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Biologia

e Replicação
de Vírus

Gabriela Frois Duarte


Aspecto histórico
• Doença do mosaico do tabaco
– Adolf Mayer 1886 – transmitida de uma planta para outra,
mas não consegue isolar o agente etiológico
– Vírus (“veneno” em latim)
– Wendell Stanley 1935 – isolamento do vírus do mosaio do
tabaco (Prêmio Nobel de Química,1946)
• Temi & Baltimore 1970 (retrovírus);
Gallo & Mantagnier 1984 (HIV) ...

• Organismos vivos ou não-vivos?

– Não são considerados vivos porque são inertes fora das


células
– São denominados funcionalmente ativos (dentro das
células) ou inativos (fora das células)
Vírus – Características gerais
Microorganismos mais numerosos
Amplamente distribuídos na natureza
10-100x menores que bactérias (20-300 nm):
agentes filtráveis
Parasitas intracelulares obrigatórios: elementos genéticos
que utilizam a maquinaria celular para se replicar
Infecção de todos os organismos celulares

– Vírus de eucariotos e vírus de bactéria (bacteriófagos/fagos)


– Altamente específicos
– Reproduz somente dentro de uma célula metabolicamente
ativa
– Depende do hospedeiro para replicação, geração de energia e
síntese de proteínas
– Replicação independente do cromossomo da célula hospedeira

Importantes ferramentas de engenharia genética


(transferência de material genético entre células)
Propriedades
Estado extracelular:

Partícula diminuta
tamanho (0,02 a 0,3 µm)
Vírus da varíola: diâmetro de 200 nm
Vírus da poliomielite: 28 nm

Estrutura: partícula viral ou vírion Nucleocapsídeo Viral


= ácido nucléico envolto por capsídeo proteíco

metabolicamente inerte
sem funções de respiração ou biossintéticas
transporte do ácido nucléico viral
introdução em uma nova célula
Propriedades

Estado intracelular:

Processo de infecção nas células hospedeiras


Ocorre a replicação viral
Produção de novas cópias do genoma
Síntese de componentes do envoltório viral
Montagem de novos vírions
Morfologia e estrutura viral
1) ácido nucléico

• DNA ou RNA

• Fita dupla ou única


– DNAfd, RNAfd, DNAfu, RNAfu

• Linear ou circular

• Inteiro ou segmentado
– Vírus influenza: 8RNAfu

• 3-4 genes (parvovírus, picornavírus) ou centenas de


genes (herpesvirus, proxivírus)
Genomas Virais
Dogma Central da biologia molecular (se aplica a todos os
seres vivos, exceto vírus)
“Informação genética flui do ácido nucléico para a proteína”
O DNA é replicado / Sofre transcrição para formação do RNA
mensageiro / o RNA mensageiro é traduzido nos ribossomos
em proteínas.

replicação
transcrição tradução
DNA mRNA proteína

Os vírus são uma exceção que contraria o dogma central da


biologia molecular - exemplo: o retrovírus, que é um vírus de RNA,
tem uma enzima (transcriptase reversa) que permite a formação do
DNA a partir do RNA do vírus; o DNA formado será então transcrito
em RNA mensageiro, que será traduzido em proteína.
Taxonomia viral

David Baltimore 1971:

A classificação dos vírus é baseada no tipo


de ácido nucleico e na replicação do genoma
viral.
Morfologia e estrutura viral

2) Capsídeo proteico viral (capa ou envoltório do vírus):

O capsídeo do vírus é formado por subunidades


protéicas estruturais repetitivas capsômeros
unidade morfológica visualizada só ao microscópio
eletrônico

Formado por proteínas virais agrupadas de forma


simétrica (ver simetria viral)
Simetria viral
RNA capsômero
helicoidal
DNA
Simetria: maneira como as
unidades morfológicas proteícas
estão arranjadas no envoltório viral

Helicoidal Capsídeo
glicoproteínas
protéico
- ex: vírus do mosaico do tabaco,
TMV
- 2.130 unidades protéicas
arranjadas
em hélice
Icosaédrica
- ex: papilomavírus humano, HPV
- arranjo mais eficiente
(menor no de unidades protéicas)
Vírus do mosaico Adenovírus
do tabaco
Morfologia e estrutura viral

• 3) Envelope (pode existir ou não):


– Em alguns vírus, o capsídeo é coberto por um envelope
composto por proteínas, lipídeos e carboidratos
envelope

– Os lipídeos do envelope são derivados da


célula hospedeira e as proteínas são codificadas
pelo vírus capsídeo
glicoproteínas
• Podem ou não apresentar espículas
(projeções do envelope) que ajudam
na fixação do vírus à célula
• Nos vírus não-envelopados o capsídeo
promove o ancoramento do vírus
à célula hospedeira
Influenzavírus
Tipos de partículas virais

Vírus nus

Vírus envelopados

Vírus nus Vírus envelopados

Vírus complexos
Vírus complexos:
cabeça
Os vírus complexos tem partes DNA
com forma e simetria distintas
exemplo: os bacteriófagos, vírus
que infectam especificamente Cauda
bactérias, têm cabeça icosaédrica Fibras
e cauda helicoidal
Proteínas
de ligação
Isolamento, cultivo e identificação

Não se desenvolvem em meios


de cultivo quimicamente
definidos: devem estar
obrigatoriamente associados
com células vivas

Cultivo de bacteriófagos
– Culturas bacterianas
• Meio sólido
• Meio líquido
Isolamento, cultivo e identificação

Cultivo de vírus animais


– animais
– ovos embrionados
– cultivos celulares
Quantificação

Unidade infecciosa viral:

Menor unidade capaz de provocar um efeito


detectável, quando inoculada em um hospedeiro
suscetível determinação do número de unidades
infecciosas por volume de fluido medida da
quantidade de vírus
Ensaio de formação de placas de lise:
infecção em tapete de células confluentes aparecimento
de zona de lise ou de inibição de crescimento
áreas claras = placas de lise (um vírion)
A concentração ou título da suspensão viral é expressa
como o número de unidades formadoras de placa (UFP)

Diluição seriada de fagos


Monocamada
bacteriana

fago fago fago Placa


fago
1/10 1/100 1/1000
0,1 mL da
diluição
de fagos
espalha-
dos na
placa
de Petri
Replicação Viral
Desafios da replicação viral:
- Induzir a célula hospedeira viva a sintetizar todos os
componentes essenciais à produção de novas partículas
virais
- Componentes virais devem ser organizados em estruturas
apropriadas
- Os vírus completos devem escapar das células para
infectar outras células

Duração de um ciclo completo de replicação viral:


20 - 60 min (muitos vírus bacterianos)
8 - 40 h (maioria dos vírus de animais)
Replicação Viral

Etapas gerais da replicação (ex: vírus bacteriófago)

1. Ligação (adsorção) do vírion à célula hospedeira


2. Penetração (injeção) do ácido nucléico viral na
célula
3. Síntese de ácidos nucléicos e de proteínas
virais
4. Montagem das subunidades estruturais e
empacotamento do ácido nucléico formação de
novas partículas virais
5. Liberação dos vírions maduros pela célula
1. Ligação 2. Penetração
(adsorção) (injeção)
Ciclo de
Proteínas de
Receptores
de parede ancoramento replicação
celular
de um vírus
bacteriano

3. Síntese 4. Montagem 5. Liberação

Lise celular
Multiplicação viral de vírus de
eucariotos: Ligação (adsorção)

Interação vírus-hospedeiro:
Receptores
alta especificidade Proteínas
virais
ligantes

Presença na partícula viral


de proteínas que interagem
com receptores de superfície
celular (proteínas,
carboidratos, glicoproteínas,
lipídeos e lipoproteínas)

Adsorção
Ligação
Receptores:
Determinam a suscetibilidade celular à infecção

Alguns são comuns a muitos tipos celulares


ex: receptor de influenzavírus glicoproteína
encontrada em hemácias e outras células

Outros são mais específicos


ex: receptor do vírus HIV proteína CD4
células do sistema imunológico

Ausência do sítio receptor: não ocorre infecção


(adsorção impedida)

Receptor alterado: hospedeiro resistente


(podem surgir mutantes virais ou vírus usa outro receptor)
Multiplicação viral de vírus de
eucariotos: Penetração
Estratégias virais:

1. Vírus envelopados de animais: desnudado na


membrana celular vírus penetra por fusão com a
membrana celular hospedeira

Proteínas de Interior
ligação da
célula

Receptores celulares
Diversidade Viral: bacteriófagos

Bacteriófago virulento: T4
Ciclo de replicação resulta na lise celular

Bacteriófago temperado: Lambda

Replicação conjunta com o DNA hospedeiro estado


integrado ao cromossoma celular = profago
Lisogenia
DNA
do fago Cromossomo
bacteriano

Profago
Divisão celular

Ciclo
lisogênico
Bactéria
lisogênica
Profago
DNA
do
fago Bactéria
Ciclo lisogênica

lise
Lítico Excisão do genoma
fágico do cromossomo
bacteriano: indução do
ciclo lítico

Ciclo lítico
lise
TRANSDUÇÃO: Transferência de DNA entre duas células mediada por vírus

– Podem conferir novas propriedades às células hospedeiras


o Transmissíveis
o danosas ou benéficas
Capsídeo protéico do fago
Cromossomo bacteriano

DNA do Célula doadora


fago
DNA e proteínas do fago são
Um bateriófago infecta a produzidos e o cromossomo
célula bacteriana doadora. bacteriano é quebrado em
DNA bacteriano pedaços.

DNA DNA doador DNA receptor


do fago bacteriano bacteriano

Célula receptora Célula recombinante


Ocasionalmente durante Fago carreando Pode ocorrer recombinação,
o empacotamento do fago, DNA bacteriano produzindo uma célula com
pedaços do DNA bacteriano infecta uma um genótipo diferente de
são empacotados no capsídeo nova célula ambas as células, doadora e
fágico. A célula doadora é lisada hospedeira, receptora.
e libera partículas fágicas a célula
contendo DNA bacteriano. receptora.

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