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História Moderna

HISTÓRIA DA RIQUEZA
DO HOMEM
Leo Huberman
História Moderna

Parte I: Do Feudalismo ao
Capitalismo
História Moderna
Cap. 1
Sacerdotes, Guerreiros e
Trabalhadores
História Moderna
Mundo feudal:

• Sacerdotes;
• Guerreiros;
• Trabalhadores
História Moderna
O feudo
Importância suprema da terra
(todas as atividades tinham
vinculação a ela). Todos
dependiam da produção agrícola.
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O servo – “gado humano necessário ao
trabalho na terra”
• Servos dos domínios – ligados a casa do
senhor;
• Fronteiriços – pobres, mantinham
pequenos arrendamentos;
• Aldeões – contratados em troca de comida;
• Vilãos – detentores de privilégios;
História Moderna
• Noções de direito baseadas no
costume.
• Importância do elemento humano no
sistema feudal – a terra era sinônimo
de riqueza, mas só seria riqueza se
pudesse ser cultivada. Portanto a
exigência de muitos braços se fazia
sentir.
História Moderna

• Laços de vassalagem – quais interesses


estavam em jogo?
• Esses laços não se constituíam de
alguma maneira em “negócios”?
• Teoria da reciprocidade?
História Moderna

• A riqueza da Igreja também se


estabelecia em terras.
• Dízimo;
• Influência espiritual.
História Moderna
“O sistema feudal, em última análise,
repousava sobre a organização que, em
troca de proteção frequentemente
ilusória, deixava as classes trabalhadoras
à mercê das classes parasitárias, e
concedia a terra não a quem cultivava,
mas aos capazes de dela se apoderarem.”
História Moderna

Cap. 2:
Entra em cena o
Comerciante
História Moderna

• O capital tanto da Igreja quanto dos


nobres era, via de regra, estático,
imóvel;
• Produtos comprados eram basicamente
o sal e o ferro;
• Auto-suficiência.
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• Trocas eram realizadas diretamente ou


em mercados semanais;
• A produção de excedentes era pouco
incentivada pela baixa demanda;
• Dificuldade de deslocamento e de
circulação monetária;
História Moderna

• O Renascimento Comercial e,
consequentemente, Urbano se
desenvolveu a partir do século XI;
• Cruzadas;
• Manutenção do comércio nas cidades
de Veneza, Gênova e Pisa.
História Moderna

• O comércio marítimo no Mediterrâneo,


aquecido pelas Cruzadas influenciou sua
entrada também em áreas continente
adentro.
• O comércio, contudo, ainda não era
permanente, devido as dificuldades de
abastecimento, de circulação monetária e
de demanda;
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• MERCADOS SEMANAIS: eram pequenos,


negociando com os produtos locais, em
sua maioria agrícolas;
• FEIRAS: imensas, negociavam
mercadorias por atacado, que
provinham de todos os pontos do
mundo conhecido. (Ocorriam, portanto,
apenas algumas vezes por ano);
História Moderna

• Embora não fosse algo


desconhecido, as feiras
contribuíram para instituir a um
sistema bancário e monetário;
• Uso do dinheiro.
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Cap. 3
Rumo à Cidade
História Moderna

• “Um dos efeitos mais importantes


do aumento do comércio foi o
crescimento das
cidades”(HUBERMAN, p. 25);
• No período feudal persistiram
algumas cidades, mas com feições
rurais;
História Moderna

• As novas cidades se estabeleciam em


entroncamentos de estradas e rios e
onde havia um ‘burgo’ (zona
fortificada);
• Com o movimento dos mercadores
criaram-se os faubourg, ou seja, “burgo
extramural”;
História Moderna

• Demanda por liberdade e uma nova


base jurídica para a organização da vida
urbana;
• Criação das corporações ou ligas;
• Disputas pelo acesso a compra, venda,
locação e liberdade de ação nas
cidades.
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• Documentos jurídicos escritos


(relativização do direito costumeiro);
• Uso de práticas econômicas
aprimoradas… Monopólio (ver p. 31);
• Disputas em torno do poder (o poder
econômico dos burgueses lhes trouxe
inserção política).
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• Nova base de riqueza: dinheiro;


• Surgimento da classe média (base para
formação dos estamentos da Idade
Moderna):
• Nobreza;
• Comerciantes;
• Trabalhadores;
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Cap. 4
Surgem Novas Ideias
História Moderna

• Importância do uso dos empréstimos a


juros em nossa atual sociedade (caso da
Bolsa de Valores);
• Proibição do empréstimo à juros no
mundo cristão medieval;
História Moderna

• USURA: cobrar um valor adicional sobre


determinado valor emprestado, quando
este fosse devolvido, depois de
determinado tempo (Lucro);
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• O problema se concentrava em três questões:


• No caráter de cobrança pelo tempo de
empréstimo. Sendo o tempo um elemento divino
seu uso não se destinava aos mortais e era,
portanto, pecado.
• O lucro era condenado pela Igreja, pois pregava
uma moral de solidariedade entre os cristãos;
• Se utilizar do lucro para viver implicava em
ganhar sem trabalhar, o que não condizia com a
moral cristã.
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• Práticas de usura dentro da Igreja...;


• Gradual relativização da proibição da
usura (casos especiais: risco e
impedimento de uso inicial);
• Ideia de relativização consequente das
bases fedais;
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Cap. 5
O Camponês Rompe
Amarras
História Moderna

• Nova posição do camponês;


• Com o crescimento do comércio e das
cidades surge a demanda por
suprimento alimentar;
• Divisão do trabalho entre campo e
cidade;
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• Aumento da intensidade produtiva e


das áreas cultivadas (existiam grandes
porções de terra inculta na Europa);
• Abertura de novas terras mediante
concessão;
História Moderna
• Abre-se ao servo a oportunidade de
proceder venda de seu excedente;
• O crescimento do comércio e o uso do
dinheiro criaram uma base de barganha
em favor dos servos, isto é, podiam
honrar seus compromissos com o
senhor usando dinheiro ou podiam
deixar o feudo e se estabelecer nas
cidades;
História Moderna
• Os senhores também se
familiarizaram com o dinheiro.
Passando a fazer parte de suas
negociações;
• Percepção na qual o trabalho livre
era mais produtivo que a servidão;
História Moderna
• Em alguns casos os servos conseguiam
comprar a liberdade;
• Entretanto ainda se estabeleciam
entraves. Dentre estes a ação de parte
da Igreja coibia iniciativas de
emancipação dos servos. Isto, pois sua
estrutura necessitava mais deles do que
os senhores;
História Moderna
• A pressão econômica e da mobilização
dos próprios servos acabava por
estabelecer instâncias de liberdade;
• A Peste Negra (1348-1350) que dizimou
boa parcela da população acabou
contribuindo para o aumento da
procura por trabalhadores, já que
poucos haviam restado;
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• “O trabalho do camponês valia mais do
que nunca – e ele sabia disso” (p. 45);
• Revoltas Camponesas do século XIV –
Caso de Adam Clymme (p. 47);
• “O fato de que a terra fosse comprada,
vendida, e trocada livremente, como
qualquer outra mercadoria, determinou
o fim do antigo mundo feudal” (p. 48);
História Moderna

Cap. 6
“E Nenhum Estrangeiro
Trabalhará”
História Moderna
• Transformações na indústria: passagem
de um sistema doméstico que primava
o atendimento das necessidades
básicas tanto familiares quanto locais,
para um sistema profissional, afim de
atender as demandas das cidades;
• Aprendizes e jornaleiros;
História Moderna
• Artesão – detentor dos meios produtivos;
• Corporação Artesanal – conforme o ofício,
dai o nome “Corporações de Ofício”;
• Princípio de igualdade e de monopólio.
Estatutos da Corporação – p. 51-52;
• “Até mesmo os mendigos da Basiléia e
Frankfurt tinham suas corporações, que
não permitiam aos mendigos de fora
mendigar ali, exceto um ou dois dias por
ano!” (p. 53);
História Moderna
• Esforço para manter o conhecimento
empregado nos produtos – disputa com os
estrangeiros (p. 53);
• Fiscalização de controle de qualidade;
• As corporações tomavam por base o “preço
justo” – matéria-prima + tempo de
trabalho empregado;
• O desenvolvimento do comércio fez com
que se tornasse usual o “preço de
mercado” – relação entre oferta e procura;
História Moderna
• O sistema de corporações foi alterado
pelo processo de desestruturação de
sua base coletiva. Isto é, alguns de seus
membros tomaram para si a liderança,
de modo a se projetarem como seus
donos;
• Além disso as corporações
especializaram-se nas funções e
estabeleceram hierarquias de poder;
História Moderna
• Os membros das corporações mais ricos
passaram a estabelecer influência direta
nos desígnios políticos da cidades;
• Criação de associações de trabalhadores
diante das corporações afim de
promover pressão por melhores
salários;
História Moderna
• Ocorre que na verdade existiu uma
inversão de senhores, pois a pretensa
liberdade logo se viu a mercê de uma
novo grupo dominante: os burgueses
mais ricos. Embora não sem revoltas
subsequentes...
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Cap. 7
Ai vem o Rei!
História Moderna

• Latim: a língua universal do “mundo”


europeu;
• Catolicismo: religião universal do
“mundo” europeu;
• Sentimentos de pertença local;
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• “[...] em fins da Idade Média, no
decorrer do século XV [...] surgiram
nações, as divisões nacionais se
tornaram acentuadas, as literaturas
nacionais fizeram seu aparecimento, e
regulamentações nacionais para a
indústria substituíram as
regulamentações locais” (p. 64);
História Moderna
Quais as causas/razões?
• Ascenção da classe média;
“O mais rico é quem mais se preocupa com o
número de guardas que há em seu
quarteirão. Os que se utilizam das estradas
para enviar suas mercadorias ou dinheiro a
outros lugares são os que mais reclamam
proteção contra assaltos e isenção de taxas
de pedágio. A confusão e a insegurança não
são boas para os negócios. A classe média
queria ordem e segurança.” (p. 64).
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• Disputas entre senhores (feudais);
• Pilhagens;
“Era a presença de senhores de diferentes
em diferentes lugares ao longo das
estradas comerciais que tornava os
negócios tão difíceis”. (p. 65)
História Moderna
“Necessitava-se de uma autoridade
central, um Estado Nacional. Um poder
supremo que pudesse colocar em ordem o
caos feudal. Os velhos senhores já não
podiam preencher sua função social. Sua
época passara. Era chegado o momento
oportuno para um poder central forte” (p.
65).
História Moderna
• No período feudal a autoridade do rei
existia teoricamente, mas com pouco
poder de intervenção;
• Independência dos barões feudais;
• Entretanto ocorreu um
enfraquecimento do poder feudal:
perda de terras, servos e constantes
conflitos;
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• O rei aliou-se as cidades, numa forma
de enfraquecer o poder dos senhores;
• Os burgueses davam a sustentação
monetária ao rei;
• Constituição de corpos militares
“profissionais”;
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• Essa aproximação entre os burgueses e
o rei gerava ganhos recíprocos:
• Uma estrutura de leis única;
• Um exército pronto a defender os interesses
comercias;
• Pagamento único de impostos;
• O rei, por seu lado, mantinha e aumentava seu
poder;
História Moderna
• Era imperioso ao rei manter em
crescimento financeiro de seu reino. Para
tanto sua preocupação era em dar suporte
ao comércio e a indústria;
• Combate aos monopólios locais
(corporações);
• Houve um boa receptividade daqueles que
tinham interesses particulares, pois um
código único de leis permitia maior
liberdade;
História Moderna
• Fortalecimento do sentimento Nacional
(Guerra dos Cem Anos);
• Dois chefes no mesmo Estado? Disputas
entre o rei e a Igreja;
• Interesse monárquico em taxar em
impostos a Igreja;
• Rivais políticos...;
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• Hostilidades recíprocas... (poema p. 72-
73).
• Pretensões de reforma antes da reforma
(mais que reforma, revolta);
• Lutero, Calvino e Knox: reforma aliada a
manutenção dos privilégios
(deslocamento do sujeito, não do
adjetivo... Clero rico e poderoso;
Burguesia rica e poderosa);
História Moderna
• A Igreja só perdia poder porque sua
utilidade se reduzia;
• Reforma Protestante;
História Moderna

Cap. 8
“Homem Rico”
História Moderna
• Desvalorização da moeda;
• Aumento dos preços;
• Lucro para o monarca;
“O valor das moedas em circulação dependia do
valor de seu conteúdo metálico, e assim, quanto
menos ouro ou prata houvesse numa moeda, tanto
menor o seu valor, apesar de continuar a ter o
mesmo nome. Dizer que a moeda vale menos é dizer
simplesmente que ela compra menos coisa. Em
outras palavras os preços sobem.” (p. 77).
História Moderna
• Variação de consequências entre os
ricos e pobres:
“Enquanto o pobre é geralmente vítima
das flutuações nos preços, porque está
sempre tão atarefado em seu trabalho
que não tem tempo ou meios de se
proteger, os entendidos, os negociadores
de dinheiro, cuidam de sua riqueza e até
mesmo lucram nessas ocasiões”. (p. 79).
História Moderna
• Corrida pelo ouro;
• Grandes Navegações:
• Oportunidades mercantis, tanto de
obtenção de novos - e mais baratos
produtos -, como de mercados
consumidores;
• Oportunidades de encontrar metais
preciosos (ouro e prata).
História Moderna
• Problema do mercado Mediterrâneo:
venezianos e turcos;
• Vasco da Gama – circonavegação da
África em 1497-1498;
• Altos lucros nas viagens;
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• Rota comercial do Atlântico:
• Portugal;
• Espanha;
• Holanda;
• Inglaterra;
• França;
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Revolução Comercial: expansão dos
mercados, novas regiões exploradas,
novas mercadorias e mercados
consumidores;
História Moderna

• Companhias Comerciais:
• Sociedades por ações.
• Participação do Estado e do Monarca;
• Estabelecimento de Monopólios;
História Moderna

• Expedições comerciais: havia


pagamento pelos produtos (Ásia);
• Expedições de pilhagem: não havia
pagamento pelos produtos (América e
África);
História Moderna
• Mercadores e financistas: o poder atrás
do trono;
• “Quando os empréstimos não eram
repostos, tornavam-se (financistas),
donos de propriedades, minas, terras –
o que tivesse sido dado como garantia”.
(p. 85).
História Moderna
• Reconceitualização da importância das
cidades: além da relação com o fato de
serem importantes as cidades
comercias, agora as cidades “bancárias”
tomavam significativo papel na
sociedade;
• Utilização das Letras de Câmbio.
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Cap. 9
“...Homem Pobre,
Mendigo, Ladrão”
História Moderna

• A Idade da Expansão Financeira foi


também a Idade dos Mendigos;
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• Fatores para a pobreza:
• Guerras: pois destruíam espaços produtivos e de
consumo e incidiam significativa importância
sobre os gastos do Estado;
• América: a transferências de riqueza da América
produziram uma Revolução dos Preços (Espanha);
• Agricultura: ocorreram dois fenômenos práticos.
O aumento da renda cobrada pela utilização da
terra e o processo de cercamentos, isto é, a
propriedade privada da terra.
História Moderna
Observação de uma modificação importante nesse
período:
“A velha ideia de que a terra era importante em
relação ao total de trabalho sobre ela executado
desapareceu. O desenvolvimento do comércio e
indústria, e a revolução dos preços, tornaram o
dinheiro mais importante do que os homens, e a terra
passou a ser considerada fonte de renda. As pessoas
haviam aprendido a tratá-la como tratam a
propriedade em geral – tornou-se um brinquedo de
especuladores que compravam e vendiam pela
oportunidade de fazer dinheiro”. (p. 97-98)
História Moderna
“O movimento de fechamento das terras
provocou muito sofrimento, mas ampliou as
possibilidades de melhorar a agricultura. E
quando a indústria capitalista teve
necessidade de trabalhadores, encontrou
parte da mão-de-obra entre esses infelizes
desprovidos de terra, que haviam passado a
ter apenas a sua capacidade de trabalho para
ganhar a vida”. (p. 98).
História Moderna

Cap. 10
Precisam-se de
Trabalhadores – Crianças
de Dois Anos Podem
Candidatar-se
História Moderna
• Expansão do Mercado:

A expansão do mercado. Repita a frase


várias vezes, na ponta da língua. Grave-a
em seu cérebro. É uma chave importante
para a compreensão das forças que
produziram a indústria capitalista tal
como a conhecemos. (p. 99).
História Moderna
• Crise do sistema de corporações:
A estrutura das corporações destinava-se
ao mercado local; quando este se tornou
nacional e internacional, a corporação
deixou de ter utilidade. (p. 99).
História Moderna
• Intermediário;
• Sistema de produção doméstico;
• Percepção das vantagens geradas pela
especialização;
• Dinamização do processo produtivo;
• “Adequação” dentro das corporações;
História Moderna
• O trabalho vai ao operário;
• Importância do capitalista: “[...] Era o
homem do dinheiro, o capitalista, que
se tornava o orientador, o diretor do
sistema de produção doméstica”. (p.
104).
História Moderna
Sumário das sucessivas fases do sistema
industrial:
1. – Sistema familiar;
2. – Sistema de corporações;
3. – Sistema doméstico;
4. – Sistema fabril.
História Moderna

Huberman (1986, p.121) descreve as quatro


fases sucessivas da organização industrial.
1. Sistema familiar: os membros de uma
família produzem artigos para seu
consumo, e não para a venda. O trabalho
não se fazia com o objetivo de atender ao
mercado. Principio da Idade Média.
História Moderna
2. Sistemas de corporações: produção
realizada por mestres artesãos
independentes, com dois ou três
empregados, para o mercado, pequeno e
estável. Os trabalhadores eram os donos
tanto da matéria-prima que utilizavam
como das ferramentas com que
trabalhavam. Não vendiam o trabalho, mas
o produto do trabalho. Durante toda Idade
Média.
História Moderna
3. Sistema doméstico: produção realizada
em casa para um mercado em crescimento,
pelo mestre artesão com ajudantes, tal
como no sistema de corporações. Com uma
diferença importante: os mestres já não
eram independentes; tinham ainda a
propriedade dos instrumentos de trabalho,
mas dependiam, para a matéria-prima, de
um empreendedor que se interpusera entre
eles e o consumidor. Passaram a ser
simplesmente tarefeiros assalariados. Do
século XVI ao XVIII.
História Moderna
4. Sistema fabril: produção para um mercado
cada vez maior e oscilante, realizada fora de
casa, nos edifícios do empregador e sob
rigorosa supervisão. Os trabalhadores
perderam completamente sua independência.
Não possuíam a matéria-prima, como ocorria
no sistema de corporações, nem os
instrumentos, tal como no sistema doméstico.
A habilidade deixou de ser tão importante
como antes, devido ao maior uso da máquina.
O capital tornou-se mais necessário do que
nunca. Do século XIX até hoje.
História Moderna
• Trabalho de crianças;

“Crianças de menos de 16 anos


trabalhavam em 96 das 129 famílias
estudadas. [...] Metade delas tinha idade
inferior a 12 anos. Trinta e quatro tinham
8 anos e menos, e doze tinham menos de
5 anos...”. (p. 106).
História Moderna

Cap. 11
“Ouro, Grandeza e
Glória”
História Moderna
• O que é que torna rico um país?
• Sistema mercantil:
“O mercantilismo não era um sistema no
atual sentido da palavra, mas antes um
número de teorias econômicas aplicadas
ao Estado em um momento ou outro, num
esforço para conseguir riqueza e poder.” (p.
108-109).
História Moderna
• “A posse de ouro e prata, portanto, o
total de barras que um país possuísse,
era o índice de sua riqueza”. (p. 109)
• Leis contra exportação de ouro e prata;
• Balança de comércio favorável;
• Estímulo à indústria;
• Atração de estrangeiros habilidosos e
inventores;
História Moderna
• Indústria Naval;
• Leis de Navegação - Monopólios;
• Restrições industrias nas colônias;
• Atrito entre Metrópole e Colônias:
“[...] enquanto a metrópole julgava que as colônias
existiam para ela, estas julgavam que existiam para si
mesmas”. (p. 118).
História Moderna
• Ligação entre o interesse econômico e a
política nacional: “mercado”;
“Foi pelo comércio que o Estado se tornou
grande, e conseguiu sua cota na expansão
dos negócios e territórios. O
mercantilismo era o regime dos
mercadores” (p. 119).
História Moderna
• Compreensão de que o aumento
comercial só se daria pela diminuição
de outro – rivalidade – GUERRA;
• “O fruto da política mercantilista é a
guerra”. (p. 119).
• Ouro, Grandeza e Glória – eis os
objetivos dos mercantilistas;
História Moderna

Cap. 12
Deixem-nos em Paz!
História Moderna
• 1776 – Independência dos EUA/ Publicação
da Riqueza das Nações de Adam Smith;
• Críticas ao modelo mercantilista;
• Desejo de um comércio livre;
“O controle demasiado da indústria
estimulou a luta pela ausência total de
controle”. (p. 126).
• “Laissez-faire!” – Deixem-nos em Paz!
(Gournay);
História Moderna
• Fisiocratas (1757) – Quesnay;
• Independência, Imunidade, Liberdade;
• Divisão do trabalho;
Adam Smith: “Todos os sistemas, portanto, sejam de
preferência ou contenção, devem ser afastados,
estabelecendo-se o simples e óbvio sistema de liberdade
natural. Todo homem, desde que não viole as leis da
justiça, fica perfeitamente livre para procurar atender
aos seus interesses da forma que desejar, e colocar
tanto sua indústria como o capital em concorrência com
os de outros homens, ou ordem de homens”. (p. 131).
História Moderna

Cap. 13
“A Velha Ordem
Mudou...”
História Moderna
• Cobrança de impostos dos pobres e não
dos ricos – França sec. XVIII;
Estamentos:
• 1º Estado: Clero – 130.000 membros;
• 2º Estado: Nobreza – 140.00 membros;
• 3º Estado: Povo – (250.00 burgueses; 2
milhões de artesãos e 22.000.000 de
camponeses);
História Moderna
• Gastos excessivos por parte do Estado;
• O camponês pagava aproximadamente
80% do que ganhava em impostos;
• Desejo de revolta;
• Liderança Burguesa;
• Caos econômico na França;
História Moderna
• Revolução Francesa – 1789;
• Efetivação das transformações capitalistas
por meio do Império Napoleônico;
• Revolução Inglesa/Gloriosa – 1689;
• Reforma Protestante/Revolução
Inglesa/Revolução Francesa: Vitória da
Burguesia – o capitalismo estava enfim
consolidado e uma nova era se estabelecia;

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