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Campus Universitário de Viana

Universidade Jean Piaget de Angola


(Criado pelo Decreto Nº 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001)

Faculdade de Ciências e Tecnologias

PRÉ-FABRICADO

QUALIDADE NOS ELEMENTOS PRÉ-FABRICADO EM BETÃO

 REGULAMENTAÇÃO DE SEGURANÇA
 QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO NO PROJECTO E NA EXECUÇÃO
 CONTROLO DE QUALIDADE

Estudantes:

Aniceto Esmael Lucas

Jobim Alexandre

Kalongoji de Castro

Nelson Manuel Lúcio Bióbila

Licenciatura: Engenharia Civil

Opção: Estruturas e Edificações

Docente: Engº. Hélder Bunga

Local: Universidade Jean Piaget

Viana, Maio de 2018


Campus Universitário de Viana

Universidade Jean Piaget de Angola


(Criado pelo Decreto Nº 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001)

Faculdade de Ciências e Tecnologias

PRÉ-FABRICADO

QUALIDADE NOS ELEMENTOS PRÉ-FABRICADO EM BETÃO

 REGULAMENTAÇÃO DE SEGURANÇA
 QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO NO PROJECTO E NA EXECUÇÃO
 CONTROLO DE QUALIDADE

Autores:

Aniceto Esmael Lucas

Jobim Alexandre

Kalongoji de Castro

Nelson Manuel Lúcio Bióbila

Licenciatura: Engenharia Civil

Local: Universidade Jean Piaget

Viana, Maio de 2018


I
EPÍGRAFE

”Perderei a minha utilidade no dia


em que abafar a voz da consciência em mim”
(Mahatma Gandhi)

De três maneiras se adquire a sabedoria:


Pela reflexão, pela imitação, pela experiência.
Confúcio (551-479 a.c)

II
DEDICATÓRIA

Dedicamos esse trabalho primeiramente a Deus pelo sopro da vida, aos


Nossos pais que incansavelmente nos têm ajudado incondicionalmente
E pelo voto de confiança, pelo apoio, encorajamento e pelo exemplo.

III
DECLARAÇÃO DO AUTOR

Declaração do Autor:

Declaramos esse trabalho escrito foi levado acabo de acordo com os regulamentos da
Universidade Jean Piaget de Angola (UniPiaget) e em particular das normas
orientadores de preparação e elaboração da monografia, emanadas pelo departamento
de altos estudos e formação avançadas (DAEFA). O trabalho é original excepto onde
indicado por referencia especial no texto. Quaisquer visões espessas são as do autor e
não representam de modo nenhum as visões da UniPiaget. Este trabalho, no modo ou
em partes, não foi apresentado para avaliação noutras instituições de ensino superior
ou estrangeiras. Mas que a norma seguida para elaboração do trabalho escrito foi a:

Norma ISO………….[ ]

Norma APA (6ª EDIÇÃO)………[X]

Assinatura………………………………………..….Data……./……./….…

..………………………………………….Data……./……./….…

..………………………………………….Data……./……./….…

..………………………………………….Data……./……./….…

IV
ÍNDICE
EPÍGRAFE ....................................................................................................................... II
DEDICATÓRIA ............................................................................................................. III
DECLARAÇÃO DO AUTOR ....................................................................................... IV
OBJECTIVO DE ESTUDO ............................................................................................. 1
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO ....................................................................................... 1
DELIMITAÇÃO DO ESTUDO ....................................................................................... 2
VANTAGENS E DESVANTAGENS ............................................................................. 3
1. REGULAMENTAÇÃO DE SEGURANÇA ............................................................ 3
1.1 IDENTIFICAÇÃO E NOTIFICAÇÃO DE RISCOS ................................................ 3
1.2 ACTUAÇÃO EM CASO DE ACIDENTE ................................................................ 4
1.3 COLOCADOR DE PRÉ-FABRICADOS .................................................................. 5
1.4 OS EQUIPAMENTOS DE TRABALHO UTILIZADOS HABITUALMENTE ...... 5
1.5 RISCOS ESPECÍFICOS PRINCIPAIS ...................................................................... 6
1.6 QUEDAS DE PESSOAS A DIFERENTES NÍVEIS ................................................ 6
1.7 QUEDAS DE OBJECTOS EM MANUSEAMENTO ............................................... 9
1.8 QUEDAS DE OBJECTOS DESPRENDIDOS ........................................................ 10
1.9 ESMAGAMENTO POR TOMBAMENTO DE MÁQUINA .................................. 12
1.10 SOBRE-ESFORÇOS .............................................................................................. 14
1.11 OUTROS RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS .............................................. 16
1.12 QUEDAS DE OBJECTOS POR DESMORONAMENTO OU DESABAMENTO
........................................................................................................................................ 16
1.13 CHOQUE CONTRA OBJECTOS IMÓVEIS........................................................ 16
1.14 CHOQUES E PANCADAS CONTRA OBJECTOS MÓVEIS ............................. 16
2. QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO ...................................................................... 17
3. CONTROLE DA QUALIDADE EM PREMOLDADOS ...................................... 18
3.1 OS PRINCIPAIS PONTOS QUE DEVEM SER INSPECIONADOS .................... 18
3.2 OS SEGUINTES ITENS DEVEM SER VERIFICADOS ANTES DO
DESCARREGAMENTO ............................................................................................... 19
CAPITULO II: OPÇÕES METODOLÓGICAS DE ESTUDO DISCUSSÃO E
RECOMENDAÇÕES..................................................................................................... 21
METODOLOGIA........................................................................................................... 22
1. MODO DE INVESTIGAÇÃO. .................................................................................. 22
2. CAMPO DE ESTUDO ............................................................................................... 22

V
3. DISCUSSÃO .............................................................................................................. 22
RECOMENDAÇÕES..................................................................................................... 22
CONCLUSÕES .............................................................................................................. 23
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 24

VI
INTRODUÇÃO

De acordo com El Debs (2000), os elementos pré-moldados são amplamente


utilizados no setor da construção civil por: serem produzidos em série, ter rápida
execução, reduzir desperdícios, ter a facilidade de controlar a qualidade do produto,
reduzir ou eliminar o cimbramento, ter facilidade na implantação dos programas de
segurança no trabalho.

Por definição, a pré-moldagem é considerada quando o elemento a ser


executado é produzido fora do seu local definitivo de uso. Vale ressaltar que a ABNT
(1992), por meio da NBR-9062 – Projecto e execução de estruturas de concreto pré-
moldado, define dois termos – prefabricado e pré-moldado - associados à pré-moldagem
onde as diferenças destes partem do princípio do controle de produção.

OBJECTIVO DE ESTUDO
Objectivo geral

Conhecer as diversas formas de construção nos elementos pré-fabricado em betão.

Objectivo específico
Avaliação do modo de regulamentação de segurança
Controlo e Avaliação na qualidade de construção, execução e no projecto.

IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
Dada a importância das obras de contenções na construção civil sem se esquecer da sua
complexidade, surge a necessidade:

Debochar todos os aspectos inerentes na construção muros de contenção no seu


todo.
Detalhar de forma coerciva e complexa sobre as diversas formas de construção
dos muros.

1
DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
O estudo em questão é de cunho bibliográfico. Para entender como são feitas as
obras de contenção avaliando os papéis de aplicação de técnicas de construção, uso de
materiais similares e diferentes representações culturais intrínsecas às edificações e
outros aspectos neste contexto, foram realizadas, pesquisa em livros, periódicos
científicos (electrónicos), sites e outros meios.

2
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Vantagens:

Os elementos são produzidos em formas próprias reutilizáveis;


Redução de desperdícios com materiais; • Redução de mão-de-obra;
Rapidez na execução da obra;
Garantia de usar o artefato de cimento necessário na obra, com a resistência que
ela precisa;
Montagem seca;
Reduzir o custo com o cimbramento.

Desvantagens:

Uso de formas para produzir a peça;


Controle rigoroso da produção;
Detalhamento do projecto e panejamento antecipado e criterioso do
empreendimento;
Mão-de-obra especializada;
Carga, descarga e movimentação dos artefatos;
Armazenagem adequada.

1. REGULAMENTAÇÃO DE SEGURANÇA
Para a montagem dos elementos, o PE – “Montagem de Peças Pré-fabricadas” –
estabelece que os funcionários devem portar capacete, calçado de segurança, protector
auricular, cinturão, cinto de segurança e colete reflexivo. Durante a visita, notou-se a
preocupação da empresa quanto ao uso dos EPI sendo que até mesmo antes de entrar no
canteiro existe uma placa alertando que a entrada será apenas permitida portando os
equipamentos de segurança. O uso de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPI) é uma
orientação recorrente nos PE e destacada em obra através de cartazes.

1.1 IDENTIFICAÇÃO E NOTIFICAÇÃO DE RISCOS


Todos e qualquer um dos membros de uma Empresa devem comunicar os riscos
que observem no desenvolvimento da sua actividade e, se for caso disso, propor
medidas de prevenção e protecção. A notificação pretende conhecer e actuar

3
sobre os riscos antes de eles se materializarem em acidentes e outros danos para
a saúde dos trabalhadores.

1.2 ACTUAÇÃO EM CASO DE ACIDENTE


Os acidentes, por muito inesperados, surpreendentes ou indesejados que sejam,
não surgem por geração espontânea nem por acaso; correspondem sem dúvida à
materialização dos riscos com os quais convivemos diariamente.
A investigação de acidentes é fundamental em qualquer acção preventiva
desenvolvida na empresa, porque se trata de encontrar e analisar as causas que
geraram os mesmos e, em consequência, adoptar as medidas necessárias para
evitar a sua repetição.

4
1.3 COLOCADOR DE PRÉ-FABRICADOS
O ofício de Colocador de Pré-fabricados na construção de pontes, viadutos e
passagens elevadas, traz consigo as operações de montagem de vigas pré-fabricadas,
lajes de betão, cofragem e descofragem, colocação de armações, betonagem da placa,
colocação de impostas, corrimões, realização de remates e acabamentos exteriores.

Para a realização destes trabalhos necessita de guindastes fixos e móveis,


lançadeira de vigas, cofragens-túnel, camião-betoneira, camião-bomba, vibrador, grupo
electrogéneo, cortadora de material cerâmico, radial e máquina de colocação de remates
de passeios, assim como outro tipo de máquinas em função do tipo de ponte a executar.

1.4 OS EQUIPAMENTOS DE TRABALHO UTILIZADOS HABITUALMENTE


Guindaste móvel, camião-grua, bomba de betão, escadas de comunicação entre
os diferentes níveis, Os materiais utilizados são: cofragens móveis e deslizantes,
estacas, placas de cofragem, betão, armações de ferro, vigas, lajes pré-fabricadas,
molduras, alçados pré-fabricados, peças de remate de passeios, cornijas de remate e
impostas, assim como cordas-guia e diversos acessórios necessários à elevação de
materiais. O trabalhador dedicado a esta actividade deve dispor do Certificado
Profissional da ocupação e informação específica dos riscos derivados do trabalho e da
envolvente, bem como da formação e da autorização para a utilização de determinadas
máquinas e equipamentos, antes do início da actividade.

Figua 1-Guindaste

5
1.5 RISCOS ESPECÍFICOS PRINCIPAIS

Tabela 1-Riscos específicos

1.6 QUEDAS DE PESSOAS A DIFERENTES NÍVEIS


O que são:

São as quedas de altura que ocorrem nos trabalhos derivados da colocação de


cornijas pré-fabricadas e impostas nos bordos perimetrais do tabuleiro nas
pontes ou viadutos.

Onde ocorrem:

Nas operações de retirada das protecções provisórias dos bordos utilizadas para
a montagem dos ferros e betonagem do tabuleiro da ponte.
Na colocação de cornijas de remate e impostas prefabricadas e sem protecção
incorporada.

Porque é que ocorrem:

Pela ausência de protecção perimentral à base de corrimões e rodapé nos bordos


perimetrais do tabuleiro.
Por ausência de rede de segurança instalada de antemão.
Por não utilizar o arnês de segurança ancorado a um ponto fixo e resistente.

6
Como se evitam:

Através da instalação de protecção móvel consistente num carro com lastre que
permita a colocação de impostas.
Através de plataforma móvel protegida perimetralmente.
Através de protecção à base de rede horizontal ou esticada com peça de
sustentação.
Através da instalação prévia de cabos fixadores ou linhas de vida, ancorados de
antemão a elementos resistentes.
Utilizando arnês de segurança anti-queda, amarrado a ponto fixo e resistente e
munido de sistema de amortecimento.
Como proteger-se:
Utilizando cinto de segurança anti-queda em todas aquelas operações nas quais a
protecção colectiva não seja eficaz ou suficiente, ancorado a um ponto fixo e
resistente instalado de antemão.

7
O que são:

São as quedas de objectos, ferramentas, materiais e elementos auxiliares durante


o transporte, manuseamento e colocação dos mesmos sobre o trabalhador que os
manuseia manual ou mecanicamente.

Onde ocorrem:

Nos trabalhos de colocação de armações, cofragem e betonagem de fundações,


muros, pilares e tabuleiros de pontes e viadutos, durante o manuseamento de
materiais.
Nas zonas de trabalho com desordem, cheias de obstáculos e deficientemente
iluminadas.

Porque é que ocorrem:

Pela incorrecta colocação de lingas e paletização de materiais e elementos


auxiliares.
Por aprovisionamento de materiais e armazenamento não apropriado.
Por falta de meios mecânico e utilização de utensílios inadequados.
Por falta de informação.

8
1.7 QUEDAS DE OBJECTOS EM MANUSEAMENTO
Como se evitam:

Através da colocação de lingas e paletização com elementos auxiliares


normalizados.
Utilizando meios mecânicos e acessórios de elevação apropriados e certificados.
Realizando empilhamentos e aprovisionamento de materiais de uma forma
ordenada.
Mantendo os acessos e lugares de trabalho livres de obstáculos.
Evitando a elevação e o manuseamento de cargas que ultrapassem os limites
estabelecidos.
Pedindo ajuda a outras pessoas.

Como proteger-se:

Utilizando os equipamentos de protecção individual:


Capacete protector da cabeça, calçado de segurança com biqueira metálica
reforçada e luvas contra agressões mecânicas.

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1.8 QUEDAS DE OBJECTOS DESPRENDIDOS
O que são:

São as quedas de objectos, materiais, cornijas, impostas, pré-fabricados, etc.


desde níveis altos, como pontes ou viadutos, sobre o trabalhador que se encontra
em níveis inferiores, durante o processo de execução do tabuleiro com vigas pré-
fabricadas através dos buracos das vigas e bordos exteriores do tabuleiro.

Onde ocorrem:

Na colocação das placas de cofragem perdida entre vigas.


Na colocação de ferros e betonagem do tabuleiro.
Nos trabalhos de remates e colocação de pré-fabricados nos bordos do tabuleiro.

Porque é que ocorrem:

Por falta de instalação prévia de redes de segurança.


Por sobrecarga dos equipamentos de elevação e colocação deficiente de lingas
dos mesmos.
Por falta de organização.

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Como se evitam:

Através da protecção perimetral das plataformas de trabalho trepadoras ou fixas,


incluído o rodapé.
Através da instalação prévia de redes de forca nas vigas pré-fabricadas.
Com protecção vertical à base de corrimões nos espaços exteriores dos pilares e
plataforma dos andaimes.
Seguindo sempre as instruções do Fabricante ao içar, transportar, elevar e
colocar os elementos préfabricados.
Utilizando meios mecânicos e acessórios
Normalizados de acordo com as características dos elementos a transportar.

Como proteger-se:

Permanecendo fora do raio de acção das cargas, máquinas e meios auxiliares.


Utilizando capacete protector da cabeça.

11
1.9 ESMAGAMENTO POR TOMBAMENTO DE MÁQUINA
O que são:

São aquelas situações às quais se encontra exposto o trabalhador, situado na


proximidade e na envolvente da maquinaria de elevação, ao içar e transportar
peças pesadas e vigas.

Onde ocorrem:

Na elevação, transporte e colocação de peças prefabricadas e vigas pesadas.


Quando se içam e transportam cofragens móveis.
Durante a betonagem de pilares, muros e tabuleiro.

Porque é que ocorrem:

Por superar os limites das cargas máximas autorizadas e não instalar batentes de
fim de curso.
Por não utilizar os estabilizadores da máquina e situar-se em terreno inseguro.
Por acções derivadas do vento.

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Como se evitam:

Através da utilização de máquinas, equipamentos e acessórios de elevação


Normalizados,
Certificados e adequados às cargas a elevar.
Realizando a manutenção periódica das máquinas, equipamentos e elementos
auxiliares: lingas, cabos, correntes ou qualquer outro elemento de suspensão da
carga.
Seguindo sempre as instruções do Manual disponibilizado pelo Fabricante.
Suspendendo os trabalhos quando a velocidade do vento superar os 50
quilómetros por hora ou quando se observar alguma anomalia.
Com a presença de sinalizador e operador de máquina certificado e autorizado.

Como proteger-se:

Mantendo-se fora da vertical da elevação, do raio de acção das máquinas e do


batimento das cargas durante o processo de elevação das mesmas.

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1.10 SOBRE-ESFORÇOS
O que são:

Incluem aquelas lesões músculo-esqueléticas e de fadiga física derivadas dos


trabalhos realizados pelo trabalhador e que superam a sua condição física, dando
azo acontracções e lesões crónicas.

Onde ocorrem:

No manuseamento e transporte de cargas por meios manuais.


Na colocação de pré-fabricados e remates nos bordos do tabuleiro da ponte.
Na colocação de peças de remate de passeios e protecções perimetrais
definitivas.

Porque é que ocorrem:

Por não dispor dos meios mecânicos necessários ou não pedir ajuda a outras
pessoas.
Por carecer da instrução e formação necessária.
Pela realização de posturas forçadas e movimentos repetitivos.

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Como se evitam:

Através da utilização de equipamentos mecânicos, sempre que isso seja possível,


no manuseamento de cargas.
Pedindo ajuda a outras pessoas.
Realizando uma avaliação de riscos do trabalho de acordo com a capacidade
física do trabalhador e aplicando os resultados.
Através da instrução ao pessoal sobre a forma correcta de efectuar o
manuseamento das cargas.
Adoptando posturas correctas de acordo com os princípios da Ergonomia.

Como proteger-se:

Evitando situações posturais contrárias aos princípios da Ergonomia e práticas


incorrectas na elevação e manuseamento de cargas e materiais.
Utilizando cinta de suporte muscular de protecção lombar.

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1.11 OUTROS RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS
Riscos quedos de pessoas ao mesmo nível

Proteja horizontal e verticalmente os buracos no solo e instale rampas ou


passarelas para superar os desníveis do terreno.
Instale plataformas ou passarelas de distribuição por cima das armações de ferro
das lajes dos tabuleiros dos viadutos durante a colocação de ferros e betonagem
dos mesmos.
Realize o aprovisionamento de materiais em lugares adequados que permitam o
trânsito seguro.

1.12 QUEDAS DE OBJECTOS POR DESMORONAMENTO OU


DESABAMENTO
Situe-se fora da zona de batimento de cargas suspensas e nunca permaneça nas
zonas em cuja vertical se realizem trabalhos em níveis superiores.
Nunca utilize as cofragens dos pilares como elementos para trepar, para aceder a
níveis superiores.
Verifique a estabilidade dos meios auxiliares e o estado dos elementos de
fixação e vigamento.
Proceda à suspensão temporária dos trabalhos de elevação e colocação de peças
pré-fabricadas quando a velocidade do vento for superior a 50 km por hora.

1.13 CHOQUE CONTRA OBJECTOS IMÓVEIS


Proteja individual ou colectivamente as "esperas" das armações de ferro e
ancoragens da estrutura que sobressaiam de muros ou do solo.

1.14 CHOQUES E PANCADAS CONTRA OBJECTOS MÓVEIS


Verifique a fixação e a estabilidade dos elementos prefabricados antes de
proceder a soltá-los do seu meio de fixação do guindaste.
Realize a orientação dos pré-fabricados suspensos através de cabos ou cabos
situados nas suas extremidades.

1.15 PISADAS SOBRE OBJECTOS

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Mantenha a zona de trabalho livre de tábuas com pontas ou restos de ferro,
cintas ou paletes e utilize calçado de segurança com palmilha metálica.

2. QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO
A produção das estruturas de concreto pré-moldado engloba todas as atividades
compreendidas entre a execução dos elementos pré-moldados e a realização das
ligações definitivas na obra. Dependendo do tipo de elemento pré-moldado empregado,
as etapas envolvidas diferencem-se entre si. Por exemplo, no caso de pré-moldado de
fábrica, a produção envolve as seguintes etapas: execução do elemento, transporte da
fábrica à obra, montagem e realização das ligações. Os pré-moldados de canteiro, por
sua vez, são executados ao pé da obra, sendo que a produção se resume à execução e
montagem.

A norma define uma distinção entre elementos pré-moldados e pré- fabricados. Os pré-
moldados são fabricados fora do local de utilização da estrutura, com controle de
qualidade. Os elementos pré-fabricados são pré- moldados executado industrialmente
mesmo em instalações provisórias do canteiro, sob rigoroso controle de qualidade. Os
processos de cálculo relativo às estruturas pré-moldadas são basicamente os mesmos
utilizados em estruturas moldadas no local. É preciso dimensionar e verificar o
elemento em todas as fases que ele possa passar e apresentar condições desfavoráveis
quanto ao estado limite último e de utilização. As fases que freqüentemente passam os
elementos são:

a) fabricação; b) manuseio; c) armazenamento; d) transporte; e) montagem e f) serviço

O termo qualidade tem um significado amplo, o objectivo final é conseguir que


os produtos e serviços respondam as expectativas do usuário. Isso se inicia no estudo
preliminar do projecto, continuando com a produção de componentes e com o respeito
ao cronograma de entrega e de montagem do sistema construtivo pré-fabricado.

A garantia da qualidade durante a fabricação se baseia em quatro pontos:

Mão-de-obra;
Instalações e equipamentos na fábrica;
Matéria-prima e processos operacionais;
Controle de qualidade na execução.

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Geralmente, a supervisão da qualidade é baseada num sistema de autocontrole,
podendo haver ou não a supervisão de uma terceira parte. O sistema de controle de
produção da fábrica consiste de procedimentos, instruções, inspecções regulares, testes
e utilização dos resultados dos equipamentos de controle, matéria-prima, outros
insumos, processos de produção e produtos. Os resultados da inspeção são registrados e
ficam disponíveis aos clientes. Muitas empresas de pré-fabricação possuem certificação
ISO 9000. Isso oferece ao cliente enormes vantagens de acordo com as tendências atuais
presentes na construção civil.

3. CONTROLE DA QUALIDADE EM PREMOLDADOS


Controle da Qualidade em Premoldados. A análise e inspecção da peça
concretada é de suma importância, pois é quando se verifica pela última vez se a peça
produzida encontra-se dentro dos procedimentos determinados. A inspeção deve ser
realizada logo após a desforma, permitindo que os defeitos existentes tenham suas
causas detectadas e a produção possa ser comunicada rapidamente, evitando a repetição
dos erros.

3.1 OS PRINCIPAIS PONTOS QUE DEVEM SER INSPECIONADOS


As dimensões geométricas, qualidade da fôrma, vibração do concreto, efeitos da
protensão sobre a peça (contra-flechas, fissuras e escorregamento dos cabos) e
fissuras ou outros danos ocorridos após a concretagem.
A liberação por parte do controle da qualidade deve estar identificada por um
carimbo ou outro tipo de identificação visível na peça, para não ocorrer erros
durante o despacho.
Um programa de controle de qualidade ajudará a assegurar que os elementos
premoldados serão seguramente colocados, em seus respectivos lugares, de
acordo com o projeto e ainda que esses elementos obedecem as especificações
estabelecidas na indústria.
O aprimoramento da tecnologia dos elementos premoldados de concreto trouxe
inúmeras vantagens para a construção civil, entre elas rapidez, economia e
limpeza na obra.

18
Dessa forma, para garantir o crescimento ordenado, confiável, com qualidade e
segurança dos produtos premoldados, devem utilizar um sistema para o Controle
da Qualidade comprovar a confiabilidade dos produtos.
A empresa deve ter uma maneira de garantir que haverá qualidade nas peças
premoldadas produzidas por uma determinada equipe, que se for de exigência do
cliente pode receber um certificado, de acordo com a avaliação realizada. Sendo
assim, estes certificados tem a função de nivelar os produtos, ocasionando uma
melhor estruturação da empresa, resultando em uma maior utilização do sistema
premoldado de concreto com qualidade garantida. Além disso, o certificado
quando for uma exigência do cliente, responde às necessidades do consumidor,
atestando que os detentores dos certificados de qualidade estejam adequados em
diversos requisitos pré-definidos no conteúdo da avaliação para a obtenção do
mesmo.
Para elaborar o certificado, as empresas analisam as peças já prontas pelo
desempenho técnico competente, que é medido por indicadores pré
estabelecidos. O setor de pré- fabricados está expandindo e o certificado garante
um crescimento ordenado, confiável, com qualidade e segurança, não só para o
mercado, mas para a própria empresa adepta ao programa e seus funcionários.
Sendo assim, somente receberão o certificado os produtos que demonstrarem
possuir qualidade comprovada para entregar ao cliente construções em
conformidade com as normas técnicas, utilizando as melhores práticas de gestão
empresarial relacionadas à qualidade, segurança e respeito ao meio-ambiente.
Uma inspeção dos elementos premoldados entregues na obra, deve ser feita
ainda no caminhão antes de descarregá-los. Isso permitirá uma melhor
visualização de possíveis defeitos.

3.2 OS SEGUINTES ITENS DEVEM SER VERIFICADOS ANTES DO


DESCARREGAMENTO
Identificação: Checar se a quantidade de peças é condizente com o escrito na
Nota Fiscal;
Verificação: Verificar da existência do certificado de qualidade quando é
exigido pelo cliente;
Fissuras: Verificar a existência de fissuras em toda superfície da peça;

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Flecha: Produtos protendidos possuem uma certa flecha, facilmente notado.
Verificar possíveis flechas negativas e ou anormais. Se houver flecha negativa o
engenheiro deverá ser imediatamente avisado;
Lascas: Atentar para possível existência de elementos quebrados que podem
ocorrer no momento do carregamento;
Riscos: Inspecionar a ocorrência de riscos nas estruturas arquitetônicas;
Içamento com alças e inserção: Assegurar-se que o plano onde será efetuado o
içamento está em boas condições.
A montagem da estrutura deve ser conduzida de modo a obedecer as tolerâncias
especificadas para a fundação e superestrutura.
Como no momento da montagem toda a estrutura já estará pronta, deve-se tomar
cuidado na verificação dos blocos de apoio:
Tolerância em planta para a posição final de estacas ou tubulões: ±50mm;
Tolerância em planta para o posicionamento dos blocos de fundação: ± 30mm;
Tolerância do nível do fundo dos blocos, para o apoio dos pilares: ±5mm;
Tolerância da face superior do bloco de apoio, nos casos onde houver vigas-
baldrame pré-fabricadas: ± 5mm.

20
CAPITULO II: OPÇÕES METODOLÓGICAS DE ESTUDO
DISCUSSÃO E RECOMENDAÇÕES

21
METODOLOGIA
Realizou-se o estudo descritivo confeccionada no EPIINFO, outras metodologias
usadas é a pesquisa através de fontes da internet, análise de obras publicadas e a
colaboração de pessoas interessadas ou ligadas à engenharia civil.

1. MODO DE INVESTIGAÇÃO.
O método Descritivo, Retrolectivo, Observacional e Transversal.

2. CAMPO DE ESTUDO
Sala de informática e estudo da universidade jean Piaget, bem como consultas de
Bibliografia de vários e diferentes autores situada na universidade a cima citada através
de outras fontes.

3. DISCUSSÃO
Consoante as obtenções dos resultados a cima referido procurou-se entender os
aspectos ligados as técnicas de regulamentação de segurança e controlo na qualidade de
projecto e execução de elementos pré-fabricados in loco, de acordo com o tipo de
projecto a ser executado.

RECOMENDAÇÕES
Os equipamentos para montagem devem ter capacidade adequada ao tipo de
peça a ser içada e deve ser feita uma programação logística da ordem de montagem de
peças.

22
CONCLUSÕES
De acordo com o que foi apresentado neste trabalho pode-se concluir que a
utilização de artefactos de betão pré-fabricado é de grande importância na construção
civil, pela sua rapidez, economia e eficiência, apesar de exigir mão-de-obra qualificada.
Este é o ramo da construção civil que mais tem crescido, devido aos altos investimentos
advindos das indústrias, que tem aumentado exponencialmente ao longo dos anos.

23
BIBLIOGRAFIA
Concreto Pré-Moldado:Fundamentos e Aplicações - Mounir Khalil El Debs

Manual de Dosagem e Controle de Concreto - Paulo Helene/Paulo Terzian

Manual Munte de Projetos em Pré-fabricados de Concreto Editora Pini (2ª edição ).

Revista Ibracon.Préfabricados de concreto:Rapidez,economia e sustentabilidade na


construção.Ed.43 Jun,Jul e Ago 2006.

ABNT. NBR 9062 – Projeto e execução de estruturas de concreto pré- moldado. DEZ
2001.

MUNTE CONSTRUÇÕES INDUSTRIALIZADAS. Manual Munte de projetos em pré-


fabricados de concreto. São Paulo: PINI, 2004.

24

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