
mundo virtual.
A lógica da organização da Biblioteca, passará pelo treinamento de pessoas que serão capacitadas
não somente a localizar adequadamente os livros do acervo, mas atender de forma a promover o
interesse das pessoas que buscam a Biblioteca, para que sejam divulgadores desta forma de saber.
Sendo um ambiente onde se poderá encontrar o material, mantendo o foco em sua pesquisa, algo que
muitas vezes acontece com muitos, quando fazem uma pesquisa utilizando a internet.
Neste formato tradicional, pode ser que haja ainda obstáculos à leitura. Diante disto acontecerá
de forma conjunta no ambiente da Biblioteca, espaços para oficinas que possibilitem o despertar para
a leitura e a formação de novos leitores.
Este espaço do saber também será a desafiado a se tornar um espaço do fazer, através da formação
de grupos de estudos de livros, onde os participantes serão desafiados a produzirem textos, que
poderão serem utilizados nos periódicos da comunidade, devocionais para subsidiar uma fé mais
consistente e pequenos estudos para serem utilizados nas reuniões que se fazem com grupos menores
nas casas dos membros.
A efetivação deste projeto contará com a participação de todas pessoas desta comunidade local,
pois além do acervo, salas adequadas e móveis, se faz necessário que este seja um ambiente
aconchegante e acolhedor.
CAPITULO 1 – CONDUTAS METODOLOGICAS PARA A
TRANSFERÊNCIA DE BIBLIOTECA PARTICULAR PARA
COMUNITÁRIA. IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO.
1.1 DIAGNÓSTICO
Primeiro verificamos o acervo inicial que será disponibilizado. A Biblioteca particular doadas
por um Clérigo aposentado, que prefere se manter-se anônimo dispõe de 10 mil volumes de livros e
mais alguns milhares de revistas, periódicos e jornais.
As salas para a Biblioteca serão cedidas pela Igreja Local, bem como todo mobiliário necessário
para a implantação e implementação deste espaço do saber.
2.1 ACERVO
No primeiro momento será feito um levantamento dos diferentes tipos de materiais disponíveis,
separando-os por área do saber.
Por ser tratar de um acervo que antes era particular, os conteúdos em sua maior parte está
relacionada à área das Ciências Humanas. São livros Teológicos, Filosóficos e de conteúdo
psicológico.
Necessariamente se fará uma Normativa para regularizar e orientar como será o funcionamento
de consultas e empréstimos de livros, pois não haverá muito material em duplicidade, o que em um
primeiro momento pode limitar um pouco a disponibilidade de retirada o material do acervo.
Os livros mais raros ou que não apresentarem estar em bom estado de conservação não será
permitido a retirada, sendo limitado a sua utilização somente dentro do espaço da Biblioteca.
3.1 MOBILIÁRIO
O mobiliário será doado pela comunidade local, que já está se mobilizando para que este projeto
se torne realidade.
Como é um projeto sem fins lucrativos, este foi o caminho mais adequado a seguir. Através da
Mobilização da comunidade para adquirir os móveis necessários para a Biblioteca, além do objetivo
alcançado se fez de maneira informal o Endomarketing, despertando a curiosidade de muitos em
relação aos livros e este novo espaço da comunidade.
A Igreja Local abrirá o espaço de uma casa que fica dentro do terreno onde fica o Templo. A
casa antigamente era utilizada como residência da zeladoria, que hoje foi terceiriza, perdendo
assim seu objetivo original.
Será feito um mutirão para reformar inteiramente as instalações e adequações que forem
necessárias para a implantação da Biblioteca comunitária.
Efetuará mudanças estruturais. Remoção de paredes para que haja mais espaço livres para a
adequação das estantes e os outros mobiliários, rampa e adequação dos banheiros para
cadeirantes, tornando o ambiente de fácil acessibilidade para todos.
Toda parte de fiação deverá ser substituída por novos, visando não somente uma
modernização mas ampliando a capacitação do quadro de energia, objetivando a colocação dos
Ares condicionados.
As paredes serão pintadas e decoradas, visando disponibilizar um ambiente onde o visual seja
um elemento inspirador, e acolhedor, onde a pessoa em busca do conhecimento poderá passar
algumas horas, em local agradável,
A proposta inicial será que a Biblioteca tenha seu funcionamento limitado, atendendo somente
na parte da tarde, de Segunda a Sexta-Feira, dentro do horário das 13:00 Hrs a 18:00hrs.
O engajamento das pessoas neste projeto se dará da seguinte forma. As pessoas que se
dispuserem passarão por um treinamento básico, comprometendo-se a dedicarem pelo menos uma
tarde por semana.
De início será necessário formar 5 equipes com 4 pessoas. Cada equipe será formada por um
líder e 3 cooperadores. O papel do líder é de facilitador e orientador para o bom funcionamento
da Biblioteca e que todos os voluntários possam desenvolver um trabalho de excelência. As
atividades serão em forma de rodizio onde todos farão tudo o que for necessário, para que todos
se sinta valorizados. Todos atenderão as pessoas, farão a limpeza que for necessário, preparação
de cafés, arrumação dos livros nas estantes.
CAPITULO 2 – METODOLOGIA DE TRABALHO
Iremos estipular uma metodologia de trabalho que servirá de parâmetros, visando facilitar a
implementação das atividades da nossa Biblioteca comunitária.
Seu desenvolvedor foi Melvil Dewey no ano de 1876. Até o ano de 2011 foram feitas três grandes
revisões deste processo de classificação de livros, que nos mais de 140 anos tem se mostrado eficaz.
O sistema consiste na divisão das áreas o saber em 10 grandes grupos, lhes atribuindo um número
próprio, facilitando o agrupamento dos livros por assuntos, facilitando a sua localização dentro do
acervo da Biblioteca.
000 Generalidades
100 Filosofia
200 Religião
400 Línguas
700 Artes
800 Literatura
900stória e geografia