REVESTIMENTOS TRATAMENTOS SUPERFICIAIS

Estudo Paralelo (Tema 1) – Atrito

Nome: Vítor Augusto Fortunato Andrade Matr.: 2009017760

CONCEITOS E DEFINIÇÕES

O atrito ou fricção é a soma das forças que se opõem ao movimento de deslizamento,

e nunca pode ser eliminado. Pode ser entendido, também, como a componente
horizontal da força de contato que atua entre dois corpos que estejam em contato e
com tendência ao movimento. Ele varia pouco com a temperatura, ou com a
velocidade de deslizamento, contando que não ocorra “amaciamento térmico” do
material.

A resistência que dois materiais em contato apresentam ao movimento relativo se

mostra diferente quando o movimento ocorre. Daí surgem os termos “atrito estático”
e “atrito cinético”. Uma vez iniciado o movimento, nota-se uma diminuição no
coeficiente de atrito entre dois materiais, e consequente facilitação do movimento.

A ciência que estuda o atrito, entre outros fenômenos, é denominada tribologia. Esta
ciência investiga os tipos de fricção, lubrificação e desgaste, assim como as aplicações
técnicas de seus estudos.

O atrito pode levar a níveis severos de desgaste que devem ser avaliados. Acredita-se
que até 5% do PIB de um país estejam ligados a gastos que envolvam desgaste. Esses
custos podem ser reduzidos por meio do controle das condições de trabalho e
vibração, limpeza do ambiente, manutenção e reparos.

DESCRIÇÃO FENOMENOLÓGICA

O atrito pode se dá devido a alguns motivos distintos: (i) interação de filmes

superficiais; (ii) os planos inclinados resultantes da rugosidade superficial devem ser
superados para se produzir e manter movimento; (iii) forças atômicas que, devido à
proximidade de seus átomos, tendem a manter dois corpos em contato. Acredita-se
que o efeito total seja uma combinação desses três fatores.

A energia dissipada pelo atrito é, em grande parte, convertida em energia térmica, o

que causa aumento da temperatura dos corpos.
MODELOS FÍSICOS E/OU TRATAMENTO MATEMÁTICO

F = Fa + Fp + Fs + Fn, onde:

F = Força de atrito observada,

Fa = Forças para quebrar as ligações,
Fp = Forças para deformar as superfícies
Fs = Forças para cisalhar filmes superficiais e
Fn = Forças devidas à natureza do sistema de deslizamento

Ao contrário do que se poderia imaginar, a força de atrito não depende da área de

contato entre as superfícies, mas apenas da natureza dessas superfícies e da força
normal entre elas.

O coeficiente de atrito é uma grandeza adimensional e relaciona a força de atrito e a

força de compressão entre dois corpos:

μ = F/N = S/P

Ele é dado empiricamente e depende dos materiais em questão, de sua resistência ao

cisalhamento e sua dureza. Ele não se anula.

BIBLIOGRAFIA

LEITE, R. V. M. Estudo comparativo entre ligas resistentes ao desgaste abrasivo,

aplicadas por soldagem, em chapas metálicas, para fabricação de placas anti
desgaste. Belo Horizonte: UFMG, 2008. 82p. Dissertação de Mestrado.