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FACULDADE PITÁGORAS SÃO LUÍS

Claudiane de Jesus Vieira Martins, Hygor Yury dos Santos Diniz, Igor Silva Amorim,
Lucas Silva Lima, Malenna Luna Rodrigues, Mathias Antonio Sabino de Sousa, Pedro
Henrique de Sousa Pinto.

GESTÃO AMBIENTAL: SUSTENTABILIDADE DA CONTRUÇÃO VERDE

Trabalho apresentado à Faculdade


Pitagoras de São Luís (MA), como
requisito da avaliação parcial 1 na
disciplina de Gestão Ambiental, referente
ao quarto período, do curso de Engenharia
Civil.

Profa.: Dra. Patrícia Ferreira Cunha Sousa

São Luis - MA
Setembro/2014
GESTÃO AMBIENTAL: SUSTENTABILIDADE DA CONTRUÇÃO VERDE

RESUMO

A construção cívil tem papel fundamental para a realização dos objetivos globais do
desenvolvimento sustentavél. Os desafios para o setor da construção sustentavél são
diversos, porém com o avanço das tecnologias e a modernização das tecnicas de
construções, os engenheiros possuem mais recursos para usarem em prol ao meio ambiente.
ABSTRACT

The construction has a fundamental role to the realization of the overall objectives of
sustainable development. The challenges for the sector of sustainable construction are
different, but with the advancement of technologies and the modernization of techniques
for buildings, engineers have more resources to use towards the environment.

Palavras-Chave: construção cívil, objetivos globais, desenvolvimento sustentavél,


desafios.

Keywords: civil engineering, global objectives, sustainable development challenges.


1-Introdução

A preocupação com a sustentabilidade também está presente no Mané Garrincha,


que pode ser a primeira arena do mundo a receber o selo LEED Platinum, um dos mais
importantes do segmento. A cobertura do estádio atuará como ponto de captação de energia
solar e de água, que será armazenada em reservatórios.

2- Construção Verde/Sustentavél

A construção sustentável é aquela que reduz os impactos com melhor


aproveitamento dos recursos naturais, racionalização do uso da energia, redução do volume
de resíduos, aplicações de materiais alternativos e desenvolvimento de tecnologias que
permitam economia de água e energia.
De acordo com o Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica -
IDHEA, existem nove passos principais para se chegar a uma Construção Sustentável:
Planejamento sustentável da obra;
Aproveitamento passivo dos recursos naturais;
Eficiência energética;
Gestão e economia da água;
Gestão dos resíduos na edificação;
Qualidade do ar e do ambiente interior;
Uso racional de materiais;
Uso de produtos e tecnologias ambientalmente amigáveis.

3- Estádio Sustentavél

O Estádio Nacional Mané Garrincha. (antes conhecido apenas como Estádio Mané
Garrincha, construido em 1974) é um estádio de futebol brasileiro multiuso situado na
cidade de Brasília, no Distrito Federal. Em maio de 2010, com o início da demolição do
antigo Estádio Mané Garrinha, teve início a história da construção do Estádio Nacional de
Brasília Mané Garrincha. O novo estádio está se preparando para receber a certificação de
sustentabilidade. O selo concedido pelo U.S. Green Building Council (USGBC) é
reconhecido internacionalmente e garante que a construção é altamente sustentável.
O conceito de arena verde começou ainda na criação do projeto. Muitos dos
materiais utilizados na obra são recicláveis ou foram reciclados na construção. Tudo o que
saiu do antigo estádio foi reaproveitado na própria obra ou em cooperativas de reciclagem
do Distrito Federal.
O entulho de cimento/concreto retirado do estádio foi encaminhado a uma área
licenciada pelo Ibama apta a receber entulho de obras, em Sobradinho (DF). No local, o
material foi transformado em brita e aproveitado em outras áreas da capital federal; o
entulho obtido da derrubada da última arquibancada foi transformado em brita no próprio
estádio e reutilizado na concretagem do piso da obra.
Todo o material de ferro foi enviado à Centcoop, uma cooperativa de reciclagem do
DF. A areia e o cascalho que estavam debaixo do gramado foram reaproveitados na obra do
novo Estádio Nacional de Brasília; as cadeiras do antigo estádio foram reutilizadas no
Estádio Serejão, em Taguatinga (DF) e as redes no estádio do Bezerrão, no Gama (DF). O
gramado anterior foi cultivado no viveiro da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do
Brasil (Novacap), para posterior reutilização nos canteiros da capital federal.

3.1. - Enérgia

A arena conta com captação de energia solar, ela poderá gerar energia suficiente
para suprir todo seu consumo e ainda gerar excedente. A geração de energia ocorre por
meio da instalação de painéis fotovoltaicos no anel de compressão, um enorme aro em
concreto de 22 metros de largura e 1 quilometro de circunferência, que dá sustentação à
cobertura do estádio. Foram instalados 9120 painéis, que captam a luz do sol e converte em
energia elétrica. A arena será capaz de gerar 3,5 milhões de kWh por ano, o equivalente ao
abastecimento de duas mil residências por dia.
Figura 1 – Painéis fotovoltaicos no anel de compressão, parte escura

Fonte: Google imagens

3.2. - Água

Um sistema inovador de manejo integrado de água pluvial torna o Mané Garrincha


100% independente da rede pública de fornecimento. O projeto faz uso de tecnologias de
ponta para retenção de água da chuva e reutilização para uso não potável. Não à toa, este
pode ser o primeiro estádio do mundo a conquistar a certificação Platinum do Leed, índice
máximo de sustentabilidade. A iniciativa de reutilizar água pluvial está de acordo com as
regras para a obtenção da certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental
Design), concedida a construções sustentáveis e ambientalmente eficientes. Criado pelo
U.S. Green Building Council, o certificado garante o selo de maior reconhecimento
internacional e o mais utilizado em todo o mundo, inclusive no Brasil. A certificação
também tem diferentes níveis de acordo com o desempenho do empreendimento, como
Silver, Gold e Platinum.
O sistema de captação, tratamento e reaproveitamento de água do estádio Mané
Garrincha pretende atender 100% da demanda da arena para fins não potáveis. Economia
com manutenção pode chegar a R$ 250 mil/ano. O armazenamento da água da chuva se
dará por meio de um sistema formado por cinco cisternas no interior do estádio e um lago
de retenção no entorno, na área mais baixa do terreno. A água da chuva será captada pela
cobertura e pelo piso permeável em volta do estádio.
A água não potável será utilizada nos vasos sanitários e mictórios, na irrigação do
gramado e na lavagem em geral. O sistema todo armazenará 6,84 milhões de litros de água.
Isso representa 80% da demanda de água do estádio e equivale a encher duas piscinas
olímpicas e duas semiolímpicas.

3.3. - Cobertura

A cobertura do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha é uma das inovações


tecnológicas que a obra exibe. Funcionando como sistema de “roda de bicicleta invertida”, ela
é composta por uma estrutura tensionada com cabos e treliças metálicas revestida por uma
membrana que cobre todos os assentos do estádio. A cobertura é um instrumento importante
no quesito sustentabilidade.
Com propriedades especiais, a membrana de 90 mil m² é autolimpante. Ela é
revestida de PTFE (politetrafluoretileno) com TiO2 (dióxido de titânio) – uma combinação
de fibra de vidro (material base) revestido de PTFE com propriedades fotocatalíticas. O
dióxido de titânio libera moléculas de dióxido de oxigênio quando exposto ao sol – o
processo chama-se fotocatálise. Essas moléculas dissolvem a poeira e o produto é “varrido”
pela água da chuva. Com isso, até mesmo a sujeira acumulada durante o período da seca
será removida já nas primeiras chuvas.
Isso significa que, quando a membrana entrar em contato com o sol, ocorrerá a
decomposição da sujeira. Desta forma, a cobertura do Estádio Mané Garrincha retirará da
atmosfera gases poluentes do ar, o equivalente ao produzido por cerca de mil veículos por
dia.
O material também não pega fogo. A cobertura branca ainda libera a passagem de
iluminação natural e reflete os raios solares, o que reduz também o calor interno e a
necessidade do uso de ar condicionado ou outro tipo de ventilação artificial.
Para economizar e otimizar a iluminação de algumas áreas do estádio, são utilizadas
lâmpadas de tecnologia LED. Elas duram mais horas e podem gerar economia de até 20%.
Como não emitem calor, evitarão que o ambiente esquente, demandando menor uso de ar
condicionado.
Figura 2 – Cobertura do estádio

Fonte: Google imagens

4- Importância das Construções Verdes

As construções verdes são a melhor maneira de diminuir os impactos causados ao


meio ambiente e de possibilitar a reaproximação do homem à natureza.
O setor da construção civil começou a pensar no potencial das edificações
sustentáveis e já vem dando alguns passos nessa agenda. A importância dessa iniciativa se
deve ao fato de que cerca de 40% das emissões de CO2 no mundo são causadas por
edifícios. No Brasil, as construções consomem 44% da energia gasta no país, sendo que
22% acontecem em uso residencial, 14% em comercial e 8% em prédios públicos.
Além de contribuir para a redução das emissões de gases estufa, o emprego da
sustentabilidade na construção gera economia tanto para o bolso das construtoras como do
consumidor. De acordo com o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS) a
sustentabilidade nas construções, pode render uma economia de 40% de água e 30% de
eletricidade. Para esse resultado, basta investir de 3 a 5% do valor do imóvel em
tecnologias ambientalmente saudáveis.

5- Conclusão
A construção verde ou sustentável é uma abordagem ambientalmente consciente e
eficiente para a criação de estruturas que leva em conta todo o seu ciclo de vida, desde os
materiais utilizados até a eficiência do seu uso e disposição dos resíduos decorrentes, como
no caso do novo Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

6- Referencias

Estádio Sustentavél. Disponível em <http://www.copa2014.df.gov.br/estadio-


sustentavel/4975-estadio-sustentavel>. Acessado no dia 19/09/2014 às 10:42 h.

Projeto sustentável do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha é apresentado na


Rio+20. Disponível em < http://www.secom.df.gov.br/releases/item/2070-projeto-sustent
%C3%A1vel-do-est%C3%A1dio-nacional-de-bras%C3%ADlia-man%C3%A9-garrincha-
%C3%A9-apresentado-na-rio%2020.html>. Acessado no dia 18/09/2014 às 08:11 h.

Correio Braziliense. Disponível em


<http://www.correiobraziliense.com.br/especiais/nasce-um-gigante/curiosidades/>.
Acessado no dia 22/09/2014 às 15:21 h.

Carbono Brasil. Disponível em


<Http://www.institutocarbonobrasil.org.br/cidades/construcoes_verdes#ixzz3EM3Q7DRA
> Acessado no dia 19/09/2014 às 12:30 h.

Estádio Nacional de Brasília. Disponível em


<http://www.estadionacionaldebrasilia.com.br/portal/o-estadio/historia/historia-do-estadio-
nacional-de-brasilia-mane-garrincha/> Acessado no dia 15/09/2014 às 14:54 h.

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