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HISTÓRIA DA RIQUEZA
DO HOMEM
Leo Huberman
História Moderna
Parte I: Do Feudalismo ao
Capitalismo
História Moderna
Cap. 1
Sacerdotes, Guerreiros e
Trabalhadores
História Moderna
Mundo feudal:
• Sacerdotes;
• Guerreiros;
• Trabalhadores
História Moderna
O feudo
Importância suprema da terra
(todas as atividades tinham
vinculação a ela). Todos
dependiam da produção agrícola.
História Moderna
O servo – “gado humano necessário ao
trabalho na terra”
• Servos dos domínios – ligados a casa do
senhor;
• Fronteiriços – pobres, mantinham
pequenos arrendamentos;
• Aldeões – contratados em troca de comida;
• Vilãos – detentores de privilégios;
História Moderna
• Noções de direito baseadas no
costume.
• Importância do elemento humano no
sistema feudal – a terra era sinônimo
de riqueza, mas só seria riqueza se
pudesse ser cultivada. Portanto a
exigência de muitos braços se fazia
sentir.
História Moderna
Cap. 2:
Entra em cena o
Comerciante
História Moderna
• O Renascimento Comercial e,
consequentemente, Urbano se
desenvolveu a partir do século XI;
• Cruzadas;
• Manutenção do comércio nas cidades
de Veneza, Gênova e Pisa.
História Moderna
Cap. 3
Rumo à Cidade
História Moderna
Cap. 4
Surgem Novas Ideias
História Moderna
Cap. 5
O Camponês Rompe
Amarras
História Moderna
Cap. 6
“E Nenhum Estrangeiro
Trabalhará”
História Moderna
• Transformações na indústria: passagem
de um sistema doméstico que primava
o atendimento das necessidades
básicas tanto familiares quanto locais,
para um sistema profissional, afim de
atender as demandas das cidades;
• Aprendizes e jornaleiros;
História Moderna
• Artesão – detentor dos meios produtivos;
• Corporação Artesanal – conforme o ofício,
dai o nome “Corporações de Ofício”;
• Princípio de igualdade e de monopólio.
Estatutos da Corporação – p. 51-52;
• “Até mesmo os mendigos da Basiléia e
Frankfurt tinham suas corporações, que
não permitiam aos mendigos de fora
mendigar ali, exceto um ou dois dias por
ano!” (p. 53);
História Moderna
• Esforço para manter o conhecimento
empregado nos produtos – disputa com os
estrangeiros (p. 53);
• Fiscalização de controle de qualidade;
• As corporações tomavam por base o “preço
justo” – matéria-prima + tempo de
trabalho empregado;
• O desenvolvimento do comércio fez com
que se tornasse usual o “preço de
mercado” – relação entre oferta e procura;
História Moderna
• O sistema de corporações foi alterado
pelo processo de desestruturação de
sua base coletiva. Isto é, alguns de seus
membros tomaram para si a liderança,
de modo a se projetarem como seus
donos;
• Além disso as corporações
especializaram-se nas funções e
estabeleceram hierarquias de poder;
História Moderna
• Os membros das corporações mais ricos
passaram a estabelecer influência direta
nos desígnios políticos da cidades;
• Criação de associações de trabalhadores
diante das corporações afim de
promover pressão por melhores
salários;
História Moderna
• Ocorre que na verdade existiu uma
inversão de senhores, pois a pretensa
liberdade logo se viu a mercê de uma
novo grupo dominante: os burgueses
mais ricos. Embora não sem revoltas
subsequentes...
História Moderna
Cap. 7
Ai vem o Rei!
História Moderna
Cap. 8
“Homem Rico”
História Moderna
• Desvalorização da moeda;
• Aumento dos preços;
• Lucro para o monarca;
“O valor das moedas em circulação dependia do
valor de seu conteúdo metálico, e assim, quanto
menos ouro ou prata houvesse numa moeda, tanto
menor o seu valor, apesar de continuar a ter o
mesmo nome. Dizer que a moeda vale menos é dizer
simplesmente que ela compra menos coisa. Em
outras palavras os preços sobem.” (p. 77).
História Moderna
• Variação de consequências entre os
ricos e pobres:
“Enquanto o pobre é geralmente vítima
das flutuações nos preços, porque está
sempre tão atarefado em seu trabalho
que não tem tempo ou meios de se
proteger, os entendidos, os negociadores
de dinheiro, cuidam de sua riqueza e até
mesmo lucram nessas ocasiões”. (p. 79).
História Moderna
• Corrida pelo ouro;
• Grandes Navegações:
• Oportunidades mercantis, tanto de
obtenção de novos - e mais baratos
produtos -, como de mercados
consumidores;
• Oportunidades de encontrar metais
preciosos (ouro e prata).
História Moderna
• Problema do mercado Mediterrâneo:
venezianos e turcos;
• Vasco da Gama – circonavegação da
África em 1497-1498;
• Altos lucros nas viagens;
História Moderna
• Rota comercial do Atlântico:
• Portugal;
• Espanha;
• Holanda;
• Inglaterra;
• França;
História Moderna
Revolução Comercial: expansão dos
mercados, novas regiões exploradas,
novas mercadorias e mercados
consumidores;
História Moderna
• Companhias Comerciais:
• Sociedades por ações.
• Participação do Estado e do Monarca;
• Estabelecimento de Monopólios;
História Moderna
Cap. 9
“...Homem Pobre,
Mendigo, Ladrão”
História Moderna
Cap. 10
Precisam-se de
Trabalhadores – Crianças
de Dois Anos Podem
Candidatar-se
História Moderna
• Expansão do Mercado:
Cap. 11
“Ouro, Grandeza e
Glória”
História Moderna
• O que é que torna rico um país?
• Sistema mercantil:
“O mercantilismo não era um sistema no
atual sentido da palavra, mas antes um
número de teorias econômicas aplicadas
ao Estado em um momento ou outro, num
esforço para conseguir riqueza e poder.” (p.
108-109).
História Moderna
• “A posse de ouro e prata, portanto, o
total de barras que um país possuísse,
era o índice de sua riqueza”. (p. 109)
• Leis contra exportação de ouro e prata;
• Balança de comércio favorável;
• Estímulo à indústria;
• Atração de estrangeiros habilidosos e
inventores;
História Moderna
• Indústria Naval;
• Leis de Navegação - Monopólios;
• Restrições industrias nas colônias;
• Atrito entre Metrópole e Colônias:
“[...] enquanto a metrópole julgava que as colônias
existiam para ela, estas julgavam que existiam para si
mesmas”. (p. 118).
História Moderna
• Ligação entre o interesse econômico e a
política nacional: “mercado”;
“Foi pelo comércio que o Estado se tornou
grande, e conseguiu sua cota na expansão
dos negócios e territórios. O
mercantilismo era o regime dos
mercadores” (p. 119).
História Moderna
• Compreensão de que o aumento
comercial só se daria pela diminuição
de outro – rivalidade – GUERRA;
• “O fruto da política mercantilista é a
guerra”. (p. 119).
• Ouro, Grandeza e Glória – eis os
objetivos dos mercantilistas;
História Moderna
Cap. 12
Deixem-nos em Paz!
História Moderna
• 1776 – Independência dos EUA/ Publicação
da Riqueza das Nações de Adam Smith;
• Críticas ao modelo mercantilista;
• Desejo de um comércio livre;
“O controle demasiado da indústria
estimulou a luta pela ausência total de
controle”. (p. 126).
• “Laissez-faire!” – Deixem-nos em Paz!
(Gournay);
História Moderna
• Fisiocratas (1757) – Quesnay;
• Independência, Imunidade, Liberdade;
• Divisão do trabalho;
Adam Smith: “Todos os sistemas, portanto, sejam de
preferência ou contenção, devem ser afastados,
estabelecendo-se o simples e óbvio sistema de liberdade
natural. Todo homem, desde que não viole as leis da
justiça, fica perfeitamente livre para procurar atender
aos seus interesses da forma que desejar, e colocar
tanto sua indústria como o capital em concorrência com
os de outros homens, ou ordem de homens”. (p. 131).
História Moderna
Cap. 13
“A Velha Ordem
Mudou...”
História Moderna
• Cobrança de impostos dos pobres e não
dos ricos – França sec. XVIII;
Estamentos:
• 1º Estado: Clero – 130.000 membros;
• 2º Estado: Nobreza – 140.00 membros;
• 3º Estado: Povo – (250.00 burgueses; 2
milhões de artesãos e 22.000.000 de
camponeses);
História Moderna
• Gastos excessivos por parte do Estado;
• O camponês pagava aproximadamente
80% do que ganhava em impostos;
• Desejo de revolta;
• Liderança Burguesa;
• Caos econômico na França;
História Moderna
• Revolução Francesa – 1789;
• Efetivação das transformações capitalistas
por meio do Império Napoleônico;
• Revolução Inglesa/Gloriosa – 1689;
• Reforma Protestante/Revolução
Inglesa/Revolução Francesa: Vitória da
Burguesia – o capitalismo estava enfim
consolidado e uma nova era se estabelecia;